Rock Zine (Experimental)

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ROCKZINE

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Projeto experimental de diagramação de revista

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ROCKZINE

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SUMÁRIO:

Robert Crumb na FLIP............................................................................................. 4

Entrevista.................................................................................................................. 6

Ícones do Cinema.................................................................................................. 12

Som na Caixa........................................................................................................... 13

Sátira Sonora........................................................................................................... 14

EXPEDIENTE:Direção de Arte: Lívia Sorio / Assistência de Arte: Cristiano Texeira / Fotografia: Paula Araújo e Pamela Ferrer/ Redação: Fabiano Zart, Marcelo Souza e Maria Oliveira / Revisão: Press Revisão

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Editorial

AVEM AO BRASIL COM A TURNÊ “UP IN COMING”.

PAUL FARÁ APRESENTAÇOES EM PORTO ALEGRE NO DIA 7 DE NOVEMBRO (BEIRA RIO) E DIAS 21 E 22 EM SÃO PAULO (MORUMBI).

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ROBERT CRUMB ATERRORIZOU A

IMPRENSA EM PARATY

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ROBERT CRUMB

A lenda dos quadrinhos ameri-canos na FLIP

Lenda primal dos quadrinhos independentes (ou underground, ou alternativos… chame como quiser) e herói absoluto da contracultura, Robert Crumb chocou os conservadores em sua passagem pela FLIP. E para isso, o artista só precisou ser ele mesmo!

Acostumados com celebridades que ficam pagando pau e fazendo caras e bocas para as fotos, os jornalistas despreparados que foram cobrir a coletiva do gênio e do também quadrinista Gilbert Shelton em Paraty acabaram aterrorizados. Além de um recluso convicto, Crumb é famoso por sua postura artística de crítica absoluta ao culto de celebridades e idolatração. Não escondeu o desconforto com a viagem. Admitiu que só veio ao Brasil por imposição da esposa, a quadrinista Aline Kominsky Crumb. Com seu espírito sarcástico, não poupou comentários ácidos.

O site G1 destacou os gestos obscenos feito pelo artista aos fotógrafos. Já para o Terra, as grosserias e o mau humor é que chamaram a atenção. Acompanhando pela mídia a visita de Crumb pelo Brasil, Os Armênios não conseguiram consta-tar nenhuma pergunta relevante feita ao quadrinista.

Como era de se esperar, mesmo que Lou Reed tivesse comparecido, o maior roqueiro da FLIP foi o feioso, desco-munalmente talentoso e genial Robert Crumb.

foto acima: Crumb e Shelton em sessão de autógrafos na FLIPabaixo: Crumb gesticula aos jornalistas

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Não é uma abordagem irônica, mas com-pletamente fiel. E fui criticado por isso. Alguns críticos não gostaram, esperavam que eu fosse escandaloso.

Uma das peças de propaganda da versão inglesa dizia: “Crumb fez uma sáti-ra escandalosa da Bíblia”. Obviamente, a pessoa que escreveu isso não leu o livro. Falei para minha agente, Lora Fountain: “Diga para não usarem isso, não é uma sátira escandalosa, não foi isso que eu fiz”. Mas era o que as pessoas esperavam, já que sou conhecido por isso. Um articu-lista afirmou no Washington Post que era um absurdo alguém como eu, conhecido pelo trabalho artístico escandaloso, por-nográfico, de imagens racistas malucas e tudo o mais, fazer uma ilustração correta da Bíblia. Ele não entendeu: “O que ele está fazendo, qual o objetivo disso?”. De certa forma, é uma boa pergunta, à qual não posso responder claramente. Não sei. A verdadeira subversão reclamada pelos críticos.

A verdadeira subversão reclamada pelos críticos está na fidelidade ao tex-to original?

Exatamente. A coisa mais subversiva é a exposição do texto. O objetivo de todo o trabalho que tive foi esse, ilumi-nar um texto tão importante para a civi-lização ocidental. Isso nunca havia sido feito antes: ilustrar cada palavra desse texto. Assim, ele é revelado mesmo em suas partes estranhas e esquisitas, que as pessoas na maioria das vezes lêem de forma rápida e superficial. Elas geral-

ENTREVISTA

Vamos ao gênesis....

