Revista Municipal Nº 7

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Nº 7 . ABR/JUN 2002

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Revista Municipal Nº 7 - Julho 2002

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Nº 7 . ABR/JUN 2002

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Depósito Legal N.º166330/01ISSN: 0872-22129

SUMÁRIO

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DirecçãoARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação GeralEUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (V EREADORA DACULTURA)VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB.DE APOIO

AO PRESIDENTE )

Coordenação RedactorialBRUNO F IALHO

(GABINETE DE INFORMAÇÃO E R ELAÇÕES

PÚBLICAS)

ColaboraçãoAMÂNDIO CAETANO, ANA MAGUEIJO,ANTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, PAULA

FRANCO,TERESA PORFÍRIO

FotografiaARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

Concepção e Composição GráficaANTÓNIO PEDRO / BRUNO FIALHO ( G.I.R.P.)

Acabamento e ImpressãoLITOMAIOR, LDA.

Publicação TRIMESTRAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

REVISTA DACÂMARA MUNICIPAL DE CADAVALSérie III • Nº 7 • Abril a Junhode 2002

Editorial 3

O Concelho em destaque 4Comemorações do 25 de Abril: «Liberdade» de celebração

Informar o Munícipe 6Inauguração do Posto de Atendimento ao Cidadão - CadavalLançamento do Site Municipal e inauguração do Espaço Internet

A Economia do Concelho 8Arte de sapateiro com os dias contados, no Concelho

Desporto & Tempos Livres 10V Duatlo do Cadaval: perto de duas centenas de participantes11 Km de Montejunto: Desporto e Natureza de braço dado

A História do Concelho 12Lançamento da publicação “Mapa da Vila do Cadaval”Capitel descoberto na Igreja Matriz do Cadaval

O Turismo no Concelho 13F.I.A. LISBOA: Cadaval promove o seu artesanatoI Concurso de Fotografia, no Cadaval

Centrais 14VI ANIMARTE: diversão à solta no Parque

Investir no Concelho 16Desenvolver o sistema de transportes do ConcelhoEN 115: um eixo essencial para o Concelho

Ambiente & Recursos Hídricos 19Colóquio “Ambiente e Urbanismo”“Dias Verdes” na Serra de Montejunto

Cultura & Educação 21“Maratona das Bibliotecas”: uma semana dedicada à leituraColóquio “Identidade e Cultura Oestina”Colóquio “A Família e os Jovens de Hoje”

Acção Social & Saúde 23Sessão de Esclarecimento: “A Promoção da Saúde”Campanha Anti-droga decorreu no Cadaval

Parar p’ra conversar25Maria Alice Siopa: «Existia no Cadaval um grande isolamentocultural»

Deliberar sobre o Concelho (em separata)

IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO

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Neste editorial poderia falar-vos de um conjunto de actividades que desen-volvemos nos últimos três meses e que a revista, no seu interior, irá focar,nomeadamente: as Comemorações do 25 de Abril; a “Animarte” - Grandefesta das crianças; as novas tecnologias ao dispor da população, etc, etc.Contudo, preferi dar-vos uma ideia sucinta de como vão as coisas apósmeio ano à frente dos destinos da nossa autarquia e qual o nosso estadode espirito. Queremos comungar com os nossos munícipes, as tarefas boase menos boas da nossa missão, convictos que estamos de que só com estapartilha poderemos fazer do Cadaval, um Concelho muito melhor.

Termino fazendo um apelo a toda a população. A Câmara Municipal vailevar a efeito, no próximo mês de Outubro, a “FESTA DAS ADIAFAS”,um evento que pretendemos que seja uma festa de encerramento daslabutas de vindimas e das colheitas da fruta, constituindo uma oportunida-de para promovermos os deliciosos produtos da nossa lavoura. A “FES-TA DAS ADIAFAS”, que integra o “FESTIVAL DO VINHO LEVE” e a“EXPOSIÇÃO DE FRUTA”, para além de sessões temáticas do ponto devista técnico e comercial, é motivo mais que suficiente para que todos osMunícipes participem. Todos temos a obrigação de promover a NossaTerra e a naturalidade dos nossos produtos.Desde já, marco encontro consigo, caro Munícipe, na “FESTA DASADIAFAS” onde, porventura à volta de um branco leve, apreciaremos aboa “pêra rocha” e analisaremos, em conjunto, o valor dos dois produtos.Esperando que esta Revista Municipal vos seja agradável e útil, aquime quedo, sempre ao Vosso serviço

EditorialEdi to r ia l

(Aristides Lourenço Sécio)

Caros Munícipes,

Após os primeiros seis meses de mandato, é hora de vos fazer chegara segunda publicação da nossa Revista Municipal. Na primeira, procu-rou-se compilar a actividade municipal referente a um período de seismeses, que englobava o último trimestre de 2001 e os primeiros trêsmeses de actividade do actual executivo, o qual resultou das eleiçõesautárquicas de 16 de Dezembro de 2001.Com efeito, ao nível da gestão interna da autarquia, iniciámos algumasreformas que julgamos indispensáveis: por um lado, optimizar os parcosmeios materiais existentes e, por outro, reorganizar os recursos huma-nos, os quais consideramos, de uma formageral, estarem à altura das funções, neces-sitando apenas de uma melhor redefiniçãodas tarefas, para que seja possível reco-nhecer os que se esmeram no desempenhodas suas funções e são muitos que, com mis-sões espinhosas, garantem, em parte, a qua-lidade de vida existente no Concelho.De salientar as várias equipas que compõemo nosso quadro de pessoal, desde a reco-lha dos resíduos sólidos urbanos, passandopelas equipas que tratam do abastecimentopúblico de água e tratamento das águas resi-duais, àqueles que garantem, na medida dopossível, também em condições difíceis de tra-balho, o bom estado das vias municipais.Numa casa onde, nos últimos anos, cadavez mais, há novas tarefas para realizar semque tenha havido a necessária compensa-ção ao nível dos recursos humanos, não éde admirar que electricistas, canalizadores,responsáveis de armazém, cantoneiros devias municipais, jardineiros, motoristas, etc.,tenham uma árdua tarefa a cumprir.Ao nível administrativo, apesar das dificuldades experimentadas pelaautarquia, quer com a transição do escudo para o euro, quer com aimplementação do POCAL - “Programa Oficial de Contabilidade paraAutarquias Locais”, na sua esmagadora maioria, são profissionais qua-lificados e que connosco comungam da vontade de bem servir.No plano técnico, a Câmara tem, igualmente, um conjunto de pessoascompetentes que, face aos meios disponíveis, desempenham bem ascomplexas missões a que constantemente são submetidos, necessitan-do, também, esta área, de algumas alterações, de modo a proporcionarmelhores condições, para optimização dos meios existentes.Sabemos que a equipa, ávida de orientações concretas, está motivadae que, em conjunto, alcançaremos o objectivo da nossa missão: servircom desvelo a população do Concelho.Conscientes de que, com compromissos financeiros herdados que ron-davam o milhão de contos, não será possível implementar um conjuntode investimentos e iniciativas, tão rápido quanto desejaríamos, acredita-mos porém que, em conjunto com todos os profissionais da autarquia,com uma gestão de rigor e optimização dos meios e recursos existentes,colocaremos esta “Nau” em velocidade de cruzeiro, com vista à satisfa-ção do vasto rol de necessidades apresentado por todos os SenhoresPresidentes de Junta de Freguesia, que sei terem consciência de que“Roma e Pavía não se fizeram num dia”.

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Comemorações do XXVIII Aniversário do 25 de Abril, no Cadaval

O programa comemorativo do XXVIII aniversáriodo “25 de Abril” no Concelho do Cadaval teve, esteano, a duração de dois dias e incluiu algumas novi-dades, constituindo mais uma organização da Câ-mara Municipal do Cadaval.As comemorações iniciaram-se na tarde do dia 24,com um colóquio denominado “Vivências do 25de Abril”, que decorreu no cine-auditório da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários doCadaval e no qual intervieram representantes dasdiversas forças políticas locais. Enquanto isso, noexterior do edifício, um grupo de militares da EscolaPrática de Cavalaria de Santarém, numa Chaimiteestacionada em plena Av. dos Bombeiros, efectua-va a distribuição de cravos aos transeuntes, recri-

1974. 25 de Abril. 00:20. Leite de Vasconcelos lê aos microfones da Rádio Renascença a pri-meira quadra do poema “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso, passando, a seguir, a canção.Era a confirmação do início das operações. Em poucas horas, caía por terra um regime autori-tário e repressivo de 48 anos. 28 anos depois, está solidamente implantada a Democracia emPortugal e, bem assim, a Liberdade de celebrar essa conquista...

«Liberdade» de celebração

ando-se, assim, simbolicamente, o rendimento dochefe de Estado da época aos capitães de Abril.Durante a noite, realizou-se, no auditório externodos Paços do Concelho, o espectáculo “Músi-cas e Poemas de Abril”. Num cenário inspiradordas mais belas trovas, meticulosamente decora-do com velas e cravos, alternaram-se actuaçõesmusicais com recitais de poesia, em ambos oscasos, abordando-se temáticas alusivas à épocada Revolução. O espectáculo retrospectivo con-tou com as seguintes presenças musicais: GrupoCoral do Cadaval, Quinteto de Metais, GrupoCoral “In Vita Música” e Grupo Coral dos Pim-pões. Quanto aos poemas, eles foram acompa-nhados, à viola, por Luís Graça, tendo sido de-

... o Concelho em

destaque

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clamados por Paulo Ferreira Borges e por alunos da Escola Básica 2,3de Cadaval e da Escola Secundária com 3º Ciclo de Montejunto.No dia “25 de Abril” a celebração começou bem cedo, com a habitualalvorada, seguida do hastear da Bandeira que teve o acompanhamentomusical da Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval.A manhã comemorativa prosseguiu com a tradicional “Manhã Desportiva”,constituída por provas de atletismo de velocidade que envolveram a par-ticipação de 220 crianças do Concelho. Muitos populares, em grandeparte, familiares dos participantes, acorreram às imediações do mercadomunicipal para presenciar o desempenho dos jovens atletas.As comemorações terminaram, este ano, com um magistral e inédito“Encontro de Fanfarras”, desta feita, organizado em parceria com a A.H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. A referida arruada reuniu 15fanfarras de bombeiros vindas de vários pontos do país, nomeadamentee por ordem de desfile:Alcanena, Alenquer, Alverca, Azambuja, CaldasRainha, Castanheira do Ribatejo, Lousã, Minde, Ourém, Rio Maior,Samora Correia, Torres Novas, Vila Franca de Xira, Peniche e, a fe-char, a fanfarra dos B.V. Cadaval.As 15 bandas percorreram as principais artérias da vila, culminando aarruada com uma exemplar actuação na Praça da República, dianteuma vastidão de público do Concelho e arredores.

O colóquio em apreço, realizado a 24 de Abril, no cine-auditório daA.H.B.V. de Cadaval, assinalou a abertura das comemorações da “Re-volução dos Cravos” e intentou levantar o pano sobre o que foi a Revo-lução, como se processou e sua importância para o país, em especialpara aqueles que não a vivenciaram.A sua moderação ficou a cargo do Presidente da CMC, Aristides Sécio, eda Vereadora Eugénia de Sousa, tendo o debate reunido representan-tes dos diferentes partidos do Concelho. Na plateia, por sua vez, estive-ram mais de meia centena de pessoas, entre as quais, alunos do ensinobásico “2,3” e secundário do Cadaval.Manuel Pedro, funcionário do PCP há 44 anos, ali em representação daCDU, relatou um pouco da sua dura estadia no Forte de Peniche, onde,na altura em que se deu o “25 de Abril”,acabava de cumprir onze anos de prisão e“tortura”, motivados pela sua acesa oposi-ção ao regime fascista. «Nem percebemos,tal era o nosso isolamento, que o forte esta-va cercado por uma força militar, nem queas nossas famílias estavam, em multidão, àporta do forte. Porém, constatámos que algose passava. Ficámos preocupados poisnão sabíamos se se tratava de um golpede extrema-direita ou de forças progres-sistas, como veio a ser(...). Foi o secretárioque, após insistência nossa, nos disse «des-ta vez o rato comeu o gato». Pedimos quechamasse o capitão de comando, que en-tretanto já tinha ocupado o forte e anuladoa presença do chefe de guarda e da PIDEde Peniche, e exigimos, de imediato, a li-bertação.»Filipe Santos, representante da JP, em subs-tituição de João de Almeida (PP), afirmou

não ser possível «apenas 28 anos depois, objectivar a história do “25 deAbril”, contada de uma forma coerente e única. Hoje, aquilo que temossão várias perspectivas sobre um acontecimento histórico. E assim seráenquanto estiver ainda no rescaldo (...)». Considera, porém, que aDemocracia foi, de facto, o melhor contributo que o “25 de Abril” deu aPortugal, a qual considera dever ser renovada todos os dias, e que «aLiberdade é o primeiro valor humanista, de podermos escolher livre-mente, sem que nos imponham uma vontade alheia.»Mário Albino, a representar o PS, revelou que, sendo natural de MartimJoanes, um meio rural, conhecia «o que era a exploração dos proletáriosagrícolas e o trabalho de “sol-a-sol” e soube o que foram contestados oshomens que se revoltaram contra isso e que criaram o “regime das 8horas”, com jornas mais actualizadas(...)». Com efeito, «o PCP foi o balu-arte de uma luta pela Democracia de que todos aqueles que prezam aLiberdade e a Democracia nunca deverão esquecer (...)». Como de-monstrou, a Revolução foi um momento de viragem, não só para a criaçãode um regime de Liberdade, mas também dos direitos sociais. «A Democra-cia, se não fizer ombro com os direitos sociais, não é Democracia.»António Bento, representante do PSD, referiu, durante a sua exposição,que, «se a alegria dos primeiros dias da Revolução foi enorme, os quese seguiram foram de preocupação pelos desvios introduzidos no pro-cesso revolucionário(...). Deu-se, em 1975, o “Verão Quente”, ondemuitos portugueses lutaram contraa ditadura que se avizinhava, piordo que a anterior. E foi então queo país, de norte para sul, se le-vantou numa cruzada de acções,destruindo muitas sedes dos parti-dos que fomentavam as ocupa-ções de empresas e autarquias.Foi o que sucedeu, também, aquino Cadaval. Só o “25 de Novem-bro” pôs fim à aventura totalitáriaque alguns pretendiam impor».Como revelou, a partir daquelemomento, iniciou-se um processode democratização do país, culmi-nando com as eleições livres queaprovaram a nova Constituição daRepública, em 1976.

Colóquio “Vivências de Abril”«Liberdade» para falar da Revolução

... o Concelho em

destaque

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... Informar o M

unícipe

Dando sequência ao processo de melhoria e modernização da prestação de serviços noedifício dos Paços do Concelho, abriu ao público, no passado dia 11 de Abril, o P.A.C. (Pos-to de Atendimento ao Cidadão) do Cadaval. Agora, já não precisa de “andar de um ladopara o outro” para resolver os seus assuntos, bastando que se dirija à sua Autarquia.

