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Describing political situation between Angola and Portugal.

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  • 5/25/2018 Journal

    1/8

    PRIMEIROCADERNO

    2A

    SEMANRIOECONMICOQUINAFEIRA24 ABRIL 2014

    PONTO ALTO

    TRABALHO

    O secretrio de Estado

    norte-americano dever

    desembarcar em Luanda

    entre 4 e 5 do prximo msde Maio

    l Michael Brown

    EM NOVA IORQUE*

    xactamente umano depois de,

    ltima hora,ter cancelad oum encontro em

    Washington com o George Chi-coti, o secretrio de Estado nor-te-americano est praticamen-te de malas feitas para Angola,devendo desembarcar em Luan-da entre 4 e 5 do prximo ms deMaio, soube o Semanrio Eco-nmico junto de fonte segura.

    Angola dever ser a ltimaescala de um itinerrio queprev passagens Pela Etipia,Sudo do Sul e Repblica Demo-crtica do Congo.

    Fonte que tem acompanhadoos contactos entre os dois gover-nos confirmou que a agenda dochefe da diplomacia norte-ame-ricana em Angola se centrar nasituao existente na regio dos

    Grandes Lagos, cuja organizaoregional, (CIRGL) tem Angola cabea desde Janeiro deste ano,altura em que o Chefe de Estadoangolano foi eleito presidente.

    Os Estados Unidos cujo gover-no acompanha com apreensoa situao nesta regio, particu-larmente na RDC e na RepblicaCentro-Africana estiveram pre-sentes nessa reunio com umaequipa chefiada pelo seu repre-sentante para os Grandes Lagos,

    Russel Feingold. Recentementea RDC e a RCA foram objecto deconsultas promovidas pelo pre-sidente Jos Eduardo dos Santos.

    Em Maro ltimo o presidentede Angola reuniu-se em Luan-

    da com os seus homlogos doRuanda, Uganda, RDC, Rep-lica do Congo, todos membrosda CIRGL e da frica do Sul.ambm so membros de ple-no direito a Zmbia, anznia eSudo do Sul, Sudo, Qunia eBurundi em cuja capital funcio-na a sua sede.

    Depois disso, o presidenteJos Eduardo dos Santos rece-beu em Luanda, a presidente daRCA Catherine Samba-Panza eIdriss Deby Presidente do Cha-de, que aps algumas hesitaesaceitou o convite do presidentede Angola para visitar Luanda. OChade visto em algumas chan-celarias africanas e ocidentaiscomo tendo fortes interessesna situao da RCA, pas comquem faz fronteira a sul. Fonte

    diplomtica disse ao SemanrioEconmico que a estabilidadena RCA e o papel que o Chadepode desempenhar faro par-te dos tpicos que o presidenteJos Eduardo dos Santos aborda-r com o seu homlogo francs,durante a visita que efectuar aFrana, em Junho prximo.

    Fontes que tm acompanhadoos contactos estabelecidos entreAngola e os Estados Unidos dis-seram ao Semanrio Econ-

    mico que embora a visita deJohn Kerry a Angola j estivessena calha, ela foi precipitadapelos resultados da passagem

    recentemente por Luanda dasub-secretria de Estado paraos Assuntos Africanos, LindaTomas-Greenfield e de RusselFeingold.

    Numa curta declarao que fez chegada, Linda Tomas-Gree-filed disse que, alm de aspectosbilaterais, iria tratar de questesligadas situao nos GrandesLagos , particularmente na RCA.Na mesma altura em que visita-va Angola, os EUA anunciavam

    um pacote de ajuda humani-tria suplementar no valor de22 milhes de dlares. Aquelemontante aumentou para 67

    milhes de dlares o total deassistncia americana concedi-da RCA desde o incio do ano.

    semelhana do que acontecefrequentemente com dignitriosnorte-americanos, John Kerrypoder encontrar-se com mem-bros da oposio e da sociedadecivil. data do fecho desta edi-o fontes prximas dos doisgovernos disseram que estesencontros dependeriam da pos-sibilidade de John Kerry pernoi-

    tar em Luanda. H um ano, poraltura do cancelamento da visitade George Chicoti a Washing-ton, registaram-se indcios de

    mal-estar que se desvaneceramaps o embaixador norte-ame-ricano em Luanda ter explica-do as razes que levaram JohnKerry a pedir o adiamento davisita. Em declaraes presta-das rdio Ecclsia, CristopherMcMullen disse que o adiamentose deveu ao facto de o chefe dadiolomacia norte-americana terde partir na mesma altura comurgncia para Moscovo onde iriatratar da situao na Sria. Pela

    mesma razo tambm foi adiadoo encontro previsto com a presi-dente da Libria.

    John Kerry ser o quinto

    secretrio de Estado norte-ame-ricano a visitar Angola. WarrenCrisptopher foi o primeiro. F-lo em Outubro de 1996, a quese seguiram Madeleine Albrig-th (Dezembro de 1997) CollinPowell,( Setembro de 2002)e Hillary Clinton, Agosto de2009.l

    * Com Mrio Monteiro em Luanda

    E

    Basede Dados 5

    John Kerry ser o quinto secret-rio de Estado norte-americano a

    visitar Angola. Warren Crisptopherfoi o primeiro. F-lo em Outubrode 1996, a que se seguiram Made-leine Albrigth (Dezembro de 1997)Collin Powell,( Setembro de 2002)e Hillary Clinton, Agosto de 2009.

    14% 2012Angola exporta quase 14% para

    os EUA, logo atrs do que vai paraa China, mas petrleo. Do ladodas importaes, 7,3% do totalque o pas compra vem dos EUA.

    H um ano, por altura do cancela-

    mento da visita de George Chicotia Washington, registaram-seindcios de mal estar que se des-vaneceram aps o embaixadornorte-americano em Luanda terexplicado as razes que levaram

    John Kerry a pedir o adiamento davisita.

    semelhanado que acontecefrequentemente com dignitriosnorte-americanos, John Kerrypoder encontrar-se com mem-bros da oposio e da sociedadecivil.

    Angolae EUApreparam

    visita deJohn Kerry

    Embora a visita de John Kerry a Angola j estivesse na calha, ela foi precipitada pelos resultados da passagem recentemente porLuanda da sub-secretria de Estado para os Assuntos Africanos, Linda Tomas-Greenfield e de Russel Feingold. FOO: REUERS

    COOPERAO

    O secretrio de Estado nor-te-americano est pratica-mente de malas feitas paraAngola Angola, devendodesembarcar em Luandaentre 4 e 5 do prximo ms de

    Maio, soube o Semanrio Econ-

    mico junto de fonte segura.

