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:l Qiií.h:ta-f<_iira±6 de Março de 1S7S ^CONDIÇÕES DA ASSIGNATUBA CÔRTB B KTCTHKUOT - .'~ "V.V -'.''' -..'"'¦".¦ .'".¦--'.. Kio de 0'tm.eáÊà ..-. -. ¦;.. -'**''¦''--' ||P§ ,j':--.".' "'".>'U;-"--'''-.'^''-:' ..•¦ -.-;• - r.-Xz>r.< .:'._' ~-X,\.-K.-V. ,.--;-¦> "^^jSno^B^^^I^. ^B ¦ ¦ ' V . _-5 PoB Al fMO. .-*-•".* » **'•• « « ... 201000 poe ss is mezbs.. . . . •¦•;.•"• •¦ 10»000 Por tb es mezes;..- 5»000 "VxMiAomi «•dos os dlflur* mmm—_^_^_^_^_^_^_^_^_»_^-^-^-^g^^^^^^^^^¦^^^^l __„j_j______._.._JMM^^^^^^^^M^MaQBBa_MMa^MiBMB^^iMi^BMM-^l^BBBBBM____BBWM___W*, ______¦___¦_____- ____________ _____________> _____________________________________________ _________________ __________ ________k __________ __________ /BB-' E _P^% fi ____RX__^H - _^^I ^_k. I' '' _p^ ¦B Hf wj B i81 __^^^^^ BB/BB VR jB B __f __k ¦ A _r^ ^9 ___. - _______r i_____k_S». ______ 8r ^___H_8_____k _________Ba___L V __H ________..mI Sm ^V___Nra___ ____B ___r^ &__ ___B Bk, _____a__I^Sy ^^^_ffir________i __________B__^^ CONDIÇÕES DA ASSK«?A3E3EA^ Pob anno. .... _'•.;.;....... •...; 24S0OO Por seis mezes. 12S00O Por trbs mezes. ......•••: W000 Os originaes b5o publicados não serão restituido,. OT?2CãbO dos interesses do Commeroio, da Lavoura e da Iiidiostria 0 GLOBO é propriedade de nma associação anonyma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas e Redacção Rua dos Ourives n. 51. TEL EGRAWIWIAS AGETíCIi l HAVAS-REUTER 1 Parh b, 15 de Março __ no Si? 11 do pro»ramma do novo Realisou- se hoatein no sanado e na câmara dos assa.' s^ssss "^ ^ ~: gem miuist. irial declara que, .°%* ql\^ m?,m!nto blica tão m .hdatnente -««íg^^^SSffi actual pnss a durar e alhar a si M"?asleis de ânimos, air .4a indecisos, é pr.c^o'«£?,£"£" constitue*™ ,*. issejan. posta, em PW^l^gg,á ,.u no into.-i. .r >eine por toda a pai» a P* ' * ordem, o ».ra! òalho, unw sábia liberdade e o ivs peito dev.ido ú religião á família M?» dado ; aiUe no exterior predomine mapta p .cinca 'só ti .ndo em vista os un'c0S_'n'e„rIfs;SIe^ Franc». esforços do v vem tora o por alvoa real sac?.o de Ue programma e ao mesmo tempo favorec £$ as ,s fontes da Prosoer.dadenacio- nal e . .r -. íeotoso impulso a orgamsaçSo dn exer- cito , da mS:,rinha não am sentido »£««?_ m..- com o »nic^ fim d. manter a França lugar que .toa compete. no I_is'if<©a, 14 de Março irniron hontarade S»uthampton e seguio hoje , »S «porto. S .America do Sul, o vapor mgl.z ^Ivâtrou KoííídoRioda Trata e Brazil o . ralSinglSlSSU. da Royal Mail Steam Packet ( lui npany. Eio, 15 de Março. Cotações officiaes DA. JUNTA. DOS CORBETORE8 Cambio—Sobra Londres 24 "7/8,25 e 1/16 d. por 1$ particular 90 a d/T. ^ Sobre Pariz, 383 rs. por franco bancário, 378 rs. particular hontem, 330 rs. particu- lar hontem e hoje. Pelo presidente,P. A. Vieira Junior. Pelo secretario, Joaquim José Fernandes. Soutliwmpto"3» 14 de Março "Prilvou d w portos da Americ» -o Sul. o vapor i,.,- uw ffaíiíto! d:. Liverpool, Brazil and River p \l itíi Mail steamer. tondres, £4 de Março Notou-se mais firmeza no mercado de cambio. Sobre Londres realizaram-se tran- ¦acções regulares a 24 3/4 e 24 7/3 d. pa- pel bancário, sendo esta ultima taxa sa- cada pelo London Bank sobre a sua caixa matrize a 24 7/8,25,25 1/16 e 25_i8 d. papel particular. Sobre França sacou-se a 377, 378, 380 rs. por franco, pipfl particular e a 393 rs. por franco papel bancário. No mercado de fundos venderam-se pe- quenos lotes de apólices geraes de 6 */. a 1.040JJ000 a dinheiro. Nada constou era soberanos. Tendeu-se um lote de acções do Banco do Brazil a 225$ e outro, do Banco Ru- ral e Hypothecario a 204$ e outro da Com- panhia de Carris de Ferro de S. Chris- tovíio a 200$ cada um a dinheiro. Fretou se um navio para Mossoró e Li- verpopl, algodSo a 1/2 d. As vendas de café foram mais que regu- lares. -.aoTo de cafó hoj» calmo. do Rio. good channel floating 76 sh. 6 d. 79 sh.6 finda exportaram se 1.100 ram entregues 1.100 ditas, das Men •Cafó V°,C .M2d «Santos g.od channel floating d por il". ' lib'aí;- .Du-arte a se mana tot leladas . Md^,to ^ ser i'2.000 ditas «ci indo em dcP°s^°dec r cedencia brazileira qU.rSSo perodo importaram.se 18.OOO to- ^el ada" dT assucar e foram entregues 15.000 'di,;,s" , . . 1 d. assucar em Londres, Liverpool O stnck tota\de assucar egoi^. B'v _li «ms t. 700 saccas de as.ucar de Mj- Ce?;eLd.oeredTgSul>o nav^o Countess, _ razão de IS sh. llSd. por 1*2libras. Reformas necessárias na trueção Publica Ins- íãvei-peoS- 14dEe®5arço M.r. ado de algodão activo. e preços firmes. V. 'deram-se hoje 900 fardos da procedência "HeodSo' da Pernambuco, fair. 7 d. por libra. HS de Santos, fair, 6 7,3 d. por libra. Amsterdam, 14 de Março irêWrda°socVdade neerlandez^ roo saccas send > esta 55 3[4 c. por libra para o . _..n.-iq-se n-Ji"* o <*ia 22 do c»irente o proxi- At iUodecaféda soe edade neerlandeza ão oferecidas 89.«W saccas send i estabele- 10 U Se' ,ris - as avaliações ,,é t V J»va bom ordinário Camb io - Birnint»urgro. *4 de Março ¦Obre Londres, 20 m. 31 pf. por £. iPari *4de Março U ndjes, frs- 25l91l2 por £. o/o titulos rei ambio sobra ^; franÇaise 10-1 lt8 Havre, lercado da ca« i «uit0 lencia para b afé df Santos lencia para baixa^^^ 1(JJ) frs por 50 Wlo. li tem c gral À \\ ijüdio de kiloè .rammas. 4 de Março calmo, a preço3 com umas. lgodSo fie Pernambiací-. i.rammas.,. -r« frg D«r Sorocaba, ordinary, lIS- i"'1 ordinary. St frs. por 50 Marseille. 14 de Março ordinary, 103 frs. por Café .do Rio. arst kilo.sran. innas. 50 14 de MarçíF M.rcad'odecaféhojecalmo Cafó do por libra. D.to dite lilra. Cafó de ,Rf0:^cfcÃeXT6Íl2al6 3l4 cents , SOod c»irá<J8s, 17 a 17 1/4 cents por Santo.. _'ood cargoes, 17H<2a 17 3/1 ibra. apreço "do -ouro 114 1/4. cScsolbro ^^'tíd.! o portos dos Es- B,c«be;.".- m-sehoj» «n todos p^ ^^ 26,000 tad.is-llnitl1'S as proc ed'.iuci as" , te a semana finda, "''"«-SítESS,». saccas d O stoc saccas. e. cafés t de -cate nos Cambio Cambio Cambio s ©aháa.lS de Março -_\ .r« Londres, bancaria 25 d. sobre Londres, particular 2o H-i d. SrtPati». bancário, 378 rs. S_ Pr°çn do gr: ninas Entra Ias i O mercado Venderam- intos, café superior IS de Março 58600 por 10 kilo lo interior, 2.300 saccas. continua frouxo. se hoje. 4.000 saccas de cata A educação e instrucção do sexo fraco, é uma das mais importantes questões, que nos paizes adiantados tem despertado a attenção dos pensadores, philosophos e dos públicos poderes. Uma sociedade nova como é a nossa, em que não são de primeira pureza os costu- mes, devido isso não á instituição fatal que herdamos dos nossos antepassados, a quem devemos as torturas inflingidas por tão maléfico legsdo, e que apezar da hu- manitaria lei de 28 de Setembro, ainda influirá nos nossos hábitos durante muitas desenas de annos, mas também á intro- ducção de usos enfraquecedores que nos vêm de paizes, onde certos ramos da civi- lis*ção carecem ainda de aperfeiçoamento. Está na mocidade o futuro da pátria, e para lhes formar o coração é preciso haver mais de familia, o que por sua vez pro- duz a educação e a instrucção. O papel da mulher na sociedade está na- turalmente traçado : é serem mães de fa- milia e inspirarem os sentimentos nobres e grandes a seus filhos e á3 crianças,, cuja direcçâo lheB é confiada. Não acceitamos nem as idéas de uma certa escola americana, que prega a eman- cipação da molher sob um ponto de vista e*pecial, nem as theonas do grande Stuart MUI, que queria pode.sern ellas tomar- parte até nas questões politicas, tendo o direito de votar e serem eleitas. Por ora, emqúanto a sociedade não at- tingir a esse ideal de perfeição sonhado por certa escola philosophica, achamos que não pode haver mais nobre papel para a mulher, que o de educar seus filhos, e ins- pirar-lhes sentimentos puros. .Para a mulher poder, porém, satisfazer aquella importante papel, ó preciso seJR ella educada e instruída. E' justamente essa a maior dimeuldade, qu« encontramos no Brazil. Queremos a liberdade do ensino, como quer.raos todas as outras; alguns inconve- ni entes que disso resultarem são incontes- tavelmente sobrepujados pelas vantagens obtidas. O direito, porém, que possa ter qualquer pessoa de abrir collegio, obriga o Estado a manter estabelecimentos perfeitos de instrucção para ambos os sexos. Até agora, porém, não cogitou o go- verno na necessidade de organisarna eapi- tal do Império um collegio de meninas que sirva de modelo ás instituições partícula- res, onde se ensinem as matérias dos cur- sos'secundários do modo mais completo possivel, tendo sempre em vista que o sys- tema de eneino para meninos não convém muitas vezes a meninas, que carecem saber muita cousa inútil ao sexo forte e vice- versa. Um estabelecimento nestas condições, deve ser feito mui principalmente, tendo em vista as classes pobres, que não podem aprender em casa com bons professores ou mandar vir mestres da Europa, o que exige despeza não pequena. Bem sabemos que para uma cidade como a nossa, cuja população cresce diariamente, um estabelecimento naquellas condições não é bastante ; mas não queremos jn tudo, não somos soffregos; por ora nos contenta- mos com um collocado na parte mais con- veniente e saudável da cidade, devendo haver o maior escrúpulo quanto ás pes- soas incumbidas não da direcçâo, mas também do ensino. Os collegios que temos para meninas, eom mui raras excepções, são, era geral, pessimamente dirigidos; sahem de as creanças, no fim de trea ou quatro annos, Bem terem aprendido cousa alguma, com a m«moria fatigada inutilmente a decorar paginas inteiras de uma grammatica in- comprehensivel ou de uma geographia obs- cura, sem entenderem o que leram, tendo aQnal os pobres pães dispendido, sem o menor proveito, somma não pequena. A maior parte desses estabelecimentos mudam de professores smiudadas vezes, c de cada vez obrigam os pais a fazer novas despezas com livros, abandonados no fim de pouco tempo. Em alguns sabemos nós que passam-se factos característicos ; entra uma menina no msio do anno e vai para a classe de grammatica ou da geographia ; a primeira cousa que faz é marcar á pobre criança uma lição no meio do livro e leva a menina a principiar o estudo da grammatica pela syntaxe, e da geographia pelos lagos da África. Esse facto é commum, passa-se diária- mente com as meninas e meninos, que entram para algum collegio depois das classes abertas. Quando as meninas tem a felicidade, de seram filhas de pais de alguma instrucção. que seguem passo a passo a sua educação, ainda é posBÍvel modificar esta, fazendo-se as reclamações que nem sempre _So bem acceitas pelas directoras; mas sa os pai* ou eBtão distantes ou n&o tem as condi- ções precisas nara tal abuso descobrirem, entSo o resultado é unicamente dispende rem dinheiro sem vantagem de espécie alguma. A creação de um estabelecimento normal para instruceSo secundaria de meninas, onde a flsealisação seja activa, não Fomente remediará um pouco, as cousas existentes, mas talvez promova a organisação de ver- dadeiros colle?'os particulares onde des- assombradamente possam os pais collocar suas filhas, de modo a obterem a instruc- çao precisa. Pela sahida dos Srs. Narvaja e Lamas,reor- gsnisação accentuada pela elevação do Dr. Magarinos á pasta da fazenda, não satisfez por fórma alguma ao paiz nem trouxe ao governo do Sr. Varella sinão um novo elemento de fraqueza e desordem. Era effectivamente difficil a existência d e um governo estável no meio da pertur- bação financeira que abala o Estado nos seus fundamentos e que não deixa ao po- der publico o livre exercício das .uae fa- culdades por lhe faltar, além do credito, os elementos necessários para fazer face á» mais imprescindives despezas. Nessa situação era o convênio Mauá o eixo de toda a politica oriental. Bom ou máo.era esse convênio o único apoio finan- ceiro da republica, tendo o Estado renun- ciado até os seus direitos magestaticos em favor do Banco Mauá e haurindo dessa uniea fonte os recursos que lhe permitti- ram viver, e além disso debeUar a ultima revolução. O novo ministro da fazenda,revelando -se desde logo hostil a eBse eonvenio.tratou de suge.ital-o ao corpo legislativo e este eom e»8a docilidade tradicional que o tem feito figurar até aqui como ura simples com- parsa do poder, esteja este nas mãns d? quem esteja,e deu-se pressa na sessão de 7 do corrente em approvar o projecto da res- cisão violenta do contracto celebrado com a sua própria approvacão. Essa situação violenta que aublevou pai- xões e interesses contra o governo, ao mes- mo passo qua o deixava na posição de um fallido sem a benevolência dos credoras creou para o presidente Varella difficulda- desinBuperaveis. ás quaes suecumbio desde logo. Os dias 8 e 9 do corrente foram dias apoio effectivo e não ãe palavras, pois é faetos e não compalavras que se governa ». Vários dos cireumstantes fizeram uso da palavra, promettendo o apoio moral e effec- tivo do povo, como devia vêr pela presença do mesmo. Que o paiz estava cansado de desgraças, que o coronel Latorre se rodeiasse de pes- soas que não pertencessem á politica mili- tante, por exemplo.o Dr. Vasques, a quem o commercio e o povo deviam a sua salvação* Depois deste, vários outros proclamaram o coronel Latorre, chefe do poder execu- tivo, e pediram que fosse ao palácio do governo tomar conta da administração provisória da Republica, pois o Estado es- tava acephalo e não podia continuar as- sim. Que depois de empossado reunisse uma commissao para constituir o ministe- rio que devia acampanhal-o em seu go- verno e que se entendesse com o commer- cio para tratar de salvar a triste situação financeira porque atravessava o paiz. Depois de algumas outras palavras nas quaes o coronel Latorre, tornou a insistir na necessidade de que o paiz todo lhe pres- tas8e o seu concurso, e depois de ter este lhe offerecido, em nome do povo, vários membros da com missão, por acclamação de todos que se achavam presentes; accei- tou o poder. A commissao, com o coronel Latorre á frent» e seguido de uma extraordinária multidão, dirigio-se ao Forte, onde diante do povo investiram-no do governo da Re» publica.promettendo que « se não poãii fa- se» wn governo illustrado, faria ao menos um governo honrado e que marchasse de accordo com a opinião do povo. o Assim ficou instalado o novo governo da Republica Oriental, concordando todaB as tira para a fronteira, afim de realisar a Pr° jectada expedição ao deserto, fazendo avançar a linha dos fortins. As ultimas sessões das câmaras legisla- tivas foram tempestuosas, mas conseguiu- se, finalmente, votar o orçamento. Ò governo delibero*, entrar francamente no caminho das economias e para isso ex- pediu vários decretos prohibindo ao3 di- versos ministérios que fizessem uso da au- torisaçâo concedida para certas deBpezas. As reduccOes operadas são importantes. . As folhas de Buenos-A.yres publicaram o texto dos tratados celebrados com o Pa- raguay. A noticia da terminação da guerra com os carlistas deu oceasião a uma grande ma- nifestação dos hespanhoes