Les colonies et la défense nationale

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ONSULTATIVE COLONIALE COLONIES ET SE NATIONALE cution des Colonies nnement de la Métropole eprise du Commerce n-d'Œuvre, Débouchés ations et Transports PRODUCTION BÉRENGER, Sénateur ht de la Commission PARIS MALLAMEL, ÉDITEUR UE JACOB, 17 maritime et coloniale 1916 MANIOC.org Bibliothèque Alexandre Franconie Conseil général de la Guyane

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Partie 1 d'un ouvrage patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service commun de la documentation Université des Antilles et de la Guyane. Conseil Général de la Guyane, Bibliothèque Franconie.

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Page 1: Les colonies et la défense nationale

ONSULTATIVE COLONIALE

COLONIES E T

SE NATIONALE cution des Colonies nnement de la Métropole eprise du Commerce n-d'Œuvre, — Débouchés ations et Transports

PRODUCTION

BÉRENGER, S é n a t e u r ht de la Commission

P A R I S

M A L L A M E L , É D I T E U R UE JACOB, 1 7

maritime et co lon ia le

1916

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Conseil général de la Guyane

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LES COLONIES E T

LA DÉFENSE NATIONALE

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COMMISSION CONSULTATIVE COLONIALE

LES COLONIES E T

LA DÉFENSE NATIONALE Contribution des Colonies

à l'approvisionnement de la Métropole et à la reprise du Commerce

Crédit, — Main-d'OEuvre, — Débouchés Communications et Transports

INTRODUCTION Par M. H e n r y BÉRENGER, S é n a t e u r

Président de la C o m m i s s i o n

P A R I S

A U G U S T I N C H A L L A M E L , É D I T E U R RUE JACOB, 17

Librairie maritime et coloniale

1916

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Conseil général de la Guyane

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Nos Colonies et la Guerre

I

Il y aura bientôt dix-neuf ans, le 1 e r juillet 1896, le duc de Broglie, ancien Président du Conseil et ancien ministre des Affaires Étrangères, publiait dans la « Revue des Deux-Mondes », un article intitulé : « Vingt-cinq ans après : 1871-

1896», dans lequel le noble académicien formulait, au nom de toute une génération, la plus sévère critique de l'œuvre coloniale entreprise par la République Française après nos défaites de 1870.

Cet article, qui eut son heure de retentissement, résumait, sous la forme solennelle et caustique propre à son auteur, l'opposition de principe dressée par un grand nombre d'es­prits contre une politique coloniale qu'ils jugeaient contra­dictoire avec les devoirs de notre défense nationale en Europe.

Il faut relire aujourd'hui ce jugement pour mieux mesu­rer les chemins ouverts par la République à la France dans l'univers entier.

Rappelant qu'il s'était dès 1876 opposé à toute action au dehors qui pût nous distraire de la concentration silencieuse des forces françaises en face de la trouée des Vosges, le duc de Broglie expliquait en ces termes pourquoi son opinion n'avait été modifiée ni par l'occupation de la Tunisie, ni par celle de l'Indochine et de Madagascar :

« Quel était le principal reproche que nous faisions, mes « amis et moi, à cette eclosión soudaine d'aspirations colo-

I . E S C O L O N I E S E T L A D É F E N S E N A T I O N A L E a

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VI NOS COLONIES ET LA GUERRE

« n ia l e s? N o t r e c r a i n t e é t a i t de vo i r la F r a n c e se la isser e n t r a î -

« n e r à d i s s é m i n e r , su r des p o i n t s é p a r s e t é loignés d u m o n d e ,

« les forces e t les r e s s o u r c e s de t o u t e n a t u r e q u ' u n i n t é r ê t

« s u p é r i e u r lui fa i sa i t la loi d e c o n c e n t r e r sur u n seul e t de

« r a s s e m b l e r en e l l e - m ê m e . . . N ' e s t - i l p a s t e m p s , m a i n t e -

« n a n t , d e r e v e n i r a u p o i n t de d é p a r t e t d e se d e m a n d e r q u e l

« c h a n g e m e n t c e t t e p r é o c c u p a t i o n co lon ia le , qu i a é t é a p r è s

« t o u t la g r a n d e affa i re des v i n g t - c i n q d e r n i è r e s a n n é e s , a

« a p p o r t é à la p é n i b l e s i t u a t i o n o ù l ' o u v e r t u r e d e c e t t e p é r i o d e

« n o u s a t r o u v é s ? j e n e d e m a n d e p a s , c ' e s t b i en e n t e n d u , s'il

« e s t r é s u l t é p o u r n o u s de c e t t e e x p a n s i o n , ou p l u t ô t de c e t t e

« en f lu re de p u i s s a n c e si l a r g e m e n t de s s inée su r le p a p i e r u n e

« force o u u n e r e s s o u r c e q u i pu i s se s u p p l é e r à u n deg ré q u e l -

« c o n q u e à celles q u i n o u s o n t é t é e n l e v é e s . Ce s e r a i t se m o q u e r

« de fa i re u n e t e l l e q u e s t i o n e t l ' i ron ie en pa re i l l e m a t i è r e

« s e r a i t i n c o n v e n a n t e . Les p l u s s a t i s f a i t s n e p e u v e n t p r é -

ci t e n d r e m ê m e à p r é v o i r le j o u r où on p o u r r a t i r e r de n o s p o s -

« sess ions n o u v e l l e s so i t u n e r e c r u e p o u r n o t r e a r m é e , so i t

« u n e r e c e t t e p o u r n o t r e b u d g e t . L ' A lg é r i e , a p r è s p l u s d e

« s o i x a n t e a n s , n ' e n e s t p a s e n c o r e à rég ler , a v e c u n e x c é d e n t

« d e c e t t e n a t u r e , la b a l a n c e d e son c o m p t e a v e c la F r a n c e . Il

« n ' e s t a u c u n des a v a n t a g e s q u ' o n n o u s fa i t e spé re r d e n o s

« d o m a i n e s l o i n t a i n s , il n ' e s t a u c u n e d e ces e s p é r a n c e s p l u s o u

« m o i n s fondées q u ' i l n e fai l le , d ' u n c o m m u n a v e u , r e n v o y e r à

« u n e é c h é a n c e p r e s q u e s é c u l a i r e . »

P r e s q u e s é c u l a i r e ! V i n g t a n s n e s o n t p a s écou lés d e p u i s

q u e le d u c d e Brog l i e é c r i v a i t ces l ignes e t c ' e s t la g u e r r e

d e 1914-1915, la G r a n d e G u e r r e a v e c l ' A l l e m a g n e su r le f r o n t

des Vosges e t des F l a n d r e s , q u i se c h a r g e d ' e n d é m o n t r e r

la d o u b l e e r r e u r m i l i t a i r e e t é c o n o m i q u e . *

Ce n ' e s t p a s « u n e r e c r u e » q u e les Colonies f r ança i s e s a p p o r ­

t è r e n t à la dé fense n a t i o n a l e le 2 a o û t 1914. Ce f u r e n t p r è s d e

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NOS COLONIES ET LA GUERRE VII

c e n t mi l le s o l d a t s exe rcés , — hé ros d e t o u s g r a d e s , d e t o u t e s

a r m e s , de t o u t e s r a c e s , — q u i f i ren t c o n n a î t r e à la G a r d e

P r u s s i e n n e e t a u x m e i l l e u r s r é g i m e n t s d ' A l l e m a g n e , en des

b a t a i l l e s d é s o r m a i s i m m o r t e l l e s , ce q u e la N o u v e l l e F r a n c e

p o u v a i t a p p o r t e r c o m m e c o n c o u r s à la Mère P a t r i e dès q u ' i l

s ' ag i s sa i t d e s a u v e r à la fois son t e r r i t o i r e e t sa c iv i l i s a t i on .

P a r u n e c o ï n c i d e n c e t o u t e n s e m b l e s ingu l i è r e e t l og ique , le

Joff re q u i i n c a r n a , c o m m e g é n é r a l i s s i m e des a r m é e s f r an ­

ça ises , la r é s i s t a n c e i m p é r i s s a b l e d e n o t r e n a t i o n , n ' é t a i t - c e

p a s p r é c i s é m e n t le m ê m e Jof f re q u i n a g u è r e , c o m m e l i e u t e ­

n a n t - c o l o n e l , a v a i t f a i t f lo t te r d é f i n i t i v e m e n t les t ro i s cou­

l eu r s su r c e t t e l o i n t a i n e e t m y s t é r i e u s e T o m b o u c t o u d o n t

M. le duc de Brogl ie n e c i t a i t e n c o r e le n o m q u ' a v e c le h a u s s e ­

m e n t d ' é p a u l e s d ' u n d i p l o m a t e p o u r q u i le s é r i e u x géogra ­

p h i q u e s ' a r r ê t e a u x l i m i t e s t r a c é e s p a r M e t t e r n i c h a u Con­

grès d e V i e n n e !

De m ê m e ce n ' e s t p a s « u n e r e c e t t e » q u e la F r a n c e a t i r ée

d e ses posses s ions n o u v e l l e s a v a n t « l ' é c h é a n c e p r e s q u e sécu­

la i re» à l aque l l e f a i s a i t s a r c a s t i q u e m e n t a l lus ion l ' anc i en

P r é s i d e n t d u Conse i l . Ce s o n t p l u s de q u a t r e m i l l i a r d s a n n u e l s

d e « r e c e t t e s » à l ' i m p o r t a t i o n e t à l ' e x p o r t a t i o n , q u i r e p r é ­

s e n t a i e n t en 1914 l ' a p p o r t des co lonies f r ança i se s a u x q u a ­

t o r z e m i l l i a r d s d e n o t r e m o u v e m e n t c o m m e r c i a l . U n e m p i r e

a f r i ca in d ' u n e p r o d i g i e u s e v i t a l i t é n o u s é t a i t n é d e T u n i s à

C a s a b l a n c a e t d 'A lge r à D a k a r e t à B r a z z a v i l l e . M a d a g a s c a r

e t l ' I n d o - C h i n e , so r t i e s d e la g e s t a t i o n g lo r ieuse des d é b u t s ,

s ' o u v r a i e n t m a g n i f i q u e m e n t à n o s c o m m e r ç a n t s e t à nos i n d u s ­

t r i e l s . Nos viei l les co lon ies des A n t i l l e s e t d e la R é u n i o n , d e v e ­

n u e s p o u r la F r a n c e d u x x e s iècle d e v é r i t a b l e s d é p a r t e m e n t s

d ' o u t r e - m e r , r e s t a i e n t les é m e r a u d e s t o u j o u r s p ré fé rées d e

s o n p r e m i e r d i a d è m e co lon i a l . L e suc re , le café, le c a c a o , le

r iz , l ' a r a c h i d e , l ' hu i l e d e p a l m e , les bo i s p r é c i e u x d e la F r a n c e

Page 10: Les colonies et la défense nationale

VIII NOS COLONIES ET LA GUERRE

T r o p i c a l e se j o i g n a i e n t a u x v i n s , au b é t a i l e t a u x p h o s p h a t e s

d 'A lgé r i e e t de T u n i s i e p o u r a p p o r t e r à la Mé t ropo l e des con ­

t r i b u t i o n s q u i , dès la d é c l a r a t i o n de g u e r r e , d e v i n r e n t des r a v i ­

t a i l l e m e n t s . L e s a n g n o u v e a u des r a c e s j e u n e s c o u l a i t d è s la

p a i x à p l e in s flots d a n s les a r t è r e s de la F r a n c e é t e r n e l l e e t

j a m a i s son j a i l l i s s e m e n t n e fu t p l u s v e r m e i l q u e lo r squ ' i l lui

f a l l u t s 'offrir t o u t - à - c o u p a v e c le v i e u x s a n g gau lo i s p o u r la

défense e t le m a i n t i e n d e la p a t r i e m e n a c é e .

Ains i s ' é c rou la , a u x l u e u r s g r a n d i o s e s d e la g u e r r e , la

f a m e u s e antithèse t h é o r i q u e e n t r e l ' e x p a n s i o n co lonia le

et la r e p r i s e d e l ' A l s a c e - L o r r a i n e . L a F r a n c e en a r m e s a

c o m p t é p a r m i ses rrfeilleures t r o u p e s d e c h o c les t r o u p e s i n d i ­

gènes e t les c o n t i n g e n t s c o l o n i a u x . L o i n q u e ses filles d ' o u t r e ­

m e r l ' a i e n t af fa ibl ie p o u r dé l i v r e r l eu r s soeurs des Vosges

e t p o u r d é f e n d r e la Ci té -Mère , ce s o n t e l les q u ' o n p u t voir

a u x p r e m i e r s r a n g s , su r la Meuse , su r la M a r n e , su r l 'Aisne

e t su r l 'Yser , p o u r a r r ê t e r le B a r b a r e a v a n t d e le chas se r u n

j o u r j u s q u ' a u de là d u R h i n . E t , c o m m e si ce n ' é t a i t p a s assez

de ce d é m e n t i a u x i ron ies d e M. le d u c de Brog l i c , les Colonies

e l l e s -mêmes , ces p a u v r e s « e n f l u r e s » f r a n ç a i s e s q u i d e v a i e n t

se dégonf le r e t n o u s é c h a p p e r a u l e n d e m a i n m ê m e de la déc la ­

r a t i o n de g u e r r e , ont si s p l e n d i d e m e n t f a i t f ace à la p i r a t e r i e

des e s c a d r e s co r sa i r e s q u e p a s m ê m e la p l u s p e t i t e e t la p lus

so l i t a i r e d ' e n t r e elles, T a h i t i , n ' a p u t o m b e r u n seul j o u r en

l eu r p o u v o i r , a lors q u e la p l u p a r t d e l eu r s co lon ies , — T o g o ,

C a m e r o u n , C h a n t o u n g , E s t - A f r i k a , — s o n t a u j o u r d ' h u i ou

t o t a l e m e n t o c c u p é e s , ou s é r i e u s e m e n t m e n a c é e s p a r les Al l iés .

S p l e n d i d e s ' es t a in s i r évé lée la so l id i t é des colonies f r a n ç a i ­

ses p e n d a n t la g u e r r e . L a p r e u v e es t f a i t e a u j o u r d ' h u i p o u r

les e s p r i t s les p l u s p r é v e n u s q u ' o n n e s é p a r e r a p l u s n u l l e

p a r t la F r a n c e d ' o u t r e - m e r d e la F r a n c e d ' E u r o p e . E t c e t t e

p r e u v e a é t é scel lée à ce p o i n t d a n s le s a n g e t d a n s l ' h o n n e u r

Page 11: Les colonies et la défense nationale

NOS COLONIES ET LA GUERRE IX

q u e si le d u c de Brogl ie a v a i t p u s u r v i v r e à son d e s t i n j u s ­

q u ' a u x j o u r s h é r o ï q u e s de 1914-1915, n u l d o u t e q u e c e t e sp r i t

é levé n ' e û t r e c o n n u l u i - m ê m e son e r r e u r en r e c o n n a i s s a n t

enfin d a n s ces a c c r o i s s e m e n t s n o u v e a u x les h é r i t a g e s les p l u s

a n c i e n s e t j a m a i s p é r i m é s d e n o t r e n a t i o n à t r a v e r s l ' h i s to i re

d e v i n g t s i èc les .

I I

C e p e n d a n t , si la g u e r r e d e 1914 a m o n t r é la so l id i t é désor ­

m a i s i m b r i s a b l e des l iens q u i r a t t a c h e n t t o u t e s les posses­

s ions f r a n ç a i s e s à la F r a n c e , el le a en m ê m e t e m p s mis en

l u m i è r e ce q u i s u b s i s t e e n c o r e d ' i n c o m p l e t e t pa r fo i s d ' i n a c ­

c e p t a b l e d a n s la t r a m e m ê m e d e ces l i ens .

N o t r e s y s t è m e d e t r a n s p o r t s m a r i t i m e s c o m m e r c i a u x

n ' e s t p a s a p p a r u t o u j o u r s s u f f i s a m m e n t soup l e p o u r r é s i s t e r à

l ' é p r e u v e d ' u n conf l i t où la m e r p o u r t a n t d e m e u r a i t l ib re . Des

f l éch i s semen t s r e g r e t t a b l e s se s o n t p r o d u i t s d a n s c e r t a i n e s

c o m m u n i c a t i o n s co lon ia le s a v e c la M é t r o p o l e . L e t r a f i c en a

souf fe r t de p a r t e t d ' a u t r e . E t ce n ' e s t p a s s a n s q u e l q u e p o i n t e

d e m é l a n c o l i e , o u m ê m e d ' i r r i t a t i o n , q u e des F r a n ç a i s o n t p u

v o i r d ' a u t r e s p a v i l l o n s q u e ce lu i d e la p a t r i e se s u b s t i t u e r ,

d a n s n o s p r o p r e s co lonies , a u p a v i l l o n g e r m a n i q u e . L a F r a n c e

i n d u s t r i e u s e e t c o m m e r ç a n t e l a i s se ra i t - e l l e d o n c p a s s e r l ' h e u r e

u n e fois d e p l u s ? N e t i r e r a i t - e l l e p a s a u m o i n s des m a u x de

la g u e r r e ce p rof i t de r e c o n s t i t u e r , à l ' ab r i d e ses e s c a d r e s

m i l i t a i r e s , sa f l o t t e m a r c h a n d e ? Ne m e t t r a i t - e l l e p a s fin à

ce p a r a d o x e d ' u n e g r a n d e n a t i o n c o l o n i s a t r i c e insuf f i sam­

m e n t o u t i l l é e p o u r a s s u r e r les r e l a t i o n s m u l t i p l e s de son e m p i r e

d ' o u t r e - m e r ?

U n s e c o n d o r d r e de p r é o c c u p a t i o n s n a i s s a i t d e l ' e m p i r e

q u ' a v a i t su é t e n d r e , à l ' a b r i de l ' a r t i c l e X I d u t r a i t é d e F r a n c ­

for t , l ' E m p i r e a l l e m a n d su r les t r a n s a c t i o n s c o m m e r c i a l e s e t

Page 12: Les colonies et la défense nationale

X NOS COLONIES ET LA GUERRE

i n d u s t r i e l l e s de nos colonies f r ança i se s . G r â c e a u r é g i m e de

« l a n a t i o n la p l u s favor i sée» , les A u s t r o - A l l e m a n d s é t a i e n t

p a r v e n u s à s ' i m p l a n t e r pa r fo i s chez n o u s p l u s q u e n o u s -

m ê m e s . C e r t a i n e s d e n o s co lon ies , cel les en p a r t i c u l i e r d e

l 'Afr ique O c c i d e n t a l e e t d e l ' I n d o - C h i n e , d e v e n a i e n t c h a q u e

a n n é e d a v a n t a g e les c l i e n t e s de l ' A u s t r o - A l l e m a g n e . El les

lui e x p é d i a i e n t en m a s s e les p r o d u i t s de l eu r sol e t r e c e v a i e n t

d 'e l le en é c h a n g e les p r o d u i t s de ses m a n u f a c t u r e s , si b i en

q u e la p r i n c i p a l e béné f i c i a i r e d e n o t r e o c c u p a t i o n m i l i t a i r e

e t a d m i n i s t r a t i v e f in i s sa i t p a r n e p l u s ê t r e la F r a n c e , m a i s

l ' A l l e m a g n e !

L a g u e r r e d e 1914 fit é c l a t e r t o t a l e m e n t a u g r a n d j o u r

ce t é t a t d e choses q u e s i g n a l a i e n t en v a i n d e p u i s q u e l q u e s

a n n é e s des p a t r i o t e s t a x é s d ' e x a g é r a t i o n e t de c h a u v i n i s m e .

U n d o u b l e p r o b l è m e se p o s a dès lors d e v a n t les p o u v o i r s

p u b l i c s r e s p o n s a b l e s : 1° a s s u r e r e t , si poss ib le , r é o r g a n i s e r

les t r a n s p o r t s m a r i t i m e s f r a n ç a i s de n o s . c o l o n i e s e n t r e elles

ou avec la m é t r o p o l e ; 2° p r é p a r e r la r ep r i s e é c o n o m i q u e de la

F r a n c e su r t o u t e s les i n d u s t r i e s e t t o u s les commerces , créés

p a r l ' A u s t r o - A l l e m a g n e d a n s n o s co lon ies . L a so lu t ion de ces

d e u x p r o b l è m e s d e v a i t a v o i r p o u r c o n s é q u e n c e : d ' u n e p a r t ,

de fac i l i t e r le r a v i t a i l l e m e n t r a t i o n n e l des co lonies p a r la

m é t r o p o l e e t de la m é t r o p o l e pSr les co lonies : d ' a u t r e p a r t ,

d ' a s s u r e r a u x c o m m e r ç a n t s e t a u x i n d u s t r i e l s f r a n ç a i s les

m o y e n s d e c r é d i t e t l ' é l a s t i c i t é b a n c a i r e i n d i s p e n s a b l e à t o u t

é l a r g i s s e m e n t d e l ' ho r i zon é c o n o m i q u e .

C 'es t d a n s ce t espr i t q u e M. G a s t o n D o u m e r g u e , Min is ­

t r e des Colonies , a p r è s a v o i r é t é M i n i s t r e des Affai res É t r a n ­

gè res e t P r é s i d e n t d u , C o n s e i l , fu t a m e n é à c réer , dès le

d e u x i è m e moi s d e ' l a g u e r r e , la « Commission Consultative

Coloniales à l aque l l e les G o u v e r n e u r s G é n é r a u x e t les G o u ­

v e r n e u r s de nos Colonies ont. a d r e s s é les R a p p o r t s qu i fon t

Page 13: Les colonies et la défense nationale

NOS COLONIES ET LA GUERRE. XI

la m a t i è r e d u p r é s e n t o u v r a g e . C e t t e C o m m i s s i o n , n o m m é e

p a r le G o u v e r n e m e n t le 29 s e p t e m b r e 1914, c o m p r e n a i t t o u s

les s é n a t e u r s e t d é p u t é s des co lonies , t o u s les d i r e c t e u r s e t

s o u s - d i r e c t e u r s d u Min i s t è r e des Colonies , les p r é s i d e n t s de

n o s p r i n c i p a l e s C h a m b r e s de C o m m e r c e , les r é d a c t e u r s en

chef des g r a n d s j o u r n a u x q u o t i d i e n s c o l o n i a u x en F r a n c e ,

a ins i q u e les p r i n c i p a u x a r m a t e u r s , n é g o c i a n t s , b a n q u i e r s

e t i n d u s t r i e l s d e nos g r a n d e s f i rmes co lon ia les f r ança i ses .

Son o b j e t a v a i t , é t é n e t t e m e n t déf ini p a r l ' a r t i c l e p r e m i e r

d e l ' a r r ê t é m i n i s t é r i e l :

« L a C o m m i s s i o n es t c h a r g é e :

I o De s ' e n q u é r i r des beso ins des d i v e r s e s co lonies e t p a y s

d e p r o t e c t o r a t d é p e n d a n t d u Min i s t è r e des Colonies , p o u r

t o u t ce q u i c o n c e r n e l eu r r a v i t a i l l e m e n t ;

2° D ' i n v e n t o r i e r l e u r s r e s s o u r c e s de t o u t e n a t u r e p o u v a n t

se rv i r de r a v i t a i l l e m e n t d e la m é t r o p o l e p e n d a n t t o u t e la

d u r é e des h o s t i l i t é s ;

3° De p réc i se r les be so in s d e l eu r c o m m e r c e , d e l eu r i n d u s ­

t r i e e t d e l eu r a g r i c u l t u r e a u p o i n t d e v u e d u c r é d i t , de la

m a i n - d ' œ u v r e e t des m a t i è r e s nécessa i r e s à l ' e n t r e t i e n e t a u

d é v e l o p p e m e n t de l eu r a c t i v i t é ;

4° D ' é t u d i e r les m e s u r e s s u s c e p t i b l e s d e fac i l i t e r les c o m ­

m u n i c a t i o n s e t les t r a n s p o r t s e n t r e elles e t la m é t r o p o l e d ' u n e

p a r t , e t e n t r e c h a c u n e d 'e l les d ' a u t r e p a r t ;

5° De r e c h e r c h e r les d é b o u c h é s n o u v e a u x q u e p e u t l eu r

p r o c u r e r s u r les m a r c h é s e x t é r i e u r s l ' év i c t i on d e ces d i t s

m a r c h é s d u c o m m e r c e e t des p r o d u i t s des p a y s a c t u e l l e m e n t

en g u e r r e c o n t r e la F r a n c e e t ses a l l i é s ;

6° D e r e c h e r c h e r les p r o c é d é s les p l u s r a p i d e s p o u r s u b s ­

t i t u e r à l ' i n t é r i e u r d e c h a c u n e d 'e l les des e n t r e p r i s e s f r a n ç a i ­

ses a u x e n t r e p r i s e s ou a u x m a i s o n s d e c o m m e r c e d i r igées ou

Page 14: Les colonies et la défense nationale

XII NOS COLONIES ET LA GUERRE

possédées , a v a n t l ' o u v e r t u r e des h o s t i l i t é s , p a r des r e s s o r t i s ­

s a n t s des p a y s a c t u e l l e m e n t en g u e r r e c o n t r e la F r a n c e e t

ses a l l i és . »

L a « Commission Consultative Coloniale)' a u s s i t ô t c réée , se

m i t en r a p p o r t avec les G o u v e r n e u r s G é n é r a u x e t les G o u ­

v e r n e u r s d e n o s d i f fé ren tes co lon ies . E l l e leur d e m a n d a d e

d o n n e r e u x - m ê m e s l eu r a v i s m o t i v é p a r les d i f fé ren tes q u e s ­

t ions sou levées p a r l ' a r r ê t é m i n i s t é r i e l . Ce s o n t .ces r é p o n s e s

q u ' o n l i ra p l u s lo in . E n les a t t e n d a n t , la C o m m i s s i o n , r é p a r ­

t i e en q u a t r e g r a n d e s S e c t i o n s ( r a v i t a i l l e m e n t , c r é d i t , t r a n s ­

p o r t s , r ep r i s e s é c o n o m i q u e s ) , n e cessa d e p r o p o s e r des solu­

t i o n s a u x affa i res u r g e n t e s e t elle a b o r d a (1), d a n s sa s é a n c e

p lén iè rc , t e n u e a u S é n a t le 9 j a n v i e r 1915, le p l u s essent ie l

de t o u s les p r o b l è m e s , ce lu i d ' u n e r ep r i s e r égu l i è r e des t r a n s ­

p o r t s m a r i t i m e s f r ança i s a v e c n o s colonies de l 'A. 0 . F .

A p r è s u n r a p p o r t t r è s d o c u m e n t é d e M. G r a t i e n C a n d a c e ,

d é p u t é de la G u a d e l o u p e , e t u n e longue d é l i b é r a t i o n où les

d i f férents p o i n t s d e v u e f u r e n t s u c c e s s i v e m e n t exposés , la

Commiss ion a b o u t i t à p r o p o s e r au G o u v e r n e m e n t u n c e r t a i n

n o m b r e d e r é s o l u t i o n s p r a t i q u e s d o n t q u e l q u e s - u n e s , n o t a m ­

m e n t celle c o n c e r n a n t la p a r t i c i p a t i o n des a r m a t e u r s f ran­

ça is a u x v e n t e s des pr i ses ang l a i s e s , o n t a c q u i s a u j o u r d ' h u i

force d e loi. Si l 'on p e u t r e g r e t t e r q u e la r e p r i s e des c o m m u n i ­

c a t i o n s m a r i t i m e s e n t r e l 'A. 0 . F . e t la m è r e - p a t r i e n ' a i t p a s

é t é r é t a b l i e j u s q u ' i c i d ' u n e m a n i è r e p l u s su iv ie , d u m o i n s la

q u e s t i o n d e n o t r e f lo t t e c o m m e r c i a l e se t r o u v e - t - e l l e posée

d é s o r m a i s a v e c assez d e p réc i s ion p o u r q u ' u n e so lu t i on g é n é ­

r a l e n e p u i s s e ê t r e à n o u v e a u différée au l e n d e m a i n d e la

p a i x .

(1) Voir le Mémorandum p u b l i é par la C o m m i s s i o n à l 'occasion de c e t t e séance (une p laquet te in-4» chez Cliallarnel).

Page 15: Les colonies et la défense nationale

NOS COLONIES ET LA GUERRE XIII

I I I

U n e fois la p a r t f a i t e a u x néces s i t é s loca les e t a u x beso ins

i m m é d i a t s de c h a q u e co lon ie , t o u s les r a p p o r t s d e n o s Gou­

v e r n e u r s - g é n é r a u x e t g o u v e r n e u r s a b o u t i s s e n t à c e t t e m ê m e

conc lu s ion g é n é r a l e : noire empire colonial vaudra dans l'avenir

surloul ce que vaudra noire armement et ce que vaudra notre

négoce. L ' a v e n i r d e n o s co lon ies e s t lié à l 'essor d e n o t r e m a r i n e

m a r c h a n d e e t a u succès d e n o s i n i t i a t i v e s c o m m e r c i a l e s . Il

s e r v i r a i t d e p e u d e chose à la F r a n c e d ' a v o i r a c q u i s d ' i m m e n ­

ses t e r r i t o i r e s , e t m ê m e d e les a v o i r a m é n a g é s , a u p r i x de son

s a n g le p l u s p r é c i e u x e t d e ses p l u s m a g n i f i q u e s v o l o n t é s , si

le p a v i l l o n d e ses a r m a t e u r s n ' y s u i v a i t p a s le d r a p e a u d e ses

s o l d a t s e t si les c o m p t o i r s d e ses m a r c h a n d s n e s 'y m u l t i ­

p l i a i e n t p a s a u t o u r de ses p a l a i s a d m i n i s t r a t i f s e t d e ses é t a ­

b l i s s e m e n t s m i l i t a i r e s .

L a F r a n c e d e d e m a i n , celle q u i d o i t n a î t r e de la v i c t o i r e d u c

à l ' h é ro ï sme d e la r a c e , c e t t e F r a n c e enf in a f f r anch ie des

s e r v i t u d e s m a t é r i e l l e s d u t r a i t é d e F r a n c f o r t e t des h u m i l i a ­

t i ons m o r a l e s d e la dé fa i t e , p o u r r a - t - e l l e r e t r o u v e r , d a n s ses

é l i tes c o m m e d a n s sa m a s s e , l ' éne rg ie j a i l l i s s a n t e e t les m é t h o ­

des d ' o r g a n i s a t i o n q u i seules lui a s s u r e r a i e n t e t lu i g a r a n t i ­

r a i e n t le p r i x d e la v i c t o i r e ?

L e p r o b l è m e m ê m e d e l ' éne rg ie n a t i o n a l e se d re s se a ins i a u

t e r m e des c o n c l u s i o n s d e n o s g o u v e r n e u r s c o m m e il se d re s se

dé jà d e v a n t les m é d i t a t i o n s d e n o s h o m m e s d ' É t a t p o u r la

r é d a c t i o n d u t r a i t é d e p a i x .

C 'es t des c o n v e n t i o n s é c o n o m i q u e s é t a b l i e s p a r ce t r a i t é

de p a i x q u e d é p e n d r a l ' a v e n i r d e n o s Colonies , d e n o t r e f lo t te

c o m m e r c i a l e e t d e n o s p r o d u c t i o n s i n d u s t r i e l l e s . A u t a n t le

t r a i t é d e F r a n c f o r t les a u r a é touffés d e 1871 à 1914, a u t a n t le

n o u v e a u t r a i t é d e v r a l eu r r e n d r e la r e s p i r a t i o n . L a p a i x q u i

Page 16: Les colonies et la défense nationale

XIV NOS COLONIES ET LA GUERRE

n é g l i g e r a i t c e t office p o u r r a i t ê t r e u n e p a i x g lor ieuse ; elle n e

s e r a i t p a s u n e p a i x l i b é r a t r i c e . L e s s o l u t i o n s m é t r o p o l i t a i n e s

y d o i v e n t a v a n t t o u t c o n d i t i o n n e r les s o l u t i o n s co lonia les . L e

d r a p e a u y d o i t c o m m a n d e r n o n s e u l e m e n t la p r o d u c t i o n ,

m a i s la mise en v a l e u r d e s t e r r i t o i r e s .

U n e r e f o n t e é n e r g i q u e d e nos é t a b l i s s e m e n t s de c r é d i t , en

fonc t ion n a t i o n a l e d e nos m a i s o n s de c o m m e r c e e t d ' i n d u s t r i e ,

se ra la n é c e s s i t é p r e m i è r e de l ' œ u v r e d e p a i x . De f e rmes lois

su r les soc ié tés a n o n y m e s d e v r o n t o p p o s e r à la r é i n v a s i o n

é t r a n g è r e les d i g u e s o b l i g a t o i r e s de t o u t e r e n a i s s a n c e i n t é ­

r i e u r e . L e s G o u v e r n e m e n t s de d e m a i n n e d e v r o n t p l u s oubl ie r

q u e la F r a n c e d ' h i e r é t a i t r o n g é e d e la m ê m e g e r m a n i s a t i o n

b a n c a i r e e t c o m m e r c i a l e q u e ses co lon ies . L e m a l d ' o u t r e - m e r

n ' é t a i t q u ' u n d é r i v é d u m a l de la m é t r o p o l e . N o s i n d u s t r i e s

c h i m i q u e s , n o t r e m é t a l l u r g i e , n o s négoces d e l uxe auss i b i e n

q u e n o s b a z a r s à b o n m a r c h é , t o u t chez n o u s é t a i t in fec té ,

sous des a p p a r e n c e s e n c o r e b r i l l a n t e s d ' u n e a c t i v i t é s u p e r ­

ficielle, p a r le po i son p é n é t r a n t des B a r b a r e s . L e s y m b o l e le

p l u s p é n i b l e d e c e t e m p o i s o n n e m e n t é c l a t a n t n e n o u s é ta i t - i l

p a s fou rn i p a r la c o u l e u r r o u g e des p a n t a l o n s e t des kép i s de

nos s o l d a t s , c o u l e u r qu i f l a t t a i t le p a t r i o t i s m e en m ê m e

t e m p s q u ' e l l e e n r i c h i s s a i t l ' é t r a n g e r ? D e ce r o u g e à la fois

v o y a n t e t m o r t e l , le d o c t e u r a l l e m a n d G u s t a v e K e p p l e r a v a i t

p u éc r i re , en effet, d è s 1900 : « Afin d ' e n c o u r a g e r e t d e s o u t e n i r

« l ' i n d u s t r i e d e la g a r a n c e en F r a n c e , N a p o l é o n a d o p t a le

« p a n t a l o n r o u g e p o u r l ' i n f an t e r i e f r a n ç a i s e . L a c o n s o m m a -

« t i o n c r o i s s a n t e d u c o l o r a n t n a t u r e l d o n n e u n e v i v e i m p u l -

« s ion à la c u l t u r e d e la r a c i n e d e la g a r a n c e d a n s p lu s i eu r s

« d é p a r t e m e n t s d u Mid i . P u i s s o r t i t des l a b o r a t o i r e s de G r a e t e

« e t L i e b e r m a n n l ' a l i za r ine ar t i f ic ie l le q u i p e u à p e u év inça

« le p r o d u i t n a t u r e l . A u j o u r d ' h u i la c u l t u r e d e la g a r a n c e a,

« p o u r a ins i d i re , t o t a l e m e n t d i s p a r u e t la F r a n c e n e f a b r i q u e

Page 17: Les colonies et la défense nationale

NOS COLONIES ET LA GUERRE XV

« p o i n t d ' a l i z a r i n e . Les régiments français n'en portent pas

« moins des pantalons rouges, mais ils sont teints avec la garance

« allemande. »

P o u r q u e la v i c t o i r e dé l iv re v r a i m e n t à j a m a i s la F r a n c e d e

ce r o u g e de Nessus , il f a u t e t il suffi t q u e le t r a i t é de p a i x

p r o t è g e à la fois n o s colonies e t la m é t r o p o l e . E l les y d o i v e n t

a p p a r a î t r e e n c o r e p l u s i n d i s s o l u b l e m e n t liées d a n s l ' aven i r

q u e d a n s le p a s s é . L e s a n g d e t o u t e s les r a c e s , q u i n ' a p a s é t é

s é p a r é su r le c h a m p de b a t a i l l e n i au c h a m p d ' h o n n e u r , n e

p o u r r a p l u s l ' ê t r e d a n s les s ema i l l e s d u t r a v a i l e t les r éco l t e s

de la c iv i l i sa t ion . U n e seule P a t r i e u n i r a sous t o u t e s les l a t i ­

t u d e s , d a n s u n e m ê m e f r a t e r n i t é d ' a r m e s e t d e l a b e u r , les

e n f a n t s de la F r a n c e é te rne l l e , h ie r ses s o l d a t s , a u j o u r d ' h u i

ses c i t o y e n s . F a i s o n s con f i ance a u x t r a n s f o r m a t i o n s b ienfa i ­

s a n t e s qu i v o n t s u i v r e la p l u s u n a n i m e de n o s g u e r r e s l ibé­

r a t r i c e s . N ' e s t - c e p a s c e t t e r é v o l u t i o n n a t i o n a l e q u i , née de

la v i c t o i r e en c o m m u n , r é a l i s e r a la France en commun, p o u r

t o u s les c o n t i n e n t s c o m m e p o u r t o u t e s les â m e s ?

H E N R Y B É R E N G E R .

Sénateur de la Guadeloupe, Président de la Commission Consultative, coloniale.

Page 18: Les colonies et la défense nationale
Page 19: Les colonies et la défense nationale

Arrêté de M. le Ministre des Colonies en date du 29 Septembre 1914,

constituant une Commission Consultative pour la durée de la guerre

Le Ministre des Colonies,

Arrête :

Article premier. — Il est consti tué pour la durée de la guerre une Commission Consultat ive Coloniale dont les a t t r ibut ions sont déter­minées ainsi qu'i l sui t :

La Commission est chargée :

1. De s 'enquérir des besoins des diverses colonies et pays de pro­tec to ra t dépendant du ministère des Colonies, pour t o u t ce qui con­cerne leur ravi tai l lement ;

2. D'inventorier leurs ressources de t ou t e na tu re pouvan t servir de ravi ta i l lement de la métropole pendan t tou te la durée des hosti-

v lités ;

3 . De préciser les besoins de leur commerce, de leur industr ie et de leur agr icul ture au point de vue du crédit , de la ma in -d 'œuvre e t des matières nécessaires à l 'entretien et au développement de leur act ivi té ;

4. D'étudier les mesures susceptibles de faciliter les communi­cat ions et les t ranspor t s entre elles et la métropole d 'une par t , e t entre chacune d'elles d ' au t re p a r t ;

5. De rechercher les débouchés nouveaux que peut leur procurer sur les marchés extérieurs l'éviction de ces dits marchés du commerce et des produits des pays actuellement en guerre contre la France et ses alliés;

Page 20: Les colonies et la défense nationale

XVIII NOS COLONIES ET LA GUERRE

6. De rechercher les procédés les plus rapides pour substi tuer à l ' intérieur de chacune d'elles des entreprises françaises aux entre­prises ou aux maisons de commerce dirigées ou possédées, avan t l 'ouverture des hostilités, par des ressortissants des pays actuelle­men t en guerre contre la France et ses alliés.

La Commission soumet t ra ses propositions au Ministre des Colo­nies.

Article 2. — La Commission est composée ainsi qu'il suit :

Prés ident : M. Henry Bérenger, sénateur. Vice-Présidents : MM. Flandin, sénateur; Albert Grodet et Paul

Bluysen, députés ; J . - J . Deloncle, conseiller d 'É t a t ; Roume, ancien gouverneur général ; Charles-Roux, président de l 'Union Coloniale; You, directeur au Ministère des Colonies; Méray, inspecteur géné­ral des colonies; Schwob, industriel.

Membres :

MM. Knigh t et Crépin, sénateurs. MM. Lagrosillière, Lémery, Gratien Candace, René Boisneuf,

Gasparin, Boussenot, Diagne, Outrey, Ballande, députés , M. le maire de la ville de Bordeaux, président de l ' Ins t i tu t Colo­

nial de cette ville, ou son délégué. MM. Schmidt , directeur; Ponsinet , Duchêne et ï e s se ron , sous-

directeurs, ou leurs délégués;

M. le directeur de l'Office colonial ou son délégué. MM. les présidents des Chambres de Commerce de Paris , Bor­

deaux, Marseille, Nani es, Lyon, Dunkerque, Le H a v r e ou l e u r 3

délégués.

MM. les directeurs :

De la Compagnie Transa t l an t ique ; De la Compagnie des Messageries Marit imes; De la Compagnie des Chargeurs-Réunis, ou leurs délégués; M. Buhan , président de la Section de Madagascar à l 'Union Colo­

nia le ; M. Bougenot, industriel à la Martinique. M. Jacqucminc t , industriell à la Guadeloupe

Page 21: Les colonies et la défense nationale

NOS COLONIES ET LA GUERRE XIX

M. le directeur de la Compagnie française de l'Afrique Occiden­tale, ou son délégué;

M. Alph. Denis, de la Maison Denis frères, de l ' Indo-Chine; M. Simon, directeur de la Banque de l 'Indo-Chine, ou son délé­

gué; M. Nouvion, directeur de la Banque de l'Afrique Occidentale

française, ou son délégué; M. Gamard, président de la Mutualité coloniale; MM. Trouillet, F . Mury, Pierre Alype, Ruedel, publ ic is tes ; M. Coulon, agent central des banques coloniales.

Secrétaires :

MM. Georges Fonville, secrétaire du Comité de l 'Amérique fran­çaise et des anciennes colonies; Michel, sous-chef de bureau et M. Besson, rédacteur au Ministère des Colonies.

Fa i t à Bordeaux, le 29 septembre 1914,

Le Ministre des Colonies,

GASTON DOUMERGUE.

Page 22: Les colonies et la défense nationale
Page 23: Les colonies et la défense nationale

RAPPORTS DES

G O U V E R N E U R S

LES COLONIES ET LA DÉFENSE NATIONALE I

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Page 25: Les colonies et la défense nationale

PROTECTORAT DU MAROC

SERVICE DES ÉTUDES R a b a t , l e 11 Octobre 1914. ET

RENSEIGNEMENTS ÉCONOMIQUES

Le Général de Division Lyautey, Commissaire Résident Généraldela République Française au Maroc, à Monsieur le Sénateur Henry Bérenger.

OBJET : E n q u ê t e s u r le c o m m e r c e a l l e m a n d e t a u s t r o - h o n g r o i s a u Maroc . — M e s u r e s p r o p r e s à f a v o r i s e r le d é v e l o p p e m e n t d u c o m m e r c e f rança i s d a n s le P r o t e c t o r a t .

Monsieur le Sénateur ,

C'est avec le plus grand in térê t que j ' a i appris la const i tu t ion, sous vo t r e présidence, d 'un Comité songeant à rechercher dès à' présent : 1° les moyens p e r m e t t a n t au commerce français de prendre , dans les Colonies françaises et dans les pays de p ro tec tora t , les position? p récédemment occupées p a r le commerce al lemand et austro-hongrois ; 2° la possibilité de ravitai l ler les colonies démunies de certaines marchandises en raison de l ' é ta t de guer re ; 3° les p ro­dui ts que ces colonies sont en mesure de fournir à la Métropole, etc .

J e crois utile de vous faire connaî t re que l'Office Nat ional du Commerce Exté r ieur a adressé à cet te Résidence une circulaire et un quest ionnaire relatifs à la concurrence susceptible d 'ê t re faite au Maroc, pa r les produi t s français, a u x articles p récédemment fournis pa r les marchés al lemand et austro-hongrois .

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4 PROTECTORAT DU MAROC

Ces renseignements é t an t susceptibles de vous intéresser, je serai heureux de vous faire parvenir un exposé synthét ique des résul ta ts de cet te enquête , aussi tôt qu'ils au ron t été centralisés. Au préalable , je crois utile de vous faire parvenir ci-inclus copie de quelques docu­ments dont cet te résidence est déjà en possession sur ces quest ions .

J e crois, en effet, qu ' i l y a lieu de profiter des événements actuels , — qui on t in te r rompu toutes relations entre nos por ts et les Puis ­sances ennemies, — pour nous efforcer de réserver à nQs na t ionaux le bénéfice de cet te s i tuat ion nouvel le .

Il est à prévoir que la période de guerre , puis la période de réor­ganisation mar i t ime et commerciale qui suivra, seront assez longues pour faire oublier à la clientèle marocaine ses relations commerciales avec l 'Allemagne et l 'Autr iche-Hongrie , et il serait profondément désirable que no t re Commerce t i r â t le meilleur par t i de ces cir­constances .

Les impor ta t ions al lemandes on t a t t e in t en 1913 le chiffre de 13 millions de francs dans les seuls por ts du Pro tec to ra t français. On évalue, en out re , à 2 millions de francs la valeur des marchandises al lemandes importées dans la zone française pa r Tanger et su r tou t pa r Larache . P e n d a n t la même année, les impor ta t ions aust ro-hon­groises dans la même zone française on t dépassé 3 millions de francs. Voilà donc un marché de 18 à 20 millions de francs à accaparer , ou t o u t au moins à concurrencer.

D 'au t re pa r t , depuis 1907, époque de no t re occupat ion de la Ghaouïa, les expor ta t ions marocaines à dest inat ion de l 'Allemagne on t pris , chaque année plus d ' impor tance . E n 1912, après une période de belles récoltes, elles on t dépassé 17.500.000 francs pa r les seuls ports du Pro tec to ra t . Il serait désirable également que les produi ts de ce pays s 'acheminent de préférence vers la France , soit pour leur uti l isation locale, soit en t r ans i t et à dest inat ion d 'au t res pays (Angleterre, É ta t s -Unis , I tal ie, Pays Scandinaves, e t c . . ) s'il s 'agit d 'art icles frappés de droits de douane tels que leur in t roduct ion en France est impossible. Il est à no ter d'ailleurs que nombre de marchandises dirigées du Maroc sur H a m b o u r g (peaux, aman­des, e t c . . ) é ta ient destinées en grande par t ie à l ' en t repôt fictif et à la réexporta t ion (Éta ts -Unis , Suisse, Russie, etc . .).

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P e n d a n t la période de guerre, l 'exportat ion de la p lupar t des pro­duits a l imentaires et de certains autres produi ts (comme les laines et les peaux de moutcns ) , est provisoirement prohibée afin de ne point démunir le P ro tec to ra t de marchandises de première nécessité ou réquisit ionnées par l 'Adminis t ra t ion de la Guerre.

Toutefois, la sortie d 'un certain nombre d'articles reste autorisée. Vous en t rouverez ci-joint la nomencla ture , avec une indication des valeurs exportées p e n d a n t les années favorables : ce qui est le cas de l 'année 1 9 1 4 .

Le commerce al lcmand-austro-hongrois ava i t donc fini pa r a t te indre , dans la seule zone du Pro tec to ra t français, une va leur de 35 millions de francs, t a n t à l ' expor ta t ion qu 'à l ' impor ta t ion . Ce chiffre représente à lui seul la to ta l i té du Commerce extérieur de certaines de nos colonies, comme la Côte-dTvoire, la Guinée F ran ­çaise, e t c . . Il n ' é t a i t donc que t emps de réagir, et une occasion unique s'offre à nous pour t en t e r de remédier à cet accroissement inqu ié tan t du Commerce germanique au Maroc, résul ta t de la str icte et loyale application de t ra i tés antér ieurs au Pro tec to ra t t ouchan t les principes de l 'égalité économique et commerciale.

J ' a i chargé l'Office du Gouvernement chérifien à Paris et le «Service Économique» de cet te Résidence d 'ouvrir dès à présent une enquête aussi é tendue que possible sur les condit ions dans lesquelles le Marché français pour ra i t t i rer profit de la cessation de toutes relations commerciales entre le Maroc. l 'Allemagne et l 'Au-tr iche-Hongrie , de manière à faire bénéficier nos commerçants des données de toutes sortes qui pour ron t être recueillies sur ces ques­tions et à leur procurer le plus d ' indications pra t iques possible.

Il m 'appa ra î t , pour a t te indre ce bu t , que le p rog ramme à réaliser est le su ivant :

1° E n ce qui concerne les articles non al imentaires d ' impor ta t ion , dé terminer d 'une man iè re - t r è s exacte ceux qui pour ra ien t être fournis pa r l ' industr ie française, en fournissant des précisions sur les types qui conviennent à la clientèle marocaine, les pr ix demandés et les quant i t és annuelles, importées sur le marché marocain ;

Désigner les usines et les maisons de gros des régions non occupées pa r les t roupes ennemies susceptibles de fournir ces articles. Choisir

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de préférence les centres industriels rapprochés de Marseille, Bor­deaux et Nantes , seuls por ts de la Métropole qui, pour l ' ins tant , on t des communicat ions avec le Maroc;

Tenir à la disposition de ces Maisons et des Commissionnaires en gros des listes d ' impor ta teurs ou de représentants t rès sérieux établis au Maroc (Français , indigènes, é t rangers dans certains cas) ;

2° Pour les marchandises al imentaires , s'efforcer d 'obtenir de la Métropole des autor isa t ions d 'expor ter , comme cela a déjà eu lieu pour les sucres et pour les pommes de ter re ;

Se livrer à une enquête analogue à celle qui doit por te r sur les articles manufacturés ;

Prévoir que, p e n d a n t la période de guerre, certains produi ts ali­mentaires ne pour ron t être importés de France au Maroc, soit parce que leur sortie restera prohibée, soit parce que les pr ix exigés des fournisseurs seront t rop désavan tageux ; en ce cas, ten i r à la dispo­sition des impor ta teurs français du Maroc des listes de fournisseurs de pays amis, — é t an t bien entendu qu'i l s 'agirai t là d 'une mesure essentiellement provisoire et que ces renseignements relatifs à.des impor ta teurs é t rangers por te ra ien t de préférence sur des articles appelés à redevenir l ' apanage du marché français"après comme a v a n t la guer re ;

3° Pour ce qui a t r a i t aux expor ta t ions , signaler aux pr incipaux expor ta teurs de France (Marseille, Bordeaux et Nantes) les produi ts marocains dont la sortie reste autorisée, en ind iquan t de préférence les produi ts en faveur desquels les droi ts de douane on t été levés récemment pa r la Métropole;

Donner les mêmes renseignements aux Syndica ts de commission­naires et t ransi ta i res en gros dans ces por ts pour les produi ts maro­cains qui peuven t être importés en France en t rans i t (Amandes pour l 'Angleterre ; peaux pour les É ta t s -Unis , e t c . . ) ;

Fourn i r aux expor ta teurs du Maroc des listes d ' impor ta teurs et commissionnaires de la Métropole, — et des pays é t rangers qui, à défaut de la France , pourra ien t s ' intéresser à des marchandises an té r ieurement expédiées vers des por t s a l lemands.

Telles m ' o n t semblé devoir être les grandes lignes de l 'enquête et

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des mesures incombant aux services du Pro tec tora t qui ont mission de favoriser l 'expansion française au Maroc.

Je ne manquera i pas de vous faire parvenir , au fur et à mesure qu'ils seront établis, tous les documents susceptibles de faciliter la réalisation de ces projets intéressant essentiellement le commerce français. Je me permets de compter , d ' au t re pa r t , sur les utiles conseils et les précieuses indications du Comité dont vous avez bien voulu accepter la Présidence, persuadé que cette collaboration ne pourra avoir que d 'heureux effets sur les résultats paral lèlement recherchés en France et au Maroc.

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur , l 'assurance de ma haute considération.

LYAUTEY.

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RÉSIDENCE GÉNÉRALE DE LA RÉPUBLIQUE FRANÇAISE

AU MAROC

Casablanca, le 18 Novembre 1914.

Le Général de Division Lyautey, Commissaire Résident Général de la République Française au Maroc, à Monsieur le Sénateur Henry Bérenger, Commission Consultative Coloniale, Ministère des Colonies, Bordeaux.

J 'ai l 'honneur de vous accuser réception de votre intéressante communicat ion du 17 octobre dernier qui s'est croisée avec ma let t re du 14 du même mois, laquelle contenai t la plus grande par­tie des renseignements propres à vous intéresser.

Je crois utile de vous adresser sous ce pli trois dossiers qui com­plètent la série de ceux que j ' a i eu l 'honneur de vous expédier le 14 octobre et qui avaient t r a i t au Commerce aust ro-a l lemand.

La question du Commerce allemand et austro-hongrois au Maroc me para î t donc avoir été examinée sous toutes ses faces. L 'enquête menée de front en France et dans ce P ro tec to ra t pourra être utile­m e n t documentée par les indications que vous voudrez bien nous fournir le cas échéant .

En ce qui concerne les besoins de la zone française du Maroc au point de vue de son ravitai l lement à l ' importat ion, je crois utile de joindre aux documents déjà envoyés une liste des pr incipaux a r t i ­cles de première nécessité qui nous sont fournis habituellement pa r la France (sauf le riz, la bière et l'alcool déna turé qui é taient sur tout importés d 'Allemagne; les bougies de paraffine et le thé ver t qui proviennent d 'Angleterre, et le pétrole qui est originaire des É ta t s -Unis , via Lisbonne).

Pour ce qui a plus spécialement t r a i t au sucre, article alimen­taire de première nécessité au Maroc, je vous adresse également une Note concernant cet te denrée et la copie des lettres que je

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viens d 'envoyer à M. le Ministre des Affaires Étrangères et à M. le Président de la Chambre de Commerce de Bordeaux. Il serait , en effet, de tou te nécessité que la populat ion indigène de notre Pro­tec tora t au Maroc n 'a i t pas à subir, du fait de l 'é ta t de guerre, une crise d 'al imentat ion due à la raréfaction du sucre sur les marchés du pays .

En ce qui concerne le thé ver t , le riz, le café, les huiles comes­tibles, j 'espère que les gros commissionnaires de Bordeaux, Mar­seille, Nantes et Le Havre ne manqueron t pas de s'intéresser à ces articles, produits de nos Colonies, et je suis persuadé que l'in­tervention de la Commission Consultative Coloniale ne pourra avoir que d 'heureux résultats au point de vue du ravitai l lement marocain.

