DT 12 - Pintura Industrial Líquida

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CURSO DE TINTAS LÍQUIDAS DT - 12 TR3511-3

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  • CURSO DE TINTAS LQUIDAS

    DT - 12

    TR35

    11-3

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    PINTURAS INDUSTRIAIS

    INFORMAES TCNICAS DT-12

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    NDICE Introduo ............................................................................................................................05 Conceito e Importncia da Corroso .............................................................................06 Definies de Corroso ....................................................................................................07 Mtodos de Proteo Baseados no Metal.....................................................................12 Ligas Resistentes a Corroso ........................................................................................13 Aos Inoxidveis .................................................................................................................14 Pilhas de Aerao Diferencial..........................................................................................15 Revestimento Protetivos Metlicos .................................................................................18 Corroso Qumica ..............................................................................................................19 Corroso Eletroltica ..........................................................................................................20 Pilha Ativa Passiva .............................................................................................................22 Propriedade dos Revestimentos Pulverizados a Jato ................................................23 A Oxidao em Temperaturas Elevadas .......................................................................23 Ambientes Corrosivos .......................................................................................................24 Classificao das Condies de Agressividade .........................................................26 O que Carepa de Laminao .......................................................................................33 Tipos de Preparao das Superfcies ............................................................................33 Preparo de Superfcies no Ferrosas ............................................................................34 Tratamento da Superfcie Revestida com Zinco ..........................................................35 Preparo de Supe rfcies Metlicas no Ferrosas ..........................................................35

    1- Ao Galvanizado - Eletroltico ..........................................................................35 2- Ligas Metlicas no Ferrosas ........................................................................36 3- Galvanizado a Fogo NBR 9209 ......................................................................36

    Preparo de Superfcies de Concreto ..............................................................................37 Limpeza por Jateamento Abrasivo ..................................................................................38 Graus de Corroso ............................................................................................................40 Graus de Limpeza com J ateamento Abrasivo..............................................................41 Abrasivos..............................................................................................................................44 Vida til de Bico para Jateamento Abrasivo .................................................................44 Perfil de Rugosidade ou Perfil de Ancoragem .............................................................48 Determinao de Granulometria da Areia .....................................................................48 Determ inao do Teor de Cloretos na Areia......................................................49 Problemas Comuns de Jato ............................................................................................51 Procedimentos antes de Iniciar a Aplicao do Jato de Areia ..................................51 Limpeza antes do Jato de Areia ......................................................................................52 Jateamento com Areia mida .........................................................................................54

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    Limpeza com Ferramentas Manuais ..............................................................................55 Limpeza com Ferramentas Mecanizadas .....................................................................56 O Preparo de Su perfcies Pintada s para Manuteno ou Repintura .................57 A Prtica do Preparo de Superfcies para Manuteno ..............................................58 Rendimento ........................................................................................................................60 Efeito do Perfil de Jateamento .........................................................................................61 Perdas por Distribuio da Tinta .....................................................................................62 Fatores de Perda ................................................................................................................66 Aspectos Econmicos da Pintura...................................................................................66 Pintura de Manuteno......................................................................................................68 Tintas de Alta Espessura..................................................................................................69 Tabela de Custos ...............................................................................................................71 Vantagens Alto Slidos x Baixo Slidos .........................................................................74 Fundamentos da Pintura Industrial ................................................................................74 Conceito de Pintura Industrial ..........................................................................................75 Esquema de Pintura ..........................................................................................................76 Revestimento Orgnicos Tintas e Polmeros ...............................................................76 Tintas ... ................................................................................................................................76 Constituintes das Tintas ...................................................................................................77 Pelculas de Tintas .............................................................................................................80 Tabela de Queda de Presso de Ar ............................................................................ 114 Tabela de Bicos Airless ................................................................................................. 115 Cuida dos n a Prepar ao de uma Ti nta............................................................117 Controle da Qualidade na Aplicao ........................................................................... 118 Recomendaes Gerais p ara Aplicao de Tintas.................................................. 119 Inspeo na Pintura ........................................................................................................ 119 Atividades do Inspetor .................................................................................................... 119 Identificao, Origem e Correo de Defeitos ........................................................... 120 Sistemas de Pintura ....................................................................................................... 124 Sistema de Cores ........................................................................................................... 131 Seleo do Revestimento .............................................................................................. 131 Escolha do Melhor Sistema .......................................................................................... 132 Esquemas de Pintura ..................................................................................................... 133 Controle de Qualidade ................................................................................................... 141 Parmetros de Controle da Pintura ............................................................................. 142 Diversas Norm as pa ra Teste d e Aderncia ......................................................144 Assistncia Tcnica ........................................................................................................ 150 Segurana Recomendaes ........................................................................................ 151 Manuseio de Tintas e Solventes .................................................................................. 152

  • 5

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    INTRODUO

    Os recobrimen tos de s uperfcie vm sendo utilizados h m ilhares de anos, com um

    aumento gradual de seu consum o medida que a civilizao foi se desenvolvendo.

    Durante a idade mdia e at o comeo do sculo a pintura tinha finalidade quase

    que exclusivamente decorativa. O conhecimento era artesanal e passado de pai para

    filho atravs das geraes.

    Apenas a partir do final do sculo passado iniciou -se efetivame nte uma indstria de

    pintura, surgida atravs da necessi dade de proteo de mqu inas e equipamentos que

    foram se dese nvolvendo com o incio da revoluo industrial.

    A partir da, sentiu -se a necess idade de no apenas decorar, mas principalmente

    proteger as superfcies.

    Os conhecimentos que at ento eram empricos, passaram a ter um tratamento

    cientfico, e foi quando os qumicos iniciaram suas atividades na rea de pintura.

    O sucesso de uma tinta no depende exclusivamente de sua qualidade e

    caractersticas tcnicas, mas tambm e fundamentalmente, do estado e preparo das

    superfcies em que forem aplicadas . Acrescenta-se a iss o o fato de que muitas pessoas

    que vo utilizar esses produtos apres entam um des conhecimento justificvel, levando-

    os por vezes, a resultados pouco produtivos e inadequados para o fim a que se destina.

    O objetivo deste curso proporcionar a op ortunidade de um a troca de informaes

    com os profissiona is da rea de pintura visando uma ampliao de conhecimentos no

    que diz respeito a produtos, tratamento de superfcies, sistemas de aplicao, bem

    como principais problemas e suas correes.

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    CONCEITO E IMPORTNCIA DA CORROSO

    A importncia da corroso pode ser avaliada quantitativamente pelos seguintes

    valores:

    a) Atualmente no Brasil estima-se que os prejuzos causados pela corroso

    equivalham a 3,5% do PNB, o que representou U$ 28 milhes no ano de 1997.

    b) Estima-se que 1/4 da produo mundial de ao carbono destina-se a reposio de

    materiais atingidos anualmente pela corroso.

    c) Um relatrio emitido pelo National Bureau of Standards em conjunto c om Betelle

    Columbus Laboratories em 1975, informa que o cus to anual da corroso foi de 70

    bilhes de dlares , equivalente a 4,2% do PNB nos EUA.

    As perdas econmicas podem ser classificadas em perdas Diretas e Indiretas.

    PERDAS DIRETAS

    . Substituio de peas que sofreram corroso incluindo-se energia e mo-de-obra.

    . Custos e manuteno dos processos de proteo.

    . Inutilizao de equipamentos ou instalaes.

    PERDAS INDIRETAS

    . Paralisaes acidentais causando perdas nos custos de produo.

    . Perda de produtos por contaminaes.

    . Perda de eficincia.

    . Super dimen sionam ento nos pro jetos de eq uipamentos devido a desconhecimento

    da velocidade de corroso.

    . Questes de segurana.

    . Desastres ecolgicos.

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    . Aparncia desagradvel causando desval orizao.

    Por iss o a corroso , caso no controlada, causa grand es prejuzos cujas manifestaes

    prticas resultam na:

    . Exausto prematura das reservas de minrios e das fontes de energia.

    . Destruio de equipamentos incluindo seus custos:

    - operacionais

    - de manuteno

    - de reposio

    . Perdas das propriedades mecnicas , eltricas e trmicas de

    equipamentos.

    DEFINIES DE CORROSO :

    a) Deteriorao de um material por ao qumica, eletroqumica aliada ou no a

    esforos mecnicos.

    b) o inverso do processo metalrgico.

    c) Processo espontneo em metais.

    METALRGICA

    COMPOSTO + ENE RGIA METAL CORROSO

    ASPECTOS DA CORROSO:

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    A corroso pode ocorrer, quanto ao aspecto, sob diferentes formas, e o conhecimento das mesmas muito importante no estudo de um processo corrosivo. A

    caracterizao da forma de corros o auxilia ba stante no esclarecim ento do mecanismo e

    na aplicao de medidas adequadas de proteo.

    Para tornar o assunto mais didtico, facilitando melhor compreenso do

    mesm o, sero apresentadas as principais caractersticas das diferentes formas de

    corroso que ocorrem mais freqentemente. A figura 1 representa, de maneira

    esquemtica, algumas dessas formas.

    UNIFORME: a corroso se processa em toda a exteno da superfcie, ocorrendo perda uniform e de es pess ura, com forma o, como no caso do ferro, de escamas de

    ferrugem. E chamada, por alguns, de corroso generalizada, o que no aceito de

    maneira ampla, pois pode -se ter tambm corroso por a lvolos ou pites, de maneira

    generalizada em toda a superfcie metlica. PLACAS: a corroso s e localiza e, regies da s uperfcie metlica e no em toda sua

    extenso, formando placas com escavaes. ALVEOLAR: a corroso s e process a produzindo sulcos ou escavaes semelhantes

    a alvolos, apresentand o fundo arredondado e profundidade geral mente menor que

    o seu dimetro. PUNTIFORME: a corroso se p rocessa em pontos ou em pequenas reas localizadas

    na superfcie metlica produzindo pites, que so cavidades apresentando

    profundidades geralm ente maiores que s eus dim etros. Em decorrncia do aspecto

    tem -se a conhecida corroso por pite ou por pitting. Deve-se cons iderar que no existem limi tes rgidos na diferenciao das formas de corroso alveolar e puntiforme, sendo importante, porm, considerar que elas so,

    entre as quatro formas j apres entadas, as que trazem maiores incovenientes aos

    equipamentos, ocasionando perfuraes em reas localizadas.