residentes em BuenoB-Ayres. Do Paraguay consta apenas que o presi- dente Gill obtivera licença das câmaras para fazer uma excursão ao interior da republica. recolhimento para o presidente Varella e folhas em reconhecer que, pelo menos era os boatos de uma nova crise mais séria começaram a circular. Effectivamente, espalhou-se no dia 10 que o presidente havia renunciado o sen posto. Immediatamente a corporação do commercio, convocada pelo Dr. João André Vasques sereunio e a ella se sggregou uma immensa reunião popular onde estavam representadas todas as opiniões politicas Installada a reunião disse o Dr. Vasques: Que o Presidente da Republica havia re- nunciado o seu posto. Que apresentavam-se dois candidatos para substituil-o: o Sr. D. Pedro Carve e o Sr. coronel Latorre; mas que a opinião geral era que todos os poderes públicos fossem derrocados nomeando-se um go- verno provisório até qua o paiz se consti- tuisse legalmente, salvando-se docahos em que cahira. Tome u então a palavra o Dr. Querendo e em nome do coronel Latorre disse : Mala do Rio da Prata O telegramma que ha, dias recebemos dando-nos noticia da renuncia do presi- dente do Estado Oriental o Sr. D. Pedro Varella, e da acclamação do coronel La- torre, como governador provisório, prepa rou-nos para recebor aB noticias mais cir- cumstanciadas que nos acabam de trazer os vaporea hontem chegados do Rio da Prata. Do estado de desorganisação em que se encontrava o poder publico nesse Estado visinho tínhamos nós conhecimento, sendo mais que sufficiente para demonstral-o o episódio da forçada renuncia do ex minis- tro Lamas, quasi que corrido pelo seu col- lega Latorre, hoje inquestionavelmente a maior e a mais legitima influencia da Re- publica, revelando na sua condueta e na sue rude franqueza certo fundo de pátrio- tismo e de probidade que são de certo as qualidades que lhe asseguram a populari- dade de que está de posse. E' evidente que lhe falta a illustração e o traquejo político ; mas si auxiliado pelo seu bom senso e pelo seu espirito recto e tendo a prudência de não acceitar o jugo de influencias obnoxias conseguir conso- lidar um governo de ordem e de morali- dade, reparando o seu vicio origem e 03 erros commettidos, prestará um relevante serviço ã sua pátria e a esta parte do con- tinente americano, pois que a todos nós in- teressa a pas e a tranquillidade da Repu- blica visinha. í A reorganisação ministerial que se operon « Que est'? estava cançado de motins, que desejava que o p&iz se constituísse legalmente estando disposto a contribuir para is*o com todo o seu esforço ; que si porventura o povo raeeiava- ae da força armada estava elle autorizado a trazer á reunião oa com mandantes dos diversos corpos, aflm de que est*s demonstrassem aua adhesão ao pensamento do povo e qu» si' tanto fosse preciso, todos oa corpos se- riam retirados da cidade para que o povo podesse fazer livre uso do seu direito. » Lavrou-se então a acta da reunião, sendo logo convocado um grande meeting para que o povo encorporado fosse á casa do coronel Latorre para investil-o no cargo de governador provisório. Essa reunião effectuou-se com a melhor ordem e em numero considerável. O povo foi convidado para dirigir-se á casa do coronel Latorre e todos compare- ceram ; ao chegar á casa de sua residência, encontraram-no esperando o povo na es- quina da rua Soriano e Convenção Convi- dada a commissao a fazer uso da palavra. o Sr. Dr. Vasques (J. A.) disse : que ace- phalo o poder executivo pela renuncia de D. Pedro Varella. esperava o povo que o coronel Latorre assumisse o poder, sfim de .-alvar a afllictiva situação em que actual- mente se achava o paiz. O coronel Latorre disse : « Que, em vista da triste situsção do paiz, não se animava a assumir a adminis- tração, emqúanto uma commissao do seio do povo não assegurasse que o acompanha- ria em seu governo.; que elle querii». fazer ti.. governo honrado e vão de l»d õ»s. que emqúanto elle governasse não se commette- riim roubos e se tal cousa suecedesse seria elle o único responsável: que era necessário fazer vêr a todos que o Estado não tinha finanças e que não podia fazer. face a ne- nhum dos seus compromissos, e portanto antes de assumir o poder queria conUrco?» o coronel Latorre acolhido com sympathia e confiança. Entretanto, o ex-presidente Varella, acompanhado do presidente do senado Dr. João Magarinos, refugiava-se na casa dale- gação franceza, d'ahi passava a embarcar na canhoneira Dtamant ; dando se a coin- cidencia singular de haver chegado na ves- pera ao porto de Montevidéo, para assistir a esta scena, a barca Puig, a mesma que um anno antes sahirá d'ahi levando pnra a Habana os deportados políticos que o pre sidente Varella assim victimára em holo- causto ás paixões partidárias! O novo governador provisório até a hora de sahir o paquete não havia ainda orpani sado o seu ministério, tendo-se recolhido á sua easa para meditar sobre o assumpto. pois que desejava fazer nma politica pa- triotica e generosa, buscando o concurso leal de todos os bons cidadãos. Constava, porém, que seria o gabinete composto do seguinte modo : Ministro do Interior D. Thomaz Gomen- soro; dito das Relações Exteriores D. Juan Pen alva; dito da Fazenda D. Thoma_ Villalba. Todos os membros do corpo legislativo deram o seu mandato por terminado. Na fórma promettida peloDr. Querendo o chefe de policia e os commandantes dos corpoa de linha publicaram uma declara- ção assegurando o seu apoio á ordem pu- blica e deixando livre ao povo a escolha do novo governo. A ordem publica não se perturbou nem de leve e na campanha, provavelmente, o novo estado de cousas não encontrará op- posição. Na capital se effectuaram, segundo constava, poucas prisões, sendo destes a mais notável a do conhecido coronel For- tunato Flores. A' ultima hora dizia-se que, em vez do 3r. Gomensoro, seria nomeado ministro do interior o Dr. João André Vasques. Como o presidente do senado, Dr. Maga- rinos, ao acompanhar ao ex-presidente Varella levou no bolso, por esquecimento ou malícia, o officio de renuncia que lhe dirigira o ex-presidente,tratava-se de obter esse documento importante, por amor á legalidade. Esta noticia capital domina, como é natural, todas as outras : e espera-se Bncio- sameate pelos actos do novo governo porque a situação da republica, social e economi- camente considerada, é deplorável. Na Confederação Argentina nada oceor- rêra de importante. O ministro da guerra, Dr. Alsina, par- Mala do Norte . Bahia.—Datas até 11 do corrente. No dia 8 do corrente festejaram os em- pregados do Asylo de S. Jção de Deus o patriareha do estabelecimento. Pregou o padre mestre Frei Francisco da Natividade Carneiro da Cunha, tomando para" assumpto do sermão a vida do grande apóstolo da caridade e a demonstração dos grandes benefícios resultantes da institui- ção do Asylo com que a Mesa da Santa Casa da .Misericórdia dotara a provincia. Depois do sermão, seguio-se a procissão e o andor do patriareha, carregado pelas senhoras presentes, percorreu todo o esta- belecimento. O Dr. Demetrio, director do Asylo, leu uma saudação dirigida ao conselheiro Darf- tas, provedor da Santa Casa, á qual res- rondeu o mesmo conselheiro, assaz com- movido. Terminou a festa eom um copo d'agua offerecido pelos empregados ao pro- vedor e á meza administrativa do Azylo Continuam as reuniões politicas do par- tido liberal nas diversas parochia» da pro- vincia. Inaugurou-sB no dia 9 o serviço com- municação telegráphica terrestre entre a capital e a villa de Canna vieiras. , Trocáram-se. diversos telegrammas, entre outros, o Diirio da Bahia publicou um, que foi naquella oceass/ão dirigido ao Dr. Pedro LeSo Vèílozó, felicitando-o. como estrenuo lidador da imprensa e propugna- dor do engrsndecimento da pátria. Estava annunciado para o dia 12 no salão do Lyceu de Artes e Officios a abertura do 2' anno do curso periódico de hygiene feito pelo Dr. Luiz AlvareB dos Santos, lente cathèdratico da Faculdade, de Me- dicina. Acham-se interrompidas desde o mez passado aB communicações telegraphicas terrestres com o sul di província por de- («arranjo do respectivo apparelho. Estão terminadas aa obras necessárias e preparado convenientemente o pTedio con- tiguo ao da Faculdade de Medicina, desti- nado para o curao do 1." e 6." annos me- dicos. Lê-se no Diário da Bahia dia 11: « Nasa>-eth. Tivemos hontem folhas lesta cidade até 4 do corrente. « A ultima feira foi pouco concorrida. O cefé conserva o preço que temos publicado e não tem havido vendas do que existe ar- mazenado na capital. Os preços do mercado foram estes : . deputados á assèmbléa provincial, os se- guintes Srs. : í* Dr. D.mingOsG. F. Velloso.. 12i 2' João de Brito.. "723 3' Dr. José Alves de Mello...... 718 4* Joaquim da Costa Pinto T18 5* Dr. Tito Cunha. 717 Dr. J. F. Araújo Pinho 683 T Vigário Aerippino B79 Dr. José Olymoio..... - 660 Dr. Adolpho Vianna 651 Dr. Luiz Franco. 283 Vigário Antônio M. S Telles. 212 Eduardo C. Ferreira Velloso. 35 Dr- Juvencio Alves 35 Falta somente o collegio de Sento Sé, com 21 eleitores, mas cuja votação não pôde alterar o resultado final da eleição. Falleceu no dia 9 e sepultou-se a 10 do eorrente o cidadão Bruno Henrique de Al- meida Seabra, official da secretaria do go- verno.-'- ' A seu respeito diz o Correio da Bahia o segninte . « Este nosso distineto amigo havia ad- quirido no paiz justa reputação como lit- terato, tendo publicado varias obras nota- veis pela elevação de pensamento, estylo primoroso, tanto como pela apurada, sinão \classica linguagem. « Drtixa dous filhos menoreB na orphan- dade. pois não ha seis meze* fallecer. sua virtuosa esposa, filha do nosso illustre amigo o Sr. conselheiro Almeida Couto. a O finado e^a natural da provincia do Pará e contava 34 annos de idade. Exerceu o lugar secretario do governo das pro- vincias do Paraná e de Alagoas, foi «qui deputado provincial na legislatura de 1870 á 1871, e ultimamente occupavao cargo de official da secretaria do governo. te Nossos pezames sinceros á sua Exma. familia.» « Aguardente lg a lg200 a canada ; dita de canna 900 rs a-l$ ; assucar escorrido 1$ a lgõOO a arroba; dit" raspadu-ado 800 rs a 18; café 6g400 a 7g a arroba ; couros seccos 3g a a arroba: ditoB salgadoR 3g a 4gum : farinha a 100, 120 e 160 rs. o litro; fumo 5$ a 10$ a arroba: milho 2g a 3$ o .lqueire ; mel 4n$ a 50# a pipa. a O brutal e pernicioso divertimento do entrudo, attingio este anno proporções desc.ommunaes." « Quasi em tod*s as ruas da cidade esta- vam grupos de homens, mulheres e. meni- nos munidos de água e. substancias gordu- rozas. tintas, etc. etc . a entrudnrem os transeuntes sem attender ás razões para que não os molhassem, de qualquer natu- reza que ellas fo*sem. « Macrobio.—Comrounicam de S. Miguel ào Regenerador de Naaareth : <t Falleceu na avançada idade de 106 nnnos, pois qua nasceu em 1770. no dia. 22 de Fevereiro, Paulo Josó da Cost»; nasceu nas Amoras, termo de Mnragogipe; casou duas vezes, sendo a primeira em 1800; go- znva ainda de todas as faculdades inte Ile- ctuaes; era de côr branca e deixou nume- rosa prole. » No 4o districto eleitoral, foram eleitos Mala do Sul Entrou hontem o paquete nacional Cer vintes trazendo noticias das provincias do sul. Rio Gran ile do Su! .—Datas até 10 do corrente. Na capital achavam-se reunidos 17 de- putados provinciaes, havendo começado as sessões preparatórias. Su^penderatn-ss os tr.b ilhos do conse- lho de guerra, a que respondiam o briga- d^iro Pederneiras e o major Adriano Xavier de Oliveira Pimentel até que cheguem as féa de ofilcio desses officiaes, que se man- dára pedir á corte No fim de oito dias de sessão permanan- te, concluira-se b julgamento dos mucheres em S. Leopoldo. Respondidos os oitocentos e tantos que sitos f!) pelo jury de senténç•?, foi c resul- tado o seguinte: S réos absolvidos; 6 eon- demuados a 23 annos e 4. mezes de prieüo; l a I4annòs; 9 a7 annos de prisão simples. No dia Io proe.der.t-se á eleição di- rectoria da Praça, Còmme.cio, que tem da servir no corrente anno, 'sendo eleitos os Srs. : Barão de Cahy, João Canabarro, Emilio Fraeb, Antônio José Gonçalves Mostar- deiro, Archer, Antonit- Carneiro da Fon- toura, Carlos Jacob Schilling. Antônio Domingues. João Antônio Rosa Filho, Joaquim Gonçalves Bastos Monteiro, An- tonio*José Cot-lho, Franciseo Jo.ó de Al meida, Antônio Cândido de Freitas, Fran- klin dos Ssntos Praia, "WenceBiáo Joaquim Alves L8Ít . Lê-se no Mercmtil de Parto Alegre : «Chegando ao conhecimento do delega" do de policia desta capital, que um indivi" duo se apresentava a bordo dos vapore9 das carreiras do Rio Pard-j, S. Leopoldo e Cahy. quando estes chegavam e intitulan- sa caixeiro de todas as c«sa« commerciaes a que vinham cartas que suo punha con- ter dinheiro, dellas se apossava, como súc- cedeu com uma que veio pelo vapor Guapo, dirigida a Bastos & Monteiro, e que conti- aba quatorze onças em ouro, que guardou, _ maia tarde tentou de no cg praticar o mes- mo com uma outra carta, vinda no vapor do Cahy e dirigida a Folzer &n.. também com dinheiro,mas, que não lha foi entregue por que o com mandante do n. eamo vapor exi|?io S[ue lhe apresentasse ordem por escripto, ez aquella autoridade, pois, todas as pes- quizas para descobrir tão esperto indus e dous pretos, sendo um destes captivo. o qual como animação p«rsy..qu. continue naquelle gênero de vida. a pedido de. ^eU senhor, foi castigado na cadêa. ». De uma carta, publicada pelo Eoho do Sul, tiramos as seguintes noticias de Santa Anna do Livramento: « Continuam os recebimentos de cava- lhadas com a maior regularidade possivel, tornando-se notáveis os cavallos ultima- mente apresentados pelo Sr. Júlio Alves Pinto, pois os que apresentava a commis- são foram a flor de todos quantoB se tem recebido até a presente data. «f Houve quem dissesse que, cavallos em taea condições, não se deviam reunar, e sim vendel-os para as nossas principaes praças. «*Por intermédio de um amigo alcancei a apuração dos trabalhos da junta revisora e apresento á apreciação dos dignos favo- recedores do Ecko: .¦¦¦¦¦ SANT*ANNA. PO LIVRA.MBNTO « Promptos para todo o serviço154 « IzentoB em tempo do paz101 a Iz^ntos em tempo de paz e guerra!38 D. PBDRITO « Prompto para todo o serviço......103 a Izentos em tempo de paz77 « Izentos em tempo de paz e guerra.60 » « A safra apresenta- nos as mais risonhas esperanças e o commercio ás mais con- tristadoras, poiB^ as casas em liquidação suec-dem-se umas apoz outras; não sei onde iremos parar, n O conselho de guerra a que respondeu o Sr. tenente do regimento de cavallaria, Carlos Luiz.de Andrade Neves por falta» que lhe haviam sido imputadas como com mandante da ala esquerda da linha divi- soria da fronteira de Bagó, absolveu-o por maioria absoluta da votos. . Foi defendido paio Sr. capitão Dantas. Em Jaguarão fôra encontrado morto nc s fundos do campo do Sr. Felisberto Amaro Silveira, junto ao passo d'Arêa, o despr- torda«rmada Oiympio Antônio Souza. O subòelesrado fr __-ue_iii do Heryi_t,"Plq_- risbello das Neves, fez o corpo da delicto, tendo-se encontra .