Download - ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

Transcript
Page 1: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

of thestate

. / /ATAS DO III SIMPOSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA. Curitiba, 1987. v. 2: 707-724

,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »:SUPERPOSTOS NO GRUPO BRUSQUE, SC* /'

Miguel Angelo Stipp Basei - Inst. Geociimcias, USP/SPOswaldo Siga Junior -Fundac;ao IBGE/SP

Joao Paulo B. C. de Vasconcellos - P6s-graduac;ao IGUSP

A geological synthesis for the structural evolution: ~us q u e metassediments of the southern part of Santa Catarina

presented.

Four ductile deformational phases are identified, the first~ which, of unknown age and geometrical characteristic is only~~erved in the Brusque metassediments. Among the other three phases,~ich are Brasilianas, the second and third exhibit NE orientation

' md NW vergence. These phases are connected to the same compressive; system of streeses directed towards the Rio de La Plata Craton. The.1our t h phase, of upper structural level, is characterized by dis-c~tinuous large inflections probably related to transcurrent

' ~oveme n t s along reactivated ·ancient lineaments'.

Ern 1938, P.F. de Carvalho e ~.A. Pinto denominaram de S~rie

os filitos, quartzitos e calcarios da regi~o hom;nima. Post~

. ri or ment e , esta foi redefinida como Grupo Brusque por Schulz et al.(1969 e 1970), os quais acrescentaram aos metassedimentos os granitos

110 tipo Guabiruba e Valsungana . Trainini et a1. (1978) mantiveram a den~ina Q ~ o de Grupo Brusque, contudo individu~lizaram os granitos comoduas sui tes a parte.

as primeiros trabalhos com enfase para os aspectos estruturais e me t amor r t co s do Grupo Brusque foram apresentados par Kaul (1976)

" =~..,;a:,.,' .Sil va et al. (1978, 1980). a a bandana da designaQ~o de Grupo Bru~

~=::~!~-=!q ue foi propos to por Sil va e Dias (981), que definiram 0 Complexo Me. tanor- f i co Brusque. A despeito da au s e no i a de estudos litoestratigr~

ficos sistema ticos, bern como da c a r a c t e r-Lzac ao de uma s e ca o tipo, 0

termo "Gr upo Br-u s qu e " sera aqui utilizado ern f'un ca o do mesmo ja estarconsagr a do na terminologia geologica local.

~ i

Trainini et al.(o~.cit.); ~ragoso Cesar et al.(1982); Issler1~8 2 ) ; e Basei (1985) analisaram a ;evoluQ~O geologica do Cintur~o Dom

~i'ri?i~Fe li c i a n o , no qual 0 Grupo Br-u s qu e c enc on t r a-e s e inserido, segundo osmodelos geod i nami.co s emTolvendo"a t e or La da t.e c t.o n i ca de placas.

I

i

j

7~7

I

Page 2: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

PRINCIPA l S TRACOS ESTRUTURAIS

A or ientag~o regional predominante no Grupo Brusque e NE ,~r alela a o al i nhamento dos corpos granit6ides e aos contatos geo16gfuoomai s importantes. Essa e tambem a clireg~o da principal foliag~o ~

se r vada ness a s rochas, caracterizada como uma superficie S2 de tra~

posi gao.

708

No trecho mapeaclo pode ser caracterizacla, com9 sera v ts~mai s adiante, uma evolug~o polif~sica com quatro fases cle deforma~~usup erpostas. Destas, as mais eviclentes a nivel cle campo s~o as ~bras da s eg unda e terceira fase. Esta u Ltima ~ r-es pon s a ve L por grande s e struturas antiformais e sinformais, nor-ma-Ls ou com caimento paranoro este, fate ge r a l me n t e ev idenciado pOl" dobras parasitas. A nl V~de afloramento desenvol ve, em geral, uma c r e nu Lac ao que pode evol ui]

o Grupo Brusque ocorre segundo -u rn a faixa NE-SW com cerca decle 40 km cle largura, separacla em cluas po r-ooe s pelo grani to Valsungana,Limita-se a sul com os terrenos granito-migmatiticos at~av~s cia fai~amilonito-blastomilonitica linear cle Major Gercino. A norte fa z contacto, POl" cavalgamento, com a Fai xa Ribeir~o cia Prata e com 0 Gru~I t a j a i . Sua f r on t e i r a oeste e clelimi tacla pelos seclimentos cia Bacia doPara n~ que 9 recobrem em discord~ncia . ~ constituiclo preferencialmen­te pOl" m~tissedimentos ~epresentaclos pOl" meta -pelitos, m~tapsamitos emeta- carbon~ticas com intercalagoes importantes de pochas metab~sica s

e meta-ultrab~sicas, exibinclo parag~neses metam6rfic~s dos facies xisto verde e anfiboli to. Na f'Lgu r a 1, e s t a representado 0 Grupo Brusqu~em, meio as principais unicl~cles g~otect5ni~as claporg~o sul do territ6rio brasileiro. As c on s Lde r ac oe s estruturais aqui apr e s e n t ada s sa~preliminares e baseiam-se no mapeamento cle uma ~rea restrita e em p~

fis lito16gico-estruturais efetuados transversalmente ~s exposigoesclo Grupo Brusque. Toclo empilhamento li t.o e e t r a t Lgr-a f'Lc o sugerido usacomo refer~ncia uma foliag~o S2 que ~, regionalmente, uma superficiecle transposig~o dentro da qual se paralelizam as estruturas anter~

res, seja~ as de origem sedimentar - SO' sejam as superficies estru~

rais preteritas - Sl'

A regi~o entre Botuvera e Ribeir~o do Cinema (SW defoi es colhicla para urn estudo litoestratigrafico e estrutural dopo Brusque POl" representar 0 trecho onde esses metassedimentosmelhor expostos e menos afetados pelo magmatismo. A ocorrencia dasroc has vulc~nicas maficas e a grande quantidade cle roc has carboni tic a s tambem fo ram elementos clecisivos para essa escolha. Os estudoscle s emi cletalhe efetuaclos nesse trecho permitiram que fosse elabora~

urn mapa ge o16g i c o preliminar (Basei, 1985). Quatro corpos granii~cles, intrusivos nos metasseclimentos, aclmitem 0 desenvolvimento d~ ' ~metamorf ismo de contato com formag~o de andalusita e cordieritas !~

c r 5n i c a s a tardias a superficie de transposig~o S2' S~o em geral g~

ni tos a bioti ta e muscovi ta, is6tropos, inequigranulares com faci esporfir6ide a megacristais brancos de feldspato potassico. Esses c~

pos ' foram correlacionados a Suite Granit6ide Guabiruba e devem rep~

sentar produtos da anatexia clos metassedimentos, quando do pico t~

mal cia seguncla fase cle cleformag~o. Com a clata9~0 clesse magmatismofo i possivel posici onar -se , no final clo Protero z6ico Superior, a sse s deformacionais sin e p6s D2 '

