UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · 2010-09-14 · Dedico esta monografia a Deus...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
QUALIDADE DE VIDA
Autora:
Joséle Coura de Cerqueira
Orientadora:
Professora: Adélia Araújo
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
QUALIDADE DE VIDA
Apresentação de monografia ao Instituto a
Vez do Mestre como condição prévia para a
conclusão do curso de Pós Graduação “Lato
Sensu” de Gestão em Recursos Humanos.
Por: Joséle Coura de Cerqueira
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AGRADECIMENTOS
A Adilia Montenegro, grande amiga,
psicóloga, incentivadora profissional e pessoal. Ao
pai de minha filha, Fabio Lyra, que cuidava de nossa
filha, Gabrielle, para que eu pudesse comparecer as
aulas do curso de Pós Graduação. As professoras
Helenice e Malu que me inspiraram o tema e
colaboraram no desenvolvimento através de
conhecimentos e materiais apresentados em sala
aula.
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DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a Deus que ilumina minha
vida e a minha filha Gabrielle Lyra que tanto amo,
ensina e motiva sempre com seu lindo sorriso.
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RESUMO
Empresas que possuem RH estratégico, focado na qualidade de vida,
têm colaboradores satisfeitos, motivados e principalmente comprometidos com
a organização, tornando a Empresa mais lucrativa e mais competitiva no
mercado de trabalho. Esta monografia tem por objetivo mostrar que a empresa
lucra ao investir na qualidade de vida do colaborador; o qual se sentirá mais
valorizado e consequentemente mais comprometido com a empresa, pois
satisfeito com sua própria vida e com seu ambiente de trabalho, o colaborador
dará o melhor de si para a empresa. Contrariamente a isto, tem aquele que
torna pesada a convivência no ambiente de trabalho, contagiando os demais
colegas; tal colaborador ainda tem o demérito de fazer o trabalho sem a
atenção devida e em menor escala, prejudicando a produção final e os lucros
da empresa. Caso a empresa foque a qualidade de vida dos colaboradores,
será fortemente beneficiada, pois estudando o ambiente de trabalho poderá
torná-lo mais agradável e produtivo, repercutindo não apenas nos
colaboradores da empresa, mas nos demais que possam vir a visitar e
conhecer a empresa.
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METODOLOGIA
O tema sugerido é de fundamental relevância por ser uma preocupação
crescente por parte de todas as empresas que buscam ser altamente
competitivas em mercados cada vez mais globalizados e a certeza de que o
homem é o principal elemento diferenciador, e o agente responsável pelo
sucesso de todo e qualquer negócio. Este tema é conhecido há algum tempo
por diversos autores, como Chiavenato, Fernandes, Gonçalves, mas apenas
nos dias de hoje, com a contribuição do Rh, tem adquirido a devida atenção
das organizações. Charles Chaplin também já havia sinalizado a importância
da Qualidade de vida, principalmente no filme: Tempos Modernos onde
encenou, brilhantemente, um funcionário obrigado a trabalhar como se fosse
uma máquina de produzir e que não tinha tempo para se alimentar, sentar e
realizar suas necessidades fisiológicas. As organizações perceberam que o
seu grande capital é mesmo o homem e quanto melhor suas condições de
trabalho e de vida, mais lucrativa e competitiva se tornará a empresa. Muito
mais do que conhecimento técnico, o grande diferencial, hoje, é a motivação e
o comprometimento dos colaboradores com a qualidade e excelência do
trabalho realizado. É de extrema importância “saber e aprender” a lidar com
seres humanos e seus conflitos, o quanto isso pode favorecer financeiramente
à Empresa e o quanto ela pode se tornar competitiva no mercado de trabalho,
tendo o RH como um forte aliado na busca pela excelência.
A pesquisa ora apresentada, teve como metodologia a pesquisa
bibliográfica. Foram consultados diversos livros de bibliotecas públicas e sites
da internet, todos devidamente citados na bibliografia deste trabalho.
Após a leitura dos exemplares e das páginas da internet, houve a
seleção e revisão do material, sendo o texto escrito, digitado e formatado.
Não houve questionários nesta pesquisa, apesar de qualidade de vida
ser normalmente mesurada com questionários havendo inclusive alguns que
são usados internacionalmente, neste trabalho não foi utilizada nenhuma
pesquisa de campo, pois que nesta monografia o foco estava em, conceituar
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qualidade de vida, verificar se a qualidade de vida do colaborador interfere no
seu trabalho e conseqüentemente, favorece ou prejudica a empresa, e
identificar formas para que o RH das empresas possa agir favorecendo
qualidade de vida dos colaboradores beneficiando-se com isto.
Artigos da revista FAE BUSINESS, artigos do site Rh.com.br, revista
Psicologia & Saúde, filme Tempos Modernos de Chaplin Chaplin,
VERDUSSEN; HONORÉ e BRANDMILLER são alguns exemplos do material
usado nesta pesquisa monográfica, e a totalidade deles está na bibliografia
deste trabalho.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I – Qualidade de vida: Conceitos e ações 10/28
CAPÍTULO II – Aspectos da Qualidade de vida: Benefícios e prejuízos 29/31
CAPÍTULO III - Produtividade e Qualidade de vida 32/35
3.1 - Benefícios e lucros para a empresa fornecidos pelo funcionário com boa qualidade de vida 33
3.2 - Malefícios e prejuízos para a empresa fornecidos pelo funcionário com má qualidade de vida 34
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA 37/38
WEBGRAFIA 39/41
9
INTRODUÇÃO
O tema sugerido é de fundamental relevância por ser uma preocupação
crescente por parte de todas as empresas que buscam ser altamente
competitivas em mercados cada vez mais globalizados e a certeza de que o
homem é o principal elemento diferenciador, e o agente responsável pelo
sucesso de todo e qualquer negócio. Este tema é conhecido há algum tempo
por diversos autores, como Chiavenato, Fernandes, Gonçalves, mas apenas
nos dias de hoje, com a contribuição do Rh, tem adquirido a devida atenção
das organizações.
É de extrema importância “saber e aprender” a lidar com seres humanos
e seus conflitos. Por que a Qualidade de vida é tão importante para o
Empregador? O quanto isso pode favorecer financeiramente à Empresa? O
quanto ela pode se tornar competitiva no mercado de trabalho tendo o RH
como um forte aliado na busca pela excelência?
