Tfg renata cruz rabello
-
Upload
renata-rabello -
Category
Documents
-
view
275 -
download
0
description
Transcript of Tfg renata cruz rabello
DES
ENH
O U
RB
AN
O D
E PA
SSA
REL
AS
O P
ERC
UR
SO D
O P
EDES
TR
E N
AS
TR
AV
ESSI
AS
DO
RIO
PIN
HEI
RO
S
REN
ATA
CR
UZ R
ABE
LLO
TR
ABA
LHO
FIN
AL
DE
GR
AD
UA
ÇÃ
O
DES
ENH
O U
RB
AN
O D
E PA
SSA
REL
AS
O P
ERC
UR
SO D
O P
EDES
TR
E N
AS
TR
AV
ESSI
AS
DO
RIO
PIN
HEI
RO
S
REN
ATA
CR
UZ R
ABE
LLO
OR
IEN
TAD
OR: F
ÁBI
O M
AR
IZ G
ON
ÇA
LVEZ
CO
OR
IEN
TAD
OR
A: M
AR
IA C
AM
ILA L
OFF
RED
O D
’OT
TAV
IAN
O
UN
IVER
SID
AD
E D
E SÃ
O P
AU
LO
FAC
ULD
AD
E D
E A
RQ
UIT
ETU
RA E
UR
BA
NIS
MO
TR
ABA
LHO
FIN
AL
DE
GR
AD
UA
ÇÃ
O
NO
VEM
BRO
201
2
AG
RA
DEC
IMEN
TOS
Agr
adeç
o ao
Fáb
io p
elas
con
vers
as, c
rític
as e
o e
stím
ulo
ao
foco
na
situ
ação
do
pede
stre
na
cida
de;
à C
amila
, pel
o in
tere
sse
e aj
uda
cons
tant
es;
à H
eloi
sa, p
elo
enca
ntam
ento
da
enge
nhar
ia e
stru
tura
l;
à m
inha
fam
ília,
ao m
eu n
amor
ado,
aos
am
igos
e a
o tim
e de
vôle
i pel
o ap
oio
ness
es o
ito a
nos
de fo
rmaç
ão.
SUM
ÁR
IO
1 AR
QU
ITET
URA
E E
STRU
TURA
.....
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.7
2 AP
RESE
NTA
ÇÃO D
O T
EMA .
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
...9
3 IN
TRO
DU
ÇÃO ...
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
10
3.1
REG
IÃO M
ETRO
POLI
TAN
A D
E SÃ
O P
AULO
3.2
SIST
EMAS
DE
TRAN
SPO
RTES
3.3
IND
UTO
RES
DE
FLU
XO
4. M
OBI
LID
ADE
E AC
ESSI
BILI
DAD
E: A
IMPO
RTÂN
CIA
DO E
SPAÇ
O D
O P
EDES
TRE .
......
18
4.1
MET
RÓPO
LE D
E SÃ
O P
AULO
4.2
PESQ
UIS
A D
E O
RIG
EM E
DES
TIN
O
5. D
ESEN
VOLV
IMEN
TO D
A CI
DAD
E N
AS M
ARG
ENS
DO
S RI
OS..
......
......
......
......
.....2
3
5.1
PLAN
OS
E ES
TUD
OS
PARA
A C
IDAD
E
5.2
O C
AMIN
HO D
O P
EDES
TRE
5.3
CICL
OVI
A D
O R
IO P
INH
EIRO
S
6 AN
ÁLIS
E D
O R
IO P
INH
EIRO
S ....
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.34
6.1
TRAV
ESSI
AS
6.2
RIO S
ENA,
PARI
S X R
IO P
INH
EIRO
S, SÃ
O P
AULO
7 D
ESEN
HO U
RBAN
O D
E PA
SSAR
ELAS
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
44
8 ES
TUD
O D
O E
NTO
RNO ...
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
...58
8.1
CID
ADE
JARD
IM
8.2
CID
ADE
UN
IVER
SITÁ
RIA
9 PR
OJE
TO ...
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.67
9.1
REFE
RÊN
CIAS
9.2
CON
CEIT
O
9.3
ANÁL
ISE
ESTR
UTU
RAL
9.4
PASS
AREL
A
9.5
CON
SID
ERAÇ
ÕES
FIN
AIS
10 R
EFER
ÊNCI
AS ...
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.102
10.1
BIB
LIO
GRA
FIA
10.2
LIS
TA D
E FI
GU
RAS
7
A p
assa
rela
por
pos
sibi
litar
est
rutu
ra m
ais
leve
pro
porc
iona
liber
dade
e v
arie
dade
na
form
a, es
timul
ando
o t
raba
lho
e a
cria
tivid
ade
do e
ngen
heir
o es
trut
ural
e r
evel
ando
ass
im o
pap
el
fund
amen
tal d
o ar
quite
to e
urb
anis
ta n
as d
efin
içõe
s de
dir
etri
-
zes
do p
roje
to d
a tr
aves
sia.
A e
scal
a do
ped
estr
e é
dife
rent
e da
esc
ala
do a
utom
óvel
pri
n-
cipa
lmen
te q
uant
o à
velo
cida
de d
a pa
ssag
em e
das
per
cepç
ões
sent
idas
em
cad
a si
tuaç
ão.
“A fo
otbr
idge
’s ba
lust
rade
s, pa
rape
ts, h
and
rails
, sur
faci
ng, n
iche
s
and
balc
onie
s sh
ould
tak
e in
to a
ccou
nt t
hat
peop
le w
ill n
ot o
nly
wal
k ac
ross
it, b
ut w
ould
also
like
to
stop
for
a m
omen
t, le
an a
gain
st
it, r
est
on it
, sit
dow
n an
d lo
ok a
roun
d, o
r ju
st b
e al
one
- and
tha
t
wha
teve
r th
ey d
o, th
ey w
ill t
ouch
it.”
1
1 A
RQ
UIT
ETU
RA E
EST
RU
TU
RA
1. B
aus;
Schl
aich
, 200
8:12
2. T
radu
ção
do a
utor
.
“A b
alau
stra
da, o
par
apei
to, o
cor
rim
ão, o
pis
o, o
s ni
chos
e
vara
ndas
da
pass
arel
a de
vem
con
side
rar
que
as p
esso
as n
ão
apen
as ir
iam
atr
aves
sá-la
, mas
tam
bém
gos
tari
am d
e pa
rar
por
um m
omen
to, d
ebru
ssar
-se
e de
scan
sar-
se s
obre
ela
, sen
tar-
se
e ob
serv
ar, o
u ap
enas
est
ar s
ozin
ho -
e n
ão im
port
a o
que
elas
faça
m, e
las
irão
toc
á-la
.”2
Des
sa fo
rma,
a pa
ssar
ela
cons
iste
em
cer
ta c
lass
e de
est
rutu
ra
que
por
suas
car
acte
ríst
icas
com
plex
as c
oloc
a em
tes
te a
coo
-
pera
ção
entr
e o
arqu
iteto
, urb
anis
ta e
eng
enhe
iro
estr
utur
al.
9
O d
esen
volv
imen
to d
a ci
dade
de
São
Paul
o ca
ract
eriz
a-se
pel
a
prio
rida
de d
o us
o do
aut
omóv
el e
m o
posi
ção
à va
lori
zaçã
o
do e
spaç
o do
ped
estr
e, a
test
ado
pela
con
diçã
o da
s tr
aves
sias
sobr
e o
rio
Pinh
eiro
s qu
e de
limita
m s
eu c
amin
ho. A
lém
dis
so, a
atua
l ocu
paçã
o da
s m
arge
ns d
o ri
o pr
opor
cion
a o
esqu
ecim
en-
to d
e se
u po
tenc
ial d
e la
zer
e de
ele
men
to t
ão im
port
ante
na
pais
agem
da
cida
de.
Os
rios
apr
esen
tam
funç
ão e
ssen
cial
na
dren
agem
da
cida
de
e de
veri
am s
er v
alor
izad
os e
cui
dado
s, pe
rmiti
ndo
assi
m o
usuf
ruto
de
suas
mar
gens
ao
invé
s da
neg
ação
de
sua
pres
ença
na p
aisa
gem
. São
Pau
lo n
ão o
fere
ceu
a ap
roxi
maç
ão d
as p
esso
-
as a
ess
e es
paço
, difi
culta
ndo
aind
a m
ais
o co
nvív
io, a
exe
mpl
o
da c
onst
ruçã
o de
nov
as fo
rmas
de
barr
eira
com
o a
ferr
ovia
e
as a
veni
das
mar
gina
is. S
e an
tes
o ob
jetiv
o er
a at
rave
ssar
ape
nas
sua
larg
ura,
por
volta
de
90m
, ago
ra p
asso
u a
200m
, acr
esce
n-
tand
o a
difíc
il in
tenç
ão d
e co
nect
ar d
e m
anei
ra h
arm
onio
sa
os d
iver
sos
mod
ais
exis
tent
es: t
rem
, met
rô, ô
nibu
s, bi
cicl
eta,
auto
móv
el e
o p
edes
tre.
Há
carê
ncia
vis
ível
em
rel
ação
ao
aces
so d
e am
bas
as m
arge
ns
do R
io p
elas
esc
assa
s tr
aves
sias
feita
s po
r m
odai
s pú
blic
os
(tre
m, m
etrô
e c
orre
dor
de ô
nibu
s). T
anto
o p
edes
tre
quan
to
a bi
cicl
eta
poss
uem
pap
el fu
ndam
enta
l com
o co
mpl
emen
to à
s
outr
as fo
rmas
de
tran
spor
te, e
mer
ecem
a a
tenç
ão a
fim
de
torn
ar o
tra
jeto
seg
uro
e ag
radá
vel.
O p
roje
to d
e pa
ssar
elas
de
pede
stre
con
sist
e, p
orta
nto,
em
reto
mar
a r
elaç
ão p
esso
al d
a ci
dade
com
o r
io P
inhe
iros
, de
mod
o a
revi
taliz
ar e
con
ecta
r de
man
eira
hum
ana
as s
uas
mar
gens
, con
figur
ando
-o n
ão m
ais
com
o ba
rrei
ra fí
sica
e s
im
com
o pe
rcur
so a
trat
ivo,
tan
to n
o se
ntid
o tr
ansv
ersa
l qua
nto
no
deco
rrer
de
seu
traj
eto.
2 A
PRES
ENTA
ÇÃ
O D
O T
EMA
Figu
ra 1
Coc
hos
para
prá
tica
de n
ata-
ção
no R
io P
inhe
iros
, 193
2.
1
10
O m
apa
ao la
do r
evel
a a
man
cha
urba
na n
o co
ntex
to d
a R
egiã
o
Met
ropo
litan
a de
São
Pau
lo (
RM
SP),
com
as
subd
ivis
ões
dos
mun
icíp
ios
e da
s su
bpre
feitu
ras
do m
unic
ípio
de
São
Paul
o,
evid
enci
ando
a im
port
ânci
a do
tra
çado
dos
rio
s e
repr
esas
no
dese
nvol
vim
ento
da
cida
de.
Segu
ndo
o ce
nso
de 2
010,
o m
unic
ípio
de
São
Paul
o ap
rese
nta
cerc
a de
11,
2 m
ilhõe
s de
hab
itant
es e
vár
ios
mun
icíp
ios
vizi
-
nhos
pos
suem
mai
s de
500
.000
pes
soas
, com
o re
pres
enta
do n
a
figur
a 3,
som
ando
na
regi
ão m
etro
polit
ana
apro
xim
adam
ente
19 m
ilhõe
s de
hab
itant
es.
No
map
a da
figu
ra 4
, obs
erva
-se
a ta
xa d
e cr
esci
men
to a
nual
no p
erío
do d
e 19
91-2
000
(Fon
te: I
BG
E 19
91 e
200
0). A
re-
gião
cen
tral
, com
pree
nden
do a
s su
bpre
feitu
ras
de S
anta
na, V
ila
Mar
ia, L
apa,
Sé, M
ooca
, Ari
cand
uva,
Pinh
eiro
s, V
ila M
aria
na, V
ila
Prud
ente
, San
to A
mar
o e
Jaba
quar
a, po
ssui
cre
scim
ento
pop
ula-
cion
al n
egat
ivo,
e p
erce
be-s
e au
men
to d
as t
axas
de
form
a ra
dial
3 IN
TRO
DU
ÇÃ
O
3.1
REG
IÃO
MET
ROPO
LITA
NA D
E SÃ
O P
AU
LO
Figu
ra 2
Map
a da
RM
SP e
del
imita
ção
da m
anch
a ur
bana
atu
al.
cheg
ando
à t
axa
de c
resc
imen
to a
cim
a de
5%
em
mun
icíp
ios
peri
féri
cos,
com
o Fr
anci
sco
Mor
ato,
Pir
apor
a do
Bom
Jesu
s,
Sant
ana
de P
arna
íba,
Bar
ueri
, Cai
eira
s, Va
rgem
Gra
nde
Paul
is-
ta, S
ão L
oure
nço
da S
erra
, Em
bu-G
uaçu
, e a
s su
bpre
feitu
ras
Anh
angu
era,
Cid
ade
Tir
aden
tes
e Pa
relh
eiro
s do
mun
icíp
io d
e
São
Paul
o.
A t
endê
ncia
de
cres
cim
ento
anu
al m
odifi
cou-
se c
onsi
dera
vel-
men
te d
o pe
ríod
o an
teri
or a
té 2
010.
A á
rea
cent
ral n
ão a
pre-
sent
a m
ais
um d
ecré
scim
o po
pula
cion
al e
o e
ixo
ao s
ul d
o ri
o
Tie
tê, c
ompr
eend
endo
Lap
a, Sé
e M
ooca
sof
rera
m c
resc
imen
to
entr
e 1
e 2%
. O fa
to m
ais
inte
ress
ante
par
a o
trab
alho
é a
con
-
cent
raçã
o de
tax
as a
ltas
de c
resc
imen
to n
o la
do o
este
do
rio
Pinh
eiro
s e
nort
e do
rio
Tie
tê, d
emon
stra
ndo
a im
port
ânci
a do
estu
do d
as t
rave
ssia
s, po
is a
pop
ulaç
ão e
m c
resc
imen
to n
essa
área
nec
essi
ta m
over
-se
para
a r
egiã
o ce
ntra
l, su
prid
a de
mai
or
quan
tidad
e de
equ
ipam
ento
s e
empr
egos
, com
o se
rá in
dica
do
a se
guir.
010
20
30 k
m2
11
Figu
ra 3
Popu
laçã
o em
201
0 na
RM
SP.
Figu
ra 4
Taxa
de
cres
cim
ento
anu
al d
e
1991
a 2
000.
Figu
ra 5
Taxa
de
cres
cim
ento
anu
al d
e
2000
a 2
010.
010
20
50 k
m
LEG
END
A (
HA
B.)
AT
É 50
.000
50.0
01 -
100
.000
100.
001
- 50
0.00
0
500.
001
- 1.
000.
000
1.00
0.00
1 -
5.00
0.00
0
MA
IS D
E 5.
000.
001
LEG
END
A (
TAX
A)
CR
ESC
IMEN
TO N
EGA
TIV
O
0% -
1%
1% -
2%
2% -
5%
MA
IS D
E 5%
A z
ona
oest
e ai
nda
apre
sent
a el
evad
a ta
xa d
e cr
esci
men
to d
a
popu
laçã
o de
vido
à v
anta
gens
do
terr
itóri
o, p
ois
não
exis
te
barr
eira
s à
expa
nsão
e p
erife
riza
ção,
com
o a
Rep
resa
Bill
ings
e
Gua
rapi
rang
a ao
sul
, a S
erra
da
Can
tare
ira
e o
pico
do
Jara
guá
ao n
orte
e a
Ser
ra d
o M
ar a
o su
dest
e.
3
4
5
12
Nom
e da
sub
pref
eitu
ra
Tota
l da
popu
laçã
o
1991
Tota
l da
popu
laçã
o
2000
Tota
l da
popu
laça
o
2010
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
1991
-200
0
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
2000
-201
0
Ari
cand
uva
281.
788
266.
838
267.
702
-0,6
00,
03
But
antã
366.
737
377.
576
428.
217
0,32
1,27
Cam
po L
impo
395.
544
505.
969
607.
105
2,77
1,84
Cap
ela
do S
ocor
ro40
5.76
956
3.92
259
4.93
03,
720,
54
Cas
a Ver
de/
Cac
hoei
rinh
a31
2.67
031
3.32
330
9.37
60,
02-0
,13
Cid
ade
Ade
mar
316.
795
370.
797
410.
998
1,76
1,03
Cid
ade
Tir
aden
tes
96.2
8119
0.65
721
1.50
17,
891,
04
Erm
elin
o M
atar
azzo
198.
311
204.
951
207.
509
0,37
0,12
Freg
uesi
a/ B
rasi
lând
ia35
4.26
339
2.25
140
7.24
51,
140,
38
Gua
iana
ses
194.
180
256.
319
268.
508
3,13
0,47
Ipir
anga
423.
168
429.
235
463.
804
0,16
0,78
Itai
m P
aulis
ta28
7.56
935
9.21
537
3.12
72,
500,
38
Itaq
uera
431.
191
489.
502
523.
848
1,42
0,68
Jaba
quar
a21
4.35
021
4.09
522
3.78
0-0
,01
0,44
Jaça
nã/T
rem
embé
211.
905
255.
612
291.
867
2,11
1,34
Lapa
296.
122
270.
656
305.
526
-0,9
91,
22
M`B
oi M
irim
382.
657
484.
966
563.
305
2,67
1,51
Moó
ca35
3.47
030
8.16
134
3.98
0-1
,51
1,11
Pare
lhei
ros
61.5
8611
1.24
013
9.44
16,
792,
29
Penh
a47
5.63
047
5.87
947
4.65
90,
01-0
,03
Peru
s58
.709
109.
116
146.
046
7,13
2,96
Pinh
eiro
s33
9.63
027
2.57
428
9.74
3-2
,41
0,61
Piri
tuba
315.
876
390.
530
437.
592
2,39
1,14
Sant
ana/
Tucu
ruvi
353.
585
327.
135
324.
815
-0,8
6-0
,07
Sant
o A
mar
o23
5.56
021
8.55
823
8.02
5-0
,83
0,86
São
Mat
eus
300.
446
381.
718
426.
794
2,70
1,12
São
Mig
uel
322.
581
378.
438
369.
496
1,79
-0,2
4
Sé45
8.67
737
3.91
443
1.10
6-2
,24
1,43
Vila
Mar
ia/V
ila G
uilh
erm
e34
0.42
730
4.39
329
7.71
3-1
,24
-0,2
2
Vila
Mar
iana
336.
758
313.
036
344.
632
-0,8
10,
97
Vila
Pru
dent
e/ S
apop
emba
523.
950
523.
676
531.
113
-0,0
10,
14
TO
TA
L9.
646.
185
10.4
34.2
5211
.253
.503
0,88
0,76
Nom
e do
mun
icíp
io
Tota
l da
popu
laçã
o
1991
Tota
l da
popu
laçã
o
2000
Tota
l da
popu
laçã
o
2010
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
1991
-200
0
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
2000
-201
0
Aru
já37
.622
59.1
8574
.818
5,16
2,37
Bar
ueri
130.
799
208.
281
240.
656
5,31
1,46
Bir
itiba
-Mir
im17
.833
24.6
5328
.573
3,66
1,49
Cai
eira
s39
.069
71.2
2186
.623
6,90
1,98
Caj
amar
33.7
3650
.761
64.1
134,
642,
36
Car
apic
uiba
283.
661
344.
596
369.
908
2,19
0,71
Cot
ia10
7.45
314
8.98
720
1.02
33,
703,
04
Dia
dem
a30
5.28
735
7.06
438
6.03
91,
760,
78
Embu
155.
990
207.
663
240.
007
3,23
1,46
Embu
-Gua
çu36
.277
56.9
1662
.846
5,13
1,00
Ferr
az d
e Va
scon
celo
s96
.166
142.
377
168.
290
4,46
1,69
Fran
cisc
o M
orat
o83
.885
133.
738
154.
538
5,32
1,46
Fran
co d
a R
ocha
85.5
3510
8.12
213
1.60
32,
641,
98
Gua
rare
ma
17.9
6121
.904
25.8
612,
231,
67
Gua
rulh
os78
7.86
61.
072.
717
1.22
2.35
73,
491,
31
Itap
ecer
ica
da S
erra
93.1
4612
9.68
515
2.38
03,
751,
63
Itap
evi
107.
976
162.
433
200.
874
4,64
2,15
Itaq
uaqu
ecet
uba
164.
957
272.
942
321.
854
5,75
1,66
Jand
ira
62.6
9791
.807
108.
436
4,33
1,68
Juqu
itiba
19.9
6926
.459
28.7
323,
180,
83
Nom
e do
mun
icíp
io
Tota
l da
popu
laçã
o
1991
Tota
l da
popu
laçã
o
2000
Tota
l da
popu
laçã
o
2010
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
1991
-200
0
Taxa
Cre
sci-
men
to A
nual
2000
-201
0
Mai
ripo
rã39
.937
60.1
1180
.920
4,65
3,02
Mau
á29
4.99
836
3.39
241
7.28
12,
341,
39
Mog
i das
Cru
zes
273.
175
330.
241
387.
241
2,13
1,60
Osa
sco
568.
225
652.
593
666.
469
1,55
0,21
Pira
pora
do
Bom
Jesu
s7.
956
12.3
9515
.727
5,05
2,41
Poá
76.3
0295
.801
106.
033
2,56
1,02
Rib
eirã
o Pi
res
85.0
8510
4.50
811
3.04
32,
310,
79
Rio
Gra
nde
da S
erra
29.9
0137
.091
44.0
842,
421,
74
Sale
zópo
lis11
.359
14.3
5715
.639
2,64
0,86
Sant
a Is
abel
37.9
7543
.740
50.4
641,
581,
44
Sant
ana
de P
arna
íba
37.7
6274
.828
108.
875
7,89
3,82
Sant
o A
ndré
616.
991
649.
331
673.
914
0,57
0,37
São
Ber
nard
o do
Cam
po56
6.89
370
3.17
776
5.20
32,
420,
85
São
Cae
tano
do
Sul
149.
519
140.
159
149.
571
-0,7
20,
65
São
Lour
enço
da
Serr
a7.
596
12.1
9913
.985
5,40
1,38
São
Paul
o9.
646.
185
10.4
34.2
5211
.244
.369
0,88
0,75
Suza
no15
8.83
922
8.69
026
2.56
84,
131,
39
Tabo
ão d
a Se
rra
160.
084
197.
644
244.
719
2,37
2,16
Varg
em G
rand
e Pa
ulis
ta15
.870
32.6
8342
.946
8,36
2,77
TO
TA
L15
.452
.537
17.8
78.7
0319
.672
.582
1,63
0,96
Tabe
la 1
Dad
os p
opul
acio
nais
das
subp
refe
itura
s do
mun
icíp
io d
e
São
Paul
o.
Tabe
la 2
Dad
os p
opul
acio
nais
dos
mun
icíp
ios
da R
MSP
.
Font
e: IB
GE
- C
enso
s D
emog
ráfic
os, 1
991,
200
0, 2
010
TAB
ELA 1
TAB
ELA 2
Font
e: IB
GE
- C
enso
s D
emog
ráfic
os, 1
991,
200
0, 2
010
13
Figu
ra 6
Indi
caçã
o da
jane
la d
e ap
roxi
-
maç
ão d
a m
anch
a ur
bana
em
rela
ção
à R
MSP
.
Segu
ndo
o ce
nso
de 2
010
real
izad
o pe
lo IB
GE,
a d
ivis
ão d
a
popu
laçã
o na
RM
SP o
corr
e co
mo
dem
onst
rada
na
figur
a 7:
há a
prox
imad
amen
te 1
0 m
ilhõe
s de
pes
soas
na
área
cen
tral
com
pree
ndid
a en
tre
os r
ios T
ietê
e P
inhe
iros
; 5 m
ilhõe
s ao
nort
e do
Rio
Tie
tê e
4,5
milh
ões
à oe
ste
do r
io P
inhe
iros
.
Ass
im, a
mba
s as
tra
vess
ias
real
izad
as (
nort
e-su
l; le
ste-
oest
e)
são
just
ifica
das,
mas
não
sup
rem
as
nece
ssid
ades
de
mob
ilida
de
dos
paul
ista
nos,
veri
fican
do-s
e a
gran
de la
cuna
no
teci
do v
iári
o,
met
rovi
ário
e fe
rrov
iári
o.
05
10
15 k
m
6
7
Figu
ra 7
Man
cha
urba
na d
a R
MSP
com
indi
caçõ
es d
o nú
mer
o
de h
abita
ntes
em
cad
a re
gião
sepa
rada
pel
os r
ios
Pinh
eiro
s
e T
ietê
.
5 M
ILH
ÕES
4,5
MIL
HÕ
ES
10 M
ILH
ÕES
14
3.2
SIST
EMA
S D
E T
RA
NSP
ORT
ES
Ain
da n
a es
cala
met
ropo
litan
a, fo
i ana
lisad
o o
dese
nho
do
sist
ema
de t
rans
port
e na
man
cha
urba
na e
sua
rel
ação
com
os
rios
, ver
ifica
ndo
assi
m a
qua
ntid
ade
de t
rave
ssia
s re
aliz
adas
em
cada
mod
al.
