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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR ____________________________________ 3

1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2013 ____________________________________________ 3

2. ORGANIZAÇÃO ______________________________________________________________________________ _17

3. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA _______________________________________________________21

4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS _______________________________________________________________ 22

5. PARTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DE ÓRGÃOS SOCIAS E DIRIGENTES ______________________ 26

6. LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS ____________________________________________ 26

7. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA ______________ 26

INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA INTERCALAR ________________________________ 27

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÂO FINANCEIRA CONSOLIDADA ____________________________________________ 27

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADA SEPARADA ________________________________________ 29

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL _________________________________________ 31

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS _____________________________ 32

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ______________________________________________ 33

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS _________________________________________________ 37

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REL ATÓRIO DE GESTÃO

1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2013

(Contas não auditadas)

DESTAQUES

Resultado consolidado atribuível ao Grupo no 1º semestre de 2013 foi de -9,2 milhões de Euros (o que compara com o valor de -14,0 milhões de Euros no período homólogo do ano anterior);

Resultado financeiro de -24,1 milhões de Euros, melhorou em relação aos -29,8 milhões de Euros do 1º semestre de 2012;

EBITDA recorrente de 38,4 milhões de Euros evidencia resiliência da margem (+12,2%);

Volume de negócios de 315,9 milhões de Euros, reduz-se 26,3%, devido sobretudo à diminuição acentuada da atividade no mercado nacional (-44,0%) e a demoras registadas no arranque de algumas obras em Angola;

Carteira de encomendas de 1,1 mil milhões de Euros (+1,5% relativamente a 31 de dezembro de 2012), com grande incremento das obras em carteira em África (Angola +26,4% para 525 milhões de Euros e Moçambique +29,6% para 156 milhões de Euros).

Indicadores Financeiros Consolidados

(milhões de Euros) 1S 2013 1S 2012* Variação

Volume de Negócios 315,9 428,5 -26,3%

Mercado Internacional 237,3 288,0 -17,6%

Mercado Nacional 78,6 140,5 -44,0%

EBITDA 33,6 39,1 -14,0%

Margem EBITDA 10,6% 9,1% +1,5p.p.

EBITDA* recorrente 38,4 54,3 -29,2%

Margem EBITDA* 12,2% 12,7% -0,5p.p.

Resultado Operacional 16,8 13,4 25,4%

Resultado Financeiro -24,1 -29,8 -19,1%

Resultado antes de impostos -7,3 -16,3 -

Result. Exerc. Atribuível ao Grupo -9,2 -14,0 -

1S2012*: Contas reexpressas com a concessão da autoestrada da Beira Interior contabilizada pelo método do ativo intangível. EBITDA*= EBITDA ajustado sem custos não recorrentes (de rescisões com colaboradores e do processo judicial de índole fiscal registado em 2012).

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ANÁLISE DA ATIVIDADE

Como enquadramento da atividade é inexorável a referência ao declínio do setor da construção em Portugal. Estigmatizado pelos poderes (e certa opinião) públicos com o anátema de que foi um setor artificialmente alavancado no passado pela execução de projetos públicos não prioritários e, até, em certos casos, de questionável racionalidade económica passou, no âmbito da implementação das medidas de combate ao défice orçamental excessivo e do Programa de Assistência Económica e Financeira, a ser principalmente atingido pelas restrições de investimento impostas tendo-se passado a assistir, consistentemente, à paralisação, adiamento ou abandono de projetos importantes alguns dos quais de interesse estratégico para o desenvolvimento do país. Associando-se a este comportamento da vertente pública, as quebras verificadas no produto interno, um ambiente restritivo de acesso a meios de financiamento e um clima em que a confiança económica resultou abalada, ficou estabelecido um quadro também avesso ao investimento privado, o que enforma e agrava um ciclo recessivo para o setor da construção, como não há memória.

O setor de construção regista, assim, no panorama nacional, uma deterioração cumulativa e progressiva bem expressa no gráfico infra.

No comportamento mais recente, dados estatísticos do INE1 revelam uma variação média nos últimos doze meses (aferida

a maio de 2013) de -19,3% no índice de produção na construção, resultante das variações de -17,4% na construção de edifícios e de -20,8% na engenharia civil. No mês de maio a variação homóloga do índice de produção foi de -19,4% (-21,3% em abril), ainda acima, portanto, da variação média dos últimos doze meses, o que não indicia qualquer tendência de recuperação.

Evolução dos Índices de Produção da Construção (2005-2013) em Portugal

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

100.0

110.0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Construção de Edifícios

Engenharia Civil

Total

Fonte: INE

Quanto ao emprego no setor a variação média nos últimos doze meses do respetivo índice (aferida a maio) situa-se, segundo a mesma fonte, em -18,6% enquanto o índice de remunerações revela uma variação de -19,5%. A FEPICOF, por sua vez, já afirmara

2 que o setor perdera 74 mil trabalhadores nos últimos doze meses. Aliás, no primeiro trimestre do

corrente ano, verificou-se a terceira maior quebra homóloga dos últimos 10 anos e meio no número de postos de

1 Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção, maio de 2013 – INE, 11 de julho de 2013 2 Conjuntura da Construção nº 69, maio de 2013, FEPICOP

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trabalho que vinha assegurando, agravando-se, por consequência o número de desempregados inscritos nos centros de emprego que ultrapassou os 111 mil, em média mensal, durante o primeiro trimestre de 2013, o que constitui o máximo histórico dessa série.

Perante este cenário recessivo e em que não se perspetiva melhorias no horizonte perscrutável, a única solução que se apresenta como racional é a continuação da aposta nos mercados externos. A estratégia da Empresa encontra-se, aliás, já desde há vários anos, alicerçada num elevado grau de internacionalização, impondo a conjuntura prosseguir e acentuar tal orientação. Assim, na atividade do Grupo durante o primeiro semestre, na esteira da prosseguida durante o exercício transato, são patentes os seguintes vetores dominantes:

(i) Orientação internacional dos negócios da construção;

(ii) Ajustamento das estruturas organizativas e da dotação de fatores à realidade do mercado, com mobilização interna de recursos humanos, redução de efetivos e racionalização de meios, estratégia em que também se inserem as fusões internas (v.g. durante o semestre a fusão da Socometal na Sociedade de Construções Soares da Costa, SA);

(iii) Enfoque na preservação da sustentabilidade económico-financeira das operações e alienação de participações não estratégicas (durante o semestre: Carta Angola, MTA, e concessão San José - San Ramón, na Costa Rica).

Os resultados e indicadores do semestre que, com mais detalhe, são adiante analisados, refletem, pois, esta orientação e este enquadramento.

Deixa-se uma nota para o facto de, garantindo a comparabilidade em termos de homogeneidade de políticas contabilísticas, as demonstrações financeiras do 1º semestre de 2012 terem sido objeto de reexpressão ao repor-se o tratamento contabilístico da concessão da autoestrada da Beira Interior (referente à participada sob controlo conjunto Scutvias, consolidada proporcionalmente) pelo método do ativo intangível, em detrimento do modelo do ativo financeiro que esteve subjacente à elaboração das contas então publicadas e cujos requisitos para alteração não viriam a confirmar-se até à data.

VOLUME DE NEGÓCIOS

Os quadros seguintes discriminam a formação do volume de negócios por segmentos quer na vertente dos mercados geográficos quer por áreas de negócio:

Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos

(milhões de Euros) 1S 2013 % 1S 2012 % Variação

Portugal 78,6 24,9% 140,5 32,8% -44,0%

Angola 129.2 40,9% 176,0 41,1% -26,6%

E.U.A. 55,5 17,6% 67,9 15,9% -18,4%

Moçambique 35,2 11,1% 34,7 8,1% 1,4%

Outros Países 17,4 5,5% 9,3 2,2% 86,6%

Total 315,9 100,0% 428,5 100,0% -26,3%

Distribuição do Volume de Negócios por Área de Negócio

(milhões de Euros) 1S 2013 % 1S 2012 % Variação

Construção 259,1 82,0% 389,5 90,9% -33,5%

Concessões 54,1 17,1% 92,6 21,6% -41,6%

Imobiliário 21,6 6,8% 2,8 0,7% 670,0%

Energia Própria 0,7 0,2% 1,1 0,2% -35,0%

Grupo e outros 5,5 1,7% 6,1 1,4% -9,5%

Eliminações de Consolidação -25,1 -7,9% -63,5 -14,8% -60,5%

Total 315,9 100,0% 428,5 100,0% -26,3%

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Constata-se, assim, uma quebra do volume de negócios com alguma relevância em resultado de fatores que já foram elencados na informação do 1º trimestre e que permaneceram; no mercado nacional, à conjuntura depressiva do mercado já traçada adiciona-se como fator importante no Grupo a diminuição significativa do contributo neste semestre relativamente ao homólogo do ano passado, da construção da autoestrada Transmontana, que caminha para a conclusão da obra. No mercado internacional, nomeadamente em Angola, vicissitudes específicas, exógenas ao poder de controlo do Grupo, determinaram o atraso no arranque ou o menor ritmo de execução de alguns projetos importantes em carteira, o que implicou um desvio relativamente às metas orçamentadas bem como na necessária e desejada articulação e compatibilidade da atividade à capacidade de produção instalada.

Angola, Portugal, Estados Unidos da América e Moçambique mantêm o ranking, decrescente por esta ordem, no volume de atividade do Grupo. Os restantes mercados (onde merecem referência Brasil, Sultanato de Omã, S. Tomé e Príncipe e Roménia) durante o semestre aumentaram o seu contributo de 9,3 para 17,4 milhões de Euros, passando a representar 5,5% do total consolidado.

Fazemos a seguir uma sucinta retrospetiva da atividade semestral pelos diversos mercados geográficos:

Da atividade da construção do Grupo em PORTUGAL, o destaque vai para as obras:

Gasoduto de Mangualde, para a REN;

Adutora Moura/Safara, para as Águas do Alentejo;

ETAR de Paço de Sousa, para a SIMDOURO;

Hotel Sana Evolution, para a Aziparque.

Em termos das obras concluídas durante o semestre, destacam-se as seguintes:

Pousada da Serra da Estrela, para a ENATUR;

Bloco de Aljustrel, para a EDIA;

Bloco de Pedrógão, para a EDIA;

Construção do alargamento e beneficiação para 2x3 vias do sublanço Maia/Santo Tirso, da A3, para a Brisa.

Não obstante um contributo inferior neste semestre em 37 milhões de Euros3 em relação ao verificado no semestre

homólogo do ano passado, não pode deixar de ficar sem referência a construção da autoestrada Transmontana realizada pelo agrupamento complementar de empresas (ACE), CAET XXI, para a subconcessionária Autoestradas XXI, onde os interesses do Grupo estão representados em 50%. Com a entrada em serviço durante o mês de julho dos sublanços do Nó de Santa Comba de Rossas ao Nó de Mós e do sublanço do Nó de Mós ao Nó de Bragança Poente, com uma extensão de cerca de 12 Km (Lote 9), de cerca de 20kms dos lotes 8 (Amendoeira/ Vale Nogueira) e lote 9 (Trecho 1 até ao km 2,8 (excluindo o nó de Santa Comba de Rossas), bem como os cerca de 7 km do lote 1 (Trecho 2 – Nó de Vila Real Sul a Nó de Vila Real Nascente) ficam ao serviço 129 km da autoestrada Transmontana dos 134 km que compõem a globalidade do projeto, sendo possível circular desde Vila Real à fronteira com Espanha. Ficam, assim, apenas por entrar em serviço cerca de 5Km (e que incluem o Viaduto do Corgo), o que acontecerá até finais de agosto após a conclusão do Nó de Parada de Cunhos.

No âmbito dos agrupamentos complementares de empresas há ainda a registar o contributo do Hidroalqueva, ACE e do Mota-Engil, Soares da Costa, Monte Adriano – Matosinhos, ACE, que desenvolvem trabalhos no âmbito da empreitada geral de construção do reforço de potência do Escalão de Alqueva, para a EDP e da execução do projeto das infraestruturas necessárias à execução do plano de investimentos da Indáqua Matosinhos, respetivamente.

O mercado de ANGOLA mantém-se como primacial mercado internacional do Grupo. Para este país, o Fundo Monetário Internacional, no seu Regional Outlook para a África Subsariana

4 projeta para 2013 a taxa de crescimento real do produto de

6,2% que se converte em 7,3% com a exclusão do setor petrolífero. No setor da construção, após o surto de edificação na cidade de Luanda nos últimos anos, os próximos devem ditar uma crescente diversificação do investimento em função do

3 Valor correspondente à proporção dos interesses do Grupo no projeto. 4 Regional Economic Outlook Sub-Saharan Africa, Building Momentum in a Multi-Speed World – IMF, may 2013

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forte potencial de crescimento ao nível da construção de infraestruturas, de equipamentos sociais e de habitação social, um pouco por todo o país.

No contexto do Grupo Soares da Costa, entre as obras de maior influência no volume de negócios, durante o 1º semestre, apontam-se as seguintes:

Torres Dipanda em Luanda, para a Novinvest;

Museu da Ciência e Tecnologia em Luanda, para o GOE;

Requalificação da Baía de Luanda, para a Sociedade Baía de Luanda;

Novo Edifício Sede do INE, em Luanda;

Luanda Towers Project, para a Vista Club;

Novo edifício de escritórios, para a Companhia de Seguros AAA;

Diversos trabalhos em Luanda, para a SONILS;

Edifício no Lobito, para o BESA;

Centro Cultural do Huambo, para o Governo Provincial;

Requalificação das Encostas da Boavista e Sambizanga, em Luanda, para o Ministério do Urbanismo e Construção;

Edifício Muxima Plaza emLuanda, para a Prominvest;

Sedes Provinciais do INE, em Malange, Huambo e Benguela

Durante o primeiro semestre de 2013, o volume de negócios do Grupo neste mercado atingiu 129,2 milhões de Euros, sofrendo um impacto negativo decorrente do imprevisível atraso no início de três significativos projetos: a requalificação das Encostas da Boavista e Sambizanga que iniciou, e de forma condicionada, apenas no passado mês de março, assim como o projeto habitacional para a Angola LNG, no Soyo e as infraestruturas e edifícios administrativos do Polo Industrial de Futila, em Cabinda, cujo início irá acontecer nos primeiros meses do 2º semestre.

O mercado de MOÇAMBIQUE continua a merecer uma especial atenção da comunidade internacional no âmbito dos negócios em geral e da construção e obras públicas em particular, tendo em linha de conta os resultados positivos do seu crescimento económico traduzido por indicadores que se contrapõem ao ambiente recessivo das economias europeias. A economia moçambicana cresceu 7,5% em 2012 e as projeções apontam para um crescimento de 8,4% este ano

5 para o

qual deve contribuir significativamente o aumento de produção no setor da indústria extrativa e da expansão das atividades financeiras. Porém, as cheias que afetaram o país nos primeiros meses do ano e o reconhecido défice de infraestruturas de transportes, como constrangimento à exploração mineira, podem afetar as previsões mais otimistas.

A presença do Grupo Soares da Costa, em Moçambique, manifesta-se através de uma sociedade de direito moçambicano: a Soares da Costa Moçambique, S.A.R.L. cujo capital é partilhado entre o Grupo Soares da Costa, com 80% e o IGEPE – Instituto de Gestão de Participações do Estado, com os restantes 20% e, também, através da presença do estabelecimento estável da Sociedade de Construções Soares da Costa SA.

Neste mercado conseguiu-se manter e até superar ligeiramente (+1,4%) o significativo patamar de atividade de 2012, obtendo-se um volume de negócios de 35,2 milhões de Euros o que representa 11% do respetivo valor consolidado.

Os projetos a cargo da Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, evoluem dentro do planeamento inicial. Destaca-se o empreendimento da nova ponte sobre o Rio Zambeze em Tete, em que se encontram concluídos os viadutos de acesso à ponte em ambas as margens, esperando-se para o 3º trimestre de 2013 o fecho do tabuleiro da ponte. Merece também destaque pela positiva, o desenvolvimento dos lotes 2 e 3 da EN 221, entre Combomune e Chicualacuala, tendo-se iniciado já os revestimentos finais, estando prevista a conclusão da obra para o 1º semestre de 2014. Estas duas obras, que transitam do ano passado, assumem relevante peso social, económico e financeiro, quer para o crescimento de

5 idem

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Moçambique, quer para o dos seus países vizinhos e parceiros da SADC (Southern African Development Community), em função do impacto estruturante na economia da região.

De referir ainda o grande desenvolvimento da obra de ampliação da aerogare do Aeroporto de Pemba, com conclusão prevista para o 3º trimestre deste ano.

No período foram iniciadas as obras de construção de nove obras de arte nas províncias de Manica e Sofala e da construção e reabilitação de obras de arte nos lotes 6 e 7 do Corredor Ferroviário de Nacala, projetos que se encontram em fase de montagem de estaleiro.

No que respeita à atividade da participada Soares da Costa Moçambique SARL, deve relevar-se a conclusão das obras: Ponte do Zambeze – obras sociais, em Caia e a Reabilitação do Museu da Revolução. Dos cerca de trinta projetos atualmente em construção por esta sociedade, devem destacar-se pelo seu elevado grau de acabamento: o Hotel Vip em Tete, com conclusão prevista para o final de 2013 a reabilitação do mercado central de Maputo, com conclusão prevista para o 3º trimestre de 2013, o Hotel Vip da Beira, com conclusão prevista para o 1º semestre de 2014, duas obras para a Hidroelétrica de Cahora Bassa, com conclusão prevista no 2º semestre de 2013.

No período foram iniciados vários projetos, sendo os de maior relevância, a construção do Hospital de Mapai, o Banco de Moçambique na Beira, e a ampliação e remodelação do edifício sede da Petromoc.

Nos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA está consolidada a posição da Prince Contracting LLC, no segmento das infraestruturas rodoviárias em que se assume já como importante player no contexto dos maiores empreiteiros do sudeste americano. A atividade durante o semestre desenvolveu-se neste segmento designadamente na construção e reabilitação de estradas e pontes, com um conjunto de oito obras ativas, nos estados da Flórida e Geórgia. Entre estas, pela maior importância para o volume de atividade destacam-se os projetos da I-595 Section A & B, I-75 Tampa, DB I-75 (SR93) SWFIA Acess Road, todas no Estado da Flórida, e o projeto da I-75- Bibb County, GA, no Estado da Geórgia.

A diminuição do volume de negócios relativamente ao ano passado resultou essencialmente de atrasos em duas obras:

a execução da obra I-75 Tampa, devido a um problema com a movimentação de terras;

o arranque da DB I-75 (SR93) SWFIA Access Road, devido a um processo de elaboração e aprovação do projeto mais longo que o estimado inicialmente (trata-se de uma conceção-construção).

Ambas as situações estão ultrapassadas, prevendo-se que até ao fim do exercício se recupere substancialmente o volume de negócios para níveis próximos dos conseguidos o ano passado.

Nos outros mercados há a destacar em SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE a inauguração em finais do mês de maio da nova sede do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, localizada na Praça da Independência, na capital são-tomense e que contou na cerimónia com a presença do Senhor Presidente da República de São Tomé e Príncipe, entre outros membros do governo. Em execução mantém-se a obra de reabilitação da Estrada Nacional nº 1.

No SULTANATO DE OMÃ prossegue no ritmo previsto o projeto Muscat Roadway Interchanges, uma obra de infraestruturas executada em consórcio com uma empresa local e que contempla troços rodoviários, cinco viadutos superiores em nós de ligação rodoviária e redes de infraestruturas associadas, na zona situada entre o aeroporto de Masqat e a via expresso da mesma cidade, iniciada no ano passado.

Em relação à ROMÉNIA encontra-se em execução a obra de “Constructia Variantei de Ocolire Tecuci”, no valor global de 49 milhões de RON (cerca de 11,1 milhões de Euros), para a autoridade Nacional de Estradas da Roménia (CNADNR - Compania Nationala de Autostrazi si Drumuri National din Romania S.A.), transitada do ano passado e cujo prazo de execução se estende até ao final do corrente ano.

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RENTABILIDADE

Rentabilidade Operacional

Considerando os segmentos de reporte habituais, das demonstrações financeiras dos primeiros semestres de 2013 e de 2012, podem-se extrair os seguintes indicadores de performance operacional (EBITDA, EBIT):

Distribuição do EBITDA e EBIT por Área de Negócio

(milhões de Euros) 1S 2013 % Margem 1S 2012 % Margem Variação

EBITDA 33,6 100% 10,6% 39,1 100% 9,1% -14,0%

Construção 5,8 17,3% 2,2% 22,9 58,5% 5,9% -74,6%

Concessões 22,2 65,9% 40,9% 23,4 59,8% 25,3% -5,3%

Imobiliário 4,9 14,7% 22,9% 2,2 5,6% 77,8% 126,9%

Energia Própria -0,4 -1,2% -57,5% -0,8 -2,0% -73,0% -48,8%

Grupo e Outros 0,1 0,2% 1,4% -8,6 -21,9% - -

Eliminações 1,0 3,1% - - - - -

(milhões de Euros) 1S 2013 % Margem 1S 2012 % Margem Variação

EBIT 16,8 100% 5,3% 13,4 100% 3,1% 25,4%

Construção -2,6 -15,5% -1,0% 5,5 41,1% 1,4% -147,3%

Concessões 15,0 89,4% 27,8% 16,4 122,1% 17,7% -8,2%

Imobiliário 4,2 25,2% 19,7% 1,4 10,2% 48,9% 209,8%

Energia Própria -0,5 -3,1% -76,4% -0,8 -6,1% -76,8% -35,3%

Grupo e Outras -0,4 -2,2% -6,6% -9,0 -67,3% - -

Eliminações 1,0 6,2% -4,2% - - - -

Como o quadro acima expressa o EBITDA ao situar-se em 33,6 milhões de Euros sofre uma redução de 14,0% vendo, no entanto, incrementada positivamente a margem sobre o volume de negócios de 9,1% para 10,6%.

