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FATEC-SP - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO CURSO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL DISCIPLINA: MATERIAIS PARA TUBULAÇÃO V o l u m e 4 Prof. Célio Carlos Zattoni Fevereiro de 2008.

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    Volume 4

    Prof. Clio Carlos Zattoni Fevereiro de 2008.

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    PRIMEIRA PARTE

    1. Como so classificadas as ligas ferrosas com relao ao teor de

    carbono (C)? R. As ligas ferrosas so em princpio, divididas em dois grupos: Aos, com teores de carbono (C) at 2,0 %; Ferros fundidos, com teores de carbono (C) acima de 2,0 % e raramente superior a 4,0 %. 2. O que ao carbono? R. So ligas de ferro-carbono contendo desde 0,05% at cerca de 2,0 % de carbono (C), alm de elementos residuais, como mangans (Mn), silcio (Si), fsforo (P) e o enxofre (S), resultantes dos processos de fabricao.

    3. Citar as principais caractersticas do ao carbono. R. Cor acinzentada Peso especfico 7,8 Kgf/dm Fuso 1350 1400 C Maleabilidade Boa Ductilidade Boa Tenacidade Boa Usinagem tima Soldabilidade tima 4. Qual a influncia da porcentagem do carbono na soldabilidade do ao

    carbono? R. 0,05 a 0,15 % Grande maleabilidade e fcil soldagem 0,15 a 0,30 % Malevel e Soldvel 0,30 a 0,40 % Difcil soldagem 0,40 a 0,60 % Muito difcil soldagem 0,60 a 1,50 % No se solda 5. O tubo de ao carbono de difcil ou de fcil soldagem?

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    R. de fcil soldagem para teor de carbono at 0,15%. Teor igual ou acima de 0,30%, torna-o de difcil soldagem. Entre 0,60 a 1,50%, no se solda. 6. O que ao-liga ou ao ligado? R. So aos que recebem adio de um ou mais elementos de liga no processo de fabricao, conforme a finalidade a que se destinam. 7. Quais so os elementos mais usuais na fabricao de ao liga? R. Os elementos de liga mais usuais so: Nquel (Ni), Cromo (Cr), Vandio (V), Cobalto (Co), Silcio (Si), Mangans (Mn), Tungstnio (W), Molibidnio (Mo) e o Alumnio (Al). 8. Como se classifica o ao ligado quanto porcentagem dos elementos

    de liga? R. Baixa liga at 5% de elementos de liga Mdia liga de 5% at 10% de elementos de liga Alta liga acima de 10% de elementos de liga 9. Qual a principal caracterstica do ao inoxidvel? R. Caracterizam-se pela alta resistncia corroso atmosfrica, bem como ao de outros meios gasosos ou lquidos. 10. Quais so os elementos qumicos que garantem a passividade do ao

    inoxidvel? R. Os aos adquirem passividade quando ligados com alguns outros elementos metlicos, entre os quais o cromo (Cr) e o nquel (Ni) e, em menor grau, o cobre (Cu), o silcio (Si), o molibdnio (Mo) e o alumnio (Al). O cromo (Cr) , o elemento mais eficiente de todos, quando empregado com teores acima de 10%. 11. O que so aos inoxidveis? R. Os aos inoxidveis so aos de alta liga contendo de 12% a 26% de Cromo (Cr) e at 22% de Nquel (Ni).

    12. O que ferro fundido?

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    R. Os ferros fundidos so ligas de ferro (Fe) e carbono (C) com alto teor de carbono. Em mdia, de 3 a 4 % de carbono (C). 13. Quais so as principais caractersticas do ferro fundido? R. Temperatura de fuso de aproximadamente 1200C e resistncia trao na ordem de 1000 a 2000 kgf/cm. 14. Qual a diferena primordial entre o ferro fundido e o ao carbono? R. A diferena primordial est na porcentagem de carbono contida em cada um deles, sendo o ao carbono uma liga ferro-carbono contendo geralmente 0,05% at cerca de 2% de Carbono, alm de certos elementos residuais (Mn, Si, P e S) e o ferro fundido uma liga ferro carbono com alto teor de carbono, em mdia possuem de 3% a 4% de carbono em sua composio. 15. Como se classificam os ferros fundidos?

    R. Os ferros fundidos classificam-se, segundo o estado de carbono no ferro-fundido nas seguintes categorias: ferro fundido cinzento ou lamelar, ferro fundido nodular ou dctil, ferro fundido malevel ou branco, ferro fundido temperado e ferro fundido especial.

    16. Qual a diferena entre o ferro fundido cinzento e o ferro fundido nodular

    com relao grafita? R. A diferena com relao grafita, que no ferro fundido cinzento a grafita tem forma de lamelas, devido ao teor de carbono (acima de 2%) e mais a quantidade elevada de silcio promovem a formao parcial de carbono livre, na forma de lamelas ou veios de grafita. No ferro fundido nodular a grafita tem forma esferoidal resultante de um tratamento realizado no material ainda em estado lquido a nodulizao. 17. Como se apresenta a micro-estrutura do ferro fundido cinzento e do

    ferro fundido dctil? R. A micro-estrutura do ferro fundido cinzento possui veios de grafita na forma de lamelas e a do ferro fundido dctil apresenta grafita na forma esferoidal. 18. Os ferros fundidos podem substituir os aos e at serem mais

    adequados em muitas aplicaes. Explique e d exemplos. R. As propriedades mecnicas so inferiores s dos aos, mas so modificadas pela adio de ligas e tratamentos trmicos. Estruturas e elementos deslizantes de mquinas so construdos quase sempre em ferro

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    fundido, devido a maior capacidade de amortecer vibraes, melhor estabilidade dimensional e menor resistncia ao deslizamento, em razo do poder lubrificante do carbono livre em forma de grafita. 19. Quais as aplicaes do ferro fundido em elementos de mquinas? R. Estruturas e elementos deslizantes de mquinas. 20. Como foram descobertos os aos especiais? R. Devido a necessidade industrial, as pesquisas e a experincia levaram a descoberta dos aos especiais atravs da adio e dosagem de certos elementos ao ao carbono, esses aos especiais tambm so denominados de aos-liga.

    21. Cite algumas caractersticas que so melhores no ao-liga quando

    comparado ao ao carbono comum? R. Resistncia trao e corroso, elasticidade e dureza. 22. Cite 3 elementos de liga comumente empregados pela indstria e seus

    efeitos nos aos especiais: R.

    Alumnio (Al) Desoxida o ao, combina-se com o Nitrognio, favorecendo a formao de uma camada superficial durssima.

    Silcio (Si) Torna o ao mais duro e tenaz, previne a porosidade.

    Tungstnio (W) Aumenta a resistncia ao calor, a dureza, a resistncia ruptura e o limite de elasticidade. 23. Quais as influncias do carbono (C) no ao carbono? R. A quantidade de carbono influi na dureza, no limite de resistncia e na soldabilidade.

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    24. Qual a influncia do cobalto (Co) nos aos carbono? R. Influi favoravelmente nas propriedades magnticas dos aos. Alm disso, o cobalto, em associao com o tungstnio, aumenta a resistncia dos aos ao calor. 25. Qual foi um dos primeiros elementos adicionados com sucesso ao ao

    e quais os seus efeitos? R. Um dos primeiros elementos adicionados com sucesso ao ao foi o Nquel.

    Nquel (Ni) Aumenta a resistncia e a tenacidade do ao, eleva os limites de elasticidade, d boa ductilidade e boa resistncia corroso.

    26. Qual a principal aplicao dos aos cromo-vandio? R. O cromo confere ao ao alta resistncia, dureza, elevado limite de elasticidade e boa resistncia corroso em altas temperaturas. O Vandio melhora, nos aos, a resistncia trao, sem perda de ductilidade, eleva os limites de elasticidade e de fadiga e sua principal aplicao em ferramentas. 27. Quais os elementos que so considerados como impurezas? Quais os

    seus efeitos? R. So considerados como impurezas o Enxofre (S) e o Fsforo (P).

    Enxofre (S) prejudicial ao ao tornando-o granuloso e spero, devido aos gases que produz na massa metlica. Diminui a resistncia mecnica ao ao.

    Fsforo (P) Em teores elevados torna o ao frgil e quebradio, motivo pelo qual se deve reduzir o mnimo possvel sua quantidade, j que no se pode elimin-lo integralmente.

    28. No que diz respeito aos efeitos de temperatura, o que vem a ser

    fluncia dos materiais metlicos? R. Fluncia (creep) o fenmeno de deformao permanente lenta e progressiva que se observa nos materiais metlicos ao longo do tempo quando submetidos trao sob alta temperatura. 29. O que faixa de fluncia (creep ranger)? R. a faixa de temperatura em que o fenmeno da fluncia (creep) passa a ser significativo. 30. Que se pode dizer das alteraes no mdulo de elasticidade em

    funo de temperatura? R. Em temperaturas superiores a 250C. sofre sensvel reduo Na faixa de 0-250C a diminuio do mdulo de elasticidade menos acentuada.

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    31. Definir fratura frgil. R. Denomina-se fratura frgil, a ruptura repentina do material a um nvel de tenso bem inferior ao limite de resistncia (LR) ou mesmo ao limite de escoamento (LE) do material. 32. Quais as caractersticas da fratura frgil? R. So caracterizadas pela propagao rpida em vrias direes e a perda total da pea atingida. 33. Quais as trs condies para haver a fratura frgil? R. 1a

    Elevada tenso de trao, da ordem da tenso de escoamento do material.

    2a Existncia de entalhe.

    3a Temperatura na zona de comportamento frgil ou na zona de transio. 34. Quais os fatores que influenciam as fraturas frgeis? R.

    Forte tenso de trao Prxima ao limite de escoamento.

    Espessura da pea A resistncia fratura frgil inversamente proporcional espessura da pea.

    Distribuio de tenses na pea Quanto mais irregulares forem as tenses menor ser a resistncia da pea ao fenmeno.

    Composio qumica

    A presena de nquel (Ni) e mangans (Mn) benfica e a presena de fsforo (P), enxofre (S), molibdnio (Mo), nitrognio (N) e cromo (Cr) so prejudiciais, isto , favorece o aparecimento da fratura frgil.

    Tratamento trmico

    A ausncia do tratamento trmico de alvio de tenses favorece o aparecimento de altas concentraes de tenso onde favorece o aparecimento da fratura frgil.

    Outros fatores Tm menor importncia como a forma, a laminao e a fabricao. 35. O que corroso? R. a deteriorao sofrida por um material em conseqncia da ao qumica ou eletroqumica do meio, aliada ou no a esforos mecnicos.

