Claydmar Hudson Lourenço1 Fabiane Pereira Gourlat2 3...

26
Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015 Análise Comparativa Dos Sistemas Construtivos: Light Steel Frame e Alvenaria Estrutural Comparative Analysis Of Building Systems: Light Steel Frame and Structural Building Claydmar Hudson Lourenço 1 Fabiane Pereira Gourlat 2 Marcios de Assis 3 Alan Mercedo 4 RESUMO Este artigo tem como objetivo comparar as metodologias construtivas de light steel frame e alvenaria estrutural. O seu maior objetivo é analisar o custo total e concluir qual sistema é mais vantajoso. A metodologia aqui utilizada foi a de revisão de literatura, pois se buscou através de livros e artigos de diversos autores responderem ao objetivo principal aqui proposto. Palavras-chave: Light Steel Frame, Alvenaria Estrutural, Metodologias Construtivas. This article aims to compare the constructive methodologies light steel frame and masonry. Your main objective is to analyze the total cost and complete system which is more advantageous. The methodology used here was the literature review, because it was sought through books and articles by various authors respond to the main objective proposed here. Keywords: Light Steel Frame, Structural Masonry, Constructive methodologies. 1.0 – INTRODUÇÃO Durante muitos anos os engenheiros civis se perguntavam se era possível que a construção no Brasil deixasse seu caráter artesanal para seguir o caminho da industrialização nos canteiros de obra. Segundo SABBATINI (1989) e de acordo com (apud BRUMATTI 2008) evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o 1 Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy email: [email protected] 2 Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy email: [email protected] 3 Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy email: [email protected] 4 Professor e Orientador da Faculdade Kennedy – email: [email protected]

Transcript of Claydmar Hudson Lourenço1 Fabiane Pereira Gourlat2 3...

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

Análise Comparativa Dos Sistemas Construtivos: Light Steel Frame e Alvenaria

Estrutural

Comparative Analysis Of Building Systems: Light Steel Frame and Structural

Building Claydmar Hudson Lourenço1

Fabiane Pereira Gourlat2

Marcios de Assis3

Alan Mercedo4

RESUMO

Este artigo tem como objetivo comparar as metodologias construtivas de light steel frame e alvenaria estrutural. O seu maior objetivo é analisar o custo total e concluir qual sistema é mais vantajoso. A metodologia aqui utilizada foi a de revisão de literatura, pois se buscou através de livros e artigos de diversos autores responderem ao objetivo principal aqui proposto.

Palavras-chave: Light Steel Frame, Alvenaria Estrutural, Metodologias Construtivas.

This article aims to compare the constructive methodologies light steel frame and masonry. Your main objective is to analyze the total cost and complete system which is more advantageous. The methodology used here was the literature review, because it was sought through books and articles by various authors respond to the main objective proposed here.

Keywords: Light Steel Frame, Structural Masonry, Constructive methodologies.

1.0 – INTRODUÇÃO

Durante muitos anos os engenheiros civis se perguntavam se era possível que a

construção no Brasil deixasse seu caráter artesanal para seguir o caminho da

industrialização nos canteiros de obra. Segundo SABBATINI (1989) e de acordo com

(apud BRUMATTI 2008) evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o

1 Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: [email protected] 2

Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: [email protected] 3

Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: [email protected]

4

Professor e Orientador da Faculdade Kennedy – email: [email protected]

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

caminho natural da construção civil, portanto, industrializar-se para a construção é

sinônimo de evoluir.

De acordo com SANCHES e SATO (2009), Os altos investimentos em habitação, a

entrada de empresas estrangeiras no setor e a grande concorrência, impulsionam as

empresas da construção civil a buscarem novas tecnologias que possibilitam

construir mais rápido, mais barato e com maior qualidade.

O steel frame apresenta agilidade e economia em sua montagem, e traduz o

significado mais simbólico da construção industrializada, que é o fim do “tijolo sobre

tijolo”, que tanto tem se buscado.

Conforme Machado (2008), na aplicação do sistema Steel Frame, permite que o

custo seja reduzido através da otimização do tempo de fabricação e montagem da

estrutura, pois permite a execução de diversas etapas no mesmo tempo, por

exemplo, enquanto as fundações são executadas no canteiro de obra, os painéis

das paredes são confeccionados em fábrica.

O sistema Light Steel Frame (LSF), estrutura leve de aço, que vem do inglês “Light =

Leve”, “Steel = aço” e “Frame = estrutura, esqueleto, disposição, construção”

(Dicionário Oxford, 2009), é um método construtivo muito utilizado em diversos

países do mundo em construções de edificações e vem apresentando considerável

crescimento.

A metodologia Light Steel Frame, possui características positivas a facilidade de

montagem, a flexibilidade da arquitetura e também a possibilidade de utilizar

diversos materiais (BATTISTELLA, F. B).

No Brasil, ainda há a predominância de construções em alvenaria, utilizadas desde o

século XVII e caracterizada por ser um método mais artesanal (CRASTO, 2005).

Contudo, qualquer edificação precisa de um sistema estrutural que possibilite mantê-

la estável e em condições normais de utilização quando sujeita a diversas ações.

2.0 - LIGHT STEEL FRAME

Definição

De acordo com Gustavo e Maronezi (2013), o sistema Light Steel Frame (LSF) é

uma metodologia construtiva caracterizada por uma estrutura constituída de perfis

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

de aço leve galvanizados a frio. É um sistema industrializado e possibilita a

construção seca com grande rapidez e qualidade. (SANTIAGO, 2012).

De acordo com o Santiago (2012), os perfis utilizados na metodologia Light Steel

Frame são obtidos por perfilagem a partir de bobinas de aço revestidas com zinco

ou liga alumínio-zinco, pelo processo de imersão a quente ou por eletrodeposição,

conhecido por aço galvanizado. Podemos então definir que a estrutura em Light

Steel Frame é formada por perfis metálicos em aço galvanizado que são interligados

através de parafusos autobrocantes, formando painéis estruturais que resistem aos

esforços solicitados.

A metodologia Light Steel Frame tem como princípio a distribuição de cargas

utilizando o emprego de elementos estruturais muito leves, garantindo assim a sua

estabilidade por meio de cálculos seguindo rigorosamente as prescrições das

normas nacionais (FLASAN, 2005).

As espessuras das chapas variam entre 0,80 até 3,0mm (NBR 15253, 2005). A

baixa camada da espessura dos perfis reflete na redução do peso da estrutura e no

manuseio com o material.

O sistema quando aplicável, permite a redução dos custos através da otimização do

tempo de fabricação e montagem da estrutura, pois permite que muitas etapas

sejam executadas em simultaneidade, um exemplo é a fundação que é executada

na obra, enquanto os painéis são fabricados e montados na fábrica.