*o no cadáver tros ferir mentos. Era opinião dos peritos jj.üo 01y_,- pio fallecêra por falta de' sece .rro na coca- »ião em qne fôra ferido. Em Pelotas inaugurou-s_ m bíib';o.*:nc» publica. Escreve o Jor?ial do Cominercio, de.._a cidade : « Estabeleceu-se uma linha de diiigenr íVia entre Bagé e Montevidéo. tocando t-in Fio - rida, Serro Chato. Rio Nearro, Cerros Blan- cob, Viclinduvos. S. Luiz e Hospitnlet. « Sahe de Bagó a 2 e 14= de cada mez ;". chega a Montevidéo 4 dias depois, i. é. a 6 e 18. De Montevidéo sahe ella a 10 e 24 de cada mez. « E* mnis um meio fácil do transporte, que muito pôde aproveitar. » Na terça-feira do Carnaval dera-se un_r. triste e fatal oceurrencia. O portuguez José Antônio Ramo?, diri- giras» ao armarinho de Joaquim Do inin gos Torres, homem velho, pacifico <'¦ ts.m- bem portuguez, e atirou limões de _!iei.v> em uma fiiha deste. Torres arivertio-ü qu« se abstivesse do brinquedo. Ramos nftn o attendeu. Torres avança . Ramos dá-Iti*' trrmenda bofetada e passando-lbc a p<v- na, atirou-o ao chão. tão desgran .dainentí* que o velho partio a cabeça no l.godo e horas depois estava morto. O assassino evadio-se. ae no Artista, da cidade do Ria Grande: « A municipalidade de Alegrete convi- dou a câmara desta cidade a acompanhai-./, na representação que dirige á a«semWé.. provincial solicitando -a creação de postos militares. A câmara tomou este convite na devida consideração. » « Tamb*m a municipalid.de da Uru- guayana, convidou acurara desta cidade á representar á assèmbléa provincial, so- licitando, por intermédio desta, a revoga- ção do decreto n.562 de 2de. Julho de _F?..í.,. que cerceou os.direitos do jury nos crim"?.-. de morte occorridosnoB municípios do fau- teiras ». Lê-se na mesma folba : « No edifício da Associação Comm .rcial. de-ti pr»çateve lugar hontem, _nnw hera: da tarde, ã entrega daa m«dalhas de meri— to, mandadas dar nelo governo aos povei- ros . nlvadorea do hiate Cacique II. « Três foram os poveiro. que se apre-» sentaram: Manoel Carneiro Flores. _ ntunir, Trindade e José Francisco das Neves. Ós. outros tre3, pois que seis são 03 considera- dos pelo governo imperial, seguiram ha. pouco mais de um mez para Portugal». Falleceram : Etn Jaguarão, D. Tnn_>«encia da Porciuncula Soder, esposa do Sr. Joíio Carvalho Soder; em Cruz Alta, o ailemão Christiano Schimitt com 104 annos de idade; em Povo Noto, D. Maria Joaquina Mendonça, deixando livres duas e. ,cravasv que possuía; em S. Gabriel, o tenente do- trioso, conseguindo finalmente ha poucos dias, por uma rara brilh^tur.. dc iguil nero, saber quem era o autor desses crimes, José Silveira de Souza, joven de 16 annos de idade, e que ultimamente não tinha oc- cupacâo alguma. «  referida autoridade procede ao res- pectivo inquérito na fórma da lei. » Lê-se no mesmo jornal: « Tendo tido o delegado de policia da cupital denuncia de que < xistia uma casa na rua da Margem, em que freqüentemente havia reuniões dc pretos e alli se entretiam no innoce?ile passatempo de proaiover fei- ticarias e nigromancia na presmça do in- comparável Manipanso ; expedio a mesma autoridade ante-hontem, de dia, uma es- coita, sendo encontrados na referida casa três adeptos do dito Manipanso, uma preta! 1.» regimento de artilharia a cavallo Felã: «=—5-5=5==-^-^ " TTT~ LITr <_UB í 0LHETIM DO GLOBO MEMÓRIAS DE ÜM SANDEU ,BZ MAIS DO QUE PROMETTIA .Eseriplas] por seu E COMMH.D.4.S POE 33 XJ Cí Bi »• * ° J.ftAJDUZIDAS PELAS *n.LE9 quanto vejo em vosso estabelecimento. Creio que nada melhor vi ainda em França, e poucas pro- priedades lhe pedem ser comparadas. r Muito me honram^ senhor conde, vossas benevoías palavras; mas talvez vossa opinião mo- Fez-nos uma série de perguntas intelligentes e discretas ás quaes respondemos com toda a pre- cisão possivel. Desiderio, que era um verdadeiro mestre no que diz respeito a lavoura, á sementeira, aos cuidados dificar-se-ila um pouco, vendo as cousas mais de | que se devem dispensarmos cavallos, etc., parpm perto, posto confesse que nos esmeramos em fazer 3V O B X_ t- * * Tado si como se~ festas. Por ago Dl .mos pou ex.'<°r. I_>n senh or versa*' orden-, *«, Continuação CAPITULO XXXVII 0 g B , D E SAINT ALBIN . fez exatamente como foi planejado e lr; tmais adiante quando descrever nossas ra. ¦.ca devo fallar de uma vizita que rece- s m depois do projecto que acabo de condecorado com commendas de di- d Tapparencia muito aristocrática e ••—rVao veio á sede do nosso dis- grande £0 ri.eide i' ' es eram os estabelecimentos tricto e inq ¦airin- . Himp0rtancia, porque desejava agrícolas ò Ve ma\ l»o ar£ig0 sub-prefeito natural- fuma bella manha "vimos che- •a a carruagem desse perso- i criado Í eutrega-me um •o de brazoes onde li : Conde °in. E o criado pergunta-me vava eu mesmo a resposta visital-os, o nosu mente indic ou o ii Em virtuc le dist gar â nossa í porteü. nagem. A^e^-se u .cai-tio de ' inztta che_ Maurício < ie Saint AL se posso r ecebel-o. L ao conde , quando o vi d encontro .'.';¦¦;¦¦:-. Sr mhor, permitti, vos feli' cite pela vossa b,\ '.escer-do carro e vir ao meu liz elle, que antes de tudo, ella lavoura e por tudo o melhor que podemos.. . _ . Do meu carro vi vossos campos e desci duas ou três vezes para melhor apreciar o vosso modo de cultura. Comprehendi logo que aqui a agri- cultura é auxiliada pela sciencia, semque entre- tanto haja exageracao em coisa alguma. Encon- trei alguns chimicos agricultores, mas estou aqui em casa de um agricultor chimico. ,X _;-í Nao faço jàe modo algum um jogo de palavras e espero que compre-hendais bem o sentido...... Perfeitamente ! A sciencia em vós enxertou-se no cam- PO!_fZEnt-etariío nasei na cidade; mas vossa observação, nao^é pòr Í^O menos j^ciosae verda- deira no fundo. Oecupado com ^«íg^. portante sobre os Meios de reconstituir d grana» propriedade rural, procuro actualmente compene- trar-me bem do espirito dos grandes proprietários ruraes, entre os quaes vejo que oecupais um dos primeiros lugares, senão pela extensão da propriedade, ao menos por sua boa direcçâo. JNfto posso de nenhuma maneira, senhor, ser classin- cado entre os grandes proprietários; nao possuo mesmo pessoalmente senão uma,parte desta cul- tura Formamos aqui uma tribu de proprietários associados na possessão e na cultura. Seria esta •nrnnriedade um ensaio de associação e de co-ope- ?acao asrricola <? Mais ou menos. Verdadeiramente nao saberia dar um nome á cousa; mas posso dizer- vos que fez-se por si mesmo .com o tempo, com a_ circumstancias... Conversando assim, fomos até junto de alguns dos nossos estabelecimentos ^raes, e vi que nosso Visitante era um agrônomo experimentado e ms- traído O Sr. de Saint Albin. approvou muito a InneíáçEO .de uma fabrica 4e refinar assucar na fazenda.-\ a seus olhos, me "disse elle, o patriareha e o rei dos carreiros. Oh ! verdadeiramente nao, gritou o Sr. de Saint Albin, tudo isto nao é tão simples!... Finalmente, o que penso da vossa obra, aceres- centou deixando-nos, vereis no livro onde pre- tendo fazer uma exposição completa de nossa si- tuacao agricola. Na hora em que acabo de escrever este capitulo, esperamos ainda o livro do Sr. de Saint Albin sobre os Meios de reconstituir a grande, propriedade rural. Se algum ,- dia apparecer, lêde-o, meos amigos, a vêr o que dirá elle de nós, Emqúanto esperava por isso, no dia seguinte, dixia a Desi- derio e a Amadeu. Este Sr. de Saint Albin nao deixa certamente de ter seu mérito e creio que é dotado de boas Meu velho amigo Ddsiderio nao se enver- gonha, senhor conde, deste titulo de carreiro. Com effeito, durante trinta annos, exerceu nobre mente essas funeções. entre nós. Mas Desiderio por isso foi meu associado toda a vida. Uma parte de nosso estabelecimento lhe pertence em legitima propriedade, e o dirigimos ( __ ^ aiudados nesta tarefa por meu sobrinho e meu j intenções; porém é um homem" possuído de espirito ffenrode casta e que, por isto, as cousar perfeita- " ' ¦ ~ ' "* " mente ás avessas. E' daquelles que, de muito boa fé, acreditam que podem sustar a marcha dos acontecimentos. E estas pessoas depositam, suas- esperanças na vida dos campos; que ülusao.I A vida dos campos é, ao contrario, chamada para completar nossas transformações. As sciencias que se tornaram o fundamento da sociedade, moderna, tomariam um tao rápido e prodigioso desenvolvi- mento, se o mundo, com suas necessidades mate- riaes, nao tivesse dellas precisado; si ellas nao servissem para desenvolver a industria, que, com o seu auxilio decuplicava e centupiicava seu poder? De outra maneira, quem-sabe se nao teriam sido abafadas em vez de se desenvolverem, oomo aconteceu ? Entretanto, a industria, em seus diifc* rentes ramos, apoia-se nas scienoias .pb.ysicas^e chimicas, sciencias que nao podiam conduzir ainda. então senão a conclusões philosophicas .^oqm, pletas. Mas este dado philoso^lwçq,. queun Q oam7 pletará . E' aqui que a biologia, entoa em scena ; porém que industria acolherá a biologia e a tor- È' nos campos, pois,que deve-se completar nossa j Mas onde estão os descendentes destes proprie- transformação moral, o que nao impede que o Sr. jtarios das antigas cabanas ? Povoam as medonhas de Saint Albin ponha igualmente nelles sua espe- j zvòrk-houses. Pois bem I este movimento em sen- rança parr reconstituir o antigo mundo e a antiga j tido inverso nos: dous paizes foi produzido entve^ propriedade territorial.Uós pela,divisão de propriedade; na Inglaterra- Ah ! disse por sua vez Amadeu,, a revolução, .concentração da mesma propriedade no poder de desde sua origem, não cessou de. apresentar este. algumas famílias. Todo o solo é ahi possuído por espectaculo. Ella teve com effeito por prjlmeiros j cento e cincoenta proprietários, dos quaes alguns promotores alguns nobres de espirito mais inde-1 podem passeiar mais. de trinta léguas Bm linha pendentes; a maior parte, além disso," estava! recta sem sahir de seus domínios, a metade da aborrecida das orgias reaes, que supprimiamjEscossia pertence a doze pachás; Nós outras, todas as prerogativas e garantias pessoaes; és^iffanceaes, e tenhamos disso orgulho, temos nos tavam fartos demandados de prisão è da Bastilha. ] campos um milhão de heranças. Alguns nobres tiveram pois ainiciativa do^mo^v^^ue^Óá^togos da grande propriedade sa rego- mento; a corte fe os partidários do antigo-regimen :-zijem de vêrcentó e cinèoenta marquezes de Ca- principio: amedrontaram-se pouco, com estas j rabás que. podem correr a cavallo quinze -horas, srenro. Percebi a sorpreza crescente do Sr. de Saint Albin. No trabalho vio Gorgotina e Antoninha; somente bellos cabellos brancos podiam fazer des- confiar da idade que tinham, tão bem conservadas estavam e tao attentas e diligentes eram aos cui- dados da economia domestica. Sua polidez cordial e alegre, suas respostas Intelligentes a todas as per- g-untas sobre os mil pormenores da queijeira, e da criação, acabaram de o desorientar. Foi tal a sua impressão que no fim, disse-me com um olhar e um suspiro dos quaes apenas apa- nhei imperfeitamente a significação: Mostrais-me, senhor, uma cousa que eu ne- garia sempre se não a tivesse visto realisada; isto é uma grande propriedade rural bem administrada e não tendo outra base senão o elemento demo- cratico. _E scientificó, senhor conde, apressei-me em acerescentar. -— Evidentemente ! tornou elle. E continuei:, . , i avaii.n pI n^-Pnonular^ A agricultura,' que brevemente r WM?i^m de°a_____s Wtln-o!KpSta. fue f r_y.su» .\ $$$» » sobre as. boas relações ae amizaae , eui_.<_\ nrenísa áindâ de uma sciencia sento, nao procureis, nenhum^pmto^s.^ J^fS^L»-!-», em nossa organisação «"»«¦ " , „.,.,.» (.om- R.ta _f«ipní»ia aue se acreditava apénís útil aos attractivo da natureza talvez, e o desep de estu^ ^.^^^Jj^-^^ nao duvideis disto, lheiu, sahem momentaneamente das dal-ade p^o, e,s «£»&£> ~T" 3Si l^kr n1'|™grl_a» . do' ensino a-ncola.| desempenharem a^ella tarefe. velleidades de-indepeddencia, .contava-se :com o terceiro estado e„.sua isubjuissao .secular; mas e^ que este, contra,tqda,,a espectativa,.adpptoíi, de. senvolveu a idéa.revolucionaria,;;.5,..;. ., ;....,.,;.; Hoje, os. adversários da nova; ordem coisa.. são victimas' mesifió; erro; contam com o ele- mento agricola, não vendo que este bem depressa será,' graças ' á sciencia, o verdadeiro elemento revolucionário. ' i; ' E eis como se pensa hos Meios, de-reconstituir a grande propriedade- vural. ¦'.:¦>:>-¦¦ ¦•• . —A grande propriedade rural,gritou Desiderio, sim. tenho noticias: delia; a tivemos em .França antes da revolução; então os lavradores morriam, de fome. em seus buracos, quando, não era debaixo do bastão, sènhorial. Na mesma épopa, j.o s.qÍo inglez estava pelo. contrario coberto .destas Updaà cabanas .CV\ja Qescripção, repetida p.ç»r.toda parte,; inegíntavá o mundo inteiro,. Más qué transfoi*-» mação ? ;;-I>" E' eiü, França que hoje se vêm as lindas .casi- üüas habitadas por milhões càmponezes fé- lize3, alegres e intelligentes. Quanto' â Inglaterra, não ha mais cabanas, desinorbnaram-se as que har via oütr'ora; desapparecendo os seus habitantes. Não procureis mais càmponezes naquelle pàiz," não òs énçontrarieis; operários, ho. tempo de cò— cidades para na mesma dú-ecçao, sem sahir seus domínios,, embora! porém, du>.ante-os>seus reg-ozíjos, um povo.inteiro morrerá dô&mee de desespero. Ides; vêivõmInglaterra-4.S.milhares e.milhões de pobres* .soecorridos nas parochias. Ah,! é ahi quo o Sr," <le Saint Albin e sua ..casta poderão., apreciar os resultados da -'grande propriedade. Desiderio/ fallando deste modo, segurava ur aa foiícê"; fez um gesto témVeíé foi foiicár um cai ito de^seu prado.'ia"- - ' .- -"; ¦¦'-¦ Amigo -leitor;' não esqueçais estás conversacf jes -, foi sobretudo para vol-as .referir que rhé ve\io a idéa -dè escrever est^s Memórias: y Esta idé a foi ainda a diabo do Amadeu que .m'a metteu nua. ca- bèça ou para; melhor, diz.eribi:por4n3tancias _ suas. que resolvi realisal-a, porque, para .dizer a vei àacie essa idéa, muitas vezes mç, tinha -vindo á. .mente' nüígs Amadeu foi ..quem rn_£ .ajudou a di? Cernir o elemento èssençiíll "'da narração qhé cíev'/ia ser' a história da fazenda, sob o jioiiio de vist Áüã, sci-en- cia; "da idéa iriôral ~e: das artes: Ma' /• v.n,^ ':„ toi poucos- dias depois guiar alliança de "familia que comecei' (s' ^W Poeira da 7 ' vgundo>0ua ex- pressão) .* me sentir fascinado por. este péns-amento. : Eis pois, .chegado, segundo cr .pi.- ,** * \ "Jl vos expor còm^se.passfraiuart^^f?D aen5 de íaobem combinada por AmütJT1*™ s.ta^esta Graindorge, e Colzette. ^ Í6U' Frome} xt>J)vo^ (Conti núa) 9' ' , 'ps--*' "-. ¦'.'''¦•'• i æ'-"_¦ .-'riâb'*.-;."'•:! :: H__ /.',-_.'j .:-\..-'¦¦'. ',-, UmmÈ-Ís0'i ¦".' ¦¦¦'¦ .:-^v--'.-:: r y--::-' _________i_u___^j________^__K_í__&V . ¦.'l . ¦ ..-.;-:.'(,' - --.-:-:-.;-y.•!_-, I_______'í.¦¦-¦-¦-.¦¦'¦'.-_¦>¦'<'¦':'.''y-1 v-y'\i \'y :*;7.-':'.;; .¦¦./.¦t:[y*:-\XÁ-iX''?X\]: •X :'•.'¦'. •*.:'-."_:-¦ '•>iVX:~x" 'rríé--._X5&Z.- . XXM'Í$ÉÈmWÈ Iü.-_à".---

