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Como desincentivar o consumo de bebidas alcoólicas na comunidade aplicando o design

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Estrategias do design

34

ndice3Lista de siglas

3Lista de abreviaturas

4Dedicatria

5Agradecimentos

61.0. Introduo

71.1. Problematizao

81.2. Problema de pesquisa e objecto de estudo

81.3. Justificativa

81.4. Delimitao do tema

92.0. Objectivos da pesquisa

103.0. Reviso da literatura

10Design

14Design de Comunicao

294.0. Metodologia

305.0. Cronograma.

316.0. Quadro oramental

327.0. Bibliografia

33Anexos

34Apndices

Lista de siglas

ESTEC - Escola Superior Tcnica;

UP - Universidade Pedaggica;TVM -Televiso de Moambique;

AR - Assembleia da Repblica.

Lista de abreviaturas

E.v - Educao Visual.Lista de tabelas

Cronograma;

Quadro oramental.

Dedicatria

Dedico este trabalho, aos meus pais, pelo amor, dedicao, ensinamentos, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida.Agradecimentos

Agradeo, primeiramente, a Deus pela vida, pela sabedoria, por todas as minhas conquistas pessoais e profissionais, e por ter colocado em meu caminho pessoas to especiais, que no mediram esforos em me ajudar durante a realizao deste trabalho. A estas pessoas endereo aqui meus sinceros agradecimentos.

Aos colegas do curso, que compartilharam alegrias, angustias, conhecimentos, ideias, nas infinitas tardes na ESTEC. Foi uma convivncia maravilhosa e enriquecedora.

A minha me Laurinda Nassone Nhambele, pela amizade sincera, pelo carinho, pelas mensagens de f e optimismo nos momentos difceis desta caminhada.

1.0. Introduo

Nos ltimos dias o design de comunicao tornou-se num instrumento bastante usado nos meios de comunicao social.

[1] consiste em um meio de comunicao dinmico, integral e abrangente porm acompanha o desenvolvimento humano associando-se ao uso dos das novas tecnologias de informao e comunicao porm, uma forma de comunicao visual que permite uma rpida e fcil interpretao, envolve no seu meio imagens quer estticas ou cinticas que podem ser observadas em vdeos, smbolos, palavras escritas ou faladas, estes elementos tornam o design de comunicao numa ferramenta importante para a comunicao social. O presente trabalho consiste numa pesquisa em torno do design, a sua abordagem compreender a trs captulos obedecendo as normas da UP, onde estudar -s-a tcnicas usadas no design grfico para o mbito da comunicao social, deste modo para serem empregues numa aco de despertar a conscincia aos jovens da cidade de Xai-Xai para que encontrem motivos suficientes para abandonar o lcool.Prefcio:[1] o design de comunicao1.1. Problematizao

Olhando para a questo alcoolismo no seio da camada juvenil residente em Xai-xai nota se uma tendncia significativa do crescimento da populao consumindo cada vez mais o lcool, ''O alcoolismo um grave problema que atinge a sociedade como um todo. Mas, o crescimento do alcoolismo entre os jovens que preocupa a sociedade actualmente'' (rodap da TVM Noticias, dia 02 Maio 2012) o mais agravante que isto ocorre ate mesmo na via pblica de forma desorientada envolvendo ate menores que vo assistindo esses abusos com o risco de esses observadores inocentes venham reproduzir ou interpretar essas prticas como se tratassem de um exemplo normal de vida por se seguir, ate menores de 15anos consomem bebidas alcolicas nas escolas o que pode comprometer o futuro do pas, o alcoolismo um problema de sade publica com repercusses bastante negativas na vida social, ressaltando que no informe anual apresentado na AR pela procuradora Geral da Repblica Beatriz Buchile, o alcoolismo foi apontado como sendo a maior causa dos acidentes de viao, a sociedade precisa ultrapassar este malefcio em vista a desenvolver o a cidade resgatando a juventude que esta se naufragando no lcool, para um outro rumo til e produtivo para a sociedade, sublevando assim a economia da cidade que ter mais mo de obra jovem e saudvel.

