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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA JOGOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO DOS ANOS INICIAIS COMO ATO DE EDUCAR MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA CAICÓ-RN 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA

JOGOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO DOS ANOS INICIAIS COMO

ATO DE EDUCAR

MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA

CAICÓ-RN

2016

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MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA

JOGOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO DOS ANOS INICIAIS COMO ATO DE EDUCAR

Artigo Científico apresentado ao Curso de Pedagogia a Distância do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da professora Dra. Christianne Medeiros Cavalcante.

CAICÓ-RN

2016

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UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede

Catalogação da Publicação na Fonte

Oliveira, Maria Auxiliadora de.

Jogos e brincadeiras no cotidiano dos anos iniciais como ato de educar / Maria Auxiliadora de Oliveira. - Caicó, RN, 2016.

22 f.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Christianne Medeiros Cavalcante.

Artigo (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Educação. Curso Pedagogia à Distância.

1. Aprendizagem - Artigo. 2. Brincadeiras - Artigo. 3. Jogos- Artigo. I. Cavalcante, Christianne Medeiros. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU37.014.22

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JOGOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO DOS ANOS INICIAIS COMO ATO DE EDUCAR

Por

MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA

Artigo Científico apresentado ao Curso de Pedagogia a Distância do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________

Dra. Christianne Medeiros Cavalcante. (Orientadora) Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________

Dra. Tânia Cristina Meira Garcia Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________ Ms. Djanni Martinho dos Santos Sobrinho

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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JOGOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO DOS ANOS INICIAIS COMO ATO DE EDUCAR

Maria Auxiliadora de Oliveira1 Christianne Medeiros Cavalcante2

RESUMO

A pesquisa intitulada Jogos e Brincadeiras no cotidiano dos anos iniciais como ato de educar objetivou discutir a importância dos jogos no processo de construção do conhecimento da criança. A fundamentação teórica pautou-se na visão de autores como: Brasil (1998, 2007); Kishimoto (1997, 1999, 2000, 2010); Winnicott (1975), dentre outros. A pesquisa foi desenvolvida numa Escola Municipal de Jardim do Seridó-RN, onde foi aplicado um questionário com cinco perguntas a seis pessoas, uma coordenadora pedagoga, e cinco professores dos anos iniciais, com o intuito de analisar a visão em relação ao assunto abordado. Com os dados foi possível concluir que através do brincar, na interação com os colegas, que a criança aprende regras e valores, a tomar decisões importantes para sua vida, participa coletivamente das atividades diárias no cotidiano escolar. Assim sendo, o lúdico promove conhecimento de forma prazerosa, desenvolvendo suas competências e habilidades, tornando mais afetivo, e ampliando os seus conhecimentos. Palavras-chave: Aprendizagem. Brincadeiras. Jogos.

ABSTRAT The research titled games and play in the early years as a daily act of educating aimed to discuss the importance of the playin children's knowledge of the construction process.The theoretical foundation was marked in the authors view as: Brazil (1998, 2007); Kishimoto (1997, 1999, 2000, 2010); Winnicott (1975), among others. The research was developed in a Municipal School of Jardim do Seridó-RN,when it was applied a questionnaire with five questions to six people,an educator coordinator and six teachers in the early years, in order to analyze the vision of the subject matter. With the data it was possible to conclude that through play, interaction with classmates,the child learns rules and values, to make important decisions for your life, collectively part of the daily activities in the school routine.Therefore,the playfulness promotes knowledge in a pleasant way, developing their skills and abilities, becoming more emotional, and expanding their knowledge.

Keywords: Learning. Play. Games.

1 Graduanda do Cursode Pedagogia a distancia - UFRN- E-mail: [email protected] 2Professora Adjunta do DEDUC-UFRN- E-mail: [email protected]

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1 INTRODUÇÃO

O ato de educar envolve muitos aspectos, técnicas e estratégias, que

embasados pelos conhecimentos e percepções dos professores que juntos

formam sua prática. Prática esta que muito tem sido estudada e discutida.

Assim, não sendo diferente essa pesquisa objetivou analisar a maneira

pela qual os professores utilizam os jogos e as brincadeiras no cotidiano da

sala de aula nas séries iniciais, mostrando as suas contribuições para o

processo de ensino aprendizagem.

