RELATÓRIO E CONTAS 2016 - ocp.pt · PDF file3 Relatório de Gestão...
Transcript of RELATÓRIO E CONTAS 2016 - ocp.pt · PDF file3 Relatório de Gestão...
ÍNDICE
Relatório de Gestão 1
Demonstrações Financeiras 13
Anexo às Demonstrações Financeiras 19
Certifi cação legal de Contas 49
Relatório e Parecer do Concelho Fiscal 55
3
Relatório de Gestão
Senhores Accionistas,
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias aplicáveis, vem o Conselho de Administração de OCP Portugal – Produtos Farmacêuticos, S.A.”OCP Portugal”, submeter a V. Exas. o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras, acompanhadas pelo respectivo Anexo, respeitantes ao exercício compreendido entre 1 de Abril de 2015 e 31 de Março de 2016, doravante denominado exercício de 2016.
De acordo com a legislação em vigor e após obtidas as devidas aprovações legais, a OCP Portugal, SA alterou o seu ano fi scal e económico para o período de 1 de Abril a 31 de Março de cada ano, por forma a coincidir com o calendário fi nanceiro e com as políticas de reporte do Grupo Celesio/McKesson de que faz parte integrante, bem como do seu Accionista único, Admenta France.
Devido a esta alteração do ano fi scal e económico, o ano de 2015, a título excepcional, como ano de transição, compreende cinco trimestres, ou seja, o período de 1 de Janeiro de 2014 a 31 de Março de 2015. Neste sentido, é importante sublinhar que, salvo as excepções assinaladas, todas as menções ao ano de 2015, ao longo do presente Relatório e Contas no que diz respeito a indicadores da OCP, se referem ao período compreendido entre 1 de Janeiro de 2014 e 31 de Março de 2015 e não ao usual ano de calendário.
Cumpre ainda informar os Senhores Accionistas de que as Demonstrações Financeiras de 2015 e de 2016 foram preparadas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), o que garante a comparabilidade entre os dois exercícios, desde que ajustados em função do número de meses a que correspondem.
O Resultado Líquido do Exercício de 2016 foi positivo em 7.672.275€.
4
11. Rendib. Bruta das Vendas
12. Rendib. Financeira
13. Rendib. Económica
14. Rendib. das Vendas
15. Rotação do Activo total
16. Rotação das Existências
17. Prazo médio de Cobr. (dias)
18. Prazo médio de Pagam. (dias)
19. Grau de Autonomia
20. Solvabilidade
21. Liquidez Geral
22. Liquidez Reduzida
III-Financeiros(Rácios)
II-Económicos(Rácios)
1. PRINCIPAIS INDICADORES
1. Vendas e prestações de serviços
2. Resultados Líquidos
3. Cash-Flow
4. Fundo de maneio*
5. VAB**
6. Empregados (nº)
7. Custo/empregado
8. Produtividade
9. Armazéns (nº)
10. Empregados/Armazém (nº)
I-INDICADORES DE GESTÃO(Em Milhares de Euros ou nº)
12 Meses15 Meses12 Meses
19. Grau de Autonomia
20. Solvabilidade
21. Liquidez Geral
22. Liquidez Reduzida
* Fundo de Maneio=Clientes+Inventário-Fornecedores
**VAB=Vendas+Serviços Prestados-CMVC-FS
Seguidamente apresentamos a evolução dos principais indicadores:
Março2015
621.695
-10.062
-8.847
54.526
44.008
267
42.913
2.328
77
38
9,41%
-21,81%
-8,30%
-1,62%
5,1
20
55
38
38,1%
0,61
1,50
1,14
Março2015
Março2015
Março2016
524.470
7.672
8.542
53.967
36.850
264
36.374
1.987
38
9,33%
14,26%
6,80%
1,46%
4,7
27
59
43
47,7%
0,91
1,79
1,28
Março2016
Março2016
-1 %
-1
-
8
10,63%
6,66
-5,45%
,83%
3,0
22
92
36
32,7%
0,49
1,40
1,18
486.744
-8.893
7.803
103.321
40.533
26
33.228
1.816
7
38
2011
2011
2011
2010
9,49%
12,05%
4,13%
1,31%
3,2
20
83
36
34,3%
0,52
1,35
1,12
574.417
7.503
8.565
106.774
44.108
274
32.895
2.096
7
39
2010
2010
9,61%
-2,22%
-0,75%
-0,25%
3,0
22
88
38
33,8%
0,51
1,44
1,19
458.724
-1.160
-130
91.715
32.756
269
31.791
1.705
7
38
2012
2012
2012
9,20%
7,07%
2,70%
0,81%
3,3
19
78
35
38,1%
0,62
2,75
2,32
488.426
3.975
5.004
82.612
33.788
269
33.401
1.816
7
38
2013
2013
2013
6
2. ACTIVIDADE
Depois da forte pressão que se fez sentir nos últimos anos no sentido de uma continuada política de redução dos preços dos medicamentos, especialmente sobre os genéricos, o mercado da distribuição farmacêutica deu sinais de recuperação e o ano civil de 2015, apresentou um crescimento no mercado farmacêutico de 3,9%, segundo dados publicados pela Informa D&B.
Segundo a mesma fonte, as vendas de medicamentos em farmácias em Portugal continental situ-aram-se em 2.491 milhões de euros em 2015, face aos 2.398 milhões contabilizados no ano anterior, esse valor está todavia longe do máximo de 3.353 milhões de euros do ano 2008, ano que registou o valor mais alto, seguindo-se anos de crise económica, descida de preços e redução de margens, que fez cair o valor absoluto do mercado farmacêutico nos últimos anos.
Nos 12 meses do exercício compreendidos entre 01 de Abri de 2015 e 31 de Março de 2016, em termos de mercado movimentado pelo sector da distribuição farmacêutica houve um incremento de 3,92%, segundo o IMS. O valor total movimentado por este sector foi de 2.041,7 Milhões de euros, neste período.
3. ANÁLISE FINANCEIRA
3.1 Conta de Resultados
Considerando o exercício em análise, a já referida transição para o novo ano fi scal bem como a dimensão das imparidades de dívidas a receber registadas no período anterior, a comparabilidade entre os exercícios numa prespectiva quantitativa está prejudicada.
Assim, o Resultado Operacional positivo situou-se em 11.790.862,92€, enquanto o Resultado antes de impostos ascendeu a 10.607.355,29€. O valor de imposto sobre o rendimento apurado no período foi de 2.935.080,55€, o Resultado Líquido do período foi positivo em 7.672.274,74€.
Passando à análise das contas de resultados por agregados, tendo por base o referencial normativo contabilístico, é de referir o seguinte:
a) Gastos
O CMV ascendeu a 475.532.413€, refl ectindo uma diminuição da Taxa de Lucro Bruto sobre a Produção de 9,16% para 9,00%, a qual resultou essencialmente do ajustamento da política de descontos à redução dos prazos de crédito concedido a clientes.
Os FSE atingiram o valor de 12.087.700€, representando um peso na estrutura de custos de 2,32%, inferior em +0,01 p.p. ao valor registado em 2015, o que se justifi ca pela contensão na politica de custos da empresa, sem descuidar o desenvolvimento da plataforma tecnológica de suporte ao negócio.
Os Custos com Pessoal ascenderam a 9.602.805€, o que representa a manutenção do seu peso relativo em 1,84%, tal como nos dois anos anteriores. O montante de Gastos de depreciação e de amortização ascendeu a 869.573€, sendo o seu peso relativo inferior ao verifi cado em 2015, pelo motivo de ter terminado a via útil de alguns bens do activo imobilizado.
Relativamente à Imparidade de dívidas a receber, procedemos a uma análise exaustiva das dívidas a receber de clientes, atendendo às variáveis de risco mais signifi cativas, nomeadamente as garantias em n/ poder e o factor de venda da farmácia. Da análise resultou a constituição de um valor de imparidades em +947.209€, e uma redução de valores recebidos, ou perdoados no valor de 2.517.352€, pelo que o montante de perdas de imparidade em clientes total é agora de 32.169.289€.
7
No que respeita aos Juros e Gastos Similares Suportados é de referir o seguinte:
- Os Juros suportados ascenderam a 523.720€, registando-se uma diminuição em -1.086.569€; estadiminuição dos juros decorreu da amortização de 20 Milhões de Euros à accionista única (AdmentaFrance), tendo o endividamento global diminuído em -20.023.011€, para ascender a 2.504.045€ nofi nal do período em análise.
Em relação a Outros gastos e perdas, note-se que:
- Os Descontos de p.p. Concedidos situaram-se em 20.533.008€. Embora o valor não seja comparávelcom o exercício anterior, devido ao facto da alteração do período contabilístico, a política de descontoscomerciais e fi nanceiros manteve-se dentro da linha estratégica do ano anterior. Assim, a taxa médiade descontos fi nanceiros subiram ligeiramente, de 3,91% para 3,93%.
b) Rendimentos
As Vendas globais atingiram o montante de 522.573.420€, verifi cando-se um aumento médio mensal na ordem dos 5,09% em relação ao ano anterior, o que denota uma performance acima do mercado que cresceu 2,30%. A situação fi nanceira das farmácias ainda se encontra bastante debilitada, pelo que tivemos que manter uma política de crédito bastante restritiva, dirigida à recuperação dos prazos de recebimento, e seleccionar novos clientes com níveis de rating elevados e prazos de recebimento entre 15 a 30 dias.
A Prestação de Serviços atingiu o montante de 1.896.480€, que corresponde a uma variação média mensal positiva de +28,4% relativamente ao período anterior. O aumento registado resultou do contínuo aumento dos serviços prestados à indústria farmacêutica.
Quanto aos Descontos de p.p. Obtidos, atingiram o montante de 4.415.849€, registando-se uma ligeira quebra de – 4.6pp em relação ao valor médio do exercício anterior. No seu conjunto, os Outros Rendimentos e Ganhos ascenderam a 4.435.241€, pelo que viram o seu peso relativo na estrutura atingir 0,85%.
Os Juros Obtidos situaram-se em 456.994€, respeitando, na sua quase totalidade, a juros de mora cobrados a clientes. O valor médio mensal é bastante inferior ao do exercício anterior, fruto da estabilização da nossa divida de clientes e até redução de novos processos de acordos de pagamento de divida vencida.
Não se registaram Reversões de depreciação e de amortização.
3.2. CONTAS PATRIMONIAIS E INDICADORES
a) Balanço e Estrutura Patrimonial
O Activo ascendeu a 112.751.203€, verifi cando-se nova diminuição signifi cativa em - 8.440.341€, o que representa uma variação de -6,96% face ao exercício anterior.
Ao nível das contas de balanço, podemos salientar os seguintes aspectos:
O Activo não corrente diminuiu em -1.473.732€, i.e. -16,6%, tendo-se situado em 7.419.585€, fundamentalmente por via do movimento ocorrido na conta de Activos por Impostos Diferidos, que reduziu o seu montante global em -1.525.430€.
Dentro do Activo corrente, cujo montante diminuiu em -6.966.610€, o que representa -6,2%, é de referir o seguinte:
8
- Ainda que mantendo critérios de efi ciência na gestão de stocks, o aumento das vendas, bem como o desenvolvimento de parcerias com a indústria farmacêutica, em especial ao nível das transfer orders, e o novo modelo de cooperação com as farmácias, levaram a um aumento do valor de Inventários em +12,3%. O seu valor ascendeu a 30.476.400€.- O saldo de Clientes ascendeu a 69.108.771€, o que refl ecte uma redução de -6.971.400€, ou seja, uma variação de -9,2%. Esta redução refl ecte a política de crédito que temos vindo a seguir que tem privilegiado a redução do “overdue” e conduzido, também, à negociação de prazos de recebimento mais curtos, até por via da entrada de novos clientes. Porém, a capacidade fi nanceira das farmácias clientes em solver os seus compromissos continuou a evidenciar sérias difi culdades, o que conjugado com a diminuição do factor de valorização médio da farmácia a que temos assistido, determinou a realização de um teste de imparidade às dívidas de clientes. Do teste de imparidade resultou o montante global de 32.169.289€, verifi cando-se uma redução de 1.570.143€ neste exercício.