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    36. Como a poluio em fbricas pode causar corroso? R. A poluio causada por fbricas gera a poluio do ar, atravs da presena de dixido de enxofre ou gases liberados por industrias qumicas, que podem formar cidos condensados potencialmente perigosos. O meio ambiente ento gera alterao pela modificao do PH. 37. Como podemos classificar os tipos de corroso? R. Existem dois tipos de corroso:

    Corroso qumica Corroso eletroqumica

    A corroso eletroqumica divide-se em uniforme e localizada. A localizada pode ser classificada em corroso localizada microscpica e corroso localizada macroscpica.

    38. Qual a corroso mais comum e como se caracteriza? R. A corroso mais comum a corroso eletroqumica, caracterizada pela movimentao de cargas eltricas por um eletrlito em um meio favorvel, geralmente aquoso. 39. O que corroso qumica? R. a corroso devida ao ataque de produtos qumicos sobre os materiais metlicos, provocando a sua oxidao. 40. O que necessrio para a corroso eletroqumica? R. necessrio que o sistema seja constitudo por:

    Anodo e catodo

    Duas peas metlicas de materiais diferentes ou do mesmo material ou ainda duas regies distintas da mesma pea metlica, prximas ou distantes uma da outra.

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    Eletrlito Qualquer condutor eltrico tal como umidade, solues aquosas cidas ou alcalinas.

    Circuito metlico a continuidade metlica unindo o anodo ao catodo.

    A falta de pelo menos um dos componentes bloqueia o processo de corroso. 41. De onde se origina a diferena de potencial entre anodo e catodo? R. Pode se originar de inmeros fatores, tais como: metais diferentes, ligas metlicas diferentes, diferenas entre partes deformadas a frio, diferenas entre estados de tenses, diferenas de tratamento trmico, irregularidades microscpicas, etc. 42. O que um anodo de sacrifcio? R. um plo positivo num sistema eletroltico, tal como aplicado na proteo catdica; o eletrodo na qual a oxidao ou corroso ocorre.

    43. Qual a corroso mais freqente? R. aquela devido s irregularidades microscpicas, que so as diferenas que existem entre os gros que constituem o material. Essas diferenas pode ser quanto a forma, natureza, tamanho, orientao e etc. 44. Em que material a corroso eletroqumica mais acentuada? R. Em material constitudo basicamente de gros de ferrita (ferro alfa) e cementita (carboneto de ferro) que so gros de diferentes naturezas. 45. Qual a caracterstica dos materiais puros ou ligas monofsicas que os

    tornam mais resistentes corroso? R. Nos materiais puros ou ligas monofsicas (soluo slida), no existem gros de naturezas diferentes, razo pela qual so resistentes corroso eletroqumica.

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    46. Como se classifica a corroso eletroqumica? R. Podese classificar em uniforme, localizada macroscpica e localizada microscpica. 47. O que corroso uniforme? R. Tambm conhecida como corroso generalizada, aquela que se apresenta em toda a pea, de uma forma geral, causando uma perda constante da espessura. 48. Cite uma das causas da corroso uniforme? R. As causas so as diferenas e as irregularidades microscpicas dos gros. Podendo ser facilmente controlada e prevista. 49. O que e quais os tipos de corroso localizada macroscpica? R. a corroso que pode ser vista sem auxlio do microscpio. Exemplos: corroses alveolar (pitting), galvnica, seletiva, corroso sob contato, corroso eroso e biolgica. 50. O que corroso alveolar? R. a corroso que se apresenta em forma de alvolos ou pites que so pequenos pontos onde a concentrao da corroso muito intensa. 51. Qual a principal causa da corroso alveolar? R. A causa principal a ocorrncia de pontos fortemente andicos em relao rea adjacente. 52. O que corroso galvnica? R. a corroso que se origina do contato entre dois metais ou ligas metlicas diferentes em um meio eletroltico. A corroso tanto mais intensa quanto mais distanciada estiverem os dois metais ou ligas metlicas na srie galvnica e tanto maior de acordo com as propores entre o anodo e o catodo. A regio corroda sempre ser a regio andica. 53. Como a corroso galvnica pode ser controlada? R. De um modo geral deve-se evitar o contato entre metais com grande diferena de potencial. Na impossibilidade necessrio ter uma grande quantidade de material catdico para que a corroso no ataque uma pequena rea. Quando os dois metais tiverem uma pequena diferena de potencial, a corroso galvnica praticamente insignificante. Pode-se controlar esse tipo de corroso com a colocao de anodos de sacrifcio, que consiste de elementos fortemente andicos para serem corrodos. 54. O que corroso seletiva? D um exemplo. R. uma forma de corroso onde atacado apenas um elemento de liga metlica resultando em uma estrutura esponjosa sem resistncia mecnica.

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    Um exemplo de corroso seletiva a corroso graftica que ocorre no ferro fundido cinzento em contato com meios cidos ou gua salgada, onde o ferro atacado resultando uma estrutura esponjosa composta de carbono livre e carbonetos. 55. O que corroso sob contato? D exemplos. R. Tambm chamada de corroso intersticial e corroso em frestas, pode ser uma corroso que acontece em locais onde pequena quantidade de um fluido permanece estagnado em cavidades ou espaos confinados. Um exemplo a folga entre a pea e a arruela ou a porca e outro seria nas conexes do tipo encaixe/solda, o espao entre o tubo e o encaixe. 56. O que corroso-eroso? Cite exemplo. R. a corroso que aparece com a velocidade relativa do fluido em relao pea corroda. Cumpre lembrar, que um fludo pode no corroer uma pea em velocidades baixas, mas ser corrosivo em altas velocidades, com efeito, se tornando mximo quando o ngulo de incidncia est entre 20 e 30C. Como exemplo citado a corroso em peas de movimento rpido como ps, hlices, rotores e em curvas e conexes com reduo. 57. O que corroso biolgica? R. a corroso devido ao de micro-organismos que atacam os metais produzindo cidos, destruindo a camada apassivadora, revestimentos e despolarizando reas catdicas. 58. Onde ocorre a corroso biolgica? R. A corroso biolgica pode ter origem nas guas paradas, principalmente em equipamentos que ficam por longo perodo ao tempo espera de utilizao. 59. O que e quais os tipos de corroso localizada microscpica? R. E o tipo de corroso que s pode ser vista com o auxilio de um microscpio. Exemplos: Sob tenso (stress-corrosion), intergranular e incisiva. 60. O que corroso sob-tenso? R. a corroso provocada pela tenso e um meio corrosivo. Manifesta-se pelo aparecimento de trincas perpendiculares ao sentido do esforo. Esse esforo pode ser de causas externas, tenso residual, tenses devido ao trabalho a frio, soldagem, etc. Muito perigosa, pois pode inutilizar uma pea em pouco tempo. 61. O que corroso intergranular?

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    R. a corroso formada por trincas ao longo da periferia dos gros do metal. Essas trincas aps atingirem determinada dimenso destacam partes do material por ao de pequenas tenses. 62. O que corroso incisiva? R. a corroso que se forma ao longo de soldas e recebe o nome de fio de faca. uma variante da corroso intergranular. 63. Quais so os fatores que influenciam a corroso? R. Entre os fatores que influenciam a corroso so citados: temperatura, velocidade, umidade, esforos cclicos, superfcie do metal, atmosfera e a interface molhado/seco. 64. Qual a influncia da temperatura na corroso? R. Com o aumento da temperatura tem-se o aumento da atividade qumica o que acelera a corroso. No caso de um equipamento ou tubulao que trabalha permanentemente quente e por algum motivo permanecer parado e frio por algum tempo sofrer uma corroso mais intensa neste perodo inativo. 65. Qual a influncia da velocidade na corroso? R. As altas velocidades e o turbilhonamento podem ocasionar a corroso-eroso. Muito comum nas entradas de tanques e vasos e tambm nas ps dos misturadores. 66. Qual a influncia da umidade na corroso? R. A umidade promove uma gama maior de tipos de corroso como a corroso sob tenso, alveolar e sob-contato alm de reagir com cidos formando cidos diludos altamente corrosivos e aumentar a condutividade eltrica. 67. Qual a influncia dos esforos cclicos na corroso? R. Havendo a possibilidade do aparecimento da corroso sob tenso os esforos cclicos sero os responsveis pelo agravamento da corroso e nestes pontos poder haver a intensificao das tenses de fadiga. 68. Qual a relao da superfcie do metal com a resistncia contra corroso

    alveolar? R. Quanto mais perfeita for a superfcie melhor ser a resistncia contra corroso alveolar. 69. Qual a influncia da atmosfera na corroso? R. Quando se tem uma atmosfera muito agressiva, como por exemplo a temperatura associada acidez, possvel ter um processo de corroso muito intenso, sendo muitas vezes mais significativo que a corroso interna dos equipamentos e tubulaes.

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    70. Qual a influncia da interface seco/molhado na corroso? R. Nos equipamentos que trabalham parcialmente cheios a interface molhado/seco pode favorecer a corroso devido a dissoluo dos gases no liquido e conseqentemente a variao da concentrao do fluido e tambm devido a diferena de potencial entre a regies molhada e seca. 71. Como proteger a tubulao contra a corroso? R. Em primeiro lugar pode-se atacar o problema logo no incio do projeto pela escolha do material, detalhes de projeto, revestimentos de proteo, pinturas, proteo catdica, tratamento trmico, etc. Todos esses mtodos e princpios so meios de controle de corroso, isto evitar o incio do processo ou ter um controle eficaz no caso da corroso uniforme. Em segundo lugar pode-se aceitar a corroso como inevitvel e adotar um sistema de controle com o emprego da sobre-espessura para corroso. 72. Qual a utilidade dos tratamentos superficiais? R. Servem para impedir o contato da tubulao ou do equipamento com o meio agressivo, promovendo dessa forma sua proteo. 73. Como podemos classificar os tipos de tratamento superficial? R. Existem dois tipos de tratamento superficial: o tratamento com revestimentos permanentes (galvanizao, argamassa de cimento, plsticos, borrachas, etc,) e o tratamento com revestimentos no permanentes (pinturas). 74. A utilizao do Epxi-Tar sem solvente em tubulaes de esgoto e do

    Epxi puro sem solventes em adutoras como tratamento superficial est regulamentado por qual norma?

    R. NBR 12309. 75. Qual norma regulamenta o uso da argamassa de cimento no

    revestimento interno de adutoras e tubulaes de esgoto? R. a.) X NBR 10515

    b.) ASTM A153

    c.) NBR 12309

    d.) AWWA C213

    e.) NBR 12780 76. Qual revestimento normalizado pela API RP 5L2 para aplicao

    exclusiva em tubulaes de gs? R. Epxi lquido

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    77. Quais os meios de proteo para cada tipo de corroso? R.

    Uniforme

    Alveolar

    Escolha do material adequado. Tratamento superficial. Detalhes de projeto.

    Sob tenso

    Escolha de material. Alvio de tenses. Detalhes de projeto. Martelamento.

