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psicologia

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Teste da rvore=====================================================================1

INSTITUTO PIAGETCampus Acadmico de Viseu

Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares (I.S.E.I.T.) / ViseuDecreto Lei N. 211/96 de 18 de Novembro

TESTE DA RVORE

Coordenao Cientfico-Pedaggica: Preparao e Execuo:Prof. Doutor Antnio Vinhal-Sandra Sousa n 31-Paula Santos n 50

Viseu, 02 de Julho de 2003.

Nota Prvia

O uso de Provas Psicolgicas como instrumento de avaliao psicolgica est amplamente generalizado, tanto no mundo de expresso anglo-saxnica como no de expresso francfona ou mesmo hispnica. E apesar das numerosas e abalizadas opinies a favor e contra, o seu uso imprescindvel para emprestar rigor e cientificidade ao diagnstico.

Em Portugal, as opinies tm sobretudo pendido, nos ltimos vinte anos, para a parcimnia na sua utilizao. Percebem-se as razes dos militantes do uso parcimonioso das provas psicolgicas. Em primeiro lugar, porque o uso das provas exige preparao e estudo adequados; em segundo lugar, porque a maioria esmagadora das provas disposio dos psiclogos no esto adaptadas e aferidas para a populao portuguesa. Depois ainda, porque a sua preparao criteriosa e aferio acarretam custos mais ou menos insuportveis para as instituies que poderiam faz-lo. Em quarto lugar porque, no tendo a maioria dos psiclogos sido preparada para as utilizar, corre-se um srio risco de a sua utilizao se transformar em panaceia para iludir outros problemas.

Ultimamente, porm, vem-se reconhecendo a absoluta necessidade de ultrapassar estes constrangimentos ideolgicos, econmicos e tcnico-profissionais.

No estamos em condies de nos eximirmos a esses condicionalismos. Simplesmente achmos conveniente introduzir os alunos do Curso de Psicologia no conhecimento mais pormenorizado e no uso de algumas das tcnicas e provas psicomtricas em contextos de avaliao psicolgica.

Estes Cadernos de Psicologia Diferencial so um mero exerccio pedaggico que se justifica exclusivamente no quadro da Cadeira de Psicologia Diferencial. So trabalhos prticos dos alunos que aceitaram estudar as Provas com maior rigor, preparar um guio standard das normas de aplicao e fazer um primeiro ensaio no contexto da sala de aula.

O Professor

MODELO DAS NORMAS DE APLICAO:

1. AUTORES

Karl Koch.

2. UTILIZAO

Usa-se como prova projectiva de problemas , ao nvel da evoluo e adaptao do sujeito , a partir de diversos traos da personalidade. A interpretao dos desenhos acompanhada por diversos exemplos, com as respectivas anlises e interpretaes psicolgicas.O desenho, tcnica basicamente no verbal, tem a vantagem de ter maior aplicabilidade a crianas mais jovens; entre os indivduos sem escolaridade, o mental defeituoso, os estrangeiros, como tambm os mudos, os tmidos e retrados, crianas ou adultos, a pessoas das classes sociais inferiores que frequentemente se sentem inadequadas em relao sua capacidade de expressar-se verbalmente, e aqueles de orientao concreta.O emprego do Desenho como Tcnica Projectiva levou a se descobrir que os conflitos mais profundos, frequentemente, reflectem-se mais profundamente no papel. Pois os Desenhos so os primeiros a indicar estados psicolgicos incipientes e os ltimos a perder os sinais da molstia. Os Desenhos so, portanto, altamente sensveis s tendncias psicolgicas, superando as outras tcnicas projectivas, neste sentido.Como primeiro teste na bateria, os Desenhos servem-se como um elemento de ligao para facilitar o exame clinico; a tarefa de desenhar facilita ao examinando excluir o examinador, a fase inicial, e o seu ajustamento ao ambiente estranho.

3. IDADES DE APLICAO

Para todas as idadesMATERIAL NECESSRIO

- Folhas A4- Lpis preto n2 ( ponta bem afiada ) - Cronmetro - Mesa de superfcie lisa- Cadeira ( bem confortvel para o efeito )

CONDIES DE APLICAO

- Passagem individual ou colectiva - O examinando deve estar comodamente sentado a uma mesa que oferea condies materiais, para que o propsito possa assumir o seu estado actual de relaxamento, de modo que qualquer teno possa ser atribuda origem endgena, ao invs de imposta ao mesmo por situao fsica externa. Sobre a mesa no deve existir nada.

