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    AQUECIMENTO GLOBAL ANTROPOGNICO: FATOS E MITOS

    Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD.Laboratrio de Clima, Instituto de Cincias Atmosfricas (ICAT/UFAL)

    (NOTA.: texto da apresentao ppt com arquivo de mesmo ttulo )

    Inicia-se a presente apresentao fazendo um retrospecto, um diagnstico do climapassado, e mostrando que as temperaturas da Terra j estiveram mais altas,simultaneamente com concentraes de CO2inferiores s atuais, e que, portanto, no sepode afirmar que esteja havendo um aquecimento global sem precedentes como quer oIPCC e muito menos que esse aquecimento esteja sendo provocado pelo aumento daconcentrao de CO2 decorrente das atividades humanas por meio da queima decombustveis fsseis, como petrleo e carvo. Ao contrrio, demonstra-se que o CO2no controla o clima global e que haver um ligeiro resfriamento global nos prximos20 anos.

    Os dados da estao de Vostok nos levam h 420 mil anos e o retngulo destaca altima era glacial (slide 3). Esses dados nos mostram que os trs ltimos interglaciais,de 130 mil, 240 mil, 320 mil anos, tiveram temperaturas de 6 a 10C mais elevadas queas que estamos vivendo atualmente (slide 3). No entanto, o CO2 no passou de 300ppm. Atualmente, a concentrao de CO2 j est em 390 ppm. Seria o homemresponsvel por esses aumentos de temperatura, de 6 a 10C superiores ao de hoje? Serque o homem emitia algum CO2h 130, 240, 320 mil anos que fosse significativo paramudanas de clima? H 10 mil anos, quando entramos no presente interglacial,passamos por um perodo chamado timo Climtico do Holoceno, ocorrido a 7 mil, 8mil anos antes do presente (slide 4 e 5). Posteriormente, houve um perodo quente naIdade do Bronze, em que a Civilizao Minoana, na Ilha de Creta, floresceu a cerca de3.500 anos atrs. O perodo quente de 500 a.C. a 200 d.C. permitiu que os Romanosexpandissem seu imprio, dominando a Europa e o Oriente Mdio, porque o clima eraquente e as safras agrcolas eram boas, capazes de alimentar e apaziguar os povosdominados. O perodo a seguir, at cerca de 900 d.C., foi denominado de Eras Negras,perodo em que civilizaes, como Nazca, desapareceram. Na sequncia, entre 900 e1200 d.C., o chamado Perodo Quente Medieval, os Vikings saram da Escandinvia,colonizaram e desenvolveram a agricultura no norte do Canad e no sul de uma ilha

    chamada Groenlndia, que significa terra verde, regies hoje cobertas de gelo. Asconstrues de todas as catedrais europias tambm so dessa poca de riqueza fartura.E at agora as temperaturas no voltaram aos valores que atingiram naquele perodo.Conforme se pode depreender desse rpido resumo histrico, os perodos quentessempre foram benficos para a humanidade, enquanto os frios destruram civilizaes. Eo clima j esteve mais quente no passado que o clima atual.

    Mais recentemente, temos dados de termmetros. Nos ltimos 130 anos (slides 6 e 7), oque podemos observar, por exemplo, voltando ao rtico no perodo 1880-2004, ogrande salto que houve em sua temperatura, de mais de 4C, ocorrido entre 1918 e1938. Qual carbono o homem lanava na atmosfera nessa poca? Basta dizer que, no

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    trmino da Segunda Guerra Mundial, o homem lanava menos de 10% do carbono doque lana hoje na atmosfera. E como explicar esse grande aumento de temperaturamuito antes disso, quando as concentraes de CO2 no passavam de 300 ppmv ? E,depois da Segunda Guerra, em que a industrializao se acelerou e, portanto, houvenecessidade de mais energia e maiores emisses de gs carbnico (CO2), o queaconteceu com a temperatura? Caiu, ao invs de subir (slide 7)! Isso indica, claramente,que o CO2no controla a temperatura global. E, at hoje, o rtico no recuperou osvalores de temperaturas que tinha no final da dcada de 1930 (slide 7). So dados, noachismo, e esto registrados.

    Nos Estados Unidos (slide 8) e no Aeroporto de Asuncin, Paraguay (slide 9), os anosmais quentes foram na dcada de 1930, h 80 anos. Muitas vezes se ouve falar nateleviso essa a maior chuva dos ltimos 50 anos. sinal de que j choveu tantoquanto est chovendo agora, j houve registros anteriores. Como explicar esses

    aumentos de temperatura no perodo em que o homem praticamente no lanavacarbono na atmosfera?