- A conta de Estado e outros entes públicos registou 1.686.070€, justifi cada essencialmente pelos valores de Iva a recuperar.- Já a conta de Outras contas a receber assumiu o montante de 2.956.042€, na sua maioria são valores a receber de fornecedores relativos às parcerias e serviços prestados.
Quanto ao Passivo corrente, o seu montante foi de 58.704.239€, verifi cando-se uma redução de 16.269.386€, determinado em grande parte pelas variações ocorridas nos Fornecedores -2.648.180€, na conta de Estado e Outros Entes Públicos em +1.236.136€, pelo aumento do valor de imposto sobre o rendimento a pagar e na de Financiamentos obtidos -15.645.764€ pela liquidação do empréstimo obtido junto da casa mãe no valor de 20.000.000€.
Assim, o Capital Próprio diminuiu no mesmo montante do resultado líquido negativo, tendopassado para 53.796.029€. Ainda assim, o seu peso em relação ao Activo é de 47,71%. Os Resultados Transitados ascendam, neste momento, a -14.847.512€, contemplando a afectação do Resultado Líquido do Exercício anterior.
b) Rácios e Indicadores de Gestão
A análise dos rácios e indicadores de 2016 está prejudicada, na medida em que o exercício anterior foi de transição, a que correspondem 15 meses de calendário, entre 1 de Janeiro de 2014 a 31 de Março de 2015, não permite comparar as grandezas a considerar neste tipo de análises e identifi car a evolução e tendência do desempenho da OCP.
Não obstante, estamos certos de que a solidez económica e fi nanceira da empresa está hoje mais robusta do que no exercício anterior, e temos a empresa bem preparada para continuar a crescer de forma sustentada num mercado altamente concorrencial e competitivo como o da distribuição farmacêutica.
Indicadores de Gestão:
Pelo acima referido a comparação relativa de indicadores tais como Resultados Líquidos, Cash-Flow, Produção e VAB não faz qualquer sentido.
Indicadores Económicos:
O comportamento dos indicadores de rendibilidade – Rendibilidade das Vendas, Rendibilidade Financeira e Rendibilidade Económica - foi a melhor dos últimos anos. Apenas a Rendibilidade Bruta das Vendas teve uma ligeira evolução negativa, tendo descido de 9,4% para 9,3%.
No que respeita aos indicadores de actividade, importa referir que os valores registados foram de 59 dias para o tempo médio de recebimento, e de 43 dias no tempo médio de pagamento e para 27 dias no tempo médio de rotação das existências.
9
Indicadores Financeiros:
A estrutura fi nanceira da empresa manteve-se sólida, na medida em que o grau de autonomia fi nanceira subiu para os 47,7%, enquanto o rácio de solvabilidade também subiu para os 91%. No que respeita aos indicadores de liquidez, a redução do Passivo corrente conduziu a um aumento na capacidade de solver os compromissos, evidenciada pelo crescimento da liquidez geral para os 1,79 e da liquidez reduzida para os 1,28.
4. GESTÃO DE RISCO
A empresa tem implementado um processo de avaliação de risco do negócio, centrado nos riscos económicos e fi nanceiros, os primeiros função da política do medicamento e o posicionamento estratégico da empresa, os segundos atendendo à actuação do sistema bancário e a evolução das necessidades de fundo de maneio. Semestralmente, na Primavera e no Outono, a Administração avalia os riscos e adopta medidas com vista a diminuir o impacto esperado.
Num período de ajustamento da economia nacional e das contas públicas, condicionado pela evolução das contas externas e da dimensão da dívida pública, comprometemo-nos a manter uma gestão prudente do negócio, pelo que os riscos decorrentes de eventos subsequentes são limitados a factos externos que coloquem em causa a subsistência do sector farmacêutico.
5. ACÇÕES PRÓPRIAS
A OCP Portugal - Produtos Farmacêuticos, S.A., durante o periodo compreendido entre 1 de Abril de 2015 e 31 de março de 2016 não deteve, não alienou, nem adquiriu acções próprias.
5. RESULTADOS E PROPOSTA DE APLICAÇÃO
Dado que os Resultados antes de Impostos foram positivos em 10.607.355,29€ e o Imposto sobre o Rendimento calculado ascendeu a 2.935.080,55€, o Resultado Líquido do Período foi positivo em 7.672.274,74€.
Propomos que o Resultado líquido do Período, no montante de 7.672.274,74€, tenha a seguinte aplicação:
- Para Reservas Legais: 383.613,74€,- Para Resultados Transitados: 7.288.661,00€,
6. PERSPECTIVAS FUTURAS
Em termos de economia nacional, no seu conjunto, estamos hoje melhor que ontem, na medida em que o défi ce público está controlado e com tendência de poder situar-se ainda este ano abaixo dos 3%, as receitas fi scais continuam a crescer, o que é um bom sintoma de que a economia também está a crescer, permitindo uma redução do desemprego, e de que o combate à evasão fi scal está a dar frutos, e as exportações têm apresentado uma dinâmica de crescimento bastante forte, evidenciando uma competividade assinalável, demonstrando que o nosso tecido empresarial tem capacidade para fazer chegar os nossos produtos e serviços a mercados tradicionais e descobrir novos mercados.
É certo de que os riscos que afectam a UE e em especial a zona euro, continuam a impactar negativamente na confi ança dos mercados fi nanceiros no euro, na confi ança dos consumidores e no investimento privado. Porém, o BCE dispõe hoje de mecanismos que podem, apesar de tudo, estabilizar a zona económica e monetária e, dessa forma, injectar confi ança na capacidade da Europa ultrapassar este período menos conseguido.
10
Em termos do sector farmacêutico, espera-se que o actual modelo de margens da distribuição se mantenha, e que os preços dos medicamentos, em especial os genéricos, subam ainda que muito ligeiramente, depois de vários anos de quedas sucessivas.
Assim, após vários exercícios de queda do valor do mercado, espera-se, fi nalmente, que o ano civil de 2016 seja um ponto de infl exão, com um mercado positivo perto dos 4%.
No que à OCP respeita, estamos convictos de que o plano de marketing e vendas em curso, acompanhado pelo nível de serviço de qualidade que prestamos, permitir-nos-á crescer acima do mercado e ganhar quota de mercado.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Num ano com as características referidas ao longo deste texto, é salientar a qualidade do trabalho desenvolvido pelos Colaboradores, a quem agradecemos o seu contributido decisivo.
Aos Clientes e Fornecedores em geral, e em especial àqueles com quem temos parcerias, o nosso compromisso de continuar a oferecer serviços inovadores que reforcem as relações comerciais.
À Banca e aos Auditores Externos e ao Conselho Fiscal agradecemos a confi ança em nós depositada e o acompanhamento que nos prestaram ao longo de mais exercício.
Finalmente, a esta data, podemos informar como evento subsequente, a aquisição da totalidade do capital da Holon, SGPS, S.A. em 31 de Maio de 2016, com efeitos a 1 de Junho seguinte.
Com esta aquisição pretendemos reforçar a presença da sociedade no mercado da saúde designadamente:
-pela divulgação e promoção de uma alargada gama de serviços de consultoria na área da saúde e de apoio às farmácias, promovendo ganhos de saúde através dos serviços por estas prestados aos utentes;
-Aumento da fi delização das farmácias clientes por via de maior envolvimento comercial e valor acrescentado ao negócio;
-Aumento da capacidade de negociação junto da indústria farmacêutica de modo a melhorar as condições de oferta de produtos farmacêuticos em especial dos genéricos;
-Potencial de crescimento da Holon através duma estratégia de supply chain mais efi ciente.
Maia, 20 de Dezembro de 2016
O Conselho de Administração
Rui Augusto Matos Carrington da Costa
João Carlos Duarte Monteiro
José Luciano Diniz Pereira
Jorge Paulo Teixeira Pereira
11
Anexo ao Relatório de Gestão
Informação respeitante aos Artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais
Nenhum dos membros dos orgãos de administração e de fi scalização da Sociedade detém ou transaccionou ações da Sociedade no periodo compreendido entre 1 de Abril de 2015 e 31 de Março de 2016, sendo a seguinte a sua estrutura accionista:
Admenta France
Accionistas Nº de Acções % Capital Social % Votos
7.157.211 100% 100%
Total 7.157.211 100% 100%
14
(Valores em euros)Balanço
Activos fixos tangíveisPropriedades de InvestimentoTrespasse (Goodwill)Activos IntangíveisActivos BiológicosParticipações financeiras (método de equivalência Patrimonial)Participações financeiras (outros métodos)AccionistasOutros activos financeiros (Empresas do Grupo)Activos por impostos diferidos
8
7
1226
Subtotal
Activo não corrente
Rubricas Notas
ACT IVO
Activo correnteInventáriosActivos BiológicosClientesAdiantamentos a fornecedoresEstado e outros entes públicosAccionistasOutras contas a receberDiferimentosActivos financeiros detidos para negociaçãoOutros activos financeirosCaixa e depósitos bancáriosActivos não correntes detidos para venda
SubtotalTotal do activo
19
31
26153341
4
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital PróprioCapital realizadoAcções própriasPrestações suplementares e outros instrumentos de capital próprioPrémios de emissãoReservas legaisOutras reservasResultados transitadosAjustamentos em activos financeirosExcedentes de revalorizaçãoOutras variações de capital próprio
35
3637
SubtotalResultado liquido do exercicio
Total do capital próprio
PassivoPassivo não correnteProvisõesFinanciamentos obtidosResponsabilidade por beneficios pós-empregoPassivo por impostos diferidosOutras contas a pagar
Subtotal
Passivo correnteFornecedoresAdiantamentos de clientesEstado e outros entes públicosAccionistasFinanciamentos obtidosOutras contas a pagarPassivos financeiros detidos para negociaçãoOutros Passivos financeirosDiferimentosPassivos não correntes detidos para venda
SubtotalTotal do Passivo
Total do capital próprio e do passivo
22
26
32
26151134
35.786.055,00,000,000,00
3.051.774,7322.133.436,74
(14.847.512,14)0,000,000,00
46.123.754,337.672.274,74
53.796.029,07
25.269,740,000,00
225.664,990,00
250.934,73
45.618.660,100,00
1.501.212,534.377.247,622.504.044,944.694.619,55
0,000,00
8.454,390,00
58.704.239,1358.955.173,86
112.751.202,93
5.838.970,840,000,00
3.000,030,000,000,000,00
2.416,741.575.196,94
7.419.584,55
30.476.399,820,00
69.108.770,711.324,31
1.686.070,360,00
2.956.042,0872.458,29
0,000,00
1.030.552,810,00
105.331.618,38112.751.202,93
2016
35.786.055,000,000,000,00
3.051.774,7322.133.436,74(4.785.999,30)
0,000,000,00
56.185.267,17(10.061.512,84)
46.123.754,33
25.269,740,000,00
68.894,970,00
94.164,71
48.266.839,960,00
265.076,700,00
22.527.056,343.879.216,82
0,000,00
35.435,430,00
74.973.625,2575.067.789,96
121.191.544,29
5.780.105,830,000,00
12.085,980,000,000,000,00
497,743.100.626,81
8.893.316,36
26.714.991,250,00
76.080.110,691.684,36
1.877.664,423.688.906,802.666.425,74
222.780,990,000,00
1.045.663,680,00
112.298.227,93121.191.544,29
2015
15
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos
Variação de Inventários na produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões)
Provisões ((aumentos)/reduções)
Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)
Aumentos/(Reduções) de justo valor
Outros redimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Impostos sobre o rendimento do periodo
Resultado liquido do periodo
Resultado das actividades descontinuadas (liquido de impostos)
inc. no resultado liquido do periodo
Resultado liquido do periodo atribuível: (*)
Detentores do capital da casa mãe
Interesses minoritários
Subtotal
Resultado por acção básico
Demonstrações dos Resultados
21
21,23
19
38
39
13
13
21
40
7,8
21
11
26
Nota 2016 2015
524.469.899,91
1.474,65
0,00
0,00
0,00
(475.532.413,46)
(12.087.699,59)
(9.602.805,15)
(110.467,55)
899.104,57
0,00
0,00
0,00
4.435.241,39
(20.681.471,85)
11.790.862,92
(869.572,69)
0,00
10.921.290,23
456.993,74
(770.928,68)
(10.607.355,29)
(2.935.080,55)
7.672.274,74
1,07
621.695.325,39
596,16
0,00
0,00
0,00
(563.212.914,54)
(14.474.824,31)
(11.457.637,51)
(61.453,05)
(22.386.218,42)
0,00
0,00
0,00
6.011.124,08
(25.910.131,98)
(9.796.134,18)
(1.214.986,34)
0,00
(11.011.120,52)
1.071.566,69
(2.081.504,87)
(12.021.058,70)
1.959.545,86
(10.061.512,84)
-1,41
16
Capi
tal P
rópr
io a
trib
uído
aos
Det
ento
res
do C
apita
l da
Empr
esa-
Mãe
Desc
rição
Not
asCa
pita
l rea
lizad
oRe
serv
as le
gais
Outra
s re
serv
asRe
sulta
dos
tran
sita
dos
Outra
s va
riaçõ
es n
oca
pita
l pró
prio
Resu
ltado
liqu
ido
do p
erio
doTo
tal
Prim
eira
ado
pção
de
novo
refe
renc
ial c
onta
bilís
tico
Alte
raçõ
es d
e po
lític
as c
onta
bilís
ticas
Dife
renç
as d
e co
nver
são
de d
emon
stra
ções
fina
ncei
ras
Real
izaç
ão d
o ex
cede
nte
de re
valo
r. ac
tivos
fixo
s ta
ngív
eis
e in
tang
ívei
s
Aplic
ação
de
resu
ltado
s
Ajus
tam
ento
s po
r im
post
os d
iferid
os
Outra
s al
tera
ções
reco
nhec
idas
no
capi
tal p
rópr
io
Alte
raçõ
es n
o Pe
ríodo
Posi
ção
no in
ício
do
Perío
do35
.786
.055
,00
3.05
1.77
4,73
22.1
33.4
36,7
4(1
0.06
1.51
2,84
)46
.123
.754
,33
Resu
ltado
líqu
ido
do p
erío
do
Real
izaç
ão d
e ca
pita
l
Real
izaç
ão d
e pr
émio
s de
em
issã
o
Dist
ribui
ções
Entra
das
para
cob
ertu
ra d
e pe
rdas
Outr
as o
pera
ções
Prém
ios
de e
mis
são
Rese
rvas
lega
is
Outr
as re
serv
as
Oper
açõe
s co
m d
eten
tore
s de
cap
ital n
o pe
ríodo
Subt
otal
Posi
ção
no fi
m d
o pe
ríodo
0,00
0,00
3.05
1.77
4,73
22.1
33.4
36,7
4
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
53.7
96.0
29,0
7
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(4.7
85.9
99,3
0)
0,00
17.7
33.7
87,5
8
0,00
0,00
(14.