Com este trabalho de carcter cientifico o autor pretende identificar no seio do design de comunicao as estratgias mais eficazes para atingir a camada juvenil a despertar a conscincia dos males causados pelo alcoolismo, de modo a provocar mudanas de comportamento que lhes leve a abdicarem-se do alcoolismo.1.2. Problema de pesquisa e objecto de estudo

Neste trabalho pretende-se erradicar o alcoolismo na cidade de Xai-Xai adoptando algumas estratgias do design de comunicao, no entanto o nosso problema de pesquisa o alcoolismo na cidade de Xai-Xai.Objecto de estudo o design de comunicao, fazendo tambm uma abordagem ao design em geral e suas reas adjacentes. deste modo pretende-se estudar o design, para dar suporte terico e eventual aprimoramento das tcnicas que o design emprega na comunicao social, de modo que o autor trace as melhores estratgias com mensagens fortes que possam persuadir a camada juvenil da cidade de Xai-Xai a abdicar-se do alcoolismo.1.3. Justificativa

O design possui um potencial de comunicao integral e abrangente porem, acompanha o desenvolvimento humano em todos os seus estgios, tem a capacidade integrar imagens cinticas assim como estticas palavras faladas ou escritas com uma rpida e fcil interpretao, acessvel a todos nveis sociais veicula mensagens com grande impacto que podem influenciar a opinio de muita gente.

Durante as aulas de Comunicao visual associadas s habilidades adquiridas em Computao grfica desperta-se a capacidade que um designer tem de impressionar e influenciar muita gente com o seu trabalho, contudo aliou-se a necessidade de fazer um trabalho social para ajudar a camada juvenil a livrarem-se do alcoolismo que um problema de sade pblica, afecta negativamente a vida social dos consumidores e atenta a moralidade pelo facto de esse acto ainda ocorrer no nosso Pas de forma desordeira em lugares pblicos onde at menores so sujeitos a conviver com isso.

1.4. Delimitao do temaO Presente trabalho limita-se no estudo do design suas formas e tcnicas de comunicao, ser feito com os colaboradores e consumidores de lcool na cidade de Xai-xai, concretamente nos locais de maior concentrao, bares e casas nocturnas, atravs da aplicao do questionrio. Neste trabalho monogrfico, pretende-se combater o alcoolismo na cidade de Xai-Xai, pondo em evidncia os factores que podero estar na base das suas influencias. 2.0. Objectivos da pesquisa

2.1. Objectivo geral

Combater o alcoolismo na cidade de Xai-xai.

2.2. Objectivo especfico

Identificar formas e tcnicas de comunicao grfica adequadas para atingir a camada juvenil;

Propor medidas de execuo que visem sensibilizar a camada juvenil a abandonar o lcool.

2.3. Perguntas de pesquisa Que estratgias em design podem ser empregues para combater o alcoolismo na cidade de Xai-Xai? Quais so as formas e tcnicas de comunicao o design grfico dispe para sensibilizar a camada juvenil? Que medidas podem ser tomadas sensibilizar a camada juvenil a abandonar o lcool?

3.0. Reviso da literaturaDesignInicialmente temos que abordar sobre o conceito de Design propriamente dito antes de introduzirmos a temtica central, ou seja, o Design de comunicao que ser apoiado nos fundamentos da obra Design Para Quem No Designer do autor Robin Willians 8 edio e outras bibliografias disponveis.

Segundo, Robin Willians, (8 edio, p. 300), refere-se ao design , afirmando que:

Denomina-se Design qualquer processo criativo que se utiliza as mais variadas tcnicas para conceber algum artefacto atravs da elaborao e concepo de um projecto.''Design a idealizao, criao, desenvolvimento, configurao, concepo, elaborao e especificao de artefactos, normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produo seriada que demanda padronizao dos componentes e desenho normalizado.'' (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design).

Por outro lado Bruno Munari compara um projecto de design a um processo de preparo de um prato na culinria. Segundo Munari, o mtodo de projecto no mais do que uma srie de operaes necessrias, dispostas em ordem lgica, ditada pela experincia. (MUNARI, 1981).