Au sujet des farines et des semoules, je n'insiste pas , sachant le souci qu 'a la Métropole de ne point manquer de cet al iment de première nécessité pour nos troupes et pour la populat ion, et é t an t d 'aut re pa r t rassuré du côté marocain, grâce à notre excellente récolte de 1 9 1 4 . Nos moulins et minoteries produisent de la farine de blé dur dont les Européens savent s 'arranger ; quan t aux indi­gènes, ils peuvent recourir, sans difficulté, à la meunerie familiale quand la semoule d 'outre-mer vient à manquer . Si toutefois les réserves de la France lui permet ta ien t d 'autoriser des exporta­tions de farines et semoules vers ses Colonies, vot re Commission devra tenir compte que la zone française du Maroc est un excellent client pour les produi ts manufacturés du blé dur et du blé tendre (Voir le tableau ci-joint).

Les vins et la bière consommés au Maroc dont les prix doivent être en baisse, représentent des quant i tés intéressantes pour nos négociants et nos brasseurs, quoique les quant i tés importées pen­dan t la période de guerre seront cer ta inement inférieures à celles (jui étaient importées en temps normal .

Pa r contre, les impor ta t ions de pommes de terre n 'on t pas dimi­nué, au contraire, et nos producteurs de l 'Ouest de la France peu­ven t t rouver là un intéressant débouché. Nos ports du Pro tec to ra t y t rouvera ient leur compte, car la pomme de terre d ' importa t ion, assez rare, s'y vend à des prix exorb i t an t s .

Le lait en boîtes menace de manquer dans celles de nos villes où

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la populat ion européenne en fait une assez grande consommation (Raba t et Casablanca no t ammen t ) . Il serait indispensable que ce commerce soit repris, soit pa r des autorisat ions d 'exportat ion accor­dées en France, soit pas des facilités de t ransi t s 'appl iquant aux laits suisses et italiens.

Pour les autres articles qui intéresseront nos négociants de la Métropole, le « Service Économique» de cet te Résidence se t ient à la disposition des fabricants, expor ta teurs et commissionnaires auxquels il fournira tous renseignements utiles. On trouvera éga­lement à l'Office du Gouvernement chérifien à Paris (Galerie d'Or­léans-Palais-Royal), et dans les meilleures conditions de rapidité, des indications prat iques sur le Commerce franco-marocain et sur les t ransact ions marocaines en général.

En ce qui concerne les communicat ions mari t imes entre la France e t le P ro tec to ra t français au Maroc, il serait désirable que les servi­ces commericaux soient plus fréquents :

1° En t r e les ports de l 'Ouest et nos p o i l s de R a b a t et Kén i t ra ; 2 ° En t re les mêmes ports et nos ports du Sud (Ma/agan, Saffi

et Mogador). L'a Compagnie Générale Transa t lan t ique assure un service

régulier et suffisant entre Bordeaux et Casablanca. Quant à la Compagnie de Navigat ion Paque t , elle a repris en par t ie ses t rans­ports entre M a r s e i l l e et la Côte Ouest, marocaine.

Il serait donc utile que les por ts en rivière de R a b a t et Kéni t ra , qui ravitai l lent le Nord-Ouest du Pro tec tora t , fussent desservis p a r de pet i ts vapeurs de 6 à 800 tonnes , calant 3 mètres en pleine charge, du type de ceux que la Compagnie Paque t a installés sur cet te ligne.

D 'aut re pa r t , les por ts de Mazagan, Saffi et Mogador se plai­gnent d 'avoir des relations t rop espacées avec le li t toral Ouest de la France et réclament des services plus fréquents. Ils signalent que les Compagnies de Navigat ion anglaise ont repris avec eux leurs relations d 'au tan .

Là encore, votre in tervent ion peu t avoir des conséquences par­t iculièrement favorables au Commerce français.

J e crois avoir examiné tou tes celles des questions qui sont de la Compétence de la Commission Consultat ive et qui n 'ava ient pas

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été traitées dans ma communicat ion du 1 4 octobre. J e me tiens d'ailleurs à la disposition de la Commission pour ouvrir une enquête plus vaste et pour faire toutes recherches propres à la documenter sur les ressources économiques et commerciales de notre Protec­to ra t .

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur, les assurances de ma haute considération et de ma fidèle amit ié .

LYAUTEY.

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AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

INSPECTION D E S DOUANES D a k a r , l e 5 D é c e m b r e 1914. SERVICE D E S AFFAIRES ÉCONOMIQUES

E T COMMERCIALES

N° 1.83G Le Gouverneur Général de l'Afrique

Occidentale Française, à Monsieur le Sénateur Henri) Bérenger, Président de la Commission Consultative Colo­niale.

OBJET : A . S . D e s c o m m u n i c a t i o n s m a r i t i m e s a v e c la Côte d 'Afr ique e t e n v o i d ' u n e n o t e s u r l e s q u e s t i o n s s o u m i s e s à l a C o m m i s s i o n C o n s u l t a t i v e .

Monsieur le Président .

Pa r lettre du 16 octobre dernier, vous avez bien voulu me deman­der de vous faire parvenir les renseignements que je possède sur la part ie économique correspondant aux questions que la Commis­sion que vous présidez a charge de résoudre, et vous avez exprimé en outre, le désir de recevoir l 'exposé des v œ u x que l'Afrique Occi­dentale Française peu t avoir à formuler dans les mêmes objets .

J ' a i l 'honneur de vous t r ansmet t r e ci-joints, résumés en une note, les renseignements sur la si tuat ion économique qui parais-

' sent de na tu re à vous intéresser.

E n ce qui concerne les desiderata que peut avoir à exprimer l 'Administrat ion locale, le seul sur lequel je crois devoir a t t i re r votre a t t en t ion pour le moment , a t r a i t à l 'exécution pa r des navires français d 'un service mar i t ime régulier entre l 'Europe et les différents points de la Côte Occidentale d'Afrique en vue de l 'a t t r ibut ion au pavillon nat ional d 'une par t ie du trafic que les lignes allemandes s 'é taient approprié dans nos colonies ou dans les possessions étrangères et qu'elles on t forcément abandonné .

Jusqu ' en ces derniers t emps , l 'Allemagne étai t représentée

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à la Côte d'Afrique pa r une très nombreuse flotte de commerce a p p a r t n a n t à la Compagnie Woërmann ou à ses sociétés filiales créées au cours des dernières années. Afin de remplacer les entre­prises germaniques en Afrique, la Compagnie anglaise Eider Dempster fait actuellement toucher ses navires dans tous les ports de la Côte précédemment desservis par celles-là et va dans le même bu t jusqu 'à Ro t t e rdam pour y prendre des chargements .

Il semble oppor tun pour nos compagnies françaises de suivre sans t a rde r l 'exemple qui leur est donné à cet égard par les lignes anglaises. Dans cet ordre d'idées, il serait sans doute facile à une Compagnie française de s 'a t t r ibuer , grâce aux circonstances présen­tes, le trafic avec la Guinée portugaise qui é ta i t approvisionnée pré­cédemment par les paquebots mensuels de la Compagnie Woërmann .

Suivant une information émanan t de ses agents mêmes, la Compagnie des Chargeurs Réunis, qui t ient incontestablement le premier rang parmi les lignes françaises de navigat ion de l 'Ouest Africain, aura i t décidé d'espacer ses voyages et de réduire ses ser­vices de cargos. Il serait à" souhaiter qu'elle augmentâ t p lu tô t le nombre de ses vapeurs réguliers afin de relâcher désormais dans les ports de la Côte où touchaient autrefois les Allemands et de prendre en Europe le fret disponible dans les pays étrangers qui res tent encore ouverts au commerce et que fréquentaient avan t la guerre les navires de même nat ional i té .

J e me permets d'insister auprès de vous, Monsieur le Président, sur l ' intérêt qui s ' a t tache à ce que les Compagnies françaises de t ranspor ts soient informées sans re tard de la place laissée vacan te par le pavilon al lemand aussi bien dans les colonies étrangères de l 'Ouest africain que clans des possessicns françaises telles que le Dahomey où les nombreux comptoirs germaniques qui y é ta ient installés recevaient d 'Europe leurs pr incipaux approvisionnements par l 'entremise de la Compagnie Woi rmann ou de ses filiales. 11 conviendrai t de signaler à nos na t ionaux, susceptibles de participer à un trafic régulier avec la Côte d'Afrique, que les produits du sol utilisables en Europe et en particulier les matières oléagineuses telles que les huiles et amandes de palme existant dans les princi­paux por ts d ' embarquement fourniront sans doute à leurs vapeurs un fret de retour rémunéraicur .

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LA REVUE DES COLONIES 1 5

Si de nouveaux besoins se font sentir en Afrique Occidentale Française, je m'empresserai de vous en aviser.

Veuillez agréer, Monsieur le Président, l 'assurance de ma haute considération et de mes sent iments bien dévoués.

W . PONTY

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SITUATION GÉNÉRALE

NOTE

résumant la situation économique actuelle des différentes colonies du Groupe de l'Afrique Occidentale Française

Les renseignements relatifs aux diverses questions soumises à l 'examen de la « Commission Consul tat ive Coloniale » sont présentés ci-après dans l 'ordre prévu à l 'arrêté ministériel du 30 sep tembre .

1° Besoins des Colonies pour tout ee qui concerne leur ravitaille­ment. — La récolte des farineux al imentaires du pays est signalée comme excellente sur presque tous les points de l 'Afrique Occiden­tale Française et il ne semble pas qu'i l y a i t lieu, dans ces condit ions, d 'envisager l ' appor t des denrées en provenance de l 'extérieur pour obvier à une insuffisance de product ion des graines se rvan t de base à la nour r i tu re des populat ions au tochtones .

E n ce qui concerne la popula t ion européenne, le Gouvernement Généra] s'est préoccupé, t o u t d 'abord , du renouvel lement des appro­vis ionnements en farines et en v ins , produi ts qui ont été livrés jusqu' ici en majeure par t ie pa r la métropole . Afin de const i tuer en quelque sorte une réserve destinée à faire face à t ou t e éventual i té , l ' adminis t ra t ion a passé en Argent ine une commande de farine qui parv iendra b ientôt à Dakar et pour ra êjtre renouvelée en cas de besoin. De leur côté, des négociants on t déjà arrê té diverses dispo­sitions afin de pourvoir aux nécessités de la consommation au moyen de stocks en provenance des É ta t s -Unis d 'Amérique si la minoterie française é ta i t obligée de cesser ses expédit ions et même concur remment avec elle. Il n ' y a donc pas lieu de rechercher de nouvelles mesures en vue de garan t i r une impor ta t ion régulière des farines dans l 'avenir .

Quan t aux vins , il pa ra î t établi qu'i ls cont inueront à être importés

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S I T U A T I O N G É N É R A L E 1 7

dans des proport ions suffisantes pa r les commerçants qui s ' adonnent habi tuel lement à leur trafic. Néanmoins, la prévoyance de l 'Admi­nis t ra t ion s'est é tendue à cet te boisson peu de t emps après l 'ouver­t u r e des hostil i tés, en assurant l 'arrivée prochaine d 'un lot qui sera facilement utilisé pa r l ' In tendance s'il n 'es t pas indispensable à la popula t ion .

La consommation du sucre est déjà considérable en Afrique Occidentale Française ; le Sénégal à lui seul en a reçu en 1913 plus de 9.000 tonnes , eh provenance de la Métropole, à l 'exception d 'une quinzaine de tonnes . L 'approvis ionnement de cet te denrée ne semble pas réalisé jusqu' ici et il est à craindre, dans l 'é ta t actuel , que les arr ivages soient loin de répondre aux besoins d e la consommat ion. Il semble donc nécessaire de découvrir de nouveaux producteurs pour contr ibuer aux expéditions du sucre dans nos colonies.

Il est à souhai ter encore que l 'expédit ion à nos possessions des articles d 'a l imenta t ion tels que laits, fromages, beurre , charcuter ie , huiles comestibles, graisses, pommes de terre , légumes frais ou secs et fruits puisse cont inuer à être assurée dans les mêmes conditions que précédemment , c 'est-à-dire p a r la Métropole ou pa r son inter­médiaire lorsqu'il s 'agirait de produi t s étrangers comme les laits conservés.

2 ° Produits du crû pouvant servir de ravitaillement à la Métropole pendant toute la durée des hostilités. — Les colonies du Groupe pro­duisent pr incipalement des graines oléagineuses, arachides et amandes de pa lme, des huiles et graisses végétales, du caoutchouc et, enfin, des peaux bru tes de bœufs et de mou tons . Ces différentes var ié tés de produi ts pour ron t être livrées à la Métropole dans la propor t ion qu'elle v o u d r a ; les difficultés d 'écoulement résu l tan t des circonstances actuelles sont même de na tu re à placer à cet égard les acheteurs français dans des condit ions par t icul ièrement avantageuses n o t a m m e n t en ce qui concerne les arachides don t une fraction d 'un peu plus du dixième de l ' expor ta t ion to ta le fut dirigée sur l 'Allemagne en 1913 et une au t re un peu plus forte encore sur la Hol lande, les amandes de pa lme et les peaux bru tes don t le premier d e ces pays cons t i tua i t un impor t an t débouché.

Le maïs du Dahomey qui fait l 'objet d 'un paragraphe au chapi­tre 5 e pourra i t sans doute être utilisé par l ' industrie métropolitaine.

LES COLONIES ET LA DÉFENSE NATION Al K 2

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18 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

3° Besoins du commerce, de l 'industrie et de l 'Agriculture au point de vue du crédit, de la main-d 'œuvre et des matières nécessaires au maintien et au développement de leur activité. — Les quelques usines industrielles exis tant en Afrique Occidentale Française on t sur tou t besoin d'avoir, de même que les chemins de fer, leur consommation de houille assurée et il est indispensable à cet effet que le renouvel­lement de leurs stocks de combustible puisse se faire pendan t la durée des hostil i tés; la Grande-Bretagne a été jusqu'ici la principale pourvoyeuse de la Colonie et l 'on peut considérer qu'elle continuera à livrer le charbon nécessaire dans des conditions satisfaisantes.

Il est à désirer que la Banque de l'Afrique occidentale Française reprenne le plus rap idement possible ses opérations à l 'égard du commerce y compris celles de crédit. Dans cet ordre d'idées, le Gouvernement Général a entretenu récemment le Dépar tement de la possibilité de met t r e à la disposition de cet établissement la plus grande part ie de l'encaisse métallique existant actuellement dans les coffres du Trésor, lesquels renferment une quaranta ine de millions en pièces de 5 francs.

Il est intéressant de ment ionner que l 'achat des produits aux indi­gènes s'est effectué jusqu' ici au Sénégal et sur la presque total i té de notre territoire de l 'Ouest africain au moyen de pièces de cinq francs. Les remises ou avances au commerce devront donc a u t a n t que possible continuer sous cet te forme. Toutefois, les efforts de la Banque privilégiée devront tendre à vulgariser parmi les popula­tions noires la circulation des billets, spécialement celle des petites coupures de 5 francs en vue de leur subst i tu t ion à la pièce d 'argent dans une certaine proportion plus élevée que par le passé. L 'une des mesures utiles à adopter à cet effet consisterait dans le remhour-sement à guichet ouver t et à tou te époque des billets de pet i te valeur de façon à augmenter la confiance des autochtones dans l 'équivalence du papier-monnaie e t du numéraire métall ique.

Quoi qu'il en soit, il y a t o u t lieu de supposer que le numéraire actuel lement renfermé dans les caisses officielles sera suffisant, si l'on y jo in t su r tou t l 'appoint des billets de banque, pour faire face à l 'achat des produits du sol et aux dépenses résul tant du trafic e t de toutes autres manipulat ions indispensables.

En ce qui concerne la main-d 'œuvre , on peut affirmer qu'elle sera

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SITUATION GÉNÉRALE 19

toujours en mesure de satisfaire à tous les besoins, l'Afrique Occi­dentale Française pouvan t même disposer à l 'heure actuelle d 'un nombre d'indigènes pour accroître encore les effectifs des troupes noires envoyées dans la Métropole et dans nos possessions du nord de l'Afrique.

Quant aux approvisionnements du Commerce, il semble qu 'à l 'exception des sucres et sans doute aussi des alcools, ils soient faciles à consti tuer . Les prix de certains articles tels que les tissus de coton accusent même une diminution assez accentuée sur ceux d'il y a qua t re mois.

\ ° Mesures susceptibles de faciliter les communications et les trans­ports entre les colonies et la Métropole d'une part et entre chaque cobnie. d'autre part. — Les communicat ions entre Dakar et la France 'sont assurées dans des conditions satisfaisantes par la Com­pagnie Sud-Atlant ique et les Transpor ts Mari t imes; les principales maisons de commerce installées dans la capitale de l'Afrique Occi­dentale Française disposent d'ailleurs d 'un certain nombre de cargos qui effectuent généralement, une fois par mois le voyage entre Bordeaux et le Sénégal. Mais il n 'en est pas de même pour les colo­nies du Sud, Guinée, Côte-d'Ivoire et Dahomey qui ne sont plus reliées mensuellement avec la métropole que par les cargos de la Compagnie Marseillaise Cyprien Fabre et pour lesquelles la Compa­gnie des Chargeurs Béunis semble avoir suspendu la régularité de ses services. P a r contre, nos colonies sont visitées assez fréquem­ment par les navires de la Compagnie anglaise Eider Dempster dont l 'act ivi té se subst i tue pa r tou t , au point de vue des t ranspor ts , à celle déployée par les Allemands a v a n t la guerre et qui va même prendre actuel lement à Bo t t e rdam les produi ts hollandais ou étran­gers susceptibles d'y t ransi ter tels que tissus, laits conservés, geniè­vres et alcools qui const i tuaient sur ce point le principal fret d'aller des vapeurs de la Compagnie Woërmann se r endan t à la Côte Occi­dentale d'Afrique.

Il serait à désirer que les Chargeurs Béunis, au lieu de songer à suspendre ou simplement à ralentir leurs services de t ranspor ts , s'efforcent au contraire, ainsi que les diverses autres lignes de navigat ion française à même de s'intéresser au trafic de la Côte Occidentale d'Afrique, de suivre l 'exemple qui leur est donné à

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20 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

cet égard par les Compagnies anglaises en faisant toucher leurs cargos dans les ports desservis précédemment par les Allemands et en s ' a t t achan t à rechercher le fret que les nations étrangères en é ta t de commerce dest inent aux comptoirs de l 'Ouest Africain. Il peut être intéressant de signaler à ce point de vue que la Guinée portugaise recevait su r tou t ses approvisionnements d 'Europe, avan t le début des hostilités, par des navires allemands qui desser­vaient ses ports une fois par mois et qu'il serait sans doute facile à une Compagnie française de prendre la place actuel lement vacan te sur ce point. De même, le trafic avec le Libéria, où les Allemands occupaient jusqu 'en ces derniers t emps une place prépondérante pourra i t être assuré, part iel lement au moins, par les navires fran­çais qui contr ibueraient par surcroît au développement de notre influence dans la République noire.

E n résumé, il est essentiel que les Compagnies françaises de navi­gation p renan t conscience de leurs intérêts, cherchent à profiter des événements actuels en s'efforçant au plus tô t de s 'a t t r ibuer une pa r t aussi grande que possible du trafic que s 'étaient réservé leurs concurrents d 'Outre-Rhin .

5° Débouchés nouveaux ouverts aux produits de la Côte Occi­dentale d'Afrique sur les marchés extérieurs d'où les similaires des pays en guerre eontre la France sont acluellement éliminés. — Diverses personnalités appa r t enan t au Commerce de l'Ouest-Afri-cain Français se sont préoccupées dès le début des hostilités de rechercher des débouchés nouveaux pour les produits du sol, les matières oléagineuses en particulier. Il s'agissait, d 'une pa r t , de remplacer les acheteurs habituels , ressortissants des pays en guerre contre la France, par des industries appa r t enan t aux nat ions neu­tres ou alliées et, de l 'autre, de s'efforcer de tirer le meilleur part i possible de l 'éviction des produits austro-al lemands des princi­paux marchés d 'Europe et d 'Amérique. Pressenties à cet effet, un certain nombre de firmes impor tan tes des Éta ts-Unis auraient , paraît-il, donné à nos négociants l 'assurance qu'elles enverraient des représentants au Sénégal en vue d 'acheter des graines de la prochaine récolte. D 'aut re par t , certains acheteurs de la Colonie se seraient assuré la livraison à la même puissance de stocks d 'une importance var iable .

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S I T U A T I O N GÉNÉRALE 21

La majeure par t ie de la production d'arachides des dernières années a été dirigée sur les ports de la Métropole; c 'est ainsi que sur un chiffre de 229.962 tonnes, représentant une valeur globale de 57.278.810 francs, il a été exporté l 'an dernier à destination de la France , une quan t i t é tota le de 165.973 tonnes, va lan t 41 mil­lions 358.775 francs. Les exportat ions des graines d'arachides à dest ination de l 'Allemagne, de la Hollande et de la Belgique, pays dont les marchés se t rouven t actuel lement ou anéantis ou fermés pour un temps plus ou moins long, se sont élevées pour la même période, aux chiffres indiqués c i - ap rè s :

Quantités Valeurs

t o n n e s francs A l l ema g ne 2 5 . 6 4 0 6 . 3 8 0 . 2 2 5 Hol lande 2 7 . 4 8 3 6 . 8 5 5 . 8 7 3 Belg ique 2 . 7 8 3 6 9 5 . 8 6 2

E n ce qui concerne les amandes de palme, il est à remarquer que l 'Allemagne absorbai t depuis de nombreuses années la presque to ta l i té de la product ion de l 'Ouest-Africain Français . Sur un to ta l de 1.901 tonnes exportées par la Colonie du Sénégal pendan t l 'an­née 1913, 1.636 tonnes de ce produi t on t été dirigées sur l 'Allema­gne ; la par t prise pa r ce même pays dans les exportat ions des aut res colonies du Group*; a été la suivante pour la période emisagée :

Tota l Quantités des exportées sur

expor ta t ions l 'Al lemagne

tonnes t o n n e s Guinée Française 5 . 1 7 2 4 . 3 1 2 Côte d 'Ivo ire 6 . 9 4 9 5 . 0 6 9 D a h o m e v 2 6 . 3 7 1 2 4 . 0 2 2

L'Allemagne acheta i t également depuis quelque temps d'assez impor tantes quant i tés de cuirs en Afrique Occidentale. C'est ainsi que sur le chiffre de 1.000 tonnes de peaux brutes de bœufs expor­tées par la Guinée française en 1913, 395 on t été chargées dans les ports de cet te colonie à destination de H a m b o u r g .

Il serait év idemment à désirer que l'on puisse t rouver en France même, quelques nouveaux débouchés pour les articles don t il s 'agit.

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2 2 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

L'Allemagne a également consti tué jusqu ' ic i le principal débou­ché pour les maïs en grains du Dahomey. Les s tat is t iques de cette colonie pour 1913 font ressortir que 8.500 tonnes de ce farineux on t été embarquées à dest ination de l 'Allemagne, alors que le chif­fre des exportat ions de l'espèce n 'excédai t pas 13.250 tonnes 'pen-dan t la période envisagée. A ce sujet, il convient de signaler que l 'Administrat ion locale a entretenu récemment le Dépar tement de l 'opportunité qu'i l y aura i t à diriger cet te denrée sur nos distille­ries, lesquelles t rouvera ient en échange dans les Colonies du Sud un débouché pour leurs produits d ' a u t a n t plus appréciable que les alcools à dédoubler, qui étaient importés jusqu'ici dans ces régions, provenaient presque tous de Hambourg .

Les bois de la Côte-d 'Ivoire, qui cons t i tuent pour cette possession un article d 'expor ta t ion des plus intéressants on t été expédiés en majeure part ie jusqu 'à ce jour sur la France et sur l 'Angleterre. Néanmoins l 'Allemagne en a reçu l'an dernier une quan t i t é assez impor tante (5.802 tonnes représentant une valeur de 725.000 francs, sur un tota l de 42.652 tonnes v a l a n t 5.013.000 francs). Ce trafic pourra sans doute être dérivé sur les deux premiers de ces pays.

La product ion du caoutchouc de l 'Ouest-Africain a été considé­rab lement affectée p a r la persis tance de la crise qui sévit depuis plusieurs années sur les pr inc ipaux marchés d 'Europe et d 'Amérique et pa r la concurrence faite aux sortes africaines p a r les caoutchoucs de p lan ta t ion , malgré l 'amélioration de la quali té de celles-là dont l 'adul térat ion est rendue impossible pa r l 'obligation de ne les expor­t e r qu 'en lanières ou en minces p laque t tes . D'après les derniers renseignements pa rvenus , les s tocks de ce p rodu i t seraient actuel­lement t rès faibles ou même épuisés sur les marchés de la F r a n c e ; cependant , on ne signale pas encore une améliorat ion sensible de la s i tua t ion. Il y a lieu d 'espérer néanmoins que les t ransac t ions ne t a rde ron t pas à devenir plus act ives, car des quant i t és impor tan tes de mat ières premières para issent nécessaires pour faire face aux besoins de la consommation industriel le.

Les expor ta t ions de caoutchouc de l 'Afrique Occidentale on t été par t icul ièrement restreintes en 1913. Néanmoins , la Colonie du Sénégal en a envoyé environ 20 tonnes à l 'Allemagne, la Guinée Française 222 tonnes et la Côte d ' Ivo i re 49 tonnes . P a r suite de

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SITUATION GÉNÉRALE 2 3

l ' anéant issement du marché de Hambourg , il est également à sou­hai ter que de nouveaux débouchés puissent être t rouvés pour ce p rodu i t aussi bien en France qu 'en Angleterre ou même en Amérique du Nord.

6° Procédés destinés à faciliter la substitution d'entreprises fran­çaises aux entreprises allemandes existant dans les colonies avant l'ouverture des hostilités. — Les maisons al lemandes exis tant en Afrique Occidentale Française a v a n t l 'ouver ture des hostili tés é ta ient pr inc ipalement installées dans la Colonie du Dahomey. Les dispositions du décret du 27 septembre dernier leur é t an t s tr icte­m e n t appliquées, les maisons françaises se t rouven t aujourd 'hui bien placées pour reprendre le trafic que les comptoirs germaniques ava ient su s 'approprier . Il serait év idemment indispensable à cet effet que nos na t ionaux disposent des cap i taux et du crédit néces­saires pour se procurer les marchandises réclamées p a r la consom­mat ion locale et pour acheter les produi ts du sol aux indigènes. Notre commerce don t les efforts seront su r tou t efficaces, peu t compter à cet égard sur l 'appui bienveil lant de l 'Adminis t ra t ion, laquelle est na ture l lement disposée à favoriser les moyens d 'a t te in­dre au b u t désiré.

Les produi ts a l lemands livrés à la clientèle locale consistaient pr incipalement en ces derniers t emps en pagnes et aut res tissus pour indigènes, en alcools à dédoubler et genièvres de t ra i t e , sucres (au Dahomey et à la Côte d 'Ivoire) articles de quincaillerie et ouvrages divers en fer, fonte ou acier, savons, p rodui t s de parfumerie avec ou sans alcool, vi tr if ications, e t c . . Quan t a u x laits conservés chargés à Hambourg à dest inat ion de la Côte d'Afrique, il s 'agissait pr inc ipalement d 'art icles suisses ou norvégiens n ' a y a n t fait que t rans i te r pa r l 'Al lemagne; il en é ta i t de même des riz, des t abacs en feuilles et des pétroles d'origine asia t ique et américaine.

Il serait à désirer que la majeure par t i e de ces articles puissent ê t re remplacés pa r des similaires de no t re industr ie et que des por ts de France soient subst i tués pour le t r ans i t à ceux de l 'Allemagne. A cet effet, le Gouvernement Général a prescri t aux l ieutenants-gouverneurs des Colonies du Groupe, dès réception de la circulaire ministérielle № 1144 du 22 aoû t dernier, relat ive à la conquête des marchés commerciaux al lemands, de procéder à une é tude d 'ensem-

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2 4 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

ble destinée à renseigner l'Office Colonial sur l ' importance des pro­duits germaniques communémen t livrés à la clientèle locale, leur pr ix d ' acha t en fabrique et leur pr ix de ven te dans les Colonies ainsi que sur les préférences des consommateurs et les besoins habi­tuels de la consommation. Des renseignements aussi complets et aussi précis que possible seront t ransmis au Dépar tement dès que les résul ta ts de l 'enquête en cours seront parvenus à la connaissance du Gouvernement Général.

Dakar , novembre 1914.

Le Gouverneur Général de l'Afrique Occidentale Française.

W. PONTY.

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AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

SÉNÉGAL

GOUVERNEMENT GÉNÉRAL

DE

L'AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

S a i n t - L o u i s , l e 16 D é c e m b r e 1914.

Le Gouverneur des Colonies, Lieulenani-Gouverneur du Sénégal, à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur de la Guadeloupe, Président de la « Com­mission Consultative Coloniale. »

Monsieur le Sénateur,

Par lettre en date du 16 octobre dernier, vous avez bien voulu m'adresser un questionnaire destiné à apporter , en ce qui concerne la Colonie du Sénégal, certains éléments d 'études aux impor tan ts t r a v a u x de la Commission que vous présidez.

J 'a i l 'honneur de vous en adresser sous ce pli les résultats en présentant séparément pour plus de clarté, les réponses au question­naire précité.

En dehors des questions t rai tées , je crois devoir a t t i rer d 'une façon tou te spéciale vot re a t tent ion sur la question des arachides qui joue un rôle capital dans la vie du Sénégal.

Celui-ci exporte chaque année environ 61 .343 .982 kg de marchandises .

Dont 57 .725 .928 kg d 'arachides.

La vente de ces arachides représente donc pour l 'indigène le principal, puisque c'est le seul moyen qu'il a de se procurer de l 'argent pour payer ses impôts , se vêt i r et acheter les objets de première nécessité dont il ne peut se passer.

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26 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

Or, cette année où la récolte des arachides a été remarquablement abondante et de belle qualité, le commerce ne fait aucune offre d 'achat à l 'indigène et justifie son abstention par les raisons sui­vantes :

I o Les tour teaux d 'arachide, résidus de la fabrication de l'huile, dont le prix est assez élevé, s 'exportaient presque uniquement en Allemagne où ils servaient à la nourr i ture du bétail . Le marché allemand é tan t fermé, ces tour teaux d'une conservation difficile (ils fermentent rapidement) sont inutilisés, et c'est un sous-produit d 'un rendement impor tan t sur lequel les usiniers ne peuvent plus compter .

2° Une par t impor tan te des arachides du Sénégal (20, 30 et même 35 %) étai t absorbée par l 'Allemagne et la Hollande. Ces marchés é tan t fermés l'un par la guerre, l 'autre par le ralentissement des communicat ions mari t imes dans la mer du Nord, il est à craindre qu 'une par t ie de la récolte ne puisse être absorbée et que les stocks non achetés ne déterminent un effondrement des epurs.

Cette crainte est d ' au t an t plus fondée : I o que d ' impor tantes usines à Dunkerque et à Fjécamp sont fermées e t que les usines du midi ont dû elles-mêmes ralentir leur fabrication; 2° la baisse des huiles de coton déterminée en Amérique par une très belle récolte et la fermeture du marché allemand, grand consommateur , inquiè­t en t les producteurs d'huile d 'arachide le bon marché de l'huile de coton, qui, bien que très inférieure, concurrence l'huile d 'ara­chide, é tan t de na ture à leur faire perdre une par t ie de leurs con­sommateurs .

Cette question est primordiale pour la vie économique du Sénégal, aussi bien en ce qui concerne les indigènes que les européens. Pour venir en aide à la Colonie, il faudrait donc :

I o Trouver un débouché pour les tour teaux d 'arachides; 2° Favoriser la réouverture des usines où se t ra i te cette graine; 3° Relever les taxes douanières frappant les huiles de coton et

exiger que l'huile de coton, seule ou mélangée, mise en vente pour la consommation, soit obl igatoirement accompagnée d 'une é t iquet te ind iquant sa na ture .

J e me permets de vous signaler t ou t part iculièrement cette question ex t rêmement urgente. Une récolte d 'arachides va lan t

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SÉNÉGAL 2 7

30.000.000 francs ( 1 ) a t t end des acheteurs et elle pourra diffici­lement se conserver au-delà de juillet prochain.

R É P O N S E S AU Q U E S T I O N N A I R E

DE LA « COMMISSION C O N S U L T A T I V E »

Première question. — S'enquérir des besoins des diverses colonies et pays de protectorat dépendant du Ministère des Colonies pour tout ce qui concerne leur ravitaillement.

Deuxième question. — Préciser les besoins de leur commerce, de leur industrie et de leur agriculture, au point de vue du crédit, de la main d'œuvre et des matières nécessaires à l'entretien et au dévelop­pement de leur activité.

Ces deux questions sont connexes, le ravi tai l lement en général de la Colonie correspondant à ses besoins de tou te na ture .

Le commerce consulté ne semble pas avoir d ' inquiétude au sujet de l 'approvisionnement de ses magasins en vue de satisfaire aux demandes de la clientèle.

Toutefois, en ce qui concerne le commerce de gros, deux questions sont part icul ièrement intéressantes, celles de la fabrication et du t ranspor t de guinées dites « Shandorah » qui sont presque exclusi­vement demandées par les indigènes et plus spécialement par les populat ions et caravanes maures .

Le « Shandorah » se fabrique en Hollande, et, rien que pour Saint-Louis, le bureau des douanes enregistre une moyenne annuelle de 170.000 pièces dont 160.000 venan t de Hollande et 10.000 pièces venan t d 'Allemagne.

Il y aurai t donc t ou t intérêt , pour les usiniers métropoli tains, à fabriquer cette étoffe qui donne lieu à des t ransact ions très impor­tan tes .

(1) A u cours e x c e p t i o n n e l l e m e n t faible, e e t t e a n n é e , de 100 francs la t o n n e .

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28 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

E n effet, laguinée de cette marque est indispensable au c o m m e i c e local pour conserver une clientèle qui n 'achète que cela, qui n ' ap ­porte ses produits et ne les vend que pour cela; je veux parler des Maures qui n 'hési tent pas à parcourir le désert d ' un bout à l 'autre poi.r se procurer ce tissu, et qui, pa r .conséquent, iraient aussi bien s'adresser aux comptoirs du Rio del Oro t enan t cet article, et abandonneraient bénévolement les comptoirs du Sénégal, d'où suppression complète de la t ra i te de la gomme très impor tan te dans les escales du fleuve.

Les principaux impor ta teurs sont les maisons Oldani Maurel et II . Prom, Peynssac, Compagnie Française de l'A. O., Buhan e t Teisseirc.

Les prix caractérist iques du tissu et conditions de vente consen­ties pa r les maisons étrangères sont indiquées sur l 'échantillon. Cet article est d 'aut re pa r t t ranspor té presque un iquement par b.iteaux allemands aux conditions suivantes :

Fre t de Ro t t e rdam à Dakar sur vapeurs al lemands, 28 fr. 38 la t onne ;

Fre t de Bordeaux à Dakar pa r vapeurs français 37 fr. la tonne. Il serait à désirer non seulement que les compagnies françaises

consentent des conditions analogues, mais encore qu'elles fassent le nécessaire pour s'assurer les t ranspor ts commerciaux de l'A. 0 . F . par des navires français, même les Compagnies subventionnées c o m m e les Chargeurs Réunis ou la Compagnie Sud Atlant ique, ayan t ralenti ou même suspendu leur service.

L 'agricul ture ne présente en ces régions aucun besoin immédiat . L'indigène n 'emploie aucun outillage perfectionné et ne consomme qu 'une pet i te quant i té de fer b ru t pour la fabrication sur place d ' ins t ruments à main (hilaires, houes, etc.).

Au point de vue crédit , des mesures sont prises pour faciliter les opérations de banque , par l ' intermédiaire de la Banque de l 'Afrique Occidentale, du Comptoir nat ional d 'escompte et de la Banque de France .

Il n 'existe que peu d'entreprises industrielles au Sénégal, une pénurie de main d 'œuvre n 'est pas à craindre et aucun besoin n ' e s t à signaler. Cependant , j ' a i consulté plusieurs compagnies qui m 'ont donné des renseignements suivants :

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SÉNÉGAL 29

Cette compagnie achète son charbon sur place au fur et à mesure de ses besoins; un marché impor tan t qu'elle avai t passé en juillet ayan t été réalisé au moment de la déclaration de guerre.

Compagnie française des charbonnages de Dakar.

Besoins annuels 80 .000 T. Le stock actuel permet le fonctionnement de cet te entreprise

jusqu 'en janvier prochain, mais se t rouve renouvelé mensuellement par l 'arrivée de vapeurs charbonniers.

Chemin de fer Thiès-Kages. Consommation annuelle 6 .000 T. L 'approvis ionnement actuel permet l 'exploitation jusqu 'au

15 janvier prochain.

Chemin de fer Dakar-Sainl-Louis. Consommation annuelle 7 .500 T. Stock actuel pe rme t t an t mouvement pendant 7 mois, jusqu 'en

juin 1915.

Compagnie de navigation fluviale.

Besoins annuels 5 .000 T. Stock actuel pe rme t t an t le trafic jusqu 'en avril 400 T-

Il ressort de ces chiffres que les besoins ne sont pas immédiats , et que, le cas échéant, les entreprises précitées pourra ient se con­sentir des prêts mutuels . D 'aut re par t , les plus impor tan tes de ces sociétés, part icul ièrement celles des charbonnages, sont assurées de leur ravitai l lement par les soins de leur siège social en France . Cependant il est prudent , et je recommande cet te question à la Commission Consultat ive, d 'assurer les voyages réguliers des vapeurs charbonniers venan t approvisionner la colonie.

Troisième question. — Inventorier les ressources de toute nature, les diverses colonies et pags de protectorat dépendant du Ministère des Colonies, pouvant servir de ravitaillement à la Métropole pendant toute la durée des hostilités.

En ce qui concerne l 'arachide, seule impor tan te product ion du

Compagnie a"électricité du Sénégal. Consommation en charbon, annuellement. 1.800 T. Stock actuel 143 T.

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30 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

Sénégal, dont les chiffres de t ransact ions sont fixés et commentés d 'aut re par t , il importe de signaler ici, à t i t re documentaire, l 'expor­ta t ion des 8 premiers mois de l 'année 1914 pour faire ressortir l ' importance de la récolte de 1913, à laquelle s 'annonce supérieure encore celle de 1914.

Hui t premiers mois 1914 262.209.916 kg. Ces graines von t pour les trois quar t s en France . Du dernier quar t ,

plus des trois cinquièmes sont dirigés sur la Hollande. L'Allemagne vient ensuite, puis la Belgique et enfin l 'Angleterre.

E n dehors de l 'arachide, le Sénégal possède une ressource qui a déjà, à plusieurs reprises, a t t i ré l 'a t tent ion de la Métropole. C'est le bétail.

L'élevage sénégalais pourrai t fournir sans aucune crainte d 'appau­vrissement du cheptel bovin de la Colonie 25 à 30.000 têtes de bétail. La consommation locale é t an t de 10.000 actuellement, il reste disponible pour l 'exportat ion de 1 5 . 0 0 0 à 2 0 . 0 0 0 bœufs par an .

Le mouvement d 'expor ta t ion qui se dessine depuis plusieurs années, encouragé par l 'admission en franchise dans la Métropole d 'un certain nombre d 'an imaux, est loin de représenter la pa r t que la colonie du Sénégal pourra i t prendre à l 'approvisionnement de la France, en viande de boucherie.

La plus forte expor ta t ion s'est produi te en 1912 avec le chiffre de 2.108 bœufs ; ce faible chiffre est dû à la non organisat ion du commerce du bétail chez les indigènes éleveurs.

Une usine pour l 'exportat ion des viandes frigorifiques a été créée dans la colonie et procède actuel lement à des essais.

Quatrième question. — Etudier les mesures susceptibles de faciliter les communications et les transports enlre les colonies et la métropole d'une part, et entre chacune d'elles d'autre part.

Ces mesures semblent dépendre presque un iquement de la métropole elle-même pour toutes les communicat ions par mer.

Il est évident que les compagnies de navigat ion d 'une par t , et, d ' au t re pa r t , des maisons de commerce possédant une flottille, cont inueront , comme en temps normal , à assurer les t ranspor ts et communicat ions entre le Sénégal et la Métropole a u t a n t que la mer sera libre, ou au t an t que leurs ba teaux pourront être escortés.

Page 53: Les colonies et la défense nationale

SÉNÉGAL 3 1

Le cas échéant, il appar t ien t aux dépar tements intéressés d'assu­rer la sécurité des ba teaux marchands en les faisant accompagner d'unités navales.

Quant aux communications du Sénégal avec les colonies voisines, elles sont en majeure par t ie assurées pa r l ' intérieur; avec le Hau t -Sénégal-Niger par le fleuve Sénégal et le chemin de fer Thiès-Kayes ; — avec la Guinée, la Côte d 'Ivoire, le Dahomey, pa r le réseau des routes soudanaises, le fleuve Niger et les chemins de fer de ces colonies; — enfin, avec la Mauritanie, directement, cet te colonie s 'é tendant sur la rive droite du fleuve Sénégal et son chef-lieu é tan t commun avec celui de cette dernière colonie.

Cinquième question. — Rechercher les débouchés nouveaux que peut procurer sur les marchés extérieurs, l'éviction de ces dits marchés du commerce, et des produits des pays actuellement en guerre contre la France et ses alliés.

L'élimination des marchés allemands et autrichiens limite les anciens rapports commerciaux du Sénégal, en majeure par t ie à l 'Angleterre et à la France . E n effet, c 'étai t sur ces nat ions que por ta i t la presque total i té des t ransact ions t a n t pour l ' importat ion que pour l 'exportat ion.

En nous basan t sur les produits du pays exportés, nous remar­quons que l 'Allemagne vient t rès loin après la France pour le sixième de la total i té de nos exporta t ions .

Pour Pimpoital i i n 1' chiffre qui représente la plus forte t ransac­tion allemande par rappor t aux autres origines est celle de l'alcool.

Vient ensuite l ' importat ion relat ivement élevée de la houille, mais très inférieure au chiffre de l 'Angleterre, pa r exemple.

Sixième question. — Rechercher les procédés les plus rapides pour substituer, à l'intérieur de chacune des colonies, des entreprises fran­çaises aux entreprises ou aux maisons de commerce dirigées ou possédées 'iront l'ouverture des hostilités, par des ressortissants de pays actuellement en guerre contre la France et ses alliés.

Une enquête se poursuit actuel lement dans la Colonie du Sénégal en vue de rechercher quelles sont les maisons étrangères y existant , visées dans la question ci-dessus.

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3 2 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

Il n 'existe que peu d'entreprises industrielles au Sénégal en dehors d 'une société française d 'exportat ion de viande frigorifiée en voie d 'exploitat ion.

Les maisons de commerce ayan t les éléments étrangers déterminés ci-dessus sont peu nombreuses.

Il est à penser que, la procédure inst i tuée récemment quan t à la saisie séquestre de ces maisons é t a n t terminée, il n ' y aura i t aucun effort à faire pour inviter une maison française à succéder à l 'an­cienne firme étrangère.

E n effet, ces maisons de commerce exis tant dans la colonie ne sauraient perdre une occasion de créer, le cas échéant, une nouvelle succursale appelée à bénéficier de la clientèle de la maison précé­dente .

Dans ce cas, ceci demeure une question d' init iat ive privée que l 'Adminis t ra t ion se fera, d'ailleurs, un devoir d'encourager.

Page 55: Les colonies et la défense nationale

DOUANES DU SÉNÉGAL RENSEIGNEMENTS STATISTIQUES

I M P O R T A T I O N S

Chiffres o b t e n u s e n c a l c u l a n t là m o y e n n e s u r l e s tro is d e r n i è r e s a n n é e s (1911-191Î-1913).

Quant i t é s Valeurs

Conserves a l imentaires Farine de froment Biscuits de mer Riz en grains Colas Sucres de toute s sortes T a b a c en feuil les Tabacs fabriques Hui les comest ib les Bois de cons truct ion V i n s Bière Alcoo ls et e au x - d e - v i e . . . . Liqueurs Matér iaux de cons truc t ion . Houi l le • S a v o n autre que parfumerie Verroterie F i l s de c o t o n Guinées Tissus de co ton autres . . . . V ê t e m e n t s confec t ionnés . . Armes à feu Poudre de traita Ouvrages en fer e t fonte . .

4 8 1 . 1 1 1 k . 4 . 0 6 7 . 7 6 2 — 2 . 1 6 5 . 0 6 4 —

1 6 . 2 5 0 . 9 6 6 -1 . 2 0 9 . 2 8 2 — 7 . 3 5 2 . 8 8 2 —

9 2 4 . 7 1 8 — 3 5 . 0 6 1 —

1 .798 .502 » 11 . 3 7 6 . 0 0 4 — 2 . 6 2 4 . 8 2 5 1.

3 2 0 . 4 9 3 — 1 . 9 9 4 . 4 1 6 —

4 6 . 4 2 6 — 2 3 . 4 1 9 . 8 4 9 k .

2 9 4 . 8 9 6 . 7 8 5 — I . 0 3 8 . 6 7 6 —

3 3 . 0 3 4 1 7 4 . 4 3 7 —

6 . 8 2 6 . 7 2 4 — 3 . 0 1 9 . 4 2 5 —

2 3 2 . 9 8 0 — 2 . 3 5 4 k.

2 0 . 2 6 9 —

5 9 4 . 4 8 3 fr. 2 . 5 6 2 963 . 1 . 1 5 0 . 1 3 3 » 4 . 7 8 9 . 0 4 6 » 8 . 5 7 4 . 2 5 6 » 4 . 2 2 7 . 6 4 4 » 1 . 4 7 9 . 8 6 9 »

2 9 1 . 0 7 2 » 1 . 5 7 1 . 3 5 8 »

9 9 5 . 3 7 5 » 1 . 3 8 1 . 8 3 5 »

3 1 3 . 0 3 6 « 1 . 6 1 5 . 0 1 5 »

1 2 4 . 8 6 4 » 1 . 3 4 8 . 4 2 7 .

1 0 . 1 1 8 . 2 1 2 » 6 1 3 . 8 2 0 » 1 2 1 . 1 2 6 . 7 1 4 . 9 7 9 »

2 . 7 3 0 . 6 8 9 » 1 4 . 2 0 7 . 0 4 2 »

1 . 6 8 1 . 3 4 8 . 6 4 . 1 8 3 • 2 0 . 2 6 9 •

6 . 1 0 2 . 8 5 8 »

Importations et Pays de provenance

Conserves a l imentaires Italie France . . . . Allemagne

1 5 8 . 1 6 4 k . 3 2 0 . 5 5 4 —

2 . 3 9 3 —

Farine de froment France. . . . Angleterre

3 . 9 5 4 . 8 0 2 k. 1 1 2 . 9 6 0 —

Biscuits de mer Prance... Italie . . . Allemagne

2 . 1 5 7 . 1 9 4 k. 7 . 0 7 8 —

792 —

Riz en grains

France . . . P a y s - B a s . A l l emagne Angleterre Italie . . .

1 3 . 4 8 7 . 5 8 1 k . 5 6 4 . 1 4 3 —

1 . 0 7 7 . 7 1 6 — 1 . 1 1 9 . 9 7 3 —

1 .553 —

Colas Siéra Leone Colonies Françaises .

1 . 1 5 0 . 8 2 2 5 8 . 4 6 0

Sucres de t o u t e s sortes France A l l e m a g n e

7 . 3 4 5 . 3 5 7 7 . 5 2 5

L E S C O L O N I E S E T L A D E P E N S E N A T I O N A L E . 3

Page 56: Les colonies et la défense nationale

3 4 SÉNÉGAL — IMPORTATIONS

Tabacs on fouilles

Tabacs fabriqués

Hui les comest ib les

Bois do cons truct ion

Vins

Bière

Alcools , e a u x - d e l iqueurs

vie et

Matériaux de c o n s t r u c t i o n .

Houi l le

S a v o n s autres

Verroterie

F i l s de coton

[ France 2 7 2 . 1 1 9 к . ) Angleterre 2 6 8 . 2 7 9 — ) É t a t s - U n i s 3 8 3 . 8 9 0 — f P a y s - B a s 630 —

t France 3 0 . 8 4 6 k . ) A l l emagne 212 — j Pays -Bas 3 . 4 5 1 — ' Angleterre 5 5 2 —

( France 5 1 9 . 1 7 7 k . \ Angleterre 1 . 2 0 1 . 0 3 4 —

Italie 2 . 6 2 9 — É t a t s - U n i s . . .' 5 . 2 3 9 — Al lemagne 7 0 . 4 2 3 —

I France 5 2 . 1 7 s k. \ É t a t s - U n i s • 1 . 1 0 П . 6 6 2 —

A l l e m a g n e 1 6 2 . 6 9 3 — / Italie 1.1 СО —

Suède et Norvège 9 . 7 5 9 . 3 7 1 —

France 2 . 4 4 5 . 2 0 3 1. Ital ie 1 8 . 4 2 1 — Angleterre 3 . 2 8 0 — Al l emagne 915 — Suisse 134 — Espagne 1 5 1 . 7 3 0 —

, Ant i l l es 5 . 1 4 2 —

i France 1 6 9 . 1 4 8 1. \ Angleterre 4 2 . 7 8 9 — ! A l l e m a g n e 1 0 7 . 1 2 2 — j P a y s - B a s 1 .426 — \ Be lg ique 8 —

( France 1 6 4 . 4 7 0 1. ) A l l e m a g n e 1 . 3 8 5 . 2 5 6 — t P a y s - B a s 4 4 4 . 6 9 0 —

France 2 3 . 2 9 4 . 4 5 4 k . P a y s - B a s 2 5 . 0 0 0 — Belg ique 1 0 0 . 0 0 0 — A l l e m a g n e 395 _

I Franco 6 . 1 5 0 . 0 3 5 k . \ É t a t s - U n i s 112.3IN -

Al l emagne 2 . 2 9 9 . 3 0 0 — Angleterre 1 9 4 . 8 9 4 . 0 9 5 — Belg ique 91 . 4 4 1 . 0 3 7 —

I France 1 . 0 3 1 . 4 2 7 к . Allemagne 0 . 8 4 9 —

{ Angleterre 4 0 0 —

j France 1 3 . 7 9 7 k . ( A l l e m a g n e 1 9 . 2 3 7 —

France 1 3 0 . 0 4 3 к Angleterre ., 2 1 . 1 6 9 — Al l emagne .' 5 . 1 5 5 — P a y s Bas 3 . 7 4 7 — Belg ique 2 . 8 9 7 — Italie 4 . 9a8 — Espagne 458 —

Page 57: Les colonies et la défense nationale

SÉNÉGAL — IMPORTATIONS 35

Tissus de c o l o n

V ê t e m e n t s confec t ionnés . .

Métaux.

Ouvrages en fer et en f o n t e

France 8 7 8 . 2 9 2 k . Angleterre 1 . 4 3 7 . 8 6 6 — A l l e m a g n e 3 2 . 8 4 0 — P a y s - B a s 6 2 5 . 5 5 1 — Be lg ique 5 . 5 8 1 — Suisse 108 — Autr iche 6 . 6 6 7 — Ital ie 1 3 . 0 2 1 — Gambie 1 4 . 9 2 6 — Guinée portugaise 4 . 5 7 3 —

France 1 8 9 . 2 7 2 k Angleterre 3 6 . 9 7 4 — A l l e m a g n e 3 . 4 6 8 — P a y s - B a s 1 . 9 9 8 — Be lg ique 837 — Ital ie 355 — Espagne 76 —

• France 9 2 0 . 3 2 9 k Angle terre 100 .664 — Al l emagne 6 2 . 4 3 8 -

France 4 . 9 9 6 . 3 7 3 k Angle terre 9 2 9 . 6 8 8 -A l l e m a g n e 3 0 . 6 1 2 -Be lg ique 1 3 4 . 8 3 8 -Italie . 1 0 . 6 5 8 -É t a t s - U n i s 694 -

Page 58: Les colonies et la défense nationale

36 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

D O U A N E S D U S E N E G A L RENSEIGNEMENTS STATISTIQUES

EXPORTATIONS (et Pays de destination)

Chiffres obtenus en calculant la moyenne sur les trois dernières années. (1911-1912-1913)

I 'uaux

France Angleterre . Allemagne . Gambie . . . Sicrra-Léone Cap Vert . .

122.164 k . 816.556 —

4.650 — 65.269 —

1.824 — 2.351 —

Fruits et graines

France Angleterre Allemagne Pays-Bas. . Belgique . . Portugal . Gambie . . Cap Vert . Danemark

41.395. r07 k. 81.079 —

7.034.551 — 6.875.071 —

625.862 — 314.480 — 790.321 —

1.049 — 607.608 —

Huiles et sucs v é g é t a u x France Angleterre Allemagne Gambie . .

2 .348.563 k. 134.839 — 115.769 —

6.078 —

Page 59: Les colonies et la défense nationale

DOUANES DU SÉNÉGAL RENSEIGNEMENTS STATISTIQUES

Marchandises importées d'Allemagne

Chiffres o b t e n u s e n c a l c u l a n t la m o y e n n e s u r l e s trois d e r n i è r e s a n n é e s -(1011-1912-1913)

. . j J a m b o n e t lard 1 . 0 0 2 k . Conserves a l imenta ires . . . \ c o n s e r v e s en boi tes 1 .391 — Lai t concentré Crins

Fruits confi ts

,' A n a n a s \ D a t t e s . B o n b o n s

/ Frui t s au sucre \ Biscui ts sucrés

Bois Mâts de navires

Produi ts divers

Oignons L é g u m e s .desséchés l 'étrole Schis te Rés idus de pétrole

Fer étiré en barres Fer d'angle et fa T Tôles laminées . . Fil de fer Acier en barres . .