Através do percurso percorrido, concluímos que os docentes precisam

introduzir em suas rotinas de ensino, as práticas lúdicas como meio de educar,

de brincar aprendendo, pois, através dessa prática as crianças podem recriar

por meio da imaginação seus desejos e fantasias, além dos conteúdos da sala

de aula.

Educar através do lúdico serve como suporte para o professor

desenvolver um trabalho metodológico, agradável e produtivo, pois os jogos e

as brincadeiras funcionam como instrumentos colaboradores para o trabalho de

uma variedade de conteúdos em diversas áreas do conhecimento de forma

prazerosa.

A pesquisa ocorreu numa escola pública no município de Jardim do

Seridó/RN, junto a 06 (seis) profissionais da educação, que lidam diretamente

com os alunos, onde aplicamos um questionário com 05 perguntas. Além disso,

a pesquisa bibliográfica e de campo deste trabalho teve como fundamentação

a leitura dos seguintes teóricos: Vygotsky, Kishimoto, Araújo, Friedmann e

Huizinga.

Portanto, o texto foi organizado fazendo uma discussão sobre a

importância dos jogos e brincadeiras no cotidiano dos anos iniciais como ato de

educar, e uma experiência in loco utilizando um questionário com professores

da rede municipal de Jardim do Seridó, e a partir deste discutindo qual a

importância tem os jogos e as brincadeiras no aprendizado das crianças, como

define jogos e brincadeiras no cotidiano escolar, como escolhe e planejam as

atividades lúdicas a serem desenvolvidas em sala de aula, quais as

brincadeiras ou jogos mais utilizados, e que autores ou obras embasam suas

escolhas.

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2 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS

O JOGO

Não poderíamos deixar de conversar um pouco sobre nosso objetivo: os

jogos e brincadeiras no contexto dos anos iniciais. Destacamos inicialmente

que o lúdico como ato de educar figura como suporte e instrumento utilizado

pelo professor para desenvolver seu trabalho pedagógico em sala de aula.

O lúdico como ato de educar serve de suporte e instrumento para que o

professor desenvolva seu trabalho pedagógico em sala de aula, propiciando

uma educação de qualidade a seu aluno, desenvolvendo suas competências e

habilidades.

Para Kishimoto (1997, p. 13), afirma que:

O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como instrumento aliado para o ensino, já que colocar o aluno diante de situações lúdicas como jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem vinculados na escola.

Os jogos são atividades em que potencializa e possibilita as relações

das crianças, facilitando uma aprendizagem significativa e prazerosa, onde o

professor desenvolve seus conteúdos de forma lúdica. O professor ao planejar

as suas aulas pode introduzir em sua rotina jogos, que contribuem para o

crescimento integral da criança, promovendo o convívio e construção do

conhecimento.

Assim sendo, Vygotsky (1997, p. 132), menciona que:

Sendo atividade primordial da criança, a uma só vez espontânea, criativa e elaborada de situações. É uma linguagem, uma das principais formas de relação da criança consigo mesma, com os demais e com os objetos do mundo que nos rodeia.

Friedmann (1996, p. 20), relata que “O jogo como uma atividade

dinâmica, que transforma de um contexto para outro, de um grupo para outro”.

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O Jogo é uma atividade importante em que o professor deve

desenvolver na sala de aula, introduzindo em sua metodologia, contribuindo

para a aprendizagem dos alunos.

O jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos

psicológicos básicos. É uma atividade na qual não há obrigação e por ser

representado por um desafio, desperta interesse e prazer (BRASIL, PCNs,

1998).

Para Friedmann (1996, p. 64):

O jogo oferece uma importante contribuição para o desenvolvimento cognitivo, dando acesso a mais informações e tornando mais rico o conteúdo do pensamento infantil, paralelamente o jogo consolida habilidades já dominadas pelas crianças e a praticados mesmos em novas situações.

O jogo é uma atividade com regras livres, mas, com limites

estabelecidos, onde os alunos ficam empolgados e alegres, propiciando

conhecimento.