O novo posto de atendimento, situado ao fundo do átrio do edifíciodos Paços do Concelho do Cadaval, permite ao cidadão resolver

uma série de assuntos sem que tenha de perder tempo em deslocações,já que este novo espaço permite-lhe aceder, “sem sair do mesmo sítio”,a um extenso pacote de produtos e serviços de interesse público. A sua instalação no município do Cadaval resulta de um protocolo decooperação celebrado entre esta Câmara e o IGLC - Instituto para aGestão das Lojas do Cidadão - e a sua inauguração sucedeu no passa-do dia 10 de Abril. A cerimónia inaugural, presidida pelo Presidente daDirecção do IGLC, Dr. Carlos Mamede, e por Aristides Sécio, Presiden-te da CMC, compreendeu descerramento de placa, assinatura de proto-colo e visita às instalações do PAC, tendo contado, também, com apresença de diversos representantes dos órgãos do Município e deoutras entidades locais.Mediante o acordo acima mencionado, a Câmara Municipal cedeu umespaço adequado ao funcionamento do PAC, ficando ainda incumbidado fornecimento da energia eléctrica necessária e da manutenção dasinstalações e conservação do equipamento. À Autarquia coube, ainda,disponibilizar, para o efeito, dois funcionários que frequentaram um cursode formação específica, realizado no IGLC, com o intuito de ficaremhabilitados para o desempenho de funções de atendimento ao públiconaquele posto.O IGLC, por seu turno, forneceu o equipamento necessário para ainstalação do PAC, ficando responsável pela sua manutenção e assis-tência técnica. Sob sua responsabilidade ficou, ainda, o curso de

Trate dos seus assuntos, sem sair do Concelho

formação dos operadores, ainda que os custosinerentes tenham sido suportados, solidariamen-te, por ambas as partes.O conceito de “posto único” inerente às “Lojas doCidadão” surge com o intuito de colocar aspotencialidades das telecomunicações etecnologias da informação ao serviço da moderni-zação da Administração Pública, estendendo, aomaior número possível de munícipes, as vanta-gens de um serviço público mais cómodo, rápidoe de maior qualidade.Após, em Agosto de 1999, terem sido criados 11postos nas Estações de Correios dos CTT, numasegunda fase, que durou até ao final do ano pas-sado, foram instalados mais cinco nas CâmarasMunicipais de Cabeceiras de Basto, Guarda, Sintrae Amadora. O PAC do Cadaval constitui, por suavez, um dos 10 primeiros postos, de um total de30, que o IGLC se propôs instalar, durante o cor-rente ano, em Câmaras Municipais dos Distritosde Lisboa e do Porto.

Produtos e Serviços disponíveis

São estes os produtos e serviços que poderá encontrar no PAC daCâmara Municipal: Direcção Geral da Administração da Justiça:emissão do Certificado de Registo Criminal (1º mais procurado no PACdo Cadaval); Direcção Geral de Viação: carta de condução - substitui-ção e revalidação (2º mais procurado); ADSE: pedido de PassaporteAzul (formulário E111); alteração de dados - morada ou NIB (3º maisprocurado); Direcção Geral dos Registos e do Notariado: pedidode certidões do Registo Civil - nascimento, casamento e óbito (posterior-mente, Predial e Comercial); Instituto do Consumidor: entrega dereclamações e pedido de informação ao Instituto; SNS / Ministério daSaúde: a) Centros de Saúde: Inscrição nos Centros de Saúde erequisição do Cartão de Utente; Actualização de dados pessoais e doagregado familiar; Requisição do cartão de utente - 2ª via; Pedido deDeclaração para Assistência Médica; Transferência de processo; b)Hospitais: pedido de relatório clínico e de declaração de permanênciano hospital; c) Diversos: impresso do Registo Nacional de Não Dadorese impresso da Declaração de Oposição. Prevê-se, a breve trecho, queoutros produtos e serviços sejam disponibilizados nestes postos, nomea-damente os Serviços da Segurança Social.Refira-se, para terminar, que os produtos e serviços prestados no PACterão, para o público, o mesmo custo que têm quando prestados nasLojas do Cidadão.

“Posto de Atendimento ao Cidadão”, na Câmara do Cadaval

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CADAVAL, NA VANGUARDA DAS NOVAS TECNOLOGIASCADAVAL, NA VANGUARDA DAS NOVAS TECNOLOGIAS

cm-cadaval.pt

... Informar o M

unícipe

A noite de 22 de Abril de 2002 deverá ficar registada na memória dos munícipes cadavalenses,como a data em que foram dados dois “passos de gigante” rumo ao acesso às novas

Tecnologias de Informação, através do lançamento do site oficial do Município e da inaugura-ção do Espaço Internet do Cadaval.

O Lançamento da página de Internet do Município decorreu junto aoMercado Municipal, numa tenda montada para o efeito, onde uma

vasta assistência pôde travar conhecimento, através da projecção de umpequeno filme-demonstração, com as principais componentes do novosite e familiarizar-se com os diferentes modos de pesquisa.O site oficial da Câmara vem permitir o acesso à informação, em formatodigital, sobre o Concelho e, em particular, sobre a Câmara Municipal.Sendo a Internet um cada vez mais eficaz meio de aproximação aocidadão, este novo veículo de promoção do Município contribuirá, certa-mente, para uma melhoria significativa da qualidade de vida e bem-estardos cidadãos.A página municipal abre com uma pequena animação e, ao entrar-se no“sítio” propriamente dito, deparamos, de imediato, com uma coluna cen-tral, onde as notícias relacionadas com a autarquia e o Concelho sãoactualizadas. Na coluna da esquerda, um menu, constituído por sub-conjuntos de temas, é o ponto de partida para a obtenção de muitainformação sobre o Concelho. Em “Câmara Municipal”, pode ser consul-tada informação diversa sobre a autarquia: “Organigrama”, “Composi-ção da CMC”, “Assembleia Municipal”, “Instrumentos de planeamento”,“Actas” e “Revista Municipal” (com possibilidade de consulta de todos osseus números editados!). Além deste, “Freguesias”, “Associativismo”,“Caracterização do Concelho”, “Património”, “Equipamentos”, “Turis-mo” (onde a Serra do Montejunto é abordada com detalhe), “Gastronomia& Vinhos”, “Festas & Tradições” e “Agenda do Concelho” são outrospontos pesquisáveis. O emprego marca, igualmente, presença nestesite, onde, entrando em “Emprego/Univa”, poderá aceder às ofertassemanais de emprego da região.É de salientar que a presente página é actualizada periodicamente eque, através do item “sugestões”, é dada, ao visitante, a possibilidadede contribuir para o seu ajuste e enriquecimento.Refira-se, ainda, que o site oficial da Câmara resulta de uma candidaturaao POSI - Programa Operacional Sociedade de Informação e de umtrabalho conjunto da empresa “AmbiSIG” e de uma comissão de acom-panhamento constituída por técnicos da Autarquia.

Lançamento do Site Municipal e Inauguração do Espaço Internet do Cadaval

Logo após o lançamento da página, decorreu a inauguração do EspaçoInternet do Cadaval que, por sua vez, abriu a toda a população com ointuito de constituir um local de familiarização dos munícipes com o usodas tecnologias de informação.A inaugurar o referido espaço estiveram o Presidente da CMC, AristidesSécio, e a Administradora Delegada da Associação de Municípios doOeste (AMO), Dra. Ana Paula Neves, para além de diversos represen-tantes autárquicos, convidados de outras instituições locais e alguns po-pulares que antes haviam assistido ao lançamento do site .Refira-se que o Espaço Internet decorre, igualmente, do POSI, Progra-ma da responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, e resultade um acordo firmado, no ano passado, entre a AMO e aquele Ministério,prevendo a implementação de Espaços Internet nas 14 autarquias quecompõem a dita associação.Sabe-se que o Ministério suportará, durante 3 anos, grande parte doscustos de instalação e funcionamento, com um investimento total de126.901,32 euros, dos quais 87.615,12 euros são comparticipados, sendoa remanescente quantia suportada por esta Autarquia.Refira-se que o Espaço Internet fica situado junto ao Mercado Municipal,nas traseiras do edifício sócio-cultural (“antiga” Câmara), numa sala quefoi submetida a obras de adaptação. Funciona em horário alargado, das10 h às 20 h, de segunda a sábado, e conta com o acompanhamento demonitores habilitados para esclarecer o utilizador relativamente ao usoda Internet e com 6 computadores para utilização pública.cm

-cadaval.pt

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«De que vale a tradição se não há consumo?»

David Hermano, de 75 anos, nasceu e sempre viveu em Martim Joanes – asaudosa “terra dos sapateiros”. Actualmente reformado, foi o último, daquelalocalidade, a abandonar o ofício, há 10 anos atrás.Começou a aprender a actividade com 13 anos, na oficina que, na altura, erado pai e onde ficou a trabalhar com o irmão. «Comecei a brincar e depoissaiu-me a sério! Aos 15, 16 anos já fazia de tudo!».Questionado sobre se gostava do ofício, sustenta: «a gente tem de gostar doque faz, senão, não faz nada que preste! Para se ter fregueses tem de setrabalhar. Mas eu, felizmente, tive sempre fregueses.» Além do mais, «fazia aminha vida aqui em casa, sempre era melhor do que andar aí no campo!»Tal como os outros sapateiros de Martim Joanes, tinha ainda as suasfazendas. «Sempre misturei uma coisa com a outra, mas não trabalhavapara fora.»De entre os motivos que o levaram a abandonar a actividade, a idadeteve um forte peso. Além disso, «dantes era tudo manufacturado, depois,vieram as máquinas e as fábricas e isto piorou! Não dá para mais!»Como explicou, os sapateiros da zona da Benedita ainda se adaptaramàs fábricas. «Aqui, não. Foram acabando e voltaram para as fazendasque tinham.»A possibilidade da arte desaparecer não o inquieta: «agora há as fábri-cas que também o fazem». Apesar de ainda haver sapateiros,não vis-

Arrumar as botasArte de sapateiro com os dias contados, no Concelho

lumbra futuro para a profissão. «Eu não tenho filhos, mas se tivesse e sepudesse não os punha na oficina. Em vez disso, dava-lhes estudos.Várias pessoas me chegaram a pedir para as ensinar, mas eu nuncaquis, pois o ramo não tem futuro.»Em tempos, o forte da sua actividade era o calçado novo que mandava,nas carreiras, para as fancarias de Torres Vedras e Lourinhã. Fazia detudo, mas principalmente calçado grosso, embora também fizesse fino.Há dez anos atrás ainda havia encomendas, embora em menor número.«Nunca tive falta de trabalho», reconhece. Quanto ao custo de fabrico,umas botas que custavam 60 ou 70 escudos (0,30 ou 0,35 euros) naaltura que começou, custariam, há dez anos atrás, 7 ou 8 mil escudos (35ou 40 euros).Com o surgimento das fábricas, a tendência foi-se invertendo e o restau-ro passou a ser o sumo do seu negócio, ficando apenas com os fregue-ses das redondezas.Não existe, em sua opinião, uma razão especial para Martim Joanes sera terra dos sapateiros. «As terras tinham muito este costume», explica.«Por exemplo, a Ventosa era a terra dos serradores».Quando se reformou, «nem a janela da oficina eu abri. ‘Tá tudo fecha-do!». Concorda que a tradição se está a perder, porém, «de que vale atradição se não há consumo? Enfim, é a evolução dos tempos!...».Admite ter alguns cuidados quando compra um par de sapatos, mas dizser difícil distinguir, por vezes, o que é plástico do que é pele. Quanto apreços, bem, «o bom é sempre mais caro!...».

... a Econom

ia do Concelho

O ofício de sapateiro, tal como o conhecemos,está infalivelmente condenado ao desapare-cimento. Pelo menos é esta a triste ilação queressalta do testemunho de três profissionais,aleatoriamente escolhidos, do Concelho doCadaval: um que já deixou, outro que deixaráno fim do ano e um terceiro que se prepara, apassos largos, para cessar actividade. É o fe-char definitivo da porta principal, nas suas vi-das, motivado, sobretudo, pelo avançar da ida-de e pela evolução dos tempos. A indiferença e a resignação, quanto ao fimanunciado da arte, são, quiçá, modos de exor-cizar a saudade ou a pena e, porque não, for-mas de adaptação à modernidade.Fica assim levantado o véu sobre a publica-ção “Profissões do Cadaval” que a CMC seprepara para editar...

David Hermano

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António Pereira

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António Rodrigues tem 78 anos, reside no Avenal, terra onde nasceu e onde ainda tem asua oficina – a última, de cinco, ainda a funcionar...mas não por muito tempo.Começou a aprender a arte aos 15 anos, primeiro no Vilar, passando depois pelo Cadavale, por fim, pelo Pereiro, embora, como reconhece, os seus verdadeiros mestres tenhamsido os fregueses.Antes disso, ajudava os seus pais na agricultura, da qual «gostava muito», mas uma para-lisia infantil, ocorrida aos seis meses de idade, fez com que os pais o levassem a aprendero ofício de sapateiro, do qual confessa nunca ter gostado. No entanto, «tinha de fazer contacom o dia de amanhã!...».Na altura em que começou levava 60 escudos por fazer umas botas novas as quais, até há vinteanos atrás, tinham bastante procura. «Os fregueses vinham aqui, tiravam a medida, encomenda-vam e eu fazia». E vinham de várias partes do Concelho e até do lado de lá da Serra.Chegou mesmo a ter oficiais por sua conta, na oficina, no tempo em que dava para viver do ofício.Actualmente, afirma estar já muito desligado da profissão embora vá «fazendo, mas já é pouco.Quando vier o Inverno, acabo com isto, porque nessa altura está muito frio, não dá para aquiestar, mesmo a minha idade já não o permite...». De vez em quando, ainda põe muitos paresde capas em sapatos de senhora. «As meias-solas é que já se põem pouco...», refere.Em relação à continuidade da profissão mostra-se pessimista: «não sei. Não vejo ninguéma fazer gosto nisto.» E terá pena que isso aconteça? «Ninguém anda descalço, não é?...».A declarada «prisão» que é o ofício nem seria, segundo ele, uma boa opção para alguém dasua família, por já não valer a pena.

... a Econom

ia do Concelho

António Pereira tem 80 anos e reside na Vermelha onde é o último dossapateiros em exercício. Mas até quando?...Tinha pouco mais de 20 anos quando se iniciou na actividade, já depoisde vir da tropa. Natural da (outra) “terra dos sapateiros”, a Benedita, lácomeçou a trabalhar, por conta própria, naquele ofício. «Éramos muitose, por isso, procurei vir para aqui eaqui casei».Não houve influência familiar na suaopção, mas também «nunca gosteimuito desta arte. Eu andava no cam-po, quando vim da tropa, e apanheiuma doença devido à água que be-bíamos das cisternas». Foi assimque resolveu aprender a arte desapateiro, já com 23 ou 24 anos.Trabalhou, depois, por conta de ou-trem e, por fim, resolveu estabele-cer-se, ainda na Benedita. «A se-guir, vim para aqui, onde trabalheicom um irmão mais novo e outrorapaz», que acabariam por procu-rar outro modo de sustento.Longe vai o tempo em que chegoua pôr calçado à venda em lojas e a vender em feiras, mesmo antes de virpara a Vermelha.Reconhece que a actividade «está em vias de acabar.» E explica: «é que oscalçados modernos são menos à base de sola e mais à base de injectados ecolados. De maneira que o calçado, como se fazia antigamente, custa maisdinheiro e é raro fazer-se. Um conserto para pôr meias-solas custa doiscontos e tal e já ninguém compra calçado desse tipo. Quando compram,chega uma altura que o deitam para o lado e pronto! É que estão a vender-se aí sapatos por todo o dinheiro e então já não dá. Ficam as sapatarias

rápidas, nesses meios grandes, mas na província isso já não dá a conta.»A principal diferença que nota, desde que começou, é a falta de trabalho eadmite que, se fosse mais novo, teria de procurar outra actividade. «Veja lácomo isto é que já ninguém aprende isto há mais de 20 ou 30 anos!», realça.Mas foi há cerca de dois anos que começou a verificar uma quebra maior.

Como relatou, «nessa altura, a gentefazia uns botins de vitela que se usa-vam muito aqui e também noBombarral». Era, então, a sua esposaque talhava grande parte dos botins eque também os colava. Esses botins,de que era o único fabricante, custa-vam 20 contos (100 euros), os de mu-lher, e vinte cinco (125 euros), os dehomem. Por serem caros e por terempassado de moda, deixaram de tercompradores «e isto é calçado que nãodá para empatar», explica. O que sevai pondo, «volta e meia, são umasmeias-solas, umas capas de senhora,que ainda se gastam, ou dando unspontinhos de nylon nos sapatos que sedescolam.»

Tendo-se dedicado, em exclusivo, à profissão, reconhece que o negóciodeu para viver. «Nunca arranjei nenhuma fortuna, mas arranjei semprepara comer e para não fazer má figura, graças a Deus!»E para não deixar morrer a arte de sapateiro, o que poderia ser feito?«Isto são lições do tempo, não há nada a fazer...», comenta. Questiona-do se sente algum tipo de pena, responde prontamente: «não. Então,Deus dá-me o conhecimento para ver e compreender que isto para mim,um homem de 80 anos, já não dá. Nem para mim, nem para os que cáficarem!»

