Oportunidades e desafios para as BioenergiasOportunidades e desafios para as BioenergiasAcordos de cooperação internacional em I&DAcordos de cooperação internacional em I&D
Isabel Cabrita
BIOENERGIAS, 2010-03-26
EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICAS EM PORTUGAL
Isabel Cabrita
The world is not on course for a sustainable energy future.
But this alarming outlook can be changed.
(Energy Technologies Perspective 2006, “Scenarios and Strategies to 2050”)
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• Energia é um recurso essencial associado ao desenvolvimento económico e… à própria sobrevivência da espécie humana
IMPACTEIMPACTE a nível da produção
local regional global
IMPACTEIMPACTE a nível da utilização de recursos
Desmantelamento
Recursos residuais
Resolução de problemas ambientais a nível de acumulação de resíduos
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RECURSOS ENERGÉTICOS
Madeira
Carvão
Petróleo
1870
1960’s...
1973
1979
1990
Energia e Ambiente
Economia
Ambiente
Abaste
cimento
2010
Segurança do AbastecimentoEnergético
DIV
ERSI
FIC
AÇ
ÃO
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ERSI
FIC
AÇ
ÃO
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– A disponibilidade dos recursos energéticos para produção de energia está normalmente associada ao desenvolvimento económico das diferentes nações.
– A dependência de fontes de energia externa apresenta-se como uma fragilidade, obrigando à diversificação energética diversificação energética para uma melhor gestão de recursos e de fornecedores.
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• Projecções da AIE, numa situação de “não” mudança, para 2050– Aumento da procura de petróleo ~70%
– Aumento das emissões de CO2 ~130%
As estimativas feitas pelo IPPC – aumento da temperatura média global – 6ºC
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[1]Consumo de Electricidade per Capita na OCDE
e em países em desenvolvimento
OCDEOCDE Países em desenvolvimentoPaíses em desenvolvimentoFonte: AIE/OCDE.
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[1]Emissões de COEmissões de CO2 2 per capita e por regiãoper capita e por região
tontonperpercapitacapita
OCDEOCDEEconomias em Economias em TransiçãoTransição
Países emPaíses emDesenvolvimentoDesenvolvimento
Fonte: AIE/OCDE.
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Emissões GEEEmissões GEE
Indústria Agricultura Deflorestação Energia
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Alterações climáticas
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Alteração do clima:
Maior quantidade e intensidade das tempestades
Desertificação
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A solução não é de “uma” TECNOLOGIA….Será necessário um Portfolio de Tecnologias
CERT - AIECERT - AIE
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•A Bioenergia é uma das mais significativas contribuições no domínio das energias renováveis
– versatilidade– fonte neutra em carbono
Contribuição para a redução do nível de emissões de CO2
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Caminhos de Conversão
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Biomassa Sólida
Culturasricas em açúcar
Oleoginosas
Biomassa húmida
Gaseificação
Pirólise
Fermentação
Extracção
Digestão Anaeróbica
H2
Recursos Tec. de Conversão Combustíveis Mercado
CHP
TransporteCombsBiogas
DME
Etanol
Metanol
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Diesel
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4
Biodiesel
CO
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óleo
Nota: Não se mostra a Combustão; Gás de síntese requer catalisadores para valorização dos produtos. É necessário o uso de “reformer”
Fonte: DG TREN
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15Isabel Cabrita
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• A Bioenergia é também relevante no balanço energético nacional, contribuindo com cerca de 11%
– Resíduos sólidos Urbanos– Centrais termoeléctricas a biomassa florestal
– Biocombustíveis
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• Cooperação Internacional em Bioenergia
– Mercados associados ao CO2
– Redes de cooperação para intercâmbio de informação e partilha de experiências
– ID&D – transferência de tecnologia• redução de custos
– recurso da biomassa
– tecnologias de conversão energética
– .
