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CARTAE Q U I P E S D E N O S S A S E N H O R A MENSALBem-vindos a

2020Tempo da

QuaresmaPág. 8

Epifania Dia de Reis

Pág. 14

Caminhando Caminhando para a santidadepara a santidade

EDITORIAL

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros:

Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros.

Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 115, Perdizes - 05005-000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1282 - Fax: 11 3473-1284 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos - Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Douglas D. Rejowski - Imagens: (Capa: Canstock photo) Pixabay / Can Stock Photos \ Freepik \ Freeimages; Tiragem desta edição: 30.250 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de email: car-tamensal@ens.org.br A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar, antes de enviar, as instru-ções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

Editorial .....................................................................................................1

Super-RegiãoChamados à santidade na vocação e na missão .................................. 2Um ano especial para nós equipistas... ...............................................4Santidade ......................................................................................6Tempo da Quaresma .......................................................................8

Correio da ERIA responsabilidade nas Equipes Satélites ...........................................10

Igreja CatólicaDiretrizes gerais da CNBB ............................................................... 12Epifania – Dia de Reis .....................................................................14São José ....................................................................................... 15

Palavra do PapaSaídas para a ressurreição ...............................................................16

Raízes do MovimentoQue vêm vocês fazer nas equipes? ................................................... 17

CNSENossa Senhora da Esperança, intercedei por nós! ...............................18

Datas do MovimentoInício das ENS na França ................................................................ 20Curiosidades sobre o começo das ENS no Brasil ................................. 21

Testemunho“Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põe em prática.” (Lc 11, 28) ..23Devemos encontrar o nosso modo de buscar Jesus e seus ensinamentos .. 24ENS, caminho de crescimento espiritual ................................................ 25

ReflexãoConhecendo Padre Caffarel ........................................................... 26

Contos e ReflexõesAja com sabedoria e não apenas por compaixão ................................ 28

Partilha e PCEEscuta da Palavra .......................................................................... 29Cordel sobre o Retiro de 2019 ......................................................... 30Dons do Espírito Santo ................................................................... 31

Meditando em EquipeA santificação é obra de Deus na vida do casal por toda a vida ..............33

Índice

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no 532jan-fev/2020

ACESSE CARTA

MENSAL SONORA:

EDITORIAL

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Débora e MarquinhoCR Carta Mensal

Queridos equipistas!Caminhemos para a santidade com a força e os dons do Espírito Santo! Com muita alegria, continuemos em 2020 nossa missão de cristãos equi-pistas rumo à santidade seguindo as orientações do nosso Movimento, as formações e as matérias veiculadas aqui, conforme nos sinalizam Lu e Nelson e D. Moacir. Como dissemos no último editorial, após muitas reflexões e ponderações, a equipe da Carta Mensal e da SRB discerniu que para adequar os cus-tos de produção às receitas, algumas mudanças seriam necessárias! Nesse sentido, sem fugir do propósito ini-cial da CM de ser subsídio formativo, de animação e dinamização do Mo-vimento para os equipistas, a partir de agora privilegiaremos as matérias formativas e suprimiremos as de cunho informativo (vida no movi-mento), já veiculadas nas mídias di-gitais, praticamente em tempo real. A bandeira notícias (bodas e volta ao Pai) estará disponível apenas na versão digital.Conheceremos mais profundamen-te as diretrizes da CNBB para 2019-2023, que reconhece como nossa vo-cação anunciar a Palavra, promover a paz, superar a violência, construir pontes em lugar de muros, oferecer a misericórdia de Jesus e reacender a luz da esperança. Nesta edição, Pe.

Antônio Xavier fez uma pequena in-trodução, e nas demais seguirá expli-cando como os equipistas se inserem nesta proposta. Outra novidade são os artigos sobre os dons do Espírito Santo na vida do equipista e os contos ou histórias que se relacionam ao dom trabalha-do em cada carta! Leiam o artigo do Pe. Hélio Cordeiro sobre o dom da sabedoria! Sua conclusão é que este forma o coração dos cônjuges para reconhecer no outro, uma porta que se abre para a eternidade! Um ver-dadeiro tesouro à nossa disposição no caminho de santificação conjugal que escolhemos.Desejamos uma ótima leitura e reco-mendamos que conheçam a proposta de serviço das equipes satélites da ERI, sob a coordenação do casal brasilei-ro Mariola e Elizeu, que relembrem o início das equipes na França e enten-dam através da entrevista de Monique e Gerard porque em 1961 uma equi-pe em São Paulo e outra em São José dos Campos iniciaram como equipe de língua francesa.Grande abraço.

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Chamados à santidade na vocação e na missãoQueridos equipistas, amados e amadas de Deus, Deus é Bom! Deus é muito Bom sempre!E estamos em 2020! Um novo ano ci-vil dentro do qual os cristãos e cristãs devem construir sua vida de santida-de vivendo intensamente sua vocação e sua missão de batizados, discípulos missionários de Jesus Cristo. Se a to-dos os cristãos e cristãs o chamado à santidade na vocação e na missão, no ser e no agir, repercute fortemente, ainda mais para os membros de nos-so Movimento que escolheram vi-ver sua vocação ao amor (na ordem, na vida religiosa e no matrimônio) como o caminho de sua santificação e o meio de santificar suas famílias e seus ambientes.A santidade é fruto da ação de Deus

que, pela força do seu Espírito, toca a alma que a Ele se abre e a faz desa-brochar em seus dons e carismas para tornar-se segundo seu plano de amor e de salvação para cada um. Sem o Espírito Santo e seus dons a santida-de cristã não é possível, nem na vida pessoal nem na vida conjugal e fami-liar. Sendo o Espírito tão necessário ao mundo, cada um de nós deveria as-sumir, como uma tocha, a missão de carregá-lo e iluminar as vidas huma-nas que encontra e os ambientes da sociedade que estão ao alcance con-forme a atuação (na igreja, na cultura, na economia, na ecologia, na busca da justiça e do direito).É um ano especial para refletirmos e aprofundarmos estes dons do Espíri-to Santo e a missão de ser casal santo,

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motivo de alegria para o mundo e tes-temunho diante dele. Precisamos vi-ver este ano com seus desafios, sem o medo ou a timidez, mas com fortaleza e sabedoria. Ter resistência e manter--se firme e fiel diante das adversidades tanto na vida matrimonial como nas demais circunstâncias do cotidiano. Viver com sabedoria aprendendo com o Espírito a desfrutar de forma saudá-vel das oportunidades de felicidade, de crescimento, de amadurecimento e de conversão que a vida nos apresentar. Fortaleza nos lembra a firmeza da fi-delidade, e fidelidade é a certeza de que sempre podemos contar com quem se comprometeu conosco e esta pessoa pode contar conosco. Como precisa-mos viver cada vez mais a fidelidade na vocação, nas opções de vida, nas

equipes, no Movimento e na própria comunidade eclesial e nos ambien-tes sociais.Olhemos para este primeiro trimestre do ano e acolhamos as propostas que o Senhor nos apresenta, contemple-mos nos acontecimentos do ano civil e nos momentos significativos do ano litúrgico aquilo que o Espírito deseja de nós. Acolhamos o convite à mudança e à conversão (regra de vida), a maior proximidade com o Senhor e o cônjuge (oração conjugal), a melhor escuta da vontade de Deus (Escuta da Palavra), a percepção dos sinais dos temos (medi-tação), a descoberta do novo que Deus coloca no relacionamento conjugal e na vida familiar, eclesial e social (dever de sentar) e, aproveitemos, o convite a reservarmos a Ele um tempo especial de encontro (retiro).Guimarães Rosa disse: “Quem elegeu a busca não pode recusar a travessia”. Elegemos a busca da santidade em nosso estado de vida, escolhemos a busca de servir a Igreja e as famílias através de nosso carisma, escolhe-mos sair para missão! Então, cora-gem e vamos frente para a travessia em 2020. Deus está co-nosco! Ele é sempre Emanuel!

D. Moacir ArantesSCE Super-Região

É um ano especial para refletirmos e aprofundarmos estes dons do Espírito Santo e a missão de ser casal santo, motivo de alegria

para o mundo e testemunho diante dele

SUPER-REGIÃO SUPER-REGIÃO

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Olá, queridos amigos,Mais um ano equipista se inicia com a graça de Deus. Primeiramente desejamos a todos um feliz Ano-Novo repleto de muitas bên-çãos e graças.Este ano será muito especial para o Movimento das ENS no Brasil, pois completaremos 70 anos de existência. Será também o ano em que intensifi-caremos a preparação para o Encontro Nacional de 2021 em Fortaleza. Enfim, será, se Deus quiser, de muitas coisas boas para todos nós equipistas.Queridos, como sabem, todos os anos recebemos novas orientações para

serem trabalhadas cujo objetivo é nos ajudar a não perder o foco e melhor compreender a vontade de Deus sobre nós, nosso cônjuge, nossas famílias e nossos irmãos. Visa também manter a unidade do Movimento garantindo que a prioridade de reflexão proposta no Encontro Internacional para que se concretize ao longo dos seis anos seguintes. Dentre as orientações es-tão o Tema do Ano e as obrigações dos pontos concretos, sempre com o objetivo de levar a uma vivência mais assídua e eficaz para a vida dos casais. Uma vivência que transforma, assim como nos fala o documento “A mística dos pontos concretos e da partilha”:

Um ano especial para nós equipistas...