    Angola dever ser a ltima escala

    de um itinerrio que prev passa-

    gens Pela Etipia, Sudo do Sul e

    Repblica Democrtica do Congo.

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    24 Abril 2014Quinta-feira

    Luanda, AngolaAno IV. N240. 400 kz

    Director: Pedro Narciso

    Prmio Maboquede Jornalismo de Melhorrgo de ComunicaoSocial de Angola- 2012

    Prmio Nacionalde Jornalismo na categoriade Melhor rgode Imprensa 2012

    D8 Dirio doMundialO acto deviolncia queficou para ahistria doMundial

    Resgate do avioda MalaysianAirlines sero mais caroda histriaA4

    UNITELpode passartotalmentepara mosangolanas

    C1

    John Kerry ser o quintosecretrio de Estado norte-americano a visitar Angola.Warren Crisptopher foi oprimeiro. F-lo em Outubro

    de 1996. FOTO: REUTERS

    Grandes Lagos trazemJohn Kerry a LuandaO secretrio de Estado norte-americano dever visitar Luanda entre 4 e 5 do prximo ms de Maio.Angola ser a ltima escala de um itinerrio que prev passagens pela Etipia, Sudo do Sul eRepblica Democrtica do Congo

    l Michael BrownEm Nova Iorque*

    exactamente um anodepois de, ltimada hora, ter cancela-do um encontro emWashington com

    o George Chicoti, o secretriode Estado norte-americano es-t praticamente de malas feitaspara Angola, soube o Semanrio

    Econmico junto de fonte segu-ra. Fontes familiares s consultasentre Angola e os Estados Unidosdisseram ao Semanrio Econmi-co que embora a visita de John Ke-rry a Angola j estivesse na calha,ela foi precipitada pelos resul-tados da passagem recentementepor Luanda da sub-secretria deEstado para os Assuntos Africa-nos Linda homas-Greenfield ede Russel Feingold. Numa curtadeclarao que fez chegada, Lin-

    da Tomas-Greefiled disse almde aspectos bilaterais iria tratarde questes ligadas situao nosGrandes Lagos, particularmentena RCA. Na mesma altura em quevisitava Angola, os EUA anun-ciavam um pacote de ajuda hu-manitria suplementar no valorde 22 milhes de dlares. Aquelemontante elevou para 67 milhesde dlares o total de assistnciaamericana concedida RCA desdeo incio do ano. Em Maro ltimo,

    o presidente de Angola reuniu-se,em Luanda, com os seus homlo-gos do Ruanda, Uganda, RDC, Re-pblica do Congo, todos membrosda CIRGL e da frica do Sul.Depois disso, Jos Eduardo dosSantos recebeu sucessivamenteem Luanda, a presidente da RCACatherine Samba-Panza e IdrissDeby, presidente do Chade, queaps algumas hesitaes aceitouo convite do presidente de Angolapara visitar Luanda. A25

    E Pontos da agendalSituao nos Grandes Lagos A2lEstados das relaes A2lTrocas Comerciais A2lAngola no CS da ONU A3lDiversos A3

    Kerry apenaspoltica masno economia?

    Comea hoje a Feira da Bananana provncia do Bengo

    AGRICULTURA

    Para realizao desta Feira daBanana, o Governo da provnciado Bengo fez um investimentosuperior a 30 milhes de kwan-zas.

    lA terceira edio da Feira daBanana comea esta quinta-feira,24 de Abril, na provncia do Ben-

    go. Mais de 110 toneladas de ba-nanas e 50 toneladas de produtosdiversos do campo distribuem-se por 200 expositores do sectoragrcola.ransformar a Feira da Bananano segundo marco depois da FeiraInternacional de Luanda o gran-de objectivo desta edio. C1

    MACRO

    Orado em setenta e seis milmilhesde kwanzas, o Progra-ma de Combate Pobreza avaliado pelos economistas queescreveram para o SE. B45

    Depois de registar um cresci-mentode 32%, nos ltimostrs anos, espera-se que a taxade bancarizao atinja 65% emdois anos, segundo o BNA. B1

    STOCK MARKETS

    Var% Total Var Ptos%S&P 500 1,879.75 1,875.39 -0.22tDJIA 12.72 16,501.65 0.08sNasdaq 4,1603.90 4,126.97 -0.83tCURRENCIES

    Var Dlar PreviaEuro-Dlar 0.0011 1.3816 0.08 sDlar-JPY 0.1300 102.49001 0.13 sMATRIAS Nova Iorque, Segunda-feira, 1PM

    Var $ Barril $ Anual $Petrleo 0.29 101.46 0.29 sOuro 1,283.93 +0.02 0.00 sCaf 213.95 +0.55 +0.26 s

    NDICESCADERNOS NA CAPA

    A produo de petrleo do Brasilvai duplicar at 2022 para at4,4 milhes de barris por dia,afirmou o director da AgnciaNacional do Petrleo. B8

    NEGCIOS

    O documento Risco Poltico 2014afirma que as companhias quedesejam investir nos pases dosBRICS enfrentam riscos polticosacrescidos, diz a consultora.C8

    O Departamento de Gestode Resduosdo Ministrio doAmbiente denuncia haver emLuanda operadoras que deitamo lixo em locais inapropriados,por falta de fiscalizao.D12

    O livro a pea-chave paratornaro homem sbio, consi-dera o secretrio-geral da Uniodos Escritores Angolanos Car-mo, em entrevista ao SemanrioEconmico. D5

    PorManuel

    Ennes

    Ferreira

    A3

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    3/8

    SEMANRIOECONMICOQUINTAFEIRA24 ABRIL 2014

    importante a visitade Kerry mas melhorseria se ao lado docontedo polticoviesse o envolvimentoeconmico

    Kerry em

    Luanda:

    apenas

    poltica

    mas no

    economia?

