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7 ¦i ••^ ^é* I? '*^"^V' * -• -'' ¦""¦' *" " r-C^ —|* FOliH a do acRt i>m2itr?té£26£*/ DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE w %9 DdBde de Rio BtancD, 12 de ]ulha de \Wà -0Ü0 ANNO TV- NUMERO 157 é;'"-Vt;T''/'. ¦¦¦-.' _ ; _. C.e» Rodrigo de Catualho O brilhante diário, paraense Orno <fe Belém, èm seu numero de 25 de Maio ultimo, publicou uma,.chronica, ou cousa que o vale, intitulada Herôe! cujo autor, que se oc- culta sob o pseudbnymodeZí Fagundes, proéurou tores- pirito á custa da personalidade. do nosso presadissimo e dis- tincto amigo coronel Rodrigo de Carvalho, prestimoso pre- sidente do directorio do Par- ' tido Constructor Acreano. Não vimos fazer, aqui, a de- fèza do coronel Rodrigo; elle a tem nos seus actos, molda- dos no mais * intenso, amor a esta terra, no seu-inegável pa- triotismo; elle a tem no seu próprio nome, que representa uma relíquia no escrimo invio- lavei das< glorias acreanas. . Vimos trazer, apenas.o nosso protesto de correligionários e amigos contra a preterição de Fagundes, querendo fazer espirito a custa de um homem Exm. Sr. Dr. Rivadavia Corrêa ' 'T " ¦¦¦¦ æ-*'_____ E_N_W'Í_3$-_^ _n___EH_____Q__uViiAi__'--_ra_f--______^ W KPV^^-^-fMl BHl BifaMPifa l__in-Jl_il-»CTSll--_--l __-<_! _______n»VM ___H____ff_____w<_^*Si>aH____l___U____iH____k_H K«IK_h_____B_____í¦¦_¦_ H_ra___w_tll__8El b__WhH_R_t*'^I^_________Í Bw\mjWTtw___l B^íwl -_ifflÇjg--r-r-3--^-_-l__-_r-. AJFjH _K___________B____r '££__!_R9 feuHuntH^M-^K-i__H ''/AtcBH__¦___¦ r.'.T^*^iJKffãlg-_Í MT„__i l^gfl^|jB*JEn^tj^MB__KKl ____t--___l____! 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Considerando tudo mais que dos autos consta, dou provimento ao recurso inter- posto ex-officio para pronunciai, como pronuncio, o réo Eugênio MarceJ Scott oseph como incurso na saneçao do art **94 § 2o do Código Penal da Repu- blicá e assim reformo o despacho de tis. por se afastar o mesmo das provas dos autos e ser contrario ao direito. O sr Escrivão lance o nome do reo no rol dos culpados e íeeommende-o na prisão em que se acha' Custas, na fôrma ordinária.. Publique-se e lntime-sé, dando-se vista em seguida ao dr. Promotor Publico para òfferecer o libello dentro do prazo da;lei f Ainda uma vez este juizo lamenta que ojuiz Municipal de Brasik^ Diogencs Celso da Nobrega se tenha afastado das peças que instruem o processo e de suas provas proferindo acreamente decisões de elevada importância, como soem ser as que demandam os presentes.; autos, concorrendo, como tem acontecido em todos: os feitos qué,tem processado em seu Juizo, para nullidades substanciaes, dando despacho sem data e sem assi: enatura, como se a fls. 4ü v., ja capi- tulando illegalmente o delicto, como também consta a fls. 42 a 43 dos presen- tes autos, apesar de, no próprio despacho ter-se baseado no corpo de delicto, ja cerceando criminosamente a defeza, que é garantida em toda sua plenitude,; se; gundo o longo despacho de fls. 39 v., ja !?-.„_m,i„n^n 9 PCl* I1I17.0 O OttlCIO SONETO (Para o travesso Waldemar Braga) Quando te' vejo, assim nunca tristonho, Tendo nos olhos o negror da treva, Lembrando uma chimera, um anjo, um sonho, Petiso na enorme cruz que agente leva Por este mundo a fora, atroz, medonho, Onde o orvalho da dor constante neva... —guando te vejo assim, lindo e risonho, Da minha bocca uma oração se eleva: Vivas sempre a sorrir, cheio de esp'rança, - .• Soprem-te sempre, as auras da bonança, Vejas da*idadè' os gelos invérnaes... Seia-te a Vida"um;lago de venturas, Nunca... nunca te firam desventuras, Para o prazer supremo dos teus pães. 4_7_1914 Ferreira Sobrinho. i , M¦ . , ' sf^-íT " -', *,: ® " ' ¦ «,,.„» . - , Transcorreu no dia 8. do=™'«^ 0" Si^tadfeta SSeTSf4!, &&G3SB&. quPe tanto tem trabalhado pelo exm,» sr. d, Rwadav.a_da.Cunha ^"^^ e austera ^^ d '- -q™* - enerandecimento e pela fehci dade do Acre; do homem que com verdadeiro desinteresse pessoal, coma maior grandeza tfalma e sinceridade de senti- mentos, prestou ao Acre ser- viços assignalados na guerra e continua a prestal-os inesti- maveis na paz.. Ignora;talvez,osnZ^cu]os serviços ao Acre estão, com certeza, em plano muito inte- rior aos do coronel Rodrigo, que este afinegádo: pátrio- tà, vivendo nesta região ha 16 annos, tendo ocecupado sempre cargos rendosos e de destaque, é um homem pobre, podendo sel-o rico, porque em empregado todo o seu trabalho, todos os seus esfofços na con- cecussão de seu ideal sublime, uhico, alevantado e nobre: ver b Acre autônomo pelos meios legaes, engrandecidoefeliz! ^fto sr: Fagundes, o co- ronel Rodrigo de Carvalho nao é como quereis fazel-o na vossa chronicvum homem fraca11 nll0i Fracos são aquelles que desanimam em meio da jor- nada! Fracos são aquelles que abandonam um posto de sa- crificios que lhes foi confiado, ou voluntaViarhente assumi- raml Fracos são aquelles que preferem ao interesse collectivo o interesse individual 1 Fracos são aquelles que preferem tran- sigirseni honra a serem ven- cidos com ella!r O coronel Rodrigo de Car- valho é um forte. E' um forte porque e pa- triotà,esó os fortes o podem ser. E' um forte porque nao desanima, porque trabalha sempre!, E' um forte porque aban dona os seus.interesses pes- exm.0 sr. dr. Rivadavia aa uiuw ^w.r^,.« . tera 113. ij, ti" 4"*- «-«••;¦¦¦--- se achar o aceusado pronunciado no art 298, (infanticidio) modificando assim, nilos lacônicos termos do referido officio, a primitiva classificação que esposara no seu despacho de pronuncia..: Outrosim chamo a -altenção do sr. ns . ¦_. -í-* . _;l-- „„..« mio riõrt fllíl'1 G que uae pela "Kaputy r ' Inauguração da Luz Electrica Discursos—Alegria popular Com enorme satisfacção por parte ;dos habitantes desta Cidade foi hontem inau- gurada a illuminação electrica de nossas ruas, melhoramento considerabilissimo ^——^jlXMMSWW^JBI^WZSS^SS^^^^**1**^^^^^^^ ||NT|NÇA. Publicamos, linhas abaixo, a jurídica e argumentada sentença proferida pelo nosso amigo exm sr >vlo.ãa. Paulo de. Almeida CoutOTiílüstraBÓ juiz *3F*€)irEito- da Comarca de Xapury, nos autos crime em que é autora a Justiça Dada vista ao advogado do reo, depois derestituido o prazo para a defeza, tm esta produzida a fls. 52 e logo depois SSferido o despacho de fls.. pelo qual Pò,Po"éo novamente Pronunciado como incurso ' porém, nas penas do art. 2lJ4 § 2o Código Penal combinado com o S.4o do art. 39.. Recorreu o réo desse despacho, e, n? nfaWdaiei, anazoou os autos, jJJti.fewJW Ijicifcu ua j„j.fB.„ „ma lllstlflC»- Outrosim chamo a attenção do^sr.*slindá crivão de Brasilea para que nao mais ae que muuu yx venham a este juizo autos sem a. devwa | cezinha. numeração de suas respectivas folhas e ordeno ao Escrivão deste Juizo que as numere e inutilise as que se acham em branco: O resultado obtido pela illuminação recem-installada correspondeu em absoluT to á espectativa, ficando optimamente il- luminadas as ruas que passaram a apre- Xapury. 23 de Junho'de 1914.,.-- - íA^-loXo Paulo d'Almeida Couto, sentar um agradabilissimo aspecto » ' J æI ci .v^i^ ..... rrranrli. nassn OUe ac crime cm mu«- ^- ."..-•- - ¦ | summariamente com Publica e réo Mareei Scott Josepli, 110 assistência àX^mcoríedo" commandante | pr!nTS £sSSos^ocuui,ntos que Thompson de Castro, facto oceor- Quintino Bocayava Passa, hoje, o segundo an- Kcconeu o .eu u»,-. —v..~..:, -. ,,.. niversario da morte de.Qnm- cão rSrinente produzida no juízo triarcha da Republica. E' mais um grande passo que acaba de dar o Xapury que, como sempre, se tem mantido na vanguarda do caminhar pro- gressivo dascidades do território acreano. E' mais um grande melhoramento que ¦ . " ... ¦' ¦¦ ¦ ¦¦ O¦ .* . rido ha tempos em Brasilea, se gundo termo daquella Comarca. Desnecessário se torna repro- dúzirmos aqui a historia^ desse bárbaro crime, commentado como foi elle pela imprensa do Depar- a A sentença que ora publicamos,, aborda-o nos seus pontos pnnci- naeseá sua .leitura, recommen- damos a attenção dos nossos lei- tores:";^f ". - Vistos estes autos em que e A. a JuXiça pelo Ministério Publico e reo i Eueen o Mareei Scott oseph. 1 S Adjunto do Promotor Publico .do 20 teriTO em Brasilea, denunciou o indi- incurso nas penas do art. 294 9 w Co S Penal da Republica por ter o Sno no dia 14 de Janeiro do corrente SS? assassinado com vários tiros de reviver a Joaquim Thompson de Castro conímandante^a lancha Campinas, da nual era elle, réo, passageiro. q O fado delictuoso passou-se em Bi a- Ifi/de se munir de uma bandeira bo- 1ÍVÍnstaâuroti"-se contra o réo o çoiiipe- Wf£í&^®M au2 descrevem minuciosamen e a con- *" T V'- >A& n5o summaçfo do crime e suas tristes c- um forte porque^ nao Aeste fls. 38 Sa o que lheloi1 indevidamente ne- gado por despacho do Juiz Sum.nar.ante biogenes da Nobrega, «« se vl a pirito progressista dos habitantes desta terra, filhos, muito embora, de outros es- tados de nosso paiz, e muitos delles de paizes estrangeiros, e que sem medir es- forçose num crescendum de enthusiasmo erguerem do nada a princeza acreana, a bella cidade *de Xapury. Secundando os esforços dos seus habi- tantes o governo de nosso paizacaba de dotar a região acreana de municipalidades bem organisadas que vieram regularisaro. seu progresso, implantandoso regimen municipal, base de sua futura indepen- dencia de poderoso e rico estado da união. A principio essas mesmas municipalU se encontram a fls deu-se pot finde.este processo no Juizo Municipal de Brazilea, attendendo ao despacho proferido a fls., oo Juiz prolatóri de accordo com "promoção do sr. Adjuncto da Promo- toria laSroií sua senteirça despronun- Sando "réo com apoio na legitima de- fè/a reformando assim os despachos anteriores pelos quaes fora o mesmo pronunciado, e recorreu, como de direito, iPa0 Síe tudo 'visto e bem examinado, e 1 ' Considerando que o crime que se im- puta ao aceusado esta comprovado no nrésente processo, pois varias testemu- nhtó o assistiram, nffirmando todas que a victima recebera do aceusado dois tiros de revolver no momento em que procu- rava manter a bordo a sua autoridade de chefe da lancha Campinas, auton- dade esta desacatada por Demetno Pa- dilha, que procurava por palavras e actos desprestigial-a;, , Considerando que, no conceito de to- das as tcslemunhas, os ferimentos rece- bidos pela victima, tendo-se em vista a sua natureza e sede, foram a causa effi- ciente de sua morte, o que está corro- boradò pelo auto de corpo de delicto deConsiderando que as justificativas dos aits 32 a 35 do Código Penal e os casos imputabilidade .previstos no Sua gloriosa memória, que transpoz os humbraes da posteridade, dispensa qualquer encomio, vivendo, como vive, no coração da democracia brazileira., * ^-*fc.— Dc. Bentil napbEcta E mais um granae meinorauiciuu 4v.v. i 0.H....v..r.» ,~~— ¦¦ devemos ao nosso incansável administra- dades foram mal acceitas pelo povo acre "dor a quem devemos'prestitíiar'e auxiliar aho que num temerário ujuizar viram Embarcou, ante-hontem, em Xapury, de regresso á esta ci- dade, o nosso presadissimo amigo e illustre correligionário dr. Gentil Norberto, què aqui deve chegar hoje á tarde. Antedpamos-lhe os nossos votos de feliz viagem.| ¦—<@#&~ CoronelRodrigoaeC--»valho E'esperado hoje nesta cidade, o nosso distineto amigo e pres- timoso correligionário coronel Rodrigo de Carvalho, presi- dente do directorio do Partido Constructor Acreano, e que vem so evoluir não soffra solução de continui- dade. A solennidade da inauguração de nossa illuminação revestiu-se de grande bri- lhantismo. Na véspera, 27, á tarde, foram distn- buidos boletins por toda a cidade por intermédio dos quaes o sr. Intendente convidava a população para assistir a inauguração da-luz publica. Hontem, ás 19 horas, achava-se repleta de assistentes a casa commercial do sr. Antonio Dias d'01iveira, local designado para realisar-se a solemne inauguração de nossa illuminação. Cerca de duzetitas pessoas aguardavam o momento em que o sr. Intendente faria ligar a con ente élec- trica que transmittiria a luz. ás nossas I ruas. A's 19 horas em ponto, chegou ao re- ferido estabelecimento o sr. Intendente acompanhado pelo seu secretario sr. José Sicupira, e como se achassem presen- nomias de seu trabalho honesto, sem ou- tro resultado mais do que manter e enri- car alguns protegidos da sorte é afilha- dos dos poderosos da situação politica de nosso paiz. Grande foi a campanha levantada contra a recente creação das câmaras municipaes e daqui partiu o pri- meiro brado que foi echoando e ericon- trando apoio em todos os novéis munici* pios do território acreano.,, O tempo, porém, e mais do que o tem- po a, felicidade do nosso governo na es- ¦colha que fez dos homens destinados a dirigir as recem-creadas municipalidades foi, pouco a pouco, abrandando essa atti- tude hostil dos acreanos que, verdadeiros patriotas e comprehendedores dos seus direitos e deveres, foram, elles próprios desfazendo o mal que involuntariamente tinham feito. Hoje vemos o reverso da medalha. Hoje vemos, especialmente neste muni- cipio, que os acreanos interessam-se ver- de USO niiijuuiu/ii.v..^.- r-;,y, art. 27 serão conhecidos e decididos pelo 88 pS^^^eSS I ^idir oslrabalhòs da Assem- definitiva a decisão, assim considerada a } , ¦ /-..J__i; „„i;ín,.o0 flsnoiç aue julgar improcedente o procedimento por estar o réo mçluido em qualquer Sicupira, e como se acnassem pieseu- ^^, 4«*- "¦> »*-*-—- •••-¦----- --- tes todas as auetoridades, declarou s. exc. dadeiramente pelo evoluir desta.reg ao -.., :„ ^inonm.mfln fl illuminação ou- por elles desbravada, por elles tão can- como se ve-a ÜOna OS SCUS^niVVí.V-V.,.r— uiogsne: soaes para defender os interes- ns._39.v. q d o (le pwncia SeS da COmmunhãO.contra o réo, foi o s^crimeg-Jamente B um forte porque tem em- «Pg^ nÇo art.295 g^-& pregadotodasuavida ^^^*âglSÍSS|f baho honesto. S0 Lead0 "°Acc* ^f 1^ O Acre que lhe deve grande JX^ 1913 do ^f o Tnbunai de soramadesacrir>dos,oAcreUp1?,,^ nue tem nelle um dos seus «ntS„0l afimdeque se ...« .0 lioíremaisdedicadosam, ^**&!$£&$§& das espécies do referido artigo (art. 847 S do Dec. 9831); 'Considerando, pois, para que tenha appücação essas disposições de lei pre- vistas pelo artigo ultimo citado, torna-se preciso que ellas resaltem com erande evidencia das provas dos autos, afim de que, quando ajustadas aos, crimes dos delinqüentes, possam dirimir ou justi- ficar a responsabilidade dos mesmos; Considerando que a legitima defeza de terceiro que se invoca a fls. nao esta perfeitamente caracterisadano caso ver- tente sendo certo que somente existe eliHTTSura doliõssõCodigo qüãndõos céus elementos constitutivos concotrem çonjiinctanieiité a favor delinqüente -Para traz, sr. Fagundes! O HOMEM que comprehende, que sente e admira a obra d'arte, é nesse instante tão grande como o artista que a produziu. Querra Junqueiro rlusive e devolvendo-se novamente o pSo aquelle juizo para continuação rin« ulterlores termos do mesmo. d°ToSo esses factos irregulares mo .va- rimo pedido de habeas-corpns que su vfdo a penso aos presentes amos, o aue foi devidamente nejpdo e con.i cujo espacho se conformou o impetrante. COniUIieuuutu"- " "* . %,, j-, (art. 32 § 2o combinado com o art. òí ao Código Penai); Considerando que, sciulo ella desti- nada á segurança da vida e de todos os direitos que podem ser lesados, somente pôde s ir invocada quando ha uma ag- ciessão actual, imposjibilidade de pre- véiiir ou obstar a acção, ou de invocar e recber soecorro da autoridade publica, devendo os meios da repulsa ser ade- auados para evitar o mal em proporção dâaggressâo e que haja por parte do agente ausência de provocação que a ocasionasse (art. 34 §§lo, 2", 3o e do Código Penal) ; Considerando que, assim sendo, ella iu-0 tem applícação aos presentes autos, nomue a victima foi provocada por De- nie*r'ò Padilha que a desafiou para a lucta ferindo assim publicamente e de blea Geral a realisar-se depois de amanhã, 14 do corrente. Çoron^bjtóoieJ^ Acha-se nesta cidade, o nós- so digno amigo, e prestimoso correligionário, coronel Sebas- tião Francisco de Mello, dire- ctor do nosso Partido e con*- ceituado proprietário neste De- partamento. Coronel Silyjnoíl?onza Afim de tomar parte j na reunião da Assembléa Oéral do Partido Constructor Acreano, a realizar-se depois de amanha, éesperado hoje nesta cidade, o nosso illustre amigo e presti- moso correligionário, exm.0 sr. coronel Silvino Coelho de Souza, honrado IntendenteMu- nicipal de Xapury e Io secre- tario do Directorio do nosso Partido. que ia ser inaugurada a illuminação pu blica da cidade de Xapury. Antes, porém, de ser feita a ligação da corrente pediu a palavra o secretario da Intendencia, que pioferiu o seguinte discurso : "Meus senhores - Reunidos nos encontramos neste mo- mento para assistirmos a inauguração da illuminação electrica de nossa bella cida- de. Em nossas physionpmias resalta a sa- tisfação que transborda de fossos cora- ções, por vermos realisado tão considera- vel melhoramento, por vermos que a nossa evolução é uma realidade, por ver- mos enifim que marchamos sem interrup- ção na senda do progresso. Devemos orgulhar-nos do exemplo que apresentamos aos que nos.observam. Devemos sentir-nos plenamente satisfeitos pelo attestado que damos do nosso pa- triotismo, pelo attestado que damos do nosso amor por esse pequenino torrão de nossa patria, que, sem cessar, esforçamo- nos por. ver engrandecida e admirada. Quem conheceu o Xapury ha dez annos passados pasma hoje de seu extraordina- rio progresso. A nossa bella c attrahcnte cidade de hoje era, naquelle tempo, nada mais que um grande campo onde se encontrava edificado ás pressas um ou outro barra- cão coberto de palha. Hoje temos ante ás nossas vistas, sinão a mais bella, pelo menos unia das mais bellas cidades do território acreano. E se isto devemos em grande parte ao nosso governo o devemos também ao es- por elles desbravada, por elles tão cari- nhosamente defendida e que elles estimara com todo o affecto dos seus corações ai- truisticamente patriotas. A municipalidade Xapuryenseé uni exemplo frisantissimo do que acabo de commentar. Não ha um único habitante deste mu- nicipio que, verdadeira e sinceramente, deseje o seu engrandecimento, que recuse o seu apoio a actual administração muni- cipal. E o que os faz assim pensar hoje é a certeza absoluta de que o nosso honesto e incansável administrador nada mais de- seja do que collocar Xapury em um pia- no elevado, transformando-a numa cida* de digna da admiração de todos os que a conhecerem. Quem haverá que duvidar possa dessa intenção do nosso Intendente ? Quem duvidará que elle se esforça e trabalha sem cessar pelo engrandecimento do município- que em tão boa hora lhe foi confiado ? E hoje mais do que hontem e amanhl mais do que hoje esse seu desejo augmen- ta e augmentará, pois elle verifica que 09 seus municipes dia a dia vão se conven- cendo do seu patriotismo e o irão auxi- liando poderosamente para que seja ai- cançado o seu justo anhelo. Dentro do curto espaço de tempo que o sr. Intendente tem administrado este município, luetando, com as difficul- dades naturaes da iniciação de um regi- men, com a tremenda crise que quasi nos asphyxia, ninguém mais do que elle