Alegria da Igreja, Testemunho

para o Mundo

CasalSanto:

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Nas equipes, ao contrário, somos convidados a ir despertando ati-tudes que devemos assimilar e que vão nos levando a um novo modo de viver: um modo de vi-ver mais cristão. As equipes nos propõem que personalizemos esse modo e que o construamos não só na reunião de equipe, mas também com a ajuda de alguns meios, por caminhos concretos, ao longo de todo o mês e nas atitudes que devemos tomar face à vida.É, portanto, algo muito mais exi-gente. É um apelo ao esforço pes-soal e do casal: um esforço de dis-cernimento, de criatividade e cons-tância, que abrange todo o nosso ser. Um esforço ao qual cada um de nós se obriga voluntariamen-te e não um esforço que nos é im-posto de fora. E isto a partir de um mínimo que iremos aprofundar de uma maneira exigente.

Como podem observar, o Movimento está sempre preocupado em apresen-tar aos seus membros algo que, por meio do esforço e do empenho de cada um, irá levá-los a uma transformação a uma conversão.Nos EACREs, que já se iniciaram em todo o país, estão sendo apresentadas as orientações para 2020, portanto estejamos atentos. Aos que não par-ticiparão dos EACREs, as informações sobre o ano equipista serão repassadas nos pós-EACRE, portanto não deixem de participar! Que Deus os ajudem a viverem

intensamente este ano, pois trata-se de um ano especial que tem como objetivo levá-los a compreender que a vida de santidade proposta pelo nos-so Movimento é possível mesmo nos dias de hoje. Equipistas, estejamos prontos para fortalecer nossa espiri-tualidade e nossa caminhada rumo à santidade em 2020!Fraterno abraço a todos.

Lu e NelsonCR Super-Região

Orientações para 2020:

1 “Chamados a ser santos”. Somos Igreja e caminharemos guiados pela Exortação Apostólica Gaudete et Exultate através do tema do ano “Casal Santo: Alegria da Igreja, Testemunho para o Mundo”.

2 Difundindo o Documento Vocação e Missão. “Somos chamados a viver a contemplação mesmo no meio da ação, e santificarmo-nos no

exercício responsável e generoso da nossa missão”. (GE 26)

3 Vivenciando plenamente todos os PCEs. Aproveitando a riqueza de todos os pontos para nos fortalecer.

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Neste ano, fomos presenteados pela SRB com um Tema de Estudo que nos convida à santidade: “Casal Santo: Alegria da Igreja, Testemunho para o Mundo”.Iremos percorrer com a ajuda do Papa Francisco, com trechos da sua Exortação Apostólica Gaudete et Ex-sultate e de textos do Pe. Caffarel, um caminho que nos levará ao co-nhecimento do que é a santidade. Que caminhos podemos percorrer para alcançá-la, quais os inimigos da santidade, o que nos fortalece nesta caminhada, como ser casal santo nos dias de hoje com o nosso carisma da Espiritualidade Conjugal.No primeiro capítulo somos chama-dos à santidade, tomamos consciên-cia de que a santidade está ao alcan-ce de “TODOS”, mas como nos diz Papa Francisco na Exortação Apos-tólica GE14: ”Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, re-ligiosa ou religioso... Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio teste-munho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra.” É nos

Santidade

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pequenos gestos, palavras e ações que nos santificamos a cada dia, mas não nos santificamos sozinho, pre-cisamos do outro, precisamos estar inseridos na comunidade, e para nós, casais das Equipes de Nossa Senho-ra, é através do nosso testemunho de amor conjugal que iremos percorrer o caminho da santidade, e viver ple-namente o objetivo do nosso Movi-mento: “Ajudar os casais a caminhar para a santidade, nem mais, nem menos” (Pe. Henri Caffarel).Somos chamados à santidade cada um do seu modo, porque o mundo precisa de santos. São João Paulo II nos diz: “A santidade é a prova mais clara, mais convincente da vitalidade da Igreja em todos os tempos e em todos os lugares.”Todos nós viemos ao mundo para ser santos, mas só iremos conseguir se nos entregarmos de corpo e alma à missão que Deus nos deu.Pe. Caffarel nos diz “que a vida conju-gal é um caminho de santidade”, Papa Francisco ressalta que “não acredito na santidade sem oração”.

Temos em nossas mãos um grande tesouro que são os PCEs que nos au-xiliam na caminhada conjugal rumo à santificação em casal.Portanto, não tenham medo, saiamos...Vamos transformar nossas vidas em um lindo caminho de santida-de, usando os PCEs como pontes para alcançarmos o objetivo final de sermos santos, através do nosso testemunho conjugal, nem mais, nem menos...

Vanessa e RômuloCRP NE I

SUPER-REGIÃO SUPER-REGIÃO

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Quaresma é o tempo litúrgico de quarenta dias que antecede e nos pre-para à celebração da Páscoa, a ressur-reição de Jesus Cristo. A palavra “qua-resma” é originária do latim, quadra-gesima dies (quadragésimo dia).É uma prática presente na vida dos cristãos desde o século IV. A Quaresma tem seu início na Quarta-feira de Cinzas e termina antes da Missa do Lava-pés, na Quinta-feira Santa (início do trí-duo pascal). Durante os quarenta dias que pre-cedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à reflexão, à oração, à conversão espiritual, à pe-nitência, ao jejum e às obras de cari-dade. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência.Na Bíblia, o número quarenta é fre-quentemente citado, para representar

períodos de 40 dias ou 40 anos, que antecederam ou marcaram fatos im-portantes. Alguns exemplos mais co-nhecidos são:• 40 dias de dilúvio da Arca de Noé;• 40 dias de Moisés no Monte Sinai;• 40 dias de Jesus no deserto, antes

do início do seu ministério;• 40 anos de peregrinação do povo

de Israel no deserto.Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que, por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.

Tempo da Quaresma

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Por isso, a Quaresma é o tempo do per-dão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, as atitudes que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.A partir da década de 70, a Igreja no Brasil colocou na devoção dos fiéis, que tradicionalmente acompanham, com muita piedade, a caminhada de Jesus para a Páscoa, um reforço à vi-vência do amor, da caridade que liber-ta, visto que Jesus deu sua vida para nos salvar. Ao colocar a Campanha da Fraternidade no período da Qua-resma, ela quer que sua organização e

realização sejam uma mediação mui-to prática para a vivência da caridade, desenvolver e aprofundar a fraternida-de, segundo o mandamento do amor: amar o próximo como Jesus nos amou. A Igreja oferece, a cada ano, por meio da Campanha da Fraternidade, um tema que nos ajuda a atingir o obje-tivo do tempo da Quaresma, que é a conversão ao Senhor, através da tríplice prática quaresmal: a oração, o jejum e a esmola; a meditação, a penitência e as obras de caridade.

Pe. Fábio José Costa SCEP NE I

CORREIO DA ERICORREIO DA ERI

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Escrevemos estas palavras no final do ano de 2019, quando se aproxi-mam as festas de Natal e Ano-Novo. Mas, quando as lerem, já estaremos em 2020. Portanto, iniciamos estas linhas com dois olhares: um para o ano que já se foi e outro para aquele que apenas começa.E queremos lançar nossos olhos para tudo o que nos aconteceu desde o tér-mino do Encontro de Fátima, quando começamos a participar da Equipe Responsável Internacional – ERI, com a responsabilidade de coordenar as Equipes Satélites até 2024.Desde aquele memorável encontro temos vivenciado momentos muito intensos de oração, trabalho, alegria, estudo, discernimento, convivência, descobertas, amizade e, sem dúvida, momentos de conhecer e amar esta nova família.Em Brasília, capital de nosso querido Brasil, onde moramos, temos visto ao longo de nossos 44 anos de casados nossa família crescer. Hoje, além dos quatro filhos, temos uma nora, dois genros e uma netinha. E nossa equipe de base também se alarga para acom-panhar, conosco, seja nas orações, seja nas coparticipações, nosso envolvi-mento na equipe da ERI.Como veem, temos muito a agrade-cer e louvar ao Senhor. E, a partir do que nos ensina o Evangelho de Lucas

12,48, “a quem muito foi dado, muito será pedido”, temos procurado colo-car os dons divinos e as capacidades humanas que recebemos a serviço da construção do reino de Deus.Com efeito, podemos constatar que a ERI já trabalhou muito neste perío-do. Desde nossa primeira reunião em Paris, ainda em 2018, passando pela reunião itinerante no Líbano, pela reu-nião e Colégio em Valência (Espanha) e, por fim, em outubro passado, a últi-ma reunião do ano de 2019 no secre-tariado em Paris. E isto sem falar nas atribuições específicas de cada um dos casais, seja como casais ligação de zo-nas, seja na área a que foram chama-dos a servir (secretaria, comunicação, Equipes Satélites, coordenação geral).Quanto às Equipes Satélites, nosso campo de atuação, foram lançadas em Lisboa, entre os dias 3 e 5 de outubro de 2019, as quatro novas equipes que trabalharão nos próximos anos. Elas vão abordar temas que as Super-Regi-ões e Regiões ligadas à ERI sugeriram, a partir das necessidades levantadas, bem como daquelas que a ERI, a par-tir das orientações propostas para os próximos anos, entendeu necessárias.Estão trabalhando as seguintes Equi-pes Satélites, formadas por quatro ca-sais cada uma: a de pedagogia, que irá atualizar o processo de pilotagem de novas equipes; a de pesquisa e reflexão,