Contudo conclui-se que o design consiste no processo de criar e desenvolver projectos grficos ou de comunicao visual, ou de concepo de objectos ou peas dos mais diversos tipos, a serem produzidas em grande escala.A criao de um projecto de design fundamenta-se em dois aspectos a considerar: Um objectivo.

Soluo de um problema.

Entende-se objectivo neste contexto como uma meta para de uma ideia construir-se algum tipo de artefacto ou servio que propicia a divulgao deste. Quanto ao termo problema, define-se Design o processo pela qual uma anlise, um estudo realizado para facilitar ou suprir as necessidades ou as deficincias de um artefacto criado por um determinado projecto mal sucedido.

Existe uma gama de especializaes dentro do Design de acordo com o artefacto a ser elaborado, concebido e desenvolvido. As mais comuns so:

Design do produto;

Design da moda;

Design grfico;

Design de Comunicao;

Design de interiores;

Design Visual;

Design tipogrfico;

Design editorial;

Design de embalagens;

Design institucional;

Design de jogos;

Design digital;

Design de hipermdia Web Design

Entre outros

O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o ingls design. Quando foi incorporado ao portugus, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado

prtica profissional,

O uso do termo em outros contextos.Para Vidal Negreiros, renomado professor de Design na UFPE, o termo proposto para substituir

Design desenhismo, ttulo de sua obra literria Desenhismo de 1996. O conceito de Design para o professor Vidal todo o tipo de desenho que tem o objectivo de saciar os desejos da indstria. De certa forma, sem querer parecer pretensioso julgar um profissional de renome, existe na opinio do autor uma certa lgica quando Vidal relaciona o desenho como Design e ainda como fonte de preenchimento das necessidades da indstria, afinal uma indstria fabrica um determinado produto e este necessita de uma boa elaborao visual e funcional para ser bem aceito e comercializado e a que o termo Design pode ser contextualizado em uma associao com desenho, que segundo o Dicionrio de Lngua Portuguesa Aurlio, em sua primeira edio de 1988 defini o termo como: Representao de formas sobre uma superfcie, por meio de linhas, pontos e manchas, com o objectivo ldico, artstico, cientfico ou tcnico. J para Gui Bonsiepe, a denominao Design como um tipo de interface, display entre indivduos, produtos ou informaes.

Actualmente a definio para Design segundo o catlogo de conceitos da lngua portuguesa, que o termo propriamente dito no significa desenho em si, mas comporta, abriga e associa o sentido de desenho como elemento de um processo criativo aplicado em um determinado factor. Portanto actualmente desenho no seno uma das variveis que constituem um projecto em Design.

J na lngua espanhola Design se refere a diseo, enquanto dibujo refere-se a sim ao desenho propriamente.

Ento veja voc, como o termo Design amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas tm um conceito prprio e aplicado ao mesmo. Este factor, muitas vezes e no raras poder gerar conflitos quando uma equipe de Designers formada por indivduos de nacionalidades e culturas diferentes. Por este motivo, que a compreenso dos assuntos bsicos em Design se torna importante fonte e instrumento que possibilita uma generalizao etimolgica, mas com um s entendimento e aplicao. Em uma das Escolas mais renomadas a nvel internacional (mais adiante falaremos sobre um post especfico desta), Bauhaus, adoptou-se para o termo a expresso Gestaltung que significa o acto de lidar com as formas em um desenho ou uma formatao em algum tipo de projecto. Na dcada de 50 no Brasil, quando ocorrera a criao em nvel acadmico para o curso de Design, o termo adoptado para tal foi desenho industrial, porque na poca era proibido o uso de termos em outras lnguas para conceituar o nome de um curso de nvel universitrio, como fora exposto neste pargrafo.

Actualmente, por definies do prprio Ministrio da Educao, o termo Design usado para definir melhor a prtica do exerccio profissional, bem como ser de mais fcil emprego e leitura, o que eu piamente concordo. J o ttulo de desenhista industrial est caindo em desuso dando origem ao termo mais adiante comentado que Designer em ingls.