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DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE w %9DdBde de Rio BtancD, 12 de ]ulha de \Wà -0Ü0 ANNO TV- NUMERO 157

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C.e» Rodrigode Catualho

O brilhante diário, paraenseOrno <fe Belém, èm seunumero de 25 de Maio ultimo,publicou uma,.chronica, oucousa que o vale, intituladaHerôe! cujo autor, que se oc-culta sob o pseudbnymodeZíFagundes, proéurou tores-pirito á custa da personalidade.do nosso presadissimo e dis-tincto amigo coronel Rodrigode Carvalho, prestimoso pre-sidente do directorio do Par-

' tido Constructor Acreano.Não vimos fazer, aqui, a de-

fèza do coronel Rodrigo; ellea tem nos seus actos, molda-dos no mais * intenso, amor aesta terra, no seu-inegável pa-triotismo; elle a tem no seupróprio nome, que representauma relíquia no escrimo invio-lavei das< glorias acreanas.. Vimos trazer, apenas.o nossoprotesto de correligionários eamigos contra a preterição deZé Fagundes, querendo fazerespirito a custa de um homem

Exm. Sr. Dr. Rivadavia Corrêa

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Considerando tudo mais que dos autosconsta, dou provimento ao recurso inter-posto ex-officio para pronunciai, comopronuncio, o réo Eugênio MarceJ Scottoseph como incurso na saneçao do

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§ 2o do Código Penal da Repu-blicá e assim reformo o despacho de tis.por se afastar o mesmo das provas dosautos e ser contrario ao direito.

