Revista CRN-1, nº 10

15

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RE

VIS

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RN

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ação

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Co

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lho

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e N

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cio

nis

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rtig

o: N

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ção

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o: S

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e p

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rtig

o: A

limen

taçã

o c

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cias

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24 N

otí

cias

do

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can

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s

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da

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pro

fis-

sio

nal

e c

om

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izaç

ão d

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s p

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mo

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pro

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pal

estr

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s co

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s d

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m s

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s d

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o,

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om

um

cur

so d

e su

-p

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ção

par

a p

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de

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e em

n

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pal

estr

as

igua

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s fo

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o,

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can

tin

s, q

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do

s p

rofi

ssio

nai

s e

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dan

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de

Nut

riçã

o.

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da

na

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e d

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ão d

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ci

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fica

da

área

da

Nut

riçã

o,

o C

RN

-1 p

ro-

mo

veu

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da

ediç

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o P

rêm

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. Est

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imô

nia

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nte

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ara

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mo

an

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nid

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ser

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umo

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rab

alh

os

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s n

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ição

, e

quem

se

inte

res-

sar

po

de

aces

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teg

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no

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emo

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se

mes

tre

foi a

rein

aug

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ão d

a se

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do

CR

N-1

em

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sília

. N

a o

casi

ão,

foi

ofe

reci

do

um

co

-qu

etel

, qu

e co

nto

u co

m a

pre

sen

ça d

e vá

rio

s ex

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sid

ente

s. P

ara

o p

róxi

mo

an

o,

será

pri

o-

riza

da

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form

a d

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de

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iân

ia e

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stal

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da

del

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can

tin

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N-1

tam

bém

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ran

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te

com

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mar

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n

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pro

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ap

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ão e

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do

s o

s m

ater

iais

grá

fico

s, c

om

o

a fo

lhet

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, e a

ela

bo

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o n

ovo

pro

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d

esta

rev

ista

. Tam

bém

fo

i co

ntr

atad

a em

pre

sa

par

a el

abo

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o d

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no

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a o

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N-1

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vis

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mai

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as e

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l g

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o,

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vam

ap

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iço

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seu

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alh

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em

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ão q

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-m

os,

e n

ão p

od

emo

s, n

os

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s té

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os

da

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ão. T

emo

s qu

e es

tar

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na-

do

s p

ara

as n

ova

s te

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ênci

as, i

ncl

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do

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paç

ão c

om

o m

eio

am

bie

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se s

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e, c

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alim

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ção

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rom

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e es

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s qu

e vo

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e en

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-1 n

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º 1.

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Go

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RN

-1 n

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RN

-1 n

º 1.

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N-1

1.71

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N-1

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tos

- CR

N-1

1.81

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CR

N-1

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s - C

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s (f

unci

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N-1

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unci

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ário

CR

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Page 3: Revista CRN-1, nº 10

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cer

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so

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el P

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e D

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bre

o e

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reen

ded

ori

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ara

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aliz

ar, f

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on

tad

a um

a m

esa

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com

o t

ema

“O n

utri

cio

nis

ta e

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as p

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as”.

P

ara

a p

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den

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Ro

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o f

oi u

m p

rese

nte

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CR

N-1

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s p

rofi

ssio

nai

s n

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nis

tas.

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Sim

sio

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im c

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o o

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o D

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e a

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mo

s ap

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iço

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traz

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e a

tual

izaç

ões

que

po

ssam

co

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ibui

r p

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um m

elh

or

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cíci

o p

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ssio

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”, d

ecla

rou.

E

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ou

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no

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uid

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rad

icio

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En

con

tro

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rici

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ista

s e

Est

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tes

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o d

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ato

Gro

sso

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To

can

tin

s,

pro

mo

veu

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a d

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ção

em

Pal

mas

, co

m o

ap

oio

do

Sen

ac lo

cal.

Par

a G

oiá

s, r

ealiz

ou

a so

-le

nid

ade

de

pre

mia

ção

do

s tr

abal

ho

s ve

nce

do

res

do

II P

rêm

io H

elen

a Fe

ijó.

E S

P E

C I

A L

Co

nse

lho

Reg

ion

al d

e N

utri

cio

nis

tas

5

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selh

o R

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nal

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Nut

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e f

eira

mar

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co

mem

ora

ções

no

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e tr

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pro

fiss

ion

ais

de

nut

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o c

om

par

ecer

am a

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I Sim

sio

de

Nut

riçã

o d

o

DF,

eve

nto

real

izad

o p

elo

CR

N-1

no

dia

29

de

ago

sto

em

co

mem

ora

ção

ao

Dia

do

Nut

rici

on

ista

. Co

m

o t

ema

“Ali

me

nta

ção

pro

mo

ve

nd

o a

sa

úd

e d

e f

orm

a s

ust

en

táv

el”

, o e

ven

to c

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sto

u d

e p

ales

tras

e

uma

Feir

a d

e S

aúd

e, c

om

exp

osi

ção

do

s p

atro

cin

ado

res

e at

ivid

ades

co

mo

mas

sag

em e

xpre

ssa,

m

aqui

agem

, med

ição

de

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ssão

e g

lico

se e

so

rtei

os

de

inúm

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s b

rin

des

.

A a

ber

tura

do

II S

imp

ósi

o f

oi r

ealiz

ada

no

dia

28,

à n

oit

e, c

om

um

co

quet

el q

ue r

eun

iu n

utri

-ci

on

ista

s e

pat

roci

nad

ore

s. A

lém

do

s o

ito

pat

roci

nad

ore

s o

fici

ais,

que

exp

user

am s

eus

pro

dut

os

no

s es

tan

des

mo

nta

do

s n

o lo

cal d

o e

ven

to, d

uas

emp

resa

s o

fere

cera

m c

oqu

etel

e c

off

ee b

reak

e d

uas

secr

etar

ias

do

go

vern

o d

o D

istr

ito

Fed

eral

(de

Saú

de

e d

e D

esen

volv

imen

to S

oci

al) d

istr

ibuí

ram

ma-

teri

ais

rela

tivo

s ao

s p

rog

ram

as d

e sa

úde

púb

lica.

A m

esa

de

aber

tura

fo

i co

mp

ost

a p

ela

pre

sid

ente

do

CFN

, R

osa

ne

Nas

cim

ento

, d

o C

RN

-1,

Sim

on

e R

och

a, d

a A

sso

ciaç

ão B

rasi

leir

a d

e N

utri

ção

(A

sbra

n) M

árci

a Fi

del

ix,

e p

ela

rep

rese

nta

nte

d

os

estu

dan

tes,

a p

resi

den

te d

o C

entr

o A

cad

êmic

o d

e N

utri

ção

da

Un

iver

sid

ade

de

Bra

sília

(Can

ut/

Un

B),

Lui

za T

orq

uato

.

A p

rim

eira

pal

estr

a d

a m

anh

ã fo

i m

inis

trad

a p

elo

esp

ecia

lista

em

ale

rgia

alim

enta

r, D

r.A

der

bal

Sab

ra,

seg

uid

a d

e ap

rese

nta

ções

em

Nut

riçã

o C

línic

a co

m a

s re

sid

ente

s d

o H

osp

ital

Re-

gio

nal

da

Asa

No

rte:

Ray

ssa

San

ta C

ruz

Mo

nte

iro

, An

a Lí

lian

Bis

po

do

s S

anto

s, S

tefâ

nia

Alv

es L

ima

Silv

a e

Mei

ry E

lisa

Nun

es S

anto

s.

DE

PO

IME

NT

OS

“Foi

sim

ples

men

te d

emai

s, p

ois

espe

rava

um

enc

ontr

o te

mát

ico

e m

e se

nti s

impl

esm

ente

mim

ada,

es

ta é

a p

alav

ra,

pois

com

tan

tas

opçõ

es c

omo

maq

uiag

em,

mas

sage

m,

cari

catu

ra e

out

ros,

o r

e-su

ltad

o só

pod

eria

ser

ale

gria

e s

atis

façã

o co

m a

pre

ocup

ação

na

real

izaç

ão d

e um

eve

nto

com

o es

tes”

.R

ose

mar

y R

ibei

ro F

reit

asN

UT

RIC

ION

ISTA

“A m

eu v

er,

foi u

m e

vent

o m

uito

org

aniz

ado

e co

m b

asta

nte

infr

a-es

trut

ura.

Acr

edit

o qu

e te

nha

deix

ado

todo

s os

par

tici

pant

es s

atis

feit

os e

, ac

ima

de t

udo,

sen

tind

o-se

val

oriz

ados

com

o pr

ofis-

sion

al.

Os

mat

eria

is d

istr

ibuí

dos

esta

vam

eco

logi

cam

ente

cor

reto

s, a

lém

de

pode

rmos

uti

lizar

as

saco

las

de p

ano

em o

utra

s oc

asiõ

es”.

Lu

cian

a B

. Cai

xeta

NU

TR

ICIO

NIS

TA

“O S

impó

sio

foi u

ma

exce

lent

e op

ortu

nida

de p

ara

esta

rmos

em

con

tato

dir

eto

com

os

nutr

icio

nist

as

e m

ostr

ar n

osso

s pr

odut

os e

a e

mpr

esa.

É f

unda

men

tal p

ara

noss

o tr

abal

ho t

erm

os u

m f

eedb

ack

dess

es fo

rmad

ores

de

opin

ião

para

det

ecta

r sua

s ne

cess

idad

es e

ate

nder

ess

as d

eman

das”

.E

mir

Net

oPA

TR

OC

INA

DO

R

[]

Page 4: Revista CRN-1, nº 10

NO

VAM

ARC

A

E S

P E

C I

A L

6 •

C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s

A t

rad

icio

nal

log

om

arca

usa

da

pel

o C

RN

-1, c

entr

ada

no

sím

-b

olo

da

Nut

riçã

o, f

oi s

ubst

i-tu

ída

em j

ulh

o d

este

an

o

po

r o

utra

que

en

fati

za a

si

gla

elem

ento

fu

nd

a-m

enta

l em

org

aniz

açõ

es

púb

licas

. A e

sse

elem

ento

fo

i in

corp

ora

do

o s

ímb

olo

d

a m

açã,

rep

rese

nta

nd

o a

al

imen

taçã

o s

aud

ável

.

Par

a a

exec

ução

des

se t

rab

alh

o,

foi

real

izad

a um

a lic

itaç

ão

par

a

con

trat

ação

de

emp

resa

de

pub

licid

ade

e p

rop

agan

da,

que

ela

bo

rou

não

ap

enas

a

log

om

arca

, m

as t

od

as a

s su

as a

plic

açõ

es:

enve

lop

e, c

artã

o d

e vi

sita

, pap

el t

imb

rad

o,

pas

ta.

A p

arti

r d

esse

mat

eria

l fo

i d

ese-

nh

ado

o n

ovo

pro

jeto

grá

fico

par

a a

Rev

ista

C

RN

-1 a

pre

sen

tad

o n

essa

ed

ição

.

O p

róxi

mo

pas

so s

erá

o l

ança

men

to d

o

no

vo s

ite

do

CR

N-1

, m

ais

inte

rati

vo e

co

m

visu

al d

ifer

enci

ado

. O p

roce

sso

de

licit

ação

p

ara

con

trat

ação

da

emp

resa

par

a cr

iaçã

o

do

no

vo s

ítio

já fo

i co

ncl

uíd

o e

até

o fi

nal

do

an

o e

sper

a-se

que

já e

stej

a n

o a

r.

Dep

ois

de

quas

e ci

nco

mes

es d

e re

form

a, f

oi r

ein

-au

gur

ado

o e

spaç

o o

nd

e fu

nci

on

a a

sed

e d

o C

RN

-1

em B

rasí

lia. O

fato

foi c

om

emo

rad

o c

om

um

co

que-

tel,

que

reun

iu v

ário

s n

utri

cio

nis

tas,

em

esp

ecia

l os

ex-p

resi

den

tes

da

enti

dad

e.

O e

spaç

o f

oi p

roje

tad

o p

ela

arqu

itet

a A

nd

réa

Vile

la

No

mur

a e

a o

bra

foi e

xecu

tad

a p

ela

Co

nst

ruto

ra F

R

Alv

ora

da

sob

a s

uper

visã

o d

o c

oo

rden

ado

r ad

min

is-

trat

ivo

do

CR

N-1

Do

mên

ico

Ram

os.

Seg

und

o S

imo

ne

Ro

cha,

atu

al p

resi

den

te d

o C

RN

-1,

essa

ob

ra é

um

sím

bo

lo d

a ev

olu

ção

da

enti

dad

e e

faz

par

te d

e um

pro

jeto

mai

or

que

com

eço

u co

m a

in

form

atiz

ação

e c

on

trat

ação

de

no

vos

fun

cio

nár

ios

par

a m

elh

or

aten

der

ao

pro

fiss

ion

al.

REIN

AUG

URA

DA

SED

E D

O C

ON

SELH

O E

M

BRA

SÍLI

A

GO

IÂN

IA S

EDIA

EN

TREG

A D

O

II PR

ÊMIO

HEL

ENA

FEI

O C

RN

-1 r

ealiz

ou

no

dia

21

de

ago

sto

, em

Go

iân

ia-G

O,

a so

len

idad

e d

e p

rem

iaçã

o d

os

trab

alh

os

ven

ced

ore

s d

o

II P

rêm

io C

ien

tífi

co H

elen

a Fe

ijó e

m t

rês

cate

go

rias

: Nu-

triç

ão C

línic

a, S

aúd

e P

úblic

a e

Alim

enta

ção

Co

leti

va. N

ão

ho

uve

trab

alh

os

insc

rito

s n

a ár

ea d

e N

utri

ção

Esp

ort

iva.

A c

erim

ôn

ia a

con

tece

u n

o a

udit

óri

o d

o c

urso

de

Nut

riçã

o

da

Un

iver

sid

ade

Fed

eral

de

Go

iás

(UFG

). A

pre

sid

ente

d

o C

RN

-1, S

imo

ne

Ro

cha,

a c

oo

rden

ado

ra d

a C

om

issã

o

Julg

ado

ra,

Dra

. M

arg

aret

h N

aves

, e

a co

ord

enad

ora

do

cu

rso

de

Nut

riçã

o d

a U

FG,

Mar

ia d

o R

osá

rio

Go

nd

im,

com

pus

eram

a m

esa

da

sole

nid

ade.

Ap

ós

a en

treg

a d

os

prê

mio

s fo

i ser

vid

o u

m c

oqu

etel

par

a o

s co

nvi

dad

os.

O r

esum

o d

os

três

tra

bal

ho

s ve

nce

do

res

con

sta

des

ta

pub

licaç

ão e

a ín

teg

ra e

nco

ntr

a-se

no

sít

io d

o C

RN

-1.

