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Enquanto durar este estado de coisas, en- quanto a nossa mais alta •corte judiciaria se não ma- nifestar, o facto, determi- nado pela intolerância in- explicável do Itamaraty .«««iiiii.ii.ii b—»-»-— do estado a que está redu- zida a mentalidade poli- tica deste paiz de surpre- sas compungentes de maneira alguma consegui- remos esconder a humi- lhação soffrida pelo Brasil. não ha mais illusões sobre este Repugnante epi- sódio republicano. não podemos mais nem mesmo ••• ¦ > < *•<** ««»Mt..t»«»*~«"t ••••••»•>•••'•«»«"__. .—_____^__¦ , •.' ¦';.' ..)¦'•-, O condo Franr.i.ico Frola: ' "i ''_-.•"! mtoleraiiciu qiie attinge as raias .do ridículo até.— não sairá do espirito pu- blico, continuando a pre- occupaUo seriamente. Por- que de maneira alguma conseguiremos tapar o sol . com a peneira. De manei- ra alguma conseguiremos occullar, agora não só- menle aos olhos da nacio- nalidade, mas lambem aos olhos de lodo o mundo, onde, a estas horas, échoou a dolorosa mostra esconder a cabeça... den- Iro da barriga de um bur- ro. Ainda mesmo ali, as mãos ao rosto na altitude de quem soffresse um sé- rio vexame, nos enxerga- riam, nos apupariam e nos apontariam, como, por cerlo, nos estão ¦ aponlan- do, estribeiros mores do celestial e omnipotente "Duce".-. A opinião publica não se convenceu ainda, c não se convencerá nunca, de que exista no Brasil uma poli- tica internacional inde- pendente e altiva. O Ita- maraty, ao contrario, não tem opinião própria, nem fôrma opinião no concerto universal dos povos. E' uma dependência subal- terna das satrapias euro- péas. E\ agora, também, como ficou crystalinamente de- monstrado, um departa- mento inferior do palácio Chigi, yonde o "fascinante" chefe dos camisas pretas, dita e ordena para toda a Itália e ató... para o Bra- sil. Nunca, como neste mo- mento, baixamos tanto em nossa dignidade. A imprensa camaleoni- ca, a que não tem respon- sabilidade de espécie algu- ma perante a Nação; a que se nutre tão somente dos erários públicos, "figura de rhetorica" da crapulice republicana, inventada pa- tapear o publico (que felizmente sabe ler um pouco e discernir bastan- te); essa imprensa, que argumenta com o balão de Oxigênio da mentirá-á ca- beca, assoalhou quVó "pás- saporte do conde Francês- co Frola-era um passapor- te "amarello", como se diz na gyria de bordo, isto é, falso. Para desfazer essa ta- peação grosseira e menti- rosa c para melhor deixar evidenciada a sabujice do Sr. Feliz Alves Pacheco, em relação á imposição do lobo fascista, A MANHA reproduz em "clichê" o passaporte concedido ao director do "Corrieri degli Italiani", pela policia de Marselha e devidamente i WS^^^^^y^^^^i.^ Mwyyytyy x':::' v?>?^>. :'> . 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O resto da America, essa America hespanhola que se levanta revolucio- nada toda vez que lhe sur- ge um tyranno pela fren- te.-ou pisando direitos con- quistados, ou se oppondo á conquista de outros direi- tos. julgados humanos, es- ta-America ha de estar gargalhando desde que soube desta historia, lou- y^rídOrse nesta attitude do fi^sií. > gozandftc\èsta -de- monstraçâo dc intoleran- cia, porque ha de sentir no inlimo a sua superiori- dade, dizendo-se de si pa- ra si: Las Republicas chicas no son tan malas como quieren hacerlas... Pero aún en nuestro seno se respira, caramba! E têm toda razão e po- dem chasquear de nós, sor- rindo, rindo e rincave- lhando!. .*", Nós, apenas, somos o que somos, enquanto não auizermos deixar de ser... TRES GUARDAS VICTIMAS Na Policia Central foi aberto inquérito para apu- rar a responsabilidade dos guardas civis Antônio Go- mes da Costa, Joaquim Ferreira Appolonio e José da Cunha Rollin, o primei- ro com 5, o segundo com 15 e o ultimo com 16 anno de bons serviços policiaes. Logo que correu a noti- cia da fuga do jornalista italiano, que para isso teve o auxilio de patrícios c tripulantes do barco fran- cez em que viajou, o Dr. Oscar de Souza, inspeclor da Policia Mari lima, teve pressa em ficar livre de qualquer punição do chefe de policia, e fez logo apre- sentar os tres guardas ás autoridades superiores, iniciando assim as suspei- tas contra aquelles humil- des policiaes. Nada mais injusto. Tra- tando-se de uma persona- lidade contra a qual se mobilizara a pessoa dócil do ministro Pacheco, b próprio inspector devia pernianecer; na; vigilância do conde, de, então, o sub- inspector Macedo, ha pou- co exonerado e novamen- te re-nomeado pela policia jurídica que ave acabar. Mas, tanto o inspector, como o sub, foram dormir. e deixaram os guardas ci- vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal- ternos, nos navios, não po- dem circular além dos passadiços. Nos camarotes, nos gran- des salões, nas innumeras portas de saida e entrada para o convés, não vão au- toridades subalternas, e assim, não suppondo que o jornalista italiano fosse capaz de fugir, com o au- xilio dos que acharam fa- cil a empresa, os guardas permaneceram no portaló. Deu-se a fuga. O boato entrou a apon- tar os guardas, falaudo-sc até em suborno. ^S^^^^^___^|l|_^__^Í|^^^^|_^|_^_^^^ÍÍx " ^^^^^__^^b^bP^^^I^^^^^|§II__P^^^^'^I ^-pll^ - Matcotti, Em uma das victimas do repiwcn <ln baslãó ei da oleo de ricino. que Mussolini inaugurou ua Itália primeiro logar, asjchur que esses tres guar» ultimas liras cambiadas j das estão respondendo poi do conde Frola, elle as em-1 um fado du qual não tem pregou nos telegrammas á menor responsabilidade legal. EM LIBERDADE A reportagem d'A MA* ; NHÃ, teve conhecimento da liberdade dos ínnocuos que dirigiu ao governo e á Associação de j Imprensa. Em segundo logar. é preciso a cabar com essa fama, propalada pela pro-' pria policia, nos álbuns de -lKmlas (]UC ^^iaram o delegados, como esse inef-1 conde Frola a borc,° do favel Dr. Carlos Romero, j vapor francez "Ipanema", para quem iodas as aulo- surto cm nosso porto. . tres M ridades são ladras e servas do general Santa Cruz. Não é tanto assim. No caso, esses Ires guar^'* das são Ires antigos servi- dores, contra os quaes nunca ninguém articulou1 um aclo máo. O Dr. Coriolano d* Góes, examinando, com a. mcticulosidadc que é de seu uso, o caso, ha de con» «^4»«><tHt»«.tfl««..«..t..«..«..«..«.^..t„«,4M*.l«»«,.«„»MtMtMt..tMt.tt..t..»..»,.t.<t.>«..t  situação financeira da Europa $ 0 manifesto dos ban- queiras PARIS, _ (Havns) (.on- forme niifcciimnios em d.H-Rrnm- mus nnterlorcs, sí-r.-i dada ú pu- litli-ldndc, amanhil, cm todos o. jornaes do continente, longo nia- «Ifesto em qne, Iinnquelros e lio- men» de negoclON da Europa c ila America, constaturidn on fii- «estos resultados phráv a eco- nomin dos povo» das 'barreiras que as pautas iiduánelms offe- recém no commerclo Internacio- nal, como medida de protccciio ás fronteiras crcadiis pela guer- ra, suKKerem o cstalielccimento 4a liberdade econômica como o meio pratico adequado u restai!- raefio do commercio c do credito ninndiacs. O MANIFESTO CAUSOU PU\DA SENSAÇÃO EM LONDRES LONDRES, 10 (Havas) Foi dada á publicidade n nnnun- ciada declaração cm que os ban- quclros c homens dc negócios da Europa lançam a proposta do estabelecimento dn liberdade econômica como medida essen- ¦tini no restabelecimento do com- mercio e credito mundines. Essa declarnciio, que constitue 'xtcnsp relatório fartamente do- ¦Timentado, causou funda impres- >flo cm todo- os círculos dn cidade * vae ter provavelmente gf.-míic reperuussflo no continente. O mnnlfcsto traz dois nnne.vos, um dos banqueiros franccascs c nutri, dos banqueiros Italianos. O primeiro preconiza a liiiinedln- ía establllzaç-flo dos câmbios c os segundos critica todas as for- mas de pfotecclónlsino c res- trii-eõos n eiiii_;rai;flo. C.,tMlMa»«MtMt"t<lt"S*«tM»HtwtMt>lll»»'«»l9«fl>*«M«<l«»t<^HtMt»*>>t»^<«»*»*<l«<.t>>t»tM«Mt..«MC.4MaMt<*«' A NOTA ESTRANGEIRA ¦••••"•"'•"•••»•••••••fi-»-.,",",-»"...,..,..•..•.?.•-•.<..,..«..»..,..^.,-«..^.,«,..,„,. •••••••••t,»«..«M«..|.,c„«,.»„c.,«„_|..t..«. | O novo Cyrano Caillaux (caricatura de Gucvara) Em entrevista concceliela d lm- prensa de Paris, o deputado radi- cal socialista Bcrtranel, declarou que o seu partido advoga, neste momento, a- evacuação completa ela reciião do Ithcuo e da liáoia carbr.niíera do Sarre. Visse, ninda, o prestigioso político frnne.cz, eiue o partam i'aàhBl-súolaÍlsíá se pre- para, também, para promover a revisão elo Tratado ele Versalhes no sentido dc abolir uma elas suas mais absurdas e monstruosas cre- ações: o "corredor ele Ilantisi;;". Danilo conta, laconicamcnte, ela entrevista elo deputado Be.rtrand, e>s despachos telegraphicoé omit- icm de relembrar, a propósito, o nome. elo mais eminente elejensor ela verdadeira, paz, ela paz unlago- nica ei "peiz da guerra" de Cie- menceau: o homem que primeiro teve, na França, a visão nítida elo quanto desastrosa seria a paz en- gcndraila pelos oelios que anima- ram, os homens do tratado ela Ga- teria elos Espelhos Joseph Cail- latix. Por ter. qitcrielo, num momento em que ainela cru possível reeon- strutr a Europa, apagando a chamnia dos oelios c rcaccemlenelo o amor no coroção dos homens, pelo estabelecimento ele uma jinK baseada na justiça, Caillaux foi a gran ele vietima elo imperialismo slelerurgico então elominante. Amargurou o exilio. Teve enxovalhado o seu nome. Mais tarde, na hora elas primei- ras elesilliisõcs da "paz da guer- I ra", a França appellou para as suas luzes, rchabilitando-o.J Agora, pingando de outros la- bios, as suas ¦ palavras são pro- gramma ele um partido. Incomprchenelido, vietima elo despotismo dos ielolos ele, pés de\ barro. Caillaux volta ri scena. Pelo Menos, voltam á scena as suas telêas sãs. Xos lábios ele outros, é verdade'. Isto, porém, não entris- tecerei o idealista elynamico, por- que, afinal de contas, não é ele toelo desagradável o papel de Cg- reino. UMA VINGANÇA MESQUINHA Teve grande repercussão nos meios operários o acto de prepotência do presidente da S. R. T. T. C. A obra malsã de Heitor Baptista tio seio do proletariado, Causou, n poioi- das impressões u eli- niiiia<_ão ilo companheiro José Lo- pes, Na Sociedade de Ecsistéiíèia dos Trabalhadores eni Trapielies c Café. era esse operário, dos mais Destacamos do nosso serviço tè- legraphico: PARIS, 19 (Americana) O deputado Bertrand, membro do Partido Radical-Socialista, decla- rou á imprensa, em entrevista, aue o seu partido advoga a evacuação da região do Rheno e do districto de Sarré. Disse ainda o deputado Bertrand que o Partido Radical-Socialista prepara-se para rever o Tratado de Versailles o promover a aípll- ijão do "Currcdor polaco". BHHG&ft «aL^ jÊk ^V[ jD O w. . jit'io/- íJapLisai dc Souza sinceros mais honestos e mais capazes. Ha 5 annos que Lopes defende os interesses do syndicato contra a ambição dc certos typos. Dahi, elle ser mnl visto por esses typos. O presidente em nada sc interes- sa pelo syndicato; é um amarcllão du peior espécie. K, o que é inud- ini. st. pi. procura levar para o syn- dicato seus ódios pessoaes. O presidente amarello Heitor lem mcttido o baluurtc dos traba- I lhadoi-ee eni trapiches c café em | todos os máns passos. Fez o syn- j dicatu adüexir á CoLVenção que escolheu o policial Lu^. Oliveira. Fez 'o syndicato ndhcrir ao con- chnvo de Libanio da Rocha Vaz com Carlos Dias. conchavo que acabou mottendo na cadeia vários trabalhadores. Assiguou, cm nome do syndicato, o vergonhoso mani- festo de desaggravo ao policial Luiz Olireira. Andou cavando eleitores para o capitalista Libanio da Rocha Vaz. Prohibiu que o de- | legado do syndioato, (acclamado ipela assembléa), falasse nus reu- uiões da lei das férias (ahi, allia- do de Libanio!) defendendo o pro- letariado. Sempre andou ein con- chavos com os Srs. Amaro de Araújo c José Pereira de Oli- veira, ambos eliminados dos car- gos que oecupavam nos tecidos e na metallm-gia, devido á pressão dos trabalhadores. Heitor mandava "amarrar" no trabalho o delegado do syndicato ás reuniões da lei de férias. Se- gundo 'Antenor Carneiro dissera numa assembléa, gastou 4009000 do syndicato cm questões particu- lares. Heitor é sobrinho e ulliado de João Policia (Cypriano José de Oliveira), indivíduo que levou "furões" para a greve de Santos, que tem mettido trabalhadores como Antenor Carneiro na cadeia, p, ha pouco, foi buscar gente no Denizot para furar a reclamação dos companheiros dos armazéns 1-1 e 15. Heitor gastou 4SS000 do syndicato com a publicação de uma defesa sua de Luiz Oliveira. Eis quem é o nctii.il presidente da Sociedade de Resistência dos Trabalhadores em Trapiches e Café. Heitor despreza a massa: ainda cm abril, houve a entrada apenas de 88 mensalidades a 58 c 421 a 7S00O: e, na succursal de Nicthe- roy, 4i) a 7? o 10 a 5$. Total: 059. Portanto, incluindo a sue- em cursai, o syndicato sA tinha abril r>5!> sócios. O numero aeJual é mais ou lueuos o mesmo. Heitor que o syndiealo £ um esqueleto e não trata da organiza- I ! A GREVE DOS MINEI- ROS INGLEZES MOSCOU; V-> (Havas) Conselho Executivo Central das -•Tra,ie-l"nious" enviou 5(10 mil rublos ã federação dos mineiros in- glezes. como auxilio ás familia» dos grevistas. A situação franceza A questão orçamentaria- provoca uma moção de confiança ao gabinete Poincaré r.VIUS, 1!) (Havas) O "Keho de Paris", dc hoje, (tl/.-se seguramente informado ue que o Sr. Poincaré, de accordo eom to- dos os -seus collegrns de gabinete, levantara na Câmara a tjtii-.stãu ún confiança para ohter a dis., msxilo do orçamento ime deseja ver votado antes do fim do anno. Acerexeenta o jornal nue o or<_n- mento estn perfeitamente equlll. brado, as disponibilidades silo- uuundantissinins <• os fundos Morgan reconstituídos ntê íi ei- fra dc cento e trinta niilliOcs dc dollarcs. O Sr. José Lopes Filho ção da massa trabalhadora. Dahi. sua raiva por Lopes. Este vive em contacto com a massa. defendendo seus interesses de das- se. velando por eila. tratando dc organizal-a e educal-a. Os trabalhadores em trapiches e café não podem o>ntn:!iàr ã mercê dos caprichos do Sr. Hei- j roubado no banquete tor. E* o.tiuc pensa Um traba- lhadorr NÃO FOI NADA... MADRID, 1!) (Havns) Tcle- granimas de Barcelona para est-.'. capital, contam que hontem á saidtf <ie um banquete em honra do gene- ral Primo de Rivera, um dos con- vivas apontou um indivíduo qii'/. estacionava nas inimcdiáçõés come elemento perturbador, attribuindo- lhe a intenção de assassinar ¦ chefe do governo. Os outros con vivas prenderam o aceusado e le. varam-no á presença das autori- dades que verificaram sem difficul- dades a iinprocedcncia da denuncia Em represália as autoridades prenderam o aceusador e revistan- do-o. cncnntrarani-lhe nos bolso» facas, colheres e garfo-J que tinha O facto teia ít- i>Ü->- logar a coinmentarios joco- .1: -.AXX..J'

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•corte judiciaria se não ma-nifestar, o facto, determi-nado pela intolerância in-explicável do Itamaraty —

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mtoleraiiciu qiie attingeas raias .do ridículo até.—não sairá do espirito pu-blico, continuando a pre-occupaUo seriamente. Por-que de maneira algumaconseguiremos tapar o sol

. com a peneira. De manei-ra alguma conseguiremosoccullar, — agora não só-menle aos olhos da nacio-nalidade, mas lambem aosolhos de lodo o mundo,onde, a estas horas, jáéchoou a dolorosa mostra

esconder a cabeça... den-Iro da barriga de um bur-ro. Ainda mesmo ali, asmãos ao rosto na altitudede quem soffresse um sé-rio vexame, nos enxerga-riam, nos apupariam enos apontariam, como, porcerlo, nos estão ¦ aponlan-do, estribeiros mores docelestial e omnipotente"Duce".-.

A opinião publica não seconvenceu ainda, c não seconvencerá nunca, de que

exista no Brasil uma poli-tica internacional inde-pendente e altiva. O Ita-maraty, ao contrario, nãotem opinião própria, nemfôrma opinião no concertouniversal dos povos. E'uma dependência subal-terna das satrapias euro-péas.

E\ agora, também, comoficou crystalinamente de-monstrado, um departa-mento inferior do palácioChigi, yonde o "fascinante"chefe dos camisas pretas,dita e ordena para toda aItália e ató... para o Bra-sil.

Nunca, como neste mo-mento, baixamos tanto emnossa dignidade.

A imprensa camaleoni-ca, a que não tem respon-sabilidade de espécie algu-ma perante a Nação; a quese nutre tão somente doserários públicos, "figurade rhetorica" da crapulicerepublicana, inventada pa-rá tapear o publico (quefelizmente sabe ler umpouco e discernir bastan-te); essa imprensa, que sóargumenta com o balão deOxigênio da mentirá-á ca-beca, assoalhou quVó

"pás-saporte do conde Francês-co Frola-era um passapor-te "amarello", como se dizna gyria de bordo, isto é,falso.

¦'.Para desfazer essa ta-peação grosseira e menti-rosa c para melhor deixarevidenciada a sabujice doSr. Feliz Alves Pacheco,em relação á imposição dolobo fascista, A MANHAreproduz em "clichê" opassaporte concedido aodirector do "Corrieri degliItaliani", pela policia deMarselha e devidamente

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passaporte fornecido ao Conde Frolaem Marselha

pelo consulado brasileiro

visado pelo Sr. L. F. doRego Rangel, auxiliar en-carregado do ConsuladoGeral, naquelle porto fran-cez.

Fica assim desfeita amentira dos truanescos eimpotentes defensores dos.es^ó.n^a^aii5.direatos.déss^

negro episódio da nossavida politica, por si só ca-paz de desacreditar umpovo que tem tradição,não obstante a sua juven-tude, tradição erigida ácusta de muito sangue der-ramado para a conquistadefinitiva de uni logar derelevo entre a Humanida-de civilizada.

Já nâo ha como masca-rar esta farça felixpache-cal. O resto da America,essa America hespanholaque se levanta revolucio-nada toda vez que lhe sur-ge um tyranno pela fren-

te.-ou pisando direitos con-quistados, ou se oppondo áconquista de outros direi-tos. julgados humanos, es-ta-America ha de estargargalhando desde quesoube desta historia, lou-y^rídOrse nesta attitude dofi^sií. > gozandftc\èsta -de-monstraçâo dc intoleran-cia, porque ha de sentirno inlimo a sua superiori-dade, dizendo-se de si pa-ra si:

— Las Republicas chicasno son tan malas comoquieren hacerlas... Peroaún en nuestro seno serespira, caramba!

E têm toda razão e po-dem chasquear de nós, sor-rindo, rindo e rincave-lhando!. .*",

Nós, apenas, somos oque somos, enquanto nãoauizermos deixar de ser...

TRES GUARDASVICTIMAS

Na Policia Central foiaberto inquérito para apu-rar a responsabilidade dosguardas civis Antônio Go-mes da Costa, JoaquimFerreira Appolonio e Joséda Cunha Rollin, o primei-ro com 5, o segundo com 15e o ultimo com 16 anno debons serviços policiaes.

Logo que correu a noti-cia da fuga do jornalistaitaliano, que para isso teveo auxilio de patrícios ctripulantes do barco fran-cez em que viajou, o Dr.Oscar de Souza, inspeclorda Policia Mari lima, tevepressa em ficar livre dequalquer punição do chefede policia, e fez logo apre-sentar os tres guardas ásautoridades superiores,

iniciando assim as suspei-tas contra aquelles humil-des policiaes.

Nada mais injusto. Tra-tando-se de uma persona-lidade contra a qual semobilizara a pessoa dócildo ministro Pacheco, bpróprio inspector deviapernianecer; na; vigilânciado conde, de, então, o sub-inspector Macedo, ha pou-co exonerado e novamen-te re-nomeado pela policiajurídica que ave acabar.

Mas, tanto o inspector,como o sub, foram dormir.e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso.

Como, se sabe, os subal-ternos, nos navios, não po-dem circular além dospassadiços.

Nos camarotes, nos gran-des salões, nas innumerasportas de saida e entradapara o convés, não vão au-

toridades subalternas, eassim, não suppondo que ojornalista italiano fossecapaz de fugir, com o au-xilio dos que acharam fa-cil a empresa, os guardaspermaneceram no portaló.

Deu-se a fuga.O boato entrou a apon-

tar os guardas, falaudo-scaté em suborno.

^S^^^^^___^|l|_^__^Í|^^^^|_^|_^_^^^ÍÍx "

^^^^^__^^b^bP^^^I^^^^^|§II__P^^^^'^I ^-pll^ -

Matcotti,

Em

uma das victimas do repiwcn <ln baslãó ei da oleo dericino. que Mussolini inaugurou ua Itália

primeiro logar, asjchur que esses tres guar»ultimas liras cambiadas j das estão respondendo poido conde Frola, elle as em-1 um fado du qual não tempregou nos telegrammas á menor responsabilidade

legal.EM LIBERDADE

A reportagem d'A MA*; NHÃ, teve conhecimentoda liberdade dos

ínnocuos que dirigiu aogoverno e á Associação de jImprensa.

Em segundo logar. épreciso a cabar com essafama, propalada pela pro-'pria policia, nos álbuns de -lKmlas (]UC ^^iaram odelegados, como esse inef-1 conde Frola a borc,° dofavel Dr. Carlos Romero, j vapor francez "Ipanema",

para quem iodas as aulo- surto cm nosso porto. .

tres

M

ridades são ladras e servasdo general Santa Cruz.

Não é tanto assim.No caso, esses Ires guar^'*

das são Ires antigos servi- •dores, contra os quaesnunca ninguém articulou1um aclo máo.

O Dr. Coriolano d*Góes, examinando, com a.mcticulosidadc que é deseu uso, o caso, ha de con»

«^4»«><tHt»«.tfl««..«..t..«..«..«..«.^..t„«,4M*.l«»«,.«„»MtMtMt..tMt.tt..t..»..»,.t.<t.>«..t

 situação financeirada Europa

0 manifesto dos ban-queiras

PARIS, 1» _ (Havns) — (.on-forme niifcciimnios em d.H-Rrnm-mus nnterlorcs, sí-r.-i dada ú pu-litli-ldndc, amanhil, cm todos o.jornaes do continente, longo nia-«Ifesto em qne, Iinnquelros e lio-men» de negoclON da Europa cila America, constaturidn on fii-«estos resultados phráv a eco-nomin dos povo» das 'barreiras

que as pautas iiduánelms offe-recém no commerclo Internacio-nal, como medida de protccciioás fronteiras crcadiis pela guer-ra, suKKerem o cstalielccimento4a liberdade econômica como omeio pratico adequado u restai!-raefio do commercio c do creditoninndiacs.

O MANIFESTO CAUSOU PU\DASENSAÇÃO EM LONDRES

LONDRES, 10 — (Havas) —Foi dada á publicidade n nnnun-ciada declaração cm que os ban-quclros c homens dc negócios daEuropa lançam a proposta doestabelecimento dn liberdadeeconômica como medida essen-¦tini no restabelecimento do com-mercio e credito mundines.

Essa declarnciio, que constitue'xtcnsp relatório fartamente do-¦Timentado, causou funda impres->flo cm todo- os círculos dn cidade* vae ter provavelmente gf.-míicreperuussflo no continente.

O mnnlfcsto traz dois nnne.vos,um dos banqueiros franccascs cnutri, dos banqueiros Italianos.O primeiro preconiza a liiiinedln-ía establllzaç-flo dos câmbios cos segundos critica todas as for-mas de pfotecclónlsino c res-trii-eõos n eiiii_;rai;flo.

C.,tMlMa»«MtMt"t<lt"S*«tM»HtwtMt>lll»»'«»l9«fl>*«M«<l«»t<^HtMt»*>>t»^<«»*»*<l«<.t>>t»tM«Mt..«MC.4MaMt<*«'

A NOTA ESTRANGEIRA¦••••"•"'•"•••» ••••••• fi-»-.,",",-»"...,..,..•..•.?.•-•.<..,..«..»..,..^.,-«..^.,«,..,„,.

•••••••••t,»«..«M«..|.,c„«,.»„c.,«„_|..t..«. |

O novo Cyrano

Caillaux (caricatura de Gucvara)Em entrevista concceliela d lm-

prensa de Paris, o deputado radi-cal socialista Bcrtranel, declarouque o seu partido advoga, nestemomento, a- evacuação completaela reciião do Ithcuo e da liáoiacarbr.niíera do Sarre. Visse, ninda,o prestigioso político frnne.cz, eiueo partam i'aàhBl-súolaÍlsíá se pre-

para, também, para promover arevisão elo Tratado ele Versalhesno sentido dc abolir uma elas suasmais absurdas e monstruosas cre-ações: o "corredor ele Ilantisi;;".

Danilo conta, laconicamcnte, elaentrevista elo deputado Be.rtrand,e>s despachos telegraphicoé omit-icm de relembrar, a propósito, o

nome. elo mais eminente elejensorela verdadeira, paz, ela paz unlago-nica ei "peiz da guerra" de Cie-menceau: o homem que primeiroteve, na França, a visão nítida eloquanto desastrosa seria a paz en-gcndraila pelos oelios que anima-ram, os homens do tratado ela Ga-teria elos Espelhos — Joseph Cail-latix.

Por ter. qitcrielo, num momentoem que ainela cru possível reeon-strutr a Europa, apagando achamnia dos oelios c rcaccemleneloo amor no coroção dos homens,pelo estabelecimento ele uma jinKbaseada na justiça, Caillaux foi agran ele vietima elo imperialismoslelerurgico então elominante.

Amargurou o exilio.Teve enxovalhado o seu nome.Mais tarde, na hora elas primei-

ras elesilliisõcs da "paz da guer- Ira", a França appellou para assuas luzes, rchabilitando-o. J

Agora, pingando de outros la-bios, as suas ¦ palavras são pro-gramma ele um partido.

Incomprchenelido, vietima elodespotismo dos ielolos ele, pés de\barro. Caillaux volta ri scena. PeloMenos, voltam á scena as suastelêas sãs. Xos lábios ele outros, éverdade'. Isto, porém, não entris-tecerei o idealista elynamico, por-que, afinal de contas, não é eletoelo desagradável o papel de Cg-reino.

UMA VINGANÇA MESQUINHATeve grande repercussão nos meios operários oacto de prepotência do presidente da S. R. T. T. C.

A obra malsã de Heitor Baptistatio seio do proletariado,Causou,

n poioi- das impressões — u eli-niiiia<_ão ilo companheiro José Lo-pes,

Na Sociedade de Ecsistéiíèia dosTrabalhadores eni Trapielies cCafé. era esse operário, dos mais

Destacamos do nosso serviço tè-legraphico:

PARIS, 19 (Americana) — Odeputado Bertrand, membro doPartido Radical-Socialista, decla-rou á imprensa, em entrevista, aueo seu partido advoga a evacuaçãoda região do Rheno e do districtode Sarré.

Disse ainda o deputado Bertrandque o Partido Radical-Socialistaprepara-se para rever o Tratadode Versailles o promover a aípll-ijão do "Currcdor polaco".

BH HG&ft «aL^ jÊk ^V[ jD

O w. . jit'io/- íJapLisai dc Souzasinceros mais honestos e maiscapazes. Ha 5 annos que Lopesdefende os interesses do syndicatocontra a ambição dc certos typos.Dahi, elle ser mnl visto por essestypos.

O presidente em nada sc interes-sa pelo syndicato; é um amarcllãodu peior espécie. K, o que é inud-ini. st. pi. procura levar para o syn-dicato seus ódios pessoaes.

O presidente amarello Heitorlem mcttido o baluurtc dos traba- Ilhadoi-ee eni trapiches c café em |todos os máns passos. Fez o syn- jdicatu adüexir á CoLVenção que

escolheu o policial Lu^. Oliveira.Fez 'o syndicato ndhcrir ao con-chnvo de Libanio da Rocha Vazcom Carlos Dias. conchavo queacabou mottendo na cadeia váriostrabalhadores. Assiguou, cm nomedo syndicato, o vergonhoso mani-festo de desaggravo ao policialLuiz Olireira. Andou cavandoeleitores para o capitalista Libanioda Rocha Vaz. Prohibiu que o de-

| legado do syndioato, (acclamadoipela assembléa), falasse nus reu-uiões da lei das férias (ahi, allia-do de Libanio!) defendendo o pro-letariado. Sempre andou ein con-chavos com os Srs. Amaro deAraújo c José Pereira de Oli-veira, ambos eliminados dos car-gos que oecupavam nos tecidos ena metallm-gia, devido á pressãodos trabalhadores.

Heitor mandava "amarrar" notrabalho o delegado do syndicatoás reuniões da lei de férias. Se-gundo 'Antenor Carneiro disseranuma assembléa, gastou 4009000do syndicato cm questões particu-lares. Heitor é sobrinho e ulliadode João Policia (Cypriano José deOliveira), indivíduo que levou"furões" para a greve de Santos,que tem mettido trabalhadorescomo Antenor Carneiro na cadeia,p, ha pouco, foi buscar gente noDenizot para furar a reclamaçãodos companheiros dos armazéns 1-1e 15. Heitor gastou 4SS000 dosyndicato com a publicação deuma defesa sua de Luiz Oliveira.

Eis quem é o nctii.il presidenteda Sociedade de Resistência dosTrabalhadores em Trapiches eCafé.

Heitor despreza a massa: aindacm abril, houve a entrada apenasde 88 mensalidades a 58 c 421 a7S00O: e, na succursal de Nicthe-roy, 4i) a 7? o 10 a 5$. Total:059. Portanto, incluindo a sue-

emcursai, o syndicato sA tinhaabril r>5!> sócios. O numero aeJualé mais ou lueuos o mesmo.

Heitor vê que o syndiealo £ umesqueleto e não trata da organiza-I

!

A GREVE DOS MINEI-ROS INGLEZES

MOSCOU; V-> (Havas) — fíConselho Executivo Central das-•Tra,ie-l"nious" enviou 5(10 milrublos ã federação dos mineiros in-glezes. como auxilio ás familia»dos grevistas.

A situação francezaA questão orçamentaria-

provoca uma moçãode confiança ao gabinete

Poincarér.VIUS, 1!) — (Havas) — O

"Keho de Paris", dc hoje, (tl/.-seseguramente informado ue que oSr. Poincaré, de accordo eom to-dos os -seus collegrns de gabinete,levantara na Câmara a tjtii-.stãuún confiança para ohter a dis.,msxilo do orçamento ime desejaver votado antes do fim do anno.Acerexeenta o jornal nue o or<_n-mento estn perfeitamente equlll.brado, as disponibilidades silo-uuundantissinins <• os fundosMorgan reconstituídos ntê íi ei-fra dc cento e trinta niilliOcs dcdollarcs.

O Sr. José Lopes Filho

ção da massa trabalhadora. Dahi.sua raiva por Lopes. Este sõvive em contacto com a massa.defendendo seus interesses de das-se. velando por eila. tratando dcorganizal-a e educal-a.

Os trabalhadores em trapichese café não podem o>ntn:!iàr ãmercê dos caprichos do Sr. Hei- j roubado no banquetetor. E* o.tiuc pensa — Um traba-lhadorr

NÃO FOI NADA...MADRID, 1!) (Havns) — Tcle-

granimas de Barcelona para est-.'.capital, contam que hontem á saidtf<ie um banquete em honra do gene-ral Primo de Rivera, um dos con-vivas apontou um indivíduo qii'/.estacionava nas inimcdiáçõés comeelemento perturbador, attribuindo-lhe a intenção de assassinar ¦chefe do governo. Os outros convivas prenderam o aceusado e le.varam-no á presença das autori-dades que verificaram sem difficul-dades a iinprocedcncia da denunciaEm represália as autoridadesprenderam o aceusador e revistan-do-o. cncnntrarani-lhe nos bolso»facas, colheres e garfo-J que tinha

O facto teiaít-

i>Ü->-

logar a coinmentarios joco-

.1: -.AXX..J'

Page 2: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

WJ5A 5IANHA — Qiiarta-fdra, 20 tfe Ootóliro de i«i

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"A Manhã"lílrecçfia e propriedade exclusiva

de MAKIO RODRIGUES

Dlrector-Mnbstltuto — Pedro•aolfn Llmn.. Ucdnolor-cheíe — Joité Angunto1v Lima.

