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Cabos Digitais

AES/EBU Audio Engineering Socety / European Broadcasting Unio2 canais110 Ohms - conector XLR

S/Pdif Sony, Philips, digital interface2 canais75 Ohms - Conector coaxial

ADAT Optical - fibra optica8 canais

FIREWIRE Digital Interface8 canais

Tdif Tascan Digital Interface8 canais

Tipos de Pro Tools

TDM Time Division Multiplexing, - Processamento Interno, DSP

PT HD Time Resolution - Processamento Interno, DSP

PT LE Sistema Host (hospedeiro) DIG 001, 002, 003, Mbox e M-PoweredUsa o processador do computador

SISTEMA BÁSICO LE

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Criando uma nova sessão

A sessão é um documento que contemtodas as informações de um projeto,edição plug-ins, volumes, etc. Nela vocêpode escolher o formato, a amostrageme o bit deph do áudio.

Toda sessão tem sua pasta áudio file,onde serão armazenados os áudio files.

Os áudio files são arquivos que vocêpode usar e abusar de maneira nãodestrutiva, pode importar e exporta-lospara outras sessões, editar, etc.

O software só trabalha com arquivosmonos, para vocês escutar um arquivoestério (st interleaved), o software teráque transforma-lo em dois arquivosmonos.

Existem váios formatos de arquivos deáudio: mono, multiple mono e stinterleaved. Além destes, existem outrosformatos utilizados pelo Pro Tools.

Type

AIFF

WAV

SD II

Name

Audio Intercharge File Format

Windows Audio

Sound Designer II

SR máximo

até 192 kHz

até 192 kHz

até 48 kHz

Bit

até 24

até 24

até 24

Plataforma

Mac

Mac/PC

Mac

Calculando o tamanho do arquivo:

Todo arquivo ocupa um determinado espaço no HD, para calcularmos o tamanho de um arquivode áudio temos que levar em conta: No de bits que será transformado em bytes

AmostragemDuração do áudio em minutos

Ex.: Vamos calcular o tamanho de um áudio novo em 24 bits, 48 kHz de 3 minutos.

1o. número de amostras por minuto = 48 kHz x 60 segundos2.880.000 amostras por minuto

2o. transformar o número de bits em bites - 24 bits = 3 bytes (8 bits = 1 byte)

3o. multiplicar o número de amostras pelo número de bytes.2.880.000 x 3 = 8.640.000 bytesSimplificando = 8.640.000 bytes por minuto

4o. multiplicar o número de bytes por minuto pelo tempo de duração do áudio em minutos.8.640 Mbytes x 3 minutos = 25.920 Mbytes

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Modos de edição:

Shuffle (F1) Este mode de edição faz com que, ao movermos uma região, ela se corre 1a regiãovizinha. Se relacionarmos uma porção do centro de uma região e a deletarmos, as pontas restantesvão se unir automaticamente.

Spot (F2) Este modo de edição faz com que, ao tentarmos mover uma região, abre-se umacaixa de diálogo, onde poderemos escrever em vários formatos de tempo, como: Time Code,Minutos e Segundos, Compasso e Tempo, onde quer que esta região se inicie ou termine. Podemostambém determinar qual o seu tamanho.

Slip (F3) Este modo de edição permite que a região seja movida e editada livremente.

Grid (F4) Este modo de edição faz com que as movimentações, edições de região e seleçõesocorram de acordo com o valor da grade na sessão.

Edit Tools (Ferramentas de Edição)

Normal Zoom Mode (modo de zoom normal) - Com este botão podemos clicarou selecionar a área que desejarmos aumentar no sentido horizontal. Para que ele funcionena horizontal e vertical.é preciso apertar a tecla Ctrl (control) . Para retornar ao nível dezoom anterior, deve-se apertar Alt no ponto desejado. Para aumentar uma região

selecionada aperte Alt e clique no botão Zoomer. Para visializar todas as regiões visíveis (horizontal)na tela de edição, basta dar dois cliques no botão do Zoomer.

