Control de Lectura - Heidegger (SuZ 1-8) - A

8/19/2019 Control de Lectura - Heidegger (SuZ 1-8) - A

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H i s t o r i a de la filosofía X.

Segundo r epo rt e de l e c tura .

"Ser y

tiempo

—Martin Heidegger.

§1 . Exposición de l a pregunta por e l sentido del ser.

He ideg g e r empieza d ic iendo que la

p regunt a

por e l sent ido del ser una vez fue

f u n d a m e n t a l ha s id o o lv ida da c on e l paso de los s iglos debido a que su

n i v e l

de

i m p o r t a n c i a fue cayendo hasta e l

p u n t o

que dejó de ser

r e f o r m u l a d a .

En los gr iegos , la

in terpretac ión del ser se h izo un dogma que d ic taba que la p regunt a por e l ser era a lgo

superf lua, t iene u n a c o m p l e ji d a d a l de f in i r l o y su concepto era muy u n i v er s a l por lo que

no se debía de f in i r l o , o se usaba

m i e n t r a s

se desconoc ía su concepto . H eidegger entonces

pla nt ea

que hay c i e r t o s p r e ju i c i o s que

i m p i d e n

que se

f o rmule

l a

p r e g u n t a

po r el ser, los

cuales v i ene n de la onto log ía

a n t i g u a ,

l a

c u a l

sólo puede ser

i n t e r p r e t a d a

c o r r e c t a m e n te

desde donde nac ier on sus conceptos

fundamenta l e s .

Lo s

p r e ju i c i o s

en donde es necesa r ia

la

p r e g u n t a son los s iguientes^

1. Ser

como

el concepto más u n i ve r sa l , a lgo que ya esté implíc ito en lo que se

aprehende como ente sobrepasando la u n i v e r s a l i d a d genér ica , un ser

t r a s c e n d e n t a l . Ar is tó te les reconoc ió la u n i d a d de l u n i v e r s a l

f rente

a l a

m u l t ip l i c i da d ,

con e l lo puso e l problema del ser sobre o tro

t ipo

de

base

pero no

pudo

l i b ra r l o

de las ca tegor ías l os medievales tampoco

l o g r a r o n

esc larecer lo y

aunque Hege l l o

de t e rmi na

de c i e r ta ma nera , s igue hac iéndo lo a l a ma nera

a n t i g u a p e r o s i n t o m a r en cuen ta a l a s c a tego r í a s . Con t odas aque l l a s

a p r o x i m a c i o n e s

el concepto del ser se "os curec ió."

2. E l conc epto de ser es indef in ib le , esto se

sabe

p o r su u n i ve r sa l i dad , no se puede

d e t e r m i n a r n i espec i f i car , no es der iva do de a lgún concepto y tam poco se puede

expl i car t o t a lment e

c o n o t r o s conceptos in fe r i o res , solamente se puede saber que

el ser es un ente . E s t a i n c e r t i d u m b r e que provoca e l no poder de f in i r l o , l leva a

p r e g u n t a r

s i empre su sen t ido .

3. Es ev iden te po r s í m ism o , ba j o c ua lqu ie r u so l o es y a l p ro nunc ia r s e , se

comprende pero a su vez no se dice qué sea, por esta condic ión es p r i m o r d i a l e l

repe t i r s e c o n s t a n te m e n te l a p r e g u n t a p o r s u sen t ido .

He ideg g e r

p one en c l a r o que e l es ta r se p r egunt an do repe t ida s

veces

la p regunt a por e l

se r, deber ía de c onduc i r a u n p lan tea mi en t o l o su f i c i en tem ente sa t i s fa c t o r i o p a r a

r e sponder l a .


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§ 2. L a estructura formal de l a pregunta por e l ser.

L a

p regunt a

po r el ser se debe de

p l a n t e a r

de ma nera adecuada pero

p r i m e r o

se debe de

expl i car

l o que conc ierne a u n

cues t i ona mien t o

en genera l .