Esclareceremos melhor o que é qualidade de vida, conhecendo a
importância de colaboradores saudáveis, satisfeitos, comprometidos e
motivados para a organização demonstrando as conseqüências da não
importância do tema, assim como as conseqüências do não investimento na
Qualidade de Vida.
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CAPÍTULO I
O QUE É QUALIDADE DE VIDA
Qualidade de vida é um processo racional desenvolvido para checar
com conhecimento ou demonstrações, as condições de vida dos seres
humanos. É um método que avalia as condições físicas, mentais, emocionais e
sociais dos indivíduos.
(ALVES, 1992) ressalta que a qualidade de vida de um cidadão está
diretamente relacionada ao modo em que ele vive. Por exemplo,
materialmente, em seu lar a qualidade de vida está relacionada com o tipo de
residência e seu mobiliário, a rua, o bairro, a cidade em que o cidadão reside, o
saneamento básico, a infraestrutura e a vizinhança.
No mesmo exemplo, emocionalmente, a qualidade de vida está
relacionada com a forma com que o cidadão lida com sua residência, com seu
mobiliário, sua rua, bairro, cidade, saneamento básico, infraestrutura e
vizinhança.
Ou seja, qualidade de vida é estar bem consigo mesmo, saber lidar de
forma equilibrada com as situações cotidianas vivenciadas, pois se assim não
fosse, apenas os que têm abundância de recursos materiais poderiam ter
qualidade de vida, em detrimento ao pobre pela carência de bens e valores
monetários.
Estudos médicos e afins, relatam comportamentos que favorecem o
organismo físico dando-lhe entre outras coisas, maior vivacidade, resistência, e
beleza, e consequentemente ampliando a auto estima que repercute em
relacionamentos interpessoais agradáveis e este conjunto, saúde, auto estima
e harmonia com as pessoas, é um ponto positivo para a qualidade de vida.
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Nisso todos concordam. A Alimentação influencia na saúde do corpo
físico, favorecendo e afastando riscos de doenças cardiovasculares,
pulmonares, coronárias entre outras. Portanto neste aspecto está fácil de
entender como podemos adotar uma qualidade de vida que nos favoreça o
organismo físico.
Há diversos estudos sobre o assunto. Há relações de alimentos que
devem ser ingeridos regularmente e outros tantos que devem ser restringidos
em nosso cardápio. Existem ainda, informações médicas alertando sobre a
periodicidade específica para ingerirmos a alimentação diária.
Além do aspecto saúde física, há a saúde mental, onde também a
alimentação apropriada, lazer, exercícios físicos e mentais como: ler, conversar
e estudar, contribui para retrogradar doenças e sintomas característicos com o
desgaste como a falta de memória (FORTUNA, 2000) .
Para a saúde ficar em dia, há ainda o fator relacionado à prática de
exercícios físicos regulares, existindo amplas citações originárias também de
profissionais da saúde, sobre o assunto, e todos concordam que é necessário
ter uma atividade física regular esquivando-se do sedentarismo.
Há comprovação científica de que as atividades físicas regulares, sendo
que as aeróbicas quando efetuadas por mais de trinta minutos consecutivos,
possibilitam que o organismo fabrique o neurotransmissor serotonina,
substância sedativa e calmante que melhora o humor.
Neste mesmo tipo de comprovação, também se cita a importância do
lazer regular (uma vez por semana), que favorece o relaxamento mental e
muscular do cidadão repercutindo em seu equilíbrio emocional, bem como a
ausência de lazer em demasia acarreta irritabilidade, estresse, medo, mania de
perseguição e outros sintomas característicos do esgotamento nervoso.
Exaurem-se as forças mentais do ser humano e seu corpo reage adoecendo
(SASSAKI, 2003).
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Aqui se faz um parêntese para incluir a informação de que as férias
fazem parte do lazer indispensável ao ser humano que almeje equilíbrio mental
e emocional, mesmo que não haja condições de viagem ou passeios
freqüentes, o período de férias equivale a um descanso mental das atividades
rotineiras, onde se deixa por determinado período aquela atividade buscando
outros entretenimentos, o que favorece o cérebro aliviar o estresse (SASSAKI,
2003).
E por falar em férias, como lidar com o trabalho nosso de cada dia
visando beneficiar a qualidade de vida?
Trata-se de um campo vasto, onde deve se observar o tipo de trabalho,
a carga horária, a quantidade de tarefas, o salário pago, o relacionamento com
líderes e colegas, a ergonomia do mobiliário, as condições das instalações, e
dos equipamentos etc.
Muitos destes aspectos não são passíveis de sofrer a interferência do
colaborador, apenas a dos responsáveis na empresa e a estes fica a
responsabilidade de favorecer ou prejudicar o estado físico, mental e emocional
dos colaboradores. Cabe aos líderes desta empresa, não se omitirem e
realizarem tudo o que estiver sob sua alçada, e o que estiver relacionado ao
bem comum e à qualidade de vida de todos os subordinados.
Deste ponto de vista, a empresa tende a se beneficiar quando o
trabalhador é saudável, já que ele promoverá menos problemas, favorecendo
um clima agradável na empresa, produzindo mais e com melhor qualidade. Se
por um lado, em Tempos Modernos de Charlie Chaplin, ( Modern times part 1
a9 <URL http://www.youtube.com/ watch?v=a0XjRiv Gfiw&feature =related> ) o
empresário deixava de preocupar-se com a qualidade de vida dos
funcionários, por outro lado, atualmente, em nossos tempos modernos,
qualidade de vida é cada vez mais debatido e almejado em empresas públicas
e privadas.
