Revista Saúde Catarinense
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15-Mar-2016Category
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AGOSTO 2010
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4INFORME PUBLICITRIO
5edito
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Dario Staczuk Presidente AHESC | Trcio Kasten Presidente FEHOESC
o enumerar as sistemticas e poderosas ameaas que recaem sobre o setor hospitalar - de tantas formas injustas - usual que gestores refiram-se a uma espcie de orquestrao destinada a demolir o sistema hospitalar privado. compreensvel, pois mesmo o que parece. Decises governa-mentais, judicirias, legislativas e at a lgica capitalista de mercado tem sido inclementes com a gesto hospitalar.Tudo leva a crer em uma Teoria da Conspirao, na qual eles se recusam a reajustar a um patamar justo a tabela do SUS, ou a compreender o impacto devasta-dor de um salrio mnimo estadual
para profissionais da sade que foge realidade econmica de pequenos e mdios hospitais.Eles impem a prestao de servios hospitalares com padres ingleses mas s permitem a gesto de receitas de padro africano. Eles, portanto, seriam culpados de todo o Mal que ocorre s governanas corporativas hospitalares, como a opresso financeira que condena os gestores a gerir apenas a sobrevivncia, sem condies de avanar em estruturas, equipamentos e equipes.Porm, preciso declarar sensatamente: no existe qualquer conspirao, nem conspiradores.
O que h so jogos de interesses conflitantes, e presses polticas, e luta de cada setor em defender seu territrio. Os setores mais bem organizados conseguem vantagens que, por sua vez, pressionam os nichos menos atuantes.
por isso que criar, manter, e fazer parte de uma Associao de Hospitais, ou de uma Federa-o de Hospitais catarinenses traz flego, fora e esperana aos gestores. Na AHESC-FEHOESC no se perde tempo culpando eles. O que se faz tomar para si a res-ponsabilidade de alcanar padres de excelncia em gesto e, ao mesmo tempo, mobilizar -se social e politicamente para defender os interesses do setor. Os associados da AHESC-FEHOESC so levados a analisar a conjuntura racionalmen-te, ponderar os conflitos, men-surar potenciais prejuzos, e agir concretamente sobre a realidade superando as ameaas.A parceria AHESC-FEHOESC agora completa 15 anos. Os resultados benfazejos dessa unio refletem-se em um servio de orientao e aprimoramento das governanas corporativas hospitalares. Na Associao, e na Federao, gestores que temem eles so instrudos sobre a fora que existe no ns. Ns, os associados, trabalhamos silenciosa-mente com disciplina e vigor. Ns antecipamos as
ameaas, contornamos os conflitos, mantemos um rumo. nossa misso aprender e ensinar. E ainda vamos construir um sistema de sade hospitalar digno para nossos usurios, o bem merecedor povo catarinense. A AHESC-FEHOESC agradecem a todos os 15 anos de parceria. O futuro tem muitos nomes. Para os fracos o inalcanvel. Para os temerosos, o desconhecido. Para os sbios a oportunidade.
TEORIA DA CONSPIRAOCARTA ABERTA AOS ASSOCIADOS
A
Expediente Sade Catarinense Presidente AHESC Dario Staczuk Presidente FEHOESCTrcio Kasten
Diretor Executivo AHESC-FEHOESCBraz Vieira
Hospitais 137Laboratrios 357Clnicas 2070Servios de Sade 765Total 3329
AHESC-FEHOESC em nmerosAssociados
Gerente Administrativo AHESC-FEHOESCCarlos Alberto de Liz Medeiros
Assistente Financeiro AHESC-FEHOESCSilvana Hoffmann
Assessor Jurdico AHESC-FEHOESCRodrigo de Linhares (OAB/SC 8630)
Editor-chefe Iuri Grechi
Jornalista ResponsvelRute Enriconi DRT-SC 434
Reportagem Thas Andriolli
Design EditorialGabriel Bourg
Direo Comercial Dinei [email protected]
Tiragem 5.000 exemplares
Este informativo produzido e publicado pela Associao e Federao dos Hospitais de Santa Catarina, com veiculao dirigida a associados e instituies da rea de sade.
Telefone: (48) 3224-5866E-mail: [email protected]: @ahesc_fehoescwww.ahesc-fehoesc.com.brAnuncie: [email protected]
6lgumas bombas que explodem nas mos de gestores hospitalares no so resultado de m administrao; porm, ao mesmo tempo, no podem ser desarma-das a no ser com padres de exce-lncia na gesto. Essas armadilhas foram criadas por fa-tores externos, sobre os quais se tem pouca ou nenhuma ingerncia. Mas exercem um poder devastador no fluxo financeiro, e esto impactando principalmente os pe-quenos e mdios hospitais do estado.A verticalizao promovida pelas ins-tituies de sade suplementar, os projetos de lei que oneram ainda mais os estabeleci-
GESTOSUA
INSTITUTO SANT >
Os gestores hospitalares tem,
pela frente, algumas bombas
para desarmar. So conflitos admi-
nistrativos que minam a capacidade
financeira dos hospitais e costumam
explodir nas mos de quem no
aprendeu a gerir a nova conjuntura.