TEMPO DE APLICAO

No existe tempo limite para a realizao desta prova.7. INSTRUES PARA APLICAO

Antes de se iniciar o teste deve estabelecer-se um rapport adequado entre o examinando e o examinador. De seguida o examinador apresenta a folha A4 ao examinando e diz: Desenhe uma rvore ao seu gosto, desde que no seja um pinheiro nem uma palmeira.A qualquer questo posta pelo examinando, o examinador deve sempre responder: Desenhe sua vontade ... como quiser .Quando o examinando acabar, assinala-se a primeira rvore a ser desenhada e convida-se o examinando a assinar a folha. De seguida, o examinador, dando uma nova folha, diz: Desenhe outra rvore, mais rpido que a primeira.Procede-se como anteriormente. Em qualquer um dos casos, a folha colocada diante do examinando, em sentido vertical; se ele a vier a virar em sentido horizontal, no se deve dizer nada, mas regista-se o facto, e toma-se nota do tempo gasto em cada desenho. O examinador deve comportar-se com o mximo de descrio possvel, apresentando um aspecto tranquilo e neutro, e no deve de forma alguma, alterar as instrues preconizadas pelo teste, apenas poder dizer palavras de estimulo, quando sentir necessrio, sem alterar as instrues especificas do teste.O examinador dever ainda escrever na Folha de Resisto toda a verbalizao do propsito; tiques, traos feitos com a mo direita ou a mo esquerda, movimentos, etc.Tais anotaes so valiosas, porque, alm do desenho, os movimentos e verbalizaes de seus traos de personalidade. Um psiclogo alerta ser capaz de formar uma impresso geral do propsito, como resultado de seu comportamento preliminar. No caso de administrao do teste individualmente, ainda devero ser anotados os movimento que der ao papel. Os movimentos dados ao papel indicam os seguintes traos psicolgicos:Oposio- no se acha bem ajustado ao meio e o nmero de vezes que virar o papel indicar o grau de oposio.

Dissimulao- poder ser uma reaco para se refazer do choque sentido, quando descobrir que iria ser testado.

Verbalizao- quando acompanha o virar do papel, pode indicar uma fuga ao meio ambiente.

8. CORRECO

No Desenho da rvore, o que tem sido verificado que o sujeito selecciona, em sua memria, dentre um nmero incontvel das rvores que j viu, aquela com a qual tem a maior identificao emptica e, ao desenhar, a modifica e a cria, novamente, segunda reaco cinestsica determinada pelos prprios sentimentos ntimos. Assim temos:1. Interpretao geral do desenho ao interpretar o desenho de uma rvore, pode-se julg-lo como um todo, intuitivamente. Mesmo sem analisar os detalhes, pode-se ter uma impresso geral de harmonia ou de inquietao, de vazio, de nudez, ou de plenitude, ou ter uma impresso de hostilidade e preveno.2. Interpretao especifica tronco; raiz; copa; flores; galhos ou ramos; folhas; frutos; outros acessrios; impresso de conjunto da rvore; idade atribuda rvore e rvore apresentada como morta.Ao interpretar o Desenho da rvore, pode-se julg-lo como um todo, intuitivamente. Mesmo sem analisar os detalhes, pode-se ter uma impresso geral de harmonia ou de inquietao, de vazio, de nudez, ou de plenitude, ou ter uma impresso de hostilidade e preveno.Ao analisar a linha do desenvolvimento da rvore, da base ao topo, Koch afirma que medida que o desenho executado, partindo das razes e subindo, o sujeito revela, paralelamente, como sente o seu desenvolvimento no tempo, isto , a histria psicolgica da sua vida. Refere que traos de experincia remotas tendem a ser representados na base do tronco e, os de ocorrncia mais recente, no topo.A rvore, ser que vive em funo de elementos ambientais ( chuvas, vento, neve, tempestade, calor ou luz solar ), , dos trs desenhos, o mais provvel que revela a auto- imagem da pessoa, no contexto de seu relacionamento com o ambiente.J. Buch, ainda, acrescenta os seguintes comentrios:a) o tronco representa o sentimento de poder bsico e fora interior dosujeito ( em terminologia psicanaltica, a fora do ego );b) a estrutura dos galhos revela o seu sentimento de capacidade para obter satisfao do ambiente ( atingido um nvel mais inconsciente da mesma rea que atingida, no desenho da pessoa, pela adequao de braos e pernas );c) a organizao do desenho total reflecte como o sujeito se sente em relao ao seu equilbrio intrapessoal.