847.
512,
14)
35.7
86.0
55,0
0
0,00
(10.
061.
512,
84)
(10.
061.
512,
84)
(10.
061.
512,
84)
0,00
0,00
Resu
ltado
inte
gral
Dem
onst
raçõ
es d
as a
lter
açõe
s no
cap
ital p
rópr
io 2
015
Dem
onst
raçõ
es d
as a
lter
açõe
s no
cap
ital p
rópr
io 2
016Ca
pita
l Pró
prio
atr
ibuí
do a
os D
eten
tore
s do
Cap
ital d
a Em
pres
a-M
ãeDe
scriç
ãoN
otas
Capi
tal r
ealiz
ado
Rese
rvas
lega
isOu
tras
rese
rvas
Resu
ltado
str
ansi
tado
sOu
tras
varia
ções
no
capi
tal p
rópr
ioRe
sulta
do li
quid
odo
per
iodo
Tota
l
Prim
eira
ado
pção
de
novo
refe
renc
ial c
onta
bilís
tico
Alte
raçõ
es d
e po
lític
as c
onta
bilís
ticas
Dife
renç
as d
e co
nver
são
de d
emon
stra
ções
fina
ncei
ras
Real
izaç
ão d
o ex
cede
nte
de re
valo
r. ac
tivos
fixo
s ta
ngív
eis
e in
tang
ívei
s
Aplic
ação
de
resu
ltado
s
Ajus
tam
ento
s po
r im
post
os d
iferid
os
Outra
s al
tera
ções
reco
nhec
idas
no
capi
tal p
rópr
io
Alte
raçõ
es n
o Pe
ríodo
Posi
ção
no in
ício
do
Perío
do35
.786
.055
,00
3.05
1.77
4,73
22.1
33.4
36,7
43.
974.
608,
8056
.185
.267
,17
Resu
ltado
líqu
ido
do p
erío
do
Real
izaç
ão d
e ca
pita
l
Real
izaç
ão d
e pr
émio
s de
em
issã
o
Dist
ribui
ções
Entra
das
para
cob
ertu
ra d
e pe
rdas
Outr
as o
pera
ções
Prém
ios
de e
mis
são
Rese
rvas
lega
is
Outr
as re
serv
as
Oper
açõe
s co
m d
eten
tore
s de
cap
ital n
o pe
ríodo
Subt
otal
Posi
ção
no fi
m d
o pe
ríodo
0,00
0,00
3.05
1.77
4,73
22.1
33.4
36,7
4
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
46.1
23.7
54,3
3
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(8.7
60.6
08,1
0)
3.97
4.60
8,80
3.97
4.60
8,80
3.97
4.60
8,80
0,00
(10.
061.
512,
84)
(10.
061.
512,
84)
(10.
061.
512,
84)
(10.
061.
512,
84)
0,00
0,00
(4.7
85.9
99,3
0)35
.786
.055
,00
0,00
(3.9
74.6
08,8
0)
(3.9
74.6
08,8
0)0,
000,
00
Resu
ltado
inte
gral
0,00
(14.
036.
121,
64)
0,00
10.0
61.5
12,8
4
10.0
61.5
12,8
4
7.67
2.27
4,74
7.67
2.27
4,74
7.67
2.27
4,74
7.67
2.27
4,74
17
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de ClientesPagamentos a FornecedoresPagamentos ao PessoalFluxo de Caixa Gerados pelas Operações(Pagamento)/Recebimento do impostoSobre o RendimentoOutros Recebimentos/(Pagamentos)
Fluxo de Caixa das Actividades Operacionais
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos Respeitantes a:Activos Fixos TangíveisActivos IntangíveisInvestimentos FinanceirosOutros Activos
Recebimentos Provenientes de:Activos Fixos TangíveisActivos Intangíveis Investimentos FinanceirosOutros ActivosSubsídios ao InvestimentoJuros e Rendimentos SimilaresDividendos
Fluxo de Caixa das Actividades de Investimento
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos Provenientes de:Financiamentos ObtidosRealizações de Capital e de OutrosInstrum. de Capital PróprioCobertura de PrejuízosDoaçõesOutras Operações de Financiamento
Pagamentos Respeitantes a:Financiamentos ObtidosJuros e Gastos SimilaresDividendosReduções de Capital e de OutrosInstrum. de Capital PróprioOutras Operações de FinanciamentoFluxo de Caixa das Actividades de FinanciamentoVariação de Caixa e seus EquivalentesCaixa e seus Equivalentes no Inicio do PeríodoCaixas e seus Equivalentes no Fim do PeríodoDescobertos Bancários (Overdraft)Caixa e seus Equivalentes no Fimdo Período (Sem Descobertos Bancários)
2016
510.417.935,77(489.885.550,54)
(8.916.354,30)11.616.030,93
586.705,41.174.676,0
(956.418,40)
(1.919,00)
6.460,32
(11.933.845,58)(506.800,57)
13.377.412,36
(951.877,08)
(12.440.646,15)(15.110,87)
1.045.663,681.030.552,81
1.030.552,81
598.592.907,91(572.480.984,53)
(9.242.637,47)16.869.285,91
(836.859,22)(1.374.096,75)
(794.436,92)
10.615,82
(13.183.432,84)(1.944.777.05)
14.658.329,94
(794.436,92)
(15.117.594,07)(1.253.701,05)
2.299.364,731.045.663,68
1.045.663,68
Notas
8
8
8
11
44
2015
1111
20
Anexo às demonstrações fi nanceiras
1 Introdução
A OCP Portugal, Produtos Farmacêuticos, S.A. (referida neste documento como “OCP Portugal”), comsede na Rua do Barreiro nº 235, no Concelho da Maia, iniciou a sua actividade em 22 de Fevereiro de 1960 com o objecto de comércio por grosso de produtos farmacêuticos.
A OCP Portugal é parte integrante de um dos maiores grupos mundiais de distribuição farmacêutica, aMckesson, sendo no mercado europeu representada pela Celesio, com sede na Alemanha.A OCP Portugal é fruto da fusão das sociedades “J.C.Crespo, SA”, “Castilho & Companhia Sucrs, Lda”,“Diprofar – Distribuidora de Produtos Farmacêuticos, SA”, “Francisco Pereira Viegas & Filhos,SA” e“Soquifa – Medicamentos, SA”.
Estas demonstrações fi nanceiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 20 deDezembro de 2016. É da opinião o Conselho de Administração que estas demonstrações fi nanceirasrefl ectem de forma verdadeira e apropriada as operações da OCP Portugal, bem como a sua posição eperformance fi nanceira e fl uxos de caixa.
2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações fi nanceiras
2.1. Base de Preparação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Contabilísticas e deRelato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado peloDecreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho com as rectifi cações da Declaração de Rectifi cação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2011, de 23 de Agosto. OSNC é regulado pelos seguintes diplomas:• Aviso nº. 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual);• Portaria nº. 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);• Portaria nº. 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas);• Aviso nº. 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro);• Aviso nº. 15654/2009, de 7 de Setembro (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para asPequenas Entidades);• Aviso nº. 15653/2009, de 7 de Setembro (Normas Interpretativas).
A preparação das demonstrações fi nanceiras em conformidade com o SNC requer o uso de estimativas,pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptarpela OCP Portugal, com impacto signifi cativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim comonos rendimentos e gastos do período de reporte.
Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas melhores expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultadosactuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamentoou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam signifi cativas para as demonstrações fi nanceiras são apresentadas na Nota 3.19 .
2.2. Derrogação das disposições do SNC
Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquercasos excepcionais que implicassem directamente a derrogação de qualquer disposição prevista peloSNC.
21
2.3. Comparabilidade das demonstrações fi nanceiras
Devido à recente aquisição pelo grupo americano Mckesson da totalidade do capital do grupo Celesio, todas as empresas desses grupos alinharam os períodos contabilísticos com a empresa-mãe. A OCP Portugal fez a alteração do seu ano contabilístico e fi scal para 31 de Março de cada ano. Por essa razão,estas demonstrações fi nanceiras referentes a 12 meses e fi nalizadas a 31 de Março de 2016, agora denominado exercício de 2016, não são comparáveis com as do exercício anterior, denominado de exercício de 2015, que são referentes ao período de transição de 1 de Janeiro de 2014 a 31 de Março de2015, que teve 15 meses.
2.4. Juízos de valor (exceptuando os que envolvem estimativas) que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras:
O valor nominal dos activos a receber de clientes e terceiros em geral, ajustado pelas respectivas perdaspor imparidade, bem como o valor nominal dos passivos de fornecedores e terceiros em geral não difere do seu justo valor.
