Magnetismo e espiritismo - a terapia espírita

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MAGNETISMO E ESPIRITISMO MAGNETISMO E ESPIRITISMO – A TERAPIA ESPÍRITA – A TERAPIA ESPÍRITA Ponte de Luz - ASEC Ponte de Luz - ASEC HBG; Rebelva, 10 de julho de 2015

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ESTRUTURA DA PALESTRA

I. Procedência das doenças e tipos de medicação

II. Variáveis do poder da curaIII. Tipos de fluídos e de magnetismoIV. Quem curaV. Terapia espírita

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PROCEDÊNCIA DAS DOENÇAS E TIPOS DE

MEDICAÇÃO-

Fundamentação para se procurar uma terapia dada pelo Espiritismo.

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“Quanto à virtude ou eficácia, o fluido pode ser ora tónico e sedativo, agir sobre a sensibilidade ou sobre o corpo físico” (Du Potet: 1840)

“As considerações psicológicas a que acabamos de nos entregar tiveram como resultado fixar-nos na necessidade de admitir, na composição da individualidade humana, uma verdadeira tríade, e achar neste composto trinário um elemento de natureza essencialmente diferente das duas outras partes (…).” (Charpignon: 1842)

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“Esse segundo invólucro da alma, ou perispírito, existe, pois, durante a vida corpórea; é o intermediário de todas as sensações que o espírito percebe e pelo qual transmite a sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. (…) esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenómenos fisiológicos e patológicos. (…) no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis.” (Livro dos Médiuns: I, 54)

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“As Três Causas Principais Das Doenças.(Paris, 25 de outubro de 1866. - Médium, Sr. Desliens).O que é o homem?... Um composto de três princípios essenciais: o Espírito, o perispírito e o corpo. (…) Se, pois, temos três princípios presentes, estes três princípios devem reagir um sobre o outro, e se seguirá a saúde ou a doença, segundo houver entre eles harmonia perfeita ou desacordo parcial. (…)”(Revista Espírita: 1867, Fevereiro)

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“Se a doença ou a desordem orgânica, como se queira chamá-la, procede do corpo, os medicamentos materiais, sabiamente empregados bastarão para restabelecera harmonia geral. Se a perturbação vem do perispírito, se é uma modificação do princípio fluídico que o compõe, que se acha alterado, será preciso uma medicação em relação com a natureza do órgão para que as funções possam retomar seu estado normal. Se a doença procede do Espírito, não se poderia empregar, para combatê-la, outra coisa do que uma medicação espiritual. (…) Ora, que fazem geralmente os médicos? Eles cuidam do corpo, curam-no; mas curam a doença? Não. (…)”Revista Espírita: 1867, Fevereiro

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“Curas InstantâneasA medicina terapêutica naturalmente falha contra os agentes fluídicos. Pela mesma razão, a medicina fluídica falha onde há que opor matéria a matéria. A medicina homeopática nos parece ser o intermediário, o traço de união entre esses dois extremos, e deve particularmente ter êxito nas afeções que poderiam chamar-se mistas. (…) [mas não é suficiente para assegurar o tratamento].Se for do mau fluído, após a expulsão é preciso a reparação. Se for a desordem orgânica, após a reparação é necessária a expulsão. A cura só e completa após a destruição das duas causas. (…) Eis porque os tratamentos terapêuticos muitas vezes necessitam ser completados por tratamento fluídico e reciprocamente.” Revista Espírita: 1868, Fevereiro

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VARIÁVEIS DO

PODER DA CURA

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Variáveis do poder da cura

“31. - Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. (…) esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor (…). A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. A Génese: XIV, 31-34

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“31. – (…) O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas.(1) Exemplos: Revue Spirite, "O doutor Cardon", agosto de 1863, pág. 251; - "A mulher corsa", maio de 1866, pág. 134.

Variáveis do poder da cura

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“32. - São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade.

Variáveis do poder da cura

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“32. – (…) Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse género são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.A Génese: XIV, 31-34

Variáveis do poder da cura

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A cura consiste na substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.

O seu poder depende:-da pureza da substância inoculada; -da energia da vontade; e -da pureza das intenções.

O princípio da cura é o fluído.

Variáveis do poder da cura

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TIPOS DE FLUÍDOSE

DE MAGNETISMO-

De que forma o fluído pode influenciar a cura?