" P r e g u n t a r "

es e l busca r a lgo

guiado

por lo que se busca, se quiere saber qué es el ente en cuanto a cómo, qué y por

qué es. Una búsqueda de esa m a g n i t u d puede l legar a convert i ré en una invest igac ión ;

pr egunta r se

u n a cosa l leva a a n a l i z a r de muchas formas lo que se p r e g u n t a , de dónde

viene, a dónde va , cues t i ona r l o , i n t e r r o g a r l o . E n u n a p regunt a teorética , lo que se

cues t i ona debe de ser

de te r minado

y l levado hac ia u n concepto .

Si se p l a n t ea la p regunt a por e l ser , también se neces i ta una f o rma de d e m o s t r a r l a así

que necesita

conceptos

p r op i o s que apa ren tem ente son c o n t r a r i o s en esencia c on l o s

conceptos

en los que el ente

t i ene

su s ign i f i c ado . La

p r e g u n t a

no

conduce

a u n a

c i r c u l a r i d a d

cuando se

p l a n t ea ,

se puede d e t e r m i n a r s in u n concepto , pres upone a lgo a s í

como

una v isual izac ión

p rev i a

que pro v iene de la comprensión me dia na por e l ser que a

tenemos y que es p r o p i a de l m ismo se r . Es t a pregunt a debe de hacerse de debe de

hacerse de manera explíc ita y que sea t r a n s p a r e n t e p a r a ella m i s m a , además de ped ir

un a

expl icac ión. La

p regunt a

e s tá p lan tea da de ma nera de que a l

p r e g u n t a r

por el ser,

pide u na explicac ión de éste.

E l ente que

somos

n o so t r o s m ism os , lo s que p regunta mo s se denom ina "Da se in " , u n

"ser / esta r ahí". La e laborac ión de la p regunt a po r e l ser , ped irá la expl i cac ión t am bién

del modo de com prender , co ncept ua l izar , e leg ir , d i r i g i r l a

v i s t a

hac ia e l ser y acceder a l

ente ,

además ,

hace

que e l Dase in se haga

t r a n s p a r e n t e

en su ser . El

p l a n t e a m i e n t o

se

determinará por lo que en él se

p regunt a ,

por e l mismo ser y se requiere una expos ic ión

del

Dase in en lo que respecta a su ser y

p a r a

Heidegger , esta expos ic ión no deber ía de

ser com pl icada ya que u n ente puede

de te r minar se

s in que se d ispo nga

p r e v i a m e n t e

del

concepto expl í c i to del sent ido del ser ya que s i no , no habría conoc imiento onto lóg ico

a l guno . La presupos ic ión que se hace del ser s i rve de p a u t a p a r a su invest igac ión y

pertenece a la const i tuc ión esenc ia l del prop io Dase in e l carácter p a r t i c u l a r de la

pregunt a

entonces sa ldrá a l a luz en e l mo ment o en e l que se

de l imi te b i en

su función,

in tenc ión y mo t ivo s .

§ 3.

L a

primacía ontológica de la pregunta por e l ser sale a l a l u z u n a vez que se h a y a

puesto e n claro su intención función y m otivos.

E n

este parágra fo , H eidegger , ha bla acerca de las reg iones esenc ia les del ente , las

cuales pueden ser: el espacio , la v i da , la h i s t o r i a , la n a t u r a l e z a , e l lenguaje , e l prop io

D a s e n

y éstos pueden ser objetos de invest iga c io nes c ient íf i cas , las e s t r u c t u r a s de las

reg i ones han s ido hechas po r l a exper ienc ia y quien las def ine es la in terpretac ión

precientíf ica del do mi nio del ser. L a fundam entac ión de las c iencia s es lógica

p r oduc t i va ,

o sea , va hac ia adelante en una reg ión del ser , la abre en su const i tuc ión onto lóg ica y

us a l a s c i enc ia s m ismas

como

i n d i c a d o r e s

p a r a

c u e s t i o n a r l a s

e s t r u c t u r a s

ob ten idas


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pero ese cue s t i ona mi ent o requiere de algo que lo conduzca, es decir , la ontología aunque

con e l lo se dejar ía s i n exa m ina r en gener a l e l sent ido del ser . E n es te proceso, se puede

ver cómo se

accede

a una r eg i ón de te r m ina da de l s er y t amb ién se i n i c i a e l

cues t i ona mi ent o

onto lóg i co que rev i sa a l ser en gener a l y da ins t r ucc i o nes

p a r a

hacer l a

p r egunta ya que en el ser es en do nde se hace u n a especie de ac uerdo acerca de lo que se

quiere dec i r con la p a l a b r a "ser" ; la invest igación ontológica le

concede

a la p r egunta p o r

el

ser su pr imacía ontológica y con el lo se puede deducir que no se hace u n a p r egunta

po r

múlt iples entes . La p r egunta por el ser , entonces, d e t e r m i n a condiciones de

p os ib i l i d a d no sólo de las c iencias que e s t u d i a n e l ente , también d e te r mina l a s

onto l og ías que a nteceden a las c ienc ias ónt i cas .

