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i,,tB''wm#.*'1,' *>? ¦«-¦:. ESCftIPTORIO 118 BUA DO OUVIDOR 118 . ¦—¦— ¦*''COWDIÇilEM ANÉiatV.ATIWA CORTE $ Anno «j12*000 Semestre¦'•«ÍOOO Trimestre8*000 TELEPHONE N. 468 A redacçSo duo ao obriga a renlllulr O* aulogrupuoft quo lhe forem enviado* Tiragem 22,000 '/'-.-.'' * .,¦¦'¦.-.:"' í /:^C'l'y; ' ' -. ¦ ,.',.'. æ æ gaaaaaaagaaBaa^àagih^ilil. Mai"llaBsmxaÈs*BÉ3SemSBBÍaBSÈÉÈ TYPOORAPHIA 118 EUA DO OUVIDOR 119 COlWlfÒCM ISA ANSICMATIIB* PROVÍNCIAS Anno•••••«•¦••••;•• Bomostre..... Numero avulso60 rs. NUMERO AVULSO 40 R8. »m aaalgnaturas caaieçaM eaa «nalqner 41a, lermlaáada sempre ena Ias do ¦emeatré iBB^^^aaSS^B si RIO DE JANEIRO—Sabbado 12 de Janeiro de 1889 Anno Y-«Num. í,3Ó$ SE AOS NOSSOS ASSIGNANTES Rogamos aos nossos assignantos om atrazo se dignem mandar pagar snas assignátnras para evitar a interrupção da remessa flà folha.,"' . . A. PAHA8E8S Fazem annos hoje as Exma». Brás. : D. Maria Portunata de Saldanha da Gama Amaral. ~{ D, Carolina. da França Gama. I). Carlota Idalina Omrcç* Palha. . D. Heufiquetà FcniaintoB de yalcfltoin '* Vieira., "*,&*!' ' . D. Maria Bleouor dc.Bdrros.Frotá. D. Amoliii Auguctu de Oliveira. D. Alice Pimeiítel. 33 os Illms. Srs.: Sinvul do Couto. Coronel Augusto Fausto de bouza. João dcSalles Pinheiro Sobrinho. Albino*de Gusmão Lobo. Lueaa Soares de Gnuvfla. Alfredo N. Gomes Netto.. : Severiano Jo.-é da Siqueira Júnior. -,?. gi CarloB Pedrozo do Albuquerque. ,. \y Joaquim Cardozo de Abreu Monteiro.-•» Benjamim Leito do Souza...-j.^ Luiz Ferreira de Almeida. Alfredo da Rocha Vianna.- Zotico Antunes Bantiato* .-. José Luiz Prestes Pimento!.. Manuel Monteiro da Luz. Annibal José Çhavantea.::¦ ...¦'¦",.> Roberto Grey Júnior. - i_y:; _ , Dr. Augusto Américo de Faria Rocha. Luiz Ribeiro Rosado,.;,-..' Carlos Augusto Souza Franca. -.'*".: Baptisa-se hoje, na egreja de S.'Joào Baptista da Lagoa, a innocente José phina, filhaMo Sr. Antônio Fel.ix Tei- seira e SõuW. São padrinhos o con- ceituado commerciante d'esta praça Sr. Joaé Gonçalves de Araújo 0 sua Exma. senhora.. v "' , "Na matriz de Santo Antônio ceie bta-sè amanhã, 13 do corrente,, uma misaa em acção de grs-ças, mandada celebrar pela confraria de Santo Anto- nio, pelo 12" auniverBario da sua fun- tíaçao. No dia 13 do corrente reunem-ae os sócios do Club Coimiicrcial cm assem- blés gorai extraordinária. EPHEMERIDE mu A família Bonaparte 6 banida França. Dcpoia do Waterloó ora de esperar esto medida, da parte dos ânimos exal todos dentro e fora do paiz, para com uma família, que secundara o mala proeminente dos oeuu membros n'úma política interiia o externa que acarre- tou graudea males, maa d'onde 6 incon- testavol que a Frauça colheu vanta- gona que ainda hoje deafrueta, l>A família Bonaparte, cujas tradições históricas começam no i2° século c tôm aido caractei-isadaB por altemati vao de siiecesaoa e revezes, voltou ao thronp de S. Luiz, ainda que muitos annos depois, para conservar-se u'elle ató 1870. A historia, que^ nos últimos annos'dó apgunrlò império, autorizava a'prophe tisar llio o mesmo desfecho do pri- meiro,' dirá ae se enganam ou não os quo esperam que,'na suprema magia-- ti-atura da França, o terceiro Napolcão fosse o ultimo Bonaparte.- Jk ABORTO¦'CIÍIlM' ¦ Acompanhada de uma guia do inspe- ctor 14* quarteirão do Io districto da freguesia do Sacramento, anretffntou-se ante hontem, ás 9 horas da noite, no hospital da Misericórdia, como enferma e' indigente, a nacional côr parda, Constança Fernandes Pinheiro, sendo recolhida á 27» enfermaria. Constança levava um embrulho con tendo um feto, de 4 para 6 mezes, tendo a cabeça separada do tronco. Suspeitando á vista d'isao á. adininis tração d'aquelle hospital da existência de algum crime, interrogou as pessoas qu¦! acompanharam Constança, e que eram Francisca Maria da Conceição, Albertina de tal e Francisco de Ac eis Costa, pruça do 23o batalhão de inf»n- teria, aa quais se recusaram a prestar esclarecimentos. , Interrogada Constança, disse morar em companhia de uma- meretriz, á rua do Hospício n. 120;'#ue, achando-ae grávida e sentindo ante hontem pela manhã as dores do parto, foi chamada uma parteira curiesa, que extrahip o feto,- estrangulando-o. O Sr. desembargador Espinola, chefe de policia a cujo conhecimento foi le- vàdo o facto,' ordenou que Be pro.ee- desae á autópsia no feto e mais dili- gencias. KABECADÀS N8o sei se o Marcondes pensa Que fazer versos é cousa Que melhor faz, quem mais ousa, Quem com mais arte condensa O espirito é a graça viva ¦ ¦-.. ,. Em quatro cstrophes e ineia ; Prefiro de boa ceia Ser um alegre conviva; Estimo a íarga risada, x Os risos da meia-noite, . E mesmo que não me affoite Em tão bella patuseada A fazer, pendant no Ney, De vez em quando um pézinho De alferes faço e o bom vinho Bebo, bebi, beberei. Não pense o leitor amigo, Que fallando do meu pé, Vou exaltais."Eu até , Sórncpte entender consigo, Em cousas de ou perna, - Oa versos de quebrado; E nào posso, de amolado, Encontrar a musa terna Qüe os pés e pernas decanta Com musica da Dalila. [.''.' . E afirmo que nào me fila, Agora, que pinto a manta E mordo o diabo até, Nenhum amor, nem deitado, De cócoras, nem Molhado, Nem mesmo um amor de pé. ''¦". •*-.¦AbitÍâ. A D. ESTHER ÔE^ARVALHO. Esta diatiucta sociedade abri hoje o.i seua biiIòob para uma festa, d'aquellas que deixam seinpro Biiudadea na alma doa acua convidados. Constará a reu iiião hoje de uma parto dramática é outra danaante. . DESASTRE O pedreiro Joào 1'iuto, cahindo ante lioiitem de um andaime em que tnibu- Iliava na rua da Quitanda, ferio-se cabeça, ficando com varias «ontusõea uo coipo. "" Prestados oa primeiros soecorros m.> dicos cm uma pharmacia da mesma rua, gelo Dr. Celestino Vicente, recolheu-so into á sua rCBideucia. Amanhã; ás 11 horas, a Associação Promotora da Instrucçâo fará n sua sessão de directoria, no Balão das con- ferencias populares da freguezia da Gloria. PROGRESSISTAS Alerta! Quem vera ? São os Progressiatas da Cidade Nova...—O quo desejam elles ? Atfenção para o seu monumental bailo dVeta noite...— Nào tôm necessidade d'iato...—Porque ? —Porque toda a Cidade'Nova eitá.avi- sada e a Fama, clamando por-toda a parte, leva por monteB e vallee a noticia agradável do.maia uma eBplendorosa festa d'cetP8 carnavalescos. N. B. N'osto secção hontom sahio er- rado o seguinte verso: Quê são une pi» esquisitos. NO FORNO IM PLENO AZUL A pequenito queria por força ouvir a historia da andorinha, da meiga an- dorinha negra, salpicada de pminiis brancas,' que viera durante aliruns dias sentar Be á beira áo telhado; e ahi fizera o seu ninho, um t' pido ninho todo bonitiuho, onde dormia, escoa- dendo «ob as asas quentes o 1)1 quinho feiticeiro, que de manhã ca- tava, sobre o peitoril jonolla, «s mi.alhas de pão, que mão bemfazeja e amiga de propósito espalhava-. Queria babei- a pequena Autoniotta, um mimo de três annos, alegre como uma flor, formosa como um eherubim, porque vivia tão a pobre avesinha, que-mor- rera n'áquelle diá, no seu ninho de fina palha, coibida aqui e alli, no jardim, Onde ob beijaifloreB esvoaçavam de roea em rosa, a'uma louca, algazarra de amores epennás de mil cores bri- lhantos. A associação Humanitária Pará- iiácnso reuho-se amanhã, uo palacctu da Gloria, ao m«io-dia, sob a presi- dóiida do Exm. Sr. conselheiro Correia. Haverá despacho imperial hojo, no aço da cidade, depois da reunião do conselho du Estado pleno, que, seguudo consta, 6 para tratar de um credito destinado ao ministério da agricultura. O Dr. Lopes Trovão dopoz hontem na 3* delegacia de poliicia sobre o grande conflicto de 30 de Dezembro, na travessa da Barreira. MORTE DE UM DEPUTADO Falleceu o deputado pelo Rio Grande do Sul, Dr. João de Miranda Ribeiro Sobrinho. Sepultou Be hontem, ás cinco horas da tarde, partindo o enterro da rua do Payaandú n. 39 para o cemitério de S. Francisco de Paula. CUMPRIMENTO A cominiasão nomeada pela Academia Imperial dn Mcdicinn para cumpri mentar o Sr. conselheiro Ferreira Vianna, e composta dos Srs. Dra. Soèirü Guarany, Frederico X»vier, J. M. Ti-i Xfira. Costa Ferraz e Pii-agihe, dirigiu se hontem. á I hora tardei, á sacro- taria do império, onde foi recebida p -r S. Ex , a quem dist« que a corporação que representava agradecia n S. Ex aa attençòea que lhe prodigaliaArn quando ministro da justiça, o honrava- se de tpi-o agora como ai-ti presidcnti- honoruri". O Sr. D.-. Soi-iro Guarany. presidente da comii iss.ío o interino da Academia, depois du brilhüiite diucuráo de apre- seotaçàu. nu qual tomou Bnlieiites t>s EC-viçi-a preatad^a m> Estxdo pelo Sr. cantelheiro Ferreira Vianua, deaile a bancu du advogado nté os conselhos da coroa, entregou o oflicio cm rt*spi-ta ao em nu.-»_.--.: Ex dignaiá;8B comraiiiiicar á Academia o arrazan-eato das escuras da casa ue detenç o. condeinnanas. pelo yct i unanime d'cssa corp<r..ç5o. coaio incompativi is com a vida! S. Ex. agradeceu a manifestação aca dec ica e prometteu ir cui breve oç- cupar no respectivo recinto .-, cadeira, qiielje compete, como presidente houo- rario. Por decretos de ante-hontem foram agraciados: com a grã-cruz fffectiva da ordem da Rosa. p priucipo Carloa Ul, soberano de Mônaco ; com a grã cruz honorária da inesma ordem : conse Ihr-iro José Luciáno'.dé'Castro, presi- dente do conselho de ministros e ini- nistro do.reino de Portugal; couse- lheiro Henrique de Biirros Gomes, ministro estrangeiros d'aquello reino -, barão ;du Jaurú, enviado extra- ordinário e ministro plcnipotenciario do Brazil em Berlim; A. Bazile, pre- feito, de Milão ; Faye, membro do In atituto do França e o Dr. Brown Se qüafd; com a digriitáriá da mesma m-dem, o condo da Penha Longa,. F. Pkot, C. Rnissord de Bõlfellet. vice- cônsul do Brazil em Niza; llohlen Halbaelí, do Badon; João Aui-onio Ro- drigino MarthiB, cônsul geral do Branil ' m Gênova ; François Cliambolle, di- rector da Álossng.'1'iea Maritimea; o historiador Ccaar Cautú; professor Luiüi Palmieri, cleNupolea-, Kdclsheino. de Badon ; Hnlzing, do Baden ; barão de Uemmingen ; condo Andlaw ; com a commenda na mesma ordom : o pro- fessòr Bruno, de Turim; Paul Leroy Beiuilieu, membro do Instituto de Fi-iinca : -bacharel Pedro Francisco Corrêa de Araújo, ministro residente do Brazil uo Chile ^ visconde da Cruz Alta; Francisco Vieira Monteiro, bc- cretario da legaçã" do Brazil era Paris; liobcrt Jannash ; Carloa Tloiachmann ; marquez Cirlos Geriori. director dos museus reaea da Itália ; Henry, prefeito doa Alpea Marítimos ; Grosner, prefeito da Sab>iya, professor Verga, de Milão ; Paulo Mantegazza ; professor G. Car ducee, de B-ilonha ; Dr. Antônio Santo- Agoetino, rrefeito de Milão ; Gaetano Negri,-8yndico de Milão; com o rfficia- lato da mesma ordem: Dr. Abílio César Borges; Carlos von Kozeritz; Sviatosar, N. fnpehiieshtoff, Roberto de B-mr- bnulon e Pieri-e R. Marcoff, do princi- pado da Bulgária. A bordo do paquete Rio Parará ae- guio hontem para o Rio Grande do Sul -•açoitado. Joaé do Valle Lisboa, c.ue alii fc acha _ pronunciado no art. 102 do codic" eriminnl. I,i8boa foi preao no Am=zona«, á re -iiiiaição do chefe de policia do Rio Grande. Foi creada uma sgeneia do correio em Volta Grnnde, município dn Sã" Gonçaln de Sapucahy, província de Minas Geraes. Conced-ram-sc dons mozea de li cença. com vencimentos, na fórina da lei, oo telegraohiata de 3* claasr da repartiçí^ coral dos tolr graphos, Er- nosto Epaminondiis de Loyola, para tratar de sua sande onde lhe convier Foi nomeado João Fogaça de Almeila Tayan-s Jnnier para o l«gar de jcinte .dn "fabric.i de ferro de S- J'ão .'le Irri r.iiaa. com oa vencimentos qu? lhe competirem. FENIANOS ias Magestádea Imperiacs assisti- no di-< 10 do corrente. :t missa que eerá r-7a'la do t-onv- nio dn Aju>ia por aliada princeza l>. Paula, irmã de Sua Majestade o Imperador. Na secretaria do iuipeiio reunio-st- bonteui. a c<-n\ito do Sr. conselheiro Firriira Vianna. o cerpo dorentt* Lsccla Normal, afim de trator de íts-inf. V\'S ócncèrii^nrcs *f> novo regulamento d «te «ÍHLtleciir.onto. O prtfeesnr <?a escsla pnV>:ics çk:,Í!:. s- .Js fr.siieriít de JacurêPjeuá. Framicco J,«é G<-mfs. f..i tranttoridi paia í, S> de *& Cliristovâo, e a'« its par.* aqiirllCo professí-r Roberto Jorgt da Ccsia. Realisa-áe hoje h*eatn club a terceira pieleeçno renubHen-c-Mrnavrflesc». «rMili-r. one «! o tim<>. ut,. ;ri,t-> ülus- tnul". u-uito pouco parecido i om aquelle da .1/iiríii Caehvxn, porrine este róie di rmir o fHtlxr sem amiiihar ninguéin, tratxrá d.-. inimípr.-.çào chineza. d«t in drmnisaçí.o » lavonrsu d*. v< nd» d.'s ¦guas. da D. Stbatliana. do Haid'- ó. .io Aboli»drmret>tx!cltindri;ó, lios n -tunto» mpí;-s qne se rtão n»-sta eid de niranntaiil-i-an «íne fim re riiiibüin m*ri-i<> qi|>! Foi n'uma primeira. Ellea estavam n'um camarote contl- guo ao no -bo, sentados, um junto do outro ; muito unidos, hombro a hombro, as suas cabeças quasi que se tocavam; tinham as mãos entrelaçadas e de vez em quando cochichavam, olhaudo para a scena sem que nada vissem. - Estavam a cem leguaa u'alli, em plena phantasia, n'um mundo d'elleá co- nhecido. ²São noivoi ! maruiurou me C. •ouvido, designando oa. . Terminado o primeiro aeto. viemos pira a varanda, emquanto a claque cha- máva á scena o actor que estreiava. Sentamo nos e C. repetiò : ²São noivos! Noivos ! Tenho por vezes pedido aos diceionarios umi de- linição nítida d'cste subntantivo e ne- nhum ainda me satisfez. . . Pedi entào á phantasia que me eaclá- reeeBse e até hoje vivi na doce illuaão de que comprehenderá a significação; do BubBtautivo.<: Vejo, porém, quo fui enganado, trav bido ou, melhor, ludibriado eomo o tenho sido sempre, desde os primeiros annos da minha iufaticia. Noivos 1 Só. hoje comprehendi o que era isso. Olha, é aquillo, alli os tens. Eram elles que também vinham para a varanda, sempre juntos, unidos, de mãos entrelaçadas, antegozando as do- licias do sétimo céo. ²Mas a que vêm essas conside- rações ? perguntei a C. Estarás apai- xonado ? ²Por quem ? Pela seduetora Paula ? Pela adorável Teteia ? . ²Sei por quem... ²Então... ²Então... E' que sinto o vácuo ao redor de mim. Vivo no centro de uma cidade populosa como ao vivesse n'um deserto. Ouve-me dous minutos. Não ignoras que fiquei orpbão quasi criança. E era que condições! Ao voltar da missa de 7* dia por alma de minha mãe, meu pae expirava. Não sei se o duplo golpe empedernio-me, tornando-me in sociavel, inaccessivel ao attricto so- ciai. O que sei é que ninguém de mim se approximava. Dir-se-hia trazer na fronte o dístico Afastem-se d'este homem. Durante vinte annos supportei com indüTerença esto isolamento. Ultimamente, porém, revoltei me coa- tra elle. Não tendo família nem amigos, senti necessidade de amar alguém, de dispensar a algum ente os mundos de affectos adormecidos na alma e que despertavam como feras esfomeadas. Dei combate á sorte. Sabes qual tem sido o resultado ? A C4da tentativa que faço, cheio de espe- ranças, uma nova dcsilliisào diz-me: ²Perdes o tempo. Morrerás só, como tens vivido; até hoje Effectivãmente ! Tudo ae desmorona an redor de mim, sem que entretanto eu suecumba de- baixo das ruínas. Vou revelar-te... Ha pouco, desvairado, louco, cego, corri atraz de um sonho. ²Paula ? perguntei. ²Despertaram-me bruscamente, pro- seguio C, deixando sem resposta a per- gunta. Que barbaridade 1 Maa em com- pensação, tu adormetca.Sò filiz, adeus. ²Olha, C , vem cá. escuta. E corri. Maa C. ia longe. Perdi-o de vista no meio da multidão que sabia do espe- ctaculo, enquanto a claque do empre z.irio applandia fre.neíicamcnte a apo- theose. Dkuí dias dep:ig imprensa regís- trava mais um suicídio, polvilhacdo o, cruelmente, de con mrnferirs picantes. Pobre C.! Moiren s m conhecer o ancr! Pi is olha, n^o ssbes f. qno perdesto. Inf-nra te, se o ló.íes fi.zer do outro A mama, tomando-a ao collo e alisan- do-lhe os annellados cabellos castanhos e beijando lhe os olhos meigos e puros, apontou o céo azul, todo azul, aquarel- lado de estreitas. Deus sabe a «tia historia, flor, minha filhinha, e Deus não conto os seus segredos. em cima, esto céo, que tu estás vendo, guarda ferozmente, impassivelmente, as hls torias de todos os Infelizes, todos aquélles que creram, que amaram e á quem ò destino fatal roubou á es- perança e o amor. Imagina, vida qne- rida de minha vida, qne cada uma d'a- quellas estreitas que nos fita, fi o'*esto de uma esperança, é o ultimo relâmpago um amor. Quem sabe se não estará a fitar-nos de cima a alma da pobre andorinha, tão meiga, tão terna, vi- vendo alli á beira do telhado, tão só, no seu ninho tepido e macio! . ' A pequenito, o mimoso chromo dou- rado de innocencia, fitou .longamente p céo, procurando entre as estrellaa uma que lhe faltasse, com palavras de luz; da sua xobre andorinha morto. Mas o. céo, impassível e azul, era mudo como um túmulo, era como a andorinha, um céo inoito. Tinha a triBtoza.das cpuaaa quietas, o laconismo do. olhar fixo. E som saber por que, a formosa menina en- costou a cábéeinha immacúlada ao collo da mama e chorou, chorou. O anjo com prehendeuaqui-lladôr muda e oceulta do céo, e vio, talvez pela primeira voz. no seu pequenino coração, o plian^sma da dôr, porque, se a alma da andurinha querida não lhe apparecla na luz alguma estrèlla, ó porque quando ella morrera, nào tinha alma, não tinha crenças, não tinha esperanças e de amor morrera. . r-^te«*i*ã>" Abitia. NA RUA ÒO OUVIDOR Montem, ri'esta i-úa, dizia o Sr. A. de C. áo seu amigo R. A. que o louco e estúpido UBSasaino que tentou auto- hontem matar a infeliz Rosito, no Çat- teto; cumprira um dever e quo proce - dera bem. Com> pensa beiri esse. Vá- j lheiro I... Em primeiro logar, diremoè i a vida é um dom tão precioso qüe entendemos que pôde tiral-a Aquelle que a deu; em segundo logar : porque ha- de vingar-se um homem de uma mulher que pão é sua e qüe declara Com toda a franqueza que não o ama, que não; o quer? Entenderá alguém quo se podo impor o amor V O aincr! O mais puro, o mais aanto, o. mais livre sentimento do coração humano—não adinitto pèas* ama a li- berdade como os pássaros dos bosqúeô, como as nuvens do céo, como as brisas da manhã; pôde sujeitar-se a uma pri- são eterna, mas por sua livre vontade; no dia em que o prendem, porém, morrei..;;'.v Impor p amor ?... Jamais I Elle, que encurto as distancias, que atravessa a eternidade, que quebra os marmórea doa sepulchros, que é cego, que illumina a alma mais do que um milhão de soes, que não distingue nem posições, nem cores,nem gerarchias!... Que loucura 1 Não ha muito tempo que o príncipe da Suécia e Noruega cedeu todos os seus privilégios, depoz as suas prerogativas, desprezou a sua corda de rei para ser esposo de uma moça do povo I... Argumentar com o ciúme? Mas o que é o ciúme? Não pôde haver amor sem ciúme?' ; Não pôde haver amor mais profundo, mais serio, mais puro, mais sincero do que aquelle que o homem dedica á sua mãe e a seus filhos-; e, entretanto, este amor está isento do ciúme••. Poderemos, porventura, amar mais uma mulher do que uma mãe amai' seu filho ? Entretanto, como se engran- déce, como se eleva, como se illumina coração de uma mãe quando seu ARMADA O Sr. eommandante do batalhão naval teve ordem de mandar passar 90 praças, um inferior e a,biuidH' de musica pára o oncouraçado Aquidaban, que deve partir segunda feira com os Srs. minis- tros da marinha e império. Hjntem, á 1 hora da noite, uo Club Bendegó, estabelecido no largo do Ko- zario na. 11 e 13, o Italiano Vicente Alarico, que alli assistia ao baile, pro- moveu grande desordem ; intervindo a policia, lutou elle com as praças Au- gusto Alfredo da Silva Nunes;* Joa- quim Soares datfHilvá, que ficaram com o, fardamento --estragado.- v A muito "custo foi-levado para a-es- toção policial do Io districto do Sacra- mento., - ., ' As damas do bailo, assustadas com a. desordem, retiraram-se precipitada- mente. . PUBLICAÇÕES 9, O Rei dos Qrilhela-, faacieulo n edição da caaa Dayid Coraí.zi. ²O Testamento Vermelho, fuBoiouloB ns. 20, 21 é 23, edição da casa David Corazzi. - ' These aprosontada á Faculdade de Meiicina do Bio de Janeiro e perante ella sustentada pelo Dr. Oscar Kelly do Godoy Botelho._ ²Revista da Familiá Acadêmica, n. 8. MUSICA Chansons oVamour,- composição de A. Henselt, editada pela casa- Narciso & Arthur Napoloão. "',:, í?."v- EXERCITO filho" muito amado o, querid&pqr quan- toe o cercam?