Mas h tcnicas para desarmar
essas bombas. O Instituto Sant
ensina algumas delas.
mentos de sade, a baixa remunerao dos servios, so exemplos de impactos que s podem ser absorvidos por instituies muito bem administradas, pondera o pre-sidente do Instituto Sant e da FEHOESC, Trcio Kasten.Com foco na valorizao e reconheci-mento dos hospitais, clnicas e laboratrios catarinenses, a AHESC-FEHOESC firmaram uma parceria em 2009 com uma rede de laboratrios que resultou na concepo do Instituto Sant. O Instituto Sant tem sido a ferramenta para o avano das conquistas na educao e bem estar dos trabalhadores que atuam na rea da sade. Seu propsito orientar e repassar tcnicas de gesto hospitalar aos associados atravs de cursos, pales-tras e treinamentos. A maioria das aes
realizada em parceria com escolas tcnicas e faculdades de Santa Catarina.Em 2009, foi aplicado na regio de Blume-nau o curso NR32 (Norma Regulamentadora 32), que trata da sade e da segurana dos
profissionais que atuam no setor. Os gestores hospitalares reuniram-se para debater a apli-cao da norma. Essa troca de experincias entre os participantes proporciona, com o auxlio do Instituto, novos parmetros para a gesto administrativa dos estabelecimentos.
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Imagens: Divu
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ESC FEHOESC
7o Instituto Sant auxilia a estruturar mtodos de gesto que resistem aos impactos externos negativos, como a defasagem da tabela do SUS e a concorrncia gerada pela verticalizao.capacitao
< GUERRA AO TERRORCena do filme vencedor do Oscar 2010. No campo de batalha do gerenciamento hospitalar tambm h terrenos minados logo mais frente. Educao e preparo evitam que o gestor caia nessas armadilhas.
Para segunda quinzena de setembro j est prevista a segunda edio do curso NR32. Desta vez ser para os interessados das regies oeste e meio-oeste catarinense.Outra vantagem desta parceria entre AHESC-FEHOESC e Instituto Sant o PROGESS. Lanado no Encontro Catarinen-se de Hospitais, o PROGESS um treina-mento aos governantes hospitalares que aplica regras e tcnicas de reorganizao administrativa. Tambm dissemina os cases de gesto bem sucedida, estimulando assim o desenvolvimento da estrutura e da assistncia de sade catarinense. A partir dos critrios estabelecidos pelo PROGESS, o estabelecimento que alcanar padres de excelncia em gesto e demonstrar o esforo pela busca de melho-rias no setor, ser presenteado e homena-geado com o Prmio Sant, reconhecido pelo pblico.
Alm de apoiar o setor com cursos, treinamentos de capacitao profissional e de gesto administrativa, o Instituto Sant levanta a bandeira do voluntariado. Pro-move aes sociais como a Campanha da Solidariedade, que aconteceu durante todo o ano passado e mobilizou milhares de pes-soas. A inteno era dar apoio financeiro aos funcionrios dos hospitais que foram atingidos pelas enchentes de novembro de 2008, explica o gerente administrativo da AHESC-FEHOESC, Carlos Alberto de Liz Medeiros. A verba arrecadada, cerca de R$ 20 mil, foi repassada s vtimas no dia 11 de dezembro de 2009. O presente foi o flego para muitas famlias recomearem a vida, comenta Medeiros.
Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes bsicas para a implementao de medidas de proteo segu-rana e sade dos trabalhadores dos servios do setor, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade em geral.
Para fins de aplicao desta NR entende-
se por servios de sade qualquer edificao
destinada prestao de assistncia sade da populao, e todas as aes de promoo, recupe-rao, assistncia, pesquisa e ensino em sade em qualquer nvel de complexidade.
Dos Riscos Biolgicos
Para fins de aplicao desta NR, considera-se Risco Biolgico a probabilidade da exposio ocupacional a agentes biolgicos.Consideram-se Agentes Biolgicos os micror-ganismos, geneticamente modificados ou no; as culturas de clulas; os parasitas; as toxinas e os prons.
I. Identificao dos riscos biolgicos mais pro-vveis, em funo da localizao geogrfica e da
caracterstica do servio de sade e seus setores, considerando: a) fontes de exposio e reservat-rios; b) vias de transmisso e de entrada; c) transmissibilidade, patogenicidade e virulncia do agente; d) persistncia do agente biolgico no ambiente; e) estudos epidemiolgicos ou dados estatsticos; f) outras informaes cientficas. II. Avaliao do local de trabalho e do trabalhador, considerando: a) a finalidade e descrio do local de trabalho; b) a organizao e procedimentos de trabalho; c) a possibilidade de exposio; d) a descrio das atividades e funes de cada local de trabalho; e) as medidas preventivas apli-cveis e seu acompanhamento.
NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANA E SADE NO TRABALHO EM SERVIOS DE SADE
24 HORAS > Nem filme, nem srie. Na vida real, a bomba pode explodir e