§ 4.

L a

primacía óntica de

l a

pregunta

por

e l

ser.

La s c ienc ias pueden

de f in i r se

como un " todo de propos i c i ones verdaderas y que se

conec tan

en t r e

s í por m edio de re lac i ones de fundamenta c ión" pero és te no es su sent ido .

E n t a n t o a l h om b r e , l a s c i enc i a s t i enen la

f o r m a

de ser de é l, e l ente l l am a do "D as e in" ,

el

c u a l

es m uy d i s t i n t o de los dem ás entes .

El Da sein no es sólo u n ente predominante, en donde radic a su diferencia es que tiene en s u ser

una

"relación de ser con su ser", es decir, que se entiende de alguna manera a sí mismo; su

peculiaridad

óntica consiste entonces en eque el Dasein es on to lógico .

Se puede com porta r de a lguna manera la

cual

es la

"existencia",

un modo de ser en el mu ndo ,

consis te en que el ente tiene su ser como su yo, ser sí mi smo . Se comprende a sí mis mo a partir de

su existencia , de "ser o no ser" y él mis mo la decide pero la cuestión se resuelve sólo por el

existir mismo. A la comprensión de existencia se le denomina "existentiva" y la

pregunta

de la

existencia es a lgo que pertenece ónticamente a l D a sein.

Ya que la existencia

determina

al Da sein, su analítica onto lógica requiere de la visualización de

la

"existencial idad",

ésta se entiende como la co nstitución del ser del ente

existente

y ahí se halla

la

idea del ser en general. Las onto logías que tienen como tema a l ente que no es el

Dasein,

están

fundadas

solamente en su

estructura

óntica que también contienen la determinación de la

comprensión preóntológica del ser. E l Das ein posee una superioridad con respecto a los demás

entes,

ya sea de m anera óntica y ontológicamente, también es condic ión de posibil idad de todas

las

onto logías, así que debe de ser interrogado

como

prioridad a todo ente.

El

Das ein, en varios sentidos,

tiene

una especia de superioridad con respecto a los demás entes

(óntica y ontológicamente) pero también es condición de posibil idad de todas las ontologías, es

decir, tiene

que ser interrogado

como

prioridad a todo otro ente. La analítica ontológica del

Dasein entonces cons tituye la onto logía fundamental con el Dasein

como

algo que debe de ser

interrogado co n respecto de su ser.


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§5 .

L a

analítica ontológica de l D a s e in como puesta a l descubierto d el

horizonte

para

una

interpretación de l sentido de l se r e n gen eral .

Se debe

d i luc idar

cómo acceder a l Da se in , no ba s ta só l o p regun ta r s e cuá l en te debe de

ser i n t e r r o g a d o . É l

t i ene

t i ende a en tender su p rop i o se r desde el ente con el que se

r e l a c i ona

en su

c o m p o r t a m i e n t o ,

o sea,

desde

e l mundo. A é l no só lo le pertenece una

compr ensión del ser s ino que también está la cuest ión de que su ser se des a rr o l la

c on fo rme a su mismo se r pues to que d i spone de muchas in te rp re ta c i ones . Muchas

c o r r i en tes y c i enc ia s l o han inves t igado de

d i s t i n t a s

manera s pero po r su s o r ígenes

puede que las

in te r p r e ta c i ones fu e ran

hechas con o r i g i n a r i e d a d

ex i s t enc i a l s i m i l a r

a l a

del

p l ano

ex i s tent ivo ,

estos aspectos no se inc luyen n i se exc luyen .