2.5. Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco signifi cativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano fi nanceiro seguinte)
- Estimativas e pressupostos críticos
As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e emoutros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias em causa.
No decurso dos registos contabilísticos necessários à determinação do valor do património e do rédito, aempresa faz uso de estimativas e pressupostos relativos a eventos cujos efeitos só serão plenamenteconhecidos em exercícios futuros. Todas as variações que, eventualmente, surjam serão registadas nosexercícios em que se determinem os seus efeitos defi nitivos.
O valor de 1.575.196,94€ em Impostos Diferidos Activos (nota 26), será recuperado caso se materializem os planos de negócio previstos.
A empresa reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões efectuadas pelas autoridades fi scais. Quando o resultado fi nal das inspecções fi scais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identifi cadas.
Adicionalmente a estimativa de perdas de imparidade para clientes é considerada uma estimativa relevante ao nível das demonstrações fi nanceiras (nota 3.7)
2.6. Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco signifi cativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano fi nanceiro seguinte):
A actividade da empresa está exposta a uma variedade de riscos fi nanceiros: risco de mercado (incluindo risco taxa de juro), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.
A empresa detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados fi nanceirosprocurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa.
22
A gestão do risco é conduzida pelo departamento fi nanceiro, com base nas políticas aprovadas pelaAdministração. A tesouraria identifi ca, avalia e realiza coberturas de riscos fi nanceiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específi cas, como o risco cambial, o risco detaxa de juro, o risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.
3 Principais políticas contabilísticas
As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações fi nanceiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.
3.1. Participações fi nanceiras - Subsidiárias
Subsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades com fi nalidades especiais) sobre as quais aOCP Portugal tem o poder de decidir sobre as políticas fi nanceiras ou operacionais, a que normalmenteestá associado o controlo, directo ou indirecto, de mais de metade dos direitos de voto. A existência e oefeito de direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados na avaliação do controlo que a OCP Portugal detém sobre uma entidade. Em 31 de Março de 2016 e 31 de Março de 2015, a empresa não detinha qualquer participação em empresas subsidiárias.
3.2. Activos fi xos tangíveis
Os activos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para NCRF, e oscustos de aquisição para activos obtidos após essa data.
O custo de aquisição inclui o preço de compra do activo, os gastos directamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do activo para que se encontre na sua condiçãode utilização.
Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vidaútil, ou a capacidade produtiva dos activos são reconhecidos no custo do activo.
Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto doperíodo em que são incorridos.
Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de activos instalados em propriedade de terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respectivos activos quando se traduzam emmontantes signifi cativos.
As vidas úteis estimadas para os activos fi xos tangíveis mais signifi cativos são conforme segue:
A depreciação inicia-se no momento em que o respectivo bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com as vidas úteis estimadas. Os valores residuais, as vidas úteis esperadas e os métodos de depreciação são revistas periodicamente e ajustadas, se apropriado, à data do Balanço.
Vidas úteis para activos fixos tangíveis AnosNCRF 1 CC
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outras activos tangíveis
Entre 25 e 50 anos
entre 3 e 12 anos
4 anos
entre 3 e 10 anos
entre 3 e 10 anos
11
11
12
1213
14
§31
§31
§31
§31
§31
23
Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fi xos tangíveis, são efectuados testes deimparidade, de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquidoe o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fl uxos de caixafuturos estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no fi m da sua vida útil.
As vidas úteis dos activos são revistas em cada exercício de relato fi nanceiro, para que as depreciaçõespraticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos activos. Alterações às vidas úteissão tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente.
Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor derealização e o valor contabilístico do activo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados.
3.3. Activos Intangíveis
Os activos intangíveis encontram-se reconhecidos e mensurados consoante as transacções que lhe deram origem, conforme os parágrafos abaixo:
Reconhecimento inicial
Aquisição separadaO custo dos activos intangíveis adquiridos separadamente refl ecte, em geral, os benefícios económicosfuturos esperados e compreende:
• O preço de compra, incluindo gastos com direitos intelectuais e os impostos sobre as compras nãoreembolsáveis, após dedução dos descontos comerciais e abatimentos; e
• Qualquer custo directamente atribuível à preparação do activo, para o seu uso pretendido.
Aquisição como parte de uma concentração de actividades empresariaisOs activos intangíveis adquiridos no âmbito de uma concentração de actividades empresariais, separáveis do goodwill são valorizados ao justo valor, determinado no âmbito da aplicação do método da compra, conforme previsto pela NCRF 14 – Concentrações de Actividades Empresariais.
Reconhecimento subsequente
A OCP Portugal valoriza os seus activos intangíveis, após o reconhecimento inicial, pelo Modelo do Custo, conforme defi nido pela NCRF 6 – Activos Intangíveis, que defi ne que um activo intangível deve ser escriturado pelo seu custo deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por imparidadeacumuladas.
Amortização
A OCP Portugal determina a vida útil e o método de amortização dos activos intangíveis com base na estimativa de consumo dos benefícios económicos associados ao activo.
Activos intangíveis com vida útil definida
Os activos intangíveis com vida útil defi nida são amortizados numa base sistemática a partir da data em que se encontram disponíveis para uso, durante a vida útil estimada.
Activos intangíveis com vida útil indefinida
Os activos que pela sua natureza não possuam uma vida útil defi nida não são amortizados, estando sujeitos a testes de imparidade anuais ou sempre que os mesmos apresentem sinais de imparidade.
24
Em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015 não existiam activos intangíveis com vida útil indefi nida.
3.4. Imparidade de activos
Em cada data de relato fi nanceiro é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade.
Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos activos, a OCP Portugal avalia se a situação de perda assume um carácter permanente e defi nitivo, e se sim regista a respectiva perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e defi nitiva, é feita a divulgação das razões que fundamentam essa conclusão.
O valor recuperável é o maior entre o justo valor do activo deduzido dos custos de venda e o seu valorde uso. Para a determinação da existência de imparidade, os activos são alocados ao nível mais baixo para o qual existem fl uxos de caixa separados identifi cáveis (unidades geradoras de caixa).
Os Activos não fi nanceiros, que não o goodwill, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade.Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável.
3.5. Activos fi nanceiros
O Conselho de Administração determina a classifi cação dos activos fi nanceiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos fi nanceiros.
Os activos fi nanceiros podem ser classifi cados/mensurados como:(a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou(b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.
A OCP Portugal classifi ca e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os activos fi nanceiros:
i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade defi nida;ii) cujo retorno seja de montante fi xo, de taxa de juro fi xa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; eiii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e dojuro acumulado.
Para os activos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que descontaexactamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento fi nanceiro.
São registados ao custo ou custo amortizado os activos fi nanceiros que constituem empréstimos concedidos, contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujojusto valor não possa ser determinado de forma fi ável.
A OCP Portugal classifi ca e mensura ao justo valor os activos fi nanceiros que não cumpram com as condições para ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. São registadosao justo valor os activos fi nanceiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercadoactivo, contratos derivados e activos fi nanceiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos resultados de exercício, excepto no que se refere aos instrumentos fi nanceiros derivados que qualifi quem como relação de cobertura de fl uxos de caixa.
25
Nos exercícios apresentados fi ndos em 31 de Março de 2016 e 31 de Março de 2015 não existiam activos registados ao justo valor.
A OCP Portugal avalia a cada data de relato fi nanceiro a existência de indicadores de perda de valor para os activos fi nanceiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência objectiva de imparidade, a OCP Portugal reconhece uma perda por imparidade na demonstração de resultados.
Os activos fi nanceiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fl uxos monetários originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefíciosassociados à sua posse.
3.6. Inventários
Os inventários são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o valor líquido de realização. Os inventários são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas com a compra. O custo é determinado utilizando o método do custo médio ponderado.
Nesta rubrica estão registadas as devoluções de inventários efectuadas a fornecedores, que aguardam a troca ou compensação do seu valor por parte dos laboratórios por terem ultrapassado o prazo de validade ou terem sido retiradas do mercado pelo Infarmed. Embora estas mercadorias estejam em poder de terceiros, estão incluídas no valor de inventários por se considerar que o risco está associado àOCP Portugal (nota 19).
3.7. Clientes e outras contas a receber
As rubricas de Clientes e Outras contas a receber são reconhecidas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objectiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transacção. As perdas por imparidade identifi cadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.
A explicação sobre a forma de cálculo das imparidades de clientes e outras contas a receber estão referenciadas no ponto 3.19.4.
3.8. Caixa e equivalentes de caixa
O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo,de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses, e descobertos bancários. Os descobertosbancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e sãoconsiderados na elaboração da demonstração dos fl uxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa.
3.9. Capital social
As acções ordinárias são classifi cadas no capital próprio quando realizada. Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, ao montante emitido.
3.10. Passivos fi nanceiros
O Conselho de Administração determina a classifi cação dos passivos fi nanceiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos fi nanceiros.
26
Os passivos fi nanceiros podem ser classifi cados/ mensurados como:(a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou(b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.
A OCP Portugal classifi ca e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os passivos fi nanceiros:i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade defi nida;ii) cuja remuneração seja de montante fi xo, de taxa de juro fi xa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; eiii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do valor nominal e do juro acumulado a pagar.
São registados ao custo ou custo amortizado os passivos fi nanceiros que constituem fi nanciamentos obtidos, contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa ser determinado de forma fi ável.
Nos exercícios apresentados fi ndos em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015 não existiampassivos registados ao justo valor.
Uma entidade deve desreconhecer um passivo fi nanceiro (ou parte de um passivo fi nanceiro) apenasquando este se extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, canceladaou expire.
3.11. Financiamentos obtidos
Os fi nanciamentos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacçãoe montagem incorridos. Os fi nanciamentos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado sendo a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa de juro efectiva.
Os fi nanciamentos obtidos são classifi cados no passivo corrente, excepto se a OCP Portugal possuir umdireito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classifi cados no passivo não corrente.
Nos exercícios apresentados fi ndos em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015 não existiampassivos registados ao justo valor.
3.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre rendimento do período compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Osimpostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, excepto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos directamente nos capitais próprios. O valor de impostocorrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com asregras fi scais em vigor.
Os impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balanço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fi scal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações fi nanceiras.
Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor ou já ofi cialmente comunicada à data do balanço, e que se estima que seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos activos ou na data do pagamento dos impostos diferidos passivos.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que existam lucros tributáveis futuros disponíveis para a utilização da diferença temporária. Os impostos diferidos passivos
27
são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, excepto as relacionadas com:i) o reconhecimento inicial do goodwill; ouii) o reconhecimento inicial de activos e passivos, que não resultem de uma concentração de actividades,e que à data da transacção não afectem o resultado contabilístico ou fi scal.Contudo, no que se refere às diferenças temporárias tributáveis relacionadas com investimentos emfi liais, estas não devem ser reconhecidas na medida em que:i) a empresa mãe tem capacidade para controlar o período da reversão da diferença temporária; eii) é provável que a diferença temporária não se reverta num futuro próximo.
3.13. Benefícios aos empregados
A OCP Portugal concedeu complementos de pensões de reforma e sobrevivência a antigos funcionáriosdas sociedades entretanto fundidas na OCP Portugal, e assegura aos seus empregados um plano de assistência médica.O efeito do referido complemento de pensões não é considerado materialmente relevante para a leituradas demonstrações fi nanceiras.
Plano de Assistência Médica
As responsabilidades assumidas referentes à assistência médica constituem um plano de benefícios suportados por um seguro de saúde que abrange todos os funcionários, não sendo espectáveis responsabilidades decorrentes desta situação para a OCP Portugal, para além do próprio seguro.
3.14. Provisões
As provisões são reconhecidas quando a OCP Portugal tem:i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados;ii) para a qual é mais provável que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; eiii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumpridoou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a OCP Portugal divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.