/»';" *:>^> -'¦ Com que direito,, pois.^m homem mato òiná" mulher, que hão é sua, pelo simples facto d'ella não amai o? Mas. isto nãó éi-um.homem é um bruto com instinetos sanguinários: E' hojo áuoerior do dia p capitão man- danto do 22o batalhão do infanteria, Juliào Augusto Serra Martins. Faz a ronda de visita um subalterno do 2" regimento do artilheria. O 1U° batalhão , de.infanteria . as guardas para os edifícios públicos. Falleceu o capitão reformado do exer- cito, Manuel Francisco Imperial, com- mandante da 2* companhia de refor- mados. e o soldado do 17° batalhão de infanteria. Raymundo Gabriel Rodri- gues de Oliveira. Foi permittido ao musico do 10* ba- talhão do infanteria, Paulino Francisco Alves, apresentar substituto idôneo, afim de eximir se do serviço. Foi nomeado para commandar a companhia de reformados o capitão também reformado, M*nuel dai Costa Ferreira. Segue hoje para a província do Espi- rito Santo, á disposição do respectivo presidente, o alferes Gregorio Alciry de Souza Conceição. Pelo corpo de saúde foram inspecoio- nados e julgados incapazes do serviço oa soldados : do Io batalhão de infante- ria, Francisco Vicente da Silva e Eze- quiel Alves dos Santos; do 7*, Pedro Alexandrino de Medeiros e José Tár- sini; do 10*, Joaé Alves Ribeiro o Ignacio do Amaral; do 1* regimento de cavallaria, Francisco Alves Cordeiro ; e do 1* de artilheria, Christovão Gomes da Silva. Ficou sem offeito a transferencia do 1* cadete do 23a batalhão de infanteria, Pedro de Albnquerque Portocarrero. Sara o 1' regimento de cavallaria.tendo aixa do serviço por portaria do minis- terio da guerra de 9 do corrente. Foram concedidos dous meses de Ir cença para trator do sua saúde', á visto da inspocçâo a qne foi snhmettido na província do Bio Grande do Sul. no alfo res do 3" batalhão de infanteria, addid° ao 22°, Antônio Augusto da Cuu^a. Voram transferidos : nor troca, os 2" sareentoi do 17* batalhão de infanteria. Joaquim Roberto das NeyeB Gnlvãoc- do baíalhã-i engenheiro», Valeria Barboza F-l-ío ; j>«rn o 23* n soldado do I". Mannel Bonciicto Rip-i ; c. pa-n o 2<1« o 2* eadete. 1" sare. nto do IO-1, Luiz Pulcherio de Mesquita. Hontem,apezar de seruma sexta feira, a rua do Ouvidor esteve muito çoncoiv rida. Vimos passar : Mmo. Aguiar MbrerráY^aJe.nãõ-tor2eMe eii fafítaísie ^ççip.çtçjçn deíxUÜe marrou rayée grèaât, 'íiVííívi ^'¦'"<¦' ¦¦ Alme. iViarianã^^n^o-..vestia.'to,í- lette noirè.\- ^yy^yy^'r.y: v_ Mme. Marja líamua. o Mllea. Maria e Rita Ramo's, en aeuil. ." ¦''- ;.,"' Mlle. Erneàtina Mattos trajava toiletté en dràp creme garniede satin vieux rose. aveo corsàge-jaquette ouvert devant sur un colerette en satin vieux rose et cha- peau en paille rose orne de rubuns crêmc et violine. Mlle.; Cândida Gonçalves trajava toiletté én soie changéante fond junquille garnie de velours nacarat avec.col en velourt nacarat. Tràzi&chapeauenpaille orne rubem» et fleurs. ' Uma nioreninha, que tomou o bond de. Engenho Novo e foi muito admirada por 'aua belleza, trajava toileite en organdy ramier garnie de nosuds de rubans bleu et ohapeau en paille orne de ¦fllturs. Mme. Manuela Souto trajava jüpe et guimpe en faille de fanlaisie gris tour- terelle, citéíée de velours mòrdori, jupe- redingote plissée en velours mordoré et veste courte àcol ei revers bordes de faille grise aveo parements de faille grite. Trazia cáapeaw en paille violine garni de rubans crime et violine. Mlle. Brazilina Rodrigues trajava toiletté en drap et voile rose phrynéett pelite capole en surah creme garniede velours rouge avec nosud» de ruban» creme. Uma adorável creatura de bellos cabellos castanhos, de cinturinha fina, uma tentação, emflin, vestiajupe forreau eu taffetas, á devant rayé gris devx tons avec bonde brodie d'acier àu milieu, redingote en peluche feu ornée de revers, gilet cuiratti en satin uni gris ei guimpe en gaze brodée. Trazia a formosa orea- tura capote en dentelle saumon ornée. de fleurs. SoUVlfNIB. A hospedaria de immigratítos _çea- rcnsns, installada uo .traplche Com- mercio, á ma Saúde, foi hontem visitada pelóá Srs. Dra. Dermeval tja Fonseca, delegado de hygiene e Mello Braga, que procederam á competente revista limitaria.,..- . . .,¦, t , Pelo vapor Mathilde: seguem boje, para a provinciado Espirito Santo, seis e amanhã para Várgem Alegre, duas famílias, ficando assim desoecupada a hospedaria para receber os cearenses que devem etíegif i esta corte pelos vapores Advancé, Maranhão e Para». O Sr. ministro da agricultura ordedpu que a estrada de torro D. Pedro II fa- cultasse ao Sr. barão do Rio Bonito, director do serviço de internação, os trens necessários ao transporto dos im- migrantes para o interior de Minas, S. Pauloe Rio de. Janeiro,eao teto- Srapho geral do Estado a transmissão os tolegrammas concernentes ao ser- vioo. Na hospedaria foram hontem inaugu- rada atf venezianas qúé devem subati tulr oa calxilhos da gúátnwâo db edificló, tornando se poi isso mais cofffftontè a renovação do ar no interior da casa.' O Sr. visconde de S. Salvador de Mattosinhos, na qualidade de presi- dente da Companhia Estrada de Ferro e Navegação do Espirito Santo e Cara- vellas, diririci áo Sr. barão do Rio Bo- nito um oflicio, offerecendo, por preço mais barato do que o ádqptado, pas- sagem, nos vapores d'aquella com- panhia, aos cearenses que, procurando a província do Espirito Santo,, queiram desembarcar em Itapemlrim, Piuma, Bonevente, Guarápary, Victoria, Santa Cruz e 8. Matheus. Wf*' O.Sr. barão do Rio;Bonito, agrade cendo este, (>fferecimento em nome do governo imperial, manifestou deaejoa de aproveitar a boa. vontade d'aquelle cavalheiro qu rido aa circumatoncias assim o permittirem. . As obras da cnnstruceão da hòspe- daria central, na Barra do' Pirahy', ea tarão promptaa amanhã, fieaudo aquelle estabelecimento em condições de alojar 1,200 iminigrantes." Como protogonistas de uma scena de ptigilato, na tavarna da rua do General Câmara u. 142, foram ánto-houtem para a estação Caetano Joaquim Rodrigues Loureiro ;e Barboza do Nascimento, apresentando ambos ferimentos o ou tesões, razão por gue,"antes de engato- lados, foram medicados em uma phar- macia mesma rua-' Ò áubdelegado do districto de SanfAnna remetteu hontem á câmara municipal o auto de infracção de postu- rin, lavrado contra Manuel Velloao Pago, dono de uma cocheua da rua^da America, que matou úma »ea, entre- gando-a ao consumo publico. . Em Jfoienos-Áyres, bateram ae em duello o DfV Justo Calvi e o Sr. José Panella.;: . Verifioou-se o encontro as 5 noras da manhã, em um quarto de uma casa situada fora da cidade. A armtf escolhida foi a espada. Foram dados dois assaltos sem resul- todo, :.: 4 . , No terceiro assalto os padrinhos no- taram uma leve ferida em uma. das mãos Sr. Panella e deram o signal de suspender o assalto na mesma ocea- sião em que o Sr. Panella. atirou um golpe no T)r. Calvi, córtándo-lhe uma orelha. - v^ O furto de três pares de chmellas que estavam á mostra na rüa 4e.O«rmo n. 19, estabelecimento de Antônio Joaé Joaquim de Almeida, levou auto-bontem áo xadrez o-gatuno Francisco da Silva Bahia;'"'fy A priaão foi effe.etuadapor Antônio Gomes Bittencourt que, vendo Bahia praticar o furto, foi lhe no encalço. i La Prensa, o importante .dia«o - de Buenrui Ayres. diatr,ibuio o numero de 1* de Janeiro do corrente anno com 32 paginas..' .:. . " ,EV prèoisoí notar que o material ty. poKraphicp éJde typo.n. 6.. .. . E' um verdadeiro acontepimento jor- nalistiço na America do Sul. F0YE& \,A msptetaealam hojn i Rícniwo.—A magniliea comedia Dr. JÒÇ tephiiio Bicliard anhe bojo a acena, pela primeira vez, u'eaté theatro,. .:^Ê A ostróa da actriz Apollonia deyé WJtS o suecesao do dia de hoje.s'><^Í A intclligfliite actriz, que tontpl.| triumphos conta no, theatro, vae Çj| mente addicionar mais um suocesso I que a tornaram tão estimada e applan> dida. * •'""''i^H A comedia, na qual tomam parte;qi artiatas^ApjllonÍH, Aurelia, Elisa, Fér<i' rafti,'-'.C^iSoi. DominiroB, Liinà^:BJ(^p quita, Pleito è Peret, está montada òòn todo o capricho. Além da grande aneiedade com que õ publico espora esta comedia, o^nefljjre rante ao Recreio uma enchente "reãli-| tom o espectaculo uma grande novi» dade. æ¦ ;-, - ',' '-:');-4 As Bympathicas artista»' Aurelia Djffi| lax.no o Rosina Beliçgrandi,,- cantaríoí primeira a maliciosa cançoneta Mamò\i enganou e a seganda a cançonetãi| llnlanão ouvida no Rio de Janèirtti-j 'iuniecose, ¦ -Éi¦'. E', poia, um espectaculo' magnifico, *";.,'-'-v; Pbbsix üsamítica. —. DigtJn 14 o queil quiserem,mas os bons dramas'antigos ainda boje produzem succeiso, moz« trando que òs escriptorés dòã tompófí que vão longe sabiam lazer pejjá'»'-; par» os tbeatros, ti* boaa qne. *$*$§ é muitas modernas não podem 'ehèjí gar lhea aos pés. No número d'aquellaf estão dou» renegado»* original da sempre lembrado -eaoriptor Mendei Leal. Esto grande drama, sobe hoje t; scena na Phénix Dramática. # - 8*ht'À.8ma.'-N'eBtè theatro reprejíè|^ ta-se hoje a célebre e apparatosa. n»w| gica ém 4 actos e 17 quadros;, origin do conhecido escriptor Eduardo-Qa rido, musica do maestro Mesquita A loteria do diabo. Os sanados, ve»^ turioB e adereçoB são todos como nã;i primitiva e a mise en «cène ô rioaé^dM bom gosto; baste dizer qúé é do ártístíp Heller para se fiear Babando, que -M magnífica. ;I ** ' ¦»; ,''•:''. ,:j^ ECHOSE\.NÒTÍaSr.-'f :;JXJS.^*-' 23 •' Compareceram -ÜontoBjká.S* séábão SriC. jurados. .:."•• , .Fpram B.ortoadoBiinais os seguintes'.: José Paclíéco Ferreira Nunes, Tristão RamoB da Silva, Joaé F. de Oliveira Vallim, Dr.-Augusto G. da Silva Netto, Guilherme Augusto Dias, Dr. Aritonio Marcolino Frsgoso,Raul Gomes de Car- valho.Carlos Eduárdo-Rú-del, Luiz Jo«é Martins Rocha, capitão José Oli veira Rosa, Leopol.lino José doa Passos, João Go'- os de Souza, José Maria de Nnvaea Reis, conselheiro Luiz Plínio Oliveira, Dr. Manuel J. Fornahdca Eiras Júnior, Alfredo Henriquo Pacheco, Al- .varo José das Neves, Fi-áneisco Xavior Carneiro da Conceição, Cândido Narbal Pamploua. Luiz: du Rocha Lima, Luiz Cândido Paranhóa de Macedo, Álvaro Guimarães dos Reis Motta, Francisco Teixeira da Rocha, Luiz Pereira de S. Velasco e Honorio Herraoto Carneiro Leão Barroso. O guarda-municipal Horacio Carneiro da Silva vio-ae ante-hontem em apuros com Antônio Varella, quando o prevenio de que não podia estacionar no largo do Machado com taboléirò doces. Varella reealcitrou,portando-se depois de tal modo, que o guarda-municipal auou para dar com elle na estação. Honton 6 l/a. horas da tarde, na *aça JBfíltíonstituiçãq, Joaé Ferreira tuimarâéfr PTãÇ'!- do batalhão naval, ííff' estádb de' embriaguez, promovia desordem com ura veudedor de doces, a quem não -queria'.pagar a deepeza que fizera. O cdmmaudíhtejtla estação, alferea Gustavo Campwr, ordenou:lhe 3nó se retirasse e, não sendo,obedecido, eu-lhe voz de prisão..',',. - - Foi então recolhido ao corpo da guarda Thesouro por um cadete quo piai-avana occaBiâó.''¦ ¦ . ¦¦ OrTereceu, porém, resistência á prisão, sendo por isso conduzido por praças do corpo de policia; requisitando o alfa- res Gustavo uma escolta do batalhão naval,que o conduzio ao quartel-general armada. A grande matinie, organizada tpó|p conhecido professor Lima Coutiuhoii^ liza-se amanhã, a grande. orçhpstrà| Imperial theatro S. Pedro de.; #li cantora. . ..--rf..-» ;-r~'.-.i- - ¦ ;'j'M No oncerto tomam parto o% tniiti plaudidos aitifltoa:i$8BÚ corte.'; y^ Foi concedida a pensão mensal de 805000, sem prejuízo do montepio qne percebe, a D. Presçiliana de Lamare Pereira Pinto, viuva do capitão de fragata Francisco. Felix da Fonseca Pereira Pinto, repartidamente com seus filhos Alico e Eliciario, sendo quanto a este somente até á sua maioridado, dependendo, porém, tal mercê da appro- vação da assembléa geral. Em conseqüência de grande distur bio que promoveu, parecendo ter o diabo no corpo, foi a custo recolhido á Ia estação o indivíduo de nome Pedro Januário.' Verificando-se. porém, que o turbu- lento era um infeliz alienado, aue se evadira do hospício D. Pedro .II, para o enviaram. Foi nomeado Augusto Paulo Dnane Estrada Meyer para o lugar de inspe- ctor do ensino do Conservatório de Musica. Os cadetes e inferiores do 10» bato- lbào de infantoria offe.recertm hontem no tenente do mesmo corpo. Francisco de Paula Oiirinni*,nniR espada de honra, pela int ncira brilbi.nte por que i> mesmo ;-flii-i*l exerceu o cargo de"ajudante du- raure Unia annos. O carregador Antônio da Rocha, que ante-hontem conduzia 63 latas de man- teiga, foi detido pela policia qne sus- peitou da ca ga. Declarando Roeba ter-lhe sido ella confiadapor Frederico Joaquim da Silva, que o acompanhava, foi eate interro- gado e, como titubeasse, ficou egual- mente detido. Antônio Augusto de Novaes Vieira, larapio de profissão, subtrahio ante hontom da rua dos Arcos n. 4 A., estabelecimento de fazendas de José João Fernandes, uma peça dn mnrim, dous leques de aetitn e. um chapéo de castor. Perseguido, porem, pelo dono do estabelecimento, foi preso e reco- lhido 4 estação. Exercícios de capoeiragem levaram ante-hontem Alfredo de Azevedo Cou- tinho ao xadrez da 10* estação. RECLAMAÇÕES Queixam-se. diversas pessoas, de que rarissimas eào as cartas de porto de 20 réia que chagam ; aos seus destinos. Tal facto laz suppor que são ellas pronoaitalmento extraviadas pe\os cor- reíos, que se não querem dar ao mcom modo percorrer ás vezes uma rua inteira para cumprir sua obrigação. Chamamos para esto ínqualuicavel abuso a attenção do Sr. Dr. director dos correio*. Reclamamos providencias contra a estálagem da rua, D. Josephina n. 28, onde continuas desordens alvoroçam a visinhança. Essa estalsgem é habitada, como em leral as auaa congêneres, por indivíduos .altos de educação que desrespeitam famílias, ficando impunes. . Um d'esses nwtos reproduzio-se ante- hontom. ....., . Indivíduo de baixa espbera, bipede por engano da natureza, insultou atroz- mento uma família da visinhança, de modo tal. qne uma senhora da casa foi accommetttda de violento ataque. Ao subdelegado d'esse districto da freguesia de SanfAnna dirigimos a re clamação, que, sendo justíssima, espe- ramos será attendida. Ha na estalsgem n. IS da rua de Ita- pagipe certo mulher que deve ser cha- mada & ordem pelo subdelegado da freguesia do Espirito Santo.. Consta-nos que ha dias aggredio ella, de martelio em punho, uma sua visinha, qué teria sido victima ae nio intor- viessem outras pessoas. Dizem máB línguas ser a valentona Srotegida por um inspector de quar- íirão.< Queixam-se vários negociantes de (altas encontradas em suas mercadorias depositadas no armazém n. 1 da Alfan- Chamamos para esto faeto a attenção do Sr. conselheiro Sampaio- Vianna, digno inepector, que, estamos certos, dará aa providencias qne o caso requer. A m ESPECIALISTA SENHORA8, Consultas do i ás 8.—Paris* Calçada d'Antm n; 14..yiy 150 REfUEIO DRAMÁTICO Rua do Espirito íanto n. 45, das 81/2 horas ás 111/2 da noite. TODAS AS NOITES ; S lolberes i,usnd« br. tanto di'#»-js. Vt-T-ft: >ivrt- ii» sn«. FiniUaconfeVi-ni :j .<¦ títt,: ímtõí>m-4-'. nsmido. '-om o .Sowr^nír. o Xitun-adg ou vel, ••• m inis in nt'i-s <-Sfc;' s-dè tnielwKtS.) o Ariltn. c m-5.i:»ià í.« mt«*vti 4.. t- a eniiwvm j F ^..^ , , "felMdade. na tlanKi. «•-.• tr.u. 'ia mn«ea e denow j . " "-cc a .i--i-> ni-aut. , jf,.r rrtà ;\ t.xio* uo, t~\tn d*atHiB á | vi amor c um prst i SEbcrosusimo, -s}M>,a ti» rvít».t'» a oHe- Vae ser nma j mas indigesto como salada de pepino. noite i-ístia. unm noite deslumbrante, | urna uoiic de ^luiia.Feeox. Errbarcon hontom, áa G horas d l mi- n^ã. co express'» dr- S P*u!o. a con»- | missài de engf nharia militar de que c ; cbífe o coronel Cunha M-ttos. qne vae j eonatmir a li»;ha telcir -phica entro ; 03 V. obteve faz ndas por ísse n^eio de iqm-bS provinein o C'!j-".!'a' vsrias cxsas crnimerri.-ies. Krcnin t-ir.Vm mn éfrttingcnte de | No inqu rito j i depazrram cs pn-ju O hiibdelesadn da freznezia de Santo Antônio fez lavrai auto do flagrante contra Antônio Auausto Novaes Vieira, qne, in-ir.dand^ imprimir cartò-.'í< da casa crmrhrrciãl d>> rua d^s Inválidos n *-U, 40 fr.-.o s. «-ínTaníaíV» Fcl'x de Aranjo <^ efi!i"j Pi.eliec» VilN Nova. Compareceran» na "fí-.çào central estreda dn ferro !>. Pc-ir-i "" ^-•«-loV do' KoJriíui:a j d. II < nlciaes j innit-.s famílias c amij -s que furam' despedir se dos commiísionaaos. ti. di sdes. Joio Pires- Barboza, morador á rua de Monte Alverne n. 4. morro do Pinto, empregado na Escola Pnlytechnica, 3ueixou-se, ante-hontem, na 8* estação, e que um ectt eompadre, por nome Simplicio. o espancara, forindo-o na cabpça.. Medieado numa pharmacia da praça da Acclamsçào, foi Batboza para a Mi- sericordia- O doeembargador chefe de policia re- metteu hontem para o Asylo de Mcndi- cidade a alien-^U Calliírina Maria da Conceiçãi Montaury. ¦";: m BOATOS- 3| Dizem:A ... que vae ser exonerado o Sr. Dr<j Valladares.v » ... que a exoneração do pr.'.y*ll^ dares tem por fim dar-lhe mais 1"°*°*, posta. ¦ ;-'«-¦ '" ...qúè o Sr. desembargadorehefc de policia anda seriamente am»finado..i; ...... ... qnè a 2V»'6uno Liberal jái enoommendando flores para a reo do Sr. Carneiro da Rocha..* * ... que este conselheiro, porém, bS faz tonção de vir 4 corte, mas finge i Bahia queo querem mandar pára aqui..t ... que o Dr. Antônio Eusebio, met»* tendo-se nas MOolhMi 4 maia fino " que pensam». i' ²* ' ... que as cousas parece qne se em»; krulham 14 para os lados da Belivia...j ... quo está assentada a nomeação do promotor publico da corte...' Promctten, por meio de nm _termi. assignado na freguezia da Luto*, ser hi.meni honesto ¦ traiialbadi-r.o vag*- bundo Arthur Marqu.s X-sueira. A viuva "A. Fanchoer, esr ibeleeiija á 1'ira ser admoestado, rbi inti ado'ma de. S. JoséSJU fni ante honrem in- pira c«Bpwi-C!-r n* aa Ueneia do sab j tima-ia pela policia, pir ter nm e5f>. que di-i.gado di 1" districto de S«nt'Ai>iia,!Hio pertence, m*--rt!idri .Insé F. rrcirti >ie o mers'or dstifa ú riu .Jf-ãn C»e-' Oliveira. & p-nt) de ser pieeiso medi- tauo n. ü. que teve parte cm irande dea- i csr aa ívuma pharmacia antes de reco- ordem no interior daqnella casa.lher-se o casa. ESTATÍSTICA ÕBlTÜABtO Sepultaram-se nos diversos cemito- rios pnblicos d'esta corte, no dia. 10 do corrente, 34 pessoas, sendo 3 fallecidas de marasmo. BASTA CABA DA UIBKMCOBDTA Dia 10 de Juneiro O movimento do hospital da Santo Casa. dos hospícios dn Pe.dro l\, de Nossa Senhora da Saúde, de S. João Buptista, de NosBa Senhora ao Soe corro e de Nossa Senhora das Dores, em Caseadura. foi o seguinte: Existiam 1.858, dos quaes 1.161 nacio- nata f. 691 er-trangeiros : e.ntrat>in 60. 29 nacs. e 31 '-sto. : subirem S4. 17 nnes. <i. 6 mes. e 2 1,173 ... que o decreto gnado boje. deverá ser uai» Ignacio Brandão, com casa de fruetos e verduras a~ travessa dp/P»oo,'n. Itví »rremetteu 'ante hontem contra praça do exercito, espancando-a deve*! íhs, sem causa conheeid-v . O rondante de policia, em serviço i hnmediaçòes, conduzio o sggressorr estação. O subdelegado dj districto do 8a-^ cromento fez subir honti m ao jui«< de direito do .7* districto criminal os": seguintes processos: D- Manuel Antônio, por offenssB pbysicas em Amélia Vieira da Rocha* em 2 do corrente, na rua do Regente 5 D- M»nu«-I l.opes rl'-s Santos, por- egual di-licto em José de. Silva, a27 de-- Ufzetobrò;. De José CaetBno Fernandes, por «e-ual dtüitn ,m Antônio Figueiredo. Vianna. a 23 de Novembro; })e Clarii Franrisi« Rsm<>8 do Ama- : em Riesrco Ro* : - 17 esta.: Wlecgwm "j. 6 nacs 0ít3.: exatem 1,S7G. dos quaes nacs. e 703 eairauçcircs._ O rroviment-. d^ Bato do banco e dos j tal. por esrn*l Hcbct M,. . -dnsultori^ r-ublicoa foi, no mesmo dw. dncn^i. oa ?«>«'<?<,* W* ,, e:J?u?°„- te 443 consa tantos, para ca quaes a. | Aquella autoridade^P'*^^** ^-iar.m 615 receitas. Pratkaram-se Itetói-n- pela pr..nn«oi? dos secuEadoa 30 cbturaíõrs de dentes.' 00 »«*. 201 do codij» cnm-.nal- ¦1 iiiiiiBiiiiBiiiimiriiiriMTi^^

