COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva...

36
Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GO Ano 2 - nº 8 agosto/setembro-2015 Entrevista | Celso Ramos Regis - Presidente da FECOOP CO-TO Dirigentes e técnicos de cooperativas avaliaram o Programa de Visitas e discutiram melhorias 1º COOCENSO FORTALECIMENTO DO COOPERATIVISMO Jornalistas e comunicadores discutiram o uso das mídias digitais para divulgação do cooperativismo 2º COOMUNICA

Transcript of COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva...

Page 1: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GOAno 2 - nº 8 agosto/setembro-2015

Entrevista | Celso Ramos Regis - Presidente da FECOOP CO-TO

Dirigentes e técnicos de cooperativas avaliaramo Programa de Visitas e discutiram melhorias

1º COOCENSO

FORTALECIMENTO DOCOOPERATIVISMO

Jornalistas e comunicadores discutiram o uso das mídias digitais para divulgação do cooperativismo

2º COOMUNICA

Page 2: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-
Page 3: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 3GOIÁS COOPERATIVO

SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem) // Vice-Presidente : Luís AlbertoPereira (Sicoob Engecred-GO) // Secretário: Dourivan Cruvinel de Souza (Comigo) // Membros

Efetivos: Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil) // Vanderval José Ribeiro (Sicoob do Vale) // JocimarFachini (Coperpamplona) // Clidenor Gomes Filho (Sicoob Unicentro Brasileira) // Zeir Ascari (Sicredi

Sudoeste GO) // João Batista Pereira Machado (Uniodonto Sul Goiano)CONSELHO FISCAL

Efetivos: Peron Antônio Barbosa (Cooperjov) // Emival Vicente Santana (Coomap) // Carlos HenriqueArruda Duarte (Coacal) // Suplentes: Rubens Dias dos Santos (Coopmego) // Nanci Terezinha

Alfonso Cavalcante (Cohacasb-GO) // Marco Antônio Oliveira Campos (Comiva) //Superintendente: Valéria Mendes da Silva

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem)Membros efetivos: Antonio Chavaglia (Comigo) // João Damasceno Porto (UnimedGoiânia) // Haroldo Max de Sousa (Coapro) // Itamar Fernandes de Melo (Complem) //João Gonçalves Vilela (Cagel) // José Lourenço de Castro Filho (Coapil) // RenatoNobile (SESCOOP Nacional) // Antonio Moraes Resende (Centroleite)CONSELHO FISCALEfetivos: Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul) // José Rodrigues Peixoto (Sicoob Credi-SGPA // Walter Cherubin Bueno (Unimed Cerrado) // Suplentes: João Batista da PaixãoJunior (Cooperbelgo) // Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/Superintendente: Valéria Mendes da Silva

Av. H com Rua 14 nº 550 - Jardim Goiás

Goiânia/GO - CEP 74.810-070 Fone: (62) 3240-2600 Fax: (62) 3240-2602

CNPJ: 01.269.612/0001-47

www.goiascooperativo.coop.br

e-mail: [email protected]

e-mail: [email protected]

Redação e edição: Carla de Oliveira (JP 1076 G0) e Luisa Dias (JP 01181 G0) // Colaboração: Eliane Almeida Dias // Design gráfico: Fábio Salazar (Mtb 722/GO) // Fotografias: Arquivo Sistema OCB/SESCOOP-GO e divulgação.Impressão: Gráfica Aliança - Tiragem: 3 mil exemplares // Distribuição: Publicação dirigida às cooperativas e entidades ligadas, direta ou indiretamente, ao cooperativismo no Estado de Goiás. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e nãocorrespondem, necessariamente, à opinião do Sistema OCB/SESCOOP-GO. Permitida a reprodução total ou parcial dos textos, desde que citada a fonte. Esta revista está disponível em versão eletrônica, no site do Sistema OCB/SESCOOP-GO: www.goiascooperativo.coop.br.

Dois importantes eventos marcaram o mês de agosto na Casa Cooperativismo Goiano. Realizamos, nodia 10, a primeira edição do Coocenso - Reunião de Avaliação do Programa de Visitas e Censo CooperativoGoiano e o 2º Coomunica - Encontro de Jornalistas e Comunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás.Mas o que estes eventos têm em comum além da data de realização? Por mais diversos que os temas e áreaspareçam, eles possuem um ponto fundamental em comum: tratam da informação.

Essa informação deve ser qualificada para chegar, de forma efetiva, a quem se destina. Tambémqualificados devem ser a forma e os instrumentos utilizados para comunicá-la. O Programa de Visitas, quehá 10 anos percorre as cooperativas goianas e cujos dados levantados dão origem, entre outras coisas, aoCenso do Cooperativismo, busca informações sobre o universo cooperativista goiano. Seu resultadocolabora com o trabalho das próprias cooperativas, que também são fontes de informações e auxiliam natomada de decisão e na elaboração de políticas públicas para o setor.

Em outra vertente, igualmente importante, temos o trabalho de Comunicação Social do SistemaOCB/SESCOOP-GO, área responsável pela imagem do cooperativismo exercido em Goiás, por repassarinformações sobre os mais diversos assuntos de interesse do segmento e que trabalha para difundir acultura cooperativista.

Ao abordarem temas diversos, mas, ao mesmo tempo, complementares, esses dois eventos são maisuma contribuição do Sistema para o fortalecimento e a consolidação do cooperativismo goiano. Aoreconhecer a necessidade de melhor comunicar, de adequar o posicionamento nas mídias sociais(ferramenta, hoje, indispensável ao processo comunicacional), nos propomos a aprimorar conceitos eatualizar as ferramentas para atender demandas prementes e atuais do nosso setor, e, com isso,desempenhar nosso papel de entidade não só representativa, mas de serviço para o desenvolvimento dascooperativas goianas.

Mensagem do Conselho de Administração

‘‘ Informação de qualidade gera desenvolvimento

Ao abordarem temas diversos, mas, ao mesmo tempo, complementares,esses dois eventos são mais uma contribuição do Sistema para o fortalecimento e a consolidação do cooperativismo goiano.”

JOAQUIM GUILHERME DE SOUZA - Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

Page 4: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Sistema OCB/SESCOOP-GO realizou, simultaneamente, dois eventos que abordaram diferentes aspectos da informação, além da importância do uso adequado e qualificado das ferramentas

disponíveis, que ajudem na consolidação e qualificação do cooperativismo

REVISTA GOIÁS COOPERATIVOEdição nº 8 - Agosto / Setembro / 2015

Sumário Aprenda a fazer uma pamonha assada salgada,prato típico goiano

Receita

GIRO COOPERATIVISTA VITRINE DO COOPERATIVISMO|11 |14

Informação qualificada para o desenvolvimento do cooperativismo

|30

|18

Page 5: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

R E L I G I O S I DAD E

Projeto

EntrevistaCooperativismo no DNA

|6

MuquémFé e devoçãoDistrito de Niquelândia é palco da mais antiga festa religiosa de Goiás,dedicada à Nossa Senhora da Abadia

Presidente da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Centro-Oeste e do

Tocantins (FECOOP CO-TO), Celso Ramos Regisfala sobre os desafios e as expectativas

do setor, sob a ótica da federação

|32

PENSAR E COOPERAR|34COOPERATIVA EM FOCO |16

Ricardo Rafael

Seminário Estadual do Cooperativismo chega a sua 7ª edição

Por dentro do Sistema

|27

Page 6: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

6 |GOIÁS

COOPERATIVO

cooperativismoCom mais de 30 anos de atuação no setor

cooperativista, o administrador Celso Ramos Regis,

atual presidente do Sistema OCB/SESCOOP do

Mato Grosso do Sul e do Sicredi União MS, enfrenta

um de seus maiores desafios na área. Ao assumir,

recentemente, a presidência da Federação dos

Sindicatos das Cooperativas do Centro-Oeste e do

Tocantins (Fecoop CO-TO), ele precisa promover a

integração e a cooperação entre cooperativistas e

sindicatos laborais, aumentar a cooperação entre

unidades e Estados e contribuir para ampliar a

representatividade do setor, no País. Ciente do

cenário desfavorável que o Brasil enfrenta, no campo

social e econômico, ele se apoia nas particularidades

do sistema cooperativista, de união e ajuda mútua,

para vencer as adversidades gerais, reforçar a

interlocução do segmento com os poderes públicos e

fortalecer o setor. Em entrevista à Revista GoiásCooperativo, ele fala sobre esses desafios e das

expectativas para o seu mandato como

representante das cooperativas de quatro Estados e

do Distrito Federal. Confira a seguir.

CELSO RAMOS REGIS | Presidente da FECOOP CO-TO

Uma vida dedicada ao

Page 7: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 7GOIÁS COOPERATIVO

Page 8: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

8 |GOIÁS

COOPERATIVO

Como é sua experiência pessoal com ocooperativismo? O que ele representa na suavida?

Estou no sistema há quase 30 anos como militante.Porém, vivo o cooperativismo desde quando nasci. Tenhoorigem no meio rural e foi lá que tive os primeiroscontatos com o modelo cooperativo de organização. Sercooperativista é um estilo de vida, é um modo de viverem comunidade, onde pessoas ajudam pessoas, e issome encanta, é familiar e afetivo, sem perder o tom donegócio, só que no mundo cooperativo não há lugar paraperdedor, todos ganham.