Acide carbonique 1 Alcoo l m é t h y l i q u c 1 Encre a écrire . . .

Matériaux

Parfumerie a lcool ique . . . . —• non alcoolique

A m i d o n R m i c f o s

Porcelaine décorée — non décorée, b lanche

Fi l s de c o l o n

Sacs

Cordages goudronnés Fi l s retors te ints . . . .

Écrus Tissus de c o t o n . ^ Blancs

Bleus

Te in t s Fabriqués a v e c fils t e i n t s .

Tissus de coton \ Mouchoirs Lingerie Bri l lantes Pagnes

Or..030 k . 9 . 0 0 0 fr.

400 k . 583 — 401 — 104 —

3 . 7 9 9 —

3 . 4 5 0 k .

1 .504 k . 4 . 2 5 5 —

1 4 0 . 4 0 5 — 1 .422 — 2 . 3 8 9 —

5 8 . 1 2 8 k . 1 3 . 4 0 3 —

907 — 1 5 . 8 8 6 — 1 4 . 0 0 0 —

3 . 8 0 0 k . 5 . 8 9 8 —-2 . 2 9 4 —

1 . 8 4 9 k . 8 . 0 1 9 —

1 2 . 6 1 3 — 2 . 9 9 0 —

499 k . 2 . 1 9 2 —

4 . 9 5 7 k . 198 -

1 7 . 0 8 3 k .

5 6 2 k . 2 . 2 1 2 — 1 .193 —

6 . 8 3 5 — 1 1 . 5 4 4 —

1 . 1 5 8 — 1 .610 —

257 — 7 , 4 4 9 —

Produits chimiques .

Compos i t ions diverses . . . .

Page 60: Les colonies et la défense nationale

38 S É N É G A L M A R C H A N D I S E S I M P O R T É E S D ' A L L E M A G N E

Bassins damassés Couvertures Bonneter ie

2 . 0 7 1 k . 9 . 4 3 6 — 3 . 0 5 9 —

Laine J Fc/. ( Chaussons

1 .720 k. 4 4 —

V ê t e m e n t s c o n f e c t i o n n é s . Lingerie cousue V ê t e m e n t s pour h o m m e s V i e u x vOtemcnts

854 k . 2 . 3 9 4 —

120 —

Papier de fantais ie Gravures , l i thographies

5 . 0 0 5 k . 6 . 6 3 2 —

Ouvrages en cuir Chaussures Maroquinerie Pel leter ies cousues

215 k . 456 — 324 —

O u v r a g e s en acier.

P e n d u l e s Montres Machines à coudre . .

— o u t i l s Out i l s en fer

— en acier To i l e méta l l ique Aigui l les à coudre . . . Coutel lerie c o m m u n e

— fine Rasoirs

386 381

3 . 1 3 1 1 .203 6 . 2 7 8 5 . 2 0 8

909 901

5 . 5 0 9 114

36

Ouvrages en fer et fonte

Marmites et fourneaux Ouvrages tournés Pe t i t s o u v r a g e s ferronnerie Serrurerie Ancres Clous Po intes en fil de fer Vis

6 . 2 7 7 k . 59 — 25 —

3 . 8 1 2 — 4 . 3 2 5 — 3 . 3 4 9 —

1 0 . 8 7 5 — 1 .890 —

Articles de lampister ie Armes de chasse

3 . 3 9 7 k. 708 —

Meubles

Lits en fer Sièges Sièges en bois courbé

— a u t r e s .

304 k . 210 — 735 —

.652' - p .

Futa i l l e s Frises rabotées Manches d ' ins truments agr ico le s .

2 . 0 9 0 k, 2 . 5 0 0 -2 . 4 7 8 —

Ins truments de mus ique Accordéons Harmonica

235 k . 1 . 0 7 8 —

B o u c h o n s 1 0 . 4 4 8 fr.

Bimbeloter ie j J o u e t s I Sous-obje t s de m é n a g e

750 k . 1 3 . 3 9 9 —

A l l u m e t t e s en bois Parapluies en c o t o n .

3 1 . 7 7 7 k . 1 . 5 9 9 —

Page 61: Les colonies et la défense nationale

AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

GUINÉE

GUIÑEE FRANÇAISE Conakry, le 14 Novembre 1914.

Le Gouverneur des Colonies, Lieutenant-Gouverneur de la Guinée Française, Officier de la Légion d'honneur, à Monsieur le Sénateur, Président de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Sénateur,

J ' a i l 'honneur de vous accuser réception de vot re lettre en date du 10 octobre relative à diverses questions d'ordre économique soulevées aux Colonies pa r l 'é ta t de guerre.

J e m'empresse de vous adresser quelques renseignements ou indications sur les points qui intéressent la u Commission Consul­ta t ive Coloniale» me réservant de les développer ul térieurement dès que la documentat ion que nous réunissons sera plus complète et plus précise.

Ravitaillement de la Guinée. — Dès le début des hostilités, une Commission des approvisionnements a été chargée par mes soins de rechercher les besoins de la colonie en denrées de première néces­sité et de proposer les moyens et les conditions pe rme t t an t de ravi­tailler la populat ion avec si possible le concours des principales maisons de commerce de la place.

Il résultai t des t r avaux de cette Commission que pour une durée de guerre de dix mois, la Colonie avai t besoin à la date du 20 août de 238 tonnes de farine et de 1.482 hectolitres de vins, que le sucre, le lait et le sel é taient susceptibles de manquer .

Le commerce renseigné fit des commandes en conséquence et

Page 62: Les colonies et la défense nationale

40 A F R I Q U E OCCIDENTA LE FRANÇAISE

les stocks, grâce à quelques cargo-boats anglais et marseillais, purent être renouvelés.

La Guinée est pour l ' instant suffisamment approvisionnée et si les relations marit imes reprennent normalement , il sera inutile de recourir à des mesures d 'exception.

Ravitaillement de la Métropole. — La Colonie exporte du caout­chouc, des amandes de palme, des arachides, du sésame, etc. Elle pourrai t aussi exporter en France d'assez impor tan tes quant i tés de bananes, mais l ' irrégularité des relations avec la Métropole est telle que les planteurs hésitent à faire des expéditions. Éven­tuellement, elle pourrai t fournir du bétail sur pied, malheureuse­ment une épizootie de péripneumonic sévit depuis quelques mois sur le cheptel local et la circulation des t roupeaux est interdite par mesure prophylact ique.

Questions relatives au commerce et à l'agriculture. — Parmi ces questions, il en est une dont la solution présente un caractère t ou t particulier d 'urgence :

C'est celle ayan t t ra i t au maint ien, sinon au développement de l 'activité commerciale de la Colonie.

La guerre est intervenue au lendemain d 'une crise économique intense provoquée par l 'effondrement des cours du caoutchouc.

A la suite de cette crise, les indigènes poussés pa r la nécessité por tèrent leurs efforts sur des produits de cul ture plus pauvres , mais de meilleure tenue sur le marché. Les espaces ensemencés étaient cette année beaucoup plus étendus que les années précéden­t e s ; la récolte s 'annonçait bonne et le commerce paraissai t disposé à travailler sur tous les produits d 'appoint .

La crise pouvai t être ainsi considérée comme part iel lement conjurée, à la veille de la campagne commerciale 1 9 1 4 - 1 9 1 5 . Mais l 'état de guerre ayan t entraîné la suspension des opérat ions de banque et la suppression presque complète des t r anspor t s entre la Côte Occidentale d'Afrique et l 'Europe, il en est résulté une raréfaction rapide du numéraire et de grandes difficultés pour l 'évacuation des marchandises d 'exporta t ion.

L'indigène a produit , mais il ne t rouvera pas acheteur , ou s'P en t rouve ce sera, à raison même de la pénurie d'argent et de la

Page 63: Les colonies et la défense nationale

GUINÉE 41

précarité des moyens de t ransport , à des prix très bas et qui lui seront soldés part ie en pacotille d ' importat ion, part ie en espèces.

Il est, en conséquence, d 'une nécessité impérieuse pour la Colo­nie que la Banque de l'Afrique Occidentale Française reprenne au moins dans une certaine mesure ses opérat ions d 'escompte et que les services mari t imes de t ranspor t soient assurés à bref délai.

Au lendemain de la détdaration de guerre, j ' ava i s pressenti l 'agence de la Banque de l'Afrique Occidentale Française, à Gonakry, pour que des ouvertures de crédit soient faites aux colons et aux commer­çants, mais il m 'a été répondu que seul le siège social pouvai t pren­dre une décision à cet égard. J ' a i signalé le fait à M. le Gouverneur Général, de même que je lui ai fait pa r t des doléances du commerce relatives à l 'arrêt des courriers de la Compagnie subventionnée des Chargeurs Réunis, qui aurai t émis la prétent ion de n 'assurer son service que de compte à demi avec l 'Etat . • La Banque de l'Afrique Occidentale Française et les Compagnies

de navigation ayan t leurs sièges sociaux en France, il semble que la « Commission Consultative Coloniale <> soit bien placée pour interve­nir auprès d'elles de telle sorte que les intérêts de la colonie soient sauvegardés.

Il n ' appar t ien t pas, en effet, à l 'Administrat ion locale de discuter des prétentions de la Compagnie des Chargeurs Réunis, de t ra i ter avec d 'autres Sociétés de navigation,, ou d'imposer d e s obligations à la Banque de l'Afrique Occidentale Française.

Nous savons quels sont nos besoins, nous connaissons les moyens d'y donner satisfaction, mais nous ne disposons pas de ces moyens. Nous nous borr.ons donc à a t t i rer l 'a t tent ion de la « Commission Consultative» sur nos desiderata.

Quant à l 'accaparement des marchés coloniaux et mondiaux par le commerce français se subs t i tuant au commerce allemand, il a principalement pour base la t ransformation de nos procédés industriels et de nos usages commerciaux. Il consti tue une œuvre de longue haleine dont l 'étude, car la question soulève des problè­mes très complexes, ne peut t rouver place dans cet te note.

J ' indique toutefois que dans le bu t de renseigner nos manufac­turiers sur la s i tuat ion du marché allemand, part iculièrement florissant en Afrique Occidentale Française, j ' adresse au Dépar-

Page 64: Les colonies et la défense nationale

42 AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

t emcnt , pa r l ' intermédiaire du Gouvernement Généra un échan­tillonnage assez complet, avec les prix de vente sur place, des ar t i ­cles de provenance al lemande de consommation courante , ainsi qu 'un é ta t des importa t ions allemandes en Guinée Française, du 1 e r

janvier au 1 e r octobre 1914. Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur, l 'assurance de ma haute

considération.

PEUVERGNE.

Page 65: Les colonies et la défense nationale

AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

COTE D'IVOIRE

C O L O N I E B i n g e r v i l l e , le 16 Janvier 1015. D E L A

C O T E D ' I V O I R E

Le Lieutenant-Gouverneur de la Côte d'Ivoire> à Monsieur le Président de la Commission Consultative Coloniale, au Ministère des Colonies.

Monsieur le Sénateur et cher Président,

Vous avez bien voulu, pa r let tre du 16 octobre dernier, appeler mon a t tent ion sur un arrêté, pris le 30 septembre 1914 par M. le Ministre des Colonies, et cons t i tuant , pour la durée de la guerre e t sous votre présidence, une commission consultat ive coloniale.

Vous m'avez demandé de vous faire parvenir, le plus tô t possi­ble, une note résumant les renseignements que mon administra­tion pourra i t posséder sur les questions soumises à l 'examen de la commission que vous présidez.

E n vous fournissant ci-après les précisions demandées, je m'ex­cuse de vous les adresser si t a rd ivemen t ; mais vot re le t t re ne m'es t parvenue que dans les premiers jours de décembre et la maladie de mes principaux collaborateurs, en m ' imposant tou te la charge de l 'Administrat ion de la Colonie, même dans ses moindres détails, ne m 'a pas permis de consacrer à ces questions a u t a n t de temps que je l 'aurais souhaité .

» *

Ucsoins de la Colonie. — Dès le début de la guerre, M. le Gouver­neur Général Ponty s'était préoccupé d 'assurer l ' approvis ionnement des Colonies du groupe. En ce qui concerne la Côte d'Ivoire, seuls le, v i n , la farine, les pommes de terre et le sucre pouva ien t m a n q u e r notre stock, pour ces produits, é tant assez rédui t .

Page 66: Les colonies et la défense nationale

44 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

J e viens de recevoir 50 tonnes de farine, cent barr iques de vin sont a t t endues , du sucre a été commandé , enfin j ' ava i s , à mon passa­ge à Dakar , fait effectuer pour la Colonie d ' impor tan t s acha ts de pommes de terre .

J e ne pense pas , dans ces condit ions, qu'i l y ai t lieu de prendre des mesures spéciales pour le ravitai l lement de la Côte d ' Ivoire.

* * *

Ravitaillement de la Métropole. — La Colonie, quelque désir qu'elle en ait , ne peut participer que pour une faible pa r t dans le ravitail lement de la Métropole. Notre cheptel est en effet très faible et la Côte d'Ivoire doit se ravitailler en bétail dans le Haut-Sénégal et Niger.

Cependant , parmi les ressources susceptibles d 'être tirées, le cas échéant et dès maintenant de la Côte d 'Ivoire, il faut citer en première ligne l'huile de palme, et les palmistes, puis le caoutchouc, les peaux brutes , le coton, l 'acajou et l 'ivoire, enfin le cacao, le kola et le café. Le tableau ci-dessous donne le chiffre de ces exportat ions et permet de fixer les quant i tés que nous pouvons envoyer dès maintenant pour aider au ravi tai l lement de la mère-Patr ie . (Voir ce tableau page suivante.

Mais, à côté de ces produits , il en existe d 'autres que les indigènes ne produisent que pour leur consommation personnelle. L ' inter­vention de l 'Administrat ion, par la méthode de l 'obligation au tra­vail, pe rmet t r a i t de donner à ces produits un développement tel qu'ils pourra ient venir en aide au ravi tai l lement de la métropole.

Tels sont le manioc qui peut parer à une récolte déficitaire de pommes de terre pour l 'al imentation du bétail , la féculeric et l 'ami-donneric et aussi pour la fabrication d 'un alcool d ' industr ie ; le maïs servant aux mêmes usages et qui peut , en outre , être utilisé à l 'a l imentation humaine et pour la fabrication de la bière; les igna­mes, les pa ta tes , les bananes, les ananas , les haricots secs et enfin le ricin qui, en dehors de son emploi en pharmacie , t rouverai t un gros débouché dans l 'automobilisme et l 'aviation. La Colonie pourrai t également fournir du tabac à la régie française.

Toutefois, pour que l 'Administrat ion intervienne efficacement, il faudrait qu'elle soit fixée sur les quant i tés à fournir à la métropole,

Page 67: Les colonies et la défense nationale

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46 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

a v a n t les premières pluies de mai 1915. Ainsi prévenue, la Colonie serait en mesure de diriger ces produits sur la France vers la fin de 1915 ou le commencement de 1916.

Il convient également de signaler, parmi les peti tes industries susceptibles d 'être créées rapidement et de contr ibuer au ravitaille­ment de la France, celle des fruits confits. Elle aurai t comme matière à met t re en œuvre l 'ananas, la banane, la papaie, la goyave, tous fruits qui sont ici ex t rêmement abondants et poussent à l 'é tat subspontané.

Besoins du commerce, de l 'industrie et de l 'agriculture. — Nous t rouvons, dans la Colonie, le grand commerce qui ne travaille qu 'avec des capi taux européens et que les questions de crédit n ' inté­ressent point, pa r conséquent, au point de vue local du moins. Il demande sur tout la possibilité de faire des remises en Europe. A côté de ces firmes existe également un pe t i t commerce soit européen, soit indigène qui n 'a pas de maison-mère en France : boutiquiers, res taurateurs , coiffeurs, bouchers, peti ts exploitants forestiers. Cet élément très intéressant , puisqu'il représente l'effort individuel de colonisation et qu'il n 'expor te pas son bénéfice, mais l ' incorpore à l'actif de la Colonie, réclame son accession au crédit en banque .

Ces commerces sont, à l 'heure actuelle, paralysés pa r la s i tuat ion bancaire. E n effet, la banque de l'Afrique occidentale ne tire ni n 'escompte plus de traites et la mauvaise s i tuat ion des marchés ne permet plus d'effectuer que des envois restreints des produits du crû en contre-part ie des marchandises importées.

Il n 'y a plus de crédit en banque alors qu'i l en faudrai t plus que j a m a i s ; on ne peut plus envoyer de fonds en Europe alors qu'il faut payer tous les achats au comptan t . Il serait nécessaire que remède fut appor té à cet é t a t de choses, malheureusement nous ne pouvons guère l 'espérer t a n t que dureront les hostilités.

Au point de vue main-d 'œuvre , nous t rouvons dans nos popula­t ions indigènes tous les t ravail leurs nécessaires pour assurer l 'exis­tence de nos exploitat ions industrielles et agricoles; mais ce qui nous fait défaut, c'est l 'élément français. E n effet, la Colonie a donné pour la défense de la Pa t r ie la majeure par t ie des employés, voire même des chefs de maison.

Page 69: Les colonies et la défense nationale

COTE-D'IVOIRE 47

Ce manque de main-d 'œuvre européenne se fait cruellement sentir et nous assistons, sans pouvoir intervenir , au développe­men t du commerce anglais qui , non seulement supplante le commerce allemand, mais risque de supplanter le nôtre . La nat ion anglaise n 'est point , comme la nôtre , t ou t entière levée contre l 'ennemi, e t nos alliés n ' a y a n t point eu d 'employés mobilisés, n ' on t rien changé ici à leur commerce et redoublent même d 'act ivi té . C'est ainsi que dans un centre que j e visitais récemment , le commerce européen n 'é ta i t plus représenté que par des agents anglais. Les boutiques françaises avaient dû fermer faute d 'employés ; c'est ainsi que depuis le début de la guerre leurs ba teaux se déroutent pour venir prendre le fret de nos ports ; ils lancent des prospectus en français pour leurs maisons de confection et leurs fabriques de conserves. Dans la Colonie même, les firmes anglaises accaparent l 'exportat ion des palmistes en dépassant même le pr ix extrême fixé par les maisons françaises, dans le but , qui appara î t comme évident , de grossir le marché de Liverpool des expor ta t ions qui é ta ient au t re ­fois dirigées sur Hambourg . Si quelques agents de nos maisons achè ten t des palmistes, ils les revendent aux firmes anglaises qui les expor tent .

Quan t aux matières nécessaires à l 'entretien et au développement de l 'activité commerciale, le commerce a besoin qu 'en France , on lève aussi largement que possible, en sa faveur, les diverses prohibi­t ions d 'expor ta t ion qui frappent le sucre, le sel et divers autres p ro­dui ts .

Après avoir examiné la s i tuat ion du crédit , de la main-d 'œuvre et du besoin de matières nécessaires à l 'entret ien, au développement e t à l 'act ivi té du commerce, j ' ind iquera i ce que sont actuel lement en Côte d ' Ivoire les exploitat ions industrielles et agricoles.

Il n 'existe ici qu 'un commencement d ' industrial isation des matières grasses dérivées du palmier E n dehors d 'une impor tan te usine française (Société des huileries et p lanta t ions de la Côte d 'Ivoire) qui fonctionne on peut dire normalement , les quelques autres t en ta ­tives françaises, dans ce sens, sont restées à Fé ta t de projets ou végètent faute de cap i taux suffisants. Une compagnie américaine s installe à l 'heure actuelle et il est à supposer qu'elle ne manquera pas d 'argent . Il serait donc d ' intérêt nat ional que des capi taux

Page 70: Les colonies et la défense nationale

48 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

métropolitains vinssent en aide aux colons français, désireux d 'entrer dans cet te voie qui p romet d 'être féconde. L 'Adminis t ra t ion locale a déjà envisagé et entrepris de solutionner toutes les difficultés en vue de la mise en valeur des palmeraies dont les indigènes, faute de main-d 'œuvre , ou par apathie , ne t i rent point par t i .

L ' industr ie forestière exploite ici l 'acajou et les bois de toutes sortes pouvan t remplacer les similaires européens. Elle est à l 'heure actuelle à un s tade avancé de développement et ne réclamerait que des débouchés (devenus insuffisants aujourd 'hui , par suite du mauvais é ta t des marchés) pour absorber tou te sa product ion.

L 'agricul ture, en dehors des cultures annuelles dont nous avons précédemment parlé, ne comprend ici que la cul ture du cacao et du café. Ces produits demandent a v a n t de rappor ter une assez longue période d ' a t t e n t e ; toutefois, la mesure de dégrèvement to ta l de ces denrées à leur entrée dans la métropole, qui a été précédemment refusée pour des raisons purement fiscales, pourrai t être remise à l 'étude. Si elle étai t accordée, nul doute que des quant i tés assez impor tan tes de ces produi ts , dont on ne t ire pas à l 'heure actuelle tou t le produi t possible pa r suite de l 'éloignemcnt des centres d 'ex­ploitations exigeant des frais de t ranspor t fort onéreux, prendraient un développement tel qu'ils pourraient intervenir pour le ravitai l­lement de la métropole.

Amélioration des communications et transports. — C'est sur tout au point de vue des relations mari t imes qu'il y aura i t a faire. II.est un adage bien connu, c 'est que la marchandise suit le pavillon. Or, à la Côte d ' Ivoire, le pavillon étranger l 'emporte et de beau­coup sur le pavillon français, t a n t en ce qui concerne les paquebots que les cargo-boats .

Pour comparer le nombre des paquebots , l 'examen doit por ter sur une période de soixante jours, les paquebots français et belges effectuant un voyage tous les v ingt -un jours . On t rouve ainsi qu 'en deux mois, il arr ivai t à Bassam :

3 paquebots français; 3 paquebo t s belges; 4 paquebo t s al lemands.

Page 71: Les colonies et la défense nationale

COTE-D'IVOIRE 49 Les prix des passages sont, d 'aut re par t , bien moins élevés sur

les paquebots étrangers :

D'Europe à Grand-Bassam:

1'.° Classe 2 C Classe 3 e Classe

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Il est à noter que la Compagnie Woërmann a toujours fait les plus grands efforts pour conserver la prépondérance sur la Côte occidentale d'Afrique. Quand les Chargeurs ne faisaient qu 'un voyage tous les deux mois, les Woërmann en faisaient un tous les mois ; les Chargeurs font un voyage par mois, les Woërmann en font deux ; les Chargeurs effectuent un voyage tous les vingt-un jours , les Woërmann veulent en effectuer un toutes les semaines; la guerre les a empêchés de réaliser ce dernier progrès. J e ne parle pas du remplacement des paquebots plus rapides chez Woërmann .

A l 'heure actuelle, belges et al lemands ont disparu. Or, les Char­geurs on t fait deux appari t ions au cours de ces cinq derniers mois !

Quant aux Anglais, ils ont dérouté leurs paquebots qui font escale à Bassam presque chaque semaine.

Il y a là une s i tuat ion regret table contre laquelle il faut réagir au plus vi te . Il est absolument nécessaire que le pavillon français pro­fite de l'éclipsé des Allemands pour obtenir enfin cet te prédo­minance qu'il devrai t avoir sur la Côte occidentale d'Afrique.

Si nous passons ma in tenan t aux vapeurs de charge, l 'avance prise pa r la navigat ion étrangère est encore plus sensible.

N , ationalit6 1911 1912 1913

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Page 72: Les colonies et la défense nationale

50 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

De 1911 à 1913, la différence est donc respect ivement : Pour le nombre de vapeurs : Pour le tonnage :

Français , en moins, 6. Français , en plus, 11.039 T. Anglais, en plus, 42. Anglais, en plus, 119.826 T . Allemagne, en plus, 39 . Allemagne, en plus, 114.962 T

Pour les marchandises :

Français , en moins, 607.320 fr. Anglais, en moins, 5.867.983 fr. Allemagne, en plus, 1.768.843 fr.

Ces chiffres sont suffisamment significatifs.

L 'avance prise pa r la navigat ion al lemande t i en t à plusieurs causes :

1° Augmenta t ion du commerce général avec l 'Allemagne; 2° Augmenta t ion rapide du nombre de vapeurs de charge en

service (trois compagnies al lemandes desservaient la Côte : Woër­m a n n Linie, H a m b u r g Amcrika Linie, H a m b u r g Brcmer Afrika Linie) ;

3° Ini t ia t ive plus grande, pour aller au-devant du fret, p a r exemple, connaissement direct de l'acajou de Bassam à New-York;

4° Moyens de déchargement plus puissants , d'où débarquement rapide, séjour moins long dans les escales, voyage plus cour t ;

5° Abaissement du prix du fret.

Les cargo-boats al lemands on t disparu. L'occasion étai t belle pour notre pavillon d'essayer de reprendre la première place qu'i l occu­pai t il y a quelques années sur la Côte d'Afrique, alors qu'il n 'occupe plus actuel lement que la troisième. Rien n'a encore été fait dans ce sens. Seules les Compagnies Fabre et Fraissinet on t non seulement cont inué à envoyer leurs ba teaux , comme par le passé, mais on t encore créé des services nouveaux ; malheureusement leurs ba teaux sont d 'un modèle déjà ancien d'ailleurs et d 'un outillage défectueux. Pa r contre , la Compagnie anglaise Elder-Dempster a augmenté le nombre de ses vapeurs , dont quelques-uns modernes, pu issamment outillés et d 'un gros tonnage.

Il conviendrai t aussi de faire les instances nécessaires pour obteni r des compagnies desservant les Colonies françaises de l'A. 0 . F . ,

Page 73: Les colonies et la défense nationale

C O T E - D ' I V O I R E 51

l'insLallation de cales ou de compar t iments frigorifiques destinés à faciliter le t r anspor t des fruits.

Si nous n'agissons point rapidement , la guerre aura ici ce résul ta t de faire passer tou t le fret chez nos alliés. E t qui dit paquebo t anglais dit marchandises anglaises.

Débouchés sur les marchés. — Les exporta t ions des produi ts du crû de la Colonie en Allemagne on t toujours été en augmen tan t . •Jusqu'en 1910, elles ne présentaient cependant rien d 'exagéré, mais depuis 1911, elles ont progressé avec une rapidi té extraordinaire , passant de 800.000 francs à 2.900.000 francs, soit plus du tr iple.

Le tableau ci-après fait ressortir cette progression qu'il faut a t t r i ­buer a une nouvelle organisat ion des marchés des produi ts colo­niaux en Allemagne :

Différence avec année AN.NFFS Exportations pour : précédente pour :

France Allemagne France Allemagne

1904 3 . 0 0 0 . 4 0 4 4 8 2 . 9 1 1 1909 5 . 2 1 G . 3 0 7 4 2 4 . 1 6 0 + 1 . 0 0 9 . 9 0 3 — 5 8 . 7 5 1 1910 6 . 1 0 3 . 0 9 4 6 8 0 . 4 8 0 + 1 . 1 8 6 . 7 8 7 + 2 5 6 . 3 2 0 1911 7 . 3 8 9 . 8 3 8 8 3 5 . 9 0 8 + 9 8 6 . 7 4 4 + 1 5 5 . 4 8 8 1912 6 . 8 4 3 . 6 1 2 1 . 4 8 3 . 5 2 8 — 5 4 6 . 2 2 6 + 6 4 7 . 5 0 0 1913 6 . 5 9 8 . 3 6 6 2 . 8 7 1 . 6 4 1 — 2 4 5 . 2 4 6 + 1 . 3 8 8 . 1 1 3

L'augmenta t ion des exporta t ions en Allemagne porte su r tou t :

lo Sur les palmistes : 3 &3.1&* * .

i 9 i 3 - . : : : . : : : : : : : : . : . ^ ' i-mm,* 2° Sur les b o i s : ^ fc

m a 7 2 5 - 2 1 4 -

3° Sur le caoutchouc : 1909

1 9 1 2 176.130 »

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52 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

L'Allemagne a toujours été le grand marché pour les palmistes, ache tan t au début 50 % de la product ion locale, elle a fini pa r en absorber actuel lement 75 %.

La progression pour les bois d'acajou est également sensible. C'est le résul ta t des efforts qui on t été faits pour créer un marché à H a m ­bourg au dé t r iment de Liverpool.

Enfin, le caoutchouc suit la même progression, mais cet te fois au dé t r iment des marchés français. P e n d a n t les sept premiers mois de 1914, il a été exporté pour l 'Allemagne, en quantités :

Amandes de palme, 1.089 T sur une product ion de 1.463 T. Acajou, 1.720 T sur 18.245 T. Caoutchouc, 23 T sur 46 T. La progression peu r les palmistes, l'acajou et le caoutchouc est

cet te fois encore à signaler. Des chiffres qui précèdent , il faut conclure que des marchés doi­

ven t être organisés en France pour ces trois produi ts . Actuellement, les pr incipaux produi ts d 'expor ta t ion sont : l 'huile de palme, les palmistes, l 'acajou et le caoutchouc. Sauf le premier, tous vont en grande par t ie à l 'étranger. Il ne faut pas oublier, d ' au t re pa r t , que l 'Angleterre est le principal marché pour l 'acajou et qu'il y a de ce côté un effort à t en te r également pa r les commissionnaires de la Métropole. La créat ion de ces marchés ne pourra être réalisée d'ailleurs que si les Compagnies de navigat ion consentent à modi­fier leurs tarifs. Il est absurde que le t ranspor t d 'une tonne d'acajou coûte plus cher de Bassam au Havre que de Bassam à Liverpool ou à Hambourg . Si cet te s i tuat ion ne change pas, il est évident que les expor ta teurs au ron t toujours intérêt à diriger leurs marchandises sur l 'étranger, la différence entre les cours des diverses places ne compensant pas la différence du prix du fret.

Débouchés pour les produils français dans la colonie. — Avan t d 'examiner quels sont les produi ts d'origine al lemande qui pour­raient être remplacés en Côte d ' Ivoire pa r des produi ls d'origine française, il est un point sur lequel on n' insistera jamais assez e t au sujet duquel je ne puis mieux faire que de reproduire le passage ci-après du Bulletin de l'Office colonial d 'octobre dernier :

« L 'une des principales causes de la supériorité du commerce

Page 75: Les colonies et la défense nationale

C O T E - D ' I V O I R E 5 3

« étranger a toujours résidé dans la facilité avec laquelle la produc-« tion se t ransforme suivant la règle qu'elle s'est imposée de suivre « cons tamment les goûts de la clientèle : la négligence de cet te « surbordinat ion de la product ion aux nécessités du marché, en « ma in tenan t une dangereuse uniformité dans la main-d 'œuvre , a « causé la p lupar t des déboires de nos entreprises extérieures.

« Le bon marché souvent est le seul facteur du succès, la qualité « n ' impress ionnant jamais l 'acheteur indigène. C'est une observa-« tion qui ne saurai t être t rop souvent rappelée : cher, mais bon ; « c'est la devise de nos fabricants. La formule al lemande est plus « vraie : médiocre, peut-êt re , mais bon marché. L ' acha t chez l 'indi-« gène, correspondant à une fantaisie, et, chez l 'européen, à un « besoin du moment qui n 'exige pas un caractère de durée, pa r « suite même des conditions de la vie coloniale.

« Notre industr ie , qui dans tou tes les branches de l 'activité a « acquis une renommée universelle pour la finesse et: la beauté de ses « produits manufacturés , no t ammen t dans la catégorie des articles « de luxe, aurait pu se me t t r e mieux en évidence dans la fourniture « des t issus. »

T a n t que nos commerçants et nos industriels ne se conformeront pas à ces principes, qu 'on ne s'est pou r t an t pas lassé de leur répéter , le commerce étranger aura toujours la prédominance dans les pays d 'outre-mer : les produi ts al lemands remplacés pa r les produi ls anglais, c'est la conséquence économique de la guerre qui s 'annonce dès ma in t enan t aux colonies, si le commerce et l ' industrie de la Métropole; ne changent pas radicalement leur façon d'opérer.

E n a d m e t t a n t qu'ils le fassent, il y aura lieu encore :

1° D 'augmente r les relations mari t imes avec la France et d 'abais­ser le pr ix du fret — le rôle de la navigat ion est peut -ê t re encore plus impor t an t en la c i rconstance;

2° De consentir un plus large crédit aux acheteurs locaux;

3° De faciliter davan tage l 'escompte des effets de commerce, par une meilleure organisat ion bancaire.

A ce dernier point de vue, je citerai la façon de procéder de diverses maisons allemandes qui ne craignaient pas d 'envoyer des marchan-

Page 76: Les colonies et la défense nationale

54 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

dises à des indigènes dans des conditions auxquelles aucun industriel français n ' au ra i t jamais consenti :

« Ces indigènes qui n 'ont , la p lupar t , aucun crédit sur la place, « faisaient des commandes en Europe et envoyaient une par t ie du « pr ix. Les expéditeurs envoyaient les marchandises par l ' intermé-« diaire de la Bank of British West Africa Limited, et les faisaient « accompagner d 'une t ra i te à 00 ou 90 jours . La banque avançai t « aux expéditeurs , au vu de ce document , une par t ie du prix des « marchandises qui é ta ient déposées dans ses magasins jusqu 'au « jour où le dest inataire venai t en prendre livraison contre pa iement « de la t ra i te .

« Les marchandises en t ra ien t en douane au compte de la Bank « of British West Africa qui acqui t t a i t les droits exigibles en son « propre nom ».

J ' examinera i ma in t enan t quelles sont les principales importa t ions d'origine al lemande dans la Colonie, pendan t la dernière période décennale 1904-1913 :

Il ressort du tableau ci-contre que de 1904 à 1913, le pourcen­tage des importa t ions a baissé Pour la France de 9 % Pour l 'Angleterre de 2 % et augmenté : Pour l 'Allemagne de 6 %

Deux faits sont dignes de remarque : 1° E n 1911, point cu lminant du mouvement commercial de la

Colonie, le commerce français a baissé de 11 %, soit 5 % au profit de l 'Angleterre et 6 % au profit de l 'Allemagne ; l 'é t ranger s'est donc mieux rendu compte que nos na t ionaux des possibil i tés économiques de la Côte d ' Ivoire .

2° Les impor ta t ions de certains articles d'origine al lemande, tels les farineux al imentaires, les bois d ' industr ie , les pierres et combust i ­bles, les mé taux , les verres et cr is taux, n 'on t pas cessé d 'augmenter , bien qu ' un certain ralent issement ai t été constaté pour les impor­ta t ions tota les de ces articles.

L ' impor ta t ion d 'au t res marchandises , tels les tissus et les ouvra­ges en m é t a u x on t à peine varié, malgré le fléchissement des impor­ta t ions globales de 1911 à 1913.

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Page 78: Les colonies et la défense nationale

5 6 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

Les progrès réalisés par le commerce allemand apparaissent encore plus sensibles dans le tableau ci-dessous :

1904 1913

Produits e t dépoui l l es d 'an imaux 1 5 . 0 0 0 fr. S 8 . 0 0 0 fr. Far ineux a l imenta ires 1 1 . 0 0 0 » 4 4 5 . 0 0 0 »

Pierres, combust ib le s 27 000 » 1 0 0 . 0 0 0 » Métaux 5 5 . 0 0 0 » 3 2 0 . 0 0 0 » Tissus 2 0 6 . 0 0 0 » 4 0 5 . 0 0 0 »

( en m é t a u x 2 4 6 . 0 0 0 » 5 0 6 . 0 0 0 » Ouvrages J en bois SI . 0 0 0 » 1 3 2 . 0 0 0 »

V matières diverses 5 8 . 0 0 0 » uo.000 »

Bref, en 10 ans, le commerce des Allemands en Côte d'Ivoire a a u g m e n t é pour ces art ic les de 8 0 %

Marchandises importées d'Allemagne (en 1913)

Allemagne importa lions totales

Lait stérilise, lait concentre et (ait naturel. 5 2 . 0 0 0 fr. 1 3 3 . 0 0 0 Fromages autres 7 . 0 0 0 » 2 9 . 0 0 0 Beurre salé 1 5 . 0 0 0 » 3 0 . 0 0 0 Poissons secs autres que harengs 7 . 0 0 0 » 2 0 . 0 0 0 Sardines 2 4 . 0 0 0 ,. 101 . 0 0 0

R j z ............................ 4 3 2 . 0 0 0 » 1 . 1 5 0 . 0 0 0 Cafés' t orré f i é s" ! ................•• 4 - 0 0 0 » 9 . 0 0 0 Cigares 9 . 0 0 0 » 2 3 . 0 0 0 Hui le de c o l o n en barrique 8 . 0 0 0 » 2 8 . 0 0 0 Bois à construire 1 5 7 . 0 0 0 » 2 5 9 . 0 0 0 Huile fixe de lin en barrique 2 . 2 7 0 » 4 . 3 5 0 Hui le fixe de lin en es tagnon 2 . 9 5 0 » 7 . 1 0 9 Bières en fûts 4 - 6 0 G » 5 -031 Bières en boute i l l es 4 5 . 1 0 1 » 8 5 . 1 2 0 L imonades 4 6 . 6 3 7 » 8 7 . 3 6 2 Lai i -de-v ie autres 8 - 2 6 4 » 3 3 . 8 2 2 Pierres ouvrées ou sculptées 1 -828 » 1 .828 Ciment 4 1 . 4 4 8 ,, 1 1 6 . 0 2 8 Hui le de pétrole raffiné • S-121 » 2 2 . 7 0 1 Hui l e lourde e t résidu 1 8 . 1 8 9 » 4 5 . 3 5 0 Vase l ine 1 - H 6 » 3 . 2 4 4 Fers feuil lards bandes 2 . 2 4 3 » 4 . 7 8 6 Mails de fer ou acier 2 8 8 . 5 6 9 . 5 4 0 . 8 1 4 Ouvrages bruts en fonte 1 4 . 9 6 3 » 2 0 . 3 8 8 Gri l lages en fer ou acier 2 . 0 2 5 » 5 . 4 0 0

Page 79: Les colonies et la défense nationale

C O T É - D ' I V O I R E 57

Ouvrages en fonte moulée non tournés ni m o u l é s . Articles emmanchés ou non en fer H a m e ç o n s Coutel lerie c o m m u n e Serrurerie Clous de toute s d imens ions l 'o intes fils de fer ou acier Vis , p i tons , boulons , etc Ouvrages en fer émai l l é Articles de m é n a g e émai l lés Machines a coudre Pièces dé tachées en fonte Pièces détachées en plusieurs m é t a u x Horloges , pendules , révei l s , e tc Cuivre pur ou al l ié , battu ou laminé Cuivre pur ou al l ié en fils P l o m b en masses ou s a u m o n s Plondi bat tu ou laminé Outremer Parfumerie a lcoo l ique Poteries c o m m u n e s non vernissées Poteries c o m m u n e s vernissées Pipes en terre Glaces de moins 1/8 carré Goble ler ic de verre ou cristal Verre ordinaire Vitrif ication fit grains percés Sacs usagés Velours Couvertures en c o l o n Passementer ie Tissus de la ines » chales » Armes blanches Meubles « sièges » l'ianos Accordéons Harmonica Futailles v i d e s S a b o t s c o m m u n s Voitures autres suspendues Tissus é las t iques I'ipes en bois P ipes en écume Tablet ter ie , pe ignes Tablet ter ies autres A l lumet te s en bois

Al l emagne Importa t ions to ta les

5.0G3 » С .998 » 5 2 . 2 8 9 » 1 1 0 . 0 3 1 .

5 . 9 7 9 > 1 3 . 8 0 4 » 1 3 . 4 2 4 » 50 .58G » 1 2 . 7 5 1 » 4 1 . 7 9 1 » 8 . 9 0 5 » 2 0 . 2 4 5 » 1 .387 » 3 .71G »

1 3 . 0 9 8 » 2 3 . 2 0 7 » 2 . 3 3 1 » 4 . 0 7 5 »

8G.799 » 1 4 0 . 6 8 9 » 1 1 . 7 7 8 » 2 1 . 7 3 3 »

1.486 » 2 . 7 2 2 » 5 5 . 2 4 2 » 1 0 1 . 2 4 8 »

1.084 » 4 . 3 1 4 » 1 .235 » 2 . 5 8 0 » 6 . 7 7 8 » 9 . 4 9 0 » 9 . 5 1 6 » 1 4 . 2 3 3 » 3 . 6 2 6 » 8 . 4 0 2 » 4 . 2 3 0 » 1 2 . 5 4 0 »

2 1 . 3 8 9 » 7 6 . 6 5 6 » 1 .448 » 5 . 0 4 1 » 4 . 7 4 0 » 1 4 . 6 3 2 » 2 . 8 5 5 » 9 . 2 0 9 » 5 . 5 7 1 » 9 . 1 3 2 « 2 . 3 7 7 » 5 . 6 8 7 » 1 .507 » 3 . 5 2 4 »

5 7 . 5 4 9 » 1 5 8 . 6 2 0 » 2 . 1 5 8 » 4 . 8 4 1 »

1 4 . 8 5 2 » 4 1 . 5 1 0 » 9 8 . 6 8 4 » 2 2 8 . 7 1 9 •

2 . 0 9 7 » 8 . 0 5 6 » 1 .488 » 2 . 3 8 7 » 4 . 4 8 7 » 1 1 . 0 4 3 • 2 . 5 5 7 • 1 0 . 7 6 9 » 1 .172 » 3 . 5 4 8 » 3 . 9 1 0 » 7 . 0 1 5 » 2 . 5 8 9 » 3 . 2 3 3 >

9 1 . 3 9 5 » 2 8 3 . 4 7 0 . 1 .531 » 2 . 7 9 2 » 9 . 3 2 2 • 3 1 . 8 9 0 . 4 . 2 3 1 » 1 2 . 0 3 5 . 5 . 8 2 4 » 1 5 . 0 2 4 . 5 . 8 9 1 » 7 . 6 4 3 . 2 . 4 9 6 » 9 . 0 0 5 . 4 . 7 3 5 . 7 . 6 1 5 i

2 4 . 1 6 4 » 3 0 . 5 2 4

Page 80: Les colonies et la défense nationale

58 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

Marchandises importées d'Autriche-Hongrie

Vitri f icat ion en grains percés 7 .611 fr. 1 5 8 . 6 2 0 fr. Ouvrage en cu ivre pur ou al l ié c h a u d r o n n e r i e . . 1 . 0 7 0 » 1 5 . 2 6 1 »

Il appar t i en t m a i n t e n a n t à nos commerçants de la Métropole de fournir à la Côte d ' Ivoire les articles de provenance al lemande enu­meres au tableau décennal.

J ' a i dit plus h a u t les moyens qu'il conviendrai t de me t t r e en œuvre pour arriver à ce résul ta t .

A ce sujet, l'Office Colonial a ouver t une enquête dans les diffé­rentes colonies, sur les produi ts d'origine al lemande en d e m a n d a n t qu'il lui soit fourni une étude approfondie faisant ressortir le prix de vente sur place, le pr ix d 'achat , ainsi que des échanti l lons.

Voici la réponse que j ' a i reçue du Service des Douanes : « Malheu­reusement , aucune de ces maisons ne s 'est t rouvée en s i tuat ion de me documenter , comme je le leur demanda i s ; toutes m ' o n t fait connaî t re que leur maison-mère, dont elles dépendaient é t roi tement , é ta ient mieux en mesure qu'elles de fournir d i rectement à M. le Ministre des Colonies les renseignements nécessaires à l ' industrie nat ionale pour l 'œuvre de subs t i tu t ion envisagée. Il est certain, en effet, que les directions métropoli taines de nos firmes commerciales ne délèguent point à leurs agents aux Colonies une ini t ia t ive suffi­sante pour leur pe rmet t re d 'en t reprendre une œuvre aussi délicate que celle de livrer, même au Gouvernement et dans un bu t hau te ­men t pa t r io t ique , les sources et les éléments, t o u t à fait confiden­tiels de leurs affaires. Certains mêmes de ces éléments sont d'ail­leurs s t r ic tement réservés et ne parv iennent pas à la connaissance des agents locaux qui reçoivent, la p lupa r t du t emps , une simple notification des pr ix de vente à pra t iquer . Les factures originales ne leur sont point , la p lupar t du t emps , communiquées .»

Dans ces condit ions, j ' a i délégué au Chef du Service des Douanes un crédit de 500 francs pour lui pe rmet t re de se procurer des échan­tillons des produi ts d'origine al lemande vendus dans la Colonie.

Votre Comité, de même que l'Office Colonial, aura i t t o u t avan tage à s 'adresser aux sièges sociaux en France des principales maisons de la Colonie.

Page 81: Les colonies et la défense nationale

C O T E - D ' I V O I R E 59

Il y a, dans la Colonie, six maisons qui ont reçu en 1913, plus de 1.000.000 de francs de marchandises d 'Allemagne. Ce sont :

Valeurs Valeurs to ta l e s % de importées i m p o r t é e s par marchandises !

d 'Al lemagne ces m a i s o n s a l l emandes i

A 3 2 0 . 0 0 0 1 .0G3.000 31 % B 1 9 5 . 0 0 0 9 5 6 . 0 0 0 20 % G 1 8 2 . 0 0 1 . 8 0 0 . 0 0 0 10 % D 1 7 6 . 0 0 0 9 1 3 . 0 0 0 19 % 1

E 1 6 0 . 0 0 0 OMI.OIMI 2 3 % F 1 0 1 . 0 0 0 6 2 6 . 0 0 0 16 %

Ces chiffres concernant des maisons françaises sont à rapprocher de ceux concernant les deux principales maisons anglaises de la Colonie dont le pourcentage de marchandises al lemandes est de 2 %.

Pas un seul commerçant de la Colonie n 'a r r ive à un chiffre aussi bas, et il est à noter que moindre est l ' importance de la maison, plus grande est la proport ion des marchandises al lemandes :

V A L E U R S

Pourcentage Importées Tota l e s de

d 'Al l emagne leurs importa t ions •

I H ] 2 2 . 0 0 0 8 7 . 0 0 0 : 2 5 . % 1 1 3 . 0 0 0 1 9 . 0 0 0 68 % •J ! 3 . 7 2 5 3 . 7 2 5 100 %

Ces maisons t rouven t sans doute en Allemagne des facilités plus grandes qu 'en France !

* « «

Concessions agricoles et forestières. — Les produi ts a l lemands ^'infiltrant de jour en jour davan tage dans la Colonie, il ne res ta i t plus aux germains, pour achever leur œuvre d'envahissement, économique qu 'à é tabl i r en Côte d ' Ivoire , sous le couver t d 'ent re­prises indépendantes d 'apparence, des firmes devan t const i tuer de puissants centres d'influence germanique . Ces maisons, naturel le-

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60 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

ment , devaient avoir à la t ê te de leur personnel d 'anciens officiers de l 'armée al lemande, à la fois agents politiques s'efforçant de miner le sen t iment d ' a t t achemen t de nos protégés pour la France et agents de renseignements, indicateurs précieux. Nos ennemis ne t a rdè ren t point à le faire et fin 1912, je reçus la visite de deux Alle­mands et dont l 'un est officier de réserve dans la garde impériale. Ces étrangers me demandèren t mon avis sur la création d 'une firme al lemande. J e leur répondis que le mouvement commercial s 'étai t développé dans de notables propor t ions ; mais qu 'à ce déve­loppement avai t correspondu une augmenta t ion suffisante du nombre des maisons. La créat ion de nouvelles firmes entra îne­rai t une concurrence qui réduirai t les bénéfices et provoquerai t un malaise cer tain.

Se rangeant à mon opinion donnée pour les besoins de la cause, les deux al lemands me déclarèrent qu'ils é ta ient t ou t disposés à part iciper au développement économique pa r l ' industrie ou l 'agri­cul ture . Ils me demandèren t alors s'il leur é ta i t possible d 'obteni r des concessions terr i toriales. J e leur mont ra i que des entreprises industrielles é ta ient en voie d ' instal lat ion et qu'i l convenai t d 'a t ­t endre les résul ta ts a v a n t de se lancer d a n s d ' au t res affaires, qu 'en ce qui concernai t l 'agriculture, quelques colons européens et indi­gènes avaient commencé la mise en va leur des terres , mais que tou­tefois l 'heure des résul tats n ' a v a i t pas e n c o r e sonné.

B r e f , de t o u t e façon, j e n e fus pas encourageant . Les deux al lemands parcoururen t alors la Colonie, é tud ian t ses

possibilités commerciales et v is i tant les lagunes et la voie ferrée; s ' en touran t de tous renseignements .

Après leur visite, les deux al lemands revinrent me voir, me déclarèrent ne pas devoir créer une nouvelle firme commerciale, mais qu 'à leur avis, au point de vue agricole et industriel l 'avenir é ta i t certain. Ils me demandèren t alors s'ils pouvaient obtenir des concessions agricoles pour y ent reprendre n o t a m m e n t des cultures de coton qui, au prix d ' acha t dans le Baoulé, devaient rappor te r cent pour cent , si on en jugeai t pa r les résul ta ts obtenus au Togo.

J e répondis qu ' é t an t donnée la convention du Niger, qui place pour les acquisitions rie terrain tous les demandeurs sur le même pied

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COTE-D'IVOIRE 61

d'égalité, ils pouvaient acquérir, à t i t re onéreux, des terra ins dans les centres u rba ins ; qu 'en ce qui concerne les concessions rurales agricoles, ils pouva ien t év idemment en demander , mais qu'il s 'agissait, en l 'occurence de concessions de moins de 200 hectares seulement ; qu'i l n ' é ta i t plus accordé de concessions d 'é tendue supé­rieure, bien que les décrets le permissent , parce qu'i l ava i t été reconnu qu'i l é ta i t matér iel lement impossible de m e t t r e en valeur de grandes étendues de ter ra in pa r suite des difficultés du recru­tement de la ma in -d 'œuvre .

*

Les Allemands réussirent à donner à leur commerce et à leur navigat ion un développement remarquable et sans cesse croissant. Ils furent moins heureux, grâce aux mesures prises, dans leurs ten ta t ives d ' instal la t ion en Côte d ' Ivoire pa r le moyen des concessions agri­coles et forestières. Pa r contre, ils suivirent au Libéria une poli­t ique qui leur donna une place prépondéran te sur la rive droite du fleuve Cavally, frontière entre la Républ ique noire et la Côte d ' Ivoire .

En effet, la Compagnie de navigat ion et de commerce Woërmann avai t réussi à acquérir une s i tuat ion prépondéran te sur la rive droite du fleuve Cavally. Les maisons al lemandes, soutenues par leur Gouvernement , pr i rent ainsi un tel développement que pas une firme française ne p û t songer à s ' installer dans une région riche uniquement séparée pa r un fleuve de no t re terr i toire, et habi tée par des t r ibus de même race.

Bien [dus, la Woërmann , prof i tant du sen t iment de bienveillance qui nous avai t amené à laisser libre la navigat ion sur le Cavally, bien (jue ce fleuve fut incorporé cependant , de pa r le t ra i té du 18 septembre 1907, à not re terri toire, installa sur ce fleuve un service de vapeurs régulier pour desservir les nombreux comptoirs al lemands de la rive droite. Non contente de s 'occuper de commerce, elle se livra su r tou t à la con t rebande des armes, ravi ta i l lant la région ouest de la Côte d ' Ivoire où nos t roupes depuis 1911 pour­suivent l 'œuvre de pacification non sans y subir des per tes . Se sen­t a n t surveillées, les firmes ennemies n 'hés i tè rent point parfois a couvrir leurs ba teaux du pavillon libérien qui, protégé par les É t a t s -

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62 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

Unis, nous étai t sacré. Telle é ta i t la s i tuat ion prépondérante prise par les Allemands lors du commencement des hostilités.

Conclusions. — E n conclusion, le commerce allemand qui ne figurait en 1904, dans les expor ta t ions de la Côte d ' Ivoire, que pour la somme de 482.911 francs, passai t en 1913, à 2.871.641 francs et ses impor ta t ions , du ran t la même période, s 'élevaient de 1.630.352 fr. à 2.923.430 francs. Sa navigat ion s 'étai t également développée dans des proport ions considérables : sur dix paquebots touchan t Bassam, on t rouve trois français et trois belges contre qua t re al lemands. Quant aux vapeurs de charge, leur nombre passai t de 182 en 1911 a 221 en 1913 avec un tonnage s 'é levant de 276.793 tonnes à 314.360. Seules les ten ta t ives allemandes pour s'installer en Côte d ' Ivoire pour y créer des entreprises industrielles et agricoles avaient échoué grâce aux mesures adminis t ra t ives prises.

Depuis la déclaration de guerre, la flotte de commerce al lemande a disparu et le commerce austro-al lemand a reçu la plus grave a t t e i n t e ; les biens de nos ennemis ont été mis sous séquestre, ainsi que le matériel importé par eux pour la mise en valeur des exploi­ta t ions industrielles qu'ils ava ient t en té d' installer chez nous sous le couver t d 'exploi tants peu scrupuleux.

Nous avons envisagé, au cours de cet te let t re , la place que notre commerce et notre navigat ion ava ient à prendre pour ruiner à jamais les entreprises austro-al lemandes. Nous avons mont ré les difficultés auxquelles nous nous heurt ions ici même, pa r suite de l 'organisation des firmes françaises, pour déterminer les produi ts sur lesquels devaient se produire no t re in tervent ion. Mais ces renseignements, les sièges sociaux peuvent les fournir di rectement à la Commission Consul tat ive Coloniale ou mieux encore par l ' inter­médiaire de la section de l'Afrique Occidentale Française de l 'Union Coloniale. Cette section, qui s 'est adonnée avec une compétence reconnue de tous et sous la hau te direction de l 'éminent Directeur général de l 'Union Coloniale M. Chailley, à l 'é tude des grands pro­blèmes économiques de nos colonies de la Côte d'Afrique, ne peu t également manquer de donner les plus précieux conseils pour la

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COTE-D'IVOIRE 63

déterminat ion des mesures à prendre afin d 'amener notre commerce et notre navigat ion à prendre la place de nos ennemis.

