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Reparação e Diagnóstico de FreioTreinamento Técnico
Global Training - The finest automotive learning
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Principio da física
Atualmente todos os veículos devem ter sistemas de freio que estejam realmente de acordo com as exigências legais de segurança.O propósito destes sistemas de freio é o seguinte:- Reduzir a velocidade do veículo- Parar o veículo- Manter o veículo estacionado- Manter a velocidade constante em descidas íngremesA performance da frenagem do caminhão é normalmente dez vezes maior que a performance do motor.Quando os freios do veículo são acionados, a energia cinética do mesmo é convertida em energia térmica.O aquecimento é inevitável e deve ser considerado crítico se for excessivo, a ponto de reduzir significantemente ou mesmo eliminar a ação dafrenagem (falha do freio).O tipo de aquecimento gerado no freio do veículo depende essencialmente de dois fatores:- Massa do veículo
Um veículo duas vezes maior que outro irá requerer duas vezes mais energia no freio. Será produzido um aquecimento duas vezes maior.- Velocidade do veículo
Dobrando a velocidade, será necessário quatro vezes mais energia de frenagem e portanto, produzirá um aquecimento quatro vezes maior.Este aquecimento é produzido pelo atrito (fricção) entre:- Lona e tambor de freio
- Condições dos pneus e estradas
Com a finalidade de gerar o atrito desejado, as lonas ou pastilhas devem ser pressionadas contra as superfícies dos tambores ou discos.Para esta situação, requer-se uma força denominada “Força F .
Introdução
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Os fabricantes original dos componentes dos sistemas de freio pneumático para veículos comerciais, fabrica dentre outros os cilindros de freio,cuja função é fornecer a força de frenagem necessária para parar o veículo com segurança.
A força F liberada pelo cilindro é gerada através da entrada do ar comprimido gerando uma (pressão P), que atua contra a superfície A do pistão.
Força = Área x PressãoF = A x PTecnicamente, a pressão é sempre expressa na unidade “bar”1 bar = 10N cm²
Exemplo:Em uma superfície de 155 cm² (cilindro 24”) aplicada uma pressão de 60 N, o cálculo da força F será a seguinte:
F = P x AF = 60 N x 155 cm² = 9300 N (força na alavanca do freio)
cm²O cálculo acima mostra que a força gerada é transferida para os cilindros de freio das rodas do veículo, toda vez que ocorrer umafrenagem. O ar comprimido armazenado nos reservatórios de ar é utilizado como energia para atuar os componentes dos sistemas defreio durante esse processo.
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Pressão =
Força
Área 20 Kgf
10 cm²100 cm²
A=80cm
B=4cm
Relação A/B=20:1
F = 400 Kgf
P=40 bar
4000 Kgf
P A
F
PressãoPressão
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Reparação e Diagnóstico de Freio 6 Global Training
Relação : Pressão / Área
8 bar
8 bar
6 bar
8 bar
8 bar
8 bar 8 bar
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Freio de serviçoO freio de serviço pode ser utilizado tanto para reduzir a velocidade do veículo quando para parálo.A atuação da válvula pedal é continua e agenos freios das rodas.
Freio de estacionamentoO propósito do freio de estacionamento (válvula de freio de mão) é manter o veículo estacionado com segurança, mesmo em condições de acliveou declive de pista acentuados.
Deve ser totalmente eficaz mesmo quando a energia pneumática falhar. Por esta razão, deve agir mecanicamente (através de molas), acionandoos freios das rodas do veículo.
Freio de emergênciaO sistema de frenagem de emergência deve substituir a tarefa do freio de serviço quando houver falhas no mesmo.Tanto o circuito de freio de serviço (dianteiro/traseiro) pode ser utilizado como um sistema de frenagem de emergência quanto o sistema de freiode estacionamento.Neste último caso, a válvula de freio de estacionamento deve possuir o sistema de acionamento gradual.
Freio motor/top brakeSistema auxiliar de frenagem que atua diretamente no motor para reduzir a velocidade do veiculo sem a utilização do freio de serviço
RetarderO retarder (3º freio) permite ao motorista reduzir a velocidade do veículo sem a utilização dos sistemas de frenagens convencionais.
Sistema de atuação de freio por tipo de energia utilizada- Sistema de Frenagem Manual:
Este sistema é usado principalmente em carros de passeio e motocicletas. O acionamento do sistema de freio é feito através de força muscular,transmitida hidraulicamente ou mecanicamente ao freio das rodas.- Sistema de Frenagem de Força-Assistida:Estes sistemas são utilizados em carros de passeio e veículos comerciais leves. O componente denominado “servo freio” atua como força auxiliarsobre o ar comprimido, vácuo ou fluido hidráulico.No caso de falha da fonte de força auxiliar, o veículo pode ainda ser parado com segurança utilizando-se somente a força muscular. Porém, istorequer uma força muscular muito maior.
Sistema de atuação de freio
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A norma DIN ISO 6786 tem sido aplicada desde 1981 com a finalidade de identificar os pórticos das válvulas, cilindros, que equipam os veículoscom sistemas de freio pneumático.As características essenciais para identificação dos pórticos desses produtos são as seguintes:- identificação através de números e não por letras. A intenção é evitar a interpretação errada das letras, como por exemplo em paísesestrangeiros.- os números utilizados para identificar os pórticos devem fornecer alguma informação quanto a função daquele pórtico no produto e no sistemade freio.As identificações consistem de números compreendidos no máximo de dois dígitos. O primeiro dígito se refere a:
Nº 1 Entrada/AlimentaçãoNº 2 SaidaNº 3 Descarga/ExaustãoNº 4 Sinal/Piloto/Comando
Um segundo dígito deve ser utilizado sempre quando houver vários pórticos com a mesma aplicação, como por exemplo várias saídas.O mesmo deve iniciar em 1 e ser usado consecutivamente, por exemplo, 21, 22, 23, etc.As numerações devem ser feitas próximas aos pórticos dos produtos e são também aplicadas em outros sistemas de freio, por exemplo nosistema de freio hidráulico.
Numeração dos pórticos dos componentes
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Reparação e Diagnóstico de Freio 9 Global Training
Numeração normalizada de identificação dos componentes nos esquemas
1.01 Compressor2.01 Regulador de pressão com tomadas de entrada e saída com conexão de comando2.02 Regulador de pressão com tomadas de entrada e saída2.03 Regulador de pressão3.01 Dispositivo anticongelante3.02 Bomba protetora de dois circuitos4.01 Válvula protetora de dois circuitos
4.02 Válvula protetora de três circuitos4.03 Válvula protetora de quatro circuitos (5 conexões)4.04 Válvula protetora de quatro circuitos (7 conexões)5.01a Reservatório de ar comprimido – circuito 15.01b Reservatório de ar comprimido – circuito 25.01c Reservatório de ar comprimido do freio do reboque5.01d Reservatório de ar comprimido (reservatório regenerativo)6.01 Válvula de drenagem de acionamento manual (separador de água)
6.02 Válvula de drenagem automática (separador de água)6.04 Secador de ar com regulador de pressão integrado6.05 Secador de ar7.01 Válvula de seqüência (alívio) com retorno7.02 Válvula de seqüência (alívio) com retorno limitado7.03 Válvula de seqüência (alívio) sem retorno8.01 Válvula de retenção8.02 Válvula de retenção com mola
8.04 Válvula de retenção com retorno limitado8.05 Válvula de retenção hidráulica com retorno limitado (válvula de pressão residual)9.01 Luz de controle vermelha (indicadora)9.02 Luz de controle branca (indicadora)9.03 Luz de controle do freio (indicadora)9.04 Luz de controle verde (indicadora)9.05 Luz de controle amarela (indicadora)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 10 Global Training
10 Interruptor elétrico da limitação de rotações10.01 Desconector, Interruptor eletropneumático (desconecta com aumento de pressão)10.02 Conector, Interruptor eletropneumático (conecta com aumento de pressão)
10.03 Interruptor de pressão diferencial11.01 Manômetro simples11.02 Manômetro duplo12.03 Sensor de vareta12.04 Sensor de pressão13.01 Válvula de pedal do freio de serviço de um circuito13.02 Válvula de pedal do freio de serviço de dois circuitos14.01 Válvula manual do freio de estacionamento
14.02 Válvula manual do freio de estacionamento com posição de teste15.01 Válvula manual do freio com dispositivo (anti-efeito L) do teste de freio do reboque15.03 Válvula para engate da árvore da tomada de força16.01 Válvula relé16.03 Válvula relé com acionamento adicional por alavanca16.06 Válvula hidropneumática de comando do reboque17.01 Válvula de comando do reboque de 1 circuito18.01 Válvula distribuidora de comando do reboque
18.04 Válvula distribuidora de comando do reboque (LKW-CE)18.05 Válvula distribuidora de comando do reboque (SZM-CE)19 Pinça fixa (cilindro gêmeo do freio da roda)19.01 Cilindro hidráulico transmissor de pressão de um circuito19.02 Cilindro hidráulico receptor de pressão de um circuito19.03 Cilindro hidráulico transmissor de pressão de dois circuitos19.05 Cilindro da roda (receptor de pressão)19.20 Amplificador da embreagem
20.01 Cilindro pneumático de ação simples20.02 Cilindro pneumático de diafragma de ação simples20.03 Cilindro pneumático pré-tensionado de dois circuitos20.04 Cilindro pneumático com mola acumuladora, do regulador de rotação do motor20.04a Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tração nas quatro rodas20.05 Cilindro pneumático com mola acumuladora, do freio de estacionamento20.05a Cilindro pneumático pré-tensionado, de um circuito
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Reparação e Diagnóstico de Freio 11 Global Training
20.05b Cilindro pneumático com mola acumuladora, detente (trava ou engate)20.05c Cilindro pneumático com mola acumuladora para válvula de comando do reboque com acionamento hidráulico20.05d Cilindro pneumático com mola acumuladora, acoplamento da árvore da tomanda de força
20.05e Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tração nas quatro rodas20.05f Cilindro pneumático com mola acumuladora, do bloqueio do diferencial20.05g Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tomada de força20.05h Cilindro pneumático com mola acumuladora, do freio motor20.05i Cilindro pneumático com mola acumuladora, do bloqueio da marcha à ré à frente20.05j Cilindro pneumático com mola acumuladora, da parada do motor21.01 Cilindro pneumático com êmbolo de dupla ação com duas hastes21.02 Cilindro pneumático com êmbolo de dupla ação com uma haste
24.02 Válvula de pressão proporcional25.01 Válvula reguladora de pressão (pneumática)25.04 Válvula reguladora de pressão (hidráulica)25.07 Válvula limitadora de pressão (hidráulica)26.01 Regulador automático da força de frenagem em função de carga (pneumático)26.03 Regulador automático da força de frenagem em função de carga (hidráulico)26.05 Regulador automático da força de frenagem em função de carga com conexão de comando26.08 Regulador automático da força de frenagem em função de carga, exc. em tandem
27.01 Conjunto amplificador da pressão de circuito simples27.07 Conjunto amplificador da pressão, circuito simples com cilindro reforçador auxiliar28.01 Válvula seletora de duas vias (bidirecional)28.02 Válvula seletora de despressurização (exaustão rápida)28.03 Válvula seletora de tensão inicial30.01 Válvula limitadora de pressão, da pressurização dos agregados30.03 Válvula limitadora de pressão, com segurança de pressão30.04 Válvula limitadora de pressão (hidráulica)
31.01 Módulo de comando ABS31.05 Unidade hidráulica ABS32.01 Válvula de 4/3 vias, da tração nas quatro rodas e bloqueio do diferencial33.01a Válvula de 3/2 vias, do bloqueio de marcha à ré e à frente33.01b Válvula de 3/2 vias, da trava de segurança do banco giratório33.01d Válvula de 3/2 vias, do bloqueio do diferencial33.01e Válvula de 3/2 vias, do limitador de rotação do motor
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Reparação e Diagnóstico de Freio 12 Global Training
33.01f Válvula de 3/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias33.01g Válvula de 3/2 vias, da tomada de força lateral33.01h Válvula de 3/2 vias, do freio motor
33.01i Válvula de 3/2 vias, do grupo de velocidades intermediárias na árvore seletora de velocidades reduzidas33.01k Válvula de 3/2 vias, de comando do freio de estacionamento33.01l Válvula de 3/2 vias, da regulagem do motor33.01m Válvula de 3/2 vias, da inversão de operação. Só para operação com reboque33.01n Válvula de 3/2 vias, do freio de estacionamento nas quatro rodas33.01o Válvula de 3/2 vias, da árvore de tomada de força33.01p Válvula de 3/2 vias, da desativação do ABS33.01q Válvula de 3/2 vias, do freio motor e do freio de serviço
33.01r Válvula de 3/2 vias, do RDRA34.01 Reservatório hidráulico35.01 Bocal de engate de dois circuitos35.02 Bocal de engate de dois circuitos – reserva (Emergência)35.03 Bocal de engate de dois circuitos – freio (Serviço)35.04 Bocal de engate de dois circuitos – reserva35.05 Bocal de engate de um circuito35.07 Acoplamento de desconexão rápida RDRA
35.09 Bocal de engate de um circuito com válvula de 2/2 vias36 Filtro central de exaustão (descarga)36.01 Filtro de linha38.02 Tomada de teste, pneumática38.03 Tomada de teste, hidráulica39.01 Sangrador para circuitos hidráulicos39.02 Silenciador40.03 Válvula estranguladora (na tubulação de poliamida)
45.01a Válvula reguladora eletromagnética do ABS45.01b Válvula de 2/2 vias, RDRA45.03 Válvula de 2/2 vias, com estrangulador (válvula de ruptura)45.09 Válvula de 2/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias15.10 Válvula de 2/2 vias, do conjunto das planetárias45b Válvula de 2/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias
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Reparação e Diagnóstico de Freio 13 Global Training
Circuito de freios 710
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Reparação e Diagnóstico de Freio 14 Global Training
Circuito de freios 715C
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Reparação e Diagnóstico de Freio 15 Global Training
Circuito de freios 915C
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Reparação e Diagnóstico de Freio 16 Global Training
Circuito de freios 1620
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Reparação e Diagnóstico de Freio 17 Global Training
Circuito de freios para cavalo mecânico 4x2
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Reparação e Diagnóstico de Freio 18 Global Training
Circuito de freios para cavalo mecânico 6x2
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Reparação e Diagnóstico de Freio 19 Global Training
Circuito de freios para cavalo mecânico 6x4
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Reparação e Diagnóstico de Freio 20 Global Training
Circuito de freios para caminhões tipo plataforma 6x4
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Reparação e Diagnóstico de Freio 21 Global Training
Circuito de freios para veículos OF
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Reparação e Diagnóstico de Freio 22 Global Training
Circuito de freios para O-500 4x2
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Reparação e Diagnóstico de Freio 23 Global Training
Circuito de freios para O-500 6x2
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Reparação e Diagnóstico de Freio 24 Global Training
Circuito de freios para O-500 articulado
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Reparação e Diagnóstico de Freio 25 Global Training
Circuito para suspensão do O-500 articulado
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Reparação e Diagnóstico de Freio 26 Global Training
Certificar-se de que a caixa de mudanças esteja na posição neutra.