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    INTERGRANULAR (INTERCRISTALINA): a corroso se processa entre os gros da rede cristalina do material metlico.

    TRANSGRANULAR (TRANSCRISTALINA): a corroso se processa atravessando os

    gros da rede cristalina do material metlico. Nessas duas formas de corroso, embora no haja perda de massa significativa, ocorre o comprometimento das caractersticas mecnicas po dem fraturar

    quando solicitados por esforos mecnicos tendo -se ento, a corroso sob tenso

    fraturante, chamada, tambm, corroso sob tens o ou por s tress. Evidentemente elas

    assumem maior gravidade do que aquelas anteriormente apresentadas. Quando a

    solicitao mecnica permanentemente aplicada tem -se a corroso sob tenso

    fraturante e, quando a solicitao cclica, isto , no constante, tem -se a corroso sob

    fadiga, tendo -se, nos dois casos , fraturas no material metlico. Entre os aos inoxidveis

    austenticos, o AISI 304, que contm 18-20% Cr, 8 -10% Ni e o restante ferro, muito

    sujeito a corroso s ob tenso fraturante em meios corrosivos contendo cloreto,

    principalmente se existir tambm temperatura elevada e meio ci do. As ligas de cobre

    em presena de s olues amoniacais e solicitaes mecnicas sofrem facilmente a

    corroso sob tenso fraturante.

    FILIFORME: a corroso se process a sob a forma de filam entos que se propagam em diferentes direes. Ocorre geralmente em superfcies metlicas com revestimentos

    metlicos (estanho, nquel, etc.) ou no me tlico (tintas), em presena de umidade

    relativa elevada, da ordem de 85%, e revestimentos mais perm eveis a penetrao de

    oxignio e gua. Ela se inicia, comumente, em riscos, ou falhas, e m revestim entos, que

    atinjam o subs trato, isto , a su perfcie metlica. Em bora no oca sionando grande perda

    de mas sa do material metlico, produz nas superfcies pintadas, os filamentos que

    fazem com que a pelcula de tinta se desprenda. ESFOLIAO: a corroso se processa em diferentes camadas ocasionando o

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    inchamento do material metlico. CORROSO GRAFTICA: a corroso se proces sa no ferro fundido cinzento e o ferro metlico convertido em produtos de corroso, restando a grafite intacta. Observa-se

    que a rea corroda fica com aspecto escuro, caracterstico da grafite, que pode ser

    facilmente retirada com esptula. Em tubulaes de ferro fundido para conduo de

    gua potvel, observa-se que, mesmo com corroso graftica, a espessura de parede

    permanece com sua dimens o praticamente original. DEZINCIFICAO: a corroso que ocorre em ligas de cobre-zinco (lates) observando-se o aparecim ento de regies com col orao avermel hada, devido ao cobre,

    contrastando com a caracterstica colora o amarela dos lates. A corroso graftica e a dezincificao pod em s er consi deradas exemplos de corroso seletiva, pois tem -se a corroso preferencial do ferro e zinco respectivamente.

    EM TORNO DE SOLDA: a corroso que se observa ao longo e ligeiramente, afastada do cordo em solda. Ocorre geralmente, em aos inoxidveis com teores de carbono

    maiores do que 0.03%. EMPOLAMENTO PELO HIDROGNIO: embora no sendo considerado por alguns autores como forma de corroso, comum estud-lo em livros de corro so, pois o

    hidrognio atmico, causador do processo, pode s er originado da corroso d o material

    metlico. O hidrog nio atm ico, H, penetra no ao carbono e co mo tem pequeno volume

    atmico, difunde -se rapidamente para o interior do material metlico e em regies com

    descontinuidade s, como incluses e vazios, ele se transforma em hidrognio molecular,

    H2, no mais se difundindo, exercendo presso e originando a formao de bolhas no

    material metlico, da o nome de empolamento.

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    PROTEO ANTICORROSIVA :

    Os m todos de proteo contra a corroso eletroqumica baseiam -se em

    impedir ou controlar o funcionamento das pilhas ou clulas de corroso.

    Com es se objetivo podem os agir no metal, no meio corros ivo, nos potenciais das pilhas,

    no contato metal eletrolito e tc.

    MTODOS DE PROTEO BASEADOS NO METAL

    METAIS DE MAIOR PUREZA : Os metais mais puros so, de um modo geral, mais resistentes corroso, devido a ausncia das micro pilhas de ao local que ocorrem em virtude das

    impurezas.

    Este recurso de uso res trito na prtica, pelo elevado custo dos materiais de

    alta pureza e dificuldades de obteno dos mesm os.

    LIGAS RESISTENTES CORROSO: Alguns metais principalmente o ao, tornam-se mais resistentes corroso

    pela adio de determinados elementos de liga, como por exemplo cromo, nquel,

    molibdnio e cobre.

    Existem ligas no ferrosas muito resis tentes corroso como as de cromo,

    nquel, cobre titnico etc.

    TRATAMENTOS TRMICOS: A aplicao de tratamentos trmicos de alvio de tenso que aumentam a

    resistncia corroso do material metlico pela reduo da diferena dos nveis de

    tenses internas.

    O emprego de aos res istentes corroso atmosfrica, Aaos patinveis @

    contm pequenas porcentagens de cobre, de fsforo ou de nibio.

    Utilizados em pontes, viadutos e estruturas metlicas diversas.

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    LIGAS RESISTENTES A CORROSO

    Composio (%)

    Ao C

    Mn

    P

    S(mx.)

    Si

    Cu

    Cr

    Ni

    V

    Ti

    COR-TEN A

    0,12(mx)

    0,20-0,50

    0,07-0,15

    0,050

    0,25-0,75

    0,25-0,55

    0,30-1,25

    0,65(mx)

    -

    -

    COR-TEN B

    0,10-0,19

    0,90-1,25

    0,040(mx)

    0,050

    0,15-030

    0,25-0,40

    0,40-065

    -

    0,02-0,10

    -

    COR-TEN C

    0,12-0,19

    0,90-1,35

    0,040(mx)

    0,050

    0,15-0,30

    0,25-0,40

    0,40-0,70

    -

    0,04-0,10

    -

    NTU-SAC-50-I

    0,12(mx)

    # 0,90

    0,06-0,12

    0,035

    0,15-0,35

    0,25-0,50

    -

    -

    -

    0,15 (mx)

    Ao Carbono

    0,16

    0,63

    0,012

    0,031

    0,012

    0,01

    0,03

    0,01

    -

    -

    Carbono

    Mangans

    Fsforo

    Enxofre

    Silcio

    Cobre

    Cromo

    Nquel

    Vandio

    Titnio

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    Aos Inoxidveis

    Composio (%)

    AISI

    C Mximo

    Mn

    Mximo

    P

    Mximo

    S

    Mximo

    Si

    Mximo

    Cr

    Ni

    Mo

    Outros

    405

    0,08

    1,0

    0,04

    0,03

    1,0

    11,5-14,5

    -

    -

    Al: 0,10 -0,30

    410

    0,15

    1,0

    0,04

    0,03

    1,0

    11,5-13,5

    -

    -

    -

    430

    0,12

    1,0

    0,04

    0,03

    1,0

    14,0-18,0

    -

    -

    -

    304

    0,08

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    18,0-20,0

    8,0-12,0

    -

    -

    304 L

    0,03

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    18,0-20,0

    8,0-12,0

    -

    -

    309

    0,20

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    22,0-24,0

    12,0-15,0

    -

    -

    310

    0,25

    2,0

    0,045

    0,03

    1,5

    24,0-26,0

    19,0-22,0

    -

    -

    316

    0,08

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    16,0-18,0

    10,0-14,0

    2,0-3,0

    -

    316 L

    0,03

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    16,0-18,0

    10,0-14,0

    2,0-3,0

    -

    317 L

    0,03

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    18,0-20,0

    11,0-15,0

    3,0-4,0

    -

    321

    0,08

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    17,0-19

    9,0-12,0

    -

    Ti: 5 x C Mn.

    347

    0.08

    2,0

    0,045

    0,03

    1,0

    17,0-19,0

    9,0-13,0

    -

    Nb + Ta: 10 x C Mn.

    CARBONO

    MANGANS

    FSFORO

    ENXOFRE

    SILCIO

    CROMO

    NQUEL

    MOLIBDNIO

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    OXIDAO: a perda de eltrons por uma espcie qumica. REDUO: o ganho de eltrons. NODO:Eletrodo em que h oxidao (corroso) e conseqente perda de eltrons. CTODO:Eletrodo em torno do qual, na soluo eletroltica ocorre reduo. ELETROLITO:Soluo em contato simultneo com os eletrodos, e por onde fluem os ons resultantes das reaes nas reas andicas e catdicas.

    PILHAS DE AERAO DIFERENCIAL

    a pilha cons tituda de materiais metlicos da mesm a natureza, em contato

    com um m esmo eletrolito e de concentrao uniforme, mas a presentando regies com

    diferente teores de gases dissolvidos.

    Pode-se demonstrar que, em duas regies de um mesm o metal quando

    submetidas a concentraes diferentes de oxignio (presses parciais de oxignio

    diferentes), a regio em contato com a menor concentrao funciona como rea andica,

    enquanto que quela em contato com a maior concentrao a rea catdica.

    De forma idntica Apilha de concentrao inica@, esta pi lha tam bm ocorre

    com freqncia em frestas.

    Apenas as reas andicas e catdicas so invertidas em relao quelas.

    Assim, o interior da fres ta, devido ma ior dificuldade de renovao do eletrolito,

    tende a ser menos concentrado em oxignio (menos aerado), logo rea andica.

    Por su a vez a parte externa d a fresta, o nde o eletrolito renovado com facilidade,

    tende a ser mais concentrada em oxignio (mais aerada), logo, rea catdica.

    O desgaste se processar no interi or da fresta. PILHA DE ELETRODOS DIFERENTES:

    Denominada pilha galvnica, surge sempre que dois metais diferentes so

    colocados em contato eltrico na presena de um eletrolito.