O sr Escrivão lance o nome do reo norol dos culpados e íeeommende-o naprisão em que se acha'

Custas, na fôrma ordinária. .Publique-se e lntime-sé, dando-se vista

em seguida ao dr. Promotor Publico paraòfferecer o libello dentro do prazo da;lei

f Ainda uma vez este juizo lamenta queojuiz Municipal de Brasik^ DiogencsCelso da Nobrega se tenha afastado daspeças que instruem o processo e de suasprovas proferindo acreamente decisõesde elevada importância, como soem seras que demandam os presentes.; autos,concorrendo, como tem acontecido emtodos: os feitos qué,tem processado emseu Juizo, para nullidades substanciaes,já dando despacho sem data e sem assi:enatura, como se vê a fls. 4ü v., ja capi-tulando illegalmente o delicto, comotambém consta a fls. 42 a 43 dos presen-tes autos, apesar de, no próprio despachoter-se baseado no corpo de delicto, jacerceando criminosamente a defeza, queé garantida em toda sua plenitude,; se;gundo o longo despacho de fls. 39 v., ja!?-.„_ m,i„n^n 9 PCl* I1I17.0 O OttlCIO

SONETO(Para o travesso Waldemar Braga)

Quando te' vejo, assim nunca tristonho,Tendo nos olhos o negror da treva,Lembrando uma chimera, um anjo, um sonho,Petiso na enorme cruz que agente leva

Por este mundo a fora, atroz, medonho,Onde o orvalho da dor constante neva...

—guando te vejo assim, lindo e risonho,Da minha bocca uma oração se eleva:

• Vivas sempre a sorrir, cheio de esp'rança, -.• Soprem-te sempre, as auras da bonança,

Vejas da*idadè' os gelos invérnaes...

Seia-te a Vida"um;lago de venturas,Nunca... nunca te firam desventuras,Para o prazer supremo dos teus pães.

4_7_1914Ferreira Sobrinho.

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enerandecimento e pela fehcidade do Acre; do homem quecom verdadeiro desinteressepessoal, coma maior grandezatfalma e sinceridade de senti-mentos, prestou ao Acre ser-viços assignalados na guerrae continua a prestal-os inesti-maveis na paz. .

Ignora;talvez,osnZ^cu]osserviços ao Acre estão, comcerteza, em plano muito inte-rior aos do coronel Rodrigo,que este afinegádo: pátrio-tà, vivendo nesta região ha16 annos, tendo ocecupadosempre cargos rendosos e dedestaque, é um homem pobre,podendo sel-o rico, porque emempregado todo o seu trabalho,todos os seus esfofços na con-cecussão de seu ideal sublime,uhico, alevantado e nobre: verb Acre autônomo pelos meioslegaes, engrandecidoefeliz!

^fto sr: Zé Fagundes, o co-ronel Rodrigo de Carvalho naoé como quereis fazel-o navossa chronicvum homemfraca 11 nll0i

Fracos são aquelles quedesanimam em meio da jor-nada! Fracos são aquelles queabandonam um posto de sa-crificios que lhes foi confiado,ou voluntaViarhente assumi-raml Fracos são aquelles quepreferem ao interesse collectivoo interesse individual 1 Fracossão aquelles que preferem tran-sigirseni honra a serem ven-cidos com ella! r

O coronel Rodrigo de Car-valho é um forte.

E' um forte porque e pa-triotà,esó os fortes o podemser. E' um forte porque naodesanima, porque trabalhasempre! ,

E' um forte porque abandona os seus.interesses pes-

exm.0 sr. dr. Rivadavia aa uiuw ^w.r^,.« . tera 113. ij, ti" 4"*- «-«••;¦¦¦---

se achar o aceusado pronunciado noart 298, (infanticidio) modificando assim,nilos lacônicos termos do referido officio,a primitiva classificação que esposara noseu despacho de pronuncia. .:

Outrosim chamo a -altenção do sr. ns. ¦_ . -í-* . _;l-- „„..« mio riõrt fllíl'1

G que uae pela "Kaputy

r '

Inauguração da Luz ElectricaDiscursos—Alegria popular

Com enorme satisfacção por parte ;doshabitantes desta Cidade foi hontem inau-

gurada a illuminação electrica de nossasruas, melhoramento considerabilissimo

^——^jlXMMSWW^JBI^WZSS^SS^^^^**1**^^^^^^^

||NT|NÇA .Publicamos, linhas abaixo, a

jurídica e argumentada sentençaproferida pelo nosso amigo exmsr >vlo.ãa. Paulo de. AlmeidaCoutOTiílüstraBÓ juiz

*3F*€)irEito-

da Comarca de Xapury, nos autoscrime em que é autora a Justiça

Dada vista ao advogado do reo, depoisderestituido o prazo para a defeza, tmesta produzida a fls. 52 e logo depoisSSferido o despacho de fls.. pelo qualPò,Po"éo novamente Pronunciado comoincurso ' porém, nas penas do art. 2lJ4

§ 2o dó Código Penal combinado como S.4o do art. 39. .

Recorreu o réo desse despacho, e, n?nfaWdaiei, anazoou os autos, jJJti.fewJWIjicifcu ua j„j.fB.„ „ma lllstlflC»-

Outrosim chamo a attenção do^sr.*s lindácrivão de Brasilea para que nao mais ae que muuu yxvenham a este juizo autos sem a. devwa | cezinha.numeração de suas respectivas folhas eordeno ao Escrivão deste Juizo que asnumere e inutilise as que se acham embranco:

O resultado obtido pela illuminaçãorecem-installada correspondeu em absoluTto á espectativa, ficando optimamente il-luminadas as ruas que passaram a apre-

Xapury. 23 de Junho'de 1914. ,.- - -íA^-loXo Paulo d'Almeida Couto, sentar um agradabilissimo aspecto» ' J I ci .v^i^ ..... rrranrli. nassn OUe ac

crime cm mu«- ^- ."..-•- - ¦ | summariamente comPublica e réo Mareei Scott Josepli,

110assistência dò

àX^mcoríedo" commandante | pr!nTS £sSSos^ocuui,ntos que

Thompson de Castro, facto oceor-

Quintino BocayavaPassa, hoje, o segundo an-

Kcconeu o .eu u»,-. —v..~..:, -. ,,.. niversario da morte de.Qnm-

cão rSrinente produzida no juízo triarcha da Republica.

E' mais um grande passo que acaba dedar o Xapury que, como sempre, se temmantido na vanguarda do caminhar pro-gressivo dascidades do território acreano.

E' mais um grande melhoramento que

¦ . "

... ¦'

¦¦ ¦ ¦¦

¦ .* . •

rido ha tempos em Brasilea, segundo termo daquella Comarca.

Desnecessário se torna repro-dúzirmos aqui a historia^ dessebárbaro crime, commentado comofoi elle pela imprensa do Depar-

a A sentença que ora publicamos,,

aborda-o nos seus pontos pnnci-naeseá sua .leitura, recommen-damos a attenção dos nossos lei-tores: ";^f

".- Vistos estes autos em que e A. a

JuXiça pelo Ministério Publico e reoi Eueen o Mareei Scott oseph.1 S Adjunto do Promotor Publico .do

20 teriTO em Brasilea, denunciou o indi-

incurso nas penas do art. 294 9 T° wCo S Penal da Republica por ter o

Sno no dia 14 de Janeiro do correnteSS? assassinado com vários tiros dereviver a Joaquim Thompson de Castroconímandante^a lancha Campinas, danual era elle, réo, passageiro.q

O fado delictuoso passou-se em Bi a-

Ifi/de se munir de uma bandeira bo-1ÍVÍnstaâuroti"-se contra o réo o çoiiipe-

Wf£í&^®Mau2 descrevem minuciosamen e a con-

*" T V'- >A& n5o summaçfo do crime e suas tristes c-

um forte porque^ nao este fls. 38

Sa o que lheloi1 indevidamente ne-

gado por despacho do Juiz Sum.nar.antebiogenes da Nobrega, «« se vl a

pirito progressista dos habitantes destaterra, filhos, muito embora, de outros es-tados de nosso paiz, e muitos delles depaizes estrangeiros, e que sem medir es-forçose num crescendum de enthusiasmoerguerem do nada a princeza acreana, abella cidade *de Xapury.

Secundando os esforços dos seus habi-tantes o governo de nosso paizacaba dedotar a região acreana de municipalidadesbem organisadas que vieram regularisaro.seu progresso, implantandoso regimenmunicipal, base de sua futura indepen-dencia de poderoso e rico estado daunião.

A principio essas mesmas municipalU

se encontram a fls deu-se pot finde.esteprocesso no Juizo Municipal de Brazilea,attendendo ao despacho proferido a fls.,oo Juiz prolatóri de accordo com"promoção

do sr. Adjuncto da Promo-toria laSroií sua senteirça despronun-Sando

"réo com apoio na legitima de-

fè/a reformando assim os despachosanteriores pelos quaes fora o mesmopronunciado, e recorreu, como de direito,

iPa0 Síe tudo 'visto

e bem examinado, e1 ' Considerando que o crime que se im-

puta ao aceusado esta comprovado nonrésente processo, pois varias testemu-nhtó o assistiram, nffirmando todas quea victima recebera do aceusado dois tirosde revolver no momento em que procu-rava manter a bordo a sua autoridadede chefe da lancha Campinas, auton-dade esta desacatada por Demetno Pa-dilha, que procurava por palavras e actosdesprestigial-a; , ,

Considerando que, no conceito de to-das as tcslemunhas, os ferimentos rece-bidos pela victima, tendo-se em vista asua natureza e sede, foram a causa effi-ciente de sua morte, o que está corro-boradò pelo auto de corpo de delictodeConsiderando

que as justificativas dosaits 32 a 35 do Código Penal e os casos

imputabilidade .previstos no

Sua gloriosa memória, quejá transpoz os humbraes daposteridade, dispensa qualquerencomio, vivendo, como vive,no coração da sã democraciabrazileira. , *

^-*fc.—Dc. Bentil napbEcta

E mais um granae meinorauiciuu 4v.v. i 0.H....v..r.» ,~~— ¦¦

devemos ao nosso incansável administra- dades foram mal acceitas pelo povo acre"dor

a quem devemos'prestitíiar'e auxiliar aho que num temerário ujuizar viram

Embarcou, ante-hontem, emXapury, de regresso á esta ci-dade, o nosso presadissimoamigo e illustre correligionáriodr. Gentil Norberto, què aquideve chegar hoje á tarde.

Antedpamos-lhe os nossosvotos de feliz viagem. |

¦—<@#&~

CoronelRodrigoaeC--»valhoE'esperado hoje nesta cidade,

o nosso distineto amigo e pres-timoso correligionário coronelRodrigo de Carvalho, presi-dente do directorio do PartidoConstructor Acreano, e que vem

so evoluir não soffra solução de continui-dade.

A solennidade da inauguração de nossailluminação revestiu-se de grande bri-lhantismo.