A r
ede
de m
etrô
pos
sui 7
4,3
km e
64
esta
ções
, enq
uant
o
a re
de d
e tr
em c
onta
com
231
,7 k
m e
93
esta
ções
. Am
bos
mod
ais
repr
esen
tam
a fu
nção
de
tran
spor
te m
etro
polit
ano
de
mas
sa, c
onec
tand
o a
RM
SP, d
ifere
nte
do s
iste
ma
de ô
nibu
s qu
e
reve
la c
arát
er m
unic
ipal
.
As
figur
as 8
a 1
0 in
dica
m a
falta
de
cone
ctiv
idad
e ex
iste
nte
no t
ecid
o ur
bano
dev
ido
à pe
quen
a ex
tens
ão d
os t
rans
port
es
públ
icos
e p
rinc
ipal
men
te a
s po
ucas
tra
vess
ias
real
izad
as p
or
eles
, qua
ndo
com
para
dos
ao s
iste
ma
viár
io p
rinc
ipal
. A fe
rrov
ia
e o
met
rô in
terc
epta
m o
rio
Pin
heir
os e
m a
pena
s do
is p
onto
s,
o si
stem
a de
cor
redo
res
de ô
nibu
s at
rave
ssam
em
3 lo
calid
a-
des,
apes
ar d
e ha
ver
paus
a em
sua
con
tinui
dade
exa
tam
ente
no t
rech
o da
s po
ntes
e a
red
e vi
ária
apr
esen
ta s
ituaç
ão m
ais
favo
ráve
l, co
m t
odas
as
trav
essi
as in
dica
das.
Figu
ra 8
Man
cha
urba
na e
ferr
ovia
.
Figu
ra 9
Man
cha
urba
na e
met
rô.
Figu
ra 1
0
Man
cha
urba
na e
cor
redo
r de
ônib
us.
Figu
ra 1
1
Man
cha
urba
na e
viá
rio
prin
-
cipa
l.
010
20
30 k
m
8
9
10
11
15
Figu
ra 1
2
Man
cha
urba
na e
sis
tem
a de
tran
spor
te d
a R
MSP
.
05
10
15 k
m
12
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
VIÁ
RIO
PR
INC
IPA
L
16
3.3
IND
UTO
RES
DE
FLU
XO
A p
artir
da
anál
ise
dos
map
as d
e di
stri
buiç
ão d
e eq
uipa
men
tos
de la
zer
na R
MSP
, com
o te
atro
s, m
useu
s, ci
nem
as, g
inás
ios
e
está
dios
, dem
onst
ra-s
e a
conc
entr
ação
dos
mes
mos
na
área
cent
ral,
a le
ste
do R
io P
inhe
iros
e a
o su
l do
Rio
Tie
tê, d
enot
an-
do a
dis
pers
ão d
esse
s na
s ár
eas
peri
féri
cas.
Com
o en
foqu
e do
trab
alho
, des
taca
-se
apen
as a
áre
a ce
ntra
l e s
udoe
ste
da c
idad
e,
obse
rvan
do c
om m
aior
pre
cisã
o as
tra
vess
ias
loca
lizad
as n
o ri
o
Pinh
eiro
s.
Os
shop
ping
cen
ters
e o
s su
perm
erca
dos
cons
ider
ados
equ
i-
pam
ento
s re
gion
ais
de c
onsu
mo
e, a
ssim
pól
os g
erad
ores
de
tráf
ego,
enc
ontr
am-s
e em
loca
is e
stra
tégi
cos
da c
ircu
laçã
o m
e-
trop
olita
na d
evid
o às
sin
gula
rida
des
de im
plan
taçã
o: n
eces
sita
m
de á
rea
exte
nsa
e de
pro
xim
idad
e ao
sis
tem
a vi
ário
pri
ncip
al,
para
pro
porc
iona
r ac
esso
fáci
l aos
aut
omóv
eis,
prin
cipa
l mei
o
de t
rans
port
e de
seu
s us
uári
os.
Figu
ra 1
3
Dis
trib
uiçã
o do
s eq
uipa
men
tos
de la
zer
na R
MSP
.
13
Figu
ra 1
4
Con
cent
raçã
o do
s es
paço
s de
laze
r na
RM
SP.
14
17
Essa
con
diçã
o re
forç
a os
pól
os d
e m
obili
dade
met
ropo
litan
a
defin
idos
por
“lo
caliz
açõe
s ur
bana
s pr
ecisa
s di
strib
uída
s no
ter
ritó-
rio m
etro
polit
ano
nos
quai
s se
art
icul
am a
s fu
nçõe
s ur
bana
s lo
cais
e
met
ropo
litan
as a
ssoc
iada
s ao
tra
nspo
rte
públ
ico
de m
assa
”1 .
Out
ro p
onto
impo
rtan
te é
a r
elaç
ão d
e de
nsid
ade
da p
opul
a-
ção
e de
em
preg
os, i
ndic
ados
nas
figu
ras
15 e
16,
sen
do o
em
-
1 M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
,
2004
:164
.
preg
o um
dos
gra
ndes
mot
ivad
ores
das
via
gens
diá
rias
. É v
isív
el
a el
evad
a de
nsid
ade
de p
esso
as q
ue h
abita
m o
lado
oes
te d
o
Rio
Pin
heir
os e
a c
once
ntra
ção
de e
mpr
egos
na
regi
ão c
entr
al
da c
idad
e de
São
Pau
lo. S
egun
do a
tab
ela
3 de
em
preg
os p
or
sub-
regi
ão, a
reg
ião
cent
ral a
pres
enta
65,
4 %
de
todo
s os
em
-
preg
os d
ispo
níve
is n
a ci
dade
.
Figu
ra 1
5
Den
sida
de d
e po
pula
ção
2007
.
Figu
ra 1
6
Den
sida
de d
e em
preg
os 2
007.
15
16
TAB
ELA
3EM
PREG
OS
SUB
-REG
IÃO
DE
EMPR
EGO
(x1.
000)
%
Sudo
este
215
2,4
Oes
te72
48,
0
Nor
te13
51,
5
Nor
dest
e54
06,
0
Lest
e46
25,
1
Sude
ste
1060
11,7
Cen
tro
5930
65,4
TOTA
L90
6610
0,0
Tabe
la 3
Empr
egos
por
sub
-reg
ião
na
RM
SP.
Font
e: P
esqu
isa
Ori
gem
e D
estin
o 20
07 -
ww
w.m
etro
.sp.
gov.
br
18
A m
obili
dade
e a
ace
ssib
ilida
de s
ão fu
nçõe
s ur
bana
s qu
e tr
atam
de d
uas
dim
ensõ
es im
port
ante
s pa
ra a
met
rópo
le c
onte
mpo
-
râne
a: o
tem
po e
o e
spaç
o. A
pri
mei
ra d
efin
e-se
com
o co
njun
-
to d
e de
sloc
amen
tos
da p
opul
ação
no
terr
itóri
o e
a se
gund
a
com
o a
poss
ibili
dade
físi
ca d
e re
aliz
ação
des
ses
desl
ocam
ento
s.
Am
bos
os e
lem
ento
s sã
o es
senc
iais
par
a a
com
pree
nsão
da
orga
niza
ção
da m
etró
pole
, apr
esen
tand
o a
rela
ção
entr
e o
terr
itóri
o e
a es
trut
uraç
ão d
a re
de d
e tr
ansp
orte
s. O
pro
cess
o
de u
rban
izaç
ão, a
exp
ansã
o do
ter
ritó
rio
urba
no e
o u
so d
e
auto
móv
eis
reve
lam
a m
obili
dade
da
met
rópo
le, e
sin
aliz
am o
mod
o de
vid
a da
soc
ieda
de q
ue h
abita
e c
onst
rói a
cid
ade.
2
Três
ele
men
tos
prin
cipa
is c
onst
ituem
a b
ase
da m
obili
dade
e d
a
aces
sibi
lidad
e na
met
rópo
le s
egun
do M
eyer
, Gro
stei
n e
Bid
er-
man
: o s
iste
ma
viár
io, o
s pe
rcur
sos
urba
nos
e o
veíc
ulo,
ret
ra-
tado
com
o tr
ansp
orte
púb
lico.
O e
spaç
o co
nstr
uído
met
ropo
-
litan
o re
vela
-se
hete
rogê
neo
e se
u en
tend
imen
to é
impo
rtan
te
para
a m
obili
dade
: a in
tenç
ão n
ão s
e de
limita
com
o a
lcan
ce d
e
pont
os d
ista
ntes
, e s
im d
e lo
cais
esp
ecífi
cos
indu
tore
s de
flux
o.
4. M
OB
ILID
AD
E E
AC
ESSI
BIL
IDA
DE
A IM
PORT
ÂN
CIA
DO
ESP
AÇ
O D
O P
EDES
TR
E
Segu
ndo
Mir
alle
s, “a
mob
ilida
de e
a a
cess
ibili
dade
são
prin
cípi
os
e nã
o re
sulta
ntes
do
proc
esso
da
met
ropo
lizaç
ão d
esde
a s
ua
orig
em”3 .
Isso
sig
nific
a qu
e am
bas
infe
rem
o d
esen
volv
imen
to
da m
anch
a ur
bana
no
proc
esso
de
met
ropo
lizaç
ão. C
omen
ta-
-se
tam
bém
que
“os
vet
ores
de
expa
nsão
urb
ana
são
indu
zido
s a
part
ir da
ace
ssib
ilida
de e
do
tran
spor
te p
úblic
o, m
esm
o qu
e ai
nda
esca
sso
e in
efic
ient
e.”4
A m
elho
ra d
a ef
iciê
ncia
da
aces
sibi
lidad
e e
mob
ilida
de p
ode
ocas
iona
r a
form
ação
de
fluxo
s, m
esm
o qu
ando
pen
sado
num
a
esca
la m
ais
próx
ima,
a es
cala
do
pede
stre
. Tan
to o
cam
inho
do p
edes
tre
quan
to o
do
cicl
ista
pod
em s
er p
lane
jado
s pa
ra
com
plem
enta
r o
perc
urso
do
tran
spor
te p
úblic
o, p
rinc
ipal
men
-
te r
elat
ivo
à co
nexã
o da
s at
ivid
ades
exi
sten
tes
nas
mar
gens
do
rio
Pinh
eiro
s.
A p
rinc
ipal
inte
nção
da
ampl
iaçã
o do
s si
stem
as d
e tr
ansp
orte
de m
assa
e d
a m
obili
dade
no
terr
itóri
o m
etro
polit
ano
cons
iste
na m
elho
ra d
e se
u de
sem
penh
o qu
anto
ao
aten
dim
ento
das
nece
ssid
ades
diá
rias
de
desl
ocam
ento
da
popu
laçã
o, a
carr
etan
-
do im
pact
os n
a or
gani
zaçã
o ur
bana
, fun
cion
al e
esp
acia
l nos
teci
dos
urba
nos.
Com
o a
idei
a no
con
text
o at
ual é
art
icul
ar o
ter
ritó
rio
exis
ten-
te e
não
exp
andi
r a
área
met
ropo
litan
a, a
mob
ilida
de é
a fu
nção
urba
na c
om m
aior
cap
acid
ade
de a
greg
ar s
etor
es u
rban
os
segr
egad
os s
ocia
lmen
te e
des
cont
ínuo
s do
pon
to d
e vi
sta
espa
cial
. Ass
im, a
efic
iênc
ia d
a in
frae
stru
tura
de
tran
spor
tes
enco
ntra
-se
na in
tegr
ação
das
ativ
idad
es d
ispe
rsas
no
terr
itóri
o
met
ropo
litan
o e
na c
riaç
ão d
e pó
los
artic
ulad
ores
loca
is (
pre-
senç
a de
div
erso
s m
odos
de
tran
spor
te),
cuja
funç
ão é
gar
antir
a in
tegr
ação
soc
ioes
paci
al d
a po
pula
ção.
5
2 M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
,
2004
:28.
3 A
pud
Mey
er; G
rost
ein;
Bid
er-
man
, 200
4:29
4 M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
,
2004
:48
5 Ib
id. 1
64.
19
4.1
MET
RÓ
POLE
DE
SÃO
PA
ULO
“...
a m
etró
pole
de
São
Paul
o já
não
é e
m m
uito
s tr
echo
s um
a ju
s-
tapo
sição
sim
ples
de
núcl
eos
urba
nos
conu
rbad
os, i
sto
é, um
esp
aço
regi
onal
res
ulta
nte
da r
elaç
ão e
ntre
mun
icíp
ios,
com
seu
s ce
ntro
s
dens
os, s
uas
área
s in
term
ediá
rias
e su
as p
erife
rias,
no q
ual c
ada
elem
ento
do
conj
unto
- os
mun
icíp
ios
met
ropo
litan
os -
perm
anec
em
clar
amen
te d
efin
idos
. (...
) A c
idad
e m
etro
polit
ana
é um
esp
aço
urba
-
niza
do d
e fo
rma
cont
ínua
no
qual
se
orga
niza
um
a re
alid
ade
eco-
nôm
ica,
soc
ial,
cultu
ral e
func
iona
l de
ampl
a ab
rang
ênci
a, c
ujo
traç
o
mai
s ev
iden
te é
a d
issip
ação
da
urba
niza
ção
em t
odo
o te
rritó
rio.
(...)
Essa
diss
ipaç
ão n
ão r
esul
ta e
m u
m t
errit
ório
coe
so d
o po
nto
de
vist
a ur
bano
, poi
s a
disp
ersã
o e
a de
scon
tinui
dade
cor
resp
onde
m à
form
as in
tern
as d
e or
gani
zaçã
o do
tec
ido
e da
s fu
nçõe
s ur
bana
s.”6
O M
unic
ípio
de
São
Paul
o nã
o po
de m
ais
ser
estu
dado
isol
ada-
men
te, p
ois,
de a
cord
o co
m a
pas
sage
m c
itada
ant
erio
rmen
te, o
espa
ço é
urb
aniz
ado
de m
anei
ra c
ontín
ua, a
test
ado
pela
ext
en-
são
da m
anch
a ur
bana
e p
ela
não
perc
epçã
o da
s fr
onte
iras
de
mun
icíp
ios
próx
imos
. No
enta
nto,
ess
a di
ssip
ação
não
nec
essa
-
riam
ente
sig
nific
a um
ter
ritó
rio
coes
o, d
evid
o às
des
cont
inui
da-
des
exis
tent
es, c
omo
a ev
iden
te b
arre
ira
que
os r
ios,
a fe
rrov
ia
e as
ave
nida
s m
argi
nais
se
torn
aram
à c
ircu
laçã
o.
6 M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
,
2004
:159
.
Atu
alm
ente
, o a
cess
o ao
Mun
icíp
io d
e Sã
o Pa
ulo
ocor
re p
ela
conv
ergê
ncia
dos
eix
os fe
rrov
iári
os e
rod
oviá
rios
, que
alc
ança
m
o si
stem
a vi
ário
urb
ano
form
ado
pela
s av
enid
as m
argi
nais
aos
rios
Tie
tê e
Pin
heir
os e
pel
as a
veni
das
que
com
põem
o m
ini-
-ane
l viá
rio
e o
anel
viá
rio
met
ropo
litan
o. E
sses
ané
is p
ossu
íam
a fu
nção
de
perm
itir
a ci
rcul
ação
exp
ress
a ev
itand
o ba
irro
s
cent
rais
e d
e m
aior
den
sida
de d
e oc
upaç
ão. C
omeç
aram
a s
er
cons
truí
dos
no fi
nal d
a dé
cada
de
1960
, com
o in
tuito
de
desl
o-
car
a ci
rcul
ação
reg
iona
l, qu
e at
é en
tão
cruz
ava
a ár
ea c
entr
al.7
Alé
m d
isso
, o a
nel r
odov
iári
o pe
rifé
rico
form
ado
solu
cion
ava
tam
bém
os
inte
ress
es d
as in
dúst
rias
, os
novo
s ag
ente
s ec
onô-
mic
os, i
nsta
lado
s ao
long
o da
rod
ovia
e à
s m
arge
ns d
os r
ios
(fig
ura
17).
O s
iste
ma
das
mar
gina
is é
con
side
rado
o e
ixo
de e
stru
tura
ção
rodo
viár
ia d
a re
gião
met
ropo
litan
a de
São
Pau
lo e
tor
nou-
se
alte
rnat
iva
de d
eslo
cam
ento
ráp
ido
no p
erím
etro
do
cent
ro
expa
ndid
o, in
terl
igan
do a
oes
te d
iver
sos
bair
ros
exis
tent
es a
o
long
o do
eix
o do
rio
Pin
heir
os, c
omo
Lapa
, Pin
heir
os, B
utan
tã,
Sant
o A
mar
o, C
ampo
Lim
po, e
ntre
out
ros.
Essa
s vi
as p
ossu
em
cara
cter
ístic
as p
ecul
iare
s po
r se
rem
via
s ex
pres
sas,
de fá
cil
aces
so e
cir
cula
ção
rápi
da, p
ropo
rcio
nand
o o
surg
imen
to d
e
“nov
os p
rogr
amas
urb
anos
” qu
e us
ufru
em d
essa
con
diçã
o,
ocup
ando
gra
ndes
gle
bas
próx
imas
às
várz
eas
do r
io, a
exe
mpl
o
de e
scri
tóri
os p
ara
gran
des
empr
esas
, hip
erm
erca
dos
e sh
op-
ping
cen
ters
, ond
e o
aces
so p
rinc
ipal
, ou
mui
tas
veze
s o
únic
o
aces
so s
e dá
atr
avés
do
auto
móv
el. 8
7 Ib
id:8
3.
8 Ib
id: 8
2
Figu
ra 1
7
Con
cent
raçã
o in
dust
rial
em
1997
.
17
20
As
área
s in
dust
riai
s em
tra
nsfo
rmaç
ão, d
emon
stra
das
na fi
gura
18, r
evel
am-s
e fu
ndam
enta
is p
ela
enor
me
pote
ncia
lidad
e no
de-
senv
olvi
men
to m
etro
polit
ano.
As
zona
s in
dust
riai
s im
plan
tada
s
em á
reas
ant
es c
onsi
dera
das
peri
féri
cas
e pr
óxim
as a
os r
ios
por
toda
s as
faci
lidad
es q
ue e
stes
rep
rese
ntam
com
o o
aces
-
so à
águ
a e
a pr
oxim
idad
e do
des
pejo
dos
res
íduo
s, ag
ora
se
enco
ntra
m e
m r
egiõ
es v
alor
izad
as e
car
ente
s de
out
ros
tipos
de u
so, c
omo
resi
denc
ial,
com
erci
al e
de
serv
iços
, e t
ambé
m d
e
espa
ços
verd
es, p
úblic
os e
de
equi
pam
ento
s di
vers
os.
As
regi
ões
de in
tere
sse
do e
stud
o sã
o as
impl
anta
das
pró-
xim
as a
o ri
o Pi
nhei
ros
- B
arra
Fun
da, L
apa
e V
ila L
eopo
ldin
a;
Zon
a Su
l (Sa
nto
Am
aro,
Mar
gina
l Pin
heir
os e
Juru
batu
ba);
Vila
Olím
pia
- do
tada
s de
infr
aest
rutu
ra e
pró
xim
as d
o si
stem
a de
tran
spor
te d
e m
assa
. Ess
as r
egiõ
es d
esta
cada
s po
ssue
m im
por-
tânc
ia fu
ndam
enta
l por
não
pos
suir
tec
ido
urba
no c
onso
lida-
do, c
om p
ersp
ectiv
as d
e m
odifi
caçõ
es e
stru
tura
is. P
odem
ser
iden
tific
adas
alte
raçõ
es p
ossí
veis
, alé
m d
o us
o do
sol
o, q
uant
o
ao t
aman
ho d
as q
uadr
as, a
brin
do a
pos
sibi
lidad
e da
cri
ação
de
espa
ços
livre
s pú
blic
os, c
omo
praç
as, c
amin
hos
de p
edes
tres
e
a co
nstr
ução
de
equi
pam
ento
s pú
blic
os.
Figu
ra 1
8
Áre
as in
dust
riai
s em
tra
nsfo
r-
maç
ão.
18
21
4.2
PESQ
UIS
A D
E O
RIG
EM E
DES
TIN
O
Den
om
ina-
se v
iage
m o
“de
sloc
amen
to d
e um
a pe
ssoa
, por
mot
ivo
espe
cífic
o, e
ntre
doi
s po
ntos
det
erm
inad
os (
orig
em e
des
tino)
, uti-
lizan
do, p
ara
isso
, um
ou
mai
s m
odos
de
tran
spor
te.”
9 A v
iage
m a
pé c
onf
igur
a-se
qua
ndo a
dis
tânc
ia p
erco
rrid
a é
supe
rior
a 50
0
met
ros,
ou
o m
otivo
da
viag
em é
tra
balh
o o
u es
cola
.
As
viag
ens
real
izad
as e
m t
rans
port
e pú
blic
o, c
om
o o
tre
m,
o m
etrô
e o
ôni
bus,
impl
icam
na
mai
or
part
e da
s ve
zes
em
com
plem
ento
s co
m d
istâ
ncia
s a
pé.
A d
ivis
ão m
oda
l ent
re o
s
modo
s co
letivo
e in
divi
dual
rev
erte
u a
tend
ênci
a de
que
da n
a
part
icip
ação
no m
odo
cole
tivo
obs
erva
da n
os
anos
ante
riore
s,
send
o 5
5% p
ara
este
e 4
5% p
ara
o m
odo
indi
vidu
al.10
A ú
ltim
a pe
squi
sa d
e O
rige
m e
Des
tino
rea
lizad
a em
200
7
indi
ca o
núm
ero d
e 38
,1 m
ilhões
de
viag
ens/
dia
em S
ão P
aulo
,
conf
igur
ando
cre
scim
ento
de
21%
em
ape
nas
dez
anos,
send
o
25,2
milh
ões
de
viag
ens
moto
riza
das
(cole
tivo
ou
indi
vidu
al),
com
cre
scim
ento
de
23%
e n
o m
odo
não
moto
riza
do (
bici
cle-
ta e
a p
é) c
resc
imen
to d
e 18
%, c
om
12,
9 m
ilhões
diá
rios.
Em
2007
, 66%
das
via
gens
são
rea
lizad
as p
or
modo
moto
riza
do e
34%
por
modo
não
moto
riza
do.
A r
egiã
o oe
ste,
com
o su
b-re
gião
de
orig
em p
ossu
i val
ores
ele
-
vado
s de
via
gens
feita
s po
r tr
em, ô
nibu
s, au
tom
óvel
e p
rinc
ipal
-
men
te a
pé,
qua
ndo
com
para
do a
out
ras
regi
ões,
desc
onsi
de-
rand
o a
área
cen
tral
. A p
rinc
ipal
raz
ão d
a es
colh
a pe
las
viag
ens
feita
s a
pé o
u de
bic
icle
ta s
ão a
peq
uena
dis
tânc
ia e
o c
usto
da c
ondu
ção,
mas
dev
e-se
con
side
rar
tam
bém
a q
ualid
ade
e
disp
onib
ilida
de d
o tr
ansp
orte
púb
lico
ness
a re
gião
, e a
s po
ucas
trav
essi
as e
xist
ente
s no
rio
Pin
heir
os, c
omo
foi d
emon
stra
do
ante
rior
men
te.
9 P
esqu
isa
O/D
200
7. S
ínte
se
das
Info
rmaç
ões,
Pesq
uisa
Dom
icili
ar, 2
008:
13.
10 Ib
id:1
5.
Tabe
la 4
Via
gens
diá
rias
por
mod
o
prin
cipa
l e s
ub-r
egiã
o.
Tabe
la 5
Evol
ução
das
via
gens
diá
rias
por
mod
o pr
inci
pal.
MO
DO
VIA
GE
NS
1997
2007
(x 1
.000
)%
(x 1
.000
)%
Col
etiv
o10
.473
51,2
13.9
1355
,3
Indi
vidu
al9.
985
48,8
11.2
5444
,7
Mo
tori
zad
o20
.458
100,
025
.167
100
Bic
icle
ta16
21,
530
42,
4
A p
é10
.812
98,5
12.6
2397
,6
Não
Mo
tori
zad
o10
.974
100,
012
.927
100
TO
TA
L31
.432
38.0
94
SU
B-R
EG
IÃO
DE
OR
IGE
MM
etrô
Tre
mÔ
nib
us
Fre
tad
oE
sco
lar
Au
toT
áxi
Mo
toB
icic
leta
A P
éO
utr
os
Tota
l
Sudo
este
183
265
1868
209
122
639
44
1.00
8
Oes
te61
134
780
5916
972
71
7828
1.08
47
3.12
8
Nor
te26
5213
88
4311
90
103
316
271
7
Nor
dest
e62
158
853
7450
43
3129
750
52.
100
Lest
e44
8036
539
5747
94
4749
960
42.
128
Sude
ste
6811
01.
169
170
155
1.75
53
140
421.
875
75.
494
Cen
tro
1.94
443
55.
729
167
761
6.58
879
393
147
7.24
432
23.5
19
TO
TA
L2.
223
815
9.03
451
41.
327
10.3
8191
721
304
12.6
2361
38.0
94
(x1.
000)
Font
e: P
esqu
isa
Ori
gem
e D
estin
o 20
07 -
ww
w.m
etro
.sp.
gov.
br
Font
e: P
esqu
isa
Ori
gem
e D
estin
o 20
07 -
ww
w.m
etro
.sp.
gov.
br
TAB
ELA 4
TAB
ELA 5
2222
(...)
ao il
umin
ar o
s rio
s co
mo
foco
prin
cipa
l
de u
ma
leitu
ra d
a pa
isage
m d
a ci
dade
,
ress
alta
m a
imag
em p
oétic
a tr
azid
a po
r
Carlo
s D
rum
mon
d de
And
rade
: os
rios,
enqu
anto
pai
sage
m “
nos
povo
am e
nos
olha
m, n
os fi
xam
.Con
tem
plad
os, s
ubm
issos
,
dela
s so
mos
pas
to, s
omos
a p
aisa
gem
da
paisa
gem
”11.
