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' . - " , ' '' - ** ' ' ' "' •"''¦ ' " •¦•'' Ann0 VIII Riode, Janeiro Segiinda-feim 13 Novembro de 1882 N.316 ASSIGNATURAS PAUA A CORTE q^::::::::::::::::::::!:üü -iooõ %Í0AWBBWP ADHAIVTADO .,-ripto'rio-Rua <-° Ouridor n. 70 l'""rio DE JANEIRO ASSlüBATMAS PARA AS PROVÍNCIAS Sbmbstrjí fpOO Auno... 163000 PAGAMENTO ADIANTADO typographia—Rua Sete de Setembro n. 72 RIO DE JANEIRO ¦Bi ^V~ULL©0 40 -TS. i^^^i^m» 111 ii 111111 imnnrrm 1**; '.7JS ¦*¦***• í"**!^---.——"""" s»»*«aBta*s*aag**gSP*ga*gtg^»jai^««B8 As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre ém fins de março, junho, setembro ou dezembro Òs artigos enviados á redacção nâo serão restituidos ain% tjue não sejam publicados «*"- —L._!L!'T:* Vi-''"1 ¦ ¦•*'' - ¦¦ ]|iianjrTiTigMTnnia^Mf l'l IÍI ¦¦¦!'li > laiiiãsjiiwiÉgaia Numero avulso 40 a^s. tLMMKJlH» ^«{¦«irjHMWAiauiimMam i, 11 «j j <a«aiMg.» OffSÉsij-Kiaifflti^anas krfí Srs.:: assignantes' que Au" continuar com as pedimos eformem em tempo isirs^»™ !1,1C ^ãoYiaver interrupção «ara r.;1 remes ssa da folha. QUESTÕES DO GAZ r,.,,m!noticiiimo^tcvclogaHion- C°fi,Wie.'encia entre o Sr. ministro Sr. Holman, gerente (em» da agi cultura e o cratas importantes so negam a abando- nar os princípios democráticos. Um telegramma offlpial da Havana diz que as perdas causadas pela inundação em Vuelta de Abajo são májs graves do que se suppunham. Publicamos adiante as noticias da Por- tugal. TELEGMMMAS dindo «1 ' r ,-mfllllii'l do t-iM" K Tlfei-eiicia, nada se resolveu deli- r Ztie porquo, segando as pro "U,"bs's apresentadas, o Sr. gerente f ««Lhla declarou flUQ nada P°^ia fíS receber resposta do teto* dfC'":.; m passara para Londres, pe- aUtorl* a necessária auetori- ¦ ...,, entrarem ajustes provisórios ação pii"1"" CoB3trv-nos que, por sua parto, o go- .,™0 está disposto a fazer manter a , o custo o preço do consumo do gaz, üo ultimo contracto lia pouco declarado leffeUo, ontranilií n'um ajuste provi- 'rio sVundo o qual concederá á com- ubíi isenção de tli|,eitos na alfandeea Ltedo o material e combustível que «r tiècessáíiò aos seus gastos. Os ajustes provisórios prevalecerão até Ide depois tle resolvido o fornecimento !m por concurso aberto nas prnçns império a da Europa, seja escolhida l propoetn mais vantajosa. Conta-se tiuc, de qualquer fôrma, es lejj r«aolvÍ.ila na próxima quarta-feira a «Milão do gaz. 0' ovevno está disposto a mandar ava- liar °o material da companhia, desde que ío celebre contracto provisório, e nnlsul-a do sou custo, tomando a si lintskação do estabelecimento, atá jja resolvida a questão de eoncur- Communicam-nos da secretaria da po- licia, que o menor põrtuguez de que tra- tou a nossa folha de hontem, está em tratamento na casa n. 53 da rua de Evaristo da Veiga, aos cuidados do Dp. Utinguassú. Que o seu estado élisongeiro, estando com os olhos livres e desembaraçados, tendo apenas goffrido a palpebra direita. Que o cozinheiro continua, a trabalhar no hotel, porque do inquérito a que se está procedendo, ainda não se coíligio prova alguma que levasse a autoridade a requerer a sua prisão, alam do quo, de- clara o referido menor tor sido o facto in- teiramente casual, pois ffjpa elle próprio que batera nobraço do cozinheiro,quando segurava a tigella caldo. Min i adn qae s licnei: Sabemos que o Sr, gerento da compa- " caz, Sr. Iíolman, manifestou os desejos de entrar no accordo io o não crear embaraços á re- ds questão. Apenas espera a de- ue pediu, da directoria da com- em Londres, . Chegou aníe-hontem á noite, do Des- engano, o Sr. Dt'. Luij! Bandeira de Gouvèa, que continua, na casa de ma residência, gravemente {tpepte. O illustre enfermo veip acompanhado durante a viageiri peírj Sr, barão de Santa Monlca, em cuja fazenda se achava. O thermometro marcou boptem no máximo do dia 24.3 graus, e no minimo a noite 18,0. Hontem, ás 61/2 horas da manhã, apre- , sentou-se na 4* estação largo da Ca- rioca uma preta do nome Petronllha, escrava do visconde de Perapetinga, a qual trazia ainda preso ao direito um grande tronco de ferro. N'osse estado a infeliz veio em uma diligencia de Botafogo, com o flm de apresentar-se e queixar-se dos maus tratos que receba de seu senhor, decla- rando alli que estava spffrendo esse cas- tigo bárbaro ha dez dias. A auetoridade local mandou immedia- tamente chamar um serralheiro, que a muito custo conseguiu retirar o referido tronco, sendo era seguida a paciente apresentida ao Sr.fchefe de policia. Bellezas da escravidão! Serviço telegraphieo. da«Gazeta de Noticias» MONTEVIDÉO, 12 de novembro. Viu teleg-ramma do Vnlpa- ralso diz «ino a câmara «los deputados da Bolívia ado- j>ío ji o pa»oJeeto do loi para so ueg-ttclarQM* as tréguas da guerra alo Chile, fazeaia«»«e papa osso Ciam ann convite ps*e- v3o ao Poria, e apa*oveiías!do- se a occaslSo «fará so fixar a paz. O prosildesito da republica da Bolívia assumiu o poder. O jmtaeJio brasileiro «Tia- mlão», do Bio Grande, bateu no «Imnco Ingle»!,» Juls-a-se nerilldoi mas conta-se «jue o carregamento será salvo. Não lia outa*as drsgraças a la.tliuar seuão perdas ma- ter3a»»s. Pediram a demissão o ml- nistro das relações exterlo- res o Sr. Uorora y Obes 'o o da fazenda o Sr. José Terra. gueira da importante somma de 300:0008, que ao mesmo» cavalheiro dbvia por em- prestimo contraindo pela antiga dire- ctoi-ia. Lê-se na Gateta do Povo: <t Sobre a diligencia nolicial effectuada ante-hontem, no bairro da Terra-Pretà, em Campinas,constadasfoDmslooass que a segunda escolta, oom oostadé vinte pra- ças. que para alli dirigiu-se eom o flm de tornar effectiva a prisão de Antonio Grande, que resistira á primeira escolta, encontrou-o morto, tendo no peito um grande ferimento produzido por arma do fogo. O cadáver achava-se dentro de paga e rodeado por vários indivíduos, què fo- ram detidos, por serem indiciados cémo complices da resistência e ataque á pri* meira escolta. Os dois Alhos do morto apresentaram- se honf,em á policia e foram igualmente recolhidos í cadeia. Henriou.9 Frederico' TVja- Concedeu-se permissão Marques Lisboa e ao Dr. 1 rinho de Azevedo para explorarem fninè- raes no municipio de Nova Frjbúrfo, cora excepção da freguezia de S. João Baptista, aa provincia do Rio Ja- neiro. ',10 « Re-ane-.se hoje ás 11 lioras dn manhã, ao paço dn câmara dos deputados, a commissão nomeada para orgánisar um çvojecto de reforma municipal. EUROPA Adiantam apenas dois dias as datas (ta liontem roccLe.nos da Europa pelo te«0!!fl. A questão do Egypto apresentava o temo aspecto. LvíI Gi-nnville -'propusera ao parla- ik!ú um voto de agradecimento ao exer» tit.» qno foi no Egypto, e pedira o adia- menfo das sessões para o dia 10 do Krrenlo, 1 sultão pediu que fosse eliminada do froKsso ile Arabi a sua correspondência co:, oi!;-; mus os advogados requereram 1 tradueção d'essas cartas e citação de lüíemiinlias. A corrcspoudenciii entro Arabi e Cons* biinopla foi enlreguo ao Sr. Malet, re- fr.sj.ntantecla G-rã-Bi-ctanha no Egypto. Ce-iitiirih em França o julgamento dos féus de M;inccau-los-mines. A sede da çiaçiio pnra destruir a propriedade, lenebra. As correspondências appre- üílas provam que havia relações mire n associação franceza o os mais I»'! .ihiites nihilistas russos. K:ii Hespanlia mantinham-so as diffi- jtlilailcj paiu a formação do partido do mafcclial Serrano, porque vários demo- Foi nomeado Domingos da Silva Lima para o logar que exercia interinamente, tle Ínspector de alumnos do externato do collegio de Pedro II. Alguns amigos do distineto estudante da escola Polytechnica, Manuel Machado de Oliveira Junior, offereceram ao di- reetor do Lyceu de Artes e Oflicios, sob o nome de—Prêmio Machado de Oliveira Junior, um livro primorosamente enca- dernado, obra de Charles Yriarte, inti- tulado—Florence—Vhistoire—les Medi- eis—les humanistas—les letras—Ias arts —ornado de 500 gravuras, para ser çon- ferido á alumna do Lyceu que mais se distinguir durante o anno vigente. VICTORIA, 12 de novembro. O vapor «Maria Pia» arrl- bou ao porto da Victoria, seui novidade» O presidento da província e ooatras auctorldatles locaes foram a bonlo coiinprímentor o Sr. ministro dos negrinsios estrangeiros. O vapor segue ainanhS. para essa corte Serviço Telegraphieo Baula, 11 dc novembro. Descobriu-se hoje um roubo, no cor- reio geral, superior a trinta contos do róis, em sellos e vários valores. A policia abriu inquérito. Lionurcs, 10 dc novembro. O Sr. Gladstone, pronunciando um dis* curso em um banquete politico, o fazen- tlò um exame da situação interna, fez notar que as cousas na Irlanda tôm .me- lhorado consideravelmente, e que actual- mente existe alli calma,como delia muito não havia. . Washington, 10 de novembro. Com as ultimas eleições os democratas t5m uma maioria garantida mais. de. cincoenta membros na câmara dos repre-. sentantes. (J. do C.) S. PAULO 11 hen! OMNIBU5 TJm cliimico perfumista poz a venda, com toda a casta de chamariz, umi}, nova aguado sua composiçãoi.para fazei"nas- cer cabellos nos craneos mais devas- tados. Seduzido pelo annuncio posto no mos- trador, um transeunte, cuja calvicie esperava, decerto, pelo maravilhoso an- tídoto, pede um frasco. Nota, porém, que o próprio perfumista é calvo que nem um ovo de abestruz. E admira-se. Mas o perfumista pondera muito con- victo : Oh t eu 6 que não posso conservar os cabellos: penso muito!.., Uma definição do Júlio Noriac, o ro- mancista engenheiro, que ultimamente falleeeu em Pai-lz. a Os beijos são as estrellas do amor. » Copiamos isto para uso de algum dos nossos romancistas e revisteiros. f&* O jornal italiano UImparziale sus- pendeu a sua publicação, conforme de- ciara om uni artigo publicado no boletim que hontem distribuiu aos seus assi- niinhtes; Lê-se na Gazeta Municipaldo Tietá: <t Causa admiração a velocidade com que, está sendo feito o ramal de-estrada de forro que do Boituva vem a. esta ei dado. tt O movimonto do terra esta quasi concluído, f«iltando apenas pequenas dis- tancias, que, segundo nos informam, ficarão promptas por todo este mez. « Os trabalhos ua estação se acham em grando adiantamento. ! 1 p assentamento dos trilhos está á légua e meia d'esta cidade. « Consta-nos que a inauguração será feita por todo o mez de dezembro. tt Bem perto está o dia em que ouvire- mos o sibillo da locomotiva nos arrabal- des da cidade. » Diz o Correio Paulistano: tt Em Araraquara, a 8 do corrente, ás 2 1/2 horas da tarde, Francisco Rodri,- gues do Silva, residente na villa do Ja- boticabal, dosfechou um tiro de garru- cha sobre o negociante José' Antonio Ro- drigues Junior., estabelecido na primeira dessas localidades. Francisco Rodrigues logrou fugir na. direcçao do caminho denominado das Almas, quo vai ter a Jaboticabal.» ²A companhia da estrada de ferro de S. Paulo e Rio do Janeiro flzora 110 dia 8 pagamento ao Sr. Dr. Andrade Fi- Trooaram-sa os seguintes telegrammas entre o presidente da provincia da Bahia e o Rr. ministro da agricultura, por 00- casião da inauguração da ferro-via Bahia e Minas, qne se realisou a 9 do corrente: « Ao Eeem. Sr. ministro da agricul- tura.— Ho presidente da Bahia. —Ca- •.•avalias, 10 de novembro de 1882,—Tenho a satisfação decommnnicar a V. Ex.. que foi hontem inaugurada a via-ferrea Bahia e Minas, na secção que interessa esta provincia da Bahia, na extensão de 142 kilnmetros, que findam na serra dos Av- mores. Assistiram aqui ao acto commigo os Srs. ministros do estrangeiros, se- nador Christiano Ottoni, conselheiro An- tonio Carneiro da Rooha e muitos cava- lbeii-os dn corte, da Bahia e de Minas. Congratulo-me cora V. Ex. pela realisaçao d'esta importanto obra, que dovorá abrir uma nova era para esta região-— sul da Bahia e norte de Minas. Rogo a V. F,i. dlgne-se levar este facto ao conhecimento, «lo Sr. «residente do conselho. Pedro Luiz Pereira de Souza. » « Do ministro da agricultura, Ao presidente da Rahia, Caravellaá.*-*Rio, 11 de novembro de 18S2.—O governo im- nerinl congratula-se com V. Ex. é com as nrovincins da B«hia e Minas Geraes, pela inauguração dotrafeso de 142 kilometros de via-ferrea entre Caravellas e a serra dos Aymorés. louvando a energia eactl- vidado da iniciativa individual, que vai realisando tão satisfatoriamente uma ompreza de maior importância para o progresso d'aquellas províncias.—Padua Fleury.* ' Por um distineto industrial foi offere- .cido ao;Sr. Bittencourt da Silva, director ;do Lyceu de Artes e Ofücios, um barco de cal, contendo cinco moios, para as obras do mesmo Lyceu. A secção dos negeios dp império do conselho de Estado, deu o seni parecer, que vem publicado no Diário Official de hontem, acerca da intelligencia da-clan- aula. 6' do decreto n. 7420 do- 12 de agosto de 1879, combinada coma 2' clau- sula do decreto n. 6995 de 10 de agosto de 1878, isto 6 sobre, a obrigação que tem a companhia geral dos caminhos de ferro b«'azileiros de provar o emprego do c ¦ pitai retirado do deposito, aflrá de sor auetorisada a nova retirada, ou o reem- bolso de qne trata a primeira das refe- ridas.-clansulas. CORREIO »E FRANÇA Eslailo serio das chronta pariüiensos. Pais e filhos.—Sconas de familia pura itoscroilito 'la moral.—O banquoiro Droyfnso o.Sr. son fim". —Os vordartoiros culpados.— Duas palavras sobro politica.—A próxima, aborlura, do par- lamento.—Os theatros. Nemsempre a aneedota, nem sempre o humprlsmo, nem sempre a troça a es- trugirnos arêse a incommodar os bons burguezes sonegados do faubourg Samt- Dánis, como os sens ásperos d'tima pa- nella de folha, onde um rapaz vai rufando um ra-ta-plan endiabrado... Nem sempre a maldita troça! N'estes ultimos diis, isto que se chama a ttcliroiiica pariziense», que apparoce nas primeiras columnns dos jornaes, e que 6 oultivada por Wolff. por Scholl. por Monsolet, por Lrfpn Charprpn, nor Pierre . Voron, pelo ílomma masque, e por muitos outros jornalistas dns boule- vards,,tem and «do oecupado em cousas muito jsérias. Estão de parte os gulzos de onro com que se fazem estalar as gargalhadas, e boje trata-se apenas da Moral. Ha dias que os chronistas de certo não escrevem nem com a mesma tinta, liem com as mesmas penna.s com quo costumam fabricar os seus artigos mundanos, onde ha sempre equívocos de salSes e episódios de restanrant. Como lhes' disse-trati-se actualmonte de Moral. Eu sirvo-me do m maiúsculo para -dar mais gravidade á nimba prosa.;.. Este meu m maiúsculo ó. por assim dizer, a sobrecasaca. o chapéu alto e as luvas pretas dos momentos solem- nes, com que preciso vestir hoje o meu Correio..Um m maiúsculo, neste ms- tante, tem o sea quê de grave, de quasi nada fúnebre l Ou não ?... damente do que legir-lhes uma boada Cíunha Mello Sobrinho, Idem; Hen- ortuna ; n'esse momento deixarão derique de Barros Lins, idem; Álvaro mr- havr Dreyfus e de haver filhos quebalho Üchôa Cavalcante, idem ; R"'1'-""- considerem o pedido d'umn esmola comoAdolpho de Araujo Junior, idera; uma cousa pândega para atirarem & pança de seus papás enraivecidos. A so- ciedade então deixará de assistir a estas questões vergonhosas, que óffen- dem;ta«ito como qualquer obscenidade. Pára que os filhos cumpram com os seus deveres, é necessário primeiro que os pais cumpram com os seus edu- cmdo-os dignamente. Rodrigo Fran- cisco'Xavier de Andrade Moura, idem; Josá Xavier Carvalho Mendonça," ap- provado com distincção; José Presci- liano do Rego Barros, approvado plena- mente; Manoel Maria Tavares da Silva, approvado com distincção; Tranquilino Leovpglldo, idem; Joaquim Ribeiro Gon- çalves, approvado plenamente. Falleeera a professora D. Camilla Amethysta de Carvalho Columby. Entre 1,000 indivíduos que não sejam francezes, encontram-se 998 que oonsi- deram Pariz uma eterna patuscada. ul que tem duvidas sobre o seu aspecto de seried-ide. Pariz tem sido muito camm- niadal Ainda não ohego" o momento de ,n8tiça'« para esta boa cidade. Conslae- ram-n'a sempre um terço da humani- dade como «Babylonia moderna»), e os outros'dous terços como « provocadora cocotte.» A provocadora cocottet--cha- mam-lhé quasi todos. E quas todos a vôom através das Folies Rergêres e dos gabinetes do Americano I E' necessário que não. se soja tão cruelI . Os próprios chronistas parizienses, que passam a Vida inteirn a encontrar ditos cio espirito e flnaesde graça para as suas chronicas, olhando o mundo atra- vés -o vidro sarcástico dos seus mono- culos, esses mesmos tâm os seus mo- mentos; de gravidade, e também faliam ora assumptos sérios. Ha dez dias que os jornaes discutem- os deveres dos pais para com os filhos e os deveres dos filhos pára com os pães l Ha dez dias que as chronicas deixaram, o seu aspecto alegre efolgozão, para terem 1 o ar serio de pessoas que dizem cousas sensatas sobre os habit03 e os costumes- das sociedades modernas, tomando pita- das de rapa e limpando o nariz a lenços da índia, Um banqueiro de Pariz, Izidoro Drey- f us, publicou annuncios,. declarando aos variosi credores de um seu filho, que, dava este por pródigo, o que se recusava a paga* todas as dívidas,que elle tivesse O mundo politico pariziense espera cora anciedade a abertura das câmaras, que se deve realisar nos primeiros dias de novembro. A avaliar pola attitude da imprensa e pela divisão dos vários grupos republi- canos, o ministério Duclerc vò-se um tanto abandonado no parlamento e não será diflicil prever-se uma crise po- litica. Assim que o parlamento se abra, o ga- binete tenciona apresontar varias refor- mas, entre as quaes se aununcia uma reforma judiciaria, cujos detalhes são por emquanto um segredo. Em Pariz, porém, duvida-se muito da vantagem de taes medidas políticas, e ainda se não sabem os nomes dos deputados que se dispõem a defendcl-as. Nota-se uma certa indifferonça pelo ministério Duclerc, que pela sua pusilanimidade não inspira uma grande confiança. H-i mesmo gran- des discórdias entre os ministros actuaes, e tòm corrido vários boatos, mais ou menos verdadeiros, acerca de uma recon- stituição ministerial, mesmo antes da abertura das cortes. Em todo o caso, novembro nos pdde dar uma boa quadra politica, cheia de peripécias e de incidentes curiosos. E necessário, pois, esperar a chegada do próximo mez. Pelo ministério da guorra foram des- pachados os seguintes requerimentos : Braz do Souza Moreira, Manuel An- tonio dn Silva, Olympio Moriir.1 da Silva Castro, Cicero de Brito Galvão, Procopio José Marques, Jnrge Ashton, Joaquim Vieira da Silva. Dr. João Antônio da Silva Marques, José de Souza' Malheiros, José Camillo Ferreira Rebello Junior, Antonio Herculano de Castro, Joaquim Aibano Paes, Antonio Bezerra da OSr- valho. Elisa Maria da Conceição e Ma- nuel Thomaz do Medina.— Indeferido. Manuel José de Souza.— foi inde- ferido. Boáventúra Rodrigues de Vasconcellos. Não ha verba. ' Francisco Cindido de Brito Maciel.— Apresente sua escusa. Antonio Mafra.— Requeira ao poder legislativo. Augusto Fernandes de Almeida Bran- dão.— Indeferido quanto á alteração da data do praça. Relativamente á corrocç.ão da idade, apresente cortidão de baptismo ou uma justificação que a supra. Joaquim José de Medeiros.— Não tem direito ao que requer. O rosultado dos exames de preparato- rios a que se procedeu no externato do Imperial collegio de Pedro II, no dia 10 do corrente, foi o seguinte: Põrtuguez. —Approvado com distinc- ção: Bento Riheiro da Luz; approvados. plenamente: Gabriel Targini Moss, An- tonio Meirelles Guedes Filho, TychoBralie de Araujo Machado, Napoloão Levei, Ola- vo Freire da Silva; approvado : Codrato Villiena. Reprovado: 1. Géogiraphia. Approvados : Antonio Diniz de Faro Dantas, Manoel da Costa Oamqriffl, Ignacio Ribeiro de Assis. Re- provados: 3. Arithmetiea—Approvados plenamente:- Antonio Avelino de Andrade, Zacarias Lopes de Almeida, Alfredo Francisco da Silva Leite : approvado: Lourenço Otto- ni de Gouvôa o Castro : approvado com distincção: Júlio César Barbosa Penha. Retirou-se 1. Rhetorica o poética. Approvados : Manuol Valerio Gome3 da Silva, lide- fonso Moreira de Faria Alvim, José Poi- xoto Bittencourt. Reprovados: 3. Philosophia. Approvado : Arthur Pinto Vioira. Reprovados: 2. zgagssgBEaaararam-aaiB-BaBaBa*^^ FOLHETIM 36 0 ffill DE RUIM Bim8B»giSW9gajjj»«!ggjjg 3ÍH22^2SS26ESIE235-iat;^OT Oi.YSSE BAROT H-lVttO SEGUNDO I 0 MAUQUEZ CE LA GUVON ( Continuação ) •Nãol obrigado! respondeu o condo com um suspiro abafado, fazendo um ¦j tle disespero. Um laGuyon descer ~ Mniijrins lia pouco querias me fa- ,s" tecer mais ainda... E como sai irmão tirasse da algibeira *' srtcii-.i, na intenção de dar-lhe umbi- '«toilo banco. ~ -vii>! n-io! continuou ello com uma *¦• '-«'.«.ile simples e fria... te devo ¦«tante... não insistas pois... nada "•«" i aceitarei de ti. Não mo creias mais "««¦•iioriUisado do que estou! Pergun- "S:e-mc como viveria ou quando fosso "«'-v. Nào sei. rode ser quo seja redu- 'nio a biitur pedra nas ruas. Mas socega, '«ts jamais recorrerei á tua bolsa. Va- raça-me, e adeus I "~ Kumcj'0 noventa ! gritou a voz de ""! -Jiiíiiiin, no oiineuor; vonlia ao car- ' ' 'i numero uoventa. - mo estão chamando! Aqui não K:íO nome, nem titulo, nem personali- 5 '.'. /Sou apenas um numerol Deixa-me *. ini* íí<* fato. E' «algum eredor novo! varaò mais nas grades da minha Ila. empregado dft prisão 'abriu a porta :sllula noventa, e disse com ar ale- u - Queira dcícer immediatamente, Sr. «'|i'o.', ao c rtoiio, para uma commu- •.-'(• muko importanto ~!