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ESTUDO COMPARATIVO UTILIZANDO O LED AZUL E O LASER INFRAVERMELHO ASSOCIADO AOS OLIGOELEMENTOS ZINCO E FERRO NO
TRATAMENTO DA HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL
COMPARATIVE STUDY USING THE BLUE LED AND INFRARED LASER ASSOCIATED WITH ZINC AND IRON ELEMENTS IN THE TREATMENT OF
PERIORBITAL HYPERPIGMENTATION
Gabriela Cristina Ferreira- [email protected] Meira de Sales- [email protected]
Tatiane Bueno Ferrari- [email protected]. Cristiane Rissatto Jettar Lima- esté[email protected]
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium- Lins sp.
RESUMOA hipercromias periorbitais são alterações na coloração da região orbicular
dos olhos. Dentre os principais fatores causais estão à exposição solar e o estresse oxidativo. O LED azul atua na degradação dos cromóforos clareando as manchas e o LASER infravermelho na circulação sanguínea e linfática promovendo drenagem. Os oligoelementos zinco e ferro têm ação antioxidante para hiperpigmentação melânica e por hemossiderina. O objetivo desta pesquisa foi verificar os efeitos do LED azul e LASER infravermelho associado aos oligoelementos zinco e ferro no clareamento da hiperpigmentação periorbital. Foram selecionadas quinze voluntárias do gênero feminino com fototipos I e II avaliadas por meio de ficha de avaliação facial, randomizadas em três grupos, fototerapia, terapia ortomolecular e grupo fototerapia associado à terapia ortomolecular. A pesquisa foi efetuada na Clínica Corpo & Essência S. S. Ltda. de Lins/SP - BR. Foram executadas treze sessões com frequência de duas sessões semanais. Conclui- se que não houve clareamento total em nenhum dos três grupos.
Palavras-chave: Hiperpigmentação periorbital. Oligoelementos. Fototerapia.
ABSTRACT
Periorbital hyperchromias are changes in the coloring of the orbicularis of the eyes. Among the main causal factors are sun exposure and oxidative stress. The blue LED acts on the degradation of chromophores by lightening the spots and the infrared LASER in the blood and lymphatic circulation promoting drainage. The zinc and iron trace elements have antioxidant action for melanic and hemosiderin hyperpigmentation. The objective of this research was to verify the effects of the blue LED and infrared LASER associated to the zinc and iron trace elements in the bleaching of periorbital hyperpigmentation. Fifteen female volunteers with phototypes I and II were evaluated using a facial evaluation card, randomized into three groups, phototherapy, orthomolecular therapy and phototherapy group associated with orthomolecular therapy. The research was carried out at Clínica Corpo & Essência S. S. Ltda. of Lins / SP - BR. Thirteen sessions were performed with frequency of two
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sessions per week. It was concluded that there was no whitening in any of the three groups.
Key words: Periorbital hyperpigmentation. Trace elements. Phototherapy.
INTRODUÇÃO
Souza et al. (2011), relatam que a hipercromia da região orbital, com seu
aspecto escurecido proporciona aparência de cansaço à face. O resultado do
tratamento da pele com olheira é na maioria das vezes gradual e dificilmente é
duradouro, visto que a fisiopatologia desse tipo de hiperpigmentação envolve
predisposição individual à pigmentação, além de fenômenos fisiológicos de
vasodilatação, que ocorrem naturalmente e de maneira contínua.
Há dois tipos de olheiras, a vascular e a melânica. Na hiperpigmentação
vascular a pálpebra é mais escura pela dilatação dos vasos. Já na melânica o fator
principal é a estimulação do melanócito, geralmente pela exposição solar. (SOUZA
et. al. 2011).
A fotoestética auxilia principalmente no aumento da microcirculação,
drenagem linfática, redução da ‘’bolsa’’ de gordura e aumento da síntese de
colágeno, além dos efeitos despigmentantes, antioxidantes, antiflamatório e
hidratante. (MANOEL; PAOLILLO; MENEZES, 2014).
Os antioxidantes são excelentes no combate às manchas, pois são capazes
de neutralizar os radicais livres formados na pele, em resposta à radiação solar,
além de atuarem na reação de formação da melanina, reduzindo-a, como o zinco e o
ferro. (PUPO, s. d).