Conforme Kishimoto (2000, p. 37),

A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por conta com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos extremos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não joga.

A estrutura do mundo da criança permite ser organizada através do

brincar, sendo na interação com os colegas, que a criança aprende regras e

valores, a tomar decisões importantes para sua vida, participa coletivamente

das atividades diárias no cotidiano escolar.

Assim, definir jogo não é tarefa fácil, mas pode-se dizer que este

compreende uma atividade cujas características é ser voluntária, porém regida

por parâmetros de tempo e espaço. Organiza-se a partir de um conjunto de

regras obrigatórias, mas livremente consentidas, pelos participantes. Os jogos podem ser caracterizados como: Jogos de faz-de-conta uma

brincadeira que faz com que a criança pode reviver situações que lhe causam

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algum equilíbrio emocional, possibilitando a compreensão e a reorganização de

suas estruturas mentais, permitindo utilizar o mundo imaginário; os Jogos de

construção são jogos em que os jogadores vencem através de uma estratégia,

pois a sorte e aleatoriedade influenciam em sua vitória, sendo um jogo de

tabuleiro como a dama e o xadrez os principais tipos desses jogos; os Jogos

cooperativos os jogadores envolvem e participam colaborando com

solidariedade, amizade, e respeito, melhorando a interação entre as crianças e

sem competição como os jogos de adedonha, palavras cruzadas, amarelinha,

recriações de parlenda, e cantigas de roda; os Jogos de ação e de aventura

são jogos eletrônicos, competitivos, com regras, onde cada jogador compete

para ganhar nas fases do jogo; os jogos de cartas são jogos que propicia a

criança desenvolver o raciocínio, a memória, a paciência e a concentração; as

corridas são jogos eletrônicos para jogar; os jogos de esportes ou jogos

desportivos o jogador utiliza o computador e o videogame para jogar; os jogos

de estratégia as crianças usam a internet para jogar, sendo um jogo de guerra

para defender o território, e sair vencedor.

Os jogos de luta são um jogo eletrônico onde a criança usa o videogame

enfrentando combates, brigas de rua e kombat, os jogos de Quebra-cabeça e

Raciocínio a criança monta peças de um tabuleiro, usando a atenção e a

imaginação; jogos de matemáticas onde as crianças aprendem a somar, dividir,

multiplicar e subtrair com dominó de números, sequências lógicas, bingos dos

números,baralho, dado; jogos de desafios, as crianças utilizam as charadas e

enigmas para descobrir usando a imaginação e a atenção como o labirinto e os

dejogos de adivinhas.

O jogo apresenta aspectos que o diferencia da brincadeira. Silva e

Gonçalves (2010) nos apresentam ao afirmarem que estes exploram o

cumprimento das regras possibilitando um envolvimento maior das emoções,

auxiliando na aquisição das noções de espaço e tempo; criam novos desafios

que envolvem atividades motoras, cognitivas e sociais e promove a

espontaneidade na sua participação.

Em suma, os jogos são atividades cujos participantes tem um modo

formal de agir, estando sujeitos a regras espontaneamente assumidas e que

favorecem a integração e participação, além da aprendizagem de vários

conteúdos.

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A BRINCADEIRA

A brincadeira desenvolve a identidade do aluno e sua autonomia, sendo

no brincar que propicia estes a socializar coletivamente e desenvolver suas

capacidades como a imitação, a atenção, a memória e a imaginação.

Diferentemente, do jogo, a brincadeira enquanto manifestação livre e

espontânea da cultura popular tem a função de perpetuar a cultura infantil,

desenvolver formas de convivência social, permitindo o prazer de brincar

(KISHIMOTO, 1999).

Com a evolução histórica e social, o ato de brincar também sofreu

mudanças. Sempre foi considerada uma atividade para crianças e adultos,

todavia com a atualização de um contexto individualista, ela perdeu seu sentido

de grupo.

Brasil (2007, p. 9), coloca que:

O brincar revela a estrutura do mundo da criança, como se organiza o seu pensamento, às questões que ela se coloca como vê o mundo à sua volta. Na brincadeira, a criança explora as formas de interação humana, aprende a lidar com a espera, a antecipações, a tomar decisões, a participar de uma ação coletiva.