';

Page 3: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

urn "strain slip" ao longo cia superficie S3'

A regi~o entre Ribeir~o clo Ouro e Rio cia Areia (SW cle Botuveapresenta uma grancle estrutura sinformal, com orienta9~0 NNE/SSW~

plano axial subvertieal e eaimento axial para sucloeste,da fase 3que dobra regionalmente a superfieie S2 cle transposi9~0. Os estereo

~~I ;;:C'gramas clas figuras 2a, 2b e 2c efetuaclos em estruturas menores nosfl a~ c o s clessa megaclobra inclicam respectivamente orienta9~es axiais

. Sl l W/ 54Q, S46W/20Q e N50E/30 Q (subordinadamente S5lW/llQ). Em tocl osasses casos 0 dobramento ~ cilinclrico aclmitinclo uma superficie S3 pl~

np axial com posi9~0 subvertical, com exce 9~0 do Ribeir~o do Agri~ o

(por cao NW cia area mape a da ) onde esta tende a s e r subhorizontal. Emv~ios desses estereogramas pereebe-se uma clisper9~0 das superficie sS~ influeneiaclas pela quarta fase cle cleforma9~0 que tern orienta9~0 axial preferencial para SE: S65E/52 Q; S35E/64; S50E/34 Q e N68w /60Q (flgura 2e).

-aoer.

na.

saieiotu

e)rua9.a s.t i.os.do~ 6 i

urn,in~r~

. e sior

- ,fa

,p~

lcosob

3.ns

stoaes

doranarav-e luir

Nos serieita xistos cia regi~o clo Ribeir~o do Agri~o,foram observada s belos exemplos cle inter f'e r e nc i a entre" kinks" D3 con j ug aclos. Noe, t er eog r a ma eonstruiclo com claclos eoletaclos em urn Gnieo afloramentopoele-se verifiear (figura 2d) que a superfieie S2 clobracla c i Li nd r-LcaMnt e pela fase 3 aclmite urn eixo B3 construiclo S25W/50 Q que ~ basta~

te proximo da co nc e n t r a c ao dos eixos B3 mecliclos, que se encontram cli~

pe r sos ao long? cia superficie S3 plano axial . 0 outro conjunto . de"ki nks " que i gualment<:l afeta a superficie S2 e provavelmente r-e pr e s enta 0 ramo abortaclo clo sistema eonjugaclo e pr-e t e r i to ao anterior que~edom i n o u , senclo por este clobraclo cle maneira e;niea com a geratri zcaindo sobre a superfieie S3 anterior, sugerinclo, clesta forma, que tenha side deformada nessa fase.

Na pedreira de calcarios dolomiticos do Grupo Votorantim, noRi b e i r ~ o do Ouro ocorrern boas evidencias da c0mplexidade dos dobrame~tos que afetam 0 Grupo Br us qu e ,' Tra ta-se cle c a l c a r-Los escuros, maci~s com nive is dolomiticos mais claros e intercala9~es cle metamargasbege , calcoxistos esverdeados igualmente mac i c os e serici ta xistoscom veios mi 1Lrnetr i cos cleseon tin uos cle qua r t zo . Iriume r os "s ill s " eteMt aba s i e a s que chegam ate 20 metros cle espessura, clistribuem-se por~el a a pe clreira. A folia9~0 paralela ao acamadamento ~ uma S2 clet r a n s p o s i 9 ~ 0 que mostra-se afetada por mega dobras da fase 3 com ver~n c i a para noroeste . Exibem freqUentes charneiras intrafoliares dedo bras Dl e D2. A Li ne a c a o L3' obser.vacla na superficie S2 pel a int e£.seccao da clivagem de or e nu La oao S3, tern atitucle pre ferencial S46w / 8 Q.~i ' c a r a c t e r iz a cl a na parte suI cia peclreira uma interferencia D3/D2 queresultou em mega clobr a c on i ca c om abertura de 75 Q e caimento para SE(fi gur a 2c). A or-Le n t a c a o do ei xo B2 c cn s t r-ui do ~ S77E /48.

I Ao lange clo perfil Barra clo Areia - Ribeir~o do Cinema efetuado na p o r c a o mais sudoeste do Grupo Brusque, ja em parte r e c o be r t.opa los sedimentos cia Bacia do Parana (figura 3a), pode s e r observado e~

~e Barra do Areia e Areia Alta a repeti9~0 por tr~s ~ezes de metama~

gas , sericita qua r t z o xistos e ortoquartzitos. 0 primeiro n i ve L inchi i metamargas cin za com estratos de 2 a 10 cm de espessura, calcox ~ s t o s mui to foliados mac Lc o s , oa Lca r i os ' v i o l a c e os finamente Lami nados' e outros branco-lei tosos, mac Lc o s com aspeeto po r-ce Lan i c o e interula9~es menores de sericita xistos. i Ni ve i s de calcarios macicos Q~rr em desde centim~trieos a espessos ibaneos explorados eomereial men-

709 iIi

Ii

Page 4: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

- _ .- -.- - - - - - - - - - - - ....:....- - - - - - --i.

. ,

! te.

~ prov~vel que essa repetigio n~o seja sedimentar e simto de dobramentos D2 fechados com verg~ncia para noroeste. Foramvadas algumas dobras parasitas, por~m em n~mero insuficiente para definir esse dobramento. De qualquer forma, trata-se de um expressive ­cote de rochas carbon~ticas.

Entre Barra do Areia e pouco a suI de Areia Alta a foliaQioprincipal ~ uma S2 cle transposig~o ou cle "strain slip" mais localizadamente uma Sl cle fluxo nos nlveis carbon~ticos mais macigos. 0 conjun~

de atitucles cle S2 mostra um clobramento cillnclrico D3 com orientag~o !xial B3 cle N75E/26Q que ~ coinciclente com os eixos B2 mecliclos (Figura '3p). sio freqUentes clobras parasitas D2 que sugerem uma verg~ncia ' ~

ra noroeste cle toclo trecho norte clo perfil.