O objetivo do experimento foi verificar a eficácia da Fototerapia associada a
Terapia Ortomolecular no tratamento da Hiperpigmentação Periorbital, e avaliar os
resultados do tratamento individualizado e ou quando associados.
A fototerapia por meio do Light Emitting Diode (LED) azul e do Light
amplification by stimulated emission of radiation (LASER) infravermelho associado à
terapia ortomolecular utilizando os oligoelementos zinco e ferro contribuem para o
clareamento da hiperpigmentação periorbital?
Como hipótese aventou-se que a associação da fototerapia por meio do LED
azul e do LASER infravermelho aos oligoelementos zinco e ferro promovesse
resultado mais eficaz no clareamento da hiperpigmentação periorbital.
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A fotoestética auxilia principalmente no aumento da microcirculação, drenagem linfática, redução da bolsa de gordura e aumento da síntese de colágeno, além dos efeitos despigmentantes, anti-inflamatório, antioxidante e hidratante. (MANOEL; PAOLILLO; MENEZES, 2014, p. 56).
1 HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL
A hiperpigmentação periorbital ou olheiras é a diferença de cor entre a pele
palpebral e o restante da pele facial, proporcionando à face aspecto de cansaço e
envelhecimento. Sua prevalência é maior em indivíduos de pele, cabelos e olhos
mais escuros. Acomete indivíduos de qualquer idade independente do sexo, mas a
maior queixa se dá por parte das mulheres. (SOUZA et al., 2013).
1.1 Tipos de hiperpigmentação periorbital
1.1.1 Hiperpgmentação melânica
É mais frequente em pessoas adultas e morenas, consequente a exposição
solar excessiva e cumulativa, que aumenta a produção de melanina, diminui a
espessura da pele e amplia a dilatação dos vasos. Pode ser definida como máculas
pigmentares homogêneas, bilaterais, circulares que se dá pelo aumento da melanina
numa região mais pigmentada que o resto da face. (RIBEIRO, 2010)
1.1.2 Hiperpigmentação vascular
A olheira predominantemente vascular tem padrão de herança familiar.
Costuma aparecer mais precocemente, ainda na infância ou na adolescência. O
diagnóstico é feito tracionando-se a pálpebra inferior para melhor visualização, na
olheira vascular não há mudança de cor da pele, a pálpebra é mais escura devido à
visualização dos vasos dilatados por transparência. (SOUZA et al., 2013)
1.2 Causas da Hiperpigmentação periorbital
A hiperpigmentação periorbital apresenta causa multifatorial envolvendo
fatores intrínsecos determinados pela genética do indivíduo e fatores extrínsecos
tais como: exposição solar, tabagismo, etilismo e privação de sono. Outras causas
que podem ser citadas para o aparecimento das olheiras são a hiperpigmentação
pós-inflamatória secundária à dermatite atópica e de contato, uso de medicamentos
(anticoncepcionais, quimioterápicos, antipsicóticos e alguns colírios), presença de
flacidez palpebral (envelhecimento) e de doenças que causam retenção hídrica e
edema palpebral (tireoidopatias, nefropatias, cardiopatias e pneumopatias), que
ocasionam aspecto inestético a área periocular. (SOUZA et al., 2013; FRANÇA,
2016)
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2 TRATAMENTO
2.1 Fototerapia
A Fototerapia modifica a atividade celular usando fonte de luz sem efeito
térmico. O uso de LASER e LED melhoram a aparência da pele foto envelhecida,
acne e as alterações pigmentares.
A interação dos efeitos da luz com os tecidos biológicos, através de eventos
fotoquímicos e fotofísicos, são relacionados às mitocôndrias celulares que sofrem
modificações estruturais e metabólicas, a luz penetra nos tecidos e é absorvida
pelos fotoaceptores celulares denominados cromóforos. Os cromofóros são
organelas celulares presentes na derme e epiderme; como
a melanina, citocromo, porfirinas e hemoglobina. Ao absorver a luz seu metabolismo
é estimulado, induzindo assim reações químicas. Assim, as mitocôndrias que
regulam o metabolismo celular são fotoativadas para estimular ou regular os
processos fisiológicos. (MANOEL; PAOLILLO; MENESES, 2014; MEZAROBA,
2015).Laser e Led apresentam propriedades que os diferenciam. O laser produz um feixe de luz monocromático (mesmo comprimento de onda eletromagnética com pouca dispersão do calor), altamente colimado (paralelo) e com sincronização da radiação com ondas eletromagnéticas que apresentam coerência temporal e espacial, no qual os picos e vales das ondas se coincidem. Diferentemente do laser, a luz originada do Led não é coerente, nem colimada e atua numa banda mais ampla de comprimento de onda, mas produzem uma banda de espectro eletromagnético próxima do laser. (MANOEL; PAOLILLO; MENEZES, 2014, p. 19).
