Proceeding of the LAVC Latin American Veterinary ... · observado em eritrócitos submetidos a...

72
Close this window to return to IVIS www.ivis.org Proceeding of the LAVC Latin American Veterinary Conference Oct. 3-6, 2008 – Lima Peru Reprinted in the IVIS website with the permission of the LAVC http://www.ivis.org/

Transcript of Proceeding of the LAVC Latin American Veterinary ... · observado em eritrócitos submetidos a...

Close this window to return to IVIS www.ivis.org

Proceeding of the LAVC Latin American Veterinary Conference

Oct. 3-6, 2008 – Lima Peru

Reprinted in the IVIS website with the permission of the LAVC http://www.ivis.org/

1. DR. ALBERTO CRESPO

1.1 USO DE PROPOFOL EN ALPACAS (Vicugna pacos): PRIMER ENSAYO

Alberto S. Crespo1,5, Ysaac R. Chipayo1,5, Marco A. Enciso2,3, Wilfredo

Huanca3, María E. Silva4,5, Jorge Arroyo5,6 & Víctor Fernandez5,7

1Programa de Post Grado en Farmacología, mención Farmacología Experimental. Facultad de Farmacia y Bioquímica. Universidad

Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú. E-mail: [email protected]

2Programa de Post Grado en Zoología, mención Ecología y Conservación. Facultad de Ciencias Biológicas. Universidad Nacional

Mayor de San Marcos. Lima, Perú 3Laboratorio de Reproducción Animal, Facultad de Medicina

Veterinaria. Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú 4Médico Veterinario Master en Ciencias, Candidato a PhD,

Investigador afiliado a Facultad de Medicina Veterinaria. Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú

5 Proyecto Farmacocinética del Fentanilo y Propofol Administrado por Infusión a ritmo constante en Alpacas Normales. Lima, Perú

6Laboratorio de Farmacología, Facultad de Medicina Humana. Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú

7Clínica de Animales Menores, Facultad de Medicina Veterinaria. Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Perú

En el Perú, la crianza de alpacas (Vicugna pacos) representa una actividad económica importante. Para diversos procedimientos de manejo veterinario en la especie se necesita de una inmovilización química, sin embargo en el caso de la alpaca no se cuenta con protocolos efectivos los cuales puedan ser replicados con seguridad. Es así que el objetivo del presente estudio fue evaluar el uso del propofol, droga de amplio uso en medicina humana y medicina veterinaria de especies menores, la cual es reconocida por su seguridad y rápido tiempo de recuperación. Las inmovilizaciones fueron realizadas entre Junio de 2007 y Febrero de 2008, en alpacas machos clínicamente sanas (n=6) pertenecientes al Laboratorio de Reproducción Animal, FMV-UNMSM. Los animales no recibieron pre medicación anestésica, con el fin de evaluar el efecto puro del fármaco estudiado, el cual fue suministrado vía endovenosa lenta hasta conseguir el efecto anestésico deseado. Se obtuvo respuesta con una dosis promedio de 4.17 ± 0.16 mg/Kg, logrando el efecto clínico luego de 2.42 ± 0.61 min. de iniciada la administración de la droga. Los individuos respondieron a estímulos físicos luego de 9.8 ± 0.60 min. y se incorporaron a los 13.5 ± 0.67 min. de iniciado el protocolo. La recuperación total osciló alrededor de los 30 min. La frecuencia cardiaca (FC) fue de 88 ± 3.00 LPM aumentado durante la

LAVC

2

compresión digital hasta 122.4 ± 5.37 LPM. La frecuencia respiratoria (FR) fue de 45 ± 1.33 RPM. Todos los datos están presentados como media ± error estándar. Esta es la primera vez que se reporta el uso del propofol en alpacas en un ensayo similar, en general el efecto de la droga fue el deseado, sin embargo los resultados sugieren que el fármaco aporta nulo o escaso efecto analgésico a las dosis empleadas dado el aumento de la FC, encontrado como respuesta autonómica simpática mediante la compresión digital. Se concluye que es posible el uso del propofol en alpacas, pero se hace necesario un estudio farmacodinámico y farmacocinético de esta droga en la especie. 2. DRA. ANDREZA AMARAL DA SILVA 2.1 AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO E DA LIPOPEROXIDAÇÃO NOS ERITRÓCITOS DE OVINOS ANÊMICOS E CLINICAMENTE SADIOS

Andreza Amaral da Silva1; Fernanda Martins de Abreu2; Danilo Otávio

Laurenti Ferreira1; Janaína Socolovski Biava3; Débora Cristina Damasceno4; Adriano Dias4; Roberto Calderon Gonçalves6;

1. Mestrando (a) FMVZ/UNESP, Botucatu – Bolsista FAPESP; 2.

Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária FMVZ/UNESP, Botucatu – Bolsista FAPESP; 3. Doutoranda da FMVZ/UNESP – Botucatu; 5.

Prof. (a) Ass. Dr. (a) FMB/UNESP, Botucatu; 6. Prof. Ass. Dr. Doutor do Departamento de Clínica Veterinária FMVZ/UNESP – Botucatu;

Introdução: A produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) ocorre em todas as células do organismo e pode estar aumentada em condições como a hipóxia induzida pela anemia, causando lesões em moléculas como DNA, lipídeos e proteínas. Durante a anemia, o aumento na produção de ERO é controlado principalmente pelos antioxidantes eritrocitários e a sua diminuição pode levar ao estresse oxidativo e à lipoperoxidação1,2. Objetivos: Avaliar o efeito da anemia sobre o hemograma, o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica em ovinos considerados anêmicos ao exame clínico. Metodologia: Foram utilizados 30 ovinos, sendo 10 animais clinicamente sadios e 20 considerados anêmicos ao exame clínico, independentemente de sexo e raça e com idade acima de 3 meses. Após a contenção e

LAVC

3

exame clínico, foram colhidos de todos os animais 5 mL de sangue da veia jugular e armazenados em tubos contendo heparina sódica, e outros 5 mL de sangue armazenados em tubos contendo EDTA a 10%. Com as amostras dos tubos contendo EDTA foram realizadas avaliações hematológicas por meio da contagem total de hemácias, hemoglobina, proteína total e determinação do volume globular (VG). Os tubos contendo heparina sódica foram utilizados para a determinação dos biomarcadores do estresse oxidativo (superóxido dismutase (SOD), glutationa total (GSH-t), glutatina peroxidase (GSH-Px) e concentração de malondialdeído (MDA), para mensuração das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS)). Resultados: Não foi observada nenhuma alteração ao exame clínico exceto a coloração das mucosas para os animais anêmicos. Foram considerados anêmicos os animais com VG abaixo de 27%3. Desses, 50% e 70% apresentaram valores de hemoglobina (9-15g/dL) e hemácias (9-15x106/µL) abaixo dos valores de referência, respectivamente. Dentre os sadios, 30% apresentaram hemácias abaixo do valor padrão, porém com VG normal. Com relação ao MDA, apenas 10% dos animais sadios apresentaram concentração elevada (380.000nM/g Hb), enquanto que 15% dos anêmicos mostraram altas concentrações de MDA, sendo que todos esses animais apresentavam anemia acentuada (VG 17-19%). A maioria dos animais (90%) apresentou concentração sanguínea semelhante para SOD, independente da anemia. Com relação a GSH-t, 45% dos animais anêmicos apresentaram concentrações superiores às encontradas nos sadios. Estes mesmos animais apresentaram padrão semelhante para as concentrações sanguíneas de GHS-Px, mostrando haver relação direta entre a produção de GSH-t e GSH-Px. Conclusão: Os resultados demonstraram que a anemia foi capaz de induzir o estresse oxidativo e lipoperoxidação caracterizados pelo aumento da concentração da GSH-Px, GSH-t e das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), respectivamente. Apesar disso, como não houve diferenças estatísticas entre os valores para SOD apresentados pelos animais sadios e anêmicos, acredita-se que a anemia não tenha grande influência na produção de SOD. Referências 1. CHAN, A.C.; CHOW, C..K.; CHIU, D. Exp. Biol. Med., 222 (3): 274-282, 1999. 2. STENVINKEL, S. Neph. Dial. Transplan. 18 (8): 17-22, 2003.

LAVC

4

3. ROBINSON, F.W.; HUXTABLE, C.R.R. Clinicopathologic Principles for Veterinary Medicine. New York: Cambridge University Press, 1988. 440p. 2.2 FEITOS DA BIOPSIA PULMONAR TRANSTORÁCICA PERCUTÂNEA SOBRE AS CONCENTRAÇÕES DA SUPERÓXIDO DISMUTASE, GLUTATIONA TOTAL E GLUTATIONA PEROXIDASE ERITROCITÁRIA EM OVINOS CLINICAMENTE SADIOS∗

Andreza Amaral da Silva1; Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; Janaína Socolovski Biava2; Ulisses Jorge Pereira Stelmann3; Débora Cristina

Damasceno4; Adriano Dias4; Roberto Calderon Gonçalves5;

1. Mestrando (a) FMVZ/UNESP, Botucatu – Bolsista FAPESP; 2.

Doutoranda FMVZ/UNESP – Botucatu; 3. Mestrando (a) FMVZ/UNESP, Botucatu 4. Prof. (a) Ass. Dr. (a) da FM/UNESP, Botucatu; 6. Prof.

