Vírus: diferentes de todos os organismos · lismo energético da célula que parasitam. c) O...

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BIOLOGIA • volume único • 4. a edição Copyright © 2012 por editora HARBRA ltda. Reprodução e veiculação pela internet proibidas. 26 Copyright © 6 U n i d a d e OS GRUPOS BIOLÓGICOS Classificação dos seres vivos 13 Passo a passo 1. Os critérios foram: possibilidade ou não de locomoção e capacidade ou não de produzir o seu próprio alimento. Animais se locomovem, vegetais não. Animais são heteró- trofos. Vegetais são autótrofos. 2. a) Reino Protista. Seus componentes eram: bactérias, pro- tozoários, fungos e algas. b) Foram propostos três reinos: Protista, Animal e Vegetal. 3. a) Os modelos celulares foram: o procariótico e o eucarió- tico. b) Monera, Protista, Animal e Vegetal. 4. a) Monera, Protista, Fungi, Animal e Vegetal. b) Para Margulis e Schwartz, o reino Protista passaria a ser denominado de Protoctista. 5. a) O critério foi a comparação da sequência dos genes que levam à produção do RNA ribossômico. b) Reino Eubacteria: bactérias e cianobactérias; Reino Archaebacteria: bactérias metanogênicas, bactérias ter- mófilas e bactérias halófilas. 6. a) Os três domínios são: Bacteria, Archaea e Eukarya. b) Sistema de Hackel: Protista, Plantae e Animalia; Sistema de Copeland: Monera, Protoctista, Metazoa e Meta- phyta; Sistema de Whittaker: Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae; Sistema de Margulis/Schwartz: Mo- nera, Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae. 7. b 8. A razão é simples: os vírus são acelulares, ao contrário das bactérias, que são seres microscópicos dotados de células procarióticas. 9. a. F, b. V, c. V, d. F 10. a) A característica W. b) As características X e Y apenas. 11. a) C e D constituem um grupo natural monofilético. b) B e C constituem um grupo artificial parafilético. c) A e C constituem um grupo artificial polifilético. 12. Em termos didáticos, espécie é um conjunto natural de organis- mos capazes de se intercruzar livremente na natureza, gerando descen- dentes férteis. 13. b 14. Espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino, do- mínio. 15. Os nomes populares relativos à mesma espécie, animal ou vegetal, como o caso citado na questão, refletem a diversi- dade regional encontrada em nosso país. Por esse motivo, é necessária a utilização de um mesmo nome científico que permita a qualquer cientista ou estudioso o pronto reco- nhecimento da espécie a que se faz referência. 16. c 17. a) O primeiro termo do nome científico de uma espécie refere-se ao gênero. O segundo termo é referente ao epíteto específico. Os dois macacos-pregos pertencem a duas espécies diferentes. Ambos, porém, pertencem ao mesmo gênero, Cebus. b) As categorias taxonômicas são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino, domínio. Questões objetivas 1. d 2. b 3. Corretas: 16 e 32; portanto, soma = 48. 4. E, E, E, E, E. 5. e) Os nós de um cladograma delimitam um clado, o qual reúne o mais recente ancestral comum exclusivo de um grupo de organismos e todos os seus descendentes. Os clados têm origem em eventos de especiação denomi- nados cladogênese. De acordo com o cladograma apre- sentado na questão, o nó 2, que reúne as espécies com capacidade de rugir, surgiu há 4 milhões de anos; o nó 3, que reúne as espécies sem essa habilidade, é bem mais recente, tem menos de 2 milhões de anos. Existe um nó que reúne somente o leão e o leopardo, o que indica que esses animais compartilham alguma novidade evolutiva em sua especiação. Para cada felino, é dado o nome po- pular e o nome científico, que é binomial e grifado em itálico. Neste, o primeiro termo é o nome do gênero, e os dois termos juntos compõem o nome da espécie. 6. b) Um cladograma representa a história evolutiva de um grupo monofilético, ou seja, um grupo natural de orga- nismos que reúne todos os descendentes de um ances- tral comum exclusivo. Cada nó representa um evento de cladogênese no qual um táxon ancestral comum exclu- sivo dá origem a dois novos táxons ou linhagens. Assim, num cladograma, vários clados monofiléticos sucessivos podem ser reconhecidos dentro de um clado monofilé- tico maior. Na questão, em cada um dos cinco cladogra- mas apresentados (de A até E) podem ser identificados quatro nós. Nos cladogramas das alternativas A, C, D e E, observamos que, a partir do primeiro nó, dois novos clados monofiléticos se formam: o que reúne os táxons 1 e 2 como táxons-irmãos, e o que reúne os táxons 3, 4 e 5. Dentro desse último clado, os táxons 4 e 5 são táxons- irmãos, e estão mais estreitamente relacionados entre si do que com o táxon 3, o qual sempre aparece em uma posição mais basal. O cladograma B apresenta algumas diferenças em termos de relações filogenéticas entre os táxons, quando comparado aos outros quatro cladogra- mas. Nesse cladograma, a relação entre os táxons 1 e 2 é a mesma apresentada pelos cladogramas A, C, D e E, ou seja, eles são táxons-irmãos que formam um clado mo- nofilético. Entretanto, o clado (3(4 + 5)) não se mantém, pois os táxons 3, 4 e 5 não formam um clado monofilé- tico. Neste caso, o táxon 3 aparece como o táxon mais basal em relação ao clado monofilético formado por (1 + 2) e (4 + 5). 7. e) A afirmação V está errada, pois as espécies SP3, SP4 e SP5 apresentam o mesmo grau de semelhança (paren- tesco evolutivo) com a espécie ancestral SP1. 8. b

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6UnidadeOS GRUPOS BIOLÓGICOS

Classificação dos seres vivos 13Passo a passo

1. Os critérios foram: possibilidade ou não de locomoção e capacidade ou não de produzir o seu próprio alimento. Animais se locomovem, vegetais não. Animais são heteró-trofos. Vegetais são autótrofos.

2. a) Reino Protista. Seus componentes eram: bactérias, pro-tozoários, fungos e algas.

b) Foram propostos três reinos: Protista, Animal e Vegetal. 3. a) Os modelos celulares foram: o procariótico e o eucarió-

tico. b) Monera, Protista, Animal e Vegetal. 4. a) Monera, Protista, Fungi, Animal e Vegetal. b) Para Margulis e Schwartz, o reino Protista passaria a ser

denominado de Protoctista. 5. a) O critério foi a comparação da sequência dos genes que

levam à produção do RNA ribossômico. b) Reino Eubacteria: bactérias e cianobactérias; Reino

Archaebacteria: bactérias metanogênicas, bactérias ter-mófilas e bactérias halófilas.