Secretario — Milton Rodrlgucn.Sub-NL-cretnrlo — Douto» Jo-•Vln.Gerente — Alceu Leite.

EXPBDIENTBAaalgnntnras-

PARA O BRASILIAnno-. '.'.". . 38109»Semestre 20100&

PAÍIA O ESTRANGEIRO tAnno ootoo»Semestre 35$e09

Toda a correspondência com*'mercial deverá scr dirigida á go-vencia.

Admlnlstrtiçflo, redaceflo e of.'.'iclnnn, run 13 de Maio, 41,

Telrphono-) — Dlrector, Cen*trai 5594 — Gerente, 5B96 — Se-i-retario, 5595 e Offlcial.

- Endereço telegraphlco — Ana.p.ba.

AVISOParticipamos aos Srs. annun-

ciantes quo nno têm valor os re-cllios passados nas facturas.

Sô reconhecemos como validos*>s recibos pnssados no talão —-Formnln n. fl";

O nosso unlco cobrador auto-Tlzftdo continua a sor o Sr. J. T.du Cur valho.

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital e Nictheroy, 100 rs.¦V" INTERIOR 200 RÉIS

«V****1* *•**#¦ ' _ •««_•• _*•_*•_*•#«. _•*# M_« _**_**_* ¦_¦¦_" _•*#•• _**#*,,«*P

I Mraíosser DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!•Hhl<<«"e>«*<**»l«>«»<>H»H|«>f>«|»l-«t><l><l»l<>«»«<>l"l

flo ia ora

os ttalata

! mxà do Districto

" Não ha operário conscienteque desconheça quanto é ar-dua a lula que sua classe pre-cisa manter a todo transe;na >defesa de interesses vi-taes. Para o exilo das cam-panhas de quem não Lem a seufavor senão a justiça tia cau-sa e a força do braço — oque não basta para enfrentaradversário apparelhado do to-«tios os recursos — é mister queo trabalhador adquira quali-dades especialissimas de ada-ptaeão aos ambientes quo lheorçarem.', 'Os estudantes (ie zoologiaconhecem o phenomeno datransformação do certos ani-'mães, de accôrdo com o meio'tm que vivem. Ha insectos eaves que perdem a faculdade«ie voar, pela alropliia das azas.í?.o que não se utilizam. Ou-üros em quo esses órgãos se'desenvolvem consideravelmen-te; adquirindo grande vigor,«sobretudo nas regiões varridaspor violou/as rajadas que obri-guem o. animal a redobrar cl«'¦esforço. A alteração se verifi-ca através do gerações c gera-ções, acabando por trium-pbar as esponjes que melhorse identificam com as novascondições do vida. E' a classi-ca lei da adaptação, observada,dc rosto, tanto no reino animalcomo no vegetal.

Na sociologia, vencem osgrupos o*u as classes quo, pelaprópria natureza da vida queíevam. so fortalecem c ganhammaiores aplidõos para o domi-mío do tudo quanto ps corca.F« como a adaptação so faz noSonoro humano presidida pelaintelligoncia, a unia certa íU-tura do onlrochnquo dos gru-pos, no strucjl for Uva -de to-dos os tempos, aquelle que sosento capa/, do vencer não de-vc descurar -dos meios que lheaugmentoin a força, o o açlox-trem cada voz mais para a.conquista da posição a quo sodestina. E' quando o protela-riado lem dc reunir ás suasvirtudes hereditárias, á tona-cidade, á energia, á serenaconfiança no futuro, a expe-riencia dos fados, tirando to-<lo o proveito das lições que a!ul,ii mesma offerece.

, Um incidente ná vida syndi-cal, a altitude do um leader,a' autuação do inimigo cm de-terminadas circumstancias —tudo merece um exame acura-

ida. Essa observação acliiva óque evita as reincidências cmerros graves o o afastamentodo perigos tanto menos com-promettedoros quanto maiscedo afacados èm sou focoprincipal.

Os trabalhadores do Rio da«Tanciro lôm na ordem do diaüm caso que, apparontementesem significação, ostá a rc-querer o forro om braza darepulsa das massas, para a ci-catrização de unia uleera rin-fecciosa. E' o que oceorre naSociedade do Resistência dosTrabalhadores om Trapiolúsc .Café. Ü presidente dessesyndicato, já por si suspeito,parto que ora do um grupoanwrcllo, ?m ligação ostensivacom a policia, acaba dc revo-tar a triste noção quo tem daluta de classe. Conhecido comoé o incidente, não ha necessi-dado de hisloriat-ô aqui omdetalhes. Queremos apenas quo.o operariado carioca, o, parti-cularmente, os elementos dnsirapiches e cato, attontem para:i absurdo dessa expulsão sum-maria ilo que foi victima .loséLopes Fillm, .só porque levoa hombridade do sustentar ai-üvamonlo o quo o presidenteHeitor Baptista de Souza pro-curava negar. A prepotênciadeste', a fúria com quo so atiraao companheiro que o contra-ria numa questão pessoal, asemeerimonia .com: que liga

Nomeado prefeito o Sr. MelloFranco, esta capital ha dc pro-curar íímbrar-se da sua acçãoparlamentar, em relaçilo âs ne-cessidados da nossa administra-çü.o.

Lembro-me apenas de quo SuaEx. aprosontou, no governo Wen-ceslíio Braz, um projecto de no-menção, pelo presldento da Re-publica, da quarta parte dos in-tendentes municipaes.

O presldento ja nomeia o nos-so prefeito, que dovia ser elei-to, influindo assim directamen-to nos actos do executivo muni-cipal. Si, como queria o Sr. Moi*lo Franco, vier a nomear inten-dentes, passará também a influirdirectamente nos actos do poderlegislativo do Districto.

Seria melhor supprimir de vezo Conselho o dar ao prefeito aproposta dos orçamentos e ou-trás lols municipaes, sujeitas aapprovação do Senado.

E' verdade que a constituiçãofederal não dá. ao Senado a fa-culdade de legislar para o Dis-tricto, de accôrdo com o prefei-to, mas também a constituiçãonão. dá. ao presidente da Repu-blien a attribuição de nomear lo-glsladores. A ser admittlda umareforma da lei orgânica do Dis-tricto, com infracção dos prlncl-pios constitucionaes, num acto doexperiência de governo dlctato-rial, no Brasil, é preferível essainfracção, dando ao Senado aattribuição de legislar para oDistricto, approvándo, alterandoou substituindo as propostas deleis municipaes quo fizer o pre-feito.

Não so argumente com as no-meaçôes do Supremo Tribunal,em cujas decisões não influo opresldento da Republica, porque,ao contrario do quo prescreve oprojecto Mello Franco, nenhumpresldento nomeia, de uma sôvez, a quarta parte dos mem-bros do nosso mais aito tribu-nal.

Si nomeasse, poderia influir,Affirmação cm contrario seriahypocrita.

Teve apoio quasi imanlme acandidatura Washington. Aquel-les que conhecem a sua compo-tencia de administrador confiamem absoluto no seu governo. Souuin destes. Mas apoio incondicio-nal, applausos a todos os seusactos, não podem ser sinceros,porque seria admittir a lnfalli-UU idade <lo futuro presidente.

Os políticos do Districto, can-didatos & reeleição ou que pre-cisam do nomeações do futuroprefeito para a consolidação dosou prestigio, haviam de applau-dir qualquer escolha, ainda queo escolhido não fosse o preclaroSr. Mello Franco.

Fui contrario á nomeação doSr. Alaor Prata, conforme pu-bllcação quo fiz ha quatro annos,por não comprohender a im-portação de politicos militanteslios Estados para os altos cargosmunicipaes do Districto Federal,que o próprio presidente eleitoda Republica denominou centrode cultura do palz, em seu re-cento discurso pronunciado noAutomóvel Club.

Si somos esse centro de cultu-ra, devíamos prescindir do sorgovernados por estadistas oxtra»nhos ao Districto Federal.

Nenhum Estado vao buscarpara o seu governo políticos mi-litantes em outros Estados, pormais estadistas que sejam. Tei-mo em julgar que o Districtonão mereço menos de que qual-quer Estado do Brasil.

Cada eleitor do Districto ti-nha. o sou ministério, o seu pre-feito, o seu presidente da Repu-blica.

O meu jprosidento era e 6 oSr. Washiftgton Luis. O mou pre-feito era e é qualquer brasileironotável, extranho a política dequalquor Estado. SI o Sr. MelloFranco fosse do Districto o mnn-tivesse o sou anti-Uomocratiooplano do nomeação de intenden-tes, mesmo assim, devíamos to-dos os cariocas consideral-o pe-rlgoso inimigo da nossa terra.

TIri-niio <1on Santos.Rio, 18 de outubro de 1926.

SBmmKBaammmWLWJtmWÊMm

| IRENEI 9

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0 Supremo Tribunal e a competêncialios latecorpos"

Como se vae Manto a jQrispnuleecfa

Augmento provisório paraempregados da Central

O Sr. ministro da Viação solici-tou ao seu collega da Fazendaprovidencias no sentido de serpago o augmento provisório dequa trata o decreto n. 3.390, dejaneiro do 1920, aos seguintes cm-pregados da Estrada dc FerroCentral do Brasil: Raul da Silva,Raymundo Pereira da Costa, Ro-dolnho Cruz, Rozehdò Alves, .Ton-quim Ribeiro, Jdão Ci. do Vallo,Raul Gomes do Araújo, RosentinoRodrigues Cajado, RaymundoGonçalves, Jnse Lopes de Vascon-cellos, Jofio do Barros, João Ma-noel da Fonseca, Gabriel Francls-co dos Santos, Cenez Agoll, Luizdn Souza Borges, Olympio Alves,Manoel Fonseca, Manoel Martins,Luiz .Toso dos Santos, HyppolitoSimões tia Cruz, Benedleto Josédos Santos, Bibinno do Paula, Be-'nediótp José Soares, Nuno Passosda Silva, Nestor Ferreira do Sou-za, A'ictoria da Conceição Flores,Venancio Mondes, Agripio Forrei-ra Pinto, Adelino de Andrade,Arthur Leite, Augusto Alves, Al-fredo Olympio Garcia, Antenorda Silva Cardoso, Antônio Domin-gos, Astroglldo Nogueira, Anto-nio da Silva Vidlnha, João Anislo,José Baptista Moreira, José Fer-nandes Romano Júnior, João Dl-niz c Jocclino Teixeira do Mo-raes.

GONORRHEA?Cura completa ——*

com o remédio nllemfloHEIDISÀN I

Mquldo e plllnla-.. Infallhrel!

os setis melindres aos interes-ses da Sociedade em má horaentregue ã sua direcção — tu-do vale por um indico, HeitorBaptista c um symbolo, é umpadrão da espécie de mystifi-cadoícs quo «so esforçam pordesviar o proletariado de suafinalidade histórica.

Fixem os que pertencem âclasse soffredora o seu exem-pio. E, enquanto os homenshonestos do trabalhe rudemas tão dignil'icante. quantonutro qualquer qne

'é o dosIrapiches e do café; se empe-nham na prophylax-ia, na lim-peza a água o sabão do seu or-gão do defesa profissional,procure toda a conectividadeóbroira libertar-se • de taesinimigos da classo, evitando ocontado daquellcs que, om vozdi- servir aos interesses da fa-mi lin proletária, exploram aboa lo do companheiros, vi-

J sando resultados inconfessa-'veis.

O Supremo Tribunal, recente-mente, ao julgar o "habeas-cor-pus" impetrado em favor do juizCampos Tourinho, negou-lhe co-nhecimento. O paciente não es-!tava tolhido na sua liberdade de'locomoção e apenas a esses casoslimitou a reforma constitucionalá competência do Judiciário.

Transcrevemos, em seguida, oaccòrdam lavrado pelo ministroHermcnegildo de Barros no casoCampos Tourinho.O ACCÒRDAM NO "HABEAS*CORPUS" CAMPOS TOURINHO

"O Dr. João Baptista de Cam-pos Tourinho, juiz da 2» PretóriaCível, requer no Supremo Trlbu-nal Federal uma ordem do "ha-beas-corpus", para o fim de sermantido no exercício das func-ç5es do cargo, do qual se achaafastado, em virtude de accòrdamda Corte de Appellação, que ocondemnou a pena de suspensãopor seis mezes e multa de 100$,gráo minimo do art. 207 n. 1.combinado com o art. 210 do Co-digo Penal.

Allega o paciente o seguinte:que no processo funecionou, co-.mo juiz o presidente da Corte deAppellação, desembargador Ata-ulpho Nápoles de Paiva, apesarde sor suspeito, como elle pro*prio mais tacde o reconheceu;que o Código de Proc. Penal doDistricto' supprimiu o termo es-sencial de pronuncia ou não pro-nuncia, que era uma garantia In*dlvidual e da liberdade civil; queo paciente teve de defender-se deaceusações vagas, não individua-das em libello, mas em exposiçõesambíguas e vacillante3 do pro-curador geral do Districto; queo julgamento a que foi submettl-do se fez, desde seu inicio, emsessão secreta, por proposta dopresidente suspeito, approvadapela maioria dos juizes da Corte,quando a sessão secreta só pode-ria ter logar, depois do encerra-mento dos debates, so a Corte as*sim o entendesse, conforme de-termina o art. 531 do Código diProcesso Penal; que, sendo afinalcondemnado, o paciente preten-deu oppor ao accòrdam embargosinfringentes e de nullidade. comolhe facultava o art. 332 do de-creto 9.263, de 28 de dezembrodo 1911, applicavel ao caso, porforça do art. 325 do dec. 16.273,de 20 de dezembro de 1923, masque o recurso lhe foi denegado,com fundamento no art. 108 nu-mero 1, parte final, do citado de-creto 16.273, que sô admltte em-bargos de declaração ao accor-dam, eendo, porém, certo que es-sa disposição sô se appllca aosprocessos roferldos em o n. 1. •*não a todos os processos do ci-tado art. 108.

Accòrdam não conhecer do pe-dido de "habeas-corpus", porser inidonoo o meio empregadopnra o fim requerido, desde queo paciente não foi condemnado apena de prisão, mas simplesmen-te á de suspensão do cargo, noqual pretendo ser mantido.

Antes da reforma da Constitui-ção era discutível e muitas vezesse decidiu que o "habeas-corpus"era meio adequado â garantia deoutros direitos, além do de liber-dade physica ou de locomoção.

Flrmava-so essa intelllgencianos termos, cm que estava redi-gldo o art. 72, 5 22 da Constitui-çao de 1891: "Dar-se-â o "ha-beas-corpus" sempre que o indi-vlduo soffrer, ou ee achar omimminente perigo de soffrer vio-lencia, ou coacção, por illegali-dade ou abuso do poder".

A reforma da Constituição teveo objectivo principal de restrln-gir a intelllgencia que se estavadando ao "habeas-corpus", demodo a reduzil-o ao seu verda-deiro conceito, que era, no Brasil,como na Inglaterra e nos EstadosUnidos da America do Norte, o degarantir apenas a liberdade indi-vidual, a Ubordade physica ou delc comoção, não se destinando oinstituto a proteger outros direi-tos, ainda que liquidos, nem a re-solvor situações jurídicas, paruas quaes se não encontrava nalei remédio prompto.

Esse pensamento do legisladorconstituinte de 1926 ficou expres-samente manifestado nas seguin-tos considerações, com que foijustificada a modificação do tex-to constitucional:

"A emenda n. 64 dá ao "ha-beas-corpus" o seu verdadeiromentido, tal como o consideram osinglezes e americanos, ciosos desua liberdade, tal como o consi-deraram sempre os brasileiros doantigo regimen.

Estondel-o, da protecção fi. lí-berdade physica, á defesa de ou-tros direitos, 6 desnatural-o.

So 6 certo quo eminentes espl-ritos c arestos do Supremo Tri-bunal têm affirmado o contrario,interpretando o texto do 8 22 doart. 72 de nossa lei fundamental,não 6 menos certo quo, para ou-tros publicistas o para outrostribunaes, permanece inalterávelo conceito clássico do instituto.

A extensão quo se quer dar aoemprego do "habeas-corpus" pos-sibilita a balburdia judiciaria, au-torizando pedir-se por elle solu-ção para quaai todus os litígios.

Afim de corrigir esse defeito,que já tem, pelo fantástico nu-mero do "habeas-corpus" solici-tados ao Supremo Tribunal, cs-gotada quasi a capacidade de tra-balho da nossa mais elevada Côr-te de Justiça, a emenda lhe dá osentido integral que teve no nos-so direito e que tem no direito in-glez c no direito americano.

Se as nossas leis processuaesso acham desprovidas de meiosrápidos o efficiejites para reparara offensa a respeitáveis direitos,ó o caso de se crearem e regula-rem esses remédios judiciários,não de desnaturar o "habeas-cor-pus", applicando-o a fins a quese não deve prestar, e em algunsdos quaes o seu uso representaflagrante injustiça, pela situaçãoinferior em que se colloca umadas partes do litigio, estranha aoprocesso para a concessjo dei-les". (Parecer, pag. 24).

Com essas considerações, foiproposta a emenda nlhidída coma seguinte redacção: "Par-se-a

o "habeas-corpus" sempre quealguém soffrer ou se achar emImminente perigo de soffrer vio-lencia por melo de prisão ou con-strangimento illegal em sua li-berdade do locomoção". (Pare-cer, pag. 77).

Esta emenda foi approvada,sem modificação de qualquer es*pede, e constitue o texto doactual art. 72. I 22 da Constitui-ção, muito differcnte do textosubstituído.

Tornou-se, portanto, conhecidoo objectivo da reforma, o pensa-mento do legislador constituinte,manifestado por todas as formas.em todas as oceasiõee. e esse pen-samento ficou reproduzido no tex-to da lei com clareza absoluta, in-susceptível de qualquer interpre-tação. Diante delle. que apenasgarante a liberdade physica oude locomoção, é impossível am-pliar o "habeas-corpus" & gã-rantia de outros direitos, como ode eer alguém mantido no exer-ciclo de funeções publicas con-forme pretende o paciente.

Custas por este.Rio de Janeiro. 11 do outubro

de 1926. — Godofredo Cunha.presidente. — Jierm eneaildo deBarros. relator."

O "HABEAS-CORPUS" DOSCAPITÃES ENGENHEIROSRequereram os officiaes capi-

tães de engenharia do Exercitoum "habeas-corpus", afim devoltar & Escola Militar e abicompletar o curso, de accôrdocom o regulamento em vigor aotempo de sua matricula no pri-meiro anno.

Quando iniciaram seus estudosnessa instituto, vigorava o regu-lamento de 1914. Ao passarempara o 2" anno, o novo regula-mento alterou profundamente aorganização da Escola, retirandoos titulos, que ella conferia, deengenheiro militar e bacharel emmathematicas e sciencias physi-cas aos que terminasse o curso.Ao mesmo tempo, alterou as ca-detrás do curso escolar.

Os pacientes, afim de não sof-frerem os rigores da disciplina,submetteram-se ao regulamentoreformado e, agora, recorreram aoTribunal, afim de que. por meiode "habeas-corpus", a SupremaCorte os faça voltar & Escola,concluir o curso pelo primeiro re-gulamento e gozar dos titulos queesse regulamento facultava.

O JULGAMENTOA questão levada ao Tribunal,

importava em que o Supremo de-liberasse sobre um caso de "ha-beas-corpus", para garantir umdireito allegado.

O ministro Pedro dos Santosfoi o relator do feito. S. Ex. pro-duziu um brilhante voto, opinan-do, de accôrdo com o espirito dolegislador da reforma constitu-eional, que elle procurava sentir,pelo conhecimento do pedido.

Por outro lado, o ministro Hei-tor de Souza, igualmente desejosode interpretar a reforma pelo in-tuito que lhe quiz dar o Con-gresso, entendia que se não deviatomar conhecimento do pedido.

O voto de S. Ex. foi um votoigualmento brilhante e, como odo ministro Pedro dos Santos, ba-seado em opiniões de membros doCongresso Nacional, que elabora-ram a revisão.

Com o ministro Heitor de Sou-za, votaram os ministros Bento deFaria, Arthur Ribeiro. Geminianoda Franca, Hermencgildo de Bar-ros e Muniz Barreto.- O ministroHermenegildo leu, por essa ocea-slão, o accòrdam que elle lavrara,como relator, e que, a seu ver, en-cerrava a mesma hypothese. E'o accòrdam do caso do juiz Cam-pos Tourinho, que, acima publicamos.

Os ministros Guimarães Natal.Leoni Ramos, Viveiros de Castro,Pedro Jlibielli e Edmundo Unsvotaram com o relator.

Verificou-se o empate e o Su-premo Tribunal tomou conheci-mento do pedido. Quanto ao me-rito, porém, negava a ordem, porentender que o direito dos pacien-tes não era certo, liquido e In-contestável.

Esses dois casos — o do juizCampos Tourinho e o dos capi-tães de engenharia — tornam-sede especial importância, por te-rem motivado a manifestação doTribunal a respeito do "habeas-corpus", que garante direitos.

Salve-se o nossonome!...

O procedimento das autoridadespoliciaes, vedando o desembarque,em nossos portos, de um es tran-getro contra o qual nada se pôdearticular, salvo o ser adversáriopolitico do governo do seu paiz,além ds aberrar dos princípiosbasilares do direito como o com*prehende uma nação culta, «5 um,attentado á tradição que sempremantivemos, de acolher, corja lar-ga e generosa hospitalidade,- quemquer que procure as nossas pia-gas.

O conde Francesco Flora, o ai-velada por tão estranha e insólitamedida, não é um criminoso com-mum. contra quem, aliás, teria ogoverno italiano o recurso da ex-tradição; não é um batedor decarteiras, um contrabandista, umelemento máo que viesse contami-nar o nosso ambiente já bastantesaturado de muita coisa ruim; êum ex-parlamentar, um professorde direito, um advogado, um jor-niilista, e quando nãq fosse tudoisso, é ura perseguido político, aquem o governo italiano, comsupprimir-lhe o titulo de cidadão,ainda lhe confiscou os bens. Sâeste ultimo motivo seria o suffi-ciente para que o nosso governolhe estendesse a mão protectora, oque seria apenas respeitar um di*reito sacratissimo — o direito deasylo. Recusando-se a recebel-o,ou antes, proljibindo o seu desem-barque. para não molestar os «jér-,vos irritadiços do Sr. Mussolini,damos ao mundo uma lastimáveldemonstração de fraqueza, urasuicídio que se impõe á própriasoberania nacional. Será que te-ma o Itamaraty os arreganhesbellicosos do dictador? Ou. então,é o receio de incorrer nas iras dogrupo fascista de S. Paulo, que,dia a dia, se torna mais aggresM-vo. já tendo espancado um jorna-lista brasileiro, sem que, ao auenos conste, haja tomado a poli-cia daquelle Estado qualquer pro-videncia.

Felizmente, está o Sr. FelixPacheco em desaccordo com a opi-nião da maioria dos seus compa-triotas: o que temos ouvido pelasua submissão ãs ordens de Romaê de fazer estremecer o Corcovado.Sente-se que o povo bravileiro rc-pelle com asco a inexplicável at-titude do chanceller, convertidaem simples autômato a serviço depaixões e interesses partidários doum paiz estrangeiro, pisando, as-sim, com o seu malfadado pê, asnossas tradições de liberalismo cde magnanimidade para com osque aqui buscam refugio.

Oxalá o poder judiciário, ulti-mo redueto de defesa das leis von-tra o arbitrio de certos interna-clonalistas de improviso, reponhao direito pátrio na sua verdadeiraorbita, não consentindo seja o nos-so nwne vilipendiado por mais es-sa ignomínia...

AXTOXIO VIBIATO

Hontem na CâmaraImportantes assumptos na Comniíssna do Finanças

Dois oradores no expediente. OSr. úcorgino Avelino leu um lçn-

fo trabalholiteráriosobrea"MSe

reta*. O Sr. N«lson de Senhatratou da siderurgia nacional.

PROJECTOSForam objecto de considera-

ção estes projeetos:do Sr. Lacerda, do Vergueiro,limitando a seis o numero de In-spectorea de Vigilância Sanitária

Vegetal;«Jo Sr. Nogueira Penido, me-

Ihorando os vencimentos dos au-xlliares de escripta da Alfândegado Rio de Janeiro;

do Sr. Costa Hibelro, conside-rando de utilidade publica a Fun-dação "Pequena Cruzada";

dò Sr. Pptyguarft, regulando areforma dos officiaes do Exerci-to e da Marinha atacados de mo-lestias contagiosas incuráveis;

do Sr. Oacar Loureiro,, conside-rando de utilidade publica a As-sociação Nacional de ArtistasBrasileiros;

do mesmo, autorlz^ndt) a ven-da dos prédios «Ja villa "Orslnada Fonseca";

do Sr. (leorgino Avelino, dan-do o auxilio de 200 cantos a con-strucção dQ monumento 4 "MSePrata>;

do Sr. Norlval de Freitas, con-siderando de utilidade publica aSociedade Brasileira de Botânica,

e da Sr, Berbert de Castro,creando um instituto para o tra-t.imento da malária.

VOTACOHS UE OAMBVIiHADAFoi enorme o numero dé pro-

jectos votados hontem.Começou par estes;autorizando o governo a auxi-

liar com a quantia de 60 contoso Congrosso Módico, a reunir-seem outubro, na qldade de PortoAlegre;

autorizando a abrir, pelo Ml-nisterio da Viaçaò, o oredlto es-pecial de 3f>0:357?H98, pára paga-mento da E. F. Therezopolis;

elevando de íj:5OO$0OO o quantl-tativo para quebras do' thesou-reiro da divida publica da Caixade Amortização; com parecer fa-voravel da commissão de FInan-ças, e

equiparando os vencimentos dosfunecionarios da Piroctoria deEstatística Commercial aos daThesouro Nacional; tendo pareicer da commissão do Finanças,com emenda.

I

IRENE?

IRENE

0 PROJECTO DO DI-VORCIO

DIAMANTINA, 17 — Rct. —(Do correspondente) — Commais de mil assigDatura» de mãesde familia de Diamantina, acabadc ser remettido ao Sr. presiden-te da Republica o seguinte des-r.acho tclcgraphico: "Dr. ArthurBernardes — Rio. Dolorosamenteimpressionadas com o cohheci-mento do projecto dc divorcioelaborado pela Câmara Federal,rimos respeitosamente peranteV. Ex. dizer que não queremosa approvação de tal projecto emtudo opposto â lei natural daestabilidade c indissolubilidade dafamilia e dos seus sentimentoscatholicos também".

O presidente da Cantara dosDeputados recebeu também umdespacho nesse sentido.

ESTADO DO RIOO representante d'A MANHAno Estado do Rio, senhor Ne?-<on Kemp, permanece todasas noites na Associação de Im-r-renea, á rua Visconde Uruguay.51S. tel. 730. em Nictheroy, paraonde deve ser enviada toda a cor-resoondencia.

«.....«-».,......«.,. ...,*..,. . ..,

' síl5

Polyclinica Hospitalar idosServidores do Estado

Realisa-se no dia 113 do correntemez, âs 19 horas, na stVle social, ãrua dc S. Pedro n. 265, sobrado,por 2* convocação, a assembleageral extraordinária, de accCrdocom o artigo 39 c alinea "ü" dosestatutos e deliberação do conse-Iho deliberativo e conunissão fis-céj.

A directoria participa aos Srs.associados que esta assemblea serárealizada com qualquer numero, epede, se fôr feito outro convite,ainda que illegal. feito pelo presi-dente suspenso, Sr. Antenor Al-res de Liniá, compareçam os Srs,associados. — Floriano da RosaFaria, 1* secretario.

Rio. 19-10-1>2«.

Annunciado ó projecto que au-toriza o Poder Executivo a en-trar em accôrdo cqm o governode Minas para rever o contratoda Rede Sul-Minclra, falou o se-nhor Leopoldino de Oliveira, de-Clarando que julgava lnsufflcien-te o credito de 3.000 contos parasatisfazer as obrigações resul*tantes da rescisão.

Foi approvado p projecto, odepois o que autoriza a construo-ção de um monumento áo a|ml-rante Alexandrino de Alencar, nocemitério de S. JoSo Baptista.

Sobre o projecto que manda fa-zer úm pagamento de6.084:192*193 a D. Maria JuvenilParente e sua filha Isaura, omvirtude de sentença, falaram osSrs. Azevedo Lima, Leopoldinode Oliveira e Adolpho Bergamini.

A Câmara approvou depois aprojecto que autoriza o governaa rever um contrato relativo áEstrada de Ferro Petrolina aTherozina, e, em seguida, váriosoutros, entre os quaes estes:

equiparando os vencimentos dosfieis de trom d«2 H 3* e 5* cias-ses, da Estrada de Ferro Centraldo Brasil, aos dos conduetoreadè trem de 2», 3» e 4* classes, damesma Estrada; assegurando aoscommlssarios de policia do Eis-tricto Federal, a partir do julho

de 1926, o direito a percepção dagratificação estabelecida pela lein. 4,555, de 10 de agosto de 10'Í3;autorizando a abertura, pelo Ml-nisterio da Fazenda, do creditoespecial do 150 contos, para na-gamento ao Dr. Valentlno Anto-nio da Roeha Bittencourt; ante-clpando a primeira época do exa-mes para tis alumnos das escolasJurídicas do Brasil que devamtorminar o curso em 1927, e dan-do outras providencias; autori-sando a abrir, pelo Ministério daGuerra, o credito especial dn5:O27í07õ, para pagamento aoDr. Miguel Pernambuco Filho;autorizando o credito de 10:200$para pagar a Dias da Silva osconcertos^da lancha "Sotcro dosRóis"; autorizando a aproveitaros serviços do Dr. Jango Flschorde Sta. Maria eni uma das vagasde cohsiíl nue se venha a verifi-car; autorizando o governo acontratar a construcçâo das obrasde melhoramento do porto dc BãoLuiz do Maranhão, o aútorizan-do a despender até 4,0 contos como custeio de üm patronato agri-cola, apnexo o dependente dogymnaslo Anchieta, na òldade. doBomfim, na Esta.do do Qóynz; eautqriiándò a (jastallar uma, es-tação radlo-telegraphlca emCuyabá.VÁRIOS ASSUMPTOS NA COM-

MISSÃO DE FINANÇASUm dia do grande trabalho, o

de hontem, na (.oininissilo do Fi-nançns.

O Sr, Salles Júnior, que haviapedido vista dò projecto, relata-do pelo Sr. O. Botelho, autorlzah-do credito para pacamonto áCompanhia do Porto do Pernam-buCQ. Declarou asaignar o pare-òèr, com rostrlcçfies.

Q Sr. Gilberto Amado pediuy|sta.

Ouviu depois a commlssãj uinparecer do Sr. Prado Lopes fa-vorà-vQl ao projecto quo mandaemittlr apólices para a construc-ção dé umo, estrada do rodagemde Barreira, na Bahia, a PortoNacional, em Goyaz.

a Sr. Camlllo Pratos pediu

a.

Outro assumpto debatido foi oprojecto do Senado dando umaponsflo ã familia do cônsul Bar-radas, que morreu no Jàpttu vi-ctlma do terremoto. O Sr. PradoLopes leu parecer favorável.

Manifestaram-se vários dosmembros da commissão contra-rios «V uoncessão de pensões. APrprovaram, porém, o projecto porse tratar de um caso excepcional.

O Sr. Wanderley do Pinho pe-diu vista do projecto concedendoo credito de 115:61111433 para pa-gamento a officiaes reformados,sdtSrè o qual o Sr. Homero Piresdora parecer favorável.

Ainda foram assignados estespareijeres:

dp Sr. Homero Pires, favora-veis ao credito de 2:040$000, parapagamento de vencimentos aamanuenset" da Imprensa Naval,e ao projeoto que estendo aos of-ficiaes do quadro da Armada, odisposto no art. 11, do decreton. 1.361, de 1891; do Sr, CamllloPrates, favorável ao projecto queeleva a categoria da agencia dosCorreios em Ponta Grossa e quoextingue a actual Dlreotorla doPatrimônio Nacional, dando-lheoutra organização.

V.IDA POLÍTICAA SATISFAÇÃO DOS SRS.

ANTÔNIO MON1Z. E MON1ZSOVRÚ

Regrossaram, ante-hontem, daBahia, os senadores Antônio Mo-niz e Moniz Sodré, quo ali foramtratar dc interesses politicos doseu partido, e, ao mesmo tempo,preparar a recepção quo será fel-ta ao Sr. J. J. Soabra, por pc-casião do sou desembarque Pa-quello Estado. Ambos vêm satis-feltissimos com os resultados quoobtiveram na sua viagem.

A escolha do Sr, Octavio Man-gabelra para ministro, por exem-pio, consideram-n'a elles umgolpe profundíssimo na politicados Srs. Calmons, accrqscentan-do que ha quem assegure ter ogovernador bahiano ficado bas-tante irritado com esse acto do-futuro governo.,.,

TJM FUTURO MINISTROUM VIAQ-EM

Seguiu, hontem, para Bahia,o Sr. Octavlo Mangabeira, futu-ro ministro do Exterior, quo vaeá sua terra receber as homena-gens dos "amigos" o "admira-dores", pela sua escolhi* para o.Itamaraty,

O SR. GENEROSO ESTA'SAbVO

Tem pido dito, em differcníiaijernaes, que o Sr. Generoso Mar-quês não ecrã reeleito senadorpelo Paraná. Entretanto, segun-do ouvimos de pessoa autoriza-da, é

"coisa resolvida a volta dovelho politico para o Senado, on-de elle vem representando a suaterra desde os tempos radiososdo inicio deste regimen politic»om que vivemos.,.

O SR. ROSA DIPLOMADOPela junta apuradora do Es-

tado do Rloyfol expedido diplo-ma de deputado federal ao se*nhor Miranda Rosa, eleito na va-ga resultante da renuncia idoSr. Luiz Guaraná.