Funcionar o motor até obter a pressão de trabalho no sistema pneumático do freio.
Calçar as rodas do veículo e soltar o freio de estacionamento.
Medir o curso (a) da haste do cilindro entre a posição de freio solto e totalmente
aplicado.Se o curso ultrapassar os valores será indicação de mau funcionamento do reguladorautomático de freio, devendo o mesmo ser removido para reparo ou substituição.
Pressão de trabalho 10 bar
Curso da haste do cilindroÔnibus Caminhão
eixo dianteiro 26 – 41mm 15 - 30 mmeixo traseiro 26 – 41mm 20 - 35 mm
Regulador automático de freio: medir o curso das hastes do cilindro
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Reparação e Diagnóstico de Freio 27 Global Training
Obs. Caso haja indícios de mau funcionamento do regulador automático por
instalação incorreta como por exemplo, desgaste prematuro das guarnições, efetuar umcontrole como segue:
1 Funcionar o motor até o sistema pneumático do freio atingir a pressão de abertura.
2 Calçar as rodas e soltar o freio de estacionamento.
3 Suspender o veículo e girar o parafuso de regulagem mecânica (4) no sentido horárioaté travar as rodas, a seguir, retornar o mesmo uma volta no sentido anti-horário. Aroda deve girar livremente.
4 Soltar o parafuso (2)
5 Forçar a alavanca (3) no sentido da seta (gravada na alavanca do regulador) até que a mesma encontre resistência, isto é, encoste no
batente interno do regulador.6 Para evitar tensões na alavanca (3), caso ela fique afastada do suporte, deve-se compensar a diferença com arruelas colocadas entre a
alavanca (3) e o suporte.
7 Apertar o parafuso (2) com o torque prescrito.
8 Acionar várias vezes o pedal do freio e comprovar o funcionamento automático do regulador. A cada acionamento do pedal deverácorresponde um pequeno giro no sentido horário do parafuso de regulagem mecânica (4). Ao atingir a folga prescrita entre as guarnições e
o tambor de freio, o parafuso (4) cessará de girar.
9 Acionar mais algumas vezes o pedal do freio e comprovar a livre rotação das rodas.
10 Executar as operações de controle em todas as rodas.
Ajuste da alavanca do regulador do freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 28 Global Training
Obs. A regulagem das sapatas deve ser efetuada com os tambores de freio frios.
1 - Funcionar o motor até obter, no sistema pneumático de freio a pressão de trabalho.
2 - Calçar as rodas do veículo soltar o freio de estacionamento.
3 - Suspender o veículo pelo eixo dianteiro até que as rodas fiquem livres do solo.Obs. Não suspender o veículo pelo centro da viga do eixo dianteiro ou pela carcaça dodiferencial, principalmente se o veículo estiver carregado ou quando equipado comequipamentos especiais cujo peso é consideravelmente elevado mesmo com o veículo semcarga.
4 - Girar o parafuso de regulagem (1) no sentido horário até que a roda não possa mais ser girada manualmente. Em seguida retornar de 1/3 a1/2 volta o parafuso permetindo que a roda gire livremente.
5 - Efetuar a mesma regulagem nas outras rodas observando para que nas rodas do eixo traseiro o freio de estacionamento não estejaexercendo ação.Obs. Estando o freio corretamente regulado, a folga entre as guarnições e o tambor deverá ser conforme o valor prescrito, podendo ser verificadacom um calibrador de lâminas através dos orifícios de inspeção.
6 - Após concluir a regulagem, baixar o veículo e efetuar um percurso de prova. Ao percorrer um curto trajeto sem acionar o freio, os tamboresnão deverão se aquecerem.
1 Parafuso de regulagem
Folga entre a guarnição e o tambor de freio - 0,7 mmPressão de trabalho - 10 bar
Regulagem das sapatas de freio: com reguladores mecânicos de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 29 Global Training
Desencaixar a capa protetora dos orifícios de inspeção, e verificar a espessura dasguarnições primárias e secundárias.Quando o desgaste atingir o ressalto lateral da guarnição a sua espessura já está nolimite máximo de desgaste.Espessura mínima das guarnições de freio.Se o limite de desgaste for atingido mesmo que seja em uma só guarnição, todas elasdevem ser substituídas.
Espessura mínima das guarnições de freio 5,5 mm
Freio a disco1 Pastilha do freio2 Carcaça da pastilha de freio3 Bucha guia fixa4 Bucha guia (borracha)5 Indicador elétrico de desgaste A Espessura mínima da pastilhaB Espessura total da pastilha
C Situação novaD Situação em que o exame dos discos e pastilhas do freio devem ser executados com rodas desmontadas
Verificar o desgaste das pastilhas e lonas de freios
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Reparação e Diagnóstico de Freio 30 Global Training
Fazer a verificação de desgaste das guarnições de freio através do painel de instrumentos (veículos equipados com indicador elétrico) e porexame mecânico.
1 Verificar saliência (C) da bucha guia fixa (3) comparando com a bucha guia (borracha) (2) em cada uma das rodas.Obs. Se não houver saliência (A) chegou ao limite de desgaste (d).Esta verificação indica um controle aproximado. Se essa saliência for menor de 4,5 mm, por motivo de segurança fazer um controle físico,retirando as rodas.
Espessura mínima do revestimento da pastilha Se necessário, substituir as pastilhas de freioEspessura total do revestimento
Espessura mínima do revestimento da pastilha 2,0 mmEspessura total do revestimento 21,0 mm
Freio a disco
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Reparação e Diagnóstico de Freio 31 Global Training
Valores de diagnostico
Sistemas de Freio Pneumático-Caminhões
-Caminhões trator-Chassi para ônibus
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Reparação e Diagnóstico de Freio 32 Global Training
110,3 bar 120,2 bar Regulador de pressão
Pressão defechamento
Pressão deAbertura
8,5-0,4 bar -Limitadora de pressão 23,24,25 e
26
≥6,5 bar (dinâmico)7,5-0,3 bar Circuitos 23, 24, 25 e 26
≥7,0 bar (dinâmico)
8,0 bar (estático)9-0,3 bar Circuitos 21 e 22
Pressão defechamento
Pressão deAbertura
Válvula de proteção 6 vias
Procedimentos para diagnosticar e regular a válvula APU
Esquema para instalar os manômetros de teste:
I -Teste dos sistemas de freio pneumático
Caminhões, cavalo mecânico e chassi para ônibus
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Reparação e Diagnóstico de Freio 33 Global Training
II-Diagnosticar e Regulagem da válvula APU
1.Pressão de serviço nos circuitos 21 e 22.• Conectar o manômetro no ponto (A).
• Funcionar o motor até ocorrer a abertura da válvula de descarga e comprovar:
11,0,3 bar Pressão de carga
12,0,3 bar Pressão de descarga
2.Manômetro duplo do veículo.• Após o teste 1 comprovar:
Máx. 0,3
bar
Divergência entre o manômetro do veículo e o de
teste
3.Válvulas protetoras circuitos 21 e 22.• Conectar os manômetros (B) e (C).
• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.• Parar o motor, despressurizar pela válvula de encher pneu e comprovar:
8,0 bar Pressão residual (manômetro C)
8,0 bar Pressão residual (manômetro B)
4.Válvula limitadora
• Conectar o manômetro no ponto (C) e (D).• Pressurizar o sistema e comprovar:
10,0 -0,4 bar Pressão máxima 21 e 22
8,5-0,4 bar Pressão maxima 23,24,25 e 26
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Reparação e Diagnóstico de Freio 34 Global Training
5. Válvulas protetoras circuitos 23 e 24.• Conectar os manômetros nos pontos (B), (C), (D) e (E).
• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.
• Despressurizar o circuito 23 e comprovar:
>6,5 bar Pressão de segurança nos demais
circuitos
•Pressurizar o sistema e comprovar:
7,5-0,3 bar O circuito 23 será pressurizado quando
os demais atingirem
Todos os circuitos serão pressurizados antes do 23
• Despressurizar o circuito 24 e comprovar:
>6,5 bar Pressão de segurança nos demaiscircuitos
• Pressurizar o sistema e comprovar:
7,5-0,3 bar O circuito 24 será pressurizado quando
os demais atingirem
Todos os circuitos serão pressurizados antes do 24
6.Válvula de retenção circuitos 25 e 26.• Conectar os manômetros nos pontos (F) e (G).
• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.
• Despressurizar os circuitos 23 e 24 e comprovar:
>8,0 bar Pressão nos circuitos 25 e 26
Regulagem da válvula APU
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Reparação e Diagnóstico de Freio 35 Global Training
02 - Funcionamento da válvula relé do freio de serviço dianteiro e traseiro
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( F ) e ( H ).
- Pressurizar o sistema com 10 bar- Acionando lentamente o pedal de freio, aplicar a pressão de comando ( manômetro F e H ) indicada na tabela e observar a pressão de atuaçãono manômetro D e E
- Comprovar o funcionamento gradual das válvulas relés dos freios dianteiro e traseiro ou válvula ALB
Pressão de atuação ( frenagem )
( Manômetro D e E )
Pressão de comando
( Manômetro F e H )
□ correto
□ incorreto
Deve indicar inicio de pressão0,5 bar
2,9 a 3,1 bar3,0 bar
7,0 a 7,5 bar7,0 bar
□ correto□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressãode atuação ( manômetros D e E ) em degraus de no maximo 0,2 bar )
03 – Estanqueidade dos circuitos de freio de serviço
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ).
- Acionar o pedal de freio até obter pressão de frenagem de 3 bar e comprovar a estanqueidade do circuito de freio ( não alterar aposição do pedal durante essa verificação )
Freio traseiro ( manômetro E )
Freio dianteiro ( manômetro D )0 barQueda de pressão após 1 minuto
( com Pressão de frenagem de 3 bar )
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Reparação e Diagnóstico de Freio 36 Global Training
04- Atuação dos cilindros de freios de serviço
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ).
-- Acionar o pedal do freio lentamente e observar a pressão de inicio de atuação dos cilindros de freio.
Maximo 0,5 barPressão de inicio de atuação
Direita Esquerda( Roda )
Eixo dianteiro
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
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Reparação e Diagnóstico de Freio 37 Global Training
05 – Verificação e ajuste da válvula ALB
- Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E)
- Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar
- Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso do
veiculo na tabela abaixo.
Comprimento A
da haste
15-0
48,7
52,4
66,9
83,3
99,7
113,1
Curso da haste (B)
Mm
8,2
8,2
8,0
6,5
5,1
4,0
2,9
Pressão padrão no ET bar
Pressão de entrada (manômetro E) = 8,0 bar
Peso no eixo traseiro Kgf
2180
3000
4000
5000
6000
6500
10000-13000
Tabela de valores de ajuste da ALB veículos AXOR
Obs.: Comprimento (A) da haste
Axor 1933 – 235 mm
Axor 20...S 220 mm
Axor 2644 S – 85 mm
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Reparação e Diagnóstico de Freio 38 Global Training
06 – Verificação e ajuste da válvula ALB
-Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E)
-Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar-Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso doveiculo na tabela abaixo.
Comprimento A
da haste
0
13
21
2835
58
86
Curso da haste (B)
Mm
8,2
8,2
7,6
6,85,7
4,5
2,9
Pressão padrão no ET barPressão de entrada (manômetro E) = 8,0 bar
Peso no eixo traseiro Kgf
2000
3000
40005000
6000
7000
8800
Tabela de valores de ajuste da ALB veículos ATEGO
Obs.: Comprimento (A) da haste
Atego 1518/1718/1725 - 260 mm
Atego 1315/1418 - 195 mm
Atego 1725 A – 300 mm
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Reparação e Diagnóstico de Freio 39 Global Training
06 – Verificação e ajuste da válvula ALB
- Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E)
- Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar
- Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso do
veiculo na tabela abaixo.
Comprimento (A) da
haste
5,95,55,14000
6,3
5,7
5,2
4,4
3,7
2,7
2,2
Limite superior
pressão no ET em bar
5,9
5,3
4,8
4,0
3,3
2,8
1,8
Pressão padrão ET
em bar
5,5
4,9
4,4
3,6
2,9
1,9
1,4
Limite inferior
pressão no ET em
bar
Pressão de entrada (manômetro E) = 6,0 barPeso no eixo
traseiro Kgf
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4500
Tabela de valores de ajuste da ALB veículos Acello
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Reparação e Diagnóstico de Freio 40 Global Training
Procedimento para diagnosticar o freio de estacionamento
( I ) - Pressão de comando na válvula relé ( conexão 4 )
(G) - Pressão de retenção das molas acumuladoras nos cilindros combinados ( conexão 12 )
01 F i t d ál l l d f i d t i t
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Reparação e Diagnóstico de Freio 41 Global Training
01 – Funcionamento da válvula manual do freio de estacionamento
- Conectar o manômetro no ponto de teste ( I )
- Aplicar e desaplicar o freio de estacionamento lentamente, observando o funcionamento gradual da válvula manual de freio entre 15 e 55º docurso da alavanca no manometro ( I ).
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula de freio de estacionamento. ( A válvula deve proporcionaraumento e redução de pressão em degraus de no maximo 0,2 bar )
02 – Funcionamento da válvula relé do freio de estacionamento
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( I ) e ( G )
- Pressurizar o sistema pneumático ( 10 bar )
- Acionando a válvula a válvula de freio de estacionamento, aplicar a pressão de comando ( manômetro I ) indicada na tabela e observar apressão de atuação no manômetro ( G ).
- Comprovar o funcionamento gradual da válvula relé.
Deve indicar inicio de pressão □ correto
□ incorreto
0,5 bar
Pressão de atuação
Manômetro G
Pressão de comando
Manômetro I
2,9 a 3,1 bar3,0 bar
7,0 a 7,5 bar7,0 bar
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução dapressão de atuação (manômetro G) em degraus de no maximo 0,2 bar
At ã d l l d
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Reparação e Diagnóstico de Freio 42 Global Training
Atuação das molas acumuladoras
-Conectar o manômetro no ponto (G).
-Levantar as rodas traseiras do veículo.-Desaplicar o freio de estacionamento gradualmente, observando a pressão de alivio das molas acumuladoras.
4,6 a 4,9 barPressão de alivio das molas acumuladoras – cilindros combinados 12/16
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro I
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro II
4,8 a 5,4 barPressão de alivio das molas acumuladoras – demais cilindros combinados
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro I
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro II
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Reparação e Diagnóstico de Freio 43 Global Training
Comprovar os valores de ambos os lados
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo dianteiro
esquerdadireita
Espessura ( b ) das guarnições de freio
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo dianteiro
esquerdaDireita
5,5 mmEspessura mínima
Curso das alavancas de freios (apoiar a escala no cilindro de freio)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 44 Global Training
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo dianteiro
esquerdaDireita
2,0 mmEspessura mínima
Espessura (A) das pastilhas de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 45 Global Training
E
J
( E ) – Conexão 11 do freio de serviço do veiculo trator
( J ) - Bocal de engate de serviço (tampa amarela). Indica as pressões de frenagem destinadas ao reboque controlada pela válvuladistribuidora
Procedimento para diagnosticar o freio do semi reboque
01- Funcionamento da válvula distribuidora para reboque
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Reparação e Diagnóstico de Freio 46 Global Training
p q
- Conectar os manômetros nos pontos E e J.
- Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar
- Desaplicar o freio de estacionamento
- Acionar o pedal de freio lentamente. Quando a pressão de comando no manômetro (J) alcançar o valor indicado na tabela, observar a pressãode frenagem no manômetro (E).
□ correto
□ incorreto
□ correto
□ incorreto
□ correto
□ incorreto
7,5 bar
2,5 bar (regular se necessário)
Deve indicar igual ou menor que 0,5 bar
Pressão de frenagem para o reboque
Manômetro (E)
0,5 bar
2,0 bar
7,0 bar
Pressão de comando
Manômetro (J)
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula ( A válvula deve proporcionar aumento e redução de
pressão em degraus de no maximo 0,2 bar)
I -Teste dos sistemas de freio pneumático
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Reparação e Diagnóstico de Freio 47 Global Training
110,3 bar120,2 barRegulador de pressão
Pressão de fechamentoPressão deAbertura
10,0 bar-Limitadora de pressão 21 e 22
8,5-0,4 bar-Limitadora de pressão 23,24,25 e 26
≥6,5 bar (dinâmico)7,5-0,3 barCircuitos 23, 24, 25 e 26
≥7,0 bar (dinâmico)8,0 bar (estático)
9-0,3 barCircuitos 21 e 22
Pressão de fechamentoPressão deAbertura
Válvula de proteção 6 vias
Procedimentos para diagnosticar e regular a válvula APU
Esquema para instalar os manômetros de teste:
p
-Ônibus O 500 todos
II-Diagnosticar e Regulagem da válvula APU
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Reparação e Diagnóstico de Freio 48 Global Training
1.Pressão de serviço nos circuitos 21 e 22.• Conectar o manômetro no ponto (A).• Funcionar o motor até ocorrer a abertura da válvula de descarga e comprovar:
11,0,3 barPressão de carga
12,0,3 barPressão de descarga
2.Manômetro duplo do veículo.• Após o teste 1 comprovar:
Máx. 0,3 barDivergência entre o manômetro do veículo e o de teste
3.Válvulas protetoras circuitos 21 e 22.• Conectar os manômetros (B) e (C).
• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.• Parar o motor, despressurizar pela válvula de encher pneu e comprovar:
8,0 barPressão residual (manômetro C)
8,0 barPressão residual (manômetro B)
4.Válvula limitadora
• Conectar o manômetro no ponto (C) e (D).• Pressurizar o sistema e comprovar:
10,0 -0,4 barPressão máxima 21 e 22
8,5-0,4 barPressão maxima 23,24,25 e 26
Regulagem da válvula APU
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Reparação e Diagnóstico de Freio 49 Global Training
5. Válvulas protetoras circuitos 23 e 24.• Conectar os manômetros nos pontos (B), (C), (D) e (E).• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.• Despressurizar o circuito 23 e comprovar:
>6,5 barPressão de segurança nos demais circuitos
• Pressurizar o sistema e comprovar:
7,5-0,3 barO circuito 23 será pressurizado quando os demaisatingirem
Todos os circuitos serão pressurizados antes do 23
• Despressurizar o circuito 24 e comprovar:
>6,5 barPressão de segurança nos demais circuitos
• Pressurizar o sistema e comprovar:
7,5-0,3 barO circuito 24 será pressurizado quando os demaisatingirem
Todos os circuitos serão pressurizados antes do 24
6.Válvula de retenção circuitos 25 e 26.• Conectar os manômetros nos pontos (F) e (G).• Pressurizar o sistema com a pressão máxima.• Despressurizar os circuitos 23 e 24 e comprovar:
>8,0 barPressão nos circuitos 25 e 26
Regulagem da válvula APU
III-Procedimentos para diagnosticar e ajustar o circuito de Freio de serviço em ônibus O 500 RSD
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Reparação e Diagnóstico de Freio 50 Global Training
A B C
- Manômetro (A) circuito de freio do eixo dianteiro
- Manômetro (B) circuito de freio do eixo de tração- Manômetro (C) circuito de freio do eixo auxiliar
- Manômetro (D) válvula rele do 1º eixo traseiro
- Manômetro (E) valvula rele do 2º eixo traseiro
D
E
1 - Funcionamento da válvula pedal do freio de serviço
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Reparação e Diagnóstico de Freio 51 Global Training
- Conectar os manômetros nos pontos ( A ), ( D ) e ( E )
- Pressurizar o sistema com a pressão de serviço 10 bar
- Acionar o freio de serviço suavemente e comparar os manômetros (A), (D) e (E).
- Acionar o freio de serviço ate o final e comparar a pressão no manômetro ( C ).
Valor encontrado no manômetro (C)Maximo 4,5 bar
Pressão no manômetro (C )10 bar
Pressão nos manômetros (A) e (B)
□ correto
□ incorreto
□ correto
□ incorreto
Circuito conectado a 22Circuito conectado a 21Funcionamento gradual da válvula de freio( A válvula deve proporcionar aumento e redução
De pressão em degraus de no maximo 0,3 bar)
0,15 a 3,0 barAntecipação do circuito conectada a 21
2 - Funcionamento da válvula relé do freio de serviço traseiro
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Reparação e Diagnóstico de Freio 52 Global Training
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ).
- Pressurizar o sistema com 10 bar
- Acionando lentamente o pedal de freio, aplicar a pressão de comando ( manômetro B e C ) indicada na tabela e observar apressão de atuação no manômetro D e E
- Comprovar o funcionamento gradual das válvulas relés dos freios dianteiro e traseiro ou válvula ALB
Pressão de atuação ( frenagem )
( Manômetro B e C )
Pressão de comando
( Manômetro F e H )
□ correto
□ incorreto
Deve indicar inicio de pressão0,5 bar
2,9 a 3,1 bar3,0 bar
Manômetro B 7,0 a 7,5 bar Manômetro CMaximo 4,5 bar
7,0 bar
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressãode atuação ( manômetros B e C ) em degraus de no maximo 0,2 bar )
3 - Estanqueidade dos circuitos de freio de serviço
7/22/2019 Reparação e Diagnóstico de Freio 2.pdf
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Reparação e Diagnóstico de Freio 53Global Training
04- Atuação dos cilindros de freios de serviço
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( A ) (B) e ( E ).
- Acionar o pedal do freio lentamente e observar a pressão de inicio de atuação dos cilindros de freio.
Maximo 0,5 barPressão de inicio de atuação
Direita Esquerda( Roda )
Eixo dianteiro
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
Conectar os manômetros nos pontos de teste ( A ) e ( C ).Acionar o pedal de freio até obter pressão de frenagem de 3 bar e comprovar a estanqueidade do circuito de freio ( não alterar a posição do pedal
durante essa verificação )
Freio traseiro ( manômetro C )
Freio dianteiro ( manômetro A )0 barQueda de pressão após 1 minuto
( com Pressão de frenagem de 3 bar )
IV – Freio de estacionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio54
Global Training
( I ) - Pressão de comando na válvula relé ( conexão 4 )(G) - Pressão de retenção das molas acumuladoras nos cilindros combinados ( conexão 12 )
I
GG
IV Freio de estacionamento
01 – Funcionamento da válvula manual do freio de estacionamento
C ô d ( I )
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Reparação e Diagnóstico de Freio 55 Global Training
- Conectar o manômetro no ponto de teste ( I )
- Aplicar e desaplicar o freio de estacionamento lentamente, observando o funcionamento gradual da válvula manual de freio entre 15 e 55º do
curso da alavanca no manometro ( I ).
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula de freio de estacionamento. ( A válvula deve proporcionaraumento e redução de pressão em degraus de no maximo 0,2 bar )
02 – Funcionamento da válvula relé do freio de estacionamento
- Conectar os manômetros nos pontos de teste ( I ) e ( G )- Pressurizar o sistema pneumático ( 10 bar )
- Acionando a válvula de freio de estacionamento, aplicar a pressão de comando ( manômetro I ) indicada na tabela e observar a pressão deatuação no manômetro ( G ).
- Comprovar o funcionamento gradual da válvula relé.
Deve indicar inicio de pressão □ correto
□ incorreto
0,5 bar
Pressão de atuaçãoManômetro G
Pressão de comandoManômetro I
2,9 a 3,1 bar3,0 bar
7,0 a 7,5 bar7,0 bar
□ correto
□ incorreto
Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução dapressão de atuação (manômetro G) em degraus de no maximo 0,2 bar
03 - Atuação das molas acumuladoras
C t ô t t (G)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 56 Global Training
- Conectar o manômetro no ponto (G).
- Desaplicar o freio de estacionamento gradualmente, observando a pressão de alivio das molas acumuladoras.
4,8 a 5,4 barPressão de alivio das molas acumuladoras – demais cilindros combinados
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro I
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro II
04 - Curso das alavancas de freios ( apoiar a escala no cilindro de freio )
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Reparação e Diagnóstico de Freio 57 Global Training
Comprovar os valores de ambos os lados
26 – 41 mm
26 – 41 mm
26 – 41 mm
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo dianteiro
esquerdadireita
05 - Espessura ( 3 ) das guarnições das sapatas de freio
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo dianteiro
esquerdaDireita
5,5 mmEspessura mínima
Secador de ar de uma câmara com regulador de pressão - estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 58 Global Training
Estrutura
a Elemento secanteb Válvula de retençãoc Orifício de ligaçãod Válvulae Pré-filtrof Câmarag Diafragma1.01 Compressor de ar4.03 Válvula de proteção de quatro circuitos5.01 Reservatório de regeneraçãoA Pressão de alimentação
Funcionamento:Na fase de abastecimento do sistema pneumático, o ar vindo do compressor flui para a câmara de admissão através da conexão (1).
Alguma condensação preliminar de água pode ocorrer neste instante sendo coletada e enviada à válvula (d) através do orifício (c).
O ar atravessa o pré-filtro (e) que está dentro da carcaça do secador de ar, passa pela câmara (f) e o elemento secante (a). Ao infiltrar-se no filtro secante a
umidade existente no ar comprimido é extraída e o ar flui pela saída (21), depois de passar pela válvula de retenção (b).
Através do orifício (c) o ar comprimido vai para a conexão (22), que está conectada ao reservatório de regeneração.
Quando a pressão do sistema pneumático chega ao limite máximo, a pressão existente na câmara (D) (que está constantemente pressurizada pelo ar da
conexão (21) ) vence a resistência da mola que atua no diafragma (d), descarregando o ar através da descarga (exaustão) (3).Neste estágio, o ar existente no reservatório de regeneração retorna pela conexão (22) retirando a umidade do elemento secante (a), pois a
pressão atuante na câmara (f) e nos canais (A) e (C) é inferior à pressão existente no reservatório de regeneração.
Válvula protetora de 4 circuitos - estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 59 Global Training
Estrutura
1 Diafragma
2 Válvula de retenção3 Êmbolo4 Mola5 Mola6 Diafragma7 Válvula limitadora11 Alimentação21 Circuito I 22 Circuito II 23 Circuito III 24 Circuito IV 25/26 Circuito auxiliar
Funcionamento:
Posição de abertura dos circuitos 21 e 22.O ar proveniente do secador flui para a câmara (a) dos circuitos 21 e 22, originando pressão na parte inferiordo diafragma (1), a qual aumenta gradualmente até alcançar o valor da pressão de abertura estabelecida.Simultaneamente a pressão inicia uma passagem pelos orifícios (b) e (c), abrindo a válvula de retenção (2) e jáiniciando a passagem do ar para os circuitos 21 e 22, pressurizado o êmbolo (3) até alcançar a pressão deabertura.Atingindo a pressão de abertura, a válvula se abre forçando a resistência da mola (5) onde o diafragma (1)
deixa o ar fluir para os circuitos 21 e 22, pressurizado o êmbolo (3) contra a força da mola (4).
Posição de abertura dos circuitos 23, 24, 25 e 26.O ar então flui através do orifício (d), passando pela válvula limitadora (7) que se encontra aberta, pressurizado a câmara (e).A pressão aumenta gradativamente até alcançar o valor de abertura estabelecida, fluindo então para os circuitos 23, 24, 25 e 26.
Válvula protetora de 4 circuitos-estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 60 Global Training
Estrutura1 Válvula redutora de pressão11 Alimentação21 Circuito I 22 Circuito II 23 Circuito III 24 Circuito IV 25/26 Circuito auxiliar
Funcionamento:
O ar proveniente do secador flui através da conexão 11, percorre a câmara (A) e alimenta sistematicamente os circuitos 21 e 22,pressurizando a válvula redutora de pressão (1) através da câmara (B), alimentando via câmara (C) os circuitos 23 e 24 até alcançar a pressão regulada.
O ar continua a fluir acima da pressão regulada pela válvula reguladora (1), para os circuitos 21 e 22 até ser desconectada para a atmosfera pelo regulador de
pressão.
1 - Acessórios da bancada
Testar o secador de ar e o regulador de pressão Knorr
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Reparação e Diagnóstico de Freio 61 Global Training
D = Válvula redutora de pressão.FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera.
V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar.1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C=V=3=4 = Registros (torneiras).(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visualVerificar o secador de ar e o regulador de pressão quanto a danos externos.3 - Preparar a instalação do secador de ar na bancada de testeDesmontar o secador de ar da válvula protetora de 4 circuitos.Retirar o suporte de fixação da Unidade de Processamento de Ar, localizado no secador de ar.
4 - Instalar o secador de ar na bancadaConectar o engate rápido (1) (bancada de teste) no pórtico 11.
Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 22.Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 21.
5 - Preparar para o testeApertar o parafuso da válvula reguladora de pressão até comprimir totalmente a mola.Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de téste) para proporcionar ummelhor assentamento dos componentes mecânicos.
6 - Testar a estanqueidadeAcionar a válvula FN1 até o manômetro atingir 10 bar.Passar espuma de sabão neutro ao redor da vedação do filtro, na tampa e na guia de descarga da válvulareguladora de pressão.i Caso surgirem bolhas de ar na espuma e vazamento pela exaustão (3) verificar: a vedação do filtro nasua guarnição e se necessário, desmontar a válvula observando o procedimento correto de montagem.Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 0 (zero) bar. Abrir a torneira
7 - Testar a pressão de abertura e fechamento da válvula reguladora de pressão Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir umapressão de 14 bar.Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o ar O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar
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Reparação e Diagnóstico de Freio 62 Global Training
Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o ar. O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar.Abrir lentamente a torneira lateral 4 (bancada de teste), até visualizar que o manômetro 4 indique uma redução de pressão.
