Aditivos Avicultura

download Aditivos Avicultura

of 9

Transcript of Aditivos Avicultura

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    1/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    69

    USO DE ADITIVOS NA ALIMENTAO DE AVES

    [Use of additives for avian feeding]

    Jos Anchieta de Araujo1,*, Jos Humberto Vilar da Silva2, Alda Lucia de Lima Amncio3, MatheusRamalho de Lima1, Carolyny Batista Lima3

    1Alunos do Programa de Ps-Graduao em Zootecnia - PPGZ/CCA/UFPB, Areia PB.2Professor do DAP/CFT/UFPB, Bananeiras PB e PPGZ CCA/UFPB, Areia PB.3Alunas do Doutorado Integrado em Zootecnia - CCA/UFPB/UFRPE/UFC.

    RESUMO - Um dos fatores que contriburam para a obteno da alta produtividade apresentada pela indstriaavcola foi sem duvida a utilizao de aditivos nas dietas. O termo aditivo inclui todas as substncias as quais,quando adicionadas s raes, so capazes de melhorar o desempenho animal ou as caractersticas fsicas dosalimentos. O uso de aditivos , hoje, motivo de discusso acirrada devido crescente presso do pblicoconsumidor exacerbado por matrias sensacionalistas veiculados pela imprensa por demanda de produtosnaturais. Sugerem, ainda, novas regulamentaes sobre a alimentao animal, como a proibio do uso desubprodutos da mesma espcie e de restos de cozinha, e a obrigatoriedade de uso de etiqueta com a origem doscomponentes do alimento. Por isso, os pases que atenderem melhor esta gama de exigncias, tendo ainda, preocompetitivo, tero melhores condies de produzir e exportar alimentos de uma maneira eficiente e competitiva.A avicultura brasileira , sem duvida, o setor da produo animal mais moderno e eficiente do pas, alm de umdos mais competitivos do nvel mundial. Certamente a capacidade dos nutricionistas de utilizarem a enormevariedade de aditivos, colabora para este cenrio. O uso de aditivos, como antibiticos, probiticos, prebiticos,simbiticos e enzimas exgenas, vm sendo, bastante enfatizado na alimentao animal, pois podem contribuir namelhoria do desempenho animal e at mesmo possibilitar maior utilizao de ingredientes alternativos. Nestareviso so abordados aspectos gerais da utilizao destes aditivos na alimentao de aves.

    Palavras-Chave: Antibiticos, probiticos, prebiticos, simbiticos, enzimas.

    ABSTRACT - One of the factors that contributed for the high productivity presented by the avian industry was,

    without doubts, the use to additives in diets. The additive term includes all the substances which, when added toanimal food, are capable to improve the animal performance or the physical characteristics of foods. The use ofadditives is, nowadays, reason of discussion due to the increasing public consumers pressure influenced bysensationalist press and demand for natural products. They suggest new regulations on animal feeding, as theprohibition of the use of byproducts of the same species and domestic leftovers and the obrigatoriness of the useof label with the origin of the components of the food. Therefore, the countries that accomplish this variety ofrequirements, and have competitive price, will have better conditions to produce and export foods in an efficientand competitive way. The Brazilian poultry raising is, without doubts, the animal production sector most modernand efficient of the country, and one of most competitive world-wide. Certainly the capacity of the nutritionists touse the huge variety of additives, collaborates for this scene. The use of additives like antibiotics, probiotics,prebiotics, simbiotics and exogenous enzymes, have being very emphasized in the animal feeding, because theycan contribute to the improvement of the animal performance and even to make possible a higher use ofalternative ingredients. In this revision general aspects of the use of these additives in the feeding of birds arediscussed.

    Keywords: Antibiotics, probiotics, prebiotics, simbiotics, enzymes.

    * Autor para correspondncia. E-mail: [email protected].

    INTRODUO

    O grande dinamismo e arrojo da produo animal

    brasileira, principalmente no tocante avicultura,dentre outros fatores, esto altamente relacionados excelente capacidade dos profissionais da nutrio

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    2/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    70

    animal de formular dietas de qualidade e a custoreduzido, como tambm a um setor empresarialempreendedor, eficiente e, portanto, bastantecompetitivo (Araujo, 2005).

    Para tanto, a utilizao de modernos compostos,

    advindos da biotecnologia, primordial, pois podemaumentar a produtividade e/ou reduzir os custos deproduo. Na criao de aves comerciais, aalimentao representa cerca de 70% do custo deproduo (Araujo, 2005).

    Quando so utilizados, por exemplo, alimentosalternativos, na maioria dos casos, se conseguediminuir os custos com a alimentao, entretanto osndices zootcnicos ficam comprometidos, devido piora da utilizao da energia e/ou protena destesingredientes pelos animais, principalmente pelapresena de fatores tidos como antinutricionais. Natentativa de reduzir este comprometimento, alguns

    artifcios so utilizados, como a adio de enzimasexgenas, probiticos, prebiticos, simbiticos eantibiticos nas dietas, que podem auxiliar de formadireta e/ou indiretamente o animal a utilizar maiseficientemente os nutrientes contidos neste tipo deingredientes (SCHWARZ, 2002).

