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    L ^mD f A R I O D E S 1 ' A U I . O Q t i f t r t a - f i 192*1

    revista de antropofagiaDirector de j u n h o : Raul B o p p .

    rgo da AntropofagiaBrasileira de Letras

    1 0 . " numero da2." dentio

    a d e s o q u e n o n o s i n te r e s saLamoa Ua dias oin angu da estilo que publicou o chamado grapu !vcrdamarelo, agora assinado por duas testemunhas.,.-, viram que a rtatropofagia Invencvel. Resolveram ,, li uma maneira sinuosa c assustada, que-rendo o ndio anedtlco, traduzido de Chateaubrland e minuciosamente inexistente, i.' que eles aprenderam mal as lies de RaulBopp.Ani: mplesmente a ida (no i ao tioiiicm natural, anuni lado por lodaa as coi r< nti - da i ultui a conl i mporanea c garantid a i ela emoo muscular de uma poca mara-\ l l l losa a n o s s a !o homem natural que nus Queremos pde tranqilamente serbrani o, andai abem pde ser pretu,. .,!. ndio. Por isso o chamamos de "antropfago*1 e no tolamcnl i li- "tupy" ou "pareci". Nem queremos inutilizar a nosso ofensivaDlcogra>III is de tatfigurar como elemento decorativi da nossa decida;sem ii nos n poi tamoa i l; i em que, no acasodeste continente, o homem realizava no homem, a operao centraldo teu destino a devora a direto do Inimigo valorosa (tro na...li da Pah em Tote m). M |>or li i moa fidescoberta, que vamos renunciar o qualquer conquisto material du

    R i i vitrol is usfixiante e a metafsica':,,, Sem queremos como oa graves meninos do verdamarelo restaura r coisas que perderam o sentido a anta < o senhora burguesa, ii som i" i a Academia.O que louvamos nesses cinco abnegados dedinhos da mo negra conserv adora uma coragem o de se declarar em susten-laculoa de ura ciclo social que desmorona por todos os lados egrilos de um passai" inteletual e moral que nem na Itlia estem vogai PandESMO gente Ignoro verdades prlmariat por exemplo,i ilidade porque no reali dade no pre tende restaur ar gran de coisa do passado vencido O professor Vicente Ro esta oni afirmando no Faculdade de Direito que a cartade trabalh a I i i pio da organizaj a sovii tico. B preciso um possante tracomo para nfto se ver Mussolini dando as ultimas tocopodas na dir agonizante do papado.Os verdaraarel os daqui querem o gi ravatura mo-ml , ,i i da europeu arrog ante e idiota e no meio dissotudo o guarani de Alencar dansando valsa. Uma odeslo como essano nus serve de nada, pois o "antropfago" no ndio de rotulod e g a r r a f a . E v i t e m o s e s s a c o n f u s o de uma vez p a r a s e m p r e ' Q u e r e m o s o a n t r o p f a g o de K n i c k c r - b b c U e r s e no o i n d i o de o p e r a .I :r m e s m o , e s l u d e m p r i m e i r o . A k m d o n e n i e s s a"ausncia do univer so" que ns acreditvamos fosse o cndido patrimnio dos srs. DciO de Moraes, CrJStianO das Neves e i;. dn(Souto, mas que agora explica as bobagens em tom de coalhada(|ue enchem o relendo manifesto.Entre oa cinco versteis, ha um que estuda a queima aapestanas na lua importado de todas as sabedorias.Mas infelizmente, do grupo, quatro no acreditam num quevale quatro e este um acredito na inteligncia de quatro que novale nada. Coufustonis mo t pico . Conseq ncia s do berfoivori&nHjque, no manifesto, distraidamente eles defendem.1'ORONOMINARE.

    o kanrfertikd o d o g m a

    i E X P A N S O A N T R O P O F A G I C A| clube de antropofagia de' minas geraes batutas debelo ha mi i ,ir -eal "i *lte li,n i mino i V.ir, Joii i>oi\ . q i n l l e s \ \\ III ima , 'I l i d o|i nii ii da UM ntnlldadc anca . I o i i ;I In na I iilio OjUem nOS m a n i a .i-oiii pi imessa de coisa m aior,ara i ocado do seu |

    , no honam cInstinto ri ligioso, Pelo contr arioSe afirma. O que se nega e o conf imo compreendem iodos oa dogmas., nsinam iodas aa igrejas.\ religio n8o preai Inde daMd., do Instinto. P.ia ora Feoa| I m p u l s S o , c o m o o nloI como ai" de oemer' n h n mr m t r a n s f o r ma o

    a fai por >t1tnde wenl il, iiera por uma mu i,. flnnorancio do ra**'suficiente) mas por necessWad*,.\ r o ambiente atrnln-las moido |ior ioda pai te; an

    pruxutuis,Lmincnti nvuilmente l i n d o i or -' i a n d eI po r . s n i i l o no pode, sem retiwe

    d e r , ri ha . r l> . JS .S o f l e 0 m O d O , ao ve r (111du, esti itual do hUnobre republica, nascida, criadae alimentada pelo pabuto sucu-lenio do verdadeira ctiriatia-Sofra a muil dessalouca "Action i i anaise", a semear a discrdia c p desobedivn-le n i i i -us da quci ido l-ran a.Sofre, sofl e c soli e ainda por

    m i l o i i l r o - i l i o i(D e ura r e c e n t e d i c u r s o doa r c e b i s p o do M a r a n h o , li. Ot-v lano).declaraoi livro "Literatura e Poltica", " . s m a l o i a .ir e ris . c r d a m a i e l i a sr. ( j e n o l i n o A m a d o , , 'ornosso mterajvdio, protesta conlrae s s a I n c l u s o . . S u m a foi, no d i s s e - n o s ele, p e g a n d o m i m af iga nem s e r , l e n h o f em

