Revista encenação janeiro 2015

46

description

REVISTA ENCENAÇÃO - Um passeio enriquecedor para mente e para coração! Onde a literatura, a música, a ciência, artes, teatro, passeiam de mãos dadas.

Transcript of Revista encenação janeiro 2015

Page 1: Revista encenação janeiro 2015
Page 2: Revista encenação janeiro 2015

EDITORIAL

We are still with the cup in his hands,

toasting the year ahead. The hope is

renewed, new projects begin to outline in

our thoughts ... We are looking for

achievements. What did not work out ... It

was in the past, is gray, the important

thing is to come. Let's bet on the future,

keep hope that this year may be winning,

we open doors and windows and let in

2015 into our lives, bringing the very best.

Get ready because the year is starting ...

[email protected]

2

Ainda estamos com a taça nas

mãos, brindando o ano que começa.

A esperança se renova, novos

projetos começam a delinear em

nossos pensamentos... Estamos em

busca de realizações. O que não

deu certo... Ficou no passado, é

cinza, o importante está por vir.

Vamos apostar no futuro, manter

esperança de que este ano possa

ser de vitórias, vamos abrir portas e

janelas e deixar 2015 entrar em

nossas vidas, trazendo o que há de

melhor. Preparem-se porque o ano

está começando....

Iolanda Brazão

Page 3: Revista encenação janeiro 2015

Nascida em Recife (PE), Cláudia Banegas veio morar no

Rio de Janeiro, Brasil, com apenas um ano de idade.

Escrevendo poesias desde os 12 anos, publicou seu primeiro

livro no ano de 2007, “Metamorpho – Transformações nos

Ciclos da Vida”, pela CBJE. Participou da 39ª Antologia de

Novos Escritores Brasileiros, CBJE, 2007, das Antologias "O

Segredo da Crisálida" e "Névoa", pela Editora Andross e das

Antologias de Novos Escritores Brasileiros volumes 39, 119 e

120. Sua poesia “Chuvas” foi selecionada para o Anuário da

Nova Poesia Brasileira, Edição 2015, que é uma coedição da

Litteraria Academiae Lima Barreto e a CBJE.

Membro da Rede Hispanoamericana de Escritores,

da Sociedad Venezolana de Arte Internacional, da AVSPE –

Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Poetas Del

Mundo, WAF (World Art Friends), entre outras associações

culturais, a escritora foi nomeada Delegada Cultural em sua

cidade pelo Movimento União Cultural de Taubaté, SP. Entre

outros gêneros literários, destaca-se por escrever o novo

indriso, que vem a ser é uma nova modalidade poética

derivada do soneto criada pelo escritor espanhol Isidro Iturat,

em Madrid, ano de 2001. É de sua autoria o primeiro “indriso”

escrito em língua portuguesa, o “Borboletando” (inspirando

assim o nome atual do site literário da escritora). Em

dezembro de 2014, participou da equipe de organização e

como poeta da 1ª Edição no País do Festival 6 Continentes, o

maior evento cultural da Lusofonia. Entre outras cidades

brasileiras, São Gonçalo marcou presença neste evento de

alcance internacional. O Festival foi idealizado pelo

empresário e músico português Filipe Larsen.

Cláudia Banegas

Page 4: Revista encenação janeiro 2015

4

Page 5: Revista encenação janeiro 2015

A mecânica quântica, um ramo contemporâneo da física surgido e consolidado na

primeira metade do século passado, se não é a maior conquista científica de todos

os tempos, é, indubitavelmente, uma das maiores. Para vermos isso rápida e

claramente, basta dizer que do ponto de vista prático, ela é, por um lado, o

fundamento teórico de algumas das principais tecnologias contemporâneas, tais

como o laser e os transistores, e, por outro lado, a fonte de algumas das mais

espetaculares possibilidades futuras, tais como a nanotecnologia e o processamento

realmente paralelo. Ora, esta imensa utilidade atual e suas espetaculares

possibilidades futuras já seriam mais que suficientes para alçá-la ao status de uma

entre as maiores conquistas da humanidade. Mas ela é muito mais que tudo isso…

Em face das inovações conceituais da teoria quântica, revolucionárias na mais

ampla acepção deste termo, as suas tão celebradas aplicações práticas tornam-se

assunto de somenos importância, pois elas – as inovações conceituais - nos

permitem articular de forma original e sob novo contexto, questionamentos

fundamentais da espécie humana, outrora relegados unicamente à investigação

filosófica e ao misticismo.

Um exemplo deste caráter inovador e revolucionário pode ser visto já em seu

nascimento.

Resumidamente, a mecânica quântica surge em um artigo de 1900 sobre a radiação

do corpo negro, onde o ilustre físico Max Planck, após inúmeras tentativas

fracassadas de outros físicos, finalmente obteve uma expressão matemática que

descrevia com precisão satisfatória os resultados experimentais então existentes. A

interpretação correta desta expressão, entretanto, implicaria em uma estranha

conclusão: a energia, tal como a matéria, também é granulada, vale dizer, também é

formada por “pequenos e indecomponíveis pacotes” de energia. Ora, isso significa

que a energia é… descontínua! Jamais antes na história humana tal propriedade foi

sequer imaginada!

E a teoria quântica, parecendo não satisfeita com uma estreia tão magistral, não se

cansaria de revolucionar muitos outros conceitos e mesmo assombrar os espíritos

mais originais. Einstein, por exemplo, jamais a aceitou completamente, forcejando

inúmeras vezes para abalar os seus princípios, formulados, sobretudo e

primeiramente pela Escola de Copenhagen. O chamado paradoxo EPR é um

exemplo neste sentido. O tempo, entretanto, tão caro a Einstein na teoria da

relatividade, veio mostrar que, neste caso, ele estava fundamentalmente errado, que

as suas suspeitas eram infundadas e que a teoria quântica é completa e plenamente

consistente.

Einstein, alias, manifestava a sua insatisfação com o formalismo quântico

espirituosamente, usando uma frase que se tornou famosa, sendo mesmo

transposta para outros contextos: Deus é sutil, mas não joga dados!

Page 6: Revista encenação janeiro 2015

Em linhas gerais, o que no formalismo da mecânica quântica tanto desagradava

Einstein? Simples: a perda do determinismo e da objetividade clássicas. Pois até

Einstein e incluindo Einstein, a Física sempre adotou um pressuposto tácito e

fundamental, qual seja, o de que, independente de alguém a observá-lo, existe um

mundo físico, real e objetivo, governado por leis matemáticas, cujo comportamento é

exato e sempre o mesmo. A mecânica quântica, ao abalar profundamente esta

crença, abriu novas e fundamentais possibilidades à espécie humana.

Segundo a teoria quântica, o mundo é sempre um conjunto de possibilidades cuja

escolha ocorre no momento em que o observamos, ou seja, é no ato de observação

que forçamos a ocorrência de uma das possibilidades potenciais. Sem observação o

mundo exterior não “é” alguma coisa, é apenas um conjunto de possibilidades!

Assim, a mecânica quântica, num só lance, retira do mundo exterior a sua realidade

e concretude e introduz (a consciência de) o observador como parte ativa e

integrante da compreensão da realidade.