    A busca por alternativas, como os aditivos, naalimentao de aves realidade constante e estudosso necessrios para que possamos afirmar at queponto eles podem ou no ser utilizados, e em quecondies e dimenses so realmente viveis.

    ANTIBIOTICOS

    Alm da vacinao, nenhum outro avano emsanidade foi mais significativo que odesenvolvimento dos antibiticos. A vacinaopermitiu o combate s infeces virais e osantibiticos s infeces bacterianas. Estes avanostecnolgicos modernos, empregados na produoanimal, mudaram a indstria e proporcionaramgrande eficincia produo animal. O uso deantibiticos como aditivos promotores decrescimento na avicultura tem sido, bastantequestionado atualmente (Machado et al., 2007).

    H uma forte campanha para banir o uso dosantimicrobianos na produo animal, como medidacautelar, embasada na alegao de que as molculasde alguns desses aditivos apresentam semelhanascom a de antibiticos utilizados na teraputicahumana, o que poderia, por meio do usoindiscriminado e contnuo, induzir, por pressoseletiva, a emergncia de bactrias patognicasmultirresistentes a essas drogas (Edqvist &

    Pedersen, 2002 citados por Machado et al., 2007).Essa afirmativa, entretanto, ainda no foisatisfatoriamente comprovada em estudoscientficos.

    A avicultura industrial moderna tem por objetivo a

    alta produo animal, com baixo custo e qualidade.Para a obteno desses pontos faz-se necessrio ouso de sistemas de produo cada vez maisintensivos. Na atividade avcola, a produo de ovosfrteis e a ecloso das aves, em escala industrial, sorealizadas de forma a reduzir, ao mximo, ascontaminaes por microrganismos. Essa ausnciade contado do pintainho com uma microbiotanatural interfere no desenvolvimento intestinal egeral da ave (Silva, 2000).

    A pouca diversidade da microflora intestinal de avesrecm-nascidas, alm de ser considerada como umfator limitante para a digesto, tambm possibilita a

    colonizao intestinal por patgenos entricos. Oefeito negativo desse processo tem sido contornado,em parte, com o uso de promotores de crescimento.Atualmente os promotores de crescimento so osprincipais aditivos de uso na alimentao animal,em particular na dieta de aves, sendo responsveispela melhoria na produtividade animal,principalmente nas fases iniciais de criao(Lorenon et al., 2007).

    A maioria constituda por produtos antibacterianosutilizados em doses subteraputicas por quase toda avida do animal, respeitando, apenas, o perodo deretirada antes do abate. Os antibiticos promotores

    de crescimento tm por finalidade controlar osagentes prejudiciais ao trato digestivo eproporcionar os efeitos benficos na absoro denutrientes (Vassalo et al., 1997).

    O surgimento de uma populao microbiana no tratogastrintestinal de todos os animais, logo aps onascimento inevitvel. Conseqentemente, osantibiticos diferem no que diz respeito a suahabilidade a influenciar determinados estados dadoena ou melhorar o crescimento e/ou a eficinciaalimentar (Miles et al., 2006). Na ausncia debactrias gastrintestinais, devido presena deantibiticos na dieta, a necessidade do recrutamentode clulas imunes para o intestino esto reduzidas econseqentemente, o desempenho animal melhorado (Figura 1).

    PROBITICOS

    Probiticos so microorganismos vivos, que gerambenefcios quando introduzidos no tratogastrintestinal, competindo com a flora patognica

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    3/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    71

    Figura 1 rea gastrintestinal, perante desafio imune,em ambiente convencional sem antibiticos (esquerda) ecom o uso de antibiticos (direita). Adaptado de Cook(2004).

    por nutrientes, locais de adeso no epitlio intestinale sintetizando metablitos (cidos orgnicos) que

    criam resistncia ao crescimento de organismospatognicos (Junqueira & Duarte, 2005).

    Os probiticos promovem o equilbrio damicrobiota intestinal e melhoram o ganho de peso ea eficincia alimentar das aves, justamente porcompetirem com os patgenos no intestino eevitarem leses no vilo, permitindo a regenerao damucosa intestinal (Sato et al., 2002). Estacompetio em que os microorganismos benficosso favorecidos importante, pois o desequilbrioem favor de bactrias indesejveis pode resultar eminfeco intestinal, o que comprometeria adigestibilidade da rao.

    Os probiticos, apresentam-se no como substitutos,mas como alternativa aos antibiticos promotores decrescimento (Macari e Furlan, 2005). Asuplementao das dietas com agentes microbianosbaseia-se no princpio da simbiose, em que hassociao de organismos superiores com amicrobiota bacteriana, proporcionando aosenvolvidos, benefcios recprocos (Pedroso, 2003).