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*>? ¦«-¦:. ESCftIPTORIO118 BUA DO OUVIDOR 118

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CORTE $Anno «j 12*000Semestre ¦'• «ÍOOOTrimestre 8*000

TELEPHONE N. 468

A redacçSo duo ao obriga a renlllulrO* aulogrupuoft quo lhe forem enviado*

Tiragem 22,000

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TYPOORAPHIA118 EUA DO OUVIDOR 119

COlWlfÒCM ISA ANSICMATIIB*PROVÍNCIAS

• Anno •••••«•¦••••; •• •Bomostre.....Numero avulso 60 rs.

NUMERO AVULSO 40 R8.

»m aaalgnaturas caaieçaM eaa «nalqner41a, lermlaáada sempre ena Ias do ¦emeatré

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RIO DE JANEIRO—Sabbado 12 de Janeiro de 1889 Anno Y-«Num. í,3Ó$SE

AOS NOSSOS ASSIGNANTESRogamos aos nossos assignantos om

atrazo se dignem mandar pagar snasassignátnras para evitar a interrupçãoda remessa flà folha.,"' . . A.

PAHA8E8SFazem annos hoje as Exma». Brás. :

D. Maria Portunata de Saldanha da„ Gama Amaral. ~{

D, Carolina. da França Gama.I). Carlota Idalina Omrcç* Palha. .D. Heufiquetà FcniaintoB de yalcfltoin'* Vieira. ,

"*,&*!' ' .

D. Maria Bleouor dc.Bdrros.Frotá.D. Amoliii Auguctu de Oliveira.D. Alice Pimeiítel.

33 os Illms. Srs.:

Sinvul do Couto.Coronel Augusto Fausto de bouza.João dcSalles Pinheiro Sobrinho.Albino*de Gusmão Lobo.Lueaa Soares de Gnuvfla.Alfredo N. Gomes Netto. . :Severiano Jo.-é da Siqueira Júnior. -,?.

giCarloB Pedrozo do Albuquerque. ,. \yJoaquim Cardozo de Abreu Monteiro.-•»Benjamim Leito do Souza.. .-j.^Luiz Ferreira de Almeida.Alfredo da Rocha Vianna.-Zotico Antunes Bantiato* .-.José Luiz Prestes Pimento!..Manuel Monteiro da Luz.Annibal José Çhavantea.::¦ ...¦'¦",.>Roberto Grey Júnior. - i_y:; _ ,Dr. Augusto Américo de Faria Rocha.Luiz Ribeiro Rosado, .;,-..'Carlos Augusto dé Souza Franca.

-.'*".:

Baptisa-se hoje, na egreja de S.'JoàoBaptista da Lagoa, a innocente Joséphina, filhaMo Sr. Antônio Fel.ix Tei-seira e SõuW. São padrinhos o con-ceituado commerciante d'esta praça Sr.Joaé Gonçalves de Araújo 0 sua Exma.senhora. . v

"' ,

"Na matriz de Santo Antônio ceiebta-sè amanhã, 13 do corrente,, umamisaa em acção de grs-ças, mandadacelebrar pela confraria de Santo Anto-nio, pelo 12" auniverBario da sua fun-tíaçao.

No dia 13 do corrente reunem-ae ossócios do Club Coimiicrcial cm assem-blés gorai extraordinária.

EPHEMERIDEmu

A família Bonaparte 6 banida dáFrança.

Dcpoia do Waterloó ora de esperaresto medida, da parte dos ânimos exaltodos dentro e fora do paiz, para comuma família, que secundara o malaproeminente dos oeuu membros n'úmapolítica interiia o externa que acarre-tou graudea males, maa d'onde 6 incon-testavol que a Frauça colheu vanta-gona que ainda hoje deafrueta,l>A família Bonaparte, cujas tradiçõeshistóricas começam no i2° século ctôm aido caractei-isadaB por altemativao de siiecesaoa e revezes, voltou aothronp de S. Luiz, ainda que muitosannos depois, para conservar-se u'elleató 1870.

A historia, que^ nos últimos annos'dóapgunrlò império, autorizava a'prophetisar llio o mesmo desfecho do pri-meiro,' dirá ae se enganam ou não osquo esperam que,'na suprema magia--ti-atura da França, o terceiro Napolcãofosse o ultimo Bonaparte.-

Jk ABORTO¦'CIÍIlM'¦ Acompanhada de uma guia do inspe-ctor dò 14* quarteirão do Io districto dafreguesia do Sacramento, anretffntou-seante hontem, ás 9 horas da noite, nohospital da Misericórdia, como enfermae' indigente, a nacional dè côr parda,Constança Fernandes Pinheiro, sendorecolhida á 27» enfermaria.

Constança levava um embrulho contendo um feto, de 4 para 6 mezes, tendoa cabeça separada do tronco.

Suspeitando á vista d'isao á. adininistração d'aquelle hospital da existênciade algum crime, interrogou as pessoasqu¦! acompanharam Constança, e queeram Francisca Maria da Conceição,Albertina de tal e Francisco de Ac eisCosta, pruça do 23o batalhão de inf»n-teria, aa quais se recusaram a prestaresclarecimentos.

, Interrogada Constança, disse morarem companhia de uma- meretriz, á ruado Hospício n. 120;'#ue, achando-aegrávida e sentindo ante hontem pelamanhã as dores do parto, foi chamadauma parteira curiesa, que extrahip ofeto,- estrangulando-o.

O Sr. desembargador Espinola, chefede policia a cujo conhecimento foi le-vàdo o facto,' ordenou que Be pro.ee-desae á autópsia no feto e mais dili-gencias.

KABECADÀSN8o sei se o Marcondes pensaQue fazer versos é cousaQue melhor faz, quem mais ousa,Quem com mais arte condensa

O espirito é a graça viva ¦ ¦-.. ,.Em quatro cstrophes e ineia ;Prefiro de boa ceiaSer um alegre conviva;

Estimo a íarga risada,x Os risos da meia-noite,

. E mesmo que não me affoiteEm tão bella patuseadaA fazer, pendant no Ney,De vez em quando um pézinhoDe alferes faço e o bom vinhoBebo, bebi, beberei.

Não pense o leitor amigo,Que fallando do meu pé,Vou exaltais."Eu até

, Sórncpte entender consigo,

Em cousas de pé ou perna, -Oa versos de pé quebrado;E nào posso, de amolado,Encontrar a musa terna

Qüe os pés e pernas decantaCom musica da Dalila. [.''.'

. E afirmo que nào me fila,Agora, que pinto a mantaE mordo o diabo até,Nenhum amor, nem deitado,De cócoras, nem Molhado,Nem mesmo um amor de pé.

''¦". •*-.¦ AbitÍâ.

A D. ESTHER ÔE^ARVALHO.

Esta diatiucta sociedade abri hoje o.iseua biiIòob para uma festa, d'aquellasque deixam seinpro Biiudadea na almadoa acua convidados. Constará a reuiiião dé hoje de uma parto dramática éoutra danaante. .

DESASTREO pedreiro Joào 1'iuto, cahindo ante

lioiitem de um andaime em que tnibu-Iliava na rua da Quitanda, ferio-se n»cabeça, ficando com varias «ontusõeauo coipo.

""Prestados oa primeiros soecorros m.>

dicos cm uma pharmacia da mesma rua,

gelo Dr. Celestino Vicente, recolheu-so

into á sua rCBideucia.

Amanhã; ás 11 horas, a AssociaçãoPromotora da Instrucçâo fará n suasessão de directoria, no Balão das con-ferencias populares da freguezia daGloria.

PROGRESSISTAS

Alerta! — Quem vera lá ? — São osProgressiatas da Cidade Nova...—Oquo desejam elles ? — Atfenção para oseu monumental bailo dVeta noite...—Nào tôm necessidade d'iato...—Porque ?—Porque toda a Cidade'Nova eitá.avi-sada e a Fama, clamando por-toda aparte, leva por monteB e vallee a noticiaagradável do.maia uma eBplendorosafesta d'cetP8 carnavalescos.

N. B. N'osto secção hontom sahio er-rado o seguinte verso:

Quê são une pi» esquisitos.

NO FORNO

IM PLENO AZULA pequenito queria por força ouvir

a historia da andorinha, da meiga an-dorinha negra, salpicada de pminiisbrancas,' que viera durante aliruns diassentar Be á beira áo telhado; e ahifizera o seu ninho, um t' pido ninhotodo bonitiuho, onde dormia, escoa-dendo «ob as asas quentes o 1)1quinho feiticeiro, que de manhã ca-tava, sobre o peitoril dá jonolla, «smi.alhas de pão, que mão bemfazejae amiga de propósito espalhava-. Queriababei- a pequena Autoniotta, um mimode três annos, alegre como uma flor,formosa como um eherubim, porquevivia tão só a pobre avesinha, que-mor-rera n'áquelle diá, no seu ninho de finapalha, coibida aqui e alli, no jardim,Onde ob beijaifloreB esvoaçavam de roeaem rosa, a'uma louca, algazarra deamores epennás de mil cores bri-lhantos.

A associação Humanitária Pará-iiácnso reuho-se amanhã, uo palacctuda Gloria, ao m«io-dia, sob a presi-dóiida do Exm. Sr. conselheiro Correia.

Haverá despacho imperial hojo, noaço da cidade, depois da reunião do

conselho du Estado pleno, que, seguudoconsta, 6 para tratar de um creditodestinado ao ministério da agricultura.

O Dr. Lopes Trovão dopoz hontemna 3* delegacia de poliicia sobre ogrande conflicto de 30 de Dezembro, natravessa da Barreira.

MORTE DE UM DEPUTADOFalleceu o deputado pelo Rio Grande

do Sul, Dr. João de Miranda RibeiroSobrinho.

Sepultou Be hontem, ás cinco horasda tarde, partindo o enterro da rua doPayaandú n. 39 para o cemitério deS. Francisco de Paula.

CUMPRIMENTOA cominiasão nomeada pela Academia

Imperial dn Mcdicinn para cumprimentar o Sr. conselheiro FerreiraVianna, e composta dos Srs. Dra. SoèirüGuarany, Frederico X»vier, J. M. Ti-iXfira. Costa Ferraz e Pii-agihe, dirigiuse hontem. á I hora d» tardei, á sacro-taria do império, onde foi recebida p -rS. Ex , a quem dist« que a corporaçãoque representava agradecia n S. Exaa attençòea que lhe prodigaliaArnquando ministro da justiça, o honrava-se de tpi-o agora como ai-ti presidcnti-honoruri".

O Sr. D.-. Soi-iro Guarany. presidenteda comii iss.ío o interino da Academia,depois du brilhüiite diucuráo de apre-seotaçàu. nu qual tomou Bnlieiites t>sEC-viçi-a preatad^a m> Estxdo peloSr. cantelheiro Ferreira Vianua, deailea bancu du advogado nté os conselhosda coroa, entregou o oflicio cm rt*spi-taao em nu.-»_.--.: Ex dignaiá;8B comraiiiiicará Academia o arrazan-eato das escurasda casa ue detenç o. condeinnanas.pelo yct i unanime d'cssa corp<r..ç5o.coaio incompativi is com a vida!

S. Ex. agradeceu a manifestação acadec ica e prometteu ir cui breve oç-cupar no respectivo recinto .-, cadeira,qiielje compete, como presidente houo-rario.

Por decretos de ante-hontem foramagraciados: com a grã-cruz fffectiva daordem da Rosa. p priucipo Carloa Ul,soberano de Mônaco ; com a grã cruzhonorária da inesma ordem : conseIhr-iro José Luciáno'.dé'Castro, presi-dente do conselho de ministros e ini-nistro do.reino de Portugal; couse-lheiro Henrique de Biirros Gomes,ministro dé estrangeiros d'aquelloreino -, barão ;du Jaurú, enviado extra-ordinário e ministro plcnipotenciariodo Brazil em Berlim; A. Bazile, pre-feito, de Milão ; Faye, membro do Inatituto do França e o Dr. Brown Seqüafd; com a digriitáriá da mesmam-dem, o condo da Penha Longa,. F.Pkot, C. Rnissord de Bõlfellet. vice-cônsul do Brazil em Niza; llohlenHalbaelí, do Badon; João Aui-onio Ro-drigino MarthiB, cônsul geral do Branil' m Gênova ; François Cliambolle, di-rector da Álossng.'1'iea Maritimea; ohistoriador Ccaar Cautú; professorLuiüi Palmieri, cleNupolea-, Kdclsheino.de Badon ; Hnlzing, do Baden ; barãode Uemmingen ; condo Andlaw ; com acommenda na mesma ordom : o pro-fessòr Bruno, de Turim; Paul LeroyBeiuilieu, membro do Instituto deFi-iinca : -bacharel Pedro FranciscoCorrêa de Araújo, ministro residentedo Brazil uo Chile ^ visconde da CruzAlta; Francisco Vieira Monteiro, bc-cretario da legaçã" do Brazil era Paris;liobcrt Jannash ; Carloa Tloiachmann ;marquez Cirlos Geriori. director dosmuseus reaea da Itália ; Henry, prefeitodoa Alpea Marítimos ; Grosner, prefeitoda Sab>iya, professor Verga, de Milão ;Paulo Mantegazza ; professor G. Carducee, de B-ilonha ; Dr. Antônio Santo-Agoetino, rrefeito de Milão ; GaetanoNegri,-8yndico de Milão; com o rfficia-lato da mesma ordem: Dr. Abílio CésarBorges; Carlos von Kozeritz; Sviatosar,N. fnpehiieshtoff, Roberto de B-mr-bnulon e Pieri-e R. Marcoff, do princi-pado da Bulgária.

A bordo do paquete Rio Parará ae-guio hontem para o Rio Grande do Sul-•açoitado. Joaé do Valle Lisboa, c.uealii fc acha _ pronunciado no art. 102 docodic" eriminnl.

I,i8boa foi preao no Am=zona«, á re-iiiiaição do chefe de policia do RioGrande.

Foi creada uma sgeneia do correioem Volta Grnnde, município dn Sã"Gonçaln de Sapucahy, província deMinas Geraes.

Conced-ram-sc dons mozea de licença. com vencimentos, na fórina dalei, oo telegraohiata de 3* claasr darepartiçí^ coral dos tolr graphos, Er-nosto Epaminondiis de Loyola, paratratar de sua sande onde lhe convier

Foi nomeado João Fogaça de AlmeilaTayan-s Jnnier para o l«gar de jcinte

.dn "fabric.i de ferro de S- J'ão .'le Irri

r.iiaa. com oa vencimentos qu? lhecompetirem.

FENIANOS

rãias Magestádea Imperiacs assisti-no di-< 10 do corrente. :t missa queeerá r-7a'la do t-onv- nio dn Aju>ia por

aliada princeza l>. Paula, irmã de SuaMajestade o Imperador.

Na secretaria do iuipeiio reunio-st-bonteui. a c<-n\ito do Sr. conselheiroFirriira Vianna. o cerpo dorentt* d»Lsccla Normal, afim de trator de íts-inf.V\'S ócncèrii^nrcs *f> novo regulamentod «te «ÍHLtleciir.onto.

• O prtfeesnr <?a 4» escsla pnV>:ics d»çk:,Í!:. s- .Js fr.siieriít de JacurêPjeuá.Framicco J,«é G<-mfs. f..i tranttoridipaia í, S> de *& Cliristovâo, e a'« itspar.* aqiirllCo professí-r Roberto Jorgtda Ccsia.

Realisa-áe hoje h*eatn club a terceirapieleeçno renubHen-c-Mrnavrflesc». (»«rMili-r. one «! o tim<>. ut,. ;ri,t-> ülus-tnul". u-uito pouco parecido i om aquelleda .1/iiríii Caehvxn, porrine este róiedi rmir o fHtlxr sem amiiihar ninguéin,tratxrá d.-. inimípr.-.çào chineza. d«t indrmnisaçí.o » lavonrsu d*. v< nd» d.'s¦guas. da D. Stbatliana. do Haid'- ó..io Aboli»drmret>tx!cltindri;ó, lios râ n-tunto» mpí;-s qne se rtão n»-sta eid de.» niranntaiil-i-an «íne fim re riiiibüin

m*ri-i<> qi|>!

Foi n'uma primeira.Ellea estavam n'um camarote contl-

guo ao no -bo, sentados, um junto dooutro ; muito unidos, hombro a hombro,as suas cabeças quasi que se tocavam;tinham as mãos entrelaçadas e de vezem quando cochichavam, olhaudo paraa scena sem que nada vissem.

- Estavam a cem leguaa u'alli, em plenaphantasia, n'um mundo só d'elleá co-nhecido.

São noivoi ! maruiurou me C. aó•ouvido, designando oa.

. Terminado o primeiro aeto. viemospira a varanda, emquanto a claque cha-máva á scena o actor que estreiava.

Sentamo nos e C. repetiò :São noivos! Noivos ! Tenho por

vezes pedido aos diceionarios umi de-linição nítida d'cste subntantivo e ne-nhum ainda me satisfez. .

. Pedi entào á phantasia que me eaclá-reeeBse e até hoje vivi na doce illuaãode que comprehenderá a significação;do BubBtautivo. <:

Vejo, porém, quo fui enganado, travbido ou, melhor, ludibriado eomo o tenhosido sempre, desde os primeiros annosda minha iufaticia. Noivos 1 Só. hojecomprehendi o que era isso. Olha, éaquillo, alli os tens.

Eram elles que também vinham paraa varanda, sempre juntos, unidos, demãos entrelaçadas, antegozando as do-licias do sétimo céo.

Mas a que vêm essas conside-rações ? perguntei a C. Estarás apai-xonado ?

Por quem ? Pela seduetora Paula ?Pela adorável Teteia ? .

Sei lá por quem...Então...Então... E' que sinto o vácuo ao

redor de mim. Vivo no centro de umacidade populosa como ao vivesse n'umdeserto. Ouve-me dous minutos. Nãoignoras que fiquei orpbão quasi criança.E era que condições! Ao voltar damissa de 7* dia por alma de minha mãe,meu pae expirava. Não sei se o duplogolpe empedernio-me, tornando-me insociavel, inaccessivel ao attricto so-ciai. O que sei é que ninguém de mimse approximava.

Dir-se-hia trazer na fronte o dístico— Afastem-se d'este homem. Durantevinte annos supportei com indüTerençaesto isolamento.

Ultimamente, porém, revoltei me coa-tra elle. Não tendo família nem amigos,senti necessidade de amar alguém, dedispensar a algum ente os mundos deaffectos adormecidos na alma e quedespertavam como feras esfomeadas.

Dei combate á sorte.Sabes qual tem sido o resultado ? A

C4da tentativa que faço, cheio de espe-ranças, uma nova dcsilliisào diz-me:

Perdes o tempo. Morrerás só, comotens vivido; até hoje Effectivãmente !Tudo ae desmorona an redor de mim,sem que entretanto eu suecumba de-baixo das ruínas. Vou revelar-te... Hapouco, desvairado, louco, cego, corriatraz de um sonho.

Paula ? perguntei.Despertaram-me bruscamente, pro-

seguio C, deixando sem resposta a per-gunta. Que barbaridade 1 Maa em com-pensação, tu adormetca.Sò filiz, adeus.

Olha, C , vem cá. escuta.E corri.Maa C. ia longe. Perdi-o de vista

no meio da multidão que sabia do espe-ctaculo, enquanto a claque do emprez.irio applandia fre.neíicamcnte a apo-theose.

Dkuí dias dep:ig t» imprensa regís-trava mais um suicídio, polvilhacdo o,cruelmente, de con mrnferirs picantes.

Pobre C.!Moiren s m conhecer o ancr!Pi is olha, n^o ssbes f. qno perdesto.Inf-nra te, se o ló.íes fi.zer do outro

A mama, tomando-a ao collo e alisan-do-lhe os annellados cabellos castanhose beijando lhe os olhos meigos e puros,apontou o céo azul, todo azul, aquarel-lado de estreitas. Sô Deus sabe a «tiahistoria, flor, minha filhinha, e Deus nãoconto os seus segredos. Lá em cima,esto céo, que tu estás vendo, guardaferozmente, impassivelmente, as hlstorias de todos os Infelizes, dó todosaquélles que creram, que amarame á quem ò destino fatal roubou á es-perança e o amor. Imagina, vida qne-rida de minha vida, qne cada uma d'a-quellas estreitas que nos fita, fi o'*estode uma esperança, é o ultimo relâmpagodé um amor. Quem sabe se não estaráa fitar-nos lá de cima a alma da pobreandorinha, tão meiga, tão terna, vi-vendo alli á beira do telhado, tão só,no seu ninho tepido e macio! . '

A pequenito, o mimoso chromo dou-rado de innocencia, fitou .longamente pcéo, procurando entre as estrellaa umaque lhe faltasse, com palavras de luz;da sua xobre andorinha morto. Mas o.céo, impassível e azul, era mudo comoum túmulo, era como a andorinha, umcéo inoito. Tinha a triBtoza.das cpuaaaquietas, o laconismo do. olhar fixo. Esom saber por que, a formosa menina en-costou a cábéeinha immacúlada ao colloda mama e chorou, chorou. O anjo comprehendeuaqui-lladôr muda e oceultado céo, e vio, talvez pela primeira voz.no seu pequenino coração, o plian^smada dôr, porque, se a alma da andurinhaquerida não lhe apparecla na luz dôalguma estrèlla, ó porque quando ellamorrera, já nào tinha alma, já nãotinha crenças, não tinha esperanças ede amor morrera. .r-^te«*i*ã> " Abitia.

NA RUA ÒO OUVIDORMontem, ri'esta i-úa, dizia o Sr. A. de

C. áo seu amigo R. A. que o louco eestúpido UBSasaino que tentou auto-hontem matar a infeliz Rosito, no Çat-teto; cumprira um dever e quo proce -dera bem. Com> pensa beiri esse. cá Vá-

j lheiro I...Em primeiro logar, diremoè i — a vida

é um dom tão precioso qüe entendemosque bó pôde tiral-a Aquelle que adeu; em segundo logar : — porque ha-de vingar-se um homem de uma mulherque pão é sua e qüe declara Com todaa franqueza que não o ama, que não; oquer? Entenderá alguém quo se podoimpor o amor V

O aincr! O mais puro, o mais aanto,o. mais livre sentimento do coraçãohumano—não adinitto pèas* ama a li-berdade como os pássaros dos bosqúeô,como as nuvens do céo, como as brisasda manhã; pôde sujeitar-se a uma pri-são eterna, mas por sua livre vontade;no dia em que o prendem, porém,morrei..;;'. v

Impor p amor ?... Jamais I Elle, queencurto as distancias, que atravessa aeternidade, que quebra os marmórea doasepulchros, que é cego, que illumina aalma mais do que um milhão de soes,que não distingue nem posições, nemcores,nem gerarchias!... Que loucura 1Não ha muito tempo que o príncipe daSuécia e Noruega cedeu todos os seusprivilégios, depoz as suas prerogativas,desprezou a sua corda de rei para seresposo de uma moça do povo I...

Argumentar com o ciúme? Mas o queé o ciúme? Não pôde haver amor semciúme? ' ;

Não pôde haver amor mais profundo,mais serio, mais puro, mais sincero doque aquelle que o homem dedica á suamãe e a seus filhos-; e, entretanto, esteamor está isento do ciúme••.

Poderemos, porventura, amar maisuma mulher do que uma mãe amai'seu filho ? Entretanto, como se engran-déce, como se eleva, como se illumina

coração de uma mãe quando vê seu

ARMADAO Sr. eommandante do batalhão naval

teve ordem de mandar passar 90 praças,um inferior e a,biuidH' de musica párao oncouraçado Aquidaban, que devepartir segunda feira com os Srs. minis-tros da marinha e império.

Hjntem, á 1 hora da noite, uo ClubBendegó, estabelecido no largo do Ko-zario na. 11 e 13, o Italiano VicenteAlarico, que alli assistia ao baile, pro-moveu grande desordem ; intervindo apolicia, lutou elle com as praças Au-gusto Alfredo da Silva Nunes;* Joa-quim Soares datfHilvá, que ficaram como, fardamento --estragado.- v

A muito "custo foi-levado para a-es-toção policial do Io districto do Sacra-mento. , - .,' As damas do bailo, assustadas coma. desordem, retiraram-se precipitada-mente. .

PUBLICAÇÕES9,O Rei dos Qrilhela-, faacieulo n

edição da caaa Dayid Coraí.zi.O Testamento Vermelho, fuBoiouloB

ns. 20, 21 é 23, edição da casa DavidCorazzi. -

' — These aprosontada á Faculdade deMeiicina do Bio de Janeiro e peranteella sustentada pelo Dr. Oscar Kelly doGodoy Botelho. _

Revista da Familiá Acadêmica,n. 8.