A ideia de que o mundo físico, em realidade, não existe e de que a sua concretude

não passa de uma ilusão não é nova. Já foi formulada, por exemplo, no século XVIII

pelo filósofo idealista irlandês George Berkeley, segundo o qual o que realmente

existe são percepções. Mas é, sobretudo nas tradições religiosas orientais do

hinduísmo que vemos talvez a mais ancestral e fantástica antecipação da teoria

quântica. No Bhagavat Gita(II,69), livro sagrado do hinduísmo, lemos : “aquilo que

às pessoas do mundo sensorial parece ser real e verdadeiro, para o sábio é ilusão.

E aquilo que a maior parte dos homens julga ser irreal e não existente, o sábio

conhece como o único que é Real e existente”.

Os deuses podem não ter sido astronautas, mas certamente conheciam a física

quântica

Independente desta aparente confluência com algumas tradições religiosas orientais

é certo que a mecânica quântica, no mínimo, inaugura um novo contexto onde as

questões que se referem às relações entre o homem, a sua consciência e o restante

do Universo podem ser devidamente formuladas. E considerando que vivemos um

momento crítico de nossa história, onde a nossa relação parasitária com o meio

ambiente coloca em risco a nossa própria sobrevivência como espécie, esta

enquete sinaliza uma possibilidade providencial, pois interagir harmonicamente com

o restante do universo e, em particular, com o meio ambiente, parece mais ser muito

mais uma necessidade contemporânea e premente que uma mera ocupação mística

e ecologistas.

E se existe alguma verdade na crença de que somos potencialmente deuses, a

trombeta quântica anuncia que a nossa casa, o Universo, está dentro de nós, em

nossa consciência.

Paulo Santa Rita

6

Page 7: Revista encenação janeiro 2015

Guilherme Lamas e Valéria Pisauro

Quarta de cinzas, Guilherme Lamas e Valéria Pisauro, é representante

romântica entre as finalistas do 10º Concurso Nacional de Marchinhas

Carnavalescas da Fundição Progresso-Rede Globo 2015.

Valéria Pisauro, professora de Literatura e História da Arte, que nas horas

vagas se divide entre o ofício de poetisa/letrista e os festivais de música

que disputa em cidades de todo o país, como Araraquara - SP (onde venceu

o Festival Viola de Todos os Cantos, em 2013), Ponta Grossa - PR (melhor

letra no Festival da Canção 2014) e Pinheiros - ES (melhor letra 2014), Boa

Esperança MG (música mais comunicativa e aclamação popular no Festival

Nacional da Canção 2014); Paranavaí - PR (melhor música no FEMUP 2014);

Page 8: Revista encenação janeiro 2015

Tebas-MG (terceiro lugar no Festival de Samba Mineiro 2014);

Catalão - GO (segundo lugar no Festival Cantalão 2014) entre muitas

outras. Uma rotina apaixonante que, juntamente com sua atuação no

Clube Caiubi de Compositores; no Portal do Poeta Brasileiro e na

Academia Nacional do Portal do Poeta Brasileir o remete a sua

infância, quando absorveu do pai e do tio a paixão pela música

brasileira. “Tenho certeza de que, se estivessem vivos, eles brindariam

comigo a emoção de estar classificada no Concurso de Marchinhas da

Fundição.”

Com referências à Commedia dell’Arte, a letra de Valéria virou bela

marcha-rancho ao encontrar a melodia de Guilherme Lamas,

violonista de mão cheia. Da paixão pelo choro (especialmente por

Pixinguinha, Baden Powell e Raphael Rabello) veio à certeza de que

a música seria o ganha-pão de Guilherme: trabalho que vem

realizando como violonista solo – vide o CD “Aos domingos na casa

da Vó (e do Vô também)” ou no duo de violões com Rafael Thomaz.

Primeira parceria de Valéria e Guilherme, Quarta de cinzas será

interpretada no 10º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas

por Pedro Paulo Malta, com arranjo de Marcelo Caldi. aléria Pisauro,

professora de Literatura e História da Arte, nas horas vagas.

Quarta de cinzas - Guilherme Lamas e Valéria Pisauro

Quando me vires por aí

Finja que sente o teu amor

Atravessa a rua devagar

Não zombes desta minha dor

Diga que foi o teu primeiro amor

Amor primeiro amor

Mesmo que derradeiro

Minta que amou por serpentina

Confesse a tua máscara, oh rainha!

O amor do teu vassalo abandonado

Arlequim apaixonado no carnaval

Ah, quanto tempo tem!

Quando o tempo vai, enquanto te

convém?

Há tanto tempo sente o amor que

tem

Quase um tempo a mais

Quando me vires por aí...

Trança que envolve na folia

Lança a euforia que alivia

Guarde a fantasia dos três dias

Tudo em sonho de magia no meu violão

Ah, quanto tempo tem!

Quando o tempo vai, enquanto te convém?

Há tanto tempo sente o amor que tem

Quase um tempo a mais

Giselle Sant’Ana Lemos

8

Page 9: Revista encenação janeiro 2015

Resgate da História....

Page 10: Revista encenação janeiro 2015

Nasceu em abril de 1774 na Prússia Grigory Ivanovitch Langsdorff,

filho de uma tradicional família de barões. Em 1793 iniciou seus estudos

em medicina na Universidade de Göttingen, concluindo-os em 1797. Em

1803 seu nome foi incluído entre os tripulantes dos navios que

empreenderiam a primeira viagem russa de circunavegação.

Langsdorff em setembro de 1812 foi nomeado cônsul-geral da

Rússia no Rio de Janeiro, aqui se instalando em abril de 1813. Decorridos

três anos da sua chegada, adquiriu uma fazenda, denominada Mandioca,

às margens do Caminho de Inhomirim, na serra em direção a Petrópolis.

Esse caminho era por demais conhecido, por ele passaram o ouro que

vinha da região das minas gerais e era o melhor acesso para caminhar em

direção ao interior do Brasil. À fazenda virou referencial dos muitos

viajantes que chegavam ao Brasil nesta época.

Armando Valente falando sobre a Fazenda e o Barão, assim se

expressou: “Conciliando suas funções de diplomata, agente de negócios,

fazendeiro e naturalista, transformou sua propriedade rural, numa

verdadeira Fazenda Modelo e, também, no mais importante centro de

estudos do Brasil daquela época”. Era contra a escravidão e introduziu

pela primeira vez no Brasil o trabalho assalariado, trazendo imigrantes de

sua terra natal, não obteve sucesso, não houve uma boa seleção de

colonos e juntamente com as famílias vieram desordeiros, não podendo

conciliar suas atividades de cientista e diplomata, a fazenda caiu no

abandono.

Mesmo assim ele inovou, trocou as queimadas pelo arado de ferro.

A monocultura de exportação transformou em policultura, cultivando café,

mandioca, frutas, legumes e especiarias. Canalizou rios, modernizou

engenhos de farinha e milho. Construiu fábricas e olarias.

Paralelamente às funções de cônsul, exerceu intensa atividade científica.