    A diferena de potencial da pilha ser to mais acentuada quanto mais

    distantes estiverem os materiais na tabela de potenciais no eletrolito considerado.

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    TABELA DE POTENCIAIS DE OXIDAO

    METAL REAO NO ELETRODO POTENCIAL

    Ltio Li Li+ + e +3,05

    Potssio K K+ + e +2,93

    Clcio Ca Ca2+ + 2e +2,87

    Sdio Na Na+ + e +2,71

    Magnsio Mg Mg2+ + 2e +2,37

    Berilio Be Be 2+ + 2e +1,85

    Urnio U U3+ + 3e +1,80

    Alumnio Al Al 3+ + 3e +1,66

    Titnio Ti Ti 2+ + 2e +1,63

    Zircnio Zr Zr 4+ + 4e +1,53

    Mangans Mn Mn2+ + 2e +1,18

    Zinco Zn Zn 2+ + 2e +0,763

    Cromo Cr Cr3+ + 3e +0,74

    Ferro Fe Fe 2+ + 2e +0,440

    Cdmio Cd Cd2+ + 2e +0,403

    Cobalto Co Co2+ +2e +0,277

    Nquel Ni Ni2+ + 2e +0,250

    Molibdnio Mo Mo3+ + 3e +0,2

    Estanho Sn Sn 2+ + 2e +0,136

    Chumbo Pb Pb 2+ + 2e +0,126

    Hidrognio H 2H+ + 2e 0,000

    Cobre Cu Cu2+ + 2e -0,337

    Mercrio 2Hg Hg2+ + 2e -0,789

    Prata Ag Ag + + e -0,800

    Platina Pt Pt 2+ + 2e -1,2

    Ouro Au Au 3+ + 3e -1,50

  • Pintura Industrial Lquida- DT 12

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    PILHA DE AO LOCAL : Esta pilha provavelmente a mais freqente na natureza, aparecendo num

    mesm o metal devido a heterogene idades diversas, decorrentes de composio qumica, textura do material, tenses internas, etc. Causas Determinantes da Pilha de Ao Local: . Incluses, segregaes, bolhas, trincas. . Estados diferentes de tenses. . Polimento diferencial. . Diferena no tamanho e nos contornos do gro. . Tratamentos trmicos diferentes. . Diferenas de temperatura e iluminao. . Materiais de diferentes pocas de fabricao. PILHA DE CONCENTRAO INICA :

    So pilhas formadas por m ateriais metlicos da mes ma natureza, em contato

    com solues de diferentes concentraes.

    Esta pilha muito freqente em frestas, quando o meio corrosivo lquido .

    O interior da fresta recebe pouca movimentao de eletrolito, tendendo a ficar

    mais concentrado em ons de metal (rea catdica), enquanto que a parte externa da

    fresta fica menos concentrada (rea an dica) com con seqente corros o das bordas da

    fresta.

    nodo: Aquele que estiver imerso na soluo mais diluda.

    Ctodo: Aquele que estiver imerso na soluo mais concentrada.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    PILHAS DE CORROSO ELETROQUMICAS :

    A pilha de corroso eletroqumica cons tituda de quatro elementos

    fundamentais.

    rea Andica:Superfcie onde se verifica o desgaste (reaes de oxidao). rea Catdica:Superfcie protegida onde no h desgaste (reaes de reduo). Eletrolito:Condutor inico q ue envolve simultanea mente as reas andicas e catdicas. Ligao Eltrica:Entre as reas andicas e catdicas.

    REVESTIMENTOS PROTETIVOS METLICOS

    Revestimentos Andicos :

    Aplicao de metais que so andicos em relao ao metal base.

    ALUMNIO

    ZINCO

    CDMIO

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    Revestimentos Catdicos :

    Aplicao de metais que so catdicos (mais nobres) em relao ao metal

    base.

    ESTANHO CHUMBO NQUEL CROMO COBRE PRATA OURO PLATINA

    CORROSO QUMICA

    Processo men os freqente na natureza, se caracteriza basicamente por:

    - Realizar-se necessariamente na ausncia de gua lquida.

    - Realizar-se, em geral, em temperaturas elevadas, sempre acima do ponto de

    orvalho.

    - Realizar-se devido interao diferente entre o metal e o meio corrosivo, no

    havendo deslocamento de eltrons, como no caso das pilhas de corroso

    eletroqumica.

    Como na corroso qumica no se necess ita de gua lquida, ela tambm

    denominada Aem meio no aquoso @ ou A corroso seca A.

  • Pintura Industrial Lquida- DT 12

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    CORROSO ELETROLTICA

    Processo mais freqente na natureza e se caracteriza basicamente por: - Realiza se necessariamente na presena de gua lquida. - Realiza se em temperaturas abaixo do ponto de orvalho, sendo a grande

    maioria na temperatura ambiente. - Realiza se devido a formao de uma pilha de corroso.

    Como conseqncia do funcionamento da pilha tem -se a reao de oxidao

    em um local e a reao de reduo em outro, havendo um deslocamento dos eltrons envolvidos entre os dois locais. A corroso eletroqumica tambm denominada Acorroso em meio aquoso @.

    Comparao entre os processos de proteo catdica, segundo alguns aspectos.

    CORRENTE IMPRESSA NODOS DE SACRIFCIO

    - Usado em eletrlitos com qualquer resistividade eltrica.

    - Usado em eletrlitos de baixa resistividade eltrica.

    - Econmico para necessidade de corrente acima de 5A. Aplicado a grandes estruturas.

    - Econmico para necessidade de corr ente at 5A. Conforme as dimenses, pode ficar bastante caro; indicado para pequenas estruturas.

    - Precisa de fonte externa de corrente. Consome a energia eltrica fornecida.

    - No necessita de supr imento de corrente. Consome os nodos.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    - Requer manuteno peridica, embora simples.

    - No requer manuteno. S troca de nodos.

    - Interfere c om estruturas vizinhas podendo danific-las (corrente de fuga).

    - No interfere com estruturas vizinhas.

    - Vida bastante longa. - Apresenta v ida limitada.

    PROTEO CATDICA PROTEO ANDICA

    Aplicvel a todos materiais metlicos, sem exceo.

    - Uso limitado aos metais e ligas que se passivam (Fe, Ni, Cr, ao inoxidvel, a lumnio).

    Deve ser aplicado apenas em meios corrosivos considerados fracos.

    - Aplicvel em meios corrosivos f ortes e fracos , tanto cidos como alcalinos. Problemas com cloretos.

    No permite determinaes precis as; so usados muitos dados empricos e resultados de experincias.

    - Permite determinaes precisas em laboratrio e extrapolao para uso prtico, facilitando o projeto.

    No se consegue distribuio uniforme. Requer o uso de muitos eletrodos auxiliares. No exige um controle crtico.

    - Consegue uma distribuio uniforme de corrente, tem elevado poder de penetrao, protegendo estruturas complexas e usando-se poucos eletrodos auxiliares. Exige controle crtico da voltagem. Esta, acima de certo valor, acelera a corroso do metal.

    Custo de instalao mais baixo. - Custo de instalao elevado. Requer potenciostato, eletrodo auxiliar e preciso controle da corrente.

    Requer inspeo peridica normal. - Requer inspeo peridica normal.

    Custo operacional menor que o da proteo andica.

    - Custo operacional baixo.

    Pode ser feita com nodo de sacrifcio e por isso no exige corrente eltrica no local.

    - Exige suprimento de corrente eltrica no local.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    PILHA ATIVA PASSIVA

    Esta ocorre nos materiais formadores de pelcula protetora, como, por exemplo,

    o cromo, o alumnio, os aos inoxidveis, etc.

    A pelcula protetora se constitui numa fina pelcula do produto de corros o que

    passiva a superfcie metlica funcionando como rea catdica (passivao).

    Se a pelcula for da nificada em algum ponto por ao mecnica e,

    principalmente, pela ao de ons cloreto, ser formada uma rea ativa (andica) na

    presena de um a grande rea pass iva (catdica) com o conseqente aparecimento de

    uma forte pilha, que proporciona corroso loca lizada.

    Exemplo: O ataque a aos inoxidveis por meios corrosivos contendo cloretos.

    A destruio da passividade pelo on cloreto no ocorre sobre toda a extenso da

    pelcula e s im em pontos, talvez determinados por peque nas variaes na estrutura e na

    espessura da pelcula.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    Propriedade dos Revestimentos Pulverizados a Jato:

    Densidade

    Metal Pulverizado Camada

    % do fio original

    Dureza Brinell

    Contrao dos metais pulverizados pol. / pol.

    Resistncia trao, psi*

    Alumnio

    2,41

    94,1

    -

    0,0068

    19.500

    Lato

    7,44

    88,3

    -

    -

    -

    Bronze de alumnio

    7,06

    93,0

    133

    0,0055

    29.000

    Bronze

    7,57

    86,6

    57

    -

    -

    Cobre

    7,54

    84,4

    65

    -

    -

    Monel

    7,67

    86,5

    72

    -

    -

    Nquel

    7,55

    85,8

    81

    -

    -

    Ao Inoxidvel 18:8

    6,93

    88,9

    133

    0,012

    -

    Ferro

    6,72

    88,4

    139

    0,0009

    -

    Ao 0,10% de C

    6,67

    86,7

    171

    0,0008

    30.000

    Ao 0,25% de C

    6,78

    88,1

    174

    0,006

    28.000

    Ao 0,80% de C

    6,36

    82,5

    337

    0,0014

    30.000

    Estanho

    6,43

    88,1

    -

    -

    34.000

    Zinco

    6,36

    89,0

    -

    0,010

    29.500

    Molibdnio

    8,86

    87,0

    357

    0,003

    -

    * psi - libras por polegada quadrada. A OXIDAO EM TEMPERATURAS ELEVADAS

    A laminao a quente do ferro (mais de 80% de todo ao produzido passa por este

    estgio) se processa em temperaturas elevadas, superiores a 1.300C.

    Nestas temperaturas o ferro se o xida rapidamente e so es tveis os trs xidos do ferro.

