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[ se -pela ipoéroão Mu,:,n,.^1 1,11laawfciMí—__. æ> licença priminha Emilia ":#¦;. ²Não dou, não, nesta casa nâò entrao ín- gratas, bater a outfa porta, ²Gentes, como você está zangada prima Ma ricota. ²E julga que não tenbo razão, prima Emi- lia? pois assim se deixa uma amiguinha do coração, como eu sou; sem lhe fazer ao me- nos uma visita este anno? Nada, nada, isto não é amor, é apenas' uma visita de etiqueta. ²Desculpe priminha, nâo é com zangas que se remedeião as cousas ; você ignora os motivos que íizerão com que não apparecesse ha mais tempo. ²Boas, para amigas verdadeiras, não ha motivos; diga antes que trocou os amores velhos por amores novos; porém isso é o mesmo. l ²Ora ahi está a priminha improvisando, «era saber o que diz. Não sabe que eu nâo amo? ²Não écom essa priminha, que você top FQLflETTM^ engana, sei de tudo ; faz muito bem, apaL xone-se por homens, e verá que recompensa tem de sua paixão.i ²Farei o que me parecer, de mais, amor porsympathia, cresce de dia em «lia. Quairfo a minha falta, ásua benevolência deixo o ais- ligo que mereço, ~ ²Lisongeira.; o meu castigo é estreita-la em meus braços. Me diga que é feito de víJM? Gomo vamos de novidades.? vierão tis %u- rinos das ultimas modas de Paris ? •~Pergun.a-.nie tanta cousa. a um tempo" que. não posso assim responder, ²Não faça caso priminha, hoje esta isto em moda í pergunta-se muitas cousas, quan- tas perguntas nâo se tem feito acerca d0 .abuso de estarem abertas as portas das lojas aos dominga^; e que resposta .'tem dado o Exm, Bispo, ou o Governo? Nenhuma, caini- nha tudo na mesma, e o povo quasi hercje. ':-. *ejo que a priminha está fora da quês- lão, não é disso que se trata. - Porém quero eu tratar, e estou no meu xáral° ^ PUgí>ar SGmpre pda c,asse cai' ¦. * ¦ > 1 ¦ fiMILLA (ROMANCE ORIGINAL.) POR LERA CE JOB S CAPITULO ir. O PADRE SERAFIM. Continuação do n. 3. No dia seguinte ao da partida do fazen- deiro para a «orle, erão apenas 6 horas da gnnjil, Camilla e o padre Serafim èstavão do passeando no jardim, 0 velho padre li- .- ¦1,\ - - . .¦¦ .f .v.-.v., «*• na caheça um barrete de seda pre.a, . . 4,,- que dava um nobre contraste a seus cabellos ' ftremos em Pouras Palavras. Wos'**** * -~ com a i ;2S!Lt ££!*& *gt* mota parando ora junlo a „„, ari)lisl0> m ao de uma planta exótica, e explicava a ella qual a familia a que pertencia, e a mo pnedade de suas Dores. Elle se linha appli- cado a estudar botânica desde sua infância era bastante apaixonado por esla sciencia na- tural, e demais amava a poesia e presava as flores. Camilla ouvia com attençao, vía-se em suas feições o prazer que a dominava por achar-sp em companhia do bom capellão, não es- lava tão triste como outr'ora, pelas palavras de consolação do sacerdote que animando-a como sua filha buscava distrahil-a, e agora em quanto elles passeiâo, nós contarcmo^saò leitor a vida deste padre, de quem apenas ! «He tem um simples conhecimento, o que | taremos em poucas palavras. ²Tem der riço com algutn caixèird primi- nba, cá, cá, ²você principia com seus apartes. r-Estou hoje para rir priminha, e assim alivio a minha tristeza. Foliemos serio, que •sfibevocêdenovo, priminha? ²Estamos em ferias, nada lhe posso dizer.. ²Secontinúa assim, está acabada a nossa r'Oí7versa,;,' : ' ²Não diítf isso priminha, devemos mostrar <(ne somos mulheres, lallar sempre.# —- fcm que? ²inconstância das senhoras. . —Por ahi não vou eu pijfninha , antes da Weonslanria dos homens; ²Deos me livre, (criamos matéria vasta para tres ou quatro dias, --Nãoha.d«vida, mas * seu peii^r náo será sempre desse modo, eim ? ²Orame deixe, priminha. Pôde qualqucf exceder-me Em prendas, graças,- e belleza, Singuem jamais igualar-me Na constância e na firmeza. **^»M*MÜIMto»BaJÍUft«i^«_ rada, desde sua infafícia mostrou grande vo- cação para a vida elerienl, seus pais aprovei- tando tão boas dispoziçòes que muito se con- binaváo com a vontade delles, M-0 entrar no seminário de S. José quando terminou o es- ludo de seus prepanitorios. Quatro annos depois sua familia assistia na igreja d'Ajuda n'um difi de festa, a urna milrf nova era do joven Seraliní. q,,e abf3t.indo seus pais quando terminou o saciificro/re^- beu em sua fronte cândida e pura um beijo de sua mãi, foi umosculo de aníor e satisfa- ção, passando nos lábios üátemès purificou a fronte alva e mimosa de seu filho, sua feü- cidade era completa, sua missão estava feita, voltou para a companhia de sua familia, e foi paia seus velhos pais seu arrimr, e sua W rança b«m pomo tempo gosou elle da ten- tura de tel-ns junto a si. a mnrfe roulmii-os ao mesmo tempo, miwtuo âbei^oa©dfo esle