Por fim, o Sr. Nabuco de G-m-v6a leu üm longuisslmo parecorpropondo modificações ao projo-cto do Seníldo que reorganiza oInstituto Medico e PsychologlcoInfantil.

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Afranio Mello Franco

Spilis? Só IwtylNA VIACAO

Por aviso de hontem. o Sr. mi-nistro da Viação solicitou ao seucollega da Faxenda providenciasno sentido de serem pagas as se-guintes contas: 90:000$ ã thesou-raria da E. F. Oeste de Minas,para pagamento do pessoal em-pregado no serviço de constru-cção de prolongamento c ramaes,e 34:666$Ç66 a Bernardo Mkrian-no? de Oliveira, de gratificaçõesaddicionaes a que tem direito cque deixou de receber de 1920 a1925.

— Do representa "-.ie da Com-panhia Italcable. cm S. Paulo;rtícebeu hontem o Sr. ministro daViação o seguinte telegramma!"Tenho a subida honra de com-municar a V. Ex. que acabam deser inauguradas as novas linhastelegraphicas da Italcable. entreS. Paulo e Rio de Janeiro, ondese ligam á sua rede submarina.Seja-me permittido apresentar aV. Ex.effusivas congratulaçõespela realização desse emprehtndi-mento, para o qual tanto con-correram a bi-a vontade e o altodescortino de A". Ex.

ERMITAGEM DE PETROPOLISFundador Dr. Carvalho Leite

Fundador e cx*director do Sanatório dc PalmrraSANATÓRIO

Director-tnedico Dr. Alcindo SodréSituado no ValparaLso> cora um clima superior no de

Correia».Orcniio dc florestn.s, abrigado Uos Tentos, iser.to de p6e ruido. offrrrcendo nm tratamento e>prcial paracimvnlcsi-cntes e enfraquecidos em cerni.necomiiu-n«lam-n'o nu nosj.nn xnmmitíades médicas,

como Julio de Nova cs. Abreu Fialho, Mnzini Rueno, in-tonlno 1'errari, Waldemar Sehiller e Galdino do Valle.)o( PKEÇOS MÓDICOS >o( .Telaphonci 740 — Endereço tclegraphiro: Ermitagcm

Chamamos attcnção dos iu-

- 'essados nos-Mimptos de ali-mtaoão cm ge-

.1. principal-;3nte das cre-.'.ças, para a

..-esença nas fa-. .. tinoèàs I«. V. do

J amiiJo-Acidos, Lysjiia e das Vita-í ininas. fa-yores indispensáveis aoI crescimento e :i nuír:«;ão. Ali-i meutein-se com sopas, purées, tu-

tús e ciinçaus de

I FARINHAS DE LEGÜ-MINOSAS L. Vff

A sua chegada depois deamanhã

A bordo do "Andes" 6 espera-do, depois de amanha, do regres-so da Europa, onde esteve naqualidade de embaixador do Bra-sil junto a Liga das Nações, oDr. Afranio dc Mello Franco.

Nosso representante na socie-dade de Genebra, o Sr. Afranio deMello Franco, apesar da poslcüoesquerda para nõs creada pelasvacillações do Itamaraty, soube,vepcer difflculddes e desempo-nhar com innegavel brilho a suamissão.

A commissão organizadora dasmanifestações de apreço que se»rão prestadas a 8. Ex. jà solici-tou do governo diversas bandasde musica e expediu convites ásassociaçOes operárias e academi.cbs para que .çomparoçam ao dos-embarque.

Saudará, no cães, o Dr. MelloFranco, o Sr. Kaphael Pinheiro.

IRENE9

PAGAMENTOSNO THESOURO

Na Primeira, Pagadoria do Thç-souro Nacional, serão pagas, lio-je, as folhas dò montepio du Via-ção (A a E).NA PREFEITURA

A Prefeitura pagará hoje, aaseguintes folhas de vencimentosreferentes ao iiick de agosto ul-Umo:

Professores elementares, gUHr-dias e o pessoal da socçüo deObras da Limpeza Publica.

O Montepio concedera, empres-timos rápidos aos funecionariosde Prompto Soccorro de A a I eaos nio titulados do Matadourode Santa Cruz.

IRENE?

mWmmmÊmmmKimwmm

Despacho collectivoNo palácio do Cattcte realizou-No palácio do Cattete, reatiza-

se hoje o despacho collectivo doministério, presidido pelo chefedo Estado.

SleipBs federaesAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— Io andar, independen-te de compromisso po-litico ou despesa?

0 Thesouro vae ter novodirector ?——* ¦

O que ouvimos hontem noscorredores do velho edi-ficio da avenida PassosOs funcclonaríos do Thesouro.

quasi em geral, vêm alimentandoesperanças,, de ha muito, de quese transforme o ambiente ali, re-lativamente á direcção daquelledepartamento. Ao se approxlmar,então, o íioi de qualquer gover-rio augmenta sempre a eáperdn-ça do uma mudança radical denomes e dp coisas por ali. Haquinze annos, mais ou menos,que Issq suecede.

Mas passa-se de um para ou-tro gpvçrno, o aquiilo continuana mesma.

Agora, porém — <*> o que dtaompejos corredores do Thesouro —as esperanças vinham tendo seufundamento.

O Sr. Washington Luis — 60que se áífirmaya — queria gentenova o competonte.

Era justo, pois, quo o funecio-nallsmo, do Thesouro tivessedesta feita maiores esperanças.

E' quo o director geral, Bel-lens de Almeida, designou, poracto do hontem. o seu secretario,Dr. Antônio Pinto dos Santos,para exercer o cargo dc chefeda 2* secção daquella directoria.

E' a prova, dizem, de que oThesouro vao ter um novo dire-etor geral.

Porque o secretario do dire-ctor geral vence dc gratificaçãoextraordinária, por loi, 300$ men-saea, ao passo que o chefo de se-cção sô tem 200Í000. Tratando-so de uni funçcionario competen-to c com longas sympathias en-tre todos os seus collegas, e ton-do em vista ainda quo o dlrectorgerol actual não abrira mão, ab-soliitamente, do seu actual se-cretario, consideram qjxa a desl*gnaçSo dp Sr, Pinto dos Santospara chefo da li* secção, 6 a pro-va mais evidente de, quo apôs o15 de novembro o Thesouro vaotor novo dlrector geral.

Esse facto deu motivo a quese aífirmusso ali, hontom, aiiotodo o pessoal do gabinete doThesouro sorã. substituído.

Ha quem aftirme ciuc os futu-ros auxlliaros do Sr. Oetulio Var-gas serão escolhidos, não porIS. Ex., mas pelo Dr. Washingtontiuis.

PY0RRHÉADr, Ilufino Motta, medico espe-clalista e descobridor do especi-

fico.Consultório no edificio do Im-

perio — Avenida

O TEMPO*—~_

BOLETIM DA DIRECTORIADE METEOROLOGIA

Districto Federal o Nictheroy— Tempo bom, uom nebulosidadevariável.

Temperatura — Em ascensãode dia, com maxim aentre 28 e36 grãos.

Ventos — Normaes.Estado do Rio de Janeiro —-

Tempo bom, com nebulosidade,salvo a léstç, onde do instávelpassará a hora, com nobulesida-dc variável.

Temperatura — Em ascensão.Estados do fciiil — Eom, com

nebulosidade vá«*!úvel, salvo noHio Grande, onde passará a insta-vel, com chuvas.

Tempç-Mtura — Em ascensão,salvo no Rio Grande, onde entra-rá em declínio.

Ventos — Variáveis, frescos,com rajadas no Hio Grande.

UM era lotoi, («lies e achaipoi prçfot moiíicoi c adomicilia Tcl-phonei St**!W « B. M. 1338.

A incomporação da ta-bella Lyra e as in-

; terpretações e?querdas—*—

Os serventes da SaúdePublica prejudicados

Vão surgindo ns primeiras inter.pretações esquerdas o esquisitasda lei que mandou incorporar in-togralmente n "tnbolla Lyra" ao9vencimentos do funccionalismo.

Já taivlavnm, aliás... O funecio-nario, a victima de sempre, ha 'muito que as esperava.

O que querem fazer com rela-ção aos serventes do Departamcn-to Nacional da Saúde Publica,'—para não dizer das... EpidemiasPublicas, — 6 simplesmente clamo*roso. «

De accôrdo com a resolução le*gislutiva sanecionadn cm 1022, foiconcedida, e depois incorporada,nos vencimentos dos serventes re-feridos, a chamada "gratificação dafome", passando n receber casesfunecionarios o ordenado mensal de180$000,

Em 1924. graças aos esforço» do'senador João Lyra, nutor da cita-da tabeliã, foi concedida a tituloprovisório a gratificação dc 60 ;|*nos primeiros e 100.$' e 50 °|° nossegundos (100$) c assim suecessi-vãmente diminuindo 10 °|° nas <lo-mais porcentagens.

i Este augmento provisório foiul.timamente incorporado definitiva-mento aos vcnoimontnK, conformo aresolução do Poder Executivo, dc-vendo os referidos serventes per- •ceber o ordenado de 280$ baseadonos seguintes cálculos:

Vencimentos nm 1022; Serventedc 1" classe ordenado 150$, "gra-tiíicação dn fome,, 30$; total: 180$snivcutc dc 2" classe: ordenado130$, "gratificação de fome", 50$— totnl 180$00Ò.

Em 1020, dc accôrdo com n tn-bclln integral, sanccionndn nos pri-meiros dias do corrente mez: ven-cimentos dos serventes de 1" n 2*classes: Ordenado 180$; 00 o|° nosprimeiros 100$, (00$) o. 50 "|" nossegundos 100$ (40$); perfaz, 2S0Çmensaes.

Entretanto; ncabn de scr olabo-rada nn Contabilidade do Dopnrtn.monto Nacional dc Snude Publica,de nccôrilo com os seus directore»,a seguinte tabeliã:

Servente dc 1° classe, ordenado,102$; tabeliã Lyra, 01$; total,253$; servente de 2* cluse. ordenu-do, 150$, tnhclln Lyra; 88$; lotul,244$000.

Como se ví> a rcpnitiçãn procuralesar os humildes servidores na im-nortancia dc 27$ flori (Je 1* classe o36*. aos de 3".

Este acto dc injustiça dos dire-etoroH dessa• repartição causougrande surpreza.

Não satisfeitos com essa iniqui-dado o piuíi justificar essa cxtnr-são, os dirigentes pretendem pro»por nos relatores dn Commissão deJustiça dn Çumarn c do Senado acxtinçção do quadro de servcntcRde 2*- classe, isto 6., ficando orga-ni/.iido um único quadro dc serven-tes, com os vencimentos dn 253$,quando os vencimentos desses mes-mos funecionarios, dc accôrdo coma lei. é de 280$000.

Não faltavu mnis nadu... Mnsque paiz engraçado, este Brasil!

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSnnsnrln. 10Ü. kdI>.—Tel. Norte 2503

O 88n anniversario do Insti-tuto Histórico e Geo-

graphico BrasileiroOoiiiihemorativa do oetogesimo

oitavo anniversario da sua funda-ção, realiza-se anmnhã, no Justi-tuto Histórico e Geographico Bra-sileiro, uma sessão solçmne queserá presidida polo Sr. presidentedn Republica.

Será feito o necrológio dos Srs.João Luiz Alvos, Joaquim Noguoi-rn Paranaguá. Honorio Lima, .Tus-to Leite CliPi-inoiit. Antônio Cou-tiuho Gomes Pereira c Lauro Se-verinnp Muller.

Dr. Casíro ÀraujoCirurgião, Director do II. Evan-

gclico, Telephone, Villa, 2201

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Page 3: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

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I

llfflSÉum morto

A MANHA — Quarta-feira, 20 dc Outubro dc 1926

Tanprodo Paiva, que — coisanuo multo üònimüm entro (is nos-«o» livreiros — sabe ler o sabediscorrer «obro o quo lé, fulou-me, um dia destes, ria blbliothe-Ja de Elyslo de Carvalho, ou mo-lhor, nos restou dessa formosacollecção de livros, u serem lel-loudos, dentro om breve, peloWnputhleo \'lrgiIlo, umn figuraapta lí apregoar, ilitclu a. huii pra-*icá de tres dooennlos o o seuInfaUgavel bom humor, quaes-quer prôt-losIdudoH pictoricus oulivi-oKca.s. Porque, vendido comofoi o grosso dà bibliotheca pelolivreiro Castilho, só restam agoraos volumes da secção galante doblbllorihllii que, com tanta hn-bilidade, erinobreceu o ambientode oonimercio em quo vivia ulti-mamente, compondo, ao fundo dasua vida vertiginosa do homemdo negócios, uma seduetora pai-zagom espiritual.

E o ex-aJfarrablatti da rua doI^avradlo, cidadão que dovo fu-war dois ou tres metros docigarros por dia e, quando abroa torneira das recordações, nãoT>8o hydrometro nu eloqüência,entrou a discorrer sobro a curiosa•personalidade do Elyslo, quo Um-to conheceu, personalidade cmtudo digna do tentar a ponna deBn romancista, se, nesta terraPo poetas o críticos, houvesse ro-mandatos.

Segundo o nosso Tancredo, o•ecriptor dos "Laurcis Insignes"veiu ao mundo por engano, Isto'€, consignaram-no cm domicilioerrado, fazendo-o nascer na .casade um mortal do poucos haveres.Deveria nascor príncipe ou grão-duque, tal .o seu gosto do luxo,as suas attitudes de Brummelde Maceió, as suas fumaças defidalgula, ainda mais accentua-das pola fumaga dos seus charu-tfies de cinco mil réis cada um,¦eonfccclonados, ãs grosos, sobmedida, charutSes que acabarampor estragar-lho o estômago,como o habito do monoculo, usado«ém necessidade Inadiável, aca-•tiou por estragar-lhe a vista.

, O ar do importância o do pro-tecção cm que se enthronlsavapara dar audiência aos demais,embora no fundo fosse um bome um affectivo, não era de. umplebeu republicano, mas dc ai-guem que so daria melhor' no tri-angulo aristocrático das cidadesem *-v": Veneza, Vienna e Ver-salhes.

Casumlo-se rico, ainda ado-lescente, trocou a provincia peloKio, o aqui ee jnettou nos rodasbohemias do «empo, tornando-•e intimo de Paulo Barreto, JoséAlbano, Luiz -Edmundo, SantosMaia e José Marianno Filho. Al-Buns 8.nnos de esturdla leva-ram-lhe todo o dlnhelrlnho.delxan-do-lhe apenas um caco de vi-dro no olho direito, um cotomeio apagado ao canto da bpecae. na estante, uma edição "prin-ceps" de Baudelalre.

Pobre, ell-o transformado emanarchista, redigindo jornaes o"/(•vistas vermelhas, todo cheio do

^lllettantlsmo da revolução, pen-sando no bello gesto com queatiraria a primeira bomba o naphrasc de effeito quo desfechariasobre as autoridades burguezas.

Mais tarde, pacificado, entrou*in período governista e chegou adirector do Gabinete de Identl-fieação, imprimindo a esto logarum relevo o uma notoriedado atéentão desconhecidos, graças ámanufactura do uma revista po-licia!, profusamente documentada,dc quarenta o tantos opusculouversando questões do anthropo-inotria o quejandas, o do um ro-Wancico om que Sherlock Hol-mcs era visto a excursionar peloBrasil, a serviço da sua espe-eialidade. Fundou tambem a Es-cola de Policia, fazendo-se natu-ralmonte, seu director, o foi opae do Instituto Varnhagen, quomorreu muito antes do chegar ádentição, tendo por attostado doSbito a certidão do nascimentofavrada polo Sr. Rocha Pombo.

.'«.' revista "America Brasileira"lonseguiu -alio dar maior dura-

do Carvalho era a personalidadedo marquei! de Pombal, que ocnsaiata alagoano dava como an-tepassado seu. (Ambos ¦piram Car-valhos, como tantos milhares deportuguezes o brasileiros...)O nosso patrício vivia a catarpelos alfarrablslas tudo quantose prendesse ao algoz dos Tavo-ras, e, apesar de camllllanofana-tico, não concordavu absoluta-mente com Camiilo na ferozobjurgatorla ao ministro do D.José Ij

35 afinal, para provar que oElyslo do Carvalho nâo cru. ape-nas um dllettante vaidoso, ahiestão os seus últimos livros, bomsuperiores aos «primeiros, do umacomposição bem mais homogêneao de certa psycholõgla subtll nasolução dos enigmas históricos.Isto não falando da mais notáveltalvez das suas «reações: o"Monitor Morcantil"...

AGIUI-FINO íiRIIJCO

Si 4 É

Menezes, combinando passeios pa-ra o dia seguinte. Queria o Sr.Menezes levar o "leader" á casude um amigo.

Amanhã não pôde ser -— res-pondeu o Sr. Dor vai Porto. Por-quo á noite, vou vel-as no Casino.

Ver quem no Casino? Você,um homem serio... '

.Oh! filho. Vou vel-as.

—- '!...

Não havia melo de ee enten-derem os dois. Então, o Sr. Dor-vai Porto escreveu o quo queriadizer.

Ver "Ellas" —«leu o Sr.Ajuricaba.

Ver ellas não se diz. Não 6portuguez. Vèl-as! .

LIBERDADE DE OPINIÃO.Esta folha, que nasceu oom üm

prooramma de absoluto, radical li-beralismo, affirmou aos seus ool-laboradores, em geral, a mais com-pleta liberdade para se manifesta,rem om suas columnas. Assim,,uniforme de orientação na suaparte editorial, ó uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco.Ihida franca, 'sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se dêem mal en-tendidos.

Manteve longa correspondência,xwi Kuben Dario, sendo o pri-meiro a divulgal-o entre nós, comí*aul Souchon, cujas, obras re-Jebia em luxuoso papel do Hol-^•nda, com Blanco-Fombona, queího consagrou um ensaio critico'.fcntre irônico o encomlastico, c•:jem Abel Botelho, cujas frascarl-«es lhe eram não menos agrada-¦reis que as dc Felipe Trigo.

Na sua abundante collccção demanuscriptos, tive ensejo detravai* conhecimento com a letramiúda dc Saintc-Beuvc, numacarta dirigida polo príncipe dacritica ao erudito Fcuillet doConches, que, aliás, viria a intru-jal-o, como a todos o.s franeezes,com a publicação de uma corres-pondencia aipócrypha do Maria¦ Antonlctta. Corri tambem ahi(inv.ojae-me, camilllanos!) de-eenas de cartas Inéditas do ro-•uancista d'"A Corja" a seu-jmigo Faustino Xavier do No-Vaes, então aqui no Kio, onde«abaria cunhado do Machado deAssis, irmão que cj-a da bonlssi-'/ia Carollna, inspiradora do so-

/¦xoto famoso. Numa dessas opis-colas, doces como tudo o queWtia do escriptor quo molhavai penna num tinteiro de acldo'¦ético, encontrei esta phrasernavél para comnosco, a pro-¦losito de uma possivel viagem

dc Camiilo ás nossas plagas:••Entro o suicídio c o Brasil, tal-•vez profira o Brasil..."Na parte do livros brasileiros,

folheei muitas obras cm que aofferta era feita com um grandeconsumo do adjectivos laudato-rios: romances, poouias, discur-sos, ensaios críticos, inonogra-phias históricas do Affonso Tau-nay, Amadeu Amaral, Capis-trano de Ahfp.u, Mario Setle, Al-tino Arantes, Cláudio de Souza...

Seu primitivo "ox-libris" con-sistia num anjo do cabellos revol-tos, com um Iirio em cada mão,c encimado pela legenda "AmorFati...", " ex-libris" substituidopor outro, de maiores proporções,cm que o anjo cede logar a umcentauro, cavalgado pelo amor...

E, na bibliotheca do morto,esse symbolo, espiritual e sen-suai, apparecla cm centenas deinfolios consagrados ao nú feml-nino, desde o nú artístico,cm que a alma pareço ves-tir o corpo, até o grosseiro, oexcitante, o pornographico. Mastambem apparecla numa riquis-sima' collecção danteana, talvezúnica no Brasil, não só pcla an-tiguidade das edições do poema,como pelos numerosos volumesdc exegese, c nas collccções fi-cticias (linguagem de biblioma-ao), compostas de tolhas arran-cadas a revistas, mania quo oíancredo transmittira ao Elyslo,collecções alarmantes pára aquel-ies cujas revistas estão semprena, immincncia do ser mutiladaspela tesoura dc taes colloccíò-üadores.,

vJWi da» obsessõe-i dc Elysio

Fláu, gnrnlié ! •O caso de hontem, o prato do

dia, foi, sem duylda, a declaraçãodo Sr. Epitácio Pessoa de que eenão envolverá mais em política.Sobre oa seus passos, fecharam-seos portas que dão para o ambienteda politicagem em que mllitou ede que é o fruto mais completo,mais característicos, mais acabado.

— Estou e quero manter-mecompletamente afastado da poli-tica interna, — declarou, textual-mente, o ex-presidente: — agorasou, apenas, juiz da Corte de Haya.

Essas palavras constituem, paraos que sabem ler nas almas doshomens, a revelação cabal e defl-nitiva do antigo papão destas ter-ras. Elias denunciam a capitula-ção vergonhosa de um valentão,no momento exactamente em quese iria apurar o valor das suasbravatas.

O Sr. Epitácio Pessoa esbrave-jou sempre contra a falta de idéasdefinidas, neste paiz quo chamavado desfibrado. Era um "vallente"

que, do cacete na unha, pulava deum lado para outro do terreiro na-cional, perguntando se não haviaoutro "vallente" para medir-secom elle. Do repente, apparece oSr. Washington Luis, com a co-ragem das suas Idéas, boas oumás, e pergunta se ha alguém quese opponha ás suas opiniões e ásua vontade. Se houver, que ap-pareça. E a essas palavras..."cadê" Epitácio?

Nada ha mais certo na terra doquo o provérbio em que so diz quenão ha primeiro sem segundo. Eo Sr. Epitácio acaba dc provar es-sa verdade. Apporia o senadorparahybano as Idéas, os planos, oprogramma do Sr. Washington?Não quer submetter-se ao actualpresidente na organização do par-tido de quo ee cogita? Por que, cn-tão, não combate aquelles planosou não organiza tambem o seupartido, formando em opposição,fiscalizando no Congresso os actosdo governo?

Nada disso. A' voz de que outrogallo cantava no terreiro, o galla-roto de bobagem baixou a crista,e correu a esconder-se no poleirodos galltnhas.

Fiáo, garnizê!

O pérfido venenoPovo pouco habituado aos fa-

ctos, é grande a nossa tendênciapelos commeiitarios. Dahi a re-8Í8tencia quo offerece, na hora tu-multuosa que passa, a literaturaás coisas concretas. Esto ó o per-fido veneno que ataca o organls-mo do paiz. Veneno quo actua emtodas as camadas sociaes, enfra-quecendo-as e — o que é maisgrave — nivelando-as na mesmachatice piegas.

Em face da Iltcratice ou do com-montarlo barato ou gongorlco, to-dos os homens, raras excepçõesfeitas, apparecem, no Brasil, Iden-tificados pelo mal commum. Ho-mem publico escolhido para minis-tro envia tclegrammas piegas,usando a mesma forma o o mesmofundo usados pelos puetas dcquinze annos que attentam contraa vida nas praias. "Até S. Pedrochora!" — "A sua tristeza é anossa tristeza" — diz um, despe-dindo-se da vida. "A tua alegria éa minha alegria, é a nossa ale-gria" — diz outro, ao Irmão, de-pois da escolha do seu nome paraministro. Um aos quinze annos,outro jã na idade propicia ao cul-tivo do bom senso commum. Am-bos irmanados, porém, no delíriooceasionado pelo venono pérfido:a llterat.ee...

.lustri*-, rrieròpidúa. serão os lou-ros que o senador ama::onensc co-lher tio fim dessa pugna, sentan-do-so em uma das cadeiras dojuiz da Corte de Appellação. Nin-guem, mais do que elle, preparouesta "caminha". O Sr. CollaresMoreira e outros politicos seacham destinados íi' um postoIdêntico. Mas, longo estão de com-petir em esforço e coragem, aodigno representanto da ilha deMarapá, ondo,; S. Ex. perdeuaquillo que não volta mais.

O Sr. Aristides Rocha fez umparecer, na commissão, favorávelá medida. Foi á tribuna, diversasvezes, provar que nfio havia non-huma vaga na Corte, e assim osjuizes de direito não tinham o "di-to" á promoção. "Vaga" se dáquando o logar C desoecupado poralguém, seja por morto, renunciaou outro qualquer motivo. Logarcreado de novo não é "vaga".

Que 6, então? Elle não disse,nem importa saber.

AqUl desojamos assignalar, ape-nas, o esforço hercúleo, honesto edigno do denodado representun-to amazonense que,, ao entrar nocxerolclo dus funcções dc julz, te-rá logo trabaljio, apreciando umafigura multo sua conhecida, emhonra da qual uma infeliz victi-ma escreveu e editou uni livro, in-titulado: "Dc scroc a senador daRepublica".

i síéüè do asylo

A •'vacca» "mlnisU-rioan"

Roda do politicos governistas,hontem na Câmara. "Trepaçâo"grossa no governo e, em parti-cular, no futuro ministério.

A impressão quo eu tenho —opinou um — é que o Waáhingtonresolveu fazer uma "farra" poli-tica, e, para dividir as responsa-bllidades pessoaes, organizou uma"vacca", com aquelíe pessoaltodo. '

E' a "vacca ministeriosa"!classificou num repente um pau-lista, entrando na "trepaçâo".

«Laranja da China"...Houve domingo, em Barreto,

uma festança de homenagem aoalferes VUlanova Machado. Pa-gode promovido pelos camaradasde um jornal chamado "5° Dis-trjeto", que ali se edita. Foguc-tes em quantidade. Bandas demusica e curiosos boquiabertos,sem comprehenderem a slgnifl-cação da coisa. Lá para as tan-tas, surge um pelotão de alumnosmilitarlzados da "Escola Proíis-sional Dr. Washington Luis" opostado em frente á redacçãodaquelle orgãosipho. Passa-se ai-gum tempo. Súbito, a cometa sôao toque de "sentido!" E' o ho-menageado que se approxlma.

— Escola, apresentar armas!Bum! Um foguetão corta ou

ares. E a banda de musica daPolicia rompe o Hymno Nacio-nal...

O homem passa em revista ustropas. Depois, some-se além,satisfeito e glorioso.

Resta-nos, porém, uma pergun-ta ás autoridades militares: — Al-feres tambem tem honras de apre-sentar armas e de Hymno Nacio-nal? Cremos que nfio. Trata-se,indubitavelmente, de um abusoa mais. E de um abuso que trazágua no bico. Por que, realmen-to, de onde veiu a idéa dos rapa-zes do «5" Districto" commette-rem essa esdrúxula homenagem?Certamente, da esperança faguel-ra, de terem o mesmo destinodos seus collegas d'"A Capital".Muito bem. O que não está cer-to, porém, é essa promoção doalferes a general. Que cavem' asua vida, mas que deixem empaz o "nosso hymno".

O chanceller qncr ser condeEsse caso do conde Frola estava

a reclamar desde o primeiro mo-mento uma nota do Itamaratyquo esclarecesse definitivamente aopinião sobre a attitude do govor-no. Nessa nota devia o ministrodas Relações Exteriores expor asrazões que o levaram a tomar me-dldas tâo severas contra um por-seguido politico que appellava pa-ra a nossa hospitalidade, e bciu as-sim o fundamento legal dessasprovidencias. Em vez disso, po-rém, que fez até agora a nossachancellaria? Nada. Fechou-se asete chaves, e continuou nos seusdispauterios.

Enquanto isso acontece, a lin-gua do povo aqui fora não poupacommentarlos. Por que esse inte-resso do ministro om servir umapolitica antypathica?

Multiplicam-se as opiniões, e amais aceitável 6 que o chancellerpiauhyenso quer assegurai- o apoiodo Sr. Mussolini para ver so opontifico lho concede mesmo o seusonhado titulo de conde papal!

E' essa, hoje, a sua maior am-bicão. Quer ser conde como o Sr.Affonso Celso e o Sr. DeoclocianoMartyr, o qual para maior affini-dado tom apenas um pc. E o pre-ço da acquieição é o pobre do con-do Frola, quo 6 conde de verdade,mas tom dois pés, tanto assim queos metteu no mundo, desapparc-cendo antes que o chanceller co-casse a orelha com o seu.

Fale, pois, o Itamaraty. Abra oministro a boca o diga uma as-neira.

Vm puristaO Sr. Dorval Porto é, na ban-

cada amazonense, um modelo dcausteridade. E essa austeridadereflecte-se na soa linguagem cui-dada, quasi clássica, isenta de so-lecismos c vícios.

Este episódio, narrado hontem,numa roda de contérarneòs do"leader" amazonense (gaúchos)define o seu zelo purisUco, Con-versava o Sr. Dorval Porto com oseu recente collega £r. Ajuricaba

.Suggeatfio pouco (ellaFala-se que o Vaticano pretende

designar para a alta dignidade denúncio apostólico no Brasil a mon-senhor Bcda do Cardinali, queexerceu, até ha pouco, estas mes-mas funcções na Republica Ar-gen tina.

A suggestão é, neste momento,das menos aceitáveis. As relaçõesprofundas e cordialissimas quemantemos com a Santa Sé hão depormittlr, sem duvida, a'o Itama-raty. a recusa respeitosa do nomedaquello illustro dignatario comoo de persona grata.

Todos se lembram ainda do la-mentavel Incidente, quo tanto seprolongou, entre a Argentina e oVaticano, por motivo mesmo deattitudes assumidas por raonse-nhor Beda Cardinali, quando nun-cio na radiosa Buenos Aires.

O do que nem todos sabem, tal-vez, é que a mais gravo dessas at-titudes inexplicáveis foi a quo te-ve o titular da egreja, quando, emvisita á capital do Paraguay, im-pensadamente dirigiu a mais deum político cata pergunta, na suaboca, surprehendente:

— No caso do uma guerra en-tre a Argentina o o Braslli porqual dos dois povos so manifesta-rá o Paraguay?

O governo argentino sentiu-se,com isto, radicalmente incompati-bllisado com o representante di-plomatico da Santa Sé, com o quedeu prova de um alto espirito deamericanlsmo. E foi dahi, princi-palmente, que nasceu a divergen-cia lastimável, hoje felizmente re-sol vida.

Nestas condições, podemos nós,agora, acolher de braços abertosa indicação em que se diz meditaro Vaticano?

Xa hora da onça beber nsun...Para solucionar a crise que ns-

soberba, neste momento, a Para-hyba, o satrapa Joâo Suassunateve uma idéa genial: dobrou ataxa da pena dágua na capital. Enão contente com tão despropor-cionado augmento, exigiu dosproprietários o pagamento, porsemestre, adeantadamente.

Para os que ignoram o que vaepela terra que o preposto do Sr.Epitácio arruina e ensangüenta,essa medida é, apparentemente,admissível, tomando-so . em con-slderaçâo o quanto tem augmen-tado, em todo o Brasil, o custeiodos serviços públicos. A' verdade <>,porém, muito outra no caso par-ticular da cap'/al parahybana.Longo de ter augmentado o eus-tolo do serviço do abasteclmen-to dagüa ria Parahyba, elíé con-sideraveimente diminuiu. E poruma razão muito simples: porquedeixou de existir.

Desde o advento do primo de"Lampeão", que a capital da Pa-rahyba passou a não ter águacanalisada. Voltou ao systema dascacimbas, parado que foi o tra-balho das machinas de sucção dospoços quo o governo honesto doSr. João Machado perfurou.

Sem água canalisada, vive .aParahyba, lá se vão dois annos.

Por que o imposto dobrado ?A razão-é simples: João Suas-

suna, o homem.da Onça Malhada,está na hora da "onça bobei-água".

Quer mais dinheiro, nada mais.

"Dc scroc a senador", etc.Está de parabéns o Sr. Aristi-

des Rocha, pelo resultado brilhan-te, se bem que esperado, da vota-ção do projecto dos desembarga-dores improvisados. O Senado oapprovou hontem, depois dc ou-vir, entre outros discursos, maisunia defesa, ardorosa do mesmoSr. Aristides,

A "purcNa do rcgiiucn"O "patriotismo" do senador

Vespucio de Abreu está merecen-do bom uns commentarlos.

Não satisfeito com a cscnnda-losa emenda ao projecto organi-zando a 5' arma do Exercito,ofim do servir a um filho seu, bus-cando tirar partido da posiçãoque oçcupa na commissão do fi-nanças do Senado, lenta aindacrear não só um logar dc medicoassistento do anatomia patholo-gica, "sem concurso", para opimpolho, como outro de medicoassistente no Laboratório de To-xlcologia, pnra o Dr. Godoy, gaú-cho c tambem protegido seu.

O filho do senador Vespucio é'auxiliar do laboratório do anato-mia pathologica do Instituto Mo-dico Legal. Pela. lei quo o senadordeseja ver em execução, elle pas-sara a assistente o pola mortedo Dr. Gama Cerqueira, que,aliás, se acha muito mal, a me-dico legista, sem concurso.

Esto é o plano do senador Ves-pucio. Taes logares não são nc-cessarios e, quando o fossem,nada justifica o preenchimentodelles sem concurso, a não ser odesejo de querer talhar carapu-ças para doterminadas cabeças.

O projecto creando estes loga-res, segundo se podo ver lio"Diário Official» de 30 do setem-bro, motivou protestos de váriosEstados, inclusive do S. Paulo.

Nisto se resume o "pati-lotiõ-mo" do quem tanto fala cm pu-reza do regimen...