    A camada de oxidao conter, pois, o FeO (wustita), o Fe3O4 (magnetita) e o Fe 2O3

    (hematita).

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    AMBIENTES CORROSIVOS

    Os ambientes corrosivos no campo da corroso eletroqumica, so respo nsveis pelo

    aparecimento do eletrolito. O eletrolito uma s oluo eltricamente condutora cons tituda de gua, contendo sais,

    cidos ou bases.

    Os principais meios corrosivos e respectivos eletrlitos so:

    L atmosfera L solos

    L guas naturais

    L guas do mar

    L produtos qumicos

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    ATMOSFERA MARINHA Sobre o mar e na orla martima.

    ATMOSFERA INDUSTRIAL Regies com gas es provenientes de combusto com alto teor de enxofre.

    ATMOSFERA MIDA Locais com umidade relativa mdia acima 60%.

    ATMOSFERA URBANA E SEMI INDUSTRIAL Cidades com razovel quantidade de gase s proveniente de veculos automotores e com

    quantidade de indstrias desenvolvidas.

    ATMOSFERA RURAL Geralmente no interior, sem presena de gases poluentes na regi o, sais em

    suspenso e um idade do ar baixa.

    SOLOS Os solos contm umidade e sais minerais. Alguns deles apresentam tambm

    caractersticas cidas ou bsicas.

    O eletrolito constitui -se principalmente da gua com sais dissolvidos.

    GUAS NATURAIS Rios, lagos ou do s ubsolo, estas guas podem conter sais minerais, eventualmente

    caractersticas cidas ou bsicas, resduos industriais, poluentes diversos e gases

    dissolvidos.

    GUAS DO MAR

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    Contm uma quantidade aprecivel de sais, sendo desta forma um eletrolito por

    excelncia. Outros constituintes, com o gases diss olvidos, podem acelerar os processos

    corrosivos.

    PRODUTOS QUMICOS Os produtos qumicos, desde que em contato com gua ou com umidade e sendo

    ionizveis, formam um eletrolito podendo provocar corroso eletroqumica.

    A agressividade depender da presena de gua ou umidade, associada ao tipo de

    produto qumico.

    CLASSIFICAO DAS CONDIES DE AGRESSIVIDADE

    Condies de Operao

    Descrio

    Condio normal

    So aquelas que os equipamentos ou mquinas esto expostos a

    elemento s contaminantes de baixa agressividade tais como:

    - baixa umidade relativa

    - locais cobertos ou semi descobertos

    - variaes normais de temperatura

    - distante da orla martima Condio severa

    So condies sujeitas a contaminantes sli dos em suspenso, emanaes

    gasosas e umidade.

    Nesta categoria se enquadram equipa mentos sujeitos ao int emperismo ou

    no, presena de gases lquidos - com ou sem temperatura. Severa levemente

    corrosiva

    Equipam entos ou mquinas sujeitos esporadicamente a respingos,

    produtos corrosivos, assim como gases e vapores - com ou sem

    temperatura.

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    27

    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    Severa mediamente

    agressiva

    Sujeit a a freqente s e altas concentraes de vapores, gases e lquidos

    corrosivos - nesta categoria agrupam -se todos os equipamen tos ou

    mquina s na face inte rna ou externa das mesmas, com ou sem

    temperatura.

    Condio Agressiva

    Nesta categoria agrupam -se todos o s interi ores de tanqu es, bombas e faces

    internas de equipame ntos que estejam em contato direto/contn uo com o

    contaminante lqui do, gasoso ou slido.

    Tambm uma condio onde mquin as ou equipame ntos esto sujeitos

    a altssimas concentraes de gases poluentes oxidantes.

    Altas temperaturas, como aes abrasivas e altssima umidad e.

    RECOMENDAES DE PROJETO

    1 - A GE OMETRIA DE PROJETO . Superfcies planas ou lisas so desejveis. . Geometrias curvas so preferveis s que apres entam ngulos. . Arredondamento dos cantos e extremidades dos componentes. . Evitar ngulos obtusos e outros detalhes que dificultem o acesso a regies

    localizadas. . Componentes simples s o preferveis aos compostos. . Evitar sees abertas na face superior ou providenciar escoamento adequado para

    gua acumulada.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

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    29

    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    2 - A UNIO ENTRE COMPONENTES

    . Unies por solda s o, em geral, preferveis s executadas por parafusos ou rebites

    (solda contnua).

    . O cordo de sold a cncavo favorvel.

    . Os cordes de solda, bem como chapas intermedirias de solidarizao devem evitar

    acmulo do meio corrosivo.

    . Evitar contato de metais dissim ilares.

    . Evitar frestas para que no haja aparecimento de pilhas de aerao diferencial e concentrao diferencial.

    3 - MODIFICAES DO MEIO CORROSIVO . Diminu io de tem peratura reduz a velocidade das reaes, redu zindo a agressividade

    do meio. . Diminuio da velocidade do ele trolito, baixa a taxa de corroso para um determinado

    meio. . Controle de pH, na maioria dos metais um pH bsico garante a passivao, e para

    metais que ora reagem como base, ora com o cido (anfteros), o pH neutro o mais indicado para obter a desejada passivao.

    . Diminuio da umidade em meios gasos os baixa e agressividade do meio.

    . Inibio por barreira tem a propriedade de formar pelculas por absoro su perfcie

    metlica, criando uma pelcula protetora sobre as reas andicas e catdica.

    Exemplos: sabes de metais pesados, aminas , urias, etc.

    Os inibido res de corroso devem ser criterios amente es colhidos em funo do metal

    e do meio corrosivo, observando -se as dosagens mais indicadas para cada caso.@

    . Emprego de inibidores d e corros o s o comp ostos qumico s que , quando adicionados

    ao meio corros ivo, diminuem a s ua agress ividade por um dos seguintes mecanismos:

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    Inibio Andica

    So compostos que formam produtos insolveis na reas andicas,

    chamados passivadores.

    Ex.: hi drxidos, carbonatos, fosfatos, s ilicatos, boratos de metais alcalinos , nitrito de

    sdio e cromatos de potssio e sdio.

    Inibio Catdica

    So compostos que formam produtos insolveis nas reas catdicas, produzindo

    uma polarizao catdica.

    Ex.: sulfatos de zinco, magnsio ou nquel.

    4 - REVESTIMENTOS

    Os principais tipos de revestimentos empregados no combate a corroso so:

    . Revestimentos metlicos

    . Revestimentos no metlicos inorgnicos

    . Revestimentos orgnicos

    5 - PROTEO CATDICA

    . um mtodo de controle de corroso que consiste basicam ente em proteger uma

    estrutura tornando -a catdica atravz da formao de um a pilha eletroqumica.

    . A proteo catdica utilizada para estruturas enterradas ou subm ersas.

    . No pode ser usada em es truturas areas e secas , em face da n ecessidade de um

    eletrolito contnuo.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    6 - PROTEO ANDICA

    . um mtodo de controle que consiste na aplicao de um potencial andico na

    estrutura a proteger.

    . O potencial andico aplicado por meio de dispositivo espec ial (potenciostato).

    . O potencial andico favorece a passivao do material, dando -lhe resistncia

    corroso quando o sis tema metal/eletrolito apresenta a transio ativo/passivo.

    . A proteo andica empregada com sucesso somente para os metais e liga s

    formadoras de pelculas protetoras em certos eletrlitos, titnio, cromo, ligas de

    ferro-cromo e ligas de ferro -cromo-nquel.

    . O seu uso encontrado em eletrlitos de alta agressividade como tanques

    metlicos para armazenamento de cidos.

    Bons projetos devem nas cer de uma s oluo de comprom isso com a proteo contra

    a corroso.@

    1 - Diminuio da possibili dade de criao de condies propcias ao des envolvimento

    da corroso eletroqumica. 2 - Aumento da facilidade de aplicao e das condies para que os eventuais

    revestimentos adotados possuam melhor desempenho. 3 - Facilidade de inspeo e manuteno. . Estimativa de vida til para o material. .Vida prevista para o

    equipamento. . Disponibilidade no mercado. .Compatibilidade. . Custo do material. .Custo de fabricao.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    . Custo de inspeo e manuteno. .Anlise do retorno d o investimento inicial.

    PREPARAO DA SUPERFCIE

    Nenhum sistema de pintura dar um desempenho timo quando aplicado

    sobre uma superfcie Amais ou menos @ preparada.

    A pintura so bre su perfcies co m ferruge m, graxa, ou o utras contaminaes no

    apenas perda de tempo mas tambm desperdcio de tinta boa, o que representa

    dinheiro jogado fora.

    No se fazendo uma preparao rigorosa da superfcie antes da pintura, a

    aderncia da tinta ser mnima ou nenhuma.

    Resduos de leos, detergente, sabes etc., influem na m aderncia da

    pintura.

    Resduos de sais s olveis , como o s al comum, de sulfatos ou cloretos influem

    drasticamente na durabilidade da p intura ocasio nando empol amento e ferrugem debaixo

    da pelcula, e consequentemente, a ruptura e destruio da pelcula.

    Em resumo, um sistema de pintura aplicado sobre uma superfcie mal

    preparada no tem alicerces firmes para aderir e, por isto que a boa p repara o to

    importante.

    INFLUNCIAS DOS CONTAMINANTES NA SUPERFCIE A SER PINTADA

    . Contaminantes e produtos de corros o podem preju dicar seriam ente a aderncia.

    . Um sis tema de pintura sobre uma s uperfcie no adequada no ter uma base

    firme para resistir a esforo mecnico.

    . Sistemas de pintura no s o completamente impermeveis gua, sais na

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    superfcie do ao favorecem a formao de empolamento por osm ose.

    . Contaminao p resa entre cam adas pod e causar defeitos de aderncia e acelerar

    a penetrao de gua ou outros agentes agressivos.

    . Produtos de corroso formado s sob o filme tem um volume maior que o do ao do

    qual eles so originrios e podem causar a ruptura do filme.

    O QUE CAREPA DE LAMINAO?

    As chapas de ao laminadas a quente, s o formadas pela l aminao dos lingotes

    aquecidos com temperatura em torno de 1250C, o que resulta, por reao com o

    oxignio do ar, no formato de Acarepa@ (ou es cama d e lam inao) con hecida por chapa

    preta.