Styling Styling uma das filosofias do design com nfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vend-lo. Tal filosofia oposta ao. Funcionalismo seu maior representante foi Raymond Loewy. O Styling surgiu nos EUA aps a quebra na bolsa de valores de 1929, com o intuito de incrementar as vendas e segundo Toms Maldonado, corresponde a uma modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarar eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett (1997), o styling est associado expanso da profissionalizao do design nos EUA e responsvel pela consolidao da figura do designer como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indstria norte-americana.Design de Comunicao

''Design de Comunicao um amplo processo criativo que actua na construo de mensagens. Como muitas das outras artes no tem uma metodologia regrada. Age no que comeou por ser campo de estudo e trabalho daarte comerciale, respondendo aos avanos sociais e tecnolgicos, abrange vrios meios de comunicao.'' (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o).

Heskett (1997), conceituou o design como sendo, o tipo de Design que se aplica construo de mensagens, com o objectivo de atribuio comercial para as mesmas. Partindo do pressuposto acima referido ambos autores so unnimes ao dizer que o design de comunicao age com o objectivo de carcter comercial, a que referi que nem e sempre que isso acontece tambm pode ser concebido com objectivos sociais, exemplo em campanhas sociais como a de vacinao, combate as drogas.Hoje uma disciplina fortemente ligada aovdeo, msica, aodesign grfico,publicidade,editorial,web design,redacoe, ao contrrio de outros processos criativos, depende muitas vezes de enunciados. Aproxima-se das competncias domarketing, mas no elege o corporativismo do sculo XX como tnica do seu desenvolvimento. Idealmente, centra-se no ato criativo para nele recolher ideias que recoloquem e reformulem os problemas, para depois passar para a sua resoluo.

Exemplos deste tipo de Design podem ser encontrados nas artes de rua, em anncios ou locues de carcter publicitrio enquanto projecto e veculo de publicidade exactamente. O Design Grfico aplicado nesta especialidade, quando, por exemplo, anncios precisam ser diagramados

ou at mesmo quando uma campanha publicitria de carcter no sindical ou trabalhista necessita da criao ou edio de elementos visuais para posterior emprego em cartazes (poster) ou outras medias impressas.Tcnicas de Comunicao Visual

As tcnicas visuais oferecem ao designer uma grande variedade de meios para a expresso visual do contedo. Existem como polaridades de um contnuo, ou como abordagens desiguais e antagnicas do significado. A fragmentao, o oposto da tcnica da unidade, uma excelente opo para demonstrar movimento e variedade, como se v na figura 6.3. Como funcionaria enquanto estratgia com positiva que reflectisse a natureza de um hospital? A anlise dessa natureza e um projecto que a representasse em termos compositivos deveria seguir o mesmo padro, em busca de descries verbais eficazes. Sem dvida, a "fragmentao" enquanto tcnica uma pssima escolha para fazer uma associao com um centro mdico, embora seja ptima para dar mais vida ao anncio de uma quermesse paroquial. O significado interior de ambos os exemplos determina as opes de que dispe o designer para representa-los. Essas opes constituem o controle do efeito, o que vai resultar numa composio forte.

As tcnicas visuais no devem ser pensadas em termos de opes mutuamente excludentes para a construo ou a anlise de tudo aquilo que vemos. Os extremos de significado podem ser transformados em graus menores de intensidade, a exemplo da gradao de tons de cinza entre o branco e o negro. Nessas variantes encontra-se uma vastssima gama de possibilidades de expresso e compreenso. As sutilezas com positivas de que dispe o designer devem-se em parte multiplicidade de opes, mas as tcnicas visuais tambm so combinveis e interactuantes em sua utilizao compositiva. preciso esclarecer um ponto: as polaridades tcnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza do resultado. Embora no seja necessrio utiliz-las apenas em seus extremos de intensidade, devem seguir claramente um ou outro caminho. Se no forem definveis, tornar-se-o transmissores ambguos e ineficientes de informao. O perigo especialmente srio na comunicao visual, que opera com a velocidade e a imediatez de um canal de informao.

Seria impossvel enumerar todas as tcnicas disponveis, ou, se o fizssemos, dar-lhes definies consistentes. Aqui, como acontece a cada passo da estrutura dos meios de comunicao visual, a interpretao pessoal constitui um importante factor. Contudo, levando-se em conta essas limitaes, cada tcnica e seu oposto podem ser definidos em termos de uma polaridade.

