[Capacitação Interna] Acessos Vasculares.pptx
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ACESSOS VASCULARES
Bianca Nascimento e Vinícius Adorno
LANACCLIGA ACADÊMICA DE ANATOMIA CLÍNICO-CIRÚRGICA
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
CONCEITO
Introdução de dispositivo tipo catéter numa veia periférica.
FINALIDADES
Obtenção de amostra sanguínea
Reposição volêmica
Administração de drogas via EV
Reposição de hemoderivados
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
Catéteres mais usados
Jelco e scalp
Escolha do sítio de punção
Avaliar contra-indicações, anatomia, conforto do paciente, facilidade, finalidade da punção.
ANATOMIA ANTEBRAÇO E MÃO
Netter, Atlas de Anatomia Humana/Frank H. Netter – Rio de Janeiro. Elsevier, 2008;
OUTROS LOCAIS – ACESSO PERIFÉRICO
http://institutodacirculacao.com.br/artigos/author/mentores
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tireoide/tireoide-2.php
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
POR ONDE COMEÇAR?
Explicar procedimento
Garrote Paramentação Antissepsia Punção Observar retorno
venoso Retirar garrote Conexão a tubo de
coleta, equipo
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
CONTRA-INDICAÇÕES
Fratura proximal ao sítio de punção
Queimadura
Infecção loco proximal
COMPLICAÇÕES
Hematoma, hemorragia
Infiltração
Síndrome Compartimental*
Flebitehttp://www.saudepedia.com.br/2012/12/flebite.html/flebite-superficial
http://saudefalhastecnicas.blogspot.com.br/2012/11/hematoma_27.html
VIAS ALTERNATIVAS
PUNÇÃO INTRAÓSSEA
John Cook Lane; Hélio Penna Guimarães. Acesso venoso pela via intra-óssea em urgências médicas. Rev. bras. ter. intensiva vol.20 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2008
ACESSO VENOSO CENTRAL
Definição:
Acesso venoso central é a canulação venosa central através de um dispositivo apropriado de acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, independentemente do local da inserção periférica.
INDICAÇÕES
1. Monitorização hemodinâmica invasiva;
2. Infusão de líquidos hiperosmóticos ou irritantes;
3. Hemofiltração e hemodiálise;
4. Acesso vascular de logo prazo;
5. Reposição rápida de fluidos ou sangue;
6. Pacientes com acessos periféricos ruins.
CONTRA-INDICAÇÕES
1. Não cooperação do paciente;
2. Distorções anatômicas locais (traumas, hematomas, neoplasias);
3. Infecções locais;
4. Inexperiência do executor;
5. Discrasias sanguíneas;
6. Coagulopatias (contra-indicação relativa).
DISPOSITIVOS E TÉCNICAS
1. Dispositivos “plástico sobre agulha”
2. Dispositivos “plástico por dentro da agulha”
3. Dispositivos de “inserção sobre o fio-guia” (Técnica de Seldinger)
Dispositivos “plástico sobre agulha”
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
Dispositivos “plástico por dentro da agulha”
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
Dispositivos de “inserção sobre o fio-guia”
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
PREPARAÇÃO
Explicar ao paciente consciente toda a sequência dos procedimentos a que ele será submetido.
Cuidados de assepsia e anti-sepsia devem ser seguidos, a não ser em casos de extrema emergência.
REFERÊNCIAS ANATÔMICAS
1. Identificar a linha que vai do processo mastóide até a inserção esternal do músculo esternocleidomastoideo (SCM);
2. Localizar o ápice do triângulo formado pelas duas cabeças do SCM, tendo a clavícula como base;
3. Palpar a pulsação da artéria carótida (medial ao bordo interno do SCM);
4. Identificar visualmente, ou por palpação, a posição da veia jugular externa, para evitar sua punção acidental.
PROCEDIMENTO
1. Realizar a anti-sepsia da pele e colocação de campos cirúrgicos;
2. Posicionar o paciente em Trendelenburg, com a face voltada para o lado oposto ao da punção;
3. Anestesiar a pele com lidocaína 1%;
4. Com uma seringa contendo solução salina fisiológica, sempre se aplicando uma leve força de aspiração, avançar, num ângulo inclinado de 15 à 30 graus em relação à pele, apontando-a para o mamilo ipsilateral;
5. Inserir o fio-guia fazer uma pequena incisão com uma lâmina de bisturi;
6. Colocar o dilatador e empurrar o conjunto todo para dentro da veia e em seguida, retirar o fio-guia;
7. Realizar o teste do refluxo de sangue através dos lúmens do cateter;
8. Fixar à pele e aplicar o curativo apropriado.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens
• A VJI é relativamente superficial;
• O local é compressível manualmente;
• Pode ser utilizada em discrasias sanguíneas de moderada gravidade.
Desvantagens
• A punção é difícil em pessoas com pescoço curto e em obesos;
• A anatomia da VJI é menos fixa;
• Na hipovolemia a VJI tende a colabar;
• O local é muito móvel, dificultando a manutenção de um curativo seco e estéril.