Nas metab~sicas da regiio do Ribeirio do Cinema a foliaQioprincipal ~ tamb~m uma S2 cle transposig~o eviclencianclo freqUentemente .charneiras cia superflcie Sl clobracla. Nas intercalag~es de metapelitosve-se "barras cle quartzo" e "mullions" descontinuos alinhadas . segundoL2' 0 mesmc ocorrenclo com as estruturas fusiformes de imiscibiliclade~

liquiclos magm~ticos. A estrutura maior ~ uma antiforma D3' cilinclri~

com orientagio N52E/35 Q (Figura 3b).

REGIONALIZA~AO DOS DADOS ESTRUTURAIS

As observag~es efetuadas no trecho entre Botuver~ e Ribeirioclo Cinema, serviram cle base para as principais conclus~es apresentadasneste trabalho concernentes as caracteristicas estruturais do GrupoBrusque. Elas se mostraram v~liclas regionalmente, sendo reconhecidasem v~rios perfis, efetuados em outras localidacles,onde metassediment6sequivalentes foram analisados. Os perfis efetuaclos ao lange clo Rio G~

par enos trechos entre Guabiruba - N. It~lia e S.J.Batista - Tipijiocompletam uma seQio transversal e continua cle toclo 0 Grupo Brusque emsua parte central. No primeiro foram examinados os metassedimentos ~

porQ~o setentrional, e no ~ltimo foi estudado 0 segmento a suI do ba~

Li to Valsungana, j~ no trecho Guabiruba-Nova Lt a Li a foram . o bs e r vadasas roc has das imediaQ~eS de Brusque.

No perfil Gaspar Alto, porQio setentrional do Grupoos .metassedimentos sio caracterizaclos, basicamente, por um conjunto deq~ art zitos,quartzo xi s t o s e metaritmitos. Na porc~o sudeste cleste p~

fil predominam metagrauvacas e metavulc~nicas ~cidas. A foliaQ~o pr~

cipal ~ uma S2 que desenha megadobras geraclas clurante a terceira rasecle cl o br a me nt o clo cinturio (Figura 4).

o trecho entre as ciclacles de Guabiruba e Nova It~lia

em sua porQio Norte, figura 5a, um biotita granitoide grosseiro com ~

gacristais de felclspato microcllnio branco numa matriz grosseira cooquartzo, biotita e plagiocl~sio (como constituintes principais). A. ~li a Q~o ~ marcante, regular e clefinicla pelo alinhamento clos megacr !tais de felclspato apresentanclo uma orientag~o preferencial N65E/35 NW( Fi gura 5b). Numa sec Q~o 0 Grupo Brusque mostra inicialmente ter~

mais peliticos com filitos sericiticos cinza prateados com banclas ~

fili tos grafi tosos cinza escuros sobrepostos a urn outro pacote, .mahg r os s e i r o , oncle preclominam sericita quartzitos, quartzo xistos e . 1£t es quart zi ticas. A s uI cia ciclacle, logo a po s um Longo trecho cle a Luvias

710

9csG

Page 5: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

urn pac?te cle b~otita m~s9ovita xistos com interca1a yoes freqOenquartzltos maclQos e mlcaceos que representa na base urn pacote

espesso cle granacla bioti ta xistos.

A suI cle Brusque 0 contato clo granitoicle Valsungana com 0 Gr~

Brusque ~ claramente intrusivo senclo observaclo urn enclurecimento dosxistos nas bordas clo ~ranito e veios deste cortando os metassedimento~

D~scle 0 contato a t e a localidacle de Aguas Claras sao comuns enclaves e= ..;;q., xenol i t os de biotita xistos clentro clo c o r po gr-an i t i c o . Este ~ urn bioti

ta (muscovi t a ) grani to po r f'Lr-oLde semelhante ao ou t r o c o r po cia mesm;:­suite observado na localidacle cle Guabiruba. Na localidacle de Nova Italia e observado urn stock de urn biotita granito isotropo cinza m~dioque niticlamente c or t a 0 Grani to Valsungana e que possui xe no Li tos clomesmo e dos metasseclimen tos do Grupo Brusque.

Em quase todos os afloramentos clos metassedimentos pocle-se verificar que a superficie principal ~ uma seguncla foliaQao que transpo~

Uffiq xis tosida cI e pre t ~ r ita (S 1 ) . Es sa sup e r f i c i e S2 m0 s t r a - sea 0 Ion g 0

do perfil, com atitucle med t a N55E/subvertical (Figura 5c), que ~ a f e t ada por dobras c Ll Lnd r Lca s normais, em geral com uma s upe r f i c Le de er-enul aQa o S3 paralela ao plano axial com orientaQao B3 construido d~

N60E/ 24Q (Figura 5d), concorclante com os valores medidos. Uma orienta~o secundaria pode ser obtida com mesma direQ~o da anterior,por~m comcaimento mocleraclo em senticlo oposto. A ligeira dispersao dos eixos B3eclidos ~ atribuida em parte ~s caracteristicas clesses clobramentos,mas

~:;aill~pr i n c i p a l m e n t e ao fato clesta fase cleformacional j a encontrar r oc na s pr-e;~ame n t e clobraclas e portanto com superficies em cliferentes orientaQ~esespaciais. Verifica-se igualmente uma d i s pe r s a o clos polos cle S2 e S3reativados por urn clobramento D4 com orientaQao N2l/53 Q que se manifes~ anivel cle afloramento por uma crenula9ao S4.

As poucas medidas de Sl mostram-se dispersas em meio aos PQlos das superficies S2 ocorrenclo igualmente uma boa concorcl~ncia entreas Li.n ea c oe s L2 (S 1 / S2) e ei xos 82 com os e ixos 83 co r r o bora ndo as s ugest oes cle uma coaxialiclacle entre essas fases.