Mantendo a torneira 4 nesta posição a pressão reduzirá entre 11,2 e 11,7 bar, aumentando posteriormente até 13 bar.Soltar o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até atingir a pressão de 10 bar no manômetro 4.A pressão do manômetro 4 reduzirá de 9,4 a 8,7 bar, aumentando posteriormente até 10 bar.
8 - Regular a válvula de segurançaCom o procedimento acima, a válvula de segurança estará automaticamente regulada.Repetir o teste.
9 - Remover o secador de ar e o regulador da bancada de testesDespressurizar os circuitos do secador de ar e do regulador, desconectar os engates rápidos da bancada de testes.Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados.
1 - Acessórios da bancada
Testar o secador de ar e o regulador de pressão Wabco
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Reparação e Diagnóstico de Freio 63 Global Training
D =Válvula redutora de pressão.
FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com exaustão para a atmosfera.V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar.1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C=V=3=4 = Registros (torneiras).(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visualVerificar o secador de ar e o regulador de pressão quanto a danos externos.
3 – Dispositivos necessáriasAdaptador para montagem da conexão no pórtico 21 do secador de ar.
4 - Preparar para instalação do secador de ar na bancada de testeDesmontar o secador de ar da válvula protetora de 4 circuitos.
Retirar o suporte de fixação da Unidade de Processamento de Ar, localizado no secador de ar.
5 - Instalar o secador de ar na bancadaConectar o engate rápido (1) (bancada de teste) no pórtico 11 do secador de ar.Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 22 do secador de ar.Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 21 do secador de ar.
6 - Preparar para o teste
Apertar o parafuso da válvula reguladora de pressão até comprimir totalmente a mola.Apertar totalmente o assento da mola (porca com 4 furos)) da válvula de segurança.Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste) para proporcionar um melhorassentamento dos componentes mecânicos.
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Ajustar a pressão da válvula de segurança Wabco
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Reparação e Diagnóstico de Freio 65 Global Training
Efetuar o ajuste na bancada de teste.
1 Pressurizar o sistema.2 Apertar o parafuso (33).3 Remover a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9).4 Ajustar a pressão da válvula de segurança movimentando com um alicate de pontas o guia da mola (8) atéque ocorra a descarga pela válvula com a pressão determinada.5 Ajustar a pressão de descarga do regulador soltando o parafuso (33).
6 Instalar a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9).
Testar o funcionamento e regular a válvula de segurançaAcionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 14,5 bar
Soltar lentamente o acento da mola (porca com 4 furos) da válvula de segurança, até liberar o ar contido no secador
Desacionar a válvula FN1 até os manômetros 1 e 3 tingirem 0 (zero) bar e o manômetro 4 atingir a 4,5 bar (redução máxima de pressão 3 bar).
Abrir a torneira 4 até o manômetro 4 atingir 0)zero) bar e fechá-la
Caso a pressão do manômetro 4 estabelecer uma diminuição de pressão maior que 3 bar, verificar o anel de vedação da válvula de retenção(pórtico 21 do secador de ar), o diafragma e a válvula do parafuso de regulagem do regulador de pressão e sujeira nas áreas de vedação do corpoe movimentação dos êmbolos.
Valores de regulagem do secador de ar e regulador de pressão
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Reparação e Diagnóstico de Freio 66 Global Training
Pressão do circuito de alimentação da bancada de teste Wabco/Knorr 15 barPressão aplicada no pórtico 1 para teste de estanqueidade Wabco/knorr 10/12 bar
Regulador de pressão com APU de abertura 10 bar Wabco/Knorr
Pressão de abertura 9,8 – 10,2 bar
Pressão de fechamento 8,7 – 9,3 barPressão máxima de serviço 13 bar
Pressão de abertura da válvula de segurança 14,5 – 17,0 bar
Vazamento admissível menor ou igual a 10 cm³/min
Regulador de pressão com APU de abertura 12 bar Wabco/KnorrPressão de abertura 11,7 a 12,5 barPressão de fechamento 10,2 a 10,8 barPressão máxima de serviço 15 barPressão de abertura da válvula de segurança 14,0 – 18,0 barVazamento admissível menor ou igual a 10 cm³/min
Valores para regular as válvulas protetoras e limitadora
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Reparação e Diagnóstico de Freio 67 Global Training
Pressão no circuito de alimentação da bancada 11,8 – 12,2 barPressão durante teste de estanqueidade 10,0 bar
Pressão de abertura Wabco/Knorr circuito 21 e 22 8,7 – 9,0 bar
Pressão de abertura Wabco/knorr circuito 23,24,25 e 26 7,2 – 7,5 bar
Limitadora de pressão Wabco/Knorr 23, 24,25 e 26 8,1 – 8,5 bar
Pressão de fechamento estático ( sem compensação deperdas e “0” bar no circuito defeituoso) Wabco/Knorr 21 e 22 7,0 bar
Wabco 23, 24, 25 e 26 4,5 bar
Knorr 23, 24, 25 e 26 5,5 bar
Pressão de abertura da válvula de segurança ligada ligada entre
os circuitos 21 e 23 da protetora. 4,5 bar
1 Acessórios da bancada
Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar Knorr
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Reparação e Diagnóstico de Freio 68 Global Training
1 - Acessórios da bancada
A - Válvula reguladora de pressão da bancadaG - Registros de acionamento, dispostos em todos os circuitosa - Restrição de alimentação, diâmetro de 2,00 mm.b - Restrição de alimentação, diâmetro de 1,80 mm.c - Restrição de alimentação, diâmetro de 0,85 mm.d - Restrição de alimentação e exaustão, diâmetro de 0,60 mm.e - Restrição de descarga, diâmetro de 0,35 mm.10L - Reservatório de ar com capacidade de 10 litros.M1 = M21 = M22 = M23 = M24 = Manômetros indicadores de pressão nos circuitos, capacidadeaté 16 bar.
2 - Verificação visualVerificar a válvula protetora quanto a danos externos.
3 - Preparar para instalação da válvula protetora de 4 circuitos nabancada de teste
Retirar a válvula eletropneumática (solenóide) da válvula protetora de 4 circuitos.
4 - Conectar a válvula na bancada de testeConexão 1, no circuito de alimentação para pressurização através do registro “G”, restrições “a”,“b”,”c” e manômetro M 1.Conexão 21, no circuito do manômetro M 21 através do registro “G” e restrição “c”, “d” e “e”.Conexão 22, no circuito do manômetro M 22 com despressurização através do registro “G” erestrição “d”.Conexão 23 e 24, nos circuitos dos manômetros M 23 e M 24 através de registros “G” e restrições“c”, “d” e “e”.Conexão 25 e 26, nos circuitos dos manômetro M 25 e m 26.
Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar
5 Regular a pressão de abertura
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Reparação e Diagnóstico de Freio 69 Global Training
5 - Regular a pressão de abertura
Para regular os circuitos, ambos os parafusos redutores de pressão devem ser apertados.Antes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada, no mínimo por 3 vezes, com a pressão de alimentaçãoe em seguida completamente despressurizada.
Método para regular os circuitos 21 e 22Todas as saídas da válvula fechadas;Conexão 1 da válvula pressurizada através da restrição “b” com a pressão de alimentação.Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Abrir completamente a saída da válvula do circuito regulado.Regular o circuito em questão, através do parafuso de regulagem, de tal forma que seja indicada na conexão 1 da válvula a pressão de abertura.
Método para regular os circuitos 23 e 24Todas as saídas da válvula fechadas.Conexão 1 da válvula pressurizada através da restrição “c” com a pressão de alimentação.Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.Abrir completamente a saída da válvula do circuito regulado.
Regular o circuito em questão, através do parafuso de regulagem, de tal forma que seja indicada na conexão 1 da válvula a pressão de abertura.
6 - Teste da pressão de aberturaAntes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada no mínimo por 3 vezes com a pressão de alimentação e em seguidacompletamente despressurizada.Proceder a mesma rotina dos métodos de regulagem, verificando a pressão de abertura na conexão 1 dos circuitos 21, 22, 23 e 24. Casonecessário, regular novamente e repetir o teste.
7 - Teste das pressões de fechamento e segurançaAntes do início da rotina de teste a válvula deve ser pressurizada no mínimo 1 vez com a pressão de alimentação e em seguida completamentedespressurizada.
Teste para os circuitos 21 e 22Todas as saídas da válvula fechadas.Conexão 1 da válvula pressurizada com a pressão de alimentação.A d t bili ã d ã d li t ã
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Reparação e Diagnóstico de Freio 70 Global Training
Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Fechar conexão 1 da válvula.Despressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”.Controlar a pressão de fechamento do circuito 21 na conexão 21, a pressão de fechamento 22 na conexão 22 e a pressão de segurança nasconexões 23 e 24.
Teste para o circuito 23Todas as saídas da válvula fechadas.Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Fechar conexão 1 da válvula.Despressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “d”.Controlar a pressão de fechamento do circuito 23 na conexão 24.Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26.
Teste para o circuito 24Todas as saídas das válvulas fechadas;Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.Fechar conexão 1 da válvula.Despressurizar a conexão 24 da válvula através da restrição “d”.Controlar a pressão de fechamento do circuito 24 na conexão 23.Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26.
8 - Teste da função By-Pass (válvula de segurança)Fechar todas as saídas da válvula com a mesma despressurizada.
Pressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”.No mais tardar, com a pressão de 1,5 bar deve ocorrer início de pressão nas conexões 21 e 22 da válvula.
9 - Regulagem da redutora de pressão para os circuitos 23 e 24Pressurizar a conexão 1 da válvula, através da restrição “a”, com pressão de 9,5 bar até que a pressão de alimentação no manômetro M1 estejaregulada. (Ler a pressão no manômetro M 23 e regular o parafuso de regulagem para os valores especificados (1 volta = 2 bar). Despressurizar aconexão 23 da válvula até 7,0 bar e repetir o procedimento de regulagem).
Determinar a pressão de comutaçãoDespressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “e” e durante a diminuição de pressão do manômetro M1, ler a pressão decomutação no manômetro M 21.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 71 Global Training
10 - Verificar a pressão de segurança da redutora de pressão 23 e 24Pressurizar a conexão 23 com a pressão calculada (Pressão de comutação inferior da redutora de pressão 23 e 24 + 0,7 bar).Não deve ocorrer diminuição de pressão através da válvula de segurança na redutora de pressão 23 e 24 (máximo 20 ml/min). Aumentar apressão na conexão 23 em 0,5 bar. Deve ocorrer diminuição de pressão através da válvula de segurança.
11 - Teste de estanqueidade para atmosferaTodas as saídas da válvula fechadas.Pressurizar a conexão 1 da válvula com a pressão de alimentação.
Aguardar estabilização da pressão de alimentação.Executar o controle de estanqueidade (teste de vazamento).
Nota: Antes do início do teste as pressões de abertura devem estar reguladas e verificadas.
12 - Remover a válvula da bancada de testesDespressurizar os circuitos da válvula e desconectar os engates da bancada de testes.Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados.
1 - Acessórios da bancadaD = Válvula redutora de pressão.FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com exaustão para a atmosfera.V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada
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Reparação e Diagnóstico de Freio 72 Global Training
V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.
1=3=4=6=7 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16bar.1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C=V=3=4=6=7 = Registros (torneiras).(1)=(3)=(4)=(6)=(7) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visual
Verificar a válvula protetora quanto a danos externos.
3 - Preparar para instalação da válvula protetora de 4 circuitos na bancada de testeRetirar a válvula eletropneumática (solenóide) da válvula protetora de 4 circuitos.Bujonar (tampar) os pórticos 25 e 26.
4 - Conectar a válvula na bancada de testesConectar o engate rápido (1) (bancada de teste) na restrição de 1mm.
Conectar a restrição de 1mmnomanômetro M1.Conectar o manômetro M1 no pórtico 1 da válvula protetora de 4 circuitos.Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 21.Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 22.Conectar o engate rápido (6) (bancada de teste) no pórtico 23.Conectar o engate rápido (7) (bancada de teste) no pórtico 24.
5 - Preparar para o teste
Apertar totalmente os parafusos de regulagem da válvula limitadora de pressão e dos pórticos 23 e 24 da válvulaprotetora de 4 circuitos.Soltar os parafusos dos pórticos 21 e 22 da válvula protetora de 4 circuitos até as molas permanecerem livres semperderem a pressão.Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste) para proporcionar um melhor assentamento doscomponentes mecânicos.
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Válvula distribuidora - estrutura e funcionamento
Estrutura
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Reparação e Diagnóstico de Freio 74 Global Training
3 Descarga (exaustão)
11 Conexão de alimentação21 Pressão de frenagem (35.02)22 Pressão de frenagem (35.03)41/42 Pressões de comando (13.02)43 Pressão de comando (14.12)a Êmbolob Válvula de admissãod Orifício
e Válvula de descargah Orifícioi Molak Êmbolom Mola
Funcionamento:
I - Posição de carregamentoNa condição de sem pressão, o êmbolo de comando (a) é mantido na posição inferior devido a ação da força
da mola (i). Durante o enchimento do reservatório de ar, o ar comprimido que chega ao pórtico 11 da válvula
de 2/2 vias, pressuriza a câmara (A) levantando o êmbolo de comando (a) contra a força da mola (i).
O ar comprimido proveniente do pórtico 11, flui através do orifício (d) para a câmara (B) pressurizando o
pórtico 21 e conseqüentemente a cabeça do acoplamento de alimentação do reboque (35.02).
Do mesmo modo o ar comprimido existente na câmara (B), levanta o êmbolo (k) abrindo a válvula de
admissão (b) fechando a descarga (e).
A pressão da câmara (B) flui para a câmara (C) pressurizando o pórtico 22 e consequentemente a cabeça deacoplamento de sinal para o reboque (35.03).
II - Posição de marcha (freio solto)
Válvula distribuidora – estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 75 Global Training
II Posição de marcha (freio solto)
Com o veículo em movimento, a câmara (D) referente ao pórtico 43 é pressurizada devido aoacionamento da válvula do freio de estacionamento.A câmara (D) ao ser pressurizada, pressiona o êmbolo de comando (k) para baixo fechando a válvula deadmissão (b) e abrindo a descarga (e).Desta forma o freio do reboque é liberado devido a despressurização do pórtico 22.
III - Posição do freio de serviço aplicado:Com atuação do freio de serviço (duplo circuito), os pórticos 41 e 42 são pressurizados e ao acionar aválvula do freio do reboque, somente o pórtico 41 é pressurizado.Quando os pórticos 41 e 42 são pressurizados pelo freio de serviço, a pressão na câmara (E) ou (G)pressiona o êmbolo de comando (l) para baixo, fechando a descarga (e) abrindo a válvula deadmissão (b).Desta forma a pressão existente na câmara (B), flui para a câmara (C) abaixo do êmbolo (l)pressurizando o pórtico 22 que por sua vez está conectado a cabeça de acoplamento de sinal (35.03)para o reboque.
IV - Posição de equilíbrio:Uma posição de equilíbrio ocorre quando as pressões na câmaras (C) e (E) ou (G), atingem um equilíbriode força. Nesta condição o pistão (l) desloca-se para cima até o fechamento da válvula de admissão (e).A pressão existente na câmara (C) mantém-se constante no pórtico 22.Simultaneamente o ar comprimido existente nas câmaras (B) e (C) mantém a válvula de 2/2 vias semefeito.