De acordo com Gustavo e Maronezi (2013), as seções mais utilizadas são em

formato “C” ou “U” enrijecidos para montantes e vigas, e “U” para as guias. De uma

forma geral, os montantes transferem as cargas verticais por contato direto através

de suas almas, estando suas seções em coincidência de um nível a outro, dando

origem ao conceito de estrutura alinhada (BRASILIT, 2011). Segundo Santiago

(2012), sozinhos os montantes não são capazes de resistir aos esforços horizontais

que são solicitados pela estrutura. Para evitar a perda de estabilidade da estrutura

deve-se prover de ligações rígidas, como no uso de contraventamentos nos painéis.

Fundação.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

A estrutura Light Steel Frame é muito leve e seu componentes exigem bem menos

do que as estruturas de outros métodos construtivos. Porém, a estrutura distribui a

carga uniformemente, fazendo que a fundação seja de forma continua para suportar

os painéis ao longo de toda a sua estrutura ( GUSTAVO e MARONEZI, 2013).

De acordo com Santiago (2012), para se escolher qual tipo de fundação utilizar,

várias características serão estudadas, como por exemplo o tipo do solo, topografia

do terreno dentre outros, assim como quaisquer outro sistema construtivo.

A fundação da edificação Light Steel Frame normalmente é constituída de uma laje

de concreto armado tipo “radier”, apoiado sobre terreno nivelado, compactado e

como qualquer fundação, requer uma boa impermeabilização a fim de se evitarem

infiltrações e umidade.

Este tipo de fundação, transmite as cargas da estrutura para o terreno distribuindo

seus esforções uniformemente.

É um tipo de fundação rasa que estruturalmente, pode ser liso ou formado por lajes

com vigas de bordo e internas para aumentar sua rigidez (FREITAS e CASTRO,

2006). Outra grande vantagem é que quando bem-executado e nivelado, elimina a

necessidade de contrapiso, podendo receber diretamente o revestimento. O radier

deve possuir certo desnível em seu contorno para que o painel fique protegido da

umidade. Além disso, a calçada deve ser executada de forma que permita o

escoamento das águas pluviais, recomendando-se uma inclinação em torno de 5%.

A distância do contrapiso ao solo, conforme recomenda a norma, deve ser de pelo

menos 15 cm, para evitar a penetração de umidade (TÉCHNE,ed.135,2008).

Estrutura.

Segundo Freitas e Crasto (2006), a estrutura do sistema Light Steel Frame é

composta de painéis, e estes podem ter função estrutural ou não. Os painéis

autoportantes (estruturais) são responsáveis por absorver as cargas horizontais

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

como vento e abalos sísmicos e verticais as cargas de peso próprio e sobrecarga,

conduzindo-as até a fundação. Já os painéis não estruturais funcionam apenas

como fechamento externo ou divisória interna. As chapas têm entre 0,8 mm e 3,0

mm de espessura, sendo a mais utilizada a de espessura de 0,95 mm.

Lajes e coberturas.

De acordo com Rodrigues (2006), a metodologia construtiva Light Steel Frame, que

tem como função em dividir as cargas entre perfis é também utilizado para os

elementos que suportam as lajes e coberturas.

Para christina e Floriano (2011), existem dois tipos de laje, denominados laje “seca”

ou “úmida”.

As lajes secas são compostas por painéis de madeira (OSB) ou placas cimentícias

que são apoiadas sobre perfis metálicos estruturais (Vigas de entrepiso). As lajes

úmidas são compostas por formas de aço (telhas galvanizadas) preenchidas com

concreto e tela eletro-soldada.

As lajes são compostas de vigas metálicas de perfil Light Steel Frame galvanizado

onde são fixadas placas de OSB (Oriented Strand Board) que compõem a laje seca.

O OSB é um painel estrutural de tiras de madeira provenientes de reflorestamento,

orientadas em três camadas perpendiculares, o que aumenta sua resistência

mecânica. Essas tiras de madeira são unidas com resinas e prensadas sob alta

temperatura.

A cobertura possui suas treliças, ripas, terças e caibros estruturados em LSF onde

são fixadas e apoiadas as placas de telhas.

Instalações.

As instalações elétricas e hidráulicas para edificações com sistema construtivo LSF

são as mesmas utilizadas em edificações em alvenaria estrutural e apresentam o

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Assim, os

materiais empregados e princípios de projeto também são os mesmos aplicados em

edificações convencionais e, portanto, as considerações para projeto,

dimensionamento e uso das propriedades dos materiais não divergem do tratamento

tradicional nessas instalações (TÉCHNE, Ed.141, 2008).

Isolamentos.

Conforme Santiago (2012), o princípio de isolamento termo acústico no sistema

Light Steel Frame baseia-se em conceitos mais atuais de isolação multicamada,

consiste em combinar placas leves de fechamento afastadas, formando um espaço

entre os mesmos, preenchido por material isolante (lã de vidro ou rocha). Por

conseguinte, podem ser feitas diversas combinações a fim de aumentar o

desempenho do sistema, através da colocação de mais camadas de placas ou

aumentando a espessura do material isolante (BRASILIT, 2010).

Fechamento externo e interno.

Conforme Brasilit (2011) após a colocação da manta é feito então o chapeamento e

fechamento externo da estrutura que pode ser realizado com vários tipos de placas:

OSB (Oriented Strand Board), placa cimentícia, gesso acartonado, dentre outras. A

escolha dependerá da finalidade, se externa ou interna, do custo almejado para obra

e do revestimento a ser adotado.

Segundo a norma vigente (ISO 6241: 1984) os principais requisitos que os

componentes de vedação devem atender são: segurança estrutural, segurança ao

fogo, estanqueidade, conforto termo – acústico conforto visual, adaptabilidade ao

uso, higiene, durabilidade e economia.

Nacionalmente os produtos mais usados para fechamento são as placas de OSB, as

placas cimentícias, e o gesso acartonado, sendo este último somente para

ambientes internos. No entanto o mercado está sempre aberto a novas tecnologias.

Os painéis OSB ( Oriented Strand Board ), são painéis de madeira com uma liga de

resina sintética, feita de três camadas prensadas com tiras de madeira, alinhados

em escamas, de acordo com a EN 300 OSB (Norma Européia). Podem trabalhar

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

como diafragmas rígidos quando aplicados a painéis estruturais e lajes de piso, e

sem função estrutural podem ser aplicados em paredes externas ou internas, como

forros, pisos e como substrato para a cobertura do telhado. No entanto deve-se

atentar para o fato do painel de OSB não resistir a intempéries, sendo então

necessário um acabamento impermeável nas partes externas (FREITAS e CRASTO,

2006).