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Publica-se ás terças, quintas e sabbados^ dias do mez e seus acontecimentos^ _ - I m^Í-Í

x uw.iua-ac aa texi^!>, quimas e SaDDadOS, UIAÔ Wü MEZ E SEUS ACONTECIMENTOS. / A ~~~ - "(não sendo dia santo); ^folha, por 3 mezes âWOO--Avulso- 80 rs > metra,h^os emigrados q ue procura vâoen-Va0 sendo Polil'co ou ofíensivo á moralAnnuncios 40 rs.por linha, sendo entregues no oÈk ^o1"13 .Trerf !ra j™1 S??' „ ipublíca- 0s arliS0S com agencia p_gar5o 40escriptorio, ma da As^^

^^MSITADASPWHINIUSH

iw«•¦«••' j n T t•", V ^¦?V::c » ««wa r*^ fwi iiniiüj currecios* e re^i-Morte de Pedro Ido Portugal, em 1367. [ se -pela ipoéroão Mu,:,n,.^11,11 laawfciMí— __. >

Dá licença priminha Emilia :#¦;.Não dou, não, nesta casa nâò entrao ín-

gratas, vá bater a outfa porta,Gentes, como você está zangada prima

Ma ricota.E julga que não tenbo razão, prima Emi-

lia? pois assim se deixa uma amiguinha docoração, como eu sou; sem lhe fazer ao me-nos uma visita este anno? Nada, nada, isto jánão é amor, é apenas' uma visita de etiqueta.

Desculpe priminha, nâo é com zangasque se remedeião as cousas ; você ignora osmotivos que íizerão com que não apparecesseha mais tempo.

Boas, para amigas verdadeiras, não hamotivos; diga antes que trocou os amoresvelhos por amores novos; porém isso é omesmo. l

Ora ahi está a priminha improvisando,«era saber o que diz. Não sabe que eu já nâoamo?

Não écom essa priminha, que você top

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engana, já sei de tudo ; faz muito bem, apaLxone-se por homens, e verá que recompensatem de sua paixão. i

Farei o que me parecer, de mais, amorporsympathia, cresce de dia em «lia. Quairfoa minha falta, ásua benevolência deixo o ais-ligo que mereço, ~

Lisongeira.; o meu castigo é estreita-laem meus braços. Me diga que é feito de víJM?Gomo vamos de novidades.? Já vierão tis %u-rinos das ultimas modas de Paris ?

•~Pergun.a-.nie tanta cousa. a um tempo"que. não posso assim responder,

Não faça caso priminha, hoje esta istoem moda í pergunta-se muitas cousas, quan-tas perguntas nâo se tem feito acerca d0

.abuso de estarem abertas as portas das lojasaos dominga^; e que resposta .'tem dado oExm, Bispo, ou o Governo? Nenhuma, caini-nha tudo na mesma, e o povo quasi hercje.':-. — Já *ejo que a priminha está fora da quês-lão, não é disso que se trata.

- Porém quero eu tratar, e estou no meu

xáral° ^ PUgí>ar SGmpre pda c,asse cai'

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fiMILLA(ROMANCE ORIGINAL.)

POR

LERA CE JOB S

CAPITULO ir.O PADRE SERAFIM.

Continuação do n. 3.No dia seguinte ao da partida do fazen-

deiro para a «orle, erão apenas 6 horas dagnnjil, Camilla e o padre Serafim já èstavãodo pé passeando no jardim, 0 velho padre li-

.- ¦1,\ - - . .¦¦ .f .v.-.v.,

«*• na caheça um barrete de seda pre.a, . . 4,,-que dava um nobre contraste a seus cabellos ' ftremos em Pouras Palavras.Wos'**** * -~ com a i ;2S!Lt ££!*& *gt*

mota parando ora junlo a „„, ari)lisl0> mao pé de uma planta exótica, e explicava aella qual a familia a que pertencia, e a mopnedade de suas Dores. Elle se linha appli-cado a estudar botânica desde sua infânciaera bastante apaixonado por esla sciencia na-tural, e demais amava a poesia e presava asflores.

