Tfg renata cruz rabello

109
DESENHO URBANO DE PASSARELAS O PERCURSO DO PEDESTRE NAS TRAVESSIAS DO RIO PINHEIROS RENATA CRUZ RABELLO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

description

DESENHO URBANO DE PASSARELAS: O PERCURSO DO PEDESTRE NAS TRAVESSIAS DO RIO PINHEIROS

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DES

ENH

O U

RB

AN

O D

E PA

SSA

REL

AS

O P

ERC

UR

SO D

O P

EDES

TR

E N

AS

TR

AV

ESSI

AS

DO

RIO

PIN

HEI

RO

S

REN

ATA

CR

UZ R

ABE

LLO

TR

ABA

LHO

FIN

AL

DE

GR

AD

UA

ÇÃ

O

Page 2: Tfg renata cruz rabello

DES

ENH

O U

RB

AN

O D

E PA

SSA

REL

AS

O P

ERC

UR

SO D

O P

EDES

TR

E N

AS

TR

AV

ESSI

AS

DO

RIO

PIN

HEI

RO

S

REN

ATA

CR

UZ R

ABE

LLO

OR

IEN

TAD

OR: F

ÁBI

O M

AR

IZ G

ON

ÇA

LVEZ

CO

OR

IEN

TAD

OR

A: M

AR

IA C

AM

ILA L

OFF

RED

O D

’OT

TAV

IAN

O

UN

IVER

SID

AD

E D

E SÃ

O P

AU

LO

FAC

ULD

AD

E D

E A

RQ

UIT

ETU

RA E

UR

BA

NIS

MO

TR

ABA

LHO

FIN

AL

DE

GR

AD

UA

ÇÃ

O

NO

VEM

BRO

201

2

Page 3: Tfg renata cruz rabello
Page 4: Tfg renata cruz rabello

AG

RA

DEC

IMEN

TOS

Agr

adeç

o ao

Fáb

io p

elas

con

vers

as, c

rític

as e

o e

stím

ulo

ao

foco

na

situ

ação

do

pede

stre

na

cida

de;

à C

amila

, pel

o in

tere

sse

e aj

uda

cons

tant

es;

à H

eloi

sa, p

elo

enca

ntam

ento

da

enge

nhar

ia e

stru

tura

l;

à m

inha

fam

ília,

ao m

eu n

amor

ado,

aos

am

igos

e a

o tim

e de

vôle

i pel

o ap

oio

ness

es o

ito a

nos

de fo

rmaç

ão.

Page 5: Tfg renata cruz rabello
Page 6: Tfg renata cruz rabello

SUM

ÁR

IO

1 AR

QU

ITET

URA

E E

STRU

TURA

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.7

2 AP

RESE

NTA

ÇÃO D

O T

EMA .

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

...9

3 IN

TRO

DU

ÇÃO ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

10

3.1

REG

IÃO M

ETRO

POLI

TAN

A D

E SÃ

O P

AULO

3.2

SIST

EMAS

DE

TRAN

SPO

RTES

3.3

IND

UTO

RES

DE

FLU

XO

4. M

OBI

LID

ADE

E AC

ESSI

BILI

DAD

E: A

IMPO

RTÂN

CIA

DO E

SPAÇ

O D

O P

EDES

TRE .

......

18

4.1

MET

RÓPO

LE D

E SÃ

O P

AULO

4.2

PESQ

UIS

A D

E O

RIG

EM E

DES

TIN

O

5. D

ESEN

VOLV

IMEN

TO D

A CI

DAD

E N

AS M

ARG

ENS

DO

S RI

OS..

......

......

......

......

.....2

3

5.1

PLAN

OS

E ES

TUD

OS

PARA

A C

IDAD

E

5.2

O C

AMIN

HO D

O P

EDES

TRE

5.3

CICL

OVI

A D

O R

IO P

INH

EIRO

S

6 AN

ÁLIS

E D

O R

IO P

INH

EIRO

S ....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.34

6.1

TRAV

ESSI

AS

6.2

RIO S

ENA,

PARI

S X R

IO P

INH

EIRO

S, SÃ

O P

AULO

7 D

ESEN

HO U

RBAN

O D

E PA

SSAR

ELAS

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

44

8 ES

TUD

O D

O E

NTO

RNO ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

...58

8.1

CID

ADE

JARD

IM

8.2

CID

ADE

UN

IVER

SITÁ

RIA

9 PR

OJE

TO ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.67

9.1

REFE

RÊN

CIAS

9.2

CON

CEIT

O

9.3

ANÁL

ISE

ESTR

UTU

RAL

9.4

PASS

AREL

A

9.5

CON

SID

ERAÇ

ÕES

FIN

AIS

10 R

EFER

ÊNCI

AS ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.102

10.1

BIB

LIO

GRA

FIA

10.2

LIS

TA D

E FI

GU

RAS

Page 7: Tfg renata cruz rabello
Page 8: Tfg renata cruz rabello

7

A p

assa

rela

por

pos

sibi

litar

est

rutu

ra m

ais

leve

pro

porc

iona

liber

dade

e v

arie

dade

na

form

a, es

timul

ando

o t

raba

lho

e a

cria

tivid

ade

do e

ngen

heir

o es

trut

ural

e r

evel

ando

ass

im o

pap

el

fund

amen

tal d

o ar

quite

to e

urb

anis

ta n

as d

efin

içõe

s de

dir

etri

-

zes

do p

roje

to d

a tr

aves

sia.

A e

scal

a do

ped

estr

e é

dife

rent

e da

esc

ala

do a

utom

óvel

pri

n-

cipa

lmen

te q

uant

o à

velo

cida

de d

a pa

ssag

em e

das

per

cepç

ões

sent

idas

em

cad

a si

tuaç

ão.

“A fo

otbr

idge

’s ba

lust

rade

s, pa

rape

ts, h

and

rails

, sur

faci

ng, n

iche

s

and

balc

onie

s sh

ould

tak

e in

to a

ccou

nt t

hat

peop

le w

ill n

ot o

nly

wal

k ac

ross

it, b

ut w

ould

also

like

to

stop

for

a m

omen

t, le

an a

gain

st

it, r

est

on it

, sit

dow

n an

d lo

ok a

roun

d, o

r ju

st b

e al

one

- and

tha

t

wha

teve

r th

ey d

o, th

ey w

ill t

ouch

it.”

1

1 A

RQ

UIT

ETU

RA E

EST

RU

TU

RA

1. B

aus;

Schl

aich

, 200

8:12

2. T

radu

ção

do a

utor

.

“A b

alau

stra

da, o

par

apei

to, o

cor

rim

ão, o

pis

o, o

s ni

chos

e

vara

ndas

da

pass

arel

a de

vem

con

side

rar

que

as p

esso

as n

ão

apen

as ir

iam

atr

aves

sá-la

, mas

tam

bém

gos

tari

am d

e pa

rar

por

um m

omen

to, d

ebru

ssar

-se

e de

scan

sar-

se s

obre

ela

, sen

tar-

se

e ob

serv

ar, o

u ap

enas

est

ar s

ozin

ho -

e n

ão im

port

a o

que

elas

faça

m, e

las

irão

toc

á-la

.”2

Des

sa fo

rma,

a pa

ssar

ela

cons

iste

em

cer

ta c

lass

e de

est

rutu

ra

que

por

suas

car

acte

ríst

icas

com

plex

as c

oloc

a em

tes

te a

coo

-

pera

ção

entr

e o

arqu

iteto

, urb

anis

ta e

eng

enhe

iro

estr

utur

al.

Page 9: Tfg renata cruz rabello
Page 10: Tfg renata cruz rabello

9

O d

esen

volv

imen

to d

a ci

dade

de

São

Paul

o ca

ract

eriz

a-se

pel

a

prio

rida

de d

o us

o do

aut

omóv

el e

m o

posi

ção

à va

lori

zaçã

o

do e

spaç

o do

ped

estr

e, a

test

ado

pela

con

diçã

o da

s tr

aves

sias

sobr

e o

rio

Pinh

eiro

s qu

e de

limita

m s

eu c

amin

ho. A

lém

dis

so, a

atua

l ocu

paçã

o da

s m

arge

ns d

o ri

o pr

opor

cion

a o

esqu

ecim

en-

to d

e se

u po

tenc

ial d

e la

zer

e de

ele

men

to t

ão im

port

ante

na

pais

agem

da

cida

de.

Os

rios

apr

esen

tam

funç

ão e

ssen

cial

na

dren

agem

da

cida

de

e de

veri

am s

er v

alor

izad

os e

cui

dado

s, pe

rmiti

ndo

assi

m o

usuf

ruto

de

suas

mar

gens

ao

invé

s da

neg

ação

de

sua

pres

ença

na p

aisa

gem

. São

Pau

lo n

ão o

fere

ceu

a ap

roxi

maç

ão d

as p

esso

-

as a

ess

e es

paço

, difi

culta

ndo

aind

a m

ais

o co

nvív

io, a

exe

mpl

o

da c

onst

ruçã

o de

nov

as fo

rmas

de

barr

eira

com

o a

ferr

ovia

e

as a

veni

das

mar

gina

is. S

e an

tes

o ob

jetiv

o er

a at

rave

ssar

ape

nas

sua

larg

ura,

por

volta

de

90m

, ago

ra p

asso

u a

200m

, acr

esce

n-

tand

o a

difíc

il in

tenç

ão d

e co

nect

ar d

e m

anei

ra h

arm

onio

sa

os d

iver

sos

mod

ais

exis

tent

es: t

rem

, met

rô, ô

nibu

s, bi

cicl

eta,

auto

móv

el e

o p

edes

tre.

carê

ncia

vis

ível

em

rel

ação

ao

aces

so d

e am

bas

as m

arge

ns

do R

io p

elas

esc

assa

s tr

aves

sias

feita

s po

r m

odai

s pú

blic

os

(tre

m, m

etrô

e c

orre

dor

de ô

nibu

s). T

anto

o p

edes

tre

quan

to

a bi

cicl

eta

poss

uem

pap

el fu

ndam

enta

l com

o co

mpl

emen

to à

s

outr

as fo

rmas

de

tran

spor

te, e

mer

ecem

a a

tenç

ão a

fim

de

torn

ar o

tra

jeto

seg

uro

e ag

radá

vel.

O p

roje

to d

e pa

ssar

elas

de

pede

stre

con

sist

e, p

orta

nto,

em

reto

mar

a r

elaç

ão p

esso

al d

a ci

dade

com

o r

io P

inhe

iros

, de

mod

o a

revi

taliz

ar e

con

ecta

r de

man

eira

hum

ana

as s

uas

mar

gens

, con

figur

ando

-o n

ão m

ais

com

o ba

rrei

ra fí

sica

e s

im

com

o pe

rcur

so a

trat

ivo,

tan

to n

o se

ntid

o tr

ansv

ersa

l qua

nto

no

deco

rrer

de

seu

traj

eto.

2 A

PRES

ENTA

ÇÃ

O D

O T

EMA

Figu

ra 1

Coc

hos

para

prá

tica

de n

ata-

ção

no R

io P

inhe

iros

, 193

2.

1

Page 11: Tfg renata cruz rabello

10

O m

apa

ao la

do r

evel

a a

man

cha

urba

na n

o co

ntex

to d

a R

egiã

o

Met

ropo

litan

a de

São

Pau

lo (

RM

SP),

com

as

subd

ivis

ões

dos

mun

icíp

ios

e da

s su

bpre

feitu

ras

do m

unic

ípio

de

São

Paul

o,

evid

enci

ando

a im

port

ânci

a do

tra

çado

dos

rio

s e

repr

esas

no

dese

nvol

vim

ento

da

cida

de.

Segu

ndo

o ce

nso

de 2

010,

o m

unic

ípio

de

São

Paul

o ap

rese

nta

cerc

a de

11,

2 m

ilhõe

s de

hab

itant

es e

vár

ios

mun

icíp

ios

vizi

-

nhos

pos

suem

mai

s de

500

.000

pes

soas

, com

o re

pres

enta

do n

a

figur

a 3,

som

ando

na

regi

ão m

etro

polit

ana

apro

xim

adam

ente

19 m

ilhõe

s de

hab

itant

es.

No

map

a da

figu

ra 4

, obs

erva

-se

a ta

xa d

e cr

esci

men

to a

nual

no p

erío

do d

e 19

91-2

000

(Fon

te: I

BG

E 19

91 e

200

0). A

re-

gião

cen

tral

, com

pree

nden

do a

s su

bpre

feitu

ras

de S

anta

na, V

ila

Mar

ia, L

apa,

Sé, M

ooca

, Ari

cand

uva,

Pinh

eiro

s, V

ila M

aria

na, V

ila

Prud

ente

, San

to A

mar

o e

Jaba

quar

a, po

ssui

cre

scim

ento

pop

ula-

cion

al n

egat

ivo,

e p

erce

be-s

e au

men

to d

as t

axas

de

form

a ra

dial

3 IN

TRO

DU

ÇÃ

O

3.1

REG

IÃO

MET

ROPO

LITA

NA D

E SÃ

O P

AU

LO

Figu

ra 2

Map

a da

RM

SP e

del

imita

ção

da m

anch

a ur

bana

atu

al.

cheg

ando

à t

axa

de c

resc

imen

to a

cim

a de

5%

em

mun

icíp

ios

peri

féri

cos,

com

o Fr

anci

sco

Mor

ato,

Pir

apor

a do

Bom

Jesu

s,

Sant

ana

de P

arna

íba,

Bar

ueri

, Cai

eira

s, Va

rgem

Gra

nde

Paul

is-

ta, S

ão L

oure

nço

da S

erra

, Em

bu-G

uaçu

, e a

s su

bpre

feitu

ras

Anh

angu

era,

Cid

ade

Tir

aden

tes

e Pa

relh

eiro

s do

mun

icíp

io d

e

São

Paul

o.

A t

endê

ncia

de

cres

cim

ento

anu

al m

odifi

cou-

se c

onsi

dera

vel-

men

te d

o pe

ríod

o an

teri

or a

té 2

010.

A á

rea

cent

ral n

ão a

pre-

sent

a m

ais

um d

ecré

scim

o po

pula

cion

al e

o e

ixo

ao s

ul d

o ri

o

Tie

tê, c

ompr

eend

endo

Lap

a, Sé

e M

ooca

sof

rera

m c

resc

imen

to

entr

e 1

e 2%

. O fa

to m

ais

inte

ress

ante

par

a o

trab

alho

é a

con

-

cent

raçã

o de

tax

as a

ltas

de c

resc

imen

to n

o la

do o

este

do

rio

Pinh

eiro

s e

nort

e do

rio

Tie

tê, d

emon

stra

ndo

a im

port

ânci

a do

estu

do d

as t

rave

ssia

s, po

is a

pop

ulaç

ão e

m c

resc

imen

to n

essa

área

nec

essi

ta m

over

-se

para

a r

egiã

o ce

ntra

l, su

prid

a de

mai

or

quan

tidad

e de

equ

ipam

ento

s e

empr

egos

, com

o se

rá in

dica

do

a se

guir.

010

20

30 k

m2

Page 12: Tfg renata cruz rabello

11

Figu

ra 3

Popu

laçã

o em

201

0 na

RM

SP.

Figu

ra 4

Taxa

de

cres

cim

ento

anu

al d

e

1991

a 2

000.

Figu

ra 5

Taxa

de

cres

cim

ento

anu

al d

e

2000

a 2

010.

010

20

50 k

m

LEG

END

A (

HA

B.)

AT

É 50

.000

50.0

01 -

100

.000

100.

001

- 50

0.00

0

500.

001

- 1.

000.

000

1.00

0.00

1 -

5.00

0.00

0

MA

IS D

E 5.

000.

001

LEG

END

A (

TAX

A)

CR

ESC

IMEN

TO N

EGA

TIV

O

0% -

1%

1% -

2%

2% -

5%

MA

IS D

E 5%

A z

ona

oest

e ai

nda

apre

sent

a el

evad

a ta

xa d

e cr

esci

men

to d

a

popu

laçã

o de

vido

à v

anta

gens

do

terr

itóri

o, p

ois

não

exis

te

barr

eira

s à

expa

nsão

e p

erife

riza

ção,

com

o a

Rep

resa

Bill

ings

e

Gua

rapi

rang

a ao

sul

, a S

erra

da

Can

tare

ira

e o

pico

do

Jara

guá

ao n

orte

e a

Ser

ra d

o M

ar a

o su

dest

e.

3

4

5

Page 13: Tfg renata cruz rabello

12

Nom

e da

sub

pref

eitu

ra

Tota

l da

popu

laçã

o

1991

Tota

l da

popu

laçã

o

2000

Tota

l da

popu

laça

o

2010

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

1991

-200

0

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

2000

-201

0

Ari

cand

uva

281.

788

266.

838

267.

702

-0,6

00,

03

But

antã

366.

737

377.

576

428.

217

0,32

1,27

Cam

po L

impo

395.

544

505.

969

607.

105

2,77

1,84

Cap

ela

do S

ocor

ro40

5.76

956

3.92

259

4.93

03,

720,

54

Cas

a Ver

de/

Cac

hoei

rinh

a31

2.67

031

3.32

330

9.37

60,

02-0

,13

Cid

ade

Ade

mar

316.

795

370.

797

410.

998

1,76

1,03

Cid

ade

Tir

aden

tes

96.2

8119

0.65

721

1.50

17,

891,

04

Erm

elin

o M

atar

azzo

198.

311

204.

951

207.

509

0,37

0,12

Freg

uesi

a/ B

rasi

lând

ia35

4.26

339

2.25

140

7.24

51,

140,

38

Gua

iana

ses

194.

180

256.

319

268.

508

3,13

0,47

Ipir

anga

423.

168

429.

235

463.

804

0,16

0,78

Itai

m P

aulis

ta28

7.56

935

9.21

537

3.12

72,

500,

38

Itaq

uera

431.

191

489.

502

523.

848

1,42

0,68

Jaba

quar

a21

4.35

021

4.09

522

3.78

0-0

,01

0,44

Jaça

nã/T

rem

embé

211.

905

255.

612

291.

867

2,11

1,34

Lapa

296.

122

270.

656

305.

526

-0,9

91,

22

M`B

oi M

irim

382.

657

484.

966

563.

305

2,67

1,51

Moó

ca35

3.47

030

8.16

134

3.98

0-1

,51

1,11

Pare

lhei

ros

61.5

8611

1.24

013

9.44

16,

792,

29

Penh

a47

5.63

047

5.87

947

4.65

90,

01-0

,03

Peru

s58

.709

109.

116

146.

046

7,13

2,96

Pinh

eiro

s33

9.63

027

2.57

428

9.74

3-2

,41

0,61

Piri

tuba

315.

876

390.

530

437.

592

2,39

1,14

Sant

ana/

Tucu

ruvi

353.

585

327.

135

324.

815

-0,8

6-0

,07

Sant

o A

mar

o23

5.56

021

8.55

823

8.02

5-0

,83

0,86

São

Mat

eus

300.

446

381.

718

426.

794

2,70

1,12

São

Mig

uel

322.

581

378.

438

369.

496

1,79

-0,2

4

Sé45

8.67

737

3.91

443

1.10

6-2

,24

1,43

Vila

Mar

ia/V

ila G

uilh

erm

e34

0.42

730

4.39

329

7.71

3-1

,24

-0,2

2

Vila

Mar

iana

336.

758

313.

036

344.

632

-0,8

10,

97

Vila

Pru

dent

e/ S

apop

emba

523.

950

523.

676

531.

113

-0,0

10,

14

TO

TA

L9.

646.

185

10.4

34.2

5211

.253

.503

0,88

0,76

Nom

e do

mun

icíp

io

Tota

l da

popu

laçã

o

1991

Tota

l da

popu

laçã

o

2000

Tota

l da

popu

laçã

o

2010

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

1991

-200

0

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

2000

-201

0

Aru

já37

.622

59.1

8574

.818

5,16

2,37

Bar

ueri

130.

799

208.

281

240.

656

5,31

1,46

Bir

itiba

-Mir

im17

.833

24.6

5328

.573

3,66

1,49

Cai

eira

s39

.069

71.2

2186

.623

6,90

1,98

Caj

amar

33.7

3650

.761

64.1

134,

642,

36

Car

apic

uiba

283.

661

344.

596

369.

908

2,19

0,71

Cot

ia10

7.45

314

8.98

720

1.02

33,

703,

04

Dia

dem

a30

5.28

735

7.06

438

6.03

91,

760,

78

Embu

155.

990

207.

663

240.

007

3,23

1,46

Embu

-Gua

çu36

.277

56.9

1662

.846

5,13

1,00

Ferr

az d

e Va

scon

celo

s96

.166

142.

377

168.

290

4,46

1,69

Fran

cisc

o M

orat

o83

.885

133.

738

154.

538

5,32

1,46

Fran

co d

a R

ocha

85.5

3510

8.12

213

1.60

32,

641,

98

Gua

rare

ma

17.9

6121

.904

25.8

612,

231,

67

Gua

rulh

os78

7.86

61.

072.

717

1.22

2.35

73,

491,

31

Itap

ecer

ica

da S

erra

93.1

4612

9.68

515

2.38

03,

751,

63

Itap

evi

107.

976

162.

433

200.

874

4,64

2,15

Itaq

uaqu

ecet

uba

164.

957

272.

942

321.

854

5,75

1,66

Jand

ira

62.6

9791

.807

108.

436

4,33

1,68

Juqu

itiba

19.9

6926

.459

28.7

323,

180,

83

Nom

e do

mun

icíp

io

Tota

l da

popu

laçã

o

1991

Tota

l da

popu

laçã

o

2000

Tota

l da

popu

laçã

o

2010

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

1991

-200

0

Taxa

Cre

sci-

men

to A

nual

2000

-201

0

Mai

ripo

rã39

.937

60.1

1180

.920

4,65

3,02

Mau

á29

4.99

836

3.39

241

7.28

12,

341,

39

Mog

i das

Cru

zes

273.

175

330.

241

387.

241

2,13

1,60

Osa

sco

568.

225

652.

593

666.

469

1,55

0,21

Pira

pora

do

Bom

Jesu

s7.

956

12.3

9515

.727

5,05

2,41

Poá

76.3

0295

.801

106.

033

2,56

1,02

Rib

eirã

o Pi

res

85.0

8510

4.50

811

3.04

32,

310,

79

Rio

Gra

nde

da S

erra

29.9

0137

.091

44.0

842,

421,

74

Sale

zópo

lis11

.359

14.3

5715

.639

2,64

0,86

Sant

a Is

abel

37.9

7543

.740

50.4

641,

581,

44

Sant

ana

de P

arna

íba

37.7

6274

.828

108.

875

7,89

3,82

Sant

o A

ndré

616.

991

649.

331

673.

914

0,57

0,37

São

Ber

nard

o do

Cam

po56

6.89

370

3.17

776

5.20

32,

420,

85

São

Cae

tano

do

Sul

149.

519

140.

159

149.

571

-0,7

20,

65

São

Lour

enço

da

Serr

a7.

596

12.1

9913

.985

5,40

1,38

São

Paul

o9.

646.

185

10.4

34.2

5211

.244

.369

0,88

0,75

Suza

no15

8.83

922

8.69

026

2.56

84,

131,

39

Tabo

ão d

a Se

rra

160.

084

197.

644

244.

719

2,37

2,16

Varg

em G

rand

e Pa

ulis

ta15

.870

32.6

8342

.946

8,36

2,77

TO

TA

L15

.452

.537

17.8

78.7

0319

.672

.582

1,63

0,96

Tabe

la 1

Dad

os p

opul

acio

nais

das

subp

refe

itura

s do

mun

icíp

io d

e

São

Paul

o.

Tabe

la 2

Dad

os p

opul

acio

nais

dos

mun

icíp

ios

da R

MSP

.

Font

e: IB

GE

- C

enso

s D

emog

ráfic

os, 1

991,

200

0, 2

010

TAB

ELA 1

TAB

ELA 2

Font

e: IB

GE

- C

enso

s D

emog

ráfic

os, 1

991,

200

0, 2

010

Page 14: Tfg renata cruz rabello

13

Figu

ra 6

Indi

caçã

o da

jane

la d

e ap

roxi

-

maç

ão d

a m

anch

a ur

bana

em

rela

ção

à R

MSP

.

Segu

ndo

o ce

nso

de 2

010

real

izad

o pe

lo IB

GE,

a d

ivis

ão d

a

popu

laçã

o na

RM

SP o

corr

e co

mo

dem

onst

rada

na

figur

a 7:

há a

prox

imad

amen

te 1

0 m

ilhõe

s de

pes

soas

na

área

cen

tral

com

pree

ndid

a en

tre

os r

ios T

ietê

e P

inhe

iros

; 5 m

ilhõe

s ao

nort

e do

Rio

Tie

tê e

4,5

milh

ões

à oe

ste

do r

io P

inhe

iros

.