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    CONDIÇÕES DA ASSK«?A3E3EA^

    Pob anno. .... _'•.;.;....... • • • •...; 24S0OO

    Por seis mezes. 12S00O

    Por trbs mezes. ......•••: W000

    Os originaes b5o publicados não serão restituido,.

    OT?2CãbO dos interesses do Commeroio, da Lavoura e da Iiidiostria

    0 GLOBO é propriedade de nma associação anonyma.COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS.

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    TEL EGRAWIWIAS

    AGETíCIi l HAVAS-REUTER

    1 Parh b, 15 de Março

    __ no Si? 11do pro»ramma do novoRealisou-

    se hoatein no sanado e na câmara dos

    assa.' s^ssss "^ .£ ^ ~:gem miuist. irial declara que, .°%* ql\^ m?,m!ntoblica tão m .hdatnente -««íg^^^SSffiactual pnss a durar e alhar a si M"? asleisde ânimos, air .4a indecisos, é pr.c^o'«£?,£"£"constitue*™ ,*. issejan. posta, em PW^l^gg,á,.u • no into.-i. .r >eine por toda a pai» a P* '

    *

    ordem, o ».ra! òalho, unw sábia liberdade e o ivs

    peito dev.ido ú religião á família M?»dado ; aiUe no exterior predomine maptap .cinca

    'só ti .ndo em vista os un'c0S_'n'e„rIfs;SIe^Franc». Oí esforços do v vem tora o por

    alvoareal sac?.o de Ue programma e ao mesmo

    tempofavorec £$ as ,s fontes da Prosoer.dadenacio-nal e . .r -. íeotoso impulso a orgamsaçSo dn exer-cito , da mS:,rinha não am sentido »£««?_m..- com o »nic^ fim d. manter a Françalugar que .toa compete.

    no

    I_is'if-eth. — Tivemos hontem folhas

    lesta cidade até 4 do corrente.« A ultima feira foi pouco concorrida. O

    cefé conserva o preço que temos publicadoe não tem havido vendas do que existe ar-mazenado na capital.

    Os preços do mercado foram estes : .

    deputados á assèmbléa provincial, os se-

    guintes Srs. :í* Dr. D.mingOsG. F. Velloso.. 12i2' João de Brito.. "7233' Dr. José Alves de Mello...... 7184* Joaquim da Costa Pinto T185* Dr. Tito Cunha. 7176» Dr. J. F. Araújo Pinho 683T Vigário Aerippino B798» Dr. José Olymoio..... 6609° Dr. Adolpho Vianna 651

    Dr. Luiz Franco. 283Vigário Antônio M. S Telles. 212Eduardo C. Ferreira Velloso. 35Dr- Juvencio Alves 35

    Falta somente o collegio de Sento Sé,com 21 eleitores, mas cuja votação nãopôde alterar o resultado final da eleição.

    Falleceu no dia 9 e sepultou-se a 10 doeorrente o cidadão Bruno Henrique de Al-meida Seabra, official da secretaria do go-verno.-'- '

    A seu respeito diz o Correio da Bahia osegninte .

    « Este nosso distineto amigo havia ad-quirido no paiz justa reputação como lit-terato, tendo publicado varias obras nota-veis pela elevação de pensamento, estyloprimoroso, tanto como pela apurada, sinão

    \classica linguagem.« Drtixa dous filhos menoreB na orphan-

    dade. pois não ha seis meze* fallecer. suavirtuosa esposa, filha do nosso illustreamigo o Sr. conselheiro Almeida Couto.

    a O finado e^a natural da provincia doPará e contava 34 annos de idade. Exerceuo lugar dè secretario do governo das pro-vincias do Paraná e de Alagoas, foi «quideputado provincial na legislatura de 1870á 1871, e ultimamente occupavao cargo deofficial da secretaria do governo.

    te Nossos pezames sinceros á sua Exma.familia.»

    « Aguardente lg a lg200 a canada ; ditade canna 900 rs a-l$ ; assucar escorrido 1$a lgõOO a arroba; dit" raspadu-ado 800 rsa 18; café 6g400 a 7g a arroba ; courosseccos 3g a 4§ a arroba: ditoB salgadoR 3g a4gum : farinha a 100, 120 e 160 rs. o litro;fumo 5$ a 10$ a arroba: milho 2g a 3$ o.lqueire ; mel 4n$ a 50# a pipa.

    a O brutal e pernicioso divertimento doentrudo, attingio este anno proporçõesdesc.ommunaes."

    « Quasi em tod*s as ruas da cidade esta-vam grupos de homens, mulheres e. meni-nos munidos de água e. substancias gordu-rozas. tintas, etc. etc . a entrudnrem ostranseuntes sem attender ás razões paraque não os molhassem, de qualquer natu-reza que ellas fo*sem.

    « Macrobio.—Comrounicam de S. Miguelào Regenerador de Naaareth :

  • -\;^

    53 O Globo.™ Rio de Janeiro, Quinta-feira 16 de Março de ±8-70.*'.

    '' "¦ T

    \ntenio Claudino e em Santa Victoria, o

    estancieiro Manoel de Brum Amaral.S ¦¦-, uta Catharina —No dia 1* do cor-

    rente abrira-se a assembWa ' proviflSai, A

    mesa ficou composta pelos Srs.: presidenteManoel Josó de Oliveira; vice-presidenteAmphiloquio Nunes Pires; Io secretarioH».rmelino Jorge de Linhares e 2° secretarioJoão da Costa Mello.

    Fallecera D. Thomazia Luz do Valle,¦viuva do coronel José Maria do Valle.

    Republica franceza ¦

    Pariz, 19 de Fevereiro de 1876.

    (CABTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

    Snasumo.—0 que se deve entender pelo periodoeleitoral consagrado ao exame de consciência.