    Os primeiros relatos do consumo demicrorganismos, influenciando a sade, foramrealizados por Metchnikoff em 1907, ao observarque camponeses blgaros apresentavam maior

    longevidade ao ingerir leite fermentado contendoLactobacillus bulgaricus (Silva, 2000; Macari eFurlan, 2005). O efeito benfico foi atribudo aocolonizadora intestinal dos camponeses por essesmicrorganismos, prevenindo o efeito malfico depatgenos intestinais (Silva, 2000).

    De acordo com Macari e Furlan (2005), o conceitomoderno de probitico foi definido por Fuller, em

    1998, como um suplemento alimentar constitudode microrganismos vivos capazes de beneficiar ohospedeiro atravs do equilbrio da microbiotaintestinal. Posteriormente, o mesmo autor ressaltouque, para serem considerados probiticos, osmicroorganismos deveriam ser produzidos em larga

    escala, permanecerem estveis e viveis emcondies de estocagem, devem ser capazes desobreviver no ecossistema intestinal e possibilitar,ao organismo, os benefcios da sua presena.

    O mecanismo de ao dos probiticos estrelacionado competio por stios de ligao ouexcluso competitiva, verificando-se tambmcompetio por nutrientes, produo de substnciasantibacterianas e enzimas por parte dos probiticose estmulo do sistema imune (Silva, 2000; Macari eFurlan, 2005).

    Os probiticos podem conter bactrias totalmente

    conhecidas e quantificadas ou culturas bacterianasno conhecidas. Os principais microorganismosbacterianos considerados como probiticos soaqueles dos gneros Lactobacillus ebifidobacterium, alm deEscherichia, Enterococcuse Bacillus (Morais & Jacob, 2006). Embora asformas de ao no sejam inteiramente claras,probiticos so introduzidos na flora intestinal comocompetidor contra as bactrias patognicas inibidosuas atividades antagonistas (Mutus et al., 2007).

    Para uma boa eficincia, devem-se utilizar osprobiticos j nos primeiros dias de vida, para queocorra a excluso competitiva, principalmente

    beneficiando um bom equilbrio entre osmicrorganismos benficos e para se obterem, assim,melhores resultados (Lorenon et al., 2007).

    Os resultados de pesquisas com probiticos, at omomento, so bastante contraditrios quanto suaeficincia. Essa contradio observada entre ostrabalhos justifica-se mediante os dados obtidos emrelao idade do animal, tipo de probiticoutilizado, viabilidade de microrganismos a seremagregados s raes e as condies dearmazenamento delas (Arajo et al., 2000).

    Os probiticos podem melhorar o aproveitamentodos alimentos e reduzir a excreo de nutrientes. Ouso de probiticos com alta atividade enzimticafornece benefcios adicionais nos termos de reduzir-se custo do suplemento enzimtico (Yu et al., 2007).No entanto, poucos estudos tm sido realizadosvisando avaliar as caractersticas da camareutilizada quando utilizados probiticos nas dietas(Traldi et al., 2007). Os mesmos autores concluram

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    4/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    72

    que o uso de probitico no promove efeitobenfico sobre a cama reutilizada.

    Recentemente, muitos tipos de probiticos foramcomercialmente produzidos para a indstria animale usados como aditivos na alimentao para

    melhorar a sade animal, produtividade e custos deproduo. Entretanto, anlises cientificas dos efeitosdos probiticos tem sido inadequados (Homma &Shinohara, 2004).

    PREBITICOS

    Atualmente, diversas organizaes tm semanifestado contra o uso desse aditivo em raesavcolas. Setores da imprensa, rgo ligados sade, ONGs, entre outros, esto sensibilizando aopinio pblica, principalmente em pasesdesenvolvidos, como os europeus, quanto aos

    possveis problemas da adio de antibiticos nasraes, estimulando restries por parte do mercadoconsumidor de carne e ovos. Assim, surge emmuitos pases a regulamentao dos aditivosalimentares, com indicao e controle de dosagens eprodutos especficos (Albino et al., 2006).

    Nos ltimos anos, tem sido crescente o interessepelo uso de prebiticos como alternativa para esseproblema, pois seu uso poderia eliminar problemascomo resistncia bacteriana e resduos deantibiticos nos produtos avcolas, alm de melhorara imagem dos produtos avcolas perante o mercadoconsumidor (Albino et al., 2006).

    O termo probitico utilizado para designar um oumais grupos de ingredientes alimentares que no sodigeridos pelas enzimas digestveis normais, masque atuam estimulando (alimentando) seletivamenteo crescimento e/ou atividade de bactrias benficasno intestino que tm, por ao final, melhorar asade do hospedeiro (Junqueira & Duarte, 2005).Alguns acares absorvveis ou no, fibras, lcooisde aucares e oligossacardeos esto dentro desteconceito de prebitico (Junqueira & Duarte, 2005).

    A principal ao dos prebiticos estimular ocrescimento e/ou ativar o metabolismo de algumgrupo de bactrias benficas do trato gastrintestinal.Prebioticos so ingredientes alimentares no-digestiveis que estimulam seletivamente ocrescimento de bactrias endgenas como osLactobacillus, Bifidobacterium, que beneficiam ohospedeiro (Gibson et al., 1995 citados por Solis deLos Santos et al., 2005).

