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Tecnologia de ar comprimido
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Tecnologia de ar comprimido 3
Contedo
1. Tecnologia de ar comprimido 4O ar comprimido .................................................4
Benefcios do sistema .........................................4
Fundamentos fsicos ...........................................4
Smbolos de unidades e frmula .........................5
Caractersticas fsicas de desempenho
do ar comprimido ................................................5
2. Gerao de ar comprimido 7Compressores dinmicos ....................................7
Compressores de deslocamento positivoou volumtrico ....................................................8
3. Regulagem de presso 11Regulagem de presso ......................................12
4. Condicionamento do arcomprimido 13Classes de qualidade de ar comprimido
conforme DIN ISO 8573-1
..........................................................................13
Resfriamento .....................................................14Secagem ............................................................15
Filtragem ...........................................................18
5. Dimensionamento do sistema de arcomprimido 21Tamanho de compressor ...................................22
Volume do Reservatrio ....................................24
Rede de ar .........................................................25
Rede de fornecimento .......................................27
Tubulaes ........................................................30
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Tecnologia de ar comprimido4
1Tecnologia de ar comprimido
O ar comprimidoO ar comprimido usado como condutor de
energia em reas de aplicao industriais ao lado
de outros condutores como: udos em sistemas
hidrulicos e energia eltrica em sistemas eltri-
cos. Todos esses condutores de energia tm algo
em comum:
A capacidade de armazenamento de suas3
energias o produto do volume por unidade
de tempo e presso (voltagem no caso de
eletricidade)O desempenho do ar comprimido como condutor
de energia aumentado quando:
Houver maior disponibilidade desta energia3
por unidade de tempo
Houver aumento da presso3
Benefcios do sistemaVantagens do sistema de ar comprimido
Os sistemas de ar comprimido tm vantagens em
comparao a outros sistemas de energia que os
tornam mais teis em certas aplicaes.
Fonte de energia3
Ar existe em abundncia e est disponvel em
todos os lugares. Em uma troca normal de pro-
cesso, como o caso de sistemas hidrulicos, ele
no necessrio. Isso reduz as despesas e a
necessidade de manuteno e ainda otimiza o
tempo de trabalho. Ar comprimido no deixa para
trs impurezas como, por exemplo, as provenientes
de defeito na tubulao; ele as carrega consigo.
Transporte da energia3
Ar comprimido pode ser transportado em tubula-
es (rede) por longas distncias. Isso favorece a
instalao de uma central de gerao de ar compri-
mido, a qual fornece o ar necessrio para os pontos
de consumo, com presso de trabalho constante
(sistema fechado). Dessa forma, a energia prove-
niente do ar comprimido pode ser distribuda por
longas distncias.
Nenhuma linha de retorno de ar necessria, j que
a exausto de ar feita pela abertura de descarga.
Armazenamento de energia3
Ar comprimido pode, sem diculdades, ser armaze-
nado em reservatrios. Se um reservatrio insta-
lado em um sistema de fornecimento de ar compri-
mido, o compressor somente comear a funcionar
se a presso do ar cair abaixo de um valor crtico.
Alm disso, a reserva de presso disponvel no
reservatrio permite, ainda por algum tempo, a
realizao de um trabalho iniciado, aps o sistema
provedor de energia deixar de trabalhar.
Se as necessidades de desempenho das ferramen-
tas pneumticas no forem muito altas, garrafas/
tubos de ar comprimido transportveis podem ser
usadas em lugares que no tenham o sistema de
fornecimento de ar comprimido instalado.
Fundamentos fsicosPara compreender a tecnologia de ar comprimido
necessrio ter informaes sobre seus funda-
mentos fsicos. Os aspectos mais importantes so:
Denio de ar comprimido3
Smbolos de unidades e frmulas3
Caractersticas fsicas de desempenho3
Denio de ar comprimido3Ar comprimido ar atmosfrico pressurizado, o
qual condutor de energia trmica e uxo de
energia.
Ar comprimido pode ser armazenado e transpor-
tado por tubulaes, assim como pode executar
trabalhos atravs da converso de energia em
motores e cilindros.
As caractersticas mais importantes que se refe-
rem presso so:
Presso atmosfrica3
Presso indicada3Presso absoluta3
Presso Atmosfrica p3 amb[bar]
A presso atmosfrica gerada pelo peso do ar
atmosfrico que nos cerca, e depende da densi-
dade e da quantidade de ar.
Os seguintes valores aplicam-se ao nvel do mar:
1.013 mbar = 1.01325 bar
= 760 mm/Hg [Torr]
= 101.325 Pa
Abaixo de condies constantes, a pressoatmosfrica diminui com altitude crescente da
localizao medida.
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Tecnologia de ar comprimido 5
Presso Indicada p3 g[barg]
A presso indicada a presso efetiva sobre a
presso atmosfrica. Na tecnologia de ar compri-
mido, a presso normalmente especicada como
presso indicada em bar e sem o ndice g.
Presso Absoluta p3 abs[bar]
A presso absoluta pabs a somatria da pres-
so atmosfrica pamb e a presso indicada pg.
A presso especicada em Pascal [Pa] de
acordo com o Sistema Internacional SI. Porm,
em termos prticos, a designao bar ainda
comum.
1 Presso Absoluta
P
Pu
Pam
b
Pabs
100%
Vcuo
Subpresso
Presso
baromtrica
Pamb= presso ambiente
Pu = subpressoPo = presso efetiva
Pabs = presso absoluta
Smbolos de unidades e frmulas
Smbolos de unidades e de frmulas na tecnolo-
gia de ar comprimido so derivados das unidadesbsicas. As unidades mais importantes esto na
tabela a seguir.
Unidades fsicas
UnidadeSmbolo
de frmulaSmbolo
de unidade Denominao
Compri-mento
l m metro
Superfcie A m2metroquadrado
Volume V m3metrocbico (1)
Massa m kg kilograma
Densidade kg/m3kilograma/metro cbico
Tempo t s segundo
Tempera-
tura T K kelvin
Fora F N newton
Presso p bar (Pa) bar (pascal)
Velocidade v m/smetro/segundo
Trabalho W J joule
Potncia P W watt
Freqncia f Hz hertz
Caractersticas fsicas de desempenho
do ar comprimidoAs caractersticas fsicas de desempenho do ar
comprimido so determinadas por:
Temperatura3
Volume3
Presso3
Volume do uxo3
Caractersticas do uxo3
As correlaes so descritas como seguem.
Caractersticas de temperatura-volume-3
pressoA temperatura especica a condio fsica de um
objeto. Essa caracterstica indicada em graus
centgrados (C) ou convertida em kelvin (k).
T[K] = t [C] + 273,15
Se a temperatura aumentada para um volume
constante, conseqentemente a presso se eleva.
P0 T0___=___
p1 T1
Presso
efetiva
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Tecnologia de ar comprimido6
Se o volume diminudo para uma temperatura
constante, conseqentemente a presso cai.
p0x V0= p1x V1
Se a temperatura aumentada em presso cons-
tante, conseqentemente o volume aumenta.
V0 T0___=___ V1 T1
Volume3
O resultado de volume, por exemplo, das dimen-
ses de um reservatrio de ar comprimido, de umcilindro ou de uma rede, medido em litros (l) ou
em metros cbicos (m3) a uma temperatura de
20 C e 1 bar.
Volume sob condies normais3
O volume sob condies normais medido com
base em condies fsicas normalizadas pela
norma DIN 1343. Isto 8% menos que o volume
medido a 20 C.
760 Torr = 1,01325 barabs = 101.325 Pa
273,15 K = 0 C
Volume de trabalho Vop [Bl, Bm3 3]
O volume em condies de trabalho medido de
acordo com as condies fsicas atuais. Tempera-
tura, presso atmosfrica e umidade devem ser
levadas em considerao como pontos de refe-
rncia. O volume de trabalho sempre especi-
cado em conjunto com a presso de referncia,
ex.:
- 1m3 3a 7 bargsignica que 1m3de ar sem
compresso comprimido a 7barg= 8barabs
e acresce somente 1/8 do volume original.
Volume do uxo V [l/min, m3 3/min, m3/h]
O volume do uxo de ar o volume (l ou m3) por
unidade de tempo (minutos ou horas). A distin-
o feita considerando as informaes abaixo,
referentes gerao de ar comprimido (com-
pressor):
Volume do uxo do deslocamento do pisto3
(capacidade de entrada)Volume do uxo (volume fornecido)3
Volume do uxo do deslocamento do3
pistoVpdf[l/min, m3/min, m3/h] (capacidade
de entrada)O volume do uxo do deslocamento do pisto
uma quantidade calculada para o pisto compres-
sor.
Isso resulta do produto do volume do cilindro
(deslocamento do pisto), a velocidade do com-
pressor (nmero de ciclos) e o nmero de cilin-
dros de entrada.
O volume do uxo do deslocamento do pisto
especicado em l/min, m3/min ou alternativa-
mente em m3/h.
2 Volume de uxo
8 barabs1 barabs
Volume de fluxo + 8% = Volume normal de fluxo
EWL-D005/P
20 C 0 C
Volume do uxo V [l/min, m3 3/min, m3/h]
(volume de fornecimento)
Ao contrrio do volume do uxo do deslocamento
do pisto, o volume do uxo no um valor
calculado, mas a presso medida na sada do
compressor, a qual volta a ser calculada paradenir sua (compressor) capacidade de entrada.
O volume do uxo denido de acordo com as
normas VDMA 4362, DIN 1945, ISO 1217 ou
PN2CPTC2 e especicado em l/min, m3/min ou
alternativamente em m3/h.
O volume do uxo efetivo, ex.: volume de forneci-
mento necessrio, uma informao essencial
para o dimensionamento do compressor.