Na véspera, 27, á tarde, foram distn-buidos boletins por toda a cidade porintermédio dos quaes o sr. Intendenteconvidava a população para assistir ainauguração da-luz publica.

Hontem, ás 19 horas, achava-se repletade assistentes a casa commercial do sr.Antonio Dias d'01iveira, local designado

para realisar-se a solemne inauguraçãode nossa illuminação. Cerca de duzetitas

pessoas aguardavam o momento em queo sr. Intendente faria ligar a con ente élec-trica que transmittiria a luz. ás nossas

I ruas.A's 19 horas em ponto, chegou ao re-

ferido estabelecimento o sr. Intendenteacompanhado pelo seu secretario sr. JoséSicupira, e como já se achassem presen-

nomias de seu trabalho honesto, sem ou-tro resultado mais do que manter e enri-car alguns protegidos da sorte é afilha-dos dos poderosos da situação politicade nosso paiz. Grande foi a campanhalevantada contra a recente creação dascâmaras municipaes e daqui partiu o pri-meiro brado que foi echoando e ericon-trando apoio em todos os novéis munici*pios do território acreano. ,,

O tempo, porém, e mais do que o tem-po a, felicidade do nosso governo na es-¦colha que fez dos homens destinados adirigir as recem-creadas municipalidadesfoi, pouco a pouco, abrandando essa atti-tude hostil dos acreanos que, verdadeirospatriotas e comprehendedores dos seusdireitos e deveres, foram, elles própriosdesfazendo o mal que involuntariamentetinham feito.

Hoje vemos o reverso da medalha.Hoje vemos, especialmente neste muni-

cipio, que os acreanos interessam-se ver-

de USO niiijuuiu/ii.v..^.- r-;,y ,

art. 27 serão conhecidos e decididos pelo

88 pS^^^eSS I ^idir oslrabalhòs da Assem-definitiva a decisão, assim considerada a } , ¦ /-..J__i; „ „„i;ín,.o0 flsnoiçaue julgar improcedente o procedimentopor estar o réo mçluido em qualquer

Sicupira, e como já se acnassem pieseu- ^^, 4«*- "¦> »*-*-—- •••-¦----- ---

tes todas as auetoridades, declarou s. exc. dadeiramente pelo evoluir desta.reg ao-.., :„ ^inonm.mfln fl illuminação ou- por elles desbravada, por elles tão can-

como se ve-aÜOna OS SCUS^niVVí.V-V.,.r— uiogsne:soaes para defender os interes- ns._39.v. q d o (le pwnciaSeS da COmmunhãO. • contra o réo, foi o s^crimeg-Jamente

B um forte porque tem em- «Pg^ nÇo art.295 g^-&pregadotodasuavida ^^^*âglSÍSS|fbaho honesto. • S0 Lead0 "°Acc* ^f 1^

O Acre que lhe deve grande JX^ 1913 do ^f o Tnbunai desoramadesacrir>dos,oAcreUp1?,,^nue tem nelle um dos seus «ntS„0l afimdeque se ...« .0lioíremaisdedicadosam, ^**&!$£&$§&

das espécies do referido artigo (art. 847S 3» do Dec. 9831);'Considerando,

pois, para que tenhaappücação essas disposições de lei pre-vistas pelo artigo ultimo citado, torna-sepreciso que ellas resaltem com erandeevidencia das provas dos autos, afim deque, quando ajustadas aos, crimes dosdelinqüentes, possam dirimir ou justi-ficar a responsabilidade dos mesmos;

Considerando que a legitima defezade terceiro que se invoca a fls. nao estaperfeitamente caracterisadano caso ver-tente sendo certo que somente existeeliHTTSura doliõssõCodigo qüãndõoscéus elementos constitutivos concotremçonjiinctanieiité a favor dò delinqüente

-Para traz, sr. Zé Fagundes!

O HOMEM que comprehende,

que sente e admira a obra d'arte,

é nesse instante tão grande como

o artista que a produziu.Querra Junqueiro

rlusive e devolvendo-se novamente o

pSo aquelle juizo para continuaçãorin« ulterlores termos do mesmo.d°ToSo

esses factos irregulares mo .va-rimo pedido de habeas-corpns que suvfdo a penso aos presentes amos, o

aue foi devidamente nejpdo e con.i cujoespacho se conformou o impetrante.

COniUIieuuutu"- " "* . %,, j-,

(art. 32 § 2o combinado com o art. òí aoCódigo Penai);

Considerando que, sciulo ella desti-nada á segurança da vida e de todos osdireitos que podem ser lesados, somentepôde s ir invocada quando ha uma ag-ciessão actual, imposjibilidade de pre-véiiir ou obstar a acção, ou de invocar erecber soecorro da autoridade publica,devendo os meios da repulsa ser ade-auados para evitar o mal em proporçãodâaggressâo e que haja por parte doagente ausência de provocação que aocasionasse (art. 34 §§lo, 2", 3o e 4» doCódigo Penal) ;

Considerando que, assim sendo, ellaiu-0 tem applícação aos presentes autos,nomue a victima foi provocada por De-nie*r'ò Padilha que a desafiou para alucta ferindo assim publicamente e de

blea Geral a realisar-se depoisde amanhã, 14 do corrente.

Çoron^bjtóoieJ^Acha-se nesta cidade, o nós-

so digno amigo, e prestimosocorreligionário, coronel Sebas-tião Francisco de Mello, dire-ctor do nosso Partido e con*-ceituado proprietário neste De-partamento.

Coronel Silyjnoíl?onza

Afim de tomar parte j nareunião da Assembléa Oéral doPartido Constructor Acreano,a realizar-se depois de amanha,éesperado hoje nesta cidade, onosso illustre amigo e presti-moso correligionário, exm.0 sr.coronel Silvino Coelho deSouza, honrado IntendenteMu-nicipal de Xapury e Io secre-tario do Directorio do nossoPartido.

que ia ser inaugurada a illuminação publica da cidade de Xapury. Antes, porém,de ser feita a ligação da corrente pediu a

palavra o secretario da Intendencia, quepioferiu o seguinte discurso :

"Meus senhores -Reunidos nos encontramos neste mo-

mento para assistirmos a inauguração dailluminação electrica de nossa bella cida-de.

Em nossas physionpmias resalta a sa-tisfação que transborda de fossos cora-

ções, por vermos realisado tão considera-vel melhoramento, por vermos que anossa evolução é uma realidade, por ver-mos enifim que marchamos sem interrup-

ção na senda do progresso.Devemos orgulhar-nos do exemplo

que apresentamos aos que nos.observam.Devemos sentir-nos plenamente satisfeitos

pelo attestado que damos do nosso pa-triotismo, pelo attestado que damos donosso amor por esse pequenino torrão denossa patria, que, sem cessar, esforçamo-nos por. ver engrandecida e admirada.

Quem conheceu o Xapury ha dez annos

passados pasma hoje de seu extraordina-rio progresso.

A nossa bella c attrahcnte cidade dehoje era, naquelle tempo, nada mais queum grande campo onde se encontravaedificado ás pressas um ou outro barra-cão coberto de palha.

Hoje temos ante ás nossas vistas, sinãoa mais bella, pelo menos unia das maisbellas cidades do território acreano.

E se isto devemos em grande parte aonosso governo o devemos também ao es-

por elles desbravada, por elles tão cari-nhosamente defendida e que elles estimaracom todo o affecto dos seus corações ai-truisticamente patriotas.

A municipalidade Xapuryenseé uniexemplo frisantissimo do que acabo decommentar.

Não ha um único habitante deste mu-nicipio que, verdadeira e sinceramente,deseje o seu engrandecimento, que recuseo seu apoio a actual administração muni-cipal.

E o que os faz assim pensar hoje é acerteza absoluta de que o nosso honestoe incansável administrador nada mais de-seja do que collocar Xapury em um pia-no elevado, transformando-a numa cida*de digna da admiração de todos os que aconhecerem.

Quem haverá que duvidar possa dessaintenção do nosso Intendente ?

Quem duvidará que elle se esforça etrabalha sem cessar pelo engrandecimentodo município- que em tão boa hora lhefoi confiado ?

E hoje mais do que hontem e amanhlmais do que hoje esse seu desejo augmen-ta e augmentará, pois elle verifica que 09seus municipes dia a dia vão se conven-cendo do seu patriotismo e o irão auxi-liando poderosamente para que seja ai-cançado o seu justo anhelo.

Dentro do curto espaço de tempo queo sr. Intendente tem administrado estemunicípio, luetando, já com as difficul-dades naturaes da iniciação de um regi-men, já com a tremenda crise que quasinos asphyxia, ninguém mais do que elle

, .:.

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'¦V^-W i *V-•«*."**.»,:*----\ ¦ ¦.*¦¦.-

rPGDRH Dd FICRE

v^taguem mais do que elle le-des symboljcas que se distanciam na pro-,: porção dos tempos eque se approximam

Í-'C

' :.-iV-v:-.-

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¦•.»

iguiifò írrtlliorar as nossas condi-

çóeb níateriaes.Com tini orçamento insignificante que

ainda se reduz em arrecadação a poucon.als-' da metade, tem s. exc. posto em

pratica "consideráveis melhoramentos que

, .patentes se apresentam aos nossos olhos..Temosa.nossa cidade .liinpac hygieni-

caniénte cuidada ; temos um serviço deinstrúcção publica municipal o mais per-feito que se pode exigir cos nossos recur-íivlocícs ; lemos hoje a inauguração daiiítunitklção electrica de nossas ruas e aimportância deste melhoramento ficaalémide qualquer commentario elogioso;teiiioseinfim as nossas finanças perfeita-

• Ciente equilibradas, estando a adminis-

y;j.:;ação em dia para com os seus compro-niissos.

Que mais poderemos exigir de umaadministração que pouco mais de umanuo tem cie existência, e fundada justa-íuciilc.quando mais aguda e dolorosa se.

/ftmanifeslá a crise desta região ?È s. exc. sente-se satisfeito hoje no espi-

jilioso cargo que òecupa porque verificaem cada numicipe um poderoso esteiodesua administração, em cada Xapuryenseum patriota desinteressado e prompto a;mxilial-o na sua tarefa difficil e cheia deresponsabilidades.

Aqui nesta casa onde assistimos a inau-giiraçãò de um dos mais consideráveismelhoramentos com que podemos dotard Xapury, verifica-se o esforço de umdos beneméritos desta terra.

O sr. Antônio Dias d'01iveira, um dosmais antigos.commerciantes desta cidadetem sido um! incansável para mais e mais

- trazer aos seus habitantes o conforto deque tanto necessitam aquélles que seaventuram nestas paragens. E' elle umapoderosa energia, é elle um exemplo detenacidade e iniciativa.

A elle'devemos os mais sensíveis me-Tiidiaiíientos trazidos ao nosso meio. Aelle' devemos a satisfação que vamos go-"'zar dentro de poucos minutos, vendo anossa cidade deliciosamente illuminada,kvantaudo bem alto o nosso nome, apre-

'sentando aos nossos contemporâneos.oresultado do nosso esforço tão utilmenleaproveitado.

Não é elle um patrício nosso, não é elleüin brasileiro, mas é um acreano comotodos nós que aqui vivemos, e a elle deveesta cidade muitos e muitos benefícios.

j\a lueta pela vida; na faina do engran-itèeimento da humanidade não temos dis-tinceõcs da pátria, somos todos irmãos eiodos .unidos devemos concorrer para odesenvolvimento moral da espécie.

