Volta ao Mundo

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NOVA IORQUE Especial GUIA 2009 What’s IN New York PUB Hot Spots The New Yorkers The Big Picture Sky is the Limit Money Money Money Yes We Can Mapa de Manhattan ( ) TRINQUE A GRANDE MAÇÃ RESTAURANTES, HOTÉIS, BARES E LOJAS MAIS TRENDY ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA REVISTA VOLTA AO MUNDO Nº.173 DE MARÇO DE 2009 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE GUIA DESTACÁVEL DE NOVA IORQUE

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Guia da cidade de Nova Iorque

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NOVA IORQUE

EspecialGUIA 2009

What’s IN New York

PUB

Hot Spots

The New Yorkers

The Big Picture

Sky is the Limit

Money Money Money

Yes We Can

Mapa de Manhattan

( )TRINQUEA GRANDE MAÇÃRESTAURANTES, HOTÉIS,BARES E LOJAS MAIS TRENDY

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA REVISTA VOLTA AO MUNDO Nº.173 DE MARÇO DE 2009 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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flashes disparam como re-lâmpagos. As luzes suce-dem-se, atropelam-se, parachegar até ela com a intensi-dade correcta. Os fotógrafosquase se acotovelam paraobter o ângulo certo. Muitosjá chegaram há algumas ho-ras para reservar o melhor

lugar. E eis o momento pelo qual ansiavam. Era fugaz. Era preciso nãoparar de disparar, era necessário apanhá-la em todas as perspectivas,captá-la para uma certa eternidade, fazer posteridade. «Ela» era bela de mais para macular. Demasiado perfeita para poluir comum desfoque… para manchar com a luz errada. Ela era a protagonista.Ela era a estrela. Ela era Nova Iorque ao pôr do Sol. Ela era a silhuetamais famosa do mundo vista do outro lado do rio. E que bela que era!A cidade cintilava sobre as águas do East River, voltava-se paraBrooklyn com altivez, mas sem arrogância. Não escondia cada peda-ço da sua beleza, não se envergonhava com ela. Mostrava-se. Simplese complexa, escura e brilhante, magnânima e democrática, assombro-sa e de uma familiaridade desconcertante.New York City aniquilava-nos com todas as suas virtudes e sem, porum segundo, tentar esconder um único defeito. O trânsito continua-va a ser quase infernal, as buzinas não deixavam de soar quase ininter-ruptamente, as pressas não abrandavam. Eram seis da tarde de umasexta-feira. Não «uma» qualquer, mas «a» sexta-feira em que finalmen-te conheci Nova Iorque. O dia em que passei a pé a surpreendentePonte de Brooklyn, acompanhada no espírito de «missão» por maisuma centena de turistas, joggers e bikers. Naquele fim de tarde naquele cais de Brooklyn, consolidavam-se pelomenos dois grandes amores: o meu pela cidade que, de facto, nuncadorme (constatei-o com a minha própria insónia); e o de todos os ou-tros que ali estavam de câmaras em riste, pela cidade que é impossívelesquecer e de que é impossível registar toda a espectacularidade.

«Quando se vive na cidade que nunca dorme é um choque acordar tarde.»Primeira frase de Carrie Bradshaw no primeiro episódio da última sériede Sexo e a Cidade. A primeira imagem? Uma metrópole de buzinas e trân-sito parado onde até uma mulher de saltos altos, como ela, corre paraapanhar um táxi. O motorista daquele yellow cab era de origem indiana,como tantos outros nesta cidade com mais de oito milhões de habitantes.

Este motorista falava ao telemóvel numa língua que não era o inglês – como tantos outros na metrópole onde se falam perto de cem línguas(e onde todos os taxistas falam ao telemóvel enquanto conduzem). O trânsito estava parado e Carrie, a escritora interpretada por SarahJessica Parker, sai a correr do táxi quando avista a entrada do metro-politano da 23th Street. Desce a correr as escadas do subway, sobe acorrer a Wall Street Station e, em apenas uns segundos de película, vaide Midtown para Downtown e chega ao Financial District e à míticaBolsa de Valores de Nova Iorque.Na vida real, é fácil circular de metro na ilha de Manhattan, mas nãotão fácil! Antes de descer ao underground, pare, pense e olhe: aquela en-trada vai na direcção de Downtown ou Uptown? É mesmo daquela cora linha que pretende (na mesma rua chega a haver quatro linhas dife-rentes)? O número ou letra que a identifica pára na estação do seu des-tino? O comboio é expresso ou pára em todas as estações…? E se forfim-de-semana? Esqueça tudo o que pensa que já sabe. A ficção imita a realidade. E, na realidade, o epicentro da Finança mun-dial também é assim, como parece na série: frenético. E assim tambémé a Bolsa de Valores de Nova Iorque: fascinante. O edifício de 17 an-dares construído em 1903 é a fachada visível de um mundo que, porrazões de segurança, agora não se mostra ao público. Tudo começou com um grupo de corretores que trabalhava debaixode uma árvore ali mesmo, em Wall Street, a rua que deve o nome aomuro que protegia Manhattan dos índios. Sim, dos índios. A hoje ele-gante Manhattan foi outrora uma ilha coberta de florestas habitadaspor índios. No século XVII chegaram os colonizadores holandeses eapelidaram-na de Nova Amesterdão. Em 1664, vieram os ingleses echamaram-lhe Nova… Iorque.