    Seletiva

    Incisiva

    Intergranular

    Escolha do material.

    Galvnica Evitar contato com materiais diferentes. Anodos de sacrifcio. Proteo galvnica.

    Sob Contato Escolha dos materiais. Detalhes do projeto.

    Corroso-eroso

    Escolha dos materiais. Sobre-espessura. Revestimento com materiais adequados.

    78. Quais tipos de revestimentos para tratamento superficial esto

    regulamentados na DIN 30671? Qual a sua aplicao e utilizao? R. Revestimentos Aplicao Utilizao

    Poliuretano lquido sem solvente Adutoras Revestimento interno e externo; Instalao area, enterrada ou submersa.

    Poliuretano-Tar sem solvente Esgoto Emissrio Revestimento interno

    79. Qual a aplicao do revestimento Fusion Bonded Epxi, regulamentado

    pela AWWA C213? R. Pode ser aplicado em tubulaes de gs, leo, derivados de petrleo, minrio e gua, como revestimento externo em instalaes enterradas.

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    80. Que tipo de tratamento contra corroso coberto pela ASTM A153? R. a argamassa de cimento

    b sobre-espessura

    c epxi lquido

    d epxi mastic alumnio

    e X galvanizao 81. O que sobre-espessura e quando devemos utiliz-la? R. o valor que se acrescenta ao valor da espessura calculada para a tubulao, com o objetivo de adicionar uma certa quantidade de material para o sacrifcio da corroso. Deve ser usada quando no possvel evitar a corroso por completo. Ressalta-se que a sobre-espessura destinada a controlar a corroso uniforme e outras formas tais como as que atacam a espessura, mas de nada vale para a corroso localizada microscpica. 82. De um modo geral, quais so os valores da sobre-espessura adotada

    para corroso em tubulaes de ao carbono? R. 1,5mm - Servios de baixa corroso

    2,0mm - Servios de mdia corroso 3,5mm - Servios de alta corroso

    83. Considere as afirmaes: I Fitas de Polietileno aplicadas a frio, utilizadas em adutoras e tubulaes de

    esgoto como revestimento externo em instalaes enterradas, conforme norma AWWA C209 / C214;

    II Epxi Mastic Alumnio, utilizado em adutoras como revestimento externo em instalaes area em ambiente no agressivo, conforme norma PETROBRAS N-2288;

    III Coal Tar Enamel Tipo I e II, utilizado em tubulaes de gs, leo, derivados de petrleo, gua e mineroduto como revestimento externo em instalaes enterradas, conforme normas AWWA C203, BSI BS4164, PETROBRS N-1207 e N-650, NBR 1278 e SABESP E-45;

    Esto podemos afirmar que esto corretas as afirmaes: R. a. I e III apenas

    b. I e II apenas

    c. II e III apenas

    d. X I, II e III

    84. O que so normas tcnicas? R: Normas tcnicas so cdigos elaborados por entidades, que tm por finalidade a promoo da normalizao entre as mais diversas atividades do conhecimento humano no sentido de promover a facilidade da prestao de

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    servios, da indstria, do comrcio, da educao, da sade, enfim de todas as atividades de cunho intelectual, cientfico, tecnolgico e econmico. Existem muitos cdigos e normas, regulando projetos, fabricao, montagem e utilizao de tubos e acessrios para as mais diversas finalidades, detalhando materiais, condies de trabalho, procedimentos de clculo, bem como padronizando suas dimenses. 85. Cite algumas organizaes / associaes nacionais, regionais e

    internacionais que promovem a normalizao. R. ABNT Nacional Associao Brasileira de Normas Tcnicas CMN Regional Comit Mercosul de Normalizao AWWA Internacional American Water Works Association 86. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica no Brasil? R. ABNT Associao Brasileira de Normas tcnicas. 87. O que a ABNT? R: Fundada em 1940, a ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o rgo responsvel pela normalizao tcnica no Brasil, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento tecnolgico nacional. uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Frum Nacional de Normalizao NICO atravs da Resoluo n. 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso Pan-americana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de Normalizao). Fundada em 1918, A ANSI American National Standards Institute, uma organizao privada sem fins lucrativos que administra e coordena a normalizao voluntria e o sistema de avaliao de conformidade norte americano. A Misso da ANSI aumentar a competitividade dos negcios e a qualidade de vida norte-americana promovendo a elaborao de normas consensuais voluntrias e os sistemas de avaliao de conformidade. 88. O que a AWS? R: A American Welding Society (AWS) foi fundada em 1919 como uma entidade sem fins lucrativos, tendo como objetivo o desenvolvimento de normas voltadas para a aplicao de soldas e matrias correlatas. Do cho de fbrica ao mais alto edifcio, de armamento militar a produtos de casa, a AWS continua dando suporte a educao e tecnologia da solda, para assegurar o fortalecimento e competitividade na vida de todos os americanos.

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    89. O que a DIN? R: DIN - Deutsches Institut fr Normung (Instituto alemo para Normalizao), uma associao registrada, fundada em 1917. Sua matriz est em Berlim. Desde 1975 reconhecido pelo governo alemo como entidade nacional de normalizao, sendo o representante dos interesses alemes a nvel internacional e europeu. A DIN oferece um foro no qual os representantes das indstrias, organizaes de consumidores, comrcio, prestadores de servio, cincia, laboratrios tcnicos, governo, em resumo qualquer um com um interesse na normalizao, pode se encontrar de forma ordenada para discutir e definir as exigncias de padres especficos e registrar os resultados como Normas Alems. 90. O que a BSI? R: A BSI - British Standards Institution, se tornou o primeiro Instituto nacional de normas do mundo depois que foi fundado em 1901 como Comit de Normas para Engenharia. Este Instituto estabeleceu um legado de servio comunidade empresarial que tem sido mantido por mais de um sculo. 91. Fale sobre o grupo AFNOR. R: O grupo AFNOR composto por uma associao e duas subsidirias voltadas para a rea comercial. A AFNOR Association Franaise de Normalisation, foi criada em 1926; reconhecida como rgo de utilidade pblica e est sob a tutela do ministrio da indstria. A AFNOR trabalha em colaborao com organizaes profissionais e muitos scios nacionais e regionais. A AFNOR atua num sistema central de normalizao combinado diversos comits setoriais de normalizao dos poderes pblicos e mais de 20.000 peritos. A AFNOR o representante francs do CEN e da ISO e representa esses organismos na Frana. 92. O que ISO? R: A Internacional Organization for Standardization (ISO) uma federao mundial, composta por aproximadamente 140 pases atravs de suas Entidades Nacionais de Normalizao, sendo uma de cada pas. A ISO uma organizao no-governamental fundada em 1947. Sua misso promover o desenvolvimento da normalizao e atividades relacionadas no mundo, com a finalidade de facilitar o comrcio internacional de bens e servios, e para desenvolver a cooperao nas esferas intelectual, atividade cientfica, tecnolgica e econmica. O trabalho de ISO resulta em acordos internacionais que so publicados como Normas Internacionais.

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    93. O que CMN? R: O Comit Mercosul de Normalizao (CMN) uma associao civil, sem fins lucrativos, no governamental, reconhecido pelo Grupo Mercado Comum GMC, atravs da Resoluo n 2/92, de 01.11.1991. A partir de 04.04.2000 atravs de um convnio firmado com o Grupo Mercado Comum, o comit passou a se chamar Asociacin Mercosur de Normalizacin e passou a ser o nico organismo responsvel pela gesto da normalizao voluntria no mbito do Mercosul. A Asociacin formada pelos organismos nacionais de normalizao dos pases membros, que so: Argentina: IRAM Instituto Argentino de Normalizacin Brasil: ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas Paraguai: INTN Instituto Nacional de Tecnologia y Normalizacin Uruguai: UNIT Instituto Uruguayo de Normas Tcnicas. 94. Qual a misso do CEN? R:A misso do CEN - Comit Europeu de Normalizao, promover harmonizao tcnica voluntria na Europa juntamente com seus membros mundiais e seus associados na Europa. Harmonizao diminui barreiras de comrcio, promove segurana, facilita a troca de produtos, sistemas e servios, e promovendo compreenso tcnica comum. Na Europa o CEN trabalha em sociedade com CENELEC - o Comit europeu para Normalizao Electrotcnica e ETSI - o Instituto Europeu de Normalizao das Telecomunicaes. 95. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica na

    Alemanha? R. DIN Deutsches Institut fr Normung (Instituto Alemo para Normalizao) 96. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica na

    Inglaterra? R. BSI British Standards Institution (Instituio Britnica de Normalizao) 97. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica na Frana? R. AFNOR Association Franaise de Normalisation (Associao Francesa de Normalizao) 98. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica no

    Mercosul? R. CMN Asociacin Mercosur de Normalizacin (Comit Mercosul de Normalizao) 99. Qual a associao responsvel pela normalizao tcnica na Europa? R. CEN Comit Europeu de Normalizao

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    100. Qual a associao que normaliza tubos, conexes, vlvulas e

    acessrios destinados conduo de produtos petrolferos? R. API American Petroleum Institute (Instituto Americano do Petrleo) 101. Quais as principais associaes responsveis por normalizao tcnica

    nos EUA e qual o mbito de atuao de cada uma delas? R. ANSI

    American National Standards Institute

    Promover a elaborao de normas consensuais voluntrias e os sistemas de avaliao de conformidade.

    ASME American Society of Mechanical Engineers

    Organizao educacional e tcnica sem fins lucrativos, voltada quase que totalmente para o uso mecnico.

    ASTM American Society for Testing and Materials

    Desenvolve documentos que servem como base para a fabricao, procedimentos e atividades regulamentadas.