11 C
osta
, 200
6: 9
19
20
12 G
oula
rt, 1
991:
6 In
: Pro
jeto
Tie
tê.
“ess
a vo
caçã
o am
iga
(dos
rio
s) a
tingi
u o
seu
apog
eu n
as p
rimei
ras
déca
das
da R
epúb
lica.
As
preo
cupa
ções
com
a h
igie
ne e
a m
aior
libe
rdad
e
dera
m im
pulso
aos
clu
bes
às m
arge
ns d
o rio
. (...
) N
unca
o r
io fo
i tão
am
ado.
(...)
As g
rand
es a
veni
das
mar
gina
is iso
lara
m o
rio
. Em
boa
hor
a;
tran
sfor
mad
o em
can
al d
e es
goto
, já
não
podi
a se
r ap
reci
ado
de p
erto
. Qua
se t
odos
os
17 m
ilhõe
s de
hab
itant
es d
a Re
gião
Met
ropo
litan
a
cont
ribue
m p
ara
degr
adar
o g
rand
e rio
. Ago
ra, c
onsc
iênc
ia d
oend
o, co
meç
amos
a r
eagi
r”12.
23
5. D
ESE
NV
OLV
IME
NT
O D
A C
IDA
DE
N
AS M
AR
GE
NS D
OS R
IOS
Figu
ra 1
9
Con
fluên
cia
do R
io P
inhe
iros
com
o R
io T
ietê
em
192
9.
Figu
ra 2
0
Des
enho
da
retif
icaç
ão d
o R
io
Pinh
eiro
s em
193
0.
“Fiz
eram
-se
mar
gina
is su
bdim
ensio
nada
s, es
quec
endo
-se
de p
rese
r-
var
espa
ços
para
a a
mpl
iaçã
o fu
tura
. A p
erm
anen
te fu
ncio
nalid
ade
das
mar
gina
is oc
asio
nou
uma
barr
agem
ines
pera
da, i
sola
ndo
tota
l-
men
te o
rio
em
rel
ação
aos
hab
itant
es d
as c
olin
as. (
...)
Enfim
, os
dois
rios
paul
istan
os t
êm s
ido
mai
s um
a ba
rrei
ra d
o qu
e el
emen
tos
de
circ
ulaç
ão. (
...)
Não
con
segu
em a
tend
er a
um
a ci
dade
ond
e os
veí
-
culo
s a
com
bust
ívei
s líq
uido
s co
nstit
uem
a b
ase
de t
oda
a ci
rcul
ação
.
As p
onte
s sã
o m
uito
esp
açad
as e
ntre
si e
não
tem
hav
ido
recu
rsos
sufic
ient
es p
ara
seu
desd
obra
men
to”13
.
Atu
alm
ente
os
rios
na
cida
de d
e Sã
o Pa
ulo
cara
cter
izam
-se
pelo
sup
orte
apr
esen
tado
às
aven
idas
mar
gina
is q
ue o
aco
mpa
-
nham
em
gra
nde
part
e do
tra
jeto
. O r
io P
inhe
iros
apr
esen
ta-s
e
com
o gr
ande
vaz
io u
rban
o e
elem
ento
igno
rado
pel
a so
cied
ade
e ap
esar
da
inte
nsa
ativ
idad
e qu
e se
rea
liza
em s
uas
mar
gens
, a
popu
laçã
o nã
o po
ssui
rel
ação
dir
eta
com
o r
io. S
egun
do M
aria
Lúci
a R
efin
etti
Rod
rigu
es M
artin
s, em
nos
sa c
ultu
ra, o
s ri
os
“sem
pre
serv
iram
mel
hor
para
del
imita
r as
pro
prie
dade
s, nã
o pa
ra
apro
xim
ar c
omun
idad
es”14
.
Na
cida
de d
e Sã
o Pa
ulo
fica
evid
ente
que
a s
egm
enta
ção
da
estr
utur
a ur
bana
atu
al é
con
seqü
ênci
a di
reta
do
proc
esso
de
dese
nvol
vim
ento
his
tóri
co d
a ci
dade
e d
e co
mo
ocor
reu
a
orga
niza
ção
sóci
o-es
paci
al.
No
deco
rrer
da
hist
ória
de
São
Paul
o o
rio
Pinh
eiro
s ca
ract
eri-
zou-
se p
or d
iver
sas
funç
ões,
que
cont
ribu
íram
par
a su
a oc
u-
paçã
o fr
agm
enta
da. N
o in
ício
do
sécu
lo X
X, a
em
pres
a ca
na-
dens
e Li
ght
& P
ower
(T
he S
ão P
aulo
Tra
mw
ay L
ight
and
Pow
er
Com
pany
15)
tinha
o c
argo
de
gera
ção
e di
stri
buiç
ão d
e en
ergi
a,
tele
foni
a e
tran
spor
te p
úblic
o, r
espo
nsáv
el p
elo
dese
nvol
vim
en-
to d
a pr
imei
ra r
ede
de s
ervi
ços
e in
fra-
estr
utur
a.
A d
eman
da c
resc
ente
exi
giu
a co
nstr
ução
de
usin
as, b
arra
gens
e re
pres
as, c
omo
a re
pres
a G
uara
pira
nga,
cons
truí
da e
m 1
907,
com
prom
eten
do o
sis
tem
a hí
dric
o pa
ulis
tano
16. A
lém
dis
so, p
or
ser
resp
onsá
vel p
ela
prod
ução
ene
rgét
ica,
lanç
ava
esgo
to n
as
água
s co
m o
intu
ito d
e aj
usta
r a
vazã
o pa
ra a
s us
inas
. Com
a
nova
funç
ão d
o ri
o, q
ue e
xigi
a a
regu
laçã
o da
vaz
ão h
ídri
ca, a
sua
várz
ea d
eixo
u de
ser
inun
dáve
l, pa
ssan
do a
ser
pro
duto
de
com
erci
aliz
ação
, áre
a qu
e du
rant
e m
uito
tem
po fo
i con
side
rada
peri
feri
a da
cid
ade.
Nes
se p
erío
do a
Com
panh
ia C
ity, c
ompo
sta
por
empr
eend
e-
dore
s qu
e ad
quir
iram
um
a qu
antid
ade
sign
ifica
tiva
de t
erra
s
nas
zona
s oe
ste
e su
does
te d
e Sã
o Pa
ulo,
tev
e a
ocup
ação
da
várz
ea fa
cilit
ada
devi
do à
ret
ifica
ção
da c
alha
do
rio
em 1
927.
A in
vers
ão d
o cu
rso
do R
io P
inhe
iros
foi i
mpl
anta
da n
a dé
cada
de 1
930
pela
Lig
ht &
Pow
er, c
om o
inte
nto
de fo
rnec
er m
ais
água
às
repr
esas
que
alim
enta
m a
ger
ação
de
ener
gia
elét
rica
em C
ubat
ão, a
lém
de
poss
ibili
tar
o su
rgim
ento
de
indú
stri
as,
junt
amen
te c
om a
con
stru
ção
das
linha
s fe
rrov
iári
as, e
tam
bém
das
resi
dênc
ias
para
tra
balh
ador
es17
.
Inic
ialm
ente
fora
m im
plan
tada
s pe
la C
ompa
nhia
City
nas
mar
gens
do
rio
zona
s de
bai
xa d
ensi
dade
, com
o os
bai
rros
jard
ins,
refle
tindo
o m
odel
o in
glês
e n
orte
-am
eric
ano;
áre
as
verd
es (
parq
ues
e cl
ubes
); fá
bric
as e
dep
ósito
s em
reg
iões
ain
da
13 A
b’Sa
ber,
1991
: 10
(Pro
jeto
Tie
tê).
14 R
ios
Urb
anos
Wor
ksho
p,
2003
:6.
15 T
oled
o, 1
996:
114
.
16 A
ckel
; Cam
pos,
2002
: 26.
17 A
ckel
; Cam
pos,
2002
: 50.
24
men
os v
alor
izad
as, c
omo
o C
EASA
(19
60);
indú
stri
as –
pel
a
prox
imid
ade
ao t
rans
port
e (f
erro
via
e ro
dovi
a), a
bund
ânci
a de
água
e fa
cilid
ade
de e
scoa
men
to d
e re
sídu
os in
dust
riai
s18.
Dec
orre
nte
do c
resc
imen
to a
cent
uado
da
cida
de e
das
que
s-
tões
do
mon
opól
io d
a re
de d
e bo
ndes
por
um
a em
pres
a
estr
ange
ira
cujo
con
trat
o es
tava
no
final
, hou
ve a
nec
essi
dade
de s
e pe
nsar
nos
mei
os d
e tr
ansp
orte
de
mas
sa q
ue t
eria
m
a fu
nção
de
prom
over
a a
cess
ibili
dade
a t
odas
reg
iões
e q
ue
assi
m a
com
panh
asse
m o
des
envo
lvim
ento
da
cida
de. A
esc
o-
lha
pelo
sis
tem
a vi
ário
indi
vidu
al e
col
etiv
o oc
orre
u po
r ba
ixo
cust
o, fa
cilid
ade
e ra
pide
z de
impl
emen
taçã
o, s
endo
con
cret
iza-
do c
om o
ideá
rio
pres
ente
no
Plan
o de
Ave
nida
s, qu
e pr
iori
za
esse
sis
tem
a em
det
rim
ento
da
rede
de
met
rô. T
odo
conc
eito
e
cons
truç
ão d
e es
paço
s da
cid
ade
fora
m b
asea
dos
ness
a hi
erar
-
quia
, na
qual
o p
edes
tre
poss
ui p
apel
coa
djuv
ante
no
ente
ndi-
men
to d
a qu
alid
ade
do e
spaç
o ur
bano
.
Ass
im, o
gra
nde
mod
ifica
dor
do c
onhe
cim
ento
do
rio
com
o
elem
ento
sig
nific
ativ
o da
pai
sage
m fo
i a e
labo
raçã
o do
Pla
no
de A
veni
das,
de F
ranc
isco
Pre
stes
Mai
a, en
com
enda
do p
elo
Pref
eito
Pir
es d
o R
io (
1926
-193
0). O
ter
ritó
rio
met
ropo
litan
o
foi s
ubm
etid
o ao
sis
tem
a ro
dovi
ário
de
gran
de a
bran
gênc
ia
terr
itori
al, i
nflu
enci
ando
a o
rgan
izaç
ão m
etro
polit
ana.
Com
a
cons
truç
ão d
as a
veni
das
mar
gina
is, a
cid
ade
perd
eu o
con
tato
dire
to c
om s
eus
rios
, ind
uzin
do o
pro
cess
o de
dis
tanc
iam
ento
e nã
o in
tegr
ação
do
rio
com
as
ativ
idad
es u
rban
as d
a ci
dade
.
Alé
m d
isso
, ess
e no
vo c
onte
xto
de a
prop
riaç
ão d
o es
paço
ur-
bano
, atr
ibuí
do à
form
a ex
tens
iva
de p
lane
jam
ento
, pro
voco
u o
iníc
io d
o pr
oces
so d
e pe
rife
riza
ção
da c
idad
e, p
ela
mud
ança
do
uso
do b
onde
par
a o
ônib
us, a
lcan
çand
o re
giõe
s m
ais
dist
ante
s.
A p
artir
de
entã
o, c
om o
ince
ntiv
o do
cre
scim
ento
ilim
itado
,
surg
iu a
nec
essi
dade
de
se p
ensa
r no
pla
neja
men
to d
a ci
dade
,
com
a a
pres
enta
ção
de r
elat
ório
s e
plan
os d
escr
itos
a se
guir.
18 D
iniz
, 200
1: 2
0.
Figu
ra 2
1
O r
io P
inhe
iros
na
altu
ra d
a
pont
e C
idad
e Ja
rdim
, na
déca
-
da d
e 30
.
21
25
PLA
NO
DE
AV
ENID
AS
5.1
PL
AN
OS E
ES
TU
DO
S P
AR
A A
CID
AD
E
O P
lano
de
Ave
nida
s su
rgiu
pel
a un
ião
de id
eias
de
dois
pro
fis-
sion
ais
impo
rtan
tes
para
a h
istó
ria
da c
idad
e: Jo
ão F
lore
nce
de
Ulh
ôa C
intr
a qu
e ap
rese
ntou
um
mod
elo
de e
sque
ma
viár
io
radi
al-p
erim
etra
l par
a in
cent
ivar
o c
resc
imen
to u
rban
o (P
erí-
met
ro d
e Ir
radi
ação
) e
Fran
cisc
o Pr
este
s M
aia.
Ass
im q
ue U
lhôa
Cin
tra
torn
ou-s
e Pr
esid
ente
da
Com
issã
o de
Mel
hora
men
tos
do R
io T
ietê
, enc
omen
dou
o Pl
ano
Ger
al p
ara
São
Paul
o a
Pres
tes
Mai
a, qu
e re
sulto
u no
Pla
no d
e A
veni
das,
publ
icad
o em
193
0 (f
igur
a 22
). O
Pla
no, n
o en
tant
o, n
ão s
e
conc
retiz
ou im
edia
tam
ente
, mas
des
enho
u um
a ci
dade
com
poss
ibili
dade
s de
exp
ansã
o ili
mita
da a
par
tir d
o si
stem
a vi
ário
rádi
o-co
ncên
tric
o. A
impl
anta
ção
teve
iníc
io e
m 1
938,
per
íodo
em q
ue P
rest
es M
aia
foi p
refe
ito d
a ci
dade
, par
tindo
de
pres
su-
post
os c
entr
ais:
cres
cim
ento
hor
izon
tal e
ver
tical
, pap
el c
ruci
al
da c
ircu
laçã
o, c
om p
refe
rênc
ia d
o tr
ansp
orte
rod
oviá
rio
e do
auto
móv
el; e
stru
tura
urb
ana
volta
da a
o cr
esci
men
to e
apo
iada
no s
iste
ma
viár
io.19
Em c
ontr
apos
ição
, hav
ia o
pla
no d
a Li
ght
com
dir
etri
zes
para
que
os s
iste
mas
de
tran
spor
tes
sobr
e tr
ilhos
exi
sten
tes
foss
em
mod
erni
zado
s, ad
equa
ndo-
os à
s no
vas
cond
içõe
s de
inte
nsifi
ca-
ção
do t
ráfe
go d
a ci
dade
. Com
o ex
pans
ão d
a re
de, p
ropu
nha
a
impl
anta
ção
do s
iste
ma
de t
râns
ito r
ápid
o (s
ubte
rrân
eo o
u el
e-
vado
), pe
rmiti
ndo
reor
gani
zar
a ár
ea c
entr
al d
a ci
dade
.20 P
orém
,
a co
ndiç
ão im
post
a pe
la e
mpr
esa
cana
dens
e er
a a
gara
ntia
de
mon
opól
io d
e to
dos
os s
iste
mas
de
tran
spor
te, s
obre
tri
lhos
ou p
neus
, mov
idos
à e
letr
icid
ade
ou p
etró
leo,
e a
ssim
o p
lano
nunc
a fo
i des
envo
lvid
o.
Em 1
939,
foi c
riad
a a
Com
issã
o de
Est
udos
de
Tran
spor
tes
Col
etiv
os, p
ela
imin
ênci
a do
fim
do
cont
rato
de
conc
essã
o
com
a L
ight
. Alé
m d
o pl
ano
inte
grad
o e
glob
al d
e tr
ansp
orte
s
urba
nos,
esta
Com
issã
o co
loco
u em
dis
cuss
ão a
org
aniz
ação
do t
rans
port
e co
mo
serv
iço
públ
ico,
com
a fu
ndaç
ão, e
m 1
947,
da C
ompa
nhia
Mun
icip
al d
e Tr
ansp
orte
Col
etiv
o (C
MT
C).
Os
300
km d
e ex
tens
ão d
e lin
has
de b
onde
s fo
ram
sub
stitu
ídos
por
apro
xim
adam
ente
70
km d
e m
etrô
(at
ualm
ente
).
“Ess
a fo
rma
de e
xpan
são
rápi
da, d
esor
dena
da e
rar
efei
ta p
rodu
ziu
um q
uadr
o de
def
iciê
ncia
s qu
anto
à s
ua c
apac
idad
e, d
esco
ntin
uida
-
des
físic
as, i
nexi
stên
cia
de li
gaçõ
es e
ntre
cor
redo
res
radi
ais,
conf
litos
de d
ifere
ntes
mod
alid
ades
de
tráf
ego
e co
m s
istem
a de
tra
nspo
rtes
pola
rizad
o no
cen
tro
da c
idad
e”.21
Figu
ra 2
2
Plan
o de
Ave
nida
s do
pre
feito
Pres
tes
Mai
a., 1
930.
(O
bser
va-
ção:
o n
orte
est
á in
vert
ido)
.
19 C
ampo
s; So
mek
h, 2
002:
62.
20 Z
ioni
, 200
2: 7
4.
21 D
’Ott
avia
no, 2
001:
192
22
26
REL
AT
ÓR
IO M
OSE
S E
SAG
MA
CS
Nos
ano
s 19
50, f
oi e
labo
rado
um
nov
o di
agnó
stic
o pa
ra a
cid
a-
de: o
rel
atór
io M
oses
. Com
o t
ítulo
de
Prog
ram
a de
mel
hora
-
men
tos
públ
icos
par
a a
cida
de d
e Sã
o Pa
ulo,
dem
onst
ra id
eias
de o
rgan
izaç
ão s
etor
ial,
que
não
apar
ecia
no
Plan
o de
Ave
nida
s,
com
tra
tam
ento
do
zone
amen
to, s
iste
ma
viár
io, s
anea
men
to e
área
s ve
rdes
. Nes
se p
erío
do, h
ouve
vár
ios
esfo
rços
de
plan
e-
jam
ento
, com
a p
rese
nça
da fi
gura
de
Anh
aia
Mel
lo, q
ue t
inha
opin
ião
cont
rári
a a
Pres
tes
Mai
a, ao
pro
por
limite
s de
gab
ari-
to m
áxim
o na
s ed
ifica
ções
par
a co
ntro
le d
e de
nsid
ades
, poi
s
repr
esen
tava
a o
pini
ão d
e qu
e o
cres
cim
ento
ilim
itado
car
acte
-
riza
va-s
e co
mo
a pr
inci
pal c
ausa
dos
pro
blem
as d
a ci
dade
. 22
Em 1
956,
foi p
ropo
sto
mov
imen
to c
om li
nha
opos
ta a
o ur
ba-
nism
o do
Pla
no d
e A
veni
das
e do
rel
atór
io M
oses
com
a fu
nda-
ção
da S
AG
MA
CS
(Soc
ieda
de p
ara
Aná
lise
Grá
fica
e M
ecan
o-
gráf
ica
Apl
icad
a ao
s C
ompl
exos
Soc
iais
), pe
lo p
adre
dom
inic
ano
fran
cês
Loui
s-Jo
seph
Leb
ret,
com
o o
bjet
ivo
de d
esen
volv
er o
Estu
do d
a Es
trut
ura
Urb
ana
da A
glom
eraç
ão P
aulis
tana
, com
ênfa
se n
a an
ális
e do
met
rô c
omo
tran
spor
te m
etro
polit
ano.
23
Segu
ndo
Reg
ina
Mey
er, a
que
stão
dos
con
gest
iona
men
tos
apre
sent
a-se
dec
isiv
amen
te n
o pr
ojet
o: “
o qu
e é
nece
ssár
io é
tra
-
zer
gent
e à
cida
de (
Cent
ro)
e nã
o os
aut
omóv
eis.
(...)
Ao c
ontr
ário
do q
ue s
e pe
nsav
a pa
ra a
cid
ade
em 1
930,
a s
oluç
ão e
m a
veni
das
só a
grav
aria
os
cong
estio
nam
ento
s. D
efin
itiva
men
te o
“de
senh
o” d
a
cida
de m
uda
a pa
rtir
dess
a po
lític
a re
lativ
a ao
tra
nspo
rte
cole
tivo.
”24
O S
agm
acs
cons
istia
em
est
udo
do p
lane
jam
ento
e d
esen
vol-
vim
ento
pri
oriz
ando
mel
hori
as d
as c
ondi
ções
da
vida
urb
ana
para
a p
opul
ação
com
o um
tod
o, m
edia
nte
o co
nhec
imen
to d
a
cida
de r
eal,
de s
uas
carê
ncia
s e
pote
ncia
lidad
es. O
pla
no s
inal
iza
tam
bém
a n
eces
sida
de d
e de
scen
tral
izaç
ão d
a es
trut
ura
urba
na
com
o fo
rma
de e
nfre
ntar
os
cong
estio
nam
ento
s do
cen
tro
e
a ba
ixa
qual
idad
e de
vid
a da
s pe
rife
rias
.25 P
orém
, fic
ou p
ront
o
na g
estã
o de
Adh
emar
de
Bar
ros,
que
não
se in
tere
ssou
pel
o
resu
ltado
obt
ido,
e p
or is
so n
ão s
e co
nstit
uiu
em b
ase
para
o
Plan
o D
iret
or.
22 C
ampo
s; So
mek
h, 2
002:
93.
23 M
urac
hco,
200
3: 6
9.
24 I
bid:
73.
25 D
’Ott
avia
no, 2
002:
126
.
PUB E
PM
DI
O P
lano
Urb
anís
tico
Bás
ico
(PU
B)
foi c
once
bido
com
o Pl
ano
Dir
etor
no
final
da
gest
ão d
o pr
efei
to F
aria
Lim
a (1
965-
1969
), e
teve
com
o pr
emis
sa a
ado
ção
do p
lane
jam
ento
urb
ano
inte
gra-
do. A
gra
nde
dife
renç
a fo
i a v
incu
laçã
o do
pla
neja
men
to u
rban
o
à pr
efei
tura
, int
egra
ndo
todo
s os
set
ores
da
vida
urb
ana,
e nã
o
mai
s ap
enas
ao
Dep
arta
men
to d
e U
rban
ism
o, s
ubor
dina
do a
o
seto
r de
obr
as, e
por
tant
o à
enge
nhar
ia v
iári
a.
O e
stud
o fo
i fei
to e
m c
onju
nto
com
em
pres
as n
orte
-am
eri-
cana
s, po
is s
e re
conh
ecia
as
técn
icas
des
envo
lvid
as n
o H
emis
-
féri
o N
orte
. Ass
im, a
pres
enta
va in
tenç
ões
mai
ores
do
que
a
cons
truç
ões
de a
veni
das,
visa
ndo
aten
der
seto
res
de e
duca
ção,
cultu
ra e
saú
de, p
arqu
es, t
rans
port
e pú
blic
o, c
om o
obj
etiv
o de
“hum
aniz
ar”
São
Paul
o. E
stab
elec
eram
-se
dire
triz
es p
ara
“uso
e
ocup
ação
de
solo
, atr
avés
de
zone
amen
to e
den
sidad
es; i
nter
venç
ão
do P
oder
Púb
lico
no m
erca
do fu
ndiá
rio u
rban
o, at
ravé
s da
com
pra
de t
erre
nos
a se
rem
ben
efic
iado
s po
r fu
turo
s in
vest
imen
tos
públ
icos
;
desc
entr
aliz
ação
de
serv
iços
e e
quip
amen
tos;
tran
spor
te c
olet
ivo,
em
detr
imen
to d
o in
divi
dual
; cria
ção
de u
m s
istem
a de
pla
neja
men
to e
part
icip
ação
da
popu
laçã
o na
ela
bora
ção
do p
lano
”.26
Até
ent
ão,
desd
e os
pla
nos
de 1
930
até
1950
, o c
resc
imen
to u
rban
o er
a
vist
o co
mo
inev
itáve
l, e
devi
a se
r ac
ompa
nhad
o po
r in
vest
imen
-
tos
viár
ios.
O P
UB
tra
z a
idei
a de
que
a e
xpan
são
urba
na é
o
26 C
ampo
s; So
mek
h, 2
002:
112
.
27
gran
de p
robl
ema
para
São
Pau
lo, d
enot
ando
o m
aior
des
afio
com
o o
ofer
ecim
ento
de
serv
iços
que
não
aco
mpa
nhar
am a
s
nece
ssid
ades
da
popu
laçã
o.
Nov
amen
te, o
que
fora
des
envo
lvid
o pe
lo P
UB
não
tev
e co
n-
tinui
dade
com
o fi
m d
a ge
stão
de
Fari
a Li
ma,
últim
o pr
efei
to
elei
to d
iret
amen
te a
ntes
do
endu
reci
men
to d
o re
gim
e m
ilita
r.
Foi a
pres
enta
do o
Pla
no M
etro
polit
ano
de D
esen
volv
imen
to
Inte
grad
o (P
MD
I) p
elo
GEG
RA
N (
Gru
po E
xecu
tivo
da G
rand
e
São
Paul
o) d
o go
vern
o es
tadu
al, t
endo
pre
ocup
açõe
s em
esc
ala
met
ropo
litan
a co
m c
once
itos
dife
rent
es d
o úl
timo
plan
o. D
ois
inst
rum
ento
s le
gais
fora
m d
esen
volv
idos
par
a au
xilia
r no
cum
-
prim
ento
das
nov
as d
iret
rize
s: a
Lei d
e Pr
oteç
ão a
os M
anan
ciai
s
e o
Zon
eam
ento
Indu
stri
al M
etro
polit
ano,
que
res
trin
gia
o us
o
indu
stri
al p
esad
o pr
óxim
o à
rede
ferr
oviá
ria
e ro
dovi
ária
evi
-
tand
o a
conv
ivên
cia
de in
dúst
rias
com
out
ros
tipos
de
uso.