    A adio de prebiticos na rao de frangos de corte

    est ganhando destaque como aditivos biolgicos,por apresentar como proposta, o lado benfico emrelao aos antibiticos, sem provocar a resistnciabacteriana. Os prebiticos proporcionam efeitobenfico ao hospedeiro por estimular seletivamenteo crescimento e/ou metabolismo de um limitado

    grupo de bactrias no clon, como os probiticos(Gibson et al. 1995 citados por Pelcia et al., 2005).

    A principal forma de ao dos prebiticos sobre amodulao benfica da microbiota nativa presenteno hospedeiro e os efeitos resultantes do uso deprebiticos so evidenciados pelo crescimento daspopulaes microbianas benficas, pela melhora nascondies luminais, aumentando seu valor osmtico(Immerseel et al., 2004), nas caractersticasanatmicas do trato gastrintestinal, promovendo oaumento da superfcie de absoro da mucosaintestinal, e no sistema imune e, em alguns casos,pela melhora no desempenho animal (Silva &

    Nrnberg, 2003).

    Os prebiticos mais importantes so hexoses comoglicose, frutose, galactose e manose e pentosescomo ribose, xylose e arabinose (Immerseel et al.,2004), sendo que frutose e manose so componentesdos dois mais importantes grupos de prebioticosutilizados atualmente: frutoligossacardeos (FOS) emananoligossacardeos (MOS), respectivamente.Os FOS so produtos da indstria que, adicionadoss raes, fornecem carboidratos fermentveis paraas bactrias benficas nativas que habitam o tratogastrintestinal, minimizando as populaes debactrias patognicas, como a Escherichia colia eSalmonella, por excluso competitiva (Scapinello etal., 2001). A excluso competitiva o fenmeno deinibio da proliferao dos microorganismospatognicos pela adio de determinados compostosque favorecem a multiplicao dos microorganismosnaturais benficos do trato gastrintestinal dohospedeiro (Immeseel et al., 2004).

    Os MOS possuem um mecanismo mais complexo.So derivados da parede celular interna de levedurase seu primeiro modo de atuao ligando-se acertas bactrias patognicas na rea gastrintestinal,essas bactrias ligadas aos oligossacardeos nopodem aderir infeco iniciada no intestino, masalgumas bactrias no possuem em suas membranascelulares stios de ligao para fixao dosoligossacardeos, como, por exemplo, a bactria quecausa a enterite necrtica no intestino (Clostridia).No entanto, a concentrao desta bactria reduzidaquando os MOS so administrados, o que demonstraseu segundo mecanismo de atuao, a modulao oupreparao do sistema imune para uma infeco(Scapinello et al., 2001).

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    5/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    73

    Em estudo desenvolvido por Maiorka et al. (2001),com o objetivo de avaliar o efeito da adio deparede celular de Saccharomyces cerevisiae (PSCS)como prebitico, do Bacillus subtilis comoprobitico e da associao de ambos (simbitico) nadieta sobre o desempenho de frangos de corte

    observou-se que o pior ganho de peso foi obtido nasaves que no receberam qualquer tipo de aditivo nadieta. A converso alimentar, no perodo de 1 a 45dias de idade, tambm foi influenciado pelo tipo deaditivo (Tabela 1).

    As aves que no receberam suplementaoapresentaram pior converso alimentar quandocomparadas com as aves dos demais tratamentos. Osresultados deste experimento permitem concluir quea substituio de antibiticos por simbiticos narao de frangas uma alternativa vivel, pois nocompromete o desempenho das aves, contudo aausncia de aditivos na dieta piora o desempenho

    das mesmas (Maiorka et al., 2001).

    Tabela 1 Consumo de rao (CR), ganho de peso (GP)e converso alimentar (CA) de frangos de corte de 1 a 45dias de idade, alimentados com dietas contendoantibitico, prebitico, probitico e simbiticoratamentos CR (g) GP (g) CA (g/g)estemunha (T1) 812 233 3,503

    bAntibitico (T2) 785 295 2,710

    aPrebitico (T3) 792 282 2,834

    aProbitico (T4) 800 268 3,003

    abSimbitico (T5) 798 267 3,014

    abCV (%) 5,41 13,60 13,36a, bMdias seguidas de letras diferentes na coluna diferem entresi

    pelo teste de Tukey (P

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    6/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    74

    idade). Os autores recomendaram ao fim do estudo autilizao de at 5% de soro de leite em p comofonte alternativa de lactose, em conjunto com 2,5gde Biobac como fonte de lactobacilos.

    A interao entre o probitico e o prebitico in vivo

    pode ser favorecida por uma adaptao doprobitico ao substrato prebitico anterior aoconsumo. Isto pode, em alguns casos, resultar emuma vantagem competitiva para o probitico, se elefor consumido juntamente com o prebitico.Alternativamente, esse efeito simbitico pode serdirecionado s diferentes regies-alvo do tratogastrintestinal, os intestinos delgado e grosso (Saad,2006).