    102. Qual a diferena entre as normas americanas ANSI e ASTM? R. A norma ANSI trata das dimenses do produto enquanto que a norma ASTM fala sobre o material em sua composio qumica e propriedades fsicas. 103. O uso das Normas Brasileiras obrigatrio? R. As Normas Brasileiras so desenvolvidas e utilizadas voluntariamente. Elas tornam-se obrigatrias somente quando explicitadas em um instrumento do Poder Pblico (lei, decreto, portaria, normativa, etc) ou quando citadas em contratos. Entretanto, mesmo no sendo obrigatrias, as normas so sistematicamente adotadas em questes judiciais por conta do Inciso VIII do Art. 39 do Cdigo de Defesa do Consumidor. 104. Como so elaboradas as Normas Brasileiras? R. O trabalho de desenvolvimento da Norma Brasileira comea quando sua necessidade identificada. Uma Comisso de Estudo com representantes das partes interessadas (produtor, consumidor e neutro) elabora o projeto de norma, que aps discusso e aprovao por consenso submetido anlise da sociedade atravs do processo de Consulta Pblica. As sugestes ou objees tcnicas apresentadas durante a Consulta Pblica so analisadas e consideradas pela Comisso de Estudo antes do projeto de norma ser considerado aprovado para publicao como Norma Brasileira pela ABNT. 105. Qual o tempo para desenvolvimento de uma Norma Brasileira? R. Em mdia de 24 meses. O desenvolvimento da Norma Brasileira depende de alguns fatores, tais como: urgncia da necessidade,

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    complexidade do assunto, disponibilidade dos componentes da Comisso de Estudo responsvel pela elaborao e apurao da consulta pblica do projeto. 106. Como algum pode dar incio elaborao de uma Norma Brasileira? R. Deve apresentar ABNT uma solicitao formal que descreva a necessidade da existncia da Norma Brasileira, listando ainda, preferencialmente, as empresas, entidades e pessoas fsicas que possam ter interesse na Norma. 107. Como saber se existe norma sobre determinado assunto? R. A consulta pode ser feita na pgina da ABNT Digital (http://www.abntdigital.com.br), por e-mail: [email protected] ou pessoalmente nos Centros de Informao. 108. Como saber se um projeto de norma encontra-se em consulta pblica? R. A ABNT publica mensalmente em seu Boletim um Edital com a relao dos projetos de Norma em Consulta Pblica. Esse Edital divulgado ainda no Dirio Oficial da Unio DOU e na pgina da ABNT. O Boletim da ABNT distribudo para todos os seus associados. 109. O que so Comits Brasileiros e Organismos de Normalizao

    Setorial? R. So os rgos tcnicos que coordenam as Comisses de Estudo onde as Normas Brasileiras so desenvolvidas. O Comit Brasileiro um rgo da estrutura da ABNT e o Organismo de Normalizao Setorial uma entidade setorial, com experincia em normalizao, acreditada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de normas tcnicas do seu setor. ABNT/CB O Comit Brasileiro (ABNT/CB) um rgo da estrutura da ABNT com Superintendente eleito pelos scios da ABNT, nele inscritos, com mandato de 2 anos, permitidas duas reeleies. ABNT/ONS O Organismo de Normalizao Setorial (ABNT/ISO) um organismo pblico, privado ou misto, sem fins lucrativos, que, entre outras, tem atividades reconhecidas no campo da Normalizao em um dado domnio setorial, credenciado pela ABNT segundo critrios aprovados pelo CONMETRO. 110. Como se pode obter o projeto em consulta pblica?

    http://www.abntdigital.com.brmailto:[email protected]

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    R. Entrando em contato com o setor de Associados atravs do telefone (11) 3767 36 05 ou pelo e-mail [email protected]. 111. Qual a norma usada para se fazer uma monografia? R. A norma utilizada a NBR 14724 (Informao e documentao Trabalhos acadmicos Apresentao) que estabelece os princpios gerais para a elaborao de trabalhos acadmicos (teses, dissertaes e outros), visando sua apresentao instituio (banca, comisso examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). 112. Qual a norma sobre referncia bibliogrfica? R. a NBR 6023 (Informao e documentao Referncias Elaborao) que estabelece os elementos a serem includos em referncias. Fixa a ordem dos elementos das referncias e estabelece convenes para transcrio e apresentao da informao originada do documento e/ou outras fontes de informao. Destina-se a orientar a preparao e compilao de referncias de material utilizado para a produo de documentos e para incluso em bibliografias, resumos, resenhas, recenses e outros. 113. Qual a Norma Brasileira para elaborao de normas e procedimentos

    internos? R. O documento normativo utilizado pela ABNT a ABNT ISO/IEC Diretiva Parte 3 Redao e apresentao de Normas Brasileiras. 114. Qual a diferena entre NBR e NR? R. NBR a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de carter voluntrio, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico. NR a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministrio do Trabalho, com carter obrigatrio. 115. Como posso saber se as normas que possuo esto atualizadas? R. Os Boletins ABNT, mensalmente remetidos aos associados, relacionam as normas novas, revisadas, canceladas e substitudas. Informaes formais quanto atualizao de acervos de normas nacionais podem ser apresentadas aos Escritrios Regionais da ABNT. Alm disto, a ABNT possui o Gerenciador de Acervo, onde voc ter o controle, atualizao e disponibilizao de documentos mediante compra. Mais informaes na pgina: www.abntdigital.com.br. 116. Onde posso consultar as normas da ABNT? R. As normas podem ser consultadas em um dos Escritrios da ABNT. Em So Paulo: Rua Minas Gerais, 190 - CEP 01244-010 So Paulo-SP

    mailto:[email protected]://www.abntdigital.com.br

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    Fone: (11) 3017 36 00 E-mail: [email protected] 117. Como ser associado da ABNT? R. Para solicitar uma proposta associativa sem compromisso, basta entrar na pgina (www.abnt.org.br) e clicar no item associe-se, preencher um formulrio de solicitao. Caso haja interesse em se associar, juntamente a proposta que ser encaminhada atravs de e-mail, tambm haver um formulrio de adeso que dever ser preenchido e encaminhado ABNT para [email protected]. 118. Quais so as empresas certificadas pela ISO 9000? R. O Comit Brasileiro da Qualidade (CB 25) disponibiliza um catlogo contendo informaes sobre certificados emitidos no Brasil. O CB 25 tem uma pgina na Internet, com informaes sobre o assunto: http://www.abnt.org.br/cb25. 119. O certificado ABNT reconhecido internacionalmente? R. Existe o reconhecimento multilateral em sistemas de gesto da qualidade ISO 9000 desde 1999 atravs do acordo assinado pelo INMETRO com o IAF. O IAF um foro que congrega os organismos credenciadores de vrios pases, no mbito da certificao de sistemas de gesto da qualidade (ISO 9000). Alm disso, a ABNT tem acordos de reconhecimento com organismos estrangeiros, como por exemplo, a AENOR, e com isso a empresa, alm do Brasil, passa a ter o certificado aceito em mercados externos. - AENOR: Asociacin Espaola de Normalizacin y Certificacin 120. A ABNT faz o registro do ISBN? R. No, o ISBN emitido pela Fundao Biblioteca Nacional Departamento Nacional do Livro Agncia Brasileira do ISBN Av. Rio Branco, 219/1andar CEP 20040-008 Centro Rio de Janeiro RJ Tel: (21) 262-8255 ramal 211 e 346 (Suely Aleixo) e ramal 337 (fax). 121. A ABNT faz ensaios de laboratrio em produtos? R. No, a ABNT utiliza laboratrios de terceiros se necessrio. Sempre que possvel, so utilizados os laboratrios pertencentes Rede Brasileira de Laboratrios de Ensaios (RBLE). 122. A ABNT e o INMETRO so os mesmos rgos? R. No, a ABNT uma entidade civil, sem fins lucrativos, credenciada como nico Frum Nacional de Normalizao, responsvel pela elaborao das Normas Brasileiras de carter voluntrio. O INMETRO um rgo governamental com a finalidade de formular e executar a poltica nacional

    mailto:[email protected]://www.abnt.org.brmailto:[email protected]://www.abnt.org.br/cb25

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    de metrologia, normalizao industrial e certificao de qualidade de produtos industriais. 123. Por que as normas da ABNT so to caras? R. A normalizao uma atividade de custo elevado em qualquer pas, inclusive porque requer a participao em organismos regionais, como a Comisso Pan-americana de Normas Tcnicas COPANT e Comit Mercosul de Normalizao CMN e em organismos internacionais, como International Organization for Standardization ISO e International Electrotechnical Commission IEC. A norma tcnica, por sua vez, o resultado de vrias etapas de desenvolvimento, at sua aprovao final. Sua distribuio em diversos pontos do territrio brasileiro tem custos significativos em decorrncia das dimenses continentais do Brasil. Apesar da venda das publicaes se constituir em uma das fontes de receita da ABNT, os preos praticados so os menores possveis, buscando apenas reembolsar as despesas de elaborao das normas. Inclusive, em reais, os preos das Normas Brasileiras so em mdia, menos da metade das normas estrangeiras (AFNOR, ASTM, BSI, DIN, etc...) e internacionais (ISO e IEC). 124. O que a ISO? R. a federao mundial dos organismos de normalizao. Conta com 148 pases membros. Foi fundada em 1947. O Brasil um dos membros fundadores. A ABNT o representante oficial da ISO no Brasil. Em sua histria, at a presente data, agosto de 2006, a ISO j publicou 14.251 normas internacionais e documentos normativos. 125. A certificao obrigatria? R. A certificao pode ser obrigatria ou voluntria. Certificao obrigatria (compulsria) aquela regulamentada por lei ou portaria de um rgo regulamentador como INMETRO. A compulsoriedade d prioridade s questes de segurana, sade e meio ambiente, assim os produtos listados nas regulamentaes apenas podem ser comercializados com a certificao. A certificao voluntria aquela que no possui qualquer regulamentao de rgo oficial, desta podemos destacar as certificaes de sistemas de gesto da qualidade (ABNT NBR ISO 9000) e gesto ambiental (ABNT NBR ISO 14000) e diversos produtos. 126. Quais as certificaes da ABNT? R. A ABNT tem os seguintes programas de certificao voluntria ou compulsria: Sistema de Gesto Ambiental (ISO 14001); Sistema de Gesto da Qualidade (ISO 9000); Distribuidor de Gs Liquefeito de Petrleo;

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    Manuteno de Extintores de Incndio; Meios de Hospedagem de Turismo (Hotis); Requalificador de Botijes de Gs Liquefeito de Petrleo; Aos Longos para Construo Civil; Aos Planos e seus Produtos para Construo; Produtos de Cimento; Cermica Vermelha; Chuveiro Automtico para Extino de Incndio (Sprinkler); Cimento Portland; Extintor de Incndio; Manejo Florestal; Mangueira de Incndio; Porta Corta-Fogo; Rtulo Ecolgico. 127. O que certificado ISO 9000? R. O certificado o documento que atesta a conformidade do Sistema de Gesto da Qualidade implantado em uma empresa de acordo com os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001:2000. A implantao do Sistema de Gesto da Qualidade destina-se prioritariamente obteno da satisfao do cliente pela preveno de no-conformidades em todos os estgios desde a produo at o atendimento ps-venda. 128. Qual a diferena entre certificado ISO 9001, ISO 9002 e ISO 9003? R. A famlia de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi cancelada e substituda pela srie de normas ABNT NBR ISO 9000:2000, que composta de trs normas ABNT NBR ISO 9000:2000, ABNT NBR ISO 9001:2000 e ABNT NBR ISO 9004:2000. ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de gesto da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas. ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um Sistema de Gesto da Qualidade, onde uma organizao precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicveis, e objetiva aumentar a satisfao do cliente. ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficcia como a eficincia do sistema de gesto da qualidade. O objetivo desta norma melhorar o desempenho da organizao e a satisfao dos clientes e das outras partes interessadas. 129. A ABNT presta assistncia (ou consultoria) da certificao ISO? R. As atividades de consultoria e certificao so incompatveis. No possvel um organismo avaliar de forma isenta um sistema que foi implantado por ele mesmo. Por isso, a ABNT no oferece servios de consultoria.