*om; ji vou. Oli! faço idéa que . -io ae communicacffõ serál Depois de tor conduzido seu irmão até á porta, o ter lhe aperlado a. mão, o marquez despiu o robe de chambre,, ves- tiú umacaUiisn esubstituiu os seus pan- tufos por botinas de polimento, e„ cor- rectamente vestido, dirigiu-se a passos lentos para o cartório. No momento era que franqueava a porta que separa a prisão propriamente dita, da parte oecupada pela adminis- tração, o empregado disse-lhe, com. uma physionomia agradável: ²Depressa, Sr. marquez, hoje temos boas noticias. ²Então o quo é? Não ouço senão, Sr. marquez para alli, Sr. marquez para aqui... O chefe ainda so mostrou mars obse- quioso que os seus subordinados. ²Sr. marquez, tenho ao mesmo tempo o prazer e o desgosto de annunciar-lho que vai deixar-nos. ²Eu I não pdde ser. O sonhou está enganado, seguramente. ²Aprova que me não engano, éque o mandei chamar para levantar o registro. ²E' impossível, senhor! Sei o quo quer dizer. Não sahirei, recuso. Não quero cahir no laço indigno que me armar ram... Suppunha, naturalmente, que e.sta deliberação dizia respeito aos projectos do sou irmão o quo sobre o dote de Mlle. Louchon tinham adiantado a somma nccessiria para o libertar. ²Não ha laço algum, disse o chefe sorprendido. E, depois, sorrindo, voltou-se para uma duma sentada em um fauteuil do outro lado do escriptorio, escondendo a cara ii'um véu: ²Em todo o caso, so d laço> é um laço encantador. Ora veja... A dama levantara se; avançou para o marquez, c, antes mesmo que este tivesse tempo de olhal-a, pegou-lhe nas mãos com familiaridade! ²Ah! querido marquezI disse ella com um tom de exprobração. Estou t5o velha que me não conhece? Victor la Guyon deu um grito de ad- miraçüo e depois do alguns segundos de hesitação tomou-a nos braços e beijou-a nas duas faces. Não era, está visto, a dama do retrato. -- Como I E's tu! tu que nSo me es- quecesto estando eu preso ! Ohl como agradeço a tua visita. ²Seria bem ingrata senão viesse. Se estás aqui, foi por minha culpa. Não fui eu quem te arruinou, pelo monos tres quartas partes da fortuna? ²Não fallemos irisso. DeLxal-o., Sin- to-mo bem feliz de te ver. ²Pelo contrario, n'isso mesmo é que havemos de fallar, replicou ella grave- mente, á por isso mesmo que éu vim aqui. Acreditas que eu tenho coração, do deixar-to n'estc covil? Ouvindo esta phrase, o chefe', dos empregados do cartório franziu o so- br''.m». ²Tu, o único homem que tenho amado verdadeiramente... porque ou amei-te muito, Victor, e ttesde que, 8 aunos, rompeste commigo, tenho sof- frido muito. Mas depois faUaremos do passado. O quo é preciso ó arrrnncar-te d'aqui. ²Outra vez? também lu? murmurou o marquez. Toda a gente conjura então contra mim, hoje. Minha querida Bor- tha, acaso virás hoje oíTcrccéí-me os tous milhões e a tua mão?.,. A dama corou. ²A minha mão? Não; disse ellasa- cudindo tristemente a linda cabeia. E em voz baixa: ²Estimo-te muito para isso. O Sr. marquez bem o sabe.. ²Bravo. Abraço-te pelo que acabas de dizer. ²Não, meu Victor, creio que posso tratar-te assim, não é verdade ? Ouve, agora que estamos sós. Não venho aqui importunar-te. Desejaria mesmo não te vêr hoje... teria preferido enviar ao chefe da prisão os ' 500,000 francos que trago n'um bilhete do banco dc França. O marquez estava- mudo de espanto,. de emoção e reconhecimento. Elle não chegou mesmo a pensar ém indignar-se da offerta generosa da sua antiga amante, que hoje não devia aceitar. ²Bertlia, miulia Bertlia, não fazes idéia do como estou impressionado da tua acção! ²Não me agradeça, meu amigo. E' uma simples restituição. E não faço senão entregar-te uma pequena parte do que me desto. Repito: fui eu quem te arrui- noii. Se não fossem as loucuras que exigi de ti, não estavas hoje n'esta prisão; e se estaes pobre, é porque ou estou rica. ²Nãol nunca.; isso não é verdade. O que possues, é teu, bem tou. Á. tua delicadeza não me espanta, E's a mesma que eu sempre conheci. i No tempo dos nossos amores I sus- pirou Bertlia, a Camponcza, porque o leitor devo tel-a reconhecido. ²E's a. mesma, repito; sempre linda e adorável. ²Mais estúpida, nãoé verdade? ²Não, minha querida; nunsa se é estúpida quando so tom espirito e co- raçno... Podcrias não ter tido uma edu- cação aprimorada... mas... ²Ai! querido marquez! Tive sempre a cabeça dura, e nunca pude conci- liar-me com a grammatica, ²óue importa? Nem por isso dei- xaste de ser adorável. Assim fosses mais fiel. —Então I julgas ainda que eu te en- ganava? Ingrato. . Bertlia, não fallemos n'isso. São historias antigas. Além de que, provas- me hoje que não és infiel ás tuas re- cordações, e que não- esqueces os teus amigos. ²Inflei ás minhas recordações I Era isso possivel não tenho eu de ti uma recordação viva, Victorbem 8abes quo Dian.r é tua filha. ²Tu assim o juravas. ²Ê jurava a verdade. Se vissescomo so parece comtigo; como é linda, in tei - ligente, cheia de graça e malícia; ostá uma senhora, e vou casal-a. E' bem pre* ciso queestejas em liberdade para vires ás bodas. Espero que não me recusarás esta alegria. Elle é, em tudo, o teu ra- trato-. (Continua,) CUUM'UIUUU| \iu.a 4«««. o- --¦¦ - æter pii&o: multas outras. O Sr. Dreyfus n'esteWnto seguiu o exemplo de muitos pais. Mas os filhos dos outros pais cos- tamanlWlflr.se, e.ojllho do^Sr. Dreyfus não fez o que fazem outros filhos. No dia immediato ao da publicação do's m&èa annuncios no Gaulois, appa-. rece também um iinnuticio do filho pro- di-^o, om que pouco mais ou menos se lia o seguinte: « Visto que meu pai não quer pag«âr as minhas dividas, o que os meus credores me não emprestam nem mais um franco, o que faz com que eu morra á fome, peço ao publico e a todas as pos- soas das minhas relações me auxiliem com as suas esmolas, que receberei om minha casa. » E o filho do podoroso ban- queiro ordenou ao seu criado de quarto, quo todas as vezes que a Caridade.Pu- blica lho batesse á porta, lhe estendesse respeitosamente a sua mais rica salva de prata! Se o annuncio: do papá Dreyfus tinha causado escândalo, o annuncio de seu filho causou ainda multo.maior em todo o muito pariziense. O Gaulois fizera uns commentarios alegres sobre o caso, e outro filho de Dreyfus foi tomar explicações ao sou redaetor principal, de que resultou um duello aoflorate, ficando feridos os dois.adversarios. Foi ontão que a chronica pariziense» interveio, e que se formulou este quesi- to: «Quem andou mal ? o'.pal ou o filho?» Toda a imprensa de Pariz entrou na discussão. Apresentaram-se as mais va- riadas o as mais avariadas opiniões I Uns jornaes defendiam o pai, outros defen- diam o filho; a. questão generahsou-se; fallou-se da desobediência o da falta de respeito filial; dividiram-so os pães e os filhos em varias classes; classificou- Dreyfus e bébè Dreyfus; e Estamos ora plena quadra theatral; Vão anparecendo as peças originaes, e os suecessos vão augmentando. O Vau- deville, emquanto não chega Sarah Ber- nhardt, para será interprete da íWoj-a, déVictorien Sardou, vai representando com grande exito a Tète de linotta, do Theodore Ban-iére. O Palais-Royal foz sueceder á Brabis êgaria Truc d'Arthur, uma comedia engraçadissima, que está caliindo na moda, e que chama a atten- ção ,de todo o Pariz. As Nouveautés devem hoje dar a nova opera-comica de Lecocq Leccsur et lamain, cujo sue- cesso é quasi certo. O Odéon fez reprise de uma antiga comedia de Davyl, La maítresse legitime, e todas as noites á porta do theatro do bairro latino param as melhores car- ruagens do faubourg Saint-Honoré e- do quartler de TEurope. O Cliatelet repre- senta com certo-exito um drama, mili- tar de Ercltmann-Chatrian Mqdaw» Thérése; e a Coraédie Française; çonti- nuando a levar á scena os. Rantzan, prepara-se para o dia 22 de novembro, era qne deve ter logar a grande recitado Roi s^amuse,:«.; '"1 A tudo isto accresccntem-so as noites da Opera, os espQctaculos do hippodeomo'-' e skating, os cafés concertos, os bailes,.è creio que ninguém ousará negar qne_ em Pariz uma pessoa poderá passar ao raé- nos uma noite distrahida. É' sobre a. actual estação de theatros que eu espero- fallar-lhes desenvolvida- mente em folhetim n'um dos próximos paquetes. Approvou-se a modificação do traçado da- estrada de ferro Rwnj^iBananalonse, ho' sentido de effoctuái*le o seu ontron- camento cora. a estrada de ferro D. Pe- ;dro II, não na estação da Barra Mansa, mas em outro ponto d'esta estrada. O movimento do« Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, dos HoS|ii- cios do Pedro II, de Nossa Senhora da Saude, de s. João Baptista e de Nossa Senhora do Soecorro foi, no dia 11 do corrente, o seguinte : . Existiam 1,983, entraram 45, sahlram 31, falleceram 5 e existem 1,992. O movimento da sala do Banco e dos consultórios públicos foi. uo mesmo dia, de 262 consultantos, para. os quaesse aviaram 439 receitas. Praticaram-se 8 oxtracções de dentos. Fitlleceu, na provincia da Bahia, o ei- dadão José Alvares do Amaral. Sob a presidência do membro Joaquim Manuel Benicio de Souza, reuniu-se a 9 do corrente a. União. Qporaria. Procedeu-se á leitura do expodiente. Foi. archivada a noticia d'esta folha sobre o primeiro congresso typographico realisado em Barcollona. Por proposta do membro Eloy Pedro de Santa Barbara, foi nomeada uma com- missão para dirigir a solemnidade que deve ter logar brevemente, ein auxilio da primeira exposição projectada pela União Operaria.... ,, Foi nomeado membro auxiliar Manues Rebello de Souza, operário das oflicinal de« Santos & Moreira. P.esol.veu-se convocar em assembléa geral os operários do arsenal de guerra, para tr«itar.-se da organisação do seu monte-pio, segundo o- projecto apresen- tado á Assembléa Geral Legislativa nelo deputado José Miirianno, levando-se ao conhecimento do director Naquelle ar- sanai.Importaram em 11-.-139S32Õ as despezas feitas cora o vencimento do pessoal em- pregado no serviço da irrigação da ei- dado e os fornecimentos feitos para o mesmo serviço dui;ante o mez passado. PORTUGAL O ministro da marinha íôra passar alguns dias á Figueira, sem que todavia deixasse a outro collega o expediente do ministério, como fizera o ministro do reino, que'so ausentou oito dias, e está na. pasta com as formalidades do estylo O' ministro dos estrangeiros. 'Sãtfdesharmonias da politica indogena, que de certo nada importam, porque o barco ségua.asua derrota, e quem dirige ho leme pára o bem da nação, é o Sr. Fontes.. Assegurava-se que d'esta vez, e para tomar o passo ás opposições impertlnen- tós com reformas, quando se trata de atacar o governo, este apresentaria, na próxima, reunião das cortes, uma pro- posta pára alterar alguns artigos do código fundamental, cm harmonia com as oxigencias do século. O que sahiria d'ahi, ninguém o sabia. Ainda se tratava, na imprensa, da questão da extravagante exploração do guarda-marinha francez Brazza e das suas pretenções sobre o Congo, facto que o próprio' Stanley julgava uma puenli-' dade de Brazza. Reconhecidos os direitos que Portu- gal tem á immensa região do Congo, di- reitos de que ninguém pdde duvidar,, tudo mais serão phantasiiis de touristas.. Realisára-se uma conferência ontre o ministro da marinha e o Sr. Ungar, re- presentanto do banco tVEscompte do Pa- riz, para so tratar da construecão do caminho de ferro do Lourenço Marques á fronteira de Transwaal., , O Sr. Unger foi apresentado ao minis- tro da marinha pelo Sr. Adolpho de Lima Mayer, director do banco Lisboa «6 Açores o chofe da flrma Lim a Mayer á Filhos. No dia 22 foi aberta, no Porto, a exposição de cerâmica, promovida pela sociedade de instrucção,. na presença de grande concurso de povo, e sob a presi- dencia do Sr. Dr.. José Fr.uctuoso Ayres de Gouveia Osório, quo proferiu ura bom discurso sobre a importância da indus- tria põrtuguez*. S. Ex. começou por exaltar os fruetos da sciencia alliada no trabalho, mostrando a importância das industrias popularos e fazendo sentir qnanto a cerâmica portugueza tam de notável pelas ferinas, colorido, etc, ma3 pelas formas especialmente, algumas das niinfis lembram nerfoitamente as da arte se o p .,-. - ., depois de classificados devidamente, eon- cluiu-so quo tal pai, tal filho! e que os culpados crüm simplesmente os pais da ordem daquelle, que não hesitão em desacreditar publicamente aquelles a quem dão seu nome. Se o annuncio pe- dindo as esmolas não era ágio, muito menos o era aquelle em que se pre- veniam os agiotas. São os pais do genaro dos Dreyfus que dão actualmente um grande contin- gente para o exercito de gommeux que infestam os boulevards e os cales. Entre- gues unicamente ás suas especulações commerciaes, para elles a familia é a cousa de que menos se occupain. Dizem banalmente em certos momentos : «Tra- brilho para os meus.» Deviam antes di- zer: «Trabalho para a desgraça dos meus As suas esposas perdem pouco a pouco o santo cuidado do menage tran- ouillo para apenas pensar do sen luxo, no deslumbramento dos seus salões, no sue- cesso mundano das soirées, em quanto elles fazem cálculos sobre cálculos, jo- gando Constantemente na bolsa, anciosqs pelo milhão que Madnme ha de consumir no inverno em Pariz e no verão en Biarritz.ííe os fundos egypcios lhes não dão tempo para pensar na educação dos filhos, o tempo também não sobra a suas mulheres, que phantasiam para as noites de janeiro ob mais extravagantes colillons. E os bebês vão crescendo, ignorantes, ignorantes sempre, sem conhecer nem o dever nem. o trabalho. Aos dezoito «annos freqüentara os restaurants du- vidosos; sabem os nomes de todas as cocottes celebres do tempo; jogam o baccarat no3 iripots do quarlier da Eu* ropa; apostam dois mil francos nas corridas por um cavallo qualquer; tôm amante; roubam notas do banco da gaveta da mamai; entram em casa de madrugada; e tòm vinte cre- dores... ¦ A mamai organisa o seu colillon; o papá faz cálculos sobre os fundos egyp- cios!... Educados dtista modo os filhos dc cer- los pais, não è para admirai» que mais tarde pais e lllhos publiquem annuncios como os que s«3 leram ha poucos dias. lCffectivamenle, são os pais os cnlpa- dos. No-momento em que élles pensarem que é db sei dever mais sagrado cuidar üa educação» de seus filhos, o que é mais útil ensinal-os a trabalhar honra- PERNAMBUCO Datas até- 7 do corrente. Lô-se no Jornal do Recife, de 5 do corrente : «Monstro.—Escrevem-nos de Marayal, om data de 23 do mez ultimo, noticiando o seguinte: a Francisco Miguel, morador em Barra das Jangadas, casado em segundas nu- pcias com Pastora de tal, de 24 annos do idade, tinha em sua companhia duas filhas do primeiro matrimônio, ambas de menor idade. «Ha tempos fugiu a mais velha, e a mais moça acaba de praticar o mesmo na semani passada, refugiándo-se em Cisa de Joaquim Barros. Interrogada por este, declarou ter sabido de casa do pai, porque este um dia,- aproveitando a au- âencia da madrasta, a violentara, e que de então para cá, a cada ausência da quella,-- correspondia o pai abandonar a venda para ir ter com-ella, e que sendo quasi pilhada pela madrasta, na véspera da fuga, retirara-se de casa com re- ceio de ser por ella espancada. «Esta nova tomou vulto; e a indigna- ção subiu a ponto dc o subdelegado, João Martins, ser obrigado a inquirir a menor. a No interrogatório esta confessou tudo, com todas as particularidades, perante nnmeroso auditório—e disse mais, que a outra irmã fugiu de casa pelo meBmo motivo. « Segundo é voz publica, assim que se ¦propalou o facto, Francisco Miguel pro- curou um sobrinho da mulher, por ap- pellWo Pèa-Onça% e propôz-lhe casar com a filha; mas o rapaz exigiu um conto de réis.-, «'A' vista da recusa, dizem, propôz elle a um parente de um tal Alcântara ; po- rém este fez a mesma exigência de Péa-Onça. - - a Exigindo estes dous tal quantia, e tendo alguém declarado ao sargento Nobrega,Commandante do destacamento, nue desappiruceria tudo se Chico Mi- guel lhe uéssa £P08, este o procurou e arranjou o pacto. « Actualmente está no" Recife a outra irmã da offendida Delrairã> pujo nome lhe enviarei som falta brevenlftfiíe, se o portador sahir antes dc o obter. * - Começaram n i faculdade de dlrífví? do Recife os exames flnacs dos cinco» annos do curso d'aquella academia, sendo conferido o grau de bacharel em scien- 'cias Jurídicas e sociaes ao* seguintes estudantes, que terminaram o curso: .Antônio Acatanussú Nunes, approvado plenamente; Antônio "víanderlev Na- vai'i'0 Pereira Lins, idem; José Tavares quaes lombram perfoitaniento : Por este e outros motivos a exposição que seia inaugurar, era sobremodo in- teressante e representava mais um es- forço da Sociedade de Instrucção, diri- gido a promover o engrandecimento na- cional. Ella attesta tambom o desenvol- vimento que aquella industria tem ad- quirido em alguns pontos do paiz, es- pecialmento na Vista Alegre (cujos produetos podem competir com os do estrangeiro) em Exlreraoz, em Gaya e Porto. Em seguida apontou que a exposição devia muito ao zí-lo do Sr. Joaquim de Vasconcellos, que porcorreu o sul do reino colleccionando valiosos produetos. Sentia que a exposição não fosse inau- gurada pelo- illustre ministro das obras publicas ; más, apezar d'isso, era do seu dever manifestar alli a S. Ex., nssim como ao presidente do conselho, o reco- nhecimento da Sociedade pelo donativo de 3003 destinados a prêmios para os expositores das tres primeiras secções. A Sociedade proseguia no seu om- penho,o'esperava realisarcombom exito, no próximo auno, a exposição de ouri- veiaria'. As bellas palavras db Sr. Dr. Gouveia Osório foram coroadas de geraes applausos.. Seguiu-se a fallar o Sr. Joaquim de Vasconcellos, secretario da Sociedade, que feíf longa resenha dos trabalhos a que a commissão procedeu, para levar a cabo o actual cenamen, fazendo sentir o atrazo em que se acha a instrucção industrial nosso paiz. Na exposição via-se grande variedade de objectos de cerâmica, antigos e mo- demos, nacionaes e èsttUngeiros, bem dispostos em mesas e vidraçss, o foi vi- sitada por milhares de inclividaoí, no- tando-se os operários de quasi todas as fübricas do Porto e de muitas de fóíi. d'aquella cidade. O illustrado professor do Lyceu do Porto, o Sr. Augusto Luso, apresentou uma grande variedade de louça chineza, antiga, de muito merecimento, conjunta- mente com outros exemplares de louça moderna, que recebeu dirèctamente d'a- quelle império. Tinha alli também exem* plares do Japfio, Sèvres, Saxe e Ingla- .terra, e uma diversidade de peças de louça e figuras antiquissimas. Quem- conhece o cuidado que o Sr. Luso põe' em colligir preciosidades ar- tisticas, avaliará.á importância dos ob- jectos que expõe, e que' formam parte {Mito distineta. cT $r. fernando Pinto Moreira, do Porto, íTcrésentou" um4 collecção muito valiosa (6 Kpçá do. Jápafó^ dáChfna, antiga, em «fi» *e vêm dlguris vasfos e' pratos, notáveis. , A coilec-çSo expost* pelo Sr. João da Rocha Souza Lima, variadlssima, cons* tava de produetos de industria nacio*' nal o estrangeira, que pela sua anti- guidade tendem a desappareçer. Tem exemplares curiosissimos.' i Os Srs. Antonio Moreira Cabral e Mar» chino de Azuaga enriqueceram a expo- sição cora grande numero de louça» ,. , antigas, e o Sr. Joaquim de Azuaga, de Barcellos, apresentou bellos exemplarei da antiga faiança.r. Ha ainda outros expositores, entro oi quaes sc encontra o museu do Carmo, de Lisboa, quo exhibiram rarissimoe exemplares de esculptura em barro, *; produetos mexicanos, pouco conhecido! no Porto. Occupavam logar muito brilhante no palco, entre aqueilas preciosidades, uma» eollecçõcs de estatuotas o bustos, oxpos- . i tos pelos Srs. Joaquim da Rocha Gon- Çalves e João Camillo do Castro Junior - e pela fabrica cerâmica das Devezas. O Sr.' àrchitecto Nepomuceno**de Lisboa, enviou 50 amostras de azulejos dos séculos XV, XVI e XVII, exomplares - únicos em Portugal. primeiro d'estos senhores, um indus' trial distineto, apresentou 27 estatueta? - de costumes religiosos, representando monges de varias ordens portuguezas que se tornam dignas de exame pol» su i execução e bastante correcçâo. Os outros expõem grande numero dl typos o costumes das nossas a',dôiis ru*. raes o marítimas. A fabrica das Devezai expõe alóm d'isso diversos grupos, como são: a morto do porco, o o carro dç,.. bois. A osculptura de todas as" figuras '^ ' que esta fabrica oxhibe, torna-se notável- -i «. pela correcçâo de linhas e naturalidade' ' 3 de expressão, som exaggeros, e: a pin- tura aceusa um aturidp estudo. O resto d'esta secção da exposição è oecupado pelos ladrilhos do mosaico, fa'. bric-ulos por compressão de mataria» hydraulicas o destinados a revestir terraços, cozinhas, atrios e vestibulos.. ^ São das fabricas dos Srs. Pinto Maga- lhães & C, dilatadamento conhecido» pelos seus produetos, e as amostras qu6r'í- ¦¦. expõem dão uma idéa muito satisfuetO- ._"?? ria do sou aperfeiçoamento o da varie-' dade de modelos que possuom. Foi afinal concedido o mercado da. praça da Figueira aos commendadores Joaquim Lúcio de Araujo o Manuel Josá Ferreira Lima, mediante as-condições que constam tiq seguinte resumo: O pngamento^á câmara, de renda an- nual do 10:774^092 durante 45 annos. As obras do mercado começarão, G mais tardar, dentro do prazo do dois mez 'i, a contar do dia em que os con- cessionários entrarem na po3se do mes* mo mercado. A construecão do morca"do deverá es- tar concluída até dezoito- mezes, conta- ( dos desde o dia em que aos concessio- - ¦ narios fòr communicuda. a approvação do projecto definitivo., A construecão será. feita, por partos, para que não seja interrompida n'aquellí local a venda dos gêneros, alimentícios, durante o periodo du mesma construcçSo« i Findo o prazo do contracto, os con» cessionários entregarão á caraara o mes» mo mercado em boas condições de coa» servnção. Concluída no todo ou em parte a cou- strucção do mercado, os concissionarioi . . solicitarão da câmara a avaliação, pelf repartição, technica, das rendas dos lo- gare» destinados a alugar, depois dc quo os actuaes locatários dòs logaro» para venda dos artigos indicados no con- tracto terão o direito a logares. corre* lattvos aon anteriores, pola. ronda indi» cada em praça publica -to*,logares cor* . respondentos, offéreoidáTBr novos Joca* tarios. Os concessioniirios poderão dispensar- se da praça, se melhor lhes convier arrendar particularmente ato ao- preço da referida avali-ição. Obrigam-se os concessionários a ga- ' rantii-aos actuaes-empregados da praça os seus logares e vencimentos nas mes- mas condições cm que estão ao serviço da câmara. O projecto de roedificação db mercado fora approvado em sessão mi-.nicipsl da 17 de outubro ultimo. Os concessionários, porém,, estavam em' negociações para ceder a -concessão a umaemprézi ou ... companhia, na qual entravam em pri- | meiro logar os Srs. Felippe do Carvalho, '' Carlos Santos e II. Buonay & C. O primeiro dos Indicados cavalheiro» viera declarar á imprensa, que era ella quem tinha a responsabilidade de ; tratar com outros capitalistas. Quer sejam os primeiros, quer sejam os ultimos, a construir o morcado na . praça da Figueira, segundo o novo pro- jecto, a cidade de Lisboa lucra,, porque verá desappareçer ó antigo .mercado, im- próprio, indigno até «ieumajsapHal. Por- - tanto, applauda-se ò melhoramento. ²Tem havido epidemia de variola cm Valença. ²Foi barbaramente assassinado em Aldoiu-Gallega,, Manuel Serra, que nego- ciava em carnes' de. porco. Suppunha-se que os auetores destes crime foram.un» , indivíduos, com quaes a victima tivera . sociedade. Foram, .presos dois. ²Ficava gravemente-enfermo o con- selheiro« Telles de Vasconcellos, par do reino, membro do tribunat do contas. ²Foram eleitos-sócios da-. Associação dos Jornalistas Os Srs. conselheiro Quin- tino de Miranda, presidente do Instituto Histórico e Geograpbico de Pernambuco; eo Dr. Martim Francisco Ribeiro Andrada, director do íima das mais iti\r.\ portantes folhas periódicas de S* Paulo. —A fuga do preso Marcelíno Carneiro,. processado por causa da letra falsificada no Banco da Bahia, tem dado assumpto para o que se chamava nm» ridícula bexiga da parte do próprio réu, qué, depois do homisiado, naturalmente em Lisboa,. d'onde nunca- íaniu, tem-se «ü> vertido cm zombar da justiça. Além da primeira carta, em que, como soubemos,.Carneiro dizia queestav»« por "emquanto resolvido a não regressar á cadua do Limoeiro, que denomina ; sonedouro de vidas, mandou mataauit»;>.* cartas ao.DiaWo de Noticias, uma flgu* rando-a datada de Vizèu e outra..dátad» de outra parte., em q.ue continua com - suas risadas a policia,, que nao tomou cont i d'elle; acccescentando que elle apresentará-qifando o chamarem para o dia do julgamento, porém antes não, .a, iésfiá convencido de que ninguém, até cas» dia, lhe lançará a mão. Uma folha lisboaense, resumindo estu !informações, acerescenta: «O réu Mar- cellino Carneiro pôde fugir e andar áa soltas: mas também se pdde afiançar qu» o dinheiro do Banco da Bahia está s«k guro.» Tinham «ido ultimamente agra» ciados: Com a commenda da Conceição, os Srs.: Antonio Fonseca" Moura, commer- ciante do Porto; Cândido Augusto i'ire» de Aguiar, negociante do Porto; Dr. Jos< Alberto Homem da Cunha Òôrte-Real. intelligente e zeloso secretario do go* verno de Macau; José Miguel de" Abreu, professor de desenho da universidade,« Francisco José Fernando», negociante do Rio de Janeiro.- Cora a grã-cruz de Christo, o conde Senafé, subditef hespanhol. Com a: commenda de Christo, José Jo»* quim da SllVà' Freire, brazileiro. Com o habito da fòeama ordem, os Srs.; D. Jesus Lopez y Alvares, liespanhol. ..¦;, ). Jesus j-iopez y Aiv»tM> "»"¦/-""***| j-Áütonio Augusto Alves LôOttiro, £ tof nente da armada. Com o habito Arados Srs.: cisco Augusto Marthis de Carvalho, pltão de infantaria 9, e Bernardino J de Oliveira, facultativo, chefe de servi -?¦* :¦¦.. "-± "