As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que refl ecte a avaliação de mercado para o período do descontoe para o risco da provisão em causa.
3.15. Locações
Locações de activos fi xos tangíveis, relativamente às quais a OCP Portugal detém substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do activo são classifi cados como locações fi nanceiras. São igualmente classifi cadas como locações fi nanceiras os acordos em que a análise de uma ou mais situações particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras locações são classifi cadas como locações operacionais.
As locações fi nanceiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activolocado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, cada um determinado à data de início do contrato. A dívida resultante de um contrato de locação fi nanceira é registada líquida de encargos fi nanceiros, na rubrica de Empréstimos. Os encargos fi nanceiros incluídos na renda e a depreciação dosactivos locados, são reconhecidos na Demonstração dos resultados, no período a que dizem respeito.
Os activos tangíveis adquiridos através de locações fi nanceiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo e o período da locação quando a OCP Portugal não tem opção de compra
28
no fi nal do contrato, ou pelo período de vida útil estimado quando a OCP Portugal tem a intenção de adquirir os activos no fi nal do contrato.
Nas locações consideradas operacionais, as rendas a pagar são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear, durante o período da locação.
3.16. Gastos e rendimentos
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios.As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidas como activos ou passivos, se qualifi carem como tal.
3.17. Rédito
O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à venda de produtos e/ou serviços no decurso normal da actividade da OCP Portugal. O rédito é registado líquido de quaisquerimpostos, descontos comerciais atribuídos.
O Rédito da venda de produtos é reconhecido quando:i) o valor do rédito pode ser estimado com fi abilidade;ii) é provável que benefícios económicos fl uam para a OCP Portugal; eiii) parte signifi cativa dos riscos e benefícios tenham sido transferidos para o comprador.
O Rédito da prestação de serviços é reconhecido de acordo com a percentagem de acabamento ou combase no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução deactividades específi cas, mas à prestação contínua do serviço.
3.18. Matérias ambientais
São reconhecidas provisões para Matérias ambientais sempre que a OCP Portugal tenha uma obrigaçãolegal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, relativamente à qual seja provável que uma saída de recursos se torne necessária para a liquidar, e possa ser efectuada uma estimativa fi ável do montante dessa obrigação.
Em relação aos encargos de carácter ambiental a OCP Portugal, no âmbito do desenvolvimento da suaactividade não tem necessidade de incorrer em encargos de carácter ambiental, não tendo nenhum valor capitalizados ou reconhecido como um custo nos resultados operacionais do período.
Os dispêndios de carácter ambiental incorridos para preservar recursos ou para evitar ou reduzir danosfuturos, e que se considera que permitem prolongar a vida ou aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou efi ciência de outros activos detidos pela companhia, são capitalizados.
3.19. Principais estimativas e julgamentos apresentados
As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações fi nanceiras da OCP Portugal são continuamente avaliados, representando à data de cada relato fi nanceiro a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.
A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o refl exo real das situações que haviam sido alvode estimativa possam, para efeitos de relato fi nanceiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco signifi cativo de originar um ajustamento materialno valor contabilístico de activos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem:
29
Estimativas contabilísticas relevantes
3.19.1 Provisões
A OCP Portugal analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação.
A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessáriospara o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos signifi cativos, quer por variação dospressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas comopassivos contingentes.
3.19.2 Activos tangíveis e intangíveis
A determinação das vidas úteis dos activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencialpara determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício.
Estes dois parâmetros são defi nidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administraçãopara os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao nível internacional.
3.19.3 Imparidade
A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de infl uência da OCP Portugal, tais como: a disponibilidade futura de fi nanciamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, alheias à OCP Portugal.
A identifi cação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fl uxos de caixa futuros e a determinaçãodo justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no que respeita à identifi cação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fl uxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.
3.19.4 Imparidade de contas a receber de clientes
No exercício de 2016, a OCP Portugal estimou o valor recuperável das suas contas a receber de clientesfarmácias tendo por base o valor das mesmas, considerando um cenário da sua liquidação, valorizandoas mesmas num múltiplo de 0,7 do seu volume de negócios do exercício anterior (quando disponível, ou relativamente ao último exercício com informação disponível), após dedução da dívida fi nanceira de cada farmácia, e considerando a existência de garantias reais e hipotecas sobre os alvarás das farmácias.
4 Fluxos de caixa
4.1 - Caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
Todos os valores registados em caixa e seus equivalentes estão disponíveis para o seu uso.
30
4. 2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários
Em 31 de Março de 2016 e em 31 Março de 2015, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa, sem osdescobertos bancários, apresentam os seguintes valores:
Ao fecho dos últimos dois exercícios em análise não existia qualquer valor em descobertos bancários (nota 11).
5 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
No exercício terminado a 31 de Março de 2016 não houve qualquer alteração de políticas contabilísticas,nem foi descoberto qualquer erro nas demonstrações fi nanceiras dos exercícios subsequentes.Não houve ainda qualquer alteração resultante da aplicação inicial de uma Norma ou Interpretação queentretanto fosse alterada.
6 Saldos e partes Relacionadas
6.1. Relacionamentos com a Empresa-mãe
À data da preparação deste anexo às demonstrações fi nanceiras, a OCP Portugal é controlada pela ADMENTA FRANCE que detém 100% do capital da empresa. O último accionista é o Grupo americanoMcKesson, líder norte-americano no mercado grossista de medicamentos, que completou em Fevereirode 2014 a aquisição do capital da Celesio, AG.O organograma resumido de estrutura de participações do grupo é o seguinte:
Meios financeiros liquídos constantes do balançoQuantias
disponiveis parauso
Totais
Caixa
Quantiasindisponiveis para
uso
Quantiasdisponiveis para
uso
Quantiasindisponiveis para
usoTotais
Numerário
...
Subtotais
Depósitos à ordem
Outros depósitos bancários
...
Subtotais
Depósitos bancários
Outros equivalentes decaixa
Subtotais
Totais
20152016
13.046,77
1.017.506,04
1.030.552,81
13.046,77
1.017.506,04
13.046,77
1.017.506,04
1.030.552,81
13.046,77
1.017.506,04
25.565,85
1.020.097,83
1.045.663,68
25.565,85
1.020.097,83
25.565,85
1.020.097,83
1.045.663,68
25.565,85
1.020.097,83
31
6.2. Remuneração do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da OCP Portugal foi considerado de acordo com a NCRF 5 como sendo os únicos elementos “chave” da gestão do Grupo. Durante o exercício fi ndo em 31 de Março de 2016, asremunerações auferidas pelo Conselho de Administração foram as seguintes:
6.3. Saldos e transacções entre partes relacionadas
No exercício fi ndo a 31 de Março de 2016 a OCP efectuou algumas transacções activas e passivas comempresas do grupo a que pertence.Destacamos o valor de juros pagos pelos empréstimos obtidos à Admenta France e vendas de mercadorias a empresas do grupo Celesio.
Remunerações do pessoal chave da gestão
Remunerações do exercício (nota 39)Benefícios de curto prazo dos empregadosBenefícios pós-empregoOutros benefícios de longo prazoBenefícios por cessação de empregoPagamentos com base em acções
Totais
1.183.791,92
1.183.791,92
20152016
1.091.615,09
1.091.615,09
celesiothe healthcare group
32
(a) Transacções com as partes relacionadas:
(b) Saldos com partes relacionadas
Transacções com as partesrelacionadas Vendas Aquisição
Obs.
Empresa -mãe
Compras Serv.Prestados
JurosPassivose Outros
Enc.
Admenta France
Celesio
Subtotais
Subtotais
Entidades comcontrolo conjunto ouinfluência significativasobre a entidade
Subsidiárias
Subtotais
AAHPharmaceuticals
Herba ChemosanApotheker
Gehe PharmaPraha
AssociadasSubtotais
Empreendimentosconjuntos nos quais aentidade empreende
Pessoal chave dagestão da entidade ouda entidade-mãe
Outras partesrelacionadas
Subtotais
Subtotais
Subtotais
Totais
Outras
JurosActivos Vendas Aquisição
Obs.Compras Serv.Prestados
JurosPassivose Outros
Enc.
JurosActivos
20152016
730.586,07
922.400,90
5.022.043,33
5.022.043,33
5.022.043,33
38.639,60
38.639,60
38.639,60
730.586,07
730.586,07
922.400,90
922.400,90
2.014.932,30
2.479.763,84
5.823.553,41
5.400,00
5.828.953,41
5.828.953,41
199,52
199,52
14.587,02 2.014.932,306.208,30
6.208,30
14.387,50
10.031,77
14.387,50
2.479.763,84
2.014.932,306.208,30
10.031,77
10.031,77
2.479.763,84
Quantias dos saldos pendentes compartes relacionadas, respectivas perdaspor imparidade acumuladas e gastosreconhecidos a respeito de dívidas
incobraveis ou cobrança duvidosa departes relacionadas
Cliente eaccionistasdevedores
Reforços oureversões no
período
Empresa -mãe
Fornecedor eaccionistascredores
Quantiasacumuladasno fim doperíodo
Gastos deincobralidadereconhecidosno período
Admenta France
Celesio
Subtotais
Entidades comcontrolo conjunto ouinfluência significativasobre a entidade
Subsidiárias
Subtotais
AAHPharmaceuticals
Gehe PharmaHendel
Gehe PharmaPraha
Associadas
Empreendimentosconjuntos nos quais aentidade empreende
Pessoal chave dagestão da entidade ouda entidade-mãe
Outras partesrelacionadas
Saldos pendentesem 31.03.2016
Perdas por imparidaderelacionadas com os saldos
pendentes
ClienteReforços oureversões no
períodoFornecedor
Quantiasacumuladasno fim doperíodo
Gastos deincobralidadereconhecidosno período
Saldos pendentesem 31.12.2015
Perdas por imparidaderelacionadas com os saldos
pendentes
Totais
20152016
4.377.247,62
2.728.058,59
7.105.306,21
788.436,00
788.436,00
797.346,00 7.105.306,21
8.910,00
8.910,00
20.270.408,78
2.000.247,95
22.270.656,73
384.723,09
3.694.384,30
384.723,09
22.270.656,734.079.107,39
5.477,50
3.688.906,80
33
7 Activos Intangíveis
O valor dos intangíveis referem-se a software adquirido para suporte das actividades da OCP Portugal, e
a um pequeno valor já completamente amortizado de alguns alvarás de funcionamento, não existindo
qualquer valor referente a projectos de desenvolvimento, nem activos intangíveis em curso.
Do valor líquido dos Activos Intangíveis, apenas temos como valores relevantes, o valor de Software que está a ser amortizado com base de uma vida útil de 3 anos a uma taxa constante de 33,33%.
Não foram apuradas imparidades nem outros ajustamentos que alterem os valores líquidos destes Activos Intangíveis.
Os registos integrados dos activos intangíveis são os seguintes:
8 Activos Fixos Tangíveis
No exercício até 31 de Março de 2016 não foi apurada qualquer imparidade nos Activos Tangíveis, nem
foram efectuadas nenhumas reavaliações.
Activos intangíveis
Projectos de desenvolvimento
Geradosinternamente
Outros
Programas decomputador
Propriedadeindustrial
Activosintangíveis em
cursoTotais
Transferências
Em 01-Jan-2014
Reclassificações para activos nãocorrentes detidos para venda
Alienações, sinistros e abates
Outras alterações
Em 31-Mar-2015(01-Abr-2015)
Adições
Revalorizações
TransferênciasReclassificações para activos nãocorrentes detidos para venda
Adições
Revalorizações
2.633.902,18 2.458,58 2.636.360,76
(2.578.780,54) (2.581.239,12)
Amortizações
Perdas por imparidade
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Alienações, sinistros e abates
Outras alterações
Amortizações
Perdas por imparidade
Em 31-Mar-2016
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
(2.458,58)
55.121,64 55,121,64
(43.035,66) (43.035,66)
2.633.902,18 2.458,58 2.636.360,76
(2.621.816,20) (2.458,58) (2.624.724,78)
12.085,98 12.085,98
(9.085,95)
2.633.902,18 2.458 ,58 2.636.360,76
(2.630.902,15) (2.458,58) (2.633.360,73
3.000,03 3.000,03
(9.085,95)
34
O resumo dos movimentos dos exercícios fi ndos em 31 de Março de 2015 e em 31 de Março de 2016
por rubrica dos activos tangíveis é:
9 Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unid.Operacionais Descontinuadas
A 31 de Março de 2016, a OCP Portugal não detinha qualquer activo não corrente detido para venda ou
unidades operacionais descontinuadas.