COMPLICAÇÕES
1. Punção acidental de carótida;
2. Punção acidental de traquéia, lesão de nervo laríngeo recorrente;
3. Embolia aérea, pneumotórax;
4. Trombose, flebite, sepse;
5. Má-posição, perda e embolia do cateter;
6. Lesão cardíaca pelo cateter, hemopericárdio.
REFERÊNCIAS ANATÔMICAS
1. Identificar e demarcar a linha coraco-clavicular;
2. Demarcar a linha infraclavicular;
3. Identificar o ponto de cruzamento da linha coraco-clavicular com a linha infraclavicular
PROCEDIMENTO
1. Realizar a anti-sepsia da pele e colocação de campos cirúrgicos;
2. Posicionar o paciente em Trendelenburg, com a face voltada para o lado oposto ao da punção;
3. Anestesiar a pele com lidocaína 1%;
4. Com uma seringa com soro fisiológico, sempre se aplicando uma leve força de aspiração introduzi-la, rente à borda inferior da clavícula, em um ângulo de 5 à 10 graus, direcionando-a para a fúrcula esternal.
5. Inserir o fio-guia fazer uma pequena incisão com uma lâmina de bisturi;
6. Colocar o dilatador e empurrar o conjunto todo para dentro da veia e em seguida, retirar o fio-guia;
7. Realizar o teste do refluxo de sangue através dos lúmens do cateter;
8. Fixar à pele e aplicar o curativo apropriado.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens
• Anatomia relativamente fixa.
• Não colaba no estado de choque hipovolêmico.
• O local é relativamente imóvel, permitindo a manutenção de um curativo fixo e estéril, com menor perda acidental de cateteres.
Desvantagens
• Apresenta alto risco de complicações graves e mesmo fatais como (pneumotórax, hemotórax).
• O local não é compressível manualmente.
• É necessário um alto grau de experiência em punções venosas centrais.
COMPLICAÇÕES
1. Punção acidental de artéria subclávia, hematomas,sangramentos.
2. Pneumotórax / hemotórax.
3. Quilotórax (especialmente nas punções do lado esquerdo).
4. Embolia aérea.
5. Trombose, flebite, sepse.
6. Má-posição do cateter.
7. Lesão cardíaca pelo cateter.
REFERÊNCIAS ANATÔMICAS
1. Localizar o ligamento inguinal e palpar a artéria femoral logo abaixo do mesmo.
2. A veia femoral corre justa e medialmente à artéria. A sua localização é relativamente fixa, permitindo um alto grau de sucesso da punção.
PROCEDIMENTO
1. Realizar a anti-sepsia da pele e colocação de campos cirúrgicos;
2. Anestesiar a pele com lidocaína 1%;
3. O membro inferior deve ser levemente abduzido e a agulha é introduzida cranialmente, num ângulo de 45º em relação à pele, cerca de 0,5cm medialmente à artéria femoral.
4. Inserir o fio-guia fazer uma pequena incisão com uma lâmina de bisturi;
5. Colocar o dilatador e empurrar o conjunto todo para dentro da veia e em seguida, retirar o fio-guia;
6. Realizar o teste do refluxo de sangue através dos lúmens do cateter;
7. Fixar à pele e aplicar o curativo apropriado.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens
• A VF é relativamente superficial e de fácil acesso, com baixo risco imediato.
• O local é compressível manualmente e de acesso cirúrgico fácil.
• Permite a passagem, com baixo risco, de cateteres de grosso calibre.
• Pode ser utilizada durante a RCP.
Desvantagens
• O local é móvel, altamente úmido e potencialmente contaminado.
• Apresenta, potencialmente, um maior risco de complicações infecciosas e trombóticas.
• Há necessidade do uso de cateteres mais longos para se atingir a circulação central.
GASOMETRIA ARTERIAL
CONCEITO Análise de amostra
de sangue arterial através de punção de uma artéria periférica
Escolha do sítio de punção Identificação de
artéria periférica palpável
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
GASOMETRIA ARTERIAL
INDICAÇÕES
Avaliação de distúrbios ácido-base
Estados de perfusão tecidual inadequada
Insuficiência respiratória aguda ou crônica
Taquicardia
Queimaduras
Avaliação pré-operatória e pós-anestésica
Uso de catéter Swan-Ganz
GASOMETRIA ARTERIAL
CONTRA-INDICAÇÕES
Teste de Allen anormal
Infecção no local da punção
Coagulopatias
Anomalias arteriais no local da punção
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Explicar procedimento ao paciente Selecionar artéria radial (lado não dominante) Teste de Allen Punho hiperextendido Palpar a artéria ao longo de seu curso até o ponto em
que ela penetra o retináculo flexor. Antissepsia local Colocação de campo fenestrado estéril Anestesia local Catéter heparinizado Punção (plástico sobre agulha) – conexão a uma seringa Curativo local
GASOMETRIA ARTERIAL
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
GASOMETRIA ARTERIAL
COMPLICAÇÕES
Hematoma
Embolização gasosa
Espasmo ou oclusão da artéria
Fístula arteriovenosa
Inquemia e gangrena
Flebite
Bacteremia e sepse
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, S. Acessos Venosos Centrais e Arteriais Periféricos – Aspectos Técnicos e Práticos. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva. Volume 15 - Número 2 - Abril/Junho 2003
David C. McGee, M.D., and Michael K. Gould, M.D. Preventing Complications of Central Venous Catheterization. N engl j med 348;12. March 20, 2003
Magalhães, H. P. Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental. Sarvier, São Paulo, 1996, Brasil.
Manual de Técnica Operatória. Departamento de Cirurgia Experimental e Especialidades Cirúrgicas, Faculdade de Medicina da Bahia.