L a

in terpretac ión e x i s te n t i va , puede ped ir una anal í t i ca ex i s t enc i a l y la p r o p i a del

Dase in ,

debe c o n s t i t u i r la

p r i m e r

ex igenc ia que hace e l desa rr o l lo de la

p regunt a

por e l

ser y es

i m p o r t a n t e

que no se le ap l ique un modo dogmático ,

p a r a

acceder

a él e

i n t e r p r e t a r l o se t i ene que escoger de f o rma que el ente se pueda

m o s t r a r

desde sí y en sí,

de jars e ver en su

c o t i d i a n id a d

en donde se deben m o s t r a r la s e s t r u c t u r a s esenciales que

m a n t e n g a n

s u modo del ser.

L a anal í t i ca del Dase in se o r i e n ta hac ia una e laborac ión de la p regunt a por el ser que

también se puede usar

como

guía y que

de t e rmi na

sus l ímites, esta analít ica no nos

puede dar una onto log ía completa del Dase in , su anál is i s está incompleto y es

p r o v i s i o n a l ;

p r i m e r o

se t i ene que

p l a n t e a r

e l poner a l descubier to e l p lano p a r a l a

in terpretac ión que sea más ac erta da del ser y a l poder c o n s t r u i r lo (el plano), el análisis

debe de e levarse ha st a l legar a la onto log ía .

E l da se in se mos t ra rá

como

el sentido del ser en t e m p o r a r e i d a d y con esto se podrá

l legar a l a re spues ta , é s te t i ene como constr ucc ión re la c io na da con e l ente , u n ser que es

preonto lóg ico ; e l Dase in es y comprende a l ser , desde donde lo comprende e

in t e r p r e ta ,

el ser es e l t iempo y éste debe de ser tomado

como

la comprensión del ser y del cómo

debe de ser i n te rp re tado .

E l

t i e m p o f u n c i o n a

como

c r i t e r i o óntico /ontológico de la dist inción de las regiones del

ente .

Los entes

t e m p o r a l

e

i n t e m p o r a l

se

c o n t r a s t a n

y

d e l i m i t a n

en t re

e l los . E l est ar en

el t i e m p o s i rve

como base

p a r a r e a l i za r d is t inc io nes en las reg iones del ser pero se cae

en e l

h o r i z on te

de la compr ensión c om ún de él y se empi eza a ver

como

un a obv iedad .

E l ser se hace

v is ible

en su carácter

t e m p o r a l

pero con el lo ya no puede ser algo que

s impl emente esté en e l t iempo, l o t empora l i n c luye también lo i n t e m p o r a l y lo

s u p r a t e m p o r a l

e l cuanto a su ser y también

inc luye

su sen t ido

po s i t i v o . "T empora l "

t i ene

muchas o tras connotac iones as í que Heidegger usa entonces e l término

"Determinac ión t e m p o r a r i a " , ya que es obten ida a

p a r t i r

de l t ie mp o y por que es

determinación que o r i g i n a e l sent ido del ser , sus carac teres y sus modos . La

t a rea

entonces del ser

inc luye

ta mbién e l desentrañam iento de la tem po re ida d del ser por que


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és te so lamente se capta desde l a per spec t i va de l t i empo y po r e l l o l a r e spues ta a l a

p r egunta

por e l ser no puede ser una f rase a i s lada n i una propos i c ión ya que ser ía

i n c o mpre n s i b l e .

E l s en t ido de un a r e spues ta deber á c o ns i s t i r en tonces en i r a la

invest igación ontológica que

in i c ie

l a in ter rogac ión en e l h o r i z o n te de l t i em po .

§6. L a tarea de

u n a

destrucción de l a

h istoria

de l a ontología.

E l

D a s e i n t iene su sent ido en la

t e m p o r a r e i d a d

pe r o

ella

ésta es la condición que hace a

la h i s t o r i c i d a d como uno de l os modelos del Dase in . La h i s t o r i c i d a d es a lgo prev io a l o

que se denomina " h i s t o r i a " , l a

c u a l

es l a cons t i tuc ión del "acontecer " del Dase in , quien

es funda men to pos ib le

p a r a

la h i s t o r i a u n i v e r s a l y

p a r a

s u

p r op i a

ex i s t enc i a h i s t ó r i ca .

E l

da se in es s i empr e como lo que ya ha s ido , es su pasado en -su fo r m a p r o p i a de su ser

que también acontece en su fu tu r o .