Activos fixos tangíveis:Terrenos erecursosnaturais
Em 01-Jan-2014
Reclassificações para activos nãocorrentes detidos para venda
Outras alterações
Em 31-Mar-2015(01-Abr-2015)
Adições
Revalorizações
Outras alterações
Adições
Revalorizações
Transferências
1.082.586,96
Edifícios e outras construções
Terrenos Edifícios
Equipamentobásico
Equipamentode
transporte
Equipamentoadministrativo
Equipamentosbiológicos
Outrosactivos fixos
tangíveis
Activos fixostangíveisem curso
Totais
6.121.716,94 7.556.637,00 101.495,72 3.855.105,43 795.349,67 (0,48) 19.512.891,24
(3.674.504,79) (5.516.762,41) (99.828,97) (3.446.384,28)
(1.700,00)
1.257,34
617.348,54 (13.354.828,99)
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Alienações,sinistros eabates
Quantias brutas escrituradas
Depreciações
Depreciações
Perdas de imparidade
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Quantias brutas escrituradas
Depreciações
TransferênciasQuantias brutas escrituradas
Depreciações
Reclassificações para activos nãocorrentes detidos para venda
Alienações,sinistros eabates
Quantias brutas escrituradas
Depreciações
Depreciações
Perdas por imparidade
Em 31 Mar 2016
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas porimparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
1.082.586,96 2.447.212,15 2.039.874,59 1.666,75
13.590,00
408.721,15 178.001,13 (0,48) 6.158.062,25
649.696,04
(0,48) (0,48)
123.090,78 8.060,10
(223.076,47) (628.230,37) (1.533,12) (252.627,65) (66.483,07) (1.171.950,68)
1.082.586,96 6.121.716.94 8.206.332,56 115.085,72 3.976.496,21 803.409,77 20.305.628,16
(3.897.581,26) (6.144.992,78) (101.362,09) (3.697.754,59) (683.831,61) (14.525.522,33)
1.082.586,96 2.224.135,68 2.061.339,78 13.723,63 278.741,62 119.578,16 5.780.105,83
786.579,00 130.610,19 3.217,81 933.407,00
(117.325,90)
1.082.586,96
(470.026,94) (4.085,14) (161.328,34) (48.958,07) (860.486,74)
6.121.716,94 8.943.029,90 110.605,72 4.057.142,16 806.627,58 21.121.709,26
(4.073.669,51) (6.578.420,69) (87.967,23) (3.809.891,31) (732.789,68) (15.282.738,42)
1.082.586,96 2.048.047,43 2.364.609,21 22.638,49 247,250,85 73.837,90 5.838.970,84
1.257,34
(1.700,00)
(49.964,24)
49.191,62
(176.088,25)
794.436,92
13.000,00
(49.881,66) (17.480,00)
17.480,0036.599,03 103.270,65
35
Activos que se encontram a ser financiadosatravés de contratos de locação financeira,respectivas quantias escrituradas líquidase rendas contigentes reconhecidas como
gasto no período
Locações financeiras em vigor
Entidadelocatora
Activos fixostangiveis
Quantiasescrituradaslíquidas dos
activos locadosem 31-Mar-2016
Identificação docontrato
Prazo de locação
Começo Fim
Rendascontigentes
reconhecidascomo gasto no
periodo
Quantiasescrituradaslíquidas dos
activos locadosem 31-Mar-2015
Rendascontigentes
reconhecidascomo gasto no
periodo
HPHardwareNew ClienteHardware 1 01-03-2010 28-02-2016
Totais
Hardware HP MPS 01-03-2011 30-04-2016
1.192,48
4.044,94
27.081,664.044,94
20152016
27,056,34 4.852,90
3.396,57
2.242,2530.452,91
25.889,18 (2.610,65)
Futuros (pagamentos)/recebimentosmínimos das locações/sublocações
operacionais não canceláveis
Futuros pagamentosmínimos das
locaçõesoperacionaveisnão canceláveis
Até 1 ano
Futuros pagamentosmínimos de
sublocação que seespera sejam recebidos
nas sublocações nãocanceláveis
Entre 1 e 2 anos
Totais
Entre 2 e 3 anos
4 anos
Diferenças
Futuros pagamentosmínimos das
locaçõesoperacionaveisnão canceláveis
Futuros pagamentosmínimos de
sublocação que seespera sejam recebidos
nas sublocações nãocanceláveis
Diferenças
216.570,32
125.712,52
38.155,30
841,47
381.279,61
20152016
192.495,79
84.338,51
31.912,85
308.747,15
216.570,32
125.712,52
38.155,30
841,47
381.279,61
192.495,79
84.338,51
31.912,85
308.747,15
10 Locações
10.1. Locações Financeiras
Em 2009 e no seguimento da estratégia seguida pelo grupo Celesio a OCP Portugal iniciou um contratogestão dos equipamentos informáticos com a Hewlett-Packard GmbH (HP). O processo inicial constituíaa realização de um Lease-Back a 3 anos dos activos corpóreos de hardware e a substituição ao longo dos 4 anos seguintes de todos os equipamentos informáticos. Essa substituição será feita faseadamente,e por cada fase seria realizado um novo contrato de leasing por períodos de 4 ou 5 anos conforme a categoria de bens.
10.2. Locações Operacionais
A OCP Portugal teve até 31 de Março de 2016, cerca de 73 contratos activos de aluguer operacional, referente a viaturas afectas à distribuição e de viaturas para outros fi ns. No fi nal de Março de 2015 existiam 73 contratos activos.
O prazo dos contratos varia entre 20 e 48 meses consoante o número de kms espectáveis que cada viatura possa fazer.
Os contratos estão divididos por 8 locadoras. Os contratos são adjudicados depois de analisadas propostas de cada locadora para cada contrato individualmente, e os valores dos futuros pagamentos são os seguintes:
36
Admenta France
EmpréstimosCorrente Não Corrente Corrente Não Corrente
Celesio AG
Descoberto Bancário (nota 4)
Letras Descontadas
Leasing
Total
2.500.000,00
2016
4.044,94
2.504.044,94
2.500.000,00
2015
27.056,34
22.527.056,34
20.000.000,00
Admenta France (Cash Pooling)
Juros:
Juros e gastos similares suportados
Admenta France
Admenta France Cash Pooling
Descoberto Bancário
Letras Descontadas
Leasing
Outros
Total
2016
523.719,89
287.585,42
231.509,52
3.811,96
812,99
35.717,66
770.928,68
2015
Commitment Free 139.420,35
Guarantee Free 72.070,78
1.610.289,32
1.594.608,89
5.916,61
7.521,27
2.242,25
100.467,61
2.081.504,87
334.385,14
80.021,36
11 Financiamentos Obtidos
O detalhe dos fi nanciamentos obtidos quanto ao prazo (corrente e não corrente) e por natureza de empréstimo, no fi nal do exercício, é como segue:
No período entre 1 de Abril de 2015 e 31 de Março de 2016 a OCP Portugal liquidou o seu endividamento à casa mãe (Admenta), tendo pago o valor de 20.000.000€ em divida a 31 de Março de 2015.
A taxa de juro é revista trimestralmente e a 31 de Março de 2016 era de 3,674% enquanto que a 31 deMarço de 2015 e 2013 era de 4,107%.
Em relação ao programa de transferência de fundos, cash pooling, sobre o Deutsch Bank entre a OCP Portugal e a Admenta France, a taxa de Juro a 31 de Março de 2016 destas operações era de 3,407%, enquanto que no exercício fi ndo a 31 de Março de 2015 foi de 4,040%.
O resumo dos juros pagos e outros gastos similares suportados é o seguinte:
12 Outros Activos Financeiros
A 31 de Março de 2016, a OCP Portugal detinha o valor de 2416,74€ referente ao Fundo de Compensação do Trabalho. A 31 de Março de 2015 detinha 497,74€.
37
Quantias das perdas por imparidade e respectivasreversões reconhecidas durante o período
Saldo a 01-Jan-2014
Perdas por imparidadereconhecidas nosresultados
Totais
Aumentos
11.398.536,93
Activos fixostangíveis
Activos fixosintangíveis(Goodwill)
Investimentosfinanceiros
Investimentosem curso
Inventários ClientesOutros
devedores
Activos nãocorrentesdetidos
para vendaTotais
Reversões
2015
2016
Perdas por imparidadeem activos revalorizadosreconhecidas no capitalpróprio
Totais
Aumentos
Reversões
Totais
Aumentos
Reversões
Totais
Aumentos
Reversões
Saldo a 31-Mar-2015 e 01-Abr-2015
Perdas por imparidadereconhecidas nosresultados
Perdas por imparidadeem activos revalorizadosreconhecidas na capitalpróprio
Dividas incobráveis
Saldo a 31-Mar-2016
23.039.243,76110.886,14
24.279.509,75 45.322,73
45.322,73
(1.938.614,06) (2.091.707,19)
19.246,06 33.739.432,62 45.333.822,10
110.467,55
110.467,55
129.713,61
947.208,54 1.057.676,09
(899.104,57) (788.637,02)
(671.038,63) (671.038,63)
30.827.212,16 42.532.069,19
24.386.285,53
11.529.820,69
11.529.820,69
11.529.820,69
61.453,05
(91.640,08)
(153.093,13)
22.294.578,3422.340.895,69
45.322,73
1.846.313,11 (1.846.313,11)
45.322,73
13 Imparidade de Activos
Os registos de imparidades de activos foram os seguintes:
O detalhe do valor registado em reversões de imparidades em inventários está explicado na nota 19.O valor registado em dívidas incobráveis, referem-se a acordos de pagamento com perdão de dívida aoabrigo de processos em PER de clientes registados em imparidade.
14 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas
Em 31 de Março de 2016, não existiam interesses em empreendimentos conjuntos e nem em investimentos em associadas.
15 Accionistas
Como referido na nota 6 a OCP Portugal é detida integralmente pela Admenta France, e como tambémreferido na nota 11, existe um programa de transferência de fundos, cash pooling, sobre o Deutsche Bank entre a OCP Portugal e a Admenta France. A 31 de Março de 2016 o saldo destas transferências eram desfavoráveis à OCP Portugal em 4.377.247,62€. No fi nal de Marco de 2015 o saldo das transferênciasera favorável à OCP Portugal em 3.688.906,80€.
16 Participações Financeiras
Em 31 de Março 2016, não existem investimentos em subsidiárias.
17 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais
Não aplicável.
18 Agricultura
Não aplicável.
38
19 Inventários
O detalhe de inventários em 31 de Março de 2016 e a 31 de Março de 2015 são como se seguem:
Dos valores registados como inventários existem cerca de 597.955,72€ de mercadorias em posse de fornecedores respeitante a devoluções e que se encontram a 31 de Março de 2016 a aguardar a emissão de notas crédito ou a troca por novos produtos. A 31 de Março de 2015 o valor de mercadoriasem posse de fornecedores era 501.449,29€. Existem ainda 306.185,61€ de mercadoria em poder de clientes.
No desenvolvimento da sua actividade a OCP Portugal acumulou mercadorias que não podem ser comercializadas, quer devido à ultrapassagem dos prazos de validade, quer pela retirada do mercado decretada pelo INFARMED, quer ainda pela degradação das respectivas embalagens.