«Ninguém anda descalço, não é?...»

«Isto são lições do tempo, não há nada a fazer...»

B.F.

António Rodrigues

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Para os menos atentos, o duatlo é uma variante do triatlo, sendo umamodalidade desportiva combinada e de resistência na qual o (a) atletaefectua, individualmente, um segmento de corrida, um de ciclismo e,novamente, um segmento de corrida. É praticada em sequência e semparagem de cronómetro, nas mais variadas distâncias.Foi a pensar no crescimento qualitativo da prova que a organizaçãoalterou o circuito do atletismo, vedando-o ao trânsito, o que permitiu umamelhoria substancial do piso e proporcionou, a todos, uma maior segu-rança, essencialmente aos atletas.Venceram esta prova de Duatlo, Lino Barruncho (Jodofer / Vitória deJanes), medalha de bronze nos Europeus de duatlo deste ano, em Zeitz

Num domingo primaveril, dia12 de Maio, a vila engalanou-se e recebeu, com pompa ecircunstância, a 5ª edição doDuatlo do Cadaval, uma dasmais importantes provas docalendário nacional da moda-lidade.

V Duatlo do Cadaval

Correr,pedalar evoltar a correr!

(Alemanha), e a menina bonita do triatlo em Portugal, de seu nomeVanessa Fernandes (C.F. Belenenses), medalha de bronze nos Euro-peus de triatlo em Gyor (Hungria), que ganhou categoricamente. Colec-tivamente, a vitória sorriu à equipa Jodofer / Vitória de Janes, ficando aequipa do Painho em 13º lugar, num universo de 21 equipas.A edição deste ano contou com perto de duas centenas de participantes,continuando a ser uma das provas mais participadas, tendo a A.D.C.R.do Painho classificado 8 atletas, dos quais Paulo Prieto foi o melhorclassificado, em 43º lugar.O V Duatlo do Cadaval, prova pontuável para o circuito nacional deduatlo e campeonato nacional de juvenis, teve organização do Pelourodo Desporto da Câmara Municipal e ADDECRO – Associação para oDesenvolvimento Desportivo e Cultural da Região Oeste, apoio técnicoda Federação de Triatlo de Portugal e colaboração de diversas entida-des concelhias.

No passado dia 23 de Junho, domingo, a Serra de Montejunto voltou aunir dois Concelhos, Cadaval e Alenquer, geograficamente “de costasvoltadas”, na 8ª edição dos “11 Kms de Montejunto”, prova integrada nocalendário do “Campeonato Nacional de Montanha 2002”.João Serralheiro (Individual) e Lucinda Moreira (Ginásio Clube deBragança) venceram, respectivamente, emmasculinos e femininos, a prova de atletismoem montanha disputada entre Pragança eCabanas de Torres com passagem pelo topode Montejunto. Colectivamente, ganhou a for-mação de C.C.D.T.C.M. de Gondomar, fican-do a A.D.C.R. do Painho em 8º lugar, precisa-mente a meio da tabela geral por equipas.Os “11 Km de Montejunto”, prova igualmenteincluída no calendário do “Desafio 2002 – VIIITroféu de Aventura e Natureza”, contaram coma presença de 359 participantes repartidospelos escalões competitivos (183 atletas clas-sificados) e uma marcha pedestre não com-petitiva em percurso idêntico ao percorridopelos atletas, tornando assim esta prova comoum dos eventos de montanha mais participa-dos do país.

Desporto e Natureza de braço dado11 KM DE MONTEJUNTO - 8ª EDIÇÃO

A organização esteve a cargo das Autarquias do Cadaval e Alenquer,com excepção da parte técnica, a qual coube à Federação Portuguesade Atletismo, Associação de Atletismo de Lisboa e à empresa “Terras deAventura”, para além do apoio de diversas entidades, sem as quais seriaimpossível concretizar esta prova.

... Desporto &

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Danilo Daniel Amaro, nascido a 15 de Maio de 1992, frequenta o 4º ano de escolaridadena Escola Básica do 1º Ciclo do Cadaval e representa a Casa do Povo do Concelho doCadaval como ginasta de competição.Danilo Amaro iniciou-se na ginástica, numa classe educativa, com apenas trêsanos de idade, mostrando sempre muito interesse por aprender, percorrendoas várias etapas (formativas e pré-competitiva).Ainda com oito/nove anos de idade na época 2000/2001 participou nos várioscampeonatos (distritais, regionais e nacionais), na especialidade de tumbling ,obtendo o 2º lugar Distrital, o 1º lugar regional e, nãoestando obviamente na melhor condição física devido auma lesão, quedou-se apenas com o 11º lugar nacional.Na época seguinte, 2001/2002, continuando um traba-lho progressivo, mostrou, logo no torneio de abertura,na categoria de esperanças - a qual envolve ginastasinfantis, iniciados e juvenis - que estava em plena forma,subindo ao podium em 2º lugar, como infantil. Posterior-mente, nos campeonatos e na especialidade tumbling,obteve o 2º lugar distrital, 1º lugar regional e 1º lugarnacional. Também em mini-trampolim obteve as seguin-tes classificações: 3º lugar distrital, 7º lugar regional e,por último, um espectacular 1º lugar nacional.De pequenino se torce o pepino; é com trabalho e dedica-ção que nascem e se fazem as grandes estrelas. Eis umgrande talento em formação, de seu nome, Danilo Amaro.

Grande talento em formaçãoDanilo Amaro

OS NOSSOSCAMPEÕESOS NOSSOS CAMPEÕES

Terminou em festa a VI edição do Campeonato Concelhio de Futebol deOnze, no passado dia 2 Junho, com um jogo de consagração do campeãomurteirense e uma selecção representativa dos melhores valores das outrasequipas participantes, com o resultado final a saldar-se pelo empate a trêsbolas. Seguidamente, realizou-se a cerimónia de entrega de prémios e, porfim, o tradicional churrasco oferecido a todos os participantes e convidados.A Murteira levou para casa o título de Campeã do VI Campeonato Concelhiode Futebol de Onze, tendo sido, também, a equipa mais disciplinada e adefesa menos batida. O prémio de melhor marcador coube, por sua vez, aJoaquim Freire, da equipa da Sobrena.Este evento realizou-se de 3 de Março a 2 de Junho, com organização daCMC e contou com a presença de sete equipas, nomeadamente: ClubeAtlético do Cadaval, Grupo Desportivo e Recreativo Murteirense, Associa-ção Cultural e Recreativa da Sobrena, Centro Cultural Desportivo e Re-

Murteirense é tetra-campeãoVI CAMPEONATO CONCELHIO DE FUTEBOL DE ONZE

creativo de Chão do Sapo, Sociedade Desportiva eRecreativa de Alguber, Sociedade Cultural Desportivae Recreativa de Figueiros, Centro Cultural Desportivoe Recreativo de Rocha Forte, tendo estas duas últimasdesistido, o que se lamenta profundamente, manchan-do assim um evento que tinha como objectivos a con-fraternização e o convívio entre todos – clubes / asso-ciações e público.

Com o apoio da CMC e de outras entidades do Con-celho, realizou-se, no passado dia 29 de Junho, pe-las 15 horas, o 17º Sarau de Ginástica da Casa doPovo do Cadaval. Com uma plateia completamentelotada, desfilaram perto de quatro centenas de atletas,distribuídos pelas várias associações convidadas: C.R.Amoreira, G.D. Vilarense, A.A. Coimbra, A.E.F. Tor-res Vedras, C.S.R.D. Ota, C.A. Alvalade, A.D. Carre-gado, G.D.Cimpor e a associação anfitriã.Produto final de uma época de trabalho e fruto de umtrabalho sério, metódico e persistente, o 17º Sarauconstitui, também, uma oportunidade de sensibilizartécnicos, atletas, familiares e outros para a importân-cia de um evento desta dimensão.A Casa do Povo teima em levar, de vários anos a estaparte, a bandeira do nosso Concelho ao mais altonível, prestigiando sempre o nome da nossa terraalém-fronteiras.

Saltos de felicidade17º SARAU DE GINÁSTICA

A CMC associou-se ao Adão Lobo Sporting Clube com o intuitode, em conjunto, promoverem a recepção oficial da equipaU.S. Portugais de Ris-Orangis, uma equipa formada por emi-grantes portugueses residentes na localidade francesa de Ris-Orangis.O motivo da deslocação da referida equipa de futebol ao Con-celho do Cadaval prendeu-se com a sua participação no Tor-neio Internacional de Futebol de Veteranos, organizado peloAdão Lobo S.C., do qual resultou a seguinte classificação: 1ºAdão Lobo Sporting Clube; 2º Union Sportive de Ris-Orangis;3º Selecção do Concelho do Cadaval.A Autarquia associou-se a esta iniciativa, no intuito de propor-cionar, à comitiva francesa, durante a sua permanência noConcelho, um bom acolhimento e estadia, facultando-lhe aindaa oportunidade de travar conhecimento com instituições locais,bem como com algum do património paisagístico e culturalconcelhio.Refira-se que a equipa visitante fez-se acompanhar pelo Vice-presidente francês da Câmara Municipal de Ris-Orangis, deum deputado português daquele município (oriundo do Conce-lho do Cadaval) e de representantes do U.S.Ris-Orangis, ten-do sido recebidos e acompanhados por representantes destaEdilidade e do Adão Lobo Sporting Clube.

No âmbito do “Torneio Internacionalde Futebol de Veteranos”

Equipa luso-francesavisitou o Cadaval

... Desporto &

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O Museu Municipal acompanhou a obra de reconstrução e remodela-ção da Igreja Matriz do Cadaval. Nestes trabalhos foram demolidasparedes e descobriu-se que no seuenchimento apareciam algumas pe-dras antigas que foram sendo reco-lhidas. Verificou-se que se tratavamde cabeceiras de sepultura do anti-go cemitério medieval que existia noexterior da Igreja e de elementos ar-quitectónicos em pedra que fizeramparte de um antigo templo demolido.No meio destas pedras apareceu,também, um capitel decorado comgrande interesse para a história doCadaval. Trata-se de um capitel deépoca visigótica ou moçárabe, que pode ser datado dos séculos VIII ouIX e que prova que, no local da actual Igreja, terá existido um primitivotemplo daquela época, o qual terá sido desmantelado e as suas pedrasintegradas na construção mais recente. Este capitel foi, entretanto, cedidopara uma exposição realizada na Assembleia Distrital de Lisboa, a decor-rer de 28 de Junho a 30 de Setembro.

Capitel descobertona Igreja Matrizdo Cadaval

... a História do C

oncelho

A carta publicada à direita faz parte de uma série de seis cartas inéditas,escritas por Albino Barbosa, santeiro de Vila Nova de Gaia, entre Janei-ro de 1907 e Abril do mesmo ano, ao Sr. Reverendo Pároco Jorge deOliveira e têm como assunto a encomenda duma imagem de NossaSenhora da Conceição para a Igreja Paroquial do Cadaval.É interessante o assunto nelas tratado, pois dá-nos a conhecer os ma-teriais com que foi feita a referida imagem, as suas dimensões e o seupreço final.Segundo os dados referidos nas ditas cartas, a imagem, a cabeça e asmãos foram feitas em bom cedro e o corpo, os pés, a lua e um pouco danuvem, em pinho de Flandres . A imagem mediria 1,15 m, da cabeça aospés, e mais 0,10 m até à nuvem. Com a peanha mediria então um poucomais, 1, 25 m. Com a cabeleira e colocação na estação de Vila Nova deGaia ficou no preço total de 75$000 (setenta e cinco mil réis) pois, sendoo preço inicial de 65$000 (sessenta e cinco mil réis), houve um acrésci-mo de preço devido à cabeleira que não fora incluída no preço inicial. Aimagem, devidamente acondicionada, foi despachada na estação dosCaminhos de Ferro, em Abril de 1907.A par das referidas cartas existe, também, a notícia do “Correio dasCaldas” (à direita), das festas ocorridas em Maio, na vila do Cadaval,para inauguração da referida imagem de Nossa Senhora da Conceiçãoe que passou a ser denominada por a “Senhora Nova” em oposição àjá existente naquela Igreja e que os fiéis passaram a venerar como a“Senhora Velha”, convertida então em Nossa Senhora das Dores.Sei, por me ter sido contado por pessoas de minha família, que umaparte dos fiéis continuou a venerar a primitiva imagem de Nossa Senho-ra da Conceição que se encontra actualmente na Casa Mortuária daIgreja do Cadaval.

( Documentação e texto de Maria Alice Siopa, do Cadaval )

Como a “Senhora Nova” veio para o Cadaval

Ajude-nos a recordar o Cadavalde outrora, contando-nos antigaslendas ou histórias de vida, envi-ando fotos ou fornecendo o con-tacto de pessoas que tenham rela-tos sobre a vida concelhia de ou-tros tempos.Faça chegar a sua documenta-ção, devidamente identificada -com nome, localidade e contacto- ao Gabinete de Informação eRelações Públicas da CâmaraMunicipal, Av. Dr. Francisco SáCarneiro, 2550 – 103 CADAVAL.Poderá, ainda, contactar-nosatravés do correio electrónico [email protected],pelo telefone 262.699 060 ou ain-da através do fax 262 695 270.Caso pretenda reaver a sua do-cumentação, deverá mencioná-lo, caso contrário, ela ficará de-positada na C.M.C. ou no Mu-seu Municipal do Cadaval.

A CMC apresentou publicamente, no passado dia 23 de Abril, DiaMundial do Livro, no edifício dos Paços do Concelho, a publicação“Mapa da Vila do Cadaval”, da autoria de João Ludgero Gonçalves,arqueólogo ao serviço do Museu Municipal do Cadaval.Como se explicou na anterior edição, trata-se de uma breve análisehistórica baseada num mapa (existente na Casa Cadaval, em Muge)que nos permite constatar como seria a vila do Cadaval no final doséculo XVIII, nomeadamente em termos de edificações relevantes,figuras cadavalenses ilustres, quintas mais importantes ou principaisprodutos produzidos, para além de indicar as então nove freguesiasdo termo do Cadaval, entre outros dados que revelam um poucomais sobre a história desta vila.

CMC lança “Mapa da Vila do Cadaval”

Memóriasdo Concelho Memórias

do Concelho

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O Concelho do Cadaval esteve, pela terceira vez consecutiva, represen-tado na “FIA LISBOA’2002" - Feira Internacional de Artesanato, que de-correu no Centro de Exposições da FIL, Parque das Nações, de 29 deJunho a 7 de Julho.A representação do Município esteve a cargo de dois artesãos: PedroPereira, com Pintura em Azulejo e Cerâmica, e Anabela Santos, comPintura em Tela, e contou, como habitualmente, com a colaboração daCâmara Municipal do Cadaval.O Cadaval marcou, assim, presença, em conjunto com os restantes dezmunicípios oestinos, no stand da Região de Turismo do Oeste (RTO).Sendo a única região de turismo representada na FIA LISBOA, a RTOreuniu, no total, cerca de uma centena de artesãos da região que tiveramoportunidade de expor os seus trabalhos numa feira visitada por mais de100 mil pessoas.Refira-se que o stand oestino pôde beneficiar da localização em frente àentrada principal, tendo sido ainda o segundo maior pavilhão do certame.Lá, estiveram expostos os tradicionais vimes, bilros, tapeçarias, borda-dos, pinturas, peças de cerâmica, de barro vermelho e ferro forjado, entreoutras expressões artesanais.