Acolhia viajantes e correspondia-se não só com a Academia de Ciências

de São Petersburgo, como também com estudiosos de diversas origens,

descrevendo principalmente as atividades dos cientistas que, a partir de

1808, passaram a dirigir-se com mais frequência ao Brasil.

Além de sua casa no Rio de Janeiro, a fazenda Mandioca tornara-

se também um centro cultural para a sociedade da capital brasileira de

então, e para todos os viajantes importantes que visitaram o Brasil naquela

época. Em 1819 O oficial prussiano T. Von Leithold relatou um baile

realizado na fazenda.

Chegara ao Rio de Janeiro um navio russo que havia realizado uma

viagem de dois anos para descobrir novas terras. Com o objetivo de

prestar uma homenagem aos seus oficiais, o cônsul geral da Rússia

organizou um baile e era um acontecimento raro. O baile foi na fazenda

adquirida pelo Langsdorff e teve seu início às sete horas da noite. Além do

oficial russo, todos os diplomatas participaram do evento, com do

representante espanhol. Alguns portugueses com suas filhas também se 10

Page 11: Revista encenação janeiro 2015

fizeram presentes, assim como muitos ingleses e franceses.

A música foi executada pelos membros da orquestra do teatro, dentre

os quais um mulato, primeiro violinista. A senhora Von Langsdorff iniciou a

festa executando com certo receio a primeira peça do concerto no piano de

cauda inglês fazendo com que os músicos não conseguissem se afinar de

imediato. Mais tarde, outros convidados também tocaram. Após o concerto,

as pessoas dançaram e os inúmeros convidados se dividiram entre o salão,

a varanda coberta e os outros cômodos, todos muito bem decorados.

Durante o baile dançaram homens e mulheres da Rússia, Prússia,

Áustria, Inglaterra, França, Espanha, Portugal, assim como do Brasil. As

damas apresentavam aos observadores uma cena brilhante do encanto

feminino de todas as nações presentes.

“Às 8 horas, porém, os braços, ombros e costas das damas, que trajavam os

vestidos decotados da moda, já tinham sido tão picadas por mosquitos que,

de tão vermelhas, assemelhavam-se a soldados após apanharem de

chicotes. Queiram perdoar-me pela comparação, talvez um tanto sem gosto,

mas o fato é que não estou exagerando e não consegui encontrar uma

comparação mais adequada do que esta. Sobretudo a jovem e atraente filha

do cônsul inglês Chamberlain, noiva de um capitão da frota inglesa, fora

terrivelmente maltratada pelos mosquitos. Até mesmo eu, que não dancei,

mantive-me em constante movimento, saltando como gafanhoto, a fim de

afastar os mosquitos das minhas meias de seda. Não é para menos que os

bailes aqui tenham um raro valor. Primeiramente os mosquitos; segundo, o

incrível calor do qual tantas pessoas sofreram em um espaço limitado. O

mencionado calor provocou também uma saturação atmosférica no ar, cuja

pressão excessiva levou-nos a pisar uns aos outros. As pessoas se

desculpavam ininterruptamente com gestos de reverência e cortesia; e logo

a seguir, ainda atormentadas pela dor, seguiam provocando o mesmo

infortúnio. Foi um alívio quando deixei a festa e retornei ao meu alojamento a

fim de gozar o meu local de descanso’’.

Em 1821 obteve a aprovação do czar Alexandre I para seu projeto de

expedição naturalista pelo sertão do Brasil e partiu de Porto Feliz, no rio

Tietê em1826, chegando a Belém mais de dois anos depois 1828.

Acompanhado dos pintores franceses Adrien Taunay e Hercule Florence, o

primeiro morreu afogado no rio Guaporé em 1828 e Florence, que ficou para

sempre no Brasil, narrou a aventura em Viagem fluvial do Tietê ao

Amazonas em 1875, no qual relatou que o barão enlouqueceu quando

percorriam o rio Juruena em 1828.

De volta à Europa, aposentou-se e morreu em Freiburg im Breisgau na

Alemanha. As amostras em desenho da flora e da fauna coletadas, foram

enviadas à Rússia, mas ficaram mais de um século esquecidas e, embora

redescobertas em 1930, só mais de 40 anos depois em 1973 publicou-se o

catálogo da coleção. Em 1990 foi criada a AIEL (Associação Internacional de

Estudos Langsdorff) por ocasião do III Simpósio Internacional sobre o Acervo

Langsdorff, realizada em Hamburgo na Alemanha.

Page 12: Revista encenação janeiro 2015

Nossa esperança é que nas ruínas da Fazenda Mandioca venha

surgir um centro de estudos, com a finalidade de abrigar e difundir na

Baixada Fluminense os ideais de Langsdorff, “desenvolvimento racional e

respeito à natureza”. Foto de um baile aos tempos do Império de Julius

LeBlanc Stewart.

Em 1821 obteve a aprovação do czar Alexandre I para seu projeto

de expedição naturalista pelo sertão do Brasil e partiu de Porto Feliz, no rio

Tietê em1826, chegando a Belém mais de dois anos depois 1828.

Acompanhado dos pintores franceses Adrien Taunay e Hercule Florence, o

primeiro morreu afogado no rio Guaporé em 1828 e Florence, que ficou

para sempre no Brasil, narrou a aventura em Viagem fluvial do Tietê ao

Amazonas em 1875, no qual relatou que o barão enlouqueceu quando

percorriam o rio Juruena em 1828.

De volta à Europa, aposentou-se e morreu em Freiburg im

Breisgau na Alemanha. As amostras em desenho da flora e da fauna

coletadas, foram enviadas à Rússia, mas ficaram mais de um século

esquecidas e, embora redescobertas em 1930, só mais de 40 anos depois

em 1973 publicou-se o catálogo da coleção. Em 1990 foi criada a AIEL

(Associação Internacional de Estudos Langsdorff) por ocasião do III

Simpósio Internacional sobre o Acervo Langsdorff, realizada em Hamburgo

na Alemanha.

Nossa esperança é que nas ruínas da Fazenda Mandioca venha

surgir um centro de estudos, com a finalidade de abrigar e difundir na

Baixada Fluminense os ideais de Langsdorff, “desenvolvimento racional e

respeito à natureza”. Foto de um baile aos tempos do Império de Julius

LeBlanc Stewart.

12

Page 13: Revista encenação janeiro 2015
Page 14: Revista encenação janeiro 2015

Nice Ventura

14

Page 15: Revista encenação janeiro 2015

Alagoana, radicada em Iguaba Grande, RJ. Professora, escritora, poeta, artista

plástica, voltada para os temas educacionais e culturais. Colunista do Jornal, 'Folha de

Araruama’, editorias, cartas, manuscrito, poesias, crônicas, etc. É coautora Antologias:

Alimento da Alma II - III - IV- V - VI - VII. São Paulo Antologia Essência: I - II - III...

