“AS VÍTIMAS ALGOZES”

14
AS VÍTIMAS ALGOZES” AS VÍTIMAS ALGOZES” 2ª NARRATIVA 2ª NARRATIVA 1º MOMENTO 1º MOMENTO PAI-RAIOL: PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO REFERÊNCIA DO NARRADOR AO REFERÊNCIA DO NARRADOR AO FEITIÇO FEITIÇO E AO E AO CHARLATANISMO CHARLATANISMO O feitiço, como a sífilis, veio O feitiço, como a sífilis, veio d’África.” d’África.” Ainda nisto o escravo africano, sem o Ainda nisto o escravo africano, sem o pensar, vinga-se da violência tremenda pensar, vinga-se da violência tremenda da escravidão.” da escravidão.” O escravo africano é o rei do feitiço.” O escravo africano é o rei do feitiço.” ... há gente livre, simples, crédula, ... há gente livre, simples, crédula, supersticiosa que se escraviza às supersticiosa que se escraviza às práticas do feitiço...” práticas do feitiço...” Sai dele a conspiração assassina de Sai dele a conspiração assassina de escravos que levam a desolação a escravos que levam a desolação a senzalas de feiticeiros e às casas dos senzalas de feiticeiros e às casas dos senhores.” senhores.”

description

“AS VÍTIMAS ALGOZES”. 2ª NARRATIVA. PAI-RAIOL: O FEITICEIRO. REFERÊNCIA DO NARRADOR AO FEITIÇO E AO CHARLATANISMO. 1º MOMENTO. “O feitiço, como a sífilis, veio d’África.”. “Ainda nisto o escravo africano, sem o pensar, vinga-se da violência tremenda da escravidão.”. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of “AS VÍTIMAS ALGOZES”

Page 1: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

1º MOMENTO1º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

REFERÊNCIA DO NARRADOR AO REFERÊNCIA DO NARRADOR AO FEITIÇOFEITIÇO E AO E AO CHARLATANISMOCHARLATANISMO

““O feitiço, como a sífilis, veio d’África.” O feitiço, como a sífilis, veio d’África.”

““Ainda nisto o escravo africano, sem o pensar, Ainda nisto o escravo africano, sem o pensar, vinga-se da violência tremenda da escravidão.” vinga-se da violência tremenda da escravidão.”

““O escravo africano é o rei do feitiço.” O escravo africano é o rei do feitiço.”

““... há gente livre, simples, crédula, supersticiosa ... há gente livre, simples, crédula, supersticiosa que se escraviza às práticas do feitiço...” que se escraviza às práticas do feitiço...”

““Sai dele a conspiração assassina de escravos Sai dele a conspiração assassina de escravos que levam a desolação a senzalas de feiticeiros e que levam a desolação a senzalas de feiticeiros e às casas dos senhores.” às casas dos senhores.”

Page 2: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

2º MOMENTO2º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

APRESENTAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE PAULO PAULO BORGESBORGES: HOMEM RICO E : HOMEM RICO E SIMPLES, CASADO COM A SIMPLES, CASADO COM A JOVEM JOVEM TERESATERESA; TINHA DOIS ; TINHA DOIS FILHOS EM SEIS ANOS DE FILHOS EM SEIS ANOS DE CASAMENTO.CASAMENTO.

““... só queria conhecer a roça e a casa, os escravos ... só queria conhecer a roça e a casa, os escravos e a família, trabalhando sempre, gastando pouco, e a família, trabalhando sempre, gastando pouco, ajuntando muito...” ajuntando muito...”

““... casara-se aos 40 anos de idade com uma senhora ... casara-se aos 40 anos de idade com uma senhora ainda jovem, simples de costumes, honesta, ainda jovem, simples de costumes, honesta, laboriosa, afeita à vida rural dos fazendeiros...” laboriosa, afeita à vida rural dos fazendeiros...”

Page 3: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

3º MOMENTO3º MOMENTO

APRESENTAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE PAI-RAIOLPAI-RAIOL E DA CRIOULA E DA CRIOULA ESMÉRIAESMÉRIA, COM , COM QUEM MANTINHA UMA QUEM MANTINHA UMA RELAÇÃO DE CONVÍVIO E RELAÇÃO DE CONVÍVIO E DOMÍNIO.DOMÍNIO.

““Era um negro africano e tinha 36 anos de idade, um Era um negro africano e tinha 36 anos de idade, um dos últimos importados da África pelo tráfico...” dos últimos importados da África pelo tráfico...”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

““... tinha má reputação: fora vendido uma vez, e três ... tinha má reputação: fora vendido uma vez, e três vezes revendido pela desordem em que punha os vezes revendido pela desordem em que punha os parceiros, pelos furtos que incorrigivelmente parceiros, pelos furtos que incorrigivelmente praticava...” praticava...”