V - Posição de exaustão (descarga):Na posição de descarga, o ar comprimido existente nos pórticos 41 e 42 é descarregado para aatmosfera. Desta forma a pressão existente na câmara (C) levanta o êmbolo (l) para cima, de modo quea válvula de entrada (b) fecha-se abrindo a válvula de descarga (e). O ar comprimido existente na
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Reparação e Diagnóstico de Freio 76 Global Training
tubulação do freio do reboque e na câmara (C) é descarregado para a atmosfera, através da descarga(3).
VI - Funcionamento da válvula de 2/2 vias com quebra da tubulação do freio do reboque:Caso ocorra uma quebra na tubulação do freio do reboque (pórtico 22) a pressão existente nacâmara (C) diminui.Desta forma ao acionar o freio de serviço pórtico 41, a pressão da câmara (E) flui para a câmara (P)deslocando para baixo o êmbolo de comando (a) contra a força da mola (m), restrigindo o orifício de
passagem (h).Esta restrição provoca uma queda mais rápida da pressão na “tubulação de alimentação do reboque”pórtico 21, o qual é alimentado pelo pórtico 11. Através deste processo o reboque é imediatamentefrenado. Após a liberação de serviço, a válvula de 2/2 vias comuta novamente.
1- Acessórios da bancada
Testar e regular a válvula distribuidora
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Reparação e Diagnóstico de Freio 77 Global Training
D = Válvula redutora de pressão.FN1 = FN2 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera.V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1=2=3=4=7=Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar.1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C=V=L=3=4=7= Registros (torneiras).(1)=(2)=(3)=(4)=(7)=(L)= Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visualVerificar a válvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a válvula na bancada de testesEngate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 41Engate rápido 2 (bancada de teste) no pórtico 42Engate rápido 7 (bancada de teste) no pórtico 43Engate rápido L (bancada de teste) no pórtico 11
Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 21Engate rápido 4 (bancada de teste) no pórtico 22
4 - Testar a estanqueidade.Acionar a torneira L em sentido horário.. Acionar a torneira C até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8.0 bar.Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga).Desacionar a torneira C e abrir a torneira lateral 7 até o manômetro 7 indicar uma pressão de “0” (zero) bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão(descarga). Fechar a torneira lateral 7.Acionar a torneira C novamente até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8.0 bar. Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1
indicar uma pressão de 8.0 bar.Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga).
Desacionar a válvula FN1 e acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressãode 8.0 bar.Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga).Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir “0” (zero) bar.
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Válvula do freio do semi-reboque (estrutura e funcionamento)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 79 Global Training
Estrutura1 Conexão de alimentação2 Conexão de saída com pressão de frenagem3 Descarga (exaustão)4 Mola5 Orifício6 Êmbolo7 Saída de ar8 Válvula de cone duplo
9 Passagem de ar10 Alavanca11 Encosto superior12 Encosto inferiora Pressão de alimentaçãob Pressão de frenagem
Funcionamento:I - Posição de marcha
Com a alavanca (10) na posição de freio desaplicado a passagem de ar (9)estará fechada e saída (7) aberta. Com isto o circuíto (2) está se comunicandocom a atmosfera através da passagem (7), orifício (5) e exaustão (3)
II - Aplicação parcial do freio:Ao ser acionada a alavanca (10), o encosto superior (11) com a sua superfície inclinada, deslocará oencosto inferior (12) para baixo. O encosto inferior transmitirá a força recebida para a mola (4) a qual,por sua vez, deslocará o êmbolo (6) para baixo fechando a saída de ar (7) e abrindo a passagem (9).
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Reparação e Diagnóstico de Freio 80 Global Training
Desse modo o ar comprimido circulará da conexão (1) para o circuito da conexão (2), aplicandoparcialmente o freio do semi-reboque conforme a posição da alavanca (10).A medida que a pressão na câmara (A) aumenta, o ar atuando na parte inferior do êmbolo (6), empurra-opara cima, contra a ação da mola (4), até haver equilíbrio de forças entre as duas faces do êmbolo.Nesta posição, a passagem de ar (9) e a saída (7) ficam fechadas pela válvula de cone duplo (8).
III - Aplicação total do freio:Acionando-se gradualmente a alavanca (10), o encosto superior (11) gira empurrando o encosto inferior(12) para baixo, vindo a comprimir a mola (4) e o êmbolo (6) é deslocado, fechando a passagem de ar(7) e abrindo a passagem (9), onde a pressão de ar da conexão (1) chega a conexão (2) comprimindo alinha após a válvula (8).
IV - Posição de exaustão:Quando a alavanca (10) é movimentada na posição de descanso, a tensão da mola (4) diminui e apressão da câmara (A) supera a pressão referente à tensão da mola, abrindo então a exaustão (7).Desta forma, a passagem pela conexão (2) para a conexão de exaustão (3) fica livre, liberando o ar da
linha.
1- Acessórios da bancada
Testar a válvula manual do freio do semi-reboque
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Reparação e Diagnóstico de Freio 81 Global Training
D = Válvula redutora de pressão.FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera.V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1 = 3 = Manômetros indicadores de pressão comdivisões de 0,1 bar, capacidade até16 bar.1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.
C = V = 3 = Registros (torneiras).(1) = (3) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visualVerificar a válvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a válvula na bancada de testesInstalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com
o esquema correspondente e conectar:Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 1 (V).Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 2 (A).- Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de alimentação da bancada.Confirmar a pressão no manômetro V.Acionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 do circuito 1 indicar 10 bar.Acionar a alavanca da válvula em todo o seu curso de 5 a 10 vezes para um bom
assentamento dos componentes da válvula.
4 - Testar a estanqueidadeAcionar totalmente a válvula reguladora FN1, o manômetro 1 deverá indicar 10 bar.Com a alavanca na posição de marcha (0º), o manômetro 3 do pórtico 2 (A) deverá indicar “zero” bar.Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 82 Global Training
Colocar a alavanca na posição de freio aplicado pressão máxima no pórtico 2 (A) é indicada pelo manômetro 3.Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento.Acionar a alavanca no seu curso de frengem e passar espuma de sabão neutro em torno da válvula e verificar quanto a vazamentos.Em caso de vazamentos é necessário desmontar e reparar a válvula.
5 - Testar o funcionamentoAcionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 10 bar.Acionar a alavanca de 0º até aproximadamente 15º, a pressão deverá iniciar no manômetro 3 do circuito 2 e subir gradativamente.
Continuar com a alavanca até aproximadamente 30º. A pressão no circuito 2 (manômetro 3) deverá ser de aproximadamente 3 bar.Continuar com a alavanca até aproximadamente 40º. Nesta posição, a pressão deverá subir momentâneamente de 5 para 7 bar no circuito 2(manômetro 3) e manter-se assim até o fim do curso da alavanca (45º).A alavanca deverá retornar automaticamente da posição de freio aplicado 45º à posição de marcha (0º). Verificar o seu comportamento nodesacionamento.Verificar os valores no curso de desacionamento da alavanca. Os valores de pressão se manifestarão de modo inverso no curso de 45º para 0º(posição de marcha).
Nota: Se os valores mencionados correspondentes ao circuito 2 (A), e indicados pelo manômetro 3 não forem obtidos, desmontar a válvula eacrescentar ou diminuir as juntas (6).Caso não sejam satisfatórios acrescentar ou remover arruelas espaçadoras (12).O início de pressão é regulado através dos calços (30).Acionar a alavanca na faixa de pressão gradativa entre 15º e 40º. Avaliar a gradatividade de pressão em três ou mais etapas entre 3 e 5 bar. Apressão não deverá aumentar em degraus maiores que 0,2 bar.
7 - Remover a válvula da bancada de testesDespressurizar os circuitos da válvula, remover o dispositivo medidor de ângulos e desconectar os engates rápidos da bancada de testes.
Estrutura
Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 83 Global Training
1 Mola2 Mola de borracha3 Haste4 Êmbolo5 Corpo da válvula6 Êmbolo7 Anéis de vedação8 Corpo da válvula9 Mola
10 Mola3 Conexão de exaustão11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I12 Conexão de alimentação para o circuito de freio II21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II4.03 - Válvula protetora de quatro circuitos5.01 - Reservatório de ar comprimido
10.01- Interruptores elétricos11.01- Manômetros16.01- Válvula relé20.02- Cilindro de diafragma22.01- Cilindro combinado (Tristop)38.02 -Tomada de testea - Pressão de alimentaçãob - Pressão de comando
Finalidade
Proporcionar ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal do freio, através da pressurização independentede cada circuito do freio. A válvula está integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continuefuncionando normalmente.
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Estrutura1 Mola2 Mola de borracha3 Haste4 Êmbolo
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Reparação e Diagnóstico de Freio 85 Global Training
5 Corpo da válvula6 Êmbolo7 Anéis de vedação8 Corpo da válvula9 Mola10 Mola3 Conexão de exaustão11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I12 Conexão de alimentação para o circuito de freio II
21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II4.03 - Válvula protetora de quatro circuitos5.01 - Reservatório de ar comprimido10.01- Interruptores elétricos11.01- Manômetros16.01- Válvula relé20.02- Cilindro de diafragma22.01- Cilindro combinado (Tristop)
38.02 -Tomada de testea - Pressão de alimentaçãob - Pressão de comando
Finalidade
Proporcionar ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal do freio, através da pressurização independentede cada circuito do freio. A válvula está integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continuefuncionando normalmente.
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1- Acessórios da bancada
D Vál l d t d ã
Testar válvula do freio de serviço
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Reparação e Diagnóstico de Freio 87 Global Training
D = Válvula redutora de pressão.FN1 = FN2 = Válvula reguladora de pressão (com descarga para a atmosfera).V = Manômetro do circuito de alimentação da bancada.1 = 2 = 3 = 4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.3 = 4 = C = V = Registros (torneiras).
(1)= (3) = (4) = Engates rápidos disponíveis na bancada.2 - Verificação visualVerificar a válvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a válvula na bancadaInstalar o dispositivo de acionamento e medição, montar a válvula na bancada de acordocom o esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 12Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22
Nota: O acionamento da válvula será feito girando-se a manivela do dispositivo.Fechar os registros C; 3; 4; e V da bancada de testes.Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro V.Não deverá aparecer pressão nos demais manômetros.Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2 respectivamente.Se a válvula for desmontada, acionar a válvula totalmente de 10 a 15 vezes para um bom assentamento dos seus componentes.
4 - Testar a estanqueidadeAcionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar as pressõesnos manômetros 1 e 2.Acionar a válvula simulando uma frenagem intermediária e uma frenagem total. Os manômetros 3 e 4
devem indicar pressão á
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Reparação e Diagnóstico de Freio 88 Global Training
devem indicar pressão.Passar espuma de sabão neutro na descarga 3 e em torno da válvula. Verificar quanto avazamentos.
Nota: No caso de falta de estanqueidade, desmontar a válvula e substituir os componentesdanificados.
5 - Testar o funcionamento
Acionar a válvula FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos de alimentação 11 e 12. Confirmara pressão nos respectivos manômetros 1 e 2. - Comprovar as pressões da válvula em função do curso:a - Acionar a válvula até a haste (27) (da vista explodida) se deslocar 6 mm.O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21 que será de 2,9 bar.O manômetro 4 indicará a pressão circuito 22 que será de 2,6 bar, confirmando assim aantecipação da pressão no circuito 21 em relação ao circuito 22.b - Acionar a válvula até a haste (27) se deslocar 10 mm.
O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21 que será de 8 bar.O manômetro 4 indicará a pressão do circuito 22 que será de 7,7 bar.c - Acionar a válvula totalmente e medir o curso da haste (27) que não deverá ser inferior a 15 mm.A pressão nos circuitos 21 e 22 indicada pelos manômetros 3 e 4 deverá ser de 8 bar.
Notas:I - As válvulas aqui descritas não possuem regulagens.II- A graduabilidade apresentada pelas válvulas nos testes (se estas forem corretamente
montadas, lubrificadas e amaciadas) não devem exceder a degraus de 0,30 bar.
6 - Simulação de falhas em um dos circuitosAcionar as válvulas FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2.
Simulação no circuito 11:Acionar a válvula totalmente até o fimdo curso.
O ô t 3 4 d ã i di 8 b
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Reparação e Diagnóstico de Freio 89 Global Training
Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar.Desacionar a válvula FN1 e despressurizar totalmente o circuito 11.Os manômetros 1 e 3 dos circuitos 11 e 21 deverão indicar “zero” bar, e o manômetro 4 do circuito 22 deverá indicar 8 bar. Assim sendo, nestasituação, teremos os circuitos 11 e 21 inoperantes por defeito simulado e os circuitos 12 e 22 operando normalmente.
Simulação no circuito 12:Acionar a válvula FN1 e FN2 e aplicar 8 bar nos circuitos 11 e 12.
Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2.Acionar totalmente a válvula até o fim do curso.Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar.Despressurizar totalmente o circuito 12 desacionando a válvula FN2.Os manômetros 2 e 4 dos circuitos 12 e 22 devem indicar “zero” bar.O manômetro 3 do circuito 21 deverá indicar 8 bar.Neste situação teremos os circuitos 12 e 22 inoperantes por defeito simulado e os circuitos 11 e 21 operando normalmente.
7 - Remover a válvula da bancada de testeDespressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste.Remover o dispositivo medidor de curso e remover a válvula da bancada de testes.Tampar os pórticos com tampões de plástico apropriado.
Estrutura
1 Alavanca (punho)2 Vál l d d
Testar válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 90 Global Training
1 Alavanca (punho)2 Válvula de entrada3 Descarga (exaustão)4 Válvula de saída5 Êmbolo6 Haste7 Came8 Êmbolo9 Válvula
11 Conexão de alimentação21 Conexão de saída para a válvula 16.0122 Conexão de saída para a válvula 18.05a Pressão de alimentaçãob Pressão de comandoc Pressão de frenagem
Funcionamento
I - Posição aberta (freio desaplicado)Ao acionarmos a alavanca (punho) (1) na posição de freio desaplicado, a haste (6) é acionada de baixopara cima pelo ressalto do came (7). Nesta posição, a haste (6) encosta na válvula de entrada (2)fechando a descarga (exaustão) (3) e abrindo a passagem do ar comprimido da conexão (11) para a
conexão (21) pressurizando os cilindros de estacionamento.Simultâneamente o ar comprimido contido na conexão (21) flui para a câmara (b) chegando até acâmara (c), passa pelo orifício central da válvula (10) fluindo para a conexão (22), conseqüentemente aconexão (43) da válvula distribuidora (18.05) é pressurizada, desaplicando o freio do reboque.