Em Setembro de 2014, precedeu-se à destruição da mercadoria acumulada destas situações durante 24meses. Foi adjudicado o serviço a uma empresa certifi cada na área de incineração de produtos e equipamentos farmacêuticos e hospitalares. O valor da mercadoria destruída em 2014 foi de 153.093,13€. Valor incluído na variação das perdas por imparidade acumuladas.
Os detalhes desta rubrica podem ser consultados na nota 13 – Imparidade de activos.
A variação ocorrida na rubrica de “Perdas por Imparidade Acumuladas” refl ecte o valor das mercadoriasa aguardar o abate e destruição a efectuar.
20 Contratos de Construção
Não é aplicável.
Ao início de período
Quantias brutas
Compras de mercadorias
Regularização de existências
Custo de mercadorias vendidas
No final do período
Quantias escrituradas de inventários Perdas porimparidadeacumuladas
Quantias(líquidas)
escrituradasQuantias brutas
Perdas porimparidadeacumuladas
Quantias(líquidas)
escrituradas
26.734.237,31
479.406.733,82
(2.444,24) (110.467,55)
475.532.413,46
30.606.113,43
(19.246,06)
(129.713,61)
26.714.991,25
479.406.733,82
(112.911,79)
475.532.413,46
30.476.399,82
21.719.845,93
568.399.177,20
(171.871,28)
563.212.914,54
26.734.237,31
(110.886,14)
91.640,08
(19.246,06)
21.608.959,79
568.399.177,20
(80.231,20)
563.212.914,54
26.714.991,25
20152016
39
21 Rédito, Outros Rendimentos e Ganhos e Juros e Rendimentos Similares
O montante de réditos e outros rendimentos e ganhos reconhecidos na demonstração dos resultados, édetalhado como segue:
O valor registado na rubrica Juros e outros rendimentos fi nanceiros estão incluídos juros de mora cobrados a clientes por atrasos no pagamento no valor de 319.083,83€. Na mesma rubrica e em 31 deMarço de 2015 o valor debitado a clientes foi de 1.060.950,87€.
Por mercados, os valores de vendas e serviços prestados foram os seguintes:
22 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes
Não houve qualquer alteração de valores na rubrica das provisões entre 1 de Abril de 2014 e 31 de Março de 2016, mantendo-se o valor de 25.269,74€ no passivo não corrente.
23 Subsídios do Governo e Apoios do Governo
A OCP Portugal recebeu no período em análise o valor de 1.474,65€ a título de subsídios do Governo,respeitantes a incentivos para a criação de postos de trabalho.
24 Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio
A OCP Portugal, não tem qualquer transacção, nem qualquer saldo em moeda estrangeira, não tendo assim registado qualquer efeito de alterações de taxas de câmbio.
Venda de bens
Rédito
Prestação de serviços
Outros Rendimentos e ganhos
Reversões
Descontos pronto pagamento obtidos
Quantias dos réditos e de outrosrendimentos e ganhos reconhecidas
no período
Ganhos em inventários
Subsidios do estado
Excesso da estimativa para impostos
Juros e rendimentos similares
Juros e outros rendimentos financeiros
Total
524.469.899,91
522.573.419,72
1.846.313,11
6.233,19
1.474,65
456.993,74
456.993,74
98,73% (15,64%)
(15,71%)
(21,00%)
(4,76%)
(23,70%)
(74,83%)
(57,35%)
(57,35%)
(15,78%)
98,37%
0,36% 11,78%
1,18%
0,35%
0,00%
0,00%
0,09%
0,09%
Réditosreconhecidos no
período
Proporção face aototal dos réditosreconhecidos no
período
Variaçãopercentual
face aos réditosreconhecidos noperíodo anterior
2015
Réditosreconhecidos no
período
Proporção face aototal dos réditosreconhecidos no
período
Variaçãopercentual
face aos réditosreconhecidos noperíodo anterior
2016
1.896.480,19
6.283.029,15
4.415.848,61
Outros rendimentos e ganhos
13.159,59
531.209.922,80
621.695.325,39
619.998.717,02
1.938.614,06
24.767,39
596,16
198.794,64
1.071.566,69
1.071.556,69
1.696.608,37
7.953.700,07
5.787.562,05
3.365,77
630.720.592,15
0,83%
0,00% 290,98%
147,36%
100,00%
98,57%
98,30%
0,27%
1,26%
0,31%
0,00%
0,00%
0,17%
0,03%
0,17%
0,92%
0,00%
100,00%
27,29%
27,22%
56,07%
69,71%
23,75%
951,70%
23,75%
23,99%
27,68%
Venda de bens
Mercado Interno
Prestação de serviços
Total
Vendas e Prestações deServiços por Mercado Mercado Externo Mercado Interno Mercado ExternoTotal
2016
462.749.318,60
1.857.840,59
464.607.159,19
59.824.101,12
38.639,60
59.862.740,72
522.573.419,72
1.896.480,19
524.469.899,91
564.362.432,46
1.682.220,87
566.044.653,33
55.636.284,56
14.387,50
55.650.672,06
619.998.717,02
1.696.608,37
621.695.325,39
Total
2015
40
Quantias dos principais componentes de (gasto)/rendimento de impostos
Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores
De alterações nas taxas de tributação ou de novos impostos
Imposto corrente
Demonstraçãodos resultados
Outras rubricasdo capitalpróprio
Totais
De diferenças temporárias
Benefícios de perdas fiscais nãoreconhecidas anteriormente, de créditospor impostos ou de diferençastemporárias de um período anterior
De alterações nas políticas contabilísticas e nos erros não contabilizadosretrospectivamente
Total
Impostodiferido
Impostos sobre o rendimento do período
Usados para reduzir gastos deimpostos correntes
Demonstraçãodos resultados
Outras rubricasdo capitalpróprio
Totais
1
2
Da (redução)/reversão de uma diminuição anterior de activos porimpostos diferidos
Usados para reduzir gastos deimpostos diferidos
(Gastos)
/rendim-
entos por
impostos
diferidos
Impo
sto
sobr
e o
rend
imen
to d
o pe
ríodo
3
4=2+3
5=1+4
Da (redução)/reversão de uma diminuição anterior de passivos porimpostos diferidos
20152016
1.252.880,66
1.525.429,87
2.935.080,55
156.770,02
1.682.199,89
2.935.080,55
1.252.880,66
1.525.429,87
2.935.080,55
156.770,02
1.682.199,89
2.935.080,55
(198.794,64) (198.794,64)
425.754,63
(2.402.621,62)
(2.385.300,49) (2.385.300,49)
(1.959.545,86) (1.959.545,86)
(2.158.340,50) (2.158.340,50)
425.754,63
17.321,13 17.321,13
(2.402.621,62)
25 Acontecimentos Após a Data do Balanço.
Em 7 de Abril de 2016, a Empresa celebrou um contrato de aquisição da totalidade do capital social daHolon, SGPS, S.A. e suas subsidiárias bem como um conjunto de créditos detidos pelos anteriores accionistas daquela empresa. Tal aquisição foi concretizada com referência a 31 de maio de 2016, com efeitos a partir de 1 de Junho seguinte, após obtenção de parecer de não oposição da Autoridade da Concorrência em 19 de Maio de 2016
O preço de aquisição das partes de capital ascende a 7.216.326,00 Euros a que acresce um valor variável até 6.500.000 Euros a pagar ao longo dos quatro exercícios subsequentes à aquisição e que se encontram dependentes da performance das empresas adquiridas e de determinadas condições. Os créditos dos anteriores accionistas foram adquiridos pelo seu valor nominal.
Na presente data a Empresa encontra-se em processo de determinação do justo valor dos activos, passivos e passivos contigentes adquiridos pelo que não é ainda possível apresentar os impactos fi nanceiros da referida aquisição.
Holon presta serviços a uma rede nacional de farmácias independentes e autónomas que partilham uma mesma marca, imagem e forma de estar e ser farmácia. O principal objectivo passa por optimizar a forma como as farmácias desenvolvem a sua actividade no dia-a-dia, nomeadamente o nível de serviço prestado ao utente.
26 Impostos Sobre o Rendimento
A decomposição do montante de imposto do exercício e dos impostos diferidos reconhecidos nas demonstrações fi nanceiras, é conforme segue:
A taxa de imposto utilizada para a valorização dos impostos diferidos à data de balanço do exercício fi ndo em 31 de Março de 2016 foi de 25,1%, enquanto que para o exercício de 2015 foi de 22,5%.
41
Descontos a conceder
Imparidade de divida a receber
Depreciações sobre reavaliações fiscais não aceites
Saldo final
Da (redução)/reversão de uma diminuição anterior deactivos/passivos por impostos diferidos
Saldo inicial
Total do período
Tributação autonoma de prémios a pagar
Activos Passivos PassivosActivos
3.100.626,81
37.542,82
(503.133,91)
(1.525.429,87)
1.575.196,94
68.894,97
156.770,02
225.664,99
20152016
Prejuízos fiscais (1.059.843,93)
154.958,04
1.811,98
698.005,19
(124.677,04)
1.467.459,88
2.402.621,62
3.100.626,81
51.573,84
17.321,13
68.894,97
1.059.838,78
(4.866,33)
22.187,46
Descontos a conceder
Descriminação dos activos/passivos por impostos diferidosActivos Passivos Activos Passivos
Depreciações sobre reavaliações fiscais não aceites
Tributação autónoma de prémios a pagar
Saldo Final
2015
Imparidade de dívida a receber
417.432,78
1.157.764,16
1.575.196,94
177.145,50
225.664,99
Prejuízos fiscais
48.519,49
1.059.838,78
379,889,96
1.660.898,07
3.100.626,81
22.187,46
68.894,97
46.707,51
2016
O valor indicado de impostos diferidos tem o seguinte detalhe:
Do valor fi nal referente a impostos diferidos é descriminado da seguinte forma:
As taxas de imposto adoptadas na determinação do montante de imposto nas demonstrações fi nanceiras, estão expostas no quadro seguinte.
Nas tributações autónomas temos a salientar que a Lei nº 3-B/2011 de 28 de Abril cria o nº 13 do art.88º do CIRC, que acrescenta às tributações autónomas, a tributação em 35% dos gastos ou encargosrelativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a elementos da Administração nas condiçõesindicadas na alínea b) do nº 13 do Art.88º do CIRC.
Resultado antes de Imposto
Taxa de Imposto
Valor de Imposto
Imposto Corrente
Beneficios Fiscais
Gastos/rendimentos não dedutíveis
Rendimentos não tributáveis
Tributação autónoma
Derrama Municipal
Imposto corrente s/rendimento
Taxa efectiva de imposto
Derrama Estadual
21,00%
10.607.355,29
2.227.544,61
(100.737,58)
(1.397.926,50)
205.185,21
118.572,67
200.242,25
1.252.880,66
19,00%
(12.021.058,70)
21,00%
(70.778,75)
426.762,44
0,00
0,00
425.754,63
-3,54%
69.770,94
20152016
42
A 31 de Março de 2016 e 31 de Março de 2015, os saldos das contas Estado e Outros Entes Públicos tinham o seguinte detalhe:
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fi scais da OCP Portugal estão sujeitas a revisão ea possibilidade de correcção por parte das autoridades fi scais durante um período de quatro anos nos termos gerais.
A Administração da OCP Portugal entende que as correcções, resultantes de revisões ou inspecções porparte das autoridades fi scais, aquelas declarações de impostos, não terão um efeito signifi cativo nas demonstrações fi nanceiras apresentadas a 31 de Março de 2016.
27 Matérias Ambientais
Não aplicável.
28 Instrumentos Financeiros Derivados
Em 31 de Março de 2016 a OCP Portugal não detinha activos nem passivos derivados previstos na NCRF27.