Page 4: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

3º MOMENTO3º MOMENTO

APRESENTAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE PAI-RAIOLPAI-RAIOL E DA CRIOULA E DA CRIOULA ESMÉRIAESMÉRIA, COM , COM QUEM MANTINHA UMA QUEM MANTINHA UMA RELAÇÃO DE CONVÍVIO E RELAÇÃO DE CONVÍVIO E DOMÍNIO.DOMÍNIO.

““Esméria era uma crioula de 20 anos com as rudes Esméria era uma crioula de 20 anos com as rudes feições de sua raça abrandadas pela influência da feições de sua raça abrandadas pela influência da nova geração em mais suave clima...” nova geração em mais suave clima...”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

““Esméria lavava, engomava e costurava bem; mas Esméria lavava, engomava e costurava bem; mas sobretudo na cozinha nenhuma das parceiras a sobretudo na cozinha nenhuma das parceiras a igualava.” igualava.”

Page 5: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

3º MOMENTO3º MOMENTO

““Via nos filhos de seus senhores futuros e Via nos filhos de seus senhores futuros e aborrecidos opressores, e beijava-lhes os pés aborrecidos opressores, e beijava-lhes os pés que às vezes desejava morder.”que às vezes desejava morder.”

ENTRE UM E OUTRO FATO, O NARRADOR ADVERTE:ENTRE UM E OUTRO FATO, O NARRADOR ADVERTE:

““A senzala do escravo ameaçava, como sempre, a casa A senzala do escravo ameaçava, como sempre, a casa do senhor.” do senhor.”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

APRESENTAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE PAI-RAIOLPAI-RAIOL E DA CRIOULA E DA CRIOULA ESMÉRIAESMÉRIA, COM , COM QUEM MANTINHA UMA QUEM MANTINHA UMA RELAÇÃO DE CONVÍVIO E RELAÇÃO DE CONVÍVIO E DOMÍNIO.DOMÍNIO.

““O Pai-Raiol era o demônio do mal e do rancor.” O Pai-Raiol era o demônio do mal e do rancor.”

Page 6: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

4º MOMENTO4º MOMENTO SEIS MESES DEPOIS DA SEIS MESES DEPOIS DA COMPRA DOS ESCRAVOS, “A COMPRA DOS ESCRAVOS, “A FORTUNA COMEÇOU A FORTUNA COMEÇOU A DESANDAR NA FAZENDA”.DESANDAR NA FAZENDA”.

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

““Os bois e as bestas morriam (...) tornavam-se evidentes Os bois e as bestas morriam (...) tornavam-se evidentes os sinais de envenenamento...” os sinais de envenenamento...”

PAI-RAIOL CONVENCE ESMÉRIA A SEDUZIR PAULO PAI-RAIOL CONVENCE ESMÉRIA A SEDUZIR PAULO BORGES:BORGES:““Amansa velho tigre... faz chorar velha tigre... faz bulha Amansa velho tigre... faz chorar velha tigre... faz bulha em casa... vira a cabeça do senhor... é bom...” em casa... vira a cabeça do senhor... é bom...”

““Paulo Borges não escapara ao que não escapam outros Paulo Borges não escapara ao que não escapam outros muitos senhores de escravos....” muitos senhores de escravos....”

Page 7: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

5º MOMENTO5º MOMENTO PAULO COMEÇA A PERCEBER PAULO COMEÇA A PERCEBER E SE ENVOLVER COM ESMÉRIA.E SE ENVOLVER COM ESMÉRIA.

““Pai-Raiol forjava naquele olhar do senhor lançado Pai-Raiol forjava naquele olhar do senhor lançado sobre a escrava a tremenda chave que devia abrir a sobre a escrava a tremenda chave que devia abrir a porta da perdição da família de Paulo Borges.” porta da perdição da família de Paulo Borges.”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

““A calculada extravagância de um dia tornou-se A calculada extravagância de um dia tornou-se vício, primeiro de muitos, depois de quase todos os vício, primeiro de muitos, depois de quase todos os dias.” dias.”

““O senhor, o velho senhor, ficou escravo de sua O senhor, o velho senhor, ficou escravo de sua escrava.” escrava.”

TERESA FLAGRA O MARIDO TRAIDOR E SE TERESA FLAGRA O MARIDO TRAIDOR E SE RECOLHE À SOLIDÃO.RECOLHE À SOLIDÃO.

Page 8: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

PAULO BORGES PASSA A PAULO BORGES PASSA A FREQÜENTAR A SENZALA DE FREQÜENTAR A SENZALA DE ESMÉRIA ABERTAMENTE.ESMÉRIA ABERTAMENTE.

TERESA SOFRE DESMEDIDAMENTE E PEDE TERESA SOFRE DESMEDIDAMENTE E PEDE PARA IR EMBORA.PARA IR EMBORA.

6º MOMENTO6º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

PAI-RAIOL CONVENCE ESMÉRIA DE QUE PAI-RAIOL CONVENCE ESMÉRIA DE QUE ESTA DEVE VOLTAR PARA DENTRO DE CASA. ESTA DEVE VOLTAR PARA DENTRO DE CASA. PAULO BORGES PERMITE.PAULO BORGES PERMITE.