No regresso da minha excursão pefo Êsla-do do Rio, cumpria-me, antes de tudo, dizer oque vi e senÜ entre os fluminenses. Mas en-contro o caso Frola, e adio por vinte e quatrohoras o meu depoimento sobre o grande povo,cuja hospitalidade, que tanto me honrou, ins-pira, ella própria, esta preferencia eventualde assumpto. Senhores! será possivel que noBrasil já não se respeite a lei sagrada do asylo,contra seculares tradições ininterruptamenteseguidas neste paiz até ante-hontem, como otraço mais nobre da nossa indole? Será possi-vel que o-exemplo do inundo inteiro, assegu-rado pela consciência humana de cada povo,se perca assim nesta terra, e fujamos, dc lalsorte, aos melindres da soberania nacional,que o impagável Duce achou de prescreverlambem, ligando-nos ao seu consulado?

Um pouco de amor a nós mesmos... Nomeio dos nossos desastres internos, conviriamantermos, perante o estrangeiro, o decoroindispensável ás nações que se prezam e quedevem se fazer prezar. Isto aqui não c aindadomínio do fascio, para nos infligir o chefe damilícia o vexame atroz que elle — rendo-lhejustiça — não admittiria na Itália. O Duce;exige, do alto da sua importância, dexlra emhorizontal, que neguemos acolhida a um jor-nalista italiano, antipathico aos camisas pre-tas lá de fora, mas indiscutivelmente digno, aomenos, dos braços abertos que as leis do Brasilnão negam sequer aos caftens. Trouxe o con-de de Frola um passaporte authentico e per-feito. A sua presença, aqui, alteraria a docetranquillidade (ó Moliére!) em que vivemos?Idéas subversivas, em detrimento nosso, vieraagitar o adversário de Mussolini? Periclitariaa ordem publica brasileira, desde que o intre-pido publicista aqui saltasse? Nada se allega,!nesse sentido. Apenas se sabe que Mussolinireclamou a medida, só admissível como actoautônomo nosso, praticado sob o imperativodos nossos interesses, e nâo dos alheios. Pôdeser que a Itália do fascio, onde se estabelece apena de morte a favor da magestade inviola-1vel do chefe-do seu governo* mas onde o covar-de assassinio de Matteoti não inspirou a mini-ma providencia de desaggravo, recuse hojeasylo aos criminosos dos simples crimes deopinião.

A nobre, a bella, a extraordinária Itália,onde se erigiram as construcções de direito, acuja sombra ainda se eleva o mundo culto, nãoo recusou jamais. Mas eu quizera noticias defacto idêntico, por exemplo, ua Inglaterra ou jna França. Eis um impossível absoluto.

Observo, todavia, os motivos de excusaaüribuidos ao Itamaraty, em defesa da pache-jpàdá infeliz. O caso de Frola não incidira nocaso de asylo, porque o jornalista proscriptose achava a bordo de um paquete, quando onosso chanceller attendeu â impertinenciamussolinica. Alalá, Felix Pacheco, ministro detudo, menos do Brasil... Entretanto, Frolaconseguiu pisar a terra dos brasileiros e invocaas tradições de nossa Pátria — iguaes ás deIodos os paizes ciosos de uma alma humana cde soberania nacional. Não nos tornemos indignos do que sempre nos exalçou.

ereveu como archaico e antl-cs-lhetico.

Essa resolução passadista doillustre professor foi, a principio,tomada como pilhéria ou allusão

; a conhecido politico que não re-laxa a sua .pre-historica cnrtoll-nha. Enganaram-se os rapazes:a determinação era positiva, Ir-j-evogavel, e outro remédio nãohavia sinão ir aos "belchiors" oâs casas que negociam com obje-ctos antigos.

Nfio quizeram, porém, os estu-cantes que a abstrusa resoluçãoficasse restricta aoa commenta-rios alegres dos corredores da cs-cola e, devidamente paramenta-dos, de accordo com os desejos deeeu mestre, atravessaram us nos-sas principaes ruas, indo ft redac-ção de um jornal externar a suaestranheza e o seu desgosto pelo

| uso do chapéo-coco.Ao passarem os estudantes pela

Avenida, fervilharam os com-ment arios:

Devem ser eleitores do se-nador Frontin...

Sim, o "distinetivo" nãopermitte duvidas; 6 com o condemesmo!

E' que o carioca vê no chapeo-coco um symbolo c quem desen-nhece as causas desse habito ado-ptado pelos estudantes, sú pôdeattribuir aquillo a uma allusão uorei da nossa politicagem, que temno seu chapéo-coco o no seuguarda-chuva do cabo volteadoos mais expressivos emblemas dosua personalidade manequlnhcs-ca...

Qaer ficar...

O Sr. Carneiro Leão (não 6¦palpite), que foi trazido paraaqui, afim de desgovernar, anar-•chirar, etc, as coisas da Instru-cção Publica, acha que ainda nãonos deve deixar em paz.

Assim é que, prestigiado porpessoal de seu gabinete, está per-correndo todas as escolas, afimde receber assignaturas do pro-íessorado, um abaixo assignadoque vae ser entregue ao futuroprefeito, soja elle quem fôr, pe-dindo-lhe que conserve o Sr. Car-neiro Leão á frente daquella re-¦partição.

Deus nos livre dessa calami-dade...

Pregos sem cabeçaEu não sei como é que fo-

ram dcscohrir os meus encontro,"com o Rolha Uma ali no nowcáes da Praia da Lapa — queima-va-se o Sr. KuscMo de Andradrhontem, falando ao Sr. Miguel d*"Carvalho,

12 não é verdade? — indagox.o provedor da Santa Casa. Se iverdade, não ha inconveniente,

liá isso c — confirmou o se-nador alagoano. Tanto assimQttc o Kocha ate me deu um pia-nc que pódc servir admirável-viente ao Âlaor, ou a quem, osucccdcr na Prefeitura, e que di*respeito aquella resto dc aterroque const.ltito o Morro do Cas-tello. O morro tem. dado aterropara tudo, e ainda sobrou, comovocê sabe, um pedaço de «loirr.,«mio eiwrmiihidc de areia r bar-ro, que não se tem onde lançar.B a idéa do Rocha Uma é única,c só delle.

Quai é? — indagou, interes-sado, o Sr. Miguel.

J! o Sr. Kitzcbio:Elle, c do nphiião que se â».

ve cavar um. grande buraco ni'chão, c enterrar o aterro!.,. *

MARTELT,0 & CIA,

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Mi' ¦* ,¦>*;

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presidente da Câmara Muni-cipal."

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As villa* proletária»Pelo Sr. Oscar Loureiro foi

submettido â deliberação du Ca-mara dos Deputados um projectode lei autorizando a venda da villaproletária Orsina da Fonseca afunecionários públicos c operáriosda União. Xas condições estubele-cldas, o pagamento dos prédios se-rã. feito mediante desconto em fo-lha, nos vencimentos dos respe-ctivos adquirentes, numa base deÍO «I" mensaes.

Não padece duvida que a alie-nação daquelle próprio nacionalaos servidores do Estado é uma¦providencia merecedora de todo o«poio, desde que se tenha em vis-ia a maneira deficiente por queí exercida a fiscalização dos bensda União. Assim sendo, nada

j mais razoável que ao menos seapure alguma coisa do enormecapital que foi dlspendido nasconstrucções daquella villa, comoaa de Marechal Hermes, ondemuito dinheiro já se perdeu, pelaruina das casas que ficaram emmetade da construcção.

Sim. Fartura; mas cm termos.,.,O povo (Va certamente"prospè-

ra localidade do Fartura, nãovae no ponto do pormittlr libera-lidados da ordem das que são con-seqüência do divorcio. Calamida-de, considera esto proíecto o pre-'sidente da Câmara local, que ás-sim fala como um verdadeiroMessias, fazendo jús ao nome: ¦

MARIO RODRIGUES.,

Extremos que «e tocamEnquanto no Congresso se co-

gita novamente da prorogaçãoda lei de emergência conhecidacomo "lei do inquilinato", os jor-naes noticiam o bárbaro despejode que estão sendo victimas naQuinta do Caju, mercê de umacompanhia edlficadora, centenasde familias miseráveis e sem pro-tecção. Para ellas não existe,como se vê, o amparo da vigentelegislação. A ganância explodeontre essas humildes creaturassem o minimo embai-aço ã suaacção impiedooa.

Entro os chefes das famíliaspostas, assim, ao relcnto, estáum que tem o mesmo nome doSr. deputado Manoel Duarte.Affirma-se s*ue Sj Ejc., c-itá em

¦¦'t»»»t«t«t»«t»»tt»»»t>ww»»«.»f"*y-'»i»*»'»i»'»"i"<

PetropolisA MELHOR CERVEJA

UvpoNitii: Largo Sta. Rita n. 8Telephone: Aorte 6788

^tt.tH»»«**»^w«»»^^.t- ¦ii»i«nti.tn» I». tii»i».t

paz com os deuses, tanto que èindlgltado para sueceder ao Sr.Sodré no governo do Estado doRio. Sem duvida, os infelizes mo-radores da Quinta do Caju jã cia-múvam, em vão, pelos seus pa-tronos celcstiaes.

Por que o Sr. Manoel Duarte,o infeliz inquilino, não experi-monta os sentimentos philantro-picos do seu xará todo poderoso?De onde menos se espera, ás ve-zes, dahi ê que vem a salvação...

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ti

Que niiscrln...

Ha dias, verificou-se o segnm-te facto, na delegacia de policia,que está installada na rua Condede Lage: o delegado ali em exer-cicio, sem motivo nenhum, detevegrande numero de mulheres resi-dentes nas pensões de sua júris-dicção e mandando recolhel-as aoxadrez, determinou que o estrado,humanamente—conservado em to-dos os xadrezes, fosse dali reti-rado.

Esse acto de pura malvadez,chegou ao conhecimento do Sr.Carlos Costa, quo mandou um dosdelegados auxiliares constatar averacidade do' lat tu, sendo o e-3-

*'A Capital" man-tem nas duas casas(Matriz e casaCentral) completosortimento de per-fumarias dos me-lhores fabricantes,fazendo sempre osmenores preços domercado.

Vejam as suasgrandes exposi-ções.

trado reposto mi ssa itei-üâo 3o-gar.

O facto- aíni Gca ir-fgfela-flB, nãomerecendo* os SEtores «Se SiE:o rc-1voltante- £Dfse*ria„ nem a.o j-nínosque os seus nomes s^Sanii imperes-sos em letra áe fama..

Oa meaoreR jornalclro-tIndubitavelmente, foi uma lem-

branca feliz a que teve o Sr. Mau-ricio de Lacerda e da qual se tor-nou vehlculo o Sr. Costa Pinto,apresentando ao Conselho Munici-pai um projecto de lei consideran-do de utilidade publica a Associa-ção Beneficente dos Menores Jor-naleiros c conccilcndo-llie uma-subvenção annual dc 10 contos der£is.

Nenhuma outra classo mereceJanta amparo, não só dos poderespúblicos como da philantropia pri-vada, como essa dos activos c pe-quenos auxiliares da imprciuüi.Tudo quanto so possa fazer emseu beneficio nunca será demasia-do. Ao contrario, representará umjusto movimento de assistênciasocial.

Homem ao marO Sr. Berbert de Castro, na ppM- ..

tica bahiana, é o que se podo dl-zer um homem ao mar. Com asaida do Sr. Bernardea do Catte- 'te, perderá elle as ultimas esp»-ranças de paz c salvamento. BstAliquidado. Era uma vez o Sr.Berbert... O joven lycurgo náoquer, porém, convencer-se disso eanda a se agarrar com toda gen-te, afim de ver se consegue serreeleito. Alas ninguém so atrevea protegol-o. K' uma carga pesa-da demais. Sem um eleitor emsua terra, quasi desconhecido nel-Ia o tendo passado pela Câmaraem branca nuvem, elle desoja en-contrai- agora outro que o faça le-gislador com a força privilegiadados grandes eleitores. Isso, toda-via, lhe 6 bastante difficil...

Não nos queremos oppõr a queo Sr. Berbert cavo u sua vida damaneira que entender; mas sverdade o que, tendo a Bahia tan-tos homciiH do valor o de talen-to, por (fuo cargas d'agua haviado ir escolher precisamente o Sr.Berbert, para a representar?

Na escolha ;do ministério, asse-gurom que o Sr. Washington ob-servou o ciiterio das capacidadesnegativas. Quererá a Bahia fazera mesma coisa, com a sua repra*.sentação no Congresso?

A primeira udheaãoEstá a chegar o Sr. Afranio de

Mello Franco, compadre duas ve-zes do cidadão Pingo, ox-ropre-ãentanto do Brasil na. Liga datNações, o '• Papão", como lho cha- -maram, e Indlgltado prefeito dacapital da Republica.

O Sr. Frontin, que no ministe-rio Washington o mesmo iia esco-lha dos auxiliares de segunda ca-thegorla nada conseguiu, nempnra si, nem para o Sr. SampaioCorrêa, pediu ao Senado a nomea-ção dc uma commissão, afim dedar as boas vindas no futuro tprovável prefeito. • ...tt:

E' assim que age um politico ,esperto. Vendo perdida a partida,trata de adhcrir...

Feia desa-nalphabrtlu-H-noO intendente municipal, Sr.

Caldeira Alvarenga, tevo a boalembrança dum projecto autori-zando o prefeito a nomear auxi-liarcs de ensino para as escolasprimarias exclusivamente da zonarural, desde quo distem da Estradade Ferro mais de vinte kilometrose tenham freqüência superior acincoenta alumnos.

Esta idéa, embora não seja no-*va, vem trazer á prova unia an-tiga providencia do ensino no Dis-triclo Federal. E' a das antigasescolas elementares, subvenciona-das pela Prefeitura.

Quantas creanças não beberamo leite do ensino naquelles esta-feeieeimentos. E quantas compo-tendas não tiveram occasião dese pronunciar ? Mas, as reformassuecessivas por que veiu passan-

! do o ensino, nesta capital, nos«induziu ã situação do pobre, quevive ao desamparo nas zonas ru-w.es. não ter uma escola onde oseu filho possa aprendei a lêr.ET a triste verdade, em que pesea sabença do Sr. Carneiro Leão.

E.s t r a va ga it-e iasOs homens ^filtesitos Ss -sultas

cogitações,, têm, ás veat», descaã-das que esp-iBtanm n-cfia -=3ia extra--iaganeta-

E" o, casa. dJ3, ffimectar SjnJwãj-mde uma. de nossis es-iaüas srape-riores, que resolve-a exãgãr -deseus aiumn.os o nso àte c-haipéo-coco, daqueOes' uuue a i-Bccta -prós-

Fartura, não de mulheres...Dos vespertinos de hontem, ex-

tíaimos este telegramma:"PIRAJU', IS — A Cama-

ra Municipal, o vigário c asirmandades religiosas, inter-pretando o sentir do povo rioFartura, telegrapharam hojeao presidente da. Republica,á Câmara e ao Senado pro-testando contra o projecto dedivorcio eomo verdadeira ca-lamidado para a nossa pa-tria. — Mcssia» çóes Vieira,

Salta innlfln!

A política, de Alagoas tem un»typo muito curioso, quo é o Sr.Fernandes .Lima.

Esse cidadão exerceu ciirgos pu-blicos do grando relevo, cm Ala-góas.

Foi até governador e conseguiuser reeleito, ou melhor, abusandodo cargo, não pcrmittlu que sa.cogitasse da sua substituição, per-manecendo no cargo por mais um.periodo, que foi, pelo menos, tãonefasto como o primeiro,

Depois dc todos os seus crimes,depois do todos elles, foi 6 Sr.Fernandes Lima enviado para fa-zer companhia ao Sr. LopesGon-çalves, no Senado Federal.

Toda a gente, porém, andavafarta do homem, lá em Alagoas,de sorte que elle, hoje, ainda valomenos no conceito do povo c.dospoliticos, do quo valia quando eragovernador.

Acontece que, sobre todos osseus defeitos, accumula o sena-dor um defeito oi-ganico, umatrazo que elle trouxe dc nascen-ça: — é tâo intelligente como oseu collega Antônio Massa e umpouco menos do que o seu primoJacarandá.

Os seus recursos intellectuaesnâo chegaram para lhe dar a com-prohensão de que nada mais valena politica do seu Estado.

Suppõe-se ainda um grande ho-mem, uin chefe prestigioso, comojá foi em outros tempos.

Convencido disso, elle, que pre»cisa da protecção dos outros, met-teu-se a proteger o seu collegaEu::ebio dc Andrade, cuja reelei-ção é o problema mais insoluvçldestes tempos.

E o peior é que o Roleto Chu-pado acredita no prestigio do s«~nador Chocolate.

Um o outro, os dois juntos, ca-da um pôde formar uma muleta,que de nada servirá entretanto áasuas quatro, melhor, ás suas oito

.pernas tropegaa..»

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Page 4: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

A MAMU — Quarta-feira, 20 de Outubro dc 1926*

tamizas, Cuecas, PyiamasGravatas, Collarinhos, Lenços, Meias francezas,

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Rua da Quitanda, 91, próximo a Ouviaor

AMANHA

C1NEMATOGRAPH1CASODEON

Traido pela mulher, é a esposado amlflo traidor que so-lhe of-

fercce em vingança 1 -

¦ O'Odeon está exhibindo um film!m que o thema 6 magnífico — e

¦ jiijo enredo se P-Mc resumir nofeêgiilntè:

¦ Elle, ao voltar da guerra; sentira»> Ihv violado — um homem queac dizia seu atoigo fugira com a

-«ua esposa.• A dôr o levou a abandonai' tudo,deixando o seu paiz c procurandoalllvlo im solidão dos areines im-jnensos do Egypto, além, muito

-além dns pyramidcs, junto aos oásis• do deserto.' Foram annos que elle ali viveu.Amoldou-se aos costumes daquellagente c, já pela sua fortuna, ali

.empregada, jú pelos seus conheci-mentos 'médicos e sua cultura, foiadquirindo prestigio e se tornou umslieik entre elles.

Foi. então, que teve oceasiãó dearrancai' das mãos dos beduinosuma moca imprudente que se aven-furara a pasBenr pelo deserto so-íinhu. Elle a soecorreu e os dois,eom o tempo so ninaram. Foi mui-tn' depois que filie veio -a sabei'tratar-se da esposa do outro, doamigo infiel, que terminara porabandonar » amente e ne casarucom essa infeliz creatura paraquem era um carrasco. Era n vin-gau<;a do destino! Mas, como cli csse amavam na vciilade. foi o mes-nio destino quem se incumbiu delivral-os do marido delia, o per-verso, que íoi- encontrar a mortesob as patas gigantes de um ele-pbante, em scena horrível que sur-ge nesse film •— "Amor 15e-<luino".".Amor "Rcduino" «5 um trabalhoiia First National, é por conse-guinte, feito com todo o capricho.Ha nelic uma nota sensacional —o rcapparecimento de KatheriueMne Dónáld; a belleza americana;4'ijos triuniplios no film forani mui-tos, mas havia abandonado a tola,voltando aporá neste' seu primeirotrabalho que todos os seus "afaus*'devem ver.

Além delia temos outros doisotistas magníficos nesse film do¦programrna Serrador — e são Le-

. -R-is Stone e Barbara Bcdford.

Loteria mSanta

Marina00:0003000

Inteiros a .. .. .. 1.180OODevimos a .; .. .. 1*500I-rcmiundo om iIoIn últimosai garlsiuos doH O primeiros

prêmios

Vendem-se em toda*a parte

¦ >!¦¦¦» g-W-t--—» ' ¦¦¦¦'*¦•» »¦¦!¦>' fr-t-1--*-»-»"*»"*-*"*** ...........,..,..,... ..,..!„„.!-«-«..»..».<•.!..«mí..»..»..»-»..«..»..•.•».*•-¦*,

ou se a direcção de Carlito que dei-xará o.s apreciadores do verdadeirocinema a pensar...

O Cinema Gloria iniciará as ex-iübifiõtjs* desta pmlucijão uo pro-ximo dia 25.CAPITÓLIO

O publico que íhontém c ante-hontem encheu o Capitólio para as-sistir a cxhihiçãV da versão do"(Junrany,, feita sobre o patrocínioda Paramount, não cessava de in-dagar pormenores acerca de "Ma-tipá", o bello indio a quem Capei-laro confiou o espinhoso encargo dcrepresentar o Pery.

Bello rapaz — bein? — cx-clamava um cavalheiro dc óculos detartaruga, conversando num grupode senhoras.

E forte!... — completavauma meuina loura e' rosada, comuma linda cariuha de boneca ai-lema.

E intelligcnte! — accresccn-tava uma senhora já madurai sizu-da o pèsiidoria, typo de pensionistado Montepio dos Servidores do Es-tndo...

Onde foram et e s c o b r i reste rapagáo? — tornava o deóculos.

Vamos satisfazer rapidamenteesses c todos os demais curiosos:"Matipá", como se chamou origi-narinmente, 6 desde que o inte-gniram na civilisação uacioiial,simplesmente, Tácito de Souza.Aos nove annos foi pnra S. Paulo,c ali, no Gymnasio do Carmo, fezos seus estudos.. Iloje, o Pery dc Capcllaro .tem10 annos de idade e vivo ua capi-tal paulista; onde goza de geralestima.

Capcllaro o descobriu casualmen-te. c tão satisfeito ficou com nsprimeiros provns a que o submet-teu, que nunca mais abriu mãodelle. E bem andou, porque "Ma-tipá" por certo faz jús, pela suainterpretação do "Guarany", a to-dos os encomios de que tem sidoobjecto.

AlC-ni do "Guarany". o Capito-lio offerccc-nos ainda cm smi pro-gramma. uni gracioso desenho ani-mado "O gato c o pato" e o "Mun-do cm ¦foco n. 11.4,,, nina interes-santo condensação dos últimosgrandes suecessos ürilversaes;

AFOGOU-SE NO RESER-VATORIO DO HORTO

? FLORESTALVinha, do lia muitos d»ap.apre-

suntanilo symptomas de aliena.-ção mental, Idullmi Murlu ilu Ru-go, brasileira, branca, casada, de*'1S nnnos dc idade, moradora áchamada estrada do Macaco sjn,nii Gavoa.

Honlum, ii tarde, aproveitai!-do-se de um descuido das pes-soas de sua familia que a vinhamvigiando, Idalina dirigiu-se aoHorto Florestal, que fica proxi-mo de sua residência, atirando-se ao reservatório do aeua aliexistente.

Ttetirarnm-na da apua jú morta.A Assistência chegou a compa-

roeer, não sendo precisos, porém,seus serviços.

Com líuia do commissario Pin-leuez, do 21» districto, foi o ca-daver da desdltosa mulher remo-vido para o necrotério do lnsti-tuto Medico Legal.

Amanhã - 5a feira | 21Inicio da grande venda — a dinheiro á vista, para pa-gamento aos credores -"- de todas as mercadorias dogrande stock da firma Vieira Nunes & Cia.* '. Enormes

reÈtções nos preçosOptima oppoMiMe para os negociantes!

Opiüa apportnniilafle para o publico en geral!!iiiiiii --- ........ »t

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>»»»#W»l»^..».^»*tl»#M»..tlt»«.t«>»-»«»»t««««tt'*»»<''>»'<.>>t«ttttHtl^

II

« I

nacionaesestrangeiras

CAMAS em coresAlpacas % Entretelas

ii Merinós - Sargelinesii Diaganaes-Metins

Percalines, etc. etc.•<..•..•-•..•..•"•..•"•..••.•"»"»..»..•..•"»"»"•'<•<•••"•'•»"»"»"•',..%

BR1NS fantasia; brins linho branco; brin* kakis inglezes

Vendas por atacado e a vareioRUA DÒ ROSÁRIO, 167

Em frente ao Mercado de Flores!

Na Feira das Vaidades ISova instituição Io*

m „__„_ ¦ 1ii ?,...,. .¦ ,-*+...... .,.^-^»^^-«^:»^..i^.1»..i..t.....«..«....»»-..»..«-«.*^^^

.-.— .........'....•• ....—¦."..¦.".-<«».<-«««»«..¦»#. •"•^-••¦••.•-•..•«•"•..•"•..••••..•.••"•.-•"•"•'•¦"•"

As "girls" americanas vão se.*¦« • ••¦ embora!

Kstãn (le-despedida (lo palco doOdcon as nove lindas criaturas que¦ia tres semanas ali estão delician-do os cariocas, com a sua bellezaestonteante, e com "a sua «raça.cos passos de danças c nos cantosde ".ia?//.., c fox-trot. em que sãoml «níveis. Contratadas para SãoPnulo, para onde deverão seguir: o:'sirear ria próxima semana, esião«-lias dando os últimos cspectaculos¦in Odeon. Quem ainda não as-,-ii»?

GLORIAA gloria de Volenilno... no

GloriaA policia resolveu multnr a cm-

preza do Gloria por excesso_ de lo-tação, nestes dins que está exhi-bindo o film de Rudolph Vulentino— "O filho rio Slieik".

Xa verdade não tem havido ex-«esso dc lotação, e a própria po-licia acabou reconhecendo isso. E''que,

bem cheio o cinema, mas ha-vendo ainda logares um pouco úfrente, suecede que a multidão con-tinua a entrar, e no escuro vão fi-pando dezenas de pessoas nos cor-redores centrnes.

Isso dá a impressão de super-lotação, mas a empresa não-.vendc«nais bilhetes que os dn capacidade

• :1o tiicntro, tanto que depois tniiõssii neconunodam. O que não restaJuvida, portím, d que isso prova oine temos dito — isto é. «s en-clientes diárias e. completas do Glo-ria, o que redunda cm uma ver-diidnira gloria para Rudolph Valen-

¦tino, e que lhe fica como urna ho-menagem prestada por seus admi-radores e principalmente admirado-

...ras. E jamais houve outro film em'que. o êxito tenha sido tão grande,

como com esse trabalho <la Uni-ted Artists.

¦¦•-,- Adolpho Menjou, no film queo consagrou

"Casamento ou 'luxo?... que o' ríinema Gloria vae exhibir dentro.' -ie poucos dias, Toi a pellicula que

«levou Adòlphc Menjou, o conheci-do e applaudido artista, aos pin-

. „jiiros. da fama. Com este film, queo genio de Carlito escreveu e <U-.rigiu parii a TJnitcd Artists, Men-.iou, então um simples «ctor sem¦noui*?, viurse de um dia para o ou-rro -Reclamado por toda a imprensaahmrieana' - o tornado o ídolo «lopublico yankee.

Qual a razão dc ser de todo essemilagre, pois que outro nome nãopoderá ter, qual foi o principal mo-tivo desta súbita ascenção á escada«Ia gloria o do triumplio? Simples-rtirntc porque Carlito. além delipresnetar na tela uma historiaJinmana, real c altamente, drama--íic", teve o especial cuidado de•asenlber os seus artistas « dedo.

'Menjou. segundo a opinião de•fharles Chaplin, era o único ar-«islã capaz de encarnar o papel dc,-nillionario parisiense, cynico c ele-jante.

Nenhum outro poderm ,lao bem. fiver aquella parte como Menjouiaz. de maneira deliciosa e extra-ordinária. Antes dessa pelliculaülnguerri tinha ainda descobertojue Adolpho Menjou era o typoespecial do homem do mundo, con-

¦ «nistador c cynico. Foi CharlesOhaplin. que cora seu talento, o foicuscar. tiraudo-o da obscuridade edando-lhe um nome. hoje em diavalendo milhões. Kste fitai apre-

. senta na tela alguma coisa de bello« de novo em cinematograpliia. fchni admirável estudo da vida mo-:lerna. com as suas bcllòzas c mi-serias moraes: o espectador não

abr o que mais admirar, se o tra-

IMPÉRIOO film "Não renegues teu san-

guo!" da Universal, série .Tc-wel, está obtendo no Império lodoo êxito previsto, e Joseph Schil-dkrnut 0 desde agora um grandeartista, um actor dramático exce-pcionalmente vigoroso, na ipiniãounanime do publico do Kio <lc Ja-neiro.

Fazeudo a resenha deste film,quando estreado em Nova York, ocliroiiistii do "Mirror", disse queelle sustentava vantajosamente umconfronto com os melhores filmsdo mundo.

Mesinn f:ilnndo assim, porém, ojoriialislií nnò fe? plena justiça áobra que o Império está agora dan-do a conhecer, porque reunidos osmelhores' films do mundo, aquellesque ma'oi' popularidade obtiveram,entre elles difficilmente se encon-trará iim cujos motivos de emoçãotão espontaneamente decorram deuma aceno natural, apresentadasem -artificies qun forcem a sensi-bilidade dos espectadores. Mm"Não renegues teu sangue!", semscenarios esi;octnculosos e median-te a mera apresentação dc uma pa-giria da vida dc todos os dias. «emoção acode natural e irreprimi-vclmente. K por isso mesmo o filmestá perpetuando aqui o mesmoêxito que tem obtido em toda aparte.

O Iiiipei-Iu uffcieo niuila lio Mes=mo programrna uma comedia dn*Fox, que nos allivia das íortesemoç«"ies do drama da Universal/ co "Fox News n. 4!V, que resenhaos acontecimentos do inundo, commuita actualidudc.PARISIENSE

A aranha depois do amar de-vora o amante — Haverá mu-

lher assim?Fabre no seu famoso livro sobre

a "Tidu dos insecton". nsnini comoAlphonse Karr, nas "Viagens cmtonio ao meu jardim", nos descre-va maravilhosamente os amoresdas aranhas.

Os leitores já o leram? Que penanão haver espaço parn transcre**vermos! Ao contrario do que se dáno gênero humano, entre essas ha-bilissimas tecedeiras osexo-forte cexactumente o... feminino...

Assim, quando se vir uma deli-cada, fina. melindrosa aranha, nin-guem se illudu: vae ali um authen-tico representante do "sexo-barba-do"...

B quando alguma teia que pordescuido hajam deixado ficar emnossa casa virmos pesada, taluda,máscula, passar uma aiiuihn. typo"negociante matriculado", nada deenganos: está ali uma deliciosa rc-representante do sexo frágil dusaranhas...

Mus não fica ahi a originalidadeno mundo desses iiuicctos; a maiordc todas é que depois de amar, deenvolver nos seus braços o débilamante, a aranha,.feminina costumadevorar a masculina...

Talvez devido a esse mão cos-tume 6 que as aranhas masculinasforam, de medo, definhando, nufra-quecendo, c... se afeminnudo. Ocerto 6 que elles tom verdadeiropavor das suas namoradas. Vio-ram-nos estas considerações, assis-tindo hontem no Parisiense o gran-dioso film "Siegried". extraído dafamosa oporá de Wagner.

E' «pie nesse extraordinária filmda UFA, o maior acouteeimento ci-nematographico da estação, se vcBrunhildc, uma rainha, insensível aoamor dar combates, cm duelo demorte, a todos os prclendentes :isua mão. Só o homem que a vencerna luta terá o direito de conquis-tal-a! E Brunliilde mostra aos pre.tendentes novos as armas partidas

.. dos outros que s eavcnturiirniii an-balho dos artistas, que c primoruso USs.., Só o rei dc Burj;umly, auxi-

liado polo braço forte c invisível deSiegfried, conseguiu dominal-a.como se vê nesse film monumentalque o Parisiense está exhibindo comêxito crescente.

Se as senhoras vissem o film"Violo o belleza..."

No rarisiensc, de instante a in-stiiutc, o telephone tilinta c vozesfemininas indagam curiosas: Porque não podem as senhoras assistiresse film "Vicio c belleza"?

E os empregados, que lambemnão sabem, limitam-se a dizer que6 porque a policia não perinitte...Ora, de facto a censura policialprohibiu a entrada apenas de cre-ancas e senhorinhas. Mas por que?indagarão curiosas as leitores, co-mo estão curiosas a tclephonar.

Porque «5 impróprio... Imprópriopor que? Principalmente pelas sce-nas fortes, peln parte scientificaem que se vêm os resultadus dasloucuras da mocidade.

E' intuito dos donos do film, re-tirar breve essas scenas dc hospi-tal. que aliás compõe n parte me-uor do film, para depois oxhibil-o,se a policia o permittir, para todoo publico de modp a satisfazer ,anecessidade geral.

Em nada diminuiria o valor de"Vicio c Belleza", que, por pintartodos os dosvarios da mocidade deagora; não deixa de ter um fundomoral, pois, mostrando o viciocombate om prol da belleza e dofuturo da raça.

kMas, por enquanto, o film conti-núurá a ser oxhibido, completo, emsessões especiaes, no Parisiense.S. JOSE'

Para hoje, uma novidade: o au-thentico Cliiquiuho e o legitimo Ju-juba, num film da First, "Aven-turas de Chiquinho", para o pro-gramma.

No palco continuam os grandesnúmeros de sencação da SouthAmerican Tour a companhia deanões, o raellioi- numero de varie-dados ultimamente visto no Eio.

DIVERSAS

Os "leaders" do Senado eda Câmara no Cattete

Conferenciãrara, liontem, comopresidente d:i Republica, no pã-laclo do Cattete. os Dri. BucnoBrandão e Julio lYcsles, "lea-ders" do governo no Senado e naCâmara Federa!, respectivamente.

LoierlDspirii

â0

HOJE

Interromperam-lhes afacção".

por 10$jogam apenas —---12.000 bilhetes!

Um fugiu e o outro foiautoado em flagrante

Xa madrugada de hontem,quando o proprietário dn boto-quim situado á Estrada Nova daPavuna n. 51, dormia mais pro-fundamente, nos fundos do* os-labclecimento, dois ladrões su-biram ao telhado, levantando ai-gamas telhas e por esse meio,se introduziram no forro, do ori-«e. eom facilidade chegaram aointerior da casa. Uma vez ahi,puzerani-se a arrombar uma ga-veta, sem guardar, porém, as ne-cessarias precauções, fazendogrande ruido. Com os rumores,acordou o dono da casa, Krancis-co Gonçalves Caldeira que deuo alarma.

Um dos meliantes, naturalmen-te por ser mais "treinado" no-méticr" ao ouvir a grita feitapor aquelle, tratou de tomar ocí-iüinho por onde entrAra...