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Acerca do fluido magnético, Deleuze - discípulo de Mesmer - comentou: “O homem é formado de alma e corpo, e a influência que ele exerce emana das propriedades de ambos. O fluido magnético é o elemento de comunicação. Consequentemente verificam-se três ações no magnetismo: -ação física, -ação espiritual, -ação mista.” (Deleuze: 1813)

Tipos de fluídos e de magnetismo

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Tipos de fluídos e de magnetismo

“33. - A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido;2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;A Génese: XIV, 31-34

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“33. – 3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semiespiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.A Génese: XIV, 31-34

Tipos de fluídos e de magnetismo

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“34. - É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional.”A Génese: XIV, 31-34

Tipos de fluídos e de magnetismo

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“Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos? "Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?" Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos? "Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns curadores, conforme o entendes.”Livro dos Médiuns

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“Podendo o Espirito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado.”“Médiuns curadores: Os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, pela só imposição das mãos, ou pela prece.”Livro dos Médiuns

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A comunicação original:“Venho, na qualidade de Espírita, recorrer à vossa cortesia, e vos rogar consentir em dar-me alguns conselhos relativamente à prática da mediunidade curadora pela imposição das mãos.” (Pedido de um correspondente que dá origem ao texto de Kardec com o título Da Mediunidade Curadora. (...) 2. Quem diz médium diz intermediário. Há esta diferença entre o magnetizador e o médium curador, que o primeiro magnetiza com o seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor. Revista Espírita: 1865; setembro

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“2. (…) O magnetismo produzido pelo fluido do homem é o magnetismo humano; aquele que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual. 3. O fluido magnético tem, pois, duas fontes muito distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados. Essa diferença de origem produz uma diferença muito grande na qualidade do fluido e em seus efeitos. (...)Seria, pois, um erro considerar o magnetizador como uma simples máquina na transmissão fluídica. Nisto como em todas as coisas, o produto está em razão do instrumento e do agente produtor.

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“4. (…) Por estes motivos, haveria imprudência em se submeter à ação magnética do primeiro desconhecido; abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz: salutar ou insalubre. 5. O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo; o magnetizador, dispensando seu próprio fluido, se esgota e se fatiga, porque é de seu próprio elemento vital que ele dá; é porque deve, de tempos em tempos recuperar suas forças. (…)

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“5. (…) O fluido espiritual, mais poderoso em razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase instantâneos. Esse fluido não sendo o do magnetizador, disto resulta que a fadiga é quase nula. 6. O Espírito pode agir diretamente, sem intermediário, sobre um indivíduo, assim como se pude constatar em muitas ocasiões, seja para aliviá-lo, curá-lo se isto se pode, ou para produzir o sono sonambúlico. Quando se age por intermediário, é o caso da mediunidade curadora. Revista Espírita: 1865; setembro

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QUEM CURA?-

Magnetizadores ou Médiuns Curadores?

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Quem cura?

“7. O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito, ao passo que o magnetizador haure tudo em si mesmo. Mas os médiuns curadores, na estrita acepção da palavra, quer dizer, aqueles cuja personalidade se apaga completamente diante da ação espiritual, são extremamente raros, porque esta faculdade, elevada ao seu mais alto grau, requer um conjunto de qualidades morais que raramente se encontra sobre a Terra; somente eles podem obter, pela imposição das mãos, essas curas instantâneas que nos parecem prodigiosas; muito poucas pessoas podem pretender este favor. (…)Revista Espírita: 1865; setembro

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“As curas instantâneas, que ocorrem nos casos em que a predominância fluídica é, por assim dizer, exclusiva, jamais poderão tornar-se um meio curativo universal. Não são, consequentemente, chamadas a suplantar nem a medicina, nem a homeopatia, nem o magnetismo comum.A cura instantânea radical e definitiva pode ser considerada como um caso excepcional, visto que é raro: primeiro, que a expulsão do mau fluido seja completa e no primeiro golpe; segundo, qua a causa fluídica não seja acompanhada de alguma alteração orgânica, o que obriga, num caso como no outro, a olhar várias vezes.” Revista Espírita: 1868, Fevereiro

Quem cura?

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“8. A mediunidade curadora pura sendo, pois, uma exceção neste mundo, disso resulta que há quase sempre ação simultânea do fluido espiritual e do fluido humano; quer dizer, que os médiuns curadores são todos mais ou menos magnetizadores, é por isso que agem segundo os procedimentos magnéticos; a diferença está na predominância de um ou de outro fluido, e na maior ou na menor rapidez da cura.”Revista Espírita: 1865; setembro

Quem cura?

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O magnetizador magnetiza com o fluído humano, utilizando todas as técnicas validadas pelo magnetismo (sopro frio ou quente, imposição de mãos ou passes magnéticos, concentradores ou dispersivos, calmantes ou ativantes);O médium curador magnetiza com o fluído espiritual, recorrendo apenas à imposição de mãos e prece;O magnetizador/médium curador exerce o magnetismo misto e trabalha com o fluído magnético. A cura ocorre num prazo intermédio (não é imediata mas dispensa um tratamento excessivamente prolongado e sistemático), a fadiga é quase nula, e age segundo os procedimentos magnéticos.

Quem cura?

