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O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de avaliar a evolução do novo coronavírus e seu impacto na economia mundial e nacional. Produção: Unidades de Gestão Estratégica, de Assessoria Institucional, de Políticas Públicas e de Gestão de Marketing do Sebrae Links para os Boletins Observatório dos Pequenos Negócios Atendimento: 0800 570 0800. www.sebrae.com.br Mais informações: [email protected] www.datasebrae.com.br Observatório Global 06 de maio de 2020 Boletim nº 07, Brasil registra o maior número de óbitos por Covid-19 Brasil registra o maior número de óbitos por dia devido ao Covid-19 nesta terça (5). Foram perto de 600 óbitos registrados, apenas ontem, chegando a um número acumulado próximo a oito mil óbitos, no país, desde o início da pandemia. São Paulo Agência Brasil (EBC) agenciabrasil.ebc.com.br Covidly covidly.com/ Correio Braziliense correiobraziliense.com.br Época epocanegocios.globo.com Nos últimos dias, o Brasil já vinha aparecendo entre os três países com o maior número de “novos casos” de infecções, por dia. Com base no comportamento recente da curva, em escala logarítmica, espera-se forte expansão da doença, no país, ao longo deste mês (maio). Até o próximo dia 20, na ausência de medidas mais eficazes de distanciamento social, o número total de casos da doença pode ficar entre 221 mil e 315 mil infectados e o número total de óbitos pode triplicar, superando 21 mil mortes. Como o país ainda não atingiu o pico da doença, tende a se aproximar da situação de países, como França, Reino Unido, Itália e Espanha, em termos de número total de óbitos. A superação do pico da doença se caracteriza por reduções dos novos casos diários e dos novos óbitos diários, como uma tendência (apesar de possíveis oscilações). Esta já é a situação de países como a Itália e a Espanha, conforme registros oficiais, desde fins de março. No Brasil, no entanto, a curva da doença continua em expansão. Até o fim de maio, o número total de mortes pode beirar a mil, diariamente. Fonte: MS Estados mais afetados no Brasil São Paulo, com cerca de 34 mil casos e 3 mil óbitos, é o estado com maior número absoluto de casos e óbitos por Covid-19, no Brasil. E sua curva continua ascendente. Diante disso, a prefeitura da capital passou a restringir o acesso de veículos às grandes avenidas da cidade, a partir de ontem (5), no horário de pico, das 7 às 9h, visando ampliar a taxa de isolamento social do município que está abaixo dos 50%. O objetivo é alcançar 70% de isolamento com a medida. O governo do estado irá publicar um decreto que obriga o uso de máscaras por todos os cidadãos que saírem às ruas a partir desta quarta-feira (6). Na Região Metropolitana de São Paulo, a ocupação de leitos está próxima a 90%. A Secretaria de Saúde cogita alternativas como a remoção de pacientes com Covid-19 entre regiões do estado. A capital já conta com três hospitais de campanha. O do Anhembi tem atualmente 452 pacientes internados e o do Pacaembu, 162. Estes dois acumulam 986 altas desde que foram instalados. Na última sexta-feira (1º de maio), entrou em funcionamento o terceiro hospital de campanha da capital paulista, no Ibirapuera, zona sul, com mais de 268 leitos de baixa complexidade. Juntos, os três hospitais têm 2.240 leitos de baixa complexidade para enfrentar a pandemia. Estadão estadao.com.br G1 Globo g1.globo.com Ministério da Saúde (MS) covid.saude.gov.br/ Brasil - Registro do número de óbitos por Covid-19, por dia Fonte: IBGE Brasil - Casos confirmados (até 5-maio) e projeções (até 20-maio) Fonte: Sebrae a partir de Ciacs/Fiocruz/UFBA (dados confirmados até 5 de maio) Brasil - Óbitos confirmados (até -maio) e projeções (até 20-maio) Fatores que estão contribuindo para esta aceleração: (i) o relaxamento do distanciamento social pela sociedade (ii) a ocupação próxima do limite das UTI, em vários estados (iii) a dinâmica já conhecida da própria doença, que cresce de forma exponencial (desacelerando apenas após seu pico). Entre os estados em situação mais crítica, em termos de óbitos por milhão de habitantes, se destacam: AM, CE, PE, RJ, AP, SP, PA e MA. Este indicador serve também para mostrar onde o sistema de saúde tem sido mais pressionado. Em geral, nas capitais, a situação é ainda mais grave, do que na média de cada estado. Por exemplo, em termos acumulados, no estado de São Paulo, já existem 62 óbitos para cada milhão de pessoas. Já na capital paulista, esse número mais que dobra, chegando a 147 óbitos para cada milhão de pessoas. Atualmente, o estado do Amazonas é o que apresenta o maior número de mortes por milhão de habitantes (157 