Ass

im, a

mba

s as

tra

vess

ias

real

izad

as (

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e-su

l; le

ste-

oest

e)

são

just

ifica

das,

mas

não

sup

rem

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ssid

ades

de

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ilida

de

dos

paul

ista

nos,

veri

fican

do-s

e a

gran

de la

cuna

no

teci

do v

iári

o,

met

rovi

ário

e fe

rrov

iári

o.

05

10

15 k

m

6

7

Figu

ra 7

Man

cha

urba

na d

a R

MSP

com

indi

caçõ

es d

o nú

mer

o

de h

abita

ntes

em

cad

a re

gião

sepa

rada

pel

os r

ios

Pinh

eiro

s

e T

ietê

.

5 M

ILH

ÕES

4,5

MIL

ES

10 M

ILH

ÕES

Page 15: Tfg renata cruz rabello

14

3.2

SIST

EMA

S D

E T

RA

NSP

ORT

ES

Ain

da n

a es

cala

met

ropo

litan

a, fo

i ana

lisad

o o

dese

nho

do

sist

ema

de t

rans

port

e na

man

cha

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na e

sua

rel

ação

com

os

rios

, ver

ifica

ndo

assi

m a

qua

ntid

ade

de t

rave

ssia

s re

aliz

adas

em

cada

mod

al.

A r

ede

de m

etrô

pos

sui 7

4,3

km e

64

esta

ções

, enq

uant

o

a re

de d

e tr

em c

onta

com

231

,7 k

m e

93

esta

ções

. Am

bos

mod

ais

repr

esen

tam

a fu

nção

de

tran

spor

te m

etro

polit

ano

de

mas

sa, c

onec

tand

o a

RM

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ifere

nte

do s

iste

ma

de ô

nibu

s qu

e

reve

la c

arát

er m

unic

ipal

.

As

figur

as 8

a 1

0 in

dica

m a

falta

de

cone

ctiv

idad

e ex

iste

nte

no t

ecid

o ur

bano

dev

ido

à pe

quen

a ex

tens

ão d

os t

rans

port

es

públ

icos

e p

rinc

ipal

men

te a

s po

ucas

tra

vess

ias

real

izad

as p

or

eles

, qua

ndo

com

para

dos

ao s

iste

ma

viár

io p

rinc

ipal

. A fe

rrov

ia

e o

met

rô in

terc

epta

m o

rio

Pin

heir

os e

m a

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s do

is p

onto

s,

o si

stem

a de

cor

redo

res

de ô

nibu

s at

rave

ssam

em

3 lo

calid

a-

des,

apes

ar d

e ha

ver

paus

a em

sua

con

tinui

dade

exa

tam

ente

no t

rech

o da

s po

ntes

e a

red

e vi

ária

apr

esen

ta s

ituaç

ão m

ais

favo

ráve

l, co

m t

odas

as

trav

essi

as in

dica

das.

Figu

ra 8

Man

cha

urba

na e

ferr

ovia

.

Figu

ra 9

Man

cha

urba

na e

met

rô.

Figu

ra 1

0

Man

cha

urba

na e

cor

redo

r de

ônib

us.

Figu

ra 1

1

Man

cha

urba

na e

viá

rio

prin

-

cipa

l.

010

20

30 k

m

8

9

10

11

Page 16: Tfg renata cruz rabello

15

Figu

ra 1

2

Man

cha

urba

na e

sis

tem

a de

tran

spor

te d

a R

MSP

.

05

10

15 k

m

12

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

VIÁ

RIO

PR

INC

IPA

L

Page 17: Tfg renata cruz rabello

16

3.3

IND

UTO

RES

DE

FLU

XO

A p

artir

da

anál

ise

dos

map

as d

e di

stri

buiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

de la

zer

na R

MSP

, com

o te

atro

s, m

useu

s, ci

nem

as, g

inás

ios

e

está

dios

, dem

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ra-s

e a

conc

entr

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dos

mes

mos

na

área

cent

ral,

a le

ste

do R

io P

inhe

iros

e a

o su

l do

Rio

Tie

tê, d

enot

an-

do a

dis

pers

ão d

esse

s na

s ár

eas

peri

féri

cas.

Com

o en

foqu

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trab

alho

, des

taca

-se

apen

as a

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a ce

ntra

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ste

da c

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e,

obse

rvan

do c

om m

aior

pre

cisã

o as

tra

vess

ias

loca

lizad

as n

o ri

o

Pinh

eiro

s.

Os

shop

ping

cen

ters

e o

s su

perm

erca

dos

cons

ider

ados

equ

i-

pam

ento

s re

gion

ais

de c

onsu

mo

e, a

ssim

pól

os g

erad

ores

de

tráf

ego,

enc

ontr

am-s

e em

loca

is e

stra

tégi

cos

da c

ircu

laçã

o m

e-

trop

olita

na d

evid

o às

sin

gula

rida

des

de im

plan

taçã

o: n

eces

sita

m

de á

rea

exte

nsa

e de

pro

xim

idad

e ao

sis

tem

a vi

ário

pri

ncip

al,

para

pro

porc

iona

r ac

esso

fáci

l aos

aut

omóv

eis,

prin

cipa

l mei

o

de t

rans

port

e de

seu

s us

uári

os.

Figu

ra 1

3

Dis

trib

uiçã

o do

s eq

uipa

men

tos

de la

zer

na R

MSP

.

13

Figu

ra 1

4

Con

cent

raçã

o do

s es

paço

s de

laze

r na

RM

SP.

14

Page 18: Tfg renata cruz rabello

17

Essa

con

diçã

o re

forç

a os

pól

os d

e m

obili

dade

met

ropo

litan

a

defin

idos

por

“lo

caliz

açõe

s ur

bana

s pr

ecisa

s di

strib

uída

s no

ter

ritó-

rio m

etro

polit

ano

nos

quai

s se

art

icul

am a

s fu

nçõe

s ur

bana

s lo

cais

e

met

ropo

litan

as a

ssoc

iada

s ao

tra

nspo

rte

públ

ico

de m

assa

”1 .

Out

ro p

onto

impo

rtan

te é

a r

elaç

ão d

e de

nsid

ade

da p

opul

a-

ção

e de

em

preg

os, i

ndic

ados

nas

figu

ras

15 e

16,

sen

do o

em

-

1 M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

,

2004

:164

.

preg

o um

dos

gra

ndes

mot

ivad

ores

das

via

gens

diá

rias

. É v

isív

el

a el

evad

a de

nsid

ade

de p

esso

as q

ue h

abita

m o

lado

oes

te d

o

Rio

Pin

heir

os e

a c

once

ntra

ção

de e

mpr

egos

na

regi

ão c

entr

al

da c

idad

e de

São

Pau

lo. S

egun

do a

tab

ela

3 de

em

preg

os p

or

sub-

regi

ão, a

reg

ião

cent

ral a

pres

enta

65,

4 %

de

todo

s os

em

-

preg

os d

ispo

níve

is n

a ci

dade

.

Figu

ra 1

5

Den

sida

de d

e po

pula

ção

2007

.

Figu

ra 1

6

Den

sida

de d

e em

preg

os 2

007.

15

16

TAB

ELA

3EM

PREG

OS

SUB

-REG

IÃO

DE

EMPR

EGO

(x1.

000)

%

Sudo

este

215

2,4

Oes

te72

48,

0

Nor

te13

51,

5

Nor

dest

e54

06,

0

Lest

e46

25,

1

Sude

ste

1060

11,7

Cen

tro

5930

65,4

TOTA

L90

6610

0,0

Tabe

la 3

Empr

egos

por

sub

-reg

ião

na

RM

SP.

Font

e: P

esqu

isa

Ori

gem

e D

estin

o 20

07 -

ww

w.m

etro

.sp.

gov.

br

Page 19: Tfg renata cruz rabello

18

A m

obili

dade

e a

ace

ssib

ilida

de s

ão fu

nçõe

s ur

bana

s qu

e tr

atam

de d

uas

dim

ensõ

es im

port

ante

s pa

ra a

met

rópo

le c

onte

mpo

-

râne

a: o

tem

po e

o e

spaç

o. A

pri

mei

ra d

efin

e-se

com

o co

njun

-

to d

e de

sloc

amen

tos

da p

opul

ação

no

terr

itóri

o e

a se

gund

a

com

o a

poss

ibili

dade

físi

ca d

e re

aliz

ação

des

ses

desl

ocam

ento

s.

Am

bos

os e

lem

ento

s sã

o es

senc

iais

par

a a

com

pree

nsão

da

orga

niza

ção

da m

etró

pole

, apr

esen

tand

o a

rela

ção

entr

e o

terr

itóri

o e

a es

trut

uraç

ão d

a re

de d

e tr

ansp

orte

s. O

pro

cess

o

de u

rban

izaç

ão, a

exp

ansã

o do

ter

ritó

rio

urba

no e

o u

so d

e

auto

móv

eis

reve

lam

a m

obili

dade

da

met

rópo

le, e

sin

aliz

am o

mod

o de

vid

a da

soc

ieda

de q

ue h

abita

e c

onst

rói a

cid

ade.

2

Três

ele

men

tos

prin

cipa

is c

onst

ituem

a b

ase

da m

obili

dade

e d

a

aces

sibi

lidad

e na

met

rópo

le s

egun

do M

eyer

, Gro

stei

n e

Bid

er-

man

: o s

iste

ma

viár

io, o

s pe

rcur

sos

urba

nos

e o

veíc

ulo,

ret

ra-

tado

com

o tr

ansp

orte

púb

lico.

O e

spaç

o co

nstr

uído

met

ropo

-

litan

o re

vela

-se

hete

rogê

neo

e se

u en

tend

imen

to é

impo

rtan

te

para

a m

obili

dade

: a in

tenç

ão n

ão s

e de

limita

com

o a

lcan

ce d

e

pont

os d

ista

ntes

, e s

im d

e lo

cais

esp

ecífi

cos

indu

tore

s de

flux

o.

4. M

OB

ILID

AD

E E

AC

ESSI

BIL

IDA

DE

A IM

PORT

ÂN

CIA

DO

ESP

O D

O P

EDES

TR

E

Segu

ndo

Mir

alle

s, “a

mob

ilida

de e

a a

cess

ibili

dade

são

prin

cípi

os

e nã

o re

sulta

ntes

do

proc

esso

da

met

ropo

lizaç

ão d

esde

a s

ua

orig

em”3 .

Isso

sig

nific

a qu

e am

bas

infe

rem

o d

esen

volv

imen

to

da m

anch

a ur

bana

no

proc

esso

de

met

ropo

lizaç

ão. C

omen

ta-

-se

tam

bém

que

“os

vet

ores

de

expa

nsão

urb

ana

são

indu

zido

s a

part

ir da

ace

ssib

ilida

de e

do

tran

spor

te p

úblic

o, m

esm

o qu

e ai

nda

esca

sso

e in

efic

ient

e.”4

A m

elho

ra d

a ef

iciê

ncia

da

aces

sibi

lidad

e e

mob

ilida

de p

ode

ocas

iona

r a

form

ação

de

fluxo

s, m

esm

o qu

ando

pen

sado

num

a

esca

la m

ais

próx

ima,

a es

cala

do

pede

stre

. Tan

to o

cam

inho

do p

edes

tre

quan

to o

do

cicl

ista

pod

em s

er p

lane

jado

s pa

ra

com

plem

enta

r o

perc

urso

do

tran

spor

te p

úblic

o, p

rinc

ipal

men

-

te r

elat

ivo

à co

nexã

o da

s at

ivid

ades

exi

sten

tes

nas

mar

gens

do

rio

Pinh

eiro

s.

A p

rinc

ipal

inte

nção

da

ampl

iaçã

o do

s si

stem

as d

e tr

ansp

orte

de m

assa

e d

a m

obili

dade

no

terr

itóri

o m

etro

polit

ano

cons

iste

na m

elho

ra d

e se

u de

sem

penh

o qu

anto

ao

aten

dim

ento

das

nece

ssid

ades

diá

rias

de

desl

ocam

ento

da

popu

laçã

o, a

carr

etan

-

do im

pact

os n

a or

gani

zaçã

o ur

bana

, fun

cion

al e

esp

acia

l nos

teci

dos

urba

nos.

Com

o a

idei

a no

con

text

o at

ual é

art

icul

ar o

ter

ritó

rio

exis

ten-

te e

não

exp

andi

r a

área

met

ropo

litan

a, a

mob

ilida

de é

a fu

nção

urba

na c

om m

aior

cap

acid

ade

de a

greg

ar s

etor

es u

rban

os

segr

egad

os s

ocia

lmen

te e

des

cont

ínuo

s do

pon

to d

e vi

sta

espa

cial

. Ass

im, a

efic

iênc

ia d

a in

frae

stru

tura

de

tran

spor

tes

enco

ntra

-se

na in

tegr

ação

das

ativ

idad

es d

ispe

rsas

no

terr

itóri

o

met

ropo

litan

o e

na c

riaç

ão d

e pó

los

artic

ulad

ores

loca

is (

pre-

senç

a de

div

erso

s m

odos

de

tran

spor

te),

cuja

funç

ão é

gar

antir

a in

tegr

ação

soc

ioes

paci

al d

a po

pula

ção.

5

2 M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

,

2004

:28.

3 A

pud

Mey

er; G

rost

ein;

Bid

er-

man

, 200

4:29

4 M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

,

2004

:48

5 Ib

id. 1

64.

Page 20: Tfg renata cruz rabello

19

4.1

MET

POLE

DE

SÃO

PA

ULO

“...

a m

etró

pole

de

São

Paul

o já

não

é e

m m

uito

s tr

echo

s um

a ju

s-

tapo

sição

sim

ples

de

núcl

eos

urba

nos

conu

rbad

os, i

sto

é, um

esp

aço

regi

onal

res

ulta

nte

da r

elaç

ão e

ntre

mun

icíp

ios,

com

seu

s ce

ntro

s

dens

os, s

uas

área

s in

term

ediá

rias

e su

as p

erife

rias,

no q

ual c

ada

elem

ento

do

conj

unto

- os

mun

icíp

ios

met

ropo

litan

os -

perm

anec

em

clar

amen

te d

efin

idos

. (...

) A c

idad

e m

etro

polit

ana

é um

esp

aço

urba

-

niza

do d

e fo

rma

cont

ínua

no

qual

se

orga

niza

um

a re

alid

ade

eco-

nôm

ica,

soc

ial,

cultu

ral e

func

iona

l de

ampl

a ab

rang

ênci

a, c

ujo

traç

o

mai

s ev

iden

te é

a d

issip

ação

da

urba

niza

ção

em t

odo

o te

rritó

rio.

(...)

Essa

diss

ipaç

ão n

ão r

esul

ta e

m u

m t

errit

ório

coe

so d

o po

nto

de

vist

a ur

bano

, poi

s a

disp

ersã

o e

a de

scon

tinui

dade

cor

resp

onde

m à

form

as in

tern

as d

e or

gani

zaçã

o do

tec

ido

e da

s fu

nçõe

s ur

bana

s.”6

O M

unic

ípio

de

São

Paul

o nã

o po

de m

ais

ser

estu

dado

isol

ada-

men

te, p

ois,

de a

cord

o co

m a

pas

sage

m c

itada

ant

erio

rmen

te, o

espa

ço é

urb

aniz

ado

de m

anei

ra c

ontín

ua, a

test

ado

pela

ext

en-

são

da m

anch

a ur

bana

e p

ela

não

perc

epçã

o da

s fr

onte

iras

de

mun

icíp

ios

próx

imos

. No

enta

nto,

ess

a di

ssip

ação

não

nec

essa

-

riam

ente

sig

nific

a um

ter

ritó

rio

coes

o, d

evid

o às

des

cont

inui

da-

des

exis

tent

es, c

omo

a ev

iden

te b

arre

ira

que

os r

ios,

a fe

rrov

ia

e as

ave

nida

s m

argi

nais

se

torn

aram

à c

ircu

laçã

o.

6 M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

,

2004

:159

.

Atu

alm

ente

, o a

cess

o ao

Mun

icíp

io d

e Sã

o Pa

ulo

ocor

re p

ela

conv

ergê

ncia

dos

eix

os fe

rrov

iári

os e

rod

oviá

rios

, que

alc

ança

m

o si

stem

a vi

ário

urb

ano

form

ado

pela

s av

enid

as m

argi

nais

aos

rios

Tie

tê e

Pin

heir

os e

pel

as a

veni

das

que

com

põem

o m

ini-

-ane

l viá

rio

e o

anel

viá

rio

met

ropo

litan

o. E

sses

ané

is p

ossu

íam

a fu

nção

de

perm

itir

a ci

rcul

ação

exp

ress

a ev

itand

o ba

irro

s

cent

rais

e d

e m

aior

den

sida

de d

e oc

upaç

ão. C

omeç

aram

a s

er

cons

truí

dos

no fi

nal d

a dé

cada

de

1960

, com

o in

tuito

de

desl

o-

car

a ci

rcul

ação

reg

iona

l, qu

e at

é en

tão

cruz

ava

a ár

ea c

entr

al.7

Alé

m d

isso

, o a

nel r

odov

iári

o pe

rifé

rico

form

ado

solu

cion

ava

tam

bém

os

inte

ress

es d

as in

dúst

rias

, os

novo

s ag

ente

s ec

onô-

mic

os, i

nsta

lado

s ao

long

o da

rod

ovia

e à

s m

arge

ns d

os r

ios

(fig

ura

17).

O s

iste

ma

das

mar

gina

is é

con

side

rado

o e

ixo

de e

stru

tura

ção

rodo

viár

ia d

a re

gião

met

ropo

litan

a de

São

Pau

lo e

tor

nou-

se

alte

rnat

iva

de d

eslo

cam

ento

ráp

ido

no p

erím

etro

do

cent

ro

expa

ndid

o, in

terl

igan

do a

oes

te d

iver

sos

bair

ros

exis

tent

es a

o

long

o do

eix

o do

rio

Pin

heir

os, c

omo

Lapa

, Pin

heir

os, B

utan

tã,

Sant

o A

mar

o, C

ampo

Lim

po, e

ntre

out

ros.

Essa

s vi

as p

ossu

em

cara

cter

ístic

as p

ecul

iare

s po

r se

rem

via

s ex

pres

sas,

de fá

cil

aces

so e

cir

cula

ção

rápi

da, p

ropo

rcio

nand

o o

surg

imen

to d

e

“nov

os p

rogr

amas

urb

anos

” qu

e us

ufru

em d

essa

con

diçã

o,

ocup

ando

gra

ndes

gle

bas

próx

imas

às

várz

eas

do r

io, a

exe

mpl

o

de e

scri

tóri

os p

ara

gran

des

empr

esas

, hip

erm

erca

dos

e sh

op-

ping

cen

ters

, ond

e o

aces

so p

rinc

ipal

, ou

mui

tas

veze

s o

únic

o

aces

so s

e dá

atr

avés

do

auto

móv

el. 8

7 Ib

id:8

3.

8 Ib

id: 8

2

Figu

ra 1

7

Con

cent

raçã

o in

dust

rial

em

1997

.

17

Page 21: Tfg renata cruz rabello

20

As

área

s in

dust

riai

s em

tra

nsfo

rmaç

ão, d

emon

stra

das

na fi

gura

18, r

evel

am-s

e fu

ndam

enta

is p

ela

enor

me

pote

ncia

lidad

e no

de-

senv

olvi

men

to m

etro

polit

ano.

As

zona

s in

dust

riai

s im

plan

tada

s

em á

reas

ant

es c

onsi

dera

das

peri

féri

cas

e pr

óxim

as a

os r

ios

por

toda

s as

faci

lidad

es q

ue e

stes

rep

rese

ntam

com

o o

aces

-

so à

águ

a e

a pr

oxim

idad

e do

des

pejo

dos

res

íduo

s, ag

ora

se

enco

ntra

m e

m r

egiõ

es v

alor

izad

as e

car

ente

s de

out

ros

tipos

de u

so, c

omo

resi

denc

ial,

com

erci

al e

de

serv

iços

, e t

ambé

m d

e

espa

ços

verd

es, p

úblic

os e

de

equi

pam

ento

s di

vers

os.

As

regi

ões

de in

tere

sse

do e

stud

o sã

o as

impl

anta

das

pró-

xim

as a

o ri

o Pi

nhei

ros

- B

arra

Fun

da, L

apa

e V

ila L

eopo

ldin

a;

Zon

a Su

l (Sa

nto

Am

aro,

Mar

gina

l Pin

heir

os e

Juru

batu

ba);

Vila

Olím

pia

- do

tada

s de

infr

aest

rutu

ra e

pró

xim

as d

o si

stem

a de

tran

spor

te d

e m

assa

. Ess

as r

egiõ

es d

esta

cada

s po

ssue

m im

por-

tânc

ia fu

ndam

enta

l por

não

pos

suir

tec

ido

urba

no c

onso

lida-

do, c

om p

ersp

ectiv

as d

e m

odifi

caçõ

es e

stru

tura

is. P

odem

ser

iden

tific

adas

alte

raçõ

es p

ossí

veis

, alé

m d

o us

o do

sol

o, q

uant

o

ao t

aman

ho d

as q

uadr

as, a

brin

do a

pos

sibi

lidad

e da

cri

ação

de

espa

ços

livre

s pú

blic

os, c

omo

praç

as, c

amin

hos

de p

edes

tres

e

a co

nstr

ução

de

equi

pam

ento

s pú

blic

os.

Figu

ra 1

8

Áre

as in

dust

riai

s em

tra

nsfo

r-

maç

ão.

18

Page 22: Tfg renata cruz rabello

21

4.2

PESQ

UIS

A D

E O

RIG

EM E

DES

TIN

O

Den

om

ina-

se v

iage

m o

“de

sloc

amen

to d

e um

a pe

ssoa

, por

mot

ivo

espe

cífic

o, e

ntre

doi

s po

ntos

det

erm

inad

os (

orig

em e

des

tino)

, uti-

lizan

do, p

ara

isso

, um

ou

mai

s m

odos

de

tran

spor

te.”

9 A v

iage

m a

pé c

onf

igur

a-se

qua

ndo a

dis

tânc

ia p

erco

rrid

a é

supe

rior

a 50

0

met

ros,

ou

o m

otivo

da

viag

em é

tra

balh

o o

u es

cola

.

As

viag

ens

real

izad

as e

m t

rans

port

e pú

blic

o, c

om

o o

tre

m,

o m

etrô

e o

ôni

bus,

impl

icam

na

mai

or

part

e da

s ve

zes

em

com

plem

ento

s co

m d

istâ

ncia

s a

pé.

A d

ivis

ão m

oda

l ent

re o

s

modo

s co

letivo

e in

divi

dual

rev

erte

u a

tend

ênci

a de

que

da n

a

part

icip

ação

no m

odo

cole

tivo

obs

erva

da n

os

anos

ante

riore

s,

send

o 5

5% p

ara

este

e 4

5% p

ara

o m

odo

indi

vidu

al.10

A ú

ltim

a pe

squi

sa d

e O

rige

m e

Des

tino

rea

lizad

a em

200

7

indi

ca o

núm

ero d

e 38

,1 m

ilhões

de

viag

ens/

dia

em S

ão P

aulo

,

conf

igur

ando

cre

scim

ento

de

21%

em

ape

nas

dez

anos,

send

o

25,2

milh

ões

de

viag

ens

moto

riza

das

(cole

tivo

ou

indi

vidu

al),

com

cre

scim

ento

de

23%

e n

o m

odo

não

moto

riza

do (

bici

cle-

ta e

a p

é) c

resc

imen

to d

e 18

%, c

om

12,

9 m

ilhões

diá

rios.

Em

2007

, 66%

das

via

gens

são

rea

lizad

as p

or

modo

moto

riza

do e

34%

por

modo

não

moto

riza

do.

A r

egiã

o oe

ste,

com

o su

b-re

gião

de

orig

em p

ossu

i val

ores

ele

-

vado

s de

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feita

s po

r tr

em, ô

nibu

s, au

tom

óvel

e p

rinc

ipal

-

men

te a

pé,

qua

ndo

com

para

do a

out

ras

regi

ões,

desc

onsi

de-

rand

o a

área

cen

tral

. A p

rinc

ipal

raz

ão d

a es

colh

a pe

las

viag

ens

feita

s a

pé o

u de

bic

icle

ta s

ão a

peq

uena

dis

tânc

ia e

o c

usto

da c

ondu

ção,

mas

dev

e-se

con

side

rar

tam

bém

a q

ualid

ade

e

disp

onib

ilida

de d

o tr

ansp

orte

púb

lico

ness

a re

gião

, e a

s po

ucas

trav

essi

as e

xist

ente

s no

rio

Pin

heir

os, c

omo

foi d

emon

stra

do

ante

rior

men

te.

9 P

esqu

isa

O/D

200

7. S

ínte

se

das

Info

rmaç

ões,

Pesq

uisa

Dom

icili

ar, 2

008:

13.

10 Ib

id:1

5.

Tabe

la 4

Via

gens

diá

rias

por

mod

o

prin

cipa

l e s

ub-r

egiã

o.