6. a) Os três domínios são: Bacteria, Archaea e Eukarya. b) Sistema de Hackel: Protista, Plantae e Animalia; Sistema

de Copeland: Monera, Protoctista, Metazoa e Meta-phyta; Sistema de Whittaker: Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae; Sistema de Margulis/Schwartz: Mo-nera, Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae.

7. b 8. A razão é simples: os vírus são acelulares, ao contrário das

bactérias, que são seres microscópicos dotados de células procarióticas.

9. a. F, b. V, c. V, d. F 10. a) A característica W. b) As características X e Y apenas. 11. a) C e D constituem um grupo natural monofilético. b) B e C constituem um grupo artificial parafilético. c) A e C constituem um grupo artificial polifilético. 12. Em termos didáticos, espécie é um conjunto natural de organis-

mos capazes de se intercruzar livremente na natureza, gerando descen-dentes férteis.

13. b 14. Espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino, do-

mínio. 15. Os nomes populares relativos à mesma espécie, animal ou

vegetal, como o caso citado na questão, refletem a diversi-dade regional encontrada em nosso país. Por esse motivo, é necessária a utilização de um mesmo nome científico que permita a qualquer cientista ou estudioso o pronto reco-nhecimento da espécie a que se faz referência.

16. c 17. a) O primeiro termo do nome científico de uma espécie

refere-se ao gênero. O segundo termo é referente ao epíteto específico. Os dois macacos-pregos pertencem a duas espécies diferentes. Ambos, porém, pertencem ao mesmo gênero, Cebus.

b) As categorias taxonômicas são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo, reino, domínio.

Questões objetivas 1. d 2. b 3. Corretas: 16 e 32; portanto, soma = 48. 4. E, E, E, E, E. 5. e) Os nós de um cladograma delimitam um clado, o qual

reúne o mais recente ancestral comum exclusivo de um grupo de organismos e todos os seus descendentes. Os clados têm origem em eventos de especiação denomi-nados cladogênese. De acordo com o cladograma apre-sentado na questão, o nó 2, que reúne as espécies com capacidade de rugir, surgiu há 4 milhões de anos; o nó 3, que reúne as espécies sem essa habilidade, é bem mais recente, tem menos de 2 milhões de anos. Existe um nó que reúne somente o leão e o leopardo, o que indica que esses animais compartilham alguma novidade evolutiva em sua especiação. Para cada felino, é dado o nome po-pular e o nome científico, que é binomial e grifado em itálico. Neste, o primeiro termo é o nome do gênero, e os dois termos juntos compõem o nome da espécie.

6. b) Um cladograma representa a história evolutiva de um grupo monofilético, ou seja, um grupo natural de orga-nismos que reúne todos os descendentes de um ances-tral comum exclusivo. Cada nó representa um evento de cladogênese no qual um táxon ancestral comum exclu-sivo dá origem a dois novos táxons ou linhagens. Assim, num cladograma, vários clados monofiléticos sucessivos podem ser reconhecidos dentro de um clado monofilé-tico maior. Na questão, em cada um dos cinco cladogra-mas apresentados (de A até E) podem ser identificados quatro nós. Nos cladogramas das alternativas A, C, D e E, observamos que, a partir do primeiro nó, dois novos clados monofiléticos se formam: o que reúne os táxons 1 e 2 como táxons-irmãos, e o que reúne os táxons 3, 4 e 5. Dentro desse último clado, os táxons 4 e 5 são táxons-irmãos, e estão mais estreitamente relacionados entre si do que com o táxon 3, o qual sempre aparece em uma posição mais basal. O cladograma B apresenta algumas diferenças em termos de relações filogenéticas entre os táxons, quando comparado aos outros quatro cladogra-mas. Nesse cladograma, a relação entre os táxons 1 e 2 é a mesma apresentada pelos cladogramas A, C, D e E, ou seja, eles são táxons-irmãos que formam um clado mo-nofilético. Entretanto, o clado (3(4 + 5)) não se mantém, pois os táxons 3, 4 e 5 não formam um clado monofilé-tico. Neste caso, o táxon 3 aparece como o táxon mais basal em relação ao clado monofilético formado por (1 + 2) e (4 + 5).

7. e) A afirmação V está errada, pois as espécies SP3, SP4 e SP5 apresentam o mesmo grau de semelhança (paren-tesco evolutivo) com a espécie ancestral SP1.

8. b

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Questões dissertativas 1. a) 1 Todos os outros reinos são: Monera (que inclui as bacté-

rias), Protista (protozoários e algas) e Fungi (fungos). 2. a) Gênero Felis. b) Porque pertencem à mesma espécie. 3. a) A – Reino Monera; B – Reino Protoctista (Protistas);

C – Reino Fungi (Fungos). b) Os representantes do Reino Monera, como as bactérias e

cianobactérias, possuem células revestidas por uma pare-de não celulósica e ausência de organelas membranosas.

4. Woese (1990) utilizou dados moleculares de RNA ribos-sômico e, com base na comparação de sequências nucle-otídicas desses RNAs, agrupou todos os organismos eu-

cariotos no Domínio Eukaria. Sendo o Trypanosoma cruzi e o Triatoma infestans organismos eucariotos, justifica-se a inclusão neste Domínio.

5. a) O aluno usou como critério o fato de o material nucle-ar estar ou não separado do citoplasma. Não havendo separação, o organismo é procariótico. Havendo sepa-ração, é eucariótico.

b) Reino Monera.

Programas de avaliação seriada 1. e 2. a 3. a 4. V, F, F, F, F.

Vírus: diferentes de todos os organismos 14Passo a passo

1. Significa dizer que eles só podem completar seu ciclo de vida no interior de uma célula. Dentre as doenças cau-sadas por vírus, no homem, podem ser citadas: dengue, febre amarela, AIDS, gripe. Doenças causadas por vírus são denominadas de viroses.