    Uma das explicaes a atividade solar. O Sol nossa fonte de energia, tem um ciclode manchas de 11 anos (slide 10). Cada pico desses um ciclo de manchas (slide 10). Etoda vez que o Sol est bem ativo, com maior nmero de manchas, ele produz maisenergia. Mas, essa apenas uma parte da resposta, porque no sabemos, por exemplo,como varia o campo magntico solar quando o Sol est num mnimo de atividade.

    Atualmente, somos privilegiados porque o Sol tem um ciclo de 90 a 100 anos, chamado

    Ciclo de Gleissberg (slide 10), em que, no incio de cada sculo, entra em um mnimode atividade e vamos poder acompanhar agora esse mnimo de atividade entre 2008 e2030. a primeira vez que a humanidade est equipada com uma parafernlia desatlites, telescpios e sondas, olhando como o Sol vai se comportar nesses prximos 22anos. a primeira vez na histria da humanidade que vamos entender como a variao,no apenas da radiao solar emitida, mas, por exemplo, do campo magntico solarinterferem na vida e no clima da Terra. Registros sugerem que a maior atividade solardos ltimos 400 anos ocorreu na primeira metade do Sculo 20. Ou seja, o Sol estavaproduzindo mais energia entre 1920 e 1960 aproximadamente (slide 10).

    Outro aspecto importante a atividade vulcnica nesses ltimos 400 anos. Cada pico nogrfico (slide 11) representa o material estimado que cada erupo vulcnica lanou naatmosfera, o chamado ndice de Poeira Vulcnica Veladora (IPVV). Quando h umagrande erupo, que injeta material vulcnico na estratosfera, esse material se espalha,funciona como uma espcie de cortina e reflete mais radiao solar de volta para oespao exterior e isso tende a resfriar o planeta. Porm, se passamos por um perodo debaixa atividade (slide 11), como entre 1915 e 1956, em que a atmosfera ficou totalmentetransparente, associado ao aumento de atividade solar da primeira metade do sculo 20,temos, ento, os dois ingredientes necessrios para aumentar a temperatura do planeta,

    como ocorreu nas dcadas de 1930 e 1940. Portanto, uma causa natural no explicada

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    por modelo de clima algum, nem pelo IPCC. Mas, perfeitamente explicvel pela ao defenmenos naturais.

    Outra grande contribuio vem dos oceanos. Recentemente, h 10 anos, percebemosque o Pacfico, o maior oceano da Terra, tem uma oscilao decadal (ODP) com dois

    modos (slide 12). Um modo que chamamos frio, onde as guas de sua regio tropicalficam frias, e fora dos trpicos - Japo, China, costa oeste das Amricas - ficam maisaquecidas. E, depois, a configurao se inverte na fase quente da ODP, em que a regiotropical fica aquecida e, fora dos trpicos, fica mais frio.

    O grfico ( slide 13) mostra que, entre 1925 e 1946, houve um aumento da temperaturado oceano na regio tropical. De 1947 a 1976, entretanto, o Pacfico entrou na fase friada ODP. E, de 1977 a 1998, o Pacfico voltou a se aquecer novamente. Ou seja, 25-30anos aquecendo e 25-30 anos resfriando, um ciclo de 50-60 anos. Agora, olhem oreflexo disso na temperatura mdia global (slide 14). Notem, antes de tudo, que ointervalo da escala aqui de 1C, -0,5 a +0,5C. Ou seja, absolutamente ridculoestarmos discutindo uma variaozinha de 0,7C, que o IPCC diz que aumentou,quando comparada com variaes de 10C a 15C, que ocorre entre uma era glacial euma interglacial (slide 3), pelas quais a Terra passou anteriormente. E o pior estarmosgastando tanto dinheiro com essa discusso, quando temos graves problemas sociais aresolver globalmente. Nesse grfico (slide 14), aparente que at mais ou menos 1920estvamos dentro da chamada Pequena Era Glacial em que as temperaturas estavammais baixas, particularmente na Europa. Notem que, quando o Pacfico se aqueceu entre1925-1946, a temperatura mdia global aumentou em 0,4C. Ao final da Segunda

    Guerra, o consumo de petrleo era muito baixo e, exatamente quando a industrializaoacelerou e, portanto, as emisses de CO2tambm aumentaram, o que aconteceu? Houveum resfriamento global de 0,2C entre 1946-1976, consonante com o resfriamento doPacfico. E agora, o novo aquecimento do Pacfico trouxe um aumento de 0,4C natemperatura mdia global. Ento, claramente, observamos que as variaes detemperatura so naturais, comandadas pelo Pacfico, e que a concentrao de CO2estna contramo da variao da temperatura. Por exemplo, entre 1946-1976, quando aconcentrao de CO2aumentou, a temperatura mdia global diminuiu (slide 14).