Como foi apresentaclo anteriormente, 0 Grupo Brusque e separa~em duas ~reas distintas pelo batolito clo Granitoide Valsungana. As~chas cia por9ao suI no trecho entre Inclaia e Aguas Frias mostram a s~

~inte coluna: em posiQao basal, ocorrendo em n~cleo de urn antiformana parte central do perfil, tem-se urn pacote de quartzi tos br a nc o s acinzent a dos p Lac o Lde s a ma c Lcos que passam transicionalmente para quar-t

-;;;...~;-zo xis to s . as mi ca xis to s clot 0 P0 sao pel i tic 0 s e m0 S t ram in t e r c c: 1~lil~~~~o e s de qua r t.z o xistos, metarritmitos c en t i.met r i c o s , filitos serici~i~ cos grafitosos e met aba s i c a s xistificaclas (Figura 6a). Em sua por c a o

SUI, esses metasseclimentos sao truncaclos pela zona cle falha cle MajorGe~cino que nas proximiclacles cle 'l i j Lp i o tern caracteristicas de falhainversa, c omjne r gu Lhos cle 20 a 60Q para SE, com uma mo vLrne n t a c a o para~roeste e colocanclo os granitoicles clo Complexo Granito-Migmatitico s2~e os metasseclimentos. Essa falha cle evoluQao complexa, clesenvolve ~

M zona cle cataclase com cerca cle 1.000 metros cle largura oncle sao o~

senvaclos milonitos a blastomilonitos. Estes ~ltimos representaclos por' w~e n gnaisses com cristais cle felclspato estiraclos (com 1 a 2 centimetros ) e quartzo flaser numa matriz cinza fina milonitica. A f'o Li ac a oeatac l as t ica Sc or i en ta -s e para NE com, me rgu 1ho rne d i o pa r a s ucles tee~~orfiroclastos cle felclspato mostram urn estiramento preferencial L~

711 .

Page 6: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

l '

\ .

I'i '

com caim~n to pa r-a les te , _cerca de 45 Q ob l:lq uos a fol iac;ao Sc (F igura 6cnA folia c;ao Sc e uma feic;ao superimposta a uma superf:lcie pre-existenteque nas faixas protomiloniticas pode ainda ser observada e.onde des~·

volve uma lineagao NE de intersecgao.

Na porgao norte do perfil os metassedimentos sao intrudiclospelo Granito Nova Trento da suite Guabiruba que ~ um biotita granit~ ·

cinza m~dio equi a inequigranular, is6tropo, com facies a duas micas ~

facies mais rosados e que faz contato por falh~ com 0 Granit6ide Va!sungana cuja foliac;ao ~ evidente ocorrendo, entretanto, porg5es comalta concentrac;ao de megacristais onde 0 granit6ide torna-se is6tropo~ '

A superficie principal que se encontra dobrada ~ uma foliagioS2de transposigao, dificilmente caracterizada nos niveis quartzitico&A estruturac;ao ~ conferida por sucessivas sinformas e antiformas D3,a~

plas normais e cilindricas com orientac;ao axial S55W/6 Q • Essas dobrassao mais apertadas para sudeste onde nas proximidades da falha de M!jor Gercino formam dobras inversas, com clara vergencia para noroeste,A figura 6c mostra 0 comportamento cilindrico dessas estru~uras com 0

rientagao (B3 construido) de N80E/20Q. 0 incremento da deformagaopr6ximo a zona de falha sugere que 0 lineamento Major Gercino teria 8!do reativado como falha inver sa durante 0 desenvolvimento dessa ra8~

deformacional. .

No flanco norte da antiforma D3 desenhada pelo quartzito OCO!

rem boas e xpos Lcoe s de dobras parasitas em "S" que adrni t.em uma cliv!gem S2 como plano axial (D2)' Es ta cli vagem es t a af'e t a da po r uma rase,de" kin ks " (D4) que tern 0 r i e n t a c; a 0 N79W/ 36 Q (B 4 ) . Es s a sup e r p0 s i gao dedeforma g5es esta representada no estereograma da Figura 6b.

DOBRAMENTOS SUPERPOSTOS

A seqUencia das deformag5es impressa nos metassedimentos eparte das rochas magmaticas que os afetaram foi reconhecida, bern co~

o estabelecimento de sua cronologia relativa, durante os trabalhos decampo. Os estudos estatisticos posteriormente efetuados al~m de car~

terizarem as orientagoes espaciais , permitiram esbogar os mecanismos 'geradores da deformagao. A sucessao das deformagoes foi efetuada c~

siderando-se para tal as relag5es entre as diferentes superficies quese cortavam (So, Sl' S2'" com os n~meros maiores indicando super~cies mais jovens), bern como com a caracterizagao da fase da dobra ~

servacla, realizacla a partir cia t cten t t r t caca o cia superficie afetada, da:forma, do estilo e das estruturas menores associadas ao dobramentoquestao.

Em todos os locais estudados, e em particular no trecho ent~

Botuvera e Ribeirao do Cinema, a principal feigao planar observada dqs.metassedimentos ~ uma foliagao S2 de transposigao reconhecida no cam~

e confirmada ao microsc6pio. Ela ~ facilmente caracterizada nos ~

veis peliticos e mais dificilmente nos quartzitos e nas rochas carbo~

ticas mac Lc a s , A superficie Sl, que e s t a trans posta internamente a e~

sa foliagao principal ~ freqUentemente observada como resquicio de u~xistosidade pret~rita, quase, ou totalmente obliterada pelo desenvol~

mento da S2. Em alguns locais foram observadas interferencias do tipo ·3 entre D

le D

2sugerindo que essas fases seriam coaxiais.

712

, ' :1

Page 7: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

:) ­e­1m ~

Q.So .

msa

3"ie

r .aeIe"

iJ.!l10

lelC

)bla

)s)0

11.,

na

'i)

Na figura 7 est~o exeTplificad os in~meros casos a nivel de afloramento, amostra de m~o e lamina delgada de diferentes situa Q6e;relacionadas ~ superposiQ~o de dobramento no Grupo Brusque. Nas figuras 7b. e 7d ve-se a superficie S2' em e1i:erentes' etapas, t r-ans pond o ba.Qdas malS competentes (paralelas a superficie S ) constituinelo charnei

1 . -ras D2. No exemplo 7e poelem ser vistas microelobras isoclinais intrafoliares D2 que indicam a intensidacle com que essa fase atuou.

a clobramento D3 tern na crenulaQ~o sua express~o maior a nivelde afloramento. a esquema da figura 7h e urn exemplo t i pLoo e1e "kinks"relaCio?aelOs a essa fase. A super~icie S3 que nesse · caso n~o e be~ e1esenvolVlcla poele, no entanto, evolUlr para uma clivagem e1e crenulaQaooude ''strain slip" como sugerielo na figura 7g. Ai~e1a nessa ultima figura , poele-se ve~ificar, em cI~talhe, uma interferencia D3/D2 clo ·tipo 3~que, e1e moclo analogo a r~la~ao D2/D l sugere uma hom~axialiel~de para essas fases. Essa inclicaQao e reforQaela por observaQoes em varios outros locais como apresentaclo na figura 7f.

