:,MBmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00059.pdf · 2012. 5. 6. · O vapor inglez, Tiber, da...

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Órgão cLedioado aos interesses cio Commeroio, Lavoura PEOPBIEDAPE DE GOMES DE OLIYEIBA <fc Ü. e Ind.iistria LIBERDADE PLENA" DE ENUNOIA.^AO DO PENSAMENTO 00M RESPONSABILIDADE REAL E EFFEOTITA DO SEU AUTOR. OOIWUPXJE-r^ NBHTRAi,IÍ>ÀBE -TSfA %*WA. lOOS* Zf*Jtt*m&& .JE»or-ITXOOí3 I OFFEItTAôI.ATuTrA^ SUAS Ò0LUMNA8 A TODAS AS INTELLIGENÇUS «III FIZEREM COLUBORAE EM ASSÜMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. saaè-Hsa TELEGRAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Berlim, 72*9 de Fevereiro Acaba de ser Tatificado o tratado postal entre a Allemanha e a republica do Chile. Madrid, 3? de Fevereiro Nao ha nada de interessante a referir so- bre a guerra com os carlistas. 558 de Fevereiro. DE MANHÃ. Conwta que o partido constitucional hes- panhol procura chegar a um accôrdo com o governo do rei Affonso XII. COUIMERCIAJCS Londres, *S*7 de Fevereiro Á' TARDE O mercado de café hoje esteve calmo, mas os preços conservar.am-se inalterados. Uverpool, S"í de Fevereiro a' Tarde O mercado do ^ijrodíío foi activo hoje. e os preços ostenta ram-se firmes. Venderam-se. hoje 18,000 fardos de algo- dão de todas as procedências, inclusive 2,000 fardos do do Brazil. Antuérpia, S1? de Fevereiro A tarde Hoje o mercado de rafe esteve, calmo, e cotações fornre. as do dia antecedente. Ilavre, QTt de Fevereiro a' tarde O mercado de café hoje esteve calmo, <a nâo houve alteração nas cotações. Lisboa, S1? de Fevereiro O vapor inglez, Tiber, da Royal Mail Steam Company, procedente dos portos do Brazil e do Rio da Prata, chegou esta ma- nhâ ao nnsFO porto, e seguio hoje mesmo para Southam.pton. Bani/a, 28 <ie Fevereiro O vapor inglez Neva, da RoyalMail Steam Company, chegou aqui hoje de Pernam- buco. e sjahirá, â tarde para o Rio de Ja- neiro. Chesrofu aqui hontem o vapor Almeida Oarrett n séguio boje para o sul. çjrpjjfl rOMMFPriA! Gêneros entrados "PELA ESTRADA DE FERRO D. PEDRO Tt No dia 27 de Feve> eiro Café.' 405.711 kilogs. Toucinho Diversos Aguardente 404 » 14.911 » 3 pipas. Macahé.— Vap. Imbittba,526 tons..comm. Lopes Moitinho, equip. 25: c. vários ge- neros; passags. dar-se-ha amanhã. Itapemirim.— Hiate Descrido, 58 tons., m. João Pereira, equip. 6 : c. vários gêneros. Paranaguá— barca hesp. Joven HoHencia,, 175 tons., m. Mariano Liza, equip. 11: c. sal. Santos—Pol. hesp. Rita. 209 tons., m. Salvador Cervero, equip. 16: em lastro de pedra. Santa Cruz e Riacho.—Pat. S.Manoel. 138 tons., m. Manoel Fernandes da Silva, equip. 9: c. vários gêneros. entradas no dia 28 Londres, Havre e Lisboa— 30 ds., (18 ds de Lisboa) vap. ing. Kepler, 1,759 tons'.,' comm. Edward Johnson, equip 44- c. vários gêneros a Norton Megaw& Youle- passags. os hespanhÓPV? Domings Vas' quês Gonzales. M&nòel Dominguez Ro- dnguez e Dom Vogo Moino Pampilloz; os portuguezej-i Francisco Pinto. Antônio Soares ue Almeida e João Antônio,e mais ^2 passageiros em transito. iSeW-Castle, Lisboa. S. Vicente é Bahia. 21 ds. (60 hs. da Bahia), vap. nac Ame- rica; 557 tons., m. Frederico Nunes Vaz. equip. 37: c. vários gêneros á Compa- nhia Navegação Paulista; passags. capi- tão-tenente Manoel Martins da Araújo Castro, sua mulher e 2 filhos; (Jestrddes Maria da Piedade, Vicfcorihà Maria do Sacramento, Eu-docio de Carvalho Cas- tpllo-Branço, tzaias Rodrigues da .Silva, D. Anna Flora Larangeira, uma criada, e 5 escravos ; Dr. Joaquim Dias Laran- geira. Manoel Jesus, Jocca Bachestt, Henry Servellan, Joaquim Mendes da Silva, Felippe Dias Mendes. José Fran- cisco da Silva: o americano Thomaz Re- chardson ; a africana Esperança Menezes Doria, e 8 escravos a entregar. Cardiff—66 ds. gal. ing. Vermont, 1.236 tons., m. J. M. Rechardzon, equip. 23 : c.carvão á ordem. Frai Bento, por Montevidéo.— 22 ds. (16 d.do ultimo). Esc. ali. Magreth. 138 tons., m. J. Molkenbuhr. equip. 5 : c. carne aJ. Mnria Frias & C. S. Matheus—4ds.. hiate RiosIII, 69t,>ns., m. Joaquim Jo.sé Miranda: equip. 7: c. farinha, a Faria Cunha & C.; passag. Ignacio Gouies dos Santos Júnior. Iguape e Cananéa—10 ds., ^sc. Helena, 105 tons., m. Augusto José dos Santos; equip. 7: c. arroz a Mendes Lemos & Garcia. Imbetiba— 11 hs., vap. Bezerra de Mene- zes, 521 tona., comm. Francisco Augusto Luiz, equip. 25: c. vários gêneros á companhia Estrada de Ferro Macahé & Campos; passags. oDr. AdolphoBezerra de Menezes, Manoel Alves de Souza Pinto, Alexandre José Corrêa de Villar, . João Corrêa da Penha e sua mulher, Francisco Caetano Monteiro, José Clau- dio da Silva, Luciano Montenegro, Ma- noel P. Ferreira de Magalhães, Roberto Werhrlam, Joaquim José Rodrigues Tor- res, Pedro Werneck, Joaquim Moreira, José Antônio dePinho. Fernando Ribeiro, José Joaquim de Freitas, domingos Co- lombo, Marcos José Rocca» Carlos da Silva Novo. Alandino Jordão, José de Vintanna, Roque de Farisso, D. Josepha de França, Dr. João Baptista de Lacerría Filho, José Narciso Dias Ferreira. Fran- cisco Procopio Silva. Cândido Francisco de Paula. João José Peixoto. Guilherme C. de SouzaVianna.commendador Bernardo de Oliveira Mello. Francisco J. de Souza Vianna. Manoel Ferreira Braga, Anto- nio Maria Corrêa de Sá, Barão de ^ '.., ben, Martinho Corrêa de Sá, .T-'- z£$|?i" -^«toCáneio OLBERs(inglez).do Rio da Prata, por Santos,hoje. Liguria (inglez) de Liverpool, e escalas pelo Norte, até 5 do corrente. Joh* Elder (inglez), do Pacifico, por Montevi- déo, até 8 do corrente. Almeida Garrett (portügúez), do Porto, por Lisboa. Pernambuco e Bahia, até 5. S. José (nacional), de Santos, amanha. Vapores a sabir Ma.skel.Vive (inglez), para o Rio da Prata, hoje as 4 noras. Neva (inglez), pára o Rio da Prata, logo qüe çhegüè. Co^de.d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia. Hamburgo e Lisboa, logo que chegue. Paulista (nacional),' para Santos, amanhã, ás 10 horas, '*, Goytacaz (nacional), para Santos, no dia 4, ás 9 horas. Gerente (nacional), para S. João da Barra, no dia 5. ao meio dia.... Paraná1 (nacional), pàrà os portos do norte, tocando na Victoria, hoje, ás 5 horas da tarde. Ceues (nacional), para Itapemirim e escutas, amanhã, ás 7 horas da manhã. Rio Grande (fraucez), pai.a Bordeaux. poi Lisboa. Pernambuco e Bahia, no dia 5,.ás 8 hòrás, Caloeron (nacional), para os portos do sul, no dia 3, ao meio dia. Olbers (inglez), para Liverpool, por Lisboa e Bahia, no dia -í. Liguria (inglez), pára o Pacifico, pelo Rio da Prata, logo que chegue. John Élder (inglez). para Liverpool por Bor- deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo que chegue. Presidente (nacional), para S.João da Barra, no dia 4, ás 4 horas. . Itajahí (nacional), para Montevidéo e portos do sul, hoje ás 10 horas. Kei-ler (inglez), para o Rio da Prata, breve- mente. 0 GLOBO Soare*. José Nunes de S'v „v . cravo: Francisco N-. i^tní.íra eum^s- nedicto Ribei1*' Barros T°^ Dom; MOVIMENTO m PO^TO SAHIDAS NO DIA 28 3£'ew-York—Barca ing. James L. Pinãer- ff"Sl, 567 tons., m. J. J. Bates, equiq. 11: c. café. West Índias—B.arca ing. Prince Llemel- lyn, 291 tons., m. Eran Owens, equip. 8: em lastro de pedra. Buenos-Ayres—Pat. hesp. Adeln.de, 133 tons., m. José Marte, equip. 10: c. va- rios gêneros. Maceió—Liíg. Vieira, 365 tons , m. João de. T>eus Vieira, equip. 11: c. vários ge- neros; píissag. José Teixeira de Araújo Ozorio, Campos.—Pat. Almirante, 199 tons , m. Francisco da Silva Tavar"s, equip. 9: c. vários gêneros ; passers. José Ferreira da Silva Porto, Francisco José da Rocha e Antônio Francisco Siqueira. ²Hiate Barão de S. Gonçalo, 137 tons., m. J'ão Baptista dos Santos, equip. 9: c. vários q-eneros. ²Hiate Conselheiro, 95 tons., m. Manoel Pereira LeaL equip. 8: c. carvão. Itabapoana.— Pat. Euçenio, ZT1 tons., m, Francisco, da Cruz Guimarães, equip. 11: c. vários gêneros ²Brig. Augusto, 545 tons., m. Manoel Pe- revra da Silva equip. 8 : em lastro de „. .i-aídPS de Siqueira, Be- -<»' Barreto, Agostinho de ,~*«TVes. Hilário Corrêa Bantista. «flgoS Corrêa £ Manoel Alonso . Affonso da Costa Mano. João TJ-bano^ Vicente Antônio ViMla, Miguel Gusmão. Pascoal de Souza Marino. An- tonio Maturino, JoaquimFernandes Pe- reira, Jacintho Pereira. Manoel Pereira Dias, Luiz Pereira Vital. Manoel Pires. João Pires, Manoel B. da Silva. José A. Betardo, José de Souza Maduro, Ber- nardo Catalano, Pedro Maurício, D. Mau- rella, D. José Jorge, João Ballosa, P An- tonio Joi, Vicente Cândido. Francisco Marcello, Bernardo Vacario, Elias Anto- nio Escutta, Francisco Jo=é Madeira. Domingos Antorio Lopps, Micruel Lopes da Silva; os portugueze.g Paulino Gon- çnlves, Manoel G. Neiva. Miguel Lop^s T). Izaura A. Bastos e Manoel Francisco Vaz ; o hollandez Frederico G. Sacbse ; os italianos Francisco de Franco e V. An- tonio Longo ; o americano Alberto Stai- nacker, 1 escravo, e 1 dito a entrea-ar. Ttaguahy—11 ds..pat. Borges 1,160 tons., m. Augusto Taveira Pires Tosta, enuip. 7: c madeira a Francisco José de Lima Júnior. Pesca —23 ds.. lancba Trindade, m. Fran- cisco Borges de SanfAnna, equin. 11: c. peixe salgado ao mestre. 30 dr.. cuter Abundância. fi4 tons., m. Antônio Gomes Flores, equip. 6: c. pei- xe á Companhia Guanabara. Vapores esperados Neva (inglez). de Southampton e escalas, no dia 3. prdra Pat. V'lente, 156 tons., m. AntônioB Conde d'Eu (inglez). do Rio Grande do Sul, por Luiz Pereira Valente: equip. 7: c. váriosSantos ate 2 do corrente. „pnprnc. l YR'° Grande (francez), do Rio da Prata, até 4 o u IO' * corrente. l.° de Março. A questão do dia Cada dia, cada hora que passa aggrava e torna mais intensa a crise monetária que está abalando o commercio e a industria. A situação é grave sem parecer-nos des- esperada ; e si não ha vantagem na dissi- mulação do facto não a ha tão pouco na exploração do terror. O pânico é de sua natureza idiota. Não raciocina, não observa, não calcula, E a ameaça do perigo reclama reflexão, calma, prudência, exame attento. O dinheiro é, por índole, espantadiço é covarde. Foge á simples apprehensãõ do pe- rigo. Occulta-se e retrahe-se á primeira suspeita de abalo. E para que haja crise não é essencial que esta exista realmente. Basta que se sup- ponha que ella está imminente. O medo em uns, a precaução em outros, a necessidade, emfim, determina, has epo- chasanormaes do credito, a reconcentracão individual dys capitães. A circulação mon••' , * _etana perde assim a sua forca . ..a. ., - oiuloetiva e sente-se reprimida ... <*<i3. natural expansão. O que era, até então, corrente fecundante que opulentavá o caudaVda actividade pu- blica passa a ser tenué e débil fio que mal chega a denunciar a vida. E' vulgar a comparação entre a circu- laçào do sangue no orga;iÍ3inu humano, c a circulação monetária no organismo social-. Mas é verdadeira.- - •-¦ Porque assim como aquellc alimenta o calor e a vida animal: este alimenta a actividade e o progresso industrial de uma nação. Não terá sangue o homem que não se alimente e que não se eduque physica- mente.p Não terá riqueza o paiz que não traba- lhe e nao produza: ou que trabalhe c produza, em condições desproporcionaes ás suas necessidades, ao seu consumo. A situação actual t^m mais de uma ori- gem e exige mais de uma providencia. Ella prende-se a causas geraes e espe- ciaes. As primeiras decorrem da crise latente, mas não menos intensa, que se observa no seado em falsos princípios e apoiando-se em expedientes ráinosos* marcha fatal- mente para uma crise, cuja solução recla- mará uma reforma completa nas nossas leis e nos nossos créditos financeiros. Por esse regimen o Estado se tem consti- tuido em um monstro oppressor e absór- vente. Todo o nosso systema fiscal e tributário repousa ém um principio —na explora- ção do indivíduo. Esquecemos que a fortuna publica nada mais é do que o complexo das fortunas privadas, desde que tratamos de opulentar aquella com o empobrecimento destas. O imposto é entre nós o inimigo do tra- balho.... Constrange a actividade e comprime a producção. E na exageração do systema, chega" mos a crear como verba da renda publica à multa odiosa sobre a actividade de quem produz, sobre a riqueza de quem trabalha. O capitalista representa entre nós, ordi- nariamente, um ocioso privilegiado. O capital estéril escapa á multa repre- sentada na dureza dos tributos. O capital fecundante, que se agita, que se move, que circula, que alenta as trahs- acções e avigora o commercio e as indus- trias •— esse é punido pelo Estado pelo crime da sua actividade reproduetiva, e é punido em nome da exigência social, da necessidade publica, das precisões do or- çamento. Uma verdadeira têa de impostos, geraes, provinciaes e municipaes, rodeia e emba- raça o produeto. desde que sahe affeiçoado da mão do produetor. E isso sem fallar nesses outros impostos indefinidos que estão representados nos embaraços com que luta o produetor para transportar a süa rnercádoria, na au- senciá estradas, de portos, de canaes ou de navegação interna que facilitem, a circulação dos produetos-. O indivíduo qúé tem a fortuna de pro- duzir mil arrobas de café, de algodão ou de assucar tem a certeza de não ver, sinão em uma parcella reduzida (quando não to- talmente absorvida pelo imposto é pelos ônus do transporte) a somma que d«ve re- presentar a remuneração do seu esforço. O indivíduo qüe tem a desgraça de pos- sUir mil apólices da divida publica tem a certeza da, jr buscar semestralmente ao thesouro o produeto integral da sua renda, apenas com o ônus de cem reis do bond, si é que não vai a pé. Quanto ao regimen geráí do imposto, base da nossa renda, tal é a doutrina que prevalece. Dessa doutrina tem resultado o seguinte: a alliança entre a usura e o Estado ; entre a avareza e o thesouro ; entre o capita inerte e improduetivo, por conseqüência, e o governo que devia ser 0 propulsor gene- roso da actividade, da riqueza geral. Que os particulares se enveredassem por esse canal subterrâneo que vai do cofre do capitalista ao erário publico, era um vicio lamentável e um mal que devia ser Corrigido. Mas como entre nós o terreno é também feraz para os abusos; Os próprios Bancos, cuja missão deverá ser, alentar e deserivol- ver a circulação dos capitães, dando pro- tecção racional ás industrias e discretas fa- cuidadas ao commercio, inverteram a sua missão e inclinaram-se todos á immobili- sacão dos capitães, fundando as suascartei- rat nos titulos da divida publica privile- giada* Como causa geral, é este systema uma fonte permanente de perturbações e trans- torno. E por mais que alguns queiram objectar ás nossas reflexões, dizendo-nos que o di- nos, para encareçel-q; e.depois, .ainda mesmo que todo o capital absorvido tivesse uma representação effectiva em obras de utilidade, publica, bastaria o emprego in- discreto ou desproporcionado desse capi- tal relativamente á riqueza a «os reoursos do paiz, para que essa collocação, embora útil, fosse a origem de um desequilíbrio funesto., ,... r... Üma cousa é aproveitar bem a renda de um capital ou a boa e reproduetiva collo- cação delle e outra bem diversa é adquirir o indivíduo ou o Estado o bem estar de que carece, devorando o seu próprio capital. O particular que adoptasse esse regimen bem depressa deixaria de ser proprietário e de poder produzir. Pois; ao Estado suecede outro tanto. Uma tal ordem de cousas não pôde pre- valecer eternamente. E' tempo de nos emanciparmos da ro- tina e dós preconceitos econômicos, collo- cando-nos no posto que a sciencia indica aos povos que querem marchar e pro- gredir. CD A imprensa entre nós pouco ou nada tem feito para esclarecer esse assumpto. As lutas políticas e as preoecupações partidárias têm absorvido quasi toda a acti- vidade intellectüal da nação. Corrijamos todos esse defeito e mostre- mo-nos dignos da missão que nos impuze- mos voluntariamente. Sou liberai, dísse-o ainda ha pouco um eminente homem político o Sr. senador Octaviano,—mas não da escola do insulto e da injuria. Paraphraseando a proposição.do illustre senador* diremos, ao nosso turno.: sOmõs jornalistas, mas não da escola dp silen- cio e da indifferença. Um empregado das linhastelegraphicas. o Sr. Jacqwn. combirtõ-í o seu systema- zinho' com verdadeira habilidade e como horhíírfl entendido. O seu ingenhoso appa- relho imm«diatament'e os resultados ó*o escrutínio: votações, verificações eabsten- çóes. NSo se têm mais erros, movimentos, is. Vota-se rapidamente é instantânea; teclas ao mesmo tempo. Vêr-se-biain ap- parecer abaixo de seu nome duas metades de cartão, uma branca, outra preta. Si agora os nossos representantes não votarem electricameate. é evidentemente porque não querem. Uma cobra barbada! Visível no palácio das serpentes db Jar- dim das Plantas de Pariz. Os Annamitas chamam assim con m,n ¦¦ âv, ibra barbada, o herpeton tentaculado, '.'••» eommum em Java, Siam, ophidio muixe_. ., „, Y.. . , . e no Cambodge. ou baixa Coíhmcnina, , --rpente ter- com OU ^ urnas insupport ãvCJ e a apura ção do escrutínio % que progresso ! Em frente de cada deputado estão collo- cados dous botões de marfim como os bo- toes das campainhas electricas. Si quer votar «sim», o deputado calca o botão da direita; si quer votar «nao», calca o botão da esquerda. O votante estabelece assim uma. communica ção electrica que se trans- mitte a um apparelho vizin ho da mesa. Cada vez que a corrente electiiea actúa assim, abre a porta a uma bola: a bola desce por si mesma por um caminhozinho que lhe está preparado e vai cahir intelligen- temente na urna. As bolas brancas jun- tam-se em uma urna ; as bolas pretas, em outra. Essas bolas, de vidro ou de marfim, são de peso strictamente idêntico. Pesam- se as duas urnas, e pela relação dos pesos tem- se a relação dos votos. Finalmente, com uma uniça volta de manivella, fazem-se descer todas as bolas que não serviram, H. M„«. „„ j„„ o*, i sabia ainda bem como se nutria o berpeton; tem-se o numero dos ausentes ou das ab- _r „, .,, . - -j„j„ i7 o Sr. Morice reconheceu que usa de uma stencões. E rápido como a electricidade. /» alimentação mixta. Come muito bem os peixes pequenos, mas nutre-se também com uma planta aquática, o ráu giüa dos Annamitas, que é o jussiema repens dos botânicos. Essa planta é muito eommum nas águas salôbras da baixa Cochinch ina mentados sem cobre. O cobre foi precipi- tado no estado de sulphurco e as doses re_ guiadas por um methodo colorimetrico. Achou-se cobre nos quatorze cadáveres. A quantidade do metal para o fígado in- teiro e para os rins não sobe ã mais de dous milligrammas e meio a U es millig- ammas, e no'maior numero dos casos não chega a dous milligamrms. Os Srs. Bergçrpn e 1'Hôte procuraram também o cobre no fi- gado de seis fetos, e em todos elles acha- ram esse metal. O cobre, que faz parte integrante do or- ganismo, é trazido sem duvida alguma pela O maxillar superior dessa t»-7 " CQm alimentação (I), pelo contacto diário de ob- mina com effeito em appendices, qtin ª'ectos de cobre, moedas de cobre, etc. Para um pouco de bôa vontade póde-se tomãfp-n envenenamento pelo cobre se torne como barba. O especimen que figura no | 1ti(í ^, _ é preciso, pois, qub" a quaa- tal localizada no.V rins e museu foi trazido de Siam pelo Sr. Bo- court e dado á colleceão pelo Sr. A. Morice. Fora apanhado em Tayninh, na fronteira nordeste da Cochinchina franceza. Essa cobra é aquática. O Sr. Morice assignala nesse ophidio duas particularidades até agora desço- nhecidas. O herpeton é viviparo: dua3 vezes foi esse facto observado pelo Sr. Morice : uma v. z na Cochinchina, outra emToulon onde, uma fêmea pario no mo- mento do desembarque. Os filhotes são em numero de 6 em cada parto.e tem um com- primento médio de 28 centímetros. Não se INTERIOR Ceo^aà. —Deixara por doente o exer- cicio do cargo de chefe de policia o Sr.Dr Joaquim Felix de Souza.a quem ficara sub- stituindo interinamente o Sr. Dr- Jero- nymo José de Campos Curado Fleury. —Fallecera na capital o francez Victpr Es- selim, com 63 annos de idade, grande parte dos quaes passara.alli, conseguindo geral estima,posto qüe fosse apenas tím. operário serralheiro,., , : ,.- . Kío de «Janeiro. Noticia o Goy- tacaz de Macahé terem fallecido naquella localidade os Srs. João Antônio Alves de Brito e Felix Francisco Caldas. :,MB regimen econômico do paiz. As se-undas prendem-se á anormal e im- nneir0 absorvido pelo Estado, ou sob a perfeita distribuição do credito publico e á forma da emissão de títulos da divida fun- insuficiência è debilitação dos instrumen- \ dada, ou sob,a forma da emissão dos bi- tos que o devem servir i lhetes do thesouro, não foge do paiz, é essa De longa data e atravez de varias vicis- | objecção bem pouco acceitavel. situdes, os espíritos pre, isores observam I Antes de tudo ha mais de um meio para que todo o nosso regimen econômico, ba- ; fazer emiSrar esse dinheiro, ou pelo me- Revista das sciencias Mecânica applicada. Machinas para-, receber os votos.—0'Scrutinio electrico.—Voto em um mi- nuto.—Cédulas brancas e abstenções.^- O peso dos Votos,; sys.temaJacquin.— Apuração au^"! tomatiça, systètnâ Martiri.— .Historia natural'.; Á cobra barbada'—TJm ophidio que come ve- getaes.— Medicina legal.—As minas do corpo b-iggano.-^ Uma jazida de cobre no figadó e nos rins.—Quantidade de cobro normal no homem. —Investigações toxicologicas dos Srs. Berge- ron oPHôte. A electricidade, como ó sabido, entrou na assembléa nacional em 1872. Accende em alguns segundos, durante a sessão, os numerosos bicos do lustre da sala de Ver- salhes. A sua ambição augmentou depois: trata-se agora de receber com a mesma presteza os votos dos deputados. O pro- cesso usado actualmente em todos os par- lamentos e em todas as sociedades scienti- ficas é um tanto primitivo e demasiada- mente demorado. Que perda detei^po para pessoas que o têm tão pouco a perder! que incommodo, que tumulto mesmo i O tra- balho parlamentar deveria evidentemente fazer-se em um minuto e por escrutínio automático. Não é de hoje que se propõe que se faça a apuração dos votos das assembléas pela ectricidade; mas, depois que o regimen parlamentar ganhou tantos foros entre nós, pullulam os projectos ; alguns têm é a própria balança quem preside á justa distribuição dos votos. Deduzindo-se o peso da urna, marcado em 500 grummas, por exemplo, si as bolas são de 10 grammas, e a balança indica um - a .T ^00 grammas, é que 600 votos peso de 0,v». D,„. pfònüücíafam-sê pela atu*- Õ systema compléta-sé pôr uma cotu.*. gem automática. Todote são muito sérios no parlamento; mas emfim, por uma des- treza imprevista, podia algum engraçado i & lembíar-se de falsificar a balança parla- mentar, ou metter algumas bolas mais na urna do Sim na do não. Pequenas tiras de papel marcam os votos, ao mesmo tem- po que a^balança pesa e as bolas cahem. No fim da sessão tem-se assim o escruti- nio completo e uma verificação absoluta da regularidade dos votos. O preço da installaçâo do apparelho do Sr. Jáequin ficaria, para a assembléa de Versalhes, ém Cerca de 60,000 francos. Pois bem. Times ís money. O Sr. Martin, illustre conhecedor da ele- c£ricia^de> imaginou um outro systema. que também tâm fts H»s vantagens. Neste não ha balança; épreciso, realmeilíe> cotno o -Sr. Jacqüiii; estar habituado a lidar" com as grammas e as frácçües de kilo- grammas. O votõvein, pelo systema do Sr. Martin, marcar-se automaticamente em um quadro colloçado no fundo da sala. Segundo ò voto ó branco ou preto, um pedaço de cartão colorido appârece instan- taneaménte abaixo de uma linha em que se inscreveu onomedò representante.Defronte de cada deputado acha-se uma caixinha com duas teclas; quando toca em uma ou em outra, faz apparecer o pedaço de cartão branco ou preto do quadro. E' este o meca- nismo, pouco mais ou menos, de que se servem nos hotéis para indicar o numero do quarto donde parte o signal electrico. Ao mesmo tempo um mostrador totalisador marca a somm? dos votos. E' impossível, com o apparelbo Martin, votar por engano duas vezes segui 'as. Tendo sabido o cartão, a tecla torna-se immovel emquanto dura a votação. Si a votação tiver de ser secreta, tiram-se os nomes do quadro, e um commutador in- genhoso muda a direcção das correntes transmissoras, de modo que não se pôde mais saber quem fez apparecer o cartão preto ou branco em cada casa. Finalmente o apparelho imprime Os votos ao mesmo tempo que os somma. No systema do Sr. .Tacquin, não se pó- de saber si um deputado não votou porque se absteve, ou porque não estava presente sido estudados por homens competentes, e seriamos pouco delicados si não déssemos á sessão. Neste, póde-se facilmente evitar pelo menos uma rápida noticia delles. . Io equivoco. Bastaria pôr o dedo nas duas màwmmmWm-mm%--%mmmmmW-wm-wmmm O facto é fora de duvida, por mais sin- guiar que pareça. E' a primeira vez que ; -.'Ha um ophidio que se nut'-e com ali- sf3 a*i»»I1 méritos Vegetac*. ° comprimento do intes- bino ó, de restei, caracterl'^0 nesse ani- mal. O comprimento total do tuho di<-i'£stiv0 achado pelo Sr. Morice, em um Ophidio dc i0 centímetros de comprimento, foi de 79 •íentimetros. A cobra barbada é, pois. vivipara e a um tempo carnivora é berbi- -/ora. Çmanto aos seus tentáculos, o Sr Morice suppõe que estes lhe servem de órgão 'prehensivo para apanhar as hervas das correntes em que vive, ou os pei- "inhos. O corpo humano representa, como tivemos oceasião de o mostrar, uma linda (colleceão de mineraes e de produetos chi- micos; abi se encontram também alguns dos metaes que o mineiro vai procurar na superfície ou nas profundezas do globo, oor exemplo : o ferro, o chumbo e o coore. O ferro £x'ste em proporção notável no or- ganismo: tíei-cft de 55 milligrammas por I00 grammas de sangue, Acreditava-se até aqui que o cobre' não se encontrava abi sinão accidentalmente ; será preciso d'ora em diante mudar de opinião. Dous chimicos experimentados, bem co- nhecidos, os Srs. Bergeron e l*Hôte, acabam effectivamente de mostrar que o cobre >xiste sempre no cepo humano E' uti que o facto seja bem conhecido para que nas investigações de rm dicina legal não se affirme levianamente a ídea de um crime, quando se descubram vestígios de cobre nos órgãos. Hão de estar lembrados os leitores de que ;m um duplo envenenamento por saes de cobre, os Srs. Bergeron e 1'Hôte, encarre- gados dos exames medico-legaes, verifica- ;-am que a totalidade do veneno absorvido achava-se no fígado e nos rins. Era neces- sario saber si o corpo humano não encerra ue modo normal certa dose de cobre loca- hzado nos mesmos órgãos. As mvestigaçõefc dos dous cbimico3 foram .sútas sobre quatorze cadáveres, cuja ori- trem conheciam perfeitamente. Cada ana- lyse foi feita em uma massa orgânica de 800 a 1,000 grammas, comprehendendo me- tade do figado e. um rim : as experiências foram feitas em uma câmara especial, em í.ue não havia cobre; as balanças, appare- laos de gaz. torneiras, banhos-marias eram de ferro : os reactivos tinham sido experi- manifesto,- tida.de desse mb*'* figado exceda pelo .™enos a é inilü- no grammas-. Henrique de Parviiae [Continua) m Economia rural da k -,sco OS LOWI.A.NDS I O que acabo de expor offerece p< jculiar applicação nas baixas terras, ou lo-m '"'z'ís' que constituo m metade da Escossia. 1 "ovo décimos do produeto total colhem-se ne metade, inquestionavelmente a melhor. A parte mais inftsrior da baixa Eseas.sia*' . porque de baixa tem o nome, intesta com a inglaterra, eortad-a pelas ramifica- ções das montanhas do.Northumberland. Compòe-se dos três condados Dumfries» Peebles e Selkirk, e da p arte montanhosa, ao de Roxburgh. formando"5 proximaraente uma superfície de 500,000 he ctares. Os condados de Selkirk e d *e Peebles são verdadeiros highlands apenas araveis na décima parte. São os sítios, . "l^e o gênio de Walter £.cott tornou tão ceie 'bres como nome de. borders, fronteiras ; ° Twved, que as atravessa, banha cora su M "águas crystallinas a residência do grande ¦ .roman- cista em Abbotsford. As principaeB scenas do $nl<w do i 'Mimo menestrel, de Marraíon e do Mõstevv , são passadas naquelles desfiladefro1*, i onle tantas veze3 rceoou o eríto dp guerra dos lous povos vizinhos e inimíiros- Foi alli que "Walter Scott, darande a mocid* de, ouviu pas cabanas dos pastores as lenó 'as nacionaes.de que se inspiraram de pois se\ IS primeiros cantos. Estti região tão desassocegada em*: ouf.ro tempo desfrueta boje a maior tran^uüli^ dade. Suas terras pobres apenas podem alU nentar carneiros, e d'ahivem dedicarem-'S§ todos í*creação destes innocentes animaesJ Nao existe boje outrií luta mais que a dod; cheviots contra £ antiga r^ça dos black-facnd'* ou óabeças negras, que a pouco e pouco, recua diante da sua rival, con?» diante dós: pastores desappareceram os bandidos e os cavalleiros dos antigos tempos. A renda media sobe a 10 e a 12 fratfeos por hectare, o que ó muito para terrenas de pastagem. No inverno desenfreiam-;-?» horríveis tempestades naquellas alturasr. que. em outros tempos sepultavam reba- nbos inteiros. Agora haja abrigos auffici- entes para todos. Abbot6ford eatá situada justamente mi extrema d-.s montanhas e dos paizet? mais; férteis e bem cultivados. O condado de Roxburghv a que também? dão o nome de Teviotdale, valle de Teviot, iiossue lugares aonde floresce a cultura mais perfeita. Foi por elles que principiou a introduzir-se. Um rendeiro do Uoxburgh- -hire, chamado Dawson, foi o Arthur Toung da Escossia. Mais feliz do que elle pôde juntar ás lições da theorÊa os resul- fados práticos. Seus exemplos dissemina- ram-&e, e hoje todo o paiz se ooberto de excellentfis culturas. (1) O pão eúcípira muiUs vezes vestígios de co- bre ; certos licores, o kirsch. etc, podem encerrar cobro proveniente à°s alainbiques de distillaçâo.. FOLHETIM 1)0 GL0 K0 7 OURO SOBRE AZUL POR SEGUNDA PARTE X O deleg-ado de policia era homem cheio de corpo, mais alto do que baixo, de olhar vivo, cara arre- g-açada e que parecia feita para eterno riso, rosto os .sentimentos de entranhavel e violenta animo- sidade. Lia letra por letra os discursus das duas cama- ras e de alguns delles sahia de cór trechos inteiros e esuceulentos, de que fazia applicação em qual- quer circumstancia e do modo o mais disparatado. Era de vêr-se como elle saboreava as perlengas dos amigos do gabinete, com que movimento ca- dencial de cabeça acompanhava as deduecões mi- nisterialistas, que risos de intima satisfação illu- min?.vam os arg'umento.s da maioria. Fosse porém a falia de um liberal, de um dissi- dente, de um deputado vacillante. .. então pu- chava um beiço de palmo e meio, enrugava com poucas horas depois da Maria Engracia, moradora na várzea e filha do José Tinoco, por alcunha o Carrapato, tel-o obsequiado com um leitãosinho cevado de propósito e que estava mesmo de encher o olho, foi o filho delia, o Manoel Grande, agar- rado para recruta da marinha. A velhinha chorou muito, mas não teve que se queixar do delegado, que, pelo contrario, a consolou com boas fallas, a engabellou por todos os modos, chegando até a dizer que, se não tivesse tantos filhos, o seu maior outra, parece que a cousa se entrovisca. no meu entender, o Brazil não deve recuar uma linha. Vou escrever ao governo que conte com- migo e com a rapasiada d'aqui. Olhares desconfiados dos circumstantes... —' Os que quizerem ir da primeira fornada, se- ráo logo satisfeitos... Meia dúzia de votantes se retirou. Estava con- vencida. Ahi é que veremos... Amigos, amigos, negócios a parte. Eu hei de saber em quem pôr afogueado, oabello a escovinha, e barba rapada só' solemnidade a testa e franzia o sobrolho. no queix.o. Era também o que se chama vulgar- Na sessão de tautos, declarava elle aos seus amigos e admiradores, o Gomes de Castro desban- mente uma boa perna para o pagode. À.migo de sei-vir o próximo, sempre prompto gara obsequiar a meio mundo, não tinha uma pa- lavra áspera, um gesto de aborrecimento nem para mouros nem christãos. Os maiores scelerados que elle conseguia engalfinhar, uma vez de mãos amar- radas atraz das costas, lhe mereciam tratamento da maior expansão e sympathia. Becrutava com êxito o mais completo, mas os homens filados ainda por cima lhe ficavam que- rendo muito bem. Commettia as maiores arbitra- riedades, com a naturalidade de quem se sacrifica corpo « alma pelo bem geral. - '. Em.politica não. tinha positivamente partido, ma» servia com a mais incontestável dedicação a todos quantos contistuissem governo. Fora con- servador, liberal histórico, progressista, e, acom- panhando a evolução do tempo, voltara aos seus primeiros amores logo que despontou no hori- zonte o 16 de Julho. Em todas as phases, porém, desse gyro político, justiça lhe seja feita, mos- trára sempre o rancor o mais sincero ao partido derrubado e em opposição, pelo que tributava po- sen temente k dissidência conservadora e aosliberaes cou a opposição. O Eufrazio Corrêa procurou res- ponder-lhe, mas ficou na intenção. Pai de uma família que pretendia ir muito além de dez robustos filhos, vivia no meio da sua gente como propheta em terras estranhas. Cada uma de suas palavras era para aquelles povos üma sentença de oráculo. Também o Sr. delegado podia contar com a dedicação cega de muita gente que, além do mais, rendia preito e homenagem á sua sabencia na caçada de pacas, á sua habilidade no cavaqm- nho, ao modo de sapa/cear e cortar jaca e a outros talentos apreciados commumente n'um salão.ou fora delle.- / Dahi lhe não provinha o menor resquício de or- gulho. Homem dado como aquelle. difficilmente se ha de encontrar outro. Não havia dia em que Cicero deixasse de defen- der algum réo : não havia dia também em que o Sr. delegado não recebesse algum presentinho, ai- guma lembrança de um compadre,de um afilhado... mas ninguém acreditasse, nem por sombra, quecom isso podia ganhar isenções ou impunidade. . - Deus te livre ! Estava na memória de todos que, g-osto seria andar sempre embarcado em navios de guerra, tão bom para a saúde era aquelle gênero|;i mão... de vida.O circulo foi rareando. Nunca fora homem de perseguir a ninguém: j Estou á espera de ordens apertadas a cada nisso não tinha gosto nenhum. Se no seu districto j momento. Primeiro irão os solteiros... não houvessem opposicionistas declarados e conse-! Alguns nessa condição melindrosa julgaram de quentemente imprudentes, não teria malquerença \ prudência a retirada,£ com pessoa alguma, mas a tal política, a maldita! —Mas os casados marcharão logo depois... ; i \ 1^ . . .'.... k ,Mm: política, o obrigava ás vezes a actos de rigor, so- bretudo em épocas de eleições.: N'essas oceasiões apertava com o recrutamento e engriolava os ca- maradas e aggregados da gente contraria que era um nunca acabar. v Tinha culpa, porém, n'isso? Nada... delles.é que era a culpa e não da autoridade que queria ser respeitada e não passar pela desmoralisação de votações infensas. Entretanto tão bom e amigo do próximo era o seu coração, que, antes de lançar mão de medidas violentas, costumava em vésperas dos pleitos elei- toraes assoalhar boatos ^ue davam que pensar aos votantes qualificados. Assim levara de vencida uma das ultimas elei- ções que promettia dever ser tão reeuhida.como briga de veado em verão, porque, dias antes, pozéra-se a lêr em diversos grupos noticias do Rio da Prata, commentando-as de um modo salutar para a,quelles que rodeavam. / r." '. W.- .Deveras, dizia elle com uma, careta exprés- siva que lhe rasgava a boca do uma orelha á Veremos, emfim, como corre a eleição. Essa correu ás mil maravilhas. Tudo quanto era recrutavel no collegio eleitoral votou com a maior espontaneidade na chapa official, carim- bada pelo punho do delegado de policia. A dissi- dencio foi derrotada com facilidade tanto mais do- lorosa, quanto muitos dos seus votantes transfugas envergavam no dia decisivo roupas novas que lhes haviam sido distribuídas com imprudente prqdi- galidade. A republica argentina, porém, se não desistiu de seus projectos bellicos, pelo menos os adiou de modo que as taes ordens apertadas que deviam pôr em tamanhas diffiçuldades o delegado de policia, deixaram de ser expedidas. <.- ¦¦ > -Entretanto, foi élle condecorado com o habito da: Rosa, pelo que mereceu desde logo o tratamento de commendadõr.' -*• Com isso folgaram os povos. Cálculos humanos! ,. "¦¦ : Castellos gigantes erguidos em Folhas viçosas, cuja duração parece ligada âar- vore que adornam, e que ligeira brisa arranca, dispersa e impelle Deus sabe para onde ! Lâmpada brilhante que consome preciosos óleos e que um sopro apaga! Pharol scintillante que de repente se some ! Chrysalida dourada, d'onde turge insecto ob- scuro e sem valor! Tudo desenganos, duvidas, sorprezas, resolu- ções inesperadas, illusões baqueadas, realidades imprevistas, mystificações repentinas, combina- ções do acaso, gracejos do destino! ... Todos estas interjeições, que poderiam ser leva- das muito longe, significam, nada mais, nada menos, que um elemento completamente novo, com que ning-uem contava, e menos do que nin- guem o nosso juiz municipal, veio de chofre e para sempre destruir os planos e projectos de que elle era centro e que tanta gente affagava com desinteressado carinho. Esse elemento foi o amor! Mal penetrava o nosso heróe os umbraes da hos- pitaleira Casa de Faria Alves, deparou com a filha mais moça do conselheiro Florimundo o inconti- nente, electricamente ateou-se lhe no peito uma chamma tão súbita, tão violenta, que a razão teve que ceder o passo ao sentimento, sem haver sequer escaramuçado por honra da firma.. Ao lado justamente daquelle foco irradiante que se chamava Maria da Gloria, ficava, nèm de pro- pdsito, sentada' a tal D'. Chiquinha, e o con- fronto que qualquer espirito imparcial podia fazer entre ellas duas erai tão doloroso para uma, quão lisòngeiro para a outra. Quanto mais omancebo emfcellezado!".,.. ~r {\Itrimonio -N'ésses termos as cousas deviam marchar de-J investida J quasi immediata o coração dc D, Maria da Gloria foi levado de assalto; D. Clotilde capitulou; e o próprio conselheiro Florimundo teve cjiíè1 dar res- posta precipi.ada..-•: ,.:-. ²Se me quedo, disse ella nessa oceasião grave com ar de quem accorda de profundo somno, me- lancolisado p< ra absencia -da filha, meu consolo me traz o hon-amento que recebo. A' vista disso a família de D. Chiquinha, to- mando logo vj m pretexto qualquer, retirou-se em. debandada com maneiras de. quem fora insultada, não unicamer te pelo -imprudente e novel inagis- trado, mas po.-grande porção do gênero humano J ²Olhem aquella lambisgoia! exclamava a filha, neta e bisneta de fazendeiros, com von- tade de chora \ não terá de dote senão a camisa, qne levar... se tanto! O tal pateta que se avenha l A Julinha mostrou-se a principio um tanto tris- tonha por vêr que a irmã mais moça casar-se-ia primeiro do q-ie ella, mas. como era encontesxa- velmente boa menina, depressa se consolou. Quem não cabia napelle de contente era a mãe, ü. Clotilde. Modificando, nunca se soube porque, o juízo que formava- acerca da negligencia do niarido quanto ao estabelecimento das filhas, não cansava de di- zer ás senhora.-? Alvares Fonseca. ,,...„.vn"-v,. .„, ²Neste negocio o Sr. Florimundo portou-se com muito tino !. .. Este casamento se deve a elle. O que fez com que aquellas quatro senhoras, cada uma por seu turno,.levantassem os olhos pára •s céos, como que. os responsabilisando por não terem concedido pai tão solicito e sagaz a todas as l mulheres desejosas de se sujeitarem ás leis do ma- movediça arêa! pressa.e foi o que aconteceu. N'uma I »•'. -.'¦'•'¦¦¦: ¦ :.¦¦¦-'.¦ '.''',•'-'-¦¦,-,-:.-¦:'.\ " ¦-!-'•'¦•; ¦ ' ""'.'•,• '-. .•¦I ; ¦' . '.¦ (Contiivúa>,