Ass. Dr. Doutor do Departamento de Clínica Veterinária da FMVZ/UNESP – Botucatu

Introdução: Sabe-se que em resposta ao estresse oxidativo, o sistema antioxidante celular aumenta sua atividade, com o objetivo de manter o equilíbrio redox da célula. Este comportamento é particularmente observado em eritrócitos submetidos a estímulos oxidativos1. Atualmente a biopsia pulmonar vem sendo empregada como auxílio diagnóstico, com efetividade confirmada na obtenção de fragmentos adequados para o exame histopatológico e microbiológico2, inclusive na espécie ovina3. Entretanto, não existem relatos que avaliem o seu efeito sobre o status oxidativo. Se a biopsia por si só for capaz de desencadear a formação de grandes quantidades de radicais livres é possível que ela possa agravar o quadro clínico do paciente devido ao seu envolvimento na patogenia e progressão de algumas doenças que acometem o trato respiratório dos animais. Objetivos: Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da biopsia pulmonar transtorácica percutânea sobre as concentrações de superóxido dismutase (SOD), glutationa total (GSH-t) e glutationa peroxidase (GSH-Px) em ovinos clinicamente sadios. Material e Métodos: Foram utilizados 20 ovinos clinicamente sadios destinados ao abate. Com os animais manualmente contidos, foram coletados 5 mL de sangue da veia jugular em tubos de ensaio heparinizados. Após a colheita, foi realizada a biopsia pulmonar com agulha “Tru-Cut”(Euromed®, BD - 14 X 16 G). Uma nova colheita de sangue foi

LAVC

5

realizada 30 minutos após a biopsia. As amostras foram armazenadas a 10º C e levadas ao laboratório para a detecção indireta dos biomarcadores do estresse oxidativo (SOD, GSH-t, GSH-Px). A análise estatística dos resultados foi realizada utilizando-se o teste de Wilcoxon pareado, para amostras relacionadas sendo significativo quando p ≤ 0,05. Resultados: Após a biopsia pulmonar houve diminuição nas concentrações de SOD [1195,93 ± 750,33 (p = 0,006)] e GSH-Px [ 0,510 ± 0,491 (p = 0,001)], enquanto que a concentração de GSH-t permaneceu inalterada [33,124 ± 13,7 (p = 0,94)]. Conclusões: Concluiu-se que a biopsia pulmonar transtorácica percutânea é capaz de diminuir as concentrações sanguíneas de SOD e GSH-Px, entretanto, talvez não seja um estímulo oxidativo suficiente para elevar a produção destes antioxidantes nos eritrócitos destes animais. Ou ainda, que o intervalo entre a biopsia e a segunda coleta de sangue não foi suficiente para que o organismo respondesse de forma efetiva ao estimulo oxidativo com aumento nas concentrações séricas de SOD e GHS-Px. Referências 1. STOPPA, G.R. Avaliação do sistema antioxidante de ratos diabeticos submetidos a atividade física regular. Campinas, 2002. 75p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas. 2. PORTO, N. In: SILVA, L.C.C. (Ed.) Compêndio de Pneumologia. 2.ed. São Paulo: Fundação FYK, 1991. 274-276. 3. BRAUN, U.; ESTERMANN, U.; FLÜCKIGER, M.; SYDLER, T.; POSPISCHIL, A. Vet. Rec., 146 (18): 525-528, 2000. 2.3 PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS PARA Toxoplasma gondii EM EQÜINOS COM HISTÓRICO DE INCOORDENAÇÃO

Ulisses Jorge Pereira Stelmann1; Andreza Amaral da Silva2; Rodrigo

Costa da Silva3; Hélio Langoni3; Alexandre Secorum Borges4; Rogério Martins Amorim4

1. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ, UNESP, campus de Botucatu, SP, Bolsista CNPq-Brasil; 2. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária

da FMVZ – UNESP, Botucatu, SP – Bolsista FAPESP; 3. Departamento

LAVC

6

de Higiene Veterinária e Saúde Pública, FMVZ, UNESP, campus de Botucatu, SP; 4. Professor Assistente Doutor do Departamento de

Clínica Veterinária da FMVZ, UNESP, campus de Botucatu, SP.

Introdução: A toxoplasmose é uma das zoonoses parasitárias mais comuns, tanto no homem quanto nos animais, apresentando ampla distribuição geográfica. (TENTER et al., 2000). Dentre as espécies domésticas, os eqüídeos estão entre os mais resistentes à infecção toxoplásmica, podendo, entretanto, apresentar sintomas clínicos caracterizados principalmente por incoordenação motora e aborto (TURNER; SAVVA, 1991). Objetivos: O presente trabalho teve por objetivo investigar a prevalência de anticorpos séricos e liquóricos para T. gondii através da técnica de aglutinação direta modificada (MAT), segundo Desmonts e Remington (1980), em eqüídeos com histórico de incoordenação, provenientes de municípios do estado de São Paulo - Brasil, atendidos pelo Serviço de Neurologia Veterinária da Clínica de Grandes Animais “Márcio Rubens Graf Kuchembuck”, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP, campus de Botucatu, SP. Material e métodos: Foram investigados 37 eqüinos independentemente de raça, sexo e idade, totalizando 47 amostras, das quais 24 foram amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) e 23 de soro. Todos os eqüinos neste estudo apresentaram histórico de incoordenação. Pesquisa de anticorpos para T. gondii foi realizada pelo método de Aglutinação direta modificada (MAT), considerando-se como positiva as amostras com título igual ou superior a 2. Resultados e conclusões: Das análises liquóricas, obtivemos resultados negativos para todas as amostras, demonstrando que a incoordenação que esses eqüinos apresentavam não estava relacionada com o T. gondii, no entanto das análises séricas, oito/24 (33,3%) amostras apresentaram resultados positivos à MAT. Para os eqüinos, a baixa prevalência encontrada no presente estudo corrobora com a maioria dos trabalhos realizados em outros países (DUBEY et al., 1999 b). Podendo ser atribuída à resistência natural desta espécie à infecção por T. gondii e a condições epidemiológicas, desfavoráveis para a disseminação do agente.

LAVC

7

Referências Bibliográficas

1. TENTER, A. M.; HACKEROTH, A. R.; WEISS, L. M. Toxoplasma gondii: from animals to humans. Int. J. Parasitol., v. 30, p. 1217-1258, 2000.

2. TURNER, C. B.; SAVVA, D. Detection of Toxoplasma gondii in equine eyes. Vet. Rec., v. 129, n. 6, p. 128, 1991.

3. DESMONTS, G.; REMINGTON, J. S. Direct agglutination test for diagnosis of Toxoplasma infection: method for increasing sensitivity and specificity. J. Clin. Microbiol., v.11, n. 6, p. 562-568, 1980.

4. DUBEY, J. P. et al. Prevalence of antibodies to Sarcocystis neurona, Toxoplasma gondii and Neospora caninum in horses from Argentina. Vet. Parasitol., v. 86, p. 59-62, 1999b.

2.4 INTOXICAÇÃO POR AZALÉIA (RHODODENDRON SPP) EM DOIS CAPRINOS

Pereira1, E.C.; Toma1, H.S.; Delfiol1, D.J.Z.; Martins2, M.T.A.; Ferreira3, D.O.L.; Silva3, A.A.; Biava4, J.S.; Gonçalves5, R.C.;

Chiachio5, S.B.; Borges5, A.S.; Amorim5, R.M.

1. Residente da Clínica Médica de Grandes Animais - FMVZ/UNESP, Botucatu; 2. Residente da Clínica Cirúrgica de Grandes Animais -

FMVZ/UNESP, Botucatu; 3. Mestrando (a) FMVZ/UNESP, Botucatu; 4. Doutoranda FMVZ/UNESP, Botucatu; 5. Docentes do departamento de

Clínica Veterinária - FMVZ/UNESP, Botucatu; Introdução As plantas do gênero Rhododendron spp. pertencem à família Ericaceae e produzem andromedotoxinas, compostos diterpenóides, solúveis em água, presentes em todas as partes da planta, inclusive no néctar. A ingestão de apenas 0,2% do peso vivo do animal de folhas verdes podem causar intoxicação em bovinos, ovinos, caprinos, ocasionalmente eqüinos e raramente outras espécies animais. Caprinos são particularmente susceptíveis à intoxicação por andromedotoxinas, pela ligação as membranas plasmáticas, afetando os canais de sódio, levando a despolarização prolongada das células. Um glicosídeo, arbustina, presente na planta pode contribuir para sua toxicidade (Knigth, A. P. & Walter, R. G., 2003). Os efeitos primários são cardíacos, nervosos e gastrointestinais. No caso de intoxicação, os sinais clínicos iniciais são distúrbios digestivos (anorexia, sialorréia, regurgitação, cólica e defecação freqüente), neurológicos (inquietação progressiva, ataxia, quedas, estado mental deprimido ou semi-comatoso, tremores musculares generalizados, dilatação das pupilas) e cardio-respiratórios (dispnéia com variação no ritmo, intensidade e freqüência dos movimentos respiratórios, episódios de

LAVC

8

apnéia, bradicardia com arritmia cardíaca, desdobramento de bulhas). No estágio final há fraqueza muscular acentuada, paralisia flácida, coma e morte (Knigth, A. P. & Walter, R. G., 2003; Pugh, D. G., 2005; Tokarnia, C. H., et al., 2000). A regurgitação de conteúdo rumenal pode levar à pneumonia aspirativa (Pugh, D. G., 2005). O diagnóstico se baseia nos sinais clínicos e na evidência do animal ter ingerido a planta. Os achados de necropsia são inespecíficos como hemorragia em órgãos internos e broncopneumonia por aspiração em alguns animais. Na histologia, observam-se alterações significativas apenas no sistema nervoso central, consistindo em edema astrocitário na substância cinzenta da medula espinhal (Tokarnia, C. H., et al., 2000). A detecção de andromedotoxinas no conteúdo rumenal é possível. Os animais intoxicados podem se recuperar em 1 a 2 dias após remoção das plantas da dieta, sem a necessidade de tratamento. O tratamento da intoxicação é através da terapia de suporte com laxante osmótico, como sulfato de magnésio, e carvão ativado (2 a 9g/kg, VO) que podem ser usados para reduzir a absorção intestinal de toxinas. Fluidoterapia para corrigir a desidratação provocada pela regurgitação e diarréia pode ser necessária. Se o animal apresentar bradicardia, utiliza-se atropina (0,06 a 0,1 mg/kg, IV) para aumentar a freqüência cardíaca, ou outras drogas anti-arritmicas. Ruminotomia pode ser indicada, caso a ingestão seja recente e antibioticoterapia nos casos de pneumonia aspirativa (Knigth, A. P. & Walter, R. G., 2003; Pugh, D. G., 2005). Objetivo Este trabalho tem como objetivo descrever a importância, sinais clínicos e tratamento da intoxicação por Rhododendron spp. Metodologia e Resultados Foram atendidos 2 caprinos na Clínica de Grandes Animais do Departamento de Clínica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP de Botucatu. O primeiro, (animal 1), um cabrito Bôer, macho, de 2 meses de idade, e outro (animal 2) uma cabra Saanen, fêmea, de 4 anos de idade. Segundo relato do proprietário do animal 1, pouco tempo depois de ter observado o animal ingerir folhas de azaléia, presentes no quintal da propriedade, começou a apresentar um quadro clínico caracterizado por refluxo do conteúdo rumenal/regurgitação, balançar de cabeça, tremor em membros e sialorréia. Na avaliação clínica, cerca de 3 horas após a ingestão das folhas, foi observado os sinais gastrintestinais de: refluxo rumenal/regurgitação, sialorréia intensa; e nervosos de: vocalização constante, balançar de cabeça, tremores musculares de membros, ranger dos dentes e apatia. Além desses sinais, o animal apresentava leve grau de desidratação (5%). Com relação aos parâmetros aferidos, o animal apresentava freqüência cardíaca de 60