    Ento, por que as pessoas tm a sensao de que o clima est mais quente? Durante o

    Sculo 20, a maior parte da populao passou a viver nas grandes cidades. Cinquenta ecinco por cento da populao do mundo vivem nas grandes cidades. Nos ltimos 20anos, a China tirou 400 milhes de pessoas do campo para participarem dos processosindustriais. No Japo, 80% da populao vivem nas grandes cidades; no Brasil, o ltimocenso mostrou que 84% vivem nas cidades. Ento, o que o cidado urbano sente ochamado efeito ilha de calor urbana (slides 15 e 16). Numa regio vegetada, quandochove, a gua infiltrada nos solos e a maior parte do calor do Sol por exemplo, naAmaznia, 80% usada para evaporar gua e o restante para aquecer o ar (slide 16).Numa cidade, chove, a gua escorre e vai embora. No tem gua para evaporar e o

    resultado que o calor do Sol aquece o asfalto, os edifcios e a populao tm asensao de que realmente a temperatura est mais elevada. E de fato est! Vrios

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    estudos mostraram que a temperatura das cidades 4 a 6C superior s das redondezasvegetadas. Por isso, o indivduo est respondendo ao microclima criado pelaurbanizao. Ele tem razo quando diz que est aquecendo, mas o clima da cidade queest aquecendo. A atmosfera m condutora de calor, e esse calor no se propaga paralonge, a ponto de ser sentido globalmente. Localmente, sim, globalmente, no! Sequisermos demonstrar que a dcada de 2000 foi a mais quente dos ltimos 750 anos,basta selecionar a dedo termmetros que sejam urbanos. Outra possibilidade ajustar o conjunto de dados - as temperaturas mais altas para baixo e as mais baixaspara cima - para provar que est havendo um aumento na temperatura global (slide 17).Mas, os dados de satlite, que cobrem tanto os continentes quanto os oceanos,mostraram que, nos ltimos 10 anos, a temperatura global ou est estacionria oudiminuiu ligeiramente (slide 18).

    Os eventos El Nio tendem a aquecer a atmosfera global. Se retirarmos o forte evento

    El Nio ocorrido em 1997-1998 que aumentou a temperatura do Hemisfrio Norte em1C, quase o dobro que o IPCC diz que aumentou nos ltimos 150 anos - da srie detemperaturas por satlites, a tendncia mostra que, nesses 30 anos, a temperatura estem ligeiro declnio (slide 18). Se argumentarem que 30 anos pouco para caracterizar oclima, ento podemos dizer que, se no estiver em queda, pelo menos no est subindo.

    Portanto, essas variaes so naturais e o CO2 no controla o clima global. Astemperaturas globais esto estveis, mas a concentrao de CO2continuou aumentandonos ltimos 15 anos (slide 19). Repito, o CO2 no controla o clima global, nuncacontrolou e jamais vai controlar. E o carbono, que emitido pelo homem,

    insignificante quando comparado com os fluxos naturais. Os fluxos naturais (slide 20)somam 200 bilhes de toneladas de carbono por ano (GtC/a), emitidos dos oceanos,solo e vegetao para a atmosfera. Qual a incerteza que temos nisso? Mais ou menos 40GtC/a, 20%. Ns aprendemos em Clculo Numrico que, quando o erro est nasegunda casa significativa, nem se discute a primeira. Portanto, as emisses do homem(7 GtC/a) so nfimas, equivalentes a 3% dos fluxos naturais, e a 1/7 da incerteza queadmitimos existir. E se as fontes naturais no so conhecidas, como pode ser dito que asfontes antrpicas sero controladas? Como que essa contabilidade vai ser mantida?

    O principal argumento do IPCC para justificar o aumento da temperatura pelo CO2 , a

    base do aquecimento global antropognico, o efeito-estufa (slide 21). Conformedefinido na literatura (slide 22), ele foi nunca foi provado cientificamente. Eu fiz Fsicana Universidade de So Paulo, nunca tinha ouvido falar em efeito-estufa at tercomeado estudar Meteorologia. Robert Wood, grande fsico da rea de radiao, em1909, 100 anos atrs (slide 23), j demonstrara que o aquecimento do ar dentro da casade vegetao (estufa de plantas) no era decorrente das propriedades radiativas do vidroque cobria a casa de vegetao e da absoro de radiao infravermelha trmica pelosgases de efeito-estufa dentro da estufa, e sim devido ao fato de o ar estar aprisionado e,ao se aquecer absorvendo radiao solar e em contato com o cho, no pode subir ou se

    misturar com ar externo casa de vegetao. o mesmo fenmeno que ocorre numcarro estacionado debaixo do Sol com os vidros fechados. A temperatura do ar dentro

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    do carro chega aos 55C, mas, quando se abrem os vidros, o ar aquecido escapa e reposto por ar mais frio.