¿

E l

da se in s e ha id o adap tando a una in te r p r e ta c i ón u s u a l de

e x i s t i r ,

con ésta se

comprende de

inmed ia t o

y ba jo deter mi na dos l ími tes a br ien do entonces l as

pos ib i l idades que

r egu l a .

Su p r op i o pasado s e a n t i c i pa antes de i r t r a s él y se puede

o c u l t a r

a s í mi sm o pero ta mbién puede des cubr i r s e y con e l lo también de sc ubr i r l a

t rad i c ión y exp l i c a r l a , es to l o asum e como s u t a r e a . E l saber h i s tór i co es pos ib le en

t a n t o

la

f o r m a

de ser del Dase in que cues t i ona por qué un modo se d e te r mina p o r l a

h i s t o r i c i d a d ; l a ausenc i a de l s ab er h i s t ó r i c o no p r ueb a na da en c on t r a de l Da se in s in o

que a l c o n t r a r i o , es una p r ueb a a s u f avo r .

E l

Da se in se ha p r egunta do po r e l s en t ido de l a

ex i s t enc i a l id a d

m i sm a y t amb ién po r e l

sent ido del ser , al p r e g u n t a r puede que haya quedado a b i e r t a la m i r a d a h a c i a l a

h i s t o r i c i d a d esenc ia l del Das e i n, lo que hace una cara cter í s t i ca de é l por que la neces idad

ónt i ca - onto lóg i ca ta mbién se ca ra cter iza por e l la . E l ser en cua nto h i s tór i co y su

p r egunta , a l p e d i r como r equ i s i t o un a expli cac ión p rev ia de l Da se in en su t e m p o r e i d a d e

h i s t o r i c i da d , s e c ompr ende a s í mi sm a

como

aver iguac ión h i s tór ica pero e l Da se i n t ien de

a caer en su prop io mund o, en donde ya es y va a i n t e r p r e t a r s e a ma ner a de cómo se ve ,

con el lo queda a expensas de su

p r op i a

t radic ión, la

c u a l

l o sus t ra e de s í m ism o y de sus

capac idades de p r e g u n t a r y elegir , puede decirse entonces que la tradic ión lo domina y

encubre,

hace

que l o que a prenda de és ta se co nvier ta en obviedades y obs ta cul iza e l

a ce r camien t o a l a s ca t ego r í a s y conceptos t r a n s m i t i d o s . La t r ad i c i ón des a r r a iga l a

h i s t o r i c i d a d del Dase in y por e l l o é l s o lamente se moverá en func ión de o t ras maneras

de pens ar po r lo que tendrá un a f a l ta de fundamento .

P a r a ha cer una p r egunta po r el ser en su sentid o histór ico , se t i e n e n que echar a u n lado

l os obs táculos que la misma h i s t o r i a produjo , es dec i r una des t rucc ión del conten ido

t r a d i c i o n a l de la a n t i g u a onto l og ía basado en exper ienc ias o r i g i n a r i a s donde se

a l ca nz a ron

la s p r i m e r a s de te r minac i ones de l s e r . La

p a l a b r a

"des t rucc ión" es muy

fuerte p a r a

u t i l i z a r l a

en la expl i cac ión de un a fundamentac ión

i m p o r t a n t e

como

en este


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caso

pero pese a

ello ,

e s la más adecuada y no

debe

de t o ma rse en e l sen t ido neg at iv o

puesto que no

i n t e n t a

deshacerse de la t radic ión onto lógica s ino que se c i r cuns cr i be en

f o rma

p o s i t i v a , t ampoco se pre tende

de s t ru i r

e l pasa do s ino que su cr í t i ca só lo a fec ta a

lo

que hoy se sabe, e s ta destrucc ión no quiere e n t e r r a r e l pasado en la nada s ino que

t i ene

que hacerse en etapas

i m p o r t a n t e s

de la

h i s t o r i a .

Hay que sabe r

b i e n

en cuál

pu n to de la

h i s t o r i a

l a p re gu n ta por el ser se dejó de ver como c onex ión por e l t i em po y

p a r a eso, ya debe de haber s ido hecha en sus funda men to s .