    A lei eleitoral.— As reuniões publicas.—For-malidades.— Omnipotencia do commiss-ario.—Os cinco dias de mutismo.—Qual o fira disso.

    Calma das reuniões publicas.—Transforma-çao da democracia.— A maioria impOe.-Osnovos recursos tile.toraes.—A política seienti-üca e prat.ca.— Gambetta.— Tlfeoris da poli-tica dos resultados.—A suppo^a scisão do par-tido republicano.— Palavras empregadas Uui-camente para metter medo.— Transigeutes eintrati-igeutjs.—Origem desta classificação.—Apolitica vive de transacçoes.—Historia secretado e-;crutinio de 80 de Jaueiro de 1876.—("au-sas da de. rota de Luiz Mane—Mais realistasdo que o rei.—Luiz Hlanc impede que em s-arisse frça um plebiscito com o seu nume.-Umaca didatur, de operário opposta á de Gambetta.—Luiz Ulanc d.-cide-se pela politica pratica.—rnvrimma- idênticos.—Não h^ antagonismo;apenas ma iz»s dilleientes.—As listas dos jor-naes republicanos.— Gambetta e Naquet.—Mo-tivo que explica as cinco candidaturas de

    «-.am-betta —As quatro candidaturas ao sr. liuilet.—Corrupção eleitoral;— O Sr. huflet protegido eprotector dos bonapanistas.—L'iu miuisUo quose virada.— O resultado final.

    Ha quatro dias que não são mais permit-tidas as reuniões publicas eleitoraes. Já

    entrámos portanto no periodo consagradoao exame de consciência. Vou explical-o.

    Ainda é a lei do tempo do Império a

    que noa rege em matéria de eleições. A li-berdade eleitoral na França é por de mais

    precária e limitada. Nos tempos normaes,as reuniões publicas políticas são absclu-

    lamenta prohibidas, e só muito parcamen-te toleradas em tampo de eleição O perio-do eleitoral apenas dura vinte dias, quesão os que precedem ao da eleição.

    Durante quinze dias as reuniões publicassão toleradas sob condições muito onero-

    sas, porquanto deve se levar á prefeiturade policia uma declaração assign^da porsete eleitores, com designação das respec-

    tivas moradas; declar&ção que os torna

    legalmente responsáveis pelo que se pas-snr na reunião.

    A reunião deve effeetuar-se dentro de

    24 horas, com asaistsncia de um commis-

    eario de policia, delegado pela prefeitura.Este commissario tem o direito de fazer

    observações, de instaurar processo verbal

    eontra os oradores, e até em caso de ne-

    cessidade. de dissolver a reunião, se lhe

    parecer que corre tumultuosamente, cu se

    entender que qualquer dos oradores serve-

    S3 de lingjviaeem facciosa.E' portanto omm>tente o agente da

    policia : nada póüe contrariar sua vontade,

    e, como é elle quem inetaura o processoverbal,, claro é que no üml das contas,

    spo-v.udo a lei, a razão sempre fica de aeu

    iMfiO.r^únco dias antes da votação, esta mesma

    meia liberdade desapparece.As Tíuniões publicas cessam completa-

    ment,-. Muito especioso é o motivo allegado

    p ra imposição deste silencio. Pretendia o

    jm erio que*era necessário dar tempo para

    qn,; 8e acalmasse a febre e a agitação elei-

    íoral e para que os eleitores pudessem re-

    fl^tir á sós e com o preciso recolhimento

    de espirito. A razão verdadeira porém era

    e é qUx durante estes cinco dias pôde o

    eoverno livremente empregar as manobras,

    as intrigas e a pressão eleitoral sem receio

    de que poisam ser denunciados em reuniões

    publicas. Tal era o fim de semelhante dis-

    posição e a historia eleitoral do Império

    mostra que na realidade não se haviam

    enganado. A administração nestes cinco

    dias de exame de consciência dedicava-se de

    Ci-rpo e alma á todos os escândalos das

    can lidaturas offieiaes.Conservaram no regimen actual esta fa-

    tal disposição que produz pouco mais ou

    menos cs mesmos resultados que lhe eram

    peculiares no tempo do Império. Os tempos

    «atam porém, mudados, e a administra-

    ção não pude exercer hoje a mesma ra-

    üif-ncia sobro uma população não só mais

    intelligente como melhor compenetradadoa seus deveres a responsabilidade.

    Não obstante, a lei é formal. Ob candi-

    datoB fcão forcados a se calarem e a desia-

    tir-n de se entender directamente com

    os eleitores.Durante quinze dias, póde-se fallar livre-

    mente, com o coração nas mãos, e estas

    reuniões publicas demonstraram que a Re-

    publica estava para sempre estabelecida,

    não somente na lei, como nos costumes

    Entretanto o que é que se não havia dito

    eontra estas reuniões ? Que nellas se havia

    de pregar a desordem, a guerra civil, assim

    como que se haviam de excitar as paixões

    populares. Os jornaes da reacção esforça-

    vam se em metter medo toa camponezes

    timoratos. O que aconteceu ? Foi que a

    linguagem dos oradores, a attitude da po-

    pulacão bastou para dissipar todas as in-

    . quietações, para arredar todas as appre-

    bensões.lãSalvo raras excepções de excentricidades

    praticadas por um ou outro orador, mas

    que eram logo reprimidas pelo bom senso

    que presidio sempre áB reuniões, retiran-

    do-se-lhes a palavra, no periodo eleitoral

    de publicidade que ttrminou, não se ma-

    nifestou se quer a agitação, a febre que nos

    paizes mais affeitos ao exercicio da liber-

    dade, como a Inglaterra e a America sem-

    pre se resolvem por violências, rixas, pu-

    gilatos e algumas vezes por tiros de re-

    -wolver.

    v Entre nós não se deu facto algum seme-

    Ihante durante os últimos quinze dias.

    Oradores e candidatos porflaram em mos-

    trar-se prudentes e moderados. Os repu-

    blicanos provaram deste modo que têm porsi a força, isto ó, a maioria, pois só as mi-

    íioriaB sSo turbulentas e desordeiras.Esta nova experiência acerescentada a

    tuntas outras, é decisiva. Assistimos

    actuâlmente a uma verdadeira transforma-

    ção da democracia francez», tão aceusada,

    tão -calumniada.A. quadra militante, a época das lutas já

    pastiou: entrámos agora na phase mais

    calmo da organisação e do progresso paci-

    fico e regular.O partido republicano em França procu-

    you sua vereda com penoBO trabalho e por

    tentativas diversas. Já chegou, porém,para

    elle aii-tade madura e com ella a experien-

    cia, a re.fl-exfto e a prudência.Não abandona mais o conhecido pelo

    ignorado; n.*varcha com paeso firme ecaute-

    leso sobre terreno solido e bem explorado.

    Tal é a posição de que já está de posse a

    democracia france"», Não estamos mais no

    tempo das aventura e. dos combates. Os

    programmas nebulos os, aa phrases retum-

    'bantes e fórmulas vã,** estão para sempre

    -preEcripto.: o alvo a qvte hoje directamen-'

    te elle visa é a realidade. A pratica e a po-litica basea ia na sciencia, substituíramtheorias abstractas e a politica sentimental.A democracia não se contenta mais sim-plesmente com a victoria, pretende tirardelia partido e vantagens.

    O Sr. Gambetta-,-o eloqüente leãder dopartido republicano", representa admirável-mente esta transformação.

    Ao encetar a sua carreira, na phagé mi-litante de sua vida. mostrou tanto impêto

    quanta prudência hoje ostenta. No discurso

    que proferiu em Bruxellas, em umareunião

    publica, expoz brilhantemente a theoria da

    politica que visa resultados positivos.Citarei apenas um curto periodo desse

    notável programma da politica actual do

    partido republicano.«Chegou omomento,disse elle.devigiar-

    se o partido a si próprio, regular seusactos e não aventurar um passo senão de-pois de ter reconhecido qüe piza ein terre-no tírme, e de ter olhado para traz, afim depremunir-se contra qualquer imprevistoataque, porquanto o único meio de ir longe6 marchar com segurança e bem resolvidoa jamais voltar atraz, depois de arvoradanossa bandeira sobre qualquer posição con-quistada.»

    « E' conveniente que fique bem consig-nado aqui, donde me ouve a França e aEuropa, que nesta democracia ardente, ge-nero*s,e que por vezes pagou muito caro osseus enthusiasmos, é tambem onde se en-contra b verdadeiro espirito político, a pru-dencia ea preoecupação do futuro. »

    As poucas palavras que ficam transcriprtas resumem perfeitamente a situação aetual e o plano de condueta que prevaleceuno seio do partido republicano. Estas idéas,e para mim é-'esse-o facto importante eocsraeter especial que me impressiona, nãosão idéas individuaes de um homem oumesmo da um grupo ; esposam-nas todosos oradores e escriptores dos differentesmatizes do partido democrático ; profes-tiam-nas tanto os radicaes mais adiantadoscomo os moderados.

    Lendo e comparando os manifestos e as

    profissões de fé que com profusão têmapparecido nestes ultimoB quinze dias, fica-se com verdadeira commisuração dos

    jornaes reaccionarios que se afadigam emtom de seriedade em demonstrar que ha

    profundas desintelligencias no partido re-pubiicano.

    Muito barulho excitou uma palavra queactuâlmente está em voga. Sempre appa-rece, por oceasião de eleições, uma ououtra dessas palavras inventadas para ser-virem de espantalho.

    Ha dous annos passados a reacção en-controu a palavra radical. O radical erauma espécie de papão que devia derribar,destruir,e abalar tudo. Verificou-se.poróm,que aquelles a quem chamavam de radicaesforam na assembléa deputados moderados,que. fsllavam pouco e trabalhavam muito,inabaláveis em suas convicções, mais mo-deradissimos na fôrma porque as expen-diarn. Que importa isso? ü fim estavaalcançado. Tinham conseguido dividir emdous campos diversos o partido republi-cano. Hoje, como a palavra radical n&omette maia medo a ninguém, foi precisoprocurar outra, aüm de actuar sobre ostimoratos.

    Seguramente vos lembrareis do que se

    passou por oceasião de votar-se a Consti-tuição de 25 de Fevereiro. Luiz BlancMa vier-Mond jon, J. Grévy e uma dúzia deoutros deputados não votaram a favor destaConstituição que achavam muito monar-chica e que contrariava de frente a certos

    principios republicanos elles não podiamprestar por fôrma alguma sua adhes&o a

    princípios taes como o Teto concedido ao

    presidente, uma carnara alta nomeada pelosuffragio limitado, revisão da própria Con"stituiçâo por uma assemblé* não consti-tuinte, etc, etc. Tinham elles razão,ou esta-vam em erro? O certo é que essa constituição

    que de republicana apenas tinha o titulo,

    já tem prestado alguns serviços. Mas a

    questão não é essa. Naquella cecasião, a

    propósito de uma questão exclusivamentede principios, os deputados a que me refironão quizeram reconhecer principios quenão eram os s-ius e transigir com elles.

    Hoje, vigora a Constituição, todos a re-conhecem, ató mesmo aquelles que a nãovotaram, todos estão promptos a defen-del-a. Nem por isso deixam de chamar aesses deputados e a seus amigoB de iittyah-sigentes. Embalde protestam estes contraa qualificação; continutim a lhes aprli-car o appellido a torto e a direito.Tanto mai3 insensato ó isto, quanto é certo

    que um partido que confessasse estar sem-

    pre disposto a transigir, seria um partidode ante-m&o perdido. Assim, tambem, ne-nhuma influencia politiet poderia exerceraquelle que nunca se prestasse a transigirA politica vive de transacçoes. O que cum-

    pre ter em vista é que cada transacção tragaao partido que a faz, vantagens equivalen-tes ao sacrifício a que para isso se sugeita.Não se pôde, pois, dizer em poliüca quehajem transigentes e intransigentes.

    Estas qualificações sem sentido, servem

    entretanto de armas de guerra. Assim é

    que os amigos de Luiz Blanc são votadosao ódio dos eleitores sob a denominação deintraniigenles.

    Um facto deplorável, e do qual já vos in-formei, veio envenenar ainda maia estaestéril questão.

    No dia 30 de Janeiro, dià em que tevelugar a eleição senatorial, a derrota do Sr.Luiz Blanc produzio escândalo. E comonão havia ;de_ ser assim, se esse resultadoera tão contraria a todas as previsões ? Na-turalmente todos procuraram explicar ofaeto.

    Appareceram no departamento cerca devinte listas impressas, nas quaes tinhamsido eliminados dois nomes, os de Victor

    Hugo e de Luiz Blanc. Imaginaram logo

    que isso se havia feito por ordem do Sr.Gambetta. Sendo interrogados a respeito,dous eleitores senatoriaea, responderam

    que, com effeito, tinham eliminado aquel-les dous nomes porque tinham visto queum grupo de eleitores votaram por meiode listas que continham unicamente osdous nomes de Luiz Blanc e Victor Hugo,e assim quizeram restabelecer o equilíbrio.

    De facto, na apuração se verificou a exis-tencia de listas que apenas contiuhamaquelles dous nomes illustres. Havia por-t mto quem tivesse dado o santo e a senha.Mas quem fui?

    No espaço de tempo decorrido entre o

    primeiro e o segundo eBcrutiuio,taes factos

    foram verificados e calorosamente com-montados. Reciprocamente aceusaram-se e

    muito erradamente se attribuio—ao Sr.Gambetta a menor votação do illustre au-tor da Nossa Senhora de Paiis e a derrotado grande historiador Luiz Blanc.

    O periodo eleitoral de publicidade co-mecava no dia seguinte. Este beato foi

    grandemente explorado pelos oradores, e

    o partido republicano, pelo menos na appa-rencia, apresentava-se cemo dividido emdous campos ;j Gambettittas e anti-gam-bettistas transigentes e intransigentes.