CADAVAL PROMOVE O SEU ARTESANATOFIA LISBOA’2002

No passado dia 21 de Junho realizou-se na Serra de Montejunto, o“XIII Encontro de Idosos”, cuja organização esteve a cargo da Comis-são Organizadora de Actividades das I.P.S.S. (Instituições Particula-res de Solidariedade Social) da Zona Oeste, a qual abrange os con-celhos de Cadaval, Torres Vedras, Lourinhã e Sobral de Monte Agraço.O encontro em apreço reuniu um total de cerca de 900 idosos, numconvívio que decorreu das 9 às 17 horas.O programa de animação contemplou diversas actividades desenvol-vidas ao longo do dia, como sejam: missa campal, almoço de confra-ternização, baile, com a actuação de um conjunto musical, e, paraterminar, algumas instituições, ali representadas, realizaram marchaspopulares, tendo os marchantes trajado a rigor, para o efeito.Tendo o Parque de Merendas constituído o local de concentração,parte do extenso grupo de idosos pôde ainda visitar duas infra-estru-turas adjacentes, nomeadamente, o Centro de InterpretaçãoAmbientale a Real Fábrica do Gelo.A Câmara Municipal fez-se representar neste encontro e apoiou estaanimada iniciativa.

ANIMAÇÃO PARA MAIORES DE 60

Já está em decurso o “I Concurso de Fotografia do Cadaval”,vocacionado para todos os fotógrafos, amadores e profissionais, anível nacional, uma iniciativa da Câmara Municipal.Os trabalhos a fotografar subordinar-se-ão ao tema: “A Festa dasAdiafas - Uva e Pêra Rocha”, visando o registo de imagens espontâ-neas da azáfama da vindima, das grandes propriedades de vinha doConcelho do Cadaval, assim como da apanha da Pêra Rocha e res-pectivas extensões de pomares existentes no Concelho.As imagens a captar deverão obedecer às condições previstas noregulamento do concurso, que poderá ser consultado no site munici-pal ou no Sector do Turismo da CMC, ainda que o prazo de inscri-ções, iniciado em Julho, tenha terminado no início de Setembro (poucoantes da saída desta edição).Um Júri de selecção e classificação atribuirá, a 13 de Outubro próximo,durante a “Festa das Adiafas”, os seguintes prémios às melhores foto-grafias: Secção I (Preto-e-branco):1º Prémio – 125,00 •; 2º Prémio –75,00 •; 3º Prémio – 50,00 •; Secção II (Cores sobre papel): 1ºPrémio – 125,00 •; 2º Prémio – 75,00 •; 3º Prémio – 50,00 •. Pode-rão, ainda, ser atribuídas três menções honrosas em cada secção.Além disso, a todos os concorrentes será oferecido um diploma departicipação.A Autarquia tem, também, a intenção de publicar um catálogo dostrabalhos premiados e dos mais significativos, com a indicação do títuloe nome do autor, oferecendo, posteriormente, um exemplar a cadaconcorrente.

XIII ENCONTRO DE IDOSOS, EM MONTEJUNTO

I CONCURSO DEFOTOGRAFIA,NO CADAVAL

Tendo por tema:“A Festa das Adiafas- Uva e Pêra Rocha”

... o Turismo no C

oncelho

Inauguração:Dia 12 de Outubro

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A ANIMARTE regressou ao Parque de Lazer do Cadaval para alegrar as largascentenas, não só de crianças, mas também de adultos que visitaram, de 1 a 5 deJunho, este VI Certame Municipal das Artes e Ofícios.Mais de quatro dezenas de stands e uma tenda gigante voltaram a reunir aclássica mostra de artesanato da região - bordado, tapeçaria, tecelagem, cerâmi-ca, pintura, etc. - e os ateliers temáticos das escolas e de outras instituições, aolongo da alameda principal do Parque. Uma das novidades deste ano foi aexposição de brinquedos antigos “Como se brincava”, obtidos a partir de umacampanha de recolha que a Autarquia promoveu durante vários meses. Verda-deiras peças de museu, tais como triciclos do início do século, carrinhos de madei-ra, bonecas, entre muitas outras relíquias, foram gentilmente cedidos e deslum-braram os muitos visitantes da feira. Outra inovação desta edição foi a mostra dematerial pedagógico.Mas a ANIMARTE não se ficou por aqui. Quem a visitou pôde desfrutar de umarecheada oferta musical: o folclore, a música popular, a boa disposição das tunas

académicas, o baile, o rock e a música ligeira.A oferta ludico-pedagógica, proporcionada essencialmente pelas escolas, trou-xe: cinema, música, pintura, desenho, jogos, fantoches, leitura de contos e feirado livro, entre outras actividades. Este ano, os mais pequenos tiveram tambémpossibilidade de testar os seus conhecimentos de código da estrada e a suaperícia e segurança na condução (de “veículos a pedal”) através de uma“escola de trânsito”. Houve igualmente espaço para o lançamento e respectivaentrega de prémios aos autores do livro infantil “A Floresta e a Montanha”, umacompilação de histórias elaboradas por alunos dos três ciclos do ensino básicoe pré-escolar do Concelho, no âmbito do Ano Internacional da Montanha, numaedição da CMC.A vertente lúdica fez-se ainda representar pelos mais diversos espaços para abrincadeira, como slide, escalada, etc., pela animação de rua - a cargo de umgrupo de palhaços, malabaristas e escultores de balões - e por uma demons-tração de ginástica acrobática infantil.Houve também lugar para o debate, através dos colóquios «A Família e osJovens de Hoje», no dia 3, e «Ambiente / Urbanismo», no dia 5, a assinalar o«Dia Mundial do Ambiente».De salientar que a abertura oficial deste certame foi assinalada pela visita deuma comitiva de representantes do executivo e dos restantes órgãos do Muni-cípio, contando ainda com a especial presença de Duarte Pacheco, deputadoda Assembleia da Républica.Refira-se que a ANIMARTE’2002 constituiu uma organização da Câmara Mu-nicipal, em colaboração com as seguintes instituições locais: Delegação Escolar,Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Colégio da Vila, Escola Básica 2,3 deCadaval, Escola Secundária com 3º Ciclo do E.B. de Montejunto e Coordena-ção Concelhia da Educação Recorrente e Extra-Escolar do Cadaval.Por último, a CMC aproveita o ensejo para agradecer a todos aqueles que,directa ou indirectamente, contribuíram para o efectivo sucesso desta feira.

O regalo esboçado no olhar das crianças evidenciou, por si só, o quão bem sucedida foi a ANIMARTEdeste ano, justificando o esforço levado a cabo pela Autarquia e por todas as instituições implicadasna sua organização e encorajando à continuação de um certame que vem sobretudo provar queaprender pode ser divertido.

ANIMARTE - VI Certame Municipal das Artes e Ofícios

DIVERSÃO À SOLTA NO PARQUEDIVERSÃO À SOLTA NO PARQUE

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O novo edifício encontra-se integrado nos objec-tivos do “Plano Director Municipal” (PDM) e “Pla-no Estratégico da Vila do Cadaval” e visa supriruma das principais carências da vila e do Conce-lho, contribuindo, deste modo, para a melhoriadas condições de atendimento da populaçãoutente e de circulação rodoviária.A E.C.C. - CADAVAL surge de uma candidaturaapresentada junto da D.G.T.T. - Direcção-Geraldos Transportes Terrestres, cuja comparticipaçãoaprovada atinge cerca de 69% do custo de adju-dicação da empreitada.A obra está ser executada pela empresa“FIRCOPUL” e serão tidos em conta os critériosde garantia da eliminação das barreiras arquitec-tónicas, permitindo, assim, o acesso de deficien-tes a todas as áreas destinadas ao público.A E.C.C. - CADAVAL está dimensionada para umfluxo diário de 890 passageiros/dia e um volumede mercadorias/dia de 2,7 m3, com tempo dearmazenagem médio de 3 dias, apresentando os seguintes espaços:ÁTRIO / SALA DE ESPERA - Terá ligação interior/exterior, espaçode distribuição, para o qual darão as bilheteiras, bar e serviços deinformação. Disporá de painéis informativos e elementos desinaléctica apropriados, cadeiras e mesas baixas, assim como tele-fones públicos. Deverá, ainda, possuir acesso fácil e directo aoscais de embarque/desembarque, instalações sanitárias públicas erestantes serviços. Será dimensionada para um limite máximo deutilizadores igual a 1/3 da média diária possível de atingir devidoaos transportes escolares; BILHETEIRAS - Serão dimensionadaspara 3/4 de operadores e deverão comunicar directamente com oátrio e o cais de embarque e dispor de sistema de som; BAR /CAFÉ / QUIOSQUE DE JORNAIS - Terá ligação directa ao átrio eao exter ior ; INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PÚBLICAS -Dimensionadas de acordo com o n.º de utilizadores, separadaspor sexos e equipadas para deficientes motores. Acesso fácil ao

O desenvolvimento do sistema de transportes assume um papel relevante na deslocação das pes-soas e bens, contribuindo para o desenvolvimento concelhio e bem-estar das populações. A cons-trução da Estação Central de Camionagem da Vila do Cadaval (E.C.C. - CADAVAL) vem, por issomesmo, suprir uma das principais carências do Concelho.

Desenvolver o sistema de transportes do ConcelhoESTAÇÃO CENTRAL DE CAMIONAGEM DO CADAVAL

A obra de construção do Pavilhão Gimnodesportivo, situado por cima daEscola Secundária do Cadaval, atribuída, em definitivo, à firma José CoutinhoS.A. pela quantia de 993.728,02 euros, já está em execução.Recorde-se que a construção do mencionado pavilhão resulta da assinaturade um acordo celebrado, em Fevereiro do ano passado, entre a DirecçãoRegional de Educação de Lisboa (DREL) e a Autarquia, prevendo umacomparticipação de 70 por cento.A infra-estrutura desportiva, com as dimensões previstas de 44x25 metros,incluirá um ginásio de 16x14 m e, apesar de ser especialmente vocacionadapara a população estudantil, está prevista a sua utilização por toda a comuni-dade concelhia.

Um espaço desportivo para toda a comunidadeConstrução de Pavilhão Gimnodesportivo no Cadaval

átrio; GABINETE DO CHEFE DE ESTAÇÃO E DO INSPECTOR DECAIS E DOS OPERADORES; SALA DE PESSOAL COM INSTALA-ÇÕES SANITÁRIAS - Inclui bancada com lava-loiças, dispositivopara aquecimento de refeições, armário, mesa e cadeiras; ARRE-CADAÇÃO E ARRUMOS; CAIS DE EMBARQUE/DESEMBARQUE,ESTACIONAMENTO, VIAS DE CIRCULAÇÃO E MANOBRA -Dimensionada de acordo com as instruções definidas nas “BasesGerais para a Elaboração de Projectos de E.C.C.” da D.G.T.T.;ÁREA DESTINADA A CAIS, ESTACIONAMENTO DE CARREIRASE VIAS DE CIRCULAÇÃO; ÁREA DESTINADA A AJARDINA-MENTO, PASSEIOS E ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS E TÁXIS;A E.C.C. - CADAVAL fica situada numa área total de 15.200 m2,integrada numa zona de expansão urbana para a qual se prevê,para além da E.C.C., a construção do Novo Centro de Saúde daVila de Cadaval, junto aos Paços do Concelho e ao Palácio daJustiça.

... Investir no Concelho

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... Investir no Concelho

A beneficiação da EN 115 é, pois, indispensável para garantir uma boaacessibilidade num eixo fundamental. Este projecto insere-se no quadrode desclassificação do troço entre o Alto Bacalhau e a Palhoça.De acordo com o Acordo de Colaboração assinado entre o IEP, o ICERRe a Câmara Municipal do Cadaval, a execução da obra foi assumidapelaAutarquia, que se responsabiliza pela sua realização, assegurandoo ICERR a contribuição financeira no custo da obra.O Auto de Transferência da Estrada leva à integração na rede municipaldo lanço da EN 115 – entre o Alto Bacalhau e a Palhoça (entre o Km14.400 e o Km 22.550), numa extensão total de 8.150 Km (vide caixa).Na intervenção proposta para o troço da EN 115 foram tidos em consi-deração os nós de ligação com outras estradas, como sejam a EM 612 ea EM 569, bem como os cruzamentos e arruamentos dentro e fora das

A EN 115 é um dos principais eixos viários do Concelho, atravessando-o no sentido Sul/Norte ecumprindo, simultaneamente, funções de acessibilidade externa - através da ligação da sede doConcelho aos principais centros urbanos a Norte e a Sul - e de acessibilidade interna, ligando asFreguesias de Vermelha e Painho entre si e à sede concelhia.

EN 115: um eixo essencial para o ConcelhoDesclassificação e beneficiação do troço Alto Bacalhau/Palhoça

povoações da Dagorda e Vermelha.Este projecto inclui, ainda, a construção de duas rotundas, uma à saídada povoação da Dagorda e outra no nó da Palhoça.A obra está a ser executada pela empresa “João Cerejo dos Santos” eascende a um custo total de 626.251,85 euros (125 mil contos).Apesar do elevado esforço financeiro realizado pela Autarquia, durantea vigência do QCA II (2º Quadro Comunitário de Apoio), o Concelho doCadaval apresenta ainda, no domínio das acessibilidades, níveis deoferta muito abaixo dos desejáveis.A rotunda da Dagorda tem como principais objectivos diminuir a velocida-de dos veículos à entrada do aglomerado urbano, mas também permitira expansão urbana da povoação.Quanto à rotunda da Palhoça, esta vem contribuir para a reformulaçãodo nó de intersecção da Palhoça, cuja visibilidade se apresenta, actual-mente, bastante reduzida.De acordo com o projecto técnico, a “Beneficiação da EN 115 – Troçoentre o Alto Bacalhau e a Palhoça” inclui: alterações ao perfil longitudinal,alterações ao perfil transversal, nós de intersecção, saneamento da pla-taforma, regularização de taludes e drenagem.

No passado dia 17 de Junho foi celebrado, nos Paços do Concelhodo Cadaval, o Auto de Transferência que entregou à Câmara Muni-cipal, o Lanço da EN 115 – Alto Bacalhau/Palhoça, entre o Km14.400 e o Km 22.550, na extensão de 8,150 Km.Reuniram-se, para o efeito, o Presidente da Câmara Municipal doCadaval, Aristides Lourenço Sécio e o Engenheiro António SérgioPessoa, Director de Estradas de Lisboa e Setúbal, em representa-ção do ICERR – Instituto para a Conservação e Exploração daRede Rodoviária.Refira-se que este Auto de Transferência resulta do Acordo de Co-laboração celebrado entre o ICERR e a CMC, homologado em 23de Novembro de 2001, pelo então Secretário de Estado das ObrasPúblicas, Dr. José António Vieira da Silva.A supracitada transferência inclui a plataforma da estrada e seustaludes, as obras de arte integradas neste lanço, todos os elementosde sinalização e demarcação existentes ao longo do traçado e, bemassim, as árvores e arbustos radicados na zona da estrada.

Troço Alto Bacalhau/Palhoça transferido para a Câmara Municipal

Estão a decorrer as obras de alargamento e beneficiação da EM615, no Painho, uma empreitada a cargo da firma “Francisco C.José Lda.” e, como se explicou na passada edição, insere-se noprojecto de “Renovação da Rede Viária – 3ª e 4ª Fases”. Nessemesmo âmbito já foi concluída a empreitada de alargamento da Pontesobre o Rio Arnóia, um dos principais acessos ao Painho, e, tam-bém, o Arranjo Urbanístico da Zona Adjacente ao Parque de Lazer,Moinho e Rua do Campo da Bola”.

Beneficiação daEM 615/Painho em decurso

Renovação da Rede Viária - 3ª e 4ª Fases

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1818

Recuperar a “Escola Velha” do Vilar

É de todo o interesse para a Autarquia a re-cuperação do edifício da Escola Primária doVilar, não só pelo seu valor arquitectónicomas, também, enquanto equipamento neces-sário à manutenção da rede escolar.A população abrangida pelo projecto admirae defende a recuperação da Escola, a qualassume um papel determinante na vivênciada comunidade vilarense e no desenvolvi-mento da localidade.Com a intervenção proposta, é possível rea-bilitar um núcleo urbano central no Vilar econtribuir para a promoção e desenvolvimen-to de novas actividades económicas na zona.A 2ª Fase da Requalificação Urbana do Vilarconstitui um objectivo importante na estraté-gia de valorização urbana da Freguesia doVilar, mas também do Concelho do Cadaval.A situação actual caracteriza-se pela qualifi-cação de equipamentos escolares e de es-paços públicos.Relativamente à “Recuperação e Apetrechamento da Escola Primáriado Vilar”, o respectivo projecto de execução foi elaborado tendo emconsideração o edifício existente, que assume características próprias

A 2ª fase da Requalificação Urbana do Vilar tem em vista, não só a recuperaçãoda chamada “Escola Velha” do Vilar - um edifício com relevante valor patrimonial- mas, também, toda a zona envolvente, incluindo a rede de esgotos.