Portuguezes ou. brasileiros, italianos,turcos,-francezeS:OU quem quer que seja-mos temos todos a obrigação de trabalhare,evoluir..

O merecimento pelo esforço*beneficoé o mesmo, tem d mesmo valor parta dequem partir contanto que produza bene-flçios á humanidade

Qòsemos pois todos unidos a satisfac-ção, que hoje temos pela inauguiação denossa luz publica e, sem distineções deniçâs, sem distineções de crenças unaino-nos e prestigiemos a administração quetão bons fruetos vae produzindo e tere-musicada um de per si, cumprido o nossodever para com a sociedade, gosando as-sim a deliciosa tranqüilidade de consci-ui.cia que e dado gosar a todo aquelleque .tem cumprido o seu dever"

•¦Terminada que foi essa oração, o srintendente convidou-o exmo. sr< dr. Juizck Direito para fazer a ligação da çorren-t inaugurando assim a nossa esplendidai-líímiuação publica. "Após á projecção da magnífica- luz queforrecebida com uma estrondosa salvade palmas, pedio a palavra o sr. tenente-

•toronel Justo Gonçalves da Justa quefiroféfiu o brilhante discurso que se segue:

"Sr. Intendente do Municipio de Xa-uiry :

'

Meus senhores —... ,Ahi. tendes o extraordinário fluido, adectricidade, descoberta 700 annos antes<.<¦ nossa era, por Thales um notável filho

y.A Grécia antiga, estudada mais tarde, jáeni nossos tempos, por Oalvani, melhorestudado e applicado por volta, dois

fctfgíandeS physiços italianos, e outros ejtf... outros'mais, nas suas variadas fôrmase

^nõdalidades diversas. Ahi tendes, senho-±s, a eletricidade em toda a sua gran-óía, neste recôndito do nosso querido

Brazil; a nos facultar a bella perspectivai...' uma cidade a banhar-se de luz depoisda. despedida dos últimos tons do dia

..j-iifaoue finda, nos dando o direito de usar o. satidè lemma universal le mande mar-i hc:; c marchar, senhores, é a lei geral

JfciSxf;pela qual a humanidade attingirá, de fu-duo, o apogeu da felicidade.,;;'Quando as forças geradoras da Natu-

Wrr%, a cada dia, em suas múltiplas e va-•idas fôrmas, nos mostram mais um fac-

em suas surprehendentes e infinitasdelações, é porque o QRANDE PODERvador que tudo rege, não quer con-íiir que sua grande obra fique estado-

ia ; quer não duvidemos,- que o Pro-c'~so, nas azas da evolução, eleve a crea-

¦ á altura do Creador e que, com este,j i perfeitamente compatível e deste dig-mente merecedora.M dalu, senhores, surgiram as duas

y^/Ü{'\S:;.

**J6"

ííilès epochas que se antagonisaram

na concateuisaçãodos factos,Uma, a lembrança de idéas proscrip-

tas, tombadas no perpassar dos temposnuma escala de transmudações inesgota-veis,'vindo tocar as barreiras do presente ;outra, o' arrojado campeão a alar-sc aosparamos tio infinito, risonho e esperan-coso, rasgando os céos pela vida em fora,descortinando, mais dia menos dia, osarcãnos da iinmeusidade, senhores. Uma,éa soinbra do guerreiro, já caduco, ador-inecido na aureòlá de suas glorias aceu-muladas uo relicario da historia ; outra,é o Congresso rasgando vias ao íncogni-to, avançando para a perfeição.

O Passado é a recordação, é a licção ;o Futuro é a luz, é a perfectibilidade, éa gloria.

Meus senhores-Nesse evoluir constante de todos os

povos c de todas as idades, de todas associedades e de todas as crenças, que sefaz sentir desde a grande nação até o pe-queno burgo, a-tudo impqe-se a lei darelatividade, dependendo entretanto omaior ou menoi êxito, da maior ou me-nor porção de energia empregada poraquélles sobre cujos hombros' pesam asresponsabilidades de ordem geral.* São portanto sobre esses, em quem pe-sarão as censuras na razão directa dane-gligencia, que devem, com justiça, reca-hir os parabéns pela victoria.

Julgai pois, senhoresYAhi tendes, a sentir bem de perto, o

grande melhoramento da illuminação pu-blica da cidade de Xapury, qué acaba deser inaugurada e entregue a utilidade pu-blica.

Este grande e útil melhoramento tra-duz, incontestavelmente, um notável es-forço e o muito que têm trabalhado odigno chefe do Poder Executivo desteMunicipio, o coronel Silvino Coelho deSouza e o não menos digno auxiliar seusecretario sr. José Sicupira, para a boasatisfação das responsabilidades devidasmuito particularmente aos seus munici-pes

Senhores—Xapury, que sempre conservou a van-

guarda, destacando-se em . quasi todas aspaginas da historia do Acre e, no territo-rio acreano, foi o primeiro núcleo de co-ionisação e progresso antes mesmo dostempos bolivianos; Xapury, que foi on-de a alma brasileita, em impulsos pátrio-ticos, por primeiro deu ov brado de alar-me contra a invasão extrangeira, desde,as forças de Gamarra para aqui enviadaspela visinha republici com quem o acre-ano terçou armas em lueta ingente e glo-riosa; Xapury, senhores, tem sido umadas zonas do grande território.reintegra-do á pátria pela revolução de 1902, quemais tem sentido o pouco interesse dosPoderes Supremos da Nação. Isto entre-tankynáo lhe tem tolhido o passo naseiida evolutiva do progresso;

A sua pujança vital, a boa vontade deseus habitantes a par do. muito esforço eorientação de sua administração munici-pai, encarnada presentemente na pessoado actual Intendente do Municipio e nade seu secretario, têm vencido os obsta-culos e vae Xapury marchando para afrente; sempre para a frente.

E, emquanto outros Municipios doterritório se debatem numa rede de seriasdifficuldades, em conseqüência de irre-flexões administrativas e .legislações in-compatíveis, o nosso, o Municipio de Xa-pury, pondo de parle as difficuldades dacrise que a todos avassala, pro"spera e me-lhora a olhes limpos, a despeito das ma-chinações subversivas dos espíritos reac-cionarios e retrógrados.

Ahi. está, senhores, a attestar o que vostenho dito, o grande melhoramento quehoje fica inaugurado e entreguêa utilida-de publica.

Ahi está, senhores, a nos facultar aagradável satisfação de nossa cidade, ánoite, em plena claridade; e, quanto étriste, profundamente triste, uma

"cidacje

envolta nas trevas de uma escuridão pro-funda, apenas allumiada com as myste-riosas scintillações desses luzeiros do céoou por frouxas ondas de luar de tempo atempo, nos fazendo, muita vez, arrastarna contemplação desse quadro de cousasextraordinariamente sublimes e grande-mente transcendentaes !

Mas, a poesia desse mystérioso quadroque se emmoldura das sombras mal im-pressionantes da noite, própria das àl-deias despidas de recurso, própria doslogares abandonados ou dos povos queignoram os surtos do conhecimento hu-mano, em nosso meio, senhores, fica sub-stituida cm ondas de luz artificial, pelasruas de nossa cidade espalhadas, allumi-ando de modo empolgante o nosso meio-ambiante, se nos permittindo também^x-tasiar deante das manifestações encanta-doras dessa extraordinária força a quechamamos de electricidade.

Meus senhores-Abalancei-me talvez demais. Paremos

por aqui e congratulemo-iíos pelas gran-dezas próprias dos nossos tempos.

Saudemos aquélles que tão bem têmsabido dirigir os interesses municipaesde Xapury, sendo estas ultimas palavrasminhas, á expressão de um voto de soli-dáríedàde e louvor, sempre que tomem ocaminho do dever que até o presente têm

Terminado esse discurso que foi co-berto de palmas pela assistência, falloulambem o sr. Lourenço Lucibelli que empalavras ardentes dè cnlhusiasmo fez elo-giosos còhini.cnlarjòs sobre a actual ad-miuistração municipal e manifestou oseu profundo conteutameulo*pclo grande'melhoramento que acabava de ser inau-gitrado.

Fallou ainda o sr, dr. Ribeiro d'Almei-da que, em nome do si;. Antonio Dias deOliveira, agradeceu as referencias elogio-sus ao mesmo feitas pelo secretario da.Intendençia, por occasião de proferir oseu discurso.

Terminada a solennedade fallou aindao secretario da Intendençia que, em no-me do exmo. sr. Intendente, agradeceu ocoinpârecimento das pessoas presentes econvidou a todos para tomarem um copodágua quês.exc, em signal da grandesatisfação de que se encontrava possuídotinha o prazer de offerecer naquelle(ino-mento.

E assim decorreu o dia de hontem quepara os Xapuryenses, assigrialá uma pa-gina brilhante na historia de sua exis-tenda;

iXapury, 29/VI/914.

aa logram mas(Serviço especial e directo da fpalha da Fjcre)

Novo procurador fiscal juntoá Delegacia de Senna Madureira

RIO, 7 de Julho —Foi no-meado procurador fiscal doThesouro Federal junto a De-legacia, de Senna Madureira odr. Raul Uchôa.

Ainda o Ceará—Coufirmagão degraves acontecimentos—Re°volta de uma companhia doexercito *BELÉM, 9-Estão confir-

madas. as noticias sobre osgraves acontecimentos de For-

(Dò Correspondente.)

O Prefeito do Purús

O nosso confrade local O Au-tononüsta vem publicando umasérie de artigos intitulados "Re:partirão luutil", cujo autor quése bceulta sob o pséúdonymuUm Economista, ataca de umafôrma bastante injusta o illustresr. dr. Samuel Barreira, dignoprefeito do Departamento do AltoPurús.

O articulista deixa transparecer,nas entrelinhas dos, seus artigos,uma profunda razão pessoal, queo demove a não reconhecer noillustre. prefeito do Purús, o hP-mem digno que tem sabido im-primir á sua administração umcunho inegável de interesse col-lectivo e seriedade governamental.

E' natural que odr. SamuelBarreira tenha feito descontentes,tenha creado desafíectos.

Nenhum homem publico, prin-cipalmente aquelle. que tem sobreseus hombros a responsabilidadeda administração, conseguirá ja-mais proceder de fórrha que coii:tente a todos.

Por mais honesto,, por maisequitativo, por mais imparcial epatriota que seja o administracror,só conseguiria contentar a todos,sem excepção, se administrasseum povo cuja cultura, cujo pa-triotismo, cujo desinteresse pessoaltivessem attingido á perfeição.

. Esse povo, porem ainda nãoexiste sobre a terra-

Os administradores hão de tersempre adversários, políticos ou.pessoaes.

E' impossível, principalmentenum povoem formação, como onosso, governar sem descontentar.

Todos vimos para o Acre embusca da fortuna.

Uns querem gahhal-a honesta-mente, outros sem escolher osmeios.

Quer aos primeiros, quer aossegundos, o interesse contrariadoexaspera e irrita.

E' faturai que isso' aconteça,levando-se em conta os sacrifícios,as privações, as dores, as saúda-des, as nostalgias de que se vêmcercados os indivíduos que de-mandam o Acre, para tra var, nes-tas paragens longínquas, a luetapela vida.