Região dos Lagos Antologia Mulheres Maravilhosas em verso e prosa: I - II - II. São

Paulo Antologia Mulheres Fascinantes, Antologia Café com verso, Antologia Melhores

da Poesia Brasileira, Antologia I da Revista de Poesias Meu Livro solo: “NICE

VENTURA NA POESIA” Exposições nacionais e internacionais. Participação de vários

Salões renomados, que se fundam na tradição. Associada à SBBA e ABD. Outorgas

Especiais, Medalhas de Méritos Culturais e Cívicos. Exposições individuais e

coletivas. Medalhas de Bronze, Prata e Ouro. Homenagem Especial,Menção Honrosa

e troféus. Comendadora , diversas entidades culturais ,catalogada em diversos livros

de Arte.Moções de Congratulações, Título de Cidadã Iguabense, Membro de júri em

vários Salões.Participação do Júri Oficial, Salão de Artes Plásticas ABD, e Casa

Histórica do Marechal Deodoro da Fonseca 21/5/2010 . Apoderando-se do prazer pela

escrita, que lhe é peculiar, estão sempre surgindo novidades... É membro das

Academias Itapira de Letras e Artes - São Paulo, Academia da Mantiqueira, São

Paulo, Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos,'Aleart' Acadêmica e

Patronesse Perpétua, Artes Ciências e Letras de Iguaba Grande, Rio de Janeiro

'AACLIG'; Academia de Artes de Cabo Frio. 'ARTPOP'; Acadêmica da ALB, Búzios.

Delegada para Região dos Lagos de Literatos, Artistas Plásticos, Músicos etc.

Fundadora da ASSOCIAÇÃO ACADÊMICA DE LETRAS E FILANTROPIA. IGUABA

GRANDE, RJ Acadêmica da Febacla Acadêmica da Coninter Acadêmica da Avla.

SENTIMENTO

Sentimento que nasce

Sentimento que cresce

Sentimento que aflora Invade todo ser...

Embora estou tentando esquecer

Meus sentimentos de amor...

Ela brota nas lágrimas...

Tem seu valor, na dor...

Na mágoa... no desgosto...

Também na explosão de alegria...

Minhas lágrimas reclamam tanto deslizar

Pelas faces...

Tento retê-las no esquecer dos meus sentimentos...

Tento! Mas na verdade eu queria

Nunca ter te encontrado...

Estaria livre de sentir este

Sentimento de amor! ...

Oh, sentimentos!...

Nice Ventura

Page 16: Revista encenação janeiro 2015

Laís E. Lutti 16

Page 17: Revista encenação janeiro 2015

Ela é jornalista, poetisa, amiga, filha, mãe, mulher, um ser especial, e tudo que ela

faz entrega-se de corpo ,alma e coração. Sempre foi assim, por isso por onde passou

ou passa deixa exemplos a serem seguidos. Na área de jornalismo atuou por vinte

anos, editorando e fazendo matérias sociais, política, saúde e educação. Foi

assessora de imprensa de câmara e prefeitura, por 16 anos realizou um trabalho

direcionado a saúde da mulher carente, junto com o Dr. José

Aristodemo Pinotti através da associação de mulheres de Juquitiba (amju) .

Ainda como jornalista, paralisamos a BR 116, com a participação de toda população,

jornalistas como a Valéria do Amaral, João Leite Neto, Caco Barcellos, Brito Jr,

Marcos Aidar e outros, pedindo a duplicação da rodovia da Morte... Ideia da Amju -

totalmente apoiada pelo Jornal Imparcial,Rede Globo, Bandeirantes e SBT.

Realizada como mãe, a vida lhe brindou com três flores, Priscilla, Gizelle e

Luana Lutti. A sua poesia é escrita pelo coração e com os olhos da alma. Enquanto

que a sua frase favorita é:

O amor, faz o Profeta versejar e o Poeta profetizar.

EMOÇÃO À FLOR DA ... ESCRITA !?!!

Não sou uma poetisa, nem tenho essa pretensão..

Escrevo de amor , de saudade ,alegria,

de vida , de morte... real ou fantasia

tudo vem , de sincera emoção !

Traduzem o que me vai no ego...

mas se alguém insistir , eu nego,

e digo com precisão:

- Sem maldade ou ironia, meu amigo, minha amiga

O que aqui você lê - não é poesia !

São só escritos,riscos,rabiscos , traçados pelo....

meu CORAÇÃO !“

Laís E. Lutti

Page 18: Revista encenação janeiro 2015

Guimarães Júnior

18

Page 19: Revista encenação janeiro 2015

Daniel Guimarães Jr. (Guimarães Júnior) – 1979, nasceu na cidade de Barra

Mansa município situado no sul do estado do Rio de Janeiro.

Guimarães Júnior é poeta e compositor, iniciou escrevendo seus primeiros

versos aos 14 anos de idade.

Foi integrante do Grebal (Grêmio Barramansense de Letras) no ano de 2000

onde teve a sua poesia “Afluente” publicada na Edição Comemorativa do

"JUBILEU DE PRATA" do GREBAL revelando-se publicamente como poeta. O

poeta Guimarães Júnior terá o seu primeiro livro (O mundo, o mar e poesia.)

publicado neste ano de 2015 pela Editora LP-books.

JANELA DO SOL

Ao acordarmos, o seu beijo,

Fez o meu dia clarear;

Na praia vi o quebrar das ondas

Refletido no seu olhar.

Naquela manhã abri a janela,

Para que o sol viesse entrar,

Mas o mundo já estava claro

Com o seu sorriso que veio tudo mudar.

Antes do amanhecer...

Naquela noite de amor perfeito,

Deixamos nossos corpos

Unirem-se de um jeito;

Único e voraz na intensidade

Dos nossos corações pulsantes...

Que juntaram as centelhas da paixão

Recriando nossos belos instantes.

Abrimos a janela do sol para que a luz

Irradiante viesse acordar

O nosso desejo de viver a liberdade

De poder intensamente sonhar.

Precisamos abrir aquela janela;

Ver o dia novamente chegar;

Iluminando nossa cama;

Para fazermos amor sem cessar.

Guimarães Júnior

Page 20: Revista encenação janeiro 2015

José Magno

20

Page 21: Revista encenação janeiro 2015

Magno Assis nasceu em Antônio Dias/ MG, no distrito de Santa Cruz, filho do

agricultor José Pedro de Assis, já falecido, e da costureira Josefina Martins de

Assis, em 28 de março de 1963. Cursou o primeiro grau em Antônio Dias e o

segundo grau em Coronel Fabriciano, sendo Técnico em Contabilidade e Técnico

em Eletrônica. Graduou-se em Administração de Empresa em Juiz de Fora. Tem

publicado seus trabalhos em diversos Alternativos por todo esse Brasil afora e

participado de diversas antologias , tais como: Poetas Brasileiros de Hoje, Vale

Poesias, Cantares de Outono em Poesia, Roda de Poesia, Banco de Talentos,III

coletânea Komedi, etc.

A MINHA AMADA SE PARECE COM A LUA

Minha amada se parece com a lua

Ilumina minha estrada

E embriaga minhas noites

E eu não canso de admirá-la

Pois sei que sem ela

Perco-me pelos caminhos escuros

Do não ser

E não alcanço a montanha

Do paraíso desejado.