A responsabilidade nas Equipes Satélites

CORREIO DA ERI

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que proporá um sistema de coleta de informações sobre o Movimento nos vários lugares onde se encontra in-serido, com a finalidade de conhecer melhor a realidade local; a de casais jovens, que irá preparar material com vistas à formação de equipistas para atuarem pastoralmente com casais jovens, bem como elaborará material para este público a partir da pedagogia do Movimento; a de casais em segunda união, que também irá preparar ma-terial de formação de equipistas para trabalharem com casais em segunda união, bem como elaborará material que possa ser utilizado no trabalho pastoral com este público, utilizando a pedagogia do Movimento.Como todos sabem, as Equipes Saté-lites foram criadas pela ERI em 2001, no Colégio Internacional de Dickinson--Houston, no Texas, com o objetivo de aprofundar temas de interesse para o Movimento e para a formação integral dos equipistas de base.Estas equipes foram batizadas com o nome de Equipes Satélites pelos membros da ERI, talvez influenciados pela visita que os membros do Colé-gio tinham feito ao centro espacial de Houston, fazendo uma analogia com o serviço de comunicação, de ligação e de exploração realizado pelos saté-lites criados pelo homem.O trabalho atual das Equipes Satélites é o de contribuir com as demandas de reflexão sobre o futuro do Movimen-to das Equipes de Nossa Senhora, em função dos desafios propostos no En-contro de Fátima, procurando distin-guir os elementos imutáveis da voca-ção e missão ligados ao seu carisma

fundador, daqueles que lhe dão mar-gem de liberdade para responder aos desafios de nossa época, colocando sua pedagogia a serviço da Igreja junto às diferentes realidades do casamen-to e da família.E lançando nosso olhar para o que nos espera em 2020, pela primeira vez na história do Movimento a ERI fará sua reunião itinerante num país da África, em Lomé, capital do Togo, onde terá a oportunidade de encontrar as lide-ranças do Movimento no continente africano, com a expectativa da presen-ça de 450 participantes, entre casais e conselheiros espirituais.Em Varsóvia, Polônia, no final de julho, haverá a segunda reunião de 2020, se-guida do colégio internacional. E es-tamos trabalhando a pleno vapor para que todos os objetivos fixados para as ENS sejam alcançados.Amigos, como veem, há muito pelo que agradecer e louvar, e muito por rezar. Desejamos que o Menino-Deus que renasceu em nossos corações no Natal que passou nos entusiasme e nos fortaleça a cada dia de 2020, porque estamos certos de que, hoje e sempre, o Senhor fez e faz em nós maravilhas.Recebam todos nosso abraço muito carinhoso.

Mariola e Elizeu Calsing

CR - Equipes Satélites - ERI

IGREJA CATÓLICAIGREJA CATÓLICA

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Diretrizes gerais da CNBBA Igreja Católica possui uma orga-nização básica que a divide, territorial-mente, em dioceses espalhadas pelo mundo inteiro, regidas por um bispo. Como a comunhão é sempre um desa-fio, os bispos sempre buscaram discer-nir juntos os melhores caminhos para soluções que atingem toda a Igreja, acreditando que é na comunhão que a vontade de Deus pode ser encontra-da. O primeiro caso assim é descrito no capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos, diante do processo de entrada de não judeus na Igreja. A história testemunha o surgimento de Concílios, Sínodos, Assembleias e por fim as Conferências Episcopais de cada país ou conjunto de países. O objetivo desta última é buscar caminhos e soluções que iluminem as decisões pastorais posteriores de cada diocese. Para tanto, no Brasil a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) elabora, a cada 4 anos, um do-cumento chamado Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Bra-sil, com a intenção de iluminar/orientar projetos pastorais da Igreja diante de algumas urgências observadas pelos bispos do Brasil.As diretrizes propostas para 2019-2023 reconhecem que nossa vocação é anunciar a Palavra, promover a paz, superar a violência, construir pontes em lugar de muros, oferecer a misericórdia de Jesus e reacender a luz da esperança. É apresentada a imagem de uma casa como representação da Igreja. A Casa foi sempre um dos lugares privilegiados

para o encontro e diálogo de Jesus e seus seguidores (Mc 1, 29; 2, 15; 3, 20; 5, 38; 7, 24). Depois, os discípulos conti-nuariam a se reunir comunitariamente em casas (cf. At 4, 34-35). Casa lem-bra sempre proximidade, família e re-lação. A Casa aqui proposta possui 4 pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. O pilar da Palavra se refere à formação necessária a todo cristão, por meio dela aprende-se a reconhecer Jesus, compreender a fé para poder as-sumi-la. O Pão refere-se à participação litúrgica (Eucaristia) e espiritualidade que continuamente alimenta nossa fé e nos faz crescer na comunhão com os outros nos tornando irmãos. A Carida-de se refere ao mandamento de amar o próximo como a si mesmo, buscar não

IGREJA CATÓLICA

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negar ao outro o bem que temos pos-sibilidade de fazer, tendo Jesus como modelo. A Ação Missionária se refere à nossa proximidade aos outros teste-munhando que o motivo e nossa ale-gria está em Nosso Senhor, para assim levar esperança aos outros também.Para nossa família equipista este mo-delo, que será mais bem aprofundado depois, nos representa bem. Também nós nos reunimos em nossas casas, e a partir de pequenas comunidades, nos-sas equipes de base, buscamos crescer juntos. Os 4 pilares são reconhecíveis em nossos PCEs e na espiritualidade das ENS. Para nós, a proposta imedia-ta mais marcante é estarmos sempre abertos para ajudar e contribuir tam-bém com outros para que, mesmo não

participando do Movimento, pode ser beneficiado por nosso testemunho e proximidade.Que Deus nos ajude sempre em nosso constante esforço de sermos santifi-cados através da boa vivência do sa-cramento do matrimônio e nos faça também sinais de esperança para mui-tos outros neste tempo.

Pe. Antonio Xavier BatistaEq. 101 Setor C Região Brasília

IGREJA CATÓLICA IGREJA CATÓLICA

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Epifania – Dia de ReisEm 6 de janeiro celebramos a Epifa-nia do Senhor, Dia de Reis, que é uma Manifestação de Deus a nos mostrar o caminho, a direção. Os Reis Magos - Belchior, Gaspar e Baltazar - ao mi-rarem no céu avistaram a Estrela Guia e não tiveram dúvidas: é a Estrela do Senhor! Deixaram tudo o que estavam fazendo para seguirem a Estrela, pois no íntimo de seus corações eles bus-cavam muito mais do que possuíam no Oriente. Levaram consigo o Ouro, o Incenso e a Mirra para saudar o novo Rei. Com o Ouro, queriam oferecer o que era mais precioso, com o Incenso, demonstravam confiança no Sacer-dócio Messiânico do Menino Jesus, e, com a Mirra, tinham consigo a certeza da Imortalidade da Alma.Celebrar o Dia de Reis depois do Na-tal é viver a Manifestação de Deus em cada um de nós, é deixar o agir Divino iluminar a nossa vida, o nosso caminhar, as nossas decisões, é nos entregar por completo e com alegria à vontade de Deus.No Movimento das Equipes de Nossa Senhora a Reunião de Equipe é uma manifestação de Deus, uma verda-deira Epifania do Senhor e Dia de Reis, pois, para a casa do casal equipista an-fitrião, todos os outros casais se diri-gem e levam o que têm de melhor: o Ouro é a Palavra de Deus que bebemos na fonte, o Incenso é a presença dos sacerdotes e acompanhantes espiri-tuais inspirados pelo Espírito Santo, e a Mirra somos nós, que buscamos a

Espiritualidade Conjugal com a Escuta da Palavra, a Meditação, a Oração, o Retiro, o Dever de Sentar-se e a Regra de Vida para alcançarmos a santidade.Os Reis Magos enfrentaram uma via-gem difícil, longínqua e não desistiram! Esta é uma grande lição para nós, que muitas vezes abandonamos o Proje-to de Deus. Participar do Movimento das Equipes de Nossa Senhora é viver o projeto de salvação dentro do Ma-trimônio, vivenciar as dificuldades que surgem, reconhecer que Deus está co-nosco em todos os momentos para nos fortalecer e levantar.Busquemos com alegria a manifesta-ção de Deus em nossas vidas e que se-jamos também nós esta manifestação viva para o outro, para a esposa, para o esposo, os filhos, os casais, e, principal-mente, para os jovens e jovens casais carentes de exemplo de família edifi-cada na simplicidade de Jesus, Maria e José na manjedoura e fortalecida na fé da Família de Nazaré. Sejamos exemplos de fidelidade à nossa missão de casal do Movimen-to das Equipes de Nossa Senhora, e, assim como os Reis Magos voltaram para as suas casas na certeza de que conheceram o Salvador, também nós tenhamos a mesma certeza e anun-ciemos ao mundo o seu reino!