Tabe

la 5

Evol

ução

das

via

gens

diá

rias

por

mod

o pr

inci

pal.

MO

DO

VIA

GE

NS

1997

2007

(x 1

.000

)%

(x 1

.000

)%

Col

etiv

o10

.473

51,2

13.9

1355

,3

Indi

vidu

al9.

985

48,8

11.2

5444

,7

Mo

tori

zad

o20

.458

100,

025

.167

100

Bic

icle

ta16

21,

530

42,

4

A p

é10

.812

98,5

12.6

2397

,6

Não

Mo

tori

zad

o10

.974

100,

012

.927

100

TO

TA

L31

.432

38.0

94

SU

B-R

EG

IÃO

DE

OR

IGE

MM

etrô

Tre

nib

us

Fre

tad

oE

sco

lar

Au

toT

áxi

Mo

toB

icic

leta

A P

éO

utr

os

Tota

l

Sudo

este

183

265

1868

209

122

639

44

1.00

8

Oes

te61

134

780

5916

972

71

7828

1.08

47

3.12

8

Nor

te26

5213

88

4311

90

103

316

271

7

Nor

dest

e62

158

853

7450

43

3129

750

52.

100

Lest

e44

8036

539

5747

94

4749

960

42.

128

Sude

ste

6811

01.

169

170

155

1.75

53

140

421.

875

75.

494

Cen

tro

1.94

443

55.

729

167

761

6.58

879

393

147

7.24

432

23.5

19

TO

TA

L2.

223

815

9.03

451

41.

327

10.3

8191

721

304

12.6

2361

38.0

94

(x1.

000)

Font

e: P

esqu

isa

Ori

gem

e D

estin

o 20

07 -

ww

w.m

etro

.sp.

gov.

br

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.sp.

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br

TAB

ELA 4

TAB

ELA 5

Page 23: Tfg renata cruz rabello

2222

(...)

ao il

umin

ar o

s rio

s co

mo

foco

prin

cipa

l

de u

ma

leitu

ra d

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isage

m d

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dade

,

ress

alta

m a

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em p

oétic

a tr

azid

a po

r

Carlo

s D

rum

mon

d de

And

rade

: os

rios,

enqu

anto

pai

sage

m “

nos

povo

am e

nos

olha

m, n

os fi

xam

.Con

tem

plad

os, s

ubm

issos

,

dela

s so

mos

pas

to, s

omos

a p

aisa

gem

da

paisa

gem

”11.

11 C

osta

, 200

6: 9

19

20

12 G

oula

rt, 1

991:

6 In

: Pro

jeto

Tie

tê.

“ess

a vo

caçã

o am

iga

(dos

rio

s) a

tingi

u o

seu

apog

eu n

as p

rimei

ras

déca

das

da R

epúb

lica.

As

preo

cupa

ções

com

a h

igie

ne e

a m

aior

libe

rdad

e

dera

m im

pulso

aos

clu

bes

às m

arge

ns d

o rio

. (...

) N

unca

o r

io fo

i tão

am

ado.

(...)

As g

rand

es a

veni

das

mar

gina

is iso

lara

m o

rio

. Em

boa

hor

a;

tran

sfor

mad

o em

can

al d

e es

goto

, já

não

podi

a se

r ap

reci

ado

de p

erto

. Qua

se t

odos

os

17 m

ilhõe

s de

hab

itant

es d

a Re

gião

Met

ropo

litan

a

cont

ribue

m p

ara

degr

adar

o g

rand

e rio

. Ago

ra, c

onsc

iênc

ia d

oend

o, co

meç

amos

a r

eagi

r”12.

Page 24: Tfg renata cruz rabello

23

5. D

ESE

NV

OLV

IME

NT

O D

A C

IDA

DE

N

AS M

AR

GE

NS D

OS R

IOS

Figu

ra 1

9

Con

fluên

cia

do R

io P

inhe

iros

com

o R

io T

ietê

em

192

9.

Figu

ra 2

0

Des

enho

da

retif

icaç

ão d

o R

io

Pinh

eiro

s em

193

0.

“Fiz

eram

-se

mar

gina

is su

bdim

ensio

nada

s, es

quec

endo

-se

de p

rese

r-

var

espa

ços

para

a a

mpl

iaçã

o fu

tura

. A p

erm

anen

te fu

ncio

nalid

ade

das

mar

gina

is oc

asio

nou

uma

barr

agem

ines

pera

da, i

sola

ndo

tota

l-

men

te o

rio

em

rel

ação

aos

hab

itant

es d

as c

olin

as. (

...)

Enfim

, os

dois

rios

paul

istan

os t

êm s

ido

mai

s um

a ba

rrei

ra d

o qu

e el

emen

tos

de

circ

ulaç

ão. (

...)

Não

con

segu

em a

tend

er a

um

a ci

dade

ond

e os

veí

-

culo

s a

com

bust

ívei

s líq

uido

s co

nstit

uem

a b

ase

de t

oda

a ci

rcul

ação

.

As p

onte

s sã

o m

uito

esp

açad

as e

ntre

si e

não

tem

hav

ido

recu

rsos

sufic

ient

es p

ara

seu

desd

obra

men

to”13

.

Atu

alm

ente

os

rios

na

cida

de d

e Sã

o Pa

ulo

cara

cter

izam

-se

pelo

sup

orte

apr

esen

tado

às

aven

idas

mar

gina

is q

ue o

aco

mpa

-

nham

em

gra

nde

part

e do

tra

jeto

. O r

io P

inhe

iros

apr

esen

ta-s

e

com

o gr

ande

vaz

io u

rban

o e

elem

ento

igno

rado

pel

a so

cied

ade

e ap

esar

da

inte

nsa

ativ

idad

e qu

e se

rea

liza

em s

uas

mar

gens

, a

popu

laçã

o nã

o po

ssui

rel

ação

dir

eta

com

o r

io. S

egun

do M

aria

Lúci

a R

efin

etti

Rod

rigu

es M

artin

s, em

nos

sa c

ultu

ra, o

s ri

os

“sem

pre

serv

iram

mel

hor

para

del

imita

r as

pro

prie

dade

s, nã

o pa

ra

apro

xim

ar c

omun

idad

es”14

.

Na

cida

de d

e Sã

o Pa

ulo

fica

evid

ente

que

a s

egm

enta

ção

da

estr

utur

a ur

bana

atu

al é

con

seqü

ênci

a di

reta

do

proc

esso

de

dese

nvol

vim

ento

his

tóri

co d

a ci

dade

e d

e co

mo

ocor

reu

a

orga

niza

ção

sóci

o-es

paci

al.

No

deco

rrer

da

hist

ória

de

São

Paul

o o

rio

Pinh

eiro

s ca

ract

eri-

zou-

se p

or d

iver

sas

funç

ões,

que

cont

ribu

íram

par

a su

a oc

u-

paçã

o fr

agm

enta

da. N

o in

ício

do

sécu

lo X

X, a

em

pres

a ca

na-

dens

e Li

ght

& P

ower

(T

he S

ão P

aulo

Tra

mw

ay L

ight

and

Pow

er

Com

pany

15)

tinha

o c

argo

de

gera

ção

e di

stri

buiç

ão d

e en

ergi

a,

tele

foni

a e

tran

spor

te p

úblic

o, r

espo

nsáv

el p

elo

dese

nvol

vim

en-

to d

a pr

imei

ra r

ede

de s

ervi

ços

e in

fra-

estr

utur

a.

A d

eman

da c

resc

ente

exi

giu

a co

nstr

ução

de

usin

as, b

arra

gens

e re

pres

as, c

omo

a re

pres

a G

uara

pira

nga,

cons

truí

da e

m 1

907,

com

prom

eten

do o

sis

tem

a hí

dric

o pa

ulis

tano

16. A

lém

dis

so, p

or

ser

resp

onsá

vel p

ela

prod

ução

ene

rgét

ica,

lanç

ava

esgo

to n

as

água

s co

m o

intu

ito d

e aj

usta

r a

vazã

o pa

ra a

s us

inas

. Com

a

nova

funç

ão d

o ri

o, q

ue e

xigi

a a

regu

laçã

o da

vaz

ão h

ídri

ca, a

sua

várz

ea d

eixo

u de

ser

inun

dáve

l, pa

ssan

do a

ser

pro

duto

de

com

erci

aliz

ação

, áre

a qu

e du

rant

e m

uito

tem

po fo

i con

side

rada

peri

feri

a da

cid

ade.

Nes

se p

erío

do a

Com

panh

ia C

ity, c

ompo

sta

por

empr

eend

e-

dore

s qu

e ad

quir

iram

um

a qu

antid

ade

sign

ifica

tiva

de t

erra

s

nas

zona

s oe

ste

e su

does

te d

e Sã

o Pa

ulo,

tev

e a

ocup

ação

da

várz

ea fa

cilit

ada

devi

do à

ret

ifica

ção

da c

alha

do

rio

em 1

927.

A in

vers

ão d

o cu

rso

do R

io P

inhe

iros

foi i

mpl

anta

da n

a dé

cada

de 1

930

pela

Lig

ht &

Pow

er, c

om o

inte

nto

de fo

rnec

er m

ais

água

às

repr

esas

que

alim

enta

m a

ger

ação

de

ener

gia

elét

rica

em C

ubat

ão, a

lém

de

poss

ibili

tar

o su

rgim

ento

de

indú

stri

as,

junt

amen

te c

om a

con

stru

ção

das

linha

s fe

rrov

iári

as, e

tam

bém

das

resi

dênc

ias

para

tra

balh

ador

es17

.

Inic

ialm

ente

fora

m im

plan

tada

s pe

la C

ompa

nhia

City

nas

mar

gens

do

rio

zona

s de

bai

xa d

ensi

dade

, com

o os

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rros

jard

ins,

refle

tindo

o m

odel

o in

glês

e n

orte

-am

eric

ano;

áre

as

verd

es (

parq

ues

e cl

ubes

); fá

bric

as e

dep

ósito

s em

reg

iões

ain

da

13 A

b’Sa

ber,

1991

: 10

(Pro

jeto

Tie

tê).

14 R

ios

Urb

anos

Wor

ksho

p,

2003

:6.

15 T

oled

o, 1

996:

114

.

16 A

ckel

; Cam

pos,

2002

: 26.

17 A

ckel

; Cam

pos,

2002

: 50.

Page 25: Tfg renata cruz rabello

24

men

os v

alor

izad

as, c

omo

o C

EASA

(19

60);

indú

stri

as –

pel

a

prox

imid

ade

ao t

rans

port

e (f

erro

via

e ro

dovi

a), a

bund

ânci

a de

água

e fa

cilid

ade

de e

scoa

men

to d

e re

sídu

os in

dust

riai

s18.

Dec

orre

nte

do c

resc

imen

to a

cent

uado

da

cida

de e

das

que

s-

tões

do

mon

opól

io d

a re

de d

e bo

ndes

por

um

a em

pres

a

estr

ange

ira

cujo

con

trat

o es

tava

no

final

, hou

ve a

nec

essi

dade

de s

e pe

nsar

nos

mei

os d

e tr

ansp

orte

de

mas

sa q

ue t

eria

m

a fu

nção

de

prom

over

a a

cess

ibili

dade

a t

odas

reg

iões

e q

ue

assi

m a

com

panh

asse

m o

des

envo

lvim

ento

da

cida

de. A

esc

o-

lha

pelo

sis

tem

a vi

ário

indi

vidu

al e

col

etiv

o oc

orre

u po

r ba

ixo

cust

o, fa

cilid

ade

e ra

pide

z de

impl

emen

taçã

o, s

endo

con

cret

iza-

do c

om o

ideá

rio

pres

ente

no

Plan

o de

Ave

nida

s, qu

e pr

iori

za

esse

sis

tem

a em

det

rim

ento

da

rede

de

met

rô. T

odo

conc

eito

e

cons

truç

ão d

e es

paço

s da

cid

ade

fora

m b

asea

dos

ness

a hi

erar

-

quia

, na

qual

o p

edes

tre

poss

ui p

apel

coa

djuv

ante

no

ente

ndi-

men

to d

a qu

alid

ade

do e

spaç

o ur

bano

.

Ass

im, o

gra

nde

mod

ifica

dor

do c

onhe

cim

ento

do

rio

com

o

elem

ento

sig

nific

ativ

o da

pai

sage

m fo

i a e

labo

raçã

o do

Pla

no

de A

veni

das,

de F

ranc

isco

Pre

stes

Mai

a, en

com

enda

do p

elo

Pref

eito

Pir

es d

o R

io (

1926

-193

0). O

ter

ritó

rio

met

ropo

litan

o

foi s

ubm

etid

o ao

sis

tem

a ro

dovi

ário

de

gran

de a

bran

gênc

ia

terr

itori

al, i

nflu

enci

ando

a o

rgan

izaç

ão m

etro

polit

ana.

Com

a

cons

truç

ão d

as a

veni

das

mar

gina

is, a

cid

ade

perd

eu o

con

tato

dire

to c

om s

eus

rios

, ind

uzin

do o

pro

cess

o de

dis

tanc

iam

ento

e nã

o in

tegr

ação

do

rio

com

as

ativ

idad

es u

rban

as d

a ci

dade

.

Alé

m d

isso

, ess

e no

vo c

onte

xto

de a

prop

riaç

ão d

o es

paço

ur-

bano

, atr

ibuí

do à

form

a ex

tens

iva

de p

lane

jam

ento

, pro

voco

u o

iníc

io d

o pr

oces

so d

e pe

rife

riza

ção

da c

idad

e, p

ela

mud

ança

do

uso

do b

onde

par

a o

ônib

us, a

lcan

çand

o re

giõe

s m

ais

dist

ante

s.

A p

artir

de

entã

o, c

om o

ince

ntiv

o do

cre

scim

ento

ilim

itado

,

surg

iu a

nec

essi

dade

de

se p

ensa

r no

pla

neja

men

to d

a ci

dade

,

com

a a

pres

enta

ção

de r

elat

ório

s e

plan

os d

escr

itos

a se

guir.

18 D

iniz

, 200

1: 2

0.

Figu

ra 2

1

O r

io P

inhe

iros

na

altu

ra d

a

pont

e C

idad

e Ja

rdim

, na

déca

-

da d

e 30

.

21

Page 26: Tfg renata cruz rabello

25

PLA

NO

DE

AV

ENID

AS

5.1

PL

AN

OS E

ES

TU

DO

S P

AR

A A

CID

AD

E

O P

lano

de

Ave

nida

s su

rgiu

pel

a un

ião

de id

eias

de

dois

pro

fis-

sion

ais

impo

rtan

tes

para

a h

istó

ria

da c

idad

e: Jo

ão F

lore

nce

de

Ulh

ôa C

intr

a qu

e ap

rese

ntou

um

mod

elo

de e

sque

ma

viár

io

radi

al-p

erim

etra

l par

a in

cent

ivar

o c

resc

imen

to u

rban

o (P

erí-

met

ro d

e Ir

radi

ação

) e

Fran

cisc

o Pr

este

s M

aia.

Ass

im q

ue U

lhôa

Cin

tra

torn

ou-s

e Pr

esid

ente

da

Com

issã

o de

Mel

hora

men

tos

do R

io T

ietê

, enc

omen

dou

o Pl

ano

Ger

al p

ara

São

Paul

o a

Pres

tes

Mai

a, qu

e re

sulto

u no

Pla

no d

e A

veni

das,

publ

icad

o em

193

0 (f

igur

a 22

). O

Pla

no, n

o en

tant

o, n

ão s

e

conc

retiz

ou im

edia

tam

ente

, mas

des

enho

u um

a ci

dade

com

poss

ibili

dade

s de

exp

ansã

o ili

mita

da a

par

tir d

o si

stem

a vi

ário

rádi

o-co

ncên

tric

o. A

impl

anta

ção

teve

iníc

io e

m 1

938,

per

íodo

em q

ue P

rest

es M

aia

foi p

refe

ito d

a ci

dade

, par

tindo

de

pres

su-

post

os c

entr

ais:

cres

cim

ento

hor

izon

tal e

ver

tical

, pap

el c

ruci

al

da c

ircu

laçã

o, c

om p

refe

rênc

ia d

o tr

ansp

orte

rod

oviá

rio

e do

auto

móv

el; e

stru

tura

urb

ana

volta

da a

o cr

esci

men

to e

apo

iada

no s

iste

ma

viár

io.19

Em c

ontr

apos

ição

, hav

ia o

pla

no d

a Li

ght

com

dir

etri

zes

para

que

os s

iste

mas

de

tran

spor

tes

sobr

e tr

ilhos

exi

sten

tes

foss

em

mod

erni

zado

s, ad

equa

ndo-

os à

s no

vas

cond

içõe

s de

inte

nsifi

ca-

ção

do t

ráfe

go d

a ci

dade

. Com

o ex

pans

ão d

a re

de, p

ropu

nha

a

impl

anta

ção

do s

iste

ma

de t

râns

ito r

ápid

o (s

ubte

rrân

eo o

u el

e-

vado

), pe

rmiti

ndo

reor

gani

zar

a ár

ea c

entr

al d

a ci

dade

.20 P

orém

,

a co

ndiç

ão im

post

a pe

la e

mpr

esa

cana

dens

e er

a a

gara

ntia

de

mon

opól

io d

e to

dos

os s

iste

mas

de

tran

spor

te, s

obre

tri

lhos

ou p

neus

, mov

idos

à e

letr

icid

ade

ou p

etró

leo,

e a

ssim

o p

lano

nunc

a fo

i des

envo

lvid

o.

Em 1

939,

foi c

riad

a a

Com

issã

o de

Est

udos

de

Tran

spor

tes

Col

etiv

os, p

ela

imin

ênci

a do

fim

do

cont

rato

de

conc

essã

o

com

a L

ight

. Alé

m d

o pl

ano

inte

grad

o e

glob

al d

e tr

ansp

orte

s

urba

nos,

esta

Com

issã

o co

loco

u em

dis

cuss

ão a

org

aniz

ação

do t

rans

port

e co

mo

serv

iço

públ

ico,

com

a fu

ndaç

ão, e

m 1

947,

da C

ompa

nhia

Mun

icip

al d

e Tr

ansp

orte

Col

etiv

o (C

MT

C).

Os

300

km d

e ex

tens

ão d

e lin

has

de b

onde

s fo

ram

sub

stitu

ídos

por

apro

xim

adam

ente

70

km d

e m

etrô

(at

ualm

ente

).

“Ess

a fo

rma

de e

xpan

são

rápi

da, d

esor

dena

da e

rar

efei

ta p

rodu

ziu

um q

uadr

o de

def

iciê

ncia

s qu

anto

à s

ua c

apac

idad

e, d

esco

ntin

uida

-

des

físic

as, i

nexi

stên

cia

de li

gaçõ

es e

ntre

cor

redo

res

radi

ais,

conf

litos

de d

ifere

ntes

mod

alid

ades

de

tráf

ego

e co

m s

istem

a de

tra

nspo

rtes

pola

rizad

o no

cen

tro

da c

idad

e”.21

Figu

ra 2

2

Plan

o de

Ave

nida

s do

pre

feito

Pres

tes

Mai

a., 1

930.

(O

bser

va-

ção:

o n

orte

est

á in

vert

ido)

.

19 C

ampo

s; So

mek

h, 2

002:

62.

20 Z

ioni

, 200

2: 7

4.

21 D

’Ott

avia

no, 2

001:

192

22

Page 27: Tfg renata cruz rabello

26

REL

AT

ÓR

IO M

OSE

S E

SAG

MA

CS

Nos

ano

s 19

50, f

oi e

labo

rado

um

nov

o di

agnó

stic

o pa

ra a

cid

a-

de: o

rel

atór

io M

oses

. Com

o t

ítulo

de

Prog

ram

a de

mel

hora

-

men

tos

públ

icos

par

a a

cida

de d

e Sã

o Pa

ulo,

dem

onst

ra id

eias

de o

rgan

izaç

ão s

etor

ial,

que

não

apar

ecia

no

Plan

o de

Ave

nida

s,

com

tra

tam

ento

do

zone

amen

to, s

iste

ma

viár

io, s

anea

men

to e

área

s ve

rdes

. Nes

se p

erío

do, h

ouve

vár

ios

esfo

rços

de

plan

e-

jam

ento

, com

a p

rese

nça

da fi

gura

de

Anh

aia

Mel

lo, q

ue t

inha

opin

ião

cont

rári

a a

Pres

tes

Mai

a, ao

pro

por

limite

s de

gab

ari-

to m

áxim

o na

s ed

ifica

ções

par

a co

ntro

le d

e de

nsid

ades

, poi

s

repr

esen

tava

a o

pini

ão d

e qu

e o

cres

cim

ento

ilim

itado

car

acte

-

riza

va-s

e co

mo

a pr

inci

pal c

ausa

dos

pro

blem

as d

a ci

dade

. 22

Em 1

956,

foi p

ropo

sto

mov

imen

to c

om li

nha

opos

ta a

o ur

ba-

nism

o do

Pla

no d

e A

veni

das

e do

rel

atór

io M

oses

com

a fu

nda-

ção

da S

AG

MA

CS

(Soc

ieda

de p

ara

Aná

lise

Grá

fica

e M

ecan

o-

gráf

ica

Apl

icad

a ao

s C

ompl

exos

Soc

iais

), pe

lo p

adre

dom

inic

ano

fran

cês

Loui

s-Jo

seph

Leb

ret,

com

o o

bjet

ivo

de d

esen

volv

er o

Estu

do d

a Es

trut

ura

Urb

ana

da A

glom

eraç

ão P

aulis

tana

, com

ênfa

se n

a an

ális

e do

met

rô c

omo

tran

spor

te m

etro

polit

ano.

23

Segu

ndo

Reg

ina

Mey

er, a

que

stão

dos

con

gest

iona

men

tos

apre

sent

a-se

dec

isiv

amen

te n

o pr

ojet

o: “

o qu

e é

nece

ssár

io é

tra

-

zer

gent

e à

cida

de (

Cent

ro)

e nã

o os

aut

omóv

eis.

(...)

Ao c

ontr

ário

do q

ue s

e pe

nsav

a pa

ra a

cid

ade

em 1

930,

a s

oluç

ão e

m a

veni

das

só a

grav

aria

os

cong

estio

nam

ento

s. D

efin

itiva

men

te o

“de

senh

o” d

a

cida

de m

uda

a pa

rtir

dess

a po

lític

a re

lativ

a ao

tra

nspo

rte

cole

tivo.

”24

O S

agm

acs

cons

istia

em

est

udo

do p

lane

jam

ento

e d

esen

vol-

vim

ento

pri

oriz

ando

mel

hori

as d

as c

ondi

ções

da

vida

urb

ana

para

a p

opul

ação

com

o um

tod

o, m

edia

nte

o co

nhec

imen

to d

a

cida

de r

eal,

de s

uas

carê

ncia

s e

pote

ncia

lidad

es. O

pla

no s

inal

iza

tam

bém

a n

eces

sida

de d

e de

scen

tral

izaç

ão d

a es

trut

ura

urba

na

com

o fo

rma

de e

nfre

ntar

os

cong

estio

nam

ento

s do

cen

tro

e

a ba

ixa

qual

idad

e de

vid

a da

s pe

rife

rias

.25 P

orém

, fic

ou p

ront

o

na g

estã

o de

Adh

emar

de

Bar

ros,

que

não

se in

tere

ssou

pel

o

resu

ltado

obt

ido,

e p

or is

so n

ão s

e co

nstit

uiu

em b

ase

para

o

Plan

o D

iret

or.

22 C

ampo

s; So

mek

h, 2

002:

93.

23 M

urac

hco,

200

3: 6

9.

24 I

bid:

73.

25 D

’Ott

avia

no, 2

002:

126

.

PUB E

PM

DI

O P

lano

Urb

anís

tico

Bás

ico

(PU

B)

foi c

once

bido

com

o Pl

ano

Dir

etor

no

final

da

gest

ão d

o pr

efei

to F

aria

Lim

a (1

965-

1969

), e

teve

com

o pr

emis

sa a

ado

ção

do p

lane

jam

ento

urb

ano

inte

gra-

do. A

gra

nde

dife

renç

a fo

i a v

incu

laçã

o do

pla

neja

men

to u

rban

o

à pr

efei

tura

, int

egra

ndo

todo

s os

set

ores

da

vida

urb

ana,

e nã

o

mai

s ap

enas

ao

Dep

arta

men

to d

e U

rban

ism

o, s

ubor

dina

do a

o

seto

r de

obr

as, e

por

tant

o à

enge

nhar

ia v

iári

a.