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur et cher Président , les assu­rances de ma hau te considération et de mes sent iments affectueu­sement dévoués J . ANGOULVANT.

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AFRIQUE OCCIDENTALE FRANÇAISE

DAHOMEY

Le Ministre des Colonies à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur, Président de la Commis­

sion Consultative Coloniale.

Monsieur le Président.

J'ai l'honneur de vous communiquer, sous ce pli, à toutes fins utiles, copie du rapport du Gouverneur du Dahomey, concernant les relations commerciales de celle Colonie avec l'Allemagne cl F Autriche-Hongrie, ainsi que de la lettre du Gouverneur Général de l'Afrique Occidentale Française transmettant ledit rapport.

Veuillez agréer, Monsieur te President, l'assurance de ma liaulc considération.

GASTON D O U M E R O O E .

Dakar, l e 1 e r Avri l 1915.

Le Gouverneur Général de V Afrique Occi­dentale Française, à Monsieur le Ministre des Colonies.

E n exécution des prescriptions de votre dépêche. n° 1144 d u 22 août 1914, relative à la conquête des marchés commerciaux alle­mands dans nos Colonies et comme suite à l ' indication fournie par le dernier paragraphe de ma lettre n° 66 du 1 e r février dernier, j ' a i l 'honneur de vous faire parvenir, ci-jointe, une note établie dans l 'objet susvisé par l 'Administration de la Colonie du Dahomey.

E n me t r a n s m e t t a n t l 'étude don t il s 'agit, M. le Gouverneur Noufflard expose que les re tards appor tés à son établissement pro-

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DAHOMEY 65

viennent, en grande part ie des difficultés éprouvées pour recueillir les renseignements nécessaires auprès de la Chambre de Commerce de Por to-Novo laquelle, fait-il observer, n 'a pas prêté en la cir­constance à l 'Administrat ion le concours diligent sur lequel il se croyait en droit de compter . II ajoute du reste dans le même ordre d'idées que les agents des principales maisons, « toujours craintifs des observations de leur siège, dont la tendance est de ne laisser à leurs représentants qu 'une initiative très limitée, appor ten t une certaine hésitation à renseigner exactement et sincèrement sur les prix de revient .des articles qu'ils t i ennent . . .» et il exprime en conséquence l'avis que les « renseignements de la na tu re de ceux qui sont demandés pourraient être fournis d 'une façon beaucoup plus précise et plus complète par les sièges sociaux établis dans la Métropole et qui tous disposent d 'une documentat ion qui. se prête mieux à des conclusions prat iques que celle qu'il est possible de réunir sur place et qui est le plus souvent faussée par la défiance de ce qui naî t de la concurrence. »

D'un aut re côté, M. Noufflard envisage la possibilité de subs­tituer aux alcools de grains d'origine germanique et qui entraient jusqu'ici pour une large pa r t dans la consommation locale, les rhums et tafias fabriqués dans nos Colonies des Antilles avec des mélasses de cannes à sucre et qui sont par suite beaucoup moins nocifs que ne l 'étaient les similaires al lemands.

E n second lieu, la question des services mari t imes de la Côte Occidentale d'Afrique paraî t revêtir, aux yeux du Chef de la Colo­nie du Dahomey, une très grande importance en ce qui concerne la lutte économique qui se poursui t contre l 'Allemagne et il fait obser­ver à ce sujet que cet te dernière puissance ne s 'était pas bornée !* donner un développement considérable à sa flotte de commerce mais encore qu'elle avait, adopté tou te une série de mesures inté­rieures destinées à lui assurer une supériorité incontestable en matière de frets. C'est ainsi, rapporte-t- i l , que le Gouvernement allemand, dans le bu t de faciliter l 'exportat ion des produits de s ° n industrie, n 'hési tai t pas à accorder à ses commerçants une pri-m e égale aux prix de t ranspor t par voie ferrée des lieux de fabrica­tion aux ports d ' embarquement . Toutefois, si l'on considère les Rfforts déployés t a n t par le Gouvernement germanique que par ses

LES COLONIES ET LA D É F E N S E NATIONALE ,r>

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66 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

nat ionaux, lesquels possédaient, au Dahomey plusieurs maisons de commerce très bien installées, il semble que l 'Allemagne n 'é ta i t pas encore arrivée à prendre une place bien considérable dans le commerce général d ' importa t ion de notre Colonie puisque sur un tota l de 15.150.000 francs en 1913 elle n ' ava i t fourni que pour 2 mil­lions 300.000 francs de produits manufacturés .

E n ce qui concerne les exportat ions, la pa r t impor tan te que nos ennemis s 'étaient a t t r ibuée en ces dernières années résultai t prin­cipalement de l 'achat des amandes de palme, produits que les indus­tries métropoli taines paraissent avoir délaissés ou négligés. Bien que la Grande-Bretagne n ' a i t pas possédé elle-même lors de l'ou­ver ture des hostilités l 'outillage nécessaire pour t ra i ter les pal­mistes, il est f rappant de noter que les exporta t ions sont mainte­nan t dirigées sur tout sur ses por ts , cependant que les demandes de notre industrie n 'on t nul lement progressé. L'Allemagne absor­bai t également une forte part ie de la product ion du Dahomey en maïs qu'elle utilisait dans la fabrication des alcools.

J e dois ajouter dans le même ordre d'idées que le Chef du Ser­vice des Douanes du Dahomey a signalé dans un rappor t da té du 21 février dernier, le débarquement à Cotonou de 76 pondions d'al­cool de t ra i te p rovenant de nouvelles distilleries anglaises. Cette

•information démontre que les efforts tentés par la Grande-Bretagne pour détourner à son profit les spécialités commerciales des Alle­mands s 'é tendent à tous les articles.

11 serait désirable que nos industriels puissent imiter ceux d'ou­tre-Manche en s ' adonnant à l 'exploitation des produi ts que nos Colonies de l'Afrique Occidentale Française peuvent leur livrer en aboridance ainsi qu 'a la fourniture des articles consommés par leurs populations. .

PONT y,

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NOTE SUR LES IMPORTATIONS AUSTRO-ALLEMANDES

AU DAHOMEY

Parmi les nombreuses causes de l ' impor tante part icipat ion de l 'Allemagne dans le mouvement des échanges avec le Dahomey, il faut citer, en première ligne, pour les importa t ions , l 'absence au tarif de la Colonie de t o u t droit protecteur , conséquence du régime inst i tué par la Convention de 1898 qui a ouvert largement la porte a la fabrication d 'outre-Rhin, don t le bon marché défie, dans ces condit ions, tou te concurrence; pour la sortie, la maîtrise du mar­ché de Hambourg où les amandes de palme, not re principal élément d 'exportat ion, bénéficient des plus hauts cours.

Un autre facteur non moins actif du succès résidait dans la rapi­dité des communicat ions directes avec le por t de Hambourg mer­veilleusement assurées par les Compagnies allemandes de naviga­tion offrant au commerce des avantages de fret, certains accom­modements et enfin les plus grandes garanties , par suite de l 'ordre parfait et du bon fonct ionnement des opérat ions à bord.

Toute une flottille de pet i ts cargos de 200 à 300 tonnes relevant de ces Compagnies é ta i t en ou t re spécialement affectée au t rans­port des marchandises et produi ts entre Porto-Novo et les navires de haute mer s ta t ionnés en pleine rade foraine de Logas. Il en résul­ta i t de grandes commodi tés , un min imum de manuten t ion si bien que la taxe de circulation lagunaire fut impuissante à entraver cette or ienta t ion sans cesse croissante du trafic qui por ta i t un pré­judice considérable au wharf de Cotonou, à l 'activité commerciale

Page 90: Les colonies et la défense nationale

68 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

de notre grand port et aux Compagnies françaises de navi­gation.

D 'aut re par t l ' industrie al lemande s'est toujours a t tachée a con­former sa production au goût spécial de la clientèle indigène, allant même au-devant de ses fantaisies et s t imulant sans cesse les ven­tes par des modifications de types ou des créations nouvelles.

C'est à force de persévérance qu'elle s'est identifiée le mode de fabrication br i tannique et qu'elle est arrivée à occuper une large place dans le commerce des tissus de t ra i te , dont l 'Angleterre avai t eu de t ou t temps le monopole.

Par contre , nos na t ionaux on t toujours hésité à se lancer dans une voie qui eût nécessité la t ransformation de leur outi l lage; en général, on leur reproche de t rop s 'a t tacher à la quali té dont se sou­cie peu l'indigène qui accorde sa préférence aux articles à bas prix sur tout s'ils sont bien présentés ; or, il faut reconnaître que les Alle­mands sont passés maîtres en la matière et que telle basse camelote revêt un aspect engageant .

Les bas produi ts de parfumerie, no tamment , obtenus par des procédés chimiques nouveaux et dont le bon marché défie tou te concurrence, sont le plus souvent logés dans des flacons et des boî­tes donnan t l'illusion de bonnes marques .

De manière générale, les emballages sont toujours soignés en Allemagne; et souvent négligés par les industriels et les commer­çants français malgré les recommandat ions des exportateurs.

Les sucres a l lemands sont livrés à des pr ix impossibles à concur­rencer à cause du développement industriel des raffineries alimen­tées par une énorme product ion de matières premières dont l'équi­valence ne se t rouve pas en France .

Le condi t ionnement des l imonades françaises est défectueux e t le bouchage; insuffisant.

Ainsi qu'il a été dit plus haut , les commodi tés accordées par la Woërman Linie provoquaient dans une très large mesure le t ransi t par Hambourg des a l lumet tes et des bois provenant de Suède, des tabacs et des farines de froment d 'Amérique et des sacs de ju t e d'Extrême-Orient. Marseille étai t autrefois le grand dépôt des bois du Nord dont Hambourg mieux placé) l' 1 ' ; l enlevé le monopole.

Page 91: Les colonies et la défense nationale

DAHOMEY 69

C'est toujours pour la question des prix et du condi t ionnement des emballages que le commerce s'adresse à l 'Allemagne pour les alcools, la verrerie, les articles de ménage émaillés, les perles de verre, la quincaillerie.

blnfin il est incontestable que notre Commerce d ' importat ion d'Allemagne ne pouva i t qu 'ê t re très ac t ivement influencé par nos fortes exporta t ions de palmistes sur Hambourg qui s 'expliquent de la façon suivante :

Indépendamment de la fabrication des savons et des bougies, l ' industrie germanique a réussi à extraire des amandes de palme diverses graisses comestibles appréciées pour leur bon marché dans certaines régions européennes et qui ont un gros débouché en Amérique; en outre , elle a pu t rouver sur place un écoulement du résidu communément adopté par les éleveurs pour la n o u u i t u r e du bétail et qui n 'es t encore vulgarisé comme tour teaux alimen­taires ni en France ni en Angleterre, d'où la grande supériorité des cours à Hambourg compara t ivement aux autres marchés et l'ex­tension de nos expéditions sur ce port .

L'occasion est, à l 'heure actuelle, favorable pour détourner défi­ni t ivement cet impor tan t trafic au profit de la Métropole, mais il importe qu'il soit procédé, le plus tô t possible dans nos ports , aux installations nécessaires; le besoin des matières grasses se faisant de plus en plus sentir, on s 'étonne que les huileries de Marseille ne soient pas ericorc outillées pour le broyage des amandes .

Enfin des communica t ions régulières devront être assurées entre la côte et la Métropole par un service de cargos suffisamment nom­breux.

Il est également a désirer que l 'application d 'une sur taxe sur les produits al lemands vienne appor te r à l 'avenir une protection légi­t ime à la product ion nat ionale .

E n 1913, sur un mouvement général de 31.629.877 francs, la par t de l 'Allemagne s'est chiffrée par 12.472.312 francs, soit un pour­centage de 39,43 % alors que le commerce avec la France et les Colonies françaises ne s'est élevé qu 'à 7.614.177 francs, soit 24,07 % .

Le mouvement s'est répart i de la façon suivante :

Page 92: Les colonies et la défense nationale

70 A F R I Q U E O C C I D E N T A L E F R A N Ç A I S E

C O M M E R C E

Contrai Avec la France

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A v e c l 'Al lemagne

Importa t ions Expor ta t ions

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2 . 3 1 0 . 4 7 5 1 0 . 1 5 5 . 8 3 7

3 1 . 6 2 9 . 8 7 7 • 7.614.177 1 2 . 4 7 2 . 3 1 2

Il résulte des chiffres ci-dessus que l 'Allemagne s 'était a t t r ibuée à elle seule les 3 /5 e de nos exporta t ions et qu 'à l 'entrée elle suivait de près la Métropole malgré la protect ion dont celle-ci bénéficie en ce qui concerne la fourniture du matériel des t r a v a u x sur fonds d 'emprunt .

Tableau des principales exportations sur l'Allemagne et comparaison avec les exportations totales et les exportations sur France et ses

Colonies en 1913

E X P O R T A T I O N S Principales expor ta t ions

en 1913 Tota l e s En France e t

co lonies En Al l emagne

P e a u x de boeufs . . . Maïs (Jraines de c o t o n . . Coton et laine A m a n d e s de pa lme

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3 . 9 3 9 fr. 1 .751 »

1 3 . 2 7 0 » 9 3 . 7 6 6 »

8 3 2 . 2 8 8 •

1 1 . 4 8 0 fr. 6 7 9 . 9 9 6 »

1 2 . 3 7 0 » 1 0 4 . 5 7 4 »

9 . 1 9 6 . 2 6 0 »

Page 93: Les colonies et la défense nationale

D A H O M E Y 7 1

Tableau des principales importations d'Allemagne et comparaison avec les importations totales et les importations de France et ses

Colonies en 1913.

Princ ipa le s i m p o r t a t i o n s

en 1913

Dépoui l l e s d'animaux . • Far ineux a l imenta ires . . Denrées co lonia les Bo i s Bo i s sons M é t a u x Produi t s ch imiques Couleurs Compos i t ions d iverses . . Verres e t cr i s taux F i l s T issus Ouvrages en m é t a u x . . Armes e t m u n i t i o n s . . . . O u v r a g e s en bois Ouvrages en mat ières di­

verses

I M P O R T A T I O N S

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. 0 9 8

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D e France e t co lon ies françaises

1 1 6 . 0 3 8 fr 1 8 1 . 3 2 8 1 2 0 . 6 1 9

2 0 . 5 5 3 4 2 2 . 0 0 8

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1 9 . 9 3 8 1 1 . 6 5 5

3 3 3 . 0 5 9 3 8 7 . 5 2 4 2 7 0 . 3 6 4 2 0 5 . 1 4 3

3 0 2 . 1 4 6

d 'Al lemagne

3 2 . 7 1 9 fr. 5 4 . 4 2 8 »

3 2 1 . 9 6 9 » 4 3 . 4 2 2 »

5 4 0 . 9 7 3 » 4 3 . 0 4 8 » 4 1 . 5 6 4 » 3 7 . 2 7 7 » 9 6 . 5 4 7 » 7 4 . 1 9 2 » 6 7 . 7 4 2 »

3 7 4 . 1 9 8 » 1 7 0 . 6 7 3 »

2 2 . 3 0 8 » 7 7 . 4 7 7 »

1 8 3 . 8 5 8 (6)

( ! ) 2) 3

(4) (5)

(6)

D a n s ce chiffre, les sucres rentrent pour 2 5 8 . 0 0 0 fr les e a u x de v i e de traite 3 6 6 . 6 9 7 :

— le sel 3 2 . 1 1 2 > — les bougies 9 2 . 4 4 1 i

les v i tr i f icat ions (grains percés) 5 2 . 5 1 1 , les p ipes 6 3 . 4 6 5 / les a l lumet te s 5 1 . 3 5 0

Page 94: Les colonies et la défense nationale

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AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

G O U V E R N E M E N T G É N É R A L Brazzaville, le 24 Novembre 1014. D E

L ' A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E

F R A N Ç A I S E

Le Gouverneur Général de VAfrique Equolo-riale Française, à Monsieur le Président de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Prés ident ,

Pa r le t t re du 16 octobre dernier, vous aviez bien voulu a t t i r e r mon a t ten t ion sur un ar rê té pris le 30 septembre pa r M. le Ministre des Colonies pour const i tuer une Commission Consul ta t ive Coloniale pour la durée de la guerre et vous m 'avez énuméré , en me p r i an t d 'y répondre , les quest ions don t cet te Commission ava i t m a n d a t de s 'occuper.

En vous accusant réception de cet te communicat ion, j ' a i l 'hon­neur de vous donner ci-après les renseignements qui vous sont nécessaires su ivant l 'ordre établi pa r vo t r e quest ionnaire .

1° Sur ma demande , le Dépa r t emen t des Colonies a déjà fait procéder aux achats et à l 'expédit ion des denrées les plus essen­tielles pour l 'a l imentat ion de la populat ion européenne (farine, v in , sa indoux, huile, légumes secs). Mais j ' ins is te sur ce point qu'i l ne s 'agit là que des denrées de première nécessité et qu' i l serait indis­pensable dans un pays qui p rodui t pas ou peu de produi t s de consommation pour les Blancs, de recevoir un ravi ta i l lement un peu plus complet . . Ce ravi ta i l lement doit dépendre de l ' ini t iat ive du commerce. Or, jusqu 'à ce jour les sièges sociaux de la Métropole ne se sont pas préoccupés de cet te question et les factoreries locales voient leurs

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stocks const i tués a v a n t la guerre diminuer rap idement . Sans doute faut-il tenir compte de ce que cet te inert ie est due en par t ie au bouleversement appor té dans la vie économique de la Mère-Patr ie elle-même au débu t des hostili tés et aussi pour une plus large p a r t à l 'absence de moyens de communicat ions mari t imes avec l 'Afrique Équator ia lc .

J e reviendrai sur cet te question des communicat ions au paragra­phe spécial que vous lui consacrez, mais je crois qu'i l serait indispen­sable que la Commission se préoccupe de susciter l ' ini t iat ive des sièges sociaux et des maisons d 'expor ta t ion pour que les lignes de navigat ion é t a n t rétablies, elles soient en mesure d 'expédier les approvis ionnements nécessaires non seulement aux européens, mais aux indigènes.

C'est ce don t se sont préoccupés les Belges don t la s i tuat ion est cependan t au t r emen t cr i t ique que la nô t re . Dès que les communi­cat ions mar i t imes on t été rompues entre la Métropole et la Colonie, les pouvoirs publics, d 'accord avec les représentants du commerce, on t créé en Angleterre un office chargé de centraliser tous les rensei­gnements utiles au maint ien du mouvemen t économique de la possession et de réaliser p r a t i quemen t les voies et moyens pour y parvenir . Cette ini t ia t ive a déjà permis de ravitai l ler le Congo Belge pa r un paquebo t qui, affrété en Amérique, y est re tourné e m p o r t a n t un stock considérable de produi t s .

2° Les possessions qui forment le groupe de l 'Afrique Équa tor ia lc Française ne possèdent pas de ressources impor tan tes p o u v a n t servir de ravi ta i l lement à la Métropole pour la durée des hostil i tés. Les quan t i t é s de café, de cacao, de produi t s oléagineux qui sont exportées du Gabon ne peuven t cons t i tuer une source sérieuse de ravi ta i l lement . Elles seront, d 'ailleurs, dirigées ent ièrement sur la France à condit ion, bien en tendu, que leur t r anspor t puisse en être assuré pa r la voie mar i t ime.

3° L 'agr icul ture est encore peu développée en Afrique Équator ia lc et l 'Adminis t ra t ion n 'a , en somme, pas eu à intervenir pour lui fournir les bras don t elle a besoin.

Pa r contre, des instruct ions très pressantes on t été données à tous

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nos adminis t ra teurs pour que les indigènes cont inuent l 'exploitat ion des produi ts na ture ls , caoutchouc, graines oléagineuses, copal, e t c . , qui cons t i tuent les principales matières d 'expor ta t ion de la Colonie. J ' a i même décidé, cont ra i rement à mes prescriptions précédentes et en raison de la rare té du numérai re , que ces p rodu i t s na ture ls pourra ient , dans une large mesure, être acceptés en pa iement de l ' impôt de capi ta t ion . Ils seront rétrocédés ensuite aux maisons de commerce. Dans le même ordre d'idées, j ' a i admis également que les commerçants pour ra ien t revenir à l 'usage du t roc don t tous mes efforts ava ien t t en té de faire disparaî t re l 'usage.

En ce qui concerne le crédit , les commerçants de l 'Afrique Équa -toriale Française peuven t se diviser en trois catégories : les grosses sociétés don t le crédit se t rouve assuré pa r leur organisat ion p r o p r e ; les commerçants dont les commandi ta i res hab i t en t la France et les commerçants dont les commandi ta i res se t r ouven t à l 'é tranger.

A ce sujet, je dois signaler que la guerre a eu pour conséquence heureuse de me t t r e un obstacle à l ' in troduct ion dans le Bassin con­vent ionnel des p rodu i t s de l ' industrie a l lemande don t la ven te à des prix fort bas défiait t ou t e concurrence.

Notre industr ie métropol i ta ine se t rouve donc en bien meilleure pos ture pour conquérir en Afrique Équator ia le Française une s i tua-lion privilégiée, mais il faut pour cela qu'elle le veuille. J ' en t ends par là qu'il faut qu'elle s ' adapte aux besoins, aux goûts de nos sujets indigènes; les objets manufacturés doivent plaire à cet te clientèle d 'un goû t spécial et ne pas dépasser comme prix ses facultés d ' acha t . Si le commerce nat ional , préoccupé seulement d 'exploiter le monopole temporai re créé pa r les circonstances, ne consenta i t pas à se plier aux exigences des consommateurs autoch­tones, l 'avance acquise serait r ap idement perdue dès que la pa ix égalisant à nouveau les condit ions du négoce pe rme t t r a i t aux concur­rents é t rangers plus soucieux de satisfaire et de prévenir les désirs de leur clientèle, de reprendre sur le marché local la place mo men ta ­némen t abandonnée .

Ce qui est v ra i pour les matières d ' impor ta t ion l 'est également pour les produi t s d ' expor ta t ion . C'c«t en effet sur les marchés d 'Allemagne et de Belgique qu ' é t a i en t dirigés naguère les stocks les plus impor t an t s de bois, caoutchouc, palmistes , ivoire. Ces marchés

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sont aujourd 'hui na ture l lement fermés et ceux de la F rance ne se t rouven t plus en concurrence qu 'avec ceux de l 'Angleterre.

Malheureusement , j ' a i eu à cons ta ter le défaut d 'organisat ion des marchés métropol i ta ins , n o t a m m e n t en ce qui concerne certains produi ts comme le bois.

La colonie du Gabon qui, grâce à ses forêts, fournit une expor t a ­tion considérable d'essences forestières n ' a jamais pu t rouver que des débouchés insignifiants au H a v r e ou à Bordeaux. J e me suis préoccupé, cependant , d 'une pa r t , de faire adme t t r e les bois de cet te possession parmi ceux qu'ut i l ise no t re mar ine nat ionale et d ' au t re p a r t de faire abaisser les tarifs de t r anspor t s sur les voies ferrées métropol i ta ines , mais ces mesures de détail sont insuffi­santes et, ce qu'il faudrai t créer, c'est un marché de bois comme celui qui fonctionnait autrefois à Hambourg et qui réexpédiai t en France après leur industr ial isat ion les matières premières qu'il recevait de nos possessions d 'out re-mer .

4° Il va sans dire que tou tes les mesures prises en vue de rétablfr un mouvemen t d 'échange entre la métropole et la colonie demeure­raient stériles si elles ne s 'accompagnaient du maintien d 'un service de t ranspor t s mari t imes réguliers. Une per turba t ion complète a été appor tée dans le fonct ionnement de nos lignes de navigat ion depuis le débu t de la guerre . Les risques que couraient les navires , l 'éléva­tion du t aux des assurances ava ien t incité les compagnies à suppri­mer leur service. II n 'en est plus de même au jourd 'hu i et seule la crainte d 'une exploi tat ion déficitaire semble les main ten i r dans leur réserve. Or, ce t te appréhension ne se t rouve nul lement justifiée car c'est une véri té qui n'a plus besoin d 'être démon t r ée .que la facilité des moyens de t r anspor t crée et entret ient le mouvement des affaires. J e dois dire que c'est ce que comprennent parfai tement les compagnies étrangères qui déjà se préoccupent d 'envoyer régu­lièrement des ba teaux à Matadi et de leur faire toucher les divers ports de la Côte Gabonaise.

Les circonstances sont, en effet, part iculièrement favorables pour une nat ion neutre et même pour l 'Angleterre don t l 'expansion commerciale est à peine diminuée par les événements , à un moment où les Allemands doivent abandonner toute idée de trafic extérieur

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pour qu 'une ligne étrangère vienne se subst i tuer à la seule ligne française, celle des Chargeurs Réunis, si celle-ci persistait à ne pas vouloir rétablir ses services réguliers. E t si cet te dernière hypo­thèse se réalisait, il n 'es t pas douteux que cet te Compagnie étran­gère se créerait des ti tres à la reconnaissance du commerce local et conserverait après la guerre une part ie des avantages acquis.

5 ° Dans les paragraphes qui précèdent, j ' a i en somme t ra i té les questions qui font l 'objet du cinquième paragraphe de votre quest ionnaire. La colonie possède des produits don t l ' industrie métropoli taine a tou te l 'utilisation, bois, caoutchouc, palmistes, ivoire, copal, il suffit qu'ils t rouven t acquéreur sur des marchés à créer, soit à Bordeaux, soit au Havre , qui sont les ports en com­munication directe avec l'Afrique Equator ia le .

En ce qui concerne les matières d ' importat ion, les circonstances sont, par t icul ièrement propices pour subst i tuer les produits manu­facturés français à ceux de l 'étranger. 11 suffit de les adapter au goût de la clientèle et à ses facultés d 'achat .

i,° Avant la déclaration de guerre, assez nombreuses étaient les maisons de commerce qui é taient commanditée? par des firmes allemandes. Au Gabon n o t a m m e n t , la maison Muller d 'Hambourg avai t t en té d 'accaparer t o u t le commerce des bois. Les entreprises locales françaises qui se t rouvaient en relation avec elle ne pour­ront cont inuer à subsi- ter que si év idemment on leur fourni t les moyens d'écouler leurs produits en France . E t ces entreprises frança ;ses dont le nombre est suffisant se développeront d ' au t an t plus facilement que leurs concurrents al lemands se t rouvent évincés.

En dehors du commerce des bois, seules quelques maisons, plus spécialement celles appa r t enan t à des Portugais , se t rouvaient plus ou moins commandi tées par des firmes allemandes. La force des choses les oblige aujourd 'hui à s'adresser aux autres Nations Pour y t rouver le crédit nécessaire. Il y a là év idemment une voie de débouchés pour les commandi tes françaises e t pour la substi tu­tion de nos produi ts facturés na t ionaux à ceux de l 'Allemagne l u i , ainsi que je l'ai exposé plus haut , envahissaient, la colonie.

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]] ne semble pas qu'i l y a i t lieu de recourir ici à des mesures exceptionnelles pour subst i tuer des entreprises françaises aux entreprises dirigées ou possédées par des ressortissants des pays actuel lement en guerre avec nous.

Telles sont, Monsieur le Président, les premières considérations que j ' a i cru devoir porter à vot re connaissance pour répondre h vos dé-iderata. J e ne manquerai pas de vous faire parvenir, au fur et. à mesure que je les aurai moi-même, tous les renseignements qui pe rmet t ron t à la Commission Consultative Coloniale de réali­

s e r l 'œuvre pour laquelle elle a été insti tuée et dont les colonies ne ngàyfint. que retirer le plus grand profit.

M. MERLIN.

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AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

Brazzaville, le 12 Janvier 1915.

Le Gouverneur Général de VAfrique Equa­torialc Française, à Monsieur le. Président de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Président,

Par lettre en date du 24 novembre dernier, je vous ai adressé une première réponse au questionnaire que la Commission Con­sultat ive Coloniale m 'ava i t fait parvenir afin de réunir les éléments nécessaires à la campagne entreprise par le Comité pour la reprise des affaires dans nos diverses possessions.

J ' a i l 'honneur de compléter aujourd'hui les premiers renseigne­ments que je vous ai fait parvenir .

Avant d 'aborder le détail des besoins de l'Afrique Équator ia lc Française pour son commerce particulier, je voudrais signaler à tou te l 'a t tent ion de la Commission une question qui ne tire pas son importance des seuls événements actuels : la pénurie de mar­chés où peuvent s'écouler dans la Métropole les produits coloniaux. La guerre, en fermant a nos exportat ions les places d'Anvers e t de Hambourg, a porté à son max imum d'acuité ce vice de notre orga­nisation commerciale, mais elle ne l'a pas créé. Aussi faut-il que le remède à y apporter ne consti tue pas un palliatif provisoire, mais qu'il prélude à une ère de réaction radicale et définitive contre un é ta t de choses déplorable pour les intérêts économiques de la France e t de ses possessions.

E t t o u t d 'abord je ferai ressortir que contra i rement à une opi-L E S COLONIES E T LA D É F E N S E N A T I O N A L E . 6

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nion admise, le couran t des affaires entre la Métropole et ses colo­nies n 'est nul lement commandé par les exportat ions de la Métro­pole vers les colonies, mais bien par les exportat ions des colonies vers la Métropole; que c'est dans la mesure où la Métropole servira de débouché aux produits coloniaux, que les colonies serviront de débouchés aux produits métropol i ta ins; en un m o t que le fret expédié des colonies représente le fret d'aller, alors que celui expé­dié de la Métropole représente celui de retour. Cela s'explique aisé­ment . Pour réduire en effet au min imum les prix de revient de leurs produits les expor ta teurs des pays d 'outre-mer les chargent sur des ba teaux qui se rendent en droiture sur les ports d 'Europe où se t iennent les marchés habituels de ces produi t s ; ils on t dans ces ports des mandatai res ou commissionnaires qui sont en rela­tions avec les commerçants du lieu, il est naturel qu'il se crée entre eux des relations d'affaires sur tou t si ces derniers sont preneurs des produi ts exportés ; cela est d ' au t an t plus naturel que pour s'as­surer les meilleures conditions de fret, il est indispensable que les ba teaux à dest ination des colonies aient un chargement aussi com­plet que possible. Il en résulte par la force des choses que le mar-ehé des produits provenant des co lon i e s devient le marché d 'appro­visionnement de ces colonies, mais il ne le devient que pour cette raison et son commerce d 'exportat ion vers les pays d 'outre-mer est donc bien commandé par le commerce d 'exporta t ion de ces pays .

Il ne faut pas chercher de cause plus capi tale à la diffusion ext ra­ordinaire des objets manufacturés al lemands en Afrique. Bien plus que l 'acte de Berlin, plus même que le bon marché de la fabrication, les marchés de Hambourg et Anvers qui absorbaient la plus grande par t ie de nos expor ta t ions on t contr ibué à cet te diffusion.

La condition primordiale de l 'act ivi té des échanges entre la métropole et ses possessions réside donc bien dans la const i tu t ion de marchés et aussi dans son corollaire la création de moyens de t rans­por t suffisants. Il est bien évident , en effet, que toutes les mesures qui seraient prises dans le bu t de développer le mouvement, écono­mique demeureraient vaines et que toutes les init iat ives resteraient sans effet si (dies ne s 'accompagnaient de l 'organisation d 'un service mar i t ime régulier

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Il ne m 'es t pas possible, au t r emen t qu 'en vous donnan t des ren­seignements sur les conditions du commerce en Afrique Équator ia le Française , de vous indiquer les dispositions à prendre pour subst i ­tuer à la faveur des conjonctures actuelles, aux marchés é t rangers momen ta né me n t disparus, les marchés français. C'est là une œuvre dont la réalisation appar t i en t à vo t re commission, elle en a tous les moyens . Mais a v a n t de lui donner les renseignements qui l 'a ideront dans sa tâche, je voudra is retenir son a t t en t ion sur la s i tuat ion, que je puis qualifier de cri t ique, créée à la colonie pa r la per tu rba t ion complète apportée dans le fonct ionnement de nos lignes de naviga­t ion depuis le débu t de la guerre. Duran t les cinq derniers mois, elle a été desservie par qua t re ba t eaux français, deux paquebots des Chargeurs Réunis et deux cargos de la même Compagnie, soit en moyenne un dépar t de France tous les qua ran te jours .

Si ce t te s i tuat ion se perpétuai t , elle compromet t ra i t g ravement l 'avenir des relations économiques entre la France et l 'Afrique Équator ia le Française . Les expor ta t ions de la Colonie se sont élevées en 1913 à environ 160.000 tonnes dont la moitié é ta i t acheminée vers les por ts d 'Allemagne et de Belgique et, même en t ab l an t sur un tonnage inférieur pour 1915 et en faisant une large p a r t aux envois dirigés sur l 'Angleterre, il est évident qu 'un service mensuel de navigat ion, qui aura i t d'ailleurs à desservir les Colonies de l'Afrique Occidentale Française, serait manifes tement insuffisant puisque les ba t eaux qui l 'effectueraient ne pourra ien t t ranspor te r e n France dans le cours d 'une année de 25 à 30.000 tonnes de mar ­chandises, to ta l pa r t rop inférieur aux possibilités du négoce.

Si donc les pourparlers engagés par le Dépar tement avec la Compagnie des Chargeurs Réunis n 'about i ssent pas , à brève échéance, le commerce local se t rouvera acculé à cet te a l terna­t ive d 'a r rê te r t ou t e t ransac t ion afin de ne pas const i tuer de stocks dont il serait incapable d 'assurer l 'écoulement ou de cont inuer ses opérat ions , et, dans ce cas, de confier à des navires é t rangers un fret dédaigné par les a rmateurs français. Si, comme je le crois, il n 'existe p a s . d e moyen te rme, il serait difficile de reprocher aux commerçants de la colonie de s 'arrêter à la dernière solution. De même seraient vaines toutes les réclamations ou pro tes ta t ions qui pourra ien t se produire après la guerre si le pavillon français vena i t

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à être supplanté pa r un pavillon ét ranger . Le danger que je signale peu t encore appara î t re comme lointain et peu redoutable , mais il ne manquera i t pas de devenir grave si le commerce ent revoyai t ainsi la possibilité de s 'ouvrir à l 'é t ranger des débouchés que le défaut de moyens de communica t ions lui ferme dans la Métropole.

D'ailleurs, l ' intérêt présent de la Compagnie des Chargeurs Réunis ne peu t logiquement se désassocier de son in térê t futur, et pa r son a t t i t ude elle compromet peut -ê t re i r rémédiablement l 'avenir. Si elle désire a v a n t de rétabl i r des dépar ts réguliers de ba t eaux être fixée sur le r appor t éventuel de la t raversée de France en Afrique Équator ia le Française, elle fait un calcul pa r t rop simpliste, car elle perd alors de vue que le fret le plus considérable de beaucoup est t ranspor té dans le voyage dit de retour , d'Afrique Équator ia le Française en Europe . At tendre ainsi que les commandes du com­merce local en France aient procuré un fret suffisamment impor­t a n t pour rémunérer l e s dépenses de la première par t ie du voyage const i tue le moyen le plus s û r de ne jamais about i r , la valeur et la quant i té des commandes à effectuer dans la métropole é t an t étroi­t emen t subordonnées à la prospéri té du commerce d 'expor ta t ion de la Colonie. Or, celle-ci est elle-même dépendante des facilités qui seront mises à la disposition des producteurs pour écouler leurs stocks et il n 'es t pas discutable que si ces facilités font défaut, la capacité d ' acha t des indigènes et pa r voie de conséquence celle des intermé­diaires sera à bref délai rédui te à rien.

Év idemment , sous le r appor t de ses intérêts immédia ts et é t roi ts il sera facile à la Compagnie d 'opposer des a rguments a cet te théorie , mais je crois qu 'en définitive la discussion peu t être ramenée au di lemme suivant : ou la Compagnie renonceraau quas imonopole que les circonstances lui créent et il est alors à prévoir que la Compagnie de navigat ion é t rangère qui ne manquera pas de se subs t i tuer a elle maint iendra , après la conclusion de la paix , les positions con­quises du ran t la guerre, ou bien, sans t rop s 'hypnot iser devan t les risques à courir, la Compagnie de navigat ion française fera preuve d 'une init iat ive qui lui pe rme t t r a de mainteni r et de déve­lopper sa s i tuat ion. J e dirai plus s implement que l ' inaction doi t , selon tou te vraisemblance, lui faire t o u t perdre , cependant qu 'au pr ix de sacrifices momentanés , d'ailleurs improbables , un effort

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vigoureux lui livrera le fructueux champ d'action que ne peu t manquer de devenir l 'Afrique Équator ia le Française .

J 'en arrive ma in t enan t aux renseignements de détail qui pour ron t u t i lement servir au développement du mouvemen t économique entre la métropole et l 'Afrique Équator ia le Française .

J 'é tudiera i successivement les questions de l ' expor ta t ion et de l ' importa t ion.

Exportat ion. — Tout d 'abord, je tiens à insister sur cet te considé­ration cpje, dans la colonie, les commerçants sont disposés à conti­nuer leurs opérat ions habituelles et que le trafic ne manquera i t pas de reprendre dès que des marchés destinés à remplacer ceux aujour­d'hui fermés de Belgique et d 'Allemagne et aussi dans une certaine mesure ceux d 'Angleterre surpris ou impressionnés pa r les événe­ments , pourra ien t être créés en France .

Les pr incipaux produi ts d 'expor ta t ion de l'Afrique Équator ia lc Française sont actuel lement les bois, le caoutchouc, l 'ivoire auxquels pourra ient s 'ajouter en quan t i t é rap idement croissante, l 'huile et les amandes de pa lme. Afin de faciliter à la Commission l 'exécution de son p rogramme, je crois utile de grouper les renseignements intéressants en ma possession sur les conditions du trafic spécial à chacun d 'eux, cet te précaut ion me para issant de na tu re à épargner les longues et diffieultueuses recherches qui devra ient être faites dans les documents officiels et privés où ces indications se t r ouven t disséminées.

BOIS

Le tableau ci-dessous fait connaî t re , pa r essence et pa r destina­tion, les quant i tés et la valeur des bois expor tés en 1913.

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0 10

8.22

5

120

8.3

19

.23

9

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A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E 87

On constate au premier examen que l 'okoumé figure dans ce tableau pour 134.000 tonnes sur un to ta l de 150.000 et pour une valeur de 6.365.000 francs, alors que la valeur globale des exporta­tions de bois s'élève à 8.319.000 francs. La différence du rappor t entre la valeur et le poids s 'explique par le cours re la t ivement bas de l 'okoumé comparé à celui de l 'ébène et de l 'acajou par exemple. Si l'on t ien t compte de ce que la presque totali té de l 'okoumé exporté en Hollande ne fait qu 'y t rans i ter à dest ination de l 'Allemagne, on remarque également que l 'exportat ion de cet te var iété de bois dans ce dernier pays dépasse 4.000.000 de francs.

On ne saurai t espérer, au moins dans les circonstances présentes , que le marché français puisse absorber rap idement la to ta l i té ou même une fraction considérable des 90.000 tonnes d 'okoumé expor­tées en Allemagne. Toutefois la consommation nat ionale pour ra i t augmenter sensiblement sur tou t si la régie, sollicitée à cet effet, consentai t à adopter , sans de t rop longs délais, ce bois pour la con­fection des boîtes de cigares. C'étai t là, en effet, avec son utilisation pour la fabrication des meubles plaqués en bois de valeur supérieure, son principal débouché en Allemagne. Mais je reconnais que le succès de ces démarches n ' appor t e ra i t qu 'un léger palliatif à la crise que subit le commerce des bois, la consommation du marché métro­politain qui n 'a été que de 15.000 tonnes d 'okoumé en 1913, ne pou­v a n t év idemment , sans une longue campagne de prépara t ion s'élever du simple au septuple, c 'est-à-dire à plus de 100.000 tonnes . J e n ' a i pas fait ment ion volonta i rement des quant i tés re la t ivement consi­dérables du même bois achetées pa r l 'Angleterre, les conditions du marché anglais é t a n t pour le moins aussi favorables que celles du nôtre et le trafic entre le Gabon et la Grande-Bretagne é t a n t t rès vra isemblablement destiné à reprendre dès que des communicat ions régulières seront rétablies entre les deux pays .

Il m ' a p p a r a î t donc que, sans négliger tou tes les occasions de développer la consommation de l 'okoumé dans la métropole , l'effort à accomplir doit por ter pr incipalement sur la vulgarisat ion des bois de valeur : acajou, ébène, bois de rose, noyer , don t il existe déjà au Havre et à Bordeaux des marchés assez i m p o r t a n t s . Les avantages de cet te subst i tu t ion seraient nombreux puisqu' i l suffi­rai t , si je prends en exemple l 'acajou très employé dans l 'ébénisterie,

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8 8 AFRIQUE ÉQUATORIALE F R A N Ç A I S E

d'une introduct ion annuelle de 26 à 27.000 tonnes de ce bois repré­sen tan t une valeur de 4.000.000 de francs environ pour compenser et au-delà la per te résul tant de la fermeture des marchés de Ham­bourg, de Brème, et aussi de ceux de Hollande exclusivement desser­vis a v a n t la guerre, en ce qui concerne leurs relations avec le Gabon, pa r les paquebots de la Compagnie de navigat ion al lemande Woër­mann .

En 1912, la France a reçu du Mexique, de Cuba, des Indes an­glaises et néerlandaises, du Siam et des É t a t s - U n i s pour plus de 10 millions de francs de bois exotiques à l 'usage de l 'ébénisterie et l 'acajou seul figurait dans ce to ta l pour près de la moitié.

Les besoins de la consommation sont, en conséquence, t rès supé­rieurs aux 26.000 tonnes don t l 'exportat ion suffirait à faire prospérer le commerce des bois du Gabon, si on ajoute sur tou t que presque toutes les essences pour lesquelles nous sommes t r ibuta i res de l 'é tranger on t leurs similaires dans les forêts de l 'Afrique Equator ia le Française .

CAOUTCHOUC

Ainsi qu 'en témoigne le tableau ci-dessous don t les données sont basées sur les consta ta t ions faites officiellement pa r le Service des douanes, les quant i tés de caoutchouc b ru t exportées des territoires de l'Afrique Equator ia le Française dans le courant de 1913 s'éle­va ient en chiffres ronds à 1.754 tonnes don t le marché mét ropo­litain absorbai t la majeure par t ie , soit 1.332 tonnes .

EXPORTATION. — l'913

Caoutchouc

En France Angleterre Allemagne Belgique Congo Belge T O T A L

1 . 3 3 2 . 0 2 2 k . 7 8 . 1 7 0 k 2 8 . 5 9 9 k. 2 8 8 . 0 7 2 k. 2 6 . 5 0 8 k . 1 . 763 .'431 k.

Il n 'est pas douteux que le marché du caoutchouc n ' au ra pas été restreint pa r la guerre, il est même vraisemblable que du ran t une longue période après la paix , il devra être très achalandé. Or, les impor ta t ions de l 'é tranger en France on t dépassé 16.000 tonnes en

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A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E 8 9

Ivoire

1912; n o t a m m e n t l 'Allemagne et la Belgique figuraient dans ce to ta l pour deux mille tonnes environ.

Il serait excessif de penser que, de longtemps encore, l 'ensemble de la product ion des colonies françaises sera suffisante pour faire face aux besoins du marché métropoli tain du caoutchouc et que cet te product ion répondra par sa qualité et ses prix, aux besoins de l ' industrie. En t ou t cas, eu égard à la différence entre la demande de la métropole et l'offre de ses possessions, il y a place pour la con­sommation de la to ta l i té du caoutchouc recueilli dans celles-ci.

IVOIRE

Le commerce de l'ivoire et l ' industrie de luxe qu'i l a l imente subis­sent incontes tablement une crise consécutive aux événements actuels, mais cet te crise prendra fin avec les hostil i tés. Les 4/5 des exporta t ions d'ivoire é ta ient dirigés sur le marché aujourd 'hui disparu d 'Anvers . (Voir tableau ci-dessous) :

EXPORTATION. — 1913

En France Angleterre A l l emagne Be lg ique Cnngo Be lge Cameroun TOTAL

ki logr . 1 9 . 3 9 9

k i logr . 1 .881

k i logr . 4 . 3 9 1

k i logr . ULI .Mit)

k i logr . 1 .157

k i logr . 10

k i logr . 1 3 1 . 6 4 3

Or, la France é ta i t approvisionnée par l 'é tranger, pr inc ipalement par l 'Angleterre, pour les 3/4 de sa consommation annuelle et ce t te pa r t de l 'é tranger se t rouva i t ainsi égale, sinon supérieure, à la p ro­duction annuelle de l 'Afrique Équator ia le Française . L' ivoire possé­dan t une va leur intr insèque en progression cons tante et le cours de cet te marchandise n ' é t a n t pas soumis aux fluctuations qui on t compromis parfois le marché d 'aut res produi ts coloniaux, il y a là un champ fructueux d 'opérat ions à établ i r t a n t pour les acheteurs que pour les p roduc teurs . Car si à la vér i té , depuis quelques mois, il a été consta té un fléchissement momen tané dans le cours de l 'ivoire, cela est dû à la crise économique mondiale, mais , pour ce produi t

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90 AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

qui devient de plus en plus rare, il est logique d 'escompter à brève échéance un relèvement des pr ix.

HUILE DE PALME ET GRAINES DE PALMISTES

I, hu i l e et les noix de pa lme n'ont figuré dans le total des expor ta-I ions de l 'Afr iqueÉquator ia le Française en 1913 q u e pour 715 tonnes représenl anf une valeur de 2 6 4 . 0 0 0 franes (voir détail dans tableau ci-dessous) et le marché anglais a absorbé les 9 /10 de ces exporta­t ions alors que la France a dû. en 1 9 1 3 , àtfheter à l 'étranger, et pour la presque to ta l i té en Angleterre, 9 .500 tonnes de noix et d'huile de palme.

EXPORTATION. — 1913

Kii F r a n c e

Ui iant i l t ; B

Ancjlelcire Uuanlités

Allemagne Quantité!

C o n n ci Belge

QUOTITÉL.

Cameroun ijnanlitrs Total Valeur

Huile de p a l m e . N o i x de palme . .

kilogr. 4 3 . 7 7 5 4 3 . 5 7 0

k i l o g r . 6 9 . 0 7 8 4 3 8 . 138

k i l o g r . 5 . 193

9 3 . 4 2 9

k i l o g r . 3 . 0 0 0

ki logr . 1 8 . 2 9 0

kill gr. 139.934 5 7 5 . 1 3 7

francs 7 6 . 9 6 4

ISO.920

Fau te de communicat ions mari t imes avec Marseille qui est le grand centre commercial français pour les huiles et les graines oléagineuses, les expor ta teurs du Congo Français ne peuvent y concurrencer actuellement les envois de l 'étranger et ils ne pour­ront le faire que lorsqu'il leur sera possible d 'y acheminer leurs expéditions sans rompre charge.

Ce sera là, au lendemain de la guerre, une de mes préoccupations car, grâce aux efforts persévérants de l 'Administrat ion, les plan­ta t ions de palmiers à huile se mult ipl ient et la production est des­tinée à s 'accroître dans des proportions pour ainsi dire indéfinies. Mais, pour le moment , je m'est imerais satisfait si le trafic, n 'é ta i t pas diminué par les événements et si, dans le cas où les t ransact ions de la colonie avec l 'Angleterre — son principal client pour cet te catégorie de produits — viendraient à fléchir, le commerce de la Métropole faisait appel aux ressources de la Colonie. Ce bu t paraît asse/ , f a c i l e m e n t ;icccssili!c; l 'hui le es t , IMI effet, une denrée de pre­mière nécessité dont la consommation n'a pas dfi diminuer sensi-

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A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E 91

blement et, d 'autre par t , il semble qu'il y ait intérêt pour les impor­ta teurs à pouvoir s 'approvisionner directement de produits qui, avec l 'organisation présente de ce négoce, sont réexportés en quan­t i té considérable d 'Angleterre en France.

L'objection que l'on pourra i t t irer de la difficulté d 'a t te indre , sans des frais onéreux de t ransport par voie ferrée, le marché de Marseille, sera même d ' importance négligeable, du ran t encore un an ou deux, t a n t que les exportat ions se maint iendront aux alen­tours des chiffres actuels ; les t ransact ions annuelles des marchés de l'huile exis tant au Havre et à Bordeaux où touchen t les vapeurs des Chargeurs Réunis a t te ignent , en effet respectivement 25 à 26 millions e t les besoins de ces places de commerce ou ceux des localités placées dans leur rayon d 'act ion, leur permet t ra ien t sans nul doute aisément d'utiliser les quelques centaines de tonnes qui pourraient être exportées de l'Afrique Équator ia le Française en 1914 et 1915. Mais, pour l 'avenir, il est indispensable de se préoccu­per d'ores et déjà d 'amener sur le marché de Marseille le stock toujours croissant de nos produits oléagineux.

CUIVRE

J e consacrerai seulement un cour t paragraphe au minerai de cuivre extra i t dans la Colonie et qui é ta i t jusqu 'à ma in tenan t exclusivement dirigé sur la Belgique, la valeur du minerai ainsi exporté a été en 1913 supérieure à 600.000 francs. Si les cours de ce métal se main t iennen t il est à peu près certain que la Compa­gnie intéressée t rouvera aisément, sans qu 'une aut re intervention ai t besoin de se manifester, des débouchés soit en France, soit à l 'étranger.

» *

Si j ' excepte l'huile e t les fanons de baleine recueillis au large du Gabon par des baleiniers norvégiens et qui préparés dans la Colo­nie on t une valeur marchande de plus de 5 millions — l 'étranger possède jusqu 'à ma in tenan t le monopole de cet te exploitat ion — j ' a i passé en revue les principaux produi ts d 'expor ta t ion de l'Afri-° i " e Équator ia le Française qui peuvent et doivent supplanter dans 'a Métropole les produits similaires étrangers.

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92 A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E

Importations. — J 'a i démontré au débu t de celle lettre que le sort du commerce d ' importa t ion était , dans la Colonie, é t -oi tement lié à celui du commerce d 'expor ta t ion et j ' a i essayé d 'établir que si des navires venaient en assez grand nombre pour que les produc­teurs locaux puissent écouler leurs produits , le m o n t a n t des acqui­sitions faites en France subirai t une augmenta t ion considérable.

En dehors de cette considération, j ' a i également la conviction que pour une certaine quan t i t é d'articles consommés en Afrique Équatoriale Française, il est au pouvoir des commerçants français de subst i tuer les produits de l'industrie nationale à ceux de l 'étran­ger s'ils veulent faire un effort prat ique dans ce sens.

L'Afrique Équator ia le Française a consacré en 1913 prés de 4 millions à ses achats en Allemagne, en Belgique et en Hollande.

Le tableau ci-de sous fait ressortir le détail des acquisitions effectuées l 'année dernière dans les trois pays que je viens d 'énu-mérer. Or, il n 'est aucune de ces denrées ou de ces marchandises qui n ' aura i t pu être fournie par le commerce nat ional .

IMPORTATION. — 1913

D'Al l emagne De Belg ique

De H o l l a n d e T O T A U X

francs francs franc; francs

Conserves de v inn-de , graisse , lait , beurre, etc

Conserves de pois­sons

Farineux a l imenta i ­res, ris, farine de blé, etc

Denrées co lonia les de c o n s o m m a t i o n

Unissons M é t a u x e t o u v r a g e s

en m é t a u x Tissus Parfumerie et sa­

v o n s

7 7 . 0 0 0

6 4 . 0 0 0

0 5 . 0 0 0

5 0 . 0 0 0 1 6 0 . 0 0 0 (1)

3 4 2 . 0 0 0 5 0 0 . 0 0 0

5 5 . 0 0 0

1 0 5 . 0 0 0

3 9 . 0 0 0

5 7 . 0 0 0

7 0 . 0 0 0 7 5 . 0 0 0 (1)

2 8 5 . 0 0 0 1 . 4 5 0 . 0 0 0

3 4 . 0 0 0

4 0 . 0 0 0

2 . 5 0 0

4 .500

3 1 . 0 0 0 2 8 . 0 0 0 (1)

5 9 . 0 0 0 7 2 . 0 0 0

8 . 0 0 0

2 2 2 . 0 0 0

1 0 5 . 5 0 0

1 2 6 . 5 0 0

1 5 1 . 0 0 0 2 6 3 . 0 0 0 (1)

6 8 6 . 0 0 0 2 . 0 2 2 . 0 0 0

9 7 . 0 0 0

(1) dont près de 6 0 . 0 0 0 francs de v i n s var iés .

Bien que leur éducation tende à s'améliorer à ce point de vue, certains de nos industriels, encore t rop nombreux, sont persuadés

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A F R I Q U E E Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E 93

qu'ils on t le pouvoir d ' imposer leur goût à la clientèle indigène et que tô t ou tard , avec un peu de persistance, celle-ci finira par adopter les articles de leur fabrication. Il est exact que la mode en France est soumise davantage aux inspirations du fabricant qu 'à celles de la foule et qu 'avec de l'artifice et de la réclame, celui-ci parviendra fréquemment à imposer ses conceptions.

Mais cet te conception est de tous points fausse en Afrique Equa­toriale Française ; c 'est l 'indigène qui crée la mode qu'i l entend suivre et sans aut re inspiration que son caprice éphémère; il fixe son choix non sur l'étoffe la plus solide et la plus jolie au goût fran­çais, mais sur celle don t la teinte et les dispositions lui au ron t plu. Les industriels étrangers ont bien ten té eux aussi de vendre aux indigènes les étoffes qu' i ls se figuraient devoir lui convenir, mais après une première expérience, ils ne persévérèrent pas dans cette voie et, en l 'occurrence, plus fins psychologues que nos fabricants, ils se plièrent docilement à foutes les fantaisies de leur clientèle.