    udo indica que JohnKerry, secretrio deEstado norte-ameri-cano, se prepare pa-ra visitar Angola nombito de uma via-

    gem que o levar Etipia, Sudodo Sul e Repblica Democrticado Congo. Aparentemente estadeslocao ter mais contornosde cariz poltico e diplomticodo que econmicos. Na verdade,vrios conflitos preocupantes nocontinente, com destaque para aRepblica Centro-Africana e a re-gio dos Grandes Lagos, abalam acomunidade internacional. O en-volvimento de interlocutores que

    possam contribuir para alcanara paz no pode ser descartvel.Ora como Angola tem estadoenvolvida numa movimentaoacentuada de contactos relativosa estes assuntos, a explicaopara a vinda de Kerry a Luandapode encontrar aqui a sua moti-vao. Se isso importante, maisseria se trouxesse alguma agen-da econmica que traduzisse ummaior envolvimento dos EstadosUnidos na economia angolana.No deve ser o caso e, a despeitode notcias que vo saindo aquiou ali ou de declaraes de boainteno, temos de reconhecerque Angola existe para os norte-americanos por causa do petr-leo. At o gaz do Soyo, que quan-do se comeou a falar no projectoLNG envolvia a exportao para

    aquele pas, no parece fazer jparte do pacote. O investimen-to americano concentrado nosector petrolfero, aqui entendidona actividade do upstream e naprestao de servios quele ne-gcio. Fora disso mujimba-se,por exemplo, que a cadeia Mc-

    Donalds se prepara para abrir em

    Luanda e imagina-se uma vede-ta do basquetebol americano aabrilhantar a inaugurao. Masquanto ao resto a situao esta:Angola exporta quase 14% para osEUA, logo atrs do que vai para aChina, mas petrleo. Do ladodas importaes, 7,3% do totalque o pas compra vem dos EUA,muito centrado em produtos li-gados actividade petrolfera. Eo que significa Angola aos olhosdos norte-americanos? Apenas0,09% das exportaes dos EUAe 0,04% das suas importaes.Oportunidades? o que parecehaver mais. E se a esposa de JohnKerry vier na comitiva ( portu-guesa nascida em Moambique),talvez seja o primeiro passo: queela multimilionria e ligada multinacional H.J.Heinz Com-

    pany a qual vende o famoso ket-chup Heinz, venda em Luandaexcelente para hambrgueres, Ecomo atrs referi, a McDonaldsparece estar a chegar a Luanda.Isto est tudo ligadol

    Manuel Ennes Ferreira especialista em

    economia africana

    O outro JFK

    l Michael Brown

    EM NOVA IORQUE

    enador experientee com vasto conhe-cimento de polticainternacional, foinomeado secret-

    rio de Estado durante o segundomandato do presidente BarackObama, substituindo HillaryClinton, que no queria perma-necer no cargo. Kerry prepa-rou-se a vida inteira para estecargo, disse o presidente norte-americano, com o senador de-mocrata ao seu lado, na CasaBranca, no dia em que anuncioua nomeao, a 21 de Dezembrode 2012. Kerry assumiu funesem Fevereiro deste ano.

    Desde a sua nomeao fren-te da Comisso de Relaes Ex-teriores do Senado, no fim de

    2008, Kerry j esteve no Afega-nisto, Paquisto, Egipto, Israel,Faixa de Gaza, Sria, Jordnia,Darfur e Pequim, entre outroslugares. Nascido em 1943, emDenver (Colorado), o sena-dor de cabelos grisalhos e doismetros de altura, amante dedesportos como o surf e hquei.Filho de um oficial do servioestrangeiro, tambm descen-dente da famlia Forbes, umadas mais antigas e mais ricas deMassachusetts.

    No seu vasto currculo pol-

    tico, consta a eleio como se-nador por Massachusetts em1984, mas o que tornou Kerryverdadeiramente conhecidopara a maioria dos americanosfoi a sua candidatura presi-dncia norte-americana peloPartido Democrata nas eleiesde 2004. Frente ao presidente

    George W. Bush, denunciou asinformaes equivocadas quelevaram guerra no Iraque, efez da recuperao do prest-gio americano uma bandeira dasua campanha eleitoral. Bush,que venceu, lembrou Kerry deque ele havia votado a favor dadeclarao de guerra, como amaioria dos seus colegas demo-cratas.

    John Kerry votou contra aGuerra do Golfo, em 1991, queera quase consensual. No en-tanto, votou a favor da Guerrado Iraque, que se tornou bemmais controversa e que deuargumentos a Bush.

    No incio dos anos 90, Kerrydefendeu, com o fim da Guer-ra Fria, o desmantelamentoparcial da CIA (servio secre-

    to americano), mas, aps osatentados de 11 de Setembro de2001 quando avies seques-trados atingiram alvos nos EUA,criticou a administrao Bushpela sua baixa confiabilidadenos sectores da espionagem einteligncia.

    No Senado, Kerry ganhouuma reputao de centro-es-querda. Entre outras coisas,Kerry apoiou o mercado livre,uma poltica militar externaexpansiva e investimentos emeducao. Porm, ainda no se-nado, defendeu, sem sucesso,um projecto de lei sobre a redu-o das emisses de gases cau-sadores do efeito estufa, temacom o qual sempre esteve com-prometido.

    John Kerry muito bem vis-

    to junto dos norte-americanos:combateu na guerra do Viet-name, como tenente da mari-nha. Quando regressou a casa,em Abril de 1971, ento com 27anos, deps perante o Comitde Relaes Externas do Sena-do contra a guerra. Quando osEstados Unidos iniciavam umlento processo de retirada doSudoeste Asitico, Kerry per-guntou aos senadores: Como que se pede a um homem queseja ele o ltimo a morrer emnome de um erro?.

    De Moambiquepara os EUA

    A mulher de Kerry um dostrunfos polticos do marido.

    Nascida em Moambique, Te-resa Kerry foi portuguesa atser obrigada a abdicar de umadas suas trs nacionalidades,

    quando se tornou cidad dosEUA (escolheu ser americana emoambicana).

    incapaz de calar o que pens asem se preocupar com as con-sequncias. Os palavres souma boa maneira de aliviar atenso, disse numa entrevistaem 2004, quando o marido sepreparava para disputar comBill Clinton a corrida CasaBranca. O seu currculo inve-jvel. Estou lnguas na frica doSul (onde esteve envolvida noincio do movimento contra oApartheid) e na Universidade,em Genebra (foi colega de cursode Kofi Annan).