TR

AB

AL

HO

S V

EN

CE

DO

RE

S

SA

ÚD

E P

ÚB

LIC

AN

om

e d

o t

rab

alh

o:

Car

acte

ríst

icas

so

cio

dem

og

ráfi

cas

e g

inec

oló

gic

as d

e p

ort

ado

ras

de

cân

cer

de

mam

a at

end

idas

no

pro

gra

ma

de

mas

tolo

gia

de

Ho

spit

al P

úblic

o e

m G

oiâ

nia

-GO

.A

uto

ra: J

aque

line

Nas

cim

ento

Ass

is e

co

lab

ora

do

ras

(GO

)

NU

TR

IÇÃ

O C

LÍN

ICA

No

me

do

tra

bal

ho

: A

valia

ção

nut

rici

on

al s

ubje

tiva

pro

po

sta

pel

o p

acie

nte

ve

rsus

out

ros

mét

od

os

de

aval

iaçã

o d

o e

stad

o n

utri

cio

nal

em

pac

ien

tes

on

-co

lóg

ico

s.A

uto

ra: A

na

Lília

n B

isp

o d

os

San

tos

e co

lab

ora

do

ras

(DF)

SA

ÚD

E P

ÚB

LIC

AN

om

e d

o t

rab

alh

o: I

mp

acto

da

red

ução

de

go

rdur

a n

o p

rep

aro

do

s al

imen

-to

s so

bre

o c

on

sum

o e

a a

ceit

abili

dad

e d

o c

ard

ápio

em

um

a U

AN

.A

uto

r: A

ldem

ir S

oar

es M

ang

abei

ra J

unio

r (D

F)

Page 5: Revista CRN-1, nº 10

con

stru

ção

de

estr

atég

ias

que

po

ssam

ser

rep

licad

as e

m

out

ras

real

idad

es b

rasi

leir

as,

den

tre

os

quai

s, d

esta

co:

(1)

a re

aliz

ação

de

ofi

cin

as c

om

pro

fiss

ion

ais

de

saúd

e d

a E

s-tr

atég

ia S

aúd

e d

a Fa

míli

a e

Ag

ente

s C

om

unit

ário

s d

e S

aúd

e d

e al

gum

as r

egiõ

es d

o m

unic

ípio

do

Rio

de

Jan

eiro

par

a a

con

stru

ção

de

mat

eria

l ed

ucat

ivo

so

bre

a p

reve

nçã

o d

o

cân

cer,

b

asea

do

s n

as

reco

men

daç

ões

d

o

Fun

do

M

un-

dia

l p

ara

Pes

quis

as e

m C

ânce

r, p

ublic

adas

em

200

7; (

2)C

on

stru

ção

de

uma

estr

atég

ia d

e in

terv

ençã

o e

m n

ível

lo

cal

par

a a

pro

mo

ção

de

frut

as e

ho

rtal

iças

, co

ord

ena-

do

pel

a E

mp

resa

Bra

sile

ira

de

Pes

quis

a A

gro

pec

uári

a -

Em

bra

pa,

vis

and

o a

umen

tar

o c

on

sum

o d

e fr

utas

, leg

umes

e

verd

uras

(FLV

) e p

rom

ove

r a

saúd

e d

a p

op

ulaç

ão d

os

bai

r-ro

s d

e G

uara

tib

a, C

amp

o G

ran

de

e S

anta

Cru

z, s

itua

do

s n

a Z

on

a O

este

do

Mun

icíp

io d

o R

io d

e Ja

nei

ro,

com

atu

ação

em

esc

ola

s, e

mp

resa

s, l

oca

is d

e co

mp

ra d

e FL

V,

unid

ades

d

e sá

ude

e in

stit

uiçõ

es s

oci

ais;

(3)

Pro

mo

ção

do

aum

ento

d

o c

on

sum

o d

e FL

V e

red

ução

do

pes

o c

orp

ora

l en

tre

os

fun

cio

nár

ios

da

Co

ord

enaç

ão d

e P

reve

nçã

o e

Vig

ilân

cia

(CO

NP

RE

V) d

o In

stit

uto

Nac

ion

al d

o C

ânce

r (I

NC

A).

Tam

bém

div

ulg

amo

s in

form

açõ

es s

ob

re a

rel

ação

d

a al

imen

taçã

o, n

utri

ção

e c

ânce

r no

s d

iver

sos

mei

os

de

co-

mun

icaç

ão, q

uan

do

so

licit

ado

s, a

lém

de

min

istr

ar p

ales

tras

em

un

iver

sid

ades

, em

pre

sas

e o

utra

s in

stit

uiçõ

es.E

ste

ano

re

aliz

amo

s um

a o

fici

na

de

qual

ifica

ção

do

s A

gen

tes

Co

mu-

nit

ário

s d

e S

aúd

e d

o M

unic

ípio

de

Rio

Bra

nco

, Acr

e, s

ob

re

alim

enta

ção

e c

ânce

r, v

isan

do

a in

corp

ora

ção

do

tem

a n

as

açõ

es d

e p

reve

nçã

o j

á d

esen

volv

idas

jun

to à

po

pul

ação

loca

l. 7]

Co

mo

fu

nci

on

a, n

a p

ráti

ca,

o p

roje

to d

o A

rmaz

ém d

a S

aúd

e?S

uel

i Co

uto

- O

Arm

azém

da

Saú

de

é co

mp

ost

o d

e al

imen

-to

s ce

no

grá

fico

s, e

xpo

sto

s em

cai

xote

s o

u p

rate

leir

as,

re-

pre

sen

tan

do

os

div

erso

s g

rup

os

de

alim

ento

s, d

esd

e o

s “i

n

nat

ura”

co

mo

frut

as, l

egum

es e

ver

dur

as, a

té o

s qu

e so

frem

al

gum

tip

o d

e b

enefi

ciam

ento

, co

mo

car

nes

sal

gad

as,

de

bo

i, fr

ang

o e

pei

xe, a

lém

de

emb

utid

os

e la

ticí

nio

s. A

lgun

s al

imen

tos

dev

erão

ser

co

mp

lem

enta

do

s co

mo

: os

ind

ustr

i-al

izad

os,

cer

eais

, le

gum

ino

sas,

den

tre

out

ros.

Tra

ta-s

e d

e um

a at

ivid

ade

inte

rati

va c

om

a p

op

ulaç

ão v

isan

do

dis

sem

i-n

ar in

form

açõ

es s

ob

re u

ma

alim

enta

ção

ad

equa

da.

Os

par

-ti

cip

ante

s re

aliz

am u

ma

com

pra

sim

ulad

a n

o A

rmaz

ém e

, em

seg

uid

a, c

on

vers

am c

om

os

nut

rici

on

ista

s so

bre

as

suas

es

colh

as.

8] C

om

o t

em s

ido

a r

ecep

tivi

dad

e a

essa

s aç

ões

dir

etas

co

m o

blic

o?

Su

eli C

ou

to -

A t

roca

de

exp

eriê

nci

as e

ntr

e o

s p

rofi

ssio

nai

s e

o p

úblic

o q

ue p

arti

cip

a d

a at

ivid

ade,

tem

reafi

rmad

o, c

ada

vez

mai

s, a

nec

essi

dad

e d

e d

ivul

gar

mo

s p

ráti

cas

com

o e

ssa,

qu

e le

va e

m c

on

ta o

co

nh

ecim

ento

que

cad

a um

tra

z d

a su

a re

alid

ade

e a

par

tir

des

sa r

ealid

ade

o fa

z re

flet

ir s

ob

re a

im-

po

rtân

cia

de

mel

ho

rar

ou

man

ter

os

háb

ito

s al

imen

tare

s re

flet

ido

s n

as c

om

pra

s re

aliz

adas

. Fi

nal

izam

os

a at

ivid

ade

solic

itan

do

a a

valia

ção

do

s p

arti

cip

ante

s qu

e te

m s

ido

sem

-p

re p

osi

tiva

e d

e m

uito

ap

ren

diz

ado

.

4] A

lém

das

rec

om

end

açõ

es d

o c

on

sum

o d

e, p

elo

me-

no

s, 5

po

rçõ

es d

e fr

uta

s, l

egu

mes

e v

erd

ura

s d

iari

a-m

ente

, q

uai

s o

s al

imen

tos

mai

s in

dic

ado

s n

a p

reve

nçã

o

do

cân

cer?

Su

eli C

ou

to -

Leit

e m

ater

no

exc

lusi

vo a

té o

s 6

mes

es c

om

o

pro

teçã

o p

ara

a m

ãe e

par

a o

beb

ê; c

erea

is,

pre

fere

nci

al-

men

te in

teg

rais

; leg

umin

osa

s; re

duç

ão d

o c

on

sum

o d

e ca

r-n

e ve

rmel

ha

a d

uas

veze

s n

a se

man

a; c

on

sum

o li

mit

ado

de

alim

ento

s e

beb

idas

co

m a

lta

den

sid

ade

ener

gét

ica

(225

-27

5 kc

al p

or

100

g);

co

nsu

mo

lim

itad

o d

e sa

l; n

ão c

on

sum

ir

grã

os

mo

fad

os;

man

ter-

se fi

sica

men

te a

tivo

co

mo

par

te d

a ro

tin

a d

iári

a e

não

fum

ar.

5] Q

uai

s o

s p

rin

cip

ais

fato

res

qu

e tê

m c

on

trib

uíd

o p

ara

o

aum

ento

da

inci

dên

cia

de

cân

cer?

Su

eli C

ou

to -

A U

niã

o In

tern

acio

nal

de

Co

ntr

ole

do

Cân

cer

(UIC

C),

mai

or

org

aniz

ação

não

-go

vern

amen

tal d

o m

und

o

ded

icad

a ao

co

ntr

ole

da

do

ença

, est

ima

que

a al

imen

taçã

o

inad

equa

da,

o s

eden

tari

smo

, o

so

bre

pes

o e

a o

bes

idad

e,

seja

m r

esp

on

sáve

is p

or

apro

xim

adam

ente

30%

do

s ca

sos

de

cân

cer

no

s p

aíse

s o

cid

enta

is, o

que

rep

rese

nta

a s

egun

-d

a m

aio

r ca

usa

evit

ável

de

cân

cer,

atr

ás a

pen

as d

o t

aba-

gis

mo

. Est

amo

s d

ian

te d

e um

gra

nd

e d

esafi

o, q

ue r

eque

r a

con

verg

ênci

a d

e es

forç

os

do

s d

iver

sos

seto

res

envo

lvid

os,

se

co

nsi

der

arm

os

que

o e

xces

so d

e p

eso

vem

aum

enta

nd

o

na

po

pul

ação

bra

sile

ira

ao lo

ng

o d

as ú

ltim

as d

écad

as.

6] Q

uai

s as

açõ

es d

esen

volv

idas

pel

o In

ca p

ara

con

scie

n-

tiza

ção

e p

reve

nçã

o d

o c

ânce

r e o

utr

as D

AN

T, t

anto

par

a o

blic

o c

om

o p

ara

os

ges

tore

s p

úb

lico

s? S

uel

i Co

uto

– A

áre

a d

e A

limen

taçã

o, N

utri

ção

e C

ânce

r fo

i cr

iad

a em

mai

o d

e 20

07 c

om

o o

bje

tivo

de

pro

duz

ir e

reun

ir

info

rmaç

ões

so

bre

a r

elaç

ão e

ntr

e o

s h

ábit

os

alim

enta

res

e o

cân

cer.

Co

mp

arti

lha

a m

issã

o d

a C

oo

rden

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-Ger

al

da

Po

lític

a d

e A

limen

taçã

o e

Nut

riçã

o d

o M

inis

téri

o d

a S

aúd

e n

a p

rom

oçã

o d

e p

ráti

cas

alim

enta

res

saud

ávei

s qu

e fa

vore

çam

o c

on

tro

le d

e câ

nce

r, b

usca

nd

o in

teg

rar

estr

a-té

gia

s em

to

do

o t

erri

tóri

o n

acio

nal

. E

u e

o F

abio

Go

mes

, co

mo

nut

rici

on

ista

s, t

rab

alh

amo

s n

esse

set

or

e te

mo

s co

mo

pri

ori

dad

e es

tab

elec

er p

arce

rias

co

m d

ifer

ente

s in

s-ti

tuiç

ões

par

a d

esen

volv

er a

ções

de

pre

ven

ção

do

cân

cer.

E

mb

ora

as

Sec

reta

rias

Est

adua

is e

Mun

cip

ais

de

Saú

de

já d

esen

volv

am a

ções

de

Alim

enta

ção

e N

utri

ção

, se

nti

mo

s a

nec

essi

dad

e d

e in

ten

sifi

car

as in

form

açõ

es s

o-

bre

a r

elaç

ão d

a al

imen

taçã

o e

nut

riçã

o n

a p

reve

nçã

o d

o

cân

cer,

a s

erem

inco

rpo

rad

as n

as in

terv

ençõ

es d

os

pro

fis-

sio

nai

s qu

e at

uam

no

SU

S. A

lém

dis

so,

iden

tifi

cam

os,

po

r m

eio

de

pes

quis

as r

ealiz

adas

pel

o In

ca, o

des

con

hec

imen

-to

da

po

pul

ação

so

bre

a in

fluê

nci

a d

os

fato

res

amb

ien

tais

e

com

po

rtam

enta

is n

a p

reve

nçã

o d

e vá

rio

s ti

po

s d

e câ

nce

r.

Dia

nte

des

te q

uad

ro, i

nve

stim

os

esfo

rço

s em

dua

s d

ireç

ões

: qu

alifi

caçã

o d

e p

rofi

ssio

nai

s d

e sa

úde

e co

ns-

truç

ão d

o r

eco

nh

ecim

ento

so

cial

na

po

pul

ação

, da

rela

ção

en

tre

alim

enta

ção

, n

utri

ção

e o

des

envo

lvim

ento

do

cân

-ce

r.

N

esse

se

nti

do

, es

tam

os

des

envo

lven

do

p

roje

-to

s p

iloto

s em

par

ceri

as c

om

out

ras

inst

itui

ções

vis

and

o à

1] P

esq

uis

as

de

mo

nst

ram

qu

e n

úm

ero

sig

nifi

cati

vo

de

pac

ien

tes

com

cân

cer

sofr

e d

e d

esn

utr

ição

e d

isfu

nçã

o

imu

no

lóg

ica,

es

pec

ialm

ente

d

ura

nte

o

tr

atam

ento

q

uim

iote

ráp

ico

. Qu

ais

as r

eco

men

daç

ões

par

a o

nu

tri-

cio

nis

ta n

o a

ten

dim

ento

a e

sse

pac

ien

te?

Niv

ald

o P

inh

o -

A d

esn

utri

ção

cal

óri

ca e

pro

téic

a em

ind

i-ví

duo

s co

m c

ânce

r é m

uito

freq

uen

te. D

iver

sos

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res

es-

tão

en

volv

ido

s n

o s

eu d

esen

volv

imen

to, p

arti

cula

rmen

te

aque

les

rela

cio

nad

os

ao c

urso

da

do

ença

, ef

eito

s co

la-

tera

is d

o t

rata

men

to e

jej

uns

pro

lon

gad

os

par

a ex

ames

p

ré o

u p

ós-

op

erat

óri

os,

e s

ão a

gra

vad

as p

or c

on

diç

ão s

o-

cio

eco

mic

a p

recá

ria

e h

ábit

os

alim

enta

res

inad

equa

-d

os.

Os

pri

nci

pai

s fa

tore

s d

eter

min

ante

s d

a d

esn

utri

ção

n

esse

s in

div

íduo

s sã

o:

a re

duç

ão n

a in

ges

tão

to

tal

de

alim

ento

s, a

s al

tera

ções

met

abó

licas

pro

voca

das

pel

o

tum

or e

o a

umen

to d

a d

eman

da

caló

rica

par

a cr

esci

men

-to

do

tum

or

(BA

RR

ER

A,

2002

; YA

NG

, 20

03;

DE

UT

SC

H;

ISE

NR

ING

, et

al.