Na an~lise estrutural efetuacla na peclreiraVotorantim,j~ e1iscutida anteriormente, foi caracterizacla_uma interferencia D3/D~ repr~

sentacla por uma megaclobra sinformal. Sao freqUentes as inclicaQoes clasdiferentes fases superpostas que se manifestam, em geral, por charnei

. ras intrafoliares cle superficies anteriores transpostas e reelobraclas .Feig6es estfuturais semelhantes est~o representaclas nas Figuras 7a e

70 obticlas na mesma localielacle. Poclem ser verificaelas e10bras Dl comcharneiras muito espessadas e alongaclas e com flancos aelelga9aclos ecurtos. as eixos 8 1, cle atitueles cliversas n~o concordaram com os eixos 82 e 8 3 mecliclos. De_moclo an~logo, foram observaclas inumeras c h a~

neiras D2' isolaclas ou nao, que foram afetadas, como toclo 0 con junto ,pelo redobramento D3.

Em sintese, algumas conclus~es pod em s~r obtidas a partir dosdobramentos superpos tos :

- a geometria do dObramentoftDl geraclor de uma intensa xistos!dade de flu xo Sl observada com freqUencia em todas as unidades metass~

~ ime n t a r e s n~o pode ser reconstruido em fun9~o cla intensidacle clos clobramentos posteriores. Em fun9~0 destes serem cilindricos ~ prov~vel

que a posi 9~O cle Sl quando desses clobramentos fosse subhori zo ntal a s s Q.ciada a dobras recumbentes. As raras f'e Lcoe s observadas como .i n t e r-f'e

clo tipo 3 com a fase 2 sugerem que estas fases sej am homoarlais.

- a fase D2 dese~volveu uma superficie S2 cle transpo si 9~ O commegacl obr a s indicando vergencia para noroeste. Essa fase foi bast anteintensa com importante componente horizontal sugerida pel os do bra me ntos cilinelricos da 3a. e 4a. fases superimpostas a ela. As rochas g r .§.ni to i de s da Sui te Valsungana na o apresentam a f'o Li a c a o Sl observa da nosmetas s ed i me nt os , evidenciando somente, e de modo inbipiente, a f oli aQao 8

2regional.

, - a terceira fase e percebiela em afloramentos por "kinks" como~ienta Q~o NE-SW. FreqUentemente desenvolvem megadobras como as e1escr!t~ na Pedreira Votorantin. As superfi cies Sl e ~ 2 em quase t oel os o se~e r e og r a ma s analisados admitem dobramentos cilinelricos cless a fa s e

I ,

E~ e, regionalmente, a mais eviclente, senclo responsavel por g r an de sdobrame nt os , em geral cilinclricos, riorrna i s ou c om ve r g en c i.a pa ra nor~ ~ ~ e e que aelmitem uma clivagem cl e crenula 9~0 S3 com6 plano axial que

,'/

713

Page 8: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

.•

81

Das qu atro fases deformacionais caracterizadas, a primeira j as e~und a e a terceira fase, foram importantes na estruturagio do C i n~

rio c a be ndo a quarta urn papel subordinado. A segunda e a terceira ~

se, com or Le n t a oa o NE -SW, mostram uma ve r g e nc La para NW, que e t amoe

o s entido dos grandes empurr~es. A foliagao principal ~ uma 82 atra nsp osigio que , por apresentar-se dobrada cilindricamente nas faws eguintes deveria estar, quando desses dobramentos, em posigio subh~

zont a l , caracter i zando a Lrnp or t an c i a dos movimentos laterais na const!tUi cio do cinturao. Admite-se que as fases D2 e D3 ~stariam gen etimen te relacionaclas aos e s f'o r- c os horizon tais sin-orogenicos (sin-coli!c1iferentes, portanto, do mecanisme gerador das deformac~es da quefase, que seriam tarclios e ligados i reativacio com natureza tran~

rent e dos grandes lineamentos j~ e xistentes.

A aloctonia do Grupo Brusque, sugerida pelo comportamento~

hori zontal da foliacio principal S2' ~ reforgada peles grandes ca v~

mentos e falhamentos inversos que delimitam 0 seu contato frontal.~

t ransporte possivelmente teve uma flexa de deslocarnento da ordem de a

A intrusio do granit6ide Valsungana deu-se ao redor deM.a. (U-Pb em zircoes , Basei 1985), sincronicamente aos eventosnai s da segunda fase de dobramento que afetou 0 Grupo Brusque.idade permi te posicionar-se, com toda certe za, que a e vo Lucao do Gry..,. !p~&~"~".

Brusque a partir da segunda fase de deformagio est~ ligada ao final .~

Proteroz6ico Superior. De idade desconhecida ~ a ~poca da deposi9~

dos sedimentos que sofreram metamorfismo. Igualmente incerta ~ a !~

de da primeira fase de metamorfismo e deformagio.

Na Figura 8 estao representadas, de forma esquem~tica,as

versas fases deformacionais que afetaram 0 Grupo Brusque.

- a terceira fase de deformagao ~ muito intensa para querepresente a derradeira deformagao dessas rochas;

- a e x Ls t e nc i.a localizada de "kinks" conjugados orientaclosS9W/22 Q afetando a superficie S2 e nao relacionados a terceira

- a exist@ncia no Grupo Itajai de urn dobramento comga o NS, que afetam a fase anterior que ~ correlacionada com &

fase de deformagao do Grupo Brusque, representando, portanto, umata fase a nivel do Cinturao.

localmente evolui para uma superficie de transposigao.

g sugerida a exist@ncia de uma quarta fase detando esses metassedimentos. Algumas feig5es indicam a presengafase ~ qual corresponderiam "grandes virgag5es descontinuasdas a megadobras orientadas aproximadamente NNW. Sao elas:

CONCLUSOES

A evolugio geol6gica do Grupo Brusque est~ indiscutivelmentaligada ao CicIo Brasiliano, respons~vel pelo metamorfismo principal epor toda a granitog~nese que afetou os metassedimentos. 0 batolito ", ,Valsungana funcionou como urn domo termico, estando a ele relacionacld ozone a me nt o metam6rfico dos metassedimentos do Grupo Brusque que,tan~

a suI, como a norte, apresentam urn aumento de metamorfismo que atinpo fa cies anfibolito nas bordas do Granit6ide .