Camilla ouvia com attençao, vía-se em suasfeições o prazer que a dominava por achar-spem companhia do bom capellão, já não es-lava tão triste como outr'ora, pelas palavrasde consolação do sacerdote que animando-acomo sua filha buscava distrahil-a, e agoraem quanto elles passeiâo, nós contarcmo^saòleitor a vida deste padre, de quem apenas

! «He tem um simples conhecimento, o que| taremos em poucas palavras.

Tem der riço com algutn caixèird primi-nba, cá cá, cá,Já você principia com seus apartes.

r-Estou hoje para rir priminha, e assimalivio a minha tristeza. Foliemos serio, que•sfibevocêdenovo,

priminha?Estamos em ferias, nada lhe posso dizer..Secontinúa assim, está acabada a nossar'Oí7versa, ;, ' : '

Não diítf isso priminha, devemos mostrar<(ne somos mulheres, lallar sempre. #

—- fcm que?0à inconstância das senhoras.

. —Por ahi não vou eu pijfninha , antes daWeonslanria dos homens;

Deos me livre, (criamos matéria vastapara tres ou quatro dias,

--Nãoha.d«vida, mas * seu peii^r náoserá sempre desse modo, eim ?

Orame deixe, priminha.Pôde qualqucf exceder-meEm prendas, graças,- e belleza,Singuem jamais igualar-meNa constância e na firmeza.

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rada, desde sua infafícia mostrou grande vo-cação para a vida elerienl, seus pais aprovei-tando tão boas dispoziçòes que muito se con-binaváo com a vontade delles, M-0 entrar noseminário de S. José quando terminou o es-ludo de seus prepanitorios.

Quatro annos depois sua familia assistia naigreja d'Ajuda n'um difi de festa, a urna milrfnova era do joven Seraliní. q,,e abf3t.indoseus pais quando terminou o saciificro/re^-beu em sua fronte cândida e pura um beijode sua mãi, foi umosculo de aníor e satisfa-ção, passando nos lábios üátemès purificoua fronte alva e mimosa de seu filho, sua feü-cidade era completa, sua missão estava feita,voltou para a companhia de sua familia, e foipaia seus velhos pais seu arrimr, e sua Wrança b«m pomo tempo gosou elle da ten-tura de tel-ns junto a si. a mnrfe roulmii-osao mesmo tempo, miwtuo âbei^oa©dfo esle

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Bravíssimo, como você está hoje inspi-mida, torne a repetir priminha.

Nunca fui relógio de repetição.Bem-mostra que está mordida do bichi-

mho amor. . .Estou gostando da sua conv rsa primi-

.nha • bem diz sinhá Naninha e Joaquina quemuitas moças-o que querem é armar o laço. ever se com o visgo de seus olhos pega algum

passarinho. Antes >caba liar,para aseleições,visto se agora tempo delias. ^

Não estamos nesse caso, priminba, asnossas eleições é o namoro.

Pois eu sou de opinião que devíamos vo-tar ou caballar.

Deos nos livre de tal, bem diza MarmotaBahiana que trabalho não teríamos üe andar

> escrevendo cartinha», subindo e descendo es-cadas dos eleitores, massando-lhes a paciênciacomo agora está fazendo lanta gente que nos

-quer dar leis.E que tem isso priminha, só o gostmho

de receberem de mocas bonitas cédulas perfu-madirihas escriptas por mãos mimozas.

Torno a dizer, qualquer moça deve an-tes namorar, do qae metter-se em caballas,uu elleições.

Mas que não seja namoro de estudante,que quasi todos são uns ingratos, e volúveis ;depois que li este peviodosinho na Marmota,faz-me arrepiar us cabellos quando consideroque heide namorar um estudante.

¦•— Ora não se faça tão grave, priminha ha:por ahi estudantes bem bonitos.

— Bem enganadores, deve você dizer, oraouça o que diz a Naninha :

«Eu já jurei a todos os santos e santas da-corte do céo, que não hei de olhar mais para•estudante, porque são gentes de bolla muitolevantada, por qualquer coisa se arrufão, quan-

-do brigão querem logo os presentes que nos-derão. Andão sempre por toda a parte com ar^thmospherico, enganão todas as moças pro-mettem casamento, contão tantas lábias, pré-gão logros a todas, e chegâo as férias vão-seembora, e aqui ficão as moças chorando, e dasquaes elles nem mais se lembrão.