9- ANLISE QUANTITATIVA

Interpretao Especficas Relativas s Vrias Partes da rvore

I- Tronco

O tronco representa o sentimento de poder bsico e fora interior do sujeito, o que significa, em terminologia psicanaltica, a Fora do ego, como j foi referido anteriormente.Buck tambm comenta que o Tronco, frequentemente, representa a rea bsica do autoconceito, a fora do ego. 1) Tronco reto, bem proporcionado -Evoluo normal da personalidade. 2) Tronco com linhas tremidas, torto com n -Desenvolvimento fsico e psquico com traumatismo. 3) Tronco solto no espao, sem raiz, sem base, longe da linha de terra -Falta de apoio. Desorientao. Sem firmeza. Flutuante. Insegurana. 4) Tronco curto -Presso externa. Falta de expresso do eu. , 5) Base do tronco reta, ou na beira do papel -Criancice. Infantilidade. Limitao do horizonte intelectual. Imaturidade. Retardamento ou regresso. 6) Tronco alargado para a direita -Timidez perante autoridade. Desconfiado. Zelo. Por vezes, orgulho e obstinao. 7) Tronco alargado para a esquerda -Retardamento. Inibio. Priso ao passado. Viscosidade. Dependncia materna. 8) Tronco alargado para os dois lados -Retardamento. Dificuldades de vida e de compreenso. 9) Tronco de base alargada e que vai afinando at terminar em ponta, ou que no chega a terminar em ponta -Imaturidade. Carcter primitivo. Vitalidade. Indiferenciao. Predomnio da vida instintiva. Tipo mais, prtico que terico. 10) Tronco de cor escura -Em adulto, imaturidade, labilidade de humor, passividade, sem energia, quietude. 11) Tronco em cone -Senso prtico. Carcter grosseiro. Simplrio. 12) Tronco com engrossamento e estreitamento -Acanhamento. Retardamento. Estreiteza. Estagnao de afetos. Espasmodicidade. 13) Tronco mais longo que a copa -Predomnio da vida instintiva, inconsciente. Imaturo. Debilidade mental Infantil. Inquietao motora. Vivacidade de fundo emocional. Normal entre crianas at jardim-de-infncia. Em idade de escola primria a copa pode ser do tan1anho do tronco. Entre meninas o tronco um pouco mais longo que entre meninos. 14) Copa mais longa que tronco -Predomnio da esfera intelectual, espiritual. Tendncia para o cmico. Capacidade de abstraco. Idealismo. Arrogncia e ador. Fanatismo apaixonado. Ambio. Superficial. 15) Equilbrio entre o tamanho do tronco e da copa Pode ser encontrado entre dbeis mentais. 16) Reforo das linhas perifricas do tronco -Reflecte necessidade de manter intacta a personalidade, empregando defesas compensatrias para encobrir e combater o temor de desintegrao da personalidade. Tenta proteger-se contra esta eventualidade, com todos os recursos disponveis. 17) Retoques no tronco e animais espiando para fora -O sujeito sente que um segmento da personalidade est patologicamente sem controle (dissociado) e tende potencialmente destruio (sentimento de culpa, por exemplo). Pode indicar que o sujeito se est identificando mais como animal desenhado no tronco do que com a rvore, expressando seus anseios regressivos pelo isolamento, pelo calor, e proteco da existncia intra-uterina. E encontrado entre crianas obsessivas, ou fbicas (com tendncia potencial dissociao) e, ocasionalmente, entre adultos imaturos. 18) Tronco reto, feito um poste -Pessoa de controle muito rgido, mais de recursos manuais do que intelectuais. Smbolo flico masculino. 19) Tronco grosso e curto, com copa grande -Ambio em todos os aspectos, mesmo nos da figura humana. Problemas somticos. 20) Tronco com curva para a esquerda -Apego me. 21 ) Tronco com curva para a direita -Desejo de expanso. Oposio a uma pessoa, por despeito. 22) Tronco aberto na partes superior e na inferior. - Pessoas indecisas. Comportamento flutuante. 23) Ndulos no tronco -Situao traumatizante. 24) Reforo das linhas de contorno -Apoiando o conceito de que o tronco vale como um ndice da fora bsica da personalidade, tm-se verificado que o reforo das linhas perifricas reflecte a necessidade sentida pelo sujeito de manter intacta a personalidade. Emprega defesas compensatrias para encobrir e combater o temor de difuso e desintegrao da personalidade. 25) Contorno muito leve, ou falhado -Sem que isso acontea nas outras partes Revela, em grau mais adiantado, sentimentos de iminente colapso da personalidade, ou perda da identidade pessoal -estgio no qual as defesas compensatrias so consideradas sem qualquer esperana de impedir desintegrao iminente. Revelam irritabilidade, explosividade, nervosismo e impacincia. 26) Contorno irregular esquerda -Vulnerabilidade. Conflitos e dificuldades. Inibio. Adaptao difcil. 27) Contorno irregular direita -Traumas psquicos. Carcter difcil. Interesse por coisas ms. 28) Contorno ondulado em ambos os lados do tronco -Vitalidade. Capacidade de adaptao. Aquele que vence dificuldades. 29) Contorno em linhas difusas e interrompidas - Sensibilidade. Empatia. Disposio identificao. Carcter hesitante. Sentimento obscuro dos limites de sua personalidade. 30) Salincias no contorno do tronco -Traumatismos, doenas graves, acidentem, dificuldades profundamente sentidas pelo sujeito.

Superfcie do TroncoE a zona de contacto entre o interior e o exterior - o meu e o teu, o eu e o mundo ambiente. A qualidade, do envoltrio sugere diferenas existentes entre a atitude interior e a conduta exterior. Como um vu, tanto pode cobrir, proteger e inclusive disfarar o verdadeiro ser. A superfcie pode ser: 1) Raiada, rugosa, spera, cortada com: a) Trao pontiagudo, anguloso, esquadrado, reto, serrilhado -Indica suscetibilidade, vulnerabilidade, mordaz, grosseiro. No tem papas na lngua, obstinado, pungente, observador, sensibilidade, irascibilidade, violncia, clera, crtica, resmungador (Fig. 1)

Fig.1

b) Trao curvo, arredondado, arqueado Facilidade e necessidade de fazer amizades, capacidade de adaptar-se, simptico (Figo 2) . Fig. 2

2) Superfcie manchada -Traumas (sofreu muito), falta de esclarecimento, masturbao (observada em casos isolados) .Muitas vezes a caractersticas pode ser considerada como elemento decorativo (Fig.3). Fig.33) Superfcie com sombreado esquerda -Levemente sonhador, leve tendncia introverso, suscetibilidade e vulnerabilidade moderadas, inibies, desgosto em expressar-se, se forte -falta de mobilidade, rigidez, falta de agilidade, pedantismo. 4) Sombreado direita -Capacidade para fazer amizades, disposto a adaptar-se. Uma Superfcie spera d mais lugar a atritos, que outra lisa, sobre a qual tudo desliza. A relao mtua: o spero mais fcil de fazer, porm adere melhor que o liso. A irritabilidade inerente pessoa grosseira pressupe uma impressionabilidade aumentada e, por outro lado, uma capacidade de observao bastante aguada e crtica, que descobre, rapidamente, os pontos vulnerveis que do lugar s divergncias.