    O consumo de probiticos e de prebiticosselecionados apropriadamente pode aumentar osefeitos benficos de cada um deles, uma vez que oestmulo de cepas probiticas conhecidas leva

    escolha dos pares simbiticos substrato-microrganismo ideais (Holzapfel & Schillinger,2002; Puupponen-Pimi et al., 2002; Mattila-Sandholm et al., 2002; Bielecka et al., 2002).

    ENZIMAS EXGENAS

    As enzimas exgenas de maneira simplificada sodefinidas como, catalisadores biolgicos queaceleram as reaes qumicas. As enzimas no soorganismos vivos, mas sim produtos de organismosvivos como bactrias e fungos (Hannas & Pupa,2007).

    Na rea da nutrio, muitas pesquisas tm sidorealizadas na busca de alternativas que possibilitema formulao de raes mais eficientes eeconmicas, visto que a alimentao constitui o itemde maior custo na produo animal (Strada et al.,2005).

    As enzimas exgenas vm sendo utilizadasprincipalmente com o objetivo de melhorar adigestibilidade de fontes alternativas de energia,como centeio, trigo, cevada e aveia, tendo, comoconseqncia, uma melhora no ambiente dosanimais ao apresentarem fezes mais secas e semresduo de alimento (Murakami et al., 2007).

    A comprovada eficincia de enzimas em dietas base de alimentos alternativos tem estimulado seuuso, representando um dos principais avanos nanutrio, com notvel aplicao nos ltimos anos. Oprincipal objetivo da utilizao de um complexoenzimtico em dietas base de milho e soja aproveitar, ao mximo, os nutrientes inseridos na

    dieta e, com isso, melhorar os resultadoszootcnicos das aves (Soto-Salanova e Fuente, 1997citados por Murakami et al., 2007).

    Costa et al. (2004) argumentam que os gros de sojapossuem quantidades elevadas de substncias

    pcticas na parede celular. Levando em conta que asoja contribui com mais de 70% da protena emdietas avcolas, a suplementao com enzimas podeser uma excelente ferramenta para um melhoraproveitamento desse ingrediente e,consequentemente, aumento dos lucros da atividade(Murakami et al., 2007). Nesse sentido, as enzimasso excelentes alternativas para reduzir os custos deproduo de ovos, uma vez que a melhorasignificativa na digestibilidade dos alimentos, obtidacom o uso de enzimas, permite alteraes nasformulaes das raes de forma a minimizar ocusto, maximizando o uso de ingredientesenergticos e proticos nas raes.

    Mathlouthi et al. (2003) obtiveram, in vitro, umadiminuio da viscosidade dos gros de trigo,centeio, milho e soja com o uso de uma combinaode xilanase e -glucanase. Esse efeito positivo,segundo os autores, foi o responsvel pela melhorano ndice de converso alimentar das poedeiras quereceberam dietas suplementadas com essas enzimas.

    O fato de as enzimas serem especficas em suasreaes determina que os aditivos que tenham suma enzima sejam insuficientes para produzir omximo beneficio, sugerindo que misturas deenzimas sejam mais efetivas no aproveitamento dos

    nutrientes das dietas atividade (Murakami et al.,2007). Em funo disso, vrios estudos vm sendorealizados com a adio de enzimas exgenas,particularmente na forma de complexomultienzimtico.

    Com a ajuda de bactrias e fungos, a tecnologia dafermentao tem produzido uma grande quantidadede enzimas que podem degradar vrias formas deamido, acares, protenas, fsforo e celulose parauma absoro mais rpida no trato digestivo (Costaet al., 2007). Vrios preparados enzimticos tmsido utilizados para solucionar problemasdigestivos, onde seu benefcio teraputico muitoreconhecido.

    Murakami et al., (2007), estudando o efeito dasuplementao enzimtica no desempenho equalidade dos ovos de poedeiras comerciais,concluram que, a adio de um complexomultienzimtico ao nvel de 400 ppm ou 500 ppmem raes para poedeiras comerciais (29 a 49semanas de idade) permite uma reduo na

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    7/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    75

    densidade nutricional do farelo de soja em at 7%em relao ao nvel protico e aminoacdico e 9%em relao ao nvel energtico, sem comprometer osresultados produtivos e de qualidade dos ovos.

    Os autores concluram ainda que a incluso de

    complexos enzimticos nas raes das aves podemaximizar o uso dos ingredientes energticos eproticos das raes. fundamental, entretanto,uma correta avaliao nutricional dos ingredientes,conjuntamente com a viabilidade econmica do usodessa tecnologia (Murakami et al., 2007).

    As aves no sintetizam ou produzem emquantidades suficientes certas enzimas endgenas,utilizadas para a digesto dos vrios componentesqumicos encontrados nos alimentos de origemvegetal ou para atuarem em alguns processosantinutricionais, como o fsforo ftico (Costa et al.,2007).