Deniz e Jorge JazonCRR Bahia

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São JoséO Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (cf. Rm 1,5). São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas pelo coração; prote-geu o Menino das mãos assassinas de Herodes, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. Naquela rude carpintaria de Nazaré Ele trabalhou até iniciar sua vida pública, mostrando-nos que o traba-lho é redentor. Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo-O descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cum-prir as promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na Sua circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o cha-marás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). A vida exemplar desse gran-

de santo da Igreja é exemplo para

todos nós. Num tempo de crise de

autoridade paterna, na qual os pais já não conseguem conquistar seus filhos e fazerem-se obedecer, o exemplo do Menino Jesus submisso a seu pai torna--se urgente. Isso mostra-nos a enorme importância do pai na vida dos filhos. Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade e que não pode ser destru-ída pelas falsas noções de família, que nada têm a ver com o que Deus quer. É lutar para resgatar a família segun-do a vontade e o coração de Deus, é celebrar a vitória da fé e da obediên-cia sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. São José, tal como a Vir-gem Maria, com o seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altís-simo possa contar também conosco! E o mais importante é dizer “sim” a Deus como São José. “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado” (Mt 1,24).Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silên-cio profundo e fértil. O pai adotivo de Jesus entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador pronto para co-meçar a Sua missão. Ele é o mestre da oração e da contemplação, da obedi-ência e da fé. Com ele aprendemos a amar a Deus e ao próximo.

Rosimeri e ZequinhaCRR RN II

Província NE I

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RAÍZES DO MOVIMENTOPALAVRA DO PAPA

Saídas para a ressurreiçãoNa homilia da Santa Missa de 4/11/2019, em sufrágio pelos carde-ais e bispos falecidos durante esse ano, o Santo Padre afirmou que vie-mos ao mundo para ressuscitar: “Não nascemos para a morte, mas para a ressurreição”.E nos explicitou o caminho: “A vida é, toda ela, uma saída: do ventre da mãe para vir à luz, da infância para entrar na adolescência e na juventude, da ju-ventude para a vida adulta, etc… até à saída deste mundo. [...] Não podemos esquecer a saída mais importante e di-fícil, que dá sentido a todas as outras: a saída de nós mesmos. Só saindo de nós próprios é que abrimos a porta que leva ao Senhor.” E nos estimula: “Inclinar--se sobre os necessitados para os servir é antecâmara do paraíso.” [...] “Não se trata de sermos bonzinhos, não é ca-ridade mesquinha; é questão de vida, questão de ressurreição.”O Tema de Estudo deste ano, “Casal Santo: Alegria daIgreja, Testemunho para o Mundo, já na sua Apresenta-ção, nos estimula à santidade e “nos encoraja a sair em missão, procurando concretizar a nossa condição de discí-pulos missionários de Jesus Cristo.”1

É a saída de nós mesmos a que nos exor-ta o Papa Francisco! Que em 10/9/2015, falando aos CRRs de todo o mundo, in-dicou-nos uma “saída”, referindo-se a pessoas cujo matrimônio fracassou: “É

necessário que possais contribuir com o vosso testemunho e a vossa experiên-cia para ajudar as comunidades cristãs a discernir as situações concretas des-tas pessoas, a acolhê-las com as suas feridas e a ajudá-las a caminhar na fé e na verdade, sob o olhar de Cristo Bom Pastor, para participar de maneira apro-priada na vida da Igreja.”2

O Tema de Estudo 2018 propunha “Comprometermo-nos a viver a partir de um espírito missionário, que sai de si mesmo e se abre para os demais.”3

Nosso amado e profético Pe. Caffarel já identificara essa saída/partida: “Es-tejam sempre dispostos a responder e a partir, sem reclamar direitos, sem pedir atalhos, sem chegar tarde. Felizes aque-les que, ao longo de sua vida terrestre, sempre estiveram prontos para atender aos chamados divinos. Para eles, mesmo a morte será uma nova partida, ainda mais ágil e mais feliz que as precedentes, em resposta ao novo e último chamado do Senhor; ‘Servidor bom e fiel, entra na alegria de teu Senhor’”.4

Que assim possamos ressuscitar no Senhor!

Rita e FernandoEq. N. S. de Guadalupe

Belém–Pará1 Tema de Estudo 2020, Casal Santo, pág. 5.2 https://www.ens.org.br/novo/noticias-e-eventos/super-regiao/encontro-de-casais-regionais-em-roma/169.3 Tema de Estudo 2018, A Missão do Amor, pág. 32.4 Idem, pág. 116.

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RAÍZES DO MOVIMENTO

Que vêm vocês fazer nas equipes?1

1 Henri Caffarel. Editorial Carta Mensal nº 5, setembro 1959, ano VII.

Durante as últimas férias, fiz nume-rosos e longos passeios na floresta. Le-vava comigo as Epístolas de São Paulo. Mais uma vez fiquei impressionado pela indefectível dedicação do Apóstolo por Cristo. Durante essas leituras, vocês estavam, caros amigos, muito presentes em minha meditação e o assunto da próxima carta a lhes dirigir se me impunha: é preciso, nas Equipes de Nossa Senhora, visar o essencial. As trocas de pontos de vista, as amizades sólidas, o auxílio mútuo material e moral, tudo isto não é o fim primordial. O ESSENCIAL É A PROCURA DE CRISTO. Infelizmente as palavras estão gastas; receio que a expressão “procura de Cristo” não desperte em vocês senão um eco muito enfraquecido.Mas eis aqui alguns textos - que digo -, alguns gritos de São Paulo que vão lhes mostrar o que é procurar Cristo e, tendo-O achado, pertencer-Lhe.São Paulo é habitado pela Caridade: “O amor de Cristo me persegue”. “Quem nos arrebatará ao amor de Cristo? A atribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada?... mas em tudo isso somos mais do que vencedores” (Rm 8, 35 e 37).Acontece-lhe, como a todos nós, en-contrar-se diante da alternativa: agra-dar aos homens ou agradar a Deus. Sua decisão está tomada: “Se ainda tentasse agradar aos homens, eu não seria servidor de Cristo”.

Cristo é o polo de sua vida. Mas ele não hesita em sacrificar as doçuras de sua intimidade para ir ao encon-tro de seus irmãos, a fim de que, por sua vez, pertençam a seu Senhor: “Sinto-me arrastado dos dois lados - quereria morrer para estar com Cristo e isto seria o melhor; mas por vossa causa é preferível permanecer cá em baixo” (Fl 1, 23).Não lhe são poupados sofrimentos variados, e sem dúvida ele conhe-ce horas de angústia. Reage: “Sei em quem confiei” (2 Tm 1, 12). Per-cebem vocês tudo o que há, nestas palavras, de coragem heroica e de ternura de coração? Sua vida não tem senão uma razão de ser. Será fiel até o martírio: “É preciso que Ele reine” (1 Cor 15, 25). Sem dúvida estamos bem longe de tal santidade. Mas a questão é saber se, sim ou não, queremos ser possuídos pela mes-ma paixão devoradora. E para voltar às equipes, se é isto que vocês vêm procurar nelas em primeiro lugar, se este desejo domina suas trocas de ideias, suas orações, se é realmen-te a razão de ser de sua amizade e auxílio mútuo.

Pe. Henri CaffarelColaboração

Maria Regina e Carlos EduardoEq. N.S. do Rosário – Piracicaba-SP

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CNSE

Nossa Senhora da Esperança, intercedei por nós!

É uma alegria poder escrever para vocês. Somos Vilma e Rogério, nos casamos há 30 anos e desde o início do nosso matrimônio fazemos parte das Equipes de Nossa Senhora. Temos três filhos e uma nora, Guilherme, Lu-cas, Bruna e Jéssica. Para nossa alegria, Guilherme e Jéssica entraram para uma equipe recentemente. Em 2018, tivemos a graça de participar do Encontro Internacional em Fátima. Foram dias inesquecíveis, onde pude-mos renovar e aumentar nossa fé em Deus e o amor a Nossa Senhora e ao nosso Movimento. Na missa de encerramento, estávamos muito emocionados e com uma gra-tidão profunda em nossos corações. No início da celebração, fizemos uma oração a Nossa Senhora e dissemos a ela que, naquele momento, nos colo-cávamos a seu serviço e pedimos que ela nos indicasse o caminho.Um pouco antes do ofertório, um

jovem nos abordou e perguntou se gostaríamos de participar da procissão do ofertório. Em meio àquela multi-dão de pessoas, sermos convidados já era um sinal de carinho da nossa Mãe Maria. Além do ofertório, ajudamos os sacerdotes a distribuírem a Eucaristia. Foi uma experiência indescritível. Para muitos pode parecer uma coincidên-cia, mas para nós teve um significado muito especial.Nós já éramos um casal atuante em nossa comunidade, na catequese, evangelização da juventude e como ministro de música. Mesmo já tendo outras atividades, sentíamos que de-veríamos trabalhar pelo Movimento, em gratidão a tudo o que recebemos nestes 30 anos. Passaram-se alguns meses e, em de-zembro de 2018, recebemos a visita de um casal equipista, Ivete e Paca, de nossa cidade. Naquele encontro, eles nos disseram que estariam assumindo

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a coordenação do Colegiado Nacional das Comunidades Nossa Senhora da Esperança (CNSE) e que Deus havia colocado no coração deles para nos convidar a fazer parte do colegiado. Assim que o convite foi feito, não ti-vemos dúvida e imediatamente lem-bramos o que havíamos dito a Nossa Senhora em Fátima. Demos imediata-mente o nosso “Sim”, mesmo sabendo que não seria uma missão fácil, pois para Deus não podemos dizer “Não”. Durante o ano de 2019, passamos a conhecer e amar as CNSE, movimen-to de apoio espiritual, religioso e vi-vencial para viúvas (os) e pessoas sós, fundado por Dona Nancy Moncau em 2003. As CNSE são um movimento irmão das Equipes de Nossa Senho-ra. Não tínhamos o conhecimento do quanto esse movimento é importante para as pessoas sós e como é impor-tante a acolhida e entreajuda nesse momento da vida.