    A ANTA MORREU, VIVA O TAMANDU!A a n t a m o r r e u de i n d i g e s l o r e t r i c a . Q u a n d o o p o b r e b i c h ov i u e s t a v a rom um b e n t i n b o no p e i t o , d i s c u r s a n d o p e l a m o r a li L i g a d- S e n h o r a s C a t l i c a s . C a i n d o em si, de v e r g o n h a s.a t o u . I' in por ela.. . . . , I P a r a qu e d e s e n t e r r a r a a n t a ? O que ela u l t i m a m e n t e s o f r e uh a p o i s e n i p l o uma I, & ^ ^ u m d e s r a n s 0 n o c o a u l a d o d e T u p a n a .teratura moa. Ho autores p ro- a n | a

    '-'- S " ! ""' !i ; ; * ' 7 ' P r l L Cio q o e r e m o . a n t a . o u e r e m o s l a m a n d u . O n o a . o bi-" H v r O . " A " , ; ! . a m a n d J . a n d e i r a . M e . s a b a n d e i ra o t a m a n d u .absorve. Se metem no politlco. Ele e "t r a a lln gn no terra. par. chu pa r, tuiano da terra. |, p,, nos n o v e no. . I'm- As f o r m i g o s BC g n i d a i n na l n g u a d e l e . m o r d e n d o , q u e i m a n d o . Lie je n g o l e aa f o r m i g a s .T a m a n d u a b r a a f i n c a n d o as u n h a s , m a t a n d o . C o m o a i n d i o |co m o p o r l u g u e / . . l i l e faz a n s i m . 12 o t a m a n d u .R a p a z e s , v a m o s f a z e r o n o s s o c a x i r i com ele.diabo. t>> "' 'r.v. lomal de das Jovens, e op o n t o de a p o i o e de c o n v e r g e n -cl i de quasi todos).

    Figa!U m a n t r o p f a g o r e c e b e u men-s o h o n r o s a da A c a d e m i a B r a s i l e i r a da L e t r a s ,Preud, o que vae neonleccr?brevemente:2." edio deMACUNAIMA

    lendas indgenascom capa de

    Mario de Andrade

    as, osseus le rli ont es larojoa medecidi do apoi o". -1

    i i.M o c r i a s s i - . E n t o e l l e fl c o - is e m f a l o , s(S os b i c h o s que fal a v a m r s a b i a m m a i s do que oh o m e m , e m q u a n t o c l l e s c o m i a ma s p l a n l a s o h o m e m se a l i m e n t a v a do s v e r m e s da t e r r a e dep a d r e s . Mas o h o m e m

    n n s c e u o p e r r i o e c o m e o u af a z e r m a s s a s , c a c e t e s , b o l a s en e x o s . t>s s n i m o e a f i c a r a m co mm e d o d c l l e o e n s i n a r a m o hom em 0 u s a r as p l a n t a i e a p p l i -co r o f o g o mis r o a s e no a s s . waa rai/is comestlveia.A a n t a e n s i n . m - l h e o uso toI n h a m e , a p e r d i z , do m a n d o b v .o c a c h o r r o da t a v n h a . a onr ad a m a n d i o c a e o r a t o o BSO nom i l h o . E n t S o v e i u o c a s t i g ol a m b e m p r s a n i m n e s - e l l e sper der am Bolo e o homema v a n o u n e M e s e a c r e d i t o u naf o r c a do adi, d f O S r r i a i t o r . mar i d o da lua, me de t u d o . "A c a b a n d o a h i s t o r i a do c o n t id o r do a l t o . l a n i f c r a m os m a r r s . a e n r n e r o l o u e v i e r a m asc o m i d a s .U m d i s s e pr o v l s l n h o : "*ac a r n e do b i c h o 'em os q u a l i d a d es do b i c h o , q u e m c o m e o n af i c a b r a b o , q u e m c o m o p r e g u i a fi c a p r e g u i o s o , q u e m e o m ej a c a r f i c a t r a i o e i r o , q u e m com e v e a d o f i c a p e r d i d o , s e o i ro b i c h o h o m e m 4 que e ao c o n

    t r a r i o , q u e m c o m e um m a l v a d of i c a b o m " . . .O c a o u i n e o c a c h l r l e n t r aro m no J o g o e a e s p c i e j o g o uf u t e b o l o r e s t o da n o i t e . G o a l se g o n l s . . .N a m a n h a " s e g u i n t e o sol erau m l i m o g o t e j a n d o . . . e BOOc o m o um pei se. e m q u a n t o n g u a rio mar f a t i o Mio MM noplanta dos pes sm-giu Aphro-dita cr de maracuj ...

    marandiba( e s p e c i a l pr a 11 v is ta do( I nbe de A n t r o p o f a g i a doEspirita S mto)Quando liem de S decretou a- n< 11 a contra a antropofagia, os n d i o s do E s p i r i t oia m um f i l h o d e l e .C h a f l i n o de ba ecomo o bispo Sardinha, foi gos-Iro assomo de odepi ndi ncio do

    0 seu pi an . dei initivu golpe de i nIra .. obra dV con quis tado rbranco. ts se r e v o l t a r a m . n u t r aa obra i omendn um. I g r a d u a d o du c a t e q u c . -e.Depois o Bsiiii lio Sento orei*Cernandea (outinliofidalgos i.ri-Iu m na I m r a da ( o n c m i s l a da 11>resta t s obandonaraiii no momento em ifue foi oniauilado pelabrut ass bna *iu meii fi-A

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