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Tecnologia de ar comprimido 7
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Volume normal do uxo Vstan3
[Nl/min, Nm3/min, Nm3/h]
O volume normal do uxo medido exatamente
como o volume do uxo. Contudo, isso no se
refere condio de entrada, mas sim a um valor
terico de referncia. Em condio fsica normal,
os valores tericos so:
Temperatura = 273,15 K (0 C)3
Presso = 1,01325bar (760 mm Hg)3
Densidade do ar = 1,294 kg/m3 3(ar seco)
Volume do uxo de trabalho Vop3
[Bl/min, Bm3/min, Bm3/h]
O volume do uxo de trabalho especica ovolume efetivo do uxo do ar comprimido. Para
possibilitar a comparao do volume do uxo de
trabalho com outros volumes de uxo, necess-
rio sempre especicar a presso do ar compri-
mido junto com a unidade dimensional Bl/min,
Bm3/min ou alternativamente Bm3/h.
Gerao de ar comprimido
Compressores so usados para a gerao de arcomprimido. Para eleger o mais apropriado com-
pressor de ar, informaes como valores de
presso e volume de ar comprimido necessrio
por unidade de tempo devem ser conhecidas.
Compressor de ar comprimido3
De acordo com seus princpios funcionais, com-
pressores de ar comprimido so divididos em:
Compres. dinmicos3
Compres. deslocamento positivo3
Diferentes tipos de compressores esto dispon-
veis nestas categorias com caractersticas pr-
prias, as quais tm que ser levadas em conta no
momento da escolha.
Compressores dinmicosCompressores dinmicos ou turbocompressores
so baseados exclusivamente no princpio rota-
cional de trabalho. Para a gerao de ar compri-
mido so usados:
Compressores de uxo axial3
Compressores de uxo radial3
Os compressores dinmicos ou turbocompresso-
res possuem duas peas principais: o impelidor e
o difusor. O impelidor uma pea rotativa
munida de ps que transfere ao ar a energia
recebida de um acionador. Essa transferncia de
energia se faz em parte na forma cintica e em
outra parte na forma de calor. Posteriormente, o
escoamento estabelecido no impelidor recebido
por uma pea xa denominada difusor, cuja
funo promover a transformao da energia
cintica do ar em calor, com conseqente ganho
de presso. Os compressores dinmicos efetuam
o processo de compresso de maneira contnua
e, portanto, correspondem exatamente ao que se
denomina, em termodinmica, um volume de
controle.
Compressor de uxo axial3
Compressores de uxo axial so mquinas din-
micas onde o ar ui em direo axial, alternativa-
mente via uma turbina rotativa com lminas xas.
Primeiramente o ar acelerado e depois compri-
mido. Os canais das lminas formam um difusor,onde a energia cintica do ar criada pela sua
circulao desacelerada e convertida em ener-
gia pressurizada.
As caractersticas tpicas dos compressores de
uxo axial so:
Fornecimento uniforme3
Ar sem leo3
Sensvel troca de carga3
Fornecimento de baixa presso3
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Tecnologia de ar comprimido8
Compressor de uxo radial3
Compressores de uxo radial so mquinas din-
micas onde o ar dirigido para o centro de uma
roda de lmina giratria (turbina). Por causa da
fora centrfuga, o ar impelido para a periferia.
A presso aumentada conduzindo o ar atravs
de um difusor antes de alcanar a prxima lmina.
Assim, a energia cintica (energia de velocidade)
convertida em presso esttica. As caractersti-
cas bsicas dos compressores de uxo radial so
as mesmas do compressor de uxo axial.
Compressores de deslocamento
positivo ou volumtricoOs compressores de deslocamento positivo ou
volumtrico trabalham com ajuda de rotao
assim como do movimento alternado do pisto.
Nesses compressores, a elevao de presso
conseguida atravs da reduo do volume ocu-
pado pelo ar. Na operao dessas mquinas
podem ser identicadas diversas fases, que
constituem o ciclo de funcionamento: inicial-
mente, certa quantidade de ar admitida no
interior de uma cmara de compresso, que
ento fechada e sofre reduo de volume.
Finalmente, a cmara aberta e o ar liberado
para consumo. Trata-se, pois, de um processo
intermitente, no qual a compresso propriamente
dita efetuada em sistema fechado, isto , sem
qualquer contato com a suco e a descarga.
Conforme iremos constatar logo adiante, pode
haver algumas diferenas entre os ciclos de funcio-
namento das mquinas dessa espcie, em funo
das caractersticas especcas de cada uma.
Os tipos de compressores mais usados nesta
categoria so:
Compressores de palhetas3
Compressores de parafuso3
Compressores de lbulo3
Compressores de anel lquido3
Eles so caracterizados pelo largo processo de
compresso contnua de ar, em alguns casos com
pulsao mais ou menos distintiva.
Os tipos comuns de construo de compressores
com o princpio de movimentos alternados so:
Compressores de pisto3
Compressores de diafragma3
Compressores sem pisto3
As caractersticas comuns de compressores do
tipo deslocamento positivo ou volumtrico so
suas pequenas capacidades volumtricas e forne-
cimento de altas presses.
Compressor de palhetas3O compressor de palhetas possui um rotor ou
tambor central que gira excentricamente em
relao carcaa. Esse tambor possui rasgos
radiais que se prolongam por todo o seu compri-
mento e nos quais so inseridas palhetas retangu-
lares.
Quando o tambor gira, as palhetas deslocam-se
radialmente sob a ao da fora centrfuga e se
mantm em contato com a carcaa. O ar penetra
pela abertura de suco e ocupa os espaos
denidos entre as palhetas. Devido excentrici-dade do rotor e s posies das aberturas de
suco e descarga, os espaos constitudos entre
as palhetas vo se reduzindo de modo a provocar
a compresso progressiva do ar. A variao do
volume contido entre duas palhetas vizinhas,
desde o m da admisso at o incio da descarga,
dene, em funo da natureza do ar e das trocas
trmicas, uma relao de compresso interna xa
para a mquina.
Assim, a presso do ar no momento em que
aberta a comunicao com a descarga poder serdiferente da presso reinante nessa regio. O
equilbrio , no entanto, quase instantaneamente
atingido e o ar descarregado.
As principais caractersticas desse tipo de com-
pressor so: baixo rudo, fornecimento uniforme
de ar, pequenas dimenses, manuteno simples,
porm de alto custo, baixa ecincia.
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Tecnologia de ar comprimido 9
Compressor de parafuso3
Esse tipo de compressor possui dois rotores em
forma de parafusos que giram em sentido contr-
rio, mantendo entre si uma condio de engrena-
mento.
A conexo do compressor com o sistema se faz
atravs das aberturas de suco e descarga,
diametralmente opostas. O ar penetra pela aber-
tura de suco e ocupa os intervalos entre os
letes dos rotores. A partir do momento em que
h o engrenamento de um determinado lete, o ar
nele contido ca fechado entre o rotor e as pare-
des da carcaa. A rotao faz ento com que o
ponto de engrenamento v se deslocando para a
frente, reduzindo o espao disponvel para o ar e
provocando a sua compresso. Finalmente,
alcanada a abertura de descarga, e o ar libe-
rado. A relao de compresso interna do com-
pressor de parafuso depende da geometria da
mquina e da natureza do ar, podendo ser dife-
rente da relao entre as presses do sistema. As
caractersticas de um compressor de parafuso so:
Unidade de dimenses reduzidas3
Fluxo de ar contnuo3
Baixa temperatura de compresso3
(no caso de resfriamento por leo)
Compressor de lbulos ou roots3
Esse compressor possui dois rotores que giram
em sentido contrrio, mantendo uma folga muito
pequena no ponto de tangncia entre si e com
relao carcaa. O ar penetra pela abertura de
suco e ocupa a cmara de compresso, sendo
conduzido at a abertura de descarga pelos
rotores.
O compressor de lbulos, embora sendo classi-cado como volumtrico, no possui compresso
interna. Os rotores apenas deslocam o ar de uma
regio de baixa presso para uma regio de alta
presso.
Essa mquina, conhecida originalmente como
soprador Roots, um exemplo tpico do que se
pode caracterizar como um soprador, uma vez
que oferecida para elevaes muito pequenas
de presso. Raramente empregado com ns
industriais, esse equipamento , no entanto, de
baixo custo e pode suportar longa durao de
funcionamento sem cuidados de manuteno.
As caractersticas do compressor de lbulos ou
roots so:
No h pisto rotativo3
No necessita de lubricao3
O ar isento de leo3
Sensvel com p e areia3
Compressor de anel lquido3
Compressores de anel lquido so compressoresde deslocamento rotativo. Um eixo com lminas
radiais rgidas, as quais correm dentro da carcaa
excntrica, faz o lquido de vedao girar. Um
anel lquido formado, o qual veda as reas de
funcionamento entre as lminas e a carcaa. As
mudanas de volume so causadas pela excentri-
cidade da rotao do eixo e como resultado o ar
levado para dentro e comprimido e descarre-
gado. Normalmente, a gua usada como lquido
de vedao. As propriedades desses compresso-
res so:O ar isento de leo3
Baixa sensibilidade contra sujeira3
Baixa ecincia3
Um lquido separador necessrio porque o3
lquido auxiliar bombeado continuamente na
cmara de presso
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Tecnologia de ar comprimido10
Compressor de pisto3
Compressor de pisto um compressor de deslo-
camento oscilante. Compressores de pisto
levam o ar atravs do movimento do pisto (para
cima e para baixo) comprime e descarrega.
Esses processos so controlados por vlvulas de
entrada e de descarga.
Diferentes presses so geradas por vrios est-
gios de compresso em srie e pelo uso de vrios
cilindros, e assim podem produzir diferentes
volumes de ar. As caractersticas desse tipo de
compressor so:
Alta ecincia3
Alta presso3
Os compressores de pisto podem ser constru-
dos em vrios modelos e com diferente posicio-
namento do cilindro como: posicionamentos
vertical, horizontal, em V, em W ou horizontal-
mente oposto.