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Para a Agência Brasileira de qualidade de vida:
“Qualidade de vida nas empresas privadas e públicas é
tema de encontro em Goiânia - Promovida pela ABQV, terceira
edição da Jornada Centro-Oeste de Qualidade de Vida será
realizada na cidade no dia 26 de março, na FIEG - Com o
apoio do Sesi Nacional, a Associação Brasileira de Qualidade de
Vida (ABQV - www.abqv.org.br) promove no dia 26 de
março, em Goiânia, a 3ª Jornada Centro-Oeste de Qualidade de
Vida. O encontro será realizado na sede da Federação das
Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e tem como objetivo
debater a importância dos programas corporativos de qualidade
de vida para a saúde e o bem-estar dos profissionais, a partir das
apresentações de especialistas no assunto e experiências de
empresas que já desenvolvem essas práticas."A Jornada
também será oportunidade para que os participantes conheçam
e se mantenham atualizados quanto às boas práticas de
qualidade de vida nas organizações", afirma Alberto Ogata,
presidente da ABQV. O encontro é destinado a profissionais das
áreas da saúde, recursos humanos, administração, educação
física, nutrição, responsabilidade social, educação, entre outras,
bem como às demais pessoas interessadas no assunto”.Durante
o evento ocorrerão diversas atividades, de palestras até a
apresentação de cases regionais, como o do gerenciamento do
estresse entre a Polícia Militar de Mato Grosso
(http://www.abqv.org.br/noticias_leitura.php?id=144)
Verifica-se que a preocupação envolve empresas particulares e as
empresas públicas, visto que o debate acima referenciado exibiu casos
verídicos e entre eles um que envolvia a segurança pública de Mato grosso.
Outro fato relevante é que o assunto qualidade de vida é debatido
amplamente, sendo interesse de profissionais de setores diversos, entre eles
nutricionistas e os atuantes em educação física, recursos humanos e
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administração.
Qualidade de vida, como já foi estudado, envolve diversos setores da
vida de um cidadão.
Quanto à saúde, podemos analisar em diversos aspectos como se vê a
seguir:
O sono no ser humano tem grande importância em sua qualidade de
vida. É necessário que o indivíduo durma, no mínimo, sete horas e que este
período seja sem interrupções. Algumas pessoas têm dificuldades para dormir
o que traz consequências negativas ao organismo físico.
Para Marcio Atalla:
“Qual é o número de horas ideal para dormir? O
que acontece se eu dormir menos que o ideal? –
Geraldo Ferreira Filho, 34 anos – Curitiba, PR A quantidade
de horas ideal para o sono varia de pessoa para pessoa,
mas a média para um adulto é de sete a oito horas. Os
prejuízos de um sono inadequado são bastante evidentes.
Pessoas que não dormem bem apresentam mal-estar e
perda de raciocínio. O aprendizado também é prejudicado,
a concentração é afetada e o organismo não se recupera
de forma adequada para enfrentar um novo dia, causando
sonolência, fraqueza etc. O sono apresenta vários estágios,
e a passagem por essas fases é fundamental para sua
eficiência. Por isso não se preocupe apenas com a
quantidade de horas de sono, mas com a qualidade
também”.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,EMI21520-
15230,00.html)
Uma boa noite de sono é indispensável para o bom humor e melhor
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produtividade dos funcionários de qualquer empresa.
Segundo o site efetividade:
“Dificuldades em pegar no sono, sono de baixa qualidade,
insônia e outros problemas relacionados a esta necessidade tão
essencial do ser humano são razões associadas à redução da
qualidade de vida, perda de produtividade e até problemas de
saúde. Estima-se que 30 a 40% da população enfrentam
dificuldades relacionadas ao sono, muitas vezes sem perceber.
(“http://www.efetividade.net/2007/10/23/como-dormir-melhor-
sem-esforco-10-dicas-para-o-sono/)
A alimentação feita antes de dormir também contribui para a qualidade
do sono “Para ter um bom repouso, a sugestão é deixar de lado alimentos
gordurosos no jantar e esperar, pelo menos, duas horas antes de ir para a
cama. Uma sopa leve de vegetais é bem-vinda, por exemplo. (PEREIRA,
Regina Célia - http://saude.abril.com.br /edicoes/ 0300/ nutricao/ conteúdo
_288685.shtml)
A importância da qualidade do sono também é citada no site RH na
matéria denominada Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho –
matéria esta escrita por Patricia Bispo. O tema aborda formas para esquivar-se
do desinteresse profissional gerado pela constante pressão.
Segundo Patricia Bispo:
“As pessoas também podem adotar ações individuais que
ajudam a mantê-las longe da Síndrome de Burnout. Dentre
essas, podemos destacar: adoção de uma alimentação
saudável e balanceada; prática de atividades físicas
compatíveis com a realidade de cada um; manter uma
regularidade para o sono; ingresso em grupos que realizem
passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.”
Fica evidente que dormir é indispensável para uma boa qualidade de
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vida e consequentemente um bom desempenho do profissional na empresa em
que ele exerce suas atividades. É caso de preocupação aos líderes, perceber
funcionários bocejando e cochilando no horário do desenvolvimento das
atividades profissionais (HONORÉ, 2004).
Já para o funcionário que teve uma péssima noite de sono, ir ao trabalho
revela-se verdadeira tortura, visto estar irritadiço, cansado, sonolento e
desejoso de estar em outro local, ou seja, dormindo, e não trabalhando
(HONORÉ, 2004).
A empresa pode contribuir neste aspecto orientando o funcionário
sobre a importância do sono, sobre a rotina adequada para que o sono
realmente seja adequado favorecendo-o à saúde, e de todas as outras formas
que ele possa cuidar de si mesmo visando sua qualidade de vida, é o auto-
cuidado citado no site orientações médicas.
Segundo o site Orientações médicas:
“Auto Cuidado é cuidar de si mesmo, buscar quais são as
necessidades do corpo e da mente, melhorar o estilo de vida, evitar
hábitos nocivos, desenvolver uma alimentação sadia, conhecer e
controlar os fatores de risco que levam às doenças, adotar medidas de
prevenção de doenças. Todas essas ações visam à melhoria da
qualidade de vida”
(http://www.orientacoesmedicas.com.br/autocuidado.asp)
O site também aborda a questão da alimentação, pois atualmente a
alimentação também é objeto de constantes estudos e sabe-se que os
alimentos possuem diversas substâncias que favorecem, determinados órgãos
e seu funcionamento, são os chamados alimentos funcionais; “Os alimentos
funcionais ou nutracêuticos são aqueles que colaboram para melhorar o
metabolismo e prevenir problemas de saúde” (TONON Rafael -
http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_503361.shtml)
Portanto fazer uso da alimentação de forma racional é o ideal. Com
relação ao sono, sabe-se, por diversos estudos, que alguns alimentos exercem
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efeito calmante no organismo, por exemplo o chá de caule de alface, mas uma
alimentação com qualidade não é apenas aquela que nos favorece o sono.