Singue Zoom Mode - Neste modo de zoom, após seu uso o Pro Tools retorna àferramenta que estava sendo usada anteriormente.

Standard Trimmer (aparador padrão) - Esta ferramenta serve para mudar otamanho de uma região ou de uma nota MIDI (o cursor aparece como um colchete).Clique ou arraste o cursor próximo ao começo ou ao final da região e estabeleça o seunovo tamanho. Esta operação não modifica ou destrói o arquivo, ela simplesmente

aumenta ou diminui o que se vê nele.

Zoomer (F5) (Zoom)

Trimmer (aparador)

TCE (compressor / expansor de tempo) - Ao mudar o tamanho da região paramenor, ele também vai processá-la, a comprimindo. Aumentando seu tamanho, vaiexpandi-la. Essa operação cria um novo arquivo, que se sobrepõe ao anterior masnão o destrói. Essa ferramenta é muito útil para igualar tamanhos de regiões,

sonorizar eventos de cenas de filme ou mesmo fazer com que o som tenha uma duraçãodeterminada pelo tempo da música.

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Menu Edit

Separate Region (separar região) - Crtl ECria uma nova região a partir de um ponto selecionado como se este ponto fosse um divisor. Se clicarno meio de uma região e acionar o separate region, ele dividirá a região no meio criando duasnovas.

Consolidade Selection (consolidar região) - Alt + shift +3Transforma várias regiões em uma só, criando assim um novo arquivo de áudio. Mesmo que asregiões tenham espaços em branco entre elas, isso fará parte do novo arquivo. A consolidaçãoserá feita a partir das regiões selecionadas.

FADES - Crtl F - Este comando abre uma janela que permite criar vários tipos de crossfades* entreregiões adjacentes ou fade in e fade out em regiões isoladas.

* Crossfades: Processo de fusão do áudio de duas regiões, que torna suave a passagem de umapara outra, evitando cliques, pops e mudanças radicais entre elas.

Tab to Transients (tab para transientes)Ativa a navegação do cursor de maneira que, ao apertarmos a tecla Tab, ele ande epare a cada transiente detectado na forma de onda do canal.

Grabber (transportador) - esta ferramenta permite selecionar regiões inteiras oumover por entre os tracks (verticalmente) e no tempo (no track na horizontal). Podeser usada também para inserir e editar pontos nas linhas de automação. Apertandoa tecla Alt, ela também serve para deletar marcações nas réguas de tempo epontos nas linhas de automação.

Selector (seletor) - Nesta ferramenta podemos selecionar uma área tanto no trackquanto na régua de base do tempo. Para ajustar o tamanho da seleção, aperte Shift epara extender esta edição de seleção para outros tracks, aperte shift e clique nos tracksdesejados.

Separation Grabber (transportador de separação) - Antes de transportar aregião selecionada, ele separa a seleção, fazendo o corte na região.

Scrubber (auditor) - Passe com o scrubb sobre o ponto que deseja escutar da esquerdapara direita, Da direita para esquerda, ouviremos o reverse.

Pencil (lápis) - O uso da ferramenta Pencil permite criar notas MIDI, desenhar aautomação e os controles de eventos MIDI e reparar formar de onda de áudio quando ozoom estiver em nível de samples.

Smart Tool (feramenta inteligente) - O Smart Tool é uma barraque fica abaixo dos botões Trimmer, Selector e Grabber. Ao ser acionada,ela permite que se usem essas três ferramentas quase simultaneamente.Ou seja, dependendo de onde o cursor for posicionado em relação aregião ou a nota MIDI, a ferramenta é trocada pela mais apropriada.

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EDIÇÃO

Mono (Locução)

Estéreo (The Pouer of Love)

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EDIÇÃO

Multitrack (À Sua Maneira)Fazendo Grupos (Ctrl G)

Spot (Noiva Linda)Time Compression Expansion

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EDIÇÃO

Edição com Grid

Plug-ins Audio Suite

Mono

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Além do audio track temos os tracks:

Auxiliar

Master

Midi

Mixagem

Para mixar no Pro Tools é muito fácil e rápido. A idéia do programa é simular o mundo analógico.Em cada audio track (canal de áudio) temos vários controles como: automação, volume, pan, mute,solo rec, inserts, sends (mandadas), imput e output.