2. a) Basicamente, todo vírus possui uma carapaça proteica, o capsídeo, envolvendo o material genético, que pode ser DNA ou RNA, nunca os dois juntos. Vírus são acelula-res, pois não possuem as estruturas típicas de uma cé-lula. Vírus complexos podem ser dotados de envoltório lipoproteico.

b) A razão é a inexistência de certas estruturas, como ci-toplasma e ribossomos, que são essenciais para a ocor-rência de metabolismo próprio. O metabolismo de um vírus só pode realizado no interior de uma célula hospe-deira. Do mesmo modo, vírus não se reproduzem fora de uma célula. Para a reprodução ocorrer, é preciso que eles estejam no interior de uma célula.

c) Argumentos favoráveis: possuem material genético e são capazes de se reproduzir, mesmo que a reprodução só ocorra no interior de uma célula. Argumentos des-favoráveis: inexistência de estrutura celular (vírus são acelulares) e inexistência de metabolismo próprio.

3. a) Injeção apenas do material genético, mecanismo típico de ingresso do vírus bacteriófago; (b) englobamento do vírus, por meio de um mecanismo semelhante ao da fa-gocitose ou pinocitose, caso típico do vírus da gripe; (c) fusão do envoltório externo do vírus com a membrana plasmática da célula, mecanismo de ingresso caracterís-tico do vírus HIV, causador da AIDS.

4. a) O material genético do bacteriófago T4 é DNA. As es-truturas são as fibras de fixação, de “ancoragem”. Ape-nas o material genético, DNA, penetra na bactéria. O capsídeo proteico fica do lado de fora.

b) As quatro etapas são: 1 – encontro e fixação do vírus na parede bacteriana; 2 – “injeção” do material genético na célula bacteriana; 3 – multiplicação do material ge-nético viral, síntese de componentes proteicos do vírus e montagem de novos vírus; 4 – “lise” (rompimento) da bactéria, com liberação dos vírus “filhos”. Do mesmo modo que acontece com vírus de computador, o mate-

rial genético do bacteriófago comanda o metabolismo da bactéria, fazendo-o trabalhar a serviço do vírus.

c) Ciclo lítico é o destruidor, em que o vírus se multipli-ca na bactéria, promove a sua destruição, ocorrendo a liberação de muitos vírus. No ciclo lisogênico ocorre a incorporação do DNA do vírus ao material genético da bactéria. Nesse caso, não há destruição da bactéria e o material genético do vírus duplica-se simultaneamente à duplicação do material genético da bactéria.

5. Corretas: 02, 04, 16 e 64; portanto, soma = 86. 6. a) H é a letra correspondente à proteína hemaglutinina, en-

quanto N corresponde à proteína enzimática neuramini-dase. A hemaglutinina é a proteína de contato responsável pelo ingresso do vírus na célula. A neuraminidase é a prote-ína enzimática responsável pela saída do vírus da célula.

b) O material genético do vírus da gripe é representado por moléculas de RNA. O material genético do vírus da gripe é multiplicado no núcleo da célula invadida. Para a prevenção, existem vacinas antigripais. Para a cura da gripe causada por esse vírus, existem substâncias antivi-rais. Na vacinação, anticorpos produzidos pela pessoa efetuam o combate às proteínas citadas e imunizam a pessoa vacinada, impedindo o ingresso e multiplicação de vírus semelhantes. No caso da substância antiviral destinada ao controle desse tipo de gripe, a atuação é sobre a neuraminidase, impedindo a sua ação na libera-ção dos vírus produzidos no interior da célula afetada.

c) O material genético dos vírus da gripe é RNA, enquan-to o dos vírus causadores do resfriado comum é DNA.

7. a) O agente transmissor é a fêmea do mosquito (pernilon-go) Aedes aegypti. Existem quatro variedades: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

b) Evitar acúmulos de água parada em pneus, copos plás-ticos, vasos de plantas e manter tampados reservatórios de água de consumo (caixas-d’água, por exemplo). Essa medida é importante, uma vez que a fêmea do mosqui-to transmissor deposita seus ovos nesses locais. Outra medida preventiva é efetuar o combate às formas adul-tas do mosquito transmissor.

8. a. V, b. V, c. F, d. F, e. F. 9. b 10. b 11. a) A característica é relativa ao fato de que os vírus são

parasitas intracelulares obrigatórios.

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b) Significa dizer que os vírus são acelulares. A energia ne-cessária à reprodução dos vírus é derivada do metabo-lismo energético da célula que parasitam.

c) O componente é o material genético. Quanto à composi-ção química, o material genético é representado por DNA ou RNA, nunca os dois juntos, segundo o que se sabe atu-almente sobre a estrutura e composição dos vírus.

Questões objetivas 1. e 2. c) Os vírus somente se desenvolvem no interior de células

vivas. Criados no interior de ovos fertilizados, reprodu-zem-se nas células do embrião.

3. a 4. c 5. d 6. c 7. e) O Aedes aegypti adquire os vírus da dengue ao sugar o

sangue de pessoas com a doença. A presença de doentes próximo aos locais propícios à reprodução dos mosqui-tos favorece a reincidência de focos de dengue no am-biente urbano.

8. c 9. e) Retrovírus apresentam, no seu interior, entre outros

componentes, a transcriptase reversa, enzima (pro-teína catalisadora) que facilita a síntese de uma molécu-la de DNA a partir do RNA viral.

10. c 11. Corretas: 08 e 16. 12. d) O ano de 2006 foi considerado um marco no tratamen-

to do câncer de cólo de útero, devido ao surgimento de dois tipos de vacinas para prevenir a infecção pelo HPV (papiloma vírus humano), as quais poderão imu-nizar mulheres que ainda não tenham tido contato com esse vírus. O HPV, um vírus transmitido pelo contato sexual, afeta a área genital tanto de homens como de mulheres. Ele constitui uma família de vírus, com mais de 100 tipos. Enquanto a maioria deles causa apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, transformam-se em câncer de cólo de útero. Estima-se que cerca de 200.000 mulheres morrem anualmente no mundo em consequência do câncer de colo de úte-ro. No Brasil, as mortes chegam a 7.000 por ano. Sífi-lis, gonorreia e cancro mole são doenças sexualmente transmissíveis causadas por bactérias, cujo tratamento se dá por meio de antibióticos. O tratamento da AIDS envolve um conjunto de drogas que inibem a replicação do HIV.

