Agentes formadores do relevo
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e Agentes formadores do relevo

O Planeta Terra é formado basicamente por três camadas:
Constituída de
materiais mais leves:
Camada intermediária; Formado por materiais
mais densos;
Além dessas três camadas, há ainda um substrato pastoso
entre a Crosta e o Manto denominado Astenosfera

A Crosta Terrestre
A crosta ou crosta
terrestre é a camada mais externa do
planeta e é a parte superior da
litosfera, com uma espessura variável
de 5 a 70 km. A crosta é constituída
principalmente por basalto e granito e
fisicamente é menos rígida e mais fria
do que o manto e o núcleo da Terra.
A Crosta Terrestre é dividida em vários
“pedaços” que são chamados de
placas tectonicas
Uma placa tectônica é uma porção
de litosfera limitada por zonas de convergência
e/ou zonas de subducção. Atualmente, a Terra
tem sete placas tectônicas principais e muitas
mais sub-placas de menores dimensões.

Segundo a Teoria das
Placas Tectônicas, a
Crosta Terrestre ou
Litosfera, esta dividida em
placas que flutuam sobre
o Manto.
Essa teoria e os
estudos sobre a
expansão dos fundos
dos oceanos
permitiram a
confirmação da teoria
da Deriva Continental
de Alfred Wegener,
de 1912.

RochasSão agregados naturais,
multigranulares, formados por um ou
mais minerais e/ou mineralóides.
Existem três tipos de rochas:
Ígneas ou Magmáticas,
Sedimentares e
Metamórficas.

As Rochas Ígneas ou
Magmáticas são formadas
pelo resfriamento e
solidificação do magma,
sendo classificadas quanto a
profundidade em extrusivas,
intrusivas e hipoabissais.
Como exemplo de rochas
hipoabissais temos: granito
pórfiro, diorito pórfiro,
diabásio.

As Rochas Extrusivas são
geradas pelo extravasamento do
magma à superfície (lava).
Como exemplos de rochas
extrusivas temos: basalto, riolito,
andesito.

As Rochas Intrusivas são produzidas
pela cristalização de magmas que não
atingiram a superfície terrestre, mas
foram cristalizadas a grandes
profundidades.
Como exemplos de rochas intrusivas
temos: granito, gabro,sienito.
As Rochas Hipoabissais formam-se
em condições quase superficiais - em
forma de diques ou sil.

Granito Basalto

As Rochas Sedimentares são formadas
pela deposição mecânica de fragmentos
originados de rochas e minerais pré-existentes
(sedimentos) assim como por precipitação química
ou bioquímica em meio fluído.São classificadas
em clásticas e químicas.
Como exemplos de rochas sedimentares clásticas
podemos citar: arenito, siltito, argilito, folhelho,
conglomerado. Como exemplos de rochas
sedimentares químicas temos: calcários,
evaporitos, silexito

Arenitos

As Rochas Metamórficas são o produto de processos
que agem a grandes profundidades, devido a um aumento de
temperatura e pressão que modificam a mineralogia e a
estrutura da rocha original.
Existem três situações que podem levar uma rocha ígnea ou
sedimentar a sofrer metamorfismo.
a) Calor Interno da Crosta = Metamorfismo de Contato;
b) Peso de sedimento sobreposto = Metamorfismo de
soterramento;
c) Pressão horizontal desenvolvido em zonas compressivas
= Metamorfismo Regional;
Como exemplo de rochas metamórifocas podemos citar:
mármore, quartzito, gnaisse, xisto,filito, ardósia entre
outros.



Ciclo das Rochas

Intemperismo:
Conjunto de processos
físicos químicos e
biológicos que provocam
a decomposição e a
desintegração das
rochas.

O intemperismo faz com que as rochas percam
sua coesão, sendo erodidas, transportadas e
depositadas em depressões onde, após a
diagênese, passam a constituir as rochas
sedimentares.
A cadeia de processos de formação de rochas
sedimentares pode atuar sobre qualquer rocha
(ígnea, metamórfica, sedimentar) exposta à
superfície da Terra.
Qualquer tipo de rocha (ígnea, sedimentar,
metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo,
altas pressões e temperaturas, sofre as
transformações mineralógicas e texturais, tornando-
se uma rocha metamórfica.

A geomorfologia estuda o relevo. Assim, ela
se relaciona intimamente com a geologia e a
geografia. Enquanto a primeira fornece vários
conhecimentos relativos às rochas e aos
minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo, às
estruturas geológicas; a Segunda fornece
subsídios importantes sobre o clima e suas
relações com as formas e evolução do relevo,
a ocupação humana, a produção do espaço
geográfico e suas conseqüências ambientais,
entre outros.

Agentes internos ou endógenos
São as forças internas do planeta, causadas
pelas pressão e altas temperaturas das
camadas mais profundas. Geralmente essas
manifestações são violentas e rápidas, como
é o caso dos terremotos e vulcões. Esses
movimentos são construtores e modificadores
do relevo terrestre, podendo levar milhões de
anos ou apenas um dia.