MUSICA

Chansons oVamour,- composição de A.Henselt, editada pela casa- Narciso& Arthur Napoloão. "',:,

í?."v-

EXERCITO

filho" muito amado o, querid&pqr quan-toe o cercam?/»';"

*:>^> -'¦

Com que direito,, pois.^m homemmato òiná" mulher, que hão é sua, pelosimples facto d'ella não amai o?

Mas. isto nãó éi-um.homem — é umbruto com instinetos sanguinários:

E' hojo áuoerior do dia p capitão man-danto do 22o batalhão do infanteria,Juliào Augusto Serra Martins.

Faz a ronda de visita um subalternodo 2" regimento do artilheria.

O 1U° batalhão , de.infanteria . dá asguardas para os edifícios públicos.

Falleceu o capitão reformado do exer-cito, Manuel Francisco Imperial, com-mandante da 2* companhia de refor-mados. e o soldado do 17° batalhão deinfanteria. Raymundo Gabriel Rodri-gues de Oliveira.

Foi permittido ao musico do 10* ba-talhão do infanteria, Paulino FranciscoAlves, apresentar substituto idôneo,afim de eximir se do serviço.

Foi nomeado para commandar a 2»companhia de reformados o capitãotambém reformado, M*nuel dai CostaFerreira.

Segue hoje para a província do Espi-rito Santo, á disposição do respectivopresidente, o alferes Gregorio Alciryde Souza Conceição.

Pelo corpo de saúde foram inspecoio-nados e julgados incapazes do serviçooa soldados : do Io batalhão de infante-ria, Francisco Vicente da Silva e Eze-quiel Alves dos Santos; do 7*, PedroAlexandrino de Medeiros e José Tár-sini; do 10*, Joaé Alves Ribeiro oIgnacio do Amaral; do 1* regimento decavallaria, Francisco Alves Cordeiro ;e do 1* de artilheria, Christovão Gomesda Silva.

Ficou sem offeito a transferencia do1* cadete do 23a batalhão de infanteria,Pedro de Albnquerque Portocarrero.

Sara o 1' regimento de cavallaria.tendo

aixa do serviço por portaria do minis-terio da guerra de 9 do corrente.

Foram concedidos dous meses de Ircença para trator do sua saúde', á vistoda inspocçâo a qne foi snhmettido naprovíncia do Bio Grande do Sul. no alfores do 3" batalhão de infanteria, addid°ao 22°, Antônio Augusto da Cuu^a.

Voram transferidos : nor troca, os 2"sareentoi do 17* batalhão de infanteria.Joaquim Roberto das NeyeB Gnlvãoc-do baíalhã-i Hç engenheiro», ValeriaBarboza F-l-ío ; j>«rn o 23* n soldadodo I". Mannel Bonciicto Rip-i ; c. pa-no 2<1« o 2* eadete. 1" sare. nto do IO-1,Luiz Pulcherio de Mesquita.

Hontem,apezar de seruma sexta feira,a rua do Ouvidor esteve muito çoncoivrida. Vimos passar :

Mmo. Aguiar MbrerráY^aJe.nãõ-tor2eMeeii fafítaísie ^ççip.çtçjçn deíxUÜe marrourayée grèaât, 'íiVííívi

^'¦'"<¦' ¦¦Alme. iViarianã^^n^o-..vestia.'to,í-

lette noirè.\- ^yy^yy^'r.y:v_ Mme. Marja líamua. o Mllea. Maria eRita Ramo's, en aeuil. ." ¦''- ;.,"'

Mlle. Erneàtina Mattos trajava toilettéen dràp creme garniede satin vieux rose.aveo corsàge-jaquette ouvert devant surun colerette en satin vieux rose et cha-peau en paille rose orne de rubuns crêmcet violine.

Mlle.; Cândida Gonçalves trajavatoiletté én soie changéante fond junquillegarnie de velours nacarat avec.col envelourt nacarat. Tràzi&chapeauenpailleorne dé rubem» et fleurs.

'

Uma nioreninha, que tomou o bondde. Engenho Novo e foi muito admiradapor

'aua belleza, trajava toileite enorgandy ramier garnie de nosuds derubans bleu et ohapeau en paille orne de¦fllturs.

Mme. Manuela Souto trajava jüpe etguimpe en faille de fanlaisie gris tour-terelle, citéíée de velours mòrdori, jupe-redingote plissée en velours mordoré etveste courte àcol ei revers bordes de faillegrise aveo parements de faille grite.Trazia cáapeaw en paille violine garnide rubans crime et violine.

Mlle. Brazilina Rodrigues trajavatoiletté en drap et voile rose phrynéettpelite capole en surah creme garniedevelours rouge avec nosud» de ruban»creme.

Uma adorável creatura de belloscabellos castanhos, de cinturinha fina,uma tentação, emflin, vestiajupe forreaueu taffetas, á devant rayé gris devx tonsavec bonde brodie d'acier àu milieu,redingote en peluche feu ornée de revers,gilet cuiratti en satin uni gris ei guimpeen gaze brodée. Trazia a formosa orea-tura capote en dentelle saumon ornée. defleurs.

SoUVlfNIB.

A hospedaria de immigratítos _çea-rcnsns, installada uo .traplche Com-mercio, á ma dá Saúde, foi hontemvisitada pelóá Srs. Dra. Dermeval tjaFonseca, delegado de hygiene e MelloBraga, que procederam á competenterevista limitaria.,..- . . .,¦, t ,

Pelo vapor Mathilde: seguem boje,para a provinciado Espirito Santo, seise amanhã para Várgem Alegre, duasfamílias, ficando assim desoecupada ahospedaria para receber os cearensesque devem etíegif i esta corte pelosvapores Advancé, Maranhão e Para».

O Sr. ministro da agricultura ordedpuque a estrada de torro D. Pedro II fa-cultasse ao Sr. barão do Rio Bonito,director do serviço de internação, ostrens necessários ao transporto dos im-migrantes para o interior de Minas,S. Pauloe Rio de. Janeiro,eao teto-

Srapho geral do Estado a transmissão

os tolegrammas concernentes ao ser-vioo.

Na hospedaria foram hontem inaugu-rada atf venezianas qúé devem subatitulr oa calxilhos da gúátnwâo db edificló,tornando se poi isso mais cofffftontè arenovação do ar no interior da casa.'

O Sr. visconde de S. Salvador deMattosinhos, na qualidade de presi-dente da Companhia Estrada de Ferroe Navegação do Espirito Santo e Cara-vellas, diririci áo Sr. barão do Rio Bo-nito um oflicio, offerecendo, por preçomais barato do que o ádqptado, pas-sagem, nos vapores d'aquella com-panhia, aos cearenses que, procurandoa província do Espirito Santo,, queiramdesembarcar em Itapemlrim, Piuma,Bonevente, Guarápary, Victoria, SantaCruz e 8. Matheus. Wf*'

O.Sr. barão do Rio;Bonito, agradecendo este, (>fferecimento em nome dogoverno imperial, manifestou deaejoade aproveitar a boa. vontade d'aquellecavalheiro qu rido aa circumatonciasassim o permittirem. .

As obras da cnnstruceão da hòspe-daria central, na Barra do' Pirahy', eatarão promptaa amanhã, fieaudo aquelleestabelecimento em condições de alojar1,200 iminigrantes."

Como protogonistas de uma scena deptigilato, na tavarna da rua do GeneralCâmara u. 142, foram ánto-houtem paraa estação Caetano Joaquim RodriguesLoureiro ;e Barboza do Nascimento,apresentando ambos ferimentos o outesões, razão por gue,"antes de engato-lados, foram medicados em uma phar-macia dá mesma rua-'

Ò áubdelegado do 2» districto deSanfAnna remetteu hontem á câmaramunicipal o auto de infracção de postu-rin, lavrado contra Manuel VelloaoPago, dono de uma cocheua da rua^daAmerica, que matou úma »ea, entre-gando-a ao consumo publico.

. Em Jfoienos-Áyres, bateram ae emduello o DfV Justo Calvi e o Sr. JoséPanella. ;: .

Verifioou-se o encontro as 5 norasda manhã, em um quarto de uma casasituada fora da cidade.

A armtf escolhida foi a espada.Foram dados dois assaltos sem resul-

todo, :.: 4 . ,No terceiro assalto os padrinhos no-

taram uma leve ferida em uma. dasmãos dó Sr. Panella e deram o signalde suspender o assalto na mesma ocea-sião em que o Sr. Panella. atirou umgolpe no T)r. Calvi, córtándo-lhe umaorelha.

- v^

O furto de três pares de chmellas queestavam á mostra na rüa 4e.O«rmon. 19, estabelecimento de Antônio JoaéJoaquim de Almeida, levou auto-bontemáo xadrez o-gatuno Francisco da SilvaBahia; '"'fy

A priaão foi effe.etuadapor AntônioGomes Bittencourt que, vendo Bahiapraticar o furto, foi lhe no encalço.

i La Prensa, o importante .dia«o - deBuenrui Ayres. diatr,ibuio o numero de1* de Janeiro do corrente anno com 32paginas. .' .:. .

",EV prèoisoí notar que o material ty.

poKraphicp éJde typo.n. 6.. .. .E' um verdadeiro acontepimento jor-

nalistiço na America do Sul.

F0YE& \,Amsptetaealam hojn i

Rícniwo.—A magniliea comedia Dr. JÒÇtephiiio Bicliard anhe bojo a acena, pelaprimeira vez, u'eaté theatro, . .:^Ê

A ostróa da actriz Apollonia deyé WJtSo suecesao do dia de hoje. s'><^Í

A intclligfliite actriz, que tontpl.|triumphos conta no, theatro, vae Çj|mente addicionar mais um suocesso Ique a tornaram tão estimada e applan>dida. * •'""''i^H

A comedia, na qual tomam parte;qiartiatas^ApjllonÍH, Aurelia, Elisa, Fér<i'rafti,'-'.C^iSoi. DominiroB, Liinà^:BJ(^pquita, Pleito è Peret, está montada òòntodo o capricho.

Além da grande aneiedade com que õpublico espora esta comedia, o^nefljjrerante ao Recreio uma enchente "reãli-|

tom o espectaculo uma grande novi»dade. ¦ ;-,

- ',' '-:');-4

As Bympathicas artista»' Aurelia Djffi|lax.no o Rosina Beliçgrandi,,- cantaríoí

primeira a maliciosa cançoneta Mamò\im» enganou e a seganda a cançonetãi|llnlanão ouvida no Rio de Janèirtti-j'iuniecose, • ¦ -Éi¦'.

E', poia, um espectaculo' magnifico,*" ;.,'-'-v;

Pbbsix üsamítica. —. DigtJn 14 o queilquiserem,mas os bons dramas'antigosainda boje produzem succeiso, moz«trando que òs escriptorés dòã tompófíque já vão longe sabiam lazer pejjá'»'-;par» os tbeatros, ti* boaa qne. *$*$§é muitas modernas não podem

'ehèjí

gar lhea aos pés. No número d'aquellafestão O» dou» renegado»* original dasempre lembrado -eaoriptor MendeiLeal. Esto grande drama, sobe hoje t;scena na Phénix Dramática.

# -

8*ht'À.8ma.'-N'eBtè theatro reprejíè|^ta-se hoje a célebre e apparatosa. n»w|

gica ém 4 actos e 17 quadros;, origindo conhecido escriptor Eduardo-Qarido, musica do maestro Mesquita •

A loteria do diabo. Os sanados, ve»^turioB e adereçoB são todos como nã;i

primitiva e a mise en «cène ô rioaé^dMbom gosto; baste dizer qúé é do ártístípHeller para se fiear Babando, que -M

magnífica.;I **

' ¦»; ,''•:''. ,:j^

ECHOSE\.NÒTÍaSr.-'f

:;JXJS.^*-'23•' Compareceram -ÜontoBjká.S* séábão

SriC. jurados. .:."••, .Fpram B.ortoadoBiinais os seguintes'.:

José Paclíéco Ferreira Nunes, TristãoRamoB da Silva, Joaé F. de OliveiraVallim, Dr.-Augusto G. da Silva Netto,Guilherme Augusto Dias, Dr. AritonioMarcolino Frsgoso,Raul Gomes de Car-valho.Carlos Eduárdo-Rú-del, Luiz Jo«éMartins Rocha, capitão José dé Oliveira Rosa, Leopol.lino José doa Passos,João Go'- os de Souza, José Maria deNnvaea Reis, conselheiro Luiz Plínio dèOliveira, Dr. Manuel J. Fornahdca EirasJúnior, Alfredo Henriquo Pacheco, Al-.varo José das Neves, Fi-áneisco XaviorCarneiro da Conceição, Cândido NarbalPamploua. Luiz: du Rocha Lima, LuizCândido Paranhóa de Macedo, ÁlvaroGuimarães dos Reis Motta, FranciscoTeixeira da Rocha, Luiz Pereira de S.Velasco e Honorio Herraoto CarneiroLeão Barroso.

O guarda-municipal Horacio Carneiroda Silva vio-ae ante-hontem em apuroscom Antônio Varella, quando o preveniode que não podia estacionar no largodo Machado com taboléirò dè doces.

Varella reealcitrou,portando-se depoisde tal modo, que o guarda-municipalauou para dar com elle na estação.

Honton 6 l/a. horas da tarde, na*aça JBfíltíonstituiçãq, Joaé Ferreiratuimarâéfr PTãÇ'!- do batalhão naval,ííff' estádb de' embriaguez, promovia

desordem com ura veudedor de doces,a quem não -queria'.pagar a deepeza quefizera. O cdmmaudíhtejtla 1» estação,alferea Gustavo Campwr, ordenou:lhe

3nó se retirasse e, não sendo,obedecido,

eu-lhe voz de prisão..',',. - -Foi então recolhido ao corpo da

guarda dò Thesouro por um cadete quopiai-avana occaBiâó.'' ¦ ¦ . ¦¦

OrTereceu, porém, resistência á prisão,sendo por isso conduzido por praçasdo corpo de policia; requisitando o alfa-res Gustavo uma escolta do batalhãonaval,que o conduzio ao quartel-generaldá armada.

A grande matinie, organizada tpó|pconhecido professor Lima Coutiuhoii^liza-se amanhã, a grande. orçhpstrà|nò Imperial theatro S. Pedro de.; #licantora. . ..--rf..-» ;-r~'.-.i- - ¦ ;'j'M

No oncerto tomam parto o% tniiti

plaudidos aitifltoa:i$8BÚ corte.'; y^

Foi concedida a pensão mensal de805000, sem prejuízo do montepio qnepercebe, a D. Presçiliana de LamarePereira Pinto, viuva do capitão defragata Francisco. Felix da FonsecaPereira Pinto, repartidamente com seusfilhos Alico e Eliciario, sendo quanto aeste somente até á sua maioridado,dependendo, porém, tal mercê da appro-vação da assembléa geral.

Em conseqüência de grande disturbio que promoveu, parecendo ter odiabo no corpo, foi a custo recolhido áIa estação o indivíduo de nome PedroJanuário.'

Verificando-se. porém, que o turbu-lento era um infeliz alienado, aue seevadira do hospício D. Pedro .II, paralá o enviaram.

Foi nomeado Augusto Paulo DnaneEstrada Meyer para o lugar de inspe-ctor do ensino do Conservatório deMusica.

Os cadetes e inferiores do 10» bato-lbào de infantoria offe.recertm hontemno tenente do mesmo corpo. Franciscode Paula Oiirinni*,nniR espada de honra,pela int ncira brilbi.nte por que i> mesmo;-flii-i*l exerceu o cargo de"ajudante du-raure Unia annos.

O carregador Antônio da Rocha, queante-hontem conduzia 63 latas de man-teiga, foi detido pela policia qne sus-peitou da ca ga.

Declarando Roeba ter-lhe sido ellaconfiadapor Frederico Joaquim da Silva,que o acompanhava, foi eate interro-gado e, como titubeasse, ficou egual-mente detido.

Antônio Augusto de Novaes Vieira,larapio de profissão, subtrahio antehontom da rua dos Arcos n. 4 A.,estabelecimento de fazendas de JoséJoão Fernandes, uma peça dn mnrim,dous leques de aetitn e. um chapéo decastor. Perseguido, porem, pelo donodo estabelecimento, foi preso e reco-lhido 4 estação.

Exercícios de capoeiragem levaramante-hontem Alfredo de Azevedo Cou-tinho ao xadrez da 10* estação.

RECLAMAÇÕESQueixam-se. diversas pessoas, de que

rarissimas eào as cartas de porto de20 réia que chagam ; aos seus destinos.

Tal facto laz suppor que são ellaspronoaitalmento extraviadas pe\os cor-reíos, que se não querem dar ao mcommodo dè percorrer ás vezes uma ruainteira para cumprir sua obrigação.

Chamamos para esto ínqualuicavelabuso a attenção do Sr. Dr. directordos correio*.

Reclamamos providencias contra aestálagem da rua, D. Josephina n. 28,onde continuas desordens alvoroçam avisinhança.

Essa estalsgem é habitada, como emleral as auaa congêneres, por indivíduos.altos de educação que desrespeitamfamílias, ficando impunes. .

Um d'esses nwtos reproduzio-se ante-hontom. .... ., .

Indivíduo de baixa espbera, bipedepor engano da natureza, insultou atroz-mento uma família da visinhança, demodo tal. qne uma senhora da casa foiaccommetttda de violento ataque.

Ao subdelegado d'esse districto dafreguesia de SanfAnna dirigimos a reclamação, que, sendo justíssima, espe-ramos será attendida.

Ha na estalsgem n. IS da rua de Ita-pagipe certo mulher que deve ser cha-mada & ordem pelo subdelegado dafreguesia do Espirito Santo. .

Consta-nos que ha dias aggredio ella,de martelio em punho, uma sua visinha,qué teria sido victima ae nio intor-viessem outras pessoas.

Dizem máB línguas ser a valentona

Srotegida por um inspector de quar-

íirão. < •

Queixam-se vários negociantes de(altas encontradas em suas mercadoriasdepositadas no armazém n. 1 da Alfan-

Chamamos para esto faeto a attençãodo Sr. conselheiro Sampaio- Vianna,digno inepector, que, estamos certos,dará aa providencias qne o caso requer.

A mESPECIALISTA DÈ SENHORA8,

Consultas do i ás 8.—Paris*Calçada d'Antm n; 14. .yiy

150 REfUEIO DRAMÁTICORua do Espirito íanto n. 45,

das 81/2 horas ás 111/2 da noite.TODAS AS NOITES ; S

lolberes i,usnd« br. tantodi'#»-js. Vt-T-ft: >ivrt- ii» sn«.

FiniUaconfeVi-ni :j .<¦ títt,: ímtõí>m-4-'. nsmido. '-om o .Sowr^nír. o Xitun-adg ouvel, ••• m inis in nt'i-s <-Sfc;' s-dè tnielwKtS.) o Ariltn.c m-5.i:»ià í.« mt«*vti 4.. t- n» a eniiwvm j F ^..^ , , felMdade.na tlanKi. «•-.• tr.u. 'ia mn«ea e denow j

. " "-cc a .i--i-> ni-aut., jf,.r rrtà ;\ t.xio* uo, t~\tn d*atHiB á | vi amor c um prst i SEbcrosusimo,-s}M>,a ti» rvít».t'» a oHe- Vae ser nma j mas indigesto como salada de pepino.noite i-ístia. unm noite deslumbrante, |urna uoiic de ^luiia. Feeox.

Errbarcon hontom, áa G horas d l mi-n^ã. co express'» dr- S P*u!o. a con»- |missài de engf nharia militar de que c ;cbífe o coronel Cunha M-ttos. qne vae jeonatmir a li»;ha telcir -phica entro ; 03 V. obteve faz ndas por ísse n^eio deiqm-bS provinein o C'!j-".!'a ' vsrias cxsas crnimerri.-ies.

Krcnin t-ir.Vm mn éfrttingcnte de | No inqu rito j i depazrram cs pn-ju

O hiibdelesadn da freznezia de SantoAntônio fez lavrai auto do flagrantecontra Antônio Auausto Novaes Vieira,qne, in-ir.dand^ imprimir cartò-.'í< da casacrmrhrrciãl d>> rua d^s Inválidos n

*-U,40 fr.-.o s. «-ínTaníaíV»Fcl'x de Aranjo <^ efi!i"j

Pi.eliec» VilN Nova.Compareceran» na "fí-.çào central

estreda dn ferro !>. Pc-ir-i ""

^-•«-loV do'KoJriíui:a j

d.II < nlciaes j

innit-.s famílias c amij -s que furam'despedir se dos commiísionaaos.

ti. di sdes.

Joio Pires- Barboza, morador á ruade Monte Alverne n. 4. morro do Pinto,empregado na Escola Pnlytechnica,

3ueixou-se, ante-hontem, na 8* estação,

e que um ectt eompadre, por nomeSimplicio. o espancara, forindo-o nacabpça. .

Medieado numa pharmacia da praçada Acclamsçào, foi Batboza para a Mi-sericordia-

O doeembargador chefe de policia re-metteu hontem para o Asylo de Mcndi-cidade a alien-^U Calliírina Maria daConceiçãi Montaury.

¦";: m

BOATOS- 3|Dizem: A... que vae ser exonerado o Sr. Dr<j

Valladares.v»

... que a exoneração do pr.'.y*ll^dares tem por fim dar-lhe mais 1"°*°*,posta. • ¦

;-'«-¦

'"

...qúè o Sr. desembargadorehefcde policia anda seriamente am»finado..i;

......... qnè a 2V»'6uno Liberal jái

enoommendando flores para a reodo Sr. Carneiro da Rocha..*

*

... que este conselheiro, porém, bSfaz tonção de vir 4 corte, mas finge iBahia queo querem mandar pára aqui..t

;-

¦*¦¦¦

... que o Dr. Antônio Eusebio, met»*tendo-se nas MOolhMi 4 maia fino "

que pensam».i' * '

... que as cousas parece qne se em»;krulham 14 para os lados da Belivia...j

... quo está assentada a nomeação

do promotor publico da corte...'

Promctten, por meio de nm _termi.assignado na freguezia da Luto*, serhi.meni honesto ¦ traiialbadi-r.o vag*-bundo Arthur Marqu.s X-sueira.

A viuva "A. Fanchoer, esr ibeleeiija á1'ira ser admoestado, rbi inti ado'ma de. S. JoséSJU fni ante honrem in-

pira c«Bpwi-C!-r n* aa Ueneia do sab j tima-ia pela policia, pir ter nm e5f>. quedi-i.gado di 1" districto de S«nt'Ai>iia,!Hio pertence, m*--rt!idri .Insé F. rrcirti >ieo mers'or dstifa ú riu dç .Jf-ãn C»e-' Oliveira. & p-nt) de ser pieeiso medi-tauo n. ü. que teve parte cm irande dea- i csr aa ívuma pharmacia antes de reco-ordem no interior daqnella casa. lher-se o casa.

ESTATÍSTICAÕBlTÜABtO

Sepultaram-se nos diversos cemito-rios pnblicos d'esta corte, no dia. 10 docorrente, 34 pessoas, sendo 3 fallecidasde marasmo.

BASTA CABA DA UIBKMCOBDTA

Dia 10 de JuneiroO movimento do hospital da Santo

Casa. dos hospícios dn Pe.dro l\, deNossa Senhora da Saúde, de S. JoãoBuptista, de NosBa Senhora ao Soecorro e de Nossa Senhora das Dores,em Caseadura. foi o seguinte:

Existiam 1.858, dos quaes 1.161 nacio-nata f. 691 er-trangeiros : e.ntrat>in 60.29 nacs. e 31 '-sto. : subirem S4. 17 nnes.

<i. 6 mes. e 21,173

... que o decretognado boje.

deverá ser uai»

Ignacio Brandão, com casa de fruetose verduras a~ travessa dp/P»oo,'n. Itví»rremetteu

'ante hontem contrapraça do exercito, espancando-a deve*!íhs, sem causa conheeid-v .

O rondante de policia, em serviço ihnmediaçòes, conduzio o sggressorr• estação.

O subdelegado dj 2» districto do 8a-^cromento fez subir honti m ao jui«<de direito do .7* districto criminal os":seguintes processos:

D- Manuel Antônio, por offenssBpbysicas em Amélia Vieira da Rocha*em 2 do corrente, na rua do Regente 5

D- M»nu«-I l.opes rl'-s Santos, por-egual di-licto em José de. Silva, a27 de--Ufzetobrò; .