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Ann0 VIII Rio de, Janeiro — Segiinda-feim 13 dé Novembro de 1882 N.316

ASSIGNATURAS PAUA A CORTE

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ADHAIVTADO

.,-ripto'rio-Rua <-° Ouridor n. 70l'"" rio DE JANEIRO

ASSlüBATMAS PARA AS PROVÍNCIASSbmbstrjí fpOOAuno... 163000

PAGAMENTO ADIANTADO

typographia—Rua Sete de Setembro n. 72RIO DE JANEIRO

¦Bi ^V~ULL©0 40 -TS.

i^^^i^m» 111 ii 111111 im nnrrm1**; '.7JS ¦*¦***• í"**!^---.——""" "

s»»*«aBta*s*aag**gSP*ga*gtg^»jai^««B8

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre ém fins de março, junho,setembro ou dezembro

Òs artigos enviados á redacção nâo serão restituidos ain% tjue não sejam publicados«*" - —L. _! L! 'T:* Vi-''"1 ¦ ¦•*' ' - ¦¦ ]|iianjrTiTigMTnnia^Mf l'l IÍI ¦¦¦!'li >

laiiiãsjiiwiÉgaia

Numero avulso 40 a^s.tLMMKJlH» ^«{¦«irjHMWAiauiimMam i, 11 «j j <a«aiMg.» OffSÉsij-Kiaifflti^anas

krfí Srs.:: assignantes' queAu" continuar com as

pedimoseformem em tempoisirs^»™

!1,1C ^ãoYiaver interrupção

«arar.;1 remesssa da folha.

QUESTÕES DO GAZ

r,.,,m!noticiiimo^tcvclogaHion-C°fi,Wie.'encia entre o Sr. ministroSr. Holman, gerente(em»

da agi cultura e o

cratas importantes so negam a abando-nar os princípios democráticos.

Um telegramma offlpial da Havana dizque as perdas causadas pela inundaçãoem Vuelta de Abajo são májs graves doque se suppunham.

Publicamos adiante as noticias da Por-tugal.

TELEGMMMAS

dindo «1

' r ,-mfllllii'l do t-iM"

K Tlfei-eiicia, nada se resolveu deli-

r Ztie porquo, segando as pro"U,"bs's apresentadas, o Sr. gerentef ««Lhla declarou flUQ nada P°^ia

fíS receber resposta do teto*dfC'":.;

m passara para Londres, pe-aUtorl* a necessária auetori-

¦ ...,, entrarem ajustes provisóriosação pii"1""

CoB3trv-nos que, por sua parto, o go-.,™0 está disposto a fazer manter a

, o custo o preço do consumo do gaz,

üo ultimo contracto lia pouco declaradoleffeUo, ontranilií n'um ajuste provi-'rio

sVundo o qual concederá á com-

ubíi isenção de tli|,eitos na alfandeeaLtedo o material e combustível que«r tiècessáíiò aos seus gastos.

Os ajustes provisórios prevalecerão até

Ide depois tle resolvido o fornecimento

ié !m por concurso aberto nas prnçnsimpério a da Europa, seja escolhida

l propoetn mais vantajosa.Conta-se tiuc, de qualquer fôrma, es

lejj r«aolvÍ.ila na próxima quarta-feira a«Milão do gaz.0' ovevno está disposto a mandar ava-

liar °o

material da companhia, desde queío celebre contracto provisório, ennlsul-a do sou custo, tomando a silintskação do estabelecimento, atájja resolvida a questão de eoncur-

Communicam-nos da secretaria da po-licia, que o menor põrtuguez de que tra-tou a nossa folha de hontem, está emtratamento na casa n. 53 da rua deEvaristo da Veiga, aos cuidados doDp. Utinguassú.

Que o seu estado élisongeiro, estandocom os olhos livres e desembaraçados,tendo apenas goffrido a palpebra direita.

Que o cozinheiro continua, a trabalharno hotel, porque do inquérito a que seestá procedendo, ainda não se coíligioprova alguma que levasse a autoridadea requerer a sua prisão, alam do quo, de-clara o referido menor tor sido o facto in-teiramente casual, pois ffjpa elle próprioque batera nobraço do cozinheiro,quandosegurava a tigella dó caldo.

Mini adnqae s

licnei:Sabemos que o Sr, gerento da compa-

" caz, Sr. Iíolman, manifestou osdesejos de entrar no accordo

io o não crear embaraços á re-ds questão. Apenas espera a de-

ue pediu, da directoria da com-em Londres, .

Chegou aníe-hontem á noite, do Des-engano, o Sr. Dt'. Luij! Bandeira deGouvèa, que continua, na casa de maresidência, gravemente {tpepte.O illustre enfermo veip acompanhadodurante a viageiri peírj Sr, barão deSanta Monlca, em cuja fazenda seachava.

O thermometro marcou boptem nomáximo do dia 24.3 graus, e no minimoa noite 18,0.

Hontem, ás 61/2 horas da manhã, apre-, sentou-se na 4* estação dò largo da Ca-rioca uma preta do nome Petronllha,escrava do visconde de Perapetinga, aqual trazia ainda preso ao pá direito umgrande tronco de ferro.

N'osse estado a infeliz veio em umadiligencia de Botafogo, com o flm deapresentar-se e queixar-se dos maustratos que receba de seu senhor, decla-rando alli que estava spffrendo esse cas-tigo bárbaro ha dez dias.

A auetoridade local mandou immedia-tamente chamar um serralheiro, que amuito custo conseguiu retirar o referidotronco, sendo era seguida a pacienteapresentida ao Sr.fchefe de policia.

Bellezas da escravidão!

Serviço telegraphieo. da«Gazetade Noticias»

MONTEVIDÉO, 12 de novembro.Viu teleg-ramma do Vnlpa-

ralso diz «ino a câmara «losdeputados da Bolívia ado-j>ío ji o pa»oJeeto do loi para soueg-ttclarQM* as tréguas daguerra alo Chile, fazeaia«»«epapa osso Ciam ann convite ps*e-v3o ao Poria, e apa*oveiías!do-se a occaslSo «fará so fixar apaz.

O prosildesito da republicada Bolívia assumiu o poder.

O jmtaeJio brasileiro «Tia-mlão», do Bio Grande, bateuno «Imnco Ingle»!,» Juls-a-senerilldoi mas conta-se «jue ocarregamento será salvo.

Não lia outa*as drsgraças ala.tliuar seuão perdas ma-ter3a»»s.

Pediram a demissão o ml-nistro das relações exterlo-res o Sr. Uorora y Obes 'o oda fazenda o Sr. José Terra.

gueira da importante somma de 300:0008,que ao mesmo» cavalheiro dbvia por em-prestimo contraindo pela antiga dire-ctoi-ia.

— Lê-se na Gateta do Povo:<t Sobre a diligencia nolicial effectuada

ante-hontem, no bairro da Terra-Pretà,em Campinas,constadasfoDmslooass quea segunda escolta, oom oostadé vinte pra-ças. que para alli dirigiu-se eom o flmde tornar effectiva a prisão de AntonioGrande, que resistira á primeira escolta,encontrou-o morto, tendo no peito umgrande ferimento produzido por arma dofogo.

O cadáver achava-se dentro de pagae rodeado por vários indivíduos, què fo-ram detidos, por serem indiciados cémocomplices da resistência e ataque á pri*meira escolta.

Os dois Alhos do morto apresentaram-se honf,em á policia e foram igualmenterecolhidos í cadeia.

Henriou.9Frederico' TVja-Concedeu-se permissão

Marques Lisboa e ao Dr. 1rinho de Azevedo para explorarem fninè-raes no municipio de Nova Frjbúrfo,cora excepção da freguezia de S. JoãoBaptista, aa provincia do Rio dè Ja-neiro.

',10 «

Re-ane-.se hoje ás 11 lioras dn manhã,ao paço dn câmara dos deputados, acommissão nomeada para orgánisar umçvojecto de reforma municipal.

EUROPAAdiantam apenas dois dias as datas

(ta liontem roccLe.nos da Europa pelote«0!!fl.

A questão do Egypto apresentava otemo aspecto.

LvíI Gi-nnville -'propusera ao parla-ik!ú um voto de agradecimento ao exer»tit.» qno foi no Egypto, e pedira o adia-menfo das sessões para o dia 10 doKrrenlo,

1 sultão pediu que fosse eliminada dofroKsso ile Arabi a sua correspondênciaco:, oi!;-; mus os advogados requereram1 tradueção d'essas cartas e citação delüíemiinlias.

A corrcspoudenciii entro Arabi e Cons*biinopla foi enlreguo ao Sr. Malet, re-fr.sj.ntantecla G-rã-Bi-ctanha no Egypto.

Ce-iitiirih em França o julgamento dosféus de M;inccau-los-mines. A sede da

çiaçiio pnra destruir a propriedade,lenebra. As correspondências appre-üílas provam que havia relações

mire n associação franceza o os maisI»'! .ihiites nihilistas russos.

K:ii Hespanlia mantinham-so as diffi-jtlilailcj paiu a formação do partido domafcclial Serrano, porque vários demo-

Foi nomeado Domingos da Silva Limapara o logar que exercia interinamente,tle Ínspector de alumnos do externato docollegio de Pedro II.

Alguns amigos do distineto estudanteda escola Polytechnica, Manuel Machadode Oliveira Junior, offereceram ao di-reetor do Lyceu de Artes e Oflicios, sobo nome de—Prêmio Machado de OliveiraJunior, um livro primorosamente enca-dernado, obra de Charles Yriarte, inti-tulado—Florence—Vhistoire—les Medi-eis—les humanistas—les letras—Ias arts—ornado de 500 gravuras, para ser çon-ferido á alumna do Lyceu que mais sedistinguir durante o anno vigente.

VICTORIA, 12 de novembro.O vapor «Maria Pia» arrl-

bou ao porto da Victoria, seuinovidade»

O presidento da provínciae ooatras auctorldatles locaesforam a bonlo coiinprímentoro Sr. ministro dos negrinsiosestrangeiros.

O vapor segue ainanhS. paraessa corte

Serviço TelegraphieoBaula, 11 dc novembro.

Descobriu-se hoje um roubo, no cor-reio geral, superior a trinta contos doróis, em sellos e vários valores.

A policia abriu inquérito.Lionurcs, 10 dc novembro.

O Sr. Gladstone, pronunciando um dis*curso em um banquete politico, o fazen-tlò um exame da situação interna, feznotar que as cousas na Irlanda tôm .me-lhorado consideravelmente, e que actual-mente existe alli calma,como delia muitonão havia. .

Washington, 10 de novembro.Com as ultimas eleições os democratas

t5m uma maioria garantida dò mais. de.cincoenta membros na câmara dos repre-.sentantes.

(J. do C.)

S. PAULO

11hen!

OMNIBU5TJm cliimico perfumista poz a venda,

com toda a casta de chamariz, umi}, novaaguado sua composiçãoi.para fazei"nas-cer cabellos nos craneos mais devas-tados.

Seduzido pelo annuncio posto no mos-trador, um transeunte, cuja calvicie sóesperava, decerto, pelo maravilhoso an-tídoto, pede um frasco. Nota, porém,que o próprio perfumista é calvo quenem um ovo de abestruz.

E admira-se.Mas o perfumista pondera muito con-

victo :— Oh t eu 6 que não posso conservar

os cabellos: penso muito!..,

Uma definição do Júlio Noriac, o ro-mancista engenheiro, que ultimamentefalleeeu em Pai-lz.a Os beijos são as estrellas do amor. »

Copiamos isto para uso de algum dosnossos romancistas e revisteiros.

f&*

O jornal italiano UImparziale sus-pendeu a sua publicação, conforme de-ciara om uni artigo publicado no boletimque hontem distribuiu aos seus assi-niinhtes;

Lê-se na Gazeta Municipaldo Tietá:<t Causa admiração a velocidade com

que, está sendo feito o ramal de-estradade forro que do Boituva vem a. esta eidado.

tt O movimonto do terra esta quasiconcluído, f«iltando apenas pequenas dis-tancias, que, segundo nos informam,ficarão promptas por todo este mez.

« Os trabalhos ua estação já se achamem grando adiantamento. !

1 p assentamento dos trilhos já está álégua e meia d'esta cidade.

« Consta-nos que a inauguração seráfeita por todo o mez de dezembro.

tt Bem perto está o dia em que ouvire-mos o sibillo da locomotiva nos arrabal-des da cidade. »

Diz o Correio Paulistano:tt Em Araraquara, a 8 do corrente, ás

2 1/2 horas da tarde, Francisco Rodri,-gues do Silva, residente na villa do Ja-boticabal, dosfechou um tiro de garru-cha sobre o negociante José' Antonio Ro-drigues Junior., estabelecido na primeiradessas localidades.

Francisco Rodrigues logrou fugir na.direcçao do caminho denominado dasAlmas, quo vai ter a Jaboticabal.»

A companhia da estrada de ferrode S. Paulo e Rio do Janeiro flzora 110dia 8 pagamento ao Sr. Dr. Andrade Fi-

Trooaram-sa os seguintes telegrammasentre o presidente da provincia da Bahiae o Rr. ministro da agricultura, por 00-casião da inauguração da ferro-via Bahiae Minas, qne se realisou a 9 do corrente:

« Ao Eeem. Sr. ministro da agricul-tura.— Ho presidente da Bahia. —Ca-•.•avalias, 10 de novembro de 1882,—Tenhoa satisfação decommnnicar a V. Ex.. quefoi hontem inaugurada a via-ferrea Bahiae Minas, na secção que interessa estaprovincia da Bahia, na extensão de 142kilnmetros, que findam na serra dos Av-mores. Assistiram aqui ao acto commigoos Srs. ministros do estrangeiros, se-nador Christiano Ottoni, conselheiro An-tonio Carneiro da Rooha e muitos cava-lbeii-os dn corte, da Bahia e de Minas.Congratulo-me cora V. Ex. pela realisaçaod'esta importanto obra, que dovorá abriruma nova era para esta região-— sul daBahia e norte de Minas. Rogo a V. F,i.dlgne-se levar este facto ao conhecimento,«lo Sr. «residente do conselho. — PedroLuiz Pereira de Souza. »

« Do ministro da agricultura, — Aopresidente da Rahia, Caravellaá.*-*Rio,11 de novembro de 18S2.—O governo im-nerinl congratula-se com V. Ex. é com asnrovincins da B«hia e Minas Geraes, pelainauguração dotrafeso de 142 kilometrosde via-ferrea entre Caravellas e a serrados Aymorés. louvando a energia eactl-vidado da iniciativa individual, que vairealisando tão satisfatoriamente umaompreza de maior importância para oprogresso d'aquellas províncias.—PaduaFleury.* '

Por um distineto industrial foi offere-.cido ao;Sr. Bittencourt da Silva, director;do Lyceu de Artes e Ofücios, um barcode cal, contendo cinco moios, para asobras do mesmo Lyceu.

A secção dos negeios dp império doconselho de Estado, deu o seni parecer,que vem publicado no Diário Official dehontem, acerca da intelligencia da-clan-aula. 6' do decreto n. 7420 do- 12 deagosto de 1879, combinada coma 2' clau-sula do decreto n. 6995 de 10 de agostode 1878, isto 6 sobre, a obrigação que tema companhia geral dos caminhos de ferrob«'azileiros de provar o emprego do c ¦pitai retirado do deposito, aflrá de sorauetorisada a nova retirada, ou o reem-bolso de qne trata a primeira das refe-ridas.-clansulas.

CORREIO »E FRANÇAEslailo serio das chronta pariüiensos. — Pais e

filhos.—Sconas de familia pura itoscroilito 'lamoral.—O banquoiro Droyfnso o.Sr. son fim".—Os vordartoiros culpados.— Duas palavrassobro politica.—A próxima, aborlura, do par-lamento.—Os theatros.

Nemsempre a aneedota, nem sempreo humprlsmo, nem sempre a troça a es-trugirnos arêse a incommodar os bonsburguezes sonegados do faubourg Samt-Dánis, como os sens ásperos d'tima pa-nella de folha, onde um rapaz vai rufandoum ra-ta-plan endiabrado... Nem semprea maldita troça!

N'estes ultimos diis, isto que se chamaa ttcliroiiica pariziense», que apparocenas primeiras columnns dos jornaes, eque 6 oultivada por Wolff. por Scholl.por Monsolet, por Lrfpn Charprpn, norPierre . Voron, pelo ílomma masque, epor muitos outros jornalistas dns boule-vards,,tem and «do oecupado em cousasmuito jsérias. Estão de parte os gulzosde onro com que se fazem estalar asgargalhadas, e boje trata-se apenas daMoral. Ha dias que os chronistas decerto não escrevem nem com a mesmatinta, liem com as mesmas penna.s comquo costumam fabricar os seus artigosmundanos, onde ha sempre equívocosde salSes e episódios de restanrant.Como lhes' disse-trati-se actualmontede Moral. Eu sirvo-me do m maiúsculopara -dar mais gravidade á nimbaprosa.;.. Este meu m maiúsculo ó. porassim dizer, a sobrecasaca. o chapéu altoe as luvas pretas dos momentos solem-nes, com que preciso vestir hoje o meuCorreio..Um m maiúsculo, neste ms-tante, tem o sea quê de grave, de quasinada fúnebre l Ou não ?...

damente do que legir-lhes uma boa da Cíunha Mello Sobrinho, Idem; Hen-ortuna ; n'esse momento deixarão de rique de Barros Lins, idem; Álvaro mr-havr Dreyfus e de haver filhos que balho Üchôa Cavalcante, idem ; R"'1'-""-considerem o pedido d'umn esmola como Adolpho de Araujo Junior, idera;uma cousa pândega para atirarem &pança de seus papás enraivecidos. A so-ciedade então deixará de assistir aestas questões vergonhosas, que óffen-dem;ta«ito como qualquer obscenidade.

Pára que os filhos cumpram com osseus deveres, é necessário primeiro queos pais cumpram com os seus — edu-cmdo-os dignamente.

RodrigoFran-

cisco'Xavier de Andrade Moura, idem;Josá Xavier Carvalho dé Mendonça," ap-provado com distincção; José Presci-liano do Rego Barros, approvado plena-mente; Manoel Maria Tavares da Silva,approvado com distincção; TranquilinoLeovpglldo, idem; Joaquim Ribeiro Gon-çalves, approvado plenamente.— Falleeera a professora D. CamillaAmethysta de Carvalho Columby.

Entre 1,000 indivíduos que não sejamfrancezes, encontram-se 998 que oonsi-deram Pariz uma eterna patuscada. ulque tem duvidas sobre o seu aspecto deseried-ide. Pariz tem sido muito camm-niadal Ainda não ohego" o momento de,n8tiça'« para esta boa cidade. Conslae-ram-n'a sempre — um terço da humani-dade como «Babylonia moderna»), e osoutros'dous terços como « provocadoracocotte.» A provocadora cocottet--cha-mam-lhé quasi todos. E quas todos avôom através das Folies Rergêres e dosgabinetes do Americano I E' necessárioque não. se soja tão cruelI .

Os próprios chronistas parizienses, quepassam a Vida inteirn a encontrar ditoscio espirito e flnaesde graça para assuas chronicas, olhando o mundo atra-vés -o vidro sarcástico dos seus mono-culos, esses mesmos tâm os seus mo-mentos; de gravidade, e também faliamora assumptos sérios.

Ha dez dias que os jornaes discutem-os deveres dos pais para com os filhos eos deveres dos filhos pára com os pães lHa dez dias que as chronicas deixaram, oseu aspecto alegre efolgozão, para terem 1o ar serio de pessoas que dizem cousassensatas sobre os habit03 e os costumes-das sociedades modernas, tomando pita-das de rapa e limpando o nariz a lençosda índia,

Um banqueiro de Pariz, Izidoro Drey-f us, publicou annuncios,. declarando aosvariosi credores de um seu filho, que,dava este por pródigo, o que se recusavaa paga* todas as dívidas,que elle tivesse

O mundo politico pariziense espera coraanciedade a abertura das câmaras, quese deve realisar nos primeiros dias denovembro.

A avaliar pola attitude da imprensa epela divisão dos vários grupos republi-canos, o ministério Duclerc vò-se umtanto abandonado no parlamento e nãoserá diflicil prever-se uma crise po-litica.

Assim que o parlamento se abra, o ga-binete tenciona apresontar varias refor-mas, entre as quaes se aununcia umareforma judiciaria, cujos detalhes sãopor emquanto um segredo. Em Pariz,porém, duvida-se muito da vantagem detaes medidas políticas, e ainda se nãosabem os nomes dos deputados que sedispõem a defendcl-as. Nota-se umacerta indifferonça pelo ministério Duclerc,que pela sua pusilanimidade não inspirauma grande confiança. H-i mesmo gran-des discórdias entre os ministros actuaes,e tòm corrido vários boatos, mais oumenos verdadeiros, acerca de uma recon-stituição ministerial, mesmo antes daabertura das cortes.

Em todo o caso, só novembro nos pddedar uma boa quadra politica, cheia deperipécias e de incidentes curiosos. Enecessário, pois, esperar a chegada dopróximo mez.

Pelo ministério da guorra foram des-pachados os seguintes requerimentos :

Braz do Souza Moreira, Manuel An-tonio dn Silva, Olympio Moriir.1 da SilvaCastro, Cicero de Brito Galvão, ProcopioJosé Marques, Jnrge Ashton, JoaquimVieira da Silva. Dr. João Antônio daSilva Marques, José de Souza' Malheiros,José Camillo Ferreira Rebello Junior,Antonio Herculano de Castro, JoaquimAibano Paes, Antonio Bezerra da OSr-valho. Elisa Maria da Conceição e Ma-nuel Thomaz do Medina.— Indeferido.

Manuel José de Souza.— Já foi inde-ferido.

Boáventúra Rodrigues de Vasconcellos.— Não ha verba. '

Francisco Cindido de Brito Maciel.—Apresente sua escusa.

Antonio Mafra.— Requeira ao poderlegislativo.