    Uma das falcias do efeito-estufa a afirmao que, se o planeta no tivesse atmosfera,sua temperatura de equilbrio seria 18C abaixo de zero (slide 23). Porm, se no

    existisse atmosfera, tambm no existiriam nuvens, e nuvens so responsveis por 50%da radiao solar refletida (albedo planetrio) em volta do espao. Assim, refazendo osclculos, chega-se concluso que, em no existindo atmosfera, a temperatura da Terraseria 5C abaixo de zero, que so temperaturas que ocorrem durante as eras glaciais.

    Da maneira como descrito, o efeito-estufa desafia a Lei da conservao de Energia. Foimostrado na palestra anterior que a molcula de CO2absorve radiao infravermelhavibrando ou rodando (slide 24). Ora, se a molcula absorve radiao vibrando ourodando, isso gera energia cintica. Ao rodar ou vibrar, ela perde essa energia porchoques e atrito com as outras 2.600 molculas que esto em volta dela, comonitrognio, que constitui 78% da nossa atmosfera e oxignio, que constitui 21%. Sesses dois j perfazem 99%. Ento, voltem para os bancos escolares, lembrem-se donmero de Avogadro, o volume ocupado por um mol de gs nas condies normais detemperatura e presso, etc, etc... e chega-se concluso que existem cerca de 2.600molculas em volta de cada molcula de CO2. Se ela vibra ou roda ao absorver um ftoninfravermelho, vai se chocar com as outras, vai dissipar essa energia na forma de atrito.Portanto, a molcula de CO2no pode reemitir o fton infravermelho absorvido. Essapossibilidade no existe, a menos que ela criasse energia. E de onde sairia essa energia?Por outro lado, a Lei de Kirchhoff, absoro igual emisso num dado comprimento de

    onda, s se aplica para corpo negroem equilbrio trmico. Alm dos gases no seremcorpos negros, nunca esto em equilbrio trmico na atmosfera, pois ou esto seaquecendo ou se esfriando. Portanto, essa lei no vlida para a atmosfera e, se ela no vlida, significa que o CO2, embora absorva radiao infravermelha, no necessariamente um bom emissor nessa faixa do espectro. Finalmente, segundo a Leide Wien, o comprimento de onda (x), no qual a emisso de um corpo negro mxima,multiplicado pela sua temperatura absoluta (T), igual a uma constante, que aproximadamente igual a trs mil, ou seja, x. T =3.000. Ora, o CO2absorve e, portanto,emitiria muito bem em x=15 microns. Se dividirmos 3 mil por 15, obtm-se T= 200K.

    Ou seja, a temperatura de emisso do CO2 cerca de 70C abaixo de zero. Um corpofrio pode aquecer um quente? Isso no vai contra as Leis da Termodinmica? J se viuisso, um corpo frio, um cadver, aquecer um quente? Portanto, jamais o CO2 poderiaaquecer a superfcie terrestre.

    Ento, por que o ar aquece? Por contato! O ar est em cima da superfcie e, por contato,ele se aquece. Existem vrias maneiras, processos fsicos, de a superfcie transferir calorpara o ar: conduo (contato), conveco - que transporte de calor por transporte demassa - e liberao de calor latente, ou seja, liberao de calor quando o vapor dgua(umidade do ar) se condensa formando nuvens e chuva. O efeito radiativo tem um papel

    secundrio, irrelevante, no aquecimento do ar superficial. Portanto, se considerarmos osprocesso fsicos atuantes, chegamos concluso que, se dobrar o CO2pelas emisses

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    antrpicas, no vai fazer diferena alguma porque ainda vai haver 1.350 molculas deoutros gases que vo estar se aquecendo tambm. Ento, a massa de ar que se aquece, a mistura gasosa denominada ar que emite radiao infravermelha trmica emdireo superfcie. E, como a massa de CO2existente no ar nfima, sua participaona emisso de radiao infravermelha muito pequena. Dobrando o CO2, ningum vainotar aumento sensvel na temperatura do ar. Ou tambm se pode dizer que, retirandototalmente o CO2 existente atualmente no ar, a temperatura mdia global permaneceriainalterada! Ento, proposies como Kyoto (slide 25), que est em vigor at 2012, sointeis. Reduzir 5,2% (0,3 GtC/a), contra fluxos naturais de 200 GtC/a e uma incertezade 40 GtC/a, que efeito ter tal reduo ? Mesmo que a Europa reduza 20% dasemisses e o Brasil, 38%, no ter efeito algum na temperatura do planeta! E, emreunies da COP, cuja 17 ser em 2011, Durban, frica do Sul, deveriam estardiscutindo, no reduo de emisses de CO2, mas assuntos globais mais graves eurgentes que afetam a maior parte da populao do planeta!