13. V, V, F, V, V. (0) Verdadeira. A raiva é efetivamente viral, sendo transmi-

tida, nas zonas urbanas, sobretudo por cães e gatos. (1) Verdadeira. A transmissão da doença ocorre quando o

vírus existente na saliva desses animais atinge o organis-mo por meio de arranhões, mordidas ou lambeduras.

(2) Falsa. O principal mecanismo de prevenção da doença são as campanhas de vacinação em cães e gatos.

(3) Verdadeira. É fundamental o tratamento com o soro antirrábico, juntamente com as vacinas, sobretudo quando a lesão é extensa e se localiza no rosto e no pes-coço, pois o soro tem ação mais imediata.

(4) Verdadeira. Louis Pasteur inventou a vacina antirrábica a partir da saliva de um cão raivoso e salvou a vida do menino que havia sido contaminado pelo vírus.

14. e

15. e) Príons são moléculas proteicas; retrovírus e bacteriófa-gos são vírus, não possuindo, portanto, biomembranas delimitantes para suas estruturas (membrana plasmáti-ca e carioteca). Os eucariotos estão representados, prin-cipalmente, pelas células animais e vegetais, apresen-tando biomembranas delimitantes para suas células e seu material genético. Já os procariotos não apresentam carioteca; seu material genético fica livre no citoplasma ou ancorado à membrana plasmática.

Questões dissertativas 1. Entre outros, para cada caso poderão ser escolhidas dois

dentre os argumentos a seguir.

A favor, o fato de os vírus apresentarem: 1. autoreprodução, embora necessitem de célula hospe-

deira para se reproduzirem; 2. material genético: DNA ou RNA; 3. capacidade de cristalização; 4. capacidade de mutabilidade; 5. capacidade de adaptação.

Contra, o fato de os vírus: 1. serem acelulares; 2. não possuírem metabolismo próprio; 3. serem considerados parasitas obrigatórios, reprodu-

zindo-se somente quando dentro de célula hospedeira. 2. a) O causador da varíola é um vírus. b) Os vírus são seres acelulares; dotados de material gené-

tico constituído de DNA ou RNA, nunca os dois juntos; não possuem metabolismo próprio; parasitas obrigató-rios, reproduzindo-se somente quando dentro de célula hospedeira.

c) Nas bolhas dos escravos provavelmente existiam ví-rus que, inoculados nos ferimentos das pessoas sadias, ativavam seus mecanismos de defesa, fazendo-os pro-duzir, um certo tempo após a exposição, anticorpos específicos. Trata-se de uma modalidade de imuniza-ção ativa artificial, semelhante ao que ocorre com a vacinação.

d) As populações indígenas nunca tinham tido contato com o vírus causador da varíola, ao contrário dos eu-ropeus, submetidos durante vários anos ao processo de seleção dos indivíduos resistentes aos vírus. O problema é que a população europeia era numerosa e houve mui-tos sobreviventes. Ao contrário, as populações indígenas eram pouco numerosas e a elevada mortalidade reduziu drasticamente o seu número.

3. a) Linfócito B. Linfócitos B são importantes por constitu-írem, após contato com os vírus, populações de célu-las de memória. Essas células são capazes de produzir rapidamente anticorpos protetores, após uma segunda infecção pelo mesmo vírus.

b) Nos ovos embrionados existem células vivas. Dentro dessas células vivas, os vírus podem se reproduzir e ge-rar novos vírus.

4. a) Quanto maior a temperatura, maior o número de indi-víduos, pois a elevação de temperatura reflete a eleva-ção do metabolismo e o aumento das divisões celulares, resultando em maior taxa de crescimento nas diferentes fases desses insetos.

b) A maior incidência das diferentes fases do ciclo de vida de Aedes aegypti em áreas urbanas se deve a uma maior

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adaptação dessa espécie em áreas úmidas com água parada (lixo, caixas-d’água, pneus velhos etc.), além do fato de que, em áreas urbanas, os inimigos naturais (pre-dadores) das diferentes fases de desenvolvimento (ovo, larva e adulto) desse inseto ocorrem em baixa frequên-cia ou inexistem, enquanto em áreas naturais existem predadores em maior riqueza e abundância.

5. a) O agente da raiva é um vírus, transmitido pela saliva dos morcegos hematófagos.

b) Os morcegos polinizam as flores, dispersam sementes das angiospermas e atuam no controle populacional de muitas espécies de insetos.

c) A presença de asas nos grupos citados revela a adapta-ção ao ambiente aéreo como consequência da ação da seleção natural, resultando em um processo de conver-gência adaptativa.

6. O vírus HIV infecta e destrói os linfócitos T CD-4, com-ponentes importantes da imunidade. Essa grande redução na reação de defesa dos indivíduos infectados com HIV permite o estabelecimento de infecções oportunistas.

Programas de avaliação seriada 1. c 2. d

Reino Monera 15Passo a passo

1. a) Bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (arqueas) são os componentes desse reino.

b) Célula procariótica é a que não possui núcleo diferen-ciado, envolto por membrana nuclear. O material gené-tico fica disperso no hialoplasma. Também não existem organelas (organoides) envolvidas por membrana.

2. Sugestão de resposta: utilização em processos industriais, por exemplo, na transformação de leite em coalhada; atuação em ciclos da natureza, por exemplo, no ciclo do nitrogênio; atuação nos processos de decomposição da ma-téria orgânica; participação na biotecnologia e Engenharia Genética; são causadoras de importantes doenças no ser humano.

3. a) a – hialoplasma; b – parede celular; c – cromatina (cromossomo bacteriano); d – plasmídio; e – membra-na plasmática; f – polissomo (conjunto de ribossomos); g – ribossomos. O esquema ilustrado é o de uma célula procariótica porque o material genético não está envolvi-do por membrana, ou seja, não há núcleo diferenciado.

b) A região ocupada pelo material genético (a cromatina bacteriana) é denominada de nucleoide. Os quatro componentes são: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina. c) coco, bacilo e espirilo.

4. a) Modalidades de bactérias heterótrofas: parasitas – agri-dem outros seres vivos e causam doenças; decomposito-ras – vivem dos nutrientes obtidos por meio da decom-posição de matéria orgânica; simbiontes – associam-se a outros seres vivos, sem prejudicá-los, deles obtendo matéria orgânica e outros nutrientes.

b) A principal diferença entre esses dois processos é a fonte de energia necessária para a síntese de matéria orgâni-ca. Na fotossíntese, a fonte de energia é a luz do Sol. Na quimiossíntese, a fonte é a derivada da energia liberada em uma reação química inorgânica.

c) As formas de resistência são os esporos. Esporos são elaborados no interior das bactérias, sendo, portanto, endósporos.