óbitos/milhão habitantes), enquanto Fortaleza é a capital mais afetada pela doença (207 óbitos/milhão habitantes). Fonte: Sebrae a partir de Ciacs/Fiocruz/UFBA (dados confirmados até 5 de maio) UFs - Óbitos para cada 1 milhão de habitantes (5-maio) Fonte: MS Capitais - Óbitos para cada 1 milhão de habitantes (5-maio) Rio de Janeiro O Rio de Janeiro, com cerca de 12 mil casos e 1,2 mil óbitos, é segundo estado brasileiro com maior número de casos e óbitos por Covid-19, está com 95% dos seus leitos de UTI ocupados. No último 1º de maio, o hospital de campanha do Rio Centro, Zona Oeste do Rio, foi inaugurado. A unidade, que acomoda 500 leitos, começou a funcionar com apenas 100, sendo 20 de UTI. Os demais leitos serão ativados progressivamente, conforme a chegada de equipamentos e a contratação dos novos profissionais de saúde. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, com a falta de leitos e o número de infectados em evolução, é provável que o estado entre em colapso entre o fim de maio e o início de junho. Estão previstas mais 10 unidades temporárias de atendimento a serem abertas ao longo de maio. Como forma de combater esse cenário, a prefeitura do Rio e o governo do estado prorrogaram as medidas de isolamento social. No município, as restrições vão até o dia 15 de maio com escolas fechadas e, no estado, até o dia 11 do mesmo mês. Ceará O Ceará é o terceiro estado com maior número de casos (cerca de 11,5 mil) e óbitos (quase 800). No Ceará, onde a taxa de letalidade do Covid-19 é maior que 8% (acima da média do Brasil), 90% dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 estão ocupados. Em Fortaleza, epicentro da doença no estado, a taxa de ocupação das UTI é de 97%. Em função disso, o governo prorrogou o decreto de isolamento social até o dia 20 de maio. A medida anterior já proibia aglomerações e o funcionamento de serviços não essenciais em todo o estado. O novo decreto tem uma novidade: a obrigatoriedade do uso de máscaras. Em Fortaleza, um decreto específico com regras mais rígidas, principalmente quanto à circulação de pessoas e de veículos pelos espaços públicos, entrará em vigor nesta sexta-feira (8). Como forma de desafogar o sistema de saúde, foi anunciada pela prefeitura, a criação de 178 novos leitos até o fim da próxima semana. Desse total, 56 irão para o hospital de campanha no estádio Presidente Vargas. Além disso, foram enviados pelo Ministério da Saúde 30 respiradores para equipar as novas UTIs do estado. Pernambuco Pernambuco já tem mais de 9,3 mil casos e quase 800 óbitos. O governo de Pernambuco prorrogou a abertura do comércio (decretada em 21 de março) e a suspensão de aulas em escolas públicas e particulares até 15 de junho. A determinação também inclui parques, calçadões e praias. As medidas visam intensificar as ações restritivas adotadas, até então, para o enfrentamento da Covid-19. Recife já conta com cinco hospitais de campanha, criados para o enfrentamento à pandemia. O Plano Municipal de Contingência Covid-19 prevê um total de sete hospitais de campanha municipais, com mais de mil leitos para pacientes infectados, sendo mais de 300 leitos de UTI com respirador. Amazonas No Amazonas (com cerca de 8,1 mil casos e 650 óbitos), o número de pessoas infectadas pelo Covid-19, subiu cerca de 60%, na última semana. No mesmo período, houve um aumento de 65% no número de óbitos. O estado registra um dos piores cenários do país no enfrentamento da pandemia, com o sistema de saúde superlotado e sistema funerário afetado. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a taxa de ocupação dos leitos atualmente é de 90%. A implantação de contêineres frigoríficos também foi uma medida adotada para comportar os corpos de vítimas da doença, em Manaus. Para atender a demanda por enterros, a Prefeitura passou a realizar os enterros em valas comuns, chamadas pelo órgão de “trincheiras”. O governo do Estado já havia decretado isolamento em 24 de março. Na quinta-feira (30), um decreto prorrogou a suspensão de serviços não essenciais no Amazonas até o dia 13 de maio. Devem permanecer fechados o comércio, restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares. Pará O estado está com cerca 5,0 mil casos e 400 mortes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, vem caindo o índice de isolamento social no Pará. Diante disso, e da escalada da doença no estado, o governo estadual decretou lockdown em 10 municípios ontem (5). O número de mortes pela doença quase triplicou, em uma semana, e a curva de crescimento de contágios e óbitos projeta piora. Em Belém, o sistema de saúde está em colapso, com todos os 125 leitos de UTI, 1.118 de enfermaria