To Market, to Marketé o título deste episódio que começa no interior da New YorkStock Exchange. A adrenalina da Bolsa é, aliás, o tema principal noalmoço de Carrie com Charlotte, Samantha e Miranda. E onde almo-çavam as quatro amigas? No fashionable Meatpacking District. A definição é de Carrie e, se Carrie diz que é fashion, quem somos nóspara contrariar?! O que antes era um «enclave» de Greenwich Villagededicado ao comércio de carne, é hoje um dos locais mais trendy dacidade que inventou este conceito.Delimitado a sul pela 14th Street e a oeste pela Nona Avenida, o Meatpac-king District concentra nas suas ruas vários restaurantes da moda, como oafrancesado Pastis, onde foi filmado um almoço de Carrie com o artistarusso Aleksandr Petrovsky, interpretado pelo ex-bailarino russo Mikhail

(O fashionableMeatpacking District.A definição é de Carrie e, se Carrie diz que é fashion,quem somos nós para contrariar?! O que antes era um «enclave» de Greenwich Village dedicado ao comércio decarne, hoje é um dos locaismais trendy da cidade queinventou este conceito.

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Volta ao Mundo Guia de Nova Iorque 2009

TEXTO DE MÓNICA FRANCOFOTOGRAFIAS DE CONSTANTINO LEITE

DIANE VON FURSTENBERG874 Washington St. www.dvf.com

CENTRAL PARKwww.centralpark.com

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(«Dress code: Downtown chic, fun, hip». Pela descrição, tem-se uma ideia do ambiente – de filme! De facto, aqui se passou o jantar de noivado de Carrie, de Sexo e a Cidade, no filmeestreado no ano passado. Mas o restaurante Buddakan não é só vistas:a comida, asiática, é soberba.

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1920( )MAS MANHATTANSOBREVIVEUA década começava tão bem que ninguémsuponha que iria acabar tão mal. A economiacrescia ao ritmo dos arranha-céus e Manhattanera o espelho do progresso: até tinha o edifíciomais alto no mundo, à época, o WoolworthBuilding, que se vê nesta imagem – o título caiualguns anos depois… a economia também…

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em Los Angeles, o Mercer em No-va Iorque ou The Standard Miami,é claro que as expectativas sãosempre altas. Mas André Balazs,um dos mais respeitados hotelei-ros da cena actual, não se intimidacom desafios e, ao inaugurar aversão nova-iorquina do Standard,está, uma vez mais, nas bocas domundo. Situado no MeatpackingDistrict, com uma vista de 360graus a partir do restaurante e dobar, no último piso, o The StandardNYC (www.standardhotels.com,quartos duplos a partir de 130 eu-ros) parece um livro aberto: vistode longe, o edifício, construído deraiz, é «cortado» diagonalmentepela High Line, o mais novo parqueda cidade, a funcionar numa anti-ga linha ferroviária.

Allen&DelanceyNão tem janelas, e a luz, quandonão vem das velas, é quase sem-pre indirecta, mas esta foi uma op-ção pensada para dar a atmosferanecessária a um dos mais recen-tes restaurantes nova-iorquinos, oAllen & Delancey (www.allenanddelancey.net). À estética cuidada

O que há de novoWhat’s IN New York(

A cidade que nunca dorme continua fervilhante. Hotéis remodelados, restaurantes novos, museus arrojados… As novidades sucedem-se.

É o mais recente museu de Nova Iorque e inscreve-se na lógica actualda arquitectura-espectáculo, que passa por captar a atenção de quemvê de fora, para que o apelo de entrar e descobrir o interior sejaainda maior – o que neste caso fica facilitado, já que todo o pisotérreo do edifício é envidraçado para esse efeito. O New Mu-seum (www.newmeuseum.org) já existia no SoHo, mas quandose pensou em fazer uma nova matriz para exibir a arte contem-porânea, a escolha recaiu numa rua do Lower East Side enuma dupla de arquitectos japoneses da firma Sanaa, queconceberam uma série de galerias desencontradas, «em-pilhadas» em sete andares como se fossem caixotes adesafiar as leis da gravidade.