A colocação desses painéis é prática, uma vez que as dimensões (1,22m x 2,44m –

espessura 9, 12, 15 e 18 mm) e o peso baixo (aprox. 5,4kg/m², dependendo da

espessura) possibilitam o transporte manual e a fácil fixação das placas através de

parafusos auto-atarraxantes (FREITAS e CRASTO, 2006).

Quanto ao uso da argamassa como revestimento, o método indicado é a colocação

de telas do tipo “deployée” ou tela plástica resistente à alcalinidade. As telas são

colocadas em duas camadas e fixadas sobre as placas de OSB, já com a manta de

polietileno, através de grampos e em seguida cobertas com uma argamassa de traço

forte.

3.0 –ALVENARIA ESTRUTURAL

Definição.

A alvenaria estrutural é o processo de construção que se caracteriza pelo uso de

paredes como a principal estrutura suporte de edificações simples ou dispositivos

complementares em substituição ao concreto (DER-SP, 2006).

De acordo com Campos (2012), o sistema construtivo por alvenaria estrutural

evoluiu bastante, possibilitando a construção de edifícios com vários pavimentos

com o mesmo princípio de funcionamento estrutural.

No sistema de alvenaria estrutural as paredes além de servirem com elemento de

vedação, servem também para suportar peso de estrutura como, cargas verticais

devidas ao peso próprio da estrutura e das cargas laterais quem tem a origem a

ação do vento.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

De acordo com Campos (2012), a alvenaria estrutural pode ser subdividida em duas

classes estruturais, alvenaria não armada também conhecida como simples e a

alvenaria armada. A alvenaria simples é composta apenas de blocos de alvenaria e

argamassa, enquanto que alvenaria armada é reforçada por armadura passiva de

fios, barras ou tela de aço, dimensionadas racionalmente para suportar os esforços

atuantes.

Segundo Manzione (2004) a alvenaria estrutural suporta e organizam os outros

subsistemas da edificação, instalações elétricas e hidrossanitárias, esquadrias,

revestimentos e cobertura, podendo se entendida como um sistema construtivo

completo, com alto grau de racionalidade.

Fundação.

Para o sistema construtivo em Alvenaria Estrutural, observa-se que os tipos de

fundações e profundidades são variados, em função das características de cada

terreno, disponibilidade de equipamentos e recurso (SANTOS, 1998).

Conforme Araujo (2011), as sapatas corridas são utilizadas sempre quando o solo for

de boa compacidade e as cargas são médias. Mas, quando o solo for ruim e as

cargas pequenas, é recomendada a utilização da fundação radier, que tem a

capacidade de distribuir toda a carga no subsolo. E por fim, sempre que o solo for

ruim e as cargas grandes (geralmente acima de 4 pavimentos), utiliza-se estacas

cravadas distribuídas ao longo das paredes.

Estrutura.

No sistema construtivo de alvenaria estrutural, de acordo com Manzione (2004),

expõe que a obra inicia-se com a execução da marcação, identificando assim o nível

mais alto da laje e assentado em seguida o bloco de referência do nível. Deve-se

lembrar de que todo o assentamento da alvenaria estrutural contém um centímetro

de junta, tanto horizontal quanto vertical. Posteriormente marcam-se os eixos de

locação com o fio traçante, tendo em mãos o projeto de primeira fiada.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

É importante que a marcação utilize as cotas acumuladas, de projeto. Já se tem o

nível e os eixos de locação marcados na laje, então, o responsável pela marcação

deve verificar o esquadro a toda instante (MANZIONE, 2004).

Em seguida, esticando a linha na parte superior dos blocos de referência, permite-se

a alinhamento e nivelamento dos blocos de primeira fiada, onde com o auxílio de

uma broxa, molha-se a superfície que ficará em contato com a argamassa da

primeira fiada, com o intuito também de limpar a mesma (BERENGUES e FORTES,

2009).

É importante que a marcação utilize as cotas acumuladas, de projeto. Já se tem o

nível e os eixos de locação marcados na laje, então, o responsável pela marcação

deve verificar o esquadro a toda instante (MANZIONE, 2004).

Em seguida, esticando a linha na parte superior dos blocos de referência, permite-se

a alinhamento e nivelamento dos blocos de primeira fiada, onde com o auxílio de

uma broxa, molha-se a superfície que ficará em contato com a argamassa da

primeira fiada, com o intuito também de limpar a mesma (BERENGUES e FORTES,

2009).

Após o molhamento da superfície, com o auxílio de uma colher de pedreiro, espalha-

se a argamassa de assentamento, assenta e nivela os blocos da primeira fiada,

esticando novamente a linha e utilizando a régua técnica. Após o assentamento de

toda a primeira fiada da alvenaria estrutural, deve distribuir os escantilhões nos

cantos da alvenaria, assentado e aprumando-os, para que o esteja no mesmo nível

da primeira fiada, assim, as demais fiadas estarão niveladas como a primeira

(BERENGUES e FORTES, 2009).

Para garantir o prumo do edifício, deve-se fixar um sarrafo, geralmente de madeira,

nos cantos do pavimento em execução, amarra-se o arame com um bloco de

concreto, garantindo um fio de prumo bem esticado.

Na etapa de elevação da alvenaria estrutural é importante que sejam verificados

constantemente o prumo, nível, alinhamento e planicidade da mesma. Além disso, é

indispensável que os profissionais que estão executando o serviço, tenham em

mãos os projetos de primeira e segunda fiada e das elevações, o assentamento não

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

pode ser executado debaixo de chuva e tem que evitar que os blocos sejam

molhados durante a elevação.

Lajes.

De acordo com Figueiró (2009), é importante definir qual tipo de laje para a

metodologia construtiva de alvenaria estrutural será utilizada. As lajes recebem e

transmitem as cargas permanentes e as cargas variáveis atuando com diafragma,

distribuindo as tensões. As lajes podem ser armadas em uma ou em duas direções,

devendo ser sempre apoiadas em paredes estruturais. As de uso mais recomendado

são as lajes maciças armadas em duas direções. Contudo, como são moldadas in

loco, há a necessidade do uso de formas, escoramentos, montagem de armação,

relativamente mais complexas, o que reduz a racionalização e produtividade da

construção. Uma alternativa é a utilização de lajes pré-fabricadas. Dentre as pré-

fabricadas destaca-se o uso da pré-laje que apresenta grandes vantagens quanto a

racionalização do processo construtivo e consequentemente reduz custos.