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    130. Qual o procedimento para obter o certificado ISO 9000 pela ABNT? R. A certificao do Sistema de Gesto da Qualidade de uma empresa segue os seguintes passos: 1. Aquisio das normas. 2. Estudo das Normas. 3. Implementao do Sistema de Gesto da Qualidade, segundo os

    requisitos da norma aplicvel ABNT NBR ISO 9001:2000. 4. Solicitar a ABNT a avaliao do Sistema de Gesto da Qualidade

    implantado. 5. Certificao. 131. Quais so os cursos que a ABNT possui? R. Todos os cursos da ABNT so baseados em normas (NBR ISO 9001:2000, NBR 14724, NBR ISO 19011, NBR ISO IEC 17025 entre outras). Na pgina da ABNT est disponvel a grade anual dos cursos, contedo programtico, carga horria, material didtico e o formulrio de inscrio, o qual dever ser preenchido, caso haja interesse de participao. O setor de cursos da ABNT entrar em contato para a confirmao da realizao, data e local de cursos. 132. Como funciona o Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade

    (SBAC)? R. O SBAC tem a estrutura de um rgo estratgico e diretivo o CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial), uma secretaria e rgo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial), e os organismos de certificao credenciados (OCC), sendo um deles a ABNT. 133. Qual o assunto da norma americana ASME/ANSI B16.25? R. a Ligaes flangeadas

    b Ligaes do tipo ponta e bolsa

    c X Ligaes com solda de topo

    d Ligaes roscadas

    e Ligaes do tipo encaixe e solda (soquetadas) 134. Qual a diferena entre os tubos NBR-5580 e NBR-5590? R. NBR 5580 - No tem matria prima especificada, rosca BSP (NBR 6414) NBR 5590 - Composio qumica e propriedades mecnicas definidas, rosca NPT (NBR 12 912)

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    135. A norma NBR 5580 trata de: R. a

    Tubos de ao-carbono-molibdnio para caldeiras e superaquecedores

    b

    Tubos de conduo feitos de ao-carbono, com extremidades chanfradas

    c

    Tubos de conduo sem matria prima especificada, para utilizao com rosca NPT (de acordo com a norma NBR 12912);

    d

    Tubos de ao de baixo carbono e carbono-molibdnio-silcio para aquecimento em refinarias

    e X

    Tubos de conduo sem matria prima especificada, nas sries leve, mdia e pesada, podem ser fornecidos com extremidades lisas, chanfradas ou com rosca (BSP)

    136. As normas ASME/ANSI B16.1 e B16.24 estabelecem respectivamente:

    R. a As dimenses dos flanges de bronze e de lato fundido.

    b As dimenses dos flanges de bronze e ferro fundido.

    c X As dimenses dos flanges de ferro fundido e as dimenses dos flanges de bronze e de lato fundido.

    d As especificaes das vlvulas do tipo guilhotina e do tipo gaveta.

    e O material dos tubos de conduo e as especificaes da vlvula tipo gaveta.

    137. A norma DIN 2441 trata sobre: R. a Tubos de ferro fundido para presses de no mximo 25 kgf/cm.

    b X Tubos sem matria prima especificada de no mximo 25 kgf/cm.

    c Tubos de ao, com rosca e luvas, com exigncias especificadas.

    d Tubos de ao para presses de no mximo 30 kgf/cm.

    e Tubos sem matria prima especificada de no mximo 20 kg/cm. 138. Qual a diferena entre os tubos segundo as normas DIN 2440 e

    NBR 5580? R. As normas DIN 2440 e NBR 5580 so semelhantes. 139. Qual a diferena entre os tubos segundo as normas ASTM A53 e

    NBR 5590? R. As normas ASTM A53 e NBR 5590 so semelhantes. 140. Qual a diferena entre as normas ASME/ANSI B16.1, ASME/ANSI

    B16.5, ASME/ANSI B16.24 e ASME/ANSI B16.47?

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    R. A diferena entre estas normas quanto ao material a que se destinam: ASME/ANSI B16.1 trata de ferro fundido, ASME/ANSI B16.5 de ao, ASME/ANSI B16.24 de bronze e lato e ASME/ANSI B16.47 entitula-se large diameter steel flanges: NPS 26 through NPS 60. 141. O que so meios de ligao? R. So meios utilizados para fazer a unio de tubos, conexes, vlvulas e acessrios. 142. Quais so os meios de ligao mais utilizados? R. Ligaes roscadas, soldadas, flangeadas, tipo ponta e bolsa. 143. Quais os tipos de rosca mais utilizados para tubulao e quais as

    diferenas entre eles? R. Os tipos de roscas mais utilizados em ligao so a rosca BSP (NBR 6414 ou DIN 2999 ou ISO 7/1), e a rosca NPT (NBR 12912 ou ASME /ANSI B 1.20.1). BSP Rosca utilizada em instalaes domiciliares, prediais e instalaes industriais de baixa responsabilidade. Para utilizao dessa rosca os tubos usados devem ter dimenses conforme as normas DIN. Para a NBR 5580 classes L, M ou P ou conforme as normas DIN. Para que ocorra a vedao usamos um vedante, no caso a fita teflon (a mais usada), e pelo aperto dos filetes j que a rosca macho apresenta uma inclinao de 1:16 e a rosca fmea se apresenta paralela. NPT Mais utilizados em instalaes industriais usada em tubulaes de baixa presso, classe 150#, mdia presso classe 300# e tubulaes de alta presso das classes 2000# , 3000# e 6000# e os tubos usados devem ter dimenses conforme as normas ASME/ANSI B36.10 e B36.19. A vedao se d pelo aperto dos filetes j que as roscas macho e fmea apresentam uma inclinao de 1:16 e adio de uma fita vedante (teflon). 144. Quais os dois tipos de rosca mais usados como meio de ligao? E

    quais normas as classificam? R. As roscas que mais so usadas como meio de ligao so: as roscas BSP (British Standard Pipe) e as roscas NPT (National Pipe Thread). As normas que as classificam so NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) ou DIN 2999 ou ISO 7/1 para BSP e NBR 12912 ou ASME/ANSI B1.20.1 para NPT. 145. Como so dispostos os filetes e a angulao das roscas tipo BSP e

    NPT? R. Na rosca BSP o perfil macho apresenta uma inclinao de 1:16 e a rosca fmea se apresenta paralela ao perfil. J na rosca NPT, as roscas macho e fmea apresentam a mesma inclinao 1:16.

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    146. Como acontece a vedao dos filetes das roscas BSP e NPT? R. A vedao das roscas BSP e NPT acontece de forma igual que se d pelo aperto dos filetes e pela adio de um vedante, sendo o mais utilizado, a fita de PTFE (teflon). 147. Onde so aplicadas as roscas BSP e NPT? R. A rosca BSP utilizada em instalaes domiciliares, prediais e industriais de baixa responsabilidade. J a rosca NPT usada primordialmente em instalaes industriais. 148. O que passo de uma rosca? R. a distncia entre dois fios de uma rosca. 149. O que significa BSP? R. British Standard Pipe. 150. Quais os tubos que se podem fazer ligaes roscadas segundo a

    norma NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) (BSP)? R. So tubos que se apresentam conforme a norma NBR 5580 classes L, M ou P ou conforme as normas DIN. 151. Quais so os ngulos dos filetes das roscas BSP e NPT? R.

    Rosca ngulo dos Filetes

    BSP 55

    NPT 60 152. Podemos realizar uma mistura entre roscas BSP e NPT? E se possvel

    quais as condies de comunho que este processo possvel? R. Para alguns dimetros nominais a diferena do passo entre as roscas BSP e NPT muito pequena ou quase inexistente. Por isso, em dimetros pequenos existe a possibilidade de se acoplar uma rosca BSP com uma rosca NPT em dimetros nominais de at 2 polegadas.

    Nmero de Fios / Polegada DN BSP NPT

    Diferena

    3/8 19,0 18,0 1,0 1/2 14,0 14,0 0,0 3/4 14,0 14,0 0,0 1 11,0 11,5 0,5 1 .1/4 11,0 11,5 0,5 1 .1/2 11,0 11,5 0,5 2 11,0 11,5 0,5

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    400

    2 .1/2 11,0 8,0 3,0 3 11,0 8,0 3,0 4 11,0 8,0 3,0 5 11,0 8,0 3,0

    Vale salientar que em dimetros 2.1/2, 5 e 6, alm da diferena no passo existe tambm uma diferena no dimetro real dos tubos e conexes. Cumpre lembrar que embora exista a possibilidade da mistura, acoplar uma rosca BSP, com uma rosca NPT totalmente desaconselhvel. 153. Existe uma boa vedao entre uma rosca BSP e outra NPT? R. No existe uma boa vedao em ligaes deste tipo, visto que o contato metal com metal no perfeito.

    Mesmo conseguindo uma vedao com vedantes em misturas com roscas, nestes casos existe uma grande possibilidade de vazamentos futuros nas ligaes, pois no existe um perfeito contato entre os perfis das mesmas. 154. O que devemos observar visualmente para diferenciar as conexes

    fabricadas no Brasil de ferro fundido malevel? R. Para diferenciar as peas fabricadas pela indstria nacional quanto norma de fabricao e seu respectivo tipo de rosca, podemos observar o seguinte: No rebordo todas as peas com rosca padro NPT possuem rebordo chato e a grande maioria com a rosca BSP possui o rebordo redondo (apenas algumas peas no tiveram seu rebordo alterado para redondo). Se o rebordo for redondo com certeza ser BSP. J com relao marcao as peas fabricadas com rosca NPT tm em seu corpo marcado 150 ou 300, que a classe de presso da norma. Lembrando que no podemos confundir classe de presso com Presso Mxima de Trabalho. 155. Quais as classes de presso que a rosca NPT utilizada. R. A rosca NPT e utilizada nas classes de baixa presso 150#, de mdia presso, classe 300# e nas conexes de alta presso das classes 2000#, 3000# e 6000#.

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    156. Quanto aos tubos usados com rosca NPT quais normas devem seguir com relao suas dimenses?

    R. Os tubos utilizados para este fim devem ter as dimenses conforme a norma NBR 5590 Classes N, R ou DR ou ainda com dimenses conforme as normas ASME/ANSI B36. 10 e ASME/ANSI B36.19, no sendo permitido a utilizao de roscas em tubos de srie SCH 5S e 10S. 157. Sobre a rosca BSP possvel afirmar:

    R. a regida pela norma NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) (ou DIN 2999) e utilizada primordialmente em instalaes industriais;

    b regida pela norma NBR 12912 (ou DIN 2999) e utilizada em instalaes domiciliares, em tubos de baixa presso (150#).

    c A vedao se d pelo aperto dos filetes e pela adio de um vedante, de acordo com a norma NBR 12912;

    d X Regida pela norma NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) e o tipo de rosca utilizado em instalaes domiciliares, instalaes prediais e em instalaes industriais de baixa responsabilidade.

    e Nenhuma das anteriores.