U no de los pr im er o s f ilósofos que invest igó la p re gu n ta fu e K a n t , qu ien a l h a b e r f i jado e l

prob lema

de la t e m p o r a r e i d a d , se pudo expl i car mejor e l esquemat ismo pero f racasó en

s u

in t en t o po r

e n t r a r

en la problemát ica de l t iemp o , l o que lo l levo a aq uel f racaso fue

que omit ió la

p re gu n ta

por el ser y la

f a l t a

de una temát ica onto lóg ica de l Dase in .

K a n t

acepta la pos i c ión de Descar tes con sus propios per fecc ionamientos pero aunque

r e t r o t r a j o

e l fenómeno , e l suje to se ent iende entonces a manera

t r a d i c i o n a l ,

lo que le

i mp i de

a

K a n t

desentrañar el fenómeno en función y

e s t r u c t u r a s ,

por esa in f luenc ia e l

t i empo y el "yo piens o" no que da n esclarec idos .

K a n t

i n c u r r e en la omis ión onto lóg ica de l Dase in a l t o m a r la posic ión ontológica que

Descar te s , qu ien

pre tendió da r un fund a men to n ievo que de ja

i n d et e r m i n a d o

e l sent ido

del sum . E n la e labor ac ión de lo s fundam ento s onto lóg icos de l cogito sum, es donde se

debe

de haber

o t r a

pa ra da en la destrucc ión de la

h i s t o r i a ,

Descar tes omit ió la

p re gu n ta

po r

e l ser y l legó a la opinión de que con la noc ión de absoluto ya no se p l an te a l a

pre gu n ta

por el ser , l leva a

cabo

é s to c o n la a pl icac ión de la onto log ía me dieva l , en

donde el ente

in f in i t o

es D ios . Descar tes usa la te rmino log ía de aq uel la onto log ía y po r

eso la p re gu n ta se ve frenada, se en frenta a la interpre tac ión de las bases de la

ontología a n t i g u a an t e e l p r ob lema de l a t em por a re ida d y t am b ién ante l a

interpre tac ión a n t i gua del ser, que está o r i e n tada po r l a

n a t u r a l e z a ,

en donde la

com prens ión de l ser se a l canza a

p a r t i r

de l t i em po .

E l problema en la onto log ía gr iega

debe

de t o m a r s u

cauce

en e l mi smo Da se in , e l

cual

queda de t e rmi na do como

a n i m a l

r a c i o n a l , un ser que t i ene como cara c ter ís t i ca

p r in c ipa l

e l h ab la r

o pred ica r , c on es to se pueden al ca nza r

e s t r u c t u r a s

del ser o de lo que

queremos en cuanto a

re fe r i r se

a a lgo o predic a r de eso mis mo , c on eso la onto logía se

c onv i e r t e

en d ia léc t i ca és ta se toma por

super f lua

y por esa razón, Aristóteles ya no

tenía una comprens ión p a r a l a p re gu n ta po rque l a superó a l pone r l a en un funda men to

m ás

r a d i c a l .

E n

la

p re gu n ta

por e l ser , en e l ma rco de l pens am iento gr iego , no se expone a

detal le

l a

interpre tac ión t e m p o r a r i a de lo s funda ment os de la onto log ía a n t i gua , e l n i ve l m ás a l t o

de interpretac ión lo alcanzó Aristóteles con su t r a t a d o d e l t i em po .

§7 . l m étodo fenom enológico de l a investigación.


7/8

Aunq ue

e l ob je to temát i c o de inves t igac ión es té carac ter izado , no l o es tá su método , e l

exp l i car

e l ser d el ent e es

t a r e a

de l a onto l og ía pero su método es m uy cues t i ona ble s i se

r e c u r r e

a é l c on onto l og ías h i s tór i c as . La ma ner a de

t r a t a r

a la

p r e g u n ta

por el ser es la

fenomenología , la c u a l se expresa como " i r a l a s

cosas

m i sma s " , una c i enc i a d e l o s

fenómenos.

Exp one t r es conceptos fundamenta le s p a r a

s u m é t o d o

:

A ) E l concepto de fenómeno.