No canal de áudio, também temos o voice selector (seletor de vozes). Esse botão designa uma vozpara o canal de áudio. Se precisarmos reproduzir 16 áudios ao mesmo tempo, serão necessários 16vozes.

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Tipos de plug-ins

TDM: (Time Division Multiplexing) Real Time

Audio Suite: Não Real TimeObs.: É necessário processar uma seleção do edit window

RTAS: (Real Time Audio Suite) Real TimeObs.: - Em um sistema TDM: Não abre em Track auxiliar ou track master

- Nunca após um TDM

HTDM: Host TDM Real TimeObs.: Funciona igual ao TDM e não tem as restrições do RTAS citadas anteriormente

Direct Connect: Faz a “conexão direta” entre o Pro Tools e algum outro programa- Exemplo: FM7: soft sample cell, soft synths

Quando insertamos um plug-in, ele usa o processamento das DSP ou do processador do computador.No menu SETUP, existem várias configurações que devemos dar atenção na hora de mixar e gravar.

Menu SETUPHardware Buffer Size - (Setup � Playback Engine)

Controla o quanto o processador será usado para processamentos host. Ex.: plug-ins RTAS

- Quanto mais baixo o H/W buffer menor será a latência (gravação).

- Quanto mais alto o H/W buffer maior será seu poder de processamento para plug-ins

RTAS (mixagem).

CPU Usage Limit - (Setup � Playback Engine)

Controla qual porcentagem do processador será usado para processamento host.

- Quanto mais baixo o CPU Limit mais você poderá abrir outros programas e seu sistema

ficará tranquilo.

- Quanto mais alto o CPU Limit será mais fácil rodar sessões grandes e plug-ins, porém

a tela pode ficar lenta bem como o computador.

DAE Playback Buffer Size - (Setup � Playback Engine)

Controla o quanto de DAE irá gerenciar o disco.

- Quanto mais baixo o DAE PB Buffer o sistema começará a gravar mais rápido, porém em

discos mais lentos pode dificultar o acesso.

- Quanto mais alto o DAE PB Buffer o sistema ficará mais lento para começar a gravar ou

reproduzir, entretanto será melhor em trabalhos com edições muito pesadas.

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MIXAGEM

Insert

Endereçamento por Bus

Delay devido o Processamento

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MIXAGEM

Track e Plug-ins Inativos

Automação

Automação de Plug-in

Sound Replace

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Bounce To Disk (regravar para o disco)

O Pro Tools LE tem uma função chamada Bounce, que permite gravar ou reduzir para um ou dois

canais tudo o que a sessão tocar. Esta operação cria, em tempo real, um novo arquivo no local

que determinamos (hard disk). Tudo que for audível na sessão será tocado e gravado pelo

próprio Pro Tools ou seja, canais fechados (muted) não aparecerão. Se houver um canal solado,

somente ele aparecerá no bounce. As automações, se estiverem na posição Read, serão

incorporadas ao bounce, assim como os plug-ins insertados em tempo real e inserts via interface.

Todo processo de bounce ocorre em tempo real. O que escutamos é o que está sendo gravado.

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Gravar no Pro Tools também é muito rápido e fácil, porém, temos que tomar cuidado com algunsdetalhes. No menu Operations estão alguns deles.

Modo de Gravação:

Destructive Record (gravação destrutiva)

Ativado este modo de gravação, o que for gravado apaga do hard disk o áudio que estiver porbaixo do track. É o “gravar por cima”.

Loop Record (gravação em ciclo)

Permite que se façam várias tomadas numa mesma seleção repetidamente. Após este procedimento,pode-se escolher a tomada que quiser.

Quick Punch (entrada rápida)

Permite entrar (punch-in) e sair (punch-out) gravando no track com o Pro Tools em playback clicandoo botão de gravação na janela de transporte.