    Rumou para Nova Iorque,onde trabalhou como tradutoraat casar com um multimilio-nrio chamado John Heinz III,

    que morreu num acidente deavio em 1990, deixando-lheuma fortuna avaliada em maisde 550 mil milhes de dlares.Mais tarde, casaria com JohnForbes Kerry. lS Desde a sua nomeao, no fim de 2008, Kerry j esteve no Afe-ganisto, Paquisto, Egipto, Israel, Faixa de Gaza, Sria, Jordnia, Darfur ePequim, entre outros lugares. FOTO: REUTERS

    John ForbesKerry, que temem comum asiniciais do antigopresidente norte-

    americano, JohnF. Kennedy, muito bem vistojunto dos norte-americanos.Combateuna guerra doVietname e umespecialista empoltica externa

    2011Em 2011, Angola vendeu aosEstados Unidos da Amricamercadorias no valor de 13,6 milmilhes de dlares, dos quais13,4 mil milhes ou 98,5% dototal constitudo por petrleo.

    .2012O comrcio entre Angola e osEstados Unidos da Amrica em2012 atingiu 15 mil milhes dedlares, um acrscimo de 15%relativamente aos 13 mil milhesregistados no ano anterior.

    2013Em 2013, Angola exportou para

    os EUA, produtos no valor decerca de 870 mil milhes deKwanzas (8.7 mil milhes dedlares). Em contrapartida, osEUA exportaram para o pas,mercadorias no valor de 140 milmilhes de Kwanzas (1.4 mil mil-hes de dlares).

    2010Angola e EUA assinam Acordode Comercio e Investimen-to, com o objectivo de fazeracompanhamento das relaescomerciais e de investimentoentre os dois pases, tal comoidentificar oportunidades paraexpanso do comrcio.

    2011As trocas comerciais entrefrica e os estados Unidos daAmrica (EUA) desde a criaodo AGOA (Decrecto-Lei do con-gresso norte americano), passa-ram de USD 30 mil milhes para90 mil milhes.

    Cronologia

    PRIMEIROCADERNO

    3A

    PONTO ALTO

    T

    PUBLICIDADE

    UMA PONTE

    ENTRE ANGOLA

    E O MUNDO

    PorManuel

    Ennes

    Ferreira

    ESQUINA DO DEBATE

  • 5/25/2018 Journal

    4/8

    PRIMEIRO

    CADERNO

    4A

    SEMANRIOECONMICOQUINTAFEIRA24 ABRIL 2014

    PONTO ALTO

    TRABALHO

    Base

    de Dados 800Mil dlares.A Austrlia citadacomo estando a gastar 800 mildlares por dia, sendo por isso o

    pas com a despesa mais elevada.Por sua vez a China que tem noterreno, 17 avies, oito helicpte-ros e trs avies aplica, em mdia,160 mil dlares por dia.

    18 12Mil milhas quadradas. hora do

    fecho desta edio, a Agnciaaustraliana que coordena as ope-raes, planeava o alargamentodas buscas para 48 500 quilme-tros quadrados, cerca de 18 milmilhas quadradas.

    Tripulantes.O Boeing 777 daMalaysian Airlnies desaparecido a8 de Maro procuram, transporta-va 227 passageiros e 12 tripulan-tes. H muitas famlias esperade uma satisfao e de compen-saes.

    BUSCAS

    Resgate do avioda Malaysianairlines ser

    o mais caroda histria

    Face s respostas que tanto os fabricantescomo os familiares dos passageiros do Boeing

    777 da Malaysian Airlnies desaparecido a 8de Maro procuram, o custo do resgate doaparelho deveria ser a ltima preocupao

    l Michael Brown

    EM NOVA IORQUE

    verdade porm que seja qual foro desfecho dasbuscas, as con-tas vo precisar

    de ser feitas e no apenas pelasseguradoras e pelos advogados.O avio transportava 227 passa-geiros e 12 tripulantes. H muitasfamlias espera de uma satisfa-o e de compensaes.

    Depois de as televises teremnoticiado quase todos os dias asoperaes de busca do avio,

    referindo-se algumas vezes commuita convico sua locali-zao os analistas australianosreferem que o primeiro-ministroda Austrlia, Tony Abbot, deveagora preocupar-se com o cus-to das buscas. que a Austrliapoder ser um dos pases commais despesas nessa operao.

    Dados preliminares avana-dos nesta quarta-feira indicamque as operaes que visamrecuperar o que resta do avioda Malaysian Airlnies, seroseguramente as mais caras desempre.

    Segundo algumas das infor-maes recolhidas, quase certoque o Governo da Malsia venhaa ficar com grande parte dessescustos. No auge dos protestos devrios familiares dos passagei-

    ros, o Governo malaio j dis-ponibilizou cinco mil dlares acada famlia das vtimas.

    H duas semanas, o jornalaustraliano Sunday Morning

    Herald interrogava se seriajusto deixar o Vietname pagar osoito milhes que dlares gastosnas buscas realizadas no estreitode Malaca.

    Segundo o mesmo jornal, Geo-ff Dell, professor da universidadeCentral de Queensland, afirmouque as buscas custavam diaria-mente um milho de dlares.Nessa altura, ainda no tinhamsido usadas as vrias sondasde alto custo, alugadas a umacompanhia dos Estados Unidosda Amrica. O agora famosoBluefin-21 fez por duas vezes oscann de uma rea calculadaem 110 kilmetros quadrados,

    qualquer coisa como 42 milhasquadradas. hora do fecho des-ta edio, a Agncia australianaque coordena as operaes, pla-neava o alargamento das buscaspara 48 500 quilmetros quadra-dos, cerca de 18 mil milhas qua-dradas.

    Nesta tera-feira, levantava-se a possibilidade do lanamentodo um drone subaqutico o que,a verificar-se, aumentar natu-ralmente os custos das opera-es.

    As anlises realizadas peloSunday Morning Herald refe-rem que a maior parte das des-pesas est associada ao aluguer

    de satlites, deslocao de sub-marinos e de navios ao movi-mento de avies e assistnciaa tripulaes.

    Ao ritmo actual, as despesasultrapassaro largamente os 50milhes de dlares empreguesna recuperao do Airbus daAir France que fazia o voo 447entre o Rio de Janeiro e Paris. OAirbus A330 despenhou-se a 11de Junho de 2009, poucas horasdepois de ter descolado do aer-porto do Rio de Janeiro.

    At a, a operao mais carade sempre tinha sido a de resga-te do avio da Swiss Airlines quese despenhou a poucas milhas da

    costa canadiana, em 1998. Foramgastos 39 milhes de dlares.

    Em ambos os casos a locali-zao dos destroos foi feita emmenos de uma semana. Relati-vamente ao avio da Air Fran-ce, a caixa preta apenas foiencontrada dois anos depois. Acadeia de televiso ABC nota quea rea onde se fazem as buscas significativamente maior doque aquela onde se procuraramos avies da Swiss Air e da AirFrance, o que, feitas as contas,aumentar significativamenteos custos.

