(Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

32
refratária a anfotericina B e o sucesso no tratamento com voriconazol em dois lactentes prematuros com extremo baixo peso (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin B and the successful treatment with systemic voriconazole in two premature infants with extremely low birth weight) K Frankenbusch1, F Eifinger1, A Kribs1, J Rengelshauseu2 and B Roth1 1Department of Per¨inatology, University Hospital of Cologne, Cologne, Germany and 2Department of Internal Medicine VI, Clinical Pharmacology and Pharmacoepidemiology, University of Heidelberg, Bergheimer, Heidelberg, Germany J Perinatol2006;26:511-514 Apresentação: Bruno Alves Rodrigues Coordenação: Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br

description

(Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin B and the successful treatment with systemic voriconazole in two premature infants with extremely low birth weight) K Frankenbusch1, F Eifinger1, A Kribs1, J Rengelshauseu2 and B Roth1 - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Page 1: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Aspergilose cutânea severa refratária a anfotericina B e o sucesso no tratamento

com voriconazol em dois lactentes prematuros com extremo baixo peso(Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to

amphotericinB and the successful treatment with systemic voriconazole

in twopremature infants with extremely low birth weight)

K Frankenbusch1, F Eifinger1, A Kribs1, J Rengelshauseu2 and B Roth11Department of Per¨inatology, University Hospital of Cologne,

Cologne, Germany and 2Department of Internal Medicine VI, ClinicalPharmacology and Pharmacoepidemiology, University of Heidelberg,

Bergheimer, Heidelberg, Germany

J Perinatol2006;26:511-514

Apresentação: Bruno Alves RodriguesCoordenação: Paulo R. Margotto

www.paulomargotto.com.br

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

Page 2: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Introdução

Aspergilose cutânea primária é uma infecção fúngica rara em lactentes prematuros que pode causar extensa destruição tecidual e subseqüente injúria sistêmica levando a falha multi orgânica e morte.

O antifúngico clássico utilizado no tratamento não previne a disseminação típica da infecção, a qual inicialmente limita-se a lesões na pele.

Page 3: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

A anfotericina B lipossomal é a droga de escolha nesses pacientes;vários estudos indicam que uma quantidade significativa de espécies de Aspergillus são refratárias a anfotericina B.

Há alguns anos o voriconazol tem sido introduzido como agente de escolha no tratamento de infecções fúngicas graves.

Nos estudos in vitro o variconazol tem mostrado grande eficácia contra o Aspergillus.

Page 4: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Em uma comparação teste em pacientes adultos imunodeficientes, o voriconazol mostrou-se superior a anfotericina B em relação a resposta clínica e sobrevivência.

Page 5: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Relato de casoCaso 1

Lactente prematuro sexo feminino Nasceu com 24 semanas de gestação e

pesando 600g Apgar: 8/ 1min, 9/ 8 min e 9/ 10min Antibioticoterapia sistêmica iniciada:

Gentamicina, mezlocilina Profilaxia antifúngica: Fluconazol (3mg/Kg a

cada 3 dias) após colocado cateter venoso central no 3° dia de vida.

Page 6: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

No 5° dia de vida (DDV) a criança apresentou colonização periumbilical

Crescimento de de Aspergillus fumigatus Terapia iniciada com Anfotericina B lipossomal

(1mg/Kg/dia aumento para 3,5mg/kg/dia até °6 dia com acréscimo de 0,5mg/Kg)

Lesões resolvidas sem seqüelas.

Page 7: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

No 15° DDV houve o aparecimento de no placa eritematosa em região escapular esquerda.

Apresentou novamente A. Fumigatus Iniciado voriconazol intra-venoso (iv) no 29º

DDV e terapia tópica com violeta de genciana e ciclopiroxolamina.

Após 7 dias de tratamento as placas reduziram (36° DDV) e todas as culturas foram negativas para Aspergillus.