LAVC

9

b.p.m., freqüência respiratória de 28 m.p.m., e temperatura corpórea de 40,0 º C, e ausência de movimentos rumenais. No animal 2, segundo relato do proprietário, também foi observado a ingestão de folhas de azaléia, presentes na propriedade, e cerca de 4 horas depois, começou a apresentar um quadro mais brando de intoxicação, comparado ao animal 1. Na avaliação clínica, observou-se apenas sinais gastrintestinais de: refluxo rumenal/regurgitação e sialorréia. Ao exame clínico, o animal apresentava freqüência cardíaca de 72 b.p.m., freqüência respiratória de 32 m.p.m., e temperatura corpórea de 39,2 º C, e ausência de movimentos rumenais. Foram realizados tratamento de suporte nos dois animais, administrando-se 1g/kg de peso vivo de carvão ativado diluído em água morna, com o intuito de adsorver o restante das toxinas presentes no conteúdo rumenal e intestinal. No animal 1, realizou-se fluidoterapia com 500 ml de Ringer Lactato para corrigir a desidratação e antibioticoterapia com Florfenicol (20 mg/kg / 48 hs / 7 dias) para prevenir a pneumonia por aspiração do conteúdo regurgitado. Depois de 3 dias de internamento, o animal recuperou-se totalmente. O animal 2 foi medicado com Enrofloxacina (7,5 mg/Kg PV / 24 hs / 7 dias) para prevenir pneumonia aspirativa. No dia seguinte o animal não apresentava sinal clínico de intoxicação. Conclusão Este relato de caso tem relevância visto que, casos de intoxicação por azaléia não são comuns na rotina de atendimento, mas são possíveis de ocorrer. Estes diagnósticos só puderam ser definidos pela observação dos proprietários observando a ingestão de folhas de azaléia com a combinação dos sinais clínicos descritos na literatura. Referências KNIGHT, A. P.; WALTER, R. G. Plants Affecting the Digestive System. In: KNIGHT, A. P.; WALTER, R. G. (Eds.) A Guide to Plant Poisoning of Animals in North America, feb. 2003. Disponível em: <http://www.ivis.org.> PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. 1 ed., Roca: São Paulo, 2005, 513 p. TOKARNIA, C. H.; DOBEREINER, J.; PEIXOTO, P. V. Plantas tóxicas do Brasil. 1 ed. Helianthus: Rio de Janeiro, 2000, 320 p. 3. DR. BOHORQUEZ CARACTERIZACIÓN DE LOS PARÁMETROS SEMINALES DE CANINOS RAZA AMERICAN STAFFORSHIRE TERRIER EN SEMEN FRESCO Y POST CONGELACIÓN Bohórquez, R.1, 2, 4, Quintero, A.1, 3, 4González, D.1, 3, 4, &Rubio, J.1, 3, 4

LAVC

10

1 Facultad de Ciencias Veterinarias, Universidad del Zulia, 2 Unidad de

Investigación en Reproducción Animal, 3 Unidad de

Investigación en Producción Animal, 4 Laboratorio de Andrología. [email protected]

RESUMEN

Los parámetros seminales de 9 perros de raza American Stafforshire Terrier fueron caracterizados en fresco y después de un proceso de congelación - descongelación. En el semen fresco, los valores medios de volumen, concentración motilidad total, anormalidades morfológicas y espermatozoides con acrosoma anormal o ausente fueron respectivamente de 3,25 ± 0,55 ml 502,77 ± 92,15 x 107/ml), 75,33 ± 6,11 %), 9,55 ± 1,49 % y 1,44 ± 0,7 %. El análisis del semen congelado – descongelado mostró unos valores medios de motilidad total, vitalidad, anormalidades morfológicas y acrosomas anormales (%) de 49,44 ± 4,03 %, 61,77 ± 7,72 %, 28,00 %, y 5,77 ± 1,68 %, respectivamente, siendo estos significativamente diferentes (p<0,05) a los arrojados por el semen fresco. El porcentaje de cambio entre los parámetros de semen fresco y semen congelado para los valores de motilidad total, anormalidades morfológicas, acrosomas anormales fue de - 25,89%, + 18,45%, + 4,33 %, respectivamente. Se observó una tolerancia al proceso de congelación – descongelación de características idiosincrásicas, es decir, una elevada variabilidad individual y un comportamiento particular en cada individuo, independientemente de la calidad de los valores de los parámetros seminales analizados. Palabras Claves: espermatozoide, parámetros seminales, conservación de semen, congelación, criopreservación seminal, perro. 4. DR. CESAR FRANCISCO DIAZ CASANA Constantes vitales y sanguíneas en Caballos Peruanos de Paso (Eqqus caballus peruvianus).

Díaz Casana CF.1, Plaza Castillo E2, Chimoy Effio P. 3

Introducción Se ha observado en 25 cabalgatas (pruebas de fondo de 40 km de recorrido en promedio) la muerte súbita de 16 Caballos peruanos de paso, sin signos previos aparentes, solamente 3 presentaron hemoptisis. La mayoría de estos caballos tenían sobrepeso y no la crianza tradicional en libertad sino confinados en establos por lo que inicialmente sospechamos que la causa de muerte serían problemas cardiovasculares debido a niveles elevados de triglicéridos y/o

LAVC

11

colesterol, sin embargo esto ha sido descartado en un estudio que reportamos. Objetivo Comparar niveles de Frecuencia cardiaca (FC), Frecuencia respiratoria (FR), Hematocrito (Ht), Hemoglobina (Hb) y Lactato deshidrogenasa (LDH) en Caballos Peruanos de Paso (CPP), sedentarios y activos, de la Región Lambayeque. Método Se analizaron sueros y plasma de 50 CPP (25 sedentarios, 25 activos), para medir los niveles de hematocrito (Ht) y hemoglobina (Hb) según Kampen & Zijlstra (1965). Además se determinó los niveles séricos de LDH como indicado por Young (1990). La frecuencia respiratoria (FR) fue determinada por conteo mediante observación directa y la frecuencia cardiaca (FC) por método de evaluación clínica utilizando estetoscopio de acuerdo a Radostits, Mayhew, Houston 2002. Resultados Se obtuvieron niveles promedios de: FC 47.04 l/m en activos y 52.80 l/m en sedentarios; FR 19.48 r/m en activos y 20.20 r/m en sedentarios; Ht de 43.32 % en activos y 52.40 % en sedentarios; en Hb de 13.11 mg/dL en activos y 15.98 mg/dL en sedentarios; finalmente LDH 458.26 U/L en activos y 238.79 U/L en sedentarios. Conclusiones De los resultados obtenidos concluimos que los CPP activos y sedentarios no registran diferencia significativa en los valores de FC y FR; en los CPP sedentarios los valores de Hb y Ht son mayores, lo que podría indicar mayor predisposición de los últimos a hemoconcentración. Los CPP activos presentan niveles de LDH significativamente mayores respecto a los sedentarios, lo que explica su mejor desempeño y control de la acidosis producto del trabajo muscular. Referencias CF DIAZ C, E PLAZA C, P CHIMOY E. 2008. Niveles séricos del triglicéridos y colesterol en caballos peruanos de paso (Eqqus caballus peruvianus), sedentarios y activos. Portal Veterinaria. Argentina. (www.portalveterinaria.com/article582.html)

LAVC

12

OTTO M. RADOSTITS, IAN G. MAYHEW, DOREEN M. HOUSTON. 2002. Examen Y Diagnostico Clínico En Veterinaria. Elsevier España. pp.782. PERRONE GM, CAVIGLIA JF, GIMÉNEZ R, CHIAPPE A, GONZALEZ G. 2003.Análisis de parámetros fisiológicos post competencia en diferentes deportes hípicos (saltos variados, pato, trote) of horses during intensive training and detraining , Equine Vet. J. 21 : 27-33. PERSSON SGB. 1967. On blood volume and working capacity in horses. Studies of methodology and physiological and pathological variations, Acta Vet. Scand. Suppl. 19: 1189. SNOW DH, McKENZIE G. 1977. Some metabolic effects of maximal exercise in the horse and adaptations with training. Equine Vet. J. 9: 134-140. 5. DRA. DANIELA MENDES 5.2 ESTUDO RETROSPECTIVO DOS CASOS DE ABORTO EQUINO POR HERPESVÍRUS EQUINO TIPO 1 NA REGIÃO SUDOESTE DE SÃO PAULO

Mendes, D.1; Mota, R.G. 1; Carvalho, R.L2.;1 Paes, A.C.

1Universidade Estadual Paulista – FMVZ-DHVSP-Botucatu – São Paulo – Brasil, 2Universidade Estadual

Paulista –IB-Dpto Bioestatísitca

e-mail:[email protected]

Este estudo teve como objetivo traçar um perfil epidemiológico dos casos de aborto eqüino por Herpevírus tipo I (EHV-1) no sudoeste do Estado de São Paulo. Foram levantados todos os registros de aborto eqüino atendido pelo Hospital Veterinário da Unesp de Botucatu no período de 1995 até junho de 2008, somando-se 106 casos. Os dados tabulados foram: número total de casos de aborto eqüino e casos de aborto por EHV-1, raças acometidas, sexo dos fetos abortados, período de gestação em que ocorreu o aborto e exames diagnósticos utilizados. A análise estatística utilizada foi o teste qui-quadrado para verificar a causa prevalente de aborto eqüino, raça e sexo mais acometido e período de gestação de maior ocorrência do aborto por EHV-1. O número de aborto eqüino por EHV-1 foi maior (P>0,0001) em relação a outras causas, verificando sua maior prevalência (86 de 106 casos tabulados). A raça mais acometida foi a Quarto de Milha (P>0,0001 com 45,35% dos casos), devido a intensa criação dessa raça na região analisada. Não houve diferença significativa entre o sexo dos fetos (P>0,05), sendo 47,7% fêmeas e 52,3% machos. Quanto ao mês de gestação no momento do aborto ocorreu diferença estatística (P>0,0001) sendo mais prevalente o

LAVC

13

oitavo mês de gestação (30,28%), mostrando maior prevalência do aborto por EHV-1 no terço final de gestação, como citado na literatura (ALLEN, 2002b; BRYANS, 1978). Os meios diagnóstico utilizados foram necropsia (100% dos casos), citologia (76,14% dos casos) e imunofluorescência indireta (8,25% dos casos). Nos laudos de necropsia fetal todos os animais apresentaram derrame na cavidade abdominal e torácica, petéquias em pleura visceral e parietal, pneumonia em fase de hepatização vermelha, hepatomegalia com áreas extensas de degeneração e necrose, e baço com petéquias e sufusões difusas. Achados estes patognomônicos de EHV-1 em fetos abortados. No exame citológico foram observadas inclusões intranucleares em hepatócitos em todos os animais considerados positivos. Conclui-se que o EHV-1 é a principal causa de aborto eqüino no sudoeste do Estado de São Paulo, por isso medidas de controle devem ser adotadas para minimizar a perda de fetos em abortos por EHV-1. 6. DR. DANILO LAURENTI FERREIRA 6.1 DETERMINAÇÃO DOS VALORES ELETROLÍTICOS SÉRICOS DE REFERÊNCIA EM JAVALIS (36 CROMOSSOMOS – SUS SCROFA SCROFA) EM IDADE DE ABATE COM APROXIMADAMENTE 45 KG.