Qual o principal desafio de sua gestão à frentedo sindicato sul matogrossense?

Como estamos construindo o sindicalismocooperativista, temos muitos obstáculos a superar, sejapelo próprio desconhecimento, por parte da maioria dosdirigentes das cooperativas, da existência do sindicatopatronal, que representa todas as cooperativas nocampo das negociações trabalhistas, seja por não termosuma cultura voltada ao sindicalismo. Penso que sãovários os desafios a serem superados, porém, tenhocerteza que cresceremos fortes também nesta área, vistoo modelo agregador e solidário de convivência, açãocomum entre cooperativistas.

Quais são seus projetos à frente da Fecoop? Osenhor acredita que sua experiência no Sicredivai ajudá-lo nesse desafio de presidir aentidade? Por quê?

Claro que a experiência ajuda, porém, só teremos êxito setodos os dirigentes e técnicos das unidades e dascooperativas estiverem engajados no propósito de buscaras melhorias necessárias ao desenvolvimento dosempreendimentos cooperativos. Nosso principal objetivoé consolidar a atuação sindical no Centro-Oeste, seja noreconhecimento institucional, seja nas intermediaçõesnegociais com as entidades laborais, seja na integraçãosistêmica, na capacitação, enfim, sermos realmente umsistema sindical que busque o entendimentosalvaguardando o negócio cooperativo.

E os desafios da Fecoop CO-TO para estemandato?

Desde sua criação, a Federação vem cumprindo seu papelde aglutinar os interesses dos sindicatos da base em cadaEstado. Todos os dirigentes dos cinco Estados (MS, MT,‘‘ Desde sua

criação, a Federação vem

cumprido seu papel de aglutinar

os interesses dos sindicatos da base

em cada Estado.”

CELSO RAMOS REGIS | Presidente da FECOOP CO-TO

Page 9: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

GO, DF e TO) participam da gestão da Federação.Assim, existe um enorme entrosamento das ações aserem desencadeadas em defesa dosempreendimentos cooperativos, nas questões derepresentação trabalhista.

Como funciona, hoje, o intercâmbio entre osEstados brasileiros em relação aocooperativismo? Há troca de informações ede experiências?

Como somos sociedades de pessoas, a integração estáem nossa filosofia de trabalho. Integrar significa fazerjunto, é unir e isso já estamos fazendo há bastantetempo, na verdade desde quando foi criada a FecoopCO-TO. E é visível o crescimento do cooperativismo noCentro-Oeste nos últimos 10 anos. Tenho certeza de quea Fecoop contribuiu e vem contribuindo para essedesenvolvimento. Temos muito ainda a fazer, tanto naorganização como na atuação sindical em nossa regiãoe estamos imbuídos desse propósito, ou seja, melhorare ampliar o atendimento às nossas cooperativas.Temos diversas ações realizadas hoje, que promovema troca de experiências e o intercâmbio entre asdiversas unidades estaduais do cooperativismo. Essetrabalho é coordenado por nossa entidade nacional,tanto na vertente cooperativista quanto na sindical,tendo ainda o SESCOOP (que é o “S” docooperativismo) como apoiador das ações no processode capacitação, treinamentos e aprimoramento dagestão das cooperativas e das unidades estaduais,buscando a profissionalização e o crescimento dosnegócios dos cooperados.

Em relação ao cenário nacional, qual arepresentatividade do cooperativismo daregião Centro-Oeste e do Tocantins? E aimportância da Fecoop para ocooperativismo?

A Fecoop CO-TO, que é a Federação dos SindicatosPatronais das Cooperativas dos Estados do Centro-Oeste e do Tocantins, foi a primeira a ser constituída noPaís, a partir da decisão do sistema cooperativobrasileiro de se fortalecer por meio do movimentosindical patronal, que culminou, há cerca de três anos,com o registro definitivo, no Ministério do Trabalho, denossa Confederação, a CNCoop, completando assim ociclo de representação sindical do movimentocooperativo no Brasil. Assim, pelo pioneirismo e peloesforço das lideranças da região, a Fecoop CO-TO vem

contribuindo de forma decisiva para a consolidaçãodaquele objetivo, seguindo o modelo de gestãoimplantado na Fecoop CO-TO por nosso primeiropresidente, senhor (Antonio) Chavaglia, que é de Goiás.

O que o senhor pretende melhorar, emrelação à representação das unidadesestaduais junto a CNCOOP?

O sistema sindical patronal do cooperativismo aindaestá sendo construído. Assim, temos muito a fazer parasermos realmente um sistema. A nossa Confederaçãodeve ser a capitaneadora de todo o processo e, nestesentido, vamos buscar uma maior integração dasnossas unidades estaduais entre si e com aConfederação, visando obter os resultados que venhama satisfazer as necessidades de nossas cooperativas.

Os Estados do Centro-Oeste e o Tocantinssão de economia tradicionalmenteagropecuária. Essa característica acarretaprivilégios para as cooperativas ligadas aesse setor? Qual a situação e arepresentatividade dos demais segmentoscooperativistas?

Considerando que a matriz econômica do Centro-Oestee também no Estado do Tocantins está voltada para oagronegócio, isso tem consequência direta junto àscooperativas do ramo agropecuário. Porém, não háprivilégios, mas, sim, ocupação do espaço destinado àessas cooperativas, que contribuem de formapreponderante com o desenvolvimento econômico dosEstados e, principalmente, das comunidades assistidaspor esse modelo de negócio, que prega a agregação devalor, a ajuda mútua e a distribuição do resultado. Deforma que os demais segmentos do cooperativismonão são prejudicados, visto que os Conselhos deAdministração do Sistema OCB, em todos os Estados,têm representantes de todos os ramos de atuação docooperativismo, existindo uma harmonia e integraçãomuito grande dos diversos setores cooperativistas.

O cooperativismo goiano vivencia uma fasede investimento no intercâmbio e naaprendizagem com as experiênciasinternacionais. Como é esta realidade nosoutros Estados representados pelaFederação? Qual a importância dainternacionalização para o cooperativismobrasileiro?

| 9GOIÁS COOPERATIVO

Page 10: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

10 |GOIÁS

COOPERATIVO

CELSO RAMOS REGIS | Presidente da FECOOP CO - TO

Outro dia, eu ouvi de um líder do cooperativismo decrédito brasileiro a seguinte frase: “Dirigente decooperativa tem que ter rodinha no pé”, numa clarademonstração de sua sapiência de que é necessário andar,buscar conhecimento, experiências, modelos etc. Saber oque se adapta melhor à sua realidade, trazer inovação.Quem faz isso, por certo, tem melhores condições de êxito.O Sistema OCB/SESCOOP-GO, como os demais de nossaregião, tem realizado projetos com esse objetivo e oresultado está aí, um cooperativismo forte e punjante noCentro-Oeste e no Tocantins. Penso que deveremoscontinuar buscando novas tecnologias e inovações parao negócio cooperativo da região.

Como é a relação, hoje, com as entidadeslaborais? Quais são os desafios da categoria?

Estamos aprendendo bastante nesta relação. Ainda temosalguns entraves, pela inexistência e/ou reconhecimentooficial de sindicatos laborais singulares. Temos conversadobastante com os dirigentes das entidades existentes, numprocesso de negociações permanentes, buscando sempreo melhor para os trabalhadores e para as cooperativas.Tenho certeza de que, em breve, teremos consolidadas asentidades laborais, fortalecendo cada vez mais a categoriaeconômica cooperativista.

Num momento em que o País enfrenta umacrise política e econômica, um cenáriodesfavorável, é possível, especialmente para ascooperativas, crescer? Que estratégias o setordeve lançar mão para garantirsustentabilidade e sobrevivência numambiente que se mostra adverso?

O modelo cooperativo de empreender se destaca nessesmomentos, pois configura oportunidades de ampliarseus negócios, de mostrar para a sociedade que juntossomos melhores e mais competitivos, distribuindo osresultados de forma justa e com profissionalismo. Temosdiversos exemplos em momentos similares ao queestamos atravessando no País, em que as cooperativastiveram enormes avanços e crescimento. A crise nomercado financeiro americano em 2008 é um grandeexemplo. Foi naquele momento que as cooperativas decrédito dos EUA mais cresceram, tiveram grandesresultados e se consolidaram, pois o fator que mais afetaas pessoas nos momentos de dificuldade é a confiançae, na cooperativa, confiança faz parte de sua doutrina,de sua filosofia de modelo econômico agregador. Enfim,

prefiro dizer que, para o cooperativismo, não hácrise, mas, sim, extraordinárias oportunidades deampliar os negócios.

O tratamento tributário ao atocooperativo ainda é um entrave aocrescimento das cooperativas. Comoenfrentar a "bitributação"?