Compressor de diafragma3
O compressor de diafragma um compressor de
deslocamento oscilante. Compressores de dia-
fragma usam eixos de ligao e diafragmas elsti-
cos para compresso. Ao contrrio dos compres-sores de pisto, cujo pisto move-se de um lado
para outro entre duas posies, o compressor de
diafragma induzido a mover-se em oscilaes
no-lineares. O diafragma xo por sua extremi-
dade e movimentado pelo eixo de ligao. O
comprimento deste depende da deformao do
diafragma.
As caractersticas de um compressor de dia-
fragma so:
Cilindro de grande dimetro3
Movimento curto do diafragma3
Econmico no caso de pequenos volumes de3
fornecimento e baixas presses
Gerao de vcuo3
Compressor sem pisto3
O compressor sem pisto um compressor de
deslocamento oscilante. Seu funcionamento
baseado no mesmo princpio de um motor dieselde dois tempos com um compressor xo.
O ar comprimido age nos pistes em posio de
ponto morto, os impele para o interior e liga o
compressor. Por isso o gs de combusto no
cilindro do motor comprimido e quando o
combustvel injetado d ignio, os pistes so
separados novamente. O ar fechado compri-
mido. Depois que o ar exigido escapou, a maioria
do ar comprimido eliminado por uma vlvula
mantenedora de presso. As vlvulas de entrada
comeam a levar mais ar. As caractersticas deum compressor sem pisto so:
Alta ecincia3
Operao sem vibrao3
Princpio de trabalho simples3
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Tecnologia de ar comprimido 11
3
Tipos de Compressores
Tipo Smbolo Diagramafuncional
Presso [bar] Vol. douxo[m3/h]
Compressor de pisto tronco10 (1 fase)35 (2 fases)
120600
Compressor de cabeote cruzado10 (1 fase)35 (2 fases)
120600
Compressor de diafragma baixa pequeno
Compressor s/ pisto Uso limitado como gerador de gs
Compressor de palhetas 16 4.500
Compressor de anel lquido 10
Compressor de parafuso 22
750
Compressor de lbulos ou roots 1,6 1.200
Compressor de uxo axial 10 200.000
Compressor de uxo radial 10 200.000
Regulagem de presso
No sistema de ar comprimido a distino feita
entre as seguintes faixas de presso:
Baixa, Mdia, Alta e Ultra-alta.
Faixa de presso baixa at 10 bar3
a faixa de utilizao mais comum entre os
prossionais independentes e a produo indus-
trial para ferramentas pneumticas.
Faixa de presso mdia at 15 bar3
Tipicamente usada em sistemas de ar para cons-
truo de veculos e manuteno.
Faixa de presso alta at 40 bar3
Usada em mquinas de sopro no processamento
de plstico, para ligar grandes motores diesel e
para testar redes de fornecimento de ar.
Faixa de presso ultra-alta at 400 bar3
Preferida para aplicaes especiais como equipa-
mentos de mergulho e respirao, assim como
compresso e armazenagem de gases tcnicos.
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Tecnologia de ar comprimido12
Regulagem de pressoO objetivo da regulagem da presso minimizar o
consumo de energia e maximizar a disponibili-
dade do ar.
Aplicam-se diferentes variveis controladas,
dependendo de tipo, grandeza e rea de aplica-
o:
A presso de descarga (presso de sistema)3
A presso de entrada3
O volume de uxo descarregado3
A energia eltrica consumida pelo motor do3
compressor
A umidade atmosfrica deixada pelo compressor3
A regulagem da presso de descarga do compres-
sor a varivel mais importante se comparada s
outras variveis controladas.
Denies de presso3
No contexto de regulagem da presso, impor-
tante saber as denies fundamentais de presso
em um sistema de ar comprimido. As denies
mais importantes so descritas a seguir:
Sistema de presso ps [bar3 g]
O sistema de presso ps a presso produzida nasada do compressor aps o retorno da vlvula.
Presso-limite p3 max[barg]
A presso-limite pmax a presso na qual o com-
pressor corta o fornecimento de ar. A presso-
limite pmaxdeveria, no caso de compressores com
pisto, ser aproximadamente 20% maior que a
presso mnima (ex.: presso mnima 8 bar, pres-
so-limite 10 bar).
No caso de compressores de parafuso, a presso-
limite pmax
deveria ser de 0,5 a 1,0 bar mais alta
que a presso mnima (ex.: presso mnima 9 bar,
presso-limite 10 bar).
Presso objetivo p3 sT[barg]
O sistema de presso objetivo psT a presso
mnima que tem que existir no sistema de forneci-
mento.
5Sistema de ar comprimido,
mtodos de controle
Var.2Var.1
Caract. de presso
Caract. de presso
Caract. de pressotVtV
Caract. de energia eltrica
Caract. de energia eltrica
L130%
L2
L00%
100%
[kW ]
[t]
[t]
PNSPMIN
PMAX
[P]
L130%
L2
L00%
100%
[kW ]
[t]
[t]
PN
PNSPMIN
PMAX
[P]
L2
L00%
100%
[kW ]
[t]
[t]
PN
PNSPMIN
PMAX
[P]
Caract. de energia eltrica
Controle inativo
Controle liga / desliga
Controle liga / desliga atrasado
EWL-D016/P
PN = Sistema de pressoPNS = Sistema de presso de valor objetivoPMIN = Presso mnima de entradaPMAX= Presso-limite de fornecimentoL0 = Ponto mortoL1 = Operao s/ cargaL2 = Operao c/ cargaTv = Elemento de tempo
Presso interna p3 i[barg]
A presso interna pirefere-se presso interna
no compressor de pisto helicoidal at a presso
mnima na vlvula de retorno.
Presso de entrada p3 min[barg]
A presso mnima de entrada pmin presso na
qual o compressor corta a entrada novamente. A
presso mnima de entrada deve ser ao menos
0,5 bar mais alta que o valor da presso do sis-tema p.
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Tecnologia de ar comprimido 13
4Condicionamento
do ar comprimido
As impurezas do ar normalmente no podem ser
percebidas por olhos humanos.
No obstante, elas so capazes de interferir no
funcionamento seguro do sistema de fornecimento
de ar comprimido, bem como das ferramentas
pneumticas. Um metro cbico (1m3) de ar contm
uma variedade de impurezas como, por exemplo:
At 180 milhes de partculas de sujeira, de3
tamanho entre 0,01 e 100 mDe 5 a 40 g/m3 3de gua na forma de umidade
atmosfrica
0,01 a 0,03 mg/m3 3de leos minerais e hidro-
carbonetos
Resduos de metais pesados como: cdmio,3
mercrio e ferro
Compressores pegam no somente o ar atmosfrico,
mas tambm as suas impurezas, as quais podem
estar em alta concentrao.
Com uma compresso de 10 barg(10 bar depresso medida = 11 bar absoluto), a concentra-
o de partculas de sujeira aumenta 11 vezes.
Um metro cbico (1m3) de ar comprimido pode
conter neste caso at 2 bilhes de partculas de
sujeira, considerando ainda as impurezas adicio-
nadas ao ar pelo prprio compressor, como leo
lubricante por exemplo.
Se todas essas impurezas e mesmo a gua conti-
das no ar atmosfrico permanecem no ar compri-
mido, conseqncias negativas podem surgir e
certamente afetam o sistema de ar e as ferramen-tas que se utilizaro desse ar.
Classes de qualidade de ar comprimido
conforme DIN ISO 8573-1A qualidade do ar comprimido est dividida em
diferentes classes atendendo s necessidades de
sua aplicao. Isso ajuda o usurio a denir as
suas necessidades e selecionar os componentes
de condicionamento especcos.
A norma est baseada nas especicaes dos
fabricantes, os quais determinam os valores
limitantes permissveis com referncia pureza
do ar para os sistemas de ar comprimido de seus
equipamentos.
A norma DIN ISO 8573-1 dene as classes de
qualidade do ar comprimido com referncia a:
Tamanho e densidade das partculas3
Denio de valores mximos de tamanho e
concentrao de partculas slidas que o ar
comprimido pode conter.
Contedo de leo3
Denio da quantidade residual de asperso de
leo e hidrocarboneto que o ar comprimido podeconter.
Ponto de vapor da presso3
Denio da temperatura mnima na qual o ar
comprimido pode ser esfriado sem precipitao
do vapor de gua contido como produto de con-
densao. O ponto de vapor de presso varia com
a presso atmosfrica.
Impurezas no ar
Ambiente Mdia mg/m3
Limite mg/m3
Natural 15 50
Cidades 50 100
rea Industrial 100 500
rea de produo 200 900
Classe
Mx. gua residual Mx. p residualMx. leo contido
mg/m3gua residual g/m3Presso ponto
vapor CConcentrao de p
mg/m3Tamanho de partculas
mg/m3
1 0,003 - 70 0,1 0,1 0,01
2 0,117 - 40 1 1 0,1
3 0,88 - 20 5 5 1
4 5,953 + 3 8 15 5
5 7,732 + 7 10 40 25
6 9,356 + 10 - - -
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido14
Partculas slidas no ar comprimido3
Eccia do uso de ar comprimido em sistemas
pneumticos: p e outras partculas produzem
abraso.
Se as partculas formam uma pasta em conjunto
com o leo ou graxa, esse efeito (abraso) ser
reforado. Em particular, partculas sicamente
prejudiciais e partculas quimicamente agressivas
podem se tornar um problema.
leo no ar comprimido3
O uso de leo reutilizado em um sistema pneum-
tico, por tornar-se mais resinoso, tem como conse-
qncia a reduo do dimetro da mangueira e ato bloqueio do sistema de fornecimento de ar.
gua no ar comprimido3
A gua promove a corroso nos sistemas pneum-
ticos favorecendo o aparecimento de vazamentos
na rede. Nas ferramentas pneumticas, ela di-
culta a lubricao dos componentes, resultando
em defeitos mecnicos. Em baixas temperaturas a
gua pode congelar dentro da rede de forneci-
mento de ar comprimido e causar danos por
congelamento da rede, reduo da passagem de ar
nas mangueiras e bloqueio do fornecimento de ar.
