Agosto | 2014
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Boletim
Inform
ativo
GC e Compliance 2 Empresas medias e familiares precisam, cada vez mais, estar preparadas para a abordagem de investidores
PPD 3 A regularização do pagamento de débitos tributados e não-‐tributados inscritos em Dívida Ativa em SP
Dano Moral 4 Aumenta número de ações contra empresas que prejudicam a vida pessoal do funcionário
Eleições 2014. Foi dada a largada, mas pode ser a mais desleal e acirrada da história.
Mais uma vez experimentamos um periodo eleitoral e, novamente, a internet apresenta sua relevância na formação da opinião para a decisão do voto.
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A campanha eleitoral ainda não começou oficialmente, mas na internet a disputa entre os concorrentes à Presidência da República mais bem pontuados nas pesquisas de intenção de voto — Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) — já está bastante acirrada. As redes sociais servirão de campo de batalha virtual durante a campanha presidencial deste ano — pelo menos no que depender dos esforços dos principais partidos envolvidos na disputa pelo Palácio do Planalto.
Com uma estratégia mais agressiva, o PT vem colocando os correligionários em campo para garimpar tudo o que puder ser usado contra os adversários, sobretudo os tucanos. Recentemente, utilizaram uma declaração
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dada pelo ex-‐BC Armínio Fraga, cotado para ser um dos homens-‐fortes da economia num eventual governo tucano de Aécio, em uma entrevista exclusiva concedida a um jornal de grande circulação, para dizer que os tucanos têm preconceito com os ganhos das classes mais baixas. Uma das críticas partiu da página da deputada petista Margarida Salomão (MG), no Facebook. Até esta quinta-‐feira 24/06, o post sobre o tema já tinha mais de 23 mil compartilhamentos.
Para especialistas em pesquisa eleitoral e marketing político, o grande desafio das campanhas na internet será transferir os votos potenciais dos simpatizantes para as urnas, para o mundo real. Ao todo, os principais partidos, prometem mobilizar algo em torno de 90 mil ativistas para a eleição de outubro.
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Eles, em contrapartida, prometem defender seus candidatos de críticas e promover suas propostas em redes como Facebook e Twitter, além das caixas de comentários dos blogs.
Mas… Convocar militantes para usar as redes sociais em favor do partido ou candidato não é proibido pela lei, desde que não se peça voto. De acordo com o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), as pessoas têm direito de se manifestar e expor a própria opinião. O que pega é deslealdade no momento em que dados e fatos começam a ser manipulados e alterados de acordo com a inclinação política daquele que os posta. E também da quantidade de dinheiro oferecida para ‘mobilizar’ ativistas virtuais – o que acaba por provocar um desequilíbrio enorme na disputa.
Agosto | 2014
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As empresas médias ou familiares normalmente não possuem normas de governança corporativa ou compliance, mas como estão virando a bola da vez em termos de melhores oportunidades, melhor relação de custo-‐benefício e retorno do investimento, estão procurando aumentar seus atributos.
Aquelas que são médias e estão interessadas em participar desse movimento começaram a se preparar procurando orientação jurídica para uma possibilidade de investimento. A possibilidade de ficarem paradas e, neste meantime, serem abordadas por fundos de investimentos com suas due diligences, fará com que seu preço despenque. Ou seja, não se trata de uma opção válida.
Nesse sentido, e para que a boa-‐nova não se torne um infortúnio, a pré-‐avaliação da empresa para identificar gaps como, problemas de gestão, falhas de governança, práticas não muito claras, planejamento fiscais por demais agressivos, além de dificuldades para verificar transparência das práticas comerciais e das relações com o governo, torna-‐se uma medida necessária e urgente.
É a due diligence ao contrário – do vendedor, que acaba por deixar a empresa preparada para qualquer investida de interessados.
A adoção desta prática, que na realidade também acaba por prevenir a empresa de embustes como os que são contemplados pela Lei 12.846/13, a Lei Anticorrupção, mitiga muitos riscos aparentemente inexistentes, mas de consequências desastrosas para organizações de qualquer tamanho, especialmente as menores.
E é aí que começamos a ouvir falar que empresas, até então consideradas pequenas ou relativamente inexpressivas, implantaram as áreas que cuidarão de govenança corporative e compliance.
A governança corporativa, ipsis litteris, traduz-‐se em um conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. Permea o estudo sobre as relações entre os stakeholders e os objetivos estratégicos pelos quais a empresa se orienta, garantindo a aderência destes a códigos de conduta pré-‐acordados, por meio de mecanismos que tentam reduzir ou eliminar os conflitos de interesse
e as quebras do dever fiduciário, o que acaba por impactar diretamente na eficiência econômica da organização.
Já o Compliance, enfoca a grande importância na proteção e no aprimoramento do valor e da reputação corporativa, seja ela de qual tamanho for. Traduzindo: Nos âmbitos institucional e corporativo, Compliance é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.
Agora a pergunta é: em que ponto desta evolução sua organização pode ser colocada?
Governança Corporativa & Compliance. Sua empresa tem?