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Por a.nno ,i......... .'.POB NOVB MKZKSPOB SBIS MKZESPOB TBBS UEZBS

20500018S00012j0007g000

Todas as assignaturas sâo pagas adiantadas. O assignantenao tem direito ás folhas anteriores ao dia

,r da sua inscripção.¦•¦¦&,¦¦/¦¦..

~*m^BÊOÈBtto*m. ^tiSBStthw ^ÊSÊ&$3í\-. ^tfâSimlW * ^4B ifetk. ^Êm\ m\\\\-. .*úmmã mm--%. ^k-WW ^P^^^B ^^SEGUNDA-FEIRA 1° DE MARÇO DB 1875

POB ANNOPOB SEIS MEZKS.

ASSIGNATURAS•j províncias

••¦••*»¦•< VÍ4JJGO014$0OO

Todas-as assienaturas sâo pagas adiantadas. O assigrante1 fenâo tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua inscripção.

Órgão cLedioado aos interesses cio Commeroio, LavouraPEOPBIEDAPE DE GOMES DE OLIYEIBA <fc Ü.

e Ind.iistria

LIBERDADE PLENA" DE ENUNOIA.^AO DO PENSAMENTO 00M RESPONSABILIDADE REAL E EFFEOTITADO SEU AUTOR. OOIWUPXJE-r^ NBHTRAi,IÍ>ÀBE -TSfA %*WA. lOOS* Zf*Jtt*m&& .JE»or-ITXOOí3 I OFFEItTAôI.ATuTrA^ SUAS Ò0LUMNA8 A TODAS AS INTELLIGENÇUS «III FIZEREM COLUBORAE

EM ASSÜMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

saaè-Hsa

TELEGRAMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

POLÍTICOSBerlim, 72*9 de Fevereiro

Acaba de ser Tatificado o tratado postalentre a Allemanha e a republica do Chile.

Madrid, 3? de FevereiroNao ha nada de interessante a referir so-

bre a guerra com os carlistas.

— 558 de Fevereiro.DE MANHÃ.

Conwta que o partido constitucional hes-panhol procura chegar a um accôrdo como governo do rei Affonso XII.

COUIMERCIAJCS

Londres, *S*7 de FevereiroÁ' TARDE

O mercado de café hoje esteve calmo,mas os preços conservar.am-se inalterados.

Uverpool, S"í de Fevereiroa' Tarde

O mercado do ^ijrodíío foi activo hoje. eos preços ostenta ram-se firmes.

Venderam-se. hoje 18,000 fardos de algo-dão de todas as procedências, inclusive2,000 fardos do do Brazil.

Antuérpia, S1? de FevereiroA tarde

Hoje o mercado de rafe esteve, calmo, en« cotações fornre. as do dia antecedente.

Ilavre, QTt de Fevereiroa' tarde

O mercado de café hoje esteve calmo,<a nâo houve alteração nas cotações.

Lisboa, S1? de FevereiroO vapor inglez, Tiber, da Royal Mail

Steam Company, procedente dos portos doBrazil e do Rio da Prata, chegou esta ma-nhâ ao nnsFO porto, e seguio hoje mesmopara Southam.pton.

Bani/a, 28 <ie FevereiroO vapor inglez Neva, da RoyalMail Steam

Company, chegou aqui hoje de Pernam-buco. e sjahirá, â tarde para o Rio de Ja-neiro.

Chesrofu aqui hontem o vapor AlmeidaOarrett n séguio boje para o sul.

çjrpjjfl rOMMFPriA!Gêneros entrados

"PELA ESTRADA DE FERRO D. PEDRO Tt

No dia 27 de Feve> eiroCafé .' 405.711 kilogs.ToucinhoDiversosAguardente

404 »14.911 »

3 pipas.

Macahé.— Vap. Imbittba,526 tons..comm.Lopes Moitinho, equip. 25: c. vários ge-neros; passags. dar-se-ha amanhã.

Itapemirim.— Hiate Descrido, 58 tons., m.João Pereira, equip. 6 : c. vários gêneros.Paranaguá— barca hesp. Joven HoHencia,,175 tons., m. Mariano Liza, equip. 11:c. sal.

Santos—Pol. hesp. Rita. 209 tons., m.Salvador Cervero, equip. 16: em lastrode pedra.

Santa Cruz e Riacho.—Pat. S.Manoel. 138tons., m. Manoel Fernandes da Silva,equip. 9: c. vários gêneros.

entradas no dia 28Londres, Havre e Lisboa— 30 ds., (18 dsde Lisboa) vap. ing. Kepler, 1,759 tons'.,'comm. Edward Johnson, equip 44- c.vários gêneros a Norton Megaw& Youle-

passags. os hespanhÓPV? Domings Vas'quês Gonzales. M&nòel Dominguez Ro-dnguez e Dom Vogo Moino Pampilloz; osportuguezej-i Francisco Pinto. AntônioSoares ue Almeida e João Antônio,e mais

^2 passageiros em transito.iSeW-Castle, Lisboa. S. Vicente é Bahia.

21 ds. (60 hs. da Bahia), vap. nac Ame-rica; 557 tons., m. Frederico Nunes Vaz.equip. 37: c. vários gêneros á Compa-nhia Navegação Paulista; passags. capi-tão-tenente Manoel Martins da AraújoCastro, sua mulher e 2 filhos; (JestrddesMaria da Piedade, Vicfcorihà Maria doSacramento, Eu-docio de Carvalho Cas-tpllo-Branço, tzaias Rodrigues da .Silva,D. Anna Flora Larangeira, uma criada,e 5 escravos ; Dr. Joaquim Dias Laran-geira. Manoel Jesus, Jocca Bachestt,Henry Servellan, Joaquim Mendes daSilva, Felippe Dias Mendes. José Fran-cisco da Silva: o americano Thomaz Re-chardson ; a africana Esperança MenezesDoria, e 8 escravos a entregar.

Cardiff—66 ds. gal. ing. Vermont, 1.236tons., m. J. M. Rechardzon, equip. 23 :c. carvão á ordem.

Frai Bento, por Montevidéo.— 22 ds. (16d. do ultimo). Esc. ali. Magreth. 138tons., m. J. Molkenbuhr. equip. 5 : c.carne aJ. Mnria Frias & C.

S. Matheus—4ds.. hiate RiosIII, 69t,>ns.,m. Joaquim Jo.sé Miranda: equip. 7: c.farinha, a Faria Cunha & C.; passag.Ignacio Gouies dos Santos Júnior.

Iguape e Cananéa—10 ds., ^sc. Helena,105 tons., m. Augusto José dos Santos;equip. 7: c. arroz a Mendes Lemos &Garcia.

Imbetiba— 11 hs., vap. Bezerra de Mene-zes, 521 tona., comm. Francisco AugustoLuiz, equip. 25: c. vários gêneros ácompanhia Estrada de Ferro Macahé &Campos; passags. oDr. AdolphoBezerrade Menezes, Manoel Alves de SouzaPinto, Alexandre José Corrêa de Villar,

. João Corrêa da Penha e sua mulher,Francisco Caetano Monteiro, José Clau-dio da Silva, Luciano Montenegro, Ma-noel P. Ferreira de Magalhães, RobertoWerhrlam, Joaquim José Rodrigues Tor-res, Pedro Werneck, Joaquim Moreira,José Antônio dePinho. Fernando Ribeiro,José Joaquim de Freitas, domingos Co-• lombo, Marcos José Rocca» Carlos daSilva Novo. Alandino Jordão, José deVintanna, Roque de Farisso, D. Josephade França, Dr. João Baptista de LacerríaFilho, José Narciso Dias Ferreira. Fran-cisco Procopio Silva. Cândido Franciscode Paula. João José Peixoto. Guilherme C.de SouzaVianna.commendador Bernardode Oliveira Mello. Francisco J. de SouzaVianna. Manoel Ferreira Braga, Anto-nio Maria Corrêa de Sá, Barão de ^ '..,ben, Martinho Corrêa de Sá, .T-'- z£$|?i"-^«toCáneio

OLBERs(inglez).do Rio da Prata, por Santos,hoje.Liguria (inglez) de Liverpool, e escalas pelo

Norte, até 5 do corrente.Joh* Elder (inglez), do Pacifico, por Montevi-

déo, até 8 do corrente.Almeida Garrett (portügúez), do Porto, por

Lisboa. Pernambuco e Bahia, até 5.S. José (nacional), de Santos, amanha.

Vapores a sabir

Ma.skel.Vive (inglez), para o Rio da Prata, hojeas 4 noras.

Neva (inglez), pára o Rio da Prata, logo qüeçhegüè. •

Co^de.d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia.Hamburgo e Lisboa, logo que chegue.

Paulista (nacional),' para Santos, amanhã, ás10 horas, '*,

Goytacaz (nacional), para Santos, no dia 4, ás9 horas.

Gerente (nacional), para S. João da Barra, nodia 5. ao meio dia. ...

Paraná1 (nacional), pàrà os portos do norte,tocando na Victoria, hoje, ás 5 horas da tarde.

Ceues (nacional), para Itapemirim e escutas,amanhã, ás 7 horas da manhã.

Rio Grande (fraucez), pai.a Bordeaux. poiLisboa. Pernambuco e Bahia, no dia 5,.ás 8 hòrás,

Caloeron (nacional), para os portos do sul, nodia 3, ao meio dia.

Olbers (inglez), para Liverpool, por Lisboa eBahia, no dia -í.

Liguria (inglez), pára o Pacifico, pelo Rio daPrata, logo que chegue.

John Élder (inglez). para Liverpool por Bor-deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo quechegue.

Presidente (nacional), para S.João da Barra,no dia 4, ás 4 horas. .

Itajahí (nacional), para Montevidéo e portosdo sul, hoje ás 10 horas.

Kei-ler (inglez), para o Rio da Prata, breve-mente.

0 GLOBO

Soare*. José Nunes de S'v „v .cravo: Francisco N-. i^tní.íra eum^s-nedicto Ribei1*'Barros T°^Dom;

MOVIMENTO m PO^TOSAHIDAS NO DIA 28

3£'ew-York—Barca ing. James L. Pinãer-ff"Sl, 567 tons., m. J. J. Bates, equiq. 11:c. café.

West Índias—B.arca ing. Prince Llemel-lyn, 291 tons., m. Eran Owens, equip. 8:em lastro de pedra.Buenos-Ayres—Pat. hesp. Adeln.de, 133tons., m. José Marte, equip. 10: c. va-rios gêneros.Maceió—Liíg. Vieira, 365 tons , m. Joãode. T>eus Vieira, equip. 11: c. vários ge-neros; píissag. José Teixeira de AraújoOzorio,

Campos.—Pat. Almirante, 199 tons , m.Francisco da Silva Tavar"s, equip. 9: c.vários gêneros ; passers. José Ferreira daSilva Porto, Francisco José da Rocha eAntônio Francisco Siqueira.Hiate Barão de S. Gonçalo, 137 tons., m.J'ão Baptista dos Santos, equip. 9: c.vários q-eneros.Hiate Conselheiro, 95 tons., m. ManoelPereira LeaL equip. 8: c. carvão.

Itabapoana.— Pat. Euçenio, ZT1 tons., m,Francisco, da Cruz Guimarães, equip. 11:c. vários gênerosBrig. Augusto, 545 tons., m. Manoel Pe-revra da Silva equip. 8 : em lastro de

„. .i-aídPS de Siqueira, Be--<»' Barreto, Agostinho de

,~*«TVes. Hilário Corrêa Bantista.«flgoS Corrêa £ Manoel Alonso .Affonso da Costa Mano. João TJ-bano^Vicente Antônio ViMla, Miguel dè

Gusmão. Pascoal de Souza Marino. An-tonio Maturino, JoaquimFernandes Pe-reira, Jacintho Pereira. Manoel PereiraDias, Luiz Pereira Vital. Manoel Pires.João Pires, Manoel B. da Silva. José A.Betardo, José de Souza Maduro, Ber-nardo Catalano, Pedro Maurício, D. Mau-rella, D. José Jorge, João Ballosa, P An-tonio Joi, Vicente Cândido. FranciscoMarcello, Bernardo Vacario, Elias Anto-nio Escutta, Francisco Jo=é Madeira.Domingos Antorio Lopps, Micruel Lopesda Silva; os portugueze.g Paulino Gon-çnlves, Manoel G. Neiva. Miguel Lop^sT). Izaura A. Bastos e Manoel FranciscoVaz ; o hollandez Frederico G. Sacbse ;os italianos Francisco de Franco e V. An-tonio Longo ; o americano Alberto Stai-nacker, 1 escravo, e 1 dito a entrea-ar.

Ttaguahy—11 ds..pat. Borges 1,160 tons.,m. Augusto Taveira Pires Tosta, enuip.7: c madeira a Francisco José de LimaJúnior.

Pesca —23 ds.. lancba Trindade, m. Fran-cisco Borges de SanfAnna, equin. 11: c.peixe salgado ao mestre.— 30 dr.. cuter Abundância. fi4 tons., m.Antônio Gomes Flores, equip. 6: c. pei-xe á Companhia Guanabara.

Vapores esperadosNeva (inglez). de Southampton e escalas, nodia 3.prdra— Pat. V'lente, 156 tons., m. Antônio B Conde d'Eu (inglez). do Rio Grande do Sul, por

Luiz Pereira Valente: equip. 7: c. vários Santos ate 2 do corrente.„pnprnc. l R'° Grande (francez), do Rio da Prata, até 4 d»o u IO' * corrente.

l.° de Março.

A questão do dia

Cada dia, cada hora que passa aggrava etorna mais intensa a crise monetária queestá abalando o commercio e a industria.

A situação é grave sem parecer-nos des-esperada ; e si não ha vantagem na dissi-mulação do facto não a ha tão pouco naexploração do terror.

O pânico é de sua natureza idiota. Nãoraciocina, não observa, não calcula,

E a ameaça do perigo reclama reflexão,calma, prudência, exame attento.

O dinheiro é, por índole, espantadiço écovarde. Foge á simples apprehensãõ do pe-rigo. Occulta-se e retrahe-se á primeirasuspeita de abalo.

E para que haja crise não é essencialque esta exista realmente. Basta que se sup-ponha que ella está imminente.

O medo em uns, a precaução em outros,a necessidade, emfim, determina, has epo-chasanormaes do credito, a reconcentracãoindividual dys capitães.

A circulação mon••' ,* _etana perde assim asua forca . .. . .,- oiuloetiva e sente-se reprimida

... <*<i3. natural expansão.O que era, até então, corrente fecundante

que opulentavá o caudaVda actividade pu-blica passa a ser tenué e débil fio que malchega a denunciar a vida.

E' vulgar a comparação entre a circu-laçào do sangue no orga;iÍ3inu humano,c a circulação monetária no organismosocial-.

Mas é verdadeira. - - •-¦

Porque assim como aquellc alimenta ocalor e a vida animal: este alimenta aactividade e o progresso industrial de umanação.

Não terá sangue o homem que não sealimente e que não se eduque physica-mente. p

Não terá riqueza o paiz que não traba-lhe e nao produza: ou que só trabalhe c

produza, em condições desproporcionaes ássuas necessidades, ao seu consumo.

A situação actual t^m mais de uma ori-

gem e exige mais de uma providencia.Ella prende-se a causas geraes e espe-

ciaes.As primeiras decorrem da crise latente,

mas não menos intensa, que se observa no

seado em falsos princípios e apoiando-seem expedientes ráinosos* marcha fatal-mente para uma crise, cuja solução recla-mará uma reforma completa nas nossasleis e nos nossos créditos financeiros.

Por esse regimen o Estado se tem consti-tuido em um monstro oppressor e absór-vente.

Todo o nosso systema fiscal e tributáriorepousa ém um só principio —na explora-ção do indivíduo.

Esquecemos que a fortuna publica nadamais é do que o complexo das fortunasprivadas, desde que tratamos de opulentaraquella com o empobrecimento destas.

O imposto é entre nós o inimigo do tra-balho. ...

Constrange a actividade e comprime a

producção.E na exageração do systema, já chega"

mos a crear como verba da renda publicaà multa odiosa sobre a actividade de quemproduz, sobre a riqueza de quem trabalha.

O capitalista representa entre nós, ordi-nariamente, um ocioso privilegiado.

O capital estéril escapa á multa repre-sentada na dureza dos tributos.

O capital fecundante, que se agita, quese move, que circula, que alenta as trahs-acções e avigora o commercio e as indus-trias •— esse é punido pelo Estado pelocrime da sua actividade reproduetiva, e épunido em nome da exigência social, danecessidade publica, das precisões do or-

çamento.Uma verdadeira têa de impostos, geraes,

provinciaes e municipaes, rodeia e emba-raça o produeto. desde que sahe affeiçoadoda mão do produetor.

E isso sem fallar nesses outros impostosindefinidos que estão representados nosembaraços com que luta o produetorpara transportar a süa rnercádoria, na au-senciá dô estradas, de portos, de canaesou de navegação interna que facilitem, acirculação dos produetos-.

O indivíduo qúé tem a fortuna de pro-duzir mil arrobas de café, de algodão oude assucar tem a certeza de não ver, sinãoem uma parcella reduzida (quando não to-talmente absorvida pelo imposto é pelosônus do transporte) a somma que d«ve re-

presentar a remuneração do seu esforço.O indivíduo qüe tem a desgraça de pos-

sUir mil apólices da divida publica tem acerteza da, jr buscar semestralmente ao

thesouro o produeto integral da sua renda,

apenas com o ônus de cem reis do bond, si é

que não vai a pé.Quanto ao regimen geráí do imposto,

base da nossa renda, tal é a doutrina que

prevalece.Dessa doutrina tem resultado o seguinte:

a alliança entre a usura e o Estado ; entrea avareza e o thesouro ; entre o capitainerte e improduetivo, por conseqüência, eo governo que devia ser 0 propulsor gene-roso da actividade, da riqueza geral.

Que os particulares se enveredassem poresse canal subterrâneo que vai do cofre docapitalista ao erário publico, já era umvicio lamentável e um mal que devia serCorrigido.

Mas como entre nós o terreno é tambémferaz para os abusos; Os próprios Bancos,cuja missão deverá ser, alentar e deserivol-ver a circulação dos capitães, dando pro-tecção racional ás industrias e discretas fa-cuidadas ao commercio, inverteram a suamissão e inclinaram-se todos á immobili-sacão dos capitães, fundando as suascartei-rat nos titulos da divida publica privile-giada*

Como causa geral, é este systema umafonte permanente de perturbações e trans-torno.

E por mais que alguns queiram objectarás nossas reflexões, dizendo-nos que o di-

nos, para encareçel-q; e.depois, .aindamesmo que todo o capital absorvido tivesseuma representação effectiva em obras deutilidade, publica, bastaria o emprego in-discreto ou desproporcionado desse capi-tal relativamente á riqueza a «os reoursosdo paiz, para que essa collocação, emboraútil, fosse a origem de um desequilíbriofunesto. , ,... r...

Üma cousa é aproveitar bem a renda deum capital ou a boa e reproduetiva collo-cação delle e outra bem diversa é adquiriro indivíduo ou o Estado o bem estar de quecarece, devorando o seu próprio capital.

O particular que adoptasse esse regimenbem depressa deixaria de ser proprietárioe de poder produzir.

Pois; ao Estado suecede outro tanto.Uma tal ordem de cousas não pôde pre-

valecer eternamente.E' tempo de nos emanciparmos da ro-

tina e dós preconceitos econômicos, collo-cando-nos no posto que a sciencia indicaaos povos que querem marchar e pro-gredir.CD

A imprensa entre nós pouco ou nadatem feito para esclarecer esse assumpto.

As lutas políticas e as preoecupaçõespartidárias têm absorvido quasi toda a acti-vidade intellectüal da nação.

Corrijamos todos esse defeito e mostre-mo-nos dignos da missão que nos impuze-mos voluntariamente.