0 amor de estudante.Me-dura mais quuma hora,Toca a hora vai para a aulaWem as'ferias vai-se embora.

Eque dizaostebocadinho priminha*?Que heide dizer, o remédio é não na-

morar. ,Basta de namoro, temos conversado bas-

tante a este respeito.Vou dar-lhe uma novidade priminha,

saiba que n Morando Re.li.rlor do '-«'/«/r» j _ Vamos lá- prim..d..a do, ,fro a |«o o .

§. ot, -f, vai tora shhída honra denma.l-. _ ,,Hpois, d^.ois. Nf»*p|§|||lastrada sonhora lltlerata escrever .muito.para ¦ tr8tenlnS ,,'ouhas nm_.es.

dd/ Ada soa folha. $ » P»™ H ''",rla m$H ' —'Muilo estimo priminha, desejava 'ter o (;ôrle, a nspeito de nolas íalsas

gosto de conhecer essa senhora, ,,,ara a fehci- -_o„vi contar isso pnralín : d./cn.quem-?ar e nedir-ihe quanlo.anlos nosmiimoscie to cavalheiro, que oecupava lugar deupi,s.,n-

miA& prodncôes; para emhellesar essa ,a,lio lora da cida.le; DMido uma hnga rom

acredh'da 'olha. sí.a

nmll.ee. esla ern desíorra do qne elle lhe— A <eu tempo eu lhe d irei.,, posso asse- tinha feito, denunciou-o a jusiiça mino cuni-

verar-liie que é belia senhora, *o reúne em si p|ice de nolas falsas; o homem segunde di-

todas asqualidadesexcellentes, é bonita*bas- zem está preso para averiguações. .

tante e-piriu.osa, amável em sua conversação, _. Abi está priminha. por isso muitos dizem

modeíln.das esposas, estremuza -mãi; emíim .qne segredo em horn de mulher é o mesmo

sào mítere^aiítes os escriptos já publicados que escrever em papel pardo : se ei a nao sou-¦ em ahmmas folhas ¦ e-ahriuuas eharaílittbas que besse disso, ficaria abriga entre auibos.^

dãoque íazer para se decifrarem-. | -Outranovidade, em Nitherohy e S. üo-— Deixe ver fc me lembro de algumas.,-, mingos, tem havido.diversos roubos ; çmgin

., . . :......!... t.BÍJ nniArirb.lpç vão abrindo o olho, muita "entedecifre estas .priminha.

•¦• -;¦;'. ía *-.'.'/>

A primeira da primeiraCom a segunda da segundaCompõe a primeira desta — 1

A primeira da segundaCom a segunda da primeira,,E' a ultima que resta. — 1

De que prefereTeu gosto apurado ?De rosas de cheiro,Ou de cravo Tajado ?

¦

Serei a primeira sempre — 1A terceira também sendo — I

:Se uma letra me augmentas,Gostarás em me comendo. —-1

E ha quem me usa em FrançaJíobresa dou por uzança. — 1

Se me sentes é feliz #E tambena se me inspiras,^Quando teu peito oecupo,De amargor nunca suspiras.

"'".7'7 3.°

No lumei— 1lio lar —-1"No céo — 1

No céo e na terraIde-a procurar,

fe*

/Em cima e em baixo — 1No céo e na meza — 1

No campo da guerraDa pátria em deffeza.

as autoridades vão abrindo o olho, muita gentetem sido presa ; a vigilância do muito dignochefe de policia d?aquélle lugar, se deve estar¦isso mais socegado, pelas boas e acertadas or-dens que tem dado, coadjuvado pelos bonsinspectores que ali existem.

— Já ouvi fallar a esse respeito priminha,Üé me disserão que os taes ladrões andão mu-nidos de choloformio, para fazerem dormir os

que estejão acordados.—Safa, Deos nos livre de tal; como sao ns

ladrões! esse remédio sempre servio para Ia-cililar qualquer operação.

—Pois quer maior operação do quo fazer in-tisicar as algibeiras ou gavetas de cada um ?

Saiba também, que outro dia tivemosum homem, qüe depois de suicidar-se tornou.a viver.