A minha amada

Se parece com a lua

Mesmo que luzes artificiais

A ofusque

Ela não deixa de me guiar

Nos caminhos

Do amor correspondido.

A minha amada

É maior que a lua

A minha amada

Ocupa todo o meu céu.

José Magno

Page 22: Revista encenação janeiro 2015

Querido Jorge,

Se hoje estivésseis entre nós, estaríamos comemorando teu aniversário. Mas

como nem tudo que desejamos pode acontecer... Resta-nos mantê-lo informado.

Nesse período de tua ausência, perdeste as maiores conquistas de nossos filhos,

que foram entrar para a Universidade Pública. Como podes ver, mantivemo-nos

fieis aos nossos princípios em defesa da escola e universidade públicas. Pois

sabemos de tua luta tanto na Escola de Aplicação (como pai) quanto na UFPA

(como professor) por ensino público, gratuito e de qualidade. Perdeste o

amadurecimento de nossos filhos no campo do trabalho (estágios), dos amores

(namoram meninas muito bacanas), da responsabilidade (Artur já guia), das lutas

(Eduardo está enveredando pelo campo das lutas por direitos para todas as

pessoas que resistem à opressão e para as oprimidas). Lembra bastante tuas

lutas frente à ADUFPA como diretor ou quando retomaste a APM do NPI por

conta da intransigência de alguns e também porque acreditavas que todos os

pais deveriam ser politizados e ensinar tais princípios aos seus filhos para

brigarem por seus direitos...

22

Page 23: Revista encenação janeiro 2015

Creio que as maiores greves da UFPA e as maiores assembleias e

reuniões de pais do NPI foram na tua gestão. Perdeste a conquista do

Andrey que agora também é aluno da Escola de Aplicação.

Perdeste o batizado do Rodrigo (seríamos padrinhos dele), uma pena só

eu fiquei de madrinha. Perdeste minha conquista em tornar-me 100%

professora para tirarmos férias em julho e podermos viajar todos juntos

por aí. Antes que esqueça... nas férias deste ano revisitamos Soure (Artur

guiou), que tristemente está abandonada. Fora isso, está tudo como

antes. Encontramos Carmelo no Pesqueiro, até a Sandra Batista tava por

lá. Só não visitamos o campus e nem fomos à Mironga, soubemos que o

Tonga esteve muito doente. Visitamos o igarapé pingo d’água, Joanes e

almoçamos no restaurante do Jacaré. Quase tudo como antes. Consegui

quitar, reformar e pôr pra alugar a casa do Conjunto Maguari.

Felizmente acreditamos na imortalidade da alma e no princípio de que

Deus é justo. Há de acontecer de nos reencontrarmos e podermos contar

muito mais notícias daqui que aconteceram durante esse período de

saudades.

Celeste Protazikoviski

Page 24: Revista encenação janeiro 2015

Falando de cultura...

O poeta solitário, Antônio Taúna

Por Vicente Freire

24

Page 25: Revista encenação janeiro 2015

Ao poeta solitário, Antônio Tauna, os meus agradecimentos por ter recebido o

seu livro “ANDANÇAS POÉTICAS”, tão esperado por amigos e admiradores

de tanto tempo. Fica para o acervo histórico da Baixada Fluminense um livro

de uma beleza artesanal inigualável, produzido pela “Folha Cultural Pataxó –

Gambiarra Profana - www.gambiarraprofana.blogspot.com”, nas figuras dos

poetas, escritores e editores: Sergio Salles oigerS e Fabiano Soares da Silva.

Demonstração real das grandes possibilidades que temos para produzir e

difundir a nossa cultura sem ficar devendo observações acadêmicas a

aqueles que nunca tiveram um olhar de ver essa profusão literária dos nossos

editores e escritores.

Orgulha-me muito falar desse escritor, não só pelo estreitamento que

temos, mas, muito mais pelo respeito a uma obra que vi nascer no dia a dia

sofrido desse ser. Lembrando que em uma das várias vezes que viajei a

trabalho com Antônio Taúna, foi que percebi a eterna solidão desse poeta.

Sempre em busca de algo novo, de motivos para viver. Em algumas vezes

nas solidões de algumas pensões por que passamos descobri muito de suas

poesias. Pois, observando esse poeta de olhar nostálgico e absorto, fixo,

como que a procurar algo, é que eu pude então entender os seus escritos

impregnados de aceitação, resignação e buscas. Percebi um homem solitário,

de poesia tranquila, mas, porém, gritante. Um grito calado, sufocado, como se

não esperasse ninguém, ou, não tivesse ninguém. Naquele momento, em um

quarto de pensão, vi o seu momento criador. Não tinha lápis, caneta, papel,

apenas um olhar distante, que me ignorava. Mas que naquele momento

criava tantas coisas boas de ler no outro dia, coisas que numa mesa de bar

escrevia e com certa impaciência para mim lia e relia mostrando seus

sentimentos poéticos de passados dias, como quem, doido pra voltar, se

agarrava na poesia. Hoje, estou muito a vontade para falar desses trabalhos

poéticos que vi muita das vezes nascerem de caminhadas constantes em

busca da vida.

Antônio Taúna, em ANDANÇAS POÉTICAS, reuniu nas transversalidades

dos seus sentimentos por onde passou escrevid os que falam da alma, de

observações e de laços sociais que nos dias de hoje tem sido substituídos por

sentidos opacos e confusos por falta de liberdade, por falta de voos ousados

e de apegos solidários aos nossos semelhantes. Trago para vocês um poeta

de linhas simples e de uma candura inigualável, com uma poesia que parece

não querer muito, mas, que quando lida e refletida nos atinge em cheio.

Vicente Freire

Page 26: Revista encenação janeiro 2015

26

Page 27: Revista encenação janeiro 2015

Adriana Igrejas nasceu no Rio de Janeiro ,é Professora de Português/

Literatura e Inglês, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Teve seus primeiros textos publicados através de concursos

literários: Devemos ver com os olhos livres (coletânea dos 100 trabalhos

premiados no Concurso de Redação para Professores) – Academia

Brasileira de Letras e Folha Dirigida) em 2001; Servidor das Letras – Poesia

e Conto (14º Concurso Literário do Servidor) Público do Estado do Rio de

Janeiro- Autoria do conto A parte perfeita, em 2010; Palavra Maravilhosa –

Poesia e Conto (Concurso Literário resultante em livro lançado na XV

Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro) - Autoria do Conto A cara

do Rio de Janeiro, em 2011.

Também em 2011, Adriana publicou seu primeiro romance, A fórmula da

vida, pela Editora Letra Capital. E em março de 2012, tomou posse na

ALAM, Academia de Letras e Artes de Mesquita. Ainda em 2012, teve seu

livro A fórmula da vida adotada como paradidático no Centro Educacional

Nilopolitano. Recebeu em 2013, da Prefeitura de Mesquita, homenagem em

comemoração ao dia do escritor e moção de congratulação pela sua obra e

contribuição para a cultura no município. Em agosto/ setembro de 2013,

participou da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro em duas

sessões de autógrafos: pela Editora Modo e pela APPAI. E desde 2011 tem

participado de diversos eventos e feiras literárias.

