Revista da Papelaria 213
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Aposta na diversão
Abrin 2015 prova que investir
no segmento de brinquedos é
ótimo negócio para papelarias
ano XXII - maio/2015 - nº 213 - www.revistadapapelaria.com.br
Nesta edição
4 maio de 2015
Editorial ................................6
Circulando ............................8
Varejo ...................................12Papelaria Crayon
Tecnologia ..........................14Suprimentos de impressão
Capa ......................................18Abrin 2015
Negócios ............................ 22Lei da Terceirização
Caravanas rumo à Escolar Office Brasil
Artigo .................................. 25Rubens Passos, presidente da Abfiae
Entrevista ........................... 26 Sâmia Hannouche, gerentede comunicação da Francal Feiras
Giro no mix ....................... 28 Investimento em papéis artísticos
Mercado .............................. 32Produtos para festas juninas
Especial ............................... 34Prêmio Desempenho
Internacional .................... 36 Prêmio Internacional de Desenho
Paperworld China
Destaque............................. 38
Representante ...................42 Marcio Mendes, Krystal M3 Representação Comercial
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Editorial
Brincar de fazer (bons) negócios
Ano XXII – MAIO/2015 – Nº 213ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela [email protected]
JornalismoEdição: Rosangela FeitosaCoordenação: Rachel RosaRedação: Luiz Moura e Rachel RosaRedes sociais: Carol Pamplona e Joyce FreitasRevisão: Laila Rejane Coelho
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao [email protected]
AdministraçãoGuilherme Braz e Thamires [email protected]
PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]
Atendimento Comercial em São Paulo
Ericson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-
presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)[email protected]
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112
www.revistadapapelaria.com.br
Mais uma vez, nos dedicamos para reunir os assuntos mais relevantes para a sua empresa tornar-se mais competitiva
Acabamos de sair da Abrin 2015 convencidos de que brinquedos é assunto para
donos de papelaria. Já noticiamos, em diversas situações, a sintonia entre esse
mix de produtos e o público das papelarias, no entanto, com a participação ativa
da REVISTA DA PAPELARIA na maior feira de negócios do país, a afinidade dos mercados ficou
ainda mais evidente. Pudemos verificar de perto a visitação e o interesse dos empresá-
rios do varejo de papelaria no evento. A jornalista Rachel Rosa fez a cobertura da feira e
apresenta em duas partes (nesta edição e na próxima) porque o varejo de papelaria deve
avaliar a inclusão de brinquedos em suas vitrines.
Ainda sobre feira de negócios, esta edição dá
detalhes sobre os preparativos da 29ª Escolar
Office Brasil. Em entrevista, a diretora de comu-
nicação da Francal Feiras, Sâmia Hannouche,
fala sobre o diversificado perfil de expositores,
parcerias, facilidades para visitação, atrações
especiais e programação para atualização
empresarial. Confira na seção Entrevista e
programe-se para visitar a feira usando as
dicas divulgadas na seção Negócios.Mais uma
vez, nos dedicamos para reunir os assuntos mais
relevantes para a sua empresa tornar-se mais com-
petitiva: terceirização de mão de obra, oportunidades
em equipamentos de cópias e impressão, uso de papel artístico e muito mais. Neste
número, trouxemos uma nova seção, a Artigo. Estamos recebendo propostas de artigos
sobre temas que afetam diretamente o mercado de papelaria e
negócios. Caso queira participar, envie seu texto para análise pelo
e-mail [email protected]. Ah! Lembre-se de
acompanhar outras matérias em nosso site e votar nos indicados
ao 5º Prêmio Desempenho: www.RevistadaPapelaria.com.br. Boa
leitura e ótimos negócios!
Rosangela Feitosa [email protected]
Circulando
8 maio de 2015 Revista da Papelaria
Apoio à impressão de livros didáticos no BrasilA Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) declarou apoio ao Projeto de Lei
7.867/14, que determina que a produção e a impressão de livros didáticos adquiridos por
programas públicos e de títulos beneficiados pela Lei Rouanet sejam feitas em território
nacional. “Os recursos utilizados nessas aquisições vêm de impostos e tributos pagos pelos
brasileiros e é inteligente que permaneçam no país, fomentando nossa economia”, afirma
Levi Ceregato, presidente nacional da Abigraf, associação que representa mais de 20 mil
empresas geradoras de 213 mil empregos diretos.
Acrimet corre maratona
A Equipe Acrimet de
Atletismo, formada por Ag-
naldo Sampaio de Oliveira
e Vanderley Santos Pereira,
conquistou o segundo lugar
na 20ª edição da Corrida
de Revezamento Volta à
Ilha, em Florianópolis/SC.
A dupla enfrentou, no iní-
cio de abril, o percurso de
140 km de estradas, praias,
dunas e outros desafios
da capital catarinense em
11h31min37s.
Pais e filhos fazem arteA Pritt ministrou oficinas de artes na
Fundação Cafu, em São Paulo. As aulas,
realizadas nos dias 31 de março e 2
de abril, promoveram o desenvol-
vimento de projetos criativos com
parceria entre pais e filhos, por meio
de atividades manuais. “A arte é um
valioso agente de inclusão social. É
um recurso que possibilita expres-
sar sentimentos, amenizar tensões
e estimular a criatividade”, comenta
Marcela Inforzato Guimarães, gerente da
fabricante de colas.
Agnaldo Sampaio de Oliveira (D) e Vanderley Santos Pereira, ao lado de Patricia Resende, da equipe de apoio aos atletas da Acrimet.
Im
P
Circulando
10 maio de 2015 Revista da Papelaria
A Suzano Papel e Celulose
criou, no ano passado, o Pro-
grama Sob Medida, que ofere-
ce acompanhamento médico,
nutricional e físico para grupo
de 30 pessoas que poderiam
candidatar-se livremente a
participar. A iniciativa foi
tomada após a empresa cons-
tatar que boa parte do quadro
de colaboradores da unidade
em Limeira/SP apresentava
sobrepeso e características
sedentárias. O resultado foram
115 quilos perdidos ao longo
de 90 dias, sendo 16 quilos a perda máxima de uma pessoa.
O sucesso do Sob Medida em Limeira fez com que a Suzano
estendesse o programa para as unidades de Mucuri/BA, Su-
zano/SP e Imperatriz/MA. Os 147 colaboradores envolvidos
emagreceram, juntos, 450 quilos em 2014.
Fusão aumenta competitividadeMais duas unidades fabris foram somadas à Ibema, ter-
ceira maior fabricante de papel-cartão do Brasil. A capacida-
de de produção vai aumentar para 140 mil toneladas/ano, o
que dará à empresa uma posição ainda mais competitiva no
mercado. A expansão ocorre desde março, quando a Suzano Papel e Celulose passou a ser acionista da companhia. Ao
final de todas as etapas previstas no processo, a Suzano vai
deter 49,9% da empresa, enquanto a Ibema terá os 50,1%
restantes. Após ser anunciada em 18 de março, a operação
aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) e demais órgãos reguladores.
Suzano levantou recursos para a operação com a venda da unidade de Embu/SP por R$ 50 milhões, valor que será pago por meio de transferência de dívida para a Ibema no mesmo montante, somado, ainda, a um pagamento de R$ 8 milhões adicionais.
Mais de 2 bilhões de pessoas (30% da população mundial) no mundo sofrem de sobrepeso. Desse total, 670 milhões apresentam obesidade. O impacto financeiro de problemas decorrentes do excesso de peso superou 2 trilhões de dólares em 2014.
Saúde no trabalho
Reality show do varejo
O varejo brasileiro tem
seu primeiro reality show.