Liliane Celita da Conceição1; Simone Biagio Chiacchio2;; Roberto Calderon Gonçalves2; Danilo Otávio Laurenti Ferreira3; Sandra Mara

Rotter Curotto4

1. Graduanda em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP; 2. Docente do Departamento de Clínica

Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; 3. Pós-graduando do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da

FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP; 4. Residente do Laboratório Clínico da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP.

Introdução: A criação comercial de javali vem a cada dia ganhando maior espaço no mercado brasileiro. Entretanto, a literatura nessa espécie é escassa. Dos resultados encontrados foram obtidos a média e o desvio padrão de cada uma das variáveis nos macho e nas fêmeas. Posteriormente foram realizados os estudos estatísticos t de student a fim de verificar se há diferença nos valores dos eletrólitos entre os dois sexos. Sabendo que P(T<=t) bi-caudal P< 0,05 evidencia diferença entre sexos, conclui-se que alguns elementos apresentam diferença marcante e outros não. A partir dos valores padronizados para a espécie, objetivamos o estabelecimento de diagnósticos mais precisos e a instituição de terapias adequadas para determinadas doenças e de deficiências que o animal e/ou grupo de animais possa

LAVC

14

apresentar, bem como o estabelecimento de um manejo adequado a fim de evitar maiores prejuízos na criação. Objetivo: O presente trabalho visou determinar os valores eletrolíticos séricos de referência de javalis (Sus scrofa scrofa) puros - 36 cromossomos machos e fêmeas. Os minerais determinados foram: sódio (Na), potássio(K), cloro (Cl), cálcio (Ca), fósforo(P), magnésio (Mg) e ferro (Fe). Material e Métodos: Utilizou-se 100 javalis hígidos, filhos de pais puros com 36 cromossomos, mantidos em fazendas de criação que estão localizadas no Estado de São Paulo, com idade de abate e pesando aproximadamente 45 kg. Os eletrólitos foram dosados no Laboratório clínico da Faculdade de Medicina – UNESP – Botucatu. Cada elemento foi determinado por diferentes técnicas laboratoriais. O sódio, o potássio e o cloro foram dosados através do método potenciométrico de Química Seca. O cálcio, o fósforo e o magnésio foram dosados através do método colorimétrico de ponto final – Química Seca. O ferro foi o único elemento dosado através do método colorimétrico de taxa de dois pontos – Química Seca. A determinação de todos os eletrólitos foi realizada no aparelho Sistema Vitros 950 da Johnson & Johnson. Para a análise estatística optou-se pelo teste t de student a fim de verificar se há diferença nos valores dos eletrólitos entre os dois sexos. Resultados e Discussão: A partir dos resultados dos eletrólitos séricos encontrados para amostras de machos e fêmeas foram obtidos a média e o desvio padrão de cada uma das variáveis. Posteriormente foram realizados os estudos estatísticos de t de student a fim de verificar se haviam diferenças nos valores dos eletrólitos entre os dois sexos. Através desta análise pôde-se notar que existe diferença entre os sexos para os elementos sódio, cloro, cálcio e magnésio, pois o valor de P(T<=t) bi-caudal é menor que 0,05 para esses eletrólitos. Já os elementos fósforo, potássio e ferro não apresentam diferença entre os sexos, pois o valor de P(T<=t) bi-caudal é maior que 0,05 para esses eletrólitos. Conclusão: Os trabalhos científicos relacionados a espécie animal em questão são extremamente escassos, não sendo encontrado nenhuma referência em literatura que relatasse os valores de referência dos eletrólitos

LAVC

15

séricos. O presente trabalho visou a determinação dos valores eletrolíticos séricos de referência em Javalis Sus scrofa scrofa (36 cromossomos) e a comparação dos valores de cada elemento entre os sexos. A partir desses valores padronizados para a espécie, objetivamos o estabelecimento de diagnósticos mais precisos e a instituição de terapias adequadas para determinadas doenças e de deficiências que o animal e/ou grupo de animais possam apresentar, bem como o estabelecimento de um manejo adequado a fim de evitar maiores prejuízos na criação. Referências Bibliográficas 1. CARLSON, G. P. Fluid, eletrolyte, and acid base balance. In: KANEKO, J.J., HARVEY, J.W., BRUSS, M.L. Clinical biochemistry of domestic animals. San Diego: Academic Press. 1997. p. 485 –516. 2. HANIE, E.A., Large Animal Clinical Procedures for Veterinary Techinicians., ed. Mosby, inc., 2006, p. 447 – 450. 3. ROSOL, T.J., CHEW, D.J., NAGODE, L.A., CAPEN, C.C. Pathophysiology of calcium metabolism. Vet. Clin. Pathol., v. 24, p. 49-63,1995. 6.2 AVALIAÇÃO DA ACIDIFICAÇÃO URINÁRIA EM OVINOS SUPLEMENTADOS COM CLORETO DE AMÔNIO. Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; Andreza Amaral da Silva1; Janaina

Socolovski Biava1; Simone Biagio Chiacchio2; Rogério Martins Amorim2; Adriano Dias3; Roberto Calderon Gonçalves2

1. Pós-graduando do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP; 2.

Docente do Departamento de Clínica Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; 3. Docente da FMB/Botucatu/SP

Introdução: A urolitíase é uma doença de alta incidência nas criações de ovinos, sendo que os machos são os mais acometidos devido à anatomia da uretra peniana1. Os urólitos são formados a partir de fatores predisponentes, tais como: manejo, dieta excessivamente protéica e/ou desbalanceada. O aumento da densidade urinária, a redução de água ingerida, desidratação, estase urinária, pH urinário alcalino, aumento de excreção mineral na urina, relacionada com a composição da dieta, diminuição na concentração de colóide protetor da urina ou a descamação de células epiteliais da bexiga, favorecem a precipitação de solutos que dão origem ao urólito2. Tais fatores não ocorrem de forma isolada, mas associados. Após o aparecimento dos

LAVC

16

sinais clínicos há poucas chances de reversão, e com tratamento cirúrgico, a maioria dos animais torna-se inapto para a reprodução. A acidificação do pH urinário evita, principalmente, a formação dos cálculos de fosfato. Desta forma, os melhores resultados são obtidos com a prevenção, antes que se inicie a formação do cálculo, visando a integridade produtiva do animal. Objetivo: Avaliar a efeito da administração de cloreto de amônio na acidificação urinária em ovinos clinicamente sadios. Material e Métodos: Utilizou-se 15 ovinos hígidos sem raça definida e com idade entre 4 meses e 1 ano. Os animais foram desverminados e numerados de 1 a 15 e alocados em baias 9m2, com a lotação de 5/baia, os mesmos foram alimentados com ração comercial, feno triturado e água ad libitum. Antes do estudo experimental todos os animais foram mantidos em período de adaptação (15 dias). Foram coletadas amostras de urina em diferentes momentos (M) para verificação do pH. Os momentos foram definidos como: imediatamente antes do tratamento (MB), quatorze colheitas consecutivas (M1 a M14), e a última colheita no 21o dia de tratamento (M15). Para a análise estatística optou-se pelo teste de Wilcoxon, para amostras dependentes, em função da distribuição não normal dos valores de pH em cada momento. Resultados e Discussão: No MB, 50% dos carneiros apresentavam o pH urinário abaixo de 7,67, sendo que a maioria (60%) dos animais apresentavam valores de pH dentro da normalidade. Os valores de referência na espécie ovina variam de 7,0 a 8,05. Um dia após o início do tratamento foi observada acidificação urinária em 50% dos carneiros, que apresentaram pH abaixo de 6,17. De acordo com o teste de Wilcoxon, a probabilidade desta redução no pH ser por acaso é de apenas 0,041. Foram observadas reduções consecutivas significativas (P≤0,05) até o M3 após o MB. Quando o tratamento chegou ao M4 esta diferença deixa de ser estatisticamente significativa (P≥0,05) em relação ao MB, sendo que a probabilidade da acidificação urinária não ser decorrente da administração do cloreto de amônio é de apenas 0,057. Nos demais momentos os valores do pH urinário mantiveram-se abaixo dos valores de referência e a acidificação urinária foi inerente à administração do cloreto amônio, uma vez que os valores de P permaneceram abaixo de 0,05.

LAVC

17

Conclusão: Nas condições deste estudo a administração de cloreto de amônio mostrou-se eficiente em promover a acidificação urinária em ovinos durante todo o período experimental sendo viável a sua utilização em estudos de prevenção da urolitíase. Referências Bibliográficas 1. PALMER, J. L.; DYKES, N. L.; et al., Vet. Radiol. Ultrasound, 39, (3):175-80, 1998. 2. RADOSTITS, O.M; GAY, C.C; et al., Clínica veterinária – um tratado de doenças em bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2002. 1770 p. 3. PUGH, D.G. Clínica de Ovinos e Caprinos, São Paulo: Roca, 2005, p.287-310. 4. CARVALHO, M.B. Semiologia do Sistema Urinário. In: FEITOSA, F.L. Semiologia Veterinária. São Paulo: Roca, 2004. Cap.9, p.428-248. 5. ANGUS, K.W.; Nefropathy in young lambs, Veterinary Records, v.126, p. 525-8, 1990. 6. DIVERS, T. J.; Van METRE, D. C.; Diseases of the Renal System. In Large Animal Internal Medicine, St. Louis, 3 ed, p.853-861, 2002. 6.3 PERFIL BIOQUÍMICO HEPÁTICO EM OVINOS CONFINADOS TRATADOS COM VITAMINA C E CLORETO DE AMÔNIO

Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; Carolina Cive Barbosa2; Bianca Paola

Santarosa2 ; Andreza Amaral da Silva1 ; Janaína Socolovski Biava1; Adriano Dias5; Lívia Fagundes Moraes4 ; Regina Kiomi Takahira3;

Roberto Calderon Gonçalves3

1. Pós-graduando de do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP; 2. Alunas da graduação da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista

PIBIC/Reitoria; 3. Docente do Departamento de Clínica Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; 4. Residente do Laboratório Clínico da

FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; 5. Docente da FMB/Botucatu/SP.