Como assim?Eu lhe conlo, pela baixa corria ha dias

voz geral que o cônsul portuguez se tinha sui-cidado. Em qualquer loja que se entrava era aprimeira noticia que se dava. Uma pessoamuito amigo do cousul ao auvir semelhante su-cesso, correu imediatamente á sua habitaçãoou Cattete, e encontrou em lugar de um cada-ver, o Sr: João Baptista Moreira, todo cheio devida,saboreando uma boa chavena de eafle, dc-pois de um bello jantar a que tinhão assistidoalguns amigos. A rizota foi geral; soube-se de-pois que a idéa do suicídio, linha partido do¦meia dúzia de cabeças estouvadas que por a!iiandão, meltendo-se com a vida dos outros, semse lembrar primeiro da sua. < om tu(b» o cárape-tão foi engolido por muita gente ile gravata.,lavada,

— Como ellas se armão!E' verdade em que ficará aquella quês-

tão que tem havido pelos jornaes contra o ditoCônsul?

¦-t.LWJiL-.-WT—;*—AA'

Olho que tão bom tinha sido para elles, ojo- Neste tempo oclero principiou a désenvol- convidou para capellão de sua l.-.zendn, ,sto

ven clero ficou só na casa em que tinha nas- , ver-se em relaxarão, e o joven sacerdote que , para ostentar sua pos.ção de homem rc*., o

chio con. dous escravos, pois nã. linha ii-|não appmvava o procedimento de sen; colle-lnâo por amor a rohg.ão, qoe ,ss,, po„,„lhe

mãos ¦ vivia pesaroso com a morte d'aqueiles' gas, desgostou-so do vivo,- d:, corte e resol- '.importava. 0 padre Serafim rara, ve/.cs ,a a

tme lhe derão o ser. Como coadjuclor de uma veu-se ir viaja.; ...as provincias do interior. De.- j casa do fazendeiro, e sé prm.áp.pu a Ir en-

freguezia tinha rendimento com que se sustentasse com dignidade", prodigalisava aos pobretudo o que lhe sobrava , a caridade possuía

tou sua terra natal, e di igio-se para o lugar | tal-a quando Camillaahi chegou.

de seu destino. Sua presença em qnahpier | £||c toraou verdadeira amisade a e>sa mo

ça, não só pelo seu genio docp , como tain-bem por ter ella um bem formado coração, e

nonto diie se demorou, foi de grande ulili-

seu coração, sem ser supersticioso compre- dade, para a religião o eml.saçSfl Nestas via-

hendia eobservava os dogmas da sublime re-; gens passou üe o tempo de sua nm-idade, fl agora que o fazendeiro tem ido para o Hio

li^iâo de ,! sus Christo, sem ser fanático cum- cidade dé Uezende tendo-lhe agradado bas- j (|fi janeirMj 0lli]0 Seus negotios o chamará,.

pria com sua sa-rada missão, não merçadefa- (tante, alu resolveu-se morar não só por pedi- • fic0Q e|lc cou)0 - disscmos euicompanhia dal_ -Lk*lL ..L„ fw,-^ a fawm «ns irmãos dos dos habiUuites do lugar, como também '

,-a a reiig.ão, como fazião e fazem seus irmãos,lecren.ã. o radre Seratim eraum verdadei- porque assi.n foi sua vontade. Algum tempo

- **dà [depois elle conheceu o Sr. Fabricio, queo

moça.

[Continua.)

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— Ora fica tudo em questão nulla, muito um jovert, rt St, Aguiar Junior, depois dd tre,sdinheiro gasto com as correspondências que mezes, de dia ede noite, de incessante trata-tem havido (que com isto tem pechinchado o i lho, apresentou um bello risco para a edifica-tornai] muito, fal la torio e afinal ficará tudo cão do Asylo, e que recompensa teve desse

assim- exercendo o Sr. João Baptista Moreira, trabalho — o desprezo ! Agora apresenta-seo di^no cargo de cônsul dos Portuguezes, o um outro senhor, com a idein de fa/er jar-(nrMiüé hoie tem oecupado com toda a hon-, dins, torreões etc., no campo de Sonf .Utiin,radez (supposto que as más linguas não que-1 e todos dizem que é acceito o seu plano ! !!rem que seja assim) e exercerá/na minha fra-! Murído enganador! despreza-se o plano doca opinião de mulher; porque, se o Governo Asylo que havia a favor da pobreza,- IctiocomPortuguez conhecesse más qualidades rio Sr. tanto gosto, primor e arte, oferecido pur umJorio Baptista Moreira, ha muito teria elle sido joven brasileiro, no qual trasbordava de ale-demittido, e para sua deffezabastará contar-se j gria e prazer seu coração, ao concluir umao tempo que elle oecupa aquelle lugar; fallodesinteressadamente neste negocio, priminhae assim pensassem todos.'¦¦—

Muito bem, priminha, fez um discursobrilhante: conte qüe tambem partilho das suasidéas; agora se alguém nos ouvisse, diria — assenhoras nao tem voto nesta materia—è eu lheresponderia — quando os tiros da malidicen-cia, sáo disparados contra a honradez de umhomem, naodèvè haver distinção de sexo.