“Fred Rocha: Vendendo de
Verdade” cobre o cotidiano
dos vendedores lojistas do
país, que são monitorados
por câmeras escondidas
em pontos do ambiente
de trabalho ou em locais
mais inusitados – como os
óculos de Fred. O objetivo
do programa é mostrar as
dificuldades dos trabalha-
dores no setor e a relação
com os consumidores,
cada vez mais exigentes
e informados. Os progra-
mas, que contam com a
participação de especia-
listas em e-commerce,
experiência mobile, varejo
multicanal e tendências de
mercado, são exibidos no
canal Varejo1, no YouTube.Fonte: AdNews.com.br
Curiosidades
Super Bonder 20% mais forte
A Loctite lançou
versão 20% mais for-
te do Super Bonder
Power Easy Gel. Ino-
doro e sem solven-
tes, o produto não
cola os dedos de
imediato e permite
o ajuste da cola-
gem nos primeiros
segundos após a
aplicação. “A nova
fórmula foi criada
para ampliar o desempenho do produto, sem deixar
de lado a facilidade de reposicionamento da peça
nos segundos iniciais, além de não colar os dedos
imediatamente”, conclui Victoria Bastian, gerente
da empresa.
Hora do PlanetaA sede da Tilibra, em Bauru/SP, permane-
ceu com as luzes apagadas durante uma hora,
entre 20h30 e 21h30, no dia 28 de março. A
ação foi em respeito à Hora do Planeta, ato
simbólico promovido pela ONG WWF que
propõe o apagar das luzes para alertar sobre
os perigos do aquecimento global. Além da
ação realizada na sede, a Tilibra incentivou os
funcionários a repetirem a atitude em casa,
reforçando o posicionamento em relação à
sustentabilidade.
Varejo
12 maio de 2015 Revista da Papelaria
TEXTO: LUIZ MOURA
A arte está no DNA
d a P a p e l a r i a Crayon . Criada
pela artista plás-
tica Milena Pagliacci em
São Paulo/SP, no ano 2000,
a empresa – cujo nome já
remete aos lápis de cera –
conta com um ateliê, no
qual são ministradas aulas
de fundamentos artísticos,
como trunfo para se desta-
car no mercado. Afinal de
contas, para ser feita, a arte
precisa de instrumentos
que as papelarias dispõem.
Papelaria Crayon aposta em aulas e materiais artísticos para se destacar
“O ateliê é minha grande
aposta. Acabamos de fazer
uma reforma para deixá-lo
mais à mostra. Até então,
não era visível. Hoje, os
clientes na loja veem as
aulas acontecendo. E ainda
apostamos em materiais
técnicos. Itens mais refi-
nados, como tinta a óleo e
pastel”, afirma Milena, que
ainda revela planos de re-
forçar os produtos técnicos.
O caminho da Crayon
até hoje foi esculpido em
etapas, tal como uma obra
de arte. Há 15 anos, Milena
e o pai criaram a loja como
uma forma de complemen-
tar a renda, aproveitando
o conhecimento dele no
mercado de materiais de
escritório. Oito anos se pas-
saram com a papelaria no
mesmo ponto, até surgir a
oportunidade da mudança
para a frente de um colégio.
Mesmo com o foco em
artes, os materiais de pa-
pelaria ainda respondem
por cerca de 70% do fatu-
ramento da loja. O restante
Arte nos negócios
Revista da Papelaria 13maio de 2015
se divide entre serviços
(cópias, encadernações e
plastificações) e presentes,
que se revezam na segunda
colocação, de acordo com
a época do ano – o Dia das
Mães, por exemplo, irá im-
pulsionar os gifts. Tudo isso
faz parte de uma estratégia
desenvolvida com ajuda de
órgãos de apoio ao empre-
endedor.
“Frequentamos o Sebrae
há cerca de quatro anos, e
isso faz uma grande dife-
rença. Dicas simples, como
separar as contas bancá-
rias pessoais e jurídicas e
computar todos os gastos,
melhoraram muito nosso
dia a dia. Também me acon-
selharam a dividir a loja em
setores. Isso me mostrou
onde ficam meus maiores
ganhos, para saber onde
devo investir”, revela.
Seguindo os conselhos
dos especialistas, os investi-
mentos feitos estão sendo o
diferencial da Crayon. Além
da reforma no ateliê, os lápis
de cor necessários para os
livros de colorir, febre entre
adultos, são um carro-chefe
atualmente – a loja está em
processo de renovação do
estoque. Aos demais em-
preendedores (ou àqueles
que queiram começar), a
artista-empresária dá uma
dica condizente com a cria-
tividade dos talentosos.
“Nunca desista dos seus
sonhos e sempre busque
novos conhecimentos”, fi-
naliza Milena.
Direto da RevendaNome da empresa: Papelaria e Atelier de Artes CrayonLocalização: Av. Nova Cantareira, 4.543, Tremembé – Sâo Paulo/SPFundação: dezembro de 2000Número de funcionários: 3Área: 200 m2
Produtos e serviços oferecidos: material escolar, artístico e de escritório, presentes e aulas de arteO que precisa ter na vitrine: produtos diferenciados, coloridos e que chamem a atenção. Devem ser trocados regularmentePrincipais fornecedores: Chamex, DAC, Jandaia, Lycin, Pacifi c, Summit e Vepea.Para saber mais: www.papelariacrayon.com
Tecnologia
Nova fase da impressãoBoom no mercado de impressoras e suprimentos incentiva variedade de produtos e serviços
Os números do pri-
meiro trimestre
mostram que o
mercado de im-
pressão no Brasil vem em
bom ritmo em 2015. Com
o alerta vermelho acionado
pela queda de 18,4% no ano
passado, segundo números
da consultoria IDC Brasil,
os revendedores passaram
a adotar estratégias mais
agressivas, apostando em
novas soluções de hardware
e na customização da tec-
nologia.
“Notamos que o mercado
está se recuperando e, mes-
mo com alta do dólar, crises
econômicas e políticas, as
vendas vêm aumentando
mês a mês quando com-
parado com o ano anterior.
No primeiro trimestre, por
exemplo, a Gomaq teve um
aumento em vendas de 15,2%
em relação ao mesmo perí-
odo do ano passado”, avalia
Danilo Munhos, responsável
pelo marketing da empresa.
Um dos maiores respon-
sáveis pela expansão do mer-
cado é o constante avanço da
modalidade outsourcing. Ao
trazer para si a terceirização
dos setores de impressão de
empresas dos mais variados
segmentos, o nicho gráfico
ganhou fôlego e uma nova
filosofia. Agora, com a con-
solidação do serviço, o desa-
fio passa a ser inovar e propor
novas alternativas.
“O grande desafio atu-
almente é entender as ne-
cessidades de cada cliente e
oferecer soluções que pos-
sam melhorar os processos
das empresas, ofertando
uma ferramenta de controle
de custos, de reembolsos
de despesas ou de Gestão
Eletrônica de Documentos
(GED), por exemplo”, exem-
plifica Júlio Miranda, coor-
denador de marketing da
Reis Office.
Segundo Júlio, a qualifi-
cação do serviço se dá exa-
tamente pelo boom vivido
pelo mercado desde meados
da década de 2000. Com a
concorrência acirrada, a lei
de oferta e procura derrubou
o preço da impressão por
página. Isso tornou a per-
sonalização do serviço em
principal aposta do mercado,
que busca a fidelização dos
clientes em meio ao frenesi
de um mercado em ebulição.
“Acabamos de fechar uma
parceria com uma empresa
belga chamada Unibind, que
tem o foco em apresentação
de documentos totalmente
customizados, de maneira
rápida, fácil e econômica.
Com essa nova parceria, em
2015, esperamos agregar
mais valor nos serviços de
14 maio de 2015 Revista da Papelaria
A primeira impressão é a que ficaParte essencial do mundo empresarial, o mercado de impressão oferece soluções
para os mais variados objetivos. Confira algumas das principais:
ImpressorasLexmark MX-611DE
A impressora da Lexmark conta com funções de impressão, cópia, encaderna-
ção, e-mail, escaneamento e fax. Tem touch screen customizável de 7 polegadas.
Brother MFC-8912DW
Feita para escritórios com altos volumes de docu-
mentos ou para grupos de trabalho, esta multifuncio-
nal laser monocromática proporciona impressão e
cópias rápidas de até 42 ppm, digitalização colorida de
alta qualidade e fax. Imprime frente e verso, possui rede
Wireless e Ethernet integradas.