Para uma melhor análise comparativa há que considerar, porém, o efeito anormal do registo no ano passado de encargos com um processo judicial de índole fiscal no valor de 8,7 milhões de Euros (refletido no segmento “Grupo e Outros”). Já no que respeita ao processo de rescisões com colaboradores os respetivos gastos impactam o EBITDA e o EBIT nos valores de 6,4 milhões de Euros e 4,8 milhões de Euros, nos períodos do 1º semestre de 2012 e 1º semestre de 2013, respetivamente.

Assim, o EBITDA recorrente, resultante da eliminação dos fatores constantes do parágrafo anterior, atingiu globalmente 38,4 milhões de Euros, inferior ao equivalente do 1º semestre de 2012 de 54,3 milhões de Euros. Este decréscimo do EBITDA recorrente resulta, essencialmente, da redução da atividade uma vez que a margem do EBITDA relativamente ao volume de negócios ao situar-se em 12,2% se sustenta num patamar de razoável eficiência (12,7% um ano antes), apesar da redução na rentabilidade da área de negócios da Construção que foi afetada por alguma subocupação de recursos, situação que se perspetiva venha a ser, em alguma medida, recuperada durante o segundo semestre.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro apresenta no primeiro semestre de 2013 o valor de -24,1 milhões de Euros, melhorando face ao valor de -29,8 milhões de Euros, evidenciado no período homólogo de 2012. O processo de reestruturação da dívida formalizado em finais do ano passado revela-se como um instrumento importante para a contenção do custo líquido de financiamento (juros suportados deduzidos de juros obtidos) que se situou, neste semestre, em 20,3 milhões de Euros, face ao valor de 23,5 milhões de Euros durante o 1º semestre de 2012.

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As diferenças cambiais tendo sido positivas no valor de +0,4 milhões de Euros durante o primeiro semestre de 2013 foram porém, na análise comparativa, menos favoráveis do que o valor registado no semestre homólogo de 2012, de +1,7 milhões de Euros.

Já os rendimentos e as mais-valias de participações de capital ascenderam ao valor de 3,3 milhões de Euros em resultado das alienações verificadas no semestre designadamente das participadas MTA e Carta Angola que desempenhavam atividades não-core e da concessão San José - San Rámon, na Costa Rica, face ao valor inexpressivo de 0,2 milhões de Euros verificado um ano antes, contribuindo para a melhoria do resultado financeiro.

Resultado Antes de Impostos

Da conjugação dos resultados operacionais e financeiros acima expostos provieram os resultados antes de impostos que exteriorizam um prejuízo de 7,3 milhões de Euros (-16,3 milhões no primeiro semestre de 2012).

Resultado Líquido

Os resultados líquidos, com o registo da função de impostos a sofrer nos últimos anos em Portugal uma evolução gravosa não apenas em termos das taxas nominais, mas particularmente, em termos da desconsideração fiscal progressiva e cada vez mais abrangente de componentes negativas do rédito das empresas, situaram-se no valor negativo de 9,3 milhões de Euros, melhorando face ao valor registado no período homólogo do ano anterior de -14,1 milhões de Euros.

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

Da análise comparativa das demonstrações das posições financeiras consolidadas às datas de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a principal e mais expressiva variação ao nível do ATIVO ocorre nas dívidas de terceiros (não corrente) que aumentam de 337,2 milhões de Euros para 366,0 milhões de Euros. Esta rubrica (e o consequente aumento) respeita ao ativo financeiro das concessões que seguem o modelo do ativo financeiro, e que ainda se encontram em fase de construção das respetivas infraestruturas (essencialmente da Autoestrada XXI - Subconcessionária Transmontana, mas também da Estradas do Zambeze, em Moçambique).

Ao nível do ativo corrente, a maior variação respeita ao aumento verificado na rubrica “Outros ativos correntes” (+24,1 milhões de Euros) fundamentalmente relacionados com os contratos de construção de caráter plurianual em que sobressai o peso da subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA.

No PASSIVO há a registar uma redução importante do valor dos instrumentos financeiros derivados, designadamente no passivo não corrente que passa de 67,0 milhões de Euros para 49,7 milhões de Euros, respeitando ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro contratados no âmbito dos negócios das concessões. Esta evolução, traduzindo, como se disse, a variação no justo valor destes instrumentos, reflete, também, o facto de contratualmente ter-se atingido o pico máximo de exposição do Grupo, face à evolução e desenvolvimento da maturidade dos projetos a que respeitam.

Ainda ao nível não corrente a demonstração financeira consolidada regista em 30 de junho de 2013 um passivo de 14,5 milhões de Euros na rubrica “Outros empréstimos obtidos”, respeitante à quota-parte do grupo na Autoestradas XXI.

Tal como sucede para os outros ativos correntes também os outros passivos correntes, relacionados fundamentalmente com as obras de caráter plurianual, registam um aumento de valor, passando de 123,7 milhões de Euros para 149,4 milhões de Euros.

Nos CAPITAIS PRÓPRIOS não existiram no semestre operações sobre o capital social. Importa referir, porém, conforme se salienta adiante em secção própria que a sociedade durante o semestre alienou a totalidade das ações próprias que ainda detinha. Não obstante o reconhecimento do resultado consolidado do período (-9,3 milhões de Euros), o valor do capital próprio melhorou de 53,2 milhões de Euros no final do exercício de 2012 para 56,7 milhões de Euros em 30 de junho de 2013. Neste âmbito, foi determinante o contributo positivo no valor de 13,4 milhões de Euros da variação (já liquida dos respetivos ativos por impostos diferidos) no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura.

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Dívida Líquida

O quadro seguinte evidencia a evolução da dívida líquida. No que concerne à dívida corporativa (dívida com recurso) o valor situa-se à data de 30 de junho de 2013 em 591,9 milhões de Euros refletindo durante o 1º semestre de 2013 um aumento de 28,1 milhões de Euros (+7,9 milhões durante o 2º trimestre).

Discriminação da Divida Líquida (com e sem recurso)

(milhões de Euros) jun. 20133 mar. 2013 dez. 2012

Dívida Líquida Total 1.058,5 1037,5 1024,2

Com recurso 591,9 584,0 563,8

Sem recurso 466,6 453,5 460,4

Evolução Divida Líquida com Recurso e Rácio Dívida Liquida com Recurso / EBITDA

(milhões de Euros) 1S 2013 2012 2011

Dívida Líquida com Recurso 591,9 563,8 463,2

Múltiplo (Dív. Liq. Com Recurso / EBITDA* com Recurso) 12,3x 8,9x 8,1x

Nota: EBITDA* = EBITDA dos últimos doze meses ajustado, sem custos não recorrentes (de rescisões de colaboradores e de índole fiscal)

Operação de Capitalização

Conforme comunicado de hoje o Grupo chegou a acordo para uma operação de capitalização da sua subsidiária Soares da Costa Construção, a sub-holding que detém as participações na área de construção. Essa capitalização será efectuada através de um aumento de capital a subscrever por um novo investidor no montante de 70 milhões de Euros.

Na estrutura societária final após a operação de capitalização o Grupo Soares da Costa ficará com 33,33% do capital da Soares da Costa Construção, e manterá as participações atualmente detidas nas restantes áreas de negócio e o negócio de construção nos EUA.

ATIVIDADE COMERCIAL: CARTEIRA DE ENCOMENDAS

Já acima foram explicadas as razões que levaram à intensificação de uma estratégia orientada sobretudo para os mercados internacionais. No entanto, é de notar que este esforço não está ao alcance de todas as empresas que lutam pela sobrevivência no sector, principalmente as de menor dimensão. Nesta perspetiva, e juntando a este facto a inexistência de uma quantidade de concursos suficiente para preencher as legítimas ambições de emprego da capacidade produtiva instalada, bem como a ineficácia efetiva do sistema de alvarás no nosso país que não garante a necessária diferenciação, facilmente se conclui que a atividade comercial no mercado nacional se debate com um enorme aviltamento dos preços. Os concursos são poucos, os concorrentes a cada obra são muitos, e os preços apresentados resultam anormalmente baixos.

É neste cenário que a atividade comercial da estrutura da empresa sediada em Portugal, apoiada pela capacidade técnica dos restantes setores de apoio, viu o seu foco centrar-se de forma intensa nos concursos internacionais. Não quer isto dizer que não se continue a busca de oportunidades comerciais no nosso país, mas apenas que as necessidades ditadas pelo mercado doméstico estão muito aquém da justa ambição das empresas do Grupo, nomeadamente da Sociedade de Construções Soares da Costa, SA.

Ainda assim, entre as adjudicações verificadas durante o 1º semestre no MERCADO NACIONAL é de destacar as obras referentes à Construção de Bloco Industrial para a Groz Beckert e a ETAR de Beja, para Águas do Alentejo.

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Em ANGOLA, verificou-se durante o semestre a contratação de obras de relevo elevando significativamente a carteira neste mercado. Neste contexto, destaca-se a adjudicação da 2ª fase do edifício sede do BESA, em Luanda, das instalações da Robert Hudson em Talatona, o call center para a Movicel, obras de instalações industriais para a SONILS, parte importante da estrutura do complexo Muxima Plaza, em Luanda, para a Prominvest, e dois projetos de escritórios e comércio, Rainha Ginga e Cidade Alta, em Luanda, para a Lunendurg e Hightown, respectivamente.

Ainda no âmbito das adjudicações à subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, mais recentemente, foi adjudicada a empreitada de construção do edifício sede da Empresa Nacional de Electricidade (ENE), em Luanda, no valor de 46,9 milhões de Dólares (35,5 milhões de Euros) e um edifício de escritórios, comércio e habitação, também em Luanda, para um promotor privado, no valor de 25 milhões de Dólares (19 milhões de Euros).

Importante, também, a adjudicação da subempreitada Supply & Installation of IBS (Inteligent Building System) da competência da subsidiária Clear Angola relativamente ao “Intercontinental Hotel & Casino Project”, aliás, já referida na informação do 1º trimestre.

Em MOÇAMBIQUE, num contexto fortemente dinamizado pelos investimentos externos em áreas como os recursos minerais (carvão) e gás natural, têm surgido diversas oportunidades de negócio, às quais a Soares da Costa tem dedicado a atenção que merecem, esforçando-se por penetrar nesses nichos de oportunidade, à custa de investidas comerciais, e candidatura a concursos públicos ou por convite, na perspetiva do engrandecimento da atividade e do incremento do volume de negócios neste mercado emergente.

Durante o semestre realça-se a adjudicação pela CDN – Corredor de Desenvolvimento do Norte, do projeto “Section 6 & 7 Bridges”, que consiste na reabilitação e construção nova de trinta obras de arte ao longo de 550Km entre a fronteira com o Malawi e Nacala. Esta obra tem um prazo de execução de 24 meses e ascende a 33,4 milhões de Dólares, estando já em fase de montagem de estaleiro.

Também tem sido intensa e profícua a atividade comercial exercida pela subsidiária Soares da Costa Moçambique, SARL. Entre as adjudicações salientam-se as das seguintes obras: ampliação e remodelação do edifício sede da Petromoc, entretanto já iniciada, a conceção/construção do novo edifício sede do Ministério da Justiça, em Maputo, obra no valor de 11 milhões de Euros e a reabilitação da Estação Ferroviária de Maputo.

No final do semestre estava em fase final de negociação com o cliente HCB-Hidroeléctrica de Cahora Bassa uma obra para a construção de 50 moradias tipo T3 na Vila do Songo, província de Tete, cuja adjudicação no valor de 15,8 milhões de Euros, veio a concretizar-se conforme anúncio ao mercado de 1 de agosto.

Nos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, a Prince Contracting. LLC tem vindo a solidificar a sua posição no mercado no segmento das infraestruturas obtendo no semestre a angariação de vários novos projetos. À obra rodoviária de conceção/construção (design-build) da US27, de Barry Road até à US192, nos condados de Polk e Lake (zona de Orlando, Florida), já referida na informação do 1º trimestre, há a registar que esta nossa subsidiária foi a empresa vencedora do concurso para a reconstrução de duas milhas da autoestrada US301, em Tampa, no estado da Flórida. Com um valor próximo dos 21 milhões de Dólares (aproximadamente 16 milhões de Euros), a proposta da empresa que integra o Grupo Soares da Costa foi a selecionada de um grupo composto por mais de dez candidatos. Os trabalhos para a execução da obra contemplam a requalificação de uma ponte com 150m, drenagem, bases e pavimentos, serviços e sinalização.

Há ainda a adicionar ao portefólio de obras neste mercado a obra de reconstrução da estrada SR 544 em Polk County (Scenic Highway), na Florida. Com um valor próximo dos 8 milhões de Dólares (aproximadamente 6 milhões de Euros), os trabalhos consistem na reconstrução do pavimento flexível, substituição da drenagem existente, sinalização horizontal e vertical e iluminação, numa extensão de 1,5 milhas (aproximadamente 2,5 km).

Já em data posterior ao final do 1º semestre (e como tal não incluída nos valores da carteira abaixo reportados) há a assinalar que a Prince venceu o concurso “Design-Build E7I24 I-75 North of CR 54 Widening” com uma proposta de 71,2 milhões de Dólares (aproximadamente 53,8 milhões de Euros). Trata-se de uma conceção-construção em Pasco County (na região de Tampa), na Florida. Os trabalhos consistem na construção de uma faixa adicional em cada sentido na Interstate I-75 numa extensão de 6,7 milhas (10,8 km), incluindo a construção de duas novas pontes e renovação de outras duas, e a reformulação do nó de ligação à estrada estadual SR 52.

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As perspetivas de crescimento da economia dos EUA, bem como o consenso político sobre a necessidade de desenvolvimento das infraestruturas rodoviárias como componente importante do combate ao desemprego, têm levado ao incremento dos orçamentos federal e estaduais para o setor.

Prevê-se, nos próximos meses, o lançamento de um conjunto significativo de projetos, estando a Prince numa posição privilegiada para uma possível intervenção em condições de rentabilidade favoráveis.

No BRASIL prosseguiu-se uma intensa atividade comercial dirigida maioritariamente no sentido dos clientes privados tendo sido apresentadas diversas propostas, geralmente em parceria, para execução de obras em diferentes Estados.

No âmbito das empreitadas no aeoporto de Viracopos foram apresentadas, durante o semestre, propostas para obras no valor de cerca de 15 milhões de Reais que deram origem a contratos no valor de 11,5 milhões de Reais (cerca de 3,8 milhões de Euros).

Também o setor público, não foi descurado tendo ocorrido a participação em três concursos públicos no Estado do Ceará para a Secretaria do Governo, Secretaria da Educação (SEDUC) e Secretaria de Infraestruturas (SEINFRA), consistindo o projeto, neste último caso, nas obras de implantação da linha leste do metro de Fortaleza, compreendendo a construção civil de 12 km de via metroviária em túnel duplo com recurso a shield, incluindo a execução de doze estações subterrâneas e uma à superfície.

Espera-se que desta variada pipeline de projetos possa haver concretizações bem sucedidas no próximo futuro.

Em confirmação destas expectativas já posteriormente ao fecho do semestre foi adjudicada em Fortaleza, Ceará, uma empreitada de 84 milhões de Reais (cerca de 29 milhões de Euros), que consiste na construção de um conjunto de casas e respetivas infraestruturas.

Na ROMÉNIA, tem-se concentrado o esforço comercial em projetos relacionados com energias renováveis (parques eólicos e parques fotovoltaicos) e ambiente (redes de agua e esgotos). Aguarda-se ainda informação sobre um concurso em parceria com a Eiffage Energia para a Vestas, relativamente à construção de um parque eólico, no valor global de 25 milhões de Euros. Encontram-se também a aguardar a decisão da autoridade contratante quatro concursos públicos para a construção de redes de água e esgoto para a Hidroprahova, no valor global de 52 milhões de Euros (concursos em parceria com empresa de direito local).

Em termos globais a carteira no final do 1º semestre tem o valor de 1.063,6 milhões de Euros, conforme decomposição por mercados que adiante se apresenta, situando-se em valor superior em 1,5% ao registado no final de 2012, crescimento que se converteria em 5,8% caso fosse considerado o ajustamento decorrente da eliminação da carteira da concessão da Costa Rica ainda contida no valor do ano passado.

O quadro infra traça uma síntese evolutiva recente da carteira por mercados geográficos. Destaca-se o crescimento muito significativo da quota de Angola e Moçambique a revelarem crescimentos elevados relativamente ao final do ano passado, com a particularidade do mercado moçambicano passar a estar ao nível da representatividade do mercado nacional.

Carteira de Encomendas

(milhões de Euros) Jun.2013 % Mar.2013 % Dez.2012 % Variação

Total 1.063,6 100,0% 1.081,7 100,0% 1.048,0 100,0% 1,5%

Angola 524,5 49,3% 504,2 46,6% 415,0 39,6% 26,4%

Portugal 156,0 14,7% 167,2 15,5% 210,3 20,1% -25,8%

EUA 135,1 12,7% 147,0 13,6% 149,3 14,2% -9,5%

Moçambique 155,6 14,6% 152,9 14,1% 120,0 11,5% 29,6%

Outros Países 92,5 8,7% 110,3 10,2% 153,4 14,6% -39,7%

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Perspetivas e Objetivos para 2013

No mercado nacional concluir-se-á o projeto da autoestradas Transmontana, um projeto plurianual que nos últimos anos contribuiu com importância significativa para a atividade do Grupo e que assumiu um papel importante face ao panorama depressivo da procura doméstica. No mercado internacional, nomeadamente em Angola, espera-se durante o 2º semestre alguma recuperação do volume da atividade operacional, aspeto que associando-se à preservação das margens de rentabilidade operacional se mostra crucial para garantia da sustentabilidade económica.

FACTOS RELEVANTES DO SEMESTRE

Adjudicação de obras em Angola: em fevereiro de 2013 foram adjudicadas à subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, duas empreitadas de edifícios de escritórios e comércio em Luanda, incluindo fundações, estrutura acabamentos e instalações especiais num valor total de adjudicação de 51,5 milhões de Dólares (39 milhões de Euros), e um prazo de execução de 16 e 24 meses;

Fusão da Socometal: em 1 de março de 2013 foi objeto de registo definitivo a fusão por incorporação da Construções Metálicas Socometal, SA na Sociedade de Construções Soares da Costa, SA. Tal como as fusões internas realizadas em meados de 2012, esta operação é justificada pelo significativo abrandamento da atividade de construção em Portugal, e tem por objetivos, por um lado a racionalização operacional e de custos e, por outro, abrir a possibilidade de internacionalização das atividades desenvolvidas pela Socometal no âmbito da diversidade geográfica das operações da Sociedade de Construções Soares da Costa, SA;

Adjudicação de obras em Moçambique: a sociedade informou em 12 de abril de 2013 que à sua subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA foi adjudicada pela CDN-Corredor de Desenvolvimento do Norte, empresa concessionária do caminho de ferro de Nacala, em Moçambique, a obra “Section 6 & 7 Bridges”. O projeto consiste na reabilitação de um conjunto de obras de arte e construção nova de outras, num total de 30 obras de arte e desenvolve-se, no norte de Moçambique, ao longo de 550 Km entre a fronteira com o Malawi e Nacala. A obra tem um prazo de execução de 24 meses e o seu valor ascende a 33,4 milhões de Dólares (25,5 milhões de Euros);

Assembleia Geral Ordinária: em 30 de abril de 2013 realizou-se a Assembleia Geral ordinária que, entre outras deliberações, aprovou o relatório de gestão, contas individuais e contas consolidadas do exercício de 2012, a aplicação do resultado líquido individual e elegeu os órgãos sociais para o triénio 2013-2015. O Conselho de Administração que reuniu após a Assembleia Geral, deliberou nomear uma Comissão Executiva e nomear o secretário da sociedade e o secretário suplente (Vide a respetiva composição adiante no capítulo Organização). Foi ainda anunciado que o prazo para a realização de operação de capitalização, cujo propósito foi tornado público em 27 de novembro de 2012, no âmbito da Reprogramação do Endividamento Bancário, foi prorrogado, com assentimento dos bancos envolvidos, até 31 de agosto de 2013.

SOARES DA COSTA NA BOLSA

REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL

Nos termos do disposto no artigo 4, nº 3, dos estatutos, o capital social da sociedade é representado por cento e sessenta milhões de ações escriturais, ao portador, sem valor nominal, encontrando-se dividido em duas categorias de ações, reciprocamente convertíveis mediante deliberação da assembleia geral: a) cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentas e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial ao respetivo valor de emissão na liquidação da sociedade.

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AÇÕES PRÓPRIAS

Durante o primeiro semestre de 2013, e conforme anunciado ao mercado a 24 de abril de 2013, o Grupo Soares da Costa alienou 507.292 ações próprias, não detendo a 30 de junho de 2013 quaisquer ações próprias.

COMPORTAMENTO EM BOLSA

Durante o primeiro semestre de 2013 a cotação do título da Soares da Costa registou uma evolução muito positiva, traduzida no aumento de 62% do seu valor, após uma queda acumulada de 65% em 2012. Assim, a 30 de junho de 2013, cada ação valia 0,21 Euros versus 0,13 Euros no final de 2012. Apenas considerando a evolução no segundo trimestre de 2013, a performance foi igualmente positiva, com a cotação a subir 11% de 0,19 Euros para 0,21 Euros por ação.

Em termos comparativo, nos primeiros seis meses deste ano o índice PSI20 perdeu 2%, com a queda de 5% no segundo trimestre de 2013 a anular os ganhos conseguidos no primeiro trimestre.