De acordo com Allgayer (2010) para execução de lajes em concreto armado,

envolve outras etapas além da execução de formas e escoramento, como a

colocação de armadura, instalações embutidas ( elétricas, hidráulicas, etc.) ,

transporte do concreto e concretagem.

Instalações

No sistema de alvenaria Estrutural, os rasgos horizontais ou inclinados nos blocos

são totalmente dispensados e não fazem parte do arcabouço de boas técnicas

executivas. Conforme Rauber (2005), qualquer instalação somente pode ser

embutida na alvenaria verticalmente, nos furos dos blocos, por esse motivo a

instalação elétrica deve ser distribuída através da laje, sendo os pontos de consumo

alimentados na vertical.

Para a instalação de tomadas e interruptores, existem blocos próprios e que já

apresentam o recorte adequado e necessário.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

4.0 – CUSTOS

Definição.

De acordo com Ávila (2003), o custo é a soma dos gastos necessários para

realização de um serviço. Os custos são divididos em diretos e indiretos.

Custos Diretos.

Conforme Tisaka (2006), os custos diretos são todos aqueles que são diretamente

envolvidos na produção da obra, os insumos constituídos por materiais, mão-de-

obra e equipamentos auxiliares.

Custos Indiretos.

De acordo com Tisaka (2006), os custos indiretos estão ligados indiretamente a uma

determinada obra, pode-se dizer que são os custos da administração central, não

incorporados à obra, mas necessários para a sua execução, como por exemplo, o

salário dos funcionários da administração, transporte de material e pessoal, além

dos impostos, taxas e seguros.

5.0 PLANTA BAIXA

Para realizarmos o comparativo entre as estruturas, o primeiro passo foi à escolha

de um projeto que fosse possível a adaptação dos dois sistemas construtivos,

alvenaria estrutural e Light Steel Frame.

O projeto arquitetônico escolhido foi COHAPAR – Companhia de Habitação do

Paraná, que é utilizado para construção de conjuntos habitacionais.

A planta baixa possui um banheiro, uma cozinha, uma sala, dois quartos e uma

lavanderia na área externa.

São 40,80 m² de área construída e 36,99m² de área útil.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

6.0 QUANTITATIVOS E COMPOSIÇÕES

Nesta etapa serão apresentados todos os quantitativos levantados de acordo com o

projeto, para construção no sistema de alvenaria estrutural e em Light Steel Frame.

6.1 ALVENARIAS ESTRUTURAIS

Os levantamentos quantitativos foram levantados para toda a residência em

alvenaria estrutural em blocos de concretos, assim como todos os serviços para o

sistema. Os levantamentos completos seguem representados no Apêndice A.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

6.2 LIGHT STEEL FRAME

De acordo com os projetos, foram levantados os quantitativos para toda a

residência, assim como os serviços para o sistema construtivo. Os levantamentos

completos seguem representados no Apêndice B.

7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dois sistemas se diferenciam nas práticas de construção de cada um e no custo

final.

Apesar de ser um sistema construtivo pouco utilizado no Brasil, o light steel frame

apresenta vantagem em relação ao sistema de alvenaria estrutural. Se analisarmos

o orçamento somente de uma casa, onde o sistema light steel ficou 6,36% mais em

conta, não terá uma grande diferença no custo, mais se levarmos em consideração

uma grande quantidade de casas, o valor será bem relevante.

O steel frame é uma construção totalmente industrializada, um sistema totalmente

modulado que se monta na obra, sem desperdício e sujeira. Já o sistema construtivo

de alvenaria estrutural é montado na obra, tijolo sobre tijolo, com grande desperdício

e obra mais suja.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.0 REFERENCIAS

ALLGAYER, Mauricio Oscar. LAJE ZERO EM EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS

PAVIMENTOS: COMPARAÇÃO COM O SISTEMA CONSTRUTIVO

TRADICIONAL. Porto Alegre, 2010.

ÁVILA, Antonio; LOPES, Oscar and LIBRELOTO, Liziane. ORÇAMENTO DE

OBRAS. Santa Catarina, 2003.

ARAUJO, M.A. A MODERNA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL. Abril, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS –ABNT NBR

15253:2005: Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para

painéis reticulados em edificações - Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2005.

BATTISTELLA, Fernanda Branco. LIGHT STEEL FRAMING: USO DA

ESTRUTURA DE AÇO COMO TECNOLOGIA CONSTRUTIVA. Joinville, 2011.

BRASILIT. Guia de sistemas para produtos planos – placas, painéis e

acessórios para construção industrializada. São Paulo, 2011.

BRUMATTI, D.O.. Uso de Pré Moldados – Estudo e viabilidade. Dissertação

(Mestrado), Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

CRASTO, Renata Cristina Morães de. ARQUITETURA E TECNOLOGIA EM

SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS: LIGHT STEEL FRAMING.

Ouro Preto, 2005.

DOMARASKI, Conrado Sanches and FAGIANI, Lucas Sato – ESTUDO

COMPARATIVO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS: STEEL FRAME, CONCRETO

PVC E SISTEMA CONVENCIONAL. Barretos, 2009.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

FLASAN, Sistema Light Steel Framing. Disponível em

<http://www.flasan.com.br/steel-framing.html> Acesso em 25 Out. 2013.

FREITAS, A.M.S.; AND CRASTO, R,C,M. STEEL FRAMING: ARQUITETURA. Rio

de Janeiro, 2006.

HASS, Deleine Christina Gessi and MARTINS, Louise Floriano. VIABILIDADE

ECONÔMICA DO USO DO SISTEMA CONSTRUTIVO STEEL FRAME COMO

MÉTODO CONSTRUTIVO PARA HABITAÇÕES SOCIAIS. Curitiba, 2011.

KLEIN, Bruno Gustavo and MARONEZI, Vinícius. - COMPARATIVO

ORÇAMENTÁRIO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM ALVENARIA

CONVENCIONAL, ALVENARIA ESTRUTURAL E LIGHT STEEL FRAME PARA

CONSTRUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS. Pato Branco, 2013.

MACHADO. J.P.. Estudo comparativo entre sistemas construtivos para

habitações de interesse social: Alvenaria convencional versus steel frame. São

Paulo, 2008.

MANZIONE, Leonardo; PROJETO E EXECUÇÃO DE ALVENARIA ESTRUTURAL.

São Paulo, 2004.

OLIVEIRA, João Paulo Beato. OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS CONSTRUTIVOS

ATRAVÉS DA INSERÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO CIVIL: VANTAGENS DA APLICAÇÃO DO SISTEMA LIGHT

STEEL FRAMING EM RESIDÊNCIAS. Pato Branco, 2013.