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Modos de Monitoração

Auto Input Monitoring (auto-monitoração de entrada)Neste modo escuta-se o áudio que está no track até o ponto em que o Pro Tools entra gravando,quando passamos a escutar o que está sendo gravado. É usado para fazer emendas.

Input Only Monitoring (somente monitoração de entrada)Neste modo escuta-se o áudio que está entrando pelo track ativado com o botão de gravação.

Pre/Post Roll Playback (espaço anterior e posterior a tocar)Aqui podemos ativar o Pré e o Post Roll, que adicionam um tempo antes e/ou depois do ponto ouda seleção destinados a gravação. Muito útil quando o playback começa antes do ponto de gravação,facilitando a emenda para quem está tocando.

Outro detalhe muito importante é a configuração do I/O Setup. Como já sabemos, cada áudio track temo seu imput e output portanto, se entrarmos no menu setup e depois no I/O Setup, teremos a configuraçãode todas as entradas e saídas, podendo renomea-las tornando assim, o trabalho muito mais fácil.

Por exemplo: Se no estúdio você usa um pré valvulado, no caso ele estaria ligado nos inputs 3 e 4da sua interface, você pode ir até a I/O Setup e renomear os inputs 3 e 4 para pré valvulado ch1 epré valvulado ch2, tornando seu trabalho muito mais claro.

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Outros detalhes que fazem parte na hora de gravar são:

On Line (em linha)Este comando coloca o transporte do Pro Tools sob comando do sinal de sincronismo(MSPTE) gerado por um equipamento externo, como um gravador de vídeo ou um ADAT.

Loop Playback (tocar em ciclo)

Toca repetidamente o trecho selecionado.

Scroll Options (opções de movimentação)Seleciona a forma como o Pro Tools vai mostrar a janela de edição quando em playback e emgravação. Há várias opções:

No Auto-Scrolling (sem automovimentação)Desativa a troca da tela de edição antes e depois do palyback.

Scroll After Playback (movimentação após tocar)Faz com que a tela de edição se movimente até o ponto final do playback depois de o playback parar.

Link Edit and Time Line Selection (associar a seleção de linha de tempo e a seleção de edição)Este comando associa ou desassocia a seleção de edição, baseando-se na linha do tempo como cursos, que determina onde começa o playback ou a gravação. Quando estão associados, oplayback se inicia no mesmo ponto da seleção.

Pre-Fader Metering (medição antes do fader)Este comando permite que o medidor de sinal do track (level) funcione pré ou post-fader, ou seja,ele indica o sinal antes ou depois de passar pelos controles do canal.

Disk Allocation (alocação de disco)O local padrão de gravação dos arquivos de áudio files, que ficam dentro da pasta da sessão.Nesta janela, pode-se determinar outro local onde será gravado o arquivo de cada canal de áudio,se houver mais de um hard disk apto para isso.

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Sends Pré-Fader (mandadas)Como no mundo analógico o Pro Tools também tem suas mandadas pré-fader geralmente parafazer retorno dos músicos. Para isso, você precisa escolher uma ou mais saídas da sua interface paraligar seu sistema de fones.

Exemplo:

PlaylistO Pro Tools tem uma maneira muito prática para você fazer várias tomadas sem ter que apagar oumodificar qualquer arquivo já gravado, podendo assim, editar não-destrutivamente.Cada áudio track tem o seu Playlist, para utilizar vários Playlists, basta clicar no Edit Window emPlaylist Selector e criar um novo (New). Automaticamente ele criara um novo Playlist.

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Time StampNo Pro Tools existe um recurso muito inteligente chamado Time Stampo. Quando gravamos umáudio, o Pro Tools guarda o tempo original que ele começou a ser gravado (Original Time Stamp).Isso é muito útil se por um descuido você perdeu os lugares dos áudios, para importar áudios deoutra sessão e até mesmo para copiar regiões e colocá-las no lugar certo.Para utilizar esse recurso basta estar na Edit Window, no modo Spot e com o Grabber (mãozinha) eclicar no áudio desejado. Ao fazer isso, uma janela aparecerá, clicando no botão Original TimeStamp, automaticamente o áudio voltará para a posição original.