    Poderamos resumir o que est por trs do aquecimento global antropognico em umanica expresso: segurana energtica dos pases industrializados. Diante daincerteza da nossa matriz energtica, hoje 80% dependente de combustveis fsseis, serque o petrleo j passou do pico de extrao? Ou de repente descobre-se outro pr-salna costa de Alagoas e de Sergipe, e teremos mais uma sobrevida de 50 anos? Essaincerteza, o pico de extrao, tem perturbado pases industrializados, como Japo,Inglaterra, Alemanha e Estado Unidos, totalmente dependentes da importao deenergia, desde de 1973/74, primeira crise do petrleo, que foi quando surgiu ahiptese do aquecimento global antropognico. Uma crise energtica em potencial eno uma crise climtica! Existem apenas 47 pases no mundo que possuem o ndicede Desenvolvimento Humano (IDH) adequado. Portanto, conclumos que reduzir asemisses significa queimar menos petrleo, gerar menos energia e condenar os outros140 pases do mundo a viverem com IDH baixo (slide 24). Ou seja, o aquecimentoglobal , em minha opinio, uma manobra neocolonialista para evitar odesenvolvimento dos pases que esto atrasados ou se destacando (BRIC). Reduzir asemisses no vai influenciar o clima, porque o CO2nocontrola o clima global.

    Nesse aspecto, ressalto o terrorismo que observamos na mdia, comeando por o nvel

    do mar vai subir. No existem evidncias disso. O IPCC diz que subir 60 centmetros(cm), Al Gore diz que subir de 6 m at 2100 (slide 26). No entanto, Al Gore acabou decomprar uma manso de US$ 9 milhes, em Montecito, Califrnia, ao nvel do mar, emmeio crise imobiliria norte-americana (veja na internet). Quero dizer, um indivduo,que est convencido de que o nvel do mar vai subir em 6 metros, gastaria US$ 9milhes numa manso, ao nvel do mar?!

    Nos ltimos 170 anos pelo menos, o nvel do mar tem flutuado de 12 cm, 6 cm, emfuno de um ciclo lunar de 18,6 anos, resultante da precesso do plano da rbita da Luaem torno da Terra. medida que a Lua orbita a Terra, o plano de sua rbita vai girando

    no espao e completa um volta (360) em 18,6 anos. O ltimo pico lunar foi em2006/2007 e provocou, dentre outros fenmenos, grandes mars na costa brasileira. O

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    grfico (slide 27) mostra os dados de nvel de mar observados por satlites. Atenopara a escala: milmetros (mm)! De 1992 para c, o nvel do mar subiu 2,7 mm/ano, queresultou num aumento de 4 cm, dentro daquela variabilidade natural. Quando a Lua seaproxima do mximo do ciclo, ela levanta a superfcie do mar em praticamente metadeda superfcie terrestre por sua atrao gravitacional, e os satlites registram esseinchamento dos mares. Mas, notem que parece ter ocorrido uma inverso no grficoaps o mximo lunar ter sido atingido em 2006/2007. O nvel do mar parece tercomeado a baixar e, como a Lua se desloca para um mnimo nos prximos 9,3 anos, os4 cm de aumento devem se reduzir novamente. Portanto, no h evidncias do aumentodo nvel do mar nos ltimos 170 anos (slide 28, foto Dead Island, Tasmania).

    O degelo no rtico realmente ocorreu, mas no foi pela primeira vez. No perodo 1925-1946, citado anteriormente, ocorreu um degelo de igual ou de maior proporo que oatual (slide 29). Este atingiu uma rea de 2,7 milhes de km2 em 2007 (slide 30),

    coincidente com o mximo lunar. Mas, ningum contou ao pblico que j houve granderecuperao. Esses dados so de junho de 2010 (slide 30)! Variao perfeitamentenatural, por exemplo, a partir de 1995. Notem que as guas do Atlntico Norte estavamrelativamente quentes at mais ou menos 1963 (slide 29). Em seguida, passaram por umresfriamento e, em 1995/96, houve uma inverso em que o Atlntico Norte passou a seaquecer novamente. No me perguntem o por que, pois ainda no sabemos a resposta!Ento, o que aconteceu? O que produziu o degelo do rtico? Muito simples!

    Sabe-se que 10% de um iceberg ficam fora dgua e 90% dentro. O iceberg, geloflutuante, j desloca o volume que vai ter quando degelar. Quando as correntes

    marinhas do Atlntico Norte, que penetram no rtico (slide 31), ficam um pouco maisaquecidas, a gua relativamente mais quente entra por debaixo do gelo flutuante (slide32), e derrete, parcialmente, sua base submersa. No so mais 90% submersos e, sim,digamos, 85%. Com essa reduo, a parte submersa no consegue manter o peso daparte area, no tem mais flutuabilidade para manter a parte area. Quando assistimosos filmes ou clipes de internet, vemos que as geleiras esto desmoronando. O geloest colapsando e no derretendo! Mesmo porque, num vero forte no rtico, atemperatura , em geral, negativa. Portanto, o derretimento no causado peloaquecimento global da temperatura do ar, mas sim pelo fato de estarmos num perodo

    em que o ciclo lunar de 18,6 anos atingiu um mximo e, ao criar um desnvel ocenicoentre o trpico e o plo, acelerou ligeiramente as correntes marinhas que intensificaramo transporte de calor para dentro do rtico. E as correntes marinhas mais aquecidasderreteram a base do gelo flutuante. Com a Lua se deslocando para mnimo do ciclo, otransporte de calor ser reduzido e a cobertura de gelo se restabelecer nos prximo 9,3anos.