Brother HL-5452DN
A impressora a laser monocromática ideal para escritórios ou pequenos grupos de
trabalho. Possui impressão de até 40 ppm, Wireless e Ethernet embutidas. Imprime
frente e verso e oferece manuseamento flexível de papel com alto rendimento de
páginas por cartucho de toner, ajudando a diminuir os custos de funcionamento.
Brother DCP-8157DN
O modelo, que imprime com laser eletrofotográ-
fico, possui display LCD monocromático de 5 linhas
(22 caracteres) e imprime folhas de tamanho ofício em
velocidade de até 40 ppm, com resolução que atinge
1.200 x 1.200 dpi.
Suprimentos
TN-3332: cartucho de Toner com rendimento aproxi-
mado de 3.000 páginas de acordo com o ISO/IEC 19752
TN-3392: cartucho de Toner de Ultra Rendimento
com rendimento aproximado de 12.000 páginas de
acordo com o ISO/IEC 19752 (Carta/A4)
TN-3382: cartucho de Toner de Alto Rendimento com rendimento aproximado de
8.000 páginas de acordo com o ISO/IEC 19752 (Carta/A4)
Sharp MX-2010U
A multifuncional colorida a laser tem teclas separadas para Cor e PB, visor
de LCD com tela de 7 polegadas, impressão confidencial, impressão direta via
USB, painel touch screen com stylus pen e gerenciamento de documentos.
Suprimentos
MX-23BTBA: cartucho de Toner Preto, imprime até 18.000 páginas
MX-23BTCA: cartucho de Toner Cyan, imprime até 10.000 páginas
MX-23BTMA: cartucho de Toner Magenta, imprime até 10.000 páginas
MX-23BTYA: cartucho de Toner Amarelo, imprime até 10.000 páginas
Revista da Papelaria 15maio de 2015
Tecnologia
BRINQUEDOS 3DAutodesk e Mattel assinaram acor-
do para aliar design e tecnologia de impressão 3D, o que combinará os brinquedos da fabricante a novas ex-
periências digitais. Uma próxima série de apps vai capacitar os consumidores
a imaginar, projetar e personalizar os pró-prios brinquedos e torná-los reais por meio de
impressão em 3D. O lançamento do primeiro de uma série de novos aplicativos está previsto para o segundo semestre de 2015.
TRILHA SONORA BLUETOOTHA C3 Tech aposta na ampliação da
tecnologia Bluetooth nos dispositi-
vos de música, com o lançamento
do fone de ouvido modelo W955B e
dos subwoofers modelos SP-365B e
SP330B. Os fones, disponíveis em mo-
delos branco, preto e vermelho e preto
com amarelo, vêm acompanhados de
baterias de longa duração e têm garan-
tia de um ano da fabricante. As caixas
SP-365B permitem a potencialização das
músicas sem perda na qualidade do som, já as
SP-330B possuem controle de grave que, ao
ajustar melhor as músicas, extrai o máximo da
potência de 10 w do subwoofer.
COMPUTADOR DE LEGOMike Schropp, criador do site
TotalGeekdom.com , criou e passou a comercializar compu-tadores construídos com peças de Lego. O sistema básico cus-ta US$ 999 e vem com proces-sador Intel i3-4360 dual-core, 8 GB de memória e SSD de 120 GB. A memória é expansível e outros pacotes incluem HDD ou escolha de processadores i5 ou i7. A má-quina portátil, que mede 19x19x14 cm, ainda oferece porta USB 3.0, Displayport, HDMI, Ethernet, en-trada para fone de ouvido, Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth, e até drive de DVD (Blu-Ray é opcional). Tudo em três designs diferentes.
outsourcing de impressão”,
revela Munhos.
Se a Gomaq foca na
eficiência do serviço, a
Reis Office busca atrair
parceiros capacitando-os
no serviço que ela mes-
ma oferece. A companhia,
que ostenta os prêmios
de “Maior Faturamento” e
“Maior Crescimento” entre
todas as representantes Ca-
non no Brasil em 2014, tem
no serviço de consultoria a
joia da coroa.
“Além do outsourcing
com caráter de consultoria,
investimos na capacitação
do cliente revendedor, com
treinamentos técnicos e co-
merciais gratuitos. Também
lançamos um programa de
canais em 2015 para com-
partilhar conhecimento e
proporcionar benefícios aos
parceiros”, completa Miranda.
Com a variedade de op-
ções à disposição dos que
precisam de serviços de im-
pressão, as provedoras de
serviços de impressão ofe-
recem impressoras e supri-
mentos que respondam bem
à relação custo-benefício.
Com diferentes propostas, os
produtos se adequam às ne-
cessidades de cada empresa,
sejam elas de grande, sejam
de pequeno porte.
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16 maio de 2015 Revista da Papelaria
Capa
18 maio de 2015 Revista da Papelaria
Capa
TEXTO: RACHEL ROSA
Papeleiros de todo Brasil, tenham
isto em mente: a diversificação
do mix é o que vai garantir boas
vendas durante o ano inteiro. O
montante comercializado no volta às aulas
não mais garante a saúde da loja para o res-
tante dos meses. Essa é uma realidade que
acompanhou as mudanças do século XXI
e está mais do que na hora de concretizar
a papelaria como o lugar ideal para com-
prar artigos de variados – e fundamentais
– segmentos.
Uma dessas possibilidades foi posta à
prova com a realização da Abrin 2015, em
São Paulo/SP. No total, 873 responsáveis
por papelarias compareceram durante os
quatro dias de evento para aproveitar as
muitas oportunidades. “O mercado de pa-
pelaria mudou e vem mudando muito nos
últimos anos. Além do caderno e da caneta,
você encontra o nicho de artesanato, infor-
mática, gift, brinquedos... Como já havia
essa sinergia, a gente optou por desenvol-
ver outros nichos de mercado pensando,
primeiro, na papelaria”, revela o gerente de
Diversão que
3ª maior feira de brinquedos domundo encerra edição de 2015 com
aumento no volume de negócios egrandes oportunidades para o setor papeleiro
marketing Ricardo Ferreira sobre a Play CiS,
nova marca da importadora Sertic.Partindo do conhecimento e confiança já
existentes na marca própria CiS, a Sertic fez
estudo de branding e desenvolveu a nova
empreitada. “Dentro da Play CiS, criamos
algumas marcas, como a Click it, de blocos
de montar, e a +Fashion, que é uma linha de
bijuterias. Nosso planejamento era atuar só
em papelaria por dois anos. Só que isso faz
um ano e o mercado de brinquedos come-
çou a nos exigir essas linhas. Já incremen-
tamos, por exemplo, a Click it com caixa de
300 peças”, conta o gerente, reafirmando a
importância das papelarias não somente na
aquisição do material escolar.
A Francal Feiras, promotora da Abrin
juntamente com a Associação Brasileira de
Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), compar-
tilha essa visão. “A gente sabe que papelaria
não vende mais só papelaria. Vende produtos
para festas, produtos para Natal, brinquedos
e muito mais. Percebemos isso, incluímos
esses estabelecimentos no nosso rodízio de
divulgação e está funcionando”, comenta a
LUCRO$dá
Revista da Papelaria
25 anos de evolução
gerente de comunicação da empresa, Sâmia
Hannouche.
O setor de brinquedos é bastante promissor.
A cada ano, registra aumento nos negócios e,
neste ano, não está diferente. De acordo com
dados da Abrinq, a expectativa de aumento
no volume de negócios da Abrin era de 15%,
número confirmado após a realização da feira.
Historicamente, a Abrin movimenta 25% do
faturamento anual da indústria de brinquedos
e, ano passado, a feira movimentou negócios
na ordem de R$ 1,3 bilhão. Ainda segundo a
associação, o valor movimentado pela produ-
ção industrial do setor em 2015 está previsto
em R$ 5,9 bilhões.