29 Benefícios dos Empregados
A OCP Portugal reconheceu no exercício todas as obrigações com os seus colaboradores, pagas ou devidas, como salários, subsídios, prémios, contribuições para a segurança social, etc.
29.1. Plano de pensões
A OCP Portugal não concede complementos de pensões de reforma e sobrevivência aos colaboradoresque se encontravam ao serviço. No entanto existe um valor pago mensalmente de complemento de reforma a ex-colaboradores de algumas companhias entretanto adquiridas pela OCP Portugal.
Os valores pagos e imputados na demonstração de resultados de 2016 foi de 17.463,88€ enquanto que em Março 2015 foi de 18.561,24€.
Imposto sobre o rendimento
Pagamento por conta
Retenções na font
Apuramento
e
Retenções de impostossobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a Segurança Social
Imposto de selo
Outros
Total
DevedorDetalhe Saldos do Estadoe Outros Entes Públicos Credor
Imposto estimado
Saldodo activo
Saldodo passivo Devedor Credor Saldo
do activoSaldo
do passivo
20152016
2.721.724,22 (2.536.866,39)
(304,64) (304,64)
2.303.419,05 (265.076,70)(690.831,33) 1.877.664,42
1.035.653,86
1.034.552,00
1.101,86
1.686.070,36 1.686.070,36
1.686.070,36
(2.265.340,71) (1.229.686,85)
(586.705,42)
(1.678.635,29)
(107.626,87) (107.626,87)
(163.594,17) (163.594,17)
(1.501.212,53)
1.035.653,86
1.034.552,00
1.101,86
1.267.765,19
(425.754,63)
(425.754,63)
(98.406,76)
(152.876,66)
(13.793,28)
1.267.765,19
(98.406,76)
(152.876,66)
(13.793,28)
609.899,23
43
A 31 de Dezembro
Ajustamentos conta clientes
A 1 de Janeiro
Aumentos
Utilizações
Reduções
Clientes - grupo i)
Clientes - comunitários
Clientes - não comunitários
Letras descontadas
Ajustamentos clientes
Total
CorrenteSaldo das contas de clientes
a receber Não corrente Total Total
Clientes - outros ii)
Corrente Não corrente
33.739.432,62
947.208,54
32.169.289,42
20152016
20152016
797.346,00
3.130.246,41
90.860,04
(32.169.289,42)
97.259.607,68
69.108.770,71
797.346,00
3.130.246,41
90.860,04
(32.169.289,42)
97.259.607,68
69.108.770,71
390.200,59
4.049.472,75
58.690,32
(33.739.432,62)
105.321.179,65
76.080.110,69
390.200,59
4.049.472,75
58.690,32
(33.739.432,62)
105.321.179,65
76.080.110,69
(1.846.313,11)
(671.038,63)
11.398.536,93
24.279.509,75
33.739.432,62
(1.938.614,06)
30 Divulgações exigidas por diplomas legais
30.1. Honorários pagos à sociedade de revisores ofi ciais de contas
31 Clientes
Em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015, a decomposição da rubrica de Clientes, foi comose segue:
i) Clientes – grupo: esta rubrica refere-se aos saldos a receber de subsidiárias por conta de vendas de mercadorias e da accionista de serviços administrativos prestados e de apoio à gestão.
ii) Clientes – outros: nesta rubrica encontram-se registados os saldos a receber de clientes nacionais decorrentes da venda de mercadorias.
A variação ocorrida na rubrica de ajustamentos deveu-se ao impacto do teste de imparidade às dívidasde clientes, e foi como se segue.
Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor. Os saldos a receber não correntes vencem juros a taxas de mercado.
Revisão legal das contas
Serviços de garantia de fiabilidade
Consultoria fiscal
Total
Honoráriosfacturados
Honorários facturados pelos revisoresoficiais de contas Efeitos das
periodizações Total Total
Outros serviços de consultadoria
Honoráriosfacturados
Efeitos dasperiodizações
40.00073.000,00 73.000,00
73.000,00 73.000,00
,00
40.000,00
40.000,00
40.000,00
20152016
44
32 Fornecedores
Em 31 de Março de 2016 e a 31 de Março de 2015, os saldos de fornecedores detalha-se como se segue:
i) Fornecedores – casa mãe: esta rubrica refere-se aos saldos a pagar à casa mãe, de juros de empréstimos obtidos, serviços administrativos e de apoio à gestão.ii) Fornecedores - Outros: nesta rubrica encontram-se registados os saldos a pagar de compras de mercadorias a fornecedores nacionais.
33 Outras contas a receber
Em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015, a decomposição da rubrica de Outras contas a receber, é como segue:
O valor de acréscimos de rendimentos de 2015 incluem 400.569,06€ de descontos pronto pagamentoobtidos de facturas a pagar mas ainda não vencidas. Em 2015 o valor considerado foi de 357.338,76€.Também na rubrica de acréscimos de rendimento, está registado a 31 de Março de 2016, o valor de 2.324.415,07€ referente a valores devidos pela Industria Farmacêutica por parcerias, como as TransferOrders e equipa Connect. A 31 de Março de 2015, o valor destas parcerias era de 1.335.554,30€.
34 Outras contas a pagar
Em 31 de Março de 2016 e em 31 de Março de 2015 a decomposição da rubrica outras contas a pagar écomo se segue:
Total
CorrenteSaldo das contas de fornecedores
a pagar Não corrente Total TotalCorrente Não corrente
Fornecedores - casa mãe i)
Fornecedores - subsidiárias
Fornecedores - comunitários
Fornecedores - outros ii)
20152016
302.237,66
(1.978,30)
-336,00
45.318.736,74
45.618.660,10
302.237,66
(1.978,30)
-336,00
45.318.736,74
45.618.660,10
2.270.656,73
42.745,74
45.953.437,49
48.266.839,96
2.270.656,73
42.745,74
45.953.437,49
48.266.839,96
Total
CorrenteSaldo de outras contas a receber
Não corrente Total TotalCorrente Não corrente
Acréscimos de rendimento/Gastos
Pessoal
Outros devedores
Ajustamento
20152016
2.934.269,55
67.095,26
2.956.042,08
(45.322,73)
2.934.269,55
67.095,26
2.956.042,08
(45.322,73)
2.638.103,35
73.645,12
2.666.425,74
(45.322,73)
2.638.103,35
73.645,12
2.666.425,74
(45.322,73)
Total
Corrente
20152016
Saldo de outras contas a pagarNão corrente Total TotalCorrente Não corrente
Fornecedores de investimentos
Pessoal
Férias, encargos com férias e outros
Descontos a conceder a clientes
Empresas do grupo
Outros credores
2.472.297,87
4.144,59
1.674.431,12
543.745,97
4.694.619,55
2.472.297,87
4.144,59
1.674.431,12
543.745,97
4.694.619,55
1.799.658,61
844,92
1.693.499,84
385.213,45
3.879.216,82
1.799.658,61
844,92
1.693.499,84
385.213,45
3.879.216,82
45
35 Capital
Em 31 de Março de 2016, o capital social da OCP Portugal, encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 7.157.211 acções com o valor nominal de 5 euros cada.
36 Reservas legais
A Reserva legal não está ainda totalmente constituída nos termos da lei (20% do capital social), pelo que um mínimo de 5% dos resultados é destinado à sua dotação. Esta reserva só pode ser utilizada nacobertura de prejuízos ou no aumento do Capital Social.O valor das reservas legais nos últimos dois exercícios não sofreu qualquer alteração mantendo-se em3.051.774,73€. Deste valor 344.074,79€ referem-se a reservas de reavaliação, apuradas com a reavaliação a edifícios efectuadas ao abrigo de diplomas legais.
37 Outras reservas
O detalhe dos movimentos em outras reservas foi o seguinte:
38 Fornecimentos e serviços externos
O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é o seguinte:
A 31 de Março
Saldo das outras reservas
22.133.436,74A 1 de Abril
Dividendos
Aplicação de resultados
22.133.436,74
20152016
22.133.436,74
22.133.436,74
Fornecimentos e serviços externos
Trabalhos especializados - outros
Subcontractos
Serviços especializados
Trabalhos especializados - sistemas de informação
Publicidade e propaganda
Vigilância e segurança
Honorários
Comissões
Conservação e reparação - edifícios
Conservação e reparação - equip. básicos
Conservação e reparação - viaturas
Conservação e reparação - outros
Outros
Materiais:
Material de escritório
Artigos para oferta
Outros materiais
Energia e fluídos:
Electricidade
Combustiveis
Outros fluídos
Outros
Deslocações, estadas e transportes:
Deslocações e estadas
Transportes de mercadorias
Serviços diversos:
Rendas e alugueres - edifícios
Renda e alugueres - viaturas
Renda e alugueres - outras
Comunicação
Seguros
Royalties
Contencioso e notariado
Despesas de representação
Limpeza, higiene e conforto
Outros
Total
Fornecimentos e serviços externos
1.822.832,01
1.624.326,62
25.504,44
474.718,52
139.666,49
47.791,00
213.646,33
171.710,77
27.252,11
230.545,89
26.983,07
184.500,45
323.572,21
418.197,54
9.070,60
2.263.748,90
1.820.507,80
42.239,69
391.126,00
298.050,78
66.283,65
217.935,89
292.280,36
349,11
194.689,76
28.010,49
177.284,48
273.055,62
591.205,23
7.291,25
356.013,17
3.851.783,38
927.634,64
449.014,35
19.662,87
361.202,90
208.749,38
6.078,84
32.851,71
132.239,30
2.151,00
12.087.699,59
392.007,87
4.645.688,70
1.175.926,72
546.659,58
18.904,58
447.551,56
319.696,30
43.313,10
37.876,21
152.621,22
519,46
14.474.824,31
20152016 20152016
46
Seguros acid. trabalho e doenças profissionais
Gastos com pessoal 20152016
1.183.791,92
6.589.469,39
Remunerações - Orgãos sociais
Remunerações - Pessoal
Indemnizações
1.499.427,10
Gastos de acção social
Outros gastos com o pessoal
Total
Número médio de trabalhadores activos
Número final de trabalhadores activos
40.354,36
90.407,17
9.602.805,15
265
199.261,43
93,78
Encargos sobre remunerações
273
1.091.615,09
8.108.039,32
1.760.195,22
161.145,41
141.777,64
11.457.637,51
264
194.864,83
264
Perdas em inventários
Outros gastos
78.092,74
Imposto sobre o rendimento
Outros impostos
Descontos pronto pagamento concedidos 20.533.007,90
Despesas confidenciais
Donativos
Outros
14.381,71
4.672,00
39.676,58
8.611,14
Total 20.681.471,85
20152016
Dívidas incobráveis 3.029,78
282.634,61
24.297.701,74
240.153,00
6.532,00
9.389,57
138.704,32
25.910.131,98
935.016,74
Como referido na nota 2.3, exercício de 2015 referem-se a 15 meses de gastos.
39 Gastos com pessoal
Os gastos com o pessoal incorrido durante os exercícios até 31 de Março de 2016 e nos 15 meses do exercício de 2015, foram os que se seguem:
40 Outros Gastos e perdas
O detalhe dos outros gastos e perdas até 31 de Março de 2016 e nos 15 meses do exercício de 2015 é oseguinte:
41 Diferimentos
O valor apresentado no Balanço de diferimentos decompõem-se da seguinte forma:
Seguros
Diferimentos
68.634,79
0,00
Rendas e alugueres
Conservação e reparação
Custos com viaturas 0,00
Outros fornecimentos e serviços
0,00
72.458,29
3.823,50
68.634,79
0,00
0,00
146.910,20
222.780,99
7.236,00
Total
20152016
47
O Contabilista Certifi cado O Conselho de Administração
José Manuel Gomes Rodrigues Rui Augusto Matos Carrington da Costa
João Carlos Duarte Monteiro
José Lucianos Diniz Pereira
Jorge Paulo Teixeira Pereira