Les résul tats a t te in ts concurremment par le commerce français et celui de ses r ivaux font connaître suffisamment quelle fut la meilleure concept ion; le commerce des tissus devient de plus en plus, en Afrique Occidentale Française et à Madagascar, l 'apanage de l 'étranger et en Afrique Equator ia le Française les importa t ions françaises n ' a t te ignent guère que le q u a r t des importat ions totales. Si les industriels français veulent bien se rallier à des méthodes qui ont fait leurs preuves, ils peuvent encore regagner le terrain perdu au profit de leurs compét i teurs et la chose est actuel lement d 'au­t a n t plus aisée que la Belgique et l'Aile nagne sont dans l'impossi­bilité de fournir au commerce local les deux millions de francs de tissus qu'elles expédiaient bon an mal an dans la Colonie. Mais pour cela, il leur faudra renoncer à des idées préconçues et aban­donner des procédés qui ne sauraient qu 'about i r à un insuccès complet. Les commerçants de l 'Abique Equator ia le Française, au besoin par l ' intermédiaire de mon Administrat ion, répondront volonliers à toutes les demandes de renseignements qui pourra ient leur être adressées t ouchan t la qual i té , les teintes, les dispositions, le métrage, e t c . . des étoffes, les conditions de vente , ainsi que sur 'es innovations susceptibles d'être appréciées par une clientèle au goût quelque peu spécial, mais devant lequel il faut, à cet égard,

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94 AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

je tiens à le redire, s'incliner sous peine de la voir s'adresser ailleurs. J e fais actuel lement réunir une collection des objets manufac­

turés en Allemagne et a y a n t la faveur des indigènes, ainsi qu 'une autre collection des marchandises a y a n t ordinai rement cours dans le pays. Ces collections réunies par les Comités du commerce, par appel aux commerçants seront constituées en plusieurs exemplai­res don t un spécimen pourra être ul tér ieurement mis a la disposi­tion de la Commission.

J e vous communique , en annexe, une liste des principaux arti­cles de vente courante en Afrique Équator ia le Française; afin de permet t re aux expor ta teurs français de fixer leurs prix en connais­sance de cause et d 'adresser des offres fermes, j ' a i fait indiquer en regard de chacun d'eux les prix moyens prat iqués en Europe a v a n t la guerre.

LISTE DES PRINCIPAUX ARTICLES DE VENTE COURANTE AU CONGO

Prix de Fabrique

Articles do monade cri fer entai l lé , c u v e t t e s , ass ie t tes , e t c . . (de v e n t e très courante ) .

Bracelets en cel luloïd (échant i l lons jo ints ) . . . 1. a douzaine , a partir de 0 75 — argentés — — 2 »

Cadenas en fer et en méta l , v e n t e très courante — 0 75 Ceintures é las t iques e t en cuir — — G » Chapeaux de feutre en so lde — — 15 »

— de pai l le (canotiers) — — 12 » Chausset tes e t bas — •—• 4 • Chaussures en cuir La paire, à partir de 5 »

— en to i l e — — 2 » Chemises de f e m m e L'unité , a partir de 1 50 Conserves de po i s sons pour ind igènes sprats , harengs, s a u m o n . Chemises de f lanel le c o t o n , zéphyr , ox ford , pour h o m m e s ,

La douza ine , de 10 a 24 » Cos tumes en drill b lanc e t kaki pour j e u n e s g e n s et h o m m e s ,

Le c o m p l e t , a partir de 2 ,50 a 3 » Couvertures fabriquées a v e c des d é c h e t s de c o t o n ( te in tes v i v e s ) , po ids

de 0 k. 450 a 1 kilo La pièce, à partir de 0 80 Couverts é t a m é s La grosse , à partir de 8 » Couteaux de poche ., La douza ine , à partir de 1 •

— de tab le — — 1 60 Couti ls blanc et kaki Le mètre , de 0,50 a 1 25 Effets d 'hab i l l ement usagés pour h o m m e s (article de grande ven te ) . Foulards La douzaine , a partir de 3 » Manche t t e s — — 4 »

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A F R I Q U E É Q U A T 0 R I A L E F R A N Ç A I S E 9 5

M. MERLIN.

Médail les do piété en a lumin ium (échant i l lons jo ints ) . La grosse , de 8 à 15 » Malles en fer verni de très grande v e n t e . Mouchoirs de poche La douzaine , à partir de 1 • Pagnes (1 m. 80 x 0 m. 90) L'uni té , à partir de 1 20 P a n t a l o n s en gu inée bleue , de v e n t e très courante . . — — 1 50 Parapluies La douzaine , à partir de 20 » P ipes en bois La grosse, À partir de 25 » Tissus d imens ions courantes 6 À 7 1/2 yards 28 À 36 pouces ( échant i l lons

jo in t s a v e c prix de fabrique) . Tricots c o t o n de couleur et blancs La douzaine , à partir de 5 •

Tels sont, Monsieur le Président , les renseignements que j ' a i cru devoir porter à la connaissance de la Commission pour éclairer ses t r a v a u x . Ils pourront être uti lement complétés, n o t a m m e n t en ce qui concerne les bois, par ceux que pourra vous fournir M. Rou­get, Délégué de la Colonie à l'Office Colonial à qui je prescris de se met t re , à cet effet, à votre disposition.

J e suis bien convaincu que, par une collaboration écrite avec les Administrat ions locales, la Commission que vous présidez accom­plira une œuvre féconde en résultats heureux pour la vie écono­mique de nos possessions. J e m'efforcerai, en ce qui me concerne, de lui fournir tous les éléments d ' information et d 'appréciation qui pourront lui faciliter sa tâche et de donner à son action le maxi­m u m d'efficacité.

Veuillez agréer, Monsieur le Président , les assurances de ma haute considération et de mes sent iments dévoués

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AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

GABON

Libreville, le 28 Février 1915.

I.e Lieutenant-Gouverneur du Gabon, à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur, Président de la Commission Consultative Coloniale pour la durée de la guerre.

Monsieur le Prés ident .

En réponse à la le t t re que vous avez bien voulu m'adresser le 16 octobre dernier, j ' a i l 'honneur de vous faire connaî t re que je me suis préoccupé, dès le débu t des hostil i tés, de tou tes les questions au sujet desquelles vous me demandez de vous fournir des rensei­gnements .

J e fais faire, en ce moment , auprès de tous les Adminis t ra teurs , Chefs de Circonscription, et des Comités consultatifs du Commerce, de l 'Agriculture et de l ' Indus t r ie de la Colonie une enquête appro­fondie sur les points que vous me signalez.

E n a t t e n d a n t que j ' e n aie centralisé les résul ta ts que je m 'em­presserai de vous communiquer , ce qui demandera un certain temps en raison des difficultés de communica t ion , je crois répondre à vo t re préoccupat ion essentielle en vous donnan t dès a présent , un aperçu du mouvemen t commercial du Gabon a v a n t la guerre .

Le mouvemen t général annuel du commerce s 'élevait environ à 25 millions don t 9 millions pour les impor ta t ions et 16 millions pour les expor ta t ions .

La répar t i t ion entre la F rance et les pays ét rangers é ta i t la sui­v a n t e :

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GABON 97

I mportation Exportation

Franco Étranger

5 . 0 0 0 . 0 0 Q 3 . 0 0 0 . 0 0 0

4 . 0 0 0 . 0 0 0 i 3 . 0 0 0 . 0 0 0

Les pr incipaux pu;... é trangers effectuant des impor ta t ions , é ta ient :

L 'Angleterre pour environ 2 millions 1/2. L 'Al lemagne pour environ 1 million.

Les principales marchandises importées é ta ient les suivantes :

Produits et dépouilles d'animaux. Farineux alimentaires Boissons Fils et tissus Ouvrages en métaux Ouvrages divers Combustibles Pêches Denrées coloniales Compositions diverses

De France De l 'Étranger

5 0 0 . 0 0 0 fr. 3 5 0 . 0 0 0 » 5 0 0 . 0 0 0 »

1 . 1 0 0 . 0 0 0 » 0 0 0 . 0 0 0 » 3 5 0 . 0 0 0 » 1 0 0 . 0 0 0 »

5 0 . 0 0 0 » 1 2 0 . 0 0 0 » 2 0 0 . 0 0 0 »

3 5 0 . 0 0 0 fr. 2 0 0 . 0 0 0 » 1 0 0 . 0 0 0 »

1 . 7 0 0 . 0 0 0 » 4 0 0 . 0 0 0 » 1 5 0 . 0 0 0 » 2 0 0 . 0 0 0 » 1 5 0 . 0 0 0 » 2 5 0 . 0 0 0 » 1 0 0 . 0 0 0 »

Vous t rouverez ci-joint deux é ta ts détaillés des articles fournis Par l 'Allemagne en 1912 et 1913.

Les pr inc ipaux pays ét rangers qui recevaient les expor ta t ions étaient l 'Angleterre p e u r près de 3 millions, l 'Allemagne pour 3 millions 1/2 et la Norvège pour 5 millions (huile de baleine).

Les principales expor ta t ions por ta ien t sur les produi ts suivants :

France Allemagne Angleterre Autres pays

Caoutchouc . . . . Bois Huile de h a l e i n e . Café Noix de palme . .

'assava Dents d'éléphant Cacao

0 0 0 . 0 0 0 fr. 1 . 5 0 0 . 0 0 0 »

1 7 0 . 0 0 0 » 1 5 . 0 0 0 »

9 0 . 0 0 0 » 3 0 . 0 0 0 »

05.0110 fr. 3 . 5 0 0 . 0 0 0 »

2 . 0 0 0 » 3 0 . 0 0 0 »

1 . 0 0 0 » 4 . 0 0 0 »

5 0 0 . 0 0 0 fr. 2 . 0 0 0 . 0 0 0 »

1 . 0 0 0 » 1 5 0 . 0 0 0 »

2 2 . 0 0 0 » 3 4 . 0 0 0 »

500 »

1 . 3 0 0 . 0 0 0 i 5 . 2 0 0 . 0 0 0 i

" résulte d e s renseignements s ta t is t iques ci-dessus que si pour ' ° s impor ta t ions la France dépassait, d 'un million l 'é tranger, pa r

7 U ' S C O L O N I E S ET L A D E F E N S E N A T I O N A L ] :

Page 120: Les colonies et la défense nationale

9 8 AFRIQUE ÉQUATORIALE FRANÇAISE

contre Ics exporta t ions à l 'é tranger é ta ient de plus de qua t r e fois supérieures à celles pour la France .

Cela tena i t a l ' importance des marchés de Hambourg , Liverpool et R o t t e r d a m sur tou t en ce qui concerne les bois.

Si on considère par t icul ièrement en raison des événements actuels le commerce du Gabon avec l 'Allemagne, on voit qu' i l é ta i t d 'un million pour l ' impor ta t ion et de 3 millions 1/2 pour l ' expor ta t ion, c'est donc d 'un tota l de 4 millions 1/2 que le commerce français peu t désormais bénéficier.

E n ce qui concerne le mouvemen t de la navigat ion au long cours, on cons ta ta i t pour 1913 un to ta l de 391 navires don t 195 à l 'entrée et 196 à la sortie.

Dans ce mouvemen t général , le pavillon français n ' é t a i t repré­senté que par 81 navires , t andis que les pavil lons é t rangers ent ra ient dans la s ta t i s t ique pour 310 navires don t 125 anglais et 135 alle­mands .

Le commerce al lemand éta i t d i rec tement représenté au Gabon par une seule maison : la Compagnie Woërrnann, de Hambourg , pu i ssamment organisée t a n t pa r ses nombreuses agences dans les diverses colonies françaises et é t rangères de la Côte occidentale d 'Afrique que par sa ligne de paquebots et cargos.

Indi rec tement , ce même commerce, pa r les commissionnaires Millier and Son, de Hambourg , se mêlai t de plus en plus ac t ivement aux affaires de bois pour lesquelles les condit ions d 'organisat ion du grand marché de Hambourg , précisément relié au Gabon pa r les navires de la Woërrnann Linie lui offraient de larges facilités.

Dès la déclarat ion de guerre, j ' a i fait fermer la maison Woërinami et, in terdi t tou tes relations avec elle et tous aut res agents alle­mands . La place impor tan te qu'elle occupai t dans le négoce de la Colonie, se t rouve donc désormais libre.

L'influence qu 'exerçai t l 'Allemagne dans le commerce d 'expor­ta t ion est de même, annihilée.

A ce sujet j ' a t t i r e vo t re a t t en t ion sur les points suivants qui me paraissent devoir t ou t par t icul ièrement faire l 'objet des é tudes de vo t re comité , au point de vue non seulement de la préparation de l 'avenir , mais aussi, des réalisations possibles de l 'heure présente .

Il s 'agit des produi ts que le Gabon où les product ions sponta-

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G A B O N 99

nées abonden t est accoutumé de fournir aux marchés extérieurs et qu 'avec les progrès de son organisat ion poli t ique et adminis t ra­t ive, il est ap te à leur procurer en quant i t és croissantes. J e citerai les bois, les amandes et huiles d e p a l m e , le caoutchouc, l ep iassava .

Les bois. — J ' a i indiqué plus hau t comment l 'Allemagne s 'é tai t organisée pour drainer sur Hambourg une par t ie déjà fort impor­t a n t e et qui , sans la guerre, devai t le devenir beaucoup plus encore, de la product ion de la colonie. Celle-ci est su r tou t fournie ainsi que VOirs le savez par l 'Okoumé qui se classe à la fois comme bois d 'ébé-nisterie et bois de construct ion.

La b rusque suppression pa r la guerre du gros débouché que le marché de H a m b o u r g offrait à nos bois a eu pour effet la b rusque suspension des expor ta t ions . Celle-ci est survenue à un momen t par t icul ièrement défavorable pour la Colonie. De fortes quan t i t é s de billes se t rouva ien t prêtes sur les chant iers , aux abords des cours d 'eau, n ' a t t e n d a n t pour l 'évacuat ion que les crues de l 'hivernage proche. C'est depuis plusieurs mois, un capi tal qui non seulement dort , mais est en voie de dépérissement. Il est évident que sa réali­sation est fonction à la fois des facultés d 'absorpt ion des marchés extérieurs et des possibilités d 'expor ta t ion . L ' é tude de l 'accommo­dat ion et de la mise en œuvre de ces deux facteurs ne manquera cer ta inement pas d ' appara î t r e à vo t re Comité comme du plus h a u t in térê t .

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Les bois du Gabon se répart issaient en quant i tés ainsi qu'il suit :

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Vous constaterez par là, la faible impor tance du débouché direct dans la Métropole. Votre comité pourra , mieux que moi, discerner l l s causes de cet te lacune préjudiciable à la Métropole pu i sque cellc-ci est consommateur des bois du Gabon, et dé te rminer les Mesures susceptibles de la combler. J e crois uti le de vous signaler q u ' a v a n t la guerre les navires de la Woërrnann Linie reliaient la Colonie à Liverpool concur remment avec les b a t e a u x anglais, depu i s l 'ouver ture des hosti l i tés, ce sont seulement ces derniers

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1 0 0 A F R I Q U E É Q U A T O R I A L E F R A N Ç A I S E

qui, à intervalles irréguliers, relient la Colonie à l 'Angleterre. Les navires de la Compagnie des Chargeurs Réunis, la seule entreprise de navigat ion française qui desserve le Gabon, n 'é tabl issent les relations mari t imes qu 'avec nos por t s commerciaux de Bordeaux et du Havre , de sorte que la place qu 'occupai t , dans ces relat ions, la Wocrmânn Linie est, elle aussi à prendre .

Les amande- et huiles de palme. — C'est su r tou t sur Liverpool (450 tonnes en 1913) et sur H a m b o u r g (100 tonnes) que se diri­geaient les amandes de palme. Le por t du Havre n 'en recevait que 44 tonnes . Au surplus, les expor ta t ions auxquelles on t jusqu ' ic i donné lieu les produi t s du palmier à huile (amandes seulement) représentent une infime par t ie de ce qu'elles pour ron t être lorsque seront développées comme il convient l 'exploitation et la mise en valeur des palmeraies que la Colonie offre en abondance, en de multiples régions. J ' ind iquera i t ou t à l 'heure les mesures d 'ordre administrat i f qui, déterminées pour la présente année, sont de na tu re à concourir à ce résul ta t . Mais il est une condition pr imor­diale de ce même résul ta t qui échappe à l 'action de l 'adminis t ra­tion locale : c'est la facilité plus ou moins grande offerte à l 'ex­por ta t ion par l 'organisation des services de t ranspor t s mar i t imes . A ce sujet, vo t re comité remarquera cer ta inement que la Colonie n 'es t visitée pa r aucun navire de no t re grand por t de Marseille où d ' impor tan tes industr ies on t pour objet le t r a i t emen t des mat iè­res grasses que fournit le palmier à huilé; il envisagera sans doute (ju'il y a, là aussi, une lacune à combler dans l ' intérêt de nos indus­tries nationales et une pla te à prendre pa r not re trafic maritime^

Le caoutchouc. — L'avi l issement des pr ix sur le marché mon­dial a raréfié la production" Gabonaise, malgré l ' importance des peuplements nature ls de la Colonie. Celle-ci est ap te à être un gros fournisseur de la Métropole si la demande s'y l'ait plus act ive.

Le piassava. — Les maisons anglaises po r t en t depuis le d é b u t de la guerre leur a t t en t ion sur ce p rodu i t don t elles on t dirigé quel­ques tonnes sur l 'Angleterre. J e crois devoir vous le signaler, car le Gabon est également en mesure d'en fournir d 'appréciables quan­t i tés .

Au surplus et d 'une manière générale, la Colonie en est encore, ainsi que M. le Gouverneur Général le faisait ressortir naguère, au

Page 123: Les colonies et la défense nationale

G A B O N 101

début de l 'exploi ta t ion de ses richesses naturelles, en ce sens que celle-ci por te seulement , t a n t en é tendue qu 'en quant i t é , sur une très faible fraction des ap t i tudes de rendement du pays . La seule cueillette indigène peu t rendre beaucoup plus qu'elle ne donne ; si, prof i tant de l 'éviction du commerce al lemand, le commerce fran­çais offre aux produi ts de cet te cueillette des débouchés stables, et se préoccupe d'élargir ces débouchés en proport ion, non seulement des besoins présents , mais des nécessités de l 'avenir proche, au jour de la victoire cer taine. L'occasion se présente à lui favorable. J ' a i déjà indiqué que les richesses naturel les et les facultés de produc­tion du Gabon sont abondantes et variées. Jusqu ' ic i l'effet d ' appro­priat ion déployé par l ' indigène a été ex t rêmement faible. Il a fallu pénétrer , organiser, pacifier, prendre contac t . Nos victoires sur les Allemands, sur les divers points de l 'Ouest africain, au Muni, au Cameroun en particulier , on t donné aux divers g roupements une idée plus haut»; que par le passé de no t re puissance. D ' au t r e pa r t , la crise financière créée pa r l ' é ta t de guerre a nécessité l 'augmen­ta t ion de l ' impôt indigène, s t imulan t du t rava i l . Cette mesure et ses modali tés t e n d e n t à amener l ' indigène à développer l 'exploi­t a t ion des produi ts cou rammen t susceptibles de réalisation mar­chande.

Il serait donc t rès in té ressant pour la Colonie de connaî t re les proport ions dans lesquelles le commerce et l ' industr ie françaises et '•eux des pays alliés peuven t encourager ses efforts pa r les débou­chés qu'ils sont à même de réserver à ses produi ts — bois, palmis­tes, caou tchouc p r inc ipa lement ; — les marchés dont ils prévoient là création pour un avenir plus ou moins éloigné; les cours actuels cl les prévisions sur l 'évolut ion de ces cours ; les améliorat ions, en lin, à espérer dans les condit ions des t r anspor t s mar i t imes .

J e recevrai avec la plus vive g ra t i t ude les renseignements dont le Comité voudra bien me faire p a r t sur ces divers poin ts .

Veuillez agréer, Monsieur le Président , l 'assurance de ma consi­déra t ion la plus dist inguée.

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COLONIES D'AMÉRIQUE

MARTINIQUE

GOUVERNEMENT Fort-de-France, le 20 Novembre 1914. DE LA MARTINIQUE

Le. Gouverneur de la Martinique, Offi­cier de la Légion d'honneur, àìMonsieur Henry Berengar, Sénateur, Président de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Président ,

J ' a i l 'honneur de vous accuser réception de vot re lettre du 14 octobre dernier par laquelle vous avez bien voulu me demander des renseignements sur la si tuation économique de la Martinique, sur les moyens de l 'améliorer et sur les procédés qui pourraient permet t re de débairasser le marché de l'île de l 'action des commer­çants allemands et austro-hongrois.

Le ravitai l lement de la Martinique, après quelques incert i tudes dans les t ou t premiers jours de la guerre, est actuel lement assuré dans des conditions tou t à fait satisfaisantes. Le commerce de gros local se t ien t de façon continue et stricte au cours du marché de New-York; quelques produits se t rouven t même au-dessous de ce cours. J 'a i , d 'autre par t , au commencement du mois d 'août , pris toutes mesures nécessaires pour encourager et développer les cul­tures vivrières et la pêche. Cette product ion locale a pour effet d'abaisser le cours général des denrées que le commerce me t en vente .

L'agriculture, l ' industrie, le commerce et les services économi­ques de la « I o n i e , leis que les t r a v a u x publics, n ' a y a n t jamais in ter rompu leurs efforts, aucun chômage ne s'est p rodui t ; les com­merçants on t eu à faire face à une demande élevée des consomma­teurs et ils n 'ont eu à pâtir en aucune sorte du cours modéré des

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106 C O L O N I E S D ' A M É R I Q U E

marchandises. Cette s i tuat ion favorable doit beaucoup également à la régularité des services de la Compagnie Générale Transat lan­tique et à l 'activité des relations marit imes avec les États-Unis .

Une seule entrave empêche de considérer la s i tuat ion économi­que de la Martinique comme normale, c'est celle qui est apportée au tirage de la Banque sur Paris et sur tout sur New-York. Cet établissement de crédit d 'une sûreté éprouvée et qui est l 'auxi­liaire indispensable des commerçants et des usiniers ne peut t irer sur ces deux grands centres du crédit et de l 'approvisionnement que par un chiffre qui reste gravement inférieur aux besoins locaux. Il n 'a demandé l 'application d 'aucun morator ium et aspire seu­lement à faciliter l ' industrie et le commerce qui n ' on t rien perdu de leur activité.

La Martinique se prépare à fournir à la Métropole, dans les meilleures conditions et le plus tô t possible, la pa r t qu'elle peut produire du sucre indispensable à la consommation française. Toutes mesures ont été prises pour que le stock de sucre de la Mar­tinique soit réservé à la France. La colonie sera aussi en é ta t de fournir du rhum en quant i té aussi abondant»! que les années pré­cédentes, la distillation de mélasse étrangère qu ' on t entreprise un certain nombre d 'exploitat ions devant compenser la diminu­tion qui pourra résulter de l'envoi vers l 'usine à sucre des cannes qui é ta ient antér ieurement distillées é t an t formées en grappe sans fournir de sucre.

Vous vous préoccupez également des moyens qui peuvent per­met t re de subst i tuer dans les colonies l 'action commerciale fran­çaise à celle des ressortissants des pays actuel lement en guerre contre la France et ses alliés. La pa r t du commerce allemand a tou­jours été assez réduite à la Martinique, seuls y pénét ra ient réguliè­rement les produits de basse qualité, mais de consommat ion éten­due qui se re t rouvent sur tous les marchés du monde, et qui se t rouvent énumérés dans le rappor t du Président de la Chambre de Commerce du 20 octobre qui a été t ransmis au Dépar tement le 29.

J e vous prie d'agréer, Monsieur le Président , l 'assurance de ma respectueuse considération.

POULET.

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M A R T I N I Q U E Fort-de-France, le 20 Octobre 1914.

CHAMBRE D E COMMERCE D E L A M A R T I N I Q U E

Le Président de la Chambre, de Commerce, à Monsieur le Gouverneur de la Martinique.

Monsieur le Gouverneur,

J ' a i l 'honneur de vous accuser réception de votre lettre du 9 octo­bre, № 402.

La Martinique, comme nombre de colonies de toutes nat iona­lités, en étai t venue à importer d 'Allemagne de nombreux art i­cles en tous genres, grâce aux bas prix prat iqués qui permet ta ien t d'écouler beaucoup et pa r suite offraient des occasions de gain assez fructueux quoique à peti ts bénéfices.

La faute en a été aux fabricants français, qui ont toujours voulu imposer leurs goûts, leurs modes et leurs qualités, p lu tô t que de se plier aux volontés, maintes fois réitérées, de la clientèle extérieure.

La p lupar t des articles de provenance allemande sont des mar­chandises de basse quali té que le Français dédaigne de fabriquer, que l'on t ra i te , à juste raison, de camelote dans le langage commer­cial. On ne saurai t méconnaître que cette camelote satisfait le public à qui elle est offerte et fait gagner de l 'argent au commerçant qui la vend. Ce sont la deux facteurs impor tan ts qui sont d 'un puissant concours pour les industries qui ont su les conquérir.

11 faut bien admet t r e que ce n 'est pas la clientèle bourgeoise qui enrichit le marchand . Celui-ci aime bien s 'a t tacher la grosse clien­tèle populaire qui achète peu à la fois individuellement, mais dont la masse consti tue le chiffre d'affaires intéressant .

Cette dernière accorde tou te préférence à l 'article très ordinaire, peu coûteux, remplacé sans sacrifice impor tan t au moindre acci­dent de détérioration, à un article soigné d 'un usage peut-être plus avantageux, mais offrant l ' inconvénient de coûter plus cher et d'exiger un débours initial plus élevé.

Ces observations ne peuvent pas être en ce moment une révéla­t ion de la dernière heure ; Elles ont été maintes fois présentées et les divers rappor ts des consuls h l 'étranger renferment de nom­breuses et précieuses indications à cet égard.

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1 0 8 COLONIES D ' A M É R I Q U E

Mais les fabricants français ont toujours fait la sourde oreille, en tendant se renfermer s t r ic tement dans leur genre de fabrication, sans prêter a t tent ion aux desiderata de la clientèle extérieure.

La lenteur de leurs livraisons consti tue, au surplus, un gros incon­vénient . Alors qu 'en Amérique, en Allemagne, en Angleterre, les fabricants livrent très rapidement , en France de longs délais sont imposés pour l 'exécution des commandes.

Tout récemment, une impor tan te fabrique protes ta i t dans la presse contre cet a rgument et faisait valoir qu'il const i tuai t une pure légende. Elle citait conririe preuve contraire le temps remar­quablement court qu'elle aurai t mis à l 'exécution d 'une impor­t an t e commande industrielle. Cette rapidité exceptionnelle était , en effet, un véritable record, mais n 'empêche que l 'a rgument n 'é tai t pas détrui t , car au moment même où cet te réclame était, publiée la même fabrique imposait des délais excessivement longs aux indus­triels des colonies pour des fournitures presque courantes .

L' industrie française doit donc s'organiser au point de vue maté­riel pour servir rapidement sa clientèle extérieure ; elle doit aussi se faire une véri table éducat ion au point de vue du goût et des mœurs de cette clientèle extérieure, si elle ne veut pas être délias­sée dans l 'avenir comme elle l'a été dans le passé.

File constate aujourd 'hui combien l 'Allemagne s'est infiltrée par tou t , en chassant pet i t à peti t les produits français. Ce ne sera pas l 'Allemagne demain, mais ce sera l 'Amérique ou toute autre nation plus avisée qui saura profiter des fautes commises, si elles se renouvelaient.

Dans sa circulaire du 22 août dernier, M. le Ministre des Colo­nies préconise l'envoi à l'Office Colonial d 'échantillons de produits allemands importés aux colonies et susceptibles d 'être remplacés par des similaires français. L 'énumérat ion que je vais vous faire de ces articles vous montrera comment cette façon de procéder parai t peu prat ique.

C'est d 'abord nous venan t d 'Allemagne, la majeure part ie de la verrerie commune, de la grosse cristallerie décorée, de la porcelaine vulgaire provenant soit d i rectement des lieux de production, soit de France après dédouanement; Ces articles, non seulement par­viennent à la colonie à meilleur compte que les similaires français,

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MARTINIQUE 1 0 9

mais ils sont soigneusement emballés, ce qui rédui t sensiblement les risques de casse,- d'où un avantage considérable pour le récep­tionnaire. Les similaires français coûtent plus cher et les fabricants n 'on t jamais voulu se tenir qu 'à un emballage sommaire, d'où une casse plus impor tan te .

Pour la porcelaine no tamment , il para î t que les ouvriers fran­çais ont refusé à leurs patrons de produire les modèles demandés par un négociant de la Martinique.

La verrerie de bohème « Haïda « fournit spécialement des ser­vices à liqueur très recherchés qui parviennent au prix de 15 francs environ, tandis que les similaires français a t te ignent 45 francs. Les porcelaines fantaisie, bon marché, por t an t sur tout sur les bibelots sont sans équivalents en France (sujets en porcelaine, baigneurs, e t c . ) .

Les articles en émail, de vente courante , v iennent d 'Allemagne. Les maisons françaises ne fabriquent que des articles très soignés et sur tout plus cher. Elles se sont toujours refusées à vulgariser leurs produi ts .

Les accordéons et harmonicas, très recherchés à la Martinique, v iennent tous d 'Allemagne ou d 'Autriche, leurs similaires n'exis­t en t pas en France ou seulement à des prix inabordables .

Des machines à coudre on t été introduites d 'Hambourg , avec un prix de revient inférieur à '?5 % à celui des machines françaises ou américaines les plus ordinaires.

Les jouets proviennent presque en to ta l i té d 'Allemagne, la France 'fabrique à des prix beaucoup plus élevés.

Les briquets , aujourd 'hui à la mode, sont demandés à l 'Autriche. Les meubles en bois courbés, très en usage à la Martinique, sont

fabriqués à Vienne et n 'on t point de similaires en France . La lampisterie est souvent fournie pa r la maison Schot t et Gen,

à Jéna , Allemagne, cuivre 'e t verrer ie ; elle est remarquable par son bas pr ix.

Nombre d'outils, d'articles de serrurerie, les cadenas à bon mar­ché principalement viennent d 'Allemagne.

Dans l'horlogerie, les pendules, les réveille-matin communs ont la même origine.

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1 1 0 COLONIES D 'AMÉRIQUE

Souvent ceux-ci arr ivent à Paris en pièces détachées et après montage nous sont expédiés comme produi ts français.

Les machines-outils destinées à la tonnellerie, les scies, sont alle­mandes et proviennent des firmes « Anthon», « Kirschner».

Les tét ines, les t u y a u x en caoutchouc employés par la pharma­cie, certains articles de maroquinerie sont également de provenance allemande.

Les brocs à eau glacée (Ice piteher) en métal blanc argenté, t rès recherchés, n ' on t pas leur similaire en France et sont fabri­qués par les Allemands.

Dans la rubannerie , l 'article portant le nom de « Cache point», de la même origine, est renommé pour son bon marché.

Des conserves de saucisses, de boudins, venan t de Francfor t se sont vendues facilement, à des prix très bas.

Des al lumettes (pie la France ne pouvai t nous fournir aux prix a t te in ts en Suède, proviennent aujourd 'hui d 'Autriche avec des prix de revient présentant un écar t de 5 à fi francs pa r caisse au profit du réceptionnaire.

Un article dont l ' importat ion d'Allemagne est considérable et qui va bien nous manquer , duran t les hostilités actuelles, c'est le sulfate de potasse, de provenance des usines de sels potassiques d'Allemagne de la région de Staasfurt , où se t rouvent des gise­ments inépuisables. i

Les stat is t iques font ressortir comme importat ion à la colonie :

A N N É E S ÉTRANGER France! T O T A L

E n 1910 7 8 0 . 6 0 7 k 4 0 4 . 3 3 3 —

1 . '209 .963 — 9 0 6 . 3 5 0 —

1 0 : 0 7 0 k . 1 .000 —

1 7 9 0 . 0 7 7 k. 4 0 5 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 0 3 — 9 0 0 . 3 5 0

En 1911 7 8 0 . 6 0 7 k 4 0 4 . 3 3 3 —

1 . '209 .963 — 9 0 6 . 3 5 0 —

1 0 : 0 7 0 k . 1 .000 —

1 7 9 0 . 0 7 7 k. 4 0 5 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 0 3 — 9 0 0 . 3 5 0

En 1912 :

7 8 0 . 6 0 7 k 4 0 4 . 3 3 3 —

1 . '209 .963 — 9 0 6 . 3 5 0 —

1 0 : 0 7 0 k . 1 .000 —

1 7 9 0 . 0 7 7 k. 4 0 5 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 0 3 — 9 0 0 . 3 5 0 En 1918

7 8 0 . 6 0 7 k 4 0 4 . 3 3 3 —

1 . '209 .963 — 9 0 6 . 3 5 0 —

1 0 : 0 7 0 k . 1 .000 —

1 7 9 0 . 0 7 7 k. 4 0 5 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 0 3 — 9 0 0 . 3 5 0

7 8 0 . 6 0 7 k 4 0 4 . 3 3 3 —

1 . '209 .963 — 9 0 6 . 3 5 0 —

1 0 : 0 7 0 k . 1 .000 —

1 7 9 0 . 0 7 7 k. 4 0 5 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 0 3 — 9 0 0 . 3 5 0

Il est probable que les quantités importées de France sont elles-mêmes originaires d 'Allemagne.

Mais'à ces importa t ions , il y a lieu d 'ajouter le sulfate de potasse contenu dans les engrais reçus à ('état complet, c 'est-à-dire com­posés de tous les éléments fertilisants à la fois et que l'on peut esti­mer à 15 % environ du poids total .

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MARTINIQUE 1 1 1

Il en a été reçu :

1910 3 . 4 0 0 . 0 0 0 c o m p r e n a n t environ 5 1 0 . 0 0 0 k. de sulfate de po tas se 1911 3 . 5 7 9 . 3 5 8 5 3 7 . 0 0 0 — 1912 1 . 5 9 3 . 8 9 4 2 3 9 . 0 0 0 1913 1 . 8 8 3 . 3 2 8 2 8 2 . 0 0 0 —

Quantités iolales importées

A N N É E S A l 'é tat pur A l 'é tat de m é l a n g e

T O T A L

1910 1 7 8 0 . 6 0 6 k . 4 0 3 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 6 3 — 9 0 6 . 3 5 6 —

5 1 0 . 0 0 0 k. 5 3 7 . 0 0 0 — 2 3 9 . 0 0 0 — 2 8 2 . 0 0 0 —

1 . 2 9 0 . 6 0 7 k . 9 4 2 . 3 3 3 —

1 . 4 4 8 . 9 6 3 — 1 . 1 8 8 . 3 5 0 —

1911 1 7 8 0 . 6 0 6 k .

4 0 3 . 3 3 3 — 1 . 2 0 9 . 9 6 3 —

9 0 6 . 3 5 6 —

5 1 0 . 0 0 0 k. 5 3 7 . 0 0 0 — 2 3 9 . 0 0 0 — 2 8 2 . 0 0 0 —

1 . 2 9 0 . 6 0 7 k . 9 4 2 . 3 3 3 —

1 . 4 4 8 . 9 6 3 — 1 . 1 8 8 . 3 5 0 —

1912

1 7 8 0 . 6 0 6 k . 4 0 3 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 6 3 — 9 0 6 . 3 5 6 —

5 1 0 . 0 0 0 k. 5 3 7 . 0 0 0 — 2 3 9 . 0 0 0 — 2 8 2 . 0 0 0 —

1 . 2 9 0 . 6 0 7 k . 9 4 2 . 3 3 3 —

1 . 4 4 8 . 9 6 3 — 1 . 1 8 8 . 3 5 0 — 1913

1 7 8 0 . 6 0 6 k . 4 0 3 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 6 3 — 9 0 6 . 3 5 6 —

5 1 0 . 0 0 0 k. 5 3 7 . 0 0 0 — 2 3 9 . 0 0 0 — 2 8 2 . 0 0 0 —

1 . 2 9 0 . 6 0 7 k . 9 4 2 . 3 3 3 —

1 . 4 4 8 . 9 6 3 — 1 . 1 8 8 . 3 5 0 —

1 7 8 0 . 6 0 6 k . 4 0 3 . 3 3 3 —

1 . 2 0 9 . 9 6 3 — 9 0 6 . 3 5 6 —

5 1 0 . 0 0 0 k. 5 3 7 . 0 0 0 — 2 3 9 . 0 0 0 — 2 8 2 . 0 0 0 —

1 . 2 9 0 . 6 0 7 k . 9 4 2 . 3 3 3 —

1 . 4 4 8 . 9 6 3 — 1 . 1 8 8 . 3 5 0 —

L'absence de cette mat ière sur le marché sera d 'une assez grande gêne pour l 'agriculture, qui t rouvera assez difficilement, en tous cas à des prix excessifs, l 'élément potasse nécessaire à la fertilisa­tion des terres. Le revient des engrais s'en accroîtra sensiblement et pèsera d ' au t an t sur l ' augmentat ion du prix de revient de la tonne de cannes.

Veuillez agréer, Monsieur le Gouverneur, l 'assurance de ma con­sidération la plus distinguée.

Le Président de la Chambre de Commerce,

R I M B A U D .

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GUADELOUPE

GUADELOUPE- Saint-Claude, le 11 Novembre- 1914" ET DEPENDANCES

Le Gouverneur p. i. de la Guadeloupe cl Dépendances, à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur de la Guadeloupe, Président de la Commission Consultative Coloniale pour la durée de la guerre, Bordeaux.

*

Monsieur le Sénateur ,

J ' a i l 'honneur de vous accuser réception de la communicat ion du 14 octobre écoulé, parvenue avant-hier , et qui a t ra i t aux renseigne­ments destinés à la « Commission Consultat ive Coloniale insti tuée pour la durée de la guerre».

Dès à présent , qu'il me soit permis de dire que la colonie se ressent aujourd 'hui d 'une façon assez lointaine de l 'é ta t de guerre. La si tua­t ion est dans l 'ensemble aussi satisfaisante que possible.

1° La question « Ravitaillement de la Colonie» se t rouve désor­mais, scmble-t-il, complètement réglée : des arrêtés on t exonéré des droits d 'entrée la morue, les pommes de terre , qui nous venaient de France et des autres colonies, et la v iande de boucherie. La farine nous arrive régulièrement d 'Amérique (comme auparavan t ) et chose qui é ta i t à prévoir, l 'Allemagne se t rouvan t bloquée, les g r o s fournisseurs des Éta ts -Unis se préoccupent de l 'écoulement de stocks hâ t ivement consti tués et nous font des offres. Pa r mesure de précaut ion et devant les velléités de certains commerçants de profiter de la s i tuat ion, j ' a i dû t axe r la farine. Pour les mêmes raisons, j ' a i taxé le sucre d'usine jusqu 'à la prochaine récolte Enfin, les légumes secs ne devan t plus arr iver dans la colonie, j ' a i recommandé par des circulaires aux Maires, aux Conseillers généraux, aux pr incipaux planteurs , le développement intensif des cultures vivrières. Ces

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GUADELOUPE 1 1 3

L E S C O L O N I E S H T L A DÉFENSE N A T I O N A L E 8

conseils ont été écoutés. A mon sens, nous ne devons craindre que l 'arrêt momentané dans l'envoi de certains articles, non indispen­sables, qui nous v iennent de la Métropole.

2° Le « Ravitaillement de la Métropole » a été aussi l 'une de mes constantes préoccupations. J ' a i examiné s'il ne serait pas possible de créer un mouvement d 'expor ta t ion des bananes ; je me suis heurté à deux écueils : l 'indolence nat ive , le défaut d 'aménagement pour,les t ranspor t s de cet te na ture . Il ne restai t plus que le sucre, le café et le cacao. Il serait désirable que l 'Éta t français opère dans-] le même sens que le" Gouvernement anglais et achète la product ion de l 'île; mais à l 'heure actuelle je crois bien que les cont ra ts sont] passés et que le Gouvernement français aura i t à s 'entendre en France avec les bénéficiaires de ces cont ra t s . J ' a i recommandé de por ter t ou t l'effort sur la product ion sucrière au dét r iment du rhum. La récolte de la canne, en raison de la séche­resse, pa ra î t devoir être moins bonne que l 'an dernier. Elle est cependant satisfaisante, et nous pensons pouvoir exporter sur France 40 millions de kilogrammes de sucre.

J ' a i la conviction que la consommation du chocolat, denrée qui est entrée dans l 'a l imentat ion métropoli ta ine, déterminera à bref délai l 'envoi de not re récolte de cacao. Celui-ci a baissé quelque Pcu,,3 fr. 50 le kilog., à la suite de la mévente des stocks exis tant e n France .

Même cons ta ta t ion pour le café; mais j ' a i confiance que cet te si tuation n 'est que momentanée , les armées en consomment beau­coup et la populat ion métropoli ta ine aussi. Il n 'y aura i t de raison au fléchissement des cours, que la privat ion que l'on s ' imposerait en raison de la Guerre.

3° «Besoins du commerce, de l'industrie, de l'agriculture» (main-d 'œuvre, crédit , matières , e t c . ) . — J e le répète, l ' é ta t de guerre n ' e s t ressenti à ce point de vue que d 'une manière insensible. Mais j ' a i agi aussi énergiquement que je le pouvais auprès de la Banque pour faciliter les prêts de façon à assurer le pa iement régulier des salaires, et l 'exploi tat ion agricole ou celle des usines.

Au point de vue « matières », il a fallu se tourner du côté de l 'é tran­ger, et en part iculier des Éta ts -Unis . J ' a i eu à m'occuper part iculiè-

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1 1 4 COLONIES D 'AMÉRIQUE

rement , à la fois du ravi tai l lement de l'île et du matériel nécessaire au logement de la prochaine récolte. Les t irages sans limite sur

. France et les tirages jusqu 'à concurrence de 60.000 dollars par mois sur New-York on t permis de régler cet te question sans que j ' a i eu à intervenir au t rement .

4° Communications et transports avec la Métropole. — Les services sont aujourd 'hui rétablis et fonctionnent normalement ; les arrivages sont cependant moins impor tan t s . Au point de vue « Expor ta t ion », la garant ie donnée par l 'É ta t contre les risques de guerre, les expé­ditions faites par voie de mer, va faciliter énormément les affaires; la Banque acceptera les t ra i tes documentaires qui lui seront remises et qu'elle eût refusées si les cargaisons avaient pu être saisies. Ce point est t rès impor t an t pour les envois de sucre; il ne l'est pas moins pour les expéditions de café et le cacao.

5° et 6°. Commerce allemand. — Ruiner le commerce allemand au profit de nos na t ionaux a été, dès le premier avis du Gouvernement , et est encore aujourd 'hui , l 'une de mes constantes préoccupations. J ' a i chargé le service des Douanes de différentes enquêtes que je suis moi-même avec a t t en t ion . Les Chambres de Commerce on t été consultées et je me suis en t re tenu fréquemment de la question avec le Président de la Chambre de Commerce de Pointe-à-Pi t re . Il m 'a paru que l 'act ion de l 'autori té locale devait être double :

I o Rechercher les articles nous venan t des pays ennemis, se ren­seigner sur leur prix, et envoyer en France avec ces renseignements des échanti l lons, si possible.

2° Rechercher les maisons de commerce de nat ional i té ennemie faisant des affaires avec nous.

La question se t rouve simplifiée du fait que la Colonie ne compte aucune maison al lemande ou autr ichienne, ni aucun sujet ennemi.

Tels sont, Monsieur le Sénateur, les renseignements généraux que, pour l ' instant , il m 'es t possible de vous- adresser.

Gomme desiderata susceptible d 'être réalisé, je signalerai le v œ u émis par la Chambre de Commerce de Basse-Terre sur lequel j ' a i appelé toute la bienveillante a t ten t ion du Dépar tement et qui a dû vous être également soumis par les intéressés. Il s'agit du réta­blissement du crédit qui aurai t été supprimé aux expor ta teurs des

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GUADELOUPE 115

denrées secondaires de la Guadeloupe pa r les Établ issements finan ciers de la Métropole.

Avec l 'expression de mon dévouement , veuillez agréer, Monsieu le Sénateur , l 'assurance de ma considération la plus distinguée.

L A U R E T .

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G O U V E R N E M E N T

D E L A

G U A D E L O U P E

Saint-Claude, le 31 Décembre 1914.

C A B I N E T D U G O U V E R N E U R

Le Gouverneur p. i. de la Guadeloupe cl Dépendances, à Monsieur Ilcnrij Bércnijer, Sénateur de la Guadeloupe, Paris.

Monsieur le Sénateur ,

|Pour faire suite à ma communicat ion n° D 565, du 11 novembre dernier, répondant à vo t re le t t re du 14 octobre 1914, j ' a i l 'honneur de vous faire tenir les renseignements et avis recueillis auprès des assemblées compétentes intéressées, sur les questions portées au programme de la « Commission Consultat ive Coloniale».

1 ° Besoins de la Colonie pour tout ce qui concerne son ravitaille­ment. — Les Chambres de Commerce et d 'Agricul ture pensent que le ravi tai l lement qui, au début des hostilités, causai t quelques inquié­tudes, est ma in t enan t assuré, t ou t au moins pour les articles de première nécessité qui sont reçus des É ta t s -Un i s ; il manque encore divers articles d 'a l imentat ion qui venaient précédemment de France . Mais cet te s i tuat ion même tend à s 'améliorer puisque, indépendamment des t ranspor t s assurés pa r la Compagnie Générale Transa t lan t ique , des communicat ions directes von t s 'établir entre Marseille et Pointe-à-Pi t re . Il restera p o u r t a n t un t empéramen t aux expéditions de France : les réquisitions et les prohibit ions d 'expor ta t ion de certains articles. Mais, le riz même, dont la colonie fait une t rès grande consommat ion, cont inue à arr iver en ligne directe de l 'Hindous tan , malgré les entraves à la navigat ion au débu t des hostil i tés.

Sur ce t te première question, la Chambre d 'agriculture de Pointe-à-Pi t re , a émis le vœu su ivant :

« La Chambre d 'agriculture de Pointe-à-Pi t re , cons t a t an t que « grâce à la reprise des tirages à la Banque de la Guadeloupe t a n t « sur la France que sur l 'Amérique, le ravi tai l lement de la Colonie « est actuel lement assuré, mais qu'il ne peu t cont inuer à l 'être que si « la Banque de France , qui a donné des facilités d 'escompte à la « Banque Coloniale de la Guadeloupe, main t ien t ces facilités, émet

le vœu que la «Commission Consultat ive» prie M. le Gouverneur

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G U A D E L O U P E 117

« de la Banque de France de vouloir bien, t a n t que dureront les « hostilités, cont inuer à la Banque de la Guadeloupe sa bienveillance '< et le concours de notre grand établissement de crédit ».

J ' a jou te que la reprise des t irages sur New-York a beaucoup facilité notre ravi ta i l lement ; il y a donc un très grand in térê t à maintenir l 'é ta t de choses actuel.

La Chambre d 'agricul ture de Marie-Galante pense qu'il y a lieu de prévoir des difficultés pour le ravitai l lement de la Colonie en « pro­duits fabriqués».

Elle estime, en conséquence, que « La Commission des Colonies « devra prendre tous renseignements nécessaires auprès des Cham-« bres de Commerce de la Métropole, auprès du syndicat des négo-« c iants-expor ta teurs , afin de connaître exactement si les fabricants « de la Métropole sont en mesure de faire face aux commandes qui « leur seraient passées pour les besoins de l 'année 1915. E t dans le « cas où les industriels de la Métropole se t rouvera ient dans l ' impos-« sibilité de répondre aux nécessités de la populat ion de la Guade-« loupe, la Compagnie croit qu'il serait utile de faciliter à la colonie (< l'accès du marché anglais».

En fait, on a dû jusqu' ici , pour nombre des produi ts en question, s e re tourner vers le marché américain.

2° Ravitaillement de la Métropole pendant la durée des hostilités. — En 1915, la Colonie est en mesure de fournir à la Métropole :

Sucre, de 38.000 à 40.000 tonnes . R h u m , 100.000 hectolitres environ. Cafés, 1.000.000 kilogr. environ. Cacaos, 800.000 kilogr. environ. Chaque année, ces produi ts sont exportés d i rectement dans la

Métropole et livrés à des commissionnaires français. Pour plus de sûreté cependant un décret a in terdi t l ' exporta t ion du sucre pour toute au t re dest inat ion que la France .

Dans sa délibération sur cet te question, la Chambre d 'agriculture de Pointe-à-Pi t re a estimé que « les pet i ts agriculteurs qui se sont (( déjà appliqués de tous leurs efforts à p lan ter in tensivement toutes " sortes de denrées pour essayer de subvenir à l 'a l imentat ion de la « Colonie et de la France , t rouvera ient un s t imulant t rès actif à

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118 COLONIES D 'AMÉRIQUE

« l 'application du décret p e r m e t t a n t aux caisses régionales du « Crédit agricole de la Guadeloupe de fonctionner avec fruit».

La Compagnie a adopté en conséquence le v œ u suivant : « La Chambre d 'agriculture émet le vœu qu 'en raison des circons-

« tances actuelles, le Gouvernement fasse ses efforts pour permet t re « au décret sur les caisses régionales à la Guadeloupe et à la Marti-« nique, actuellement à l 'examen du Conseil d É ' t a t . d 'ê t re signé au « plus tô t» .

J e par tage , q u a n t à moi, complètement ce t te manière de voir. L 'act ion de la «Commission Consul tat ive Coloniale» ne saurai t être que bienfaisante à ce point de vue .

La Chambre d 'agr icul ture de Marie-Galante s'est, de sen côté, exprimée en ces termes :

« En ce qui concerne l 'écoulement sur le marché métropol i ta in , la Commission peutrWe renseigner aussi auprès des Chambres de « Commerce de la Métropole et du syndica t des commissionnaires, « afin de connaî t re la s i tuat ion du marché et les moyens préconisés « par ces Messieurs pour faciliter le trafic.

« Quant à nous, il nous semble que sur ce point, la question du «crédi t se pose en première ligne. Il faut que le .commerce de la « Métropole puisse acheter . Il faut que les expor ta teurs de la colo-« nie puissent faire t ra i te sur les commissionnaires de la Métropole « e t que ceux-ci soient en mesure de les accepter. Il faut que la Ban-« que de la Colonie puisse délivrer des t ra i tes qui soient payées en « France.

« L 'é tude de cet te question peu t être concertée entre la Banque « de la Guadeloupe, le Comptoir Nat ional d 'Escompte , la Banque « de France et le Ministre.

« Les moyens de t ranspor ts entre la Guadeloupe e t la Métropole «nous paraissent .assurés , par la Compagnie Transa t lan t ique pour « les porls de l 'At lant ique et la Société Générale de t ranspor ts pour « le por t de Marseille. »

Les craintes que laisse percer cet te opinion ne paraissent pas justifiées jusqu 'à présent . C'est ainsi que le produi t de la récolte sucrière qui commence à peine se t rouve déjà à peu près complète­men t vendu «à livrer»,

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GUADELOUPE 119

3° Préciser les besoins du Commerce, de l'Industrie, de l'Agri­culture au point de vue du erédit, de la main-d'œuvre et des matiè­res nécessaires à l'entretien et au développement de l'activité de la Colonie. — La Chambre de Commerce de Pointe-à-Pi t re donne l'avis su ivan t :

« La hausse des prix du sucre va cer ta inement augmente r encore « la rareté de la ma in -d 'œuvre et les travail leurs voudron t se me t t r e « à l 'agriculture pour leur propre compte occasionnant* ainsi une « pénurie de bras sur les grandes propriétés et les exploitat ions sui-« vies. La levée des cont ingents militaires est encore un facteur «pour aggraver les difficultés de la main-d 'œuvre , en sorte que « grands et peti ts propriétaires sont aujourd 'hui unanimes à récla-« mer la reprise de l ' immigrat ion qui seule pourra assurer l 'entre-« tien et le développement des cultures de la Colonie ».

Cette question de la reprise de l ' immigrat ion a été effectivement envisagée par nombre de bons esprits, et la presse s'en est même occupée. Il ne para î t pas cependant que d'ici longtemps sévisse une crise dans la main-d 'œuvre . On doit toutefois reconnaître que l'in­dolence nat ive est pour beaucoup dans cet te s i tuat ion.

La Chambre de Commerce de Basse-Terre, en ce qui la concerne, a t t i re à nouveau; et d 'une façon tou te particulière, l ' a t tent ion des pouvoirs publics et des représentants de la colonie sur le crédit qui a été suppr imé en France aux négociants de la place. Elle estime indispensable de rétablir les relations financières métropoli taines «t coloniales pour parer à tou tes éventual i tés .

Cette question a été signalée à la Commission Consultat ive Coloniale dans ma let t re № D 565 du 11 novembre 1914.

La Chambré d 'Agriculture de Pointe-à-Pi t re adopte , au sujet de la pénurie de la main-d 'œuvre agricole, les mêmes conclusions que la Chambre de Commerce de cet te même ville. Aussi, émet-elle le vœu « que la Métropole fasse le nécessaire pour obteni r de l 'Angle-8 terre, dans les meilleures conditions possibles, des travail leurs de « l ' Inde» .

Par ailleurs, et dans diverses communicat ions , les Chambres de Commerce ont formulé le désir de voir accorder aux expor ta teurs de denrées du crû, le bénéfice de l 'assurance pour risques de guerre. D'après les instructions reçues du Dépar tement . l 'Agent de la Com-

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1 2 0 COLONIES D ' A M É R I Q U E

pagnie Générale Transa t lan t ique à Pointe-à-Pi t re , a été saisi de l'affaire, de manière qu ' au siège social en France , la Compagnie puisse prendre les mesures nécessaires. Jusqu ' à présent aucune réponse n 'est parvenue au Gouvernement local.

4° Mesures susceptibles de faciliter les communications et les transports entre la Colonie et la Métropole ou nos diverses posses­sions coloniales. — La Chambre de Commerce de Poin te-à-Pi t re est d 'avis que toutes les mesures qui amènera ient une concurrence à la Compagnie Générale Transa t lan t ique pour le t r anspor t des marchandises e t des denrées du pays, seraient utiles pour provo­quer une baisse dans les tarifs du fret (qui on t été majorés du quar t ) et les maintenir à un t a u x raisonnable.