e 90 de observação ocupados em 95%. O esgotamento da capacidade de atendimento do sistema de saúde sobrecarrega o sistema funerário. No IML de Belém, corpos das vítimas se acumulam e carros de funerárias não param de chegar. Os cemitérios públicos batem recorde de enterros e enfrentam a falta de vagas, o que exigiu da prefeitura a compra de 300 sepulturas em cemitérios particulares, na última segunda-feira (4). As famílias enfrentam confusão na identificação dos corpos das vítimas, e há registros de troca de corpos entregues para sepultamento. Maranhão O Maranhão (com cerca de 5,0 mil casos e 300 óbitos) foi o primeiro estado brasileiro a decretar o lockdown, bloqueio total que veta qualquer circulação que não seja de urgência. Por decisão judicial, a partir do dia 5 de maio, São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar (Região Metropolitana de São Luís) terão um bloqueio de todas as suas atividades não essenciais durante 10 dias. Dentre as medidas, está a proibição de entrada e saída de veículos e a circulação de carros, exceto para compra de alimentos e de medicamentos e o transporte de pessoas para os hospitais. Na capital maranhense, o sistema de saúde está prestes a entrar em colapso com 98,1% dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19, disponibilizados pelo SUS, já ocupados. Em função disso, a adoção do lockdown, ainda que por curto período, tem sido considerada a única medida eficaz para a conter o avanço da doença e para a reorganização do sistema de saúde, na região. Distrito Federal No Distrito Federal (com quase 2,0 mil casos e 33 mortes), a retomada das atividades não-essenciais foi adiada para 11 de maio. De acordo com o governador, o comércio teve dificuldades em conseguir atender às medidas necessárias à reabertura, como a testagem e a compra equipamentos de segurança. As aulas continuam suspensas até o dia 31 de maio. A obra de instalação do hospital de campanha, no estádio Mané Garrincha, não foi concluída e o Hospital da Asa Norte (HRAN), referência no tratamento contra o Covid-19, já está com 100% de seus leitos de UTI ocupados. Ainda há cerca de cem leitos disponíveis em outros hospitais públicos e privados. No entanto, segundo especialistas, a situação do HRAN pode ser um sinal de alerta, considerando que a curva de transmissão da doença ainda é crescente e a capital não atingiu o seu pico de infecções. Na comparação com os demais estados, o Distrito Federal apresenta o mais alto indicador de casos confirmados de Covid-19 por km2 (mais de 300 casos por km2). Em parte, isso se deve à baixa proporção de áreas rurais no DF, comparado às demais Unidades da Federação. Evolução da pandemia no mundo Fontes: Secretarias Estaduais de Saúde, G1 Globo; Estadão; EBC; UOL; Correio Braziliense Já são mais de 250 mil mortos por Covid-19 em todo mundo. O dia mais crítico chegou a registrar quase 10 mil óbitos/dia. Desde então, o número diário de novos óbitos, no mundo, tem apresentado arrefecimento. Nos últimos 15 dias, no entanto, foram aproximadamente cem mil óbitos. Após registrar uma queda para mil mortos no início de maio, este número voltou a subir em 5 de maio com o registro de 3.800 mortos. Assim, enquanto o mundo vê arrefecer o número de mortes, no Brasil, este número ainda está em expansão. Óbitos registrados por dia (5-maio) Fontes: OMS O número total de casos, no mundo, está se aproximando da marca de quatro milhões de pessoas e a taxa média de mortalidade (óbitos/casos confirmados) está próxima de 7% (semelhante à média brasileira). Casos e óbitos confirmados no mundo (5-maio) Fontes: OMS Os EUA continuam com o maior número de casos confirmados, se aproximando de 1,3 milhão de casos confirmados e 75 mil óbitos. Apesar da grande quantidade de mortos, a taxa de mortalidade (óbitos/casos) norte-americana (5%) é inferior à média mundial (7%). Espanha e Itália já registraram mais de 200 mil casos cada um, enquanto o Reino Unido se aproxima disso. Estes três países (juntos) têm cerca de 90 mil óbitos. França e Alemanha têm perto de 340 mil infectados e 33 mil óbitos acumulados, mas este último se destaca pela baixa relação óbitos/casos (perto de 4%). Países com maior número de casos (5-maio) Fonte: Covidly Impactos da pandemia na economia Sob o efeito do Covid-19, o PIB dos EUA encolheu 4,8% no primeiro trimestre deste ano. A Região do Euro, por sua vez, também registou queda (-3,8%), puxada pela França e pela Espanha (-5,8% e –5,2% respectivamente). Evolução do PIB 1° trim./2020 (em%) Fonte: Departamento do Comércio dos EUA e Eurostat A crise econômica provocada pela pandemia fez com que os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos superassem 30 milhões em seis semanas (período de 21 de março a 25 de abril). O McKinsey Global Institute prevê que a pandemia possa atingir 56 milhões de empregos nos EUA. Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso americano, o desemprego deve alcançar 16% no terceiro trimestre de 2020 (antes da pandemia girava em torno de 3,5%). Com a paralização da atividade econômica, o índice de confiança do consumidor norte-americano despencou de 118,8 pontos (março) para 86,9 pontos (abril), de acordo com o Conference Board. Enquanto isso, no Brasil, a taxa de desemprego subiu para 12,2% no trimestre encerrado em março, ante 11,6% do trimestre móvel até fevereiro/20, de acordo com a PNAD Contínua do IBGE. Ressalte-se que essa taxa capturou apenas os efeitos iniciais da pandemia no mercado de trabalho. TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL (EM%) Apesar dessa taxa de 12,2% ter ficado abaixo do recorde histórico (13,7% no primeiro trimestre de 2017), houve, agora, queda recorde de 2,5% da população ocupada em relação ao trimestre anterior (2,3 milhões pessoas a menos ocupados). Essa queda foi puxada pela Construção Civil (-6,5%), Serviços Domésticos (-5,9%) e Serviços de Alojamento e Alimentação (- 5,4%). Constatou-se também retração recorde no emprego sem carteira, de 7% (menos 832 mil pessoas), além de diminuição de 1,7% de empregados com carteira (menos 398 mil pessoas). Já a população desocupada teve aumento de 10,5% (mais 1,2 milhão de pessoas). Segundo projeção da FGV, a taxa média de desemprego no Brasil pode atingir 17,8% este ano. Com o atual cenário, o Índice de Confiança Empresarial (ICE), da FGV, registrou queda abrupta de 33,7 pontos em abril ante março, atingindo 55,8 pontos, menor nível da série histórica iniciada em 2001. Índice de Confiança Empresarial Fonte: IBRE/FGV Curiosidades O crescimento do comércio eletrônico no Brasil acelerou para 30% nas últimas cinco semanas, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), com as medidas de isolamento social atraindo novos consumidores e levando varejistas desenvolver canais digitais de vendas. A entidade estima que 80 mil novas lojas online tenham sido lançadas desde março, enquanto o número de clientes, com ao menos uma compra pela internet, cresceu em quase 1 milhão. Fonte: ABComm Links úteis Ministério da Saúde do Maranhão (MS MA) saude.ma.gov.br/ Organização Mundial da Saúde (OMS) who.int/es UOL noticias.uol.com.br 8-abril 135 17-abril 211 23-abril 408 28-abril 488 5-maio 563 18-mar 20-mar 22-mar 24-mar 26-mar 28-mar 30-mar 1-abr 3-abr 5-abr 7-abr 9-abr 11-abr 13-abr 15-abr 17-abr 19-abr 21-abr 23-abr 25-abr 27-abr 29-abr 1-mai 3-mai 5-mai 315.128 115.574 221.903 2-abr 5-abr 8-abr 11-abr 14-abr 17-abr 20-abr 23-abr 26-abr 29-abr 2-mai 5-mai 8-mai 11-mai 14-mai 17-mai 20-mai Nota: (*) Ciacs/Fiocruz/UFBA com base na evolução da variável em escala logarítmica. (**) Aplicado fator de desaceleração de 0,015 a.d. sobre a projeção anterior. Casos Acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**) 21.598 7.921 15.208 2-abr 5-abr 8-abr 11-abr 14-abr 17-abr 20-abr 23-abr 26-abr 29-abr 2-mai 5-mai 8-mai 11-mai 14-mai 17-mai 20-mai Nota: (*) e (**) aplicação da taxa atual de mortalidade (óbitos/casos conrmados), que está em 6,9% sobre as projeções do gráco anterior. Óbitos acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**) 157 87 78 65 65 62 43 38 33 33 24 21 19 18 16 11 10 9 9 9 8 7 5 4 4 4 4 AM CE PE RJ AP SP PA MA ES AC AL PB RN RR RO DF BA SE PI PR SC RS GO TO MG MT MS 207 193 192 179 147 134 106 74 66 59 54 49 33 32 25 18 16 13 12 12 11 11 9 9 7 3 3 Fortaleza/CE São Luís/MA Manaus/AM Recife/PE São Paulo/SP Belém/PA Rio de Janeiro/RJ Macapá/AP Vitória/ES Rio Branco/AC João Pessoa/PB Maceió/AL Salvador/BA Porto Velho/RO Boa Vista/RR Natal/RN Teresina/PI Curiba/PR Aracaju/SE Florianópolis/SC Porto Alegre/RS Brasília/DF Goiânia/GO Belo Horizonte/MG Palmas/TO Campo Grande/MS Cuiabá/MT 1.222.769 236.899 213.013 194.990 170.687 1.665.874 71.615 25.613 29.315 29.427 25.531 76.382 EUA Espanha Italía Reino Unido França Outros países Casos Obitos 1.598 6.716 8.473 3.894 9.785 1.008 3.800 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 15-mar 18-mar 21-mar 24-mar 27-mar 30-mar 2-abr 5-abr 8-abr 11-abr 14-abr 17-abr 20-abr 23-abr 26-abr 29-abr 2-mai 5-mai 3.704.232 257.883 Casos Obitos -4,80% -5,80% -5,20% -4,70% -3,80% -7,00% -6,00% -5,00% -4,00% -3,00% -2,00% -1,00% 0,00% EUA França Espanha Itália Zona do Euro 11,80% 11,60% 11,20% 11% 11,20% 11,60% 12,20% 94,3 94,5 94,3 95 96,1 96,6 96 89,5 55,8 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19 jan/20 fev/20 mar/20 abr/20