O.outro, qüe foi preso em fia-grante o levado para a delega-eia do 26" districto policial, ondefoi autoado e em sej-uida, "guar-cado" no xadrez, disse chamar-seErnesto Felintho de Oliveira, for13 annos de idade e residir á es-trada Rio Petropolis, s|n. Quan-to ao seu companheiro, que é decôr prela, conhece-o apenas pelontane de João.

Os julgamentos de hoje,no Jury

Deverüo entrar em julgamen-to, hoje, no Jury, os aceusadosMaxlmino dos Santos o MoacyrTcllos de Freitas, aceusados res-pectivamente de homicídio o ton-tatlva de homicídio.

Maxlmino dos Santos 6 aceusa-do do tor morto a José Fcrnun-des, com um tiro do revólver, nodia 20 de abril do corrente anno,no interior do botequim n. llli,do. rua Aristides Lobo.

. Sobro Moacyr Telles de Frei-tas, pesa a aceusacâo do havertentailo matar com um peso aKlysinio Nunes da Fonseca, na

.padaria do n. 540 da rua Sena-dor Euzebio,

DURANTE lOOANNQsl

MUSICA

Recebemos da Universal Picturesuma carta pedindo para avisar aopublico que ella tem direitos deexclusividdae sobro o único film daluta Dempsey x Tunncy c que de-veríl chegai' au Itlii nu dia 2d ducorente pelo "Asturius".

Dempsey o TunenyOdeon

no

Não 6 o match entre os dois co-lossos, que o Odeon está mostrai-do, mas vemos, aos dois, emtreinos rigorosos, (pie attraheirí mi-Iharcs <le pessoas.

K vemos, Dempsey com os seus"sparrings,, (trenadoresi qne blin-dam os queixos c a cabeça, tão for-midnveis são os murros do gigante!K agora 6 Tiihücy; cujo pulso pa-rece uni ninceté, K o film que oOdeon . está exhibindo mosl fa-nosnindo o que C> o colossal stadiumda exposição de Philadelphia, ondese reuniram 1Õ0.000 pcesons paraassistir ao match memorável. V.ainda vemos a manifestação feitapelos ex-companherios de Tunney,ao campeão! Emfim. é tjhi film quenos fala muito dos dois lutado-res.

"A dansa dos amores"O film que o Capitólio vae nos

dar na semana próxima foi dirigidopor Hobart Iícnley. um profissio-nal que apresenta uma fé de officiomuito f«"ira do conimum. Xos dousannos passados, elle foi um dosgrandes victoriosas da tela, a tantoyalo dizer que elle jamais perdecoutado cumo o pulso duplico, aquem busca servir justamente oque elle quer.

Km dois annos elle proporcionoua tela animada sete dos seus gran-des suecessos, contado neste nume-ro o film que o Capitólio nos vaedar na próxima semana,

Uenuc "A dansa dos amores",par a par, elementos dramáticos ecômicos, por igual dclcitosos.

No desempenho do entrecho, quese desenvolve através de uma se-quencia de scenas elegantes, appa-rocem Eleanor Boardman que calém de uma bella artista, uma lin-da mulher, Sally 0'Neill que gra-ilualniente se vae elevando no con-ceito do publico c já é. presente-mente, uma dns mais interessantesfigurinhas que apparecem na tela.e Charles Ray, um '

artista quedesde ha muitos anos fez nomeenlre nós.

Não ha risco portanto em vati-cinar desde agora ao film ura pro-digioso suecesso entre os conhece-dores das boas producções.

"Quartetto de Londres"Nicolino Visgianl acertou, es- :

colhendo Arttoaietta Rudj:£ Mui-ler para prestar o st-u brilha.itecoçcurso ao 'Quartetto de I.on-dris" quando, em palestra, lho',recordei a opportunidade de _se Iexecutar al.sr.in« "¦Quintettos*' co-mo se fizera em Buenos Airescom Rubiostein. He entre os no-mts mie tt© mÕEicQtçi citei, «ea*-contravs-so o de Antqnletta. Knd-ge Muller, n perfeita organiza-ção de "v-rtuose" que agrada in-condicionalmente tal a somma depredicados une possue. quer tech-nicos quer intellectuars.

Não vivesse afastada, do am-biente onde conquistou uni loi?artão em destaque. Antõriiettá, cer-to, daria ensejo a que as íulsn-rações do seu talento se espar-gissem eom mais intensitíadi-, au-reolando-a como a maior das pia-nistas brasileira*-"

Se encontrou tm sua carreira,alguém que conseguis»-* uni nio-do quasi" absoluto ao executarcertos autor-ís, eüa. comtudo. re-uniu com o estilai» « .i ifitélli-gencía uin eonipliso de qualida-dea — coisa, aintla mais rara —que u tornaram mais admiraTt.nítida como artista completa echeia de virtuosidade--.

íü outro n3t» pudera ser o mo-dw de per-sar dos entendidos que,ainda ante-Iioulemi ©«viram u'•Quintctto em fá menor_, «ie C.Frãnck. onde aquella influenciavvágneriana nos traa remiriiscen- ]cias de "Tristão e Isoüda^ e o"Quintttto op. -ti* do românticoSehumann. onde a artista rece-bèii tío pubLtco e di»» -â>&n-3 com-puithfcíros*ãe es-ecução,, merecidosapplausos;.

Foram os próprios constituin-tes do "Qifartetto'* que julgaramo seu merecimento conio uniagrande interprete de musica de"eamera". aeimit do pianista Ru-binst»in que. na Argentina, teveoceasiãó ile executar o mesmoprogramrna de ante-hontíns.

Tem essa affirmativa uma altasignificação para Antonletta. poisparte de artistas de fama mun-dial, conhecedores profundos desua arte por varias vezes tt-mentrado em contado cem inter-pre tes tie temperamentos «¦ teeli-nicas as mais diversas.

O concerto de despedida do"Quartetto". além de alguns ex-trás entre os quaes o "íCoctur-no", «le Borotiiise. executou aindaas "Yãriãsõès sobre o hymhoaustria«-*o~. «ie üaydi-, é duas can-çües de Walford Davies.

E' just» declarar que a An-toniett.-*. Uudge Muller se aciiavabastante feb-ril no inicio üo tou-certo. — A. CVSXEIROS.

IRENE?

DR. OSWALDO FÜRSTEmbarcará amanhã com desti-

no a Buenos Aires, de onde se-guirá para La Vaz, o nosso c.nl-lega d"'0 Paiz", Oswaldo Furst,que vae assumir o posto de 2osecretario da nossa legação uaBolivia.

Jornalista de raça, espiritoculto e brilhante, Oswaldo Furstfez uma carreira rápida e affirmativa em nossa grande impren-sa. Recentemente distinguidocom a sua nomeação para aquellorosto diplomático, o illustre in-tellectual tem qualidades paratrtàmphar galhardamente na••carrií-re"'.

Viajara o Dr. Oswaldo Furstacompanhado de sua exma. es-posa.

"**«fy

ÍÜ

de

paraVERMES mAMARELL&OCONVULSÕESBARRIGA GRANDEOPILAÇAO

crèançás « Adultosus; SEVCRMIFUQO di B.A'^mfr£s-T\Gj&&,

ECOSK amanhã- tjue o grande publi-

co terá. ensejo dc ouvir Mlle. Ilen-ríquètà Lisboa na interpretaçãodos nossos mais lllüstres poetas.A encantadora, poetisa dc FogoFutuo realizará a sua linda festano Instituto. Nacional dc- Musica.Do profiramma constam versosda admirável discuso c de outrosnomes festejados úa li/rlca bra-silcira.ANNIVERSARIOS

Completa, annos hoje, a sonho-vinha Lily üetim 1'ac-; Leme, filhado coronel Betim Paes Leme.

Passa hoje , o anniversarionatalieio da senhorinha ArmelindaPorroea, filha do, Sr. AlexandrePorrCca, uogocianto desta praça.'' — Faz annos hojo o illustreclinico Dr. Clovis Lemgruber. Porosse motivo, dc corto, receberáhoje o anniversuriantc excepcio-naes provas de carinho o estima.

Fez annos hontem a Sra.Amneres de Sampaio Garrido,esposa do Dr. Carlos dc SampaioGarrido, cônsul de Portugal noBrasil. "¦-'.-: '¦*.'.

Kogistou-se hontem o anni-versario natalieio dn senhorinhaYvomie, filha dó Dr. Oscar Lopes,uosso collega cio imprensa.

Passou, hontem, o anpiver-sai-io ijatalicio do nosso estimadocollega da "Jllustra«:iio Moderna",Pedro Luiz Gonçalves, que foimuito cumprimentado pelos ecusinnumeros amigos.

Muitas serão, por certo, asfelicitações quo receberá hoje, pormotivo de sua <lata anniversaria, agentil senhorinha Magdalcna .ToverGoulart Fraga, filha do Sr. JoãoBaptista Goulart Fraga, e de «uaBxiriii. esposa D. Carmen JoverGoulart Fraga.

Km sua residência, n anniversa-riante nfferece ás pessoas de suasrelações uma festa intima.JANTARES

Festejando hontem a passa-gem do seu anniversario natalieio,o Sr. Eduardo Lemos, empregadono nosso alto commercio, offereceuii um grupo de collegas, seus umgrande jantar na Pensão Muni-cipal. „

Findo o mesmo, o seu collegaNourival de Barros, pronunciou ai-gumas palavras <lc saudação ao an-nivesaiante, que depois muito sen-sihilizado, brindou a todos muitocarinhosamente.NASCIMENTOS

Nasceu o menino Haroldo, filhodo Sr. Nelson dc Sou/.a, nossocollega dc imprensa c de sua es-posa D. Odilla Santos do Souza,professora municipal.CHA'S

Para festejar o seu anniversarionatalieio, que hoje vê passar, aFxina. Sra. D. Irene Joppert,digníssima esposa do Sr. Walde-mar Joppert, offerece um chã áspessoas de suas relações, em suaresidência á aveuida Atlântican. 1.050.FESTAS

E' no próximo sabbado que serealiza, nos salões do FluminenseF. O., o grande festival era be-ueficio da Associação Protectorados Menores Jornaleiros.VIAJANTES

—• Scgiio no dia 2-i do corrente,para o Estado dc Pernambuco, novapor "Almirante Jaceguay", oimportante industrial naquelle Bs-tado, coronel Adolpho Cavalcanti,filho.do Sr. ministro Andrõ Cavai-canti, presidente <lo Supremo Tri-bunal Federal.

wmMmmmm0mmmm

A Loteria de Matto Gros*so — O sorteio de Natal

vae ser a sua estréaUm prêmio de 400 contos

As instituições loterleas,* quan-do honestamente orientadas,' cons-'tltuom factos do progresso paran vida econômica do um povo. 136 por isso quo são recebidas sem-pro, por entro as mais vivas sym-pathlas, as Iniciativas dossa na-turoza, tal como acontece agoracom a- Loteria do Estado de Mat-to Grosso.

Reflecte bem o sentir geral, oroglstro da impressão de que oBrasil vae ter uma loteria organi-sada sob moldes austeros ò embases sólidas, não só quanto aoseu fundo do reserva, mas tam-bem e principalmente, pelas van-tngons roaes e incontestes queoa seus planos oíferecem ao pu-Mico.

Bastaria, para documentaçãodessa affirmativa, o facto de s6entrarem cinco mil bilhetes em to-dos os seus planos. Como se sa-be, quanto menor o numero dobilhetes, mais probabilidade temo comprador do ser contempladocom a, sorte. Essa condigüo, poisi sõ, era sufflciento para recom-mendar a Loteria de Matto Gros-so e imppl-a ao conceito colle-ctivo. Mas ha outros elementosque a collocam em vantajoso dc,B-taque. Um delles é o seu pro-cesso de extracção: o de urnase esphoras. Esso processo, entrequantos existes, é reconheci-do como sendo o mais ••liso,

o mais seguro e o mais pro»ciso, não deixando'por isso mar-gem para qualquer duvida.'""1, •

Dentro em pouco surgirão osbilhetes para a primeira extracçãoda Loteria de Matto Grosso,: quevae iniciar sua acção oom | umgrando prêmio de 400 contos deréis, plano a ser extraído /peloNatal e no qual, Como em todosos outros, só entram cinco mi-lhares." O concessionário da nova insti-tuição «5 o abastado capitalistacoronel Augusto Gurgol do Ama-ral Júnior, nome que constituo omelhor alicerce moral e financei-ro para a Loteria de Matto Gros-so, a qual, com taes e tão sou»dos olementos, sô poderá conquis-tar justas glorias e merecidostriumphos, glorias e trlumphosque teremos o' maior prazer emos assignalar nestas columnas.

(Transcripto do "O Jornal", d«17-10-20).

jtrln.«nt« mggmo

| IRENEl

"PRIMEIROS VÔOS"jf.

Uma audição do livro dapoetisa Carmen Cinira

No salão nolire da Liga de Do-fesa Nacional, terá. loèar, no dia;s do corrente, ás S horas da tar-dí. uma linda festa dc arte, quoserá a apresentação, pela própriaautora, de livro de poemas "Pri-meiros Vôos", a joven poetisaPEtricia Carmen Cinira.

Este nome. embora novo, não<» desconhecido no nosso meio li-• erário, jornaes e revistas temestampado, mais do uma vez, osexpressivos e commovcntes ver-sos desta poetisa, que 6, sem du-vi.la. uma bella realidade quesurge.

Carmen Cinira terá, para ou-vil-a, um auditório selecto e nu-nieròso.

COX( KUTO KOBI.UTO MARIOSabbado, 33 •!* eutubrs. no I.

IS". de Husk-a. J.oTtHrHf» ilario. oquerido ttnior e aütipo t»r--'ani-zador de ccntipaa!ii:ts lyrieas, rea-lizarâ o seu concerto con. o con-curso de varE»>=: t»rofiss:onaes eamadíiros de canto.

Om>prtuticii3c-r.te puMioaremoso proçran.rtf:» dessa interessantefesta de arte.

PERY MACHADOOs admiradores fie Pery Ma-

chado irã«> ter oppOTiunSdadí; deouvil-o airteía este miei, noam re-citai que reatissarã. c«> dia 23, noTheatm ^ütin-Eçipa!. «rcra o con-curso tie sua syt:«f>a5h;».-a irmã-zinha e consagrada pianista El-sita Jíachado que iarã os aeom-paiihamentos.

O concerto abranserã compo-sitores clássicos rí-n-.anlircis emodernos e deiíe íarã jxarte olindu trecho* «ie Sarasate "A mor-te do rousinoi* s»;mpre saailo ap-plaudido —

Feriu-se numa queda detrem

Ao embarcar em um trem emmovimento, na estação da Pieda-de, hontem pela manhã, foi vi-ctima dc um accidente, caindoao solo, o pedreiro Gabriel duSouza Amaral, de 32 annos, ca-sado. morador cm S. .Toão de Me-rãty. Na queda, recebeu a victi-ma vários ferimentos pelo cor-po. motivo por que se valeu dossoecorros da Assistência do

•Meyer.

Noticias ReligiosasPRIMEIRA COMMUNHÃO NO

COLLEGIO REZENDENo dia 16 do corrente, realizou-

se a primeira com.munhão de umgrupo de alumnos do Collegio Ke-zende, conhecido estabelecimentode educação, dirigido pela Exma.Sra. D. Marieta Rezende.

A's 7 1)2 horas desse dia, vcuui-dos se achavam no adro da matrizde S. João Baptista da Lagoacincoenta e tres alumnos, meni-nos e meninas, qiic se .destinavamao piedoso acto. Uniformizados debranco,' empunhavam symbolicoslyrios c. entraram no templo se-guindo o estandarte do SagradoCoração do Jesus que a alumnaMaria Apparecida do Rezendeconduzia, ladeada por quatro ga-Íantes . crcauças, vestidas dc Anjoda Guarda: José e Ludy Leal Per-reira, Josd Carlos Salamonde eRitta Fonseca.

Ao coro, as alumnas do Pairo-nato du LagOa contavam o "Que-remos Deus". Começou a missa no!iltnr-m«*ir; profusamente illuminB.-do c guarnecido.

Lá, no coro, as creanças do Pa-tronato cantavam: "Hóstia SantaImmaculada..."

Findou a missa, c o grupo silen-cioso e branco, ao som do canto á"Virgem de Lourdes" desfilou omdemanda'du sala previamente pre-parada para a primeira refeiçãodesse dia.

Serviram-se bolos, bis,cpuíos,etc, fartamente, com chocolate,café e leite.

Dlspcisou-se, então a selectareunião que não poupava expres-sões de prazer e cumprimentos ásdignas promotoras da bellissimafesta da F«5, D. Marictta Rezende,suiis irmãs e auxiliarès.

Foram os seguintes os alumnosque fizeram a primeira commu-nlião: Alba Ferreira, Amélia Mat-tos, Beltão Diniz, Cláudio Duvi-vier, Gilson de Castro, Josué Ma-riuni, Luiz Mattos, Mario Ilime,Marise R. Pereira, Octavio Fil-guciras, Jorge dc Castro, MartliaRezende, Aloysio Bastos, AugustoWillemsens. Carlos Faccini, DulceBnrros, Edgard Duvivicr, EduardoSalamonde, Ernani Piedade. Fran-cisco Fernandes, Geraldo Barros,Annibal Cruz, Haroldo Perry, La-fayette Pereira, Luiz B. Fortes.Lygia Piedade, Marcello Figueire-do, Milton Ferreira, Milton lta-.ialiy, Odetto Lafayctte. OthonFontoura, Paulo Esmaty., RodolphoJunqueira, Sylvio Machado, SylvioMattos, Celso Andrade. CarlosPevry, Eros Langlcjer, FernandoSaboya, Fernando Silva, José Sil-va, Luiz Guimarães. Maria Re-zenda, Walter Langk.ier, JoséIosta, José Espinnola, Maria Ali-ce Aquino, Rcynaldo Rezende, JoséGóes, Lueia Lima, Paulo Góes,José Serra c Américo Dias Leite.

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PUBLICAÇÕES"CINEARTE" — Com Marcou-

ne Day na capa, apparece esta se-ínnna mais um lindo numero de"Olneurtc"* cheio de curiosas re-portagens cinomatográpliicãs ê cü-redos dc films magníficos. Umainfinidade de retratos dc artistasestão espalhados pelo texto, des-tacando-se os queridos AdolphoMenjou c Francis Bushman. Osprincipaes personagens do Guaranynpparcceu numa pagina, bem comoalgumas de nossas patrícias maisvotadas no Concurso do CirculoNacional dos Exhibidores.

Ladrão de amor, Mnis dinheiro— menos trabalho. Amor beduino,A' sonhadora a segredo divulga-do. uão os titulos de alguns enre-dos, ínngnificamente iilustrados.que apparecem neste numero de"Cinearte". As secções communsda revista dão informações minu-ciosas do que se passa aqui e noestrangeiro sobre cincmatographia,c finalizando, inicia "Cinearte",eom a importância de 500$000, asubscripção popular para uma her-ma a Rudolph Valentino, a sercollocada. por concurso, num doscinemas do Brasil.

A Associação dos Den^tistas e a sua sessão de

hojeReune-se hoje, ás 20 horas,

cm sua sede á rua Paulo dc*Frontin n. 338, em sessão ex-traordinaria, sob a presidência doDr. Alexandrino Agra, -secreta-riado pelo Dr. Trajano CostaMenezes, a Associação Centra}Brasileira de Cirurgiões-Dcn»tista.

O Dr. Manoel Duarte occuparía tribuna, na ordem do dia, so*bre o importante thema — "Kmtorno da pyorrhéa-alveolar", ag»sumpto scientifico de que br.muito se vem dedicando.

Nessa mesma' sessão estrearána' tribuna o Dr. Edgard Duque,especialista em tratamento dedentes de creanças^ que vae des-envolver o suggestivo thema' -—"Pheuomenos da Odontogenese".

Dado a importância dos thcraaae a competência dos oradoresinscriptòs a reunião ha de sei,uma das mais concorridas desteanno.

A directoria da Associação con-vida, por nosso intermédio todosos sócios desta ' capital e davizinha cidade de Nictheroy.

.—

IRENE?¦

—^——

Indicador medica

Sangue impuroForque é que se envergonha da suadoença quando é tão fácil de se curar?Purifique o seu sangue tomando

Salsaparrilha do Dr. Ayer

? —.

ITrêne"!

Um tamanqueiro aggredidoNa estai;ão de Minas, no Ks-

tado do Kio, Coi aggredido o fe-rido na cabeça, o tamanqueiro,João Ferreira, dc 40 annos deidade, casado, portuguez, resi-dente á Estrada do Encanamen-to sjn.

Vindo a esta cidade, o feridorecebeu os soecorros da Assis-tencia, depois do que voltou a seuclomicilio.

irônicas(Ulceras)Edemas

Quem soffrci- destas enterrai-dades escreva ao velho phàrina-ceúíico Lueus Yiieira, cm NovaFriburgo — K. do Kio — na cer-tezá de ver-se curado em poucosdias.

Dr. Pache de Faria1'linr. Redemptora — Siarlamen-

te —RUA DIAS DA CRUZ, 159.e Sete de setembro, 97 •*- segun-das, quartas e sextas — 6 horaft,

li ni "

Dr. Giovanni InfanteE«p. dos HonpItaeM de Napoll, Bo-lonsmi, Pnrlü — Tuliercnlonc. »y«liliiliH, molcMtlOB das aenhoraa.vencrena, dn pelle. R. SenadorEuwlilo, 120, iln» 8 As 11 e de 7 *«

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*«^

ylM^. v, h*5,c'' f$'Wi ; P* * .- L "¦rSZCT' sli* '"f

Page 5: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

'.:,'".'¦;¦}¦•¦¦?:. ¦¦ ;••,•¦."¦'!'.¦•.';';:¦¦•¦'.•,•,••;. '-.«j!P£$& pTTT' Té , i 4..ru—!;>;.^, á»i^lí;WsV'

('¦ 'f**^>*^***^**í>^'H><^4>*<í>4>^^A MANHA — Quarta-feira, 20 dc Outubro'dé 192t

"

-:- EM TERRA •- Mm NOMARENGARFOOT-BALU

?^'$'*<&*$,$>*í><S4>«$><$><84>$><3>^^

E' JUSTO.Da secretaria da'valoroso Helle-

. nico A. O., recebemos uma circularfluo foi enviada a, todas as.nossassociedades sportivas, a qual pu-Klcamós «a integra, abaixo.¦M' uma resolução justa e dio «ados: maiores applausos, principal-mente em sc tratando de úm clubpequeno; mas que de sentimento

m'ê maior que os nossos grandesnhíbs e mesmo, que as nossas en-tlãatles que, ¦unicamente preoc-,tapados com politicalhas,- não sélembram do dever que lhes assistede ..contribuir para o progresso epara a gloria do Brasil. -r'• . (Trata-se de uma circular em

,'. o,ue o. Hellenico appella para o[ npsto patriotismo, para o nosso'.. sentimento de brasileiros e dei sportmen, para que. tratemos de

dar.o maior Wlho ao grande feitodesses, dois valorosos brasileirosque estão, emprahendendo o for-midavel "raid" Genova-Bantos.

Anossa ihdlfferença, é condern-navel e só acha explicação numpovo que não mais ¦possuo umascentelha "de enthusiasmo, num

. povo sem vibração, sem patriotts-mo, Nós,congratulamos com a dis-tineta directoria do Hellenico pela«úa bella e opportuna iniciativa .<;tambem como sportmen e comobrasileiros appellamos para que oslíossos patrícios olhem com, mais

., tarinhò e enthusiasmo para esses' dois grandes "ages" brasileiros,¦ -lue vêm escrevendo o nome do

Brasil sobre a immensidão daságuas atlânticas.

i A circular expedida pela directo-ria do Hellenico é a que se segue:

;.. >-!* Na sessão de directoria do Eélle-•' níco A. C, hontem realizada, foi'{

tomada a seguinte resolução:I Por proposta do dlrector-thcsou-

j relro geral, commandante Glads-i tone Sampaio, foi votada por una-I nimidaâe a expedição da seguintet circular

i

IR E N E

A TODAS AS ENTIDADESSPORTIVAS BRASILEIRAS

Os arnojados aviadores patriciosNewton, Barros e Cunha acabamde decollar no porto de Gênova pi-lotando o hydro-avlão "Jahú",com destino a Santos, entre bri-

- lhatnes o vagões da colônia brasi-leira e dos filhos da gloriosa Italia.

Prova de alta expressão na con-quisto, de novos louros para aaviação nacional, deve ella fazorpulsar todos os ocrações dos ver-dadeiros patriotas.

Como 6 do conhecimento geral,ossos jovens patriotas acabam delevar a effelto tão louvável em-lirehondimento sem solicitarem doiróvôrno da "Republica qualquerauxilio.

Não é justo, explicável e huma-no, que vidas tão preciosas fiquemao lio do acaso, entregues as for-tas correntes atmospherlcas, sôauxiliadas com as suas indomitasprovas do audácia e reconhecidacoragem.

Brasileiros, outros e estrangeiros*.ião menos valorosos, sem que so-licitem, têm mui justamente ecom geraes applausos da opiniãopublica, merecido sempre auxíliosJe toda a sorte em provas seme-lbantes.

Justo C, pois, o que faz agora oHellenico A. C solicitando dasentidades sportivas nacionaes to-do o seu real prestigio/obtendo dogoverno da Republica, notada-mente dé SS. EEx. os Srs. mi-nistros da Marinha e Viaçao, res-pectivamente, auxílios de navios eíaceis communicaqões telegr:. ;)hi--sas especializadas as de meteoro-tegia que determinem o exitocompleto o absoluto da grandiosaprova em perspectiva.

inescrupulosos fora da Amea, nãoteremos melhor Bituaçüo.

E aqui, fica registrado o nossoprotesto.

CASA BANCARIASIQUMIUA CAVALCANTI <& C.Rapldes e mudlvidud» noa em-

priKtlmnfl' O maior juro ao» deponHantenCarmo, 71 — 1» — Tel. N. 706

CAMPEONATO BRASILEIRODE FOOT-BALL

O match de domingo entre paulls-tas e bahianos

No stadium do FluminenseP. :Ç., será realizado no próximodomingo, o match semi-final docampeonato, entre paulistas obahianos, respectivament, cam-peões das zonas sul e nordeste.Esse jogo promette phases inte-¦ressantcB.

O JUIZO juiz desse jogo será fome-

cido polo Espirito Santo.OS PAULISTAS

Os paulistas deverão chegar aesta capital, no próximo sabbadopela manhã.

Segundo, um jornal de S. Pau-lo, o quadro paulista para o jogodo dominco com os bahianos, se-râ. o seguinte:

Athiô; Bianco e Grane; Xingo,Amilcar o Seraphim; Bizoca, Pe-tronilho, Heitor, Feitiço e Mu-nhoz.

A PRELIMINAREstá noticiado que a preliminar

do match de domingo entre pau-listas e bahianos, verificar-se-fi,entro os teams da Faculdade doMedicina o a de Direito.O SCRATCH CARIOCA TREINA

( HOJERealizarido-sc, hoje, ás 15 l|3

horas, no stadium do FluminenseF, C, com o primeiro team doBotafogo F. C, mais um treinodo scratch que representará ¦ estacapital nos jogos restantes doCampeonato Brasileiro do Foot-bali, a Commissão encarregada,em nome do Sr. presidente daAssociação Metropolitana do Es-portes Athlotlcos, solicita o prom-pto comparecimento nò dia, horae local designados dos seguintesamadores:

Amado Benigno, BalthazarFranco, Paulo Willemens, Orlan-do Pennaforto de Araújo, HelcioPaiva, Carlos Nascimonto, Flo-riano Peixoto CorrGa, Luiz Fer-reira Nes), Paschoal Silva, Os-waldo Mello, Moacyr de Siquei-ra Queiroz, Cladionor Gonçalvesda Silva, Moderato Wisintalner,Ladisláo Antônio, HermogenesFonseca e Euclydes da Conceição.

Para esso treino, as entradasserão cobradas aos seguintes pre-ços: Archibancadas, 1Í000; ge-raes, $500.

IRENE9

e approvação da redacção final doregimento interno.ONDINO, CONTINUARA' NO

S. C. BRASILO nosso companheiro de traba-

lho Adolpho Nery, autorisou-nosa desmentir a noticia propaladapor um matutino, acerca da sai-da do- playhr Ondlno do S. C.Brasil, para ir jogar pelo Bota-ÍOgO.'". ' ; - ; ¦'..

'.:....-¦.: .-.

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Sports nos subúrbiosORIENTE A. C. ACEITA

CONVITEA directoria do Oriente A. O.

avisa aos distinetos co-irmãos emgeral, que aceita convite para to-mar parte em festivues, matchamistoso e treino. "

Todos os of fidos, deverá ser en-;viados á sua sede social á rua doRezende nil 101.

O LADY F. C, TAMBEMACEITA CONVITES

A directoria do Lady F/i' O. levaao conhecimento dos seus co-ir-mãos que I este' club aceita convitespura -jogar em festivaes, devendotoda a correspondência ser en-viada para a rua do Costa n. 1)4,sobrado, ao Sr. Álvaro DiasBarreira. — Mario Lima, Io se-cretariò'. ,.S. C. VETERANOS VAE JOGAR

EM MENDESDeverá seguir por todo esto

do Royal S. C, com sede na Bar-ra do Pirahy, avisamos que nossadelegação deve seguir em carro es-pecial ligado ao trem que parteda-"gare"

'da estação D. Pe-

dro II, ás 4 e 50 da manhã, porisso chamamos a attenção para.que todos os jogadores ou asso-ciados qiíc queiram fazer partedeste passeio, para compareceremna sédc até quinta-feira próximapara novas resoluções.

Grato ficaremos. pela publicaçãodesta. — (a) Gomes Júnior, 1°secretario."

Sports em NictheroyA A. N. D. T. REINICIARA' O

CAMPEONATO DOMINGOTendo os cariocas eliminado os

fluminenses domingo ultimo, seráreiniciado domingo o campeonato daA. N. D. T., paralyzado para otreino do scratch. -

VAE LICENCIAR-SE O í*SECRETARIO DA

A. N. D. T.Solicitará 30 dias de licença, o

sportman Djalma de Aquino, 1" se-cretariò da A. N. D. T.. moti-vanilo essa attitude a punição doamador Oscar* Figueiredo.UMA SERIA DESAVENÇA EN-

TRE SPORTMENSabbado ultimo, por oceasião da

reunião da directoria do F. F. D.,o 2o secretario da A. N. D. T.,opôs insultar o Io secretario doYpiranga, ainda o tentou aggre-dir, não conscguin.1 o seu intento,

horas, á rua 15 de Novembro nu-mero 277, afim de discutirem sobrea suspensão do Sr. Oscar Figuci-redo.O INQUÉRITO DO JOGO BAR-

REIRAS X PALMEIRASCONCLUÍDO '

A commissão .de, inquérito no-meada pela directoria, para apuraras oceurrendas do match Barrei-ras x Palmeiras, concluiu na sc-mana finda, devendo ser apre-sentado "hoje

na reunião da directo-iia da A. S.N.

A commissão apurou a culpabili-dade dos amadores Alfredo Baptis.ta. que será eliminado, e o amadorEdmundo Gravano pêlo resto dutemporada.

Qne sirva de exemplo o critérioe cumprimento de dever da com-missão encarregada do inquérito...

TIROO CAMPEONATO DA LIGA DE

SPORTS DO EXERCITOPara o próximo campeonato de

tiro da L. S. do Exercito, que sorealizara a 5 e 12 de dezembropróximo, foram expedidas as se-guintes instrucções:

— AL. S. E. realizara nosõias 5 e 12 de dezembro deste an-no. um campeonato entre as re-presentaçôes das unidades da 1*região militar, estabelecimentos ecorporações militares, associaçõese centros milltarizados.

II — A inscrlpção para, estecampeonato ficou prorogada atóás 12 horas do dia 10 do novem-

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•as ' natnrnc». — Estheticn dahoeca e da fnce

RUA DO CARMO 71. e»q. deOavidor. Telcph Norte 481

NA AMEA, OS DOCUMENTOSCAIAM AZAS, DEPENDE DA

GRAVIDADE DOS CASOSO publico já esta cangado de

èábòr o lemma adoptedo pelaÀmea: "Anarchla, politica e in-consciência". ¦ .

Mas apesar disso, não nos can-Samoa de commentar os factos,«égundo elles se apresentam commaior ou menor gravidade.

. O que nos traz de novo ao com-«dentário, ê o desleixo revoltantedessa entidade, para com os ca-•os de^ maior gravidade. A sumu-ia do jogo Flamengo x S. Chris-tovão, está perdida, perdida 6 ummodo de dizer, nós, em vista de'amanhas desordens, temos a au-Sacia de dizer que esta súmula«ão está perdida, talvez esteja os-•\uecida cm algum esconderijo re-.'ervado da entidade anarchica da

-.-•ja da Alfândega.Náquella secretaria tudo anda

?m desalinho, todos andam ton-.os, não ê do tanto trabaloh jâ•e vê... e agora, adoptaram um*iovo systema de protesto contra•s commentarios da imprensa, queconsisto em enviar notas offi-ciaes , somente para determinadosórgãos da sua sympathia.

Os que não recebem as suas no-ias, porém, vão buscaLas nos ou-tro jornaes e em vez de publicai-as tambem, estudam-nas o de-pois commentam e criticam im-.parcialmente. Se falamos, não 6'••sovidos

por partidarismo, nem¦«"or despeito ou por paixões mes-fuinhas, é unicamente com o de-jejo de ver essa triste situaçãonormaüsada.

Mas creio, estamos pregando afrades de pedra e emquanto nãovirmos mela dúzia--*10 ií^lviduoK

A DELEGAÇÃO BAHIANA DE-VE CHEGAR AMANHA

Pelo "Manâos", deve chegaramanhã a esta capital, a delega-ção bahiana que vae uctuar do-mingo .próximo contra os paulls-tas. H' esta a sua organisação:

Presidente. Dr. Braz Moscoso,presidente da Liga Bahiana deDesportos Terrestres; secretario,Ito Kocha; dlreotor-technico, Car-los Macedo Guimarães; auxiliar,Oscar Azevedo; jogadores: DelVecchi (Victoria); Durval (Bo-tafogo); Pedro (Victoria); Saes(Associação); José (Victoria);Velloslnho, (Associação); Armin-do (Botafogo);. Asterio (Botafo-go); P. Santos (Botafogo); Man-teiga (Botafogo) e

' Lacerdinha(Botafogo).