    158. Sobre a rosca NPT possvel afirmar:

    R. a X Regida pela norma NBR 12912 ou ASME/ANSI B 1.20.1, o tipo de rosca utilizado primordialmente em instalaes industriais;

    b usada principalmente em instalaes da classe 10 ou classe 150#(conforme a norma NBR 5580);

    c regida pela norma NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) ou DIN 2999, e a vedao se d pelo aperto dos filetes e pela adio dos vedantes;

    d A vedao s pode ser feita atravs de ligao metal-metal; 159. Qual a relao entre as roscas BSP e NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR

    6414)? R. A rosca BSP um tipo de rosca utilizada em instalaes domiciliares, instalaes prediais e em instalaes de baixa responsabilidade. A NBR NM ISO 7-1 (antiga NBR 6414) a norma que padroniza designaes, dimenses e tolerncias de roscas para tubos em que a vedao sob presso feita na rosca. Destina-se ligao de tubos, torneiras, vlvulas e acessrios.

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    160. Qual a relao entre entre as roscas NPT e NBR 12912? R. A rosca NPT um tipo de rosca utilizada primordialmente em instalaes industriais. A NBR 12912 a norma que padroniza dimenses da rosca NPT cnica externa e cnica interna, para aplicao geral em tubulaes e seus acessrios, com o uso de vedantes. 161. O que Soldagem? R. (Welding) o processo de unio de materiais, a solda (weld) o resultado deste processo. 162. Explique as ligaes soldadas. R. So as ligaes para tubos de ao carbono, ao liga e ao inox. As ligaes soldadas tm sempre uma resistncia mecnica equivalente a resistncia do tubo, tem tambm estanqueidade perfeita, e sem necessidade de manuteno. 163. Quais os principais tipos de solda? Solda de topo (butt welding), encaixe e solda (socket welding)e brasagem (brazing).. 164. Explique a solda de topo. R. utilizada para tubulaes de todos os dimetros, principalmente DN maior ou igual a 50 (2), mas podem ser usada em dimetros menores. As pontas dos tubos devem ser chanfradas ou biseladas. 165. Explique a solda soquetada. R, Utilizada em instalaes industriais para todas as faixas de presso e temperatura. Utilizado para tubos DN menor ou igual a 100 (4), mas normalmente utilizado para DN menor ou igual a 50 (2). Para tubos em ao carbono, ao ligado e ao inox. No recomendvel esse tipo de ligao com fluidos de alta corroso. 166. Cite algumas vantagens das ligaes soldadas. R. As ligaes soldadas tm uma resistncia mecnica equivalente resistncia do tubo, estanqueidade perfeita, boa aparncia, sem necessidade de manuteno e grande facilidade para a aplicao de pinturas e isolantes trmicos. 167. O que brasagem? R. So soldas usadas principalmente para tubulaes metlicas no ferrosas, tubos de cobre e conexes de lato ou bronze. So soldas executadas com

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    material diferente do material do tubo ou da conexo com baixo ponto de fuso (geralmente, o mais comum, o estanho).

    168. Faa um desenho esquemtico de todos os principais pontos de uma

    solda

    169. O que Metal Base (Base metal)? R. Material da base que sofre o processo de soldagem. 170. O que metal de adio (Filler metal)? R. Material adicionado, no estado lquido, durante a soldagem. 171. O que poa de fuso (Weld pool)? R. Regio de fuso, a cada instante, durante uma soldagem. 172. O que penetrao? R. Distncia da superfcie original do material de base ao ponto que termina a fuso, medida perpendicularmente mesma. 173. Em quais tipos de tubos so usadas preferencialmente as ligaes

    soldadas? R. So usadas, preferencialmente, em tubos de ao carbono, ao liga, e ao inox. 174. O que junta (joint)? R. a regio entre duas ou peas que sero ligadas.

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    175. Qual o tipo de solda que ser usado na tubulao da foto abaixo e qual o estgio do processo?

    R. Solda de topo e a tubulao est ponteada.

    176. Identifique o processo e o material da tubulao nas fotos abaixo. R. Fabricao de um spool em ao inox com as peas ponteadas.

    177. Quais so os principais tipos de junta soldada? Faa um desenho

    esquemtico de cada uma delas? R. Os principais tipos de juntas so: topo, ngulo, canto, aresta, e sobreposta.

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    Soldas em juntas de topo e ngulo podem ser de penetrao total (penetrao em toda a espessura de um dos componentes da junta, como na figura acima) ou parcial. 178. O que chanfro (Groove)? R. o corte efetuado na junta para possibilitar / facilitar a soldagem em toda sua espessura. 179. Quais so os tipos mais comuns de chanfro, faa um desenho

    esquemtico.

    180. Quais normas que regulamentam os chanfros nas ligaes de solda

    topo para tubos ASME/ANSI E DIN? R. ASME/ANSI B16 25 e DIN 2559 181. Qual norma regulamenta a utilizao das ligaes de encaixe e solda e

    quais os dimetros recomendados para a utilizao deste meio de ligao? R. Este tipo de ligao esta definida na norma ASME/ANSI B16.11 para dimetros menores ou iguais a 100 mm (4), mas normalmente utilizado para dimetros menores ou iguais a 50 mm (2). 182. Qual condio de processo onde o meio de ligao encaixe e solda no

    recomendado? R. No recomendado este meio de ligao em condies de processo onde temos o fluido corrosivo, devido a este atacar os espaos vazios existe neste tipo de solda. 183. Como se executa a solda de topo em tubos e conexes?

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    R. A solda de topo empregada em tubulaes de todos os dimetros, porm mais empregado em dimenses acima de 2 (DN>50). As pontas dos tubos devem ser chanfradas conforme a norma ASME /ANSI B16.25 e os tubos com dimenses conforme as normas DIN devem ser chanfrados conforme a norma DIN 2559. 184. Como se executa uma solda do tipo SW (encaixe)? R. A conexo onde ser feita a soldagem do tubo possui a superfcie interna lisa, nela introduzido o tubo e este se encaixa dentro da conexo, a solda executada entre a face externa da conexo e a parede do tubo. 185. Como se faz uma ligao entre tubo de cobre e conexo de cobre,

    lato ou bronze? R. Este processo chamado de brasagem (Brasing), soldas executadas com material diferente do material do tubo geralmente executada com estanho. 186. O que so flanges? R. So peas especiais que se destinam a fazer a ligao entre tubos, conexes, vlvulas, acessrios e equipamentos entre tubos, onde se deseja uma montagem/desmontagem rpida ou freqente. 187. Onde podem ser empregadas as ligaes flangeadas? R. Em todos os dimetros de para tubos de ferro fundido, ao carbono, ao liga, ao inox, plsticos e tambm em vlvulas e acessrios de materiais no ferrosos. 188. Quais so os flanges mais comuns? R. Sobreposto, de pescoo, roscado, solto e cego. 189. Quais os principais tipos de flanges? R.

    Flange sobreposto (SO slip-on) Flange de pescoo (WN Welding-neck) Flange roscado (SCR Screwed) Flange de encaixe (SW Socket -weld) Flange solto (LJ Lap-joint) Flange cego (Blind) Flange de reduo

    190. Quais as caractersticas do flange sobreposto? R. o mais comum e o de instalao mais fcil, pois no necessita de exatido no corte e a ligao feita com duas soldas, uma interna e outra externa. Seu uso deve ser limitado a 400C e 20 kg/cm.

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    191. Relacione as normas com os flanges por elas padronizados? R.

    Normas Material Classe de Presso

    ASME/ANSI B16.1 Ferro Fundido 125# - 250#

    ASME/ANSI B16.5 Ao 150# - 300# - 400# 600# - 900# - 1500# - 2500#

    ASME/NSI B16.24 Bronze e Lato 150# - 300#

    Normas Tipo de Flanges Presso Nominal DIN 2566 10 16 DIN 2567

    Flanges roscados 25 40

    DIN 2527 Flanges cegos 10 16 25 - 40 DIN 2576 Flanges lisos para soldar 10 DIN 2632 10 DIN 2633 16 DIN 2634 25 DIN 2635

    Flanges com pescoo

    40 DIN 2655 25 DIN 2656

    Flanges soltos com colar liso para soldar 40

    DIN 2673 10 DIN 2674 16 DIN 2675 25 DIN 2676

    Flanges soltos com colar pescoo para soldar

    40 DIN 2642 Flanges soltos com pestanas 10 .

    192. Por que utilizar um flange roscado em uma tubulao de ferro fundido e

    no utilizar um flange de encaixe, por exemplo? R. Ferro fundido um material que no permite solda e, flange de encaixe s permite tubulao em que o material soldvel. Por isso o flange roscado o ideal. 193. Quando no recomendado o uso do flange de encaixe? R. Em servios de alta corroso. 194. Como e onde se empregam os flanges soltos? R. Os flanges soltos so empregados em situaes em que os flanges no entram em contato com o fluido, este flange desliza livremente no tubo e s se detm na extremidade do tubo onde soldada uma pea denominada pestana. utilizado em tubulaes de materiais mais nobres, para uso industrial. 195. Onde so utilizados os flanges do tipo cego?

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    R. Em finais de linhas e fechamento de bocais proporcionando um tamponamento de fcil remoo. 196. Quando indicado o uso do flange de reduo? R. So indicados onde se deseja uma reduo diretamente no flange, sem uso de conexes de reduo na tubulao ou por absoluta falta de espao. um tipo de flange pouco usual. 197. Quais so os tipos de faceamento dos flanges? Explique cada um. R.

    Face plana

    usado para materiais frgeis e quebradios ou para materiais sujeitos ao amassamento onde devemos ter um contato pleno para propiciar o aperto final

    Face com ressalto

    o mais comum e usado para as mais variadas combinaes de presso e temperatura

    Face com junta de anel

    usado para servios severos em altas presses ou temperaturas com fluidos inflamveis ou corrosivos onde se deseja absoluta segurana contra vazamentos

    Face do tipo macho-fmea Do tipo lingeta e ranhura de uso mais raro e usado em servios mais severos sujeitos a presses elevadas

    198. Como pode ser o acabamento da face dos flanges? R. O acabamento da face dos flanges pode ser com ranhuras ou liso. 199. Qual o tipo de junta utilizado para ligaes entre flanges de face

    ranhurada? R. Quando se empregam flanges com faces com acabamento ranhurado deve-se usar juntas de amassamento para a vedao 200. Quais os processos de fabricao dos flanges? R. Os flanges podem ser forjados, usinados e fundidos. 201. Uma tubulao com ligaes flangeadas pode ser enterrada? R. Sim, mas no aconselhvel, pois as ligaes flangeadas so utilizadas para fazer montagem/desmontagem rpida ou freqente. Alm do que os parafusos podem ter problemas no momento do desaperto.