2004

; S

OLI

AN

I et

al.,

200

4; R

AV

AS

CO

et

al.,

200

5; S

HA

NG

et

al.,

200

6; I

SE

NR

ING

, 200

7). A

as-

sist

ênci

a n

utri

cio

nal

pre

coce

, an

tes

mes

mo

do

in

ício

do

tr

atam

ento

an

ti n

eop

lási

co p

od

e m

od

ifica

r a

evo

luçã

o

clín

ica

e n

utri

cio

nal

do

ind

ivíd

uo c

om

cân

cer.

2] Q

uai

s al

imen

tos

qu

e d

evem

ser

evi

tad

os

du

ran

te o

tr

atam

ento

do

cân

cer?

Niv

ald

o

Pin

ho

-

A

do

ença

e

o

trat

amen

to

po

dem

le

var

o

ind

ivíd

uo

com

nce

r à

red

ução

d

o

ape-

tite

, d

ificu

ldad

es

mec

ânic

as

par

a m

asti

gar

e

eng

o-

lir

alim

ento

s,

alte

raçõ

es

no

p

alad

ar,

náu

seas

, vô

mi-

tos,

d

iarr

éias

e

inúm

ero

s o

utro

s si

nai

s e

sin

tom

as.

Tam

bém

não

é i

nco

mum

o i

nd

ivíd

uo c

om

cân

cer

apre

-se

nta

r d

iab

etes

, h

iper

ten

são

e o

utra

s p

ato

log

ias

pre

-ex

iste

nte

s.

Ess

es

dif

eren

tes

cen

ário

s qu

e co

-exi

stem

exig

em d

o p

rofi

ssio

nal

nut

rici

on

ista

hab

ilid

ades

e c

om

-p

etên

cias

par

a tr

açar

um

ad

equa

do

pla

no

nut

rici

on

al.

Est

e p

lan

o t

erap

êuti

co n

utri

cio

nal

dev

e g

aran

tir a

ofe

rta

adeq

ua-

da

de

alim

ento

s, o

nd

e p

od

em s

er n

eces

sári

as r

estr

içõ

es d

e d

eter

min

ado

s g

rup

os

de

alim

ento

s, c

on

sid

eran

do

co

nd

içõ

es

clín

icas

e n

utri

cio

nai

s ad

vers

as.

3] C

om

o a

alim

enta

ção

(ou

qu

ais

alim

ento

s) p

od

e(m

) aju

-d

ar a

min

imiz

ar o

s ef

eito

s co

late

rais

do

tra

tam

ento

?N

ival

do

Pin

ho

- A

qui

mio

tera

pia

e a

rad

iote

rap

ia r

esul

tam

em

to

xici

dad

e p

ara

o t

rato

gas

tro

inte

stin

al,

com

o s

urg

i-m

ento

de

efei

tos

cola

tera

is t

ais

com

o a

no

rexi

a, n

áuse

as,

vôm

ito

s, d

isg

eusi

a, m

uco

site

, d

iarr

eia,

xer

ost

om

ia,

entr

e o

utro

s. A

ing

estã

o o

ral n

esse

s p

acie

nte

s é

freq

uen

tem

ente

in

sati

sfat

óri

a. P

ort

anto

, a

inte

rven

ção

nut

rici

on

al a

trav

és

da

ori

enta

ção

die

téti

ca e

da

pre

scri

ção

de

sup

lem

ento

s é

nec

essá

ria

par

a to

do

s es

ses

pac

ien

tes

(AS

PE

N –

NU

TR

I-T

ION

SU

PP

OR

T C

OR

E C

UR

RIC

ULU

M, 2

007)

.P

eque

nas

e

con

stan

tes

ori

enta

ções

, co

mo

m

od

ifica

ção

n

a co

nsi

stên

cia

do

s al

imen

tos,

aum

ento

do

núm

ero

e n

o

con

teúd

o d

as r

efei

ções

, au

men

to d

a d

ensi

dad

e ca

lóri

ca d

ad

ieta

e u

so d

e su

ple

men

tos

nut

rici

on

ais,

dev

em s

er e

nco

ra-

jad

as p

ara

mel

ho

rar

a in

ges

tão

de

nut

rien

tes.

Vár

ios

estu

-d

os

mo

stra

ram

que

o a

con

selh

amen

to n

utri

cio

nal

mel

ho

ra

a in

ges

tão

e a

qua

lidad

e d

e vi

da

do

s p

acie

nte

s co

m c

ânce

r (R

AV

AS

CO

et

al.,

200

3; IS

EN

RIN

G e

t al

., 2

004;

RA

VA

SC

O e

t al

., 2

005a

; BA

UE

R; C

AP

RA

, 200

5). E

m p

acie

nte

s p

ort

ado

res

de

cân

cer

de

cab

eça

e p

esco

ço s

ubm

etid

os

à ra

dio

tera

pia

o

bse

rvar

am-s

e um

a m

elh

ora

na

ing

estã

o d

e ca

lori

as e

pro

-te

ínas

em

ind

ivíd

uos

que

rece

ber

am o

rien

taçã

o n

utri

cio

nal

qu

and

o c

om

par

ado

co

m a

quel

es s

em in

terv

ençã

o q

ue a

pre

-se

nta

ram

um

a p

iora

na

qual

idad

e d

e vi

da

(RA

VA

SC

O e

t al

.,

2005

b).

E N

T R

E V

I S

T A

Co

nse

lho

Reg

ion

al d

e N

utri

cio

nis

tas

9

E N

T R

E V

I S

T A

8 •

C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s

NUT

RIÇ

ÃO

E C

ÂN

CER

RE

FER

ÊN

CIA

S•

AS

PE

N. A

mer

ican

So

ciet

y o

f Par

ente

ral a

nd

En

tera

l. N

utri

tio

n S

upp

ort

Pra

ctic

e M

anua

l, 19

98.

• B

AR

RE

RA

, R. N

utri

tio

nal

sup

po

rt in

can

cer

pat

ien

ts. J

our

nal

of P

aren

tera

l an

d E

nte

ral N

utri

tio

n, n

. 26,

p. 5

63-5

71, 2

002

• R

AV

AS

CO

, P.;

MO

NT

EIR

O-G

RIL

LO, I

.; C

AM

ILO

, M. E

. Do

es n

utri

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n in

flue

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qua

lity

of l

ife

in c

ance

r p

atie

nts

un

der

go

ing

rad

ioth

erap

y? R

adio

-th

er O

nco

log

y, v

. 67,

p. 2

13-2

20, 2

003.

____

_ V

IDA

L, P

. M.;

Die

tary

co

unse

ling

imp

rove

s p

atie

nt o

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mes

: a p

rosp

ecti

ve, r

and

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ized

, co

ntr

olle

d tr

ial i

n c

olo

rect

al c

ance

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ts u

nd

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go

ing

rad

ioth

erap

y. J

our

nal

of C

linic

al O

nco

log

y, v

. 23,

p 1

431-

1438

, 200

5a.

• D

EU

TS

CH

, J.;

KO

LHO

US

E, J

. F.

Ass

essm

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of

gas

tro

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unct

ion

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esp

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se t

o m

eges

tero

l ace

tate

in s

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cts

wit

h g

astr

oin

test

inal

ca

nce

rs a

nd

wei

gh

t lo

ss. S

upp

ort

Car

e C

ance

r, v

. 12,

n. 7

, p. 5

03-1

0, J

ul. 2

004.

• IS

EN

RIN

G, E

. A.;

CA

PR

A, S

.; B

AU

ER

, J. D

. Nut

riti

on

inte

rven

tio

n is

ben

efici

al in

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colo

gy

out

pat

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ts r

ecei

vin

g r

adio

ther

apy

to t

he

gas

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s-ti

nal

or

hea

d a

nd

nec

k ar

ea. B

riti

sh J

our

nal

of C

ance

r, v

. 91,

p.:

447–

452,

200

4.•

ISE

NR

ING

, E. A

.; B

AU

ER

, J. D

.; C

AP

RA

, S. N

utri

tio

n s

upp

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usi

ng

th

e A

mer

ican

Die

teti

c A

sso

ciat

ion

med

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nut

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on

th

erap

y p

roto

col f

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adia

-ti

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pat

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ts im

pro

ves

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tary

inta

ke c

om

par

ed w

ith

sta

nd

ard

pra

ctic

e. J

Am

Die

t Ass

oc.

, v. 1

07, n

. 3, p

. 412

-5, M

ay 2

007.

SH

AN

G, E

. et

al. I

nfl

uen

ce o

f ea

rly

sup

ple

men

tati

on

of

par

ente

ral n

utri

tio

n o

n q

ualit

y o

f lif

e an

d b

od

y co

mp

osi

tio

n in

pat

ien

ts w

ith

ad

van

ced

ca

nce

r. J

our

nal

of P

aren

tera

l an

d E

nte

ral N

utri

tio

n, n

. 25,

p. 2

45, M

ay-J

un. 2

006

.•

SO

LIA

NI,

P. e

t al

. Pan

crea

tic

pse

udo

cyst

s fo

llow

ing

acu

te p

ancr

eati

tis:

ris

k fa

cto

rs in

flue

nci

ng

th

erap

euti

c o

utco

mes

. JO

P, v

. 10,

n. 5

, p. 3

38-4

7,

Sep

t. 2

004.

Inca

ince

nti

va p

ráti

cas

alim

enta

res

sau

dáv

eis

par

a co

ntr

ole

do

cân

cer

A

inci

dênc

ia d

e câ

ncer

na

popu

laçã

o te

m a

umen

tado

sig

nific

ativ

amen

te, e

o In

stit

uto

Nac

iona

l do

Cân

cer (

Inca

), ó

rgão

do

Min

isté

rio

da S

aúde

par

a o

dese

nvol

vim

ento

de

açõe

s na

cion

ais

inte

grad

as p

ara

prev

ençã

o e

cont

role

do

cânc

er,

tem

atu

-ad

o nã

o ap

enas

no

trat

amen

to d

os c

asos

, mas

na

prev

ençã

o. P

ara

resp

onde

r sob

re e

sse

trab

alho

des

envo

lvid

o pe

lo In

ca, f

oram

co

nvid

ados

doi

s nu

tric

ioni

stas

: o

chef

e do

Ser

viço

de

Nut

riçã

o, n

utri

cion

ista

esp

ecia

lista

em

Nut

riçã

o O

ncol

ógic

a e

mes

tre

em

Nut

riçã

o H

uman

a, N

ival

do B

. Pin

ho; e

a n

utri

cion

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Sue

li G

onça

lves

Cou

to, a

nalis

ta d

e P

rogr

amas

Nac

iona

is d

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ontr

ole

do

Cân

cer e

che

fe d

a Á

rea

de A

limen

taçã

o, N

utri

ção

e C

ânce

r do

Inca

.

Page 6: Revista CRN-1, nº 10

A R

T I

G O

A R

T I

G O

10

• C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s

OS

NUT

RIC

ION

ISTA

S

BRA

SILE

IRO

SP

OR

RIT

A A

KU

TS

U E

KA

RIN

VIO

a O

tra

bal

ho

do

més

tico

sem

rem

uner

ação

não

est

ava

clas

sifi

cad

o c

om

o p

rod

utiv

o e

m o

po

siçã

o a

o t

rab

alh

o fe

min

ino

rea

lizad

o fo

ra d

o la

r.

A

em

erg

ênci

a e

o d

esen

vol-

vim

ento

da

pro

fiss

ão d

e N

utri

cio

ni-

sta

no

s d

iver

sos

paí

ses

não

têm

sid

o

unif

orm

es; a

het

ero

gen

eid

ade

com

qu

e a

prá

tica

des

se p

rofi

ssio

nal

vem

se

org

aniz

and

o p

arec

e en

trel

açar

-se

, pri

nci

pal

men

te, à

s n

eces

sid

ades

e

às

op

ort

unid

ades

g

erad

as

no

âm

bit

o d

e ca

da

paí

s. O

u se

ja,

foi

em u

m c

enár

io d

e in

dus

tria

lizaç

ão

e ur

ban

izaç

ão,

cara

cter

izad

o p

ela

alta

co

nce

ntr

ação

d

as

ativ

idad

es

eco

mic

as,

lon

gas

jo

rnad

as

de

trab

alh

o e

po

uco

tem

po

livr

e p

ara

o

laze

r e

o d

esca

nso

, qu

e se

co

nso

li-d

ou

a p

rofi

ssão

de

Nut

rici

on

ista

1 .

A

entr

ada

da

mul

her

n

o

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

mun

dia

l, e

em

esp

ecia

l, n

o B

rasi

l, fo

i um

a d

as m

ais

mar

can

tes

tran

sfo

rmaç

ões

so

ciai

s o

corr

idas

des

de

1970

. A

par

tir

de

1980

, a

par

tici

paç

ão d

a m

ulh

er n

a p

op

ulaç

ão e

con

om

icam

ente

ati

va

(PE

A)

salt

ou,

no

Bra

sil,

de

31,2

%2

par

a 42

,4%

em

200

12 , o q

ue s

uger

e qu

e es

sa t

end

ênci

a se

ja i

rrev

ersí

-ve

l.

Qua

nto

ao

s N

utri

cio

nis

-ta

s, o

s d

ado

s ap

on

tam

que

é u

ma

pro

fiss

ão h

egem

on

icam

ente

fem

i-n

ina

(96

,0%

do

s tr

abal

had

ore

s sã

o

do

sex

o f

emin

ino)

1 des

de

a su

a o

ri-

gem

3 , o q

ue, e

m u

m c

enár

io d

e tr

a-

bal

ho

car

acte

riza

do

po

r d

esig

ual-

dad

es,

com

pio

r re

mun

eraç

ão e

d

irei

tos

soci

ais,

co

loca

ria

em r

isco

o

bem

-est

ar d

esse

pro

fiss

ion

al.

A

s p

olít

icas

d

e E

stad

o

nas

áre

as d

e ed

ucaç

ão,

saúd

e e

trab

alh

o

tam

bém

d

eter

min

aram

a

emer

gên

cia,

co

nso

lidaç

ão

da

pro

fiss

ão

no

B

rasi

l. B

osi

4 ac

res-

cen

ta q

ue a

pro

fiss

ão já

nas

ce e

n-

fren

tan

do

bar

reir

as q

uan

to à

sua

id

enti

dad

e e

quan

to à

nec

essi

dad

e d

a b

usca

pel

a au

ton

om

ia t

écn

ica

em v

irtu

de

da

com

pet

ição

co

m o

s n

utró

log

os,

po

uco

pre

stíg

io e

difi

-cu

ldad

e em

del

inea

r o

s o

bje

tivo

s d

a p

rofi

ssão

.