Recuperar a “Escola Velha” do VilarREQUALIFICAÇÃO URBANA DO VILAR – 2ª FASE

No âmbito do Projecto de Despoluição da Bacia Hidrográfica do RioReal/Lagoa de Óbidos – 2ª e 3ª Fases, cujas metas fundamentais einvestimento total foram já ex-planados na anterior edição, jáforam concluídas as seguintesobras: execução da rede deesgotos de Casais do Peral, am-pliação da rede de esgotos deFigueiros e execução de redede esgotos de Casal Cabreiro/Casais de Montejunto.A decorrer, por administraçãodirecta, está a execução darede de esgotos de Casais daOlaria, tendo já sido adjudicadaa execução da rede de esgo-tos de S. Salvador à firma“Orlando Domingos dos San-tos” pelo valor de 144.401,99euros.

Saneamento Básicoprossegue no Concelho

bem demarcadas. Atendendo aos normativos legais, foi efectuado umlevantamento do mobiliário e equipamento necessários para oapetrechamento adequado e funcional da Escola.A Requalificação e Valorização do Vilar vem actuar sobre várias áreasde intervenção e tem como principal objectivo dotar a sede da Fregue-sia do Vilar de espaços e infra-estruturas urbanas com níveis superio-res de qualidade.O “Arranjo Urbanístico da Zona Envolvente à Escola” vem contribuirpara o ordenamento da circulação do trânsito rodoviário, e caracteri-za-se pela valorização urbana de toda a área envolvente ao dito esta-belecimento de ensino.Finalmente, esta 2ª Fase compreende, também, o “Saneamento daZona Envolvente à Escola”, mediante a execução da respectiva redede esgotos.Do ponto de vista financeiro, foi assinado um Acordo de Colaboraçãoentre a Câmara Municipal do Cadaval e o Ministério da Educação –Direcção Regional de Educação de Lisboa, com vista à recuperaçãoda Escola Primária do Vilar, que atinge uma comparticipação de 60 %do custo da obra, mais precisamente, 164.106,89 euros.Foi, também, aprovada a Candidatura apresentada no âmbito do “EixoPrioritário 1, Medida 1.2 – Valorização Ambiental e Patrimonial”, novalor de 737.304,00 euros , cuja comparticipação ascende a 479.248,00euros (65%).Relativamente à 1ª fase da Requalificação e Valorização do Vilar, aBeneficiação da Rua de Alcântara, cujo projecto de execução se des-creveu na passada edição, já foi adjudicada, por 289.232,39 euros, à“Construções Pragosa, S.A.”, estando a referida obra, à data de fechodesta edição, a aguardar contrato, para poder avançar.

... Investir no Concelho

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1919

No passado dia 5 de Junho, em comemoração do Dia Mundial do Ambien-te e inserido No VI Certame “ANIMARTE”, decorreu no auditório do Cen-tro de Interpretação Ambiental, na Serra de Montejunto, o colóquio “Ambi-ente e Urbanismo”.A sessão de abertura deste encontro coube a Aristides Sécio, Presidenteda CMC, também responsável pelo pelouro do Ambiente, a que se seguiua primeira intervenção da tarde, sobre “Sistemas de Base do Ordenamentodo Território”, efectuada pelo Dr. José Manuel Carvalho, da Escola Supe-rior Agrária de Santarém. Durante a sua exposição, JoséCarvalho salientou o papel dos municípios, no que concernea relacionar “Ambiente” e “Urbanismo”, embora reconhecen-do tratar-se de uma missão dificultada pelas «próprias estrutu-ras das Câmaras, que têm as secções do Ambiente completa-mente distintas das secções urbanísticas e isso paga-se caro,em termos de sinergias e da avaliação dos projectos.» A utili-zação das modernas ferramentas acaba, também, por consti-tuir um problema, porque «hoje em dia dispomos dos sistemasde informação geográfica, mas há, neste momento, apenasduas Câmaras Municipais, no país, a produzir e a utilizaresses sistemas como um instrumento de ordenamento do ter-ritório». Outro entrave prende-se com a ausência de partici-pação pública nestas matérias.Ao Dr. José Carlos Morais, da ALAMBI (Associação de Defe-sa Ambiental de Alenquer), coube, por sua vez, falar de “Am-biente e Desenvolvimento Sustentável”. Como demonstrou, oAmbiente era, antes, visto como uma força de bloqueio para odesenvolvimento, mas, de há 10 anos a esta parte, aparece oconceito de “Desenvolvimento Sustentável”, sendo que o de-senvolvimento começa a ter por base quatro componentes -social, económica, ambiental e institucional - que são, hoje, os pilares dodesenvolvimento sustentável, a nível mundial. A componente institucional éessencial porque, para haver desenvolvimento, tem de haver uma partici-pação activa dos cidadãos nos processos de tomada de decisão.A ideia de “conservação de natureza” terá, também, de mudar. Comosublinhou, «não vale a pena estarmos a lutar pela salvaguarda do Ambi-ente na Paisagem Protegida, se não salvaguardarmos, também, as regi-ões limítrofes e os concelhos circundantes. «Criar desenvolvimento sus-tentável é integrar as aldeias da periferia, promovendo e valorizando a suavocação e ambiente rurais, porque isso é, também, preservar a Nature-za.» Nesse sentido é essencial, entre outros aspectos, valorizar os produ-tos que podem dar sustentabilidade à agricultura desta região, «para quese possa viver daquilo que é nosso», concluiu.O Arq.º Biencard Cruz, Director-Geral do Ordenamento Territorial e De-senvolvimento Urbano, debruçou-se precisamente sobre a temática “De-senvolvimento Urbano”. Actualmente não é possível, de acordo com estepalestrante, dissociar “Ambiente” de “Desenvolvimento Urbano” e vice-versa. As relações urbano-rurais são tema actual de preocupação e in-vestigação, nomeadamente a nível de União Europeia e do Conselho daEuropa, de modo a tentar ultrapassar a actual clivagem “cidade/campo”.

Biencard Cruz considera essencial «estruturar, a nível do país, uma malhaurbana equilibrada, que permita oferecer oportunidades de emprego, be-neficiando os habitantes de níveis de qualidade de vida semelhantes ouiguais aos oferecidos nos grandes centros». A vulgarização do tele-traba-lho e das video-conferências, entre outras inovações, conduzirão a que alocalização do emprego e habitação deixem de ser factores decisivos deescolha, «o que levará a optar por uma cidade média ou pequena, umapequena vila ou mesmo um meio rural, em que a qualidade de vida, pelo

menos em termos de stress e segurança, pode ser melhor». Faltará, emsua opinião, garantir o “outro lado” da qualidade de vida: o acesso aosequipamentos e serviços, às actividades culturais e de lazer e, principal-mente, às oportunidades de emprego.De um profícuo debate que se seguiu às três intervenções, ressaltam asseguintes ilações: 1) A tendência futura do êxodo urbano para zonas ruraiscomo o Cadaval, em busca da qualidade de vida, terá de implicar a acatação,pelo citadino, de um conjunto de valores e atributos, próprios da ruralidadee contribuirá para a densificação das pequenas cidades e para oconsequente “emagrecimento” e requalificação das grandes metrópoles;2) As actividades económicas a desenvolver no meio rural deverão criarriqueza local mas, para tal, há que, primeiro, verificar tipos de actividades,formação das pessoas e recursos existentes, sendo necessário, também,ordenar determinadas actividades económicas existentes, de modo acompatibilizá-las com uma vida sã; 3) O Aproveitamento da energia eólica,no que se refere à instalação de moinhos eólicos em Paisagens Protegi-das, constitui um problema surgido em vários concelhos. É de consensogeral que as energias renováveis são sempre preferíveis, embora devamimplementar-se estudos de impacto daqueles moinhos na paisagem, ha-vendo, também, que definir uma política energética, a nível nacional.

A tendência futura de êxodo urbano para zonas rurais como o Cadaval, em busca de quali-dade de vida, terá de implicar o acatamento, pelo citadino, de um conjunto de valores e atri-butos, próprios da ruralidade. Por outro lado, promover e valorizar o ambiente rural do Con-celho permitirá criar Desenvolvimento e, ao mesmo tempo, preservar a Natureza...

Promover a vocação rural do ConcelhoColóquio “Ambiente e Urbanismo”

... Am

biente & R

ecursos Hídricos

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2020

Por iniciativa europeia, decorreram, entre 13 e 21 de Abril, os “DiasVerdes”, dedicados à rede “Natura 2000”, a rede ecológica europeia,constituindo a Serra de Montejunto um dos sítios “Natura” visitados.O objectivo destes “Dias Verdes”, que decorreram ao mesmo tempo quea conferência ambiental “Semana Verde”, em Bruxelas, foi o de realizarpequenos eventos em todos os Estados-Membros da União Europeia,que contribuíssem para mostrar o património natural que a “Natura 2000”protege, de modo a aumentar o conhecimento e aceitação daquela redeecológica, ao nível local e, também, regional. As acções desenvolvidasforam desde percursos interpretativos a palestras/debates, exposições,passeios, acções de envolvimento das escolas, etc.Conservar as espécies e manter os habitats em bom estado não é,necessariamente, incompatível com actividades humanas, até porque mui-tos sítios dependem de certas actividades humanas para a sua gestão esobrevivência, como é o caso da agricultura. Mas, por vezes, algumasactividades têm de ser restringidas ou paradas, quando representemuma séria ameaça às espécies ou habitats que justificam a designação deum sítio como “Natura 2000”. Estes sítios são, então, especiais porque

protegem habitats vulneráveis o que, por sua vez, ajuda a proteger osanimais e as plantas que precisam destes lugares para sobreviver.Em Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza, as DirecçõesRegionais do Ambiente dos Açores e da Madeira, entidades privadas epúblicas e associações apresentaram iniciativas “Dias Verdes” em mui-tos sítios “Natura”.Foi neste contexto que a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto orga-nizou um percurso interpretativo que teve lugar na Serra de Montejunto,mais propriamente na Quinta da Serra (junto ao Centro de interpretaçãoAmbiental)e que se realizou em 2 partes. A 1ª parte deste percurso, efectu-ada durante a manhã de 20 Abril, levou à Serra um grupo de 30 alunos daEscola Secundária de Alenquer. A segunda parte, decorrida a 26 de Abril, foifeita por um grupo de 30 elementos, oriundos do Cadaval.De salientar, por último, que foi objectivo da Paisagem Protegida daSerra de Montejunto - da qual faz parte a Câmara Municipal do Cadaval- divulgar a área englobada na rede “Natura 2000” e, paralelamente,mostrar o parque natural que levou à inclusão da Serra de Montejuntonaquela rede europeia de conservação da Natureza.

Conhecer para poder preservar“DIAS VERDES”, NA SERRA DE MONTEJUNTO

... Am

biente & R

ecursos Hídricos

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2121

O referido colóquio foi antecedido pelo lança-mento de duas publicações, a brochura “Mapada Vila do Cadaval” (vide pág. 12), ediçãocamarária, e a revista “Oeste Cultural”, uma edi-ção da ADRO – Agência de Desenvolvimento daRegião Oeste, que foi lançada em diversos con-celhos da região, assumindo-se como sendovocacionada para publicação de ensaios sobre

No passado dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, reali-zou-se, no auditório dos Paços do Concelho, um debatesobre “Identidade e Cultura Oestinas”, inserido na inici-ativa “Maratona das Bibliotecas”. Deste encontro con-clui-se que, apesar da dificuldade em definir uma identi-dade oestina comum, há que fazê-lo. E a Cultura poderáajudar a destilar e espraiar esse “aroma” a Oeste...

Um aroma a “Oeste”Colóquio “Identidade e Cultura Oestinas”

Uma semana dedicada à leituraCadaval adere à “Maratona das Bibliotecas”

O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Cadaval organizou, para oConcelho do Cadaval, a “Maratona das Bibliotecas”, um projecto do Institu-to Português do Livro e das Bibliotecas - ao qual a Autarquia cadavalenseaderiu - que envolveu bibliotecas e papelarias a nível nacional, tendo sidodedicada ao tema “Contos Tradicionais”.

ção e um sentimento comuns mas há, no entanto,diversidades, embora não estudadas cientifica-mente. Há falta de um estudo antropológico so-bre a região, daí a sugestão “deixada no ar” decriação de um centro de estudos e de exibiçãode produtos oestinos.Para não sermos “absorvidos” pelo fenómenoda globalização, há que criar uma marca “Oes-te”, de modo a promover a região. Para tal, éessencial definir uma estratégia comum, seja atra-vés de uma afirmação político-administrativa, sejapor via cultural, mas, antes de mais, terá de ha-ver profundidade na investigação.

as diferentes formas de cons-trução da identidade da regiãoOeste.A participar no debate em apre-ço estiveram o Presidente da

CMC, Aristides Sécio, a Vereadora do Pelouroda Cultura, Dra. Eugénia de Sousa, o director darevista “Oeste Cultural”, Dr. Andrade dos Santos,o director da ADRO, Dr. Vítor Sérgio, e, por fim, amoderar o debate, o Presidente da Câmara Mu-nicipal de Óbidos, Dr. Telmo Faria.Deste encontro resultou ser difícil definir um “Bi-lhete de Identidade” do Oeste. Há uma respira

... Cultura &

Educação

O intuito desta iniciativa, que decorreu de 22 a 27 de Abril, prendeu-se com a comemoração doDia Mundial do Livro, a 23 de Abril, constituindo, assim, uma oportunidade de sensibilização dapopulação para a leitura e interesse pelas questões pedagógicas e culturais. Nesse sentido, aCMC levou a cabo, durante esta semana comemorativa, duas exposições, uma na BibliotecaMunicipal, outra nas papelarias do Concelho que aderiram ao projecto, e foram elas: “Avenida”,“Apolo”, “O Nicho” e “Papelarina”.Assim, na Biblioteca Municipal esteve patente a Exposição “Contos Contigo”, (sendo que estainstituição esteve aberta, durante este período, à hora de almoço), enquanto nas papelariasdecorreu a Exposição de Con-tos Tradicionais Portugueses.Mas a “Maratona das Bibliote-cas” não se ficou por aqui. Uma

diversidade de eventos constituiu o cartaz comemorativo. Logo no dia 22 de Abril,entre as 10.30h e as 14.30h, decorreu, também, na Biblioteca Municipal, um encon-tro de gerações que se designou por “O Conto do Avô” em que um grupo de idososdo Lar da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval efectuou o relato de histórias eexperiências de vida a alunos das turmas do 1º ano da escola do 1º Ciclo E. B. doCadaval, e que teve cobertura televisiva pela RTP.Dos Contos Tradicionais para as Tecnologias de Informação foi um pulo. A Autarquiapropôs, para a noite deste primeiro dia de eventos, a apresentação do Site oficial daCâmara Municipal e a inauguração do Espaço Internet do Município do Cadaval,ambas decorrendo ao “ar livre”, junto ao Mercado Municipal, tendo contado com apresença de representantes autárquicos, entre outros convidados e populares.No dia 23, as atenções viraram-se de novo para o Livro já que se tratou do seu diacomemorativo. Assim, decorreu no auditório dos Paços do Concelho, a apresentação de duas publicações: Revista “Oeste Cultural” e “Mapa da Vilado Cadaval”, seguindo-se um debate subordinado ao tema “Identidade e Cultura Oestinas” (vide abaixo).