Page 8: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

No 43 DDV a medicação iv foi trocada para oral A dose foi aumentada depois de 12 dias de

tratamento VO devido a persistência de pústulas abaixo do tecido

Todo o antifúngico foi retirado no 55° dia de tratamento (83° DDV) deixando apenas pequena cicatriz em região escapular esquerda

Na Tabela a seguir, Curso da Terapia

Page 9: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Curso da Terapia no Paciente 1

Page 10: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Caso 2

Lactente prematuro masculino Nasceu com 23 semanas de gestação,parto

cesárea, (infecção amniótica) pesando 540g Apgar: 9/1min, 9/5min, 9/10min Iniciado antibioticoterapia sistêmica

gentamicina e mezlocilina.Antibiótico profilático com vancomicina

Profilaxia antifúngica com fluconazol

Page 11: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

No 5° DDV foi colocado catéter venoso central No 7° DDV foi encontrado lesões na pele em

região umbilical, em abdome inferior e perna esquerda

O antifúngico foi trocado para anfotericina B lipossomal

As lesões disseminaram para o tórax (anterior), todo o abdome e perna esquerda

Cultura mostrou Aspergillus niger No 12° DDV foi iniciado voriconazol i.v

Page 12: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Medicação tópica com violeta de genciana e ciclopiroxolamina

No 24° DDV as lesões no abdome diminuíram e as culturas foram negativas para Aspergillus

No 24° DDV a terapia i.v foi trocada para v.o No 40° DDV a medicação foi retirada restando

pequena cicatriz no abdome

A seguir, figura do paciente e na tabela, o curso da terapia

Page 13: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Paciente 2

Page 14: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Curso da Terapia no Paciente 2

Page 15: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Farmacologia clínica

Devido a falta de dados da farmacocinética em lactentes prematuros e a variabilidade individual do nível voriconazol no plasma, o ajuste foi baseado na resposta clínica.

Page 16: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Discussão

Os dois pacientes apresentaram aspergilose cutânea primária confirmado pela cultura de laboratório, foram refratárias ao tratamento com anfotericina B.

Foram tratados com voriconazol obtendo-se sucesso, sem apresentar efeitos colaterais significantes

As lesões foram resolvidas sem intervenção cirúrgica deixando apenas pequena cicatriz

Page 17: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

A disseminação sistêmica foi prevenida com sucesso nos dois casos

Os dados disponíveis dos dois pacientes não puderam mostrar o mecanismo do êxito no tratamento, mas algumas razões levam a crer que foi o voriconazol:

1. Nos dois pacientes, 2 semanas após a mudança da terapia antifúngica convencional para voriconazol e tratamento tópico, apresentaram grande melhora e culturas negativas

Page 18: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

2. A infiltração tecidual do Aspergillus era profunda nos dois pacientes, apenas a terapia sistêmica com voriconazol poderia alcançar a infecção naquele nível.

3. Nos estudos in vitro o voriconazol apresentou alta atividade antifúngica, interrompendo a síntese da membrana plasmática fúngica, essencial na proliferação

4. Estudos clínicos tem mostrado que o voriconazol é o único antifúngico efetivo no tratamento de infecções fúngicas invasivas em imunocomprometidos pediátricos e adultos

Page 19: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

O tratamento tópico também contribuiu para a cura, entretanto a ciclopiroxolamina é restrita a colonização da superfície da pele

A combinação de ciclopiroxolamina e violeta de genciana secaram a pele tornando o ambiente desfavorável crescimento fúngico.

Na literatura não foi validado uma faixa terapêutica para o voriconazol em neonatos e lactentes prematuros.

Page 20: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

No estudo a manutenção da dosagem de 4mg/Kg/dia foi clinicamente efetivo.

Foi trocado para terapia oral e mantido até a completa resolução.

No ponto de vista do autor o nível sérico não está diretamente relacionado a melhora ou toxicidade pois o voriconazol possui alta biodisponibilidade

Page 21: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

A dosagem pode ser titulada de acordo com a resposta clínica e o monitoramento do nível plasmático para evitar toxicidade ao organismo.

Page 22: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Abstract Primary cutaneous aspergillosis is a rare, life-threatening,

infectious complication in premature infants that may result in fulminant sepsis and subsequent multi-organ failure. In the past decade, the incidence of primary aspergillosis has increased significantly, whereas the high morbidity and mortality of invasive aspergillosis remains unaltered. In vitro studies reveal that more and more Aspergillus species seem to be refractory to the classical treatment with fluconazole or amphotericin B. This case report presents two extremely low birth weight infants (ELBW) with primary cutaneous aspergillosis, which was refractory to amphotericin B. Both patients were successfully treated with systemic voriconazole, an extended-spectrum triazole antifungal, supported by topical care. This paper provides the clinical manifestation, diagnostics and pharmacotherapy of primary cutaneous aspergillosis, as well as pharmacokinetic aspects of voriconazole in ELBW infants.