Po

r o

utro

la

do

, d

iver

sos

estu

do

s m

ost

ram

as

form

as e

a

vari

edad

e d

e es

trat

égia

s p

elas

qu

ais

as m

ulh

eres

co

nci

liam

en

car-

go

s d

e fa

míli

a o

u d

om

ésti

cos

com

o

tip

o d

e en

volv

imen

to e

m u

m t

ra-

bal

ho

“p

rod

utiv

o”(a

) . A

red

efin

ição

o

corr

ida

na

con

diç

ão

fem

inin

a ap

ós

a 2ª

Gue

rra

Mun

dia

l, ta

lvez

te

nh

a si

do

um

a d

as

mud

ança

s m

ais

gen

eral

izad

as e

per

man

en-

tes

no

Oci

den

te d

o S

écul

o X

X, c

om

re

flex

os

ób

vio

s n

o s

écul

o X

XI.

No

B

rasi

l, es

sa

red

efin

ição

al

can

çou

exp

ress

ivo

des

taqu

e em

197

0 e

se

man

ifes

tou

na

exp

ansã

o d

a at

ivi-

dad

e fe

min

ina,

em

esp

ecia

l, en

tre

as m

ulh

eres

cas

adas

.

E

m v

irtu

de

do

cre

scim

ento

d

a at

ivid

ade

fem

inin

a h

ouv

e al

ém

da

já d

iscu

tid

a in

terf

erên

cia

na

tran

-si

ção

nut

rici

on

al,

um a

cess

o m

ais

acen

tuad

o d

as m

ulh

eres

em

fun

-çõ

es m

ais

qual

ifica

das

e d

e m

aio

r p

rest

ígio

, o

casi

on

and

o u

m c

írcu

lo

virt

uoso

no

cre

scim

ento

do

s n

ívei

s d

e em

pre

go

e e

sco

lari

dad

e1,2 . M

es-

mo

ass

im, l

on

ge

de

atin

gir

o p

ata-

mar

alc

ança

do

pel

os

ho

men

s1,2 .

O

s av

anço

s d

a le

gis

laçã

o

no

to

can

te à

bus

ca d

a ig

uald

ade

de

op

ort

unid

ades

no

ace

sso

ao

tra-

bal

ho

e a

o c

om

bat

e d

as f

orm

as d

e d

iscr

imin

ação

do

tra

bal

ho

fem

ini-

no

co

loca

m a

mul

her

Nut

rici

on

ista

co

mo

par

tici

pan

te a

tiva

e p

assi

va

des

se c

enár

io,

de

com

bat

e à

dis

-cr

imin

ação

, n

a m

edid

a em

que

a

pro

fiss

ão é

, p

red

om

inan

tem

ente

, fe

min

ina1 .

O

tr

abal

ho

e

a fa

míli

a co

nst

itue

m

a es

pin

ha

do

rsal

d

aex

istê

nci

a h

uman

a. S

ão ta

mb

ém a

s p

rin

cip

ais

fon

tes

de

dem

and

as fí

si-

cas,

psi

coló

gic

as e

so

ciai

s, d

evid

o

ao a

lto

gra

u d

e co

mp

rom

etim

ento

e

ded

icaç

ão q

ue e

xig

em1 .

D

e ac

ord

o

com

M

ori

n5 ,

par

a qu

e um

tra

bal

ho

ten

ha

sen

-ti

do

, é im

po

rtan

te q

ue q

uem

o re

a-liz

e sa

iba

par

a o

nd

e el

e co

nd

uz. O

u se

ja,

é es

sen

cial

que

os

ob

jeti

vos

do

tra

bal

ho

rea

lizad

o s

ejam

cla

ros

e qu

e se

us re

sult

ado

s te

nh

am v

alo

r ao

s o

lho

s d

a so

cied

ade

e d

e qu

em

o r

ealiz

a.

À s

emel

han

ça d

e o

utro

s

pro

fiss

ion

ais,

o t

rab

alh

o d

o N

utri

cio

nis

ta s

ofr

e o

s p

er-

calç

os

iner

ente

s a

um m

und

o e

m m

udan

ça. C

on

tud

o,

par

ece

mai

s p

rote

gid

o (t

axa

de

des

emp

reg

o d

e 3,

5%)1

que

os

dem

ais

pro

fiss

io-

nai

s d

e n

ível

sup

erio

r e,

em

esp

ecia

l, qu

e as

mul

her

es

com

o m

esm

o g

rau

de

esco

lari

dad

e1 .

Mes

mo

ass

im,

é n

eces

sári

o,

dia

nte

do

no

vo

cen

ário

ep

idem

ioló

gic

o i

mp

ost

o a

os

Nut

rici

on

ista

s,

uma

refl

exão

so

bre

a a

tuaç

ão n

a ár

ea d

e P

rod

ução

que

, d

ista

nci

ada

da

aten

ção

die

téti

ca e

do

s p

arad

igm

as d

a al

imen

taçã

o s

aud

ável

, co

mp

rom

ete

o b

em-e

star

1 do

s N

utri

cio

nis

tas

e a

saúd

e d

a p

op

ulaç

ão a

ssis

tid

a.

O t

rab

alh

o d

o N

utri

cio

nis

ta é

car

acte

riza

do

p

ela

po

ssib

ilid

ade

de

des

envo

lvim

ento

de

ativ

idad

es

em o

rgan

izaç

ões

e l

oca

lidad

es q

ue f

avo

reça

m o

seu

b

em-e

star

. En

tret

anto

, a á

rea

de

“Pro

duç

ão”

é aq

uela

cu

ja ló

gic

a o

bed

ece

aos

con

ceit

os

tayl

ori

sta/

ford

ista

e,

nes

se c

enár

io, a

s re

laçõ

es p

osi

tiva

s n

o t

rab

alh

o, a

per

-ce

pçã

o d

e um

a co

ntr

ibui

ção

po

siti

va p

ara

a so

cied

ade

e p

ara

a sa

úde

do

tra

bal

had

or

fica

riam

pre

jud

icad

as,

com

pro

met

end

o a

per

cep

ção

de

bem

-est

ar.

R

evel

a-se

, en

tão

, a

nec

essi

dad

e d

e m

od

ifi-

car

a p

ráti

ca d

os

pro

fiss

ion

ais

que

atua

m n

a ár

ea d

e

Pro

duç

ão. A

mo

difi

caçã

o d

a p

ráti

ca p

assa

pel

a d

is-

cuss

ão,

no

âm

bit

o d

os

curs

os

e en

tid

ades

rep

re-

sen

tati

vas

da

cate

go

ria,

ace

rca

das

est

raté

gia

s d

e fo

rmaç

ão, t

ran

sfo

rmaç

ão e

en

riqu

ecim

ento

de

con

-te

údo

da

refe

rid

a ár

ea.

C

abe

lem

bra

r qu

e as

co

nqu

ista

s, a

am

plia

-çã

o d

o c

amp

o d

e at

uaçã

o,

a es

pec

ializ

ação

, a

in-

corp

ora

ção

do

s av

anço

s ci

entí

fico

s e

tecn

oló

gic

os,

o

res

gat

e e

a p

rese

rvaç

ão d

a “c

ultu

ra d

ieté

tica

” sã

o

irre

vers

ívei

s. E

ntr

etan

to,

mui

to a

ind

a a

ser

feit

o

par

a re

alça

r a

per

cep

ção

de

bem

-est

ar n

o t

rab

alh

o e

d

e co

mp

rom

etim

ento

co

m a

alim

enta

ção

sau

dáv

el.

RE

FER

ÊN

CIA

S

1- A

KU

TS

U,

R.

C.

Val

ore

s e

Bem

-est

ar d

os

Nu

tric

ion

ista

s B

rasi

-le

iro

s. S

ão P

aulo

: Ed

ito

ra B

araú

na,

200

9.2-

IB

GE

- F

und

ação

In

stit

uto

Bra

sile

iro

de

Geo

gra

fia

e E

stat

ísti

ca.

Pes

qu

isa

Men

sal

de

Em

pre

go

. D

isp

on

ível

em

: <h

tpp

://w

ww

.ibg

e.g

ov.

br>

. Ace

sso

em

: 15/

01/2

009.

3- C

OS

TA, N

. M. R

evis

itan

do

os

estu

do

s e

even

tos

sob

re a

fo

rmaç

ão

do

Nut

rici

on

ista

. Rev

ista

de

Nu

triç

ão, v

.12,

n.1

, p. 5

-19,

199

9.4-

BO

SI,

M. L

. M. D

efi

nin

do

fro

nte

ira

s: o

Nu

tric

ion

ista

e s

ua

pro

fis-

sio

nal

izaç

ão. 1

995.

[Te

se].

Rio

de

Jan

eiro

: Esc

ola

Nac

ion

al d

e S

aúd

e P

úblic

a E

NS

P/F

IOC

RU

Z; 1

995.

5- M

OR

IN, E

. M. O

s se

nti

do

s d

o t

rab

alh

o. R

AE

– R

evis

ta d

e A

dm

inis

-

traç

ão, S

ão P

aulo

, v. 4

1, n

3, p

. 8-1

9, 2

001.

Page 7: Revista CRN-1, nº 10

NUT

RIÇ

ÃO

CLÍ

NIC

A

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

Co

nse

lho

Reg

ion

al d

e N

utri

cio

nis

tas

13

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

12

• C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s

PO

R S

AN

TO

S, A

na

Lilia

n B

.; M

AR

INH

O, R

ebec

a C

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IMA

, Pri

cila

N. M

.; F

OR

TE

S, R

enat

a C

.

Ava

liaçã

o n

utr

icio

nal

su

bje

tiva

pro

po

sta

pel

o p

acie

nte

ve

rsu

s o

utr

os

mét

od

os

de

aval

iaçã

o d

o e

stad

o n

utr

icio

nal

em

pac

ien

tes

on

coló

gic

os

Intr

od

uçã

o

O

cân

cer,

d

oen

ça

cara

cter

izad

a p

elo

cr

esci

men

to a

no

rmal

das

cél

ulas

, é

con

sid

erad

o

um i

mp

ort

ante

pro

ble

ma

de

saúd

e p

úblic

a se

n-

do

res

po

nsá

vel

po

r in

úmer

os

ób

ito

s an

ualm

ente

(D

IAS

et a

l., 2

006)

. No

Bra

sil,

esti

mat

ivas

ap

on

tam

p

ara

2009

, 23

4.87

0 n

ovo

s ca

sos

de

cân

cer

par

a o

se

xo m

ascu

lino

e f

emin

ino

(B

RA

SIL

, 20

07).

Ess

a d

oen

ça é

de

ori

gem

mul

tica

usal

, se

nd

o i

nfl

uen

-ci

ada

po

r fa

tore

s g

enét

ico

s e

amb

ien

tais

, d

entr

e o

s qu

ais

des

taca

m-s

e: d

ieta

, tab

agis

mo

, eti

lism

o,

ob

esid

ade,

in

ativ

idad

e fí

sica

, co

nta

to f

reqü

ente

co

m c

arci

gen

os,

rad

iaçã

o,

idad

e, e

tnia

e s

exo

(F

OR

TE

S;

NO

VA

ES

, 20

06).

Est

udo

s re

fere

m q

ue

40%

-80%

do

s p

acie

nte

s o

nco

lóg

ico

s ap

rese

nta

m

des

nut

riçã

o d

uran

te o

cur

so d

a d

oen

ça (G

AR

CÍA

-LU

NA

; PA

RE

JO

CA

MP

OS

; P

ER

EIR

A

CU

NIL

L,

2006

). C

abe

ress

alta

r qu

e, a

s n

eop

lasi

as,

pri

nci

-p

alm

ente

aq

uela

s d

iag

no

stic

adas

ta

rdia

men

te,

leva

m o

in

div

íduo

ao

qua

dro

de

caqu

exia

, um

a sí

nd

rom

e ca

ract

eriz

ada

po

r p

erd

a p

rog

ress

iva

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volu

ntá

ria

de

pes

o,

inte

nso

cat

abo

lism

o d

e te

-

cid

os

mus

cula

r e

adip

oso

, as

ten

ia,

alte

raçõ

es

met

abó

licas

e d

isfu

nçã

o i

mun

oló

gic

a (F

OR

TE

S;

NO

VA

ES

, 20

06).

Alé

m d

isso

, as

mo

dal

idad

es d

e tr

atam

ento

on

coló

gic

o p

od

em c

ausa

r ef

eito

s co

-la

tera

is a

o p

acie

nte

, in

terf

erin

do

neg

ativ

amen

te

em s

eu e

stad

o n

utri

cio

nal

. Ten

do

em

vis

ta a

co

m-

ple

xid

ade

das

alt

eraç

ões

oca

sio

nad

as p

elo

cân

cer,

qu

e le

vam

pri

nci

pal

men

te a

o c

om

pro

met

imen

to

do

es

tad

o

nut

rici

on

al,

evid

enci

a-se

a

nec

essi

-d

ade

de

uma

tria

gem

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rici

on

al e

fici

ente

par

a id

enti

fica

ção

do

s p

acie

nte

s o

nco

lóg

ico

s em

ris

co(O

LIV

EIR

A, 2

007)

.

Ob

jeti

vo

Ava

liar

a ut

iliza

ção

da

aval

iaçã

o n

utri

cio

-n

al s

ubje

tiva

pro

po

sta

pel

o p

acie

nte

(A

NS

-PP

P)

e su

a co

rrel

ação

co

m o

utro

s m

éto

do

s d

e av

alia

ção

d

o e

stad

o n

utri

cio

nal

de

pac

ien

tes

on

coló

gic

os.

Met

od

olo

gia

E

ste

trab

alh

o c

on

sist

e em

um

a re

visã

o

bib

liog

ráfi

ca, s

ob

re o

tem

a, d

e ar

tig

os

pub

licad

os

pri

nci

pal

men

te e

m r

evis

tas

ind

exad

as n

as b

ases

d

e d

ado

s M

edlin

e, P

ubM

ed, B

irem

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apes

, Sci

e-lo

, Go

og

le s

cho

lar

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och

ran

e, n

os

idio

mas

ing

lês,

es

pan

ho

l e p

ort

uguê

s.

Res

ult

ado

s e

dis

cuss

ão

As

célu

las

can

cero

sas

apre

sen

tam

pre

fe-

rên

cia

pel

a g

lico

se c

om

o s

ubst

rato

en

erg

étic

o,

resu

ltan

do

em

alt

eraç

ões

met

abó

licas

e l

evan

do

ao

cat

abo

lism

o m

uscu

lar e

a p

erd

a p

on

der

al. D

uas

des

sas

alte

raçõ

es s

ão: a

into

lerâ

nci

a à

glic

ose

e a

re

sist

ênci

a à

insu

lina,

dec

orr

ente

s d

a re

duç

ão n

a se

nsi

bili

dad

e d

as

célu

las

β-p

ancr

eáti

cas

e d

os

teci

do

s p

erif

éric

os,

po

den

do

cul

min

ar c

om

hi-

per

glic

emia

(S

ILV

A,

2006

). A

s ci

toci

nas

hum

ora

is

tam

bém

est

ão e

nvo

lvid

as n

o p

roce

sso

de

carc

ino

-g

ênes

e. E

las

ind

uzem

a i

nap

etên

cia,

est

imul

am

as p

rote

ínas

da

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ag

uda

(pro

teín

a C

rea

tiva

) e

red

uzem

as

pro

teín

as n

egat

ivas

co

mo

a a

lbum

ina,

a

pré

-alb

umin

a e

a tr

ansf

erri

na

(GA

FOLO

; P

ET

RIL

LI, 2

006)

. Os

fato

res

de

mo

bili

zaçã

o d

e lip

í-d

ios

e d

e p

rote

ínas

ace

ntu

am a

an

ore

xia

e a

per

da

de

pes

o (A

RG

ILÉ

S e

t al

., 2

006)

. Alé

m d

isso

, alg

uns

ho

rmô

nio

s qu

and

o d

esre

gul

ado

s, im

plic

am n

o e

s-ta

bel

ecim

ento

da

sín

dro

me

da

ano

rexi

a-ca

quex

ia,

resu

ltan

do

em

pro

gre

ssão

da

do

ença

, au

men

to

nas

taxa

s d

e m

orb

imo

rtal

idad

e e

red

ução

da

qual

i-d

ade

de

vid

a d

esse

s p

acie

nte

s (S

ILV

A, 2

006)

. Sen

-d

o a

ssim

, as

alt

eraç

ões

met

abó

licas

, o

pro

cess

o

infl

amat

óri

o e

a p

rod

ução

de

com

po

sto

s tu

mo

rais

in

duz

em a

o c

atab

olis

mo

pro

téic

o,

a an

ore

xia

e ca

quex

ia,

rep

ercu

tin

do

neg

ativ

amen

te n

o e

stad

o

nut

rici

on

al.