Esse é um assunto que tem atrapalhado bastante aconsolidação e o crescimento de algumascooperativas ou segmento de cooperativas. Odispositivo constitucional que determina o“adequado tratamento tributário ao atocooperativo” não quer dizer privilégios, mas, sim, serjusto com um modelo econômico diferente, quebusca a paz, que se justifica na busca da felicidadedas pessoas, em que umas ajudam as outras e juntaspromovem o bem-estar e o desenvolvimento dascomunidades. Temos esperanças de que, em breve,teremos novidades sobre o tema. A nossa entidadenacional tem trabalhado em conjunto com aFrencoop (Frente Parlamentar de Apoio às Causasdo Cooperativismo no Congresso Nacional) deforma diuturna, visando a regulamentação daquelepreceito constitucional.

‘‘ É necessário andar, buscar

conhecimento,experiências,

modelos etc. Saber o que se adapta melhor à

sua realidade, trazerinovação. Quem faz isso,por certo, tem melhores

condições de êxito.”

Page 11: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 11GOIÁS COOPERATIVO

GIRO COOPERATIVISTA||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

Centro-Oeste cria fórum permanente de cooperativas

Foi criado, no dia 19 de agosto, pelas Organizações dasCooperativas Brasileiras que compõem a Região Centro-Oeste, oFórum Permanente para compartilhar as ações técnicasdesenvolvidas por cada unidade. O acordo foi firmado pelossuperintendentes e gerentes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Goiás e Distrito Federal. A primeira visita técnica de intercâmbio ealinhamento dos gerentes das Unidades do Centro-Oeste serárealizada nos dias 5 e 6 de outubro, em Cuiabá (MT), onde osprofissionais irão conhecer a plataforma integrada de gestão que estásendo implantada em Mato Grosso. Todas as unidades serão visitadase irão compartilhar os processos desenvolvidos e a capacitação dosprofissionais realizada, caso haja necessidade. Posteriormente seconsolidará uma plataforma de gestão, respeitando os diferenciais decada organização. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

COMPARTILHAMENTO

INFORMAÇÃO

Prêmio de redaçãoJá está no ar o site da 9ª edição do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, realizado pelo

Sistema OCB, em parceria com suas unidades estaduais. Com o tema Cooperação: uma prática de igualdade, ainiciativa pretende reforçar o objetivo do programa, que é disseminar a cultura da cooperação, baseada nosprincípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.

O 9º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede deensino e cooperativas educacionais, que fazem parte do Programa Cooperjovem e que estão com suasinformações cadastrais atualizadas junto à unidade nacional do SESCOOP. Nesta edição não haveráranqueamento e os três melhores trabalhos serão premiados com um tablet. (Fonte: Brasil Cooperativo)

COOPERJOVEM

Fórum Permanente é composto de superintendentes, gerentes e analistas

Sicredi PlanaltoCentral GO promove eventosem Silvânia

Silvânia foi a primeiracidade a receber os eventos doSicredi Planalto Centralvoltados para a comunidade ecooperados. No dia 7 deagosto, Paulo Brum proferiuuma palestra motivacionalpara 300 pessoas dacomunidade, focando sempreas exigências do mercado,buscando desenvolver,fortalecer e melhorar apercepção de valor daspessoas, diferenciando a“qualidade” da “lucratividade”.O evento ocorreu no ColégioSalesianos. Na manhã do dia 8de agosto, foi realizado umencontro dos coordenadoresde núcleo da cooperativa, queescolhidos pelos cooperados,entre eles, para representá-losnas ações e decisões dacooperativa. O encontro foi osegundo realizado em 2015 eocorreu no AprendizadoMarista, também em Silvânia.

Page 12: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

12 |GOIÁS

COOPERATIVO

GIRO COOPERATIVISTA||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

Batavo agora é FrísiaA Batavo Cooperativa

Agroindustrial passa a se chamar FrísiaCooperativa Agroindustrial. A mudançade denominação foi oficializada emagosto - mês em que a cooperativacompletou 90. "A comercialização daBatavo foi mais um exemplo de que acooperativa vive em constantetransformação e adaptação no mercado,características que fazem com que elachegue aos 90 anos com destaque, semperder sua essência", disse o presidenteda Frísia, destacando que a cooperativapossui produtos próprios nas gôndolasdo varejo. (Fonte: Redação AI/SI)

REPOSICIONAMENTO

PIRACANJUBA

Nova unidade doSicoob do Vale

O Sicoob do Vale abriu novaunidade de atendimento na cidade deFaina. A cooperativa inaugurou oPonto de Atendimento (PA) nomunicípio, em agosto, e passou a ser aprimeira instituição financeira local.Localizado na Avenida FerreiraAvelar, no Centro, o PA é o quintolocal de atendimento da cooperativade crédito. (Fonte: Sicoob do Vale)

FAINA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Reunião itineranteMensalmente o Conselho Administrativo da OCB-GO se reúne para

discutir o andamento da entidade, dar sugestões de melhorias e avaliar otrabalho que vem sendo realizado. Em agosto, a novidade foi que areunião que tradicionalmente ocorre na Casa do Cooperativismo Goiano,foi realizada na sede do Sicoob Engecred-GO, cooperativa presidida pelovice-presidente do Conselho, Luís Alberto Pereira.

Participaram da reunião oito conselheiros, o vice-presidente LuísAlberto Pereira, a superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, ValériaMendes e o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, JoaquimGuilherme Barbosa de Souza. Os conselheiros foram recebidos com umcafé da manhã e tiveram a companhia dos diretores do Sicoob Engecred-GO. Na reunião foi apresentado o relatório financeiro da entidade, as obrasdo novo prédio do cooperativismo goiano e outros assuntos de interesse daOCB-GO. Após a reunião, o presidente Sicoob Engecred-GO, Luís Albertoofereceu um almoço para o Conselho Administrativo da OCB-GO.

Unidade é a primeira instituiçãofinanceira do município

Conselheiros da OCB-GO, durante reunião realizada na sede do Sicoob Engecred-GO

Eventos para a comunidadeA Piracanjuba deu início, no dia 15 de agosto, a uma série de

cinco eventos sobre a cadeia produtiva do leite, em cidades deGoiás, Santa Catarina e Minas Gerais. O primeiro evento foirealizado em Bela Vista de Goiás, com a participação deprodutores rurais, no dia 15. No dia 21, foi vez de Maravilha(SC) sediar o evento. As próximas edições serão realizadas emIraí de Minas (2/10), Governador Valadares (13/10) e TeófiloAntônio (14/10), todos em Minas Gerais. O objetivo dosencontros é disponibilizar informações e conhecimento técnicosobre a produção de leite e as novas tecnologias usadas nocampo, por meio de palestras com especialistas da área. (Fonte:

Laticínio net)

Page 13: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Boas práticas premiadasMais de 40 avaliadores estão

percorrendo o País, visitando ascooperativas inscritas no ciclo 2015do Prêmio Sescoop Excelência deGestão, em busca das melhorespráticas de gestão e governança.Durante as visitas, são averiguados osdados informados pelas cooperativas no Programa de Desenvolvimentoda Gestão das Cooperativas (PDGC), no ato de sua inscrição. O prêmiotem por objetivo incentivar e reconhecer o esforço das cooperativas comas melhores práticas de gestão e governança. O resultado final seráconhecido no dia 17 de novembro, quando será a cerimônia oficial deentrega dos troféus às melhores cooperativas. (Fonte: Brasil Cooperativo)

| 13GOIÁS COOPERATIVO

OCB participa doFórum das Entidades Representativas do Agronegócio

A OCB Nacional tem assento noFórum das Entidades Representativasdo Agronegócio Brasileiro, que reúneexecutivos de associações econfederações de diversos segmentose da agropecuária nacional. O Fórumfoi criado pelo Ministério daAgricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa).

REPRESENTAÇÃO

Fórum vai discutir e avaliar a a ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

SESCOOP

Encontro reforça potencial de mulheres cooperativistas em Goiás

O Sistema OCB/SESCOOP-GO realiza, nos dias 8 e 9de setembro, a 7ª edição do Encontro Goiano de MulheresCooperativistas, com o objetivo de estimular o potencialda liderança feminina na gestão das cooperativas. Aprogramação será aberta com palestra da administradoraIcledes Maria Matté, que é especialista em gestão depessoas e desenvolvimento de lideranças. Ela abordará otema Mulheres cooperativistas: entendendo a diversidade degerações e os novos desafios.

Durante os dois dias, no Hotel Taiyo Termas, em Caldas Novas, 160 mulheres participarão de processo de facilitação econstrução de liderança. O evento será encerrado com palestra de José Luiz Tejon sobre O Brasil terá o tamanho do seucooperativismo e o cooperativismo será do tamanho da liderança feminina. As inscrições podem ser realizadas pelo sitewww.goiascooperativo.coop.br e confirmadas pelo telefone 3240-8909.

LIDERANÇA

Page 14: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

14 |GOIÁS

COOPERATIVO

VITRINE COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

Workshop compartilha resultadosA Comigo realizou, no dia 28 de agosto, o 14º Workshop

CTC de Agricultura, em Rio Verde. O evento já faz parte docalendário anual da Cooperativa e apresentou os resultadosdas pesquisas conduzidas pela Comigo e empresas parceiras noCTC, durante a safra 2014/15 e safrinha 2015. Mais de 500pessoas compareçam ao workshop, entre cooperados, técnicosdo setor agropecuário, acadêmicos e demais produtores.