Ambos atendem as diversidades na área da estética: acne, alopecia, gordura
localizada, drenagem, estria, celulite, pré/pós-operatório, anti-glicação, olheiras,
micropigmentação, hidratação, clareamento, rejuvenescimento. (MANOEL;
PAOLILLO; MENEZES, 2014; MEZAROBA, 2015).
2.1.1 LED Azul
LED é um diodo semicondutor que quando energizado emite luz visível,
formado pela união de um semicondutor do tipo P (Positivo) e um semicondutor do
tipo N (Negativo), originando uma junção PN. A luz não é monocromática (como no
laser), mas consiste de uma banda espectral relativamente estreita e é produzida
pelas interações energéticas do elétron. A emissão de luz pela aplicação de uma
fonte elétrica de energia é um processo chamado eletroluminescência. Em qualquer
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junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, ocorrem recombinações de
lacunas e elétrons, essa recombinação exige que a energia presente nesse elétron,
que até então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de
luz. As porfirinas liberam um oxigênio reativo armazenando água em seu interior,
pois reage com íons da membrana citoplasmática, ao acumular água, o tecido
cutâneo aumenta sua capacidade de refletir luz, que clinicamente gera um efeito de
clareamento e iluminação. (SOUZA, 2010; FROES, 2013).
À medida que a região escolhida recebe a incidência da luz azul é estimulada
à produção de radicais livres, a partir de compostos melânicos. O oxigênio reativo
tem afinidade pelo hidrogênio presente na água, assim, o oxigênio livre reage com o
hidrogênio da água produzindo hidrólise e consequentemente formação de íons
livres que vão se aderir à parede da membrana citoplasmática dos tecidos.
Esses íons livres, vão se conjugar às moléculas de oxigênio e estimular a
presença da água na região, alterando a tensão superficial da pele, com efeito
estético de expansão dos tecidos. A expansão dos tecidos pela presença de água
ajuda a combater a aglutinação de pigmentos com capacidade de absorver luz, já
que os compostos carbônicos estarão mais espaçados, favorecendo a reflexão da
luz e potencializando o efeito estético de clareamento. (SOUZA, 2010; FROES,
2013).
2.1.2 LASER Infravermelho
O LASER infravermelho atua na olheira provocando uma melhora na
eliminação das toxinas, ativação do sistema linfático com melhor oxigenação dos
tecidos e aumento da microcirculação periférica.
O LASER apresenta amplo espectro de absorção, por isso a melanina é um
alvo para ele, pois qualquer laser que produz luz visível ou infravermelha pode atuar
removendo pigmentos em algum grau. (KEDE; SABATOVICH, 2009).
O pigmento epidérmico é mais fácil de ser removido, pois tem uma
proximidade maior com a superfície, e o pigmento dérmico é mais difícil de ser
removido devido a sua profundidade.
A energia é absorvida pelos cromóforos e a luz se converte em energia
térmica, mecânica ou química, rompendo o tecido alvo. A energia luminosa é
transformada e após isso o cromóforo e partes do tecido adjacentes são rompidos
por fragmentação, coagulação, vaporização e/ou foto- oxidação. A interação do laser
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com o tecido causa um dano dérmico, e dessa forma provoca um remodelamento,
sendo proporcional ao grau de calor gerado no tecido-alvo e á duração da
exposição. A remodelação dérmica tem como resultado a substituição de colágeno e
elastina danificados por colágeno e elastina novos, mais compactos e organizados,
o que promove uma melhora do aspecto das rugas e consequentemente das
olheiras, pois ocorre um aumento da espessura dérmica devido à reorganização do
colágeno. O LASER Infravermelho aumenta a oxigenação dos tecidos, melhora a
drenagem linfática da face e tem efeito anti-inflamatório. (SOUZA, 2010; OLIVEIRA;
PAIVA, 2015; KEDE; SABATOVICH, 2009; DUARTE, s. d.).