D

iver

sos

estu

do

s tê

m s

ido

fei

to c

om

o

intu

ito

de

aval

iar

a ta

xa d

e d

esn

utri

ção

em

pa-

cien

tes

com

neo

pla

sias

. O I

nqu

érit

o B

rasi

leir

o d

e A

valia

ção

Nut

rici

on

al (

IBR

AN

UT

RI)

rev

elo

u qu

e,

de

20,1

% d

os

pac

ien

tes

on

coló

gic

os,

66,

4% a

pre

-se

nta

vam

-se

com

des

nut

riçã

o,

sen

do

45,

1% d

e g

rau

mo

der

ado

e 2

1,3%

gra

ve (

WA

ITZ

BE

RG

et

al,

2001

). A

des

nut

riçã

o d

ifer

e-se

da

caqu

exia

qua

nto

ao

gra

u d

e co

mp

rom

etim

ento

de

mas

sa m

uscu

-la

r, o

mús

culo

esq

uelé

tico

é p

oup

ado

e,

o m

aio

r ca

tab

olis

mo

oco

rre

no

tec

ido

ad

ipo

so,

enqu

anto

n

a ca

quex

ia h

á ig

ual m

ob

iliza

ção

de

teci

do

s (A

R-

GIL

ÉS

et

al.,

200

6).

Des

sa f

orm

a, e

m f

unçã

o d

a d

eple

ção

, o

pac

ien

te c

aqué

tico

ap

rese

nta

men

or

tole

rân

cia

ao t

rata

men

to e

mai

or

risc

o d

e co

mp

li-ca

ções

s-o

per

ató

rias

im

plic

and

o n

o a

umen

to

do

tem

po

de

inte

rnaç

ão,

do

s cu

sto

s h

osp

ital

ares

e

no

pro

gn

óst

ico

des

favo

ráve

l (C

AR

O e

t al

., 2

007)

. A

Ava

liaçã

o N

utri

cio

nal

Sub

jeti

va G

lob

al (

AN

SG

) é

um m

éto

do

ess

enci

alm

ente

clín

ico

e i

nte

gra

do

d

e av

alia

ção

do

est

ado

nut

rici

on

al,

inic

ialm

ente

usad

a em

pac

ien

tes

cirú

rgic

os.

Seu

dif

eren

cial

es

tá n

o f

ato

de

não

in

clui

r ap

enas

as

alte

raçõ

es

da

com

po

siçã

o c

orp

ora

l, m

as t

amb

ém a

s al

ter-

açõ

es f

unci

on

ais

do

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ien

te. A

AN

SG

ap

rese

nta

se

nsi

bili

dad

e m

aio

r d

o q

ue a

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tro

po

met

ria.

Ess

e ti

po

de

aval

iaçã

o a

pre

sen

ta li

mit

açõ

es t

ais

com

o

sua

utili

zaçã

o p

ara

mo

nit

ora

r a

evo

luçã

o d

os

pa-

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tes

e su

a p

reci

são

dia

gn

óst

ica

dep

end

ente

da

exp

eriê

nci

a d

o o

bse

rvad

or.

En

tret

anto

, ess

as li

mi-

taçõ

es n

ão in

valid

am o

seu

uso

co

mo

inst

rum

ento

p

rog

stic

o e

dia

gn

óst

ico

. Alg

umas

mo

difi

caçõ

es

fora

m r

ealiz

adas

na

AN

SG

inic

ial p

ara

sua

utili

za-

ção

em

pac

ien

tes

on

coló

gic

os,

dan

do

ori

gem

a

AN

S-P

PP

(C

AN

DE

LA e

t al

., 2

004)

. A

AN

S-P

PP

te

m a

van

tag

em d

e fa

zer

com

que

o p

acie

nte

se

sin

ta m

ais

par

tici

pat

ivo

, po

is a

pre

sen

ta u

ma

par

te

auto

-ap

licat

iva,

alé

m d

e d

imin

uir

o t

emp

o g

asto

p

elo

pro

fiss

ion

al p

ara

fin

aliz

ar a

ava

liaçã

o.

Um

es

tud

o c

on

duz

ido

em

250

pac

ien

tes

ho

spit

aliz

a-d

os

per

mit

iu u

m d

iag

stic

o p

reco

ce d

e d

esn

u-tr

ição

em

49%

do

s ca

sos

po

r m

eio

da

utili

zaçã

o

da

AN

SG

(M

AR

ULA

ND

A e

t al

., 2

000)

. Tri

nta

pa-

cien

tes

on

coló

gic

os

par

tici

par

am d

e um

est

udo

o

nd

e a

des

nut

riçã

o fo

i dia

gn

ost

icad

a, p

or m

eio

da

AN

S-P

PP

em

63

%

do

s ca

sos

e p

or

mei

o

da

antr

op

om

etri

a em

26

%

do

s ca

sos

(GÓ

ME

Z-

CA

ND

ELA

et

al.,

200

3).

Em

um

est

udo

rea

lizad

o

com

100

pac

ien

tes

com

in

tuit

o d

e co

mp

arar

a

AN

S c

om

ava

liaçã

o n

utri

cio

nal

ob

jeti

va,

Co

pp

ini

et a

l. (1

995)

ob

serv

aram

ass

oci

açõ

es e

stat

isti

-ca

men

te s

ign

ifica

tiva

s (p

<0,0

5) e

ntr

e al

bum

ina

(<3,

5mg

/dL)

, h

emo

glo

bin

a (<

13,9

g/m

L),

pre

ga

cutâ

nea

tri

cip

tal

(<10

mm

) e

circ

unfe

rên

cia

mus

-cu

lar

do

bra

ço (

<23,

3) c

om

a p

rese

nça

de

des

-n

utri

ção

mo

der

ada

e g

rave

est

abel

ecid

as p

ela

AN

SG

. B

auer

et

al.

(200

2) a

valia

ram

o u

so d

a A

NS

-PP

P e

m 7

1 p

acie

nte

s h

osp

ital

izad

os

com

d

iver

sos

tip

os

de

cân

cer

e id

enti

fica

ram

que

24%

p

oss

uíam

est

ado

nut

rici

on

al a

deq

uad

o, 5

9% d

es-

A A

NS-

PPP

tem

a v

ant

ag

em

de

faze

r co

m q

ue o

pa

cie

nte

se

sin

ta m

ais

pa

rtic

ipa

tivo

, poi

s a

pre

sent

a u

ma

p

arte

aut

o-a

plic

ativ

a, a

lém

de

dim

inui

r o te

mp

o g

ast

o

pe

lo p

rofis

sio

nal p

ara

fina

liza

r a a

valia

çã

o

“”

Page 8: Revista CRN-1, nº 10

SAÚD

E PÚ

BLIC

A

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

Co

nse

lho

Reg

ion

al d

e N

utri

cio

nis

tas

15

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

14

• C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s

RE

FER

ÊN

CIA

S•

DIA

S, V

. M

. et

al.

O g

rau

de

inte

rfer

ênci

a d

os

sin

tom

as g

astr

inte

stin

ais

no

est

ado

nut

rici

on

al d

o p

acie

nte

co

m

cân

cer

em t

rata

men

to q

uim

iote

ráp

ico

. Rev

ista

Bra

sile

ira

de

Nu

triç

ão C

línic

a, v

. 21,

n. 2

, p. 1

04-1

10, 2

006.

• B

RA

SIL

. M

inis

téri

o d

a S

aúd

e. E

stim

ativ

as 2

008

: In

cid

ênci

a d

e C

ânce

r n

o B

rasi

l. R

io d

e Ja

nei

ro:

Inca

, p

. 24

, 20

07.

• FO

RT

ES

, R. C

.; N

OV

AE

S, M

. R. C

. G. E

feit

os

da

sup

lem

enta

ção

die

téti

ca c

om

co

gum

elo

s A

gar

ical

es e

out

ros

fun

-g

os

med

icin

ais

na

tera

pia

co

ntr

a o

cân

cer.

Rev

ista

Bra

sile

ira

de

Can

cero

log

ia, v

. 4, n

. 52,

p. 3

63-3

71, 2

006.

• O

LIV

EIR

A, T

. A im

po

rtân

cia

do

aco

mp

anh

amen

to n

utri

cio

nal

par

a p

acie

nte

s co

m c

ânce

r. P

ráti

ca H

osp

ital

ar, v

. 9,

n. 5

1, p

. 15-

154,

200

7.

• G

AR

CÍA

- LU

NA

, P. P

.; P

AR

EJO

CA

MP

OS

, J.;

PE

RE

IRA

CU

NIL

L, J

. L. C

ausa

s e

imp

acto

clín

ico

de

la d

esn

utri

ció

n y

ca

quex

ia e

n e

l pac

ien

te o

nco

lóg

ico

. Nu

tr H

osp

., v

. 21,

Sup

pl.3

, p. 1

0-16

, 200

6.

• S

ILV

A, M

. P. N

. Sín

dro

me

da

ano

rexi

a-ca

quex

ia e

m p

ort

ado

res

de

cân

cer.

Rev

ista

Bra

sile

ira

de

Can

cero

log

ia, v

. 1,

n. 5

2, p

. 59-

77, 2

006.

GA

FOLO

, A.;

PE

TR

ILLI

, A. S

. Bal

anço

en

tre

ácid

os

gra

xos

ôm

ega-

3 e

6 n

a re

spo

sta

infl

amat

óri

a em

pac

ien

tes

com

cân

cer

e ca

quex

ia. R

evis

ta d

e N

utr

ição

, v. 1

9, n

. 5, p

. 611

-621

, 200

6.•

AR

GIL

ÉS

, J. M

. et

al. F

isio

pat

olo

gia

de

la c

aque

xia

neo

plá

sica

. Nu

tr H

osp

., v

. 21,

sup

pl.

3, p

. 4-9

, 200

6.•

WA

ITZ

BE

RG

, D

. L.

et

al.

Ho

spit

al m

aln

utri

tio

n: T

he

Bra

zilia

n N

atio

nal

Sur

vey

(IB

RA

NU

TR

I). A

stu

dy

of

400

00

pat

ien

ts. N

utr

itio

n, v

. 17,

n. 7

/8, p

. 553

- 58

0, 2

001.

• C

AR

O,

M.

et a

l. R

elac

ión

en

tre

la i

nte

rven

ció

n n

utri

cio

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a ca

lidad

de

vid

a en

el

pac

ien

te c

on

cán

cer.

Nu

tr

Ho

sp.,

v. 2

2, n

. 3, p

. 337

-50,

200

7.•

CA

ND

ELA

, C. G

. et

al.

Eva

luac

ión

del

est

ado

nut

rici

on

al e

n e

l pac

ien

te o

nco

lóg

ico

. S

up

ort

e N

utr

icio

nal

em

el

Pac

ien

te O

nco

lóg

ico

, v. 4

, sup

pl 1

, p. 4

3-56

, 200

4.•

MA

RU

LAN

DA

, M. I

. et

al. U

tilid

ad d

e la

val

ora

ció

n g

lob

al s

ubje

tiva

en

la e

valu

ació

n n

utri

cio

nal

de

pac

ien

tes

ho

s-p

ital

izad

os.

Lec

t. N

ut.

, v. 7

, n. 2

, p. 6

7-74

, 200

0.•

ME

Z-C

AN

DE

LA, C

. et

al. S

ubje

ctiv

e g

lob

al a

sses

smen

t in

neo

pla

stic

pat

ien

ts. N

utr

Ho

sp.,

v. 1

8, n

. 6, p

. 353

-35

7, 2

003.

• C

OP

PIN

I, L.

Z. e

t al

. Co

mp

araç

ão d

a av

alia

ção

sub

jeti

va g

lob

al x

ava

liaçã

o n

utri

cio

nal

ob

jeti

va. R

ev. A

sso

c. M

ed

Bra

s., v

. 41,

n. 1

, p. 6

-10,

1995

.•

BA

UE

R, J

.; C

AP

RA

, S.;

FE

RG

US

ON

, M

. Use

of

the

sco

re P

atie

nt-

Gen

erat

ed S

ubje

ctiv

e G

lob

al A

sses

smen

t (P

G-

SG

A)

as a

nut

riti

on

ass

essm

ent

too

l in

pat

ien

ts w

ith

can

cer.

Eu

rop

ean

Jo

urn

al o

f C

linic

al N

utr

itio

n, v

. 56,

n. 1

, p.

779-

785,

200

2.•

GU

PTA

, D. e

t al

. Pro

gn

ost

ic s

ign

ifica

nce

of s

ubje

ctiv

e g

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al a

sses

smen

t (S

GA

) in

ad

van

ced

co

lore

ctal

can

cer.

Eu

r J

Clin

Nu

tr.,

v. 5

9, n

. 1, p

. 35-

40, 2

005.

• U

LSE

NH

EIM

ER

, A.;

SIL

VA

, A. C

. P.;

FO

RT

UN

A, F

. V. P

erfi

l nut

rici

on

al d

e p

acie

nte

s co

m c

ânce

r se

gun

do

dif

eren

tes

ind

icad

ore

s d

e av

alia

ção

. Rev

Bra

s N

utr

Clin

., v

. 22,

n. 4

, p. 2

92-2

97, 2

007.

• C

ON

DE

, L. C

. et

al. P

reva

len

cia

de

des

nut

rici

ón

en

pac

ien

tes

con

neo

pla

sia

dig

esti

va p

revi

a ci

rug

ía. N

utr

Ho

sp.,

v.

23,

n. 1

, p. 4

6-53

, 200

8.

nut

riçã

o m

od

erad

a e,

17%

des

nut

riçã

o s

ever

a.