PESQUISA

Sicredi Planalto Central inauguraunidade em Campo Alegre

A Sicredi Planalto Central inaugurou, no dia 17 deagosto, nova unidade de atendimento em Campo Alegre deGoiás. O evento contou com a participação de 92 pessoasentre associados e familiares. O prédio é o mais moderno econfortável na região. Na mesma ocasião, foi realizada aReunião de Prestação de Contas, para a comunidade, doprimeiro semestre, que é mais um momento de encontro ediscussão entre os cooperados, além das assembleias anuais.

EXPANSÃO

Prêmios e corrida na comemoração doSicoob Engecred-GO

O Sicoob Engecred-GO comemora 14 anos,em setembro, e promove a primeira edição daCorrida batizada com o nome da cooperativa, nodia 20 setembro. No final do evento, acooperativa realiza festa com distribuição deprêmios e medalhas para os três primeiroscolocados na categoria 10 quilômetros (km), paraambos os sexos (primeiro lugar: R$ 1.500;segundo lugar: R$ 1.250 e terceiro lugar: R$ 750).Os valores das inscrições serão de R$ 40, maisdois quilos de alimentos não-perecíveis para não-associados: e de R$ 20, mais dois quilos dealimentos não-perecíveis, para os associados doSicoob Engecred-GO. Mais informações:http://hanker.com.br/sicoobengecred.

ANIVERSÁRIO

Cooperativas goianas entre as melhoresTrês cooperativas

goianas – UnimedGoiânia, Comigo eComplem - estãoentre as 500 maiorese melhores empresasdo País. O ranking,que está em sua 42ªedição, é elaboradopela Revista Exame einclui as 1.000Maiores e MelhoresEmpresas que sedestacaram em 18 setores da economia, além do agronegócio, em2014. A publicação apresenta os cenários e as justificativas docrescimento e da redução de determinados setores. Também mostraque a desaceleração econômica é fator preponderante no ritmo defuncionamento das empresas, sejam públicas ou privadas.

RANKING

Page 15: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 15GOIÁS COOPERATIVO

Sicredi Goiás ampliaatuação noEstado

Até o final do ano, oSicredi Goiás abrirá cinconovos postos deatendimento. Só noúltimo mês foram abertasunidades em Goiânia e emSanto Antônio da Barra,primeira instituiçãofinanceira do município.De 2011 até o primeirosemestre de 2015, aCentral Sicredi BrasilCentral, que compreendeGoiás, Tocantins, MatoGrosso do Sul e DistritoFederal, teve umcrescimento de 208%,ultrapassando oacumulado nacional dainstituição, 152%. Até ofinal do ano, a meta écompletar a inauguraçãode 70 unidades. Hoje são1.360 em todo o país, nos11 estados em que possuipresença. (Fonte: Ascom

Central Sicredi Goiás Central)

EXPANSÃO

Nova coleção com design paulistaA Cooperativa de Trabalho de Produção de Bordado Artesanal do Cerrado Goiano

(Bordana) apresentou, no início de setembro, nova coleção com o nome ArranjoProdutivo - Um sonho bordado à mão, composta por colchas, aventais, jogos americanos,guardanapos, pano de prato, almofadas, entre outros. No total, são 15 tipos de produtos.A coleção foi desenvolvida pelo designer e professor de artesanato Renato Imbroisi, deSão Paulo. Em nosso próxima edição traremos uma reportagem especial sobre o evento.

BORDANA

OCB-GO participa do Conselho Deliberativo do Programa Produzir

REPRESENTAÇÃO

Vice-governador de Goiás, José Eliton, deu voto decisivo para que OCB-GO conquistasse assento permanente

O Sindicato e Organização dasCooperativas Brasileiras no Estado deGoiás (OCB-GO) participa, desde ocomeço de agosto, do ConselhoDeliberativo do Programa deDesenvolvimento Industrial de Goiás(CD/Produzir), espaço estratégico nocenário político-econômico do Estado.A entidade foi indicada para se tornarintegrante com assento permanentena entidade.

A escolha foi feita a partir de umaeleição e a OCB-GO ganhou com seisvotos, empatando com a Associaçãode Jovens Empresários de Goiás (AJE-GO). O desempate foi feito pelo vice-governador José Eliton, que também ésecretário de Desenvolvimento

Econômico, Científico e Tecnológico ede Agricultura, Pecuária e Irrigação,que presidiu a reunião. Ele justificouseu voto de “minerva” nocooperativismo ao explicar o papelimportante da OCB-GO, porrepresentar também as entidades dosetor produtivo primário e ocooperativismo.

A conquista foi comemorada pelopresidente da entidade, JoaquimGuilherme. Segundo ele, o Produzirtem papel importante no fomento àindustrialização de Goiás e a OCB-GO passa a ocupar espaço nasdecisões político-econômicas, sendoouvida e reconhecida como forçaeconômica.

Page 16: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

16 |GOIÁS

COOPERATIVO

COOPERATIVA EM FOCO|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||| |||||||||||||||

Unimed Rio VerdeNovo hospital é focado ematendimento cirúrgico

Unidade faráatendimento de altacomplexidade, juntando-se à estrutura de saúdejá conveniada da cidade

Page 17: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 17GOIÁS COOPERATIVO

Leitos:41Laboratório seráincorporado no final do ano

Ala administrativa, incluindo sala de reuniões

| 17GOIÁS COOPERATIVO

Após 24 meses, Rio Verde ganha um novo hospital,com foco no atendimento cirúrgico e, até o final do ano,de alta complexidade. Construído pela Unimed RioVerde, visa ampliar o atendimento aos seus clientes,garantindo agilidade e qualidade. A obra é uma das açõesprevistas no Planejamento Estratégico da cooperativa,focado no atendimento de excelência e a oportunidadeao médico de prestar uma assistência com qualidade.

O novo hospital conta com 41 leitos e terá oatendimento voltado para média e alta complexidade ecirurgias. Para construir a nova estrutura, que possuirecursos modernos de construção e equipamentos, foramnecessários 24 meses e investidos mais de R$ 26 milhões,em sua primeira fase.

Até o final do ano, será inaugurada a Unidade deTerapia Intensiva, com 10 leitos; o Centro de Diagnósticopor Imagem, que realizará exames de ultrassonografia,endoscopia, mamografia, entre outros; e a ampliação dosleitos. A estrutura da obra ainda permite o crescimentovertical em mais dois andares.

Atualmente, o atendimento aos clientes dos planosda cooperativa de Saúde era feito na rede prestadora deserviços disponível no munícipio, que inclui os hospitaisEvangélico de Rio Verde e Santa Terezinha, além declínicas.

Com o novo hospital, a Unimed Rio Verde vai aoencontro dos anseios dos seus clientes, da população domunicípio e dos médicos cooperados, com excelência emtecnologias médicas e hotelaria diferenciada,proporcionando um ambiente estruturado para oatendimento em saúde e com funcionários altamentetreinados.

A cooperativa conta com 56.598 usuários e 237cooperados. O hospital nasce alinhado com o serviço depromoção a saúde, fisioterapia da operadora Unimed,além de promover educação continuada dos funcionáriose cooperados.

Leitos humanizados para mais conforto

Corredores amplos e ala adminisrtrativa do hospital

Recepção: comodidade no atendimento

Unidade de terapia intensiva

Page 18: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Eventos simultâneos mobilizam setor cooperativista goiano

Page 19: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Aperfeiçoamento e aprimoramento de instrumentos já utilizados pelo sistema marcam dois eventosimportantes do calendário da Casa do Cooperativismo

Dois grandes eventos mobilizaram as cooperativas goianas, no dia 10 de

agosto, na Casa do Cooperativismo Goiano. Presidentes, gestores e técnicos

participaram do 1º Coocenso - Reunião de Avaliação do Programa de Visitas e

Censo do Cooperativismo Goiano e do 2º Coomunica - Encontro de

Jornalistas e Comunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás. Na

abertura dos dois eventos, o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO,

Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, destacou a importância das

programações para aprimorar conceitos e atualizar as ferramentas que

promovem o desenvolvimento das cooperativas goianas.

Diferentes soluçõespara o cooperativismo

| 19GOIÁS COOPERATIVO

Page 20: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

20 |GOIÁS

COOPERATIVO

Em sua segunda edição, o Encontro

de Jornalistas eComunicadores

de Cooperativas doEstado de Goiás

(Coomunica) reuniuprofissionais

de comunicação com atuação no

cooperativismo goiano

O objetivo principal foi aprimorar o uso das mídias digitais para adivulgação do trabalho das cooperativas. Na programação, participaramo editor-chefe adjunto do jornal O Popular, André Rodrigues, e ojornalista Fernando Leroy, especialista em comunicação digital (verentrevistas). Durante o evento ainda foi apresentada Diretriz Nacionalde Comunicação, desenvolvida pelo Sistema OCB Nacional e oPrograma de Comunicação do Sistema OCB/SESCOOP-GO.

Cerca de 50 profissionais participaram da atividade, que foi divididaem dois turnos. Entre os participantes, a jornalista Lara Vieira, analistada Assessoria de Comunicação e Marketing do Sicoob Goiás Central.“Acredito ser válida toda a oportunidade de reunir classe decomunicadores de cooperativas, pois ainda é carente em comunicação. Éum momento não só de aprender, mas também de interagir comcolegas”, opinou a profissional, que trabalha há 4 anos no setor eparticipou das duas edições do Coomunica.