Em relação ao comportamento da liquidez neste semestre, o título Soares da Costa registou igualmente uma performance muito positiva, com o número médio de ações transacionadas por sessão a ascender a 362 mil ações versus 50 mil em 2012. Analisando o comportamento por trimestre, no primeiro trimestre esta média foi ainda superior à do semestre, na ordem das 460 mil ações, sendo de 264 mil ações no segundo trimestre. A melhoria em termos de valor transacionado (ou turnover) foi ainda mais acentuada, beneficiando da já mencionada recuperação da cotação: o valor transacionado médio no primeiro semestre de 2013 foi de 76 mil Euros versus 10 mil Euros para o ano completo de2012.

Esta melhoria de liquidez registada ao longo do semestre esteve em linha com a evolução geral do mercado: o valor transacionado do PSI20 no semestre foi de 113 milhões de Euros por sessão versus 77,5 milhões de Euros em 2012, com uma média ligeiramente superior no segundo trimestre (116 milhões de Euros no segundo trimestre e 110 milhões de Euros nos primeiros três meses do ano).

Alguns Indicadores Comportamento da Ação Soares da Costa

2013 2012

2T 1T 2012 4T 3T 2T 1T 2011

Cotação início período (Euro) 0,19 0,13 0,37 0,17 0,16 0,29 0,37 0,54

Cotação final período (Euro) 0,21 0,19 0,13 0,13 0,17 0,16 0,29 0,37

Cotação máxima (Euro) 0,25 0,29 0,44 0,18 0,19 0,29 0,44 0,59

Cotação mínima (Euro) 0,16 0,13 0,13 0,13 0,14 0,15 0,29 0,27

Ações transacionadas (mil ações) 16.647 28.549 12.902 5.009 3.109 1.413 3.372 21.293

Turnover acumulado no período (milhões de Euros) 3,5 6,1 2,6 5,0 0,5 0,3 1,2 9,8

Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) 264 460 50 78 48 23 52 83

Turnover por sessão (médio; mil Euros) 55,1 97,7 10,3 11,1 8,0 4,2 17,8 38,1 Fonte: Euronext

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Evolução da Cotação da Soares da Costa (Euros) e Número de Ações Transacionadas no 1º semestre de 2013

0,14

0,16

0,18

0,20

0,22

0,24

0,26

0,28

0,30

0

250

500

750

1.000

1.250

1.500

1.750

2.000

2.250

2.500

2.750

3.000

3.250

3.500

3.750

Jan Fev Mar Mai Jun

N. ações transacionadas (mil ações)

Cotação (Euro)

Fonte: Euronext

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2. ORGANIZAÇÃO

Indica-se de seguida a composição dos órgãos sociais, o organigrama da sociedade, as alterações ocorridas durante o semestre no perímetro de consolidação do Grupo e consequente estrutura de participações e métodos de consolidação permitindo observar a abrangência e composição do Grupo Soares da Costa. A lista completa das empresas participadas direta ou indiretamente é apresentada nas notas números 6 a 9 das Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas anexas às contas, onde são também divulgadas outras informações.

ÓRGÃOS SOCIAIS

A composição atual dos órgãos sociais na sequência das deliberações da Assembleia geral de acionistas de 30 de abril de 2013 e do Conselho de Administração subsequente da mesma data é como segue:

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Júlio de Lemos Castro Caldas

Secretário: João Pessoa e Costa

Conselho de Administração

Presidente: António Sarmento Gomes Mota

Vogais: António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (Presidente Executivo)

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal Executivo)

Jorge Domingues Grade Mendes (Vogal Executivo)

Investifino, Ltd., NIPC MT 20993621 que nomeia para exercer o cargo em nome próprio José Manuel Baptista Fino

Parinama – Participações e Investimentos, S.A. NIPC 509016987, que nomeia para exercer o cargo em nome próprio Jorge Armindo de Carvalho Teixeira

Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro

Conselho Fiscal

Presidente: António Pereira da Silva Neves

Vogais: Carlos Pedro Machado de Sousa Góis

Jorge Bento Martins Ledo

Revisor Oficial de Contas:

Efetivo: Deloitte & Associados, SROC S.A., NIPC 501 776 311, Nº 43 da OROC, representada por António Manuel Martins Amaral, ROC nº 1130

Suplente: Paulo Alexandre Rocha Silva Gaspar, ROC nº 1300

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Comissão de Remunerações:

Presidente: João Vieira de Almeida

Vogais: Martim Salema de Sande e Castro Fino

João Pessoa e Costa

Secretário da Sociedade:

Jorge Manuel de Oliveira Alves

Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (suplente)

ORGANIGRAMA DA SOCIEDADE

Presidente

Comissão Executiva

António Gomes Mota

António Castro Henriques (CEO)Gonçalo Andrade Santos (CFO)

Jorge Grade Mendes (COO)

Comissão de Governo Societário

Secretário Geral Secretário da Sociedade

Jorge AlvesPedro Queirós (Suplente)

António Frada

Planeamento e Controlo

Conceição Vaz Sousa

Auditoria e Análise de

Risco

Sandra Paredes

Fiscalidade, Reporte e Normativo

Consolidação

Fernando Semana

Serviços Jurídicos

Jorge Alves

Relações com Investidores

Rita Carles

Comunicação

Rita Carles

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ALTERAÇÕES NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DURANTE O 1º SEMESTRE DE 2013

Fusão por incorporação da sociedade “Construções Metálicas Socometal, S.A.” na sociedade “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”;

Aquisição de 51% de ações da “Talatona Imobiliária, Lda.”, sociedade que passou a ser detida a 100% pelo Grupo Soares da Costa;

Dissolução da sociedade “INR – Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS, S.A.”, que era detida a 100% pela “Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.”;

Alienação da totalidade da participação na sociedade “Global Azoague, S.L.” que era detida pela sociedade “Ventos do Horizonte, S.A.”;

Alienação da totalidade das quotas que o Grupo detinha na sociedade, de direito angolano, “Carta – Restauração e Cantinas, Lda.”;

Fusão por incorporação da sociedade “Ventos do Horizonte, S.A.” na sociedade “Self Energy Engineering & Innovation, S.A.”;

Alteração da denominação social da sociedade Linha 3 Cezarina – Construções Ltda, detida em 50% pela Soares da Costa Brasil – Construções Ltda, que passa a ser denominada de Linha 3 Construções Ltda, e a fazer constar no seu objeto social, a construção, administração, supervisão, estudos, projetos, planeamento, consultoria e a execução de todos e quaisquer serviços pertinentes a obras de engenharia em geral;

Constituição da sociedade “Self Energy Angola, Lda.”, sociedade de direito Angolano, detida pelo Grupo em 49%, por via da “IMOSDC – Investimentos Imobiliária. Lda.” e cujo objeto social é a prestação de serviços de implementação, desenvolvimento e maximização do uso de energia renovável e de recurso a soluções inovadoras como as designadas energias alternativas, designadamente pela disponibilização de soluções e serviços integrados de gestão de energia que maximizam o valor dos recursos energéticos, pela realização de auditorias energéticas e consultoria em eficiência e pela instalação de equipamentos energéticos;

Alienação da totalidade da participação que o Grupo detinha na sociedade “MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda.”.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 20

ESTRUTURA DE PARTICIPAÇÕES E MÉTODOS DE CONSOLIDAÇÃO

99,8%

99,8%

Prince, LLC

SDC América, INC

Energia Própria, S.A.

(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) A Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Concessões,SGPS detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A..(6) A SDC Concessões,SGPS e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) A Clear Angola, LDA detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.(9) A Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A.. (10) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,5% e de 0,57% no capital social da Indáqua Matosinhos, S.A. e da Indáqua Vila do Conde, S.A., respetivamente.

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

98%

93%

50%

30%

24%

33,33%

40%

50%

GACE–Gondomar, ACE

GCF, ACE

25%

MÉT

OD

OP

RO

PO

RC

ION

AL

EQ. P

ATR

IMO

NIA

L

17,9%

50%

100%

C. A

QU

ISIÇ

ÃO

28,57%INDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

VSL, SA

VORTAL SGPS, SA Autopistas del Valle 17%

Alsoma, AEIE45%

Indáqua Matosinhos, S.A.(10)0,5%

40%

50%

SOMAFEL, SA

Somafel e Ferr.,ACE

40%

60%

Três ponto dois, ACE

Somague-SDC, ACE

Estádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACE

NORMETRO, ACE

60%

50%

28,57%

50%

40%Estádio d Braga, ACE

Teatro Circo, ACE50%

97,5%

Hidroequador S. Tomense

100%100%100%

100%

100%

100%

Mercados Novos, LDA

CIAGEST, SA

HABITOP, SA100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA100%

SCSP – SDC Serviços Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto Construction Group, LLC60%

80%

SDC CONCESIONESC.RICA,SA

100%

95%

COSTAPARQUES, SA

100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.

SDC Construcciones Centro Americanas, SA

MÉT

OD

OIN

TEG

RA

L

80%

100%

SDC Moçambique, SARL

100%

100%

100%

CPE, SA

100%99%

100%

Indáqua V. do Conde, S.A.(10)98%

Hidroeléctrica STP, Lda.60%

11,3%

17%

CAIS da FONTINHA, SA100%

100%

75%

IMOKANDANDU, LDA51%

Nova Estação, ACE25%

Traversofer, SARL50%

MTS, LDA20%

INTEVIAS, SA

SDC Construção,SGPS, SA

GCVC, ACE

Matosinhos, ACE28,57%

28,57%

SDC Construction Services, LLC100%

CARTA, LDA

HidroAlqueva, ACE50%

100%

46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)

Operestradas XXI, S.A.(4)

98%

Israel Metro Builders

CLEAR ANGOLA, LDA

NAVEGAIA, SA

CAET XXI, ACE

SDC Imobiliária, SGPS, SA

CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)

SDC Emirates, LLC

LGC , ACE30%

49%

OFM, SA

SOARTA, SA

HOTTI – Angola Hóteis, S.A.

SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)

50,6%

Coordenação & SDC

0,5%

Elos – OM, S.A. 16,3%

Somafel,Ltda.(Brasil)95% 5%

SDC Contractor, LLC

MRN–Man. Rod.Nacionais

46%

Oper. Estradas. Zambeze, S.A.

33,33%

40%Estradas do Zambeze, S.A.

Exproestradas XXI, S.A.(5)

INR – Inv. Nac. Rodoviários

SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%

Elos, S.A. (8)

16,3%

LGV, ACE17,25%

51%

Soc. Construções Soares da Costa, SA

70%

30%

Construtora S. José Caldera, SA17%

99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%

GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones57,26%

33,33%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Self Energy UK

Ute Efacec/Self Energy

Self Energy Moçambique

Larvick Espanha

Roof Tops of Spain, S.A.

50%

100%

78,1%

45%

49,5%

10%

SDC Hidroenergia 1T, Lda

SDC Hidroenergia 8C, Lda

SDC Hidroenergia 8T, Lda

SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%

99,8%0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

SDC/Contacto, ACE

COSTA SUL, LDA (7)

IMOSEDE, LDA (7)

7,24%

0,002%

SDC Concessions USA, Inc100%

CLEAR, SA

Grupul Portughez de Constructii

Portvias, S.A.(9)

Indáqua Feira, S.A.(9)

SdC e Lena, ACE50%

SANTOLINA Holding B.V.

51%

Soares da Costa Brasil, Ltda.53,6% 46,4%

CERENNA, SA

100%

100%

GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SAContas consolidadas – 30 de Junho de 2013

Perímetro e métodos de consolidação

50%

Soares da Costa CS, LLC

100%

Terceira Onda, Lda

Linha3 Construções Ltda 50%

Sustentável, Desafio Lda.35%

0,002%

Talatona Imobiliária, Lda.

Self-Energy Angola, LDA49%

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 21

3. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

As iniciativas de responsabilidade social são uma parte importante da cultura do Grupo Soares da Costa, nomeadamente no que respeita à vertente da responsabilidade social interna (iniciativas direcionadas para colaboradores e familiares) sem, no entanto, esquecer as ações de responsabilidade social externa vocacionadas para as várias comunidades das geografias onde atuamos.

No 1º semestre de 2013 foram já concluídas iniciativas como as Jornadas Técnicas, o evento anual de partilha de conhecimentos e experiências pessoais e profissionais entre colaboradores das várias empresas do Grupo. Este ano, em alinhamento com um dos vetores do plano estratégico, foi dado destaque ao tema da internacionalização. Esta foi a quarta edição das Jornadas Técnicas e foram apresentados temas referentes a projetos que a empresa está a desenvolver (ou já desenvolveu) em Portugal, Angola, Moçambique e Brasil.

Na vertente ambiental, destacamos a Campanha Ambiental 2013, realizada ao longo de todo o mês de junho e focando quatro temas distintos: consumo de eletricidade, produção de resíduos, consumo de água e consumo de combustível associado à frota automóvel. Ainda nesta vertente, o Grupo associou-se uma vez mais ao Movimento ECO – Empresas contra os fogos, uma iniciativa de proteção do património florestal nacional, à qual nos associamos desde 2008.

Já no campo da Educação, iniciou-se este semestre, em Angola, o primeiro programa de estágios, destinado a acolher e formar recém-licenciados nas áreas de engenharia civil, engenharia mecânica, administrativa e financeira e recursos humanos. Das mais de trinta candidaturas recebidas, foram selecionadas sete, estando os estágios a decorrer desde o início de maio, com uma duração prevista de seis meses. À semelhança do mesmo programa já desenvolvido em Portugal, este tempo será distribuído por várias áreas da empresa, para que os jovens estagiários tenham oportunidade de conhecer os vários departamentos que dão suporte à área de produção. Com este programa, a Soares da Costa abre as portas à comunidade académica angolana e aposta na formação de jovens quadros locais.

Por outro lado, numa parceria com o programa BEST/Inside View, do Instituto Superior Técnico, recebemos nas nossas unidades de trabalho (obras e escritórios) alunos finalistas dos cursos de engenharia civil, engenharia do ambiente e arquitetura, que acompanharam os profissionais da empresa ao longo de uma jornada de trabalho, com o objetivo de receberem uma formação prática complementar à sua formação académica.

Para além destas iniciativas, continuam a ser desenvolvidas as campanhas de recolha de vários materiais no âmbito do Ecoponto Solidário, sendo que neste 1º semestre realizaram-se três campanhas, a saber: recolha de sapatos usados (em parceria com a campanha nacional desenvolvida pela Bota Minuto), recolha de tampas de plástico (a favor do Centro Social de Gião – Santa Maria da Feira) e recolha de papel (a favor da campanha do Banco Alimentar contra a Fome “Papel por Alimentos”).

A título de exemplo de outras ações realizadas, com vista à obtenção de condições vantajosas para os colaboradores do Grupo e seus familiares, realizámos neste primeiro semestre quatro novos protocolos nas áreas da saúde, lazer e bem-estar e serviços, e a atualização de dois protocolos já existentes na área das telecomunicações e dos serviços financeiros.

Continuando a colaboração com a Legião da Boa Vontade, seis colaboradores voluntários participaram em duas Rondas da Caridade na cidade do Porto, contribuindo na confeção dos alimentos, preparação dos kits e distribuição dos mesmos aos sem-abrigo da cidade.

Até ao final do ano, o Grupo tem prevista a implementação e/ou continuidade de ações como o Programa Anual de Bolsas de Estudo, mais campanhas do Ecoponto Solidário entre outras iniciativas.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 22

4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

O Grupo Soares da Costa, conforme as peças que fazem parte deste relatório e contas evidenciam, exerce a sua actividade em vários segmentos de negócio e em vários espaços geográficos. Neste âmbito o Grupo está exposto, naturalmente, a diversos riscos.

Do ponto de vista organizativo, funciona, no âmbito do centro corporativo e, por isso, com competência transversal a todo o Grupo, uma unidade de Análise e Gestão do Risco com o objetivo de assegurar a eficiência e a eficácia das operações do Grupo, a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas.

A Unidade de Análise e Gestão do Risco tem como missão o apoio à gestão através da identificação e acompanhamento dos principais riscos a que o Grupo está exposto, com vista a garantir o seu controlo e mitigação, permitindo assim a inclusão da dimensão risco nas decisões estratégicas e operacionais do Grupo.

A análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do Grupo. É desenvolvido um trabalho de identificação e priorização prévia dos riscos classificados como sendo mais críticos (determinados através da combinação da probabilidade de ocorrência e potencial impacto), e são definidas estratégias de Gestão do Risco com vista à implementação de procedimentos de controlo que o diminuam para um nível aceitável. Neste sentido o Grupo tem vindo a proceder à implementação de atividades de controlo que permitem mitigar os riscos. O objetivo é maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do Grupo.

Essa matriz parte das linhas gerais do plano estratégico em vigor, das metas que pretende alcançar, do tipo de atividade que prossegue e dos países que constituem os locais preferenciais de intervenção estável. Depois, e em obediência a essas linhas gerais, define um conjunto de parâmetros que orientam os objetivos estratégicos de assunção de riscos e toda a sua monitorização para conferir a conformidade dos riscos efetivamente incorridos com aqueles objetivos.

Para se poder efetuar a apreciação e ulterior monitorização, através da sua organização interna, as diferentes áreas de gestão da empresa (Desenvolvimento de Negócios, Direção de Finanças, Controlo de Gestão, Recursos Humanos, Serviços Jurídicos, etc.) identificam e avaliam os riscos que as suas decisões, nas respetivas áreas de intervenção e competência, envolvem e elencam as medidas que os possam prevenir ou minimizar. Em função desse levantamento, acompanhado criticamente pela unidade central, são tomadas as decisões relativas ao negócio, país ou projeto em causa, designadamente a decisão de contratar ou não contratar ou das condições para a contratação.

O sistema de análise e gestão é um processo interativo, que percorre todas as fases de um projeto, desde o seu levantamento potencial, em momento de pura prospeção, e até ao seu epílogo, em que todas as responsabilidades com elas relacionadas se mostram extintas. Naturalmente que, na sua evolução, são erigidos alguns marcos essenciais de tomada de decisão mais alargada, quer para avaliar se os potenciais riscos e a forma de os abordar se encaixam no perfil estratégico definido, quer para averiguar se os mecanismos e procedimentos de controlo estão a ser observados e se se mostram adequados. Para a sua cabal gestão, são criados procedimento de informação detalhada, com conteúdo adequado a cada fase, que permitirão fazer o acompanhamento atempado das diversas vicissitudes e agir em cima das ocorrências. Todo o processo está aberto aos contributos de revisão e aperfeiçoamento que qualquer estrutura entenda propor e é objeto de reflexão e avaliação periódica envolvendo quer os serviços de apoio, quer as áreas operacionais.

Os principais riscos que poderiam adversamente afetar o Grupo no alcance dos objetivos estratégicos definidos são os seguintes:

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 23

Envolvente económica

O setor da construção em Portugal tem vindo a apresentar uma quebra acentuada dos níveis de produção e investimento. A degradação da procura (pública e privada) e as dificuldades na obtenção de crédito bancário são os principais constrangimentos do sector. As perspetivas não apontam para uma recuperação a curto prazo.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

Dificuldades em manter uma carteira de obras geograficamente equilibrada.

Dificuldades na obtenção de crédito junto de entidades credoras para avançar com novos projetos.

Dificuldades de recebimento dos clientes, incluindo entidades públicas cujo prazo médio de recebimentos é cada vez mais dilatado.

Atrasos na execução dos projetos, necessidade de procura de alternativas de fornecimento no mercado e/ou imputação de penalidades por incumprimentos contratuais resultantes de falhas nos serviços prestados por fornecedores e subempreiteiros, essencialmente decorrentes de dificuldades financeiras e/ou incumprimento de prazos de pagamentos.

A falta de projetos verificada no mercado nacional é compensada pelo Grupo com a constante procura pelo incremento da atividade nos mercados estratégicos externos, de forma que o efeito negativo seja compensado. O Grupo procura desenvolver a sua atividade em diversos mercados de forma a dispersar o risco e a evitar dependências excessivas de um só mercado.

O Grupo procura distinguir-se pela prestação de um serviço de excelência, comprovado pela vasta experiência reconhecida no mercado, procurando por esta via fidelizar os clientes, assegurar um relacionamento que compreenda e dê resposta às suas necessidades, privilegiando a relação custo-benefício das propostas a apresentadas, contribuindo para elevados padrões de qualidade no sector da Construção.

O Grupo estuda e analisa a capacidade financeira e o historial existente com o cliente no momento em que decide aceitar ou não um projeto, adaptando a estratégia de realização da obra ao perfil do Cliente. Durante a realização dos projetos é realizado um acompanhamento periódico do cumprimento das responsabilidades financeiras do Cliente.

O Grupo procura desenvolver um relacionamento duradouro com subempreiteiros com os quais mantém uma relação de qualidade-preço aceitável. O Grupo possui planos de contingência para dar resposta imediata a eventuais incumprimentos. Adicionalmente o Grupo trabalha garantias e retenções de pagamentos como forma de mitigar o impacto de qualquer incumprimento/insolvência.

Leis e Regulamentos

O Grupo opera em vários mercados e as suas actividades estão sujeitas a exigências legais e regulamentares diferentes, complexas e exigentes.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

O incumprimentos de uma lei ou regulamento pode desencadear processos judiciais contra o Grupo que podem resultar em custos acrescidos para a organização, danos na imagem e/ou reputação e degradação dos negócios.