Por isso, o condicionamento do ar comprimido
importante e tem as seguintes vantagens:
ResfriamentoTodos os processos de compresso geram calor. O
aumento de temperatura depende da presso de
sada do compressor. Quanto mais alta a presso
de sada, mais alta ser a temperatura de com-
presso. As normas de preveno de acidentes
especicam que a temperatura de sada de com-
presso no deve exceder um valor denido (nor-
malmente entre 160 C e 200 C). Por essa razo,
a maior parte do calor de compresso deve serdissipada. Temperaturas excessivas do ar compri-
mido so um risco ao sistema e ao operador,
porque uma pequena parte do leo utilizado para
lubricao entra na circulao de ar comprimido
na forma de leo residual durante a compresso.
Esse leo residual inamvel. Sendo assim,
possvel que ocorra um incndio na rede de ar ou
no compressor.
De certas temperaturas em diante, o ar compri-
mido altamente explosivo, visto que contm
muito mais oxignio por volume que ar ambiente.
Presena de gua no ar
Temperaturas negativas Temperaturas positivas
Ponto de vaporC
Umidade mx.g/m3
Ponto de vaporC
Umidade mx.g/m3
Ponto de vaporC
Umidade mx.g/m3
- 5 3,2380 0 4,868 5 6,790
- 10 2,1560 10 9,356
- 15 1,3800 15 12,739
- 20 0,8800 20 17,148
- 25 0,5500 25 22,830
- 30 0,3300 30 30,078
- 35 0,1980 35 39,286
- 40 0,1170 40 50,672
- 45 0,0670 45 64,848
- 50 0,0380 50 82,257
- 55 0,0210 55 103,453
- 60 0,0110 60 129,020- 70 0,033 70 196,213
- 80 0,0006 80 290,017
- 90 0,0001 90 417,935
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
14/30
Tecnologia de ar comprimido 15
SecagemO ar atmosfrico contm certa quantidade de
vapor de gua. O contedo varia dependendo do
tempo e do lugar e conhecido como umidade
atmosfrica. A qualquer temperatura, um volume
especco de ar pode conter somente uma quan-
tidade limitada de vapor de gua. Se a tempera-
tura aumentada, mais gua por volume pode ser
armazenada. Se a temperatura baixada, o vapor
de gua j no pode ser retido, ento precipita na
forma de condensao.
O volume de vapor de gua conhecido como
umidade. Esse termo cobre as seguintes condi-
es subordinadas:
Umidade mxima3
Umidade absoluta3
Umidade relativa3
Ponto de vapor atmosfrico3
Ponto de presso do vapor3
Umidade mxima f3 max[g/m3]
A umidade mxima fmax(quantidade saturada)
denida como o volume mximo de vapor de gua
que 1 m3de ar pode conter a uma certa tempera-
tura.
Umidade absoluta f [g/m3 3]
A umidade absoluta f denida como o volume de
vapor de gua atualmente contido em 1 m3de ar.
Umidade relativa 3 [%]
A umidade relativa est denida como a razo
entre a umidade absoluta e a umidade mxima.
Considerando que a umidade mxima fmax tem-
peratura-dependente, a umidade relativa varia
com a temperatura, at mesmo se a umidade
absoluta permanece constante. Enquanto o ar
esfriado at o ponto de vapor, a umidade relativa
aumenta a 100%.
Ponto de vapor atmosfrico [C]3
O ponto de vapor atmosfrico denido como a
temperatura at a qual o ar atmosfrico (1 barabs)
pode ser resfriado sem precipitao de gua. O
ponto de vapor atmosfrico de importncia
secundria nos sistemas de ar comprimido.
Ponto de presso do vapor [C]3
O ponto de presso do vapor denido como a
temperatura at a qual o ar comprimido pode ser
resfriado sem precipitao da condensao.
O ponto de presso do vapor dependente da
presso da descarga. Se a presso cai, o ponto
de presso do vapor tambm cai. So usados
diagramas para determinar o ponto de presso
do vapor do ar comprimido depois da compres-
so.
O ar sempre contm gua na forma de vapor.
Considerando que o ar compressvel e a gua
no , a gua precipitar na forma de produto da
condensao durante a compresso.
A umidade mxima do ar depende da tempera-
tura e do volume. Em nenhum momento depende
da quantidade.
Mtodos de secagem do ar3
O ar comprimido pode ser secado atravs de
mtodos diferentes. Os seguintes mtodos so
possveis:
Condensao:3 a secagem do ar pela separa-
o da gua com temperatura mais baixa que
a do ponto de vaporDifuso:3 a secagem do ar pela transferncia
de molculas
Absoro:3 a secagem do ar atravs de desu-
midicao
Mtodos por condensao3
A separao da gua atravs da condensao
possvel com os seguintes mtodos:
Alta compresso3
Processo criognico (de baixa temperatura)3
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido16
Secagem por alta compresso3
No caso de alta compresso, o ar comprimido
acima da presso exigida antes de ser resfriado e
descomprimido presso de trabalho.
Princpio de trabalho:com o aumento da presso
e decrscimo do volume, o ar armazena cada vez
menos gua. Durante a fase de pr-compresso e
com alta presso, uma quantidade muito grande
de condensao precipitada. O produto da
condensao retirado promovendo a reduo
da umidade absoluta do ar. Ento o ar que foi
altamente comprimido anteriormente agora
descomprimido e a umidade relativa com a pres-
so do ponto de vapor cai.
Esse processo tem as seguintes caractersticas:
Tcnica simples com volume xo de uxo3
Nenhum equipamento criognico (de resfria-3
mento) e de secagem muito elaborado
Econmico somente para volumes pequenos3
de fornecimento
Alto consumo de energia3
Secagem criognica (por baixas temperaturas)3
Ao diminuir as temperaturas, a capacidade do ar
para armazenar gua reduzida. Para reduzir seunvel de umidade, o ar comprimido pode ser
resfriado a baixas temperaturas atravs de um
secador criognico.
Princpio de trabalho:o ar comprimido res-
friado por um uido criognico em um trocador
de calor. Atravs desse processo, o vapor de gua
precipita na forma de condensao. O volume
condensado varia conforme as diferenas de
temperaturas do ar comprimido de entrada e de
sada.
Esse processo tem as seguintes caractersticas:Alta ecincia econmica3
Alta ecincia de secagem3
Baixa perda de presso no secador3
Secagem por difuso3
O princpio do secador de diafragma est base-
ado no fato de que a gua penetra em uma bra
oca especialmente coberta com velocidade
20.000 vezes mais rpida que o ar. O secador de
diafragma consiste de um diafragma com feixe de
milhares de bras ocas. Essas bras ocas so
feitas de plstico rgido resistente a temperatura
e a presso. Sua superfcie interna coberta por
uma camada extremamente na de um segundo
tipo de plstico. As bras ocas (diafragmas) so
encaixadas dentro de um tubo de tal forma que
os canais internos das bras so mantidos aber-
tos at seu nal.
Princpio de trabalho: o ar comprimido mido ui
por dentro das bras ocas (uxo interno). O
vapor de gua contido no ar comprimido sai pelas
paredes dessas bras. Do uxo principal (de ar
seco) do compressor, uma corrente de ar expur-
gada e descomprimida. Visto que a umidade
atmosfrica mxima depende do volume, a umi-
dade atmosfrica relativa cai e o ar expurgado se
torna muito seco.
O uxo/corrente de ar seco expurgado ao redor
das bras assegura a concentrao do vapor de
gua. A corrente de ar expurgada pode escapar
sem ser ltrada, por isso o secador de diafragma
requer um ltro onde so depositadas as partcu-
las de at 0,01 m. No caso de instalao desse
ltro diretamente depois do compressor, o ltro
requer precipitador contra uxo tipo ciclone.
Esse processo tem as seguintes caractersticas:
Reduzida contaminao do ar3
Baixa perda de presso no secador3
Construo compacta3
Secador pode ser instalado como parte do3
sistema fornecedor de ar
No requer manuteno3
No h parte mvel no secador3
No h depsito de condensao3
No h custo de energia adicional3
Silencioso3
No requer produto refrigerante3
No h mecanismo motriz3
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Tecnologia de ar comprimido 17
Secagem por absoro3
No caso de secagem por absoro, o vapor de
gua eliminado por uma reao qumica com
um agente dessecativo higroscpico (que identi-
ca a umidade do ar). Como a capacidade de
absoro do agente dessecativo diminui com o
tempo, ele tem que ser renovado periodicamente.
H diferenas entre trs tipos de dessecativo. Os
dessecativos solveisliquidicam com absoro
progressiva.
Os dessecativos slidos e lquidosreagem com o
vapor de gua sem mudar o efeito de ao.
Princpio de trabalho:no caso de absoro, o ar
comprimido ui de cima para baixo atravs de
uma camada de agente dessecativo. Por esse
meio, uma parte do vapor de gua carregada
pelo dessecativo. Um conversor escoa o vapor de
gua condensado para um reservatrio no cho.