Pela primeira vez em um evento da área, Gabriele Triches Ribeiro,assistente de eventos da Comigo, aprovou a escolha do tema e dospalestrantes. “A discussão é necessária para qualquer empresa quequeira entrar no mundo digital, que é o que a gente vive hoje”, afirmouela, que espera novas oportunidades e acredita que as lições repassadaspoderão ser usadas profissionalmente e pessoalmente.

Os dois palestrantes falaram de temas distintos do mundo digital,mas que apontam para a adaptação e a mudança na hora de fazercomunicação. Confira as entrevistas:

Comunicação digital na ordem do dia

‘‘Queremos que as pessoas conheçam aentidade e o trabalho que é feito aqui.

Além disso, precisamos estimular a intercooperação, mas, se eu não

conheço o trabalho da cooperativa deramo diferente do meu, por exemplo,

como unir duas cooperativas? Por este motivo também estamos

aqui, para nos conhecermos.”

JOAQUIM GUILHERME DE SOUZAPresidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

Page 21: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 21GOIÁS COOPERATIVO

Os objetivos dos dois eventos realizados na Casado Cooperativismo Goiano, no início do mês deagosto, o 1º Coocenso - Reunião de Avaliação doPrograma de Visitas e Censo do CooperativismoGoiano e o 2º Coomunica - Encontro de Jornalistas eComunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás,eram maiores que uma simples conferência, foram osprimeiros eventos da Casa do Cooperativismo Goiano,com a real meta de integrar, gerar conhecimento etroca de experiências. O presidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO, Joaquim Guilherme Barbosa deSouza, relatou que ambos foram mais que umencontro entre profissionais e líderes cooperativistas,e sim um dia útil de trabalho. Segundo ele, aquele foium momento para refletir onde o Sistema e ascooperativas estarão daqui a 10 anos.

Para o presidente ao reunir profissionais dacomunicação no 2º Coomunica e líderescooperativistas no 1º Coocenso, pode-se discutir osgargalos que existem e por meio das palestrasvislumbrar alternativas para solução dos problemas,além de trocar informações e experiências.“Queremos que as pessoas conheçam a entidade e otrabalho que é feito aqui. Além disso, precisamosestimular a intercooperação, mas se eu não conheçoo trabalho da cooperativa de ramo diferente domeu, por exemplo, como unir duas cooperativas?Por este motivo também estamos aqui, para nosconhecermos”, ressaltou Joaquim Guilherme.

O líder do cooperativismo em Goiás, tambémusou os números do 10º Censo do CooperativismoGoiano, para mostrar que os municípios quepossuem ao menos uma cooperativa ativa, têmmelhor índice de desenvolvimento econômico e adistribuição da riqueza é mais eficaz. Há nomínimo uma cooperativa em mais de 80 municípiosgoianos, dentre os 246. “Se chegamos até aqui,precisamos melhorar, aprimorar e mostrar o nossotrabalho para a sociedade”, destacou o presidentedo Sistema OCB/SESCOOP-GO.

Encontros promovem a integração entre cooperativistas goianos

Joaquim Guilherme, presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, abriu eventos destacando a importância da informação qualificada

Page 22: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

22 |GOIÁS

COOPERATIVO

“É preciso entender o que o seu público precisa”

O social media e jornalista Fernando Leroy já tem uma década de experiênciadigital e atua com foco na comunicação empresarial, implantando projetos deredes sociais e SAC 2.0 em empresas. Na sua opinião, a presença nas redesdeve ser planejada e feita pelos próprios funcionários, que compreendem oDNA de cada empresa.

Qual a formação necessária para estar nas redes sociais, sendo este ummeio tão novo? E o que fazer para se preparar para estar pronto na redesocial?

As redes sociais são ferramentas para que você mostre seu trabalho, para quevocê se posicione, para que você comece a criar uma imagem que você quer passarpara a sociedade, seja profissional, seja pessoal. Na parte de empresas, é preciso

primeiro que você entenda o que o seu públicoquer de você.

É preciso ter uma equipe própria daempresa para gerenciar as redes?A gente vê um movimento em algumas regiõesdo Brasil de internalização de equipe. Em vezde contratar uma agência que vai cuidar doscanais de mídia social, de gestão destetrabalho, eu vou contratar um profissional que,entre as funções dele, cuide também doscanais de redes sociais. Como a demanda está

tão crescente, hoje os profissionais contratados pelas empresas trabalham quase100% com estratégias de mídias sociais. Esse profissional possui característicasde bom conteúdo, um olhar sobre a marca e a identidade visual e visão analítica.

Outro uso das redes é como canal de atendimento. Como a equipe deveatender o cliente dentro da rede?

Quando falamos em SAC 2.0, este tipo de trabalho é muito mais do que umatendimento. Hoje temos que focar em relacionamento. As marcas precisam deixarde responder automaticamente, e conversar, dialogar, relacionar. E aproveitar aoportunidade que o cliente ou o público deixa em canais de redes sociais,fanpages, por exemplo.

Qual o primeiro passo para uma cooperativa estar em uma rede social?O primeiro passo é entender o que o público precisa, quais os conteúdos deinteresse. Eu percebo que o público de cooperativa é muito amplo. Temdiversos perfis de empresas cooperadas e públicos que estão neste universo.É preciso entender a pessoa que se relaciona com a cooperativa hoje, o queela precisa, qual o nível, qual a busca dela por informações, por conteúdo.Você precisa criar sua própria identidade e caminhar para um ponto em queas pessoas vão entender que aquele post é o conteúdo da sua cooperativa enão de mais uma cooperativa.

FERNANDO LEROY | Especialista em Marketing Digital

Mídias digitaisCada mídia digital tem umformato e uma linguagemdiferentes. Listamos abaixoapenas algumas, veja em qualdelas você pode encontrar e serelacionar com seu público.

SITE – Funciona como umlivro que apresenta todas asinformações da instituição. É a fonte principal de

referência sobre a estrutura, serviços,contatos e tudo relacionado àapresentação da instituição ao mundo.

BLOG – Equivale a um jornalou diário, que não tem funçãode apresentar a instituição,mas discutir o que está

acontecendo no momento, dar notícias egerar interação com os seus públicos.

FÓRUM – Ambiente de trocade informação sobre assuntosespecíficos. Funciona comogrupo de discussão e,

normalmente, gira em torno de umdeterminado tópico.

LINKEDLN – Enquanto o siteé o livro, o blog é o jornal, oTwitter é tempo real e oFacebook é a sala de estar, o

LinkedIn, por sua vez, é a mesa dereuniões. Nessa plataforma, o assuntogira em torno de profissões, carreira,contato, desenvolvimento pessoal eprofissional, habilidades, motivação.

FACEBOOK - É a sala deestar das mídias sociais. Osassuntos postados noFacebook tendem a ser mais

leves e visuais, pois esse tipo deconteúdo é mais propício para interaçõessociais. Dessa forma, nesse canal, aspublicações devem ser interessantes paracompartilhar em qualquer perfil, poisnormalmente atraem todo tipo de público.

?!

22 |GOIÁS

COOPERATIVO

22 |GOIÁS

COOPERATIVO

Page 23: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

Designer gráfico e editor-chefe adjunto do jornal goiano O Popular, AndréRodrigues viveu de perto a mudança dos tempos analógicos para osdigitais. E, diante da necessidade de adaptação, ele viu uma oportunidade.Formado em Novas Mídias pela Universidade Católica do Chile, ele é umdos responsáveis pela criação do já premiado site 5.0 do jornal. Diante daconvergência, ele só vê um saída: adaptação.

Depende da convergência a sobrevivência de um canal decomunicação?

Só vão sobreviver os adaptados, só quem tiver dominando essas ferramentasé que tem condições de ficar neste novo mundo. É óbvio que existirão nichospequenos, onde podem ter núcleos de consumo de um determinado tipoespecífico de mídia. Entretanto, quandose fala de mídia maior, quando se falade grande mercado, não tem outromodo que não seja pensar e raciocinarusando os novos meios.

Nas mídias digitais, qual a diferençade linguagem e de recursos visuais?

Em primeiro lugar, a mídia digital dápossibilidade de apresentações danotícia de forma que não seria possívelno impresso. Essa adaptação, esse novosentido que se dá a uma publicação no meio digital, ele abre um lequegigantesco de possibilidades de produção, utilizando ferramentas específicas.Você pode ter vídeo, animação, o que em um meio sem essa convergênciaainda não é possível. Agora, o ideal é utilizar da melhor forma, não precisaalgo ser complexo. A forma como você usa é o principal.

A versão digital tem um custo mais baixo. Ela sentencia o final dosjornais impressos?

Versão impressa não acaba. Há um público que valoriza esse tipo de mídia,essa solução de comunicação, entretanto é óbvio que as possibilidadesapresentadas no meio digital são mais amplas e é onde há mais investimento.Tem muito mais empresas investindo em formas de comunicação digital doque analógico.