Sou liberai, dísse-o ainda ha pouco um

eminente homem político o Sr. senador

Octaviano,—mas não da escola do insulto

e da injuria.Paraphraseando a proposição.do illustre

senador* diremos, ao nosso turno.: sOmõsjornalistas, — mas não da escola dp silen-cio e da indifferença.

Um empregado das linhastelegraphicas.o Sr. Jacqwn. combirtõ-í o seu systema-

zinho' com verdadeira habilidade e como

horhíírfl entendido. O seu ingenhoso appa-

relho dá imm«diatament'e os resultados ó*o

escrutínio: votações, verificações eabsten-

çóes. NSo se têm mais erros, movimentos,is. Vota-se rapidamente

é instantânea;

teclas ao mesmo tempo. Vêr-se-biain ap-

parecer abaixo de seu nome duas metades

de cartão, uma branca, outra preta.Si agora os nossos representantes não

votarem electricameate. é evidentementeporque não querem.

Uma cobra barbada!Visível no palácio das serpentes db Jar-

dim das Plantas de Pariz.Os Annamitas chamam assim con m,n ¦¦ âv,

ibra barbada, o herpeton tentaculado,'.'••» eommum em Java, Siam,

ophidio muixe _. ., „, „.. . , . e no Cambodge.ou baixa Coíhmcnina, ,--rpente ter-

com

OU ^

urnas insupport ãvCJe a apura ção do escrutínio %

que progresso !Em frente de cada deputado estão collo-

cados dous botões de marfim como os bo-toes das campainhas electricas. Si quervotar «sim», o deputado calca o botão dadireita; si quer votar «nao», calca o botãoda esquerda. O votante estabelece assimuma. communica ção electrica que se trans-mitte a um apparelho vizin ho da mesa.Cada vez que a corrente electiiea actúaassim, abre a porta a uma bola: a bola desce

por si mesma por um caminhozinho quelhe está preparado e vai cahir intelligen-temente na urna. As bolas brancas jun-tam-se em uma urna ; as bolas pretas, emoutra.

Essas bolas, de vidro ou de marfim, sãode peso strictamente idêntico. Pesam- se asduas urnas, e pela relação dos pesos tem-se a relação dos votos. Finalmente, comuma uniça volta de manivella, fazem-sedescer todas as bolas que não serviram, .

„«. „„ j„„ o*, i sabia ainda bem como se nutria o berpeton;tem-se o numero dos ausentes ou das ab- r

„, ., , . - -j„j„ i7 o Sr. Morice reconheceu que usa de umastencões. E rápido como a electricidade. »

alimentação mixta. Come muito bem ospeixes pequenos, mas nutre-se tambémcom uma planta aquática, o ráu giüa dosAnnamitas, que é o jussiema repens dosbotânicos. Essa planta é muito eommumnas águas salôbras da baixa Cochinch ina

mentados sem cobre. O cobre foi precipi-tado no estado de sulphurco e as doses re_

guiadas por um methodo colorimetrico.Achou-se cobre nos quatorze cadáveres.

A quantidade do metal para o fígado in-

teiro e para os rins não sobe ã mais de dous

milligrammas e meio a U es millig- ammas,e no'maior numero dos casos não chega a

dous milligamrms. Os Srs. Bergçrpn e1'Hôte procuraram também o cobre no fi-

gado de seis fetos, e em todos elles acha-

ram esse metal.O cobre, que faz parte integrante do or-

ganismo, é trazido sem duvida alguma pelaO maxillar superior dessa t»-7 "

CQm alimentação (I), pelo contacto diário de ob-mina com effeito em appendices, qtin 'ectos de cobre, moedas de cobre, etc. Paraum pouco de bôa vontade póde-se tomãfp- n envenenamento pelo cobre se tornecomo barba. O especimen que figura no | 1ti(í ^, _ é preciso, pois, qub" a quaa-

tal localizada no.V rins emuseu foi trazido de Siam pelo Sr. Bo-court e dado á colleceão pelo Sr. A. Morice.Fora apanhado em Tayninh, na fronteiranordeste da Cochinchina franceza. Essacobra é aquática.

O Sr. Morice assignala nesse ophidioduas particularidades até agora desço-nhecidas. O herpeton é viviparo: dua3vezes foi esse facto observado pelo Sr.Morice : uma v. z na Cochinchina, outraemToulon onde, uma fêmea pario no mo-mento do desembarque. Os filhotes são emnumero de 6 em cada parto.e tem um com-primento médio de 28 centímetros. Não se

INTERIORCeo^aà. —Deixara por doente o exer-

cicio do cargo de chefe de policia o Sr.DrJoaquim Felix de Souza.a quem ficara sub-stituindo interinamente o Sr. Dr- Jero-nymo José de Campos Curado Fleury.

—Fallecera na capital o francez Victpr Es-selim, com 63 annos de idade, grande partedos quaes passara.alli, conseguindo geralestima,posto qüe fosse apenas tím. operárioserralheiro, ., , : ,.- .

Kío de «Janeiro. — Noticia o Goy-tacaz de Macahé terem fallecido naquellalocalidade os Srs. João Antônio Alves deBrito e Felix Francisco Caldas.

:,MB

regimen econômico do paiz.As se-undas prendem-se á anormal e im- nneir0 absorvido pelo Estado, ou sob a

perfeita distribuição do credito publico e á forma da emissão de títulos da divida fun-

insuficiência è debilitação dos instrumen- \ dada, ou sob,a forma da emissão dos bi-

tos que o devem servir i lhetes do thesouro, não foge do paiz, é essa

De longa data e atravez de varias vicis- | objecção bem pouco acceitavel.

situdes, os espíritos pre, isores observam I Antes de tudo ha mais de um meio para

que todo o nosso regimen econômico, ba- ; fazer emiSrar esse dinheiro, ou pelo me-

Revista das sciencias

Mecânica applicada. — Machinas para-, receber osvotos.—0'Scrutinio electrico.—Voto em um mi-nuto.—Cédulas brancas e abstenções.^- O pesodos Votos,; sys.temaJacquin.— Apuração au^"!tomatiça, systètnâ Martiri.— .Historia natural'.;Á cobra barbada'—TJm ophidio que come ve-getaes.— Medicina legal.—As minas do corpob-iggano.-^ Uma jazida de cobre no figadó e nosrins.—Quantidade de cobro normal no homem.—Investigações toxicologicas dos Srs. Berge-ron oPHôte.

A electricidade, como ó sabido, entrouna assembléa nacional em 1872. Accendeem alguns segundos, durante a sessão, osnumerosos bicos do lustre da sala de Ver-salhes. A sua ambição augmentou depois:trata-se agora de receber com a mesmapresteza os votos dos deputados. O pro-cesso usado actualmente em todos os par-lamentos e em todas as sociedades scienti-ficas é um tanto primitivo e demasiada-mente demorado. Que perda detei^po parapessoas que o têm tão pouco a perder! queincommodo, que tumulto mesmo i O tra-balho parlamentar deveria evidentementefazer-se em um minuto e por escrutínioautomático.

Não é de hoje que se propõe que se façaa apuração dos votos das assembléas pelaectricidade; mas, depois que o regimenparlamentar ganhou tantos foros entrenós, pullulam os projectos ; alguns têm

é a própria balança quem preside á justadistribuição dos votos.

Deduzindo-se o peso da urna, marcadoem 500 grummas, por exemplo, si as bolassão de 10 grammas, e a balança indica um

- a .T ^00 grammas, é que 600 votospeso de 0,v». ,„ .

pfònüücíafam-sê pela atu*-Õ systema compléta-sé pôr uma cotu.*.

gem automática. Todote são muito sériosno parlamento; mas emfim, por uma des-treza imprevista, podia algum engraçado i &lembíar-se de falsificar a balança parla-mentar, ou metter algumas bolas mais naurna do Sim oü na do não. Pequenas tirasde papel marcam os votos, ao mesmo tem-

po que a^balança pesa e as bolas cahem.No fim da sessão tem-se assim o escruti-nio completo e uma verificação absolutada regularidade dos votos.

O preço da installaçâo do apparelho do

Sr. Jáequin ficaria, para a assembléa deVersalhes, ém Cerca de 60,000 francos. Poisbem. Times ís money.

O Sr. Martin, illustre conhecedor da ele-

c£ricia^de> imaginou um outro systema.

que também tâm fts H»s vantagens. Neste

não ha balança; épreciso, realmeilíe> cotno

o -Sr. Jacqüiii; estar habituado a lidar"com as grammas e as frácçües de kilo-

grammas. O votõvein, pelo systema doSr. Martin, marcar-se automaticamenteem um quadro colloçado no fundo da sala.

Segundo ò voto ó branco ou preto, um

pedaço de cartão colorido appârece instan-taneaménte abaixo de uma linha em que seinscreveu onomedò representante.Defrontede cada deputado acha-se uma caixinhacom duas teclas; quando toca em uma ouem outra, faz apparecer o pedaço de cartãobranco ou preto do quadro. E' este o meca-nismo, pouco mais ou menos, de que seservem nos hotéis para indicar o numero do

quarto donde parte o signal electrico. Aomesmo tempo um mostrador totalisadormarca a somm? dos votos.

E' impossível, com o apparelbo Martin,votar por engano duas vezes segui 'as.

Tendo sabido o cartão, a tecla torna-seimmovel emquanto dura a votação. Si avotação tiver de ser secreta, tiram-se osnomes do quadro, e um commutador in-

genhoso muda a direcção das correntestransmissoras, de modo que não se pôdemais saber quem fez apparecer o cartãopreto ou branco em cada casa. Finalmenteo apparelho imprime Os votos ao mesmotempo que os somma.

No systema do Sr. .Tacquin, não se pó-de saber si um deputado não votou porquese absteve, ou porque não estava presentesido estudados por homens competentes, e

seriamos pouco delicados si não déssemos á sessão. Neste, póde-se facilmente evitar

pelo menos uma rápida noticia delles. . Io equivoco. Bastaria pôr o dedo nas duas

màwmmmWm-mm%--%mmmmmW-wm-wmmm

O facto é fora de duvida, por mais sin-guiar que pareça. E' a primeira vez que

; -.'Ha um ophidio que se nut'-e com ali-sf3 a*i»» 1

méritos Vegetac*. ° comprimento do intes-

bino ó, de restei, caracterl'^0 nesse ani-

mal. O comprimento total do tuho di<-i'£stiv0achado pelo Sr. Morice, em um Ophidio dci0 centímetros de comprimento, foi de 79•íentimetros. A cobra barbada é, pois.vivipara e a um tempo carnivora é berbi--/ora. Çmanto aos seus tentáculos, o SrMorice suppõe que estes lhe servem deórgão 'prehensivo para apanhar as hervasdas correntes em que vive, ou os pei-"inhos.

O corpo humano representa, como játivemos oceasião de o mostrar, uma linda(colleceão de mineraes e de produetos chi-micos; abi se encontram também algunsdos metaes que o mineiro vai procurar nasuperfície ou nas profundezas do globo,oor exemplo : o ferro, o chumbo e o coore.O ferro £x'ste em proporção notável no or-

ganismo: tíei-cft de 55 milligrammas porI00 grammas de sangue, Acreditava-se

até aqui que o cobre' não se encontrava abi

sinão accidentalmente ; será preciso d'oraem diante mudar de opinião.

Dous chimicos experimentados, bem co-nhecidos, os Srs. Bergeron e l*Hôte, acabameffectivamente de mostrar que o cobre>xiste sempre no cepo humano E' uti

que o facto seja bem conhecido para quenas investigações de rm dicina legal não seaffirme levianamente a ídea de um crime,

quando se descubram vestígios de cobre nos

órgãos.Hão de estar lembrados os leitores de que

;m um duplo envenenamento por saes decobre, os Srs. Bergeron e 1'Hôte, encarre-

gados dos exames medico-legaes, verifica-;-am que a totalidade do veneno absorvidoachava-se no fígado e nos rins. Era neces-sario saber si o corpo humano não encerraue modo normal certa dose de cobre loca-hzado nos mesmos órgãos.

As mvestigaçõefc dos dous cbimico3 foram.sútas sobre quatorze cadáveres, cuja ori-trem conheciam perfeitamente. Cada ana-lyse foi feita em uma massa orgânica de800 a 1,000 grammas, comprehendendo me-tade do figado e. um rim : as experiênciasforam feitas em uma câmara especial, emí.ue não havia cobre; as balanças, appare-laos de gaz. torneiras, banhos-marias eramde ferro : os reactivos tinham sido experi-

manifesto,-tida.de desse mb*'*

figado exceda pelo .™enos a é inilü-nogrammas-.

Henrique de Parviiae

[Continua)

mEconomia rural da k -,sco

OS LOWI.A.NDS

IO que acabo de expor offerece p< jculiar

applicação nas baixas terras, ou lo-m '"'z'ís'

que constituo m metade da Escossia. 1 "ovo

décimos do produeto total colhem-se ne M»

metade, inquestionavelmente a melhor.A parte mais inftsrior da baixa Eseas.sia*' .

porque de baixa só tem o nome, intestacom a inglaterra, eortad-a pelas ramifica-

ções das montanhas do.Northumberland.Compòe-se dos três condados Dumfries»Peebles e Selkirk, e da p arte montanhosa,ao de Roxburgh. formando"5 proximaraenteuma superfície de 500,000 he ctares.

Os condados de Selkirk e d *e Peebles sãoverdadeiros highlands apenas araveis na

décima parte. São os sítios, . "l^e o gêniode Walter £.cott tornou tão ceie 'bres como

nome de. borders, fronteiras ; ° Twved,

que as atravessa, banha cora su M "águas

crystallinas a residência do grande ¦ .roman-

cista em Abbotsford.As principaeB scenas do $nl<w do i 'Mimo

menestrel, de Marraíon e do Mõstevv , são

passadas naquelles desfiladefro1*, i onle

tantas veze3 rceoou o eríto dp guerra dos

lous povos vizinhos e inimíiros- Foi alli

que "Walter Scott, darande a mocid* de,

ouviu pas cabanas dos pastores as lenó 'as

nacionaes.de que se inspiraram de pois se\ IS

primeiros cantos.Estti região tão desassocegada em*: ouf.ro

tempo desfrueta boje a maior tran^uüli^dade. Suas terras pobres apenas podem alU• nentar carneiros, e d'ahivem dedicarem-'S§todos í*creação destes innocentes animaesJNao existe boje outrií luta mais que a dod;cheviots contra £ antiga r^ça dos black-facnd'*

ou óabeças negras, que a pouco e pouco,recua diante da sua rival, con?» diante dós:

pastores desappareceram os bandidos e os

cavalleiros dos antigos tempos.A renda media sobe a 10 e a 12 fratfeos

por hectare, o que ó muito para terrenasde pastagem. No inverno desenfreiam-;-?»horríveis tempestades naquellas alturasr.

que. em outros tempos sepultavam reba-nbos inteiros. Agora haja abrigos auffici-entes para todos.

Abbot6ford eatá situada justamente miextrema d-.s montanhas e dos paizet? mais;férteis e bem cultivados.

O condado de Roxburghv a que também?dão o nome de Teviotdale, valle de Teviot,iiossue lugares aonde floresce a culturamais perfeita. Foi por elles que principioua introduzir-se. Um rendeiro do Uoxburgh--hire, chamado Dawson, foi o ArthurToung da Escossia. Mais feliz do que elle

pôde juntar ás lições da theorÊa os resul-fados práticos. Seus exemplos dissemina-ram-&e, e hoje todo o paiz se vô ooberto deexcellentfis culturas.

(1) O pão eúcípira muiUs vezes vestígios de co-bre ; certos licores, o kirsch. etc, podem encerrarcobro proveniente à°s alainbiques de distillaçâo..

FOLHETIM 1)0 GL0 K0 7

OURO SOBRE AZULPOR

SEGUNDA PARTE

XO deleg-ado de policia era homem cheio de corpo,

mais alto do que baixo, de olhar vivo, cara arre-g-açada e que parecia feita para eterno riso, rosto

os .sentimentos de entranhavel e violenta animo-sidade.

Lia letra por letra os discursus das duas cama-ras e de alguns delles sahia de cór trechos inteirose esuceulentos, de que fazia applicação em qual-

quer circumstancia e do modo o mais disparatado.

Era de vêr-se como elle saboreava as perlengasdos amigos do gabinete, com que movimento ca-

dencial de cabeça acompanhava as deduecões mi-

nisterialistas, que risos de intima satisfação illu-

min?.vam os arg'umento.s da maioria.Fosse porém a falia de um liberal, de um dissi-

dente, de um deputado vacillante. .. então pu-chava um beiço de palmo e meio, enrugava com

poucas horas depois da Maria Engracia, moradoralá na várzea e filha do José Tinoco, por alcunha o

Carrapato, tel-o obsequiado com um leitãosinhocevado de propósito e que estava mesmo de encher

o olho, foi o filho delia, o Manoel Grande, agar-rado para recruta da marinha. A velhinha chorou

muito, mas não teve que se queixar do delegado,

que, pelo contrario, a consolou com boas fallas, a

engabellou por todos os modos, chegando até a

dizer que, se não tivesse tantos filhos, o seu maior

outra, parece que a cousa se entrovisca. Cá nomeu entender, o Brazil não deve recuar uma

linha. Vou escrever ao governo que conte com-

migo e com a rapasiada d'aqui.Olhares desconfiados dos circumstantes...—' Os que quizerem ir da primeira fornada, se-

ráo logo satisfeitos...Meia dúzia de votantes se retirou. Estava con-

vencida.— Ahi é que veremos... Amigos, amigos,

negócios a parte. Eu hei de saber em quem pôr

afogueado, oabello a escovinha, e barba rapada só' solemnidade a testa e franzia o sobrolho.no queix.o. Era também o que se chama vulgar- — Na sessão de tautos, declarava elle aos seus

amigos e admiradores, o Gomes de Castro desban-mente uma boa perna para o pagode.À.migo de sei-vir o próximo, sempre prompto

gara obsequiar a meio mundo, não tinha uma pa-lavra áspera, um gesto de aborrecimento nem paramouros nem christãos. Os maiores scelerados queelle conseguia engalfinhar, uma vez de mãos amar-radas atraz das costas, lhe mereciam tratamentoda maior expansão e sympathia.

Becrutava com êxito o mais completo, mas oshomens filados ainda por cima lhe ficavam que-rendo muito bem. Commettia as maiores arbitra-riedades, com a naturalidade de quem se sacrificacorpo « alma pelo bem geral.

- '.

Em.politica não. tinha positivamente partido,ma» servia com a mais incontestável dedicação a

todos quantos contistuissem governo. Fora con-servador, liberal histórico, progressista, e, acom-

panhando a evolução do tempo, voltara aos seus

primeiros amores logo que despontou no hori-

zonte o 16 de Julho. Em todas as phases, porém,desse gyro político, justiça lhe seja feita, mos-

trára sempre o rancor o mais sincero ao partidoderrubado e em opposição, pelo que tributava po-sen temente k dissidência conservadora e aosliberaes

cou a opposição. O Eufrazio Corrêa procurou res-

ponder-lhe, mas ficou na intenção.Pai de uma família que pretendia ir muito além

de dez robustos filhos, vivia no meio da sua gentecomo propheta em terras estranhas. Cada uma de

suas palavras era para aquelles povos üma sentença

de oráculo. Também o Sr. delegado podia contar

com a dedicação cega de muita gente que, além do

mais, rendia preito e homenagem á sua sabencia

na caçada de pacas, á sua habilidade no cavaqm-

nho, ao modo de sapa/cear e cortar jaca e a outros

talentos apreciados commumente n'um salão.oufora delle. - /

Dahi lhe não provinha o menor resquício de or-

gulho. Homem dado como aquelle. difficilmente

se ha de encontrar outro.

Não havia dia em que Cicero deixasse de defen-der algum réo : não havia dia também em que o

Sr. delegado não recebesse algum presentinho, ai-

guma lembrança de um compadre,de um afilhado...mas ninguém acreditasse, nem por sombra, quecomisso podia ganhar isenções ou impunidade. . -

Deus te livre ! Estava na memória de todos que,

g-osto seria andar sempre embarcado em navios de

guerra, tão bom para a saúde era aquelle gênero|;i mão...

de vida. O circulo foi rareando.

Nunca fora homem de perseguir a ninguém: j — Estou á espera de ordens apertadas a cada

nisso não tinha gosto nenhum. Se no seu districto j momento. Primeiro irão os solteiros...

não houvessem opposicionistas declarados e conse-! Alguns nessa condição melindrosa julgaram de

quentemente imprudentes, não teria malquerença \ prudência a retirada, £ •

com pessoa alguma, mas a tal política, a maldita! —Mas os casados marcharão logo depois...

; i

\1^. . .'.... k ,Mm:

política, o obrigava ás vezes a actos de rigor, so-bretudo em épocas de eleições.: N'essas oceasiõesapertava com o recrutamento e engriolava os ca-maradas e aggregados da gente contraria que eraum nunca acabar. v

Tinha culpa, porém, n'isso? Nada... delles.é

que era a culpa e não da autoridade que queriaser respeitada e não passar pela desmoralisaçãode votações infensas.

Entretanto tão bom e amigo do próximo era o

seu coração, que, antes de lançar mão de medidasviolentas, costumava em vésperas dos pleitos elei-toraes assoalhar boatos ^ue davam que pensar aosvotantes qualificados.

Assim levara de vencida uma das ultimas elei-

ções que promettia dever ser tão reeuhida.comobriga de veado em verão, só porque, dias antes,

pozéra-se a lêr em diversos grupos noticias do Rioda Prata, commentando-as de um modo salutar

para a,quelles que rodeavam. / r." '. W.-

— .Deveras, dizia elle com uma, careta exprés-siva que lhe rasgava a boca do uma orelha á

Veremos, emfim, como corre a eleição.

Essa correu ás mil maravilhas. Tudo quantoera recrutavel no collegio eleitoral votou com a

maior espontaneidade na chapa official, carim-

bada pelo punho do delegado de policia. A dissi-

dencio foi derrotada com facilidade tanto mais do-

lorosa, quanto muitos dos seus votantes transfugas

envergavam no dia decisivo roupas novas que lhes

haviam sido distribuídas com imprudente prqdi-

galidade.A republica argentina, porém, se não desistiu

de seus projectos bellicos, pelo menos os adiou de

modo que as taes ordens apertadas que deviam pôrem tamanhas diffiçuldades o delegado de policia,deixaram de ser expedidas. <. - ¦¦ >-Entretanto, foi élle condecorado com o habito da:

Rosa, pelo que mereceu desde logo o tratamento

de commendadõr. • ' -*•

Com isso folgaram os povos.

Cálculos humanos! ,. "¦¦ :Castellos gigantes erguidos em

Folhas viçosas, cuja duração parece ligada âar-

vore que adornam, e que ligeira brisa arranca,

dispersa e impelle Deus sabe para onde !

Lâmpada brilhante que consome preciosos óleos

e que um sopro apaga!

Pharol scintillante que de repente se some !

Chrysalida dourada, d'onde turge insecto ob-

scuro e sem valor!

Tudo desenganos, duvidas, sorprezas, resolu-

ções inesperadas, illusões baqueadas, realidades

imprevistas, mystificações repentinas, combina-

ções do acaso, gracejos do destino! ...

Todos estas interjeições, que poderiam ser leva-

das muito longe, significam, nada mais, nada

menos, que um elemento completamente novo,

com que ning-uem contava, e menos do que nin-

guem o nosso juiz municipal, veio de chofre e

para sempre destruir os planos e projectos de queelle era centro e que tanta gente affagava já com

desinteressado carinho.

Esse elemento foi o amor!

Mal penetrava o nosso heróe os umbraes da hos-

pitaleira Casa de Faria Alves, deparou com a filha

mais moça do conselheiro Florimundo o inconti-

nente, electricamente ateou-se lhe no peito uma

chamma tão súbita, tão violenta, que a razão teve

que ceder o passo ao sentimento, sem haver sequer

escaramuçado por honra da firma..

Ao lado justamente daquelle foco irradiante quese chamava Maria da Gloria, ficava, nèm de pro-

pdsito, sentada' a tal D'. Chiquinha, e o con-

fronto que qualquer espirito imparcial podia fazer

entre ellas duas erai tão doloroso para uma, quãolisòngeiro para a outra. Quanto mais omancebo

emfcellezado!".,.. ~r

{\ Itrimonio-N'ésses termos as cousas deviam marchar de-J

investida J

quasi immediata o coração dc D, Maria da Gloria

foi levado de assalto; D. Clotilde capitulou; e o

próprio conselheiro Florimundo teve cjiíè1 dar res-

posta precipi.ada. • .-•: ,.:-.Se me quedo, disse ella nessa oceasião grave

com ar de quem accorda de profundo somno, me-

lancolisado p< ra absencia -da filha, meu consolo

me traz o hon-amento que recebo.

A' vista disso a família de D. Chiquinha, to-

mando logo vj m pretexto qualquer, retirou-se em.

debandada com maneiras de. quem fora insultada,

não unicamer te pelo -imprudente e novel inagis-

trado, mas po.-grande porção do gênero humano J

Olhem só aquella lambisgoia! exclamava a

filha, neta e bisneta de fazendeiros, já com von-

tade de chora \ não terá de dote senão a camisa,

qne levar... se tanto! O tal pateta que se avenha l

A Julinha mostrou-se a principio um tanto tris-

tonha por vêr que a irmã mais moça casar-se-ia

primeiro do q-ie ella, mas. como era encontesxa-

velmente boa menina, depressa se consolou.

Quem não cabia napelle de contente era a mãe,

ü. Clotilde.Modificando, nunca se soube porque, o juízo que

formava- acerca da negligencia do niarido quantoao estabelecimento das filhas, não cansava de di-

zer ás senhora.-? Alvares Fonseca. ,,...„.vn"-v,. .„,

Neste negocio o Sr. Florimundo portou-secom muito tino !. .. Este casamento só se deve a

elle.

O que fez com que aquellas quatro senhoras,cada uma por seu turno,.levantassem os olhos pára•s céos, como que. os responsabilisando por nãoterem concedido pai tão solicito e sagaz a todas as

l mulheres desejosas de se sujeitarem ás leis do ma-

movediça arêa! pressa.e foi o que aconteceu. N'uma

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Page 2: :,MBmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00059.pdf · 2012. 5. 6. · O vapor inglez, Tiber, da Royal Mail Steam Company, procedente dos portos do Brazil e do Rio da Prata, chegou

s&rSss&Bm*® ni nn.n n~ ~.r i'.t u.j."wiTrv'T^"—!-.";." ¦ " §1 /;-'.:"1'; ^^^^^^^'•.J^WrSTTW?'^. :

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*> O tes* -jãxióijro, ^egixii<ia-f<eíi»a, ^1° ct«e ikllafcroo,., <Je lé^g»*..">*- . -'¦'-¦"'¦ - Ut jt~^ivüM--—- -iVii^ytfctadiimm

Lembro-me de ter um dia visitado uniadas fazendas situadas na margem esquer-da' do Twecd, exactamentc defronto deAbbotsiord. O solo mais do que medíocre, e-em grande parte de charneca, arrendava-se por 50 francos o hectare. Mostrou-me orendeiro com certo orgulho os seus gadose instrumentos. Tinha um debulhador mo-vido por água corrente, e propunha-se com-parar no anno seguinte uma machina avapor.

Estava j á completa a sua provisão de ba-gaço para a engorda do gado durante oinverno, e orçava por K5,0ü0 kilos. Mos-tron-nie também os seus campos de cevadae de aveia na encosta do monte; seguio-ovendo as searas, mas é forçoso confessal-o,distrahido com a vista de Abbotsford, quenos patenteava seus torreões reflectidosno T'weed.

« Si Scott vivesse ainda, dizia commigo,este pobre homem seria certamente um dosberóes dos Contos do meu hospede. » Quem=ie não recorda da formosa descripção docasal de Charles-Hope no Gtiy Manneer-ing com os admiráveis typos do rendeiroDuinmout e da rendeira Ayglie, e os diver-tidos incidentes da caçada da raposa o dapesea do salmão ? Charles-Hope era pertodalli, no vallede Liddell, atraz das alturasazuladas, que se eslumavam no horizonte.Duinmout na linguagem local signiiicacarneiro annejo.

Distante algumaB milhas para o lado doEste, descendo as alturas de Lammermoor,outro nome que a poesia e a musicatransformaram, apparecem as planíciesondeadas, que circumdam Edimburgo emextensão igual de cerca de ,500,000 hecta-res, a que dão o nome de Lothians. E' oque ha de melhor na agricultura. São vul-gares as rendas de 100, 200 e 300 francos

por hectare. A medida é de 75 francos comum lucro quasi igual para o rendeiro. Foinos prados situados junto de Edimburgo,

que recebem os despejos da cidade, que sealcançou o máximo da renda até hoje obfci-do, 2,000 francos por hectare.

Os Lothians, que se distinguem pela cul-tura dos'cereaes, produzem só por si quasitodo o trigo ceifado na Escossia. Suppu-nlia-se em outro tempo ser a terra poucoíavoravel até para senteio; semeavam-seapenas a cevada e a aveia, ainda hoje osgrãos geralmente usados no resto do paiz;conta-se que um campo de 8 acres, em 3hectares, a uma milha de Edimburgo, la-vrado de trigo, fora em 1T27 objecto decuriosidade universal.

Hoje vè-se o trigo na quinta parte dochão, ou approximadamente em 100.000hectares, enos bons annos colhem-se 30 e40 hectolitros por hectare. O afolhamentode Norfolk, mais ou menos modificado se-gundo as eircumstancias locaes, mas con-servando sempre os caracteres geraes, foiainda o'autor desta admirável fecundidade.Em parte alguma c maisperfeita a culturados turneys, base da roteação.

Todos os progressos agrícolas se realiza-ram nos Lothians primeiro do que em In-

glaterra. Executou-se ha muito a maiscompleta drenagem, e quasi que ha emcada casal uma machina de vapor. A esta-bulação do armentio usa-se como pratic;iantiga e geral.

A machina de debulhar, thrashmg ma-r.hine, foi inventada no íiin do século pas-«ado por um escossez chamado Meikle, ser-vindo-se a Escossia primeiro delia que aInglateria.

Um escossez também, chamado Bell,acaba de inventar o ceifeiro mechanico,levando a prioridade do invento sobre onamericanos.

Eoi uas propriedades dq marquez deTwoeddale, junto de Haddington, que severillearam as maiores o mais felizes ten-tativas feitas iiiit; trua reinos para a lavouraa vapor.

So no Condado de fladdirigton, que nauchega h tnodlr 00,000 huetaro», nu extensão"pv.miH ilu um dou nossos mais pequunim•lmtrictos Iraucoüfl», hü coutavam, um 1H53,1HT) itmuhtmis tio vapor empregadas nuagricultura, com a forca media do 0 cn-valltin, OU uma para 300 hectares, aluiu deMl movida» por ngua,

Nos LothiaiiB, iihhíiu como no rosto duKhcoHHia, diviuiain-ao antigamente us turrasde uma bordado entro o que se chamavat'//icíd o oulfield. Ficava absolutamenteinculto servindo para pastagens o out/ieldsecce.dendo-sc no vt/ietd sem interrupçãoíhs sementeiras do cereacs, cevada c aveia,umas após outras. E' dillieil imaginar pia-tica mais nociva.

O uso do pousio representou um pro-grasso sobre este estado bárbaro. A suaintroducção, que coincidiocom a do trigo,data de 1~25 a 1750, attiibuindo-se princi-palmente a gloria da importação ao sextoconde de Haddington, que tinha admiradona Inglaterra os eíleitos desta pratica.

Si o limite alcançado ó o que ha de maisperfeito, o ponto de partida era o que exis-lia de mais miserável neste mundo.

Merecem vêr-se todas as lavouras dos

Lothians. Apenas citarei uma, a doSr. John Michson, a poucas milhas deEdimburgo, comprehendendo três antigoscasaes. Mede 500 acres escossezes, ou 257hectares, arrendados por 5 libras esterlinaso acre, ou 243 francos o hectare, ao touo62,450 francos. Esta lavoura é excepcionalno tamanho, ha poucas deste gênero nosLowlands. As que lhe ficam em redor nãosão tão grandt s, mas em todas se encon-tram processos iguaes e algumas pagammaior renda.