Em
1971
foi a
prov
ado
entã
o o
Plan
o D
iret
or d
e D
esen
volv
imen
to
Inte
grad
o (P
DD
I), s
endo
a p
rim
eira
lei d
e Pl
ano
Dir
etor
que
ficou
em
vig
or p
or q
uase
vin
te a
nos.
E em
197
2 fo
i ela
bora
da
a Le
i de
Zon
eam
ento
, com
o pr
inci
pal i
nstr
umen
to r
egul
ador
da c
idad
e.27
Ape
sar
de t
anto
s pl
anos
idea
lizad
os e
par
cial
men
te
impl
anta
dos,
os r
ios
sofr
em u
m c
ontín
uo p
roce
sso
de p
olui
ção,
enqu
anto
a c
idad
e cr
esce
des
sa fo
rma
desc
ontr
olad
a.
PIT
U 2
020
A a
cess
ibili
dade
, dis
cutid
a an
teri
orm
ente
, enc
ontr
a-se
lim
itada
devi
do à
falta
de
inte
graç
ão d
os s
iste
mas
de
tran
spor
te. D
es-
de o
Pla
no d
e A
veni
das,
ficou
cla
ro o
pri
vilé
gio
ofer
ecid
o ao
tran
spor
te in
divi
dual
pel
os in
vest
imen
tos
públ
icos
. As
polít
icas
loca
is c
onso
lidar
am e
sse
mod
elo
de t
rans
port
e so
bre
pneu
s
(tan
to p
ara
auto
móv
el q
uant
o pa
ra ô
nibu
s), q
ue a
lém
de
tudo
era
de fá
cil e
ráp
ida
impl
anta
ção.
Ent
reta
nto,
São
Pau
lo c
resc
eu
mai
s do
que
o p
revi
sto
na d
écad
a de
195
0 e
este
mod
elo
pas-
sou
a se
r in
sufic
ient
e pa
ra a
mob
ilida
de e
ace
ssib
ilida
de, s
endo
impr
esci
ndív
el a
con
stru
ção
do m
etrô
.
Ass
im, o
pla
no d
e tr
ansp
orte
s PI
TU
202
0 (P
lano
Inte
grad
o
de T
rans
port
es U
rban
os)
tem
com
o ob
jetiv
o di
scut
ir a
“ci
da-
de q
ue s
e qu
er c
onst
ruir”
. Tev
e in
ício
em
199
0, c
onto
u co
m a
cola
bora
ção
de d
iver
sos
órgã
os m
unic
ipai
s e
esta
duai
s pa
ra a
elab
oraç
ão d
e um
pro
jeto
par
a a
RM
SP, q
ue c
ontr
ibuí
ram
par
a
a m
udan
ça d
e es
cala
do
mun
icíp
io p
ara
a m
etró
pole
no
plan
e-
jam
ento
de
tran
spor
tes,
pass
ando
a e
nfre
ntar
os
prob
lem
as e
m
âmbi
to m
etro
polit
ano.
A n
oção
con
junt
a de
cid
ade
perm
itia
a an
ális
e nã
o ap
enas
da
mob
ilida
de e
ace
ssib
ilida
de d
a po
pula
ção,
mas
de
“cria
r no
vas
rela
ções
urb
anas
, mel
hora
r a
qual
idad
e de
vid
a, in
terf
erir
no u
so
do s
olo,
nos
valo
res
imob
iliár
ios,
no m
odo
de h
abita
r e
usuf
ruir
a
met
rópo
le”.
28
A e
stru
tura
pro
post
a pe
lo P
ITU
202
0 pr
evê
um s
iste
ma
inte
grad
o, e
m q
ue o
sis
tem
a so
bre
trilh
os t
eria
o p
apel
de
tran
spor
te d
e m
assa
; os
ônib
us a
funç
ão d
e al
imen
tar
o si
stem
a
entr
e ba
irro
s e
as li
gaçõ
es c
ompl
emen
tare
s se
riam
feita
s pe
lo
sist
ema
de c
orre
dore
s co
m o
VLP
ou
VLT
(Ve
ícul
o Le
ve s
obre
Pneu
s ou
Tri
lhos
).
27 C
ampo
s, 2
002:
126
.
28 M
urac
hco,
200
3: 1
12.
28
5.2
O C
AM
INH
O D
O P
EDES
TR
E
O h
omem
é p
edes
tre
por
natu
reza
, sen
do e
sta
cate
goria
a m
aior
part
e da
cid
ade
de S
ão P
aulo
(...
). O
esp
aço
da c
ircul
ação
é le
gitim
a-
men
te p
úblic
o.29
O c
amin
ho d
o pe
dest
re d
eve
ser
pens
ado
de
man
eira
dis
-
tinta
do
perc
urso
do
auto
móv
el, p
ois
a ve
loci
dade
alc
ança
da
por
este
é e
leva
da, d
e m
odo
a ca
ract
eriz
ar o
esp
aço
apen
as
com
o pa
ssag
em, e
xclu
indo
a n
eces
sida
de d
a pr
eocu
paçã
o co
m
deta
lhes
. Tan
to o
ped
estr
e qu
anto
o c
iclis
ta p
rodu
z um
a re
laçã
o
com
o e
spaç
o di
vers
a, po
ssib
ilita
ndo
a tr
ansf
orm
ação
do
cam
i-
nho
de p
assa
gem
par
a am
bien
te d
e es
tar,
obse
rvar
e la
zer.
O
pede
stre
e o
cic
lista
viv
enci
am o
esp
aço
com
tod
os o
s se
ntid
os,
esta
bele
cend
o re
laçõ
es in
usita
das
e aç
ões
espo
ntân
eas.
Des
sa fo
rma,
deve
-se
pens
ar n
o di
reito
ao
conf
orto
do
pede
s-
tre,
com
a e
xist
ênci
a de
equ
ipam
ento
s de
des
cans
o, a
brig
o de
inte
mpé
ries
, red
ução
do
tem
po d
e tr
aves
sia,
orga
niza
ção
de
traj
etos
com
bina
dos
de t
rans
port
es e
ntre
si,
adap
taçã
o a
defi-
cien
tes
físic
os, e
ntre
out
ros.
A c
ircu
laçã
o na
s ci
dade
s pa
ssou
a s
er c
onsi
dera
da a
funç
ão
prim
ordi
al d
a vi
da u
rban
a, as
sim
, na
cart
a de
Ate
nas,
Le C
or-
busi
er a
pres
enta
de
form
a de
finiti
va a
sep
araç
ão d
os fl
uxos
de
pede
stre
s e
veíc
ulos
com
o um
a da
s so
luçõ
es p
ara
os g
rave
s
prob
lem
as d
e tr
ânsi
to d
as g
rand
es c
idad
es e
pri
ncip
alm
ente
,
com
o ún
ica
man
eira
de
asse
gura
r a
prot
eção
dos
ped
estr
es
cont
ra o
cre
scen
te n
úmer
o de
aut
omóv
eis.
30 D
esse
mod
o, o
s
pede
stre
s pe
rdem
cad
a ve
z m
ais
a su
prem
acia
e o
esp
aço
nas
vias
púb
licas
, cam
inha
ndo
nas
late
rais
das
via
s, de
form
a qu
e o
cent
ro s
eja
excl
usiv
amen
te p
ara
os c
arro
s.
Em S
ão P
aulo
ess
e pe
nsam
ento
ala
vanc
ou a
pri
orid
ade
dos
auto
móv
eis
sobr
e os
ped
estr
es e
m 1
924,
qua
ndo
pela
pri
mei
ra
vez
o tr
ânsi
to d
e ve
ícul
os fo
i col
ocad
o co
mo
prio
ritá
rio
em
rela
ção
ao t
râns
ito d
e pe
dest
res
nas
ruas
de
trân
sito
inte
nso
de v
eícu
los,
fican
do o
s pa
ssei
os r
eduz
idos
, com
larg
ura
infe
rior
à es
tabe
leci
da a
nter
iorm
ente
. “O
aut
omóv
el c
omeç
a a
se im
por
com
o at
or p
rinci
pal d
o sis
tem
a vi
ário
, fic
ando
os
pede
stre
s e
dem
ais
usuá
rios
com
os
espa
ços
rest
ante
s da
s vi
as p
úblic
as”.
31
29 Y
ázig
i, 20
00: 3
41.
30 D
’Ott
avia
no, 2
002:
122
.
31 I
bid:
179
01
24
km
Figu
ra 2
3
Foto
graf
ia n
a A
veni
da P
aulis
ta.
Velo
cida
de d
o au
tom
óvel
e
perc
epçã
o do
ped
estr
e.
Figu
ra 2
4
Map
a da
loca
lizaç
ão d
as im
a-
gens
do
leva
ntam
ento
23
LEG
END
A
AC
ESSO
À C
ICLO
VIA
DO
RIO
PIN
HEI
ROS
LOC
ALI
ZA
ÇÃ
O D
AS
MO
NTA
GEN
S
29
Pela
pri
mei
ra v
ez e
m S
ão P
aulo
um
pro
jeto
foi e
xecu
tado
com
o in
tuito
de
perm
itir
a ap
roxi
maç
ão d
as p
esso
as a
o ri
o. A
prim
eira
eta
pa d
a co
nstr
ução
da
cicl
ovia
da
mar
gina
l Pin
heir
os
foi i
naug
urad
a em
feve
reir
o de
201
0, s
endo
um
a pa
rcer
ia e
ntre
CPT
M e
Em
ae (
Empr
esa
met
ropo
litan
a de
Águ
as e
Ene
rgia
),
do g
over
no e
stad
ual. A
tual
men
te p
ossu
i 21,
5 km
de
exte
nsão
e
som
ente
cin
co a
cess
os: e
ntre
as
esta
ções
Juru
batu
ba e
Aut
ó-
drom
o, n
as e
staç
ões
Juru
batu
ba, V
ila O
límpi
a, Sa
nto
Am
aro
e na
pont
e C
idad
e U
nive
rsitá
ria.
Espa
ço a
té e
ntão
neg
ligen
ciad
o, in
utili
zado
e e
sque
cido
, foi
recu
pera
do d
e fo
rma
sim
ples
par
a o
aces
so d
a po
pula
ção,
tan
to
para
o la
zer,
já q
ue p
erm
ite o
pas
seio
dos
cic
lista
s em
cor
redo
r
plan
o, s
egur
o e
de g
rand
e ex
tens
ão n
ão e
ncon
trad
o em
out
ros
loca
is d
a ci
dade
, qua
nto
para
o u
so d
iári
o, p
or p
ropo
rcio
nar
perc
urso
às
bici
clet
as c
onec
tand
o es
paço
s de
mod
o a
cont
ri-
buir
par
a a
mob
ilida
de u
rban
a. C
omo
cons
iste
em
pro
jeto
re-
cent
e, n
ão p
ode
ser
cons
ider
ado
em s
ua t
otal
idad
e ac
essí
vel o
u
elem
ento
de
cone
xão,
já q
ue p
ossu
i pou
cos
pont
os d
e en
trad
a,
curt
o ho
rári
o de
func
iona
men
to e
o ú
ltim
o tr
echo
exe
cuta
do
até
a es
taçã
o C
easa
sem
saí
da, a
pesa
r de
est
ar p
róxi
mo
ao
parq
ue V
illa-
Lobo
s, o
que
perm
itiri
a in
tere
ssan
te li
gaçã
o.
A g
rand
e no
vida
de d
esse
pro
jeto
é a
pos
sibi
lidad
e do
olh
ar a
té
entã
o in
usita
do e
inex
iste
nte,
tor
nand
o um
a da
s m
arge
ns d
o
rio
espa
ço a
cess
ível
, alé
m d
e pe
rmiti
r in
clus
ão s
ocia
l, in
terl
igan
-
do fa
cilm
ente
tod
o o
eixo
do
rio
Pinh
eiro
s at
é In
terl
agos
.
A s
egui
r 17
mon
tage
ns fe
itas
a pa
rtir
de
imag
ens
foto
graf
adas
pelo
aut
or (
form
ando
o â
ngul
o de
360
º) e
m le
vant
amen
to d
e
cam
po n
os p
onto
s in
dica
dos
na fi
gura
24,
com
o in
tuito
de
dem
onst
rar
a vi
sta
da c
idad
e po
r pe
rspe
ctiv
a pe
culia
r, re
vela
n-
do n
ão s
ó as
dife
renç
as e
ncon
trad
as n
a ex
tens
ão d
o ri
o, c
omo
as e
xist
ente
s na
s vá
rzea
s op
osta
s, o
que
nos
indi
ca a
ele
vada
frag
men
taçã
o qu
e o
rio
prov
ocou
ao
não
inte
grar
as
ativ
idad
es
em c
ada
lado
.
A p
artir
da
mon
tage
m 1
4, o
bser
va-s
e o
trec
ho d
o ri
o em
que
não
há a
veni
das
mar
gina
is, e
xist
indo
de
um la
do a
ferr
ovia
e
as c
osta
s da
s in
dúst
rias
e d
o ou
tro
uma
faix
a ve
rde,
até
ent
ão
ocup
ada
pelo
sis
tem
a ro
dovi
ário
, áre
as r
esid
enci
ais
de b
aixa
rend
a, tr
echo
s de
fave
la e
pos
tes
de e
nerg
ia e
létr
ica.
A s
ensa
ção
mai
s in
tere
ssan
te n
esse
mom
ento
do
perc
urso
é o
silê
ncio
alca
nçad
o pe
lo a
fast
amen
to d
o si
stem
a vi
ário
. A c
idad
e po
ssui
ness
e lo
cal c
arac
terí
stic
a tã
o di
stin
ta, e
vide
ncia
ndo
mai
s um
a
vez
a de
scon
exão
do
teci
do u
rban
o.
5.3
CIC
LOV
IA D
O R
IO P
INH
EIRO
S
24
ESTA
ÇÃ
O C
IDA
DE
UN
IVER
SIT
ÁR
IA
ESTA
ÇÃ
O V
ILA O
LÍM
PIA
ESTA
ÇÃ
O S
AN
TO A
MA
RO
ESTA
ÇÃ
O JU
RU
BA
TU
BA
AV
ENID
A M
IGU
EL Y
UN
ES
30
Mon
tage
m 1
Mon
tage
m 2
Mon
tage
m 3
Mon
tage
m 4
31
Mon
tage
m 5
Mon
tage
m 6
Mon
tage
m 7
Mon
tage
m 8
32
Mon
tage
m 9
Mon
tage
m 1
0
Mon
tage
m 1
1
Mon
tage
m 1
2
33
Mon
tage
m 1
3
Mon
tage
m 1
4
Mon
tage
m 1
5
Mon
tage
m 1
6
Mon
tage
m 1
7
34
Para
est
udo
do R
io P
inhe
iros
foi f
eito
um
rec
orte
com
a
apro
xim
ação
dem
onst
rada
a s
egui
r. Su
a ex
tens
ão é
del
imita
da
pelo
enc
ontr
o do
rio
Gua
rapi
rang
a co
m o
rio
Gra
nde
até
o
rio
Tie
tê. P
orém
, par
a o
trab
alho
em
que
stão
, foi
acr
esce
ntad
a
ao e
stud
o a
cont
inua
ção
com
o R
io G
rand
e, c
hega
ndo
até
a
repr
esa
Bill
ings
.
Essa
aná
lise
apro
xim
ada
da c
ondi
ção
do s
iste
ma
de t
rans
port
es
atua
l na
faix
a do
Rio
Pin
heir
os r
evel
a a
carê
ncia
de
trav
essi
as,
aind
a m
ais
evid
enci
ada
pelo
ele
vado
núm
ero
de e
quip
amen
tos
e at
ivid
ades
indu
tore
s de
flux
os p
rese
ntes
na
mar
gem
dir
ei-
ta d
o ri
o. E
sta
real
idad
e in
coer
ente
con
sist
e na
exi
stên
cia
de
pass
arel
as q
ue c
onec
tam
as
esta
ções
de
trem
ape
nas
à ca
lçad
as
de u
m d
os la
dos.
6 A
NÁ
LISE
DO
RIO
PIN
HEI
ROS
6.1
TR
AV
ESSI
AS
25
01
24
km
Figu
ra 2
5
Mon
tage
ns 1
-17
nas
pági
nas
ante
rior
es.
Figu
ra 2
6
Rec
orte
do
rio
Pinh
eiro
s no
cont
exto
da
man
cha
urba
na
da R
MSP
.
Figu
ra 2
7
Indi
caçã
o da
s m
aior
es d
istâ
n-
cias
ent
re a
s po
ntes
exi
sten
tes.
26
27
REP
RES
A G
UA
RA
PIR
AN
GA
REP
RES
A B
ILLI
NG
S
35
LEG
END
A
UN
IVER
SID
AD
ES
TER
MIN
AL
DE
ÔN
IBU
S
AER
OPO
RTO
EST
ÁD
IO/G
INÁ
SIO
ESTA
ÇÃ
O D
E T
REM
ESTA
ÇÃ
O D
E M
ETR
Ô
PAR
QU
E
SHO
PPIN
G C
ENT
ER
AU
TÓ
DRO
MO
CEA
GES
P
SUPE
RM
ERC
AD
O
01
24
km
Figu
ra 2
8
Indi
caçã
o da
s di
stân
cias
ent
re
as t
rave
ssia
s fe
itas
por
cada
mod
al
Figu
ra 2
9
Ativ
idad
es in
duto
ras
de fl
uxo.
Figu
ra 3
0
Sist
ema
de t
rans
port
e na
regi
ão d
o R
io P
inhe
iros
. 28
29
30
ferr
ovia
met
rô
corr
edor
de
ônib
usvi
ário
pri
ncip
al
20,2
km11
,5km
9,4k
m
2,8k
m
36
Pari
s fo
i esc
olhi
da c
omo
loca
l de
com
para
ção,
dev
ido
à es
ca-
la d
o ri
o Se
na q
ue s
e eq
uipa
ra a
o ri
o Pi
nhei
ros.
Alé
m d
isso
,
conf
igur
a-se
com
o m
anch
a ur
bana
den
sa, d
e po
pula
ção
elev
ada,
poré
m a
inda
com
val
ores
men
ores
que
a s
ituaç
ão d
e Sã
o Pa
ulo,
com
o de
mon
stra
do n
a fig
ura
35.
A c
idad
e qu
e na
sceu
junt
o à
pequ
ena
ilha
fluvi
al o
nde
se s
itua
a
Cat
edra
l de
Not
re D
ame,
pos
sui c
onju
nto
urba
no m
ais
hom
o-
gêne
o e
apre
sent
a em
par
alel
o ao
rio
gra
ndes
equ
ipam
ento
s,
com
o o
Mus
eu d
o Lo
uvre
, o Ja
rdim
de
Tuill
erie
s, a
Av.
Cha
mps
Elys
ées,
o A
rco
do T
riun
fo, q
ue d
efin
em o
eix
o m
onum
enta
l da
cida
de. A
s m
arge
ns d
o ri
o Se
na n
o tr
echo
urb
ano
de P
aris
são
tão
impo
rtan
tes
que
fora
m c
onsi
dera
das
Patr
imôn
io d
a H
uma-
nida
de p
ela
UN
ESC
O. 32
Da
mes
ma
form
a co
mo
foi r
etra
tado
em
São
Pau
lo, f
oi d
efin
ida
a ár
ea d
e an
ális
e de
Par
is, c
ompr
eend
endo
a ja
nela
indi
cada
na
figur
a 31
.
6.2
RIO
SEN
A, P
AR
IS X
RIO
PIN
HEI
ROS,
SÃO
PA
ULO
Figu
ra 3
1
Rec
orte
do
rio
Sena
no
cont
exto
da
man
cha
urba
na
de p
aris
.
Figu
ra 3
2
Indi
caçã
o da
s tr
aves
sias
exi
s-
tent
es e
m P
aris
.
32 M
onte
iro, 2
010:
74
31
01
24
km
32
37
Figu
ra 3
3
Reg
ião
met
ropo
litan
a, m
anch
a
urba
na e
Par
is.
010
30 k
m20
6,3
MIL
HÕ
ES
5,5
MIL
HÕ
ES 10 M
ILH
ÕES
4,5
MIL
HÕ
ES
33
34
Figu
ra 3
4
Reg
ião
met
ropo
litan
a, m
anch
a
urba
na e
o m
unic
ípio
de
São
Paul
o.
35
36
Figu
ra 3
5
Man
cha
urba
na d
e Pa
ris
e a
popu
laçã
o se
para
da p
elo
rio
Sena
.
Figu
ra 3
6
Man
cha
urba
na d
e Sã
o Pa
ulo
e
a po
pula
ção
sepa
rada
pel
o ri
o
Pinh
eiro
s.
Toda
dis
cuss
ão fe
ita e
m S
ão P
aulo
a r
espe
ito d
o tr
ansp
orte
públ
ico
e da
s tr
aves
sias
exi
sten
tes
foi
resu
mid
a co
m o
exe
m-
plo
do m
apa
do m
etrô
(fig
ura
37)
que
reve
la a
den
sa r
ede
exis
tent
e de
sse
sist
ema
no s
eu t
ecid
o ur
bano
, com
201
km
de
exte
nsão
e 2
96 e
staç
ões.
37
Figu
ra 3
7
Red
e de
met
rô d
e Pa
ris.
38
Para
a c
ompa
raçã
o qu
antit
ativ
a, re
colh
eu-s
e os
dad
os d
as
pont
es e
xist
ente
s na
ext
ensã
o de
25
km n
o ri
o Pi
nhei
ros,
do
enco
ntro
com
o r
io T
ietê
até
a r
epre
sa B
illin
gs, c
ontr
a 13
km
do r
io S
ena,
no t
rech
o co
mpr
eend
ido
dent
ro d
a ci
dade
de
Pari
s, in
dica
do n
a fig
ura
38.
Alé
m d
a an
ális
e do
núm
ero
tota
l de
trav
essi
as r
eser
vado
par
a
cada
mod
al in
dica
do n
a ta
bela
6, h
ouve
o in
tere
sse
em q
uant
ifi-
car
o es
paço
físi
co t
otal
dis
poní
vel,
em m
etro
s de
larg
ura,
para
auto
móv
eis,
corr
edor
de
ônib
us, t
rem
, met
rô, b
icic
leta
e p
edes
-
tre.
O r
esul
tado
enc
ontr
ado
reve
lou
a to
tal d
ispa
rida
de e
ntre
amba
s ci
dade
s, de
mon
stra
ndo
a fa
lta d
e pr
iori
dade
vol
tada
aos
pede
stre
s, no
cas
o de
São
Pau
lo.
Em S
ão P
aulo
, das
18
trav
essi
as e
xist
ente
s, 11
pos
suem
cal
ça-
das
para
ped
estr
e, e
nqua
nto
que
Pari
s po
ssui
cer
ca d
e 3
veze
s
mai
s: da
s 45
tra
vess
ias
há e
spaç
o re
serv
ado
para
cir
cula
ção
de p
edes
tres
em
30.
Qua
ndo
essa
mes
ma
com
para
ção
é fe
ita
cons
ider
ando
os
met
ros
de la
rgur
a re
alm
ente
dis
poní
veis
aos
pede
stre
s, Pa
ris
dem
onst
ra-s
e m
uito
sup
erio
r, pr
iori
zand
o-os
com
11
veze
s m
ais
espa
ços
em r
elaç
ão a
São
Pau
lo q
ue p
ossu
i
apen
as 2
5 m
de
larg
ura
de p
assa
gem
som
ando
tod
as a
s tr
aves
-
sias
exi
sten
tes,
enqu
anto
Par
is p
ossu
i 282
m.
Figu
ra 3
8
Exte
nsão
de
cada
rio
ana
lisad
a.
25km
13km
38
LAR
GU
RA D
AS
TR
AV
ESSI
AS
São
Paul
oPa
ris
Aut
omóv
el26
937
3
Cor
redo
r de
Ôni
bus
051
Trem
4050
Met
rô *
4024
0
Bic
icle
ta0
33
Pede
stre
2528
2
Tota
l37
410
29
* ad
otou
-se
a la
rgur
a de
20
m p
ara
a tr
aves
sia
do m
etrô
Tabe
la 6
Com
para
ção
da q
uant
idad
e de
trav
essi
as.
Tabe
la 7
Com
para
ção
da la
rgur
a da
s
trav
essi
as.
QU
AN
TID
AD
E D
E T
RA
VES
SIA
S
São
Paul
oPa
ris
Aut
omóv
el14
27
Cor
redo
r de
Ôni
bus
08
Trem
25
Met
rô2
12
Bic
icle
ta0
12
Pede
stre
1130
Tota
l18
45
TAB
ELA 6
TAB
ELA 7
PAR
IS
LEG
END
A
AU
TOM
ÓV
EL
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
TR
EM
MET
RÔ
BIC
ICLE
TA
PED
EST
RE
Grá
ficos
feito
s a
part
ir d
as r
e-
laçõ
es e
ntre
os
mod
ais
quan
to
à la
rgur
a da
s tr
aves
sias
.
SÃO
PA
ULO
Pede
stre
1130
Pede
stre
2528
2
Figu
ra 3
9
Cor
te e
sque
mát
ico.