Apoiado, minha prima, é precizo banird'entre nós e>sa maldita idéa que ha, das senho-ras não intervirem nos negócios dos homens;lá está, America Ingleza, com seus congressosfemeninos, e que bellos discursos são ali pro-nunciados por muitas senhoras I

Bem. Continuemos a nossa palestra, üi-zem que o Campo de Santa Anna, vai ficarmuito lindo', como os campos Elisios em Paris?

Você já esteve em Paris, priminha ?, —Não.

Nem eu; mas, por ahi hade haver quemnos informe a respeito do que lá existe.

Que miséria, priminha cuida-se mais de-pressa em fazer um bello passeio, do que umAsylo para recolher a pobreza, que dorme poressas ruas, adros de Igreja etc. etc.

Que linguínha de prata, é a sua í* m2L Pois não é assim ? tanto miserável quepor ahi anda, sem domeeilio, sem o governose lembrar da construcção de uma casa de ca-ridade para elles, e consentir agora quese gas-tem bons contos de reis com este campo afor-mozeado ( apezar que.ainda está ein plano)e que pouca utilidade offerecerá ? até hojo te-mos passado sem isso.

—Ora, é por que você não gosta de passeiár;deixe acabar a obra, segundo o plano q ueapresenta seu author, e v^ní como fica bonito,

Sim, e os pobres guando tenhão fome,ou quizerem recolherem-se, serão satisfeitosem olhar para esse passeio de luxo, não éassim? que dirá o estrangeiro visitando a nos-sa terra, vendo essa obra, e pergunte por umAsylo ? que responderemos, diga priminha,você queé toda de idéias de progresso?

A resposta é simples priminha, diz-se-lhe que no paiz o Asylo é synonimo de im-possivel, ou então faz-se lhe vêr, que não hapobreza nesta terra, que tudo é rico.

E depois quando elles virem pobres dei-tados por essas ruas, adros, etc.; não íicare-mos como mentirosas ? farão boa idéia da ci-vilisação do paiz, vindo elles de outro, talvezmuito menos abundante era dinheiro, ondeexiste tres, quatro, e mais Asylos; respondaagora.

obra que levada a effeito, seria de muita utili-dade a immensa gente pobre , para dar agoraaceeitação a uma obra toda de luxo, toda des-pendiosa !!! esta obra talvez vejão todos feitaquasi por encanto, como foi feito o Theatroprovisório Ti no entanto que para o Asylo,nem um pensamento nem uma idéia para ellese construir! Ai da pobreza que existe no Riode Janeiro, onde ha tanto coração de ferro,quando se trata de fazer alguma cousa em seufavor! o pobre chora todos os dias por nãoter com quepassar, e não ter onde se recolher.Todos os dias lá os vemos caminhar uma léguaquasi de caminho, duas ou tres vezes por se-mana, para chegarão palácio do nosso adora-do Imperador, ali esperàoquo se acabe a ao-diencia. para fazerem seus pedidos, para im-piorar a clemência de S M. que como bompai, attende a todos, e manda distribuir es-mollas ; porém ellas, as mais das vezes uaochegão a muitos, por «er muita a pobreza (pieali afine nesses dias. 0> porteiro ou criado pariticular quando vê esgotar-se esse dinheiro,grita—não ha mais nada,—principiao a satiiros descontentes, lá vai a pobre viuva de ummilitar, o seu rosto é pallido è macilento, vaisem esmolla por não poder aturar tanto aper-tão, chora a sua desgraça, é de seus lilhos, aosquaes lhe tem proráeftid© trazer pão; o cami-nho para ella ainda lhe parece mais extensodo que na ida; descança algumas vezes atéque chega a casa, chora, mortifica-se, e maldiz o tempo que gastou, sem obter resulta.do, sera poder trazer páo para sua família!..-Sahe tambem do palácio o pobre pai de fami-lia desempregado, a quem talvez uma intri-ga, urn partido, o fizesse perder o lugar, ar-repelando-se de nada poder receber, porquetem vergonha de entrar no tumulto dos po-bres mendicantes, que em chusma assomão áporta da entrada do palácio. Retira-se tambemlamentando sua sorte; nesta oceasião a neces-sidade obriga-o a rogar pragas, chora, e vem-lhe ao pensamento a idéia do suicido!., lem-bra-se de sua mulher, de seus filhos; e entãocaminha quasi sem alento, lembrando-se doir pedir a esteou aquelle, para remediar suanecessidade.