Qual a sua dica para quem ainda não está no mundo digital?É simples demais. Você tem todo um arcabouço de conteúdo gratuito nainternet. É importante fazer cursos, adaptar-se, participar de seminários econversar com pessoas. A outra coisa é estar antenado com o que já estápublicado. A gente aprende muito com o que se publica. A nossa discussãonão está sob os fundamentos do que fazemos. O que está sendo sugerido pelomercado é uma forma diferente de apresentar essa mesma forma nossa decomunicação. O fundamento não muda, muda a plataforma.

| 23GOIÁS COOPERATIVO

Mídias digitais

TWITTER - É uma das plataformas de redessociais em que ocorrem asprincipais repercussões sobre

todos os tipos de assunto. Funciona emtempo real, propagando a informaçãorapidamente. Por isso, qualquer deslizepode gerar uma crise. Sua natureza éextremamente enxuta, com postslimitados a 140 caracteres. É também oprincipal canal hoje usado pelas pessoaspara fazer reclamações, comentáriossobre marcas e instituições, além de serfonte de pauta para jornalistas.

INSTAGRAN - Funcionacomo o álbum de lembrançase experiências. Aqui, oconteúdo principal são fotos

e vídeos curtos, que relatam momentos,acontecimentos e experiências vividas.Tanto empresas, quanto pessoas usamesse canal com foco em compartilharconteúdos visuais, que inspirem seusseguidores.

YOUTUBE - Canal de vídeosque representa o centro delazer, entretenimento e,inclusive, educação no mundo

digital. Funciona tanto como uma casa deespetáculos ou como uma escola. Épossível encontrar virtualmente todo tipode assunto no Youtube – desde vídeos dediversão até institucionais, educacionaise de campanhas promocionais, shows,filmes entre outros.

“Adaptação é a palavra no mundo da convergência”

ANDRÉ RODRIGUES | Editor-chefe adjunto do jornal O Popular

| 23GOIÁS COOPERATIVO

Page 24: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

24 |GOIÁS

COOPERATIVO

24 |GOIÁS

COOPERATIVO

A primeira edição do Coocenso

avaliou o Programade Visitas e o

Censo doCooperativismo,que existe há 10

anos e conta com aparticipação

contínua de 46cooperativas

goianas.

Dirigentes e técnicos foram apresentados aos resultados e à evoluçãodos números do setor cooperativista em Goiás, que mostram que em umadécada o segmento dobrou o número de empregos gerados, de 5 mil para10 mil vagas. Também foi o momento de alinhar expectativas e propormudanças para o Programa de Visitas, em busca de uma melhoria dosistema já usado.

O momento também foi para reconhecer a dedicação das cooperativasparticipantes, que receberam homenagem no final do evento. Foram 46cooperativas que estão há dez anos no Censo. “É uma forma de reconhecerque nosso trabalho só desenvolve a partir das cooperativas. é a mesmarelação das cooperativas pelos cooperados”

A Sicoob Engecred foi uma das cooperativas homenageadas pelaparticipação nas dez edições do Coocenso. “Eu acho que a gente tem umdesafio de consolidar o cooperativismo. Precisamos agir sinergicamentecom a intercooperação e esse Coocenso tem feito isso e fomentado paraque as cooperativas participem mais”, Ricardo Elias, diretor de Esporte daSicoob Engecred.

Para Cleiton Pires, diretor Administrativo do Sicoob Credsaúde,cooperativa de crédito de Goiânia, o evento deu oportunidade de ver aconsolidação dos números do sistema em dez anos de atividade. “Esperoque o trabalho continue e essa maturação dos números oriente ospróximos anos e promova o bem do cooperativismo. Espero que a genteesteja dez vezes maior”, afirmou ele, que também participou do momentoda homenagem.

O Programa de Visitas do Sistema OCB/SESCOOP-GO é realizado pormeio de visita in loco dos analistas da Casa do Cooperativismo à sede dascooperativas goianas, com objetivo de oferecer informações estratégicastanto das cooperativas quanto do Sistema. A proximidade amplia a relaçãoe, durante cada visita, é feito o levantamento de números econômicos,financeiros e sociais, entre outros. Os dados colhidos mantêm o Censo doCooperativismo.

Programa é avaliadoe busca mudanças

asdfgkçlasdjçfklasdjfsad

Page 25: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

46 cooperativas foram homenageadas durante o evento. Elas participaram das 10edições do Censo do Cooperativismo Goiano.

nAgrovale

nAlgovale

n Cagel

n Centroleite

n Coacal

n Coapil

n Coapro

n Comigo

n Comiva

n Complem

n Compsgol

n Coopac

n Coopen

n Cooperagro

n Cooperbelgo

n Cooperjov

n Copal

n Copcotton

n Cotrol

n Coval

n Federalcred-Goiás

nGoiânia Clínica

n Sicoob Agrorural

n Sicoob Centro-Sul

n Sicoob Cerrado

n Sicoob Coopercred

nSicoob Credi Comigo

n Sicoob Credicapa

n Sicoob Credijur

n Sicoob Credi-Rural

n Sicoob Credisaúde

n Sicoob Credi-SGPA

n Sicoob Credseguro

n Sicoob do Vale

n Sicoob Engecred-GO

n Sicoob Goiânia

n Sicoob Goiás Central

n Sicoob Palmeiras

n Sicoob Uni

n Sicoob Unisaúde Goiás

nUnimed Anápolis

nUnimed Catalão

nUnimed Cerrado

nUnimed Goiânia

nUniodonto Goiânia

nUniodonto Sul Goiano

Cooperavitas homenageadas durante o 1º Coocenso

| 25GOIÁS COOPERATIVO

Page 26: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

26 |GOIÁS

COOPERATIVO

26 |GOIÁS

COOPERATIVO

26 |GOIÁS

COOPERATIVO

REGISTROS DOS EVENTOS

Os dois eventos foramrealizados no dia 10 de

agosto na sede do SistemaOCB/SESCOOP-GO.

Palestras, debates e novaspropostas foram

apresentadas paramelhorar o Programa de Vistas e também a

comunicação cooperativista

Page 27: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

O Sistema OCB/SESCOOP-GO realiza, no dia 25de setembro, a sétima edição do Seminário Estadualdo Cooperativismo, que reúne cooperativistas,colaboradores e sociedade em geral em torno detemas relevantes para o setor e o trabalho de gestãodas cooperativas. O evento irá debater o novo ciclopolítico e as adversidades econômicas da atualidadeno Brasil e contará com a participação de trêsrenomados palestrantes, que irão dar contribuições apartir do ponto de vista de suas áreas de atuação. Oobjetivo é buscar novos pontos de vista e captaroportunidades.

A programação será aberta às 13h30 com palestrado presidente da Elektro, Mário Henrique Fernandes,sobre o tema Uma nova filosofia de gestão, com focoprincipal na liderança. Na sequência, a jornalistaMara Luquet, da rádio CBN nacional, abordará temarelacionado à política e economia, suas áreas deatuação na rádio. Ela irá falar sobre O papel dascooperativas no longo ajuste brasileiro.

O encerramento será realizado pelo pedagogo eescritor Roberto Carlos Ramos com o tema Oimpossível acontece. Em sua palestra, ele vai criar ummomento motivacional para que os participantestransformem adversidades em oportunidades.

O Seminário, que faz parte do calendárioperiódico de atividades do Sistema OCB/SESCOOP-GO, deve reunir cerca de 1,5 mil pessoas, no Oliveira’sPlace, das 13h30 às 18h30. As inscrições poderão serfeitas até o dia 18 de setembro pelo sitewww.goiascooperativo.coop.br. Cada participantedoará dez unidades de gelatina, que serão repassadospara uma entidade carente.

chega a sua sétima edição

||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||BOAS PRÁTICAS

Seminário Estadual do Cooperativismo

Evento realizado pelo Sistema

OCB/SESCOOP-GOpropõe discussão sobre a

política e economiaatuais, buscando

caminhos eficientes deatuação a partir da

liderança estratégica

SERVIÇO

7º Seminário Estadual de CooperativismoTema: O caminho da Eficiência, a Partir da Liderança Estratégica Data: 25 de setembro de 2015 (sexta-feira)Local: Oliveira's PlaceInscrições: até 18 de setembro de 2015, pelo [email protected], fax (62) 3240-2602 ou no sitewww.goiascooperativo.coop.br

| 27GOIÁS COOPERATIVO

Page 28: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

28 |GOIÁS

COOPERATIVO

QUESTÃO DE JUSTIÇA||||||||||||||||||||||||||| ||||||| ||||||||||||||||||||||||||

A Lei nº 13.137/2015 estabelece significativa redução nolimite para dispensa da retenção na fonte das contribuiçõessociais sobre prestação de serviços.

Entre outras alterações, referida Lei altera os artigos 31 e35 da Lei nº 10.833/2003, para reduzir o limite legal dedispensa da retenção na fonte das contribuições sociais(CSLL, Pis e Cofins), que incide sobre os pagamentosefetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas dedireito privado, pela prestação de serviços de que trata oartigo 30 da Lei 10.833/2003.