O Grupo acompanha e estuda as novas leis e regulamentos que sejam emanadas para os mercados onde opera, de forma a antecipar os impactos que as mesmas possam provocar na organização e a adotar os mecanismos necessários para assegurar o seu cumprimento. Qualquer decisão tomada pelo Grupo tem em conta o quadro legal e regulamentar aplicável ao mercado em análise.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 24

Conduta/Ética

O Grupo opera em parceria com outras sociedades e relaciona-se com diversas entidades (fornecedores, clientes, subempreiteiros, ...). O Grupo está exposto aos riscos que podem resultar da realização de ações e comportamentos menos regulares, discriminatórios ou até antiéticos por parte dos diversos parceiros de negócio.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

Exposição a situações de incumprimentos de códigos de ética e de conduta estipulados pelo Grupo e a comportamentos antiéticos por parte dos parceiros que podem resultar em perdas financeiras, perdas de clientes e danos irreversíveis na imagem e reputação do Grupo.

O Grupo possui um código de ética e de conduta divulgado por toda a organização e partilhado por todos os colaboradores. A Gestão e a Unidade de auditoria interna verificam e monitorizam o cumprimento das normas, regras e códigos de ética e conduta. O Grupo estuda e analisa o comportamento e o historial de atuação dos potenciais parceiros antes de estabelecer a parceria.

Os Recursos Humanos

O sucesso do Grupo depende da sua capacidade de reter e/ou recrutar os melhores colaboradores, com as melhores competências e comportamentos.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

A falha no recrutamento/retenção de talentos dentro da organização pode implicar a redução da capacidade do Grupo para responder da forma mais adequada e mais apropriada às oportunidades de negócio presentes e futuras.

O Grupo mantém políticas de remuneração adequadas de forma a atrair e a reter colaboradores chave. Existe na organização um sistema de avaliação de desempenho que permite, em simultâneo, definir os colaboradores certos para os cargos certos e motivar os colaboradores por via do reconhecimento e perspetiva de progressão na carreira. O Grupo assegura que a saída/substituição dos colaboradores é controlada de modo a manter o conhecimento na organização.

O Grupo mantém políticas de incentivo à formação contínua, apoiando os seus colaboradores na participação ativa em ações de formação e cursos adequados à função e cargo que ocupam, dotando-os de uma maior capacidade de resposta face a situações imprevistas.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 25

Propostas/Execução de Projetos

Todos os anos o Grupo apresenta propostas a um vasto número de concursos.

O Grupo executa projetos de elevada complexidade em termos engenharia, arquitetura e construção. O sucesso dos projetos depende da combinação do rigor dos orçamentos, da capacidade de execução, da capacidade de cumprir prazos, da experiência e da gestão contratual.

É utilizado o recurso a parcerias sempre que se entenda que a qualidade da proposta a apresentar é por essa via beneficiada em termos de conhecimento e/ou experiência.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

Em caso de prestação/desempenho negativo do parceiro, desacordo ou insolvência do parceiro, o Grupo pode ser exposto a perdas financeiras e a danos de imagem e/ou reputação.

A apresentação de propostas/orçamentos desajustados do risco inerente ao projeto podem implicar custos significativos irrecuperáveis para o Grupo. O incumprimento dos requisitos do projeto e/ou dos prazos acordados com o cliente pode resultar em perdas financeiras significativas e em danos na imagem e reputação do Grupo.

Um dos requisitos de análise de risco a ser cumprido na fase do Go/no Go, Bid/no Bid e Sign/no Sign é a avaliação rigorosa do parceiro em análise, nomeadamente no que respeita ao histórico de incumprimentos, capacidade financeira, reputação no mercado, experiência, recursos e conhecimentos. A parceria é acompanhada e monitorizada durante toda a fase de execução do projeto.

O sistema de análise e gestão do risco existente no Grupo é um processo interativo, que percorre todas as fases de um projeto, desde o seu levantamento potencial, em momento de pura prospeção, até ao momento do término da sua execução. O grupo possui procedimentos de informação detalhada, com conteúdo adequado a cada fase, que permitirão fazer o acompanhamento atempado das diversas vicissitudes e agir em cima das ocorrências.

Para cada potencial risco o Grupo define um conjunto de medidas de controlo e mitigação por forma a evitar a sua ocorrência e/ou a minimizar os seu impacto. Durante a fase de execução dos projetos os potenciais riscos identificados são, minuciosamente, revistos, acompanhados e monitorizados.

Segurança e sustentabilidade

O Grupo está envolvido em projetos complexos que requerem uma monitorização constante dos riscos associados ao Ambiente, Segurança e Higiene no trabalho e dos impactos provocados nas populações locais.

Potenciais Riscos: Medidas adotadas pelo Grupo:

Incorrer em riscos desta natureza podem expor o Grupo a responsabilidades decorrentes do incumprimento de obrigações legais, nomeadamente a custos financeiros elevados e a danos de imagem e de reputação.

O grupo possui políticas e procedimentos detalhados e rigorosos no que respeita a ambiente, segurança e higiene no trabalho que minimizam a probabilidade de ocorrência destes riscos, bem como certificação nestas matérias.

O Grupo possui uma política de sustentabilidade que tem como missão corresponder às exigências reais do mercado e dos seus clientes, através de um modelo de negócio sustentado, recursos qualificados e motivados, geradores de valor económico, social e ambiental.

O objetivo da gestão do risco do capital no Grupo Soares da Costa é salvaguardar a continuidade das operações do Grupo e assim proporcionar retornos para os acionistas e benefícios para os restantes stakeholders, manter uma estrutura de capital sólida para apoiar o desenvolvimento do negócio. O Grupo tem assim reforçado as suas políticas de análise do risco de forma a estar melhor habilitada a responder às incertezas e vicissitudes que decorrem da adaptação da sua atividade à retração do mercado nacional, com a consequente procura de alternativas que potenciem as suas capacidades.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 26

5. PARTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E DIRIGENTES (de acordo com os artigos 9º. Alínea a) e 14º nº. 7 do Regulamento 5/2008 da CMVM)

José Manuel Baptista Fino (Vogal do Conselho de Administração): É administrador da Investifino SGPS Limited. Esta sociedade detinha a 1 de janeiro de 2013, 113.302.682 ações que correspondem a 70,8142% do capital social, que mantinha a 30 de junho de 2013.

António Pereira da Silva Neves (Presidente do Conselho Fiscal): Detinha em 1 de janeiro de 2013, 13.220 ações, que mantinha a 30 de junho de 2013.

Os restantes membros dos órgãos de administração e fiscalização não detinham, a 30 de junho de 2013 ações da empresa, nem realizaram quaisquer transações sobre as ações da empresa durante o primeiro semestre de 2013.

6. LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

À data de 30 de junho de 2013, os acionistas com participações qualificadas no capital da sociedade são os seguintes:

Manuel Fino, SGPS, S.A. Número de Ações % Capital Social % Direitos de Voto (1)

Indiretamente através da Investifino SGPS, Limited

113.302.682 70,8142% 70,8166%

Total Imputável 113.302.682 70,8142% 70,8166%

PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, S.A.

Número de Ações % Capital Social % Direitos de Voto(1)

Diretamente 17.600.000 11,0000% 11,0004%

Total Imputável (2)

17.600.000 11,0000% 11,0004%

(1) Considera o efeito de 5.518 ações preferenciais sem voto. (2) Imputável a Ana Maria Martins Caetano.

7. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A., declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

a) As demonstrações financeiras semestrais foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação;

b) O relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, o desempenho e a posição daquela sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Porto, 13 de agosto de 2013

O Conselho de Administração,

António Sarmento Gomes Mota, António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques, Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, Jorge Domingues Grade Mendes, José Manuel Baptista Fino, Jorge Armindo de Carvalho Teixiera, Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 27

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(Euro)

A T I V O Notas 30.06.2013

31.12.2012

NÃO CORRENTE Ativos intangíveis:

Goodwill 11 e 12 84,107,745

84,025,172

Ativos intangíveis 11 e 12 234,800,851

241,370,799

10 318,908,596

325,395,972

Ativos fixos tangíveis: Terrenos e edifícios 12 161,143,964

162,685,835

Equipamento básico 12 52,684,950

57,899,231

Outros ativos fixos tangíveis 12 12,743,658

14,478,790

Ativos fixos tangíveis em curso 12 13,474,493

14,497,193

10 240,047,065

249,561,048

Propriedades de investimento 10 e 13 17,195,366

13,350,946

Investimentos financeiros: Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 10 e 13 11,216,581

11,246,193

Empréstimos a empresas associadas 10 e 13 18,552,887

15,099,362

Outros investimentos financeiros 13 6,223,437

6,047,352

10 35,992,905

32,392,908

Ativos por impostos diferidos 10 e 25 60,904,901

63,317,422

Dívidas de terceiros 10 e 15 365,992,658

337,239,015

Outros ativos não correntes 10 e 16

8,550,000

7,125,000

Total do ativo não corrente

1,047,591,490

1,028,382,310

CORRENTE Inventários 10, 14 e 23 83,977,747

89,406,053

Dívidas de terceiros: Clientes 15 e 23 399,501,230

393,377,777

Imposto sobre o rendimento do exercício

1,079,957

1,195,947

Outras dívidas de terceiros 15 e 23 41,697,447

49,452,085

10 442,278,634

444,025,810

Outros ativos correntes 10 e 16 152,842,901

128,747,235

Caixa e seus equivalentes 10 e 17 100,866,897

101,464,321

Total do ativo corrente

779,966,179

763,643,419

Total do ativo 10 1,827,557,669 1,792,025,729

Page 28: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 28

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(Euro)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30.06.2013

31.12.2012

CAPITAL PRÓPRIO Capital social 18 160,000,000

160,000,000

Ações próprias 18 -

(172,526)

Reservas e resultados transitados 18 (95,601,285)

(62,014,214)

Resultado líquido do período 10 (9,237,635)

(46,881,180)

Capital próprio atribuível ao Grupo

55,161,080

50,932,080

Interesses não controlados pelo Grupo

1,536,227

2,276,539

Total do capital próprio

56,697,307

53,208,618

PASSIVO NÃO CORRENTE Provisões 23 764,667

876,854

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 19 98,048,402

97,818,453

Empréstimos bancários 19 792,445,696

789,797,903

Outros empréstimos obtidos 19 14,500,000

-

904,994,098

887,616,355

Dívidas a terceiros 21 42,411,569

43,233,002

Instrumentos financeiros derivados 20 49,742,534

66,968,851

Passivos por impostos diferidos 25 25,241,945

25,884,029

Total do passivo não corrente

1,023,154,814

1,024,579,090

CORRENTE Empréstimos: Empréstimos bancários 19 251,135,937

234,422,060

Outros empréstimos obtidos 19 1,170,257

891,901

252,306,194

235,313,961

Dívidas a terceiros: Fornecedores

187,609,187

195,021,746

Fornecedores de investimento

2,229,763

2,698,305

Adiantamentos de clientes

57,891,573

64,941,600

Imposto sobre o rendimento do exercício

10,409,553

10,251,245

Outros dívidas a terceiros 21 72,279,509

65,814,140

330,419,586

338,727,035

Instrumentos financeiros derivados 20 15,546,371

16,536,361

Outros passivos correntes 22 149,433,398

123,660,663

Total do passivo corrente

747,705,548

714,238,020

Total do passivo 10 1,770,860,362

1,738,817,110

Total do capital próprio e passivo 1,827,557,669 1,792,025,729

Page 29: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 29

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012

(Euro)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30.06.2013 30.06.2012

30.06.2012 reexpresso

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) 10 315,924,550

428,502,023

411,029,248

Variação nos inventários da produção

(14,615,052)

(3,516)

(3,516)

Outros ganhos operacionais

4,395,940

5,031,501

5,031,501

Rendimentos e ganhos operacionais

305,705,438

433,530,008

416,057,233

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

(56,722,725)

(78,249,490)

(78,249,490)

Fornecimentos e serviços externos

(141,183,964)

(222,760,091)

(222,760,091)

Gastos com o pessoal

(64,802,267)

(76,560,359)

(76,560,359)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade 10 (16,585,398)

(17,211,418)

(11,632,122)

Provisões e ajustamentos de valor 10 (270,235)

(9,181,051)

(9,181,051)

Outras perdas operacionais

(9,309,004)

(16,143,682)

(16,143,682)

Gastos e perdas operacionais

(288,873,594)

(420,106,090)

(414,526,794)

Resultado operacional das atividades continuadas 10 16,831,844

13,423,918

1,530,439

Juros obtidos 10 e 24 12,843,235

10,718,394

18,407,198

Juros suportados 10 e 24 (33,112,396)

(34,204,114)

(34,204,114)

Custo líquido do financiamento

(20,269,161)

(23,485,720)

(15,796,917)

Ganhos relativos a empresas do grupo e associadas 24 -

99,183

99,183

Perdas em investimentos financeiros em associadas 24 (98,741)

(21,821)

(21,821)

Ganhos e perdas em empresas associadas 10 (98,741)

77,362

77,362

Rendimentos e mais valias de participações de capital 24 3,297,981

198,015

198,015

Outros ganhos financeiros 24 5,691,129

11,467,835

11,467,835

Outras perdas financeiras 24 (12,715,410)

(18,027,779)

(18,027,779)

Outros ganhos e perdas financeiros 10 (3,726,300)

(6,361,929)

(6,361,929)

Resultado financeiro 10 e 24 (24,094,203)

(29,770,286)

(22,081,483)

Resultado antes de impostos

(7,262,358)

(16,346,368)

(20,551,044)

Impostos sobre o rendimento 10 e 25 (2,003,207)

2,209,957

3,368,615

Resultado consolidado do período 10 (9,265,565)

(14,136,411)

(17,182,429)

Atribuível ao Grupo 10 (9,237,635)

(13,950,912)

(16,996,929)

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 10 (27,931)

(185,500)

(185,500)

Resultado por ação das actividades continuadas: 26 Básico

(0.058)

(0.087)

(0.107)

Diluído

(0.058)

(0.087)

(0.107)

Resultado por ação: 26 Básico

(0.058)

(0.087)

(0.107)

Diluído

(0.058)

(0.087)

(0.107)

Page 30: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 30

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

(Euro)

2º Trimestre 2º Trimestre 2º Trimestre

2013

2012

reexpresso 2012

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) 153,147,974

229,780,091

221,082,047

Variação nos inventários da produção 451,849

(1,952,226)

(1,952,226)

Outros ganhos operacionais 1,328,889

2,719,262

2,719,262

Rendimentos e ganhos operacionais 154,928,711 230,547,127 221,849,083

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (31,047,774)

(40,832,959)

(40,832,959)

Fornecimentos e serviços externos (68,579,607)

(120,268,970)

(120,268,970)

Gastos com o pessoal (32,475,089)

(35,729,891)

(35,729,891)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade (8,201,759)

(8,568,138)

(5,778,490)

Provisões e ajustamentos de valor 88,348

(9,082,402)

(9,082,402)

Outras perdas operacionais (5,665,312)

(12,700,081)

(12,700,081)

Gastos e perdas operacionais (145,881,192) (227,182,442) (224,392,794)

Resultado operacional das actividades continuadas 9,047,519

3,364,685

(2,543,711)

Juros obtidos 7,173,138

4,927,389

8,774,958

Juros suportados (15,880,351)

(16,989,198)

(16,989,198)

Custo líquido do financiamento (8,707,213) (12,061,809) (8,214,240)

Ganhos relativos a empresas do grupo e associadas (102,251)

98,690

98,690

Perdas em investimentos financeiros em associadas (71,222)

5,972

5,972

Ganhos e perdas em empresas associadas (173,474) 104,662 104,662

Rendimentos e mais valias de participações de capital 1,148,635

-

-

Outros ganhos financeiros (1,252,720)

10,339,267

10,339,267

Outras perdas financeiras (4,577,927)

(9,494,073)

(9,494,073)

Outros ganhos e perdas financeiros (4,682,011) 845,194 845,194

Resultado financeiro (13,562,698)

(11,111,953)

(7,264,384)

Resultado antes de impostos (4,515,178)

(7,747,267)

(9,808,095)

Impostos sobre o rendimento (2,862,547)

258,460

826,348

Resultado consolidado do período (7,377,726)

(7,488,807)

(8,981,747)

Atribuível ao Grupo (7,261,864)

(7,323,541)

(8,816,481)

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo (115,862)

(165,266)

(165,266)

Resultado por ação (0.045)

(0.046)

(0.055)

Page 31: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 31

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

(Euro)

No-tas

30.06.2013 30.06.2012

30.06.2012 reexpresso

Resultado consolidado Líquido do período 10 (9,265,565)

(14,136,412)

(17,182,429)

Outros rendimentos integrais Diferenças cambiais decorrentes da transposição de

demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira

84,640

(534,755)

(534,755)

Variação no justo valor de instrumentos financeiros derivados 18 18,216,306

(11,279,488)

(11,279,488)

Variação nos impostos diferidos de instrumentos financeiros derivados 18 (4,865,914)

2,969,668

2,969,668

Ajustamentos de investimentos financeiros em equivalência patrimonial

432

(1,085)

(1,085)

Outras variações

(14,208)

-

-

Total Rendimento Consolidado Integral

4,155,692

(22,982,072)

(26,028,089)

Atribuível: a interesses não controlados pelo Grupo

(13,875)

(600,580)

(600,580)

ao Grupo

4,169,566

(22,381,492)

(25,427,509)

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

(Euro)

2º Trimestre 2º Trimestre 2º Trimestre

2013 2012 reexpresso 2012

Resultado consolidado Líquido do período (7,377,725)

(7,488,807)

(8,981,747)

Outros rendimentos integrais Diferenças cambiais decorrentes da transposição de

demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira (1,149,037)

1,098,382

1,098,382

Variação no justo valor de instrumentos financeiros derivados 14,508,647

(8,898,825)

(8,898,825)

Variação nos impostos diferidos de instrumentos financeiros derivados (3,859,322)

2,351,519

2,351,519

Ajustamentos de investimentos financeiros em equivalência patrimonial 40

2,029

2,029

Outras variações - - -

Total Rendimento Consolidado Integral 2,122,603

(12,935,703)

(14,428,642)

Atribuível: a interesses não controlados pelo Grupo (146,438)

(504,696)

(504,696)

ao Grupo 2,269,041

(12,431,007)

(13,923,946)

Page 32: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 32

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

(Euro)

Rubrica Notas Capital

social Ações

próprias

Reservas e resultados

transitados

Reserva de conversão

cambial

Reservas de operações de

cobertura Outros

Capital próprio atribuível aos acionistas da

empresa mãe

Interesses não controlados pelo

Grupo

Total dos capitais

próprios

Saldo a 01.01.2013

160,000,000 (172,526) (54,644,827) (1,887,152) (52,598,724) 235,308 50,932,079 2,276,539 53,208,618

Dividendos

- - - - - - - - -

Ações próprias 18 - 172,526 (91,359) - - - 81,167 - 81,167

Outros

- - (71,039) 49,306 - - (21,733) (726,437) (748,170) Rendimento consolidado integral 18 - - (9,237,635) 70,585 13,350,392 (13,776) 4,169,566 (13,875) 4,155,692

Saldo a 30.06.2013

160,000,000 - (64,044,860) (1,767,261) (39,248,331) 221,532 55,161,079 1,536,228 56,697,307

Rubrica Capital

social Ações

próprias

Reservas e resultados

transitados

Reserva de conversão

cambial

Reservas de operações de

cobertura Outros

Capital próprio atribuível aos acionistas da

empresa mãe

Interesses não controlados pelo

Grupo

Total dos capitais

próprios

Saldo a 01.01.2012

160,000,000 (172,526) (7,751,481) (728,190) (40,239,801) 1,274,639 112,382,640 4,139,852 116,522,492

Dividendos

- - (276) - - - (276) - (276)

Ações próprias

- - - - - - - - -

Outros

- - - - - - - - -

Rendimento consolidado integral - - (13,950,912) (119,675) (8,309,820) (1,085) (22,381,492) (600,580) (22,982,072)

Saldo a 30.06.2012 reexpresso

160,000,000 (172,526) (21,702,669) (847,865) (48,549,621)

1,273,553 90,000,873 3,539,272 93,540,144

Page 33: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 33

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

(Euro)

30.06.2013 30.06.2012 2º Trimestre 2013

Atividades operacionais:

Recebimentos de clientes

266,655,043

342,776,139

127,488,904

Pagamentos a fornecedores

(181,539,600)

(296,719,160)

(95,532,468)

Pagamentos ao pessoal

(55,646,388)

(63,611,548)

(26,675,332)

29,469,055

(17,554,569)

5,281,104

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento

(5,835,163)

(5,123,899)

(5,629,697)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (16,393,595)

(10,160,248)

(1,938,255)

(22,228,758)

(15,284,146)

(7,567,952)

Fluxos das actividades operacionais

7,240,297

(32,838,715)

(2,286,848)

Atividades de investimento: Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

3,630,445

397,250

3,030,264

Ativos fixos tangíveis

562,700

3,352,245

509,926

Juros e ganhos similares

323,389

539,597

291,986

Dividendos

2,388,188 6,904,722

66,600 4,355,692

2,388,188 6,220,364

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

6,651,393

484,692

1,281,964

Ativos fixos tangíveis

1,586,684

1,658,213

1,023,726

Ativos intangíveis

- 8,238,077

- 2,142,905

- 2,305,690

Fluxos das actividades de investimento

(1,333,355)

2,212,788

3,914,675

Atividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

411,184,257

372,610,388

230,451,581

Venda de ações (quotas) próprias

81,167

-

81,167

Juros obtidos

344,671 411,610,094

550,108 373,160,496

106,653 230,639,401

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

384,966,467

287,773,228

219,803,995

Amortização de contratos de locação financeira

1,228,936

1,637,178

410,923

Juros e gastos similares

30,447,941

26,783,795

22,850,335

Dividendos

-

583,526

-

Aquisições de ações (quotas) próprias

- 416,643,344

- 316,777,727

- 243,065,253

Fluxos das actividades de financiamento

(5,033,250)

56,382,769

(12,425,852)

Variação de caixa e seus equivalentes

873,692

25,756,841

(10,798,025)

Efeito das diferenças de câmbio

(1,292,729)

1,841,840

(2,285,695)

Efeito das alterações de participação

(178,388)

-

(538,389)

Caixa e seus equivalentes no início do período 101,464,321

86,098,349

114,489,006

Caixa e seus equivalentes no fim do período 100,866,897

113,697,031

100,866,896

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 34

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 1.128.382 Euros referente à alienação da participação do

Grupo na sociedade “Carta-Restauração e Serviços S.A.”. Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 401.800 Euros referente à alienação da participação do

Grupo na sociedade “Global Azoague, S.L.”. Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 210.316 Euros referente à alienação da participação do

Grupo na sociedade “MTA- Máquinas e Tractores de Angola, Lda.”. Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia equivalente a 1.889.947 Euros referente à devolução de

“aportes extraordinários de capital” na sociedade Autopistas Del Valle, S.A.. Realização de suprimentos na sociedade “Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.” da quantia de 4.398.000 Euros,

totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. Realização de prestações acessórias na sociedade “Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.” pela quantia de 2.156.422

Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. Realização de suprimentos na sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia, Lda.” pela quantia de 54.924

Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 38.883 Euros referente à participação do Grupo no capital da

sociedade “Self Energy Angola, Lda”. Aquisição de uma quota representativa de 51% da sociedade Talatona Imobiliária, Lda. pelo valor de um euro,

passando assim o Grupo a deter a totalidade do capital social desta empresa.