Augusto Fernandes de Almeida Bran-dão.— Indeferido quanto á alteração dadata do praça. Relativamente á corrocç.ãoda idade, apresente cortidão de baptismoou uma justificação que a supra.

Joaquim José de Medeiros.— Não temdireito ao que requer.

O rosultado dos exames de preparato-rios a que se procedeu no externato doImperial collegio de Pedro II, no dia 10do corrente, foi o seguinte:

Põrtuguez. —Approvado com distinc-ção: Bento Riheiro da Luz; approvados.plenamente: Gabriel Targini Moss, An-tonio Meirelles Guedes Filho, TychoBraliede Araujo Machado, Napoloão Levei, Ola-vo Freire da Silva; approvado : CodratoVilliena. Reprovado: 1.

Géogiraphia. — Approvados : AntonioDiniz de Faro Dantas, Manoel da CostaOamqriffl, Ignacio Ribeiro de Assis. Re-provados: 3.

Arithmetiea—Approvados plenamente:-Antonio Avelino de Andrade, ZacariasLopes de Almeida, Alfredo Francisco daSilva Leite : approvado: Lourenço Otto-ni de Gouvôa o Castro : approvado comdistincção: Júlio César Barbosa Penha.Retirou-se 1.

Rhetorica o poética. — Approvados :Manuol Valerio Gome3 da Silva, lide-fonso Moreira de Faria Alvim, José Poi-xoto Bittencourt. Reprovados: 3.

Philosophia. — Approvado : ArthurPinto Vioira. Reprovados: 2.

zgagssgBEaaararam-aaiB-BaBaBa*^^

FOLHETIM 36

0 ffill DE RUIM

Bim8B»giSW9gajjj»«!ggjjg 3ÍH22^2SS26ESIE235-iat;^OT

Oi.YSSE BAROT

H-lVttO SEGUNDOI

0 MAUQUEZ CE LA GUVON

( Continuação )•Nãol obrigado! respondeu o condo

com um suspiro abafado, fazendo um¦j tle disespero. Um laGuyon descer

~ Mniijrins lia pouco querias me fa-,s" tecer mais ainda...

E como sai irmão tirasse da algibeira*' srtcii-.i, na intenção de dar-lhe umbi-'«toilo banco.

~ -vii>! n-io! continuou ello com uma*¦• '-«'.«.ile simples e fria... Já te devo¦«tante... não insistas pois... nada"•«" i aceitarei de ti. Não mo creias mais"««¦•iioriUisado do que estou! Pergun-"S:e-mc como viveria ou quando fosso

"«'-v. Nào sei. rode ser quo seja redu-'nio a biitur pedra nas ruas. Mas socega,'«ts jamais recorrerei á tua bolsa. Va-raça-me, e adeus I"~ Kumcj'0 noventa ! gritou a voz de

""! -Jiiíiiiin, no oiineuor; vonlia ao car-' ' 'i numero uoventa.- Lá mo estão chamando! Aqui não

K:íO nome, nem titulo, nem personali-5 '.'. /Sou apenas um numerol Deixa-me*. ini* íí<* fato. E' «algum eredor novo!

varaò mais nas grades da minhaIla.empregado dft prisão

'abriu a porta:sllula noventa, e disse com ar ale-

u

- Queira dcícer immediatamente, Sr.«'|i'o.', ao c rtoiio, para uma commu-•.-'(• muko importanto

~!*om; ji vou. Oli! faço idéa que

. -io ae communicacffõ serál

Depois de tor conduzido seu irmão atéá porta, o ter lhe aperlado a. mão, omarquez despiu o robe de chambre,, ves-tiú umacaUiisn esubstituiu os seus pan-tufos por botinas de polimento, e„ cor-rectamente vestido, dirigiu-se a passoslentos para o cartório.

No momento era que franqueava aporta que separa a prisão propriamentedita, da parte oecupada pela adminis-tração, o empregado disse-lhe, com. umaphysionomia agradável:

Depressa, Sr. marquez, hoje temosboas noticias.

Então o quo é? Não ouço senão, Sr.marquez para alli, Sr. marquez paraaqui...

O chefe ainda so mostrou mars obse-quioso que os seus subordinados.

Sr. marquez, tenho ao mesmo tempoo prazer e o desgosto de annunciar-lhoque vai deixar-nos.

Eu I não pdde ser. O sonhou estáenganado, seguramente.

Aprova que me não engano, éque omandei chamar para levantar o registro.

E' impossível, senhor! Sei o quoquer dizer. Não sahirei, recuso. Nãoquero cahir no laço indigno que me armarram... Suppunha, naturalmente, que e.stadeliberação dizia respeito aos projectosdo sou irmão o quo sobre o dote de Mlle.Louchon tinham adiantado a sommanccessiria para o libertar.

Não ha laço algum, disse o chefesorprendido.

E, depois, sorrindo, voltou-se para umaduma sentada em um fauteuil do outrolado do escriptorio, escondendo a caraii'um véu:

Em todo o caso, so d laço> é um laçoencantador. Ora veja...

A dama levantara se; avançou para omarquez, c, antes mesmo que este tivessetempo de olhal-a, pegou-lhe nas mãoscom familiaridade!

Ah! querido marquezI disse ellacom um tom de exprobração. Estou t5ovelha que me não conhece?

Victor la Guyon deu um grito de ad-miraçüo e depois do alguns segundos de

hesitação tomou-a nos braços e beijou-anas duas faces.

Não era, está visto, a dama do retrato.-- Como I E's tu! tu que nSo me es-

quecesto estando eu preso ! Ohl comoagradeço a tua visita.

Seria bem ingrata senão viesse. Seestás aqui, foi por minha culpa. Nãofui eu quem te arruinou, pelo monos tresquartas partes da fortuna?

Não fallemos irisso. DeLxal-o., Sin-to-mo bem feliz de te ver.

Pelo contrario, n'isso mesmo é quehavemos de fallar, replicou ella grave-mente, á por isso mesmo que éu vimaqui. Acreditas que eu tenho coração,do deixar-to n'estc covil?

Ouvindo esta phrase, o chefe', dosempregados do cartório franziu o so-br''.m».

Tu, o único homem que tenhoamado verdadeiramente... porque ouamei-te muito, Victor, e ttesde que, há8 aunos, rompeste commigo, tenho sof-frido muito. Mas depois faUaremos dopassado. O quo é preciso ó arrrnncar-ted'aqui.

Outra vez? também lu? murmurouo marquez. Toda a gente conjura entãocontra mim, hoje. Minha querida Bor-tha, acaso virás hoje oíTcrccéí-me ostous milhões e a tua mão?.,.

A dama corou.A minha mão? Não; disse ellasa-

cudindo tristemente a linda cabeia.E em voz baixa:

Estimo-te muito para isso. O Sr.marquez bem o sabe..

Bravo. Abraço-te pelo que acabasde dizer.

Não, meu Victor, creio que possotratar-te assim, não é verdade ? Ouve,agora que estamos sós. Não venho aquiimportunar-te. Desejaria mesmo não tevêr hoje... teria preferido enviar aochefe da prisão os ' 500,000 francos quetrago n'um bilhete do banco dc França.

O marquez estava- mudo de espanto,.de emoção e reconhecimento. Elle nãochegou mesmo a pensar ém indignar-seda offerta generosa da sua antigaamante, que hoje não devia aceitar.

Bertlia, miulia Bertlia, não fazesidéia do como estou impressionado datua acção!

Não me agradeça, meu amigo. E' umasimples restituição. E não faço senãoentregar-te uma pequena parte do queme desto. Repito: fui eu quem te arrui-noii. Se não fossem as loucuras queexigi de ti, não estavas hoje n'estaprisão; e se estaes pobre, é porque ouestou rica.

Nãol nunca.; isso não é verdade.O que possues, é teu, bem tou. Á. tuadelicadeza não me espanta, E's a mesmaque eu sempre conheci.

i — No tempo dos nossos amores I sus-pirou Bertlia, a Camponcza, porque oleitor já devo tel-a reconhecido.

E's a. mesma, repito; sempre lindae adorável.

Mais estúpida, nãoé verdade?Não, minha querida; nunsa se é

estúpida quando so tom espirito e co-raçno... Podcrias não ter tido uma edu-cação aprimorada... mas...

Ai! querido marquez! Tive semprea cabeça dura, e nunca pude conci-liar-me com a grammatica,

óue importa? Nem por isso dei-xaste de ser adorável. Assim fossesmais fiel.

—Então I julgas ainda que eu te en-ganava? Ingrato.

. — Bertlia, não fallemos n'isso. Sãohistorias antigas. Além de que, provas-me hoje que não és infiel ás tuas re-cordações, e que não- esqueces os teusamigos.

Inflei ás minhas recordações I Eraisso possivel não tenho eu de ti umarecordação viva, Victor bem 8abesquo Dian.r é tua filha.

Tu assim o juravas.Ê jurava a verdade. Se vissescomo

so parece comtigo; como é linda, in tei -ligente, cheia de graça e malícia; ostáuma senhora, e vou casal-a. E' bem pre*ciso queestejas em liberdade para viresás bodas. Espero que não me recusarásesta alegria. Elle é, em tudo, o teu ra-trato-.

(Continua,)

CUUM'UIUUU| \iu.a 4«««. o- --¦¦ - —

ter pii&o: multas outras. O Sr. Dreyfusn'esteWnto seguiu o exemplo de muitospais. Mas os filhos dos outros pais cos-tamanlWlflr.se, e.ojllho do^Sr. Dreyfusnão fez o que fazem outros filhos.

No dia immediato ao da publicaçãodo's m&èa annuncios no Gaulois, appa-.rece também um iinnuticio do filho pro-di-^o, om que pouco mais ou menos se liao seguinte: « Visto que meu pai não querpag«âr as minhas dividas, o que os meuscredores me não emprestam nem maisum franco, o que faz com que eu morraá fome, peço ao publico e a todas as pos-soas das minhas relações me auxiliemcom as suas esmolas, que receberei omminha casa. » E o filho do podoroso ban-queiro ordenou ao seu criado de quarto,quo todas as vezes que a Caridade.Pu-blica lho batesse á porta, lhe estendesserespeitosamente a sua mais rica salva deprata!

Se o annuncio: do papá Dreyfus játinha causado escândalo, o annunciode seu filho causou ainda multo.maiorem todo o muito pariziense. O Gauloisfizera uns commentarios alegres sobre ocaso, e outro filho de Dreyfus foi tomarexplicações ao sou redaetor principal, deque resultou um duello aoflorate, ficandoferidos os dois.adversarios.

Foi ontão que a chronica pariziense»interveio, e que se formulou este quesi-to: «Quem andou mal ? o'.pal ou o filho?»

Toda a imprensa de Pariz entrou nadiscussão. Apresentaram-se as mais va-riadas o as mais avariadas opiniões I Unsjornaes defendiam o pai, outros defen-diam o filho; a. questão generahsou-se;fallou-se da desobediência o da falta derespeito filial; dividiram-so os pães eos filhos em varias classes; classificou-

Dreyfus e bébè Dreyfus; e

Estamos ora plena quadra theatral;Vão anparecendo as peças originaes, eos suecessos vão augmentando. O Vau-deville, emquanto não chega Sarah Ber-nhardt, para será interprete da íWoj-a,déVictorien Sardou, vai representandocom grande exito a Tète de linotta, doTheodore Ban-iére. O Palais-Royal fozsueceder á Brabis êgaria Truc d'Arthur,uma comedia engraçadissima, que estácaliindo na moda, e que chama a atten-ção ,de todo o Pariz. As Nouveautésdevem hoje dar a nova opera-comica deLecocq Leccsur et lamain, cujo sue-cesso é quasi certo.

O Odéon fez reprise de uma antigacomedia de Davyl, La maítresse legitime,e todas as noites á porta do theatro dobairro latino param as melhores car-ruagens do faubourg Saint-Honoré e- doquartler de TEurope. O Cliatelet repre-senta com certo-exito um drama, mili-tar de Ercltmann-Chatrian Mqdaw»Thérése; e a Coraédie Française; çonti-nuando a levar á scena os. Rantzan,prepara-se para o dia 22 de novembro,era qne deve ter logar a grande recitadoRoi s^amuse, :«.; '"1

A tudo isto accresccntem-so as noites daOpera, os espQctaculos do hippodeomo'-' eskating, os cafés concertos, os bailes,.ècreio que ninguém ousará negar qne_ emPariz uma pessoa poderá passar ao raé-nos uma noite distrahida.

É' sobre a. actual estação de theatrosque eu espero- fallar-lhes desenvolvida-mente em folhetim n'um dos próximospaquetes.

Approvou-se a modificação do traçadoda- estrada de ferro Rwnj^iBananalonse,ho' sentido de effoctuái*le o seu ontron-camento cora. a estrada de ferro D. Pe-;dro II, não na estação da Barra Mansa,mas em outro ponto d'esta estrada.

O movimento do« Hospital Geral daSanta Casa da Misericórdia, dos HoS|ii-cios do Pedro II, de Nossa Senhora daSaude, de s. João Baptista e de NossaSenhora do Soecorro foi, no dia 11 docorrente, o seguinte : .

Existiam 1,983, entraram 45, sahlram31, falleceram 5 e existem 1,992.

O movimento da sala do Banco e dosconsultórios públicos foi. uo mesmo dia,de 262 consultantos, para. os quaesseaviaram 439 receitas.

Praticaram-se 8 oxtracções de dentos.

Fitlleceu, na provincia da Bahia, o ei-dadão José Alvares do Amaral.

Sob a presidência do membro JoaquimManuel Benicio de Souza, reuniu-se a 9do corrente a. União. Qporaria.

Procedeu-se á leitura do expodiente.Foi. archivada a noticia d'esta folha

sobre o primeiro congresso typographicorealisado em Barcollona.

Por proposta do membro Eloy Pedrode Santa Barbara, foi nomeada uma com-missão para dirigir a solemnidade quedeve ter logar brevemente, ein auxilioda primeira exposição projectada pelaUnião Operaria. ... ,,

Foi nomeado membro auxiliar ManuesRebello de Souza, operário das oflicinalde« Santos & Moreira.

P.esol.veu-se convocar em assembléageral os operários do arsenal de guerra,para tr«itar.-se da organisação do seumonte-pio, segundo o- projecto apresen-tado á Assembléa Geral Legislativa nelodeputado José Miirianno, levando-se aoconhecimento do director Naquelle ar-sanai. •

Importaram em 11-.-139S32Õ as despezasfeitas cora o vencimento do pessoal em-pregado no serviço da irrigação da ei-dado e os fornecimentos feitos para omesmo serviço dui;ante o mez passado.

PORTUGALO ministro da marinha íôra passar

alguns dias á Figueira, sem que todaviadeixasse a outro collega o expediente doministério, como fizera o ministro doreino, que'so ausentou oito dias, e estána. pasta com as formalidades do estyloO' ministro dos estrangeiros.'Sãtfdesharmonias da politica indogena,que de certo nada importam, porque obarco ségua.asua derrota, e quem dirige

ho leme pára o bem da nação, é oSr. Fontes..

Assegurava-se que d'esta vez, e paratomar o passo ás opposições impertlnen-tós com reformas, quando se trata deatacar o governo, este apresentaria, napróxima, reunião das cortes, uma pro-posta pára alterar alguns artigos docódigo fundamental, cm harmonia comas oxigencias do século. O que sahiriad'ahi, ninguém o sabia.

Ainda se tratava, na imprensa, daquestão da extravagante exploração doguarda-marinha francez Brazza e dassuas pretenções sobre o Congo, facto queo próprio' Stanley julgava uma puenli-'dade de Brazza.

Reconhecidos os direitos que Portu-gal tem á immensa região do Congo, di-reitos de que ninguém pdde duvidar,,tudo mais serão phantasiiis de touristas..

Realisára-se uma conferência ontre oministro da marinha e o Sr. Ungar, re-presentanto do banco tVEscompte do Pa-riz, para so tratar da construecão docaminho de ferro do Lourenço Marquesá fronteira de Transwaal. , ,

O Sr. Unger foi apresentado ao minis-tro da marinha pelo Sr. Adolpho deLima Mayer, director do banco Lisboa«6 Açores o chofe da flrma Lim a Mayerá Filhos.

— No dia 22 foi aberta, no Porto, aexposição de cerâmica, promovida pelasociedade de instrucção,. na presença degrande concurso de povo, e sob a presi-dencia do Sr. Dr.. José Fr.uctuoso Ayresde Gouveia Osório, quo proferiu ura bomdiscurso sobre a importância da indus-tria põrtuguez*. S. Ex. começou porexaltar os fruetos da sciencia alliada notrabalho, mostrando a importância dasindustrias popularos e fazendo sentirqnanto a cerâmica portugueza tam denotável pelas ferinas, colorido, etc, ma3pelas formas especialmente, algumas dasniinfis lembram nerfoitamente as da arte

se o p .,-. - .,depois de classificados devidamente, eon-cluiu-so quo — tal pai, tal filho! — e queos culpados crüm simplesmente os paisda ordem daquelle, que não hesitão emdesacreditar publicamente aquelles aquem dão seu nome. Se o annuncio pe-dindo as esmolas não era ágio, muitomenos o era aquelle em que se pre-veniam os agiotas.

São os pais do genaro dos Dreyfusque dão actualmente um grande contin-gente para o exercito de gommeux queinfestam os boulevards e os cales. Entre-gues unicamente ás suas especulaçõescommerciaes, para elles a familia é acousa de que menos se occupain. Dizembanalmente em certos momentos : «Tra-brilho para os meus.» Deviam antes di-zer: «Trabalho para a desgraça dosmeus !» As suas esposas perdem poucoa pouco o santo cuidado do menage tran-ouillo para apenas pensar do sen luxo, nodeslumbramento dos seus salões, no sue-cesso mundano das soirées, em quantoelles fazem cálculos sobre cálculos, jo-gando Constantemente na bolsa, anciosqspelo milhão que Madnme ha de consumirno inverno em Pariz e no verão enBiarritz.ííe os fundos egypcios lhes nãodão tempo para pensar na educaçãodos filhos, o tempo também não sobraa suas mulheres, que phantasiam para asnoites de janeiro ob mais extravagantescolillons.

E os bebês vão crescendo, ignorantes,ignorantes sempre, sem conhecer nemo dever nem. o trabalho. Aos dezoito«annos já freqüentara os restaurants du-vidosos; já sabem os nomes de todas ascocottes celebres do tempo; já jogam obaccarat no3 iripots do quarlier da Eu*ropa; já apostam dois mil francos nascorridas por um cavallo qualquer; játôm amante; já roubam notas do bancoda gaveta da mamai; já entram emcasa de madrugada; e já tòm vinte cre-dores... ¦

A mamai organisa o seu colillon; opapá faz cálculos sobre os fundos egyp-cios!...

Educados dtista modo os filhos dc cer-los pais, não è para admirai» que maistarde pais e lllhos publiquem annuncioscomo os que s«3 leram ha poucos dias.

lCffectivamenle, são os pais os cnlpa-dos. No-momento em que élles pensaremque é db sei dever mais sagrado cuidarüa educação» de seus filhos, o que émais útil ensinal-os a trabalhar honra-

PERNAMBUCODatas até- 7 do corrente.Lô-se no Jornal do Recife, de 5 do

corrente :«Monstro.—Escrevem-nos de Marayal,

om data de 23 do mez ultimo, noticiandoo seguinte:

a Francisco Miguel, morador em Barradas Jangadas, casado em segundas nu-pcias com Pastora de tal, de 24 annosdo idade, tinha em sua companhia duasfilhas do primeiro matrimônio, ambas demenor idade.

«Ha tempos fugiu a mais velha, e a maismoça acaba de praticar o mesmo nasemani passada, refugiándo-se em Cisade Joaquim Barros. Interrogada poreste, declarou ter sabido de casa do pai,porque este um dia,- aproveitando a au-âencia da madrasta, a violentara, e quede então para cá, a cada ausência da •quella,-- correspondia o pai abandonara venda para ir ter com-ella, e que sendoquasi pilhada pela madrasta, na vésperada fuga, retirara-se de casa com re-ceio de ser por ella espancada.

«Esta nova tomou vulto; e a indigna-ção subiu a ponto dc o subdelegado, JoãoMartins, ser obrigado a inquirir a menor.

a No interrogatório esta confessou tudo,com todas as particularidades, perantennmeroso auditório—e disse mais, que aoutra irmã fugiu de casa pelo meBmomotivo.

« Segundo é voz publica, assim que se¦propalou o facto, Francisco Miguel pro-curou um sobrinho da mulher, por ap-pellWo Pèa-Onça% e propôz-lhe casarcom a filha; mas o rapaz exigiu umconto de réis. -,

«'A' vista da recusa, dizem, propôz ellea um parente de um tal Alcântara ; po-rém este fez a mesma exigência dePéa-Onça. - -

a Exigindo estes dous tal quantia, etendo alguém declarado ao sargentoNobrega,Commandante do destacamento,nue desappiruceria tudo se Chico Mi-guel lhe uéssa £P08, este o procurou earranjou o pacto.

« Actualmente está no" Recife a outrairmã da offendida Delrairã> pujo nomelhe enviarei som falta brevenlftfiíe, se oportador sahir antes dc o obter. * -

— Começaram n i faculdade de dlrífví?do Recife os exames flnacs dos cinco»annos do curso d'aquella academia, sendoconferido o grau de bacharel em scien-'cias Jurídicas e sociaes ao* seguintesestudantes, que terminaram o curso:

.Antônio Acatanussú Nunes, approvadoplenamente; Antônio "víanderlev Na-vai'i'0 Pereira Lins, idem; José Tavares

quaes lombram perfoitaniento :

Por este e outros motivos a exposiçãoque seia inaugurar, era sobremodo in-teressante e representava mais um es-forço da Sociedade de Instrucção, diri-gido a promover o engrandecimento na-cional. Ella attesta tambom o desenvol-vimento que aquella industria tem ad-quirido em alguns pontos do paiz, es-pecialmento na Vista Alegre (cujosproduetos podem competir com os doestrangeiro) em Exlreraoz, em Gaya ePorto.

Em seguida apontou que a exposiçãodevia muito ao zí-lo do Sr. Joaquim deVasconcellos, que porcorreu o sul doreino colleccionando valiosos produetos.

Sentia que a exposição não fosse inau-gurada pelo- illustre ministro das obraspublicas ; más, apezar d'isso, era do seudever manifestar alli a S. Ex., nssimcomo ao presidente do conselho, o reco-nhecimento da Sociedade pelo donativode 3003 destinados a prêmios para osexpositores das tres primeiras secções.

A Sociedade proseguia no seu om-penho,o'esperava realisarcombom exito,no próximo auno, a exposição de ouri-veiaria'.

As bellas palavras db Sr. Dr. GouveiaOsório foram coroadas de geraesapplausos. .

Seguiu-se a fallar o Sr. Joaquim deVasconcellos, secretario da Sociedade,que feíf longa resenha dos trabalhos aque a commissão procedeu, para levar acabo o actual cenamen, fazendo sentiro atrazo em que se acha a instrucçãoindustrial dó nosso paiz.

Na exposição via-se grande variedadede objectos de cerâmica, antigos e mo-demos, nacionaes e èsttUngeiros, bemdispostos em mesas e vidraçss, o foi vi-sitada por milhares de inclividaoí, no-tando-se os operários de quasi todas asfübricas do Porto e de muitas de fóíi.d'aquella cidade.

O illustrado professor do Lyceu doPorto, o Sr. Augusto Luso, apresentouuma grande variedade de louça chineza,antiga, de muito merecimento, conjunta-mente com outros exemplares de louçamoderna, que recebeu dirèctamente d'a-quelle império. Tinha alli também exem*plares do Japfio, Sèvres, Saxe e Ingla-.terra, e uma diversidade de peças delouça e figuras antiquissimas.

Quem- conhece o cuidado que o Sr.Luso põe' em colligir preciosidades ar-tisticas, avaliará.á importância dos ob-jectos que expõe, e que' formam parte{Mito distineta.

cT $r. fernando Pinto Moreira, doPorto, íTcrésentou" um4 collecção muitovaliosa (6 Kpçá do. Jápafó^ dáChfna,antiga, em «fi» *e vêm dlguris vasfos e'pratos, notáveis. ,

A coilec-çSo expost* pelo Sr. João da

Rocha Souza Lima, variadlssima, cons*tava de produetos de industria nacio*'nal o estrangeira, que pela sua anti-guidade tendem a desappareçer. Temexemplares curiosissimos.' i

Os Srs. Antonio Moreira Cabral e Mar»chino de Azuaga enriqueceram a expo-sição cora grande numero de louça» ,. ,antigas, e o Sr. Joaquim de Azuaga, deBarcellos, apresentou bellos exemplareida antiga faiança. r. VÍ

Ha ainda outros expositores, entro oiquaes sc encontra o museu do Carmo,de Lisboa, quo exhibiram rarissimoeexemplares de esculptura em barro, *;produetos mexicanos, pouco conhecido!no Porto.