D'ahi, de todos esses motivos,a causa,! muitas vezes, do descon-tentamento pessoal e,»com elle adesafeição e a inimizade. ,

Não temos o prazer de co-'nhecer o collaborador do nossoconfrade O Autonomista, que es-creve a série de artigos "Repar-tição Inútil"; quer nos parecer,ho eutanto, que não são outrossenão esses os motivos de seusinjustos ataques ao digno prefeitodo Purús, o illustre dr. SamuelBarreira.

A Delegacia Fiscal de SennaMadureira, que o articulista classi-fica de "Repartição Inútil", seain-da não produziu os resultados quedevia, a culpa não cabe nem aodr. Samuel Barreira, nem ao dignofunecionario que a dirige e quegosá em todos os meios ondetem vivido do melhor conceitopossível, quer seja como homemparticular, quer seja como. func-cionario publico.

A sua constante falta de nume-rarios é que tem feito essa repar

Assassinato do ArcMiipe- FranciscoFernando, e sua esposa ..

'

RIO, 7-Na cidade de Se-raievo, naHungria, na occasiãoem que recebiam grande ma-nifestação popular, foram as-sassinados o archiduque Fran-cisco Fernando herdeiro dotlirono da Áustria e sua esposa,a princeza dé Floizemberg. -

O assassino, que foi presologo,é o estudante húngaro denome Prinzip Adovsse.

Os corpos dos inditososarchiduque e esposa foramtransportados para Vienna,-ca-pitai do império austriaco,ondeserão sepultados.

¦ Revoltou-se a segunda com-panhia isolada, do exercito,'aquartellada naquella capital,que sàflindo do seu quartelatacou o quartel do segundo,corpo de policia do Estado.

Noyo secretario dapresidência da Repulca

RIO,' 7 — Foi nomeado se-cretario do Marechal Hermesda Fonseca, presidente da Re-publica, o dr. José Joaquim Ba-ptista Alves, que já assumio oexercicio do elevado .cargo.

£' assignado, em Londres, o contractopara o empréstimo tirasileiro ¦¦.

RIO, 7—Telegrammas re-cebidos de Londres commu-nicam que foi assignado narquella cidade o contracto, parao novo emprestirho externobrasileiro, no valor de 25 mi-lhões dè libras, ou sejam, aocambio actual, 375 mil contosde réis.

Falíecimeiito' de; mu engeníieiroRIO, 7 —Falleceu nesta ca-

pitalo engenheiro civil brasi-ieiro, dr.' Horta Barbosa.

Estatua do Barão de Rio BrancoRIO, 7—Chegou a esta ca-

pitai a sumptuosa estatua, emmármore, adquirida por inter-médio áo Jornal do Commercio,por uma subscripção publica,do glorioso e immortál chan-celler Barão do Rio Branco aqual será' erigida num dospontos principaes desta cidade.

0 Senador Ruy -Barbosa vota no .reconhecimento df dr. f encesláo Braz

RIO, 7-0 Senador RuyBarbosa, por occasião de serapurada, pelo Coiigresso': aeleição presidencial, votou peloreconhecimento do dr. Wen-cesláo Braz, para presidente daRepublica.

Official de &al)inetedo Ministro da Justiça

RIO, 7 — Foi nomeado odr. Archimedes Xavier da Sil-veira official de gabinete dodr. Herculano de Freitas, Mi-nistro do Interior e Justiça.

Pagamento e o juro de apólicesRIO, 7 —O Governo iniciou

o.pagamento do juro dasapo-lices federaes, correspondenteaó primeiro semestre do cor-rente anno.

0-48° batalhão de caçadores e abateria de artilharia auxiliama policia atacada—Mortos eferidos

' PARA, 9-Em aditamentosobre as noticias do Ceará che-gam informações, de que o 48°batalhão de caçadores auxilia-do pela bateria de artilharia,compareceu ao Jocal do con-flicto entre a segunda compa-nhia isolada e o segundo corpode policia, em soccorro deste.

_ Travou-se então renhidis-si mo combate que durou treshoras consecutivas, rendendo-se finalmente a companhia ata-cante, verificando-se após ocombate diversos mortos e fe-ridos.

Dolorosa reperciíssão-dos factosde Fortaleza—Reunião Minis=íerial—E' ordenada a partidade uma divisão de navios deGuerra para o CearáBELÉM^-Repercutiodo-

lorosamente.envtodo d Paiz anoticia dos gravíssimos acon-tecimentos de Fortaleza.

No Rio dejaneiro reunio-seo Ministério sob a presidênciado Marechal Hermes, afim deresolver sobre esses factos.

Ficou determinada a partidaimmediata, para o Ceará, deuma divisão d ¦¦. navios deguerra e diversos batalhões doExercito.'Ordem

de prisão contra o tenenteCorrêa Uma, outros officiaese civisBELÉM, 9 - Na reunião

ministerial1 realisáda no, Riode Janeiro para resolver sobreos tristes acontecimentos deFortaleza, ficou assentado aprisão do tenente AugustoCorrêa Lima, deputado4 esta-dual cearense e outros offi-ciaes da companhia revoltada,os quaes são apontados comoautores do movimento sub-versivo.

Foi resolvido também a pri-são de grande numero de ei-vis, implicados nos aconteci-mentos.

Reconhecimentoda alguns mortos

BELÉM, 9- Entre os mor-tos verificados, após o com-Bate de Fortaleza, forajn reco-nhecidas as seguintes pessoas:Arthur Pereira de Vasconcel-los, José Ribeiro de Moraes eFrederico Corrêa, ignorando-se o nome de muitas outras.

Gravíssimos acontecimentosno Ceará

BELÉM, 8 -Chegam

xonadairiéhte—o Passado e o Futuro; seguido os dirigentess duas grandes e respeitáveis entida-j Xapury."

dos Municipio de

tição deixar cie attender os fins a cjas ^ gTaves acontecimentosque se destina; essa falta - - -não está nem nas mãosnemdiar.

nas mãos de outro remedeurh desenrolados hontem em

taieza, capital do Ceará.Mandarei pormenores.

noti-utoíFor

Paradeiro ignoradode diversas pessoas

BELÉM, 9.'-Até ao pre-sente momento é ainda igno-rado o paradeiro de Cordeirode Almeida,; monsenhor Au-chero, José Carvalho e outros,qúe tomaram parte salientenos acontecimentos de For-taieza.

O nosso amigo sr. Arnaldo'irown, digno encarregado da es-' tçâo radiotelegrapliica desta ei-¦jade,'pede-nos tuna rectificaçâoÁ noticia que déramos em o nu-fnerp da Folha de 28 de Junhoíindo, sob o titulo O nosso serviço'radiograpliico.

O aviso que o sr. Brown re-cebérà ei que nos referíramos, foida estação de Belém e não da dePorto Velho como por um equi-voco publicámos.

Diz-nos, mais, o nosso amigosr. Brown, que as demoras do nos-so serviço radiograpliico deve seruttribuida ás estações intermedia-rias, porem elle não pode affirmará qual delías cabe a culpa.•Por amor á verdade e comoprova da nossa isempção de animo,ahi fica a rectificaçâo pedida.

O meetingAssignado pelo nosso confrade

sr. Steiner do Couto, redactor eproprietário do periódico localO Autonomista, foi distribuído,nesta cidade, um boletim convi-dando o poVo para um meetingá realisar-se no dia 14 dò cor-rente, á,praça.Coronel Brandão.

Aos nossos distinetos correligionarios do Partido ConstructorAcreano, recommendamos, na qua-lidade de orgam desse partido e,portanto, expoente de suas idease de seus princípios, a mais com-pleta abstenção a esse comíciopiiblico.

E assim o fazemos a bem dosocego e dos interesses destaTerra. •'

Cumo todos sabemos, as noticias do Acre chegam sempre aiWanáos, e dalli se irradiam parao Brazil inteiro, completamentedeturpadas, alteradas sempre parao lado mau e prejudicial.Portanto a ndticia desse meetingse elle se realisar, alli chegarácomo a de uma perturbação daordem e, como tal ,será transmit-tida aos outros pontos do Paiz.

O ;que nos advirá d'ahi ? Mal,muito mal. .

¦ Às casas aviado ras suspenderãoforçosamente os seus aviamentospara o Acre; as remessas de mer-cadorias serão sustadas; ò Go-verno Federal, tomará' medidasrigorosas contra nósjosdinheirospúblicos que tanta, tanta falta nosfazem, deixarão de vir. '

O commercio acreano terá ihrtieste facto um prejuiso enorme)pois 'suas transacções serão difi-cidtadas, seus interesses grande-mente prejudicados.

O povo soffrerá também, maisdo que talvez pense, as consequen-cias desastrosas, das noticias aolonge de uma falsa perturbaçãoda ordem publica no Acre.

Fiquem, portanto, todos reco-lhidos aos .seus affazeres, cuidandodos seus interesses pessoaes.Desse meeting nenhum lucrolhes advirá, a não ser o iricom-modo do comparecimento e ában-dono das suas obrigações.

Somos também autonomistase autonomistas sinceros, como au-tonomistas são todos aquélles quelabutam n;ste rincão' querido daPátria.

Porem a.autonomia que dese-jatriDS e pela qual trabalhamos etmbalharemos sempre, é a auto-nômia opportuna e legal, quandoella fôr um bem para o Acre enão como seria, a autrance, umacalamidade sem nome.

O Acre atravessa, como todoa Pátria Brazileira, como p Uni-verso mesmo, uma quadra appre-hensiva deante da crise tremendaque avassala todas as nações domundo.

Qualquer movimento subversivoda ordem, viria no presente mo-mento acarretar não só contra nos,.como contra a nossa grande Pa-'trià commum, as mais desastrosas.conseqüências.

O que precisamos é ordem, épaz, é trabalho, é harmonia, unircos elementos cpm que podemose devemos contar para a realisa-ção do nosso justíssimo ideal-aautonomia dp Acre.

. O Partido Constructor Acreano,cujo principal escopo é a liber-dade politica do Acre está, sem-pre esteve, á posto"s para cumpriro que prometteu á esta Regiãouberrima : trabalhar, trabalharsempre, incessantemente,, semolhar sacrifícios, pela felicidade epelo bem estar do Acre.

A autonomia acreana é umfacto; ella virá inevitavelmente,mais cedo ou mais tarde; porempràzã aos céus que tenhamol-acomo elia deve ser—pacitica elegal.

Recebemos com as mais since-

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ras alegrias, com o rripis justoprazer o apparêcimentp do nossoconfrade O Autonomista; pois vi-mos nesse facto uma prova dodespertar das energias de todospara a concecussão do mesmo fim.

Mas, desejavamol-o semprecomo iniciou sua carreira: umjornal douti inario e, portanto, edu-cador.

Desde que se desvie dessa rotaformosíssima, terá a nossa contra-dita, esta, porem, criteriosa e lio-nesta, elevada e sincera.

. Destas columnas que conside-ramos um posto de sacrifícios etrabalhos, mas de honra, somen-te discutiremos os interesses çol-lectivos em beneficio da própriacollectividade; defenderemos, coma pobreza intellectual de que so-mos dotado mas com a dignidadeque nos anima, os interesses dopovo, a grandeza, a felicidade do

, Acre.Assim sendo, não concordamos

com a nova orientação do nossoconfrade O Autonomista, aban-donando a doutrina escripta, aliása mais prudente e produetora, peloruido quasi sempre estéril, do co-micio popular, e terminamos con-citando novamente os nossos

. correligionários a se absterem detomar parte no meeting annun-ciado.

Tudo pelo trabalho, pela ordem,pela paz, pela harmonia, pela con-cordia, que são as bases graniticassobre que se assenta o futurograndioso do Acre!