Sabemos que Deus chama a mui-tos e escolhe poucos. Gostaríamos de despertá-los para este ser vi-ço. As CNSE precisam muito da ajuda dos casais equipistas para acompanhá-las. Esse trabalho não interfere em nada na vida de equi-pe, pelo contrário, ajuda a com-preender melhor as outras fases da vida. Ajudar o próximo é um dever de todos nós. Desejamos que Deus e Nossa Senho-ra possam atraí-los ao serviço, como fez conosco.Nossa Senhora da Esperança, inter-cedei por nós!

Vilma e Rogério Eq. 17 – N. S. Mãe e

Rainha da Juventude São José do

Rio Preto – SP.

As CNSE são um movimento irmão das Equipes de Nossa Senhora pois precisam muito da ajuda dos casais

equipistas para acompanhá-las

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DATAS DO MOVIMENTODATAS DO MOVIMENTO

Início das ENS na FrançaRememorando nossas origens

No dia 25 de fevereiro de 1939, na Rue Champ de Mars, 33, casa de Pierre e Rozenn de Montjamon, na cidade de Paris, ocorreu um evento que influenciaria casais do mundo inteiro. Nesta data e lugar, ocorreu a primeira reunião das Equipes de Nossa Senhora.Consta que Madeleine d’Heilly pro-curou o Padre Caffarel para lhe pedir conselhos para a sua vida conjugal e ele sugeriu que o marido também ouvisse, sendo Madeleine e Gérard recebidos. Após, o casal diz que possuíam ami-gos que também poderiam se bene-ficiar dos conselhos. O Padre Caffarel concorda: “Por que não nos reunimos para pesquisarmos juntos sobre o ma-trimônio cristão?”.Assim, reúnem-se com o Padre Caffarel os casais: Gérard e Madeleine d’Heilly, Micho e Ginette Huet, Fréderic e Marie Francoise da Chapelle e Pierre e Rozenn de Montjamont. Nascia naquela oca-sião o Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Esta primeira equipe assumiu o nome de “Grupo Nossa Senhora de Todas as Alegrias”.

Movidos pelo Espírito, Pierre e Rozenn de Montjamont elaboraram uma ata, de-finindo como objetivo para as reuniões somar esforços para entender o olhar de Deus sobre os lares e assim responder a Seu chamado. Depois, pediu a ativa participa-ção de todos na conversação, contribuindo para orientar a trajetória deste caminho. O casal apresentou algumas ideias, para as futuras reuniões: a) O matrimônio, colaboração com o criador; b) O amor é sempre fecundo; c) Abrir o lar; d) O amor está destinado a crescer; e) O matrimô-nio, sacramento de unidade; f) Símbolo do amor humano; g) A comunhão dos santos; h) A vida espiritual a dois não se opõe às vocações espirituais pessoais; i) Povo representado em cada lar.Este último aspecto foi o mais desen-volvido na reunião, levando o Padre Caffarel a comparar o lar com um “rio humano”, cuja fonte, que é o amor de dois seres, pode gerar um povo de al-mas graças a fecundidade. Os casais também concluíram: “Devemos cui-dar e purificar sempre a fonte do rio”. Celebrando 81 anos dessa importante reunião, procuramos aqui relembrar as particularidades desse momento, marco na vida daqueles casais e que, hoje, tornou-se uma fonte de amor para outros milhares no mundo inteiro.

Kalana e Pedro JúniorEq. N. S. das Vitórias

Santa Luzia-PB

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DATAS DO MOVIMENTO

Curiosidades sobre o começo das ENS no BrasilEntrevista com Monique e Gerard Duchéne (Equipe 1 B -SP Capital) equipistas há mais de 60 anos

Existiram no Brasil equipes de língua francesa?Sim, em 1961, uma em São Paulo e ou-tra em São José dos Campos, pois o ca-pelão da colônia francesa estava muito interessado em formar equipes, e assim, fomos levados a lançá-las e pilotá-las.   Os membros não eram forçosamente franceses, mas de língua francesa.  Ha-via casais belgas e suíços, só que, como a maioria tinha vindo ao Brasil a trabalho, essas equipes eram efêmeras quase que por natureza. A de São Paulo não durou quase nada, a de São José dos Campos só não teve a mesma sorte por ter inte-grado casais brasileiros - gente bacana como o Cury e o grande apóstolo que foi o Moacyr, que idealizou entre ou-tros trabalhos um para atender casais em dificuldade, e outros membros, al-guns ainda vivos e ativos.  Essa Equipe 1 alguns anos atrás comemorou seus 50 anos, e estivemos lá rememorando os tempos em que, como Casal Regional do Interior do Estado, a lançamos e pi-lotamos. Tratava-se naqueles primór-dios de uma pilotagem relâmpago, que consistia em apenas 3 reuniões, ou seja o tempo necessário para os casais estu-darem os Estatutos e decidirem pedir a sua “filiação” ao Movimento.Como foi feito o convite para o Padre Caffarel retornar ao Brasil?Por ocasião de uma de suas muitas

viagens à França, pois integrava vários movimentos internacionais, Peter Na-das tratou de estar com o Padre Caffarel para tentar fazê-lo voltar atrás na res-posta negativa que dera ao convite dos Moncaus para vir de novo ao Brasil. Foi de fato ao sentar-se ao lado dele num al-moço que conseguiu convencê-lo a fa-zer essa terceira visita – façanha da qual Peter se orgulhava muito, e com razão! Vocês providenciaram um tradutor?   Vocês preparam o tradutor?Depois de a ECIR combinar o progra-ma da visita, prevendo duas Sessões de Formação, foi de fato convidado um tradutor para as palestras, ao qual de fato se explicou a terminologia das Equipes. Não fomos nós que providen-ciamos nem preparamos o tradutor: já que não fazíamos parte da nova ECIR formada em 1969, não tínhamos mais nada a ver com nada, e só bem mais tarde soubemos que, minutos antes do início da Sessão de São Paulo, o tradu-tor “deu no pé”e Peter se viu obrigado

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a assumir todas as traduções, em São Paulo como em Florianópolis... Ouvi-mos falar dessa história muitas vezes depois, porque era também uma coi-sa que tinha marcado muito o Peter. Vocês trabalharam na expansão?Fomos Casal Responsável primeiro pelo Interior do Estado de SP (onde de fato as equipes tiveram um crescimento enor-me, passando em 5 anos de um punha-do a perto de 170 ), depois pelos Outros Estados, quando após deixarmos o Sul com Dilma e Miguel  ficaram 4 Regi-ões. Tendo Esther e Marcello assumido a nova ECIR, dedicaram-se a um grande trabalho de formação e fizeram passar as Regiões a 7 e depois a 9 . Quando dessa terceira visita do Padre Caffarel, já não tínhamos a responsabilidade de ligar Setores ou Regiões, nem a de orga-nizar os grandes encontros, e sentimos muita falta, até Marcello nos convidar, em 1971, a trabalhar na Carta Mensal. Vocês traduziam a Carta Mensal? Quem traduzia era o Dr Moncau.  Po-demos ter ajudado traduzindo um ou outro artigo, mas era ele que traduzia, sozinho e durante muitos anos, a Car-ta francesa. Quando, anos mais tar-de assumimos a responsabilidade da Carta Mensal, eram raras as traduções. Procuramos fazer uma Carta nossa, e isso durante exagerados 14 anos, já que não encontrávamos quem nos pudesse ou quisesse substituir. Até que apa-receu, adivinhem quem: o incansável e generoso Peter Nadas!

Como continuou a expansão?A expansão foi continuando, tal como fermento na massa, como o Reino de Deus, por seu próprio dinamismo in-terno.  Os pioneiros tiveram um papel importante, sem dúvida, mas foram se-guidos pelos da 2ª. e 3ª. hora, que foram lançando, pilotando e ligando equipes aqui e ali, que por sua vez acabaram for-mando Coordenações e Setores, depois Regiões, por esse Brasil afora!   Sempre nos tem causado espanto o desenvol-vimento pelo norte do país:  como de Recife se levou para todo o Nordeste, com pilotos enfrentando 9 horas de carro (sem ar condicionado)! (aqui mesmo em São Paulo, nos anos 60, um casal da nossa equipe viajava com dois filhos pequenos também 9 horas entre trem e ônibus para pilotar Araçatuba), como Fortaleza, em alguns anos apenas, passou a 4 Setores... e hoje em dia, ao saber da viagem - da ordem de 18 horas, de barco - empreendida pelos equipistas do Norte para participar do EACRE ... (de Florianópolis a São Paulo nos anos 60 os equipistas levavam 14 horas, mas de ônibus).  Milagres, sem dúvida, mas do Espírito Santo, que inspirou o nosso fundador e foi soprando pelo mundo todo (temos agora equipes em qua-se 100 países.) Non nobis, Domine, Non nobis, sed nomen tuum...  A Ele, isto sim, a nossa gratidão!Non nobis, Domine, non nobis, sed no-men tuum... A Ele, isto sim, a nossa gratidão!!!