Occupavam logar muito brilhante nopalco, entre aqueilas preciosidades, uma»eollecçõcs de estatuotas o bustos, oxpos- . itos pelos Srs. Joaquim da Rocha Gon-Çalves e João Camillo do Castro Junior -e pela fabrica cerâmica das Devezas.

O Sr.' àrchitecto Nepomuceno**deLisboa, enviou 50 amostras de azulejosdos séculos XV, XVI e XVII, exomplares -únicos em Portugal.

primeiro d'estos senhores, um indus'trial distineto, apresentou 27 estatueta? -de costumes religiosos, representandomonges de varias ordens portuguezasque se tornam dignas de exame pol»su i execução e bastante correcçâo.

Os outros expõem grande numero dltypos o costumes das nossas a',dôiis ru*.raes o marítimas. A fabrica das Devezaiexpõe alóm d'isso diversos grupos, comosão: a morto do porco, o o carro dç,..bois. A osculptura de todas as" figuras '^ '

que esta fabrica oxhibe, torna-se notável- -i «.pela correcçâo de linhas e naturalidade' ' 3de expressão, som exaggeros, e: a pin-tura aceusa um aturidp estudo.

O resto d'esta secção da exposição èoecupado pelos ladrilhos do mosaico, fa'.bric-ulos por compressão de mataria»hydraulicas o destinados a revestir o»terraços, cozinhas, atrios e vestibulos.. ^São das fabricas dos Srs. Pinto Maga-lhães & C, já dilatadamento conhecido»pelos seus produetos, e as amostras qu6r'í- ¦¦.expõem dão uma idéa muito satisfuetO- ._"??ria do sou aperfeiçoamento o da varie-'dade de modelos que possuom.— Foi afinal concedido o mercado da.praça da Figueira aos commendadoresJoaquim Lúcio de Araujo o Manuel JosáFerreira Lima, mediante as-condiçõesque constam tiq seguinte resumo:

O pngamento^á câmara, de renda an-nual do 10:774^092 durante 45 annos.

As obras do mercado começarão, Gmais tardar, dentro do prazo do doismez 'i, a contar do dia em que os con-cessionários entrarem na po3se do mes*mo mercado.

A construecão do morca"do deverá es-tar concluída até dezoito- mezes, conta- (dos desde o dia em que aos concessio- - ¦narios fòr communicuda. a approvaçãodo projecto definitivo.,

A construecão será. feita, por partos,para que não seja interrompida n'aquellílocal a venda dos gêneros, alimentícios,durante o periodo du mesma construcçSo«

i Findo o prazo do contracto, os con»cessionários entregarão á caraara o mes»

mo mercado em boas condições de coa»servnção.

Concluída no todo ou em parte a cou-strucção do mercado, os concissionarioi . .solicitarão da câmara a avaliação, pelfrepartição, technica, das rendas dos lo-gare» destinados a alugar, depois dcquo os actuaes locatários dòs logaro»para venda dos artigos indicados no con-tracto terão o direito a logares. corre*lattvos aon anteriores, pola. ronda indi»cada em praça publica -to*,logares cor* .respondentos, offéreoidáTBr novos Joca*tarios.

Os concessioniirios poderão dispensar-se da praça, se melhor lhes convierarrendar particularmente ato ao- preçoda referida avali-ição.

Obrigam-se os concessionários a ga- '

rantii-aos actuaes-empregados da praçaos seus logares e vencimentos nas mes-mas condições cm que estão ao serviçoda câmara.

O projecto de roedificação db mercadofora approvado em sessão mi-.nicipsl da17 de outubro ultimo. Os concessionários,porém,, estavam em' negociações paraceder a -concessão a umaemprézi ou ...companhia, na qual entravam em pri- |meiro logar os Srs. Felippe do Carvalho, ''Carlos Santos e II. Buonay & C.

O primeiro dos Indicados cavalheiro»viera declarar á imprensa, que era ellasé quem tinha a responsabilidade de ;tratar com outros capitalistas.

Quer sejam os primeiros, quer sejamos ultimos, a construir o morcado na .praça da Figueira, segundo o novo pro-jecto, a cidade de Lisboa lucra,, porqueverá desappareçer ó antigo .mercado, im-próprio, indigno até «ieumajsapHal. Por- -tanto, applauda-se ò melhoramento.

Tem havido epidemia de variola cmValença.

Foi barbaramente assassinado emAldoiu-Gallega,, Manuel Serra, que nego-ciava em carnes' de. porco. Suppunha-seque os auetores destes crime foram.un» ,indivíduos, com o» quaes a victima tivera .sociedade. Foram, .presos dois.

Ficava gravemente-enfermo o con-selheiro« Telles de Vasconcellos, par doreino, membro do tribunat do contas.

Foram eleitos-sócios da-. Associaçãodos Jornalistas Os Srs. conselheiro Quin-tino de Miranda, presidente do InstitutoHistórico e Geograpbico de Pernambuco;eo Dr. Martim Francisco Ribeiro d»Andrada, director do íima das mais iti\r.\portantes folhas periódicas de S* Paulo.

—A fuga do preso Marcelíno Carneiro,.processado por causa da letra falsificadano Banco da Bahia, tem dado assumptopara o que se chamava nm» ridículabexiga da parte do próprio réu, qué,depois do homisiado, naturalmente emLisboa,. d'onde nunca- íaniu, tem-se «ü>vertido cm zombar da justiça.

Além da primeira carta, em que, comojá soubemos,.Carneiro dizia queestav»«por

"emquanto resolvido a não regressará cadua do Limoeiro, que denomina ;sonedouro de vidas, mandou mataauit»;>.*cartas ao.DiaWo de Noticias, uma flgu*rando-a datada de Vizèu e outra..dátad»de outra parte., em q.ue continua com a» -suas risadas a policia,, que nao tomoucont i d'elle; acccescentando que elle s«apresentará-qifando o chamarem para odia do julgamento, porém antes não, .a,

iésfiá convencido de que ninguém, até cas»dia, lhe lançará a mão.

Uma folha lisboaense, resumindo estu!informações, acerescenta: «O réu Mar-cellino Carneiro pôde fugir e andar áasoltas: mas também se pdde afiançar qu» •o dinheiro do Banco da Bahia está s«kguro.»— Tinham «ido ultimamente agra»ciados:

Com a commenda da Conceição, os Srs.:Antonio dà Fonseca" Moura, commer-ciante do Porto; Cândido Augusto i'ire»de Aguiar, negociante do Porto; Dr. Jos<Alberto Homem da Cunha Òôrte-Real.intelligente e zeloso secretario do go*verno de Macau; José Miguel de" Abreu,professor de desenho da universidade,«Francisco José Fernando», negociante doRio de Janeiro. -

Cora a grã-cruz de Christo, o conde d»Senafé, subditef hespanhol.

Com a: commenda de Christo, José Jo»*quim da SllVà' Freire, brazileiro.

Com o habito da fòeama ordem, os Srs.;D. Jesus Lopez y Alvares, liespanhol.

..¦;,

). Jesus j-iopez y Aiv»tM> "»"¦/-""***|j-Áütonio Augusto Alves LôOttiro, £ tofnente da armada.

Com o habito dç Arados Srs.:cisco Augusto Marthis de Carvalho,pltão de infantaria 9, e Bernardino Jde Oliveira, facultativo, chefe de servi

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GAZETA DE NOTICIAS — Seérunda-feira 13 dé Novembro de 1882

¦

...

de saude da provinoia de ' abo-Verde.Também receber.im a Torre « Espada

. s dons officiaes que mais te distinguirampor occasrao da desgraça ocoerrlda emInfusse, Moçambique, tenente PontesAtliayde e guarda marinha Moreira deSá, e a medalha de prata de mérito ephiluiithropia ob marinheiros que acom-panhavam o dito guarda marinha, quandoelle tentou salvar, e salvou, alguns dosoaufragos.

— Falleceram:Em Lisboa, José Ignacio de Faria e

flaia, juiz auditor no 2* conselho de«uerra permanente da 1* divisão.

No Porto, Joaquim José Ferreira deOliveira, negociante de cereaes, e Joa-quim de Castro e Silva, capitalista queestivera no l-trazil. .

Em Angra do Heroísmo. Antonio Luizde Magalhães, natural do Douro, quefora prime ro caixeiro da casa dp com-mendador Fartura, a que depois sue-«edeu como chefe da casa.

O nosso amigo Dr. Figueiredo Ma-fnlhSes regressou hontem da sua via-

gem á provincia da Bahia.

Recebemos: , _O IT fasciculo da revista da Expo-

lição Anthropologici Brazileira, que traz,eomo os anteriores, artigos de impor-anciã na sua especialidade.

Uma brochura do Dr. Castro Lopes,'ntitulada—Um sonho astronômico.

O n. 4, 1* anno dn Resista da escolale marinha, scientiflea o litteraria.

MANUMISSOESPor oceasião da formatura dos Srs,

Alcibiades e Leovigildo de MendonçaUchoa, em S. Paulo, foi passada cartade liberdade á escrava Isalta

O Sr. Dr. Frederico 0. da Costa Brito.•ealisou, ante-hontem, uma conferênciano Club dos Libertos de Nictheroy. de-•envolvendo a seguinte these : Atmos-vhera, seus phenomenos aéreos e aquo-aos. Ao findar a jj.-elecoão, o orador foimuito applaudido."

A.estrada de ferro do Carangolà*rtndeit no mez de Outubro findo aquantia de 67:6418920, proveniente dnsseguintes verbas:

Passageiros 8:6078Q_60, Bagagens168832'J, Mercadorias í-t-4578240. Adi-mães 15'.ft300, Telegrapho 126ft, Arma-íenagem 42R920, Trens especiaes 1:1908,Rendas diversas 590fiâílO.

Transitaram pela estrada: 6,525 pas-laãeiros de 1' classe e 3,177 ditos de 2".

Despacháram-se: 24,356 kilog. de ba-gagens, 1,539:518,5 ditos de càfô*,1.529:213 (.•tos de diVersos gêneros,123 animaes e 62 despachos telegra-nhico» ' rr-

HISPANO-AMERICAPACIFICO

O ministro das relações ejeteriores d*Peru, Epifanio Serpa, nomeado pelo ai-ínirante Monteiro, passou uma nota aocorpo diplomático de Areqqipa e ao es-

trangeiro, communicando-lhe a instai-

ação n'essa cidude da auetoridade su-prema e dando u conhecer o propósitofoquebrantavel dos peruanos de contl-nnar a guerra atd umn paz honrosa.

Em Ancud um voruz incêndio des-truiu cinco casas de commercio, caleu-lando-se as perdas em cincoénta milpesei.Confirma-se ter Iglezias publicadoam decreto separando-se de MontorO eponvocan.lo uma assembléa. Os fnnda-mentos qne dá o caudilho do norte doPeru são extensos e eonclüe apsira:

« Art. 1*. Convoco uma assembléa derepresentantes provinciaes, com facul-Jade extraordinárias, pelos departa-bentos de 1'iura, Cajamarçi, Amazonas,Coreto, Sambazeqtio, libeítâ e Ancache.

.— Em-conseqüência de tçr ápparecidoi febre amarélla ehí íriijjllo, o chefe chi-',eno d'essa prfiça tinha adoptado medi-das rigorosas.

•-Cacei-es ficava em Tarma.A companhia Tessero eslava traba-

fiando em Guayaqujl.A alfândega de Iquique, produziu,

em oito mezes, n somma de 3i5i3_517,73!Fallava-se qüe seria pfomovido a

trice-almirante o Sr. Lynch, comman-jante em chefe do exercito chileno emLima.Pierola tinha desistido de sua via-,gem ao Peru.

Em Icá, Taona, Pi?co e outrospontos seguia a guerra sem quartel. Oschilenos arrazaiti tiiifo por onde passam.Os combates eram diários.

A situação hygiefilca da costa doPacifico é péssima.O mal cospócido com. o nome deaarrotazo op ei abràzo Sei cometa es-rpalhou-se poi* toao o paiz. desde Llniãíté Chiloé.

- — Campcro, presidente de Bolívia, nãoaceitou a renuncia dQ mini^eiio.

A corveta allemB hfolthe entrou emValparaizo, proced.i!,te de Porto Stanley,linde deixou a cnui.ni.3ao scientifleaaue a Allemant.8. fraudou aquella lati-íude para obsei*var & passagem dè Venus$elo sol.

A varioltj faz horríveis estragps nas(orcas chilenas.

O dictndór Ignacio Veintemilla pro-elamou a lei marclí, na désventüradaRepublica do Equador.

. Em circular i.ftssaqá aos prefeitos or-fléja que a, executam, aqcresçentando:

. | Todo indivíduo qüe direíste. ou iodirec-auiente auxilie ou proteja Cs conspira-[ores e os rebeldes, èet-á Consideradoíòmo complice, resnondendo cóm seus«ns e sendo Julgado em confeelho de

fuerra verbal. » s- Promulgou uma concordata que ce*„Bbrou com a Santa Se*.

A alfândega do Callau produziu emautubro 500 mil pataçÇies.O general Cámpéfò ainda estava cmiruro.

Garcia e Garcia e.tavnoCaliáu.Asseguravam á sabida do paquete

Íe Lima que Ca.eres tinha fallecido em

arma.—.0 congressp boliviano discutiu em

lessSes secretas os negócios interna-llonaes.Havia em Iquique muito movi-

• joento commerciàl.A versão mais auetorisada que

!0rre

sobre as bases condiefonaes doíderTacna eAriiíMa seguinte: Quinzennosr de possessão para õ Chile, e ter-ilnados estes, a decisão por arbitragem0 uma potência amiga, do definitivoossuidor d'estns terras, devendo nquelleos paizes que ficar com ellas, abonar aoütro duzentos milhões de patacões 1 11

URUQUAT

Quem nos diria quo nm banqueto tão

(lédesto,

conió foi o què derão os portu-uezes, no dia 31 do passado, em honrap anniversario do fe! de Portugal, fariaemer tanto os prolos? ,

Ha oito dias que se debatia na im-prensa uma saude feita pelo Sr. Lamais,encarregado dè negócios do Brazil, aogeneral Santos, saude que foi encaradapelo redactor do El Siglo, diário daopposição, 6m termos amistosos e semprensa paru ninguém, porém, que foiHbliterada, dando margem a artigosllplentos, que hão de dar muito quenllar no Rio da Prata. i

Nem ò Sr. Albistur, veterano da i»?,.

Írensa

Platina, nem o Sr. Lama'_., ti-eram intenção de oífendev^ mutua-lente, e, pelo que se d__p_chende da[nguagem de iá *<*•>_.., La Espana,.a Tribuna, El Sialo, La Colônia Es-ianola. o redactor" do El Siglo nãos'.o vê ln conveniente, nem quiz dar lições

je Cffr.ezla ao Sr. Çr. Lamais, que asíío precisa e sabe cumprir o seu dever.

Quem envenenou, repetimos, o insigni-

mais outros complicados nastorturas deVolpi e Patroni.

O Sr. Francisco L. Barreto foi no-vãmente repuesto en su lugar de jefepolítico de Montevidéu.

A câmara dos deputados concedeua prorogação que pediu de 12 annos aCampanhia Tolegraphlca do Rio daPrata, por 19 votos contra 13.

Cons ava que o senado não adheria atio absurba concessão.

Occorreu um desagradável incidente entre o Sr. ministro de Hespanha eos commandantes das canhonheiras Con-suelo e África. O caso deu-se da seguin-te forma: foram visitar o ministro dogovefno, Dr. Castro, osalludidos com-mandantes e alli pactuaram que fosseCastro visital-os offici.lm.ente a bordo.

Sabedor d'isto, o Sr. Llorente Vas-quês, que estava doente, escreveu umacarta áo presidente, dando-lhô p.(rte doocoorrido, dizendo: «que era lmpoliticatal visita, sem seu consentimento »Santos respondeu que não se faria. Assimsuecedeu; mas os éotn. ándantes, incom-modudos pelo fracaço què obtiveram, equerendo levar a effeito seu capricho,mandaram uma nota ao ministro hes-panhol, convidahdo*o para a visita, pormera cortezia. Llorente Visques, quo édiplomático ás direitas, deu parte dooceorrido .o governo de Madrid, e ro-cebeu a resposta, dizendo: « Approvadasna condueta. Coiisuelo que regresse áHespanh.i.

—Constava em Montevidéu que as tro-pas estavam aquartelladas, temendo umarevolução blanca.

Deve haver alguma cousa de certo,posto que o Sr. João Pedro Salvan.ik,ex-chefe político da Florida, e intimo dofallecido general Anaricio, estava refu-giado a bordo do encouraçado argentinoLos Andes .

A policia fazia pesquizas.Os jornaes de Montevidéu dizem que

no quartel do 5* batalhão de caçadoresestavam sublevando-su os sargentos esoldados.

E' provável que qualquer dia o tele-grapho nos annuncie alguma novidadede importância.

CONFEDERAÇÃO ARGENTINA

Os assumptos de Santiago dei Esteroestão cada vez mais graves.Sabbado próximo o general Rocadará um banquete de despedida. Quintafeira da semana entrante parte para Cor-dova.

The Standard, órgão de Roca, in-dica a conveniência de supprimir o ac-tual systema federal por um governounitário, dada a desorganisação e máuestar latente na republica,

A marinha mercante italiana daráaqui uma çrnnde festa popular em be-nefleio dos inundados de Italia.

Consta qne uma comp.nhia tele-phonicasuhstituirá os apparelhos actuaesdo telephono por electrophonos Maicke,com os quaes não ha necessidade da gen-te iipproximar-se do apparelho para fal-lar. A voz transmitte-se e recebe-seno meio do maior ruido.

0 ministério do intorior enviou umanota ao commissario geral de Immigra-ção na Europa, Sr. Calvo, communican-do-lhe, que desde 1" de janeiro próximocessam em suas funcçCes todos os agen-tes argentinos de immigração na Eu-ropa, por ter o congresso supprimido averba designada para esse fim.

Seguiu pnra os mares do Sul a ca-nhoneira Uruguay, a prestar auxilio ascommissões scien tifleas que vão em ob-servação á passagem de Venus.

O itinerário d: Ilhas dos Estados, Ba-h|a Blanca, Patagones, Chubut, PuertoVcseado e -*anta Cruz.

Em Santiago, foram eleitos dois go-vernadores: Luiz Pinto e N. Rozas.

Freire, fluminense, 19 annos, casado.Stenose do flgído.— «Tose* de Souza Fnr-tado, fluminense. 35 annos, casado. Te-tano.—Egns, filho de Joaquim Antoniodos Santos, fluminense, 4 dias. Tétanodos recém-nascidos.—Epaminondas. filhade Francisco d:. Assumpção. ílürai-nènse, 2 únnos. Tuberculos pulmonares.-Maria Iaabel Gouvêa, fluminense;-20annos, casada. Id.-m.— Valdina Mariadas Dores, brazileira. 45 annos, casada.Tume cerebral.—Manuel Joaquim deAlmefda. brazileiro, 20 annos. V riola.—Arthur, filho de . Elisa M iria da Con-ceição, fluralnensff, 13 annos. Idem.-—Thereza >!e Jesus Ramos, fluminense, 40annos, solteira. Idem.—José Bento Fer-reira de Freitas, portuguez, 23 annos,solteiro. Idem.

No numero dos 23 sepultados nos ce-miterios públicos incluem-se 5 indigeu-tes, cujos enterros se fizeram grátis.

THEATROS E... -Está annunciado para hoje, no theatro

SanfAnna, um dos mais variados o attra-hentes espectaculos que temos visto.

No extenso programma, publicado nasecção competente da nossa folha, verãoos leitores as novidades e sorprezas qfieboje alli farão sem duvida as delicias do-*habitues do elegante theatrinho da ruado Espirito Santo.

Scena-comica nova, de Garrido e Ar-thur de Azevedo, executada pelo Vasquesl Cançoneta nova. do Cardoso daMenezes, cantada pelo Mattos! Sd estasduas grandes novidades garantem oexito da recita, que ainda tem o ron-c rso de Mlle. Rosa Meryss e outras dis-tinetns artistas.

Representa-se igualmente a Casa deOrates, espiritiiosa comedia que aindanão foi bastante vista.

Auguramos pingue receita ao bene-fleiado.

Hoje, no salão Bevilacqua, dove rea-lisar-se um concerto magnífico. O pro-gra-nma e* artisticamente organisado en\ílle tomam parte professores e ama-dores dos mais festejados.

citado, e o seu vigor augmentarn; porpouco hão

"triumpfiia do seu adversário.Este ultimo começava afraqnojar.quan.lomuito a nroposito. o guarda reappareceuo poz fim, com a sua presença, ao-com-bate.

Era a 17* tentativa que abortava.Não tira a melhor commigo, dizia o

nianiiie.) ao enfermeiro.Bfl-ectivãmente, alguns dias -depois,

elle levou o enfermeiro para uma via-gem. Em Lyon, entrou com elle na luis-pedaria.

Assim que entrou no seu quarto, mos-trou ao seu companheiro uma comm«-da, onja chave se encontrava, n'essa oc-c.isião, ii3 fechadura da ultima gaveta:

Julga possivel que com boa vonta-de una pessoa so : "-.'-a enforcar na-qiiella chave 1 disse elle»

O enformeiro èuèolrtou os hombros.prometteidoa si mesmo não perder devista um instante o seu doente. InsW-lou-se á sua caheoeiru e velou com soli-citiide, mas, no meio da noite, vendo-oprofundamente adormecido, decidiu-se aabandonai-o por um instante.

Quando voltou, no flm de alguns mi-nntos, a primeira coisa que feriu osseusolhos, foi o cni*oo domonomaniaco. Comuma rapidez, u na habilidade verdadeira-mente prodigiosas, o desgraçado tinh.se, como dissera, enforcado o:i chayinhnd.-í eom.i.oda, eestava m rto no me'b dochão. ^_

AVISOS

RECLAMAÇOE3Ha 8 dias que os moradores da rua

de Monte-Alegre, no morro de SantaThereza, estüo sem água para as diver-sas necessidades domesticas, tendo ape-nas a indispensável para beber.

Chamamos para esta reclamação aattenção do Sr. inspeetor das obras pu-blicas.

Tiiüiore* do Clirlwtoflw e Al-rénlile, porcell .nas e cryst.ies fran»ceves, vendem-se por preços de primeiramão, na bem conhecida casa Milliet. &rna dos Ourives n. 19, assim como «n-earrega-se de mandar vir da Europaserviços completos com b.razSes, mono-grammas, etc, etc, mediante uma mo-dica commissão. (*

TalliercM Clii*.»toHe-Moniz. Ou»rives. em frente á Camisaria Especial.

S0O.O008 loteria do Ypiranga,& venda na charutaria de Pinto Vieira& Filho ; rua Gonçalves Dias n. 66. I*

Collegio Palmeira*, est cão dePalmeiras, Estrada de Ferro D. Pe.lro II.Os estatutos d'este novo collegio parameninos, que se abrirá no dia 15 destemez, distribuem-se: rua do Ouvidorn. 129, rna do Hospicio n. 93 e praça deD. Pedro II ti. 1. (*

Loteria do Vplrancn 12* serie),prêmio maior ?0':000f|. extracçao no dia18 do corrente, não ha bilhetes brancos.Vendem se na rua do Onvldor n. 33.—-Victorino José Marques. (*

81c faina» Concertos perfeitos de re-logios. só naOandelari i n. 16.—fi» _ G. (•

C. A. Romsio especialista para con-certos de relógios ; Candelária n. 3. ('

Correio.— Mal as hoje .Vapor Maria Pia, para Itapemirim.

recebendo impress-.s ate "horas da tarde,objectos para registrar até 6 e cirtasordinárias até 7.

Paquete Rosário, para Bahia. Lisboae Hamburgo, recebendo impressos até

horas da manhã e cartas ordináriasaté 7.

Vapor Henrique IV, nara Havre. Lis-boa, Bahia e Pernambuco, recehendoimpressos até 7 horas da manhã o cartasordinárias até 8.

Sud America, para Marselha, Gênovae Nápoles, recebendo impressos até 1hora da tarde, objectos para registraraté 2 e cartas ordinárias até 3.

Pelo paquete Valparaizo, para Lisboa,Bordéos e Liverpool, recebendo im-pressos até ás 9 horas da manhã ecartas ordinárias até ás 10.

A. OrtlfçSo & O. Rua dos Ourivesn. 78. C mis«s de meia de 15de cu* parahomens, e de ílanella branca, garantidas,não encolhem nunca.

Continua hoje, 13 do corrente, áshoras da noite, o curso publico de phy-

Para a subscripção aberta aflm de secollocar uma lapida sobre a sepulturado conselheiro Dr. Thomaz Gomes dosSantos, recebemos a quantia de 28, offe-recida pelo Sr. A. A. de Souza Lobo, oqual também offerece cinco exemplaresdo retrato lithographado do visconde doRio Branco, busto de tamanho natural,para o mesmo fim.

«CCURRENCIAS DA RUAAo passar ante-hontem & noite pela

rua do Dr. João Ricardo, Antonio Fran-cisco de S, Braz cahiu com um ataque,fallecendo subitamente.

0 cadáver foi recolhido ao necrotério.