Dessa forma, a presso do ponto de vapor cai de
8 a 12%. As caractersticas deste processo so:
Baixa temperatura de entrada3
Alto efeito corrosivo do agente3
O ar comprimido seco pode levar o agente3
dessecativo para o interior do sistema de
fornecimento de ar, causando corroso consi-
dervel
No h necessidade de nenhum abasteci-3
mento externo de energia
Instalao do secador3
Existem duas possibilidades bsicas para instalar
um secador de ar comprimido, as quais tm suas
prprias caractersticas:
Antes do reservatrio de ar (entrada)3
Depois do reservatrio de ar (sada)3
Instalao antes do reservatrio3
Vantagens:
Ar seco no reservatrio3
Sem precipitao de gua no reservatrio3
Qualidade uniforme do ar comprimido3
A presso do ponto de vapor permanece3
inalterada at mesmo no caso de consumo
abrupto de grandes volumes
Desvantagens:
O secador deve ser dimensionado para suprir3o volume efetivo total de fornecimento do
uxo do compressor
No caso de baixo consumo, o secador fre-3
qentemente subdimensionado
Secagem intermitente do ar comprimido3
Isto fora o secador3
No possvel a secagem parcial de um uxo3
necessrio de ar
Alto volume de condensao de gua3
Em fbricas que possuam mltiplos compres-3
sores, cada compressor requer um secador
6 Mtodo de secagem de ar comprimido
Tipo de secagem Mtodo Agente de secagem
Condensao Alta compressoResfriamento
Difuso Diafragma / membrana
Absoro Absoro Agente de secagem slidoSolvente dessecativoLquido dessecativo
Adsoro Regenerao friaRegenerao interna aquecidaRegenerao externa aquecida
Regenerao a vcuo
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido18
Instalao depois do reservatrio3
Vantagens:
Favorvel dimensionamento do secador3
O secador pode ser dimensionado para suprir3
o consumo necessrio de ar comprimido ou
secar s um uxo parcial necessrio de ar
comprimido
Volume do uxo no intermitente3
Ar comprimido de entrada com baixa tempera-3
tura, o ar comprimido ter a oportunidade de
resfriar-se mais adiante dentro do reservatrio
Baixo volume de condensao3
Desvantagens:
A condensao ocorre no reservatrio risco3
de corroso
No caso de consumo abrupto de alto volume,3
o secador forado demais
A presso do ponto de vapor do ar compri-3
mido aumenta
Na maioria dos casos, recomendado instalar o
secador depois do reservatrio de ar comprimido.
Razes especialmente econmicas favorecem
essa deciso. Normalmente, pode-se instalar um
secador pequeno que utilizado para temperatu-
ras mais altas.
Descarte do produto da condensao3
Onde quer que haja um depsito para a armaze-
nagem do produto da condensao no sistema de
ar comprimido, este tem que ser desviado de
alguma maneira. Se isso no for feito, o uxo de
ar carregar de volta essa condensao para o
sistema de ar.
Devido a seu alto grau de contaminao pela
condensao de poluentes, esse material se torna
altamente prejudicial ao meio ambiente e tem queser descartado prossionalmente e com respon-
sabilidade ambiental.
FiltragemConhecimento de diversos fatores, como p.ex. a
quantidade de ar, extremamente necessrio
para a seleo de um ltro adequado em um
sistema de ar comprimido. So eles:
Capacidade de separao do ltro3
Concentrao de partculas3
Queda de presso3
Volume do uxo de ar3
Capacidade de separao do ltro3
A capacidade de separao do ltro indica a
diferena na concentrao de partculas sujas
antes e depois do ltro. A capacidade de separa-o do ltro medida pela ecincia do ltro.
Por isso, o ltro tem sempre que especicar o
tamanho mnimo dos gros/impurezas (em
microns - m) que ele capaz de eliminar.
Concentrao de partculas3
A concentrao de partculas normalmente
medida pelo peso contido por volume de ar com-
primido (/m3). No caso de baixas concentraes, a
concentrao determinada contando as partcu-
las por unidade de volume (Z/cm3
). Em particular,a capacidade de separao dos ltros de alto
desempenho determinada contando as partcu-
las por unidade de volume. O esforo para medir
com suciente preciso o peso por unidade de
volume seria muitssimo alto.
Queda de presso3
A queda de presso a variao da presso
devido uidez antes e depois do ltro. A queda
de presso no ltro aumentada pelo acmulo
de p e partculas sujas no ltro.
A queda de presso para elementos de ltro
novos ocorre entre 0,02 e 0,2 bar, dependendo
do tipo de ltro.
O limite economicamente permissvel da queda
de presso ocorre em aproximadamente em 0,6
bar. Para determinar a queda de presso, os
ltros so normalmente equipados com um
medidor que indica a diferena de presso. Se a
queda de presso exceder o limite denido, o
ltro deve ser limpo ou o elemento de ltro deve
ser substitudo.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
18/30
Tecnologia de ar comprimido 19
Volume de uxo3
O volume mximo de uxo de ar de um ltro
sempre refere-se ao valor da presso bsica
pg = 7 bar.
Variao de presso muda o volume mximo de
uxo do ltro. As mudanas do volume de uxo
podem ser calculadas facilmente usando-se os
fatores de converso apropriados.
Tipos de ltro3
Dependendo do acmulo de impurezas e da quali-
dade de ar comprimido exigida, os seguintes
tipos de ltro so usados:
Precipitador tipo ciclone3Filtro preliminar3
Filtro de alto desempenho3
Filtro de carvo ativado3
Esses ltros so freqentemente utilizados em
combinao entre si.
Precipitador tipo ciclone3
Um precipitador tipo ciclone trabalha baseado no
princpio de inrcia de massa. Consiste em um
inserto vrtex (como o centro de um ciclone) e
um dispositivo de coleta.O inserto vortex construdo de tal forma que
faz com que o ar comprimido entre em movi-
mento circular. Componentes do ar (slidos e
lquidos) so, por inrcia de suas massas, impeli-
dos contra a parede interna do dispositivo de
coleta. Esse processo separa as partculas pesa-
das de impurezas, bem como as gotculas de
gua. O material separado ui atravs de um
deetor de desvio que puxa o uxo de ar
enviando o lquido depositado e partculas para
dentro do reservatrio coletor. Do dispositivo decoleta, os materiais / impurezas separados
podem ser escoados automtica ou manualmente
e assim descartados e/ou reciclados por pros-
sionais capacitados.
As caractersticas desse tipo de secador so:
Separao quase que completa da gua3
Filtragem de partculas pesadas de impurezas3
A velocidade do uxo de ar aumenta a capaci-3
dade de ltragem
Filtro preliminar3
Este tipo de ltro elimina impurezas slidas
contidas no ar comprimido de tamanho aproxi-
mado at 3 m, enquanto leo e gua so elimi-
nados somente em pequenas quantidades. Con-
tudo, os ltros preliminares aliviam a carga dos
ltros de alto desempenho e secadores no caso
de condies muito drsticas de impurezas.
Se no h alta necessidade com relao quali-
dade do ar comprimido, este pode fazer a ltra-
gem sem a necessidade de um ltro no.
Princpio de trabalho:os ltros preliminares
trabalham baseados no princpio de ltragem de
superfcie. Eles tm efeito puramente de peneira.
Os tamanhos de seus poros indicam o tamanho
mnimo de partculas que podem ser ltradas. As
impurezas permanecem na superfcie externa do
elemento ltrante.
O uxo de ar passa atravs do ltro no sentido de
dentro para fora. Dessa forma, uma reverso no
sentido do uxo de ar far com que as partculas
de impurezas depositadas entupam a parte
interna do elemento ltrante. O acmulo de
partculas slidas na superfcie do ltro impedir
totalmente a efetiva ltragem do ar.
Sua caracterstica principal :
Pode ser reutilizado, visto que as partculas3
separadas permanecem na superfcie do
elemento ltrante, o qual pode ser limpo.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido20
Filtro de alto desempenho3
Se um processo necessita de alta qualidade do ar
comprimido, ento ltros de alto desempenho
tambm so necessrios.
Eles reduzem o leo residual contido no ar com-
primido para 0,01 mg/m3e por isso podem pro-
duzir e fornecer tecnicamente o ar comprimido
sem leo. As partculas de impurezas de at 0,01
m so ltradas com ecincia de 99,9999%.
Trs mecanismos-chave cooperam para esse
desempenho so eles:
Contato direto:3 Partculas grandes e gotas de
lquidos tm contato direto com as bras do
material ltrante e so retidas.
Impacto:3 Partculas e gotas batem nas bras
do material ltrante e rebatem, desviando-se
de seu uxo normal e ento so absorvidas
pela prxima bra.
Difuso:3 Partculas pequenas e muito peque-
nas se agregam, de acordo com a lei de movi-
mento molecular, formando assim partculas
de maior tamanho, as quais so eliminadas.
Princpio de trabalho:ltros de alto desempenho
trabalham com base no princpio de ltragem de
profundidade.
Filtros de profundidade consistem em bras
muito nas que formam uma textura porosa. A
separao de partculas acontece durante o
percurso que o ar comprimido faz sobre o ele-
mento de ltro. O uxo de ar circula, nos ltros
de profundidade, de dentro para fora. O leo e a
gua so depositados nas ls das bras enquanto
o ar ui pelo ltro. O uxo de ar direciona o vapor
e as gotas maiores, atravs do ltro, para fora.
Pela fora de gravidade, a condensao cole-
tada para um reservatrio do ltro.
As suas caractersticas so:
Separao de quase 100% do leo em estado3
de uido. Vapores de leo no so separados.
A ecincia de ltragem cai com o aumento da3
temperatura de trabalho.
O aumento de temperatura de +20 C a +30 C
sempre permitir a entrada de 5 vezes mais
uxo de leo pelo ltro
Pode ser reciclado3
Filtro de carvo ativado3
Depois da aplicao de ltros de alto desempe-
nho e secadores, a tcnica de ar comprimido sem
a presena de leo ainda conter a presena de
hidrocarboneto, como tambm vrios odores e
aromas. Essas substncias residuais podem
provocar, em muitas aplicaes de ar compri-
mido, problemas de produo, desvantagens de
qualidade e aborrecimentos causados pelo mau
cheiro. Um ltro de carvo ativado remove do ar
comprimido os vapores de hidrocarboneto. O
resduo de leo contido no ar comprimido pode
ser reduzido em at 0,005 mg/m3.