A data de inclusão da Talatona Imobiliária, Lda no perímetro de consolidação pelo método integral foi 01 de janeiro de 2013. A essa data, o justo valor dos ativos e passivos da sociedade, ponderados pela participação adquirida pelo Grupo, é como segue:

Ativo

Não corrente

Propriedades de investimento 3.725.464

Ativos por impostos di feridos 762.001

4.487.465 Passivo

Corrente Corrente

Inventários 11.625.953 Empréstimos bancários 8.123.291

Dívidas de terceiros 10.183.303 Dívidas a terceiros 18.358.147

Outros activos correntes 5.668 Outros pass ivos correntes 180.952

Caixa e seus equivalentes 360.001 26.662.391

22.174.925

26.662.391 26.662.391 Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

30.06.2013 31.12.2012

Numerário 744.756 556.107

Depós itos bancários imediatamente mobi l i záveis 99.961.838 100.055.330

Equivalentes a ca ixa 160.302 852.884

Caixa e seus equivalentes 100.866.897 101.464.321

Titulos Negociáveis - -

Disponibi l idades constantes do balanço 100.866.897 101.464.321

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 35

Outras Operações

Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante equivalente a 2.388.188 Euros pagos pela sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.” à SDC Concessiones Costa Rica”;

Os recebimentos e pagamentos respeitantes a empréstimos de atividades de financiamento, incluem liquidações sucessivas e novas emissões de papel comercial, no montante total de 192.000.000 Euros.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 36

99,8%

99,8%

Prince, LLC

SDC América, INC

Energia Própria, S.A.

(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) A Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Concessões,SGPS detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A..(6) A SDC Concessões,SGPS e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) A Clear Angola, LDA detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.(9) A Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A.. (10) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,5% e de 0,57% no capital social da Indáqua Matosinhos, S.A. e da Indáqua Vila do Conde, S.A., respetivamente.

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

98%

93%

50%

30%

24%

33,33%

40%

50%

GACE–Gondomar, ACE

GCF, ACE

25%

MÉT

OD

OP

RO

PO

RC

ION

AL

EQ. P

ATR

IMO

NIA

L

17,9%

50%

100%

C. A

QU

ISIÇ

ÃO

28,57%INDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

VSL, SA

VORTAL SGPS, SA Autopistas del Valle 17%

Alsoma, AEIE45%

Indáqua Matosinhos, S.A.(10)0,5%

40%

50%

SOMAFEL, SA

Somafel e Ferr.,ACE

40%

60%

Três ponto dois, ACE

Somague-SDC, ACE

Estádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACE

NORMETRO, ACE

60%

50%

28,57%

50%

40%Estádio d Braga, ACE

Teatro Circo, ACE50%

97,5%

Hidroequador S. Tomense

100%100%100%

100%

100%

100%

Mercados Novos, LDA

CIAGEST, SA

HABITOP, SA100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA100%

SCSP – SDC Serviços Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto Construction Group, LLC60%

80%

SDC CONCESIONESC.RICA,SA

100%

95%

COSTAPARQUES, SA

100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.

SDC Construcciones Centro Americanas, SA

MÉT

OD

OIN

TEG

RA

L

80%

100%

SDC Moçambique, SARL

100%

100%

100%

CPE, SA

100%99%

100%

Indáqua V. do Conde, S.A.(10)98%

Hidroeléctrica STP, Lda.60%

11,3%

17%

CAIS da FONTINHA, SA100%

100%

75%

IMOKANDANDU, LDA51%

Nova Estação, ACE25%

Traversofer, SARL50%

MTS, LDA20%

INTEVIAS, SA

SDC Construção,SGPS, SA

GCVC, ACE

Matosinhos, ACE28,57%

28,57%

SDC Construction Services, LLC100%

CARTA, LDA

HidroAlqueva, ACE50%

100%

46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)

Operestradas XXI, S.A.(4)

98%

Israel Metro Builders

CLEAR ANGOLA, LDA

NAVEGAIA, SA

CAET XXI, ACE

SDC Imobiliária, SGPS, SA

CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)

SDC Emirates, LLC

LGC , ACE30%

49%

OFM, SA

SOARTA, SA

HOTTI – Angola Hóteis, S.A.

SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)

50,6%

Coordenação & SDC

0,5%

Elos – OM, S.A. 16,3%

Somafel,Ltda.(Brasil)95% 5%

SDC Contractor, LLC

MRN–Man. Rod.Nacionais

46%

Oper. Estradas. Zambeze, S.A.

33,33%

40%Estradas do Zambeze, S.A.

Exproestradas XXI, S.A.(5)

INR – Inv. Nac. Rodoviários

SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%

Elos, S.A. (8)

16,3%

LGV, ACE17,25%

51%

Soc. Construções Soares da Costa, SA

70%

30%

Construtora S. José Caldera, SA17%

99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%

GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones57,26%

33,33%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Self Energy UK

Ute Efacec/Self Energy

Self Energy Moçambique

Larvick Espanha

Roof Tops of Spain, S.A.

50%

100%

78,1%

45%

49,5%

10%

SDC Hidroenergia 1T, Lda

SDC Hidroenergia 8C, Lda

SDC Hidroenergia 8T, Lda

SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%

99,8%0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

SDC/Contacto, ACE

COSTA SUL, LDA (7)

IMOSEDE, LDA (7)

7,24%

0,002%

SDC Concessions USA, Inc100%

CLEAR, SA

Grupul Portughez de Constructii

Portvias, S.A.(9)

Indáqua Feira, S.A.(9)

SdC e Lena, ACE50%

SANTOLINA Holding B.V.

51%

Soares da Costa Brasil, Ltda.53,6% 46,4%

CERENNA, SA

100%

100%

GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SAContas consolidadas – 30 de Junho de 2013

Perímetro e métodos de consolidação

50%

Soares da Costa CS, LLC

100%

Terceira Onda, Lda

Linha3 Construções Ltda 50%

Sustentável, Desafio Lda.35%

0,002%

Talatona Imobiliária, Lda.

Self-Energy Angola, LDA49%

Page 37: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 37

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 30 DE JUNHO DE 2013

1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade atualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. Em 30 de dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação atual e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas”. A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo. A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. Nos sectores de atividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonabilidade do negócio. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2013 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. As demonstrações financeiras do 1º semestre de 2012 foram reexpressas para repor a contabilização da concessão da autoestrada da Beira Interior pelo modelo do ativo intangível, uma vez que não se verificaram os requisitos que determinaram a alteração do método de contabilização desta concessão para o modelo do ativo financeiro, divulgado nas contas do 1º semestre de 2012. As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de dezembro de 2012.

3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 38

O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio

30-Jun-13 1º Sem. 2013 31-Dez-12 1º Sem. 2012

Dólar Americano EUR/USD 1,3080 1,3107 1,3194 1,3030

Metica l de Moçambique EUR/MZN 38,990 39,608 39,175 36,123

Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 24.500 24.500 24.500 24.500

Kuanza de Angola EUR/AOA 126,02 125,96 126,37 124,22

Leu Romeno EUR/ROL 4,4603 4,3889 4,4445 4,4010

Shekel Is rael EUR/ILS 4,7386 4,8041 4,9258 4,9439

Real do Bras i l EUR/BRL 2,8899 2,6878 2,7036 2,4289

Dirhams Estados Emirados EUR/AED 4,8057 4,8159 4,8441 4,7901

Libra Esterl ina EUR/GBP 0,8572 0,8535 0,8161 0,8221

Franco CFA EUR/CFA 655,17 655,17 655,17 656,14 6. EMPRESAS E ENTIDADES DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas e entidades do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de junho de 2013, são as seguintes:

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto Empresa-mãe - -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100.00% - 100.00%

Energia Própria

Energia Própria, S.A.

Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde 2785-734 S. Domingos de Rana

57.26% - 57.26%

Self Energy Uk

Southbank Technopark, 90 London Road, London, SE1 6LN

- 78.10% 78.10%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Rua de Fundões 151 Centro Empresarial e Tecnológico 3700-121 São João da Madeira

- 100.00% 100.00%

Construção

SDC Construção SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100.00% - 100.00%

Soares da Costa América, Inc.

7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100.00% 100.00%

Porto Construction Group, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 60.00% 60.00%

Soares da Costa Construction Services, LLC

751 Park of Comm. Drive, Suite #108 - Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 80.00% 80.00%

Soares da Costa CS, LLC

6205 Blue Lagoon Drive, Suite 310 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 80.00% 80.00%

Page 39: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 39

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Soares da Costa Contractor, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100.00% 100.00%

Soares da Costa Moçambique, SARL

Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo Mozambique

- 80.00% 80.00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda

S. Tomé and Príncipe - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A.

Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soc. Construções Soares da Costa, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Brasil - Construções, Ltda.

Rua Bandeira Paulista, nº 600, 1º Andar, Conjunto 13, CEP 04532-001, São Paulo, Brazil

- 100,00% 100,00%

Santolina Holding B.V.

De Lairessestraat 154, 1075HL Amsterdam - 100,00% 100,00%

CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola, S.A.

Município da Ingombota, Bairro Ingombota, Rua Cónego Manuel Alves das Neves, Nº 19 - Luanda

- 51,00% 51,00%

Soares da Costa/Contacto - Modernização de Escolas, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A.

Urbanización Villa Orquídea, vivenda nº 4, Carretera del Aeropuerto, Malabo, Guinea Equatorial

- 51,00% 51,00%

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR Angola, Lda.

Rua Cónego Manuel das Neves, 874 Luanda - Angola

- 95,00% 95,00%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda.

Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N. Senhora de Fátima - 1000 Lisboa

- 100,00% 100,00%

Prince Contracting, LLC

10210 Highland Manor Dr - Suite 110, Tampa, Florida 33610 – U.S.

- 100,00% 100,00%

Imobiliário

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100.00% - 100,00%

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Imobiliária, Lda.

Estrada Farol das Lagostas Município da Sambízanga, C. do N'Golakiluange - Luanda

- 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda.

Estrada Farol das Lagostas, Município do Sambízanga, Comuna do N'Gola Kiluange - Angola

- 51,00% 51,00%

NAVEGAIA - Instalações Industriais, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

IMOSEDE, Lda

Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda

Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Page 40: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 40

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Hotti - Angola Hoteis, S.A.

Município da Ingombota, Bairro Patrice Lumumba, Rua Cônego M. das Neves, nº 190 - Luanda

- 50,60% 50,60%

IMOSDC - Investimentos, Lda

Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - 100,00% 100,00%

Talatona Imobiliária, Lda

Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - Angola

- 100,00% 100,00%

Concessões

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100.00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A.

100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.

Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649 Lisboa - 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda.

Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67, Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim

- 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, Limitada

Avenida Água Grande, São Tomé - S. Tomé and Príncipe

- 45,00% 45,00%

Soares da Costa Hidroenergia, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,00% 75,00%

Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Concessions USA, Inc.

7270 NW 12 Street, Suite 860, Miami, Florida 33126 US

- 100,00% 100,00%

Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

Fusão por incorporação da sociedade “Construções Metálicas Socometal, S.A.” na sociedade “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”;

Aquisição de 51% de ações da “Talatona Imobiliária, Lda.”, sociedade que passou a ser detida a 100% pelo Grupo Soares da Costa;

Dissolução da sociedade “INR – Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS, S.A.”, detida a 100% pela “Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.”;

Alienação da totalidade das quotas que o Grupo detinha na sociedade, de direito angolano, “Carta – Restauração e Cantinas, Lda.”,

Fusão por incorporação da sociedade “Ventos do Horizonte, S.A.” na sociedade “Self Energy Engineering & Innovation, S.A.”.

7. EMPRESAS E ENTIDADES CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas e entidades controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2013, são as seguintes:

Page 41: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 41

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Construção

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim Porto - 17,90% 17,90%

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 60,00% 60,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acab.e Instalações/Infraest.Interiores, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE

Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC - Lisboa - 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247 Porto - 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE

Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, 4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

GCVC, ACE

Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, 4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE

Via Adelino Amaro da Costa nº 315, Lugar da Guarda 4470-557 Moreira da Maia

- 28,57% 28,57%

HidroAlqueva, ACE

Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º Andar, Lisboa

- 50,00% 50,00%

Nova Estação, ACE

Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º Andar, 1749-083 Lisboa

- 25,00% 25,00%

Soares da Costa e Lena, ACE

Rua Julieta Ferrão, 12º e 13º Andar, Nossa Senhora de Fátima, 1649-039 Lisboa

- 50,00% 50,00%

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda.

Av. Ibirapuera, 2.332, Bloco I, 9º andar, sala 01, Ed. Torre Ibirapuera I; Moema, S. Paulo - Brasil

- 50,00% 50,00%

Linha 3 Construções LTDA.

Av. José Rocha Bomfim, 214, Térreo - Sala 115, Ed. Londres, Condomínio Praça Capital - Center Santa

- 50,00% 50,00%

GACE - Gondomar, ACE

Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 - Porto - 24,00% 24,00%

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE

Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 Freguesia de Ramalde - Porto

- 30,00% 30,00%

CAET XXI - Construções, ACE

Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim, Porto - 50,00% 50,00%

Israel Metro Builders - a Registered Partnership

132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv, Israel - 30,00% 30,00%

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE

Rua Abranches Ferrão, nº 10, 9ºF, 1600-001 Lisboa

- 17,25% 17,25%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.

Avª da República, 42 - 3º 1069-207 Lisboa - 40,00% 40,00%

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa

- 24,00% 24,00%

Page 42: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 42

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda.

Rua Major Lopes, nº 800, sala 306, Bairro S.Pedro, Belo Horizonte-Minas Gerais

- 40,00% 40,00%

Concessions

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

Estradas do Zambeze, S.A.

Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique

- 40,00% 40,00%

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.

Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique

- 40,00% 40,00%

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.

Av. 12 de novembro, nº 42, 1º Direito 6005-001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Portvias - Portagem de Vias, S.A.

Avenida 12 de novembro, 42, 1º Dto, 6005 001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional:

Alteração da denominação social da sociedade “Linha 3 Cezarina – Construções Ltda”, detida em 50% pela

Soares da Costa Brasil – Construções Ltda, que passa a ser denominada “Linha 3 Construções Ltda” e a fazer constar no seu objeto social, a construção, administração, supervisão, estudos, projetos, planeamento, consultoria e a execução de todos e quaisquer serviços pertinentes a obras de engenharia em geral.

À data de 30 de junho de 2013 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos ativos, dos passivos, dos gastos, dos rendimentos, dos resultados líquidos e dos fluxos de caixa das atividades operacional, de investimento e de financiamento relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:

Empresa Ativo Passivo Gastos Rendimen-

tos Res.

Líquidos

Fluxo de Caixa das Atividades

Operacional Investimento Financiamento

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE

294 294 - - - - - -

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

353.633.929 363.470.738 29.209.732 30.047.856 838.124 (25.881.888) - 25.875.248

CAET XXI - Construções, ACE

22.405.998 20.925.608 15.628.210 15.714.202 85.992 4.553.010 19.542 37.870

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE

23.105 - - - - - - -

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE

297.690 297.690 - - - - - -

Estradas do Zambeze, S.A.

15.481.275 14.556.638 6.685.203 6.758.290 73.087 (750.174) 3.395 519.086

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.

3.680.140 4.271.403 549.331 344.163 (205.168) (36.050) - 175.090

Page 43: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 43

Empresa Ativo Passivo Gastos Rendimen-

tos Res.

Líquidos

Fluxo de Caixa das Atividades

Operacional Investimento Financiamento

GACE - Gondomar, ACE 380.418 380.418 2.329 2.329 - (6.310) - -

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE

251.164 251.164 13.814 13.814 - (33.061) 1.204 -

GCVC, ACE 737.904 737.904 678.449 678.449 - (50.658) - -

HidroAlqueva, ACE 3.990.757 4.008.458 2.364.267 2.364.267 - 467.331 - (379)

Israel Metro Builders - a Registered Partnership

4.701.463 4.701.463 - - - - - -

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE

736.780 345.193 22.979 24.908 1.929 (2.312) - 2.378

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE

125.180 127.307 2.496 369 (2.127) 2.353 590 (433.960)

Linha 3 Construções LTDA.

1.924.260 1.571.187 5.639.992 6.016.258 376.266 (164.282) - -

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE

1.845.076 1.845.076 2.227.389 2.227.389 - 702.185 - 179

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.

7.784.528 6.351.998 1.101.786 2.514.318 1.412.532 173.997 (1.516) -

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE

3.101.795 3.101.795 3.033 3.033

- (12.122) - 5.283

Nova Estação, ACE 1.077.547 1.074.077 9.138 13.775 4.637 52.587 - (9)

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.

7.098.924 5.370.555 3.038.876 2.927.148 (111.728) (424.154) (41.237) 456.490

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.

1.231.673 995.466 498.868 599.402 100.534 (3.678) 20 -

Operestradas XXI, S.A. 5.877.566 2.287.892 821.043 1.379.152 558.110 (90.909) (78.118) (226.041)

Portvias - Portagem de Vias, S.A.

1.303.937 1.201.009 1.085.576 1.168.507 82.931 635.790 3.264 -

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE

275.984 275.984 2.086 2.086

- (428) - -

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

239.959.655 205.986.171 18.315.731 23.434.537 5.118.805 33.865.581 278.634 (13.819.927)

Soares da Costa e Lena, ACE

8.772 2.334 480 - (480) 5.394 - -

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.

14.830.809 5.461.444 2.338.255 1.365.877 (972.378) 533.433 7.025 (910.506)

Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda.

398.956 739.138 136.553 70.802 (65.751) (157.867) 177.992 (637)

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE

146.194 41.546 33 - (33) - - -

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda.

1.007.798 476.632 42.816 60.688 17.873 (7.794) - -

Page 44: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 44

Transmetro - Construção do Metro. do Porto ACE

6.110.429 5.423.594 63.556 38.129 (25.427) (67.755) 11.640 -

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE

393.291 260.135 333 - (333) (365) - -

Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2013, são as seguintes:

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Energia Própria

Self Energy Moçambique, S.A.

Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo – Moçambique

- 45,00% 45,00%

Larvick Reliable, S.L.

Av. Finestrat, S/N, Edificio La Cala, Local 10, 03509 Finestrat

- 49,50% 49,50%

UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982

Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C 28108 Alcobendas - Madrid

- 50,00% 50,00%

Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA.

Avenida do Forte, nº 8, fracção P1, Carnaxide - Oeiras

- 35,00% 35,00%

Construção

Grupul Portughez de Constructii S.R.L.

10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

CFE Indústria de Condutas, S.A.

Rua Particular Joaquim Silva, 480 Sobrado - Valongo

- 33,33% 33,33%

Constructora San José - Caldera, S.A.

Costa Rica - 17,00% 17,00%

SDC Emirates Construction, L.L.C.

Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos - 49,00% 49,00%

Alsoma, AEIE

3 Av André Malrau 92300 Levallois Perret - 18,00% 18,00%

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL

27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%

Imobiliário

Self-Energy Angola, Lda

Rua Cônego Manuel das Neves, casa 19, Bairro Patrice Lumumba - Angola

- 49,00% 49,00%

Concessões

Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.

14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'in Israel

- 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A.

Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303 - 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas de Matosinhos, S.A.

Rua 1º de maio, nº 273 4451-956 Matosinhos - 28,14% 28,14%

Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vila do Conde, S.A.

Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719 Vila do Conde

- 28,00% 28,00%

Indáqua Feira - Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A.

Rua Dr. Elísio de Castro, nº 37 - Santa Maria da Feira

- 27,07% 27,07%

Page 45: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 45

Nas sociedades Constructora San José - Caldera, S.A. e a Alsoma, AEIE, o Grupo considera ter influência significativa nestas participações uma vez que tem o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional destas sociedades Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método de equivalência patrimonial:

Alienação da totalidade da participação na sociedade “Global Azoague, S.L.” pela sociedade Ventos do Horizonte, S.A..