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TERAPIA ESPÍRITA-

A complementaridade exclusiva do Espiritismo

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Kardec distingue as formas de curar entre as que recorrem ao emprego de medicamentos e as que o fazem sem eles.

No primeiro incluiu a medicina convencional e a homeopática. No segundo os magnetizadores e os médiuns curadores.Cfr. Revista Espírita: 1867; julho

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Reservando aos médiuns curadores o carácter excecional referido pelos espíritos, distingue os magnetizadores, pelos que tratam:-Pelo magnetismo;-Pela água magnetizada (uma dissolução do fluído magnético);-Pela imposição das mãos (magnetização instantânea e poderosa);-Pela prece (magnetização mental);-Com o concurso dos Espíritos.Cfr. Revista Espírita: 1867; julhoMas a terapia espírita propõe o tratamento da causa de todos os males – a moral.

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“A vontade tanto desenvolve o fluido animal quanto o espiritual, porque, todos sabeis agora, há vários géneros de magnetismo, em cujo número estão o magnetismo animal e o magnetismo espiritual, que, conforme a ocorrência, pode pedir apoio ao primeiro. Um outro género de magnetismo, muito mais poderoso ainda, é a prece que uma alma pura e desinteressada dirige a Deus.(…).” (RE: 1864)

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“(…) O Espiritismo, igualmente, pelo bem que faz é que prova a sua missão providencial. Ele cura os males físicos, mas cura, sobretudo, as doenças morais e são esses os maiores prodígios que lhe atestam a procedência.” (A Génese: XV, 28)“O Espiritismo (…) cura, sobretudo, as doenças morais (…) os que dele recebem a consolação para as suas almas; aqueles a quem liberta das torturas da dúvida; aqueles a quem levanta o animo na aflição (…).” (RE: 1867)

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“Dissertações espíritas - Conselhos sobre a mediunidade curadora I(Paris, 12 de março de 1867, grupo Oesliens; Méd. Sr. Desliens.)Foi-vos dito com frequência, e vossos instrutores não saberiam mais repeti-lo, o efeito aparentemente material, o sofrimento, tem quase constantemente uma causa mórbida e material, residindo no estado moral do Espírito. Se, pois, o médium curador ataca o corpo, ele não ataca senão o efeito, e a causa primeira do mal permanecendo, o efeito pode se reproduzir, seja sob sua forma primordial, seja sob qualquer aparência. (…)Abade Príncipe de Hohenlohe

(Revista Espírita: 1867, outubro)

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“Dissertações espíritas - Conselhos sobre a mediunidade curadora I(Paris, 12 de março de 1867, grupo Oesliens; Méd. Sr. Desliens.)(…) Frequentemente, aí está uma das razões pelas quais tal doente, subitamente curado pela influência de um médium, reaparece com todos os seus acidentes, (…)Para evitar esses retornos, é preciso que o remédio espiritual ataque o mal em sua base, como o fluido material o destrói em seus efeitos; é preciso, em uma palavra, tratar ao mesmo tempo o corpo e a alma.Abade Príncipe de Hohenlohe

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“Dissertações espíritas - Conselhos sobre a mediunidade curadora II (Sociedade de Paris, 15 de março de 1867; Méd. Sr. Desliens.)Em uma comunicação recente, falei da mediunidade curadora do ponto de vista amplo que ela não foi considerada até aqui (…) Eu vos pedirei para dizer algumas palavras a esse respeito. (…) O desenvolvimento moral não tem por objetivo principal conduzir a Humanidade à felicidade, em lhe fazendo adquirir conhecimentos mais completos, em a desembaraçando das imperfeições de toda natureza, que retardam sua marcha ascensional para o infinito? Ora, em melhorando o Espírito dos doentes, não se os coloca em melhores condições para suportarem seus sofrimentos físicos? (…)”

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“Dissertações espíritas - Conselhos sobre a mediunidade curadora II (Sociedade de Paris, 15 de março de 1867; Méd. Sr. Desliens.)Destruindo-se a causa, impede-se necessariamente o efeito de se manifestar de novo. A mediunidade curadora pode, pois, comportar duas formas, e esta faculdade não estará em seu apogeu, naqueles que a possuírem, senão quando neles reunirem essas duas maneiras de ser. Ela pode compreender unicamente o alívio material dos doentes, e então se dirige aos encarnados; ela pode compreender a melhoria moral dos indivíduos, e, neste caso, se dirige tão bem aos Espíritos quanto aos homens; ela pode compreender, enfim, a melhoria moral como o alívio material, e neste caso a causa como o efeito poderão ser combatidos vitoriosamente. (…)” Abade Príncipe de Hohenlohe

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“[O Espiritismo] cura os males físicos, mas cura, sobretudo, as doenças morais e são esses os maiores prodígios que lhe atestam a procedência.” (A Génese: XV, 28)

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