    Os amigoB de Luiz Blanc tiveram no

    principio a idéa de apresentai-o candidato

    pelos20 districtos de Pariz. Elle porém teve f caracteriaada e imponente, £ál-li «e julgao bom senso e prudência nécrasaría par:-não se prestar á esta ridículo plebiscito*'e foi somente afim de impedir a compete»cia que aceitou a candidatura por trejdistrictos do Sena, a saber: pelo 5° (Pau-théon;,pelo 13" (Salpetrière) e porS. Diniz

    Ha porém sempre pessoas mais realistasdo que o rei. Aesim pois, os fanáticos deLuiz Blanc procuraram derrotar a Gam-betta e a seus principaes partidários. OSr. Gambetta era candidato por Bellevilk(20° districto): resolveram oppôr ao seu, os anti-gambettistas oppuzeram como can-didatos aos amigos de |Gambetta, a sãber: ao Sr. Spuller, o seeretario da Def>zaNacio&al e principal redactor da RepublicaFranceza, ao Sr. Allons, Torgé.

    Por toda a parte em que se apresenta au

    dos amigos íntimos de Gambetta, acha-s«

    em frente delle um dos que são chamados—intransigentes. Como era de prever, s.

    reacção a*senboreou-se eom avidez de um;tal incidente para espalhar que havia scisãono partido republicano e assoprou o fogoesperando que delle proviesse o incêndio.Mas no flm de contas, o que ha ? Vaidade.-offendidas—amor próprio chocado—rivalidades pessoaes. E nada maia. No fundo sàomínimas as divergências. O que disse o

    Sr. Gambetta, o Sr. Luiz Blanc igualment-o manifestou por escripto no meBmo dia,

    qunsi que pelas meBmas phrases, aos seuseleitores. Tambem elle, preconisou a po-litica de resultados práticos.

    a Não ignoro, meus caros concidadãos,disse elie, que no penoso caminhar da hu-manidade para o reinado da justiça, ha es-tidi"S indispensáveis : que « conquista não è obra de um só dia; que épr ciso ter paciência, pru dencii. senso pratico das cousas e que quem quer marchar;nuí',o rapidamente arrisca-se a se vêr forçado a recuar. A quest&o esta em ter uroideal e nunca prrdel o de vista, quando setrata de f-zer sacrifícios para conseguiralguma vantagem resl.

    «Seria, por certo, insensato imaginarque se pôde attingir de um só fôlego c

    1 ie elle mostra-se na camàra -um '"tanto

    frouxo e conciliado*. Naquet tem sabidoiproveitar-se de taes disposições e assim secornou alli o competidor de. d&ambetta.Este antagonismo, meramente

    "pessoal, nãojroduzirá conseqüências sérias. Gambettaa* de sahir eleito e Naquet apenas o será•ela pequena circum scripçâo de Vaucleuse^nde reside sua familia, que não deixa de*er influente entre os camponezes, e issoaesmo ainda não ó certo

    O duello entre o Sr. Naquet e o Sr. Gam-betta servirá,pois,tão somente para diver-Gir um pouco o publico á custa do primeiro.

    Um outro candidato que se apresenta

    pur diversos districtos ó. o Sr. Buffet, vice•residente do conselho, candidato repelli-

    do na eleição senatorial. Por que sejj apre-^hta elle ao mesmo tempo por Commer-cy (Meine), por Bourges fCher), por Gastei-¦«orsozin (Tarn e Garonne) e por Mirei.-ourt

    (Vosges)? Não ha duvida que está no seulireitO como o Sr. Gambetta no seu, fa-zendo outro tanto.

    Mas, este ultimo procurou as mais im-jortantea cidades da França e as maisintelligentes e laboriosas populações nomtuito de vér confirmada por ellas a po-nica adoptada pelo partido republicacio.

    O Sr. Buffet não se apresenta candidatosenão aos districtos ruraes e eax cidades

    pouco imporcaates: representante de uma

    politica condemnada paio paiz, repellidono próprio departament-j em que nasceu,iinda com a aua caudidatura pelos recan-cos ignorados, em que os funecionarios

    públicos põem ao seu serviço os maisreprovados recursos da candidatura offl-ciai.

    Os meios empregados excedem a tudo

    quanto jamais se praticou, até mesmo notempo do Império. O faeto que se segu?foi referido por um jornal de C,istel3or-

    termo dè uma longa jornada, como aindamais insensato seria nos pormos a caminho-em sab r onde pretendemos chegar e to-mar por veredas sem termos a certeza ceque pilas nos conduzem ao ponto a qu;visamis »

    Que diffijrença ha entre esta e a lingua-

    gem do Sr. Gambetta? A.inda ha cousamelhor. Ha pouco vos fallei do Sr. Domay,operário, cuja candidatura foi levantadaem opposição á do Sr. Gambetta, no 20*

    districto. Pois bem, na sua proiissão de fé

    ninguém é capaz de encontrar uma única

    palavra em contradicção com o pro.írammado seu eloqüente e eminente competidor.

    Parece-me impossível, em vi.;ta do con-

    juneto de todos estes factos, deixar de con-cluir que não ha antagonismos, nem scisãona democracia parisiense. Quando muitj

    haverá diversos matizes. Ha nomes e ho

    mens preferidos por eBte cu aquelle grupo,mas accordo perfeito não só quanto aos

    principios, como a respeito da condueta

    que devem seguir; não ha outra politicasenão a politica pratica.

    As listas dos jornaes republicanos pelo

    que respeita ao departamento do Sena sào

    igualmente pouco mais ou menos as mes-mas. Com differença ap=nas de quatronomes, a Republica Franceza. jornal do Sr.

    Gambetta, e o Rappel, jornal do Sr. Luiz

    Blanc, apresentam os mesmos candidatos.Fundou-se um jornal, que é o órgão daqu-l-les que teimam em chamar intransigentes:

    Este jornal, com o fim de evitar o estado

    de sitio, se publica em Lagny (Sène e

    Marne). mas vende se em Pariz. Oecupa-se quasi exclusivamente em f*zer opposi-

    ção á Gambetta; entretanto, apezar do flm

    especial a que se propOe, apoia, com insi-

    gniâcante differença, os candidatos daiíí-

    publica francesa e do Rappel NSo ha, pois,

    prt-funda desintellig^ncia pelo que resp? it*

    á doutrina. 03 inimigos da Republica, con-

    tentissimos por terem lobn"g\do esse prin-cipio de scis&o no partido republicano,

    não pouparam esforços para fomentai-a,

    envenenando a discussão, de tal sorte, quehoje em dia pintam os republieaoos como

    que divididos em dr.us campos inimig.s.

    prestes a travar pel

  • 1O O-lobo.-—Kio de Janeiro, Quinta-feira 16 de Março de 18^S

    sss«aCTBa»BswB«»i»6^j^^:^1»YlSrill/,'1SW"»1"WJBLJ!>M-uaMWMM^'w!J?"-''r ftli_'TM'V___f_i;-«^aWi''^"''-lw'-L»v ' ¦" —

    aamaBBnaBaacg rj' \iMLii^'í!vsfHa!,mxja'Jsul^t^

    estanulo-, lonce de favorecedade entre enfermos que osnão occupar s -não uma posição completa-mente inferior na eoeindade faz do surdo-mu io um itomnn como outro qualquer.

    Elle falia claramente, se não h&rmcnio-se.me.nta. e lè mais depressa sobre 03 lábiosde stu imeducutor do que um fallanti.ouve. C$ ouvido é um sentido preguiçoso.A vi*," aguilhoada pela necessid.de, temlima fo.vça dn percepção prodigioa.

    O surdO-mudo, que fali*, não ó i_,£is umeafirmo d^sde que vô s«u interlocutor.Dnic?i..ente a' noite lho revela uma parted.: sua desgraça'- Fa!1* «inda, mas não pôdeconipreh-.nder o- que se lhe diz.

    0 senhor Magn at é o inventor do me-

    thodo que p3e tm pratica, nia pergunta-reis, enao ou m"i?m.o perguntei quandoasaibti hontem dm aiuítoboa companhia,aliás, na galei ia da N -da r, a esta interes-

    santo e concludente experiência ?

    Não. Ha mais ua cento' e vints annos

    que este methodo foi dese- bartv por ,i .coi

    Ro-irigüt-z P roírft, o primeiro precaptorde surdos íduJoü em I^rnuea.

    A 11 de Junho de 1149, Pereira upresan-tav& ü Vcadeii ía daSci^ncins o tiiho surdo-mud", do Sr. d'Azy d'Atavigny, directorde cinco grandes herdades. Eu tros anno-*etihinou-;he _-. fa.ilnr, lêr, escrever a cont-^r,íoi umn palavra a dissimular quasi corople'tsrne.r» suw enfe rvrudtiia. 0.-*Ci>miiíissariOi>da academia er-u> Buff-n. Ma_raa e Kit-renq^a -e itica;-;- in a exactíiião absolutados facto* expostos pelo professor. A ac.".-demiH concodau-ltióer-te certiücado: «Jul-« gan.os que as_ :.ei de ensinara lêr e fallar« aos surdos-m dus, tal como o fer. Pereire

    _ pratica, é exTei-.sjmente engenhos"., que«a seu uso interessa muito o bem publico.. e qu não so á deixais qualquer anima-

    « ção pura que o Sr. P'ereire parsevere ema cultivrd-a e praticai-; \. »

    Isto f. z grand barulho. Por duas vezesLuiz XV Lz que lhe apresentasse Pereirae o felicitou, e. até. cam.'- testemunho de;_uasa.i facão, mandou dar-lhe uma grat;.-Ücação con ideravel.

    Uiu outro discípulo surdo-mndo de Pe-rairo, .tüuureux dB Fontenay, tornou-seum ívbio tã prodigioso nu, idaie em qu-,_>indü Frf freqüentam as aul ís, qua o rei,maravilhado, concedeu ao nrofeasor uma

    p .n-:âo winual de oitoaentas librar.. Sa-bcureux de Fontenay ehe..ou a escrever e_:-.i_ar Cjri-ectamentn muitas lúagu.s, fe»

    ¦at_u-erosos liv.s de sciencia etraducções,t. coilab?rou em quasi todas aí obras ei---

    cvelop^dicas ds seu tempo. Tinha-se cora-

    pletame:;te esquecido que eile era surti.;-muc>".

    Bam eedo morreu Pereirs, levando, ao

    m .nos para França, seu segredo

    solidaria ! opues.-ul0 a removeria. Si papefs dirigidos

    condemna a IP^ mHi8 a^to empregado official a umsgente diploinatico, na sua qualid.de deembaixador, podem ser apropriados poreste, e commuuicados ao mundo inteiro,como documentos relativos a um conflictoparticular melhor seria que d*ora em dian-ta 83 repartições estrangeiras dessem cont»das suas transacções por meio de pregoai-ros (criturs) na? praças publicas.

    O documento mais imoortante destoquestão á uma carta de Bismark ao condede Arnin, datada de 19 de Junho de 1873.aa qual Bismark começa por afirmar queconde, no relatório de 8 de Junho dirigidoao imperador, concede « que o melhor go-verno ^m Franca para nós seria aqu6Üeque devotasse a maior parte da sua forçaem vnce- os ssus inimigos internos.»

    « V. Ex. durante oito mezes manteve ocontrKrio e conseguio que essa idéa preva-lecespe no aepiríto de Sua M«g'&tade.»

    A a^serção do co.de, mil vezes repetida,de que a continue áo do Sr. Ttners á testado governo francez « seria perigosa par* oprincipio monarchieo na Europa », fez impressão no imperador. « A influencia exer-cida por V. Ex. aqui não parmittio dar-lheorciam positiva para Innçar todo o peso d?-not-sa política na balan*a para conservaeãcdo Sr- Thiers S »

    . A.cho me em pos;ção detoroar á mim ?•r^spons >bilMada desseerro (denão ter sustentado o Sr. Thiers com t ;da aenergiá,)a a situação re.sultin te disso, si bem q ien&o me sinta obriga ío afaz']-o, depois doi.- .forçosque instantaaeamente empregue;e.n sentid contrario.»

    A ir.flupucís. exercida pelo conde sobreo imperador « não era a de um emba;x-doi\muqu-rque Maiio e Adoloho D'lermandod« Aeui^r, coca o vencimento da tabeliã aluasa refere o decretou. 4,373 de 20 de

    Maio de 1889

    Febre aatarelbFalleceram ante-hontem dessa enforcai-

    dade 54 pessoas, sendo mais de dous terçosestrangeiros A mortalidade tem crescidosensivelmente.

    nvj. oassáyl'EpéCOUíS

    ado.ao tu-

    tou-re, com um enthusiasmoirrefirctdo. o methodo do padro de- -cujt c^videda, r-pito, era a unic-admirável. O »ax nio Samuel H^ini-

    ce, apoderou-se sm parto, daw idéas de

    ereire e declareu-se antagonista do reli-hilant." . í)í . Não hesit- u-se, dr- m^i

    CHRONICA DiÂBfAmalas

    Pelo paquete Niger o correio expediráhoje ¦oifúai. para Portugal e segundo f».r.rpectivas eonvoncõc:;: Há.p-.uhtí, Fran-c«,_ta!:;i.. I:. plot. ira e Alleman: a, recefieuríoimpri ssof «té ás 10 horas da manhãr-gistr.dos aié á3 11 e cartaa ordia>«nas atéás 12.

    gioso jse in >mav«: o rnomiuou, s:leínn >; e desde

    • pl).c.:•:. prr-fí. 'Ir entrithodo francez

    í main razâc,muito íernpa

    no:- o que bao que de-

    methodo al"estava ab^n

    fdonada a articulação, quando o Sr Magm¦creon em Gênova, seu estabelecimento de

    QQBÍnO.. r_ Sugenio Pereira, filho do Sr Isanh

    1. =-r e ne?ü do primeiro p rcector dr

    t.urdos-m'.id.-s tendo conhecimento da ten

    t-tivíi o bom resultado do br. hiug at,

    quiv rea*ituir á França esta invenção, quelhe pertence.

    Resolveu elle criar em Pariz, uma nov»

    es-cola de surdos mudo?, que o perceptoi

    ge/.ovez dífigirá ao m-amo teaapo qud t" r-

    mn á professores. A experiência de hontem

    seTá seguida de outras reuniões

    nei o. A pr pag naa a mais

    ganis^rá • m favor deste methodo de e.n

    sinotv.o nacional e a escole. em breve func

    -cionará.S lá uma granda honra para r.s Srs.

    Pereira terem tomado a si esta gene-E se a idóH de uma hon e-

    prestada ao illustt. chefe

    iia. não é estrauha á creação

    il s p 'j-ctam. achamos qu¦• fuvvin

    .. de 1 -.gitim • orgulho, e qua merecem

    l-.us-s.

    desteactiva se i r-

    rosa iniciativa,uagem prblicade pu* fatni

    qu-! r-a-

    .iiiík,

    publicf.çtitnh; éde ;,r: :-nião public>.pn blie.hçvio.