“A feira cumpriu plenamente seu papel de
apresentar novidades e de colocar frente a
frente indústria e varejo para gerar novas pos-
sibilidades de negócios”, salienta o presidente
da Abrinq, Synésio Batista da Costa. “As novi-
dades foram o grande destaque. Criança não
gosta de brinquedo repetido. Precisamos nos
reinventar constantemente, e isso foi provado,
mais uma vez, na Abrin”, complementa.
Sucesso nacionalNeste ano, a Abrin registra a 32ª edição.
Atualmente, é a 3ª maior feira de brinquedos do
mundo e a maior da América Latina, e reuniu
180 expositores brasileiros em um espaço de 35
mil m² para exibir os lançamentos que chegam
aos pontos de venda nos meses seguintes. Tec-
nologia, puericultura, DIY (Faça Você Mesmo),
mundo geek e nerd, miniaturas, brinquedos
sem regras, colecionáveis e brinquedos peda-
gógicos eram as categorias de produtos.
O avanço da indústria nacional é mais um
motivo para ser comemorado. A Abrinq acre-
dita que a alta do dólar, o sucesso de licenças
nacionais e a implantação do brinquedo no
processo educacional de 23 milhões de crian-
ças por parte do governo federal contribuíram
para a inédita fatia de 55% da indústria brasi-
leira de brinquedos ante 45% de importados.
A quantidade de lançamentos apresentados
também surpreendeu e registrou número re-
corde, com 1.500 novas opções de brinquedos
Capa
20 maio de 2015 Revista da Papelaria
Brincadeira levada a sérioO presidente da Abrinq, Synésio
Batista da Costa, apresenta panorama
da 32ª Abrin, além de revelar que a pa-
pelaria é ponto importante para a venda
de brinquedos. Acompanhe.
Quais foram os principais desafios encarados na
Abrin 2015?
A instabilidade econômica do país é um fator que, ine-
vitavelmente, gera certa apreensão em qualquer ambiente
da indústria nacional. Diferentemente de muitos setores,
enxergamos uma oportunidade em meio ao “problema” e
concentramos nossos esforços em inovação e design nos
produtos. O resultado foram 1.500 novos brinquedos na feira,
que vão abastecer o varejo durante todo o ano, em especial,
Dia das Crianças e Natal.
Como está o equilíbrio entre tecnologia e tradição?
Os brinquedos tradicionais nunca saem de cena, mas divi-
dem cada vez mais a atenção das crianças com a tecnologia.
A interatividade está presente, inclusive, em itens clássicos
que foram repaginados para acompanhar essa evolução. Já
outras novidades ganharam aspecto sofisticado, que devem
agradar crianças, como figuras de ação e pelúcias com pro-
gramação de movimentos, vozes e sons; e também aos pais,
com helicópteros e drones controlados via radiofrequência.
Em meio a tanta tecnologia, também há espaço para o res-
gate da brincadeira à moda antiga. Produtos elaborados com
madeira reflorestada ou que promovam a diversão ao ar livre
aumentaram sua participação na feira deste ano.
O Brasil ainda leva desvantagem frente aos produtos im-
portados?
A indústria brasileira de brinquedos já vinha ganhando
terreno sobre os importados, graças a ações como fim da
guerra dos portos, ganho de escala e redução dos preços. Com
isso, chegamos a 45% de importados ante 55% da produção
nacional. Neste ano, a alta do dólar é um fator adicional que
contribui diretamente para atingirmos essa meta.
A papelaria pode ser um ponto de venda importante para
o setor de brinquedos?
Sem dúvida. A papelaria se manteve como importante
canal de distribuição dos brinquedos, mesmo com o cres-
cimento do comércio pela internet. Somada a outras maga-
zines, encerrou 2014 como ponto responsável por 17,6% das
vendas de todo o setor. Notamos que foi grande o número
de visitantes de papelarias nesta edição.
à escolha dos profissionais. Entre os desta-
ques, a Sunny traz o Playmobil tecnológico,
linha de parque de diversão Playmobil, em
que vários produtos contam com luz e movi-
mento e podem ser acoplados a motores para
funcionarem sozinhos; Robótica, da Modelix Robotics, conta com kits de robótica para a
criança montar projetos e aprender conexões
elétricas e mecânicas; a Hasbro apresenta a
linha Titan Hero Tech dos Vingadores, na
qual as figuras de ação interagem com o
boneco do Hulk Buster; após diversos pe-
didos pela internet, a Estrela relança a linha
XP 300 do Ferrorama, com traçado diferente
nos trilhos e tamanho maior; Ursinho Beaba,
da Alegria sem Bateria, é para colorir e cos-
-
da
21Revista da Papelaria maio de 2015
turar, com ilustrações lúdicas criadas para
ensinar biologia; Estilista de bonecas vem
com 24 modelos de roupinhas para somar à
linha de corte e costura para meninas, inti-
tulada Eu estilista, da Crayola; a Red Circus
lança Fantasias Laváveis para possibilitar a
lavagem regular das peças; Instrumentos
Musicais Infantis com piano de madeira e
linha de instrumentos de percussão e sopro
são novidades da Custom.
“Posso afirmar que a iniciativa de trazer o
segmento de brinquedos para as papelarias
partiu da Reval. E está dando muito certo.
A edição de 2015 da Abrin superou minhas
expectativas. Estava animada e bem co-
mercial, com todos os envolvidos gerando
negócios. A papelaria é um dos segmentos
em que mais entram consumidores no dia
e deve aproveitar essa característica, inves-
tindo em itens para fugir da sazonalidade e
aproveitar as épocas do ano”, fundamenta
o proprietário da atacadista de papelaria,
Renato Souza.
Brinquedos vendem o ano inteiro e tem
picos bastante relevantes no Dia das Crian-
ças e Natal. A papelaria está de portas abertas
para recebê-los e, cada vez mais, contar com
alternativas para fugir da sazonalidade.
Na próxima edição, você confere seleção especial de produtos expostos na Abrin 2015 que atendem muito bem ao consumo em papelarias. Aguarde!
22 maio de 2014
Negócios
Revista da Papelaria
Com aprovação de projeto de lei que
regulamenta modalidade,
contratar terceirizados
é uma atitude que deve ser
estudada
Terceirizar ou não, eis a questão
A Lei da Terceiriza-
ção, que permi-
te a contratação
de serviços ter-
ceirizados para qualquer
atividade em uma empre-
sa, mexeu com o cenário
corporativo brasileiro nos
últimos meses. Após mais
de dez anos em tramitação,
o projeto de lei foi enca-
minhado ao Senado, com
texto que traz benefícios e
armadilhas aos empreen-
dedores brasileiros.
“Indústria e comér-
cio podem se beneficiar
contratando mão de obra
qualificada e muitas vezes
treinada para o posto de
trabalho. Isso dá agilidade
aos projetos das empresas
contratantes e permite maior
O empresário deve manter seu quadro mais importante de profi ssionais, aqueles que fazem a identidade do negócioLéia Regina Nascimento,diretora da NS&T
foco no desenvolvimento
dos produtos ou serviços”,
ressalta Léia Regina Nasci-
mento, diretora da NS&T,
consultoria estratégica com
foco no varejo.
Segundo Léia, a tercei-
rização de áreas do quadro
de funcionários acaba com
a preocupação com o ge-
Revista da Papelaria
Prós e contras de terceirizarA principal mudança prevista no PL 4.330/2004 que foi da
Câmara dos Deputados para o Senado Federal é a possibilidade de
contratar terceirizados para exercerem as atividades-fim. Isso per-
mite a contratação de profissionais especializados em áreas pouco
ou mal exploradas pelas empresas, além de fomentar o empreen-
dedorismo de quem queira fornecer mão de obra específica. Mas,
ao mesmo tempo, riscos como funcionários pouco identificados
com a identidade da empresa e boom desenfreado de empresas
mal organizadas são riscos reais.