39
Os
gráf
icos
rev
elam
a r
elaç
ão p
edes
tre
/ au
tom
óvel
exi
sten
te
em c
ada
cida
de, c
onsi
dera
ndo
os m
etro
s de
larg
ura
disp
onív
eis.
São
Paul
o po
ssui
mai
s de
75%
de
área
res
erva
da p
ara
os c
arro
s
e 7%
par
a os
ped
estr
es, e
nqua
nto
que
em P
aris
os
pede
stre
s
poss
uem
31%
de
calç
ada
excl
usiv
a e
os a
utom
óvei
s 41
%. A
lém
diss
o, e
m P
aris
há
cicl
ovia
s e
corr
edor
es d
e ôn
ibus
nas
pon
tes,
dife
rent
e de
São
Pau
lo, q
ue a
inda
não
apr
esen
ta e
sses
esp
aços
excl
usiv
os.
Fina
lizan
do e
ssa
disc
ussã
o, fo
i ela
bora
do o
cor
te e
sque
mát
ico
(fig
ura
39)
que
reve
la a
pop
ulaç
ão e
xist
ente
em
cad
a la
do d
os
rios
nes
sas
cida
des
e, n
o ce
ntro
, o e
spaç
o re
serv
ado
para
a
sua
tran
spos
ição
por
cad
a m
odal
. A r
epre
sent
ação
dem
ons-
tra
prop
orci
onal
men
te a
situ
ação
das
tra
vess
ias
som
ando
os
met
ros
de la
rgur
a re
serv
ado
para
cad
a tr
ansp
orte
de
toda
a
cida
de, b
asea
da n
os g
ráfic
os a
nter
iore
s, e
não
uma
refe
rênc
ia
de p
assa
gem
típ
ica.
É vi
síve
l a e
norm
e di
spon
ibili
dade
de
espa
ços
para
cad
a m
odal
exis
tent
e em
Par
is c
apaz
de
supr
ir a
s ne
cess
idad
es d
e de
s-
loca
men
to d
a po
pula
ção
resi
dent
e de
cad
a la
do d
o ri
o Se
na.
O g
rand
e en
foqu
e re
serv
ado
ao p
edes
tre
dem
onst
rado
com
a pr
esen
ça d
e ca
lçad
as g
ener
osas
, pas
sare
las
excl
usiv
as e
a
próp
ria
freq
uênc
ia d
essa
s tr
aves
sias
qua
lific
a a
cida
de q
uant
o à
impo
rtân
cia
do p
edes
tre,
col
ocan
do s
ua fi
gura
com
o pe
rson
a-
gem
pri
ncip
al, d
e m
odo
a in
cent
ivar
tra
nspo
rtes
alte
rnat
ivos
ao
auto
móv
el.
Já e
m S
ão P
aulo
, é m
uito
cla
ra a
pre
ferê
ncia
dad
a ao
s au
tom
ó-
veis
pel
a su
prem
acia
de
espa
ços
rese
rvad
os a
ele
s na
s tr
aves
-
sias
sob
re o
rio
Pin
heir
os, e
nqua
nto
os p
edes
tres
fica
m e
spre
-
mid
os e
m e
spaç
o ir
rele
vant
e qu
ando
com
para
do à
ext
ensã
o
do r
io. S
omad
a a
essa
situ
ação
, as
calç
adas
exi
sten
tes
estã
o em
péss
imas
con
diçõ
es, n
ão p
ossu
em il
umin
ação
suf
icie
nte
torn
an-
do-a
s in
segu
ras
e po
ssui
ace
ssos
per
igos
os, p
ois
rara
men
te h
á
faix
as d
e pe
dest
res
nas
alça
s da
s po
ntes
.
PAR
IS
SÃO
PA
ULO
10 m
ilhõe
sm
arge
m d
irei
ta
mar
gem
dir
eita
mar
gem
esq
uerd
a
mar
gem
esq
uerd
a
4,5
milh
ões
6,3
milh
ões
5,5
milh
ões
39
40
PON
TE
ARY
TO
RR
ES (
AV. B
AN
DEI
RA
NT
ES)-
1
PON
TE
CID
AD
E U
NIV
ERSI
TÁ
RIA
- 3
PON
T D
U C
AR
ROU
SSEL
- 2
PON
T A
LEX
AN
DR
E III -
4
Figu
ra 4
0
Pont
es d
e Sã
o Pa
ulo
e Pa
ris
em p
lant
a.
Figu
ra 4
1
Pont
es d
e Sã
o Pa
ulo
e Pa
ris
em v
ista
.
40
41
1 2 3 4
Figu
ra 4
2
Pass
arel
a Si
mon
e de
Bea
uvoi
r,
em P
aris
.
Figu
ra 4
3
Foto
aér
ea s
obre
Rio
Sen
a.
Figu
ra 4
4
Foto
pan
orâm
ica
de P
aris
.
PON
TES
12
34
Aut
omóv
el13
1418
17
Oni
bus
-7
--
Pede
stre
-10
1,5
20
Bic
icle
ta-
--
3
larg
ura
do e
spaç
o re
serv
ado
a ca
da m
odal
41
Alg
uns
exem
plos
est
ão d
emon
stra
dos
a ci
ma,
com
foto
s na
mes
ma
esca
la, p
ara
com
para
r o
espa
ço r
eser
vado
a c
ada
mod
al
em t
rave
ssia
s típ
icas
de
amba
s ci
dade
s. A
lém
dis
so, e
m P
aris
, há
pass
arel
as e
xclu
siva
s de
ped
estr
es, c
om e
norm
e qu
alid
ade.
As
foto
s aé
reas
rev
elam
a c
onst
ânci
a de
tra
vess
ias
em P
aris
, e a
esca
ssez
das
mes
mas
em
São
Pau
lo.
Toda
a p
esqu
isa
feita
em
com
para
ção
com
a s
ituaç
ão a
tual
obse
rvad
a no
per
curs
o da
cic
lovi
a do
rio
Pin
heir
os n
os in
dica
a fa
lta d
a pr
iori
dade
com
os
cam
inho
s do
ped
estr
e. A
legi
slaç
ão
urba
na h
isto
rica
men
te fo
i fei
ta d
e fo
rma
desp
rovi
da d
e um
a
visã
o gl
obal
da
cida
de, o
que
just
ifica
a fr
agm
enta
ção
do t
ecid
o
urba
no a
tual
.
Pari
s é
tom
ada
com
o ex
empl
o de
cid
ade
que
se im
port
a co
m
os t
rans
eunt
es, p
or o
fere
cer
espa
ços
gene
roso
s de
pas
sage
m
do p
edes
tre.
42
43
44
42
Figu
ra 4
5
Parq
ue V
illa-
Lobo
s e
Rai
a
Olím
pica
Figu
ra 4
6
Pont
e C
idad
e U
nive
rsitá
ria.
45
46
43
Figu
ra 4
7
Pont
e En
genh
eiro
Ary
Tor
res.
Figu
ra 4
8
Pont
e O
ctáv
io F
rias
de
Oli-
veir
a.47
48
44
7 D
ESEN
HO
UR
BA
NO
DE
PASS
AR
ELA
S
A id
eia
cent
ral d
o tr
abal
ho c
onsi
ste
na a
prox
imaç
ão d
e el
e-
men
tos
urba
nos
que
se lo
caliz
am p
róxi
mos
fisi
cam
ente
mas
,
de a
cord
o co
m o
des
enho
atu
al d
a ci
dade
, sem
ace
sso
dire
to,
acar
reta
ndo
a fr
agm
enta
ção
urba
na e
soc
ial e
xist
ente
na
cida
de
de S
ão P
aulo
.
Com
o pr
imei
ra in
tenç
ão d
esta
ca-s
e a
cont
inua
ção
da c
iclo
via
do r
io P
inhe
iros
exi
sten
te a
té o
enc
ontr
o do
rio
Tie
tê, a
bran
-
gend
o su
a ex
tens
ão, c
onfo
rme
figur
a 49
. A p
artir
da
anál
ise
das
mar
gens
do
rio
Pinh
eiro
s e
dos
eixo
s qu
e ne
cess
itam
des
sa c
o-
nexã
o, fo
i rea
lizad
a a
prop
osta
de
pass
arel
as, c
om s
uges
tões
de
fluxo
s de
ped
estr
es e
cic
lista
s, ju
stifi
cand
o se
u po
sici
onam
ento
.
01
24
km
Figu
ra 4
9
Prop
osta
de
cicl
ovia
das
mar
-
gens
dos
rio
s Pi
nhei
ros
e T
ietê
.
Imag
ina-
se a
ssim
um
a ci
dade
que
con
side
ra o
ped
estr
e, c
omo
form
a de
inse
rção
de
toda
a s
ocie
dade
na
mal
ha u
rban
a.
A b
icic
leta
dev
e se
r pe
nsad
a co
mo
um m
eio
de t
rans
port
e,
não
só p
ossí
vel,
mas
ess
enci
al p
ara
a so
brev
ivên
cia
da c
idad
e.
Alé
m d
a im
port
ânci
a da
edu
caçã
o no
trâ
nsito
e d
a co
nviv
ên-
cia
dos
auto
móv
eis
e da
s bi
cicl
etas
na
mes
ma
via,
as c
iclo
vias
e ci
clof
aixa
s sã
o im
port
ante
s pa
ra g
aran
tir m
aior
seg
uran
ça e
prop
orci
onar
per
curs
o ag
radá
vel.
Entr
etan
to n
ão a
dian
ta a
im-
plem
enta
ção
em p
eque
nos
trec
hos
desc
ontín
uos.
É ne
cess
ária
a co
nstr
ução
de
uma
mal
ha in
terl
igad
a e
inte
grad
a ta
mbé
m a
o
tran
spor
te p
úblic
o, p
ois
a bi
cicl
eta
pode
ser
util
izad
a co
mo
um
com
plem
ento
às
viag
ens
diár
ias.
Figu
ra 5
0
Div
isão
feita
ao
long
o do
rio
Pinh
eiro
s pa
ra a
nális
e de
fluxo
s.
49
50
45
51
52
01
24
km
Figu
ra 5
1
1. P
onte
s ex
iste
ntes
; 2. T
rave
s-
sias
de
pede
stre
s ex
iste
ntes
;
3. P
ropo
sta
de 3
9 pa
ssar
elas
.
Figu
ra 5
2
Pass
arel
as e
pro
post
a de
flux
os
de p
edes
tres
e c
iclis
tas.
QU
AN
TID
AD
EEX
TEN
SÃO
(K
M)
TR
AV
ESSI
AS/
KM
São
Paul
o11
250,
4
Pari
s30
132,
3
Pro
po
sta
São
Pau
lo50
252
Tabe
la 8
Índi
ce d
e tr
aves
sias
por
ext
en-
são
dos
rios
.LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
ES-
TR
ES E
XIS
TEN
TES
Fina
lizan
do a
com
para
ção
feita
ent
re o
s ri
os d
as c
idad
es d
e
São
Paul
o e
Pari
s, de
fini-s
e o
índi
ce d
e tr
aves
sias
de
pede
stre
s
por
quilô
met
ro d
e ex
tens
ão e
stud
ada,
tend
o no
rio
Pin
heir
os o
valo
r de
0,4
tra
vess
ias/
km e
o r
io S
ena
2,3
trav
essi
as/k
m (
tabe
la
8). A
pro
post
a de
term
ina
o va
lor
de 2
,0 t
rave
ssia
s/km
na
cida
de
de S
ão P
aulo
, com
um
acr
ésci
mo
de 3
9 pa
ssar
elas
na
exte
nsão
do r
io P
inhe
iros
.
TAB
ELA 8
46
53
010
020
040
0m
Figu
ra 5
3
Folh
a 01
A p
rim
eira
dir
etri
z pa
ra a
def
iniç
ão d
as p
assa
rela
s fo
i a c
onex
ão
esse
ncia
l das
est
açõe
s de
tre
m à
out
ra m
arge
m d
o ri
o, c
omo
no c
aso
da P
assa
rela
02
que
liga
a Es
taçã
o C
easa
à A
v. A
lexa
n-
dre
Mac
kenz
ie, v
ia la
rga
com
a p
rese
nça
de c
órre
go c
anal
izad
o
no c
entr
o e
espa
ço s
ufic
ient
e pa
ra a
ado
ção
da c
iclo
via,
cone
c-
tand
o as
sim
am
bos
os la
dos
à ci
clov
ia e
xist
ente
da
Mar
gina
l
Pinh
eiro
s.
É im
port
ante
tam
bém
pos
sibi
litar
o a
cess
o de
tod
a a
área
resi
denc
ial d
a m
arge
m e
sque
rda
do r
io, c
onta
ndo
com
con
jun-
tos
habi
taci
onai
s e
fave
las,
tant
o ao
tra
nspo
rte
públ
ico
quan
to
ao C
easa
, con
side
ráve
l ind
utor
de
fluxo
urb
ano.
A P
assa
rela
01, l
ocal
izad
a en
tre
o C
ebol
ão e
a p
onte
ferr
oviá
ria,
apre
sent
a
funç
ão d
e po
ssib
ilita
r flu
xos
de p
edes
tre
em lo
cal a
inda
não
edifi
cado
. Com
o ap
oio
de a
cess
o ao
pre
sídi
o na
mar
gem
dir
eita
e ca
min
ho e
m á
rea
verd
e, p
orém
pró
xim
a à
post
es d
e en
ergi
a,
na m
arge
m e
sque
rda,
auxi
lia n
a co
nexã
o e
apro
xim
ação
de
espa
ços
subu
tiliz
ados
.
Con
side
rand
o as
car
acte
ríst
icas
neg
ativ
as d
e um
a qu
adra
gra
n-
de n
o te
cido
urb
ano,
por
pre
judi
car
o pe
rcur
so d
o pe
dest
re
e pr
opic
iar
mai
or d
ificu
ldad
e de
ace
sso
à es
taçã
o de
tre
m, f
oi
prop
osta
a P
assa
rela
03,
com
a d
eter
min
ação
de
um fl
uxo
de
pede
stre
cor
tand
o o
quar
teir
ão d
o C
easa
.
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 01
- 0
41
47
A P
assa
rela
05
além
de
cone
ctar
a e
staç
ão V
illa
Lobo
s -
Jagu
aré
ao o
utro
lado
, pos
sibi
lita
a di
min
uiçã
o da
qua
dra
com
a p
ro-
post
a de
pas
sage
m p
róxi
ma
à un
iver
sida
de U
NIP
. Há
tam
bém
a
suge
stão
de
cont
inua
ção
da A
veni
da P
olité
cnic
a ap
roxi
man
do-a
do P
arqu
e V
illa
Lobo
s, de
senv
olve
ndo-
se c
omo
outr
a al
ter-
nativ
a de
tra
vess
ia n
a re
gião
de
Jagu
aré,
con
figur
ando
-se
eixo
impo
rtan
te d
e ci
clov
ia, a
o en
cont
rar
com
o e
ixo
nort
e-su
l da
mar
gina
l.
Na
Uni
vers
idad
e de
São
Pau
lo, n
o pe
rím
etro
pró
xim
o à
Mar
-
gina
l Pin
heir
os, h
á a
raia
olím
pica
com
o el
emen
to a
dici
onal
à co
ndiç
ão d
e ba
rrei
ra e
dis
tanc
iam
ento
das
mar
gens
do
rio.
Ass
im a
s Pa
ssar
elas
07
e 08
tem
a im
port
ante
funç
ão d
e ap
ro-
xim
ar t
anto
o P
arqu
e V
illa
Lobo
s qu
anto
o S
hopp
ing V
illa
Lobo
s,
com
ofe
reci
men
to d
e al
imen
taçã
o, c
ultu
ra e
laze
r, às
ativ
idad
es
cotid
iana
s da
USP
. Dev
ido
à ap
roxi
maç
ão e
spac
ial e
tem
pora
l,
os a
luno
s ga
nham
a p
ossi
bilid
ade
de v
iven
ciar
am
bos
espa
ços,
mel
hora
ndo
a qu
alid
ade
do d
ia a
dia
, alé
m d
a C
idad
e U
nive
rsi-
tári
a ta
mbé
m p
ropo
rcio
nar
fáci
l ace
sso
aos
freq
üent
ador
es d
o
parq
ue, e
m b
usca
de
espa
ço p
úblic
o es
port
ivo
e de
laze
r.
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
PASS
AR
ELA
S 05
- 0
8
2
48
A a
usên
cia
de u
ma
entr
ada
ofic
ial d
e pe
dest
res
gene
rosa
ref
lete
a de
scon
side
raçã
o do
ped
estr
e at
é m
esm
o de
ntro
da
univ
er-
sida
de. D
esse
mod
o, a
Pas
sare
la 0
9 de
verá
inte
grar
a e
staç
ão
Cid
ade
Uni
vers
itári
a à
USP
, atr
avés
de
aces
so e
m e
spaç
o am
plo
que
poss
ibili
te a
con
tem
plaç
ão t
ambé
m d
as a
tivid
ades
rea
liza-
das
na r
aia
olím
pica
, con
figur
ando
-se
com
o es
paço
de
pass
agem
e es
tar.
A P
raça
do
Pôr
do S
ol e
ncon
tra-
se n
o ei
xo d
a A
v. do
s Se
man
ei-
ros,
inte
rlig
ando
o o
utro
lado
do
rio
med
iant
e a
Pass
arel
a 10
.
Vis
ando
ain
da c
onec
tar
o ac
esso
à U
SP n
a co
ntin
uaçã
o da
R.
Eng.
Teix
eira
Soa
res,
foi d
esen
hada
a P
assa
rela
11
, for
man
do u
m
fluxo
de
pede
stre
s e
cicl
ista
s po
r ru
as a
rbor
izad
as e
agr
adáv
eis.
Mui
tas
dela
s co
m c
ante
iro
cent
ral c
apaz
de
agre
gar
cicl
ovia
s
com
o a
Av.
Prof
. Fr
eder
ico
Her
man
Júni
or o
u co
m a
car
acte
-
ríst
ica
de v
ia p
ouco
mov
imen
tada
, pos
sibi
litan
do t
rata
men
to
e al
arga
men
to d
e ca
lçad
a, ao
pro
ibir
o e
stac
iona
men
to d
e um
dos
lado
s da
rua
. Est
e ei
xo in
dica
do u
ne d
ois
bair
ros
sem
elha
n-
tes,
faci
litan
do o
ace
sso
de e
spaç
os in
tere
ssan
tes,
com
o a
Cas
a
do B
ande
iran
te e
o C
órre
go d
as C
oruj
as, n
a Vila
Mad
alen
a.
Por
fim, n
a es
taçã
o Pi
nhei
ros,
impo
rtan
te in
duto
r de
flux
o, h
á a
Pass
arel
a 12
, per
miti
ndo
o ac
esso
ao
Port
ão 1
da
USP
, por
mei
o
da r
ede
vias
e c
iclo
vias
indi
cada
s.
010
020
040
0m
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 09
- 1
2
3
49
Tant
o a
Pass
arel
a 13
, situ
ada
na s
aída
da
esta
ção
Heb
raic
a-
-Reb
ouça
s, qu
anto
a P
assa
rela
14
suge
rem
a c
riaç
ão d
e ca
mi-
nhos
com
a in
tenç
ão d
e di
min
uir
a gr
ande
qua
dra
do Jo
ckey
.
No
outr
o ex
trem
o, lo
caliz
a-se
a P
assa
rela
15,
liga
ndo
a es
taçã
o
Cid
ade
Jard
im à
out
ra m
arge
m d
o ri
o, d
e m
odo
a co
nect
ar o
Parq
ue A
lfred
o Vo
lpi e
o P
arqu
e do
Pov
o.
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
PASS
AR
ELA
S 13
- 1
5
4
50
Ape
sar
do M
orum
bi s
er b
airr
o co
mpl
icad
o pa
ra c
onsi
dera
r
perc
urso
s a
pé t
anto
pel
a to
pogr
afia
qua
nto
pela
car
acte
ríst
i-
ca d
e re
side
ncia
l de
alto
pad
rão,
o e
stud
o te
ve a
inte
nção
de
man
ter
a co
nexã
o da
s m
arge
ns d
o ri
o, d
e m
odo
a di
min
uir
a
situ
ação
frag
men
tada
e d
esco
ntín
ua d
o te
cido
urb
ano,
incl
usiv
e
para
ser
vir
de a
poio
aos
func
ioná
rios
que
tra
balh
am n
essa
s
resi
dênc
ias.
A P
assa
rela
16
cone
cta
o Pa
rque
do
Povo
e a
Ave
nida
Jusc
eli-
no K
ubits
chek
tan
to à
cic
lovi
a da
mar
gina
l, qu
anto
à m
arge
m
esqu
erda
do
rio.
Exi
stem
pro
jeto
s de
impl
anta
ção
de c
iclo
via
ness
e ei
xo q
ue in
feliz
men
te n
unca
fora
m e
xecu
tado
s. C
omo
cont
rapa
rtid
a vi
ária
do
com
plex
o co
mer
cial
que
incl
ui o
Sho
p-
ping
JK Ig
uate
mi f
oi fe
ita a
sol
icita
ção
da in
terl
igaç
ão d
o Pa
rque
do P
ovo
à ci
clov
ia. E
sta
pass
arel
a, qu
e de
veri
a te
r si
do c
onst
ru-
ída
ante
s m
esm
o da
abe
rtur
a do
em
pree
ndim
ento
, foi
pro
met
i-
da p
ara
outu
bro
de 2
012,
por
ém a
té e
ntão
, não
foi e
xecu
tada
.
A P
assa
rela
17
poss
ibili
ta o
ace
sso
à ou
tra
mar
gem
pel
a es
-
taçã
o V
ila O
límpi
a. Já
a P
assa
rela
18
loca
liza-
se n
a un
ião
de
três
gra
ndes
áre
as d
e po
stes
de
alta
ten
são,
cuj
a pr
opos
ta n
o
trab
alho
é a
con
stru
ção
de p
arqu
e de
laze
r, co
ntri
buin
do p
ara
a ap
roxi
maç
ão d
as p
esso
as a
o ri
o e
mai
s um
a ve
z ap
roxi
man
do
as m
arge
ns c
om o
ace
sso
tam
bém
ao
Shop
ping
Cid
ade
Jard
im.
010
020
040
0m
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 16
- 1
8
5
51
A r
egiã
o do
Rea
l Par
que
tam
bém
pos
sui c
onfo
rmaç
ão d
ifíci
l
para
a d
efin
ição
de
fluxo
s de
ped
estr
e. A
lém
da
topo
graf
ia
acen
tuad
a, há
pre
dom
inân
cia
de e
difíc
ios
resi
denc
iais
ver
tical
i-
zado
s de
alto
pad
rão,
ond
e tr
abal
ham
func
ioná
rios
que
nec
essi
-
tam
de
alte
rnat
ivas
de
tran
spor
te e
per
curs
os p
ela
regi
ão, a
lém
da e
xist
ênci
a de
fave
las.
Des
sa fo
rma,
além
de
prom
over
a li
gaçã
o da
est
ação
Ber
rini
com
o o
utro
lado
do
rio,
com
a P
assa
rela
19,
pre
tend
e-se
com
as P
assa
rela
s 20
abs
orve
r os
tra
nseu
ntes
de
área
abr
ange
nte
da m
arge
m e
sque
rda,
faci
litan
do o
ace
sso
à ár
ea d
e se
rviç
os
exis
tent
e no
eix
o da
Av.
Ber
rini
.
Esta
s úl
timas
pro
cura
m in
duzi
r pe
sam
ento
crí
tico
quan
to à
Pont
e O
ctáv
io F
rias
de
Oliv
eira
. Com
o el
emen
to t
ão fo
rte
na p
aisa
gem
da
cida
de, c
onsi
dera
do íc
one
cara
cter
izad
or d
e
São
Paul
o pr
iori
za d
e m
anei
ra t
ão u
nâni
me
o au
tom
óvel
em
detr
imen
to d
e to
dos
os o
utro
s m
eios
de
tran
spor
te, p
roib
indo
o ac
esso
do
pede
stre
e d
o ci
clis
ta.
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
PASS
AR
ELA
S 19
- 2
0
6
52
Figu
ra 5
4
Foi f
eita
a p
ropo
sta
de p
arqu
e em
ter
reno
ext
enso
situ
ado
na m
arge
m e
sque
rda
do r
io, c
onec
tado
à o
utra
mar
gem
pel
as
Pass
arel
as 2
1, 2
2 e
23, c
onte
mpl
ando
ass
im t
anto
a e
staç
ão
Mor
umbi
, qua
nto
a G
ranj
a Ju
lieta
.
O p
roje
to d
a lin
ha O
uro
de M
etrô
com
a im
plan
taçã
o de
mon
otri
lho
ligan
do o
aer
opor
to d
e C
ongo
nhas
ao
Está
dio
do
Mor
umbi
atr
aves
sa o
rio
Pin
heir
os p
róxi
mo
à es
taçã
o G
ranj
a
Julie
ta, p
assa
ndo
pelo
Pan
amby
e P
arai
sópo
lis. I
nfel
izm
ente
, a
prop
osta
não
sug
ere
a as
soci
ação
des
sa t
rave
ssia
com
nen
hum
outr
o m
odal
, dei
xand
o m
ais
uma
vez
tant
o o
pede
stre
qua
nto
o ci
clis
ta s
em a
cess
o, a
pesa
r de
atr
aves
sar
a ci
clov
ia d
o ri
o
Pinh
eiro
s, co
mo
ind i
cado
na
figur
a 54
.