O brincar é um ato que se caracteriza pelo divertimento, onde não há

preocupação racional com sua formatação, isto é, não há necessidade de

reflexão sobre as regras, se são simples ou inexistem. O que há de fato é a

liberdade, pois seu objetivo é a diversão, buscando prazer e alegria, (SILVA E

GONÇALVES, 2010).

Contudo, Kishimoto (2010, p. 1), menciona que:

O brincar é a atividade principal do dia a dia para as crianças. Pois neste momento a criança toma decisões, expressa sentimentos, valores, conhece a si, os outros e o mundo, repete ações prazerosas, partilhar brincadeiras com o outro, expressa sua individualidade e identidade, explorar o mundo dos objetos das pessoas, da natureza e da cultura para compreendê-lo, usar o corpo, os sentidos, os movimentos, as várias linguagens para experimentar situações que lhe chamam a atenção, solucionar problemas e criar.

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A brincadeira constitui-se em uma atividade lúdica, caracterizada pela

liberdade e o faz de conta, que acontece dentro de seus próprios limites de

tempo e espaço. É algo inerente a criança que envolve aspectos físicos,

emocionais, mentais, de forma individual ou coletiva.

Assim, para desenvolver a identidade do aluno e sua autonomia, o

professor pode instigar a criança a realizar descobertas através de desafios,

sendo no brincar que propicia estes a socializar coletivamente e desenvolver

suas capacidades como a imitação, a atenção, a memória e a imaginação.

A brincadeira e o jogo são as melhores maneiras de a criança

comunicar-se sendo um instrumento que ela possui para relacionar-se com

outras crianças. É através das atividades lúdicas que a criança pode conviver

com os diferentes sentimentos que fazem parte de sua realidade interior

(PINTO e LIMA, 2003).

Os jogos e as brincadeiras ao serem utilizadas pelos educadores em

sala de aula, em suas rotinas propiciam construção do conhecimento do seu

aluno, potencializando as suas habilidades, exercitando sua mente, e

ensinando a conviver com o outro.

Em síntese, trazemos Lima (2007, s/p):

Fazendo distinção entre jogo e brincadeira pode-se dizer que o jogo é a atividade com regras que definem uma disputa “que serve para brincar” e brincadeira é o ato ou efeito de brincar, entreter-se, distrair-se com um brinquedo ou jogo. Ao tentar estabelecer a diferença entre jogos e brincadeiras há apenas uma pequena nuança: o jogo é uma brincadeira com regras e a brincadeira, um jogo sem regras. O jogo se origina do brincar ao mesmo tempo em que é o brincar.

Portanto, as práticas educativas que envolvem os jogos e

brincadeiras, são relevantes para o processo educacional, porque

contribuem para que o educando aprenda de forma prazerosa.

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3 EXPERIÊNCIAS IN LOCO

Toda pesquisa segue um conjunto de procedimentos embasados

numa visão de mundo, ou seja, numa abordagem. Em nosso caso,

entendemos que ela se configura como qualitativa, por não ter intenção de

medir, de mensurar, mas de compreender uma realidade a partir de

variados instrumentos.

Tínhamos como questões saber quais as contribuições dos jogos e

brincadeiras como ato e educar, quais os principais tipos de jogos que

favorecem ao educando aprendizagem, como os educadores devem

trabalhar esses jogos e brincadeiras no cotidiano escolar.

E nossos objetivos foram discutir a importância dos jogos no processo

de construção do conhecimento da criança nos anos iniciais do ensino

fundamental, como ato de educar. Nosso caso particular, utilizamos de uma pesquisa bibliográfica e de

campo, com aspectos descritivos, que foi desenvolvida, através de

questionário aplicado aos sujeitos subsidiado por um processo de

entrevista.

A entrevista, segundo Lüdke e André (1986, p. 34) tem uma

significativa vantagem “é que ela permite a captação imediata e corrente da

informação desejada, praticamente com qualquer tipo de informante e sobre

os mais variados tópicos”. Moreira (2002, p. 54), define a entrevista como

“uma conversa entre duas ou mais pessoas com um propósito específico

em mente”.