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2222

Sendo a família a nossa célula principal, é impor-tante que as crianças das instituições tenham umareferência cá fora. Por outro lado, em alternativa àinstituição e quando não há lugar para a adop-ção, deverá pensar-se na família de acolhimento.Todavia, a partir dos 14 anos verifica-se umamudança nas crianças e a lei civil reconhece-o,daí que tenhamos a obrigação de ouvir a suaopinião acerca do seu destino.Já em fase de debate, a questão da morosidadeprocessual para adopção foi referenciada, ten-do Dulce Rocha reconhecido que «ainda seperde muito tempo e as crianças ainda sofremmuito». Mas há, no entanto, de se analisar caso-a-caso. Por exemplo, em situações de maus tra-tos ou abandono é mais fácil decidir do que emcasos de negligência ou falta de cuidados. «Adepressão infantil não é detectável quando a cri-ança não verbaliza. Tem de se ver na altura,com o apoio de técnicos. Só no terreno é que sevê a medida do sofrimento.»Todavia a adopção só se deverá aplicar quan-do há ruptura dos laços afectivos próprios dafiliação biológica.O Prof. Carlos Patuleia, por seu turno, explicouque a C.P.C.J.C. se ramifica em duas tipologias:uma comissão alargada, composta por váriasinstituições, e uma comissão restrita, que estuda

2222

Inserido no Certame “ANIMARTE”, decorreu, a3 de Junho último, no auditório dos Paços doConcelho, um colóquio subordinado ao tema: «AFamília e os Jovens de Hoje». Este encontrotratou-se de uma iniciativa conjunta da Comissãode Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval(C.P.C.J.C.) e da Câmara Municipal do Cadaval.O debate contou com a moderação do Prof.Carlos Patuleia, Presidente da C.P.C.J.C., coma intervenção da Dra. Dulce Rocha, Procuradorada República do Tribunal da Família e Menoresde Lisboa e ainda com a participação do Dr.Alexandre Martins, “Director da Fundação Obrado Ardina”, do Presidente de Câmara, AristidesSécio, e da Vereadora do Pelouro da Educaçãoe Juventude, Dra. Eugénia de Sousa.De acordo com Dulce Rocha, ao Estado cabe odever de assegurar o bem-estar das crianças ejovens, sobretudo às crianças desprovidas deuma família normal, já que a família é essencialpara o seu desenvolvimento.De acordo com esta profissional, verifica-se, ac-tualmente, a demissão das famílias, nos tribunais.«Há famílias que não querem assumir a 1ª res-ponsabilidade, que é sua, atribuindo-a às esco-las». A nossa Constituição é bem explícita, noque toca a considerar a família um elemento es-sencial da sociedade – os pais têm o direito e odever de educação dos filhos.

Sendo a família a célulaprincipal da sociedade,

em circunstância algumaela deverá demitir-se da

sua primária responsabi-lidade educativa. Só em

casos de efectiva rupturados laços afectivos pró-prios da filiação biológi-

ca, poderemos pensar naadopção ou noutras me-

didas alternativas.

A importância dos laços de famíliaColóquio «A Família e os Jovens de Hoje»

casos, estabelece pareceres, vai ao terre-no e aplica as medidas que a lei determina.Referiu ainda que grande parte dos casosque chegam à Comissão são casos de de-missão das famílias: «casos de fuga à esco-laridade, um ou outro caso de violência, ou-tro de desinteresse por parte dos pais emrelação ao filhos ou ainda casos detoxicodependência».

Iniciou-se, no dia 20 de Maio, mais um curso de Formação Profissional – “Jardina-gem, Espaços Verdes e Arranjos Exteriores”. Inserido no Programa Inserção/Emprego, o referido curso tem como formandos, beneficiários do RendimentoMínimo Garantido, tendo uma “Formação Específica” de cerca de 2 meses e meio(250 Horas) e uma componente de “Exercício de Actividade Social” de 12 meses.Esta última será desenvolvida na Câmara Municipal e nas Juntas de freguesia doConcelho. A componente “Formação Específica” deste curso decorreu nas insta-lações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, sendoo curso promovido pelo Centro de Formação Profissional de Alverca em parceriacom o Centro de Emprego de Torres Vedras com a colaboração da UNIVA.

Formação Profissional, no Cadaval“Jardinagem” é tema de curso

... Cultura &

Educação

Aprender, pela vida fora

O que é a CPCJC?A Comissão de Protecção de

Crianças e Jovens do Cadaval é uma instituição oficial, não judiciária, com autonomia funcional,

composta por diversos elementos, representando várias entidades, com responsabilidades de intervenção

social no nosso Concelho. Tem como objectivo promover os direitos das crianças e dos jovens, com menos de 18 anos,

ou a pessoa com menos de 21 anos que solicite acontinuação da intervenção, iniciada

antes de atingir 18 anos.Onde funciona?

Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 CadavalTel. 262 699068 / 262 699060

Fax. 262 695270

“Um Olhar sobre a Educação de Adultos no Oeste”

O Centro da Área Educativa do Oeste (CAE Oeste) mostrou, ao longo de trêsdias, o que tem sido feito, ao nível da educação de adultos no Oeste, numainiciativa que pretendeu promover o valor da aprendizagem ao longo da vida.A iniciativa envolveu as Coordenações Concelhias para a Educação Recor-rente e Extra-Escolar dos treze Concelhos do CAE Oeste - incluindo a doCadaval - e os cerca de três mil formandos frequentadores dos cursos.Este evento decorreu na Expotorres, em Torres Vedras, de 7 a 9 de Junho,tencionando a organização realizá-lo noutras sedes de concelho do Oeste.A iniciativa incluiu apresentação de trabalhos e de elementos de cada Conce-lho, exposição viva por artesãos dos diferentes concelhos e espectáculos.

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2323

Dando sequência ao processo de descentralização das iniciativas parafora da vila do Cadaval e persistindo no trabalho em parceria, decorreu, nopassado dia 17 de Maio, no Salão Paroquial de Lamas, uma sessão deesclarecimento denominada “A Promoção da Saúde”.A presente iniciativa teve a organização do Pelouro de Acção Social eSaúde da Câmara Municipal do Cadaval, em parceria com o Centro deSaúde do Cadaval, o Centro da Área Educativa do Oeste, a Escola Secun-dária com 3º C.E.B. de Montejunto e a Escola E.B. 2,3 do Cadaval.A referida acção - que vem nasequência do Dia Mundial daSaúde, assinalado a 7 de Abril,reuniu uma assistência de cercade meia centena de pessoas, en-tre os quais, diversos responsá-veis autárquicos.Nesta sessão intervieram a Dr.ªM.ª Manuela Pinto, do Centro deSaúde do Cadaval, a Prof.ª AnaCid, da Escola E. B. 2,3 doCadaval, a Prof.ª Natividade Fer-rão, da Escola Secundária c/ 3ºCiclo E. B. de Montejunto e a Dr.ªAna Varela, do Centro da ÁreaEducativa do Oeste, num debatemoderado pela Vereadora doPelouro da Acção Social e Saú-de, Dra. Eugénia de Sousa.Em jeito de conclusão, aqui ficam algumas ideias resultantes da mencionadasessão de esclarecimento: 1 - “Saúde” não significa apenas ausência dedoença, significando, acima de tudo, o completo bem-estar a nível físico,

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO “A PROMOÇÃO DA SAÚDE”, EM LAMAS

PROMOVER A SAÚDE, EM PARCERIA

psicológico e social. No que toca à criança, quando a sua parte afectiva estádesenvolvida, aprender torna-se mais fácil, o que possibilitará o seu sucessopessoal e profissional; 2 - É essencial identificar as carências concelhias naárea da Saúde, para que, numa relação de “entreajuda”, se estudem for-mas de actuação. Do mesmo modo, é importante diagnosticar as áreasprioritárias de promoção de Saúde nas escolas, bem como desenvolveractividades nesse âmbito - como aliás, tem vindo a ser efectuado – já que asescolas constituem espaços privilegiados de “Educação para a Cidadania”.

Grande parte dos alu-nos do Concelho es-tão interessados emparticipar nessas acti-vidades de Promoçãoda Saúde, faltandosensibilizar pais e en-carregados de educa-ção; 3 - «Ser parceirode corpo inteiro»,numa verdadeira par-tilha de “afectos” entreEscola, Centro deSaúde, Associações,Comunidade, entreoutras instituições,permitirá encontrar achave que nos permi-te abrir a porta do su-

cesso escolar, para que a Escola constitua um espaço saudável e segu-ro, um tempo de vivências gratificantes, permitindo o crescimento dosalunos em autonomia e em sentido de responsabilidade.

Esta sessão de esclarecimento pretendeu, essencialmente, motivar a comunidadecadavalense a participar no processo de Promoção da Saúde, servindo tambémpara divulgar o trabalho realizado e a realizar nesse âmbito. Esta iniciativa constituiuma das muitas “parcerias” que se deverão estabelecer para melhorar a “Saúde”,em sentido lacto.

... Acção Social &

Saúde

A 4ª campanha de rastreio visual, decorrida de 11 a 21 de Março, reve-lou que a taxa de má visão, comparando os resultados deste ano com osdo ano transacto, não evoluiu, antes manteve-se nos 17 %. Com efeito,de um universo de 294 alunos rastreados (mais dezoito que o ano pas-sado), 50 apresentaram problemas visuais e destes, apenas 7 usamóculos com lentes já inadequadas às suas necessidades, um valor que,comparativamente com o anterior rastreio, decresceu de cerca de 50 %para 14 %. O relatório final desta campanha, levado a cabo nas 23Escolas Básicas do 1º Ciclo do Concelho, revela outro dado curioso:enquanto no rastreio anterior as raparigas ultrapassavam os rapazes em2 % de casos de má visão, este ano a tendência inverteu-se na exactaproporção, ou seja, 19 % dos rapazes apresenta dificuldades visuaiscontra 17 % de raparigas. A presente acção tratou-se de uma iniciativa daDelegação Escolar do Cadaval, que contou com a colaboração da Asso-ciação Portuguesa de Prevenção Visual e o apoio da CMC.

Má visão não evoluiu4º Rastreio Visual nas EB1 do Concelho

O Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal levou a cabo, emparceria com o Instituto Português do Sangue, a 15 de Junho último, a 3ªcampanha de recolha de sangue. A colheita, que decorreu, como habi-tualmente, no edifício sócio-cultural da Câmara contou com a excelenteparticipação de 76 pessoas (contra 33 na anterior campanha), dos quais,infelizmente, apenas 56 reuniam condições para dar sangue. Recorde-se que somente pessoas saudáveis com mais de 18 e menos de 65anos, com peso igual ou superior a 50 kg, poderão ser dadores. AAutarquia agradece o generoso contributo de todos aqueles que partici-param e aproveita para anunciar a 4ª colheita, a realizar, no mesmolocal, no próximo dia 17 de Novembro. Colabore e lembre-se que,ajudando, pode estar a ajudar-se!...

Porque a vida é obem mais precioso

4ª Recolha de sangue - Dia 17/11/2002

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No âmbito do Plano Municipal deCombate à Toxicodependência, oPelouro da Acção Social e Saúde daCâmara Municipal do Cadaval, paracomemorar o “Dia InternacionalContra o Tráfico e Consumo Ilícitode Drogas”, promoveu, no passadodia 26 de Junho, uma campanha derua que consistiu na distribuição dematerial divulgativo anti-droga. Paraesse efeito disponibilizou um standque esteve situadono centro da vila.O presente eventoteve como objecti-vo genérico sensi-bilizar os jovens doConcelho para asquestões inerentesao consumo e tráfi-co de drogas.

Campanha anti-droga decorreu no Cadaval“Dia Internacional Contra o Tráfico e Consumo Ilícito de Drogas”

Com o objectivo de continuar a proporcionar momentos deagradável convívio e animação aos mais novos durante asférias da Páscoa, possibilitando, ao mesmo tempo, que daíretirem algum proveito pedagógico, o Pelouro da Acção Soci-al da Câmara Municipal do Cadaval levou a efeito, no passa-do dia 3 de Abril, quarta-feira, um passeio/visita que envolveu aparticipação de 70 jovens do Concelho.O referido passeio destinou-se a jovens com idades compre-endidas entre os 10 e os 15 anos e teve como objectivo umavisita às deslumbrantes paisagens da Serra da Estrela e ain-da ao espólio do Museu dos Lanifícios, na Covilhã.

Jovens vão à Serra da Estrela

Autarquia promove passeios

Idosos vão ao Teatro

O Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal do Cadaval encon-tra-se a receber, até 30 de Outubro próximo, material didácticodiverso, nomeadamente: dicionários, gramáticas, livros escolares deautores portugueses, cadernos, material de desenho, etc.. Todo omaterial angariado destina-se a crianças de Guiné e Cabo Verdebem como à Biblioteca Loro Sae de Bacau, em Timor.O local de entrega é o Serviço de Acção Social, situado no edifíciosocio-cultural da CMC, podendo ser feita das 9.00 às 16.00 horas.Para mais informações, contacte-se o tel. 262 696 540. Dê o seucontributo, as crianças agradecem!

Material didáctico para Guiné,Cabo Verde e Timor

CAMPANHA “EDUCAR NA SOLIDARIEDADE - 2002”No encalço de facultar aos mais idosos a salutar convivência ea diversidade de experiências, o Pelouro da Acção Social destaEdilidade persiste no objectivo de levar aquela faixa da popula-ção concelhia ao teatro.Depois do sucesso obtido com o espectáculo musical “Amá-lia”, que levou cerca de 300 idosos do Concelho ao teatroPoliteama, num total de três sessões, realizou-se mais umaida àquele teatro alfacinha, no dia 13 de Abril, desta feita paraassistir à peça dramática “Casa do Lago”, da autoria de ErnestThompson, protagonizada por Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho.De referir que a iniciativa levou ao teatro 66 idosos deste Con-celho, com mais de 55 anos.

... Acção Social &

Saúde

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Maria Alice SiopaMaria Alice SiopaCADA vez VALe mais...

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Maria Alice Siopa

«Existia no Cadaval um grande isolamento cultural»

Maria Alice Figueiredo Carvalhosa Siopa nasceua 8 de Julho de 1924, em Torres Vedras. Vinteanos depois, por via do casamento, conhece oCadaval, que se tornaria sua “terra de eleição”.Para acompanhar os estudos das filhas, regres-sa, em 1958, à terra natal, onde trabalhou comoexplicadora. Em ’66, o Cadaval “resgata-a” parainiciar um percurso de 10 anos como professo-ra, perfilhando-a em definitivo. O “Pós-25 deAbril” reservou-lhe a “terna” passagem, comoVice-presidente, pela Câmara do Cadaval e oepíteto de 1ª mulher a tê-lo feito. Actualmente,dedica os seus dias àquilo que, no fundo, sem-pre fez - Apoio Escolar, em especial, aos filhosdaqueles que um dia também ajudou a singrar ea quem reserva um importante espaço no cora-ção. Firme de ideias, traz na “bagagem” o amorpela profissão, pela vida e pelo próximo...

Como e quando surge a Câmara Municipal na sua vida?Estive como Vice-presidente da Comissão Administrativa, no mandato do Sr.Júlio Melo Fogaça [Outubro 1974/ Março‘76], a qual era formada por elementos decada um dos partidos políticos.Fui contactada como elemento do partido mais àdireita, ou seja, do partido de feição salazarista, uma vez que a família do meumarido era de direita, embora eu não fosse. O Sr. Fogaça ficou extremamente felizquando eu lhe disse que não, que era exactamente o contrário, que eu era daverdadeira esquerda! Com efeito, entre nós estabeleceu-se uma grande empatia,em termos de maneiras de pensar, enfim, os nossos ideais coincidiam bastante.

Considera que, enquanto autarca, o facto de ser mulher lhe trouxe benefícios ou,pelo contrário, a prejudicou em alguma situação?Não, não. Ainda hoje, todos os que pertenceram à Comissão me falam muito beme com eles tenho óptimas relações. E durante o tempo que estivemos juntos,nunca houve qualquer tipo de discriminação. De que tenha conhecimento, tereisido a primeira mulher a ingressar no executivo da Câmara do Cadaval.