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O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de

avaliar a evolução do novo coronavírus e seu impacto na economia mundial e nacional.

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Observatório Global06 de maio de 2020Boletim nº 07,

Brasil registra o maior número de óbitos por Covid-19Brasil registra o maior número de óbitos por dia devido ao Covid-19 nesta terça (5). Foram perto de 600 óbitos registrados, apenas ontem, chegando a um número acumulado próximo a oito mil óbitos, no país, desde o início da pandemia.

São Paulo

Agência Brasil (EBC) agenciabrasil.ebc.com.br

Covidly covidly.com/

Correio Braziliense correiobraziliense.com.br

Época epocanegocios.globo.com

Nos últimos dias, o Brasil já vinha aparecendo entre os três países com o maior número de “novos casos” de infecções, por dia. Com base no comportamento recente da curva, em escala logarítmica, espera-se forte expansão da doença, no país, ao longo deste mês (maio). Até o próximo dia 20, na ausência de medidas mais eficazes de distanciamento social, o número total de casos da doença pode ficar entre 221 mil e 315 mil infectados e o número total de óbitos pode triplicar, superando 21 mil mortes.

Como o país ainda não atingiu o pico da doença, tende a se aproximar da situação de países, como França, Reino Unido, Itália e Espanha, em termos de número total de óbitos. A superação do pico da doença se caracteriza por reduções dos novos casos diários e dos novos óbitos diários, como uma tendência (apesar de possíveis oscilações). Esta já é a situação de países como a Itália e a Espanha, conforme registros oficiais, desde fins de março. No Brasil, no entanto, a curva da doença continua em expansão. Até o fim de maio, o número total de mortes pode beirar a mil, diariamente.

Fonte: MS

Estados mais afetadosno Brasil

São Paulo, com cerca de 34 mil casos e 3 mil óbitos, é o estado com maior número absoluto de casos e óbitos por Covid-19, no Brasil. E sua curva continua ascendente. Diante disso, a prefeitura da capital passou a restringir o acesso de veículos às grandes avenidas da cidade, a partir de ontem (5), no horário de pico, das 7 às 9h, visando ampliar a taxa de isolamento social do município que está abaixo dos 50%. O objetivo é alcançar 70% de isolamento com a medida. O governo do estado irá publicar um decreto que obriga o uso de máscaras por todos os cidadãos que saírem às ruas a partir desta quarta-feira (6). Na Região Metropolitana de São Paulo, a ocupação de leitos está próxima a 90%. A Secretaria de Saúde cogita alternativas como a remoção de pacientes com Covid-19 entre regiões do estado. A capital já conta com três hospitais de campanha. O do Anhembi tem atualmente 452 pacientes internados e o do Pacaembu, 162. Estes dois acumulam 986 altas desde que foram instalados. Na última sexta-feira (1º de maio), entrou em funcionamento o terceiro hospital de campanha da capital paulista, no Ibirapuera, zona sul, com mais de 268 leitos de baixa complexidade. Juntos, os três hospitais têm 2.240 leitos de baixa complexidade para enfrentar a pandemia.