Este ano, 2014, lançou seu livro de contos Um apartamento com vista

para o mar e outras histórias pela Virtual Books. Participou em julho dos

eventos da Semana do Livro Nacional em Niterói e no Rio de Janeiro. Faz

parte do movimento Eu leio Brasil. Foi indicada ao Prêmio Identidade

Literária. Participou da 2ª FLIM e recebeu o troféu do Prêmio Baixada –

2014 na categoria Literatura, romance. Ainda esse ano, teve um novo

conto, “A mulher do chapéu amarelo” selecionado em concurso cultural para

integrar a coletânea “Encontros e desencontros” da Editora Igmo, a ser

lançada em breve. Também está em duas outras coletâneas a serem

lançadas neste início de ano em Lisboa: Mentira (meu conto se chama "A

culpa é das mentiras") e dia 21 de fevereiro às 17:30 - Receitas Secretas

(Meu conto se chama "Queijadinha de assadeira"). São publicações dos

selos editoriais portugueses Pastelaria Studios e Papel D´Arroz Editora.

Page 28: Revista encenação janeiro 2015

Meus amigos e amigas, estou aqui neste início de ano desejando a todos vocês

que 2015 seja o melhor ano de nossas vidas, e para falar do meu programa, das

minhas conquistas.Foi muito bom poder contar com vocês no ano de 2014, e

espero continuar juntinho de vocês em 2015.

Portanto quero aqui apresentar alguns cantores que fizeram parte da minha

história,participando do meu programa entre 2013 e 2114. Minha agenda para

2015 começa no dia 22 de Janeiro, quando estarei dando uma entrevista para o

Programa Siga - Me Revolução da Apresentadora Simone Dutra.Também farei

uma participação no clipe do cantor Calvin Brad, com a sua música de maior

sucesso Louca Na Pista. Aguardem a data do lançamento do clipe, pois vou

divulgar aqui.

28

Page 29: Revista encenação janeiro 2015

Agradeço de coração a cada um de vocês o sucesso

do meu programa. Voltem sempre!

John Luiz, Marcco Dyzio, Calvin Brad, MC Pegada,

MC Xandy Brown, MC GBO, Mary - G

Page 30: Revista encenação janeiro 2015

OPINIÃO

AS DUAS FACES DO TERRORISMO

O mundo em luto mais uma vez, lamenta uma tragédia que amedronta e

ameaça o direito à livre expressão. E à própria democracia. Terroristas

movidos pelo fanatismo religioso, quem sabe apenas usando a

religiosidade como pretexto, mas movidos por outros sentimentos e

ideologias, não hesitaram em matar. Como sempre fazem. O que

sabemos é que se trata de mais um ato injustificável para uma sociedade

pretensamente civilizada.

Entretanto, não podemos deixar de analisar essa questão por um ponto

de vista que a própria humanidade ignora: o velho direito que acaba onde

começa outro direito. Quando no Brasil, aquele pastor do qual nunca

procurei saber o nome chutou em rede nacional uma imagem de culto

dos católicos, a revolta foi unânime. E tinha que ser. Nenhuma

democracia permite ao cidadão agredir ou zombar da fé alheia. Mas

também é revoltante quando católicos e evangélicos se unem para

oprimir a umbanda, o espiritismo e outras expressões da fé. Quando os

ateus impõem a todos os religiosos a pecha de idiotas, ou todos os

religiosos fazem o mesmo aos ateus. Criticar com respeito e até reclamar,

não ofende, mas estabelecer um deboche contínuo, agredir como pode e

fazer brincadeiras com o que há de mais sagrado para um grupo ou uma

sociedade, que é a sua religião, não é correto. Além de não ser correto, é

assumir um risco, pois todo grupo religioso é composto por pessoas

moderadas, indulgentes e bem resolvidas, mas também por fanáticos

raivosos e dispostos a qualquer loucura por sua crença.

Buda, Maomé, Gandhi, Jesus Cristo, Allan Kardec e todos os outros

ícones da fé jamais incitaram o ódio. A essência de todas as

manifestações religiosas é a paz. As guerras são metafóricas ou

espirituais; travadas contra entidades além dos olhos e das mãos,

conforme a crença de cada um. Pessoas não são demônios; os possíveis

inimigos de nossas almas não são os seguidores de outras crenças ou

fés. Pensar assim é o começo do ódio, da intolerância e dos combates

entre seres humanos, e isso depõe contra todos os ensinamentos

religiosos fundamentados.

30

Page 31: Revista encenação janeiro 2015

Ninguém tem o direito de zombar da fé, tanto quanto a fé não tem o

direito de oprimir os que não a têm. Não é antidemocrático ter de

respeitar o próximo. Se não podemos ofender por etnia, orientação

sexual e classe econômica, por que seria diferente com a religião? A

democracia ou a liberdade de expressão permite os questionamentos

contra o que nos oprime, humilha ou apavora; não contra tudo o que

simplesmente nos desagrada ou não é de nosso gosto.

Estes questionamentos não são de um religioso. São de um

antirreligioso; um cético, no que tange as orientações espirituais

disponíveis. Portanto, questionamentos sinceros de quem protesta,

critica e até zomba dos poderes constituídos, que são o grande

telhado de vidro do mundo inteiro. Cabem perfeitamente no contexto

de qualquer crítica literária, artística ou especializada. No entanto,

este cético há muito aprendeu a respeitar os ícones da fé, seja ela

qual for; mesmo essas que o ser humano abraça com fanatismo.

Ofender ou perseguir sistematicamente os alvos, ícones ou objetos

de crença configura terrorismo religioso. Evidentemente, o

terrorismo incitado pelo fanatismo que odeia e mata é muito pior.

Estou de luto com o mundo, pelos jornalistas assassinados.

Ninguém entenda o oposto... Nem acrescente meu texto, palavras

que não escrevi.

Page 32: Revista encenação janeiro 2015

DITADOS POPULARES

Eles fazem parte da nossa vida com muita frequência. Mas nem sempre

sabemos sua origem.

SANTINHA DO PAU OCO

Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é.

Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e

pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo

era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA

Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino

Ovídio (43 a.C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar "e

"Metamorfoses" , que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu

o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos

países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo

de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com

o provérbio, portugueses e brasileiros.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que

escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul

à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses

burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos

muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí

em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz

um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter

sucesso naquilo.

32

Page 33: Revista encenação janeiro 2015

EXCERTOS CONSAGRADOS DA LITERATURA UNIVERSAL.

“Eu disse: a lua está tão bonita que dói por dentro. Ele não

entendeu. É tudo tão bonito que me dói e me pesa. Fico

pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a

única, e vai me magoar sempre. Não sei, não quero pensar.

Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar,

e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem

tudo, não dizem nada. O momento me esmaga por dentro. O

espanto esbarra em paredes pedindo exteriorização”.

Caio Fernando Abreu.

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los

viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova

beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.

Fernando Pessoa

Page 34: Revista encenação janeiro 2015

QUE TEU ALIMENTO SEJA TEU REMÉDIO...