Reservas: — Toixoira Gomes(Botafogo); Silvino (Ypiranga) oSandoval (Ypiranga).

Sabemos que so prepara umarecepção fòsttlva aos rapazesvencedores do Nordeste, sendo acommissão de recepção presididapelos Drs. Miguel Calmon e Octa-vio Mangabeira, tendo a colônia'bahiana nesta capital, adquiridona casa Oscar Machado, uma ta-ca pnra ser offerecida aos seusconterrâneos.

LIGA METROPOLITANAOs Jogos de domingo

Bão estes os matches marca-dos para o próximo domingo, docampeontaio da. Liga Metropoli-tana:

Campo Orande x Modeste,Americano x Engenho d» Den-

tro.Esperança x Confiança.Dramático x Fidalgo.TORNEIO DOS 3°° TEAMS

O único jogo de domingoSerá realizado no próximo do-

mingo, no campo da rua Figueirado Mello ,o encontro do tornoiodos 300 teams, entre o S. Christo-vão e Vasco da Gama.OS TECHNICOS DA LIGA ME-TROPOLITANA, REUNEM-SE

HOJEEm sessão semanal, reune-se

hoje, ás 17 horas, a commissãotechnica da Liga Metropolitana.

COMPAREÇA, SR. JUIZ!E' solicitado o comparecimen-

to na sedo da Associação Metro-politana, amanhã, ás 17 horas, dojuiz official Hugo Mirin ViliasBoas. para tratar de assumpto dotorneio dos .3°" teams.REUNIÕES, HOJE, NA C. B. D.

Realisam-se hoje, na Confe-deração Brasileira de Desportos,as seguintes reuniões:

Commissão fiscal, ãs 16 horas;Conselho do Julgamentos, ás 17horas. Ordem do dia: discussão

Marinha, Policia do Districto Fe-deral, Corpo de Bombeiros a so-cios das associações o centros mi-litarizados.

VIII — A 2" prova (pistola) ésomente para officiaes effectlvosdo Exercito e que estejam devida-mérito matriculados,

IX — O programma é o mesmoque já foi dado conhecimento aosinteressados.

— As provas terão inicio fis8 horas, realizando-so as quatroprimeiras no dia 5 e as quatro ul-timas provas no dia 12.

I IRENE |

PEDESTRIANISMOPEHLUSTRANDO O SOLO

AMERICANOConsta quo Jos6 Maria Lamelro

e Manoel SimOes, portuguezes, aueora se acham nesta capital, vãotentai* um formidável "raid" atra-vés das Américas, a p6, seguindodepois para a Europa...

A data da partida ainda não es-tá fixada.

REMOA REGATA FINAL DA TEM-

PORADASerá realizado no próximo do-

mingo a grande regata final datemporada. Alúm da importanteprova do campeonato serão com-petidos os clássicos Paulo de Fron-tin e Jardim Botânico. O pro-gramma comporta outras provasinteressantíssimas, pronunciando-sc uma reunião encantadora.

Hypothecas e Antichresisa juros módicos, com .T. Pintoá rua do Ouvidor, 139, Io, sala 8.

NATAÇÃO

A próxima vez compre

PNEUMATICOS CORD

D Casa lálon e as suasTendo deixado o prédio da rua

da Assemblêa, indo íuncclonar ârua Gonçalves Dias n. 15, o çon-ceituado estabelecimento "CasaLeblon", da firma Irmãos Car-valho.

As installaçõos do novo prédioforam inauguradas hontem, goma presença de pessoas gradas es-pecialmentc convocadas para oacto.

Os proprietários 'da "Casa Le-blon" terão mais uma opportunl-dade de constatar as sympatlüasmerecidas que esse estabeleci-mento gosa.

¦•¦'•"•"•"•"•"•"¦«¦"•iii.iiiH.tiiti.t ¦•¦¦¦¦• '¦«¦¦¦¦¦¦11.!,,,,,, .„„„-,,,mez,. para a cidade dc Mendes, oforte conjunto dò S. Oi, Vetcrn-nos, que irá disputar uma lindataça com o valoroso team do Fri-gorifico F.C.

O team do Veteranos será o se-guinte:

Flávio (cap.); Ismael e Mcne-zes; Botelho, Jovino e Alberto;Fusatlinho, Enrico, Haroldo, Lagoe Telê.

Como chefe da embaixada de-verá ir o Sr. Benjamin Corrêa Li-ina; secretario o Sr. Martins ethesoureiro o Sr. Mario <Je Cas-tro.

A PRÓXIMA EXCURSÃODO S .C. FLUMINENSE

Da secretaria do S,. C. Flumi-nense com sétle á rua de S. Car-los n. "28,'recebemos

a seguintecommunicação:.

"Levamos ao conhecimento dosassociados qiie realizando domingo24 de outubro um grande' jogointer-estadoal contra as esquadras

OUTRA SORTE GRANDERECUSADA ?

Não ha duvida, estão a recusardinheiro ,—. to.dos o,s que deixaremde sn habilitar hoje no Ao MundoLotoriço, — rua do^ Ouvidor, 1ÍÍ9r»2:5.00?00O por 5$000, fracçiioLÇOQO,. dezenas sortidas ou segui-das 50.$000, • dezenas de fracçõés10$000 •— e mais 250:000$000 cmduas sortes grandes, não ha bi-llietes brancos e ainda são pre-miados com o mesmo dinheiro osfinaes .até o 5o premioo

devido á immediata intervenção dediversos directores no momento.

I Esse facto lamentável, foi assis-tido pelos presidentes da A. X.D. T. e F. F. D., que profiiga-ram o procedimento ineorrecto doturbulento 2o secretario.

Esse senhor ê o mesmo qne pre-side a um inquérito e apoiou a eli-minação do jogador Manoelzinho.por indisciplina.

IRENE

SOLICITARA' DEMISSÃO COL-LECTIVA A DIRECTORIA

DO NICTHEROYENSEF. CLUB

Em conversa que tivemos comum director do Nictheroyense. fo-mos informados, de que renuncia-rão collectivamente, todos os dire-ctores-do campeão de 191S.0 caso' de figueiredo e osAssociados alvi-negros.Do Sr. Alipio dos Santos, ?oeio

do XictheroyeDse, recebemos a se-guinte nota:

."Os sócios fúnàftdares, honora-rios e beneméritos deste club, con-vidam os Srs. sócios efíectivos pa-ra assitirem a reunião a realizar-se, em 23. do corrente._is 20 112

bro e é independente de matriculapara os atiradores que não per-tencerem aos effectivos do Exer-cito. - - -

¦ HI — Só serão aceitas as ins-cripções feitas pelos commandan-tes* de unidades e corporações mi-Iitares. directores de estabeleci-mentos. presidentes de sociedadese centros militarizados.

IV — No dia do campeonato sôserá fornecida munição para pis-tola "Parabellum" e cartuchos debala ponteaguda para fuzil "Mau-ser".

— As equipes são constitui-das, no máximo, de tres atirado-res effectivos e dois reservas pré-viamente designados. Os effectivossó poderão ser substituídos pelosreservas inscriptos. e, em faltadestes, a equipe ficará prejudica-da. não podendo, assim, outro ati-rador que não tenha sido designa-do para a reserva, ser incluído naocessião de verificar-se faltas.

VI — Na inscripção deve cons-tar claramente o numero da provae não vagamente "fuzil", "pisto-Ia", "revólver", "carabina", etc.

VTI — A 1* prova ficou sub-di-vidica da seguinte maneira: a)para sub-officiaes e praças da Ar-mada. sargentos, cabos e soldadosdo Exercito, Policia c Corpo deBombeiros": b) para officiaes ef-

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O PRÓXIMO CAMPEONATOBRASILEIRO

No dia 22 do corrente serão en-cerradas as inseripções para ocampeonato brueileiro de nata-ção, que será realizado nesta ca-pitai, a 21 de novembro próximo.

Para a realização das provas denatação, torna-se necessário, pelomenos, quatro amadores inscrip-tos o para as provas de salto, tros.

De accordo com o regulamentoda C. B. D., a passagem e es-tada dos concorrentes serão custe-adas por ella.

O programma de natação cons-tara de 5 provas:

1* — 100 metros, estylo livre;2» — 200 metros, á Ia brasso;3» — ioo metros, nado de cos-

tas;4a — 1.500 metros, estylo livre;6" — 800 metros, revezamento.O programma de saltos consta-

rã dos seguintes mergulhos ã ai-tura de 5 metros: a) salto de an-jo. com impulso; b) salto de car-pa, de frente, sem impulso; o)ponta-pG á lua, simples; d) 2 sal-tos fi. escolha do concorrente, masdiversos dos acima.

REMONOTAS DO C. R. "BOQUEIRÃO

DO PASSEIO"Continu'a a isenção de jóia de

admissão ao quadro social do gre-mio "Garrufa", terminando essaconcessão no dia ííl do corrente.

A planta do edifício com setepuvimeutos, no Culabouço, parasédc Rociai, já foi entregue ao Or.prefeito que elogiou ühmçnsámén-te o meticuloso trabalho do archi-tecto professor Moralcs de losItios.

Continuam os membros de Pro-paganda para o edifício social aincrementar a campanha iniciada,tendo nestes últimos dias obtidoresultados satisfatórios.

E' pensamento da direcção te-clinica desse querido grupo, reali-zar domingo próximo com duasguarnições de oito remos umaexcursão á Penha, no caso dc se-rem transferidas as r»gatas paradomingo, dia,31 do corrente. .

Effcctivando-se essa excursãono próximo domingo, promettem osrapazes dc "Trem de Luxo", cau-sarem ruidoso suecesso com suaspresenças no arraial da popularIrmandade da Penha.

TURFImpressões do Dr. jacaraedá sobre ü novo

Acuedendo ao pedido que lhofizemos, quando visitou as moder-nas lnstallaçOoi* do hlppodromo dnGavoa, o Dr. Jacaranda trouxe-nos hontem suas Impressões quo

"Dr. Jacaranda"

refloctem vigoroso talento descri-ptivel e notavol tendência puraproBadoi* nophellllbata.

Eil-as:"Era dia 17 do 10 de 1920, tão

lindo como água crystalina. A Bo-tanlca so cmbalançava e graceja-va, pela folhagem. Os mares selevantavam c a spralas batiam, seambranqueciam e eu fitava o in-íinito ! e via a nbobnda que sechama CCo Interrompida do nu-vens de um sol brilhante, lançan-do ã torra, ondas do glorias.

Onde ou estava ?No Jockey-Club. convidado pe-

lo chronlsta d'A MANHA.Salas, parques, galerias, es-

tavam repletas do associados.Nas geraes, o povo corria ebrincava, eu percorria todo o in-torlor o exterior do edifício. Ana-iysei quo o edifieio è perfeito naèsthetioa nacional. E' uma obradigna para o paiz. A distracçãodo povo nobre c do minúsculo.A vós, posso affirmar que o edl-íicio do Jockèy-Glüb é uni dosprimeiros de todos os paizes oquo o povo brasileiro deve so hon-rar em ter logar próprio, em con-dições para as distrações da po-pulação silenciosa e obediente domeu paiz. Eu vos af firmo quoa corrida do cavallos em todos ospaizes, 6 um dos maiores diver-timentos.

Os astros produzem estampidoe desferem raios, derramam chuvaem torno da Terra. Um notávelDr. Linneu, p elevado quadro deassociados, intolligontes, sublimes,

constituíram entre praia, florestae serras dá Gávea, em logar doBmais pitorescos, a distração bra-sllelni.

O Jookoy-CIub, não pôde havercontestação da nossa grandeza,em faço dò estrangeiro;

Ao Jookoy-Club, saudações ml-nhas, ao amigo o respeitável de-mociata Dr, Goulart Filho e aogrande Dr. Linneu do Paula Ma-chado, idealisador do monumental-Jooltey-Club o demais associadosdo quadro, representantes dá no-ta da sociedade brasileira o ou-tros (Cidadãos. Minha impressão !Manoel Viçuntr Alves (Jacaranda)

DERBY CLUB , .Ficou hontem organizado o se- â

gúlnte programma para a corrida Sdn domingo, no Derhy Club:

Grande Prêmio Presidento da VRepublica — 8.000 metros -» /20:000$ — VIUI Eye, 55 ' kiloe:

*Tanguary 52, Maranguape 52, Pra- -;tn 53, Fortunlo 55, Primasia 6S/SCampo Novo 55 o Passasunga.6S. '

Grande Promlo Nacional — 1.000 tmetros — 8:000$ — Gahypió 63,Serrote 58.

Prêmio Velocidade — 1.100 me- -:tros — 3:500$ — Aventureiro, 52 ..hilos; Assuncion 51, Mac 53, So-lino 53, Monna Vnnna 51 e Argen- ."tino 53.

Prêmio « de março — 1.500 me- \tros — 3:5uü*; —.Lontra, 52 kilos;Algo 50, Werther 50, Cuco 4fl, Chi- -neza 50, Suas Tacho 52, Máscula ¦:•17, Riachuelo 52 o Barbara 41. ¦¦_-

Prêmio Brasil — 1.609 metros —•,3:500$ — Aü-Bubíi, 55 kilos: Sport55, Obelisco 50, Quebranto 60, Bo-nina 40, Bnroncza 51 e Sacca Ro-• ¦lhas 51;

Prêmio Progresso — 1.700 me--tros — -t:000* — Valete, 51 kilos: ifQuirato 53, Enérgica 4S, Verona*48 o Sfiriq 53.

Prêmio 2 de agosto — 1.100<55o- -tros — 3:500S — Springer, 4" ki-los; Milfnrt 4S, Milagroso 48. Hu-maytü. 51, Trunfo 52, Molecote 5> >:e Aquidaban 61.

Promlo Itamaraty — 1.500 me-tros — 4:000$ — Decisiva, 62 ki-los; Ki-ug 50, Que Canja 52, Rata- .plan 61, Mouro 53, Leblon 53, Di-nazarla 55 e Confiança 52.

Prêmio 17 do setembro — 1.75*metros — 4:000$ — Boy, 49 kilos; .Menino 52, Penitencia 55, Peccador50, Llbellula 52, Barba Azul 53. Ti-zon 55 o Comedia 54. "..'

Prêmio Internacional — 1.750''mètron — 4:000$ — Boy, 49 .kilos;Caravana 49, Sincera 49. Mouro 51,'Sonhador 55 e Patrício 54.

VARIASSepultou-se hontem & tarde. • i

Exma. Sra. D. Leopoldina PinhoBarreiros, digníssima esposa doconhecido turfman Júlio Barrei-ros.

— São esperados hoje de SãePaulo vários animaes do atua*. ;Quinta Reis, inscriptos para acorrida no Itamaraty.

IRENE9

CAMPEONATOSUL-AMERICANO DE

BOXO Dít. PAULO AFFONSO

FRANCO FALA-NOS SOBRE AGRANDE LUTA

SUL-AMERICANA ÍTALO xÇA'SALA

Foi lá no campo do Botafogo,na rua General .Severiauo, quefomos encontrar o Dr. Paulo Af-fonso, um dos organizadores dessegrande certamen que terá portheatro a capital do Brasil. S. S.estava a jogar lawn-tennis, quan-do chegámos. Queríamos saberdos propósitos da Empresa o, porisso, dirigiino-nos logo ao seuprincipal organizador:

Somos d'A MAN1IA, Dr.Paulo! Gostaríamos de ter coin-sigo uma entrevista ¦ sobre as-sumptos pugilisticos.

Ao que o Dr. Paulo, com o ca-valheirismo que C* seu, respondeu:

Estou ás ordens d'A MA-NHA, jornal que _ sempre gozouda minha sympathia.

Diga-nos, então, que pre-tende fazer, cm se tratando debox, no Brasil.

O programma que tenho emvista, apesar de parecer, a mui-tos, um ousado arrojo, será cum-prido á risca. Darei a primeiraluta no dia 6 dc novembro, nocampo do Botafogo F. C, á noite.Este embate será ferido entreítalo Hugo, campeão brasileirodos leves, c Juan Casula, uni-guayo, que (> campeão sul-nmcri-cano da mesma categoria..

Vae fazer o CampeonatoSul-Ameríeano de Box?

— Sim. Quando me abalanceia mandar buscar Juan Casalá, cmJtfontevidép, foi com o intuito

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NOTICIAS DE CÜRI-TYBA

CURITYBA, 18 — íDo cor-respondenté) — A mocidadé pa-rnnnense recebeu hontem umafesta ,artistica no Club Curity-bnno Souza Júnior, tendo o mes-mo entregue uina mensagem áintellcctunlidade gaúcha. Prcsti-giawm a festa os melhores cie-mentos . das rodas intellcctuaes eartísticas do Paraná.

Hoje, o Sr. Souza Junior faráno Theatro. Giiayra umn confe- irencia com o thema;"Eva e a psychológia femi-nina".

HUMANITOLPoderoso, medicamento para- AS»TH.MA, BKONCIUTES agudas onchronlcas e tudas as afíecções 'pulmonares. Adoptado na clinica ;do diversos hospitaos.,1,1,. KOL>OI.--|rO HESS A C. Bi*

JOÃO I.OPliS, S. Paul* >

Miguel Couto.de fazer, nqui, o CampeonatoSul-Ainoricnno dn Box,

r— Quando chega o Cnsalá?Já deve estar em compa-

uhifl do Sr. Adolpho Pujol Ma-clindo, prestes u pisar em nossaterrn. Recebi telegrnmmas deMonteviiiío e Buenos Aircs( queme puzernm scientes do seu em-barqtie. Aguar(|o^o, ptíin. dentrode muis tres ou- quatro dias.

Por que escolheu o campo doBotafogo para theatro do grandecertamen'!1

•— Por questões de commodi-dnde. O campo do Botafogo jáestá consagrado, aqui, como omelhor ambiente pnrn lutas dessanatureza. Além do ínnis, sousócio do ''glorioso" e, como tal,gosto do prcstigial-o nos grnn-des momentos.

Espera ser bem suocedj^onessa empresa?

Espero, sim. Nunca sn lem-brnram os empresários no Brasil,de, organizar um certamen dessejaez. E eu, que vou orgnuizai-oagora, *íom siuceridiuln lhe digo:o combate • de C de novembro, im-tre ítalo x Casalá. será o maioracontecimento pugilistico, dos quejá se verificaram, ntf' hoje nestacidade de S, Sebastião! Arrojei-me bastante, mus. confio "intotum" no suecesso dn jornada.

Pretende fazer outras lutas,além desta?

—Pretendo. Juan Casnln fi-cará aqui pnrn depois dc lutnrcom ítalo, enfrentar ó campeãodo Portugnl — Tavares Crespo.

E as preliminares do combn-te ítalo x Casnln?

Tenho em vista organizarpreliminares entre pugilistas por-tuguezes e brasileiros. Além dis-sn, é meu desejo dar opportnni-dnde ao grande publico dc apre-ciar, quando dn luta ítalo x Ca-snlií. outro combate' de fundo,entre boxeurs que já contam, noRio, grnude renome.

Casalá vencerá a Ttnlo?—Nau sei. Posso aecreseentar,

entretanto, que o "menino deouro" tem se entregado n trei-nos contínuos, o que lhe daráchnnce parn fazer bôa figura.Se ítalo vencer, o que não é dif-ficil, ficará o Brasil de posse dotitulo dc campeão sul-nmcricanode box, nn categoria dos leves.

E o Dr. Paulo, quando nosdespedimos, ainda acereseentou:

Oresto eu lhe direi em anoite rio dia 6.

i: I-i

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79 - AV..OSWALPO^CRUZ,^'

Page 6: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

*-;

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A MANHA — Quarta-feira, 20 dc Outubro dc 192»

8-^555535^55 mk%**mmm%mwmwm*mmWESSSk%%

MAIS UM AUTOR Dl) "MISTO"-RA 13 MANDE"

Appareocu a ultima horn mnlsum autor da revista de João deDeus.

IO', pelo menos, o que noB dizii fartfi abaixo:

Itio do Janeiro, 10 de outubrodi: 1026. — Illm". Sr. redactor•riuairal d'A MANHA. Saudações.

Pedindo desculpas de roubar oviik.mi precioso tempo, endoroço-vi.;, essas linhas que não pas-hiiiii dn um protesto.

l'in protesto sim, pela semee-jvhioiila de certos autores, emr.-KÍiíiiiu- aquillo que 6 do outrem.Kii V(.s quero falar Sr. rodactor,(.:. revlsla. "Misture n Mando",litinteui levada em premlôre no

.K'.'ori.'iu, nAo para "criticar", não,porque so tal coisa fizesse sô-uiiiilc "diria" alguma oolsa so-

liontem nas duas sessões ali fo.ram vistos, o Dr. Francisco Sá,ministro da Viação; Setembrinodó Carvalho, ministro da Guer-ra; Dr. Álvaro de Carvalho, dpu-tor Kaul Cardoso, -- a fila B,achava-so totalmente tomada pe-Ia Missão Naval Americana, istoalOm das' famílias da nossa maiselegante sociedade que ahi vãodiariamente 80 divertir com asengraçadas skctclios do "Elias,.."e as lindas fantasias quo Luta duBarros e Abadie Faria Rosa ima-ginaram e quo são tão bem inter-pretadas por Ricardo Nomanoffe o seu lindo corpo de baile. Vaenssim o nosso theatro de revistasendo aceita pela nossa alta so-oledado, quo o vae animando epermlttindo novas tentações em-quanto coinprehendo e applaudeuma arte mais fina c mais ele-

fe. DfflMSLiM *M«Mn«MMMMMNMMaiM^BHaHãÍBiMiH^naBHB............MvaNBMBMMHl

Aiih.h Cortes c Manoclir.o Teixeira ria "Mulher da Boa Terra",um dus números dc mais suecesso da revista "Elias..."

cm scena no Casino

Ir., o "quadro patriótico": O Pa-Irlotlsmo da Mulher Brusilelra,mus, para lançar o meu protesto,por terem os autores da mesma re-vista, encaixado um quadro quenaturalmente deram o nomo de"skeleli" ò, que outra coisa nãofi slnão, Sr. redactor, uma "co-media antiga" e batida que pas-sou a ser "pantomiina" de circo,ai6 dos iiiiÜB vagabundos quo pe-ranibiiliim por esses sertões doBrasil. Nâo lia Sr. redactor,t/uem nâo conheça a peça "pro-íessor dc dansa" que hontem foicinda em "premifre" com as mes-r.uis scenas, diálogos e piadas...li' demais! Pergunta-80 ao Af-linso Stuart se é "verdade"! Va-nios pura deante...

Urutu pela publicação desta,subscrevo-mo, criad». obrig». Ma-«uri Castro.

.RECITAL POÉTICO OE (.1,0111 ABAY/ARDÒ

Jirovemente realiza-se no Casinoiin vesperal, o primeiro recitalde poesia de Gloria Uayardo, agrando declunxadora argentina,S|.uo uos visita.

ENSAIOS GERAESDo actor Alfredo Abranchcs,

recebemos uma caria, sobre ari.'.-,*-i. local do domingo. S6 não.'i publicámos por ser Iongade-mais o níi.o disporinos do espaços,

.N'i' orilanto, iremos commcn-tui--i.

"OUVIU ESTRELLAS'Aiiilbã dií sor entregue a em-

presa M. .Pinto, a revista "Ouviri si.rellas", originai dos Srs. Sou-;;:. dosas o Alvarenga Fonso.ca.ishto presidente ila Sucicdade deAutòroS 1'lioiKraos.

¦'•BOA .VOITE"No Cino Theatro íris, sobe na

próxima segunda-,feirai a revis-Ia 'Hou a.iile" de Luiz Iglcsias cM. Lsnvrador.

A peça ô em um acto o 6 qua-dros o I aptilhooso. á rainha dosestudantes, são estes os titulos

. dos quadros: l", Has-fond; 2»,lieinro da noite; 3", Sogra; *t*>, OsApuros 'Ia l.vson; O", Lenda dasrosas vermelhas; li", Depois daslu.l*IHtl i'.\AS NOTAS 1)10 TODA A

lMIt'1'K(i professor Eduardo Vieira

organizou uma companhia dodia tuas. para o S. Pedro, ondecMrc;i cru princípios do novem-bro com a peça dc Viriato Cor-rêa, ".voiie de bailo".— Xo Recreio, estreou o actorOscar Oardona, apreciado des^ctibista.

A (rcquèncta üo Theatro Cast-no ... Nunca se viu, num theatrode revista nacional, a freqüênciaelegante quo tem accorrido aoTheatn. Canino, depois da es-troa da companhia Ua-ta-plan!KH».|H»lt„-|„M, «ll«»*»-».t».|

íníormações GemmerciaesTotal. 438:581$267

Ou 1 a 10 do cor-rente 6.762:032*$921

Em icual periodode 1025. . .' . 5.87õ:560$954

Differenoa a maiorem 1926. . . . 1.086:4S1$9G7

vada. Como theatro tambom, nãoha outro inais apropriado para anossa "éllte", pois que o Casino6 indubitavelmente o mais ele-gante das nossas casas do es-pectaculos, c também a maissympathica pela sua magníficasituação ao alcance de todos osbairros. "Elias..." continuaranó cartaz do Casino indiflnlda-mento todas as noites em duassesssões ás oito e As dez horas.

Trianon — Continua se repre-sentando no Trianon com grandosuecesso," a comedia "PerdãoEmllia'." A reapparlção de Abi-gall Maia, constituo mais umavictoria para a sua carreira ar-tlstlca. Em breve voe ser ropre-sentado o "Homem das cinco ho-rast', ondo reapparecerá ManoelDurães, no seu antigo papel."Sol dos Trópico»" — Estréadepois de amanhã, a cmopanhlade comédias, que tem como pri-meira figura a actriz Sylvla Ber-tine. no Phenix, a peça de estréao "Sol dos Trópicos" do AntônioGuimarães.

A vHtrta de Margarida Max —Um dos êxitos de "Sol Nascente",revista com quo vae estrear a26, a companhia Margarida Max,estA. na sua musica, que 6 domaestro Sá Pereira.

A mntinée de .iinnnhfi no Silo.loné — Amanhã, haverá umagrandiosa matinee no S. José,com a participação da companhiade Anões.

Xovom elenienloN pnra o Re-creio — Em Paris, no Petit Ca-sino-faz-se uma interessante es-colha de elementos artísticos queingressam depois nos elencos dosmelhores theatros da capital: to-daa an noites em determinadassessões, se apresentam aspiran-tes a uma collocação cm theatro

c assim tem apparecldo figurasque mais tarde foram considera-das brilhantes.

No Theatro Recreio, vae fazer,se a mesma coisa, desde a 2* ses-são dc sexta-feira próxima: to-dns ás noites, poderão apresen-tar-sc em publico os conoorron-tes a um logar no elenco, tendosido nomeado um jury, para ojulgamento dos méritos do cadanm. Ao futuro actor e actriz so-rá dado o prêmio de um contode réis e um contrato para a no-va revista "Prestes a chegar...Vdo Marques Porto 0 Euiz Pelxo-to. Desde já estará á disposiçãodos concorrente um maestro paraensaio dos números que cadaum deseje executar desde, sexta-tetra cin diante.

Essas exhibições sorão realiza,das em um dos quadros da revis-Ia "Misturo o Mande" que hojose repete e que continua dandoenchentes diárias ás 7 3|4 o 10heras, diariamente. Reina jágrande interesse pela próxima"Festa da Criança", a realizar-sona tarde de domingo c com sor-leio de valiosos c numerososprêmios.

CAMBIO ALFÂNDEGAO mercado dc cambio esteve RENDEU HONTEM

hontem cm boas condições de fir- ^ 220.680*476messa, com o»

J»»»» W™ndo Papel 217:000$791também em melhores condições. '

O Banco do Brasil iniciou seustrabalhos sacando u 7 1|16 d.para cobranças c 0 31(16 d. pararemessas, o os outros bancos, a0 21|32d. e 6 11|16 d.

0 particular cru cotado a6 8|4 d.

Um pouco mais turde, o Bancodo Brasil passou a sacar a0 23182 d. e os estrangeiros a6 1116 d., com dinheiro para oparticular a 0 25132 d.

O mercado fochou firmo e combons tendências.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista: — Londres, 6 17132 a

6 15]16 d.j Paris, $221 a $225;Nova York, 7$530 a 7$500; Ita-lia, $322 a $326; Hespanha, 1$150;Suissa, 1$455 a 1$470; Bélgica,$214 a $217; Hollanda, 3$020 a!l$040; Canadá, 7$570; Japão,3$700.TAXAS AFFIXADAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS

A 00 dlv.: — Londres, 6 21132n 7 1I1Ü d.; Paris, $214 a $220;Nova York, 7$440 n 7$400.

A' vista: -- Londres, 6 9|16 a31132 d.: Paris, $218 a $222; NovaYork, 7$500 a 7$540: Itália, $220a $225: Portugal, $382 a $305;Hespanha, 1$138 a 1$160; Suissa,1$447 a 1$485; Buenos Aires, pa-pei, 3$07ü a 3$130; ouro. 7$050a 7$100; Montevidéo, 7$500 a7$800; Japão, 3$680 a 3$6Ô4:Suécia, 2$010 a 2$020: Noruega,1$820 a 1$850; Hollanda, 3$000 a3$035; Dinamarca. 2$000 a 2$010;Canadá, 7$530; Chile, $050; Syria,$220 a $221; Bélgica, $211 a $216;Kmnnnia, $045; Tcheco Slovnquia,$221 a $225; Austria, 1$060 a1$080; Allcmanha, 1$780 n 1$795.

Soberanos, 37$I500 e 37$000; li-bras-papel, 36$500 o 36$000.

O Banco do Brasil forneceu osvalcs-ouro para a Alfândega úrazão do 4$118 papel por mil réisouro. Mais tarde foi modificada ntaxa para 4$000 papel por mi!réis ouro.

EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 19 DE OUTU-

BROChatas diversas c|c, do "Monte

Bianco" — armazém IVChatas diversas c|c, do "Bakers-

field" — armazém 2.Chatas diversas c|c, do "Caro-

lina,, — Patco S|A.Vapor nacional "Penedo,, (cabo*

tagem) — armazém 4.Vapor nacional "Icat-ahy,, (ca-

botagem) —armazém. 4.Vapor allemão "Argentina,,

(desc. armazém 1) — Armazém 5.Chatas diversas c|ç. do "Augus-

ta„, armazém 6.Vapor nacional "Poeoné" —ar-

•amem 7 c Kxt. B.Vapor francez "Ipanema,, (desc.

armazém 1) — amuizcm 8 cExt. B.

Vapor allemão "Stcigerwald,,(Desc. armazém 1) — armazém 9c Kxt. B.

Vapro inglea "BUiel Radcliff,,(serviço de carvão) — pateo 10.

Vapor belga "Argcntinier" (ser.viço dc cale) — armazém 10.

Chatas diversas c|c., do "High-land Princo" — armazém 10.

Vapor nacional "Tapajós" — pa-

A-apór inglez "Vandyck" (desc.patco S|A.) — armazém 17.

aaaaaaaa

CAFÉ

'¦•¦¦¦¦••¦# ¦#¦¦¦¦¦¦-»»¦.»..»..».».»,».

Noticias Fúnebres<y ENTERROS

Sorão inhumados hoje:/ _:s'0 cemitério do S. Franciscofl Xavier — J^eonidia, filha de An-í tonio Rodr/gucs de Almeida, sain-\ dn o enterro âs 3 lioras da rua Ga-I ribíilrli, 31, o Aprigio, filho de\ Aniciico Soeiro. cujo Ceretro sairá

ás mesmas horas, da rua D. AnnaNery, 59-1.MISSAS

Será. rezada hojo, ás 9 l|3 ho-¦ ras, na egreja do. Nossa Senhorado Parto, missa do trigesimo dia,por alma de D. Francisca Fil-guoiras Autran, mandada celebrarpelos Drs. Bernardo Jambciro cMonteiro Autran (genro e neto daoxtinota) o respectivas famílias.FALLECIMENTOS ->

Falleceu hontem, ás 9 horas aKxma. Sra. D. Praxedes Marcon-nos, progenitora do Sr. FranciscoMarcondes, funecionario do Mi-nisterio da Marinha.

Hojo, ás 10 horas, será realizadoo seu enterramento, saindo o íere-tro de sua residência, á rua Para-Kii..y n. 175, Meyer, para o cemi-terio de Inhaúma.

Exposição de pinturaContinu'a aberta, na sala do

Gabinete Portuguez de Leitura, ánia Luiz de Camões, a exposiçãode pintura do grande artista por-tilRticz Fausto Gonçalves, que acritica câriòcá unanimemente con-sagrou quando, ha tros annos, aquirealizou n sua primeira exposição.A de agora tem sido muito visita-da p elogiada, por se tratar, real-monte, dc um artista de excepcio-nnl valor.

A Rita desappareceu coma afilhada

Queixa á policiaAnda a Petronilha Alves da Sil-

va. como louca, á procura do para.deiro dc sua filhinha Maria dcLourdes, que a sua madrinha Ritu,levou para logar ignorado.

Rita residia no largo de Catum-by, 103, c tinha a afilhada em suacompanhia. Diariamente, e mão damenor, que reside á avenida dot)Democráticos, 614, ia visitar a fi-lha.

No dia 7 do corrente, como dccostume, Petronilha foi visitar afilha c encontrou a casa fechada,sabendo pelos visinhos que a suacomadre se mudara.

Diziam mais, que cila Unha idopara S. Paulo; outros affirmamque a Rita se tinha mudado paraNictheroy.

> Desesperada, Petronilha correuá 4* delegacia auxiliar c apresen-tou queixa. Ató agora, porém, amenina não íoi encontrada.