De José CaetBno Fernandes, por«e-ual dtüitn ,m Antônio Figueiredo.Vianna. a 23 de Novembro;

})e Clarii Franrisi« Rsm<>8 do Ama- :em Riesrco Ro* :

- 17 esta.: Wlecgwm "j. 6 nacs0ít3.: exatem 1,S7G. dos quaesnacs. e 703 eairauçcircs. _

O rroviment-. d^ Bato do banco e dos j tal. por esrn*l Hcbct ,. .-dnsultori^ r-ublicoa foi, no mesmo dw. dncn^i. oa ?«>«'<?<,* W*

,, e:J?u?°„-

te 443 consa tantos, para ca quaes a. | Aquella autoridade^P'*^^**^-iar.m 615 receitas. Pratkaram-se Itetói-n- pela pr..nn«oi? dos secuEadoa30 cbturaíõrs de dentes. ' 00 »«*. 201 do codij» cnm-.nal-

¦1iiiiiiBiiiiBiiiimiriiiriMTi^^

Page 2: »m aaalgnaturas caaieçaM eaa «nalqner 41a, lermlaáada ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01309.pdfRIO DE JANEIRO—Sabbado 12 de Janeiro de 1889 Anno Y-«Num. í,3Ó$ SE

^rf*^T Mmvw-'^.;.

ííí'"'-.¦";*

;Af"**'-

25

AYISOSgr-»—'¦¦ ,___>¦* "•-re-nanie üo rarls. — Conti-SE?0 * alta do cambio, este eutalm-emento roBolvuu oílereeer, durante o

*ü.!?j moz' ,ao respeitável publico,. ftntes de proceder ao balanço, um «ba-timento de mais 10 •/. em todos ob.•ESyi"? vigoraram na recento grande**"$& de fim ae anno. „,

ES10 ¦,» .ÍM-do podido, por falta deempo, indicar oa novos preços nosotulos, serão elles calculados na Calia.^Todu ss vendas são feitas a dinheiro.íf f*Mimplificar o expediente, não seTjsPi"por ora, contas, eom ou semClDO.

..";¦¦>'. ¦

MARCA csasETA Continua a ez-"*>v«ii na rua do Ouvidor n. 76, ondeTSP.de .* retalho.—Deposito geral;¦ Primeiro de Março n. 67.^¦•••¦sla.sle Ferro do Coreovado.—ytetèm os trens hoje de 2 em 2 horas,contar das 6 da manhã. Como exoa-,SgSS^v-V. ida e volta. Almoço 2£ j.n^r«00 sem vinho- Espler^,fc^£!Í,I

|n»goificotelescópio, v me

*Ila^-Zi?í00*'0 W»l «pedirá•'¦j^.MfuinteB.:

?SJ?imv.Bçnevente,. Viotoria,^Prus, Rio Doce e S. Matheus!

ÉiJ*i recebendo impressos até ás 3rf™2? !nanfla; CMt" P»ra ° interior^*W ás6

1/2' dit8B com pwleftapemirim, Benevente, Victoria, Ca-

-Irf • e a* Mstheus, Mayrink, receendo impressos ató ás 4 horas da maí2?tk2?^Fr?í5L Daf.a ° «nterior do império*6 — ' ' 5 eom porte.duPl0 até

DIÁRIO DB NOTíOlAS.—Sabbadq 12 de Janeiro de 18*9

tno

¦.'-:-: f

1 ü

,'JPjndres e Hamburgo, Gnmpma»y re-^-S»0'.impressos *te & «horas da"bjeçtos

psra registrar até 12 1/í> cartas para o exterior do im- ,—ias 2, • <••¦¦•»«

J?u ?atJ>a"na. Bio Grande, Pelo-Sfíífíf*0,-He8re«éír,iotor<ai recebendoPPressosaté ás 12 horas da manhã, ob-¦flg>s pírtr* registrai até ás 12 1/2* daKf», ""íí8? P"rallo interior átr império^*/ 1/2, ditas com porte duplo até

?Nova-York, Cachtmir, recebendo im-(ressos até ás 11 horas da manhã, bb-

Jeçtos para registrar até ás 111/2, car-ptas para o estorior do império até á 1|Oji: tarde.^^Amanha.i;./¦ .••- .„. ., ,„; - ..... .,.;¦.|| New %rk,*Natmf/th, recebendo im-'•Píessos^atéçá* 4 da manhã, ,o.bj< ctos,

§Sja registrar até ás 6 horas' da tarde

. -e'boje, cartas pára o exterior dò im-ÍpT5páté!ás,2ÍVíílí-'a '-"•• i-w-; ..-.

Bahia, Pernambuco, Lisboa, e Hsm-,ftgo, .Buenos Ayres, recebendo impri-B-,

. os,,^ ás Q.|ioras da mauhã, objeótisSara

registrar até ás 6 horas da tardee hoje,, cartas para ovinterior do im->. peno até ás 7 1/2 da manhã, ditas comporte duplo atá ás 8, cartas nara o ex-s^tenor do império até, ás 71/2".85.•-Rahia, Lisboa!é Bremen, Kronprinzifr. mihelm, rocebendo impressos ató«oras da manbà, objectos para re

RIO i JHffiOPRIMEIRA PARTE

• Orno

II

víçíÍí;ü.. MY8TEBIO rs~r-

( Continuação >

purocendo meditar... Um minuto depoisdinae r

— Bom, meu filho, mou amigo, euvou coutar to tudo... '. *

Mui tinha, porém, acabado do pro-nunciar estas palavras quando o criadoentrou rapidamente no apoBento, como olhar espantado, pallido, parecendoaterrorisado e com muito custo pôdedizer:

—A casa... acasa... está cercada!...,_ ... Souvenib,(Continua.)

is-ft^V a.t0 as 6 dtl tarde de' hoje, cartasWWt tiW6"0* do império até ás 7 i/íiW2?'l%anta>ditas còm porte duplo até ás8. ditas pwa 0 exterior do império até

:6a T1I2,

i

II! íi:

fj. Celebram-se hoje as seguintes : ^1 íí?8!?8 .Senhora da Candelária, ás* 3 ¦ r?raB'. Antônio José de Queiroz.í^H. Francisco de Paula, ás 0 horas,Dj_Marianna da Rocha Carvalho.• Santo Antônio, ás 9 horas, Manuel'argme da Silva Leal.

-i-iíonÇ?loo Ga(cia« a» 8 1/2 horas,. Uilisa de Barros Guedes.S. João Baptista da Laíôa, ás

.-. i(2 ho«Wi. visconde de Santa Thereza.ü 8Sfita i5?taJ ás 9 horaB< Dr. Fenelon,. da Silva Monte.^S. FranoiBCo de Paula, ás 9 horas,; lJemosthenes de Queiroz Vieira.

ts?- ix 8 h0rft8, Thomaz da í10008

ÍtíS|Snt0';ÔS 8V2>oraB,Be-

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tWkm

LBILiÕBS

Ji J.í Dias,—Terrenos promptos a edifi-Ít^VS0 EnSenho.Novo (Cancella do^ José Francisco), ás 6 horaB. '

MC8PIDES E VIIJAÜTESt: Acham-se n'eata cidade, hospedadosnos logares abaixo indicados, ob seguin-

K Ç'-Francisco Firmo Barrozo, de S.iáWNeppmuceno, traveBsa de Santatfita n. 28.

,-.. W^S', Oliveira Machado,com sua Exma..&? «•mfli*» 9 lual deve seguir a 20 do cor-|||§Íim.e nara a provincia do Amazonas.^!?,da_qnafé presidente.

A-gnonteEngeniò Soares, daParahyba'^¦Seguiram-:

ú.~'%&L "M0.*?,Nepomueeno, o Sr. An-. Jmfô Avelino Rebéllo; ' •¦í^-k^W-Joi» dé Fora, o Sr. Octaviano

.Marcondes.3 ;. Para Leopoldiria, o Sr. capitão Santai'Marla./'\ -". t~>fc Para S. Paulo, o Sr. tenente ManuelSLourenço Gemes Sevilha.

Doujiontqm entrada na detenção Ni-coláo Roberto, habitue do xadrez."v .('iJ ;''.v;=i, a..c.^. j.,i-a' -,-. ,>i.-.,,:u-,íí -í •>,

J ;FALL€CJM}£NTOSFolleconlionttmiii'ésta corte, D. Le>.-

pjWina^Rimpa.-virtUüõa sogra du uohso^••mga Dr. F.tUiei8sim? José Fcrn-nidesJ. «quorn .níreacnirtinouOh nossos na?.-.'!•»* Sj, súaExm»;-'familin., .

í^:/./.. *-¦'---'>--*ysi'

M\. c> -.i- mmmmmSMtmmaÊsí-^'

Io jcoeu mmB- roa

f|fe> EUGÊNIO SUE

B TERCEIRA

Suar'

Bi&\~'

Ifedio

Chegando ^MtSlr Wfflhm ^^.luraediatamento te havia alguma

novidade, e como se achava Gustavo,que, como o leitor deve lembrar-se.haviasido conduzido ferido para a casa deWilliam.

O criado sooegou este cavalheiro,dizendo quo Gustavo dormia tranquilla-mente.

Sir William, pé ante pé, foi até ácâmara onde dormia o moço e o contemplou por algum tempo, notando lhe arespiração regular e a pallidez do rosto.Retirando-se, ordenou- ao criado que,de manhã, logo que Gustavo, tivesseacordado, foBse prevenido.

A's 7 horas da manhã entrou o cava-lheiro na" alcova do doente; áchou-osentado na ca-ua, olhando tristementepára as arvores verdes que se avista-vam atravez dos vidros de uma janella.O moço olhava tristemente para aquellepanorama, parecendo acabrunhado poruma dôr immensa; acompanhava com obolhos a lutade dois colybris,esviaçandopor cima de uma laranjeira coberta deflores. O macho perseguia a fêmea, oraajun tando- se, ora afastándo-Se, 'soltando,pioa alegres, beijando se algumas vezt s,beliscando-se outras...¦O mpçb pensava

"coúiò Séhopenhiúer,como Mantegázzá, cómb Darwin, comotodos ob phyBiologistaB,queaexistênciadas creaturas ó sempre o resultado deuma luta; que ainda hoje"entre muitos'povos não se'fazem, os; casamentossemluta, ou, quando menos, sem um sifnu-lacro dé lntii,;fingindo-sc úm rapto. Maspara quo esta luta, perguntava eilo asi'mesmo,1 nas sociedades, civilisádas,quando o homem o a mulher tôni chs-gado á um accordo, quando se aiinam,guando têm assentado as basc3 da^';^futura ?\Que my3t^;0 hàvôrJa ,m 0j[{8tenciadü U^uiluda para, alnando-o, como ella

0 confeesava,. não querer compartilharda sua existência ? Elíiv lhe dissera:—amo-tu... amo-te muito, mas não pobsoser tua...

Porque? perguntava o'moço.Quando elle fazia essa pergunta a si

mesmo, entrou sir William, què di";gio-se para elle '

de braços abertOB,dizendo: ¦

Folgo dé te ver assim mais calmoo com melhor physionomia... Comopassaste a noite, meu filho ?Bem, meu amigo; o, dizendo isto,aorrio e apertou a mão de. William entreas suas. Bein, repetio Gustâp, no plry-sico mas não no moral.."'.. A^'*Ah! pensas ainda nella f,'.; AfSim e sempre...

Mas é preciso esquecel-a, meufilho... '

&&.-.Esquécel-a,'.? disso o moço, espan-

tado, jamais!...MaB é preciso esquecel-a, porqueassim o exige o dever, a tua honra, a

tua tranquillidade... .,.Mas isso Ô impossível, senhor 1...Repito que é preciso, meu filho...Ah I como sois cruel, senhor; bem

se vô que nunca amastes, que p vossocoração nunca se abrio para um dessesaffectos que são a ventura e o tor-mento da existência...

Acalma te, GuBtavo.... — ...que nunca sentistes o céo e oinferno, continuou o moço com exalta-çâo dentro da alma, a musica divinado amor que inebria, e as chsmmus,atdénteB do ciúme, da duvida, quequeimam, qué mordem, que martyri-sam... não, não, n8o, porque então nãome diricis isto.../Parecendo exausto do esforço que fi-séra, cahio. sobre os travesseiros, aindamais pallido e abatido...

< — Eis ó que eu temia, disse sir Wil-liam... ...HMhb Gustavo, fazendo um grande cs-forço, ergueu-se, encarou o seu amigo,escondeu o rosto naB mãos e chorou...Antes isso, chora; as lagrimastrazem allivio..:

De repentu, Gustavo ergueu a.ea-,biçA e perguntou :; — »\las, senhores, porquo razão riàopoderei mi saber. p uintivo .^pelq qualOruiiaiU£uiío..p'ódC ser miulia osdosu ?

Sir William òonãòr'vniiv8o (•nln!

vHAAADAS E..Das charadas de hontem apenas nos

mandou decifração da 24 o Sr. F. daSilva Oliveira.

As deoifraçòes são as -seguintes:—Mamona—Doente.

*SNIOIUTICA -

Ao meu particular amigo o Sr,Ferreira Júnior

i Certo nome de mulher,Conhecido e mui vulgar,lhe dará flor mimosase uma lettra lu'ajuntar.r .Tire a lettra, — e se quisera terceira lhe trocar,outro nome de mulhersem demora pôde achar.

..Albino Mei nas...... .";•' v.

AO BBUDITO CHABADI8TA F. B. I..Este signal conhecido — 2A uma lettra reuuido,— 1Formará, assim unido,. : •,Sem preeisar de mais nada,Composição tão brilhanteQue imita o diamante, 1A qual Roquette garantePor Stras foi inventada.

'' ' ' ' Loan.Wir.TOii..... i» —^. :

v MOVIMENTO POLJIÍÍALAs estações policiáes tiveram ante-hontem o seguinte movimento : > * '¦'¦ .

1* BBTAÇÀO POMCUti ./.1° districto da freguezia do Sacramento

_ Felismina Maria da Conceição e Fran-cisco Ferreira, por promoverem des-ordem; Cândida da Silva, por não terdomicilio certo ; Gustavo Lemonier, pordirigir insultos a uma família aue nas-r uma família que nasaavana rua; José Josquim íu Gaatrnpor^brio. jtoM«Jüjj Vicente^Alârico:- j vários Italiano, por armar grandesaraho, inutilisanão ae blusas de 'duaspraças de policia due lhe deitaram¦' aunha o HalveBse Selmann, por turbu-lento incoirigivel. '

2* ESTAÇÃO POLICIALâ° districto ào Sacramento

Niçoláo Roberto, por andar ao ganhosem licença e portar se inconvenientemente quando era conduzido para a es-tação ; Frederico Neumann; por em-briaguez; Paulino José de Souza, pordesordem; Antônio José Coelho, porandar passeiando pelas tuas sem des-tino, tornando-se suspeito.

enlulo,

3* ESTAÇÃO POLICIAI.

í° districto da freguezia de S. José <Ignez Maria Leocadia da Silvai porse achar muito envinagraâa; Eduardo

Bovretta, por embriaguez ; e FranciscoVitahno de Assis, praça do batalhãonaval, por estar cozinhando a mona emplena rua.

4a ESTAÇÃO POLICIAL ,' 2° districto da freguezia de S. JoséChrístina Maria Ferreira, por soffrerde alienação mental.

O" ESTAÇÃO POLICIALFreguezia da Candelária

Mathena Gomes, por embriaguez,C" ESTAÇÃO POLICIAL

1' distiricío da freguizia de Santa RitaEponina da Silva, por estar na chuva,a provocar desordem.

7a ESTAÇÃO POLICIAL2a districto da freguezia de Santa Rita

Juvenal Eduardo Antunes, por estarfugido da casa de seus pães, a quem foientregue,8a ESTAÇÃO POLICIAI,

i' distric'0 da freguezia de SanfAnnaLima Franco, por <ter desrespeitado

p cabo de esquadra do 10° batalhão deinfanteria, Alexandrino de Souza Fal-cão ; João Garcia Ferreira, por vaga-bundo.-9a ESTAÇÃO POLICIAL

2* districto da freguezia: de SanVAnnaCatharina Maria da Conceição, nor

proferir palavras obscenas.—*™.Aíí."AS.*.0Ão rolVciTl.^„y^Fre~güêzia.~da~ Gloria^ '""''.'"

Rasilio de Oliveira, por iatuno co-nhecido ; Antônio Francisco Quintella,por vagabundo e estar dormindo-ao re-lento; D não jJnnusrio, por apresentarindícios do soffrer de alienação mental.14a KSTAÇÃO POLICIAL,.... .. ,.

Freguesia de S. Christovão. Mariflno.Diaa de Almeida, portem-hriuguoz (. di-Bnrdf m e Antônio Preste.por; tentar tomar, l-anho na praia dosIj-izarer -¦-•>¦

ASSOCIAÇÕESAOADBMtA IMPBHIAI, PB MEDlOtSA

Na .sesBâp^do ante-hontem, esta cbr-poraoao doliberou nomear uma comi-missão composta dos Srs. Drs. SoeiroGuarany, Frederico Xavier, J. M. Telvxeira, Costa Ferras o Piragibe, parada sua partevcumprimentar o Sr. con-selheiro Ferreira Vianna que, depois deter-lhe, como ministro da justiça, dis-pensado a máxima consideração, aCha-seactualmente com á pasta do,império oportanto com a presidência honorária_° «Gnuemta.'"'

O Sr. Dr. Coeta Ferraz mais uma veschamou a attenção da. Academia e, coma publicidade dos frabalhos acadêmicos,a doB poderes públicos, para o actual es-tado sanitário d'esta cidade e. d? CüjSitristes conseqüências já e urgente éogi-tar; fal-opara lamentar a aeficienciada água necessária para a hygieneprivada, bem como o serviço de irriga-ção mais que incompleto pelo modo porque é feito.

O Br. Dri Frederico Xavier dissoquej pelo qüe toca á inspecto ia dehygiene, as providencias, que o estadosanitário reclama, têm sido dadas dentroda esphera de acção d'essa repartição :affiança-o pelo que toca ao seu districtoe sabe que o mesmo tem suecedido comrelação aos outros districtos.

.0 Sr. Dr Soeiro Guarany fez ver oestado deplorável do n aso serviço deesgotos, acarretando infiltrações msa-lubres do sub solo; o citou opiniãoautorizada,_ segundo a qual ó admirávelque, com similhantc serviço, não sejaainda muito peior o nosso estado sanitario.

O mesmo acadêmico disse ser de todaa conveniência que os altos poderes doEstado tenham conhecimento das opiniòes ultimamente emittidaa, no seioda Academia, sobre as causas da morta-lidade das crianças e os meios de removal-as d entre nos, isso por meio de umasynopse dá discussão \ pelo que propoz?|tte

se .nomeasse uma commissão paraazer esse trabalho. •'-.-•,Depois de algumas observações do

Sr. Dr. J. M. Teixeira, foram ncmeadospara essa commissão oa Srs. Drs.Soeiro Guarany, J. M. Teixeira, CostaFerras, Frederico Xavier e Piragibe,

SDPaSBsT

1 Sorãoi vendidos hoje em leilão, aomúo dia, os, aoimaes da cotideiariáSaütaCruis: í*austin, Excolaior, Absin-tho; Dora, Vorbena e outros, na cocheira doa Srs. Th. Sedestron & Gui-raarâes.'

ve.Uiiio dr >ifi.

EXPOSIÇÃO DE ASSUCAR E VINHOSNAGIONAES

Discuroo pronunciado pelo presidentedo Centro da Industria e Commerciode assucar, commehdador ÂngeloEloyda Câmara, em '5 de Janeirode 1889:/ . . ;ComeçoifcCpjorador agradecmdo, pelocentro e peles interessados nas grandesindustrias, ahi rcpresontadaBj a pre-senÇa dd 8. Ex. o Sr. ministro da agri-

cultura e mais pessoas distinetas quese haviam dignado comparecer áquellamodesta festa industriai.

A exposição "que' ora se inaugura,disso, e de muita- itnportaneia, tantopara o Centro da Industria e Commcr-cio de Aseucar como para-, o paiz emgeral, pelo facto excepcional ae a ellaconcorrerem expositores e produetosde diversos pontos do globo.Esta circunstancia memorável é, emgrande parto, devida ápròtécção qaeao nosso tentamen se. dignou prestar ogoverno imperial, recommendando-o aocorpo diplomático e consular brazileirono exterior; e é justo que n'estaoceasião mencione todos os membrosdo actual e do anterior gabinete émgeral; e em particular oa Srs. conse-lheiros Rodrigo Silva e Antônio Prado,pelo constante apoio que dellestemrecebido o centro.

,A's recommendáçòcs feitas ao corpodiplomático e consular, devo acerescentar as dirigidas ás autoridades su-Seriores

nas províncias « as direcçòeaos Bcrviços fiacaes e industriaes, do

cujo auxilio veio. não pequeno proveitoá diligencia que o centro intentara.E^ também oceasião de declarar em

publico a benevola o patriótica coadju-vação que o centro tem recebido aosrepresentantes da imprensa nesta corteea nas províncias, é do corpo diploma-tico e consular no estrangeiro.

O centro registra com prazer e agra-decimento todas estas dedicações, re-conhecendo que em opportunidade deserem úteis aos grandes interesses danacionalidade brazileiro, o civismod'eBtes distinetos cidadãos não ó emvão solicitado.

Peço desculpa, continuou o orador, seperante pessoas tão competentes lembroquanto é valioso este ensaio de expo-siçâo de algumas industrias no actualmomento histórico do paiz. Estamospassando por uma grave transição detrabalho industrial e ao êxito d'essatransição liga se o bem-estar das elas-ses populares, a boa ordem social, o§

regresso no povoamento do solo, oeaenvolvimento da riqueza nacional, e

ofuturo de nosos filhos.As, industrias Ia canna de aasucar,

dá vinha e as que- d'ellas dependem,sãó ao mesmo tempo o reflexo da an-tiga prosperidade do Brazil, o o pre-,núncio da nobre reconquista industiialdo bóIo pela immigração crescente dasraças européas.

As minas 'de ouro e diamantes pou-cas riquezas estáveis deixaram. Oassiicar, dando á- primeira conquista

I enropé-i, ;iV>({.ii'ii,íiidã pela rivalidade de

portugueses o hollahdcaes, a primeiraprova do que este solo era um uovófoco do aotividado útil e duradoura,procedeu aa minas uo ongrandecimentodo/Brazil e de 1643 a 1700' proporcio-nou-lhe uma época de opuloucia. desuperioridade industrial, de policia-monto' relativo ao tempo o ás commu-íiicaçòes intereontinentaoB, que talvezmais tarde oi historiadores .julguem ogermen de sua peculiar civilisação.

Iiifelismento, eircumstancias inhoren-tes ás condições sociaes e a demasiadaconfiança na superioridade da cannade asèucar e na preponderância dosbcub produetos nos grandes mer-cados de consumo, fizeram que oBrazil deixasse de acompanhar, deodeo principio do soculo, o movimento queo primeiro Napoleão dera ao fabrico deuHsUCiU'. de plantas siinilorçs ; modestaiudustnà qüé cotivértett íe Cm' poderosaeoncurrente, impulsionada pela sueces-eiva applicação das descobertas damecânica e da chimica ; e pelos pre-mioB e favores especiaea amplamenteconcedidos pelos paizes em que ellatem prosperado.

Apesar doa progressos BclentinCos daindustria de assuenr nas províncias doRio, S. Paulo, Minas, Bahia, Pernam-buco e outras, estamos longe de obteros resultados industriaes da Allemanhae da Áustria, em que a matéria saecha-riaa é quasi na totalidade arrrancada ásplantas que ahi a fornecem.

Além d'estes Obstáculos.conta estaindustria edm ofl que pi-ovOm da faltade recursos e dé meios de credito - dosproduetorea, da carestia dos agentes deproducção e dos transportes, das dispo-Bicões pouco favoráveis dos mercadoseatrangeirospara os typosque produzi-moB e dos direitos e vexames riseaes.

E verdade que a extiucção dos di-reitos geraes de exportação e outrosactos cívicos do governo imperial ence-taram a remoção d'estes obstáculos,mas é necessário que os esforços attin-jam ao paralleliamo das condições ih-duBtrlacs do Brazil dom o estrangeiro,paralleliBmo que, unido á vastidão eaptidão do solo, lhe assegurarão a vi-ctoria .na reconquista da sua antigo,preponderância nos mercados interna-cionaes.