Page 9: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

TERESA MORRE ENVENENADA TERESA MORRE ENVENENADA POR ESMÉRIA.POR ESMÉRIA.

““_Morro envenenada por Esméria!... Eu te _Morro envenenada por Esméria!... Eu te perdôo, se velares por teus filhos que...” perdôo, se velares por teus filhos que...”

7º MOMENTO7º MOMENTO

““O envenenamento seguiu seu curso, sua obra O envenenamento seguiu seu curso, sua obra de destruição torturadora, sinistra, execrável...” de destruição torturadora, sinistra, execrável...”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

Page 10: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

ESMÉRIA “TOMA” O LUGAR NA ESMÉRIA “TOMA” O LUGAR NA SALA “E NADA MAIS TEVE A SALA “E NADA MAIS TEVE A DESEJAR EM RELAÇÃO AO DESEJAR EM RELAÇÃO AO DOMÍNIO DA FAZENDA DO DOMÍNIO DA FAZENDA DO SENHOR”.SENHOR”.

8º MOMENTO8º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

PAI-RAIOL PRESSIONA ESMÉRIA PARA QUE PAI-RAIOL PRESSIONA ESMÉRIA PARA QUE ESTA ENVENENE OS DOIS FILHOS DE PAULO ESTA ENVENENE OS DOIS FILHOS DE PAULO BORGES.BORGES.

Page 11: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

TIO ALBERTOTIO ALBERTO É INSERIDO NA É INSERIDO NA NARRATIVA: NEGRO DE 30 ANOS NARRATIVA: NEGRO DE 30 ANOS QUE DESEJA VINGAR-SE DE PAI-QUE DESEJA VINGAR-SE DE PAI-RAIOL.RAIOL.

9º MOMENTO9º MOMENTO

““Como os outros escravos seus parceiros, já Como os outros escravos seus parceiros, já tinha manchado as mãos com o furto, os lábios tinha manchado as mãos com o furto, os lábios com a mentira, o coração com o desenfreamento com a mentira, o coração com o desenfreamento da luxúria torpe...” da luxúria torpe...”

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

Page 12: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

ESMÉRIA TEM UM FILHO DE ESMÉRIA TEM UM FILHO DE PAULO BORGES.PAULO BORGES.

10º MOMENTO10º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

O FILHO MAIS NOVO MORRE POR INGERIR O FILHO MAIS NOVO MORRE POR INGERIR LEITE DE UMA ESCRAVA CONTAMINADA POR LEITE DE UMA ESCRAVA CONTAMINADA POR SÍFILIS.SÍFILIS.

OS FILHOS SÃO ENVENENADOS POR ESMÉRIA.OS FILHOS SÃO ENVENENADOS POR ESMÉRIA.

O AUTOR CONTINUA ADVERTINDO:O AUTOR CONTINUA ADVERTINDO:

““O tigre da escravidão já tinha despedaçado e O tigre da escravidão já tinha despedaçado e devorado as carnes, e bebido o sangue da mulher e devorado as carnes, e bebido o sangue da mulher e dos filhos do senhor.” dos filhos do senhor.”

Page 13: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

PAULO ALFORRIA ESMÉRIA E O PAULO ALFORRIA ESMÉRIA E O FILHO.FILHO.

11º MOMENTO11º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

PAULO COMEÇA A ADOECER.PAULO COMEÇA A ADOECER.

TIO ALBERTO É INCENTIVADO POR ESMÉRIA TIO ALBERTO É INCENTIVADO POR ESMÉRIA A MATAR PAI-RAIOL.A MATAR PAI-RAIOL.

Page 14: “AS VÍTIMAS ALGOZES”

““AS VÍTIMAS ALGOZES”AS VÍTIMAS ALGOZES”2ª NARRATIVA2ª NARRATIVA

A ESCRAVA A ESCRAVA LOURENÇALOURENÇA PROCURA PAULO BORGES E PROCURA PAULO BORGES E FALA DO QUE ESMÉRIA FAZ.FALA DO QUE ESMÉRIA FAZ.

12º MOMENTO12º MOMENTO

PAI-RAIOL:PAI-RAIOL: O FEITICEIRO O FEITICEIRO

LOURENÇA E PAULO FLAGRAM CONVERSA LOURENÇA E PAULO FLAGRAM CONVERSA ENTRE ESMÉRIA E PAI-RAIOL.ENTRE ESMÉRIA E PAI-RAIOL.

PAI-RAIOL E TIO ALBERTO BRIGAM E PAI-RAIOL PAI-RAIOL E TIO ALBERTO BRIGAM E PAI-RAIOL É MORTO.É MORTO.

ESMÉRIA É PRESA, E TIO ALBERTO LIBERTADO.ESMÉRIA É PRESA, E TIO ALBERTO LIBERTADO.

““A escravidão, porém, continua a existir no Brasil.” A escravidão, porém, continua a existir no Brasil.”