Agentes externos ou exógenos
Existem agentes externos, na superfície
terrestre, que modificam o relevo, não
tão rapidamente como os vulcões ou
terremotos, mas sua ação contínua
transforma lenta e ininterruptamente
todas as paisagens da Terra. A ação dos
ventos, do intemperismo e da água
sobre a crosta terrestre determinam a
erosão.

TECTONISMO
Movimento convergente: acontece quando
duas placas pelo movimento colisional se
chocam.
Movimento divergente: acontece quando
duas placas se movem em sentidos opostos,
devido aos esforços de tensão produzidos no
manto superior, o que acontece
principalmente ao longo de cadeias meso-
oceânicas.
Movimento horizontal: pode ser chamado
também de movimento de falha
transformante. Ocorre quando duas placas
se deslocam lateralmente.

Abalos sísmicos ou terremotos
Um terremoto ou sismo é uma vibração que se
origina nas profundezas da crosta terrestre.
Essa vibração propaga-se pelas rochas através
das ondas sísmicas. O ponto do interior da
Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro
ou foco. O epicentro é o ponto da superfície
terrestre onde ele se manifesta. Os sismógrafos
são os aparelhos que detectam e medem as
ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é
dada pela Escala Richter, que mede a
quantidade de energia liberada em cada
terremoto.

Ondas P (primárias)
São as mais rápidas. São ondas longitudinais.

Ondas S (secundárias)
São mais lentas. De tipo de transversal, a
vibração das partículas é perpendicular ao
avanço da onda.

Ondas superficiais
Quando as ondas P e S chegam a superfície
originam ondas na terra.

Terremotos: geração de ondas sísmicas.

Terremotos: geração de ondas sísmicas.


Sismograma.

“SÃO PAULO É ATINGIDA, EM 22/04/2008,POR
TREMOR DE 5,2 GRAUS NA ESCALA RICHTER”
O epicentro do
terremoto ocorreu
a cerca de 215
km de São
Vicente, no litoral
sul de São Paulo
e atingiu 5,2
graus na escala
Richter. O tremor
ocorreu a
aproximadamente
10 km de
profundidade



EROSÃO E INTEMPERISMO

Conjunto de processos geológicos que implicam em
retirada e transporte do material solto (solo e regolito) da
superfície do terreno, provocando o desgaste do relevo. O
processo de erosão inicia-se a partir da meteorização ou
intemperismo
METEORIZAÇÃO QUÍMICA:
ocorre quando os minerais numa rocha são alterados ou dissolvidos
quimicamente. O esborratamento ou mesmo a desaparição das
inscrições que se encontram em antgos monumentos são resultado
da meteorização química (também chamada de alteração química);
METEORIZAÇÃO FÍSICA:
ocorre quando a rocha sólida se fragmenta por processos físicos, que
não alteram a sua composição química. O cascalho de blocos de
pedras e colunas que, antigamente, formavam templos estáveis na
Grécia Antiga e as fendas e aberturas nos túmulos e monumentos do
Antigo Egipto são, primordialmente, o resultado da meteorização
física (também chamada de meteorização ou alteração mecânica).

Meteorização mecânica ou física
Os mais importantes tipos de meteorização mecânica
são:
- meteorização por alívio de pressão;
- meteorização pela ação do gelo (gelivação);
- meteorização pela ação do calor (termoclastia).

Os principais agentes da alteração química são:
a água, com diferentes substâncias dissolvidas;
o oxigênio e o dióxido de carbono atmosféricos;
substâncias produzidas pelos seres vivos
(meteorização bioquímica); a temperatura, uma
vez que influencia a velocidade das reações.
Meteorização Química
Uma grande parte dos minerais gerados em
profundidade torna-se instável nas condições
superficiais, pelo que, vão experimentar uma
alteração na sua estrutura interna (com remoção
ou introdução de elementos), originando-se
desta forma outros minerais mais estáveis

A erosão é a destruição do solo e seu
transporte em geral feito pela água da
chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação
do gelo, quando este atua expandindo
o material no qual se infiltra a água
congelada. A erosão destrói as
estruturas (areias, argilas, óxidos e
húmus) que compõe o solo. Estas são
transportados para as partes mais
baixas dos relevos e em geral vão
assorear cursos d'água.

• hipoabissais
• São as rochas que alguns autores consideram, de certo modo, fazer
a transição entre as rochas vulcânicas e as rochas plutônicas. Sem
atingir a superfície, aproximam-se muito dela e podem preencher as
fissuras da crosta terrestre. Umas formam-se por resfriamento do
magma numa fissura, outras formam o recheio das fissuras e
fraturas, devido à presença de soluções hidrotermais (de águas
térmicas) que aí precipitam os minerais.
• Diagênese (português brasileiro), em geologia e oceanografia, refere-se a
qualquer mudança química, física ou biológica sofrida por um
sedimento após a sua deposição inicial,