E l término fenómeno der iva de un verbo gr iego y s igni f i ca " m o s t r a r s e " , li t e r a lmente lo

que se m u e s t r a , l o pa t ente . Los fenómenos son una t o t a l i d a d de lo que se ve, lo que

puede ser

sacado

a l a luz, lo

que los gr iegos

l l a m a r o n

" los entes" ,

esos

se pueden

m o s t r a r desde

s í mismos según su

f o r m a

de acceso, inc luso se pueden

p o s t r a r como

l o que no so n en s í mis mo s .

B )

E l concepto de Logos .

D i s t i n t a s in t e r p r e ta c i o nes d e l a

p a l a b r a

Xóyog

logos)

no ha c en c l a r o su ve r d a d er o

s igni f i cado

p e r o

p a r a

que sea más espec í f ico en este ámbito , se usará

como

"hacer

p a t e n t e

aquel lo de lo que se habla en el dec ir" . Ar istóteles lo expl icó más

b i en

d i c iendo

que el dec ir es un desc r ib i r . E l Xóyog nos hace ver a lgo

desde

lo que se habla pero no

todo e l dec i r t i ene esa m a ner a de desc r i bir lo que se ve. Puede ta mbién nos hace

d i s c e r n i r

entre lo verdadero y lo fa lso , lo c u a l es

fu n da m e n ta l

p a r a podernos " q u i t a r de

e n c im a "

lo s

conceptos

que nos

l leven

ha c i a una id ea equ ivo c a d a .

Aóyog so lamente nos ayuda a hacer ver y ver a lgo , hacer que un ente sea per c ib ido ,

t a mb ién s igni f i ca " razón" . Puede usar se también a manera de h a b l a r de relac iones ,

h a b l a r

de algo en cua nto a aq uel lo que se hace

v i s ible

en re lac ión c on o t r a cosa, también

puede

s i gn i f i c a r

"relac ión y proporc ión".

C) E l concepto p r e l i m i n a r de la fenomenología .

E l ser no es un género del ente pero le conc ierne a todo él , su

u n i v e r s a l i da d

t i ene que

buscar se aún más a l lá . La t ra scendenc ia de l Da se in es p r i v i l eg i ada porque en ella se da

la p o s i b i l i da d

y l a ind iv iduac ión, t oda la a p e r t u r a de l ser es c onoc imiento

t r a s c e nd e nt a l

y

l a verd a d que de aquí ema na es ver da d

t r a s cendenta l .

E l f enómeno so lamente m i e n t a a l ser y es s iempre el ser del ente, p a r a descubr i r l o se

requie re

de una presentac ión adecuada del ente mismo y es te

debe

de mos t rar se de

m a n e r a

que su

acceso

c o r responda a su misma c ond ic ión , a s í e l c oncepto más

u s u a l

de

fenómeno se

hace

f enomenológ icam ente re leva nte .

§8. E l

p l a n

d e l t r a t a d o .


8/8

Se t i ene entonces que la p re gu n ta po r el ser es la más u n i v e r s a l tampoco no es que no se

pueda p r e s t a r a una invest igac ión de la p re gu n ta en sí ; la p re gu n ta también puede

decirse que es vacía pero

i m p l i c a

que el

Dase i n

se puede

i n d iv idu a l i z a r .

E l c oncepto ser

y

e l

a p a r a t o

ontológico que necesita,

requ ie ren

de algo que los conduzca y su ser

histór ico (e l c u a l también es su ser en sí m i smo en el t i empo) se c onvie r te en una

interpre tac ión h is to r io lóg ica .

L a p re gu n ta

po r el ser entonces se

d ivide

en:

L a

interpre tac ión de l

Dase i n

a través de la

t e mpo re i dad ,

la expl icac ión del

t i empo como u n a p a u t a p a r a la p re gu n ta po r el ser .

Los rasgos p a r a una destrucc ión fenomenológica de la

h i s t o r i a

l igados a l

prob lema de la t e mpo ra re i dad d i v i d i do en e tapas : Anál i s i s de l Dase in, ' Dase in y

tempore idad ; t i empo

y ser.

Y

el análisis de la

d o c t r i n a K a n t i a n a

de l e squemat i sm o y e l

t i e mpo ,

e l Cog i to sum de

Desca r tes y e l T r a t a d o de Aristóteles sobre el t i empo .

Control de Lectura - Heidegger (SuZ 1-8) - A

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