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• Redes de cooperação
– Nacionais– Europeias
• Plataformas Tecnológicas• Era-Net e redes de excelência• Iniciativas Europeias para a Indústria
– Internacionais• Agência Internacional de Energia (IEA/OCDE)
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http://www.cebio.net/
Rede Nacional de competências
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Bioenergy Network of ExcelenceBioenergy Network of Excelencehttp://www.bioenergy-noe.com/
• Criada em 2004 pela Comissão Europeia
• Objectivo:
Centro virtual de I&D na área da Bioenergia
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European Biofuels Technology Platform http://www.biofuelstp.eu/
Plataforma
Tecnológica Europeia
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• Iniciativa Europeia Iniciativa Europeia Bioenergia Bioenergia
– meta de contribuição para 2020
– no mínimo 14% do mix energético da União Europeia– uma redução de 60% GEE através do recurso aos
biocombustíveis e biolíquidos• Com critérios de sustentabilidade de acordo com a Directiva
Europeia para a promoção das energias renováveis
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• Biocombustíveis – Metas ambientais na UE para introdução de
biocombustíveis• ACV – redução de GEE
• 2 fases – em discussão– 1ª fase (2010) – 35% de redução de GEE
– 2ª fase (2015 ou 2018) – pelo menos 50%
2ª / 3ª Geração2ª / 3ª Geração
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• Agência Internacional de Energia– Projecções de aumento para a Bioenergia
em cenários de redução das emissões de gases de estufa
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A AIEAIE estabelece Acordos Internacionais como forma de providenciar um quadro de colaboração internacional na área da tecnologia energética, em I&D, demonstração e no intercâmbio de informação.
Estes Acordos especificam os compromissos entre as partes contratantes bem como a estrutura de gestão.
Eles garantem a produção científica e a protecção da propriedade intelectual e também criam condições para envolvimento dos sistemas de exploração comercial e para a partilha de benefícios.
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• O sistema implementado com base no Acordo Internacional, implementado pela AIE,– é flexível
– envolve colaboração em tecnologia energética e em I&D entre várias entidades, quer sejam instituições governamentais, universidades, empresas de utilidades ou empresas privadas.
• Trata-se de um instrumento que pode ser usado em todas as fases do ciclo da tecnologia energética– Investigação e desnvolvimento;
– Demonstração e validação técnica, ambiental e económica do desempenho tecnológico
– Transferência e comercialização tecnológica
– Intercâmbio de informação
.
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Participação Portuguesa na AIEParticipação Portuguesa na AIE
Combustíveis Fósseis
Tecnologias de Uso Final
Energias Renováveis Fusão Nuclear
CERTCoordenação da Investigação e Tecnologia
Sistemas Eólicos
Tecnologia e Programas Hídricos
Energia dos Oceanos
BioenergiaBioenergia
Sistemas Fotovoltaicos
Produção/Uso de Hidrogénio
Sistemas Aquec.Arref.Solar
I&DT Geotérmico
SolarPACES
Aspectos económ.Ambientais e Seg.
IETS
ASDEX“upgrade”
C&T Uso Limpo do Carvão
Gestão daProcura
Pilhas deCombust.
Conversão emLeito Fluidisado
Combustíveispara motores
Cont. de Emissõesde Gases de Estufa
Ciências do Fluxo Multifásico
Recuperação Secundária de Petróleo
URE Edifícios Combustão
ETSAP
Aquec.Arref.Distrital
Armazenam.de energia
Bombasde calor
Transf. CalorE Permutadores
MateriaisAvanç. emTransportes
Supercondutividade a AltaTemperatura no Sector Eléctrico
VeículosHíb. e Eléct.Pasta e Papel
Materiais
Tecnologia nuclearpara reactores fusão
Interacção plasmaparede em Textor
“Pinches” camposinvertidos
Stellarator
Grandes Inst.Tokamak
ETDE
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IEA Bioenergy IEA Bioenergy http://www.ieabioenergy.com/
• Criado em 1978
• Objectivo:
Melhorar a cooperação e a troca de informação entre países da OCDE, que têm programas de
I&D área da bioenergia.