5. c 6. d 7. a) Reprodução assexuada por divisão binária. b) A divisão celular bacteriana ocorre por amitose. Nesse tipo

de divisão, não há participação dos fusos de divisão mitó-ticos, característicos da mitose de células eucarióticas.

8. a. F, b. F, c. V, d. F, e. V, f. F, g. V

9. Corretas: 02, 16 e 64; portanto, soma = 82. 10. e 11. a) Assim como todas as bactérias, a célula das cianobacté-

rias é procariótica. Entre as diferenças, podemos citar a existência de lâminas (lamelas) distribuídas pelo interior da célula e de um envoltório gelatinoso externo à pare-de celular.

b) A fotossíntese é realizada nas lamelas internas das célu-las. Não há cloroplastos. Os pigmentos são: clorofila do tipo a e pigmentos acessórios, dentre os quais podem ser citados carotenoides, ficoeritrina e ficocianina.

c) As células podem ser isoladas ou formar conjuntos co-loniais. A reprodução é assexuada e ocorre por divisão binária. Hormogônios são formados como resultado da reprodução, por fragmentação, de espécies filamentosas.

12. c 13. a) Célula procariótica é a que não possui núcleo diferen-

ciado, verdadeiro. O material genético de comando fica disperso no hialoplasma e não é circundado por cario-teca (membrana nuclear). Nas bactérias, a reprodução assexuada ocorre por divisão binária.

b) O processo é a conjugação. Com a conjugação, ocorre o processo de recombinação gênica em bactérias.

Questões objetivas 1. c) Os vírus, por não terem estrutura celular, não preen-

chem o critério I e, assim, não podem ser considerados seres vivos.

2. b 3. d 4. b) Comentário: organismos metanogênicos (ou metanogê-

neos) constituem cerca da metade de todos os organismos conhecidos no domínio Archaea, um dos três domínios da vida, ao lado dos domínios Bacteria e Eucarya. Os Ar-chaea metanogênicos são procariontes que vivem exclusi-vamente em ambientes desprovidos de oxigênio, sendo, portanto, seres anaeróbios obrigatórios. São organismos que obtêm sua própria energia pela oxidação de substân-cias inorgânicas, ou seja, são quimioautótrofos.

Os metanogênicos são divididos em dois grupos princi-pais: o que forma metano (CH4) a partir de ácido acético ou metanol e o que produz metano a partir de hidro-gênio gasoso e dióxido de carbono, este último ilustrado na questão. A produção de metano ocorre em diferentes

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ambientes naturais, tais como pântanos, solos, sedimen-tos de rios, lagos e mares, assim como no interior de ór-gãos digestivos de animais.

5. a 6. d 7. c 8. b 9. b 10. Corretas: 02, 04 e 16; portanto, soma = 22. 11. a 12. a 13. c) A febre maculosa, causada por uma bactéria, é transmi-

tida por um carrapato, que é um ácaro. Gripe aviária e dengue, por sua vez, são duas viroses.

14. a) As doenças citadas nos dois textos são ambas causadas por bactérias, que se alojam em roedores silvestres.Comentário: os textos se referem, por duas vezes, erro-neamente, aos carrapatos como sendo insetos, quando esses animais são, na verdade, aracnídeos.

Questões dissertativas 1. a) Em X, é representado um vírus (bacteriófago); em Z,

uma bactéria. b) O bacteriófago, ao fixar-se na parede bacteriana, injeta

seu material genético, que se multiplica e termina for-mando novas unidades virais; ocorre a destruição (lise) da célula bacteriana, e novos vírus são liberados no meio.

2. Bactérias, B; bacteriófagos, A. As bactérias possuem divi-são binária, por isso seu número dobra a cada ciclo. Os bacteriófagos são vírus que infectam as bactérias e utilizam seu metabolismo para formar novos vírus. A cada ciclo lí-tico, um único bacteriófago gera muitos outros.

3. a) Inicialmente, deve-se isolar o gene humano cujo produ-to se deseja obter. Esse gene é inserido em um plasmí-deo – porção do DNA bacteriano –, obtendo-se, dessa forma, um DNA recombinante. Essa molécula é reinse-rida em uma bactéria, cuja descendência, ao expressar o gene, produzirá o medicamento desejado.

b) No caso do botulismo, a contaminação se dá pelo con-sumo de alimentos em conserva mal esterilizados. No segundo caso, isso ocorre pela infecção de ferimentos profundos por objetos ou terra contaminados.

4. A resistência bacteriana nos três casos ilustrados ocorre em função da variabilidade genética dos microorganismos no enfrentamento do antibiótico. Essa variabilidade é decor-rente de mutação e recombinação gênica – transformação, conjugação e transdução –, expressando a transferência vertical e horizontal da informação genética.Sendo as bactérias organismos de ciclo de vida curto com crescimento exponencial (investimento maciço na repro-dução), a propagação da resistência se faz rapidamente, originando linhagens resistentes ao antibiótico.

5. O antibiótico I atua sobre a tradução, pois, ao ser adminis-trado, reduz imediatamente a síntese proteica. O antibió-tico II pode atuar inibindo a transcrição e/ou a replicação gênica, pois do momento da administração até o início da redução da síntese proteica decorrem 20 minutos; isso significa que havia ácido ribonucleico mensageiro sendo traduzido e produzindo proteína.

Programas de avaliação seriada 1. d

Passo a passo 1. a) A célula de um protozoário é necessariamente mais

complexa, possui maior número e diversidade de orga-nelas, porém, é menos especializada que a célula epi-dérmica;

b) Alguns protozoários adotam a vida parasitária (bene-fício para o protozoário e prejuízo para o outro par-ticipante). Outros protozoários podem ser mutualistas (benefício para ambos os participantes) ou comensais (apenas o protozoário é beneficiado);

c) Ameba: classe rizópodes, locomoção por pseudópodes. Tripanossomo: classe flagelados, locomoção por flagelo; paramécio: classe ciliados, locomoção por cílios; plas-módio: classe apicomplexos (esporozoários), não há me-canismo locomotor.

