FICHAMENTO DE TEXTO P├УS

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FICAMENTO DE CITAÇÃO DE TEXTO TEXTO: O individualismo ético; A cultura psíquica (terceira parte; cap. I e II; p. 91 à 102) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MORIM, Edgar. O método 6: ética. 2ª Ed. Porto Alegre: Sulina, 2005 CITAÇÕES 1. “As éticas tradicionais são éticas integradas (na religião, na família, na cidade) com imperativos de solidariedade, hospitalidade, honra.” (p.91) 2. “A ética individualizada ou auto-ética é uma emergência, ou seja, uma qualidade que só pode aparecer em condições históricas e culturais de individualização [...]” (p.91) 3. “A auto-ética forma-se no nível da autonomia individual, para além das é ticas integradas e integrantes [...]” (p.92) 4. “A decisão e a reflexão próprias à auto ética só são possíveis se o indivíduo experimenta a exigência moral [...]” (p. 92)

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FICAMENTO DE CITAO DE TEXTO

TEXTO:

O individualismo tico; A cultura psquica (terceira parte; cap. I e II; p. 91 102)

REFERNCIA BIBLIOGRFICA

MORIM, Edgar. O mtodo 6: tica. 2 Ed. Porto Alegre: Sulina, 2005

CITAES

1. As ticas tradicionais so ticas integradas (na religio, na famlia, na cidade) com imperativos de solidariedade, hospitalidade, honra. (p.91)

2. A tica individualizada ou auto-tica uma emergncia, ou seja, uma qualidade que s pode aparecer em condies histricas e culturais de individualizao [...] (p.91)

3. A auto-tica forma-se no nvel da autonomia individual, para alm das ticas integradas e integrantes [...] (p.92)

4. A deciso e a reflexo prprias auto tica s so possveis se o indivduo experimenta a exigncia moral [...] (p. 92)

5. A auto-tica ainda que privada de um fundamento exterior alimenta-se de fontes vivas (psicoafetivas, antropolgicas, sociolgicas, culturais). (p. 92)

6. A autonomia tica frgil e difcil a partir do momento em que o indivduo experimenta mais o mal-estar ou a angstia das incertezas ticas que a plenitude das responsabilidades. (p. 92)

7. A auto-tica , antes de tudo, uma tica de si para si que desemboca naturalmente numa petica para o outro. (p. 93)

8. O outro importante para que possamos nos conhecer a ns mesmos, mas no nos dispensa da autoanlise, a qual nos permite integrar o olhar do outro em nosso esforo de auto-compreenso. (p. 94)

9. O sujeito sem poder deixa de ser egocntrico, deve elaborar um meta ponto de vista que lhe permita se objetivar, tomar-se em considerao e agir pacientemente sobre si mesmo. (p. 94)

10. A auto-anlise uma exigncia primordial da cultura psquica; deveria ser ensinada desde o comeo do ensino fundamental para se tornar uma prtica to costumeira quanto a cultura fsica. (p. 95)

11. A auto-anlise s pode acontecer por meio de um olhar de auto-crtica. (p. 95)

12. H em cada um de ns um ncleo egocntrico indestrutvel e, por causa disso, existe na vida moral uma parte amoral [...] (p. 95)

13. A vida cotidiana e a vida pblica so feitas de auto-justificaes que se chocam cegamente entre elas. (p. 96)

14. Ela (cultura psquica) nos lembra incessantemente que no estamos no centro do mundo e que no somos juzes de todas coisas [..] (p. 96)

15. [...] a cultura psquica comporta trs meios ticos que simultaneamente so fins: a prtica da recurso, a oposio moralina, a resistncia estrutura mental da lei de Talio e do sacrifcio do outro. (p. 97)

16. [...] a prtica autocrtica deveria e poderia ser desencadeada e estimulada por uma pedagogia. (p. 98)

17. A recurso tica pem tambm em circuito compreenso/explicao ( ou seja, objetivo/subjetivo): toda explicao deve ser complementada pela compreenso, toda compreenso deve ser complementada pela explicao. (p. 98)

18. A recurso tica, em fim, refora-nos imunologicamente contra a nossa tendncia culpar o outro [...] (p. 98)

19. A moralina julga e condena com base em critrios exteriores ou superficiais de moralidade [...] (p. 98)

20. A moralina sempre transforma o erro do outro em falta moral. A partir da a auto-tica impele-nos a evitar a condenao sumria do outro em funo de uma falha ou de um erro em sua vida. (p 98)

21. A tica para si comporta a tica da honra, que enobrece o egocentrismo. A auto-tica da honra , ao mesmo tempo, diferente e anloga s ticas tradicionais da honra. (p. 99)

22. Nas morais tradicionais, a honra determinada pelas normas e pelas interdies da sociedade [...] (p. 99)

23. [...] o termo dignidade humana ganha sentido quando significa que sabemos obedecer a nossa hora e respeitar as dos outros. (p. 99)

24. [...] no se pode falar de responsabilidade se a noo de sujeito ilusria e se a possibilidade de autonomia do esprito inconcebvel. (p. 100)

25. A conscincia de responsabilidade caracterstica de um indivduo-sujeito dotado de autonomia [...] A responsabilidade, contudo necessita ser irrigada pelo sentimento de solidariedade, ou seja, de pertencimento a uma comunidade. (p. 100)

26. [...] o sentido das nossas aes ticas pode ser desviado ou pervertido pelas condies do meio em que se realizam. (p. 100)27. [...] as virtudes morais so as que tornam um ser humano mais humano. (p. 101)

28. [...] a cultura psquica , ao mesmo tempo, uma exigncia antropolgica e uma exigncia histrica do nosso tempo. A cultura psquica ensina-nos a viver na incerteza e ajuda-nos a suportar a inquietude. (p. 101)