Tou t en d e m a n d a n t que la Compagnie Transa t lan t ique cont inue régulièrement ses services dans les Antilles, t a n t par les courriers que par les cargos-boats, la Chambre de Commerce de Basse-Terre insiste par t icul ièrement pour que le t a u x du fret redevienne nor­mal . L 'augmenta t ion du fret n 'a aucune raison d ' ê t re ; la p lupar t des Compagnies de navigat ion on t main tenu leur t aux au lieu de l 'élever!

La Chambre d 'Agriculture de Pointe-à-Pi t re , dans sa délibéra­tion, fait le procès de la Compagnie Générale Transa t lan t ique . Depuis 1907, la concurrence d 'une Compagnie austro-américaine avai t fait baisser le fret dans des proport ions considérables. C'est à cet te concurrence étrangère, ennemie aujourd 'hui , que la Colo­nie devait les tarifs assez modérés d ' avan t la guerre. La Compa­gnie Générale Transa t lan t ique a profité de l'occasion. C'est donc à empêcher que le pays n 'a i t à souffrir d 'un monopole de fait que la « Commission Consultat ive Coloniale » devra i t s 'employer. Aussi, le vœu suivant a-t-il été adopté :

«La Chambre d 'Agricul ture serait désireuse de voir s 'établir « une concurrence entre la Compagnie Générale Transa t l an t ique « et d 'autres Compagnies pour faire baisser le fret.»

L'unanimi té que nous consta tons a t tes te l ' importance de la ques­t ion. E t il faut reconnaître que cet te opinion générale est parfai tement fondée. On ne conçoit pas la raison du relèvement des tarifs du fret.

5° Rechercher les débouchés nouveaux que peut procurer à la Colonie s i r e les marches extérieurs, l'éviction de ces dits marchés du commerce et des produits des pays actuellement en «lierre contre la

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GUADELOUPE 121

France et ses alliés. — La Chambre de Commerce de Pointe-à-Pi t re émet, à ce sujet, le v œ u « que la Métropole favorise pa r tous les « moyens en son pouvoir (actes législatifs, création de lignes sub-« ventionnées) l ' importat ion de nos denrées dans toutes les posses-« sions françaises et étrangères où les alcools de provenance alle-« mande étaient consommés.»

Une proposition analogue est adoptée par la Chambre d'Agri­cul ture de la même ville. Cette Compagnie demande à la Commis­sion Consultative Coloniale de « s'enquérir auprès des négociants « de Bordeaux des renseignements propres à permet t re à la Colonie « d'expédier ses rhums à la place des produits al lemands, do recher-« cher et d ' indiquer le goût qu'il faudrait donner aux rhums pour « être appréciés et demandés par ces populations».

La Chambre de Commerce de Basse-Terre remarque que les marchandises étrangères, tels que meubles en bois tourné, porce­laines, faïences, bimbeloterie, verrerie, accordéons, engrais chimi­ques, ustensiles émaillés, machines à coudre, e t c . , qui provenaient des pays ennemis, nous étaient expédiés de France par l 'entremise des commissionnaires français.

Il serait utile d 'a t t i rer sur ce point l 'a t tent ion des Chambres de Commerce métropoli taines, pour supplanter complètement l'in­dustrie et le commerce al lemands.

Le service des Douanes n 'a pu encore me renseigner exac tement sur les quali tés et les pr ix des différents articles venus des pays ennemis en t r ans i t an t par la France.

6° Substitution des maisons françaises à des entreprises appar­tenant à des nat ionaux ennemis. — Sauf une agence d 'une Com­pagnie d 'assurances allemande, il n 'y a aucune maison de nat io­nalité ennemie établie dans notre île.

Si de nouveaux renseignements intéressant le p rogramme de la «Commission Consultat ive Coloniale» me parvenaient , je n 'ai pas besoin d 'a jouter que je m'empresserais de vous les t r ansme t t r e .

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur , avec l 'expression de mon dévouement , l 'assurance de ma haute considérat ion.

LAUUET.

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GUYANE

GUYANE FRANCAISE Par i s , le 2 î D é c e m b r e 1914.

Le Minisire des Colonies à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur, Président de la Commis­

sion Consultative Coloniale.

Monsieur le Président,

J'ai l'honneur de vous communiquer sous ce pli, à toutes fins utiles, copie de la réponse du Gouvernement de la G ui/ane concer­nant les relations commerciales de, celle Colonie avec V Allemagne et /' Autriche-Hongrie.

DOUANES I M P O R T A T I O N S ALLEMANDES

DANS LA COLONIE

Le Gouverneur de la Guyane. Française, à Monsieur le Ministre des Colonies.

Par dépêche du 22 aoû t dernier, vous appelez mon a t tent ion sur la Commission qui a été insti tuée à Paris , dans le bu t de met t r e à profit les circonstances actuelles pour conquérir la placé d e s mar­chands al lemands à l 'étranger « et subst i tuer l 'action commerciale de la France à celle de l 'Allemagne ». Vous ajoutez que le projet de cet te Commission qui préoccupe le Gouvernement est de na tu re à in té ­resser part icul ièrement certaines colonies qui ent re t iennent avec l 'Allemagne des relations étendues.

Pour vous permet t re d ' examiner la question avec t ou t l ' inté­rêt qu'elle comporte , je vous donne la valeur et la nomenclature des principaux produi ts dont la Guyane est t r ibuta i re de l 'étranger.

Les importa t ions directes de l 'é t ranger se sont élevées, en 1913 à 3.763.000 francs.

C i i v e n n e , le Hi N o v e m b r e 1914.

i

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G U Y A N E 123

E n voici les principales :

1° Des Etais-Unis d'Amérique

Viande salée 2 0 3 . 5 0 0 fr. S a i n d o u x 2 9 . 5 0 0 » Beurre 4 4 . 0 0 0 » Conserves de v i a n d e 2 0 . 0 0 0 » Po i s sons sa lés 2 . 5 0 0 » L é g u m e s secs 2 0 . 0 0 0 » Far ine d e froment 2G1.000 » P o m m e s de terre 1 . 8 0 0 » H o m a r d s en conserves 2 . 2 0 0 » Biscu i t s fins 1 2 . 0 0 0 » Maïs en grains 2 9 . 0 0 0 » A v o i n e ..• 5 . 5 0 0 Tabac en feuil les 2 2 . 0 0 0 » Hui le de coton 1 9 3 . 0 0 0 » Hui le de pétrole 9 8 . 0 0 0 »

2° Das colonies anglaises

V i a n d e salée 9 4 . 0 0 0 fr. Conserves de v i a n d e 1 5 . 0 0 0 » S a i n d o u x 1 4 . 0 0 0 » Beurre . . , *. • 1 5 . 0 0 0 » Poissons salés 8 . 0 0 0 » Riz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 1 . 0 0 0 » Farine de froment 2 0 5 . 0 0 0 » Maïs en grains 2 6 . 0 0 0 » A v o i n e 9 . 5 0 0 ç T a b a c en feuil les \ « . . 1 8 . 0 0 0 » Hui l e de co ton 2 2 . 0 0 0 r> Bière < 3 7 . 0 0 0 » Hui le de pétrole 1 2 . 0 0 0 » L é g u m e s secs 1 3 . 0 0 0 »

3° De la Gut/ane hollandaise

Viande salée 1 .700 fr.. R iz * 7 7 . 0 0 0 » Farine de froment 3 9 . 0 0 0 » Oignons 2 . 0 0 0 » Maïs en grains 0 . 0 0 0 » Hui le de pétro le 2 . 5 0 0 »

4° D'Angleterre , 480 fr

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1 2 4 COLONIES D'AMÉRIQUE

5° De Suisse

Lai t condensé 1 .500 fr.

6° Du Brésil

Poissons salés 1 . 3 0 0 fr, Café 1 6 5 . 0 0 0 »

Il s 'agit sur tout de denrées alimentaires ou de produits du sol. Mais il y a lieu de ment ionner les dragues aurifères importées avan t 1913 des Éta ts -Unis , quelques machines, des tissus, de la bonneterie, etc., importés aussi d 'Angleterre.

Les importa t ions directes d'Allemagne sont peu impor tan tes . Elles consistent sur tout en produits de l ' industrie.

Bimbeloter ie de verre unie et ta i l lée 3 . 0 0 0 fr. Accordéons et pboncgrapl ics 1.19G » Meubles en bois courbé : s ièges e t autres 829 » Porcelaine décorée G42 »

Ouvrages en- métaux

Pendules , art ic les de lampis ter ie ot o u v r a g e s en nickel . 621 fr. Bimbeloter ie : j e u x e t j o u e t s 479 » Papier de fantaisie e t l ivres 392 » Chapeaux ta i .nés d'une seule pièce di ts panamas- 128 , » Autres o u v r a g e s en bois Gl » Médicaments composés autres 30 »

Mais il n 'en est pas de même des impor ta t ions indirectes, c'est-à-dire des produits pris à la consommation en France où ils on t été au préalable naturalisés pa r le paiement des droits de douane, et importés dans la colonie. Nombreux sont les articles al lemands et autrichiens qui sont ainsi vendus comme de provenance fran­çaise.

Ces importa t ions ne sont pas faites pa r des maisons al lemandes, car il n ' y en a pas dans la colonie, mais pa r des commissionnaires hab i t an t la France et des maisons françaises établies à Paris , qui approvisionnent ainsi leurs succursales de la Guyane. Ce sont ces commissionnaires établis le plus souvent à Paris qui on t acheté soit dans les bazars de France , soit au pays d'origine, au meilleur marché possible, au dé t r iment de la quali té, les produi ts allemands e t autrichiens importés dans la colonie. '

Ces pr incipaux produi ts importés ainsi dans la Colonie sont : les chaussures, la gobeleterie de verre unie et taillée, les porcelaines

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G U Y A N E 125

décorées, les accordéons, les meubles en bois courbé, les articles de bimbeloterie, les papiers, les feutres, les tissus, les articles de bonneterie, les ustensiles de ménage, etc . C'est, en général, l 'art i­cle des grands bazars de Paris et des principales villes de France .

Ces articles sont le plus souvent de très mauvaise quali té , bien que vendus très chers, le commerçant de la Guyane ne se conten­t an t pas de pet i ts bénéfices.

L 'acheteur ne connaît point l'origine des produits qu'il achète, il n 'y a t tache guère d ' importance. Chaque maison de commerce a sa clientèle propre, les prix de vente sont à peu de chose près les mêmes chez tous les marchands de la place. L 'acheteur n 'a pas le choix entre ces articles et d 'autres de meilleure quali té .

Les commerçants n 'achètera ient point directement aux fabri­cants français qui essayeraient de t ra i ter di rectement avec eux. Les industriels se prê ten t généralement peu, d'ailleurs, à ces opéra­t ions. Les négociants de nos colonies peuvent difficilement se pas­ser des commissionnaires.

Lorsque les commerçants français ( j 'entends pour ces articles), les grands bazars et les grands magasins auron t subst i tué aux ar t i ­cles allemands et autrichiens les articles de product ion française, il ne sera plus vendu en Guyane de ces produi ts .

L É V E C Q U E .

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G U Y A N E F R A N Ç A I S E Cayenne, le 15 Janvier 1915.

Le Gouverneur de la Guyane Française à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur, Président de la Commission Consultative Coloniale pour la durée de la guerre.

Monsieur le Sénateur,

Par lettre-circulaire en da te du 14 octobre dernier, vous avez bien voulu me faire pa r t de la cons t i tu t ion d 'une Commission Consultat ive Coloniale pour la durée de la guerre, don t vous êtes le Président , et me définir le m a n d a t de ce t t e Commission.

Vous m'avez exprimé, en même temps, le désir de recevoir une note résumant les renseignements que l 'Adminis t ra t ion locale pourra i t bien posséder sur les questions ressort issant à la compé­tence de la dite Commission

J e ne peux mieux faire, pour donner satisfaction à vo t re demande , que de vous t r ansmet t re , sous ce pli, une copie d 'un Rappor t de la Chambre de Commerce de Cayenne, relatif â cet te mat ière .

J e n 'a i rien à ajouter aux renseignements contenus dans ce document , lequel t r adu i t d 'une façon exacte la s i tuat ion faite a la Colonie par suite de l ' é ta t de guerre actuel .

J e me fais donc un devoir de vous recommander , Monsieur le Sénateur , les doléances de l 'Assemblée commerciale de la Guyane.

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur , l 'assurance de ma consi­dérat ion la plus dist inguée.

RAPPORT relatif à une demande de renseignements de la Commission Consultative Coloniale créée pour la durée de la guerre

Dès le m o m e n t de la déclarat ion de guerre, le commerce de la Colonie, pressentant que les expédit ions de marchandises de la Métropole seraient, pour un temps , sinon suspendues, du moins considérablement entravées, s'est adressé aux colonies étrangères voisines et su r tou t aux Éta t s -Unis d 'Amérique pour compléter ses approvis ionnements , pr incipalement en denrées.

Après les difficultés des premiers moments occasionnées, t a n t

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GUYANE 127

par les effets du mora tor ium et la suppression presque complète de moyens de remises sur les places de Paris , Londres et New-York, que par les interdictions d 'expor ta t ion, dont é taient frappés les pro­duits d 'a l imenta t ion dans certains pays voisins, la s i tuat ion de la Colonie au point de vue de son ravi tai l lement est aujourd 'hui la su ivante :

Des E ta t s -Unis d 'Amérique, nous recevons comme a v a n t la guerre, mais à des prix sensiblement plus élevés, les denrées que nous importons ordinai rement de cet te contrée, c'est-à-dire : la farine de froment, les viandes salées de bœuf et de porc, les huiles comestibles de coton, les sa indoux et beurres, les haricots secs, blancs et roses et le pétrole.

Cependant nos importa t ions paraissent limitées à ceux que nous venons d 'énumérer , probablement à cause du peu de place dont disposent les expor ta teurs américains pour la Guyane sur les car­gos de la « Québec et de la Trinidad Lines. » C'est ainsi qu ' aucune des commandes de légumes ver ts (pommes de terre, oignons e t aulx) de légumes secs au t res que les haricots (lentilles, pois ver ts , pois yeux noirs), de fourrage (foin et paille) qui ont été faites à New-York, n 'on t pu recevoir satisfaction.

La colonie hollandaise de Sur inane aura i t pu nous fournir t ou t le riz blanc nécessaire à la consommat ion de la colonie; mais des mesures très sévères a y a n t été prises dès le débu t des hostilités par le Gouvernement de Paramar ibo , contre tou te expor ta t ion de pro­duits al imentaires, mesures qui on t sans doute été rappor tées par la suite, mais t rop tardivement , le commerce s'est généralement adressé à la colonie anglaise de Demerara qui a répondu et con­tinue à satisfaire à toutes les demandes sn riz j aune indigène.

De Demerara et Tr inidad, nous recevons quelques colis de pom­mes de terre, oignons et aulx, en quant i tés absolument insuffisan­tes pour la consommation et aussi un peu de lait condensé de mar­que anglaise.

Ces deux colonies n 'on t pu nous fournir aucune sorte de légumes secs.

Demerara nous livre du charbon de terre tou t venan t à des prix élevés; et le Venezuela cont inue à fournir le bétail sur pied pour la

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1 2 8 COLONIES D 'AMÉRIQUE

boucherie, mais payable d 'avance en or monnayé ou chèque à vue sur New-York, payables en or américain.

Le Brésil n 'a fait aucune t ransac t ion avec la Colonie depuis le mois d 'août . Les derniers cafés reçus v iennen t du Havre et en ce moment , il n ' en existe aucun stock à Caycnnc. Trinidad pourra i t nous en fournir, mais les droits du tarif général pour cet te denrée, sont pour ainsi dire prohibitifs.

E n résumé, le ravi ta i l lement de la colonie se fait d 'une façon imparfai te par les É ta t s -Unis e t les colonies anglaises de Demerara e t Tr inidad e t dans des conditions défectueuses, puisque nos pro­duits d ' expoi \a t ion ne t rouven t sur aucun de ces marchés, même à New-York, un placement favorable.

Une reprise act ive des affaires en France est donc v ivement à souhaiter , qui favoriserait d 'une pa r t l ' acheminement de nos pro­duits vers la Métropole pour une réalisation normale et perme!-t ra i t d ' au t re pa r t la plus large extension possible, en t e n a n t compte des nécessités présentes, de l 'exporta t ion française vers la Guyane dont les besoins sont sérieux et urgents , pr incipalement en produits d 'a l imentat ion de tou te sorte, produi ts pharmaceut iques , poudre de chasse et dynami te , douilles vides de chasse, plomb de chasse et fourrages.

La s i tuat ion de nos expor ta t ions est plus difficile encore que celle des impor ta t ions . Quelques jours après la déclaration de guerre, avis é ta i t donné à la p lupar t des maisons de commerce de la Colo­nie, qu ' aucune réalisation de nos produi ts n ' é t a i t possible en France et sur le marché européen. Pour éviter le chômage et le brusque ar rê t de nos principales industries, la Banque de la Guyane a con­senti dans la plus large mesure possible, des prêts sur les produits fabriqués et récoltés. Depuis ce moment , d ' impor tan tes quant i tés de gomme de balafa, d'essence de bois de rose a t t e n d e n t dans les dépôts le momen t favorable d 'une expédit ion. E n t r e temps , des essais de placement ava ien t été tentés à New-York. Ils furent décourageants . L'essence de bois de rose ne t rouva pour ainsi dire pas de preneur . Quan t au ba la ta , les quelques réalisations effec­tuées furent n e t t e m e n t mauvaises .

Page 151: Les colonies et la défense nationale

GUYANE 129

Depuis la fin du mois de septembre, les expéditions d'or natif ont pu être reprises sur la France et elles cont inuent d 'une façon normale.

Les peaux salées de bœuf et le cacao n ' on t pu t rouver aucun placement à New-York où nous pouvons le remarquer , les éléments en rappor t avec not re Colonie on t paru p lu tô t disposés à profiter de la s i tuat ion qui nous est faite par la guerre européenne. Les quelques envois de peaux salées qui y furent faits eurent une réali­sation désastreuse.

Les principales chocolateries françaises ayan t suspendu le t ra ­vail, les cacaos expédiés au H a v r e et à Bordeaux a v a n t et depuis la guerre, sont à l 'heure actuelle invendus. Aucune expédition n 'es t donc possible de ce p rodu i t qui devra être consommé sur place.

Les peaux salées de bœuf é ta ient dirigées a v a n t la guerre sur Londres. Ces envois sont suspendus. Il est intéressant et urgent de savoir si des expédit ions sont possibles ma in t enan t en France et à quelles condit ions.

Il a paru que nos correspondants français s 'é taient en général exagéré, au début , les difficultés que devai t inévi tablement ren­contrer p e n d a n t la guerre, l 'exécution des ordres qui leur é ta ient confiés.

Dans le bouleversement que cet te terrible conflagration appor­ta i t si b rusquement à la vie économique de notre pays , ils on t sou­vent vu des impossibilités là où il y ava i t en réalité des difficultés ( I U ¡ n 'é ta ient pas insurmontables .

Malgré le t rouble appor té dans le mouvement commercial pa r la mobilisation générale, les réquisitions diverses, la réduction et la lenteur des t ranspor t s , des expéditions aux colonies pouvaient être effectuées. Il en fut fait, mais de t rop faible impor tance en ce quj concerne la Guyane.

La raison qui pa ra î t la plus certaine de l 'empêchement où les commissionnaires et expor ta teurs se sont t rouvés de donner un plus grand effort pour le ravi tai l lement de la colonie, est le man­que de fonds dont ils ont eu à souffrir dès le début de la guerre. , ) u jour au lendemain, toutes les t ransact ions se sont faites en général s t r ic tement au comptan t . D 'aut re par t , le crédit et les disponibilités dans les Banques se sont t rouvés limités de telle

L E S C O L O N I E S E T L A D É F E N S E N A T I O N A L E 9

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130 C O L O N I E S D ' A M É R I Q U E

sorte que certains de nos correspondants durent demander pro-vision pour l 'exécution des ordres qu'ils recevaient . En t o u t cas, ils laissèrent ne t t emen t à penser, qu'il ne leur é ta i t possible de se charger d 'achats et d 'expédit ion que si, eux-mêmes, é taient réglés au comptan t . La s i tuat ion n 'a pas changé ; elle s'est même compliquée du fait de la mévente pers is tante d 'une grande par t ie de nos produi ts . Nous pensons que le remède le plus efficace qui pourra i t être appor té à cet é t a t de choses, résiderait , en a t t e n d a n t la reprise normale de nos expor ta t ions , dans l 'adoption générale pa r nos fournisseurs français de l 'usage de la t ra i te documentai re à vue ou à usance courte, qui devra t rouver le plus large accueil à l 'escompte des grandes maisons de crédit françaises, dont la Ban­que de la Guyane est le correspondant t o u t désigné.

Sur place, cet établ issement a donné le plus d 'extension possi­ble au crédit et répond a u t a n t que les circonstances le lui permet ­ten t , à la mission qui lui est assignée pa r son organisat ion, de faci­liter les t ransac t ions commerciales et l'essor industr ie l .

Sur le r appor t des communicat ions avec la Métropole d 'une par t , et avec les colonies françaises et étrangères voisines d ' au t re par t , la s i tuat ion de la colonie est aujourd 'hui la su ivante :

Les lignes de voiliers qui reliaient le Havre , Nantes et Marseille à Cayennc on t suspendu leurs opérat ions faute de navires à affréter et faute de marchandises à t ranspor ter .

Seules les lignes postales de la Compagnie Générale Transa t lan­t ique départs de Saint-Nazairc et de Bordeaux via Antilles fran­çaises et la ligne de cargos, de la même Compagnie par le Havre-Nantcs-Bordeaux-Antil les françaises, Cayenne et Sa in t -Laurent , desservent la Guyane régulièrement chaque mois.

Les voiliers affrétés au Havre étaient généralement norvégiens, ceux de la ligne de Nantes , appa r t enan t à une Société française de navigat ion, étaient tous français; ils sont aujourd 'hui vendus . A Marseille, les navires affrétés é ta ient pour la p lupar t i taliens.

Ces navires t ranspor ta ien t par t icul ièrement les marchandises refusées par la Compagnie Générale Transa t lan t ique , ou acceptées par elle avec difficulté et des majorat ions de fret t rop lourdes,

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GUYANE 131

telles que le foin et la paille en balles pressées, la poudre de chasse et la dynami te , le sulfure de carbone, e t c . .

Il est indispensable, puisqu'ils sont supprimés, que la Compa­gnie Générale Transa t lan t ique accepte aujourd 'hui le t ranspor t de ces marchandises sans difficulté et à des conditions prat icables.

II serait à souhaiter également que cette Compagnie établî t dans le plus bref délai possible, un service de vapeurs de charge, de Marseille vers les Antilles et la Guyane. En effet, la ligne actuelle ne dessert que les ports français de la Manche et de l 'Atlant ique, assurant le t ranspor t des produi ts de ces régions. Mais la ligne de voiliers de Marseille é tan t supprimée, nous sommes sans relations directes avec la région médi terranéenne, don t les produi ts occu­pent une place impor tan te dans le commerce de la Colonie.

L ' importance du trafic avai t incité en 1911 la Compagnie alle­mande Meuzell de Hambourg à créer sur cet te ligne un service de cargos qui fut suspendu en 1912. Mais tou t récemment des pourparlers é taient sur le point d 'about i r pour le même objet entre la Compagnie autr ichienne Austro-Américaine et les exporta teurs de Marseille. Cette dernière société accaparai t déjà presque tou t le t ranspor t des sucres de la Martinique et de la Guadeloupe à desti­nation de Marseille. La Compagnie Transat lant ique devrai t me t t r e a profit les circonstances actuelles pour établir un service qui ne laisserait aucune place à la concurrence étrangère à la fin des hosti­lités.

Nos relations avec la Martinique et la Guadeloupe sont assu­mes chaque mois par le paquebot postal Antilles et le cargo-boat de la Transa t lan t ique .

Avec Trinidad et Demerara, nous correspondons tous les mois Par «Antilles» et le vapeur anglais «Bienvenido» pour le premier Point, par « Antilles » e t le vapeur norvégien « Fagersand » pour le second.

A ces deux por ts anglais et à la Guadeloupe viennent aboutir les navires de la Québec Line et de la Trinidad Line, porteurs habi­tuels de nos impor ta t ions de New-York, lesquelles nous parvien­nent pur t ransbordement .

H n'existe en Guyane, à notre connaissance, aucune entreprise Possédée ou dirigée par des sujets des pays en guerre avec la France .

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132 COLONIES D 'AMÉRIQUE

Nous pensons que la si tuation spéciale des Syriens les place en dehors de cet te catégorie d ' individus.

Pour conclure, les desiderata du commerce et de l ' industrie guyanais , peuvent se résumer ainsi :

1 ° Reprise de l ' importat ion normale de tous les produits généra­lement quelconques de la Métropole;

2° Possibilité de reprendre dans le plus bref délai, l 'expédition en France des essences de bois de rose, du bala ta , du cacao, des peaux salées et de nos autres p rodu i t s ;

3° Facilités d 'escompte données aux expéditeurs français pa r les Banques métropol i ta ines ;

4° Facilités des t ranspor ts étendues par la Compagnie Transa t ­lant ique à tous produi ts français de tou tes provenances.

Cayenne, le 14 Décembre 1914.

L É V E C Q U E .

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SAINT-PIERRE ET MIQUELON

É T A B L I S S E M E N T S Saint-Pierre, le 26' Novembre 19H. D E

S A I N T - P I U R H H H T M I Q U E L O N

L'Administrateur p. i. des Etablissements de Saint-Pierre et Miquelon, à Monsieur le Sénateur Bérengcr, Président de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Sénateur,

J ' a i l 'honneur de vous adresser ci-joint une expédition du procès-verbal de la Commission Consultative locale nommée pour l 'étude des questions qui on t fait l 'objet de votre let tre du 15 octobre dernier.

Ce document , dans lequel sont étudiés les divers points intéressant les Établissements de Saint-Pierre et Miquelon, (à l 'exception de •a subst i tut ion de notre commerce à celui des nat ions ennemies, la Colonie n ' ayan t aucune relation commerciale avec l 'Autriche-Hongrie, l 'Allemagne et la Turquie), t ient lieu de la note que vous avez bien voulu me demander dans la communicat ion précitée.

La pêche é tan t la seule industrie de la Colonie, je crois devoir appeler part icul ièrement vo t re bienveillante a t t en t ion sur l 'utilité de la reprise des opérations de pêche au pr in temps prochain, dans la mesure où le pe rme t t ron t les nécessités de la défense nationale. A l 'heure actuelle, après une courte crise qui s'est produite du 4 au 20 août , la s i tuat ion économique est redevenue normale et aucune mesure immédiate n 'est susceptible d 'être prise pour en assurer le maint ien pendan t la saison d'hiver duran t laquelle l 'activité commerciale et industrielle reste toujours paralysée par la rigueur du climat.

H me reste à ajouter que, le cas échéant, je me ferai toujours un devoir de vous fournir, dans le plus bref délai et aussi détaillés que

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1 3 4 COLONIES D 'AMÉRIQUE

possible, les renseignements que voudra bien me demander la Commission consultat ive de ravitai l lement.

Veuillez agréer, Monsieur le Sénateur, l 'assurance de nies senti­ments les plus respectueusement dévoués.

COMMISSION C O N S U L T A T I V E C O L O N I A L E P O U R LA D U R É E DE LA G U E R R E

L 'an mil neuf cent quatorze et le vingt-trois novembre; Se sont réunis conformément à l 'arrêté de M. l 'Administrateur

en date du dix-neuf du même mois les membres rie la Commission Consultative du ravitai l lement des Iles Saint-Pierre et Miquclon;

Éta ien t présents : MM. Lasocki, chef du Service judiciaire, prés ident ;

Salomon, Maire de Saint-Pierre; Poirier, Maire de l ' I le-aux-Chiens;

Dupont , Président de la Chambre de commerce;

Absent : M. le Maire de Miquclon.

Après exposé de l 'objet de la réunion, M. Dupont fait connaître à la Commission que la Chambre de commerce a été saisie par M. l 'ad­minis trateur des questions posées par M. le Sénateur H. Bérenger, et qu'il va la réunir ce jour pour exprimer son avis ;

Qu'il conviendrait , par suite, d ' a t tendre l'issue de cette réunion pour que la commission puisse répondre, en meilleure connaissance de cause, aux questions posées par M. le Sénateur Bérenger.

A l 'unanimité, la commission se range à l'avis de M. Dupont et le charge du rappor t à faire.

Le v ingt -quat re novembre, la Commission s'est de nouveau réunie;

Éta ien t présents : MM. Lasocki, chef du Service judiciaire, président ;

Salomon, Maire de Saint -Pierre ; Dupont , Président de la Chambre de commerce.

Absents : MM les Maires de Miquclon et de l 'Ile-aux-Chiens,

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S A I N T - P I E R R E ET MIQUELON 135

M. Dupont a fait connaître l'avis de la Chambre de commerce et a donné lecture de son rappor t ci-dessous.

Messieurs, Par arrêté du dix-néuf novembre, M. l 'Administrateur a insti tué

dans la colonie, pour la durée de la guerre, une Commission consulta­tive de ravitai l lement qui est la filiale, en quelque sorte, de la Commission Consultative coloniale créée sous la présidence de M. Bérenger, sénateur de la Guadeloupe. Cette dernière, prévoyant que la France aura à lutter , encore longtemps peut-être, contre de puissants ennemis, s'est t racé un programme et demande aux colonies françaises, dans la mesure des moyens dont dispose chacune d'elles, de s 'entr 'a ider et d 'aider la Métropole pour le ravitail lement de l 'une et des autres .

Ce programme comprend six articles, visant l 'ensemble de nos colonies; il s 'agit, pour nous, d 'examiner de quelle façon notre peti t archipel pourra payer son t r ibu t à la mère-patrie, en la circonstance.

Notre Commission a donc, en premier lieu, pour bu t d ' invento­rier les ressources de tou te na ture de la colonie pouvan t servir au ravitail lement de la métropole pendan t toute la durée de la guerre.

Pour répondre à cet te question, point n 'est besoin de longues recherches.

Saint-Pierre et Miquelon, dont le sol ingrat ne permet de se livrer 11 aucune culture et qui, par conséquent, ne produisent rien, possè­dent une unique industrie, la seule dont vi t la population : la pêche de la morue.

La morue, vous le savez, salée puis séchée, consti tue un aliment très apprécié, passant au premier rang après le pain et la viande. Le Gouvernement l'a si bien compris, que dès le début des hostilités, d t ra i ta i t de très grosses quanti tés de ce poisson et qu'il vient d'en •nterdire l 'exportat ion sur les marchés étrangers, voulant se réserver l ' intégralité de ce produi t pour l 'armée, les habi tants de la métropole e t ceux de nos Antilles où il est indispensable.

Saint-Pierre est t ou t désigné pour fournir la morue, mais encore faut-il qu 'on soit à même de la pêcher;

J e n'ai pas besoin de vous dire comment cette pêche se p ra t ique ; comme moi, vous habitez la colonie depuis de longues années et

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1 3 6 COLONIES D'AMÉRIQUE

notre président lui-même est aussi bien renssigné que nous sur cet te quest ion;

Maintenant , nous aborderons le deuxième paragraphe de l'ar­ticle 2 de l 'arrêté du 19 novembre, qui indique de préciser les besoins du commerce, e t c . . et les mesures nécessaires au développement de son activité.

La pêche sur les bancs de Terre-Neuve et à Saint-Pierre et Miquc­lon, comprend actuel lement :

1° La grande pêche au moyen de voiliers (pêche à la ligne de fond sur les bancs).

2° La pêche au chalut (chalutiers à vapeurs) . 3° La pêche côtièie, dite pêche locale, au moyen de doris à

moteurs. En 191-1, cette dernière a été p lu tô t heureuse, mais cette produc­

tion est peu impor tan te et se chiffre, en moyenne annuelle, à 25.000 quin taux environ ;

Les résultats des chalutiers ont été cet te année merveilleux, mais là encore, en dépit des grosses pêches, le chiffre de production totale est relat ivement faible par suiti! du nombre restreint de vapeurs fréquentant les bancs.

Reste l ' a rmement à voiles, le principal, dont les 230 navires peuvent , en une année ordinaire, fournir 7 à 800.000 qu in taux de poisson, emploient plusieurs milliers de marins, donnent à notre colonie le moyen de subsister par les avantages que re t i rent de leur venue dans notre port , le commerce et l ' industrie et approvi­sionnent, pour la plus grosse par t , nos marchés métropoli tains.

Le désarmement éventuel de ces navires entraînerai t certaine­ment la ruine de l ' industrie de la grande pêche, et, pa r t an t , de la colonie et priverai t le pays de cet te source de ravi tai l lement à laquelle rien ne suppléerait.

Mais hélas ! c'est du moins l 'opinion en France , il n 'es t pas pro­bable que l ' a rmement reprenne au pr in temps de 1915, pour deux raisons :

La première, c'est que la p lupar t des équipages ont été mobilisés à leur retour, et qu 'en a d m e t t a n t qu 'on leur t rouve des remplaçants , on doit admet t re aussi qu 'on ne fait pas du jour au lendemain un pêcheur banquais ;

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SAINT-P1ERRE ET MIQUELON 137

La seconde, c'est que du fait des mesures prises lors de la mobili­sation et du renvoi des bancs, en pleine moisson, des navires pê­cheurs, les a rmateurs ont subi de lourdes pertes dont il sera difficile à beaucoup d 'entre eux de se refaire, si on ne leur vient en aide.

Il serait donc indispensable : 1° Que le Gouvernement prenne des mesures immédiates pour

congédier les marins-pêcheurs appelés sous les drapeaux et pour leur faire continuer leur service sur les bancs de Terre-Neuve où, comme nos peti ts-pêcheurs à Saint-Pierre, ils se rendraient encore utiles à leur pat r ie .

J ' insiste tou t part iculièrement sur l 'urgence qu'il y a à faire régler cet te question, car vous savez, messieurs, qu 'une campagne de pêche à Terre-Neuve, se prépare six mois à l 'avance et qu 'en temps ordinaire, les équipages sont formés dès le mois de décembre et même avant .

Il est donc grand temps d'agir et si vous partagez ma façon de voir, je vous demanderai de vous joindre à moi pour prier M. l'Ad­minis trateur de vouloir bien en référer par câble au Dépar tement ;

2° Pour les raisons indiquées plus haut , et é t an t donné les pertes éprouvées par l 'armement , il serait utile que l 'Éta t s 'occupât de faire, pour la prochaine campagne, les avances nécessaires aux armateurs , remboursables à la fin de la pêche;

C'est, à mon sens, la seule façon d'empêcher l 'arrêt de cet te indus­trie, si intéressante, qui seule peut nous permet t re de fournir à la France un al iment reconnu excellent.

Si nos desiderata ne sont pas écoutés et sans retard, l 'arme­ment voilier restera dans les bassins de nos ports de la Manche, et notre mission se terminera ipso fado, car les ressources de notre colonie, réduites à la seule production de la pêche locale, devront être considérées comme nulles.

Avant de vous soumet t re cet avis personnel, je vous avais de­mandé, Messieurs, le t emps de recueillir celui de ma compagnie.

Celle-ci est unanime à opiner dans le sens que je vous ai indiqué, en ce qui concerne l ' a rmement en 1915.

Quant aux autres questions, moins urgentes, voici ce que la Chambre de Commerce estime :

1° Elle pense que Saint-Pierre pourra se ravitailler en Améri-

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1 3 8 COLONIES D 'AMÉRIQUE

que et au Canada, comme il le fait en ce m o m e n t ; mais elle fait remarquer cependant que l'on ne saurai t , pour certains articles, se passer complètement de la Métropole, et il sera nécessaire de faire en sorte que les navires, t ranspor teurs de marchandises diver­ses cont inuent leurs voyages comme par le passé.

2° Elle juge que les morues doivent être réservées à la Métropole et à ses colonies, mais a la condition que les exporta teurs soient garan­tis d 'obtenir de l 'Éta t un prix qui ne soit pas inférieur à celui qu'ils pourraient obtenir sur les marchés é t rangers ;

3° Répondant au troisième paragraphe de l'article 2 de l 'arrêté , elle est d'avis qu 'on doit faciliter le transp< r t des morues en auto­risant, s'il étai t besoin, le dépar t des navires pour la Métropole ou ses colonies sous le commandement de maîtres au cabotage.

4° En ce qui concerne le ravitai l lement de notre colonie, elle serait favorable à une exonération de droits de navigat ion et de quai pour les navires porteurs de produits pour la consommation et part iculièrement pour ceux qui, dans une cargaison qui ne soit pas à destination de notre port , n ' on t que des quant i tés très rédui­tes de marchandises de première nécessité, comme best iaux, pom­mes de terre, beurre, etc., et qui souvent renoncent à les débarquer en présence de l 'opération commerciale que const i tuerai t ce débar­quement et qui les obligerait au paiement de droits très élevés.

Enfin, la Chambre de Commerce m'a prié de vous signaler la s i tuat ion digne d ' intérêt des ouvriers charpentiers , calfats, voi­liers, forgerons qui v ivent de l ' a rmement et qui, depuis l 'ouver­ture des hostilités, n 'on t eu aucune occupation et seront sans res­sources cet hiver faute de travail , sans être de plus assurés d'en t rouver au pr intemps sur tout si l ' a rmement ne reprend pas.

Tandis que les peti ts pêcheurs cont inueront leur industr ie , eux seuls seront victimes des événements . Il leur faudra s 'expatrier et c'est parce que nous le craignons que je mets leur misérable situa­tion en perspective sous les yeux de votre commission, composée en très grande part ie des représentants élus des populat ions de nos îles ce dont , en leur nom, je me permets de remercier M. l 'Ad­minis t ra teur qui, pour remplir cet te mission nous a groupés sous la présidence de l 'honorable magis t ra t auquel von t nos hommages les plus sincères.

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SAINT-PIERRE ET MIQUELON 139

Monsieur le Président, vous m'avez fait l 'honneur de me charger de ce pet i t r appor t ; vous en excuserez la forme; mais j ' a i essayé d'y exposer brièvement les moyens qui, t ou t en protégeant les inté­rêts locaux, nous permet t ront , en contr ibuant à un ravitai l lement, d 'apporter à la France notre modeste concours.

En ce faisant, nos îlots de Saint-Pierre et Miquelon ne resteront pas étrangers à la grande cause qui passionne le monde entier et si leurs habi tan ts qui ont compati avec un si remarquable élan aux misères de nos soldats n 'on t pu, jusqu'ici mêler leur sang au leur, ils auront du moins, comme compensation, de travailler avec ardeur dans un intérêt général et sacré : celui de la Nation.

Saint-Pierre, le 24 Novembre 1914.

D U P O N T ,

Président de la Chambre de Commerce.

Après lecture de ce document, M. Salomon, maire de Saint-Pierre, demande la parole :

M. Salomon. — J ' a t t i r e l 'a t tention des pouvoirs publics sur ce Point : E n obligeant les vendeurs de morues à n 'en faire l 'expor­tat ion que dans la Métropole et aux Antilles françaises, ceux-ci risquent de conserver plus longtemps en magasin des stocks consi­dérables et d 'être obligés, pour éviter une détériorat ion diminu-tive de la valeur de la denrée, de l'écouler plus rap idement dans des conditions inférieures de vente . Les. producteurs français de morue, fiers de contr ibuer dans une certaine mesure à la Défense Nationale, par le ravitai l lement des armées en campagne et de la Population métropoli taine, demandent cependant qu'ils soient mis a même de pouvoir ut i lement le faire en leur assurant par un prix d 'achat équivalent en moyenne — ils n 'en demanden t pas davan­tage — à celui des marchés étrangers, les moyens de cont inuer leur 'ndustrie, grevée de t a n t de charges et de risques.

M. Dupont . — Je par tage ent ièrement l'avis de M. Salomon.

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COLONIES DE L'OCÉAN INDIEN

MADAGASCAR

Paris, lo 21 Avril 1915.

Le Minisire des Colonies, à Monsieur Henry Bérengcr, Sénateur, Président de la Commis­sion Consultative Coloniale.

Monsieur le Président,

J'ai l'honneur de, vous communiquer, à toutes fins utiles, copie du rapport que m'adresse M. le Gouverneur Général de Mada­gascar au sujet des reprises économiques concernant celle Colonie.

M A D A G A S C A R Tananarive, le 26 Février 1915. E T D É P E N D A N C E S

Le Gouverneur des Colonies, Délégué dans les fondions de Gouverneur Général de Madagascar et Dépendances, ù Monsieur le Ministre des Colonies.

Par dépêche n° 1144 du 2 2 août 1914, vous avez bien voulu m' in­viter à faire procéder d 'urgence à l 'é tude des moyens à employer pour subst i tuer , à Madagascar, l 'action commerciale de la F rance a celle de l 'Allemagne et n o t a m m e n t effectuer, pour le compte de la France, les commandes , ac tuel lement en souffrance, des com­merçants a l lemands. Ce proje t vous a pa ru de na tu re à intéresser par t icul ièrement les Colonies qui ent re tenaient avec l 'Allemagne des relations commerciales é tendues et recevaient de ce pays une quant i té impor tan te d 'art icles d ' impor ta t ion .

J'ai l 'honneur de vous rendre compte qu 'après avoir soumis 'a question à l 'examen des Chambres Consultat ives de Commerce

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142 MADAGASCAR

et d ' Indust r ie , j ' a i désigné une Commission chargée, sous la prési­dence du Directeur du Service des Douanes, de centraliser à Tana-narive les avis de ces assemblées et des différentes provinces de la Colonie et d'en dégager la solution p ra t ique du problème proposé.

Importations. — Le rappor t de cet te Commission —- que j ' a i l 'hon­neur de vous remet t re ci-joint, — ment ionne que l 'Allemagne ne nous expédiai t d i rectement que peu de produi ts manufacturés .

Ces impor ta t ions pour les qua t re dernières années sont repré­sentées en valeur pa r les chiffres suivants :

1910 1911 1912 1913

536.383 frs. 731.737 frs. 847.326 frs. 1.066.884 frs.

Par rappor t à l 'ensemble de nos impor ta t ions qui, pour ces mêmes années, a été de :

1910 1911 1912 1913

33.436.922 frs. 44.763.892 frs. 50.054.848 frs. 46.747.456 1rs

l ' introduction des articles al lemands dans la Colonie ne représente donc qu 'une p a r t très peu impor t an t e de not re Commerce.

En revanche, un certain nombre d 'objets de fabrication alle­mande préa lab lement nationalisés à leur passage en France pa r l 'acquit des droits , é taient chargés dans les ports de la Métropole a destination de la Colonie.»-

Cette fa, eur rencontrée un peu pa r tou t , il faut le reconnaître ' p a r les produi ts a l lemands, provient comme on le sait des bas p r ix auxquels ils sont offerts et du soin que les fabricants appor ten t à discerner le goût de l 'acheteur et à s'y conformer scrupuleusement . Ce souci de flatter les désirs de la clientèle se re t rouve en t iè rement chez les commerçants al lemands de la Colonie et const i tue un fac­teur impor t an t de succès auprès des populat ions indigènes pou,!' leurs articles d'importation-, même d'origine française.

Comme premières conclusions pratiques des remarques qui pré ­cèdent, il serait à souhaiter , ainsi que la Commission en émet l 'avis :

1° Que quelque entrave soil apportée, en France à la nationalisation des produits allemands.

J e ne crois pas utile d ' insister sur ce premier point qui échappe à toute in tervent ion locale.

2° Que les importateurs et les commerçants de la Colonie s'insfù-

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MADAGASCAR 143

rent exclusivement des préférences de la clientèle indigène à l'occa­sion de leurs envois ou de leurs commandes d'objets manufacturés ei ne cherchent pas à imposer leur goûl.

La réalisation de ce v œ u est in t imement liée à la compréhen­sion que nos na t ionaux auron t de leurs propres intérêts . Le couran t d'opinion qui existe actuel lement dans la Colonie en faveur de la nécessité évidente de plier le Commerce d ' importat ion au goût de la clientèle indigène nous garant i t , je crois, suffisamment, contre de nouvelles erreurs de mé thode de la p a r t de nos commerçants .

3° Que notre industrie nationale soit tenue au courant du genre de produits manufacturés susceptibles de satisfaire les goûls des acheteurs f» outre-mer et arrive à les fabriquer à bon compte.

En ce qui concerne cet te dernière série de conditions à rem-Pur, l 'envoi à l'Office Colonial des renseignements énumérés au troisième pa ragraphe de vo t re dépêche, sur les articles suscept i ­bies d 'être demandés à la Métropole, doit déjà appor te r un sérieux a p p o i n t à la solution du problème.

H a été dit, enfin qu'il serait désirable que l ' industrie nat ionale lubrique à meilleur marché . Il ne m 'appa r t i en t pas d 'é tudier les v ° i e s et moyens d 'assurer cette condition. Si p o u r t a n t elle devai t S e réaliser, j ' expr imais le souhai t que la quali té des objets m a n u ­facturés importés destinés à un usage courant et pe rmanen t , ne 8 ° i t p a s diminuée. Il est en effet de tou te cert i tude que l ' indigène apprécie de p lus en p lus la va leur réelle des articles qui lui sont •ordinairement nécessaires et que nos impor ta teurs seraient, p a r t e m p l e , m a l v e n u s de lui offrir des tissus de quali té inférieure à ceux qui on t été jusqu'ici de ven te courante .

Exportations. — Les vues précédemment émises n ' on t trai t qu 'au commerce d ' impor ta t ion que v isa i t seul vo t r e dépêche du 2 2 août 1914. Or, les deux sens de t ransact ions qui caractér isent le C o m m e r c c d 'outre-mer sont bien trop é t ro i tement unis pour que l'°n puisse les séparer dans la recherche des améliorations à appor -t c r a chacun d 'eux. C'est dans cet esprit que la Commission s'est Préoccupée également des voies et moyens qui ont assuré le succès du Commerce al lemand d 'expor ta t ion.

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144 MADAGASCAR

C'est, en effet, dans l 'exporta t ion des produi ts locaux que les maisons allemandes, avec le puissant concours de leurs lignes de navigat ion à rendement économique, avaient pris à Madagascar une place prépondérante .

Le problème à résoudre en ce qui concerne Madagascar présente beaucoup plus d'urgence et d ' intérêt pour les exportat ions que pour les impor ta t ions .

Le chiffre des produi ts exportés pa r ces maisons p e n d a n t les qua t re années est le suivant :

1910 1911 1912 1913

10.393.560 frs. 8.941.942 frs. 9.627.328 frs. 10.073.444 frs.

En 1913, sur 56.054.377 frs de produits exportés de Madagascar, il en a été t ranspor té 10.702.149 frs sous pavillon al lemand.

Il est donc de tou te nécessité que not re Commerce nat ional et nos Compagnies de navigat ion se subs t i tuen t dans cet i m p o r t a n t trafic aux maisons al lemandes et qu'elles récupèrent ce que l 'ini­t ia t ive et l ' intelligence commerciales de ces dernières leur avaient fait perdre .

• m

Au paragraphe « Facilités de Crédit» de son rappor t , la Commis­sion me t , t ou t d 'abord, judic ieusement en lumière le double cou­r a n t d'affaires — qui se complè ten t de si heureuse façon — créé p a r les maisons al lemandes grâce aux longs crédits qu'elles pou­va ien t accorder et à la cer t i tude de t rouver sur les marchés alle­m a n d s le p lacement direct des p rodu i t s malgaches .

Pour faire profiter nos na t i onaux de pareils avantages , il y a nécessairement lieu de réviser «le régime bancaire» de la Colonie qui n ' appor t e aucune aide efficace au Commerce local.

La question de (d 'organisation de lignes de navigat ion commer­ciales» est, avec celle qui précède, la plus impor t an t e à résoudre.

Les dispositions qui pour ron t être prises au po in t de vue ban­caire seraient en effet inopérantes si nos expor ta t ions devaient suppor ter longtemps encore les frets élevés exigés ^par les deux Compagnies nat ionales dont les b a t e a u x fréquentent actuel lement les por t s de la Colonie. A cet égard, il y a lieu de rechercher les

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MADAGASCAR 145

moyens de faire profiter nos na t ionaux de conditions aussi avan­tageuses que celles que rencontrai t le commerce a l lemand auprès de ses Compagnies. E t pour Madagascar, ce po in t est d 'une impor­tance capitale puisque la p lupa r t de ses produi ts sont des produi ts pauvres.

Le Gouvernement de la Colonie s'est préoccupé à plusieurs repri­ses de l 'amélioration des t ranspor ts mar i t imes . A vrai dire, ses interventions directes auprès des Agents de la Compagnie des Messageries Marit imes et de la Compagnie Havraise Péninsulaire n 'ont pas donné de résultats t rès appréciables. Toutefois l 'avis consigné au rappor t de la Commission, que la Compagnie Havraise est disposée à mult ipl ier ses voyages et à d iminuer son fret est à retenir.

Il n ' es t donc pas impossible que nos deux Compagnies, reve­nant sur leurs précédents errements , n ' en t r en t résolument dans la voie des réformes, t a n t pour sauvegarder leurs intérêts que celui des tiers en cause. Il serait d ' a u t a n t plus urgent d 'améliorer nos t ranspor ts mar i t imes que des Compagnies étrangères semblent décidées à m e t t r e la s i tuat ion à profit p o u r drainer, au bénéfice de leurs na t ionaux, le Commerce de la colonie.

Une intervention effective auprès de nos deux Compagnies de navigation para î t donc actuel lement t o u t à fait oppor tune, en même temps que l 'organisation de nouvelles lignes commerciale-a grand rendement économique. Toutefois cet te question est ren­due complexe pa r les charges imposées présen tement aux Compa­gnies françaises; je me propose de vous adresser pa r un des pro­chains courriers u n rappor t spécial à cet égard.

Lnfin, il est indispensable de « créer en France des marchés pour s différents produi ts coloniaux » qui jusqa ' ic i ne t rouvaient pour

a ' n s i dire d 'au t re débouché que le po r t de Hambourg . Non seule­ment, en effet, la France — cont ra i rement à tou te logique et à ses 'ntérêts bien compris — ne consti tue pas pour une grande par t ie °- e s produi ts coloniaux le marché qu'elle devrai t être, mais encore

achète à l 'é t ranger pr incipalement en Allemagne ceux de ses L E s COLONIES HT LA DÉFENSE NATIONALE 10

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146 MADAGASCAR

produi ts qui lui sont nécessaires et qui proviennent de nos Colo­nies. Il me para î t ra i t donc part icul ièrement intéressant, t a n t au point de vue commercial qu 'au point de vue du développement de notre marine marchande que ces marchés soient transférés sur le territoire national .

Pour obtenir ce résultat , le groupement des impor ta teurs dans la Métropole devrai t être envisagé et favorisé. J ' es t ime, en effet, que seuls des syndicats puissants , p a r na tu re de produi ts , cuirs, écor-ces à t an , fibres, caoutchoucs, grains, manioc, graphi te , etc. , pour ce qui concerne les produi ts de Madagascar, pourra ien t u t i l e m e n t intervenir pour réaliser cet te impor tan te innovat ion .

Il semble enfin qu'il y ai t lieu d 'encourager aussi t rès ac t ivemen t dans la Colonie toutes entreprises se proposant « de t ransformer sur place nos produi ts pauvres et encombrants» tels que les écorces t annan tes , le manioc, les fibres textiles, e t c . , Il est en effet de tou te évidence que la p résen ta t ion de ces p rodu i t s sous une forme condensée appor tera i t déjà un remède efficace à la cherté du fret.

Le p rog ramme que m ' a suggéré l 'enquête prescri te pa r vo t re dépêche du 22 août 1914 se t rouve déterminé, dans ses grandes lignes. Sans doute sa réalisation complète dépasse-t-elle les moyens don t dispose mon Adminis t ra t ion. Je puis en tou t cas vous donner l 'assurance que rien ne sera négligé pour faire en t rer résolument dans la voie des réalisations les desiderata exprimés pa r la Commis­sion locale en conformité des v œ u x du commerce français de la Colonie.

( J A R l i l T .

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MADAGASCAR ET DÉPENDANCES

M A D A G A S C A R Tananar ive , le 27 Avr i l 1915. E T D E P E N D A N C E S

Le Gouverneur des Colonies, délégué dans les fonctions de Gouverneur Général de Mada­gascar et dépendances, à Monsieur le Président de la Commission Consultative Coloniale pour la durée de la Guerre, Ministère des Colonies, Paris.

Monsieur le Président,

Par let tre circulaire du 16 octobre dernier, vous m'avez prié de vous adresser une note résumant les renseignements que je pour­rais posséder sur les questions soumises à l 'examen de la Commis­sion dont vous avez la présidence.

J ' a i l 'honneur de vous donner ci-après, pour la Colonie de Mada­gascar, les renseignements demandés sur les différents points que vous avez bien voulu m' indiquer .

1" Besoins de la Colonie en ce qui concerne le ravitaillement provenant de l'extérieur.

Ces besoins, qui por ten t principalement sur la farine, le sucre, le •ait condensé, le vin, sont actuel lement ent ièrement assurés et la marche des événements permet d'espérer qu'i l en sera de même Jusqu'à la fin de la guerre.

'1 n 'y a donc pas lieu de prendre de dispositions spéciales pour , e ravi ta i l lement de la Colonie qui est, d 'aut re part , abondamment Pourvue de produits locaux, bétail , volailles, riz, légumes frais et S e c s , et n 'a nul lement souffert des événements à ce point de vue.

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148 MADAGASCAR ET D É P E N D A N C E S

2° Ressources pouvant servir au ravitaillement de la métropole.