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IETS é um ACORDO Internacional da Agência Internacional de Energia (AIE / OCDE), dedicado à cooperação em projectos sobre Tecnologias e Sistemas Industriais energeticamente eficientesO Programa de Cooperação foi estabelecido em 2005, como resultado de uma fusão, revisão e extensão de actividades que eram desenvolvidas no âmbito de Programas diferentes e separados da AIE.
IETS tem actualmente como países membros: Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, EUA, Finlandia, Noruega, Países Baixos, PortugalPortugal, Suécia e Coreia do Sul.
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Qual é a informação que a indústria e os governos pretendem partilhar para que se possam atingir as metas de eficiência energética colocadas para o futuro ?
Havendo necessidades…será que poderemos cooperar partilhando também os riscos e os custos?
Que desafios e metas para a cooperação em Anexos, Tarefas e Sub-Tarefas?
Questões Básicas debatidas no AcordoQuestões Básicas debatidas no Acordo
Coordenação
Coordenação de Portugal
de Portugal ANEXO XI
ANEXO XI Biorefinarias de
Biorefinarias de base industrial
base industrial
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ANEXO XIANEXO XICoordenação por equipa nacional Coordenação por equipa nacional
(LNEG, IST e RAIZ)(LNEG, IST e RAIZ)BIOREFINARIAS
de base INDUSTRIAL
AREA I
Bioenergia Biocombustíveis
AREA II
BioquímicosNovos Materiais/Fibras
AREA III
SustentabilidadeSistemas Integrados
AREAS DE COORDENAÇÃOAREAS DE COORDENAÇÃO
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Estudos relacionados com ligninaIntegração de Processos para melhor eficiênciaSustentabilidade
Exemplos de Domínios de Exemplos de Domínios de cooperação identificadoscooperação identificados
ANEXO XIANEXO XI
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Hidrocarbonetos
Gás Natural
PIRÓLISE
GASEIFICAÇÃO
COMBUSTÃO
SEPARAÇÃO
HidrocarbonetosLíquidos
Associação a turbina a gás com ciclo combinado
HidrocarbonetosGasosos
Resíduos/Biomassa
Plásticos
Pilhas deCombustível
Produçãode CO2
TRATAMENTO COMMICROALGAS
Dimensionamento da área vegetal
para sequestração
SEPARAÇÃOMEMBRANA
H2
OutrosGases
Distribuição/Combustíveis
Calor
CalorFrio
Electricidade
Associaçãoa Turbina
Exemplo de Integração TecnológicaExemplo de Integração Tecnológica
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• Apesar das políticas e medidas implementadas em vários países, designadamente na Europa, é um facto que as emissões de CO2 têm vindo a aumentar substancialmente, exigindo-se acções concretas de implementação de novas soluções, também concertadas com os países em desenvolvimento para um melhor equilíbrio entre a energia, o ambiente e o clima.
Isabel Cabrita
• Estimular mercados associados às Bioenergias Estimular mercados associados às Bioenergias
– oportunidades de negóciooportunidades de negócio– benefícios ambientaisbenefícios ambientais– Introdução de técnicas rurais de desenvolvimento da Introdução de técnicas rurais de desenvolvimento da
agriculturaagricultura
• garantindo os adequados mecanismos no âmbito garantindo os adequados mecanismos no âmbito de critérios credíveis de sustentabilidade para de critérios credíveis de sustentabilidade para garantir a própria sustentabilidade da Bioenergia garantir a própria sustentabilidade da Bioenergia
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• O papel da Investigação Colaborativa é fundamental na penetração de novas tecnologias no mercado, tirando partido das múltiplas valências e competências a nível nacional e internacional.
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Obrigada pela Vossa atençãoObrigada pela Vossa atenção
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