VantagensEstimula as empresas a em-
preender em novas áreas ou a
crescer nas áreas atuais, fazendo
novas contratações. Mesmo
diante de um cenário econô-
mico incerto, o risco é reduzido.
O PL 4.330 favorece a geração
de novos empregos ao trazer
mais segurança aos empresários,
fomentando o investimento.
Indústria e comércio tam-
bém podem se beneficiar con-
tratando mão de obra já qualifi-
cada e muitas vezes já treinada
para o posto necessário. Isso dá
agilidade aos projetos das em-
presas contratantes e permite
maior foco no desenvolvimento
dos produtos ou serviços, sem
a preocupação com o geren-
ciamento de salários, encargos,
funções e benefícios, uma vez
que essas tarefas cabem às ter-
ceirizadas.
Abre oportunidades aos mi-
cro e pequenos empreendedo-
res, que poderão prestar seus
serviços às grandes empresas.
DesvantagensO capital humano é muito
importante na maioria das em-
presas. Terceirizar áreas impor-
tantes pode significar uma grande
perda de identidade, que será
percebida pelo consumidor final.
O vínculo formado e a dedi-
cação dos funcionários de uma
empresa terceirizada jamais
serão os mesmos que os con-
tratados diretamente.
Há o risco de nascer uma
quantidade grande de pequenas
empresas prestadoras de serviços,
muitas delas sem planejamento
adequado, somente pela opor-
tunidade momentânea. Sem
controle, essas empresas fecham
e deixam para trás seus funcio-
nários, à mercê dos tribunais para
receber o que lhes é devido.
Empresas que olham ape-
nas lucro poderão obrigar seus
funcionários a constituírem
empresas individuais para con-
tratar nessa nova modalidade,
com condições diferentes, mais
baratas e desvantajosas.
renciamento de salários,
encargos, funções e bene-
fícios, uma vez que essas
tarefas cabem às terceiriza-
das. Entretanto, ela adverte
que a contratação desses
funcionários deve ser feita
de maneira criteriosa, não
tendo apenas a redução de
custos como objetivo.
“O capital humano é mui-
to importante na maioria das
empresas. Terceirizar áreas
importantes pode significar
uma grande perda de iden-
tidade e será percebida pelo
consumidor final. O vínculo
formado e a dedicação dos
funcionários de uma empre-
sa terceirizada jamais serão
os mesmos que os contra-
tados diretamente”, alerta.
24 maio de 2014
Negócios
Revista da Papelaria
Os participantes
da Escolar Office
Brasil que estejam
em cidades loca-
lizadas num raio de 600 km
a partir de São Paulo pode-
rão ir à feira em caravanas.
Os grupos, que contarão
com transporte rodoviário
fretado e almoço, são orga-
nizados em parceria entre a
Francal Feiras e sindicatos,
associações comerciais, câ-
maras de dirigentes lojistas e
Sebraes desses municípios.
Para quem esteja além
do raio de atuação das cara-
vanas, a Must Tour aparece
como opção de viagem. Ope-
radora oficial da maior feira
de materiais de papelaria e
escritório do Brasil, a agência
oferece diversas alternativas
de passagem e hospeda-
gem. Em alguns voos da
TAM, os descontos chegam a
25%, e as estadias – a preços
Todos oscaminhos levam àEscolar OfficeBrasil 2015Caravanas e descontos em voos e hospedagens facilitam a vida de quem for à feira
FIQUE LIGADO
Escolar Office Brasil – 29ª Feira Internacional de Produtos para Papelarias, Escritórios e Escolas
Data: 19 a 22 de julhoHorário: das 13h às 21h (dia 22, das 13h às 19h)Local: Pavilhão de Exposições do AnhembiPromoção e organização: Francal FeirasPatrocínio: Abigraf São Paulo (Associação Brasileira da In-dústria Gráfica)Apoio: Brasil Escolar (Rede Nacional de Papelarias), Simpa (Sindicato do Comércio Vare-jista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Re-gião), Adispa (Associação dos Distribuidores de Papelaria) e Abfiae (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Es-critório)Informações: (11) 2226-3100Site: www.escolarofficebrasil.com.brTwitter: @OfficeEscolarFacebook: officepaperbrasilGoogle+: Office Brasil Escolar
promocionais – podem ser
parceladas em até dez vezes
sem juros.
Os interessados no ser-
viço de caravana podem
entrar em contato com a
organização da feira pelo
e-mail caravana@francal.
com.br, além do telefone (11)
2226-3184. Já as informações
sobre descontos em voos e
hospedagens estão no site
oficial do evento: www.esco-
larofficebrasil.com.br.
A Escolar Office Brasil será
realizada entre os dias 19 e
22 de julho, no Pavilhão de
Exposições do Anhembi, lo-
calizado na zona norte da ca-
pital paulista. Durante a feira,
será realizada a 5ª edição do
Prêmio Desempenho, entre-
gue pela REVISTA DA PAPELARIA
em parceria com a Francal
aos melhores papeleiros e
representantes comerciais
do Brasil.
Revista da Papelaria 25maio de 2015
Artigo
Éinacreditável que, no exato momento
em que a inflação volta a preocupar
os brasileiros, a Câmara dos Depu-
tados tenha postergado a votação
de uma proposta que reduziria o preço dos
materiais escolares, item importante do or-
çamento das famílias e fundamental para a
qualidade do ensino. Refiro-me ao Projeto de
Lei 6.705/2009, que prevê isenção de IPI e alí-
quota zero de PIS/Cofins para esses produtos.
Aprovado há seis anos no Senado, tramita na
Câmara dos Deputados, na qual sua votação
foi adiada outra vez.
É necessário que se es-
clareça por que os deputa-
dos federais, que tanto têm
defendido a autonomia do
Poder Legislativo, relutam
em aprovar uma lei de
imenso interesse da so-
ciedade. A quem interessa
manter a taxação sobre
artigos essenciais à boa
escolaridade? (...)
Executivo e Legislativo
têm muita gordura a ser queimada. Também
é preciso melhorar a produtividade no serviço
público, importante para a redução de custos.
Assim, é uma heresia praticar responsa-
bilidade fiscal à custa do material escolar de
nossas crianças e jovens. É uma postura que
soa com certo tom de hipocrisia aos olhos
dos contribuintes. Por isso, é preciso extin-
guir a cobrança de tributos sobre materiais
escolares, essenciais para o projeto de uma
nação desenvolvida, e fechar o ralo da im-
probidade, a expressão mais horrível de um
país corrompido.
Na campanha eleitoral, a grande maioria
dos candidatos a deputado afirma ser a edu-
cação uma de suas prioridades. O governo fe-
deral, neste segundo mandato da presidente
Dilma Rousseff, elegeu o ensino como uma
de suas metas fundamentais. Porém, o pro-
jeto de lei que barateia os materiais escolares
é novamente engavetado.
Considerando a autonomia dos três po-
deres, é necessário cobrar os parlamentares,
no sentido de que a proposta seja votada e
encaminhada à sanção presidencial. Se isso
ocorrer, dificilmente a presidente da Repú-
blica deixaria de sancionar uma lei que vai
ao encontro da essência
de suas promessas de
campanha. (...)
Em um país no qual
a educação é realmente
uma prioridade ainda a
ser atendida, em espe-
cial no tocante à quali-
dade, não podemos nos
resignar ante o proseli-
tismo eleitoral no trato
do tema. A absurda car-
ga tributária superior a 40% sobre materiais
escolares desqualifica o discurso dos políticos
sobre a questão, ferindo a inteligência dos
brasileiros. Temos estudantes demais fora da
escola (25% não completam o ensino básico)
e vontade política de menos para resolver o
problema! Continuaremos construindo um
Brasil desigual enquanto famílias de menor
renda tiverem dificuldades para formar seus
filhos, num mundo onde somente a educa-
ção democratiza oportunidades!