    Na Antrtica (slide 33), desde que se comeou a monitorar por satlite, o gelo continuacrescendo. E faz sentido porque, se h mais transporte de calor para fora dos trpicos, acorrente circumpolar antrtica est mais quente, evapora mais e a precipitao cai na

    forma slida e vai aumentando o volume de gelo. Nesse continente, so 14 milhes km,com uma espessura mdia de 2,1 km de gelo. So 30 milhes de km3de gelo crescendo

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    numa taxa de 1% a cada 10 anos. Se toda a Antrtica degelasse, o nvel dos maressubiria em 100 m. o que se estima. Mas, para degelar a Antrtica, teramos quereboc-la de l do Polo Sul e traz-la para os trpicos. Enquanto estiver l, atendncia de o nvel do mar at diminuir ligeiramente.

    O aquecimento global parece produzir catstrofes generalizadas: secas, ondas de calor,tempestades, furaces. Catstrofes meteorolgicas sempre existiram, independentes declima frio ou quente (slide 34). A maior seca no Nordeste foi em 1877-79, perodo frio,e est descrita em Os Sertes, de Euclides da Cunha , publicado em 1902. E as secascontinuam e foram severas, particularmente nas dcadas de 1980 e 1990. Dadoshistricos da Estao da Luz, Cidade de So Paulo (SP), de 1888 at o presente (slide35), por exemplo, mostraram que a dcada que apresentou frequncia maior detempestades com totais superiores a 30 mm/dia foi a de 1941 a 1950. Portanto, h 70anos j aconteciam tempestades severas. S que hoje as reas impermeabilizadas, e os

    consequentes danos, so maiores. Na Europa, em 2003, a onda de calor matou cerca de30 mil pessoas. Mas, tambm ocorreram ondas de calor num passado recente. No Lestedos Estados Unidos, em 1896, a onda de calor matou mais de 3 mil s em Nova York.Qual era a populao de Nova York naquela data? O pior furaco que j entrou nosEUA, que matou mais de 10 mil pessoas em Galvestone, Texas, foi em 1900, h 111anos (slide 36).

    Portanto, as pessoas no podem confundir vulnerabilidade social devido ao aumentopopulacional, ao fato de o homem viver hoje em grandes aglomerados urbanos e ocuparespaos indevidos ou reas de risco com intensidade dos fenmenos meteorolgicos.

    Um fenmeno, com a mesma intensidade de 100 anos atrs, provoca maior perdas devida e um estrago muito maior atualmente. Foi o caso da regio serrana do Rio deJaneiro no incio de 2011, quando desapareceram cerca de 1.000 pessoas. Entretanto,em janeiro de 1967, fenmeno semelhante ocorreu na Serra das Araras (RJ) e, naquelaoportunidade, desapareceram 1.700 pessoas. Portanto, no se pode confundirintensidade do fenmeno meteorolgico com vulnerabilidade da sociedade.

    De onde saem essas previses catastrficas? De modelos de clima! O que so modelosde clima? So meros programas de computador. Podem ter um milho de linhas, masno passam de cdigos criados pela mente humana para produzir resultados

    possivelmente esperados ou induzidos. Os modelos so limitados e esto cheios deproblemas (slide 37)! Eles no reproduzem o ciclo hidrolgico e no criam cobertura denuvens adequadamente. No sabem fazer chover, no quantificam corretamente avariao do armazenamento de calor. No reproduzem El Nios, Oscilao Decadal doPacfico (ODP) ou Oscilao Multidecadal do Atlntico Norte (OMA). O transporte decalor para os plos limitado, no tm mecanismos como, por exemplo, o ciclo nodallunar, descrito acima, que intensifica transporte de calor para os polos.

    Modelos so representados de forma discreta, digital, com os dados inseridos em pontos

    de uma grade tridimensional. Fenmenos, como formao e crescimento de nuvens eproduo de chuva, ocorrem naturalmente numa escala espacial menor do que o

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    espaamento da grade do modelo e, como tal, precisam ser parametrizados. Isto , osmodeladores criam funes matemticas, que dependem de muitos parmetros, pararepresentar fenmenos dessa magnitude. Essas funes, que se julgam representar osfenmenos fsicos, precisam ter seus parmetros ajustados ou sintonizados natentativa de reproduzir as caractersticas o clima atual. Ou seja, o cientista tortura omodelo at ele confessar o aquecimento global. Depois que ele confessou oaquecimento global, ento ele um bom modelo e pode fazer parte dos 23 modelos dotime do IPCC.