2. a. V, b. F, c. V, d. V, e. F, f. V, g. V. 3. a) Pseudópodes circundam e englobam o alimento. Forma-

-se um vacúolo alimentar, também chamado de fagos-somo. A seguir, o vacúolo alimentar (fagossomo) une-se a lisossomos e se transforma em vacúolo digestivo. Ocorre a digestão por meio da ação de enzimas lisos-sômicas. Partículas digeridas atravessam a membrana do vacúolo e se espalham pelo citoplasma. Resíduos são expelidos da célula por meio de um mecanismo inverso ao da fagocitose (no caso, exocitose);

b) O conteúdo do vacúolo digestivo ficaria ácido, impossi-bilitando a atuação das enzimas, interrompendo o pro-cesso de digestão dos alimentos.

c) A reprodução assexuada ocorre por divisão binária. O mecanismo celular de divisão assemelha-se à mitose.

4. a) A estrutura é o flagelo. O componente é a membrana ondulante. A reprodução assexuada ocorre por divisão binária;

b) Podem ser adotadas as formas: alongada, que nada livremente no sangue com a utilização do flagelo e a forma endocelular, sem flagelo, imóvel, encontrada nos tecidos afetados pela doença. Pode ser citado o te-cido muscular cardíaco como um dos atingidos pelo parasita;

c) Trypanosoma gambiense, causador da doença do sono; Leishmania braziliensis, causador da úlcera de Bauru (ferida brava);

d) A relação é o mutualismo. Nesse tipo de relação, enzimas produzidas pelos flagelados digerem a celulose existente na madeira e os resíduos decorrentes da digestão são aproveitados por ambos os participantes da associação.

5. a. V, b. F, c. V, d. F, e. V, f. V, g. V. 6. a) Os três eventos básicos são: pareamento dos conjugan-

tes, ocorrência de meiose e troca de micronúcleos entre os conjugantes;

O reino Protoctista (Protista) 16

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b) Rejuvenescimento, na verdade, quer dizer que, graças à meiose e troca de material genético entre os conjugantes, ocorre geração de variabilidade, característica fundamen-tal de qualquer modalidade de reprodução sexuada.

7. Apicomplexos são todos parasitas de outras células. Não possuem organelas especializadas para a locomoção.

8. a) Podem ser citadas – sangue: malária; tecido cardíaco: doença de Chagas; intestino: amebíase; pele: leishma-niose cutânea; vias genitais: tricomoníase;

b) Hospedeiro definitivo é aquele em que o parasita, quando o faz, se reproduz sexuadamente. Hospedeiro intermediário é aquele em que o parasita se reproduz assexuadamente.

9. a) Malária – Causador: protozoários apicomplexos (espo-rozoários) do gênero Plasmodium. Agente transmissor: pernilongos (fêmeas) do gênero Anopheles. Mecanismo de transmissão: picadas do pernilongo transmissor. Te-cido comumente afetado: sanguíneo. Doença de Cha-gas – Causador: protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Agente transmissor: inseto percevejo popularmente co-nhecido como barbeiro, chupança e outros. Mecanismo de transmissão: fezes do inseto transmissor contendo tripanossomos, no local da picada. Tecido mais comu-mente afetado: tecido cardíaco, coração (órgão);

b) Dentre as medidas preventivas, podem ser citadas: Ma-lária – controle dos insetos transmissores adultos e im-pedir o desenvolvimento de larvas do mosquito no meio aquático. Doença de Chagas – Melhoria das condições habitacionais da população de risco e controle dos inse-tos transmissores.

10. Corretas: 01, 08, 16 e 64, portanto, soma = 89. 11. a) Algas são seres eucariontes (possuem célula eucariótica);

autótrofos, fotossintetizantes; uni ou pluricelulares. As formas pluricelulares não são dotadas de tecidos verda-deiramente organizados;

b) Fitoplâncton é a porção da comunidade aquática cons-tituída de algas de modo geral microscópicas que flutuam livremente ao sabor das ondas. Fitobêntos é a porção da comunidade aquática constituída de algas macroscópi-cas fixas no solo (ao substrato), de modo geral rochoso. A importância do fitoplâncton marinho: produção de matéria orgânica que abastece a teia alimentar marinha (pasto marinho) e liberação de oxigênio por meio da execução da fotossíntese. Acredita-se que o fitoplâncton é um dos principais responsáveis pelo sequestro (absor-ção) de gás carbônico atmosférico. Esse fato contribui para a atenuação do aquecimento global causado pela acentuada emissão daquele gás na atmosfera.

12. a) Os quatro filos mais numerosos, em termos da quanti-dade de espécies são: bacilariofíceas (geralmente denomi-nadas de diatomáceas), clorofíceas (algas verdes), rodofíceas (algas vermelhas) e dinofíceas (dinoflagelados). Os filos que possuem representantes macroscópicos (pluricelu-lares) são: clorofíceas, rodofíceas e feofíceas;

b) Algas causadoras da maré vermelha pertencem ao filo dinofíceas. Também pertencem ao filo dinofíceas as algas zooxantelas que se associam aos pólipos formadores dos recifes de coral;

c) Importância ecológica, industrial e alimentar. 13. a. V, b. F, c. F, d. V, e. V, f. V, g. F. 14. c 15. a) O causador é o Trypanosoma cruzi. É um protozoário

flagelado. O mecanismo de transmissão é a inoculação

de parasitas contidos nas fezes do barbeiro no local da picada do inseto;

b) O título do artigo se justifica pelo fato de ocorrer in-serção de pedaços de DNA do parasita no material ge-nético do hospedeiro. Nesse caso, novas pesquisas são necessárias no sentido de se descobrir meios de atenuar o efeito nocivo desses pedaços de DNA do parasita no hospedeiro. Assim, por ora valem as medidas preven-tivas no sentido de evitar a ocorrência de novos casos da doença. As duas medidas preventivas que podem ser citadas são: melhoria das condições habitacionais da população de risco e controle dos insetos transmissores.

Questões objetivas 1. e 2. e) O vírus da hepatite B, como pode ser observado na

figura, possui um envelope lipoprotéico que guarda o capsídeo e material genético. A Leishmania possui mem-brana plasmática lipoprotéica circundando o citoplas-ma e estruturas intracelulares. As demais alternativas estão erradas porque:

a) o vírus não são classificados em qualquer dos cinco reinos.

b) a Escherichia coli é uma bactéria pertencente ao Reino Mo-nera, e somente a Leishmania é transmitida por insetos.

c) somente as bactérias possuem parede celular. d) a Leishmania (Reino Protista) possui arquitetura celular

eucarionte composta por membrana citoplasmática, or-ganelas e núcleo definido. As bactérias são procariontes desprovidos de organelas e núcleo organizado.