Estadão estadao.com.br

G1 Globo g1.globo.com

Ministério da Saúde (MS) covid.saude.gov.br/

Brasil - Registro do número de óbitos porCovid-19, por dia

Fonte: IBGE

Brasil - Casos confirmados (até 5-maio) e projeções (até 20-maio)

Fonte: Sebrae a partir de Ciacs/Fiocruz/UFBA(dados confirmados até 5 de maio)

Brasil - Óbitos confirmados (até -maio) e projeções(até 20-maio)

Fatores que estão contribuindo para esta aceleração:

(i) o relaxamento do distanciamento social pela sociedade (ii) a ocupação próxima do limite das UTI, em vários estados (iii) a dinâmica já conhecida da própria doença, que cresce de forma exponencial (desacelerando apenas após seu pico). Entre os estados em situação mais crítica, em termos de óbitos por milhão de habitantes, se destacam: AM, CE, PE, RJ, AP, SP, PA e MA. Este indicador serve também para mostrar onde o sistema de saúde tem sido mais pressionado. Em geral, nas capitais, a situação é ainda mais grave, do que na média de cada estado. Por exemplo, em termos acumulados, no estado de São Paulo, já existem 62 óbitos para cada milhão de pessoas. Já na capital paulista, esse número mais que dobra, chegando a 147 óbitos para cada milhão de pessoas. Atualmente, o estado do Amazonas é o que apresenta o maior número de mortes por milhão de habitantes (157 óbitos/milhão habitantes), enquanto Fortaleza é a capital mais afetada pela doença (207 óbitos/milhão habitantes).

Fonte: Sebrae a partir de Ciacs/Fiocruz/UFBA(dados confirmados até 5 de maio)

UFs - Óbitos para cada 1 milhão de habitantes (5-maio)

Fonte: MS

Capitais - Óbitos para cada 1 milhão de habitantes (5-maio)

Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, com cerca de 12 mil casos e 1,2 mil óbitos, é segundo estado brasileiro com maior número de casos e óbitos por Covid-19, está com 95% dos seus leitos de UTI ocupados. No último 1º de maio, o hospital de campanha do Rio Centro, Zona Oeste do Rio, foi inaugurado. A unidade, que acomoda 500 leitos, começou a funcionar com apenas 100, sendo 20 de UTI. Os demais leitos serão ativados progressivamente, conforme a chegada de equipamentos e a contratação dos novos profissionais de saúde. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, com a falta de leitos e o número de infectados em evolução, é provável que o estado entre em colapso entre o fim de maio e o início de junho. Estão previstas mais 10 unidades temporárias de atendimento a serem abertas ao longo de maio. Como forma de combater esse cenário, a prefeitura do Rio e o governo do estado prorrogaram as medidas de isolamento social. No município, as restrições vão até o dia 15 de maio com escolas fechadas e, no estado, até o dia 11 do mesmo mês.

Ceará

O Ceará é o terceiro estado com maior número de casos (cerca de 11,5 mil) e óbitos (quase 800). No Ceará, onde a taxa de letalidade do Covid-19 é maior que 8% (acima da média do Brasil), 90% dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 estão ocupados. Em Fortaleza, epicentro da doença no estado, a taxa de ocupação das UTI é de 97%. Em função disso, o governo prorrogou o decreto de isolamento social até o dia 20 de maio. A medida anterior já proibia aglomerações e o funcionamento de serviços não essenciais em todo o estado. O novo decreto tem uma novidade: a obrigatoriedade do uso de máscaras. Em Fortaleza, um decreto específico com regras mais rígidas, principalmente quanto à circulação de pessoas e de veículos pelos espaços públicos, entrará em vigor nesta sexta-feira (8). Como forma de desafogar o sistema de saúde, foi anunciada pela prefeitura, a criação de 178 novos leitos até o fim da próxima semana. Desse total, 56 irão para o hospital de campanha no estádio Presidente Vargas. Além disso, foram enviados pelo Ministério da Saúde 30 respiradores para equipar as novas UTIs do estado.

Pernambuco

Pernambuco já tem mais de 9,3 mil casos e quase 800 óbitos. O governo de Pernambuco prorrogou a abertura do comércio (decretada em 21 de março) e a suspensão de aulas em escolas públicas e particulares até 15 de junho. A determinação também inclui parques, calçadões e praias. As medidas visam intensificar as ações restritivas adotadas, até então, para o enfrentamento da Covid-19. Recife já conta com cinco hospitais de campanha, criados para o enfrentamento à pandemia. O Plano Municipal de Contingência Covid-19 prevê um total de sete hospitais de campanha municipais, com mais de mil leitos para pacientes infectados, sendo mais de 300 leitos de UTI com respirador.