Relao Entre Largura e Altura da Copa da rvoreAs pesquisas de Koch evidenciaram que a relao entre a largura e altura da copa, com pequenas oscilaes, em mdia de 10:7, isto , a altura da copa de 0,7, em relao largura. Portanto, a caracterstica permanece bastante uniforme. A rvore NormalDesta maneira Koch conseguiu obter dados estatsticos bsicos para a construo da rvore normal. Como resultado, organizou o seguinte quadro :

Altura do troncoAltura da copaIdadeCrianas no Jardim de Infncia21,5106-7 anosDbeis mentais12,5108-17 anosAlunos primrios10,4108-15 anosAlunos secundrios6,71014-16 anos

Metade direita da copa: 1,13 vezes a metade esquerda. Altura da copa: 0,7 vezes a largura. A -Meninos de Jardim de Infncia B- Dbeis mentais C -Alunos do Primrio D -Alunos do Secundrio

Geralmente, o mesmo desenhista pode sombrear, s vezes direita, mudando rapidamente. Sobretudo durante a puberdade, a caracterstica pouco constante. II. RaizA raiz corresponde parte inconsciente do eu, s foras impulsivas, instintivas e no elaboradas -ao Id da teoria freudiana. 1) Raiz de trao duplo -Domnio dos impulsos. Maturidade. Frequente entre pessoas normais. 2)Linha de terra, debaixo da qual fica subentendida a raiz -Tambm indica equilbrio, maturidade. 3) Razes visveis -Indcio de desenvolvimento incompleto. Imaturidade, mas no relacionada directamente com nvel intelectual. Primitivismo. Vida instintiva. 4) Linha de terra bem escura, em negrito -Ansiedade. Desejo de Ocultar, disfarar os conflitos ntimos. 5) Raiz com um s trao -Pessoa primitiva, cujos impulsos no so fiscalizados pelo consciente. Pouca independncia, arraigada famlia. 6) Raiz sombreada e com transparncia, negrito e traos -Dificuldade de enfrentar o meio. 7) Raiz e linha de terra acima do nvel da raiz - Pessoas neurticas, ou incapacidade intelectual. 8) Raiz saindo da base do papel -E normal at 10 anos. No adulto, est ligada dificuldade de aprendizagem, ou carcter dependente. Insegurana. Sentimento de inadequao. Prende-se base do papel como segurana compensatria. Indivduos deprimidos tambm podem escolher a base inferior do papel para apoiar seu desenho. 9) Sem raiz -Pessoa auto-suficiente, no precisa de apoio. 10) nfase no desenho da raiz -Pode indicar indevida preocupao com a sujeio realidade. J foram encontradas razes em forma de garra, como se agarrassem ao solo fortemente, em pacientes que, logo aps, entram em crise franca e foram internados. O desenho reflectia o apego hiper vigilante realidade e o medo de perder o contacto com a mesma. 11) Raiz vista atravs de solo transparente -Falha na capacidade do sujeito de perceber a realidade. Se o sujeito tem inteligncia mdia, ou acima da mdia, adolescente ou adulto, esta percepo defeituosa da realidade deve servir para alertar o clnico sobre a possibilidade de um processo esquizofrnico. 12) Raiz de tamanho desproporcionado -Sinal de neurose.

III- Copa.1) Copa esfrica -(Uma circunferncia ou uma elipse fechada) Aparece mais frequentemente nos desenhos de meninos do que de meninas. Aparece mais aos 7 anos, diminui dos 9 aos 13 anos e aumenta depois at alcanar a frequncia inicial. A percentagem dos dbeis mentais difere pouco da dos normais, apenas ho oscila, nem diminui tanto na puberdade, j que no sofrem tantas alteraes de desenvolvimento. Os operrios egressos da escola caem abaixo do valor prprio da idade escolar, enquanto que os comercirios alcanam nada menos de 50%. As copas consideradas como esfricas nunca podem estar vazias, ramos e folhas podem ficar pendentes ou, nos desenhos de mais jovens, as frutas. Este tipo de copa pode indicar : Tendncia ao fantstico, convencionalismo, falta de sentido construtivo, inclinaes e aspiraes no diferenciadas, presuno, falta de energia, puerilidade, ingenuidade, medo da vida real, falta de autenticidade, tipos emotivos, tipo bonacho e acomodado, impressionabilidade, falta de concentrao (se a forma concentrada, tensa) , 2) Copas envolvidas por uma membrana -Algumas copas no podem ser consideradas como genuinamente esfricas nem como verdadeiras copas com ramos. A ramagem est coberta por uma membrana. Parece que deseja mais encobrir e fechar do que unificar., j que o interior da copa parece bem mais frouxo. Indica retraimento, opacidade, timidez, pusilanimidade, no encontrou a si prprio, s vezes falta sinceridade. 3) Arcadas na copa -Bons modos, obsequiosidade (Fig. 4). 4) Copa encaracolada -Contm um movimento curvado, livremente oscilante, mostrando fluncia e velocidade., resultando em formas de lao, arco e arredondadas. Indica actividade, mobilidade, intranquilidade, fadiga, industriosidade, comunicabilidade, loquacidade, cortesia, alegria, humor, entusiasmo, vingana, falta de perseverao do aspecto externo, talento descritivo, bom gosto, afectao, pedantismo, confuso, exagero, malabarismo, vaidade, superficialidade, capricho, despreocupao.(Figs. 4 e 5).