Equilbrio / Instabilidade

Depois do contraste, o equilbrio (fig. 6.4) o elemento mais importante das tcnicas visuais.

Sua importncia fundamental baseia-se no funcionamento da percepo humana e na enorme necessidade de sua presena, tanto no design quanto na reaco diante de uma manifestao visual. Num contnuo polar, seu oposto a instabilidade. O equilbrio uma estratgia de design em que existe um centro de suspenso a meio caminho entre dois pesos. A instabilidade (fig. 6.5) a ausncia de equilbrio e uma formulao visual extremamente inquietante e provocadora.

Simetria / Assimetria

Simetria equilbrio axial. uma formulao visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma concepo visual caracterizada pela lgica e pela simplicidade absolutas, mas que pode tornar-se esttica, e mesmo enfadonha. Os gregos veriam na assimetria um equilbrio precrio, mas, na verdade, o equilbrio pode ser obtido atravs da variao de elementos e posies, que equivale a um equilbrio de " compensao.

Nesse tipo de design, o equilbrio complicado, uma! vez que requer um ajuste de muitas foras, embora seja interessante e fecundo em sua variedade.

Regularidade / Irregularidade

A regularidade (fig. 6.8) no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princpio ou mtodo constante e invarivel. Seu oposto a irregularidade (fig. 6.9), que, enquanto estratgia de design, enfatiza o inesperado e o inslito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrvel.

Simplicidade / Complexidade

A ordem contribui enormemente para a sntese visual da simplicidade (fig. 6.10), uma tcnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicaes ou elaboraes secundrias. Sua formulao visual oposta, a complexidade (fig. 6.11), compreende uma complexidade visual constituda por inmeras unidades e foras elementares, e resulta num difcil processo de organizao do significado no mbito de um determinado padro.

Unidade / Fragmentao

As tcnicas de unidade (fig. 6.12) e fragmentao (fig. 6.13) so parecidas com as da simplicidade - complexidade, e envolvem estratgias de design que conservam o mesmo parentesco. A unidade um equilbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A juno de muitas unidades deve harmonizar - se de modo to completo que passe a ser vista e considerada como uma nica coisa. A fragmentao a decomposio dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu carcter individual.

Economia / Profuso

A presena de unidades mnimas de meios de comunicao visual tpica da tcnica da economia (fig. 6.14), que contrasta de muitas maneiras com seu oposto, a tcnica da profuso (fig. 6.15). A economia uma organizao visual parcimoniosa e sensata em sua utilizao dos elementos. A profuso carregada em direco a acrscimos discursivos infinitamente detalhados a um design bsico, os quais, em termos ideais, atenuam e embelezam atravs da ornamentao. A profuso uma tcnica de enriquecimento visual associada ao poder e riqueza, enquanto a economia visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro.

Minimizao / Exagero

A minimizao (fig. 6.16) e o exagero (fig. 6.17) so os equivalentes intelectuais da polaridade economia - profuso, e prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. A minimizao uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a mxima resposta a partir de elementos mnimos. Na verdade, em sua estudada tentativa de criar grandes efeitos, a minimizao a perfeita imagem especular de sua polaridade visual, o exagero. A seu prprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulao dos detalhes visuais. Para ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito alm da verdade, em sua tentativa de intensificar e amplificar.

Previsibilidade / Espontaneidade

A previsibilidade (fig. 6.18) sugere, enquanto tcnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. Seja atravs da experincia, da observao ou da razo, preciso ser capaz de prever de antemo como vai ser toda a mensagem visual, e faz-lo com base num mnimo de informao. A espontaneidade (fig. 6.19), por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de panejamento. uma tcnica saturada de emoo, impulsiva e livre.

Actividade / EstaseA actividade (fig. 6.20) como tcnica visual deve reflectir o movimento atravs da representao ou da sugesto. A postura enrgica e estimulante de uma tcnica visual activa v-se profundamente modificada na fora imvel da tcnica de representao esttica (fig. 6.21), a qual, atravs do equilbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade.