RAUBER, Felipe Claus. CONTRIBUIÇÕES AO PROJETO ARQUITETÔNICO DE

EDIFÍCIOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL. Santa Maria, 2005.

BARENGUES, Danilo de Sales; FORTES, Adriano Silva. TÉCNICAS DE

EXECUÇÃO DE ALVENARIA ESTRUTURAL, 2009.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

SANTIAGO, Alexandre Kokke and RODRIGUES, Maíra Neves and OLIVEIRA,

Márcio Sequeira. LIGHT STEEL FRAMING COMO ALTERNATIVA PARA A

CONSTRUÇÃO DE MORADIAS POPULARES. São Paulo, 2010.

SANTIAGO, Alexandre Kokke. O USO DO SISTEMA LIGHT STEEL FRAMING

ASSOCIADO A OUTROS SISTEMAS CONSTRUTIVOS COMO FECHAMENTO

VERTICAL EXTERNO NÃO ESTRUTURAL. Ouro Preto, 2008.

SANTOS, Marcus Daniel Friederich. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS EM ALVENARIA

ESTRUTURAL. (RS), Santa Maria, 1998.

TÉCHNE. Como construir. Steel frame – fundações, parte 1. Téchne. v.16 n. 135

p. 77- 80, junho 2008.

TÉCHNE. Como construir. Casa de Steel frame – instalações, parte 4. Téchne.

v. 16 n. 141 p.77- 80, dezembro 2008.

TISAKA, Maçahiko. ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: CONSULTORIA,

PROJETO E EXECUÇÃO. São Paulo: PINI, 2006.

VIVAN, André Luiz. VANTAGEM PRODUTIVA DO SISTEMA LIGHT STEEL

FRAMING: DA CONST0052UÇÃO ENXUTA À RACIONALIZAÇÃO

CONSTRUTIVA. Canela, 2010.

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

APÊNDICE A – Custos Alvenaria Estrutural

ALVENARIA ESTRUTURAL

Item Discriminação Unidade Quantidade Material

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES GERAIS 1.1 Locação convencional de obra,

atráves de gabarito de tábuas

Mão de

obra

Preço Total

corridas pontaleteadas a cada 1,50m, sem reaproveitamento.