Apuzar das rendas elevadas os lavradoresdos Lothians fazem muito bons interes-ses. Tèm quasi todos bellas residências, epor muito grande que seja a frugalidadenacional, vivem tão bem como muitos dosnossos proprietários ricos.

Os salários, pagos metade em gênero emetade em dinheiro, subindo no todo a 2francos, ou 2,50 por dia, aproveitam-se dariqueza geral, segundo o costume.

Para completar 500,000 hectares reunocom os Lothians, propriamente ditos, todasas planícies ao longo da costa desde Ber-wich até Dundee, para o norte do goipho deForth, e ainda as que estão além de Perth,denominadas carsede Gowrie. E' a quintaparte approximadamente da extensão totalda Escossia e menos da sétima dos Low-lands.

Notamos que as montanhas das frontei-ras oecupam extensão igual. Os 2,800,000hectares restantes formam a região inter-media, que não é tão rica como os Lo-thians, nem tão áspera como os Borders.

A renda média sobe nesta parte a 25francos, pouco mais ou menos, e a princi-pai industria é a creação do godo bovino.

Fica nesta parte a região especial, cha-mada ffalloway, caminho dos habitantesde Galles, ou dos celtas, por formar uma

península ao sudoeste da Escossia, a qualparece sahir ao encontro do paiz de Gallese da Irlanda, donde vinham em todos ostempos as emigrações daquelles povos.

Esta região abraça os dous condados de"Wigton e de Kirkudbright è parte dos deAyer e Dumfries. A sua superfície ê todacrespa, do que os inglezes chamam* MUrtalturas, que nem são montanhas própria-mente ditas, nem simples collinas.

O clima é extremamente humido como ode Cumberland, separado só de Gallowaypor um goipho. O solo veste-se natural-mente de uma herva melhor e mais abún-dante que a das montanhas próximas.Acham-se algumas lavouras de cereaes,mas a sua cultura tende mais a reduzir-sedo que a desenvolver-se, predominandoprincipalmente a creação do gado.

Cultivam-se raizes e plantas ferrugi-nosas para sustento dos animaes duranteo inverno, no verão deixam-se livre? naspastagens.

A raça primitiva dos bois de Gallowayé pequena, a carne, muito rústica, e suacarne mais delicada.

Desde a reunião dos dous reinos hagrande exportação destes animaes de talhopara Inglaterra, e continuou a augmentarsempre de ciucoenta annos para cá. Nota-setodavia revolução igual á que se manifestaha tempos nos districtos análogos inglezes.

Os rendeiros da Galloway limitam-se acriar almalhos, vendidos aos dous e trêsannos, para serem cevados, principalmenteno Norfolk. Desde que os caminhos deferro estabeleceram relações mais directasque os mercados de consumo, melhoraram-se as pastagens por meio da drenagem, au-gmentou-se com as culturas especiaes aalimentação do inverno e começou-se a teranimaes gordos.

A raça de pello curto, que se introduzsempre aonde se funde a industria dacreação com a da engorda,propaga-se rapi-damente, tendendo a substituir, ou pelomenos a modificar profundamente a antigaraça. Não ganha com isto a carne ¦ m qua-lidade; mas cresce muito em quantidade,e é ao que se attende primeiro que tudo.

Vai também em caminho a industria dasleiteiras, de data recente, apezar da vizi-nhança do condado de Ayr. Cita-se a quin-ta de Baldoon explprada pelo Sr. Caird, oautor das cartas sobre agricultura ingleza,um dos melhores modelos que póde ver-se de uma leiteira de 100 vaccas bem orga-nizada.

O condado de Ayr, limitrophe de Gal-loway, achava-se ainda no fim do séculopassado no mais deplorável estado: « Na-quella região havia apenas uma estradatransitavel, diz um escriptor da localidade.

Por todos os lados não se viam sinãochoupanas roJeadas de montes de es-trume, cobertas de colmo, com as paredesde taipa, a lareira no centro, e uma sóabertura no tecto para dar sahida ao fumo.

A terra estava comida de hervas dam-ninhas de todas as espécies. Nâo se cul-tivava hortaliça, a não ser alguma couveda Escossia, a qual conjunetamente com oleito e pouca farinha de aveia constituía osustento da população.

O mesmo campo dava colheitas sueces-sivas de aveia, emquanto podia produzirmais do que a semente ; depois deixavam-no estéril até com o tempo tornar a podercrear outra miserável seara.

A renda pagava-se em geral em gênero corao nome de meio-frueto.

O gado morria de fome no inverno, e dif-llcilmente se levantava sem ajuda quandoentrava a primavera. Nenhum rendeirotinha meios de vencer esta penúria inten-tando melhoramentos, e os proprietáriosnão possuíam também capitães, o

Não parece que estamos lendo a descri-peão do alguma de nossas províncias, dasmais pobres e sertanejas, onde ainda hoje aimmundicio enoja os olhos, o nâo se diria,que sabir deste, estado deplorável, commuma todos, era omprezasuperior a forças maisrobustas?

LUONOB DU I..A.VEROUR,MtmnMmmmrmmammimmmi*ii*mmmmmTm*mmmm""" II

Vellozo ao principe^re^líte, a qual naoj precioso livro do celebre jesuíta, que, com

üliUlJI

I.INIIHA TUI'l.— HliTHNIiOHl' li MaMIANÍ

No impotitntioo encargo que tomamos defazer conhecer no publico estudioso oslivros concernentes ao Brazil, que gunrdna Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro,damos hoje noticia de mais um nchado.

por todos os títulos precioso.Convém que so vá conhecendo e dando

o devido valor á primeira bibliotheca insti-tuicla no Brazil, e que em riqueza esta upar de suas irmãs do velho inundo.

Na Europa os livros preciosos que pos-suem os estabelecimentos litterarios, suoem geral conhecidos, nao só por seus ca-talogos impressos, como pelas incessantesinvestigações de amadores e de curiosos,que a todos os momentos invadem as bi-bliothecas em busca do que ha de maisraro ou interessante sobre esta ou aquellamatéria. Entre nós porém se dá o contra-rio : ninguém se importa de conhecer eainda mesmo de ter noticia doa livros qu ?nos dizem respeito, livros que, em falta dedocumentos authenticos, são a base pnn-cipal de nossa historia.

Nosso achado consiste em nada menosque duas ooras relativas á língua tupi;ellas vêm agora quasi completara collecçãode semelhantes livros raros e estimados daBibliotheca; e infelizmente entre os poucosque nos faltam, se nota a celebrada e raris-sima Arte de grammatica da Ihtgua maisusada na costa do Brazil, do veneravel pa-dre José de Anchieta, impressa em Coimbi apor Antvnio de MaHz, em 1595. in-S°, e daqual S. M. o Imperador se desvanece depossuir uma cópia.

O conhecimento, porém, destas e detantas outras preciosidades históricas, bi-bliographicas e artísticas que todos os diasse vão deparando na Bibliotheca Nacional,nfio se deve sinão aos importantes traba-lhos de organização de catalagos deste es-belecimento. o que ha cerca de oito mezesse está procedendo com a maior actividadee zelo. . ¦

Esta noticia, cremos não será destituídade interesse aos brazileiros que se dedicamou de futuro se dedicarem ao deleitavel es-tudo da curiosa e rica língua tupi, estudoa que se prende a solução de um pro-blema de summa importância.

Eis pois as indicações blbliographicasdas duas obras:

I. « Compêndio da doutriua enristâ nalíngua portugueza, e braeilica. Compostopelo padre J-jão Filippe Betendof, antigomissionário do Brazil, e reimpresso deordem de s. altesa real o príncipe regentenosso senhor por frei José Mariano da Con-ceição Vellozo. Lisboa, na officiiia de SimãoThaddeo Ferrei a, 1,800, in-8.°de pp. prel.V1I1-131 pp. num., 111. deíw^cenSonum.»

As lis. prel. são: títulos, dedicatória de-rei Vellozo ao príncipe D. João e adver-tenci&s do autor.

Permitta-se-nos aqui. transcrever textual-mente a interessante dedicaloi ia, do padre

deixará de ser**Uda sem. proveito. Eil-a :« Senhor.—Faço subir á presença de

V. A. B,., como uma prova do ardente zelo,que V. A. R. tem do augmento da religiãona conversão dos índios do Brazil, reim-presso o Compêndio da,r JÔoutriha ChriBtSque èm 1681 compôs o padre João FelippeBetenderf, seu antigo missionário em am-bas as línguas, portugueza, ebrasilicapara heneficio. dos mesmos Índios-.

« Complete Deus a vontade de V. A. R.,fazendo entrar no grêmio da Igreja tantosmilhares de almas, que ainda hoje vivemfora delia, envolvidas nas trevas da igno-rancia do verdadeiro culto, qua lhe.devemdar, e com que tão bem o Estado receberáa sua usura, vendo livres aquellas Colônias,destes obstáculos do seuaerescéntamento.Esta foi, Senhor, a constante .pratica dossoberanos, a vóz de V. A. R., assaz esque-cida nestes últimos tempos, e. renovadaagora por V. A. RM Deus, a quem este ser-viço se encaminha, faça descer sobre.V.A.R.toda a grandeza e pluralidade dos.seus, çe-estiaes dons,' como. em outro jtempo sobre

os justos Reis de Israel, firmando em V.A. R., e na sua augusta descendência, pReal Império, que, conforme a pia crençaportugueza, surrogará ao antigo Israeliticoescolhendo-o para si Inte in semine t%o,etc.Assim com toda a energia de que é capaz,deseja—De V. A. R. o mais humilde vas-sallo.— Fr. José Mariano da ConceiçãoVellozo. »

Graesse Trésor des livres rares, tom. VII,pag. 83.) é, ao que parece, dentre tantosbibliographos, o único que descreve a edi-ção antiga da Doutrina Christã de Beten-dorf. A indicação é a seguinte tal ou qualse lê em sua obra:

(( Compêndio da doutrina christã nalíngua portugueza e brazileira. Em quese comprehendem os principaes mysteriosde nossa Santa Fé Catbolica etc, meios denossa salvação: ordenada a maneira deDiálogos accomodados para o ensino dosíndios, com duas breves Instrucções : umapara bautizar em caso de extrema necessi-dade, os que ainda são pagãos: etc,outra para os ajudar a bem morrer, emfalta de quem saiba fazer-lhe esta chari-dade. Pelo P. Joam Phel. Bettendorff, daCompanhia de Jesus,Missionário da Missãodo E3tado do Maranhão. Zisbo'a,na offic. deUtguel Deslandes 1678, in-8.° 84 ff. Avec unportr. en bois. »

Ora, deprehende-se das palavras do ce-lebre brazileiro autor da Flotà Fluminenseque a Doutrina CKHstãde Betendorf se im-prithio em 1681, e todavia Graesse nos dáa data de 1678. Haverá ahi erro typogra-phico ?

Fr. Vellozo reimprimio o livro, e Graessepela descripção minuciosa que delle fazparece ter igualmente visto algum exem-plar. Onde está porém o erro? na dedicato-

¦ ia, do padre Vellozo ou no Trésor deGraesse ?

Haverá acaso duas edições antigas, umade 1678 que vio o bibliographo allemão eoutra feita três annos depois, em 1681, quereimprimio o celebre botânico? O que écerto é que a edição ou seja de 1678 ou de1681 é de tal sorte rara, que nem um sóexemplar apparece hoje em local determi-nado,onde se possa verificar sua existência.

Vários bibliographos mencionam a re-impressão, e o Sr. Leclere (Btbliotkeca ame-ricina n, 158) em seguida á descripção dolivro lançou esta nota :

« Barbosa Machado, cite un catéchismeen brésilien, composé par lie P. Antônio deAraújo, imprime en 1618. Réimprimé avecdes augmentations de F. Bartholameu deLeão, en 1686. Ne serait-ce pas le mêraoque colui qui est annoncé dans Ia prófacede notro volume ? »

Eis o verdadeiro título da obra do patimAraújo, a quo se refere o bibliographofranco/. :

« Cntecismo na língoa hrasilica, no qualun eontom u summa da Doctrinn Clirteta.Com tudo o quo porfcenen ao* mystorlofl drtnossn SanetaFé o bõs curtumes. Compostoa modo dó Diálogos por Padres Duetos cbons lingous da Companhia do Jesv. Agoriinountnonto concertado, ordenado e necres,contado pello Padre Antônio d'ArimjoThoo-logo o liugoa da mesma Companhia. Lisboa,

por redro Craesbeeck 1618. A' custa dosPid-es do Brasil, in-8". »

Passados muitos annos foi este Catecismosegunda vez impresso e sahio com o tituloseguinte :

« Catecismo brasilico da doutrina chri-stiãa com o ceremonial dos sacramentos, &mais actos parochiaes composto por PadresDoutos da companhia de Jesus, aperfeiçoa-do, & dado á luz pelo Padre Antônio deAraújo da mesma companhia. Emendadonesta segunda impressão, pelo Padre Ber-tholameu de Leam da mesma companhia.Lisboa, na of/lcina de Miguel Deslandes1686, in-8.° »

Como se vê, os títulos oppostos das duasDoutrinas christãs e os nomes de seusautores, dão sobeja prova da distineçãoqneho entre ellas: não houve por conse-guinte equivoco algum da parte do sábioabb8de de S. Sever e fica resolvida a duvidado Sr.rLeclerc . .

Barboza Machado excluio o padre Be-tendorf de sua Bibliotheca...Lusitana naqualidade de estrangeiro, conforme o planoque adoptára para sua obra. O padre JoãoFelippe Betendorf era natural de Luxem-burgo, arcebispado de Treveris, e nasceuem 1626: entrou para a companhia deJesus em Portugal em 1645,, e.tendo vindoao Brazil em 1674 enipregou-se com amorna cathecese e. .civili.sação. dos indígenasdo Estado do Maranhão : oecupou os car-gos mais elevados de sua ordem, quer emPortugal, quer no Brazil: ensinou huma-nidades 6 annos, foi reitor 14.annos e su-perior 9 annos : foi procurador em cortes e

professo de quatro votos em 2 de Fevereirode 1669. Ainda vivia no Maranhão em 1697na avançada idade de 71 annos. Esta noti-cia nos dá o jesuíta.Bento, da Fonseca emseu Catalogus sociorum missionis Mara-gnonensis. 1697 mss. .,, .- ....

A doutrina christã de Betendorf ê divididaem duas partes : na primeira se põem asorações, e os mais princípios, e elementos donossa Santa Fé, com a Confissão geral, e eActo de Contricção no cabo delles-, e na se-gunda se contem os principaes .mysterios denossa Santa Fè, para se ensinar d maneirade Dial gos aos índios do Estado do Mara-nhão. ' - j , r . £

'

Eis como começa a segunda parte, dia-logol.0:

«, M. Quem creoueste mundo ?

D. Deus Nosso Se-nhor.

M. Para quem ocreou? .

D. Para nós.

M, Abápeerimbâ?ico âra oimonhâng ?

D. Tupãiandeiâra. ... t j { ,<

.M, Abá çupébéimonhânghi ? ^

D. landêbo. »

Pelo pouco que deixamos transcripto, sepóde imaginar o vantajoso methodo do

seus/companheiros empregados na cate-chese, reducção e estudo de tantos milha-res de indígenas, relevantissimos serviçosprestou ao então nascente íBrazil. A provaáuthentica destes brilhantes serviços, pres-tados tão desinteressadamente á causa dahumanidade pelos filhos de Loyola, quenem as próprias settas ervadas do terrívelcurare os faziam tééuár de sua gloriosamissão,, estamos agora vendo e apreciandopelo seu justo valor. Quem hoje seriacapaz de escrever um cathecismo, um cântico,um hymno, uma grammatica ou um diecio-nario em portuguez e tupi e vice-versa,com o único e louvável intento de chamarao grêmio do catholicismo e da civilisaçãotantas hordas selvagens e bravias queabundam por todo o interior do Brazil ?!

Quem ? 1« II. Arte de grammatica da lingúa bra-

silica da nação Kiriri, composta pelo P.Luis Vincencio Mamiani, da companhia deJesu, missionário nas aldeias da dita na-ção. Lisboa, na officina de Miguel Deslan-des, impressor de sua magestade. Anno de1699, in-8° de 8 ff. prel. não num., 124 pp.num. •

As ff. prel. contém: titulo; prólogoao Leytor; approvações da companhia deJesus de 1697 e licenças do Santo Officio,do ordiaario e do paço de 1698 para a im-pressão do livro.

Para darmos idéa exacta do merecimentoe valor deste livrinho, ouçamos o que nosdiz o autor concluindo sua introducção:

« Conhecendo, pois, (diz elle) a necessi-dade qúe tem a nação dos Kiriris nestaprovíncia do Brazil de sugeitos que tenhamnoticia da sua língua para tratar de suasalmas, não julguei tempo perdido, nemoecupação escusada, antes muito necessa-ria, formar uma Arte com suas regras epreceitos para se aprender mais facilmente.E' verdade que, como os naturaes deliavivem sem regras e sem lei, e delles se nãopóde alcançar regra alguma de raiz, nãoparecia tád fácil poder acertar sem mestre.

« Mas comtudo procurei com o exercíciode alguns annos da mesma lingua e com oestudo particular delia, tirar os funda-mentos e regras mais certas, para que comellas se formasse uma Arte fácil e clara,quanto bastasse para os nossos missiona-rios das aldeias dos Kiriris aprenderem alingua. Não duvido que faltaram algumaspropriedades mais secretas e algumas re-gras mais recônditas, que não se puderamainda alcançar; mas parece-me que nas re-gras geraes, que aqui se apontam, não ha-verá erro. Porém quando o houvesse, nãoé para se extranhar em uma lingua, quenão é natural do autor, e que não temlivros, por onde se aprenda: e muito maissendo que com todas as suas imperfeiçõessempre será proveitosa para quem. quizerusar delia, em quanto não houver outramelhor e composta com todo o acerto. »

O padre João Matheus Faletto, sendo porordem de seu superior o padre provincialdo Brazil Alexandre de Gusmão, incum-bido de examinar esta Grammatica, diz oseguinte em seu parecer :

a Pela noticia da mesma lingua (kiriri),que adquiri em 16 annos nestas missões,admirei o engenho do autor em reduzircom tal clareza e distineção a regras certase próprias uma lingua não só por si mesma.mas pelo modo bárbaro e fechado, queusam tis naturaes em a pronunciar, muitomais dificultosa; pelo que julgo ser obramui necessária aos padres missionáriosdesta nação, para alcançar com facilidadee brevidade o uso delia e melhor exerci-tar os ministérios pertencentes a sua sal-vação.»

O padre José Coelho dizem seu parecersobre o livro de quo ora nos oecupamos:

« Pala noticia que tenho da mesma lin-gna (kiriri) alcançada era 19 annos que ns-sisti entro os indioa da mesma nação estaa Arte bem Mta ansim na oxplieneao dnjregras, nos modos cora que bo usa dollas bno ostylo do fnlar, e a julgo, por dignado sepodor Imprimir assim para ensino dotmesmos índios como para que com, malsfacilidade aprendam a mesma lingua psreligiosos quo se empregam na salvaçãodaquellns almas. »

Ora, são pareceres do dous missionáriosjesuítas, ambos conhecedores da lingua epráticos, tendo um 16 e outro 19 annos demissão entre os Kiriris.

Este rarissimo livro foi um dos doados nel-rei D. José pelo conhecido bibliogra-pho portuguez Diogo Barboza Machado,para a Real Bibliotheca da Ajuda, como sevê do escudo de armas do sábio abbade queainda conserva collado na face interna dapasta._ .... ... , ..

Lord. Stuart de . Rothesay tinha, umexemplar desta Grammatica, no qual haviauma nota manuscripta que declarava terpertencido a Mr. Huet, bispo de Avran-ches, que o comprara em uvas. venda pu-blica por doze escudos. Veja-se o Catalogoda livraria de lord Stuart, onde sob n. 3,903vem qualificado este livro de mui raro, eem verdade (diz o Sr. Innocencio da Silva)cuido que ponquisstmos exemplares se acha-rão delle em Portugal.—E' escusado dizerque no Brazil talvez.só exista um único,que é o exemplar do qual damos hoje no-tichv, ., ...wt t ,;. nr-ii;i0 (.,, , ,,, _

Tão curiosa é a Grammatica do padreMamiani, que ainda ha bem poucos annoso Sr. H. C. von der Gabelentz fez deliauma versão allemã e sahio com o titulo se-guinte :. ........ .. v..

ç Grammatik der Kiriri-Spraçhe. Ausdem Portuguesisehen dos P. Mamiani uber-setzt. Leípzig, Brockhaus 1852. Gr. in-8.062 p. p. »

Desta versão possue a Bibliotheca Na-cional um i exemplar comprado ultima-men^e na Europa pelo Sr. Dr. RamizGalvSo,

O padre Luiz Vincencio Mamiani escre-veu e publicou alem da Grammatica umCathecismo da mesma lingua e cuja indica-ção é a seguinte :

«Cathecismo da doutrina christã na Lingua Brazilica da nação Kiriri, compostopelo P. Luiz Vincencio Mamiani, da Cem-panhia de Jesus, Missionário, da provínciado. Brazil. Lisioa na oficina de Miguel DeS'landes, impressor, de sua magestade. Comtodas as licenças necessárias, Anno de1698 in. 8.» de 16 ff, prel. não num., 236pp. num. »

As ff prel. .contém: « titulo ; prólogo Aoleytor;. Cantiga na, lingçsa, Kiriri para ca?i-tarem ps Meninos, da-Doutri>i.a com aversãoem versos Castelhanos do mesmo metro; OStabat Mater dolorosa vertido na lingua Ki-HH sobre Nossa Senhora ao pé ia Cruz ;licença da Companhia de Jesu3 de 1697 edo saneio officio,, do ordinário e do paçode 1698 ; e Advertências, sobre, a pronuncia-ção da lingua Kiriri.»—E' dividido em trêspartes e traz a significação portugueza cor-resdondente á phrase da lingua kiriri.

Este Cathecismo é no Brazil tão raro como

a grammatica do mesmo autor : pois dellesó se conhece igualmente a existência deum único exemplar, o qual pertence aomúi distinóto bibliophilo fluminense o Sr.Francisco Antônio Martins, qúe o conservaem grande estimação. ?\ ::

Em Portugal é ainda mais raro, attentasas infruetiferas excursões do Sr. Innocen-cio da Silva para ó haver. G douto biblio-grapho em seu DvccionaHo apenas nos dá oseguinte sobre o livro quando trata doautor;

« Cathecismo na lingua brasilica.—- Foi liéénceádó juntamente com a

Grammatica, e provavelmente se imprimiocom ella: mas não pude achar ainda ai-gum exemplar.»

Terneaux-Gompans o menciona com exac-ção env sua Biòliothèque. americaine, sobn. 1,104; e no entretanto, por singularacaso escapou esta indicação ao Sr. Inno-cencio da Silva, assaz conhecedor do bi-bliographo francez.

O kiriri ou kariH é um dos muitos dia-lectos da grande lingua tupi. Os indígenasque fallavam este dialecto, chamados Ka-rtris, habitavam o interior do Brazil em va-rias partes : entre elles haviam aldèas quepossuíam dialecto algum tanto differente,ainda que se comprehendessem uns aosoutros. , |

E, pois, que tratamos da bibliographiadesta lingua, nâo deixaremos de mencionarura. outvo Katecismo escripto pelo padre freiBernardo de Nantes. Eil-o :

« Katecismo indico da lingua Kariris,acrescentado de varias Praticas doutrinaes,etc. moraes, adaptadas ao gênero, etc. ca-pacidade dos índios do Brazil, pelo padrefr. Bernardo de Nantes, Capuchinho, Pre-gador, etc. Missionário Apostólico; offere-cido ao muy alto, e muy poderoso rey dePortugal D. João V., s n, que Deus guarde.Lisboa, na officina de Valenlim da CostaDeslandes, impressor de zua magestade.1,709 in-8° de 12 ff prel. nãonum. 363pp. num.

No prólogo Ao leytor diz o autor:« Como ha em Europa nações de dirle-

rentes línguas, com terem o mesmo nome,assim também os ha no novo Orbe, comosão os Ka>iris do Rio de S. Francisco noBrazil, chamados Dzubucua, que são estes,cuja lingua é tão differente da dos Karirischamados Kippea, que são os para quem secompôs o outro Katecismo (refere se o autorao do padre Mamiani), como a lingua por-tugueza o é para a castelhana quer pela

NoltficaaÃo. N. o juiz ex-officio. N. Bál-bina Maria da Conceição. Na fôrma doofficio do Dr. curador geral.-;

.áecão ordinária. A. João Marcos Lourei-ro. R*. Suzana Margarida Loureiro. Dô-sevalor á causa.. ' ;.-""' ¦ '"

,Contas. S. Manoel Furquim de Almeida.

Ao contador.

1562 Matança de Vassy. Vassy é umai dadlsiWa na fronteira da Champagne^a matança dós protestantes,^que se> deu eml.»de ídarco de 1562, foi o signal da longa

angum6lenta guerra de que o S.. Bar-e s

«Fuizo de Auzentes.ESCRIVÃO INTERINO O SR. RABELLO

Justificação. JJ. João Porríriode Mendon-çaTalconda e outro. .1. O cônsul de Portu-gual eo Dr. procurador dos feitos. Vistaáspartes.

Arrecadação. O curador João BernardoNogueira da Silva da herança do finadoAntônio José Maria Pinto Guerra. Junte ocurador documento que prove haver emdevido tempo recolhido aos cofres os di-nheiros apurados deste espolio e apresenteconta documentada.

Segunda Vara Civei

ESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Libello. A. Maria Lutes de Araújo Lobo.RR. Francisco Máximo de Almeida e suamulher. Respondido o aggrávo.

Notificações. N. Silvestre Fraücois. NiManuella Ripetto. Julgado por sentença olançamento. N. Manoel da Silva Primeiro.N. Silvestre Ferreira da Silva. Tomada portermo a desistência, voltem para julga-mento.

Acções de deposito para liberdade. A. Gra-ciana. R. Bernardino de Souza Peixoto,curador do demente Paulo Pimenta de Ma-cedo. Tendo passado em julgado o des-paebo que recebeu a appellação, dê-secumprimento á sentença, expedindo-semandado de manutenção.

A. Jorge R. fu&o Aguiar. Recebida aappellação era seus effeitos regulares.—A.Joaquim. Na fôrma do officio do curador.—A. Gertrudás. por seu curador. R. JoãoBernardo Nogueira da Silva, curador dasheranças jacentes. Julgada livre a autora.

A.jâarianna e seus filhos Presciliano,Hyppolitò e Outros, por seu curador. R. oespolio do Viseonde de Itaborahy.—Des-prezada a excepção.

Escrivão o Sr. Silva Júnior

Protesto. S José Maria Alves da Silva.S. Costa. Veiga & C. Julgado por sentença

Executivo por honorários médicos.— A.Dr. Geraldo Franco de Leão. R. Manoeldo Rego Vital. Cumpra-se o despacho defi. 13, digam os herdeiros e o curador dosorphãos.

Justificação para manutenção.—.1. MariaFerreira Pura. Julgada procedente, pas-se-se mandado.

3Ianutençn.o de interdicio. S. a Compa-nhia Econômica. S. Maria Bemvinda PintoRamos. Recebida a appellação no elíeitodevolutivo.

Acçãosümmaria. A. João Antônio Sau-zede. R. Carlos Hauschildt. Condemnado

¦ tholomeu ó um episódio. f*ãAtAS.rl678. Conferen-ia entre Bossuet e Ch^ude,

ministro protestante, em presença de M.dè Duras: M> de Duras, protestante,-fezàe catholica em conseqüência desBa con-

1688. Decisão do Conselho de Estado emFrança, permittindo aos cômicos do rei estabelecerem-se no jogo da pella. ehamauoda estrella. O estabelecimento custon-mes63,614 libras, e, feitas todas as despezas, apropriedade da sala apropriada ficava-inesapenas por 200,000 libras. Inaugurou-sena segunda-feira 18 de Abril de 1689. COinuma representação da Phedra e do Medicocontra a vontade. A primeira peça novadada nessa sala era de Baron. e intituladaAs Fontanges maltratadas ou os vapores- • _.

1697. Morte de Redi, naturalista e poetaitaliano. _

1699. Decisão do conselho em Franca,fixando um imposto. sobre a renda dostheatros em beneficio dos pobres.- • .:;

-1781. Morte de La Cume de Sàint-Palaye,historiador, autor de uma obra intituladaMemórias acerca da antiga cavaliaria, con-siderada como instituição politica e militar.

1792. Morte de Leopoldo II, imperadorda Allemanha, irmão de José n. ¦

1808. Creação da nobreza imperial emFranca. !; : '• ~-"

>18ll. Destruição dos mameincos porMehemet-Alli, vice-rei do> Egypto. _¦•

1815. Napoleão sahe da ilha d EIba edesembarca no golfo Júan, perto de Cannas.

1823. Morta do celebre cantor trancezG1835

Morte dé Pranciscò II, imperadord'Áustria; e subida ao throno do rei deHungria, filho mais velho do imperador,com o nome de Fernando I.

rVonieações.-Foram nomeados: o 2oescripturario da Repartição Fiscal da Guer-ra, Carlos Corrêa da-Sjlva Lage,para substi-tuir a Joaquim Augusto-Pereira Fontes nacommissão de inventariar-os 1°$.?^°!**cargo do almoxarife do Hospital Militar daCorte. ^ N . -

O l.° tenente graduado do 4.° batalh&Ode artilharia,Affonso de Pinho de Castilho,ajudante do mesmo batalhão, e para secre-tarjo o 2.° tenente José Joaquim de Aguiar.

Para commandar interinamente o Pre-sidio de Fernando de Noronha, o briga-deiro reformado Hvgino José Coelho.

. Pará secretario do 1.° batalhão de arti-lharia o 2o. tenente Pedro Alves da Silva.

Antônio do Carmo Serafim da Silva eJoaquim Francisco de Paula Esteves • Cie-mente, arnanuenses da secretariaram-specção do Arsenal de Marinha de Per-nambuco. . .,..,

Estatística. — A apuração d^cenroaté o dia 27 do mez findo, foi de 9,408,89o,comprehendendo as seguintes paroclnas:Três Gerações do Rio Verde com 3,154 ha-bitautes ; Senhor de Mattosinhos de^Lam-

Janeiro, e requeira depois á Inspectona dasObras Publicas a mudança de derivação.

Paudia Calogeras & Carlos JKrauss, pe-dindo permissão pára modificar., o traçadodos trilhos de sua empreza entre as ruasdé Riãchuelõ é das Flores.-Informe o Sr.engenheiro fiscal respectivo.

Dn Joaquim Leocadio Cordeiro.—Selle orequerimento» '• -

Pelo da Guerra :'; • "'-'• --Le-wis Jones.—N5o convém a proprosta

do supplicante, por já se ter expedido or-dem para a compra de uma machina fixa.

João José de Araújo Lima.—Já estSo en-cerradas as matrículas no corrente anno.

Ernesto Pinto Bulhões.— Junte escusaoriginal.

José Ruflno de Siqueira Pantaleão.—Re-nueira pelos canaes competentes.

Carlos Stantmeister. —Não ha mais quedeferir em vista do despacho de 29 de De-,pmhrt> de 1874. ,

Sanoéí-Antoriio de Jesus. — Requeira

pelos canaes competentes. »>„„,..,.^Joaquim LeoiuÇio da Fonseca.-Declareem que corpo serviO-. „„«ii„«, n

Ângelo íerreira às Vasconcellos. - Osupplicante, terá baixa guando lhe tocar

^.^eonlJÍR^sadeNucator^Indeferido,era vista,da informação.. ) ''¦_¦

Luiz Carlos Corrêa da Rocha.-Não temlugar em vista da informação.

Manoel José do Nascimento.— Requeirao pagamento da divida a que se julga comdireito. ,

Norberto Ildefonso Mumz. — Não navaga.- , •¦• u;i '. - •'¦¦' ' ,;!' _'

Francisco Martins da Costa Barros.—Apresente documento que prove ter feitoinventario dos bens de seu finado irmão, otenente reformado dò • exercito AntônioFerreira de Barros, e. iqúe nelle .foi des-cripta a importância da divida que ora re-clama.