Gup

ta e

t al

. (20

05) r

ealiz

aram

um

est

udo

co

m 2

34

pac

ien

tes

com

cân

cer

colo

rret

al o

nd

e p

or

mei

o

da

AN

SG

, fo

i ob

serv

ado

52%

de

des

nut

riçã

o. U

m

estu

do

uti

lizan

do

a A

NS

-PP

P, ín

dic

e d

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assa

co

r-p

ora

l, p

reg

a cu

tân

ea tr

icip

tal (

PC

T),

cir

cun

ferê

nci

a d

o b

raço

(CB

) e

circ

unfe

rên

cia

mus

cula

r d

o b

raço

(C

MB

), id

enti

fico

u 50

% d

e d

esn

utri

ção

seg

und

o a

A

NS

-PP

P, 5

,56

% s

egun

do

o IM

C, 6

6,67

% s

egun

do

a

PC

T, 3

8,89

% s

egun

do

a C

B e

16

,67%

seg

und

o a

C

MB

. (U

LSE

NH

EIM

ER

; S

ILV

A;

FOR

TU

NA

, 20

07).

Co

nd

e et

al.

(200

8) r

ealiz

aram

um

a av

alia

ção

nu-

tric

ion

al e

m 8

0 p

acie

nte

s co

m n

eop

lasi

a d

iges

tiva

e

ob

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aram

que

a A

NS

-PP

P m

ost

rou

pre

valê

n-

cia

de

des

nut

riçã

o e

m 5

0% d

os

pac

ien

tes.

Co

ncl

usã

o

Est

udo

s m

ost

ram

que

a A

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G e

, mai

s es

-p

ecifi

cam

ente

, a

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S-P

PP

ap

rese

nta

m i

mp

acto

p

osi

tivo

no

ras

trea

men

to d

o r

isco

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on

al. T

ais

mét

od

os

sub

jeti

vos

corr

elac

ion

am-s

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m a

valia

-çõ

es o

bje

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s d

o e

stad

o n

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cio

nal

, co

mo

a a

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tro

po

met

ria

e o

s p

arâm

etro

s b

ioqu

ímic

os.

PO

R A

SS

IS, J

aque

line

Nas

cim

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; OL

IVE

IRA

, Ally

s V

ilela

;

MA

RT

INS

, Kar

ine

An

usca

; NA

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S, M

aria

Mar

gar

eth

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oso

Ca

ract

erí

stic

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soci

od

em

og

ráfi

cas

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ine

coló

gic

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de

po

rta

do

ras

de

nce

r d

e

mam

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idas

no

Ho

spit

al d

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línic

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niv

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e Fe

der

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oiá

s

Intr

od

uçã

o

O c

ânce

r co

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itui

a s

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da

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a d

e m

ort

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or

do

ença

em

qua

se t

od

o o

mun

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, en

-tr

etan

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um

a en

ferm

idad

e co

m g

ran

des

po

s-si

bili

dad

es

de

pre

ven

ção

, p

ois

su

a o

corr

ênci

a é

bas

tan

te i

nfl

uen

ciad

a p

or

fato

res

amb

ien

tais

(N

AV

ES

, 20

08).

O c

ânce

r d

e m

ama

é o

mai

s in

ci-

den

te e

ntr

e as

mul

her

es. E

stim

a-se

que

oco

rrer

ão

49.4

00 c

aso

s n

ovo

s em

200

8, n

o B

rasi

l, co

m u

ma

taxa

de

risc

o d

e 51

/100

.000

mul

her

es.

No

est

ado

d

e G

oiá

s, a

est

imat

iva

é d

e 35

/100

.000

mul

her

es, e

p

ara

cid

ade

de

Go

iân

ia, d

e 50

,5/1

00.0

00 m

ulh

eres

(3

40 n

ovo

s ca

sos)

(MIN

IST

ÉR

IO D

A S

DE

, 200

7).

O r

isco

par

a câ

nce

r d

e m

ama

é in

flue

nci

ado

po

r m

uito

s fa

tore

s, c

om

o h

istó

ria

fam

iliar

de

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cer,

h

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gin

eco

lóg

ica,

uso

de

tera

pia

de

rep

osi

ção

h

orm

on

al, a

lém

de

ob

esid

ade,

sed

enta

rism

o, c

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-su

mo

de

álco

ol e

go

rdur

as, t

abag

ism

o e

exp

osi

ção

a

toxi

nas

am

bie

nta

is.

Já a

lact

ação

, m

enar

ca t

ar-

dia

, men

op

ausa

até

54

ano

s d

e id

ade,

am

amen

ta-

ção

e p

rim

ipar

idad

e an

tes

do

s 30

an

os,

são

fato

res

de

pro

teçã

o c

on

tra

o c

ânce

r d

e m

ama

(PIN

HO

; C

OU

TIN

HO

, 200

5; W

CR

F; A

ICR

, 200

7).

Ob

jeti

vo

O

trab

alh

o

teve

co

mo

o

bje

tivo

ca

rac-

teri

zar

as p

ort

ado

ras

de

cân

cer

de

mam

a at

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i-d

as e

m u

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osp

ital

púb

lico

da

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ade

de

Go

iân

ia

quan

to a

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res

de

risc

o a

sso

ciad

os

à et

iolo

gia

da

do

ença

, e id

enti

fica

r as

cara

cter

ísti

cas

da

enfe

rmi-

dad

e e

trat

amen

tos

mai

s ut

iliza

do

s.

Met

od

olo

gia

A

pes

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a fo

i re

aliz

ada

po

r m

eio

de

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leta

de

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os

em p

ron

tuár

ios

de

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ien

tes

aten

-d

idas

em

um

pro

gra

ma

de

mas

tolo

gia

de

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ho

spit

al d

a ci

dad

e d

e G

oiâ

nia

, p

or

inte

rméd

io d

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quis

içõ

es p

révi

as a

o s

ervi

ço d

e in

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so

-

bre

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ien

tes

do

dit

o h

osp

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. O

s d

ado

s fo

ram

co

leta

do

s n

o p

erío

do

de

Jun

ho

de

2006

a A

go

s-to

de

2008

, em

fo

rmul

ário

pró

pri

o e

lab

ora

do

po

rFe

rraz

e R

ibei

ro (

2007

), n

o q

ual f

ora

m r

egis

trad

as

info

rmaç

ões

rel

acio

nad

as à

car

acte

riza

ção

so

cio

-d

emo

grá

fica

, à

his

tóri

a g

inec

oló

gic

a e

à d

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ça.

A a

nál

ise

do

s d

ado

s fo

i fe

ita

no

pro

gra

ma

EP

I-IN

FO, v

ersã

o 3

.4.3

(Cen

ter

for

Dis

ease

Co

ntr

ol a

nd

P

reve

nti

on

, Atl

anta

, E

stad

os

Un

ido

s, 2

007)

, o

nd

e fo

ram

cal

cula

das

as

freq

üên

cias

das

var

iáve

is p

es-

quis

adas

, b

em c

om

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méd

ia e

o d

esvi

o-p

adrã

o

das

var

iáve

is q

uan

tita

tiva

s. P

ara

a ca

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eriz

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so

cio

dem

og

ráfi

ca,

fora

m c

on

sid

erad

os

os

dad

os

de

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cup

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, esc

ola

rid

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ren

da

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iliar

e

ren

da

per

cap

ita.

Res

ult

ado

s e

dis

cuss

ão

Fora

m

ob

tid

os

dad

os

de

111

pro

ntu

á-ri

os.

No

en

tan

to,

nem

to

do

s o

s d

ado

s es

tava

md

isp

on

ívei

s em

to

do

s o

s p

ron

tuár

ios

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s,

sen

do

en

tão

as

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ises

rea

lizad

as e

ap

rese

nta

das

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ord

o c

om

o n

en

con

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o.

A a

mo

stra

co

m-

pre

end

eu m

ulh

eres

co

m i

dad

e va

rian

do

en

tre

30

e 83

an

os

( =

51,7

± 1

2,6

ano

s),

com

co

mp

osi

ção

Page 9: Revista CRN-1, nº 10

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

16

• C

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

sC

on

selh

o R

egio

nal

de

Nut

rici

on

ista

s •

1

6

na

red

e p

úblic

a d

e sa

úde

da

cid

ade

de

Go

iân

ia é

de

bai

xa r

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em b

aixa

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ola

rid

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a o

cup

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m

ais

com

um é

“d

o l

ar”

e a

com

po

siçã

o f

amili

ar

méd

ia é

de

3,5

mem

bro

s. A

mai

ori

a d

as p

acie

nte

s n

ão a

pre

sen

tou

os

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res

de

risc

os

gin

eco

lóg

ico

s p

ara

o c

ânce

r d

e m

ama,

sen

do

que

est

a an

ális

e,

em a

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s ca

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po

de

ter

sid

o c

om

pro

met

ida

pel

a au

sên

cia

de

info

rmaç

ões

no

s p

ron

tuár

ios.

Os

fato

res

de

risc

o r

elac

ion

ado

s à

alim

enta

ção

(o

be-

sid

ade

e co

nsu

mo

de

beb

ida

alco

ólic

a) n

ão f

ora

m

rela

tad

os

na

gra

nd

e m

aio

ria

do

s p

ron

tuár

ios

pes

quis

ado

s.

fam

iliar

méd

ia d

e 3,

5 p

esso

as (

DP

= ±

1,6)

. A o

cu-

paç

ão m

ais

com

um e

ntr

e as

pac

ien

tes

foi “

do

lar”

, co

m 4

7,5%

do

to

tal d

a am

ost

ra. C

erca

de

70%

das

p

acie

nte

s ti

nh

am e

sco

lari

dad

e in

feri

or

ao e

nsi

no

fu

nd

amen

tal,

com

méd

ia d

e es

cola

rid

ade

de

6

ano

s (D

P=

± 3,

9).

A r

end

a p

er c

apit

a d

e 6

9,8%

(n

=

82)

da

amo

stra

ap

rese

nta

va-s

e in

feri

or

a um

sa

lári

o m

ínim

o (

SM

), c

om

méd

ia d

e 0,

7 S

M (

DP

=

±0,5

). E

stes

res

ulta

do

s es

tão

co

mp

atív

eis

com

os

rela

tad

os

po

r P

inh

o e

Co

utin

ho

(200

7), e

m e

stud

o

do

per

fil d

e us

uári

as d

e un

idad

es b

ásic

as d

e sa

úde

(n=

681)

, no

qua

l se

con

stat

ou

que

a p

op

ulaç

ão e

ra

form

ada

po

r m

ulh

eres

“d

o la

r” (

50%

), c

om

bai

xa

esco

lari

dad

e, 8

0% c

om

en

sin

o f

und

amen

tal

in-

com

ple

to, e

ren

da

enco

ntr

ada

men

or q

ue 1

SM

per

ca

pit

a. N

a Ta

bel

a 1

estã

o r

elac

ion

adas

var

iáve

is e

as

cat

ego

rias

de

risc

o c

on

sid

erad

as n

este

est

udo

, e

resp

ecti

vas

méd

ias

e fr

eqüê

nci

as.

FAT

OR

DE

RIS

CO

dia

±F

req

nci

a

de

svio

-pa

drã

oa

bso

luta

(n

)re

la�

va

(%

)

Ida

de

no

dia

gn

ós�

co (n

= 1

11

)5

0,7

± 1

2,8

an

os

≥ 5

0 a

no

s5

54

9,5

Ge

sta

çõe

s a

te

rmo

(n

= 1

07

)--

-

Nu

lip

ari

da

de

14

13

,1

Ida

de

da

pri

me

ira

ge

sta

ção

(n

= 6

3)

22

,2 ±

6,4

an

os

≥ 3

0 a

no

s 7

11

,0

Am

am

en

taçã

o (n

= 7

7)

---

o8

10

,4

me

ro d

e e

pis

ód

ios

ab

or�

vo

s (n

= 1

06

)--

-

≥ 1

31

29

,0

Ida

de

da

me

na

rca

(n

= 8

9)

13

,1 ±

1,8

an

os

≤ 1

1 a

no

s1

21

3,5

Ida

de

da

me

no

pa

usa

(n

= 4

2)

47

,8 ±

6,6

an

os

Me

no

pa

usa

ta

rdia

(>

55

an

os)

81

8,6

O

ris

co d

e câ

nce

r se

ap

rese

nta

aum

en-

tad

o e

m s

itua

ções

que

ele

vam

o t

emp

o d

e ex

-p

osi

ção

ao

est

rog

ênio

, co

mo

men

arca

pre

coce

, m

eno

pau

sa t

ard

ia,

não

-am

amen

taçã

o e

pri

mei

ra

ges

taçã

o a

s o

s 30

an

os

(PIN

HO

; C

OU

TIN

HO

, 20

05;

WC

RF;

AIC

R,

2007

). E

m r

elaç

ão a

o u

so d

e co

ntr

acep

tivo

s o

rais

, 31

,5%

das

mul

her

es (

n =

35

) al

egar

am t

er f

eito

uso

de

tais

med

icam

ento

s,

sen

do

que

em

um

ter

ço d

esta

s, e

ste

con

stit

uiu

em f

ato

r d

e ri

sco

(us

o p

or

mai

s d

e ci

nco

an

os)

. A

tera

pia

de

rep

osi

ção

ho

rmo

nal

fo

i ut

iliza

da

po

r p

ouc

as m

ulh

eres

(n =

19)

. Os

con

trac

epti

vos

ora

is

de

estr

og

ênio

são

resp

on

sáve

is p

or u

m p

eque

no

e

tran

sitó

rio

aum

ento

do

risc

o d

e câ

nce

r, e

a t

erap

ia

de

rep

osi

ção

ho

rmo

nal

é c

on

sid

erad

a um

im

po

r-ta

nte

fat

or

de

risc

o d

o c

ânce

r d

e m

ama,

em

bo

ra

se a

cred

ite

que

este

ris

co d

esap

areç

a ap

ós

alg

uns

ano

s d

o t

érm

ino

da

tera

pia

(W

CR

F; A

ICR

, 20

07).

D

ado

s so

bre

ob

esid

ade

esta

vam

dis

po

nív

eis

em

apen

as 2

3 p

ron

tuár

ios

(6 d

esta

s er

am o

bes

as),

o

con

sum

o d

e b

ebid

a al

coó

lica

esta

va r

elat

ado

em

20

pro

ntu

ário

s (4

des

tas

eram

usu

ária

s) e

o t

aba-

gis

mo

fo

i en

con

trad

o e

m 7

1 p

ron

tuár

ios

(des

tas,

24

% e

ram

fum

ante

s).

A o

bes

idad

e e

a in

ges

tão

d

e b

ebid

as

alco

ólic

as

dev

em

ser

inve

stig

adas

em

pac

ien

tes

com

cân

cer

de

mam

a, já

que

est

es

con

stit

uem

os

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res

de

risc

o r

elac

ion

ado

s à

ali-

men

taçã

o m

ais

bem

co

mp

rova

do

s n

a lit

erat

ura

(WC

RF;

AIC

R,

2007

). O

est

adia

men

to d

o c

ânce

r fo

i en

con

trad

o e

m 6

5 d

os

pro

ntu

ário

s p

esqu

isa-

do

s, d

este

s co

nst

ato

u-se

que

ap

roxi

mad

amen

te

60%

ap

rese

nta

vam

a d

oen

ça e

m e

stád

io I

II o

u IV

. O e

stad

iam

ento

do

cân

cer

é um

a in

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ação

m

uito

imp

ort

ante

, po

is s

e sa

be

que

a so

bre

vid

a d

o

pac

ien

te c

om

cân

cer

é re

duz

ida

em e

stád

ios

tar-

dio

s. N

ão h

ouv

e d

ifer

ença

na

mam

a af

etad

a p

elo

nce

r, s

end

o 4

9,5

% n

a m

ama

dir

eita

, e

50,5

%

na

mam

a es

quer

da.