m² 42,73 3,72 3,12 292,27

SUB-TOTAL R$ 292,27 2.0 FUNDAÇÃO 2.1 RADIER 2.2 Escavação, carga e transporte de

material qualquer natureza (DMT < 5Km

m³ 9,45 0 36,7 346,82

2.3 Fornecimento e aplicação de lona m² 6,3 18,7 26,9 287,28 2.4 Forma de estrutura metálica m² 6,3 53,89 29,37 524,54

2.5 Armadura CA - 50, Ø8,0 mm

(5/16"), p= 0,39kg/m

2.6 Concreto estrutural - 25MPa

Kg 50,54 4,27 2,49 341,65

15cm m³(2) 6,3 282,49 58,34 2.147,23

SUB - TOTAL R$ 3.647,51 3.0 SUPERESTRUTURA 3.1 Concreto graute, preparado no

local, lançado e adensado

3.2 Lançamento manual de concreto

m³ 1,08 284,83 171,14 492,45

em estruturas m³ 1,08 0 151,09 163,18

3.3 Armadura CA-50, Ø8,0mm (5/16"), p= 0,39kg/m

3.4 Armadura CA-50, Ø6,3mm (1/4"),

Kg 8,11 4,25 2,49 54,66

p= 0,39kg/m Kg 7,83 4,25 2,49 52,77

Alv. Bloco conc. (14x19x39) 14cm, 3.5 arg traço 1:0,25:4 (cim. Cal e

areia) m² 90,75 56,6 20,35 6.983,21

SUB - TOTAL R$ 7.746,27 4.0 ESQUADRIAS 4.1 ESQUADRIAS METÁLICAS

4.1.1 Janela de ferro, basculante -

Linha popular

4.1.2 Janela de ferro, de correr - Linha

m² 1,16 296,59 21,74 369,26

popular m² 5,1 280 44,84 1.656,68

4.1.3 Porta metálica - chapeada

80x210cm 4.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA

4.2.1 Porta de madeira chapeada

70x210cm

m² 1,68 151,2 28 301,06

unidade 1 225,2 81,46 306,66

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

4.2.2

4.3.2

Porta de madeira chapeada

80x210cm unidade 2 228,88 81,46 620,68

4.2.3 Porta externa almofadada

80x210cm 4.3 VIDROS

unidade 1 257,6 81,46 339,06

4.3.1 Vidro canelado m² 0,36 64,68 10,82 27,18 Vidro liso comum transparente -

3mm m² 5,9 64,68 9,79 439,37

SUB - TOTAL R$ 4.059,96

5.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES 5.1 COBERTURAS

5.1.2 Cobertura com telha de fibrocimento, espessura 6mm

5.1.3 Cumeeira universal para telha de fibrocimento, espessura 6mm

5.1.4 Estr. em madeira p/ telha ondulada de fibrocimento

m² 57,6 20,09 5,29 1.461,89

M 7,2 89,38 2,89 664,34

m² 57,6 25,39 13,73 2.253,31

SUB - TOTAL R$ 4.379,54

6.0 REVESTIMENTOS, FORROS E

PINTURAS 6.1 REVESTIMENTOS INTERNOS

6.1.1 Revest. Azulejo branco 15x15cm 1A categoria, assentamento com

argamassa pre fabricada de cimento colante

6.1.2 Emboço traço 1:2:8 (cimento, cal

m² 9,45 23,03 8,49 297,86

e areia) e=2cm m² 108,48 4,95 14,42 2.101,26

6.1.3 Reboco traço 1:4,5 (cal e areia

fina) e= 0,5cm 6.2 REVESTIMENTOS EXTERNOS

6.2.1 Emboço traço 1:2:8 (cimento, cal

e areia) e=2cm

6.2.2 Reboco traço 1:4,5 (cal e areia

m² 99,03 1,5 12,02 1.338,89

m² 72,52 4,95 14,42 1.404,71

fina) e= 0,5cm m² 72,52 1,5 10,74 887,64

6.2 FORROS 6.2.1 Forros PVC I=10cm,

entarugamento fixado nas paredes

6.2.2 Forro lambri Pinnus, larg=7cm, s/

tarugamento 6.3 PINTURAS

6.3.1 Emassamento para pintura

acrílica

6.3.2 Pintura latex acrílica, duas

m² 54,16 14,78 12,36 1.469,90

m² 3,1 58,43 28,2 268,55

m² 72,52 0,37 4,58 358,97

demãos m² 72,52 5,39 10,31 1.138,56

6.3.3 Emassamento para pintura latex

PVA

m² 99,03 0,85 4,31 510,99

6.3.2 Pintura latex PVA, duas demãos m² 99,03 3,88 6,19 997,23 6.3.3 Pintura esmalte fosco, duas

demãos em esquadria de ferro m² 15,88 9,79 4,03 219,46

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

6.3.4

7.1.1

8.1.1.1

8.1.2.6

8.1.3.2

Verniz sintético em madeira, duas

demãos m² 13,02 5,55 8,6 184,23

SUB - TOTAL R$ 11.178,28

7.0 PAVIMENTAÇÕES 7.1 PISOS

Lastro pedra brita apiloada

(manual), e=3cm m² 1,85 54,57 20,36 138,62

7.1.2 Lastro de concreto m² 37,16 11,05 8,57 729,08 7.1.3 Regul. Piso c/ arg cim/ areia,

traço 1:4, espessura 3cm 7.1.4 Cerâmica antiderrapante

30x30cm, espessura 10mm

m² 37,16 10,91 6,01 628,75

m² 2,76 45,49 8,49 148,98

SUB - TOTAL R$ 1.645,43 8.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS 8.1 ELÉTRICAS

8.1.1 Tubulação elétrica Caixa estampada - metálica - 4" x

2" unidade 14 0,7 3,35 56,70

8.1.1.2 Caixa estamp. - octogonal - met. -

4" x 4"

unidade 1 4,52 3,35 7,87

8.1.1.3 Curva 90° - PVC - 3/4" unidade 2 2,24 3,35 11,18 8.1.1.4 Eletroduto - PVC - 3/4" unidade 12 1,9 6,7 103,20 8.1.1.5 Luva PVC - 3/4" unidade 6 0,73 3,35 24,48 8.1.1.6 Mangueira preta - 1/2" unidade 29 1,4 6,7 234,90 8.1.1.7 Quadro de luz para 6 disjuntores unidade 1 37,68 6,7 44,38

SUB - TOTAL R$ 482,71 8.1.2 Fiação elétrica

8.1.2.1 Condutor de cobre - 1,5mm² -

750V

8.1.2.2 Condutor de cobre - 10,0mm² -

M 90 0,78 0,86 147,60

750V M 25 4,78 1,72 162,58

8.1.2.3 Condutor de cobre - 2,5mm² -

750V

8.1.2.4 Condutor de cobre - 6,0mm² -

M 90 1,08 1,07 193,50

750V M 15 2,74 1,51 63,75

8.1.2.5 Conector para fio - 10mm² unidade 3 2,04 6,71 26,25 Disjuntor termomagnético - 15A -

monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73

8.1.2.7 Disjuntor termomagnético - 25A -

monof.

8.1.2.8 Disjuntor termomagnético - 30A -

unidade 1 7,18 1,55 8,73

Bifás. unidade 1 44,91 1,86 46,77

8.1.2.9 Disjuntor termomagnético - 30A -

monof. 8.1.3 Acessórios elétricos

unidade 1 7,18 1,55 8,73

8.1.3.1 Espelho com furo central - 4"x2" unidade 1 1,95 1 2,95 Interrruptor de 1T.S e espelho -

4"x2" unidade 3 4,18 4,59 26,31

8.1.3.3 Interrruptor de 1T.S e esp. E

tomada - 4"x2"

unidade 1 11,66 8,26 19,92

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.1.3.4

8.2.1.8

Interruptor de 2 T.S e espelhp -

4"x2" unidade 2 6,14 5,7 23,68

8.1.3.5 Tomada de corrente e espelho -

4"x2"

unidade 6 6,5 4,47 65,82

SUB - TOTAL R$ 138,68 8.2 HIDRAULICAS

8.2.1 Tubulação de água

8.2.1.1 Adaptador curto, com bolsa e

rosca - 25mm x 3/4" 8.2.1.2 Adaptador soldável, com flange

fixo - 25mm x 3/4"

8.2.1.3 Adaptador soldável, com flange fixo - 32mmx1"

8.2.1.4 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 1/2"

8.2.1.5 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 3/4"

unidade 3 0,25 0,85 3,30

unidade 2 7,48 1,61 18,18

unidade 1 12,79 1,61 14,40

unidade 3 1,72 4,48 18,60

unidade 1 1,77 4,48 6,25

8.2.1.6 Joelho soldável - 25mm unidade 7 0,76 3,87 32,41 8.2.1.7 Joelho soldável - 32mm unidade 1 1,57 3,87 5,44

Luva soldável e com bucja de

latão - 25mm x 3/4" unidade 2 0,96 3,36 8,64

8.2.1.9 Registro de gaveta - FoGo. - 3/4",

com canopla

8.2.1.10 Registro de pressão - Fo.Go -

unidade 1 47,83 13,66 61,49

3/4", com canopla unidade 1 48,95 13,66 62,61

8.2.1.11 Te - soldável - 25mm unidade 4 1,1 3,87 19,88 8.2.1.12 Tubo soldável - 25mm M 21 3,1 8,96 253,26 8.2.1.13 Tubo soldável - 32mm M 6 6,59 10,08 100,02

SUB - TOTAL R$ 604,48 8.2.2 Reservatório de fibrocimento

8.2.2.1 Reservatório de fibrocimento - 500 litros, com tampa

unidade 1 130,93 172,48 303,41

8.2.2.2 Torneira de boia - PVC - 3/4" unidade 1 13,18 13,18 SUB - TOTAL R$ 316,59

8.3 SANITÁRIAS 8.3.1 Tubulação de esgoto

8.3.1.1 Bucha de redução - longa-

(50x40)mm

unidade 1 0,55 0,3 0,85

8.3.1.2 Caixa de inspeção e gordura unidade 1 148,61 81,46 230,07 8.3.1.3 caixa de passagem unidade 1 81,22 67,23 148,45 8.3.1.4 Caixa sifonada - (100x100x50)mm unidade 1 9,76 21,47 31,23 8.3.1.5 Curva - raio curto - 100mm unidade 1 13,36 4,3 17,66 8.3.1.6 Joelho 90° - 40mm unidade 6 1,58 5,37 41,70 8.3.1.7 Tubo PVC - 100mm unidade 21 10,99 24,41 743,40 8.3.1.8 Tubo PVC - 40mm unidade 15 4,52 13,44 269,40

SUB - TOTAL R$ 1.482,76 8.4 APARELHOS

8.4.1 Louças 8.4.1.1 Cabide de plástico, c/1 gancho unidade 1 6,85 25,58 32,43 8.4.1.2 Chuveiro de plástico, elétrico - unidade 1 6,07 4,95 11,02