Ante-hontem á noite, na rna do Qe-neral Pedra n. 29, pdj* oceasião de MariaBastos accender o fogo, empregandopara isso lterosene, aconteceu este fazerexplosão, communicándó-se-lhe o fogoás roupas.

Envolvida em chajtimas, correu Mariapara a rua, sendo âpecorrida por di-versas pessoas da vizinhança, ficandoella queimfida nos braços e em outroslogares do corpo.

No hospital da Mlserioordla. falleoeuhontem, de tétano, o menor portuguezBelarmino Correia Pereira. Cardoso, queho dia 30 do mez próximo findo, ostandoa lavar a claraboia da casa de pasto darua do General Câmara n. 135, Cahiu eficou gravemente ferido.

A casa da rua da Assemblda n. 102,onde reside a actriz Isabel Porto, foiante-hontem visitada petos gatunos, quefizeram uma limpeza regulai*, levandodinheiro, jóias e outros objectos de fácilcòndüeçãb.

Os gatunos entraram pela frente dacasa, que 6 um sobrado, e presumo aroubada, que elles passaram da saccadado sobrado n. 104, onde existe umahospedaria, para a saccada da sua casa.

A's 7 1/4 horas da poite de hontem, narua do Senado, esquina da do Lavradio,o bond n. 92 da companhia carris urbanosatirou por terra Nicoltíü Gomes deAguiar, ferindo-o na perna esquerda. Foieste recolhido á Misericórdia.

O coclieiro fjji preso logo, e chama.eLuciato Malícia, italiano.

GAZETILHAYpiranqa.—Bilhetes desta loteria ven-

dem-se na rua da Quitanda 77, Aux100,000 Paletots. (.

Por tncommodo de saude deixa n di-recção do antigo colle(jio Azevedo o Sr.Dr. João An to. do de Azevedo.que, durantesete annos,- suecedeu brilhantemente aseu finado pai na honrosa tarefa do en-sino da mocidade.

Succedo-o o Sr. Dr. J. J. de Queiroz.

Amanhã. 14 do corrente, na igreja doSacramento, ás 8 li2 lioras da manhã,resar-se-ha uma missa (1* anniversariode passamento) por alma da virtuosaesposa de Carlos Bernardino de Moura.

m ... i. i ¦¦.¦¦

D'AQUI E D'ACOLÁEstá em exposição, em Gênova, um

monstro duplo, muitíssimo curioso, quevive e tem já 5 annos de idade.

Esse monstro tem duas cabeças, quatrobraços, dois thorax, urn abdômen, umabacia e dois membros inferiores. Poroutra, é duplo por cim.i do umbigo,simples para baixo. A fusão dos doiscorpos começa na 6' costella. O examedirecto, e pelo que se sabe de monstrossimilhantes iá observados, permitte de-clarar que os órgãos internos são duplosaté á parte do intestino que correspondeá região onde começa a vesicuU umbi-lical.

Tem, pois, quatro pulmões, dois cora-çoes, do1) estômagos: o intestino delgadoé duplo no seu começo, simples na suamaior parte. D"ahi para biixo, torna-seunico nas vísceras abdominaes e pel-vianas, como na appareneia exterior.Appareneia, é o termo, porque, na reall-dade, ha dois indivíduos inteiramente . distinctos; ua parte superior, isto é fdra ¦ s_ca do Lyceu de Artes e Offlciosde duvida, e na inferior, encontra-se aprova (além das considerações anatomi-| O Dr. Abel Parente, especia-cas. no facto de que a perna da direita lista em moléstias do utero, da cônsul-obedece somente á vontade do indivíduo -i_ do meio-dia ás 2 horas; rna deda direita, o qual é o unico a sentir òs g. Pedro n. 90. ('beliscões que alli se dão, e o mesmo f _*___.__ ,_.„ Yi-.lrnn_.-T"..suecede. aq.da.esquerda, .quando a perna tr^gl0c^i(t?i8: bilhetes iníejros. meios,d'esse lado é molestada. Do mesmomodo, a' sensibilidade de oada metade docorpo está cm relação exclusiva com acabeça do mesmo lado.

Os dois indivíduos nasceram em Turim,em 1877, foram baptlsados, um com onome de João e outro com o de Jayme

quintos e décimos, com diminuta rn.n-missão, vendem-se no kiosoue Guer-reiro Negro, rua Primeiro de Março,junto ao correio.

Camisaria Sem Rival (a pri-_ ._ , , _ ... -. .meira na capital do império), unica ondeEstão igualmente desenvolvidos sob o se encont_.a o maior sortimento. melhorponto da vista physico (excepto o pó nuaiid^e e preços mais commodos, énotorto na perna de J .cques), intel ectual- ; f ,„0 d(, s_ pP(,nciseo de Paula n. 1. ,mente parecem-se muito. A intelligencia b

Essa incerteza," porém, pouco se ihedava.

Antes do dia seguinte havia a noite,a noite tão boa e tã'> terna, com todasas c «idéias, com todos os beijos!

Mas, agora o barytono ama outramulher, uma mulher velha, feia, magrae estúpida I

R.sinha soffre horrivelmente 1Não lhe restam senSo recordações, e

nem uma unica esperança IEis aqui. porque resolveu matar-se.Ha um anno, quando era moda o vi-

trlo'9, ella teria podido, talvez_ desfl-curar o amante Infiel;— a mulher não,visto què nSo havia* meios de torn.il-amais feia I

Mas estas cousas não se fazem. W in-dispensável não cahlrno ridioulò.

Antes da noite, á hora da afluênciaao Busque, os p-isseiantes èncçiitriramatraz de uma arvore a pobre Rosinbn,estendida de costas, morta, com umahala no ooração, pallidi. mas s"emprohonita. Publicaram o seu retrato na pri-meira pagina dos jorn .os illustrados.

IU ;-Rosinha despediu .ca/ruagem. -Ficando sd, «ncostou-se ao tronco de

uma «cacia, perto de um massiço deverdura. Como era muito cedo, não pas-siva ninguém.

Nenhum ruido, a não ser o das folha--(«•ii sacudidas polo Vento on dós tinti-1'iAes que saltam dé rimo em ramo.

Na extremidade do bosque, junto aum enorme tronco, um reg .to serpent«'ia, verde e dourado, onde tremem naluz e na água as arvores derrubadas, eos pássaros fugitivos.

Ila cm torno d\dla uma vida docee encantadora, pacificada pela solidão

B' muito mais triste morrer quandobrilha o sol I

A morte parece mais negra.F. dennis Rosinha pensa na sua moci-

dade, vinte e dois annos apenas, e nasua belleza. que lhe preceu n'aquellamanhã mais fresca do que nunca, naoceasião em que punha o pó de arrozdiante do espelho.

Lembra-si** também das alegrias queteve. das qne pôde ainda t"i*.

E' divertido. qua*>dn se entra em scena,ver todos os binóculos assestados e ¦. nós,emqumto ns collegas em pallidocem deinveja.

As cejas nem sem ore são aborrecidas ;o champagne põe ouro liquido nos copos;depms, arruma-se -i mesa para tim canto,e danç.-se ao som do piano.

E não ceiará ella nunca mais, e nuncamais dançará?

Rosinha lovantnu o véu e comteiiplao nequeno rewolver incrustado de nacar.

Está muito pallida. Tom m»do.Que dôr lhe cansará a bala, quando lhe

penetrar na carne!....Treme, vai deixar cair a arma... mas

não; recobra .mimo. aperta-a vigorosa-mente nos dedos crispãdõs!

A vida para olla deixou de ter encantos,desde quo o seu amanfe a atraiçoou.

Por ventura a sua coragem ó inferiorá de mademoiselle Damain ou de GabriellaRoux '

De certo que não, e a sua morte vaiaflirmal-ol

Uma cousa a inquieta.E* não ter nunca disnarado um t'**o.

E se em virtude du sua falta de praticaella so ferir apenas? •

Rosinha resolve tentar primeiro umaexperiência.

N*este intuito, levanta o revólver,aponta ao tronco de nm carvalho, meiooceult'1 em uma espessa vegetação, puxuo g-filho, não sem alguma hesitação, edispara.

\cto continuo, ouviu-se um grito dedfir.

Rosinha comprehendeu que ferira oumatara alcuem. Corre como douda.attrahida polo grito e pára horrorlsada.

Um rapaz, qué ella não conhecia, umbello rapaz, elecrintemente vestido, jazestendido no chão, immovel, com osolhos fechados e a mão crlspada sobre ocoração.

Está morto ISoccorroI Socoorro IRosinha chama, grita, corre como

douda de um lado para o outro, semsaber o que ha de fazer, soluçando, agar-r-indo-se ás arvores, e vai cahir poi*, fim.de m «iada sobre o corpo do infeliz quessissinou.

Mas no seu desmaio, como no somnopovoado de sonhos, parece-lhe sentirpulsar o coração da victima, aflgnra-se-lhe que uns braços a apertam apaixonadamente e que uma voz lheao ouvido, .travez de um beijo:

a A bala quobrou um ramo por cimada minha cabeça: não estou morto, etúés muito bonita!»

Os alumnos do Lyceu de Artes e Ofli-cios, reunidos hontom ho edifleio domesmo Lvceu, fundaram uma sociedadedramática, com a denominação de Gre-mio Dramático Bittencourt da Silva.

A dirèctoria ficou assim composta:presidente, Luiz Paulino de Carvalho .vice-presidente, José So,boia de Ajyiorim;1* secretario, José Bonifácio _.*; silva eSouza; 2* sq.retarb., Os^ar NotónhaFeital; thesoureiro. He;ij_.iang de "MelloFragqso; proeuyaçój^ Martiffi da MottaNunes j fiscal, A_y.t_uí' Francisco Lucas.

.O&TUARIOForam sepultados no dia 9:Joaquim, filho de Eugenia íjaria da

Conceição, fluminense, 5 horís. Âpo-nlexla dos recém-nascidos. — AntonioFrancisco Pinheiro, portuguez. 24 annos,solteiro. Ascite. — Émiiit., filha de JoséGonçalvos Laranja, 1 tnei. Atnrepsia.—Emilia, filha de Josó Custodio, 11 mezes.Cholera infantil. -- Alice,, filha de Car-lota, escrava, 7 dias. Convulsões.—JoséCândido Pereira, portuguez, 35 annos,solteiro. Ferimento (Ja aj-teija. — Ma-nuel, filho de Josá fiaria Pereira • deAraújo, fluminense, 7 mezes. Convul-

;caute Incidente, foi "o

diário sanSsta soes.—Um feto, fllhó ae Miguel Ro-Nacion e outro qne navega nas mes-1 meiro. Fraqueza oóngeniál. — Izamlina,

Das águas, com artigos inconvenientes, fl-ha dé Maria, escrava, fluminense, 2oduzindo o resultado desagradável de annos e 6 mezes. Gasti-p-entero-colü^.**a polemica estéril e sem proveito. .—Tobias João Coelho Çibeiro, ítfvíu-" ~ " ' guez, 39 annos presumíveis, íj^iteiro.

Idem. — Lino, paraense, 13 r,ún08. Hy-noeraia inlertropical. - M*'.^ft da Gloriaão Naselmehto Jesu.s, Maranhense, 37annos, solteira. Ne£(,,,Ite. _0_tavio, fl-£e ..que

de ambos ó normal ,* respondem ás perguntas que se lhes fazem em francez,italiano e allemão. Parece que sãomeigos o amáveis, e brincam constan-temente juntos, deitados sobre almofadasou estendidos sobre os joelhos do indi-viduo que se diz soa pai. Nunca esti-veram doentes.

Está provado, pelas observações feitasem outros monstros duplos, que umd'elles pôde ter uma febre iuflammatoriae o outro estar de perfeita saude; masisso de certo não suecederá, se a mo-lestia fõrporinfecção. O envenenamento 'de um deverá determinar o do outro.

liste monstro duplo pertence >o ge-nero Xiphodymo, segundo <i nomencla-tura de I/.idoi-e Geoítroy Salnt-Hiluire.Tem havido numerosos animaes e ho-mens a. iphodymos. Santo Agostinho citaum d'estes exemplos.

Todos os anatomistas leram a de-scripção e historia de Ritta Christina.escripta por Serres. Bra um monstrosemelhante aos pequenos João Jayme,mas que falleceu com dois annos deidade. O seu esqueleto encontra-se nacollecção do museu de Paris.

Conta-se que um bobo de Jaymo IV daEscócia, pertencia aquelle genero terá-tologico. Um dos dois indivíduos quepertenciam ao mesmo corpo, era bonito,intelligente e musico, e o outro era feio,ordinário e bêbado. Este matou o irmão,suicidando-se depois, de garrafa empunho.

Muito se poderá escrever fazendo selongas dissertações philosophicas acercada unidade ou dualidade do monstn, daresponsabilidade de cada cérebro, comentranhas communs, possibilidade derepressão penal por um crime commet-tido por um dos indivíduos, etc, etc.

A propósito do suicidio que e?tá, porassim dizer, transformado n'umá moda, aVida Moderna conta a Seguinte curiosahistoria, acontecida com um desgraçadoque tinha a mania <jg sú .cidio, e que foraconfiado á protecção incessante d'umenfermeiro,

Q çr.íermeiro tinha por unica missãovigial-o e impedil-o de pôr em execuçãoo seu sinistro projecto.

Acompanhava-o para toda a parteparaonde elle ia, e fez, na sua companhia,mais de uma viagem através da Europa,viagens que os seus tecursos pessoaesnunca lho teriam permittido pensar, lá16 vezes impedira o seu doente de ma-tar-se. Um dia este teve a fantasiadosubir ao Arco do Triumpho e commu-nicou a sua idéa ao companheiro.

— Pois vamos I respondeu tranquilla-mente o enfermeiro, que farejava umnovo projecto, e pensava, pela sua parte,no meio de o evitar.

Chegando á pl.ita-férma o doente come»ça por se desembaraçar da presença doguarda; depois, assim que elle desappa-rece, salta agilmonte para o parapeito;mas o enfermeiro vigiava.

VARIEDADE

IV

— Éntao reconjeça a «jomedia I disseelle. agarrando víolen _amoute o maníacopelo corpo, e um rápido colloquio trava-se entre elles:— 2 .">'«-rae, gritou e doento.

dTssò, respondeu o enfer--r .«ixe-seroKrfo.

Ós Dr». Mathias Magarinhos e Josá

tlaria Víllaza vão substituir no tribunal

e** appellações os Drs. Manoel Vellera

fObes

e Josó Ladisláu Telles, que emneiro renunciaram para oecupar aststas das relações exteriores o primeiro lho do Dr. Henr ^ de gâ fluminense,da fazenda o segundo. " _.mT"e.1'* ^«reumonia lobular.-7 ttenfí-O juiz do crime, Dr. Castillo. absolveu que jos^ Tavares, á. minenfce, 11 anno».

»Barreto, Villaza, Depuy, Larraya e LQue>aduras. - Pedro Maria Ribeiro

Então oppõe-se aos meus projectos?Está bem visto.Então vou obrigal-o a ir adiante de

mim.. Experimentei

O enfermeiro era, por felicidade, dotadode nma força excepcional: além d'issotinha interesse em não perder um fre-guez tão bom,

Apesar dHsso, houve, no alto domonu-mento uma lueta terrível, entre os doushomens. Q doente estava multo sobreex-

O revólver de RoalnbaI

Rosinha levantou-se muito cedo.Imagine-se, eram apenas dez horas!Baixa, cingidanoseu dolman de panno

cinzento, Rosinha caminhava ao longodas casas, apressada, fugitiva, como umratinho assustado.

Uma madrugada de verão, pcrlada deorvalho, ri e chora em torno d'ella; osol borda de ar.ibescos de prata e ouroos véus diaphmos da neblina.

Carros repletos de grandes morangosvermelhos e frescos, cerejas lustrosas,de viçosos ramos de flores, que o ventoagita, põora na bruma da manhã-aspectode jardins e de pomares.Rosinha caminha, cada vez mais acce-leradaménte.

Gotas de chuva tremem, como peque-ninos diamantes, nas flores escuras doseu chapéu.

Onde irá ella aquella hora, roçando obico do sapatinho de polimento na lamada rua?

Ao ensaio ? Não de certo.A Princesse Charmante, essa mágica

onde ella désempenh o papel e enfia amalha da terceira crevetle, — brilhandomuito mais pela malha do que pelo pa-pel, — voga em plena receita, tanto queainda nem sequer se procedeu á leiturada grande peça geoaraphica de JulioVerne, de finnery e Paulo Ferrier.

A uma entrevista? Ainda menos.Rosinha não era uma d'essas vulgares

burguezas, que dedicam a equívocos erápidos adultérios a hora hypocrita domercado.

Rosinha não ama antes da noite; oseu coração não se illumina senão áhoraem que os bicos de gaz se açcendem.

A formosa rapariga caminhacom passorápido e decidido.

No boulevard, pára, entra na loja deum armeiro, escolhe um revolver, pe-queno, leve, com a coronha incrustadade madreperola e o cano lustroso, comoo nariz de um gato;—mand.t-ocarregar,mette-o na algibeira, sahe da loja e sobepara uma carruagem, gritando ao co-cheiro: «Ao bosque de Bolonha, de-pressa!»

IIPorque ella quer morrer.Morrer como a Damain em Vienna,

como Gabriella Roux em Athenas I.Ah! ó que muito embora se seja fri-

vola e que se tenha tido vinte amores,que voaram logo depois de haverempousado; é que a despeito de se pertencer ao numero d'aqucllas que mostramlmpudentemente as pernas aos fauteuilse o peito ás frizas; chega um dia em queo coração se prende de sumto, annlqui-lado e captivo I

Rosinha adora o segundo barytonodo seu theatro.

Porque ?Ella mesma não sabeiPoaque era bonito, ou porque era feio;

porque a olhava sempre cora expressão Iterna ou porque não fazia caso d'ella ?'Que importa o motivo? Ella amou-o

Uma hora depois, sahem do Bos.quepara irem almoçar ao pavilhão d'Erme-nonville.

Rosinha não pensou mais no revólver,que flcmi caido no chão. can-euado comcinco balas. Alguem o achará, talvez.Algum passoante, que não tivesse pressadn morrer, lembrar-se-ha por venturade utilisal-o.

Contemplando o revlóver, pensará quenão vale a pena viver, a.nar e snffrer, eaproveitará o conselho, ministrado atempo, por aquella arma esquecida....

Porque a oceasião é a mysteriosa ten-tadora das nossas fracas vontades.

Catuli.e Menoes.

„ VlUa tia ItmeaiiiaPela primeira vez em sua vida, talvez,

foi 0 baoharel Antonio losé da Costalunior sincero, mostrando.se'tal qual *5.Viu S. S. no meu artigo a penna dohonesto e independente Dr. TheophiloBraga, impertienu-so todo lançandoolhares faiscántel e ameaçadores paraos lados de Lorena, cheio de implacável.dio e inveja tratou de aggredir vioten-amente a osse .representante da provin-

cia e do districto, honestíssimo liberal,fazendo-o responsável pelo artigo queesòrõvi.' Saiba . S. que não aprendiseus hábitos: o artigo publicado na Ga-zeta deNoticias de 3 do corrente ó meue só meu: nunca fiz como o s.-nhor, os•neus amigos escreverem artigos , espa-ltm-em bo.itos prepar dos para produ ireffeito; reservo essas farç.is para S. S.

Já esperava que se havia dc encom-modar, e muito, porque esse artigo cheiode verdades pungentes começou a abalaro edincio por S. S. levanta-lo com tantotrabalho; d'ahi a sua dôr, a sua in-dignação.

Ó gonio arrebatado e áspero do ba-oharél Costa Junior não ndmitte que hajaalguem tão ousado que o pinte tal qual,i; p-t n .que me chama de valente edestimido.

Sou valente e destimido porque tenhobastante energia e di-nidadep.ra,comoauetoridade e como homem particular,ropollir os caprichos e manejos incon-fess veis dos mamlòes de aldeia,

Sna situação tornou-se por demais ter-rivel e decisiva ; era, portanto, precisoum supremo esforço de audaciosa hypo-crisi, pnra fazer, fronte ao ataque quelhe dirigi. S. -.. tomou a pénnii e es-creven... Conve-çi-se que está em po-sição falsa, quo sen desmedido orgulhoe-v.idado fez por muito tempo olvidar :ha muito quo pe.rdau sua tão decantadannpularid.-tde, o se foi eleito por esso dis-tricto. deve-o á generosidade de dezoitoeleitores conservadores da Villa do Cru-zeiro, que por compaixão votaram emseu nome.

O bacharel Costa Junior é de umasanta ingenuidade !¦! P«'diu que formu-lasse em termos claros qual o potentad'contr 1 quem requereu um cidadãod'aqui:pois bem, o infeliz eleitor Muniz. com-padre o amigo do S. S.. foi perseguido,processado o e.ondemiia'o por injurias,por querer dar queixa de damno feitoem um arrozal de sua propriedade, con-tr alguem, qne n'essa época dispunha,comn hoje, das auotoridades d'esta in-feliz villa; pois não ó publico, que essepnhre timuem não encontrou auetoridadeque lhe fizesse justje-i*. porque a júris-dicção por certas conveniências, andavadn -.Te.od.-s para Pilatos, até que essealguem chegasse de Rezende? A nopu-lãção náo viu, indignada, o distineto'hO'iesto e imparcial subdelegado de en-tão Joaquim Cavdi.lo Pinto, esperar naest'ição da via-ferrea esse alguem, mos-trar a petição de Muniz, e pedir quedictasse o despacho qne devia dar'/

Rssa mesma população não foi teste-munha. queno nrocesso Muniz ess • ai-guem era ao mesmo tempo aueto ,juize escrivfto, eonlra a expressa determi-naç-lo da loi, mand.ndo -sso mos.uoalguem escrever nos autos tudo quantol'.e apro'.ve, forjando-se assim nas trovase e.. familia esse M.onstruoso processo?Disse e repito ainda: a maio.-ia dopartido liberal da Villa da Boeaiha an-tipathisa e repelle o Sr. bacharel Costalunior : só lhe resta uma patrulha deseis indlvidnos, cujo commandante 6 S.S.: são elle>: J. J. Gonçalves, A. A.Franco, F. S. do Souza, F. S. de S'>uzaJuninr, F-. F. Rhods e M. J. . Netto :..ão queira, pois. confundir ess. grupi-nho com a maioria do partbio liberal aque pertence.

Brevemente publicarei uns curiososdocumentos, para os quaes chmo d"sdojá a atte-ção dos Ex-ns. conselheirosMoreira de Barros e Soares Brandão; hade vir á scena o que fflr de mais ridi-culo e c..mico em sua vida politica aquina B caina. Não trato da escandalosafraude eleitoral da villa do Cruzeiro, por-que d'ella á se occnpou a imprensa; oresto pertence aos tribunaes.

Sou o ente menos ambicioso do mundo,por isso, meu caro senhor, estou satis-reito com o logar modesto que oceiinoua sociedade: não temo, pois, quo venha

luz da publicidade acto algum meu :tenho paciência de robra, sei esperarsempre; afim de chesnr a uma melhorsituação não precipito, como S. S. osacontecimentos, sempre em prejuizo desua causa.

A sociedade tem exigências cruéis,verdadeiras anomalias, eleva indivíduos,manifestas nullidades, só porque têmum diploma e são ricos l

O povo que se deixe governar emassacrar por esses indivíduos l Não,Sr. bacharel Cost. Junior. fiinto-meainda bastante forte, sou homem deacção, e não me deixarei esmagar debr ..ços cruzados.se.il lavrar um protestode despreso e indignação contra os fio-tentados de aldeia que passam a vidainglória de mesquinhas intrigas.

Antônio Gomes Xavier.

, m"i:sito. Ospreteii,leiites"'d;_..I;líc,,!';

pÃo" da Imperial Socie- podem exan*inal-o em Vil!,. >,,;., Mecânicos e Liberaes Nietheroy, SanfAnna (|0 M'rpropostas serão abert-is no,, Jcentral, á rim Municipal 11 c_lno dia ál do corrent.;, ;10 nif___.

presença dos proponentes, o«e _p^sias, deverão indicar a rkp'4Escriptorio do chefe dns olUcU.6 de Novembro de ISsWc

oflicinas, Felippe Carpe„ier.

CtiugrailaHontem, á bordo do paquete Pará,

veiu da corte o nosso distineto amigoDr. Manuel do Nascimento MachadoPortella, di^no representante d'est 1 pro-Vineia nacamarn dos Srs. deputados.

S. Ex. foi re _hido por grande nu-moro de correligionários e represen-tantes do commercio. Muitas pessoas oacompanharam a carro .to* á casa doseu cunhado Sr. Pedro Pinto, onde foiservido um «lauto lilmoç. i trocando-sen'essa oceasião diversos brindes.

Ahi ohegando S. Ex.. f.-i-lhe entreguepor uma co '.miss:dade de Artistas _ _um lindo honqnet de flores artifloiaes oa representação que abaixo transcre.-vemos.

Comprime .tnm'-.s ao iilustre deputadopelo seu feliz regresso.