5) Copa achatada na parte superior -Inibio, forte Presso do ambiente, obedincia, resignao, sentimento de infelicidade. 6) Copa aumentada para o lado direito -Extroverso, auto-suficincia, dedicao, afeio, empreendimento, muda muito de objectivos, arrogncia, vaidade. 7) Copa aumentada para o lado esquerdo -Introverso, falta de desejo de progredir, ligao ao passado, fixao materna, tendncia ao autismo, timidez, m vontade, teimosia, quietude. 8) Copa pequena -At aos 9 ou 1O anos, normal; alm dessa idade indica: infantilidade, imaturidade, regresso neurtica (Fig. 6) . 9) Copa grande -Fantasia, vaidade, narcisismo, entusiasmo, exibio (Fig. 7). 10) Copa justaposta ao tronco, sem continuidade - Falta de desenvolvimento normal do tronco at copa ; h uma interrupo, um trao entre copa e tronco. As energias no fluem normalmente do tronco para os ramos -Indica discordncia entre capacidade e aco, entre querer e fazer; esquematismo, falta de lgica, viso curta e infantil, inadaptabilidade. normal em crianas pequenas; depois dos 7 ou 8 anos pode revelar neurose infantil, ou retardamento mental (Fig. 8) .

16) Copa feita por um conjunto mais ou menos discordante de linhas Actividade, agitao, nsia de viver. Capricho, .espontaneidade. Inconsequncia, improvisao, ambivalncia, desorientao (Fig. 11) . 17) Copa sombreada -Impressionabilidade, empatia, indeterminao, irresoluo, confuso, irrealidade. Neutralidade, passividade, suavidade (Fig. 12) . 18) Copa coberta -Algo incompleto, soluo que falta, indeciso, indete14minao; eventualmente, tendncia investigao, iniciativa (Fig. 13) . 19) Copa em ponta -Crtica, agressividade (Figs. 10,13,14). 20) Copa em ramificaes delgadas -Sensibilidade, impertinncia, susceptibilidade. 21) Copa em linhas simples -(mono linear) : Normal na infncia e, depois, pelo menos, dbil falta de maturidade intelectual ou afectiva (neurose) (Fig. 14) .

22) Copa em estratos ou rvore de espaldeira -E a rvore produto da forma que o jardineiro quis dar. Pressupe um grau muito insignificante de personalidade e originalidade, porque resultou amestramento. Indica domesticao, correco forada, tendncia sistematizao e tcnica, rigidez de personalidade (Fig. 15) .Sem autenticidade, mecanizao, disciplina de autmato, tradicionalismo, vontade de auto-educao, superficialidade ; aluno modelo e cidado modelo, sem originalidade. 23) Copas cortadas -Desenvolvimento detido, impedido; inibio, sentimento de inferioridade, teimosia, resistncia ; timidez ( Fig 16) . 24) Copa centrpeta -Ramos e arcos enfeixam O centro, como cascas de cebola. Indica autocentralizao, narcisismo, auto-suficincia, pouca extroverso. Concentrao, reduzida comunicabilidade e sociabilidade. Eventualmente: harmonia, plenitude interior, firmeza., deciso. (Fig. 17) . 25) Copa centrfuga -Ramos orientados do centro para fo14a. Implica num significado duplo: agressivo e receptivo. Isto vale especialmente para a copa radial, ramos em raio. Quando o ramo no duplo a agressividade no to forte. Indica agresso, actividade, iniciativa, extroverso. As vezes, fadiga e confuso ntima de foras (Figs. 10 e 18) . 26) Copa pendendo aos lados do tronco -Cansao, depresso, falta de energia, passividade, indeciso, apatia (Figs. 12 e 14) . 27) Parte da copa omitida -Seja porque os ramos esto cortados, seja porque parece que foi tirado um pedao da copa, formando espaos vazios. A sensao de falta de alguma coisa vai indicar sentimento de inferioridade, como tambm que est escondendo algo. Os espaos vazios tambm podem aparecer em rvores frondosas sob a forma de manchas brancas, no sombreado da copa (Fig. 19) . 28) Copa apresentando um conjunto equilibrado, sem tender para o lado direito, ou esquerdo -Calma interior, equilbrio, repouso, pose, artificialidade (Fig. 18) . 29) Copa com formas contraditrias: a) Com ramos em direces opostas -Contradio, inconsequncia, desadaptao, teimosia, desorientao (Fig. 16). b)Com ramos que se cruzam - Oposio, critica, ambivalncia, luta entre afectividade e controle e os significados do item a (fig.16);c) Com ramos interrompidos em sua interseco (principalmente em linhas curvas) -Concesso considerao, delicadeza, faz favores a outrem. Quando em linhas rectas, corresponde ao item b (Fig. 20) . 30) Copa com galhos que continuam grossos at extremidade -Debilidade, inibio, contradio, violncia. Primitivismo, rendimento, quantitativo, imposio (Figura 13). 31) Copa com galhos muito curvos -Reserva, artificialismo, domesticao, inibio de afectos, obsesso neurtica, deteno, angstia, inadaptao (Fig. 20) . 32) Copa em excesso -Impressionabilidade, instabilidade, falta de concentrao, fantasia, agitao (Figs. 7,13,10). 33) Copas com ramos ascendentes (s vezes, como se fossem lnguas de fogo) -Entusiasmo, actividade, fanatismo, fantasia, imaginao criadora com execuo de outrem. . 34) Copas com ramos descendentes -Cansao, frustrao, depresso, falta de energia, passividade, indeciso, inibio, tendncia a se expandir com agressividade. 35) Copa com ramos descendentes do lado esquerdo e ascendentes do lado direito -Exterioriza um entusiasmo maior do que sente interiormente; esforo de superao do abatimento, depresso ou fadiga (Figs. 9 e l0). 36) Linha separando a copa do tronco -Indica dificuldade; neurose quase sempre. IV. Flores1) Flor bem localizada -Situao de fato. 2) rvore cheia de flores -Imaturidade. Primavera eterna. 3) Copa s contornada, sem recheio -Vazio de alma, porque o espao da copa o campo de expresso do indivduo.