Segundo o site orientações médicas:
“Uma dieta saudável significa a ingestão de alimentos que
possam ser digeridos com facilidade e que não produzam o depósito de
gorduras e açúcares, de preferência usando pouco sal e com uma boa
quantidade de líquidos, verduras e frutas.“:(http://www. Orientacoesmedicas.
com.br/autocuidado.asp)
Novamente a empresa poderá atuar neste fator divulgando aos
funcionários informações idôneas sobre saúde através de palestras, folders,
cartazes em quadros de avisos coletivos, folhetos, jornais internos, são alguns
exemplos simples e de baixo custo que permitem o envio de informações
adequadas a todos os trabalhadores.
Outro aspecto que influencia no bem estar humano interferindo em sua
qualidade de vida e refletindo em todos os setores da vida, inclusive na
profissional onde o cidadão passa em média oito horas diárias cinco vezes na
semana, são as atividades físicas.
No site www.efesportes.com.br a matéria denominada Relação entre
atividade física, saúde e qualidade de vida. Notas Introdutórias aborda o tema
da seguinte forma:
“Entidades ligadas à Educação Física e às Ciências do
Esporte como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o
Conselho Internacional de Ciências do Esporte e Educação
Física (ICSSPE), o Centro de Controle e Prevenção de Doença -
USA (CDC), o Colégio Americano de Medicina Esportiva
(ACSM), a Federação Internacional de Medicina Esportiva
(FIMS), a Associação Americana de Cardiologia e o Centro de
Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do
Sul (CELAFISCS) preconizam que sessões de trinta minutos de
atividades físicas por dia, na maior parte dos dias da semana,
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desenvolvidas continuamente ou mesmo em períodos
cumulativos de 10 a 15 minutos, em intensidade moderada, já
são suficientes para a promoção da saúde (Matsudo,1999).
Nesta mesma direção, encontram-se numerosos trabalhos de
abordagem epidemiológica assegurando que o baixo nível de
atividade física intervém decisivamente nos processos de
desenvolvimento de doenças degenerativas” (Powell et al.,
1985). (http://www.efdeportes.com/efd52/saude.htm)
A atividade física, definida como “qualquer movimento corporal” que
resulte em gasto energético maior que o do repouso, é tão importante para o
bem estar humano que já existe o dia mundial da atividade física, 4 de abril.
Para Alexandre Vieira, professor da UNIFESP:
“Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios
ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora
o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas
e com o estresse. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio
social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.”
(http://www.artigonal.com/esportes-artigos/atividade-fisica-e-qualidade-de-vida-
de-que-maneira-obter-730269.html).
A administração de algumas empresas, cientes da importância da
qualidade de vida para o funcionário, e conscientes de que podem contribuir
para melhorar a qualidade de vida dos funcionários, influenciam os funcionários
a praticas esportivas através de campeonatos esportivos (futebol, basquete
etc) entre funcionários das filiais, e jogos semanais. Outras ainda chegam a
criar um espaço específico para estas atividades, como é o caso da empresa
Ericsson que oferece aos funcionários um mini-clube com piscina, quadras de
futebol, basquete, vôlei, tênis, churrasqueiras, sala de ginástica e de
musculação, sauna, salão de beleza, bar com espaço para apresentações
artísticas e salas para massagens. Dispõem de profissionais específicos em
cada setor para atender os funcionários da empresa, havendo horários de
atividades adequados à jornada de trabalho dos empregados.
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É um grande exemplo a ser seguido por demais empresas de porte
semelhante para que seus funcionários tenham acesso a prática esportiva e
alguns outros recursos que possam contribuir à qualidade de vida deles,
favorecendo não apenas o aspecto físico e mental do funcionário, mas também
o social visto ser frequente que os associados, seus familiares e amigos se
reúnam em volta das churrasqueiras nos finais de semana e feriados, além de
que nas sextas feiras o bar mantém atividades atraentes cativando a presença
dos associados após a jornada de trabalho regular. O clube da Ericsson situa-
se nos fundos da empresa matriz, estação Tietê do metro de São Paulo.
O aspecto de envolver os funcionários em atividades sociais trás
benefícios à empresa, no site ergonomia.com, no link “dicas” há matéria
detalhada sobre o assunto, inclusive nos aspectos do ambiente e mobiliário,
mostrando de forma objetiva como a empresa pode atuar beneficamente na
qualidade de vida dos funcionários.
O site trás informações sobre qualidade de vida, doenças causadas no
trabalho (LER/DOR), socialização dos funcionários, aspectos ambientais, como
luz, cor, temperatura, sons, mobiliário, etc.
Segundo o site:
“E - Humanização do ambiente - Sempre que possível
humanize o ambiente (plantas, quadros e, quando possível, som
ambiente). Estimule a convivência social entre os funcionários.
Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido vêm
obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se
que o processo de socialização é muito importante para a saúde
psíquica de quem irá trabalhar nele.” (http://www.ergonomia.
com.br/)
No mesmo site acima referido, no link ginásticas, vamos encontrar
vídeos de exercícios semelhantes à fisioterapia que são específicos para
trabalhadores de informática e no texto introdutório da página deixa claro a
importância do ser humano para as empresas.
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Segundo o site:
“É muito importante que ao longo de seu período de
trabalho, você faça pequenas pausas para descanso. Embora a
princípio, essas pausas possam parecer coisas sem importância,
paradas entre 5 a 10 minutos por hora, causam um impacto
extremamente positivo ao nosso corpo, impedindo que ele entre
em processo de fadiga e diminuindo em muito, o risco de doenças
ocupacionais. Abaixo você tem tipos diferentes de ginásticas
laborativas, todas voltadas a usuários de informática. Não deixe
de fazer os exercícios. Afinal, ao contrário dos computadores, não
existem peças de reposição para pessoas...”
No ambiente de trabalho, uma pessoa passa em média oito horas
diárias, que se alongam por dias, semanas, meses e anos, influenciando em
seu estado de saúde e emocional, portanto trata-se de um ambiente em que a
qualidade de vida deve ser observada, contribuindo pelo bem estar do
funcionário o que repercutirá favoravelmente em suas atividades.