Ce sont les bœufs vivants , le bœuf en conserves ou frigorifié, les saindoux, les salaisons de porc, les pois du Cap), le .riz, le maïs, le manioc en cossettes, le manioc en fécule, le tapioca, les haricots.

Bœufs vivants. — Au mois de janvier dernier, le Gouvernement de la République a envisagé la possibilité d ' importer 100.000 têtes de bœufs malgaches destinés au ravi tai l lement métropoli tain.

Le résul tat à a t tendre d 'une semblable expérience est intime­ment lié aux conditions dans lesquelles pourra s'effectuer le t rans­por t de ce bétail que la Colonie est en mesure d'approvisionner, dans les ports, à raison de 10.000 têtes par mois environ. Des ren­seignements détaillés, à cet égard, ont déjà été fournis à M. le minis­t re des Colonies.

Bœuf en conserve ou frigorifié. •— La total i té de la production des usines de la Colonie en viande de bœuf, en conserve, est réser­vée au Ministère de la Guerre. Les quant i tés préparées sont expé­diées au fur et à mesure en France . Depuis l 'ouverture des hostilités jusqu 'au 31 décembre 1914, il a été exporté dans ces conditions 1084 T. 239 de viande en conserve.

Les produits non utilisés par la Guerre sont importés dans la Métropole pour les besoins du commerce.

Ces dernières exportat ions accusaient au mois de décembre der­nier les chiffres suivants , en ce qui concerne l 'année écoulée :

Viandes comestibles (corned-beef, langues, ex t ra i t de viande, etc.) 790 t. 718

Produi ts dérivés non comestibles (graisses, boyaux, etc.) . . . . 31 t . 860

Saindoux. — Il résulte des renseignements recueillis que les diver­ses usines de la Colonie pourra ient fournir mensuellement 200 ton­nes de ce produi t .

11 est livré aux condit ions suivantes :

à Ta nanarive de 800 a 1 .000 francs la tonne. \ à Ambositra de 900 à 1.000 francs la tonne . à Anfsirahe de 800 à 950 francs la tonne .

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MADAGASCAR ET DÉPENDANCES 149

à Mananjary (port d 'embarquement) de 1.200 à 1.300 francs.

Salaisons de porc. — La Société d 'alimentation de l 'Émyrne à Tananarive a fait connaître qu'elle pourrai t produire mensuelle­ment 70 tonnes de salaison si son personnel étai t complet . Cette usine est présentement fermée.

Plusieurs autres peti ts industriels, installés sur le Pla teau Central, pourraient de leur côté exporter des conserves de porc en boîte et no tamment des saucisses genre Boissonet.

La province de Fianarantsoa pourrai t fournir mensuellement 2 tonnes de cet te conserve. D 'aut re par t , un industriel de Tanana­rive, M. Cheillan, s'est mis en instance auprès du Gouvernement local aux fins de faire connaître les produits de sa fabrication aux Services militaires de la Métropole. J ' a i t ransmis ses offres de ser­vice au Dépar tement par lettres n 0 9 205 et 268, des 8 et 20 février dernier. Ces envois étaient accompagnés d'échantillons de saucisses °u sa indoux présentés par l 'intéressé.

Pois du Cap. — La récolte de 1914 a été de 10.000 tonnes envi­ron; elle a reçu, à peu de chose près, ent ièrement sa destination, Principalement en Angleterre où ce féculent est très demandé.

La prochaine récolte se fera à par t i r du mois de novembre pro­chain et dépassera sans aucun doute la précédente évaluation.

Riz. — Il serait possible de ravitailler la Métropole de ce pro­duit qui existe suffisamment abondan t à Madagascar et qui fait l'objet d 'un certain mouvement d 'expor ta t ion vers les Colonies voisines; mais les frets élevés des Compagnies de Navigation per­met ten t difficilement de le t ranspor ter à longue distance, exception faite du produi t de luxe qui est préparé en quant i té relat ivement peu impor tan te dans de rares usines.

Maïs. — La Colonie peut produire des quanti tés appréciables de c e grain, mais il semble que son exportat ion régulière en France ne s ° i t pas, dans les circonstances actuelles, à envisager pour le même motif d'élévation des frets que pour le riz.

Manioc. — La product ion de manioc destiné à l 'exportat ion peut 6 t r e évaluée mensuellement à 3.000 tonnes de mai à octobre. Grâce a u * diminutions relatives de fret consenties par les Compagnies Maritimes, ce produit pourrai t être ut i lement exporté dans la Métro-

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150 MADAGASCAR ET D É P E N D A N C E S

polo si, précisément en raison du taux du fret, il n ' é ta i t délaissé par les dites Compagnies en faveur de marchandises don t le t r anspor t est plus rémunérateur . Cette production pourrai t être d'ailleurs notablement augmentée si la demande devenait plus intense.

J e rappellerai les différentes utilisations de ce féculent : a) Manioc en cossettes. — Expédié sous cet te forme, le manioc

peut rendre de grands services pour l 'al imentation du bétail . Les «cossettes», préalablement t rempées dans l 'eau froide, const i tuent un al iment de premier ordre pour les an imaux qui en deviennent rapidement très friands.

b) Manioc destiné à l'industrie. — Pour répondre à cet te destina­tion, il suffit qu'il soit découpé en rondelles et séché au soleil. Uti­lisé alors en Europe pour la fabrication des alcools industriels, il vient en concurrence avec le maïs provenant de l 'Argentine. Il serait désirable que les distilleries de la Métropole donnent la préférence à des produits que notre Colonie peut fournir.

c) Manioc en fécule, en farine. — Plusieurs usines de la Colonie préparent ces produits utilisés dans la Métropole comme al iment ou pour les besoins de la biscuiterie.

Le manioc en farine qui ne demande qu 'un outillage relat ivement simple a l ' inconvénient d é t r é peu connu et de ne pas comporter de demandes suivies.

Ce produi t n 'es t actuel lement préparé que par une seule usine installée à Tananar ive — par contre six usines installées sur la Côte Es t et dans la province de No^sy-Bé t ransforment le manioc en fécule.

Les stat is t iques des exporta t ions pour l 'année 1914 accusent 333 tonnes de fécule de manioc représentant une valeur de 73.000 francs et 685 tonnes de farine va lan t 155.000 francs.

d) Manioc en tapioca. — La Colonie possède actuel lement deux usines à tapioca, établies près de la voie ferrée, à Anivorano et au Mangoro, une au t re sur l ' Ivondro, e t enfin une quat r ième dans la région de Manajary.

Les exporta t ions de tapioca pendan t l 'année 1914 donnent les chiffres suivants :

en poids : 469 tonnes , en valeur : 164.000 francs.

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MADAGASCAR ET DÉPENDANCES 151

Une nouvelle usine en vue de la préparat ion du tapioca est actuel­lement en construct ion dans la province de Moramanga.

On peut donc prévoir pour la suite une exportat ion plus impor­tante de ce produi t .

Haricots. — Les haricots du pays qui sont de très bonne quali té peuvent être fournis en quant i tés . Malheureusement le fret de RO francs par tonne, fixé par les Compagnies françaises de navigation, est très élevé par rappor t à la valeur de ce produit .

11 résulte de ce rapide exposé que, malgré son éloignement, la Colonie peut, part iciper effectivement au ravitai l lement de la Métro­pole.

*

3° Préciser les besoins du commerce, de l'industrie, de l'agriculture au point de vue du crédit, de la main-d'œuvre et des matières néces­saires à l'entretien et au développement de l'activité de la Colonie.

Il n 'es t pas douteux que les maisons allemandes de la Colonie t i raient le plus grand avantage des longs crédits qu'elles pouvaient consentir à leur clientèle qui avai t ainsi intérêt à les approvisionner en retour, de produi ts malgaches dont l 'écoulement étai t assuré d avance et dans les meilleures conditions, sur les marchés alle­mands.

Notre commerce national , moins bien outillé et mal secondé aussi Par les banques locales, s 'épuisait le plus souvent en des efforts s té-r i l e s , les préférences de l 'indigène allant nécessairement aux mai-s ° n s al lemandes,qui lui accordaient plus d 'avantages et de facilités.

Cette si tuation, créée principalement par l 'abstention du Comp­toir Nat ional d 'Escompte de Paris — qui jusqu 'à ces derniers temps refusait encore de reprendre l 'acceptation des t rai tes documentai­res —. m ' a a m e n e a envisager à nouveau l ' insti tution à Madagascar

une banque d'émission susceptible d 'appor ter à nos na t ionaux u n e aide efficace.

Pour compléter les résultats obtenus grâce à cet te organisation financière, il sera nécessaire de poursuivre l 'amélioration de nos t ransports mari t imes, actuellement défectueux, et la création en France de grands marchés coloniaux capables de rivaliser avec ceux d e l 'étranger.

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Ces deux points qui sont d 'une importance capitale, pour assurer l'essor économique de la Colonie, sont développés ci-après :

\ ° Etudier les mesures susceptibles de faciliter les communications et les transports entre la Colonie et la Métropole et entre la Colo­nie et les possessions voisines.

Ainsi (pue j ' e n ai rendu compte au Dépar tement par lettre n° 352, du 11 mars dernier, parmi les réformes les plus urgentes à réaliser pour subst i tuer le commerce français au commerce allemand dans la Colonie, figure « l 'organisation de lignes commerciales de naviga-« tion à rendement économique» m e t t a n t la Grande Ile en relations régulières avec la Métropole et les pays voisins.

L 'é tude de ce programme est liée à l 'examen du projet de circum­navigation autour de l'Afrique, dont s'est préoccupé mon prédé­cesseur et que M. le Ministre des Affaires Étrangères a bien voulu met t re à l 'étude ainsi qu'il ressort de la dépêche 212-C du 17 mars 1914 de M. le Ministre des Colonies.

J 'es t ime à cet égard qu 'une solution plus simple serait dès à pré­sent réalisable.

Il serait urgent , en effet, en pareille matière , de ne pas nous laisser devancer par l ' initiative agissante des Compagnies ou des Gouvernements étrangers et de prendre rapidement position, sauf à développer et à perfectionner plus ta rd nos services de navigat ion et à étendre nos moyens d 'action, selon les résultats obtenus .

Pour les raisons que j ' a i exposées dans mon rappor t précité du 11 mars, n° 352, il me para î t indispensable et urgent de développer les relations de la Métropole avec la Côte Orientale d'Afrique où, indépendamment des Compagnies anglaises, trois lignes étrangères, « Maritime Ital iana», « Deutsche Ost Africa Linie», « Scandinave de l'Afrique de l 'Est», faisaient régulièrement des escales a v a n t la guerre.

Pour a t te indre ce premier objectif, il suffirait d 'un simple dérou­t emen t de peu d ' impor tance du courrier mensuel des Messageries Maritimes qui dessert déjà Momhassa et Zanzibar. J ' a i proposé que ce courrier fasse escale à l'aller et au retour , dès que les circons-

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tances le permet t ron t , à^Dar-ès-Salam et éventuel lement à Tanga et à Kiloa, deux autres ports de l'Afrique Orientale allemande, qu ' i l pourrait y avoir un grand intérêt à desservir, au moins a l ternat i ­vement .

Cette mesure est facile à prendre d 'entente avec la Compagnie des Messageries Maritimes. L'article 3 du Cahier des Charges en vigueur permet à l 'Administrat ion d'imposer à la Compagnie de nouvelles escales sans intervent ion du Par lement .

Il y aura i t donc lieu de saisir les Messageries Maritimes de cet te proposition le plus t ô t possible.

D 'aut re par t , pour réaliser immédia tement le projet de liaison de Madagascar avec nos colonies Equatoriale et Occidentale, '1 ne me paraî t pas nécessaire d'envisager la création d'une ligne nouvelle de circumnavigat ion au tour de l'Afrique.

Une des Compagnies desservant actuellement la Côte d'Afrique, « Chargeurs Réunis», « Cyprien Fabre» ou « Fraissinet», et ne dépas­sant pas le por t de Matadi pourrai t continuer l ' itinéraire de ses Paquebots au-delà de ce point et prolonger leur route jusqu 'à Diégo-Suarez en faisant escale au Cap et à Durban.

Ce nouvel itinéraire permet t ra i t à notre pavillon de prendre sa Part de l ' impor tant trafic de l 'Union Sud Africaine dont les échanges a t te ignent près de 3 milliards, de compléter les relations de la Grande lie avec le Sud-Afrique, déjà partiellement assurées par une annexe des Messageries Maritimes, et de met t re notre Colonie en rappor t direct avec l'Afrique Equatoriale Française et l'Afrique Occidentale Française .

M. Jore , notre Consul général à Cape-Town, dans son rappor t de 1 9 1 3 , a donné la liste des 25 compagnies de navigation étrangères qui touchent régulièrement ce port . Il est inadmissible qu 'en pré­sence de services aussi complets et aussi nombreux, nous ne puis­sions opposer aucune ligne de navigation française, é t an t donné que n ° t r e commerce métropoli tain et colonial avec l'Afrique du Sud br i tannique représente une valeur moyenne de 20 millions de f r a n c s , dont 15 millions à l ' importat ion e t 5 millions à l 'exportat ion.

Pour la Colonie, l ' intérêt principal du prolongement d 'une des 'ignés commerciales de la Côte Occidentale d'Afrique jusqu 'à Diégo-Suarez, avec escale à Majunga, serait d 'obvier à l ' inconvénient que

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154 MADAGASCAR ET DÉPENDANCES

présente pour les lignes de navigation actuelles le service sur Mada­gascar dont le fret d 'exportat ion est généralement pauvre . La Com­pagnie qui accepterai t de faire escale dans nos ports après avoir touché le Cap et Durban où elle laisserait des chargements assurés (15 millions de produits français à l ' importat ion), t rouverai t à Dur­ban le charbon à bon marché et ne risquerait donc pas, après avoir chargé à Madagascar nos produits d 'exportat ion, de voir ses navires rentrer avec une cargaison infructueuse. Les produits de la Grande Ile pourra ient être ainsi t ransportés à fret réduit , d ' a u t a n t plus que les navires passant par le Cap éviteraient le paiement des droits toujours élevés perçus pour la traversée du Canal de Suez.

Cette question m ' a y a n t paru devoir retenir d 'une façon tou te par­ticulière l 'a t tent ion du dépar tement , j ' a i demandé à M. le Ministre de bien vouloir en faire entreprendre l 'étude le plus tô t possible, afin qu 'une solution, dans un sens favorable aux intérêts de la Grande Ile, intervienne à bref délai.

A ma let tre n° 352, étai t jointe une carte sur laquelle ont été figu­rés le déroutement demandé pour la ligne des Messageries Maritimes l ' i t inéraire de l 'annexe de cet te même Compagnie qui nous relie à l'Afrique du Sud et le prolongement de route prévu pour les navires de la Société de Navigat ion de la côte Occidentale qui accepterait d 'assurer ce nouveau service.

Ainsi serait réalisé — moyennan t un t ransbordement à Diégo-Suarez — le projet de circumnavigat ion au tour de l'Afrique actuel­lement à l 'étude au ministère des Affaires étrangères.

*

Dans un au t re ordre d'idées, j ' e s t ime qu'i l est absolument néces­saire de parvenir à un meilleur équilibre du fret. Au point de vue « valeur» nos importat ions et nos exportat ions se balancent : il n 'en est pas de même au point de vue « poids ». Nous exportons des matiè­res premières ou des produits al imentaires de faible valeur spécifie] ue, alors que nous recevons principalement des produits manufacturés . Il s 'agit donc de réduire le poids ou le volume des produits que nous expédions au dehors tou t en leur conservant la même valeur. Déjà se sont installées dans l'Ile plusieurs rizeries qui débarrassent le paddy d'un poids inutile et pe rmet ten t de n 'expédier qu 'un riz

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MADAGASCAR ET DÉPENDANCES 155

prêt à la consommation et dépouillé de toutes impuretés ainsi que des féculeries t r a i t an t le manioc et l 'exportant sous forme de farine, de fécule ou de tapioca.

Ces industries devront se multiplier dans l 'avenir et il sera égale­ment nécessaire de favoriser le t r a i t ement sur place de l'écorce de Palétuviers pour en extraire la matière t a n n a n t e destinée aux tanneries d 'Europe ou de l 'Amérique du Nord. Il sera également pos-s ' o le , comme plusieurs industriels de la Métropole se le proposaient avant la guerre, d'utiliser les ressources du pays en « zozoro » (papyrus) en ravinala (arbre du voyageur) pour la fabrication sur place de la pâte à papier en même temps que pourraient se créer des usines en vue du défibrage des plantes textiles telles que « l 'urena 'obata ».

J e me propose d'accorder aux diverses industries qui se créeront dans ce bu t des encouragements et des avantages spéciaux. En ce qui concerne l 'exploitation et le t r a i t ement des produits naturels, e corces à tan, fibres, des monopoles régionaux seraient concédés Pour leur récolte, sur les terrains domaniaux, aux industriels qui s engageraient à les t ransformer dans la Colonie.

*

v * Mais un point capital , qu'il appar t ien t aux seuls pouvoirs publics

e la Métropole d'envisager, c'est l 'adoption des mesures propres au r elèvcment de not re marine marchande. C'est un fait reconnu que Malgré les encouragements donnés à nos armateurs , n o t ammen t s ° u s forme de primes, ceux-ci ne peuvent concurrencer le commerce marit ime étranger par suite des charges considérables qui leur mcornbent et s 'aggravent chaque jour davantage (hospitalisations, rapatr iements, re t ra i te , installation et fonctionnement de la T. S. F . , amélioration des moyens de sauvetage en ce qui concerne les pas-S a g e r s , e tc . . . ) .

f o u r faire face à ces charges les compagnies augmenten t conti-mjellement leur fret, si bien que nombre de marchandises sont t rop Pauvres pour affronter les tarifs et que les producteurs sont conduits a accepter les offres des Compag nies étrangères.

Parmi les remèdes à préconiser, j ' indiquerai les concessions à faire a u x Compagnies q u a n t à la composition de leurs équipages. N o s

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colonies sont susceptibles de fournir d'excellents marins indigènes, comme les Saint-Mariens par exemple, qu'il y aura i t in térê t à ad­met t re en plus grand nombre dans les équipages, ce qui réduirai t no tab lement les charges de l 'armement. ' \ Les inscrits mari t imes feraient à mon avis une mauvaise spéculation en s 'opposant à cet te introduct ion plus large de l'élément, indigène à bord des navires.

La si tuat ion actuelle conduit , en effet, à la diminution progressive de notre marine et par conséquent des emplois affectés aux inscrits-Elle ne fera que s 'aggraver au fur et à mesure que le manque d'utili­sation de ce personnel qui en résultera s 'aggravera lui-même en imposant aux Compagnies des conditions de plus en plus oné­reuses.

Au contraire, une navigat ion plus économique permet t ra à notre Marine marchande un nouvel essor de telle sorte que les inscrits, en moins grand nombre sur chaque bât iment , t rouveront néanmoins des places de plus en plus facilement, et à des conditions qui ne pourront que s'améliorer avec la prospérité de nos Compagnies de navigat ion.

Les conditions d'économie recherchées pourra ient être plus part i ­culièrement remplies sur les navires destinés exclusivement au 11-ans-

port des marchandises.

Ces ba teaux , au surplus, se prê ten t mieux que les paquebots aménagés pour recevoir des passagers au t ransport de nos produits encombrants (manioc, écorces, etc.) ou incommodes (coprah, p e a u x ,

etc.).

On arrive ainsi à souhaiter que la Compagnie des Messageries Maritimes met te plus souvent en service sur ses lignes des cargo-boats qui draineraient dans les différents ports de la Colonie, sui­v a n t les besoins qui leur seraient signalés, les produi ts dont il s'agit, généralement dédaignés par les paquebots de la même Compagnie astreints en raison des exigences du service postal à des itinéraires réguliers et à de très brèves escales sur nos rades.

Cet emploi des cargos pourrai t d'ailleurs aussi bien être envisagé par une Compagnie nouvelle.

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5 ° Rechercher les débouchés nouveaux que peut procurer à la Colo­nie, sur les marchés extérieurs, l'éviction de ces dits marchés du commerce et des produits des pays actuellement en guerre contre la France et ses alliés.

Avant les hostilités, la presque totali té des exportat ions de la Colonie sous pavillon allemand étaient faites à destination des mar ­chés de Hambourg et d 'Anvers. La question posée revient donc soit à monopoliser au profit du commerce des pays alliés les marchés étrangers de la Belgique, de la Hollande, de l 'Angleterre et des É ta t s -Unis, soit à créer préférablement, en France, les grands centres de transactions de produits coloniaux qui nous on t manqué jusqu' ici .

Pour obtenir ce résultat , il y aura i t lieu d'encourager la constitu­tion, dans la Métropole, de Syndicats puissamment organisés qui draineraient à leur profit les produits coloniaux, en l'espèce, pour Madagascar : les cuirs, les écorces à t an , les fibres, le caoutchouc, les grains, manioc, graphites , etc .

J ' a i eu l 'honneur dans mon rappor t du 26 février n° 285, d 'a t t i rer récemment l 'a t tent ion du Dépar tement sur cet te impor tante ques­tion qui échappe pour une grande par t aux voies et moyens de l'ad­ministration locale.

*

ft0 Rechercher les procédés les plus rapides pour substituer à l'in­térieur de la Colonie des entreprises françaises aux entreprises ou aux maisons de commerce dirigées ou possédées, avant l'ouverture des hostilités par des ressortissants des pays actuellement en guerre contre la France et ses alliés.

Actuellement le commerce Austro-Allemand est nécessairement interrompu dans la Colonie et les ressortissants des p a y s alliés ne s ° n t pas sans avoir déjà mis à profit cet te s i tuat ion pour ten ter de S u h s t i t u e r leur action commerciale à celle des Allemands.

Exportations. — Toutefois l 'absence de marchés en France pour certains produits de Madagascar, tels que les écorces de palétuviers et le graphite , met une certaine entrave à une subst i tut ion immé-( l l i , , e qui se heur te encore aux diverses difficultés — d'ordre ban-C i>ir e en particulier — qui caractérisent l 'heure présente.

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En 1913, les exportat ions sous pavillon allemand, c'est-à-dire destinées presqu'exclusivement aux marchés de ce pays, ont a t te in t le chiffre de 10.702.149 francs sur un tota l de 56.054.377 francs. Pi l'on considère qu 'une notable part ie des exportat ions par les Com pagnies françaises recevaient encore la même destination, on se ren­dra compte de la part impor tan te de produits de la Colonie qu'acca­paraient les marchés al lemands.

Un des premiers moyens pour subst i tuer rapidement notre action commerciale à celle de nos ennemis est donc, je le répète, la création dans la Métropole des marchés de produits coloniaux qui lui font actuel lement défaut.

Importat ions. — Au point de vue des importa t ions , la question ne para î t pas, à première vue, présenter la même importance.

Les produits que l 'Allemagne nous expédiait directement n 'en­t r en t en effet que pour une faible pa r t dans le chiffre des importa­tions de la Colonie : 1.066.884 francs en 1913 sur un to ta l de 46 mil­lions 747.456 francs.

E n revanche, un certain nombre d'objets de fabrication alle­mande, préalablement, nationalisés à leur passage en France par l 'acquit des droits, é taient chargés dans les ports de la Métropole à dest inat ion de la Colonie.

Cette faveur des produits al lemands provient incontestablement des bas prix auxquels ils sont offerts et du soin que les fabricants appor ten t à discerner le goû t de l 'acheteur et à s'y conformer stric­t emen t .

D 'aut re part , les commerçants al lemands, procédant du même principe, ne prenaient de nos articles manufacturés que ceux qu'ils é taient assurés de pouvoir écouler rapidement auprès de leur clien­tèle exotique.

Cette double condition explique le succès également remporté par les maisons al lemandes de la Colonie dans leur commerce d'im­por ta t ion.

Far conséquent , il impor ta i t de me t t r e notre industrie nationale au couran t des préférences de la clientèle coloniale, et à ce propos, M. le Ministre des Colonies est venu devancer mes projets en me d e m a n d a n t de faire parvenir à l'Office Colonial des échantillons des

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M A D A G A S C A R E T D É P E N D A N C E S 159

G A R B I T .

produits importés par l 'Allemagne en les accompagnant de tous les renseignements nécessaires.

J e joindrais à mes envois des modèles des articles de notre fabri­cation nationale plus part icul ièrement demandés par les indigènes de la Colonie.

Dès que notre industrie aura adapté sa fabrication aux besoins de nos sujets exotiques et que les moyens d'action énumérés d'au­tre pa r t au ron t pu entrer dans la voie des réalisations, il n 'es t pas douteux que notre commerce colonial — profitant également de l'expérience acquise — ne prenne rapidement dans le monde la place' qu'il méri te .

Veuillez agréer, Monsieur le Président, les assurances de ma hau te considération.

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ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DE NDE

J 'a i l 'honneur de vous accuser réception de votre circulaire № 1144 du 22 août dern ier, relative à l ' importat ion de produits allemands dans notre Colonie.

En réponse à cette communicat ion, je vous remets, sous ce pli, un relevé établi par la Chambre de Commerce de Pondichéry des différents produits allemands introduits dans la colonie, par mer pendant l 'année 1913.

D ' a u t r e s produits de même provenance venan t de Bombay ou f ' e Madras, in t rodui ts pa r voie de ter re , échappent malheureuse­ment aux s ta t is t iques . Ce son! principalement des articles de ver­rerie, de faïencerie, coutellerie et caoutchouc pour roues de voi­ture, mais l ' importance de leur consommation est très limitée en faison de la peti te superficie de notre territoire.

INDE FRANÇAISE Pondichéry, le 15 Oc bre 1914.

Relevé î les différents pro­duits allemands importés dans la colonie pendant l'année 1913.

Le Gouverneur p. i. des Etablissements français dans l'Inde, à Monsieur le Ministre des Colonies, Bordeaux.

L e J E U N E .

№S COLONIES E t LA DÉFENSE NATIONALE 11

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162 COLONIES D E L'OCÉAN I N D I E N

RELEVÉ DES DIFFÉRENTS PRODUITS ALLEMANDS IMPORTÉS

DANS LA COLONIE PENDANT L'ANNÉE 1913

N A T U R E D E S P R O D U I T S

Promage Indigo Vins divers Cognac R h u m Gin Bière W h i s k y Genièvre Sel de magnés ie Ficel le

Q U A N T I T É ! V A L E U R

. 120 k i logr .

.590 — liires

520 — 200 —

.600 — 840 — 2 0 0 —

.948 — 4 t o n n e s

.000 ki logr .

1 .350 Ir. 3 0 . 6 2 7 »

500 » 556 » 308 »

4 . 0 0 0 » 940 » 300 »

6 . 2 9 4 » 400 » 800 »

ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DANS L'INDE

Gouvernement 2* Bureau

Administration générale et

C o n t e n t i e u x administratif

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ETABLISSEMENTS FRANÇAIS DANS L ' I N D E 1 6 3

Le Gouverneur p. i. des Etablissements français dans l'Inde, à Monsieur le Président de la Commission Consultative Coloniale, Paris.

Monsieur le Président, J 'ai l 'honneur de vous faire parvenir ci-inclus les réponses au

quest ionnaire que vous avez bien voulu m'adresser par let tre du 16 octobre reçue le 3 décembre.

Il ne vous échappera pas que ces réponses s ' inspirent toutes de la configuration géographique actuelle de nos Établissements dont l ( ' s plus impor tan ts sont enchevêtrés d'enclaves anglaises. Une l'oreille s i tuat ion lie é t ro i tement les intérêts commerciaux et indus­triels de la Colonie avec ceux de l ' Inde br i tannique et les facteurs qui t enden t à accroître ou à diminuer l ' importance de ces intérêts sont absolument les mêmes de pa r t e t d 'aut re de la frontière. A l 'exception des produi ts manufacturés dans nos usines de l ' Inde et dont l'origine française peu t être aisément établie, à l 'exception également de quelques articles d ' impor ta t ion (vins, fils d'or, e t c . . ) tous les autres ('changes possèdent avec les produits similaires de l ' I n d e anglaise une communau té d'origine dont il n 'es t pas possible '1«' les dissocier jusqu 'à ce qu 'une rectification de frontière vienne donner aux établissements de Pondichérv et de Karikal une cer­taine indépendance économique.

Pouvons-nous, néanmoins , envisager des améliorations profi­tables au commerce français?"

C'est à ce point de vue que s'est placée mon adminis t ra t ion pour ''•'pondre au quest ionnaire , et la «Commission Consultat ive Colo­niale »> ne sera pas étonnée de consta ter que l 'ensemble des réponses dénote le souci de ne pas exposer notre Colonie à des mesures réci­proques inutiles de la p a r t de l 'autori té anglaise.

Veuillez agréer, Monsieur le Président , l 'assurance de ma hau te considération.

LEJEUNE.

'TABLISSEMENTS FRANÇAIS P o n d i c h é r v , le 13 J a n v i e r 1915 Il A N S I . ' l N D E

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164 COLONIES DE L'OCÉAN I N D I E N

R É P O N S E S AU Q U E S T I O N N A I R E

1° S'enquérir des besoins de la Colonie pour tout ce qui concerne le ravitaillement.

Les principales denrées de consommation (riz, menus grains, e t c . . ) récoltées sur place ne répondent pas dans leur ensemble aux besoins locaux. Une entente avec le Gouvernement anglais nous permet de nous approvisionner dans Je territoire voisin, sous la condition expresse que la sortie par mer des mêmes denrées serait passible dans nos ports de droits perçus au profit de l 'Adminis t ra t ion br i tan­nique. Le ravi ta i l lement est ainsi opéré normalement .

2° Inventorier les ressources de. toute nature pouvant servir de ravi­taillement à la Métropole pendant les hostilités. '

Le riz et les t ou r t eaux pour le bétail sont les seules ressources pouvan t servir dans une certaine mesure en France . Pour le, premier de ces deux articles, l 'exportat ion ne peut avoir lieu que dans la limite où le Gouvernement, anglais sera disposé à en autoriser la sortie par nos terr i toires .

Préciser les besoins du commerce de la Colonie, de son industrie, de son agriculture au point de vue du crédit, de la main-d'œuvre et des matières nécessaires à l'entretien et au développement île son activité.

a) Crédit. — Le commerce le plus impor t an t de la Colonie est const i tué par l 'exportat ion des arachides et des toiles de guinée. L e commerce d e s arachides a cessé presque entièrement r e l i e

année, su r tou t avec le port, de Marseille; les expor ta teurs pré tendent qu'en raison d u mora tor ium, la vente de cet te denrée ne s'opère plus à dest inat ion. L'arrêt ainsi occasionné exerce sa répercussion sur toutes les aut res affaires et notamment, sur les finances de la colonie.

De plus, la Banque de t 'Indo-Chine, qui ava i t dû prendre certaines mesures de rigueur pour éviter de subir des pertes comme précé­demment , s'est trouvée obligée d e restreindre encore et même' de cesser complètement ses avances aux négociants en arachides .

Les usines fonctionnent régulièrement et les besoins agricoles n 'on t pas été affectés par la guerre. La Colonie désire la créat ion

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ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DANS L ' l N D E 165

d 'une banque agricole, ins t i tu t ion éminemment utile, mais pleine d ' inconvénients dans un pays où le prê t est aléatoire.

b) Main-d'œuvre. — Rien à signaler.

c) Matières nécessaires à l'entretien et au développement de son activité. — A la faveur du système de libre échange, les produits allemands avaient accaparé le commerce de l ' Inde anglaise et comme corollaire, le commerce de notre colonie. En suppr imant désormais le commerce avec les pays ennemis, les Anglais et nous avons supprimé la concurrence allemande, autr ichienne et tu rque , niais nous laissons la porte ouver te à tous les autres pays et ce système de libre échange ne nous donne pas les moyens de favoriser les produi ts de la Métropole.

En l 'é ta t actuel , la Colonie ne manque d 'aucune matière néces­saire à son développement .

4 ° Etudier les mesures susceptibles de faciliter les communications et les transports entre la Colonie et la Métropole d'une part, et entre file et les autres possessions françaises d'autre pari.

E t a n t donné le peu d ' importance du commerce de la Colonie, il ne para î t pas utile d ' inst i tuer -des services supplémentaires de t ransport .

Il serait cependan t nécessaire de rappeler à la Compagnie des Messageries Maritimes que la ligne annexe de Colombo à Calcutta a été inst i tuée pr incipalement pour desservir les Établissements français de l ' Inde. Or, le paquebot « Dupleix» qui fait le service en question et qui effectue tous les vingt-hui t jours un voyage de Colombo à Pondichéry et à Calcutta et vice-versa, fait à Colombo une escali; de hu i t jours , à Calcutta une escale de dix jours alors qu'il reste à peine quelques heures sur rade à Pondichéry. De nom­breuses doléances me sont parvenues de ce fait de la pa r t des com­merçants de Pondichéry qui voudraient voir le « Dupleix » rester plus longtemps sur rade.

D 'au t re pa r t , une au t re amélioration est demandée depuis long­temps par la colonie. Nos territoires sont actuel lement desservis par des bu reaux de poste français et anglais. Ces derniers t rans­po r t en t une fois par semaine de tous les pays du monde, à l 'exception de la France et de ses Colonies, des colis pos taux de toutes catégories

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166 COLONIES D E L'OCÉAN INDIEN

(simples, contre remboursement , valeur déclarée). Nos bureaux assurent mensuellement le service des colis pos taux par l 'unique paquebot des Messageries Mari t imes. Il en résulte que le public adresse de préférence ses commandes à l 'é tranger pour pouvoir recevoir les colis dans un moindre délai; quand, par hasard, il a une raison spéciale de s'adresser à une maison française, il se fait adresser les colis dans une des enclaves anglaises et alors le t ranspor t est assuré par la malle des Indes, toutes les semaines; mais ce procédé ne va point sans inconvénient .

Il est donc à souhai ter qu 'en vue de favoriser le commerce fran­çais, les bureaux français de la Colonie soient autorisés à échanger les colis pos taux avec la Métropole et les aut res Colonies françaises par toutes les voies postales (malle des Indes, paquebots français intermédiaires, e t c . ) . Cette affaire dont le pouvoir central a déjà été saisi a été soumise au Dépar tement des Postes et Télégraphes. Celui-ci, au premier examen, a opposé à la question un acte de principe, en soutenant que les colis pos taux français ne pouvaient voyager que par paquebots français. »

Une dérogation à ce principe pe rmet t ra i t cependan t au commerce français de prendre une certaine extension.

5° Rechercher les débouchés nouveaux que peut procurer à la Colonie l'éviction des marchés extérieurs, de produits allemands, autrichiens et turcs.

La toile de guinée fabriquée et te inte à Pondichéry peut avan ta ­geusement reprendre le terrain perdu du fait de la concurrence des

f toiles allemandes teintes au bleu d 'anal ine.

6° Substitution dans la Colonie des entreprises françaises aux entreprises de nationaux ennemis.

Il n 'exis tai t pas dans la Colonie a v a n t la guerre d'entreprises al lemandes, autrichiennes ou turques .

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COTE FRANÇAISE DES SOMALIS

Bordeaux, le 11 novembre 1 9 1 4 .

Le Minisire des Colonies à Monsieur Henry Bérenger, sénateur, Présiden! de la Com­mission Consultative Coloniale.

Monsieur le Président,

J'ai l'honneur de vous communiquer sous ce pli, ù toutes fins utiles, copie des lettres des Gouverneurs de la Côte française des Somalis et des Etablissements français dans l'Inde, relatives au Commerce allemand cl autrichien.

Par circulaire № 1144 du 22 août dernier, vous avez bien voulu signaler à l ' a t t en t ion des diverses administrat ions coloniales l'in­térê t qui s 'a t tache à ce que l 'action de la France soit subst i tuée à celle de l 'Allemagne dans tous les centres où cette dernière puis­sance entretenai t , avan t la guerre, des relations commerciales. A cet effet, vous avez prescrit aux Gouverneurs des Colonies de réunir et de vous faire parvenir tous renseignements utiles concer­n a n t la na ture , l ' importance, la valeur et les conditions de vente des articles que recevaient d'Allemagne les négociants des régions intéressées.

J 'a i l 'honneur de vous adresser, sous ce pli, une liste des princi­pales marchandises de cet te provenance, importées à la Côte Fran­çaise des Somalis pendan t ces trois dernières années, avec l'indica-

G A S T O N D O U M E R G U E .

C O T E F R A N Ç A I S E D E S S O M A I . I S D j i b o u t i , le 25 Octobre 1914.

Substitution de l'action commerciale de la Fran­ce à celle, de l'Allemit-¡me.

Le Gouverneur de la Còle Française des Somalis, ù Monsieur le Ministre des Colonies.

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168 COTE FRANÇAISE DES SOMALIS

t ion des quant i tés introduites et de la valeur globale de celles-ci; calculée d'après les déclarations faites en douane par les impor­ta teurs .

Bien que vot re circulaire précitée n 'a i t pas envisagé la question en ce qui touche l 'Autriche, j ' a i cru devoir faire préparer un é ta t identique pour les impor ta t ions provenant de ce pays. J e vous l'envoie également sous ce pli.

De l 'enquête à laquelle j ' a i procédé, avec la collaboration de la Chambre de Commerce, il résulte que si les préférences du com­merce local se sont jusqu'ici portées sur les produits allemands et autrichiens figurant sur les documents ci-joints, c'est sur tout à cause de l'infériorité de leurs prix et de l 'élévation du fret qui, sur les navires français, frappe principalement les marchandises lour­des et de peu de valeur, telles que la chaux, le ciment, le fer, etc. Mais indépendamment de cette double circonstance, il m 'a été rapporté que les négociants de la place faisaient au commerce français de la métropole le grief très sérieux de ne t r a i t e r avec eux que par l ' intermédiaire de courtiers^ de commissionnaires et de transitaires, toutes interventions inexistantes à l 'étranger et qui on t pour effet de grever, dans d'assez lourdes proport ions, le pr ix des marchandises. D 'aut re par t , tou t le monde est d'accord pour reconnaître que les frais d 'emballage sont de beaucoup plus élevés en France qu 'à l 'étranger. Enfin, il serait désirable que producteurs et fabricants français voulussent bien envisager-la question des longs crédits à accorder . aux maisons sérieuses de Djibouti . On ne doit pas perdre de vue, en effet, que la Côte des Somalis est un simple por t de t ransi t et que le gros commerce se fait exclusive­men t avec l 'Abyssinie, où les recouvrements de fonds s'effectuent lentement . Il n 'est guère possible de suggérer de solutions sur ce point délicat; mais peut-être les producteurs intéressés en t rouve­raient-ils de p ra t iquement réalisables en envoyant sur place, à l ' instar des fabricants des autres pays, des représentants suscepti­bles de les renseigner sérieusement.

Ces considérations générales é t an t présentées, il convient de four­nir quelques indications de détail sur les principaux articles d' im­por ta t ion :

Sucres et alcools. — L'Allemagne et l 'Autriche sont au nombre

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COTE FRANÇAISE DES SOMALIS 1 69

des puissances qui on t respect ivement adhéré, en ce qui concerne chacun de ces produits , à la Convention Internat ionale du 5 mars 1902 et à la Conférence de Bruxelles du 2 juillet 1890. Elles se t rou­vent donc placées sur le même pied que la France . Or, Djibouti ne reçoit de Marseille que du sucre raffiné en boîtes, alors que le sucre cristallisé, qui est, en Abyssinie, un gros article de consommation, a toujours été fourni par l 'Autriche-Hongrie. Cela t ien t à ce que le fret de Trieste à Djibouti, par les ba teaux autr ichiens, a toujours été plus avantageux que celui des ba teaux français. E n ce qui tou­che l'alcool, qui n 'a commencé d 'être fourni par l 'Allemagne qu 'en 1912, on ne peut expliquer la faveur dont ce produi t a bénéficié qu'à l'infériorité de son prix de vente .

Bois de construction. — Il sera difficile de t ranspor ter en France le gros chiffre d'affaires que cet article procure à l 'Autriche parce que la France ne produi t pas de bois d'assez bas prix et en quan­ti tés suffisantes pour lui permet t re de concurrencer ceux de Trieste et de Fiurae. Mais comme ceux-ci sont de quali té fort médiocre, peut-être pourra- t-on faire apprécier en Abyssinie certains bois de provenance française d 'un prix et d 'une qualité plus élevés.

Chaux, ciments et l'ers. — Exception faite pour la Compagnie du Chemin de fer Franco-Ethiopien, les commerçants locaux reçoi­vent ces trois articles d'Allemagne et d 'Autriche à cause du t a u x réduit du fret sur les navires étrangers. La maxime d 'après laquelle « la marchandise suit le pavillon» a t rouvé ici une application incon­testable.

Quincaillerie, jjobeleterie, articles de ménage. — Il est avéré que les articles similaires de fabrication française sont de quali té supé­rieure, comparés sur tout à l'affreuse camelote d 'Allemagne et d 'Au­triche qui s ' importe dans la colonie, mais outre que les spécimens reçus sont d 'un prix dérisoire, ils offrent encore cet avan tage d 'être expédiés directement pa r les fabricants, alors que le producteur français refuse sys témat iquement , ainsi que je l'ai indiqué plus haut , de t rai ter au t rement que par l ' intermédiaire d 'un concession­naire.

Lampes, lanternes, articles d'éclairage. — Même observation.

Meubles en bois courbé. — Les chaises forment ici la presque

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170 COTE FRANÇAISE DES SOMALIS

F E R N A N D D E L T E L .

total i té de cet article d ' impor ta t ion austro-hongroise. Il convien­drai t de concurrencer les fabricants de ce pays dans la spécialité qu'ils ont créée; ou de présenter des articles ayan t une égale soli­dité et le même prix.

Allumettes. — Voici, je crois, un article dans la fabrication duquel l ' industrie française n 'a point jusqu'ici marqué la supériorité. Il serait pour t an t facile de t rouver et de répandre à profusion un type d 'al lumettes plus appréciable que celui mis actuellement en con­sommation dans la métropole. La clientèle coloniale lui serait tou­jours acquise.

Je- ne veux par terminer ce compte-rendu sans souligner l'im­portance qu 'es t appelé à prendre , dans un prochain avenir, le t ra­fic avec l 'Abyssinie. Cette contrée s 'ouvre à peine au commerce et déjà elle a pu assigner à Djibouti, son por t naturel , pourrai t -on dire, un rang fort enviable parmi les colonies françaises. Le chiffre du mouvement commercial de notre place qui étai t de 25 millions en 1904, n'a-t-il pas, en effet, a t t e in t celui de 81 millions en 1913 ? D'aut re par t , la mise en exploitat ion imminente du chemin de fer jusqu 'à Addis-Abeba ne va-t-elle pas donner au marché éthiopien un développement aussi rapide que considérable? Il serait donc désirable que l ' industrie nationale ne Se laissât pas devancer ici par ses concurrents qui ne compten t pas seulement les Allemands et les Autrichiens.

Il est enfin une dernière cons ta ta t ion qu'il importe de signaler et qui affecte part iculièrement le commerce local dans la période troublée que nous t raversons. Il s'agit, d 'une par t , des difficultés que l'on éprouve à entretenir avec la Métropole une correspon­dance commerciale régulière et, d ' au t re par t , de la majoration de 20 % perçue par la Compagnie des Messageries Maritimes en sus de son tarif d 'affrètement et des prix de passage. C'est là, il est vrai , une si tuat ion provisoire, mais qui ne peut que rendre plus difficile; encore les transactions de la Colonie avec la France.

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COTE FRANÇAISE DES SOMAI.IS 171

Pr incipales marchandises

importées dans la co lon ie

Année 191 1 A n n é e 1912 A n n é e 1913 Principales

marchandises importées

dans la co lon ie Quantités Valeurs Quantités Valcnrs Quantités Valeurs

kilogr. francs kilogr. francs kilogr. francs Sucre brut 4 8 7 . 8 9 3 170:762 . 508 .051 1 7 8 . 7 1 8 1 . 4 1 3 . 5 8 7 4 9 4 . 7 5 5

| Bo i s à construire . 8 3 8 . 5 0 7 1 2 8 . 7 2 0 1 . 2 8 3 . 7 0 3 1 7 2 . 5 4 0 1 . 6 2 5 . 7 8 5 2 2 7 . 1 9 9 E a u x - d e - v i e en

8 . 0 7 1 2 8 . 2 4 0 7 . 5 4 1 2 2 . 6 2 3 >

E a u x - de - v i e a u ­tres 2 4 . 7 4 1 4 9 . 4 8 2 7 . 4 9 1 1 4 . 9 8 2 742 J . 4 8 4

E a u x - d e - v i e de 5 . 9 5 8 11 .910 1 8 . 5 3 8 3 7 . 0 7 6 2 4 . 8 2 7 4 9 . 6 5 4

Alcoo ls autres . . . 3 0 . 2 2 8 1 9 . 1 6 8 3 1 . 5 8 3 4 7 . 3 7 4 3 1 . 0 0 9 4 6 . 3 1 3 6 5 5 . 7 0 9 1 6 3 . 9 1 7 2 2 1 . 2 4 4 5 5 . 3 1 2 1 7 8 . 9 3 6 4 4 . 7 3 5

Tissus de coton 1 2 0 . 0 1 7 3 0 9 . 7 7 5 3 3 1 . 7 5 8 7 7 5 . 5 2 5 3 4 0 . 8 8 2 8 0 3 . 2 8 0

A l l u m e t t e s en bois 1 0 . 9 0 0 1 1 . 8 0 0 1 1 . 6 5 4 8 . 8 7 0 3 7 . 8 3 2 1 4 . 6 5 0

Certifié conforme : Le Chef du Service des Douanes.

IMPORTATIONS DES PRINCIPALES MARCHANDISES ALLEMANDES PENDANT LES ANNÉES 1911-1912-1913

Principales marchandises i m p o r t é e s

d a n s la co lonie

A î n é e 1911 A n n é e 1912 A n n é e 1913 Principales marchandises i m p o r t é e s

d a n s la co lonie Quantités Valeurs Quantités Vt leurs Quantités Valeurs \

k i logr . francs ki logr. francs k i logr . francs ! Bière 19 .794 13 857 14 245 9 970 23 320 10 326

i » 19 337 29 005 17 709 26 503 Fer en barres 16 069 2 695 30 882 9 2 0 3 37 320 1 1 195

2 S 808 8 371 G 113 2 445 30 095 12 038 l'arfumerie non a lcoo l ique 7 957 17 085 4 357 12 4G9 2 532 7 860 Vitrif icat ion en grains per-

3^5 1

12 3^5 12 525 9 150 11 290 4 505 3 830 Gobeleterie de verre 12 709 G 500 13 874 10 305 5 596 4 757 'l'issus de coton écru 30 •TOO 78 400 740 0 000 2 3 278 67 300 Tissus blanchis . . . . ! . . . . 110 850 M 005 49 950 270 700, Couvertures dé coton . . . . 19 893 30 200 27 107 40 305 21 501 42 205

7 240 21 875 7 558 2 3 670 10 891 29 800. Outi l s en fer 28 574 21 900 36 075 2 3 949 69 040 41 525 :

Outi l s en acier 6 098 1 1 485 » i 7 894 11 305] Coutel lerie c o m m u n e 6 248 24 340 4 855 15 167 5 512 26 489

8 075 8 025 12 590 13 500 10 921 13 955 Artic les de m é n a g e en fer. . 57 037 26 198 29 471 24 485 26 913 27 692 Armes de guerre 4 030 101 450 3 347 83 075 5 830 145 750

1 030 6 000 3 682 13 295 1 953 11 575 Cartouches de guerre . . . . 40 946 lo i 964 30 Sdii 77 000 87 938 219 845 A l l u m e t t e s en bois 5 140 1 0 . 2 8 0 97 698 35 030 :m 960 43 700

IMPORTATIONS AUTRICHIENNES

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I N D O - C H I N E

CAMBODGE

Phnom-Penh, le 18 Juillet 1915.

Le Résident Supérieur au Cambodge, à Monsieur le Gouverneur Général de VIndochine, ù Hanoï.

Au sujet de l'enquête prescrite parle Dépar­tement en vue des travaux de la Commission Consultative Coloniale.

Monsieur le Gouverneur Général,

Par le t t re № '.U-A.lv du 12 janvier dernier, vous ave/, bien voulu m' inv i te r à procéder à une enquête ayan t pour objet de recueillir tous les renseignements de na tu re à é tayer les t r a v a u x de la Com­mission consul ta t ive coloniale, inst i tuée par arrê té ministériel du 30 septembre dernier et don t la présidence a été confiée à M. le Sénateur Bérenger. Cette enquête , confiée s imul tanément à la Chambre mix te de Commerce et d 'Agricul ture du Cambodge et aux Services Agricoles et Commerciaux a été ensuite soumise à l 'examen d 'une Commission placée sous la présidence de M. l ' Ins­pecteur des affaires polit iques et adminis t ra t ives .

Avant d ' en tamer l 'exposé des résul ta ts de ce t te enquête et de répondre au quest ionnaire posé par le Dépar tement , il convient de faire remarquer qu ' au regard de la Métropole la personnal i té économique du Cambodge ne peut pas être dégagée d 'une façon

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CAMBODGE 173

suffisamment précise do celle de l 'ensemble de l 'Union indochi­noise, et que les renseignements qui v o n t suivre ne peuvent , dans ces condit ions, être considérés comme une é tude complète de la question, mais seulement comme un de ses aspects inséparable de la s i tua t ion économique de l ' Indochine ent ière .

Cette réserve faite, pour donner à l 'exposé qui va suivre t ou t e la clar té et la précision nécessaire, il m 'a paru préférable de le divi­ser en a u t a n t de paragraphes «pic vous avez bien voulu me sou­me t t r e de quest ions :

I. Besoins de la Colonie pour tout ce fjiii concerne son ravitaillement.

Les craintes inspirées au débu t des hostili tés au sujet du ravi­tai l lement de la Colonie n ' on t été qu ' une inquié tude passagère. E n a d m e t t a n t même que les relat ions commerciales entre la Métro­pole et ses Colonies eussent été m o m e n t a n é m e n t in ter rompues par suite des opérat ions militaires, le Cambodge, comme les aut res pays de l 'Union indochinoise possédait un stock d 'approvis ionne­ments suffisant pour parer aux besoins immédia ts pendan t plu­sieurs mois . La raréfaction de cer tains produi ts al imentaires a eu pour conséquence une hausse des prix qui n ' é ta i t , du reste, aucu­nement justifiée. Pour l 'avenir, le P ro tec to ra t ava i t à sa disposi­t ion des ressources considérables en riz, légumes, poissons, vian­des de boucherie, volailles, etc., qui lui permet ta ien t , non seule­m e n t de suffire à l 'a l imentat ion de sa populat ion européenne, et indigène, mais encore d ' appor te r un large concours a u x au t res pays de l 'Union indochinoise peut -ê t re moins bien par tagés à certains égards. Seuli! la farine aura i t pu faire défaut pa r sui te des besoins impor tan t s de la Métropole sur pied de guerre , mais le Gouverne­men t Général a obvié à cet inconvénient en opé ran t d ' impor tan t s acha ts en Ext rême-Or ien t . Cet te précaut ion n 'a pas été inuti le , mais l ' ini t iat ive privée n 'a pas tardé, de son côté, à prendre tou tes mesures utiles pour ravitai l ler le marché en farines américaines .

ÇJuant aux aut res marchandises importées de France soit pour le commerce de détail aux part iculiers, soit pour les fournitures nécessaires aux besoins adminis t rat i fs , on a pu craindre qu'elles ne

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1 7 4 CAMBODGE

viennent ù manquer après épuisement des stocks approvisionnés a v a n t l 'ouver ture des hostil i tés. Cette crainte pouvai t en effet paraî­t re légitime en présenee des décrets prohibant la sortie de la métro­pole des articles qualifiés « cont rebande de guerre», mais peu à peu, grâce a u x mesures bienveillantes consenties à cet égard par la métropole en faveur de ses Colonies, la s i tuat ion du marché est redevenue normale, et s'il a fallu se résoudre à ajourner jusqu 'après la cessation des hostili tés l 'exécution de certains t r avaux , faute du matériel spécial indispensable, les causes ne peuvent être impu­tées qu ' à l 'occupation par l 'ennemi d 'une par t ie du terr i toire nat io­nal par t icul ièrement développée au point de vue industr iel .

On peut donc conclure de l 'exposé qui précède que le Cambodge ne para î t pas devoir souffrir sérieusement des conséquences de la guerre en ce qui concerne son ravi ta i l lement .

If. Ressources du Cambodge pouvant servir au ravitaillement de la Métropole pendant la durée des hostilités.

La Métropole n'a pas cru devoir, depuis le début des hostilités, s 'adresser d i rectement au Cambodge pour pourvoir à son ravitail­lement. Il est vrai que, d 'une façon générale, ses ressources écono­miques se confondent en grande par t ie avec celles offertes par la Cochinchine et que sa s i tuat ion géographique explique, d 'une par t , la dépendance commerciale dans laquelle le P ro tec to ra t se t rouve par r appo r t à la Colonie voisine.

Cet te circonstance naturel le permet de conclure que les rensei­gnements qui seront fournis à cet égard par les firmes impor tan tes de Saigon, qui s 'occupent spécialement de l 'exporta t ion des pro­duits originaires de Cochinchine et du Camhodge, groupées vers le port d ' embarquement , appor te ron t pour l 'é tude de la question de précieuses indicat ions, dont le Cambodge ne serait pas en mesure de fournir un inventa i re suffisamment p r é c i s Cette observat ion concerne plus spécialement le riz, le maïs, le sucre de canne bru t , mais il convient de consacrer une mention spéciale à certains pro­duits, susceptibles d 'être utilisés au rav i ta i l lement .de la métropole et vis-à-vis desquels le Cambodge a acquis une s i tuat ion prépon-

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CAMBODGE 1 7 5

aéran te : le cheptel cambodgien offre en effet pour l 'exporta t ion des ressources considérables exploitées déjà depuis plusieurs années par le Gouvernement Américain pour le ravi ta i l lement de sa colo­nie des Phil ippines. La proximité relat ive et la brièveté du voyage à effectuer pour se rendre de Phnôm-Penh à Manille pe rme t t en t d 'opérer les t ranspor t s de bétail sur pied. Tl ne faudrait évidem­m e n t pas songer à utiliser le même procédé pour le t ra je t du Cam bodge à Marseille, mais les progrès réalisés dans l ' industrial isation du froid pe rme t t en t d'envisager comme réalisable le t r anspor t jus­que dans la métropole de v iande d'excellente qual i té et à des pr ix très favorables.