V. Galhos ou RamosRepresentam os recursos subjectivos do indivduo para buscar satisfao no ambiente, para aproximar-se dos outros, para se expandir e, deste modo, realizar-se. Representam os membros da rvore, que equivalem, no auto-conceito do indivduo, aos braos no desenho da pessoa. Ocasionalmente, o sujeito poder tentar mascarar com optimismo superficial e compensatrio seus sentimentos mais profundos de incapacidade para obter satisfao. Poder, por exemplo, desenhar a pessoa com longos braos abertos a se estender do corpo, como num esforo varonil, contudo sua rvore mostrar pelos seus ramos truncados e quebrados que, basicamente, ele no sente nenhuma esperana real de sucesso.1) Extremidades dos ramos envolvidos por ran1agens semelhantes a chumaos de algodo -Atenua suas intenes, pelo expressando agressividade. Timidez diante da realidade. Agradvel nas relaes. Cheio de atenes. Impenetrvel s vezes. Diplomata, discreto (Fig. 21) . 2) Arranjo dos ramos -a) Com harmonia. -serenidade, gosto, calmo, apoiado, em si, insensibilidade, ausncia de tenses. b) Desarmonia -Excitabilidade, inquietude, impressionabilidade, extrovertido. c) Coordenao sem significao -Vagabundagem, irreflexo, errante, insacivel, instvel, laissez-faire. d) Formas repetidas, ligamentos sucessivos -Estereotipia, sem significar entre as crianas pobreza de expresso de sentimentos. Essa estereotipia significa perturbao na evoluo do indivduo e no regularidade obtida pela disciplina. Coleccionadores. Maturidade inigual. Usadas como brincadeira, distraco. Falta de senso de lealdade. Regresso, retardamento. Esquematimo. Pouca capacidade de adaptao (Fig. 22). 3) Ramos em forma de palmas -Tendncia a fechamento. Prudente. Confiante. 4) Galhos finos e pequenos -Avarento. 5) Galhos frondosos e vivos -Humor alegre. 6) Galhos muito longos, sem direco certa ( de forma curva para preencher espao vazio) -Tendncia a fugir ao que estabelecido, a sonhar". Indisciplina. Regresso, medo, excitao. Retardamento. 7) Galhos formando ngulos entre si -Imaturidade, primitivismo, esquematismo. 8) Tendncia dos galhos a curvarem-se -Desconfiana, cautela. 9) Galhos em traos simples e no duplos -Imaturidade. Aparece muito entre imbecis e pessoas idosas. Sentimento de impotncia e ausncia '" do Ego. Desenvolvimento afectivo inferior. Frequente entre as crianas. 10) Preenchimento do espao da copa com galhos, frutos ao acaso (enchendo o espao ao longo do tronco, chegando ao solo e galhos abaixo e isolados) Imaturidade e regresso. Retardamento (parte da personalidade no se desenvolveu, no problema inato).11) Galhos abertos com traos em sentidos opostos, galhos. opostos, galhos cruzados ( de esquerda para direita, principalmente) -Ambivalncia afectiva ou volitiva) . 12) Galhos muito longos, arqueados e sinuosos -Descuido, falta de controle, reduo da capacidade intelectual. Reserva, tmido em afectos. Neurose compulsiva. Convulso, medo. 13) Ramos finos nas pontas -Elevada sensibilidade. Impressionabilidade. Elevada reactividade. Crtica. Agressividade. Taciturno. Impenetrvel. 14) Galhos secos. pontudos -Agressividade, sadismo. 15) Galhos expandindo-se serpeantes e copa em forma de bandeira. esvoaante, ou rolo de fumaa -Decrscimo da eficincia intelectual. Disperso. Preocupao com o menos importante. Tendncia fantasia. Falta de adaptabilidade. Falta de discernimento. Incapacidade para agir.