II - Posição intermediária (freio de emergência)Nesta posição ocorre a pressão controlada nas conexões (21) e (22) que depende do ângulo deacionamento da alavanca (punho) (1). Quando a alavanca (1) é acionada para uma pressão intermediáriaa haste (6) desce acompanhando o movimento do came (7) e conseqüentemente a pressão existente
nas câmaras (b) e (c) as quais são descarregadas Desta forma a válvula (2) mantem fechada ad d â ( ) â (b) ( ) O d l t
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Reparação e Diagnóstico de Freio 91 Global Training
nas câmaras (b) e (c) as quais são descarregadas. Desta forma, a válvula (2) mantem fechada apassagem do ar da câmara (a) para as câmaras (b) e (c). O comando manual encontra-se agora numaposição de equilíbrio com uma pressão reduzida nas conexões (21) e (22).
III - Posição fechada (freio aplicado)Acionando a alavanca (punho) (1) para a posição de freio aplicado, onde ocorrerá o seu travamento, ahaste (6) é desacionada devido o movimento do came (7). Com o movimento da haste (6) a força do arcomprimido contido na câmara (a) empurra a válvula (2) para baixo fechando a passagem do ar
comprimido da câmara (b) e (c). Assim a pressão existente na conexão (21) é descarregada totalmentepela descarga (exaustão) (3), atuando as molas doscilindros de estacionamento. Conseqüentemente um ressalto no came (7) aciona o êmbolo (8) parabaixo fechando a descarga (3) e abrindo a válvula de admissão (9).Nesta condição, o ar comprimido que entra na conexão (11) e na câmara (a) também pressuriza acâmara (e) e ao encontrar a válvula (9) aberta flui para a conexão (22) pressurizando a conexão (43) daválvula distribuidora (18.05), desaplicando o freio do reboque.
Estrutura1 Alavanca (punho)2 Ressalto
Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 92 Global Training
3 Descarga (exaustão)4 Mola5 Haste do êmbolo6 Êmbolo de escalonamento7 Válvula11 Conexão de entrada da pressão de alimentação para o freio de estacionamento21 Conexão de saída de pressão de comando para operar o freio de estacionamento
Funcionamento
Nota: A aplicação do freio de estacionamento é efetuada com a despressurização das molas acumuladoras.I - Posição de marchaNa posição de marcha (0), a alavanca de acionamento (1) encontra-se em sua posição extrema, mantendo o assento da válvula (b) aberta e permitindo que oar comprimido do reservatório penetre pela conexão 11 e escoe através da conexão 21 aos cilindros de freio combinado, mantendo-os desaplicados.II - Posição de frenagemFreio auxiliar:Movimentando-se a alavanca de acionamento (1) no sentido da seta (A), a haste do êmbolo (5) movimenta-se em conjunto com o corpo da válvula (7) paracima, contra o perfil da superfície de deslizamento do came (2). Após um ângulo de acionamento de aproximadamente 10°, processa-se o fechamento doassento de válvula (b) e o início de abertura do assento (a). Prosseguindo se na movimentação da alavanca (1), o ar comprimido dos cilindros de freiocombinado passa a escoar à atmosfera, através do assento deFuncionamentoNota: A aplicação do freio de estacionamento é efetuada com a despressurização das molas acumuladoras.I - Posição de marchaNa posição de marcha (0), a alavanca de acionamento (1) encontra-se em sua posição extrema, mantendo o assento da válvula (b) aberta e permitindo que oar comprimido do reservatório penetre pela conexão 11 e escoe através da conexão 21 aos cilindros de freiocombinado, mantendo-os desaplicados.II - Posição de frenagemFreio auxiliar:Movimentando-se a alavanca de acionamento (1) no sentido da seta (A), a haste do êmbolo (5) movimenta-se em conjunto com o corpo da válvula (7) paracima, contra o perfil da superfície de deslizamento do came (2). Após um ângulo de acionamento de aproximadamente 10°, processa-se o fechamento doassento de válvula (b) e o início de abertura do assento (a). Prosseguindo se na movimentação da alavanca (1), o ar comprimido dos cilindros de freiocombinado passa a escoar à atmosfera, através do assento de
1- Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão.FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera Aciona o
Testar a válvula do freio de estacionamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 93 Global Training
pFN1 Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. Aciona ocircuito 1 da bancada.V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1 = 3 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,10 bar, capacidade até 16 bar.Indica a pressão dos circuitos de teste.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C = V = Registros (torneiras).(1)= (3) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visualVerificar a válvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a válvula na bancadaInstalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com oesquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21
4 - Testar a estanqueidadePosição acionada:Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto) verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de 8 bar.Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga)Posição desacionada:Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho travado) verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de “0” (zero) bar.Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga).
Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a válvula e substituir os componentes danificados.
5 - Testar o funcionamentoAcionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 20º a partir da posição de freio desaplicado (punhosolto).Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá estar entre 4.1 a 4.8 barDeslocar o punho da válvula para o ângulo de 55º a partir da posição de freio desaplicado (punho
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Reparação e Diagnóstico de Freio 94 Global Training
p p g p p ç p (psolto).Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de “0” (zero) bar.Com o ângulo de aproximadamente 90º deve ocorrer o travamento do punho e a pressão nosmanômetros 3 deverá ser de “0” (zero) bar.
6 - Testar o conector elétrico
Alimentar o conector elétrico com uma tensão de 12 V.Deslocar o punho da válvula para a posição de freio desacionado (punho solto).Verificar contato que deverá estar aberto.Deslocar o punho da válvula para a posição de freio acionado (punho travado).Verificar contato elétrico que deverá estar fechado.
7 - Remover a válvula da bancada de testeDespressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste.
Desconectar a fiação elétrica.Remover a válvula do dispositivo e da bancada e tampar os pórticos com tampões de plásticoapropriado.
1- Acessórios da bancadaD = Válvula redutora de pressão.FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera.Aciona o circuito 1 da bancada.V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada.1 = 3 = 4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de
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Reparação e Diagnóstico de Freio 95 Global Training
p0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste.20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.C = V = Registros (torneiras).(1)= (3) = (4) = Engates rápidos disponíveis na bancada.
2 - Verificação visual
Verificar a válvula quanto a danos externos.3 - Conectar a válvula na bancadaInstalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com oesquema correspondente e conectar:Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22
4 - Testar a estanqueidadePosição desacionada:Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto) verificar a pressão nos manômetros 3 e 4 que deverá ser de 8 bar.Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga)Posição acionada:Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho travado) verificar a pressão nos manômetros 3 e 4 que deverá ser :Manômetro 3 pressão de 0 bar.Manômetro 4 pressão de 8 bar.Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga).
Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar a válvula e substituir os componentes danificados.
5 - Testar o funcionamentoAcionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 20º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto).Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá estar entre 4.1 a 4.8 bar.Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 50º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto).Verificar as pressões nos manômetros 3 e 4 que deverá ser de “0” (zero) bar.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 96 Global Training
Com o ângulo de aproximadamente 90º deve ocorrer o travamento do punho e a pressão nos manômetros 3 deverá ser de “0” (zero) bar e nomanômetro 4 deverá ser de 8 bar.
6 - Testar o conector elétricoAlimentar o conector elétrico com uma tensão de 12 V.Deslocar o punho da válvula para a posição de freio desacionado (punho solto).
Verificar contato que deverá estar aberto.Deslocar o punho da válvula para a posição de freio acionado (punho travado).Verificar contato elétrico que deverá estar fechado.
7 - Remover a válvula da bancada de testeDespressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste.Desconectar a fiação elétrica.Remover a válvula do dispositivo e da bancada e tampar os pórticos com tampões de plástico apropriado.
Estrutura
1 Conexão de alimentação2 Conexão de saída com pressão de frenagem
Válvula reguladora da força de frenagem – estrutura e funcionamento da válvula de comando
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Reparação e Diagnóstico de Freio 97 Global Training
3 Descarga (exaustão)4 Conexão de comando5 Came6 Válvula de admissão7 Haste8 Êmbolo9 Membrana
10 Válvula de admissão11 Êmbolo12 Válvula13 Êmbolo14 Mola15 Êmbolo16 Haste de acionamento17 Espaçador
Funcionamento da válvula de comando:Quando a conexão (4) é pressurizada, o ar comprimido flui através da válvula (12) que está aberta para o canal (d), pressurizando a câmara (c)acima da membrana (14). Simultâneamente o pistão (11) é pressurizado e empurrado para baixo. Com o movimento do êmbolo (11) para baixo ea válvula de admissão (10) é aberta. Com a abertura da válvula de admissão (10), o ar que entra na conexão (4) flui para a câmara (b) abaixo damembrana (9), pressurizando a área superior do êmbolo (8) deslocando-o para baixo. Com o deslocamento do êmbolo (8) a válvula de admissão(6) é aberta deixando fluir a pressão existente na conexão (1) para a conexão (2).Com no maximo 0,8 bar de pressão, o êmbolo (13) sobe e comprime a mola (14) fechando a válvula de comando (12). Com o fechamento daválvula (12), a pressão existente na câmara (a) levanta o êmbolo (8) fechando a válvula de entrada (6), encerrando assim o ciclo de comando.
Funcionamento com a haste quebrada:
No caso de quebra da haste de acionamento (16), automáticamente uma mola acoplada ao came (5)reposiciona internamente a válvula para a condição de ”meia carga”.
Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento com haste quebrada
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Reparação e Diagnóstico de Freio 98 Global Training
reposiciona internamente a válvula para a condição de meia carga .Nesta condição, a válvula funciona com pressão constante nos cilindros de freio.
Funcionamento na posição de descarga (exaustão):Independente da condição de carga do veículo (carregado ou descarregado), quando o sistema de freio édesaplicado, é retirada a pressão da conexão (4).Simultaneamente diminui-se a pressão acima do êmbolo (11) e da válvula (12), a pressão decomando atuante na câmara (c) é agora descarregada através da conexão (4). A pressão existente na câmara(b) levanta o êmbolo (11) abrindo a passagem para a descarga e assim o ar é descarregado para a atmosfera
(conexão 3) através do orifício central da haste (7).Com a despressurizarão da câmara (b) a pressão existente na câmara (a) empurra o êmbolo (8) para cima,fechando a válvula (6) e abrindo passagem entre esta e a válvula (7). O ar comprimido existente nas câmarasdas conexões (2) e nos cilindros do freio é descarregado para a atmosfera pela conexão (3).
Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de descarga
Posição de frenagem estando o veículo com carga total:
Quando o veículo é carregado até o seu limite de carga (carga máxima), a haste (7) é levantada ainda mais pelocame (5). O ar comprimido que entra pela conexão (4) durante a frenagem desloca o êmbolo (11) para baixo e
Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de frenagem estando
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Reparação e Diagnóstico de Freio 99 Global Training
( ) p q p ( ) g ( ) papós um curso relativamente pequeno, o ar é liberado para a câmara (b) através da válvula (10) que está aberta.Dessa forma, a membrana (9) juntamente com o êmbolo (11) são novamente levantados, encaixandocompletamente (o êmbolo (11)) no espaçador (17), fazendo com com que a área ativa da membrana (9) se apóieno espaçador (17), ficando assim neutralizada a contra-força.Com plena pressão na câmara (b), o êmbolo (8) é forçado para baixo abrindo a válvula (6), fazendo com que o ar
flua da conexão (1) para as conexões (2) atuando os cilindros de freio.
Posição de frenagem estando o veículo com meia carga:Quando o veículo é carregado, a haste (16) movimenta-se proporcionalmente conforme a deflexão da suspensão
do veículo. O ar comprimido que entra pela conexão (4) (durante a frenagem) pressiona o êmbolo (11) para baixocontra a haste (7) (que está em seu ponto mais alto), abrindo a válvula de admissão (10). A pressão na conexão (4)flui para a câmara (b) abaixo da membrana (9) levantando o êmbolo (15).O êmbolo (15) ao levantar-se encaixa-se no espaçador (17), assim uma parte da área ativa da membrana se apóiano espaçador (17) e como a área damembrana (9) diminui, a pressão na câmara (b) deve aumentar. Se ocorrerequilíbrio de forças entre o êmbolo (11) e a membrana (9) a válvula de admissão (10) é fechada pelo movimento doêmbolo (11) que subirá.
Com a válvula de admissão (10) fechada, a pressão existente na câmara (b) força o êmbolo (8) parabaixo, abrindo a válvula de admissão (6). O ar flui da conexão (1) paras as conexões (2), aumentandoa pressão nos cilindros do freio.
Funcionamento da posição de frenagem estando o veículo sem carga:Na condição do veículo sem carga a haste de acionamento (16) posiciona o came (5) para a posição máximainferior, empurrando para cima a haste (7). Mesmo com o aumento da pressão na conexão (4), automaticamenteocorre uma redução de pressão proporcional nas saídas da válvula (conexão 2). Isto ocorre porque o êmbolo (15)que está acoplado ao êmbolo (11), levanta-se e desencaixa-se do espaçador (17) montado no corpo da válvula(10).Nesta condição a área ativa da membrana (9) é maior do que a área do êmbolo (11) Agora uma pressão menor
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Reparação e Diagnóstico de Freio 100 Global Training
Nesta condição a área ativa da membrana (9) é maior do que a área do êmbolo (11). Agora uma pressão menorbasta para levantar a membrana (9) juntamente com o êmbolo (11), fechando a válvula de admissão (10).A pressão existente na câmara (b) aciona o êmbolo (8) para baixo, abrindo-o e assim, deixa fluir a pressãoexistente na conexão (1) para as conexões (2) e conseqüentemente para os cilindros do freio do eixo traseiro.
Testar a válvula reguladora de força (ALB)
Procedimentos de instalação:
Conectar engate rápido 1 no pórtico 1 da válvula.Conectar engate rápido 2 no pórtico 4 da válvula.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 101 Global Training
Conectar engate rápido 3 no pórtico 2 da válvula.Plugar a outra saída 2.
Teste de estanqueidade:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8.5 bar.
Acionar a válvula FN2 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8.5 bar.Acionar a haste da válvula do stop 1 ao stop 2 varias vezes.Acionar a válvula para o stop 1.Verificar vazamentos no pórtico de exaustão e áreas de junção do corpo.Acionar a válvula para o stop 2.Verificar vazamentos no pórtico de exaustão e áreas de junção do corpo.Caso ocorra vazamento nas condições acima verificar a necessidade da substituição do jogo de reparo e ou peças
sobressalentes.
Regulagem:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão 8,0 ± 0,3.Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão 8,0 ± 0,3.Movimentar a alavanca da válvula até se obter o ponto de menor pressão no manômetro 3.
Travar a alavanca da válvula nesta posição.Reduzir a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão de 1,4 bar.
Verificar pressão no manômetro 3 que deverá ser de 0,6 a 0,7 bar.Caso a pressão no manômetro 3 esteja fora do especificado regular a pressão através do parafuso deregulagem posicionado na parte superior da tampa.Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão 8,0 ± 0,3.