Em

rel

ação

ao

s tr

atam

en-

tos,

57,

8% d

as p

acie

nte

s re

ceb

eram

do

is t

ipo

s o

u m

ais.

Os

trat

amen

tos

mai

s ut

iliza

do

s fo

ram

a

Tab

ela

1. F

reqü

ênci

a d

os

fato

res

de

risc

o a

sso

ciad

os

ao c

ânce

r de

mam

a n

as p

acie

nte

s at

end

idas

no

ser

viço

de

saúd

e (G

oiâ

nia

, 200

7-20

08)

quim

iote

rap

ia, e

m 8

2,6%

das

mul

her

es, e

os

pro

-ce

dim

ento

s ci

rúrg

ico

s fo

ram

ad

ota

do

s em

72,

5%

da

amo

stra

est

udad

a (q

uad

ran

tect

om

ia e

mas

tec-

tom

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O t

rata

men

to c

irúr

gic

o e

m q

uan

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ex-

pre

ssiv

a é

con

diz

ente

co

m a

lite

ratu

ra, s

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o q

ue

Bri

to, P

ort

ela

e V

asco

nce

llos

(200

5) r

elat

aram

que

o

trat

amen

to c

irúr

gic

o fo

i usa

do

em

84,

5% d

e um

a am

ost

ra d

e 31

0 m

ulh

eres

po

rtad

ora

s d

e câ

nce

r d

e m

ama.

Co

ncl

usã

oC

on

clui

-se

que

a m

aio

ria

das

pac

ien

tes

aten

did

as

RE

FER

ÊN

CIA

S•

BR

ITO

, C.;

PO

RT

ELA

, M. C

.; V

AS

CO

NC

ELL

OS

, M. T

. L. A

ssis

tên

cia

on

coló

gic

a p

elo

SU

S a

mul

her

es c

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cân

cer d

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ama

no

Est

ado

do

Rio

de

Jan

eiro

. R

evis

ta d

e S

aúd

e P

úb

lica,

São

Pau

lo, v

. 39,

n. 6

, p. 8

74-8

81, 2

005.

• FE

RR

AZ

, C. B

. S.;

RIB

EIR

O, E

. S. P

erfi

l de

mu

lhe

res

com

nce

r d

e m

am

a a

ten

did

as

no

Pro

gra

ma

de

Ma

sto

log

ia d

o H

osp

ita

l da

s C

lín

ica

s d

a U

FG

. 20

07. 3

5 f.

Tra

bal

ho

de

Co

ncl

usão

de

Cur

so (G

rad

uaçã

o e

m N

utri

ção)

– F

acul

dad

e d

e N

utri

ção

, Un

iver

sid

ade

Fed

eral

de

Go

iás,

Go

iân

ia, 2

007.

• M

INIS

RIO

DA

SA

ÚD

E (B

rasi

l). C

on

tro

le d

o c

ânce

r d

e m

ama:

do

cum

ento

de

con

sen

so. R

io d

e Ja

nei

ro: I

nca

, 200

4. 3

9 p

.•

MIN

IST

ÉR

IO D

A S

DE

(Bra

sil)

. Est

imat

iva

2008

: in

cid

ênci

a d

e câ

nce

r n

o B

rasi

l. R

io d

e Ja

nei

ro: I

NC

A, 2

007.

94

p.

• N

AV

ES

, M. M

. V. D

ieta

e p

reve

nçã

o d

e câ

nce

r. In

: MO

RE

IRA

, E. A

. M.;

CH

IAR

ELL

O, P

. G. A

ten

ção

nu

tric

ion

al: a

bo

rdag

em d

ieto

terá

pic

a em

ad

ult

os.

R

io d

e Ja

nei

ro: G

uan

abar

a K

oo

gan

, cap

.12,

p.1

63-1

71, 2

008.

• P

INH

O, V

. F. S

.; C

OU

TIN

HO

, E. S

. F. R

isk

fact

ors

for

bre

ast

can

cer:

a s

yste

mat

ic r

evie

w o

f stu

die

s w

ith

fem

ale

sam

ple

s am

on

g t

he

gen

eral

po

pul

atio

n

in B

razi

l. C

ader

no

s d

e S

aúd

e P

úb

lica,

Rio

de

Jan

eiro

, v. 2

1, n

. 2, p

. 351

-360

, 200

5.•

PIN

HO

, V. F

. S.;

CO

UT

INH

O, E

. S. F

. Var

iáve

is a

sso

ciad

as a

o c

ânce

r d

e m

ama

em u

suár

ias

de

unid

ades

bás

icas

de

saúd

e. C

ader

no

s d

e S

aúd

e P

úb

lica,

R

io d

e Ja

nei

ro, v

. 23,

n. 5

, p. 1

061-

1069

, 200

7.•

WO

RLD

CA

NC

ER

RE

SE

AR

CH

FU

ND

(W

CR

F). A

ME

RIC

AN

INS

TIT

UT

E F

OR

CA

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ER

RE

SE

AR

CH

(A

ICR

). F

oo

d,

nu

trit

ion

, p

hys

ical

act

ivit

y, a

nd

th

e p

reve

nti

on

of

can

cer:

a g

lob

al p

ersp

ecti

ve. W

ash

ing

ton

, DC

: Am

eric

an In

stit

ute

for C

ance

r R

esea

rch

, 200

7. 5

17 p

.

Page 10: Revista CRN-1, nº 10

Res

ult

ado

s

Os

dad

os

dem

on

stra

ram

a r

eduç

ão s

ig-

nifi

cati

va d

a m

édia

do

VE

T, t

anto

no

s h

om

ens

(-15

3 kc

al) q

uan

to n

as m

ulh

eres

(-10

0 kc

al) e

est

a re

duç

ão c

aló

rica

não

dec

orr

eu d

e d

imin

uiçã

o n

as

po

rçõ

es s

ervi

das

, m

as d

o t

eor

red

uzid

o d

e g

or-

dur

a d

as p

rep

araç

ões

. E

ste

resu

ltad

o c

on

firm

a o

que

ob

serv

ou

Hill

e P

eter

s (F

OS

TE

R;

NO

NA

S,

2004

) d

e qu

e o

s in

div

íduo

s te

nd

em a

co

mer

um

p

eso

co

nst

ante

de

alim

ento

s, s

ejam

est

es a

lto

o

u b

aixo

teo

r d

e g

ord

ura.

A m

édia

do

pes

o d

a re

feiç

ão n

ão a

pre

sen

tou

red

ução

, en

tre

as f

ases

, p

od

end

o d

emo

nst

rar

que

a re

duç

ão d

e g

ord

ura

não

pro

voco

u p

reju

ízo

s n

a ac

eita

ção

do

car

dáp

io.

Os

rest

o-i

ng

estã

o (R

/I) n

as d

uas

fase

s d

a p

esqu

isa

esti

vera

m d

entr

o d

o in

terv

alo

que

ad

mit

e a

liter

a-tu

ra d

e at

é 3%

do

PE

SO

RE

F (V

AZ

, 200

6). E

mb

ora

se

m s

ign

ificâ

nci

a es

tatí

stic

a, p

elo

tes

te d

e LS

D

(p <

0,0

5), a

s av

alia

ções

no

est

ado

nut

rici

on

al d

a cl

ien

tela

dem

on

stra

ram

red

ução

méd

ia n

o p

eso

e

no

IMC

de

ho

men

s (-

2,2%

) e

mul

her

es

(-2,

5%),

qu

e fo

i co

nst

atad

a em

22

do

s 29

ho

men

s em

30

das

32

mul

her

es p

erte

nce

nte

s à

amo

stra

. A m

udan

ça p

ro-

po

sta

re

fle

tiu

e

m

ma

ior

acei

tab

ilid

ade

em to

do

s o

s qu

esit

os

e p

rep

araç

ões

av

alia

das

. Na

2ª f

ase,

a a

ceit

ação

méd

ia e

DP

da

três

pre

par

açõ

es f

oi d

e 81

± 2

4, c

om

red

ução

no

p

erce

ntu

al m

édio

de

reje

ição

que

pas

sou

de

5,1

± 11

par

a 2,

0 ±

4,4,

o q

ue c

orr

esp

on

de

a um

a qu

eda

em m

ais

de

50%

par

a to

do

s o

s cr

itér

ios

aval

iad

os.

A

s n

ota

s m

édia

s d

a 1ª

fas

e, c

orr

esp

on

der

am a

um

co

nce

ito

que

osc

ilou

entr

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nd

ifer

ente

/bo

m

ou

sati

sfei

to”

par

a as

gua

rniç

ões

fri

tas

e ca

rnes

e

de

“bo

m”

par

a ve

get

ais

refo

gad

os.

Na

2ª f

ase,

to

das

as

pre

par

açõ

es o

bti

vera

m c

on

ceit

o c

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es-

po

nd

ente

a “

bo

m o

u sa

tisf

eito

”, c

om

ele

vaçã

o

est

ati

stic

am

en

te s

ign

ifica

nte

em

10

da

s 12

no

tas

méd

ias

de

gua

rniç

ões

fri

tas,

em

11

das

12

no

tas

atri

buí

das

ao

s ve

get

ais

refo

gad

os

e em

9 d

as

12 n

ota

s re

ceb

idas

pel

as c

arn

es.

Est

es r

esul

ta-

do

s re

vela

m q

ue a

red

ução

de

go

rdur

a ef

etua

da

con

ced

eu m

aio

r ac

eita

ção

glo

bal

do

car

dáp

io d

a U

AN

.

risc

o d

e so

bre

pes

o e

ob

esid

ade,

80

ind

ivíd

uos

a fi

m d

e id

en

tifi

car

rela

çõe

s e

ntr

e o

est

ad

o n

utr

icio

-n

al e

o p

adrã

o d

e co

nsu

mo

alim

enta

r p

rati

cad

o.

Os

dad

os

do

co

nsu

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enta

r fo

ram

ob

tid

os

dur

ante

o a

lmo

ço, p

or

mei

o d

a o

bse

rvaç

ão d

iret

a d

a m

on

tag

em d

o p

rato

, co

m o

mét

od

o d

esen

-vo

lvid

o p

or S

ávio

(200

5). A

ava

liaçã

o d

a ac

eita

bili

-d

ade

do

car

dáp

io f

oi a

plic

ada

tan

to à

am

ost

ra d

e in

div

ídu

os

eu

tró

fico

s (n

= 1

15)

com

o à

co

m r

isco

de

sob

rep

eso

ou

ob

esid

ade

(n =

80)

e r

ealiz

ada

atra

vés

da

aplic

ação

de

ques

tio

nár

ios.

Par

a fa

zer

as d

evid

as c

om

par

açõ

es f

ora

m c

riad

os

do

is i

ns-

trum

ento

s, u

m p

ara

a af

eriç

ão d

a ac

eita

bili

dad

e,

men

sura

da

po

r m

eio

de

uma

Esc

ala

Hed

ôn

ica

de

7 p

on

tos.

Ap

ós

o t

érm

ino

da

cole

ta d

os

dad

os

da

1ª f

ase

na

UA

N, o

s fu

nci

on

ário

s d

a U

AN

rec

eber

-am

tre

inam

ento

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assa

ram

a u

tiliz

ar o

s fo

rno

s co

mb

inad

os

inte

ligen

tes.

E

stes

eq

uip

amen

tos

são

do

tad

os

de

pré

-pro

gra

maç

ões

que

via

bili

zam

a

pro

duç

ão d

e al

imen

tos

com

ap

arên

cia

e te

xtur

a d

e fr

itur

as s

em q

ue s

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uso

de

go

rdur

as a

dic

ion

ais.

S

imul

tan

eam

ente

pro

ced

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se a

o d

eslig

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to e

létr

ico

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a fr

itad

eira

ex

iste

nte

e

reti

rad

a d

a m

esm

a d

o a

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bie

nte

d

a

pro

du

ção

, a

fi

m

de

invi

abili

zar

even

tual

in

icia

tiva

in

adve

rtid

a d

e fu

nci

on

ário

s d

a U

AN

, qu

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or

háb

ito

pud

esse

m

reco

rrer

àqu

ele

mét

od

o d

e co

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. As

FTP

s fo

ram

co

nti

nua

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te a

lter

adas

par

a aj

usta

r-se

ao

mo

do

d

e p

rep

aro

à m

edid

a qu

e o

s ca

rdáp

ios

da

2ª f

ase

eram

rea

lizad

os.

Ap

ós

1 an

o d

a av

alia

ção

in

icia

l d

o e

stad

o n

utri

cio

nal

da

amo

stra

e s

ete

(7) m

eses

ap

ós

as m

udan

ças

oco

rrid

as n

o p

roce

sso

pro

du-

tivo

, in

icia

ram

-se

os

pro

ced

imen

tos

de

reav

a-lia

ção

d

a ac

eita

bili

dad

e,

pre

ferê

nci

as/r

ejei

ções

al

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tare

s, d

o c

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sum

o e

do

est

ado

nut

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on

al

da

clie

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la,

real

izad

as p

ela

mes

mo

s in

stru

men

-to

s e

mét

od

os

e am

ost

ra d

e in

div

íduo

s d

a 1ª

fase

. O

s d

ado

s o

bti

do

s fo

ram

tab

ulad

os

e p

area

do

s p

or

mei

o d

o p

rog

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a E

xcel

fo

r W

ind

ow

s e

as

com

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açõ

es d

eter

min

adas

pel

os

per

cen

tuai

s d

e ac

eita

ção

, tes

tes

de

Fisc

her

(p

< 0

,05)

, An

ális

e d

e C

om

po

nen

tes

Pri

nci

pai

s e

An

ális

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e S

egm

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s (C

lust

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P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

Co

nse

lho

Re

gio

na

l de

Nu

tric

ion

ista

s •

1

9

ALI

MEN

TAÇ

ÃO

CO

LETI

VA

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

18

• C

on

selh

o R

eg

ion

al d

e N

utr

icio

nis

tas

PO

R M

AN

GA

BE

IRA

JU

NIO

R, A

ldem

ir

Imp

acto

da

red

uçã

o d

e g

ord

ura

no

pre

par

o d

os

alim

ento

s so

bre

o c

on

sum

o e

a a

ceit

abili

dad

e d

o c

ard

ápio

em

um

a U

AN

Intr

od

uçã

o

A s

oci

edad

e at

ual

vem

exp

erim

enta

nd

o

nas

últ

imas

déc

adas

tra

nsf

orm

açõ

es n

o s

eu m

od

o

de

vid

a e

já s

e d

á co

nta

de

que

mui

tas

des

tas

tro

uxer

am c

on

seqü

ênci

as in

des

ejáv

eis

a d

iver

sos

asp

ecto

s d

a vi

da

hum

ana,

pri

nci

pal

men

te s

ob

re

saúd

e d

as p

op

ulaç

ões

urb

anas

(D

RE

WN

OW

SK

I et

al.,

19

97;

PO

PK

IN,

2002

). E

stas

ad

apta

ções

p

rovo

cara

m d

esen

caix

es s

oci

ais

e in

adeq

uaçõ

es

de

háb

ito

s, o

s qu

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pre

cisa

m s

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om

pat

ívei

s co

m o

no

vo r

itm

o d

e vi

da

a qu

e es

tá s

ubm

etid

o

o

ho

mem

m

od

ern

o

(LA

HLO

U,

1996

; P

OP

KIN

, 19

98

). A

tua

lme

nte

, o

s p

rofi

ssio

na

is d

e s

de

com

pre

end

em m

elh

or

a co

mp

lexi

dad

e d

o p

ro-

ble

ma

e co

nsi

der

am q

ue a

res

olu

ção

não

po

de

ser

abo

rdad

a co

m a

ções

sim

plis

tas

ou

iso

lad

as,

em

ra

zão

da

s in

úm

era

s va

riá

veis

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ificu

lda

de

s d

o

coti

dia

no

mo

der

no

. C

om

a o

cid

enta

lizaç

ão d

os

háb

ito

s al

imen

tare

s, c

arac

teri

zad

a p

ela

ofe

rta

ili-

mit

ada

de

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ento

s b

arat

os,

pal

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prá

tico

s e

de

alta

co

nce

ntr

ação

en

erg

étic

a e

um m

od

o d

e vi

da

que

imp

õe

à m

aio

ria

um s

eden

tari

smo

cre

s-ce

nte

, cuj

a p

ráti

ca d

a at

ivid

ade

físi

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as g

ran

des

ci

da

de

s ca

da

ve

z m

ais

difi

cult

ad

a (

HIL

L;

PE

TE

RS

,

1998

) te

m s

e um

co

nte

xto

, qu

e p

arec

e te

r si

do

b

em

de

fin

ido

po

r Ge

org

e B

ray

“a

ge

tica

ca

rre

ga

a ar

ma

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am

bie

nte

ap

erta

o g

atilh

o”.