Luiza Rosa de Mendonça. Não ha quedeferir em. vista do despacho de 14 deJaneiro ultimo.

Pedro de Almeida.Garret.—O supphcantsdirija-se á Repartição de Ajudante, Gene-ral, para receber o titulo que requer e queja foi mandado passar. ...

Salustiano José dos Passos, José Do-mingos e Antônio Júlio de Carvalho,—Rt;nueiram pelos, canaes competentes.

JoaiJ Antônio dá Silva e Leopoldino An-tonio da Silva.—Quando lhes tocar por an-tiguidade.

Luiz Monteiro da Cunha Telles.—Juntea fé de officio. \\ <is '' ¦„'¦• •"

Joaquim Tobias do Amaral Germano. -O supplicante já foi remunerado pelos

serviços que allegà.Leonardo Carlos Palhares.— Nâo tem

lugar em vista da informação.Joaquim Anacleto da Costa.— O suppu-

cante não satisfez ainda ao.que foi exigidoem despacho de 17 de Março ultimo..

Não foi attendida a petição dé graça diri-gida pelo major honorário do exercito Zefe-rino Antônio Ferreira, em favor dé seu filhoo alferes graduado do 6.° batalhão de irifan-

o reo.Embargos. E. Joaquim Ribeiro por cabeça

de. sua mulher E. Rosa Maria de Jesus.,. . . Vistaás partes.— E. Fausto Rodrigues. E.distancia das .paragens entre estas duas j0sepha Quintellaviuva dé Antônio Batha-nações, que é de cento e tantas léguas» zarSella. Recebidos os embargos.quer pela diversidade das cousas, que cad»terra cria, etc. »

Os exemplares deste Katecismo são raroscomo todos os livros deste gênero: dellesó se conhecem no Brazil dous exemplares:um da collecção de semelhantes livros daBibliotheca Nacional, e outro pertencenteá bella e rica collecção de livros relativosao Brazil, organizada por seu possuidor,um dos nossos mais insignes bibliophilos,o Sr. Dr. João Antônio Alves de Car-valho.

Um exemplar pertencente á bibliothecado celebre oriehtalista Langlès foi vendidoem Pariz em 1825 por 40 francos, como sevê do respectivo Catalogo sob numero 228.

O Sr. Innocencio da Silva que possue umoutro exemplar diz: «E', como todos oslivros d'esta espécie, mais apreciado e co-nhecido dos estrangeiros que dos portu-guezes.Tenho idéa que no Brasil se tratavaha annos de sua reimpressão.» Infelizmenteporem, si de facto delia se cuidou, nuncachegou a se realizar.tcssiEuracu jumnetÊGam%WmWMS!mÉamemyDamiBmw^

Libello. Á. Virgínia Olympia de MoraesDiniz por si e como tutora de seus filhos.RR. Jeronymo José Martins e Manoel Gon-çalves Fontes. Recebida a replica em prova.

Acção de liberdade^ A. Christina povseu curador o Dr. OlympioG deNiemeyer.R. João Antônio Pereira da Rocha, cessio-nario de Maria Rita de S. José. Julgadaimprocedente a acção.

Execução de sentença. E. João Felix deSouza Júnior. E. Silvestre da Costa Lima.Deferida a petição de fi. 68 á vista dasrazões apresentadas.

Inventario. F. Maria Nogueira da SilvaAmaral. Julgada a partilha.

. Inventario para divorcio. I. Angélica deCarvalho Castro Moreira. I. JeronymoGomes Moreira. Julgada a partilha. ,

14

IKUtôTRU Dl H.K

25 DE FEVEREIRO

Tribunal da Relação da Corte

Aggrapo de instrumento. Iguassú. JuizoCommercial, Ag. Antônio Agostinho Sei-xuh'. Ag. Auroliano Carlos Forreirn Lopes.Juízos os Srs, Campos n Arnripo, Negaramprovimento.

N. í?0. Corto. Aggràvo de petição. 2" VnniGoinmoroiul. Ag. Carlota, por seu curador.Ag. Joaquim Antônio Puget, Juizes osSrs. Suvão Lobato o Bnptista Lisboa. Ne-gnram provimento.

Ni 37. Corto. 1.? varacivol. Ag. JoeophinaBorges de Moraes.. Ag. José Martins deMoraes Júnior. Juizes os Sib. Campos eAraripe. Negaram provimento contra ovoto do Sr. presidente.

N. 38. Corte. . .a vara commercial. Ag.João Antônio Gouçalves Liberal. Ag. Dr.José Alves Pereira de Carvalho Juizes osSrs..Almeida e Paiva Teixeira. Deram pro-vioiento para mandar que o juiz a quo re-formando o s^u despacho prosiga nos ter-mos do art. 257 do Reg. 737 o de 25 de No-vembro de 1850.

Tribunal du CouiuierciuExpediente. Aviso do Ministério da Jus-

tica approvando a resolução do tribunal,mândando.a Junta de corretores cumprir oque lhe foi ordenado sobre a declaraçãodo cambio.

Requerimentos. Antônio Cândido das Cha-gas Lobato pedindo para ser admittido ámatricula de commerciante. Deferido.-De Antônio Luiz Pereira Valente pe-dindo carta de registro para o patacho Fa-lença.^ Ferreira Bastos & C para ser ar-chivado seu contrato. Deferidos.

Ferreira Bastos & C. e José Miguel Lizaurpedindo permissão para continuarem aescrever nos livros das extinetas firmas.Sim, em termos.

Foram com vista ao Sr. conselheiro fis-cal os requerimentos:

,Do Dr. Francisco Teixeira de Magalhãesem que reclama contra o registro de con-trato que tinha com o Visconde de Lagese o Barão de Benevente.

De Manoel José Cândido Madeira, pe-dindo carta de fiel depositário do trapicheVapor.

De Cruz & Mesquita para se fazer umadeclaração no seudiyro. ..

De Luiz Zignago para usar dos livros daextineta firma de Eratelli Zignago.

Foi recebido o recurso, sem effeito sus-pensivo. contra o fiel depositário do tra-piche Vapor, João Antônio Ferreira Gui-marães.

Foi presente o boletim da Junta de cor-retores.

j., v !>«>*'

Primeira Vara de Orphãosescrivão o sr. França. Leite

Inventários F. Maria Cândida FerreiraPinto. Deferido o requerimento do notifi-cado, concedidas 8 dias.,—..F. Anna Ma-thilde Rodrigues. Encerradas as declara-ções,prosigajse nos termos, dizendo os in-teressados. .• ¦.>•;

F. Joaquim Antônio de Souza. Tome-sepor termo o encerramento das declaraçõese. digam os interessados. — F' AméliaFausta Vellozo. Vista ao Dr. curador geral.—FF. Maria.Casimirade Souza Caminha eoutra. Concedidos três mezes de prazo.

ESCRIVÃO Ó SR. PENNA

Inventários..E. .Alexandrina Maria, daConceição. Julgado Ò calculo.—F. JoaquimJosé -da Silva Maia.-Jíomeado.inventarianteAntônio José Pereira. —F Joaquim Affonsoda Costa. Façaese a inscripção.

F. Manoel Ferreira da Silva Vianna. No-meado inventariante o Dr. Franciscoiosé de Xemos^-r FcUlulio/T-heodoro Mar-quês de Miranda. Deferida a petição, passe-se mandado.—F. João Rodrigues dos San-tos.r Deferida..a yetjção. do inventariante,prosiga-se nas decíaraçSes.:.<-F. Manoel Dias-Mattozo. - Rescindido olançamento, assignados 15 dias..—F. Do-mingos Lopes da Cunha. Ao calculo. "

Praças. S. JoséFrancisco Bernàrdes. Digaaparte em 48 horas.—S. João Raphael LeitePacheco. Dê-se valor á causa.

EpUemerida bistorfa do Bra-2i|.—1.° de março:^Em 1870 o dictadordo Paraguay, D. Francisco Solano Lopez, éderrotado e ferido, mas não' querendo en -tregar-se, ó morto em Aquidaban. *

S- Alteza o Senhor Conde d'Eu,,generalem chefe de todaM as forças brazileiras, de-pois de encetar em Agosto de 1869 as ope-rações contra as fortes-; posições em queLopez se fortificara na serra, e de marcaresse mez por victorias suecessivas e bri-lhantes, que determinaram a fuga pre-eipitada do dictator para o norte, deson •volveu, infatigavel 8 enérgico, a mais hábilperseguição do tyrano do Parnguny, quofugia com os restos de seu exercito.

Do Agosto de 1869 a Fevereiro de 1870o dictador, em marchas constantes polointerior qunsi inhospíto do paiz, massempre «in direcção ao norte, embora anvezes dissimulada, conseguira escapar ásforças brazileiras que «ativamente o porBe-guiam.

Em Fevereiro oecupou elle na serra asalturas que se separam pelos arroios tritou-tarios do Aquidahnn. O seu acatnptinvntoora na oollinn de Aquidabiinigui, encerradaentro o rio dente nome e o de Aquidaban,tendo a E. linha de serros escarpfldfls oa L. selvas impotietraveiH, margeando oAquidaban. A posição estava fortalecidacom a artilharia que" ainda restava ao dic-tador.

Foi ahi que, com céleres marchas n comadmirável manobra, o muito distineto bri-gadeiro José Antônio Corroa da Câmara,depois marechal e Visconde de Pelotas, &or-prendeu em impetuoso ataque o inimigoao romper do dia 1.° do Março.

Uma forca de clavineiros e um batalhãode infantaria, precedendo os outros corposda columna brazileira,. penetraram noacampamento, e encetaram com o maiordenotio a peleja, qué em breve terminouainda antes da chegada de todas as forças.

As estradas foram tomadas por lanceiros,clavineiros e alguma infantaria, que logovieram arremessar-se sobre algumas cen-tenas de soldados que cercavam o dieta-dor .que pela primeira vez combatia de es-pada em punho.

Mas em face da derrota dos seus, Lopezlança-se a todo correr de seu cavallo. e,perseguido tenazmente por alguns cavál-leiros que o tinham reconhecido e queriammatal-o, sente-se ferido, apeia-se, conseguetranspor o nrroio Aquiriabanigui e cahe dejoelhos na barranca opposta.

Nesse memento, para elle supremo, chegao general Câmara, salta do cavallo. correao dictador que conseguira levantar-se.intima-o a render-se,garantindo-lhe a vida.

Lopez responde com um.golpe de espada,O generaf ordena então a um soldado

que o desarme, e o dictador expira ao exe-cutar-se a ordem.

Morreu como fera, quem como fera go-vernara.

Sua oração fúnebre foi terrivelmentefeita alli mesmo em Aquidaban- :

Amai de Lopez chorava sobre o cadáverdo filho. .....

— Não choe, minha mãi, exclamou Ra-phaela, irmã do dictador; esse monstronem foi filho, nem. ir mão!.. -

Dizem que Lopez ao expirar, murmu- p0r, da viagem redonda feita na "linha

in-

barvcom 2,408; Nossa Senhora da Saúde taria. Júlio Aatopio Ferreira, condemnadode Águas Virtuosas com 2,823; Nossa Se- cio virtude de sentai do Conselho^u-nhora das Dores do Rio dos Peixes com premo Mduar de Justiça de 27 de Setembro3.233, todas de Minas Geraes. | de 1872, a três annos de prisão em uma for-

Licenças.—Foram concedidas as se-guintes: . ¦»¦ >•—

Pelo Ministério da Guerra: jDe 40 dias, para tratamento de sande na

província de Santa Catharina, ao major docorpo de estado-maior de artilharia, Dr.Francisco Carlos da Luz, seudo com orespectivo ordenado, como lente cathe-dratico da Escola Militar, e com soldo eetapa, na qualidade de membro da Com-missão de Melhoramentos do material doexercito. •,„,,,• j t, •

De 20 dias. ao tenente Mellanio dos ReisPereira do Lago ; de dous mezes e meiocom soldo e • etapa ao alferes João d« DeusMartins de Carvalho ; ao tenente-coronelreformado FranCkco Eduwiges de SouzaMascareuhas, para residir em Santa Catha-

De 40 dias com soldo e etapa ao alferes do2.° batalhão de infahteria, Augusto Frede-rico Cald-wel do Couto. ,

. Pai-á matricular-se nos cursos prepara-torios da Escola Militar ao alferes do 10°batalhão José Joaquim Ayres do Nasci-mento é;a Silverio Amor, tendo este praçaem um dós co.pos,do exercito. . y ,

De dous mezes, com soldo e etapa, paratratar de sua saúde na província d- MinasGeraes ao alferes do 5.° batalhão de in-fantari i,Antoúió Augusto Fernandes Adão.

De 40 díàs, em prorogação do com quese acha para tratar de sua saúde na pro-vincia de S. Paulo, ao alferes de 10 "bata-H&,í> da dita arma, Antônio Vicente deAndrade." .'. -^'..V, , ,

PnganiéMasft — Solicitaram-se aoMinistério da Fazenda oa seguintes :

Pelo da Guerra: .«,.,.A Francisco Pereira de Mattos, dá* ijuan-

tia th> 3:920#0Q0, em que. importam as obrasque o.xeeutou uh fortaleza de S. João.

Ao ex 2o sargento do 13° batalhão de in-fantaria, Cosme Dias de Araújo, da de74#186; a ex-pruca do mesmo batalhão,Mariano Fmnci«co" Flores, da d" r>J>61(); jeaos soldados tio Io dá dita urma, CeloHtino.Toso Bnrboy.M. rtrt do 219K&W: CustodioVieira de Almeida, da de 21W479, o JoséPereira tle Souza, da de 150)1(01)1$, todas pro-venlentes do dividas do exercícios lindos,de que hi\o credores.

Ao portfíro dó Conselho Supremo Mili-tar, da quantia de 36$860; em' que impor-taram ae tlespezns miúdas do mez de Jam iroultimo.

A Atitrmio AlV'8 da Silva Brandão, dade 1:653$, proveniente da construeçfto de87 metros cúbico* de alicerces no novo ar-penal de guerra dó Campo Grande, duranteo referido mez de Janeiro.

A José Lopes Monteiro dos Santos, deigual quantia, proveniente de coustrucçãoidêntica. • , • . •

A Francisco Cândido da Costa, dáquan-tia. de 100$, importância de obras queexecutou nas companhias do quartel do Iobatalhão de infantaria.•• A vários credores, das de 24:849#026 e216#730, ambas provenientes de artigos quesuppriram é Intendencia no corrente exer-cicio. — -

A's praças do 1." batalhão des infantaria,Carlos Herman Walter. Eduardo RodriguesLima e João Evangelista, da quantia de249jjf7õ0 ao primeiro., da de 88#250 ao se-gundo, e da de 2ft2$779 ao terceiro, todasprovenientes de dividas de. exercícios findos,de que éllas são credoras.

Pelo do Marinha :De 2:227#765, importância de diversas

contas.De 1:5T7$150, id*m das gratificações'-doe

serventes das secções do Almoxarifado dsMarinha da Corte durante o mez ultimq.„

De 8:640$, idem do carvão de pedra sup-prido por Conceição & C. ao transporte Leo-poldvia, no porto de Montevideo.

De 16:24õ$055, idern.por E. P. Wilson &C, ao Arsenal da Bahia e a diversos naviosda armada na mesma província e em Per-nambuco.

Pelo da Agricultura:De 3:000g ao gerente da companhia Es-

pirito Santo, e Campos,da viagem redondafeita a S. Matheus e escalas pelo paqueteCer.es;. bem : como-.para ser recebido damesma companhia a quantia de 500$ comomulta, por excesso de um dia na ditaviagem. — . .. r. 3 '

Idem idem de 10:000$ á directoria daCompanhia .Naeional de Navegação.a Va-

rara— Morro com a pátria.Epliemerida histórica, uai ver-

sal.—Março.—No anno tomado pelo fuu-dador de Roma aos bt-llicosos .povos doLacio,achava-se um mez consagrado ao deusMarte. Esse mez era o terceiro entre os Al-banos... o quinto entre, os Falisços, o -sextoentre os Toscanos, o quinto, o décimo, e oquarto em alguns outros lugares da Itália.Romulo, para honra de quem era filho, fezdesse mez o primeiro do anno. Mais tardeNumaalterou essa ordem,.e,Janeiro tomoua precedência a Março ; mais tarde ainda,Fevereiro, ou o mez das expiações, precedeupor sua vez ao mez do deus da guerra. *jS

O mez de Março teve «empre trinta e umdias, muitos dos quaes traziam aos romanosrecordações religiosas e lembravam usospolíticos ou civisrnesse mtz é que sé ceie-brava a festa dos ancilas ou escudos celestes;que se adjudicavam os arrendamentos eprédios* publioosj;- que se abriam os comi-eios; que as; vestaes- renovavam o fogo sa-grado ; que os'moços tomavam a toga viril,e. -que as. mulheres serviam á mesa as es-cravas, como 09 homens o faziam nassaturnaes1. Março era tido como mez fu-nesto ao hymeneu, - -v;- •¦...- .. ,;.

Dia 1.° dk Março — 888. Morte5 do im-peradoE.-Basilio I,; chamado o Macedonio ;.era, em Constantinopla, escudeiro do im-peradof Miguel -ffi-i qu^o-associou ao im-perio. Basüio degolou Miguel em uma oç-;casião em que este estava em estado dè^einbrigauez e ficou único possuidor dothrono. ' . 1 . .

1553. Morte ¦ de Rabelais. Vou p> ocurarum grande talvez. Abaixo o panno, está. pe-prcsentaãa d farça. Taes foram as ultimaspalavras de Rabelais.

taleza, pelo crime, de ferimento.

Supremo Tríbuual de Justiça.—Na conferência de sabbado, por oceasiãoda leitura do expediente, o Sr. presidentecommunicou aos seus collegas que aca-bava de receber uma participação do Sr.Antônio Rodrigues Fernandes liraga Fi-lho, dando parte do fallecimento de seupai o Sr. conselheiro Fernandes Braga.Todos concordaram em tomar luto emandar dizer uma missa por alma dnquellep^estimoso collega.

O Sr. Pedro de Oliveira Coelho, que ser-vio de secretario, convidou aos outros ern-pregados da secretaria para acompanharemos membros do tribunal naquella mani-festação de pezar.

índios •fahaperys.-r-Umaliorda deíndios da raça dos Janaperys, iuvadio e as-saltou a freguezia de Moura na provínciado Amazonas. Ha receio deque outras po-voações sejam invadidas., O presidente daprovíncia ofiieiou ao governoj e- «ste pro-videnciou para quo fossem missionáriosenviados a catechisal-os.

Commissão dè exame, da le-gislação militar.—Foram nomeados :2.° vice presiaente desta colpmissSo o Sr.marechal Barão de Itapagipe,\e membros

brigadeiro José de Miranda da Silva Reiseo tenente coronel Francisco José CardozoJúnior.

Companhia Ferro-Carril rVitlie-rouyeuse , — A barca Cô/le, teve hontemum desarranjo na machina, pouco depoisde ter sabido da doca da Corto para Nithe-rohy, ás 11 1/2 horas da manhã.

Logo que se apercebeu dessa òeeurreh-cia, fez o gerente da companhia'partir emseu auxilio a barca Santa- Mkria, a qualrecebeu os passageiros quo levava, e osconduzio ao Reu destino sem novidadealguma.

De bordo do um do nossos navios doguerra, enviaram immedjatamente um ns-caler para prestar qualquer auxilio no-cussario. ,

ViNltu NiuiU^rla— No 1°. districtode Hnnta Anna, ou membros,da corumissaomedica, Drs. Rego Còzar, Qíirco* Palha oüonealveH Coelho, acompanhados do res-pectivq fiscal e guarda», viçitnriun diverso*('Htnbflccimcntos o casas,de, hegoefo, mui-tando a «stalügom rii 13 da rua do GimenilPedra, e as de na. 45 o-70, da, rlia,\,do Go-neral Caldwell, toda» por falta de asseio.

rVoticias da Europa.- O vnpor in-glez Kepler, entrado h011 tem, da Europa,nenhuma noticia adiantou ás que ja tínhar-mos. .

-:,,•<•,; '..ISijt .HVHN l'l ;P.i.»'li.'' *".-£*!

Club Flor dos Alpes. — Esta eocie-dade de dansa deu, ante-hontem, uma bri-lhante partida, em-seus esplendidos salões,á rua do General Câmara. ¦ • •

O intervallo da segunda á terceira qua-drilha foi preenchido por Um variadoconcerto, em que se fizeram ouvir, npplau-didos oomq sempre, os Sis.Calladü, Quei-roz e Zeferirio. A. soirée durou, muito ani-mada, até ás 4 horas dn. manha, sendodigna dos maiores encomiosa maneira pelaqual a actual directoria soube proporcionará sociedade fluminense uma noite tão agra-dayel.

Mudança sem pagar carreto.—O dono da taverna u. 5 do becco de FelippeNery, ante-hontem á noite, vendo nue tinhana loja muita gíirrafa vasia, entendeo queo melhor modo de mudal-as era atirai-asá rua, cahisse lá êid quem cahisse. De factoalguns transeuntes foram victimas de talexq^isitice e por isso o sujeito foi cerniu-zido á policia..'. •¦•

fj 1:-; (í.H{ >\fPor causa dòeiume—Manoel José

de Lima e Clara Maria da Conceição, quese davam tão bern e que na melhor "harmo-nia habitavam na estalagem n. 6 da ruadpVi8conde.de Sapücahy, árrüfaram-so ante-hontem por mal entendido zelo, e esmur-ram-se com tal grma que pareciam dous ini-migos encarniçados.

Caetano e Margarida, na rua da Uru-guayana, porque não se sncontravam amuito tempo e o acaso os fez ditosos na-quelle encontro, em lugar de se abraçarem,altercaram e jogaram', o soeco como dousmarinheiros-inglezes. L • - -"• -

Foram todos presos elevados ápresençadò Dr 1.° delegaao de policia.

termediaria até Montevideo pelo paqueteItajahy.

Requerimentos. — Tiveram despa-chos os seguintes:

Pelo Minislerio dá Agricultura :Antônio. José da Silveira, pedindo privi-

légio para despachar pelo espaço de 30annos, as. mercadorias que desta..corto fo-rem destinadas a todas as estações das es-tradas : de ferro D. Pedro II, CompanhiaUnião e Industria e outras annexas, cc—brando 1 % de commissão.—Não póde serconcedido,o privilegio que requer. ,"

José Innocencio Pereira e Abel Gomesda Costa e Silva, pedindo privilegio por90 annos para a construcção de uma es-trada de Ferro Econômica entre a cidadede Porto-Alegre f> Pelotas, na provinoi*deS. Pedro do Rio-Grande do Sul. —Requei-ram a quemêompeté.

.D..Maria-Rita:de SampaiotFíáPÇ* Leite,pedindo que se lhe mande: passar por cer-tidão si José Joaqnim'Ferreira--dè'Lima eSilva.. effp.receu á. venda pára alargamentodas òfBcinás de tracção da Estrada de FerroD. Pedro II, terrenos ide suanpropriedadeem S-. Dipgo.. porquanto, e quaes os títulosque apresentou, etc;—PassedoVjuè constar.

Antônio Carlos Pereira, da Andrade, es-criptúario dé unidos armazéns dá estaçãoda -Cortada-Estrada de Ferro •D.-Pedro-llj

pedindo.4 mezes de lieença com venCimen.-tos.' pára tratar de sua saúde:—Concedei"se-lhe 3 mezes com vencimento na formada lei. . . ^Manoel de Souza Avintes.—Complete' osello.' --....• . .,. . ..„..,~ ÍA

Manoel'José Domingues Paula.^Tdemt-Leopoldo Frederico. Busch Varèlla. -èFaça e devida transferencia-da penna d'aguapara seu nome na Recebedona .do Rio dé¦:'-¦'. '

'. . '¦&-,*

\

O melhor meio de pescar.—Ante-hontem, ás 10 horas da noite, mais de 300pesjsôas, entre homens, mulheres e crian-ças, uns armados de enxada^; outros depás, outros de vassouras,.não podendop6scár, sem isca, os peixes que suppu-nham-existir na grande lagoa da hia daAlfândega, giaça3 ao descuido da Compa-nhia Ferro Carril Fluminense, deliberaram,enterrarps peixes todos, entupindo a lagoae para isso se serviam. daquelles instru-mentos.. <-.'. .v .-...> :;:.;;.-.'.

Chegando a noticia á 2*: est.aç&Q, o com-mandante pára alli se dirígió com algumaspraças du guarda- urbana é^por -boas ma-»neiras conseguio dispersar o ajuntamentoe cada um voltar em -paz^para-sUa casa.Mas elles não se retiraram .sem impor acondição de voltarem si TÍ5.Õ houvesse pro-evidencias sobre o estado daquella rua;

Assaltantes: ~:Q: (Sãmpó- dk Accla-maçãp já vai sendo^.theáÇfo esqolhido parascenas de afoutézã doa -larápios. Ante-hontem á- noite. -ípaseántío.-por. alli o Sr.Joaquim Pedrpzà foi, assaltado por dousindividuõs- que roúbaram-lhte --tuâó b queelle levava e que, tinha algum valor. AoSr. Pedroza pareceu que .úm*- '<fêssê¥'indi-viduos era -praça • do exercito pelo bonetcom que elle estava coberto.¦ -y- • -*.•. ....).. ¦¦) n.u ^. -s^.JS- *-JUSSfi'-:.j;.;-.Cadáver.—'Foi remetti^o. h.on.tèm aonecr'oterio;pelo subdelegaiõ db^&ütrictode. Santa Rita^ ,q cadavef.de Antônio Joa-quim Gonçalves, patrão de um bàrcò- quaacabava de chegar de Macaicú. Os tripo-lantes dizem que o.patrão.já se sentiramcommodado em viagem* e não pôdeobjer soecorros por cansa. dò .máo tempoqué prolongou a viagem por mais de7 dias.

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Page 3: :,MBmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00059.pdf · 2012. 5. 6. · O vapor inglez, Tiber, da Royal Mail Steam Company, procedente dos portos do Brazil e do Rio da Prata, chegou

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Contrabando.—Ante hontem ás 71/2horas da noite, o rondante da Praça daHarmonia ápprehendeu 7 latas com paios e2 com azeite doce, que estavam desembar-cando dc.um bote na estância' de leaha daTua da Saúde, canto dobecco do Propósito.Os homens do bot<? mal avistaram o ron-•dantè fizeram~sa ao largo a não comple-taram a obra. Os objectos foram remettidosá policia.

Ratoneiro. —O Sr. José Ferreira daSilva, morador á rua da Alfândega n. 362,fez prender a João Narciso de Oliveira Pa-checo, por ter-lhe furtado um bahú comroupa e tratado logo do vender tudo. Sabe-se que Pacheco é useiro e vezeiro nestasartimanhas.

Oesnstre.—Hontem. pouco depois domeio-dia, estando o portuguez Joaquim Me-d furos de Barros, carpinteiro, ajudando acollocar em uma carroça uma grande lage.cahio-lhe esta aobré a mão esquerda, esma-gando-lhe três dedos. Aconteceu o desas^tre á porta da casan. 35 da rua do Rosário jde onde era retirada» pedra.. Não querendonenhum dos pharmaceutiooa proceder aocurativo, visto o estada grave do enfermo,foi elle conduzido á Santa Casa, onde osDrs. Alves e Monforte procederam imme-'Ua^amente á amputação do8 três dedos.

Pintou e... limpou — Hontem, pelamanhã.João José Santiago fingio-se pintor,e estava pintando a casa n.l4da ruaFormo-sa.. Osdonos da casa,,Serafim Carvalho éManoel Gonçalves. Pinheiro persuadidos de'-que o homem só entendia de pintura con-•liaram neU<v e sahiram. Santiago aprovei-tou-se logo da ausência delles e passou re-vista_á, casa. Foi feliz ; achou um saquinhocom HOjjS em papel e algumas pratinhas.

Houve quem o visse naquella pesquiza'3 fosso chamar o rondante, mas o astutopintor, mal vio o guarda, armou-se de umanavalha e resistio á prisão. Vieram outrosguardas em auxilio e elle lutou, ferindo um«rios guardas com a navalha. Foi preso e•ievado á policia, onde o Dr. 1? delegadoprocedeu ás necessárias indagações.

Maníaco.—Jacintho Daniel Tavaresda Silva foi preso hontem, par ter entr-ido«sra uma márcinaria, á rua aos Senhor dos"Passos

n. 71 e espancado uma mulher quealli encontrou, sem. que se podpsse saber omotivo, a não ser o que serve de titulo aesta noticia.

^ Corpo Militar de Policia daCòi*t«^.— O commandante da força esta-cionada á rua Dous de D zembro recebeunaquella estação, afim de ser apresentadoao subdelegado da fregúeziã da Gloria oindivíduo de nome José Nunes da Silva,conduzido pela patrulha que rondou ante-hontem, das 10 horas da noite, ás 4 damadrugada, dirrerentès ruas da dita fre-guezia, por se achai embriagado e estararmado de uin cauivete.

A patrulha que ron<!ou o Campo da Accla-inação, das lü horas da noite ás 4 da inadru-gada, também de aute-hontem, conduzioa pharuiaeia n, 105, sita no releridoCampo,uiu indivíduo, que não declarou o nome,por ter sido accommettido de um ataque ;•e sendo-lhe alli .prestados os primeiros-soccorros, acoinoanhou-o até á casa de suaresidência á rua do Visconde de Itaúna,n. 87.

A mesma patrulha conduzio á presençado Dr. delegado de semana, por não ter en-tiontrado a autoridade local, o portuguez¦Joaquim P. drosa, por embriaguez e quei-xar-se de que. achando-se assentado naestação da Entrada de Ferro D Pedro II,lhe furtaram um relógio com corrente, umchaoóo e um guarda chuva.

"Prisões.—Foram ant"-hontem presos

á ordem de diversas auto-idades:Pela Ia delegacia.—Agostinho Fernandes,

Bocio Luiz Gaspar e Henrique Lebert, porembriaguez; José Bento Vieira, por furto ;e Justino, de João da Costa Pereira, porser encontrado ás deshóras sem bilhete.

Na freguezia do Sacramento.—(Io distri-cto) Paulino, escravo de Machado Redondo,Joaquim Felix da Costa, Antônio Gon-çalves Estrada e Manoel Francisco de Souzapor embriguez.

Na, freguezia de SanCAuna.—(Io districto)João, africano livre, por embriaguez.

Na freguezia de Santo Antônio. — Benja-•mim, escravo de Antônio Henriques deSouza, por fugido

A7» freguezia da Gloria.—Cândido, es-cravo d<* Jj&o José Gonçalves, por fugido ;Júlio., de José Theodoro do Nascimento,porser encontrado ás deshóras sem bilhet-.

Dia 20.— N/i freguezia de SanfAnna.—(Iodistricto) José da Paixão, africano livre,por embriaguez; Albino, escravo de José.Rodrigues Valente, por vagar na rua adeshóras.

Na fieguezia de S. Jose .—(Io districto)José Ignacio, Pedro Durão e Manoel Lopes,por embriaguez ; (2- districto) BernardinoJosé Pereira, pelo mesmo motivo.

Nu freguezia do Espirito Santo.—FlorindoEduardo de Brito, por embriaguez e pro-ferir palavras obscenas

Na freguezta da Gloria.—Henrique Lou-deque, por vagabundo; Pio, escravo deAbel de tal, por ser encontrado a deshórassem bilhete.

Na freguezia de Santa, Rita—,2o -üstricto)Joaquim José Maria, pordesord m e Leo-poldo, c-cravo de Vntnnio Gonçalv -s porestar em luta com .Joaquim Jjsé Mari ., eJaymes de tal, por embriaguez.

Meteorwlogria.»—No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-se, as se-

observações :dia 27

Ccttí. Baroni.

Por alma do Sr. Marcolino Peixoto deAraújo, convidando os Sr. Dr. José MariaVelho da SÜva e a Sra. D. Josephina Ri-beiro Velho da Silva.