Modular a alavanca da válvula e verificar os resultados no manômetro 3 (P2) de acordo com a curva da válvula abaixo
Regulador automático Haldex
1 Carcaça2 Bucha3 Tampa roscada dianteira
Reparar o regulador automático de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 102 Global Training
3 Tampa roscada dianteira4 Rolamento axial de agulhas5 Anel de acoplamento6 Mola de bloqueio7 Engrenagem8 Anel de vedação9 Mancal
10 Sem-fim11 Cremalheira12 Coroa13 Anel de vedação14 Junta15 Unidade de comando16 Parafusos17 Tampa expansora18 Mola
19 Mola20 Graxeira21 Arruela de encosto22 Mola helicoidal 23 Tampa roscada traseira24 Rebite25 Placa de identificaçãoB42.15-0005-06
1 Soltar os parafusos (16) de fixação da unidade de comando (15) e
removê-la2 Remover a cremalheira (11) comprimindo as molas (18) e (19)3 R (17) i l (18) (19)
Desmontar
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Reparação e Diagnóstico de Freio 103 Global Training
3 Remover a tampa expansora (17) e extrair as molas (18) e (19)4 Remover a tampa roscada traseira (23), a mola helicoidal (22) e aarruela de encosto (21)5 Remover a tampa roscada dianteira (3) e o rolamento de agulhas (4)6 Soltar o acoplamento unidirecional (5),(6) e (7) e deslocar o mancal (9),
retirando o sem fim (10)7 Remover a coroa (12) e os anéis de vedação (13)
- Substituir as peças pertencentes ao jogo de reparo.
- Montar a coroa (12) juntamente com os anéis de vedação (13) na carcaça (1)- A coroa (12) deve ser montada com o colar orientado para cima.M t fi (10) d id t l b ifi d (1) li
Montar
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Reparação e Diagnóstico de Freio 104 Global Training
- Montar o sem-fim (10) devidamente lubrificado na carcaça (1), comprovar o seu livremovimento, girando-o até que a coroa (12) tenha dado uma volta completa- Prensar o mancal até que a sua aba encoste na carcaça.- Montar o conjunto de peças do acoplamentounidirecional (5), (6) e (7) devidamente lubrificadas na carcaça (1)
- Exercer pressão até que as peças do conjunto se encaixem.- Instalar o anel de vedação (8) na ranhura do sem-fim (10) e após fixar com graxa o rolamentoaxial de agulhas (4) na tampa roscada (3), a instalar na carcaça (1)- Utilizando o ferramental especial, aplicar na tampa roscada (3) o torque prescrito, comprovara livre movimentação do sem-fim (10).
1 Enroscar a ferramenta especial do jogo fornecido pela Haldex no lugar da tampa traseira da carcaça (1).2 Montar o comparador e ajustar a escala a zero.3 Introduzir a chave especial do jogo fornecido pela Haldex no estriado da coroa e medir a folga axial.
Atenção
Comprovar a folga axial do sem-fim do regulador automático do freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 105 Global Training
Atenção:Caso a folga axial não se encontre dentro dos limites, trocar o sem-fim e medir novamente. Se a folgapersistir, o regulador deverá ser substituído.4 Remover o comparador e a ferramenta especial.
Introduzir as molas (18) e (19), encaixar a cremalheira (11) e introduzir a tampa expansora (17) com a parteconvexa para fora.Montar a unidade de comando (15) com uma nova junta de vedação (14) fixando com os parafusos (16).
Medir a altura dos dentes do acoplamento cônico unidirecionalEnroscar a ferramenta especial no jogo fornecido pela Haldex no lugar da tampatraseira da carcaça (1) e montar o comparador (A).Manter a coroa forçada para direita, girar o sem-fim lentamente para a esquerda e observar a altura dos dentes deacoplamento cônico unidirecional indicada pelo comparador (A).Se a altura mínima não for obtida, o sem-fim deverá ser substituído.
Montar a arruela de encosto (21) com a saliência esférica orientada para o sem-fim (10, a mola helicoidal(22) e a tampa roscada traseira (23) devidamente lubrificadas, introduzir o rebite (24).Com o auxílio da ferramenta especial enroscar a tampa (24) 4 voltas.
Altura mínima dos dentes do acoplamento cônico unidirecional 0,08mm
1 Colocar o dispositivo de ajuste na morsa e a ferramenta especial no furo.
2 Colocar o regulador automático no dispositivo de ajuste de modo que o sextavado da ferramentaespecial encaixe na tampa traseira e que o sextavado
Ajustar o regulador automático do freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 106 Global Training
especial encaixe na tampa traseira e que o sextavadodo sem-fim encaixe no furo oblongo da placa do dispositivo de ajuste.
3 Apertar a morsa até que o ponteiro do manômetro se desloque visivelmente do seu ponto inicial,aproximadamente até a metade entre o zero e o ínicio da área vermelha.
4 Girar o braço de unidade de comando no sentido horário até o encosto.
5 Apertar a morsa até que o braço da unidade de comando volte com um pequeno auxílio à sua posiçãoinicial. No momento em que o braço daunidade de comando voltar, o ponteiro do manômetro deve-se encontrar na área vermelha.Caso o braço da unidade de comando volte antes do ponteiro atingir a marca vermelha, apertar a tamparoscada traseira, e se o braço não retornar
até o ponteiro ultrapassar a marca vermelha, soltar a tampa roscada traseira.
6 Aliviar a morsa e repetir as operações descritas nos itens anteriores até obter duas vezes sucessivas omesmo valor indicado.
7 Retirar o regulador do dispositivo de ajuste e travar a tampa roscada traseira com o rebite desegurança.
Funcionamento e Manutenção
Freio a Disco Wabco
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Reparação e Diagnóstico de Freio 107 Global Training
Vista explodida
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Reparação e Diagnóstico de Freio 108 Global Training
1 - Pastilha do freio
A - Espessura mínima do revestimento da pastilha 2,0 mmB - Espessura original do revestimento da pastilha 19,0 mm
Verificar as espessuras das pastilhas e o estado dos discos de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 109 Global Training
2 - Disco de freio A - Espessura do disco de freio novo 35,00 mm
Espessura do disco de freio mínimo aceitável 28,00 mmDiâmetro externo do disco 335,00 mm
1 Pastilhas de freio2 Molas de fixação das pastilhas de freio3 Pino- trava4 Chapa- trava5 Arruela lisa
Remover, verificar e instalar as pastilhas de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 110 Global Training
5 Arruela lisa6 Contra- pino
Soltar o contra- pino (6) e remover a arruela lisa (5) e o pino- trava (3). a Removero contra- pino com cuidado pois a chapa trava (4) está tencionada contra asmolas de fixação (2).
Remover as pastilhas de freio (1).Remover das pastilhas de freio (1) as molas de fixação (2).
As pastilhas de freio devem ser substituídas sempre que as guarnições apresentem as seguintes condições:
- Atingirem a espessura mínima especificada devido a desgaste e indicada pelos sensores.- Houver desgaste desigual.- Estiverem contaminadas com óleos, graxa ou líquido de freio.
Sempre que for necessário substituir as pastilhas devido a uma das causas acima mencionadas, instalar as
mesmas em conjuntos completos formado por quatro peças.Se for necessário remover pastilhas para depois reinstala- las, as mesmas devem ser identificadas quanto ao seu local de montagem para queocupem a mesma posição no ato da instalação.
- Limpe e elimine todos os vestígios de oxidação, nas faces de encosto nas pastilhas defreios e na guia da placa de pressão intermediaria. Cuidado para não danificar os guarda-pó
- Deslize a pinça de freios na direção do cilindro ( seta ), para examinar as polainas 5 e
10, os pino de guia 8 e 9 e o parafuso de regulagem 21, quanto a desgaste e a avarias (fig 14 ).
S b i d d ó d f i
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Reparação e Diagnóstico de Freio 111 Global Training
Substitua todos os guarda-pó defeituosos.
- Deslize a pinça de freio ao longo de todo seu curso sobre os pinos guias e verifique a livremovimentação da mesma ( fig 15 ). Se o deslocamento for dificultoso, substitua osembuchamentos e os guarda-pó dos pinos guia.
- Impeça a rotação do parafuso de regulagem, mantendo uma chave de fenda encaixada na fenda ( seta ),durante o teste e enquanto gira o elemento hexagonal 22 do mecanismo de regulagem ( fig 16 )
- Avance o dispositivo de regulagem 22, na direção do disco de freio, girando o elemento hexagonal domecanismo no sentido anti-horario, com uma chave estrela 8 mm, verificando a facilidade da
movimentação.- Depois de verificar o funcionamento do mecanismo de regulagem, retorne totalmente o parafusogirando o elemento hexagonal no sentido horário.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 112 Global Training
girando o elemento hexagonal no sentido horário.
Obs.: O torque exigido para retornar o parafuso de regulagem se a maior que aquele que foiexigido para avançar o parafuso em direção ao disco.
Cuidado: não sobrecarregue o elemento hexagonal 22 do mecanismo de regulagem. Não use uma chavefixa. Depois de encaixar a chave estrela na porca de regulagem, certifique-se de que a espaço suficientepara que o elemento hexagonal possa ser girado durante a verificação do funcionamento do mecanismo!
- Acione o freio ligeiramente algumas vezes e verifique se o mecanismo de regulagem se ajustaautomaticamente. A chave ira girar cada vez que o freio for acionado.
Examine os discos de freios quanto a rachaduras, às condições das superfícies de atrito e ao limite
maximo de desgastes.
A = Fissura = permissível
Inspeção das condições do disco de freios
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Reparação e Diagnóstico de Freio 113 Global Training
B = Trincas radiais de 0,5 mm (largura e profundidade) no maximo = permissível.
C = Desnivelamento inferior a 1,5 mm = permissível
D = Trincas atravessando a área de atrito = não permissível
A = Superfície de atrito
Verificação do empenamento do disco de freio:
Monte um relógio comparador na carcaça do freio.
Com o disco instalado, meça o empenamento girando o cubo de roda conforme ilustrado na figura 19. O limite de empenamento é de 0,15 mm.
Se o empenamento ultrapassar o limite, retifique / ou substitua o disco de freio.
- Deslize a pinça de freio para o lado, ate que haja espaço suficiente, entre o lado de
acionamento e o disco, para inserir as pastilhas de freios.- Insira a placa de pressão intermediaria 19 na pinça de freio e encaixa no rasgo do
parafuso de regulagem 21 (fig. 20)
Instalar as pastilhas de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 114 Global Training
p g g ( g )
- Cuidado: A placa de pressão intermediaria devera aceitar entre as superfície de encosto
do suporte, com o pino da placa encaixada na fenda do parafuso de regulagem. De outra
forma, seria prejudicado o funcionamento do mecanismo de regulagem! Para se obter o
alinhamento assegurado no entanto que o guarda-po não fique torcido!
- Insira a nova pastilha de freio 36 com o novo sensor de desgaste e a nova mola retentora
37, no lado de acionamento (fig 21)
- Deslize a pinça de freio na direção da roda , até que a pastilha de freio entre em contato
com o disco de freio.
- Inserir a nova pastilha de freio 35 com o novo sensor de desgaste e a nova mola retentora 37, nolado da roda (fig. 22).
- Encoste as duas pastilhas no disco de freio, girando o elemento hexagonal da porca de regulagem22, estabeleça a folga girando ¼ de volta a porca do mecanismo de regulagem (fig. 22).
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Reparação e Diagnóstico de Freio 115 Global Training
Obs.: O elemento hexagonal devera ser girado no sentido anti-horario, para encostar napastilha de freio no disco. Não instale o arco retentor das pastilhas, antes de regular a folga.
- Coloque a nova mola retentora 37 na placa de pressão intermediaria 19 (fig.23)
- Insira o novo arco retentor das pastilhas de freio, pressionando-o de forma que o ressalto dasmolas se encaixem no arco.
-Retire as pastilhas de freio
- Retire o cilindro da pinça de freio, soltando as porcas do cilindro com a chave estrela 24 mm (fig.45)
- Desmonte a pinça juntamente com o suporte, retirando-as do eixo com chave estrela 17 mm (fig.45).
Substituição dos guarda-pós e buchas dos pinos guia
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Reparação e Diagnóstico de Freio 116 Global Training
- Para desmontar a pinça de freio 1 do suporte 2 , retire os tampões 11 e 11.1 utilizando uma chave de fenda(fig.46)
-Solte o parafuso sextavado 6 e 7 com chave 14 e 17 respectivamente, separando a pinça 1 do suporte de
freio 2 (fig.47).- retire os pinos 8 e 9 da pinça de freio e retire os guarda-pó 5 do canal de alojamento(fig.48)
-Meça o diâmetro das buchas 4.
Observação: Substitua todas as buchas, mesmo que apenas uma delas apresente mais de30,185 mm de diâmetro
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Reparação e Diagnóstico de Freio 117 Global Training
- Apóie a pinça de freio sobre uma superfície rígida, com a abertura voltada para cima, para sacar asbuchas (fig. 50)
- retire todas as buchas (4) dos alojamentos, utilizando ferramenta adequada (fig.50)
- Limpe os alojamentos das buchas.
-Monte a bucha até que a face da ferramenta encoste na superfície da pinça de freio, ( L=28,5 -0,6 mm ) fig 51 (pino curto e longo)
- Encaixe as buchas e os espaços intermediários.
- Aplique Loctite 5910 durante a montagem do anel, bucha, tampa no alojamento do guia longoexistente na pinça de freio (Ver vista explodida fig 18,27 e 28)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 118 Global Training
-Aplique graxa na parte inferior dos guarda-pós (5) e montá-los nos canais existentes na pinçade freio.(1). Fig.54
-Atenção: Certifique que os guarda-pós estejam bem assentados e sem nenhuma deformaçãoquando montados na pinça de freio.
- Aplique graxa na superfície deslizante dos pinos guias curto (8) e longo (9). Fig.55.
- Insira os pinos guia (8) e (9) na pinça de freio (1). Até que os mesmos encaixem nos guarda-pós(5).
Atenção: O pino guia longo (9) esta localizado na entrada do disco de freio. O outro pino guiacurto (8) está localizado na saída do freio. As extremidades dos pinos guias e suporte defreio (2) deve estar limpas e sem graxa.
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Reparação e Diagnóstico de Freio 119 Global Training
( ) p g
-Coloque o suporte (2) na pinça de freio (1), encaixando os pinos guia (8,9) nos canais existentes nosuporte (2). Fig. 56
- Monte os novos parafusos (6 e 7) nos pinos guia curto (8) e longo (9) na pinça de freio (1). Fig.56
- Rosqueie os parafusos no suporte de freio, usando chave 14 e 17 mm com o torque de 340 Nm.
Atenção: Certifique-se que os guarda-pós não sejam danificados durante a montagem.Monte primeiro o parafuso do pino guia longo (9), e depois o parafuso do pino curto (6).
Se os pinos guias (8,9) montados no suporte (2) estiverem frouxos, use novos parafusos. (6e 7).
- Montar as tampas ( 1 e 12) na pinça de freio (1). Fig. 57
Atenção: Não se esqueça que depois de montar a tampa (11) no freio a disco ( 3 buchas ),aplicar Loctite 5910 na região interna da tampa (12) e montar a mesma na pinça de freio (1)
já com bucha e anel. Fig.57
Abra o guarda-pó (5) montado nos canais dos guias curtos e longo para tirar a diferença depressão existente.