Rubens Passospresidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e
Importadores de Artigos Escolares (Abfiae)
A heresia tributária A heresia tributária do material escolardo material escolar
É preciso extinguir a cobrança de tributos sobre materiais escolares, essenciais para o projeto de uma nação desenvolvida
Entrevista
26 maio de 2015 Revista da Papelaria
Gerar negócios entre fornecedores e varejo, do Brasil e de outros países, e colaborar no desenvolvimento do setor de produtos para papelarias, escolas e escritórios é a missão da Francal Feiras com a realização da Escolar Offi ce Brasil. “Temos certeza de que todos os objetivos serão cumpridos”, afi rma a Sâmia Hannouche, gerente de comunicação da promotora, que dá mais detalhes sobre a maior feira deste segmento no Brasil
O que o público pode es-perar da edição de 2015 da Escolar Office Brasil?
Os visitantes da feira, em
especial os compradores, vão
encontrar uma feira dinâmi-
ca, com muitas novidades de
alguns dos principais forne-
cedores do setor de papelarias
e um ótimo ambiente de ne-
gócios para renovarem seus
estoques. Para os profissio-
nais de educação, faremos a
Uma feira,muitas oportunidades
segunda edição do Seminário
de Educação, promovido em
parceria com a Abigraf-SP.
Quais novidades estão previstas?
A principal novidade é a
antecipação da data, uma
demanda dos expositores
para atender à temporada de
lançamentos do setor. Outro
pedido que atendemos é
abrir a feira em um domingo.
Essa é uma aposta forte da
Francal Feiras e da maioria
dos expositores e está alinha-
da à tendência mundial do
setor para facilitar a visitação
de compradores que não
podem deixar seus estabele-
cimentos nos dias úteis.
A planta da feira também
foi atualizada, de modo a
facilitar o acesso dos vi-
sitantes a todos os estan-
des. Um novo espaço, o
Papelaria Mais, vai reunir
empresas que se destacam
pelo requinte dos produtos
(cadernetas, agendas, scrap-
books e outros) e oferecer
um novo mix de produtos
às papelarias e varejo que
buscam artigos com maior
valor agregado.
Como todos os anos, o
Ciclo de Palestras trará temas
relevantes para as papelarias
e oferecerá conteúdo de
qualidade para capacitação
profissional. Por fim, esta-
mos organizando caravanas
de lojistas de cidades locali-
zadas num raio de 600 km a
partir de São Paulo, em par-
Revista da Papelaria 27maio de 2015
A Escolar é o momento para reunir todo o mercado para realização de negócios, alinhar tendências e fazer networking.
ceria com entidades de clas-
se – sindicatos, associações
comerciais, câmaras de diri-
gentes lojistas, Sebraes etc. A
organização da feira oferece
o transporte rodoviário freta-
do e almoço. Queremos que
um maior número de pape-
larias, principalmente as de
pequeno porte e que não têm
condições de visitar a feira
com recursos próprios, pos-
sam ter acesso às mesmas
novidades e oportunidades
de negócios.
De quais maneiras a Es-colar Office Brasil buscará incentivar o mercado de papelaria?
Por meio da oferta das
novidades que serão deseja-
das pelos consumidores na
temporada, apresentadas por
representativos fabricantes e
importadores e da formação
desses profissionais com
uma programação qualifi-
cada em nossos seminários
e palestras.
Quais setores serão con-templados na feira?
O mix da feira é bastante
amplo e diversificado, um
reflexo da variedade ofereci-
da pelas próprias papelarias
a seus clientes. Em linhas
gerais, os produtos e servi-
ços apresentados podem ser
contemplados nos seguintes
setores: papelaria , office,
mochilas, informática, brin-
quedos didáticos e livros.
Quais as vantagens de par-ticipar?
A Escolar Office Brasil é a
única feira de negócios para
esses setores em São Paulo.
É o momento para reunir
todo o mercado
para realização
d e n e g ó c i o s ,
alinhar tendên-
cias e fazer ne-
tworking. Para
os expositores,
a v a n t a g e m
está em receber
compradores
de praticamen-
te todos os es-
tados brasilei-
ros e também
d e d i v e r s o s
paí ses, princi-
palmente da
América Lati-
na. Dessa for-
ma, as empresas podem abrir
mercado em localidades que
ainda não alcançam ou não
mantêm representação.
Para os visitantes, a vanta-
gem está em entrar em con-
tato em primeira mão com
os lançamentos, produtos,
tendências e personagens
que vão dominar a próxima
temporada de negócios,
apresentados por alguns
dos principais fornecedores
do setor. Tudo isso reunido
num único ambiente.
TEXTO: LUIZ MOURA
Papel e arte são in-
separáveis. Essa é a
ideia da Canson que
está promovendo o
Manifesto do Papel, para di-
fundir e valorizar as possibi-
lidades que o papel oferece,
tanto em DFAP (Digital Fine
Art Printing) quanto nas artes
tradicionais. O projeto, que
conta com exposição de sete
artistas brasileiros, palestras
e 12 oficinas gratuitas, traz
obras em papéis de dife-
rentes estilos e gramaturas,
que se apresentam como
opções para variar o mix das
papelarias.
“Por mais que se consiga
imprimir uma obra de arte, a
produção dela em computa-
dor não terá o mesmo efeito.
O papel, na utilização para
fins artísticos, é único. Existe
uma diferença de qualidade
muito grande quando a arte
é produzida no meio digi-
tal”, compara Lívia Grecca,
gerente comercial e de ma-
rketing da Canson Brasil.
A Canson tem cinco fo-
cos de atuação entre os
quais divide os produtos:
Belas Artes, Escolar, Dia a
Dia, Papel Vegetal e DFAP.
Segundo Lívia, os papéis
produzidos pela empresa
francesa, fundada em 1557,
têm como principal obje-
tivo dar suporte para que a
imaginação de artistas ou
aspirantes seja retratada fiel-
mente, independentemente
do modo de pintura.
“O que fabricamos? Nada
mais do que o suporte ar-
Pouco vendidos em papelarias, papéis artísticos são opção rentável para variar o mix
Giro no mix
28 maio de 2015 Revista da Papelaria
O artista não pode deixar de explorar a criatividade. O papel que ele usa tem que dar conta do que ele deseja alcançarLívia Grecca, gerente comercial e de
marketing da Canson Brasil
tístico. O artista não pode
deixar de explorar a criati-
vidade. O papel que ele usa
tem que dar conta do que ele
deseja alcançar”, revela.
No Brasil, os papéis pro-
fissionais da empresa são
vendidos, principalmente,
em 30 lojas especializadas
em materiais artísticos es-
palhadas pelo país. A maior
demanda vem do eixo Rio-
-Paulo, seguido pelas regi-
ões Sul, restante da Sudeste
e Centro-Oeste. No entan-
to, Norte e Nordeste vêm
crescendo em importância
para a companhia devido
a uma estratégia diferente.
“Norte e Nordeste são
estratégicos, e temos con-
quistado mercado através
de um trabalho chamado
prescrição. Explicamos aos
professores as qualidades
do bom papel. A educação
artística na escola não deve
formar artistas, mas, sim,
criar pessoas mais criati-
vas, com noção de espaço
e gerenciamento de tempo,
criando adultos que con-
seguem cumprir metas e
prazos”.
Rentabilidade escolarDe acordo com Lívia
Grecca, a principal atrativi-
dade do papel para o varejis-
ta é o que ela classifica como
“rentabilidade por metro
quadrado”. Produtos de ti-
cket baixo, mas com saídas
fixas, geram maior margem
de manobra em relação aos
preços. Ela usa como exem-
plo os blocos pedidos pelos
colégios, que a Canson aten-
de com a linha Escolar.
“Se uma lista de materiais
pede um bloco de desenho,
mesmo que o responsável
t
d
v
t
d
29Revista da Papelaria maio de 2015
O projeto da Canson
é composto por exposição
de pinturas e esculturas
de artistas integrantes do Cocoon Collective -
Cako Martin, Danilo Kato,
Digo Cardoso, Fepe Camargo,
Maíra Fukimoto, Yara Fukimoto e Zansky de Zaste
- e realização de ofi cinas de
serigrafi a, graffi ti e aquarela, entre outras técnicas.
pela criança veja dois produ-
tos – um a R$ 4,50 e outro a
R$ 2,50 –, não vai levar dois
blocos B por serem mais
baratos. Como a lista só
pede um, ela só levará um,
e o lojista deixa de ganhar
ao ter um produto menos
rentável”, contextualiza.