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.4.1.3

220V - 4.00W Lavatório de louça, tam. médio,

com coluna unidade 1 63,87 36,09 99,96

8.4.1.4 Papeleira de plástico de sobrepor

c/ parafusos

8.4.1.5 Saboneteira de louça branca,

unidade 1 16,12 26,49 42,61

7,5x15cm unidade 1 12,03 24,08 36,11

8.4.1.6 Tampo de pia, em marmorite -

(1,2x0,6m)

8.4.1.7 Vaso sanitário, auto-sifonado,

unidade 1 93,86 53,5 147,36

com caixa acoplada de louça unidade 1 123,9 46,04 169,94

SUB - TOTAL R$ 539,43 8.4.2 Tanque

8.4.2.1 Tanque simples pré moldado de concreto com válvula em plástico

branco 1.1/4"c1.1/2", sifão plástico tipo copo 1.1/4"

8.4.3 Metais 8.4.3.1 Torneira cromada - 1/2" - para

lavatório, padrão popular

8.4.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" –

unidade 1 89,86 67,2 157,06

unidade 1 25,6 0 25,60

parede unidade 1 35,79 0 35,79

SUB - TOTAL R$ 61,39 9.0 Complementação da obra

Limpeza geral da obra m² 36.99 0,16 1,27 52,90 SUB - TOTAL R$ 52,90

TOTAL GERAL R$ 33.063,56

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

2.6

APÊNDICE B – Custos Alvenaria Light Steel Framing

LIGHT STEEL FRAMING

Item Discriminação unidade Quantidade Material

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

GERAIS

1.1 Locação convencional de obra, atráves de gabarito de tábuas

Mão de

obra

Preço Total

corridas pontaleteadas a cada 1,50m, sem reaproveitamento

m² 42,73 3,72 3,12 292,27

SUB - TOTAL R$ 292,27

2.0 FUNDAÇÃO

2.1 RADIER

2.2 Escavação, carga e transporte de material qualquer natureza

(DMT < 5Km

2.3 Fornecimento e aplicação de

lona

m³ 9,45 0 36,7 346,82 m² 6,3 18,7 26,9 287,28

2.4 Forma de estrutura metálica m² 6,3 53,89 29,37 524,54

Armadura CA - 50, Ø8,0 mm 2.5 (5/16"), p=

0,39kg/m Kg 50,54 4,27 2,49 341,65

Concreto estrutural - 25MPa

15cm m³(2) 6,3 282,49 58,34 2.147,23

SUB - TOTAL R$ 3.647,51

3.0 SUPERESTRUTURA

3.1 Estrutura em light steel frame m² 95,88 52,23 5.007,81

3.2 Vedação em placas Ciménticias parte externa e=12,5mm

3.3 Vedação em placas de gesso acartonado parte interna

m² 53,85 33,24 1.789,97

m² 108,62 17,35 1.884,56

SUB - TOTAL R$ 8.682,34

4.0 ESQUADRIAS

4.1 ESQUADRIAS METÁLICAS

4.1.1 Janela de ferro, basculante -

Linha popular

m² 1,16 296,59 21,74 369,26

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

4.1.2

4.3.2

Janela de ferro, de correr - Linha

popular m² 5,1 280 44,84 1.656,68

4.1.3 Porta metálica - chapeada

80x210cm 4.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA

4.2.1 Porta de madeira chapeada

70x210cm

4.2.2 Porta de madeira chapeada

m² 1,68 151,2 28 301,06 unidade 1 225,2 81,46 306,66

80x210cm unidade 2 228,88 81,46 620,68

4.2.3 Porta externa almofadada

80x210cm 4.3 VIDROS

unidade 1 257,6 81,46 339,06

4.3.1 Vidro canelado m² 0,36 64,68 10,82 27,18

Vidro liso comum transparente -

3mm m² 5,9 64,68 9,79 439,37

SUB - TOTAL R$ 4.059,96

5.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES

5.1 COBERTURAS

5.1.2 Cobertura com telha de fibrocimento, espessura 6mm

m² 57,6 20,09 5,29

1.461,89

5.1.3 Cumeeira universal para telha de fibrocimento, espessura 6mm

5.1.4 Estr. em light steel frame tesouras/terças p/ telha de

fibrocimento

m 7,2 89,38 2,89 664,34

m² 57,6 63,29 3.645,50

SUB - TOTAL R$ 5.771,74

6.0 REVESTIMENTOS, FORROS E

PINTURAS

6.1 REVESTIMENTOS

6.1.1 Revest. Azulejo branco 15x15cm 1A categoria, assentamento com

argamassa pre fabricada de cimento colante

6.1.2 Membrana hidrófuga proteção

m² 9,45 23,03 8,49 297,86

da estrutura LSF m² 162,47 6,72 1.091,80

6.2 FORROS

6.2.1 Forros PVC I=10cm, entarugamento fixado nas

paredes

6.2.2 Forro lambri Pinnus, larg=7cm,

s/ tarugamento

6.2.3 Lã de PET ISOSOFT IE50 isolamento térmico e acústico

6.3 PINTURAS

6.3.1 Pintura latex acrílica, duas

m² 54,16 14,78 12,36 1.469,90 m² 3,1 58,43 28,2 268,55

m² 95,88 11,27 1.080,57

demãos m² 72,52 5,39 10,31 1.138,56

6.3.2 Pintura latex PVA, duas demãos m² 99,03 3,88 6,19 997,23

6.3.3 Pintura esmalte fosco, duas m² 15,88 9,79 4,03 219,46

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.1.2.1

demãos em esquadria de ferro

6.3.4 Verniz sintético em madeira,

duas demãos

m² 13,02 5,55 8,6 184,23

SUB - TOTAL R$ 6.748,18

7.0 PAVIMENTAÇÕES

7.1 PISOS

7.1.1 Lastro pedra brita apiloada

(manual), e=3cm

m² 1,85 54,57 20,36 138,62

7.1.2 Lastro de concreto m² 37,16 11,05 8,57 729,08

7.1.3 Regul. Piso c/ arg cim/ areia, traço 1:4, espessura 3cm

7.1.4 Cerâmica antiderrapante 30x30cm, espessura 10mm

m² 37,16 10,91 6,01 628,75

m² 2,76 45,49 8,49 148,98

SUB - TOTAL R$ 1.645,43

8.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS

8.1 ELÉTRICAS

8.1.1 Tubulação elétrica

8.1.1.1 Caixa estampada - metálica - 4" x

2"