-Movimente a pinça de freio algumas vezes para frente e para traz, sobre os pinos guia (8) e (9).Verificar a livre movimentação da pinça (Fig.57a)
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Reparação e Diagnóstico de Freio 120 Global Training
- Monte o freio sobre o disco de freio solidário com o eixo. Aperte os parafusos sextavados com otorque especifico.
- instale as pastilhas de freios e regule a folga.
-Antes de reinstalar o cilindro de freio, limpe a flange de montagem na pinça de freio e lubrifique oencaixa côncavo (seta) existente na alavanca de freio ( Fig. 59)
- Reinstale o cilindro e aperte com o torque de 160 Nm.
Cuidado: depois de instalar o cilindro na posição correta, certifique-se de que os furos derespiro inferior, voltado para baixo, está aberto! Todos os outros furos deverão estarfechado.
- Remova as pastilhas e empurre manualmente a pinça de freio para o lado de acionamento.
- Retire o guarda-pó (10) para fora do canal de alojamento do parafuso de regulagem (21) Fig.62.- retire o guarda-pó do alojamento existente na pinça de freio, usando uma chave de fenda.
- Examine a rosca do parafuso de regulagem
Substituição dos guarda-pós do parafuso de regulagem
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Reparação e Diagnóstico de Freio 121 Global Training
Examine a rosca do parafuso de regulagem.
Observação.: Reinstale temporariamente a pastilha do lado da roda, de forma que o parafuso deregulagem não possa ser desenrosqueado totalmente do mecanismo de regulagem. Retire a pastilha de
freio depois de examinar a rosca do parafuso.
-Evite que o parafuso de regulagem gire. Desenrosque o parafuso de regulagem aproximadamente 30 mm,girando o elemento hexagonal no sentido anti-horario, com uma chave estrela de 8 mm (fig.63).
-- Examine a rosca quanto a corrosão e avarias, enquanto desenrosca o parafuso. Se houver avarias, substituiro mecanismo de regulagem.
- Depois do exame, lubrifique a rosca e rosqueie parcialmente o parafuso de regulagem, no sentido horário.
- Limpe o alojamento do guarda-pó (10) (seta) existente na pinça de freio, ilustrada sem o parafuso deregulagem na figura ao lado.
- Encaixe o novo guarda-pó (10) sobre o parafuso de regulagem. Centralize a ferramenta de instalaçãosobre o guarda-pó (10) e pressione o mesmo para dentro do alojamento existente na pinça de freio.
- Encaixe o guarda-pó (10) no canal de alojamento correspondente no parafuso de regulagem(21)
Observação.: Certifique-se de que o lábio do aguarda-pó se encaixe perfeitamente sem nenhumadobra no canal do parafuso de regulagem.
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dobra no canal do parafuso de regulagem.
- Instale as pastilhas de freio e regule a folga.
Atenção. O procedimento abaixo só deve ser realizado diretamente no veiculo, não há necessidade dedesmontar o freio a disco do eixo.
Procedimento para verificar a folga das buchas
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Reparação e Diagnóstico de Freio 123 Global Training
- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha novado lado da roda, empurrando com a mão a pinça no sentido do cilindro de freio até que a pastilha encoste nodisco.
- Montar um prisma ou uma base magnética com um relógio comparador observando o posicionamentoconforme ( fig 2).
- Zerar o relógio comparador apoiando a mãos na pinça e a outra no cilindro de freio, através de um únicomovimento acionar o cilindro para cima e ao pinça para baixo conforme (fig.3).
- Com as mãos forçar moderadamente no sentido oposto, conforme (fig. 4) e fazer a leitura da folga dasbuchas , que não poderá passar de 2,0 mm. Caso este valor seja superior substituir o jogo de reparo.
Pinça de freios
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Reparação e Diagnóstico de Freio 124 Global Training
Valores de aperto
• Cilindro membrana a sela de freio M16x1,5 180Nm• Mancal guia na sela de freio M16 x 1,5 180+90°• Sela de freio na eixo 260 - 300Nm• Disco de ferio no cubo de rodas 190 Nm
Reparação das pinças de freios
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Reparação e Diagnóstico de Freio 125 Global Training
Lubrificantes utilizados
• B Graxa Renolit HLT2 (branca). Contém óleo mineral
• C Graxa Syntheso GLEP1 (verde). Não contém óleo mineral• CG Pasta Klüber HEL 46/450 (cor cinza grafite)
Medidas de controle
A - Espessura total do disco de freio novo 44,80 - 45,00 mmB - Medição de desgastes 37,00 mm, o disco de freio devera ser substituído.C - Espessura total da pastilha nova 30 mmD - Chapa suporte da pastilha 9 mmE - Espessura mínima da pastilha de freio 2 mm as pastilhas deverão ser substituídaF - Espessura mínima da pastilha com a chapa suporte 11 mm
Desmontar pastilhas do freio
Tirar rodas;Desmontar o pino elástico (26) e a arruela (45), esticar o suporte da pastilha do freio (11) com uma chavede fenda e forçar o pino (44) para fora; Examinar o suporte da pastilha do freio (12) contra corrosão esubstituir eventualmente
Substituições das pastilhas de freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 126 Global Training
substituir eventualmente.
No sextavado do ajustador (23) recuar o tubo rosqueado contra o relógio até que as pastilhas do freioposam ser retiradas (a embreagem de segurança contra torque excessivo no ajustador gera um ruído de
estalo).Prensar pastilha interna do freio (12) em direção do cilindro de freio. Retirar as pastilhas (12) doencaixe.
Obs. Em pinças com tampa de borracha peça (37): Nunca se deverá girar o ajustador (23) sem o adaptador (61) esem que este esteja bem encaixado. Se o torque de retorno exceder o torque máximo admissível o adaptador (61)quebrará. Tentar novamente com o adaptador novo (sem uso). Se o adaptador quebrar pela segunda vez, a pinçadeverá ser substituída desde que se confirmem os danos no mecanismo.
Obs. Em pinças com tampa de plástico peça (37.1): Não sobrecarregar ou danificar o ajustador de 8 mm. Usarsomente uma chave estrela de 8 mm em bom estado ou um soquete com encaixe de 1/4 com comprimento dealavanca não maior que 100mm. Não danificar o sextavado e não aplicar um torque superior a 16 Nm. No caso dequebrar o sextavado do ajustador deverá ser substituída a pinça completa.
Em cada troca de pastilha do freio examinar se o disco do freio apresenta ranhuras e trilhas de assentamento.
A figura mostra as possíveis apresentações da superfície do disco de freio:
• A1= Formação de teia de rachaduras é admissível;• B1= Ranhuras correndo para o centro de max. 1,5mm (espessura e profundidade) é admissível;
Examinar discos de freios
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B1 Ranhuras correndo para o centro de max. 1,5mm (espessura e profundidade) é admissível;• C1= Ondulações da superfície do disco com até 1,5mm são admissíveis;• D1= Ranhuras passantes não são admissíveis; • a= Largura do anel.
Observações
• Na situação da superfície A1 até C1 o disco do freio pode continuar a ser usado até alcançar o valor máximo do desgaste de B= 37mm.
• Normalmente os discos de freio da KB são isentas de manutenção, isto é, não requerem torneamento na substituição das pastilhas.• Somente em alguns casos excepcionais o torneamento se apresenta como sensato para aumentar a superfície de sustentação das pastilhas noperíodo de amaciamento, como por exemplo na apresentação de sulcos profundos em toda a superfície. Por razões de segurança, a espessuramínima para o torneamento foi fixada em 39 a40mm.• Além disso, devem ser observado as indicações do fabricante para o torneamento dos discos de freio.
Deve ser possível movimentar manualmente (sem ferramenta) a sela do freio (1) através de todo o curso
(> 30mm) por cima das peças guia (5) e (7) respectivamente (4) e (6).A bucha guia (5) está vedada com o fole (9) e a tampa do fole (10). As peças(9) e (10) não podem apresentar rachaduras ou danos.
Examinar as selas e testar sistemas e guia
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Reparação e Diagnóstico de Freio 128 Global Training
Controlar o assento impecável.
Eventualmente vedar a sela do freio com o“jogo de vedação para guia de deslize” ou consertar a sela do freioatravés do “jogo de guia e vedação”.
• Os foles não podem apresentar rachaduras ou outros danos nas pás de pressão (13) e nas tampas.• Controlar se o assento está em ordem.
ObservaçãoA penetração de sujeira e umidade leva à corrosão e prejudica o funcionamento mecânico deaperto e regulagem do freio.
Examinar foles nas peças de pressão
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Reparação e Diagnóstico de Freio 129 Global Training
Substituir fole com peça de pressão
• Desmontar fole com peca de pressão
• Desaparafusar as peças de pressão (13) com ajustador até que o fole fique acessível.• Encaixar a chave de fenda somente 4mm e não danificar a tampa interna. Deformar o anel de assento dofole e retirar da furacão.
• Com o garfo de espremer (A) N°986 965 89 00 63 00 retirar as peças de pressão (13) da bucha no tuborosqueado.• Eventualmente retirar bucha seca (16) antiga.
ObservaçãoNa colocação do garfo de espremer (A) entre peça de pressão e a face do tubo rosqueado, resulta umaforça de cunha.Verificar a tampa de vedação ( seta). a). Se danificada a sela do freio deve ser substituída.
• Encaixar nova pastilha do freio (12) na fenda externa da sela do freio, afim de que os tubos roscados
não possam ser desparafusados da ponte.• Ambos os tubos roscados são sincronizados.
Examinar a rosca de ajuste
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Reparação e Diagnóstico de Freio 130 Global Training
ATENCAONão desparafusar o tubo rosqueado (16) completamente da ponte, senão a ela de freio teráque ser substituída
• Desparafusar (somente 30 mm) os tubos roscados (16) em sentido do harario no disco do freio (46),através do sextavado.• No caso em que a sela do freio estiver desmontada ou estiver na bancada quando da retirada dostubos roscados (16), deve ser colocado um distanciador (E= 70mm) na sela de freio (1) de forma que o
desparafusar completo dos tubos roscados (16) não é possível. Veja ilustração ao lado.• Durante o desparafusar, os tubos roscados (16) podem ser examinados contra corrosão.• Caso for constatado água ou ferrugem, substituir sela do freio.
• Com a sela de freio montada Untar roscas com graxa branca Renolit HLT2.
• Desaparafusar tubos roscados. Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16).• Encaixar peça de pressão com fole (13) no bocal do tubo de pressão Centrar ferramenta de prensar (B)N° 98696589004300 com punção curto em cima do fole (13) e prensar o fole. Virar a ferramenta demontagem (B) N° 98696589004300 e prensar a peça de pressão (13).• Com sela de freio desmontada Untar roscas com graxa branca Renilit HLT2.
Montar as peças de pressão com fole
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Reparação e Diagnóstico de Freio 131 Global Training
Co se a de e o des o tada U ta oscas co g a a b a ca e t .• Retroceder tubo rosqueado (16).• Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16).• Encaixar no bocal do tubo a peça de pressão com fole (13) através de um punçãocomprido.• Centrar ferramenta de prensar (B) sobre o fole (13) e prensar fole.• Girar a ferramenta de prensar (B) e prensar a peça de pressão (13).
Observação:Antes da montagem das pastilhas do freio, o freio deve ser retrocedido por completo. Limpar o poçodas pastilhas do freio.
• Empurrar a sela do freio (1) em direção ao lado externo do veículo e encaixar a pastilha externa (12).• Em seguida, empurrar a sela outra vez para o lado interno do veículo e encaixarP tilh i t (12)
Montar as pastilhas do freio
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Reparação e Diagnóstico de Freio 132 Global Training
Pastilha interna (12)• Eventualmente ligar indicador de fim de desgaste.
Ajustar a folga
• Para efetuar estas operações, liberar inicialmente com as ferramentas adequadas a pastilha do freio dosuporte dentro do poço das pastilhas.• Afim de ajustar a folga, colocar inicialmente o calibre apalpador entre a peça de pressão e a chapa dosuporte da pastilha e ajustar a folga do ajustador (23) através de aperto (no sextavado) no sentido do relógiopara 0,7mm.
• Para verificação, colocar o calibre de lâmina entre a peça de pressão e a chapa do suporte da pastilha emedir a folga.• Montar a tampa (37).• Encaixar o suporte da pastilha (11) na ranhura da sela do freio (1) e estender com chave de fenda até queo pino (44) possa ser colocado na furação.• Montar pino (44) e arruela (45) e segurar com pino elástico (26).• Após o acionamento do freio de serviço, o eixo da roda deve poder ser movimentado manualmente como
freio aliviado. Corrigir eventualmente a folga.• Montar as rodas (de acordo com o fabricante).
• Desmontar a sela do freio.
• Desmontar a bucha guia e o fole.
Substituir buchas de latão
• Soltar buchas de latão (7) com a ferramenta (D). N° 98696589024300
Reparo da sela do freio com jogo de juntas de vedação da guia de deslizamento
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Reparação e Diagnóstico de Freio 133 Global Training
( ) ( )• Verificar existência de entalhe (veja seta) Caso não tenha entalhe:- Colocar nova bucha de latão (7) com a ferramenta
Caso tenha entalhe:- O entalhe na sela do freio sempre é colocada no lado interno do veículo.- Montar nova bucha de latão (7) com a ferramenta (D) N° 98696589024300.- Assegurar bucha de latão (7) contra deslocamento na sela do freio (1).- Além disso, montar com ferramenta (F) N° 98696589016300 no entalhe da sela do freio (1).• Examinar o assento da bucha quanto à rebarba e eventualmente removê-la.• Untar bucha de latão com graxa branca Renolit HLT2.
ObservaçãoNo jogo de juntas está incluído uma nova bucha guia (comprida) e um novo par parafuso cilíndrico.
• Montar a bucha guia e o fole.
• Desmontar bucha guia (4).• Prensar a luva guia (6) para fora do furo.• Examinar furação contra corrosão, limpar e eventualmente tratar com anticorrosivo.
Observação:Existem duas execuções de bucha guia (curta e comprida).• Untar bucha guia por dentro e por fora com graxa verde Syntheso GL EP1
Substituir a bucha guia de borracha
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Reparação e Diagnóstico de Freio 134 Global Training
• Untar bucha guia por dentro e por fora com graxa verde Syntheso GL EP1.• Apertar a nova bucha guia na cinta e introduzi-la no foro pelo lado de dentro da sela do freio.• Introduzir a bucha guia (6) até que a cinta da bucha guia (6) se encaixe nos ressaltos (setas) da
furação segurando contra deslocamento.
AtençãoA graxa branca contendo óleo mineral não deve ser usada de forma alguma na bucha guia.Somente graxa verde (sem óleo mineral) deve ser usada!
Observação:No jogo de reparo está incluído uma nova bucha guia (curta) e uma novo parafuso cilíndrico.• Montar a bucha guia e o fole.• Montar a sela do freio.• Observação:• Apertar os parafusos com 285+25 Nm e testar a sela do freio contra fácil deslocamento.
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GT0045 Ed. A 05 /2009