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Gravando com Track AuxPara gravar já equalizando, comprimindo, limitando, etc, você deverá criar um Track Aux para queo áudio entre por ele e seja precessado pelo plugin, após isso você deverá configurar a saída doTrack Aux para a entrada de um Audio Track. Assim você estará gravando o áudio já processadopelo plugin.

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ClickPara gravarmos com click, a primeira coisa a ser feita é ir no MIDI Controls (Controles MIDI) e ativaro botão do click. Em seguida crie um Track Aux e inserte nele o plugin Click.

Obs.: O Track Aux obrigatoriamente tem que estar com um Imput selecionado senão o click não tocará.

Quando abrimos o Fader, o Click já estará pronto para tocar, se o músico estiver usando fones, façaum Send Pré-Fader no Track Aux do Click para os outputs em que você ligou o distribuidor de fones.

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Para escolhermos o tempo e a divisão em que o click tocará, basta ir no MIDI Controls e alterarseus parâmetros.No MIDI Controls também existe o botão Conductor (condutor ou maestro), com ele ativado vocêpode editar os parâmetros de divisão e tempo, por exemplo: a primeira parte de uma música temuma divisão de 4 x 4 e um tempo de 100 bpm e a segunda parte tem uma divisão de 3 x 4 e umtempo de 120 bpm. Com o Conductor você pode escrever todas essas mudanças.Para fazer essas automações basta ir na régua de tempo e criar os marcadores. Cada Marcadorpode ter seu tempo e sua divisão.

Obs.: O Grid também mudará de acordo com os marcadores.

Midi Controls

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Os 6 tipos de microfones que existem na atualidade são:

· DINÂMICOS · CONDENSADOR – ELETRETO · CARBONO· CONDENSADOR · FITA · PIEZO-ELÉTRICO

Destes 6 tipos de microfones, os mais usados (mais ou menos 95 %) e os que com certeza vocêouviu mais são os dinâmicos e os de condensador

DINÂMICOSÉ o tipo mais comum e usado atualmente. Diremos que o microfone dinâmico é igual a umpequeno alto-falante, (certos elementos dinâmicos são usados em ambos os fins: microfones ealto-falantes, como por exemplo, em intercomunicadores).Os microfones dinâmicos são os mais versáteis, já que são os mais resistentes aos golpes, osque menos captam sons de ambiente, visto que não são tão sensíveis como os a condensador(por estas duas características são perfeitos para shows ao vivo), por outro lado se sacrifica aqualidade.Os microfones dinâmicos podem ser usados em todas as aplicações, tanto “ao vivo” como emestúdio, e por que não os que mais usaremos no “Home Studio” sem dúvida alguma, visto quenosso Home Studio não conta com um isolamento acústico, e esse tipo de microfone capta muitopouco ruído ambiente. Os microfones dinâmicos não são os melhores quando nos referimos àqualidade, que fique claro, não poderão ser nunca comparados ao microfones de condensadores,mas em uma razão custo/benefício ele possuem um grande ponto a favor: o preço.

CONDENSADORESDe forma similar aos dinâmicos, os microfones a condensadores também são muito comuns,sua estrutura é mais complexa que a do dinâmico e está construída da seguinte maneira:Um diafragma de plástico revestido com um pequeno banho de ouro, montado sobre um metalcondutivo, o diafragma e o metal estão separados por uma pequena capa de ar e formam umcomponente elétrico chamado capacitor ou condensador, uma voltagem polarizante entre 9 e48v. É aplicada ao diafragma por corrente externa carregando-o com uma voltagem estática efixa.

Quando o diafragma vibra em resposta a algum som se move próximo do metal posterior equando isto acontece a sucede a carga elétrica que induz a placa de metal, a voltagem flutuantedo metal posterior é então uma representação do movimento do diafragma.