(DE MARCHI, 1997) ressalta que a qualidade de vida no trabalho pode e deve,
na medida do possível, ser observada em vários aspectos, pois sabemos pela
definição que qualidade de vida é como o indivíduo se sente em relação aos
vários aspectos de sua vida, isto inclui o ambiente profissional em vários
aspectos, a saber:
Relacionamento com colegas, superiores e subordinados.
Aspecto importante e delicado, visto que no local reúnem-se pessoas de
educação, credo e opiniões diferentes, porém o mais importante é que as
relações se pautem pela ética, evitando subjugações quaisquer que sejam,
(obrigar a ter a mesma opinião, desprezar por não ser extrovertido, etc.) bem
como adotando postura rígida e clara contra comportamentos semelhantes ao
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“bullying. ”assédio moral ou sexual, o que poderá ser tratado através de
palestras sobre o assunto.
Se a empresa e seus superiores não definem uma postura pautando
sobre a necessidade de tolerância, ética e respeito entre todos, rejeitando
comportamentos contrários aos valores morais, leva a crer que o permite; Tal
postura prejudicará a qualidade de vida dos envolvidos, seja o agredido que é
humilhado com a situação, seja o agressor que desconhece limites e respeito
podendo causar outras situações embaraçosas, ou ainda aos expectadores
onde alguns ficarão chocados com a passividade da “chefia”, outros
questionarão os valores aceitos naquele ambiente, e outros serão favoráveis.
Carga horária de trabalho, turno e Horários de descanso respeitados.
Quando se é admitido numa empresa para determinada tarefa, alguns
itens, como salário e carga horária de trabalho, já são definidos, e quando se
ultrapassa o horário de trabalho, se o empregador é idôneo, há o pagamento
de hora extra com valor diferenciado e quando se trata de hora extra em turno
noturno (adicional noturno).
Algumas empresas que funcionam por vinte e quatro horas, como
hipermercados, possuem dois ou três turnos de trabalhos. Os salários e
horários de descanso devem ser compatíveis.
Há estudos que revelam que o trabalho noturno é prejudicial à qualidade
de vida, causando doenças, como se pode ver no “o jornal Brasil atual” onde há
uma matéria denominada “Estudo da USP conclui que jornada de trabalho
noturno é prejudicial à saúde “(http://www.redebrasilatual.com.br/radio/
colunistas/saude-do-trabalhador/coluna_2008_9_11_10_16_34_11.mp3/?
searchterm=None).
Portanto a empresa pode atuar no sentido de minimizar os efeitos
desgastantes causados pela jornada de trabalho noturno, favorecendo a
qualidade de vida dos funcionários que exercem tal horário.
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Determinadas funções como telefonistas e digitadores, possuem um
horário específico de trabalho, tornando-se maléfico para o organismo, caso a
tarefa ultrapasse, frequentemente, o horário estabelecido.
Como vimos na definição do assunto tratado neste trabalho, qualidade
de vida também está relacionada com o controle que o indivíduo tem sobre a
própria vida, e isto inclui horários de entrada e saída na empresa que trabalha.
A partir do momento que tais aspectos são ignorados pelos superiores,
seja regularmente ou esporadicamente, o funcionário deixa de ter o controle de
seus próprios horários, prejudicando sua relação social, com familiares e
demais compromissos que o aguardam, isto acarretará desconforto
prejudicando a qualidade de vida do funcionário e repercutindo na empresa.
Para funções que sair após o turno normal seja necessário para o
empregador, cabe a ele explicitar, não apenas a necessidade de que o horário
de trabalho seja estendido, mas também de como irá compensar a dedicação
do funcionário; desta forma não haverá o desconforto emocional de quem se
sente enganado, pois foi contratado para trabalho com jornada regular de
trabalho e esta nunca se cumpre, prejudicando-lhe a vida pessoal e apenas
beneficiando o empregador. O desconforto cessa quando há comum acordo
entre empregado e empregador (BROWN, 1994).
Há de se considerar ainda o horário regular, a pausa para alimentação
que devem ser adequadas à jornada de trabalho, pois há normas para isto.
De acordo com a CLT:
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“Art. 59 – A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
§ 1º – Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. ** Nos termos do Art. 7°, XVI, da Constituição Federal, a remuneração do serviço extraordinário será superior, no mínimo, em 50% á do normal.
§ 2º – Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
** § 2º com redação determinada pela Medida Provisória n° 2164-41, de 24 de agosto de 2001
§ 3º – Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
** § 3º acrescentado pela lei n° 9601, de 21 de janeiro de 1998.
§ 4º – Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.
** § 4º acrescentado pela medida provisória n° 2164-41, de 24 de agosto de 2001.
Art. 71 – Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou
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contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º – Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º – Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º – O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4º – Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
** § 4° acrescentado pela Lei n° 8923, de 27 de julho de 1994.
Art. 74 – O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma.
§ 1º - O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de acordos ou contratos coletivos porventura celebrados.
§ 2º – Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso.
25
§ 3º – Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o § 1º deste artigo. ( fonte: http://artclt.wordpress.com/2008/06/13)
Mobiliário adequado à função.
Hoje é conhecida a ergonomia que entre outros assuntos, estuda a
adaptação dos móveis de acordo com a tarefa a serem executadas,
minimizando dores, desconforto e eventuais problemas de saúde. Ciente disso,
o RH deve observar o ambiente empresarial, os funcionários e adequação à
atividade desempenhada pelo mesmo.
Alguns exemplos disto são as mesas para profissionais da informática
que deixam o teclado em nível mais baixo adequando para que o cotovelo fique
num ângulo de 90 graus, e onde o monitor fique na direção e altura dos olhos
com a cabeça posicionada normalmente, nem para cima, nem para baixo, além
de teclados com design apropriados à função (BRANDMILLER, 1990).
As cadeiras são equipamentos que podem ser adaptados aos
funcionários e funções, visto que há modelos com encosto adequado, com
altura regulável possibilitando uso por funcionários com alturas diferentes e
rodinhas nos pés que auxiliam a mobilidade em estações de trabalho com
diversos equipamentos dispostos, evitando contorcionismo e malabarismo por
parte do funcionário para conseguir acessar tais equipamentos
(BRANDMILLER, 1990).