8.1.1.2 Caixa estamp. - octogonal - met.

unidade 14 0,7 3,35 56,70

- 4" x 4" unidade 1 4,52 3,35 7,87

8.1.1.3 Curva 90° - PVC - 3/4" unidade 2 2,24 3,35 11,18

8.1.1.4 Eletroduto - PVC - 3/4" unidade 12 1,9 6,7 103,20

8.1.1.5 Luva PVC - 3/4" unidade 6 0,73 3,35 24,48

8.1.1.6 Mangueira preta - 1/2" unidade 29 1,4 6,7 234,90

8.1.1.7 Quadro de luz para 6 disjuntores unidade 1 37,68 6,7 44,38

SUB - TOTAL R$ 482,71

8.1.2 Fiação elétrica

Condutor de cobre - 1,5mm² -

750V m 90 0,78 0,86 147,60

8.1.2.2 Condutor de cobre - 10,0mm² -

750V

8.1.2.3 Condutor de cobre - 2,5mm² -

m 25 4,78 1,72 162,58

750V m 90 1,08 1,07 193,50

8.1.2.4 Condutor de cobre - 6,0mm² -

750V

m 15 2,74 1,51 63,75

8.1.2.5 Conector para fio - 10mm² unidade 3 2,04 6,71 26,25

8.1.2.6 Disjuntor termomagnético - 15A

- monof.

8.1.2.7 Disjuntor termomagnético - 25A

unidade 1 7,18 1,55 8,73

- monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73

8.1.2.8 Disjuntor termomagnético - 30A

- Bifás.

8.1.2.9 Disjuntor termomagnético - 30A

unidade 1 44,91 1,86 46,77

- monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73

8.1.3 Acessórios elétricos

8.1.3.1 Espelho com furo central - 4"x2" unidade 1 1,95 1 2,95

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.2.1.1

8.3.1.1

8.1.3.2 Interrruptor de 1T.S e espelho -

4"x2"

8.1.3.3 Interrruptor de 1T.S e esp. E

unidade 3 4,18 4,59 26,31

tomada - 4"x2" unidade 1 11,66 8,26 19,92

8.1.3.4 Interruptor de 2 T.S e espelhp -

4"x2"

8.1.3.5 Tomada de corrente e espelho -

unidade 2 6,14 5,7 23,68

4"x2" unidade 6 6,5 4,47 65,82

SUB - TOTAL R$ 138,68

8.2 HIDRAULICAS

8.2.1 Tubulação de água

Adaptador curto, com bolsa e

rosca - 25mm x 3/4" unidade 3 0,25 0,85 3,30

8.2.1.2 Adaptador soldável, com flange fixo - 25mm x 3/4"

8.2.1.3 Adaptador soldável, com flange

unidade 2 7,48 1,61 18,18

fixo - 32mmx1" unidade 1 12,79 1,61 14,40

8.2.1.4 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 1/2"

8.2.1.5 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 3/4"

unidade 3 1,72 4,48 18,60

unidade 1 1,77 4,48 6,25

8.2.1.6 Joelho soldável - 25mm unidade 7 0,76 3,87 32,41

8.2.1.7 Joelho soldável - 32mm unidade 1 1,57 3,87 5,44

8.2.1.8 Luva soldável e com bucja de

latão - 25mm x 3/4"

8.2.1.9 Registro de gaveta - FoGo. -

unidade 2 0,96 3,36 8,64

3/4", com canopla unidade 1 47,83 13,66 61,49

8.2.1.10 Registro de pressão - Fo.Go -

3/4", com canopla

unidade 1 48,95 13,66 62,61

8.2.1.11 Te - soldável - 25mm unidade 4 1,1 3,87 19,88

8.2.1.12 Tubo soldável - 25mm m 21 3,1 8,96 253,26

8.2.1.13 Tubo soldável - 32mm m 6 6,59 10,08 100,02

SUB - TOTAL R$ 604,48

8.2.2 Reservatório de fibrocimento

8.2.2.1 Reservatório de fibrocimento - 500 litros, com tampa

unidade 1 130,93 172,48 303,41

8.2.2.2 Torneira de boia - PVC - 3/4" unidade 1 13,18 13,18

SUB - TOTAL R$ 316,59

8.3 SANITÁRIAS

8.3.1 Tubulação de esgoto

Bucha de redução - longa-

(50x40)mm unidade 1 0,55 0,3 0,85

8.3.1.2 Caixa de inspeção e gordura unidade 1 148,61 81,46 230,07

8.3.1.3 caixa de passagem unidade 1 81,22 67,23 148,45

8.3.1.4 Caixa sifonada -

(100x100x50)mm

unidade 1 9,76 21,47 31,23

8.3.1.5 Curva - raio curto - 100mm unidade 1 13,36 4,3 17,66

Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015

8.3.1.6 Joelho 90° - 40mm unidade 6 1,58 5,37 41,70

8.3.1.7 Tubo PVC - 100mm unidade 21 10,99 24,41 743,40

8.3.1.8 Tubo PVC - 40mm unidade 15 4,52 13,44 269,40 SUB - TOTAL R$ 1.482,76

8.4 APARELHOS

8.4.1 Louças

8.4.1.1 Cabide de plástico, c/1 gancho unidade 1 6,85 25,58 32,43

8.4.1.2 Chuveiro de plástico, elétrico -

220V - 4.00W

unidade

1

6,07

4,95

11,02

8.4.1.3 Lavatório de louça, tam. médio,

com coluna

unidade

1

63,87

36,09

99,96

8.4.1.4 Papeleira de plástico de sobrepor c/ parafusos

unidade

1

16,12

26,49

42,61

8.4.1.5 Saboneteira de louça branca,

7,5x15cm

unidade

1

12,03

24,08

36,11

8.4.1.6 Tampo de pia, em marmorite -

(1,2x0,6m)

unidade

1

93,86

53,5

147,36

8.4.1.7 Vaso sanitário, auto-sifonado, com caixa acoplada de louça

unidade

1

123,9

46,04

169,94

SUB - TOTAL R$ 539,43

8.4.2 Tanque

8.4.2.1 Tanque simples pré moldado de concreto com válvula em

plástico branco 1.1/4"c1.1/2", sifão plástico tipo copo 1.1/4"

unidade 1 89,86 67,2 157,06

8.4.3 Metais

8.4.3.1 Torneira cromada - 1/2" - para lavatório, padrão popular

unidade 1 25,6 0 25,60

8.4.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" -

parede

unidade

1

35,79

0

35,79

9.0

SUB - TOTAL

Complementação da obra

Limpeza geral da obra

36.99

0,16

R$

1,27

61,39

52,90

SUB - TOTAL R$ 52,90

TOTAL GERAL

R$

30.961,72