    A melhor '

    diz respeito¦dar a ;nuio~,Tnaa. em V'~z

    Alfredo d'Aunay.

    _ .___«»«i-i!«_.^a^r-a»^""*—~"""" '

    «lo « 6*6*0 KillSÍO )'

    ION» DE 5JKW-Y0BK

    sensação cr-usov na .llemrnbn ;

    _o de ura opusculo anonymo cuj

    Vteg-esia issaperial

    Hontem ás 5 porns e 20 minutos da ma-chá . a^ti-í da estaçüo da corto um tretc f.-.u ci;d composto de dou3 carros de baga-.er.e. o cerro imperial, o de salão, um d-

    1 a cl«s8e a nm d.1-- 2 », c -TidL-.z n 4o o Smivistra da agricultura e_=eu >.ffieiiüde ._abinete Sr. Guilherme B .legarde; o Sr. Ür.3^-bragy. director da estrada de f rro; o ^rl)r. Monteiro de Bar-o.s. ins. ector i/erd d"trafego : o Sr. Dr. Ftido J' sé de Mello,jr ;V.'heiro eir. chefe das obrai pm con-st ucçíio ; o Sr. Dr Francisco Bcilh",.liffade íracçâo e o Sr. Feüppe oe Barros

    Vasconcelloe. ch- fedo s-rviçotelrgraphico._£tt. trem s.ahi-. pi-la linha n 2 ate a Ü.'»

    tação Imperial da S Christovão, onde che-.oi... ás 5 ti o ras e 25 minutos, e depois dreceber . M.o rmperador e seu cam .ri-t->-o Sr. eond" Iguassú, dahi partio ásõ hora?« 30 inuíxsp 1- mesma linha até S Fran-cis.co X vier. em qua entrou ne liniia n. 1- 8egu'0 até Belém, e^taçèo terminal d»!¦ v-aeçü", onde tomou ou'ra míchina parr,.«ubir a >íe.rra.

    O trem chegou á barra do Pirühy áa 8iiora* e 32 miuútof. e d';ibi sahio á- 9 h.--as f 2". mi' ut s dignando-se Sua Magas-ada o Imper-d' r > -ee, it .r o almt ç >, qu«-,

    •io hot'd duquella estuçà >. teve a houra dehe off recer o Sr. -director da estrada d«

    fV.rro.Snw M8grstad9 sa diiruou convid r p'ir .-.i sua mesa tod-ss as pessoas que 0 acom-

    i>&nharBiii.Ni e^t>ição do Desengano se demorou •

    trem 1 hora e 26 mi u.os, devidf-a ts- ua.lflp-estada ni.- á f-.zeada de Sa:>t Monica,mie está convalescendo o Sr. Duque de.:-xi«e aeoii>p-uihsdo do Sr Conde de

    l_.u" sú. *'. ministro da Agricultura eoSr dir- ctor d-; estrada de terr -.

    A Entra-Bios. es. çâe terminal da 3a sec-e'v chegou c trem imperial a ho;a e 4minutos, e . hi se demorou o tempo pr< ciso..ar-x f z-:i-.e mudança da machina toman• in-se urna da. aue i ã'.> esp-c.i--lmeate desaliadas átracçHo naünlm do O- tro.

    Na i stoçã de Eutie Rios foi Sua Mfg-' s-tade retebido tom codas as manifestaçõesse -.reç., ei.ci-ntmn-^o nhi o Sr. B tão üeotegii.>ê qu- tora de P;.tropoiis pelaes-•rRíií Uni » e I nu tria.A'h o hora- da tirde ehegou o trem á

    ...Èstacão de Juiz do Fora.

    Refeição o Senhor.— O presidenta da Ráyublicaargentina me enviu- h Voasa Ma^astadeImperial com a h^nrosipsimn misí-ão darepr^sental-o a d« raant-r 8í< beas rel-çõesde amizade qu11 felizmente existem e .tre aRepubhc. Argentina e o Império doBn zil.

  • , "V > *'¦':UU:U

    •:'h,

    a, O Q-lobo.— Rio de J"aneiroa.Qaiinta--féira 16 de Março de 18TB©l*o puro m ediciual de figado

    de bacalKiao, Aa Lanuiaa '&Kemp

    Ninguém pôde dizer quando um tysicotem chegado a tal extremo que não pôdeser curado com o óleo de figado de baca-lháo. Elle Bempre produz aliivio. Aindamesmo aquelles já desengunados, viverãomuito mais tempo, e com menos dores,com o óleo, do que sem elle. Comquantoexistam innumeravcis artigos espuriosos,do mesmo nome. comtudo póde-se alcan-cai* o legitimo ; elle merece a confiança quenello se deposita, quer neste paiz, quer noestvungeiro. Existem duas qualidades delle:branco e negro, porem nenhum delles con-tém urna gota de outra cousa quo não sejao lluido vivificador e curativo extraindodoe BgadoB frescos e são-s da melhor esco-lha oe peixe. O seu effeito para nlliviarecurar a tosBe n mais obstinada, é verdadei-ramente pismoso. Os suores nòcturnoeos&am geralmente, depois de 3«

    "br.vor

    tomado algumas garrsras delle. O doenteadquire carnes e forcas, graçss ao sou be"neüc.j íalluxo. Matos reaultsaos são un1"form- a e segures As pessoas que soffremde affacçõcs pulmonares ou do figudo, acha"rão nelle um auxiliar seguro c um remedio pcdrTono e efficaz. Acha-se á vendaem todas as principaes boticas e lojas dedrogas. IS*. 38»

    A. Kí-maffisa IÇIi&ríViMiim

    II

    Oh •;< us Vhíos covrrcajjdados paios capi-tãt'-' ne rr«g-ira qiic to acham á testa dasrepartiçO s f":e hydrographia e pharóessemijiv foram considerados de guerra, e éne.ta cttegoria qne continuarão a prestarno oceano cs importantes serviços a quesão uei-tinados.

    foro effeito, onde é que se praiic:* a hydrographia (Joilo te oscplhfl os lugarusmai;? convenientes aos- pharóes?

    E'n.> remanso do gabinete que se hadeol,ierr>a^ oa antros p* r» a determinação dnscoo-dtmadis dos milhares de pontos nola-veis ch extept-a co.-ta do Brazü? E* por-ventu>a no ecificio da repartição que si-irá m-dir »° bases e formara rede d os liydrjgruphos de lançar o prumopara medir a altura do si brado?

    Dizer otua a hydrographia não se faz novo^r. é nrr.n heresia.

    f-ó os mui intencionados negarão a talserviço. +ão marítimo quanto scientifico, iQUnii rieativo ae relevante que de direito lheCO.',-;T>eT,-J.

    O hvdrographo tem por dever investirr.om animo calmo as mais arriscadas para-grj)* d:' f-cv-ta. porque é sua mi «são buscarbf- perigos de que todos fogem, arim ded- '".rmin»I-os do modo o mais exacto eajresental-08 em sua*1 cartas nas verda-dr:'.? posições que oceupam.

    JNas operaçOea ao iene-o da Ceuta ellea'-. ¦ -•* a cada mem»nto a sun vida, qu^rb >ndo a toti> otr-nse um pontn paiain-'¦- ;->r os instrumentos, em extensa!- zo-nr mw'*as vezes, in>>ccpssive's; querafiVoatnndo em um fregil escalei* n urre-be toçia furiosa que açmte os recií. 8, ouvarre a Ssupe; ficie dos bancos Cojo coutornu

    6 r b ri gari o a demarcar.be o nutor da Semana Marítima avaliasse

    pi - «'xperiencia própria os riscos a queactioo de¦mar. As comiuissões de exploração, em-bo>v< roabsadas em canhoneira-1 aitilhadase ¦j-uaruecióas \-ur im^eriaea marinh-iresouc. ia',-am todos os exercicios du tabeliã.e*ssaN c q e devem formar a except ão daregTi.

    Estai.) leçamos ura exemple p«ra melhorfr;:-a- ¦*- extravagante theoria do articulisínda /? /' *•»!'{.

    Scpoc nha-se que o vapor Lamego vrlvedc ni vo :so mesmo pessoal que dirigia er.qui fioueestacionado por mezes seguidos,('.-;.• o u tantes outros navios tun açoute-ci:'o.

    Perguntaremos r,ós, es-e tempo será con-tado par inteiro pura < s anuow ele embarquedc commandante é (•lllciacf''?

    De certo qne fim.E iíe o mesmo vapor, sempre armado em

    gu ira como ae acha, e guarnecido perofflciaes Rstrinhos á repartição, tòr postoá disposição dos bydrogrs:phbs e tiver deoecupar se nos árduos trabalhos da ccist» ;prrjruntaremoB ainda :

    Será es-e tempr> levado em conta comoembarque em navio de guerra ao.-» ditosoff ciaes e comin»nd*nte?

    Com mais forte razão responde a lei —De certo que sim.

    Pena" qual é a interclicç.HO que pesa so -bre os offlciaen cheios dc serviços que com-põe as repartições do hvdrogiãphia e pha-róes. para que preenchendo os mesmoscargos dc embarque cffíctivo em navios degiu rra que pouco hão de demorar-se nosporfo=, nao lhes caiba ao menos direitojn-unl ao dos seus camaradas, á promoçãopor merecimento ?

    E' palpável o sbsurdo de semelhante in-torpretação, filha da ixá vontade e da in-veja, ou antes, na propna phrase do autor,,Uo )o de u>/ta co cepção infeliz.

    ítiamos o período seguinte da Semana :« AdmiLte um d lies, o regulamento da

    rfOtt-fcicão hvdrcgrsphica. que um official-,'j -al oommande navio e dessa bitola,

    dos ue "'Ovií-mserpropriisparao respecti-

    ^'Vis^h^mai^^6*1*^^*^* do offlciosoconselheiro dr s miuistros.

    A repartição hydrographica, apenas crea-da co • eça como íóCÍas as nossas cousrs noceo mai** modesto oosMvel, mas esta cir-LmScí Vi lhe tolhe o faturo desen-volvimento.e senão vermos nas attnbui-eões oo director geríví o que lhe compete

    pel- § 8»

    Com admirável aplomb lançou elle estaspalavras sobre o papel, e sem duvidadeixou depois escapar um riso de satisfa-ção pelo golpe profundo que pensou terdescarregado no pobre regulamento j objectode suas iras. ¦

    Porém 6 crivei que esse quinquagenarioofficial da armada esteja convencido deque um official general não pôde comman-dar navio ?

    Sem recorrer aos exemplos de FelippeJosé Ferreira, de d'Houdain, como chefe dedivisão, commandando o Jequithihonha, ede tantos outros chefes que mandavam ospróprios navios onde tinham as suas in-aignias no Paraguay. basta-nos citar atabeliã n. m, promulgada pelo aviso de 5de Fevereiro de 1372, de coi formidade como art. 4° § 3.' da lei n. 1.997, para pôr emevidencia a levianUade com que o autor daSemana escreve .serh o menor conheci-mento da nossa legislação.

    A dita tabeliã não só considera os chefesde divisão que cjmmandam navio de Iaclasse, como marca oa vencimentos quecompetem a esses r fficiacs generaes, quan-do no commando de navio de 2a classr!

    E o desvairado autor da Semana Mariti-ma a teimar em pôr bem putente a suaignorância em a?sumptos de marinha e aquerer, á força, inculear-se assessor de mi-ciHtios que"lãstimam a sua philaucia e per-doam os seus assomos, porque têm penadaquella pobre cabeça !...

    ("ma d;.s preoecupações da Semana équeos navios commandados pelos capitães def ágata, dir; o ¦ rc- geraes das repartiçõesde hydrngraphia e. pharó-s. embora arti-lhados, o $'u;v necidr & pm iinpemes-mari-nheiros. n.»o ptis.-uam .-i efficicncia militaruue devem ter os vaeos de guerra; não se-jam navú s modelos de disciplina comocumpre ao* navios da armada.

    Nes-te pont.i ninguém tem mais razão dealarma-se do que o aiticulista, pois hajavista á anarchia e desordem que reinavamabordo d'uma certa corveta, onde osfruc-tos colhidos do seu regimen disciplinarfi ram os murros e bofetões com que semimoseavam tenentes e guardas-marinha,confundidos em parilhos escandalosos napraça d'armas—

    Tranquillise se.porém,?. S. a tal respei-io; se as duas canhoneiias em questão nãopuderem servir de modelos, ao menos su-Tão mantidas em um gráo de disciplina eboa ordem que as garanta de tão edifican-tes espectaculos.

    O pei-s^ai escolhido envidará todos osseus esforços j or c> rresponder á confiançadi- governo do paiz, e com especialidade doin-br- eillm tre ministro Sr Pereira Franco,a cujot» esforços, boa vontade o reconhecidaintelligencia, devem as duas repartições aamais eiS. azes providencias que contém osseus regulamentos b* eados em estudossérios das médicas tdoptadas por idênticasinstituições entre as mais cuíòjs naçõesmarítimas.

    Esses rígdamentos tão ocremento cen-surados por quem se ostenta deveras alheio•ás disposições legislativas quasi todos osilias consultadas ua. marinha ; esses regu-lamentos aos quaes se Mostra tão adversoo despeitado autor da Semana Marítima;saiba o pubhco que antes d« serem pro-muigudi.is passaram pelo cadinho do Con-srlho Naval, a quem vão ferir em cheio astaes censuras, por felicidade muito malfundadas e ainda maia infelizmente forrnu-•adas.