üales^àstaESDo sr. dr. Carlos Cavalcanti da

Silveira, digno contador da admi-nistração dos correios do Territo-rio e, actualmente, em commissãoneste Departamento, recebemos,a seguinte carta:

«Rio Branco, 5 de Julho de1914 — Illm.0 sr. João Paulo Nor-berto, d. redactor da Folha doAcre. Tenho a honra de vos com-municar que, em 3 deste mez, foinesta agencia iniciado o serviçode emissão e pagamento de valespóstaes nacionaes, para todas asadministrações e agencias autori-sadas para este fim. Saudações.—Carlos Cavalcanti da Silveira.»

Agradecendo a gentileza dessacommunicação, damos abaixo oregulamento e a tabeliã de pre-mios, desse importante melhora-mento postal, de que acabamos deser dotados.

Limites de emissãoO valor máximo de cada vale será:a) Para o vale ordinário nominal:De 2:000$000, quando tiver de ser

pago na Directoria, nas Administrações eSub-administrações; de 1:OÜÕ$000, nasAgencia especiaes e de 1.» classe; de500$000, nas Succursaes e Agencias de3.1 classe. i

b) Para os vales ao portador:De 5001000, quando tiver 'de ser pago

na Directoria enas Administrações de l.ae 2.a classe: de 200$000, nas outras Ad-ministrações e nas' Sub-administrações;de 100S000, nas Succursaes, Agencias es-peciaes e de l." classe, e de.50$000, nasAgencias de 2.» e 3ta classe.

c) Para os vales officiaes não ha limitemáximo de valor. •

E' permettido âo tomador 'do vale re-metterpara um só destinatário, no mes-mo dia, quantos vales quizer, não pod°n-do, porém, cada um exceder o máximofixados uma vez que os vales tenham deser pago na Directoria, Administrações,Sub-administrações, Agencias especiaesde 1.» classe e Succursaes; para ser pagoem uma Agencia de 2.» ouS3.a classe, otomador so pdoerá remetteiíno mesmodia um vale, do máximo fixado, para cadadestinatário.

Os tomadores de vales nacio-naes ou ao portador pagarão utn

Êremio, na forma da seguinte ta-

ella:Àté 25*000 $300De 25S000 a 50$000 . .... . $000

50$000 a 1O0S00O.. . . . 1S000100S000 a 150SOOO .... 1$500150$000 a 200S0Ú0 .... 28000200SÒU0 a 30Ó$000.... 2S50O3008000 a 400$000.... 3$00O

„ 400SO0O a 5OOS000 3S5005005000 a 600$000. . ... 4$0006005000 a 7005000..... 4$5007005000 a 8005000 .... 5$0008005000 a 9OOJ0O0.. . ... 5S500900$000 a 1:0005000 .... 6$000

e assim por deante, acerescentando 500réis por Í00$ ou fracção desta importan-cia, de mais de 2005000 até 2:0005000,

de Souza, substituto do Prefeitodeste Departamento e José Soa-res Pereira, vogai do ConselhoMunicipal de Xapury, ambosabastados proprietários naquelleMunicipio.

Cumprimentamol-os.

Chocolate, café, doces finos ebebidas geíadas encontram-se to-das as noites na conhecida casade diversões, Sport Bar, de pro-priedade do nosso amigo Fran-cisco Leite.

Com destino a Xapury, seguicno domingo passado o nosssoamigo e co.ieligionario aggrimen-sor João Norberto.

Bôa viagem. *

No despacho presidencial de 29de Maio foi assignadó o decreto queeleva ao posto de almirante gra-duado.q vice-almirante Alexan-drino de Alencar, ministro da. ma-rinha.

O acto foi referendado pelo ge-neral ministro da guerra.

Foi reformado a seu pedido, ogeneral João José" da Luz, que apouco esteve á testa da inspecçãomilitar da Bahia.

Echos e NoticiasInicia, hoje, a sua collaboração

litteraria na Folha do Acre odigno moço dr. José Ferreira So-brinho, autor do bello soneto danossa primeira pagina.

Para o seringal Riosinho, doqual é digno guarda-livros, seguioante-hontem o nosso amigo e cor-religionario major João Jayme deMagalhães, que teve a gentilezade enviar-nos as suas despedidas.

Acham-se nesta cidade, á negocios cómmerciaes os nossos arríi-aos srs. coronéis Antônio Vieira

Poí decreto de 26 de Maio, doministério da marinha foi refor-mado, conforme requererá, o ca-pitão de mar e guerra Pedro Vel.-loso Rebello, actual inspector dosportos e costas.

Foi transferida para amanhã areunião do Conselho Municipal,convocada, pelo exmo. sr. coronelJoão d'01iveira Rola, honrado In-tendente do Municipio, afim detomar conhecimento da sua pres-tação.de contas do primeiro semestre do corrente anno e tratar devários outros inteieses administra-tivos.

Sabemos que o Tribunal deAppellação de Senna Madureira,confirmou unanimente o despa-cho proferido pelo exmo. Juiz deDireito da Comarca de Xapury,nosso illustre amigo dr. Jbão Paulode Almeida Couto na questão emque são partes contestantes o Banco do Brazil e Miguel Hidalgo,sobre o seringal S. João, no altoAcre.

Em companhia do dr. GentilNorberto, deve chegar hoje a estacidade, de volta de sua viagem aoXapury, o nosso muito presadoamigo e ardoroso correligionáriotenente-coronel Francisco ManoeldAvila Sobrinho, vogai do Con-sehlo deste Municipio.

Procedente de Xapury e comdestino á Capital da Republica,para onde pretende s'eguir hoje,acha-se entre nós o nosso illustreamigo e proficiente clinico dr.Epaminondas Jacome.

Tivemos o praser de cumpri-mental-ó e apresentar-jhe os nos-sos votos de feliz viagem.

Ó Grupo Dramático União,segundo nos communica o seusecretario, sr. A. Mendes, preten-de realizar na noite de 14 do cor-rente, em commemoração á essadata, um espectaculo de gala^cujo programma, diz-nos o sr.secretario, foi organisado a capri-cho e consta de tres comédias em1 acto, cada uma e de uma ápo-theose á ^grande data.

Esteve nesta cidade de passa-gem para Porto Acre o nossoamigo e correligionário capitãoBenedicto Cruz, zeloso funecio-nario da Meza de Rendas da-quella villa.

A negócios cómmerciaes seguiuhontem para o Abunã, o nossoamigo sr. Elias Serruya que tevea gentileza de vir apresentar-nosas suas despedidas.

Graças aos ingentes esforçosdo conhecido industrial capitãoAntônio Miranda será por estesdias inaugurada em Pennapolisuma magnífica fabrica de gelo,toirefacção e padaria, tudo* vapor.

Felicitamos pois, a populaçãode Pennapolis por esse importan-te melhoramento.

mContracto nupcial

O nosso illustre collaborador c esti-mado amigo dr. Luiz Barretto Corrêa deMenezes, digno promotor publico daComarca, pediu em casamento a gentil cgraciosa dcmoisellc Cidalia Tavares, di-lecta filha da < exma. viuva d. BenedictaTavares. ' ,

O pedido, que foi acceito com muitoagrado por parte da familia da distinetanoiva, teve logar no dia 4 do corrente,que é o de sua data natalicia.

A' noite, na residência do nosso amigotenente-coronel Victor Porto, foi offerecida uma festa intima ás pessoas da ami-zade dos noivos, em regosijo ao felizacontecimento.

Enviando aos desposados as nossassinceras felicitações, fazemos votos pelaprompta realisação de seu rosco ideal.

• nascimento:O sr. Manoel Antônio Sobreira e sua

digna esposa, exma sra. d. Henriquetade Lavor Sobreira, residentes na Boceado Pauhiny, tiveraiii a gentileza de nosparticiparem o nascimento de seu filhinhoOswaldo, oceorrido no dia 16 de Marçofindo.

Fezendo. votos pela felicidade do pe»quèrrucho, felicitamos seus amorosospaes. .

Foi fia Sportiva

Realisar-se-ão depois d'amanhãnesta cidade,, animadas corridasde bicycleta, promovidas peloGrêmio Sportivor

Em frente ao Sport Bar, pontode partida e chegada dos corre-dores está sendo levantada umaarchibancada destinada aos espec-tadores.

No mesmo estabelecimento jáse acham em exposição bellissi-mas medalhas de ouro, prêmiosdos vencedores.

Publicamos na secção còmpe-tente o bem organisado program-ma da magnífica festa, para o qualchamamos a attenção de todos.

Idem de aferições, conforme talão n. 54Idem predial, idem, idem de ns. 219 a 222Idem de foros, idem, idem, de ns. 73 a 74 ¦Idem de laudemios, idem, idem n. 9Renda do Cemitério Publico, conforme talões ns. 11 a 13Idem do exercicio de 1913, conforme talões ns. 35 a 37

Som má:

265ooo1115ooo

11512o3oSooo

15o$ooo21o$ooo 7:94712o*)

\ 9:2455250

DESPEZANOME DO REGEBEDOR E PROVENIENCIA

DA DESPEZAIMPORTÂNCIAS

PARCIAES TOTAES

Representações4-Tenente-coronel Carlos Tristão Norberto, Intendenteinterino, por conta de sua representação em Abrill30-O mesmo, idem idem 15o$ooo

815ooo 231|ooo

Grêmio SportivoProgramma das corridas de Dyclcletas

a reallsar-se no dia 14- do correntedata da To-

ANNIVERSARIOS . .FiZERAiyt annos:

No dia 10-O nosso amigo sr. capitãoLuiz A. Bentes, digno commandante dalancha Lila.

No dia 11 -A pequena Jacy, filha dosr. coronel Antunes Alencar, prefeito deTarauacá.

Hontem, a exma, si a. d. Francisca Al-vares Pereira, digna esposa do sr. DurvalAlvares Pereira, gerente áo Autonomista.

' *** .*Fazem annos :

Amanhã--A graciosa senhorita Ma-rietta, dilecta filha do nosso estimadoamigo e correligionário major ManoelFelicio de Castro.

A 14 do.corrente, o sr. Moysés Saio-mão Levy. conceituado commerciante emBelém.

Io Pareô-1.000 metros, dedicado aoCommércio:

lo, Togo - Branco.2o, Japurd- Encarnado e verde.2o Pareô - 2.000 metros — "Grêmio

Sportivo":1°, Vaga-Lume-Marrem e Branco.2o, Jacy- Verde e Branco.3o Pareô-jExm. sr. dr. Deocleciano C.

de Souza:1°, Walter- Encarnado.2o, Syrio- Verde e branco.4o Pareô—2.000 metros -Illm. sr. ca-

pitão Mario Clementino de Carvalho:lo, Raio -Azul e branco.2o, Lucy-Azul, branco e encarnado.3o, Jurandy-Verle e azul.,5o Pareô-2.000 metros-Exm. sr. co-

ronel João de Oliveira Rola:1°, Vaga-Lume- Marron e branco.2o, Japurd- Branco.Juizes de partida: drs. Luiz. Barretto

C. de Menezes e Francisco GonçalvesCampos, major Francisco Conrado Lopese coronéis Carlos Tristão Norberto Júniore José Augusto Maia.

juizes de chegada: Octavio Steiner doCouto, coronéis Neutel Newton Maia,Raphael Fernandes, Theophilo Maia deLi.na e Nelson Noronha.