Desde o lançamento de Gênesis, você já soube de alguma reação adversa de fundamentalistas ou de outros gru-pos mais radicais?

Ainda não. E não tenho certeza de que eles irão atacar o livro ou a mim. É pos-sível, mas não tenho ideia. Não sei o que poderá acontecer quando for a Austin, no Texas, onde há cristãosfundamental-istas. Não estou ridicularizando o Gêne-sis. Quem ler o livro verá um trabalho de ilustração bastante rigoroso. Fui muitocuidadoso, não queria de forma algu-ma ridicularizar nada, mas que o texto falasse por si mesmo por meio de ilus-trações. Dei o melhor de mim e tentei ser o mais fiel possível na interpretaçãodo que realmente estava escrito. O tex-to abre espaço a várias interpretações. Quando Deus, desapontado e enojado com a raça humana, provoca o Dilúvio, ele não o explica. Está decepcionadocom o comportamento do ser humano, com a fraqueza de seu coração, mas não diz especificamente o que o incomoda tanto. Então tive que inventar, mostrei pessoas sendo cruéis umas com as out-ras. Há muitas situações assim, abertas a diferentes interpretações visuais, e eu tentei o máximo que pude não desviaros desenhos do texto. Eu me contive em colocar qualquer tipo de piada ou outras coisas que pudessem distrair as pessoas.

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mente pulam as partes bizarras, que não faze sentido para as pessoas da nossa época. Por exemplo, quando Abraão ofer-ece sua mulher ao Faraó. Mas que diabo é isso?

Normalmente, as pessoas não aten-tam para isso. Não faz sentido para pes-soas modernas.

O Brasil é o maior país católico do mundo. A editora brasileira de Gênesis fez para o livro uma capa que procu-rasse não ferir suscetibilidades e evitar eventuais reações contrárias, sem mos-trar a imagem de Deus.

É, fiquei sabendo disso, a Lora me mostrou a capa. Mostra só a palavra “Gênesis” no meio daquele vazio negro que dá voltas, não é? Eles têm medo de mostrar a imagem de Deus na capa?

É engraçado porque, de todos os cristãos, os católicos são os que mais

mostram a imagem de Deus. Você pode ir à Capela Sistina, em Roma, e ver a ima-gem de Deus por Michelangelo, de barba branca. É o mesmo cara (risos). Eu não entendo isso, mostrar Deus não é con-siderado blasfêmia na tradição católica.

Na tradição ortodoxa judaica não é permitido. Na tradição islâmica não se pode fazer nenhuma imagem de Mao-mé, muito menos de Alá. Mas entre os católicos as imagens estão em todo o lugar, em todas as igrejas. É engraça-do que eles tiveram medo de mostrar isso. Não sei que tipo de reação pode-ria ocorrer noBrasil. Não tenho ideia.

Considerando o fato de que quase nenhuma palavra do texto original do Gênesis foi alterada, que não há ilus-trações de pênis em ereção ou cenas de sexo explícito, por que a advertência inserida na capa da edição americana: “Supervisão adulta recomendada para menores”?

Imagine um pai indo na [rede de livrar-ias] Barnes & Noble: “Oh, uma versão em quadrinhos da Bíblia, vou comprá-la para o meu filho”. Aí chegam em casa e veem pessoas fodendo no livro. Não se mostra nenhum pênis, mas há pessoas fazendo sexo, mulheres nuas, corpos nus. Cris-tãos e pessoas conservadoras nos EUA poderão ficar bastante inquietas ao ver isso, e na verdade eles compraram o livro para o filho. Eles vão reclamar, vão chamar a polícia para prender o coitado que está trabalhando na loja, que ven-

Uma das peças de propa-ganda da versão inglesa dizia: “Crumb fez uma

sátira escandalosa da Bíblia”. Obviamente, a pessoa que es-creveu isso não leu o livro. Falei para minha agente, Lora Foun-tain: “Diga para não usarem isso, não é uma sátira escandalosa, não foi isso que eu fiz”. Mas era o que as pessoas esperavam, já que sou conhecido por isso.