Introdução: A urolitíase esta associada com a presença de cálculos e/ou quantidades excessivas de cristais no trato urinário. Tem caráter

LAVC

18

agudo com conseqüente obstrução uretral que poderá acarretar em ruptura de bexiga ou uretra. Acomete todos os ruminantes, ocorrendo com maior freqüência e importância em cordeiros e reprodutores. A dificuldade do tratamento e a provável inutilização do macho, priorizam a prevenção da doença. Um dos métodos para a prevenção é a acidificação urinária com cloreto de amônio e/ou ácido ascórbico. Avaliação funcional do fígado pode ser realizada através de testes de função hepática os quais detectam: necrose, colestase e carcinomas, e os bioquímicos que avaliam a capacidade hepática de metabolização de nutrientes como carboidratos, lipídios e proteínas. Objetivos: Avaliar o perfil bioquímico hepático visando analisar se a acidificação da urina através da administração de vitamina C e cloreto de amônio causa alterações nas enzimas hepáticas e comparar, entre os momentos e os grupos, a evolução das duas variáveis de tratamento. Material e Métodos: Foi coletado sangue sem anticoagulante em tubos “vacutainer” em 45 ovinos confinados, hígidos, machos, sem raça definida, com idade de 4 a 12 meses, nos diferentes momentos (M). Os animais foram divididos em 3 Grupos (G) e receberam o respectivo tratamento por 21 dias consecutivos: GA: 10g de cloreto de amônio/animal/dia; GC: 120mg de vitamina C/animal/dia; GAC:120mg de vitamina C + 10g de cloreto de amônio/animal/dia. A vitamina C foi administrada via oral e o cloreto de amônio acrescentado à ração total. Os cinco momentos (M) foram: sete dias antes do início do tratamento, imediatamente antes do tratamento, e mais três coletas com intervalo de sete dias após iniciar a administração dos acidificantes urinários. Os exames bioquímicos foram realizados em uma única vez pelo Laboratório Clínico Veterinário FMVZ/UNESP - Botucatu pelos métodos: colorimétrico para a determinação da concentração de Proteína Total e Albumina (SB-190 - Celm); cinético para AST, FA (SB-190 - Celm) e GGT (SB-210 – Celm). Resultados e Discussão: Os resultados da análise de FA se apresentaram diferentes entre os M, sendo que os M2 e M3 se mantiveram dentro do mesmo significado estatístico e os M4 e M5 também pertenceram à mesma faixa de valores. Apesar disso, todos os M encontram-se na normalidade clínica para os ovinos (68 a 387 UI). A dosagem da AST em todos os M se mostrou dentro dos valores de referência para a espécie (60 a 280 UI). O M1 se diferiu dos M2, M3 e M4, que por sua vez foram distintos do M5. Os valores de referência da PT variaram de 6,0 a 7,9 g/dl. No entanto, alguns valores encontrados nos M2,

LAVC

19

M3, M4 e M5 se apresentaram abaixo da normalidade. Embora os valores da Albumina em M1, M4 e M5 sejam estatisticamente diferentes do M1 e M3, todos eles estão entre os valores de referência (2,4 a 3,0 g/dl). Os valores encontrados da Globulina nos cinco M estão entre os valores de referência (3,5 a 5,7 g/dl), mesmo que o M1 seja estatisticamente distinto de M2 e M3, que também tem valores diferentes do M4 e M5. Conclusão: A administração de cloreto de amônio, vitamina C ou sua associação não provoca lesão hepática, visto que os níveis séricos de AST, FA, GGT, Albumina e Globulina se mantiveram dentro dos padrões normais da espécie. Embora os resultados da Proteína Total se apresentem abaixo da normalidade em quatro momentos, não é indicativo de comprometimento hepático. Portanto o uso desses acidificantes urinários é viável para prevenção da urolitíase em ovinos sem que haja danos à saúde do animal. Referências Bibliográficas DIVERS, T. J.; Van METRE, D. C.; Diseases of the Renal System. In Large Animal Internal Medicine. 3ª edição. St. Louis. p. 853-861, 2002. KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. Clinical Biochemistry of Domestic Animals 5ª edição. San Diego – CA: Ed. Academic Press,1997, p.337-341 BELKNAP, E.B.; PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. 1ª ed. São Paulo: Ed. Roca. 2005. p. 300-305. 6.4 PERFIL BIOQUÍMICO RENAL EM OVINOS CONFINADOS TRATADOS COM CLORETO DE AMÔNIO E VITAMINA C

Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; Bianca Paola Santarosa2; Carolina Cive Barbosa2; Janaína Socolovski Biava1; Andreza Amaral da Silva1;

Lívia Fagundes Moraes4; Adriano Dias5; Regina Kiomi Takahira3; Roberto Calderon Gonçalves3

1. Pós-graduando de do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP; 2. Alunas da graduação da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista

PIBIC/Reitoria; 3. Docente do Departamento de Clínica Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP. 4. Residente do Laboratório Clínico da

FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; Docente da FMB/Botucatu/SP.

LAVC

20

Introdução: A intensificação da ovinocultura visando à máxima produção e o rápido retorno do capital investido acarretaram alterações no manejo dos ovinos. A exigência causada pela maior demanda produtiva favorece o desequilíbrio entre o ingresso e o metabolismo de nutrientes no organismo. Desse modo, a incidência de doenças metabólicas aumentou e entre as principais está a urolitíase obstrutiva, importante principalmente em animais superalimentados e confinados. A doença atinge animais destinados ao abate e também reprodutores e quando os sinais clínicos aparecem há poucas chances de reverter o quadro, o tratamento cirúrgico é utilizado, entretanto o animal torna-se inapto para a reprodução. Os melhores resultados são obtidos com a prevenção da doença e, para isso, a acidificação urinária com cloreto de amônio e vitamina C é uma alternativa eficiente e barata para diminuir o pH urinário. Objetivos: Avaliação do perfil bioquímico renal através da dosagem sorológica de uréia e creatinina a fim de verificar se a acidificação da urina através da administração de cloreto de amônio e ácido ascórbico (vitamina C) provoca lesões renais e comparar, entre os momentos e os grupos, a evolução das duas variáveis de tratamento. Material e Métodos: Foi coletado sangue sem anticoagulante em tubos “vacutainer”, de 45 ovinos confinados, hígidos, machos, sem raça definida, com idade de 4 a 12 meses, nos diferentes momentos. Os animais foram divididos em 3 Grupos (G) e receberam o respectivo tratamento por 21 dias consecutivos: GA, 10g de cloreto de amônio/animal/dia; GC:,120mg de vitamina C/animal/dia; GAC, 120mg de vitamina C + 10g de cloreto de amônio/animal/dia. A vitamina C foi administrada em bolus por via oral e o cloreto de amônio foi acrescentado à ração total. Os cinco momentos foram: sete dias antes do início do tratamento, imediatamente antes do tratamento, e mais três coletas com intervalo de sete dias após iniciar a administração dos acidificantes urinários. Os exames bioquímicos foram realizados em uma única vez pelo Laboratório Clínico Veterinário FMVZ/UNESP- Botucatu pelos métodos: enzimático colorimétrico (Uréia - ES - Celm) para a determinação da concentração de uréia; cinético colorimétrico (Creatina cinética – Celm) para creatinina, e leitura em espectrofotometria (SB-190 – Celm).

LAVC

21

Resultados e Discussão: Embora as médias de Uréia dos M1 e M2 se apresentem estatisticamente distintas dos M3, M4 e M5, todas se encontram dentro dos padrões de normalidade para a espécie (17, 1 a 42,8 mg/dl). Os valores de Creatinina se mantiveram dentro da mesma margem durante os Momentos, os quais também pertencem à faixa dos valores normais dos ovinos (1,2 a 1,9 mg/dl). Conclusão: A administração de cloreto de amônio, vitamina C ou sua associação não provoca lesão renal, visto que os níveis séricos de uréia e creatinina se mantiveram dentro dos padrões normais da espécie, portanto o uso desses acidificantes urinários é viável para prevenção da urolitíase em ovinos sem que haja comprometimento da saúde do animal. Referências Bibliográficas RADOSTITS, O.M.; GAY, C.C.; BLOOD, D.C.; HINCHCLIFF, K.W. Clínica Veterinária – Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9ª edição, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2002 KANEKO, J.J.; HARVEY, J. W.; BRUSS, M.L. Clinical biochemistry of domestic animal. 5ª Ed. San Diego: Academic Press, 1997. 932p. BELKNAP, E.B.; PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. 1ª edição. São Paulo: Ed. Roca. 2005. p. 300-305. WOLF, C. B. Managing Tube Cystotomies In Goats The North American Veterinary Conference – 2006. FINCO, D.R. Kidney function. In: KANEKO, J.J., HARVEY, J.W., BRUSS, M.L. Clinical biochemistry of domestic animals. 5a Ed. New York: Academic Press, 1997. Cap. 17, p. 441-484. COLES, E. H. Patologia Clínica Veterinária. 3ª edição. São Paulo: Ed. Manole. 1984. p. 245-249. 7. DR. DAVID OCANDO 7.1 HALLAZGOS CLINICOS-RADIOLOGICOS DE OSTEOARTROPATIA HIPERTROFICA (OH) CANINA REPORTE DE UN CASO

David Ocando V1, Mariangel Ramirez1, Fanny Gallardo1

LAVC

22

1Policlínica Veterinaria Universitaria, La Universidad del Zulia. Maracaibo, Edo. Zulia. E-mail: [email protected]

RESUMEN La Osteoartropatia Hipertrófica (OH) es una enfermedad de naturaleza secundaria a un proceso patológico, la cual mayormente ocurre en perros y humanos con un pronóstico reservado. Se presento en el servicio de consulta externa de la PVU de la Universidad del Zulia un canino de 8 meses de edad, macho, raza Dálmata, presentando reluctancia al movimiento, inflamación a nivel de las porciones dístales de los 4 miembros, poco desarrollo corporal y disnea. El examen clínico mostró una deshidratación leve con proteínas totales séricas de 7,2 gr/dl, mucosas cianóticas, temperatura de 40C, bradicardia, disnea mixta, ingurgitación de vasos episclerales oculares bilateral asociada con hipertensión sistémica, inestabilidad y atrofia muscular del tren posterior; aumento de volumen a nivel de metacarpos, metatarsos, articulaciones del codo, corvejón y rodilla con intenso dolor e hipertermia al tacto. En el examen hematológico presento una ligera leucocitosis de 19.100 m.m3, sin desviación a la izquierda. La química sérica revelo hipoglicemia y la relación de calcio y fósforo invertida. Se realizaron exámenes de diagnósticos radiológicos simples de tórax, miembros anteriores y posteriores en diferentes proyecciones, en los cuales se evidencio un patrón vascular marcado en tórax y neoformaciones óseas a nivel de huesos largos y articulaciones de los respectivos miembros, correspondiente a OH. Se mantuvo el paciente 48 horas en hospitalización con oxigenoterapia, administración de soluciones endovenosas isotónicas y terapia con flumixin meglumine a dosis de 1 mg/kg diario. Los signos clínicos no mejoraron con el tratamiento y los propietarios decidieron la eutanasia y permitieron la realización de la necropsia en la cual se evidencio periostitis osificante(exostosis), glomerulonefritis membranoproliferativa, nefrocalcinosis multifocal, enfisema pulmonar alveolar, lesiones compatibles con osteoartropatia hipertrófica pulmonar, sin embargo no se observaron lesiones pulmonares crónicas mas si se evidencio una lesión enfisematosa. La presentación de la OH ocurre generalmente en perros adultos- seniles, no siendo muy común a edades tempranas, que sufren de un tipo de enfermedad pulmonar, comúnmente tumor primario pulmonar, tumor de hueso, y/o metástasis pulmonar secundaria a otras formas de neoplasia. También enfermedades intratoracicas de naturaleza no pulmonar, incluyendo la dirofilariosis, espirocercosis, endocarditis bacteriana ocasionan OH. En la evaluación radiográfica de tórax realizada solo se observo en la proyección lateral simple un patrón vascular marcado, sin evidencias de un patrón neoplásico y a nivel de miembros exostosis periosteal en huesos largos y articulaciones,