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    202. Identifique os flanges da foto abaixo. R. Flanges roscados.

    203. Cite exemplos onde se podem utilizar flanges de material diferente do

    material dos tubos. R. Quando a tubulao for de ao inox pode-se utilizar um flange de ao carbono, mas para isso, deve-se unir tubulao uma pestana e o flange dever ser do tipo solto. Como peas de inox tm um custo mais alto, utiliza-se o flange de ao carbono para baratear o custo montagem. Tambm se podem usar flanges roscados em linhas de plstico. Veja a foto do exerccio anterior. 204. Como fazer uma ligao flangeada do tipo lap-joint como um acessrio

    com flange de face plana? R. Deve ser usado um anel de compensao da mesma espessura da pestana para tornar a ligao do tipo plana. 205. Qual a similaridade entre as 3 especificaes abaixo? Norma Material Classe de Presso ASME/ANSI B16.1 Ferro Fundido 125# - 250# ASME/ANSI B16.5 Ao 150# - 300# ASME/ANSI B16.24 Bronze e Lato 150# - 300#

    R. Nas classes de presso 125# e 150#, os flanges tem o mesmo gabarito de furao. Assim como as classes de presso 250# e 300#, os flanges tambm tm o mesmo gabarito de furao. 206. O que so ligaes do tipo ponta e bolsa? R. So ligaes usadas principalmente em tubos de ferro fundido, barro vidrado e de plsticos, mas tambm existe em ao carbono, porm de uso menos freqente. 207. Qual a principal caracterstica das ligaes do tipo ponta e bolsa? R. A principal caracterstica desse meio de ligao a sua facilidade e rapidez em montagem em comparao com a mesma ligao executada por solda de topo.

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    208. Quais os tipos de junta nas ligaes ponta e bolsa? R. As juntas podem ser: elstica, mecnica ou travada. 209. Onde empregar ligaes do tipo ponta e bolsa com junta elstica? R. Este tipo de junta utilizado para tubos e conexes de ferro fundido e de plsticos como o PVC, polipropileno ou PVC reforado com fibra de vidro. 210. Onde empregar ligaes do tipo ponta e bolsa com junta travada? R. Este tipo de junta utilizado para tubos e conexes de ferro fundido onde no sero executados blocos de ancoragem para absoro do empuxo devido presso interna para garantir o equilbrio de toda a tubulao. As juntas travadas podem ser internas ou externas. 211. Como se d a vedao neste tipo de ligao, faa um desenho

    esquemtico.

    212. O que so Ligaes Sanitrias? R. So ligaes especiais usadas em servios sanitrios em indstrias alimentcias em geral, indstrias de bebidas, farmacuticas, cosmticas e outras. 213. Onde so empregadas e qual a principal funo das Ligaes

    Sanitrias? R. So empregadas em tubos, conexes, vlvulas e acessrios com a finalidade de conexo e desconexo com muita rapidez e segurana para limpeza e desinfeces peridicas. 214. Cite uma norma que regulamenta os tubos usados em Ligaes

    Sanitrias? R. Essas ligaes so tpicas para tubos com dimetro externo tipo OD. Uma norma muito usada a ASTM A270.

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    215. Qual material utilizado para a fabricao de conexes sanitrias? Como feita a vedao destas conexes sanitrias?

    R. As conexes so fabricadas de ao inox com polimento sanitrio e a vedao feita por meio de um anel de elastmero que pode ser de buna-N, viton, ptfe (teflon), epdm ou silicone. 216. Quais os tipos de ligaes sanitrias encontradas no mercado

    nacional? R. Ligao conforme a norma Conhecida como Alem DIN 11851 DIN Inglesa BS 1864 RJT Sueca SMS 1145 SMS Internacional ISO 2852 Clamp ou TC 217. Quais as diferenas entre os tipos de ligaes sanitrias

    comercializadas no mercado nacional? R. Entre os tipos DIN, RJT, e SMS no existem diferenas visuais significativas, alm do meio de vedao e do tipo de rosca utilizado, pois os seus componentes so do tipo unio com um anel de vedao. J o tipo Clamp ou TC composto por dois niples, um anel de vedao entre eles e o aperto proporcionado por meio de uma braadeira. 218. So ligaes sanitrias: R. a

    DIN 11851 unio por anel de vedao

    b BS 1864 unio por anel de vedao

    c SMS 1145 unio por anel de vedao

    d ISO 2852 unio atravs de dois niples, um anel entre eles e aperto por meio de braadeira

    e X Todas as anteriores

    219. O que so engates?

    R. So acessrios destinados a fazer a interligao entre a tubulao rgida, mquinas ou equipamentos outros pontos onde se necessita o emprego de condutos flexveis ou semi-flexveis.

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    220. O que so engates rpidos? R. So aqueles que tm a finalidade de conexo e desconexo com muita facilidade e rapidez. 221. Cite um exemplo onde o engate rpido o meio de ligao mais prtico

    e eficiente. R. O engate rpido pode ser utilizado em caminhes pipas, onde h a necessidade de conexo/desconexo com muita freqncia. 222. Qual a finalidade dos acessrios da foto abaixo, esquerda? R. Tem por finalidade a adaptao do mangote de suco da bomba existente com a sada do caminho tanque que nem sempre do mesmo dimetro que a existente na estao de transferncia.

    223. O que so e onde so empregados os engates do tipo bico escalonado

    (espigo)? R. So conexes destinadas a fazer adaptao entre as mangueiras e as conexes de tubulaes, mangueiras e equipamentos onde no so realizadas operaes freqentes de montagem e desmontagem da tubulao. 224. O que so e onde so empregados os engates rpidos tipo refinaria? R. So conexes destinadas s interligaes entre tubos rgidos e mquinas e equipamentos por meio de condutos flexveis onde se deseja facilidade e rapidez na ligao e desligamento e com operaes freqentes. 225. Qual a vantagem do engate universal sobre o engate refinaria? R. A vantagem consiste que so necessrios sempre os engates macho e fmea (tipo refinaria) para realizar uma conexo, j o engate universal necessrio somente um nico tipo de engate.

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    226. Quais os dois tipos mais comuns de engate rpido na indstria? R. Os dois tipos mais comuns na indstria so:

    Tipo Refinaria

    Fmea Macho Tipo Universal

    227. Identifique as peas assinaladas na foto abaixo? R. 1 Mangueira com aramado interno tipo suco. 2 Empatamento com rosca externa. 3 Engate rpido tipo refinaria com rosca interna e ponta. 4 Engate rpido tipo refinaria com rosca interna e bolsa.

    228. O que uma derivao soldada tipo boca de lobo? R. So ligaes feitas diretamente de um tubo a outro, sem a utilizao de qualquer outra pea intermediria, para formar uma derivao, substituindo um TE ou um TE de reduo. 229. Quais as condies que devem ser respeitadas para se executar

    derivaes soldadas tipo boca de lobo e, qual norma regulamenta este procedimento?

    R. A norma ASME/ANSI B31 aceita esse tipo de derivao para ramais de dimetro nominal maior ou igual que 50mm (2) desde que o tubo tronco

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    tenha dimetro igual ou superior ao dimetro do ramal e ainda indica, com detalhes, os casos onde so necessrios reforos. Na prpria norma est descrito o mtodo de clculo para esses esforos. 230. Quais as principais vantagens e desvantagens no uso de derivaes

    soldadas tipo boca de lobo? R. As principais vantagens para o uso de derivaes boca de lobo so o baixo custo e a facilidade de execuo. J as desvantagens consistem na fraca resistncia, concentraes de tenses, elevada perda de carga e o difcil controle da qualidade. Certos projetistas limitam seu uso a 250C ou a 20,0 kgf/cm. 231. Faa um desenho esquemtico dos dois tipos de solda de fixao de

    boca de lobo.

    232. Faa um desenho esquemtico de uma boca de lobo com reforo, com

    reforo e nervuras e simples.

    233. O que so derivaes de meia luva e qual norma regulamenta este

    procedimento? R. So derivaes onde utilizada uma meia-luva soldada diretamente na linha tronco, seu emprego comum em pequenos ramais, de dimetros inferiores a DN 50 (2). A norma ASME/ANSI B31 aceita esse tipo de ligao para qualquer combinao de temperatura e presso desde que a

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    linha tronco tenha dimetro maior ou igual a 100 mm (4) e a meia luva tenha resistncia suficiente. 234. Cite as vantagens e desvantagens em utilizar derivaes com uso de

    meia luva. R. As principais vantagens para o uso de meias luvas consistem no baixo custo e na facilidade de execuo, j como desvantagem podemos citar como problema a elevada perda de carga localizada. 235. Identifique a pea e o tipo de solda mostrada na foto abaixo? R. A pea uma cruzeta e o tipo de ligao a solda de topo. O perfil U mostrado na foto est sendo usado como escora de montagem, ser retirada aps a sustentao e suportao posterior.

    236. O que so derivaes que utilizam colares e selas? R. Os colares e selas so peas especiais forjadas que so soldadas diretamente sobre a linha tronco e servem de reforo para a derivao. So usados para qualquer tipo de derivao com dimetros superiores a 25mm (1), inclusive para ramais com o mesmo dimetro da linha-tronco, para qualquer combinao de presso e temperatura. 237. Faa o desenho esquemtico de uma derivao que utilizada colar e

    sela.

    238. Quais as vantagens e desvantagens de derivaes com uso de

    colares? R. Como principais vantagens podemos citar sua excelente resistncia mecnica, facilidade de execuo e pequena concentrao de tenses e as desvantagens consistem em um custo um pouco mais elevado, pois se

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    necessita de um tipo de pea para cada combinao de dimetros, dificultando a compra, a estocagem e a montagem. 239. Cite as vantagens e desvantagens ao se utilizar derivaes com uso de

    selas. R. Dentre as inmeras vantagens, podemos citar a excelente resistncia mecnica, pequena perda de carga, boa distribuio de tenses e alm disso, no h limites de presso e temperatura para o seu uso, mas em contrapartida tambm encontramos algumas desvantagens, como o elevado custo, pois se trata de peas importadas e de difcil montagem. 240. O que um tubo e qual a sua funo? R. um conduto fechado, oco e geralmente circular destinado ao transporte de fluidos. 241. O que compe uma tubulao? R. o conjunto de tubos, conexes, vlvulas e acessrios formando uma linha para conduo de fluidos. 242. Qual a diferena entre tubo e tubulao? R. Tubo o conduto que em conjunto com conexes, vlvulas e acessrios forma uma linha para conduo de fluidos denominada tubulao. 243. Qual a diferena entre tubulao e canalizao? R. So sinnimos 244. Classifique os materiais utilizados na fabricao de tubos para fins

    diversos. R.