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deu o livro para uma católica de direita que achou que fosse uma HQ para cri-anças. Essa é a razão da advertência na capa.Foi engraçado, porque quando colocaram, o Norton (da editora Norton) disse: “Que ótimo, agora a criançada vai querer comprar mesmo!” (risos). Foi minha ideia incluir isso, pela experiência que tive anteriormente com os quadrin-hos, sabe? Eram os vendedores que iam presos e não os artistas ou a editora. Era o coitado que trabalhava na loja.

Ao fazer esse trabalho, você ficou surpreso com a força e a importância do papel desempenhado pelas mul-heres no Gênesis?

Sim, foi algo bastante surpreendente. Eu li o Gênesis antes de fazer meu livro, mas você faz uma leitura geral e não foca nisso ou naquilo. Então, peguei um livro chamado Sarah The Priestess - The First Matriarch of Genesis, de Savina Teubal.Ela apresenta tudo isso de forma bastante forte, com argumentos muito incisivos. Há mapas e representações gráficas nesse livro mostrando que o clã iniciado por Abraão é matrilinear, e que são as mulheres que decidem quem vai herdar a aliança com Deus. Ela apresenta detalhes do contexto histórico daquela época, de 2000 a.C., dos sumérios, que tinham um poder patriarcal e matriarcal.

E os dois eram iguais – tinham atribuições diferentes, mas eram iguais. Muito mais tarde isso mudou, e a socie-

dade se tornou inteiramente patriarcal. Mas a tradição desse sistema matriarcal ainda era bastante forte em 2000 a.C. Havia uma sacerdotisa responsável pelos celeiros. O sacerdote era um tipo de da-lai lama, homem sagrado e governante ao mesmo tempo.

Seu traço em Gênesis apresenta um detalhismo maior em relação a obras anteriores. Você mudou sua maneira de desenhar?

Aprendi muito. Acho que aperfeiçoei minhas habilidades em alguns aspectos. Nunca tinha desenhado animais de forma tão realista – burros, camelos, ovelhas, cabras. Aprendi a me educar nesse sen-tido. Primeiro, copiava de outras fotogra-fias e de outros desenhos. Com o tempo passei a desenhar sem copiar. Aprendi a desenhar camelos e burros muito bem. Nunca tinha desenhado um camelo na vida (risos)! Também melhorei no desen-ho da anatomia humana. Desenhei tantas e tantas figuras humanas, em diferentes posições de ação, que acabei progredin-do.

Também desenhei muito essas roupas drapeadas. Todos eles vestem roupas compridas, soltas e drapeadas. Acho que minhas qualidades nessa área ainda são toscas, nunca consegui atingir um alto nív-el no entendimento da ciência das dobras das roupas. Em ilustração, isso se chama “conceito das dobras”. É uma ciência aprender a desenhar tecidos drapeados.

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Nunca estudei em escolas de artes, onde se tem aulas só para isso. Eles apren-diam a desenhar aquelas dobrinhas. Se você pegar a arte europeia do período pré-Renascentista, entre 1300 e 1400, muitas vezes os artistas ficam completa-mente absorvidos nesse conceito das dobras. São temas religiosos, mostram a Virgem Maria ou alguém assim, mas os artistas dedicavam a maior parte do tempo a essas dobras, era algo novo. Se você deixa cair um tecido no chão, como seriam as dobras? É muito complicado tentar desenhar isso (risos)! No começo, passei muito tempo corrigindo erros em relação a roupas drapeadas e à anatomia das pessoas. No início, desenhava braços longos demais, havia muitas coisas a ser corrigidas. Usava corretor líquido sem parar. Tive a ajuda de um amigo e ilustra-dor Peter Poplaski na pesquisa iconográ-fica. Ele é um ótimo ilustrador. Entende o que é preciso para fazer as coisas direito. Por iniciativa própria, passou bastante tempo assistindo para mim a todos esses DVDs de filmes bíblicos antigos como Os Dez Mandamentos (Cecil B. DeMille, 1956) e fazia fotos da tela da TV. Eu tinha centenas de fotos espalhadas na minha mesa enquanto trabalhava. Os Dez Man-damentos foi realmente o que mais me ajudou. Eles gastaram muito dinheiro nos detalhes desse filme.