Constituição da sociedade Self Energy Angola, Lda., sociedade de direito Angolano, detida pelo Grupo em 49%, por via da IMOSDC – Investimentos Imobiliária. Lda. e cujo objeto social é a prestação de serviços de implementação, desenvolvimento e maximização do uso de energia renovável e de recurso a soluções inovadoras como as designadas energias alternativas, designadamente pela disponibilização de soluções e serviços integrados de gestão de energia que maximizam o valor dos recursos energéticos, pela realização de auditorias energéticas e consultoria em eficiência e pela instalação de equipamentos energéticos.

Alienação da totalidade da participação que o Grupo detinha na sociedade MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda.

À data de 30 de junho de 2013 o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:

Empresas Ativo Passivo Capitais Gastos Rendimen-

tos Resultado

Próprios Líquido

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 68.439.942 55.412.412 13.027.530 5.254.486 5.166.225 (88.262) Traversofer Industrie & Services Ferroviaires (a) 3.612 - 3.612 - - -

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques Estacionamento, Lda. (e) 265.529 244.438 21.091 - - -

Alsoma, AEIE (b) 2.159.956 395.366 1.764.590 - - -

Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 3.091.879 3.666.931 (575.053) 28.523 27.573 (950)

Indáqua Matosinhos, S.A. 74.681.943 76.330.414 (1.648.471) 14.993.260 14.022.794 (970.466)

Indáqua Vila do Conde, S.A. 54.964.916 52.562.354 2.402.562 8.174.583 8.102.220 (72.363)

Indáqua Feira, S.A. 108.353.916 99.142.318 9.211.598 8.167.959 7.623.077 (544.882)

CFE - Indústria de Condutas, S.A. (c) 614.460 539.082 75.378 - - -

SDC Emirates, LLC (c) 2.079 1.249 830 - - - Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. (d) 49.146.130 49.087.020 59.110 - - -

Construtora - S. José Caldera, S.A. (e) 20.665.199 3.943.884 16.721.315 - - -

Self Energy Moçambique S.A. 2.035.064 2.047.155 (12.091) 206.824 78.494 (128.330)

Larvick Reliable, R. L. 37.715 148.466 (110.751) 44.476 7.799 (36.678)

Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982 22.031 578.967 (556.936) 47.366 22.435 (24.931) Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA. 498.086 523.968 (25.882) 11.417 - (11.417)

Self-Energy Angola, Lda 79.352 63.677 15.675 63.709 - (63.709)

(a) Contas referentes a 31 de agosto de 2012; (b) Contas referentes a 31 de Março de 2012; (c) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2011;

(d) Contas referentes a 30 de setembro de 2010; (e) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2012

Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013, não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência, para além do ajustamento de valor por perda de imparidade na participação da CFE – Indústria de Condutas, S.A. registado no exercício, findo em 31 de dezembro de 2012, no montante de 97.795 Euros.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 46

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de junho de 2013 são como segue:

Denominação social

Sede Percentagem de Capital Detido

Direto Indireto Total

Construção Estação Tratamento das Águas do Paiva, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%

GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 25,00% 25,00%

GPCIE - Grupo Português de Construção de Infrestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - Estaleiro Moscavide (Parque Expo) Stª Maria dos Olivais - 2685 Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE

Edifício Gil Eanes, Expo 98, lotes 1.13.03 e 1.14.01 - Sta.Maria dos Olivais

- 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 23,50% 23,50%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar)

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projetos se encontram praticamente concluídos. Os ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados destas Empresas à data de 30 de junho de 2013 são como seguem:

Empresas %

Participação Ativo Passivo

Capitais Próprios

Gastos Rendimen-

tos Resultado

Líquido

Construção Estação Trat. Das Águas do Paiva, ACE 50,00% 24.906 24.906 - - - -

GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE 25,00% 317.121 318.006 (885) 885 - (885)

GPCIE - Grupo Português de Construção de Infraestruturas da Expo, ACE 25,00% - - - 102 102 - Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE 50,00% 62.557 62.724 (167) 167 - (167) Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE 23,50% 170.786 170.786 - - - - Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. de Tomar) 50,00% 101.161 101.161 - - - -

10. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados e dos ativos e passivos por segmentos a 30 de junho de 2013:

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 47

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo e

OutrasEliminações Consolidado

Réditos :

Vendas externas 241.475.222 19.513.006 54.112.788 693.173 130.361 - 315.924.550

Vendas intersegmentais 17.608.353 2.046.566 10.415 - 5.387.949 (25.053.283) -

Réditos Totais 259.083.575 21.559.572 54.123.203 693.173 5.518.309 (25.053.283) 315.924.550

Resultado segmentado (2.609.505) 4.246.359 15.040.841 (529.632) (364.701) 1.048.482 16.831.844

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas(2.609.505) 4.246.359 15.040.841 (529.632) (364.701) 1.048.482 16.831.844

Resultado l iquido das operações

descontinuadas

Gastos de juros (15.523.484) (1.122.945) (20.352.635) (137.109) (6.495.397) 10.519.174 (33.112.396)

Proveitos de juros 5.640.988 63.245 11.469.300 76 6.225.824 (10.556.198) 12.843.235

Partes de lucros l íquidos em Associadas - (21.217) (25.216) (52.308) - - (98.741)

Outros ganhos e perdas financeiros (4.774.285) 40.865 1.157.962 (58.490) (129.376) 37.024 (3.726.300)

Impostos s/ lucros 2.315.448 (2.062.480) (2.161.573) - 148.012 (242.615) (2.003.207)

Resultado das actividades ordinárias (14.950.838) 1.143.827 5.128.679 (777.462) (615.639) 805.867 (9.265.565)

Interesses não controlados pelo Grupo 316.409 (12.244) - 335 (332.430) - (27.931)

Resultado líquido atribuível ao grupo (15.267.247) 1.156.071 5.128.679 (777.797) (283.208) 805.867 (9.237.635)

Outras Informações:

Ativos do segmento 994.517.909 166.911.202 757.362.674 15.571.976 457.255.402 (593.830.962) 1.797.788.201

Investimento em associadas 9.147.717 18.222 26.050.543 97.925 - (5.544.939) 29.769.468

Ativos totais consolidados 1.827.557.669

Pass ivos do segmento 879.385.931 89.226.192 832.747.468 15.419.533 256.954.793 (302.873.555) 1.770.860.362

Passivos totais consolidados 1.770.860.362

Gastos de depreciação e de

amortização e perdas de imparidade 8.187.588 697.830 7.118.173 142.591 443.731 (4.515) 16.585.398

Provisões e a justamentos de va lor 267.081 - 3.376 (221) - - 270.235

Reversão de a justamentos (30.461) - - (11.151) - - (41.612)

Aquis ições de activos fixos

tangíveis e intangíveis no período 2.533.611 - 676.586 73.727 - - 3.283.924

A discriminação dos resultados por segmentos a 30 de junho de 2012 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de dezembro de 2012 é como segue:

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 48

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo e

OutrasEliminações Consolidado

Réditos :

Vendas externas 334.339.891 713.624 92.239.762 1.066.547 142.200 - 428.502.023

Vendas intersegmentais 55.128.560 2.088.064 375.080 - 5.957.418 (63.549.122) -

Réditos Totais 389.468.450 2.801.688 92.614.842 1.066.547 6.099.618 (63.549.122) 428.502.023

Resultado segmentado 5.518.909 1.370.578 16.384.456 (818.607) (9.031.755) 337 13.423.918

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas5.518.909 1.370.578 16.384.456 (818.607) (9.031.755) 337 13.423.918

Resultado l iquido das operações

descontinuadas

Gastos de juros (17.852.426) (1.245.194) (18.207.652) (93.590) (8.675.295) 11.870.042 (34.204.114)

Proveitos de juros 7.401.981 65.532 8.835.358 87 6.425.780 (12.010.345) 10.718.394

Partes de lucros l íquidos em Associadas - - 99.168 (21.806) - - 77.362

Outros ganhos e perdas financeiros (4.362.758) 91.001 (2.125.188) 157.752 3.037.055 (3.159.790) (6.361.929)

Impostos s/ lucros 3.147.572 (114.371) (1.602.244) 173.543 605.546 (89) 2.209.957

Resultado das actividades ordinárias (6.146.722) 167.547 3.383.899 (602.621) (7.638.668) (3.299.846) (14.136.411)

Interesses não controlados pelo Grupo 121.777 (6.161) (39.097) - - (262.018) (185.500)

Resultado líquido atribuível ao grupo (6.268.499) 173.708 3.422.996 (602.621) (7.638.668) (3.037.828) (13.950.912)

Outras Informações:

Ativos do segmento 993.290.175 156.040.482 719.989.930 15.338.542 446.237.508 (565.216.463) 1.765.680.174

Investimento em associadas 9.117.638 78.984 21.532.676 1.160.932 - (5.544.675) 26.345.555

Ativos totais consolidados 1.792.025.729

Pass ivos do segmento 863.466.227 79.552.495 809.170.535 15.735.012 245.402.427 (274.509.585) 1.738.817.110

Passivos totais consolidados 1.738.817.110

Depreciações 9.023.918 657.695 7.016.711 40.363 477.247 (4.515) 17.211.418

Provisões e a justamentos de va lor 9.026.382 152.014 2.656 - - - 9.181.051

Reversão de a justamentos (692.602) (1.089) - - - - (693.691)

As transações intersegmentos são efetuadas a valores de mercado. - As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:

30.06.2013 % 30.06.2012 %

Portugal 78.633.088 24,89% 140.491.003 32,79%

Angola 129.174.015 40,89% 175.993.904 41,07%

E.U.A. 55.466.238 17,56% 67.944.904 15,86%

Moçambique 35.211.302 11,15% 34.724.466 8,10%

Outros 17.439.908 5,52% 9.347.747 2,18%

Total 315.924.550 100,00% 428.502.023 100,00%

Réditos de vendas por

mercados geográficos

- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis e intangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 49

Portugal Angola E.U.A. Moçambique Outros Total

Ativos líquidos:

- Ativos intangíveis 309.287.771 - 9.556.647 - 64.178 318.908.596

- Ativos fixos tangíveis 114.784.832 104.454.403 10.948.142 3.137.910 6.721.778 240.047.065

- Propriedades de investimento 10.530.230 6.632.861 - 32.275 - 17.195.366

- Investimentos financeiros 23.586.007 18.222 - - 12.388.676 35.992.905

- Inventários 51.171.157 26.409.815 - 1.787.561 4.609.215 83.977.747

- Dívidas de terceiros 450.431.996 274.709.321 17.560.659 39.231.976 26.337.340 808.271.292

- Disponibi l idades 64.051.240 23.638.121 5.790.799 2.362.406 5.024.330 100.866.897

- Ativos por impostos di feridos 41.688.799 479.267 18.287.462 71.085 378.288 60.904.901

- Outros activos 61.953.172 71.693.399 4.782.895 12.024.822 10.938.613 161.392.901

Totais 1.127.485.204 508.035.409 66.926.604 58.648.035 66.462.417 1.827.557.669

Investimentos realizados no 1º Sem. 2013:

- Ativos fixos tangíveis e intangíveis 688.260 1.681.337 350.986 373.994 189.348 3.283.924

Totais 688.260 1.681.337 350.986 373.994 189.348 3.283.924

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ATIVO INTANGÍVEL a) Ativo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos ativos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.

Ativos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Goodwi l l 84.025.172 - - - 82.572 - 84.107.745

Outros ativos intangíveis 298.336.430 - 539.559 - 119 (1.884.540) 296.991.567

Total 382.361.602 - 539.559 - 82.691 (1.884.540) 381.099.312

O efeito da conversão cambial na rubrica “Goodwill”, no montante de 82.572 Euros, é referente à atualização cambial do goodwill da Prince e o saldo registado nesta rubrica, à data de 30 de junho de 2013, respeita às seguintes aquisições, ocorridas em exercícios anteriores:

Goodwill 30.06.2013 31.12.2012

Energia Própria , S.A 5.039.642 5.039.642

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. (Contacto) 40.616.765 40.616.765

Scutvias – Autoestradas da Beira interior, S.A. 28.128.844 28.128.844

Hidroequador Santomense – Exploração de Centra is Hidroeléctricas , Lda711.659 711.659

Hidroeléctrica STP, Limitada 54.187 54.187

Prince Contracting, LLC. 9.556.647 9.474.075

Total 84.107.745 84.025.172

O saldo da rubrica “Outros ativos intangíveis” respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12). O montante registado na coluna “Transferências e Abates”, da rubrica “Outros ativos intangíveis”, respeita essencialmente à rescisão do contrato de exploração, gestão e manutenção do parque de estacionamento do Mercado Municipal de Faro na subsidiária C.P.E. - Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. Durante o semestre findo em 30 de junho de 2013 não houve registo de perdas por imparidade em outros ativos intangíveis, além dos ajustamentos registados em períodos anteriores, referentes a seis parques de estacionamento da

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 50

associada C.P.E. - Companhia de Parque de Estacionamento, S.A., no montante de 5.281.000 Euros, e ao Parque Gemini da Costaparques - Estacionamentos, S.A., no montante de 775.000 Euros. Durante o primeiro semestre de 2013 foram capitalizados encargos financeiros no valor de 310.903 Euros, como parte integrante do custo de ativos intangíveis, no que respeita aos projetos em curso da área das concessões hidroelétricas. A taxa de capitalização corresponde a financiamentos específicos destes projetos, cuja taxa é de 4,853%. Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 30 de junho de 2013 encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 5.622.293 Euros. À data de 30 de junho de 2013 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período. b) Amortizações Acumuladas O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos ativos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de

Ativos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço conv. cambial Saldo Final

Outros ativos intangíveis 56.965.630 - 6.529.594 (1.304.538) 30 62.190.716

Total 56.965.630 - 6.529.594 (1.304.538) 30 62.190.716

Regulariza-

ções

O montante registado na coluna “Regularizações” da rubrica “Outros ativos intangíveis”, resulta da rescisão do contrato de exploração, gestão e manutenção do parque de estacionamento do Mercado Municipal de Faro na associada C.P.E. - Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. Em finais de 2012, o Grupo procedeu, nos termos da IAS 36, a testes de imparidade ao Goodwill respeitante às aquisições da Prince, Energia Própria, Scutvias, Hidroequador Santomense e da Sociedade de Construções Soares da Costa (Contacto), com base em avaliações conduzidas internamente. Prince A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa e perspetivando a manutenção da atual organização. Para este propósito foi estimada a atividade da empresa até 2017 e assumido que esta entrará numa fase de maturidade de negócio a partir desse ano (permitindo assim estimar uma perpetuidade de acordo com o Modelo de Gordon). Os fluxos de caixa livres operacionais foram atualizados por uma taxa anual de desconto de 8,69% que reflete o custo médio ponderado dos capitais (WACC):

(a) Custo dos capitais alheios: 5,31% (b) Imposto sobre o Rendimento: 35% (c) Para taxa de juro sem risco: 1,76% (d) Para prémio de risco do mercado o valor de 5,78% (e) Utilizou-se um Beta dos ativos de 1,17 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 13,23%

(*)

(*) “rácio de mercado” praticado nos EUA para um conjunto de empresas do mesmo setor de atividade.

Energia Própria A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização. As estimativas foram produzidas a valores nominais admitindo uma taxa de crescimento equivalente à inflação anual de 2%. O período de projeção explícito foi de dez anos, ou seja, de 2013 a 2022. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, ou seja, no caso presente, após

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 51

2022, valor esse determinado como sendo o valor atual de uma renda perpétua, não tendo sido assumida qualquer taxa de crescimento a longo prazo dos fluxos de caixa. Os fluxos de caixa livres operacionais foram atualizados por uma taxa anual de desconto de 8,86% que reflete o custo médio ponderado dos capitais (WACC):

(a) Custo dos capitais alheios: 7,5% (b) IRC sobre o EBT: 26,5% (c) Para taxa de juro sem risco: 5,3% (d) Para prémio de risco do mercado o valor de 5,3% (e) Utilizou-se um Beta dos ativos de 0,77 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 55%

Scutvias A metodologia adotada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspetiva do acionista (Free Cash-Flow to Equity). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização. As estimativas tiveram por base as projeções financeiras do Business-Plan, que considera as condições do respetivo contrato de concessão. A taxa de desconto utilizada foi a de 11,0% que considera os seguintes parâmetros:

(a) Taxa de juro sem risco: 5,3% (b) Prémio de risco de mercado: 5,0% (c) Levered ß dos capitais próprios: 1,14

Hidroequador Santomense Também com referência à Hidroequador Santomense procedeu-se, no final do exercício de 2012, a um teste de imparidade através de uma avaliação conduzida internamente para esta empresa. A metodologia de avaliação utilizada foi o Free Cash-Flow to Equity (perspetiva do acionista) segundo a qual o valor da empresa é obtido através da atualização dos fluxos de caixa esperados para o acionista, ou seja, pagamento de dividendos e devolução de fundos próprios tais como prestações acessórias, suprimentos e juros pagos associados aos mesmos. No caso em apreço é conhecido o termo das concessões e, estando estas estruturadas em regime de project finance, este tem sido o método comummente utilizado pelo mercado. A construção das projeções financeiras baseou-se na utilização de um modelo financeiro e demonstrações financeiras daí resultantes. O risco dos free cash flows é considerado pelo método através da utilização de uma taxa de desconto usada para atualizar estes fluxos ao momento da avaliação. Para a obtenção da taxa de desconto foi utilizada uma taxa de juro sem risco, um prémio de risco de mercado e um prémio de risco país. Para estimar os meios libertos líquidos previsionais gerados, e sendo uma concessão com termo pré-definido, foram consideradas projeções financeiras pelo período da concessão. Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor. Sociedade de Construções Soares da Costa (Contacto) A Contacto foi adquirida pelo Grupo SDC em inícios de 2008 ao Grupo Sonae, tendo sido apurado um goodwill de 44.222.541 Euros. Durante o exercício de 2012, no âmbito das operações de reestruturação levadas a efeito no segmento de construção do Grupo, a Contacto foi fusionada por incorporação na Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Tendo em conta que os meios humanos e técnicos da Empresa e o correspondente know-how associado acompanham de forma bastante aproximada o valor das obras a realizar, considerou-se o volume de negócios uma boa medida para repartir o goodwill pelas unidades geradoras de caixa da Empresa: Portugal, Angola e outras geografias. A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 52

O período de projeção explícito foi de dez anos, ou seja, de 2013 a 2022. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, valor esse determinado como sendo o valor atual de uma renda perpétua, tendo sido pressuposta uma taxa de crescimento de longo prazo específica para cada uma das unidades geradoras de caixa da empresa. Os métodos e pressupostos utilizados para aferição da existência, ou não, de imparidade foram os seguintes:

Pressuposto Portugal Angola Outras geografias

Método utilizado DCF DCF DCF

Base utilizada Business Plan e Orçamentos

Business Plan e Orçamentos

Business Plan e Orçamentos

Período 10 anos 10 anos 10 anos

Custo dos capitais alheios 7,5% 16,0% 16,0%

Taxa de juro sem risco* 5,3% 5,3% 5,3%

Prémio de risco de mercado 5,0% 7,0% 7,0%

Beta não alavancado** 1,01 1,01 1,01

Estrutura de capital alvo 65% 65% 65%

Taxa de crescimento dos cash-flows na perpetuidade

2,0% 3,5% 2,0%

WACC 9,6% 15,3% 15,3% * Yield médio das Portuguese Bonds a 10 anos até ao Pedido de Ajuda Financeira do Estado Português ** O Beta alavancado foi obtido através da fórmula de Hamada

Da realização deste teste de imparidade resultou a necessidade de proceder a um ajustamento de redução ao valor do goodwill na Sociedade de Construções Soares da Costa (Contacto), no montante de 3.605.776 Euros, referente à unidade geradora de caixa de Portugal.

12. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ATIVO FIXO TANGÍVEL a) Ativo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos ativos fixos tangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.

Ativos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Terrenos e edi fícios 215.979.701 (1.182.396) 2.377 (221.391) 40.707 1.910.089 216.529.087

Equipamento bás ico 146.465.455 (640.970) 597.909 (2.827.750) 123.651 (191.409) 143.526.885

Outros ativos fixos tangíveis 54.940.015 (818.723) 681.568 (955.469) 50.707 (362.334) 53.535.764

Ativos fixos tangíveis em curso 14.497.193 (57.944) 1.462.511 - (2.417) (2.424.850) 13.474.493

Total 431.882.364 (2.700.033) 2.744.364 (4.004.610) 212.648 (1.068.503) 427.066.229

Na coluna “Aumentos” da rubrica “Ativos fixos tangíveis em curso” encontra-se registado o montante de 593.630 Euros proveniente de trabalhos para a própria entidade. O montante registado na coluna “Variação no perímetro” reflete a saída do perímetro da associada Carta – Restauração e Serviços, Lda., alienada durante o primeiro semestre de 2013. Durante o primeiro semestre de 2013 foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos, no valor de 81.890 Euros, respeitante essencialmente a projeto na Hidroeléctrica STP, Lda. Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 30 de junho de 2013 encontra-se capitalizada, como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 924.289 Euros. À data de 30 de junho de 2013 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos fixos tangíveis.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 53

b) Depreciações acumuladas O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas dos ativos fixos tangíveis é como segue:

Variação Efeito de

Ativos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço conv. cambial Saldo Final

Terrenos e edi fícios 53.293.866 (774.509) 2.997.650 (138.233) 6.349 55.385.123

Equipamento bás ico 88.566.223 (258.033) 4.693.674 (2.220.547) 60.617 90.841.934

Outros ativos fixos tangíveis 40.461.226 (477.648) 2.182.144 (1.414.121) 40.506 40.792.107

Total 182.321.315 (1.510.189) 9.873.469 (3.772.902) 107.471 187.019.164

Regulariza-

ções

Durante o exercício de 2012, a empresa procedeu à realização de testes de imparidade ao valor contabilístico de alguns dos seus imóveis, através de avaliações realizadas por entidades independentes. Não foram reconhecidas durante o período findo em 30 de junho de 2013 perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a ativos fixos tangíveis. A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis e dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de junho de 2013 pode ser analisada como segue:

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Participações

FinanceirasTotal

Goodwi l l 50.173.412 - 28.894.690 5.039.642 - 84.107.745

Outros ativos intangíveis 10.040 - 12.404.562 526.490 - 12.941.092

Acordos de concessão de serviços - - 221.859.759 - 221.859.759

Total de ativos intangíveis 50.183.452 - 263.159.012 5.566.132 - 318.908.596

Terrenos e edi fícios 74.546.002 72.462.282 14.135.680 - - 161.143.964

Equipamento bás ico 51.222.694 66.507 1.139.813 255.937 - 52.684.950

Outros ativos fixos tangíveis 10.770.085 429.279 548.042 5.372 990.880 12.743.658

Ativos fixos tangíveis em curso 6.603.699 1.840.278 4.610.351 281.900 138.265 13.474.493

Total de ativos fixos tangíveis 143.142.480 74.798.346 20.433.886 543.209 1.129.144 240.047.065

13. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO E INVESTIMENTOS FINANCEIROS a) Ativo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto de propriedades de investimento e de investimentos financeiros é como segue:

Variação no Equivalência Transfer.

Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final

Propriedades de investimento 16.322.142 3.756.334 17.075 309.864 - - (27.350) 20.378.065

Investimentos financeiros :

Inv. fin. em equiv. patrimonia l 11.246.193 - 29.812 39.169 - (98.593) - 11.216.581

Emprést. empresas associadas 15.099.362 - - 4.597.468 (1.064.959) - (78.984) 18.552.887

Outros investimentos financeiros 6.047.352 - - 2.159.587 - - (1.983.502) 6.223.437

Total 32.392.908 - 29.812 6.796.224 (1.064.959) (98.593) (2.062.486) 35.992.905

Efeito

cambial

Propriedades de investimento

e Investimentos financeiros

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 54

O valor registado na rubrica “Propriedades de Investimento”, coluna de “variação do perímetro”, no montante de 3.756.334 Euros, reflete a apropriação de 51% do saldo inicial do empreendimento “Residências Talatona”. O valor registado na rubrica “Propriedades de Investimento”, coluna de “Aumentos”, respeita a contrato de arrendamento do imóvel Cais da Fontinha. O valor registado na coluna de “Aumentos” da rubrica “Inv. fin. em equiv. patrimonial” reflete a entrada no perímetro de consolidação do Grupo, pelo método de equivalência patrimonial, da associada “Self Energy Angola, Lda.”. Encontram-se registados a valor nulo, os investimentos financeiros nas associadas CFE - Indústria de Condutas, S.A., Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L., Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982, Larvick Reliable, R.L., Sustentável Desafio, Lda. e Self Energy Moçambique, S.A.. Os montantes, que excedem o valor do investimento, na proporção do Grupo nos prejuízos acumulados destas associadas, são de 19.874 Euros, 287.526 Euros, 278.469 Euros, 54.822 Euros, 9.059 Euros e 5.441 Euros, respetivamente. O valor registado na rubrica “Empréstimos a empresas associadas”, coluna de “Aumentos”, respeita essencialmente aos empréstimos concedidos às associadas Indáqua, S.A. e Metropolitan Transportation Solutions, Ltd., nos montantes de 141.968 Euros e 4.398.000 Euros, respetivamente. O valor registado na rubrica “Empréstimos a empresas associadas”, na coluna de “Alienações”, respeita à cessão dos créditos sobre a sociedade Global Azoague, S.L., cuja participação, registada a valor nulo, foi totalmente alienada no decurso do 1º trimestre 2013. O valor registado na rubrica “Outros investimentos financeiros”, coluna de “Aumentos”, respeita essencialmente a empréstimos concedidos à participada Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.. O montante registado na coluna de “Transfer. e Abates” da rubrica “Outros investimentos financeiros” reflete a devolução de “aportes extraordinários de capital” na sociedade Autopistas Del Valle, S.A.. b) Depreciações acumuladas

O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas das propriedades de investimento é como segue:

Variação Efeito de

Saldo Inicial no perímetro Reforço conv. cambial Saldo Final

Propriedades de investimento 2.971.196 30.870 182.335 (1.964) 262 3.182.699

Regulariza-

ções

Durante o período findo em 30 de junho de 2013 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 534.063 Euros. Não existiram no período gastos operacionais diretos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas. De acordo com avaliações externas efetuadas por entidade especializada independente e assentes em critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 24,7 milhões de Euros.

14. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Inventários 30.06.2013 31.12.2012

Matérias-primas, subs idiarias e de consumo 14.711.513 16.781.336

Produtos e trabalhos em curso 17.391.273 16.667.563

Produtos acabados e intermédios 42.035.998 45.894.444

Mercadorias 16.162.695 16.473.236

Ajustamentos de valor (6.323.731) (6.410.526)

Total 83.977.747 89.406.053

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 55

Durante o primeiro semestre de 2013 não foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos. À data de 30 de junho de 2013, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 1.055.274 Euros de encargos financeiros.

15. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros 30.06.2013 31.12.2012

Cl ientes c/retenções de garantias 25.280.381 27.829.308

Adiantamentos a fornecedores 302.345 623.679

Outros devedores 340.409.931 308.786.028

Dívidas de terceiros - não corrente 365.992.658 337.239.015

Cl ientes c/c 379.258.754 374.615.805

Cl ientes c/retenções de garantias 19.936.641 16.955.043

Cl ientes-títulos a receber 305.836 1.806.928

Cl ientes de cobrança duvidosa 38.774.013 38.623.068

Ajustamentos de va lor (38.774.013) (38.623.068)

Clientes 399.501.230 393.377.777

Empresas participadas e participantes 959.314 1.027.939

Adiantamentos a fornecedores/fornecedores investimento 14.103.384 18.599.749

Estado e outros entes públ icos (excluído Imposto s/rendimento) 5.669.944 7.803.882

Outros devedores 22.373.709 23.429.344

Ajustamentos de va lor (1.408.904) (1.408.828)

Outras dívidas de terceiros - corrente 41.697.447 49.452.085

O valor registado na rubrica de “outros devedores - não corrente” respeita essencialmente à adoção da IFRIC12 (modelo do ativo financeiro) por parte das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. e Estradas do Zambeze, S.A.. A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber. Não existem à data de 30 de junho de 2013 situações de concentração significativa de risco de crédito. O quadro seguinte evidencia, por empresa consolidada e escalões de antiguidade, os saldos de clientes C/C relevados contabilisticamente à data do final do primeiro semestre.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 56

Descrição da EmpresaPor

vencer

0 a 180

dias

181 a 360

dias

361 a 540

dias

541 a 720

dias

+ de 720

diasTotal

Soc. Construções Soares da Costa, SA 57.631.015 38.476.144 34.112.549 26.225.957 6.436.317 168.817.215 331.699.196

Talatona Imobi l iária , Lda - 20.568.550 - - - - 20.568.550

Prince Contracting, LLC 11.663.051 2.315.998 - - - - 13.979.049

CLEAR ANGOLA, Lda. 6.115.738 3.868.094 326.321 120.929 485.202 1.695.529 12.611.814

Soares da Costa Concessões , SGPS, S.A. 7.599.545 15.335 - - - 55.593 7.670.473

Soares da Costa Moçambique, SARL 1.715.421 3.521.265 709.209 674.518 400.290 576.085 7.596.789

CLEAR - Insta lações Electromecânicas , S.A. 1.468.666 588.213 - 530.126 418.829 1.419.063 4.424.897

Soares da Costa Construction Services , LLC - - - - - 3.381.686 3.381.686

TRANSMETRO - Construção do Metropol i tano do Porto, ACE 3.186.285 113 - - - - 3.186.399

Normetro - Agrupamento do Metropol i tano do Porto, ACE - - - - - 2.694.748 2.694.748

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias , S.A., SA 388.315 1.485.782 226.246 19.801 1.903 17.929 2.139.975

Hidroequador Santomense - Exploração de Centra is Hidroeléctricas - 2.094.744 - - - - 2.094.744

OFM - Obras Públ icas , Ferroviárias e Marítimas , S.A. 969.369 260.751 - 61.972 59.759 316.749 1.668.601

Linha 3 Construções LTDA. - 1.410.588 - - - - 1.410.588

HidroAlqueva, ACE - 1.361.553 - - - - 1.361.553

Energia Própria , SGPS, S.A. 1.297.442 42.784 - - - - 1.340.227

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. - 1.183.150 21.138 12.446 2.844 75.464 1.295.042

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas , SA - - - 168.255 324.640 581.378 1.074.273

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções , Lda 190.748 299.874 758 6.047 2.393 492.936 992.756

Mota-Engi l , Soares da Costa, MonteAdriano - Matos inhos , ACE 741.983 - - - - - 741.983

GCVC, ACE 150.420 233.301 - - - - 383.721

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda. 364.850 - 11.737 - - - 376.588

GACE - Gondomar, ACE 343.230 - - - - - 343.230

Outras Empresas 854.457 265.481 116.275 16.084 17.393 169.205 1.438.895

Total 94.680.536 77.991.721 35.524.233 27.836.135 8.149.571 180.293.580 424.475.776

Embora não seja expectável que se venham a manifestar situações de incobrabilidade em outros créditos, além daquelas para os quais foram constituídos ajustamentos de valor, a antiguidade de alguns, embora característica do sector da construção, não deixa de ser elevada, pelo que não se pode excluir a hipótese de futuros ajustamentos de valor adicionais, sendo, por isso, tais situações alvo de um atento acompanhamento por parte dos órgãos de gestão. Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

30.06.2013 31.12.2012

Imposto sobre o valor acrescentado 5.189.064 7.267.493

Outros 480.880 536.389

Total 5.669.944 7.803.882

16. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES O valor de 8.550.000 Euros e de 7.125.000 Euros, na rubrica “Outros Ativos Não Correntes”, a 30 de junho de 2013 e a 31 de dezembro de 2012, respetivamente, respeitam a depósitos a prazo que se destinam a caucionar o aporte de “Capital Contingente”, no âmbito do “Acordo de Subscrição e Realização de Capital da concessão da autoestrada Transmontana”.

Outros ativos correntes 30.06.2013 31.12.2012

Acréscimos de rendimentos 134.815.696 116.903.780

Gastos a reconhecer 18.027.205 11.843.455

Total 152.842.901 128.747.235

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 57

Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30.06.2013 31.12.2012

Acréscimos de rendimentos

Trabalhos executados não faturados (*) 113.176.587 83.395.289

Processos de Indemnizações em curso (*) 12.038.089 12.611.178

Estimativa de receitas por banda 8.144.571 18.740.954

Outros acréscimos de rendimentos 1.456.450 2.156.359

134.815.696 116.903.780

Gastos a reconhecer

Gastos inicia is de arranque de obra 4.537.439 2.051.354

Outros gastos a reconhecer (*) 13.489.766 9.792.101

18.027.205 11.843.455

(*) Os valores apresentados nestas rubricas estão relacionados com obras de construção de caráter plurianual e revestem uma natureza provisória, correspondendo à melhor estimativa à data de referência das contas, podendo vir a ter expressão diferente, em função da evolução de cada obra e das vicissitudes contratuais até ao seu fecho. A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados no âmbito das concessões rodoviárias e ainda não faturados.

17. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes 30.06.2013 31.12.2012

Depós itos bancários 100.122.141 100.908.214

Caixa 744.756 556.107

Total 100.866.897 101.464.321

Da totalidade dos saldos apresentados à data de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os valores de 24.005.337 e 15.719.885 Euros, respetivamente, na % participação atribuível ao Grupo, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de autoestradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.. Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas no balanço consolidado ascendem aos montantes acima referidos.

18. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS O capital social da Grupo Soares da Costa, SGPS., S.A., tem o valor nominal de 160.000.000 de Euros, representado por:

a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor de emissão na liquidação da sociedade.

Durante o período findo em 30 de junho de 2013 os movimentos ocorridos com ações próprias podem ser resumidos como segue:

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 58

Número Valor

de ações nominal

Saldo Inicia l 507.292 507.292 (334.766) 172.526

Compras - - - -

Al ienações (507.292) (507.292) 334.766 (172.526)

Saldo Final - - - -

ValorDescontos e

prémios

A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos. Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. A variação, entre 31 de dezembro de 2012 e 30 de junho de 2013, do justo valor dos instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. 1.684.521 (421.130) 1.263.391

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 906.699 (226.675) 680.024

Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. 2.548.058 (752.696) 1.795.362

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. 13.077.028 (3.465.412) 9.611.616

Total 18.216.306 (4.865.914) 13.350.392

Impostos

diferidosTotal

Instrumentos

financeiros derivados

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 30 de junho de 2013, são os seguintes, os principais empréstimos bancários contratados pelo Grupo: Holding O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. têm contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 32.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 16 de junho de 2015. Em 30 de junho de 2013 esta colocação estava titulada na Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., sendo a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. solidariamente responsável pelo cumprimento das obrigações decorrentes deste financiamento. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo no montante atual de 2.865 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.471 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 2.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 59

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 1.002 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante de 150 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em 2013. Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em novembro de 2015. Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em dezembro de 2017. Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 300 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em abril de 2016. Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 108 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em setembro de 2016. Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 125 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em novembro de 2013. Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 50 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em setembro de 2014. Área Construção Empréstimo, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal, no montante atual de 1.235 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 31 prestações com termo em dezembro de 2015. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal, no montante de 1.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 20 prestações com termo em janeiro de 2023. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante atual de 611 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante atual de 2.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações com termo em setembro de 2017. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BIC Português, no montante atual de 1.528 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações com termo em junho de 2016. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BIC Português, no montante atual de 2.075 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 38 prestações com termo em junho de 2016. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 3.035 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 660 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em dezembro de 2015. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 684 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em junho de 2017. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 14.341 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 45.998 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante atual de 8.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante atual de 16.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021.

Page 60: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 60

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 16.980 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do banco Popular Português, no montante atual de 10.107 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), no montante atual de 6.293 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 19 prestações com termo em julho de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Barclays Bank no montante atual de 2.040 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Barclays Bank no montante atual de 1.711 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Barclays Bank no montante atual de 1.200 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante atual de 2.405 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Santander Totta no montante atual de 1.236 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações com termo em março de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 9.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 10 prestações com termo em junho de 2020. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Espírito Santo no montante atual de 161 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Espirito Santo, no montante de 3.212 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 17 prestações com termo em novembro de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banif Banco Internacional do Funchal no montante atual de 213 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 11.217 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 1.400 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 2.150 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 1.025 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 8.250 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até agosto de 2013. Em 30 de junho de 2013 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Geral de Depósitos a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. Em 30 de junho de 2013 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 4.500 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. Em 30 de junho de 2013 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português e com o Banco Popular Portugal a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. Em 30 de junho de 2013 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante atual de 94.079 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante atual de 742.000 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 61

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos, no montante atual de 508.722 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Privado Atlântico, no montante atual de 1.416.500 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Privado Atlântico, no montante atual de 914.009 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Millennium BCP Angola, no montante atual de 400.000 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Mizrahi Tefahot Bank,LTD., no montante atual de 4.248 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Mizrahi Tefahot Bank,LTD., no montante actual de 6.115 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 88 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 770 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 11 prestações, com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S. A. junto da Caja Duero, no montante atual de 299 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 11 prestações, com termo em janeiro de 2014. Empréstimo contratado pela Clear Angola Instalações Electromecânicas, Lda. junto do Banco BIC Angola no montante atual de 889 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em junho de 2014. Empréstimo contratado pela Clear Angola Instalações Electromecânicas, Lda. junto do Banco Africano de Investimentos, no montante atual de 330.567 milhares de Kuanzas, cujo reembolso será realizado em 34 prestações com termo em abril de 2016. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF no montante atual de 14.900 milhares de Dólares, com reembolsos em prestações semestrais com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do Commerce National Bank Finance no montante atual de 1.946 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em dezembro de 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do TerraBank no montante atual de 1.900 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em abril de 2014. Área Concessões Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 200 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 15.954 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 18 prestações com termo em novembro de 2024. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.556 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 7.866 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em junho de 2017. Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 27.498 milhares de Euros, cujo reembolso será em 32 prestações com termo em dezembro de 2028. Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.100 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI, no montante de 433 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em julho de 2028. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em janeiro de 2014.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 62

Empréstimo contratado pela Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. junto do sindicato bancário e do Banco Europeu de Investimentos no montante atual e na percentagem de participação de 9.420.676 Euros e 6.716.516 Euros respetivamente, e cujo reembolso será realizado em prestações semestrais com termo em outubro de 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessions USA, Inc., junto do BBU Bank no montante de 2.000 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em abril de 2014. Área Imobiliária Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.048 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 11.217 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 3.737 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 85 prestações com termo em junho de 2020. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 903 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 23 prestações com termo em abril de 2015. Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 903 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2013. Em 30 de junho de 2013, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da autoestrada objeto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 88.269.943 Euros e 55.222.298 Euros, respetivamente, na % participação atribuível ao Grupo. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:

LinhaAmortização

final

1º sem. de 2019

1º sem. de 2024

Taxa variável indexada à

Euribor 6 M

Taxa de Juro

Taxa fixa de 6,43%

Sindicato Bancário

Banco Europeu Investimento

1ª Amortização

1º semestre de 2006

2º Semestre de 2007 Por sua vez, a entidade conjuntamente controlada Estradas do Zambeze, S.A., tem contratado um financiamento de médio/longo prazo, junto do BCI – Banco Comercial de Investimentos, S.A., com um plafond máximo de 288.480.000 Meticais, por um prazo de 10 anos, vencendo juros à taxa indexada à FPC (Facilidade Permanente de Cedência) praticada pelo Banco de Moçambique, em cada período de contagem de juros, acrescida de um diferencial de 2,5%, arredondado para ¼ percentual superior. O montante utilizado, à data de 30 de junho de 2013, é de 226.224.496 Meticais. A entidade conjuntamente controlada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A., tem contratado os seguintes principais financiamentos: Linha de crédito de longo prazo, Linha do BEI com risco comercial e Linha do BEI com garantias, nos termos seguintes:

Linha do BEI com risco comercial:

Montante: Até 200.000.000 Euros

Montante em 30/06/2013 172.162.691 Euros

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close

Período de Utilização: 5 anos

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem:

2009 ao 1º semestre 2016: 0,90% p.a. Após o 1º semestre 2016: 0,37% p.a. Nota: considerou-se uma margem adicional de 0,20% sobre as margens do BEI, uma vez que aos financiamentos do BEI contratados em regime de taxa variável é aplicável um spread sobre a Euribor, estimado em 0,29%.

Comissão de Imobilização: 0,45% p.a. sobre o valor total não utilizado

Page 63: Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 1 2013_PT.pdfSoares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 3 RELATÓRIO DE GESTÃO 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º

Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 63

Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

Linha do BEI com garantias:

Montante: Até 89.000.000 Euros

Montante em 30/06/2013 76.612.398 Euros

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close

Período de Utilização: 5 anos

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 0,0% p.a. enquanto vigorarem as garantias bancárias e 0,37% p.a. após a libertação das garantias bancárias prestadas pelos bancos comerciais. Nota: o modelo financeiro não considera a libertação das garantias bancárias

Comissão de Imobilização: 0,20% p.a. sobre o valor total não utilizado

Comissão de Organização e Montagem:

0,20% flat

Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep.

Linha de Crédito de Longo Prazo:

Montante: Até 286.000.000 Euros

Montante em 30/06/2013 246.192.649 Euros

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close, ou seja, até 10/12/2035

Período de Utilização: 5 anos (entre 2009 e 2013)

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 2009 a 2011: 1,60% p.a.

2012 a 2015: 1,80% p.a.

Comissão de Imobilização: 50% da margem aplicável, sobre o valor total não utilizado

Comissão de Organização e Montagem:

1,40% flat. Em termos fiscais, a incidência desta comissão foi repartida entre IVA e imposto do selo na proporção de 75% e 25%, respetivamente

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, atualizáveis de acordo com a inflação

Reembolso: Cashsweep integral nos anos 2014 e 2015 e restante bullet em 2016.

Hedging: Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 64

disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep.

A proposta do Consórcio considera o refinanciamento da Linha de Crédito de Longo Prazo no ano 2016, mediante a contratação de um empréstimo obrigacionista, em condições financeiras mais vantajosas. Esta operação de refinanciamento, em virtude de fazer parte da proposta do Agrupamento, do respetivo risco de realização ser totalmente assumido pelo Agrupamento e por estar incluída no Caso Base, é realizada no pressuposto de a mesma não ser entendida como integrando o conceito de “Refinanciamento da Subconcessão”, descrito na cláusula 90ª da minuta do Contrato de Subconcessão. Deste modo, assume-se que os eventuais impactos favoráveis resultantes da operação de refinanciamento serão totalmente retidos pela Subconcessionária. As condições financeiras da operação resultante do refinanciamento são as seguintes:

Montante: 256.292.632,25

Prazo Total: Até 20 anos

Período de Utilização: Uma única utilização em 2016

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 1,50%

Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, atualizáveis de acordo com a inflação

Reembolso: Início a 30 de junho de 2016, com 42 Prestações Semestrais de capital variável

Hedging:

Cobertura parcial do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2016 a 2026: 70% do capital em dívida; • Ano 2028: 17% do capital em dívida; • Ano 2029: 7% do capital em dívida; • Período remanescente: 0% de cobertura, ou seja, capital em regime variável.