A resposta de um microfone a condensador é geralmente excelente e são usados em quasetodos os instrumentos em estúdio, uma das razões é porque o diafragma dos microfones acondensador não está construído em espiral (como os dinâmicos), e isso os faz responder maisrápido a qualquer som.

Quanto à qualidade de som os condensadores são os melhores não há dúvida nisso e este seráo tipo de microfone que teremos que comprar caso desejarmos gravar com um mínimo dequalidade profissional, mas considere que estes microfones são os mais suscetíveis aos ruídosde fundo e ambiente.

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Omnidirecional

A Figura mostra o padrão omnidirecional numa representação em duas dimensões conhecidacomo padrão polar (A), e também numa representação tri-dimensional (B).

O padrão omni é obtido restringindo a entrada do som no microfone a um único ponto na frentedo diafragma. Por causa disso existe pouquíssima distinção quanto à direção em que o somincide, e assim o microfone responde igualmente aos sons vindos de todas as direções. Nasfreqüências muito altas há uma tendência à captação maior pela frente, mas na maioria dasaplicações isso é irrelevante.

Cardióide

A Figura mostra os detalhes do microfone do tipo cardióide. Para fontes sonoras localizadas noeixo do microfone (“on-axis”), isto é, com ângulo de incidência de 0°, o som que entra pela frentesempre chega antes do som que entra por trás, pois ele atravessa um caminho mais curto, e porisso é captado pelo microfone. Para uma fonte sonora localizada atrás (180°) do microfone, osdois sons que chegam ao diafragma são opostos e iguais, e assim se cancelam. Na construçãodo microfone é usada uma resistência acústica para assegurar que os caminhos pela frente epor trás fiquem iguais para o caso de sinais que incidem a 180° do eixo.

Para posições intermediárias, a resposta irá variar. Na Figura abaixo é mostrada umarepresentação tri-dimensional do padrão cardióide.

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Cardióides

Um microfone cardióide possui um alcance maior do que um omnidirecional. Graças ao seu padrãode captação voltado para a frente, ele possui uma alta relação entre a resposta a sons vindos nadireção de seu eixo e a resposta a direções aleatórias. A Figura A, mostra uma comparação entremicrofones omnidirecionais e cardióides, em termos de distâncias equivalentes de operação. Oque essa ilustração demonstra é que o microfone cardióide pode ser usado a uma distância 1,7vezes maior do que um omnidirecional, e ainda assim oferecendo a mesma supressão global doruído aleatório do ambiente.

Um microfone com padrão hiper-cardióide pode ser usado a uma distância 2 vezes maior do queo omnidirecional para produzir um mesmo resultado, e um microfone com padrão super-cardióidepode ser usado a uma distância 1,9 vezes maior. Em termos de decibéis, quando usados a umamesma distância de operação a rejeição do cardióide a os sons que chegam aleatoriamente é daordem de 4,8 dB a mais do que um omnidirecional (Figura B). Por comparação, o super-cardióideteria uma rejeição de 5,8 dB a mais, e o hiper-cardióide uma rejeição de 6 dB a mais.

Dica: Para gravações de voz no rock, é interessante gravar com microfones dinâmicos. Ocondensador deixa o som muito puro para o estilo.

Sites para consultas de informações sobre microfones:www.sennheiser.com - www.shure.com

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Técnicas de Captação Estéreo

AB - 2 microfones separados independente da distância. A vantagem dessetipo de microfonação é que ele não tem regra, porém, deve-se tomar cuidadocom separações muito longas, perdendo o efeito estéreo. Esse tipo de captaçãoé muito utilizada em bandas de Rock.

3x1 - É 3 vezes a distância entre os 2 microfones em relação a fonte sonoraque será captada. Muito utilizado com microfones cardioides. Quando utilizadode forma incorreta pode gerar cancelamento de fase.

Para se evitar esse tipo de cancelamento, recomenda-se colocar os microfones auma distância de 3 vezes, um em relação ao outro, da distância em que eles seencontram da fonte sonora. Por exemplo, se forem postos a 70 cm de altura em relação aos pratos,deverão ser colocados a 2.1 metros um do outro. Assim o mesmo som que está incidindo nomicrofone da direita, incide no microfone da esquerda com menor volume, minimizando assim oscancelamentos e sem causar “buracos” centrais no som captado.