2.2 Terapia Ortomolecular.
A Terapia Ortomolecular é considerada uma inovação nos tratamentos de
beleza, apresenta o que há de mais moderno na área proporcionando uma terapia
antioxidante, que visa o restabelecimento da pele e suas funções, pela aplicação
dos oligoelementos minerais, tópicos e ionizáveis, proporcionando a neutralização
dos radicais livres presentes no corpo humano. Como consequência há melhora do
viço da pele, do metabolismo celular sobre o tecido, evitando o aparecimento de
rugas, manchas e flacidez cutânea. O tratamento é feito interna e externamente, já
que a pele é um grande órgão de absorção e é indicado para os tratamentos de
hiperpigmentação, rejuvenescimento, gordura localizada, obesidade, acne, celulite,
flacidez, estrias proporcionando ao profissional um diferencial no mercado. O uso de
produtos cosméticos ortomoleculares promove um resultado rápido e eficiente, pois,
por se tratar de ativos compatíveis com o que se tem no organismo, a aceitação
deles pelo mesmo será muito maior que um cosmético comum. (CARRASCO, 2017;
CARDOSO, 2011; SOUZA, 2017).
2.2.1 Oligoelemento Zinco
O zinco é um co fator essencial de enzimas envolvidas na síntese de
proteínas, divisão celular e metabolismo de lipídeos e carboidratos que se faz
importante no sistema imune. É um antioxidante, antienvelhecimento, cicatrizante,
regula o sebo, e é anti-inflamatório desenvolvendo um papel fundamental para a
oxigenação celular e reconstrução da membrana celular, ele também faz a proteção
do DNA e ao mesmo tempo garante a integridade molecular celular e do cabelo. O
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nutriente zinco é de grande importância para o funcionamento do sistema
antioxidante, esse sistema de defesa celular neutraliza a proliferação e proteção da
membrana celular da ação lesiva das espécies reativas de oxigênio podendo ser
intra ou extracelulares, enzimáticos ou não enzimáticos. Ele exerce função também
na defesa do organismo influenciando na proliferação e maturação das células de
defesa, assim os indivíduos que mostram deficiência ficam suscetíveis a infecções.
(CRUZ; SOARES, 2011; OLIGOELEMENTOS, 2012).
2.2.2 Oligoelemento Ferro
O ferro desempenha uma função como uma proteína para assim formar a
hemoglobina, ou seja, o pigmento dos glóbulos vermelhos. Ele é proveniente da
degradação absorvido nos alimentos, assim como as reservas teciduais. Sua
utilização catalisa e normaliza as inibições do seu metabolismo enzimático. Tem
também função antioxidante, previne o envelhecimento cutâneo e é essencial como
antianêmico nos glóbulos vermelhos. O ferro ajuda a metabolizar proteínas e a
produção de hemoglobina e enzimas, auxilia a mente a se desenvolver de forma
saudável, pois o oxigênio chega ao cérebro graças ao ferro. É ele que dá a cor e o
tom mais escuro ao sangue. A ingestão de ferro adequada pode reduzir os sintomas
pré-menstruais, como tonturas, alterações de humor, hipertensão, além de ser
importantíssimo para o sistema imunológico. A sua falta pode causar queda dos
cabelos, deixar o fio mais fino, seco, além de ser elemento útil para as unhas e pele,
ajudando no bom funcionamento de antioxidantes que ativam as vitaminas do
complexo B. (FERRARI, 2017; FERRO, 2015).
3 CASUÍSTICA E MÉTODOS
3.1 Desenho do estudo
O projeto foi submetido na Plataforma Brasil do Ministério da Saúde,
atendendo a Resolução 466 de 12/12/12 e aprovado pelo Comitê de Ética no
Unisalesiano, sob número de parecer 67804217.6.0000.5379 e data de relatoria em
07/04/2017.
Para demonstrar os efeitos da fototerapia e dos oligoelementos na
hiperpigmentação periorbital foi realizada uma pesquisa no período de agosto a
outubro de 2017 com caráter experimental comparativo, com abordagem qualitativa
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na Clínica Corpo & Essência S.S Ltda - Lins/SP, em uma sala de atendimento
climatizada, adequadamente iluminada e limpa. Foram recrutadas 9 voluntárias, com
idade entre 20 a 25 anos, com fototipo I e II por meio de divulgação em redes
sociais, convite pessoal e divulgação nas salas de aula do UniSALESIANO Lins.