010
020
040
0m
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 21
- 2
4
7
54
53
Am
bas
as P
assa
rela
s 24
e 2
5 in
terl
igam
a m
arge
m d
irei
ta a
os
parq
ues
situ
ados
na
mar
gem
esq
uerd
a do
rio
. O P
arqu
e B
urle
Mar
x (P
anam
by)
não
faci
lita
seu
aces
so à
pop
ulaç
ão q
ue s
e lo
-
com
ove
por
tran
spor
te p
úblic
o. H
á es
taci
onam
ento
con
veni
ado
em e
spaç
o nã
o pe
rten
cent
e ao
par
que
e en
trad
a de
ped
estr
e
na A
v. D
a. H
elen
a Pe
reir
a de
Mor
aes,
long
e da
s es
taçõ
es d
e
trem
e m
etrô
da
regi
ão.
Já o
Par
que
Pana
úna
faz
part
e do
Pla
no D
iret
or d
o Pr
ojet
o
Urb
anís
tico
Pana
mby
, rea
lizad
o pe
lo e
scri
tóri
o A
flalo
Gas
peri
ni,
com
o pa
rte
da á
rea
públ
ica
nece
ssár
ia a
o em
pree
ndim
ento
. O
trab
alho
con
side
ra s
ua im
plem
enta
ção
e pr
opõe
ain
da li
gaçã
o
com
o P
arqu
e B
urle
Mar
x e
a co
nstr
ução
da
esta
ção
de t
rem
Pana
úna,
entr
e as
est
açõe
s ex
iste
ntes
Gra
nja
Julie
ta e
San
to
Am
aro
da C
PTM
, dis
tant
es q
uase
4 k
m e
ntre
si. A
lém
dis
so,
essa
nov
a es
taçã
o va
lori
zará
a á
rea
dem
arca
da c
omo
indu
stri
al
em t
rans
form
ação
, pos
sibi
litan
do a
con
stru
ção
de u
nida
des
ha-
bita
cion
ais,
com
erci
ais
e de
ser
viço
s, us
ufru
indo
das
van
tage
ns
da a
doçã
o de
uso
s va
riad
os, a
ssim
com
o eq
uipa
men
tos
públ
i-
cos,
esco
las,
espa
ços
livre
s ve
rdes
, ent
re o
utro
s.
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
8
PASS
AR
ELA
S 24
- 27
54
Ao
sul d
a Po
nte
Tran
sam
éric
a, a
aven
ida
Mar
gina
l Pin
heir
os é
tran
sfer
ida
à m
arge
m d
irei
ta d
o ri
o, d
ifere
ncia
ndo
a re
gião
até
a
repr
esa
Bill
ings
. Com
o fo
rma
de a
prov
eita
r a
inex
istê
ncia
des
sa
barr
eira
físi
ca n
a m
arge
m e
sque
rda
é pr
opos
to p
arqu
e lin
ear
na
bord
a do
rio
, com
o in
dica
do n
a fig
ura,
com
ace
ssos
pel
as P
assa
-
rela
s 28
a 3
1, c
onec
tand
o ta
mbé
m a
s es
taçõ
es S
anto
Am
aro
e
Soco
rro.
A P
assa
rela
29
na fo
rma
tria
ngul
ar t
em a
impo
rtan
te in
tenç
ão
de in
terl
igar
trê
s po
ntos
do
teci
do u
rban
o tã
o pr
óxim
os fi
si-
cam
ente
, por
ém p
ouco
ace
ssív
eis,
apri
mor
ando
a q
ualid
ade
de
vida
des
sa p
opul
ação
res
iden
te p
róxi
mo
às m
arge
ns d
os r
ios,
apro
xim
ando
-a d
o tr
ansp
orte
púb
lico
ofer
ecid
o.
010
020
040
0m
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 28
- 3
1
9
55
A p
artir
da
Pont
e Sa
ntos
Dia
s da
Silv
a (f
olha
9),
a av
enid
a
mar
gina
l pre
sent
e ap
enas
do
lado
dir
eito
do
rio
se a
fast
a da
mar
gem
, tra
nsfe
rind
o-se
par
a a
via
para
lela
(A
v. da
s N
açõe
s
Uni
das)
. Est
e no
vo t
rech
o qu
e se
man
tém
até
a R
epre
sa B
illin
gs
apre
sent
a ca
ract
erís
tica
pecu
liar
pela
aus
ênci
a de
sis
tem
a ro
do-
viár
io p
róxi
mo,
alte
rand
o a
perc
epçã
o da
pai
sage
m n
ão a
pena
s
visu
alm
ente
, mas
tam
bém
pel
a qu
estã
o so
nora
. De
um la
do,
área
ver
de v
azia
cap
a de
abs
orve
r o
parq
ue li
near
, e d
e ou
tro,
a fe
rrov
ia e
os
mur
os d
as c
osta
s da
s in
dúst
rias
, mai
s um
a ve
z
dem
arca
da c
omo
pote
ncia
l áre
a de
tra
nsfo
rmaç
ão d
o te
cido
urba
no, c
om g
rand
e po
ssib
ilida
de d
e ab
ertu
ra a
o ri
o.
O P
arqu
e Li
near
pro
post
o lig
ado
à re
pres
a G
uara
pira
nga
é um
elem
ento
de
cone
xão
e in
clus
ão d
a re
gião
, rel
acio
nand
o-o
à
outr
a m
arge
m a
trav
és d
as P
assa
rela
s 32
a 3
4, a
lém
do
aces
so
pela
est
ação
Juru
batu
ba. N
o ei
xo d
a Pa
ssar
ela
32, p
erco
rren
do
a R
.A e
a R
. Moa
cir
Padi
lha
há o
cór
rego
Moa
cir
Padi
lha
que
recu
pera
do r
epre
sent
a el
emen
to im
port
ante
na
pais
agem
. Tod
a
essa
red
e de
cic
lovi
as v
isa
aind
a co
nect
ar a
os c
orre
dore
s de
ônib
us e
xist
ente
s na
reg
ião,
apr
imor
ando
a a
cess
ibili
dade
do
bair
ro.
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
10
PASS
AR
ELA
S 32
- 34
56
O P
arqu
e Li
near
tam
bém
pre
sent
e na
pai
sage
m d
este
tre
cho
do R
io P
inhe
iros
apr
ovei
ta a
aus
ênci
a da
s av
enid
as m
argi
nais
em a
mbo
s os
lado
s do
rio
, e a
par
tir d
a Po
nte
Juru
batu
ba, o
dist
anci
amen
to d
a fe
rrov
ia, q
ue p
erco
rre
perí
met
ro in
tern
o do
ater
ro S
anto
Am
aro.
Pre
tend
e-se
ass
im in
clui
r ár
ea d
egra
dada
ao p
arqu
e, c
om a
s co
nexõ
es d
as P
assa
rela
s 36
e 3
7, fa
cilit
ando
tam
bém
o a
cess
o ao
Aut
ódro
mo
de In
terl
agos
.
010
020
040
0m
LEG
END
A
POST
ES D
E A
LTA T
ENSÃ
O
PAR
QU
E
FAV
ELA
ÁR
EA IN
DU
STR
IAL
EM
TR
AN
SFO
RM
AÇ
ÃO
PASS
AR
ELA
S 34
- 3
7
11
57
A p
roxi
mid
ade
com
a R
epre
sa B
illin
gs p
erm
ite a
prov
eita
men
-
to d
o pa
rque
em
sua
bor
da, c
onec
tand
o at
ivid
ades
ao
Parq
ue
Line
ar p
ropo
sto.
A c
iclo
via
que
circ
unda
o a
utód
rom
o, in
ter-
ligad
o às
est
açõe
s de
tre
m fa
cilit
a ac
esso
aos
eve
ntos
des
se
equi
pam
ento
. Im
agin
ando
a p
rote
ção
às m
arge
ns d
a re
pres
a,
esse
Par
que
tem
a in
tenç
ão d
e lig
ar t
oda
essa
reg
ião
de e
nor-
me
valo
r am
bien
tal.
Para
apr
ofun
dam
ento
do
estu
do, d
ois
pont
os fo
ram
esc
olhi
dos
dem
onst
rado
s a
segu
ir:
- Fo
lha
3 -
Prox
imid
ades
da
esta
ção
Cid
ade
Uni
vers
itári
a
- Fo
lha
5 -
Prox
imid
ades
da
esta
ção
Cid
ade
Jard
im
LEG
END
A
FER
ROV
IA
MET
RÔ
CO
RR
EDO
R D
E Ô
NIB
US
CIC
LOV
IA
PRO
POST
A D
E C
ICLO
VIA
.
PRO
POST
A F
LUX
O P
EDES
TR
ES
PASS
AR
ELA
S
PON
TES
EX
IST
ENT
ES
TR
AV
ESSI
AS
DE
PED
EST
RES
EXIS
TEN
TES
12
PASS
AR
ELA
S 37
- 39
58
8 ES
TU
DO
DO
EN
TOR
NO
8.1
CID
AD
E JA
RD
IM
O e
stud
o de
cam
po r
ealiz
ado
na r
egiã
o da
est
ação
Cid
ade
Jard
im d
a C
PTM
pos
sibi
litou
olh
ar a
prox
imad
o da
s di
ficul
da-
des
enco
ntra
das
pelo
ped
estr
e. O
flux
o de
ped
estr
e ex
iste
nte
dem
arca
do n
o m
apa
traç
a o
seu
traj
eto
a pa
rtir
da
esta
ção,
cons
ider
ando
ape
nas
o pe
rcur
so q
ue n
ão p
assa
por
nen
hum
pont
o de
inse
gura
nça,
com
o a
ausê
ncia
de
faix
a de
ped
estr
e
em v
ias
de e
leva
do fl
uxo
de a
utom
óvei
s. H
á, ev
iden
tem
ente
,
outr
os t
raje
tos
real
izad
os p
elos
tra
nseu
ntes
, por
ém d
e m
anei
ra
cons
tant
e of
erec
em p
erig
o às
sua
s vi
das.
As
foto
s de
1 a
4 d
emon
stra
m a
lgun
s po
ntos
de
inse
gura
nça,
pela
falta
da
faix
a de
ped
estr
e em
loca
is q
ue in
terl
igam
pon
tos
de ô
nibu
s (1
), ac
esso
à a
lça
da P
onte
Eng
. Rob
erto
Ros
si Z
uc-
colo
(2,
3) e
a R
. Tab
apuã
(4)
.
Out
ro a
spec
to im
port
ante
é a
pre
senç
a do
com
érci
o am
bu-
lant
e pr
óxim
o ao
ace
sso
à Pa
ssar
ela
Mig
uel R
eale
(5)
, reg
ião
de fl
uxo
inte
nso
de p
esso
as q
ue n
eces
sita
m c
ompl
emen
tar
a vi
agem
diá
ria
até
o po
nto
final
, tan
to c
om o
ôni
bus,
quan
to
a pé
. O P
arqu
e do
Pov
o pr
opor
cion
a, as
sim
, per
curs
o m
uito
agra
dáve
l, co
nect
ando
a e
staç
ão c
om a
Av.
Jusc
elin
o K
ubits
chek
,
Figu
ra 5
5
Foto
graf
ias
do e
stud
o de
cam
-
po (
set
12).
55
12
34
Figu
ra 5
6
Situ
ação
exi
sten
te c
om in
dica
-
ções
das
foto
s.
59
050
100
200m
LEG
END
A
AT
RA
TIV
O D
E FL
UX
O
BIC
ICLE
TÁ
RIO
PON
TO D
E Ô
NIB
US
ESTA
ÇÃ
O D
E T
REM
AC
ESSO
VER
TIC
AL
FAIX
A D
E PE
DES
TR
E
FLU
XO
DE
PED
EST
RE
FLU
XO
PRO
POST
O
CIC
LOV
IA P
ROPO
STA
PASS
AR
ELA P
ROPO
STA
PON
TOS
DE
INSE
GU
RA
N-
ÇA A
O P
EDES
TR
E
1 2
3
54
7
6
8
56
60
poré
m a
lgun
s po
rtõe
s en
cont
ram
-se
fech
ados
(6)
na
mai
or
part
e do
tem
po.
Em c
erto
s po
ntos
já v
erifi
cou-
se a
nec
essi
dade
da
pass
agem
de p
edes
tres
e h
ouve
a im
plan
taçã
o de
sem
áfor
o, p
orém
, est
e
func
iona
ape
nas
aos
finai
s de
sem
ana,
não
aten
dend
o à
dem
an-
da d
iári
a (7
). C
omo
part
e da
com
pens
ação
viá
ria
do c
ompl
exo
com
erci
al c
omen
tado
ant
erio
rmen
te, e
stá
em c
onst
ruçã
o a
ligaç
ão d
iret
a da
Av.
Jusc
elin
o K
ubits
chek
à M
argi
nal P
inhe
iros
,
assi
m c
omo
sua
ampl
iaçã
o (8
), el
imin
ando
tem
pora
riam
ente
a
calç
ada)
.
A p
ropo
sta
de p
assa
rela
s pa
ra a
reg
ião
visa
con
tem
plar
as
nece
ssid
ades
dos
tra
nseu
ntes
, apr
oxim
ando
as
mar
gens
do
rio
e ge
rand
o qu
alid
ade
aos
cam
inho
s já
rea
lizad
os. A
ssim
é
fund
amen
tal a
impl
anta
ção
de m
ais
faix
as d
e pe
dest
res,
com
o
indi
cado
na
figur
a 58
.
Alé
m d
isso
, o p
arqu
e po
deri
a co
ntri
buir
ain
da m
ais
ao t
raje
to
se o
s po
rtõe
s pe
rman
eces
sem
abe
rtos
, ind
icad
os c
om o
sím
bo-
lo v
erde
de
atra
tivo
de fl
uxo
no s
eu p
erím
etro
.
57
56
78
Figu
ra 5
7
Foto
graf
ias
do e
stud
o de
cam
-
po (
set
12).
Figu
ra 5
8
Situ
ação
pro
post
a.
61
LEG
END
A
AT
RA
TIV
O D
E FL
UX
O
BIC
ICLE
TÁ
RIO
PON
TO D
E Ô
NIB
US
ESTA
ÇÃ
O D
E T
REM
AC
ESSO
VER
TIC
AL
FAIX
A D
E PE
DES
TR
E
FLU
XO
DE
PED
EST
RE
FLU
XO
PRO
POST
O
CIC
LOV
IA P
ROPO
STA
PASS
AR
ELA P
ROPO
STA
PON
TOS
DE
INSE
GU
RA
N-
ÇA A
O P
EDES
TR
E
050
100
200m
58
62
8.2
CID
AD
E U
NIV
ERSI
TÁ
RIA
O e
ixo
da P
onte
Cid
ade
Uni
vers
itári
a re
cebe
gra
nde
fluxo
de p
esso
as q
ue t
em c
omo
dest
ino
final
a U
nive
rsid
ade
de
São
Paul
o. A
est
ação
de
trem
Cid
ade
Uni
vers
itári
a da
CPT
M
cara
cter
iza-
se c
omo
foco
indu
tor
de fl
uxo
da r
egiã
o, o
u se
ja,
pont
o de
tro
ca d
e m
odal
, com
o co
mpl
emen
taçã
o da
via
gem
diár
ia. A
pesa
r do
inte
nso
uso
das
calç
adas
pel
os p
edes
tres
que
tent
am c
amin
har
de m
anei
ra s
egur
a, é
visí
vel a
falta
de
prio
rida
-
de q
ue s
e co
nsid
era
o te
ma
(1).
Mai
s um
a ve
z ev
iden
cia-
se a
difi
culd
ade
de a
cess
o da
s al
ças
da
pont
e, p
or n
ão s
ó in
exis
tir fa
ixas
de
pede
stre
com
o ta
mbé
m
por
have
r gr
ades
que
impe
dem
sua
pas
sage
m, p
osic
iona
das
no fl
uxo
exis
tent
e (2
). A
ilha
form
ada
pela
Mar
gina
l Pin
heir
os
e pe
las
alça
s de
ace
sso
da p
onte
abr
iga
pont
o de
ôni
bus.
que
inco
mpr
eens
ivel
men
te n
ão c
onsi
dero
u a
cont
inui
dade
do
ca-
min
ho d
o pe
dest
re (
3). A
ssim
com
o em
mui
tos
outr
os p
onto
s
indi
cado
s, há
nec
essi
dade
faix
a de
ped
estr
e pr
óxim
o à
Praç
a
Pana
mer
ican
a, no
flux
o qu
e in
terl
iga
a es
taçã
o ao
s po
ntos
de
ônib
us d
a A
veni
da P
edro
so d
e M
orae
s (4
).
Figu
ra 5
9
Foto
graf
ias
do e
stud
o de
cam
-
po (
set
12).
59
12
34
Figu
ra 6
0
Situ
ação
exi
sten
te c
om in
dica
-
ções
das
foto
s.
63
050
100
200m
LEG
END
A
AT
RA
TIV
O D
E FL
UX
O
BIC
ICLE
TÁ
RIO
PON
TO D
E Ô
NIB
US
ESTA
ÇÃ
O D
E T
REM
AC
ESSO
VER
TIC
AL
FAIX
A D
E PE
DES
TR
E
FLU
XO
DE
PED
EST
RE
FLU
XO
PRO
POST
O
CIC
LOV
IA P
ROPO
STA
PASS
AR
ELA P
ROPO
STA
PON
TOS
DE
INSE
GU
RA
N-
ÇA A
O P
EDES
TR
E
23
4
1
5
6-8
60
64
A q
ualid
ade
e di
men
são
da c
alça
da, o
nde
a pr
efer
ênci
a é
do p
e-
dest
re, t
ambé
m r
efle
te n
a es
colh
a do
s ci
clis
tas,
que
opta
m p
ela
tent
ativ
a de
com
part
ilhar
as
vias
com
os
carr
os (
5), s
ituaç
ão
aind
a in
segu
ra p
ela
viol
ênci
a e
falta
de
conh
ecim
ento
de
mui
tos
mot
oris
tas.
A c
iclo
faix
a de
laze
r qu
e oc
orre
aos
dom
ingo
s e
o no
vo a
cess
o à
cicl
ovia
do
rio
Pinh
eiro
s ne
sta
pont
e ge
rara
m
mai
s um
foco
de
prob
lem
a (6
), po
is n
ão fo
i pen
sada
liga
ção
segu
ra e
ntre
am
bas
ativ
idad
es.
As
foto
s 7
e 8
fora
m t
irad
as n
o m
esm
o lo
cal,
onde
nor
mal
-
men
te n
ão h
á a
faix
a de
ped
estr
e. E
sta
foi p
inta
da p
or p
esso
as
em 2
010,
por
ém r
apid
amen
te a
paga
da c
om o
tem
po. A
imag
em
deno
ta a
via
bilid
ade
de s
ua e
xist
ênci
a, pe
lo p
rópr
io r
espe
ito
dos
mot
oris
tas.
A p
ropo
sta
para
a á
rea
em q
uest
ão v
isa
prop
orci
onar
cam
inho
dire
to d
a es
taçã
o de
tre
m à
out
ra m
arge
m d
o ri
o, v
alen
do-s
e
de e
ntra
da d
e pe
dest
res
gene
rosa
na
USP
, e fo
rnec
endo
ace
sso
tam
bém
ao
pont
o de
ôni
bus
loca
lizad
o na
ilha
form
ada
pela
s
alça
s da
pon
te (
3).
A p
assa
rela
que
aco
mpa
nha
o ei
xo d
a A
v.
Sem
anei
ros
tem
a fu
nção
de
cone
ctar
o e
ixo
da A
v. Pe
dros
o
de M
orae
s (e
Av.
Fari
a Li
ma)
com
o b
airr
o B
utan
tã d
e m
anei
ra
mai
s di
reta
. Com
o co
mpl
emen
to, f
oram
des
enha
das
faix
as d
e
pede
stre
adi
cion
ais
(fig
ura
62).
61
56
78
Figu
ra 6
1
5 e
7_Fo
togr
afia
s do
es-
tudo
de
cam
po (
set
12).
6 e
8_Fo
togr
afia
s da
org
aniz
a-
ção
Vá
de B
ike.
Figu
ra 6
2
Situ
ação
pro
post
a.
65
LEG
END
A
AT
RA
TIV
O D
E FL
UX
O
BIC
ICLE
TÁ
RIO
PON
TO D
E Ô
NIB
US
ESTA
ÇÃ
O D
E T
REM
AC
ESSO
VER
TIC
AL
FAIX
A D
E PE
DES
TR
E
FLU
XO
DE
PED
EST
RE
FLU
XO
PRO
POST
O
CIC
LOV
IA P
ROPO
STA
PASS
AR
ELA P
ROPO
STA
PON
TOS
DE
INSE
GU
RA
N-
ÇA A
O P
EDES
TR
E
050
100
200m
62
66
63
64
65
67
9 PR
OJE
TO
Com
o pr
inci
pal i
deia
do
proj
eto,
est
á a
inte
nção
de
apro
xim
ar
as p
esso
as à
s m
arge
ns d
o ri
o Pi
nhei
ros,
e as
sim
, tor
ná-lo
s m
ais
críti
cos
quan
to a
situ
ação
de
esqu
ecim
ento
do
rio
na p
aisa
gem
da c
idad
e. C
omo
foi i
dent
ifica
do a
nter
iorm
ente
, o r
io r
epre
-
sent
a el
emen
to im
port
ante
tan
to c
omo
eixo
est
rutu
rado
r de
mob
ilida
de d
e di
fere
ntes
mei
os d
e tr
ansp
orte
, qua
nto
na c
apa-
cida
de d
e ag
rega
r qu
alid
ade
à vi
da d
a po
pula
ção.
As
refe
rênc
ias
de p
roje
to d
emon
stra
m p
assa
rela
s ca
paze
s de
prop
orci
onar
não
só
a tr
aves
sia,
mas
esp
aço
urba
no p
úblic
o
com
eno
rme
qual
idad
e ao
ped
estr
e, d
otan
do o
rio
de
pape
l
urba
no c
entr
al. A
lém
dis
so, e
stá
pres
ente
com
o es
trut
ura
prin
-
cipa
l o a
rco,
dem
arca
ndo
a tr
ansp
osiç
ão d
o ri
o po
r pe
rmiti
r o
aces
so u
tiliz
ando
a p
rópr
ia e
stru
tura
.
Figu
ra 6
3
Pass
arel
a So
lferi
no d
e M
arc
Mim
ram
, em
Par
is.
Figu
ra 6
4
Qua
rto
Pont
e Su
l Can
al G
ran-
de, d
e Sa
ntia
go C
alat
rava
, em
Vene
za.
Figu
ra 6
5
Pass
arel
a Si
mon
e de
Bea
uvoi
r,
de F
eich
tinge
r A
rchi
tect
es, e
m
Pari
s.
9.1
REF
ERÊN
CIA
SPA
SSA
REL
A S
OLF
ERIN
O, P
AR
IS 1
999
PASS
AR
ELA S
IMO
NE
DE
BEA
UV
OIR
, PA
RIS 2
007
QU
ART
O P
ON
TE
SUL
CA
NA
L G
RA
ND
E, V
ENEZ
A 2
008
O e
ngen
heir
o e
arqu
iteto
Mar
c M
imra
m p
roje
tou
a pa
ssar
ela
em a
rco
acom
panh
ando
a fo
rma
estr
utur
al p
rese
nte
nas
antig
as
pont
es d
e Pa
ris.
Con
ecta
ndo
dife
rent
es n
ívei
s de
pas
seio
s na
s
mar
gens
do
rio,
com
a c
riaç
ão d
e es
trut
ura
leve
min
imiz
a a
inte
rrup
ção
da p
aisa
gem
do
rio
Sena
. Com
o a
rco
met
álic
o qu
e
venc
e 11
0 m
etro
s de
vão
, foi
des
envo
lvid
a es
trut
ura
onde
tan
to
o ar
co q
uant
o o
tabu
leir
o po
dem
ser
per
corr
idos
pel
o pe
des-
tre,
sen
do q
ue o
tab
ulei
ro d
o ní
vel d
a ru
a se
rve
com
o co
bert
u-
ra a
par
te d
o tr
ajet
o fe
ito s
obre
o a
rco.
Apó
s a
inau
gura
ção,
a
pass
arel
a fo
i fec
hada
tem
pora
riam
ente
dev
ido
à oc
orrê
ncia
de
vibr
açõe
s di
nâm
icas
e r
eabe
rta
ao p
úblic
o ap
ós a
inst
alaç
ão d
e
disp
ositi
vos
de a
mor
teci
men
to.33
Com
a c
riaç
ão d
o Pa
rc d
e B
ercy
e a
Gra
nde
Bib
lioth
èque
Nat
iona
le, f
oi n
eces
sári
a a
cons
truç
ão d
a pa
ssar
ela,
cone
ctan
-
do e
sse
novo
púb
lico
emer
gent
e de
cad
a la
do d
o ri
o Se
na.
O r
espo
nsáv
el p
elo
proj
eto
foi o
arq
uite
to a
ustr
íaco
com
o
escr
itóri
o na
Fra
nça
cham
ado
Feic
htin
ger
Arc
hite
kten
, tra
ba-
lhan
do c
om o
s en
genh
eiro
s da
RFR
- R
ice
Fran
cis
Ritc
hie.
Ess
a
revi
taliz
ação
urb
ana
em B
ercy
mod
ifico
u o
bair
ro d
e m
anei
ra
estr
utur
al.