Hipócrates

Temos no Brasil quatro tipos de batata:

- Batata-branca, também chamada de angola ou terra-nova, que tem

polpa branca e é pouco adocicada;

- Batata-amarela, que também tem a polpa seca, mas é mais doce;

- Batata-roxa, com casca e polpa dessas cores, é a mais usada para

fazer doce; e

- Batata-doce avermelhada, que tem a casca parda e polpa amarela com

veios roxos ou avermelhados.

Os principais benefícios da batata doce são fornecer energia com

carboidratos saudáveis e sem elevar muito o açúcar no sangue e por isso

é uma excelente opção para quem malha e em pequenas quantidades

para quem está fazendo dieta.

Além disso, outros benefícios da batata doce para a saúde podem ser:

Ajudar a controlar a diabetes porque tem baixo índice glicêmico;

Emagrecer pois diminuir o apetite porque é rica em fibra;

Fortalecer o sistema imunológico porque tem boa quantidade de

vitamina A.

A melhor maneira de obter todos os benefícios da batata doce na dieta é

de forma cozida e com casca. É necessário cuidado com a preparação

devendo se evitar fritar pois a fritura vai aumentar a gordura na batata

doce prejudicando a saúde.

Fonte: http://www.tuasaude.com/beneficios-da-batata-doce/

Batata-doce

34

Page 35: Revista encenação janeiro 2015
Page 36: Revista encenação janeiro 2015

Costa Rica.

Ao pronunciar o nome Costa Rica, sempre vem à pergunta, fala inglês? Pensam

se referir ao país. Mas é um município brasileiro localizado na junção de três

estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os primeiros habitantes

vieram volta de 1829, mineiros que afazendavam-se tomando conta de léguas de

terra para criar gado. Outros traziam um titulo de Sesmaria, sempre dizia do

córrego tal ao córrego tal, uma imensidão de terras.

A primeira referência escrita da região vem de 1865, quando a tropa que

combateram Paraguaios, saiu do Rio de Janeiro de navio até São Vicente e

embrenharam sertão adentro num roteiro: Província de São Paulo, Jundiaí,

Uberaba, Rio Verde, Baús (atual município de Costa Rica) e dai alcançando águas

do Pantanal. Entre os militares estava o jovem Visconde de Taunay que no seu

livro A Marcha das Forças, descreveu minúcias da caminhada. Mas ao chegar

nesta região esqueceu a guerra e falou de floradas, emas, animais e vegetação.

Pode-se dizer que foi o primeiro brasileiro ou carioca que se encantou ou

promoveu o turismo destas paragens.

Outro registro sobre esta região vem fato de ser roteiro da Caminhada Prestes,

isso volta de 1926. Movimento que tem raízes num episódio acontecido do

Flamengo (Rio) onde tem um monumento dedicado aos heróis de 22 (1922).

Resultou na transferência para o sul do jovem tenente Luiz Carlos Prestes que fez

um levante em honra aos pracinhas mortos no Flamengo.

Mas passou-se o tempo e com ele vários ciclos econômicos e a região vem

chamando atenção pelo aspecto cultural e potencial natural. Publicações no

exterior deram ênfase à pesquisa do professor Bechara da USP sobre

luminescência (cupins luminosos) no Parque Nacional das Emas, que durante a

noite produz um efeito fantástico, Cavernas foram destaques devido à pesquisa

do professor Gilson Menezes da UFMS,Campus de Campo Grande. As quedas

d'Águas também entram no roteiro do turismo regional. Quando fiz levantamento

cataloguei 65 cachoeiras. As mais bonitas ficam dentro de propriedades privadas,

proibidas para visitação. Mas existem algumas, inclusive com infraestrutura para

receber turistas e com a prática de esportes radicais, como rapel, arvorismo,

raffiting e tirolesa. A tecnologia no campo traz bastantes estudantes interessados

ver in loco, os meios de produção agrícola. O Parque Nacional das Emas que fica

parte dentro do município de Costa Rica, esse devido à divulgação a entrada se

faz pelos municípios de MT e GO. Existem no parque várias atrações e também a

oportunidade do visitante conhecer como é um rio (Formoso) que ainda não foi

mexido nas suas nascentes pelo homem. Pode-se banhar no rio como prática de

alguns esportes como boia cros. Existem vários fenômenos denominados Água

Santa. Sertanejos dão poderes de cura. Onde quando se joga na água, ela joga

pra fora e quando gritam ou fazem barulho, ela responde com sons e movimentos.

Existem relatos de curas de doenças de pele.

Marlei Cunha, Lage, Costa Rica, MS, Brasil.

36

Page 37: Revista encenação janeiro 2015

Nosso Futuro Comum

Http://commons.wikimedia.orgwikiFilePerito_Moreno_Glacier_2.jpg

Desde a Idade Média o homem passou a transformar a matéria-prima em

produto por meio do artesanato com a intenção de satisfazer suas

necessidades, e assim iniciou-se uma postura de mudança na lógica espacial,

pois a natureza não servia apenas para a admiração, mas, sim, para a

submissão. A partir da Revolução Industrial vê-se a consolidação de outra

variável mutável: o tempo. Por meio da percepção fabril o tempo modificou-

se, pois regulou o ritmo sazonal de vida para um modo mais exato e preciso

que contribuiu para o aperfeiçoamento tecnológico e a propagação de

inovações.

Durante a Revolução Técnico-Científica observa-se novamente a aplicação

de um novo paradigma que reorienta não só o sistema produtivo, como

também o sistema social: a informação. A informação substituiu a concepção

fabril na forma de produção, e ampliou o ramo tecnológico para o

desenvolvimento de novas ciências, e à medida que a filosofia da informação

expandia-se esta proporcionava uma nova etapa de transformação. Os

ambientes de trabalho, as escolas, e a vida social favoreceram-se de novos

métodos de organização e encurtamento de distâncias que auferiram

melhoria na qualidade de vida, contudo os homens não dedicaram tanto

empenho no cuidado a natureza.

Page 38: Revista encenação janeiro 2015

Durante a transição para a década de 1990 a Organização das Nações Unidas

(ONU) publica um documento que se chamou Nosso Futuro Comum ou

Relatório Brundtland o qual é fruto de intensos debates com líderes de governo

e sociedade civil.

No documento retrata-se a defesa de um desenvolvimento sustentável como

linha de ação contra o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio,

e a favor de uma reestruturação dos hábitos das sociedades.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas feita, em Lima,

Peru, neste fim de 2014 teve por objetivo debater propostas ambientais para a

adoção de um novo tratado a ser feito em Paris, em 2015, o qual entrará em

vigor a partir de 2020.

A expectativa condiz com as conclusões do Painel Intergovernamental sobre

Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU que divulgou a projeção de aumento de

temperatura global (entre 3.7 e 4.8 graus Celsius) e do nível do mar (entre 0.26

e 0.82 cm) até 2100.

O mundo carece de um novo modelo estrutural que altere a visão do espaço e

do tempo a favor da preservação, e a sustentabilidade é a melhor alternativa de

conciliação entre o desenvolvimento e o meio ambiente, pois se a humanidade

deseja ter um futuro comum é imprescindível que todos comecem a chamá-lo

de nosso.