Referido artigo estabelece que os pagamentos efetuadospelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direitoprivado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação,manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores elocação de mão-de-obra, pela prestação de serviços deassessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleçãoe riscos, administração de contas a pagar e a receber, bemcomo pela remuneração de serviços profissionais, estãosujeitos a retenção na fonte da Contribuição Social sobre oLucro Líquido - CSLL, da Cofins e da contribuição para oPis/Pasep.

Vejamos nos parágrafos 1º, 2º e 3º, abaixo transcritos,quais as pessoas obrigadas à retenção, as desobrigadas (asoptantes pelo Simples Nacional) e a coexistência da obrigaçãoquanto à retenção do imposto de renda na fonte pelas pessoasjurídicas:

"§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se inclusive aospagamentos efetuados por:

I - associações, inclusive entidades sindicais,federações, confederações, centrais sindicais eserviços sociais autônomos;II - sociedades simples, inclusive sociedadescooperativas;III - fundações de direito privado; ou

Alterações na Legislação Tributária

Retenção do Pis/Cofins/CSLLAo final do primeiro semestre de 2015, com a edição da Lei 13.137/2015 de 19/06/2015,que é o resultado da conversão da Medida Provisória 668/2015, publicada no Diário Oficial de 22/06/2015, houve alterações nas questões relativas à retenção de(PIS/COFINS/CSLL), para as atividades e serviços que a Lei 10.833/2003 elenca.

ALVIDO BECKER | Assessor Jurídico da OCB-GO

IV - condomínios edilícios.§ 2º - Não estão obrigadas a efetuar a retenção a quese refere o caput as pessoas jurídicas optantes peloSimples.

§ 3º - As retenções de que trata o caput serãoefetuadas sem prejuízo da retenção do imposto derenda na fonte das pessoas jurídicas sujeitas aalíquotas específicas previstas na legislação doimposto de renda."

Estas alterações entraram em vigor na data da publicaçãoda Lei nº 13.137/2015, ou seja, em 22/06/2015. A partirdesta data, a retenção fica dispensada quando o seu valor forigual ou inferior a R$ 10,00, exceto na hipótese de DARFeletrônico efetuado por meio do SIAFI.

Lembramos que, pelo regime anterior, válido até o dia21/06/2015, a dispensa ocorria apenas para os pagamentosde valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Comas alterações, foi revogado o § 4º do art. 31 da Lei nº10.833/2003; ou seja, não existe mais a regra pela qual eraobrigatória a soma de todos os valores pagos no mês, paraefeito de cálculo do limite de retenção, na hipótese de ocorrermais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoajurídica, compensando-se o valor retido anteriormente.

O prazo para recolhimento das contribuições sociaisretidas durante o mês também foi alterado, mediante novaredação conferida ao art. 35 da Lei nº 10.833/2003.Conforme a antiga redação, os valores retidos deveriam serrecolhidos pelas tomadores "até o último dia útil da quinzenasubseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido opagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ouprestadora do serviço". Pela nova redação, o prazo passa a ser"até o último dia útil do segundo decêndio do mêssubsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento àpessoa jurídica prestadora do serviço.

Page 29: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

CURSOS E EVENTOS|||||||||||||||||||||||| |||| |||||||||||||||||||||||||||

Sicoob Uni e FGV finalizam MBA

1º Encontro Contábil Tributário das Cooperativas Goianas

MBA em Gestão Empresarial: Cooperativas

A primeira turma do MBA em Gestão de Cooperativa de Crédito concluiu o curso no dia 31 de julho,depois de dois anos de muito estudo e dedicação. Os 27 alunos apresentaram seus trabalhos deconclusão do MBA, que teve como objetivo, além de aprimorar os conhecimentos dos estudantes,preparar as cooperativas para o futuro por meio da qualificação dos funcionários, que resulta em umagestão mais eficaz. As aulas foram ministradas uma vez ao mês, sempre às sextas-feiras e sábado, naCasa do Cooperativismo Goiano, sede do Sistema OCB/SESCOOP-GO. Participaram do cursoconselheiros, gestores e colaboradores do Sicoob Uni e das cinco cooperativas filiadas.

O Sistema OCB/SESCOOP-GO realizará, no dia21 de setembro, o 1º Encontro ContábilTributário das Cooperativas Goianas, das 8h às12 horas, na Casa do Cooperativismo Goiano. Oobjetivo do encontro é realizar umlevantamento das demandas contábeis etributárias das cooperativas, bem como

sugestões para atendimento das referidasdemandas. É destinado a contadores eprofissionais da área contábil e tributação dascooperativas. Inscrições no sitewww.goiascooperativo.coop.br. As inscriçõesdeverão ser confirmadas no Departamento deCapacitação do SESCOOP/GO.

O Sistema OCB/SESCOOP-GO, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV),ministrará dois MBAs para o público cooperativista. A partir de outubro, serão realizados oscursos em Gestão Empresarial: Cooperativas, que atende às demandas do cooperativismodos diversos ramos de atividades, e Gestão Empresarial: Cooperativas de Crédito, voltadaspara o setor de crédito. Os MBAs serão realizados na sede do Sistema, em Goiânia. Cada umoferece 40 vagas e será realizado em 18 meses com módulos mensais.

| 29GOIÁS COOPERATIVO

Page 30: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

RECEITA DE DELÍCIA|||||||||||||||||||||||||  ||||||| ||||||||||||||||||||||||

30 |GOIÁS

COOPERATIVO

assada de salPamonha

INGREDIENTES • 6 espigas de milho verde• 2 ovos• 2 xícaras de queijo ralado (parmesão)• 5 colheres (sopa) de óleo• 3 colheres (sopa) de manteiga derretida• 1 xícara de cheiro verde picado • 2 dentes de alho amassado• Sal a gosto• Mussarela para polvilhar

Tempo de preparo40 minutos

Rendimento4 porções

COOPERATIVAS ANIVERSARIANTES||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

SETEMBRO

COPERPAN 2 setembroSICREDI SUDOESTE GO 4 setembroCTA 4 setembroCALDAS VANS 4 setembroCOOTRANSGO 5 setembroCOOPERAFI 6 setembroCOCARI 10 setembroCEQ 10 setembroCOMHAMP 10 setembroCOTRANSNORTE 10 setembroCOOPERAGRO 12 setembroCOOPMEGO 13 setembro

COOPERCAP 16 setembroCOOTRANSP 19 setembroCOOPER-LC 22 setembroUNIMED MINEIROS 23 setembroCOOPEEGO 3 setembroCOP SAÚDE 28 setembroCIP 30 setembroMYJOB 30 setembro

OUTUBRO

ALLCOTTON 4 outubro

COMAI 5 outubro

COOPERTRANSGO 8 outubro

COOPANEST-GO 14 outubro

CEDEL 14 outubro

SICOOB PALMEIRA 17 outubro

COMPSGOL 19 outubro

COOPERTRAGO TRANSPORTES GTBA 20 outubro

COPACCARDIO-GO 23 outubro

COOPROL 25 outubro

COOPESTUR 26 outubro

COOPERNAV 26 outubro

COACER 29 outubro

COOPERVALE 30 outubro

Parabéns às cooperativas goianas que celebram, nos meses de setembro e outubro, seu aniversário de fundação!

Page 31: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 31GOIÁS COOPERATIVO

LEITURA COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

Fatores Condicionantes do Desenvolvimento de RelacionamentosIntercooperativos noCooperativismo AgropecuárioAutores: Adriano Lago e Tânia Nunes Silva Publicação: SESCOOP/RS, Porto Alegre 2011. 206 p.

Resultado do esforço acadêmico,somado a vivências empíricas, olivro demonstra a necessidade deum maior entendimento de quaissão os fatores condicionantes dodesenvolvimento derelacionamentos intercooperativosno cooperativismo agropecuário.Apresenta a cooperação sob aótica biológico-comportamental,sob a ótica social e humana e soba ótica econômica, aborda osrelacionamentos organizacionais einterorganizacionais e discute ocooperativismo como prática decooperação.

Análise das DemonstraçõesContábeis: ContabilidadeEmpresarial. Autor: José Carlos MarionPublicação: SESCOOP/RS, Porto Alegre 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010

O presente trabalho evidencia autilidade da demonstraçãocontábil como instrumento detomada de decisão. Todos oscapítulos são iniciados por umaleitura introdutória, tratando demaneira prática o tema abordadoe questões que destacam ospontos relevantes, entendendo-seque a análise se aprendepraticando.

As Marcas de Amstad noCooperativismo e noAssociativismo Gaúcho: asRememorações da AssociaçãoTheodor Amstad e da SicrediPioneiraAutora: Alba Cristina Couto dos SantosPublicação: SESCOOP/RS, Porto Alegre 2014. 181 p.

Pe. Theodor Amstad, fundador dasociedade “União Popular”,atualmente conhecida como“Associação Theodor Amstad”,exerceu liderança no movimentocooperativista, iniciando emotivando o associativismo e ocooperativismo nas áreas decolonização alemã. Amstad passoua ser uma figura importante paratodos aqueles que sefamiliarizaram com o seu discursoe sua ideologia, baseada numacomunidade que valoriza a ajudamútua e a religiosidade. Tornou-sesímbolo da “união de forças” e,consequentemente, do modocoletivo de trabalhar e de viver,numa mistura de doutrina cristã ecidadania consciente.