Desta maneira assim sahem os descontentes,e logo mais, esses pobres que ronpendo porentre o tumulto tem obtido a esmola. Ao menospara elles ha a consolação de não terem per-dido oseu tempo.

— Eis as scenas que eu tenho presenciadopriminha. E se houvesse um Asylo?se essedinheiro repartido duas veses por semana aessa gente pobre, que nunca é menos de 100a 200 mil reis, fosse aplicado á construcção domesmo Asylo, com o auxilio do publico, be-neficíos nos theatros. etc. , náo estaria elle

tirar o pão, a outros que mais precisão de'!*?*Finalmente , não digo que esse bonito pas-seio nao seja prerizo pára distração do publi-co, que infelizmente só tein, o Passeio Público,o esse em bemvmáo estado ; e do contrariatem de ir para lóra da cidade, gastando bas-tante dinheiro com qualquer dis tração, emfn}a edificação d'um asylõ para recolhei os po-bres, e muita familia necessitada, está em

primeiro lugar, do que esses passeios de lu-xo e vaidade^ ';

~r Descance, priminha, venha tomar umpouco de ar atè ap quintal. Gostei de aouvir^hoje sim! mas de que serve cançar-nos se nóslíurtca passaremos de priminhas tagarelluf* ?

.—- Isso è o mesmo, a .'água tantas vezesbate na pedra < c<y.

¦gr? Vamos, vamps, priminha hoje hade jan-íar comigo. Vou mostrar-lhe o meu quintal,que está muito boiiitinho,c — Pois sim, deixe primeiro botar o man-'telete sobre a siía caina, bem sabe que un*oípo gentil é digno de se ver.. ,

-^ Vaidosa I venha dahi priminha,

- Gentes, você eslá hoje muito lógica !quer só atrapalhar-me com as suas perguntas;mudamos de assumpto priminha.

-Ah! já abandonao campo não respon edifica-fo, servindo de (anta utilidade áde? ass.m fazem esses meus series,que j^,, ^g nossoadorado Monarcha tãodev.ao olhar para o estado do pa.z conhecer; ^ ^ sea precisão do povo, mteressando-se na des-, fiU gegraçadasorte da pobreza, que ébem infeliz! por que vai constando á pobreza que ali se

Veja só como é este mundo! Ainda ha pouco > repartem essas esmolas, e talvez muitos irão l

AILUI/eEBí." SK.Ml

Carlota Maria Ferreira de Castro,"''¦'."' ')•'' '-¦ .'"¦ '-¦ ¦¦' ', '':' ¦' .

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No dia dc seu 13.° aniversário-fialtiticiocm 9 de- janeiro dc 1854.

Que fogo é este quem'escalda a mente ?Porque me bate o coração assim !

Ha em mimAlgum d'amor sentimento ardente?

Nos Vastos do cá> fuígüra, íricendido0 astro mais bello de brilho maior,0 sol dejaneiro, o ío\ que retardaUm dia de risos, de graça e de amor.

A terra se exalta copeso dos homensQue trazem d'amor uma prece devota,Daquelles que ao céo, da terra encarando •Se lembrão q' ha anjos porque ha —C.\rlota,

Alveja a manhã com mais candidezA brisa é mais leve, tem mais louçanía,A tarde é mais bella, serena mais, pura,De tanta pureza, que lembra — Mama.

Mais bella que nunca é hoje a nafura,Na vida ha mais sarbo eíf é mais fagueiraE tanta ventura (pie ás ahuas enleva,De Carlota Maria apoz diz — Feu&eIra

Mas, uão completava-se assim o seu nomeSe o anjo do céo da côr de alabastro,Negasse-me amor ao peito que adoraCahlota Maria Ferreira de Castro,

fíij. fagueiras*

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O meu Anjo do mal

Trazer no peito mortoUm terno ardente amor,Na vida de qüe vivoNão tem vida, tem dorSuporta atroz raartyrio,Que inflige o dissabor.

Ah ! quanto amor perdidoN'um terno coração!Eiti ti linda deidadeÜh! quanta ingratidão^E tu sendo tão bellaEY tão sem compaixão !"Na

minha triste vidaAmante a suspirar,Se um goso eu obtenhoSou como ave do mar,Que folga na tormentaQue a tem de devorar.

*Que folga, grasna=e voaTor entre a tempestade,Que folga, e vôa e cança,Então com anciedade.-Suspira entre escarcéosE morre com -saudade.

Que triste morre olhandoAs nevoas da tormenta,¦Que morre ao viver rQuo avidalheaviventa,Qual ave devoradaMinha alma é sosobrada.