New Museum

The Empire HotelUm dos hotéis mais antigos de Manhattan, o Empire (www.empirehotelnyc.com, quartos duplos a partir de 300 euros), reabriu as suasportas depois de uma remodelação que lhe devolveu o viço sem beliscara história. O seu estatuto e longevidade no posto – em pleno Upper WestSide nova-iorquino, a dois passos do Lincoln Center – fizeram do Em-pire Hotel uma das grandes damas da cidade, mas o tempo não perdoa(muito menos a concorrência feroz!). Foi assim que, sem mudar de no-me, o estabelecimento inaugurado em finais do século XIX ressurgiu em2008 com um novo Lobby Bar tridimensional e 425 quartos e suites to-talmente redecorados. E uma muito cobiçada piscina no 13.º andar, cu-ja vista panorâmica abarca o enorme reclamo luminoso do Empire, amarca registada do hotel desde 1923.

do local (pensada pelo proprietário,Richard H. Friedberg, para dar vidaa um espaço esconso do LowerEast Side) juntou-se o talento dochef executivo Neil Furguson, an-tigo pupilo do britânico GordonRamsay (um dos homens quemais estrelas Michelin têm acu-mulado nos seus vários restau-rantes). Ferguson criou uma co-zinha de tal forma agradável quejá lhe valeu, em 2009, a sua pri-meira estrela Michelin e duas es-trelas atribuídas pela crítica dojornal New York Times.

The Greenwich HotelAinda não tinha aberto as portas e jáo The Greenwich Hotel (www.thegreenwichhotel.com, quartos duplosa partir de 460 euros), em TriBeCa,dava que falar. A inauguração teve lu-gar no ano passado e, apesar de con-tar com outros sócios, o nome queescapou para os escaparates foi o deRobert de Niro. E, mais do que darapenas o rosto, foi o actor que esco-lheu o nome – por o achar «clássico,elegante e simples» – e que fez finca--pé na localização do hotel, ou nãofosse ele, desde 1980, um dos gran-des entusiastas da preservação e

desenvolvimento da zona de TriBeCa.Instalado num edifício classificado, oque dificultou as negociações paraaprovação do projecto, é um hotel ur-bano que, segundo o próprio De Ni-ro, reflecte o seu gosto pessoal.

The Bowery HotelDurante várias décadas, o bairro deLower East Side foi uma espécie deparente pobre que se mantinha àmargem do rebuliço operado na Bai-xa de Manhattan – onde todas asatenções convergiam para o SoHo ouTriBeCa. Tudo isso mudou nos últi-mos anos e um dos grandes respon-sáveis pela nova imagem do LowerEast Side é o recente The BoweryHotel (www.theboweryhotel.com,quartos duplos a partir de 325 euros).Com um total de 135 quartos, algunscom terraços privados, o Bowerymistura a estética industrial com al-guns toques senhoriais, por contados tapetes orientais ou das paredesforradas com painéis de madeira.Gemma, o restaurante italiano, é umaatracção por si só.

The Standard NYCQuando se tem no cartão-de-visitahotéis como o Château MarmontVolta ao Mundo Guia de Nova Iorque 2009

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BEAUTIFUL PEOPLEAqui, no Cipriani Downtown, onde se bebe o mais famoso bellini da cidade.Mas não é preciso andar muito para ver gente bonita. Eles/as andam aí...

376 West Broadwaywww.cipriani.com

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ComprarCentury 21 O conceito de outletno seu expoente máximo: nomeio das colecções antigasde grandes designers demoda, das malas e da rou-pa de desporto, lá se encon-tram pechinchas com etiqueta.Mas o que vale mesmo a pena é a

secção de calçado, on-de se podem encontrarumas botas Timberland,por exemplo, a quaren-ta euros.22 Cortland Street (en-

tre a Broadway e Church Street)www.c21stores.com

Strand Uma second hand bookshopque também tem livros novos comdescontos de cinco a dez dólarespor livro (e os valores de base já sãomais baixos que em Portugal). Euma livraria com um glamour bemnova-iorquino.828 Broadway (12th Street)www.strandbooks.com