Analista de Relações Internacionais pela UCAM-IUPERJ.

38

Page 39: Revista encenação janeiro 2015

39

O Brasil é um país que precisa urgente tomar medidas mais rígidas na

educação de seus condutores. Só com a educação no trânsito é possível

preparar condutores conscientes, e desta forma, obter uma postura

pautada pela prudência e respeito as leis de trânsito. Cabe, portanto as

autoridades do transito, usar de medidas mais rígidas para os condutores

infratores, uma vez que estas leis, são cada vez mais desrespeitadas e

estas atitudes só faz aumentar o índice de acidentes fatais.

Todo cidadão tem o dever de conhecer, acatar e obedecer à sinalização de

trânsito. As normas são claras, não deixam dúvidas, porém há pessoas

que desobedecem estas leis, com isso colocam em riscos a sua vida, e a

vida de outrem. Apesar das campanhas de alerta e conscientização na

mídia para o uso do celular, o uso do álcool entre outros, os brasileiros

permanecem cometendo abusos. E o desrespeito continua.Um exemplo:

se em uma avenida a velocidade máxima permitida é de 80 km por hora,

o condutor tem o dever de respeitar a lei que determinou tal velocidade

máxima permitida naquele local, mas não é isso que acontece na maioria

das vezes, alguns condutores dirigem com velocidade superior à

estabelecida, infringindo as leis , tudo porque não são vigiados.

É inacreditável este comportamento humano. Creio que educação vem de

berço, a criança que diante da mãe, ou do pai, ou de outro adulto, obedece

às regras de educação em seu lar, contudo ao ser deixado sozinho, sem

ninguém observando faz-tudo o que não deve. Pois então, é este tipo de

comportamento usado por muitos condutores, que só respeitam a

sinalização quando são vigiados pelas câmeras que identificam a

sua infração, a fora isso, o prazer de infligir às regras provoca nele uma

adrenalina, por isso, em lugares que não há fiscalizações, estes abusos

são cometidos, tudo por não ter como provar a sua infração. Pois então, as

punições aqui deveriam ser mais severas . É preciso uma mudança de

comportamento, mais rigor nas leis, multas muito mais pesadas, câmeras

camufladas, pois quem não aprende pela educação, aprende pelo bolso.

Não existe outro caminho!

Iolanda Brazão

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO.

Um dever de todo cidadão.

Page 40: Revista encenação janeiro 2015

O TALENTO DE UM JOVEM ATOR FELIPPE VILELA

Page 41: Revista encenação janeiro 2015

Felipe Villela descobriu a paixão pelas artes

cênicas, mais precisamente pelo teatro, em 2000

iniciando seus estudos na Cia. Teatral Multiface, em

Nova Iguaçu.

Logo foi selecionado para participar do processo de

preparação do filme “Cidade de Deus” do diretor

Fernando Meirelles, tendo oficinas com Guti Fraga,

do Projeto Nós do Morro, culminando na participação

no longa-metragem.

Em 2004 se tornou ator profissional, registrado junto

ao SATED-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em

Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de

Janeiro).

Participou de vários espetáculos teatrais pela

Multiface entre eles, “Os Cigarras e os Formigas” de

Maria Clara Machado e “A Paixão de Cristo”,

adaptação de Mario Marcelo. Também atuou no

espetáculo “O Tradutor de Poesias”, com direção de

Eugênio Santos, e que foi contemplado com o Prêmio

Myrian Muniz de montagem teatral da FUNARTE.

Como ator, realizou inúmeros cursos e oficinas de

preparação para aprimorar suas técnicas. Entre os

workshops realizados, está os dos diretores Amir

Haddad (Grupo Tá na Rua), Ana Kfouri (Preparação

Corporal), Luiz Igreja (Oficina de Clown) e Eduardo

Salino (Iluminação Cênica).

Formado em Letras (habilitação em Português e

Espanhol), leciona em escolas da rede pública e

particular desde 2008. Também foi oficineiro de arte

no projeto Bairro-Escola pela prefeitura de Nova

Iguaçu e professor de teatro na Casa de Cultura

Espírita de Mesquita.

Exerce a função de representante do SATED-RJ em

Nova Iguaçu desde 2011, trazendo para a região

leituras dramatizadas e espetáculos teatrais em

intercâmbios, pelos projetos “SATED Rio em Ação” e

“SATED Rio por Inteiro”. Atualmente é professor

teatral da ONG CASCOS (Centro de Apoio Social de

Comendador Soares) e do Centro de Artes Rezende

Villela, em Nova Iguaçu.

41

Page 42: Revista encenação janeiro 2015

Todos já ouviram falar de vários provérbios, ditos

populares, que dizem: Entre duas mulheres nunca

há um diálogo, no máximo um monólogo coletivo.

Entre homem e a mulher “O homem pensa com o

corpo e, a mulher com o coração”. Nem sempre são

ditos realmente positivos, mas traduzem de

gerações a gerações, sentimentos vividos, e nos

ajudam a seguirmos em frente, até com certa ironia.

Quanto tempo faz que nós mulheres nos libertamos

para tomarmos atitudes em prol da amizade e

qualidade de vida. Necessitamos falar, conversar e

também viver a vida de outra forma, além desse

lugar que sempre assumimos: mãe, mulher

independente, filha e esposa. Realmente vou

concordar com as estatísticas que comprovam que

os homens apresentam maior raciocínio matemático

e espacial enquanto que as mulheres são mais

falantes e apresentam um ótimo raciocínio verbal.

Mas acredito que exista a amizade verdadeira com

o diálogo. A comunicação é necessária e

fundamental para que a vida transcorra bem. O

desejo deste ano é que os relacionamentos

perdurem. As pessoas devem buscar os amigos,

sair e encontrá-los. Aventurar-se na procura da

ampliação da comunicação. A vida deve transcorrer

amena. E sem tanta dependência da internet, fatos,

fotos e celulares. Os olhares entre as pessoas, as

emoções, vem de trocas, de discussões novas e

opiniões divergentes. Um mundo de encontros

diferentes, onde as pessoas olham, escutam, vivem

o momento e até se esquecem do mundo na palma

da mão, com os celulares e smartphones, o virtual

não se compara a vida vivida com a qualidade e o

compromisso de uma boa amizade. E desejo e que

o medo, a fobia, o estresse e as dificuldades de

relacionamentos, as novas doenças psicológicas de

nossas grandes cidades, sirvam a reflexão.

Buscamos o outro e ao encontrarmos o elo desse

relacionamento entre mulheres, homens, aconteçam

os bons momentos, tão necessários, onde

possamos estar alegres, descontraídos, sendo

pessoas olhando outras, racionais e emotivos. Por

isso e muito mais, vale a pena termos amigos.

Viva a amizade em 2015

Gisele Sant’Ana lemos

Psicóloga

Page 43: Revista encenação janeiro 2015

43

Page 44: Revista encenação janeiro 2015

44

O POETA SOLITÁRIO

Antônio Taúna

Page 45: Revista encenação janeiro 2015

45

Page 46: Revista encenação janeiro 2015

46