Tenho a honra de fallar perante notabilidades dirigentes do paiz. e á luzdtl ihtelligehcia desnecessário e insistirneste grave ponto.No estudo dos produetos naeionaesexpostos o na suã comparação com ostypos de prrjducçâo estrangeira e os det!onsu«o nos grandes mercados di Eu-rops e da America, na analyse ds suácontextura e essência, encontrarão osvisitantes d'esía èSpósiçío nâopôquônamatéria para úteis deliberações, segurosalvitres; >"< .' . '.•' ' '

A Cotüparaçâb industriai 6 como oembate das forças .da. natureza queproduz a luz.Qccupaado-se da bdustria vinícola,

d>sse o orador, Be a industria sac-çharma ô o passado e ,o presente doBrasil, nà sua mais alta expressãoindustrial, a vinha é uma robusta pro-messa do seu povoamento, do ecu futuro no concerto' das nações oeciden-,taes. Se o café é um conservador.darforcas pbysieas e um estimulante doespirito, desde os tempos de Ana-chreonte e Horacio, a vinha roubou aosol os raios de álègriá é de enthusiasmoaue este astro' empresta aos mortacs.As mais.nobres raças da terra.habitua-ram se ao uso do precioso liquido, queó também ' um consolo dos pobres e umintermediário dá convivência giocial;hoje o Verdadeiro liquido viaoso nãosatiBfas as.exigcucia8 do progresso so-ciai é aB necessidades do consuma j;eral.Daudo, pois, incremento á viticuTturá eá vinificação, os poderes públicos asseguram á immigração uma cultura já suaconhecida, ao passo que abrem a pro-ducção nacional novos mercados iü-ternos e externos.

Que a viticultura já não é nm pro-blema no paiz, respondem o Rio Grandedo Sul. S. Paulo, Minas, Santa Catha-rina, Rio - de Janeiro, Pernambuco ooutras províncias, com as suas culturasvinculadas o algumas com soberba pro-ducção; a primeira d'estas registrouem inquérito officiaí producção de vinhosuperior a 40,000 pipas por anno.

D'este "ponto até o vinho constituir seum dos grandes ramos de exportação ádistuncia seria rápida, se nao depón-desse antes de aperfeiçoamento apr.o -pviado ao gosto e condições dó* 'Conrsumo geral. »j, -i

São estes, concluio o orador em bre-ves e minguadas idéas, os delineamentosda exposição que o centro teve a for-tuna de poder íustallar.

Combinando-se este modesto ensaiocom a gloriosa época que vio um dosmaiores actos da dytmmstia imperial eda nação, a sua significação entrelaça-seá da libertação do trabalho.

Aperfeiçoar o expandir as industriastambém é uma libertação, libertação doaólo nacional.

Confiemos na alta intelligencia, nahonradez civica, na bondado iuexce-divel que tem presidido aos destinos dopaiz, e prestemos homenagem ao au-gusto cidadão que tem dado ao Brasiltantos dias de paz, origem do suss con',quietas industriaes.

' Dis o Fluminense :«Tem sido chamado com insistência

por telegramuias da Barra Mansa o Sr.Dr. ehefe do policia.»

Correrão pnrigo em Barra Mansa asinstituições juradas ?

Naturalmente a presença do chefe depolicia da provincia é requisitada pelosacontecimentos constantes da corres-pondeneia quo publicamos hontem, en-viada d'aquella cidade.

Ào que parece, trata-so do bravatasde graciosos mandões, cousa antes paraprovocar o riso do que o choro.

- I

A's 9 horas da noite de 9 foi morto,a páo, polo Sr. Jlenriquo das Chagas,um grande Jacaré, qüe Bahia do brejodo Mello, n» rua da Regeneração, entreas dos Corroas e Brasília, em SantaRosai Nictheroy.

VARIEDADES

0 CÓDIGO DIVINOroa

MOTTA VAL-fLORIDOSEGUNDA ÊARÍE

VII

O M.NUSCHIPTO

PROVÍNCIA DO RIODiz-se em Nictheroy, á bocea pe-

quena, que a Companhia Melhoramen-toa Urbanos reduzio-se a 20 accionistsse .que estes'são os que pretendem con-tinuar os trabalhos ..do abastecimentode água á capital, mas que as obras nãoterão 'começo emqiranto durarem asconcessões e favores por parte da pró-vincia.

Também se diz om Nictheroy quedezenas de praças do corpo de policiasão remettidas para a fortaleza de SantaCruz afim do seguirem como recrutaspara Matto- Grosso, com a roupa docorpo e perdendo a garantia de farda-incuto.

Sem perder uma palavra da narraçãoda quarentena, a condessa perguntou,ao ottvir as ultimas palavras:—Onde está o cinto com que fosteamarrada pelo bandido?Não sei; inás're de. sttppof que otenham atirado para algum canto dacasa, no momento de me livrarem.

A peccadOra olhou então oára o pianoe vio sobre o teclado o cinto de quePedro lançara mão para segurar a me1gera. -.":''

Levantou-se e foi busoal-o. Em soguida penetrou na àlcova) reconheceuter sido aberta a commoda e furtado oofre que alli tinha escondido.. Ao ver-se espoliada . d'este ultimo objecto, apeccadorá, mád grado seui deixou esca-par um grito dé raiva.' •

O conde- aeercourse d'ella, . tremulo,vacillanto, p«u?audo talvez em nmanova desgraça. ,. riMiserável! exclamava a nossa he-roina; Wrapdiildp o molho de ehaves queficara na gaveta. ¦ —- Que foi ? Que suecedeu ?•— Estou roubada 1.,'-—-E admiras-te agora, quando acriada acaba de confessar que foi umgatünojjdo aqui penetrou em tua au-sencia? <::¦:

Ah, mas roubada no que eu tinhade mais caro... EVhorrivel!

E a peccadorá contou ao amantecomo conseguira o ladrão apoderar-sedo cofrei .

Voltaram a saia. A quarentenaaguarda os com impaciência, tendo en-tre os dedos o. lenço que lhe serviradé mordaça, e que ella, a muito custo,conseguira desprender.

Meia hora efepois a casa da rua doSacramento cahia no. seu habitual si-lcncio, e o conde despedia-se assim dapeccadorá:Coragem ! Agora mais dò quenunca ô i>reciaoJ estar do prevenção!,Serei corajosa psía reebaçar o ea-nalha que tenta lançar" uma barreiraentre nos 1

. Pedro Marselhez não reparou queFernandes lhe seguia todos os movi-mentoB nem suspeitou que aquelle rapazastuto e pândego tinha nos olhos umaalegria estranhai,.

Continuava arolhar para o cartão,meditabundõ c indeciso, como se bus-casse a chave do enigma.

Ao fim de alguns instantes, bateusobre a mesa um murro que fez sobre-saltar Fernandes, ao mesmo tempo quoseus lábios murmuravam :' - — Canalha! Hei de vingsr-me de ti I

Fernandes, fingiado-se profundamenteadormecido, balbuciou como que so-nhando:,';—Heim?... Margarida... ó.-.uma--.rapariga... de mão... cheia.•• tem...uma... alma... grande... e... gene-roaa...

Pedro olhou para a cama do compa-nheiro e sorrio-se.Sonhas com ella, meu patife! ex-clamou. Por isso te incommodastatanto quando te manifestei desejos depossuil-a... Pois ha-de pertencer nuvivamente, materialmente, ao passo quetu apenas lias-de eontinar a vel-a emsonhos ! Baba-te para ahi, meu Pan-cracio das luminárias! Hypocrita deuma figa, que adoras altares e te ali-mentas do beáterio l

Depois, reflectindo um instante :Vamos ao cofre, etnquanto o brutodorme.

E começou a mover, os dedos pelo cy-lindro do cadeado, para fazer combina-Soes

com aB lettras do alphabeto atéescobriro segredo. ,A operação Foi pouco demorada.Em 10 minutos o cadeado ' estava se-

parado do cofre, e Pedro, todo tremulode alegria, levantava a tampa e verifi-'cava ter encontrado os papeis de maiorimportância para a peccadorá da ruado Sacramento.

i Além de 10 letras do Banco do Bra-zil, do valor de dois contos de réiscada uma, frueto dos amores da pseudo-condessa com o pseudo conde, — Pedroencontrou um pacote de cartas suas,dirigidas á peccadorá no tempo em quefora sua amante, o uma espécie démanuBcripto antigo, cuja lettra era ad'ella 1'— Miserável! exclamou Pedro cer-raudo oa punhos e apertando entre osdedos os papeis. Possuias contra mimestas armas terriveis com que haviasde apunhalar me um dia ; mus agora

estaAmmoupo(lcv,.!«!<;"mmlmsouomo diabo uras arrancava ..

FornandoB resonava; maí-ç P»'1»»,vido não perdia uma só palavra a»uque pvonunci.v.i o companheiro... asvozcb entreabria levemente os olhospira cortiliear-so do que mio dormiaainda o via Pedro entregue n sua curiosattircfü

D'cBto modo conseguio elle obsorvartudo quanto bo passava junto ao si,sem que o companheiro ao menos osuspeitaBBO. ...

Pedro, convencido do quo o compa-nholro dormia profundamente, começoua despir se mui do mansinho, para naofazer o menor barulho ; o em seguida,tendo guardado o cofre vazio dentro damala. deitou debaixo Io travesseiro ospapeis e começou a lel-os succossiva edcHCAnsadamento.

Do quando em voz parava, como paraieuJbrar bo do uma data ou de umenisodio, e continuava a lçr.

Do tempos a tempos interrompia aleitura do uma carta «.¦«•«$»*!£entre os dedos, Corno indignado as piopria leitura. .

Por fim tomou entre as duas mãoso manuscripto em papel almaço dobivido*

Estava manchado em diversos logares,mas não havia seqileTttma lettra sumida.

Entretanto era péssima a lettra. ASlinhas não tinham uniformidade nembelleza. , •, „.. .

Parecia um trabalho feito ás escurasou as pressas, por pessoa pouco habili-tada a rabiscar papeli

Via-se logo uão terem sido aquellescaracteres desenhados por Um punhofamiHarisfldo eom a oenna. ••

Não andara poí alli a penna de umjornalista como Hector Vatella, nem ade um litterato como o autor do Ito-eambole .. ........ ,

Siifl! porque é fácil adivinhar, pelalettra de qualquer' indivíduo, se elle-escreve mal porque ó ignorafito< ou seo faz por escrever muito o depressa.Conhecer o eseriptor pila analyse gram-mãtical ou litterariá dos seus escriptos,não é fantagem, porque está ao alcancede qualcjueí menino de'escola. , ¦

Pedro estava, entretarito, familiar]-.sado com a lettra em questão, e naoencontrou ditHcuIdade em ler aquellepequeno numero de paginas.

',"-,-•Acompanhemolo no prefacio ape-

nas, que' nlo ô menor que o resto domántíscripto. '"ü ,?i* •Ao traêar as linhas que vao sôffttlf;se, bem sei que mala de unia vez tereide parar, para não' succumblr' a' tíülasfncope cardíaca. Por muitos mezes he-sítei aobfé sô devia ou não escreverahistoria do meu- pasáádo,—^essa historiaque é a minha preoccupaçao ae todosos dias e de todos os instantes, por maisque me esforce por ser alegre e nãopensar nessas visões que passam como«éiitjaèllas da morte guardando o quar-teldávldaí ,. ... :

<t Porque hesitei 7 ',......« Nem eu mesmo o sei. .¦".,..'¦, >.,« Mas hoje apoderou-se de mim nãò

sei que imperiosa, vontade do eticrever,do retelar ess^hÍBtoria cheia ' de. la;grimas e qtíeixilmdB,.e hei-de, escreverporque m'o ordenam, por(ltfe me forçamaisto.I ,

, .--«Vou, poiB, começar, desde já con-

vencida do interesse que .tenho dé"despertar quando 03tas linhas: foremlidrS poralgtíem e.eu tiver embarcadopelo mar do esquecimento^ afora, comdestino ao paiz dó Puluis, cinis et nihil;pois bó depois da minha morte seráviolado o segredo da minha vida.

« Sei que mil pragas cahirão sobreas minhas cinzas ;yjue hão de ser após-trophados os vermes que me.revot'verem a ossada 1 Sei qüé a miuhaexistência ha-de ser lembrada comrancor, e que a vingança ha- de rugirmedonhamente ao lembrar-se que sópoderá cahir sobre o meu esqueleto!

o Mas é preciso que a justiça nãocaiha somente sobre os ossos da desven-turada que teve, a fraqueza de amar elevar a tragédia, onde devia existir oromance da felicidade do lar.

« Tive um cúmplice, o é forçoso con-fessar que foi elle talvez mais criini-noso do que eu.

« Elle armou a mão da iunocencia emandou cravar, a arma nas entranhasdo crime. Não fui, portanto, uma vo-luntaria do crime; fui uma victima doegoísmo mal comprehcndido d'essehomem traidor que abusou da minhainexperiência.

« Assim, quando sobre a minha ossa-da fôr lançada a maldição, das nossasvictimas, o meii cúmplice não deve, nãopôde, ficar impune ! . V- 7.

«Vou, pois, denunciar-me e denun-ciar esse monstro que vive ahi algures,sob a protecçào da sociedade inexpe-riente.

' E no emtanto faço-o porque soua isso forçada : porque uma voz estra-nha me ordenou que o faça, baten-do-mo incessantemente ás portas daconsciência.»

Scguio-se uma narrativa curiosa quoteremos oceasião de conhecer.Pedro não perdia uma vírgula, uma

lettra, uma palavra, uma linha.Cada vez mais nervoso, mais pallido,mais ameaçador, parecia disposto a

gravar na memória todo o conteúdod'aquclU interessante peça..

Quando terminou a leitura olhou paraa cama de Fernandes, que lhe ficavaem frente.

O companheiro resonava ainda.O nosBO heróe sentou-se no leito e

olhou por algum tempo para aquellespapeis.E' preciso destruir isto, pensou;mas destruir como ? ^

Olhou em volta de si e divisou a umcanto do aposento uma espécie de aber-tura no assoalho.- Bem lembrado! exclamou, batendona testa uma palmadinha significativa.

Juntou todos os papeis, fez um rolode tudo aquillo e foi lançai o na abertura, collocando em seguida sobre esta,e com a máxima precaução, um caixãodo roupa suja, que estava a outro cantodo aposento.Agora sim, disse baixinho e comindizivel satisfação ; está consummadaa obra do vingança contra mim. IViiqui

a pouco um roedor esfaimaclo após-p-ar-so-ha do todas aquellás armas ofará com ellas o si-.u ninho predilocto,— única panoplia quo tenho u rocuiar!

li rio-BOCora deudem, empurtigundo-sotoai» con..0 1u0 Para ,dosafiar os seus'"/teHotras

flâtaVim no escanínho bo-croto da sua mala, o «o .J.ia BegulntaBoriam descontadas na pr.nnoira casade descontos. ¦• .,

Más o cofre? Do que lho boiv3ooòfro ? So fosso dada uma busca uo souaposento, não seria*aquella peça umaarma tcrrivol contra si i*

Abrio a mala e tirou do dentro o co-fre completamente'vasio. .

Havia no aposonto uma janella para océo, que servia para receber o ar, naatardes calmosas do verão.

Pedro abrio cautelosamente o postigoe, alçando um pouco o corpo, atiroucom toda a força; y-or sobre ob telhadoavisinhoB, o cofre maldito, cujo furto,como vimos, fora a causa do maior es-candalo do dia em casa da peccadoráda rua do Sacramento.

(Continua.)s&

PARTE

•a t*traa(Bla«ertfi

CAPITOU) V

AS BÜIKAS na TCIAIDI

(Continua.5o)

¦ Sabes?...> Onçsm — disse com vos solémne

:—-O numero das victimas sacrii «elos filhos de Bohwania desde

í.principio dos secnlos nada é em com-[

* pariçio com o numero de mortos e de^sopribandos qne este terrível viajante

l^eixs atra. di ti na sua marcba\ho-**jpieid».— Elle.— exelamaram o pretr e

Farin;béa.

umaque aa-

. —Elle !... repetiu o inríui c.(,inexpressão do conveneimento.aombrou i-s cmpanheirou.

Escutem e. tremam. Quando en en-,contrei o viajante ás p_ortas de Bombaim, vinha .elle de Java, o ia .para oNorte, segunda mgs disse., No.dia bo-guinte eraíBombáTra devastado pelocholora, e algum tempo depois sabia-seque o flagello rebentara primeiro aqui...em Java.

E* verdade, disse o preto.~* Píl*-!r"? m*is.» proseguio o indio.« Vou para o Norte. ..para um paiz deneve eterna,» dissera me -o viajante...• o cholera foi também para o Norte...passou por Mascate, Ispaham, Tauris...Tiflis, e chegou A Sibéria.

E* verdade... disse Faringhúa, tor-nando-te pensativo..E o cholera, continuou o indio,não caminhava mais de cinco a seisléguas por dia... a marcha de. umhomem... nunca apparccia em doispontos ao mesmo tempo... num ia caminhando vagarosa, compassadamente. • • sempre como a marcha de um homem' A esta estianha approximação entreolharam-se os dois companheiros doindio, estupefactos. Passsdo um silenciode alguns' minutos, o preto, amedrou-tado, disse para o indio: — E tu julgasque esse homem...

Creio que esse homem, que nós ma-támoB, restituido á vi-ia por alguma di-yindade infernal, foi por cila encarre-gado de trazer á terra tão terrível fla-gello, e de espa!har eobre os seus passospor toda a patte a morte... elle que nãopôde morrer. Lembrem-se,—acerescen-tou com sombria exaltação o indio,—

COLLASORAÇftOHOSPEDARIAS

O negocio explorado poiso- hospeda-rias, não dependendo de grande capital,é, entretanto, dos miis rendosos quoeu conheço. >.< . - .

O maior dispendio a fazer é com oaluguel da casa e com as divisões inue-rentes ás suas fuucções.

A mobília é nada.E comtudo está era voga entre nó),

ao contrario do que se passa nas gran-des capitães do velho mundo, exigir, depreferencia ao pagamento adiantado doum a seis mezes, uma carta de fiançaai.signada por negociante estabelecido,ou proprietário. .

Como conseguem, pois, esSPs mísera-veis, que exploram a prostituirão, ad-quirir uma carta de fiança ?

Não serão-os proprietarioa das casas1sócios dos prostibuleiroB V

Temos, por exemplo, um prostíbuloque funcciona á rua do Sacramenton. 16, com o titulo Hospedaria central.

E' uma babylonia 1O aluguel d esta casa não pôde custar

menos de 400.j3 a 600^ mensaes. Per-gunto: cm que espécie garantio o proB-tibuleiro o pagamento a'csse aluguel?

E' sabido de todos que o prostibu-leiro do h. 15 exerceu ou exerço aindaas fuucções' do bello sexo; mas nãoparece muito natural'que um homem,por similhante meio de vida, consiga,n'um jieriodo de dez annos, angariaruma fortuna que lhe faculte estabe-lecer-se com um alcouce em tão alta

Para mim é ainda um mysterio a pro-cedencia da garantia que tôm forçosa-,mento de oflerecor todos aquelles que'tenham de montar um estabelecimentoem que as mercadorias não podem sof-frer¦.penhorá'-rí.lí;v.\.i-. _

E, por mais trátpB quo dê ao espirito,déparò'apenas comceta explicação:'oprostíbulo ó uma sociedade em com/;mandita. O sócio còmmanditario, cornresponsabilidade limitada, fornece, porvia de regra, a maior parte do capitalestabelecido por contrato particular,.!;

Ora., a 'parte..mais importante dò Ca-

pitai ó representada pelo aluguel daCasa em que..'tem? de funecionar o prós-tibuio ; ergo,-"o' comrnanditario óodono do prédio.

O n. 15 tem diversas ..entra.dns c or-deus diversas de aposentes, desde 500 rs.até 10Í000.

Ha n'aquelle colpsao, n'aquelle em-porio de corrupção moral", aposentospp.ra todas as classes sociaes, desde ooltimo gatuno ao mais graduado dó im-perio. s..

O assassino, com as mãos ainda tintasdo sangue da. sua yictima, corre para on. 15, pela porta que mais convenba ásua segurauça, pede um aposento. de500 rs. e está ao abrigo da punição 1

O-gatuno limpa-nos o relógio, ao vol-tar uma esquina, deita a correr, eoceulta-se no mesmo covil, rindo-se na-turalmeute do trillar dos nossos apitos!

O D. Juan rafeiro acerca-se da criadaque mandamos á quitandeira ou ávenda, lança mão dos seus recursospornographicoB e consegue por fim pro-stituil-a no n. 161 -: ' r

O bacharel rafeiro, de casaca ense-bada e lama na consciência, disparaconto' a primeira família o melhor tiroda sua rheterica barata, e, questão demais dia menos dia, leva ao mesmo, lu-panar a honra de uma geração inteira!

O velho pae da pátria, cheio de vai-dade e recordações de bons tempos,mostra á primeira-titular senil o fundoamarello da carteira alimentada, peloThesouro,—e vao despejal-a no leito im-puro do nobre aposento.que on. 16 re-serva para os brazõea prostituídos l

Em summa: o n. 15 é talvez a maiorartéria d'osae grande corpo que ali-menta do gangrena a sociedade ftumi-nense!

Foi o n. 15 que por muito tempo deuguarida ao célebre Estudante, cuja me-moria não se apagará tão cedo da his-toria dos crimes célebres da nossacapital.

E' dalli que têm sshido os maioresfaccinoras e retratados pela photogra-phia da policia.

Emqiianto tudo isto se passa em pie-no domínio publico; o prostíbulo n 15funcciona as escancaras, com gravoprejuízo para a nossa civilisaçãoe paraos nossos costumes.

Crianças que a pretextos futeis aban-donam » casa paterna, vão abrigar-soalli, debaixo d'aquclle tecto em queo vicio estabeleceu o seu predomínio efalia mais alto que a própria decência,policial!MulfiereB vagabundas, quo a moralpublica repeli io do seu meio, vão allicortejar as suas ca-nca impuras, a trocode uma alimentação deficiente e relesmi I

recoiiicin-ae bem : 0 terrível viajantepassou pnr Bombaim, o cholera devas-tòn Bombaim"; o viajante caminhoupara o Nurte; o cholera devastou oNorte...

Dizendo isto. cahio de novo o, indioem profunda cogitação. O negro e Fa-ringhéaeBtavam tomados de assombrosoespauto.

Emquanto á murcha mysterioBa, atéagora inexplicada ainda, do pavo-roso flagello, que nunca caminhou,como é sabido, mais de cinco a seisléguas por dia, nunca apparecendosimultaneamente em dois pontos, em-quanto a essa mysteriosa marcha, pindio filiava verdade. Nada, de f.cto,mais estranho do que seguir nas cartasn'aqnella época levantadas o caminharlento, progressivo, d'aquelle flagelloviajante, qne offerece ao olhar admiradotodos os caprichos, todos os incidentesda marcha dé um homem, passando poraqui antes que por alli, escolhendo pro-vincias n'uin paiz, cidades nas provin-cias, nm bairro em uma cidade, umaruatfnm bairro, uma casa n*uma rua;tendo mesmo os seus sítios de estaçãoe de repouso, e prosrguindo depois, asua marcha lenta, mysteriosa, terrível.

As palavras do indio, fazendo sobre-sahir estes assustadores caprichos,deviam, portanto, impressionar viva-mente o preto e Faringhéaf naturezasbravias, levadas por medonhas doutrinas á monomania do homicídio.

Sim (é facto averiguado) porquehouve na índia sectários d'cssa eiecranda communidade, gente que quasisempre, matava sem motivo, sem pai-xào, matava por matar, pela voluptuo-

sidade do assassiuio, para substituir »morte á vida... para fazer de um vivoum cadáver, como ti'tun dos interroga-torios disseram.

j Abysma-sc o pensamento ao que-rer penetrar a causa d'esses mons-tiuosoB phenomenos. Porque incrívelsuecessão de acontecimentos pôde haverhomens que se votassem a case sacer-docio da morte? Sem a mínima duvida:similhante religião só pódé florescer emregiões votadas, como na .índia, á maisAtroz escravidão, á mais implacávelexploração do homem pelo homem.Similhante religião não será o ódioda humanidade exasperada até á ul-tima potência pela oppressâo ? Quemsabe também se esta seita homicida,cuja origem se perde na noite dasedades, se perpetuou n'aqueUas regiõescomo a única protestação possível dsescravidão contra o despotismo ? Quemsabe finalmente, se Deus, em suasvistas impenetráveis, creou alli Phan-segares como creou tigres e serpentes ?O que também é notável n'essa sinistracongregação, é o laço mysterioao qu«,unindo todos os seus membros entresi, os isola dos outros homens ; poistêm leis suas, costumes seus ; dedi-cani se, amparam-se, auxiliam-se, maspara cada um d'ellcs não üa paiz nemfamília, eó dependem de um podertenebroso e invisível, a cujos decretosobedecem com cega submissão, e emcujo nome se espalham por toda a parte,afim de faterem cadáveres, para em-pregarmos uma de suas selvagens expressões.

Durante alguns momentos haviam-se

os Estraugulalorca conservado em pro-fundo'silencio.