Lívia ainda ressalta o fato
da baixa taxa de devolução
dos produtos, levantando
a importância de blocos e
resmas de papel no volta às
aulas. Além de representar
uma vantagem no âmbito
preço (um bloco de desenho
A4 Canson custa em torno
de R$ 5,90 para o consu-
midor final), outro trunfo
levantado por ela é a quali-
dade dos produtos.
“Imagine que o total da
lista de materiais da criança
ficou em R$ 200. A escolha
do papel A ou B não impacta
o material, pois ele repre-
senta pouco no valor total
da compra. Não é como
uma mochila, por exemplo.
É uma economia irrele-
vante para o consumidor
e a probabilidade de dor de
cabeça pro lojista é menor”,
conclui.
Um bom papelA Canson atua em cinco segmentos diferentes de papéis,
que têm usos distintos entre si. Saiba mais sobre a utilização
de cada tipo de papel.
Belas Artes: ideal para pinturas tanto em aquarela, óleo e
gravura, quanto em técnicas secas. São os chamados papéis
artísticos;
Escolar: voltada para a educação artística, tem gramatura
mais alta e cor não tão branca para não interferir no resultado
da imaginação das crianças;
Canson Digital: papéis VG e metalizados, feitos para con-
vites, certificados e diplomas;
Papel vegetal: inventado pela empresa, é indicado para
desenhos a lápis, grafite, pena tubular, nanquim, marcadores;
DFAP (Digital Fine Arts Printing): é a impressão de obras
de arte em papel que oferece maior qualidade e durabilidade.
Manifesto do Papel
A Canson promove a exposição com o objetivo de apre-
sentar os produtos para os artistas, divulgar a marca em di-
versos meios e se aproximar dos consumidores. Segundo a
empresa, “a ideia é tornar o Manifesto um evento contínuo,
transformando o investimento em novas propostas e artistas”.
ServiçoData: 9 a 30 de maio
Local: Galeria Casa Sinlogo
Endereço: Rua Oscar Freire, 2.221 – Pinheiros/SP
Principal atrativo do papel para o varejista é a “rentabilidade por metro
quadrado”: produtos de ticket baixo, mas com
saídas fixas, geram maior margem de manobra em
relação aos preços, não importando a diferença de
valor entre marcas
Giro no mix
30 maio de 2015 Revista da Papelaria
Mercado
32 maio de 2015 Revista da Papelaria
A tradição das festas
juninas é o princi-
pal motor do varejo
durante o meio do
ano. Pensando nos festejos
de Santo Antônio, São João e
São Pedro, a VMP Papéis traz
produtos especiais, como
papéis, tesouras e perfura-
dores para decorar os arraiás
Brasil afora.
A empresa traz opções
como papel seda em várias
cores, no tamanho 48 cm
x 60 cm – inclusive, papel
seda especial nas cores pra-
ta e ouro. O portfólio conta
com papel crepom liso em
cores vibrantes e fantasia
(estampados), que se somam
aos encerados, supercrep e
supercrep especial, para as
várias opções de decoração.
“Uma das característi-
cas da VMP é a grande
diversidade de produ-
tos. A qualidade des-
ses produtos tem sido
muito comentada e
requisitada por nossos
clientes. Esses papéis
são ideais para deco-
A qualidade dos produtos tem sido muito comentada e requisitada por nossos clientesVanessa Velozo, assistente de
marketing da VMP Papéis
rar mesas e cestas”, afirma
a assistente de marketing,
Vanessa Velozo.
A linha para as festas ju-
ninas inclui diversos produ-
tos, como: papel laminado
nas cores dourada, prata,
azul, pink, verde e vermelha;
EVA’s simples, com glitter,
laminados, com lantejoula,
flocado, metálico, tecido
xadrez, tecido bolas, tecido
confetti, tecido holográfi-
co bolas, tecido hot stamp,
tecido miniballs hot stamp,
micro-ondulado, atoalhado,
animais, multicolors,
fantasia, times e lis-
tras; perfuradores de
EVA e tesouras para
picotar e dar um to-
que de capricho
na decoração
da festa.
Linha de produtos para festas juninas da VMP inclui desde diferentes tipos de papel até
colas, tesouras e perfuradores.
Com a proximidade das festas juninas, VMP lança linha de produtos decorativos especiais
Decoração do arraiá
34 maio de 2015 Revista da Papelaria
Especial
O Prêmio Desem-
penho chega à 5ª
edição celebran-
do a excelência
do trabalho de empresários
e representantes comerciais
do setor de papelarias. No
próximo dia 20 de julho,
durante a 29ª Escolar Office
Brasil, o auditório do Pavi-
lhão do Anhembi receberá
aqueles que, segundo o pró-
prio mercado, se destacaram
durante o último ano.
Fruto de uma parceria
entre a Francal Feiras e a
REVISTA DA PAPELARIA, o prêmio
A buscapelos melhoresPrêmio Desempenho chega à 5ª edição, coroando melhores papelarias e representantes do Brasil
é a consagração de profis-
sionais das cinco regiões do
Brasil, escolhidos de acordo
com critérios como ética
profissional e empreende-
dorismo, além do volume de
negócios.
É bastante gratifi cante! Mostra o valor do trabalho que façoPaulo Mahon, representante vencedor na RegiãoNordeste em 2014
Revista da Papelaria 35maio de 2015
CronogramaAté o dia 20 de julho, quando acontece a abertura dos envelopes com os nomes vencedores, o Prêmio
Desempenho passa por algumas etapas, apurando e selecionando os candidatos que mais impressionaram
o mercado papeleiro no último ano.
1º de abril a 15 de maio – Fase de indicações
20 de maio – Início da votação, no RevistadaPapelaria.com.br
30 de junho – Término do período de votação
06 de julho – Divulgação dos finalistas
20 de julho – Entrega do Prêmio Desempenho, durante a 29ª Escolar Office Brasil
“Para mim, foi uma hon-
ra. Um reconhecimento
de toda uma trajetória de
muito suor e trabalho”, re-
vela Max Henrique Couto
Faria, vencedor na categoria
Representante Comercial da
Região Sudeste em 2014.
As papelarias concor-
rentes são escolhidas pelos
representantes comerciais
das empresas expositoras
da 29ª Escolar Office Bra-
sil. Os votos ficam a cargo
das empresas expositoras
da edição do ano passado
da feira. As três finalistas
de cada região do Brasil
serão anunciadas em 6 de
julho, no site da Revista da
Papelaria.
Já os representantes co-
merciais serão indicados
pelas empresas que partici-
pam desta edição de 2015 da
maior feira de papelaria do
Brasil. A votação será aberta
para todo o mercado: pape-
larias, fabricantes e os pró-
prios representantes, a partir
de 1º de maio. Os três mais
votados em cada região do
país serão revelados simul-
taneamente às papelarias.
“Sentimos como um re-
conhecimento pelo tra-
balho duro, honesto, resi-
liente, persistente e temos
orgulho de figurar como re-
ferência no setor papeleiro”,
exalta Rosângela Cunha, da
Livraria Concorde, ven-
cedora da Região Norte na
categoria Papelarias do ano
passado.
Você pode ler o regulamento com-pleto do Prêmio Desempenho no site RevistadaPapelaria.com.br/premio2015.