Para as telefonistas, a atenção se estende ao fone do aparelho que é
fixado no corpo da funcionária, em posição habitual (no ombro ou cabeça) de
forma a deixar-lhe livres as mãos. Aos que trabalham sentados por longos
períodos há o apoio dos pés, etc. (BRANDMILLER, 1990).
26
São pequenos cuidados que quando adotados pelos responsáveis na
empresa, minimizam dores, contorções e sofrimentos levando ao funcionário a
sentir-se bem na empresa e ampliando a qualidade de vida dele.
Iluminação, sons, arejamento e limpeza adequados.
A iluminação na empresa é outro fator que implica na qualidade de vida
do trabalhador.
Mesas situadas em posição em que o ocupante fique de costas para a
janela, impedindo que a iluminação natural recaia sobre a mesa no exato local
a sua frente onde, frequentemente, posicionamos documentos para serem
lidos, restringindo a iluminação; ou mesas posicionadas de frente para a janela
trazendo de encontro aos olhos toda a claridade e raios fortes do sol,
ofuscando a vista, quando o correto seria posicionar a mesa em ângulo de 90
graus com a janela, permitindo que a iluminação da janela recaia sobre a
extensão do tampo da mesa iluminando todos os documentos e objetos que lá
estejam, sem ofuscar a vista do funcionário que lá exerce suas funções
(BRANDMILLER, 1990).
A mesma situação vale para luminárias que, dependendo da posição em
que a mesma é posicionada, a luz oriunda delas causa reflexos ofuscando a
visão, dificultando a leitura e a execução de tarefas (BRANDMILLER, 1990).
O reflexo destas fontes de luz pode vir da tela dos monitores ou dos
teclados de computadores, causando o mesmo desconforto.
No aspecto sons, em ambientes cuja atividade exige concentração,
como, por exemplo, a escrita, ou que seja necessária a audição, como o
atendimento ao público, deve-se priorizar um ambiente silencioso, pois
excessos de ruídos irão dificultar o exercício das atividades profissionais.
A circulação do ar também é importante para o funcionário sentir-se
melhor no seu local de trabalho. A posição dos ventiladores deve ser
27
observada evitando dois grandes problemas: papéis voando pela sala e
ausência de vento na direção dos funcionários.
A limpeza exercida na empresa no piso, banheiro, cestos, cozinha, etc.,
devem ser estendidos aos equipamentos de uso profissional como telefones,
mesas, monitores, teclados, fax, etc. É comum em algumas empresas ver-se
poeira sobre estes equipamentos, e esta poeira será inalada pelo funcionário
que utilize tais equipamentos.
Equipamentos de segurança apropriados.
Equipamentos de segurança adequados, além de cumprirem a função a
eles designadas, imprimem no ego do funcionário a certeza que a empresa
está preocupada com o bem estar dele, que não se trata de uma empresa
relapsa neste aspecto e o valoriza como ser humano. Ponto para a qualidade
de vida.
Quantidade de tarefas a serem executadas.
Respeitar o limite de cada funcionário é essencial neste quesito.
Há funcionários mais ágeis que outros, não significando que os menos
ágeis sejam menos capazes ou que os mais ágeis sejam mais capazes. Trata-
se apenas de diferentes aptidões quanto à velocidade na execução das
mesmas tarefas. Ambos possuem limites que devem ser respeitados para
favorecer a qualidade de vida de todos.
No filme Moderns Times de Charlie Chaplin, temos o exemplo de um
empregador que não respeita os limites individuais de seus funcionários, visto
que ele determina que a esteira de produtos tenha a velocidade aumentada. A
filmagem deixa claro que enquanto alguns funcionários se adéquam ao novo
movimento, outro funcionário, interpretado por Charlie Chaplin, perde o ritmo
do trabalho, mostrando inclusive os prejuízos decorrentes disto, visto que
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atrapalha o andamento das funções dos outros funcionários, bem como o curso
do equipamento que é desligado enquanto seus colegas tiram Charlie Chaplin
das engrenagens.
Portanto para uma qualidade de vida no trabalho, ou seja, para que o
funcionário sinta-se bem no ambiente profissional, o RH pode e deve agir
estrategicamente, observando nas empresas os móveis, a iluminação, a
higiene, a ventilação, fluxo de trabalho, carga horária, pausas para
alimentação, relacionamentos saudáveis ou não, porte físico dos funcionários,
atividades desenvolvidas, equipamentos utilizados e adequando-os.
Além destes aspectos essenciais, a empresa poderá contribuir para a
qualidade de vida de seus funcionários difundindo informações sólidas sobre o
assunto, favorecendo que seus funcionários busquem a qualidade de vida em
outros setores de sua vida.
Esta divulgação pode ser dentro do ambiente da empresa através de
palestras, panfletos, folders, ou fora da empresa distribuindo aos funcionários,
CD´s e DVD´s sobre o assunto, convites a cursos relacionados à área e outros.
29
CAPÍTULO II
ASPECTOS DA QUALIDADE DE VIDA:
BENEFÍCIOS E PREJUÍZOS
Qualidade de vida é diferente de padrão de vida. Qualidade de vida é
uma forma de se medir como determinada pessoa sente-se em relação a
vários aspectos de sua vida.
Qualidade de vida também sempre é mesurada em relação às últimas
semanas. Não se questiona a qualidade de vida que um cidadão tinha há anos
atrás, mas como ele se sente nas últimas semanas. Normalmente são usados
questionários que devem ser respondidos de imediato.
Tais questionários quando tem por objeto de pesquisa o ser humano,
abordam vários aspectos da vida de um cidadão, como alimentação, sono,
doenças, relacionamentos familiares e sociais, lazer, ambiente de trabalho,
aspectos financeiros, escolares etc. O mais importante é como a pessoa se
sente em relação a estes assuntos.
Alguns fatores são padrões para a boa ou má qualidade de vida, mas ao
se viver uma situação em que seria típica a má qualidade de vida, pode-se
buscar formas de se minorar este mal. Por exemplo, ser saudável é ter
qualidade de vida. Estar doente é consequência de qualidade de vida ruim,
mas enquanto não se pode obter a cura e permanecemos doentes, dentro
deste quadro de doença pode-se e devem-se adotar medidas que tornem esta
situação melhor, favorecendo a recuperação do doente e dando-lhe qualidade
de vida (MEDINA, 1996).