    Ferrosos - Ligas ferrosas (Ao, Ferro fundido) Materiais metlicos

    No ferrosos (Alumnio, Cobre, Bronze)

    Materiais no metlicos Plsticos (PVC, PP, PE)

    245. Como se classificam os tubos quanto aplicao? R. Tubos para conduo, eletrodutos, tubos industriais, tubos mecnicos e tubos para troca trmica. 246. Quais os tipos de tubo para conduo e quando so aplicados? R. Preto ou galvanizado que serve para fluidos no corrosivos, ao ligado que serve para a conduo de fluidos corrosivos e ao inox que serve para conduo de fluidos corrosivos ou sanitrios.

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    247. O que so eletrodutos? R. So tubos que servem para proteo de fios e cabos eltricos.

    248. Quais as principais aplicaes dos tubos industriais? R Para estrutura, andaimes, postes, cercas e escoras. 249. Quais as caractersticas de tubos mecnicos?

    R. So tubos de seo circular, para aplicaes industriais, tais como: fabricao de auto peas, equipamentos, mveis, etc., onde a exatido dimensional, qualidade de superfcie e propriedades mecnicas so importantes.

    250. D exemplos de tubos de seo circular (tubos mecnicos) para

    aplicao industrial? R. Tubos mecnicos de preciso, laminados ou trefilados para indstria automobilstica. 251. Cite exemplos de tubos para troca trmica. R. Tubos para caldeiras, trocadores de calor e condensados, tubos de ao carbono com e sem requisitos especiais e tubos de ao carbono para alta performance.

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    252. Qual a classificao do tubo quanto ao seu processo de fabricao? R. Tubos sem costura

    No apresentam emendas em sua seo transversal

    Tubos com costura Apresentam emendas (solda/costura) em sua seo transversal 253. Como so obtidos os tubos sem costuras? So recomendveis em

    quais casos? R. So obtidos de tarugos por meio de laminao. So recomendveis para tubulao como as de oleodutos, gasoduto, mineroduto de acordo com a Norma API 5L, revestimento e poo de petrleo de acordo com a norma API 5A e tubos para estaca de acordo com a norma ASTM A252. 254. Como podem ser as emendas nos tubos com costura? R. Essas emendas podem ser longitudinais para tubos obtidos atravs de chapas ou helicoidal para tubos obtidos atravs de bobinas. 255. O que se entende por sobre-espessura de parede de tubos? R. A sobre-espessura um adicional na espessura do tubo considerando-se a corroso e espessura de roscas. 256. Determinar a espessura da parede de um tubo DN=4 que dever

    trabalhar por trinta anos. Dados: DN 4 DE= 114,5 mm = 11,45 cm = 1100 kgf/cm Pt = 25 kgf/cm Temperatura = 250C y=0,4 s = 1,4 (coeficiente de segurana) Corroso estimada = 0,1 mm/ano Soluo:

    7,1mm espessura B36.10 ASME/ANSI Norma Tabela

    mm 6,8 cm 0,6840,6*1,14 Tmin*1,14 Tn

    cm 0,6 0,42 0,18 C Tcal Tmin

    0,42cm 4,2mm1,4*30*0,1 csegurana de ecoeficient * til vida * anual corrosoc

    cm18,0)4,0*251100(*2

    4,1*45,11*25y*Pt*2

    s*DE*PtTcal

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    257. Calcular a espessura da parede de um tubo de ao carbono dados: DN 700 (28) DE= 711,2 mm P= 10 kgf/cm2 =950 kgf/cm2 Soluo:

    mm 6,4 espessura B36.10 ASME/ANSI Norma Tabela

    3,7mm700*0,00526 DN*K

    00526,0950*2

    10*2

    Espessura

    PK

    258. Calcular a espessura necessria para uma tubulao de ao inox tipo

    304L, DN 6, que trabalha a uma presso de 8 kgf/cm2 a uma temperatura de 250C.

    Soluo:

    mm 77,2 espessura B36.19 ASME/ANSI Norma Tabela

    mm59,0150*0,003883 DN*K

    003883,01030*28

    *2

    /1030/8

    mm 168,3 DE )(6" 150

    Espessura

    PK

    cmkgfcmkgfPt

    DN

    259. Quando e como deve ser executada a limpeza de uma tubulao? R. Aps a montagem e antes de entrar em operao toda a tubulao deve ser limpa. Essa limpeza geralmente realizada com gua e todas as bombas, vlvulas com anis de vedao resilientes, medidores e outros equipamentos sujeito a danos com materiais slidos devero ser protegidos por meio de filtros provisrios. As vlvulas de reteno, as de controle, as de segurana e alvio e as placas de orifcio devero ser retiradas para se realizar a limpeza. 260. Como deve ser feita a limpeza em tubulao destinada conduo de

    gua potvel? R. A tubulao deve ser limpa aps a montagem e antes de entrar em operao. Essa limpeza geralmente realizada com gua e todas as bombas,

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    vlvulas com anis de vedao resilientes, medidores e outros equipamentos sujeito a danos com materiais slidos devero ser protegidos por meio de filtros provisrios. As vlvulas de reteno, as de controle, as de segurana e alvio e as placas de orifcio devero ser retiradas para se realizar a limpeza. Alm desta limpeza, a tubulao deve ser desinfetada com uma soluo de gua e cloro. 261. Quais as vlvulas e acessrios que devem ser retirados da tubulao

    na ocasio da limpeza? R. As vlvulas de reteno, as de controle, as de segurana e alvio e as placas de orifcio devero ser retiradas na ocasio da limpeza. 262. O que teste de presso? R. um teste realizado nas tubulaes antes de entrar em funcionamento para se verificar se esto de acordo com o projeto, sem problemas de vazamento nas juntas. Este teste tambm chamado de teste hidrosttico pois normalmente realizado com gua. Exceto em tubulaes de grandes dimetros para a conduo de gases onde o peso da gua poderia causar danos tubulao e aos suportes, neste caso utilizado o ar comprimido para o teste. 263. O que presso de teste? R. a presso utilizada no teste da tubulao. No caso do teste hidrosttico a presso de teste dever ser 1,5 x presso de projeto (para temperatura at 340C). J para o teste com ar comprimido, a presso de teste deve ser apenas 10% acima da presso de projeto e realizada em etapas: a primeira com 25% da presso de trabalho, a segunda com 50%, a terceira com 75% e por fim com 100% da presso de teste. Em cada uma das etapas dever ser verificada a existncia de vazamentos nas juntas por meio de espuma, e entre as etapas a presso deve subir vagarosamente at a presso da etapa seguinte. 264. Quando se realiza o teste hidrosttico com ar comprimido? R. O teste com ar comprimido s dever ser realizado em tubulaes de grandes dimetros para a conduo de gases onde o peso da gua poderia causar danos tubulao e suportao. 265. Quais as seguranas a serem tomadas para ser realizado o teste de

    presso com ar comprimido? R. Toda a rea envolvida dever ser evacuada e os testes devero ser acompanhados de longe e orientado por pessoas experientes.

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    266. Qual a presso de teste de uma tubulao que opera a uma presso de 12,0 kgf/cm2 a uma temperatura de 80 C?

    Soluo. Pt = 1,5 x P Pt = 1,5 x 12kgf/cm Pt = 18kgf/cm 267. Qual a presso de teste de uma tubulao de ao carbono ASTM

    A106/B que opera a uma presso de 15,0 kgf/cm2 a uma temperatura de 400 C?

    Soluo. Pt = 1,5 x P x 340 P Pt = 1,5 x 15kgf/cm x 1050 910 Pt = 25,96kgf/cm 268. Quais as condies para que o teste seja realizado? R. 1 Pelo menos 48 horas depois de efetuada a ltima soldagem; 2 Depois de todos os tratamentos trmicos; 3 Antes da pintura ou da aplicao de quaisquer revestimentos. 269. Qual a norma ABNT que estabelece as cores de identificao das

    tubulaes? R. NBR 6493 270. Quais as cores definidas na norma NBR 6493 da ABNT para

    identificao das tubulaes? R. Verde gua Branco Vapor Azul Ar comprimido Amarelo Gases em geral Laranja cidos Lils lcalis Alumnio Combustveis gasosos ou lquidos de baixa viscosidade Preto Combustveis e inflamveis de alta viscosidade Vermelho Sistemas de combate ao incndio Cinza Claro Vcuo Castanho Outros fluidos no especificados

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    271. Como se faz diferenciao das tubulaes de dois ou mais fludos iguais, porm com condies diferentes?

    R. Pode-se fazer o uso de faixas coloridas na tubulao, por exemplo, para se diferenciar a tubulao de gua potvel, gua de refrigerao e gua bruta, coloca-se uma faixa branca na tubulao de gua de refrigerao e duas faixas brancas na tubulao de gua bruta. 272. De acordo com a norma NBR 6493 da ABNT, qual a identificao para

    uma tubulao de vapor e gases em geral? R. Identifica-se com a cor branca para vapor e para gases em geral usa-se a cor amarela. 273. Identifique o servio das linhas indicadas na foto abaixo? R. 1 Gs Natural 2- gua de Incndio 3- Eletroduto

    274. Identifique o servio das linhas em destaque na foto abaixo? R. Ar comprimido.

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    275. Quais so as finalidades do isolante trmico na tubulao? R. O isolante trmico tem por finalidade:

    a conservao de energia em tubulao e equipamentos que trabalham em baixas ou altas temperaturas.

    a proteo pessoal e a preveno de superfcies sujeitas a condensao ou ao congelamento do vapor dgua do ar.

    276. O que isolamento trmico para proteo pessoal? R. o isolamento realizado, por exemplo, para manter adequada a temperatura externa de um tubo que conduz um produto em temperatura elevada. 277. Qual a diferena entre isolante trmico a quente e a frio? R. Ambos tem como objetivo principal a conservao de energia evitando a troca de energia com o meio ambiente, porm o isolante trmico a frio preserva a superfcie de condensao e o isolante trmico a quente tem como objetivo tambm a proteo pessoal. 278. Faa um esquema de um tubo com isolamento trmico indicando todos

    os materiais necessrios. R.

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    279. Quais normas devem ser consultadas para o Isolamento Trmico a Frio?

    R. ASTM C552 Cellular Glass Block and Pipe Thermal Insulation ASTM C591 Rigid Preformed Cellular Urethane Thermal Insulation 280. D exemplos de isolante trmico a frio? R. Poliuretano expandido e isopor. O uso de l de rocha deve ficar restrito aos pontos onde impossvel o uso de isopor. 281. Para o poliuretano expandido, qual deve ser a espessura do isolant