    Modelo tem que ser validado! Um modelo validado deve ter capacidade de reproduzir oclima passado. Foi o que o grupo do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA(GISS/NASA) tentou fazer com o seu mais moderno modelo, simulando o clima de1880 a 2003. E houve inmeros erros e distores nessa simulao (slide 38). Omodelo, por exemplo, colocou 20% de reduo de chuva na Amaznia. Ora, a

    Amaznia uma das trs fontes principais de calor para a circulao da atmosferaterrestre e para manter o clima atual. Se o modelo erra na Amaznia, reduzindo aintensidade da fonte de calor em 20%, ele vai errar em todos os processos dinmicosque vo ocorrer globalmente, pois esses so dependentes das diferenas de temperaturaentre equador-polos. Para se ter uma ideia do que isso representa, essa reduocorresponde a 20 mil Itaipus, funcionando com capacidade total de 14 gigawatts depotncia. Errou na fonte de calor, certamente vai errar na distribuio de calorglobalmente e na temperatura. Baixa-se o bico do gs, a panela leva mais tempo paraferver!

    Mas est realmente havendo mudana global (slide 39) ? Sim!!! Gostaramos que foraum aquecimento global. A histria est cheia de exemplos que mostram que, toda vezque a temperatura aumentou, as civilizaes floresceram. Mas, infelizmente, a mudanaagora para um resfriamento globalpara os prximos 20 anos. Por qu? Simples! OSol, em seu ciclo de 90 a 100 anos, est entrando num perodo de baixa atividade (slide40). Nesses prximos 20 anos, at 2030, a previso que os dois ciclos de manchassolares apresentem um nmero reduzido de manchas. O Sol vai estar menos ativo e,como mencionei, uma grande oportunidade que a Cincia tem para conhecer os efeitosque o Sol provoca no nosso planeta, no clima e na biosfera.

    Outro grande controlador do clima global os oceanos (slide 41). Contrariamente aoque foi falado na palestra anterior, hoje dispomos de um sistema de boias nos oceanos,denominado ARGO (slide 42). So mais de 3.500 bias deriva (slide 43). Elasmergulham at dois mil metros de profundidade e depois sobem, fazendo os perfis detemperatura e salinidade da gua. Ento, monitoramos hoje uma camada de dois milmetros de espessura dos oceanos. E o que essas boias dizem? Notem (slide 44) que, de2002 para c, elas mostram que os oceanos esto perdendo calor!

    Portanto, claramente, com o Sol entrando num mnimo de atividade, os oceanos

    perdendo calor e o clima vai esfriar. Vejam a situao do Oceano Pacfico (slide 45), emque a configurao das temperaturas superficiais, no perodo em que ficou frio de 1947

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    a 1976, semelhante atual (1999 a 2010). Quais os impactos de um resfriamentoglobal? essa a minha preocupao. Est todo mundo apostando em aquecimento. E seesfriar, o que vai acontecer?

    Vou colocar isso s para Brasil porque, se fosse falar aqui, excederia, em muito, o

    tempo que me foi destinado. Basta dizer que, no inverno de 1999/2000, as estatsticas daInglaterra mostraram que morreram cerca de 48 mil pessoas a maisdo que o previstodevido ao inverno rigoroso (slide 46). Pessoas de idade, principalmente, morrem depneumonia, bronquite, pisam no gelo, caem e depois os ossos no colam mais, etc, etc...Clima frio mata mais que clima quente!

    Em relao Amaznia, no se pode tratar a regio como se ela tivesse um clima nico(slide 48). Vejam, por exemplo, que naquele perodo que esteve frio e isto no resultado de modelo, e sim estatstica dos dados observados entre 1950 e 1976 comrelao mdia de um perodo de 50 anos, 1950 a 1999 o que ocorreu? Choveu maisna Bacia do Xingu, por incrvel que parea.

    Notem que o Solimes e a parte do Madeira e do Juru tiveram reduo de precipitao.Minha preocupao est aqui, no Brasil Central. Dos grandes rios que nascem nessaregio, uns vo para o equador, outros vo para o sul. Ento, se as chuvas no BrasilCentral forem reduzidas, rios, como o S. Francisco, Tocantins e Paran, vo ter vazoreduzida com relao ao perodo 1977-1998. De fato, quando olhamos a srie de vazodo Paran, at 1975 as vazes eram, em mdia, 32% inferiores s de hoje (slide 49).Tanto assim que, quando construram a Hidreltrica de Itaipu, eles projetaram o sistema

    com uma vazo menor. Mas, algum teve a brilhante idia de deixar dois buracos parainstalar geradores adicionais. Depois de 1976, o clima se aqueceu, ficou aparente quehavia mais gua e colocaram mais duas turbinas de 700 MW cada uma.