LAVC

23

hallazgos reportados en la literatura. El pronóstico de estos pacientes es de reservado a malo si no es corregida la causa primaria. 7.2 FIBROADENOMATOSIS HIPERPLÁSICA MAMARIA FELINA: REPORTE DE CASOS CLÍNICOS Y SU TRATAMIENTO CON AGLEPRISTONE (Alizin ®)

Ocando David1, Urdaneta Gabriel1, Gallardo Fanny1

1Policlínica Veterinaria Universitaria-FCV-LUZ, 2Clínica de pequeños Animales FCV-LUZ

[email protected] La Fibroadenomatosis Hiperplásica Mamaria se caracteriza por una rápida y repentina proliferación de tejido estromal y del epitelio de los ductos de una o varias glándulas mamarias. Esta patología afecta principalmente a gatas hembras jóvenes, en respuesta a excesivos niveles de progesterona endógena y/o exógena. Esta patología puede también afectar a machos enteros, desconociéndose su fisiopatogenia. Cinco pacientes felinos, hembras con edades comprendidas entre 6-10 meses de edad, fueron admitidos a la consulta externa de la Policlínica Veterinaria Universitaria (PVU) de la Universidad del Zulia por presentar inflamación de las glándulas mamarias, durante o inmediatamente después del primer celo, al examen físico se observó marcada inflamación del tejido mamario, dolor a la palpación, lesiones ulcerativas y necrosis de la piel, depresión, letargia y anorexia. Las gatas fueron tratadas con 3 inyecciones subcutáneas de Aglepristone (Alizin®), a dosis de 10 mg/kg/día, durante dos días seguidos, y luego a una tercera dosis 7 días después. La utilización del Aglepristone se realizó con el fin de revertir el efecto causado sobre dicho tejido, debido a su más alta afinidad por los receptores de progesterona, bloqueándose de esta manera la acción de la P4, sin necesidad de practicar ovariohisterectomía en las gatas. Todas las gatas presentaron remisión de los signos en el transcurso de 2-4 semanas. No se conocen otros casos de Fibroadenomatosis Hiperplasica Mamaria tratados con Aglepristone en nuestro país. 8. DR. DIONEL GARCIA BRACHO 8.1 NIVELES DE CORTISOL Y COMPORTAMIENTO REPRODUCTIVO DE VACAS MESTIZAS A PASTOREO CON ENFERMEDADES PODALES AGUDAS.

* Garcia B, Dionel., ** Hahn Martin., * Pino Disney., * Hernández Hugo., **Vivas, Isis., *** Amell Anilsa. [email protected]

LAVC

24

* Universidad del Zulia. Facultada de Ciencias Veterinarias. ** Universidad Central de Venezuela. Facultada de Ciencias

Veterinarias. *** Universidad del Zulia. Facultad de Medicina. Laboratorio de

Enfermedades Endocrino Metabólica.

RESUMEN Con la finalidad de estudiar los niveles de cortisol y el comportamiento reproductivo de vacas mestizas a pastoreo afectadas de enfermedades podales agudas, se tomaron 15 animales con claudicación aguda y 15 animales clínicamente sanos. A todos los animales se les realizó una cateterización en la vena yugular con el objeto de recolectar sangre para la determinación de los niveles de cortisol en suero y una evaluación clínica. A los 30 animales se les realizó un seguimiento de su comportamiento reproductivo hasta la preñez, donde se observaron los parámetros reproductivos parto concepción y números de servicios por concepción. Los resultados indican que las vacas a pastoreo con enfermedades podales agudas poseen niveles de cortisol más elevados que los animales clínicamente sanos con diferencias estadísticas significativas (P< 0.01), y dependiendo del tipo de lesión en cuanto a su severidad, existen diferencias estadísticas significativas (P<0.01) entre los animales que claudicaron. En los parámetros reproductivo se observó que el grupo de animales con claudicación mostró un incremento de 28 días en el intervalo parto concepción con diferencias estadísticas significativas (P<0.05), en el número de servicios por concepción se observó un ligero incremento pero sin diferencias estadísticas. Según los resultados se puede concluir que los animales con enfermedades podales agudas poseen niveles de cortisol elevado y que esa elevación depende de la severidad de la lesión, al mismo tiempo los parámetros reproductivos parto concepción y número de servicios por concepción mostraron un aumento en los animales con esta patología, lo cual podría deberse al efecto del cortisol. Palabras clave: Enfermedades podales, cortisol, reproducción, bovinos. 9. DR. EBEN SALINAS 9.1 RABDOMIOFIBROSARCOMA PERICÁRDICO: MANEJO CLÍNICO – QUIRÚRGICO EN UN SCHNAUZER DE 11 AÑOS

Salinas1, E; Dávila2, R; Ramos1, J; Vargas1, A; Victorio3, W.

LAVC

25

Resumen

Se reporta el caso de un canino Macho raza Schnauzer de 11 años de edad, con historia de progresiva letargia y marcada disnea inspiratoria, con inapetencia y pérdida de condición corporal. Se realizó un estudio completo físico-clínico así como radiológico y ecocardiográfico torácico evidenciándose moderada efusión pleura y pericárdica; se determinó por ecocardiografía de tórax derecho la presencia de una masa relacionada al pericardio y base del esternón. Se practicó una toracotomía lateral derecha y una pericardiectomía subfrénica parcial extrayéndose la totalidad de la masa pericárdica evidenciándose además infiltración neoplásica difusa torácica esternal. El diagnóstico histopatológico resultó en un Rabdomiofibrosarcoma pericárdico. La evolución post quirúrgica fue óptima y el paciente no mostró complicaciones a los estudios físico-clínico y por imágenes (radiología – ecocardiografía) a las 4, 12, 16 semanas.

Palabras claves: Toracotomía, pericardiectomía, Rabdomiofibrosarcoma, ecocardiografía

1. Medico Veterinario Ex residente CAM-FMV UNMSM

2. Medico Veterinario Especialista CAM-FMV UNMSM

3. Medico Veterinario Residente CAM-FMV UNMSM 10. DRA. ELIA SALAS 10.1 HIPERPLASIA FIBROADENOMATOSA MAMARIA EN UNA GATA: CASO CLINICO

Alicia Rubio (1), Elia Salas (1), Alfonso Chavera (2). (1) Médico Veterinario, Práctica privada, Consultorio Veterinario Dra.

Alicia Rubio. Lima, Perú, www.veterinariarubio.com.pe, [email protected],

[email protected](2) Médico Veterinário - Patólogo, FRVCS., MSC. Laboratorio de

Histología, Embriología y Patología Veterinaria, FMV, UNMSM. Lima, Perú.

ANAMNESIS Se describe el caso clínico de una gata, doméstico pelo corto de 7 años de edad, que fue atendida debido a la aparición súbita de una tumoración en la glándula mamaria torácica caudal izquierda. Se tiene como antecedente, haber recibido poligestone inyectable (progestinas) para evitar la aparición del celo, cada 6 meses durante 5 años, siendo la ultima aplicación 3 meses antes de la consulta. Se

LAVC

26

desconoce el principio activo exacto de la droga ya que la paciente era atendida en otra clínica veterinaria. SIGNOS CLINICOS, EXAMENES SOLICITADOS La gata presentaba una tumoración blanda al tacto en la glándula mamaria torácica caudal izquierda, pendulante, no adherida al tejido muscular de 2.00 x 2.00 cm. (Figura 1). Al examen clínico se encontró a la paciente en buen estado general y todas las constantes fisiológicas normales. Se aconsejó realizar una punción con aguja fina para su evaluación citológica pero el propietario optó por la intervención quirúrgica y la biopsia escisional. Se realizó un hemograma y bioquímica básicos como perfil pre quirúrgico encontrándose todos los valores dentro de los límites normales. TRATAMIENTO Quirúrgico; se le realizó una mastectomía total y ovariohisterectomía. Al proceder con la mastectomía se encontró que la masa estaba poco irrigada y no infiltrante, pudiéndosele retirar en su totalidad, siendo de color rosado oscuro y no presentó resistencia al corte (Figura 2). La pieza quirúrgica, que medía 2.00 x 2.00 cm. fue enviada para su análisis histopatológico. Al realizar la ovariohisterectomía se evidenció el cuerno derecho, engrosado y duro además de tener quistes en ambos ovarios (Figura 3). Este órgano no fue remitido a estudio histopatológico debido a la negativa del propietario. La paciente fue enviada a casa el mismo día y 7 días después fue reevaluada encontrándose todo dentro de lo normal. DIAGNOSTICO El diagnostico definitivo se realizo mediante su análisis histopatológico. La descripción histopatológica de la tumoración fue: “Tejido mamario severamente proliferado por acinos redondeados a alongados con proyecciones laterales y escasas mitosis normales. Muchos de estos acinos en hiperplasia que obliteran los lúmenes y otros en dilatación y se rodean por abundante tejido conectivo fibroso escasamente vascular y toda la glándula esta circundada por una tenue capsula fibrosa” (Figuras 4 A y B). El diagnóstico histopatológico fue: Hiperplasia fibroadenomatosa mamaria. DISCUSIÓN El diagnóstico de hiperplasia fibroadenomatosa mamaria (HFAM) se basó en los hallazgos clínicos, macro y microscópicos, además del antecedente de la aplicación de progestinas. El tratamiento típico para esta patología consiste en la ovariohisterectomía, mastectomía y cesar la terapia con progestinas.