Perturba-se facilmente ( Fig. 23) . 16) Galhos altos e finos, projectando-se demasiadamente para cima e pouqussimo para os lados -Indivduos temerosos de buscar satisfao no ambiente e que, em consequncia, se compensam na fantasia ( elevando-se para o alto da. pgina) , como gratificao substantiva. So desenhos mais comuns entre sujeitos que se situam na faixa introverso-esquizoidia. 17) Galhos estendendo-se tanto lateralmente, para o ambiente exterior, real, bem como para cima, para a rea da fantasia -Equilbrio nos esforos em busca de auto-satisfao. 18) Galhos para o alto, a ponto de fazer o topo da rvore ultrapassar o limite superior da pgina -Exemplo extremo de sujeito que se excede na fantasia. Enquanto os introvertidos e esquizides tendem a exagerar a direco dos galhos para o alto, somente os que se aproximam, francamente, do extremo do processo esquizide estendem os ramos alm do topo da pgina. 19) Flexibilidade na estrutura dos galhos, primeiro mais grossos e mais prximos, depois mais finos e afastados -Sinal favorvel e denota sentimento de alta capacidade por parte dos sujeitos de obter satisfao de seu ambiente ( contanto, naturalmente, que esta estrutura seja de tamanho adequado, em relao ao tronco) . 20) Ramos semelhantes a bastes, ou a lanas ponteagudas, ou que apresentam espcies de ganchos como o dos anzis, ao longo de sua superfcie -Presena de ntimos impulsos de hostilidade e agresso. Se o quadro comportamental indica que o indivduo no est exteriorizando estes impulsos, mas ao contrrio parece calmo, podemos estar seguros de que este ajustamento superficial obtido s expensas de esforos de represso, com simultneas tenses interiores de considerveis propores. Nestes casos, ser interessante investigar nos desenhos, indicaes de falta de controle, para avaliar a probabilidade de incipiente e catastrfica descarga destes impulsos. Se os sinais de controle so enfatizados demais, podem por si mesmos ser considerados como indicadores de iminente extravaso dos impulsos, em comportamento aberto, j que o potencial defensivo do indivduo pode estar a pique de exaurir-se. 21) Galhos em duas dimenses, abertos nas extremidades - Sentimento de pouco controle sobre a expresso dos prprios impulsos. 22) Tronco de rvore truncado e dele saindo galhos diminutos -O ncleo da personalidade se est sentindo lesado. Tem sido encontrado entre crianas, reflectindo crescimento emocional bloqueado, mas com ensaios hesitantes e dbeis de esforos por retomar o crescimento, estimulado pela terapia. 23) Galhos que se voltam para dentro (para a prpria rvore, ao invs de se dirigirem para fora, para o ambiente) -Egocentrismo e fortes tendncias introversivas, ruminadoras. At agora, este tipo de desenho s tem sido visto em obsessivos compulsivos. 24) Estrutura super desenvolvida dos galhos, num tronco raqutico -Demasiada nfase na busca de prazer, dvida acerca de seus sentimentos essenciais de valor e importncia. 25) Galhos pequenos, copa raqutica, sobre um tronco muito grande -Frustrao devido inabilidade de satisfazer forte necessidade bsica. 26) Galhos representados, dirigindo-se para o sol, como num apelo -Ocorre em desenhos de crianas com acentuadas e frustradas necessidades de afeio. A rvore estende os braos ansiosos em busca do calor de uma figura representativa de autoridade (neste caso, expressa pelo sol) , da qual o indivduo est carente. 27)Galhos e copas inclinadas sob um sol grande e baixo, pesando sobre a rvore - Criana, ou um sujeito intimidado pela dominao de uma figura parental, ou outra que exera autoridade e o faz sentir-se dolorosamente. Controlado, subjugado e perturbado. 28) Galhos secundrios, desenhados como se fossem espetos encravados no corpo dos ramos primrios; sua extremidade mais fina, ao invs de ser a externa, a que est em contacto com o tronco da rvore, ou com O ramo de que derivam. Esses pequenos galhos mais parecem enterrar-se nos galhos maiores, que deles provm -Tendncia masoquista. Hammel" narra o caso de uma senhora que reclamava do nmero de vezes que chamara o bombeiro para consertar o esgoto de sua cozinha. Se eu tiver de chamar mais uma vez. ..(e o autor esperava que a frase terminasse com alguma expresso de raiva extra punitivamente) baterei com o ralo na cabea do bombeiro. .., eu arrancarei os meus cabelos: A direco intra punitiva de sua descarga agressiva foi coerente com a orientao masoquista revelada no desenho dos galhos com espetos encravados nos prprios ramos ou troncos.