O e

stud

o fo

i fei

to e

m c

onju

nto

com

em

pres

as n

orte

-am

eri-

cana

s, po

is s

e re

conh

ecia

as

técn

icas

des

envo

lvid

as n

o H

emis

-

féri

o N

orte

. Ass

im, a

pres

enta

va in

tenç

ões

mai

ores

do

que

a

cons

truç

ões

de a

veni

das,

visa

ndo

aten

der

seto

res

de e

duca

ção,

cultu

ra e

saú

de, p

arqu

es, t

rans

port

e pú

blic

o, c

om o

obj

etiv

o de

“hum

aniz

ar”

São

Paul

o. E

stab

elec

eram

-se

dire

triz

es p

ara

“uso

e

ocup

ação

de

solo

, atr

avés

de

zone

amen

to e

den

sidad

es; i

nter

venç

ão

do P

oder

Púb

lico

no m

erca

do fu

ndiá

rio u

rban

o, at

ravé

s da

com

pra

de t

erre

nos

a se

rem

ben

efic

iado

s po

r fu

turo

s in

vest

imen

tos

públ

icos

;

desc

entr

aliz

ação

de

serv

iços

e e

quip

amen

tos;

tran

spor

te c

olet

ivo,

em

detr

imen

to d

o in

divi

dual

; cria

ção

de u

m s

istem

a de

pla

neja

men

to e

part

icip

ação

da

popu

laçã

o na

ela

bora

ção

do p

lano

”.26

Até

ent

ão,

desd

e os

pla

nos

de 1

930

até

1950

, o c

resc

imen

to u

rban

o er

a

vist

o co

mo

inev

itáve

l, e

devi

a se

r ac

ompa

nhad

o po

r in

vest

imen

-

tos

viár

ios.

O P

UB

tra

z a

idei

a de

que

a e

xpan

são

urba

na é

o

26 C

ampo

s; So

mek

h, 2

002:

112

.

Page 28: Tfg renata cruz rabello

27

gran

de p

robl

ema

para

São

Pau

lo, d

enot

ando

o m

aior

des

afio

com

o o

ofer

ecim

ento

de

serv

iços

que

não

aco

mpa

nhar

am a

s

nece

ssid

ades

da

popu

laçã

o.

Nov

amen

te, o

que

fora

des

envo

lvid

o pe

lo P

UB

não

tev

e co

n-

tinui

dade

com

o fi

m d

a ge

stão

de

Fari

a Li

ma,

últim

o pr

efei

to

elei

to d

iret

amen

te a

ntes

do

endu

reci

men

to d

o re

gim

e m

ilita

r.

Foi a

pres

enta

do o

Pla

no M

etro

polit

ano

de D

esen

volv

imen

to

Inte

grad

o (P

MD

I) p

elo

GEG

RA

N (

Gru

po E

xecu

tivo

da G

rand

e

São

Paul

o) d

o go

vern

o es

tadu

al, t

endo

pre

ocup

açõe

s em

esc

ala

met

ropo

litan

a co

m c

once

itos

dife

rent

es d

o úl

timo

plan

o. D

ois

inst

rum

ento

s le

gais

fora

m d

esen

volv

idos

par

a au

xilia

r no

cum

-

prim

ento

das

nov

as d

iret

rize

s: a

Lei d

e Pr

oteç

ão a

os M

anan

ciai

s

e o

Zon

eam

ento

Indu

stri

al M

etro

polit

ano,

que

res

trin

gia

o us

o

indu

stri

al p

esad

o pr

óxim

o à

rede

ferr

oviá

ria

e ro

dovi

ária

evi

-

tand

o a

conv

ivên

cia

de in

dúst

rias

com

out

ros

tipos

de

uso.

Em

1971

foi a

prov

ado

entã

o o

Plan

o D

iret

or d

e D

esen

volv

imen

to

Inte

grad

o (P

DD

I), s

endo

a p

rim

eira

lei d

e Pl

ano

Dir

etor

que

ficou

em

vig

or p

or q

uase

vin

te a

nos.

E em

197

2 fo

i ela

bora

da

a Le

i de

Zon

eam

ento

, com

o pr

inci

pal i

nstr

umen

to r

egul

ador

da c

idad

e.27

Ape

sar

de t

anto

s pl

anos

idea

lizad

os e

par

cial

men

te

impl

anta

dos,

os r

ios

sofr

em u

m c

ontín

uo p

roce

sso

de p

olui

ção,

enqu

anto

a c

idad

e cr

esce

des

sa fo

rma

desc

ontr

olad

a.

PIT

U 2

020

A a

cess

ibili

dade

, dis

cutid

a an

teri

orm

ente

, enc

ontr

a-se

lim

itada

devi

do à

falta

de

inte

graç

ão d

os s

iste

mas

de

tran

spor

te. D

es-

de o

Pla

no d

e A

veni

das,

ficou

cla

ro o

pri

vilé

gio

ofer

ecid

o ao

tran

spor

te in

divi

dual

pel

os in

vest

imen

tos

públ

icos

. As

polít

icas

loca

is c

onso

lidar

am e

sse

mod

elo

de t

rans

port

e so

bre

pneu

s

(tan

to p

ara

auto

móv

el q

uant

o pa

ra ô

nibu

s), q

ue a

lém

de

tudo

era

de fá

cil e

ráp

ida

impl

anta

ção.

Ent

reta

nto,

São

Pau

lo c

resc

eu

mai

s do

que

o p

revi

sto

na d

écad

a de

195

0 e

este

mod

elo

pas-

sou

a se

r in

sufic

ient

e pa

ra a

mob

ilida

de e

ace

ssib

ilida

de, s

endo

impr

esci

ndív

el a

con

stru

ção

do m

etrô

.

Ass

im, o

pla

no d

e tr

ansp

orte

s PI

TU

202

0 (P

lano

Inte

grad

o

de T

rans

port

es U

rban

os)

tem

com

o ob

jetiv

o di

scut

ir a

“ci

da-

de q

ue s

e qu

er c

onst

ruir”

. Tev

e in

ício

em

199

0, c

onto

u co

m a

cola

bora

ção

de d

iver

sos

órgã

os m

unic

ipai

s e

esta

duai

s pa

ra a

elab

oraç

ão d

e um

pro

jeto

par

a a

RM

SP, q

ue c

ontr

ibuí

ram

par

a

a m

udan

ça d

e es

cala

do

mun

icíp

io p

ara

a m

etró

pole

no

plan

e-

jam

ento

de

tran

spor

tes,

pass

ando

a e

nfre

ntar

os

prob

lem

as e

m

âmbi

to m

etro

polit

ano.

A n

oção

con

junt

a de

cid

ade

perm

itia

a an

ális

e nã

o ap

enas

da

mob

ilida

de e

ace

ssib

ilida

de d

a po

pula

ção,

mas

de

“cria

r no

vas

rela

ções

urb

anas

, mel

hora

r a

qual

idad

e de

vid

a, in

terf

erir

no u

so

do s

olo,

nos

valo

res

imob

iliár

ios,

no m

odo

de h

abita

r e

usuf

ruir

a

met

rópo

le”.

28

A e

stru

tura

pro

post

a pe

lo P

ITU

202

0 pr

evê

um s

iste

ma

inte

grad

o, e

m q

ue o

sis

tem

a so

bre

trilh

os t

eria

o p

apel

de

tran

spor

te d

e m

assa

; os

ônib

us a

funç

ão d

e al

imen

tar

o si

stem

a

entr

e ba

irro

s e

as li

gaçõ

es c

ompl

emen

tare

s se

riam

feita

s pe

lo

sist

ema

de c

orre

dore

s co

m o

VLP

ou

VLT

(Ve

ícul

o Le

ve s

obre

Pneu

s ou

Tri

lhos

).

27 C

ampo

s, 2

002:

126

.

28 M

urac

hco,

200

3: 1

12.

Page 29: Tfg renata cruz rabello

28

5.2

O C

AM

INH

O D

O P

EDES

TR

E

O h

omem

é p

edes

tre

por

natu

reza

, sen

do e

sta

cate

goria

a m

aior

part

e da

cid

ade

de S

ão P

aulo

(...

). O

esp

aço

da c

ircul

ação

é le

gitim

a-

men

te p

úblic

o.29

O c

amin

ho d

o pe

dest

re d

eve

ser

pens

ado

de

man

eira

dis

-

tinta

do

perc

urso

do

auto

móv

el, p

ois

a ve

loci

dade

alc

ança

da

por

este

é e

leva

da, d

e m

odo

a ca

ract

eriz

ar o

esp

aço

apen

as

com

o pa

ssag

em, e

xclu

indo

a n

eces

sida

de d

a pr

eocu

paçã

o co

m

deta

lhes

. Tan

to o

ped

estr

e qu

anto

o c

iclis

ta p

rodu

z um

a re

laçã

o

com

o e

spaç

o di

vers

a, po

ssib

ilita

ndo

a tr

ansf

orm

ação

do

cam

i-

nho

de p

assa

gem

par

a am

bien

te d

e es

tar,

obse

rvar

e la

zer.

O

pede

stre

e o

cic

lista

viv

enci

am o

esp

aço

com

tod

os o

s se

ntid

os,

esta

bele

cend

o re

laçõ

es in

usita

das

e aç

ões

espo

ntân

eas.

Des

sa fo

rma,

deve

-se

pens

ar n

o di

reito

ao

conf

orto

do

pede

s-

tre,

com

a e

xist

ênci

a de

equ

ipam

ento

s de

des

cans

o, a

brig

o de

inte

mpé

ries

, red

ução

do

tem

po d

e tr

aves

sia,

orga

niza

ção

de

traj

etos

com

bina

dos

de t

rans

port

es e

ntre

si,

adap

taçã

o a

defi-

cien

tes

físic

os, e

ntre

out

ros.

A c

ircu

laçã

o na

s ci

dade

s pa

ssou

a s

er c

onsi

dera

da a

funç

ão

prim

ordi

al d

a vi

da u

rban

a, as

sim

, na

cart

a de

Ate

nas,

Le C

or-

busi

er a

pres

enta

de

form

a de

finiti

va a

sep

araç

ão d

os fl

uxos

de

pede

stre

s e

veíc

ulos

com

o um

a da

s so

luçõ

es p

ara

os g

rave

s

prob

lem

as d

e tr

ânsi

to d

as g

rand

es c

idad

es e

pri

ncip

alm

ente

,

com

o ún

ica

man

eira

de

asse

gura

r a

prot

eção

dos

ped

estr

es

cont

ra o

cre

scen

te n

úmer

o de

aut

omóv

eis.

30 D

esse

mod

o, o

s

pede

stre

s pe

rdem

cad

a ve

z m

ais

a su

prem

acia

e o

esp

aço

nas

vias

púb

licas

, cam

inha

ndo

nas

late

rais

das

via

s, de

form

a qu

e o

cent

ro s

eja

excl

usiv

amen

te p

ara

os c

arro

s.

Em S

ão P

aulo

ess

e pe

nsam

ento

ala

vanc

ou a

pri

orid

ade

dos

auto

móv

eis

sobr

e os

ped

estr

es e

m 1

924,

qua

ndo

pela

pri

mei

ra

vez

o tr

ânsi

to d

e ve

ícul

os fo

i col

ocad

o co

mo

prio

ritá

rio

em

rela

ção

ao t

râns

ito d

e pe

dest

res

nas

ruas

de

trân

sito

inte

nso

de v

eícu

los,

fican

do o

s pa

ssei

os r

eduz

idos

, com

larg

ura

infe

rior

à es

tabe

leci

da a

nter

iorm

ente

. “O

aut

omóv

el c

omeç

a a

se im

por

com

o at

or p

rinci

pal d

o sis

tem

a vi

ário

, fic

ando

os

pede

stre

s e

dem

ais

usuá

rios

com

os

espa

ços

rest

ante

s da

s vi

as p

úblic

as”.

31

29 Y

ázig

i, 20

00: 3

41.

30 D

’Ott

avia

no, 2

002:

122

.

31 I

bid:

179

01

24

km

Figu

ra 2

3

Foto

graf

ia n

a A

veni

da P

aulis

ta.

Velo

cida

de d

o au

tom

óvel

e

perc

epçã

o do

ped

estr

e.

Figu

ra 2

4

Map

a da

loca

lizaç

ão d

as im

a-

gens

do

leva

ntam

ento

23

LEG

END

A

AC

ESSO

À C

ICLO

VIA

DO

RIO

PIN

HEI

ROS

LOC

ALI

ZA

ÇÃ

O D

AS

MO

NTA

GEN

S

Page 30: Tfg renata cruz rabello

29

Pela

pri

mei

ra v

ez e

m S

ão P

aulo

um

pro

jeto

foi e

xecu

tado

com

o in

tuito

de

perm

itir

a ap

roxi

maç

ão d

as p

esso

as a

o ri

o. A

prim

eira

eta

pa d

a co

nstr

ução

da

cicl

ovia

da

mar

gina

l Pin

heir

os

foi i

naug

urad

a em

feve

reir

o de

201

0, s

endo

um

a pa

rcer

ia e

ntre

CPT

M e

Em

ae (

Empr

esa

met

ropo

litan

a de

Águ

as e

Ene

rgia

),

do g

over

no e

stad

ual. A

tual

men

te p

ossu

i 21,

5 km

de

exte

nsão

e

som

ente

cin

co a

cess

os: e

ntre

as

esta

ções

Juru

batu

ba e

Aut

ó-

drom

o, n

as e

staç

ões

Juru

batu

ba, V

ila O

límpi

a, Sa

nto

Am

aro

e na

pont

e C

idad

e U

nive

rsitá

ria.

Espa

ço a

té e

ntão

neg

ligen

ciad

o, in

utili

zado

e e

sque

cido

, foi

recu

pera

do d

e fo

rma

sim

ples

par

a o

aces

so d

a po

pula

ção,

tan

to

para

o la

zer,

já q

ue p

erm

ite o

pas

seio

dos

cic

lista

s em

cor

redo

r

plan

o, s

egur

o e

de g

rand

e ex

tens

ão n

ão e

ncon

trad

o em

out

ros

loca

is d

a ci

dade

, qua

nto

para

o u

so d

iári

o, p

or p

ropo

rcio

nar

perc

urso

às

bici

clet

as c

onec

tand

o es

paço

s de

mod

o a

cont

ri-

buir

par

a a

mob

ilida

de u

rban

a. C

omo

cons

iste

em

pro

jeto

re-

cent

e, n

ão p

ode

ser

cons

ider

ado

em s

ua t

otal

idad

e ac

essí

vel o

u

elem

ento

de

cone

xão,

já q

ue p

ossu

i pou

cos

pont

os d

e en

trad

a,

curt

o ho

rári

o de

func

iona

men

to e

o ú

ltim

o tr

echo

exe

cuta

do

até

a es

taçã

o C

easa

sem

saí

da, a

pesa

r de

est

ar p

róxi

mo

ao

parq

ue V

illa-

Lobo

s, o

que

perm

itiri

a in

tere

ssan

te li

gaçã

o.

A g

rand

e no

vida

de d

esse

pro

jeto

é a

pos

sibi

lidad

e do

olh

ar a

entã

o in

usita

do e

inex

iste

nte,

tor

nand

o um

a da

s m

arge

ns d

o

rio

espa

ço a

cess

ível

, alé

m d

e pe

rmiti

r in

clus

ão s

ocia

l, in

terl

igan

-

do fa

cilm

ente

tod

o o

eixo

do

rio

Pinh

eiro

s at

é In

terl

agos

.

A s

egui

r 17

mon

tage

ns fe

itas

a pa

rtir

de

imag

ens

foto

graf

adas

pelo

aut

or (

form

ando

o â

ngul

o de

360

º) e

m le

vant

amen

to d

e

cam

po n

os p

onto

s in

dica

dos

na fi

gura

24,

com

o in

tuito

de

dem

onst

rar

a vi

sta

da c

idad

e po

r pe

rspe

ctiv

a pe

culia

r, re

vela

n-

do n

ão s

ó as

dife

renç

as e

ncon

trad

as n

a ex

tens

ão d

o ri

o, c

omo

as e

xist

ente

s na

s vá

rzea

s op

osta

s, o

que

nos

indi

ca a

ele

vada

frag

men

taçã

o qu

e o

rio

prov

ocou

ao

não

inte

grar

as

ativ

idad

es

em c

ada

lado

.

A p

artir

da

mon

tage

m 1

4, o

bser

va-s

e o

trec

ho d

o ri

o em

que

não

há a

veni

das

mar

gina

is, e

xist

indo

de

um la

do a

ferr

ovia

e

as c

osta

s da

s in

dúst

rias

e d

o ou

tro

uma

faix

a ve

rde,

até

ent

ão

ocup

ada

pelo

sis

tem

a ro

dovi

ário

, áre

as r

esid

enci

ais

de b

aixa

rend

a, tr

echo

s de

fave

la e

pos

tes

de e

nerg

ia e

létr

ica.

A s

ensa

ção

mai

s in

tere

ssan

te n

esse

mom

ento

do

perc

urso

é o

silê

ncio

alca

nçad

o pe

lo a

fast

amen

to d

o si

stem

a vi

ário

. A c

idad

e po

ssui

ness

e lo

cal c

arac

terí

stic

a tã

o di

stin

ta, e

vide

ncia

ndo

mai

s um

a

vez

a de

scon

exão

do

teci

do u

rban

o.

5.3

CIC

LOV

IA D

O R

IO P

INH

EIRO

S

24

ESTA

ÇÃ

O C

IDA

DE

UN

IVER

SIT

ÁR

IA

ESTA

ÇÃ

O V

ILA O

LÍM

PIA

ESTA

ÇÃ

O S

AN

TO A

MA

RO

ESTA

ÇÃ

O JU

RU

BA

TU

BA

AV

ENID

A M

IGU

EL Y

UN

ES

Page 31: Tfg renata cruz rabello

30

Mon

tage

m 1

Mon

tage

m 2

Mon

tage

m 3

Mon

tage

m 4

Page 32: Tfg renata cruz rabello

31

Mon

tage

m 5

Mon

tage

m 6

Mon

tage

m 7

Mon

tage

m 8

Page 33: Tfg renata cruz rabello

32

Mon

tage

m 9

Mon

tage

m 1

0

Mon

tage

m 1

1

Mon

tage

m 1

2

Page 34: Tfg renata cruz rabello

33

Mon

tage

m 1

3

Mon

tage

m 1

4

Mon

tage

m 1

5

Mon

tage

m 1

6

Mon

tage

m 1

7

Page 35: Tfg renata cruz rabello

34

Para

est

udo

do R

io P

inhe

iros

foi f

eito

um

rec

orte

com

a

apro

xim

ação

dem

onst

rada

a s

egui

r. Su

a ex

tens

ão é

del

imita

da

pelo

enc

ontr

o do

rio

Gua

rapi

rang

a co

m o

rio

Gra

nde

até

o

rio

Tie

tê. P

orém

, par

a o

trab

alho

em

que

stão

, foi

acr

esce

ntad

a

ao e

stud

o a

cont

inua

ção

com

o R

io G

rand

e, c

hega

ndo

até

a

repr

esa

Bill

ings

.

Essa

aná

lise

apro

xim

ada

da c

ondi

ção

do s

iste

ma

de t

rans

port

es

atua

l na

faix

a do

Rio

Pin

heir

os r

evel

a a

carê

ncia

de

trav

essi

as,

aind

a m

ais

evid

enci

ada

pelo

ele

vado

núm

ero

de e

quip

amen

tos

e at

ivid

ades

indu

tore

s de

flux

os p

rese

ntes

na

mar

gem

dir

ei-

ta d

o ri

o. E

sta

real

idad

e in

coer

ente

con

sist

e na

exi

stên

cia

de

pass

arel

as q

ue c

onec

tam

as

esta

ções

de

trem

ape

nas

à ca

lçad

as

de u

m d

os la

dos.

6 A

LISE

DO

RIO

PIN

HEI

ROS

6.1

TR

AV

ESSI

AS

25

01

24

km

Figu

ra 2

5

Mon

tage

ns 1

-17

nas

pági

nas

ante

rior

es.

Figu

ra 2

6

Rec

orte

do

rio

Pinh

eiro

s no

cont

exto

da

man

cha

urba

na

da R

MSP

.

Figu

ra 2

7

Indi

caçã

o da

s m

aior

es d

istâ

n-

cias

ent

re a

s po

ntes

exi

sten

tes.

26

27

REP

RES

A G

UA

RA

PIR

AN

GA

REP

RES

A B

ILLI

NG

S

Page 36: Tfg renata cruz rabello

35

LEG

END

A

UN

IVER

SID

AD

ES

TER

MIN

AL

DE

ÔN

IBU

S

AER

OPO

RTO

EST

ÁD

IO/G

INÁ

SIO

ESTA

ÇÃ

O D

E T

REM

ESTA

ÇÃ

O D

E M

ETR

Ô

PAR

QU

E

SHO

PPIN

G C

ENT

ER

AU

DRO

MO

CEA

GES

P

SUPE

RM

ERC

AD

O

01

24

km

Figu

ra 2

8

Indi

caçã

o da

s di

stân

cias

ent

re

as t

rave

ssia

s fe

itas

por

cada

mod

al

Figu

ra 2

9

Ativ

idad

es in

duto

ras

de fl

uxo.

Figu

ra 3

0

Sist

ema

de t

rans

port

e na

regi

ão d

o R

io P

inhe

iros

. 28

29

30

ferr

ovia

met

corr

edor

de

ônib

usvi

ário

pri

ncip

al

20,2

km11

,5km

9,4k

m

2,8k

m

Page 37: Tfg renata cruz rabello

36

Pari

s fo

i esc

olhi

da c

omo

loca

l de

com

para

ção,

dev

ido

à es

ca-

la d

o ri

o Se

na q

ue s

e eq

uipa

ra a

o ri

o Pi

nhei

ros.

Alé

m d

isso

,

conf

igur

a-se

com

o m

anch

a ur

bana

den

sa, d

e po

pula

ção

elev

ada,

poré

m a

inda

com

val

ores

men

ores

que

a s

ituaç

ão d

e Sã

o Pa

ulo,

com

o de

mon

stra

do n

a fig

ura

35.

A c

idad

e qu

e na

sceu

junt

o à

pequ

ena

ilha

fluvi

al o

nde

se s

itua

a

Cat

edra

l de

Not

re D

ame,

pos

sui c

onju

nto

urba

no m

ais

hom

o-

gêne

o e

apre

sent

a em

par

alel

o ao

rio

gra

ndes

equ

ipam

ento

s,

com

o o

Mus

eu d

o Lo

uvre

, o Ja

rdim

de

Tuill

erie

s, a

Av.

Cha

mps

Elys

ées,

o A

rco

do T

riun

fo, q

ue d

efin

em o

eix

o m

onum

enta

l da

cida

de. A

s m

arge

ns d

o ri

o Se

na n

o tr

echo

urb

ano

de P

aris

são

tão

impo

rtan

tes

que

fora

m c

onsi

dera

das

Patr

imôn

io d

a H

uma-

nida

de p

ela

UN

ESC

O. 32

Da

mes

ma

form

a co

mo

foi r

etra

tado

em

São

Pau

lo, f

oi d

efin

ida

a ár

ea d

e an

ális

e de

Par

is, c

ompr

eend

endo

a ja

nela

indi

cada

na

figur

a 31

.

6.2

RIO

SEN

A, P

AR

IS X

RIO

PIN

HEI

ROS,

SÃO

PA

ULO

Figu

ra 3

1

Rec

orte

do

rio

Sena

no

cont

exto

da

man

cha

urba

na

de p

aris

.

Figu

ra 3

2

Indi

caçã

o da

s tr

aves

sias

exi

s-

tent

es e

m P

aris

.

32 M

onte

iro, 2

010:

74

31

01

24

km

32

Page 38: Tfg renata cruz rabello

37

Figu

ra 3

3

Reg

ião

met

ropo

litan

a, m

anch

a

urba

na e

Par

is.

010

30 k

m20

6,3

MIL

ES

5,5

MIL

ES 10 M

ILH

ÕES

4,5

MIL

ES

33

34

Figu

ra 3

4

Reg

ião

met

ropo

litan

a, m

anch

a

urba

na e

o m

unic

ípio

de

São

Paul

o.

35

36

Figu

ra 3

5

Man

cha

urba

na d

e Pa

ris

e a

popu

laçã

o se

para

da p

elo

rio

Sena

.

Figu

ra 3

6

Man

cha

urba

na d

e Sã

o Pa

ulo

e

a po

pula

ção

sepa

rada

pel

o ri

o

Pinh

eiro

s.

Toda

dis

cuss

ão fe

ita e

m S

ão P

aulo

a r

espe

ito d

o tr

ansp

orte

públ

ico

e da

s tr

aves

sias

exi

sten

tes

foi

resu

mid

a co

m o

exe

m-

plo

do m

apa

do m

etrô

(fig

ura

37)

que

reve

la a

den

sa r

ede

exis

tent

e de

sse

sist

ema

no s

eu t

ecid

o ur

bano

, com

201

km

de

exte

nsão

e 2

96 e

staç

ões.

37

Figu

ra 3

7

Red

e de

met

rô d

e Pa

ris.