Sutileza / Ousadia

Numa mensagem visual, a sutileza a tcnica que escolheramos para estabelecer uma distino apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propsito. Embora a sutileza (fig. 6.22) sugira uma abordagem visual delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para que as solues encontradas sejam hbeis e inventivas. A ousadia (fig. 6.23) , por sua prpria natureza, uma tcnica visual bvia. Deve ser utilizada pelo designer com audcia, segurana e confiana, uma vez que seu objetivo obter a mxima visibilidade.

Neutralidade / nfase

Um design que parecesse neutro (fig. 6.24) seria, em termos, quase uma contradio, mas na verdade h ocasies em que a configurao menos provocadora de uma manifestao visual pode ser o procedimento mais eficaz para vencer a resistncia do observador, e mesmo sua beligerncia. Muito pouco da atmosfera de neutralidade perturbada pela tcnica da nfase

(fig. 6.25), em que se reala apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade.

Transparncia / Opacidade

As polaridades tcnicas de transparncia (fig. 6.26) e opacidade (fig. 6.27) definem-se mutuamente em termos fsicos: a primeira envolve detalhes visuais atravs dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrs tambm nos revelado aos olhos; a segunda exactamente o contrrio, ou seja, o bloqueio total, o ocultamento. dos elementos que so visualmente substitudos.

Estabilidade / Variao

A estabilidade (fig. 6.28) a tcnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composio dominada por uma abordagem temtica uniforme e coerente. Se a estratgia da mensagem exige mudanas e elaboraes, a tcnica da variao (fig. 6.29) oferece diversidade e sortimento. Na composio visual, contudo, essa tcnica reflecte o uso da variao na composio musical, no sentido de que as mutaes so controladas por um tema dominante.

Exactido / Distoro

A exactido (fig. 6.30) a tcnica natural da cmera, a opo do artista. Nossa experincia visual e naturalidade das coisas o modelo do realismo nas artes visuais, e sua utilizao pode implicar muitos truques e convenes destinados a reproduzir as mesmas pistas visuais que o olho transmite ao crebro. A cmera segue os padres do olho, reproduzindo, consequentemente, muitos de seus efeitos. Para o artista, o uso da perspectiva reforada pela tcnica do claro-escuro pode sugerir o que vemos directamente em nossa experincia. Mas so iluses pticas. exactamente esta a denominao que, em pintura, se d forma mais estudada e intencional de exactido. A distoro (fig. 6.31) adultera o realismo, procurando controlar seus efeitos atravs do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, at mesmo da forma verdadeira. uma tcnica que responde bem composio visual por objectivos intensos, dando, nesse sentido, excelentes respostas quando bem manipulada.

Planura / Profundidade

Essas duas tcnicas so basicamente regidas pelo uso ou pela ausncia de perspectiva, e so intensificadas pela reproduo da informao ambiental atravs da imitao dos efeitos de luz e sombra caractersticos do claro-escuro (fig. 6.32, 6.33), com o objectivo de sugerir ou de eliminar a aparncia natural de dimenso.

Singularidade / Justaposio

A singularidade (fig. 6.34) equivale a focalizar, numa composio, um tema isolado e independente, que no conta com o apoio de quaisquer outros estmulos visuais, tanto particulares quanto gerais. A mais forte caracterstica dessa tcnica a transmisso de uma nfase especfica. A justaposio (fig. 6.35) exprime a interaco de estmulos visuais, colocando, como faz, duas sugestes lado a lado e activando 4 a comparao das relaes que

estabelecem-se entre elas.

Sequencialidade / Acaso

No design, uma ordenao sequencial (fig. 6.36) baseia-se na resposta compositora a um projecto de representao que se dispe numa ordem lgica. A ordenao pode seguir uma frmula qualquer, mas em geral envolve uma srie de coisas dispostas segundo um padro rtmico. Uma tcnica casual (fig. 6.37) deve sugerir uma ausncia de panejamento, uma desorganizao intencional ou a apresentao acidental da informao visual.

Agudeza / Difuso

A agudeza (fig. 6.38) como tcnica visual est estreitamente ligada clareza do estado fsico e clareza de expresso. Atravs da preciso e do uso de contornos rgidos, o efeito final claro e fcil de interpretar. A difuso (fig. 6.39) suave, preocupa-se menos com a i preciso e mais com a criao de uma atmosfera de sentimento e calor.