    Ao todo, as buscas envolvema China, (de onde eram origi-nrios mais de dois teros dospassageiros) a Nova Zelndia, aAustrlia, os Estados Unidos, aGr-Bretanha, a Coreia do Sul, a

    Malsia e o Japo.Nas operaes j participaram

    40 embarcaes pertencentes a26 pases. Hoje, esto no terreno19 embarcaes, 19 avies e um

    A

    Buscas.Um membro da tripu-lao olha para fora uma janela de

    observao a bordo de um RoyalNew Zealand Air Force (RNZAF) P3Orion aeronaves de busca marti-ma. FOTO: REUTERS

    H duas semanas, o jornalaustraliano Sunday Mor-ning Herald interrogava seseria justo deixar o Vietnamepagar os oito milhes que dlaresgastos nas buscas realizadas noestreito de Malaca.

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    SEMANRIOECONMICOQUINTAFEIRA24 ABRIL 2014

    PRIMEIRO

    CADERNO

    5A

    PONTO ALTO

    rea de procuraOs decisores de busca tm avanado que o dispositivo continuar a trabalharem outras reas a determinar.

    Os protagonistasda pesquisaO submarino Bluefin-21 um factor-chavena pesquisa aps a deteco de sinais

    sonoros acreditava-se que poderia

    vir das caixas-pretas

    do dispositivo.

    2O submarinolana sinaisacsticospara o fundodo mar.

    1

    O Bluefin capaz de rastrear a uma

    profundidade de 4500 metros e

    movendo-se a 4,5 knots (8,33 km/h)

    3

    A sonda recolhe a ondadevolvida no fundo do mar. As

    diferenas na recepo pode

    determinar as diferentes alturas

    dos objetos no fundo.

    4

    Um computador traduz osdados em uma imagem.

    A pesquisa mais caraA comparao com a mais cara pesquisa de sempre. Em dlaresnorte-americanos

    O desenvolvimentoAo todo as buscas envolvem a China, pas de que eram originrios mais dedois teros dos passageiros, Nova Zelndia, Austrlia, Estados Unidos,Gr-Bretanha, Coreia do Sul, Malsia, e J apo.

    Os sinais da caixa-pretaA caixa-preta de um avio tem uma bateria de um ms, periodo de tempo que

    j foi cumprido. No entanto, as autoridades australianas dizem queencontram a caixa em uma semana.

    20navios

    19avies

    19Pases

    1submarino

    3robot

    Fonte dealimentao

    Unidade de memriade sobrevivncia

    Isolamento

    Bloco trmico

    Placa de memria

    Baliza submarinade localizao

    rea escaneada pelo Bluefin-21110 km2

    rea estimada de possvel localizao do avio48.500 km2

    Air France 447200950 milhes

    Swiss Airlines 1111998

    39 milhes

    Custo estimado da pesquisa230 milhes

    Fonte: Bluefin Robotics, BBC, Sunday Morning Herald. SEMANRIO ECONMICO

    50 cm

    4.93 m

    Elaborao:

    submarino. A Austrlia citadacomo estando a gastar 800 mildlares por dia, sendo por isso opas com a despesa mais eleva-da. Por sua vez a China que temno terreno, 17 avies, oito heli-cpteros e trs avies aplica, emmdia, 160 mil dlares por dia.

    Christian L Miere, analistado Centro de Estudos Estrat-gicos dos EUA, com sede emWashington, estima que, atsexta-feira passada, a China j

    tinha gasto entre 10 e 15 milhesde dlares.

    Os EUA fizeram deslocar doisdestroyers, nomeadamenteUSS Pincket e USS Kidd e soreferidos como um pas queinvestiu um montante elevadona busca do aparelho. Oficiaisda Marinha americana reme-teram a questo dos custos parao comando da stima esquadra,cuja unidade central est noJapo. De acordo com a impren-

    sa americana, a Marinha noavana nmeros, mas algumaspublicaes calculam as despe-sas em cerca de 12 milhes dedlares. No total, a operao delocalizao do avio, que se pre-v para os prximos dias, deverficar em cerca de 230 milhes dedlares.

    Comentando o custo do resga-te do aparelho, o ministro malaio

    dos Transportes, HishammuddinAbbot, notou que os militaresno dispom de meios para bus-cas em guas ultra-profundasque nalguns casos chegam a 4.5kilmetros de profundidade,e admitiu que os custos seroelevados, j que ser necess-rio recorrer a empreiteiros pri-vados.

    Nestas contas no entram os

    custos das investigaes condu-zidas pelos servios de inteli-gncia dos pases que se encon-tram mais envolvidos, como aChina, os EUA , a Austrlia, aMalsia e a Gr-Bretanha.l

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    PRIMEIROCADERNO

    6A

    O QUE FICADO QUEPASSA

    SEMANRIOECONMICOQUINTAFEIRA24 ABRIL 2014

    7 DIAS, HISTRIAS EM IMAGENS

    Novo alvar comercial apresentado na provncia do Cuanza Sul

    A corporaointensificou nos ltimos dias as aces de fiscalizao e patrulhamento ao longo da costamartima. FOTO: CARLOS MOCO

    SEGUNDA FEIRA 21042014

    Aberta reunio metodolgica dos RecursosHumanos da Administrao LocalA III reunio metodolgica dos Recursos Humanosda Administrao Local, que visa abordar questesoperacionais ligadas ao sector, foi aberta na manhde hoje no Centro de Conferncia de Belas, emLuanda, pelo ministro da Administraes do Terri-

    trio, Bornito de Sousa.

    TERA FEIRA 22042014

    Processo Kimberley rene Comisses bilate-rais de Angola e RDC no DundoEspecialistas de Angola e da Repblica Democr-tica do Congo (RDC) iniciaram no Dundo, LundaNorte, um encontro bilateral promovido pelaEndiama-EP, para analisarem o Processo Kimber-ley nos dois pases.

    O novo Alvar Comercial foi lanado oficialmente pela titular da pasta do Comrcio a 30 de Agosto de

    2013. FOTO: ARQUIVO

    Ministra do Comrcioapresenta novoAlvar Comercial noCuanza Sul

    QUINTAFEIRA 17042014

    A ministra do Comrcio,Rosa Pacavira, procedeuna cidade do Sumbe,provncia do Cuanza Sul,a apresentao do novoAlvar Comercial aoscomerciantes da regio.Na ocasio, a governantedisse que o pelouro, den-tro das suas atribuies,tem vindo a desenvolverreformas que visam criarcondies e operaciona-lizar a actividade comer-

    cial de forma organizada.