Lá fora continuava a lua lançandograndes clarões brancos o' grandessombras azuladas sobre a massa impo-nente das ruinas : as estreitas scintillavam no céo: de quando em qu ndouma fraca brisa fazia rumorejar as folhas espessas e lustrosas das bananei-ras e das palmeiras.

O pedestal da estatua gigantescaque, inteiramente conservada, se er-guia á esquerda do pórtico, assentavaem largas lages, escondido a meio pelomatto.

Súbito, uma das lages pareceu subver-ter-se. Da escavação que se formou sembulha, sahio meio corpo de um homemvestindo' iarda e quo olhou attento emtorno, apurando o ouvido- Vendo tremersob as altas ervas a claridade do can-die<ro quo allumiava o interior do ca-sebre, voiton-se, deu, acenando, om si-gaal, e logo elle c mais dois soldadossubiram, cora o maior silencio e asmaiores precauções, os últimos degráosd'aque'la escada subterrânea, e se in-traduziram na* ruinas. Durante algunsmomentoa projectaram-se-lhes as mo-vediças sombras nos logares do eóloallumiados pela lua, depois deeappa-receram por de traz de restos de paredesderrocada?. No momento em que agrossa lage retomou o aeu logar e nível,poder-83-hia ter visto a cabeça devários outros soldados emboscados naexeavaçã >.

O m -st:ço, o indio e o negro, que seconse.vavam tentativos no pardieiro,nada haviam vista.

{Conliaía.)

FOLHETIM

.8omciuusmPOB

.XAVIER OE MONTÉPiN

LU

( Continuação )

No terceiro dia as suas visitas tive-ram emfim um resultado.

Vio eobre a mesa fúnebre de mar-more o cadáver que procurava.

Conhecia perfeitamente Joanoa, ti-nha a certeza de não se enganar.

Sahio immediatamentc do Necrotério,entrou na carruagem, cm cuja caixatinha os seus disfarces, deu ordem paiao levarem a Saiut-Ouen e correu osstores das vidraças.

Quando a carruagem parou, quasi áentrada da Cidade dos Farrapos, foi otio Cordier, foi o sebento da rua do

Gcindrc que desceu do carro o ao di-rigio para a barraca de Pedro Béraud.

O velho trapeiro estava sentado juntoda porta, ao sol, meio cbrio, porque demanhã á noite nunca deixava de oestar.

Começava a apoderar-se d'elle o em-brutecimento, gmçia ao credito quelhe abrira a proprietária da Cidade doBFarrapos, dona da taverna quo tinhapor taboleta: A' Coroa dos Reis deFrança.

Abanava a cabeça de nm hombropara o outro com os olhos semi-fe-cbadoa, parecendo um velho gato co-chüando.

Seoot tocou lhe no hombro.Pedro Béraud ergueu a cabeça e

abrio os olhos.Ah! é"você, tio Cordier... ga-

guejòu, estendendo ao irlaidez a mãotremula e descarnada : — Vem acasoannunciar-me nova catastrophe ?

Ah! com a breca! as catastrophesnão se dão mal com a familia !... Parece até que o diabo emprega-se espe-cialmente em tudo o que diz respeitoaos Béraud !... -

Depois da viuva Ferre n, a viuvaPerro*! depois das duas velhas, osLoiseau, Victorina, Eugênio e essegrande tratante de Paulo Béraud, quetem sido a causa de toda esta embrulhada!... Tem sido um drama aindamais intrincado «qué-os do Ambiqu!Vamos, o que diz de tudo isto, tioCordier ?

LIIIO que digo da tudo isto? repetio oiilandez em tom ingênuo, nào digo nad3,

c, ouvindo-o, pergunto a mim mesmoae você não está um pouco carregado...Que diabo de embrulhada é essacmquefallou'(

Infelizmente, é a pura verdade..";;— respondeu o trapeiro —Minha .-irmilmorreu, queimada... Eugênio Loiseaumatou a mulher o P>;ulo Béraud. e cmseguida fez saltar o cranco... — E nâoé tudo ainda... Hontem fui a rua Lo-bincau para visitar Joanna... A loca-taria dÍBse-me que a pequena Lina ti-nha morrido, e quo desde esse dia nin-guem mais tinha sabido noticiis deJoanna...

Mas tudo iaso é horroroso!Não acha ?... E' para um pobre

velho como eu perder « traraontana!...A pobre Joanna deve ter-se suicidadon'um impeto de desespero...

Foi á Prefeitura de policia ?-Nào.E ao Necrotério ?Tambcm não. Todas estas cousas

bestificaram-me. Não tenho animo paraoutra cousa que não seja beber e fumarpara distrahir-ire.

—¦ E' preciso ter coragem, meu bravoBéraud, seu dever c oecupar ae comJoanna. Tenho um carro á porta. Quervir commigo ? Iremos á Morguc e áPrefeitura. TeaTio amigos lá. Obtcre-mos sem duvida esclarecimentos c de-pois jantaremos juntos.Está bem ! exclamou o trapeiro.Isto me distrahirá. Sinto-me mais ani-mado, quandu não estou só.Quero tirar-lhe essa tristeza. Va-mos embora^

(Contínua.)

'f'

Page 3: »m aaalgnaturas caaieçaM eaa «nalqner 41a, lermlaáada ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01309.pdfRIO DE JANEIRO—Sabbado 12 de Janeiro de 1889 Anno Y-«Num. í,3Ó$ SE

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DíaBIO' DB NOTIGlAS.—Sabbado 12 de Janeiro àe 1Ô8Ô

E' bem triste coto quadro nogro,' ml-Bcravol o trlatu !

ISllo esta por assim dizer destinadoa servir do mortalha a decência da bo-ciedade íluuiiuonBo, jil moribunda, ox-anime o cadavurica I

Paes do tamilii quo dopositaos emvossas iilluiB as vobbub melhores capo-ranças, quo lhes cunnagiuus toda a pujança do vobbo mala puro ninor! livrae-asda influencia d'c880 meio vicioso queameaça oa vossos lares e a vosta henra I

Funcciouurios que einpiinhttCB as re-deafl d'cssu grande vefiiculo quo nuelian.a— ukcenuia fuiiliua, compenotrao-vos seriamente do alto papel quo ropre-BOiitneB perante a communhão social 1

Eu não peço para a sociedade braai-leira a sentença do Pnrcnt Duchatelet,que condomna in limine a prostituiçãopublica : supplico uma lei quo extor-miue o debocho c ponha termo á depra-vtição moral quo se vae tornando um tia-giillol '• .

E íBto, senhores, porque, segundo aprovisão de um grande publicista, a leiperde o seu prestigio quando os cos-tumes perdem a Bua pureza.

Aiuda é tempo de fazer alguma cousacm prol da nossa sociedade".

Nao ha uma só folha, que so prezo,quo vão apoie francamente, a lei da re-prup.Bão contra aa hospedadas- -,

Não ha um sócscrlptor serio que nãoempreste o seu contingente de propa-ganda, quo serve de thema a estesartigos. „ . , ,, •!'.'.

Ila dias era a Gazela de Noticiasquem, muito ad rem, commentava osdesregramoutoa de um povo boçal;agora ó Elo;/, o heróe, quem se manifestacontra os prostíbulos, com áquella indi-gnaçào que sente todo o homem honestodiante de um attentado contra a virtudeindefeza 1

Florido Vausmo.

N- B.—Esta columna do Diário con-tinúa franca ao publico para toda equalquer' informação pertinente ás hos-pedariaa.

Endereço a—Florido Valerio.

Aos qne vierem on mandarem reformar snas assignaturas para o annode 1889 offerecemos como prêmio a.sobras abaixo declaradas:

AOS DE ANNO

1* BERia . _

Três volumos das seguintos:Porlollo—Lyrlca o lendas do Uras!!,llodrigo OctaTio—Pampanos, poesias,lilem—luyllos, [inosins.Miuiuol Koussarto—•Koberto, poema horol-coml 6.Bulhão fato—Paysaçens.Gomes Bibolro—Noyoas matutinas.

2* BBBIB ápí-^t'

Dou» volames das soguiutos :Carvalho Júnior — PM-lshlit, tbeatro, yets s

folhetins, critica n encriptos políticos,Viotor Tissot—A ltuasia Vermelha.Tiiaon—F.iiiatüstns Parlamentares (oom rotrato3)Edmundo Tarhóo—Borunrdo, o ossnssiuo.

-Castro Kmimlho—Estudo gernl dos nnlmuo».José do Patrocínio—Podro ho.ipunhol.Tavares Bastos—Cartas do ura solitário.Griphus—Otslorla thoatral o caricaturas.M. A. dn Almeida—Memórias do um sargo

do miliciiw.Silvio Dlnartn—Lagrimas do coração.V. A. do FlRuoirodo—Gnla do oidadüo porti-

guez 110 BrnzU.W, Allen—Recordações.

3a SBUIB

Um volume o mais ira da 1» sério;Caldas—Poesias.Alberto do Olivoir»—Sonetos.r.. J. Peroira d.n. Silva—Kiaohuelo, poema éploo.Júlio Vernn--.lia torra & lua.Idom— l,.'ó redor da lua.Hbm--Cihoo somanas em balão.1'loia—.Doscobírta da torra. .<"'.uem—Doscòbrimonto prodigioso,ldora—Uma cidado fluetuanto.Idom—Viagom ao contro da torraIdom—As índias negras.Idom—Escola dos ü ohiueotis.Idom—O Dr. Ox.'bont—Nariz do um tabelliiio.Fausto—Sconas da vida republicana.Idom—A' caça do um barnuato.Idem—Um provinciano.Kock Júnior—Coutos Jocosos.Idoai—Seu Leitão.Badarò—Fantlna. -

4» SBRIB

Um volume doa soguintos ;Fouillot--Os amores do Flllppo.h. Gabroiau—O crimo do Orcival.Goorgo Sándo—Flamarande.Valmont—O espião prussiano.Aimord—Ourson, cabeça do forro.Atlieria—Dia de 8. Nunca. -Gauthior—Kel t-andalo.Júlio Vorne— Viagem ao rodor do mundo em

dias.Idom—O raio verdo.Idem—Tribuiaçüos do um chinez na China.Dr. Oscar Pederneiras—Zé Oaipora.

AOS DE SEIS MEZESOfferecemos dous volumes da 1*- série ou umIa 1» e um da S*.

BOLETIM C011MM

Acçílo» 0. M, e Oiimpoa v/o,alô 8<) do Março.... y 88ÍS000

» 0. M'. o, ünmpoB V/e.paru 80 do Março.. 913000

» C. Lcopoldlna aubs.v/o. 23do.Fov 20Í000

» O. Leopoldina buIjb.a dinheiro 103000

DobenturoB C.Sorocabnna Bã.jS 833600» . 0. Patropolitana. 1O8J500O» Brazil Industrial. 188^000

Unuco Predial

BOÒiBiJApu nn ohbdito nEAiiBalanceie em SI de Dezembro de 1888

AclivoAcçòes a omittir 2.000:000^000

Empréstimos liypotlie-carios:

Livcrpool, por Lisboa o Bahia,•HalloyJ.....,»..,..« 12

Santos «K. Fr. Wilítelln» 12Rio da Prata, «La Plata» 14Hamburgo,- por Lisboa o Bahia",

«Santos» •••.• 16Havre, por Lisboa, FerilambUCo o

Bahia «Villa de Hautos» 10Bio da Prata, por Santos «Porto

Alegre»,, u.. ..i.u.............. 18Hamburgo, Antuorpia o Londres,«Craigedoran» 20Vapores a sahir;

lí.7(10:680,3015• 3$4:&'63,3Õ860U:i:OOO.5000

30:-l*ljJ205'

531:7003000310:500^000

Itnracs Urbanos Penhores agrícolas. ••*•••Prcdiaos - -

Fundos pertcncontiiBíiobanco:6,817 letras cm carteira-8,105 ditas n rcçrrüttlr: - -

Propriedades do banco:Ruraes -•-. 805:O00J000Urbanas 116:16831C0

Valores liypotliccados. 13.360:119^22230:000300058:700|;00087:818^650

529:083^4472.236:6383040

6:8423360103:5683897

6:1523846

PiançaBValores depositadosTítulos a receberPrestações a receber—Contas correntes, saldo..MobiliaDiversas contasCaixa, dinheiro em cofre.

26.399:9753786Passivo

Capital, 20,000 acçòes de ,200i3.... 4.000:000^000Garantia de hypothe-

cas:Ruraes-,,,,,,L ir DAnasPrediacs->->i>.i

Emissão:71,613 letras hypotheca-

rias cm circulação, in-clusive as 8,422, perteu-centos ao bancoLetras, sorteadas:

419 a resgatarJuros de letras hypo-

thecarias ...Dividendos :

Nüo reclamados .''Contas correntes:

Saldo a favor de diversos.DepósitosCauçào da directoria- -...Diversas contas- Fundo de reserva

12.686:241372!!023:877,350060:000|000

7.151:300.3000

41:0003000

73.780,3500

''* 55,3000

Marselha, Gênova e Nápoles, «Pd». 11Liyerpool, por Pernambuco, «John

Elder».. i .u. >.. >.........Imbetiba, »B. de S.Diogo» (4 hs.).Sautos, «America» (12 hsO-Itapemirim, BeneVente,. Victoria e

S. MatheiÍB, «Mayrink» (8 hs.)-. —Nova-York, «Nasmyth» 12Trieste, «Orion» -. -.,. 12Rio da Prata, «Fanfulla». ú 11 ¦;. u.. i,"Santos, «Roôarioü .-...Rio Grande do Sul, por Santos,«Adindo»

Bremen e Antuérpia, pela Bahia eLisboa, «K. Fr.Wilholm» (10 hs.)..

Gênova o Nupolbs, «Pacifica» ¦.Hamburgo, pela Bahia e Lisboa,«Buenos-Ayros» 13

C. S. J. da Barra, B. Carangolae S. Fidelis, «Carangola».- 14

Imbetiba, «Bezerra de Menezes»,(4hs.l...

Rio da Prata, «MaBkelvne»Southampton, pela Bania, Pernam-

buco e Lisboa, «La Plata».Gênova e Nápoles. «Cario R.»....Rio Grande do Sul «ChatamHamburgo, por Bahia e Lisboa,

«Porto Alegre» „....Rio Grande do Sul, «Craigedoran»-

«PEDIDOSConselheiro Antônio Prado

726:30088088:700,300060:0003000

739:1173184158í600á000

26.399:975,3786Rio de Janeiro, 10 de Janeiro de

188!).— F. P. Mayrinh, ,, presidente.—Joaquim Barboza de Azevedo Chdma-rães, guarda-livros-

Mercado <Je café

O mercado de eufá, que esteve regu-lamente ãuiròàdó, fechou com o se-guinte movimento :Stoclt em 1« mi\o 389.529Entradas 15^306EJrnbarquOB 22.948Vendas 10-396

As cotações nüo as seguintes :Qualidades Por 10 MiosLavado 4áij30 a 63120Superior fino NominalSuperior........ »1* boa ... »1» regular.. 53580 a 6,37201* ordinária 53380 » 635102* boa 53040 » 632402» ordinária 43360 » 43900

aendlmcnton flaeaeaTiveram os seguintes rendimentos ns

repartições fiscaes, conforme se segue :Alfândega 187:641*080Mesa provincial —Rocobedoria 7:818,3577

Despachos de expiirlaçi*Importaram cm 218:0443800 os des-

pachoa fechados hoje em a nossa Alfan-dega, conforme o seguinte resumo :6.780 saccas de café 218:0443800

Rio, 11 de Janeiro de 1S89.

¦Tereade de eamnla

Esteve hoje cm alta cote mercado,quo abrio o se conservou a taxa de27 8/8 i.l, sabre Lon-lres e lis correspon-dentes sobro aa outras praças, notan-do-fic ainda pequena animnçto.

Arigoraram, ollicialmente, em todos osbancos 03 seguint"s preços :

Londres, 90 d/v., 27 3/8.Paria, 80 d/v., S4G o 317.Hamburgo, 90 d/v.," 430 o 431.Itália, 3 d/v., 34S e 34!».Portugal, 3 d/v., 197 e 193.Nova York, 3 d/v., 13S30.O movimento do dia foi pequeno

sobre Londres, tendo-so rcaikadoletras bancaria^ de 27 l/l a 27 3/8 d. eparticulares a 27 1/2, 27 9/16 c i" 5/8 d.

Hcread» ,-'c fundeaEsteve muito animado cate mercado,

qae fechou c-,ro vendedores Ao aroliccss. j. a 9553, com compradores a 9"i43,com vendedores de soberanos a 83980.cim compradorcB a 83950, tendo sidocotados na hora ofricial 03 seguiutistítulos :Apólices

Kntraria* «Ie seneroa da palaKB7. JIH JAKElBO

F. D. Pedro IIW.dím 10

.1 guarnenio —Aivok —-Asaucar —Algodão —Café G8G.8G4Carvão vogetal... 41670C"Uros 11.190Farinha de. mand. —Pcijão 1.517Furoo 10.294Mi-.dciras —Milho 608Polvilho. —Queijos 6.328'TVpiocR-.- —r-.icir.bo .... 23.840Oítme- j'.,: 21.414

Desde 171

Chegou hontem i capital, acompa-nhado de sua Exma. familla, O Sr. Con-selheiro Antônio Prado, illustre minis-tro dá agricultura, havendo S. Ex. par-tido da corto, em trem especial, ante-hontem, ás 8 horas e 22 minutos danoite. . ' -' ¦"! *Â'

gare da ÇBlradâXde ferro D- Pe-dro II,na côrte,foi despedir-se de S. Ex.o Sr. conselheiro João Alfredo, presidente do conselho.

D'esta capitai paítiram ante-hònèem,ás 5 horas e 60 minutos da tarde, paraesperar S. Ex., na estação da Ca-choeira, ob Srs. Dr. presidente da pro-vincia, Dr. Coehrarie.o pessoal do tra-fego da estrada do Norte, Dr. AntônioDino da .Costa Biíeno, Sr. TiburtinoMondin, oíficial de gabinete de S. Ex.o Sr. presidentT da província, Dr. Car-dozo de Mello Junior.Dr. Arthür Pi'ado,barão da Bocaina, Dr.- Benjamim Pran-klin e Dr. Álvaro da Costa Carvalho;

Hontem, ás 6 horas da manhfi, no ex-presso do Norte, foram tnmbem com omesmo fim até & estação Mogy dasCruzes os Srs. conselheiro. Duarte deAzevedo, Dr. J0S0 Bernardo, Dr." EliasFausto, Dr. Frederico Abranches, Dr,João Moraes, Dr. Estevão Leão Boui-iroul,Dr. Nabor ,Tordào,capitão ajudantede ordens, Sr. Eug- nio Leonel Ferreira,major Antônio Alberto e Dr. JoaquimIgnacio do Moraes.

A' gare, em Mogy das Cruzes, sffluiogrande concurso de povo, quo saudouS. Ex., e emquanto a li esteve o tremespecial tocou sempre uma banda demusica. '$)-

Trazendo toda a comitiva, que foi alliesperar S. Ex., partio o trem de Mogydas Crases ás 7 1/2 horas, e chegouaqui ás 8 1/2.

Estiveram na gare do Norte, á esperade S. Ex., além do commaiidaute e offi-ciacs de permanentes, os Srs. Dr. EliasChaves e sua Exma. família, coronelRodovalho, Dr. Vieira de Carvalho,Dr. Eleuterio Prado, Sr. presidente daRelação, desembargador Francelizio ,Dr. Eulalio, Dr. Cardozo de Mello, Dr.Manuel Dutra Rodrigues, commendadorBento Pereira, Dr. Marcos Arruda, Dr.Afrodizio Vidigal, Dr. Juvenal Parada,Sr. Jobó Vonancio Ferreira, engenheiroBezzi, Dr. Cuutinho, capitão Andrade,secretario da repartição de hygione, Dr.Guilherme Caetano, Sr. Francisco Ma-Iachias, Sr. Diniz Azambujn, Sr. Hyp-polito Peruche, Sr. João Augusto Pe-reira, Sr. José Mtria de Azevedo Marquês, Sr. Wencesláo de Queiroz, muitosompregados públicos geraes e provin-ciaes e outras pessoas gradas da capi-tal, cujos nomes nos escaparam. "

Logo quo chegou o trein á gare, tocoua banda de musica de permanentes quoalli se achava.

S. Ex. o Sr. concdllieiro AntônioPrado foi então vivament •. cmnpi-iir.en-tado por todas as pesioas prrsentes,sendo ainda acompanhado até sua resi-dencia por muitos dos seus amigos. ¦

O Correio Paulistano dirige cordiaese sinceros, cumprimentos ao eminenteestadista o illustre chefe do partidoconservador da província de S. Paulo.

speitosas manifestações de proito quose lhe tributam, pois que n'ollas 8. Ex.já podo ver palpitante a justiça dahistoria.•

Ruja embora o dospoito, onrodilheseo ódio a seus pis como serpe, procureaíínVcja embaciar o crystal límpido do

i'Bua'-p!iyHÍonomift política, não lograrãosequer chegar ao pedestal em que estáçpllpcado, ¦ - , . ¦

Hoje, na gloriosa provinoia de S- Paü-Io, destacado o vulto de S. Ex. na van-,guarda db seus grandiosos commetti-raentos, no sublimo avanço do silas con'quistas industriaes, e n'uma palavra,na brilhante projecção de suas aspira-çõea soeiaos harmonisadas com a ordeme a justiça.

Quem ignora que S. fia.-arvoroun'esta província o estandarte branco darederapção, onde, em luminosas lettras,milhares de captivos leram com des-UBada alegria o lemma da liberdade?

Quem ignora cgualuiento a afUnoBüactividade que S. Ex. ha desenvolvidona pasta da agricultura, impnlsiorandovalcntemonte o progresso do paiz, jácortando o por todos ob lados de iunu-meras linhas férreas, ja abrindo agrande válvula por oude se' escoa aonda immigratoria ?

Quem ignora ainda que S. Êxi noactual miuiaterio tem sido a sua ver-dadeira columna do bronze, de par comos luminares da política conservadora ?

Concluindo, pois, saudámos o intomerato ministro, o previdente político,o estadista preclaro, que tanto se temsalientado na geração moderna do nossopais, d'esse mesmo paiz, onde Isabel, aRedemptora, o anjo da abolição, es-tende as suas asas de lus, como apomba do.índoatào, qite dorme dom asazas abertas no espaço, pura, immacu-ladá, como a sentinclla sempre vigi-lante do penhor de nossas glorias.

Euobnio Leonel.8. Ptmlo, 8 de Janeiío dè 188t).

Oleo puro lucUlcluul ¦ d* flK«do debacnlháo, de tanniRn AKemn.

Ao ouvir essa toíse sècèá, Cof tada èmetallica, queé symptomatica d'uns pulmõss enfermos, nos inclinamos á crerque nàb ha remédio. Pôde ser dinu-miida, mitigada e fina'mento completa-mente extirpada mediante o uso do picopuro medicinal de fígado de babalhâode Lanman & Kemp. Especificámos anreparanão de Laum»n & Ksinp, por-que" é uni artigo puroe legitimo, ela-borado com os ficados frescos do mo-lhor peixe, ,e a cujo gráo do exoellcn-feia não pôde chegar nenhum outrooleo de figado do bacalbáo no mercado.Por estranha que se nos afigure estaasserção, as.sete oitavas partes doB tftasBiíppoB-oB bleos de ligado de bacalliáosão adulteradas, e alguns dVlles nãocontém uma só pinga que seja do fluido,cujo nome usurpam. O iodo qjie existeno verdadeiro remédio não se encontraem nenhuma d'aquellas falsificações eimitsçSes dppçíezíVeis, e por eÈsá mès-íiia razão aa o» inteiramente imiteis; Emquanto quo u'este outro se acha o gran-de antídoto para a tísica, brouchite etodas as enfermidades dos pulmòosedo figado, e isto n'um estado o maispuro e na fôrma a mai8 agradável emque a sciencia podo aprcsuntnl-o aoeufermo. Não tem. nenhum cheiro des-•agradável, o conserva-se perfeito emtodos os climas.

Acha se á venda em todas aa princi-pães lojas de drogas e boticas do mundocivilisaáo.

Uiiin boa deneoliertaSrs. Scott & Bowne. —Tenho a satis-

facão de participar a VV. SS. que tenhoreceitado a muitos dos meus doentesa Emulsão do Scott, tendo obtido emtodos ?ób -casos os mais favoráveis re-Bultados. í§£ '"-¦ Dita;eflicáz proparação,-'péla sua fôr-ma agradável e seu bom cheiro e gosto,veio encher o vasio que notava-F.e deum medicamento que,*tendo por base ooleo de figado do bacalháo. não apre-sentasse ob inconvenientes d este (sobre-tudo pelas crianças) devido ao seu cheirorepugnante e gosto desagradável.