    A carepa constituda de uma mistura de xidos de ferro.

    Parte da carepa de laminao que formada sai durante a laminao e pa rte fica

    aderida ao ao, cobrindo toda a chapa de ambos os lados.

    Esta carepa encontrada no apenas em chapas, mas tambm em vigas,

    tubulaes, vergalhes, etc.

    Esta carepa sem dvida o pior inimigo da pintura, pois qualquer sistema de

    pintura aplicado sobre a carepa, vai se desprender junto com ela.

    A carepa no ao, e sua tendncia natural se desprender do ao.

    TIPOS DE PREPARAES DAS SUPERFCIES

    Carepa

    Ao carbono

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    1 - LIMPEZA QUMICA

    Compreende limpeza com solventes, lcalis, vapores, emulsionantes e pichling

    com cidos.

    1.1- DESENGRAXE COM SOLVENTE

    Embora m enos eficien te, esse mtodo m uito usado . Os solventes usados podem

    ser de muitos tipos: naftas, xileno, acetona, compostos m istos (thinners), clorados e

    outros.

    Os solventes tem um ponto de ful gor muito baixo, sendo, portanto, inflamveis.

    Os solventes clorados, em bora no inflamveis, so tidos como txicos. Por isso,

    quando usados, deve -se s empre efetuar o des engraxe em locais muito bem ventilados.

    MTODO DE APLICAO DE SOLVENTES

    Frico com panos limpos , imerso, spray, desengraxe por vapor (solventes

    clorados).

    Vantagens: . Os solventes removem leos e graxas com facilidade.

    . Fcil de aplicar.

    . Equipamentos no requerem grandes espaos.

    Desvantagens: . Os solventes, bem como os equipamen tos ou utenslios empregados, ficam

    rapidamente im pregnados com leo e graxa. Ento, deixam de limpar e apenas espalham os contaminantes.

    . Mtodo bastante caro e que requer muita mo-de-obra envolvend o grande perda de solvente por evaporao.

    . Grande ris co para a sade e de fogo.

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    . O FAA AQUI AS SUAS ANOTAES WEG QUMICA

    . S remove graxa e l eos e no tem e feito sobre ferrugem e carepa de laminao.

    PREPARO DE SUPERFCIES NO FERROSAS

    A seguir relacionamos os tratamentos mais usados, destinados a superfcies no

    ferrosas.

    Alumnio: A superfcie dever ser desengraxada com panos limpos embebidos em solventes para a remoo de leos e graxas.

    A aplicao de tinta do tipo wash primer@ (fundo fosfatizante) ou Ashop primer epxi @ sobre superfcies de alumnio lim po, com solvente, recomendada onde uma mxima aderncia exigida. Cobre: A superfcie tambm dever ser desengraxada com panos limpos embebidos em solventes para a remoo de leos e graxas. Poder ser aplicado um shop primer epxi para base de aderncia.

    TRATAMENTO DA SUPERFCIE REVESTIDA COM ZINCO

    comum, aps exposio a intempries, o aparecimento da corroso do zinco em

    superfcies revestidas com Aprimer@ de zinco ou mesm o na galvanizao metlica do

    ao, isto se deve ao mecanismo de proteo.

    Corroso branca parcialmente solvel em gua, bastando um vigoroso esfrego

    mido com es covas de cerdas de nylon ou fibra vegetal.

    No utilizar solventes, somente para remo o de leos ou gorduras que possam

    conter sobre a superfcie.

    Observao: Solvente no remove a corroso@.

    Jamais, e s ob nenhuma hiptese, aplicar um tratamento com lixa, escova ou jato

    abrasivo.

    Constitui prtica errada aplicao de APrimer@ de ade rncia base de cido fosfrico

    (tipo wash primer) sobre primer de zinco.

    As estruturas so porosas e absorvem o ci do que as corri, e resul ta em formao de

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    hidrognio gasoso e, consequentemente, surgem bolhas na pelcula de acabamento.

    PREPARO DE SUPERFCIES METLICAS NO FERROSAS

    1 - AO GALVANIZADO (FLORES DE ZINCO) = ELETROLTICO 1.1 - GALVANIZADO NOVO

    a) Desengraxar com panos branco limpo s em bebidos em xilol at a total eliminao de

    oleosidade e gorduras.

    Trocar os panos com freqncia.

    b) Superfcie limpa, livre de umidade e corroso. Iniciar a pintura com o primer de

    aderncia.

    1.2 - GALVANIZADO PINTADO

    a) Remover tintas anteriormente apl icadas (aderncia comprometida) com removedor,

    seguido de raspagem / lavagem com gua doce e limpa/ desengraxe com solvente.

    b) Escovar a superfcie at a eliminao total de resduos

    c) Desengraxar com panos brancos, limpos e em bebidos em s olvente at a total

    eliminao de oleosidade.

    1.3 - GALVANIZADO ANTIGO

    a) Escovamento/lixamento manual ou mecnico at a total remoo de Acorroso

    branca@ e oxidao em reas com o zinco j exaurido.

    b) Desengraxar com panos lim pos embebidos em solvente at a total eliminao de

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    oleosidade e deposio de impurezas.

    2 - LIGAS METLICAS NO FERROSAS

    Tratamento da superfcie idntico ao indicado para ao galvanizado novo.

    3 - GALVANIZADO A FOGO (NOVO) NBR 92 09

    a) Criar perfil de ancoragem - jato ligeiro press o 70 LBS, abrasivo angular 40-6-MESH -

    perfil 5 -10M.

    b) Fosfatizao - processo converso - cristais de fosfato que proporcionam ader ncia.

    3.1 - GALVANIZADA A FOGO (ENVELHECIDO)

    a) Lavar substrato para remoo de sais solveis segui do de escovamento (sem polir).

    b) Desengraxar.

    c) Alternativa jato ligeiro.

    PREPARO DE SUPERFCIE DO CONCRETO

    - Concretos novos ou velhos devem ser li mpos com o objetivo de remover

    contaminaes.

    - Superfcies de concreto possuem uma pelcula fraca e polvorente chama Alaitance@.

    Esta pelcula possui em torno de 1,25 a 250 F m de espess ura. Devendo ser

    eliminada se ja atravs de jateamento abrasivo ou ataque qumico.

    - Concretos velhos ou desgastados podem requerer uma reparao.

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    - Reparao atravs de revestimentos ou com o us o de misturas de cim ento/areia.

    ATAQUE QUMICO

    Para o ataque qumico se utiliza cido clordrico a 15% (muritico).

    Procedimento:

    a) Umedecer previamente a superfcie com gua para evitar que o cido seque e

    precipite sais.

    b) Permitir que o cido permanea durante pelo menos 3 minutos e no mximo 10

    minutos em contato com a superfcie, at parar de fazer borbulhas (evitar secar).

    c) Lavar com gua para enxge total.

    d) Neutralizar com uma soluo a 5% de fosfato trisdico.

    e) No deixar secar a s uperfcie e lavar com jato de gua, deixando dep ois s ecar muito

    bem.

    JATO ABRASIVO

    O jato de abrasivo sobre o concreto o mtodo mais eficaz para conseguir o perfil de

    base.

    Utiliza-se areia de malha 16 a 30.

    O aspecto final deve ser quase similar a uma lixa mdia.

    Quando endureced ores de superfcie s o utilizados no concreto, o jato abrasivo o mais

    eficaz para a remoo deste.

    LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO

    Jateamento a limpeza obtida atravs do impacto de partculas geralmente abrasivas

    (areia, xido de alumnio, granalha de ao esfricas ou angulares), impelidas a alta

    velocidade contra a superfcie a ser limpa.

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    O jateamento abra sivo tem duas grandes vantagens.

    Elimina todas as im purezas do metal, perm itindo efetivo contato do revestimento com o

    substrato.

    Confere rugosidade superfcie metlica, chama de perfil de ancoragem proporciona

    perfeita ancoragem do revestimento.

    Evidentemente , o melho r grau de limpeza da s uperfcie requer mais tempo e, portanto,

    maior consumo de abrasivo e ar comprimido.

    Equipamentos para jato abrasivo: . Compressor

    . Separador de umidade

    . Filtro de leo

    . Vaso de presso de duplo compartimento

    . Vlvula de mistura (ar/abrasivo)

    . Bicos tipo reto ou venturi

    . Capacete com ar puro

    . Separador de leo do ar para jatista

    . Mangueiras ar

    . Mangueiras de ar -abrasivo

    . Sistema de controle remoto

    Fatores bsicos a serem considerados em operaes de jato com abrasivos:

    1. Um adequado e eficiente suprimento de ar (compressor).

    2. Mangueira de ar, acoplamentos e vlvulas de grande abertura.

    3. Mquina de jato porttil, de alta produo.

    4. Medida correta de mangueira de jato, anti -esttica, com acoplamentos rpidos,

    insertados na s uperfcie externa da mangueira, para no reduzir o fluxo.

    5. Bicos de alta produo, tipo Venturi.

    6. Vlvulas pneumticas e de controle remoto, para segurana e reduo de custos.

    7. Um eficiente separador de umidade.

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    8. Alta presso de ar no bico.

    9. O abrasivo mais idneo para cada caso.

    10. Capacete de segurana com fornecimento de ar p/ o jatista e purificador de ar.

    11. Operadores bem treinados.

    GRAUS DE CORROSO

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    GRAU A Substrato de ao sem corroso com carepa de laminao ainda intacta.

    GRAU B Substrato de ao com incio de corroso e destacamento de carepa de laminao.

    GRAU C Substrato de ao onde a carepa de lam inao foi elim inada pela corros o ou que possa

    ser removida por raspagem e com p ouca formao de cavidades visveis.

    GRAU D Substrato de ao onde a carepa de lami nao foi elim inada pela corroso e com grande

    formao de cavidades visveis.

    GRAUS DE LIMPEZA COM JATEAMENTO ABRASIVO SIS 05.59 00-67

    JATEAMENTO LIGEIRO OU BRUSH-OFF Sa1

    Constitui -se numa lim peza ligeira e precria. Em geral pouco utilizada para

    pintura,exceto em alguns casos de repintura ou como preparo de superfcie para aos

    galvanizados fogo em estado novo.