DATAS DO MOVIMENTO TESTEMUNHO

Os pioneiros tiveram um papel importante, sem dúvida, mas foram seguidos pelos

da segunda e terceira hora

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“Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28)A caminhada para a santidade do casal exige a perseverante procura de Deus, assim é maravilhoso experi-mentar a graça da Escuta da Palavra. Trata-se de verdadeiro alimento espi-ritual, pois nos permite aprofundar no conhecimento e no amor ao Senhor. Não é um monólogo. É o Senhor que nos fala e se deixa encontrar.Quando nos aproximamos do Pai, Ele derrama a força do Céu para o nosso cotidiano. Faz surgir em nós alegria de sermos casal e vontade de lutar pela família.Mas é preciso confessar que nem sempre vivemos a Escuta da Palavra sem tentações e sacrifícios. Às vezes, diante do cansaço e da rotina, um quer esmorecer e o outro chama ao com-promisso, convida à escuta regular. É sinal de Deus e verdadeiro incentivo. Que maravilha essa entreajuda. Então, é necessário unir forças, vencer as dificuldades, a preguiça, o desâni-mo, os desencontros, a suposta “fal-ta de tempo”, que a nós parece mais a ausência de disponibilidade interior.Vamos marcar um encontro com o Senhor, reservar um momento para ler a Palavra de Deus, encontrar um lugar calmo, criar o silêncio no nosso íntimo, invocar o Espírito Santo, se in-terrogar sobre o que o texto nos diz e rezar em nossas vidas, pois a Palavra suscita a oração nos corações.Aprendemos o valor deste PCE, mas somente quando abrimos o coração

para Deus falar. É assim que a Escu-ta da Palavra se torna aliada na vida conjugal, como o oleiro que molda o barro, tira a venda dos olhos e conce-de o olhar de misericórdia do Cristo, transforma o jeito “turrão”, favorece o perdão e a correção fraterna, enfim, alimenta todos os outros PCEs. Que Nossa Senhora possa nos impul-sionar no crescimento espiritual, nos inspire a enxergar a Palavra de Deus como fonte de amor e nos faça alcan-çar a fidelidade às ENS com a vivência deste PCE. Esse é o lindo chamado do Senhor… sermos agentes da Palavra de Deus.

Rossandra e CharlesCR Setor D - Natal – Província NE I

TESTEMUNHO

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TESTEMUNHO

Devemos encontrar o nosso modo de buscar Jesus e seus ensinamentos

Quando ingressamos no Movimen-to, há mais de cinco décadas, não tí-nhamos uma vida espiritual em casal bem estabelecida. A novidade da dis-ciplina dos PCEs, então chamados de Obrigações, não foi muito fácil de as-similar! Isto foi acontecendo aos pou-cos, ao longo de nossas vidas, graças aos testemunhos e ensinamentos re-cebidos do Casal Piloto e dos Conse-lheiros Espirituais que se sucederam e nos orientaram e continuam a acon-selhar até hoje.Ter assistido a palestras do Pe. Hen-ri Caffarel em 1972, no Rio de Janeiro e, posteriormente, um Retiro com Pe. Ha-roldo e Maria Lamego, em Itaici, foi mui-to importantes, para aprendermos e para encontrarmos o “nosso jeito” de viver a Escuta da Palavra. Também os livros do Pe. José Antonio Pagola, principalmen-te o intitulado “Jesus, uma aproximação histórica”, nos ajudaram muito nesse es-forço de tentar escutar e entender o que Jesus quer nos dizer . Assim, diariamente e há muitos anos, nos reunimos, em casal, para fazer a leitura da Palavra, meditar sobre o seu significado

para nós hoje, fazer nossas orações co-locando nossas intenções particulares e gerais. Mas não esgotamos a escuta com a leitura e meditação do texto indicado pela liturgia do dia. Buscamos sempre ler e discutir os comentários do rodapé e, quando disponíveis, os comentários do Pe. Pagola (O Caminho aberto por Jesus), que têm muitas homilias dele sobre trechos dos evangelistas Mateus, Lucas, Marcos e João. Meditamos tam-bém sobre o “Sim à Vida” do Pe. Wal-dir José de Castro. Fazemos isso após o nosso lanche da noite e rememoramos, então, mais esse dia que Deus nos deu, com seus momentos positivos e tam-bém com nossas falhas e erros para pedir perdão, ajuda e orientação.Foi esse, para nós, o modo que en-contramos de melhor escutar a pala-vra de Cristo.Outras leituras e os próprios temas de estudo têm nos ajudado a manter esse hábito que hoje integra a nossa vida. Pen-samos que certamente existem muitas técnicas que poderão ajudar na busca do melhor modo de escutar e viver a Palavra do Pai. Cada casal precisa encontrar o seu modo na escolha do caminho traçado por Jesus para cada um de nós.Que Deus nos ilumine a todos nessa busca permanente de melhor escutar para ficar mais perto do Pai.

Maria Lúcia e PlínioEq. I – Setor A – Recife

Província NE II

TESTEMUNHO

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ENS, caminho de crescimento espiritualO Movimento das ENS tem como caminho de crescimento espiritual na vida do casal a prática dos PCEs. Nós batizados, apesar de sermos templo do Espírito Santo, somos seres imper-feitos na busca da santidade. Para nós, especialmente, o ponto de partida na busca do crescimento, espiritualida-de pessoal e conjugal é o PCE Escuta da Palavra, ressalte-se que é um dos pilares para a construção da nossa “casa” de que fala o documento 109 da Igreja Católica (“Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”). Isso  mostra que o Espírito Santo está sempre suscitando sabe-doria e comunhão entre o nosso Mo-vimento e a Igreja. O equipista que não faz a Escuta da Palavra diariamente, não reza a sua oração pessoal e conjugal, deixa de usufruir dessa ferramenta tão preciosa para a caminhada rumo à santidade, objetivo maior de todo cristão. Viver

a Palavra de Deus nos leva à prática da Verdade e da Justiça, nos torna pesso-as melhores com foco no Essencial: a busca do amor a Deus e ao próximo, a ajuda mútua material e espiritual e o testemunho de casais que buscam a Santidade.A Palavra de Deus, fonte de sabedoria e discernimento (Dons de Deus), nos conduz a trilhar o caminho da santi-dade como nos pede Cristo em sua palavra: “sede santos como santo é o meu Pai que está no Céu.” Nós, “per-seguimos” esse PCE com muita fide-lidade, e, juntamente com a participa-ção diária à Eucaristia, temos crescido na espiritualidade e no serviço à Igreja (como pede a carta de Fátima a todos os equipistas).

Toni e VicenteEq. N. S.da Conceição Setor

Sobral B - Região Ceará II

TESTEMUNHO

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REFLEXÃOREFLEXÃO

Conhecendo Padre CaffarelOlá, estimados irmãos equipistas, a Paz de Cristo e o amor de Maria Santíssima a todos. O conhecimen-to é primordial para compreender-mos aquilo no qual estamos buscan-do fazer de bom uso, sabemos que o nosso Movimento possui um material riquíssimo do nosso fundador. Incen-tivamos todos a seguir nesta jorna-da do conhecimento a partir do livro O Padre Caffarel – Das Equipes de Nossa Senhora à Casa de Oração 1903-1996, Super-Região Brasil, Edi-tions Lethielleux, 2011. Será que temos conhecimento do nome completo de Padre Caffarel? Sabiam que ele serviu ao exército em um regimento de Zuavos na Bélgica e foi dado como desaparecido du-rante um mês? Estas são algumas das curiosidades que muitos de nós podemos não saber,  não consiste apenas em memorizar fatos e datas,

mas devemos observar o aspecto es-piritual deixado por Padre Caffarel a todos, sendo proativos no Movimen-to e conscientes de permanecermos firmes na fidelidade ao carisma fun-dador por uma escolha individual e decidida em casal. As Equipes de Nossa Senhora nos convida a sairmos da superficiali-dade, adentrarmos em sua peda-gogia e nos documentos deixados pelo nosso fundador. Padre Caffarel certa vez disse: “O que determina o valor do ser humano não é a altu-ra que atingiu, mas sim o impulso” (p. 8). O impulso tratado por Padre Caffarel é o de conduzir nossos ir-mãos na direção de Cristo, este é, e sempre será, o objetivo principal de caminharmos nesta direção, é dessa forma que somos chamados a trans-mitir bondade, misericórdia, recon-ciliação, evangelização, servindo e acolhendo ao chamado da igreja, sendo sal e luz. Não devemos ter a preocupação da altura onde quere-mos chegar ou de proclamar nossos feitos, pois desse modo apenas per-deremos aquilo que Padre Caffarel nos deixou, que é o caminho para a santidade.Ser discreto era a particularidade de Padre Caffarel e cabe a nós enquan-to equipistas nos aproximar de sua conduta, fazendo perceber Cristo em nós, sendo desta forma representan-tes de padre Caffarel e responsáveis na base na qual estamos inseridos,