    Apreendidos maisde trs mil litrosde combustvel decontrabando

    SEXTA FEIRA 18042014

    Trs mil e 390 litros degasleo de contrabandoforam aprendidos pelapolcia econmica nomunicpio do Soyo,provncia do Zaire.O chefe de seco desteramo da polcia nacio-nal, inspector-chefePedro Manuel Skidra,disse que o combustvelfoi apreendido num doscanais do rio Zaire.

    Bolsa de Valores de Angola pretende equilbrio

    entre investidores e emitentesQUARTAFEIRA 23042014

    A futura bolsa de valorespretende encontrar umequilbrio entre os inves-tidores e os emitentes,afirmou em Luanda, opresidente da Bolsa daDvida e Valores de An-

    Instituio aumentao capital

    SBADO 19042014

    A assembleia-geral deaccionistas do Banco Soldecidiu elevar o capitalsocial de 1,4 para cincomil milhes de kwanzaspara manter o desempe-nho, garantir a resistnciaa crises e o alinhamentoa orientaes do BNA. Adirectora de marketing ecomunicao do BancoSol disse na apresentaodos resultados do bancorelativos a 2013 que houve

    o aumento do capital so-cial que pode resultar naelevao dos nveis deliquidez e solidez j nesteexerccio.

    Novo diploma paraconstituio deempresas facilitaparcerias

    DOMINGO 20042014

    A aprovao pelo Exe-cutivo do novo diplomapara constituio deempresas facilita a cria-o de parcerias entre osempresrios nacionais eestrangeiros. De acordocom o presidente daAgncia Nacional deInvestimento Privado(ANIP), Maria LusaAbrantes, o executivo

    angolano tem imple-mentado uma sriede polticas que visamdinamizar o sector em-presarial e melhorar acondio financeira daspopulaes no geral, edos empreendedoresem particular.

    Por Antnia Gonalo

    gola (BODIVA), AntnioFurtado. O gestor falavana apresentao Pblicado projecto de regula-mento dos Organismos deinvestimento Colectivoe do projecto de regimeJurdico .

    EDITORIALCIFRAS DA SEMANA FRASES DA SEMANA

    Se a agenda de John Kerry restringir-seestritamente aos Grandes Lagos parece-nos

    que o pas tiraria pouco proveito dessa missodiplomtica, a julgar pelo estatuto ostentado pelosEstados da Amrica, de maior economia mundial

    Tudo a desagoarpara Luanda

    s Grandes Lagos esto a arrastarquase tudo para Luanda, onde seencontra baseado o actual Pos-to-Comando. Em pouco menosde um ms Luanda registou

    uma movimentao diplomti-ca de alto nvel, com um mesmoobjectivo: situao poltico-mili-tar na regio dos Grandes Lagos.

    O incio das movimentaesfoi inaugurado, no fim de Maro,com a realizao de uma minicimeira de Chefes de Estados e deGoverno da Conferncia Inter-nacional da Regio dos GrandesLagos (CIRGL).

    A mini-cimeira foi convoca-da pelo chefe de Estado ango-

    lano Jos Eduardo dos Santos,na qualidade de presidente emexerccio da CIRGL), para deba-ter a adopo de mecanismos deneutralizao das foras nega-tivas (um novo conceito nolxico diplomtico. Entenda-serebeldes), no leste da RepblicaDemocrtica do Congo

    Na semana a seguir, escala-r Luanda a Presidente interinada Repblica Centro Africana(RCA), Catherine Samba-Panza,com vista a abordar a situao noseu pas. Se se fazer f na infor-

    mao da fonte familiarizadacom o processo de preparaoda vinda do secretrio de Esta-do norte-americano a Luanda,concluiremos que o poder des-ses Lagos est prestes a arrastarJohn Kerry.Se a sua agenda se restringirestritamente aos Grandes Lagosparece-nos que o pas tirariapouco proveito dessa missodiplomtica, a julgar pelo estatu-to patenteado pelos Estados uni-

    dos da Amrica, de maior econo-mia mundial. De qualquer modo,a visita de Kerry a Luanda vemdemonstrar a pujana e maturi-dade da diplomacia angolana noplano internacional, embora sesaiba que os americanos fariamqualquer coisa para salvaguardara sua hegemonia geopoltica.

    de todo interesse dos EUAo controlo da regio dos Gran-des Lagos, para a manuteno,no s das suas reservas de ouronegro como do seu estatuto demaior potncia mundial.

    Mas ao que tudo indica, os afri-canos dos Grandes Lagos, sobre-tudo, na pessoa do actual gover-no, tm tudo esquadrinhado emmatria estratgica de coopera-o recproca com os diferentesparceiros ocidentais e no s. Arecente mensagem de Jos Edu-ardo dos Santos aos Estados-membros para no empresta-rem os seus territrios a servirde trampolim de grupos rebeldes disso exemplo.l

    O

    Mil milhes e 240 mil kwan-zas, o valor mdio arrecada-do mensalmente pela DirecoRegional Sul das alfndegas.

    Milhes 474 mil e 516 kwan-zas o valor que a repartiode finanas de Calulo arrecadoudurante o primeiro trimestre doano corrente.

    Milhes de euros. o valoravaliado em bens que Angolaimportou de Espanha, em 2013.

    Milhes 527 mil e 682kwanzas, o valor arrecadadopelo Cartrio Notarial da Camarcano Bi, durante o primeiro trimes-tre de 2014.

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    6 MANUEL CEITASPCA da ENANAEstamos em Cabinda

    para constatar se otrabalho est a ser

    feito bem e comqualidade desejada enos comprometemos

    a no parar at queCabinda se sinta

    melhor em termos deatendimento ao pblico

    (passageiros)

    VICTRIA DE BARROSMinistra das Pescas

    A nvel regionalestamos aptos

    a participar emmais projectosde investigao

    cientfica no mbitodo ecossistema da

    Corrente de Benguela,a sul de Angola, edo ecossistema da

    Corrente do Golfo daGuin, a norte

    EMLIO LONDAEconomista

    O OGE uminstrumento que

    realiza, entre outrasfunes, a realocao

    de recursos com oobjectivo de produzirbens e servios que asfamlias necessitam

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    SEMANRIO ECONMICO QUINTAFEIRA 24 ABRIL 2014 PUBLICIDADE 7A

    http://censo.ine.gov.ao

    Como posso identificaros recenseadores?O Censo ser realizado por recenseadores e supervisoresuniformizados com camisola e bon cor de laranja com ologtipo do Censo, e portadores de identificaoindividual. As informaes fornecidas por si sero decarcter sigiloso e nenhuma autoridade ter acesso a elas.