Optamos por uma entrevista estruturada que se organizou em um

conjunto fechado de perguntas, apresentadas as professoras na mesma

sequência com as mesmas palavras.

O questionário também estruturado serviu para traçar o perfil das

professoras. Este é definido por Gil (1999, p.128),

como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.

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O questionário foi aplicado a 06 profissionais da Escola Municipal Maria

de Lourdes na cidade de Jardim do Seridó-RN, sendo uma Coordenadora e 5

professores dos anos iniciais, a partir do questionário temos a seguinte

realidade dos profissionais, conforme quadro 01.

Quadro 01 – perfil dos sujeitos

Profissionais

Ano Que Leciona

Tempo De Serviço/

anos

Tempo De Serviço No Ano Que

Leciona//meses e anos

Escola Escolarização

Pedagoga Coordenadora

08 08 Municipal Especialização

Professora 01

1º e 2º 17 17 Municipal Especialização

Professora 02

3º 24 2 Meses Municipal Especialização

Professora 03

4º 18 2 Meses Municipal Pedagogia

Professora 04

5º 23 2 Anos Municipal Especialização

Professora 05

5º 5 2 Meses Municipal Especialização

FONTE Questionário aplicado pela pesquisadora 1. O quadro em questão nos mostra o perfil dos profissionais ora sujeitos da pesquisa. Seguem então, as questões elencadas e as respostas apresentadas.

A primeira questão dizia: Na visão como professora dos anos iniciais do

ensino fundamental que importância tem os jogos e as brincadeiras no

aprendizado das crianças? A Coordenadora afirma “que os jogos e

brincadeiras contribuem para o desenvolvimento do pensamento o que resulta

na aprendizagem”, a professora 01 fala que “é de fundamental importância

visto que a ludicidade é essencial para o desenvolvimento mental, intelectual, e

social das crianças”, nesse caminho a professora 02 relata que:

Sabe-se que os jogos são fundamentais para o desenvolvimento da criança no contexto social, cognitivo, afetivo, e moral. Os jogos pedagógicos permitem que o ensino e a aprendizagem sejam tidos como uma atividade facilitadora, estimulante, o interesse do aluno e mais a probabilidade de construção de conhecimentos através dos jogos, ou outras atividades lúdicas como contação de história, dramatização, entre outros, e torna o aprendizado mais divertido e significativo.

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A professora 03 comenta que “é de suma importância para a

estruturação do pensamento, a agilidade de raciocínio e sua formação”, a

professora 04 traduz

Que a própria criança cria situações de aprendizagem em jogos e brincadeiras mediante criação e/ou socialização de normas e regras e desenvolvimento das brincadeiras, assim podemos dizer que o ato do brincar é de suma importância para vários aspectos de desenvolvimento intelectual, psicológico, motor, de socialização, dentre outros.

A professora 05 menciona que “desenvolve o raciocínio lógico, ajuda na

fixação do conteúdo e ainda torna a aula mais agradável.”

Assim, na visão dos professores os jogos e as brincadeiras são

importantes, porque contribuem para o desenvolvimento do pensamento e

mental, permitindo facilitar a construção de conhecimentos através dos

jogos de forma divertida e significativa, bem como, criando situações de

socialização.

A segunda foi como você define jogos e brincadeiras no cotidiano

escolar? A Coordenadora traduz que “são significativos jogos e

brincadeiras, são momentos interativos e lúdicos permeados pelo prazer e

envolvimento dos educandos”, a professora 01 relata como “sendo

fragmentos pedagógicos, que auxilia o professor no processo de ensino

aprendizagem”.

A professora 02 comenta que “os jogos são práticas culturais que se

inserem no cotidiano da sociedade, em diferentes partes do mundo e em

diferentes épocas da vida das pessoas”. A professora 03 afirma que “é um

estimulador e facilitador para a aquisição dos conhecimentos, a professora.

04 menciona que “no ambiente escolar podemos definir os jogos e as

brincadeiras como um dos principais colaboradores da aprendizagem,

desde que haja um planejamento e uma motivação para repassar os

conteúdos aos mesmos”.