Amazonas

No Amazonas (com cerca de 8,1 mil casos e 650 óbitos), o número de pessoas infectadas pelo Covid-19, subiu cerca de 60%, na última semana. No mesmo período, houve um aumento de 65% no número de óbitos. O estado registra um dos piores cenários do país no enfrentamento da pandemia, com o sistema de saúde superlotado e sistema funerário afetado. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a taxa de ocupação dos leitos atualmente é de 90%. A implantação de contêineres frigoríficos também foi uma medida adotada para comportar os corpos de vítimas da doença, em Manaus. Para atender a demanda por enterros, a Prefeitura passou a realizar os enterros em valas comuns, chamadas pelo órgão de “trincheiras”. O governo do Estado já havia decretado isolamento em 24 de março. Na quinta-feira (30), um decreto prorrogou a suspensão de serviços não essenciais no Amazonas até o dia 13 de maio. Devem permanecer fechados o comércio, restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares.

Pará

O estado está com cerca 5,0 mil casos e 400 mortes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, vem caindo o índice de isolamento social no Pará. Diante disso, e da escalada da doença no estado, o governo estadual decretou lockdown em 10 municípios ontem (5). O número de mortes pela doença quase triplicou, em uma semana, e a curva de crescimento de contágios e óbitos projeta piora. Em Belém, o sistema de saúde está em colapso, com todos os 125 leitos de UTI, 1.118 de enfermaria e 90 de observação ocupados em 95%. O esgotamento da capacidade de atendimento do sistema de saúde sobrecarrega o sistema funerário. No IML de Belém, corpos das vítimas se acumulam e carros de funerárias não param de chegar. Os cemitérios públicos batem recorde de enterros e enfrentam a falta de vagas, o que exigiu da prefeitura a compra de 300 sepulturas em cemitérios particulares, na última segunda-feira (4). As famílias enfrentam confusão na identificação dos corpos das vítimas, e há registros de troca de corpos entregues para sepultamento.

Maranhão

O Maranhão (com cerca de 5,0 mil casos e 300 óbitos) foi o primeiro estado brasileiro a decretar o lockdown, bloqueio total que veta qualquer circulação que não seja de urgência. Por decisão judicial, a partir do dia 5 de maio, São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar (Região Metropolitana de São Luís) terão um bloqueio de todas as suas atividades não essenciais durante 10 dias. Dentre as medidas, está a proibição de entrada e saída de veículos e a circulação de carros, exceto para compra de alimentos e de medicamentos e o transporte de pessoas para os hospitais. Na capital maranhense, o sistema de saúde está prestes a entrar em colapso com 98,1% dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19, disponibilizados pelo SUS, já ocupados. Em função disso, a adoção do lockdown, ainda que por curto período, tem sido considerada a única medida eficaz para a conter o avanço da doença e para a reorganização do sistema de saúde, na região.

Distrito Federal

No Distrito Federal (com quase 2,0 mil casos e 33 mortes), a retomada das atividades não-essenciais foi adiada para 11 de maio. De acordo com o governador, o comércio teve dificuldades em conseguir atender às medidas necessárias à reabertura, como a testagem e a compra equipamentos de segurança. As aulas continuam suspensas até o dia 31 de maio. A obra de instalação do hospital de campanha, no estádio Mané Garrincha, não foi concluída e o Hospital da Asa Norte (HRAN), referência no tratamento contra o Covid-19, já está com 100% de seus leitos de UTI ocupados. Ainda há cerca de cem leitos disponíveis em outros hospitais públicos e privados. No entanto, segundo especialistas, a situação do HRAN pode ser um sinal de alerta, considerando que a curva de transmissão da doença ainda é crescente e a capital não atingiu o seu pico de infecções. Na comparação com os demais estados, o Distrito Federal apresenta o mais alto indicador de casos confirmados de Covid-19 por km2 (mais de 300 casos por km2). Em parte, isso se deve à baixa proporção de áreas rurais no DF, comparado às demais Unidades da Federação.

Evolução da pandemia no mundo

Fontes: Secretarias Estaduais de Saúde, G1 Globo; Estadão; EBC; UOL; Correio Braziliense

Já são mais de 250 mil mortos por Covid-19 em todo mundo. O dia mais crítico chegou a registrar quase 10 mil óbitos/dia. Desde então, o número diário de novos óbitos, no mundo, tem apresentado arrefecimento. Nos últimos 15 dias, no entanto, foram aproximadamente cem mil óbitos. Após registrar uma queda para mil mortos no início de maio, este número voltou a subir em 5 de maio com o registro de 3.800 mortos. Assim, enquanto o mundo vê arrefecer o número de mortes, no Brasil, este número ainda está em expansão.