    Se ningum estiver em casa,

    fica-se excludo do Censo?No.O objectivo do Censo contar toda a populao etodas as habitaes. Se ningum estiver em casa, vocdeve deixar recado com os seus vizinhos sobre o dia e ahora que algum habilitado para responder ao Censo

    estar presente. Assim, os recenseadores voltaro nodia informado.

    obrigatrio responder

    aos recenseadores?Sim, obrigatrio responder aos recenseadores,fornecendo informaes verdadeiras.Recusarresponder ou fornecer informaes falsas constituiuma infraco punida pelo Cdigo Penal. Os dadosfornecidos so confidenciais e sero utilizadosapenas para fins estatsticos.

    O que o Censo equando ser realizado?O Censo uma contagem da populao e da habitao.Entre os dias 16 e 31 de Maio, os recenseadores iro decasa em casa para sabermos quantos somos e comovivemos.

    Quem deve ser recenseado?Todos os angolanos, de todas as idades, que estiverem presentesno pas s zero horas de 16 de Maio, sero contados pelo Censo.Todos os estrangeirosque residem no pas h mais de seis mesese todas as habitaes tambm sero recenseadas.

    Por que importanteparticipar no Censo?O Censo vai permitir saber com preciso o nmero de

    habitantes do nosso pas, quantos so homens, mulheres,crianas e idosos, onde e como vivem e qual a profisso decada um. com essas informaes que o pas vai poderplanificar melhor a distribuio de servios essenciais.

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    www.semanarioeconomico.co.ao

    Presidente do Conselho de Administrao:Filipe Correia de SAdministrador Executivo:Lus FernandoPropriedade:Imprescrita, SADepsito LegalN 253/2009

    Contribuinte5417015083

    N de registo estatstico48024N registo do MCSMC-551/B/ 2009

    EncontroProcesso Kimberley reneComisses bilaterais deAngola e RDC no Dundo

    PAS

    Lunda SulCatoca recicla anualmentecinco milhes de litros deleo usado

    Cinco milhes de leos usadosem diversas equipamentos queoperam ao servio da SociedadeMineira de Catoca, na Lunda-Sul, so reciclados e reutilizadosno quadro dos compromissosligados a proteco e conser-vao do ambiente.A informao foi vanada hoje,quarta-feira, pelo chefe do sec-tor de qualidade e auditoria deCatoca, Rui Marques, em decla-raes Angop, a margem do IICongresso Internacional sobre

    Gesto de Resduos em fri-ca, acrescentado que os leose pneus usados so os resduosmais produzidos na sua empre-sa.

    Especialistas de Angola e da Re-pblica Democrtica do Con-go (RDC) iniciaram no Dundo,Lunda Norte, um encontro bila-teral promovido pela Endiama-EP, para analisarem o ProcessoKimberley nos dois pases.Na abertura do encontro, o go-vernador da Lunda Norte, Er-nesto Muangala, disse estarconvicto do mesmo conduzir transformao dos recursosnaturais em economia real, comincidncia na educao, ensino,saneamento, sade, energia etecnologias de informao.

    CuneneSecretrio anuncia ajuste nareabilitao da barragem deCalueque

    O projecto de reabilitao dabarragem hdrica de Caluequena provncia do Cunene, ini-ciada em Novembro de 2012,vai conhecer ajustes tcnicosde caracter infraestrutural antesdo seu trmino em 2015, anun-ciou, no municpio de Ombad-ja, o secretrio de Estado dasguas, Lus Filipe da Silva.O responsvel fez este anncioaps a visita a barragem, refe-rindo que os ajustes ao projec-to de reabilitao da barragemde Calueque se impem fru-to do seu estado avanado dedegradao de alguns sectoresdo imvel, bem como a via deacesso que necessita de inter-

    veno.

    AlemanhaINAC impede companhiaromena de voar entreLisboa e Bissau

    RDCDescarrilamento decomboio faz, pelo menos,30 mortos

    MUNDO

    O Instituto Nacional de AviaoCivil (INAC) de Portugal no au-torizou a companhia romena TenAirways de voas entre Bissau eLisboa, pelo que a Guin-Bissaucontinuar, assim, sem ligaesdiretas Europa.As autoridades guineenses tin-ham contratado a Ten Airwayspara realizar as ligaes entreBissau e a capital portuguesa, in-terrompidos pela TAP desde queo governo daquele pas forou oembarque de 74 passageiros srioscom passaportes ilegais num vooda companhia area portuguesa.

    Pelo menos 30 pessoas perde-ram a vida, na tera-feira, nasequncia do descarrilamentode um comboio perto da loca-lidade de Kamina, no sudesteda Repblica Democrtica doCongo (RDC).Segundo a Sociedade NacionalFerroviria do Congo (SNCC), oacidente deu-se perto da pon-

    te Katongola, na provncia deKatanga.Os acidentes de comboio acon-tecem frequentemente na RDC,uma vez que a rede ferroviria a que foi criada pelos coloniza-dores belgas, na dcada de 1960,no tendo sido renovada.

    AjudaBanco Mundial financiaabastecimento de gua naNigria

    O Banco Mundial declarou teraprovado uma facilidade decrdito de 250 milhes de d-lares americanos para ajudar oGoverno da Nigria a aumentaro acesso ao abastecimento degua, melhorar a visibilidade fi-

    nanceira e a gesto dos serviospblicos, noticiou tera-feira ojornal privado Punch.Os fundos sero utilizados paraa reabilitao e a construo dasinfraestruturas de distribuiode gua e dos sistemas institu-cionais necessrios para alargaros servios de abastecimentode gua para as populaes nascidades de Bauchi (norte), Ekiti(sudoeste) e no Estado de Ri-vers.