Mas você também se inspirou em

referências hollywoodianas menos pre-visíveis, como O Céu que nos Protege

(1990), de Bernardo Berlotucci; A Ulti-ma Tentação de Cristo (1998), de Martin Scorsese, e A Múmia (1999) e O Retorno da Múmia(2001), de Stephen Sommers. Em que esses filmes ajudaram?

Os cenários e figurinos bíblicos não eram tão bons como em Os

Dez Mandamentos, porque foram film-es feitos com orçamentos bem menores. Mas, mesmo assim, o meu modelo para o Faraó do Egito veio do filme A Múmia (risos). Embora os figurinos sejam meio inventados e feitos de qualquer jeito, ainda assim funcionava para os quad-rinhos. Não é possível chegar à exatidão histórica, não há informação visual sobre o período dos sumérios, de 2000 a.C., na Mesopotâmia. Encontraram uma caixa com figuras incrustadas de um veículo de quatro rodas puxado por bois, desen-hadas de uma forma bastante rústica. É bem estilizado, não dá para ver os de-talhes. Mas ainda assim é bem útil. Os filmes maquiaram alguns detalhes, mas são úteis.

Depois da turnê americana do Gêne-sis, você pretende começar um novo projeto de livro com Aline [Kominski, esposa de Crumb]. Como será?

Queremos usar algumas das coisas antigas que fizemos para a New Yorker. Já temos muitas ideias, e com a Aline é tudo muito fácil, o livro se faz sozinho. Quando começo a trabalhar com ela, o humor judeu começa a jorrar. Ela é uma

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comediante stand up como Lenny Bruce, tem ideias o tempo todo. Uma herança judaica nova-iorquina (risos). O proble-ma é organizar aquilo tudo e editar, cor-tar, porque tem sempre muito material.

Quais as principais mudanças que você notou nos EUA e na França desde que passou a morar aqui?

Vivo numa pequena aldeia no Sul. Cheguei em 1990 e não tenho visto tanta modernização por lá. Era um lugar bem atrasado para a França, que é considerado um país ocidental desenvolvido. A eletricidade e as linhas de telefone não funcionavam muito bem – era como se fosse o Terceiro Mundo da França. Mas está cada vez mais moderno, melhoraram bastante as estradas, construíram supermercados. Por um lado é bom; por outro, é ruim. Tempos atrás, eu e a Aline nos envolvemos numa luta contra a instalação de um

supermercado em nossa aldeia. Váriosmoradores queriam o supermercado, ficaram maravilhados, eram ingênuos, não entendiam o que estavam fazendo para a cidade. Mas conseguimos embargar o supermercado. Algumas pessoas que também eram contra me pediram para fazer um cartaz contra o supermercado. Eu fiz um desenho e ele foi espalhado por toda parte. As pessoas que eram a favor direcionaram toda a raiva contra mim. Cheguei a ser agredido fisicamente por um jovem que estava arrancando os cartazes. Houve essa mudança pela modernização. Agora o lugar está mais parecido com os EUA – eles se vestem como americanos, estão mais gordos, a dieta mudou, comem mais snack food. A cultura consumista está na moda. As crianças da nova geração são mais obesas. As coisas acontecem muito rápido, é espantoso.

Fonte: Revista Soma n° 15

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Giulietta Masina: Filha do violinista e professor de música Gaetano Masina e da maestrina Angela Pasqualin, passou boa parte de sua adolescência em Roma com uma tia viúva. Graduou-se em Letras e Filosofia na Universidade de Roma e durante os estudos cultivou a paixão pela atuação: desde a temporada 1941-1942 participou em vários espetáculos. Casou-se com Federico Fellini em 1943, com quem estabelece uma intensa parceria artística e afetiva, das mais importantes do cenário artístico italiano. Uma de suas principais atuações está nos filmes é La Strada e Noites de Cabíria, ambos dirigidos por Fellini.