Bis a representação :a Illm. e Exm. Sr. Dr. Manuel do

Nascimento Machado Portella.— A lm-nerial Sociedade .los Artistas Mecânicose Liberaes manda-nos, commission idoB.felicitar a V. Ex., agora que, após assuas lides parlamentares, volta de novopara o seu grêmio a continuar a dirigiros seus d 'Stin.is, eomo seu muito dignoe benemérito president".

A Impèri.l Sóciodade dos ArtistasMecânicos e Liberaes, Exm. Sr., semproque se lhe offerece ensejo de dnr um nu-blico téstemuiiho do apreço e da gratidãoque tributa >i V. Ex., pelos valiosissimosserviços que lhe ba prestado, pela bo-roica dedicação com que ha dirigido osseus destinos, pelo amor e interesso queliga a seu engrand-cimento e prosperi-dade. vem pressurosa tributar a V. Kx.as mais sinceras homenacens dos seusnobilissimos sentimentos, externados poractos que, se não correspondem ao altomerecimento de V. Ex.. são, comtudo,muito sicnitleavns, porque traduzem ep6em bem patente aquelles mesmos sen-timentos.

E loi assim. Exm. Sr., que ella eon-feriu a V. Kx. o titulo perpetuo de senpresidente honorário, o titulo de sóciobeinfeitor e protector, collocou o retratode V. Ex. no salão de honra de suassessèes. e tem procurado, emflm, demon-strar em out"ns occasiSes solemnes davmda de V. Ex. as significações dn seureconhecimento e gr .tidão. justíssimash -mena_rens que o merecimento e pa-triotismo de V. Ex. hão sabido con-quistar; e agira que V. Rx. regressaaos patrins lares, que do novo vem as-sumir a direcçao de seus trabalhos, aImperial Sociedade dos Artistas Mçea-nieos e Liberaes sente-se de novo vigo-rada, e vem por isso manifestar a V. l"x.as expressões dn seu raíiosijo, e comodemonstração' material de tudo isso vem'deí,nr'nas mãos do V. Ex. este modestor malbetn de fbires artifleiaes, porque..sim perdurarão mais e serão iva per-ne-tia recordação da estima, apreço, re-conhecimento e gratidão qne tributa árespeitável pessoa do seu mui digno obenemérito presidente.

l)iane-so, pois, V. """x. de aceitar eslepequeno brinde, que, em nomo da Im-perial Sneied ule dos Artistas Mecânicose Liberaes, depomos nas mãos de V. Ex.,e as sinceras homenagens que em seunome tributamos a V. Ex.

Francisco Augusto Pereira da Costa.Pedro Paulo dos Santos.Anselmo Avres de Azevedo.Olegarin Militão da Silva.José .'istor Ai-ailjo 'ouza. .Cândido José Rodricnes de Lima.Innoceneio Paes de Mendonça.Francisco Bazillo Carneiro da Cunha

Miranda.Belchior Miguel dos Santos.Recife, 6 de novembro de 188"!.'*

fOo Tempo)

DEMp.ESTRADA Ül

nu

o* _derao

GANTAGADe ordem du dirèctoria s_que rccebein.se propostas m,,dceerct do _(I0 tonelladns I.

faz Fl

carvão, que esta estrada

AmmocIucsío ilo So<*.<oi._,tllOH MCIIM.!**.! ,|0du Itlo-ltrauco VI*.JTenho a honra do coaimun1».

os Srs. sócios fundadores nno to'.__que não se remir até 111 <fc _,.,nhjIhe-h . tirado o recibo do 0011 _O abaixo «'signad.. achor-se-hícretario da Associação, á nnMfJunho n. 15 A, todos os diis üt,.4 ás 7 horas da noite.

. O thesoureiro, Cândido José disics.

o MEstradaJuiz dc Fora o Piau

4* CIIÀ.IUI.ADe ordom du diroct iria .l.u.on,_il

sao convidados os Srs. accionisiislisarom a -1* entrada d. .. m „.'.na ra-.-ão de 10 '/. 0112 <i p,„> -^.^ieste. pagamento, que -.r.. cITcctúaJescriptorio da Companhia', n'--tacllou casa dos Srs. Almeida ,. 1. .st.Rio dc Janeiro, rua ilo Viseondeilelima n. 65, (Ica marcado .. .>._¦..dias, oue Analisará a 0 do Dev.miiLximo futuro.

Os Srs. accionistas quo nindn i__Usaram a 2* e 3* entradas de s__si.poderão fazel-o eonjunctanieiile «4', em qu ilquer dos logaivs indicadentro d'aqnelle prazo.

Juiz de Fora, 6 de novembro ile— O secretario da Companhia, M,Assis.

Club Republicano de S. ClirislNo dia 15 do corrente, o Cliib.-o!

m-.ra o 6* anuiversario do sua li1 .ção, com uma sessão solemno cda nova administração, iliuilo pioceasião. um.i carta de lihordudo,

¦ Convido todos os somos 'a coécerem a esta reunião, que toriljug:7 lioras da noite, sendo orador 1"Dr. Magalhães Castro,—0 1' soei.II. Arauj-i Lima'

CLUB PHENIX DA líSegunda convocação ileasscmlil

hojo, ás 7 horas da noito.Ruunião familiar sabbado, 1".«

rente, ingresso com o recibo il'.sti—0 1" secretarie. Eugênio JJ.iio.

Aiwwoolnçuo ile SucoitiutllOM l'_-ÍMC't>(* (lO fil-iSO I.

Srssão do conselho, hoje. tófiljilda tarde, na rua da Conceição nJosé Joaquim Fernandes, secreta*

A-**,c"

io nuTenho aSrs. so.

rem_tiV 31 «*'tia datapíh.

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íiaçSo* 0dos serviçdiHgimpraça O".uteis das;munirem*itcretarvAm*oeí

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"1 honTendo ;

_|.i 21 doj Srs.

\ virem <iiâoJo_{

íio (íeAvisa-'

| iompt»MI leias do íIdres, do

Escnptllfliidu n.|lol88..-

piiBLiGicois a pane

Caixa tlcpnwltnrln tia rua tioS. Pedro

Consta que esta Exma. caixa tem an-dado pelos desertos de Siira, acompa-nhada pelos zephiròs; roga-se aos depo-sitantes que souberem a verdade, deannunciar por esta folha, pnra seremprocurados. Com quasi tres annos deausência ê p er-iso ap.igar as saudades,em conseqüência de um negocio de

Oífo contos em inactividade,

REAL

6ÉÍÍS1 NiEXTRAOHBUU

Villa dade 1882.

Bocaina, 10 de novembro

O director do Collegio Azc-vedo aos pais tle seus altuivnosExigindo os meussoffrimentos repouso

que aliás nSo é compatível com a admi-nistraçaõ de um collegio, embora a meupez r, deixo a direcçao daquelle que, sobo titulo—Collegio Azevedo, dirigi durantesete annos, om suecessão a meu semprelembrado pai, seu fun lador.

N3o podendo ser indilTerente ás inequi-vocas provas de conft.nç. e sympathiaque sempre mereci da parte dos pais demeus alumnos, julgo opportuno o ensejopara testemunhar-lhes os meus maissinceros agradecimentos.

Na pessoa do men digno suecessor, oSr. Dr. .1. J. de Queiroz, flea, sem du-vida, quem, tanto como eu e mais vanta-josamente, saberá corresponder a tãoaltas distincçOfw.

Entretanto, quanto cm minhas forçascouber, auxiliarei o Sr. Dr. Queiroz emtao nobre qu8o árdua tarefa, conti-nnando a professar no .llegio que pas-sou & denominar-se—Santa Cruz.

Aos dignos professores que coadjuva-ram minhu direcçao-profundo reconhe-cimento.

João Antônio de Azevedo.Rio. 12 de novembro de 1882.

Todas astlllaçõ -s ou demorassuo perigos»**

Quando a enfermidade ataca os órgãosda respiração, a .ua.m_.rcha progressivaê terrível e rápida, o o doente não deveperder uma só hora em l-.nçar mão doPeitoral de Anacahuita, quando atosse,as sufTocaçSes, o catharrho e a diUicnl-dade de respirar annunciam nuc .1 enfer-midade começou a desenvolver-se e acontaminar as delicadas membranas etecidos cellulares dos órgãos da respi-r .ção. Uma só dose tomada em tempoevitará muit s dores e soffrimentos.Poróm, por mais formidáveis que sejamos symptomas, por mais arraigada einveterada que se ache a moléstia, nempor isso deveis desesperar. Os casos re-puta los como incuravois pelos médicosos mais experimentados e .-xperientes,são alliviados e curados diariamente me-diante o uso d'este admirável e maravi-lhoso balsamo pulmonar. Não deixeis,pois, de acudir a elln immediatamentoque se apresente a approxi.nação da en-fermidade, porquanto existe um periodonas affecções pulmonares em que ó pre-ciso, infelizmente, perder-se toda a espe-rança. Não arrisqueis, pois, vossa vidapor meio demalc.bidas dilações o inúteisdemoras. Como garantia contra as fal-siflearões observe-se bem que os nomesde, Lanman &Kemp venham estampadosem letras transparentes no papel dolivrlnlio que serve de envoltório a cadagarrafa.Acha-se á venda em todas as boticas edrogarias. 435

Recreio Dramático

Matadouro publico do NIc-theroy-

Deparando com uma noticia no Bole-tim do Cruzeiro, em referencia ao gadoquo desembarcou no dia 9 do correntepara abastecimento d'esta cidade, nãopodemos deixar de protestar pela suainexactidão quando diz: a Serem as rezescompletamente tuberculosas e atacadasde lepra, o quo não ó esta a primeiranem a segunda remessa de gado em taescondições, já rej.-itado do matadouropublico de Aanta Cruz, etc.

Cahe nor injusta tal asserção, por-qu-.nto as reze3 vindas da corte no re-ferido dia, foram julgadas em condiçõesde serem abatidas para o consumo Esendo marcado cnm a letra—R—o gad-irejeitado pela Junta de Hygiene Publicad cftrte, afim de evitar que elle sejaabatido para consumo, é obvio que omedico encarregado do exame do gadoem Nictheroy rejeite-o e todo aquelleque estiver em más condições, quandoescape á vigilância dos agentes do mata-douro da corto e dos marchantes de Nie-theroy que o comprarem.

D'esta sorte, o informante do tal no-ticia prova quo em gado bovino está malinformado.

Os marchantes.

«ASSEMBLÉA GEIII.

EM 15 DE NOVEMBRO DEOrdem do di i.—Interesses sociwSecretaria do club, 12 dc nove

de 1*482.—O secretario, Femaniubrinho.

A dirèctoria d'esta associa.5oeunica nos Srs. sócios que, por ttjausente o Sr. presidento da meaipodo ter logar a eleição da novactoria no domingo 12 do corrente,indicam os nossos estatutos, a mverá realizar-se nos primeiros imez vindouro.

Secretaria do club. 8 de nove*1882.—O secretario Fernandes SM

Junta Commcrcial'"

PARA DEPUTADOS OS SHS.Luiz Guedes de Mornes -armento.Manuel d'Assis Drummond.Joaquim Antonio de Souza Ribeiro.

Reeleição.

S. B. do*» Kmiti.o_.aiiiObras 1-uldieuM dn (

Do ordem do Sr. presidente»a todos os Srs. sócios a sc remihoje 13 do corrente, ás 6 horas dalpara tratar-se de negócios urge*sala da sociedade Trabalho. WMoralidade, á rua da Alfândega*.generosamente cedida psln mcs-ntnsociedade. — José Vieira Hrap,cretario interino.

C

Assembléa provincialIOTASSU'

(Uma carta)

•mitn CommcrcialRUA DA QUITANDA

Eleição em SO de novembroPara deputados:Cândido Luiz de Andrade.«Toão Francisco Froes da Cruz.Domingos Josó Martins de Oliveira.

Os reformistas. |

Junta commcrcialPara deputado o Sr. Luiz Guedes de

DEDE

S. PAULO_ I.j-

OS! rM

Moraes Sarmento.

TheatroA commissão encarregada de agenciar

donativos para a liberdade de uma es-crava, cuja carta será entregue pela dis-tineta actriz Esther de Carvalho, declaraque a mesma carta será entregue noespectaculo da tarde e não 110 da noite.

Pede igualmente aos senhores queMourinha.-Te. previno que logo que ain(Ja têm listas em seu poder, o favornosso discurso saia nas folhas do jorná. de as entregar com as competentes quan-você apronte o povo para a manifes- tia8 ^ recebidas, até ao dia 14 do cor-tação. rente, aos membros da commissão de

Bota os cavallo na aranha,^com laço;quem as receberam, para se poder an

Faculdade dc MedicinaHa ou não ha plagio? Responda

O porco em pé.

Hontom, nas corridas que se reali-saram no Passeio Publico, foram ven-cedores os Srs. Couto e Lobo.

Tendo a tHrectói'1» *¦'Banco resolvido _ c1' aguuda clianii.da dc «¦'¦'ú i-nziio dc ÍÍO 't.. .ncção nos termos ilo nu,tios estatutos, cor.v.dniW'accionista* o r«*c,,„"i*,.entradas até oilliifvembro próximo f«,*'V"'vendo ns aue se vev\m11 .sta cidude* sei* cn» .1a rua de S. Benío 11. •¦•¦*dias i5»30.loi»i*«As entradas, t_no «lenjJLmesmo período sc Uzu"?Kio de Janeiro, aniiiiitWhão com a urccisn Wdencla aonde «neve»* **•-tas8;PauIo,í3'ydose<iemhr;

Í88Í5.-0 gerente <!, «aiJosó Duarte Kutli _«¦«'*•

Engenho NovoAO SR.

BANCO OE CREDITO WDB

S. PAULOClllí

io .

çle flta no rabo e fulores na cabeça comoòpiem vai pra festa da Penha.

A Pulcheria deve vir na frente com opáo di bandeira, o Fraga vestido defcispo c'o chapéo de tres bico.

W preciso concerta o bumbo pra des-carga sê forte.

O discurso está bem bom mesmo, eulevei antes de publica ao primo Buiãoque iudireitou tudo; o compadre J0S0Alfredo disse qui sô o Castro Jesus dePernambuco faria milhór.

Vmc. diga ao povo que os apoiado enão apoiado dos discursos dos outroéra tudo de mim. Shi! Shil...

A festa que sela grande, pode vir osnegros dá f zenda do meu pai, bem ves-

nunciar o dia em que se ha de elTectuara homenagem á distineta actriz Estherde Carvalho.—il commissdo.

Junta CommcrcialPara deputado o Sr. Luiz Guedes de

I. Sarmento. ('Et reliqua

Monte-pio agradecido.

,__ ........._ O moiivoT Din* kiiiuu-u ...*-• narficsr níívosuavemente, ardentemente, e foi bem feliz. »jgjB« Sg^apèá da aranha,durante tres mezes. .„.„ . Joanninha ha de joga fulores em cima

Para lhe pertencer sem partilhas des- è £fc yiVA NOSSO

pediu, encolhendo desdenhosamente__os pgpUTADOjO Fraga deve leva a campainha denombros, dois homens muito sérios, um

que recebia todos os dias, outro aue vinhavel-a duas vezes por semana, viveu ho-nestamente, pobremente, vendendo assuas rendas, empenhando as suas jóias,n5o possuindo muitas vezes o indisnen- jsavel para almoçar no dia immediato, I

dize missa, eu levo os foguete e dou ascomedoiia e »• bebedorias tudo na minhaconta.

TeuChico Bambu, ..

Junta commerciàlPARA DEPUTADOS

Joaquim Antonio de Souza Ribeiro.João Francisco Frdes da Cruz.Cândido Luiz de Andrade. v

Ou rend 1'argcnta quem comprar por menos igual; a casaèna ma dà Quitanda - AUX 100,000PALETOTS. I"

CAETANO QEUALDINO DE MORAESCOSTA

Tendo S. 5.,na Gazeta de Noiiçias dehoje, lamentando a fatalidade que pesasobre alguns membros de sua iilustrefamilia, fantasiado em sua fogosa ima-ginação ter alguem tentado, de pistolaao peito, forçar sua finada mãi, de sau-dosa memória, a assignar uma letra deoifeMía contos de réis (lli)', e attri-buindo seus desalTectos, esse e os maisdesabafos de sua publicação, á debilidadede suas faculdades intelfectu .es, é bomque S. S., para merecer o credito quedeseja, declare — onde e quando effe-ctuou-se essa tentativa, e quem o seuauetor. ('

Rio, 9 de novembro de 1882.O barão de Moncausen.

Junta CommcrcialPAKA SUPLENTE

O honrado commerciante d'csta praça,o Illm. Sr. Honorio Hermeto Correia da

Tendo este Ba»''»tado o serviço da s«n11'esta corte coin »Commcrcial do Bneiro, eommunlco, 11»» ,l(dn dirèctoria, »***!" .i,ntotanipseascntr«Iapitai tine tealioni «1° \limadas 11'csta coi tcformldad.* com * ti!feita por ó»-«"fe ,„,»devem ser cniie»" _.feritl > Banco,

ilo

Ollll° tlllll"

Costa.Muitos eleitores.

C

ferencia «c__ft.^i:„(!cl»«|ncçll¦'',fcítotodo o serv^o>l ;,„mento deJw?*$£0tointítliccarlasodl*»!*-1.potliccarlSrs. accionistas. ,„ 0

Uio do Jrt"c,,£ l.s.eiií'bro de 18S»-__„?.io _Banco, Joscgue».

ciui, u«.i«!i».i»^,cnae"ji .prP_i_ do .

faço scionte que •*"*"*¦•' '

AltisieDe ordem do nosso'

nodi&.

PaquetáA' Ilha dos Amores envia om adeus

Alberto Pinto Çbrqubira. (•

Junta CommerciàlPARA DEPUTADO

Manuel de Assis Drummond.Domingos José Martins de Oliveira.Joio Francisco Fróea da Cruz.

effectuar-se-lia a ?»¦•- - ,g0riae conselho;.W^faflfc,sócios que queira.ntr-"i,sentarem & as -prpg*^cl08 «U %

Rogo a todos es hrs ja comparecerem ao °.^10lIfCj

Secretana^C.^e;av:,iibro de 18p«-~y v s _P(_,Antônio Correia d* ***•>*'

t

Page 3: L. ! 'T:* Vi-''1 ¦ ¦•*'' - ¦¦ ]|iianjrTiTigMTnnia^Mf l'l ...

I,.i«cão «te Soccorro» Ma-

?*'!t jSfcinoria ao Vlsicomlo(im*1 ítnsnco.'!".

_ iionra dc fommunicaratodos"í sneius incorpoi adores que só po-

*'- Jniir-so pela.quantia de 508000,*.'« de dezembro próximo, e que,|é luta em diante só o poderão fazer''í niwntia marcada peios estatutos. —

Kiireiro. Cândido José Abrantas.

lillnslrail» rlrurgiâo dentista Joséi.. L da si;iU Horges.com gabinete á'° ,,. SanfAnna n. 2, continuaa prestar^Vihjervifos nos sócios desta asso-"¦n Os Srs, sócios que precisaremKviços do mesmo senhor, queiram

;,,ir-se á secret .ria da ..?soclaçào. á„ à Onze de Junho 15 A, todos os dias•Sidas4 ás 7 horas da noite, aflii de

Siiii-om-so da competente guia.- O 1*

«A t*la>''__ 1'i«ocÍncão «Ie Soccorro» Mu-

ti.o* 3ii'»«"«,,a BO Vlíicoiide¦do iilo-Brimco.«SEWKIA, rBAÇA 1PDE JUNHO N. 15'Aj

S011KADO

íinediente; horas da noite

GAZETA PB NOTICIAS:— Segiinda-teira 13 de Novembro de 1882Companhia TelephoDica do Brazil i vLUüA1SBuma saia e aicoVn, semio

* —rr-r •_____« __-^. ;,*u s,lla moblliidv com banhos de-£*. _* AHâCJ* | chuva, a um ou dois mnços decentes; narua do Castro n. 8, casa de familia.

fcdos os dias úteis das 4

"Várido de se abrir as beneflconcias no,, o do r.-aio de 1S83, convido a todos,srs sócios que se acham em atrazoviroiii quitar-se.—O thesòureiro, Can-

0o JosèJAbrantes. (•

ÜO de Janeiro Ga<(Limited)

Company

Avis.i-sc/)iii|iaiilii

nns Srs. accionistas d'estanuo se distribuirão as cnu-

. Ias do33' dividendo, pagavel em Lon-L, do tlia 10 do corrente em diante.

Escriptorio da companhia á rua da Qui-tada a. 141- i'laca' em 8 de novembroUffl.-Willíam II. Holman, gerente (•

A Companhia Telephonica do Brazilprevine aos ürs. proprietários que sedignaram auctorisal-a a collocar ferrosisoladores em seus prédios, que dè oraem diante os empregados da companhiaqu ndo tiverem de subir aos telhadosd'essos prédios em serviços da mesma,serão obrigados de apresentar nm certi-fleado assignado pelo chefe da construc-ção, indicando serem elles empregados dacompanhia.

A Com panhia Telephonica fas a pre-sente declaração por constar-lhe que in-dividuos que lhe sao estranhos, tômobtiilo de alguns Srs. proprietários li-c»nça para penetrarem em seus prédios,inculcando-se seus empregados, e paraevitar futuras reclamações sobre avariascausadas nos telhados e pelas quaes denenhum modo pôde responsabllisar-se, aCompanhia Telephonica roga aos srs.proprietários ou inquilinos queiram ne-gar a entrada em Seus prédios a todoindivíduo que se apresentar em nomed'ella o que nSo fôr rhunido do raspe-ctivocertiflo.ido.- W. Hemsley,gereule(.

Companhia estrada de ferroMacahé e Campos

Não se tendo verificado hoje n reuniãodn assemtiléa geral extraordinária, porfalta do numero legal, é de novo convo-cuda, nos termos do art. 34 dos respec-tivos estalutos, para 14 do corrente mez,uo meio-dia, no salão do Banco Rurale Hypothecário, aflm do resolver, deconformidade com o § 2' do art. 4* doscitados estatutos, acerca da propostaque será presente.

Rio de Janeiro, 6 de novem bro de1882. — O presidente da director iaíT*Joppert. (•

jlIMlmíA mmmmDO

BRAZILAL.XJC3-XJ_33I__. DAS !___.!IV_^f__.SParn lluiias do coiuinerclo (inclusive iirofl«»Iouac») 00$

«or trimestre.1'ni'n Ilnliâ» dc residência, 40$ por trlmentre.Parn duns lliilinü, sendo nm» de eoininercio e a outra

jc residência, 100$ |ior trlmemtre»(jiiaiitlo n distancia exceder a dois klIoinetros« pagai*-

jclm 50$ iiinlM para cada klloaletro de «xcemb,Puni linhas particulares, «em llgraçao eom o escriptorio

(entrai. «Ia coiiipanlilu, os preços serão iiiotllcos.(ih Murígiiaiitcs receberão gratuitamente* livros de

.impou» «pie lhes facultam o emprego das estações publicasia companliia.

Parn anais informações no

ESCRIPTORIO GERAL89 RUA DA QUITANDA 89

ALUGA-SE por commodo preçoo pie-dio novo da travessa do Navarro

n. 13, muito limpo e asseiado, tem água,jardim, esgoto e grande quintal, lugarsaudável e perto dos bonds de-Catumby;dmja-se ao mesmo.

ALUGA-SE uma rapariga, perfeita co-

zmheira do trivial, fazendo algunsdoces e sabenda fazer compras, puraensa de famlliahonesta: na rua de (SantaThereza n. 47.

4 LUGA-SE a casa da rua da Provi-¦\ dencia n. 40, com duas salas e duas'leovas, despeiisa, cozinha o.quintal; achave está na venda próxima. (•

ALUGA-SE uma cozinheira de forno e

fogão, para dormir fora; rua da Im-peratriz n.23, venda.

ALUGÁM-SE a pessoas dó commercio,

nacionaes ou estrangeiras, aposentosmpbiliados com asseio, arejados e inde-pendentes, cora serviço, banhos de chuvae de mir; nà rqa dó Senador Vergueiro¦n. 37, clmcara particular.

A LUGA-SE a sala de frente, alcova, sala/ido jantar, alcgva, cozinha, quintal

junto ou separado, na rua do Rezenden. 131.

{) E TSA-SEUeuma criaila branca, da

meia idade, que saiba onzinhnr, livare engommar para tres pessoas, havendona casa para njudal-a u'esses serviços,íiinii rapariga, mas com a condição dedormir fora; trata-se na rna das Mar-rec is n. 21, das 9 horas da munhS eradiante. o,1

PRECISA-SE alugar uma criada por-

tuguez*. para lav>r e cozinhar, pari

^nMeBíig^aüíI í'

IlmÍcasa de pinica f.niilii; para tratarpraiu do Sacco do Alferes n. 31. 3PRECISA-SE

do uma boa cozinheira;na travessa do Desterro n. 22. (t

ALUGArSE o 2* andar do predio do

largo do Rosário n. 10.

LUGA-SE um sotão em casa de umcasal sem filhos a uma senliora viuva;\

na rua do General Câmara n. 329.