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REFLEXÃO

que são as Equipes de Nossa Senhora.“Quando os responsáveis inter-nacionais das Equipes de Nossa Senhora, Marie-Christine e Gérard de Roberty, e seu CE, Monsenhor François Fleischmann, vieram visi-tar o Brasil, que o Padre Caffarel vi-sitou três vezes, eles perceberam a presença de Padre Caffarel no meio do povo, uma presença constatada pela fé (...). Sabemos disso: é sem-pre o povo que designa para a Igreja aqueles que ele considera como ‘san-tos’. Os responsáveis internacionais e seu conselheiro espiritual nada mais tinham a fazer a não ser se inclinar. É dessa forma que a Equipe Responsável Internacional solicitou ao arcebispo de Paris a abertura da causa de ca-nonização do fundador das Equipes de Nossa Senhora” (p. 8). Como elencado acima, podemos perceber que a própria ERI consta-ta a santidade de padre Caffarel no Brasil: “Eles perceberam a presença de Padre Caffarel no meio do povo, uma presença constatada pela fé” (p. 8), É uma responsabilidade para todos equipistas do mundo e um compromisso a mais para os equipis-tas brasileiros em aderir a esta causa de canonização, pois devemos re-zar, especificar a graça e pedir a sua intercessão. O postulador da causa de canoni-zação, Padre Marcovits, perguntou a uma senhora certa vez: “A senho-ra trabalhou com Padre Caffarel, foi

difícil?”. E ela respondeu: “Oh, sim! Muito difícil. Mas fazer o quê? O padre nos dava Deus”! (p. 8). O “difícil” de Padre Caffarel era simplesmente ser exigente na permanência dos casais nas Equipes de Nossa Senhora, por mais difíceis que sejam as situações procuremos transmitir o amor de Cristo, a qual era a sua “exi-gência” (o amor), condição essencial de permanecer nas equipes por Cristo e cabe a nós assim permanecermos, sendo exigentes com nós mesmos em amar a Deus e ao próximo, mantendo íntegros os ensinamentos de Padre Caffarel.

Giovânia e Jarison

CRR-Alagoas

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PARTILHA E PCECONTOS E REFLEXÕES

Aja com sabedoria e não apenas por compaixãoCerta vez um camponês encontrou uma cobra morrendo em seu sítio. Vendo o sofrimento dela, encheu-se de compaixão. Apanhou a cobra e a le-vou para casa. Deu leite morno a ela, envolveu-a em um cobertor macio e, com carinho, colocou-a a seu lado na cama quando foi dormir. Pela manhã, o camponês estava morto.Por que ele foi morto? Porque agiu movido só pela compaixão e não tam-bém pela sabedoria. Se você pegar uma cobra, ela o picará. Quando encontrar um meio de salvar a cobra sem segu-rá-la, você terá conseguido equilibrar sabedoria e compaixão, e ambos fi-carão felizes.Sabedoria e compaixão devem andar juntas. Ter uma sem a outra é como andar com um pé só. Você pode con-seguir pular algumas vezes, mas aca-bará caindo. Se equilibrar as duas, você andará muito bem, vagarosa e

elegantemente, passo a passo.Quantas vezes, movidos só pelo sen-timento de compaixão pelas pessoas, impedimos que elas cresçam, con-descendemos com seus erros, to-leramos a incompetência… no fim, tudo se vira contra você mesmo. Guie-se pela sabedoria e não apenas pela compaixão.Peçamos ao Pai o Dom da Sabedoria, para que, mergulhados no Amor, pos-samos ser para os outros presença de Deus, olhar para os irmãos através dos olhos de Deus, e tudo fazer em Deus, para, uma vez despidos dos nossos pe-cados, Jesus seja tudo em nós, e nós sejamos Jesus aos outros!!(Extraído do livro O que Podemos Aprender com os Gansos, 10ª edição, Alexandre Rangel).

Colaboração de Lázara e Edison Eq. 2 A - Goiânia

Região Goiás Centro

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PARTILHA E PCE

Escuta daPalavra

Ao conversarmos com uma amiga escutamos dela a seguinte afirma-ção: “Aquele que aprende a escutar a Palavra de Deus consegue escutar o seu próximo”. Esse pensamento nos levou a refletir que nosso cônjuge é a pes-soa mais próxima a nós; a pessoa que Deus, desde a eternidade, bem antes de sermos concebidos, escolheu para caminharmos juntos como casal cris-tão em busca da santidade.Conforme nos ensina Santo Agostinho: “Escutar a Palavra de Deus é como se alimentar de Cristo”. E nessa perspec-tiva, em busca de um direcionamento para a condução da nossa vida conju-gal e familiar, esforçamo-nos para es-cutar diariamente a Palavra de Deus e nutrir os nossos corações com a sua Sabedoria, seu Amor e a sua infinita Misericórdia, e discernir qual é a Sua Vontade para as nossas vidas.Com o passar dos anos, essa prática de fazermos a nossa Oração Conju-gal seguida da Escuta e Meditação da Palavra de Deus tornou-se verdadeiro alimento para as nossas almas. Esco-lhemos o início do dia como o momen-to mais propício para ouvir o que o Se-nhor tem a nos dizer, meditarmos seus

ensinamentos e fazermos nossa oração de entrega, súplica e agradecimento.A escuta da Palavra de Deus nos liber-ta, cura-nos e nos motiva a recome-çar. Fortalece nossa fé, a nossa perse-verança para continuar a caminhada; e nos torna mais fortes. Podemos escutar a voz de Deus de várias formas, no silêncio do nosso coração, na Adoração ao Santíssi-mo Sacramento, na proclamação da Palavra na Santa Missa, e, de forma também muito especial, através da unção do Espírito Santo no olhar, no abraço, nas palavras e na oração do nosso próximo, aquele mais próximo - o nosso cônjuge.Ao buscar sermos assíduos na Escu-ta da Palavra de Deus e nos esforçar-mos para a colocarmos em prática em nossas vidas, permitimos que Ela não torne a Deus sem antes ter cumprido em nós a Sua Vontade e assegurado o êxito da Missão que nos foi confia-da (Is 55, 11).

Clô e PauloCRS B – Fortaleza-CE

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PARTILHA E PCE

A família que Deus me deué meu verdadeiro tesouro

a minha única herançaum presente que vale ouro.

Estamos vivendo o Retiromomento para o casal

PCE que não pode faltarpara a vida conjugal.

O filho quis sua herançapartiu sem deixar nada

no mundo ele gastou tudonuma vida desenfreada.

Quando tudo acabouele aí decidiu voltar

pois até a lavagem dos porcossó comia se sobrar.

O pai muito alegre o recebeuuma grande festa preparoucausando ira no mais velho

que não conseguiu entenderpor que o irmão voltou.

Assim também somos nósrebeldes e indecisos

sabendo que Deus é misericórdiae se converter é preciso.Falando do Retiro anual

momento pro casalpra todo casal equipistacrescer na vida espiritual.Foi nesse final de semanaquando a voz decidi calarfazendo um grande silêncioe a Deus pude escutarno Retiro também descobrique todos os PCEs são vividosEscuta, Meditação, Oração ConjugalRegra de Vida, Dever de Sentar-see o nosso Retiro anual.Aqui somos convidadosde um novo ser se revestire tudo só vai começarquando a gente sair daqui.Meus irmãos aqui terminoporém, ainda posso falarmas concluo esses escritospara a curiosidade ficarequipista pra sentir esse gostinhodo Retiro tem que participar.

Silvânia de FrançoisEquipe 47- N. S. Imaculada ConceiçãoTapera- Alagoas

Cordel sobre o Retiro de 2019Tema: a família como um bem da humanidade

PARTILHA E PCE

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Dons do Espírito SantoO dom da sabedoria na vida matrimonial

A sabedoria, dom do Espírito Santo, não se confunde com a sabedoria des-te mundo. Ela consiste, outrossim, na capacidade de distinguir o que é essen-cial do que é acidental, discernir entre o que é absoluto e o que é relativo. Sa-ber escolher o bem, a verdade, o belo, a vida, entre tantas ofertas tentadoras mascaradas pela mentira, pela maldade e pela morte, partindo sempre de um critério de fé. Logo, quão necessário é este dom dentro da vida matrimonial. Para que os cônjuges saibam sempre escolher o bem um do outro em todas as circunstâncias da vida.