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A professora 05 fala que

Essas atividades são fontes de prazer e descoberta para o aluno, contribui no processo de construção do conhecimento, enriquece as visões de mundo e contribui para o desenvolvimento do relacionamento e companheirismo, socialização, troca de experiência, conhecimento do outro e respeito às diferenças.

Para os educadores os jogos e brincadeiras no cotidiano escolar são

definidos como momentos interativos e lúdicos, que auxilia o professor no

processo de ensino aprendizagem, que estimula e facilita conhecimentos,

como colaboradores da aprendizagem, sendo atividades de prazer e

descoberta.

Na terceira dizia: Como escolhe e planeja as atividades lúdicas a

serem desenvolvidas em sala de aula? A coordenadora fala que “os jogos e

brincadeiras são planejados de acordo com os objetivos e conteúdos a

serem trabalhados na turma”, a professora 01 traduz que “de que maneira

que eles sejam incluídos como recursos didáticos”. A professora 02 afirma

que: Para selecionar os jogos a serem usados, inicialmente pelos alunos, fazer um levantamento das brincadeiras e jogos conhecidos pelos alunos, e precisa, intencionalmente, selecionar os recursos didáticos em função dos seus objetos, avaliar se esses recursos estão sendo suficientes e planejar ações sistemáticas, para que os alunos possam aprender de fato.

A professora 03 comenta que “de acordo com o conteúdo

ministrado”, a professora 04 discute que:

A escolha dos jogos e brincadeiras é resultante de reflexões em torno das necessidades de aprendizagem dos alunos, portanto, um planejamento que relacione as competências e habilidades a serem atingidos pelas crianças dentro das ações lúdicas.

A professora 05 menciona que “são atividades que envolvam

situações associadas aos conteúdos que está sendo desenvolvido e que

constituem recursos motivadores e facilitadores para o processo de

aprendizagem”.

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Contudo, cada professor escolhe e planeja as atividades lúdicas a

serem desenvolvidas em sala de aula de acordo com os objetivos e

conteúdos a serem trabalhados na turma, incluindo e selecionando recursos

didáticos em função dos seus objetos, relacionando as competências e

habilidades a serem atingidos pelas crianças dentro das ações lúdicas, e

envolvendo situações associadas aos conteúdos, com recursos

motivadores.

Na quarta pergunta: Quais as brincadeiras ou jogos mais utilizados?

A Coordenadora relata que “jogos digitais de alfabetização, jogos de

tabuleiros, jogos de matemática, desafio e etc” A professora 01 fala que

“são rodas de tabuleiros, memória, cartas, dominó de números, quantidades

e palavras, bingos, etc.”

A professora 02 comenta que “são jogos de adedonha, palavras

cruzadas, amarelinha, recriações de parlenda, cantigas de roda, bingos dos

números, sons iniciais, batalha de palavras, palavra-dentro de palavras,

ludo, da memória, etc”.

A professora 03 traduz “são bingo, tabuleiro, argola dado, baralho,

desafios, tira-tirando, labirinto, dentre outros”. A professora 04 afirma que

Considerando que as maiores dificuldades de aprendizagem dos nossos alunos, dos anos iniciais do ensino fundamental, giram, sobretudo, nos aspectos de leitura, escrita, produção e interpretação de textos e também nas questões oriundas das quatro operações matemáticas resulta no uso de jogos e brincadeiras que visam desenvolver e aprimorar esses segmentos. Exemplo: jogos de adivinhas, formação de palavras, frases, jogos com objetos para cálculos matemáticos etc.

A professora 05 comenta que “são músicas, sequências lógicas,

dominós, jogos de links e páginas da internet, que tenham relação com o

assunto abordado”.

Segundo os professores, as brincadeiras ou jogos mais utilizados são

jogos digitais de alfabetização, jogos de tabuleiros, jogos de matemática,

desafios, rodas de tabuleiros, memória, cartas, dominó de números,

quantidades e palavras, bingos, jogos de adedonha, palavras cruzadas,

amarelinha recriações de parlenda, cantigas de roda, bingos dos números,

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batalha de palavras, palavra-dentro de palavras, ludo, da memória,

tabuleiro, argola, dado, baralho, desafios, tira-tirando, labirinto, jogos de

adivinhas, formação de palavras, frases, jogos com objetos para cálculos

matemáticos, músicas, sequências lógicas, dominós, jogos de links e

páginas da internet.