Repetio / Episodicidade

A repetio (fig. 6.40) corresponde s conexes visuais ininterruptas que tm importncia especial em qualquer manifestao visual unificada. No cinema, na arquitectura e nas artes grficas, a continuidade no se define apenas pelos passos ininterruptos que levam de um ponto a outro, mas tambm por ser a fora coesiva que mantm unida uma composio de elementos dspares. As tcnicas episdicas (fig. 6.41) indicam, na expresso visual, a desconexo, ou, pelo menos, apontam para a existncia de conexes muito frgeis. uma tcnica que refora a qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior.

Essas tcnicas so apenas alguns dos muitos possveis modificadores de informao que se encontram disposio do designer. Quase todo formulador visual tem sua contrapartida, e cada um est ligado ao controle dos elementos visuais que resultam na configurao do contedo e na elaborao da mensagem. Muitas outras tcnicas visuais podem ser exploradas, descobertas e empregadas na composio, sempre i no mbito da polaridade ao-reao: luminosidade, embaamento, cor, monocromatismo; angulosidade, rotundidade; verticalidade, horizontalidade; delineamento, mecanicidade; interseo, paralelismo. Seus estados antagnicos de polaridade do ao compositor visual uma grande oportunidade de aguar, graas utilizao do contraste, a obra em que so aplicados. Em todo esforo compositivo, as tcnicas visuais se sobrepem ao significado e o reforam; em conjunto, oferecem ao artista e ao leigo os meios mais eficazes de criar e compreender a comunicao visual expressiva, na busca de uma linguagem visual universal.

4.0. Metodologia

O documento aqui apresentado basear-se- numa investigao qualitativa para o seu desenvolvimento. Pretende-se, com o cruzamento de mtodos como a crtica e reviso literria, a anlise e observao de casos de estudo e a realizao de entrevistas a alguns elementos consumidores de lcool residentes na cidade de Xai-Xai, tirar ilaes e formular concluses.

Far sentido apontar que existe uma consciencializao da participao activa do investigador no processo de anlise crtica e de interpretao do fenmeno que aqui se estuda. Pode ento concluir-se que se utilizar-se- uma metodologia dividida em dois momentos: um primeiro momento de imerso, onde o investigador ambienta-se atravs de uma participao activa no fenmeno; e um segundo momento de cristalizao, onde o afastamento do fenmeno permitira a aquisio do distanciamento necessrio ao desenvolvimento de um trabalho que aspira neutralidade.

5.0. Cronograma.

O trabalho de pesquisa cientfica, apresentado por meio deste projecto, para a sua realizao obedecer a seguinte programao de actividades na tabela:

EtapasSemanasActividades

IEscolha do tema e reviso bibliogrfica.

IIDeterminao de objectivos, colecta de dados e tabulao.

IIIAnlise e interpretao dos resultados.

IVConcluso de analise dos resultados e redaco do projecto.

6.0. Quadro oramental

Partindo de uma analise racional das condies sociais e econmicas do campo de estudos construi-se o seguinte quadro oramental.

OrdemMaterialQuantidadeValor unitrio (MT)Total (MT)

IResma de papel A41180,00180,00

IICanetas35,0015,00

IIIServios (digitao, internet e Impresso)______________899,00899,00

VIReproduo2 Cpias do trabalho3.00108,00

VIITransporte______________747,00747,00

IXOutros______________400,00400,00

TOTAL_________________________________________2349,00

7.0. Bibliografia

Fontes fsicas: DORFLES, Gillo. O design Industrial e a sua esttica. Traduo Wanda Ramos. 3. ed.

Lisboa: Presena, 1991. TAMBINI, Michael. O design do sculo. Traduo Cludia Santana Martins. 2. ed. So

Paulo: tica, 2004.

Fontes virtuais: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o) (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design).

Fontes orais:

Presidente do municpio de Xai-Xai;

Consumidores de lcool residente na cidade de Xai-Xai.Outras fontes:

Rodap da TVM Noticias, dia 02 Maio 2012.AnexosApndices