LAVC

27

La HFAM es una proliferación no neoplásica de los ductos mamarios (epitelio, y mió epitelio) y del tejido conectivo periductal. Es una lesión hormono-dependiente en la que la progesterona endógena y la administración de progesterona exógena induce la respuesta proliferativa excesiva. Se ha documentado la aparición de HFAM, de cáncer mamario, de endometritis y de piometras como efectos secundarios a la terapia con “progestágenos”. El uso de progestinas, para prevenir la aparición del celo en las gatas, es una práctica aun muy utilizada en algunos países como el nuestro; el acetato de medroxiprogesterona y la proligestona son las de mayor uso en la ciudad de Lima. CONCLUSIONES El efecto de la estimulación mamaria secundaria a la progesterona exógena, aunque es raro, ha sido demostrado en diferentes estudios; debe ser considerado por el veterinario y conversado con el propietario, se debe recomendar la ovariohisterectomía como método para evitar celos y preñezes no deseadas. En gatas está demostrado que si la esterilización se realiza antes de los 6 meses existe una reducción del 91% en el desarrollo de tumores mamarios

FOTOS DEL CASO

Figura 1: Tumoración en la glándula mamaria toráxica izquierda

Figura 2: Imagen macroscópica de la tumoración extirpada

LAVC

28

Figura 3: Útero de la paciente con tumoración mamaria. Cuerno uterino derecho engrosado y

quistes ováricos.

Figura 4 A Figura 4 B

Figura 4: Histopatología de la hiperplasia fibroadenomatosa mamaria. A) Proliferación de acinos mamarios rodeados de moderado tejido conectivo avascular

( 10X Coloración H.E. ). B ) Hiperplasia del epitelio acinar y obliteración de su lumen ( 45X Coloración H.E. ).

BIBLIOGRAFIA

1. Amorim F, Souza H, Ferreira A, Fonseca A. Clinical, cytological and histopathological evaluation of mammary masses in cats from Rio de Janeiro, Brazil. Journal of Feline Medicine and Surgery. 2,006. 8 pp. 379-388

2. Chisholm H. Massive Mammary Enlargement in a Cat. Can Vet J. 1993. Vol 34 May. Pp. 315

3. Hayden D, Barnes D, Johnson K. Morphologic changes in the mammary gland of megestrol acetate-treated and untreated cats: a retrospective study. Veterinary Pathology, 1989, Vol 26, Issue 2. pp. 104-113

4. Hayden D, Johnston S, Kiang D, Johnson K, Barnes D. Feline mammary hypertrophy/fibroadenoma complex: clinical and hormonal aspects. Am J Vet Res. 1981 Oct; 42 (10): pp. 1699-1703

5. Intervet. Covinan, información del producto. 2,004 http://www.intervet.com.mx/productos/covinan_/020_informaci_n_del_producto.asp

6. Johnson C. Female Reproduction and Disorders of the Female Reproductive tract. En: Sherding R. The Cat Diseases and

LAVC

29

Clinical Management. WB Saunders Company, 1994. pp. 1855-1876

7. Johnston S, Hayden D, Kiang D, Handschin B, Johnson K. Progesterone receptor in feline mammary adenocarcinomas. Am J Vet Res. 1984 Feb; 45 (2). pp. 379-82

8. Loretti A, Ilha M, Ordás J, Mulas J. Clinical, Pathological and Immunohistochemical study of Feline Mammary Fibroepithelial Hyperplasia following a single injection of depot Medroxyprogesterone acetate. . Journal of Feline Medicine and Surgery. 2,005. 7 pp. 43-52

9. Loretti A, 2, Ilha M, Breitsameter I, Faraco C. Clinical and Pathological study of Feline Mammary Fibroadenomatous change associated with depot Medroxyprogesterone acetate therapy. Arq Bras Med Vet Zootec. 2,004. v. 56. n. 2, pp. 270-274

10. MacDougall L. Mammary fibroadenomatous hyperplasia in a young cat attributed to treatment with megestrol acetate. Can Vet J. 2,003; 44. pp 227-229

11. Murakoshi M, Tagawa M, Ikeda R. Histopathological Studies of Subcutaneous Implantation of Chlormadinone Acetate (CMA) for Preventing Estrus in Queens. Tokai J Exp Clin Med. 2,000 Vol 25, No. 1. pp. 7-10

12. Moore A, Ogilvie G. Mammary Tumors. En: Ogilvie G, Moore A. Feline Oncology.Veterinary Learning Systems, 2,001. pp. 355-367

13. Navarro M, Nuñez L. Neoplasias Mamarias en perros y gatos. En: Mucha C, Sorbías C, Pellegrino F. Consulta Rápida en la Clínica Diaria. Editorial Intermédica, 2.005. pp. 655-659.

14. Overley B, Shofer F, Goldschmidt M, Sherer D, Sorenmo K. Association between ovarihysterectomy and feline mammary carcinoma. J Vet Intern Med. 2,005 Jul-Aug; 19 (4): 560-3

15. Pfizer. Promone. Información del producto. 2,003 16. http://www.pfizersaudeanimal.com.br/pharmacia_produto

sPet_promonee1.asp 17. Souza T, Fighera R, Langohr I, Barros C. Hiperplasia

Fibroepitelial Mamária em Felinos: Cinco Casos. Ciencia Rural, Santa María, 2002. v. 32, n. 5 pp. 891-894

10.2 RABDOMIOSARCOMA TRANSCELOMICO INFILTRANTE A NÓDULO LINFÁTICO Y PARED GÁSTRICA EN UNA GATA: REPORTE DE UN CASO

Elia A. Salas (1), Alicia M. Rubio (1), Alfonso E.V. Chavera (2)

(1) Médico Veterinario, Práctica Privada, Consultório Veterinario Dra. Alicia Rubio. Lima, Perú.

[email protected], [email protected], [email protected]

LAVC

30

(2) Médico Veterinario - Patólogo, FRVCS. MSC. Laboratorio de Histología, Embriología y Patología Veterinaria, FMV, UNMSM. Lima,

Perú. ANAMNESIS Se describe el caso clínico de una gata doméstica europea de pelo corto de 13 años de edad, con ultimo registro de vacunación hace más de tres años aplicadas en España, la cual es tratada normalmente en la veterinaria. En la anamnesis se reporta perdida gradual de peso en los últimos meses, a criterio de los propietarios; y presencia de vómitos con pelos, líquido marrón y casi nada de alimento en las últimas dos semanas, así como también estreñimientos esporádicos. La dieta actualmente esta compuesta sólo de alimento enlatado e informan que hace unos meses no come nada de alimento balanceado seco porque lo vomitaba DESCRIPCIÓN DEL CASO Al examen la gata se encuentra clínicamente bien, observándose sólo una disminución en el de un kilo desde su último peso hace un año, por lo que se prescribe un tratamiento sintomático en base a metoclopramida (0.5 mg /Kg. c/ 12 hrs. por 5 días) y seguir dando el gel comercial que usa normalmente para el control de la bolas de pelo (Laxatone; Vetoquinol), una vez al día por 5 días. Se le recomendó reevaluarla al termino del tratamiento, y que sino mejoraba se necesitarían análisis complementarios. Veinte días después de su primera consulta la dueña refiere que la gata sigue vomitando y se decidió hacer análisis de sangre que incluían: hemograma y bioquímica básica, T4 y Fósforo, resultando la mayoría dentro de los parámetros normales, excepto un aumento del nitrógeno ureico sanguíneo (BUN) (45 mg/dl., rango referencial 10 – 30); del fósforo (7mg %, rango de referencia 2.5 – 5.6) y una leve disminución de las proteínas totales (5.8 gr. /dl., rango de referencia 6.1 – 7.9) y de la albúmina sérica (3.3 gr. /dl., rango de referencia 3.5 – 4.8). Se realizó también una radiografía abdominal (Figura 1), en la cual se observa marcada distensión del estómago y un evidente engrosamiento de la pared, paredes del colon levemente inflamadas, presencia de gas y moderada cantidad de heces. Se tuvo como diagnósticos diferenciales IBD, neoplasia gástrica y constipación. El tratamiento fue en base a cisaprida (0.5 mg. / kg. c/12 hrs. por 7 días), y continuar con Laxatone, recomendándole a la dueña una laparotomía exploratoria y biopsia debido a los posibles diagnósticos. La propietaria quiso intentar con el tratamiento conservador y avisaría evolución. Un mes después de esto se decide hacer el procedimiento, observándose a la gata con una perdida de peso mas pronunciada y a la palpación de abdomen se evidencio la presencia de un masa de aproximadamente 5 cm. de diámetro, de consistencia semidura, en área gástrica.

LAVC

31

PROCEDIMIENTO Se realizó una la laparotomía exploratoria y se observó la presencia de una masa de aproximadamente 4 – 5 cm. de largo, de color blanquecino nacarado, multiloculada con superficie erosionada, de consistencia dura al tacto que compromete la pared del estómago y presenta un crecimiento a manera de cúpula, sobre la curvatura mayor del estómago, localizándose cerca al cardias (Figura 2A). Cerca de la tumoración de mayor tamaño, se observo la presencia de tumoraciones mas pequeñas, de aproximadamente 1 a 2 cm. de diámetro compatibles con nódulos linfáticos gástricos, los cuales se encontraban envueltos por el omento mayor del estomago y adheridos a la serosa gástrica. Se extrajo una de estas tumoraciones más pequeñas que se encontraba íntimamente ligada a la tumoración de mayor tamaño, y se envió a su análisis histopatológico (Figura 3). DIAGNOSTICO Y RESOLUCION DEL CASO Los resultados histopatológicos de la muestra describen: “Rabdomiosarcoma infiltrante transcelomico a tejido adiposo mesentérico y nódulo linfático gástrico”. Se comunico a propietaria los resultados de la histopatología; decidiendo esta que por motivos personales, no sometería a gata a más análisis, cirugías, ni quimioterapia. La paciente continúo con tratamientos paliativos para los vómitos por un lapso de 2 semanas más, pero no respondía bien a estos y se iba deteriorando gradualmente. Finalmente la propietaria opto por la eutanasia, a un mes de la cirugía, encontrándose a la paciente con una marcada pérdida del peso y un aumento en el crecimiento de la tumoración, palpándose aproximadamente de 6 a 7 cm. de largo. DISCUSIÒN Y CONCLUSIONES El rabdomiosarcoma es un tumor maligno de músculo estriado esquelético y ocurre raramente en animales domésticos. Se originan a partir de: 1) las células presentes en músculo estriado, 2) las células progenitoras de músculo estriado (células mioblásticas), o 3) de las células primitivas mesenquimales capaces de diferenciarse en células de músculo estriado. Han sido observados en órganos que normalmente no hay fibras musculares estriadas como vejiga, riñón y pulmón y dependiendo de la variedad del tipo de neoplasia puede ser localmente invasivos con potencial de metástasis. El rabdomiosarcoma diagnosticado en esta gata, es una neoplasia maligna que ha afectado al tejido muscular estriado esquelético sin determinarse la zona de origen. El diagnóstico se baso en los

LAVC

32

hallazgos clínicos encontrados, apoyándose en la laparotomía, biopsia e histopatología para el diagnostico final, ya que es una lesión sumamente rara, la cual no ha sido descrita anteriormente. Se resalta la rara naturaleza de la presente patología y su comportamiento clínico, no encontrándose reportes previos similares

FOTOS DEL CASO

Fig. 1. Presencia de moderada cantidad de heces y gas, paredes del colon levemente inflamado y un

marcado engrosamiento de la pared gástrica (flechas).