Na mesma igreja e na de S. Domingos deNitherohy, ás 8 1/2 horas, por alma do SrBarão da Araguary, convidando a Sra.Baronesa de Araguary e o Sr. Manoel Fran-cisco da Silva Novaes.

Na igreja do Carmo, ás 9 horas, por almado Sr. Joaquim Torres de Oliveira doCarmo, convidando o Sr. Henrique Duarteda Fonseca.

Na igreja de S. Pedro, ás 9 horas, poralma do Sr. Antônio Gonçalves de CarvalhoFilho, convidando a Sra. D. Placidina Bar-bosa Nogueira è. o Sr. Hilário Gomes No-g-ueira Franco.

Na capella da Conceição, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. José Antônio da Silva,convidando os Srs. Joaquim José da SilvaFernandes e Bento José da Silva Fernandes.

• Ma matriz do Desterro deltambv, VillaNova, por alma da Sra. D. Rita da SilveiraPalhares convidando os Srs. João Carlosde M. Menezes Palhares e João Carlos deMello Palhares.

Na matriz de Petropolis, ás í> bo:as, poralma do Sr. commeridad*v v-erissimo AlvesBarbosa, convidando o Sr. Manoel Ferreirade Faria.

Santa Casa da Misericórdia.—O movimento deste estabelecimento e en-fermarias annexas, no dia 26, foi o seguinte

NACIONAEfrLivres

Existiam.Entraram.,Sahiram...Falleceu...Existem...

Existiam...Entraram..Sahiram ...Falleeeram.Existem ....

£s'-ravnsMasc. Fera. Masc. Fem-,439 230 45 18

2 211 2 2

1433 229

ESTRANGEIROSLivres Escravos

Total732

1319

1725

Masc.5833225

3587

Fem.28

1

Masc.54

Fem. Total4 669

3339

34 674

guintes

u» Th. Tens-rlo vap-ã'ayaa.

Grão de satu-ração do ar

mm

7—M.10-M.1—T.4—T.

24,224,824,324,2

75,5676.6475,7475,56

753,9257fj8,4297.T8.802758,434

18,4318,6919,0018,88

Céo em cirros, cúmulos e nimbus. Serrasmontes e horizonte nevoados. S E brandoás 7, N O fraco ás 10, S S E fresco á 1 e ás4 horas da tarde.

Horas Th. Cent.

DIA 28

Th- Fahr. Bar.

7—M.10—M.

1—T.4—T.

24,024,423,024,0

75,2075.9273.4075,20

a O. Pscych. de Amm mm

19.0019,5817.81?19,00

756,995758,679758,522758,307

Céo, serras, montese horizonte nubladosem stractus e cumulus - nimbus. Aragemde NO ás 7 e SE moderado ás 10, SO re-guiar á 1 e SE regular ás 4. Choveo 8 milli-metros hoj ¦ de 1 hora ás duas da tarde.

c i

NECROLÓGIO

29 54Observações. — Moléstias dos fallecidos :

2de febre amarella, 1 de erysipela da facecom aceesso pernicioso e 1 de cystite.

Failecioientos.—Sepultaram-se nosdilferentes cemitérios públicos desta capi-tal, no dia 27:

Conselheiro Antônio Rodrigues Fernan-des Braga. 70 arinos.^^ívo, rio-grandensedo sul. — Degenerescencia do ligado.

José Antônio Ferreira Merelim, 33 an-nos, solteiro, portuguez. — Typho.

Henrique Gomes de Lima, 20 annos. por-tugue/.; Ismeria Cândida da Veiga, 76 an-nos ; Augusto Soares de Castro. 16 annos,fluminenses, solteiros. — Febre pn-nioiosa.

Presciliano dos Anjos e Silva, 20 annos,fluminense ; Francisco Pinto de Car-valho, 27 annos ; Carlota Joaquina dosPrazeres, 64 annos; Joaquim Barboza. dosSantos, 18 annos ; José de Almeida Lou-reiro, 21 annos, portuguezes,solteiros; JoséManesht Monteiro, 38 annos ; João Manoel,40 annos. portuguezes, casados: ManoelAntônio Taboas. 29 annos ; Ramon Lugò,17 amos : José Gil, 20 annos, hespanhoes ;Eugéne Perrot, 32 annos, francez ; GrifBthJoues, 41 annos, inglez ; Karl Pakman, 20annos, sueco, solteiros.--- rebre amarella.

Leopoldina Amalia da Silva, 38 annos,fluaii»"nse ; Olegario Antônio dé Sou-za. 21 annos. brazileiro ; Man*el de Miran-da Aflonso, 56 annos, portuguez, solteiros.— Tuberculos pulmonares.

Ignacio da' ^ilvei-a. 44 annos, rasado,portuguez. — D.vsenteria.

Albino da Silva Maia, 50 aanos, casado,portuguez. — Lesão do coração.

.fustino de Oliveira, 21 annos. solteiro,portuguez. — Cachexia.

Maria da Conceição, 45 annos, solteira,africana. — Fistala*s anaes.

Annibal, filho do tenente Cândido Joa-quim da Silva,! anno, brazileiro; Joanna.ingênua, filha de Leopoldina, fluuii-nenses— Congestão cerebral.

Joanna, preta liberta, 110 annos, soltai-ra, africana. — Apoplexia cerebral.

Manoel Satyro de Oliveira, 31 annos,casado, fluminense. — Anemia cerebral.

Fortunata, africana, livre, 60 annos. —Gastro-hepatite.

Alice, filha de Antônio José GonçalvesRibeiro , 40 dias, fluminense. — Brou-cho-pneumonia.

i-uiz, ingênuo, filho de Adelaide, 18 me-zes. — Gastro-hepato-colite.

Pedro, filho de João da Motta Teixeira,20 rnezfs, fluminense.—Meningite

Eponina, filha de Carolma Maria' da Con-ceiçáo, 6 annos, fluminense. — Diathesetuberculosa.

Um feto, filho de Manoel Martins Lou-renco.

Um dito, filho de Arthur Auguste.Sepultaram-se 6 -scravos, sendo 2 de

tetauo, 2 do lesão do coração, 1 ue tu-berculos pulmonares u 1 de gastro-hepato-en,teiite.

7-ío nu -nero dos 40 a- pulíados nos cumi-te-ios públicos e-tão incluídos 13 ea-lave-res d'* pessoas indige^t^s, a quem se fize-ram "s onte-ros gr-iti-^

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EG1STR0 MCIIU

As escolas de Boston. — Boston,a capital de Massachusetts tem sido sem-pre e justamente afamada por suas bellasescolas, e é com verdadeiro prazer -quevemos no ultimo relatório do" sdpèrinten-dente, Phrlbrik, que o progresso da.in-8trucção publica tem sido maior nestesannos passados, do que nos anteriores. I)&1856 a 1874 a jDopulacSo da cidade cresceude 160,500 a 357,250 habitantes e o numerodos meninos da idade escolar (5-15) subiode 28,870 a 56,684. Nesse mesmo prazo otermo médio da freqüência escolar subio.de 85 por cento,qu« era,a 92.6 que é agora.Ao passo, porém, qué o numero dos alum-nos duplicou, o dos professores triplicoue cada um destes, em vez de ter 54temapenas 37 discípulos, — o qua é progressomuito real. Em 1855 ca'da alumno cúBtavaao Estado #12.27 ou24#500 réis : agora 65$,ou cerca do quintuplo. O ordenado dos pro-fessores de grammática foi aügmentádo 75por cento nesses 19 annos, e o dos de pri-meiras lettras, mais de 100 por cento. Ha30 annos a terça parte da receita da cidadeera gac^acoma instrucçãopublica : agoraet- dtispezas só abrangem nove por cento.Além das escolas, Boston tem 20 eseolasespeciaes, sendo onze noeturnas elemen-tares, uma nocturna de alta instrucçãosecundaria, quatro noeturnas especiaes dedesenho, um Kindergarten e três diversas,

Velho e histórico.—Existe na casade. saúde municipal do arrabalde. Saint-Denis', uma verdadeira curiosidade, e vema ser uma cesta com cincoenta garrafas domais fino vinho Bordeaux

O nectar girondino foi mandado a umdoente, que m.orreo antes de saborear oexcellente liquido.

As cincoenta garrafas foram remettidasa um homem de lettras enfermo, HenryMürger. por um amigo.

A cesta nunca foi aberta; está religiosa-mente guardada no hospital para ser en-tregue a quem legitimamente a reclamar.

Universidades allemães.—Ha naAUemanha 21 universidades. A maior,quanto ao numero de estudantes, é à deLeipzig, com 2,650, dos qu^es 904 estudamdireito, 810 philosophia, 515 medicina e421 theologia. O numero dos professores*óbe a 143. Berlim tem 181 professores, ape-zar de que o numero dos alumnos só é de1,918. dos quaes estudam philosophia 712.leis 574, medicina 401 e theologia só 227,As universidades de Bonn e de Heidelbergtêm respectivamente 722 e 733 estudantes,e 88 e 108 professores Em Heidelberg afaculdade mais concorrida é a de leis, ondeha 313 alumnos: a de theologia só tem25. Maiores do que essas duas, si bemque não tão apregoada?, são as Univer-sidades de Munich e do Halle com 1,219e 1,037 estudantes, e com 109 e 87 profes- |sores. Mas em Munich, dos 1,219 estudan-tes só 74 cursam theologia, ao passo quemais de 400 estudam philosophia. Depoisde Leipzig e Tubingen Halle, é onde hamais estudantes da theologia, a saber, 241.

Nas vinte e uma universidaiies allemãesha 15,587,estudantes ou cerca de 740 paracada uma, no termo médio. Do total,4,935 estudam philosophia. 3,351 medi-cina, 3,913direito e2,7S8cursam theologia.

Além dessas universidades ha 593 es-colas e institutos especiaes do ensino su-perior e entre elles contam-se: 30 escolasclearchictectura, 24 academias de marinha,39 escolas militares, 97 institutos do agri-cultura, 253 escolas industriaes de artes eofficios, 19 escolas de minas, etc.

Kdueaçào dos sexos e*n com-uiiraiii.— Â coeducação dos sexos nos E<-tades Unidos v;u certamente ganhandondvogados j amigos tudois os dias. Emcerca de mil academias, perto de dousterços — de 119 eseolas normaes. nadauienoa do 73, e de 323 colleges e 24 uni-versi lades, — mais ou menos, admittemos dous sexos ás mesmas aulas.

Oh ! as sogras! —Ha poucosdias conversava-se »m uma roda, em quehavia um genro, acercados numerosos ac-cideutes oceorridos ultimamente em caç»-das i- referidos pelos jornaes. O terrível tirodisparado em um fíd-lgo huns-aro por seupróprio genro veio á baila. De improviso,o genro que havia na rodae que ainda naotinha dito palavra, exclamou compungido:

-Oh ! que si as sogras caçassem,!

A Felicidade.—A' rua da Urugna-yaua n. 36. loja de duas portas, continua agarantir o prêmio integral nos bilhetesdas loteriaslegaes, mediante 10 °/0.

Malas.—O correio expedirá hoje malaspara Monteridéo e Buenos Ayres pelo paquete Maskely?ie, recebendo-se correspon-dencia até ás 2 horas da tarde.

ltrazilia. — Fabrica a vapor de cafémoido especial. O café desta fabrica acon-dYcionado em pacotes com chumbo não sealtera com o tempo e conserva toda a suafragrancia e bom gosto. Vende-se tambémem latas de 10 kilos para cima, com abati-mento de 10 % nos preços; á rua do Se-nado n. 32.

MOSAICO

Missas.—Celebram-sd hoje:Na matriz do Sacramento :As 8 1/2 horas, por alma da Sra. D. Ma-

ria Braga da Olivira, convidando para oacto os Srs. José Carlos de Oliveira, Agos-tinho J. de Oliveira, Ignacio H. da CostaMiranda. Carlos A. A. de Oliveira, An-tonio J. G. de Oliveira Braga, Pedro J. G.Brhga e João da Costa Pereira Cotam.

A's9horas. por alma do Sr. BernardoNogueira da Silva, convidando o Sr. JoãoBernardo Nogueira Silva. '

_.fNa matriz de Santo Antônio:A's 8 1/2 horas, por alma de D. Eugenia

Mathildf. Vianna. convidando o Sr. JoãoCaries da Costa.

A's 9 horas, por alma do Sr. Pedro Joséde Freitas Bittencourt, convidando ns SrasD. Leopoldina Prima de Freitas Bitten-couit, D. Etelvina Bittencourt dos Santose os Srs. Francisco Pedro de Freitas Bit-tencourt e Dnmião Martins dos. tantos

Na matriz de Sant'Annn, ás 10 horas,

Sor alma da Sra

' D. Maria Magiialena delattos Faro, convidando a Sra. U. Thereza

de Jesus da Silva Pereira.Na matriz de Santa Rita, ás 8 1/2 ho-

ras, por alma do Sr. Felisberto José daSilva.

Na matriz da Gloria, ás 9 horas, poralma do Sr. D. Antônio de Aranaga, con-vidando a Sra. D. Julia de Aranaga.

Na igreja de S. Francisco de Paula :

A's 8 horas:Por alma da Sra. D. Maria José Monteiro

Gonçalves, convidando o Sr. José CorrêaGonçalvis.

í: Por alma do 3r. alfares Affouso de Frei -tas Albuquerque, convidando a Sra. D.Maria Mercês de Albuquerque.

A's 8 1/2 horas :Por alma da Sra. D. Maria Emilia Nunes,

convidando as Sras. DY"Maria Vicentinade Oliveiaa Passos, D;-Maria Joaquina Nu-ncs.c os Srg/ Joaquim da Costa Passr-s eJoaquim Augusto de Oliveira P Souza.-

Pjr aímu do Sr. Manoel" Cornelio deFreitas Coutinho, convidando a Sra. D.Francisca de Paula Pereira Coutinho e o&Srs. Dr." Júlio Ce^ar de Freitas Coutinho,José Augusto de Freitas Coutinho. Dr.Lafayette Rodrigues Pereira, Miguel \n-tor.in Joro-e e GáTpnr da -Silveira Mivtirip

! Companhias de estradas deferro americanas. — A companhiaPensyloania Railwaj tem mais de 16.000carros de frete de oito rodas, avaliados em930$cada um, ei,800 de quatro rodas, dovalor de 310$ cada um. Tem 521 carros depassageiros do valor médio de 6,400 e 877locomotivas, do custo também médio de20:000$. Valor total do material rodante,cerca de 40,000 contos. Comprimento daslinhas em que trabalha a Companhia, quersejam suas quer sejam arrendadas, —5,934milhas.

Do ultimo relatório da Companhia New-To k Cetitral (do Vanderbilt) vê-se que ellaó uma dasmais gigantes que existem. Noanno passado ella trabalhou em 1.020 mi-lhas de trilhos duplicados , triplicados ,desvios , etc. renda total foi de63,000:000$, e as despezas, de 36,800:000:lucro liquido , 27.000$000. ExactamentefaUando, a despeza foi de 58,09 por centoda receita bruta. O numero de passageirostransportados no anno passado foi de9,878.352. o numero de toneladas de frete,6,114,678. Esse frete percorreu 1,391 mi-lhões de milhas, só nesta estrada.

Como se faz de um lago uma ei-dade.—A inseccação do lago Fucino.hosAbbruzos é hoje uma realidade.

O gigantesco trabalho, que durou vinteannos, é inteiramente devido á iniciativae aos capitães de um particular, o príncipeTorlonia.

O lago cobria, em 1854, uma extensão de10,000 hectares, e as í-uas águas tinham a

profundidade média de 22 metros. Paraabsorver-lhe a água, foi preciso construirum emissorio ou canal subterrâneo de 3kilometros de comprimento. O antigo emis-sorio feito por ordem do imperador Cláudioapenas foi utilisado em parte. ¦

Depois da inseccação do lago, tiveramde abrir mais de 10*0 kilometros de es-tradas nas terras assim conquistadas áágua, plantar arvores, levantar casas, etc.

Recurso extremo.—Entre gulososcelib tarios: . *

Meu amigo, acabo de alugar umacriada para cosinieira.. e que cosinheirasahio-me !

E'casada :vv- ¦¦<¦'¦ ¦-'-¦¦•«• E* solteira... è exactamente o que re-

ceio é que o matrimônio no-la venha rou-bar.

Oh ! então, nao ha hesitar.No quê ?Casa-te com ella ^

Estudantes brazileiros nos És-tados-Unidos.—Lè-se no Novo-Mundo:

(f Estão estudando o curso de minas doColumbia College desta cidade de Nova-'York três estudantes brazileiros. Com amudança de um desses de Cornell, ondecursava engenharia, perdeu essa Universi-dade um de seus melhores HCtúda'ites. Re-ferimo-nos ao Sr. L. de Souza Barros, deS. Paulo. »

Ae_(leuiia franceza.— A recepçãodo Sc- Alexandre Dumas Filho na Acad<-mia e^t-íva marcada para o dia 11 de Fe-vereiro. A Academia por commissão tinh i

já recebido cópia do discurso do Sr. Alexandre Dumns e dr. Sr. Conde. d'Hausson-viile, incumbido de responder-lhe. Os mem-bros da commissão acadêmica, designadospela sorte, são os Sis. Nisard, CamilloDoucet, Augusto Ba. bier e de Viel-Castel,aos quaes se reúnem o Sr. Patin, secretarioperpetuo, ea mesa da Academia, compostados Srs. Camillo Rousset, Duque de Bro-

glie e Mézièn s.A illustre associação, èstuva disposta a

tratar, ainda no mez* de Fc-v- rriro, de darsubstituta a Júlio .Tariin. Cor.=tavo que oúnico candidato á eadei*-a era o Sr. JohnLemoin". conhecido redactor do Jornaldos Debates-

li ígvue tal ?... -Mlle. Se-.kaisen, v'e-lho wtíicivs.l refocuiãdoj ac iba dú morrer noHòtel-Dieu. Accreseenta o Rappél', de ondeextrâ>>.imo8 *a noticia, que o singular ofn-ciai guardou segredo acerca de seu sexodurante 64 annos, com excepção apenasdos oito dias que passou no hospital. _;,.

Vê-se que semelhante mulher tinha maisde uma razão para negar o sexo.

ES.evolu.cao nos bonecos.—Não hagente mais engenhosa que os phllantro-pos.

Um reflectio que as crianças tem o fu-nesto costume de levar os brinquedos ábocea, e que desfarte expõem-se a absor-ver a tinta, cousa que é prejudicial á saúdeda infância.

Esse philantropo escreveu a uma folhafranceza, pedindo que o governo não con-sinta que se fabriquem bonecos sinão pin-tados de côr inofiensiva ou até hygienica.Lembra mais que os bonecos, cavallinhosou soldadinhos bem podiim ser cobertoscom matérias assucaradas e até um t;intovermifugas.

Perda sensivel.-.— Tischendorf. ocelebre critico do texto do iio.vo Xes>ta-mento, ao qual se deveni as suas ediçõesmais corr^ctas, e segundo a copia sinaica,que elle mesmo teve a felicidade de achar.falleceu, em Leipzig a 7 do passado. Estavatrabalhando em uma vasta edição criticado grande livro, quando a morte o arreba-tou de uma carreira ae tanto brilho e uti-lidade. Tinha 59 annos, e o corpo acadêmicoda Universidade de Leipzig. de que eraprofessor, sepultou o seu corpo com muitasolemnidade. Só nessa cidade tem-se pu-blicado vinte e duas edições de suas re-visões.

VARIEDADEMagnificencias do céo.

AS XOITES ESTRELLA.DAS.A' meia noite a abobada celeste

é semeada de estrellas, semelhantesa ilhas de luz, no meio de um ocea-no suspenso sobre nossas cabeças.

t Quem pôde contemplal-as, e voltaros olhos para a terra, sem sentirama pungunte saudade, e sem de-ísejar ter azas para ir confundir-secom esse brilho immortal!

(Byrox.)

O grandioso espectaculo das noitea es-trelladas é um enigma da creação.

E' durante essas noites que os. panora-mas do céo se desenrolam.

Diante desse quadro de esplendores,desse

grande problema da creação, mil questõesnascem no espirito humano, e no seio dastrevas, os nossos olhos se elevam ao Cfêo,devassando o azul da abobada apparenteacima da qual fulgem os astros.

Atravessando as brancas regiões constei-ladas, e as mais longínquas do, espaço,onde as brilhantes estrellas perdem o bri-

por causa da distancia, transpondolho

essa inexplorada èstensSo. até alcançar es-sas pallidas nebulosas, cuja difusa clari-rdade parece marcar os limites, do visível, o

pensamento humano como que tem azas

para acompanhar esse immenso trajectodo olhar. .

« Oh! noite magestosa, exclama o poetainglez E. Toung, augusta antepassada douniverso, tu que nasceste antes do astrodos dins, deves-lhe sobreviver ainda, tu a

quem os mortaes e immortaes contem-

piam com respeito, como te louvarei ?Tua tenebrosa fronte é coroada de es-

trellas, as nuvens coloridas pelas, spmbraç,e retrahindo-se em mil contornos diversos

compõe o im.men.8p. estofo de teu brilhante

manto, que fluetua a teus pés e se estende

pelos céos azulados. Oh ! noite, tua sombria

grandeza, é o que a natureza tem de mais

tocante> e augusto. A minha musa reco-

nheçida, devs-te esta homenagem. « .:

Que objecto é mais digno de ser cantado

pelo homem? Em que outro ensaio pode-mos nós melhor preparar nossos sentidos

para gosar da felicidade celeste? O Eterno,destinando o homeTi a contemplar a ma-

geatade de sua face deslumbrante, expõe

nest" mundo a seus olhos esta scena de¦ uaravilhas para habituar seus olhos, ao•studo dos grandes objectos...

Elevo o meu pensamento acima da,terra.

Que fausto 1 Que profusão de maravilhas!

Que luxo e que pompa o Creador em-

pregou nesse, theatro !

Que olhos podem abraçar-lhe a ex-tensão? Qual é essa arte desconhecida,

que encauta a alma e a prende a esse es-nectaculo por um encanto inesgotável e alórça a contemplal-o sem cessar ?

0 dia só tem um sol, a noite tem milhares,cujo brilho leva nossos olhares ao seio doiiterno, atravez dos caminhos illimitado-sem que estão impressos os magníficos ves-tigios de seu poder.

Que torrentes de fogo enchendo essasurnas innumeraveis cariem das alturas doArmamento 1

Transportado e confuso eu me sintorojar no pó e transportar-me ao céo.

Oh! deixai-mo ver deixai vagari:ieu pensamento Mas. a minha vistanão pôde achar termo, e meu pensamentoperde-se em um deserto.

No meio de seu vôo minha imaginaçãosiceumbe.

Ella tenta reanimar-se, mas não pode re-s:stir áattraceão que a impelle, nem attin-

gir ao termo qne lhe foge tão grande é n

sua ventura, taô immensa a sua viagem...E o homem ambiciona estender as suas

conquistas sobre este átomo em que esta-mos oceultos !

* * ¦ ' \'.'

A sciéncia das estrellas, que. abraça a

universalidade das cousas criadas, a astro-

nomia enfim, é que nos pôde esclarecer

sobre o nosso valor relativo, e dar-nos a

conhecer as r«laçõ's que ligam a terra ao

resto da creação.

Sem ella ser-nos-hia impossível saber

onde estamos, e o que somos.S'">m ella não poderíamos estabelecer uma

comparação instruetiva, entre o lugar queo:cupamos no espaço e a totalidade do uni-

verso.Envolto nas tenebrosas fachas da igno-

rancia o homem não pôde formar a menor

idéa da disposição geral do mundo, si o

facho da sciéncia universal o não illuminar

dissipando as espessas brumas qu<í cobrem

o estreito, horizonte que nos encerra.

Então muda-se a scena; os vapores quetoldavam o lioti_o_.ta dissipam-se, nossos

olhos desvnd^íloc contemplam n st"tií-

dad'- de um céo puro. essa obra immensa

do Creador.Balouçando-*» no e=p*ço, apparec r-:iofc

a terra como um globo.Milhares de outros globos balançara-sí

no ether.

O mundo cresce, á proporção que nossos

olhares adquirem força.

A realidade da creação universal só então

se desenvolve e estabelece a relação queentre: nós existe com essa multidão de

mundos que constituem o universo.

As noites estrellada"s reúnem o mysterio

e a verdade. -.. . .

Pensam muitos, que o céo e a terra são

duas creações separadas. Engano. A

terra está no céo. O céo, é o espaço imen-

so, extenso, indefinido, o vácuo sem limi-

tes ; nenhuma fronteira o circunscreve.

não tem começo nem fim, nem direita uem

esquerda. E' o infinito dos espaços suõce-

dendo-se eternamente em todos os sen-

tidos.A terra é um pequeno globo de matéria,

eollocado nesse espaço sem sustentaculo

algum como uma bola que pairasse no-ar,

como um pequeno balão na atmosphera.

A terra é uni astro do céo, e o povoa

com grande numero de globos a ella some-

lhautes, está nella isolada: assim como

isolados pianara todos os outros globos no

espaço.

Todas as estrellas, que scintillam nos

céos são globos isolados, soes que brilham

com luz,própria. ...... J4, ...,..,

Estão muito afastadas da terra. Outros

astros estão mais perto da terra e a ella

se assemelham. Estes não são soes, rece-

bem a luz do nosso sol.

Esses mundos que se chamam planetasestão grupadas em família. .

A terra é um dos membros dessa família.

No centro, brilha o nosso sol, origem da

luz que ülumina, e do calor que nos aquece.

Planando no meio do vácuo, diz Flama-

rion, esse grupo é uma frota de navios di-

versos baloucando-se no oceano celeste.

Uma multidão de soes cereados de uma

família da qual são focos e fachos plana?,m todos os pontos do espaço.

Esses soes são as estrellas semeadas nas

vastas planícies dos céos.Immensas distancias separam todos esses

systemas do nosso, e nós não temos alga-

rismos para designal-os. ..

Milhões, juntos á milhões não poderiamdesignar o numero considerável desses

soes.Os céos suecedem-se aos céos, as esphe-

ras, ás espheras... depois de desertos in-finitos .abrem-se outros desertos, depoisdas immensidades, outras immensida-

des... e ainda que durante séculos comarapidez do pensamento, remontássemosalém dos limites mais inaccessiveis que a

imaginação pôde conceber, o infinito do

espaço se opporia ao infinito do tempo.E assim,o no3i,o espirito extenuado de fa-diga pára no vestibulo da creação infinita,tendo apenas dado um passo no espaço!

Nas noites estrelladas o céo nos deixa

vêr o infinito da creação á luz dá verdade,

permitte-nos sondar os limites que o diano3 traça^ e, como o viajante que descançaá sombra de uma collina, contemplando a

paysagem illuminada, do horizonte lõngi-

quòf. exclama como Croly « Estrellas, bri-lhantes legiões, que antes das idades,acampasteis nas vossas.planicie3.de sa-

phirás," quem poderá contar as^vossas ar-

que lhes ha creado os abusos criminososdo governo. ~

J( O systema político que nos rege, jánao e também o dos precedentes, que muitavez se converte em direito. *-.,

a Não. Governa-nos o arbitrioi a preoc-cupação do momento, a velleidâde, o inte-resse sempre caprichoso de uma facçãoantipatnotica. *

«O absolutismo do poder executivo éthema que já não se demonstra. ^x E verdade que a chamada Constitui-ção collocou-lhe ao lado, além dos outros,? ?1 -PT l°n*islativo; mas o que significana aetualidaUe !!_,:• pode.r-ficção ?a °. que elle vale todos o sabemos ; e ahistoria da ulima sessão, na falta de outrosarffun}entos, provaria por demais a d.-smo-ralisadora inutilidade de sua existência.

« Excepções honrosas, é certo, sustei-tam em ambas as câmaras a dignidade d-irepresentação nacional: a maioria, porém,creatura humilde da vontade ministeria:,não affecta hoje um assomo de amor pro-prio, sinão para prostrar-se amanhã.

k As recentes adbesões, que consta ha-ver o.governo imperial ultimamente cor.-seguido, diante da impossibilidade de um ipróxima reeleição, demonstra eloqüentemente esta verdade. '

« Certo, pois, como está, por uma long iserie de actos ministeriaes, queaassemblè igeral não é mais quem fixa as despezaspublicas, que não as fiscalisa nem moraliza;certo também está que pôde o governo, aseubel prazer, dispor.das rendas publicas.

« A facilidade criminosa com que há elltiultimamente decretado, contra lei expressa,os intermináveis créditos extraordinários,que attingem a uma somma avultadissima,lev.i sem duvida todos os espíritos a um iafflictiva inquietação.

« Quem poderá garantir aos contribuiutes brazileiros que o recente empréstimode Londres já não está, em sábio segredo.distribuído pelos canaes e misteres que soo governo conhece.

« A data da decretação do ultimo creditoillegal d -.Ministério dê Estrangeiros, com-binada coma da sua publicação, reveh.uma ousadia de que só ó capaz um governoque se julga absoluto ou perdido.

.« A ultima hypothese, confessamos, cgratuita.

« Assim, sem contestação possível, der-rogada como se acham as attribuições daassfeinbTea geral, vog:«m a mercê dos eapri-chos ministeriaes a fortuna do cidadão e ado Estado.

« Collocados, pois, nest.r» fatal, plano in-cliriado onde iremos parar ? »

Diário do Rio de Janeiro

Merecerão sem duvida dos pode.res pu-blicos a attenção e conscieocioso estudoas judiciosas observações que o contem-

poraneo faz no artigo qu° s•• segue.« As difficuldndea--financeiras crescem o

forçam as contracções do credito, de quese queixa a no-sa p>-aça, procurando alliviicom mais soffreguidão do qu- fortunaNão é fácil, nesta extremidade, obstar quecausas poderosas e coneurr^-ntes produzamsuas inevitáveis consequeneHs.

«. Alguns expedientes, lembrados auitodas as crises, só servem parn. indicar oescado agudo do mal. Os artifícios, indaos mais bem combinados, não resolvem ascrises commerciaeR, que, em geral, quandose denunciam, já têm < sgotado todos essesrecursos. A longa resistência opposta in-dica alguma previdência e grande vitali-dade despendida em pura perda. Sobretodas as causas que actuaram para estasituação, sobresahe o exces=o nas despezasdo Estado. Si não fos-om os deficits con-stantes e crescentes do thesouro, o gyrocommercial não seria perturbado pelasexigências do governo, orne arreda qual-quer outro coucurreute., desapropriando oscapitães disponíveis e enervando-os nascaixas, até que clt.gueo mo mi ulo de acudiraos seus compromissos

« Assim como não se deve confiar emí-speranças iüusorias, também não se deveexagerar a difflculdade, incutinao o pânico,de todos o maior mal. Consideráveis pre-juizos estremecem a eouliança dos capitãesque, mais cautelosos do qur prudentes, sereservam, preferindo os prejuízos da inac-ção a qualquer risco, ainda improvável.Esta exagerada timidez aggrava o mal,dando-lhe proporções que, em realidade,não tem.

«Os nossos saldos, que deviam ser em-bolsados em moeda, foram gastos com ma-chinas de guerra construídas.na,Europa,e não bastaram.: O governo recorreu tam-hem ao credito no interior e na mais criticasituação.. . . .

« Parece que o thesouro ainda não estásatisfeito; circulam, ao menos,, os boatosde continuar a receber fortes quantias.

« Quando a previsão geral era que o ul-timo empréstimo estrangeiro daria folgaao no'sso commercio, os seus embaraçoserescem a oonío de descerem os preços dostítulos do Estado.'

« O nosso regimen bancário está intei-ram ente desvirtuado. O uuico banco r-mcondições de ser o regulador do creditorenunciou desta útil e necessária missão,fazendo-se proprietário de,:.grande massade apolicesvrostringindo assim" ò seu poderesáhitár influencia sobre a praça e todasas instituições de credito.