L .

Page 9: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

715

Geocia aXXXI I

KAUL, P. F . T . - 1976 - Projeto Brusque - Serra clo Taboleiro. DNPM/CPRM ,Porto Al egr e, RS., ReLa t o r i o Final, 6 vols. (in~dito).

SCHULZ JR. ,A.; ALBUQUERQUE,L.F.F.; GIFFON I,L.E. - 1969 - Geologia ciaQuaclrl cula cle Rio clo SuI, SC. DNPM - Porto Alegre, 109p.(ineclito).

ISSLER,R.S. - 1982 ~ Evento g e od Lnami c o brasiliano - fechamento do 0

cean o e c o l i s ~ o continental clos cratons Rio cle La Plata e Dom Feliciano; g r a n i t os a cluas micas e ofiolitos. Salvaclor, BA. An. XX XIICongr.Bras.Geol. ,1:24 -38.

REFERENCIA S BIBLIOGRAFICAS

BASEI,M.A. S. - 1985 - 0 Cintur~o Dom Feliciano em Santa Catarina. Tesede Doutoramento, Instituto cle Geoci~ncias, Universiclacle de S~o Pau10.

CARVALHO,P.F. DE e PINTO,E.A. - 1938 - Reconhecimento Geologico no Estado cl e Santa Catarina. DGM/DNPM, Rio cle Janeiro, Bol.(92):30p.

gumas dezenas de qUil~metros, 0 que explicaria 0 contato a frio do Grupo Brusque com os terrenos antigos do Complexo Or-anu Li tico ,de Santa~tarina e com a Faixa Ribeir~o da Prata, onde as determina~~es radiQetricas K-Ar indicam, regionalmente, valores aparentes pre-brasili~

nos (Basei,1985).

WHULZ,JR., ALBUQUERQUE,L.F.F. DE; RODRIGUES,C.S. 1970 - Geologiada Qua d r ic u l a de Florianopolis, SC. DNPM - Porto Alegre, 75p. (in~

d i t o ) .

:~ L V A , L . C . cia; TRAININI,D.R.; HARTMANN,L.A. - 1978 - RelaQ~o entre metamorfismo e cleformaQ~o no Grupo Brusque, SC. In: XXX Congr. Bras:Geol., Reci fe, V. 3, p. 1 336-1 349.

SILVA, L. C. DA; DIAS,A.A.; HARTMANN,L.A.; KREBS,A.S. DA - 1980 - Hist-.9ria metamorfica do Grupo Brusque (SC). Analise comparativa entre asreg i6es do Russo e da Catinga. Balneario de Cambori~,SC. Anais XXXICongr.Bra s.Geol.,5: 2982-2995.

SILVA,L.C. DA e DIAS,A.A. - 1981 - Projeto 'I'Lmbo-Ba r r a Velha, Brasil.Conv~nio DNPM-CPRM.Porto Alegre (Relatorio Ineclito),282p.

- «e

_ AGRADECIME"NTOS

·;';~"';:::~'.FRAGOSO CESAR,R.S.; WERNICK,E.; SOLIANI JR. ,E. - 1982 - Ev o l uc a otectoni ca do Cintur~o Dom Feliciano, uma contribu~Q~o atravesplicaQ~o clo moclelo cle tectonica de placas. Salvad6r,BA. AnaisCongr.Bra s.Geol. ,1:13-2 3.

Os autores agradecem a FundaQ~o de Amparo ~ Pesq~i~a do . Esta:iE§~~ do de Sa o Paulo, FAPESP., pelos a uxLl Los (79/171, 31/14565-4e 87/1075-9)

que permitiram 0 desenvolvimento dessa pesquisa. 0 Conselho Nacionalde Desenvolvimento Cientlfico e Tecnologico,CNPq, ofereceu Gma bolsadepesquisador durante todo 0 transcorrer dos estuclos clo primeiro a~

tor deste artigo. Ao Departamento Nacional cle Pr-o duc a o Mineral, DNPM ,11Q Distrito,em Florianopolis, os autores agraclecem 0 empr~stimo cle fo

- tos ae r ea s e folhas c a r-t.ogr-a r i ca s .

Page 10: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

TRA ININI ,D.R.; DIAS ,A.A. ; KREBS,A.S.J .; SOUZA,E .C.; CAPELETTI ,I.;NIOLO ,J.A . ; SILVA,L .C. ; SI LVA, M. A. S . DA - 1978 - Projetomo s - Bi gua gu . DNPM - CPRM . Porto Alegre, RS, Relat6rio( I n~ d i t o ) .

716

Page 11: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

~

UJ :::u I-::t . •

~ 1,1;» 10

!

A nte fos sa Mol dssico (Gr. Itaj ai - SCI

Cober1uros metassed imentarese gronit6ides associados

W\/I Bocio do AJrano e sedimentos recentes

~

I~;::j Cober turos metassedimentores (Gr.Brusque-SCl

1+++1 Gronit6ides e migmatitos do Dominio Intern o++

~ Areo estudada neste art igo com destaque~~ I para 0 Gr.l ta jo i e para 0 Gr Brusque

Cinturd oRibe iro

Cinturfio

Dom Feliciano

iI~ oj!+ .

Terre nos l£..!.1 Macl<;o de Jo invi ll e

Gronul ito-migmatiticos I>:ICraton Rio de La Pla to

500Km

46+26

N

~

o

~o

~~

00

II

i'f'LORIANOPOLIS

(;CJ

~'

po..RI9: ~'~~~~; ·:/30 rry.~~ r~fr · v

~'\

5;)° 49°° 52 ' 51° , :') - 2 6

05~ I~ ( '.