ALUGAM-SE a os lindos chaletsns. 7, 9 e'10 dp boulevard, á rua deChristovão n. So9 B, acaba"S. «Jln.istovão n. «59 B, acabados de edi

flenr, pintados e forrados, com duas salas.«lons quartos, oozinha, área, ta-que eágua; próprios para pequenas mas de-centes familias. (•

VhNDE-SE um bom piano de meio ar-

murio por 1808 i na rua da Imperatrizn. 138, sobrado. (

VENDE-SE nas Oflicinas, Engenho de

Dentro, junlp á pad iria, o depositode oharutos e Cigarros muito afregue-zado, em bom lognr e barato; o motivose dirá ao comprador. (•

VBNDE-8E uma parda perfeita cozi-

nheira, engommadeira e lavadeira;na rua do Visconde de Sapucahy n. 141 (.

PRECISA-SE do uma boa engomma-

tleira, tanto de roupa de Itomem comode senhora, para casa de familia; na ruado Passtio n. 40. . fi,

NOVIDADE 1 - Methodo especitil para.

violão, sem precisar de mestre e mn-sica.—A'.venda na rua do Ouvidor ns. 06;74 e 89, Nova do Ouvidor n. 29, Ourivesns. 7 e 43 e Theatro n. 15. (•

¦TONI-NÜTMTIVO

greparado com Quina e £acao^.^'/WVtAAMAAAfVIAMIAMVIMVWVVWWWli •"VIN DE BUGEAUD"

CUJA COMPOSIÇÃO TEM POR BASE 0 VINHO DE MALAGAajp possue um sabor muito agradável. Os médicos os mais afamados da França™ e dos Paizes estrangeiros o receitam diariamente nas affeições seguintes:

Empobreoimeato do sangue,Aileiçõís nervosas di ttdas as (lasses

iHevrese),Iluei brancos, Oiarrheas clironicas,

Perdas seminaes,jias passivas, fscrtlulaj, ,

Affeições escorbulicas,CoMalesccncias de qualquer espécie de febre, ç

TRASP-\SSA-SE umn boa casa de seccos I

e inolhailos, no centro do commercioeem esquina, fazendo bom negocio; parnInformações com os Srs. Net:o FerreiraA Pereira á rua do Rosário n. 140. (•

VENDE-SE puro café moido a 800 rs.t o kilo, e a 700 rs. de 5 kilos para

cima; no novoarmazera de mantimeutos,rua da Lapa n, 27. ' (*

i S cartas de naturalisaçSo são hoje,T grátis para tndos, e trata-se (1'ellas,:na rua do Hospicio n. 116, sobrado. ('

0 supracitado medicamento convém sobretudo du maneira especialpara os conralescentes, as crianças débeis, as Senhoras

% fracas e os.velhos enfraquecidos pela edade e as doenças.I e>- !—. '—— ®\

LAGAZETTE DES HOPIÍAUX, L'UNI0H MÉDICALE, L'ABEILLE MÉDICALE V®reconheceram a sua suporio-itlatio solird loilos os oulros tônicos. ^g

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Á-SE comidavessa do Dest

ção, de casa particnlar.DÁ-SE

comida mensalmente na tra-vessa do Desterro n. 22, com perfei-1C

f'OMPRAM-SE cautelas de penhores e'

ido Monte de Soccorro, e empresta-se!dinheiro sobre as mesmas; na rua doRosário n. 98, sobrado, nos fundos. (''

PIANOS.—Afinam-se a 38 no centro da

cidade e a 58 nos arrabaldes; recadosna rua Sete de Seícmbao ii. 18 A e iargoda Carioca n. 20, loja. (•

POR 258000 ensina-se a cortai* qual-

quer obra de alfaiate por cscala.affiaii-çando-se cortai* com perfeição; rua doHospicio n. 205. j

EMBRIAGUEZ.-Cura certa do vicio;

remédio na rua Sete de Setembron. 109.

~~"-""' ¦.^.xu&smsmaem

AVISOS MMtlTIMOS

ODHPAGNIE DES MESSAGER1ES MARITIMESAgencia, rua da Alfândega n. 1, Io andar

(ESQUINA DA HfJA PIMMEIIIO DE MARÇO)

O PAQUETE

EQUATEURIMmmaiidaiite

LEfOINTRE. dadíw, tocando lia liolila,lembro, ás 3 horas da tarde.

linha circular, Bahirá para Lisboa o Bor-r«iiinai;liaico «s Dakar no dia 15 de no-

O PAQUETB

IKmmamiHite iMOREAU, da linha directa, sahirá nara LI«l»on © Bordeos,

locando somente em Dakar, no dia 1* de dezembro, âs 3 horas da tarde.

I"ms fretes cpassagens trata-se na agencia, e para cargas com o Sr. H. David,fonetor ua companhia, na rua do

'Visconde de Itaborahy n. 5, 1* andar, (¦O AGENTE, BEllTOLliVI. .

ANNUNCIOS1 IUGA-SE uma crioula de casa parti-tt cular, para cozinhar, lavar e engom-pr liso; vua dos Arcos n. 5.

ALUGA-SE nm quarto para moço sol

loiro j nu rua da Assemblda n. 83.

LLA iv,í Loi

LIGA-SE a casa da travessa dasrtilhas n. 27; trata-se na rua de

louronço n. 33.

l LUGA-SE um c,ommodo, na ladeira/Ido Scnn !o n. 3, próprio pura umHomem do commercio mi uma senhora só.-

i LUGA-SE por 308 nm "Bobradinho

j\ pintado do hovo, oom água, esgoto equintal, na travessa do Navarro n. 23,em.Catumby, logar saudável e perto doponto dos bònds; dirija-se ao mesmo.

ALUGA-SE por 258, a casa da rua da

Moresta n. 40, Catumby.

 LUGA-SE uma boa casinha, na ave-nida Alberto; sita & rua da Assump-

ção, em Botafogo; só so aluga a pessoadecente. As chaves estão no n. 1 damesma avenida.

VENDEM-SE armsções, balcOes o vi-

draças para q.iãlqúeí' negocio: na ruado Visconde do Rio Branco n. 69.. (•

VENDE-SE um pequeno pequira, é

manso; e dois cavallos de carro: narua do Riachuelo n. 134.

VENDEM-SE dois carrinhos próprios

par» crianças brincarem, sendo umnovo e outro uzado; na rua de SantoAntônio n. 17.

\RENDEM- E dois bons bancos paracai'[>iuteiro; na rüa do Hospicio n.264.

PRECISA-SE de um aprendiz de car-

pinteiro; na ruado Hospicio n. 264.

PRECISA-SE de uma criada livre ou

escrava, que saiba cozinhar, lavar eengommar, para o serviço de duas pes-snas; na rua do Hospicio n. 256, so-brado.

PKECISA-SE de um caixeiro de 12 a 14

annos, com pratica de seccos e molha-dos, que dê fl nior de sua condueta; narua do Machado Coelho n. 44.

t)RE ISA-SE de costureiras para ali-

nhuvar e arrematar costuras paramachina, rua de S. Leopoldo n. 77.

PRECISA-SE" para ura casal sem lllhos,

de uma criada; na rua do MonteAlegre n. 2.

PRECISA-SE emprestar dinheiro a 1 •/,

ao anno, sob prédios na corte, bemsituados; informa-se na rua do Ria-chuelo n. 131.

PRIÍC1SA-SE comprar da estação de

Maxambomba para a corte, perco dequal jUer estação, unia fazenda em pontopequeno; pira tratar, na rua do Ria-chuelo n. 134.

PRECISA-SE de nm offlcial de obra

de senhora, para fazer calçados aLuiz XV, com salto de madeira, pagn-sebem e por semana; na travessada Bar-reira n. 11

PRECISA-SE de cigarreiros de papel

paru desfiados; rua do Senador Eu-zebio n. 276, paga-se bem.

PRECISA-SE de um ofíicial de funl-

leiro; na rua Mariz de Barros n. 2,no matadouro. (•

RECISA-SE de um ajudante de fer-reiro; rua Haddock Lobo n. 3 C

PRECISA-SE do olliciaes sapateiros de

obra de senhora; paga-se bem. In-forma-se na rua da Assemblea n. 74.

PREC1SA-SJE de dois pequenos paraajudante de cozinha e carregar caixa;

na rua da Alfândega n. 250.

PRECISA-SE de uma criada para todo

o serviço ; na rua do Espirito-Santon. 37, sobrado.

PRECISA-SE de uma criada, para lavar

e cozinhar, para um casal; na rua daCarioca n. 114, loja.

PLISSES muito bem feitos a 40

na rua dá Assemblea n, 83.

UMA senhora deseja ensinar os

guintes trabalhos: fazer renda de al-mofada, grade, bordado de somhru ev .rios trabalhos; quem precisar dirija-seá rua dos Arcos n. (36., sobrado.

FORNECE-SEmiliacomida de casa de fa-

na rua ssete de Setembron.65.

COMPRAM-SE letras hypotliec.irias do

Banco Predial, de particular; rua daQuitand i n. 57.

SERVENTE. - Precisa-se do

pharmacia da praçaii. 62

um, nada Constituição

AS pessoas que quizerem negociar em

bulas, ach irão sempre um bo n e va-riado sortimento d'ellas a 18 o cento; narua Buarque de Macedo n. 8, Cattete.

UM caixeire de seccos e molhados de-

sej i arranjar uma caga, quer na corte jon fora d'ella; rua da Carioca n. 114.loja.

UM moço do commercio deseja alugar

em casa de família um commodo, sópara dormir, prefere se perto da cidade;trata-se na run dos Ourives n. 37.

0_ regressou de sua viagem á Balii», econtinu t ao serviço dos seus clientese amigos. (•

fARNE secca, 480 rs,; toucinho, 610 rs.;\j polvilho especial, 360 rs. o kilo.: fari-nha fina, 100 rs.; feijão novo. 140 rs.;cangica, 140 rs.; arroz, 1(50 rs.: guando.140 rs. o litro; manteiga fina, 18100 e1P200; iizeite doce de Lisboa, 700 rs.; narua do Núncio n. 2, canto da do Conde.

Pepsina Boudaullippro.ada ptla ACADEMIA BE MEDICINA

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GASTRALGIAS, - FALTA D'APPETITE,PITUITAS,- VÔMITOS,

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e outras desordena da OlíMtSo.

iob ae ronHAs DtPOS do Pepsina BOUDAULTELIXIR de Pepsina BOUDAULTVINHO de Pepsina BOUDAULTPÍLULAS de Pepsina BOUDAULTPAMS, !IOTTOT-B011DAI]_.T, 7, ATBNCE VlCIOMA.

L e em todas as principaes Pharmacias. _

tm GOHUCIURio, 12 de novembro de 1882.

Ocafá despachado na semana que fia-•on a 11 do corrente, foi de 64.695 sac-fa na razSo de 320 rs. o kilo, no valor»«1.214:06' 3770 o tiveram os seguintes:Jesllnos Saccas Valores

ílsboaooraens.. 4.000 75:3608000F'e 3.534 66:5808560Fsellia 8.629 162:579P_0«va 3.496 65:8648(540

4.000 75:3608000300 5:052fi000

6.073 127:60383201.000 18:8108000

11.648 219:1S483202.227 41:956S0S0

11.505 218:4858«00

íibiMltureordem"*Londresptuerpiã „...'.!piburgoPimore...«'•York,...,.!Estados-Unidos:

tortos não decla-rados¦«¦paraíso..'..:,"ontevidéo...;;.

O café despaehndo no mez de outubrode 1S82, foi de 508.731 saccas, pelos va-lores das pautas semanaes seguintes :

Dia 2 a 7 na razão de 314 rs. o kilo.Do » 9 a 14 » » 314 rs. idem.

» » 10 a U » » 320 » »» » 23 a 28 i » 320 > »j> » 3U a 31 ¦» » 320 » >

Destinos saccasLisboaeordens.. 13.900

220

6.947§°290

130:0758450942 000

5:5768640

64.695 Í.214:0608770Os direitos de exportação na Semana

l»e começa de 13 a 18, serão cobradosfo razão de 303 rs., por ter baixado 11 rs.Im küo, na pauta semanal da alfândega.

'ÍN'R!0S DESPACHADOS NA SEMANA DBA 11 DB NOVEMBllO

ValoresUsucar 2.645 saccos....[amo 34.423 kilos

Porto.Bordeaux 2.446Havre 6.028Marselha Ô.100Gênova 7.896Gibraltar 5.000Stokolmo 2.350Trieste 3-000Londres 19.420Liverpool....SouthamptonAntuérpia

1.7337.57?

_ 2.459Hamburgo ,. 74.130 1

4'. 000200200

Mediterrâneo.Cunal.Canad£.Cupe-íownCubo da Boa Es-

perança 15.489Baltimore 46.045New-York 205.863

10New-Orleans.Galvcston.......

Estados-Unidos:Portos não desig-nados

RichmondMobile

Hio da Prata:Portos não decla-rados

26.16.1447.501

34.8276.2002.O0O

valores264:49982004:2248000

46:190 .120114:6968840553:5458760149:480P64094:200800045:120800056:5208 00502:221802033:'998000145:382800047:2128800

,384:205832054:466844075:36080003:76880003:8408010

292:1138720877:042S760

3.895:3308600498:9048160142:2008000

660:100R6S0Ij8:44'i800038:4008000

56:9288*00

Wuros 4,581.tipioca 80 barricus.

33:973811017:899890026:9448000

7085000

79:5258070

GKNER08 ENTRADOS PEI.A ESTRADA DB

FERllO NO DIA 11 DB NOVEMBRO

f>f«* 1.038.590 kilosfumo..,WinhoWijos.,koprsos...,

• MIIIIIIIMIM

kiimii •••e*

.. •iti.Mxa»

8.477 »6.896 »3*J^ ,4.800 »«.176 »

10 pipas.

3.119

ÍôT731 10.166:4698660O termo médio dos valores das pautas

semanaes em todo o mez, foi na Vr_jt0de 317,3 rs. o kilo.

.iO dia 12BNTRADAS

oomm^i' Êa„!n«' ^eddington»,ri-m--ií?'ln Ka««t! P?ss»gs. o ame-7

p ?' .^no waldemir P. Christensen.j. Jofio da Barra — t ds., pat. «Ihdepen-

dencia», 145 tons., m. Bernardino Josdde Brito, equip. Oi c. varios gêneros,a Rabeilo Cunha A 0.; passags. I09.-

3uim 3oíí ua Silva • Theodoro Josá

a Silva.lmi^tiba-101»., vap. «Bezerra de Me-

nozes», 50u tons., comm. André Au-gusto da Fonseca, equip. 25: c. variosgêneros á Companhia E. do PerroMacahé e Campos; passags. Braz Fre-telll. Augusto Neves. Saiustiano deMoura, João A. Torres, João Thadeu,Carlos A. Agostiuho, Partalat Sanchez,José Cardozo F. de Lacerda. FranciscoPoilza. Pedro Antonio, Francisco Le-mos, vigário Joaquim Coutinho daFnnseca, Seraphim Loureiro. ManoelJosé Tosta Cunha, Manoel de MattosGonçalves, Eduardo Graert, AntônioJoaquim d 1 Costa Couto, 2 policiaes e2 menores.

Liverpool o cscalas-25 ds. (3 ds. daBahia), paq. ing. 'Aconcngua»,comm.A. Hamilton, passags. Antonio Baptista,Roberto Avelino, Alexandre Henrique;Dionysio Silva Pinto, Domingos Braga,Manuel Polyoarpo AI. de Azevedo,Manuel Clementlno E. Escorei: osinglezes Ernest William Passott,Petter M. Linpjerman; os pòrtu-guezes José Maria Salgado, sua mu-lher o 2 íllhos, Dr. Francisco Brito,Alexandre de Figueiredo Marques,João Fernandes Luz, Cypriano da SilvaNeves, 326 de 3* classe, 318 em tran-sito.

Macahé—1 d. brig. «Marinho XII», 2S0tons., m. Í5. de Oliveira Cura, equip.7 : assucar e aguardente á companhiaçstrada de ferro MacTfié e Campos.

Pcnsacola— 100 ds. Barca ali. «Bessel»,453 tons. m. E. Summering, equip. 9:c. pinho a Francisco Clemente A O.

Ilha do Sal —30 ds.Lúgar port. »Alves»,325 tons. m. Joaqnim José da Con-ceicão, equip. 9: c. sal a 0. AbiMiichesAO.

Pesca —16 ds. Lincha oPensamento Fe-liz», m. Joaquim Ignacio de SantaAno»; equip. 14: c. peixe salgado ao

PlVirè.Valparaizo e escalas—18 ds. (4 1/2 dias

de Montevidêo), paq.ing. «Valparaizo»,comm. J. M. Howard; pnssags., pamericano Ollver A. Bateheller, H.B. Mones, Charles O. AUibone e 5 de3' classe.

Rosário de Santa Fé, 26 dias.—Pat.hesp. «Europa», 104 tons., m. ManuelRodriguez Malvares, equip. 5 : c.carne e couros a Luiz de Azevedo A C.

Ilha do Sal—36 ds. barca port. «.Arco-lina», 576 tons., m. Antonio do N. L.Monteiro, equip. 13: c. sal a Mendcr,de Oliveira & 0.

Genova-124 ds., lúg. ital. «?;°ittorío C.»239 tçns., m. E. Gran.üottl. eqnip. 9":ci varios generoj» a £J. Cresta * C»

SAHIDAS KO DIA 12

Mangaratiba e Angra —Vap. «Muram-baia», 66 tons., comm. FranciscoAugusto Cipella, equip. 13: c. variosgêneros; passags. Manuel FranciscoNetto, D. Antonia de Souza Soares,Domingos Gomes Teixeira da RochuAnselmo Martins, Henrique Carlos daSilva Sargomento e D. Maria Rita deOliveira.

Cabo Frio — Vap. «Barros A Ferreira»,144 tons., comm. Antonio Hodriguesdn Cunha, equip. 15: c. varios gene-ros ; passag. José Jorge de Souza.

S. João da Barra—Hiate «Progresso»,75 tons., m. Domingos José Caetuno,equip. 7 : c. varios gêneros.—Hiate «Santa Rita», 110 tons., m. An-tonio Rodrigues dos Santos, equip. 7:c. varins gêneros.

S. Matheus—Pat. «Chaves II», 142 tons.,m. Bento Silvares de Jesus, equip. 7:em lastro de pedra.

Porto Alegre—Pat. «Mattos I», 84 tons.,M.M. Francisco da SilvaFino.equip.S:c. varios gêneros: passags. a mulher,1 fllho e 1 ounhada do mestre.

Pernambuco— Pat. port. «Victoria», 180tons., m. Júlio Moitinho de Souza,equip. 9: c. varios gêneros.

Valparaizo e escalas — Paq. ing. «Acon-cagua», comm. A. Hamilton; passags.Eduardo Joaquim Scorraz, 2' tenenteGermano da Ponte Ribeiro: o italianoPaolo Ribasio: o oriental Jaime Silva,é 34 em transito.

VAPORES ESPERADOSRio da Prata, Equateur 13Rio da Prata, Hypparchus 13Liverpool e esc, Gassendi 13Londres e Antuérpia, Humboldt.... 14Havre e esc, Sully 15Hamburgo e esc, _Bti/u'n 16Southampton e esc. Guadiana.,,. Y*

SABI^VAPORES ALiverpool e esc, Valpa$r'iz0 ,]2j.s,Hamburgo e escalas. ?í0wrío (9 hg;Marselhae mestor Su> America...Itapeminm. Zdaria Pi a (12 hs.)....Sí2ÍS™_"*;^«> Valparaizo (3hs.)..

e esc, Equateur (3 hs.j...BordéuiPo*"*r.s do Sul,— „...,..., Cervantes (9hs).... *„^-ntos, S. José (10 hs; 15New-York, Kepler ISRio da Prata, Humboldt 16Portos do Sul, Rio Branco (10hs.). 17Southampton, Lisboa e Antuérpia,HervcUus..,,,,, 18

XAROPE doDoutorREãüVILLIERlUumdopela Academia de Medlolntt, Cavalheiro da Legião de Honra.OlüoIal da Academia)

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O XAltoMJ <)e Rin»viLXXmt, administrado iiuotltilanamento durante operíodo da gravidez, forneço à mulher o phospliato ile cal tão necessário duranteesse esta 10; Impede a Carie, a Queda dos Dentus, as HTevroses, e o Entra-queolmeato que tem lugar multas vazes depois do nascimento da criança.Âdmiulsliado às crianças,TacillIa a dentlção o o crescimento

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No Rin-ile-Jiiiifirn : B. HCtiTMCQT. raa da Assemblea 5R.

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ORAI POR ELLAFrancisco Lemos Ferreira o

.Souza e sua senhora agradecem"cordialmente a todas as pessoasquo lhes fizeram p caridosojobse-quio-de ..compahhar ao ultimojazigo os restOs mortaes de suaprezada irmã e cunhada Busilisa

Ferreira e Souzu. De novo conviduin atodos de sua amisade o parentes a assistirem á missa do sétimo din, que pelorepouso d'alma da mesma finada man-dam celehrar amanha 14 de novembro,ás si/2 horas, na matriz do SantissimoSaerámento, e aiuda por este acto reli-gioso se confessam eternamente gratos.

M

MARCELLINO GONÇALVES TINOCOI Joaquim Coelho da Silva, Ma-Lnuel Gonçalves Tinoco. Antônio

Ferreira da Silva Brandão e Bran-dão & C, rogam ás pessoas desua amizade e ás do flnndo Mar-cellino Gonçalves Tnoco, para

t acompanharem o seu enterro,hoje, segunda-feir.i, 13 do corrente, ás 2horas da t<rde, sahindo o corpo da ruado Cosme-Velho n. 3(5 para o cemitériode Nossa Senhora do Carmo; por cujoobjecto desde já se confessam gratos.

Mão ha. convites por cartas.

ÇAMPINHOJUABB» da

A administração da irmandadeNossa Senhora da Conceição

da c.apcll 1 do • ampiniio mandacelebrar uma missa, hoje 13 docorrente,, ás 9 horas por almados irmãos da mesma, visto quonão poude ser no dia de finados,

e convida a tmlos os irmãos pura assis-tirem este acto de religião.

Cum|iinho, 13 de novembro de 1882.—O hesoureiro, Manuel Felizardo Alves.

1ÍB0 NÂlil Iiillíl) HiLA

familia do finado Pedro Ma-ria Ribeiro Freire manda ceie-

brar uma missa terça-feira 14do corrente, sétimo dia do seupassamento na igreja de S. Fran-cisco de Paula, ás 9 horas; épara este acto de religião e cari-

dade, convida aos seus parentes e ami-gos, confessando-se desde jã eterna-nente gradecida.

Capitão de fragata Carlos Bra-connol

-^*^MW___l__^_-HBMPWP*J51-^HflBBBWi^

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Dois iimigos do finado capitãode fragata Carlos Draconnot mnn-dam celebritr uma missa na ma-triz de Santa Ritu, ás 81/2 ho-ras, hoje, 13 do corrente, tri-gesimo dia do sen fallecimento, econvidam aos p Tentes e pessoas

Ie amisiidedo mesmo llnado a assistiremi ««te acto ile" n>li_;i n e caridade. (•

.lo.^ iiõi 11 .rdiiio ilos santosMoreira, D. Alexandrina Bra-cete dos Santos Moreira, maiorBern.irdino Josá dos Santos Mo-reira, D. Francisca Philomenados antos Moreirn. Custodio dasilveira e Souza, Traiano Au ¦

1,'iisto Bracft, D. Arinimla Aiifiusta ReisHracet e João Baptista Martini, pais,• vós, padrinho e tios da innocentelilíürií; convidam ás pessoits do sua mui-sade para, hoje 13 de novembro, ás 2iiora da lar.- acompanharem a mesmaInfincenti- ao c dterio de S. Francisco

ii indo o corpo da ruadoConde d'Eu n. 7.

jg> Zeferino José da Conceição^J^ summamente agradeço a todas

que se dignaramns restos mortaes

ij-= as pessoas1 acompanhar' de sua sempre lembrada esposa

Valdinsi Maria das Dores, e denovo pede ás mesmas e ás pos-soas de sua amizade o caridoso oliseqnio

de assistirem á missa do sétimo dia, quenor su 1 alma será celebrada terça-feira14 do corrente, ás S horas, na igreja de-. Sebastião, no morro do Castello : o

qu il por este acto de caridade e religiãoantecipa o seu reconhecimento.

Aa faanlllns de Salntfiénise Cait)|>agiiac rofínm nnlicsisoas ile »nn nmlsiitlepapa aconipa riliai*cin no

| aeas aaltlaaau Jaasl$'o ou restos' anoa*tm*M do Itltirtial Cnau-liRKimc, pai, avô, iiinuo ctio, hoje Mcgünila-foIrR, ill•Io corrente, nm 4 iiora* <iaarde, maliiiado o fca*eta*o do

Cortiiiiie dé 8aaat'A>aaia, em.\ictlie«*4»y, parn o ceaaalteriodeMariaiiy. Nno lia convite»poa* eartnsi

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