Ob

jeti

vo:

O o

bje

tivo

de

ste

est

ud

o f

oi

veri

fica

r va

ria

çõe

s n

o

con

sum

o a

limen

tar,

no

est

ado

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rici

on

al e

na

acei

bili

dad

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a cl

ien

tela

, ca

tiva

a u

m r

esta

uran

te

auto

-ser

viço

, an

tes

e ap

ós

a ex

clus

ão d

e p

rep

ara-

ções

fri

tas

e a

red

ução

do

teo

r lip

ídic

o d

as p

rep

a-ra

ções

do

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dáp

io.

Met

od

olo

gia

O

est

udo

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arac

teri

zad

o c

om

o l

on

git

u-d

inal

de

inte

rven

ção

(P

ER

EIR

A, 2

001,

280

p), c

om

14

mes

es.

A U

nid

ade

de

Alim

enta

ção

e N

utri

ção

UA

N, s

ede

da

pes

quis

a é

con

sid

erad

a d

e g

ran

de

po

rte

(BR

AS

IL,

199

9) e

exe

cuta

car

dáp

io p

adrã

o

méd

io (T

EIX

EIR

A, 2

006)

. A a

mo

stra

foi c

on

stit

uíd

a d

e cl

ien

tes

cati

vos

(4 a

5 r

efei

ções

do

tip

o a

lmo

ço

na

UA

N p

or

sem

ana)

, se

gm

enta

da

em g

rup

o d

e e

utr

ófi

cos

(IM

C <

24

,9)

e o

utr

o d

e in

div

ídu

os

com

risc

o d

e so

bre

pes

o e

ob

esid

ade

(IM

C >

25)

, su

b-

div

idid

os

ain

da

po

r g

êner

o e

m c

ada

um d

os

gru

-p

os.

A a

mo

stra

de

ind

ivíd

uos,

ass

im c

om

o t

od

a cl

ien

tela

da

UA

N, a

o lo

ng

o d

e to

da

pes

quis

a, n

ão

rece

be

u q

ua

lqu

er

info

rma

ção

qu

e l

he

s fi

zess

em

con

hec

er o

s p

rop

ósi

tos

de

elim

inaç

ão d

as p

rep

a-ra

ções

fri

tas

do

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dáp

io,

de

red

ução

no

teo

r d

e lip

ídio

s d

as p

rep

araç

ões

ou

da

utili

zaçã

o d

e fo

rno

s co

mb

inad

os

na

pro

duç

ão.

Fora

m s

elec

ion

ado

s,

pa

ra a

fase

, 11

5 in

div

ídu

os

eu

tró

fico

s e

80

co

m

risc

o d

e s

ob

rep

eso

e o

be

sid

ad

e,

con

fig

ura

nd

o-s

e

em c

erca

de

20%

da

po

pul

ação

usu

ária

do

res

tau-

ran

te. F

ora

m d

esen

volv

idas

, na

pri

mei

ra f

ase

159

Fich

s Té

cnic

as d

e P

rep

araç

ão (

FTP

s),

refe

ren

te

a to

das

as

pre

par

açõ

es q

ue u

tiliz

asse

m ó

leo

de

adiç

ão, m

arg

arin

a o

u m

ante

iga

no

pre

par

o. N

esta

fa

se,

fora

m e

xecu

tad

as c

on

form

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prá

tica

do

s fu

nci

on

ário

s d

a U

AN

. A

s av

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ções

de

con

sum

o

fora

m f

eita

s so

bre

a a

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stra

de

ind

ivíd

uos

com

“”

os in

div

íduo

s te

nde

ma

co

me

r um

pe

soc

ons

tant

e d

e a

lime

nto

s

Page 11: Revista CRN-1, nº 10

P R

Ê M

I O

C

I E

N T

Í F

I C O

20

• C

on

selh

o R

eg

ion

al d

e N

utr

icio

nis

tas

RE

FER

ÊN

CIA

S•

BR

AS

IL.

Min

isté

rio

do

Tra

bal

ho

e E

mp

reg

o.

Pro

gra

ma

de

Alim

enta

ção

do

Tra

bal

had

or.

Po

rte

das

Un

idad

es d

e A

li-m

enta

ção

e N

utri

ção

, 199

9.•

DR

EW

NO

WS

KI,

A. W

hy

do

we

like

fa

t? J

ou

rnal

of

the

Am

eric

an D

iete

tic

Ass

oci

atio

n, v

. 97,

n. 7

(Sup

pl.)

p. S

58-S

62,

1997

.•

FOS

TE

R, G

. D.;

NO

NA

S, C

. A. M

anag

ing

ob

esit

y: a

clin

ical

gui

de.

Ed

s. A

mer

ican

Jo

urn

al o

f Die

teti

c A

sso

ciat

ion

, 200

4.

247p

.•

HIL

L, J

. O.;

PE

TE

RS

, J.

C.

En

viro

nm

enta

l Co

ntr

ibut

ion

s to

th

e o

bes

ity

epid

emic

. S

cien

ce,

v. 2

80,

p.

1371

-137

4, M

ay

1998

.•

LAH

LOU

, S.

Cu

isin

on

s la

rep

rése

nta

tio

n s

oci

ale.

In:

FIS

CH

LER

C.

Pen

sée

mag

ique

et

alim

enta

tio

n a

ujo

urd

’hui

. Ca-

hie

rs d

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bse

rvat

oir

e d

e l’H

arm

on

ie A

limen

tair

e, P

aris

, n. 5

, p. 1

0-17

, 199

6.•

PE

RE

IRA

, M. G

. Ep

idem

iolo

gia

Teo

ria

e P

ráti

ca. R

io d

e Ja

nei

ro: E

d. G

uan

abar

a, 2

001.

596

p.

• P

OP

KIN

, B

. M

; D

OA

K, C

. M

. T

he

ob

esit

y ep

idem

ic is

a w

orl

dw

ide

ph

eno

men

om

. N

utri

tio

n R

evie

ws,

v.

56,

n.

4, p

. 10

6-11

4, 1

998.

• P

OP

KIN

, B

. M

. A

n o

verv

iew

on

th

e n

utr

itio

n t

ran

siti

on

an

d i

ts h

ealt

h i

mp

licat

ion

: th

e B

ella

gio

mee

tin

g P

ub

lic

Hea

th N

utr

itio

n. P

ub

lic H

ealt

h N

utr

itio

n, v

. 5(1

), p

. 93-

103,

200

2.•

TE

IXE

IRA

, S. M

. F. G

.; O

LIV

EIR

A, Z

. M. C

. de;

RE

GO

, J. C

. de;

BIS

CO

NT

INI,

T. M

. B. A

dm

inis

traç

ão a

plic

ada

às u

nid

ades

d

e al

imen

taçã

o e

nu

triç

ão. S

ão P

aulo

: Ath

eneu

, 200

0. 2

19p

.•

VA

Z, C

. S. R

esta

ura

nte

s co

ntr

ola

nd

o c

ust

os

e au

men

tan

do

lucr

os.

Bra

sília

(DF)

, 200

6. 1

96p

.

Co

ncl

usõ

esA

red

ução

de

go

rdur

a n

o p

rep

aro

e a

elim

ina-

ção

das

fri

tura

s em

óle

o d

o c

ard

ápio

, p

or

mei

o

da

adap

taçã

o d

e re

ceit

as e

uti

lizaç

ão d

e fo

rno

s co

mb

inad

os

pro

gra

máv

eis,

res

ulta

ram

em

au-

men

to d

a ac

eita

bili

dad

e em

to

do

s o

s it

ens

do

ca

rdáp

io e

res

ulto

u em

dim

inui

ção

no

VE

T d

as

refe

içõ

es,

sem

dim

inui

ção

na

po

rção

ser

vid

a.

A a

mo

stra

mo

nit

ora

da

apre

sen

tou

red

ução

de

pes

o,

a qu

al n

ão f

oi

atri

buí

da

esta

tist

icam

ente

à

red

ução

de

go

rdur

a ef

etua

da

na

pro

duç

ão. O

se

tor

de

alim

enta

ção

co

leti

va d

eve

ser

alvo

de

inic

iati

vas

que

vise

m à

red

ução

de

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rdur

a d

as

pre

par

açõ

es e

que

ad

e-qu

em o

pad

rão

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enta

r d

os

card

ápio

s o

fere

ci-d

os

no

s re

stau

ran

tes

e la

n-

cho

net

es,

ten

do

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vis

ta q

ue m

edid

as c

om

est

a p

od

em c

on

trib

uir

par

a a

saúd

e co

leti

va e

co

m

efei

to p

ara

red

ução

do

s g

asto

s d

as e

mp

resa

s e

do

Est

ado

co

m t

rata

men

to d

as d

oen

ças

crô

nic

as

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cio

nad

as a

o s

ob

rep

eso

e o

bes

idad

e. C

om

o r

e-su

ltad

o n

ão e

sper

ado

, elim

i-n

aram

-se

os

resí

duo

s d

e ó

leo

s ve

get

ais

da

UA

N q

ue, n

a 1ª

fase

, era

m d

a o

rdem

de

cerc

a 40

0 lit

ros

po

r m

ês, p

ara

não

mai

s h

aver

res

íduo

s ap

ós

a ex

clus

ão d

as f

ritu

ras

em

óle

o d

e im

ersã

o.

Page 12: Revista CRN-1, nº 10

MA

TO G

ROSS

O

A D

eleg

acia

do

CR

N-1

em

Mat

o G

ross

o t

em p

arti

cip

ado

de

vári

as a

ções

rel

acio

nad

as a

os

nut

rici

on

ista

s. A

co

nse

lhei

ra d

eleg

ada,

Vân

ia V

arin

i, p

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cip

ou

de

reun

ião

co

nju

nta

en

tre

o d

epu-

tad

o G

uilh

erm

e M

aluf

e r

epre

sen

tan

tes

de

Co

nse

lho

s d

e C

lass

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Sin

dic

ato

s d

e ca

teg

ori

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ea

de

sa

úd

e p

ara

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bo

raçã

o d

e m

an

ife

sto

co

ntr

ári

o a

o c

on

tem

pla

ção

de

va

ga

s p

ara

pro

fiss

ion

ais

no

co

ncu

rso

a s

er r

ealiz

ado

pel

o g

ove

rno

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adua

l. O

ref

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o d

ocu

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to f

oi p

roto

cola

do

jun

to a

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Min

isté

rio

Púb

lico

Est

adua

l.

O D

ia d

o N

utri

cio

nis

ta fo

i mar

cad

o p

or m

ais

um e

ven

to p

rom

ovi

do

pel

o C

RN

-1/ M

T e

m p

arce

-ri

a co

m a

Un

iver

sid

ade

de

Cui

abá

(Un

ic) e

Un

iver

sid

ade

Fed

eral

de

Mat

o G

ross

o (U

FMT

). O

en

con

tro

co

nto

u co

m a

par

tici

paç

ão d

e P

aula

Rib

eiro

, que

min

istr

ou

o m

ini-

curs

o “

Atu

ação

do

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rici

on

ista

co

mo

Per

sona

l Die

ter”

e d

e V

erô

nic

a G

inan

i co

m o

tem

a “N

utri

ção

e a

Gas

tro

no

mia

”. A

pre

sid

ente

d

o C

RN

-1, S

imo

ne

Ro

cha,

est

eve

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sen

te n

o e

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exp

lan

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sob

re a

s at

ivid

ades

a s

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des

en-

volv

idas

pel

o C

on

selh

o a

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a es

te a

no

.

O C

RN

-1/M

T re

aliz

ou

inte

rio

riza

çõe

s p

ara

fisc

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açã

o n

os

mu

nic

ípio

s d

e S

orr

iso

, No

va M

utu

m

e R

on

do

po

lis. A

lém

des

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visi

tas,

rep

rese

nta

nte

s d

a D

eleg

acia

est

iver

am p

rese

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s em

reu

niã

o

real

izad

a p

elo

Co

nse

lho

Mun

icip

al d

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aúd

e d

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par

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iscu

tir s

ob

re a

inse

rção

do

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ista

n

a e

qu

ipe

do

Na

sf.

Em

Cu

iab

á,

a c

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a T

ân

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uin

tella

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na

Lu

iza

Tro

vo p

art

icip

ara

m

da

sem

ana

da

alim

enta

ção

pro

mo

vid

a p

ela

Sec

reta

ria

Est

adua

l de

Saú

de,

co

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rep

rese

nta

nte

s d

o

CR

N-1

.

O C

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o R

egio

nal

fo

i co

nvi

dad

o a

par

tici

par

das

dis

cuss

ões

so

bre

o P

lan

o d

e C

arg

os,

Car

-re

ira

s e

Sa

lári

os

(PC

CS

) p

ara

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pro

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ion

ais

da

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úd

e d

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un

icíp

io d

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uia

, e

se

dis

po

nib

ilizo

u a

au

xilia

r n

a a

rtic

ula

ção

do

s p

rofi

ssio

na

is q

ue

atu

am

jun

to à

Se

cre

tari

a, u

ma

ve

z q

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om

pe

te a

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Co

nse

lho

man

ifes

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se s

ob

re o

tem

a n

em a

pro

var

as d

elib

eraç

ões

.

N O

T Í

C I

A S

Co

nse

lho

Re

gio

na

l de

Nu

tric

ion

ista

s •

2

3

ESTA

DO

S

MED

ICA

MEN

TOS

MA

IS B

ARA

TOS

PARA

NUT

RIC

ION

ISTA

S

O

CR

N-1

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Page 13: Revista CRN-1, nº 10

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do

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do

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Page 14: Revista CRN-1, nº 10

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27

Page 15: Revista CRN-1, nº 10