A p
assa
rela
con
ecta
trê
s ní
veis
dife
rent
es e
m c
ada
mar
gem
do
rio
perm
itind
o qu
e os
ped
estr
es c
amin
hem
da
bibl
iote
ca a
o
parq
ue s
em c
ruza
r a
gran
de a
veni
da. A
com
bina
ção
do a
rco
e
da c
aten
ária
per
miti
u o
vão
livre
de
194m
. A e
stru
tura
pod
e se
r
divi
dida
em
trê
s se
ções
pri
ncip
ais
que
refle
tem
sua
con
stru
ção:
as e
xtre
mid
ades
em
bal
anço
anc
orad
as n
as fu
ndaç
ões
e a
viga
cent
ral t
reliç
ada
de 5
50 t
fabr
icad
a na
Als
ácia
e t
rans
port
ada
pelo
rio
, pen
dura
da n
a po
nta
dos
bala
nços
.
A q
uart
a po
nte
sobr
e o
Can
al G
rand
e de
sde
o sé
culo
16
é
proj
eto
do a
rqui
teto
eng
enhe
iro
Sant
iago
Cal
atra
va. A
pas
sare
la
em fo
rma
de a
rco
prop
orci
ona
inte
graç
ão d
as m
arge
ns e
pro
-
mov
e a
vist
a pa
norâ
mic
a da
cid
ade
em s
eu p
onto
mai
s al
to.
33 B
aus;
Schl
aich
, 200
8:14
2.
68
66
67
69
O p
roje
to v
isa
enca
min
har
o pe
dest
re a
o m
iran
te fo
rmad
o no
topo
do
arco
, alc
ança
do n
o ei
xo d
o ri
o Pi
nhei
ros,
poss
ibili
da-
de ú
nica
na
cida
de d
e Sa
o Pa
ulo
de v
islu
mbr
ar a
nat
urez
a e
a
pais
agem
nes
sa r
egiã
o da
vár
zea
do r
io.
O e
ncon
tro
do t
abul
eiro
pla
no c
om o
arc
o qu
e un
e as
dua
s
mar
gens
, na
part
e ce
ntra
l, pr
oduz
esp
aço
cobe
rto
que
func
iona
com
o pr
aça
susp
ensa
, que
pod
erá
cont
ar c
om in
stal
açõe
s pr
o-
visó
rias
pro
tegi
das
pelo
tab
ulei
ro d
o ar
co, t
ais
com
o qu
iosq
ues,
com
érci
o am
bula
ntes
, fei
ra d
e liv
ros,
entr
e ou
tros
.
Com
exc
eção
do
trec
ho d
o ar
co q
ue c
ondu
z ao
mir
ante
, tod
os
aces
sos
fora
m p
roje
tado
s pa
ra a
cess
ibili
dade
uni
vers
al, c
om
ram
pas,
esca
das
e el
evad
ores
. A e
scad
aria
apo
iada
na
base
do
arco
, pos
sui c
anal
etas
de
aces
so à
s bi
cicl
etas
con
ecta
ndo
à
cicl
ovia
do
rio
Pinh
eiro
s. N
a ou
tra
mar
gem
do
rio
cons
ider
a-
-se
tam
bém
a o
cupa
ção,
com
pis
tas
de c
orri
da e
cam
inha
da,
até
o en
cont
ro d
o Pa
rque
Lin
ear
prop
osto
a p
artir
da
regi
ão
de S
anto
Am
aro,
qua
ndo
a m
arge
m é
mai
s al
arga
da, e
a a
veni
da
mar
gina
l tra
nsfe
re-s
e pa
ra o
out
ro la
do d
o ri
o.
Cad
a po
nto
de a
cess
o ve
rtic
al a
uxili
ar a
o ar
co d
efin
i-se
por
estr
utur
a de
pór
tico
que
se p
roje
ta s
obre
o t
abul
eiro
da
pass
a-
rela
enc
ontr
ando
a e
stru
tura
do
elev
ador
, de
form
a a
som
brea
r
a ár
ea d
e es
pera
com
per
gola
do n
a co
bert
ura.
Ass
ocia
do à
pequ
enos
equ
ipam
ento
s de
apo
io à
mar
gem
do
rio,
de
acor
do
com
a n
eces
sida
de d
o lo
cal,
enco
ntra
-se
banh
eiro
púb
lico,
be-
bedo
uro,
pon
to d
e ôn
ibus
, est
acio
nam
ento
de
bici
clet
as, e
ntre
outr
os. E
sse
elem
ento
foi p
ensa
do c
om li
ngua
gem
úni
ca c
oe-
rent
e, in
depe
nden
te d
a es
trut
ura
prin
cipa
l da
pass
arel
a, pe
rmi-
tindo
mai
or li
berd
ade
em s
eu p
osic
iona
men
to.
O p
rim
eiro
est
udo
rem
eteu
-se
à an
ális
e da
rel
ação
ent
re o
arco
e o
tab
ulei
ro d
a pa
ssar
ela,
med
iant
e a
maq
uete
físi
ca
repr
esen
tada
na
figur
a 66
. A p
artir
das
ref
erên
cias
, pro
curo
u-se
anal
isar
os
dist
into
s es
paço
s cr
iado
s em
cad
a si
tuaç
ão.
Apó
s o
estu
do v
olum
étri
co c
om a
maq
uete
físi
ca, i
nici
ou-s
e
nova
eta
pa c
om b
ase
na m
aque
te e
letr
ônic
a co
m o
pro
gram
a
de m
odel
agem
3D
Ske
tchU
p e
na a
nális
e do
ent
orno
da
Cid
ade
Uni
vers
itári
a, ár
ea e
scol
hida
par
a de
senv
olvi
men
to d
o pr
ojet
o.
A fig
ura
67 s
uger
e ev
olu
ção d
o e
stud
o d
a tr
ansp
osi
ção li
gand
o
dire
tam
ente
a e
staç
ão C
idad
e U
nive
rsitár
ia à
pra
ça d
e en
trad
a
de p
edes
tres
na
USP
.
9.2
CO
NC
EITO
Figu
ra 6
6
Maq
uete
físi
ca d
e es
tudo
, com
indi
caçã
o do
s di
fere
ntes
nív
eis
que
se p
rete
nde
inte
rlig
ar.
Figu
ra 6
7
Evol
ução
das
maq
uete
ele
trô-
nica
de
estu
do d
o en
torn
o da
esta
ção
Cid
ade
Uni
vers
itári
a.
70
68
71
9.3
AN
ÁLI
SE E
STR
UT
UR
AL
Apó
s ev
olui
r a
maq
uete
ele
trôn
ica
até
enco
ntra
r re
sulta
do
inte
ress
ante
con
side
rand
o to
dos
aspe
ctos
des
crito
s an
te-
rior
men
te (
figur
a 68
), fo
i fei
ta a
aná
lise
estr
utur
al, d
e m
odo
a
conc
retiz
ar o
est
udo
da p
assa
rela
. A e
stru
tura
def
ine-
se p
elo
arco
com
o el
emen
to p
rinc
ipal
, ess
enci
alm
ente
em
com
pres
são,
e o
tabu
leir
o at
iran
tado
, con
form
e es
quem
a ao
lado
. O e
stud
o
cons
ider
ou d
uas
alte
rnat
ivas
par
a a
cond
ição
de
apoi
o:
- ap
oio
liber
ado
da b
ase
(A):
perm
ite o
des
loca
men
to h
oriz
on-
tal,
com
a v
anta
gem
da
não
ocor
rênc
ia d
e em
puxo
na
fund
a-
ção,
ond
e ha
veri
a ap
enas
esf
orço
s ve
rtic
ais.
Nes
se q
uadr
o a
próp
ria
estr
utur
a de
ve r
esis
tir a
os e
sfor
ços
hori
zont
ais,
com
o
tabu
leir
o ce
ntra
l tra
cion
ado
e us
o ac
entu
ado
de a
ço e
m t
odos
elem
ento
s, en
quan
to a
bas
e é
cons
tituí
da d
e fu
ndaç
ão le
ve;
- ap
oio
trav
ado
hori
zont
alm
ente
(B
): a
rigi
dez
da e
stru
tura
enco
ntra
-se
na fu
ndaç
ão, o
nde
se c
once
ntra
a r
esis
tênc
ia a
os
esfo
rços
hor
izon
tais
. O t
abul
eiro
não
par
ticip
a fu
ndam
enta
l-
men
te d
o co
njun
to e
stru
tura
l, ou
sej
a, nã
o es
tá t
raci
onad
o,
perm
itind
o es
belte
z do
s pe
rfis
, tor
nand
o a
estr
utur
a m
ais
leve
.
O a
poio
, por
tant
o, d
eve
ser
mai
s ro
bust
o po
r ca
ract
eriz
ar-s
e
com
o o
elem
ento
que
sus
tent
a e
resi
ste
a te
ndên
cia
de a
bert
u-
ra d
o ar
co.
Figu
ra 6
8
Maq
uete
ele
trôn
ica
da e
stru
tu-
ra d
a pa
ssar
ela.
Figu
ra 6
9
Dem
onst
raçã
o es
quem
átic
a do
func
iona
men
to d
a es
trut
ura.
69
B A
100m
10m
72
A. A
POIO
LIB
ERA
DO
DA B
ASE
B. A
POIO
TR
AVA
DO
HO
RIZ
ON
TALM
ENT
E
400t
400t
300t
800t
800t
300t
REA
ÇÕ
ES D
E A
POIO
DEF
OR
MA
ÇÃ
O
DIA
GR
AM
A
FOR
ÇA A
XIA
L
DIA
GR
AM
A
ENV
OLT
ÓR
IA D
O M
OM
ENTO
FLE
TOR
VIS
TA D
OS
PER
FIS
mom
ento
flet
or n
egat
ivo
traç
ão
mom
ento
flet
or p
ositi
vom
omen
to fl
etor
pos
itivo
com
pres
são
com
pres
são
Ao
lado
fora
m a
pres
enta
dos
a es
trut
ura
defo
rmad
a e
os d
ia-
gram
as d
e fo
rça
axia
l e m
omen
to fl
etor
par
a ca
da s
ituaç
ão d
e
apoi
o, r
evel
ando
as
dife
renç
as e
xist
ente
s. N
ota-
se q
ue o
s pe
rfis
do c
aso
A s
ão m
ais
pesa
dos
e fo
ram
des
envo
lvid
os c
om s
eção
vari
ável
con
dize
nte
com
o d
iagr
ama
de m
omen
to fl
etor
, sen
do
a m
aior
no
pont
o on
de o
corr
e m
áxim
o m
omen
to fl
etor
(ap
oio
do t
abul
eiro
no
arco
). A
aná
lise
de a
mba
s si
tuaç
ões
foi f
eita
no p
rogr
ama
STR
AP
(SA
E- S
iste
ma
de A
nális
e Es
trut
ural
). N
o
esqu
ema
A o
tab
ulei
ro e
stá
em t
raçã
o, r
esis
tindo
aos
esf
orço
s
hori
zont
ais.
Já n
o es
quem
a B
, não
há
traç
ão n
o ta
bule
iro,
po-
rém
, há
a re
ação
hor
izon
tal e
m c
ada
apoi
o de
800
t.
Com
o m
emor
ial d
e cá
lcul
o, fo
i con
side
rado
alé
m d
o pe
so
próp
rio
dos
perf
is d
efin
idos
par
a ca
da s
ituaç
ão, a
car
ga p
er-
man
ente
de
250k
g/m
² de
pis
o e
a ca
rga
acid
enta
l de
500k
g/
m²
conf
orm
e so
licita
do p
ela
norm
a, o
que
repr
esen
ta, a
prox
i-
mad
amen
te, 6
pes
soas
/m².
As
carg
as a
cide
ntai
s m
óvei
s fo
ram
dist
ribu
ídas
na
exte
nsão
da
pass
arel
a e
com
bina
das
em p
osi-
ções
sel
ecio
nada
s,ou
sej
a, pa
ra a
nalis
ar o
s es
forç
os m
áxim
os
e m
ínim
os (
envo
ltóri
a) d
a es
trut
ura
com
vár
ios
vãos
, não
se
cons
ider
a to
dos
este
s ca
rreg
ados
, e s
im a
situ
ação
men
os
favo
ráve
l. Is
so ju
stifi
ca o
mom
ento
flet
or n
egat
ivo
no c
aso
B,
no d
iagr
ama
que
dem
onst
ra a
env
oltó
ria
do m
omen
to fl
etor
na
estr
utur
a. C
omo
o ap
oio
é tr
avad
o ho
rizo
ntal
men
te, q
uand
o as
carg
as a
cide
ntai
s se
con
cent
ram
em
um
dos
ext
rem
os d
o ar
co,
ocas
iona
m a
tra
ção
na fa
ce s
uper
ior
do a
rco
no la
do o
post
o.70
73
BA
A B
Figu
ra 7
0
Dia
gram
as d
as s
ituaç
ões
A e
B.
Figu
ra 7
1
Pers
pect
ivas
do
prog
ram
a
STR
AP
com
pré
-dim
ensi
ona-
men
to e
fund
açõe
s.
Tabe
la 9
Cus
to d
a es
trut
ura
71
Pela
com
plex
idad
e de
ava
liaçã
o, n
ão fo
i con
side
rado
o e
feito
das
carg
as d
e ve
nto
e ne
m fo
i rea
lizad
o o
estu
do d
e an
ális
e
dinâ
mic
a, ap
esar
de
ser
esse
ncia
l par
a o
caso
da
estr
utur
a da
pass
arel
a.
O t
ipo
de fu
ndaç
ão c
onsi
dera
do p
ara
o pr
ojet
o fo
i a e
stac
a es
-
cava
da c
om u
so d
e la
ma
bent
oníti
ca (
esta
cão)
, dev
ido
ao n
ível
alto
da
lâm
ina
d’ág
ua n
a m
arge
m d
o ri
o. F
oi fe
ita c
onsu
ltori
a
com
pro
fissi
onai
s da
MG
A S
olos
, que
rea
lizar
am p
ré-d
imen
sio-
nam
ento
par
a am
bas
situ
açõe
s:
A-
1 es
tacã
o de
120
cm
de
diâm
etro
por
apo
io.
B-
25 e
stac
ões
de 8
0 cm
de
diâm
etro
por
apo
io, c
om b
loco
de
coro
amen
to.
Na
tabe
la 9
foi f
eita
a c
ompa
raçã
o en
tre
a qu
antid
ade
de a
ço
e de
con
cret
o na
fund
ação
em
am
bos
os c
asos
, e p
ara
esco
lha
da a
ltern
ativ
a m
ais
econ
ômic
a, fo
i rea
lizad
a re
laçã
o de
cus
to d
e
cada
mat
eria
l.
AB
Aço
440t
170t
Cus
to
R$
6.60
0.00
0,00
R$
2.55
0.00
0,00
Fund
ação
90m
³19
77m
³
Cus
to
R$
90.0
00,0
0R
$ 1.
977.
000,
00
Tota
lR
$ 6.
690.
000,
00R
$ 4.
527.
000,
00
TAB
ELA 9
74
9.4
PASS
AR
ELA
010
2050
m
ESC
ALA
1/2
000
IMPL
AN
TAÇ
ÃO
CO
RTE
TR
AN
SVER
SAL
PER
SPEC
TIV
A E
XPL
OD
IDA D
A E
STR
UT
UR
A
75
RIO
PIN
HEI
ROS
RA
IA O
LÍM
PIC
A
ESTA
ÇÃ
O C
IDA
DE
UN
IVER
SIT
ÁR
IA
POST
ES D
E A
LTA
TEN
SÃO
PASS
AR
ELA
UN
IVER
SIT
ÁR
IA
PASS
AR
ELA
SEM
AN
EIRO
S
AD
UTO
RA
CIC
LOV
IA
FER
ROV
IA
PON
TO D
E Ô
NIB
US
ENT
RA
DA D
A U
SP
DE
PED
EST
RES
PRA
ÇA D
E EN
TR
AD
A
PRIN
CIP
AL
DE
PED
EST
RES
AC
ESSO
À
CIC
LOV
IA
PONTE DA CIDADE
UNIVERSITÁRIA
AV. D
OS S
EMA
NEI
ROS
76
PASS
AR
ELA U
NIV
ERSI
TÁ
RIA
VIS
TA 1
E IM
PLA
NTA
ÇÃ
O
05
1025
m
ESC
ALA
1/1
000
719.
00
731.
00
726.
0072
6.00
722.
00
727.
00
721.
50
77
726.
0072
6.00
726
725
724
723
722
727.
00
721.
00
721
721.
50
731.
00
719.
00
1
5%
6%6%
6%
6%
5%
78
PASS
AR
ELA S
EMA
NEI
ROS
VIS
TA 2
E IM
PLA
NTA
ÇÃ
O
05
1025
m
ESC
ALA
1/1
000
721.
50
727.
00
719.
00
726.
0072
7.00
722.
00
730.
00
79
2
725.
0072
5.00
726.
0072
7.00
722.
00
730.
00
719.
00
721.
50
721.
50
722.
00
726.
00
727.
00
5%
5%
5.5%
5.0%
80
05
1020
m
ESC
ALA
1/5
00
PASS
AR
ELA U
NIV
ERSI
TÁ
RIA
CO
RTE
LON
GIT
UD
INA
L A
AR
CO
TAB
ULE
IRO
AC
ESSO
S
719.
00
731.
00
726.
00
721.
50
81
PLA
NTA
AR
CO
PLA
NTA
TA
BU
LEIR
O
PLA
NTA
AC
ESSO
S
A A A
726.
00
726.
00731.
00
719.
00
20%
20%
20%
20%
5%
82
01
25m
ESC
ALA
1/2
00PA
SSA
REL
A
CO
RTE
LON
GIT
UD
INA
L
83
PLA
NTA
AR
CO
A
20%
20%
15%
12%
8%4.
0%
84
PLA
NTA
TA
BU
LEIR
O
A
BA
NC
O
85
PLA
NTA
AC
ESSO
S
A
01
25m
ESC
ALA
1/2
00
86
4,50m
1,00m
5,50
m
9,50
m
2,25
m5,
00m
2,25
m
DU
PLO
PER
FIL
I H=
130
CM
AÇ
O C
ORT
EN
PER
FIL
SEC
UN
DÁ
RIO
D
E A
POIO
DO
PIS
O
PER
FIS
TR
AN
SVER
SAIS D
O A
RC
O
H=
45 C
M
PISO
DE
MA
DEI
RA
IMPE
RM
EAB
ILIZ
AD
O
BA
NC
O
GU
AR
DA-C
OR
PO
CO
NT
RA
VEN
TAM
ENTO
H
OR
IZO
NTA
L L=
6’
CO
NT
RA
VEN
TAM
ENTO
H
OR
IZO
NTA
L L=
6’
TIR
AN
TES
D=
10 C
M
CO
RR
IMÃ
O C
OM IL
UM
INA
ÇÃ
O
EMB
UT
IDA
GR
AD
E D
E PI
SO M
ETÁ
LIC
A
VAZ
AD
A C
OM B
AR
RA
S LI
SAS
PER
FIS
DO
TA
BU
LEIR
O
H=
45 C
M
PER
FIL
SEC
UN
DÁ
RIO
DE
APO
IO D
O P
ISO
CO
RTE
TR
AN
SVER
SAL
ESQ
UEM
ÁT
ICO
NO
MEI
O D
O V
ÃO
0,45m0,65m
87
88
3 4 5 6 7 8 921
TIR
AN
TE
PON
TO D
E FI
XA
ÇÃ
O D
O
CO
RR
IMÃ
O N
O T
IRA
NT
E
TIR
AN
TE
CA
BO
S D
E A
ÇO
PR
ESO
S N
A F
AC
E EX
TER
NA D
OS
POST
ES D
E SU
STEN
TAÇ
ÃO
GR
AD
E D
E PI
SO M
ETÁ
LIC
A
VAZ
AD
A C
OM B
AR
RA
S LI
SAS
42 978
3 5 8101
1. B
AN
CO
2. P
ISO
DE
MA
DEI
RA N
O S
ENT
IDO
LON
GIT
UD
INA
L C
OM JU
NTA
SEC
A
3. M
AN
TA D
E IM
PER
MEA
BIL
IZA
ÇÃ
O
4. P
LAC
A D
E M
AD
EIR
A E
=2C
M
5. S
UPO
RTE
DE
MA
DEI
RA T
RA
NS-
VER
SAL
6. C
ON
TR
AV
ENTA
MEN
TO H
OR
IZO
N-
TAL
7. P
ERFI
L M
ETÁ
LIC
O D
E SU
PORT
E
PAR
A O
PIS
O
8. IL
UM
INA
ÇÃ
O
9. P
ERFI
L M
ETÁ
LIC
O T
RA
NSV
ERSA
L
10. C
ALH
A
010
2050
cm
ESC
ALA
1/2
0
PER
FIL
DO
PIS
O Q
UE
AC
OM
PAN
HA A
PR
OJE
ÇÃ
O D
O A
RC
O, E
M A
ÇO
CO
RTEN
89
BA
NC
O S
UST
ENTA
DO
PO
R M
ÃO
FR
AN-
CES
A F
IXA
DA N
O P
ERFI
L M
ETÁ
LIC
O N
A
PART
E C
ENT
RA
L
PER
FIL
MET
ÁLI
CO
DE
SUST
ENTA
ÇÃ
O
DO
BA
NC
O S
OB
RE
EST
RU
TU
RA D
O
TAB
ULE
IRO
PRO
TEÇ
ÃO
PA
RA E
VIT
AR A
CID
ENT
E N
O C
ON
TATO
CO
M O
PER
FIL
DO
TA
BU
LEIR
O S
UPE
RIO
R
ESPA
ÇO
VA
ZIO
91
Figu
ra 7
2
Foto
not
urna
na
pass
arel
a
Sim
one
de B
eauv
oir,
em P
aris
.
Figu
ra 7
3
Foto
not
urna
na
pass
arel
a
Cas
tlefo
rd, n
a In
glat
erra
, dos
arqu
iteto
s M
cDow
ell+
Ben
dett
i
com
Ala
n B
axte
r A
ssoc
iate
s e
enge
nhar
ia e
stru
tura
l Aru
p.
Figu
ra 7
4
Foto
not
urna
na
pass
arel
a
Solfe
rino
, em
Par
is.
72
73
74
REF
ERÊN
CIA
S D
E IL
UM
INA
ÇÃ
O
EM G
UA
RD
A-C
OR
POS
DE
PASS
AR
ELA
S
CO
NT
RA
VEN
TAM
ENTO
H
OR
IZO
NTA
L
ILU
MIN
AÇ
ÃO
EM
BU
TID
A N
O
CO
RR
IMÃ
O
CA
BO
S D
E A
ÇO
PR
ESO
S N
A
FAC
E EX
TER
NA D
OS
POST
ES D
E SU
STEN
TAÇ
ÃO
PER
FIL
DO
TA
BU
LEIR
O
H=
70C
M
CA
NA
LETA
S D
E A
CES
SO
PAR
A B
ICIC
LETA
S
92
93
PER
FIL
DE
AÇ
O
PER
GO
LAD
O N
A F
AC
E H
OR
IZO
NTA
L
TR
AVA
MEN
TO H
OR
IZO
NTA
L
CO
BER
TU
RA E
M T
ELH
A T
RA
NSL
ÚC
IDA
E FO
RRO
CO
M P
ERG
OLA
DO
DE
MA
DEI
RA
CA
LHA
S
VAZ
IO E
NT
RE
FEC
HA
MEN
TO V
ERT
ICA
L -
PISO
E F
OR
RO
DO
BA
NH
EIRO
: VEN
TIL
AÇ
ÃO
CO
NST
AN
TE
BA
NC
O
BA
NH
EIRO
PÚ
BLI
CO
TR
EPA
DEI
RA
ELEV
AD
OR S
EM C
ASA
DE
MÁ
QU
INA
S: A D
IMEN
SÃO
D
A M
ÁQ
UIN
A É
RED
UZ
IDA P
OR N
ÃO
PO
SSU
IR R
EDU-
TOR M
ECÂ
NIC
O, S
END
O C
OLO
CA
DA D
IRET
AM
ENT
E SO
BR
E A
S G
UIA
S D
O E
LEVA
DO
R.
BEB
EDO
URO
95
97
99
100
75
101
9.5
CO
NSI
DER
AÇ
ÕES
FIN
AIS
A a
nális
e da
est
rutu
ra fo
i ess
enci
al p
ara
o en
tend
imen
to d
e qu
e
cert
as d
iret
rize
s de
finid
as p
ela
inte
nção
arq
uite
tôni
ca d
e pr
o-
mov
er a
qua
lidad
e da
tra
vess
ia d
o pe
dest
re n
ão fa
vore
cera
m a
efic
iênc
ia e
stru
tura
l, co
mo
a co
ndiç
ão d
o ar
co a
batid
o, p
erm
i-
tindo
a in
tegr
ação
dos
dife
rent
es a
cess
os, o
mir
ante
no
pont
o
mai
s al
to e
a in
terf
erên
cia
men
os a
gres
siva
na
pais
agem
.
A p
assa
rela
pro
post
a te
m o
obj
etiv
o de
não
ape
nas
esta
bele
cer
sim
ples
con
exão
ent
re a
s du
as m
arge
ns d
o ri
o, c
omo
ocor
re
nas
pouc
as t
rans
posi
ções
exi
sten
tes
que
não
reso
lvem
a q
ues-
tão
da t
rave
ssia
dig
na e
seg
ura,
seja
pel
a di
men
são
redu
zida
,
pela
det
erio
raçã
o, p
ela
escu
ridã
o e
inos
pita
lidad
e do
ent
orno
.