Page 39: Tfg renata cruz rabello

38

Para

a c

ompa

raçã

o qu

antit

ativ

a, re

colh

eu-s

e os

dad

os d

as

pont

es e

xist

ente

s na

ext

ensã

o de

25

km n

o ri

o Pi

nhei

ros,

do

enco

ntro

com

o r

io T

ietê

até

a r

epre

sa B

illin

gs, c

ontr

a 13

km

do r

io S

ena,

no t

rech

o co

mpr

eend

ido

dent

ro d

a ci

dade

de

Pari

s, in

dica

do n

a fig

ura

38.

Alé

m d

a an

ális

e do

núm

ero

tota

l de

trav

essi

as r

eser

vado

par

a

cada

mod

al in

dica

do n

a ta

bela

6, h

ouve

o in

tere

sse

em q

uant

ifi-

car

o es

paço

físi

co t

otal

dis

poní

vel,

em m

etro

s de

larg

ura,

para

auto

móv

eis,

corr

edor

de

ônib

us, t

rem

, met

rô, b

icic

leta

e p

edes

-

tre.

O r

esul

tado

enc

ontr

ado

reve

lou

a to

tal d

ispa

rida

de e

ntre

amba

s ci

dade

s, de

mon

stra

ndo

a fa

lta d

e pr

iori

dade

vol

tada

aos

pede

stre

s, no

cas

o de

São

Pau

lo.

Em S

ão P

aulo

, das

18

trav

essi

as e

xist

ente

s, 11

pos

suem

cal

ça-

das

para

ped

estr

e, e

nqua

nto

que

Pari

s po

ssui

cer

ca d

e 3

veze

s

mai

s: da

s 45

tra

vess

ias

há e

spaç

o re

serv

ado

para

cir

cula

ção

de p

edes

tres

em

30.

Qua

ndo

essa

mes

ma

com

para

ção

é fe

ita

cons

ider

ando

os

met

ros

de la

rgur

a re

alm

ente

dis

poní

veis

aos

pede

stre

s, Pa

ris

dem

onst

ra-s

e m

uito

sup

erio

r, pr

iori

zand

o-os

com

11

veze

s m

ais

espa

ços

em r

elaç

ão a

São

Pau

lo q

ue p

ossu

i

apen

as 2

5 m

de

larg

ura

de p

assa

gem

som

ando

tod

as a

s tr

aves

-

sias

exi

sten

tes,

enqu

anto

Par

is p

ossu

i 282

m.

Figu

ra 3

8

Exte

nsão

de

cada

rio

ana

lisad

a.

25km

13km

38

LAR

GU

RA D

AS

TR

AV

ESSI

AS

São

Paul

oPa

ris

Aut

omóv

el26

937

3

Cor

redo

r de

Ôni

bus

051

Trem

4050

Met

rô *

4024

0

Bic

icle

ta0

33

Pede

stre

2528

2

Tota

l37

410

29

* ad

otou

-se

a la

rgur

a de

20

m p

ara

a tr

aves

sia

do m

etrô

Tabe

la 6

Com

para

ção

da q

uant

idad

e de

trav

essi

as.

Tabe

la 7

Com

para

ção

da la

rgur

a da

s

trav

essi

as.

QU

AN

TID

AD

E D

E T

RA

VES

SIA

S

São

Paul

oPa

ris

Aut

omóv

el14

27

Cor

redo

r de

Ôni

bus

08

Trem

25

Met

rô2

12

Bic

icle

ta0

12

Pede

stre

1130

Tota

l18

45

TAB

ELA 6

TAB

ELA 7

PAR

IS

LEG

END

A

AU

TOM

ÓV

EL

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

TR

EM

MET

BIC

ICLE

TA

PED

EST

RE

Grá

ficos

feito

s a

part

ir d

as r

e-

laçõ

es e

ntre

os

mod

ais

quan

to

à la

rgur

a da

s tr

aves

sias

.

SÃO

PA

ULO

Pede

stre

1130

Pede

stre

2528

2

Figu

ra 3

9

Cor

te e

sque

mát

ico.

Page 40: Tfg renata cruz rabello

39

Os

gráf

icos

rev

elam

a r

elaç

ão p

edes

tre

/ au

tom

óvel

exi

sten

te

em c

ada

cida

de, c

onsi

dera

ndo

os m

etro

s de

larg

ura

disp

onív

eis.

São

Paul

o po

ssui

mai

s de

75%

de

área

res

erva

da p

ara

os c

arro

s

e 7%

par

a os

ped

estr

es, e

nqua

nto

que

em P

aris

os

pede

stre

s

poss

uem

31%

de

calç

ada

excl

usiv

a e

os a

utom

óvei

s 41

%. A

lém

diss

o, e

m P

aris

cicl

ovia

s e

corr

edor

es d

e ôn

ibus

nas

pon

tes,

dife

rent

e de

São

Pau

lo, q

ue a

inda

não

apr

esen

ta e

sses

esp

aços

excl

usiv

os.

Fina

lizan

do e

ssa

disc

ussã

o, fo

i ela

bora

do o

cor

te e

sque

mát

ico

(fig

ura

39)

que

reve

la a

pop

ulaç

ão e

xist

ente

em

cad

a la

do d

os

rios

nes

sas

cida

des

e, n

o ce

ntro

, o e

spaç

o re

serv

ado

para

a

sua

tran

spos

ição

por

cad

a m

odal

. A r

epre

sent

ação

dem

ons-

tra

prop

orci

onal

men

te a

situ

ação

das

tra

vess

ias

som

ando

os

met

ros

de la

rgur

a re

serv

ado

para

cad

a tr

ansp

orte

de

toda

a

cida

de, b

asea

da n

os g

ráfic

os a

nter

iore

s, e

não

uma

refe

rênc

ia

de p

assa

gem

típ

ica.

É vi

síve

l a e

norm

e di

spon

ibili

dade

de

espa

ços

para

cad

a m

odal

exis

tent

e em

Par

is c

apaz

de

supr

ir a

s ne

cess

idad

es d

e de

s-

loca

men

to d

a po

pula

ção

resi

dent

e de

cad

a la

do d

o ri

o Se

na.

O g

rand

e en

foqu

e re

serv

ado

ao p

edes

tre

dem

onst

rado

com

a pr

esen

ça d

e ca

lçad

as g

ener

osas

, pas

sare

las

excl

usiv

as e

a

próp

ria

freq

uênc

ia d

essa

s tr

aves

sias

qua

lific

a a

cida

de q

uant

o à

impo

rtân

cia

do p

edes

tre,

col

ocan

do s

ua fi

gura

com

o pe

rson

a-

gem

pri

ncip

al, d

e m

odo

a in

cent

ivar

tra

nspo

rtes

alte

rnat

ivos

ao

auto

móv

el.

Já e

m S

ão P

aulo

, é m

uito

cla

ra a

pre

ferê

ncia

dad

a ao

s au

tom

ó-

veis

pel

a su

prem

acia

de

espa

ços

rese

rvad

os a

ele

s na

s tr

aves

-

sias

sob

re o

rio

Pin

heir

os, e

nqua

nto

os p

edes

tres

fica

m e

spre

-

mid

os e

m e

spaç

o ir

rele

vant

e qu

ando

com

para

do à

ext

ensã

o

do r

io. S

omad

a a

essa

situ

ação

, as

calç

adas

exi

sten

tes

estã

o em

péss

imas

con

diçõ

es, n

ão p

ossu

em il

umin

ação

suf

icie

nte

torn

an-

do-a

s in

segu

ras

e po

ssui

ace

ssos

per

igos

os, p

ois

rara

men

te h

á

faix

as d

e pe

dest

res

nas

alça

s da

s po

ntes

.

PAR

IS

SÃO

PA

ULO

10 m

ilhõe

sm

arge

m d

irei

ta

mar

gem

dir

eita

mar

gem

esq

uerd

a

mar

gem

esq

uerd

a

4,5

milh

ões

6,3

milh

ões

5,5

milh

ões

39

Page 41: Tfg renata cruz rabello

40

PON

TE

ARY

TO

RR

ES (

AV. B

AN

DEI

RA

NT

ES)-

1

PON

TE

CID

AD

E U

NIV

ERSI

RIA

- 3

PON

T D

U C

AR

ROU

SSEL

- 2

PON

T A

LEX

AN

DR

E III -

4

Figu

ra 4

0

Pont

es d

e Sã

o Pa

ulo

e Pa

ris

em p

lant

a.

Figu

ra 4

1

Pont

es d

e Sã

o Pa

ulo

e Pa

ris

em v

ista

.

40

41

1 2 3 4

Figu

ra 4

2

Pass

arel

a Si

mon

e de

Bea

uvoi

r,

em P

aris

.

Figu

ra 4

3

Foto

aér

ea s

obre

Rio

Sen

a.

Figu

ra 4

4

Foto

pan

orâm

ica

de P

aris

.

PON

TES

12

34

Aut

omóv

el13

1418

17

Oni

bus

-7

--

Pede

stre

-10

1,5

20

Bic

icle

ta-

--

3

larg

ura

do e

spaç

o re

serv

ado

a ca

da m

odal

Page 42: Tfg renata cruz rabello

41

Alg

uns

exem

plos

est

ão d

emon

stra

dos

a ci

ma,

com

foto

s na

mes

ma

esca

la, p

ara

com

para

r o

espa

ço r

eser

vado

a c

ada

mod

al

em t

rave

ssia

s típ

icas

de

amba

s ci

dade

s. A

lém

dis

so, e

m P

aris

, há

pass

arel

as e

xclu

siva

s de

ped

estr

es, c

om e

norm

e qu

alid

ade.

As

foto

s aé

reas

rev

elam

a c

onst

ânci

a de

tra

vess

ias

em P

aris

, e a

esca

ssez

das

mes

mas

em

São

Pau

lo.

Toda

a p

esqu

isa

feita

em

com

para

ção

com

a s

ituaç

ão a

tual

obse

rvad

a no

per

curs

o da

cic

lovi

a do

rio

Pin

heir

os n

os in

dica

a fa

lta d

a pr

iori

dade

com

os

cam

inho

s do

ped

estr

e. A

legi

slaç

ão

urba

na h

isto

rica

men

te fo

i fei

ta d

e fo

rma

desp

rovi

da d

e um

a

visã

o gl

obal

da

cida

de, o

que

just

ifica

a fr

agm

enta

ção

do t

ecid

o

urba

no a

tual

.

Pari

s é

tom

ada

com

o ex

empl

o de

cid

ade

que

se im

port

a co

m

os t

rans

eunt

es, p

or o

fere

cer

espa

ços

gene

roso

s de

pas

sage

m

do p

edes

tre.

42

43

44

Page 43: Tfg renata cruz rabello

42

Figu

ra 4

5

Parq

ue V

illa-

Lobo

s e

Rai

a

Olím

pica

Figu

ra 4

6

Pont

e C

idad

e U

nive

rsitá

ria.

45

46

Page 44: Tfg renata cruz rabello

43

Figu

ra 4

7

Pont

e En

genh

eiro

Ary

Tor

res.

Figu

ra 4

8

Pont

e O

ctáv

io F

rias

de

Oli-

veir

a.47

48

Page 45: Tfg renata cruz rabello

44

7 D

ESEN

HO

UR

BA

NO

DE

PASS

AR

ELA

S

A id

eia

cent

ral d

o tr

abal

ho c

onsi

ste

na a

prox

imaç

ão d

e el

e-

men

tos

urba

nos

que

se lo

caliz

am p

róxi

mos

fisi

cam

ente

mas

,

de a

cord

o co

m o

des

enho

atu

al d

a ci

dade

, sem

ace

sso

dire

to,

acar

reta

ndo

a fr

agm

enta

ção

urba

na e

soc

ial e

xist

ente

na

cida

de

de S

ão P

aulo

.

Com

o pr

imei

ra in

tenç

ão d

esta

ca-s

e a

cont

inua

ção

da c

iclo

via

do r

io P

inhe

iros

exi

sten

te a

té o

enc

ontr

o do

rio

Tie

tê, a

bran

-

gend

o su

a ex

tens

ão, c

onfo

rme

figur

a 49

. A p

artir

da

anál

ise

das

mar

gens

do

rio

Pinh

eiro

s e

dos

eixo

s qu

e ne

cess

itam

des

sa c

o-

nexã

o, fo

i rea

lizad

a a

prop

osta

de

pass

arel

as, c

om s

uges

tões

de

fluxo

s de

ped

estr

es e

cic

lista

s, ju

stifi

cand

o se

u po

sici

onam

ento

.

01

24

km

Figu

ra 4

9

Prop

osta

de

cicl

ovia

das

mar

-

gens

dos

rio

s Pi

nhei

ros

e T

ietê

.

Imag

ina-

se a

ssim

um

a ci

dade

que

con

side

ra o

ped

estr

e, c

omo

form

a de

inse

rção

de

toda

a s

ocie

dade

na

mal

ha u

rban

a.

A b

icic

leta

dev

e se

r pe

nsad

a co

mo

um m

eio

de t

rans

port

e,

não

só p

ossí

vel,

mas

ess

enci

al p

ara

a so

brev

ivên

cia

da c

idad

e.

Alé

m d

a im

port

ânci

a da

edu

caçã

o no

trâ

nsito

e d

a co

nviv

ên-

cia

dos

auto

móv

eis

e da

s bi

cicl

etas

na

mes

ma

via,

as c

iclo

vias

e ci

clof

aixa

s sã

o im

port

ante

s pa

ra g

aran

tir m

aior

seg

uran

ça e

prop

orci

onar

per

curs

o ag

radá

vel.

Entr

etan

to n

ão a

dian

ta a

im-

plem

enta

ção

em p

eque

nos

trec

hos

desc

ontín

uos.

É ne

cess

ária

a co

nstr

ução

de

uma

mal

ha in

terl

igad

a e

inte

grad

a ta

mbé

m a

o

tran

spor

te p

úblic

o, p

ois

a bi

cicl

eta

pode

ser

util

izad

a co

mo

um

com

plem

ento

às

viag

ens

diár

ias.

Figu

ra 5

0

Div

isão

feita

ao

long

o do

rio

Pinh

eiro

s pa

ra a

nális

e de

fluxo

s.

49

50

Page 46: Tfg renata cruz rabello

45

51

52

01

24

km

Figu

ra 5

1

1. P

onte

s ex

iste

ntes

; 2. T

rave

s-

sias

de

pede

stre

s ex

iste

ntes

;

3. P

ropo

sta

de 3

9 pa

ssar

elas

.

Figu

ra 5

2

Pass

arel

as e

pro

post

a de

flux

os

de p

edes

tres

e c

iclis

tas.

QU

AN

TID

AD

EEX

TEN

SÃO

(K

M)

TR

AV

ESSI

AS/

KM

São

Paul

o11

250,

4

Pari

s30

132,

3

Pro

po

sta

São

Pau

lo50

252

Tabe

la 8

Índi

ce d

e tr

aves

sias

por

ext

en-

são

dos

rios

.LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

ES-

TR

ES E

XIS

TEN

TES

Fina

lizan

do a

com

para

ção

feita

ent

re o

s ri

os d

as c

idad

es d

e

São

Paul

o e

Pari

s, de

fini-s

e o

índi

ce d

e tr

aves

sias

de

pede

stre

s

por

quilô

met

ro d

e ex

tens

ão e

stud

ada,

tend

o no

rio

Pin

heir

os o

valo

r de

0,4

tra

vess

ias/

km e

o r

io S

ena

2,3

trav

essi

as/k

m (

tabe

la

8). A

pro

post

a de

term

ina

o va

lor

de 2

,0 t

rave

ssia

s/km

na

cida

de

de S

ão P

aulo

, com

um

acr

ésci

mo

de 3

9 pa

ssar

elas

na

exte

nsão

do r

io P

inhe

iros

.

TAB

ELA 8

Page 47: Tfg renata cruz rabello

46

53

010

020

040

0m

Figu

ra 5

3

Folh

a 01

A p

rim

eira

dir

etri

z pa

ra a

def

iniç

ão d

as p

assa

rela

s fo

i a c

onex

ão

esse

ncia

l das

est

açõe

s de

tre

m à

out

ra m

arge

m d

o ri

o, c

omo

no c

aso

da P

assa

rela

02

que

liga

a Es

taçã

o C

easa

à A

v. A

lexa

n-

dre

Mac

kenz

ie, v

ia la

rga

com

a p

rese

nça

de c

órre

go c

anal

izad

o

no c

entr

o e

espa

ço s

ufic

ient

e pa

ra a

ado

ção

da c

iclo

via,

cone

c-

tand

o as

sim

am

bos

os la

dos

à ci

clov

ia e

xist

ente

da

Mar

gina

l

Pinh

eiro

s.

É im

port

ante

tam

bém

pos

sibi

litar

o a

cess

o de

tod

a a

área

resi

denc

ial d

a m

arge

m e

sque

rda

do r

io, c

onta

ndo

com

con

jun-

tos

habi

taci

onai

s e

fave

las,

tant

o ao

tra

nspo

rte

públ

ico

quan

to

ao C

easa

, con

side

ráve

l ind

utor

de

fluxo

urb

ano.

A P

assa

rela

01, l

ocal

izad

a en

tre

o C

ebol

ão e

a p

onte

ferr

oviá

ria,

apre

sent

a

funç

ão d

e po

ssib

ilita

r flu

xos

de p

edes

tre

em lo

cal a

inda

não

edifi

cado

. Com

o ap

oio

de a

cess

o ao

pre

sídi

o na

mar

gem

dir

eita

e ca

min

ho e

m á

rea

verd

e, p

orém

pró

xim

a à

post

es d

e en

ergi

a,

na m

arge

m e

sque

rda,

auxi

lia n

a co

nexã

o e

apro

xim

ação

de

espa

ços

subu

tiliz

ados

.

Con

side

rand

o as

car

acte

ríst

icas

neg

ativ

as d

e um

a qu

adra

gra

n-

de n

o te

cido

urb

ano,

por

pre

judi

car

o pe

rcur

so d

o pe

dest

re

e pr

opic

iar

mai

or d

ificu

ldad

e de

ace

sso

à es

taçã

o de

tre

m, f

oi

prop

osta

a P

assa

rela

03,

com

a d

eter

min

ação

de

um fl

uxo

de

pede

stre

cor

tand

o o

quar

teir

ão d

o C

easa

.

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 01

- 0

41

Page 48: Tfg renata cruz rabello

47

A P

assa

rela

05

além

de

cone

ctar

a e

staç

ão V

illa

Lobo

s -

Jagu

aré

ao o

utro

lado

, pos

sibi

lita

a di

min

uiçã

o da

qua

dra

com

a p

ro-

post

a de

pas

sage

m p

róxi

ma

à un

iver

sida

de U

NIP

. Há

tam

bém

a

suge

stão

de

cont

inua

ção

da A

veni

da P

olité

cnic

a ap

roxi

man

do-a

do P

arqu

e V

illa

Lobo

s, de

senv

olve

ndo-

se c

omo

outr

a al

ter-

nativ

a de

tra

vess

ia n

a re

gião

de

Jagu

aré,

con

figur

ando

-se

eixo

impo

rtan

te d

e ci

clov

ia, a

o en

cont

rar

com

o e

ixo

nort

e-su

l da

mar

gina

l.

Na

Uni

vers

idad

e de

São

Pau

lo, n

o pe

rím

etro

pró

xim

o à

Mar

-

gina

l Pin

heir

os, h

á a

raia

olím

pica

com

o el

emen

to a

dici

onal

à co

ndiç

ão d

e ba

rrei

ra e

dis

tanc

iam

ento

das

mar

gens

do

rio.

Ass

im a

s Pa

ssar

elas

07

e 08

tem

a im

port

ante

funç

ão d

e ap

ro-

xim

ar t

anto

o P

arqu

e V

illa

Lobo

s qu

anto

o S

hopp

ing V

illa

Lobo

s,

com

ofe

reci

men

to d

e al

imen

taçã

o, c

ultu

ra e

laze

r, às

ativ

idad

es

cotid

iana

s da

USP

. Dev

ido

à ap

roxi

maç

ão e

spac

ial e

tem

pora

l,

os a

luno

s ga

nham

a p

ossi

bilid

ade

de v

iven

ciar

am

bos

espa

ços,

mel

hora

ndo

a qu

alid

ade

do d

ia a

dia

, alé

m d

a C

idad

e U

nive

rsi-

tári

a ta

mbé

m p

ropo

rcio

nar

fáci

l ace

sso

aos

freq

üent

ador

es d

o

parq

ue, e

m b

usca

de

espa

ço p

úblic

o es

port

ivo

e de

laze

r.

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

PASS

AR

ELA

S 05

- 0

8

2

Page 49: Tfg renata cruz rabello

48

A a

usên

cia

de u

ma

entr

ada

ofic

ial d

e pe

dest

res

gene

rosa

ref

lete

a de

scon

side

raçã

o do

ped

estr

e at

é m

esm

o de

ntro

da

univ

er-

sida

de. D

esse

mod

o, a

Pas

sare

la 0

9 de

verá

inte

grar

a e

staç

ão

Cid

ade

Uni

vers

itári

a à

USP

, atr

avés

de

aces

so e

m e

spaç

o am

plo

que

poss

ibili

te a

con

tem

plaç

ão t

ambé

m d

as a

tivid

ades

rea

liza-

das

na r

aia

olím

pica

, con

figur

ando

-se

com

o es

paço

de

pass

agem

e es

tar.

A P

raça

do

Pôr

do S

ol e

ncon

tra-

se n

o ei

xo d

a A

v. do

s Se

man

ei-

ros,

inte

rlig

ando

o o

utro

lado

do

rio

med

iant

e a

Pass

arel

a 10

.

Vis

ando

ain

da c

onec

tar

o ac

esso

à U

SP n

a co

ntin

uaçã

o da

R.

Eng.

Teix

eira

Soa

res,

foi d

esen

hada

a P

assa

rela

11

, for

man

do u

m

fluxo

de

pede

stre

s e

cicl

ista

s po

r ru

as a

rbor

izad

as e

agr

adáv

eis.

Mui

tas

dela

s co

m c

ante

iro

cent

ral c

apaz

de

agre

gar

cicl

ovia

s

com

o a

Av.

Prof

. Fr

eder

ico

Her

man

Júni

or o

u co

m a

car

acte

-

ríst

ica

de v

ia p

ouco

mov

imen

tada

, pos

sibi

litan

do t

rata

men

to

e al

arga

men

to d

e ca

lçad

a, ao

pro

ibir

o e

stac

iona

men

to d

e um

dos

lado

s da

rua

. Est

e ei

xo in

dica

do u

ne d

ois

bair

ros

sem

elha

n-

tes,

faci

litan

do o

ace

sso

de e

spaç

os in

tere

ssan

tes,

com

o a

Cas

a

do B

ande

iran

te e

o C

órre

go d

as C

oruj

as, n

a Vila

Mad

alen

a.

Por

fim, n

a es

taçã

o Pi

nhei

ros,

impo

rtan

te in

duto

r de

flux

o, h

á a

Pass

arel

a 12

, per

miti

ndo

o ac

esso

ao

Port

ão 1

da

USP

, por

mei

o

da r

ede

vias

e c

iclo

vias

indi

cada

s.

010

020

040

0m

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 09

- 1

2

3

Page 50: Tfg renata cruz rabello

49

Tant

o a

Pass

arel

a 13

, situ

ada

na s

aída

da

esta

ção

Heb

raic

a-

-Reb

ouça

s, qu

anto

a P

assa

rela

14

suge

rem

a c

riaç

ão d

e ca

mi-

nhos

com

a in

tenç

ão d

e di

min

uir

a gr

ande

qua

dra

do Jo

ckey

.

No

outr

o ex

trem

o, lo

caliz

a-se

a P

assa

rela

15,

liga

ndo

a es

taçã

o

Cid

ade

Jard

im à

out

ra m

arge

m d

o ri

o, d

e m

odo

a co

nect

ar o

Parq

ue A

lfred

o Vo

lpi e

o P

arqu

e do

Pov

o.

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

PASS

AR

ELA

S 13

- 1

5

4

Page 51: Tfg renata cruz rabello

50

Ape

sar

do M

orum

bi s

er b

airr

o co

mpl

icad

o pa

ra c

onsi

dera

r

perc

urso

s a

pé t

anto

pel

a to

pogr

afia

qua

nto

pela

car

acte

ríst

i-

ca d

e re

side

ncia

l de

alto

pad

rão,

o e

stud

o te

ve a

inte

nção

de

man

ter

a co

nexã

o da

s m

arge

ns d

o ri

o, d

e m

odo

a di

min

uir

a

situ

ação

frag

men

tada

e d

esco

ntín

ua d

o te

cido

urb

ano,

incl

usiv

e

para

ser

vir

de a

poio

aos

func

ioná

rios

que

tra

balh

am n

essa

s

resi

dênc

ias.

A P

assa

rela

16

cone

cta

o Pa

rque

do

Povo

e a

Ave

nida

Jusc

eli-

no K

ubits

chek

tan

to à

cic

lovi

a da

mar

gina

l, qu

anto

à m

arge

m

esqu

erda

do

rio.