    O uso de enzimas nas raes das aves e outrosanimais domsticos, melhora a digestibilidade edisponibilidade de certos nutrientes para os animais,principalmente o fsforo, nitrognio, clcio, cobre ezinco, diminuindo sua presena nas fezes e,conseqentemente, o seu potencial de poluente domeio ambiente (Revista Alimentao Animal,2007). A maior preocupao ocorre com o fsforodos ingredientes vegetais, que por estar ligado aocido ftico na forma de fitato pouco disponvelaos animais monogstricos, pois estes no dispemem quantidades suficientes da enzima fitase paraaproveit-lo, onde somente cerca de um tero do

    fsforo total destes alimentos est disponvel paraaves (Costa et al., 2007). A lixiviao do fsforo apartir de excretas de aves e outros animaisdomsticos para a gua de superfcie e lenisfreticos um grave problema de poluioambiental que pode ser minimizado com o uso deuma enzima fitase exgena.

    Costa et al., (2007), avaliaram o efeito da enzimafitase nas raes de frangos de corte, durante asfases pr-inicial de 1 a 7 dias e inicial de 8 a 21 diasde idade. Os autores concluram que a adio daenzima fitase nas raes dos frangos de corte nasfases pr-inicial e inicial apresentaram resultadossuperiores para desempenho em relao as raessem enzima. Ao contrrio, se as raes foremformuladas para atender as exigncias nutricionaispara mximo ganho de peso, porm os nutrientesdisponibilizados pelo uso das enzimas no estiveremsendo considerados, os benefcios do uso dasenzimas sero pequenos, no sendo possveltambm reduzir o custo das raes (Hannas & Pupa,2007).

    Considerando o aumento da digestibilidade dosnutrientes da rao aps a adio do complexoenzimtico, ser possvel fazer um ajuste adequadodos nutrientes na formulao e atender as exignciasnutricionais de sunos em diferentes categorias,sendo tambm possvel reduzir o custo da rao

    (Hannas & Pupa, 2007).

    A adio de enzimas exgenas em raes contendoingredientes com alta porcentagem depolissacardeos no amilceos e/ou fatoresantinutricionais melhora a digestibilidade dosnutrientes e, conseqentemente, exerce um efeitopositivo sobre o desempenho de sunos e aves(Hannas & Pupa, 2007). A considerao do aportede nutrientes adicional possibilita a otimizaoadequada das raes, garantindo o mesmodesempenho com um menor custo de produo. Ouso de enzimas exgenas proporciona um aumentoda digestibilidade dos nutrientes, este aumento

    dever ser considerado na formulao das raes(Quadro 1).

    Quadro 1 Fatores antinutricionais presentes no farelode soja e seus efeitos fisiolgicos.

    FatorAntinutricional

    Efeito Fisiolgico

    Inibidor deprotease

    Reduo da atividade datripsina;

    Retardo no crescimento animaHipertrofia/hiperplasiapancretica;

    Danos parede celular damucosa;

    Estmulo resposta imune; Aumento da perda de

    nitrognio endgeno.Inibidor de

    amilase Problemas na digesto do

    amido.Protenas

    antignicas Resposta imune; Alterao na integridade da

    mucosa intestinal.Saponinas Alterao na permeabilidade

    intestinal.Fitatos Formao de complexos com

    minerais e protenas, reduoda absoro de minerais.

    Fonte: Wryawan et al. (1997) citados por Hannas & Pupa (2007).

    A enzima fitase, produzida comercialmente a partirde microorganismos do gneroAspergillus, tem sidoutilizasada, muitas vezes com sucesso, nas aes deaves e sunos para aumentar a disponibilidade defsforo, complexado na molcula do fitato, e a suautilizao, alm disto, tem possibilitado um aumento

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    8/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    76

    na disponibilidade de outros minerais, embora estesresultados ainda sejam contraversos (Tabela 2).

    Tabela 2 Efeitos benficos da suplementao comfitase.

    Age sobre Ao CondiesP Reduz a excreo e

    melhora a estruturassea de frangos

    Fsforo no-ftico,entre 0,15 e 0,45%

    Zn, Ca, N Melhora a reteno Fsforo no-ftico,entre 27 e 54% emrelao ao P total

    Ca, Mg, Fe,Zn, Cu

    Melhora a reteno Fsforo no-ftico,entre 0,11 a 0,26%

    Fonte: Hatten et al. (2001).

    Alm de disponibilizar o fsforo complexado, aenzima fitase pode se tornar importante tambm pordiminuir o uso do fsforo inorgnico e reduzir amargem de excreo fecal, que gera problemasambientais, seja minimizado, melhorando assim, ascondies de vida dos seres humanos (Tejedor et al.,2001).

    CONSIDERAES FINAIS

    A nutrio bastante dinmica, sempre lana mode novas estratgias para melhorar o aproveitamentodos nutrientes dietticos, na tentativa de assegurarcondies para que os animais expressem o seumximo potencial gentico de produo de carne e

    ovos, sem que haja acrscimos aos custos deproduo.

    Para tanto, o uso de alternativas, como os modernosprodutos da biotecnologia: probiticos, prebiticos,simbiticos e enzimas, assumem importnciasignificativa para a avicultura industrial.