VI. Folhas

1) Folhas na copa, ou nos ramos -As folhas so o traje da primavera -Vivacidade, preocupao com a aparncia, leviandade, primitivismo, ostentao, ingenuidade. Dotes decorativos" 2) Folhas que caem -Afrouxamento, sensibilidade, distraco, esquecimento, alheamento. 3) Folhas ao longo dos galhos -Idem do item 1, mais tendncias ordem e sistematizao. A mscara, quando muito acentuada, cai na estereotipia. VII. FrutosIndicam o desejo de maturao, de compreender os problemas da vida. Entre crianas at 9 ou 10 anos normal o desenho muito grande de frutos, na copa. 1) Frutos -Indicam produto, utilidade, rendimento da rvore" Na infncia e adolescncia: gosto pelo resultado imediato, desejo de triunfar. Sentido de observao e apresentao. Impacincia, oportunismo. Entre adultos : fixao na infncia ou adolescncia. Oportunista. Improvisador. Influencivel. Desejo de mostrar sua capacidade. Desejo de ver resultados imediatos. Necessidade de estima. 2) Frutos que caem (ver folhas) -Sacrifcio, renncia, abdicao, frustrao. Sentimento de morte, de perda. VIII. Outros Acessrios1) Ninhos -Desejo de proteco, imaturidade, dependncia. 2) Enfeites, adornos -Indivduo de bom humor. Crtica no sentido mais leve, pessoas irreverentes. Enfrentam os problemas brincando. 3) Paisagem mais evidente que a prpria rvore - Desejo de fuga. 4) rvore cercada -Insegurana. 5) rvore localizada em uma colina -Vida mais espiritual. 6) Olhos na rvore -Sentimento de culpa e perseguio. 7) Serpente envolvendo a rvore -Proteco contra tendncias sexuais. Indcio de perigo e atitude defensiva ante a regresso da libido. 8) Sol -Smbolo paterno, masculinidade, sentimento libidinoso. 9) rvores dentro de potes, vasos -So encontrados entre crianas com distrbios sexuais. O trao peludo tambm pode indicar problema sexual, sensualidade. IX. Impresso de Conjunto da rvore1) rvore recurvada, voltando terra, batida pelo vento, desenhada muito baixa no papel -Indcio de regresso. Preso ao passado. Inverso dos instintos. Presso do ambiente. Coaco. Falta de apoio. Batido pelas vicissitudes. Impelido pelas circunstncias. 2) rvore inclinada para a direita -Impulsividade. Arrebatamento. Dedicao. Influencivel, no resiste tentao. Disposto ao sacrifcio, boa vontade, desapego ao passado, renovador. 3) rvore inclinada para a esquerda -Necessidade de proteco. Cuidadoso. M vontade. Adaptao. Sensao de presso. Ligao ao passado. Teimosia. Comodismo. Freado , retrado. 4) Folhas, frutas, galhos, flores cadas ou caindo - Falta de ateno, sacrifcio. Sensibilidade, sentimentos finos. Mimosidade. Leve separao entre sentimentos e pensamentos. Falta de firmeza. Impulso a dar, prodigalidade. Fugacidade, esquecimento. 5) rvore erecta, vertical -Sentimentos prprios, maturidade. Inteligncia. Espiritualidade. Imaginoso. Presunoso, altivo, altaneiro. Ambivalente. Pose. Superestimao de si mesmo. 6) Claro-escuro, escurecimento de todo o desenho com espaos claros, sombreado em torno -Depresso. Regresso. Ansiedade. Humor vacilante. Passividade. Desorientao Influenciabilidade. Incerteza. Indeciso. Sem energia. Por vezes, indcio de imaturidade. 7) rvore grande -Tendncia expanso. 8) rvore pequena Desencorajamento - Regresso. Controle. 9) rvore do tipo buraco de fechadura -A representao do tronco e folhagens, como por uma linha contnua, sem diviso entre a copa e o tronco, e assim chamada devido sua semelhana com um buraco de fechadura. Realmente, apresenta-se um espao em branco, fechado e vazio que, como as respostas de espao , no Rorschach, peculiar aos indivduos em oposio e negativistas. 10) rvore rachada -Este nome vem do fato de que as linhas laterais que formam o tronco no apresentam quaisquer braos que as ligam uma outra; elas se estendem para cima, cada uma com os seus galhos, formando uma estrutura independente. A impresso de uma rvore fendida, verticalmente, ao meio, parecendo duas rvores unidimensionais, lado a lado. Isto sugere uma diviso da personalidade, dissociao dos componentes primordiais da personalidade, uma reestrutura de defesas e o perigo de impulsos interiores que extravasem para o ambiente. Se h algum sinal no HTP (Teste da rvore) que possa ser considerado tomo indicativo de esquizofrenia, este um (Fig. 24) . 11) Desenho de chores - Geralmente encontrado entre indivduos desprimidos. 12) rvores frutferas - Muito encontradas entre mulheres grvidas. As crianas (35% de jardim de infncia e 9% at 10 anos de idade) at cerca de 14 anos identificam-se com a fruta da rvore, representa a figura materna. Crianas com sentimento de rejeio representam a fruta caindo da rvore, ou j cada ao solo.13) sobre a qual paira uma ave de rapina Sentido de condenao.14) rvore sob a qual urina o co Indica sentimento de completa autodesvalia, auto-estima baixa ao extremo, senso de degradao.15) rvore em que um homem ameaa destru-la a golpes de machado O homem identificado com a figura paterna. Indica um terrificante sentimento de iminente mutilao fsica.10. OBSERVAESDeve observar-se o processo grfico e a postura do examinando, discretamente, levando em conta o tempo empregado no desenho de uma das rvores.Mas para um melhor conhecimento deste teste e uma correcta interpretao do desenho da rvore, remete-se para a bibliografia.

BIBLIOGRAFIA

- Campos, Dinah Martins de Sousa. (1981).. Petrpolis: Editora O Teste do Desenho como Instrumento de Diagnstico de Personalidade Vozes, L.da.- Kock, Karl. (1978). Teste da rvore. So Paulo: Editora Mestre Jou.- Stora, Rene. (1980). El Teste del rbol. Barcelona: Ediciones Paidos.