Nesse caso, a qualidade do ar comprimido ser
melhor que a necessria para a respirao, con-
forme a norma DIN 3188.
Princpio de trabalho:a ltragem do ar compri-
mido por adsoro um processo puramente
fsico. Os hidrocarbonetos so atrados, atravs
de foras adesivas, para o carvo ativado.
No h nenhuma reao qumica. O ar compri-
mido seco e pr-ltrado ui por um elemento de
ltro (com vincos/pregas) com carvo ativado. O
ar comprimido se movimenta pelo elemento de
ltro de dentro para fora.
Caractersticas prprias:
Filtragem preliminar requerida. O ltro de3
carvo ativado sempre requer um ltro de alto
desempenho e secador. O ar comprimido
contaminado destri a adsoro e reduz o
efeito do ltro
Sem reutilizao. O ltro de carvo ativado no3
pode ser reutilizado. Tem que ser substitudo
quando certo nvel de saturao alcanado
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido 21
5Dimensionamento do
sistema de ar comprimidoInvariavelmente, o usurio deve determinar a
provvel necessidade de ar comprimido antes de
iniciar o dimensionamento de um sistema de ar
comprimido. Isso requer consideraes da aplica-
o prtica dos equipamentos que sero conecta-
dos a esse sistema (p.ex.: as ferramentas pneu-
mticas), bem como a quantidade dos
equipamentos. Quando essa informao estiver
disponvel, ento podem ser determinados o
nmero e tamanho do compressor e reservatriosde ar comprimido.
Demanda de ar comprimido3
O primeiro passo para o dimensionamento cor-
reto de um compressor e do sistema de forneci-
mento de ar comprimido obter o valor do con-
sumo total de ar comprimido necessrio para o
funcionamento da rede e assim, como resultado,
obter o volume de fornecimento de ar exigido do
compressor. Os valores de consumo individuais
de ar comprimido dos equipamentos so soma-
dos e adaptados s condies de trabalho apli-
cando alguns fatores multiplicadores.
Dessa forma, o compressor pode ser selecionado
de acordo com o volume de fornecimento deter-
minado/necessrio.
O dimensionamento da rede um processo
semelhante. Primeiramente, o tipo e o nmero de
equipamentos que sero disponibilizados ao
longo de uma rede devem ser especicados e
determinados. O consumo de ar comprimido de
cada equipamento deve ser somado e adaptadocom os fatores multiplicadores apropriados. Com
base no resultado nal, o usurio pode ento
dimensionar o dimetro da tubulao da rede
correspondente.
Importante:perdas por vazamentos tambm
devem ser levadas em conta quando o consumo
de ar comprimido for determinado.
Consumo total de ar comprimido3
O consumo total terico de ar comprimido o
total do consumo de ar comprimido dos equipa-
mentos automticos e dos demais
equipamentos conectados rede de ar. Porm,
somente o consumo total de ar comprimido
desses equipamentos no suciente para o
dimensionamento do compressor e da rede de
fornecimento, pois outras consideraes adicio-
nais devem ser levadas em conta. Para calcular e
obter o consumo total de vrios equipamentos e
determinar o volume de fornecimento realmente
necessrio de um compressor, o usurio tem que
considerar os seguintes fatores adicionais, como:
Perdas3
Reservas3
Erros de clculo3
Perdas3
Entende-se por perdas a fuga de ar comprimido
ocorrida por vazamento e/ou atritos que ocorrem
entre todas as partes do sistema de ar compri-
mido. No caso de um sistema de ar comprimido
novo, o usurio tem que estimar que aproximada-
mente 5% do volume total de fornecimento con-siste em perdas. A experincia mostra que as
perdas de ar provenientes de vazamento e/ou
atrito aumentam com o tempo de vida das instala-
es do sistema de ar. Para as redes de ar anti-
gas, o percentual dessas perdas pode chegar at
25%.
Reserva3
O dimensionamento de um sistema de ar compri-
mido est baseado no consumo estimado de ar
comprimido em um determinado momento. Aexperincia mostra que o consumo de ar aumenta
gradativamente. Por isso, recomendado estimar
tambm, no clculo de dimensionamento do
compressor e da rede de fornecimento, a inclu-
so de extenses na rede para curto e mdio
prazos. Se esses fatores no forem considerados
no dimensionamento, futuras e necessrias exten-
ses causaro, certamente, despesas desnecess-
rias. Dependendo das perspectivas futuras, reser-
vas de at 100% podem ser projetadas.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
21/30
Tecnologia de ar comprimido22
Erros de clculo3
Apesar de clculos cuidadosos, em alguns casos
o dimensionamento estimado do sistema de ar
comprimido falho. O valor exato do consumo de
ar raramente pode ser determinado devido s
condies marginais e circunstncias normal-
mente obscuras.
Quando um sistema de ar comprimido subdi-
mensionado e deve ser estendido em uma fase
posterior com despesas extras (tempos de manu-
teno de mquina), o usurio deveria incluir um
percentual extra de 5% a 15% para erros de
clculo.
O volume exigido para fornecimento de ar incluir
ento: o consumo total determinado para os
equipamentos, +5% para perdas, +10% para
reservas e +15% para erros de clculo.
Tamanho de compressorA deciso bsica durante a escolha do compressor
adequado refere-se ao tipo de compressor. Para
quase todos os campos de aplicao das ferra-
mentas pneumticas, o compressor de parafuso
ou compressor de pisto a escolha mais correta.
Para certas aplicaes, os compressores deparafuso so recomendados particularmente no
caso de:
Longos perodos de funcionamento3
Alto consumo de ar comprimido sem altos3
picos de carga
Grandes volumes de fornecimento3
Fluxo de volumes contnuo3
Capac. de compresso de 5 a 14 bar3
Compressores de parafuso so a escolha perfeita
em sistemas de compressores compostos. Para
altos volumes de fornecimento, o compressor de
parafuso a escolha mais econmica.
Compressores de pisto tambm tm seus cam-
pos especcos de aplicao. Eles complementam
os compressores de parafuso.
Seus pontos fortes so:
Demanda de ar intermitente3
Picos de carga3
Mudanas freqentes de carga3
Baixos volumes de fornecimento3
Capac. de compresso at 35 bar3
Os compressores de pisto so indicados para
consumo de ar comprimido utuante e com picos
de demanda. Eles podem ser usados como
mquinas de picos de demanda em um sistema
composto de compressor. No caso de freqentes
mudanas de demanda, o compressor de pisto
a melhor escolha. No caso de baixos volumes
de fornecimento, o compressor de pisto mais
econmico que o de parafuso. Se utuao no
consumo de ar comprimido esperada e a exten-
so da rede est planejada para o futuro, ento
um compressor necessrio para operao
largamente intermitente. Nesse caso, um com-
pressor de pisto seria a escolha lgica. Se o
volume de fornecimento do compressor puder
garantir a demanda de ar comprimido constante,
o usurio deve optar por um compressor de
parafuso. Compressores de pisto trabalham em
regime intermitente.
Eles no tm perodos ociosos. Devido a sua
reduzida lacuna de aplicao e seu reservatrio
relativamente pequeno, os compressores de
parafuso tm que funcionar automaticamente
devagar para evitar que o motor tenha muitos
ciclos de trabalho.
A escolha certa de um sistema de ar no deveria
depender do preo de compra, o qual se paga
muito rapidamente em funo da economia com
os custos operacionais. Esses custos (operacio-
nais) no s incluem os custos atuais com ener-
gia para a gerao de ar comprimido, mas tam-
bm os custos inteis.
Presso mxima do compressor3
As bases para a presso mxima (presso de
corte para funcionamento) so as diferenas(entre as presses mxima e mnima) do contro-
lador do compressor a mxima presso de
trabalho exigida pelo equipamento consumidor
de ar comprimido (p.ex.: ferramentas pneumti-
cas) e o total das perdas de presso no sistema.
A presso fornecida, a qual utua entre a presso
mxima e a presso mnima, deve ser, por todo o
tempo, substancialmente mais alta que a presso
de trabalho dos equipamentos conectados ao
sistema.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
22/30
Tecnologia de ar comprimido 23
Visto que sempre existem perdas de presso em
sistemas de ar comprimido, o usurio tem que
levar em conta as perdas de presso que so
causadas pelos diferentes componentes do sis-
tema de ar comprimido.
Os seguintes valores para perdas de presso
tm que ser levados em conta durante a deni-
o da presso de corte de funcionamento do
compressor:
Sistemas bsicos de fornecimento de ar com-3
primido deveriam ser projetados de tal forma
que o total das perdas de presso na rede de
fornecimento no exceda 0,1 bar
No caso de grandes e amplas redes de forneci-3
mento de ar comprimido, por exemplo: em
minas, pedreiras ou em grandes edifcios, uma
queda de presso de at 0,5 bar permissvel
Condicionamento de ar comprimido via seca-3
dor ou secador de diafragma com ltro at 0,6
bar
Secador de adsoro com ltro at 0,8 bar3
Precipitador ciclone at 0,05 bar3
Filtros geralmente at 0,6 bar. (A queda de3
presso em ltros aumenta durante a aplica-
o por contaminao. O especicado o
limite ao qual o elemento do ltro tem que ser
substitudo vida til)
O diferencial para compressores de parafuso 3
de 0,5 a 1,0 bar
O diferencial para compressores de pisto3
pmax de -20%
Reservas. Durante operao pode haver sem-3
pre perdas de presso imprevistas nos siste-
mas de ar comprimido. Por isso, o usurio
sempre deve planejar a reserva suciente de
presso para evitar perdas de fora no sistema
Presso de trabalho3
A presso de trabalho dos equipamentos de ar
comprimido deve ser mantida durante todo o
tempo. O desempenho de um equipamento de ar
comprimido ca comprometido mais que propor-
cionalmente quando a presso do sistema cai
abaixo da presso de funcionamento do equipa-
mento. Se alguns equipamentos de baixa demanda
de ar comprimido requerem uma presso de
trabalho substancialmente mais alta que a maioria
dos demais equipamentos, o usurio deve instalar
um segundo compressor, menor, com sistema de
fornecimento de ar comprimido separado e com
presso de corte apropriadamente mais alta. Isso
porque uma desnecessria supercompresso do
uxo volumtrico principal do sistema de ar com-
primido acarretar custos considerveis. Esses
custos adicionais justicam na maioria dos casos a
instalao de um segundo compressor para forne-
cimento de ar comprimido. O sistema separado
rapidamente se pagar, reduzindo assim os custos
operacionais.