Qual foi a sua motivação principal ao ingressar na Câmara Municipal?Por um lado, motivou-me muito o enriquecedor convívio com o Sr. Fogaça. Poroutro, parece impossível, mas foi o meu marido, uma pessoa absolutamente dedireita, que me incitou, já que eu não queria aceitar.

O facto de serem de facções opostas não gerava, entre vós, algum atrito?Gerava sim, principalmente por ele fazer parte da Legião Portuguesa. No entanto,tínhamos uma coisa em comum que era trazida das nossas famílias, isto é, umalinha de moral muito rígida. (...)Tive uma verdadeira lição de democracia transmi-tida pela grande amizade existente entre o meu pai, anti-salazarista ao máximo,preso três vezes pela PIDE, e o meu sogro, um homem de ultra-direita, tendo sidopresidente do núcleo local da União Nacional.

Com que carências se deparou no Concelho, ao entrar para a Câmara?Existiam carências a vários níveis, nomeadamente, em termos de transportes,estradas por arranjar, água, esgotos. Outro facto que deixara o Município maispobre foi a delapidação de um importantíssimo espólio museológico, que já existiaem 1944, quando aqui cheguei. Daí o nosso interesse, na altura, em arranjar aquium museu para que essas coisas pudessem voltar ao Cadaval. Parte desseespólio desapareceu. Consegui, porém, recuperar algumas peças que estão,

actualmente, no Museu Municipal do Cadaval.A par das carências já referidas, existia um grande isolamento cultural. Paraquem queria ir além da 4ª classe, existia apenas o Externato de Montejunto[fundado em 1964] que era só para quem podia pagar! Só a partir de 1976, ano emque chega a Escola C+S, se generaliza o ensino. Até lá, se alguém quisesseestudar, tinha de ser fora. Havia professores muito bons, mas não havia escolas.O Cadaval era, talvez, um dos concelhos do país em maior atraso! Daí que aacção social fosse, também, muito necessária.

Que áreas de actuação lhe foram atribuídas?A Comissão Administrativa, que reunia quase todas as semanas, incumbiu-mede averiguar, por exemplo, na vila do Cadaval, como é que as coisas estavam,em termos de limpeza, pois havia pessoas que deitavam lixo na rua, de propó-sito, para demonstrar que o Cadaval estava sujo. Cabia-me, portanto, verificaronde é que se davam casos mais flagrantes. Outra actividade de que me ocupa-va era o auxílio social à população concelhia mais necessitada. O Sr. Fogaçapedia-me para eu olhar por esses casos, trazer ao seu conhecimento e, quandonão havia verba, era do seu próprio bolso que vinha o auxílio!

Reconheço em si uma profunda admiração por Júlio Fogaça. Como era ele,enquanto Presidente?Era uma pessoa que tinha uma alma muito boa, uma alma de eleição. Era atédifícil de compreender, porque ele tinha vergonha, não queria mostrar... Escondia-se por detrás de uma parede de rigidez mas, no fundo, ele não era assim. Era,também, um indivíduo muito, muito humilde. Basta ver que sendo filho de José

... parar p’ra conversar

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...parar p’ra conversar

Maria das Neves Fogaça, talvez o maior fidalgo da região e o homem mais ricotambém, nunca assinou outra coisa a não ser “Júlio Fogaça”. Um acto a queassisti que me deixou muito impressionada foi, numa sessão camarária, umsenhor chamar-lhe analfabeto, tendo ele dois cursos universitários! (Um emCiências Histórico-Filosóficas e outro em Filologia Romana) Ele simplesmentenão respondeu. Sorriu apenas.

Que tipo de entraves encontraram no que respeita à gestão da Câmara?Não havia dinheiro, havia, isso sim, muitas dificuldades. Quando o Sr. Fogaçatomou conta da Câmara existiam 14 contos em cofre! No meu caso, cumprisempre as minhas funções e nunca quis ordenado. Mas era preciso pagar aosfuncionários e não havia verba. O próprio chofer e as despesas com o carro erampagos pelo próprio Sr. Fogaça! Ao fim de 4 ou 5 meses ele já dizia: «estou farto deser pedinte, por todas as repartições e por todas as delegações, eu peço [para asobras do Concelho] mas ninguém me dá!...». Outra das coisas que mais o afligiaera o facto de se fazerem os pedidos de financiamentos, por exemplo, paraexecução de estradas e para abastecimento de água e as verbas virem, notempo, desencontradas. Então, arranjava-se a estrada, enquanto não viesse odinheiro para água. Depois, quando vinha essa verba, lá se abria a mesmaestrada, aqui e acolá e, no fim, remendava-se! Havia duas despesas, mas senão gastássemos a verba, ela “ardia”. E nós não conseguíamos coordenar osdiferentes organismos, de maneira a que isto não acontecesse. Assim, haviaestradas cujos financiamentos já iam na 10ª fase, mas os concertos iam gastandoesse dinheiro e nunca se acabavaa estrada! Quando muito, estavafeita até à 3ª fase e o dinheiro quevinha depois era para a conserva-ção dos primeiros troços. Assim,era muito difícil governar uma Câ-mara. Só uma pessoa com muitavisão, muito expediente e bonsconhecimentos é que conseguiriaum trabalho com uma certa utilida-de para as populações. Para sepoder fazer uma obra como deviaser, as mudanças teriam que sermuito profundas, a nível central.

Da sua experiência de autarca, háaspectos que queira destacar?Incidindo a formação do Sr. Fogaçaem História (licenciou-se durante asua prisão no Tarrafal, Cabo Verde, onde esteve mais de 40 anos!) era umapessoa de um interesse enorme por tudo quanto se relacionava com aquelamatéria. Talvez por isso, uma das coisas por que mais nos batemos foi para sefazer aqui um museu, mais propriamente no edifício que havia sido a sede doprimeiro município do Cadaval (onde foi, posteriormente, a cadeia). Chegou-se afazer o pedido de um subsídio à Gulbenkian e, inclusive, o Sr. Fogaça mandariaabater os cedros da sua quinta que fossem necessários, cuja madeiradisponibilizaria para a construção do Museu. Só depois de sairmos da Câmara(em 1976) e da Comissão pedir a demissão é que vieram 400 contos daGulbenkian. Mas, como a verba não foi levantada até ao fim do ano, “ardeu”. Enós tivemos muita pena, pois 400 contos, naquela altura, com a madeira neces-sária para se fazer galeria, portas e janelas, teria chegado e ter-se-ia feito um bommuseu. Além disso, o Sr. Fogaça tinha um espólio de armas antigas, quadros elivros que legaria ao museu, espólio pelo qual, em Inglaterra, lhe chegaram aoferecer 30 mil contos, ao que ele recusou! Não sei o que terá sido feito desseespólio... O desgosto que eu trouxe da minha experiência camarária foi o facto deo museu não ter sido feito naquela altura, pois essa grande riqueza teria ficado noCadaval.

Que outros vectores de desenvolvimento preconizou a Comissão?As “águas” foi outra área importante de actuação. Havia muita seca, naquelaaltura, tendo sido nosso objectivo fazer com que todas as povoações tivessemágua. Além da questão das águas e do museu, o Sr. Fogaça empenhou-setambém muito na questão dos transportes. Conseguir que o Cadaval tivessemais transportes, principalmente ligações da sede de Concelho a todas as fregue-sias. Nessa altura, estava a ser nacionalizada a rede rodoviária. E conseguimos

ter muito mais transportes do que temos actualmente, entre os quais, váriascarreiras para o Bombarral e para as aldeias do Concelho.

Como é que era o Cadaval do“Pós-25 de Abril”?O Cadaval estava a sair de um marasmo. Estava a tentar compreender o que sepassava à sua volta. As pessoas estavam admiradas com o que se estava apassar porque nunca ninguém pensou que o “25 de Abril” se pudesse dar e muitasnem sequer sabiam o significado de “Liberdade”. Um dia, numa sessão deesclarecimento do M.F.A. convidei uma senhora, que aparentava muito interessa-da, a fazer perguntas ao que ela respondeu, de forma magistral: «Eu nem sei o queé que não sei!». Isto definia bem o estado da nação portuguesa!

Quando e como abandona a vida autárquica?Deu-se uma reunião e houve pessoas, um pouco indelicadas, que fizeram umacontestação selvagem, mas que não pertenciam à Comissão. Essa contestaçãovinha de fora, não do povo, mas de certos círculos políticos. No mesmo dia, o Sr.Fogaça pediu a demissão. Ele respeitava a vontade do povo...

Que carências ocorreram no Cadaval durante a 2ª Guerra Mundial [1939/1945]?Conheci o Cadaval no dia em que me casei, em 1944. Era um Cadaval quasemedieval. Com muitas carências, no que toca ao povo. Eu não senti, porqueingressei numa família onde essas carências não se faziam sentir. No entanto,passava-se aqui muita fome! Em termos de agricultura, havia a batata, mas,

nessa altura, era toda cheia de bicho e osterrenos não eram tratados, por não haverpesticidas, ou antes, por não haver di-nheiro para comprá-los.

A que outras actividades se dedicou?A princípio, quando cheguei ao Cadaval,ainda colaborei com certos jornais. Maistarde, em 1956, as minhas filhas foramestudar para Torres Vedras e eu fui comelas. Enquanto lá estive, dava explica-ções em casa, a filhos de antigos colegasmeus ou a colegas das minhas filhas,enfim, pessoas amigas que me pediampara eu as ensinar. E até a alguns profes-sores! Depois das minhas filhas acaba-rem de estudar, em 1966, voltei para oCadaval e aqui fiquei porque o Dr. Torçolo,que era o director do Externato de

Montejunto, me havia convidado para leccionar naquele estabelecimento e euaceitei. A princípio, era só para olhar pelas salas de estudo, mas acabei por ficar,como professora de quase todas as disciplinas. Ali leccionei de 1966 a 1976, alturaem que o externato encerrou. Dei aulas de dia e de noite e ganhava, na altura, 20escudos por hora. Tinha, acima de tudo, muita amizade pelos meus alunos e umdesejo enorme de os ver subir na vida!

Depois do Externato não voltou a concorrer para outras escolas. Porquê?Devido ao meu marido recear que eu ficasse colocada fora do Cadaval e tivesseque deixar a casa. É que eu já tinha estado 10 anos em Torres Vedras, para asminhas filhas estudarem. Por isso, não fiz força...

Que principais diferenças encontra entre o Cadaval antigo e o da actualidade?A nível nacional melhorou-se muito, desde o “25 de Abril” para cá. A nívelconcelhio melhorou-se um bocado. Noto que a Escola tem, de facto, produzido osseus efeitos. Do contacto que tenho tido com alunos e população das aldeiasverificam-se melhorias, pois há muitos pais que já não estão só ao nível da antiga4ª classe. Já andaram aqui no “colégio” e, por isso, têm já certas noções que oslevam a encaminhar os filhos noutra direcção. Isso trata-se, sobretudo, de umaconquista dos professores. A nível cultural não vejo grandes diferenças. Vejo quea população valoriza mais o desporto do que a vertente cultural. Uma das formasde cultura que eu achava mais interessante desenvolver aqui no Cadaval, por setratar de um Concelho rico em motivos arqueológicos, seria a Arqueologia e aAntropologia, pois já constatei diante dos meus alunos, o seu interesse por essasmatérias. O teatro seria, também, uma actividade a apoiar, pois no Cadaval háuma forte tradição de bom teatro.

«Eu tenho o antigo 6º ano e dois anos de Universidade que não cheguei aacabar, na área de Letras. Com 64 anos e após a morte do meu marido e deminha mãe, tendo ficado aqui sozinha, resolvi matricular-me na UniversidadeInternacional da Terceira Idade (U.I.T.I.), em Lisboa, no curso de Antropologiaque frequentei com a assiduidade possível, devido à minha vida de trabalhoe aos transportes. Mas ainda lá andei 6 anos, tendo colaborado na parteliterária e, sendo aquela Universidade baseada na de Londres, uma parte dosnossos trabalhos ia para lá e foram sempre classificados com a nota máxi-ma. Convidaram-me, a dada altura, para defender tese, cujo tema seriasobre este Concelho, mas acabei por não a concluir. Cheguei a um ponto queme saturei de andar sempre p’ra lá e p’ra cá. Por outro lado, os primeiroscontactos que lá fiz estavam a desaparecer e, além disso, eu estou muito“presa” ao Cadaval ou não vivesse aqui há 58 anos!»

PERCURSO ACADÉMICO

B.F.

... parar p’ra conversar

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Biblioteca Municipal 262696155Bombeiros Volun. do Cadaval 262699110Câmara Municipal do Cadaval

Geral 262699060 G. A. Presidência 262699061Águas - Piq. Urgência 916172194

Cartório Notarial do Cadaval 262699140Centro de Interp. Ambiental 262777888Centro Saúde do Cadaval 262696400

Extensões do C. Saúde Chão do Sapo (Lamas) 262696788 Vermelha 262696321 Figueiros 262744216 Painho 262741023 Barreiras (Peral) 262744206 Vilar 262777733Comboios – Est. Bombarral 262605601Comi. de Prot. a Crian. e Jovens 262699068Conservatórias 262691470Correios

Estação do Cadaval 262699030 Estação do Vilar 262770020

Cruz Vermelha Portuguesa 262696540Delegação Escolar 262696470EDP

Avarias 800505506 Informações 800505505

Escolas E.B 2,3 Cadaval 262695109

Sec. Montejunto 262696313Farmácias

Ferreira (Figueiros) 262744152 Leomar (Vermelha) 262696178 Luso (Vilar) 262777153 Misericórdia (Cadaval) 262696220

Central (Cadaval) 262696176Finanças (Repartição) 262696104Gabinete de Consulta Jurídica 262084626GNR - Cadaval 262696105Juntas de Freguesia Alguber 262744000 Cadaval 262696841

Cercal 262486750 Figueiros 262741139 Lamas 262695421 Painho 262744011 Peral 262695250 Pero Moniz 262691098 Vermelha 262695058 Vilar 262771060Museu Municipal 262691690Parque de Campismo Rural 262777888Piscina Municipal 262691680Posto de Atendimento ao Cidadão 262699090Rodoviárias

Tejo (Bombarral) 262605233Boa Viagem (Alenquer) 263711303Estremadura (T.Vedras) 261334150

Telefones – P.T. Avarias 16208Tribunal Judicial do Cadaval 262699010

Útil

Presidente5ª feira de tarde – atend.º presencial(por marcação prévia)

5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico

Vice-Presidente5ª feira de tarde(por marcação prévia)

Vereadora5ª feira – todo o dia(por marcação prévia)

Arquitecto (D.O.P.G.U.)

Telefones Úteis

5ª feira – todo o dia(por marcação prévia)

UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h)

Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação)

UNIVA - G.I.O.P.E.C. 262696540

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 CadavalTelf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270

www.cm-cadaval.pt

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AtendimentoAtendimento

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12 a 19 de Outubro 2002

“I Festival de Vinho Leve da Região”EXPOSIÇÕESANIMAÇÃO MUSICALETNOGRAFIASESSÕES TEMÁTICASTASQUINHAS / RESTAURAÇÃORECRIAÇÃO HISTÓRICA

Organização:

CÂMARAMUNICIPAL

DO CADAVAL

FestadasAdiafas

FestadasAdiafas

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...Deliberar sobre o CCADA vez VALe mais...

Suplemento da Revista Municipal nº 7 (Abril a Junho 2002) da Câmara Municipal do Cadaval

...Deliberar sobre o Concelho

eliberar sobre o ConcAssembleia Municipal

Câmara Municipal

Foram realizadas pelo órgão deliberativo do Município, no decurso o 2ºtrimestre de 2002, as seguintes sessões públicas:

- Aprovação da Moção relativa às comemorações do 25 de Abril.- Aprovação da Conta de Gerência e do Relatório de Actividades refe-rentes ao ano financeiro de 2001.- Aprovação das Opções do Plano e da Proposta de Orçamento para oano de 2002.- Eleição do Senhor Joaquim Irnando Ferreira Adrião, Autarca de Fre-guesia, para a composição do Conselho Cinegético e da Conservaçãoda Fauna Municipal do Cadaval.- Aprovação da aquisição de terreno para a instalação das Novas Ofici-nas Municipais e respectivos estaleiros.- Aprovação da contratação de empréstimo para a aquisição de terrenodestinado à instalação das Novas Oficinas Municipais e respectivos es-taleiros.