    REFERNCIAS

    Albino L.F.T., Feres F.A., Dionizio M.A., Rostagno H.S., VargasJr. J.G., Carvalho D.C.O., Gomes P.C. & Costa C.H.R. 2006. Usode prebiticos base de mananoligossacardeo em raes parafrangos de corte. R. Bras. Zootec. 35:742-749.

    Araujo D.M. 2005. Avaliao do farelo de trigo e enzimasexgenas na alimentao de frangas e poedeiras. Dissertao demestrado, Universidade Federal da Paraba, 66p.

    Arajo L.F., Junqueira O.M., Arajo C.S.S., Laurentiz A.C.,Sakomura N.K. & Casartelli E.M. 2000. Antibitico e probiticopara frangos de corte no perodo de 24 a 41 dias de idade.XXXVII Reunio Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia,25-28 jul., Viosa, MG, p.254.

    Banks W.J. 1991. Histologia Veterinria Aplicada, 2 ed. Manole,

    So Paulo.

    Bielecka M., Biedrzycka E. & Majkowska A. 2002. Selection ofprobiotics and prebiotics for synbiotics and confirmation of theirin vivo effectiveness. Food Res. Int. 35:125-131.

    Cook M.E. 2004. Antibodies: Alternatives to antibiotics inimproving growth and feed efficiency. J. Appl. Poult. Res.

    13:106-119.Costa F.G.P., Clementino R.H., Jacme I.M.T.D., NascimentoG.A.J. & Pereira W.E. 2004. Utilizao de um complexomultienzimtico em dietas de frangos de corte. Cienc. Anim.Bras. 5:63-71.

    Costa F.G.P., Brando P.A., Brando J.S. & Silva J.H.V. 2007.Efeito da enzima fitase nas raes de frangos de corte, durante asfases pr-inicial e inicial. Cinc. Agrotec. 31:865-870.

    Gamba J.P., Garcia Neto M. & Silva V.M.S. 2006. Avaliao deuma fonte simbitica diettica para avestruzes em crescimento.Conferncia de Cincia e Tecnologia Avcolas, Santos, SP.Anais...: Facta. Supl. 8, p. 33.

    Hannas M.I. & Pupa J.M.R. 2007. Enzimas: uma alternativavivel para enfrentar a crise na suinocultura. Capturado em 26setembro de 2007. Disponvel na internet.

    http://www.engormix.com/enzimas_uma_alternativa_viavel_p_artigos_26_POR.htm.

    Hatten III L.F., Ingram D.R. & Pittman S.T. 2001. Effect ofphytase on production parameters and nutrient availability inbroiler and laying hens: a review. J. Appl. Poult. Res. 10:274-278.

    Holzapfel W.H. & Schillinger U. 2002. Introduction to pre- andprobiotics. Food Res. Int. 35:109-116.

    Homma H. & Shinohara T. 2004. Effects of probiotic Bacilluscereus toyoi on abdominal fat accumulation in the Japanese quail(Coturnix japonica). An. Sci. J. 75:3741.

    Immerseel F.V., Cauwerts K., Devriese L.A., Haesebrouck F. &Ducatelle R. 2002. Feed additives to control salmonella inpoultry. World Poult. Sci. J. 58:501-513.

    Junqueira O.M. & Duarte K.F. 2005. Resultados de pesquisa comaditivos alimentares no Brasil. XLII Reunio Anual da SociedadeBrasileira de Zootecnia, 25-28 jul., Goinia, GO, p.169-182.

    Lorenon L., Nunes R.V.N., Pozza P.C., Pozza M.S.S., AppeltM.D. & Silva W.M.S. 2007. Utilizao de promotores decrescimento para frangos de corte em raes fareladas epeletizadas. Acta Sci. Anim. Sci. 29:151-158.

    Macari, M.; Furlan, R.L. 2005. Probiticos. Conferncia deCincia e Tecnologia Avcolas, Santos, SP. Anais... Facta, v. 1,p.53-72.

    Machado A.M.B., Dias E.S., Santos .C.S. & Freitas R.T.F.2007. Composto exaurido do cogumelo Agaricus blazei na dietade frangos de corte. R. Bras. Zootec. 36:1113-1118.

    Maiorka A., Santin N., Sugeta S.M., Almeida J.G. & Macari M.2001. Utilizao de prebiticos, probiticos ou simbiticos emdietas para frangos. Revista Brasileira de Cincia Avcola, 3:75-82.

    Mathlouthi N, Mohamed M.A. & Larbier M. 2003. Effect ofenzyme preparation containing xylanase and -gucanase onperformance of laying hens fed wheat/barley or maize/soybeanmealbased diets. Brit. Poult. Sci. 44:60-66.

    Mattila-Sandholm T., Myllrinen P., Crittenden R., Mogensen G.,Fondn R. & Saarela M. 2002. Technological challenges forfuture probiotic foods. Int. Dairy J. 12:173-182.