Au point de vue de l 'a l imentat ion, il convient de ment ionner également les produi ts de la pêche dans les Grands Lacs. Certai­nes qualités de poissons exis tant en grande quant i té , après avoir subi la prépara t ion nécessaire pour en assurer la conservation pour­raient, d 'après les expériences qui ont été déjà faites, être con­sommées aux lieu et place de la morue dont ils rappellenl la saveur spéciale.

Il y a lieu de signaler, d ' au t re par t , à l ' a t ten t ion de la Métropole la qual i té des cotons du Cambodge, produi ts en quan t i t é suffisante pour occuper l 'act ivi té d 'une usine cotonnière, dont la product ion est acheminée vers le J a p o n où elle est utilisée pour la confection de crépons recherchés. Il n 'es t pas dou teux que la Métropole aura i t la possibilité d'utiliser ces cotons dans les meilleures condit ions et déjà le service de l ' In tendance a été mis en r appor t avec des expor­t a t eu r s et a é tudié ce t te in téressante quest ion.

III. Besoins de la Colonie pour son conmieree, son industrie, son agriculture au point de vue du crédit, de la main-d'œuvre et des matières nécessaires, à l'entretien et au développement de son activité.

Les v œ u x que peut formuler le P ro tec to ra t au sujet de cet te troi­sième quest ion ont une portée qui dépassera p e n d a n t de longues années encore la duré»; de la guerre actuelle. Tl esl à remarquer 1 : 1 1 effet; que le Cambodge n 'en est qu ' au débul pour ainsi dire de

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176 CAMBODGE

son évolution économique, et que malgré les progrès, qui ont été réalisés depuis une dizaine d 'années, il reste encore beaucoup à faire pour le doter de l 'outillage s t r ic tement indispensable à la mise en valeur de ses ressources naturel les . Il escompte donc que la solli­c i tude de la Métropole, qui se manifeste par t icul ièrement dans ce moment de crise, ne lui fera pas défaut par la suite. C'est là le v œ u fondamental dont la réalisation lui pe rmet t ra d 'espérer que satis­faction sera donnée à ses demande.-- ultérieures.

La personnali té du Cambodge englobée dans celle de la Colonie voisine, la Cocliinehine, n 'a r r ive pas à se dégager de l 'emprise et ou la juge généralement au-dessous de sa réelle valeur, si; p r ivan t par ce fait même de ce premier appui moral que lui procurerai t l ' intérêt bienveil lant de la France , de ses capital is tes , industriels et commerçan t s .

Dans le bu t de réagir à l 'égard d 'une s i tuat ion qui découle prin­cipalement de la si tuation géographique du Cambodge; vis-à-vis de la Colonie voisine et aussi de l ' inexistence de tou t e barrière doua­nière entre les pays qui forment l 'Union indochinoise, l 'Adminis­t ra t ion se préoccupe actuel lement d 'organiser un service de stat is­t iques du mouvemen t commercial spécial du Cambodge. La publi­cation des résul tats de ces s ta t is t iques , qui seront recherchés et obtenus par des moyens d 'une rigoureuse exact i tude , met t ra m i e u x en lumière sa valeur économique propre.

II ne suffit pas cependanl de faire connaî t re la v a l e u r économi­que réelle d 'un pays pour voir y affluer les capi taux et les initia­tives qui lui manquen t encore, il faui auss i que ces appor ls de. l'exl é-rieur s o i e n t assurés de I rOUVCr sur p lace l e u r u t i l i s a t i o n i m m é d i a l e.

C'est, dans c e t ordre d ' i d é e s que l ' a e l ion de l 'Administrat ion doil s'exercer en vue de doter le pays de son o u t i l l a g e économique nor ­mal sans lequel les r i c h e s s e s naturelles restent inexploitables d a n s la pra t ique et ne peuvenl acquérir t o u t e la valeur d o n t el les sont capables . A cet égard, le p ro tec to ra t du Cambodge, dès que la période d ' instal la t ion et d 'organisat ion politique a été à peu près terminée a consacré tous ses efforts à la création et à l 'améliora­t ion de ses voies de communicat ion . La sage, politique d'économies poursuivie en I n d o c h i n e a permis au Cambodge de consacrer cha­q u e année a u x t ravaux d'antérêl général la p lus grande part ie d e

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CAMBODGE 177

ses ressources financières locales, auxquelles est venu s 'ajouter le concours du budget général . Mais, la réalisation du programme de développement économique et social si é t ro i tement lié dans les pays neufs, est encore loin d 'être te rminée . Un gros effort reste à faire et il est à craindre toutefois que les possibilités budgétaires normales du pro tec tora t ne lui pe rme t t en t pas de venir à bout de la t âche sans une aide financière puissante, qui est indispensable pour parachever l 'œuvre .

La voie ferrée, seule capable de donner une vigoureuse impul­sion au développement économique du pays n 'a pas encore péné­t r é au Cambodge. Si le t racé de la ligne projetée de Saigon à Phnoni-Penh B a t t a m b a n g et éventuel lement Bangkok a été l 'objet de controverses et d ' é tudes mult iples, il faut cependant reconnaî tre qu 'on est unanime pour conclure à sa nécessité, non seulement pour me t t r e le Cambodge en relations directes avec les aut res par­ties de l 'Union indochinoise par des moyens rapides et commodes, mais sur tou t pour a t t i re r vers lui quant i t és d 'aut res entreprises nouvelles, des cap i taux , des ini t ia t ives et de la main-d 'œuvre , soit annami te , soit même étrangère à l ' Indochine, dont l ' importat ion est aujourd 'hui entravée et qui serait cependant indispensable, faute de ressources locales, pour m e t t r e en valeur des superficies considérables insuffisamment exploitées.

C'est du jour où les voies de communica t ion actuelles const i tue­ront un réseau secondaire branché à la voie ferrée, que datera l 'éveil à la voie économique du Cambodge encore assoupi et en t ravé par une rout ine, qui n 'es t plus de notre; époque. C'est alors q u e s e t r a n s -foi •nieront les habi tudes commerciales des indigènes. Les horizons nouveaux d e s pays voisins, t rop ignorés jusqu' ici , s 'ouvriront devan t eux, Des besoins se créeront progressivement, s t imuleront l e s ambi t ions et l ' espri t d 'entreprise que v iendron t encore a m é ­liorer les ins t i tu t ions et établ issements de crédit .

Le Pro tec to ra t , bien convaincu que la l imite de ses possibilités économiques est encore lointaine et qu'elle ne pourra jamais être a t te in te , s'il est abandonné à ses seules ressources financières exprime, au cours de la présente enquête , le vœu que la Métropole, après qu'elle sera s o r t i e victorieuse et p lus puissante de la période de c r i se violente qu'elle t raverse actuel lement , a c c o r d e à ses colo-

l . K S COLONIES ET LA DÉFENSE NATIONALE ' 12

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1 7 8 C A M B O D G E

nie- une bienveil lante sollicitude, les recommande à l ' a t ten t ion de ses capitalistes, et leur permet te de compléter leur outillage écono­mique par l ' appor t d 'un concours financier dont elle est appelée à recueillir le bénéfice.

Le Cambodge en particulier , en possession de la voie ferrée qui lui fait défaut, doté avec les au t res pays de l 'Union d 'un régime douanier favorable à l 'écoulement de sa product ion, ver ra sans t a rde r l ' ini t iat ive privée se développer et lui appor te r t o u t ce qui lui manque encore au point do vue commercial , industr iel et agricole.

* » *

IV. Mesures propres à faciliter les communications entre la Colonie et la Métropole d'une part, les autres colonies, d'autre part.

A cet égard, le Cambodge n 'a pas de desiderata spéciaux à expri­mer. Cette quest ion, telle qu'elle est posée, intéressé p lu tô t l'en­semble de not re colonie d ' Indochine et plus par t icul ièrement les deux grands ports d ' expor ta t ion et d ' impor ta t ion de Saïgon, pour, le Sud et de Haïphong, pour le Nord. Les considérat ions qui sui­v e n t ne peuven t donc avoir qu ' une portée générale.

M. Charles Roux a dit devan t la Commission coloniale : « une flotte commerciale prospère doit ê t re la préoccupat ion dominan te d 'une grande puissance comme la France» . C'est l 'application de ce principe qu 'après la guerre actuelle, les colonies espèrent voir poursuivre par la Métropole.

La prospéri té commerciale que l 'Allemagne ava i t acquise d u r a n t les v ingt dernières années et qui lui pe rme t t en t d 'accaparer à son seul profit le marché mondia l ne doit pas être a t t r ibuée à d 'au t res causes qu ' au développement de sa flotte commerciale.

E n ce qui concerne l ' Indochine, le jour où no t re mar ine mar­chande offrira au commerce des frets pas plus élevés que ceux en usage dans les marines étrangères , de nombreuses quest ions de concurrence se t rouve ron t solut ionnées. Quan t au moyen pra t i ­que d 'obtenir cet abaissement du fret, il para î t résider un iquement dans la suppression des monopoles de fait accordés aux Compa­gnies subvent ionnées . Ces subvent ions , qui assurent un bénéfice cer ta in aux Compagnies privilégiées neutral isent la concurrence,

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CAMBODGE 179

encouragent la rout ine et inci tent à conclure des a r rangements avoués ou taci tes avec les Compagnies rivales dans le bu t de ne pas avilir des prix de fret imposés au commerce par leur volonté , en violation des principes essentiels de l 'économie poli t ique.

Ce n 'es t pas à dire que la Métropole ne doive pas agir directe­ment pour favoriser les entreprises concernant la mar ine mar­chande. Son rôle, au contraire , est d 'accorder à l ' industrie des t r ans ­ports d 'outre-mer un appui effectif et puissant non seulement avec l'idée de protéger ses colonies, mais aussi de favoriser et de créer des débouchés nouveaux à son industr ie nat ionale . Les sommes actuel lement allouées au t i t re de subvent ions pour les services mari t imes pos taux devraient , d 'après le système dont nous préco­nisons l 'adoption, être affectées à l ' a t t r ibu t ion de primes au ton­nage exporté et impor té . La concurrence se t rouvera i t en présence d'un champ libre et pourra i t cependan t escompter le profit pro­curé par l 'obtent ion des primes pour le calcul du fret réclamé à l ' expor ta teur .

Une pareille méthode ent ra înera i t sans t a rde r tou tes les aut res améliorations de détail réclamées par le commerce local et provo­querai t la création de lignes nouvelles qui m a n q u e n t encore au réseau des lignes commerciales in téressant l ' Indochine.

A ce point de vue part iculier , la Chambre, de Commerce du Cam­bodge a exprimé plusieurs desiderata dont il convient de faire é t a t ' l a u s l 'exposé succinct de la question qui préoccupe actuel lement 'a Commission Consul tat ive Coloniale.

Tout d 'abord il y au ra i t lieu d'exiger dès m a i n t e n a n t des Com-rjfagnies de Navigat ion des améliorat ions dans leurs condit ions de 'rei. et n o t a m m e n t le pa iement du fret et de l 'assurance à l 'arrivée par le réceptionnaire.

D'autre part , le Gouvernemeni pourrai t provoquer la création d 'une Compagnie de transport ayant s o n siège à Saigon et exploi­t a n t les lignes ci-après :

1° Saigon à Vladivostok par Tourane-Haïphong. les ports de Chine et du J apon . ,

~'J Saigon-Manille. d° Saigon-Batavia et l 'Austral ie . 4 ° Saigon-La Réunion et Madagascar.

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180 CAMBODGE

Actuellement, ces divers ports en relations d'affaires avec l ' Indo­chine ne sont reliés qu 'à longs intervalles et t rès irrégulièrement avec le grand port d 'expor ta t ion de Cochinchine et du Cambodge. Les facilités commerciales qu'offrirait la création de lignes réguliè­res provoquera ien t un mouvemen t cont inu d'échanges dont l ' Indo­chine et même la Métropole ne manquera ien t pas de ressentir les plus heureux effets. Cependant , il ne s'agit là que d 'une sugges­tion basée sur le principe général dont l 'expérience a prouvé l 'exac­t i tude que « la marchandise suit le pavillon ».

C e s créat ions nouvelles nécessiteraient une étude préalable et approfondie de la question dont les éléments nous font défaut et qui dépasserai t le cadre restreint de cet exposé.

V. Recherche de débouchés nouveaux que peut procurer sur les marchés extérieurs l'éviction de ces dits marchés du commerce et des produits des pays actuellement en guerre contre la France et ses Alliés.

La disparit ion du commerce al lemand des marchés de l 'Ext rême-Orient n 'es t pas appelée à ouvrir au Cambodge des débouchés nou­veaux . L'Allemagne, pays essentiellement industriel , n ' expor ta i t vers la Chine et la presqu' î le indochinoise que des produi ts manu­facturés de quali té médiocre dont elle inondai t le pays . Le Cam­bodge au contra i re est un pays un iquement agricole. Il ne pouva i t donc y avoir concurrence sur les marchés extérieurs entre; l ' impor­t a t i on al lemande et celle du Cambodge qui n ' expor te que du riz, du poisson sec, du coton b ru t et du bétail sur pied. C'est donc seu­lement la Métropole qui esl appelée à bénéficier de la disparit ion des produits al lemands, t a n t sur les marchés indochinois que sur les marchés extér ieurs .

B A U D O I N .

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C O L O N I E S DU P A C I F I Q U E

NOUVELLE CALÉDONIE

NOUVELLE CALÉDONIE Noumea, le 19 Décembre 1914. ET DÉPENDANCES

Le Gouverneur p. i. de lu Nouvelle-Calédonie e.l Dépendances, éi Monsieur le Minisire des Colonies.

ANALYSE : Au sujet de la substitution de l'action commerciale de la France à celle de l'Allemagne,

•l'ai l 'honneur de vous accuser réception de vo t re circulaire en date du 22 août dernier, n° 1144, relative à un projet a y a n t pour bu t de subst i tuer l 'action commerciale de la France à celle de l 'Allemagne et n o t a m m e n t d'effectuer pour le compte de la France les commandes actuel lement en souffrance des commerçants allemands.

Je n'ai pas manqué de soumet t re cette in téressante question à l 'examen de la Chambre de Commerce et j ' a i prié cet te Compagnie de me faire connaître les mesures qui lui para issent devoir ê t re adoptées dans le b u t de poursuivre la réalisation du projet envisagé, par vo t re Dépar tement .

Dans sa séance du 30 novembre , la Chambre, de Commerce a étudié les suggestions contenues dans vo t r e circulaire du 22 août et émue (l'un même sent iment pat r io t ique , elle a déclaré par tager à l 'unani­mité les excellentes idées développées dans la connuunirai ion de

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182 COLONIES DU PACIFIQUE

votre Dépar tement en vue de réserver au marché français les commandes d'articles fournis pa r l 'Allemagne.

Cependant, elle a fait remarquer que pour l 'heure actuelle il é ta i t difficile de contr ibuer au développement de l 'action commer­ciale de la France dans le Pacifique, t an t qu 'un service mar i t ime ne reliera pas notre colonie à la Mère-Patrie.

Certains membres ont fait observer que, pa r suite de la cessation du service des Messageries Maritimes, depuis plus de qua t re mois, et aussi du re tard appor té dans la suppression momentanée de l 'obligation du t r anspor t en droi ture, que le commerce ne cesse de solliciter depuis le début des hostilités, ils ne peuven t plus se ravi­tailler en France et ils se t rouven t eux, négociants français, dans la fâcheuse obligation, et cela bien contre leur gré, de s 'adresser à l 'Australie pour obtenir du savon genre Marseille, des pâ tes alimen­taires , du sucre raffiné, voire m ê m e du t abac genre scaferlati, tous articles qu'i ls ont toujours importés de France . Ils se t rouven t dans la pénible nécessité, pour les mêmes raisons, de demander au Japon des tissus et de la bonneterie , aux Éta ts -Unis , des huiles comes­tibles, des chaussures, e t c . .

P e n d a n t t o u t le t emps que durera cet te s i tuat ion fâcheuse, la Chambre ne voi t pas comment il sera possible à la colonie de favoriser le développement du commerce métropol i ta in . Tout au contra i re et bien à regret, poussée qu'elle est p a r les rigoureuses nécessités, elle se t rouve amenée à créer une concurrence au marché français. Il en résulte, sans aucun doute , un grand danger car lorsqu 'un courant d'affaires aura été établi avec l 'étranger, au regard d 'ar t i ­cles similaires aux produi ts français, si ces articles é t rangers par ­viennent à Nouméa à des conditions de pr ix avantageuses , si les consommateurs en adop ten t l'usage, la France devra lu t te r plus t a rd pour reconquérir la première place qu'elle occupait sur le marché calédonien.

S'il é tai t possible d'accorder la droiture, (1) sans aut re délai, ainsi que j ' a i eu l 'honneur de vous le demander p a r câblogramme, en

( 1 ) Le bénéfice du transport en droiture a été accordé par décision minis té ­rielle du Ti décembre l ' .U4 a u x marchandises françaises expédiées on N o u ­ve l l e Calédonie avec transbordement ;'i C o l o m b o , ou Singapore e t Sidney.

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NOUVELLE CALÉDONIE 183

a t t e n d a n t que le service des Messageries Maritimes soit rétabli , le danger signalé pa r la Chambre de commerce disparaî t ra i t b ientôt . A ce m o m e n t là, les représentants du commerce local seront heu­reux de s'occuper de la question des articles al lemands, don t l 'é tude est d ' au t an t plus délicate qu 'un grand nombre d'usines et de m a n u ­factures françaises sont fermées ou détrui tes .

J . R E P I Q U E T .

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ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS D'OCÉANIE

ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS P a p e e t e , 1e 18 D é c e m b r e 1911.

DE L'OCEANIE

SECRÉTARIAT GÉNÉRAL W. Fawlier, Gouverneur des Etablissements

français de VOcéanie, à Monsieur Henry Bérenger, Sénateur, Président de la Commis­sion Consultative Coloniale.

Monsieur le SénaLeur,

Par lettre du 16 octobre 1014 vous avez bien voulu m'indiquer en détail les questions sur lesquelles la Commission Consultat ive que v o u s présidez avai t à se prononcer.

J 'a i l 'honneur de vous faire connaître que j ' a i s o u m i s ces ques­tions à l 'examen de la Chambre de c o m m e r c e de Papeete, dont la compétence en cet te matière s ' imposait.

Depuis que les risques de guerre ont disparu d u Pacifique, les transactions commerciales semblent reprendre. Le ravi tai l lement proprement dit n 'a jamais fait défaut, et l 'élévation partielle des prix des denrées est due plutôt à l'élévation du change qu'à la difficulté de s 'approvisionner comme de coutume en Amérique et en Nrfuvelle-Zélande.

Parmi nos produits, le coprah seul est susceptible d 'ê t re utile à la Métropole; mais il sera difficile de l'y faire parvenir en dehors d'affrètements spéciaux. Si le cas devait se produire, il y aura i t lieu de m'aviser à l 'avance afin do me permet t re de réunir au chef-lieu tout le coprah des archipels. I )ans cet esprit j ' a i invité la Compagnie Navale de l'Oceanie à câbler à son siège social à Paris.

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ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS D'OCÉANIE 185

Sur le troisième point, la Chambre de commerce considère avec raison que la guerre n 'a changé que fort peu de choses à la Colonie: la main-d 'œuvre a un peu baissé, mais sur tout les prix d 'achat du * coprah, de la vanille et des nacres ont subi une forte chute . Seul le coprah est remonté à des prix suffisamment rémunérateurs . Il en résulte une stagnation complète du commerce de la nacre et de la vanille.

Les transports entre Tahiti et la Métropole ne peuvent guère être améliorés t an t que le canal de Panama ne sera pas en plein fonc­t ionnement et que le [tort de Papeete n 'aura pas été aménagé.

L'installation de la T. S. F . est part iculièrement indispensable, bille est liée aux t r a v a u x que doit exécuter la Compagnie conces­sionnaire. Provisoirement, j ' a i pu installer un poste récepteur de T. S. F . acheté à San-Francisco; mais il est indispensable de lui adjoindre un poste émet teur .

Sur le cinquième point, il semble en effet possible d'enlever à Hambourg le marché de la vanille.

Nos Établissements français de l'Océanie seraient heureux de cette subst i tut ion.

C'est une question qui ne peut être résolue que dans la Métropole et pour laquelle votre intervention sera cer tainement très efficace.

Votre intervention peu t être d 'une grande utilité pour les E t a ­blissements français de l'Océanie et connaissant vo t re dévouement pour fout ci; qui touche à la défense des intérêts coloniaux français, je vous envoie, au nom de la Colonie, ses remerciements anticipés.

Recevez, je vous prie, Monsieur le Sénateur, les assurances de ma liante considération.

Signé : F A W T I E R .

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186 ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS D'OCÉANIE

M. le Président donne lecture d 'une let tre de M. le Gouverneur en date du 2 8 novembre 1914 transmissive d 'une lettre de M. le sénateur Henry Bérenger, Président de la Commission Consultative coloniale pour la durée de la guerre, créée par arrêté ministériel du du 30 septembre 1914.

La Chambre de Commerce reconnaît l ' importance exceptionnelle de cette consultation et décide d'y répondre comme suit :

1° Le ravitail lement de la colonie lui para î t normalement assuré par les lignes de navigat ion qui font escale à Papeete .

2° Parmi les produits naturels faisant l 'objet du commerce d'ex­portat ion de nos Établissements, elle ne voit que le coprah qui pu i s se contribuer au ravitail lement de la Métropole soit comme matière grasse pour l ' industrie, soit pour être employé à la fabri­cation de beurre végétal .

3° Elle considère que la guerre n 'a pas modifié les conditions du commerce, de l 'agriculture et de l ' industrie de la colonie au point

de vue du crédit, de la main-d 'œuvre et des matières premières nécessaires à l 'entretien et au développement de son activité.

4° La Chambre de Commerce ne saurai t trop vivement a t t i rer la bienveillante a t ten t ion de l 'Administrat ion locale sur l ' impor­tance capitale que présente pour la sécurité et le développement de la colonie, l ' installation d'un poste de télégraphie sans fil. Papeete possède déjà un poste de réception pouvan t recevoir de

E X T R A I T

PROCÈS-VERBAL DE LA CHAMBRE DE COMMERCE

Séance du 5 Décembre 1914

P R É S I D E N C E DE M. E. T O U Z E

Sont présents : MM. Hérault , Brown, Coulon, Martin, Pproï. M. Lagucsse, malade, s'est excusé. M. Temarii a Rereao est en voyage.

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ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS D'OCÉANIE 187

Nouvelle-Zélande, il est de la plus haute importance qu 'un poste d'émission complète sans* délai cet te installation.

Il est impossible que la Métropole laisse une de ses vieilles colo­nies dans une si tuat ion semblable et la Chambre de Commerce espère que son appel sera cette fois entendu. Elle croit devoir rap­peler qu 'en maintes circonstances et no t ammen t dans ses séances des 28 Mars 1912 et 23 Janvier 1913 elle a émis le même v œ u .

5° La Chambre croit devoir signaler aux pouvoirs , publics que le marché principal de la vanille en Europe étai t à Hambourg , por t franc, où, par conséquent, ce produi t n 'avai t pas de droits d'en­trée à payer.

Elle considère que la s i tuat ion actuelle permet t ra i t d'enlever cet impor tan t marché à l 'Allemagne, mais il serait nécessaire pour cela que la vanille, ou t ou t au moins celle provenant des colonies françaises, entre en franchise dans la Métropole.

6° La Chambre de Commerce considère que le procédé le plus rapide et le plus sûr de subst i tuer dans nos Etablissements des maisons françaises aux entreprises ou maisons de commerce diri­gées ou possédées, avan t l 'ouverture des hostilités par des res­sortissants des p a y s actuellement en guerre avec la France et ses alliés, serait de maintenir pendant aussi longtemps que pos­sible l ' interdiction faite à ces ressortissants de procéder directement ou indirectement à Ions actes de commerce dans notre colonie.

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MINISTÈRE DES COLONIES OFFICE COLONIAL

M O U V E M E N T DE LA N A V I G A T I O N PAR PAVILLONS ALLEMAND ET AUSTRO - HONGROIS

DANS LES COLONIES FRANÇAISES

Monsieur le Président,

J'ai l'honneur de vous transmettre une note .sur le mouvement de la navigation par pavillons allemand et austro-hongrois dans les colonies françaises et qui m'a élé adressée en vue de la sou­mettre à la Commission que vous présidez, par M. le Gouverneur Vergues, Directeur de l'Off ice Colonial.

Veuillez agréer, etc... Le Ministre des Colonies,

G A S T O N D O U M E R G U E .

11 ne paraî t ra peut-être pas inutile, avan t d'exposer la s i tuat ion de la marine marchande al lemande dans nos Colonies, de donner le chiffre du mouvement commercial des possessions allemandes qui nous touchent de si près, en Afrique part icul ièrement , et qui se t rouvaient en part ie , jusqu 'à l 'ouverture des hostilités, desser­vies pa r les mêmes lignes de vapeurs .

Le tableau ci-après, établi d'aprèsjla s tat is t ique al lemande, donne la progression du commerce de l 'empire colonial de l 'Allemagne duran t ces dernières années.

A N N E E S

1905 1900 1907 100* 1909 1910 1911

Commerce total

Marks 1 6 4 . 0 0 0 . 0 0 0 2 1 7 . 0 0 0 . 0 0 0 •246 .000 .000 2 2 6 . 0 0 0 . 0 0 0 2 9 3 . 0 0 0 . 0 0 0 3 4 9 . 0 0 0 . 0 0 0 3 7 0 . 0 0 0 . 0 0 0

l 'art de, l 'Al lemagne

Marks 6 4 . 0 0 0 . 0 0 0 6 5 . 0 0 0 . 0 0 0 6 6 . 0 0 0 . 0 0 0 9 3 . 0 0 0 . 0 0 0

1 1 9 . 0 0 0 . 0 0 0 1 5 7 . 0 0 0 . 0 0 0 1 6 6 . 0 0 0 . 0 0 0

39.3 % 26.4 % 26,7 % 41,7 % 40,7 % 45 % 45 %

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190 MOUVEMENT DE LA NAVIGATION DANS LES COLONIES FRANÇAISES

Aussi, bien que ses acquisitions territoriales soient récentes et ne remontent pas à plus de 27 ans, la part icipat ion de l 'Allemagne avec ses Colonies s'est rapidement développée et dépasse le pour­centage de la France avec les siennes, proportion qui se maint ient sensiblement entre 42 et 43 % — exactement 43.61 % en 1912.

D'aut re par t , le mouvement de la navigation en 1912, dans les. Colonies allemandes, a été le suivant, d'après le « Nauticus 1913»

Trafic marilirne A

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1

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chéo

u |

Nombre de nav ires a y a n t l'ait escale (voi l iers et v a ­peurs 897 536 275 401 717 175 159 132

-Milliers de tonnes 1 .801 1 .551 567 1 .295 468 163 l i ] 141 614 Vapeurs a l l emands 520 2 4 2 171 323 576 48 l'i 1 2 1 . 070 Vapeurs d'autres p a v i l l o n s . 29 154 i 04 52 48 » 107 258 Vapeurs d'autres p a v i l l o n s .

augi. 355 Navires à v o i l e s 4 , » 20 1 16 66 38 1 1

344 140 * 25 13 10 9 1

Le Gouvernement al lemand sout ient puissamment les lignes coloniales. Les contra ts conclus avec le Norddeutscher Lloyd, de Brème, compor ten t les subvent ions suivantes pour les lignes colo­niales intéressant nos possessions d'Asie :

Lignes. d'Extrême-Orient 3 . 4 2 0 . ( I O ( I marks — d'Austral ie 1 . 9 0 0 . 0 0 0 — — Austral ie H o n g k o n g 5 0 0 . 0 0 0 —

Singapore N o u v e l l e Guinée 2 0 0 . 0 0 0 — — Service des l ies 7 0 . 0 0 0 —

6 . 0 9 0 . 0 0 0 marks ( 7 . 0 1 2 . 5 0 0 francs)

La flotte de cette Compagnie represent o i l , il y a quelques années, un tonnage de 700.000 tonnes ; elle n'était dépassée que par la Hambourg-Amerika , qui a t te ignai t un tonnage de 900.000 tonnes.

La Deutsche 0*t Afrika Linie recevait de son côté une subven­tion de 1.350.000 marks (1.687.000 francs).

Ajoutons que le tonnage to ta l de la flotte de commerce allemande

Page 213: Les colonies et la défense nationale

PAR PAVILLONS ALLEMANDS ET AUSTRO-HONGROIS 1 9 1

qui étai t de 1.502.000 tonnes en 1896, s'élevait en 1913 à 3 mil­lions 153.724 tonnes .

La marine et le commerce a l lemand- tendent à jouer un rôle toujours plus impor t an t dans nos Colonies, aussi bien sur les côtes africaines qu'en Indochine.

Nous avons dit dans une précédente note sur les impor ta t ions allemandes et austro-hongroises dans nos Colonies, que deux cau­ses essentielles cons t i tua ien t notre infériorité dans le commerce colonial, la qualité des marchandises importées et la question du fret.

Nous ne reviendrons pas sur ce qui a été dit au sujet de la q u a - . lité des marchandises; la question qui se pose est toujours de savoir si nous devons nous spécialiser dans la ven te d'articles choisis et coûteux, ou, au contraire, offrir comme le font les industriels é t ran­gers des articles à bon marché , seuls articles recherchés par des populations à civilisation peu avancée et dont les facultés d 'achat sont limitées.

Il convient ma in tenan t d 'appeler l ' a t tent ion des intéressés sur la pa r t croissante prise pa r les pavil lons al lemands et austro-hon­grois dans le mouvement de la navigat ion dans nos colonies, sur l'insuffisance de nos communicat ions mari t imes nationales et sur le fret élevé auxquels sont assujettis nos divers produits . Nos prin­cipales Compagnies de navigat ion, ainsi que les chemins de fer coloniaux, ont à examiner, pour faciliter le développement écono­mique de nos possessions, la possibilité de réduire sensiblement les prix des t ranspor t s , su r tou t lorsqu'il s 'agit de produi ts don t la valeur marchande est re la t ivement faible. Ce sont les t r anspor t s rapides et à bas prix qui const i tuent l 'élément du succès de la marine marchande étrangère.

Le Service des Douanes en Indochine, insistait , dès l 'année 1907, sur cet te question. Il cons ta ta i t que nous continuons à demeurer t r ibutaires de la navigat ion étrangère dans nos relations avec l 'Ex­trême-Orient, et que la marine nat ionale limite son trafic aux échanges avec la Métropole et à l 'exploitation des lignes subven­tionnées, al léguant que les conditions de l ' a rmement français sont t rop onéreuses pour permet t re vis à vis de l 'élément é t ranger une concurrence avantageuse dans cette par t ie de notre empire colonial.

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192 MOUVEMENT DE LA NAVIGATION DANS LES COLONIES FRANÇAISES

Le mouvement général des ports (long cours et cabotage réunis) des colonies et pays de protectorat qui relèvent du Ministère des Colonies s'est élevé, en 1912, à 136.721 navires jaugeant 29 mil­lions 940.668 tonnes.

Les marchandises débarquées représentent 2.108.106 tonnes, d 'une valeur de 726.240.956 francs.

Les marchandises embarquées représentent 3.377.509 tonnes, d 'une valeur de 812.200.826 francs.

Les navires français (dont 3.982 pour la navigation au long cours) représentent 16.180.000 tonnes . Ils ont débarqué 1.121.840 tonnes de marchandises, d 'une valeur de 507.049.472 francs et on t embar­qué 1.454.235 tonnes, d 'une valeur de 486.882.999 francs.

Les navires allemands et autrichiens (dont 1.752 pour la navi­gation au long cours) représentent 3.958.000 tonnes. Ils ont débar­qué 163.000 tonnes, d 'une valeur de 57.927.000 francs et ont embar­qué 560.000 tonnes d 'une valeur de 106.676.000 francs.

Les deux tableaux ci-après donnent l ' importance du trafic mari­t ime par pavillon al lemand cl austro-hongrois en 1912, avec leur comparaison en 1907.

De même, sur certains points de la Côte d'Afrique, le pavillon allemand a conquis une place prépondérante dans le mouvement de la navigation, et M. le Gouverneur Général de l'Afrique Occi­dentale Française l'a signalé récemment dans une intéressante let tre adressée au Président de la Commission Consultative Colo­niale, M. le Sénateur Henry Bérenger.

Page 215: Les colonies et la défense nationale

PAR PAVILLONS ALLEMANDS ET AUSTRO-HONGROIS 193

Tableau comparatif du Mouvement général par pavillons allemand et austro-hongrois (long cours et cabotage réunis) dans les Colonies françaises pendant la période 1907-1912.

A. — N O M B R E ET T O N N A G E D E S N A V I R E S

1907 1912

N o m b r e Nombre de T o n n a g e de ' tonnage

nav ires navires

185 1 7 6 . 0 0 0 2 2 3 4 1 0 . 0 0 0 210 3 9 7 . 0 0 0 203 4 7 3 . 0 0 0 395 5 4 5 . 0 0 0 207 4 9 1 . 0 0 0

D a h o m e y 323 3 8 0 . 0 0 0 465 6 7 1 . 0 0 0 79 1 4 9 . 0 0 0 158 4 0 2 . 0 0 0 26 4 8 . 0 0 0 86 2 4 2 . 0 0 0

Madagascar 217 1 5 8 . 0 0 0 624 4 7 2 . 0 0 0 <> 2 . 0 0 0 » »

Étab l i s s ement s de r Inde 2 6 . 0 0 0 16 4 7 . 0 0 0 Indochine 535 6 8 2 . 0 0 0 521 6 3 7 . 0 0 0

60 1 0 5 . 0 0 0 25 5 5 . 0 0 0 Guadeloupe 76 1 3 6 . 0 0 0 25 5 8 . 0 0 0

T o t a u x 2 . 1 1 0 2 . 7 8 4 . 0 0 0 2 . 5 5 3 3 . 9 5 8 . 0 0 0

1907 1912

v „ • ( A l l emands 1 .978 2 . 4 3 5 N a v l r c s j Autrichiens 132 118

2 . 1 1 0 2 . 5 5 3

LES COLONIES ET LA DÉFENSE NATION Al 1 13

Page 216: Les colonies et la défense nationale

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ancs

.

Page 217: Les colonies et la défense nationale

PAR PAVILLONS ALLEMANDS ET AUSTRO-HONGROIS 1 9 5

GUINÉE FRANÇAISE Mouvement de la Navigation au long cours

Navires portant le pavillon : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou imbarquéees

Tonnage Valeur

Année 1907

A n n é e 1912

Français. Allemand

Français . Allemand

251 210

413 203

3 0 0 . 0 0 0 3 9 7 . 0 0 0

3 0 5 . 0 0 0 4 7 3 . 0 0 0

1 0 . 0 0 0 7 . 0 0 0

1 1 . 0 0 0 8 . 0 0 0

1 1 . 8 5 1 . 0 0 0 5 . 3 4 1 . 0 0 0

1 5 . 2 6 9 . 0 0 0 5 . 1 2 8 . 0 0 0

Des Compagnies étrangères, n o t a m m e n t la Compagnie al lemande «Woërmann» de Hambourg , dans le bu t de faire profiter leurs navires du fret d'aller et de retour et su r tou t en vue de les faire bénéficier de passagers négociants, que leurs affaires a t t i ren t alter­na t ivement à Conakry ou en Europe, font toucher leurs lignes rapides de paquebots à fort tonnage et à grande vitesse dans le port de Conakry, chaque fois qu'un certain nombre de passagers, même très faible leur esl réservé .

E n outre de ses lignes commerciales, la Compagnie Woërmann assurai t un service régulier et bi-mensuel pa r ses paquebots pos­t a u x faisant escale à Boulogne-sur-Mer.

Il n 'es t pas inutile d 'ajouter que V « Elder Dempster», de Liver-pool dont les cargos sont aménagés spécialement pour le t rans­por t des voyageurs , passait régulièrement à Conakry tous les quinze Jours venan t de Liverpool et tous les mois venan t de Hambourg . La presque total i té des passagers non réquisitionnaires préfère profiter des ba teaux étrangers en raison du prix de passage en pre­mière et en deuxième classes, bien inférieur à celui des navires fran­çais et des facilités données pour les billets d'aller et retour.

Page 218: Les colonies et la défense nationale

1 9 6 MOUVEMENT DE LA NAVIGATION DANS LES COLONIES FRANÇAISES

Déjà, en 1907, le Service des Douanes signalait l ' augmentat ion du pavillon allemand. Il en a t t r ibua i t la cause à la formation d 'une nouvelle Compagnie «La Bremer Africa Linic» qui doublait les « Woërmann » et il a joutai t : « La concurrence al lemande semble s 'annoncer comme très dure. »

L 'avan tage commercial de la valeur des marchandises débar­quées ou embarquées reste cependant au pavillon français, mais il convient de remarquer que la marine nat ionale joui t d 'un privi­lège exclusif pour le t r anspor t du matériel des grands t r a v a u x exé­cutés sur fonds d 'emprunt . D 'aut re par t , le pavillon allemand, qui n 'avai t t ransporté en 1910 que 10.000 tonnes, en a t ranspor té 15.000 en 1912, soit une augmenta t ion de 50 %, alors que celle du pavillon français ne représente que 24 %.

DAHOMEY Mouvement de la Navigation au long cours

COTE D'IVOIRE Mouvement de la Navigation au long cours

Navires portant le pavillon : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou e m b a r q u é e s

T o n n a g e Valeur

Année 1907 Français. Allemand

Année 1912 Français . Allemand

'¿75 323

'¿45 374

4 3 4 . 0 0 0 3 9 0 . 0 0 0

4 8 8 . 0 0 0 4 9 7 . 0 0 0

27.000 3 0 . 0 0 0

'¿7.001) 57.000

7.280.000 7.88!». 000

9.175.000 19.793.000

Navires portant le pavi l lon : N o m l m

de navires

Tonnage M a rc11 a ncl ises délia rq uées

ou embarquées.

Tonnage Valeur

Année 1907

Année 1912

Français . . Allemand

Français . Allemand

S 9 9 395

177 207

1.405.000 545.000

367.000 491.000

23.000 11.000

31.000 15.000

8.128.000 2.768.000

13.180.000 4.783.000

Page 219: Les colonies et la défense nationale

PAR PAVILLONS ALLEMANDS ET AUSTRO-HONGROIS 1 9 7

La si tuation de not re pavillon qui est des moins satisfaisantes depuis des années n 'est pas en voie d 'amélioration et les doléances exprimées dés 1911 par le Service des Douanes restent toujours applicables.

« Le tableau des pourcentages fait ressortir un nouveau recul de notre pavillon nat ional . Cette si tuation est des plus regrettables et aucune ten ta t ive d'amélioration n'a été faite par nos grandes com­pagnies de navigation qui effectuent les voyages avec une lenteur décourageante, en sorte que les négociants de la colonie, soucieux de la bonne conservation de leurs marchandises n 'emploient nos lignes que pour les seuls articles non sujets à dépérissement.

Pour tous les articles nécessitant un t ranspor t assez rapide, il devient très difficile au commerce dahoméen de s'adresser à nos marchés métropol i ta ins; ne pouvan t employer nos lignes de navi­gation, force leur est de faire transiter par Hambourg les marchan­dises de celle nature achetées en France, d'où un surcroît de dépenses les inci tant de plus en plus à opérer leurs achats sur les marchés étrangers régulièrement et rapidement desservis» (Rappor t du Service des Douanes de 1911).

E n . 1912, notre pavillon n 'occupe que le dernier rang dans les t ransports de la colonie. Cette année est encore marquée par de nouvelles régressions des pourcentages.

Ce résultat , d 'après le Service local, est la conséquence de l'im­possibilité dans laquelle se t rouve le commerce de se servir de nos cargos, t rop lents, ni de nos courriers rapides, qui refuseraient t ou t fret pour le Dahomey. Le recul est constaté au cours d 'une campa­gne duran t laquelle les t ranspor t s de rails, de locomotives, ten-ders, etc., réservés à notre pavillon, ont a t te in t un chiffre des plus élevés, c'est-à-dire que sans cet appor t , les résultats eussent été plus déplorables encore.

Le pavillon allemand détient à lui seul le t r anspor t de plus de la moitié des marchandises de la colonie : 56,70 % accusant encore des progrès sur le nombre des navires, leur jaugeage, leurs char­gements et la valeur de ces chargements .

La marine germanique a bénéficié de la lolalilé de nos perles; le pavillon anglais a souffert également de la concurrence des vapeurs allemands.

Page 220: Les colonies et la défense nationale

1 9 8 MOUVEMENT DE LA NAVIGATION DANS LES COLONIES FRANÇAISES

AFRIQUE ÉQUATORIALE (GABON) Mouvement de la Navigation au long cours

Le recul subi par notre pavillon qui a décru dans l 'ensemble des entrées et sorties de 19 unités eût été beaucoup plus considérable encore si le service de la poste n ' ava i t occasionné 32 entrées et sor­ties d 'un pet i t vapeur des «Chargeurs Réunis.»

En réalité, les grands vapeurs français f réquentant le Dahomey deviennent de plus en plus rares et même des marchandises, prove­nan t de Marseille, parviennent sous pavillon étranger.

Navires portant le pavillon : Nombre

île navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées

Tonftage Valeur

Année 1907

Année 1912

Français . , Allemand .

Français . Allemand

79 79

68 90

110.000 149.000

184.000 248.000

20.000 22.000

25.000 42.000

8 . 6 0 1 . 0 0 0 2.903.000

7.048.000 3.503.000

La Compagnie des « Chargeurs Réunis » est la seule Compagnie française qui fréquente les ports du Gabon; où depuis 1914, elle assure un service de paquebots tous les 21 jours et un service men­suel de cargos.

Dans le mouvement de la navigat ion en 1912, les pavillons é t ran­gers sont représentés par 203 navires jaugeant 428.000 tonneaux et le pavillon français par 69 navires j augeant 184.000 tonneaux

Cette si tuat ion prépondérante des pavillons étrangers provient de ce que les bois exportés de la Colonie sont pour la plus grande part ie expédiés sur les marchés de Hambourg et de Ro t t e rdam.

De 1904, première année où des relevés s ta t is t iques précis on t été établis, à 1912, le nombre des navires français ayan t touché annuel lement au Gabon est t ombé de 47 à 33, le tonnage nomi­nal s 'est élevé de 73.000 tonnes à 95.000 tonnes .

Durant la même période, le nombre des navires allemands entrés a été porté à 45 unités, au lieu de 29, avec un tonnage de 124.000 tonnes , au lieu de 42.000 tonneaux .

Page 221: Les colonies et la défense nationale

PAR PAVILLONS ALLEMANDS ET AUSTRO-HONGROIS 1 9 9

Mouvement de la Navigation au long cours

Navires p o r t a n t le p a v i l l o n : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées . Nombre

de navires

T o n n a g e Valeur

( Français . . . . A n n é e 1907 ] Al lemand . . .

' Autr i ch ien . . .

292 26

558.000 28.000

31 .000 2.000

19.035.000 1 .019.000

/ F r a n ç a i s . . . . A n n é e 1912 / A l l e m a n d . . .

\ Autr ichien . .

264 '48 38

831.000 133.000 108.000

44.000 8.000 3.000

17.200.000 6.099.000 2.951.000

Cette possession est régulièrement desservie par la « Hambourg

Amerika L in ie» 'pa r t an t mensuellement de Hambourg , touchan t à

Anvers et Marseille et desservant le go]fe Persique.

Là encore les autori tés locales signalent l 'élévation du fret sur les

navires français comme une des causes de la progression des pavil­

lons étrangers et là aussi la marchandise a suivi le pavillon.

I N D E F R A N Ç A I S E

Mouvement de la Navigation (long cours et cabotage réunis)

Navires portant le p a v i l l o n : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées. Nombre

de navires

T q n n a g e Valeur

l F r a n ç a i s . . . . A n n é e 1907 l A l l e m a n d . . .

1 Autrichien . .

52 1

65.000 3.000

9

7.000 1 .000

6.408.000 120.000

( Français . . . . A n n é e 1912 c A l l emand . . .

1 Autr ichien . .

52 8 8

78.000 25.000 22.000

5.000 5; 000 3.000

7.656.000 1.004.000 1.020.000

N O T E . — Le tableau c i -contre réunit la n a v i g a t i o n au long cours et au c a b o t a g e ; l 'ensemble du m o u v e m e n t commercia l de l 'Inde française dans la n a v i g a t i o n au long cours se la i t sous p a v i l l o n étranger.

Le service local exprime le vœu que les Sociétés de navigat ion

puissent arriver d 'une façon générale à diminuer le fret, à augmen-

COTE D E S S O M A L I S

Page 222: Les colonies et la défense nationale

200 M O U V E M E N T D E LA N A V I G A T I O N D A N S L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S

Nav ires portant le p a v i l l o n :

1907 1908 1909 1910 1911 1912

Français • • • Al lemand Autrichien

6 .408 .000

120.000

8 .137.000

592 .000

9 .031.000

1.693.000

8 .275.000

878 .000

10.974.000

3 .248 .000 7 .656.000

2 .024.000

MADAGASCAR Mouvement de la Navigation au long cours

Navires portant le pavi l lon : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées Nombre

de navires

T o n n a g e Valeur

. • m , , - ( Français A n l 1 9 0 7 ; Al lemand . . .

189 40

4 3 9 . 0 0 0 3 2 . 0 0 0

4 3 . 0 0 0 S 1 . 000

50 . 7 (15 . 000 7 . 8 1 5 . 0 0 0

. W I I I I ( Français . . . . A n n é e 1912 J A n e m a n d . . .

215 44

4 3 0 . 0 0 0 1 3 1 . 0 0 0

111 .000 4 3 . 0 0 0

9 6 . 9 5 9 . 0 0 0 i 10.329.ООП

!

L'activi té des Compagnies allemandes établies dans la colonie a fait bénéficier, en 1912, le pavillon allemand du recul consta té sur le pavillon anglais. Ce sont les longs courriers «Le Zanzibar» de la Compagnie O'Swalcl et les paquebots de la « Deutsch Ost Âfrica Linie» qui on t recueilli 2.000 tonnes de marchandises, d 'une valeur de 2.000.000 de francs, au dé t r iment de leurs concurrents .

Le pavillon allemand t ranspor te , indépendamment des impor­tat ions al lemandes, une part ie de celles de la Hollande, de la Belgi­que, du Danemark, de l 'Angleterre et du Zanzibar et exporte le caoutchouc, les peaux brutes et les écorces Lan infères à dest ination des p o i l s al lemands.

En 1909, le service des douanes remarquai t que le por t d e Nosy-

ter la vitesse de leurs ba teaux, à aménager des installations spé­ciales pour le t ranspor t des fruits et autres denrées périssables, à accorder des facilités particulières aux voyageurs de commerce.

Lé* tableau ci-dessous donne la valeur en francs des marchandises embarquées ou débarquées pendan t les dernières années pa r les marines françaises et germaniques :

Page 223: Les colonies et la défense nationale

P A R P A V I L L O N S A L L E M A N D S E T A U S T R O - H O N G R O Ï S 201

Bé fait avec l 'Allemagne la plus grande par t ie de son commerce d 'exportat ion, grâce à deux puissantes Sociétés allemandes instal­lées dans la région depuis longtemps déjà.

Il faut reconnaître d'ailleurs que les Compagnies de navigat ion françaises, bien qu'elles ne soient pas mieux outillées que leurs simi­laires étrangères n'offrent pas à leurs chargeurs des conditions de t ranspor t aussi avantageuses .

Pa r le t ranspor t en droiture à dest inat ion des pays d 'Europe des produits qu 'on leur confie, les Compagnies étrangères évi tent , en effet, à leurs commet t an t s , des frais de t ransbordement et de manutent ion souvent fort onéreux; elles finissent ainsi pa r pren­dre vogue et se créent une clientèle de plus en plus nombreuse.

I N D O - C H I N E

Mouvement de la Navigation au long cours

Navires portant le pavillon : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées.

Tonnage Valeur

Année l'.HlT

Année 1912

Français . Allemand

Français. Allemand

7(17 535

524 483

1.202.00 6 8 2 . 0 0 0

1.072.000 596 .000

5 0 1 . 0 0 0 4 1 5 . 0 0 0

4 2 5 . 0 0 0 4 1 8 . 0 0 0

3 0 0 . 3 1 3 . 0 0 0 6 9 . 4 4 2 . 0 0 0

2 2 0 . 2 4 5 . 0 0 0 7 1 . 4 7 0 . 0 0 0

Notre grande possession d'Asie ne pouvai t pas échapper à l 'ac­tivité débordante de* la marine a l lemande.

E n 1910, le Directeur des Douanes disait : « Que de chemin par­couru en 10 ans par les marines rivales !... E n 1900, le mouvemen t mari t ime de la France étai t le double du mouvement al lemand, 10 ans plus ta rd , nous ne distançons plus l 'Allemagne que d 'un cinquième. »

L'année suivante, notre consul à Manille écrivait à propos du trafic entre la Colonie et les Philippines : « Le m o n t a n t to ta l des échanges de l ' Indochine avec l 'Archipel s'est élevé à 5.464.000 dol­lars (au change de 5 fr. 18). Sur ce chiffre, la valeur des marchandi ­ses t ransportées entre les deux pays s'élève :

P a r navires allemands à 609.000 dollars. P a r navires français à 191.000 dollars.

Page 224: Les colonies et la défense nationale

202 MOUVEMENT DE LA NAVIGATION DANS LES COLONIES FRANÇAISES

Sept navires français seulement ont visité l 'Archipel. Ils sont tous arrivés ou repartis sur lest.

Notre navigation, dans ce seul trafic indochinois-philippin perd donc un fret de 27.000.000 dont elle pourrai t absorber la majeure part ie .

Le rappor t économique du Service des douanes pour l 'année 1912 s 'exprime ainsi :

« E n Indochine, le mouvement de la navigat ion au long cours, en progression si l'on s'en t ient seulement au nombre des entrées et sorties de navires et embarcations de toute sorte, a subi au cours de l 'année 1912, sur les résultats de 1911, un fléchissement de 235.000 tonneaux de jauge. Ce fléchissement frappe sur tout les pavillons autres que le pavillon allemand. »

Le pavillon nat ional occupe en Indochine la première place avec 524 entrées ou sorties de navires, le pavillon allemand se classe au second rang avec 483 navires e! une augmenta t ion de jauge de 127.000 tonnes ; vient en troisième rang, le pavillon anglais avec 742 navires et une décroissance de 105.000 tonneaux .

En Cochinchine, à l 'exception du pavillon allemand qui tend a accaparer, de plus en plus, le commerce mari t ime entre Hongkong et les ports de notre Colonie, toutes les nat ions on t été affectées à des degrés plus ou moins sensibles par le ralentissement du com­merce Indochinois (récolte déficitaire du riz.;

Le Tonkin, grâce à deux bonnes récoltes successives a bénéficié d 'une part ie du courant commercial de la Cochinchine d'où une augmenta t ion en sa faveur de 65 mouvements de navires, repré­sentant 50.000 tonneaux, répart is en presque total i té entre le pavil­lon nat ional , pour 14 unités et le pavillon allemand, pour 49 unités.

Le trafic de l 'Annam est en augmenta t ion sur 1911 de 14 unités et de 23.000 t onnes ; il est presqu'entièrement entre les mains de la marine allemande.

Il convient d 'ajouter qu 'en 1913, qui a été favorisé pa r une récolte de riz ex t rêmement abondante , le pavillon allemand n 'a pas profité de la reprise des affaires commerciales.

II arrive avec 388 uni tés , soit 95 de moins qu 'en 1912. La dimi­nut ion du nombre des ba teaux est en par t ie compensée par le ton­nage des unités envoyées en Extrême-Orient . Il n 'existe, en effet,

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qu 'un écart assez faible de 33.000 tonneaux entre 1913 et 1912 pour la marine allemande.

GUADELOUPE ET MARTINIQUE Mouvement de la Navigation

Navires portant lo pavillon : Nombre

de navires

Tonnage Marchandises débarquées

ou embarquées

Tonnage Valeur

ANNÉE 1907

Guadeloupe

Martinique;.

Guadeloupe

Martinique..

Français . . Autrichien

Français . . Autrichien

Français . . Autrichien

Français . . Autrichien

489 76

453 60

278.000 136.000

278.000 105.000

21.000 72.000

72.000 34.000

9.381.000 16.284.000

14.629.000 10.082.000

ANNÉE 1912

248 25

430 25

303.000 58.000

468.000 55.000

52.000 29.000

116.000 22.000

24.252.000 12.396.000

31.125.000 10.314.000

E n 1907, les navires de la Compagnie «Austro-Americana» dès l 'établissement de ce service de navigat ion, avaient enlevé à la Compagnie Transa t lan t ique une grande par t ie du trafic.

A la suite d 'un vigoureux effort, la Compagnie française a pu regagner une part ie du ter ra in perdu et la p a r t prépondérante dans le mouvement mar i t ime étai t encore reconnue au pavillon fran­çais, mais le trafic opéré pa r pavillon autrichien avai t conservé cependant son importance , n o t a m m e n t au départ, de Marseille.

Une grande Compagnie de navigat ion de ce por t vient de déci­der la création d 'une nouvelle ligne entre les Antilles et Marseille qui verra désormais ses relations avec la Martinique et la Guade­loupe assurées sous pavillon français.

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