As fusões e aquisições no Brasil nos últimos anos estão se concentrando em empresas médias ou familiares. E estas empresas têm necessidades específicas, muito diferentes das grandes companhias.
Agosto | 2014
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A fofoca mudou. Saiu do ‘cafezinho’e migrou para as redes sociais…
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Uma coisa é fazer fofoca ou reclamar de um chefe, outra é ver sua cabeça cortada em razão de mentiras ou intrigas.
Se antes as guerras de facções e lutas pelo poder permaneciam dentro do local de trabalho, ferramentas como Twitter e Facebook estão transformando as antigas conversas no cafezinho em depoimentos de âmbito global. "A mídia social intensificou a fofoca", diz Tomas Chamorro-‐Premuzic, professor de psicologia dos negócios da University College London e da Universidade de Nova York. "Como essa comunicação é mediada pela tecnologia e não há a experiência direta do feedback ou reações do receptor, as pessoas estão mais inclinadas a compartilhar informações e abrir posições confidenciais -‐ e potencialmente embaraçosas", afirma.
A fofoca mudou bastante nas últimas décadas. As pessoas não comentam mais apenas sobre o que os outros falam e fazem, mas também sobre os pensamentos e sentimentos que as palavras escondem.
A análise feita sobre as conversas on-‐line entre adultos jovens constatou que grande parte delas envolve a maneira como as pessoas usam (ou usam errado) o Facebook e outras mídias sociais -‐ o colega que posta um comentário sobre outro que ficou bêbado em uma festa, por exemplo. Como a fofoca é sempre usada para firmar uma aliança com outros, com base na noção comum de superioridade moral, isso mostra que a mídia social se transformou em uma "arena importante onde definimos nossa noção de
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moralidade".
Assim, a maioria das corporações está gastando muito tempo, acreditem!, educando seus funcionários sobre o que eles devem ou não dizer nas mídias sociais. Há quem diga que as mídias sociais vêm agindo como um nivelador da fofoca entre os extrovertidos e os introvertidos, que no geral eram mais discretos e relutantes em compartilhar seus pontos de vista. É por isso que sites como o Glassdoor, que permite às pessoas avaliar os patrões e os salários, assim como procurar emprego, tornaram-‐se tão importantes.
Os empregados agora têm o poder de criticar suas companhias e gestores para o mundo exterior, da mesma maneira que os consumidores dão notas para hotéis via TripAdvisor, ou a livros no site da Amazon. "A fofoca digital é uma terceirização em massa da reputação de uma companhia e seus administradores, assim como o Ratemyprofessor vem fazendo para estudantes e professores universitários", relata um estudioso sobre o assunto.
Ao contrário das fofocas na cozinha do escritório, que evaporavam rapidamente, os e-‐mails e os comentários feitos nas mídias sociais são duradouros -‐ e isso pode ser preocupante.
A fofoca pode acabar se voltando contra você e, muitos de nós vão aprender essa lição da maneira mais difícil.
Agosto | 2014
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Já pensou em ter uma rotina com um fim de semana de três dias? Essa é a realidade de alguns funcionários que trabalham em empresas norte-‐americanas que resolveram adotar um dia extra de folga. O resultado é que elas conseguem reter mais funcionários e ganham produtividade.
O assunto foi abordado no site do Fast Company, que mostrou como a prática na Treehouse, uma empresa que oferece um serviço online que ensina web design, design de aplicativos e codificação. O CEO da empresa, Ryan Carson, adotou o modelo desde o início da empresa e acredita que a produtividade não está ligada ao número de horas trabalhadas no fim do dia.
Segundo Carson, os funcionários retornam da folga mais animados, que resulta em maior produtividade, o que favorece todo o ambiente da empresa. Outro benefício é a retenção de talentos. Mesmo não conseguindo oferecer altos salários como as grandes empresas de tecnologia, o fim de semana de três dias pesa na hora da
Já a Beholder, uma agência de conteúdo criativo, adota os três dias de fim de semana apenas nos meses de verão. E durante o período, o horário de trabalho é ajustado de 9h-‐17h para 8h às 18h30 de segunda a quinta-‐feira. De acordo com a diretora de operações, Emilia Andrews, os três dias de fim de semana ajudam a melhorar a produtividade.
Emilia afirma que as reuniões são mais produtivas e os funcionários aprendem a priorizar tarefas de forma eficaz. A diretora também apontou uma melhora do trabalho em equipe, já que existe um esforço coletivo para finalizar os trabalhos para todos os funcionários poderem curtir o fim de semana prolongado. A empresa ainda criou um sistema online de gerenciamento de projetos para melhorar a comunicação e garantir o cumprimento de prazos.
“E não é que em contrapartida , a prática, torna os funcionários mais produtivos e muito mais leais ao negócio?! Algumas empresas norte-‐americanas perceberam isso e adotaram um dia extra de folga. Resultado? Retiveram mais funcionários e ganharam produtividade.”
Vida pessoal x condições de trabalho. Os finais de semana estão sendo mais longos. E todos ganham.
Fim de Semana…
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