  • 7/31/2019 Aditivos Avicultura

    9/9

    Acta Veterinaria Braslica, v.1, n.3, p.69-77, 2007

    77

    Miles R.D., Butcher G.D.,. Henry P.R. & Littell R.C. 2006.Effect of antibiotic growth promoters on broiler performance,intestinal growth parameters, and quantitative morphology. Poult.Sci. 85:476-485.

    Morais B.M. & Jacob C.M.A. 2006. O papel dos probiticos eprebiticos na prtica peditrica. Jornal de Pediatria 82:189-197.

    Murakami A.E., Fernandes J.I.M., Sakamoto I.M., Souza L.M.G.& Furlan A.C. 2007. Efeito da suplementao enzimtica nodesempenho e qualidade dos ovos de poedeiras comerciais. ActaSci. Anim. Sci. 29:165-172.

    Mutus R., Kocabag N., Alp M., Acar N., Eren M. & Gezen S.S.2006. The effect of dietary probiotic supplementation on tibialbone characteristics and strength in broilers. Poult. Sci. 85:16211625.

    Pedroso A.A. 2003. Estrutura da comunidade de bactria do tratointestinal de frangos suplementados com promotores decrescimento. Tese de Doutorado em Cincia Animal e Pastagens,Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade deSo Paulo. 103p.

    Pelcia K., Mendes A.M., Takahashi S.E., Saldanha E.S.P.B.,Pizzolante C.C., Moreira J., Garcia R.G., Oliveira R.P., QuinteroR.R. & Almeida I.C.L. 2005. Efeito de promotores decrescimento e do sistema de criao na qualidade da carne e lesode coccidiose no trato digestivo de frangos de corte tipo colonial.42 Reunio Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 25-28

    jul., Goinia, GO. 1 CD-ROM.

    Puupponen-Pimi R., Aura A.M., Oksman-Caldentey K.M.,Myllrinen P., Saarela M., Mattila-Sandholm T. & Poutanen K.2002. Development of functional ingredients for gut health.Trends Food Sci. Technol. 13:3-11.

    Revista Alimentao Animal. Uso de enzimas em raes.Capturado em 25 set. 2007. Online. Disponvel na internet.http://bichoonline.com.br/artigos/aa0041.htm.

    Saad S.M.I. 2006. Probiticos e prebiticos: o estado da arte.Rev. Bras. Cienc. Farm. 42:1-16.

    Sato R.N., Loddi M.M. & Nakaghi L.S.O. 2002. Uso deantibitico e/ou probitico como promotores de crescimento emraes iniciais de frangos. Revista Brasileira de Cincia Avcola

    4(supl.):37.

    Scapinello C., Faria H.G., Furlan A.L. & Michelan A.C. 2001.Efeito da utilizao de oligossacardeo manose e acidificantessobre o desempenho de coelhos em crescimento.R. Bras. Zootec.30:1272-1277.

    Schwarz K.K. 2002. Substituio de antimicrobianos por

    probiticos e prebiticos na alimentao de frangos de corte.Dissertao de Mestrado em Cincias Veterinrias, UniversidadeFederal do Paran. 46p.

    Silva E.N. 2000. Alimentos funcionais para aves: prebiticos eprobiticos na alimentao avcola. Conferncia de Cincia eTecnologia Avcolas. Campinas - SP. Anais... Facta, v. 2, p.241-251.

    Silva L.P. & Nrnberg J.L. 2003. Prebiticos na nutrio de no-ruminantes. Cincia Rural 33:983-990.

    Solis de los Santos F., Farnell M.B., TeLlez G., Balog J.M.,Anthony N.B., Torres-Rodriguez A., Higgins S., Hargis B.M. &Donoghue A.M. 2005. Effect of prebiotic on gut developmentand ascites incidence of broilers reared in a hypoxic environment.Poult. Sci. 84:1092-1100.

    Strada E.S.O., Abreu R.D., Oliveira G.J.C., Costa M.C.M.M.,

    Carvalho G.J.L., Franca A.S., Clarton L. & Azevedo J.L.M. 2005.Uso de Enzimas na Alimentao de Frangos de Corte. Rev. Bras.Zootec. 34:2369-2375.

    Tejedor A.A., Albino L.F.T., Rostagno H.S. & Vieites F.M. 2001.Efeito da adio da enzima fitase sobre o desempenho e adigestibilidade ileal de nutrientes1. Rev. Bras. Zootec. 30:802-808.

    Traldi A.B., Oliveira M.C., Duarte K.F. & Moraes V.M.B. 2007.Avaliao de probiticos na dieta de frangos de corte criados emcama nova ou reutilizada. R. Bras. Zootec., v.36, n.3, p.660-665.

    Vassalo M., Fialho E.T., Oliveira A.I.G., Teixeira A.S. &Bertechine A.G. 1997. Probiticos para leites dos 10 aos 30kgde peso vivo. Rev. Soc. Bras. Zootec. 1:131-138.

    Yu B., Liu J.R., Hsiao F.S. & Chiou P.W.S. 2007. Evaluation ofLactobacillus reuteri Pg4 strain expressing heterologous -glucanase as a probiotic in poultry diets based on barley. Anim.Feed Sci. Technol. no prelo.