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2 Biomateriais Ligas de Titanio
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Biomateriais metlicosTi e suas ligas
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Bibliografia
IJ Polmear Light Alloys, 3rd Ed., Arnold, 1995. BD Ratner et al, Biomaterials Science, 2nd Ed., Elsevier, 2004. DM Brunette et al (Eds.) Titanium in Medicine, Springer Verlag, 2001. Ch Leyens e M. Peters (Eds.) Titanium and Titanium Alloys,
Fundamentals and Applications, Wiley-VCH, 2003.
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Resistncia corroso em meio salino dos materiais metlicos
Potencial de corroso de vrios metais e ligas em gua do mar (agitada), temperatura entre 10 e 25C, medido em relao ao elctrodo standard de calomelano.
As ligas de Ti tm uma resistncia corroso em meio salino mais elevada que os aos inoxidveis
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Propriedades mecnicas do titnio e suas ligas
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Propriedades e aplicaes do titnio
Principais propriedades Temperatura de fuso elevada (1670 C)
Quociente resistncia/ densidade excepcionalmente elevado Resistncia fluncia elevada
Resistncia corroso excepcionalmente elevada Grande diversidade de materiais e propriedades
Possibilidade de alterar as propriedades dos materiais por
tratamento trmico (optimizao da
formabilidade/resistncia)
Aplicaes Indstria aeroespacial
Veculos especiais
Artigos de desporto Indstria qumica
Indstria biomdica Construo civil
Museu Guggenheim, Bilbao(Frank Gehry, arquitecto)
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Ligas de Ti - aplicaes
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Metalurgia do titnio1. O titnio tem duas formas alotrpicas, a forma , hexagonal compacta, estvel at
882C e a forma , cbica de corpo centrado, estvel a temperaturas superiores.
2. O Ti forma extensas solues slidas com numerosos elementos, em particular metais de transio
3. O Ti forma compostos intermetlicos estveis com numerosos elementos4. O Ti forma compostos instersticiais estveis com C e N
Metalurgia rica e diversificada, que permite adaptar as propriedades dos materiais aos requesitos, por variao da composio quimica e/ou tratamento trmico
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Metalurgia das ligas de titnioSendo um metal de transio o titnio tem uma metalurgia complexa e rica:
Grande extenso de solubilidade de metais de transio
1. Possibilidade de endurecimento por ss2. Endurecimento reduzido porque os dimetros
atmicos so idnticos3. Possibilidade de endurecimento por
transformao martenstica4. as martensites substitucionais apenas
apresentam aumentos de dureza moderados
Possibilidade de combinao com elementos intersticiais
1. Possibilidade de endurecimento por ss2. Endurecimento especfico importante porque os
dimetros atmicos podem ser muito diferentes3. Endurecimento reduzido porque a solubilidade
moderada4. Endurecimento por precipitao possvel
(precipitao de TiN, TiC, etc.)5. Possibilidade de endurecimento por
transformao martenstica
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Metalurgia das ligas de titnio
Alfagneos - O, N, C, Al
Neutros - Zr, Sn, SiElementos de liga
Betagneos Formam soluo slida Mo, W, V, Ta
Formam eutectoide: Cu, Mn, Cr, Fe, Ni, Co, H
Em geral a reaco eutectoide lenta e pode ser ignorada
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Metalurgia das ligas de titnio: sistema Al-Ti
Al, O, N, C
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Metalurgia das ligas de titnio: sistema Ti-V
V, Mo, W, Ta, Zr
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Metalurgia das ligas de titnio: sistema Cu-Ti
Cu, Mn, Cr, Ni
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Diagramas de fases Ti-intersticial
Composto intersticial de composio varivel em vasta gama, com propriedades semi-metlicas
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Formas alotrpicas do Ti e diagramas de fase
Transformaes do titnio: L (bcc) @ 1660 C (hcp) @ 882 C
= 4.7 g/cm3
Filme passivante de TiO2 Biocompatvel
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Tipos de microestrutura em ligas de Ti
equiaxial
+ equiaxial
+ acicular
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Influncia dos elementos de liga nas ligas de titnio
A microestrutura e propriedades das ligas de titnio podem variar extensamente por modificao da composio qumica e da microestrutura (tratamento trmico)
As ligas de titnio inicialmente utilizadas como biomateriais foram ligas desenvolvidas para a indstria aeroespacial e de construo (Ti CP, Ti-6Al-4V)
Actualmente desenvolvem-se novas ligas com melhor resistncia corroso em meio biolgico, menor toxicidade potencial, mdulo de Young mais adaptado, etc.