A última questão dizia: que autores ou obras embasam suas

escolhas? A Coordenadora comenta que “livro didático PNAIC -

alfabetização e letramento e matemática, esse programa foi o maior

fomentador do uso de jogos para estimular a aprendizagem escolar”. A

professora 01 afirma que “são livros didáticos, PNAIC (pacto nacional pela

alfabetização na idade certa)”.

A professora 02 traduz que:

São os autores: Paulo Freire, Maria Aparecida Cória Sabrini, (a importância do ato, jogos e brincadeiras na educação Infantil de ler), Tizuko M. Kishimoto (jogos, brinquedos brincadeiras e educação), Marli Perez (o lúdico na formação do educando).

A professora 03 fala que “é site de informações e sugestões e nas

orientações do material didático”. A professora 04 menciona que “um dos

materiais que vem sendo usado como referência para orientar a dinâmica

das escolhas é o material do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade

Certa que orienta, sobretudo, os jogos e as brincadeiras na alfabetização

matemática de modo mais claro e eficaz”. A professora 05 discute que

“especialmente os trabalhos de Vygotsky e Negrini”.

Portanto, os principais autores ou obras que embasam o trabalho dos

professores em sala de aula são os livros didáticos, PNAIC (pacto nacional

pela alfabetização na idade certa), os livros de Paulo Freire, Maria

Aparecida Cória Sabrini, (a importância do ato, jogos e brincadeiras na

educação Infantil de ler), Tizuko M. Kishimoto (jogos, brinquedos

brincadeiras e educação), Marli Perez (o lúdico na formação do educando),

os sites de informações e sugestões, nas orientações do material didático e

os trabalhos de Vygotsky e Negrini.

A pesquisa realizada com educadores enriqueceu muito o trabalho,

porque a partir deste proporcionou embasamento, para conhecer a maneira

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pela qual esses possam trabalhar em sala de aula, em que se baseia como

os jogos e brincadeiras contribuem para a aprendizagem das crianças no

cotidiano escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao pesquisar sobre jogos e brincadeiras no cotidiano dos anos iniciais

como ato de educar, buscou-se fazer uma discussão acerca do uso dos jogos e

brincadeiras pelos professores no cotidiano da sala de aula como metodologia,

para influenciar na aprendizagem das crianças.

No decorrer do trabalho através dos questionários aos professores e da

coordenadora, objetivou respostas para as dúvidas com relação ao uso dos

jogos e brincadeiras em sala, e dessa maneira, saber como os educadores

utilizam e de que forma contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem

das crianças.

Assim, percebe-se que os jogos e as brincadeiras são instrumentos

metodológicos importantes que os educadores devem utilizar no cotidiano da

sala de aula, pois, propicia construção do conhecimento do seu aluno, e

através do brincar e da interação com os colegas, permite que a criança

aprenda regras e valores, a tomar decisões importantes, participa

coletivamente das atividades diárias, promove conhecimento de forma

prazerosa, desenvolve as suas competências e habilidades.

Percebemos que os professores objetivou, avaliar a maneira pela qual os mesmos utilizam os jogos e as brincadeiras no cotidiano da sala de aula nos anos iniciais, mostrando seus subsídios para o método de ensino aprendizagem.

Os jogos e brincadeiras devem ser desenvolvidos de forma espontânea

e livre, sem regras, mas com a intervenção do professor, e contribuindo para

construir a sua identidade e autonomia, mas para isso, o educador deve fazer a

mediação entre a criança e os jogos, para que estes possam realizar as suas

descobertas, propiciando socialização, e desenvolvimento de suas

capacidades.

Conclui-se, que, os jogos e as brincadeiras são atividades que possibilita

as relações das crianças, facilitando aprendizagem significativa e prazerosa,

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bem como as suas particularidades e singularidades, onde os professores

devem desenvolver seus conteúdos de forma lúdica.

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ANEXOS

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