Cooperativismo Passo A PassoAutora: Alba Cristina Couto dos SantosPublicação: Sindicato e Organização dasCooperativas Brasileira no Estado de Goiás.Serviço Nacional de Aprendizagem doCooperativismo no Estado de Goiás.9. ed. Goiânia, 2015. 97 p.

Com uma nova roupagem e umalinguagem facilitada, a cartilha“Cooperativismo passo a passo”, trazas adequações relativas à legislaçãocooperativista. Para facilitar a leitura, acartilha foi dividida em dez capítuloscom textos que vão ajudar a nortear osleitores sobre os diversos assuntosrelacionados à temática, desde osprincípios, doutrina, valores e filosofiacooperativista, passando pelalegislação, até as orientações sobreconstituição, registro e filiação dacooperativa na OCB-GO.

‘‘ Ênio Meinen e Márcio Port. *Citação retirada do livro:“O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã (Brasília: Confebras, 2012. 429 p.)”

Saiba mais sobre a Biblioteca do Cooperativismo (catálogo on-line) acessando www.goiascooperativo.coop.br

Na realidade, tudo na vida está inter-relacionado. Todas as pessoas estãopresas em uma teia inescapável de mutualidades, entrelaçadas em umúnico tecido do destino. O que quer que afete a mim, diretamente, afeta atodos indiretamente. Eu não posso ser o que deveria, até que você seja oque deve ser. E você nunca poderá ser o que deve, até que eu seja o quedevo ser. Esta é a estrutura interligada da realidade”.

Page 32: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

O santuário de Nossa Senhora da Abadia é cercadopor montanhas e belezas naturais. Entre rios, córregose cachoeiras é que os fiéis têm seu grande encontrocom a fé, alojados em barracas e tendas em meio ànatureza exuberante do local.

São dez dias de expressão religiosa com a presençade 300 mil fiéis vindos de todo o Brasil, em devoção àNossa Senhora da Abadia. A grandeza da festa écomparada à Romaria de Trindade, também em Goiás.

Além da festividade, opúblico também conferetrilhas ecológicas e olago da Serra da Mesa.

No pequeno distrito,o contraste é garantidopelo santuário, um dosmaiores do Brasil, que

comporta até 28 milpessoas sentadas. A romaria é realizada, todas asnoites, após a missa na Paróquia Nossa Senhora daAbadia. O momento mais importante de toda afestividade é a saída da imagem de Nossa Senhora da

R E L I G I O S I DAD E

Romaria e devoçãoMuquém:

Distrito do município deNiquelândia, no nortegoiano, Muquém deve

seu nome à São Tomé deMuquém. É palco da

mais antiga festareligiosa do Estado, aRomaria de Muquém,

com 267 anos deexistência, realizada

todos os anos sempre de5 a 15 de agosto.

32 |GOIÁS

COOPERATIVO

Durante afesta, romariaé realizadatoda noite,após a missa

Page 33: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

| 33GOIÁS COOPERATIVO

Fiéis de todo o país vivem, em Muquém, Distritode Niquelândia, experiências de fé e devoção

Sobre a origem da festaNinguém sabe ao certo quando começou afesta, mas existem duas versões. Uma delasconta a história de um jovem chamadoGonçalo que teria assassinado umcompanheiro pelo amor de uma moça. Isto noséculo XVIII, na cidade de Goiás. Foragido,acaba ficando na tribo dos xavantes, ondecasa-se com uma jovem indígena e torna seum dos líderes guerreiros. Em uma batalha,flecha por engano sua mulher. Itagiba, irmãodela, inimigo de Gonçalo, lança uma flechaem direção ao peito dele, que é salvo poruma medalha de Nossa Senhora quecarregava. Arrependido de sua vida decrimes, Gonçalo torna-se um ermitãodedicado a Nossa Senhora do Muquém. Estaé a versão do escritor Bernardo Guimarães,em O Ermitão de Muquém (1858). A outraversão conta que existia em Muquém umquilombo onde, tempos depois, os escravosforagidos foram presos sem que houvessemorte de nenhum deles. Há ainda o fato deque o português Antonio Antunes garimpavano local sem licença. Foi descoberto eescapou ileso de um processo severo. Eleatribuiu o fato – como tantos outros – a ummilagre de Nossa Senhora. Como gratidão àVirgem, ele ergueu uma capela no local.

Fotos: Ricardo Rafael

| 33GOIÁS COOPERATIVO

Abadia de Niquelândia, da Igreja Matriz da Paróquia São José,carregada por romeiros pela chamada Rodovia da Fé.

Depois de 22 km de caminhada, os devotos são recebidos comcuidados e nova celebração religiosa. No Morro Cruzeiro, a maisde 100 metros de altitude, o romeiro sobe para participar, pagarpromessas e admirar a beleza do local.

Os peregrinos se alojam ao lado do Santuário do Muquém etransformam o distrito em um local de expressão de fé e culturapopular, com diversas manifestações artísticas e integração como cerrado goiano.

Page 34: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-

34 |GOIÁS

COOPERATIVO

PENSAR & COOPERAR||||||||||||||||||||||||| |||| ||||||||||||||||||||||||||||||||

O cooperativismo em geral é uma forma diferente degerar e distribuir riquezas e uma maneira de potencializara economia regional. Vem despertando interesse emfunção de sua grandeza, embora ainda nãosuficientemente conhecido. Um, entre os 13 ramos docooperativismo no Brasil, o cooperativismo financeiroengrandece o setor de produtos e serviços de crédito einvestimentos. Devido às tendências de mercado e àexpansão deste ramo, acredita-se ser possível atingirrelevância crescente a tal ponto de, num futuro não muitolongínquo, fazer parte da vida de pessoas de todos osníveis da sociedade, nos mais variados segmentos daeconomia relativos aos negócios financeiros.

Uma das formas de se avaliar a grandeza docooperativismo financeiro nacional é pela sua capilaridade.Dados da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB)dão conta que as cooperativas financeiras estão presentesem aproximadamente 95% dos municípios brasileiros.Muitas cidades de menor atividade econômica, onde osbancos tradicionais não têm interesse comercial deinstalarem suas agências, as cooperativas financeiras setornam a única opção possível, por isso são tidas comopioneiras em algumas regiões do Brasil.

O crédito ofertado pelas instituições financeirascooperativas é democrático e hoje já beneficiaaproximadamente 6,5 milhões de brasileiros. Além deoferecer soluções de acordo com a realidade e as necessidadesdos cooperados, promovem a educação financeira, orienta osassociados e distribui os resultados do negócio aos mesmos.Ainda segundo a OCB, existem no Brasil aproximadamente1.154 cooperativas financeiras, gerando mais de 45 milempregos diretos e com números na casa de R$ 110 bilhõesde ativos e R$ 50 bilhões em depósitos.

Os dois maiores sistemas cooperativos financeiros doBrasil são o Sicoob e o Sicredi, que possuem juntos 3.436pontos de atendimentos cooperativos (PACs) e se situam

em sexto e sétimo lugares respectivamente no “ranking”das instituições financeiras no Brasil, segundo estecritério. Este número representa aproximadamente 13%em relação à soma de agências bancárias e pontos deatendimentos espalhados de norte a sul do país.

A regulamentação e a fiscalização do Banco Central,aliadas a um avanço estratégico e operacional,representado pela profissionalização e crescenteimplantação de estruturas de governança corporativa nosmoldes das melhores instituições do país, tem levado ocooperativismo financeiro à ascensão no mercadonacional. Soma-se a isto as vantagens tributáriasconcedidas aos atos cooperativos e a segurança do fundogarantidor que, a exemplo do banco comercial, garantedepósitos e/ou aplicações até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Em momentos de crise econômica e crédito restrito eseletivo, a cooperativa financeira passa a ser uma alternativainteressante tanto para o tomador quanto para o aplicador.O primeiro, pela proximidade com o centro de decisão, tem achance de negociar melhores formas e condições de crédito.O segundo, devido ao convívio próximo com a organizaçãoda cooperativa, tende a confiar-lhe, com mais conforto, aadministração de sua poupança, além de vislumbrarem umbônus adicional no encerramento do exercício provenienteda distribuição das sobras.

As cooperativas financeiras nasceram para se tornaremuma alternativa às grandes organizações bancáriasmonopolistas, trabalhando com “spreads” menores sem,contudo, perderem a sustentabilidade econômico-financeira.Adiciona-se a isto o seu caráter democrático e interesse pelasociedade local. Certamente estes são alguns dosingredientes que estão fermentando o vigoroso crescimentodo setor do cooperativismo financeiro no Brasil.

Grandeza do cooperativismofinanceiro

Luís Alberto Pereira é presidente do Conselho de Administração do SicoobEngecred-GO e vice-presidente do Conselho de Administração da OCB/GO

‘‘As cooperativas financeiras nasceram para se tornarem uma alternativaàs grandes organizações bancárias monopolistas, trabalhando com“spreads” menores sem perderem a sustentabilidade econômico-financeira”

LUÍS ALBERTOPEREIRA

Page 35: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-
Page 36: COOPERATIVISMO · Junior (Cooperbelgo) //Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: Valéria Mendes da Silva Av. H com Rua 14 nº 50-