Exame de reservistastransferido

O marechal ministro da Guerraconcedeu :i transferencia para omrz dc dezembro, da época de exa-mes dos candidatos a reservista^rio Tiro de Guert-a da 2* rcílãomilitar-

0 Instituto de Defesa doCafé de São Paulo,

augmentou as entradasem Santos

O Instituto do Café resolveuaugmentar para trinta e duas milsaccas as entradas do café emSantos, a partir do dia 23 dpcorrente, i devido a ter o stocknaquella praça baixado sensível-mente.

Essa resolução foi tomada nareunião extraordinária dc sabbadodo conselho do Instituto.

Um official revoltosotransferido de prisão

O 1" tenente Manoel Messias deMendonça. pronunciado pelosacontecimentos de Sergipe e cho-gado ha pouco da Ilha da Trin-dade, foi mandado recolher aoQuartel do 2» R. I.

Este mercado regulou calmo,com o typo 7 cotado tt í!2,$000 porarroba.

As vendas do disponível foramcm numero de 5.656 saccas, sen-do 2.703 ti primeira bora e 2.80omais tarde.

Entraram no mercado 20.048suecas, Rendo 16.718 pela E. F.Leopoldina e 8.330 pela Centraldo Brasil.

Foram embarcadas 14.441 sac-eus, sendo 13.286 puta a Europac 1.155 por cabotagem.

O "stock" existente era de279.503 saccas.

O mercado a termo regulou cal-mo nas duas bolsas c com vendasa prazo dc 17.000 saccas, sendo11.000 na 1* bolsa o 6.000 na 2».

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

I* BolsaMezes: — Outubro, por 10 ki-

los, 22$500 vendedores c 22S100compradores; novembro, 22lj*$00 o22$100; dezembro, 22$150 e 22?;janeiro. 22Ç100 e 21$950: feverci-ro. 22$100 e'21,-J800; março, réis22$300 c 21Ç900, respectivamente.

2* BolsaOutubro, 22$000 e 22$300; no-

vembro, 22,$300 c 22$300; dezem-bro, 22$200 o 22Ç100; janeiro.22.$200 c 21$950; fevereiro, 22$100c 21$050; março, 22$200 e 21$950,respectivamente.Cotações dos outros typos, por

arrobaTypo 3T)$70OTypo 35S0OOTypo 34$300Typo 33$600Typo 32$900Typo 32$200

ASSUCARFunccionou sustentado o merca-

do do assucar. tendo entrado nomercado 12.672 snecos, sendo10.192 procedentes de Campos c2.4S0 de Maceió.

Saíram 4.106 suecos c ficaramcm "stock" 114.403 ditos.

O merendo a termo reguloufrouxo nas duas bolsas c com ven-dns a prazo dc 17.000 saccos.sendo 8.000 nn 1' bolsa c 9.000ua 2'.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESI* Bolsa

Mezes: — Outubro, 49$000 ven-dedores e 48$000 compradores;novembro, 4&$800 e 4S.$300; dc-vembro, 46$000 c 46$000; dezem-49S600 c 49Ç100; fevereiro, 50? c50.S; março, 51$ e 50$500, respe-etivamente.

2* BolsaOutubro. 4G$700 e 4G$000: no-

vembro, 46$900 c 40Ç000; dezem-bro; 47$000 c 46$500; janeiro.47.$SOO c 47.$800; fevereiro, 4i.iJ.-i00e 48.$500; março, 50Ç100 c 40$000,respectivamente.Crystal branco. . . 50$ a 51$Crystal nmarcllo . 42$ a 43$Mascavinho 40$ a 42$Mascavo 27$ a 30$

ALGODÃORegulou cm condições estáveis,

o mercado de algodão. Não houveentradas registadas, saíram 343fardos c ficaram cm "stock"13.264 ditos.

O mercado a termo regulou cs-tavcl na 1* bolsa c calmo na 2*,tendo sido negociados a prazo.220.000 kilos, sendo 160.000 na1" bolsa c 60.000 kilos na segundabolsa.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

I' BolsaMezes: —- Outubro, 21$000 ven-

dedores c 19$500 compradores;novembro, 21$500 e 20$400; de-zembro, 20$500 c 20$ü00; janeiro.21$000 o 205500; fevereiro, 21$500e 21$500; março, 21$800 c 21$000,respectivamente.

2* BolsaOutubro, 19$S00 e 19$800; no-

vembro, 20$500 e 19$000; dezem-bro, 20$500 e 19$000; janeiro.21$000 v 21$000; fevereiro, 21$300o 20$500; março, 21$õ00 c 20$700,respectivamente.

Preços por 10 kilos:Sertões 24$ a 258

'

Primeiras sortes. 23$ a 24SMedianos .... 20$ a 21$Paulistas. . . . Nominal

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 19 DE OUTUBRO1556 — De Hamburgo, vapor na-

cional "Poconô", (vários gêneros),consignado ao Lloyd Brasileiro, aocscripturaHo Milton Gonçalves.

1557 J De Norfolk, vapop inglez"Larpool,, (carvão), consignado aoLloyd Brasileiro, ao escriptumrioMoura.

1558 — De Triestc, vapor italla-no "Sofia,, (rários gêneros), con-signado á S. A. Martinelli, ao es-cripturario Leopoldino Aeevedo.

1559 — De Gênova, vapor ita-lian0 "America,, (em transito),consignado á Itália Ameiica ao es-criplurarin A, Alves.

MERCADO ATACADISTAPnBCOS COnllEXTES DO CENTRO COMMERCIAIí de ceiieaes

KM 16 DE OUTUBRO DE 1»20Brilhado de 1«. por 60 kilos 72!?S2Brilhado dc 2\ por 60 kilos 62i°2xKspeclal, por 60 kilos 6S52x2Superior, por 60 kilos -jOJOOOBom. por 60 kilos . '"2!22ÂRegular, por 60 kilos . 36-fOOO

Bncalháoi «„.„¦»Superior, por G8 kilos gSIM-SOutras qualidades, por 58 kilos 801000

Batatas „..Por kilo . . -i5*50

BanhasPor caixa . .' 160*000 £

Carne de porco Mitigada:Por kilo 21700

Xarqnet „..«»Manta Rio da Prata, por kilo 2*1000Especial, Rio Grande, por kilo 1*000Superior, de Minas, por kilo 1!J22Regular, do Matló Grosso, por kilo' 1*000

Farinha de mnndlncniDe 1", por 50 kilos 19*000De 2», por 50 kilos 15*500De 3», por 50 kilos 14*000Grossa, por 50 kilos 12*500

reljflo:Proto especial, por 60 kilos 29*000Preto regular, por 60 kilós 26*000Mulatinho, por 60 kilos 19*000Branco commum, por 60 kilos 43*000Manteiga, por 60 kilos . 53*000Cores não especificadas, por 60 kilos .... 30*000

MilhosVermelho superior, por 00 kilos 20*000Misturado o regular, por 60 kilos 17*000

Toucinho:Por kilo 2*500Paulista, por kilo 2*5001'KEÇOS CORHEXTES DOS ATACADISTAS PARA OS VAKEGISTAS

Aguardente, por pipa com 480 litro* iDe Paraty — Caldos. Extra-sellos 150*000De Angra — Caldos. Extra-sellos 130*000Do Campos — Caldos. Extra-sellos ........ 110*000

Álcool, por pipa com 480 litro*:De 40 gráos — Caldos. Extra-sellos ...... 230*000Dc 38 gráos — Caldos. Extra-sellos 200*000De 38 gráos — Caldos. Extra-sellos 170*000

AlfaiasNacional, por kilo *2S0 a

Farello de trigosDos Moinhos Nacionaes. por 35 kilos 5*000 a

Farinha de trigo:Especial, por sacco do 44 kilos ,. —Nacional, por sacco do 44 kilos ...i,;,.*..-' 36*000 a

Gazolina:Por caixa .... ..£... if •-*J*-, .i

Kerozenes "' ' .'Por caixa . . . . ;........ ,ii

Manteiga sTor kilo

PolvllhniDo Minas, Rio c S. Paulo, por kiloDe Porto Alegre, por kilo Dc Santa Catharina, por kilo . .

SaisDo Norte, grosso por sacco com 60 kilos .. — 18*000Do Norte, moldo, por sacco com 60 kilos .. — 19*200Do Cabo Frio, grosso, por sacco com 60 kilos — 12*000De Cabo Frio, moido, por sacco com 60 kilos — 13*200

74*00066*00068*00064*00044*00038*000

105*00085*000

$740

168*000

3*200

2*8002*1002*1002*100

20*00016*000¦-15*00013*000

30*00027*00020*00045*00056*00040*000

21*00018*000

2*8002*700

"A MANHÃ" PROLE-TARIA

-•¥-

8*200

*600$600*500

160*000140*000120*000

240*000210*000ISOÍOOO

*300

5*500

38*03038*000

. 32*000

2S*000

9*000

Í9003800?700

COTAÇÃO DE TÍTULOSUniformizadasDiversas emissões . . Diversas emissões, ao portador . . ..Diversas emissões. Cautela '.Obrigações do Thesouro •. ObrlgaçOes ferroviárias (1» E.) . ,Obrigações ferroviárias (2» E.) . ,Estado do Rio, (Popular)Popular ParahybaEmpréstimo Municipal (D. 1.535) . ,Idem. idem (D. 2.097)Idem, idom (D. 1.989) Idem, idem (D. 1.908) Idem, idem (D. 1.920), ao portadorIdein, idem (D. 1.914), ao portadorIdem, idenf (D. 1.933)Idom. Idem (D. 2.093)Banco do Brasil ( .

Vend.

631*000

830*000830*000830*000101*00090*000

148*000141*000

133*000138*000173*000171*000398*000

Comp..715*000696*000630*000625*000829*000829*000828*000100*000

89*500151*000147*000140*000138*000

136*000172*500170*000397*000

Noticias, avisos, com-municados e proclama-

çõesASSOCIAÇÃO DE MARINHEI-

ROS E REMADORESA actual directoria desta asso-

clação terminando o seu mandatoem 28 do corrente mez vem poreste meio chamar a attcmjão doscn mn radas associados que tiveremalguma rc.olatnaijfio i it faxer paruapresentarem-sc a esta secreta-ria até aquella datu, pois cm-possada a nova. directoria nãoserá nttentidas as rcclamuyõcsdo espécie alguma.

Frederico Monteiro Guedes —Io secretario.ALLIANÇA DOS OPERÁRIOSDA INDUSTRIA METALLUR-

GICA — ESTADO OO RIOConvidamos a todos os ca-

marndas metallurgicos, a com-maradus ú grande reunião queso realiza na quinta-feira, 21 docorrento, as 20 horas,. E* neces-saria a presença dos companlici-delegados — O secretario geral.LIGA OPERARIA DA C. .C

DE NICTHEROY..• Convidamos todos os compa-nheiros trabalhadores era cou-strucção civil a comparecerem á20 horas, para se discutirem as-20 horas, para se discutir assum-sumptos importantes, da corporo-ção. O socretario.UNIÃO DOS OPERÁRIOS EM FA-

BRICAS DE TECIDOSDc ordem do companheiro pro-

sidente, convido os companheirosdas fabricas "Carioca", "Corco-vado" o "Cotonlflclq Gavoa", ase reunirem, amanha, qulnta-fel-ra, ás 19 horas, em nossa sue-cursar, á. rua Lopes Quintas, 18,(Gávea). , .

O nosso interesse 6 que todosos operários se organizem afimde curar com remédio efficaz,todos os soffrimentos, porque jáestamos bem conBcios que sô coma força da organização é que po-demos conquistar algumas me-lhorias.

Será levado á effcito uma con-ferêneia, por um competente con-ferencista.

Avante á organização!Todos á succursal. — A di-

rectoria.SOCIEDADE n. FROTECTORA

DOS I.\aUlL.INOSSédc provisória: largo do Ro-

sario n. 19, sobrado.De ordem do Sr. presidente fi-

ca convocado para reunir-se emsessão extraordinária, o conse-lho deliberativo desta associação,no dia 22 do corrente, ás 19 ho-ras. — Euclydes Sampaio, IIosecretario.ALLIANÇA DOS TRABALHADO-

RES EM MARCENARIASSedes run Camerlno n. 70, noli.Realiza-se hoje, quarta-íelra,

ás 19 horas, «ma importantlssi-ma assjembléa geral, convocadaespecialmente para se tratar dasolução definitiva da reforma dosestatutos, que ultimamente mui-to agitou a classe dos trabalha-dores cm marcenarias.

Avisamos quo tendo a commis-são executiva, a necessidade demandar confeccionar novas car-tetras para attender as crescen-tes adhesões, vê-so impossiblli-tada de contratar esto serviçosem que a classe não se manifes-t0 definitivamente sob o fu-turo da Alliança.UNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

CONSTRUCÇAO CIVILSão convidados todos os ope-

rários deste ramo de industria acomparecer á assembléa geralordinária que se realizará, hoje,quarta-feira, ás 19 horas, á ruado Acre n. 19.

Consta da ordem do dia umapalestra social sobre a lei de ac-cidentes no trabalho, pelo dou-tor Mario do Sá .Freire. Serátambém lido o parecer da com-missão de contas, c a apresenta-ção do estudo sobre as duas ul-Umas propostas quo foram apre-sentadas.SOCIEDADE DE RESISTÊNCIAT. EM TRAPICHES DE CAFÉ»Esta sociedade, em reunião dc

directoria e conselho, realizadaom 1,Ç do corrente, tomou as se-guintes deliberações: approvar aentrada de novos associados. Sus-pender por 30 dias o associadoAffonso Silva e eliminar do qua-dro social por infracção do arti-go 8° paragrapho 3° letra A dosestatutos o consocio JosC LopesFilho. — Rio de Janeiro,, 17 deoutubro de 1926. — Firmino Lo-pes da Costa, Io secretario.

PR1ISÂ-SL. §FFi«... # i

VENDA DE TÍTULOS17 —Geraes, a

1 —Empréstimo 1.903, ao portador, a 1 —Diversas emissões, 500*000, noin., a

29 — Diversas emissôos, 1:000*000, nom., 104 — Diversas emissões, 1:000*000, nom„ a . 165 — Diversas omissões, 1:000*000, ao portador, a ....125 — Diversas emissões, 1:000*000, ao portador, a .,83 — Diversas emissões, 1:000*000, ao portador, a ....30:000*000 — Obrigações do Thesouro, a

50 — Obrigações ferroviárias, (2» E.), a . 50 — Obrigações ferroviárias, 2» 12.)

9 — Municipacs, 1.906, ao portador, a . .!....!!..!.33 — Munlcipaes, 1.906, nom., 3 — Municipacs, 1.920, ao portador, "

'.'.,',23 -- Municipaes, 8 °|°. ao portador, (D. 1;933); à ...37 — Municipacs, S •*]¦>, ao portador, (D. 1.933), a ..27 — Munlcipaes, 7 ¦>;¦>, oaportador, (D. 1.9991,. a ...

250 — Municipaes, 7 ->|°, ao portador, (D. 1.999), a ..Sn — Municipacs, 8 oi», ao portador, (D. 2.093), a20 — Nictheroy, (2> S.), a .20 — Parahyba, a . .'.'.'.'..'.'.'.'.'.'.'.'!!

3 — lüstado de Minas, a . . .'.'.".29 — Estado de Minas, a . .'......'.,'.....'..'.'.'!!.'!.'8 — Estado do Rio. 4 "|°, a . . ...*;,,,,..100 — Banco Portuguez. ao portador,"a ."..!'.!'.'.'.'.','.'.1 —Banco Mercantil, !.!.*!

66 — Banco do Brasil, a . 10 — Banco do Brasil, a . . .'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.''.'.'.'.'.'.'.23 — Tecidos Corcovado, a . .82 — Docas de Santos, nom., a ."."."'."'."".'.'.'".'!!160 —Diversas emissões, nom., v|v. 3o"dias','ã'.

'..'.,,,

(POR ALVARÁ')10 — Geraes, a . . . 65 — Nictheroy, 1« S., a .'.".'.'.'.'.'.'.'.".'.130 — Nictheroy, 2» S„ a . .120 — Nictheroy, 2« S„ a . .'".'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.

CASA

715*000640*000920*000695*000696*000630*000631*000632*000892*000828*000830*000140*')00144*000132*000172*50017.1*000140*500141*000171*00067*50090*000

680*000685*000100*0001.78*000388*000398*000399*000ISOÍOOO255*000690*000

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Aluga-se a casa da TravessaBarão de Petrópolis n. 4. Ver aqualquer hora. Trata-so á PraçaMarechal Floriano Peixoto ns.:31)9; 2» andar, na Cia. Territoriale Edificadora Suburbana, das 10rts 11 horns.

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LOTERIAS

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A Repartição Geral dos Cor-rcins expedirá malas pelos seguin-tes vapores:

Hojo:Pelo "Icarahy". para Itapemi-

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Pelo "Tpancma... para Bahia,Recife. Dakar. Gibraltar. Orangc,Algcria, Baiceloua c Marselha, re-cebendo impressos até ás 13 horas,objectos para registar até ás 12,cartas para o interior até ás 13 1[2c idem idem cora porte duplo epara o exterior até ás 14.

MOVIMENTO DE VAPORESEsperados:

Portos do Sul, Anna 20Rio da Prata, Vigo 20Hamburgo c esc. Monte Oli-via 21

Southampton. Andes. ... 22Gênova. Principessa Mafalda . 22Nova York, Pan America. .Rio da Prata, Lutctia. . . .Bordeaux c esc, Bcllc Islc.Rio »lu Prata, Almanzora. .Kio da Prata, Valg&r^úo. .

degliRio da Prata. Cap Xorte.Rio da Prata, DucaAbruzzi

Hamburgo, Granada. . . ".

Marselha e esc., Mendoza.Rio da Prata, Desna. . . .Londres, Highland Pipcr. .Rio da Prata, Southern Cross. _..Rio da Prata, Wcrra. ... 26

A sair:¦Portos do Sul, Rio 4mazo-nasHamburgo, VigoRio da Prata, Monte Olivia. .Aracaju e esc, Itaperuna. . .Portos do Sul, Itaquera . . .Rio da Prata, Principessa Ma-falda

Rio da Prat-a, Pan America. .Pará c esc, CommandandcRipper . 22

Recife c esc, Itauba 22Portos do Sul, Assa 22Rio da Prata, Andes 22

CAPITAI. FEDERALO resultado da Loteria Federal,extraída liontem, foi o seguinte:

.422»fi 20:000*000«US 4:000*000•**?5?5 2:000*0002']?02 • ]:000Í0005ÍA i5 1:000*000'•]" :••¦• 500*000J2"í 500*0002J«92 „-. 500*000"J31 500*000}J<J.l 5001000"453 500*000fiSOSt* 500*00034703 500*000

S« prriniOM dc UOOSOOO715 17203 22906 36954 52164

6S989 848 33140 38601 4721554658 61572 2309' 5880 3511540592 54721 64532 7224 6709533363 41178 55164 63575 37115

66012¦i.l prêmios de lOOtOÕO

540 17064 2327(1 41700 503199784 23924

63099 313350575 6,185345812 5647028749 498233568 4 327835704 33369

4S385 419S4

6707652492457Ü437911263565918

3778.?

24797 4708218180 336567035 2161465629 416356909 2510239404 5746730626 295959382

LOTERIA DO ESTADO DEMINAS GERAES

Sabe-se por tolegranjma. Ex-traeção hontem:12929 (Piauhy) 100:000*7756 (S. Paulo) 50:000$9074 (Rio) 10:000$7835 (Formiga) ,r):000$7769 (B. Horizonte).... 2:000$

Já compraram bilhete» nnCASA SORTE...?

E' umn fiiKPKtfi» de experiência.OUVIDOR. 81

|^.4»t»t««*-t"t"

Rio da Prata, Bclle Isle. 23Santos, Poconê 23Bordeaux c esc. Lutctia. . 23Montevidéo. Santos 23Tntoya c esc. Taquary. ... 23Hamburgo, Cap Norte. . 24Gênova, Duca degli Abruzzi. 2-1Santos. íris 24Rio da Prata, Granada. , 24Helsingfors, Valparaiso. . 24Laguna c esc. Anna. . . 24

Southampton, Almanzora. . .Hamburgo, Almiranae Jacc-g»ay

Recife e esc, Itácava. . . .Pará e esc, ItajubáRio da Prata. Mendoza. . . .Portos do Sul, Itapcma. . . .Laguna c esc, Providencia. .Nova York. Southern Cross. .Bremen, WcrraRio da Prata, Highland Pi-per

Liverpool, DesuaManáos c esc , MacapáPortos do Sul IUútubu. . *.

24

24252(3252525202(5

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muitas pessoas conseguemcollocar-se dsntro de ai-guns dias de publicação dosseus annuncios, avisamosque, cada annuncio só serápublicado 5 dias. Findoeste prazo, só sairá o an-núncio se o interessado de-clarar que continua neces-sitando de trabalho.PRECISAM-SE:

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RAP. estrangeiro, conhecendocscrlpt. mercantil o mais servi-ços do escriptorlo, procura coi-locação om escriptorlo do gran-do movimento. Não faz questãode ordenado. Cartas a M. F., n|jornal.

RAP. correspondente o factu-rista. Não faz questão do ordo-nado. Cartas a Oscar, n| jornal,

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RAP. habilitado, para auxiliardo guarda livros. E' diplomadocm dactyl. Dá referencias c nãofaz questão de ordenado. Reca-dos para Casa Marinho, 7 de So-tembro ri. 66.

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SENHOR para vigia, guarda oucontinuo dc casa cominorclal ouqualquer outro logar. Curtas aJ. F. J., n| jornal.

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ENFERMEIRO habilitado, offe-rece-se para dar injecções a do-micilio. Preços módicos. Cartas aFreire Castro. Rua da Mlsericor-dia ri. 38, 1» andar.

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SENHORA deseja colloçar-s*em consultório medico, labòrato-rio, escriptorlo de advogado oucommercial. Cartas a Maria SU-va, n| jornal.

DESENHISTA habilitado, c(pratica cm desenho de construo-çOcs, cópias em papel tela o prus-slato, offereco seus serviços pro-flsslonaes. E' tcchnleo em cons-trucções. Cartas a Mesquita Mou-ra, nl jornal.

RAP. c| 22 nn., sabendo ler oescrever, offerece-sc para traba-lhar á noite como porteiro de cl-nema, ou qualquer outro serviçodecente. Cartas a L. D. B., n}jornal.

»»¦»«#.¦#.??..«¦¦?¦»«»#"¦-

MEMÓRIA FRACAHa muita gente dc memória

fraca. Em São Paulo havia umjuiz dc direito dc progressistaloculidade que, corta manhã, aindaescura, montou a cuvallo o tocoupara uma cidade próxima oudemomento, já a uma ,boa horadevia presidir o .lury. A certodc viagem, teve dc apear-sc...Ao montar de novo, não notouque o animal se havia virado,continuando, muito satisfeito, ¦ dcregresso ao ponto de partida.

Ao clarear o dia, entra denovo nu cidade dc onde pnrtirn,só dando pelo engano quando sevê defronte da própria casu.

Ha indivíduos que saem á ruasem chapêo, outros que esquecemdataR ou nomes, outros que es-quecem compromissos c... di-vidas!

Isso acontece, /geralmente, áspessoas que perdem pliospliatose ás que nunca usaram Cnndio-lina Baycr, poderosa medicaçãocomposta dc phosphoro c cálcioph.vNiologico, de optimo e rápidoeffeito nos casos dc fraqueza dcmemória, na ".sunncnagc" intcl-lect.unl, nos estudos de cançaçoc cxcitaçüo nervosa c, dc modogeral, nu fraqueza pliysica c psy-chica.

A Candiòlinà npresentu-se soba fôrma dc deliciosos homhonsde chocolate, fuceis do snreni tra-•/.idos no bolso pura serem toma-dos. uo numero dc 3 a 4 por din.

Com u Cundioliuu 6 o caso dcdizer-se: sô tem mcmoriti frucuquem quer.

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Cerca de 5 °|° da nossapopulação

são victimas dos 'oxyuros. isto(5, dos pequenos vermes que sealojam cm grande numero nosintestinos, irritando a sua mucosac roubando uo organismo ele-mentos que lhe são essenciacs.As crcunçns são us mais flagel-ladas por estes terríveis parasiUUfcque lhes perturbam o repouso danoite e o.s tornam manhosos, semvontade de estudar, nem ;debrincar.

Graças uos notáveis progressosda Hcieucia moderna, tornon-scpossível o combate efficas aestes advorsarios perniciosos dobem-estar c progresso do nossopovo. A afumudá fabrica Bayerencontrou 110 . "Butolan" um po-deroso medicamento pnra libertaros intestinos dos oxyuros, dentrode oito dias, prodigalizando aoconvalpsccntc animação é força devontade.

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Page 7: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

TOKIO, 19 (Havas) •— Entrou cm actividade estamanhã o vulcão Ida ilha Hokkaido. Da cratera sácrnenormes nuvens de fumo e chuvas de cinza que jáformam camadas de algumas pollegadas nas povoaçõespróximas. Estão sendo também sentidos desde manhãfortes abalos sísmicos.

,,1. «¦'•*',/. ':'f','-\ .xl'-.-! ',''\\'.^f:'yi': '¦',y'^r.': '-.*'( ; ¦'¦'¦¦' ''* •''.¦¦..''¦''¦' '"•*;-'¦'^ '' ^^''^'''LívL'-'''--^'' ' ' : •"'¦ V """ - .''.'-'•" :''¦ ;: ' '. "\ :

Portugal, mais uma vez, sob o peso degrande desgraça

Dlrector-propriefarjo MARIO RODRIGUES

uma-< + )r

Beja destruída por um formidável incêndioLISBOA, 19 (Americana) — Grande in-

cendio destruiu, lioje, na cidade de Beja, va-rios prédios era que funccionavam uma lojade fazendas, uma mercearia e duas casas dehabitação, sendo os prejuizos causados avalia-dos em mais de 2.000 contos.

O serviço de salvamento foi difficilimo,fazendo-se necessário o emprego de escadas dealcance.,

A excursão do Dr. MarioRodrigues

FRIBUIWJO, 19 (Po çorroapon-.«lente) -«. A.'b 1Q horas vario» au-tomovels com a, comitiva do dou-tor Mario Rodrigues, percorro-ram 03 i-ocantos plttorescos da«Idade, tepdo visitado o collcelomodglo, onde usaram da palavraob Drs. Mario Rodrigues o Ea-inos Leal. As alumnas 40 collo-Kio prostaram carinhosa home-jbagem ao vibrante jornalista.Pepois, visitaram a- fabrica Arp,Cuja grandiosidade impressionousobremodo.

Do regresso nn Hotol Florestafoi servido o almoço, dtscursan-do néBsa occasiilo os Drs. Fer-roira do Almeida, Mario Rodri-'gues e comrhandánte Bittencourt.

Quasi na hora da partida dotrem a comitiva seguiu para aestação, onde populares offerece-ram "bouquets" de cravos ao dou-tor Mario Rodrigues <• aos dc-mais jornalistas quo iam cm suacompanhia.

FRIBURGO, 10 (Do correspon-dente) — Continuam as manifes-tações ao Dr. Mario Rodrigues ep, sua comitiva que estão hospe-«lados no Hotel Floresta.

Realiüou-so ás 20 horas, lautojantar, sendo trocados enthusias-tloop brindes. Além do outraspessoas dc destaque social nestacidade, compareceram os douto-rea Ferreira de Almeida, juiz dodlratto; Sylvlo Urano o DaltonGulpiarfl.es o commandante Bit-tencourt Ramos Leal. Brindandoo illustre jornalista usaram dapalavra os Drs. commandanteBittencourt Rumos Leal e DaltonGuimarães. Agradeceram o dou-tor Mario Rodrigues, Xavier deAraújo e Nelson Kemp.

Organizado o prostlto de auto-moveis, foi visitada a redacçãodo "Frlburguenso", sendo MarioRodrigues sauda-lo pelo redactorchefe Augusto Cardoso.

Na Confeitaria Belga, ás' 20horns, teve logar carinhosa ma-pifostaçao, sorvindo-se "cham-pasne" a todos os presentes. Apopulação mostra ansiedade emconhecer pessoalmente o distln-cto visitante.

*-

Uma scena de comedia,em plena Avenida

Nn, tarde tcplda passa pela Ave-nida a farandula da elegânciaociosa. Os bondes da Jardim Bo-tauíco despejam, gente em frenteno "Ponto Chie" e essa gentevao engrossar a onda que enchoas ruas.

Quapdo o movimento é mais ln-tenso, rebenta um escândalo emplena rua.

Em uma das mesas do bar daAmericana, está, um casal senta-do. Conversa em voz baixa. Elleparece segredar-lhe coisas. Ellari, terna o ruborizada... pelo car-mim.

Súbito entra na scena outra fl-gura,

Sua desavorgonhada! Está-mo roubando o meu marido!

E a mulhersinha. decidida, met-teu a bolsa na cara da que estavasentada.

E o marido:Minha filha, por Deus nlo

faças escândalo...Qual escândalo o que, "seu"

descarado! Então você me deixaassim, com meu filho, quo 6 seutambém, e so passa p'ra essa de-lambida?!

Dclambida será. ella...E' você, sua... E uni pala-

vrilo queimou os ouvidos da mui-tidBo quo já fazia assistência nolocal.

Mais umas "«chamadas" com a•carteira, e a "Irresistível" desap-pareceu. A esposa traida desatoua. chorar. O filho, de oito annos,também. O marido pagou os doischopps, com um ai* altivo, dou300 réis do gorgeta c lá so foi,com a esposa, quo doblatorava."La comedia era flnlla"...

Os ladrões já não fazemcerimonia...

,

IRENE?¦

As realizações da admi-nistração Francisco SáSabbado próximo será inaugu-

lado o armazém do bagagens quoconstituo a primeira seoe&o fiajrrande estação de passageiros doCães do Porto desta capital.

Essa estação, do accordo comos planos elaborados, approvados«3 postos em execução pelo Sr.Francisco Sá. não terá similarJio paiz, a mesmo no inundo nãoha outra que a supere, tanto pelabolleza arehitectojiica do quo sereveste, 001110 principalmentepolns installaçOes adoptados, quofc destinam a offcrecor o maxl-mo do commodidade ao publico.

No grando salão <io entradaserão creadas agencias dos Te-legraphos, Correios o radio, e,para esta ultima, será aproveita-da a torre principal do edificio,de K0 metros do altura, onde se-rão também Installados um postosemaphórioò para uso dos peque-nos navegantes, o outro, meteoro-fogico, dn Interesse geral.

A construcção desse modernu,tentro de embarque e desembar-jue de passageiros era uma ne-^essidado que de ha muito se vi-aha impondo a uma cidade comop Rio de Janeiro, e tal medida,«a tanto reclamada, que om bre-ve se tornará uma grata, realldá-íe, 6 devida ao senso administra-íivo o omprohendcdor <lo Sr.Francisco Sá, aetual ministro daViação.

S. Ex. foi hontem convidadopelo inspector de Portos para as-eistir á inauguração do referidoarmazém, o que se verificará ás11 horas do próxima sabbado,somo dissemos.

Se não fosse o "chauffeur",a policia "boiava" !

O Rio oontinúa a ser o grandeparaizo dos ladrOes, mao gradoos "sherlocks" quo so urrogamuin faro extraordinário, dizendo-se, som a menor modéstia, In-substltulvels, indeniisHivols, lm-proucindivels á. segurança da po-pulaç{Lo...

Prova isso os roubos successl-vos destes últimos tempos, em osquaes a policia tem ficado "aquo", tontlsslma, maluca mesmo.

Passemos a contar o caso dehontem. a' noito, tres larápiosdos mais audaciosos penetraramno sobrado da rua General Ca-mara n. 70, escrlptorio do doutorEduardo Duvlvler, servindo-se dechaves falsas e, IA. dentro, entra-ram a agir. Na falta de coisa quomelhor lhos aproveitasse, os vi-sitantos, tros pretos reforçados,carregaram com a machina deescrever.

Ja ria rua, indlfferentcs a po-licia, chamaram o auto n. 55(17,dirigido pelo "chauffeur" JoséMarques da Silva, dizendo-lhe quotocasse para Santa Luzia,

O motorista, que não é pagopara auxiliar o Corpo do Segu-rança, mns, convencido de so tra-tar de gatunos, conduzlu-os pelaAvenida, e, quando viu, ali, ofiscal de vehiculos n. 07, parouo carro, dizendo para este:— Aqui tem um bom "servi-ço". Leve-os para a Central, casoqueira..

A essa voz os passageiros sorevoltaram, tentaram aggredir ofiscal, sendo, afinal, subjugadospor outros pollclaes, que os lo-varam & presença do 4" delegadoauxiliar. Este, por ausente, 110theatro, não tomou conhecimon-to do factp.

Até á ultima hora ignoravam-se os nomes dos desventuradosladrões, que aguardam a chega-da do delegado amanhã, na áu-diencia do meio-dia...

IRENE?

0 NILISMO LATENTENO CORAÇÃO DO POVO

FLUMINENSEO banquete ao Sr. João

GuimarãesDISCURSO DO DR. W. FARIA

ROCHAConcidadãos !Nfto ha, na historia politica do

nosso Estado, exemplo tão gran-do, tão sublimo o extraordinária-mente bello como este.

A reunião de hoje noste publi-co recinto dc todas as classes so-claes é a domonstraçuo mais elo-quente de que a alma do povofluminense ainda não morreu «Je-finitlvamente. Ella aqui está la-tonto, apezar de toda a misériavergonhosa do nossa época, paracombater o despotismo em quevivemos.