O valor dos empréstimos registados no balanço consolidado à data de 30 de junho de 2013 tem as seguintes maturidades:

MaturidadesEmpréstimos

bancários

Emprest. por

obrigações

Outros

emprést.

obtidos

Descobertos

bancários

O. Emprést.

Obtidos

(Factoring)

Total

2013 218.206.634 - - 10.771.858 1.170.257 230.148.749

2014 62.531.103 - - - - 62.531.103

2015 49.735.694 19.724.214 - - - 69.459.908

2016 79.696.896 - - - - 79.696.896

2017 75.806.924 78.324.188 - - - 154.131.112

2018 78.360.683 - - - - 78.360.683

Após - 2018 468.471.841 - 14.500.000 - - 482.971.841

Total 1.032.809.775 98.048.402 14.500.000 10.771.858 1.170.257 1.157.300.292

O montante registado na rubrica de “Outros empréstimos obtidos” respeita a um empréstimo de carácter mercantil, subordinado, concedido pela Globalvía Inversiones, S.A. à entidade conjuntamente controlada Auto-Estradas XXI (valor na percentagem de participação atribuível ao Grupo). Este empréstimo destina-se à realização de aportes adicionais para fazer face a necessidades de tesouraria da Auto-Estradas XXI relativamente ao desenvolvimento dos trabalhos de construção e à finalização dos mesmos. Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência a 30 de junho de 2013 são como segue:

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MaturidadesEmpréstimos

bancários

Outros

emprést.

obtidos

2013 -

2014 -

2015 -

2016 -

2017 -

2018 -

após 2018 14.500.000

Total 499.058.374 14.500.000

323.252.125

30.862.458

27.974.783

28.528.301

21.999.231

34.315.485

32.125.991

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de junho de 2013, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza Mínimo Máximo

Contas caucionadas 3,847% 7,487%

Hot Money 5,828% 5,828%

Empréstimos bancários 1,928% 8,948%

Empréstimo obrigacionista 2,912% 2,952%

Emissão de papel comercia l 3,218% 6,968%

Adicionalmente, os financiamentos específicos contratados nos mercados locais de Angola, Moçambique, Israel e Omã vencem juros a taxas que vigoram nos mercados locais entre 3,431% e 20,2%. Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado. No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”. Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de junho de 2013, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 6,7 milhões de Euros.

20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Na área das Concessões, o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Tipo de instrumento financeiro:

Derivado Descrição do derivado:

Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida

à Banca Comercial (para todo o período da Dívida)

Bancos:

BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD Moeda:

Euro

Data do contrato:

24-09-1999 Data de ínicio:

01-10-1999

Data de vencimento:

04-10-2018 Periodicidade:

Semestral

Swap:

7,14 Montante total coberto em 30-06-2013: 204.066.871 Euros

Referência:

Euribor + 1% em fase de construção;

Euribor + 0,9% em fase de Exploração

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Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Tipo de instrumento financeiro:

Derivado Descrição do derivado:

Cobertura de taxa de juro

Banco:

BPI Moeda:

Euro

Data do contrato:

04-12-2008 Data de ínicio:

04-12-2008

Data de vencimento:

15-07-2023 Periodicidade:

Anual

Swap:

3,45 Montante total coberto em 30-06-2013: 57.492.000 Euros, amortizável

Referência:

Euribor a 12 meses

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.

Tipo de instrumento financeiro:

Derivado Descrição do derivado:

Cobertura de taxa de juro

Banco:

BPI Moeda:

Euro

Data do contrato:

09-06-2009 Data de ínicio:

10-06-2009

Data de vencimento:

10-12-2028 Periodicidade:

Semestral

Swap:

4,19 Montante total coberto em 30-06-2013: 18.933.004 Euros, amortizável

Referência:

Euribor a 6 meses

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Tipo de instrumento financeiro:

Derivado Descrição do derivado:

Cobertura de taxa de juro

Banco:

BBVA, BANESTO, BANCO POPULAR, BANKIA, SANTANDER TOTTA, BPI, LA CAIXA

Moeda:

Euro Data do contrato:

30-01-2009

Data de ínicio:

03-02-2009 Data de vencimento:

31-12-2029

Periodicidade:

Semestral Swap:

4,22

Montante total coberto em 30-06-2013: 557.088.589 Euros, amortizável

Referência:

Euribor a 6 meses

À data de 30 de junho de 2013 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do instrumento derivado.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 67

O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário. Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte decomposição:

Instrumentos financeiros derivados 30.06.2013 31.12.2012

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. 4.409.720 6.094.241

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 3.716.918 4.623.617

Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. 10.353.108 12.901.166

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. 46.809.159 59.886.187

Total 65.288.905 83.505.211

21. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:

Dívidas a terceiros 30.06.2013 31.12.2012

Fornecedores de investimento 746.087 1.212.027

Fornecedores c/retenções de garantias 13.797.695 15.509.345

Adiantamentos de cl ientes 15.554.590 12.763.840

Outros credores 12.313.198 13.747.790

Divídas a terceiros - não corrente 42.411.569 43.233.002

Empresas participadas e participantes 9.299 160.724

Outros acionistas (sócios) 1.237.939 498.122

Estado e outros entes públ icos (excluído do Imposto s/ rendimento) 9.327.594 9.382.280

Outros credores 61.704.677 55.773.014

Outras divídas a terceiros - corrente 72.279.509 65.814.140

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento) acima evidenciada à data de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 é como segue:

30.06.2013 31.12.2012

Imposto sobre o va lor acrescentado 4.728.731 2.028.417

Contribuições para a segurança socia l 1.412.551 1.952.571

Outros 3.186.313 5.401.291

Total 9.327.594 9.382.280

22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Outros passivos correntes 30.06.2013 31.12.2012

Acréscimos de gastos 115.667.361 95.742.805

Rendimentos a reconhecer 33.766.037 27.917.858

Total 149.433.398 123.660.663

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Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30.06.2013 31.12.2012Acréscimos de gastos

Faturas por rececionar 76.696.445 69.670.285

Remunerações a l iquidar 8.621.902 7.220.793

Juros a l iquidar 8.980.935 5.845.123

Outros acréscimos de gastos (*) 21.368.079 13.006.604

115.667.361 95.742.805

Rendimentos a reconhecer

Trabalhos faturados não executados (*) 30.613.276 24.656.176

Rendas antecipadas 291.813 319.854

Outros rendimentos a reconhecer 2.860.949 2.941.828

33.766.037 27.917.859

(*) Os valores apresentados nestas rubricas estão relacionados com obras de construção de caráter plurianual e revestem uma natureza provisória, correspondendo à melhor estimativa à data de referência das contas, podendo vir a ter expressão diferente, em função da evolução de cada obra e das vicissitudes contratuais até ao seu fecho.

23. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:

Alterações

Ajustamentos de valor Notas Saldo Inicial no perímetro Aumento Reversão Utilização Saldo Final

Cl ientes cobrança duvidosa 38.623.068 (76.676) 260.562 (30.795) (5.777) 3.631 38.774.013

Clientes 15 38.623.068 (76.676) 260.562 (30.795) (5.777) 3.631 38.774.013

Outros devedores 1.408.828 - - - - 75 1.408.904

Outras dívidas de terceiros 15 1.408.828 - - - - 75 1.408.904

Matérias -primas , subs idiarias e de consumo 226.211 - - (8.571) - 658 218.299

Produtos acabados e intermédios 4.153.477 - - - (39.864) - 4.113.613

Mercadorias 2.030.838 (36.873) - (2.247) - 102 1.991.820

Inventários 14 6.410.526 (36.873) - (10.818) (39.864) 760 6.323.731

Total de ajustamentos de valor 46.442.422 (113.548) 260.562 (41.612) (45.641) 4.466 46.506.648

Efeito

cambial

Os montantes registados na coluna “Alterações no perímetro” refletem a saída do perímetro de consolidação do Grupo da associada Carta – Restauração e Serviços, Lda., alienada durante o primeiro semestre de 2013. O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas. O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas é como segue:

Processos judicia is 572.753 - - - (374) - 572.379

Pensões e outros encargos com pessoal 212.392 (100.676) 9.895 - (5.483) 852 116.980

Outras provisões 91.708 - - (221) (16.179) - 75.308

Total 876.853 (100.676) 9.895 (221) (22.037) 852 764.667

Saldo FinalAlterações

no perímetroSaldo Inicial Aumento Reversão Utilização

Efeito

cambial e

Transfer.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 69

O montante registado na coluna “Alterações no perímetro” reflete a saída do perímetro de consolidação do Grupo da associada Carta – Restauração e Serviços, Lda., alienada durante o primeiro semestre de 2013. O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 30 de junho de 2013, por segmento de relato primário, é como segue:

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Total

Consolidado

Matérias -primas , subs idiárias e de consumo 218.299 - - - 218.299

Produtos acabados e intermédios 3.869.840 243.773 - - 4.113.613

Mercadorias - 1.967.914 - 23.906 1.991.820

Inventários 4.088.138 2.211.687 - 23.906 6.323.731

Cl ientes cobrança duvidosa 37.157.363 1.542.462 5.089 69.100 38.774.013

Clientes 37.157.363 1.542.462 5.089 69.100 38.774.013

Outros devedores 1.408.904 - - - 1.408.904

Outras dívidas de terceiros 1.408.904 - - - 1.408.904

Total de ajustamentos de valor 42.654.405 3.754.149 5.089 93.006 46.506.648

Processos judicia is 532.885 - 39.494 - 572.379

Pensões e outros encargos com pessoal 93.428 - 23.552 - 116.980

Outras provisões 75.308 - - - 75.308

Provisões para riscos e encargos 701.620 - 63.046 - 764.667

24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de junho de 2013 e de 2012 apresentam a seguinte decomposição:

Gastos e Perdas 30.06.2013 30.06.2012

Juros suportados 33.112.396 34.204.114

Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 98.741 21.821

Di ferenças de câmbio desfavoráveis 5.276.000 9.587.140

Descontos de pronto pagamento concedidos 9.577 2.161

Gastos com fianças 4.052.558 3.840.902

Gastos com serviços bancários 2.505.850 2.842.088

Outros gastos e perdas financeiros 871.424 1.755.487

Outras perdas financeiras 12.715.410 18.027.779

(1) 45.926.547 52.253.714

Rendimentos e Ganhos 30.06.2013 30.06.2012

Juros obtidos 12.843.235 10.718.394

Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. - 99.183

Rendimentos e mais valias de participações de capital 3.297.981 198.015

Di ferenças de câmbio favoráveis 5.661.430 11.331.993

Descontos de pronto pagamento obtidos 6.879 92.556

Outros rendimentos e ganhos financeiros 22.820 43.286

Outros ganhos financeiros 5.691.129 11.467.835

(2) 21.832.344 22.483.427

Resultados financeiros (2)-(1) (24.094.203) (29.770.286)

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 70

A rubrica “Rendimentos e mais-valias de participações de capital” reflete a consumação da alienação de uma concessão na Costa Rica, detida a 17% pelo Grupo e alienação das participadas “Carta-Restauração e Serviços S.A.” e “MTA- Máquinas e Tractores de Angola, Lda.”.

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 decompõe-se do seguinte modo:

Imposto sobre o rendimento 30.06.2013 30.06.2012

Imposto corrente 1.691.697 388.477

Imposto di ferido 311.510 (2.598.434)

Total 2.003.207 (2.209.957)

Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Ativos por impostos Diferidos 30.06.2013 31.12.2012

Reporte Prejuízos 35.627.398 32.618.102

Diferença Valorização Ativos Fixos 4.709.496 4.754.258

Ajustamentos de Valor em Ativos Fixos Intangíveis 1.521.836 1.524.153

Ajustamentos de Valor em Inventários 390.744 1.264.083

Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.814 1.814

Justo Valor dos Instrumentos Financeiros 17.494.394 22.360.309

Outros 1.159.219 794.703

Total 60.904.901 63.317.422

Passivos por impostos Diferidos 30.06.2013 31.12.2012

Diferença Valorização Ativos Fixos 16.287.626 16.742.330

Ajustamentos de Valor em Inventários 506.634 117.245

Provisões não aceites fi sca lmente 7.672.344 8.264.765

Mais Val ias com Tributação Di ferida 392.676 393.709

Outros 382.665 365.980

Total 25.241.945 25.884.029

26. RESULTADOS POR AÇÃO O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, sem valor nominal. Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

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Soares da Costa I Report and Accounts I First Half 2013 71

Resultados por ação 30.06.2013 30.06.2012

(9.237.635) (13.950.912)

Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo (9.237.635) (13.950.912)

Número de ações preferencia is 5.518 5.518

Número total de ações ordinárias 159.994.482 159.994.482

Número total de ações próprias - 507.292

Número médio ponderado de ações ordinárias 159.747.755 159.499.423

Resultado atribuído às ações preferencia is 138 138

Resultado por ação das operações continuadas

Bás ico (0,058) (0,087)

Di luído (0,058) (0,087)

Resultado por ação

Bás ico (0,058) (0,087)

Di luído (0,058) (0,087)

Resultado das operações continuadas , l íquido de

interesses não controlados pelo Grupo

A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.

27. GARANTIAS PRESTADAS O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros, à data de 30 de junho de 2013, é como segue:

EurosDólar

Americano

Metical de

MoçambiqueOutras Total

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 339.548.147 35.223.649 7.581.478 2.993.519 385.346.792

Cauções prestadas 16.959.824 11.467.890 18.715 82 28.446.511

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros

Garantias no âmbito de Contratos de Construção 226.232.945

Garantias no âmbito de Contratos de Concessão 49.031.070

Garantias Bancárias prestadas a Insti tuições Financeiras 93.649.694

Outras Garantias 16.433.083

Total 385.346.792

O valor das garantias bancárias, no âmbito de contratos de construção, corresponde essencialmente a garantias de boa execução de obra. Pela sua natureza têm implícito, por definição, risco de execução, pelo que apenas após o término do período de garantia associado a cada obra se poderá considerar como definitiva a não materialização de qualquer contingência. O valor de garantias bancárias prestadas a instituições financeiras respeita essencialmente a garantias bancárias da entidade conjuntamente controlada Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A., a favor do Banco Europeu de Investimento, no montante de 74.918.807 Euros (parte atribuível ao Grupo, na proporção de participação). As entidades bancárias envolvidas na prestação destas garantias bancárias são coincidentes com as entidades presentes no processo de sindicação bancária.

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28. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transações entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transações entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo. Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Saldos em 30 de Junho de 2013 Clientes

Outras

dívidas de

terceiros

Empréstimos

a empresas

do grupo e

associadas

Outras

dívidas a

terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 102.674 - 27.500 -

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas , SA - - 9.993.586 -

Metropol i tan Transportation Solutions , l td. 7.194.530 1.500.238 8.451.054 898.794

Grupul Portughez de Construti i , S.R.L. 353.108 47.635 441.756 -

CFE Indústria de Condutas , S.A. 13.168 9.388 - 80

SDC Emirates Construction, L.L.C. - 101.624 - -

Sel f Energy Moçambique, S.A. 164.038 - - -

Larvick Rel iable, R.L. 15.000 - 43.000 -

Sustentável Desafio - Produção de Energia Lda. - - 54.924 -

Sel f-Energy Angola , Lda - 7.942 - -

Total 7.842.518 1.666.827 19.011.819 898.874

Transações em 30 de Junho de 2013

Rendimentos

e ganhos

operacionais

Gastos e

perdas

operacionais

Ganhos e

perdas

financeiros

Sel f-Energy Angola, Lda 46.120 - -

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas , S.A. - - 135.791

Sel f Energy Moçambique, S.A. 64.286 12.650 -

Total 110.406 12.650 135.791

29. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Posteriormente ao fecho do semestre o Grupo chegou a acordo para uma operação de capitalização da sua subsidiária Soares da Costa Construção, a sub-holding que detém as participações na área de construção. Essa capitalização será efectuada através de um aumento de capital a subscrever por um novo investidor no montante de 70 milhões de Euros. Na estrutura societária final após a operação de capitalização o Grupo Soares da Costa ficará com 33,33% do capital da Soares da Costa Construção, e manterá as participações atualmente detidas nas restantes áreas de negócio e o negócio de construção nos EUA.

30. CONTINGÊNCIAS Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto Foram resolvidos os diferendos anteriormente reportados com a Quinta da Murtosa e o Município do Porto. Em resultado dessas resoluções resultou que a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., receberá do Município do Porto lotes de terreno para construção com uma capacidade construtiva de cerca de 30.300 m2 e assumiu o compromisso

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de pagar à Quinta Murtosa a quantia de 500.000 Euros. Os valores envolvidos com estas transações não têm reflexo relevante nos resultados do exercício. Linha Vermelha Metro de Tel Aviv, Israel Na execução do contrato de concessão instalou-se, em 2010, um litígio entre o Concedente (o Estado de Israel) e a Metropolitan Transportation Solutions (MTS), sociedade concessionária em que o Grupo Soares da Costa detém uma participação de 20%, tal como oportunamente comunicado ao mercado. Após a assinatura do referido contrato, que ocorreu em maio de 2007, e conforme nele previsto, decorreram, em paralelo, as atividades conducentes ao “Financial Close” e as de desenvolvimento antecipado de trabalhos de projeto. As atividades conducentes ao “Financial Close” foram perturbadas pela ocorrência da crise financeira mundial que determinou a necessidade de modificações a algumas estipulações contratuais. Essas modificações vinham sendo objeto de aturadas e prolongadas negociações entre a Concessionária e o Concedente, com acompanhamento das Entidades Financiadoras. No decorrer do 3º trimestre de 2010, a MTS foi, entretanto, confrontada com a posição do Concedente de proceder à resolução do Contrato, por alegado incumprimento da Concessionária, salvo se esta, aceitasse um conjunto de contrapartidas ao Concedente e outras condições. A Concessionária, e os seus acionistas, decidiram rejeitar aquela posição do Concedente e, bem assim, as condições, por este, exigidas - que tornariam o projeto inviável - e remeter o diferendo para decisão por Tribunal Arbitral, desencadeando as formalidades nesse sentido. Os procedimentos de arbitragem têm decorrido com a normalidade e morosidade típica deste tipo de processos. O Estado tem usado todos os mecanismos legais ao seu dispor para protelar o mais possível o processo; finalmente foram agendadas as audiências de julgamento que vão decorrer durante o primeiro semestre de 2013. Os ativos consolidados expostos a este risco são de 21,8 milhões de Euros, sendo que as verbas reivindicadas no âmbito do referido litígio ultrapassam largamente este envolvimento. A MTS e os seus acionistas expressaram já a convicção, de que o Conselho de Administração comunga, que o processo se está a desenrolar com a independência necessária e no respeito dos cânones internacionais, pelo que continuam a aguardar um desfecho para o processo. Contrato de Concessão do Troço TGV Poceirão-Caia da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid da participada “Elos – Ligações de Alta Velocidade, S.A.” O Tribunal de Contas recusou a 21 de março de 2012, o visto prévio ao contrato de concessão, conduzindo ao cancelamento do projeto. Na sequência, a empresa iniciou o processo de desvinculação de colaboradores, de desativação do seu escritório e de revogação de todos os contratos firmados para a prossecução do contrato de concessão. Também na sequência da recusa do visto prévio a empresa iniciou a preparação de um pedido de pagamento do Estado relativo aos custos incorridos com a concessão o qual foi enviado ao Estado em 30 de julho de 2012, reclamando o valor de 159,4 milhões de Euros, à data. Não tendo o Estado Português respondido ao pedido de pagamento apresentado a ELOS iniciou a preparação de uma ação em Tribunal Arbitral. No que concerne aos contratos de financiamento, foi assinado em junho um acordo (Partial Assignement Agreement) entre a Empresa, o Banco Europeu de Investimento (BEI), e o sindicato bancário constituído pela Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português e Banco Espirito Santo mediante o qual foram transferidas para os Bancos Comerciais as duas facilidades de crédito contratadas com o BEI, efetuadas através da cessão de posição contratual do BEI para o sindicato bancário. As facilidades cedidas foram a (Part A Loan) no montante de 300.000.000 Euros, ainda por utilizar e a facilidade de 300.000.000 Euros (Part B Loan), com um valor de utilização, à data, de 90.761.574 Euros. Estes valores não têm impacto nas contas consolidadas da empresa dado que a participação financeira está valorizada ao custo de aquisição. No segundo semestre do ano de 2012 foi, entretanto, expressa pelo Estado Português, através do sindicato bancário, a intenção de aproveitar as condições do pacote financeiro do projeto, incluindo os contratos de swap de taxa de juro, pelo que os restantes contratos foram mantidos pela empresa, tendo sido, a 22 de janeiro de 2013, efetuada a cessão da posição contratual da empresa, em todas as facilidades de crédito e contratos de Swap, à Parpública.

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Em 25 de abril de 2013 foi enviada ao Estado Português a Petição Inicial e nomeação do Árbitro da ELOS para constituição do Tribunal Arbitral. O Estado Português já enviou a sua contestação em junho de 2013. Processos fiscais 1) Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfólio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respetiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. notificou em 2005 a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como gastos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como rendimentos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com exceção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento. 2) Em julho de 2012, a sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., sociedade dominante do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2008 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 2,164 milhões de Euros por força das correções introduzidas pela Autoridade Tributária (AT), fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros e de preços de transferência. A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo. É expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que estas impugnações judiciais obterão deferimento. 3) Em junho de 2013, a sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, sociedade dominante do RETGS, foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2009 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 1,391 milhões de Euros, com data limite de pagamento voluntário de 2013-08-12, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros. A sociedade discorda do entendimento da AT e é propósito proceder à impugnação judicial da respetiva liquidação. O Conselho de Administração admite que, se se mantiver o entendimento da AT, possam vir a ocorrer correções da mesma natureza aos exercícios subsequentes, com implicações nas contas da sociedade e das participadas pertinentes.

31. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em reunião de 13 de agosto de 2013 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.