DormirIpanema Chalet Junto a TimesSquare, apartamentos a preços não-Nova Iorque (entre 140 e 180 dóla-res). Estas são as razões que nosfazem fechar os olhos aos restan-tes «pormenores», como a apre-sentação...13 West 46th Streetipanemanyc.com

Mont Morris B&B Preços entre 95 e135 dólares, no coração do caris-mático Harlem, instalado numa da-quelas brownstones bem nova-ior-quinas, a 15 minutos de metro docentro da cidade. São precisas maisjustificações para ficar aqui?West 120th Street (entre a Lenoxe a 5th Avenue)www.montmorris.com

Affordable NYC O site certo paraencontrar dormidas «acessíveis»na cidade, onde poucas o são. À es-colha entre Bed & Breakfast e apar-tamentos.www.affordablenyc.com

ComerKatz’s Delicatessen As pastramisandwiches não são boas, são mui-to boas. E não são grandes, sãomuito grandes. Com uma sanduí-che destas, generosamente re-cheada de carne, fica-se almoçado.Depois, há que não perder o am-

biente da-quela queé uma dasmais em-blemáticas deli da cidade das deli’s,set de uma filmagem célebre deWhen Harry Met Sally…205 East Houston Street (at Ludlow Street)www.katzdeli.com

Dean & Deluca É um caso de su-cesso nos Estados Unidos, estamercearia fina que é também café--restaurante. Existem várias espa-lhadas pela cidade, mas o Broad-way Caffé, situado às portas do So-Ho, é o local certo para um almoçovariado com vista para os atraentesprodutos da mercearia.100 Broadway (at Pine Street)www.deandeluca.com

AssistirTKTS Já faz parte de uma tradiçãonova-iorquina: bilhetes para a Broad-way e Off Broadway a menos 25 porcento, 35 e 50 por cento para espec-táculos do dia. As filas são grandes,mas a esperanem por isso.Vá informadoe se possívelcompre a Ti-me Out an-tes para sa-ber «o que está a dar». Duffy Square 47th Street (at Broadway) www.tdf.org

PassearFerry-boat de Staten IslandNão é preciso ficar nas filas inter-mináveis dos barcos para LibertyIsland e Estátua da Liberdade nempagar o balúrdio de bilhete para tervistas de Manhattan a partir do rio.O ferry de Staten Island é gratuito,sai de Battery Park, funciona 24 so-bre 24 horas, sete dias por semana,e demora cerca de 25 minutos paracada lado.www.siferry.com

Quanto custa viver aqui?O dólar americano vale actualmente cerca de oitenta cên-

timos (e um euro corresponde a 1,30 dólares, sensivel-mente). Se pretender comprar um bom apartamento,com oitenta metros quadrados, em Upper Manhattan,

a brincadeira pode custar dois milhões de dólares (cer-ca de 1,5 milhões de euros). Já em Lower Manhattan, ronda

um milhão de dólares. E alugar um apartamento de um quarto noMeatpacking District, anda perto dos cinco mil dólares (quase quatromil euros). Um almoço numa «deli» (delicatessen) custa cerca de dezdólares (oito euros), jantar num restaurante da moda nunca fica pormenos de quarenta dólares (32 euros) e um café expresso ronda 1,75dólares (1,36 euros). A maioria dos hotéis não inclui o pequeno-almo-ço, por isso aconselha-se uma bagel e um caffé latte no Starbucks,por três euros. Os cartões de crédito são aceites em todo o lado – aténos táxis. E em todos os serviços está instituído o pagamento da gor-jeta de, pelo menos, dez por cento da conta.

A preço de amigoYes We Can(

Vamos desfazer um mito: Nova Iorque não é uma cidade tão cara como se imagina. E coma devida planificação é possível fazer umas férias relativamente em conta. Desde que não

ceda à tentação e se contente com o window shopping, em vez do real shopping.

Volta ao Mundo Guia de Nova Iorque 2009

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Bem-vindo a Manhattan(«Dizem que a vida é o que acontece quando estamos ocupados a fazer outros planos. Mas por vezes, em Nova Iorque, a vida é o que acontece quando estamos à espera de mesa», diz Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) em Sexo e a Cidade. A Big Apple não pára. Não dorme. As luzes nunca se apagam. É sempre assim, 24 horas por dia.

874 Washington St.

Os locais identificados no mapa reflectem apenasalguns pontos abordados nas páginas deste guia

MAIS ALTO, MAIS TUDO! O Empire State Building(aqui visto a partir do Rockefeller Center) mede 381 metros, foi construído em 1931 em tempo recorde e o seu topo, à noite, é iluminado por múltiplascores. É um assombro de edifício e um assombrode vista que se tem a partir dele.