'E minha affeição .pura^Porque é regeitaàa?Porque assim esquiva

~ O' virgem tão sonhada!Porque de amor a lâmpadaTu queres apagada!

Abranda o teu rigorÀmeiga ura teu olhar,Na vida de que vivoMe queres definhar?Não tens alma sensívelNão sabes o que é amar?

ISo templo de minha almaNão queres um altar ?E' pouco um peito amante,Por ti a suspirar ?Ah ! sim meu peito escutaSe não émematar, A.T.C.

:-.._. : ;.__.-,¦: ¦ >; V* i ¦.--¦¦.- - --'y-

' - *

\XX\ ''¦¦-

MOTTE.Ainda mais que o dinheiro.

GLOSA.

Quanto é raro encontrarUm amigo verdadeiro,Um amigo que ame outro— Ainda mais que o dinheiro.

LWe&fi

CHARADAS.

fE' jóia tão estimavel,E' tesouro tão vasqueiro,

\ Que a ver se é mui custoso,-— Ainda mais que o dinheiro.

•Um amigo porvsimpathiaEalfimmui lisongeiro,Nós devemos estimar.Ainda.mais que o dinheiro

Se por ventura encontrardesAmigo nào entereceiro,.¦Eslimãi-o. conservai-o.Ainda mais que o dinheiro.

> Se no prazer, no desgosto,"Elle vos fôr companheiro,Então amai esse amigo.Ainda mais que o dinheiro.

Porém, se for um amigo'^Jm amigo bandoleiro,De certo o não ameisAinda mais que o dinheiro.

Porque destes, cento ha;Até mais de um milheiro,Elles vos não amarãoAinda mais que o dinheiro.

L. A. deScenna.

O Sorriso.

Donzella, teu bello rostoQuanto pôde, quanto diz,Quando corando de pejo,Quasi a medo te sorris!

*Um sorriso breve, curtoQue entre fios de eoraôs, -Nos deixão ver alvas per'las-Que invejão eroas rèaés.

Mm sorriso... e nos teus labiosvEstrella dos sonhos meus,E qual raio luminosoNesse asul dos vastos céos.

ÍT uma aurora brilhanteNa face tua nevada,E' o sol que de teus lábiosAbre a rosa delicada.

Ab sorri sempre a meu lado,Sorri-te, anjo de candura,A eada instante sorri4e,Que nisso encontro ventura.

A. de Lima.

i.¦ ,'Á < >

De Iresirmãs que nós somosSoti eu uma não duvides, —1As carlas que me enviasles

-O que pensas quando as vi. — 1

•Do globo em qualqnerpafleTu me encon iras sem cessar,Sendo umas mais formosasPor seu brilho, seu trajar. — 3

:Sou aquillo que deseja0 mancebo em seu pensar,Assim como tudo almeja•Por mim sempre a suspirar.

Ol/TTVÀ.

Advérbio sou sem duvidaQue se exprime porsvSÓ. — 1Sou casa onde se achaToda a droga em casca ou pó. -Sou provincia portugueza. — 2

v =Sou' tão bella e tão formosaTão copada e lão gentil,Minha fruta é tão gostosaEntre muilas do Brazil.

¦ 't ¦ ¦ ¦-¦„¦ ¦ * ¦¦ ¦:¦¦"~<'.J ¦-¦¦;-¦

De agu-a sou eu cercada -- 2'Da musica; faço parle — 1Que foz o rei noite e dia? —Aque11 e que perde a esposa

ijual será o seu sentir? — 1Junto ao Rio de JaúejroTu me encontras exilada,Masapezãrdiâso mesmoSou poy. muitos ^isitoda.

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.v lY.LYY-L;'" p P •'•' :.¦

X:'

Ferreira Vianna.

A decilração das charadas do iV. ai.tereden-ie são: —-1* Pègazo*. •—2.a Faça,—3E Arma.

kwbbs _j_j_ cy^sj**'rtBra a.vji^.viur.ijag&es

liiiilA' Estrella de Ouro.

, 75. RUA \)\l S; jpSÈ; 75.Encontra-se urh escolhido sorlimenlo deen-

leites de veludo. para cabeça, grinaldas paracasamentos, leques, luvas, pulseiras, e la<;aspara pescoço, de froco e de fila, ricas bocetase caixas de tartaruga para rape, oceulos paratheatro, gorras develudòfoVradas de setim,sapatinhos bordados pàrã crianças pentes detartaruga para trança, meias de Páxris para me-nirtos, capas d'oleadò, caixas para costura, fi-tas de veludo sortidas, sendo estes objectosde superior qualidade, e muito em'conta.

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1854—Typ. m. A. M. Morando.RoadaAssembléiN. 82.