    24h

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    Director:Pedro NarcisoChefe de Redaco:MarianoQuissola, Chefe de Redaco-Adjunto:Miguel KitariEditores:Mariano Quissola (Macro& Finanas), Patrcia de Oliveira

    (Negcios & Mundo), Rila Berta (EAinda), Snia Cassule (Emprego& Carreira)Redaco:Hlder Caculo, StelaCambamba, Iracelma Caliengue,Antnia Gonalo, Eugnia Ferraz e

    Pedro Emanuel da Costa.Arte Grfica:Loureno Pascoal(Editor) Flrido Paulo e LadislauBernardo.Fotografia:Carlos Moco (Editor),Pedro Nicodemos, Daniel Miguel,

    Jacinto Figueiredo, Carlos Augusto

    Reviso:Antnio Correia.Correspondentes internacionais:

    Michael Brown (Washington),Felisberto Cassoma(Bruxelas) eMrio Franco (Lisboa).Colunistas:Olavo Correia, EnnesFerreira, Jorge Vasconcellos e S,Laurinda Hoygaard, Jos Severino,

    Muguemeti Melvin e Paulo Gomes.Servios Administrativos: AntniaCorreia (Assistente).Apoio Administrativo:Raul Fortu-nato e Jlio Buila.Delegados Comerciais:Witman

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    Os barcos vo controlar toda a Zona Econmica Exclusiva do pas, abrangen-do as guas dos pases vizinhos. FOTO: DR

    SEGURANA

    Trs embarcaes garantemsegurana das guas territoriaise da Zona Econmica

    Das trs, uma vai ocupar-se dainvestigao marinha e duas parafiscalizao, oradas em seis milmilhes de kwanzas

    s guas territo-riais do pas e aZona Econmica

    Exclusiva pas-sam a ser melhor

    protegidas com a entrada emfuncionamento de trs embar-caes de fiscalizao pesquei-ra e investigao cientfica doecossistema marinho.

    Trata-se das embarcaesPensador, Ngola Kiluange eNzinga Mbandi. A primeira (deinvestigao) vai realizar es-tudos de avaliao dos manan-ciais marinhos comercialmenteimportantes, feitos anualmenteatravs de cruzeiros de investi-gao cientfica.

    Esta embarcao pesqueiratem um cumprimento de 28.30metros e um calado abaixo dequatro metros. Atinge dez nsde velocidade mxima e temgrande autonomia no que toca

    a abstecimento e aprovisiona-mento.

    Quantos s embarcaes defiscalizao (Ngola Kiluange eNzinga Mbandi), com um cum-primento de 62 metros, tm ca-pacidade para 45 tripulantes emais 12 sobreviventes, em casode busca e salvamento. Dis-

    pem de um sistema de extin-o de incndios. As referidasembarcaes comportam um

    heliporto, enfermaria, morgue,ginsio, condies de alimenta-o, acomodao e lazer.

    As unidades de fiscalizaopesqueira foram fabricadas naRepblica da Romnia, en-quanto a de investigao (Pen-sador) foi feita na frica do Sul.

    Com os novos meios inau-gurados, a frota de inspeco evigilncia martima do ServioNacional de Fiscalizao Pes-queira e da Aquicultura passaa ter 15 embarcaes que po-dem efectuar fiscalizao at200 milhas nuticas, fronteiramartima de Angola.

    Os barcos vo controlar to-da a Zona Econmica Exclusivado pas, abrangendo as guasinternacionais em concertaocom pases e organizaes re-

    gionais de pescas, em particularda regio da SADC.

    A ministra das Pescas, Vict-ria de Barros, referiu que a sus-tentabilidade da explorao dosrecursos pesqueiros deve estarassente num sistema eficaz defiscalizao, o que trava a pescadesenfreada e no declarada. l

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    SABIAS QUE...

    Por Pedro Emanuel da Costa

    versos tipos: de gro longo, mdioe curto ou redondo. O primeiro

    superiora 6 mm,ligeiro,m u i -

    to seco,e p e r -manecesolto de-pois defrio, pelo

    de idade, quando alcana quatrometros de comprimento e cer-ca de 800 quilos. A retirada dasovas feitaatravs deum cortena barrigad o p eix ee elas soc o l h i d a scom umap e q u e n a

    que costume empreg-lo co-mo ingrediente para saladas.Encontram-se neste grupo osaromticos Basmati da ndia edo Paquisto e o arroz tailands,com o seu caracterstico aroma

    de jasmim, o Ferranini da Itlia eo Bond americano, entre outros.O de gro mdio mede entre 5 e 6milmetros e apresenta-se maiscurto e arredondado que o arrozde gro longo.

    colher de madreprola. Depois,o peixe devolvido aos mares.A cada cirurgia so retiradosapenas 15 gramas de ovas. Porisso, este caviar consideradoo mais exclusivo do mundo. Asencomendas devem ser feitascom um ano de antecedncia eo caviar chega numa embala-gem especialssima: uma lata deouro 24 quilates com design damaison Cartier.

    Tipos de arroz epropriedades

    O caviar mais carodo mundo

    A vida pessoal deAlicia

    A maior parte das variedades dearroz procede de duas espciesselvagens, uma asiti-ca (Oryza sativa) queapareceu inicialmentenas montanhas dos Hi-

    malaias, e outra africa-na (Oryza glaberrima),originria do delta do rioNger. Atendendo ao ta-manho do gro, o arrozpode dividir-se em di-

    O caviar mais caro do mundo ochamado Almas (pronuncia-sealms), que significa diamanteem russo. Ele conhecido como Diamante da Prsia. Trata-sede um tipo de Beluga que pos-sui colorao branca. Quantomais claro for o caviar Beluga,mais velho o peixe, gerandoum produto mais refinado e sa-boroso. Este Beluga branco sproduz ovas a partir dos 25 anos

    Alicia Koplowitz, 61 anos, amulher mais rica de Espanhae dona segundo a Forbes de uma fortuna avaliadaem cerca de 2,7 mil milhesde dlares tem-se dedica-do filantropia e vive numamanso estilo senhorial em LaMoraleja, um bairro luxuoso deMadrid. Costuma dar festas emcasa e entre os assduos esto o

    antigo primeiro-ministro JohnMajor ou Gerald Cavendish, osexto duque de Westminster- com quem tem negcios nosEUA e um dos homens mais ri-cos da Gr-Bretanha. Conta-seque viciada em tratamentosde esttica, faz ioga e ginsticae teve aulas de dana. colec-cionadora de arte e tem qua-dros de Goya, Picasso e Modi-

    gliani. Volta e meia a imprensaatribui-lhe namorados, mas steve uma relao oficial depoisdo divrcio: Gonzalo Munz,dono da Expomueble. Poucomais se sabe sobre a vida pri-vada da enigmtica mulher aque muitos chamam a donade Espanha.