"" '- --"-- ' ~-2T' '.tATARINA ~..... ...... -:-

'-.J ......~ ./ - 2)8-28 ' .............. "';" J'-:;. .. +. .: ': +-: - 2 90. ..

Fig. I - COMPARTIMENTACAO T ECTON ICA DA POR<;AOMERIDIONAL DO BRAS IL

Page 12: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

to..-r-,

••

a

Q9

LEGENDA

0 S ,

• S20

s,~} ~_ Cl

• S 3 "<Jl <l:. :.::0

0- B' z >3 -,:.:: z

0- B 3 " 0(J

.- B2[>- L 2~ L3-- EIXO CONSTRutDO.......

• J)

~ p. 99

.0

Fig.2 c - Inter ferencia 04 / 03entre Rib, Gobirobo e Rih do Ouro

. . -",'" ,.".~""., ~,- .,

\ .~',.. \ ~~,.. ;' ...',• \ I..I~ \!'

I \ I

• \ '. II \ . \ .. . II \ ..... __ ~ I"I , • .. \ ..

\~ . ...\", :-~,~.

" . / \'" . ... ..' \' ......d, •"'~::..t

...-:. ~".

....

..

\/

~ .......17

..,..

•••

l'

'I l'l'

-0

,•••.l;)

..•

-0.0

,•

,~ ..~ .~~.•". . ".. ".. " .. ,. .'..'.., .

.... '..-. ~. \.... \

\

\.\• •

Fig. 2 b-Oobramento 03no perf il do Rib, Agricfo

. .~o '/~. /..... .

•• o. / g..;:.;~ .

t:\~10 •

' 0

.~ 0

••, I •.,..~ .·1" 0:'...~ ~.:\ :. \ .. . :'

~ .., .: " '"

" ,to.. . 4! . ......~ ...--:---..­

.0

.o~~tp;O

I·r.:,•

d

..... ....<,

-, ,

C'"•\\

\

••

q

d

a

•/

II

II

I

Prv I 9~ .'

p ~ (p/~ •5?/ fe

,PP? 9

III

Fig.2d-Kinks conj ugodos 03 em sericite Fig . 2 e -Inl erferencia 03 e 02quor t zo xist os (R ibe irdo do Agr iiio ) Pedreiro Voloran tim (Rib. do Ouro)

Fig. 2 -OOBRAMENlDS SUPERPOSTOS NO GRUPO BRUSQUE ENTREBOTUVER A E RIBEIR.AO DO CINEMA

J)

••__a.-IIt ..--'" ,.. ,,,.• •• < , ••

' .." . ..."0-;-----.-- --.,---- I·~

............ / " e - .~,,0" ,' . 0 .'e,,/ .. ....

, 0 \~ ,\

,u " I \I I \I 1 \

I 1 56~., . · · · · ,

J:) P * Q............... 0-

9 Wj/ q8: ),/~'9y~ Q:U 8:

/ 0 I Qa.,.. / . tq)QG. //9 q 9 /,nO

"-,-,

• •

Fig. 2 a -Oobromento do 32 fase entreRib. do Ouro e Barra do Are ia

---~

•.-- - - --- ... - ._....,..'..~ .., / ...,. ... , ...... .r ••I•

~.. ... ,."t, ~

.• ' " . ! ' f j '"i::r!. ~ • • • l·I .. , Ih J~I' ; ' .. -~~

Page 13: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

Ribeiroo do Cinema VIBiotite muscovite qtzo xis lOS 0

U1

_?:,- - - - - - - - - - - - - - -- -_.. -..~

Ii Bacia a o Parana':1I ';1

(f)

U1c.... m-- --- - - --- - - . - .. -- -- - - . .._.Z

oU1rn""/

Melabasicas com estruturos- - amiQdaloidois e vor iotit icos

o

,... -3

- - Ser ic ite ctor i tc xi, tos

____ Melamo.r9as com nivei,cor bonoticos mccico s

________ 8.iol il<;l gronitocmzo ISO t rapa

- -~~~-Rio-ito/COl ;.(,;,:;;; - ---- --" 2-_. - - Barra do Are io U1

~

>'-':'\- - - Metamargas

I I ! , , ! I

rn<II

rn=r

N .t> en000

30000

z " +.p'Vl0

IlJm::0

"FOJP::0::0P00P::0rnPI

::0rnmz::0p'0

00nzrnzP

-G)

2"00

m...,cVI.0CCll

719

Q

••

••

b---

•••

•. ----- --.~;r" •. .-

",'" .. ....".......... .,,,

II

I,I,,

III

, ? • •I I I I

!f t: cJ>::f rmG)

IT1Zol>

() 9

311ro - '5JPIVl0'0'0 1!!!.o- 000'lII...,

0.003:::Oro- ' :J!J ­0. 0o~:Jro:J30OVl

rnCD)(' (.oj

o8::>~..,c0:o

-,

'M ,----'~ - _

Page 14: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

Meto\lrouvoCOI I melovulcOnicoi cc~

Escola Pomerania(f)NNrn

z ·

~

Gran ito rdsec olask it ico e isOlrOpO

Qz.dior itos a plo\lioclosio raseQ. nOo fc«,~

Biot ito gronitOide porf iroldecinza rosodo. folio do

Suite Valsun\lono

Quartzitos

Metore n itOl I mela\lrouvacal

Gno in es \Ironulfticos.rnoclccs cinza e5CUroi

Gaspar do Meio

Arenit os orcosionos mociccs comintercolocc5e . de tufo s oc ido l

~- • .....- Gaspar Allo

N -t>00

000 3~

..,.,o~.

c-=?J.... .

o­C'll~ .

OJo

§-

-,"bo

Cj

.::;:­c~......

6 "tJ~ jj

."rXl6G'll>Xl()

l>

en~

oITI- - - - --

Garcia

N -t> O'l000

00 003• , , I , ! ,

, ,- ,. '

/ + ++t + +

Granito roseo rsotropo + +: ++ +

+ ++++ ++

Dior it 0 por li roidecinza escuro.nco lo liodo

Saricuc XIStOS cinzo oroteooos - - - -

-nG)

~

"Urn

0 ::u0 ::!

(j)

Gl::u Gle rn"U 00 ro.w ~ A re ni ta l cr cc si c no s()::u 0 i ntl r c ol o-e (j)

com(j) Gor s de li ll itos ,COQ

0 \Ilo merados e tulos auldo se 0rn l>

"U

!Jl0::u

p .(")1>10

(J)rn-lrnZ-l::002l>r

Or 10 gnoisses rno c r-

GOI cinzo esverdeodos

o

r.