Sistemas de compressores mltiplos3
Para equipamentos de ar comprimido com con-
sumo utuante alto no recomendado instalar
somente um nico compressor grande. Nesse
caso, a alternativa um sistema de compressor
composto que consiste em vrios compressores.
Os resultados e a conana operacional so
aumentados com ecincia econmica mais alta.
Um ou vrios compressores garantem a demanda
contnua bsica de ar comprimido (carga bsica).Se a demanda aumentar, os compressores adicio-
nais entram em funcionamento um depois do
outro (carga intermediria e pico de carga) at
que o volume de fornecimento garanta a
demanda. Se a demanda diminui, eles param de
funcionar novamente um depois do outro. Os
benefcios fundamentais de um sistema com-
posto so:
Conana operacional3
Opes favorveis de manuteno3
Ecincia econmica3
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
23/30
Tecnologia de ar comprimido24
Operaes que dependem em grande parte de ar
comprimido podem garantir seus fornecimentos
atravs de um sistema de compressor composto.
Se um compressor ca defeituoso ou requer
conserto ou manuteno, os outros compressores
assumem o fornecimento de ar.
Vrios compressores pequenos podem ser mais
bem adaptados s necessidades de consumo de
ar comprimido que um compressor grande.
Essa situao compe uma melhor e mais alta
ecincia para o sistema.
Se somente uma parte da carga operacional
requerida, os custos operacionais de um com-
pressor grande no so considerados, mas sim,
somente os baixos custos operacionais dos com-
pressores auxiliares menores conectados ao
sistema composto.
Volume do reservatrioOs reservatrios de ar comprimido so dimensio-
nados de acordo com o volume de fornecimento
do compressor, o sistema de controle e o con-
sumo de ar comprimido. Reservatrios de ar
comprimido nos sistemas de fornecimento de ar
comprimido tm vrias funes importantes.O compressor fornece o ar de acordo com a capa-
cidade de armazenamento do reservatrio de ar.
O consumo de ar comprimido pode ser garantido,
por algum tempo, pela capacidade de armazena-
mento desse reservatrio. O compressor no
fornece ar comprimido durante o tempo que o
reservatrio mantm estoque, mas sim, perma-
nece em stand by (inrcia) e no consome
energia eltrica. Alm disso, o consumo utuante
de ar comprimido no sistema compensado e os
picos de demanda so garantidos.
O motor acionado menos vezes e seu uso ca
reduzido. Possivelmente diversos reservatrios
de ar comprimido podem ser necessrios para
manter a capacidade de armazenamento su-
ciente. Normalmente, as grandes redes e siste-
mas de fornecimento de ar comprimido tm uma
capacidade de armazenamento suciente.
Nesse caso, o usurio pode instalar apropriada-
mente um reservatrio menor. Devido ao seu
especial princpio de funcionamento, os compres-
sores de pisto geram um volume de uxo pul-
sante. As variaes de presso interferem no
desempenho dos diferentes equipamentos conec-
tados rede. Particularmente interruptores de
controle e sensores de medida reagem com os
erros de um volume de uxo pulsante. O reserva-
trio tem o propsito de aliviar os efeitos das
variaes de presso. No caso de compressores
de parafuso, essa funo desnecessria visto
que eles geram um volume de uxo quase uni-
forme/constante.
O volume do reservatrio determinado com
base nas especicaes dos fabricantes, as quais
foram estabelecidas por experincia prtica.
Sempre que possvel, o usurio deve selecionar
os reservatrios da linha bsica. A presso
mxima para a qual um reservatrio dimensio-
nado deve, por motivo de segurana, estar a todo
momento com pelo menos 1 bar a mais que a
presso mxima produzida na sada do compres-
sor. A vlvula de segurana denida / preparada
com esse valor.
O volume de fornecimento do sistema de ar
comprimido pode ser considerado uma parte do
volume do reservatrio.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
24/30
Tecnologia de ar comprimido 25
Rede de arUm sistema centralizado de fornecimento de ar
comprimido requer uma rede que alimente indivi-
dualmente os equipamentos com ar comprimido
necessrio. Para garantir uma operao segura e
barata dos equipamentos, a rede tem que estar
adaptada a certas condies:
Volume de uxo suciente3
Cada equipamento conectado rede deve ser
alimentado a qualquer momento com o volume
de uxo exigido.
Presso de trabalho3
Cada equipamento conectado rede deve ser
alimentado a qualquer momento com a pres-
so de trabalho necessria.
Qualidade do ar comprimido3
Cada equipamento conectado rede deve ser
alimentado a qualquer momento com ar com-
primido na qualidade exigida.
Baixa queda de presso3
Por questes econmicas, a queda de presso
na rede deve ser to baixa quanto possvel.
Conana operacional3
O fornecimento de ar comprimido deve sergarantido com extrema segurana. No caso de
danos tubulao, manutenes e consertos,
a rede deve ter alternativas para que no seja
necessrio seu fechamento completo.
Normas de segurana3
Todas as relevantes instrues de segurana
devem ser seguidas incondicionalmente. As
linhas de distribuio so instaladas pela
planta inteira e por elas o ar fornecido a
diversos equipamentos em curtas distncias.
Se possvel, as redes de distribuio devemser instaladas em forma de anel (sistema
fechado). Um sistema em forma de anel
(fechado) aumenta a ecincia econmica e a
conana operacional da rede.
A queda de presso nas linhas de distribuio
no deve exceder 0,03 bar.
Sistema em forma de anel (fechado)3
Um sistema em forma de anel tambm chamado
de sistema de distribuio fechada. Nesse sis-
tema, possvel fechar setores individuais da
rede sem interromper o fornecimento de ar com-
primido s outras reas. Isso assegura o forneci-
mento de ar comprimido para a maioria dos
equipamentos, at mesmo durante os consertos,
manutenes e a instalao de extenses do
sistema. Se o ar comprimido fornecido dentro
de um sistema fechado de distribuio, esse ar
tem que percorrer distncias mais curtas que no
caso de um sistema de ramicaes (galhos). Por
isso, a queda de presso ca reduzida. O dimen-
sionamento de um sistema fechado pode ser
calculado com a metade da tubulao de trans-
porte e metade do volume de uxo.
Sistema de ramicaes (galhos)3
As linhas de distribuio so instaladas pela
planta inteira e por elas o ar fornecido para os
equipamentos em distncias curtas. Essas linhas
tambm podem ser organizadas na forma de
ramicaes ou galhos.
A queda de presso nas linhas de distribuiono deve exceder 0,03 bar. Neste sistema, essas
linhas se ramicam para grandes reas de distri-
buio e terminam no equipamento pneumtico.
Linhas de ramicaes individuais podem alimen-
tar equipamentos que esto parte um dos
outros (no necessariamente na mesma rea de
trabalho). Tambm possvel programar uma
linha inteira de fornecimento de ar comprimido
atravs do sistema de ramicaes. Eles tm a
vantagem de necessitar menos material que os
sistemas em forma de anel (fechado). Sua des-vantagem, contudo, que eles tm que ser mais
bem e mais amplamente dimensionados que os
sistemas fechados, pois freqentemente causam
perdas de presso severas.
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Tecnologia de ar comprimido26
7 Sistema de distribuio em forma de anel (sistema fechado)
7
4
6
5
3
4
2
1
9
8 EWL-D017/P
1. Compressor 6. Secador de ar2. Vlvula de parada 7. Linha principal3. Reservatrio de ar 8. Linha em anel (fechada)4. Dreno de condensao 9. Sada p/ fornecimento de ar5. Vlvula de segurana
8 Sistema de distribuio ramicada (sistema de galhos)
7
4
6
5
3
42
1
9
8
EWL-D018/P
1. Compressor 6. Secador de ar2. Vlvula de parada 7. Linha principal3. Reservatrio de ar 8. Linha ramificada4. Dreno de condensao 9. Sada p/ fornecimento de ar5. Vlvula de segurana
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Tecnologia de ar comprimido 27
Rede de fornecimento
Se possvel, as redes de fornecimento de arcomprimido devem ser instaladas em linha reta.
Se os cantos no podem ser evitados completa-
mente, eles no devem ser reforados por cotove-
los ou ligaes em T.
Curvas e conexes longas tm qualidades de
uidez melhores e causaro menores quedas de
presso. Tambm devem ser evitadas mudanas
sbitas de dimetro das tubulaes por causa da
grande queda de presso.
Longas redes de fornecimento devem ser dividi-das em vrios setores, cada um equipado com
uma vlvula de parada (shut-off) individual. A
possibilidade de fechar partes do sistema
particularmente importante para inspees,
consertos e troca de operao. Uma segunda
estao de compressor suprindo a rede de outra
localizao pode ser possivelmente uma alterna-
tiva e vantagem para grandes redes.
Como resultado, o ar comprimido percorre distn-
cias mais curtas e a queda de presso tende a ser
menor. Redes principais e grandes redes de distri-buio tm que ser soldadas em conjunto, com
uma nica conexo em V, que evita cantos vivos.