    A retirada do produto de corroso situa -se em torno de 5%. (Bsa1, Csa1 e Dsa1).

    JATEAMENTO COMERCIAL Sa2

    Constitui -se numa limp eza com retirada de xidos, carepa de laminao ou outras

    partculas, em cerca de 50% da superfcie. (Bsa2, Csa2 e Dsa2);

    JATEAMENTO AO METAL QUASE BRANCO SA 2 o /5

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    Constitui-se numa limpeza com retirada de xidos, carepa de lamin ao, etc com 95%

    de rea limpa.

    JATEAMENTO AO METAL QUASE BRANCO Sa 3

    Constitui -se num a limpeza com a retirada total de xidos, carepa de laminao, etc,

    deixando a superfcie do metal completamente limpa.

    Aps a limpe za, a superfcie dever apresentar cor cinza muito claro e uniforme, sem

    listras ou sombras.

    INFORMAES BSICAS PARA O PREPARO DE SUPERFCIES DE AO CARBONO COM JATO ABRASIVO DE AREIA, USANDO EQUIPAMENTO DE AR COMPRIMIDO.

    O EQUIPAMENTO DE JATO ABRASIVO POR AR COMPRIMIDO

    Consiste essencialmente de um bico de jato ligado a uma mangueira conectada a um depsito afunilado, normalmente chamado de mquina de jato ou tanque de press o, e a um suprim ento de ar com primido. A areia s ai do tanque d e presso atravs de uma vlvula dosadora e lanada em alta ve locidade para o bico de jato. Esta velocidade pode chega r acima de 600 km/h, depe ndendo da press o, do volume de ar e da geomtrica do bico de jato. Existem vrios parmetros relacionados ao desempenho do equipamento (rendimento), sendo os principais: A relao das partculas no jato de ar; A presso e volume de ar; Geometria do bico de jato; Geometria das partculas de areia; Estado da chapa a ser jateada; Operador do equipamento;

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    A vlvula dosado ra de areia controla a sada en tre 0,2 a 2,0 litros de areia por metro cbico de ar. A mangueira de jato dever ser de 4 lonas e usualmente so usadas bitolas de 1" ou 1.1/4". O Compressor de Ar: Deve ter produo efetiva adequada ao rendim ento que se pretende obter. Um bico 3/8" de garganta trabalhando a 100 ps i de presso necessita de 200 pcm de volume de ar, e o rendimento para jato branco em chapa com a carepa de laminao corroda situa -se em torno de 60m 5/dia/bico. O compressor deve ser instalado em local com ar limpo, seco (volume de umidade

    condensado mnimo ) e ventilado. O compres sor, tanto p orttil como estacionrio, eltrico

    ou diese l, deve fornecer ao jato ar isento de leo e o m ais s eco poss vel. Recomenda-se

    o uso de Aafter-cooler@, separador de gua e leo, e filtros na linha de ar comprimido.

    O Bico de Jato: O tamanho do bico d e jato deve es tar corretamen te dimensionado com a capacidade do compressor. Um bico com a garganta de 3/8" consome, a 100 psi de

    presso, aproximadamente 200 pcm de ar. Se for utilizado um compressor com a

    capacidade de 100 pcm e 100 psi , a presso de sada do bico (3/8") cair em 50%, o

    que com prometer a qualidad e e rendi mento do jato. Existem bicos de jato de carbeto de

    tungstnio (vdia), carbeto de b oro, cermica e at de ferro fundido. A vida til do bico de

    jato de carbeto de tungstnio, chega a ultrapass ar 500 horas, ao pas so que o com bico

    de jato em ferro fundido ou cerm ica, esta vida ser de algum a horas. Normalmente so

    usados bi cos de jato com perfil reto ou venturi, curtos e longos. Existem ainda bicos

    especiais pa ra jateamento interno d e tubos, bicos angulares para jateame nto de cantos

    e reas de difcil acess o e equipamentos de jato com reciclagem s em poeira (a vcuo).

    Outros Acessrios: O jatista dever trabalhar munido de todos os equipamentos de segurana, como m scara de j ato alimentada com ar externo fresco e li mpo, para evitar

    doenas profissionais do tipo silicose, luvas de raspa, botas com biqueira de ao,

    peneiras e avental. A mquina de jato de ver possuir u m filtro sep arador de umidade na

    entrada de ar. Existem m quinas d e jato munid as de controlador remoto pneumtico ou

    eltrico, o que facilita o trabalho do jatista.

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    Escolha da Areia: indispensvel que a areia a ser usada para jateamento tenha as seguintes caractersticas: . Cantos vivos e elevada resistncia a impacto. . Peneirada e com granulometria adequada. . Isenta de sal. . Isenta de outras impurezas como argila, material orgnico, mica, etc. . Estar completamente seca.

    ABRASIVOS AREIA Material mais utilizado em instalaes de campo por seu ba ixo custo e difcil

    recuperao, isto devido a sua elevada quebra sofrida no impacto (20 - 40%).

    Areias com elevado teor de slicas (superior a 90%) so desejveis, pois apresentam

    grande resistncia ruptura (podem ser recicladas at 3 vezes).

    A presena de argila pode contaminar o substrato e prejudicar o desempenho do

    sistema de pintura e eficincia do jateamento.

    O teor de cloretos no deve ultrapassar 40 PPM.

    A angulosidade facilita o corte da camada de xidos.

    GRANALHA DE AO

    Utilizada quase sem pre em cabines fechadas para reaproveitamento.

    Rugosidade obtida normalmente maior e mais irregular que a da areia.

    Apresenta maior rapidez na limpeza.

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    Economicamente vivel quando o jateamento feito em ambie nte fechado (abrasivo

    pode ser recuperado e reaproveitado).

    GRANALHA SINTTICA

    Granalhas de materiais duros como carbonetos, escrias e at materiais plsticos.

    - xido de alumnio

    - Escrias de cobre

    - Carbonetos duros VIDA TIL DE BICOS PARA JATEAMENTO ABRASIVO Cermica: Pequena vi da til de 2 a 3 horas

    Ferro Fundido: Vida til de 6 a 10 horas

    Carbeto de Tungstnio: Vida til de 250 a 400 horas

    Carbeto de Boro: Vida til de 800 a 1000 horas

    * Estes bicos podem ser do tipo reto ou tipo venturi.

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    PERFIL DE RUGOSIDADE OU PERFIL DE ANCORAGEM

    Medir o perfil de rugosidade de uma supe rfcie que sofreu limpeza por jateamento

    abrasivo, com um aparelho chamado A rugosimetro@ (profile gauge).

    Na esp ecificao de um a pintura aconselh vel que se determine o perfil de rugosidade

    e a e spess ura da pelcula da tinta acima dos picos, a vida da pintura depende bastante

    deste fator.

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    recomendvel que o perfil de rugosidade tenha um valor equivalente a 1/3 da

    espess ura total do revestimento da pintura a ser aplicada.

    Perfil de 15-20 micrmetros : - No recom endado o padro de ancoragem , inadequ ado a boa aderncia mecnica.

    Perfil de 30 - 40 micrmetros: - A espessura total do sistema no deve exceder 200 micrmetros.

    Perfil de 50 micrmetros: - A espessura total do sistema em mdia de 150 a 300 micrmetros.

    DETERMINAO DE GRANULOMETRIA DA AREIA

    Areia muito fina produz poeira em excesso e no produz quase nenhum perfil de

    rugosidade.

    Areia grossa no produz muita poeira, porm haver menos impacto por rea

    diminuindo a capacidade produtiva com perfil muito alto.

    A areia para jateamento deve ter granulometria mdia de 1 mm

    (mnimo 0,4 mm e mximo 1,7 mm)

    A superfcie jateada tem sua rea aumentada de acordo com a tabela abaixo:

    Rugosidade Micrmetros

    Aumento da rea

    (%)

    30 26

    40

    36

    50

    46

    60

    54

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    70

    60

    Perfil de Rugosidade em Funo do Abrasivo

    TAMANHO MXIMO DA PARTCULA

    ABRASIVO

    ABERTURA DA PENEIRA (mm)

    N1 DA PENEIRA ASTM E -11

    ALTURA MXIMA DE PERFIL (F m)

    RUGOSIDADE MDIA (F m)

    Areia: muito fina fin a mdia

    0,2 0,4 1,0

    80 40 18

    40 50 65

    20 30 45

    Granalha de ao (Partculas angulosas) n1 G-50 SAE n1 G-40 SAE n1 G-25 SAE n1 G-16 SAE

    0,7 1,0 1,2 1,7

    25 18 16 12

    85 90

    100 200

    70 75 80

    150

    Granalha de ao (esfrulas) n1 S-23- SAE n1 S-330 SAE n1 S-390 SAE

    1,0 1,2 1,4

    18 16 14

    80 85 90

    65 70 75

    DETERMINAO DA GRANULOMETRIA DA AREIA

    Para classificao de a reia suficiente apenas uma s rie de peneiras conforme norma

    NBR 7217-82.

    5,6 mm - se destinam a separar pedriscos e partculas grossas demais.

    1,2 mm - rejeitar areia retida nesta malha.

    0,4 mm - rejeitar areia que passa nesta malha.

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    Areia classi ficada ter tamanh o mximo d e 1,7 mm e mnim o de 0,4 mm proporcionando

    um perfil de rugosidade mdio de 65 m icrmetros. Areia mdia.

    Procedimento operacional:

    a) A amostra dever estar seca e pesada (1 kg)

    b) As peneiras devem ser montadas de baixo para cima, na ordem crescente das

    aberturas das malhas.

    c) Peneirar a amostra.

    Aps 1 minuto de peneiram ento contnuo, atravs de qualque r peneira, deve passar

    por ela pelo menos 1% do peso total da amostra.

    d) Separar e pesar a areia retida em cada peneira. A pesagem dever ser feita com

    aproximao de 0,1% do peso total da amostra.