    Provavelmente, haver uma reduo entre 10% e 15% na vazo desses rios. E os estadosde Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem sofrer mais. Nos ltimos 11 anos, 1999 a2009, a regio que mais sofreu com o resfriamento global do Pacfico parece ter sido azona de expanso da soja, Tocantins, sul do Maranho, leste do Par e do Piau (slide50). Essa regio aparentemente vai ser mais afetada, por conta das mudanas nacirculao atmosfrica, e j apresenta redues de 400 milmetros de chuva por ano,

    semelhantes s do perodo 1948-1976. E os invernos vo ter a tendncia de ser maisrigorosos no sul no Brasil. O inverno de 2007, por exemplo, mostrou redues detemperatura de 3 a 4C nessa regio (slide 51). Mas, paradoxalmente, mostrou umaumento de temperatura (secas) na regio sul da Amaznia. Isso porque, na Amaznia,devido proximidade ao equador, as nuvens que controlam a temperatura. E, com aatmosfera mais fria, mais seca, tm-se menos nuvens, entra mais radiao solar nosistema, fazendo com que a temperatura nessa regio aumente.

    Em resumo, de maneira geral, caminhamos para um resfriamento global nos prximos20 anos. Eventos extremos (slide 52) sempre aconteceram independentemente de o

    clima estar um pouquinho mais quente ou um pouquinho mais frio. Meio grau para cimameio grau para baixo, no problema algum para nossa atmosfera. Entre um evento El

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    Nio forte e uma erupo vulcnica de grande porte, a temperatura global pode variarde 1,5C. Portanto, 0,5C est perfeitamente dentro da variabilidade natural do sistemaclimtico. Lembre-se que o CO2no controla o clima global. CO2no um gs txico,no um poluente, no um vilo! CO2 o gs da vida! Na hiptese de se acabar como CO2na atmosfera terrestre, acabaria a vida, porque ns e os animais no somos auto-suficientes na produo do que comemos. Ns dependemos da planta. E as plantasfazem fotossntese retirando esse vilo do ar e o transformando em aucares, amidos,fibras, dos quais nos alimentamos. Quanto mais CO2na atmosfera melhor, porque asplantas, principalmente as plantas C3, como so os cereais, vo produzir mais. Centenasde ensaios agronmicos mostraram que o aumento de produtividade da ordem de 30 a50% quando se dobra o CO2. E repito, reduzir as emisses intil, pois o CO2 nocontrola o clima global. Reduzir emisses implica em reduzir a gerao de energiaeltrica, e isso condenaria os pases pobres a continuarem pobres, aumentando adesigualdade social j existente no mundo.

    O IPCC no faz previses, frase proferida pelo prprio Kevin Trenbert um dosgrandes lderes do IPCC em uma conferncia. O IPCC usa cenrios fictcios, que nonecessariamente vo ocorrer no futuro, e projeta o clima dos prximos 100 anosutilizando modelos que no representam adequadamente os processos fsicos quecontrolam o clima e so induzidos a aumentar a temperatura quando se aumenta aconcentrao de CO2. Portanto, as projees do IPCC, por meio de modelos de clima,so meros exerccios acadmicos. No servem para o planejamento das atividadeshumanas e do bem estar social nos prximos 20 a 100 anos. E muito menos conseguemprojetar as mudanas climticas regionais, pois os modelos de clima tm uma resoluoespacial muito pequena e no se prestam para essa finalidade.

    Mas, no por isso que vamos destruir o planeta! muito importante no confundirmudanas climticascom conservao ambiental. So duas coisas distintas. Aquea ouesfrie, a conservao do meio ambiente indispensvel. Todas as aes que se referem conservao ambiental e conservao da biodiversidade, qualquer medida que venhaa melhorar a eficincia energtica dos aparelhos eletro-eletrnicos e da iluminao,acabar com o desmatamento da Amaznia e com a poluio da gua, do ar, dos solos,reciclar materiais, mudar os hbitos de consumo, so muito bem-vindas e necessrias.

    Muitas pessoas afirmam que a hiptese do aquecimento global tem seu aspecto positivo,pois alertou a populao para a conservao ambiental. possvel, mas no se fazconservao ambiental com base em falsa Cincia, sobre falsos argumentos cientficos! muito importante que conservemos o ambiente, porque a populao vai aumentar.Est prevista uma populao de nove bilhes de habitantes para 2040. Ningum sabequantas pessoas vo caber neste planeta. Ento, se no houver conservao ambiental,mudana de hbito de consumos, certamente a espcie humana ser mais uma das quepodero desaparecer num futuro prximo. O planeta no tem problemas, ns que ostemos. Ns criamos os problemas. No momento em que desaparecermos, o planeta serecuperar.

    GRATO PELA ATENO!