A in
tenç
ão p
rinc
ipal
, foc
o do
est
udo,
vol
ta-s
e ao
ped
estr
e e
na
qual
idad
e da
tra
vess
ia e
m t
odos
os
aspe
ctos
e fr
agili
dade
s. Es
te
deve
atr
aves
sar
o ri
o e
os d
emai
s ob
stác
ulos
que
est
ende
m o
trec
ho d
e tr
ansp
osiç
ão, d
e m
anei
ra s
egur
a, en
tre
as c
alça
das
e
as m
arge
ns.
Figu
ra 7
5
Foto
da
vida
na
pass
arel
a
Sim
one
de B
eauv
oir.
Def
inin
do-s
e co
mo
ambi
ente
de
pass
agem
, pon
to d
e en
cont
ro,
esta
r, re
pous
o, c
onte
mpl
ação
, tem
a c
apac
idad
e de
tor
nar
o
espa
ço v
ivo,
rep
leto
de
pess
oas
e at
ivid
ades
, apr
imor
ando
o e
n-
torn
o, o
rio
e a
cid
ade,
apr
oxim
ando
as
pess
oas
dess
e el
emen
to
tão
esca
sso
na v
ida
dos
paul
ista
nos.
A s
impl
icid
ade
do t
raço
da
pass
arel
a no
des
enho
urb
ano
tem
o
dese
jo d
e pr
opor
cion
ar e
ssa
vida
col
orid
a.
102
10 R
EFER
ÊNC
IAS
10.1
BIB
LIO
GR
AFI
A
- AC
KEL
, Lui
z; C
AM
POS,
Cân
dido
Mal
ta. A
ntec
eden
tes:
a m
o-
dern
izaç
ão d
e Sã
o Pa
ulo.
In: S
OM
EKH
, Nad
ia; C
AM
POS,
Can
di-
do M
alta
(or
gs.).
A c
idad
e qu
e nã
o po
de p
arar
: pla
nos
urba
níst
icos
de S
ão P
aulo
no
sécu
lo X
X. S
ão P
aulo
: Mac
k Pe
squi
sa, 2
002.
- AC
KEL
, Lui
z; C
AM
POS,
Cân
dido
Mal
ta. F
reir
e e
Bou
vard
: a
cida
de e
urop
éia.
In: S
OM
EKH
, Nad
ia; C
AM
POS,
Can
dido
Mal
ta
(org
s.).
A ci
dade
que
não
pod
e pa
rar:
plan
os u
rban
ístic
os d
e Sã
o
Paul
o no
séc
ulo
XX
. São
Pau
lo: M
ack
Pesq
uisa
, 200
2.
- B
AU
S, U
rsul
a; SC
HLA
ICH
, Mik
e. F
ootb
ridge
s: St
ruct
ure
Des
ign
Hist
ory.
Bas
el: B
irkh
äuse
r Ver
lag,
2008
.
- C
AM
POS,
Cân
dido
Mal
ta; S
OM
EKH
, Nad
ia. P
lano
de
Ave
nida
s:
o di
agra
ma
se im
pôs.
In: S
OM
EKH
, Nad
ia; C
AM
POS,
Can
dido
Mal
ta (
orgs
.). A
cid
ade
que
não
pode
par
ar: p
lano
s ur
baní
stic
os d
e
São
Paul
o no
séc
ulo
XX
. São
Pau
lo: M
ack
Pesq
uisa
, 200
2.
- C
OST
A, L
úcia
Mar
ia S
á A
ntun
es. R
ios
urba
nos
e o
dese
nho
da p
aisa
gem
. In:
CO
STA
, Lúc
ia M
aria
Sá
Ant
unes
(or
g.).
Rios
e
paisa
gens
urb
anas
em
cid
ades
bra
silei
ras.
Rio
de
Jane
iro:
Via
na &
Mos
le, 2
006.
- D
INIZ
, Hor
ácio
F. M
. F. O
Pro
cess
o de
Ocu
paçã
o da
s M
arge
ns d
o
Rio
Pinh
eiro
s e
o ca
so B
irman
n 21
. Dis
sert
ação
de
Mes
trad
o. S
ão
Paul
o: F
AU
-USP
, 200
1.
- D
’OT
TAV
IAN
O, M
aria
Cam
ila L
offr
edo.
Áre
a de
Ped
estr
es e
m
São
Paul
o: O
rigen
s, H
istór
ia e
Urb
anism
o Co
ntem
porâ
neo.
Dis
sert
a-
ção
de M
estr
ado.
São
Pau
lo: F
AU
-USP
, 200
1.
-HEP
NER
, Ale
xand
re. D
esen
ho u
rban
o, ca
pita
l e id
eolo
gia
em S
ão
Paul
o: ce
ntra
lidad
e e
form
a ur
bana
na
mar
gina
l do
Rio
Pinh
eiro
s.
Dis
sert
ação
de
Mes
trad
o. S
ão P
aulo
: FA
U-U
SP, 2
010.
-MEY
ER, R
egin
a M
. Pro
sper
i; G
ROST
EIN
, Mar
ta D
ora;
BID
ER-
MA
N, C
iro.
São
Pau
lo M
etró
pole
. São
Pau
lo: E
dusp
, 200
4.
- M
ON
TEI
RO, P
eter
R. S
ão P
aulo
no
cent
ro d
as M
argi
nais:
a im
a-
gem
pau
lista
na r
efle
tida
nos
rios
Pinh
eiro
s e
Tiet
ê. Te
se d
e D
outo
-
rado
. São
Pau
lo: F
AU
-USP
,201
0.
- M
UR
AC
HC
O, K
arin
e. O
pap
el d
o tr
ansp
orte
col
etiv
o na
exp
an-
são
e es
trut
uraç
ão u
rban
a do
mun
icíp
io d
e Sã
o Pa
ulo:
o co
rred
or
Sant
o A
mar
o –
9 de
Julh
o. D
isse
rtaç
ão d
e M
estr
ado.
São
Pau
lo:
FAU
-USP
, 200
3.
- Pr
ojet
o Ti
etê.
Doc
umen
to IA
B, S
P. Sã
o Pa
ulo:
Pin
i Edi
tora
, 199
1.
- Ri
os U
rban
os W
orks
hop:
Inte
rven
ção
urba
níst
ica
na r
egiã
o do
Rio
Pinh
eiro
s em
São
Pau
lo. S
ão P
aulo
: FA
U-U
SP, 2
003.
103
- SO
RT, J
ordi
Julià
. Red
es m
etro
polit
anas
. Bar
celo
na: E
dito
rial
Gus
tavo
Gili
, 200
6.
- TO
LED
O, B
. L. P
rest
es M
aia
e as
orig
ens
do u
rban
ismo
mod
erno
.
São
Paul
o: E
mpr
esa
das
Art
es, 1
996.
- U
FFEL
EN, C
hris
Van
. Mas
terp
iece
s: Br
idge
Arc
hite
ctur
e +
Des
ign.
Sale
nste
in: B
raun
Pub
lishi
ng, 2
009.
- YÁ
ZIG
I, Ed
uard
o H
ábito
. O M
undo
das
Cal
çada
s: po
r um
a
polít
ica
dem
ocrá
tica
de e
spaç
os p
úblic
os. S
ão P
aulo
: H
uman
itas/
Impr
ensa
Ofic
ial d
o Es
tado
, 200
0.
- Z
ION
I, Si
lvan
a. D
o pl
ano
da L
ight
à c
omis
são
de e
stud
os d
e
tran
spor
te c
olet
ivo:
o t
rans
port
e ur
bano
sai
dos
tri
lhos
. In:
SOM
EKH
, Nad
ia; C
AM
POS,
Can
dido
Mal
ta (
orgs
.). A
cid
ade
que
não
pode
par
ar: p
lano
s ur
baní
stic
os d
e Sã
o Pa
ulo
no s
écul
o X
X. S
ão
Paul
o: M
ack
Pesq
uisa
, 200
2.
Ref
erên
cias
ele
trôn
icas
:
- si
s.di
eese
.org
.br
- w
ww
.ibge
.gov
.br
- w
ww
.pre
feitu
ra.s
p.go
v.br
- w
ww
.met
ro.s
p.go
v.br
- w
ww
.sid
ra.ib
ge.g
ov.b
r
- w
ww
.spt
rans
.com
.br
- ht
tp://
map
ab.h
abis
p.in
f.br
- Pe
squi
sa O
rige
m e
Des
tino
2007
. Reg
ião
Met
ropo
litan
a de
São
Paul
o. S
ínte
se d
as In
form
açõe
s Pe
squi
sa D
omic
iliar
, dez
em-
bro
de 2
008.
ww
w.m
etro
.sp.
gov.
br/m
etro
/arq
uivo
s/O
D20
07/
sint
ese_
od20
07.p
df-
ww
w.s
eade
.gov
.br
-htt
p://
vade
bike
.org
/201
2/10
/ace
sso-
cicl
ovia
-rio
-pin
heir
os-p
elo-
-par
que-
do-p
ovo/
104
Cap
a: Ilu
stra
ção
de C
atar
ina
Bes
sell.
Figu
ra A
grad
ecim
ento
s: Ilu
stra
ção
de F
abio
Liu
, Gra
phor
ama.
1. C
ocho
s pa
ra p
rátic
a de
nat
ação
no
Rio
Pin
heir
os, 1
932.
Fon
te: C
entr
o Pr
ó
Mem
ória
do
Espo
rte
Clu
be P
inhe
iros
.
2. M
apa
da R
MSP
e d
elim
itaçã
o da
man
cha
urba
na a
tual
. Ela
bora
ção
da a
utor
a.
3. P
opul
ação
em
201
0 na
RM
SP. F
onte
dos
dad
os: I
BG
E 20
10. E
labo
raçã
o da
auto
ra, b
asea
do e
m M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
.
4. T
axa
de c
resc
imen
to a
nual
de
1991
a 2
000.
Fon
te d
os d
ados
: IB
GE
1991
e
2000
. Ela
bora
ção
da a
utor
a, ba
sead
o em
Mey
er; G
rost
ein;
Bid
erm
an.
5.Ta
xa d
e cr
esci
men
to a
nual
de
2000
a 2
010.
Fon
te d
os d
ados
: IB
GE
1991
e
2000
. Ela
bora
ção
da a
utor
a, ba
sead
o em
Mey
er; G
rost
ein;
Bid
erm
an.
6. In
dica
ção
da ja
nela
de
apro
xim
ação
da
man
cha
urba
na e
m r
elaç
ão à
RM
SP.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
7. M
anch
a ur
bana
da
RM
SP c
om in
dica
ções
do
núm
ero
de h
abita
ntes
em
cad
a
regi
ão s
epar
ada
pelo
s ri
os P
inhe
iros
e T
ietê
. Fon
te d
os d
ados
: IB
GE
2010
;
Imag
em: G
oogl
e Ea
rth;
Ela
bora
ção
da a
utor
a.
8. M
anch
a ur
bana
e fe
rrov
ia. E
labo
raçã
o da
aut
ora
(201
2).
9. M
anch
a ur
bana
e m
etrô
. Ela
bora
ção
da a
utor
a (2
012)
.
10. M
anch
a ur
bana
e c
orre
dor
de ô
nibu
s. El
abor
ação
da
auto
ra (
2012
).
11. M
anch
a ur
bana
e v
iári
o pr
inci
pal.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
(20
12).
12. M
anch
a ur
bana
e s
iste
ma
de t
rans
port
e da
RM
SP. E
labo
raçã
o da
aut
ora
(201
2).
13. D
istr
ibui
ção
dos
equi
pam
ento
s de
laze
r na
RM
SP. M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
-
man
, 200
4:17
1.
14. C
once
ntra
ção
dos
espa
ços
de la
zer
na R
MSP
. M
eyer
; Gro
stei
n; B
ider
man
,
2004
:170
.
15. D
ensi
dade
de
popu
laçã
o 20
07. M
apa
Sínt
ese
das
Info
rmaç
ões
da P
esqu
isa
Dom
icili
ar -
Dez
embr
o de
200
8. D
iret
oria
de
Plan
ejam
ento
e E
xpan
são
dos
Tran
spor
tes
(fon
te: w
ww
.met
ro.s
p.go
v.br
)
16. D
ensi
dade
de
empr
egos
200
7. M
apa
Sínt
ese
das
Info
rmaç
ões
da P
esqu
isa
Dom
icili
ar -
Dez
embr
o de
200
8. D
iret
oria
de
Plan
ejam
ento
e E
xpan
são
dos
Tran
spor
tes
(fon
te: w
ww
.met
ro.s
p.go
v.br
)
17. C
once
ntra
ção
indu
stri
al e
m 1
997.
Mey
er; G
rost
ein;
Bid
erm
an, 2
004:
166
18. Á
reas
indu
stri
ais
em t
rans
form
ação
. Mey
er; G
rost
ein;
Bid
erm
an, 2
004:
168
19. C
onflu
ênci
a do
Rio
Pin
heir
os c
om o
Rio
Tie
tê e
m 1
929.
Fon
te h
ttp:
//
en.w
ikip
edia
.org
/wik
i/File
:Rio
_Pin
heir
os_1
929.
jpg
Aut
or d
esco
nhec
ido.
20. D
esen
ho d
a re
tific
ação
do
Rio
Pin
heir
os e
m 1
930.
Fon
te: h
ttp:
//vi
lam
undo
.
org.
br/2
011/
12/e
nter
rado
s-vi
vos-
a-sa
ga-d
os-r
ios-
de-p
inhe
iros
/
21. O
rio
Pin
heir
os n
a al
tura
da
pont
e C
idad
e Ja
rdim
, na
déca
da d
e 30
. Fon
te:
http
://vi
lam
undo
.org
.br/
2011
/12/
ente
rrad
os-v
ivos
-a-s
aga-
dos-
rios
-de-
pinh
ei-
ros/
22. P
lano
de
Ave
nida
s do
pre
feito
Pre
stes
Mai
a,19
30. F
onte
: htt
p://
ww
w.u
sp.
br/fa
u/do
cent
es/d
eppr
ojet
o/c_
deak
/CD
/5bd
/1rm
sp/p
lans
/h2p
l-av/
inde
x.ht
ml
23. F
otog
rafia
na
Ave
nida
Pau
lista
. Vel
ocid
ade
do a
utom
óvel
e p
erce
pção
do
pede
stre
. Fon
te: P
edro
Kok
. htt
p://
ww
w.p
edro
kok.
com
.br/
2009
/02/
aven
ida-
-pau
lista
/ave
nida
_pau
lista
-086
3002
1/
24. M
apa
da lo
caliz
ação
das
imag
ens
de le
vant
amen
to. F
onte
: Goo
gle
Eart
h.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
25. M
onta
gens
1-1
7 da
s pá
gina
s an
teri
ores
. Ela
bora
ção
da a
utor
a.
26. R
ecor
te d
o ri
o Pi
nhei
ros
no c
onte
xto
da m
anch
a ur
bana
da
RM
SP. E
labo
-
raçã
o da
aut
ora.
27. I
ndic
ação
das
mai
ores
dis
tânc
ias
entr
e as
pon
tes
exis
tent
es. F
onte
: Goo
gle
Eart
h. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
28. I
ndic
ação
das
dis
tânc
ias
entr
e as
tra
vess
ias
feita
s po
r ca
da m
odal
. Ela
bora
-
ção
da a
utor
a.
29. A
tivid
ades
indu
tora
s de
flux
o. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
30. S
iste
ma
de t
rans
port
e na
reg
ião
do R
io P
inhe
iros
, evi
denc
iand
o as
pon
tes
exis
tent
es. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
31. R
ecor
te d
o ri
o Se
na n
o co
ntex
to d
a m
anch
a ur
bana
de
pari
s. El
abor
ação
da a
utor
a.
32. I
ndic
ação
das
tra
vess
ias
exis
tent
es e
m P
aris
. Fon
te G
oogl
e Ea
rth.
Ela
bora
-
ção
da a
utor
a.
33. R
egiã
o m
etro
polit
ana,
man
cha
urba
na e
Par
is. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
34. R
egiã
o m
etro
polit
ana,
man
cha
urba
na e
o m
unic
ípio
de
São
Paul
o. E
labo
ra-
ção
da a
utor
a.
35. M
anch
a ur
bana
de
Pari
s e
a po
pula
ção
sepa
rada
pel
o ri
o Se
na. F
onte
dos
dado
s: D
IEES
E. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
36. M
anch
a ur
bana
de
São
Paul
o e
a po
pula
ção
sepa
rada
pel
o ri
o Pi
nhei
ros.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
37. R
ede
de m
etrô
de
Pari
s. Fo
nte
: htt
p://
ww
w.c
itefu
tee.
com
/
38. E
xten
são
de c
ada
rio
anal
isad
a. El
abor
ação
da
auto
ra.
10.2
LIS
TA D
E FI
GU
RA
S
105
55. F
otog
rafia
s do
est
udo
de c
ampo
(se
t 12
). A
cerv
o da
aut
ora.
56. S
ituaç
ão e
xist
ente
. com
indi
caçõ
es d
as fo
tos.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
57. F
otog
rafia
s do
est
udo
de c
ampo
(se
t 12
). A
cerv
o da
aut
ora.
58. S
ituaç
ão p
ropo
sta.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
59. F
otog
rafia
s do
est
udo
de c
ampo
(se
t 12
). A
cerv
o da
aut
ora.
60. S
ituaç
ão e
xist
ente
. com
indi
caçõ
es d
as fo
tos.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
61. 5
e 7
_Fot
ogra
fias
do e
stud
o de
cam
po (
set
12).
Ace
rvo
da a
utor
a.
6 e
8_Fo
togr
afia
s da
org
aniz
ação
Vá
de B
ike.
htt
p://
vade
bike
.org
/201
2/09
/a-
-difi
culd
ade-
de-a
trav
essa
r-as
-rua
s-em
-sao
-pau
lo/
Foto
: Lud
dist
a.
62. S
ituaç
ão p
ropo
sta.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
63. P
assa
rela
Sol
feri
no, d
o ar
quite
to e
ngen
heir
o M
arc
Mim
ram
.
1. h
ttp:
//op
enbu
ildin
gs.c
om/b
uild
ings
/pas
sere
lle-l-
opol
d-s-
dar-
seng
hor-
prof
i-
le-1
1607
2. h
ttp:
//ab
out-
zero
.dev
iant
art.c
om/a
rt/W
ith-t
he-c
ross
ing-
5404
7773
3. h
ttp:
//w
ww
.arq
.ufs
c.br
/arq
5661
/tra
balh
os_2
004-
2/pa
ssar
elas
/par
is.h
tm
64. Q
uart
o Po
nte
Sul C
anal
Gra
nde,
de
Sant
iago
Cal
atra
va, e
m V
enez
a.
1. h
ttp:
//ch
ombi
naut
as.o
rg/w
p-co
nten
t/up
load
s/20
12/0
8/Q
uart
o-Po
nte-
Sul-
-Can
al-G
rand
e-Ve
nice
-Ita
ly-.p
ng
2. h
ttp:
//ch
ombi
naut
as.o
rg/w
p-co
nten
t/up
load
s/20
12/0
8/Q
uart
o-Po
nte-
sul-
-Can
al.jp
g
65. P
assa
rela
Sim
one
de B
eauv
oir,
em P
aris
, de
Feic
htin
ger
Arc
hite
ctes
. Fon
te:
1. h
ttp:
//w
ww
.new
hom
etre
nd.c
om/1
4665
/nat
ural
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
-
brid
ge-in
-par
is-f
ranc
e/lu
xury
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
brid
ge/
2. h
ttp:
//w
ww
.new
hom
etre
nd.c
om/1
4665
/nat
ural
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
-
brid
ge-in
-par
is-f
ranc
e/sp
ecta
cula
r-si
mon
e-de
-bea
uvoi
r-fo
otbr
idge
/
39. C
orte
esq
uem
átic
o. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
40. P
onte
s de
São
Pau
lo e
Par
is e
m p
lant
a. Fo
nte:
Goo
gle
Eart
h.
41. P
onte
s de
São
Pau
lo e
Par
is e
m v
ista
. Fon
te: G
oogl
e Ea
rth.
42. P
assa
rela
Sim
one
de B
eauv
oir,
em P
aris
. Fon
te: h
ttp:
//w
ww
.par
is-e
n-ph
o-
tos.
fr/p
asse
relle
-sim
one-
beau
voir
/
43. F
oto
aére
a so
bre
Rio
Sen
a. Fo
nte:
htt
p://
ww
w.fl
ickr
.com
/pho
tos/
anse
l-
mo_
sous
a/53
5472
8899
/
44. F
oto
pano
râm
ica
de P
aris
. Fon
te: h
ttp:
//pt
.wik
iped
ia.o
rg/w
iki/P
aris
45. P
arqu
e V
illa-
Lobo
s e
Rai
a O
límpi
ca. A
utor
: Fáb
io M
ariz
Gon
çalv
ez
46. P
onte
Cid
ade
Uni
vers
itári
a. A
utor
: Fáb
io M
ariz
Gon
çalv
ez.
47. P
onte
Eng
enhe
iro
Ary
Tor
res.
Aut
or: F
ábio
Mar
iz G
onça
lvez
.
48. P
onte
Oct
ávio
Fri
as d
e O
livei
ra. A
utor
: Fáb
io M
ariz
Gon
çalv
ez.
49. P
ropo
sta
de c
iclo
via
das
mar
gens
dos
rio
s Pi
nhei
ros
e T
ietê
. Ela
bora
ção
da
auto
ra.
50. D
ivis
ão fe
ita a
o lo
ngo
do r
io P
inhe
iros
par
a an
ális
e de
flux
os. F
onte
Goo
-
gle
Eart
h. E
labo
raçã
o da
aut
ora.
51. 1
. Pon
tes
exis
tent
es; 2
. Tra
vess
ias
de p
edes
tres
exi
sten
tes;
3. P
ropo
sta
de
39 p
assa
rela
s. El
abor
ação
da
auto
ra.
52. P
assa
rela
s e
prop
osta
de
fluxo
s de
ped
estr
es e
cic
lista
s. El
abor
ação
do
auto
r.
53. F
olha
s 01
-12.
Ela
bora
ção
da a
utor
a.
54. P
roje
ção
da li
nha
no T
rech
o M
argi
nal P
inhe
iros
- P
anam
by. P
ilare
s do
mo-
notr
ilho
serã
o er
guid
os a
o la
do d
a ci
clov
ia. (
Foto
: Div
ulga
ção/
Met
rô)
http
://
g1.g
lobo
.com
/sao
-pau
lo/n
otic
ia/2
012/
04/p
roje
coes
-mos
tram
-imag
ens-
de-
-linh
a-de
-mon
otri
lho-
na-z
ona-
sul-d
e-sp
.htm
l
3. h
ttp:
//w
ww
.new
hom
etre
nd.c
om/1
4665
/nat
ural
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
-
brid
ge-in
-par
is-f
ranc
e/co
ntem
pora
ry-s
imon
e-de
-bea
uvoi
r-fo
otbr
idge
/
66. M
aque
te fí
sica
de
estu
do, c
om in
dica
ção
dos
dife
rent
es n
ívei
s qu
e se
pre
-
tend
e in
terl
igar
. Ela
bora
ção
da a
utor
a.
67. E
volu
ção
das
maq
uete
ele
trôn
ica
de e
stud
o do
ent
orno
da
esta
ção
Cid
a-
de U
nive
rsitá
ria.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
68. M
aque
te e
letr
ônic
a da
est
rutu
ra d
a pa
ssar
ela.
Elab
oraç
ão d
a au
tora
.
69. D
emon
stra
ção
esqu
emát
ica
do fu
ncio
nam
ento
da
estr
utur
a. El
abor
ação
da a
utor
a.
70. D
iagr
amas
das
situ
açõe
s A
e B
. Ela
bora
ção
da a
utor
a.
71. P
ersp
ectiv
as d
o pr
ogra
ma
STR
AP
com
pré
-dim
ensi
onam
ento
. Ela
bora
ção
da a
utor
a.
72. F
oto
notu
rna
na p
assa
rela
Sim
one
de B
eauv
oir.
http
://w
ww
.new
hom
e-
tren
d.co
m/1
4665
/nat
ural
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
brid
ge-in
-par
is-f
ranc
e/
exqu
isite
-sim
one-
de-b
eauv
oir-
foot
brid
ge/
73. F
oto
notu
rna
na p
assa
rela
Sol
feri
no, e
m P
aris
. htt
p://
ww
w.fl
ickr
.com
/
phot
os/d
-m-c
-m/5
8359
7286
0/si
zes/
l/in/
phot
ostr
eam
/
74. F
oto
notu
rna
na p
assa
rela
Cas
tlefo
rd, n
a In
glat
erra
, dos
arq
uite
tos
McD
owel
l+B
ende
tti c
om A
lan
Bax
ter
Ass
ocia
tes
e en
genh
aria
est
rutu
ral
Aru
p. h
ttp:
//ha
ppyp
ontis
t.blo
gspo
t.com
.br/
2010
/09/
cast
lefo
rd-b
ridg
e-at
-nig
ht.
htm
l
75. F
oto
da v
ida
na p
assa
rela
Sim
one
de B
eauv
oir.
Font
e: h
ttp:
//w
ww
.sem
apa.
fr/C
arro
usel
/Pas
sere
lle-S
imon
e-de
-Bea
uvoi
r. A
utor
: Jea
n-C
laud
e Pa
ttac
ini.