Engessar uma perna causa diversos problemas ao ser humano, que terá
de lidar com pouca mobilidade, dores, desconforto, excesso de calor, coceira e
etc. Para lhe ampliar a qualidade de vida neste estágio há diversos recursos,
como muletas, cadeiras de rodas, apetrechos longos que permitem aliviar
coceiras, analgésicos que minimizam as dores, etc. Todos estes recursos irão
favorecer a qualidade de vida desta pessoa, pois lhe trarão bem estar durante
esta fase de sua vida, e a “...manutenção da qualidade de vida das pessoas em
30
padrões razoáveis...” (AZEVEDO,1998, p,19).
O tipo de vida que se leva hoje determinará o tipo de qualidade de vida
que teremos depois de alguns anos, pois que “ao destacarmos problemas que
ocorrem no fim da vida, sem dúvida alguns nos remetem ao seu início”
(AZEVEDO,1998, p,19), por exemplo quem sofre de enfisema pulmonar foi
fumante, quem sente lombalgia pois sempre adotou má postura ao deitar-se,
ou ao sentar-se em seu ambiente de trabalho não adaptado de acordo com a
ergonomia, “ lombalgia é a dor nas costas...podem ocorrer irradiações para as
coxas e pernas...está relacionada com posturas inadequadas...”(AZEVEDO,
1998, p. 176)
Alguns trabalhos são mais penosos que outros, e deixam a desejar
quanto à qualidade de vida, mas também nestes momentos devem-se buscar
formas de minorar o mal, a exemplo temos os trabalhadores que exercem
atividades de risco como dentro de minas, manipulando equipamentos
perigosos, trabalhando em horário noturno e a todos eles são oferecidos meios
e equipamentos visando minimizar o mal e ampliar a qualidade de vida destes
profissionais.
Alguns trabalhos não são penosos, mas passam a ser, caso sejam
desenvolvidos em ambientes e estruturas despreparados oferecendo má
qualidade de vida aos funcionários, como exemplo simples, podemos citar o
padeiro, o pizzaiolo e o cozinheiro que terão seus turnos de trabalho
extremamente desagradáveis caso o façam diante de fornos de alta
temperatura em cozinhas minúsculas e sem ventilação.
Consequências ao cidadão de ter uma boa qualidade de vida
As consequências de ter boa qualidade de vida repercutem-se em nossa
disposição, saúde e humor, e tudo isto refletirá na forma como interagimos com
outras pessoas, seja no ambiente profissional ou pessoal, com o nosso próprio
organismo, e com as atividades que realizamos.
31
Consequências ao cidadão não ter uma boa qualidade de vida
Aqui estudamos exatamente o oposto do tema anterior:
As consequências de não ter boa qualidade de vida, repercutem-se em
nossa disposição, saúde e humor, e tudo isto refletirá na forma como
interagimos com outras pessoas, seja no ambiente profissional ou pessoal,
com o nosso próprio organismo, e com as atividades que realizamos.
Qualidade de vida é importante para o Empregador porque se o seu
funcionário estiver com a qualidade de vida deficiente será aquele funcionário
que torna pesada a convivência no ambiente de trabalho, contagiando os
demais. Tal funcionário ainda tem o demérito de fazer o trabalho sem a atenção
devida e em menor escala, prejudicando a produção final e lucros da empresa.
Já para o empregado, ter qualidade de vida é importante para sua satisfação
pessoal, minimiza conflitos interpessoais e intrapessoais e afasta-lhe de muitas
doenças (GRAZIANO, 2005).
Ao adotarmos comportamentos que favoreçam a qualidade de vida,
evitamos algumas doenças, entre elas: ansiedade, estresse, lombalgia,
tendinite, etc.
Tais doenças prejudicam o andamento do trabalho e a empresa visto
que: “a ansiedade em geral é desencadeada por aborrecimentos, sofrimentos
ou perdas”.”...há em geral preocupação fixa com um determinado assunto, em
detrimento de tudo em volta. O pensamento fica difícil. Há dificuldade de
concentração, insônia, impaciência e diminuição da memória” (AZEVEDO,
1998,p.53). “o estresse é o estado de tensão emocional que produz um estado
psicológico desagradável caracterizado por irritabilidade, distúrbio do sono e do
apetite, dificuldade de concentração e preocupação exagerada com relação às
situações triviais. Em geral há queda no rendimento...” (AZEVEDO, 1998, p.54)
Já pensou um funcionário exercendo atividades de alta concentração ou
lidando com público e com todos estes sintomas?
32
CAPÍTULO III
PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA
Chegar cedo à empresa, estar bem humorado, dedicar-se ao trabalho
com a atenção devida, tratar colegas superiores e subordinados com o devido
respeito são itens que deveriam ser realizados por todas as pessoas, porém
aqueles que tem maior satisfação nos vários aspectos de sua vida fazem isto
mais naturalmente e até mesmo sem perceber que estão agindo assim. Não
podemos esquecer o efeito que isto provoca, pois muitos outros funcionários
que não possuem maturidade emocional suficiente agem como reflexo do
tratamento que recebem contagiando o ambiente todo gerando bem ou mal
estar, ou seja, se ele é destratado por um, desconta no outro e assim
sucessivamente (ST.JAMES, 2001).
Parte dos itens citados no parágrafo anterior dependerá da qualidade de
vida que o colaborador tem em seus hábitos de alimentação e descanso, pois
o ser humano tende a acordar atrasado, mal humorado e indisposto caso não
tenha conseguido dormir o necessário, sendo portando necessário investir na
qualidade do sono, bem como terá tonturas, mau humor e indisposição caso
sua alimentação esteja deficiente nos nutrientes que atuam nestes setores.
Resolvido os problemas de descaso e alimentação, há os relacionados
ao ambiente físico do trabalho. Se a satisfação do funcionário estiver
relacionada a este ambiente, gerará uma espécie de reconhecimento e
gratidão pelo que tem recebido da empresa, e não se tratando de pessoa
ingrata, tornar-se-á um funcionário dedicado e atencioso.