Após o preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) as
voluntárias foram randomizadas em três grupos e a periodicidade dos atendimentos
foi de 2 sessões semanais. Foi realizado a anamnese facial de cada participante e
coleta de imagens pré e pós-tratamento.
3.1.1 Critérios de inclusão e exclusão
Como critérios de inclusão foram eleitas voluntárias do gênero feminino na
faixa etária entre 20 a 25 anos apresentando Hiperpigmentação Periorbital (HP).
OS critérios de exclusão para fototerapia foram:, câncer no local a ser tratado,
gestação, glaucoma, marca-passo, albinismo, dermatoses fotossensíveis, uso de
medicamentos fotossensíveis, inflamação local. Já para terapia ortomolecular não
existe nenhuma contra indicação.
Para minimizar os riscos faz-se necessário o uso adequado de óculos de
proteção para a voluntária e pesquisadora e teste de alergia realizado aplicando o
ativo próximo ao local a ser tratado com o auxílio de uma haste flexível.
3.1.2 Procedimento experimental
Utilizou-se no presente estudo a ficha de avaliação facial com o intuito de
avaliar aspectos da pele, a hiperpigmentação periorbital e a qualidade de vida das
participantes. O procedimento foi realizado com periodicidade de 2 sessões
semanais para os três grupos, num total de 15 sessões.
Os materiais utilizados foram: Sabonete facial multiperfeição Bioage,
esfoliante Pola rennon, loção tônica bambu brasil Bioage, oligoelementos zinco e
ferro Dns, protetor solar Bioage FPS 30 UVA+UVB, luvas, máscara, touca, lençol,
algodão, gaze, hastes flexíveis, cubeta, espátula, maca, óculos de proteção
(profissional e cliente), LED Azul e LASER infravermelho - equipamento MMOptics,
modelo delta.
Os procedimentos realizados em cada grupo foram:
a) Grupo fototerapia e Terapia Ortomolecular: Higienização; Abrasão física;
Aplicação do LED azul por 1 minuto com dose de 8 Joules; Aplicação do
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LASER infravermelho a 2 joules; Tonificação; Oligoelementos (Zinco e Ferro);
Proteção solar.
b) Grupo fototerapia: Higienização; Abrasão física; LED azul por 1 minuto com
dose de 8 joules; LASER infravermelho a 2 joules; Tonificação; Proteção
solar.
c) Grupo terapia Ortomolecular: Higienização; Abrasão física; Tonificação;
Oligoelementos (Zinco e Ferro); Proteção solar.
4 RESULTADOS
Grupo Fototerapia associada à Terapia Ortomolecular.Voluntária 1- Antes Voluntária 1- Depois
Voluntária 2- Antes Voluntária 2- Depois
Voluntária 3- Antes Voluntária 3- Depois
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Grupo Fototerapia
Voluntária 1- Antes Voluntária 1- Depois
Voluntária 2- Antes Voluntária 2- Depois
Voluntária 3- Antes Voluntária 3- Depois
Grupo Terapia Ortomolecular
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Voluntária 1- Antes Voluntária 1- Depois
Voluntária 2- Antes Voluntária 2- Depois
Voluntária 3- Antes Voluntária 3- Depois
Como resultado não foi observado melhora no clareamento da
hiperpigmentação periorbital em nenhum dos três grupos, e, portanto a hipótese
inicial não foi comprovada. No entanto observou-se que no Grupo Fototerapia
associada a Terapia Ortomolecular as voluntárias 1 e 2 mostraram resultado melhor
que a voluntária 3. No Grupo Fototerapia a voluntaria 2 obteve o melhor resultado
em relação as voluntária 1 e 3 e no Grupo Terapia Ortomolecular as voluntárias 1 e
2 apresentaram melhor resultado.
Houveram como intercorrências, e que provavelmente comprometeram a
análise dos resultados, a qualidade das imagens pelas diferenças de parâmetros pré
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e pós e faltas de algumas voluntárias durante o procedimento, além do tempo de
aplicação do LED azul e sua irradiância.
5 DISCUSSÃOO objetivo da pesquisa foi comprovar que o led azul e o laser infravermelho
associado aos oligoelementos zinco e ferro apresentasse maior eficácia no
clareamento da hiperpigmentação periorbital quando comparados aos recursos
utilizados separadamente.