Marcello Mastroiani: É considerado o maior ator da Itália e um dos melhores atores de todos os tempos. Atuou nas duas obras-primas de Federico Fellini, A Doce Vida (1960) e 8½ (1963), que lhe proporcionaram o sucesso internacional e a fama de galã. Em 1962, a revista norte-americana Time lhe dedicou uma matéria, designando-o o ator estrangeiro mais admirado nos Estados Unidos. O seu fascinio como ator não vinha apenas da sua beleza e da interpretação sempre de altíssimo nível, e sim também de um certo descaso, às vezes escondido, em que parecia revelar até mesmo uma certa timidez.

ÍCONES DO CINEMA:

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Rolling stones - Exile on Main st.: Considerado por muitos o melhor disco da banda, Exile On Main St. é definitivamente um dos álbuns mais emblemáticos da carreira dos Stones. Grava-do na casa de Keith Richards na França e lançado há exatos 38 anos, o disco “tem muita pegada”. Em 2010 ganhou uma versão super luxo de fazer qualquer fã ou colecionador babar litros.

Beirut - Gulag Orkestar: Dramático, integrante de sonoridades orientais e ocidentais, tranportadora de lamento e alegria, a música que se ouve das canções Brandenburg, Bratislava, The Bunker, Postcards from Italy são de arrepiar. Pra quem gosta de música do leste europeu e sonoridades riquíssimas como a de música de Goram Bregovic, este disco é uma ótima opção.

The Legacy: Para tocar as músicas pedia apenas o tom. Econômi-co nas notas (ao contrário de outros trompetistas que preferiam o virtuosismo, como Dizzy Gillespie), Chet improvisava com sentimento. Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmônico.

Neil young - Everybody Knows This is Nowhere: Neil Young, mestre absoluto, dá aula, é professor. Esse disco é lindo, do início ao fim e é obrigatório! Tem que escutar! Um coletivo de músicos casca grossa de Los Angeles, o grupo injetou uma dose generosa de peso às composições de Young, e levou o seu som a limites extremos, carregando na distorção e na microfonia.

Beck - Odelay: Odelay é o quinto álbum de estúdio do can-tor Beck, lançado a 18 de junho de 1996. O disco venceu dois Grammy Award, um na categoria “Best Alternative Music Perfor-mance” e a faixa “Where It’s At” na categoria “Best Male Rock Vocal Performance”.[9] Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

SOM NA CAIXA:

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SÁTIRA SONORA (CRÍTICA, ACIDEZ E PANOS QUENTES )

Ecaeces et omnihilit, sim utatemque nobis rae poreptat faci debite ra con nem ex enimporesti der-ro con et aut venimin cidebit, tesciae auditiatquis maxim incidelenia vene la corest quo testo maximaximod qui vitium quis conem erum eost, nullibus ea ad mo maximin vendae commos aritatisime nonem facepudandam aut exceat fugit, estio tem evelisq uissitat atio escipsam est, optati descium idit, nobitio voleseq uiatur aut eum fuga. Us.Invelis alibus, essi ipsum evenda vo-lendaerum versper ibusci nihilisin por-rum qui dipsame nullandias doluptia cus ipis aborio ium es moluptium con-sedit, eario exped et ipicte verum as ende dunt. Lenihicium etur sum ligentes-tini ut ulluptatiis voluptibus, sit lat facesequos velestrum as iundita tend-aepudam sunt, tentibus inctus elesseq uodiae. Dandi rem que non resectia si-tiae ad exerspic tota voluptatas sinvell aborum qui aut int.Lorero con ressequunt haruptiust, cum as sus sa et que nate nienimin conecea sedis iunt aut occus dendebis nones-sit as et molorit iberatectat inctatem facesende ommolo que conse im re aperspis esenetus ex et harum quis dis doluptis magnam iunt ab incti quo bea volo mo eictota tiustius nit lab iduciae

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