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Tratamento trmico e propriedades das ligas de titnio
A resistncia no estado recozido aumenta com o teor em elementos de liga em SS e com a percentagem de
Em solues diludas a transformao martenstica de no provoca aumento aprecivel de dureza. O mesmo acontece com o revenido
O mximo de resistncia ocorre quando Ms prximo da temperatura ambiente
Nesta regio a dureza no estado temperado diminui devido ao aumento de proporo de . O efeito de revenido mximo porque se decompe. mximo de resistncia ocorre quando Ms prximo da temperatura ambiente
Possibilidades de tratamento trmico:
recozimento,
tempera
tempera e revenido
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Propriedades das ligas de titnio
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Ligas de titnio
Trata-se de titnio comercialmente puro (CP) ligas de Ti-O e da liga Ti 5 Al 2.5 Sn Estrutura monofsica Resistncia moderada, ligas dcteis e tenazes, soldveis Resistncia corroso excepcional Resistncia mecnica dada pela equao de Hall Petch
(MPa)
Se houver excesso de elementos de liga pode formar-se um composto intermetlico com estrutura hexagonal compacta do tipo Ti3X (X=Al, Zr, etc.) muito frgil
para o evitar Alequivalente< 9
YS = 231+10,54d12
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Fragilizao por precipitao de Ti3Al
TiAl3: soluo slida BCC ordenada
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Ligas de titnio A estrutura depende da velocidade de arrefecimento do domnio :
dT/dt
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Microestruturas do titnio comercialmente puro
Ti-6Al-5.5Zr-0.5Mo
Estrutura equiaxial
Estrutura de Widmnstatten
Estrutura martenstica acicular
Estrutura de WidmnstattenBasket weave
(+)
hexagonal
,
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Microestruturas basket weave do titnio puro
Fronteiras de gro
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Propriedades do titnio comercialmente puro
Estabilizadores de : O, Al (N,C) Estabilizadores de : V, Mo, Nb, Si, Fe Indiferentes: Sn, Zr
A resistncia mecnica aumentada Por efeito de soluo slida O, Al, Sn Por efeito de Hall-Petch Por deformao a frio A transformao massiva tem um efeito
desprezvel
Aplicaes: essencialmente resistncia corroso Indstria qumica Indstria mdica Permutadores de calor Como revestimento
harvey fig p13Table of CP Ti
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Ligas predominantemente constitudas por So ligas resistentes fluncia, com pouco interesse como biomateriais Ex.: liga 679 T-11Sn-2.25Al-5Zr-1Mo-0.25Si Ligas forjadas no domnio + Tratamento trmico de solubilizao seguido de arrefecimento rpido para
formar uma estrutura de Widmansttten ou martenstica
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Microestrutura da liga Ti 834
Ligeiramente deformada (~5%)
martenstico
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Ligas de Ti +
A resistncia mecnica das ligas a no pode ser aumentada devido ao risco de formao de Ti3Al e ineficincia do endurecimento por tmpera martenstica nas ligas substitucionais
Em alternativa desenham-se ligas que possuem uma estrutura (ou )+, que so endurecidas simultaneamente por soluo slida, tamanho de gro (efeito de Hall Petch) e disperso de segunda fase () depois de transformao martenstica e revenido
Nestas ligas o endurecimento por precipitao mais eficiente porque a percentagem de fase dispersa mais elevada
ppt hardening+ grain size
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Ligas de Ti +
Ligas +
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Composio das ligas de Ti +
Adiciona-se entre 6 e 9% de um elemento alfagneo para estabilizar e endurecer Adiciona-se entre 4 a 6% de um elemento betagneo para estabilizar uma proporo adequada de quando a liga temperada do domnios ou + Composio tpica: Ti 6% Al 4% V
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Microestrutura das ligas no estado recozido
Tratamento trmico no domnio ou +
Se o tratamento for no domnio , transforma-se em -Widmanstatten dando uma estrutura de tipo basket weave
Se o tratamento for no domnio + , a permanece com estrutura equiaxial e transforma-se em -Widmanstatten
Se a taxa de arrefecimento for mais alta transforma-se em
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Microestrutura das ligas no estado recozido
Liga Ti6Al4V
Influncia da temperatura de recozimento e da taxa de arrefecimento na microestrutura do material