« Accresce que mais reduzio o movi-mento de seus fundos pela creação dã sec-

ção do credito territorial, quando o seucapital mal oceorreria ás novas demandasdas emprezas nascentes e diguas de apoio.

a. Daqui as queixas que se ouvem de

pessoas insuspeitas e que attribuem a in-tensidade progressiva do máo estar da

praça ádeficiência do meio circulante. Não;a verdade é qu° os capitães disponíveis¦=ão seduzidos e distrahidos por empregosde maior segurança offerecidos pelo the-souro. Èmquanto o governo não circum-screver as despezas aos créditos da lei: em-quanto, por uma política previdente e eco-nomica, não se restabelecer d equilíbrioda receita e despeza do Estado, o creditocommercial continuará exposto a crises.

«• E* nestes momentos que a imprensadeve estar atttenta para embaraçar aivitresaconselhados pelo terror e, talvez, mais

prejudicíaes do que o mal que se tenta re-mediar.

<c O expediente da troca dos c.héques, emuso nas grandes praças da Europa, não

pôde ser desprezado, depende só da con-fiança e solidez que as transacções inspiremé meio que nem se deve impedir e nemtão pouco es pôde impor. Quando os ban-eos, por prevenção, talvez tardia, suspen-dem os descontos para reforçarem suascaixas, não se pôde crer na opportunidadedo uso aconselhado e de tão econômicoseffeitos em circumstaneias normaes.

« O que cumpre ó não levar a prudênciaaté o excesso, trancando as caixas e des-confiando de todas as transacções. Nestasituação, a declaração terminante.do go-verno" pelo Dia- io Official, de que não rece-beria dinheiro e nem reformaria seus bi-lhetes, seria de muito bom resultado ; pelomenos, os produetos das transacções liqui-dadas toruariam ao seu gyro natural. »

impossível é prever, as conseqüências queella produzirá,: si .còm eífeito, como pareceassentado, reálízar-se essa nomeação.- w E' tempo de respeitar-se a opinião pu-blica, é .tempo, de .conterem-se^os governosnos limites de acção, que lhes marcou aConstituição» ^antregand»i aO povo*.já queno povo se reconhece residir a soberaniada nação, escolha livre de seus delegados.

« Deixar permanecer o antigo regimende designações por parte do governo, é peí-petuar a desmoralização em 'qué vivemos,ó perpetuar a desorganização parlamentar,a dependência da magistratura, é caminhará passos largos para concentrar das ffiãosdo poder executivo os poderes constitucio-haes, de cuja independência, vem a- segu-rança individual do cidadão,. a garantiade sua propriedade, etc; é finalmente con-stituir ostensivamente o cesarismo contti-tuciónah ' •'—" - - w-"• ..... •".»" ..¦ ........

« Governos e povos çomprehendam seusidireitos e devéres," e promovam o futurodeste.grande ImpenOi. -. . > -

« Na província escolhida j para as faça-nhas do gabinete *7 de Março, vai reâli-zar-se a eleição de um senador, e, segundonos affirmani, dalli quer elle ganhal-a adespeito de"tudo. ' " "~.

« Dos candidates apresentados, uméci-dadão de mérito, e muito conhecido noBrazil, como o primeiro promotor do com-mercio e da-industria nacional,- -mas nãotem todos os requisitos para representarno senado a catholica província de; Minas,que possue filhos também muito dignos eque dizem preferil-os a qualquer outrocidadão, que deseje represental-a no se-nado. . ¦ - —- -íT-1- -i_>~- -- -

« O Sr: Visconde de Mauá é uma gloriadoBrazil e não precisa, nem deve desejar, quequalquer governo, principalmente o actual,o imponha.á uma:provincia independente,como é a de Minas Geraes; querer o con-trario é marear S. Ex. por si mesmo o bri-lho de seu nome.

«A província de Minas, catholica conven-cida, pode muito bem escolher dentre seusfilhos os três cidadãos que deveni compora lista tríplice, que se ha de apresentar ácoroa.

Entre tantos cidadãos honrados e conspi-cuos da província de Minas Geraes, panomes bem recommendaveis. O Exm. Sr.D. Antônio Ferreira Viçoso., cujos, altos,serviços são bem conhecidos na diocese deMariânna, da qual é bispo, não pôde seresquecido, nem o Exm. Sr. D. João, bispoda Diamantina, nem o distineto, Sr-.Dr.Penido, e muitos outros que honram aprovíncia em que nasceram, e áqual con-stantemente têm servido.

« Possuindo homens desta ordem é umcrime qualquer imposição á província daparte do governo.

« Si o gabinete 7 de. Março, como apre-gòa wbi et orbi. tem apoio no paíz, deixecorrer livremente a eleição de senador porMinas-Geraes.,

a Não se amedronte com a derrota deseu candidato,. designado para suostituirao Sr. Cruz Machados/porque foi um revezparcial. Outros o aguardam.

« Nós que as vezes qiieremos acreditarno prestigio do gabinete 7 de Março, lheofferecemos esta oceasião para dèsenga-nar-nos.

« Faça-nos a vontade, não por nós, maspela verdade e pela justiça.

«Em todo caso cumpra o seu devei- comconsciência a patriótica e catholica pro-vincia de Minas-Geraes. »

i ?< J5' por certo do melhor effeito que aosinconscientes rumores que uma pârtè daimprensa platina não cessa de assoalhar,contraponhamos, nos impTensabrazileira,essa nobre calma^ e confiança que nos dá aconsciência dos da nossa força e nossos di-reitos.»

COIIICMM

A Nação« No facto dos armamentos da Republica

Argentina, na nomeação do Sr. Tejedorpara ministro deste Estado junto ao go-verno imperial e na fortificação de MartinGarcia: vio hontem a Reforma os sympto-mas de graves acontecimentos nas relaçõesinternacionaes dos dous paizes, não po-_dendo prever o que provirá de bojo tão dis-fOlpie. ¦¦ ..; ...... ...

«Ao que deixamos dito sobre p assumpto,oceorre-nos acerescentar algumas reflexões.

« Que o governo do Brazk vê.na paz oprimeiro dos benefícios de uma política leale desinteressada, e nenhum.^motivo têmdado a desconfianças que façam suspeitarda pureza de suas intenções, é uma duplaconvicção, que nos parece firmada na con-sciéncia publica. - -.

>< í-d é certo que nos sentimos obrigadosa refazer o nosso material de guerra, queuma lut3 de cinco annos deixara inservivele muito aquém das nossas primeiras neces-sidades militares, a ninguém que observecom alguma attenção o curso dos aconte-cimentos é licito ignorar em que circum-stancia o fizemos.

: «.Não nos podia ser indiflorente que umEstado vizinho, ainda nã<» terminados to-dos os ajustes que devem garantir a paz.entre os aluados de 1861 e a republica ven-cida, e quando não tinha complicações in-ternacionaes que o fizessem receiar por suasegurança, elevasse o seu exercito e arma-da a um pé de guerra, incontestavelmentesuperior a todas as exigências do serviçoordinário. Explicações diplomáticas, quaes

concedidas

Hygiene administrativa... .u.-.-j-^ ;-*»-. vi* - -i-. .-.;¦ .... ......

A PROSTITUIÇÃO NA CIDADE DO RIO DE

JANEIRO

Necessidade de medidas e regulamentos coriíraa propagação da si/philiíí

XVIII

Si é impossivel a repressão cora-

pleta. da; prostituição, a propagaçãoda syphilis pôde ser limitada.

¦ I

A moral prohibe o aeto da prostituição em toda

a parte e sempre, publico ou isolado ; a lei, ao

contrario, não toma outro poder sinão de perse-

guil-o si realiza-se ou pelo menos prepara-se

publicamente, tornando-se um objecto de es-

oandalo e Gonstituindo-se um ullrage aos bons

costumei(II. MlREUK.i,

<A repressão completa, da prostituiçãosendo impossível por leis severas e imme-

diatas,. restam ao Estado, além datoleran-

cia estabelecida em alguma lei, os recursos

e as medidas indir°ctas, como a fundação

de asylos, dô colônias, o estabelecimentode fabi-icas, o auxilio á instrucção, o quetudo concorre para o melhoramento dos

costumes públicos e particulares, conforme

já tivemos oceasião de dizer.Também o chefe de policia, querendo

revestir se, naactüalidadè, de nossa legis-

lação, dos poderes que o Código Criminal

lhe confere, está no caso de reprimir cg

actos immoraes e perseguir os infractores

da lei, concorrendo assim para a repressão

moderada e tolerante da prostituição.O art. 280 diz : « praticar qualquer acção,

que na opiniãs publica seja considerada

como evidentemente oífensiva da moral e

dos bons costumes, sendo em lugar pu-blico. Penas... »

Ora, não é licito negar que nas ruas mais

publicas desta capital as meretriz-s emregra offendem por acçõas a moral e os

bons costumes. Quem transita pelas ruasde S. Jorge, da Lampadosa, da Conceiçãoe outras de grande circulação é teste-

munha dos escândalos e obscenidades queahi se praticara. Os bailes públicos, os sa-lões de alguns hotéis são ainda a prova de

nossa these.A policia, pois, deve e pôde applicar as

penas legaes aos infractores. Si isto acon-

tecer, comprehende-se como a prostütui-

ção ficará restricta cada vez mais em suaesphera de actividade.

Entretanto a tolerância que a natureza

das cousas impõe á sociedade par.i a prosti-*uição

não muita em favor da propagaçãoda syphilis, assim como nenhuma outra

consideração social. .Á diminuição dos estragos e males cau-

sados por tão torrivel moléstia não é hoje

uma utopia. A sciéncia moderna reconhece

a possibilidade, não diremos da extineção.

mas de limitar-se o numero dós venereos.

Segundo as considerações que havemos

feito,na questão dapros.ituição a limitação

da syphilis é o primeiro alvo que deve cha-

mar a attenção do governo, porque as me-

didas aconselhadas pela sciéncia não são

vagas, nem illusorias. Em outros paizesha sido elevada á altura de. uma questãosocial.

Discutimos, mal lie verdade, uo terreno

do direito e legalidade até oade o poder

publico tem o dever de interferir para to-

mar e executar medidas tendentes a diffi-

çultar a prostituição, e portanto a transmis-

são da syphili ¦.

A base dessas medidas é a fundação de

dous hospitaes de venereos, para cuja ma-

nos foram concedidas, ou quaesquer que nutenção os recursos virão dos cofres

fossem, não ^ odiam tranquillisar-nos até» geraes, de loterias concedidas pelos po-ao ponto de devermos confiar tudo ao nossodireito, justiça e lealdade.

« Foi em taes circumstaneias, e quandotoda a imprensa do pa.iz se encarregava deregistrar com suspeita os aprovisionamen-tos militares de uma republica vizinha,

que o governo imperial activou a in-dispensável reorganização do material de

guerra.« Jornal houve, nesse tampo que, sem

duvida exagerando os perigos de uma si-tuaçãn que devia passar, aconselhou ao go-verno um plano inteiro de campanha, desdeas fortiticaçõés e os pontos da fronteira em

que deviam ser levantados até o nome dogeneral que, com seu elevado prestigio,conseguiria ter a mão dentro em dias os vo-luntanos de que a defesa nacional houvessenecessidade.

« Si nestas condições tivera o governodesprezado os avisos da imprensa, por nin-gueiu combatidos como imprevidentes, eum fatal desenlace de diíficuldades pen-dentes nos viesse sorprender desapercebi-dos do perigo, não haveria de certo pala-vras bastantemente severas para con-demuar um governo que assim expuzessea uma possível humilhação a honra nacio-nal e, com ella, os gvandes interesses do

paiz.« Dir-se-hia

dentes myriades sinão Aqueile quç ordenaaos vossos carros dourados que rodem noscéos?

Qual é o habitante da terra, que diantede vós deixa de sentir as immortaeB «mo-

A fi.£íb£*«ia rtí-¦.-• « ..j. - .... >i~- i£i. -. <lf*

« Plano inclinado--Recrudescem noespirito publico as affiicções do presente.

« A fortuna particular e publica, o çre-dito de que havemos gozado sempre comonação sentem-se ameaçados em seus fun-damentos, graças a calamitosa situação

O Apóstolo

« Novas, tramas.—Nada contem, o ga-binete .7 de Março na carreira do arbítrioe do despotismo.*"; ¦:-v'.-_•••• :¦•.- *•".:;,.

« Insaciável de vingança não Arepidadiante de meio. algum para ppprimir oadversário, que se atreve a soffear-fhe osdesmandos. >

«.Instigado pela, imprensa livre., entre-

ga-se de corpo.e alma aos seus-desejos,sem ao menos attender que são conselhosde inimigo interessado na sua ruína.

<t .Depois de ter ineommunieável pordous dias. sem razão justificável,-o Sr» go-vernador do bispado de Olinda, vira-se

para os catholicos, e . a todo transe querreduzi-os á flanes,,.pondp-os fora da lei,

privando-os "de

seus direitos civis e po-liticos.

« A idéa de obstar que se forme o par-tido .cath.olleo, cuja missão,será, cpntel-oem seus desmandos, é dominante em seuespirito vertiginoso.

« Ainda não está terminada., apresentelegislatura, já cogita nos meios,de venceras futuras eleições, e áhda á cata- dè çãpa-chos que venham sanecionar todos os es-banjamen.to3. todas as arbitrariedades quelhe convier realizar. ,., *..,,...•.•:-..

.« j_s*5im,"cíiz-sèestar iiidigitado para pre-sídenteda província de MinaB Geraes, óba-charèl Pedro YicQrúe.i.àe:glozi.osaimGmovis.nos fastos da provincia do Pará, a quem se

vai ineumbir a perseguição dos catholicosáaquella,briosa província, porque enten-dem dever oppor resistência legal á von-tade.dorgqyerno.-repeUindo. os designados

qué lhes forem apresentados. _ v

[ ;«. pretender ãbâfãi* as convicções reli-

giósas de umá província como á de Minas-Geraes, é u-m attentada ínaiidito ^.mas fa-zêl-o, servindo-se de um instrumento dócile susceptível de praticar quanta ignomínialhe apontar o gabinete .7 de Março, é por

duvida uma provocação imprudentesemque pôde conflagrar tão importante pro-vincia. . .&

« A prevenção contra o bacharel Pedro.Vicente é já grande em Minas-Geraes, -

então com o melhor dosfundamentes que é na paz que se cuidaem: evita r a guerra, , e que infelizmentepara a humanidade não chegou áíhda paraas nações a epocha ara que aa demandas in-ternacionaes tornem absolutamente dispen-sãvel aprova dos campos de batalha. . .

« Dir-sè-hía mais, muito miais, e comrazão. .- . , .. ., ...... .

« Não ha aiiilarouitp tempo que, ao re-ferir-se a acontecimentos da guerra do Pa-raguay, a Reforma, elevou grave, censura ásadministrações anteriores a 1863 pjr nãoterem medido toda a extensão dos perigos,que a militarisação daquella republica tra-zia no bojo.

« Avalie-se por ahi o que se diria, nãodiremos já na hypothese de um rompi-mento que cremos de todo ponto impro-vavel, mas nesta mesma situação que atra-vessamos, em que um paiz vizinho, des-lembrando os seus mais caros interesses,busca nos armamentos sem duvida a ga-rantia de direitos que ninguém tem a in-tencão de contestar.

«*Si, portanto, cabe a alguém respon-sabilid-ide pelo novo systema de paz im-

posto a uma parte da America, não é segu-ramente ao Brazil, que essa responsabili -

dade pôde ferir com razão. Não fizemossinão o que as ctrcumstancias exigiam im-

periosamente, e fizemol-o sem estrepito esem mysterio... ,. v. .... :

«A ímpréhsB que hoíe se pronunciacontra os largos dísperidiós ímprodueti-vos, aconselhando-nos que sacudamos denossas sandálias o pó das margens doPratax e que tudo envidou no entanto parafazer-nos suspeitar como violadores daneutralidade no caso da canhoneira Pa-raná, essa mesma deixou correr, em ,silen-cio os faetos sem tránduilisar a opinião.Somente depois que uns certos receios sedissiparam, é que a previsão post factumaccordou. ..; - .;>; .,: . ,.,,;¦.. n__

« A nomeação do Sr. Tejedor, annun-ciada desde a presidência do Sr. Sarmiento.longe de ser um prenuncio de,. diflícuida •

des diplomáticas ou mau symptoma paraa política brãzíiéira-plàtíiia, nós inspira,como aparte sensata da imprensa do Prata,a mais fundada confiança .e que concor-fera para resolvei-os» .'.: . _.-. ..,

« A fortificação de Martin Garcia, si e,um facto grave, hoje mesmo recordam õsiiòssos coUegasque não é um facto novo.

« O gòyérno imperial terá seguramenteo assumpíp na alta attenção, que elle dt;s-áfía e, resolutamente possuído da .nobreambição da paz, saberá resguardar còinessa energia que-não exclue a.prudencia osdireitos e os interesses do Brazil.

« A aprofundada discuss.ao .deste assum-

pto nos parece no momento ihopportuna einconveniente..- —— ----- '—¦— - ---

„«. DQ.<ÍU6,ba.vejmqs dito, concluc-se,bfmque não correm imminente perigo, as.nos?^,srèlac5"s £om,a .Repubü,ea Argentina, e, n,e-nhum. fac^indic^.a probabilidade ,dq, W-

pimento de relações tão jiaras. acs dous

paizes. ., ..„.,».{ , ^.»t •? *- ¦ +6-

leres competentes, da caridade edas multas

por infracção dos regulamentos sanitários

; prophylaticos.A prophylaxia publica não se refere só-

mente ás meretrizes. Depois que s" ha ve-i-ificadoatransmissibilídade dos accidentes

secandarios da syphilis a sociedade éstre-mece sob o peso dos perigos que a cream.

V ama de leite transmitte ao menino queamamenta, o me: mo á sua ama. o marido

transmitte inscieute á sua esposa, o cirur-

gião, a parteira, o dentista, no exercício d^

ftua profissão por meio dos instrumentos

que foram mal asseiados. O charlatanismo,

em conseqüência de sua ignorância, pelafalta dos cuidados que deve reeomrneiidar,

é um agente poderoso de transmissão.

Emfim os objectos usados por syphiliti-

cos são outros tantos meios de propaga-

ção de tão aterradora moléstia.• Vê-se quantas medidas serias, compli-

cadas e difficais exige a syphilis parada sua

limitação. Quando se trata em relação só-

mente á prostituição tornam-se mais exe-

quiveis, não só porque este é o meio

predilecto e promp+o da transmissão do

vicio, assim como a acção da autoridade é

carteira e menos offensiva á liberdade in-

d ividualEntretant -.apezar de tão grandes obsta-

culos, alguns hygienistas reclamam con-

stantemente e propõem medidas para serem

executadas pelos governos e pelos povos.No esforço de suas meditações e abrazado^

pelo amor da humanidade, hão lembrado

atéaestip.ulação de trata los internacionaes.

Entre estas medidas, si algumas são im-

pratícaveis, ha muitas praticaveis e quedesejávamos ver o nosso governo e. o povoacceitarem.

Um problema complexo como o da limi

tação ou extineção da syphilis afim de ser

resolvido é necessário abrir-se todo mánan-

ciai dos recursos do cidadão e do Estado.

Para a prostituição a autoridade terá os

regulamentos, cujas ihffacções serão pu-nidas com multas e prisões ; porem para o

cidadão em pleno gozo de sua liberdade c

de seus direitos o poder publico será ma-

nietado sinão houver bôa vontade e si o

cidadão não quizer comprehender osbene-

ficios que ã sciéncia è administração lhe

proporcionam.t>r. José dê Góes Filho.

(Continua).

Quero crer que algün§.dòs.y,yj;oa déatacollecção podem ser vantajosamente tra-»duzidõs em portuguez... Talvez..-se-,.possafazer algum arranjo com os Srs. Âppletott&> C; para extrahirem uma edição portu-gueza das que puderem servir.

Aproveito a opportunidade para exprimirmeu muito real interesse pela Escola-Noi-mal, e .minha admiração pelo. sacrifício' -

pessoal de seus profesaôre». A escola em—prehendeu um notável serviço, 0'flu confio»que elle será seguido de bonsr -resultados,Com a maior -consideração tenho ia honra-de ser, caro senhor, vosso humilde servi»— Oh. Frei.HaHt. :*¦; .-;¦¦• '

Esta obseqúiosa carta foi respondidapelas seguintes: ••-

Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 187?>.-r-Illm. Sr. Dr. Carlos Frederico Hartt;—Respeitável professor — Aceuso o recebi-mento da carta de V. S., datada de 26 docorrente, acompanhando dous pacotes delivros escolares, destinados á bibliothecada Escola Normal., r ¦

Apresente.i a carta f\ os-livros ao nossodirector .o ,Sr. conselheiro Manoel Fran-cisco Correia, que, muito petihor.ado pelabondade de.V. S. e dos .Srs. Appleton toC, de Nova-York, manda lhes agradecernão .somente, a valiosa offerta, si, não tam-bem os benevolos comprimentos que aacompanharam,. -.„..Inclusa remetto uma carta paua aquelles

senhores, com a nota que "VT..S.

quer fazur-nos o favor de IhVs transmiUir, .

. Já examinei os li.vros. e creio que V. S.tem. bastante razão . sup.pondo . que, entreelles alguns ha que podem ser trasladadospara o portuguez e_ adaptados ás nossasescolas, onde ainda não são muitos oslivros práticos elementares.

. As obras de geographia do professorCornell e as series graduadas de desenhome parecem: estar nesse caso.

Não confiando, porém, só uo meu juízo,para dar a V. S. um parecer ex-cto e se-guro, convidei a dous collegas, os Srs. pro-fessores Rodrigues .da Costa e AugustoCony, para juntos procedermos a ura. maisdetido exame, de cujo resultado oppartu-namente lhe darei parte. ,

Ainda uma vez eu.agradeço a V, S. eninome do Sr conselheiro director, no dacorporação docente, ,e, muito particular -mente no meu humilde nome, a benevo-lencia de V. S. para.com a escola, os votosquç faz pela sua prosperidade e a imuie-re-eida admiração que manifesta por nossoslabores.

E' .certo, illustre Sr. professor Hartt,que não pequenos trabalho-: tem esta útilinstituição custado aos seus fundadores eprofessores; ma* estes consideraram-se fe-lizes vendo os resultados excederem á suaexpectativa^ <¦.-julgaram-se pagos .quandoV. S., homem da sciéncia e cidadão dessaUnião Americana do Norte onde se vêmcousas tão grandiosas, visitando a escolaque julgava do Estado, sorprendeu-se doque observou, e admirou-se ri vãmente aosab-r que um tal estabeleci meuto erá crea-ção do patriotismo e abnegação do profes-sor brazileiro.

Com a maior consideração , estima crespeito, sou de V. S. servo humilde, res-peitador e obrigado — A. Estevão da Cosb.ie Cunha.

Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 1875.— Escola Normal da Corte, rua Larga deS. Joaquim n. 104.—Aos Srs. Appleton fcC—Respeitáveis seuhores.— Tenho roce-bido, por intermédio e favor doSr. Dr Car-los Frederico Hartt, os livros constantes darelação junta, com os quaes vos dignast*.sde brindar a nossa escola.

Fiz sciento ao Sr. director conselheiroManoel Francisco Correia de vossa graciosaofferta, e S Ex.. tomando em muita consi-.deração essa vossa ob^eqtiiosidade, mau-da-rae agradecer-vos, retribuindo com sa-tisfação vossos comprimentos.

A fste agradecimento reuno meus pav-ticulares protestos de grande consideraçãoe respeito, e peço-vos que vos digneis*deman.dar-me vossas ordens. —Vosso servohumilde e respeitador.— A.Estevão áaCostae Cunha.

Relação dos livros a que se referem ascartas supra, remettidas de Nova-York pe-los Srs-. Appleton & C.

Professor Quackenbos :—Elemeatary a.i-thmetic, -primar)/ aritkmetic, mental a ilh-metie, ¦praticai aritkmetic, highèr arith-melic.

Professor Cornell: — First steps h? gen-graphy, P¦vmary geography, Phyncalgeo-g-aphy, Intermediategeogr-.iphy, Grammarschool geogripky.

Professor Krusi: — Syntelir. se-ies (andfigures), Analilic series (idem). Perspectiveseries (idem).

Professor Nicholson : Text book of zoo-logy,Text book of geology.

Professor Taylor : — Hislory ofGermány.Professor Lockier: — Elemenls of astro-

iiomy.Professor Robbins :— Guide to knomledge.Professor .lacobs.-— L&aming tospell,elc.Professor Keichtlys: — Mythology.Professor Youmans:—Fi st book ofbotànyProfessor Deschanel:—Natural philoso-

phy, translated by prof. Everett (4 part.)Professor Perkhing:— Elements of ai-

nebrn,.Professores Marsch:—The science ofdoii-

hle entrybooli keeping.Professores H uxley, Roscoee etc: —Scien-

:esp>imers,etc. (physicálgeography, chymís-'ry.physiologj).

Observações meteorológicas

DE PETROPOLIS E DA CORTE

No resumo publicado ante-hontem em sua.'olha cumpre corrigir algumas faltas, maisou menos importantes, que julgo não et-arem no original..

Tratando de temperatura de Petropolisim Í875, onde se lê dias — 1,4.0, leia-se ;—lias 1,4.

Tratando de humidade na corte, lê-se —néliatriennal; quando deve estar —média

bieonaL; pois nao fizemos uso (eomo diz á• iota em face) das observações de 1875.V mesma nota ou observação traz a. pa-!avra humanidade em lugar de humidade.

Nas observações, tratando-se- do Baro-metro, onde se — le o Sr. F. X. de Britof,ue lhe achou 75,46;) metros, leia-se— oir. T. X. de Brito que lhe achou 754,60netros. _,, , .. ,. -, .. ...

E com isto muito obrigará ao

Seu criado.S. F. V.

:»» ajritl -?& iiUÍJi .¦.>•»<«¦•¦ .4», <»;

1

Óleo puro medicinal de ligadod e naealliáo d e JLannian &Kemp.

Os doutores em medicina reconheceram,fiz alguns annos, sem oceultar o seu as-simbro, que as moléstias pulmonares ahepaticas, com nenhuma outra cousa sepodiam curar, mas sim poderiam ser com-pletamente extirpadas pelo Óleo de Fi-gado i de Baealháo. Apenas se annunciouúm tal suecesso, quando para logo o mer-cado se vio inundado de toda a casta decomposições de azeite ie baleia, de phoca,de mãos de vacca, de toucinho e ura semnumero de outras ás quaes se ajuntouo nome. do especifico ligitimo; porém sempossuírem nenhuma de suas, reaes virtu-des. Porém agora temos no Óleo puromedicinal de fígado de baealháo.de Lanmanfc Kemp, um artigo cuja perfeita legiti-midade e excellencia, se acha comprovada 7pjla faculdade medica. Nos hospitaes mi-íiares, navaes e civis dos Estados Unidosdi America, é .elle tão bem conhecido comona pratica,,particular- dos principaes me-dicos. Nenhuma classe de-tosse, resfria-mento,. afiecçào dos bronchios, moléstiados pulmões" e. do fígado, ou ãffecções;escrofulosas, pode resistir á sua mara-vilhosa acção medicipal. Sem rebaixar omerecimento de outras preparações legi-timas da mesma natureza, póde-se afiançarque aqnella é superlativãmente excellente.Garante-se a sua boa conservação em todosos climas, e acha-se á vendarem todas asprincipaes lojas de drogas.—3SÍÍí

Estjaadra imperial.CARNE VERDE

Bolelim12 quartos, 3.a qualidade14 4.a »

- 8 õ.*

instrucção públicaAo professor A. Estevão da Costa è Cnnba,

como secretario do estabelecimento a. queBe-refere-esta publicação, foi dirigida acartaseguínterv*;. .......,.—•.- i-..w^,.\»¦- (Traducção.) Meu-carQ. senhor.—Quando•tive a honra-de visitar-pela primeira vez-a¦Escola* Nóirmal, prometti obter algunsexemplares das-publicações de Nova-York,para a livraria, da.escola. . -

Escrevi a diversas pnssòàs nesse sentido,e,,jã recebi nma.pprcap.5le }ivrqs escolares,que apresso-me gm.

"dçpô^ em yossa^mãos

contóojl comprimentos dos Srs. Apple-ton.&uC- j «isssò í*...t,j. . _b oi >"í^'ío^-.

..... Xereís.a. pondade-qe^aecusa1-, Qr.reeeDimento:, poxmeu in^íipsdio, em uma çõtdirígÍd|íi.aDsvditos senhores, a qual notaltes tránsmittírei., . ,

Foguete

_. _*^ ».*__# j; 1 r _¦ _ .

Conapanbía.^de_ SavegaçaoPaulista ,

De ordem da directoria convido os Srs.aeciohisiás desta companhia a reunirem-seem assembléa geral, no-dia 10 do corrente,ao méiõ dia, no salão do Banco Industriale Mercantil, rúa da Quitanda, para lbesser presente o. parecer,da .commissão deexame de cíntas' e projecto de reforma daestatutos. . ^ _-* ^ . ^ r j ,'?¦-¦.IíBÍo 4e j;àneir.o,vl 4e Março de 1815. —Jctyme Ernaty, gerente.

:0k -X, \ im££?â.

• :«; •

i

Page 4: :,MBmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00059.pdf · 2012. 5. 6. · O vapor inglez, Tiber, da Royal Mail Steam Company, procedente dos portos do Brazil e do Rio da Prata, chegou

mmmmmmwmmmmmmmmmwmmmwmmmmmm^^nimmm^miiqb^ygigyy-. ¦íj';^v.w'-.-.-'^*<1- ' BWB

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[^?&p*; 7r "^pip —.—^r—-¦Tr-;--—-^Tr—^~'-""^^^F^v"*^.'"

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^egiaxtcl^Eetr»;* jy <3.o 3HJ de 1875

Ministério da Agricultura, Com-mer cio c Obras Publicas*DIRECTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas para construcção de cães no portode Santos

P^ílo presente se faz publico que tend oCfeducadoa concessão feita ao Condo da EsArella e ao Dr. Francisco Praxedes de An-dradf? Pertence, e a que se refere o decretoai. 4,584 de 31 de Agosto de 1870, para aconstrucção de docas no porto de Santos-;a Directoria das Obras Publicas do Minis-terio da Agricultura recebe propostas, emcarta fechada, dentro de 30 dias, contadosdcst» data, para a «onstrucção de um cáese outras obras dt\ melhoramento no mesmo

Íiort.o, mediante privilegio e percepção de

axns, sob as seguintes condições:

IAs obras Constarão de um cães

S50,00m da, extensão; estabelecimento

Subi/. Gap/. Deroito de JulhoLAVRADIO

^Terça-feira » «le Marco deIS^» haverá sessão para seproceder ás eleições da novaadministração, pede-se o com-paredmento dos MMeinl» . ãtíquadro, desde o Gr.-. 9.-. até aomais elevado.—O Gr.*. Secret.C S. Castro.

Alfândega do Rio de JaneiroEDITAL N. 19, COM PHAZO DE 30 DIAS

Pela Inspectória da Alfândega se faz pu-blico que, achando-sè as mercadorias con-tidas nos volumes abaixo mencionados nocaso de serem arrematadas para consumo,nos termos do cap. 6o do tit. 3o do regula-

dei mento de 19 de Setembro de 1860, e art.de 118 do decreto de 31 de Dezembro de 1863,

armazéns, telheiros, trilhos, calçamento,•etc, destinados ao serviço da carga e des-carga de mercadorias : tudo de conformi-dade com os planos, memórias justiüca-tivas, Hysterna de. coustrucção e mais es-tudps executados por ordem do Ministérioda Agricultura.

A empreza construirá de preferencia,íl parte coinprehendida entre a ponteda estrada de ferro, naquelle porto, até asproximidades do Arsenal de Marinha, naextensão de 620,"OO; podtndo ser adf.idaa construcção da paite restante paraquando, a juizo do governo, o desenvol-vimeoro orommercial o exigir.

IIOs planos e mais documentos poderão

ser exaiuinados na Directoria das ObrasPublieas, todos os ilias úteis, das 9 horasda jnanliã ás o da tarde.

IIIOs eoncurrentes poderão apresentar mo-

dilicação aos referidos planos e orçamentos,uma tfez que fundamentem com dados edesenhos as alterações do systema ,],.coustrueçãi) que prcpuzerem.

