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Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr. InPaSex Instituto Paulista de Sexualidade [email protected] * 25/08/2016 (sexta-feira) - das 15:00 às 16:00

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Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr.

InPaSex

Instituto Paulista de Sexualidade

[email protected]

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25/08/2016 (sexta-feira) - das 15:00 às 16:00

*O termo parafilia (paraphilie) foi cunhado por Friedrich Salomon Krauss em 1903

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*Para+filia – amor paralelo

*Proposta do termo = não valorizar como se havia feito anteriormente = tara, desvio sexual…

*Problema = adquiriu o mesmo significado moral negativo

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*Transtorno x comportamento parafílico*A. Padrão de excitação – exclusividade e regularidade

*B. Consentimento – nível do consentimento percebido

*C. Desconforto – promover a necessidade de mudar ou eliminar o comportamento

*D. Ação – nível de comportamento ou fantasia expresso

*E. Risco de lesão – excitação pela fantasia ou comportamento expresso e o nível de lesão causado

*Psicoterapia

*atuar sobre comportamentos sexuais observáveis, os excessos e déficits do indivíduo.

*Casal / relacionamentos interpessoais

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*Tem mostrado maior eficácia na redução da reincidência em crimes sexuais a combinação de psicoterapia individual (desde as cognitivo-comportamentais até as psicanalíticas) e/ou de grupo com o uso contínuo de medicação anti-androgênica(redutora da testosterona) e acompanhamento por profissionais especializados em readaptação social.

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*há evidências de efetividade com as abordagens da TCC e Prevenção de Recaídas.

ASSUMPÇÃO, A.F.A. (2014). Avaliação das abordagens terapêuticas para agressores sexuais portadores de transtornos parafílicos. Dissertação de Mestrado.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG.

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*aumento de fantasias e masturbações normofílicas;

*maior procura por contatos eróticos normofílicos e diminuição de fantasias parafílicas.

*Porém, houve diminuição de contatos íntimos normofílicos (beijos, abraços e carícias) para este grupo.

*Houve diferenças estatisticamente significantes intragrupos.

*Para o grupo experimental: redução de contatos íntimos parafílicos e totais (parafílicos e normofílicos).

Oliveira Junior, W. M. (2015). Impacto da psicoterapia sobre a escolha dos parceiros sexuais de parafílicos em tratamento medicamentoso. Doctoral Thesis, Faculdade de Medicina, University of São Paulo, São

Paulo. doi:10.11606/T.5.2015.tde-26082015-111738. Retrieved 2016-11-16, from www.teses.usp.br

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*importância em se identificar e trabalhar psicoterapeuticamente o impedimento que os parafílicos apresentam de se relacionar com parcerias sexuais normofílicas, uma vez que para o grupo experimental as mudanças positivas observadas no comportamento, fantasias e necessidades sexuais caminharam em direção a padrões convencionais

Oliveira Junior, W. M. (2015). Impacto da psicoterapia sobre a escolha dos parceiros sexuais de parafílicos em tratamento medicamentoso. Doctoral Thesis, Faculdade de Medicina, University of São Paulo, São Paulo.

doi:10.11606/T.5.2015.tde-26082015-111738. Retrieved 2016-11-16, from www.teses.usp.br

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*Na revisão de Marshall e colegas (1991) os protocolos cognitivos comportamentais e os tratamentos hormonais se mostraram efetivos com pedófilos e exibicionistas,

*mas em estupradores, que podem apresentar diferentes transtornos que não o transtorno parafílico ou não apresentarem transtorno algum, não se mostraram eficazes.

MARSHALL, W. L. et al. Treatment outcome with sex offenders. Clinical Psychology Review, v. 11, n. 4, p. 465-485, 1991. ISSN 0272-7358.

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*Apesar das falhas metodológicas em alguns estudos, há evidência que o tratamento hormonal associado ao psicoterápico diminui significativamente a recidiva de crimes sexuais (Hanson et al., 2002).

*Em geral, as intervenções são concebidas visando o aumento do controle voluntário do sujeito sobre o comportamento sexual buscando o controle das pulsões sexuais. Tal controle se daria pelo auto-gerenciamento e pelo desenvolvimento de habilidades de prevenção de recaídas (Gooren, 2011).

HANSON, R. K. et al. First report of the collaborative outcome data project on the effectiveness of psychological treatment for sex offenders. Sexual abuse: A journal of research and treatment, v. 14, n. 2, p. 169-194, 2002. ISSN 1079-0632.

GOOREN, L. J. Ethical and medical considerations of androgen deprivation treatment of sex offenders. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 96, n. 12, p. 3628- 3637, 2011. ISSN 0021-972X.

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*Base do tratamento: eliminar o padrão de excitação sexual desviante auxiliando o decréscimo da excitação sexual imprópria.

*Sexo Normal!??Instituto Paulista de Sexualidade

Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.

[email protected],br

*Lembremo-nos: nem tudo o que estáaparente quer dizer doença ou patologia.

*Obrigado.

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