Page 23: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Referências do artigo, em formas de links: Woodruff CA, Hebert AA. Neonatal primary cutaneous

aspergillosis: case report and review of literature. Pediatr Dermatol 2002; 19: 439–444. | Article | PubMed |

Groll AH, Jaeger G, Allendorf A, Herrmann G, Schloesser R, von Loewenich V. Invasive pulmonary aspergillosis in an critically ill neonate: case report and review of invasive aspergillosis during the first 3 months of life. Clin Infect Dis 1998; 27: 437–452. | PubMed | ChemPort |

Galimberti R, Kowalczuk A, Parra IH, Ramos MG, Flores V. Cutaneous aspergillosis: a report of six cases. Br J Dermatol 1998; 139: 522–526. | Article | PubMed | ChemPort |

Herron MD, Vanderhooft SL, Byington C, King JD. Aspergillosis in a 24-week newborn: a case report. J Perinat 2003; 23: 256–259. | Article |

Lazarus HM, Blumer JL, Yanovich S, Schlamm H, Romero A. Safety and pharmacokinetics of oral voriconazol in patients at risk of fungal infection: a dose escalation study. J Clin Pharmacol 2002; 42: 395–402. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 24: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Chandrasekar PH, Manavathu E. Voriconazole: a second-generation triazole. Drugs of Today 2001; 37(2): 135–148. | PubMed | ChemPort |

Herbrecht R, Denning DW, Patterson TF, Bennett JE, Greene RE, Oestmann J-W et al. Voriconazole versus amphotericin B for primary therapy of invasive aspergillosis. N Engl J Med 2002; 347: 408–415. | Article | PubMed | ISI | ChemPort |

Walsh TJ, Lutsar I, Driscoll T, Dupont B, Roden M, Gháhramani P et al. Voriconazole in the treatment of aspergillosis, scedosporiosis and other invasive fungal infections in children. Pediatr Infect Dis J 2002; 21: 240–248. | PubMed |

Walsh TJ, Karlsson MO, Driscoll T, Arguedas AG, Adamson P, Saez-Llorens X et al. Pharmacokinetics and safety of intravenous voriconazole in children after single- or multiple-dose administration. Antimicrob Agents Chemother 2004; 48: 2166–2167. | Article | PubMed | ChemPort |

Page 25: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Pennick GJ, Clark M, Sutton DA, Rinaldi MG. Development and validation of a high-performance liquid chromatography assay for voriconazole. Antimicrob Agents Chemother 2003; 47: 2348–2350. | Article | PubMed | ChemPort |

Purkins L, Wood N, Ghahramani P, Greenhalgh K, Allen MJ, Kleinermans D. Pharmacokinetics and safety of voriconazole following intravenous to oral dose escalation regimens. Antimicrob Agents Chemother 2002; 46: 2546–2553. | Article | PubMed | ChemPort |

Kearns GL, Abdel-Rahman SM, Alander SW, Blowey DL, Leeder JS, Kauffman RE. Developmental pharmacology – drug disposition, action, and therapy in infants and children. N Engl J Med 2003; 349: 1157–1167. | Article | PubMed | ChemPort |

Lutsar I, Hodges MR, Tomaszewski K, Troke PF, Wood ND. Safety of voriconazole and dose individualization. Clin Infect Dis 2003; 36: 1087–1088. | Article | PubMed |

Page 26: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

MORE ARTICLES LIKE THIS These links to content published by NPG are automatically

generated RESEARCH Breakthrough zygomycosis after voriconazole administration am

ong patients with hematologic malignancies who receive hematopoietic stem-cell transplants or intensive chemotherapy

Bone Marrow Transplantation Original Article Perinatal/Neonatal Case Presentation: Aspergillosis in a 24-

Week Newborn: A Case Report Journal of Perinatology Original Article Effectiveness of amphotericin B lipid complex (ABLC) treatment

in allogeneic hematopoietic cell transplant (HCT) recipients with invasive aspergillosis (IA)

Bone Marrow Transplantation Original Article Breakthrough zygomycosis after voriconazole administration

among patients with hematologic malignancies who receive hematopoietic stem-cell transplants or intensive chemotherapy

Bone Marrow Transplantation Original Article See all 14 matches for Research

Page 27: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Consultem também:

Updated! Novos antifúngicos (Voriconazol)

Autor(es): Paulo R. Margotto

Page 28: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

A seguir, ASPERGILOSE CUTÂNEA (figuras)

Page 29: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin
Page 30: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin
Page 31: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin
Page 32: (Severe primary cutaneous aspergillosis refractory to amphotericin

Obrigado!

Dda Carolina, Ddo Bruno Alves; Dr. Paulo R. Margotto

Obrigado!