IVO prazo da cmcessãd nào excederá de

60 annos,ündoà os quaes reverterão parao Estado, sem indemnixação alguma, e emperfeito estaúo de conservação, o cá'-s, ar-mazens e o. mateiial de propriedade daempreza.

T.As obras terão começo no prazo de um

anno, o ficarão concluídas dentro de três.contad.os da data da aasignatura do res-pecti-vo contrato.

VI.'' As tarifas do cáes, embarque, desembar-que (5 armazenagem não excederão dos se-guiutes limites :

importação estrangeira :P> ia descarga de cada volume de 100 ki-

logram tuas, 140 réis.importação nacional :Pela descarga de cada volume de U0 ki

iogrammas, 60 réis.Armazenagem :Importação estrangeira:Po dia ô por unidade, de 10 kilogram-

ruas, 2 reaes.Importação nncj.inal :Por dia e por oiidade de 10 kilogram-

mas, 1 real.Pelo embarque de cada volume de GO

kiloyramnias, <'.0 réis.Por me,'tro de cáes oecupado, 800 rs.

VII.

O governo terá o direito de resgate, de-corridos que sejam os dez primeiros annos,contados da conclusão da primeira parted'is obras. O preço do resgate será regu-lado por arbitramento, e poderá ser pagoem tituios da divida publica interna de6%.

VIIIO governo poderá inserir no. Contrato

pu •¦•. :i eiiiistruceão, uso e gozo das obras-ii.-.i ..•>. ¦ Icddíis, c no que- fôrapplicav 1cu':diçõ 's, qu- acompanharam o discreton. 11-40 .ie, 13 de Outubro de 180b\

IX

os seus donos ou consignatarios deverãodespachal-as no prazo de 30 dias, sob pe-na de, findo elle, serem vendidas por suaconta, sem que lhes fique direito de. alie-gar contra os eífeitos desta venda:

Deposito Inhomirim

Marca H. F. M. : Uai barril, vindo deLondres no Leopoldo II, entrado em 26 deMarço de 1874, contendo 4 kilogs. de pol-vora, depositado por Alleud & C.

Marca S. B. C. no centro de um quadro :Cinco barris, vindos de Londres no Me-ciemburg MarthbT Clara, entrado em Marçode 1867, conten'jo 46 kilogs. de pólvora,depositados por E. Busk & C.

Mesma marca : Seis caixas, vindas nomesmo navio, contendo 200 kilogs. de pol-vora. depositadas pelos mesmos senhores.

Mesma marca : Uma caixa, vinda de T _di-es no HoUnndez, entrado ei» ^ (Jg*ge.timbro de 1867 cont^Q ig* kilogs. dlpolyora,depositP:t(ttptíloãmeguio8Stíut|l0res_

Marca ^. rf. C.: Cem barris, vindos de1 °5.are8 no Santanelle. entrado em 6 deNovembro de 1«67, contendo pólvora, de-positados por André Stul & C.

Marca C. tí. ia. C. : Duzentos barris; vin-<úis de Londres nn Urrafo 'Ertiésto^eatrudoe.m 15 de Nove S bru de Í867, contendo pol-vora, depositados pelos mesmos senhores.

Marca M. &. M. : Uma caixa, vinda deLondres no Jane, entrado em 28 de Outu-bro de 18P5, contendo 31 kilogs. de pol-vera, depositada por Samuel Irmãos & C.

Marca N. D. no ceutro de um quadri-longo : Trinta c:iixas, vindas de Liverpoolno Tmoespol, eutrádo em 20 de Novembrode ltíbo. confcr üdo 2o0 kilogs. de pólvora,depositadas por John Moore & O.

Marca C. no centro do um triângulo e P.ror baixo: Uma caixa, vinda no mesmonavio, contendo 120 kilogs de pólvora de-positada pelos mesmos senhores.

Marca C. H. no centro de um quadri-longo: Um barril, vindo de Londres no.-irtttícer, entrado em 26 de Maio de 186R,contendo 1/2 kilog. do pólvora, depositado1 or Samut 1 Irmãos & C.

Mesma marcai Fm l>arril, vindo de Lon-• res no Bitno Sf Marta, entrado em 7 d'jKgosto de 1870, contendo pólvora, pesando1/2 kilog., depositado-^ tios mesmos se-.ihores.

Marca R. no centro de um quadrilougo:Um barril, vindo de GlasgoW no PAmei 0ilemgsbu g, entrado em 12 de Julho de860, contendo 9 kiloys de pólvora, deposi-tido por W~. Retheles & C.

Alfândega, em 15 de Fevereiro de 1875.—,) inspector, B. A. de Magalhães Taques.

FAZENDASINGLBZAS

por ordem dos Srs.

WATSON RITCHIE & G.• i-

RUA DE THEOPHILO OTTONI l 25.(PLACA)

segunda-feira Io de Março

j± jvi jâL jst ec ^TkRÇA-FEüU 2

^oxr? Con.tirxua.ía?âojA'S 10 HORAS

SILVA BRAGAa.clia-se encarregado pelos refe-ridos seuliores d*; vender einleildo ti Séti m.t^jiiiii-o e íiupor-tante soriimeiito de fazendas delei, liem conhecidas de todos osSrs. compradores;.

LEILÕES" ^^^mmmamEmmmmA ¦HV mummmismss^ BAHIA^pF^ >^3^V.

EXPOSIÇÃO ONIVgRSAL DB 1855 jáSÊÊÊS&s. ^8àk ^^^GRANDE JF W^ ' K'l,u"'",¦*1"• mÊm mIMPORTANTE Ulli ^?

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APPROVAOQ PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIS H

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IMPORTANTE LEmDO

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HOJES eg;n n cla-feira Io

de MarçoA'S 4 HORAS EM PONTO

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O proponente prestará no Thesouro Na-lioutil. u antes de findo o prazo do cou-eiu-r-o. nina fiança em dinheiro ou apólicesda divoía publica de 20:000$, destinada ágarantia das multas do contrnto que ce-ItíL)! ai. (Hiiue.nto em vista do conhecimentodo dej.onito -'a relê iua somma, será o pro-ponente admittido ao concurso.

.Si, ij;eí'erii!a a sutt proposta eaoc itas a.sbases do t-otitiato, 'ecusar-s;;-; Ussignal-o•perderá o proponente , e;m beMeÜcio domesmo Thesouro. h i;.r.p(ut,n.,ic'.ia d.- du-posito.

\Aos ex-concessionarios das docas d

Santos, Conde da Kstrella e. Dr. FranciscoPraxedes de Andrade Pertence, caberá, em

lkreviue«se que os agentes nãoi.-stà*i autorizados» receber maistio que a importância dos D1K.E1-'ffOSí AUüll,\IST2&AMlVO^^ nãosendo validas em Uéuliuiu caso;as entregas das imposições quenão cuustein de recibos expedi-tios pela direeção ger;»l.

i^ião se entende esta disposição<uom os delegados do exterior eís agencias loeaes legalmente:«.»ii.-.íitiss£ií»s, ijue {,i>deui fazel-oprovisoriamente; uoréiu .s<í»iupre

i direeção geral so re^ouíiece e.;« respousabilisa pelos recibosexpedidos pela mesma*

Rio de «Janeiro, SO de Feve.•eiro de I«"3r5.— O secretario daiirecçào geral, T1IOMAZ VA-ajstcoüv.

SILVA BMGíautorizado pelo proprietafio deste grandeestabelecimento , venderá em leilão, nomesmo prédio, á

40 Rua Primeiro de Março 40todos os objectos que guamecem o mesmohotel, constando com

ESPECIALIDADEde mobílias de mogno edejacarandá parasalas e quartos , commodas, lavatorios,camas largas e estreitas, espelhos grandese pequenos com molduras douradas, qua-dros, mesas elástica-., ditas pequenas, egrande quantidade de

PORGELLAMSCEYST-AES

ELECTRÜ-PLATEVINHOS FINOS

OQninluni BLalsarraíine é um vinh oeminentemente tônico e íebrifugo, destinado á substituir todosos outros preparados de quina.

Os vinhos de quina ordinariamente empregados emmedicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variável;aceresce ainda que em razão d'esse modo de praparaçãoestes vinhos contêm apenas alguns vestígios dos ele-mentos activos.

0 Qulniiun Labarraque. approvado pela Aca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestável

que naõ ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem soííre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por issoas pessoas fracas e debilitadas, quer por diversas causasde esgotamento, quer por consequeneia de moléstia, osadultos cançados por um crescimento rápido de mais,as raparigas que têm difíiculdade em se formar e desen-volver, estão sempre subtnettidos a uma acçãu febrilcontinua. É n'estes casos que o Quinium bibarraijue

pode ser administrado com a certeza d'um exilo com-

pleto. Nas convalescencias, o Quinium é o tônico porexeellencia : junto com as Pílulas de Valki, produzeffeitos maravilhosos.

Nos casos de chlorosis, anemia, e cores pallidas, elleé um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo com as pílulas de Valia produz effeitos nota-veis pela rapidez de sua acçaõ.

¦ Aconselhei o uso de Quinium Labarraque a um grande numero de

doentes, tanto na minha casa de saúde como na minha clinica externa.

Como trato especialmente as affecçOes cancerosas, procurei por muito

tampo um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quinium, o qualconsidero como o «suurador por exeellencia dia constituições exhaustas.

a D* CAMftlf

« A S&r> À... de Bourbon, com vinte e oito attos de idade, tinha febwsob differentes typos, ha dezoito mezes. Blla tomara uma enorme quan-tida.ie d.> sulphaio de quinino, de maneira que seu estômago nao podiamais toWal-o, mesmo misturado com ópio. 0 estômago achara-se de Ulsorte latigado que nem mesmo podia supportar o sulphato de ferro; estesal provocava-lhe coiicas e uma excessiva repugnância. Foi n'essas con-dições que receitei o vinho de Quinium, cuja apparição era recente. Estando

pouco íamiliarisado com seus elíeiios, grande foi minha surpreia ao tércom que. promuiidão, elle fizera desapparecer a febre da Snr.* A..., queha dons annos não tem tido, a menor recahida. •

o 0 Snr R..., de trinta e dous annos de idade, proprietarío-cultiTadorem Ygraude, teve durante os verões precedentes alguns accessos de febre

que cederão com o uso do sulfato de quinino. No mez de Agosto de 1859,foi de novo atacado pela mesma febre; Kjas, d'esta vez, o sulfato de qui-nino não produzio o resultado acostumado. Occasionava-lhe grandes dôreide estômago, e, em seguida, uma repugnância invencivel. A febre aug-mentava de intensidade. Apparecerão o tastio, grande fraqueza e triste»com o pensamento que elle suecumbiria, visto que nao podia tomar nemsupportar o único remédio capaz de o curar. Receitei-lhe quatro cálice»de vinho de Quinium por dia... A febre desappareceo; o doente recu-

peiou de novo o appetite, o somuo e a alegria, e só faz uso do vinho, dimi-nuindo as doses de dia em dia. %'

<i A Snr.' P... de vinte e seis annos de idade, estava devorada por umafebre, haviaõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentara o aspectoda velhice : pelle côr de terra, olhos embaçados, etc.* Desde seu casa-mento (pie dau«a de seis annos, residia n'uma casa bem situada na appa-rencia. sobre uma coluna, achando-se entretanto no alto do tanque deUeillei s. Ura a metade d'e«se tanque está secca durante o verão.

« Receitei-lhe o vinho de Quinium por doses de quatro cálices por dia.Passados quinze dias, o marido veio dar-me parte de grande melhora deestado de sua inulher. A febre desapparecera completamente, a pelletornara-se alva o appetite e o somno voltarão ; mas é tal o medo que temde recahu- doente, que ella reciamou-me ainda uma garrafa de vinho deQuinium.

• & RjMKAUM. a

€ Ha alguns annos que trato os doentes da fabrica de Mateline et G*;receitei sempre com êxito constante o vinho de Quinium Labarraque comofebrifugo e tônico em todos os casos que os operários (em numero de 800á 1,000) achavão—se enfraquecidos pelos miasmas paludosos que exhalãoos terrenos do t Bure. *

0 S*. Mazeline mesmo, achando-se em estado de magreza assai grave,por causa do excesso de trabalho, numa localidade onde as febres sã*freqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomado em dose de umcálice pela manhã e à noite, recuperando d'esta sorte sua perfeita saúde

Buutu.

eB&9B

ü

«1| BciMlto «n Parto •mu» 8*. FEIfiiia.

<\ilYmiie£Ttt íi*" Rio de riatteiro

BUI'1'Ai. N- í-í VJUM PHAZO L>K 30 ÜlAfS

Vaiieda.de aè 'conservas;'Djjfunc de diversas qualidadesobjectos

doces emcer-uro-

a

Pela Iusuectoria da Alfândega se faz. nu-)iicu que. actiaiido-se as üiercadoriassou tidas nos voluines abaixo in. acionadosto i-a-o «ie serem arremainda.s pafá con-jiiiiio, ti os termos du cnp. 6* áo tit. 3o do

guiiimeuto d( l(-i üü Setembro de 18tí0, etrt. lij do decreto de 31 de Dezembro deit)f>i. os seus donus ou consignatarios de-"íei-rto ilespachal-aa »o prazu de 30 dias,>ob pena de-, rindo eile, serem vendidas

igualdade de condições, a preferencia para j por sua conta, sem que lhes fique direitoe concessão a que se retere o presente j de allegar contra os effeitos desta venda:editai.

graudicaidK,veja, etc, e m.uiíuâ 0'itros v-.-j*t'.-ios <ie um estabelecimento dè^ta oníem.

O aunüncianto previue aos Srs. compradores que os objectos deverão ser retiradosuo prazo tiupr^rogaveí clurgência qu<; tem d<3proprietária.

VA horaí, pelíuttègftr o prédio ã

CARTAS DE ENTERROImprimem-se cartas d.e enterro

q.iaalqu.er liora do dia e da noite.

51 Em dos Ourives 51 \

"""HeiMARÍTIMOS

DESGOUTIAl DOS LADRÕES !

XI.Não tendo lugar a 'preferencia de qu'trata a condição antecedente, jabe ao go-vi-rno o direito de. escolher dentre os pro-

ponentes, o que acceitar condições que lh-pareçam vantajosas e exequiveis, e que, ;•seu juizo, possa melhor realizar a empreza.

Directoria das Obras Publicas do Jiinisterio dos Negócios da Agricultura, 13de Fevereiro de 1S7Õ. — M. Bnarque deMacedo.

Alfciw.dega. do atio de JaneiraEDITAL N. 10 COM PRA£0 DE 30 DIAS

Pela Inspectória da Alfândega, se fazpublico que, achando-se as mercadoriascoutidas nos volumes abaixo mencionado.-no caso de serem arrematadas para con-sunio, nos teruius do cao. 6.° do tit. 3 ° doregulamento de 19 de Setembro de 1860.e art. 18 do decreto de 31 de Dezembro de1S73, os seus donos ou consignatarios de-verão despachal-as no prazo de 30 dias,.sob pena de. findo elle, serem Vendidas porsua contav sem qae ihes fique direito de311 gar contra Qs effeitos desta veuda:

Armazém n. 10

pe-

Marca H. S dentro de umquadrangulo :l)uas caixas ns. 442 e 443, vindas de Sou-;thampton nu Neoa em 1.° de Junho de 1874, Iconteúdo verniz nào especificado, pesando

'3Di5 kilogs, a R. Mathew.

Marca T. G. C.. Duas ditas, vindas de •Liverjiool uo GaHleo, em 17 de Junho dei1-^/i. contendo lanternas de latão para na-jvk.s, pesando 4fikilogs; serrotes, pesantlo:íò kilo{>-a, lV,rro ba tido. pesando 21 kilogs;xuartedlos, "pesando 118 kilogs ; arame duíerro simpl.es, pesando 19 kilogs eferro eiuobra pesi-.udo^ü kilogs aThomaz Galbonav& C

Marca L. H : Uma caixa n 4,516 vinda deLouò.i-i-s no li. deC'oàdem.if;m.9 de Julho de18": 'i, contendo franjas de algodão,HiVado 63 kilogs. a L. A.. Rezard.

Marca rf. P. G. e W. S por baixo : Umadita n. I,õ6tí vinda de Liverpool no Ptolomy,em 10 de Julho de 1814, contendo pannode lã pura tropa, pecando 10T kilogs. a S. P.(St Genro.

Marca T. dentro de um triângulo:Guia dita vinda de Londres no R. de Col-dera, em. 9 tie Julho de 1874, contendo bro-chás para pintar, posando 58 kilogs. a T./Sobrinho & C.

Armazém ». 11"Marca A: Uma caixa n. 4,489 contendo 100

^ares de polainas de couro, pesando 80Kilogs., á ordem.

Marca F. e P. por baixo L. S aos lados:Uma caixa n. 47 L. 48, contendo 6 camisasde morim bordadas, a Samuel Irmãos teC, vindas de Southampton no Boy?ie, em4 de Julho de 1874.

Marca P. B. e H. por baixo: Uma caixa n.207, com 235 kilogs. do torcida para Iam-peão, a L. A. Pinto Bastos.

Marca B. R : Duas ditas n. 5,125/26 con-lendo fruarniçào de metal branco para car-ros, a Rohe Irmão.

Marca L. F. G: Uma dita n. 1,025, comborracha, em obra de algodão, pesando 17ükilogs.; 126 pares de polainas cie couro, pe-sando 100 kilogs., a G. Vileroy.

Marca'L. D. F: Duas caixas ns. 877 e 878contendo 72 dúzias de camisas do algodãobordadas, a Levy Irmão, vindas de Londreso Copeinicus, em 14 de Julho de 1874.

Alfândega, 10 de {Fevereiro de 1875.—O inspector, B' A. de Magalhães Taques.

Armazém n. 3

Marca T: Vinte caixas vindas de Ham-burgo no Yille de lito, entrado em 21 deMaio de 1874,conteúdo bither, pesando 144ido.-, s. a E. "Wanry.

Marca T: Vinte ditas vindas de Hambur-go, no Valparàizo, em 3 de Junho de 1874.contendo bither, pesando 144 kilogs. aomesmo.

Marca )£.. i\l. & C.: Três caixas vindas deBordéaux no Senegal, em 28 de Outubro deiò74, conteúdo vidros quebrados n. M. Mavòt C."

Marca T. C G.:; Uma caixa vinda uoaiesiuo navio, em 15 de Outubro de 1874contendo doce em latas a tia Rego.

Marca F. W.: Um barril vindo do Havreuo Ville de Rio, em 30 de Maio de 1874,contendo manteiga á ordem.

Marca C: Orna aucoreta vinda de Liver-pool no Illimaiá, em 2 de Julho de 1874>vazia a N. Irmãos & C.

Marca A: Dois barris vazios a T. J. C.ae Almeida.

Marca T. I B: Um dito dito a T. Ir-mãos te Bastos.

Marca J. G. ti. M: tjrn dito dito a. M. J.da tiüva Só.

Marca ti. S. D. e J. O. por baixo: Um ditodito ã ordem.

Marca C: Um dito dito á ordemVindos do Porto uo Almeida Gan ett, em

14 de Julbode 18"?4.M'irca P. B. e II. por b;*ixo: Sessenta cai-

Kas vindas de Londres no Sumboldt, em 2.le Julho de 1S74, contendo vinho seçco,uiedindo 570 litros a Pinto Bastos.

Marca I. B. e 1.1» por baixo. Doze ditasvindas de Glasjrow no Ville de Rio, em 1de Julho de 1874, contendo vinho secco,medindo 103 litros, ao mesmo.

Marca D. .1. D. C : Vinte barricas vindasde Hamburgo uo Rio, em 6 de Agostorle. 1874; o ontendo cevada, pesando 1,548kilogs a ordem.

Marca P. B . Duas caixas vindas do Rioda Prata, em4 de Julho de 1874, contendovelas stearinas, pesando 16 kilogs, a PintoBastos te C.^

Marca V . O: Uma caixa vinda no mesmonavio, vazia, a Arthur Moss &¦ C.

Alfândega, 8 de Fevereiro de 1875. —inspector, B. A. de Magalhães Taques.

Argos FluminenseCOMPANHIA DE SEGURO CONTRA FOGO

São convidados os Srs. accionistas destacompanhia a reunirem-se ás 11 horas damanhã do dia 2 de Março próximo futuro,em assembléa geral, na sala do Banco Com-rnercial do Rio de Janeiro, afim de lhes serapresentado'pula commissão derevizão &3Ci.mtasoseu respectivo parecer. Rio de Ja-ueiro, 28 de Fevereiro de 1875.—O secreta-rio Francisco de Figueiredo.

irrt----i.-v.--ii/5:-T;rr;. jl^t*

-jS

• n ? i A)" '..-¦ n' ¦ 5 ' *.;; M-* ¦' ¦s n

O PAQUETE A VAPOR

PAULISTAcommandaute o capitão-tehénte Pereira daCiiuba, sahirá para o porto acima no dia 2de Março, ás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo Érapiche Mauá até oo dia 1, para o que trata-se com.Daniel.

Passagens e encommendas, sendo estasrecebidas até o dia 1, ás 3 horas da tarde,no escriptorio da companhia,

07 ROA PRIMEIRO OE MARCO 107^í^K

COMPANHIA Mim, BE NAtfAO A Wi.k

LINHA INTKRMEDíAívja

Companhia lustrada de Ferroda Leopoldina

Os Srs accionistas são convidados a rea-lizar, no Bane.) Nacional, a 11a entrad;. desuas acçòes, á razão de 10 % ou 20)? por,accão, nos dias 7 á 10 de Março próximofuturo. Rio de Janeiro, 26 de Fevereirode 1875. — Themistocles Petrocochmio, di-rector thesoureiro. -'( (•

Dlonte-pio Geral

Avisa-se tos pensionistas que o paga-mento das pensões terá lugar nos oitoprimeiros dias consecutivos de cada mez,e depois só nas quartas-feiras. Secretariado Monte-pio Geral em 27 de Fevereiro de1875.— O secretario interino Pedro Grade.

Compauliia de Seguros Garantia

De conformidade com o art. 14 dos esta-tutos, serão vendidas em leilão, terça-feira2 do Março próximo futuro, ao meio dia, noescriptorio da mesma companhia, á ruaPrimeiro de Marco n. 49, 1.° andar,34 acções que se acham vagas por falle-cimento de accionistas. Rio dê Janeiro, 23de Fevereiro de 1875. — Os direetores,Antônio Máximo de Sousa, Jacomo N. deVmcemi.

Fica transferida para o dia Io de Março,ás 10 horas da manhã, a sabida do

O PAgUJETE

ITAJAHYPARA

Santos, Cananéa, Iguape,Paranaguá, Antonina,

S. Francisco, Itajahy, Santa-Catnarina, Hio-Grande e

Montevidéu.

Recebe encommendas e valores a freto,até á 1 hora do dia 27. no escriptorio, ondese tratam as passagens. . .''

83 Rua da Alfândega 63jA. companhia segura qSj,valores çmbar-

cados em seus vapores.

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no morro de Santa Théreza, acasa sita á rua do Aqueducto, canto da

de Petropohs, com commodos para familiaregular; tem ãgúa, gaz, jardim bem plan-tado, gallinheiro, latrinas e tanques paralavar e para banhos; está muito limpa etem bonitas vistas; trata-se no armazémonde param os carros da unia. (•

*TA.

01 ladrões mais pérfidos que existem sãos os falsificadores qu*msurpãm â assignatura e rotvlo ^honrados negociantes

fornecendo a maior parte das vezes um producto detestável^ e¦ - A saúde sob um envoltório semelhante ao do inventor, lanço

nocwir ,... . _^f£o na5 merecido,sobre este artigo um descr0^^_ -tao approvado pela

Os Pós purgathros de Rcgé, medtca^^_ ^r .,. mai$Academia de mediana de Paris, d um dos productos france»*.freqüentemente falsificado, por cansa de sua considerável venda.

Para evitar aos compradores iódâconfusão possível, uma modificação

acaba de ser feita nos envoltórios dosfrascos.

Considere-se, d» hoje em diante, comounicamente tobdabeuxos os frascos tendoem cada extremidade tem carimbo to»presso em QUATRO GORES, ê d& quAiemes mqtá » f***i*dU «fMK

1

ÂLGATBâO Dl 6UT0TuKh whitmn ¦ mm»

toüus da «9 á*oi «pt #es» 90»Iog» am otf és acaWmi* aga* ê» tksom §***» êsêSftéàsML<T«3» iniMtw fnpirar.aeatrlo qmtnd» i'dto pndsm, • çoatononda da tampo, haBésá* és

wsm «gn»fii «1-

eentaeaumajsttodesagrftdir^l&afetafirSa.

vânUgem moitas ttanasiutrUSy bm «uo» és

«ttanbat.éSÈUUSê, fetHMbttWt

I acaba de ser feita nos envoltórios dos ^Çfej^sjjk jfj 1fj frascos. &L~2lf * "" °* fe;^Q. si w

| Considere-se, dê hojeemdiante, eomo H|B;^£Í£^1fl Iunicamente wmwnoi os frascos tendo m\^'^Z£^^)]Í \\ |

I em cada extremidade um carimbo te* ^ffPj4? „^!^^3r ã1 presso em QUATRO CORES, « do qual ^g~J25T™Jr f|1 ismêe «jw • fiu^smih em preto* ^^¦¦l^^ T3 I

^.««jr-

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GLÓBULOS DE JOSEPEÀT |1 ^- ^->,—v-^r.:.--.,- ;.v|§| SS COPAHIBA PURA ÍL , :

Mr Cnyal «hegvm a tmr to aleatrSo a•na aerimonia • • sao amtrgor instrpportaYaisy• que • torna mais solúvel. AproveiUndo «ssaftn aaseõbarta, aua prapara om licor eoa-entrada és aleatrto.a aval, toe om pequanantau, cantam ama franda proporção daprincipio» «ctitoa.

Atentrto «• sMwjt (Goudroa dafioyat) posso* por eensaqoencta todas as *an-tagans és agna da sJtatrlo ordinária, saataroa tBconTtnitrtas. Basta danar d*afla «au

d—arai ¦ ia Sartrí I ampragada aan a *>«*— -^*« iss ""»i-h»« sagatiÉM:

IQBA. mm Vmasetksrde café para w* eepe fapt* eu iu*s tsikerw 4*farofa:¦RONCHITU

CATARRHO H IlUOft¦IFLUXOt

^m*>v^ ?OBS5 PERMITAS^EP «». ^*»ITAÇ*0 OI PHfO«»«^^_ '-»S|VOL«A

fOÔSS?r.-?5 __

umpeueo&ap*?âPffiecOit «a rsLLf

conicHõis¦OLISTIAt B» C«UHO €AMLLItBO

ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA

0f aiebcloa ia Joaapnat, eomo m pode tér no desenho que aqui Tai, siocompletamente espherícoa a pouco mais oa menos da grossura de uma ervilha,tornando-se d'esta maneira fáceis á engolir-se; soa capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaes são engolidas com difficuldade.

Em todas as circumstancias os Glóbulos de Josephat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTE . , t },A copahiba do commercio i freqüentemente falsificada e ri este caso perde

todas as suas propriedades. 0 prospectò que acompanha eàda caixinha indicaum meio fácil d* reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá m-teirar-se da pureza absoluta da copahiba queintrodmo nos meus glóbulos.

— ÇmãpatiaAêUeêrefuatrefagt»*f/LUEOt «MTIflOS 99 RICINfl»

QMARRHO DA RtXlOA

tfígSfHststi ffi©*** >

ÍUBLIOTHECA DO GLOBO

i=t03vi:-A.isrmm

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MACHADO DE ASSISPreço 1SOÒO

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BtfMite jenl: n cm L fBEBK, 19, m Jieob, ea Püô

H A SI A mÈ Sküi AH AKAPOR

\Mè

SALVâDOU de mejtooíjçàPreço 3ÍIOOO

Chegaram pelo uitix™ vapor nacional

Ck^os legítimos chutos das«marcas

Suspiros, GuãranylmperLaeB, 2 de-Julho,

Exposição e outras marcas, fluese vendem

por atacado e a varejo, á rüí5 do Ouvidor

n. 132, porta só.

D Francisca Carolina Leite Abreu da

Brito, D. Francisca Leite Abreu de Brito,João Antônio Alves de Brito Jumor (au-sentes), Custodio Leite de Abreu,/oaqmmrPi*e de Abreu, Ignacio JoSoares/ Cláudio José d* Si va„. ^. ¦ ^-_ ~ Uanrinup. t*4}TelTd. 1

José de SouzaBrito Júnior

Giráo e Henrique Pereira Leite.Bastos,viuva, filbos, cu^a^"^e grito, agrade-cido João Antonw AJves^e^ ^t am._cem Pto^Adsnaraga seu haramgos e aos do "^^ãSIm

que a missaenterrove lhes> PW$Jrca^ feira 2 de

*—- ^^s,

seu -*.- , - ,do sétimo dia terá iuMarço, na. igreja de S

feirarancisco de Paula,

ara cujo actoas 8 í/2 horas da manha, p*-- fl ,pedem suas assistências, ^WdesrtB ^se confessam novamento a^radeemos. f-

fLeonardo Henrique da Gosta e seus ir-

mãos mandam suítragar a alma de suasaudosa madrasta', D. Gertnndes Mana deJesus, com uma missa, na matr:iz do Sacra-mento. hoje, segunda' feira 1 d* Março, ás81/2 hoças,'terceiro anniversario de seufallecimento.

AttençãoPrecisa-se foliar com o Sr, Felippe Hen-

riques Telles para negocio de seu interesse;na rua do Rosário n. 9Z.

H« Cp O

»» I 3 % í 8HNI

g a|^ CD»

• 12 3 °te o í .

ASSEMBLÉA • MDAi *

(PLACA)

FAZENDAS BARATASPopelines de linbo de cores, á Impora-

triz, covado 400 rs. (esta fazenda é de la-var e engommar); linho o seda, cores vivase modernas, covado 700, 800, l$;e 1#200;saias bordadas para senhora, 4# ; ditas lisas,2$400; colchas de chita, rarga» e bonitas,2g e 2#500; ditas de damaáeo de algod5o„3$; ditas de fustão branco, \ 4#500 ; cortesde casimira, 7^500; ditos de percalie, clarose escuros, com 12 covados, \a. 3$ e 3g500;setinetas de cores, covado 500 rs., paraacabar; setins de cores, covatio 1$200 : es-cossia de forro, peca 800, ljtèOO e 1#500;toalhas de linho, dúzia 5#500h ditas paramesa, com franja, 3g500; lenáóes de algo-dão, com 10 palmos, 2g ; ditos); de cretone^com 10 palmos, 2#; bem como outras mui-tas fazendas, que mais tarde annunciare—mos, tudo barato. Tudo quanto annuncia-mos, apresentamos ao respeitável publico.

Silvauo de Carvalho ft *".

Precisa-se, com urgência, -de um. para aprovíncia de S. Paulo. Trattí^e a rua Pri-meiro de Marco n 36.

ATTENGÀÜ. ¦Constando ao Dr. João Ribeiro-

de Almeida, medico e cirurgiãograduado da esquadra e mora-dor á rua do Marquez de Abran-tes n. SO B, que nesta praça eir-eulam lettras acceitas por outro-de igual nome e titulo, previneao publico que nenhuma lettria.acceitou nem endossou.

Aproveitando a oceasião, roga,ao seu nouionymo o-obséquio deentender-se . com elle, não so-mente para concordarem na ai-teracão dos nomes, mas tambémpara* lhe fazer entrega de cartasque têm chegado ás suas mãospor engano do correio. (•

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LANIHAN & KEMP, BIEW-IOSK.Extrahido directamente dos fígados fres-

cos do bacalháo, por meio da compressão,e «em acção calorica alguma, depois de tersido i;r8°ado nos hanco8 da Terra Nova. E*de gosto agradável e contém iodo em grandeproporção." 15' ae effeitos admiráveis nocurativo da tísica, .Fortalece a delicada na-turezadas crianças, faz,, engordar e commu-nica as cores da saúde áquClles <lue fazemuso delle.

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