Pequenos gestos, como adotar iluminação correta para a sala e para o
tipo de tarefa lá desenvolvido evitando que o funcionário tenha que contorcer-
se na mesa para afastar reflexos de luz, ou ainda que não consiga enxergar
perfeitamente, verificar se a ventilação é adequada ao local, se está em
excesso ou escassa causando desconforto aos colaboradores, evitarão que o
33
funcionário irrite-se, saia várias vezes do local para adequá-lo ou mesmo para
suportar permanecer lá.
3.1 Benefícios e lucros para a empresa fornecidos pelo funcionário com
boa qualidade de vida
(SHINYASJIK, 2000) ressalta que uma empresa terá vários benefícios e
lucros originários das atividades exercidas pelo funcionário com boa qualidade
de vida, veja alguns exemplos.
1 - Clientes serão melhores atendidos gerando satisfação, maior
quantidade de vendas, mais lucros, fidelidade e comprometimento;
2 - Fornecedores serão atendidos com qualidade, gerando satisfação.
Satisfação esta, que poderá ser traduzida em expansão de prazos de
pagamentos, melhoria da qualidade e opções dos produtos oferecidos,
fornecimentos de brindes, dicas e descontos que pode ser repassado a
clientes, cativando-os;
3 - Dedicação ao trabalho executado, minimizando erros e atrasos na
entrega das tarefas;
4 - Retenção de talentos na empresa de funcionários qualificados e
adaptados ao trabalho e à política da empresa, evitando a evasão destes
profissionais e gastos decorrentes de investimentos em valores, tempo e
adequação da estrutura, necessários às novas contratações e treinamento de
outros profissionais para ocuparem os cargos que possam ficar vagos
repentinamente;
5 - Inexistência de cargos vagos repentinamente por demissão a pedido
dos funcionários que conseguiram empregos melhores, o que acarretará atraso
no andamento das atividades que seriam desenvolvidas por tais funcionários;
6 - Poucos ou nenhum pedido de afastamento por motivos de doenças
como as motivadas por tendinite “tendinite é uma forma de doença reumática
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que se caracteriza pela inflamação do tendão. Em geral está relacionada à
bursite. É provocada por traumatismos repetidos ou exercícios exagerados.
Ocorre frequentemente nas mãos e nos ombros. Dor e limitação dos
movimentos são os principais sintomas” (AZEVEDO, 1998, p.193), doença esta
muito comum em quem trabalha com computador, teclado, mouse e estação
de trabalho não adaptados de acordo com as normas da ergonomia;
7 - Reconhecimento por parte dos funcionários e clientes de que a
empresa se preocupa e investe na qualidade de vida dos funcionários e não
deseja apenas o lucro em detrimento à saúde e qualidade de vida deles;
Há vários outros lucros e benefícios à empresa que podem ser mais
específicos, sendo necessária a análise de cada caso para enumerá-los.
3.2 Benefícios e lucros para a empresa fornecidos pelo funcionário com
má qualidade de vida
(MEDINA, 1996) ressalta que a alimentação deficiente é característica
de má qualidade de vida e o organismo humano se ressente manifestando-se
com dores, desconforto, tonturas, falta de concentração e desequilíbrios de
humores. Fatores estes que estão além do controle do ser humano, pois não
são aspectos emocionais, mas físicos e podem gera desmaios, destrato a
clientes e colegas, trabalhos errados, incompletos ou atrasados, prejudicando o
andamento das atividades profissionais a contento.
Insônia é característica de má qualidade de vida, acarretando à pessoa
mau humor, atrasos e falta de atenção, prejudicando a empresa nestes
mesmos aspectos citados.
Cada empresa atua em um segmento e possui campos específicos que
podem ser atingidos pelo funcionário com má qualidade de vida, porém dois
destes aspectos são gerais em qualquer ambiente profissional, por exemplo.
1 - Gastos e desentendimentos gerados por trabalhos entregues
atrasados, mal executados ou incompletos, o que ocorre facilmente quando o
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executor está desconcentrado e irritado por má alimentação ou insônia.
2 - Prejuízos financeiros e desgaste da imagem da empresa, pelo
decréscimo de aquisições dos clientes e excesso de reclamações, devido à
insatisfação destes clientes decorrentes de atendimento insuficiente realizado
por funcionários com má qualidade de sono e alimentação e que, portanto
estão impacientes e irritadiços.
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CONCLUSÃO
Verificamos no estudo da presente monografia que qualquer empresa,
seja particular ou não, fará um bom investimento quando passar a se preocupar
e a oferecer qualidade de vida a seus funcionários.
O ser humano quando está satisfeito em vários aspectos com sua
própria vida, tende a tornar-se mais sociável favorecendo o relacionamento
entre colegas de trabalho, superiores, subordinados e com a própria tarefa que
passa a ser desenvolvida com mais satisfação, atenção e produtividade.
Empresas que investem fundo na qualidade de vida dos profissionais,
adequando o ambiente, a iluminação, a temperatura, o mobiliário, o turno de
trabalho, alimentação, pausas para descanso, lazer, palestras e outras
atividades afins, faz do funcionário uma pessoa mais dedicada com a empresa,
pois satisfeito com sua própria vida e com seu ambiente de trabalho o
funcionário dará o melhor de si para a empresa, seja por gratidão,
reconhecimento ou desejo de preservar seu emprego.
Outro ponto favorável é que mantendo na empresa funcionários que já
são experientes e dominam as atividades, não existirão outros gastos
provenientes de novas contratações e treinamento desta nova mão de obra.
O contrário disto é aquele funcionário que torna pesada a convivência no
ambiente de trabalho, contagiando os demais; tal funcionário ainda tem o
demérito de fazer o trabalho sem a atenção devida e em menor escala,
prejudicando a produção final e lucros da empresa.
Outro fator importante estudado neste trabalho é que a qualidade de
vida do funcionário é mais saudável quando se alimenta melhor, descansa
mais, tem a mente lúcida e, consequentemente, fica menos doente e afasta-se
do trabalho menos vezes para ir ao médico. Pedidos de licença médica tornam-
se escassos quando o funcionário é saudável.
37
BIBLIOGRAFIA
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