3. d 4. c 5. d) O contágio clássico com a doença de Chagas se dá atra-

vés do contato das fezes do inseto Triatoma infestans (bar-beiro), infectada com o protozoário Trypanosoma cruzi, com a ferida causada pela picada daquele inseto. Além dessa forma de contágio, a contaminação com Trypa-nosoma cruzi pode ocorrer por via oral, como nos casos já registrados de ingestão de caldo de cana e de açaí contaminados por barbeiro triturado. Nesse caso, o organismo humano recebe uma carga muito maior de parasitas, uma vez que todos os protozoários presentes naquele inseto são ingeridos.

6. d 7. Corretas: 01, 02 e 08; portanto, soma = 11. 8. c 9. a 10. a) Os três tipos de ciclos de vida presentes nas algas se dife-

renciam pelo momento em que ocorre a meiose. No ciclo haplonte, os indivíduos são haploides e, após a fecunda-ção, o zigoto sofre meiose, ou seja, a meiose é zigótica. No ciclo diplonte, os indivíduos são diploides, e a meiose ocorre na formação dos gametas – a meiose é gamética. No ciclo haplonte-diplonte, há alternância de fases: uma fase com indivíduos diploides, e outra com haploides. Os indivíduos diploides, por produzirem esporos, são deno-minados esporófitos, enquanto os haploides, por produ-zirem gametas, são denominados gametófitos.

11. d 12. d 13. a

Questões dissertativas 1. a) Protozoários de água doce possuem citoplasma hipo-

tônico em relação à água do mar, sendo que, nesse

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caso, as células (protozoários) ficariam enrugadas em função da maior saída de água para o meio externo (água do mar).

b) Trata-se de um mecanismo de osmorregulação, com transporte passivo e seletivo denominado de osmose, no qual apenas o solvente (água) se difunde pela membra-na celular.

2. a) O agente etiológico da doença de Chagas pertence ao reino Protoctista (Protista). Pessoas com essa doença, so-bretudo na fase aguda, recente, da doença, não devem doar sangue, por conterem o protozoário parasita na circulação sanguínea.

b) A hipótese formulada provavelmente foi de que a trans-missão dos tripanossomos seria dependente da picada dos insetos barbeiros.

3. Doença: AIDS Tipo do agente etiológico: Vírus ou HIV Sintoma característico: Redução da imunidade; instalação de

doenças oportunistas; emagrecimento; sarcoma de Kaposi. Medida profilática: Uso de preservativo; uso de seringas des-

cartáveis.

Doença: Rubéola Tipo de agente etiológico: Vírus Sintoma característico: Febre; erupções cutâneas; mal-estar;

prostração. Medida profilática: Vacina; isolamento do doente.

Doença: Tuberculose Tipo de agente etiológico: Bactéria ou bacilo de Koch

Sintoma característico: Tosse com secreção e sangue; dor torá-cica; falta de apetite; febre

Medida profilática: Vacina; tratamento dos doentes; isola-mento do doente.

Doença: Malária Tipo de Agente Etiológico: Protozoário ou plasmódio ou vivax

ou falciparum. Sintoma característico: Febre alta em intervalos regulares; ane-

mia; mal-estar. Medida profilática: Combate ao inseto transmissor do gênero

Anopheles; tela protetora em portas e janelas.

4. a) Filo Phaeophyta/Feófitas. A fucoxantina atua como pig-mento fotossintetizante nestas algas.

b) Transcrição reversa do RNA viral em DNA. c) O nível de DNA viral não se alteraria enquanto que o

de RNAm viral diminuiria. O DNA viral continuaria sendo produzido visto que sua síntese não está inibida. Entretanto, este não seria integrado ao DNA da célula, não ocorrendo a síntese de RNAm viral.

Programas de avaliação seriada

1. d) Das doenças citadas apenas o botulismo não é sexual-mente transmissível. Ela é determinada pela ingestão de alimentos contaminados com a toxina botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

2. c

O reino Fungi 17Passo a passo

1. a) O número estimado de espécies de fungos é aproxima-damente 200.000. Os fungos mais conhecidos são os formadores de bolores, mofos, cogumelos e orelhas-de--pau.

b) O fungo unicelular é a levedura, da espécie Saccha-romyces cerevisiae. É utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja, álcool combustível (etanol) etc. O mecanismo bioenergético que realiza é a fermentação alcoólica. A célula desse fungo e de todos os demais é eucariótica.

2. a) Os dois componentes são: micélio e corpo de frutifica-ção. O micélio é formado por inúmeros filamentos de-nominados de hifas. É a parte responsável pela obtenção de nutrientes, ou seja, é a responsável pela sobrevivên-cia. Já as hifas do corpo de frutificação são responsáveis pela produção de esporos. Essas células reprodutoras são as que promovem a dispersão dos fungos pelos diversos tipos de ambiente.

b) A substância química é a quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos animais artrópodes. A substância de reserva é o glicogênio, também encontra-da nas células de inúmeros animais, incluindo as hu-manas.

c) Nos fungos pluricelulares, as hifas podem ser cenocíticas (contêm vários núcleos dispersos no seu interior) ou septadas (possuem septos, ou paredes divisórias, entre as células).

3. a) Os dois requisitos básicos são existência de umidade e matéria orgânica abundante. Em termos de nutrição, todo e qualquer fungo é heterótrofo.

b) As hifas liberam enzimas que digerirão a matéria orgâ-nica constituída de moléculas orgânicas complexas, de grande tamanho. Nutrientes de pequeno tamanho mo-lecular, resultantes da digestão são, então, absorvidos pelas hifas. Essa atividade das células das hifas carac-teriza um processo de digestão extracelular e extracor-pórea.

c) A generalização que pode ser feita é a de que todo fungo atua como decompositor da matéria orgânica existente no meio de vida, qualquer que seja. Essa generalização permite dizer que a principal importância dos fungos é a ecológica.