- Aprovação da contratação de empréstimo(s) para as candidaturas aoEixo 1 – Medida 1.6 – Bonificação de Juros em Linhas de Crédito, des-tinadas ao financiamento complementar dos projectos de investimentode natureza municipal, comparticipados pelo FEDER.- Aprovação do Projecto do Regulamento Municipal da Urbanização eEdificação.

LOTEAMENTOS

- Procº. nº 55/2001, sito em Alto dos Currais, de “PAQUIOBRA, Empre-endimentos Imobiliários, SA”, com endereço na Localidade e Freguesiade Vilar;- Procº. nº 44/2000, sito no “Sítio do Rossio”, de MARIA LUÍSA SIMPLÍCIONOBRE MAURÍCIO, com endereço na Freguesia do Cercal;- Procº. nº 71/2001, sito no “Sítio do Rabaçal”, de JOANA FERNANDESDINIZ e OUTROS, com endereço na Localidade de Adão Lobo, Fregue-

sia de Cadaval;- Procº. nº 75/2001, sito na Rua da Liberdade, de LIBÂNIA NOGUEIRALOPES RODRIGUES, com endereço na Localidade r Freguesia dePêro Moniz.

OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS

- Aprovação das alterações ao projecto referente à Empreitada para aRecuperação da ESCOLA VELHA DO VILAR;- Aprovação do Estudo Prévio de Requalificação do Largo da Igreja, noCadaval;- Aprovação do Programa de Trabalhos e respectivo Cronograma Fi-nanceiro referente à Empreitada para a Beneficiação da EN 115 – Tro-ço Alto Bacalhau / Palhoça;- Aprovação da transferência para a Câmara Municipal do Cadaval doLanço da EN 115 entre km 14,400 e o km 22,550;- Aprovação das alterações ao projecto da empreitada para a execu-ção da Rede de Esgotos dos Casais do Peral e da consequente execu-ção de trabalhos a mais, adjudicando, por ajuste directo, à “O.D.S. –Sociedade de Construções” pelo valor previsível de 18.436,91 euros;- Aprovação de pedido de prorrogação do prazo para a instalação deuma fábrica de reparação e fabrico de barcos de recreio na Zona In-dustrial do Cadaval;- Ratificação da adjudicação da Empreitada da Rua de Alcântara, noVilar, à “Construções Pragosa” pela quantia de 289.232,39 euros, nãoincluindo IVA à taxa legal em vigor, e aprovação da minuta do contratoda referida empreitada;- Aprovação do Projecto de Recuperação da Escola Primária de Chãode Sapo.

GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

- Aprovação das Opções do Plano e respectiva proposta de Orçamen-to para o corrente ano de 2002;- Aprovação da proposta de contratação de empréstimos com vista aofinanciamento de diversos projectos municipais de investimentocomparticipados pelo FEDER, no valor total de 1.289.060,19 euros;- Aprovação da proposta de contratação de empréstimo para a aquisi-ção do prédio rústico destinado à instalação das Novas Oficinas Muni-cipais e Respectivos Estaleiros e da formalização do respectivo con-trato, no valor total de 332.300,00 euros;- Aprovação do Regulamento Interno de Constituição e Regularizaçãode Fundos de Maneio, respectivos montantes, no valor total de 7.150euros, e designação dos responsáveis pelos valores em causa;- Deliberação de manutenção da taxa da Contribuição Autárquica para

SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE ABRIL

SESSÃO ORDINÁRIA DE 7 DE JUNHO

Durante o 2º trimestre de 2002 foram estes os principais assuntos apre-ciados pelo órgão executivo camarário:

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os prédios urbanos em 1,2 %, durante o ano de 2003, devendo apresente deliberação ser submetida, sob a forma de proposta, à apro-vação da Assembleia Municipal.

DIVERSOS

- Designação do Vice-Presidente e Vereador a Tempo Inteiro, Dr. JoséBernardo Nunes, como substituto do Presidente da Câmara na Comis-são Directiva da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto;- Designação da Dra. Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa,como representante do Município no Conselho Consultivo da PaisagemProtegida da Serra de Montejunto;- Aprovação e consequente autorização para a realização de todas asdespesas inerentes às Comemorações do “XXVIII Aniversário do 25 deAbril”;- Autorização do pagamento de todas as despesas inerentes àconcretização da iniciativa “Comemorações do Dia da Terra” – Dia 22de Abril, que consistiu numa acção de limpeza de lixos e entulhos exis-tentes nas bermas das estradas municipais;- Deliberação para a aquisição de parcelas de terreno na Rua doCampo da Bola, na Vila do Cadaval;- Deliberação de remessa do “Projecto de Regulamento Municipal daUrbanização e Edificação” à Assembleia Municipal;- Aprovação das normas provisórias de funcionamento da PISCINAMUNICIPAL DO CADAVAL – Preços praticados pela utilização dasinstalações;- Aprovação da realização de despesas com a aquisição de 2 libras eduas meias libras para oferta na 8ª edição do “Campeonato Nacionalde Montanha – 11 Km de Montejunto”;- Autorização para a participação da Autarquia na FIA – Feira Interna-cional de Artesanato e do pagamento de todas as despesas inerentes àconcretização deste evento;- Aprovação da proposta de preço da publicação “Mapa da Vila doCadaval”, no valor de dois euros;- Aprovação das propostas de preços a praticar pela Autarquia pelavenda de publicações e outros artigos promocionais;- Aprovação da proposta de continuação com o Ensino BásicoMediatizado enquanto os encarregados de educação mantiverem asinscrições dos seus educandos naquela escola;- Aprovação da realização da Colónia de Férias “Um Sorriso, um Sol”e consequente autorização da realização dos custos inerentes àconcretização deste projecto;- Aprovação da criação do Conselho Local de Educação;- Autorização para a realização da “Campanha de Colheita de Sangue”e consequente autorização de pagamento das eventuais despesas ne-cessárias à concretização da referida Campanha;- Autorização para a realização da ANIMARTE 2002 e consequenteassunção do pagamento das inerentes despesas com a organizaçãodeste evento;- Aprovação de toponímias em Alguber (estrada “Mapril Fogaça”, queliga o Largo do Cruzeiro a Figueiros) e nos Casais Olaria (diversoslocais).

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

- Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros ao ADÃOLOBO SPORTING CLUBE, destinado a fazer face às despesas com oTorneio Internacional Futebol de Veteranos;- Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros, ao GRUPODESPORTIVO VILARENSE, destinado à participação no Torneio dePesca Desportiva no Mar;

- Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à ESCOLA SE-CUNDÁRIA c/ 3º Ciclo E.B. Montejunto, como forma de apoio à edição doJornal Escolar “ O CÁBULA “;- Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros à ASSOCIA-ÇÃO MUSICAL VILARENSE, destinado a fazer face a despesas demanutenção; Deliberação com vista à inclusão da mesma Associaçãonuma próxima revisão às Grandes Opções do Plano, com o objectivo deatribuir um subsídio mensal, como apoio às actividades desenvolvidas;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO CUL-TURAL E RECREATIVA DE S. SALVADOR e ESPINHEIRA, destinado aobras;- Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros à ASSOCIA-ÇÃO DE MELHORAMENTOS DE PÊRO MONIZ, destinado à realiza-ção da Festa Motard 2002;- Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros à ASSOCIA-ÇÃO DESPORTIVA DA VERMELHA, destinado à realização da Provade B.T.T.;- Atribuição de um subsídio no valor de dois mil e quinhentos euros àPARÓQUIA DE S. TOMÉ DE LAMAS, destinado ao arranjo da IgrejaMatriz, em Lamas;- Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros ao CENTROCULTURAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE ROCHA FORTE, des-tinado a fazer face às despesas de participação no Campeonato do Mun-do de Dança Desportiva “ Blackpool Dance Festival 2002”;- Atribuição de um subsídio no valor de duzentos e cinquenta euros aoCORAL “IN VITA MÚSICA”, destinado a fazer face com despesas naparticipação no IX FESTIVAL INTERNACIONAL “ORLANDO DILASSUS”;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO FILAR-MÓNICA E CULTURAL DO CADAVAL, destinado à aquisição de instru-mentos musicais;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO SOCI-EDADE FILARMÓNICA 1º de DEZEMBRO, destinado à aquisição deum veículo de nove lugares;- Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à SOCIEDADECULTURAL DESPORTIVA E RECREATIVA DE FIGUEIROS, destinadoà aquisição de instrumentos musicais;- Atribuição de um subsídio no valor de mil e quinhentos euros à ESCOLABÁSICA DOS 2º e 3º CICLOS DE CADAVAL, para suportar os encargoscom a modalidade de Voleibol;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à SOCIEDADEDESPORTIVA E RECREATIVA E ALGUBER, destinado a obras de re-modelação e ampliação da sua sede;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros ao GRUPODESPORTIVO VILARENSE, destinado a obras no pavilhão gimno-Desportivo do Grupo;- Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros àFÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE NOSSA SE-NHORA DA CONCEIÇÃO DE CADAVAL, como forma de apoio á realiza-ção dos tradicionais festejos em honra de S. João, na Vila do Cadaval;- Atribuição de um subsídio no valor de seiscentos e vinte euros à A.P.A.S.– ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES AGRÍCOLAS DA SOBRENA,como forma de apoio à representação da APAS, na 2ª Conferência Europeiade Inovações Rurais na Holanda;- Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à ESCOLA BÁSI-CA dos 2º e 3º CICLOS DE CADAVAL, como forma de apoio à edição doJornal Escolar - “ JORNAL JOVEM “;- Atribuição de um subsídio no valor de cem euros à ESCOLA DO ENSI-NO MEDIATIZADO DO VILAR, como forma de apoio à participação naFesta Regional do Ensino Mediatizado;- Atribuição de um subsídio no valor de duzentos e cinquenta euros ao

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EDITAL

GRUPO CORAL DO CADAVAL, destinado à organização do Festival deMúsica Coral, na Vila do Cadaval;- Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros àCASA DO POVO DO CONCELHO DE CADAVAL, como forma de apoioà realização do 17º SARAU de GINÁSTICA;- Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e oitenta e cinco eurosao CLUBE ATLÉTICO DO CADAVAL, destinado a reparações no Cam-po de Jogos Municipal;- Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros ao NÚCLEOSPORTINGUISTA DO CONCELHO DE CADAVAL, como forma de apoioàs actividades desportivas promovidas pelo Núcleo;- Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros aoMONTEJUNTO RALLY CLUBE, como forma de apoio à realização do2º Jantar Convívio Motard;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros ao CENTRO CULTU-RAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE CHÃO DO SAPO, destinado aobras de recuperação no pavilhão da sede;- Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO ME-LHORAMENTOS CULTURA E DESPORTO DE CASAIS DEMONTEJUNTO, como forma de apoio às obras da sede.

Obs.: Poderá aceder às minutas das actas camarárias através do Siteda CMC, em www.cm-cadaval.pt

MOVIMENTOS DE PESSOAL(ABRIL A JUNHO DE 2002)

CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOJoaquim Fernando Roupas Mendonça – Cantoneiro deVias Municipais

RECLASSIFICAÇÕES PROFISSIONAISÁlvaro Coimbra Domingos Martins Maia Nunes, Assis-tente Administrativo, reclassificado na carreira de Tesou-reiro

Horário e Local das Reuniões Públicas do Órgão Executivo,durante o ano de 2002

Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas

EMISSÃO de LICENÇA ESPECIAL de RUÍDO - DELEGAÇÃO noPRESIDENTE DA CÂMARA

———ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Muni-cipal de Cadaval:——————————————————————————TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2,do artº 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com asalterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, quea Câmara Municipal de Cadaval, em sua reunião ordinária, realizadaem 18 de Junho corrente, deliberou, por unanimidade, aprovar o se-guinte:“———Nos termos e para os efeitos dos artigos 35º e 36º do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro (CPA), com as alterações introduzidaspelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, DELEGAR, no Presidenteda Câmara, a emissão de licença especial de ruído para as actividadesruidosas temporárias, previstas nos nºs 2 e 3 do artigo 9º, do Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro (Aprova o Regulamento Geral doRuído).” ________________________________________________Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igualteor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.—————E eu, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, Chefe de Sec-ção de Contabilidade da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.—

Paços do Município de Cadaval, 19 de Junho de 2002

O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

PISCINA MUNICIPAL DO

CADAVAL

A Piscina Municipal do Cadaval iniciou o novo ano lectivo no dia 2de Setembro.Estão disponíveis as modalidades de Natação e Hidroginástica,com o seguinte horário:

NATAÇÃO:de segunda a sexta-feira: das 17H30 às 21H30

sábado: das 09H30 às 20H30

HIDROGINÁSTICA:À quarta-feira e sábado.

Pode obter mais informações na nossa recepção, situada no edifícioda Piscina Municipal, na Rua Aristides de Sousa Mendes, ou atra-vés do n.º de telefone 262 691 680.

NADAR É BOM PARA A SAÚDE !

MUNICÍPIO DE CADAVAL Câmara Municipal

Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M.

Freguesia de Peral ..................... 12 de Março; “ de Cercal .................... 09 de Abril;

“ de Figueiros................ 07 de Maio; “ de Painho.................. 04 de Junho; “ de Vermelha............... 02 de Julho; “ de Vilar ...................... 13 de Agosto; “ de Lamas.................... 10 de Setembro; “ de Pêro Moniz ............ 08 de Outubro; “ de Alguber................... 05 de Novembro.

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Outras obras

Recorte este cupão e envie-o por carta para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTEENDEREÇO:

NOME

MORADA

-

Caixa de SugestõesEmita a sua opinião sobre o conteúdo da Revista Municipal,apresentando sugestões sobre temáticas que gostaria dever tratadas ou fornecendo ideias para melhorar o seuaspecto ou conteúdo. Sempre que nos for possível, publi-caremos e/ou aplicaremos as suas sugestões na Revista.Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas- com nome, idade, localidade e contacto - ao Gabinete deInformação e Relações Públicas da Câmara Municipal, atra-vés do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 –103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através docorreio electrónico - [email protected], pelo te-lefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262 695 270.Ficamos a aguardar!

Caixa de Sugestões

Outras obras Outras obrasCMC põe mãos à obra

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Para além das obras citadas na rubrica “Investir no Concelho”, inerente a esta Revista, refiram-se aindaos seguintes trabalhos, executados por administração directa:

- Calcetamentos no Cadaval, em RochaForte (neste caso, em conjunto com a Juntade Freguesia e a Fábrica da IgrejaParoquial) e em Chão de Sapo. Procedeu-se também ao arranjo de passeios emCasais de Montejunto (em colaboraçãocom a Junta de Freguesia). Foram aindafornecidos materiais para o calcetamentojunto à associação de Lamas bem comopara o arranjo interior e exterior da IgrejaParoquial de Figueiros (esta última, emcolaboração com a Fábrica da IgrejaParoquial);- Alcatroamento do Largo da AdegaCooperativa do Cadaval (em cumprimento

da deliberação camarária de 20 de Janeiro de 1992), Largo em D. Durão, Beco em Casais do Forno, Rua de Baixo, em Martim Joanes, e Ruade Nossa Senhora da Conceição, no Cadaval (fig.1);- Execução dos seguintes trabalhos: alargamento de pontões na Estrada Vilar/Avenal; execução de muro na Rua do Campo da Bola, no Cadaval;execução de ramais de água e esgoto na Rua da Boavista, na Dagorda; abastecimento de água aos Casais da Aboboreira (em execução);remodelação do esgoto pluvial na Rua do Cemitério (do Vilar até ao Rio Real); execução da Rede de Esgotos de Casais da Olaria e travessia deesgoto na E.N. 115 – Casais de Montejunto (fig.2). A Autarquia procedeu, ainda, ao arranjo de campos de futebol em diversas localidades e decaminhos rurais, igualmente, em várias aldeias do Concelho.

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