Estruturas resultantes de arrefecimento lento: + equiaxial Estruturas resultantes de arrefecimento rpido:
do domnio : estrutura martenstica do domnio + , 800 : estrutura + resultante da transformao de do domnio + , 650 : estrutura de Widmanstatten+ (estabilizado devido maior proporo de V)
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Microestrutura e propriedades das ligas de Ti +
Estrutura de Widmanstatten
Estrutura equiaxial
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Formao da microestrutura de Widmansttten
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Resistncia fadiga das ligas recozidas
Os materiais temperados do domnio + so mais dcteis do que os temperados do domnio
Os materiais temperados do domnio so mais resistentes fadiga e mais tenazes do que os temperados do domnio +
O melhor comportamento fadiga e melhor tenacidade neste ltimo caso devido menor velocidade de propagao de fissuras na estrutura de Widmansttten
MA = domnio +BA = domnio
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Propriedades e estrutura das ligas temperadas e revenidas
a variedade de microestruturas e propriedades pode ser alargada temperando do domnio e revenindo o material
Modificando a composio obtm-se uma maior variedade de estruturas de tmpera
Se o teor de elementos de liga for demasiado alto a fase no se transforma
No estado temperado
No estado recozido
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Estrutura da martensite nas ligas de titnio
Martensite estrutura hexagonal
Ligas diludas: microestrutura em plaquetas (lath-type), alta densidade de deslocaes Ligas concentradas: microestrutura acicular, maclas no interior das agulhas Relao de orientao: (110)//(0001) e //
Planos de hbito: para e para Martensite estrutura ortorrmbica
Maclas no plano de
um excelente precursor para obter uma disperso muito uniforme de
334 344
111
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Revenido das martensites de Ti
Revenido: tratamento trmico a temperatura inferior ao transus
Transformaes:
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Propriedades das ligas de Ti +
Transformed = Widmanstatten
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Ligas de titnio Formulaes contendo betagneos em quantidade suficiente para estabilizar a fase aps tmpera de temperatura superior ao transus A temperatura Ms tem que ser inferior temperatura ambiente As ligas apresentam uma estrutura metaestvel temperatura ambiente, mas decompem-se dando + por revenido, o que permite endurecimento por tratamento trmico Aumentando a proporo de betagnio obtm-se ligas em que estvel temperatura ambiente, sem possibilidade de tratamento trmico
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Capacidade de Osteointegrao
Osteointegrao: integrao a prazo do implante no sistema sseo
Experincia de osteointegrao de parafusos de cp Ti e AISI 316L no fmur de porcos da ndia. Extraco aps um numero varivel de semanas.
1. O momento de extrao sempre maior para o Ti do que para o 316L
2. O momento de extraco para cresce monotnicamente enquanto que para o 3316L comea a decrescer ao fim de 8 semanas
3. Esta diminuio devida menor formao de osso e formao de tecido granular que, no sendo irrigado, tem menor resistncia, o que pode levar libertao do implante
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Capacidade de Osteointegrao
A capacidade de osteointegrao depende da morfologia da superfcie. Pode ser melhorada:
1. Tornando a superfcie rugosa por granalhagem
2. Revestindo a superfcie com esferas (partculas) de Ti projectadas por plasma
3. Utilizando materiais porosos superfcie
4. Revestindo a superfcie com um produto bioactivo (Hidroxiapatite, por exemplo)
Resistncia ao corte da interface entre uma placa de osteointegrao de cp-Ti e o cbito de macacos, 100 dias
aps a implantao
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Capacidade de Osteointegrao
A influncia da rugosidade na capacidade de osteointegrao verifica-se em todos os materiais biocompatveis mas:
1. Os materiais bioactivos (hidroxiapatite, biovidro) so menos influenciados, pois tm capacidade intrnseca de fomentar o crescimento sseo
2. Se a rugosidade for inferior a 22 m a adeso insuficiente
3. No caso do Ti-6Al-4V a adeso depende muito do tempo de implantao
Resistncia ao corte da interface entre uma placa de osteointegrao de cp-Ti e o fmur de coelho, um nmero
varivel de dias aps a implantao
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Resistncia ao desgaste das ligas de Ti