Exi

stem

pro

jeto

s de

impl

anta

ção

de c

iclo

via

ness

e ei

xo q

ue in

feliz

men

te n

unca

fora

m e

xecu

tado

s. C

omo

cont

rapa

rtid

a vi

ária

do

com

plex

o co

mer

cial

que

incl

ui o

Sho

p-

ping

JK Ig

uate

mi f

oi fe

ita a

sol

icita

ção

da in

terl

igaç

ão d

o Pa

rque

do P

ovo

à ci

clov

ia. E

sta

pass

arel

a, qu

e de

veri

a te

r si

do c

onst

ru-

ída

ante

s m

esm

o da

abe

rtur

a do

em

pree

ndim

ento

, foi

pro

met

i-

da p

ara

outu

bro

de 2

012,

por

ém a

té e

ntão

, não

foi e

xecu

tada

.

A P

assa

rela

17

poss

ibili

ta o

ace

sso

à ou

tra

mar

gem

pel

a es

-

taçã

o V

ila O

límpi

a. Já

a P

assa

rela

18

loca

liza-

se n

a un

ião

de

três

gra

ndes

áre

as d

e po

stes

de

alta

ten

são,

cuj

a pr

opos

ta n

o

trab

alho

é a

con

stru

ção

de p

arqu

e de

laze

r, co

ntri

buin

do p

ara

a ap

roxi

maç

ão d

as p

esso

as a

o ri

o e

mai

s um

a ve

z ap

roxi

man

do

as m

arge

ns c

om o

ace

sso

tam

bém

ao

Shop

ping

Cid

ade

Jard

im.

010

020

040

0m

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 16

- 1

8

5

Page 52: Tfg renata cruz rabello

51

A r

egiã

o do

Rea

l Par

que

tam

bém

pos

sui c

onfo

rmaç

ão d

ifíci

l

para

a d

efin

ição

de

fluxo

s de

ped

estr

e. A

lém

da

topo

graf

ia

acen

tuad

a, há

pre

dom

inân

cia

de e

difíc

ios

resi

denc

iais

ver

tical

i-

zado

s de

alto

pad

rão,

ond

e tr

abal

ham

func

ioná

rios

que

nec

essi

-

tam

de

alte

rnat

ivas

de

tran

spor

te e

per

curs

os p

ela

regi

ão, a

lém

da e

xist

ênci

a de

fave

las.

Des

sa fo

rma,

além

de

prom

over

a li

gaçã

o da

est

ação

Ber

rini

com

o o

utro

lado

do

rio,

com

a P

assa

rela

19,

pre

tend

e-se

com

as P

assa

rela

s 20

abs

orve

r os

tra

nseu

ntes

de

área

abr

ange

nte

da m

arge

m e

sque

rda,

faci

litan

do o

ace

sso

à ár

ea d

e se

rviç

os

exis

tent

e no

eix

o da

Av.

Ber

rini

.

Esta

s úl

timas

pro

cura

m in

duzi

r pe

sam

ento

crí

tico

quan

to à

Pont

e O

ctáv

io F

rias

de

Oliv

eira

. Com

o el

emen

to t

ão fo

rte

na p

aisa

gem

da

cida

de, c

onsi

dera

do íc

one

cara

cter

izad

or d

e

São

Paul

o pr

iori

za d

e m

anei

ra t

ão u

nâni

me

o au

tom

óvel

em

detr

imen

to d

e to

dos

os o

utro

s m

eios

de

tran

spor

te, p

roib

indo

o ac

esso

do

pede

stre

e d

o ci

clis

ta.

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

PASS

AR

ELA

S 19

- 2

0

6

Page 53: Tfg renata cruz rabello

52

Figu

ra 5

4

Foi f

eita

a p

ropo

sta

de p

arqu

e em

ter

reno

ext

enso

situ

ado

na m

arge

m e

sque

rda

do r

io, c

onec

tado

à o

utra

mar

gem

pel

as

Pass

arel

as 2

1, 2

2 e

23, c

onte

mpl

ando

ass

im t

anto

a e

staç

ão

Mor

umbi

, qua

nto

a G

ranj

a Ju

lieta

.

O p

roje

to d

a lin

ha O

uro

de M

etrô

com

a im

plan

taçã

o de

mon

otri

lho

ligan

do o

aer

opor

to d

e C

ongo

nhas

ao

Está

dio

do

Mor

umbi

atr

aves

sa o

rio

Pin

heir

os p

róxi

mo

à es

taçã

o G

ranj

a

Julie

ta, p

assa

ndo

pelo

Pan

amby

e P

arai

sópo

lis. I

nfel

izm

ente

, a

prop

osta

não

sug

ere

a as

soci

ação

des

sa t

rave

ssia

com

nen

hum

outr

o m

odal

, dei

xand

o m

ais

uma

vez

tant

o o

pede

stre

qua

nto

o ci

clis

ta s

em a

cess

o, a

pesa

r de

atr

aves

sar

a ci

clov

ia d

o ri

o

Pinh

eiro

s, co

mo

ind i

cado

na

figur

a 54

.

010

020

040

0m

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 21

- 2

4

7

54

Page 54: Tfg renata cruz rabello

53

Am

bas

as P

assa

rela

s 24

e 2

5 in

terl

igam

a m

arge

m d

irei

ta a

os

parq

ues

situ

ados

na

mar

gem

esq

uerd

a do

rio

. O P

arqu

e B

urle

Mar

x (P

anam

by)

não

faci

lita

seu

aces

so à

pop

ulaç

ão q

ue s

e lo

-

com

ove

por

tran

spor

te p

úblic

o. H

á es

taci

onam

ento

con

veni

ado

em e

spaç

o nã

o pe

rten

cent

e ao

par

que

e en

trad

a de

ped

estr

e

na A

v. D

a. H

elen

a Pe

reir

a de

Mor

aes,

long

e da

s es

taçõ

es d

e

trem

e m

etrô

da

regi

ão.

Já o

Par

que

Pana

úna

faz

part

e do

Pla

no D

iret

or d

o Pr

ojet

o

Urb

anís

tico

Pana

mby

, rea

lizad

o pe

lo e

scri

tóri

o A

flalo

Gas

peri

ni,

com

o pa

rte

da á

rea

públ

ica

nece

ssár

ia a

o em

pree

ndim

ento

. O

trab

alho

con

side

ra s

ua im

plem

enta

ção

e pr

opõe

ain

da li

gaçã

o

com

o P

arqu

e B

urle

Mar

x e

a co

nstr

ução

da

esta

ção

de t

rem

Pana

úna,

entr

e as

est

açõe

s ex

iste

ntes

Gra

nja

Julie

ta e

San

to

Am

aro

da C

PTM

, dis

tant

es q

uase

4 k

m e

ntre

si. A

lém

dis

so,

essa

nov

a es

taçã

o va

lori

zará

a á

rea

dem

arca

da c

omo

indu

stri

al

em t

rans

form

ação

, pos

sibi

litan

do a

con

stru

ção

de u

nida

des

ha-

bita

cion

ais,

com

erci

ais

e de

ser

viço

s, us

ufru

indo

das

van

tage

ns

da a

doçã

o de

uso

s va

riad

os, a

ssim

com

o eq

uipa

men

tos

públ

i-

cos,

esco

las,

espa

ços

livre

s ve

rdes

, ent

re o

utro

s.

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

8

PASS

AR

ELA

S 24

- 27

Page 55: Tfg renata cruz rabello

54

Ao

sul d

a Po

nte

Tran

sam

éric

a, a

aven

ida

Mar

gina

l Pin

heir

os é

tran

sfer

ida

à m

arge

m d

irei

ta d

o ri

o, d

ifere

ncia

ndo

a re

gião

até

a

repr

esa

Bill

ings

. Com

o fo

rma

de a

prov

eita

r a

inex

istê

ncia

des

sa

barr

eira

físi

ca n

a m

arge

m e

sque

rda

é pr

opos

to p

arqu

e lin

ear

na

bord

a do

rio

, com

o in

dica

do n

a fig

ura,

com

ace

ssos

pel

as P

assa

-

rela

s 28

a 3

1, c

onec

tand

o ta

mbé

m a

s es

taçõ

es S

anto

Am

aro

e

Soco

rro.

A P

assa

rela

29

na fo

rma

tria

ngul

ar t

em a

impo

rtan

te in

tenç

ão

de in

terl

igar

trê

s po

ntos

do

teci

do u

rban

o tã

o pr

óxim

os fi

si-

cam

ente

, por

ém p

ouco

ace

ssív

eis,

apri

mor

ando

a q

ualid

ade

de

vida

des

sa p

opul

ação

res

iden

te p

róxi

mo

às m

arge

ns d

os r

ios,

apro

xim

ando

-a d

o tr

ansp

orte

púb

lico

ofer

ecid

o.

010

020

040

0m

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 28

- 3

1

9

Page 56: Tfg renata cruz rabello

55

A p

artir

da

Pont

e Sa

ntos

Dia

s da

Silv

a (f

olha

9),

a av

enid

a

mar

gina

l pre

sent

e ap

enas

do

lado

dir

eito

do

rio

se a

fast

a da

mar

gem

, tra

nsfe

rind

o-se

par

a a

via

para

lela

(A

v. da

s N

açõe

s

Uni

das)

. Est

e no

vo t

rech

o qu

e se

man

tém

até

a R

epre

sa B

illin

gs

apre

sent

a ca

ract

erís

tica

pecu

liar

pela

aus

ênci

a de

sis

tem

a ro

do-

viár

io p

róxi

mo,

alte

rand

o a

perc

epçã

o da

pai

sage

m n

ão a

pena

s

visu

alm

ente

, mas

tam

bém

pel

a qu

estã

o so

nora

. De

um la

do,

área

ver

de v

azia

cap

a de

abs

orve

r o

parq

ue li

near

, e d

e ou

tro,

a fe

rrov

ia e

os

mur

os d

as c

osta

s da

s in

dúst

rias

, mai

s um

a ve

z

dem

arca

da c

omo

pote

ncia

l áre

a de

tra

nsfo

rmaç

ão d

o te

cido

urba

no, c

om g

rand

e po

ssib

ilida

de d

e ab

ertu

ra a

o ri

o.

O P

arqu

e Li

near

pro

post

o lig

ado

à re

pres

a G

uara

pira

nga

é um

elem

ento

de

cone

xão

e in

clus

ão d

a re

gião

, rel

acio

nand

o-o

à

outr

a m

arge

m a

trav

és d

as P

assa

rela

s 32

a 3

4, a

lém

do

aces

so

pela

est

ação

Juru

batu

ba. N

o ei

xo d

a Pa

ssar

ela

32, p

erco

rren

do

a R

.A e

a R

. Moa

cir

Padi

lha

há o

cór

rego

Moa

cir

Padi

lha

que

recu

pera

do r

epre

sent

a el

emen

to im

port

ante

na

pais

agem

. Tod

a

essa

red

e de

cic

lovi

as v

isa

aind

a co

nect

ar a

os c

orre

dore

s de

ônib

us e

xist

ente

s na

reg

ião,

apr

imor

ando

a a

cess

ibili

dade

do

bair

ro.

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

10

PASS

AR

ELA

S 32

- 34

Page 57: Tfg renata cruz rabello

56

O P

arqu

e Li

near

tam

bém

pre

sent

e na

pai

sage

m d

este

tre

cho

do R

io P

inhe

iros

apr

ovei

ta a

aus

ênci

a da

s av

enid

as m

argi

nais

em a

mbo

s os

lado

s do

rio

, e a

par

tir d

a Po

nte

Juru

batu

ba, o

dist

anci

amen

to d

a fe

rrov

ia, q

ue p

erco

rre

perí

met

ro in

tern

o do

ater

ro S

anto

Am

aro.

Pre

tend

e-se

ass

im in

clui

r ár

ea d

egra

dada

ao p

arqu

e, c

om a

s co

nexõ

es d

as P

assa

rela

s 36

e 3

7, fa

cilit

ando

tam

bém

o a

cess

o ao

Aut

ódro

mo

de In

terl

agos

.

010

020

040

0m

LEG

END

A

POST

ES D

E A

LTA T

ENSÃ

O

PAR

QU

E

FAV

ELA

ÁR

EA IN

DU

STR

IAL

EM

TR

AN

SFO

RM

ÃO

PASS

AR

ELA

S 34

- 3

7

11

Page 58: Tfg renata cruz rabello

57

A p

roxi

mid

ade

com

a R

epre

sa B

illin

gs p

erm

ite a

prov

eita

men

-

to d

o pa

rque

em

sua

bor

da, c

onec

tand

o at

ivid

ades

ao

Parq

ue

Line

ar p

ropo

sto.

A c

iclo

via

que

circ

unda

o a

utód

rom

o, in

ter-

ligad

o às

est

açõe

s de

tre

m fa

cilit

a ac

esso

aos

eve

ntos

des

se

equi

pam

ento

. Im

agin

ando

a p

rote

ção

às m

arge

ns d

a re

pres

a,

esse

Par

que

tem

a in

tenç

ão d

e lig

ar t

oda

essa

reg

ião

de e

nor-

me

valo

r am

bien

tal.

Para

apr

ofun

dam

ento

do

estu

do, d

ois

pont

os fo

ram

esc

olhi

dos

dem

onst

rado

s a

segu

ir:

- Fo

lha

3 -

Prox

imid

ades

da

esta

ção

Cid

ade

Uni

vers

itári

a

- Fo

lha

5 -

Prox

imid

ades

da

esta

ção

Cid

ade

Jard

im

LEG

END

A

FER

ROV

IA

MET

CO

RR

EDO

R D

E Ô

NIB

US

CIC

LOV

IA

PRO

POST

A D

E C

ICLO

VIA

.

PRO

POST

A F

LUX

O P

EDES

TR

ES

PASS

AR

ELA

S

PON

TES

EX

IST

ENT

ES

TR

AV

ESSI

AS

DE

PED

EST

RES

EXIS

TEN

TES

12

PASS

AR

ELA

S 37

- 39

Page 59: Tfg renata cruz rabello

58

8 ES

TU

DO

DO

EN

TOR

NO

8.1

CID

AD

E JA

RD

IM

O e

stud

o de

cam

po r

ealiz

ado

na r

egiã

o da

est

ação

Cid

ade

Jard

im d

a C

PTM

pos

sibi

litou

olh

ar a

prox

imad

o da

s di

ficul

da-

des

enco

ntra

das

pelo

ped

estr

e. O

flux

o de

ped

estr

e ex

iste

nte

dem

arca

do n

o m

apa

traç

a o

seu

traj

eto

a pa

rtir

da

esta

ção,

cons

ider

ando

ape

nas

o pe

rcur

so q

ue n

ão p

assa

por

nen

hum

pont

o de

inse

gura

nça,

com

o a

ausê

ncia

de

faix

a de

ped

estr

e

em v

ias

de e

leva

do fl

uxo

de a

utom

óvei

s. H

á, ev

iden

tem

ente

,

outr

os t

raje

tos

real

izad

os p

elos

tra

nseu

ntes

, por

ém d

e m

anei

ra

cons

tant

e of

erec

em p

erig

o às

sua

s vi

das.

As

foto

s de

1 a

4 d

emon

stra

m a

lgun

s po

ntos

de

inse

gura

nça,

pela

falta

da

faix

a de

ped

estr

e em

loca

is q

ue in

terl

igam

pon

tos

de ô

nibu

s (1

), ac

esso

à a

lça

da P

onte

Eng

. Rob

erto

Ros

si Z

uc-

colo

(2,

3) e

a R

. Tab

apuã

(4)

.

Out

ro a

spec

to im

port

ante

é a

pre

senç

a do

com

érci

o am

bu-

lant

e pr

óxim

o ao

ace

sso

à Pa

ssar

ela

Mig

uel R

eale

(5)

, reg

ião

de fl

uxo

inte

nso

de p

esso

as q

ue n

eces

sita

m c

ompl

emen

tar

a vi

agem

diá

ria

até

o po

nto

final

, tan

to c

om o

ôni

bus,

quan

to

a pé

. O P

arqu

e do

Pov

o pr

opor

cion

a, as

sim

, per

curs

o m

uito

agra

dáve

l, co

nect

ando

a e

staç

ão c

om a

Av.

Jusc

elin

o K

ubits

chek

,

Figu

ra 5

5

Foto

graf

ias

do e

stud

o de

cam

-

po (

set

12).

55

12

34

Figu

ra 5

6

Situ

ação

exi

sten

te c

om in

dica

-

ções

das

foto

s.

Page 60: Tfg renata cruz rabello

59

050

100

200m

LEG

END

A

AT

RA

TIV

O D

E FL

UX

O

BIC

ICLE

RIO

PON

TO D

E Ô

NIB

US

ESTA

ÇÃ

O D

E T

REM

AC

ESSO

VER

TIC

AL

FAIX

A D

E PE

DES

TR

E

FLU

XO

DE

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EST

RE

FLU

XO

PRO

POST

O

CIC

LOV

IA P

ROPO

STA

PASS

AR

ELA P

ROPO

STA

PON

TOS

DE

INSE

GU

RA

N-

ÇA A

O P

EDES

TR

E

1 2

3

54

7

6

8

56

Page 61: Tfg renata cruz rabello

60

poré

m a

lgun

s po

rtõe

s en

cont

ram

-se

fech

ados

(6)

na

mai

or

part

e do

tem

po.

Em c

erto

s po

ntos

já v

erifi

cou-

se a

nec

essi

dade

da

pass

agem

de p

edes

tres

e h

ouve

a im

plan

taçã

o de

sem

áfor

o, p

orém

, est

e

func

iona

ape

nas

aos

finai

s de

sem

ana,

não

aten

dend

o à

dem

an-

da d

iári

a (7

). C

omo

part

e da

com

pens

ação

viá

ria

do c

ompl

exo

com

erci

al c

omen

tado

ant

erio

rmen

te, e

stá

em c

onst

ruçã

o a

ligaç

ão d

iret

a da

Av.

Jusc

elin

o K

ubits

chek

à M

argi

nal P

inhe

iros

,

assi

m c

omo

sua

ampl

iaçã

o (8

), el

imin

ando

tem

pora

riam

ente

a

calç

ada)

.

A p

ropo

sta

de p

assa

rela

s pa

ra a

reg

ião

visa

con

tem

plar

as

nece

ssid

ades

dos

tra

nseu

ntes

, apr

oxim

ando

as

mar

gens

do

rio

e ge

rand

o qu

alid

ade

aos

cam

inho

s já

rea

lizad

os. A

ssim

é

fund

amen

tal a

impl

anta

ção

de m

ais

faix

as d

e pe

dest

res,

com

o

indi

cado

na

figur

a 58

.

Alé

m d

isso

, o p

arqu

e po

deri

a co

ntri

buir

ain

da m

ais

ao t

raje

to

se o

s po

rtõe

s pe

rman

eces

sem

abe

rtos

, ind

icad

os c

om o

sím

bo-

lo v

erde

de

atra

tivo

de fl

uxo

no s

eu p

erím

etro

.

57

56

78

Figu

ra 5

7

Foto

graf

ias

do e

stud

o de

cam

-

po (

set

12).

Figu

ra 5

8

Situ

ação

pro

post

a.

Page 62: Tfg renata cruz rabello

61

LEG

END

A

AT

RA

TIV

O D

E FL

UX

O

BIC

ICLE

RIO

PON

TO D

E Ô

NIB

US

ESTA

ÇÃ

O D

E T

REM

AC

ESSO

VER

TIC

AL

FAIX

A D

E PE

DES

TR

E

FLU

XO

DE

PED

EST

RE

FLU

XO

PRO

POST

O

CIC

LOV

IA P

ROPO

STA

PASS

AR

ELA P

ROPO

STA

PON

TOS

DE

INSE

GU

RA

N-

ÇA A

O P

EDES

TR

E

050

100

200m

58

Page 63: Tfg renata cruz rabello

62

8.2

CID

AD

E U

NIV

ERSI

RIA

O e

ixo

da P

onte

Cid

ade

Uni

vers

itári

a re

cebe

gra

nde

fluxo

de p

esso

as q

ue t

em c

omo

dest

ino

final

a U

nive

rsid

ade

de

São

Paul

o. A

est

ação

de

trem

Cid

ade

Uni

vers

itári

a da

CPT

M

cara

cter

iza-

se c

omo

foco

indu

tor

de fl

uxo

da r

egiã

o, o

u se

ja,

pont

o de

tro

ca d

e m

odal

, com

o co

mpl

emen

taçã

o da

via

gem

diár

ia. A

pesa

r do

inte

nso

uso

das

calç

adas

pel

os p

edes

tres

que

tent

am c

amin

har

de m

anei

ra s

egur

a, é

visí

vel a

falta

de

prio

rida

-

de q

ue s

e co

nsid

era

o te

ma

(1).

Mai

s um

a ve

z ev

iden

cia-

se a

difi

culd

ade

de a

cess

o da

s al

ças

da

pont

e, p

or n

ão s

ó in

exis

tir fa

ixas

de

pede

stre

com

o ta

mbé

m

por

have

r gr

ades

que

impe

dem

sua

pas

sage

m, p

osic

iona

das

no fl

uxo

exis

tent

e (2

). A

ilha

form

ada

pela

Mar

gina

l Pin

heir

os

e pe

las

alça

s de

ace

sso

da p

onte

abr

iga

pont

o de

ôni

bus.

que

inco

mpr

eens

ivel

men

te n

ão c

onsi

dero

u a

cont

inui

dade

do

ca-

min

ho d

o pe

dest

re (

3). A

ssim

com

o em

mui

tos

outr

os p

onto

s

indi

cado

s, há

nec

essi

dade

faix

a de

ped

estr

e pr

óxim

o à

Praç

a

Pana

mer

ican

a, no

flux

o qu

e in

terl

iga

a es

taçã

o ao

s po

ntos

de

ônib

us d

a A

veni

da P

edro

so d

e M

orae

s (4

).

Figu

ra 5

9

Foto

graf

ias

do e

stud

o de

cam

-

po (

set

12).

59

12

34

Figu

ra 6

0

Situ

ação

exi

sten

te c

om in

dica

-

ções

das

foto

s.

Page 64: Tfg renata cruz rabello

63

050

100

200m

LEG

END

A

AT

RA

TIV

O D

E FL

UX

O

BIC

ICLE

RIO

PON

TO D

E Ô

NIB

US

ESTA

ÇÃ

O D

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REM

AC

ESSO

VER

TIC

AL

FAIX

A D

E PE

DES

TR

E

FLU

XO

DE

PED

EST

RE

FLU

XO

PRO

POST

O

CIC

LOV

IA P

ROPO

STA

PASS

AR

ELA P

ROPO

STA

PON

TOS

DE

INSE

GU

RA

N-

ÇA A

O P

EDES

TR

E

23

4

1

5

6-8

60

Page 65: Tfg renata cruz rabello

64

A q

ualid

ade

e di

men

são

da c

alça

da, o

nde

a pr

efer

ênci

a é

do p

e-

dest

re, t

ambé

m r

efle

te n

a es

colh

a do

s ci

clis

tas,

que

opta

m p

ela

tent

ativ

a de

com

part

ilhar

as

vias

com

os

carr

os (

5), s

ituaç

ão

aind

a in

segu

ra p

ela

viol

ênci

a e

falta

de

conh

ecim

ento

de

mui

tos

mot

oris

tas.

A c

iclo

faix

a de

laze

r qu

e oc

orre

aos

dom

ingo

s e

o no

vo a

cess

o à

cicl

ovia

do

rio

Pinh

eiro

s ne

sta

pont

e ge

rara

m

mai

s um

foco

de

prob

lem

a (6

), po

is n

ão fo

i pen

sada

liga

ção

segu

ra e

ntre

am

bas

ativ

idad

es.

As

foto

s 7

e 8

fora

m t

irad

as n

o m

esm

o lo

cal,

onde

nor

mal

-

men

te n

ão h

á a

faix

a de

ped

estr

e. E

sta

foi p

inta

da p

or p

esso

as

em 2

010,

por

ém r

apid

amen

te a

paga

da c

om o

tem

po. A

imag

em

deno

ta a

via

bilid

ade

de s

ua e

xist

ênci

a, pe

lo p

rópr

io r

espe

ito

dos

mot

oris

tas.

A p

ropo

sta

para

a á

rea

em q

uest

ão v

isa

prop

orci

onar

cam

inho

dire

to d

a es

taçã

o de

tre

m à

out

ra m

arge

m d

o ri

o, v

alen

do-s

e

de e

ntra

da d

e pe

dest

res

gene

rosa

na

USP

, e fo

rnec

endo

ace

sso

tam

bém

ao

pont

o de

ôni

bus

loca

lizad

o na

ilha

form

ada

pela

s

alça

s da

pon

te (

3).

A p

assa

rela

que

aco

mpa

nha

o ei

xo d

a A

v.

Sem

anei

ros

tem

a fu

nção

de

cone

ctar

o e

ixo

da A

v. Pe

dros

o

de M

orae

s (e

Av.

Fari

a Li

ma)

com

o b

airr

o B

utan

tã d

e m

anei

ra

mai

s di

reta

. Com

o co

mpl

emen

to, f

oram

des

enha

das

faix

as d

e

pede

stre

adi

cion

ais

(fig

ura

62).