Senhores !Admirável é o povo que sabe

valer o sou direito, quando essedireito 6 miseravelmente espezi-nhado pelos poderes que mais odeviam respeitar. Nunca sò tevememória do tamanhos attentadosá Republica, como agora! Nuncase viu o Brasil atravessar umaépoca como esta do deliquescen-Cia moral dos nossos homens pu-blieos. Nunca, om tempo algum,como hoje, os nossos costumespoliticos estiveram tão dògetio-rados, a ponto do paiz, ulémfronteiras, perder o prestigio quedantes gosava. Nunca, como pre-sontemente, o paii: viveu sob oregimen do leis opprusSQràs, deleis iheóngruentes, dc leis jugula-doras, de leia perseguidoras, sen-do uma dellas, para destacar-se,a famigerada lei do imprensa, aque chamarei lei eontra a im-prensa, "quo dá essência divinae torna intangível a pessoa dopresidento da Republica", comobem acuuiituou um illustre des-embargador do Tribunal- de Jus-tica da Bahia. Nunca o Brasilesteve assim tão desmoralizado!E eis, porque, senhores, o paizvivo em constante estado do per-turhação.

Mas eu vos direi aqui, em no-mo da mocidade campista, quejulgo Interpretar nesta hora íris-to da Pátria, cm quo milhares dcbrasileiros soffroip por cila, quetudo isso, que todas essas mani-fostaçôéi* agitadoras, quo todas ossas degradações que por ahi so vé,são o prenuncio do umn nova êra,süo o symptoma da evolução, ossalei fatal, iufallivcl,* que

'marcha,quo caminha sempre para a ei-vilização, para o progresso opara a grandeza do mundo.

Pouco vos Importa a vfis, mo-cidade quo será a obrclra da Do-mocracia brasileira, a perda mo-mentanóa de nossos direitos, sesabemos q,ue cedo 011 tarde, "nãoImporta quando, o império da leiserá restabelecido", para usar dafeliz o prophetlca expressão deNilo Poçanha ao pisar pela ul-tima vez o solo de sua terra que-rida, terra quo o idolatrava ehoje tem a sua memória comosymbolo luminoso que ha-dc nosguiar nas lioras incertas da nos-su nacionalidade.

Senhores !Agrupando-iios, pois, sem "es-

cravizar as consciências", como"niilicia-livre", cm torno da, fi-gura representativa de João Cul-marães, suocesaor legitimo noEstado daquelle saudoso Mestre,e tomando por base o seu pro-grnmma, teremos cumprido ,0nosso dever o defendido o. nossop.tfrlnioni'. político, reinlegrnn-dn-nos, nos mesmos, nn posse ju-rldica rte que fomos vlolentamen-to esbulhados.

Digo de q'.ifi fomos esbulhados,porque a mocidade sempre este-ve no lado d» Nilo Poçanha.

Viva João fiuimárães !-4»-

0 novo governo austríacoVIENNA, 19 (Havas) — O par-

tido social christão encarregoumonsonhor Seippol de ortjanizar onovo gabinete.

SAYÀ, 19 (Havas) — Nas altas rodas políticas aa«iegura-se que o ministro d o Interior, Sr. Kan, decla»rou hontem, de manhã, em Doorn, ao ex-imperadorGuilherme que o governo dos Paizes-Baixos não podiaconsentir no seu regresso á Allemanha.

h.!!

OS BANDEIRANTES DO ESPAÇO¦¦¦«•¦iilitii*»«t*i*-^M«»aiiaMaiiaii«iiM>l«.i«li<<«»»i-*i.¦!¦¦.¦*¦¦¦..a.^.¦¦i,*,.ai,«i.a ¦ ¦, •*• ¦ ¦ ¦„¦ ¦ ¦ ,•> ¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦*M»M«^*^»^»J.«M»..»..<f.<r^ng|lgll<ll-||<ll^||<.,-i|

fl vôo de bontementre

Aliconte e

mm*»*»™wmi^^^^^mmÊ^m^^m''^^^m'^^^^^^jF^^^^^^^^^^^^^^^^^mmÊ^mm^^^^^^^^^^^^^^^~^

O flPfáo "Jahú"

wmfmmmmmmmtmitmmm^

¦'¦¦•¦¦iíüWS BK,m5*'^jJ'^*-^^«^Px •¦'-''¦

O aviador Arthur FernandesCunha.

O grande vôo transatlânticoque vim tentando os raidmendo Jahú põe, mais uma vez, cmrelevo, -duas profundas cara-cteristicas do espirito brasi-leiro: a audácia e a modéstia.

Empresa arrojada c diffiri-lima, a travessia aérea projo-ciada pelos nossos inlemeralospatrícios, c que será a demaior vulto ató hojo realiza-(ia sobre as águas do Atlântico,não seria, talvez, cmprehendi-da por outros nas condições cmquo os pilotos brasileiros ainiciaram: desprovidos dc au-xilios officiaes o, sobretudo,num quasi silencio, som an-núncios, sem reclamos, convi-ctos, como. estão, dc que o aliodever patriótico de quo se des-empenham não devo ser pro-fâmulo por mesquinhos inte-rosses o vaidades.

O "Jahú", comtudo, já ven-ecu gloriosamente a sua pri-meira etapa- Tinha, hontem,chegado, a Gibraltar. Mais ai-

gurnas horas, c as suas gran»des azas palpitantes so alçarãopara o vôo gigantesco sobre omar pleno, om demanda daapraias brasileiras.

Esse esforço cios aviadorespatrícios, dignificados pelacommoyonto modéstia de quefalávamos — -esforço dc puroe nobre patriotismo, de alto oradioso amor pela pátria que-rida—devo merecer, de quan-tos ainda esperam um clarofuturo do grandeza para oBrasil, a acolhida enthusias-tica que o nosso coração gene-roso nunca recusou a nenliu-ma affirmaçâo de vontade he-roica o inLelligcncia roaliza-dora.

O nosso povo, aliás, saberáexprimir esto sentimento comfervorosa eloqüência, no diaem.que o céo da Guanabara lu-minosa fôr cortado pelo hydro-avião victorioso.

•Mo nos ha de falhar — le-nha mos confiança — esse mo-mento de apotheosc.

A PAUTIDA DE ALICAJVTEIIAUCEI.ONA, IO — (Amerlcn-

na) — Telesramnias «lc Allcnn-tr, «llxrni «pie o hydrn-uvifi** l»ra-Hlleiro ""alu*"' levantou vOo ilnll

O aviador Itlbeiro de Barros

\

*, •*-*>*'¦*-•& L-^t^

Capitão Newton Sragaa

An lü liorax e 1." minutos (horalot-nl), proMeçuindo o "raid" Ge-nora-Snnto.H.

OHJRAI.TAKIGinRAI.TAR, 1» Jp» (America»

nn) — O hjilro-nvlfi» "Jalm"',tripulado pclo.H aviadores lirn-tl-leiro» «pie realizam o "rnid" Ge-novn-SnntON, ncnlin de nmnrnr noporto ilet-tn efdadc, em meio dcgrande enthtixlni-ino popular.

I.iiko que fnl noticiada n-pil apnrtldn do "Jalm"' dc Alit-aiitt*,«¦onieyou n rcunir-Ne «1 povo nusliroximidadex do porto, afim densslstlr A che^nda dos intrcpIdoMaviadores lira^llelrosi que fornmcumprlnicntadoH pelas nntorlda-iles c nelas altas patentes mlll-tares dc Gibraltar.

Sfio IR horas.GRANDES MANIFESTAÇÕES

I'OPUI,ARES AOS TR1PU-,LANTES DO JAHU»

GIDRALTAR, 10 — (Havas) —I,i>Ko «pie cIickoii «lc Allcantc anoticia «ln partida do "Jnhu"',começou n nfflulr pnrn o cúcs,Ki-undc ninssn de povo para mu-(ilstlr i« che-radn do «vlfto.

Entre a mnltldflo vlnin-sc asuutorlilades e inemliros do corpoconsular, .

O nppnreclmcnto do hydro-nvlflo foi saudndo por culorosnMtlva de palmas e iiccliiiiia*.*6«>sda massa popular.

Ao saltar cm terra foram osaviadores cumprimentadas pelasautoridades e agentes consulares.

A população de BomJardim indignada com o

o regionalBOM JARDIM, 15 (Ret.) (Do

correspondente) — A policia e oscapangas continuam affrontando apopulação de Bom Jardim.

O delegado regional, Sr. Calan-drini, está agindo com a orientaçãodo delegado Rocha Sobrinho, queordena as maiores arbitrariedadosem nomo do chefe de policia.

Cidadãos respeitáveis são provo,cados, intimados o desfeiteados,entre elles o dlstincto medico Dr.Jonathas Pedroso, quo acaba de te.Icgraphar, responsabilizando o ohe»fe do policia a requerendo tambémum "habeas-corpus" ao Juizo Fe»doral.

A população, indignada, proton»dia reagir, sendo impedida pela In-tervenção do chefo da firma Er.thal & Irmãos, o coronel EugênioErthal.

O MOTIVO DA QUESTÃOBOM JARDIM, 15 (Ret,) (Do

correspondente) — Hojo foi o diamarcado para o funecionamentoda bomba do gazolina da firma Er-thal & Irmãos, conforme sentençado Juizo Federal.

Milhares de posoas deste e dosmunicípios vizinhos deviam compa»recer hojo á grando manifestação.

As autoridades do Friburgo, vln-das esta madrugada, e grupos decapangas, foram postados em tor»na da oidade, affrontando as fami-Ilas, visando, por esta fôrma, im-pedir a realização da manifestação.

O delegado Rocha Sobrinho com.mandou os grupos armados.

Foram passados telegrammas aojuiz federal.

NÃO BANCOU 0 IN-VESTIGADOR

|wl*MM»BKt.:.:&.^^

De quando deve partiro abono da Lyra

Deu 'inlc-honlem ciitrnda no The-soui-o o paroi-ei* do Bi*. RodrigoOctavio, consultor gorai da Repu-blica, sobro 11 consulta da des-pesa publica, relativa 110 abono daLyra no fiiiiccionalisrao publico.

A despesa iiucr saber se o abo-no deve sor 11 partir da data (]asaucfiãq da Ioi 011 se dá publica-quo da mesma.

O consultor da Fazenda opinoupara quo o abono fosso a partiril,*i sauci-fio, isto ú, de 1° dc outu-bro corrente,

O Sr. Aiuiibul Freire, porém,ciuer ouvir o parecer do consultorKi-riil du República, conforme AMAXI1Ã noticiou om primeiramão.

O pn recor do Pr. Rodrigo Octa-vio opina, ao que soubemos hon-tom uo Thesouro, para que oabono seja 11 partir de 0 do cor-rente, quer dizer, ttjes dias apósa publicação da lei.

FoL o quo colhemos no Tho-souro, onde os funecionarios acha-ram extravagante aquella solução.Entendem aquelles empresadosipio polo parecer do consultor go-ral da Republica, certos funecio-nurios du União vão ter a. incor-pohição du Lyra sú daqui a ses-senta dias. Os dos Acre, do Amn-nonas, do Matto Grosso, por cxein-l>lo, estão nesse caso..,.

Jayme Antônio BaixasHá poucos dias foi preso pela

policia du- 11° districto o recolhi-do ao xadro;:, o operário mar-morista, Jayme Antônio Balsas,morador á rua da Passagem nu-moro 17S, casa XIII.

Hontem, posto em liberdade,Baixas veiu iminedlutamcnte é.nossa rodarçãn.

>» disso-nos:1<V falso tudo quanto a policia

informou à meu respeito, quan-do da minha prisão na rua daSaudo. Ató a hora presente nãosei porque motivo fui preso, poisviajava num bonde, a caminhode minha casa, no momento emque a policia mo abordou.

LI nos jornaes que me deramcomo falso investigador.

Pura fantasia.Jamais tlvo tal lembrança.Sou uni operário multo simples

e multo modesto. Nada mais.Nenhuma falta commettl.Entrotanto estive no xadrez,

nivelado, a um sem numero domalandros, duranto dois dias,tendo o mou nomo glosado cmtodos os jornaes, somente pormaldade das autoridades daSaúde.

0 novo "raid" de Ra-mon Franco terá inicio

em abril de 1927-*-

; ;

¦ ¦ -

| IRENE I

A CENTRAL VIVEIRODOS POLÍTICOS

O Sr. Assis Ribeiro declarou aofuturo presidente da Republica,que só poderia aceitar a direcçãoda Central, so lhe Mssc permittidoá remodelação dos engenheiros —cm outros termos, o expurgo "dosconhecidos politicos'1.

1'resonciámos hoje uin facto, queé o attestádò da politiquice naContrai.

Uni Sr. Caravana entra pelaagencia da Central dc chapõo nacabeça o se dirige a secção de ob-jectos perdidos.

Atteiidido solicitamente pelosfunecionarios Burlamaqui e Reis,foi enviada a sua reclamação paraa Marítima, visto o ob.iecto perdidotor sido remcttido para aquellaestação.

Momentos após chegou ao nossoconhecimento que Caravana repre-sentará contra os ditos fuucciona-rios perante o Dr. Rivor. Pcsse-agrata do Sr. sub-diruetor, aão é

0 maior trajecto aéreoaté hoje projectado

Passageiro do "Reina Victo-ria Eugeuia", passou, ante-hontem,pelo Rio, a caminho de Madrid,o engenheiro hespanhol Pruden-cio Ayuella,- que foi encarregadopelo aviador Ramon Franco, dcpreparar as etapas do novo "raid''aéreo, quo partirá de Paios namadrugada de 1 dc abril de 1927.

Entrevistámos S. Ex., a, bor-do do paquete, algumas horasantes de zarpai» para os portoseuropeus, tendo dito, em resumo,o seguinte:

— Ramon Franco, desejandoampliar as glorias aéreas paraa Hespanha o para a raça lati-na, largará Pulos. na3 primeiroshoras do dia 1 de abril dopróximo anno, om um avião como mesmo typo o característicosdo "PIus Ultra", levando um mo-tor do SOO cavallos.

| O primeiro oirculo terá comoetapas, a Hespanha, Torra Nova,Cuba, México, Panamá, Colômbia,Equador, Peru, Chile e BuenosAires. A volta, com inicio na ca-pitai argentina, obedecerá árotaseguinte.* Buenos Aires, Monte-vidéo, Santos, Rio de Janeiro,Pernambuco, Ilhas de FornandoNoronha, Cabo Verde o Ca-narias e Paios na Hespanha.

A maior parte do capital neces-sarlo para prover aos gastos, seráproporcionada por hespanhoes re-sidentes na Europa o nas Ame-ricas.

Assim terminou o illustre en-genheiro.

A PS7CH0L0GISTA MAMAMOERTA

Em transito para a Hespanha,permaneceu algumas horas noRio, a psychologista hespanholaMaria Moerta, directora da "Re-sldencia de Senoritas", de Hes-pan ha, quo acaba do realizar,com suecesso, uma série de con-ferencias nas republicas do Rioda Prata.

I IRENE II ? |

Os ladrões forampresos

E dTíiNHÊÍRO?Eis um caso typico da Insegu-

rançu publica a quo estão sujai-tos oh cidadãos que transitampelo Rio.

Modesto Alvca Meirollon, geya-no do nascimento, viera de Cam-po Grande, olulo reside, trazen-do sua esposa para submettel-aa uma intervenção cirúrgica.Enquanto esperava o dia da ope-ração, hospedou-se no Kuy Ho-tel, na praia do Russell. Vestiu»do modestamente o seu bri*.nl;akl c usando um chappelão que,no Interior suavisa os ardoressolares, offerecla devoras um as-pecto do íídvena, reeonheclvol áprimeira vista. Era uma victj»ma predestinada ao assalto dosvigaristas.

Passeava Modesto calmamon-te pelas proximidades da praiado Russell, quando um iiidivi-duo baixo o chamou. Attunden-do, Mod"sto deteve-se até en-eontrur-se com o mesmo. Elletinha o aspecto dc quem sotfriaintensamente. A prlmolra per-gunta que o desconhecido/ lhefen foi por um medico Dr. Fer-reira, qi*e Modesto disse uào co-r.hecer. Mas julgando tratar-sede uma doença, aconselhou o llt-terlocutor a dlrigir-so a qual-quer pharmacia vizinha, onde pro».vavelmeiite obteria a informaçãodesejada. Foi quando o dçsco-nhecido desfiou um rosário dequeixas a Modesto, diisvudu-senfflictlssimo, desassizado o emconjuneturas criticas. Coutou-lheque viera do Bauru', nada co-r.heeondo do Rio. Disse que naestação enquanto deixara a malano chão. para passar um tele-grnmma A sua müe, não a en-controu, de volta ao local. Essamala, continuou o desconhecido,continha cartas de rccommenda-çOes a pessoas de destaque nacapital, o, perdendo-as, ello soperdera a si próprio. As lagrl-mas moveram o coração gênero-se» do Modesto e este offereceuseus prostimos ao suppòstonecessitado. Era o que elle que-ria. Aceitou o offerccimcnlo daModesto, do luvul-o para o hotel,dar-lhe hospedagem ali por suaconta. Estava próximo o exitodo um "trabalhinho".

Aceitando a proteoção de Mo-desto, o desconhecido mostroudesejo de tomar um taxi, ao queaquelle fea ver a desnecessidade,por distar o Ruy Hotol poucospassos dali. O desconhecido ln-sistiu, e, sem qua Modesto no-tasse qualquer signal, um autoencostou-so ao meio fio. Nelleentrou o homem que chorava, jiisocegado, prelibando as cédulasdo seu generoso protector. Poressa oceasião, em-uuntu Modusto,recostado ao carro, tentava de-mover o seu Interlocutor de irem automóvel, um indivíduo soacercou dos dois e, próximo jáde Modesto, tocou-lhe na corren-t«* do relógio, que elle traria pre-sa á lapolla c ao relógio, simul-taneumento. Com este gestobrusoo. Modesto voltou-se viva-mente para o recém-chegado,perguntando o que desejava:

Desculpe, cidadão. Faça ofavor dc me dizer as horas?E' justamente meio-dia, se-nhor.

Esse curto Intervallo íoi o mo-monto esperado.

Modesto sentiu qualquer coisase lhe introduzlr.no bolso direi-to, interior do paletot, mas tão

¦ ii|n|i>|..*H|<i|.i|Hgat«i|>,|.,«.-«.-t|H«H|M|H<H4.,|H4„|do pasmar que amanhã o Cara-vana poça a demissão dos que nãocabem no sou agrado.

Tudo nesta torra 6 possivel...Felizmente está por pouco

tciajoe**.

Na ilha dosFoi sepitado, hoiríei,

Helena -- 0 estado

amores,, oo ofenr Isde leesfi

' Mi'1'

¦¦•.•••;.-:¦¦ •:'¦' '-¦•''".¦'¦¦.''.:-.'' ¦¦'.'-• -. ¦•¦.*¦¦:¦•¦•-. ¦:".; ¦,f*'.»:-»a^aSiMÍaW»M^^•v--'; .".•...'¦..- ¦¦;¦: -:'i-i»s*saíi«5^

às*' MÉsM38isS'!|3& -§ í-w '- - -W -í^^^?WsX'''í

ií-sv---' ¦' íí, X< "¦>¦ íj-ÍS-Sfe-, *p«WÍ*«W«lK*-iSí£;"!;'*-i

fi^v -%»^ ¦ MHi

i *s^^i r^iBi^^^BBBi^^wfiSBiiBTO^viKiii¦—^—»^»»— ¦ I II I ^————«.»..„ «|| . .'..IIT.Í..-I .

vis';.?

111

mHelena, no Necrotério

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Modesto Alves Mc.kellcs

rápida foi a "operação" que, nomomento, de nada desconfiou.Ao mesmo tempo o primeiro des-conhecido lhe piscou os olhos si-gnificatívamente, querendo cx-primir qiio o outro era perigoso.Acto continuo, o auto moveu-see Modesto caiu «ias huvõns, quun-do viu ambos os companheiros,juntos, sumirem ú distancia.

Passados os momentos de. in-terdicção. Modesto diz que ficou"vendido", (assombrado) sedirigiu para o Ruy Hotel,or.de lho aconselharam fosso ílpolicia.

No ti" districto, a victima re-latou o occorrido ininuciosamcn-te. indo dali á 4» delegacia au-xiliar, onde lho mostraram umaslihotpgraphias, numa das quaesreconheceu o seu "protegido",Era EsmernUlino de ta), vulgo"Dentinho". Quanto ao cúmplicenão reconheceu.

Dois dias após, o investigadordo 6a districto telephonava a Mo-desto, annunciando a prisão dospiratas. Ali chegada, a victimareconheceu "Dentinho", ininio»d Ia tamente.

Quanto ao cúmplice, AlbertoRodrigues, era esperado jii na-quella delegacia.

Depois de esperal-o por muitotempo, Modesto, a convite doinspector João Martins, foi-seembora.

Dahi para eá tem voltado aodistricto o á 4» delegacia conse-cutivomente, recebendo as maisvagas o estranhas respostas.Numa dessas vezes o alludidoinspector declarou possitlvamen-te que desistisse de rohnver odinheiro... De taos circumstan-cias se vem revestindo o facto,que as mais fundadas suspeitasassaltam o espirito rios mais in-gemios. A quantia não ú lã dos-prezivel (5:S00?0OO).

Baldadas ns tentativas na es-pherus dos subalternos implica-dos, agora compete ao coronelBandeira de Mello provldonciar arespeito.

Começo de incêndio emuma fabrica do sabão

Na fabrica de sabão da firmaD. Silva e Cia,, ã rua S. LuizGonzaga n. no, houve, hontem anoiti», um começo de incêndio.

Compareceram os bombeiros daestação de S. Christovão, extin-guindo as chammas em começo abaldi-s dágua.

Teve conhecimento do facto apolicia do 10" districto, compa-recendo ao local o commissariodc serviço ã delciu.*;»*--

A tragédia dtj.práia da Im-buca, tevo hontem, talve.,, oseu dia de máxima emoção,com a noticia d« morte de Jie-lena Cavalcante Ramos, de Oli-veira, sua principal protago-nista.

Helena, fora uma transviadae, se se salvasse da morte, nãose salvaria por certo, da con-demnação do povo.

O aggravamento de seu esla-do, entretanto, durante os lon-gos dias em avie cila permaue-ceu no leito dc dôr, a cami-nhar sempre para a morte,veiu motivando o perdão.

Assim a noticia da sua mor-te, entristeceu verdadeiramen-te o dia dc hontem.

O necrotério da policia,sempre vasió, sempre isolado,teve, com a permanência, ali,do cadáver de Helena, um dosseus dias de agitação.

Ondas c ondas de curiosos,visitaram-n'o, havendo entreesses curiosos quom so lem-brasse de levar flores paradepositar sobre o corpo dadesvenlurada croatura.

O corpo deu entrada namorgue, logo pela manhã. Ho-r«s depois, aulopsiava-o o Dr.Rego Barros.

Manoel Ramos, o mnridojdJMpHelena, acomimiihado de se\ifcunhado, esteve um momento'no necrotério, ia cuidar do'•enterro. Olhou rapidamente o'cadáver da esposa, leve 11.111» \phrase surda e relirou-se.-

Appareceu mais tarde, umacoroa, que affirumvain ler si»do mandada por Maneei Ra-mos. Dizia .simplesmente: ."AHelena, a minha saudade".

O enterro da Iresloucadamulher, teve logar á larde,com pequeno acompanhameii-*to, saindo o féretro do neero-terio, pura o cemitério de Suq ,João Baptista. >.

RENATO CQWJNUA NA .SANTA CASA

b .Na 0* enfermaria da Santa

Casa, continua cm tratamento |o oulro prolngonisla da einb»cionante tragédia, Ilenalo Ri»beiro Machado. Apresenta.francas melhoras e ignora ofallecimento de sua amante.

Ha mesmo grande empenhode que lal noticia lhe não che»gue ao conhecimento, porqueo raptiü permanece no firmepropósito de não sobrebivera Helena.

¦!«#¦»< ¦?té*****»»»-*.'*}»-**

Um desquiíe summario...O juiz foi... páò de criar

bicho !"""Quando se casou com a Izabet!Péros, uma pòrhigúo-iinhaquo lhe''pareceu èhféltiêada, o .Toso Braz,'.empregado dos mais modestos d»/.Limpeza Publica, também portU-if-Sguoz, foz-lhe sentir quo nâo ad- 'niitii-ia "iiioiuiiío a detix,,, com o-,<juo so conformou a sua compa-; .nhoira, que Jhe jurou Cidelida-;dq "ntíi depois do morta". j

Com o tempo, poi-Om. Izaliol;não si) so esqueceu da jura, co- •1110 ainda encontrou uns outros'palmos do cara masculinos, quolho piirocerani syinpatliicós.... Il,eniquunto o .losé Urna varria asruas da cidade, ao rigor do solou da chuva, ella se esquecia floaseus devores e... do marido tam»bom.

A attltudo do Izabet, que JUconta 30 nnnos de idade, foi co-nhecida polo marido ultrajado. Aoseu informante disse José Braz,fleugmatifo: "Ella quo as taçadireito, pois, so a põgo, ai das at-minhas" !....

A's horas do costumo saia mentrava o trabalhador na sua ra-sldencia, ii rua Major Ávila nu»moro 0, sem a preoecupução dolograr o flagrante. Antc-hontcm,porém, uma ólrcumstancia ijuál-jqiicr levou Josó Braz a '.-asa, íórado horário,

Mal entrou. .Tose gritou pelonome da companheira, que nãolhe respondeu. Foi procural-n, Oque viu ó Jopfi Braz ninpucm sa»be, o fucto 0 que ollo, fiem perdertempo, apanhou de uni pao, ue-saneando o c»)ipu de

"Isabel.Fez-se alarido, juntou povo á

porta da casa. Volit a policia eprendeu o àggrpssoi'.

Na delegacia o commissario ln-terrogou o criminoso, quw explicoua nua siluaqão falsa, acabandopor exclamar:

—• Não m'arropendo, senhor jdoutor. E digo-lhe mais, sem me» ¦do de sor condemnado: nüo 1110',dooram as mãos"...

José Braz entrou para. o xadrez,sempre disposto a sofírer, maçbcmdizendo a vingimça quo exer-cora sobro a infiel esposa.

m

Dr. Mario RodriguesA passagem do directord'A MANHÃ pela locali-

dade de BalthazarBÀLTHAZAR (E. do Rio), 17-*

(Ret.) — (Do correspondente)—Apassagem do Sr. Dr. Mario Ro-drigues por esta localidade, consti-tuiu um verdadeiro acontecimento.

A's 17 horas, já era grande omovimento em todas as ruas, pa-recendo tratar-se de ura dia fes-tivo.

Do todos os logares vizinhoschegavam pessoas desejosas decontemplar a figura do directord'A MANHA durante os brovesinstantes da parada «lo trem, Aestação ficou literalmente repleta,nchando-se nella postada, desde as18 .1|2 horas a banda de musicatocai.

A's 30 horas cm ponto, deu cn-trada o comboio 110 qual viajavao grande jornalista brasileiro.

Romperam salvas de palmas,enquanto a banda musical «ixecuta-va linda murcha. As acclama«:i>esque so ergueram 110 nome de Mu-rio Rodrigues foram das mais 011-thusiasticas, quando o vulto dopatriota eminente assomou á por-tinhola do vagão.

A todos os presentes, Mario Ro-driguos carinhosa mente apertou amão, agradecendo commovido ccUcio do bondado, aquelle confor-tador testemunho de admiração csympathia.

A' partida do comboio, novas cainda maia ardpntos ncçlnniuçõe*)saudaram o nome do jornalistaeminente, que da ja nella do trem,até grande distancia, agradeceulongamente, em acenos cordiiios, asincera o espontanoa mnnifostagãoda população haltliazarcuse.

A PASSAGEM POR CAMBUCYCAMBUCY, 18 (Do correspon-

dento) — Com destino a Mirace-ma. passou por uqui o Dr. MarioRodrigues cm companhia dos Drs.Thomistoclos de Almeiija, Co.siu*Tinoco e muitos outros oxcursio-nistas.

Grande numero de admiradoresdo ardoroso jornalista fez-lho eu-thusinstica manifestação, Bendo-lhe offcrnoirto um "bouquot" -doflores por umn commissão de se-nhorinhas, falando em nome dnscanibuoj-cnses o tabollifio OscarBaptista.

IRENE9

NOTICIAS DE REZENDEInauguração da herma do

Dr. Oliveira BotelhoDevido á iniciativa do pre-feito daquella cidade, inaugura-se

no din 7 de novembro próximo,a herma cm bronze do Dr. Olivei-ra Botelho.

A essa festa estarão presenteso presidente do Estado e ul-guns de seus secretnrios, umacominissão da Assembléa Flumi-nense, deputados federaes e mui-tos amigos daquelle deputado.

Na inauguração falará o Dr.Alexandre Bittencourt, prefeitode Rezende, rcrtpondcndo o ho-monagoado.

Aos convidados será sorvido.uiu baaquetc de cem talherw. _ .

AS OBRAS DA ESCOLA

Devem roalizar-so na Escola15 do Novembro, no próximo do-mingo, salvo • motivo de força ¦maior, as inaugurações das obras 'offoctuadas polo Dr. Lcmós Britto,direclor dn estabelecimento, sobo patrocínio do ministro da Jus-tiça. u

Dentre cilas, dosliicaiii-se asseguintes: — Pavilhão de Artee Educação (üvica Arthur Bor-.'nardos, construcção momimentnle que no goncrn ó o primeiro oúnico no Rio de Janeiro; ControEscolar Affousn 1'cniia Júnior,com um ntrin, sala para profes-soros, dois pavilhões modelo paraaulas c um pavilhão sanitáriomodelo; tiiezeiitós e 1 trinta me-tros de muralha e gradil do forrn,com 11111 portão niònumçntál debronze, ria fiichada da rua Çln-riiiiundo do Mello; Avenida .TnãoLuiz '.Alvos: 1/árquo (íyimiasticoMello Mattos;

"Pnvilliiin Sanitário

modelo a serviço dos dormitórios,;Pavilhão de bomba.'; oloctricas,obra do ministro João T.nii; Alves,termlniidu esto itnnoi sala paracorto de cabello ihx iiionorcs;duas novas salas do aulas; po-qúciia fabrico de calçados; quo jáostá produzindo paru o ostabéle-cimento.

Nosso dia sçrão offieialmcntoinauguradas a segunda banda domusica o o Jazz-baud da Escola,bom como o fardamento do luxo'da Companhia de Guerra do ca-fa^elsúajpiito. com 200 meimrj«.

11

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Page 8: PU RA COVARDI B Ali, , 11 ».».t>..>..».i ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00253.pdf · e deixaram os guardas ci-vis no poslo espinhoso. Como, se sabe, os subal-ternos,

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A MANHA — Quarla-frira, 20 dc Outubro dc 192C

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E ASSIM O LINDO FILMDA

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(PROGRAMMA SERRADOR)

PROTAGONISTAS:

LEWIS STONE,BARBARA BEDFORD

EKATHERINE MACDONALD

HOJE^H«H|<l|l<S>4l4--MM||-f^^lW<«<4H|MfHl><|H|N«H«««n1AY"^" ——— —- .... ^

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^'v's^BBB HH I %S$êlmslsii)Bêfâ$M$ÊÊÊ$SÍ 1

DEMPSEY TUNNEYem seus treinos — aspectos do grandioso stadium

de Philadelphia

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NO FILM MARAVILHOSO DA U.Mtisu ARTISTS

O FILHO DO SHEIKE BABY PEGGY — no fllm da Universal — O CHAPEOSINIIO, VERMELHO

SEGUNDA-FEIRA — um film de maravilhosa belleza — CASAMENTO OU LUXO ldirigido nor Charles CHAPLIN

ESTRE'A — <ln troupo de comedia* (In qual fa» parte n nel ri» Amélia tle Ollvelrn — {oom riirccçfto dc Teixeira Pinto c Arthur dc Oliveira — com a conirdiii: i

õ AMOR SEM CIÚMES...»" ernbsto de oliveira"*•*¦*"""¦" >»ll II i •«••*

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EDNA PURVIANCE- EM -

Um drama do destino escriptoe dirigido por

CHARLES CHAPLIN¦| * I* 'A H^M BBTsMK iflaVTsãli

CASAMENTO 1LML?

Músculos de ferro, coração de ouro,temido dos homens, adorado dasmulheres, cavalleiro sem medo esem macula, vae, finalmente,enfrentar a mulher adorada.

' Tremerá elle deante daquelles

olhos profundos e. penetrantescomo o mysterio?

Tremerá deante doamor, quem jamaistremeu deante daMorte ?

Um drama emocionante da vida diária de toda gente. 'Os pequenos e grandes acontecimentos da vida, assim como

nós os conhecemos e os sentimos, surgem comclareza admirável.

Y<*f*\>'*s>*><*è' »¦• #i.*t-»..t»^.^.^.^W».^>#.^..>^wa>.^ .**¦*****........M-...<.*..^*...».......„..„....,..........MM„.|

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Brevemente, "0 nr, ultimo film Mito üe HUDBbPH HTI

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do amor, da bra-vura e do heroísmo.

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Uma formidável adaptaçãoçmematógraphica da U F A, da

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O GUARANYTendo por protagonista:

MATIPA'O bello e genial actor de raça

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O film será acompanhado porum arrepio da opera de CarlosGomes. IL GUAKAXY, executa-do pela orchestra, sob a batutado maestro Germini.

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jeetiva cinematOBraphica

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S.10 — 10,10.Comediu — 3,40 — 5,40 — 7,40

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Um bello film da "Universal-Jcwel"

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2 actos cômicos da "Fox":

e o neieiroFOX NEWS X. 4S

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IV

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PROCÓPIO FERREIRA«¦ a SRA ABIGAIL MAIA

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e Reino — equililiristas.Ixnhcl e Pnra — bailarinas;I.es I.nup's — Kuitnrristhshninainos; Rosita Ross —

sopranoSuecesso da Troupe Plus l'I-tm, da qunl fazem partes osartistas: Angeles Luly, Pay-.ta de 1'alns. Adellnh Itnnins,Maria Elcçtrn, Pablo Paios,

l.uis Aincrie.inSextii-felrn, Ü2, ns 0 314 —

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