    A classificao da areia no ensaio de peneirao deve conter:

    a) Os pesos da areia retida em cada peneira e a expresso desses pesos em

    porcentagem em relao do peso inicial da amostra.

    b) Para cada peneira, a soma das porcentagens retidas nela e nas que lhe esto

    superpostas.

    c) Dimetro mximo e mnimo da areia analisada.

    d) O mdulo de finura, ou seja, a s oma das porcentagens acum uladas nas peneiras da

    srie, divididas por 100 - no clculo, as porcentagens acumuladas nas peneiras

    intermedirias no so includas na soma.

    DETERMINAO DO TEOR DE CLORETOS NA AREIA

    Equipamentos necessrios: - Frasco Erlenmeyer de 250 ml.

    - Balana.

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    - Pipetas volumtricas de 1 ml.

    - Papel filtro rpido

    - Soluo de nitrato de prata a 0,11 N (18,7g AgNO3/litro).

    - Soluo indicadora de cromato de potssio (5gr/100ml).

    - gua destilada.

    - Funil.

    Procedimentos:

    a) Pesar 100 gr de areia em um frasco Erlemeyer de 250 ml.

    b) Lavar com duas pores, de 50 ml cada, de gua des tilada fervente e agitar bem.

    c) Filtrar num papel filtro rpido para outro frasco Erlenmeyer de 250 ml.

    d) Adicionar 1 ml de soluo indicadora de cromato de potssio e 1 ml de soluo de

    nitrato de prata a 0,11 N com agitao moderada.

    Concluses:

    - Se a soluo, ap s receber o nitrato de prata, m udar sua cor de amarela pa ra cor de

    telha a quantidade de cl oretos inferior a 40 PPM.

    - Se a soluo, no entanto, permanecer amarela o teor de cloretos su perior a 40

    PPM.

    Rendimento do Jateamento:

    O compres sor dever ter capacid ade contnua de ar para o bico sob presso de 6,3 a 7,0

    KgF/cm 5.

    A utilizao de p resso inferior reduz consideravelmente o rendimento.

    RENDIMENTO EM FUNO DA PRESSO

    PRESSO DO BICO (KgF/cm 5) RENDIMENTO (%)

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    7,0 100

    5,6 65 70

    4,2 45 50

    Rendimento em termos de m 5/h/bico, considerando o mesm o tipo de abrasivo e

    superfcie, di metro do orifcio do bico e presso do ar comprimido:

    RENDIMENTO EM FUNO DO TIPO DE LIM PEZA POR JATEAMENTO

    JATO RENDIMENTO (m 5 /h/bico)

    Ligeiro 37

    Comercial 18 23

    Metal quase branco 11 14

    Metal branco 9

    PROBLEMAS COMUNS DE JATO

    . Pr -limpeza com solventes insuficiente. . Abrasivo de tamanho inadequado. . Abrasivo contaminado. . Perfil de rugosidade inadequado. . Velocidade do jateamento. . Tcnica irregular de jato. . Manuseio com as mos na pea. . Reutilizao da areia. . Condies ambientais inadequadas;

    PROCEDIMENTOS ANTES DE INICIAR A APLICAO DO JATO DE AREIA

    Do mesm o modo que nenhum sistema de pintura dar desempenho timo sobre

    uma s uperfcie mais ou m enos preparada, outro fator importante para que o sistema de

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    pintura seja bem sucedido o acabamento do substrato metlico e a remoo de

    impurezas no eliminveis mediante jateamento de areia.

    Condies gerais do substrato metlico: Chapas e estruturas:

    Na construo naval ou industrial, devem -se utilizar chapas isentas de pites, alvolos

    e metais dis similares (para evitar corroso galvnica). Deve-se aind a e vitar a construo

    de equipamentos com tenses residuais, causadores da corroso sob tenso. O

    posicionamento das estruturas deve ser tal que evite o acmulo de umidade, eletrlitos

    ou outro agente corrosivo.

    Soldas: Evitar soldas ponteadas. As soldas devem ser lisas e contnuas, sem mordeduras,

    respingos e porosidade. As irregularidades devem ser reparadas com equipamentos

    apropriados, preenchidas com solda e esmeriladas, e no caso de res pingos e salpicos,

    elimin-los com talhadeira e esmerilas. No necessariamente as s oldas devem ser

    alisadas at o plano da chapa, o que pode afetar a resis tncia mecnica do cordo de

    solda.

    Cantos vivos: imposs vel alcanar-se nos cantos vivos a espess ura recomendada em superfcie

    plana, da a necessidade de arredondar estas arestas para raio mnimo de 4,8 mm

    (3/16"). Para melhorar a proteo nos cordes de solda e can tos vivos, recomenda-se a

    aplicao de Astrip-coat@ ou demo de reforo a p incel.

    LIMPEZA ANTES DO JATO DE AREIA

    - Depsitos de l eo ou graxa devem se r previamente rem ovidos m ediante limpeza com

    solvente.

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    - Pequenas contaminaes de le o ou graxa pod em s er removidas pelo prprio jato de areia, neste caso, a areia usada no pode ser reaproveitada.

    A aplicao do jato de areia:

    - Os trabalhos de limpeza com jato de areia devem ser de modo a no danificar a

    pintura j realizada, a qual deve ser protegida adequadamente.

    Equipamentos j montados devem ser protegidos com lonas e exigem ateno

    especial.

    - Num turno normal de trabalho, um jatista usando bico de 4,5 mm (3/8") como

    presso de 7 kg/cm5 - (100 psi) - deve render em mdia o seguinte:

    Jato branco - Sa 3 60 m 5/dia/bico

    Jato quase branco - Sa 2 2 70 - 80 m 5/dia/bico

    Jato comercial - Sa 2 100 m 5/dia/bico

    Jato ligeiro - Sa 1 acima de 150 m 5/dia/bico

    - Em caso de jateamento em reas confinadas, instalar exaustores com mangotes

    para jogar a poeira longe do local de pintura ou equipamentos e manter sempre

    vigilante um elemento na boca de visita para socorro em qualquer acidente com o

    jatista.

    - No se deve jatear quando a umidade relativa do ar for maior que 85%.

    Cuidados aps o jato de areia: - Vazios provocados por sim ples pontos de s olda em fixao de chapas (Acachorros@)

    e descontinuidades de solda que permitam a passagem de gua e outras contaminaes devem se r corrigidas e vedadas com solda especfica obra, ou com massa epxi -poliamida.

    - Toda poeira da su perfcie deve ser eliminada usando -se aspirador de p ou soprando-se com ar comprimido seco e is ento de leo, ou, pelo men os, varrendo-se e escovando -se rigorosamente a superfcie.

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    - O manusei o do ao jateado s deve ser p ermitido com as m os protegidas por luvas

    limpas.

    Intervalo entre jateamento e pintura: Aps o ja teamento, a superfcie de ao fica em es tado vulnervel, devendo ser

    protegida imediatamente com a primeira demo do sis tema de pintura ou, de acordo

    com a convenincia da obra, com o Ashop-primer@ especificado.

    No recomendvel, e nem boa prtica, deixar a s uperfcie j ateada exposta. Contudo,

    em termos prticos, necessrio observar as consideraes seguintes:

    - Um intervalo de at 4 horas entre o jateam ento e a pi ntura bas tante seguro, quando

    o trabalho est sendo realizado em ambiente abrigado, co mo dentro de galpes com

    atmosfera limpa e umidade relativa em torno de 70%, no mximo de 75%.

    - Em trabalho ao ar livre difcil es tabelecer com segurana um intervalo mximo para

    aplicao da pintura. Devem ser previamente considerados o grau de poluio

    atmosfrica existente no local, as condies m eteorolgicas da poca do ano e a

    temperatura e umidad e relativa do ambiente na ocasi o do trabalho. Sob condies

    muito favorveis de tempo seco e em atmosfera com um mnimo de poluio,

    possvel considerar intervalos mximos de 4 ou at 6 horas , enquanto que sob

    condies de atmosfera industrial ou martimos, ou ainda sob condies

    meteorolgicas des favorveis, de importncia vital que a pintura seja aplicada o

    mais rpido pos svel, com intervalo mximo de 15 a 30 minutos.

    - Superfcies jateadas que sofrerem condensao de umidade, que apresentarem

    qualquer deteriorao ou oxidao visvel, ou ainda que no tiverem podido ser

    pintadas no mesm o dia de trabalho, devero ser rejateadas.

    JATEAMENTO COM AREIA MIDA

    Objetivo: Reduzir a concentrao de poeira no ambiente (slica).

    Como podemos verificar:

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    Jato com areia seca = 37 mg/pe ;

    Jato com areia mida = 1,66 mg/pe ;

    O primeiro es tado brasile iro a regulam entar o uso do jateam ento foi o Rio de Janeiro,

    atravs da Lei n1 1979 de maro de 1992, que probe no territrio o uso de jateamento

    seco com areia.

    Criao de produtos com tolern cia a superfcies midas.

    HIDROBLASTING = HIDROJATEAMENTO

    a aplicao de gua a altssima presso (at 55 mil libras/pol5)

    Equipamento pneumtico - hidrulico mvel com b omba de alta pres so, acionada por

    motor eltrico ou a diesel.

    Vantagem: No gera resduos, nem poeiras.

    Presso do Hidrojato:

    Remoo de sujeira 1.000 - 2.000 psi

    Remoo de engizamento 1.500 - 3.000 psi

    Remoo do revestimento aderente 1.000 - 10.000 psi

    (o uso de areia pode ser necessrio)

    Remoo de carepa 4.000 psi

    (necessita de areia)

    LIMPEZA COM FERRAMENTAS MANUAIS

    As ferramentas geralmente utilizadas so: talhadeiras, raspadores , martelos, escovas de ao, palha de ao, lixas e etc. Retirada de poeira: utilizar escovas , vassouras ou ar comprimido.