61

56

78

Figu

ra 6

1

5 e

7_Fo

togr

afia

s do

es-

tudo

de

cam

po (

set

12).

6 e

8_Fo

togr

afia

s da

org

aniz

a-

ção

de B

ike.

Figu

ra 6

2

Situ

ação

pro

post

a.

Page 66: Tfg renata cruz rabello

65

LEG

END

A

AT

RA

TIV

O D

E FL

UX

O

BIC

ICLE

RIO

PON

TO D

E Ô

NIB

US

ESTA

ÇÃ

O D

E T

REM

AC

ESSO

VER

TIC

AL

FAIX

A D

E PE

DES

TR

E

FLU

XO

DE

PED

EST

RE

FLU

XO

PRO

POST

O

CIC

LOV

IA P

ROPO

STA

PASS

AR

ELA P

ROPO

STA

PON

TOS

DE

INSE

GU

RA

N-

ÇA A

O P

EDES

TR

E

050

100

200m

62

Page 67: Tfg renata cruz rabello

66

63

64

65

Page 68: Tfg renata cruz rabello

67

9 PR

OJE

TO

Com

o pr

inci

pal i

deia

do

proj

eto,

est

á a

inte

nção

de

apro

xim

ar

as p

esso

as à

s m

arge

ns d

o ri

o Pi

nhei

ros,

e as

sim

, tor

ná-lo

s m

ais

críti

cos

quan

to a

situ

ação

de

esqu

ecim

ento

do

rio

na p

aisa

gem

da c

idad

e. C

omo

foi i

dent

ifica

do a

nter

iorm

ente

, o r

io r

epre

-

sent

a el

emen

to im

port

ante

tan

to c

omo

eixo

est

rutu

rado

r de

mob

ilida

de d

e di

fere

ntes

mei

os d

e tr

ansp

orte

, qua

nto

na c

apa-

cida

de d

e ag

rega

r qu

alid

ade

à vi

da d

a po

pula

ção.

As

refe

rênc

ias

de p

roje

to d

emon

stra

m p

assa

rela

s ca

paze

s de

prop

orci

onar

não

a tr

aves

sia,

mas

esp

aço

urba

no p

úblic

o

com

eno

rme

qual

idad

e ao

ped

estr

e, d

otan

do o

rio

de

pape

l

urba

no c

entr

al. A

lém

dis

so, e

stá

pres

ente

com

o es

trut

ura

prin

-

cipa

l o a

rco,

dem

arca

ndo

a tr

ansp

osiç

ão d

o ri

o po

r pe

rmiti

r o

aces

so u

tiliz

ando

a p

rópr

ia e

stru

tura

.

Figu

ra 6

3

Pass

arel

a So

lferi

no d

e M

arc

Mim

ram

, em

Par

is.

Figu

ra 6

4

Qua

rto

Pont

e Su

l Can

al G

ran-

de, d

e Sa

ntia

go C

alat

rava

, em

Vene

za.

Figu

ra 6

5

Pass

arel

a Si

mon

e de

Bea

uvoi

r,

de F

eich

tinge

r A

rchi

tect

es, e

m

Pari

s.

9.1

REF

ERÊN

CIA

SPA

SSA

REL

A S

OLF

ERIN

O, P

AR

IS 1

999

PASS

AR

ELA S

IMO

NE

DE

BEA

UV

OIR

, PA

RIS 2

007

QU

ART

O P

ON

TE

SUL

CA

NA

L G

RA

ND

E, V

ENEZ

A 2

008

O e

ngen

heir

o e

arqu

iteto

Mar

c M

imra

m p

roje

tou

a pa

ssar

ela

em a

rco

acom

panh

ando

a fo

rma

estr

utur

al p

rese

nte

nas

antig

as

pont

es d

e Pa

ris.

Con

ecta

ndo

dife

rent

es n

ívei

s de

pas

seio

s na

s

mar

gens

do

rio,

com

a c

riaç

ão d

e es

trut

ura

leve

min

imiz

a a

inte

rrup

ção

da p

aisa

gem

do

rio

Sena

. Com

o a

rco

met

álic

o qu

e

venc

e 11

0 m

etro

s de

vão

, foi

des

envo

lvid

a es

trut

ura

onde

tan

to

o ar

co q

uant

o o

tabu

leir

o po

dem

ser

per

corr

idos

pel

o pe

des-

tre,

sen

do q

ue o

tab

ulei

ro d

o ní

vel d

a ru

a se

rve

com

o co

bert

u-

ra a

par

te d

o tr

ajet

o fe

ito s

obre

o a

rco.

Apó

s a

inau

gura

ção,

a

pass

arel

a fo

i fec

hada

tem

pora

riam

ente

dev

ido

à oc

orrê

ncia

de

vibr

açõe

s di

nâm

icas

e r

eabe

rta

ao p

úblic

o ap

ós a

inst

alaç

ão d

e

disp

ositi

vos

de a

mor

teci

men

to.33

Com

a c

riaç

ão d

o Pa

rc d

e B

ercy

e a

Gra

nde

Bib

lioth

èque

Nat

iona

le, f

oi n

eces

sári

a a

cons

truç

ão d

a pa

ssar

ela,

cone

ctan

-

do e

sse

novo

púb

lico

emer

gent

e de

cad

a la

do d

o ri

o Se

na.

O r

espo

nsáv

el p

elo

proj

eto

foi o

arq

uite

to a

ustr

íaco

com

o

escr

itóri

o na

Fra

nça

cham

ado

Feic

htin

ger

Arc

hite

kten

, tra

ba-

lhan

do c

om o

s en

genh

eiro

s da

RFR

- R

ice

Fran

cis

Ritc

hie.

Ess

a

revi

taliz

ação

urb

ana

em B

ercy

mod

ifico

u o

bair

ro d

e m

anei

ra

estr

utur

al.

A p

assa

rela

con

ecta

trê

s ní

veis

dife

rent

es e

m c

ada

mar

gem

do

rio

perm

itind

o qu

e os

ped

estr

es c

amin

hem

da

bibl

iote

ca a

o

parq

ue s

em c

ruza

r a

gran

de a

veni

da. A

com

bina

ção

do a

rco

e

da c

aten

ária

per

miti

u o

vão

livre

de

194m

. A e

stru

tura

pod

e se

r

divi

dida

em

trê

s se

ções

pri

ncip

ais

que

refle

tem

sua

con

stru

ção:

as e

xtre

mid

ades

em

bal

anço

anc

orad

as n

as fu

ndaç

ões

e a

viga

cent

ral t

reliç

ada

de 5

50 t

fabr

icad

a na

Als

ácia

e t

rans

port

ada

pelo

rio

, pen

dura

da n

a po

nta

dos

bala

nços

.

A q

uart

a po

nte

sobr

e o

Can

al G

rand

e de

sde

o sé

culo

16

é

proj

eto

do a

rqui

teto

eng

enhe

iro

Sant

iago

Cal

atra

va. A

pas

sare

la

em fo

rma

de a

rco

prop

orci

ona

inte

graç

ão d

as m

arge

ns e

pro

-

mov

e a

vist

a pa

norâ

mic

a da

cid

ade

em s

eu p

onto

mai

s al

to.

33 B

aus;

Schl

aich

, 200

8:14

2.

Page 69: Tfg renata cruz rabello

68

66

67

Page 70: Tfg renata cruz rabello

69

O p

roje

to v

isa

enca

min

har

o pe

dest

re a

o m

iran

te fo

rmad

o no

topo

do

arco

, alc

ança

do n

o ei

xo d

o ri

o Pi

nhei

ros,

poss

ibili

da-

de ú

nica

na

cida

de d

e Sa

o Pa

ulo

de v

islu

mbr

ar a

nat

urez

a e

a

pais

agem

nes

sa r

egiã

o da

vár

zea

do r

io.

O e

ncon

tro

do t

abul

eiro

pla

no c

om o

arc

o qu

e un

e as

dua

s

mar

gens

, na

part

e ce

ntra

l, pr

oduz

esp

aço

cobe

rto

que

func

iona

com

o pr

aça

susp

ensa

, que

pod

erá

cont

ar c

om in

stal

açõe

s pr

o-

visó

rias

pro

tegi

das

pelo

tab

ulei

ro d

o ar

co, t

ais

com

o qu

iosq

ues,

com

érci

o am

bula

ntes

, fei

ra d

e liv

ros,

entr

e ou

tros

.

Com

exc

eção

do

trec

ho d

o ar

co q

ue c

ondu

z ao

mir

ante

, tod

os

aces

sos

fora

m p

roje

tado

s pa

ra a

cess

ibili

dade

uni

vers

al, c

om

ram

pas,

esca

das

e el

evad

ores

. A e

scad

aria

apo

iada

na

base

do

arco

, pos

sui c

anal

etas

de

aces

so à

s bi

cicl

etas

con

ecta

ndo

à

cicl

ovia

do

rio

Pinh

eiro

s. N

a ou

tra

mar

gem

do

rio

cons

ider

a-

-se

tam

bém

a o

cupa

ção,

com

pis

tas

de c

orri

da e

cam

inha

da,

até

o en

cont

ro d

o Pa

rque

Lin

ear

prop

osto

a p

artir

da

regi

ão

de S

anto

Am

aro,

qua

ndo

a m

arge

m é

mai

s al

arga

da, e

a a

veni

da

mar

gina

l tra

nsfe

re-s

e pa

ra o

out

ro la

do d

o ri

o.

Cad

a po

nto

de a

cess

o ve

rtic

al a

uxili

ar a

o ar

co d

efin

i-se

por

estr

utur

a de

pór

tico

que

se p

roje

ta s

obre

o t

abul

eiro

da

pass

a-

rela

enc

ontr

ando

a e

stru

tura

do

elev

ador

, de

form

a a

som

brea

r

a ár

ea d

e es

pera

com

per

gola

do n

a co

bert

ura.

Ass

ocia

do à

pequ

enos

equ

ipam

ento

s de

apo

io à

mar

gem

do

rio,

de

acor

do

com

a n

eces

sida

de d

o lo

cal,

enco

ntra

-se

banh

eiro

púb

lico,

be-

bedo

uro,

pon

to d

e ôn

ibus

, est

acio

nam

ento

de

bici

clet

as, e

ntre

outr

os. E

sse

elem

ento

foi p

ensa

do c

om li

ngua

gem

úni

ca c

oe-

rent

e, in

depe

nden

te d

a es

trut

ura

prin

cipa

l da

pass

arel

a, pe

rmi-

tindo

mai

or li

berd

ade

em s

eu p

osic

iona

men

to.

O p

rim

eiro

est

udo

rem

eteu

-se

à an

ális

e da

rel

ação

ent

re o

arco

e o

tab

ulei

ro d

a pa

ssar

ela,

med

iant

e a

maq

uete

físi

ca

repr

esen

tada

na

figur

a 66

. A p

artir

das

ref

erên

cias

, pro

curo

u-se

anal

isar

os

dist

into

s es

paço

s cr

iado

s em

cad

a si

tuaç

ão.

Apó

s o

estu

do v

olum

étri

co c

om a

maq

uete

físi

ca, i

nici

ou-s

e

nova

eta

pa c

om b

ase

na m

aque

te e

letr

ônic

a co

m o

pro

gram

a

de m

odel

agem

3D

Ske

tchU

p e

na a

nális

e do

ent

orno

da

Cid

ade

Uni

vers

itári

a, ár

ea e

scol

hida

par

a de

senv

olvi

men

to d

o pr

ojet

o.

A fig

ura

67 s

uger

e ev

olu

ção d

o e

stud

o d

a tr

ansp

osi

ção li

gand

o

dire

tam

ente

a e

staç

ão C

idad

e U

nive

rsitár

ia à

pra

ça d

e en

trad

a

de p

edes

tres

na

USP

.

9.2

CO

NC

EITO

Figu

ra 6

6

Maq

uete

físi

ca d

e es

tudo

, com

indi

caçã

o do

s di

fere

ntes

nív

eis

que

se p

rete

nde

inte

rlig

ar.

Figu

ra 6

7

Evol

ução

das

maq

uete

ele

trô-

nica

de

estu

do d

o en

torn

o da

esta

ção

Cid

ade

Uni

vers

itári

a.

Page 71: Tfg renata cruz rabello

70

68

Page 72: Tfg renata cruz rabello

71

9.3

AN

ÁLI

SE E

STR

UT

UR

AL

Apó

s ev

olui

r a

maq

uete

ele

trôn

ica

até

enco

ntra

r re

sulta

do

inte

ress

ante

con

side

rand

o to

dos

aspe

ctos

des

crito

s an

te-

rior

men

te (

figur

a 68

), fo

i fei

ta a

aná

lise

estr

utur

al, d

e m

odo

a

conc

retiz

ar o

est

udo

da p

assa

rela

. A e

stru

tura

def

ine-

se p

elo

arco

com

o el

emen

to p

rinc

ipal

, ess

enci

alm

ente

em

com

pres

são,

e o

tabu

leir

o at

iran

tado

, con

form

e es

quem

a ao

lado

. O e

stud

o

cons

ider

ou d

uas

alte

rnat

ivas

par

a a

cond

ição

de

apoi

o:

- ap

oio

liber

ado

da b

ase

(A):

perm

ite o

des

loca

men

to h

oriz

on-

tal,

com

a v

anta

gem

da

não

ocor

rênc

ia d

e em

puxo

na

fund

a-

ção,

ond

e ha

veri

a ap

enas

esf

orço

s ve

rtic

ais.

Nes

se q

uadr

o a

próp

ria

estr

utur

a de

ve r

esis

tir a

os e

sfor

ços

hori

zont

ais,

com

o

tabu

leir

o ce

ntra

l tra

cion

ado

e us

o ac

entu

ado

de a

ço e

m t

odos

elem

ento

s, en

quan

to a

bas

e é

cons

tituí

da d

e fu

ndaç

ão le

ve;

- ap

oio

trav

ado

hori

zont

alm

ente

(B

): a

rigi

dez

da e

stru

tura

enco

ntra

-se

na fu

ndaç

ão, o

nde

se c

once

ntra

a r

esis

tênc

ia a

os

esfo

rços

hor

izon

tais

. O t

abul

eiro

não

par

ticip

a fu

ndam

enta

l-

men

te d

o co

njun

to e

stru

tura

l, ou

sej

a, nã

o es

tá t

raci

onad

o,

perm

itind

o es

belte

z do

s pe

rfis

, tor

nand

o a

estr

utur

a m

ais

leve

.

O a

poio

, por

tant

o, d

eve

ser

mai

s ro

bust

o po

r ca

ract

eriz

ar-s

e

com

o o

elem

ento

que

sus

tent

a e

resi

ste

a te

ndên

cia

de a

bert

u-

ra d

o ar

co.

Figu

ra 6

8

Maq

uete

ele

trôn

ica

da e

stru

tu-

ra d

a pa

ssar

ela.

Figu

ra 6

9

Dem

onst

raçã

o es

quem

átic

a do

func

iona

men

to d

a es

trut

ura.

69

B A

100m

10m

Page 73: Tfg renata cruz rabello

72

A. A

POIO

LIB

ERA

DO

DA B

ASE

B. A

POIO

TR

AVA

DO

HO

RIZ

ON

TALM

ENT

E

400t

400t

300t

800t

800t

300t

REA

ÇÕ

ES D

E A

POIO

DEF

OR

MA

ÇÃ

O

DIA

GR

AM

A

FOR

ÇA A

XIA

L

DIA

GR

AM

A

ENV

OLT

ÓR

IA D

O M

OM

ENTO

FLE

TOR

VIS

TA D

OS

PER

FIS

mom

ento

flet

or n

egat

ivo

traç

ão

mom

ento

flet

or p

ositi

vom

omen

to fl

etor

pos

itivo

com

pres

são

com

pres

são

Ao

lado

fora

m a

pres

enta

dos

a es

trut

ura

defo

rmad

a e

os d

ia-

gram

as d

e fo

rça

axia

l e m

omen

to fl

etor

par

a ca

da s

ituaç

ão d

e

apoi

o, r

evel

ando

as

dife

renç

as e

xist

ente

s. N

ota-

se q

ue o

s pe

rfis

do c

aso

A s

ão m

ais

pesa

dos

e fo

ram

des

envo

lvid

os c

om s

eção

vari

ável

con

dize

nte

com

o d

iagr

ama

de m

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to fl

etor

, sen

do

a m

aior

no

pont

o on

de o

corr

e m

áxim

o m

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to fl

etor

(ap

oio

do t

abul

eiro

no

arco

). A

aná

lise

de a

mba

s si

tuaç

ões

foi f

eita

no p

rogr

ama

STR

AP

(SA

E- S

iste

ma

de A

nális

e Es

trut

ural

). N

o

esqu

ema

A o

tab

ulei

ro e

stá

em t

raçã

o, r

esis

tindo

aos

esf

orço

s

hori

zont

ais.

Já n

o es

quem

a B

, não

traç

ão n

o ta

bule

iro,

po-

rém

, há

a re

ação

hor

izon

tal e

m c

ada

apoi

o de

800

t.

Com

o m

emor

ial d

e cá

lcul

o, fo

i con

side

rado

alé

m d

o pe

so

próp

rio

dos

perf

is d

efin

idos

par

a ca

da s

ituaç

ão, a

car

ga p

er-

man

ente

de

250k

g/m

² de

pis

o e

a ca

rga

acid

enta

l de

500k

g/

conf

orm

e so

licita

do p

ela

norm

a, o

que

repr

esen

ta, a

prox

i-

mad

amen

te, 6

pes

soas

/m².

As

carg

as a

cide

ntai

s m

óvei

s fo

ram

dist

ribu

ídas

na

exte

nsão

da

pass

arel

a e

com

bina

das

em p

osi-

ções

sel

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nada

s,ou

sej

a, pa

ra a

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ar o

s es

forç

os m

áxim

os

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ínim

os (

envo

ltóri

a) d

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trut

ura

com

vár

ios

vãos

, não

se

cons

ider

a to

dos

este

s ca

rreg

ados

, e s

im a

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men

os

favo

ráve

l. Is

so ju

stifi

ca o

mom

ento

flet

or n

egat

ivo

no c

aso

B,

no d

iagr

ama

que

dem

onst

ra a

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oltó

ria

do m

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to fl

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na

estr

utur

a. C

omo

o ap

oio

é tr

avad

o ho

rizo

ntal

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te, q

uand

o as

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as a

cide

ntai

s se

con

cent

ram

em

um

dos

ext

rem

os d

o ar

co,

ocas

iona

m a

tra

ção

na fa

ce s

uper

ior

do a

rco

no la

do o

post

o.70

Page 74: Tfg renata cruz rabello

73

BA

A B

Figu

ra 7

0

Dia

gram

as d

as s

ituaç

ões

A e

B.

Figu

ra 7

1

Pers

pect

ivas

do

prog

ram

a

STR

AP

com

pré

-dim

ensi

ona-

men

to e

fund

açõe

s.

Tabe

la 9

Cus

to d

a es

trut

ura

71

Pela

com

plex

idad

e de

ava

liaçã

o, n

ão fo

i con

side

rado

o e

feito

das

carg

as d

e ve

nto

e ne

m fo

i rea

lizad

o o

estu

do d

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ális

e

dinâ

mic

a, ap

esar

de

ser

esse

ncia

l par

a o

caso

da

estr

utur

a da

pass

arel

a.

O t

ipo

de fu

ndaç

ão c

onsi

dera

do p

ara

o pr

ojet

o fo

i a e

stac

a es

-

cava

da c

om u

so d

e la

ma

bent

oníti

ca (

esta

cão)

, dev

ido

ao n

ível

alto

da

lâm

ina

d’ág

ua n

a m

arge

m d

o ri

o. F

oi fe

ita c

onsu

ltori

a

com

pro

fissi

onai

s da

MG

A S

olos

, que

rea

lizar

am p

ré-d

imen

sio-

nam

ento

par

a am

bas

situ

açõe

s:

A-

1 es

tacã

o de

120

cm

de

diâm

etro

por

apo

io.

B-

25 e

stac

ões

de 8

0 cm

de

diâm

etro

por

apo

io, c

om b

loco

de

coro

amen

to.

Na

tabe

la 9

foi f

eita

a c

ompa

raçã

o en

tre

a qu

antid

ade

de a

ço

e de

con

cret

o na

fund

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em

am

bos

os c

asos

, e p

ara

esco

lha

da a

ltern

ativ

a m

ais

econ

ômic

a, fo

i rea

lizad

a re

laçã

o de

cus

to d

e

cada

mat

eria

l.

AB

Aço

440t

170t

Cus

to

R$

6.60

0.00

0,00

R$

2.55

0.00

0,00

Fund

ação

90m

³19

77m

³

Cus

to

R$

90.0

00,0

0R

$ 1.

977.

000,

00

Tota

lR

$ 6.

690.

000,

00R

$ 4.

527.

000,

00

TAB

ELA 9

Page 75: Tfg renata cruz rabello

74

9.4

PASS

AR

ELA

010

2050

m

ESC

ALA

1/2

000

IMPL

AN

TAÇ

ÃO

CO

RTE

TR

AN

SVER

SAL

PER

SPEC

TIV

A E

XPL

OD

IDA D

A E

STR

UT

UR

A

Page 76: Tfg renata cruz rabello

75

RIO

PIN

HEI

ROS

RA

IA O

LÍM

PIC

A

ESTA

ÇÃ

O C

IDA

DE

UN

IVER

SIT

ÁR

IA

POST

ES D

E A

LTA

TEN

SÃO

PASS

AR

ELA

UN

IVER

SIT

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IA

PASS

AR

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SEM

AN

EIRO

S

AD

UTO

RA

CIC

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IA

FER

ROV

IA

PON

TO D

E Ô

NIB

US

ENT

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DA D

A U

SP

DE

PED

EST

RES

PRA

ÇA D

E EN

TR

AD

A

PRIN

CIP

AL

DE

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EST

RES

AC

ESSO

À

CIC

LOV

IA

PONTE DA CIDADE

UNIVERSITÁRIA

AV. D

OS S

EMA

NEI

ROS

Page 77: Tfg renata cruz rabello

76

PASS

AR

ELA U

NIV

ERSI

RIA

VIS

TA 1

E IM

PLA

NTA

ÇÃ

O

05

1025

m

ESC

ALA

1/1

000

719.

00

731.

00

726.

0072

6.00

722.

00

727.

00

721.

50

Page 78: Tfg renata cruz rabello

77

726.

0072

6.00

726

725

724

723

722

727.

00

721.

00

721

721.

50

731.

00

719.

00

1

5%

6%6%

6%

6%

5%

Page 79: Tfg renata cruz rabello

78

PASS

AR

ELA S

EMA

NEI

ROS

VIS

TA 2

E IM

PLA

NTA

ÇÃ

O

05

1025

m

ESC

ALA

1/1

000

721.

50

727.

00

719.

00

726.

0072

7.00

722.

00

730.

00

Page 80: Tfg renata cruz rabello

79

2

725.

0072

5.00

726.

0072

7.00

722.

00

730.

00

719.

00

721.

50

721.

50

722.

00

726.

00

727.

00

5%

5%

5.5%

5.0%

Page 81: Tfg renata cruz rabello

80

05

1020

m

ESC

ALA

1/5

00

PASS

AR

ELA U

NIV

ERSI

RIA

CO

RTE

LON

GIT

UD

INA

L A

AR

CO

TAB

ULE

IRO

AC

ESSO

S

719.

00

731.

00

726.

00

721.

50

Page 82: Tfg renata cruz rabello

81

PLA

NTA

AR

CO

PLA

NTA

TA

BU

LEIR

O

PLA

NTA

AC

ESSO

S

A A A

726.

00

726.

00731.

00

719.

00

20%

20%

20%

20%

5%

Page 83: Tfg renata cruz rabello

82

01

25m

ESC

ALA

1/2

00PA

SSA

REL

A

CO

RTE

LON

GIT

UD

INA

L

Page 84: Tfg renata cruz rabello

83

PLA

NTA

AR

CO

A

20%

20%

15%

12%

8%4.