Page 15: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

•0­na:~

d'&

.. 3

S 30 E

Nova Itolio

o Ikm

Aguos Clams

I ! '

, "y.::/O~ D (> 0c Q C ~';J 0 Cl .'7 f.>.(> ')

" <:) <0 <?

Bioti to gronito ide porfiro ide (SVolsungano) Biotito granito ide(Guobirubo )

Br usque

/ "-',a~,// Aluv iBo/ ~ ()

/

Biot ito Granitoidefoliodo (SVolsungono)

N 30Wr,

Guabirubo

NFig. 5 a-PERFIL GEOLOGICO GUABIRUBA - NOVA ITALIA

N N

0-

.~<f•d •

~9. C>"'"•

.,....•...>:"......• ...•

x.... .'.~. " ,

<,'.. "ltl)•

~'PJ •

•.' .

. \ .:• • I.:

~.' ~r'."•....,.•; .I . 'I

~. . - S2• ... @-S

_ ---J1.--.__1

4 N2IW!S3" ~B3 N60E.J240 • - S3

Fig . 5 d - Dobromentos superpostostrecho Guobi ruba - Nova Itollo c>--L2

. -B?

...·B~0-·B 3

••....I·' •... '

Fig. 5 -CARACTERisTICAS GEOLOGICO - ESTRUTURA IS DO GRUPO BRUSQUENA REGIAO HOMONIMA (SCI

MaximoN 5SE /5UB VERT.

Fig. 5 b-Fol iocdo Sn no gran itoide Fig. 5 c-Diocru mo oe Frequencl o doVolsungono do regi60 de Guobirubo folioccia S2 no perfi l oc imo

Page 16: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

'ff

~0-

0-

o

N

o00

o

,.

Fig. 6 d- Zona de falha de Major Gercino

_ Ev=Eh3Km2

CI"

0"

q).~0"0-

aCI"

oN

N

@

@

........~ ,

' \I ,

',;~ @,.. ....,. # \@

I, . ' ..... \;'1 \ ......La"" , I

,\ ~ , , .- I:' ,

\........ I ...

~.. ........ : ..• , I

'. I' .... ..' ' e ••' ' I. ,. .... I .

\ \ ..,\ •• , I

'.... .~,.... . ' \'. ~. \

.... I \" .... .. I e . \

, I . . \e\ :- ••

/ ....,./ - ' e .

"",

M LEGENDA

Grupo Brusque II>S30E

Ie • - 520

E0

E~II>

0

a. '" @ - 540 c: en e 0 0 -0

o c: '0 u'- c:

c: 0 o~... 0- 0 ... - 820

.. 0 0 ~00' .ct-

.- VI

O' c:. ~ ~

co o~ 0 .sn '" 0• - 8 4

c: ii: £ .~ .. u ·-~

·C

~- .c o 0 II> '" ~ e ",EII> 0

II> 0,- u,

0>gz 0 10 0 0 52 ...... -0

0- - 83;; -0'" '"C)O

0 0 III ",C) .- '" e, VI

>0 ·EIII-, ·x N ·x "0 ' 0 0 E > 0

~ :E Q) "C '-'- '5.. . .c: . - 0 o - Sc

00 0 0 0 00 c:_'" ::J

.- 0 .-= 0 N- U0 U

c:.- 0 ou .'= 0'

~ '- :::>'- - .!!! '0~

:::>~

0 ° '-C:: ~'<t:lJl C) . lJlC) 0 >< (f) 0 N:E f- C) c>'" 0- - Lc,- ,

-53, •

rr;@:.g,

..•••

•••,.• I

II,,,..

•••. :.1. ~-: .• I:.'..'\\\\,

\\

\\. \

\ ,\

.... .,•• 'a

--...- i~·

Fig. 6 b-Oobramentos superpostos no Grupo Fig. 6 c - Megadobra 03 proximo a zonaBrusque entre Tijip io e S60 Jodo Batis ta. de falha de Major Gercino

Fig. 6 -CARACTERfsTICAS L1TOLOGICAS E ESTRUTURAIS COGRUR) BRUSQUEA SUL DO BATOLITO VALSUNGANA

LN30W

II,,,I

11,,I,;"'0' ·01-0' e, ­,I

250,~o-t ~' ·" ' ~\.-"" V '.. \-P +++r-+ + -T- T

~ ''': ~ ,,"~'~'ri' , ~ .,.. ;- I ;-;- -t- -t-

~ 52

_. - :------"

Page 17: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

iJ

i -r _ -L__ ( ::;~ I ' ;;;;;;;;;;de . __-- ==__

I . __~ T I2>:; , ' _ ~l , , J

Fig. 7 e- Microdobra mento intra­fol iar 02 em bandas ccrbononcos.Pedreira Votorantin .

o I 2cmL.......l-....J

Fig 7 h:Kinks" 03 em metossiltitosdo Ribeiroo do Agriao.

Fig. 7 q-Fohocdo S3 de 'Strain Slip' embiot ito xistos. Regioo de Figueiros

o I 2cm

~~A2 .~ "~~

,/ ..- .v. _ ..¥~=--::-_

~~ . ~~3= .--~ -~~~ --=-~~ S 3

Fig . 7 f - Int erferencia clo tipo 3 (°3/°2 )intrafoli ar em bandas colcossilicciticosRio da Are ia .

,...~~

o 2 4mm~

~_ . .- = ..-

Fig. 7 - DOBRAMENTOS SUPERPOSTOS EM ME TASSEDfME NTOS DO GRUPO BRUSQUEENTRE BOTUVERA E RIBEIRAO DO CINEMA (SC)

Page 18: ,GEOMETRIA E CRONOLOGIA DOS DOBRAMENTOS »: …

EM PLANTA

/ //

N

f

N

f

N

I

- --- - - - - - -SoilS,

724

-"_: :=:=:-._ - - '--_..

Fig.8 - ESQUEMA DO COMPORTAMENTO ESPACIAL DAS DIVERSAS

FASES DE DEFORMACOES SUPERPOSTAS . GRUPO BRUSQUE (SC)

I~ FASE

4~Fi\SE

2':? FASE

3~ FASE