Alm disso, a resistncia do uxo de ar na tubula-
o ca reduzida e ambos, ltros e ferramentas,
no cam sujeitos a prejuzos desnecessrios
causados por resduos de solda (ferrugem).
Redes de fornecimento sem secadores3
A compresso do ar promove a eliminao da
umidade contida no ar em forma de gotculas de
gua (produto de condensao). Se o condiciona-
mento do ar comprimido no feito por um
secador de ar, o usurio tem que estar ciente que
haver a presena de gua na rede inteira.
Nesse caso, certas regras tm que ser observadas
durante a instalao do sistema de ar, evitando
assim os danos nos equipamentos pneumticos.
Tubulaes com inclinao3
As tubulaes devem ser instaladas com
inclinao aproximada de 1,5 a 2 em direo
ao uxo de ar.
Linha principal vertical3
A condensao da gua aparece quando o ar
resfria e pode voltar para o reservatrio de ar
comprimido.
Dreno de condensao3
Deve estar posicionado no ponto mais baixo
do sistema de fornecimento de ar comprimido
para fcil eliminao.
Conexes da rede3
Elas devem se ramicar na direo de uxo
de ar.
Sempre deve haver uma unidade de manuteno
com um ltro, um dreno de gua e um redutor depresso instalados. Dependendo da aplicao do
equipamento pneumtico, um lubricador tam-
bm deveria estar disponvel.
Redes de fornecimento com secadores3
Com um secador de ar comprimido e com um
sistema de ltro satisfatrio instalado no sistema
de fornecimento de ar comprimido, o usurio
pode trabalhar sem preocupaes relativas
condensao da gua. Isso tambm reduz as
despesas da instalao da rede. At certo ponto,os custos menores so argumentos sucientes
para justicar a compra de um secador de ar
comprimido.
As caractersticas de uxo do ar comprimido3
O ar comprimido em movimento est mais sujeito
a regras fsicas diferentes do que o ar compri-
mido parado / estacionrio. O volume do uxo
calculado pela superfcie de percurso e pela
velocidade. A frmula seguinte aplica-se transi-
o do ar de um tubo para outro em uma secode corte:
V = A1x v1= A2x v2
A1 v2___=___ A2 v1
V = volume do uxo
A1, A2 = seco de corte
v1, v2 = velocidade
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Tecnologia de ar comprimido28
Essa frmula mostra que a velocidade do uxo
inversamente proporcional seco de corte. O
movimento do uxo pode ser tambm linear ou
turbulento (uxo de retorno e redemoinho).
9 Linha de resistncia do uxo
p
p
1p2
q v
p
1
2
q v
1
2
AT/VSZ
272.0
Linear
Turbulento
Fluxo linear3
Um uxo linear denido como um movimentouniforme e retilneo onde as linhas de uxo so
paralelas e alinhadas entre si. Um uxo linear
conhecido por:
Baixa queda de presso3
Baixa transferncia de calor3
Fluxo turbulento3
Um uxo turbulento denido como um movi-
mento de uxo indenido, onde as linhas de uxo
no so alinhadas paralelamente uma com as
outras, mas movem-se em todas as direes. Umuxo turbulento conhecido por:
Alta queda de presso3
Alta transferncia de calor3
Linha de resistncia3
De acordo com as leis da mecnica dos uidos, aqueda de presso p aumenta ao quadrado a
reduo do volume do uxo. Em uma velocidade
crtica, as mudanas de tipo de uxo de linear
para turbulento, a linha de resistncia aumenta
abruptamente. O dimensionamento da presso da
tubulao aponta ento para a realizao de um
movimento de uxo linear.
Queda de presso no sistema de ar3
O uxo de ar obstrudo a cada mudana de
direo que ele deve fazer, seguindo o posiciona-mento da rede de fornecimento. Como
conseqncia, h distrbios no movimento de
uxo linear e a queda de presso ca acentuada.
O nvel da queda de presso inuenciado pelos
seguintes fatores e componentes da rede:
Comprimento da tubulao3
Dimetro interno da tubulao3
Presso interna da rede3
Ramicaes e cotovelos3
Extenses3
Vlvulas, acessrios e conexes3
Filtros e secadores3
Vazamentos3
Qualidade da superfcie interna da tubulao3
Para evitar uma queda de presso acentuada,
esses fatores devem ser levados em conta
quando uma rede de ar comprimido for projetada.
Com o propsito de simplicar as resistncias de
uxo dos diferentes acessrios, conexes e coto-
velos, estes so convertidos aos comprimentos
equivalentes da tubulao. Esses valores devemser acrescentados ao comprimento real da tubu-
lao para obter a uidez do ar na tubulao. Na
maioria dos casos, porm, todas as especica-
es sobre acessrios, conexes e cotovelos j
devem estar disponveis no comeo da fase de
planejamento de uma rede. Por isso, a uidez no
comprimento da rede L calculada multipli-
cando o comprimento da tubulao pelo fator
1,6.
7/22/2019 manualpneumatica_arcomprimido
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Tecnologia de ar comprimido 29
Fatores de correo da rede3
Acessrios, cotovelos e conexes dobradasaumentam a resistncia de uxo de ar. Experin-
cias prticas tm conduzido ao desenvolvimento
e busca de fatores correspondentes ao fator de
comprimento, os quais so includos como com-
primento extra da tubulao (em metros) nos
clculos de fornecimento dos sistemas de ar.
10Regras de instalao do sistema de ar
comprimido
= ca. 30
r
d
D
r = 6d
Errado
Certo
Instalao da tubulao
Cotoveloem curva
Conexoramificada
Cotovelo 90Conexo em T
Fluxo c/ caractersticas ruins
EWL-D019/P
Peas ou acessrios
Correspondente ao comprimento linear em metros
Para dimetros nominais de tubos ou peas
DN 25 DN 40 DN 50 DN 80 DN 100 DN 125 DN 150
Vlvula de parada shut-off 8 10 15 25 30 50 60
Vlvula de membrana 1,2 2 3 4,5 6 8 10
Vlvula de abertura 0,3 0,5 0,7 1 1,5 2 2,5
Cotovelo 90 1,5 2,5 3,5 5 7 10 15
Cotovelo curvo 90 - R = d 0,3 0,5 0,6 1 1,5 2 2,5
Cotovelo curvo 90 = R = 2d 0,15 0,25 0,3 0,5 0,8 1 1,5
Conexo em T 2 3 4 7 10 15 20
Pea redutora D = 2d 0,5 0,7 1 2 2,5 3,5 4
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Tecnologia de ar comprimido30
11 Dimensionamento da rede
EWL-PN007/G
100,083,075,0
58,066,5
50,041,533,025,016,512,5
8,06,55,0 1/2"(13mm)
3/4"(19mm)1"(25mm)
1/4"(32mm) 11/2" (38mm)
2"(50mm)
2 1/2"(65mm)
3"(80mm)
10 20 30 40 50 75 100 1 50 2 00 2 50 3 00 3 50 4 00 4 50 5 00Volume de ar (l/s)
Ar descomprimido
110,5
TubulaesDiferentes materiais podem ser usados para a
tubulao de um sistema de ar comprimido. Os
possveis materiais so:
Tubos de ao perlados3
Tubos de ao sem costura3
Tubos de ao inoxidvel3
Tubos plsticos3
As caractersticas e propriedades desses diferen-
tes materiais devem ser observadas.
Tubos de ao perlados3
Conforme as normas DIN 2440, 2441 e 2442 (tipo
de pesos mdio e pesado) os tubos perlados
so feitos de ao. A mxima presso de trabalho
de 10 a 80 bar e a mxima temperatura de
trabalho de 120 C.
Vantagem:tubos perlados so baratos e rpidos
para instalar. As conexes so separveis e oscomponentes individuais podem ser reutilizados.
Desvantagens:tubos perlados oferecem alta
resistncia para o uxo de ar. As juntas comeam
a apresentar vazamentos aps certo tempo de
uso. A instalao desse tipo de tubulao requer
certa experincia. Tubos perlados que no
sejam galvanizados no devem ser utilizados em
sistemas de fornecimento de ar comprimido sem
que haja um secador acoplado ao sistema, visto
que eles so sensveis corroso.
Tubos de ao sem costura3
Conforme a norma DIN 2448, os tubos de ao
sem costura (nas verses galvanizados ou com
recozimento) normalmente, so instalados em
sistemas de ar comprimido. A presso mxima de
trabalho de 12,5 a 25 bar e a temperatura
mxima de trabalho de 120 C.
Vantagens:esses tubos so baratos e nas instala-es prossionais os vazamentos de ar so quase
totalmente descartados.
Desvantagens:a instalao requer certa experi-
ncia, visto que esses tubos tm que ser solda-
dos ou colados. Tubos de ao sem costura que
no sejam galvanizados no devem ser utilizados
em sistemas de fornecimento de ar comprimido
sem que haja um secador acoplado ao sistema,
visto que eles so sensveis corroso.
Tubos de ao inoxidvel3Conforme as normas DIN 2462 e 2463, os tubos
de ao inoxidvel so escolhidos para satisfazer
as demandas de qualidade mais altas. A presso
mxima de trabalho de at 80 bar e a tempera-
tura mxima de trabalho de 120 C.
Vantagens:tubos de ao inoxidvel so resistentes
corroso e oferecem baixa resistncia ao uxo
de ar. Nas instalaes prossionais, os vazamentos
so quase que totalmente descartados.
Desvantagens:a instalao requer certa experi-
ncia visto que os tubos devem ser soldados oucolados. Inicialmente, os custos so altos.
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Robert Bosch Limitada
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Campinas SP
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SAC Demais localidades 0800 70 45446
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www.bosch.com.br/br/ferramentas_pneumaticas
8
FG64
17
09/2008