Papelarias e representantes
comerciais vencedores
na edição de 2014 do Prêmio
Desempenho: excelência
no trabalho reconhecida pelo
próprio setor papeleiro
Internacional
36 maio de 2015 Revista da Papelaria
IIIIIInnnnnnnnnttttttttttteeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaaccccccccccciioonal
Os jurados
A primeira edição do prêmio, em 2012, foi vencida por Trisha Donnelly. A norte-americana é conhecida pela manipulação sutil do meio do desenho e da integração de outras técnicas artísticas
Faber-Castell premia desenhistas na AlemanhaPrêmio Internacional de Desenho chega à segunda edição
A Faber-Castell re-
aliza, em 2015, a
segunda edição do
Prêmio Interna-
cional de Desenho. Fruto de
uma parceria com o Neues
Museum Nuremberg, a ho-
menagem é entregue a um
artista com até 40 anos de
idade cuja prática inovadora
demonstre potencial para o
desenvolvimento futuro. O
vencedor, que será conheci-
do em 16 de julho, ainda leva
15 mil euros para casa.
“Nós esperamos que o
Prêmio Internacional de De-
senho contribua significati-
vamente para a valorização
deste meio e para a promo-
ção e reconhecimento de
jovens artistas talentosos”,
projeta Anton Wolfgang von
Faber-Castell, CEO da com-
panhia alemã.
Os concorrentes da edi-
ção de 2015 são Ed Atkins
(Londres), Anastasia Ax (Ate-
nas/Estocolmo), Ulla von
Brandenburg (Paris), Alek-
sandra Chaushova (Bruxelas)
e Julia Haller (Viena). Eles
serão avaliados por cinco
especialistas, que decidirão
quem está mais apto para
destronar a norte-americana
Trisha Donnelly, vencedora
em 2012.
“A primeira edição do prê-
mio e a escolha da primeira
vencedora, em 2012, estabe-
leceram padrões altíssimos
para a seleção deste ano, que
serão rigorosamente aplica-
dos em 2015”, avalia Melitta
Kliege, curador da exposição
feita com as obras dos artistas
selecionados, realizada entre
17 de julho e 11 de outubro.
Cinco especialistas foram es-
colhidos pela Faber-Castell e pelo
Neues Museum Nuremberg para
formar uma comissão internacio-
nal. Saiba quem é cada um deles:
Marion Ackermann: diretor
do museu alemão Stiftung Kunst-
sammlung Nordrhein-Westfalen,
em Düsseldorf;
Daniel Birnbaum: diretor do
Museu de Arte Moderna de Esto-
colmo;
Karola Kraus: diretor da ga-
leria de arte austríaca Mumok, em
Viena;
Hans Ulrich Obrist: curador
da Serpentine Gallery, em Londres;
Dirk Snauwaert: diretor do
centro de arte contemporânea
Wiels, em Bruxelas.
Revista da Papelaria 37maio de 2015
Paperworld China aposta no setor DIY
A 11ª edição da Pa-
perworld China
reunirá o mercado
local e de todo o
mundo no período de com-
pra de bens de consumo no
Oriente. Prevista para acon-
tecer entre 15 e 17 de outubro,
no Shanghai New Interna-
tional Expo Center, a maior
feira do setor de papelaria e
escritório do gigante oriental
terá como uma das grandes
atrações a parte de DIY (Faça
Você Mesmo).
“O mercado de DIY está
sempre se expandindo, com
produtos inovadores que
inspiram consumidores, es-
pecialmente no emergente
mercado da China. Conside-
rando o tremendo sucesso
do nicho na última edição,
repetimos o Pavilhão Cria-
tivo, esperando o dobro de
exibidores em um espaço
duas vezes maior que em
2014”, afirma Fiona Chew,
diretora-geral adjunta da
Messe Frankfurt, em Xangai.
O Pavilhão Criativo inclui
grande variedade de mate-
riais para produtos feitos à
mão, seja com fins de hobby,
seja para arte ou negócios.
Os exibidores farão demons-
trações e workshops intera-
tivos para que os visitantes
entendam as possibilidades
oferecidas por scrapbooks,
patchwork, moldes de papel,
tintas industriais, tintas para
vidro e para xilogravuras e
modelagem com argila.
A área de Cultura Oriental
é outra que virá novamente
na edição 2015 da Paperworld
China. Em cooperação com
museus e organizações cul-
turais, serão realizadas ações
de apoio às artes tradicionais
combinadas a elementos
contemporâneos. A feira de
Xangai abre o calendário do
setor de papelarias chinês,
que é complementado pelos
eventos de Guangzhou e
Hong Kong.
Eventos unidos na ChinaEntre 15 e 17 de outubro, a Paperworld
China dividirá as atenções de Xangai com
outros dois megaeventos: Music China, a
maior feira de instrumentos musicais da
Ásia; e Prolight + Sound Shanghai, evento
líder no mercado de tecnologia de som e luz
para grandes programas de entretenimento.
Maior feira do setor de papelaria e
escritório do gigante
oriental terá como atrações a parte de Faça Você Mesmo e
área de Cultura Oriental.
Evento, em outubro, espera o dobro de expositores do Pavilhão Criativo
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Destaque
38 maio de 2015 Revista da Papelaria
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Destaque
40 maio de 2015 Revista da Papelaria
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TEXTO: LUIZ MOURA
Marcio Mendes
se define como
um homem de
ação. Atuando
no setor de papelaria des-
de meados dos anos 1980,
o paulistano afirma que
gosta de estar presente nas
negociações diretas com
fornecedores e papelarias. A
predileção pelo contato com
os stakeholders o fez conhe-
cer o Brasil e o mundo – e
ser reconhecido onde quer
que vá.
“Nasci para executar.
Quando você está no front,
a relação com as papelarias
é diferente. Rodei o Brasil
inteiro, de norte a sul, o
que me permi-
tiu conhecer os
grandes ataca-
distas e diver-
sas papelarias
p a í s a f o r a ” ,
afirma Marcio,
p r o p r i e t á r i o
da Krystal M3
Representação
Comercial.
A partici-
pação no co-
t i d i a n o d a s
Representante de açãoMarcio Mendes se diz um amante do mundo dos negócios
empresas que atende é uma
das atribuições que Marcio
considera como o presente
e o futuro do ramo em que
atua. Segundo ele, um bom
representante é, hoje em dia,
um parceiro dos clientes nas
mais diversas questões, des-
de boas oportunidades até a
logística.
“Representar é mais que
tirar pedido. É saber a real
necessidade do cliente, em
termos de promotores, logís-
tica com transportadora ou
espaço na loja. Atualmente,
nós participamos até na in-
dicação de tendências ou no
licenciamento de marcas”,
detalha.
No entanto, o homem que
rodou o Brasil de papelaria
em papelaria passou, desde
2008, a atuar com foco no
eixo Rio de Janeiro-São Pau-
lo. Ao se casar, as prioridades
do representante-viajante
mudaram. Mas a presença
no “chão” das lojas e fábricas
segue como de costume.
“Casei com 40 anos. En-
tão, não dava mais para pas-
sar o tempo todo viajando.
Tive que mudar de rotina.
Já era um mercado que,
financeiramente, represen-
tava 90% da minha carteira.
Então, passei a focar mais
nos dois, para compensar o
restante”.
Marcio passou a ministrar
palestras para trabalhadores
de atacadistas, levando a ex-
pertise de décadas no mer-
cado para aqueles que estão
fazendo o novo cenário do
setor de papelarias. Além
disso, as novas atribuições
incluem até uma viagem a
Las Vegas/EUA, onde ne-
gociou o licenciamento da
marca UFC para a Xeryus.
Tudo pautado por uma visão
que tem de futuro, com base
no próprio passado.
“Eu me considero aben-
çoado. Era um garoto pobre
da zona leste de São Paulo.
Devo tudo à papelaria. Quero
fazer história e ser lembrado
pelo caráter, profissionalis-
mo e por trazer boas oportu-
nidades”, projeta ele, sempre
lembrando da atuação corpo
a corpo. “Meu sonho é ser
como os senhores que vejo
na Rua 25 de Março, traba-
lhando todo dia”, conclui.
Krystal M3 Representações ComerciaisRegião onde atua: Rio de Janeiro e São Paulo | Tempo de estrada: 16 anos | Empresas que representa: Summit, Xeryus
Revista da Papelaria
Representante
42 maio de 2015