ORTF - Neste caso temos a distância em ângulo entre as cápsulas dosmicrofones, pode-se alterar o eixo entre 70º e 140º. Quanto maior o espaço e oângulo entre eles, maior a sensação de estéreo.

A razão desse espaçamento é simular a disposição dos nossos ouvidos - osengenheiros da ORTF mediram suas cabeças e ouvidos, e chegaram a essa conclusão! Foi criadapara gravações e transmissões radiofônicas de apresentações das orquestras públicas francesas.

XY - Técnica de microfonação estereofônica onde dois microfones cardióidessão posicionados com suas cápsulas muito próximas e abertas num ânguloque pode variar de 70º a 140º, sendo o centro do arranjo direcionado para afonte sonora. Alguns microfones estéreo incorporam duas cápsulas dispostasdessa forma.

Esta técnica também é conhecida como “microfones coincidentes”, por estarem praticamente nomesmo ponto do espaço. Devido a esta distância mínima entre os elementos captadores, o somda fonte chega a eles ao mesmo tempo, eliminando os possíveis problemas de fase encontradosem algumas outras técnicas de microfonação. A separação estéreo nesta técnica é boa, emborapossa ser insuficiente no caso de fontes sonoras muito largas. A compatibilidade com a reproduçãomonofônica é excelente.

MS - Consiste em uma técnica de microfonação em estéreo, MS significa Mid-Side onde um microfone unidirecional é posto de forma a captar o som centrale outro microfone figura oito é colocado junto, de forma a captar os sons queincidem pelos lados produzindo os lados direito e esquerdo do estéreo, portantoé compatível com sistemas em mono

3x a distância entre os mics em relaçãoa distância dos mics com a bateria.

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Referência: Nada mais é do que treinarmos nosso cérebro, onde estão nossas referências auditivas.

Tudo o que ouvimos tem que fazer sentido para nosso cérebro.

Referência = treinamento auditivo (escutar instrumento antes de gravar)

Para maioria das pessoas referência resume-se em ouvir um som semelhante ao que você

pretende registrar em uma gravação, não que isso não seja importante mas um fator que sempre

devemos levar em conta, é o som real do instrumento.

Quando gravamos uma guitarra microfonada por exemplo, o som que está no ambiente de

gravação deve ser o mesmo ou bem próximo do som que vai para o gravador. Recomenda-se

nesse caso, enquanto o músico passa o som, o ténico prestar atenção no som que está saindo

do amplificador antes de colocar para gravar.

Como chegar a um equilíbio neste caso? Pode-se mudar a posição do microfone, buscando

uma região mais grave, média ou aguda, distância, utilizar mais de um microfone ou ainda

trocar o microfone. Isso vale para todos os instrumentos.

Na hora de mixar, ter uma referência de uma outra banda que você goste da mixagem ou dos

timbres de determinados instrumentos pode ajudar muito.

É sempre bom ouvir diferentes estilos musicais, prestar atenção nos arranjos, na construção da

música, o tempo médio de duração de cada música, efeitos utilizados, distribuição dos pans

dos canais, instrumentos utilizados, timbres e tente imaginar se você faria alguma coisa diferente.

Seja crítico!

Para trabalhar com gravação não pode existir preconceito musical de estilo. Quando ouvimos um

samba ou pagode, podemos aprender muito com as gravações dos instrumentos de percussão,

tipos de efeitos utilizados para dar profundidade e ambiência, graves fortes mas sem sobra, também

os instrumentos de corda como violão e cavaquinho.

Outra referência interessante encontra-se nas mixagens das bandas de Metal. No caso do Dream

Theater, preste atenção nos surdos, eles não ficam posicionados somente no lado onde ele se

encontra no pan, ele está posicionado nos dois pans, dando mais peso na mixagem, ou seja, dois

canais de surdo na mixagem.