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    Quantidades prejudiciais d e leos ou graxas: devero ser limpas com s olvente ou lavadas com gua quente e detergente. Na limpeza por processo manual so removidos todos os m ateriais soltos, tais como: tinta, ferrugem e carepa pouco aderente. O escovamento e o tratamento excessivos com palha de ao provoca polimento da superfcie, prejudicando a aderncia da tinta. A limpeza com ferramentas manuais uma operao le nta e ineficaz, sendo recomendada para p equenas reas , como de retoques ou locais onde no aplicvel o processo com ferramentas eltricas ou jateamento abrasivo. Equipamento de segurana dever ser distribudo ao pess oal que realiza a limpeza, incluindo m scara contra poeiras, es pecialmente em s e tratando de superfcies pintadas com zarco, cromato de zinco, tintas anticrustantes, pois as poeiras provenientes destas so altamente txicas. culos e luvas so tambm necessrios. Graus de preparao com ferramentas mecnicas: Norma Sueca SIS 05.5900 -67 St2 Limpeza minuciosa por raspagem, escovamento ou lixamento (mecnico ou manual) para remoo de toda carepa de lami nao sol ta e outras im purezas, em seguida limpar a superfcie com ar comprimido limpo e s eco, devendo-se obter leve brilho metlico. St3 Limpeza minuciosa por raspagem, escovamento ou lixamento (mecnico ou manual) para remoo de toda carepa de laminao s olta e outras impurezas, porm mais rigorosa que a feita para St2, em s eguida lim par a supe rfcie com ar comprimido limpo e seco, devendo -se obter intenso brilho metlico.

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    LIMPEZA COM FERRAMENTAS MECANIZADAS

    Este tipo de limpeza utilizado somente em locais onde o ja teamento impraticvel e

    quando o s istema de pintura utilizado tolera os contaminantes remanescentes na

    superfcie.

    Ferramentas mecanizadas incluem as talhadeiras pneumticas e pistolas de agulhas,

    escovas de ao rotativas e esmerilhadeiras.

    Esmerilhadeiras muito utilizadas para alis ar cordes de s olda e no arredondamento de

    cantos vivos e arrestas.

    O PREPARO DE SUPERFCIES PINTADAS PARA MANUTENO OU REPINTURA

    A proteo mediante pintura no por tempo indeterminad o e neces sita a realizao

    do servio de manuteno da pintura. As falhas na pintura que podem ocorrer esto

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    relacionadas, em ordem de importncia, com os fatores seguintes:

    a) Danos mecnicos na pelcula.

    b) Limpeza no satisfatria da superfcie antes da pintura.

    c) M aplicao

    Inspees posteriores e peridicas fazem -se necess rias para identificar sinais de

    corroso localizada, a qual tem origem em espess uras baixas ou limpeza no

    satisfatria em pequenas reas:

    Classificao da pintura de manuteno: . Retoques:

    De modo geral, consideram -se retoques de peque nas reas com falhas na pintura, no

    superiores a 5% da rea total.

    . Manuteno geral:

    Considera-se manuteno geral quando as reas a serem restauradas forem de 5 a

    20% da rea total.

    . Repintura:

    Considera-se pintura quando a rea danificada for superior a 25%.

    A PRTICA DO PREPARO DE SUPERFCIES PARA MANUTENO

    Apresentamos abaixo procedi mentos orientativos pa ra uma repintura de manuteno, de

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    acordo com a classificao anterior:

    Retoques: . rea com tinta danificada sem corroso

    . Limpeza da s uperfcie com gua o u solvente a bas e de hidrocarboneto aliftico,

    de acordo com a natureza do resduo presente. Por exemplo, resduos de

    sulfato, cal, eletrl itos ou sal s o removidos com gua, e resduos de graxa ou

    leos so rem ovidos com o referido solvente.

    . Lixamento com lixa n 1 120 ou 180. Este lixamento dever estender-se a uma

    pequena poro da rea adjacente danificada. Posteriormente, fazer a

    remoo do p.

    . Aplicao das duas ltimas dem os, a pincel, trincha ou rolo, do sistema de

    pintura originalmente especificado para o equip amento, tubulaes ou objeto a

    ser retocado.

    . rea com tinta danificada com corroso

    . A limpeza da superfcie dever ser como descrito no primeiro sub-item do

    retoque anterior.

    . Se a superfcie for de ao carbono ou ferro fundido, dever ser l impa manual ou mecanicamente de maneira muito minuciosa, usando-se, conforme a rea envolvida e o grau de corros o encontrado; lixa quando a rea danificada apresentar corroso leve; escovas de ao para reas mdias e com pouca corroso; e ferramentas mecnicas como es covas rotativas, pistoletes de agulhas ou outros tipos para reas maiores com corroso mdia.

    . Aplicao do sistema de pintura completo especificado para o equipamento, tubulaes ou objeto a ser retocado.

    . Manuteno geral:

    O procedimento o mesm o usado em retoques de reas grandes. Quando for decidido tambm efetuar a restaurao do aspecto esttico, aconselha-se aps o

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    retoque com lixa n 1 120 ou 180 a aplicao de duas demos do acabamento em toda rea.

    METALIZAO POR IMERSO A QUENTE

    (GALVANIZAO A FOGO)

    Consiste na im erso de peas de ao previamente limpas (isentas de leos, graxas,

    carepas, etc) em banho de zinco fundido (440 - 460C) quando s e obtm um a camada

    sobreposta de zinco com espess ura variando entre 25 a 125F M.

    (A espessura funo da temperatura)

    Utilizao: . Torres de transmisso

    . Estruturas metlicas

    . Equipamentos eltricos

    METALIZAO POR ASPERSO TRMICA

    Consiste na utilizao de um conjunto de equi pamento/pistola que alim entado por um

    fio de metal a s er depositado, o qual funde ao passar por um arco-voltaico, quando

    pulverizado sobre o substrato, resultando em uma camada espessa e com alta

    resistncia co rroso.

    A espessura desta camada , em geral, da ordem de 100 a 200 F M.

    Utilizao: . Grandes estruturas

    . Ambientes martimos.

    RENDIMENTO

    Perdas - Converso do Rendimento Terico (ou ideal) para um Rendimento Prtico

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    difcil fornecer uma estimativa precisa da quantidade de tinta necessria para um

    determinado traba lho, devido a preciso dos dados fornecidos pelo fabricante dos

    produtos. Os dados referem -se tinta n a lata, mas a converso da tinta na lata para um

    filme de tinta envolve perdas variveis.

    A maior discrepncia na prtica resulta da inabilidade em distribuir a tinta

    uniformemente. A espessura do filme seco m edido em qualquer ponto ou bem baixo

    ou acima da es pessura que se quer obter. Pode ser es tipulado que a espessura mdia

    no dever cair abaixo de um mnimo. Tipicamente tais diretrizes tomam a forma: A95%

    da leitura estar na espessura especificada ou acima, e nenhuma medida dever ser

    menor que 80% do especificado@. Tentativas para garantir que as exigncias de

    espessura m nima sejam s atisfeitas em todos os pontos s ignifica aplicar mais tinta do

    que o terico calculado.

    A experincia mostra que as perdas de tinta podem ser grandes. Houve no passado

    uma tendncia a usar fatores de perdas, os quais eram baixos dem ais, especialmente

    onde a espessura mnima era especificada.

    EFEITO DO PERFIL DE JATEAMENTO:

    Quando o ao tornado rugoso atravs de jateamento ab rasivo e depois pintado, se a

    espess ura do filme aplicado for medida atravs de um instrumento magntico, um

    elcometer, por exemplo (ou instrumento similar), a espessura realm ente medida a

    mais prxima da mdia das m edidas s obre picos e vales. A espessura s obre os picos

    que im portante em relao performan ce; portanto, pode ser considerado que a tinta

    que no contribui para essa espessura Aperdida no perfil do ao .

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    A rugosidade da superfcie produzida por jateamento e da a extenso das pe rdas de

    tinta@ proporcional dim enso do abrasivo usado. Experincias de laboratrio tem

    mostrado que a perda@ na ep s equivalente metade do perfil de jateamento usual.

    Aonde o ao tiver sid o jateado por granalha esfrica de ao e pintado com primer de

    montagem, a influncia pequena, mas quando for feito jateamento na ocasio da

    pintura, particularmente com granalha grossa, ento o acrscimo necessrio para a

    tinta perdida no perfil@ considervel. As Aperdas@ tabuladas de espessura do filme

    seco no so relacionadas com as rugos idades mais relevantes e a probabilidade de

    serem encontradas.

    SUPERFCIE

    PERFIL DE JATEAMENTO

    PERDA (eps) Ao preparado em cabine automtica de jateamento

    com granalha redonda e aplicao Ashop primer @

    0 - 50 mm

    10 mm

    Jateamento com abrasivo fino

    50 - 100 mm

    35 mm

    Jateamento com abrasivo grosso

    100 - 150 mm

    60 mm

    Rejateamento de ao velho com pites

    150 - 300 mm

    (ou mais)

    125 mm

    PERDAS POR DISTRIBUIO DA TINTA

    a perda de tinta resultante de apl icao quando u m pintor com petente est tentando

    alcanar a es pess ura mnima especificada. O gas to excessivo de tinta, acima calculado

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    a partir do rendimento terico, depende muito do mtodo de apli cao, se trincha, rolo ou pulverizao e tambm do tipo de estrutura a ser pintada.

    Estruturas simples com alta proporo de superfcies planas no resultam em grandes perdas . Mas, em estruturas complexas com o vigas, trelias, grades, etc., as perdas sero obviamente altas. Abaixo uma tabela de clculo aproximado.

    MTODO DE APLICAO PERDAS

    Trincha e Rolo Estruturas simples Estruturas complexas

    5% 10 - 15% (inclusive pintura de reforo)

    Pistola Estrutura simples Estrutura complexa

    20% 60% para dem o nica (inclusive pintura de reforo) 40% para duas demos 30% para trs demos

    Quando se utiliza o proces so de pulverizao pistola em grades abertas, torna-se

    impossvel estimar as perdas.

    PERDAS NA APLICAO

    Existe uma perda real de tinta no proces so d e apli cao, qua ndo a tinta escorre e pinga

    da trincha ou rolo durante a operao de transferncia da lata para a superfcie a ser

    pintada.

    Estas eventuais p erdas contribuem enormem ente para o total de p erdas. A pintura em

    condies des favorveis pode aum entar este tipo de perda. Quando a aplicao feita

    por pulverizao, as perdas so inevitveis e sua magnitude depende do feitio da

    estrutura a ser pintada e das condies do tempo.

    So freqentes as seguinte