Óbitos registrados por dia (5-maio)

Fontes: OMS

O número total de casos, no mundo, está se aproximando da marca de quatro milhões de pessoas e a taxa média de mortalidade (óbitos/casos confirmados) está próxima de 7% (semelhante à média brasileira).

Casos e óbitos confirmados no mundo (5-maio)

Fontes: OMS

Os EUA continuam com o maior número de casos confirmados, se aproximando de 1,3 milhão de casos confirmados e 75 mil óbitos. Apesar da grande quantidade de mortos, a taxa de mortalidade (óbitos/casos) norte-americana (5%) é inferior à média mundial (7%). Espanha e Itália já registraram mais de 200 mil casos cada um, enquanto o Reino Unido se aproxima disso. Estes três países (juntos) têm cerca de 90 mil óbitos. França e Alemanha têm perto de 340 mil infectados e 33 mil óbitos acumulados, mas este último se destaca pela baixa relação óbitos/casos (perto de 4%).

Países com maior número de casos (5-maio)

Fonte: Covidly

Impactos da pandemia na economiaSob o efeito do Covid-19, o PIB dos EUA encolheu 4,8% no primeiro trimestre deste ano. A Região do Euro, por sua vez, também registou queda (-3,8%), puxada pela França e pela Espanha (-5,8% e –5,2% respectivamente).

Evolução do PIB 1° trim./2020 (em%)

Fonte: Departamento do Comércio dos EUA e Eurostat

A crise econômica provocada pela pandemia fez com que os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos superassem 30 milhões em seis semanas (período de 21 de março a 25 de abril).

O McKinsey Global Institute prevê que a pandemia possa atingir 56 milhões de empregos nos EUA. Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso americano, o desemprego deve alcançar 16% no terceiro trimestre de 2020 (antes da pandemia girava em torno de 3,5%).

Com a paralização da atividade econômica, o índice de confiança do consumidor norte-americano despencou de 118,8 pontos (março) para 86,9 pontos (abril), de acordo com o Conference Board.

Enquanto isso, no Brasil, a taxa de desemprego subiu para 12,2% no trimestre encerrado em março, ante 11,6% do trimestre móvel até fevereiro/20, de acordo com a PNAD Contínua do IBGE. Ressalte-se que essa taxa capturou apenas os efeitos iniciais da pandemia no mercado de trabalho.

TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL (EM%)

Apesar dessa taxa de 12,2% ter ficado abaixo do recorde histórico (13,7% no primeiro trimestre de 2017), houve, agora, queda recorde de 2,5% da população ocupada em relação ao trimestre anterior (2,3 milhões pessoas a menos ocupados). Essa queda foi puxada pela Construção Civil (-6,5%), Serviços Domésticos (-5,9%) e Serviços de Alojamento e Alimentação (- 5,4%). Constatou-se também retração recorde no emprego sem carteira, de 7% (menos 832 mil pessoas), além de diminuição de 1,7% de empregados com carteira (menos 398 mil pessoas). Já a população desocupada teve aumento de 10,5% (mais 1,2 milhão de pessoas). Segundo projeção da FGV, a taxa média de desemprego no Brasil pode atingir 17,8% este ano. Com o atual cenário, o Índice de Confiança Empresarial (ICE), da FGV, registrou queda abrupta de 33,7 pontos em abril ante março, atingindo 55,8 pontos, menor nível da série histórica iniciada em 2001.

Índice de Confiança Empresarial

Fonte: IBRE/FGV

CuriosidadesO crescimento do comércio eletrônico no Brasil acelerou para 30% nas últimas cinco semanas, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), com as medidas de isolamento social atraindo novos consumidores e levando varejistas desenvolver canais digitais de vendas.

A entidade estima que 80 mil novas lojas online tenham sido lançadas desde março, enquanto o número de clientes, com ao menos uma compra pela internet, cresceu em quase 1 milhão.

Fonte: ABComm

Links úteis

Ministério da Saúde do Maranhão (MS MA) saude.ma.gov.br/

Organização Mundial da Saúde (OMS) who.int/es

UOL noticias.uol.com.br

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Nota: (*) Ciacs/Fiocruz/UFBA com base na evolução da variável em escala logarítmica. (**) Aplicado fator de desaceleração de 0,015 a.d. sobre a projeção anterior.

Casos Acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**)

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Nota: (*) e (**) aplicação da taxa atual de mortalidade (óbitos/casos confirmados), que está em 6,9% sobre as projeções do gráfico anterior.

Óbitos acumulados Projeção 1 (*) Projeção 2 (**)

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