As ligas de Ti tm uma resistncia ao desgaste apenas moderada Esta insuficincia pode ser colmatada revestindo-as com um material adequado (TiN, TiC, por exemplo) A possvel falta de adeso dos revestimentos um problema maior em implantes A implantao inica permite constituir superfcies duras sem possibilidade de perda de adeso
Outra estratgia: utilizao de vrios materiais:
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Materiais metlicos aplicveis em bioimplantes
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Resistncia corroso dos materiais metlicosA biocompatibilidade depende da estabilidade qumica do material e/ou das pelculas de xido superficiais:
a dissoluo do material por corroso implica a contaminao dos tecidos por ies metlicos, que podem originar deficincias sistmicas (por concentrao em determinados rgos), alergia e toxicidade
a reaco directa entre as protenas do tecido e o metal ou o xido podem geral alergia e inflamao
a formao de radicais activos pode provocar danos no sistema biolgico
Como os materiais metlicos esto, em geral, passivados a estabilidade dos implantes depende das propriedades fsicas e qumicas da pelcula de xido superficial, em particular:
da constante dielctrica do xido
do produto de solubilidade
da entalpia de formao do xido
Forte poder isolante
Elevada estabilidade qumica
Baixa solubilidade no meio biolgicos
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Resistncia corroso das ligas de Ti e outros biomateriais
O potencial de ruptura mede a susceptibilidade de despassivao e o tempo de repassivao a capacidade de recuperar a passivao. O tempo de crescimento do filme de xido o tempo necessrio para este filme atingir 0.05 m de espessura
O TiCP e as ligas de titnio tm um potencial de ruptura (2 a 2.4 V) muito superior ao dos aos inoxidveis e ao das ligas CoCr (0.2 a 0.4 V) e idntico ao do tntalo e do nibio
O tempo de repassivao e o tempo de crescimento do filme de xido tm importncia quando h destruio do filme de xido devido a desgaste, por exemplo
O tempo de de crescimento do filme de xido do titnio e suas ligas muito inferior ao dos aos inoxidveis e das ligas CoCr e idntico ao do tntalo e do nibio. O tempo de repassivao muito inferior ao dos aos inoxidveis
Hank's solution 137 mM NaCl5.4 mM KCl, 0.8 mM MgSO4, 0.8 mM Na2HPO4, 0.4 mM KH2PO4, 4.2 mM NaHCO3, 5.5 mM glucose, 20 mM Hepes1.5 mM CaCl2pH 7.4
te tempo de repassivaot0.05 tempo de crescimento do filme de xido
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Biocompatibilidade dos materiais metlicos
1. Os materiais para poderem ser utilizados no corpo devem ser inertes ou biocompatveis:
- Materiais cermicos, hidroxiapatite, alguns polmeros
2. Os materiais podem ser protegidos por pelculas de passivao inertes ou biocompatveis : estveis quimicamente, com baixa solubilidade no meio e fisicamente isolantes.
- Materiais metlicos: revestidos por um filme de xido formado espontaneamente em contacto com a atmosfera: caso do titnio, ligas de Fe e Co com Cr (TiO2, Cr2O3)
3. Os materiais biocompatveis (incluindo inertes) no geram rejeio, inflamao, ou toxicidade. Aps cicatrizao, as clulas em torno de um material biocompatvel so irrigadas por sangue, enquanto que em torno de implantes contendo elementos txicos (V, Cu, etc.) se verifica uma reaco inflamatria seguida de necrose.
Ensaios de sobrevivncia de clulas de estirpe L132 aps 78 horas na presena de concentraes diversas de ps metlicos em suspenso no meio.
Dose letal, sobrevivncia = 50%
NiAoinox CoCr
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Propriedades das ligas de Ti usadas como biomateriais
Resistncia corroso extremamente elevada
Resistncia corroso elevadaElevada biocompatibilidadeElevada resistncia esttica e fadiga
Resistncia corroso elevadaElevada biocompatibilidadeElevada resistncia estticaMdulo de Young mais prximo do do osso
Nitinol: liga com memria de forma
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Ligas de titnio para aplicaes biomdicas
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Ligas de Ti usadas como biomateriais
Titnio comercialmente puro
Titnio +
Nitinol: liga com memria de forma
Titnio
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Exemplos de aplicaes biomdicas de titnio e suas ligas
Implantes para substituio da anca e do joelho
Placas de osteointegrao mandibular
Placas de reconstruo craniofacial
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Exemplos de aplicaes biomdicas de titnio e suas ligas
Implantes dentrios
Dentadura total sobre implantes
Prtese em ponte
Ponte metalocermica