Árbitros : Çxms. srs. drs. DeoclecianoCoelho de Souza, Gentil Norberto e JoséPereira Leite, capitão Mario Clementinode Carvalho,)coronéis João de OliveiraRola e Armando Barros.

Juizes de Raia: drs. R. LamaignereMuniz, Leorne Menescal e Arlhur Rocha, João PauloNo ília 16-0 nosso digno ^r^:^^,^^^^^^

major Francisco Nigro, industriahsta no D. Belichá, drs. A. M. Salem e AlcibiadesXapury. Alves, Pedro Guerra, Miguel A. Fccury,

-A 17 o nosso dedicado amigo e cor-' |vl,ue^A"líik»' £amiro Affonso GuerreiroJoão Casjello Branco e capitão Antônioreligionario;capitão João Antônio do Ro-

sario.• ** +

Visitas :Teve a gentileza, que muito agrade-

Salvino Cavalcante,Directores das corridas: José A. Maia

Filho, Annibal Souza, Tito de CastroMenezes e Francisco Leite.

As corridas começarão ás 3 1/2 horasda tarde sen lo o ponto de partida e

Vencimentos de Empregados4-Assen José, importância que lhe foi transferida dos

vencimentos de Janeiro do administrador do Ce-miierio Publico «¦'."."•

Tenente-coronel Nelson Noronha, seus vencimentos.de Maio

5-Miguel Bader, saldo que lhe foi transferido dos ven-cimentos de. Março do guarda-municipal Raymundodo Carmo

8-Francisco Paulo da Silva Rebello, agente-fiscal emPorto Acre, por conta de seus vencimentos deMarço . ¦>

9-Victor Porto & C», importância que lhes foi trans-ferida dos vencimentos de Abril, do fiscal Tito deCastro Menezes

Os mesmos, idem idem de Março do amanuenseThadeu Duarte de Macedo

30-Dr. José Fabiano Alves, director do Serviço SanitárioMunicipal, por conta de seus vencimentos deJaneiro

Tenente-coronel Paulino Pedreira, advogado-muni-- cipal, idem idemTito de Castro Menezes* fiscal municipal, idem idem

de AbrilPompeu Chaves, por conta da importância que lhe

foi transferida dos vencimentos de Abril do fiscalTito de Castro Menezes

José Augusto Maia Filho, escripturario, por conta deseus vencimentos de AbrilJosé Augusto Maia, thézoureiro, idem idemTenente-coronel Nelson Noronha, idem. idem, deste

mez

Expediente, Impressões e publicaçõesda Intendencia

5—Folha do ACRE, publicação do expediente da In-tendência em Maio

6-Manoel Pereira Vianna, acquisiçâo de sellos doCorreio

30—Kalil /Areb, importância que lhe foi transferida dapublicação do expediente neste mez

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cemos, de vir trazer-nos a sua visita de ! chegada em frente ao "Sport Bar", ondedespedidas o digno moço sr. Christovam fs ^tí^o^S^ffS.Figueira, guarda livros do seringal Al-

-1- t/ir?//---?-.,.

TRIBUNAL.DO JURYbracia e que passou por esta cidade comdestino á Belém.

Desejamos-lhe feliz viagem.

..","". , Conforme fora convocada por editalIgual procedimento teve também o sr.d0 mn sr< dr; Jujz de Dirdto da

Arthur A. d Almeida (Hum Só), que Comarcil( realiSOu-se, no dia 8 do cor-rente, a installação do Tribunal do Jurydesta cidade, na sua terceira sessão.

Não havendo numero sufficiente, foi

No Rio de Janeiro foi inaugu-rado o túmulo do extinçto sena-dor Joaqium Murtinho.

O monumento fora mandadoexecutar na Europa.

Consiste elle numa collumnasylnbolica, que sustenta uma pyra,onde arde o fogo sagrado. Vê se,num painel, a legenda « Pelo amorda Pátria, da Humanidade e daFamilia >.

Esse monumento foi avaliado eadquirido por cem contos de reis.

seguiu para o seringal FlorestaAgradecidos.

Deu-nos o prazer de, sua visita, naquarta-feira ultima, o nosso*distincto col- jadiada Para ° dia seguinte. Ainda nesselaborador dr. José Ferreira Sobrinho. . jdia (9). não f°i possível organisar o

Agradecemos penhorados essa prova ^Conselho' ° *lue só foi conseguido node gentileza. jdia •"imediato (10).

...:... Devia ser submettido a julgamento oVisitou-nos ante-hontem o nosso de-, réo Antônio dos Santos Magalhães, tendo

dicado amigo e correligionário Ulysscs o seu advogado, sr. dr. Arthur Rocha,Cumaru, digno auxiliar da importante . requerido que fosse adiado o julgamento,

sendo a sua petição deferida pelo exm.sr. dr. presidente do Tribunal.

firma'commercial Alves Braga & Cia.***

EnfermaAcha-se enferma nesta cidade, a exma.

Hontem entrou em julgamento, pelaterceira vez o réo Marcolino de Lemos,

sra. d Aclelia Nunes de Mello, virtuosa' que fora condemnado no primeiro Juryesposa do nosso prezado amigo e correu- !a 30 annos e no segundo a 24 de prisãogionario major Armando Nunes de Me' 'lo, gerente do seringal Paraizo.

**•Fallecimerfto

O nosso presado amigo, e correligjo- occupad? pelos srs. advogados Sleiner

Occupou a cadeira da accusação o pro-motor publico da Comarca, dr. LuizBarretto de Menezes, e a da defeza foi

nario major Carlos Ferreira, digno _„ ,juneto do promotor publico de Brasilea, do Couto e José Raymundo.acaba de soffrer um rude golpe no seu O Conselho de sentença ficou assimcoração de pae, com o infausto falleci- composto: tenente-coronel José Augustomento do seu mditoso filho Archiba d, .. • ,-„„,„ un..*.:~ ai c •oceorrido no mez de Abril ultimo, em ?Mala' tenentes HoraC10 Alves Ferre,ra eMaranhão, onde se achava cursando umcollegio. , ,

Archibald, que contava apenas 12annos de idade, era uma creança intelli-gente e bondosa.

Ao seu consternado pae apresentamosos nossos sentidos pezaines.

Horacio Gomes da Silveira, Francisco deMoura Cabral e capitão João Antôniodo.Rosário.

Até a hora de encerrarmos o nosso ex-pediente ainda não era conhecido o vere-dictum do Jury.

Obras e Serviços Municipaes5—Mamude Sakur, saldo do credito de Sadala Hantes,

proveniente dos salários de Fevereiro do trabalha--dor Antônio Francisco, e que lhe foi transferido12-Antônio Faustino,cserviço de abertura e limpeza docaminho do Cemitério Publico25-0 mesmo, idem idem em frente do edifício da

«Intendencia29-Tito de Castro Menezes, fiscal-municipal, para oc-

correr a despeszas de limpeza do varadouro doRiosinho

30-Victor Porto & C.a, por conta do credito de AbdònArab e que lhes foi transferido

Illuminacão e Limpeza Publicas4—Joaquim de Albuquerque Maranhão, acquisiçâo de60 kilos de milho

F. de Carvalho, idem de lOTaixas de kerozene5—Miguel Bader, idem de 1 sacca de milho

23-Cândido Alexandrino Serra, encarrogado da illumi-nação, por conta de seus salaros de Fevereiro

- Diárias e Gratificações4—Tenente-coronel Nelson Noronha, sua gratificaçãodo mez de Março5-Miguel Bader, saldo da porcentagem pertencente ao'

guarda-municipal Raymundo do Carmo, e que lhefoi transferido12—Tenente-coronel Nelson Noronha, por-conta de sua

gratificação do mez de AbrilFrancisco Pereira de Souza, motorista, Jidem idem

30--Kalil Areb, importância que lhe foi transferida dagratificação de Janeiro do motorista Manoel Mo-reira Pinto

Manoel Moreira Pinto, motorista, saldo de sua gra-tificação de FevereiroJacob Ferreira .dos Santos, auxiliar da fiscalisação

„ municipal, por conta de sua gratificação de MarçoTenente-coronel Nelson Noronha, saldo de sua grati-ficação de Abril a JunhoSoccorros e regosijos públicos

30-Jorge Maia, conta de fornecimento feito á Intendenoia

Limpeza e Conservação do PaçoMunicipal

30-Antonio Francisco Felix, por conta de seu serviçode pinturaCezar Joaquim do Carmo, idem idem de collocaçãode calhas

Eventuaes30-Estaçlo Radiographica, taxa de telegrammas

Divida do Exercicio de1913

5-Victor Porto & Ca saldo do credito de José Luizde Farias e que lhes foi transferido9-Os mesmos, idem de Abdon Arab idein

Os mesmos, idem de Raymundo Dionizio Baptistaidem ...17-João Tristão Norberto, saldo de seu credito30- Paulo Manoel dos Santos, por conta de seu credito

Somma:

Intendencia Municipal de Rio BrancoDemonstração dà Receita arrecadada e da Despeza paga pelaThesouraria desta Intendencia, no mez de Junho de

1914, conforme documentos existentes na mesma Ttíe-souraria e devidamente escripturados no Caixa Oeral:

CONFERE—Em 1 de Julho de 1914.O Secrolario, Nelson Xoronha.

VlSTO-Em 1 de Julho de 1914.O£lntcndouto, 1. O. Rola.

RECEITAiDISCRIMINAÇÃO DA RECEITA

Saldo do mez de Maio e que passou para este mezImposto de Industria e Profissão, conforme talões de re-

cebimento de ns. 128 a 135Idem de licenças, conforme talões de ns. 153 a 180Idem de emolumentos, conforme os lançamentos de ns.

S'31 a 888, no respectivo livro

IMPORTÂNCIASPARCIAES TOTAES

1:298$041

2;85o$ooo4:34o$ooo

2195089

lo8$ooo'

15$ooo

2o$ooo

45o$ooo

5o$ooo

26$ooo3oo$ooo4o$ooo

88$ooo

45o$ooo

6o$ooo

22o$ooo65$ooo

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37$ooo

7o$ooo

93o$ooo

643$ooo

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loofooo7oo$ooo

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14o$000

22|loo

l:o72|ooo9:245$25o

Iatendencia Municipal de Rio Branco, 3o de JunhoMe 1914O Escripturario, José Augusto Maia Filho.•Confere - Em 30 de Junho de 1914. - o Thesoureiro, José Augusto Maia.

«~,í0bservaÇões - Os créditos do exercicio de 1913. não esoeci-fiados nas demonstrações dos pagamentos effectuadós pela The-soirana, sao provenientes de fornecimentos feitos á IntendeK e aos

deULeKhgílf0HV;í„0rn meí° daire£.uísiÇões «uctorfaSS*peh.Lei S

.««ti, !L £ doanno,P^ado, e constam da relação de credores

^LZ^hnÇ°Fr?e da p^sta<30 de contas do Intendente co?respondentes ao referido exercicio. u"*?i>v»Hnr,,ífpntnteid\Tofexercld0» devidamente instruídas comrinTS^Í lesadas, foram- apresentadas ao Conselho Muni-cipal, que depois do competente exame as approvou de accordoCn°e[?nV?reCer

^C0™5*0 * danças, emTssão'de l?dTjíneiro deste anno, tendo sido publicados os respectivos balancetesftUiSn Pa2amePt0,s ^nstantes das ditas demonstrações foram ef-ectuados por meio de transações com o commércio local, para fatí-Se numeTarfo

Ça° imP°St°S municiPaes' atendendo a?escassez

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