Para Menezes (2017), a luz emitida pelo pelo LED azul é absorvida na pele
pelos cromóforos hemoglobina e melanina, responsáveis pelo aumento de
pigmentação e portanto a mais indicada para a degradação dos pigmentos melanina
e hemossiderina acumulados no tecido. A autora afirma que o equipamento marca
MMOptics, modelo Vênus, utilizado nesse experimento tem potência de 1250 MW, e
dose de irradiância de 4 Joules para o LED azul quando aplicado pontualmente por
30 segundos. Afirma ainda que a dose do LED azul indicada com segurança para os
fototipos de I a III é de no máximo 5 Joules, pois quando administrado sem a
associação do Laser vermelho, pelo seu efeito anti-inflamatório, oxigenante e
nutritivo que age consequentemente neutralizando a formação de radicais livres,
pode provocar o aumento de substâncias tóxicas e de radicais livres circulantes.
Nesse experimento utilizou-se a aplicação pontual do LED azul por 60 segundos,
conferindo uma dose de irradiância de 8 Joules.
Para Manoel, Paolillo e Menezes (2014), o Laser infravermelho atua
incrementando a drenagem linfática, e quando interage com as aquaporinas,
proteína presente na membrana celular, aumenta o transporte de água dérmico-
epidérmico promovendo a hidratação nas camadas da pele. Em uma dose de
irradiância de 5 Joules, segundo as autoras supracitadas, inibe o processo
inflamatório para a Hiperpigmentação periorbital vascular. Nesse estudo a dose de
irradiância do Laser infravermelho foi de 2 Joules pontual.
Menezes (2017) relata ainda que o tratamento de olheiras deve ser
monitorado e controlado em todos os seus fatores determinantes, controle de
pigmentação na degradação de cromóforos melânicos e derivados de
hemossiderina, na redução de mecanismo pós-inflamatório bem como na redução
de radicais livres em excesso e na congestão vascular.
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O estresse do dia a dia, os maus hábitos alimentares e o metabolismo podem
ser grandes causadores da hiperpigmentação periorbiral, por esse motivo se faz
importante equilibrar as funções do organismo, para isso, o controle dos hábitos
diários e metabólicos são de fundamental importância. A administração dos
oligoelementos de forma oral associados a tópica, poderia ter contribuído para a
obtenção de resultado mais significativo pois segundo Sequeira (2012), a terapia
ortomolecular ou oligoterapia tem como objetivo principal equilibrar as funções do
sistema com os minerais e vitaminas. Na ausência de minerais, fica aberta a porta
para ansiedade, nervosismo, stress, depressão entre outras disfunções podendo
levar a graves estados patológicos. Esta ausência proporciona também sintomas
desconfortáveis ao organismo, os quais não são detectáveis em exames
convencionais da medicina ortodoxa, mas o indivíduo sente que há algo que está em
desarmonia. Para Breda (2017), os oligoelementos são elementos minerais
presentes no corpo em quantidades muito pequenas, mas são essenciais para
reações bioquímicas, agindo como catalizadores enzimáticos e equilibrando reações
fisiológicas do organismo.
Sugere-se então que para a obtenção de resultados mais significativos as
voluntárias realizassem um número maior de sessões, que a irradiância da luz
obedecesse aos parâmetros estabelecidos a fim de ter evitado o possível estresse
oxidativo, a eleição da administração oral dos oligoelementos, bem como disciplina
com os cuidados diários com a pele e mudanças de hábitos.
CONCLUSÃOO presente estudo foi de fundamental importância para a estética, pois a
hiperpigmentação periorbital é uma disfunção que apresenta causas multifatoriais,
podem acometer várias faixas etárias, ambos os sexos, porém incomodam
principalmente as mulheres comprometendo sua autoestima.
Diante da análise dos resultados pelos registros fotográficos pré e pós
tratamento, conclui-se que não houve resultado neste estudo em que se aventou
como hipótese que o uso da fototerapia associada à terapia ortomolecular em
relação aos procedimentos realizados separadamente denotasse melhor eficácia no
clareamento da hiperpigmentação periorbital.
Observa-se a importância da orientação das voluntárias para maior disciplina
com os cuidados home care, administração oral dos oligoelementos, maior
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conhecimento acerca dos parâmetros da aplicação da luz com relação à irradiância
e dosagem para os fototipos escolhidos para esse experimento, sendo assim talvez
a obtenção de um resultado significante no clareamento das olheiras.
REFERÊNCIAS
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