Guiados pela sabedoria que vem do Alto, os cônjuges saberão escolher antes de tudo Deus, e a partir Dele escolher um ao outro como o es-poso ou a esposa que Ele preparou para si. Sábio é aquele que escolhe, antes de tudo, Deus como único bem, diante do qual tudo se rela-tiviza. Assim, saberão colher a pre-sença de Deus dentro da vocação matrimonial que Deus lhes confiou, não se permitido que a mesma seja reduzida a uma mera experiência humana. Mas que seja assumida

PARTILHA E PCE

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MEDITANDO EM EQUIPE

como um autêntico caminho de mútua santificação. A sabedoria divina quis que Jesus Cristo elevasse o matrimônio à condição de sacramento, ou seja, sinal sensível da graça invisível. Para que o mesmo se revestisse da con-dição sobrenatural, sendo para os esposos fonte de santificação. Mas para colher este aspecto sagrado do matrimônio, esposo e esposa, pre-cisam estar revestidos da sabedoria que vem do alto. É esta sabedoria que os ajudará a compreender que o essencial da vida matrimonial pas-sa pela abertura ao dom dos filhos e pela doação de um ao outro em vista da salvação. Passa pelo reco-nhecimento que o amor entre os esposos é um reflexo autêntico do amor de Deus e do amor esponsal de Jesus Cristo por sua Igreja (cf. Ef 5, 25-33).Esta sabedoria mantém os côn-juges na verdade, no empenho sincero pelo bem, pela vida, pela fidelidade, pelo respeito, mesmo nas horas de crise. A esposa e o esposo sábios são aqueles que se valem de todas as circunstâncias da vida para ajudar o outro a ex-perimentar o amor de Deus. Na

delicadeza de um abraço, na ora-ção, no toque do tempero na co-mida, na presença amorosa na hora da crise, da enfermidade, da velhi-ce; do pedido de perdão, quando vier o desentendimento. O dom da sabedoria forma o co-ração dos cônjuges para reconhe-cer no outro uma porta que se abre para a eternidade. Mesmo quando o outro se revele ainda frágil, limi-tado, difícil, rude, incompreensivo, uma verdadeira cruz. Quem poderia imaginar que a cruz abriria a porta para a ressurreição? Mas a sabe-doria divina quis assim. Também as cruzes da vida matrimonial vi-vidas com sabedoria abrem as por-tas para a eternidade, para a salva-ção. Sabedoria que se manifesta na educação dos filhos orientando-os para Deus. Que se manifesta no interesse sincero e abnegado pela salvação do esposo(a).

Pe. Hélio Cordeiro Eq. 42 D

N. S. de NazaréBrasília-DF

A esposa e o esposo sábios são aqueles que se valem de todas as circunstâncias da vida para ajudar o outro a experimentar o amor de Deus

PARTILHA E PCE

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BODAS DE PRATA

22 agosto

2019Zilma e Márcio N. S. Desatadora de Nós - Nova Friburgo - RJ

02 dezembro

2019Joseilde e Jean Carlos N. S. Auxiliadora - Aracaju - SE

14 janeiro

2020Geilza e José Antônio | N. S. do Desterro - Parelhas – RN

28 janeiro

2020Tereza Aparecida e Luiz Carlos N. S. de Lourdes - Ponta Grossa – PR

18 fevereiro

2020Josáurea De Fátima e Osvaldo Carlos N. S. de Lourdes - Ponta Grossa – PR

NOTÍCIAL

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NOTÍCIAS

BODAS DE OURO

10 maio 2019

Sueli e NelsonN. S. Mãe de DeusLondrina – PR

24 maio 2019

Zuleide e SeverinoN. S. de NazaréOlinda - PE

27 setembro

2019Deise e ArgemiroN. S. da Divina ProvidênciaSão Paulo – SP

06 dezembro

2019Onélia e TeixeiraN. S. de GuadalupeBelém – PA

27 dezembro

2019Maria do Carmo e JoaquimN. S. do CarmoCriciúma – SC

27 dezembro

2019

Antônia e GeorgeN. S. do Perpétuo SocorroOlinda – PE

10 janeiro

2020

Nancy e José MariaN. S. AuxiliadoraPouso Alegre - MG

08 agosto

2019

Neide e CastilhoN. S. de GuadalupeManaus – AM

03 janeiro

2020

Áurea e BorosN. S. da Medalha MilagrosaBrasília II - DF

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06 dezembro

2019

Izabel e Natal Alonso SegatoPederneiras / SP

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO

JUBILEU DAS EQUIPES

VOLTA AO PAI

02 dezembro

2019

Pe. Milton César CarraschiEq. N. S. das Candeias , N. S. Desatadora de Nós e Setor A - Baurú/SP

14 dezembro

2019

Frei Gunther Max ValzerEq. N. S. de LourdesFlorianópolis - SC

30 abril

2019

Eq. 13 N. S. do CaminhoJuiz de Fora / MG

20 dezembro

2019

Eq. 17 N. S. Rainha da PazBrasilia/ DF

Therese do Valente 23.06.2019

Eq. 2c – N. S. Aparecida - Belém – PA

Roberto da Maria José 26.06.2019

Eq. 3 A – N. S. Da Glória - Belém - PA

Denilson Nascimento da Luciana 07.10.2019

Eq. 01 – N. S. Do Loreto - Rio de Janeiro - RJ

Darci Silvestre da Elisabete 19.10.2019

Eq. Nossa Senhora Do Ó - Sorocaba - SP

Artêmio da Terezinha 04.12.2019

Eq. 1 A – N. S. De Nazaré - Belém – PA

Darmir da Necy 03.01.2020

Eq. 1b - N. S. Da Providência - Belém - PA

MEDITANDO EM EQUIPE

A santificação é obra de Deus na vida do casal por toda a vidaA Palavra de Deus- “Antes, como é santo aquele que vos cha-mou, tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento, porque está escrito:

Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1,15-16- “Vós, porém, vos santificareis e sereis san-tos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.” Lv 20,7

Reflexão- Iniciamos mais um ano e nos é proposto, se-gundo os desígnios de Deus, meditarmos sobre a santidade. A santidade é dada como missão a todos, porém, de forma especial, esta é a concre-tização da vontade de Deus na vida do equipista: nossa única meta é a santidade, pois tudo o que fazemos nas ENS visa nossa santificação. Brotam em nossos corações as perguntas: em que consiste propriamente a santidade? Que significa ser santo?- A compreensão sobre a santidade não é tão difícil quanto se imagina. Ser santo consiste em configurar nossa vida à vida de Jesus Cristo, sermos um só com Ele. São Tomás de Aquino diz que é a união plena a Deus pelo amor e São João da Cruz afirma que é a inabitação trinitária em nossas almas. Tudo isso pode ser resumido

no que afirma Santa Teresa de Jesus: santidade consiste na perfeita identificação e conformi-dade de nossa vontade humana à vontade de Deus. Quanto mais o casal se une a Deus mais santidade alcançará.- Nunca se esqueça: a santidade não é para um pequeno grupo de privilegiados e “iluminados”, mas é para cada um de nós e para cada casal. Querido casal, você veio a este mundo para ser santo – o sacramento celebrado está orienta-do para a santidade. Quais as metas têm sido definidas e traçadas em sua caminhada para alcançar a santidade? A nível pessoal e conju-gal, como você tem identificado e configurado sua vida à vida de Cristo? Até que ponto Cristo é a Vida de sua alma?

Oração espontânea- Neste momento, ainda que você tenha sido batizado quando era criança, desejo que você faça o esforço de lembrar de sua veste batis-mal (tente imaginar como você estava no dia do seu batismo, todo revestido de branco/veste da pureza). Agora louve a Deus pelo seu batis-mo, pela pureza recebida de Deus e pelo cha-mado que Deus lhe fez neste dia à santidade.

- Em casal: façam uma visita ao Santís-simo Sacramento e peçam a Deus a gra-ça de viverem a santidade ao longo deste ano (que seja o ano da santidade em seu matrimônio), consagrem a Jesus Eucarís-tico sua caminhada nas Equipes de Nossa Senhora. Sem a graça de Deus ninguém pode ser santo.

Oração litúrgicaOração da Coleta – 17ª Semana do Tempo Comum“Ó Deus, sois o amparo dos que em Vós es-peram e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para co-nosco, para que, conduzidos por Vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor

Jesus Cristo Vosso Filho na unidade do Espíri-to Santo. Amém.”

Pe. Franciel LopesSCE Carta Mensal

Av. Paulista, 352 - cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SPFones: (11) 3256.1212 • 3257.3599

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Equipes de Nossa Senhora

Comemorado no dia 8 de março, frisando a importância da MULHER na sociedade e uma história de luta pelos seus direitos, que no dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias rus-sas percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, evento conhecido como “PÃO e PAZ”, as quais também lutaram contra a fome e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). No Brasil, foi em 1932, no governo de Getúlio Vargas, que as mulheres adquiriram o direito de voto, e em 2006 foi sancionada a lei Ma-ria da Penha, nome que homenageia a farmacêutica que sofreu violência do marido durante anos, considera-da um marco na história de luta das mulheres brasileiras contra a violência doméstica. Entretanto, não podemos deixar de comemorar a história de ou-tra mulher MARIA que testemunhou ao mundo a sabedoria de entrega e abandono pela salvação, que por obra do Espírito Santo fecundou no seio virginal de Maria para ser a mãe de

Jesus, nosso Salvador, que reflete na luta de vida de cada um de nós, den-tre tantos momentos: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus no templo, o caminho de Jesus para o Gólgota, a crucificação, a deposição da cruz, o sepultamen-to de Jesus, enfim, são episódios que nos convidam a meditar sobre a par-ticipação de Maria na Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo e que nos dão forças para carregar a nossa própria cruz. Portanto, comemorar “hoje” o Dia Internacional da Mulher é de-monstrar no tempo de vida da socie-dade e na vida cristã que a superação e determinação de pessoas perpassam de forma transversal no ciclo de vida das pessoas, proporcionando uma permanente transformação e que nunca devemos deixar de acreditar nas pessoas, pois o mundo necessita desta mudança porque Deus quer o melhor para todos nós.

Do Carmo e PauloCRR Região PE-II

Dia Internacional

da Mulher