4. Corretas: 01, 08, 16 e 32; portanto, soma = 57. 5. a) A reprodução assexuada nos fungos pode ocorrer por

brotamento, fragmentação e esporulação. Conidiósporos são justamente os esporos assexuados produzidos nos pro-cessos de esporulação. Conidiósporos são produzidos em grande quantidade por mitose.

b) Os eventos são: fusão de hifas haploides, conhecida como plasmogamia (simulando um encontro gamético), a fusão nuclear (cariogamia) e a ocorrência de meiose. Esses eventos, conjuntamente, geram a variabilidade necessária à grande diversidade de fungos encontrada atualmente. Os esporângios representam estruturas (não são órgãos) nas quais ocorre a produção de esporos por meiose.

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6. Germinação do esporo, formação de hifas iniciais libe-radoras de enzimas que decompõem a matéria orgânica existente no alimento, absorção dos resíduos resultantes da decomposição, formação do micélio, elaboração do corpo de frutificação (mofo ou bolor), produção e dispersão dos esporos pelo meio.

7. e 8. e 9. a 10. c 11. a) Os microrganismos são leveduras unicelulares, da espé-

cie Saccharomyces cerevisiae. Esses microrganismos perten-cem ao reino Fungi. O processo bioenergético por eles realizado é a fermentação alcoólica.

b) O processo bioenergético é a fotossíntese. A fonte de energia necessária à realização da fotossíntese é a luz do Sol.

c) O procedimento químico necessário é a liberação das moléculas de glicose componentes da celulose. Isso pode ser feito, por exemplo, com a utilização de enzi-mas celulases.

Questões objetivas

1. d) Fungos são eucariontes, heterótrofos, possuem parede celular, podem se reproduzir tanto sexuada como asse-xuadamente e armazenam glicogênio como substância de reserva magnética.

2. b 3. c 4. c 5. b) Nos fungos, a parede celular das hifas contém quitina.

Fungos são heterótrofos, nunca sendo, portanto, pro-dutores.

6. a) Os fungos são organismos eucariontes que obtêm ali-mentos por absorção de nutrientes do meio. Entre ou-tras características desse grupo, destacam-se a reprodu-ção mediante formação de esporos (células haploides), a parede celular formada por quitina e o glicogênio como substância de reserva. O amido é a substância de reser-va encontrada em outros organismos, caso das algas e das angiospermas.

7. a) Os fungos apresentam nutrição heterotrófica. Eles ob-têm alimentos por absorção do meio, utilizando gran-de variedade e substâncias orgânicas. O corpo dos fungos é formado por hifas, cujo conjunto formam o micélio. Certas hifas que crescem em agrupamentos compactos formam corpos de frutificação durante os processos de reprodução sexuada. A parede celular das hifas é basicamente constituída por quitina. Entre os fungos, são encontradas espécies parasitas que po-dem causar doenças. Entretanto, a herpes não é uma delas, pois é causada por vírus. As leveduras são fungos bastante conhecidos, unicelulares, que fazem fermen-tação.

8. e 9. V, V, V, F, V. (0) Verdadeira. Os fungos podem causar grandes prejuízos

à agricultura, inclusive no armazenamento de semen-tes. O Aspergillus flavus produz as chamadas flavotoxinas, comuns, por exemplo, em sementes de amendoim.

(1) Verdadeira. As micorrizas, resultantes da associação de fungos com as raízes da planta hospedeira, facilitam a obtenção de nutrientes pelos fungos e aumentam a ca-pacidade das raízes para a absorção de sais minerais do solo.

(2) Verdadeira. As micoses mais comuns em humanos são causadas por Candida albicans e por Tinea pedis.

(3) Falsa. Os fungos da espécie Agaricus campestris são os fun-gos de maior utilização em culinária, sendo cultivados em grande escala. Os responsáveis pela produção do álcool são da espécie Saccharomyces.

(4) Verdadeira. Os fungos constituem efetivamente um rei-no exclusivo, pois têm características que os diferenciam de plantas e de animais, muito embora apresentem ca-racterísticas de vegetais e de animais.

10. c 11. Corretas: 01, 04 e 32; portanto, soma = 37. 12. b 13. a 14. c) O Aspergillus niger é um organismo eucarionte que não

possui mesossomo, estrutura encontrada em células procariontes. A transcrição do RNAm para a síntese de proteínas destinadas à secreção para o meio extracelu-lar dá-se no núcleo. Este RNAm vai para o citoplasma, onde ocorre a sua tradução. A síntese da proteína ter-mina nas cavidades do retículo endoplasmático rugoso. A enzima passa para o complexo de Golgi, onde sofre glicosilações e, por meio de vesículas de secreção, é eli-minada para o meio extracelular. Portanto, está correta a alternativa C.

15. a

Questões dissertativas 1. a) O Reino Monera, ao qual pertencem as bactérias, é re-

presentado por organismos unicelulares, procariotos e heterotróficos ou autotróficos. O Reino Fungi, ao qual pertencem os fungos, é representado por organismos unicelulares ou pluricelulares, eucariotos, com parede celular composta por quitina e heterotróficos.

b) O extrato da goiabeira é o mais eficiente para a inibição dos microrganismos testados, pois em todas as diluições desse extrato a concentração necessária para inibir o crescimento dos respectivos microrganismos é menor em relação ao extrato da aroeira-do-sertão.

2. a) glicose → 2 etanol + 2 gás carbônico + energia (C6H12O6) (2 C2H5OH) (2 CO2) (2 ATP) Essa reação ocorre na região I, que é o hialoplasma. b) Consomem mais glicose as células de Saccharomyces que

estão no interior da massa. Por estarem com menor disponibilidade de oxigênio, realizam a fermentação, processo que fornece menos energia do que a respira-ção celular; portanto, utilizam mais glicose para obter a energia de que necessitam.

3. a) Nas células de bactérias não há núcleo organizado, carioteca e organelas citoplasmáticas envolvidas por membranas, como mitocôndrias, cloroplastos e retículo endoplasmático. Como diferença, as células de fungos possuem núcleo organizado, envolto por carioteca e organelas citoplasmáticas envolvidas por membranas, exceto cloroplastos.

b) Porque a biodegradabilidade torna disponíveis nutrien-tes inorgânicos existentes em compostos orgânicos. Fos-fato é um nutriente indispensável para a produção de moléculas como o ATP e os ácidos nucleicos.

Programas de avaliação seriada 1. c 2. a