Dr. Domingos Cabbeba.Porto Rico, 30 de JunhtCaguas,

de 1884.— —o O «a.-

Chupclurln InslezaCasa especial e& cm chapéos finos,

inglezes e francezes. Agente dos acre-ditadoB fabricantes nglezes LincoihBbnnktt & C,única casa onde se encon-tram esses afamados chapéos. 120 Rui. doOovmoa 120.

Mnmldonro

Aprcsent- u se á policia d'esta loca-lidaHe um ex-escravisado do Sr. Antonio Hilário' Machado, de nome JoaquimBento Mariano, com um ferimento quetoma toda a extensão das costas, prove-niente de castigos bubaros a chico-tadaa. -

. Pede-se ao digno Sr. Dr. chefe depolicia que faça chegar á sua presençao infeliz para iveriguar-ae a verdade.

geraes de 1:0003,9->J3c

Emnrcstimo nac. de 1858Soberanos Ac;èej B. Auxiliar c/div

» B. do BrazilB. Popular

» B. Internacional ....» B. 20 •/.» C. S->r. Fidelidade.'-» C. Seg. Prosperidade» Petropolitana» C. Mogvana (tronco).C. Sorccabana

a;é 31 de SlatçoC. Mtcahé c Campos

» C. Macahé e Campospara 31, 933

» C. Macahé c Cam-P03. v'c- até 23de Fevereiro

9:1550001:1213000- 83950

2CO30O0248500011030002703000

713500lfOJOOO

19JQ002003000S203000

2C05000925000

935500

67^»0

41.1815.047.028

317.95518-210

22521 77065.20-1

37 6126.744

37.738

97.995S83 255

•VoTlmenta dn pnrlaEntraram ai ecguintÓB rmbarcsçôcs:

Victoria n «sés., vap. mie. «Araruama».Pernambuco; vap, nac. «Arlindo».Gênova r> C£cs.,,vap, fr. «Cheribon».Valnsraiiò o eses., paq. ing. «Jobn

Eld"r».psq. ali. «Rozario».•,., p.iq. ali- «BuenosHamburgo « escs

Rio da Prata, c eAyre»».

Adelaide, berca ali. «Adelinc».Itabaporar-, p^f. ü?:. «Folix».Aracaju, pif. me •Fantoche».

Sabiram os cjguintes embnrcaçòeaRio S- .1 ü^. hii-.to nie. «G-ir?oá»S. J.ião dr Bhrra, hi^ta nac. «Ando

rinbn11 ie. «Acti\:o».

•Competidor»ivit. nac. «Vi

S. .Joà» -Ia l'.nrra. pitVilla d- Prad ,p«t. nac.Riu á. rrancísco do Sa!.

ctori.'«. -I\-n5fir-t-!.!. barca nnr. «(-".rírepuse». >St Joh-i. ?.arc:i n«r «Marti-i Luthor»CarditF. barca s<uf n «Laritxa».Turk IsUnd, bsic-tiiír. -Cípanero».Bordéos e cecí.jP-.-j. ff. «Portugal».

Vavor*' etprrcis' :

Livcrpool, por Lisboa e Bahia,*II.-rschel»

Rio Grande do Sul. «Chatam

Antônio Prnd»Este cmineito vulto da nossa política

c >utcmporatica, que hontem ch gou ácapital, é um d'c8Sou homens cuja cor-poratui-d moral e intalleetual é tão ele-vada, tão alta, tào agigantada, que nós,i.nperccptiveis liliputiaiios, n-.-s perde-mos"no modesto redueto da nossa po-numbra.

Junto d'essa potente cércbraçào, po-domo-nos compirar com aquelles sol-dados do Napoluâo, que, dianto das py-ramides cgypcias, cuja t-iii>rmo grau-deza estirava a sua si inbra pelos iaterininos arcaes de deserto, sentiam sedominados pela força bella triz do enthusiasmo, evocado pclaenergic-i phraecdo grande capitão dm pliBlsngcu deguerra : — Do alfo d't-stis pyramidcsvos contemplam qua.-cutn aeculos.

Assim, pois, toda u nvação que se lhefizer soar llie-ha aos t-uvidos como ocicio brando da aragem matinal nasharpas dos prophctas, penduradas nossalgueiros da dcditoe.i Sião.

Entretanto, seji-me licito que. sobrea pirpnra das nvaçò-b qun desen o-Iam-sc a seus pés. aíirc ta-.nb-.-m umpunhado de f.orrs, cujo san'o aromatraduz nitidamente o l.trgo sentimentode alegria qne vaj-me pela alma.

Bem sei qne a minha phr-tse. porentre o coro unis no do júbilo paulis a,perder-se-ba cemo o tremulo «onido. davaga no recôncavo enno de uma praia ;mas bem sei ainda que ella será lidacom ar,rado por CíSCJlOVO genpral que,apoz a gloriosa batalha da liberdade,vem, carregado de !ourí3, ouvir rs delirantes applansos de seus e^mprovin-'anos,

qne. a nuu vtr, constituem amsis bella consagração de suas virtudes

1 cívicas-121 O Sr. conselheiro Antônio Prado12 I deve regozijar-se iaimcuso com as re-

OECtARIgÕESm\\ DE S0CCORR0S DE I). PEDi'9 V

A directoria (Vcsta instituição convidao corpo eleitoral para reunir se amanhã,13 do corrente, us 11 lu-ras da uiüiiliii,no edifício social, afim de dar cumprimento do quo dispõem os arts. 21, 22 e26 d' s estátutOB.

Secretaria da Caixa de Soccorros, em6 de Jaueiio de lt-89. - Custodio 0',iuiode Freitas Ferras, presidente.— JoséRibeiro Ferreira de Mcirrtles, seere-tario.— Antônio Valenlim do Nascimento,íheaoureiro,

,

EXPOSIÇÃO NACIONALDn

ASSUC&R Í VINHOSOh produet-s reiucttidos .-¦ esta expo-

sição são transportados gratuitamentenas estradas di- teiro d> Estado c tmr-tienlarcB, e continuam a sor recebidosnn «scriplorio do Ct rítró da Iudnstria eCómmércio d« Assucor, á rua do Ge-neral Câmara 11. 3S f-nde se prettaratodas »s infurmftçòeã. A exposiçã • achase aberta todes o> dias no edifieio daEscol 1 Poly tcchriiea.

CIÜLÍÍ DOSDtnrÍAtS DOEXHCITOD.-tningo, 13, ao meio-dia, haverá

ses«ào doasaemblé* geral para eleiçãodn directoria c conselho director.—O .* secretario, major à/ii-Ver. f.

li. WSt A •

i B DO-&M-smsTssaa&ü&-

HOJE SÁBBADO HOJ

iBlWMSffiS

íWÉPICOS . j j

P, õIodicimI

DA

CIDADE NOVA

iBiocriEi

partioipa aos seus clientes que1 con.tinúa a residir á rua do Barão de Petro-polis (antiga da Conciliação) a. jW.ondo acra encontrado todoB os maij ?uteis das 0 As 8 horas da manhil^•em sou conBultorio á rua daUruguajfan»n. 80, das 10 horas ao meio-dia.

Dr. Hoiku Dias, medico o operadorj-—

ConBultorio, rua da Candelária n. 30,.de 1 íib 3 horas 5 residência, rua us.¥., j!_i , /u 1 <l..<iQfiwmiV Ilha-*

SABBADO i'2 89

lillll3a PEELEGÇÃO EEPÜBLICO-CAENAVALESGA

A'S rLUMlNENSESNo alto d'esta tribuna,üo eu hoje cedo o logarA'quelle que tem no marO seu reino poderoso;Um reino deveras chie,Com flores)tas coralinas,Sereias, per'las, ondinas,E tudo quanto ha formoso;

E' norque quero mostrar-voB- Ó' beliab ^e nos tentaefl' 'As còusas onglnaes - ••.'•,,\)e que este mundo esta cnew-,Por ibbo licae attentas,Ouvi lhe as phrases singelas,Vae fallar Neptuno.—Bellas 1Calae-vos sem ter receio !

IDEIIDA.IDES IA onda devastadoraQue vae thronos derrubando,£ em seu logar collocandoUm pedestal rendilhado,Provando que a monarchia,— Tigre raivoso e bravio 1—Já não tem mais poderioNo mundo civiliaado;

A onda, repito, aindaNão chegou ás profundezas,Atirando as realezasAo esquecimento prrfundo,Para fazer das coroasEspantalhos de figueira,E depois ir BobrancciraMostrar seu valor ao mundo I

NSo chegou. E crer podeisQue ella nunca ha-dc chegar,Porque eu nei como reinar,E sei tudo comprchender (Tenho um syBtema perfeitoDe mandar todo o meu povo,Systema que não é novo,Mas me garante o poder 1

- Andava ó

PEIXE MIÚDOA fazer por lá.das suasBilontrugens, falcatruas,E outras cousas que taes,Atacando noa .caminhosOa cadsadoB viajantesP'ra — refinados tratanteB ! —Extorquir-lhe alguus reaes !

OS GARAPICUS MALCRIADOSTypos sem honras, sem brios,PoliõeB nifioB c frios,Que a Folia despresou,Declararam que seriamAguerridos combatentesDos batalhões indecentesQue a Porcaria formou !

Pois bem! As suas proozas! For meus ouvidos passaram"B.bom depressa provaram

Quó eraprecioO eu ser reiPará pór cobro a taes scenas,D'üm BANDO mais atrazado,P'ra dar um golpe de estado,Mas nos limites da lei I

Iugresao com o recibo do correntemez.

CASGARINO, 1» secretário.Acominisbào da porta vedará a en-

trada a quem julgar conveniente.

SfflCOLOSSAL,

ZÉ PEHEIEiü

mados a qualquer hora-: Toíephon»n. 4,024, ______

. ÉSPÊGIkUOIDESA. Fi'.C-í'!IBA.— OfficJ aa de

«oíttsrf»; preço» módicos;rua do Gonçalves ( Diasn. 15 A. - . ^'"' {•

DOUTOII corsário. espocialidad^É

ni'ts?.es:

.1 \J i.t< liUI.B«i.Vi «»i.«w«...™—.-1—doenças do bolso, cr.mos» çolj

íVoseinhlêa 71—70 i um. :' ,'i.

j l^^ljL I

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ASSEHBLÍA GERAL EXTIUORDMRIA

v ÀW t ri a preço fix»;' I Vi- A > C°d* ^i&-

, , *SSj ' JjüLU .rantindò'. st)sua legitimidade ; na rua Primeiro d«.Março n. 12, Braaado A V. ./.tj

PRECISA-SE de uma criàd^pnjjKCOi'-;

zinhar,-na rua _. _..n. 19: profere-:

ISA-SE de uma eriaaa para1 w-ir.- para um casal sem limos;,

do Dr. Rodrigues dos banto»profereso do meia cdaie. I

¦ mmmAlfaiataria especial em roupa sob

medida- '&.-

mm duo!N. 48

Convoquei logo de próuiptoOs conselheiros já tvsellioa ;Ouvi lhes os s. blos conselhosTC depois.. .'.depois— f> bellasLancei mão de um çásaóVt.ôtoDos taes dus ôrãa passadas,E dei-lhes tantas porradas'Té lhes quebrar as cWtelIaí!

Nunca mais os vi e pensoQue elles fugiram' corridosComo se fossem làndidos,Ou criminosos galés,Deixando apenas nò chãoTodos oa signaes gravadosDos sapatos .que, pregados,Tinham nas solas dos pés !

Hi-jc o meu reino está limpS^D'e8sca ruins auarchistas,Que buscavam dar naa vistasCom perda do soberano ;Sou querido do ineú povo,Porém, se ello desejarA Republica hbr!iç;ir,Eu serei.... republicano 1 '

Não tenho idéas marcadas,Seja rei ou presidente,Eu só quero minha gento,Reinar, reinar o rõinar ;Quero ser um rei alegro,Sempre na danaa ligeiro, ,.vUm rei que entrou ho rci.BiuoSó p'ra so rir o p'ia amar 1

C ."E1. W.CLCB PáilLÜR F-IIIIME

HOJEBULE RENSIL

Dindo entrada a -3 Srs. Sócios o rj-CÍbO decorrente mez o ;ls Bxuias. fauii-lias, 03 convites ©jp-'di.1os

l0 SecreUrio, T FRANÇA.

O orador põe um pontoE p'ra a cousa caminharTorno de novo' a palavra,' Silencio, pois, vou fallar !

TBNTlDORAS AVES!!Tendes entre vós Neptuno— o rei dos mares ! — com todo o seu cortejo en-

cantador de NymplinB e Sereias ! Deixaram lá por fora a hypoeondriu crueldos dias mios, e, alegres como um bando juvenil, vêm no delírio de umawalsa mostrara ligeireza das pernas e a elasticidade dos membros. Portantomais uma vez é necessário provar-lhe que

Quando o POLEIRO abre as portas prateadas,Parece abrir-se o céo onde o PRAZER habita ;Espalha se no ar cm ondas perfumadasOs perfumes subtis das rozas delicadas,E cm cada ser d'amor um coração palpita !

E ainda mais 1Ao som voluptuoso, ao. som das habaneras,Que pòoin no salão a nota folgazà,As castas utopias, as cândidas chimeras,Alegres como os tona das roucas primaveras,Uutregain-se ao delírio, aos pinchos do can can I

Depois, delicadas e attenciosas como sempre, inscrevei ob seus nomes naspaginas do vosso ¦

ÁLBUM DE GLORIAS!Apresentae-os & Inzidia commissão de

PIS ANTAS! ASMandae formar as destemidas

GeTT AJJ&LJDJL& IDE HOnSTRA.!E em seguida

Das rolhas ao estalar ; ao tilintar das taças ;Aos risos subtis d "um lábio divinal;Dizei lhe o quo vós sois — filhos gentis das Graças!Oa velhos foliões do doudo "

CARNAVAL L.Si 11; porque, para ELLES, nós tomos cá esse bello soneto : olforta de umdes nossos», e em boa hora intitulado

MSÂSMA NOVOAOS DA ESQUINA!

O sol monta ao zenith c afunda-se na treva ;Vora o ri ,or da oilma, apoz n frio inverno :Onra a 1. iveirfnp v ntre o seu trovão eterno,E 0 mar — leão raivoso — a fnmp. «m vida-i Ceva.A crença; f- <tog-na. -i lei, o cê-i, o próprio inferno ;j) amor — 1 hiltr > q,i? npura.c perdu hb iillms d'10va ;. Tudnquo ,iviirn e luz n que conturba c elevaDesde o Borúiuo ideoir-c ao thalamo mais torno ;A miniça son-.r.i ; o berç - c a sepultura;As Ngrimas <ln dô.- «• os riaos d'alegria ;Ou ÇBCulna das rr.iV-i e os beijos da loucur.-.;A h>'lira. a f--rç». o lar. h raiva, a sympathia:Tudo ynir.i te vive. -xpande-se, perdura.A Lhs só d .'compõe Z-ibumba c Companhia !

E sim nai-i.-.: GRYPHO, 1

Entrada com a RESáLVA de J.i-ieiro.PIKTAROXO, Io Thesoureiro

DOMINGO 13 DO CORRENTEÃB 6 HOBAB DA TABDR

OnDE3Sá[ ÜO JDXA.

imimm mim3. C0ÜT0, 1" secrotario.

num m carvílhoSAliÁO DRAtòiGO 13 DANSANTE

4íojsSABBADO 12 DE-JANEIRO

Ingresso aos Srs: sócios.o recibo docòríentò mez c ás Exmas. fiiuuiiaa oscartões c'Spédido'8.

•^ AMANHÃASSEMBLÉA GERAL ORDINATÍTA

De ordem do Sr. presidente coiividooa Srs. sotios quites a í-mniirem-íns cmiièaóthblóa gorai, amanhã li! do corrente,1Í3 G horas da tnrdo.

0-2" secretario, Souza Júnior,.

SVÍSOS IMRmsíOS

^*âSL

'

Secretario.

HIIImliraM U U SIS i iiOU t ü

SftAL CtMPAÜHIA DR PAQDETBS A VAPORI

SOUTHAMPTON

(6 En*. d« Visconde de Inhaúma V

¦ahMaa aara a RnrapaTnKua 19 de JaneiroElbo (*) 12 » Pev.«(ralo 26 »

Vapor novo de 6,300 toneladas.¦Ceva..- 12 .de Março-Trcnc 26 »1.11 Plata U » Abril.Tagus 23 »Klhe 7 » Maio.Tumài 21 » »Mcva ;-..;..- 4 » Junho.Jrenl ' lri n aHuaTalcna -2 » Julho-

Vapor novo de 5,300 toneladas.nors 16 de Julho.

Vapor reformado de 5,300 toneladas.Tagnfl 30. do Julho.

O PAQUETE A.VAPOII

LA PLATAA. H. DYKE .:

siirá para'

soufSAiíPfOíí e iro?uconn escala? p"la

BAHIA, JUSl PlRN Ml Í ipiLISBOA V VIGO

no dia 16 do correnti'. Ea :! hr-ra- d.-. t::rdi-

(*) Ealfl vnrtf>r tnna ,?n> MífftiA'-

t cjfií os v>.;«-i-.-a t. .^i„ .. ......•5o ytep-nadoB a íoj (jlectiiea u í:jfe

."•¦. ¦**¦ ^b aUfX"?1^^» i»-':m'- "<•-.. ***;¥¦«»*>:

4 ir\ ¦ ¦ ¦••IadolHflj ';|

i COLLÉGÍif PROGRESSOm - ¦ -^-r.-'" &5&V 73 ROA HADDOCK LOBO\m Reabertura daa aulas a 15W corrente. - A directora,-.Et<a.norLfl\M Leslie Hent». ____^r_r™BWÊMÊÊMW&MSÊBã-

MARIANNA DA ROCHA CARVALHOJoão Carvalho de Souzave _sus,senhora, Joaquim da Rocha Lar*valho.Candido Carvalho de Souzttos engenheiros > Fernando Car-valho de Souza e Ayres Pompêo

-»«• Carvalho de Souza, (ausentes),Adelaide Carvalho da Rocha, os eng»V iuheiros Eduardo Mendes Limoeiro-«,sua mulher D. Maria Carvalho Limoeiroo José Carvalho do Souza e sua mulhotD. Leonor Aecioli França Carvalho,;agradecem do fundo da alma a todas# aapuaaoas que aompanharain a seu ultimoíuziao os-restos inortaes do bub idola-'trada infic <) sopra D. Marianna- d»?lioclia Carvalho, c tlu novo rogam lhp.O',obséquio de ouvir as missas que por sua«lma mandam resar hoje, 12 do corrente,nu egrejado S. Francisco de Paula, así) horas, e por esto acto.. conicssatn-BOdesde jil agradecidos.

SDliSPARA

HOMENS E MENINOSI. M»U I I» AÇiO ....

Tondo-so de liquidar eáfo c'8rtabclecimcntd até 31 de DcaéiOA.bíu do pieseuto anuo, vende bolodo o grande sortimento. doniupiis pura homem o meninoscom abatimento superior a CO %.Aproveitem. , y*

59 .§9^esqnina dá dos Ourives,lado

da egreja.

GERRLIUiNTtK 3|aquelles qüe costumam faser uso $IM;pílulas de Aycr conhéoem:Atao bea»^ •;sua efficaeia é os differèntes cobos «b>que são uteis. quo toraã-se .desncttèja-ànrio descrevel-os; cada um verificar»,a sua efficaeia quando d ellas naer

Preparadas pelo Dr. J.C.Ayor &GHde Lowell. Est. Un. : .

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É BAESlPaletós de panno preto, l4f e~Ditos do casimira de cor, 12* e.Oitos de alpaca lona, 6.1 O.--..Ditos de briui, cor firmo, 4* e.Ditos do brim pardo, 4£. Calças de casimira preta,-.••••Ditas de casimira db côr,8J,7#eDitas de brira branco, 6| e*-•¦•Ditas de caBsineta preta...••¦•«Ditas de. verdadeiro brira An-

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Oitis indhno, cores firmes, 3» eDitas de brim pardo, 33 c-- - - •Ditis paia trabalho, 2p, 15800 eCamisas brancas, -lí. 33 Ditas para trabalho, liWOe...Cc-roulas de. cretonno, úmiDitas de hlgndào lisol.'HinÍ!"as do meia; 1$, 801 C«l!eti*E de (-«simirn, 5i ('órri-f do rasfmra para calç.is

grando f rt^ri-nt", yi. 08 cMviii iIhzíh -ie «---ilhas fclpudní.Mihyditd -'.. ii.tiaj.aeincosturaUinii dita de^cneOB de linhn...Colchas de thitu, do lòi-firnití.Dit u acóíclw»ad' ?, 4í o'L trás par. camn, 2;* Oriv.t:i». 15500; l^e

12*000.íoáOM'-6*000-3/000

¦ 330008J00O:63000430CO:33500

4300023Õ0O2300013600230001320013500:

â7 0&rO

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!*:tr frO '' í. ..-iSS...'---». '•»: !•.-•- •f'f!.,.-.ç3ep, traía*»*-", sv 4fW<>«" " .:Agt-nHa iSè. Mala lies? f •'..'•-: ¦<>¦.li \V. M »vV, «iâD*iint.-nt,í:"iV*!».!rií.>^i-

u«3 ---k. «3- 1=5 IST *£ S fc=

PHiPPS Bfi0ÍH€RS & C

PriiYlós de p nnl preto, 123 c-.i il-? d:- hii.:i:a lona(.Ve:.- de. 1- -..-;m'ra preta

itas d; biiui brancoBm t.íii; de íirim pird^. . -.\J<- ¦>;}:- í*r. bHm flulo (,U !«

t,V, f«wnda bsn ••• Meia*«Jiwia de 'cnçosM<?:a dit" ''' mei".!1 -;iirt rostum.Unt?vc«-rn»iía (!•• 9*fgod;lo«>-s* •>•CairtiiKs*rfp cliila/.n riscado-..Dita» braaças oi|fíminadas....

E>ti msa tem sccp"; "*m«pl(

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!f- iaa co»ii,purF;2ç«v;.i; .. r ..tinimos.

Por 155 123 «i :05 f ~ w. - >'»eada.calça de CNsimir.» >.<• <..*>r.

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^H^S^ff/^*^fSÇ^^:;,'-^*1'?', t 'í.fr.*".r*fTfll y** íí'"-'.¦•:.-'.lv!...:- 'i-j-^':.'',' .,' - jI.jl u.í«li.Úi 'uairV-'-»-,. ...¦-.--¦' '.MW1.

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¦aillilliWillllMii ililMllilll iiisâB 'na1

•....„.,... > ,. h-sM.—ftstíitiiííte^WteW^r1 •mrM

DiARCO DB NOTICIAS.—Sabbado 12 de Janeiro dò 18ÔÔ=3PF

Chitai a 200,2M, 240,280,200 e.Ditas a 280, 800, 320, 310 «....Ditas a 400, 420, 440, 400 o....Lasa 400, 420, 440, 450, 480 o.Botina a 600, lfl, 1*100,1*200 e.

*300á-í6»*500#500

2*000

!! 35 4 KUA DOS ANDüaDaS 3$. 4 iiiim ii liSodas a 1*, 1*409,1ÍC0O Surah a 1*500. láOOO, 1*800 o..Ottoman a 2*. 2á5iH), 9*. itíGOOoTricotine a 1*600,1*800, 23 e.Merinó a 800,1*, 1*200, 1*400 o

2*0004*0003*000:1*500

Setinota a 400,600,600,700,800 eDarmíBsé a 000, 700, 800, 1)00 oFuBtao a 400. 5.00, 600, 700 o..Nauzouk a 6U0, 700, r.00, 000 0MiiBsolina a 600. 000,700-eT....

*0001*0001*0001*000

Cretonne de côr, a 100,450,460 *500Dito branco, 700, 800, 000 1* 1*1(0Algodão, peça 1*,2*.8*.4*,6* 6*000Morim, peça 1*. 2*, 85,4*. 6* ,o 0*0C0Toalhas a 30C, 820, 310', 400e. *60t»

Linho a 800, 400, 600 600 e....55o|,hir france» a 400, 600 e...Palha do seda, Í10O, SOO, 1*.I*l00o

Sedinhas a 1*, 1*200, l*i>00 e..

*700

1*2002*000

Surah preto, á*,4&6,í, 0*, Ü eCortes de pcrcalino a 2*, 8* eCortes de cretonne. 8*, 43,6*oCórtOB do 12, 4*,4*500,5*, 0* oCortes de setim a 10*, 16* e.

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