    Corte, 15 de Março de 1876.

    mKsaÊBmSmmWtmtSktnfm%~mmsm

    ço« Requisitar os vapores e outras embarca-s. bem como os auxiliarei indispensa-

    veis iu> thMor des:nvolvimerdo dos futurosIraòalh s. *• K„

    E' claro por conseguinte que a f •*pa*"ticão

    dis.orá otHH-.rtu.nanat.nte de mais vap.re-e dc outra bitola (se é que o termo possaser admittido na c^ssihcaçao dopertedenavies), os qúheètei-**» de ficar sem duvido,sob o òc-mmvndo do, chefe da repartição,para ouc era cm um, t-ra em outre, inapec-ciüne os trabalhos dai-ceta e os venüquerte.Margon Gius''ppe."Domenico

    Echev.Pollo Giuseppe.Antônio Penne.Ferrari Simone.Bossi Giovj nni.Dobas Frasinpo.Giovanni Obiste.Chizte Giuseppe.Poi tel Pio.Postai Pieretro.X Baldo Fioravante.Coser Anselmo.X Coser Giovanni.Coser Cario.T. nella Battista.Preati Antônio.Ferrari Giovünni.Giorgi > Merci.Eaffaele Gadotti.Tamanini Giuseppe.Ninz Giovanni.B-ttisti) Fontana.C:irl,- Armaui.Ra.ffiellí Giov.ínni.Pcrici Giovanni.Mosei- Albino.Ant nio Debortoli.Párolld Augusto.Mar'inrl!i Andréa.X Gmco Giümario.Paolo Zottelle.Luigi Zottelle.Domenico Moutiber.Alcssündro Filippi.P-o!o Montiber.X Giuseppe Castelubsr.Pietro C-mens de caracter firme e sisudo, antesparece que a desmoralisação é o único ta-lisman com o qual tudo se pôde affrontarcom certeza de bom êxito.

    A demissão do tenente João GonçalvesCarneiro Maia do quadro dos cfSciâes docorpopolicisl da província, a bem do servi-'ço publico, como d.z o acto da presidência,e uma cynica gargalhada do actual admi-nistrador de ta feitoria, que coube em in-ventario ao Sr. conselheiro Pinto Lima. Eporque se cortou aquelle official a sua car-reii u, que encetou a tão bem, e quando ogoverno imperial era pródigo em promes-s «h ? Porque, segundo consta, o tenenteMaia teve o arrojo de pedir a dous amigosde^ta cidade um voto para o ex-deputadoLino da C>.sta !Grave njuiiaegrande pee-eado mortal! Entretanto, o tenente Maiaé um mi ço distinctisbimo pelas suas qua-liiadeB ; por onde passou, no caracter decommandante de destacamentos, nenhumoutro lhe excedeu na exaeçâo dos seus de-veres, e como particular nenhum outro lheexcedeu em condueta, que era exemplar'.Em S. Fidelis, Campos e Friburgo o seupasBado é um í-.ttentado tão honroso, quedelle teriam inv. ja aquelle» que occupumposição hierarchica superior, se ora não f eachassem envolvidos em um ambiente deincenso que os perturba.

    O tenente M.^íi, fei um militar que feztoda a campanha do Paraguay. desde arendição da Uruguayana até o de-fechode Aquidaban ; «eu peito tstá coberto dehonrosas medalhas, symboiisando comba-tes e sacrifícios, e a sua íe d* offleio é oespelho de toda a sua vid*-. Tudo isto, po-rém, soube o govereo apreciar, e como preraio demitte-seo tenente Ma'ae aggrava- sefsse acto, tirando-se-lhe o pão. Se, esta é arecompensa dos serviços da guerra, o yo-verno abre vasto campo as ar-piraçõet, mi-litares e. acoroçôa um» carrfciia p*ra a qualo brazileiro é tfto propenso.

    O acto da demifcsão foi a espada que se.levantou sobre a cabeça daquelies empre-gados públicos que fazem parte da futuraassembléa provincial. S. Fidelis, 7 de Mar-co de 1876.—O. e Silva.

    Aviso aos incautos

    Vê-se do Jor?ial do Commercio de 2 docorrente, ter o Sr. Manoel Borges da Cos-ta, obtido no tribunal da Relação, venci-mente- de causa em um pleito, em que con-tende com Antônio José Perüira de Sou-za e Antônio Joaquim de Santa Barbara,conseguindo que. fosse multada a escrip-tura de venda e ceBeão de sua herança pa-terna.

    Aos incautos, a quem o feliz litigantepor ventura se lembre de ir pn-pôi novavenda de sua legitima paterna, consistenteem prédios, acçôes, etc , etc, ou novosempréstimos sobre tal garantia, previne-se que a iníqua decisão judiciaria de quese trata não passou ém julgo do. pendendoainda de embargos e revista além da seçãorescr oria de que os interessados ou an-tes prejudicados saberão opportunamenteusar.

    r*~^i .i* pn ¦ ia:Imperial Sociedade Auxiliadora

    das Aries M* eanicas JLftberaeâ,- e Benefieente.

    De ordem do Illm. Sr. coronel presi-dente, e de conformidade com oa estatutos,convido a todos os Srs. socies para reuni-rem-se em assembléa geral ordinária, queterá lugar sabbado, 18 do corrente, ás6 1*2 horas da tarde, na «asa da Sociedade,rua da Constituição o" 29, afim de ouvirema leitura e discutirem os pareceres dascommiafcõtís incumbidas de examinar orelatório dos trabalhos do conselho e ascontas do anno social de 1875 a 1876.Secretaria da Imperial Sociedade, em 16de Março de 1876.— 01* secretario, AntônioBruno cie Oliveira.

    Companhia Estrada de Ferrode Rezende á Âréas

    Comm*aníeo aos Srs. aeeionis-tas desta coutpa-nliia, qneacü ii-íéo-»« ausentes dest*. cò te, porjustos euocívjs, dous membros«na íiií*e« to* ia, flcaadsada para odia 31 do m.ztorreote a at*sem-bléa -arerat, que foi convocadapara o dia 1C. Hi¦••**¦ «le Janeiro,£» de 31at" «< ut*-. Êfi'3'G..-"-O preis-i-dente interino, AntoasSo Kosana. ('

    "Visitas sanitáriasA commiPsSo mediei parochial do 1" dis-

    tricto da freguezia de SanfAnna, com-posta dos Drs. R- go César, Garcez Palha eGonçalves Coelho, acompanhada de guar-das u- unicipaes, visitou diversos estabede-cimentos, multando por falta de anseio aseBt iagens ns. 63, 73, 99,46, 50 e 80 da ruado General Pedra.

    Rio de Janeiro, 15 de Março de 1876. —Dr. Garcez Pulha, aecreti-.íio.

    EDITAESEdital

    S. Ex. o Sr. Dr. chefe de policia, mandafazer publico o seguinte :

    E' prohibido desde as 5 horas da tarde,do dia 17 do corrente mez, por occasi&o daprocissão do Senhor dos Passos, o transitocie qualquer vinculo de conrtucçâ • e cavai-leiios, da ruu da Uruguavarm*desde adaPrainha para baixo até 4 du Sabão, e destaaté á de S. José, da rua dos Ourives pirabaixo; e bem íssim pelas ruas por ondepa«í ar a prociss&o até ella recolher-se.

    Os carros vindos do lado do Campo daAcclamaçSo estacionarão nos largos de S.Francisco de Paula e Carioca, e os quevierem do lado do Cattete estacionarão napraia de Santa L'izia e largo do Moura edo Paço junto ao hanux.

    Sccretariv da Policia, da Corte, 15 deMarço de 1876 — F. J de Lima.

    DECLARAÇÕESSanta Casa de

    "SEigerêrcoríS^a

    O Sr. conselheiro provedor convida atodos os i-máos da Santa Casa para com-parecerem, hoj» 20 de Abril vin-douro, visto como o t-mpo para a colloca-çâo dos bilhetes denti o e esp-cialmentefora da cidade tornou se tão exiguo, quereconhecei a commissão ser lhe material-mente impossível fsrel-a correr hoje, comohavia sido *nnunciado.

    Bahi , 20 de Janeiro de 1876. — E. Mari-nho, secretario.

    Juizo de Paz da Freguezia deNossa Senhora da Ca nüelaria

    A audiência de hoje fica transferida paraB&bbado 18 do corrente, ao meio dia, nologar do costume Rio, 16 de Março de 1876.— O Escrivão, Maneei Jesuino Netto.

    CharitasTendo de proceder-se no dia 3 de Abril

    próximo futuro, por oceasião da f-sta deS. Francisco de Paula, ao sorteio das noveesmolas de 40$ cada uma, legadas pelocaríssimo irmão Ignüeio Joaquim Theo-doro Madeira, doze ditas de 60g cada uma,legadas pelo caríssimo irmão o conselheiroAlexandre Maria de Mariz Sarmento, esete ditas de 25g714 cada uma legadaspela caríssima irmã D. Luiza Clara deOliveira, entre irmãs viuvas pobres danossa Teneravel 0>*clem ; convido a todasas no sas cttriBbimas irmãs, as quaes pos-sam aproveitar taes esmolas, para apresen-tarem na secretaria da ordem os seus re-querimento8, provando com attestados dop»rocho que são viuvaa pobres, dispensan-do-se o attestado d.e pobreza para aqueilasque já são soecorridas pela ordem, devendoseus requerimentos serem apresentadosaté o dia 31 do corrente mez.

    Secretaria da ordem, 10 de Março de1876.—O secretario, desembargador IsidroBorges Monteiro. (•

    Companhia Ferro Carril mie-theroyene>e

    A directoria da companhia Ferro CarrilNictheroyen?e, convoca os Srs. accionistasOa mesma companhia para se reuniremem assembléa geral extr&ordinária, no dia18 do corrente, ao meio dia, no escriptorioda companhia, afim de deliberarem sobreaspumptoe de import-ncia e urgentes.

    Escriptorio da comp nhia Ferro CarrilNietheroyense, 10 de Março de 1876.—Ângelo Thomaz do Amaral

    Intendencia da MariuhaA intendencia da marinha, para cumprir

    a diBpoBição do aviso do respectivo minis-terio do 1* do corrente, faz publico que ás11 horas do dia 20 uo me. mo mez recebepropostas fechadas com declaração dosultimoB preços por que aquelles qúe tive-rem um ou dous escaleres salva-vidas, ospoderão vender, seudo bem construídos, eachando se em, perfeito estalo.

    Secretaria da Intendencia da MariDhn,'3 de Março de 1876.—João Francisco Fer-eim, secretario.

    LEILÕES

    Estrara de Ferro Santo Antôniode Padua

    Os senhí»res que subscreviamaeçõ-ss d**sta coni&*anb.i3i s-ã>eonvírfados a faz«-r a pi:ime'raentrada de IO */. (SOg ®otr acção)¦rtté o dia SO de fóai-co próximofuturo t no Rio d*;- Janeiro , em«iassi do thesoureiro, rua Muni-cipai n. 1 *, «u «¦««» S*. Fí>» fas** SKallot» £. âiM&ur^eio.

    RSt** de «SaueLrU, % «ie Fevereirode 18*76 —tSoào Narciso Fera»ndes, dtr-"%J

    ^i'^^.Í^^^^''^^J^^^mmmmm%mmi^^-v. >í- *,> •^¦'y. •£**i,i'iy w^i^rSf*>iiir»tntmi.

    W*^'SÍê?'''*^m'?-í'^^^^lS^^-;hg:$UH'' '"£kl '5'utMÍ^lffiÍff^*'":'

    ^^^^^^^^^mWmmm^L^m-W*£¦ &ú§*£2M&&mmmmmmm%WSmm'^^^^^mWÊmmW'

    •ti it-így:

    COMPAGNIE BIS ISSiEfflS IMll

    52 Ena Primeiro de Março 52PLACA

    o

    U PAQUETE

    IOERcommandante VARANGOr, da linha directa, sahirá para LISBOA. E BORDÉOS

    tocando somente om Dakarhoje 16 do corrente, ás 3 horas da tarde.

    ANNUNCIOSMAKAL, Bernardes & C,particípatú a esta praça,aos seus amigos e freguezes do

    iraterior, ijne a datar do f deJaneiro do corrente anno, fazemparte Ue sua sociedade us Srs.Carlos Viriato de Freitas e Edu-ardo de Oliveira Amaral, e comointeressado o Sr. José Alfredoda Silva.

    Rio de Janeir- , 15 de Marçode 1S96.—Amaral, BernardesiC.

    CO-Ü"H"EKI>i-DilR SlanQeid*- Aguíair Valiim, á-vfsft

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    viajou a Europa e cultiva as lingua» fian-ceza. ingieza, italiana e hespanhola e temconueci rentos de geographia e historia,propõe se a leccionar em qualquer faz;*n-da essas matérias a meninüs ou meninas.

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    O annunciante offerece-se tambem paratomar conta de qualquer typogr».phia forada cidad-, ou em qualquer provincia, in-cumbinda-se da redecçãq de fülhüs, ou dart-visão de quaesquer trabalhos que nellaforem publicados, do que tem longa pratica.

    O annunciante dá as melhores informa-ções a se i respeito.

    Para qualquer destas cousas annuncie-seno Globo, ou no Jornal do Commercio c^masiniciaesA. A., ou deixe se carta na pa-daria da rua do Principe, Cajueiros, n. 168ao Sr. Augusto.

    Antônio Ferreira Dias Passos, o phar-mac-utico Ga.Viino Ferreira Dias, e fceusirmãos, (ausentes) mandam celebiaramicistde trigesimo. dia pelo eterno repouso daalma de seu presaditsimo amigo, desnudo-sa memória, uma das victimas da cat^s-ti ophe díi praia de Icarahy, Dr. José Joa-quim A.lves. amanhã, 17 do corrente ás 8noras., naigrnj* da Ordem Terceira do Senho-:- Bom Jesus do Calvário.

    0 MOTOPelotas, sexta-feira,Lê-se no Diário de

    3 de Março de 1876.« Reef-bemos o numero 61 do Novo

    Mundo, importante jornal -Ilustrado doprogresso, que ne publica em New-York.

    a A ém de finíssimas e delicadas gra-vuras contém bem elaborados e illustrado»artifíus litterarios e «científicos.

    « E-;se periódico, que unta acceitaçãotem tido no Brazil. torna-se cada vez maisdiuno da protecção do publico pelo» ax-forçosque emprega para enriquecer a ele-var as artes, a industria, a emigração e ocommercio.

    «Aos seus numerosos assig^antes acaba0 Novo Mu do de fazer um valioso pre-sente, que o torna alvo de nossa admira-ção e syrnprítVra.

    «Breve vai,ahir d'alfandega da corte, osChroraos, em quinze côns, representandodu-s meninas, uma « Accord8da». e outrmíam r^

    ÍT3

    «:

    GRAU CIRCO CfliAJUSI

    CircoCollecção

    m

    commandante LORMIER, da linha circular, sahirá para

    LISBOA E BORDEAUXtocando na "Baliia, Pernambuco o Dals-a*-*-**

    no dia 4 de Abril, ás 8 horas da manhS.

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