0%

Page 85: Tfg renata cruz rabello

84

PLA

NTA

TA

BU

LEIR

O

A

BA

NC

O

Page 86: Tfg renata cruz rabello

85

PLA

NTA

AC

ESSO

S

A

01

25m

ESC

ALA

1/2

00

Page 87: Tfg renata cruz rabello

86

4,50m

1,00m

5,50

m

9,50

m

2,25

m5,

00m

2,25

m

DU

PLO

PER

FIL

I H=

130

CM

O C

ORT

EN

PER

FIL

SEC

UN

RIO

D

E A

POIO

DO

PIS

O

PER

FIS

TR

AN

SVER

SAIS D

O A

RC

O

H=

45 C

M

PISO

DE

MA

DEI

RA

IMPE

RM

EAB

ILIZ

AD

O

BA

NC

O

GU

AR

DA-C

OR

PO

CO

NT

RA

VEN

TAM

ENTO

H

OR

IZO

NTA

L L=

6’

CO

NT

RA

VEN

TAM

ENTO

H

OR

IZO

NTA

L L=

6’

TIR

AN

TES

D=

10 C

M

CO

RR

IMÃ

O C

OM IL

UM

INA

ÇÃ

O

EMB

UT

IDA

GR

AD

E D

E PI

SO M

ETÁ

LIC

A

VAZ

AD

A C

OM B

AR

RA

S LI

SAS

PER

FIS

DO

TA

BU

LEIR

O

H=

45 C

M

PER

FIL

SEC

UN

RIO

DE

APO

IO D

O P

ISO

CO

RTE

TR

AN

SVER

SAL

ESQ

UEM

ÁT

ICO

NO

MEI

O D

O V

ÃO

0,45m0,65m

Page 88: Tfg renata cruz rabello

87

Page 89: Tfg renata cruz rabello

88

3 4 5 6 7 8 921

TIR

AN

TE

PON

TO D

E FI

XA

ÇÃ

O D

O

CO

RR

IMÃ

O N

O T

IRA

NT

E

TIR

AN

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CA

BO

S D

E A

ÇO

PR

ESO

S N

A F

AC

E EX

TER

NA D

OS

POST

ES D

E SU

STEN

TAÇ

ÃO

GR

AD

E D

E PI

SO M

ETÁ

LIC

A

VAZ

AD

A C

OM B

AR

RA

S LI

SAS

42 978

3 5 8101

1. B

AN

CO

2. P

ISO

DE

MA

DEI

RA N

O S

ENT

IDO

LON

GIT

UD

INA

L C

OM JU

NTA

SEC

A

3. M

AN

TA D

E IM

PER

MEA

BIL

IZA

ÇÃ

O

4. P

LAC

A D

E M

AD

EIR

A E

=2C

M

5. S

UPO

RTE

DE

MA

DEI

RA T

RA

NS-

VER

SAL

6. C

ON

TR

AV

ENTA

MEN

TO H

OR

IZO

N-

TAL

7. P

ERFI

L M

ETÁ

LIC

O D

E SU

PORT

E

PAR

A O

PIS

O

8. IL

UM

INA

ÇÃ

O

9. P

ERFI

L M

ETÁ

LIC

O T

RA

NSV

ERSA

L

10. C

ALH

A

010

2050

cm

ESC

ALA

1/2

0

PER

FIL

DO

PIS

O Q

UE

AC

OM

PAN

HA A

PR

OJE

ÇÃ

O D

O A

RC

O, E

M A

ÇO

CO

RTEN

Page 90: Tfg renata cruz rabello

89

BA

NC

O S

UST

ENTA

DO

PO

R M

ÃO

FR

AN-

CES

A F

IXA

DA N

O P

ERFI

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LIC

O N

A

PART

E C

ENT

RA

L

PER

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MET

ÁLI

CO

DE

SUST

ENTA

ÇÃ

O

DO

BA

NC

O S

OB

RE

EST

RU

TU

RA D

O

TAB

ULE

IRO

PRO

TEÇ

ÃO

PA

RA E

VIT

AR A

CID

ENT

E N

O C

ON

TATO

CO

M O

PER

FIL

DO

TA

BU

LEIR

O S

UPE

RIO

R

ESPA

ÇO

VA

ZIO

Page 91: Tfg renata cruz rabello
Page 92: Tfg renata cruz rabello

91

Figu

ra 7

2

Foto

not

urna

na

pass

arel

a

Sim

one

de B

eauv

oir,

em P

aris

.

Figu

ra 7

3

Foto

not

urna

na

pass

arel

a

Cas

tlefo

rd, n

a In

glat

erra

, dos

arqu

iteto

s M

cDow

ell+

Ben

dett

i

com

Ala

n B

axte

r A

ssoc

iate

s e

enge

nhar

ia e

stru

tura

l Aru

p.

Figu

ra 7

4

Foto

not

urna

na

pass

arel

a

Solfe

rino

, em

Par

is.

72

73

74

REF

ERÊN

CIA

S D

E IL

UM

INA

ÇÃ

O

EM G

UA

RD

A-C

OR

POS

DE

PASS

AR

ELA

S

Page 93: Tfg renata cruz rabello

CO

NT

RA

VEN

TAM

ENTO

H

OR

IZO

NTA

L

ILU

MIN

ÃO

EM

BU

TID

A N

O

CO

RR

IMÃ

O

CA

BO

S D

E A

ÇO

PR

ESO

S N

A

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E EX

TER

NA D

OS

POST

ES D

E SU

STEN

TAÇ

ÃO

PER

FIL

DO

TA

BU

LEIR

O

H=

70C

M

CA

NA

LETA

S D

E A

CES

SO

PAR

A B

ICIC

LETA

S

92

Page 94: Tfg renata cruz rabello

93

PER

FIL

DE

O

PER

GO

LAD

O N

A F

AC

E H

OR

IZO

NTA

L

TR

AVA

MEN

TO H

OR

IZO

NTA

L

CO

BER

TU

RA E

M T

ELH

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RA

NSL

ÚC

IDA

E FO

RRO

CO

M P

ERG

OLA

DO

DE

MA

DEI

RA

CA

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S

VAZ

IO E

NT

RE

FEC

HA

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TO V

ERT

ICA

L -

PISO

E F

OR

RO

DO

BA

NH

EIRO

: VEN

TIL

ÃO

CO

NST

AN

TE

BA

NC

O

BA

NH

EIRO

BLI

CO

TR

EPA

DEI

RA

ELEV

AD

OR S

EM C

ASA

DE

QU

INA

S: A D

IMEN

SÃO

D

A M

ÁQ

UIN

A É

RED

UZ

IDA P

OR N

ÃO

PO

SSU

IR R

EDU-

TOR M

ECÂ

NIC

O, S

END

O C

OLO

CA

DA D

IRET

AM

ENT

E SO

BR

E A

S G

UIA

S D

O E

LEVA

DO

R.

BEB

EDO

URO

Page 95: Tfg renata cruz rabello
Page 96: Tfg renata cruz rabello

95

Page 97: Tfg renata cruz rabello
Page 98: Tfg renata cruz rabello

97

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Page 100: Tfg renata cruz rabello

99

Page 101: Tfg renata cruz rabello

100

75

Page 102: Tfg renata cruz rabello

101

9.5

CO

NSI

DER

ÕES

FIN

AIS

A a

nális

e da

est

rutu

ra fo

i ess

enci

al p

ara

o en

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imen

to d

e qu

e

cert

as d

iret

rize

s de

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as p

ela

inte

nção

arq

uite

tôni

ca d

e pr

o-

mov

er a

qua

lidad

e da

tra

vess

ia d

o pe

dest

re n

ão fa

vore

cera

m a

efic

iênc

ia e

stru

tura

l, co

mo

a co

ndiç

ão d

o ar

co a

batid

o, p

erm

i-

tindo

a in

tegr

ação

dos

dife

rent

es a

cess

os, o

mir

ante

no

pont

o

mai

s al

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terf

erên

cia

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os a

gres

siva

na

pais

agem

.

A p

assa

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pro

post

a te

m o

obj

etiv

o de

não

ape

nas

esta

bele

cer

sim

ples

con

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ent

re a

s du

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arge

ns d

o ri

o, c

omo

ocor

re

nas

pouc

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rans

posi

ções

exi

sten

tes

que

não

reso

lvem

a q

ues-

tão

da t

rave

ssia

dig

na e

seg

ura,

seja

pel

a di

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são

redu

zida

,

pela

det

erio

raçã

o, p

ela

escu

ridã

o e

inos

pita

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e do

ent

orno

.

A in

tenç

ão p

rinc

ipal

, foc

o do

est

udo,

vol

ta-s

e ao

ped

estr

e e

na

qual

idad

e da

tra

vess

ia e

m t

odos

os

aspe

ctos

e fr

agili

dade

s. Es

te

deve

atr

aves

sar

o ri

o e

os d

emai

s ob

stác

ulos

que

est

ende

m o

trec

ho d

e tr

ansp

osiç

ão, d

e m

anei

ra s

egur

a, en

tre

as c

alça

das

e

as m

arge

ns.

Figu

ra 7

5

Foto

da

vida

na

pass

arel

a

Sim

one

de B

eauv

oir.

Def

inin

do-s

e co

mo

ambi

ente

de

pass

agem

, pon

to d

e en

cont

ro,

esta

r, re

pous

o, c

onte

mpl

ação

, tem

a c

apac

idad

e de

tor

nar

o

espa

ço v

ivo,

rep

leto

de

pess

oas

e at

ivid

ades

, apr

imor

ando

o e

n-

torn

o, o

rio

e a

cid

ade,

apr

oxim

ando

as

pess

oas

dess

e el

emen

to

tão

esca

sso

na v

ida

dos

paul

ista

nos.

A s

impl

icid

ade

do t

raço

da

pass

arel

a no

des

enho

urb

ano

tem

o

dese

jo d

e pr

opor

cion

ar e

ssa

vida

col

orid

a.

Page 103: Tfg renata cruz rabello

102

10 R

EFER

ÊNC

IAS

10.1

BIB

LIO

GR

AFI

A

- AC

KEL

, Lui

z; C

AM

POS,

Cân

dido

Mal

ta. A

ntec

eden

tes:

a m

o-

dern

izaç

ão d

e Sã

o Pa

ulo.

In: S

OM

EKH

, Nad

ia; C

AM

POS,

Can

di-

do M

alta

(or

gs.).

A c

idad

e qu

e nã

o po

de p

arar

: pla

nos

urba

níst

icos

de S

ão P

aulo

no

sécu

lo X

X. S

ão P

aulo

: Mac

k Pe

squi

sa, 2

002.

- AC

KEL

, Lui

z; C

AM

POS,

Cân

dido

Mal

ta. F

reir

e e

Bou

vard

: a

cida

de e

urop

éia.

In: S

OM

EKH

, Nad

ia; C

AM

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Can

dido

Mal

ta

(org

s.).

A ci

dade

que

não

pod

e pa

rar:

plan

os u

rban

ístic

os d

e Sã

o

Paul

o no

séc

ulo

XX

. São

Pau

lo: M

ack

Pesq

uisa

, 200

2.

- B

AU

S, U

rsul

a; SC

HLA

ICH

, Mik

e. F

ootb

ridge

s: St

ruct

ure

Des

ign

Hist

ory.

Bas

el: B

irkh

äuse

r Ver

lag,

2008

.

- C

AM

POS,

Cân

dido

Mal

ta; S

OM

EKH

, Nad

ia. P

lano

de

Ave

nida

s:

o di

agra

ma

se im

pôs.

In: S

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EKH

, Nad

ia; C

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Can

dido

Mal

ta (

orgs

.). A

cid

ade

que

não

pode

par

ar: p

lano

s ur

baní

stic

os d

e

São

Paul

o no

séc

ulo

XX

. São

Pau

lo: M

ack

Pesq

uisa

, 200

2.

- C

OST

A, L

úcia

Mar

ia S

á A

ntun

es. R

ios

urba

nos

e o

dese

nho

da p

aisa

gem

. In:

CO

STA

, Lúc

ia M

aria

Ant

unes

(or

g.).

Rios

e

paisa

gens

urb

anas

em

cid

ades

bra

silei

ras.

Rio

de

Jane

iro:

Via

na &

Mos

le, 2

006.

- D

INIZ

, Hor

ácio

F. M

. F. O

Pro

cess

o de

Ocu

paçã

o da

s M

arge

ns d

o

Rio

Pinh

eiro

s e

o ca

so B

irman

n 21

. Dis

sert

ação

de

Mes

trad

o. S

ão

Paul

o: F

AU

-USP

, 200

1.

- D

’OT

TAV

IAN

O, M

aria

Cam

ila L

offr

edo.

Áre

a de

Ped

estr

es e

m

São

Paul

o: O

rigen

s, H

istór

ia e

Urb

anism

o Co

ntem

porâ

neo.

Dis

sert

a-

ção

de M

estr

ado.

São

Pau

lo: F

AU

-USP

, 200

1.

-HEP

NER

, Ale

xand

re. D

esen

ho u

rban

o, ca

pita

l e id

eolo

gia

em S

ão

Paul

o: ce

ntra

lidad

e e

form

a ur

bana

na

mar

gina

l do

Rio

Pinh

eiro

s.

Dis

sert

ação

de

Mes

trad

o. S

ão P

aulo

: FA

U-U

SP, 2

010.

-MEY

ER, R

egin

a M

. Pro

sper

i; G

ROST

EIN

, Mar

ta D

ora;

BID

ER-

MA

N, C

iro.

São

Pau

lo M

etró

pole

. São

Pau

lo: E

dusp

, 200

4.

- M

ON

TEI

RO, P

eter

R. S

ão P

aulo

no

cent

ro d

as M

argi

nais:

a im

a-

gem

pau

lista

na r

efle

tida

nos

rios

Pinh

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s e

Tiet

ê. Te

se d

e D

outo

-

rado

. São

Pau

lo: F

AU

-USP

,201

0.

- M

UR

AC

HC

O, K

arin

e. O

pap

el d

o tr

ansp

orte

col

etiv

o na

exp

an-

são

e es

trut

uraç

ão u

rban

a do

mun

icíp

io d

e Sã

o Pa

ulo:

o co

rred

or

Sant

o A

mar

o –

9 de

Julh

o. D

isse

rtaç

ão d

e M

estr

ado.

São

Pau

lo:

FAU

-USP

, 200

3.

- Pr

ojet

o Ti

etê.

Doc

umen

to IA

B, S

P. Sã

o Pa

ulo:

Pin

i Edi

tora

, 199

1.

- Ri

os U

rban

os W

orks

hop:

Inte

rven

ção

urba

níst

ica

na r

egiã

o do

Rio

Pinh

eiro

s em

São

Pau

lo. S

ão P

aulo

: FA

U-U

SP, 2

003.

Page 104: Tfg renata cruz rabello

103

- SO

RT, J

ordi

Julià

. Red

es m

etro

polit

anas

. Bar

celo

na: E

dito

rial

Gus

tavo

Gili

, 200

6.

- TO

LED

O, B

. L. P

rest

es M

aia

e as

orig

ens

do u

rban

ismo

mod

erno

.

São

Paul

o: E

mpr

esa

das

Art

es, 1

996.

- U

FFEL

EN, C

hris

Van

. Mas

terp

iece

s: Br

idge

Arc

hite

ctur

e +

Des

ign.

Sale

nste

in: B

raun

Pub

lishi

ng, 2

009.

- YÁ

ZIG

I, Ed

uard

o H

ábito

. O M

undo

das

Cal

çada

s: po

r um

a

polít

ica

dem

ocrá

tica

de e

spaç

os p

úblic

os. S

ão P

aulo

: H

uman

itas/

Impr

ensa

Ofic

ial d

o Es

tado

, 200

0.

- Z

ION

I, Si

lvan

a. D

o pl

ano

da L

ight

à c

omis

são

de e

stud

os d

e

tran

spor

te c

olet

ivo:

o t

rans

port

e ur

bano

sai

dos

tri

lhos

. In:

SOM

EKH

, Nad

ia; C

AM

POS,

Can

dido

Mal

ta (

orgs

.). A

cid

ade

que

não

pode

par

ar: p

lano

s ur

baní

stic

os d

e Sã

o Pa

ulo

no s

écul

o X

X. S

ão

Paul

o: M

ack

Pesq

uisa

, 200

2.

Ref

erên

cias

ele

trôn

icas

:

- si

s.di

eese

.org

.br

- w

ww

.ibge

.gov

.br

- w

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.pre

feitu

ra.s

p.go

v.br

- w

ww

.met

ro.s

p.go

v.br

- w

ww

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ra.ib

ge.g

ov.b

r

- w

ww

.spt

rans

.com

.br

- ht

tp://

map

ab.h

abis

p.in

f.br

- Pe

squi

sa O

rige

m e

Des

tino

2007

. Reg

ião

Met

ropo

litan

a de

São

Paul

o. S

ínte

se d

as In

form

açõe

s Pe

squi

sa D

omic

iliar

, dez

em-

bro

de 2

008.

ww

w.m

etro

.sp.

gov.

br/m

etro

/arq

uivo

s/O

D20

07/

sint

ese_

od20

07.p

df-

ww

w.s

eade

.gov

.br

-htt

p://

vade

bike

.org

/201

2/10

/ace

sso-

cicl

ovia

-rio

-pin

heir

os-p

elo-

-par

que-

do-p

ovo/

Page 105: Tfg renata cruz rabello

104

Cap

a: Ilu

stra

ção

de C

atar

ina

Bes

sell.

Figu

ra A

grad

ecim

ento

s: Ilu

stra

ção

de F

abio

Liu

, Gra

phor

ama.

1. C

ocho

s pa

ra p

rátic

a de

nat

ação

no

Rio

Pin

heir

os, 1

932.

Fon

te: C

entr

o Pr

ó

Mem

ória

do

Espo

rte

Clu

be P

inhe

iros

.

2. M

apa

da R

MSP

e d

elim

itaçã

o da

man

cha

urba

na a

tual

. Ela

bora

ção

da a

utor

a.

3. P

opul

ação

em

201

0 na

RM

SP. F

onte

dos

dad

os: I

BG

E 20

10. E

labo

raçã

o da

auto

ra, b

asea

do e

m M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

.

4. T

axa

de c

resc

imen

to a

nual

de

1991

a 2

000.

Fon

te d

os d

ados

: IB

GE

1991

e

2000

. Ela

bora

ção

da a

utor

a, ba

sead

o em

Mey

er; G

rost

ein;

Bid

erm

an.

5.Ta

xa d

e cr

esci

men

to a

nual

de

2000

a 2

010.

Fon

te d

os d

ados

: IB

GE

1991

e

2000

. Ela

bora

ção

da a

utor

a, ba

sead

o em

Mey

er; G

rost

ein;

Bid

erm

an.

6. In

dica

ção

da ja

nela

de

apro

xim

ação

da

man

cha

urba

na e

m r

elaç

ão à

RM

SP.

Elab

oraç

ão d

a au

tora

.

7. M

anch

a ur

bana

da

RM

SP c

om in

dica

ções

do

núm

ero

de h

abita

ntes

em

cad

a

regi

ão s

epar

ada

pelo

s ri

os P

inhe

iros

e T

ietê

. Fon

te d

os d

ados

: IB

GE

2010

;

Imag

em: G

oogl

e Ea

rth;

Ela

bora

ção

da a

utor

a.

8. M

anch

a ur

bana

e fe

rrov

ia. E

labo

raçã

o da

aut

ora

(201

2).

9. M

anch

a ur

bana

e m

etrô

. Ela

bora

ção

da a

utor

a (2

012)

.

10. M

anch

a ur

bana

e c

orre

dor

de ô

nibu

s. El

abor

ação

da

auto

ra (

2012

).

11. M

anch

a ur

bana

e v

iári

o pr

inci

pal.

Elab

oraç

ão d

a au

tora

(20

12).

12. M

anch

a ur

bana

e s

iste

ma

de t

rans

port

e da

RM

SP. E

labo

raçã

o da

aut

ora

(201

2).

13. D

istr

ibui

ção

dos

equi

pam

ento

s de

laze

r na

RM

SP. M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

-

man

, 200

4:17

1.

14. C

once

ntra

ção

dos

espa

ços

de la

zer

na R

MSP

. M

eyer

; Gro

stei

n; B

ider

man

,

2004

:170

.

15. D

ensi

dade

de

popu

laçã

o 20

07. M

apa

Sínt

ese

das

Info

rmaç

ões

da P

esqu

isa

Dom

icili

ar -

Dez

embr

o de

200

8. D

iret

oria

de

Plan

ejam

ento

e E

xpan

são

dos

Tran

spor

tes

(fon

te: w

ww

.met

ro.s

p.go

v.br

)

16. D

ensi

dade

de

empr

egos

200

7. M

apa

Sínt

ese

das

Info

rmaç

ões

da P

esqu

isa

Dom

icili

ar -

Dez

embr

o de

200

8. D

iret

oria

de

Plan

ejam

ento

e E

xpan

são

dos

Tran

spor

tes

(fon

te: w

ww

.met

ro.s

p.go

v.br

)

17. C

once

ntra

ção

indu

stri

al e

m 1

997.

Mey

er; G

rost

ein;

Bid

erm

an, 2

004:

166

18. Á

reas

indu

stri

ais

em t

rans

form

ação

. Mey

er; G

rost

ein;

Bid

erm

an, 2

004:

168

19. C

onflu

ênci

a do

Rio

Pin

heir

os c

om o

Rio

Tie

tê e

m 1

929.

Fon

te h

ttp:

//

en.w

ikip

edia

.org

/wik

i/File

:Rio

_Pin

heir

os_1

929.

jpg

Aut

or d

esco

nhec

ido.

20. D

esen

ho d

a re

tific

ação

do

Rio

Pin

heir

os e

m 1

930.

Fon

te: h

ttp:

//vi

lam

undo

.

org.

br/2

011/

12/e

nter

rado

s-vi

vos-

a-sa

ga-d

os-r

ios-

de-p

inhe

iros

/

21. O

rio

Pin

heir

os n

a al

tura

da

pont

e C

idad

e Ja

rdim

, na

déca

da d

e 30

. Fon

te:

http

://vi

lam

undo

.org

.br/

2011

/12/

ente

rrad

os-v

ivos

-a-s

aga-

dos-

rios

-de-

pinh

ei-

ros/

22. P

lano

de

Ave

nida

s do

pre

feito

Pre

stes

Mai

a,19

30. F

onte

: htt

p://

ww

w.u

sp.

br/fa

u/do

cent

es/d

eppr

ojet

o/c_

deak

/CD

/5bd

/1rm

sp/p

lans

/h2p

l-av/

inde

x.ht

ml

23. F

otog

rafia

na

Ave

nida

Pau

lista

. Vel

ocid

ade

do a

utom

óvel

e p

erce

pção

do

pede

stre

. Fon

te: P

edro

Kok

. htt

p://

ww

w.p

edro

kok.

com

.br/

2009

/02/

aven

ida-

-pau

lista

/ave

nida

_pau

lista

-086

3002

1/

24. M

apa

da lo

caliz

ação

das

imag

ens

de le

vant

amen

to. F

onte

: Goo

gle

Eart

h.

Elab

oraç

ão d

a au

tora

.

25. M

onta

gens

1-1

7 da

s pá

gina

s an

teri

ores

. Ela

bora

ção

da a

utor

a.

26. R

ecor

te d

o ri

o Pi

nhei

ros

no c

onte

xto

da m

anch

a ur

bana

da

RM

SP. E

labo

-

raçã

o da

aut

ora.

27. I

ndic

ação

das

mai

ores

dis

tânc

ias

entr

e as

pon

tes

exis

tent

es. F

onte

: Goo

gle

Eart

h. E

labo

raçã

o da

aut

ora.

28. I

ndic

ação

das

dis

tânc

ias

entr

e as

tra

vess

ias

feita

s po

r ca

da m

odal

. Ela

bora

-

ção

da a

utor

a.

29. A

tivid

ades

indu

tora

s de

flux

o. E

labo

raçã

o da

aut

ora.

30. S

iste

ma

de t

rans

port

e na

reg

ião

do R

io P

inhe

iros

, evi

denc

iand

o as

pon

tes

exis

tent

es. E

labo

raçã

o da

aut

ora.

31. R

ecor

te d

o ri

o Se

na n

o co

ntex

to d

a m

anch

a ur

bana

de

pari

s. El

abor

ação

da a

utor

a.

32. I

ndic

ação

das

tra

vess

ias

exis

tent

es e

m P

aris

. Fon

te G

oogl

e Ea

rth.

Ela

bora

-

ção

da a

utor

a.

33. R

egiã

o m

etro

polit

ana,

man

cha

urba

na e

Par

is. E

labo

raçã

o da

aut

ora.

34. R

egiã

o m

etro

polit

ana,

man

cha

urba

na e

o m

unic

ípio

de

São

Paul

o. E

labo

ra-

ção

da a

utor

a.

35. M

anch

a ur

bana

de

Pari

s e

a po

pula

ção

sepa

rada

pel

o ri

o Se

na. F

onte

dos

dado

s: D

IEES

E. E

labo

raçã

o da

aut

ora.

36. M

anch

a ur

bana

de

São

Paul

o e

a po

pula

ção

sepa

rada

pel

o ri

o Pi

nhei

ros.

Elab

oraç

ão d

a au

tora

.

37. R

ede

de m

etrô

de

Pari

s. Fo

nte

: htt

p://

ww

w.c

itefu

tee.

com

/

38. E

xten

são

de c

ada

rio

anal

isad

a. El

abor

ação

da

auto

ra.

10.2

LIS

TA D

E FI

GU

RA

S

Page 106: Tfg renata cruz rabello

105

55. F

otog

rafia

s do

est

udo

de c

ampo

(se

t 12

). A

cerv

o da

aut

ora.

56. S

ituaç

ão e

xist

ente

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