Fig. 2. Laparotomía exploratoria de la paciente. Masa multiloculada en pared gástrica.

Fig. 3. Toma de biopsia. Tumoración de aproximadamente 1cm de diámetro localizada en ventral de la masa más grande.

LAVC

33

Fig. 4. Histopatología del Rabdomiosarcoma. 4A. Núcleos prominentes a bizarros y con una figura de mitosis en el campo (flecha) (100X Coloración H.E.). 4B. Coloración histoquímica que confirma la presencia de las células de músculo estriado esquelético de color rojo, flecha señala núcleo en mitosis (100X Coloración Tricómico de Masson).

BIBLIOGRAFÍA

1. Brockus, C.W; Myers, R.K. 2004. Multifocal rhabdomyosarcomas within the tongue and oral cavity of a dog. Journal Vet Pathol 41(3): 273-274.

2. Buen de Agüero, N. 1993. Trastornos del crecimiento celular. En: Trigo, F.; Mateos, A. Patología General Veterinaria. 2da Ed. McGraw-Hill Interamericana. México, D.F. p. 200

3. Chang, H. W; Ho, S. Y; Lo, Y. C; Tu, C. R; Jeng, C. H; Liu, F. I; Wang y Pang, V. F. 2006. Vaccine-associated Rhabdomyosarcoma with Spinal Epidural Inavasion and Pulmonary Metastasis in a Cat. Vet. Pathol. 43(1): 55-58.

4. Cooper, B.J; Valentine, B.A. 2002. Tumors of muscle. In: Tumors in Domestic Animals, Ed. Meuten DJ. 4th ed. p. 341– 359, 361–362. Iowa State Press. USA.

5. Couto, C. 1995. Oncología. En: Nelson, R.; y Couto, C. Pilares de medicina interna en animales pequeños. Ed. Inter-Médica. Buenos Aires, Argentina. p 805-808

6. Ferguson, D. C; Hoening, M. 2003. Endocrine system. En:

Latimer, K; Mahaffey, E; Prasse, K. Duncan and Prasse’s Veterinary Laboratory Medicine: Clinical Pathology. 4th Ed. Iowa state Press. USA. p. 279.

7. Jubb, K. V; Kennedy, P. C; Palmer, N. 1991. Patología de los Animales Domésticos. Vol. I. 3ra Ed. Hemisferio Sur, Montevideo - Uruguay. p. 233 - 234

8. Magne, M; Twedt, D. 1998. Enfermedades del estomago. En: Tams, T. R. Manual de gastroenterología en animales pequeños. Ed. Inter-Médica. Buenos Aires, Argentina. p. 182 – 184.

9. Moore, A.; Ogilvie, G. 2,001. Tumors of the alimentary tract. En: Ogilvie G, Moore A. Feline Oncology Veterinary Learning Systems. p. 283 – 284

10. Recche, A. J. Sarcoma de tejidos blandos en gatos. En III Jornadas de Actualización Felina ACHMEFE 2005.

LAVC

34

11. Robbins, S.L; Kumar, V; Cotran, R.S. 1195 Patología Estructural y Funcional. 5ta Ed. Interamericana, Madrid. p. 272-273

12. Sodikoff, C. 1996. Pruebas diagnosticas y de laboratorio en las enfermedades de pequeños animales. 2da ed. Ed. Mosby. Madrid- España.

13. Sturgess, K. 2003. Notes on feline internal medicine. 1ra ed. Iowa State Press. USA. p. 55 – 64.

14. Takahiro, A; Katsutoshi, S.; Ichiro, A.; Hiroo, H.; Tomoyuki, S.; y Koichi K. 2001. Pleomorphic Rhabdomyosarcoma in a Cow. J. Vet. Med. Sci. Vol. 63: 107-110.

15. Trigo, F. J. 1998. Patología Sistémica Veterinaria. 3ra Ed. McGraw-Hill Interamericana. México, D.F. p. 298

16. Turk, M; Gallina, A; Russell, T. 1981. Nonhematopoietic gastrointestinal neoplasia in cats: a retrospective study of 44 cases. Vet. Pathol. Sep;18(5):614-20.

17. Venco, L; Kramer, L; Sola, L. B; y Moccia, A. 2001. Primary cardiac rhabdomyosarcoma in a cat. : J. Am. Anim. Hosp Assoc. Mar - Apr;37(2):159-163

18. Willard, M. 1995.Gastropatias. En: Nelson, R.; y Couto, C. Pilares de medicina interna en animales pequeños. Ed. Inter-Médica. Buenos Aires, Argentina. p 315-316

11. DRA. GISELLA GOMEZ 11.1 Hiperparatiriodismo Nutricional Secundario en un Margay (Leopardus wiedii): Caso clínico.

Gisella Gómez ( 1) Alicia Rubio (2)

(1) Médico Veterinario, Práctica Privada, Consultora INRENA.

Egresada Segunda Especialidad en Medicina Veterinaria con Mención en Fauna Silvestre UPCH. Lima, Perú.

[email protected] (2) Médico Veterinario, Práctica privada, Consultorio

Veterinario Dra. Alicia Rubio. Lima, Perú, www.veterinariarubio.com.pe [email protected]

[email protected]

ANAMNESIS Un margay fue rescatado en un mercado en la ciudad de Pucallpa (Capital del Departamento de Ucayali, Perú). Se le encontró en una jaula para aves pequeña, con vísceras de pollo y una edad aproximada de 2 ó 3 meses. La criadora continuó alimentándolo con carne e hígado de pollo crudos y algo de plátano (banano). Al poco

LAVC

35

tiempo de tenerlo tuvo un episodio de estreñimiento, y constantemente presentaba heces con moco y sangre entera o digerida. Aproximadamente al año de edad se notó una cojera esporádica, que los miembros posteriores eran más delgados que los anteriores e incapacidad para saltar. SIGNOS CLINICOS Y EXAMENES AUXILIARES Al examen clínico se palpó una malformación en la columna a nivel coccígeo y se tomaron radiografías (Figuras 2 y 3) en donde se observó una densidad ósea muy baja (osteopenia). En la latero lateral se ve lordosis a nivel del hueso sacro y articulación coccígea, luxación de la vértebra L7 y discoespóndilosis en L6 y L7. El hueso pélvico totalmente radio lúcido mostrando una curvatura pronunciada hacia ventral. En la imagen ventro dorsal, a pesar de no poderse evaluar el hueso pélvico en su totalidad, se observa una evidente estrechez del canal pélvico. Se recomendó perfil bioquímico completo, pero no se llego a realizar. DIAGNOSTICO Y TRATAMIENTO. Estas observaciones llevaron al diagnóstico de Hiperparatiroidismo nutricional secundario (HNS) a consecuencia de la mala alimentación. Se prescribe Ketoprofeno 2 mg/kg, SID por 5 días y suplementos vitamínicos Se recomendó mejorar la dieta: combinar diferentes tipos de carnes, añadir alimento balanceado para gatos y frutas lo cual no se logró ya que el animal no aceptaba nada diferente a lo usual. Dos meses después empezó a tener cuadros de estreñimiento y retención urinaria constantes y aumento de la incapacidad para movilizarse. Seis meses después presentó diarrea severa que iba del color rojo al vino tinto, con moco La criadora decide trasladarlo a la ciudad de Lima, pero lamentablemente fallece en el viaje. La criadora no autorizó la necropsia. CONCLUSION El margay, Leopardus wiedii, (Figura 1), esta considerado dentro de CITES I (Convención sobre el Comercio Internacional de Especies Amenazadas de Fauna y Flora Silvestres), es decir que es una especie protegida por el Estado Peruano (Emmons, 1990). El mercado ilegal de fauna silvestre llevó a que este animal fuera sacado de su hábitat, alimentado erradamente, ocasionando el HNS que llevó probablemente a un megacolon y alteraciones metabólicas severas, que cuando se intentaron corregir ya no fue posible. Se debe tener y crear conciencia del daño que se genera al ecosistema del planeta con este tipo de acciones. Esta en nuestras manos intentar hacer algo.

LAVC

36

Figura 1: Margay, Leopardus wiedii

Figura 2: Imagen de la radiografía latero lateral de columna lumbar y cadera del margay

Figura 3: Imagen de la radiografía ventro dorsal de la cadera y columna lumbar del margay

Bibliografía Belligotti, V. Descalcificación felina. 2007 http://www.foyel.com/cartillas/6/descalcificacion_felina.html Bennett, D. Transtornos del sistema musculoesquelético. En: Wolf, A.; Wills, J. Manual de Medicina Felina. Editorial Acribia, España. 1993. pp 275 – 307.pp 466. CITES, 2007. http://www.cites.org/esp/app/appendices.shtml Durán, A. IVOT. DIAGNÓSTICO DE COJERAS (II). COJERAS EN PERROS JÓVENES. 2007 http://www.traumatologiaveterinaria.com/index.php?web=divulgacion/015_03.php

LAVC

37

Emmons, L. H. Neotropical Rainforest Mammals. Second Edition. Chicago Press.. USA. 1990 Guillén, F. Opciones de manejo para fauna silvestre en cautiverio. Parque de Conservación de Vida Silvestre Zoo Ave. Fundación Restauración de la Naturaleza. Costa Rica. 2,004. pp 0 – 38 Hoskins, J. Pediatría. En: Wolf, A.; Wills, J. Manual de Medicina Felina. Editorial Acribia, España. 1993. pp21 – 37. pp 466 Krakauer, A. "Leopardus wiedii" (On-line), Animal Diversity Web. 2002. http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Leopardus_wiedii.html Repsol YPF Exploración Perú, Sucursal del Perú. Estudio de Impacto Ambiental, lote 39, Loreto. Cap. 3.0. Línea de Base Ambiental. 2,006. pp 0 - 99 (INE) Instituto nacional de Ecología. ALIMENTACIÓN. México. (On-line). 2005 http://www.ine.gob.mx/ueajei/publicaciones/libros/331/aliment.html Roura, X. Societá Culturale Italiana Veterinari per Animali da Compagnia. 56th International Congress. 1 - 3 de junio 2007. Enfermedades sistémicas relacionadas con desórdenes del aparato locomotor en gatos. Rubio, A. Megacolon. En: Anuario Asociación Argentina de Medicina Felina. 2002 Sacramento Zoological Society (On Line) http://www.saczoo.com. Diciembre 2003. Tirira, D. 2007. Guia de Campo de los mamiferos del Ecuador. Ediciones Murciélago Blanco. Publicación especial sobre los mamíferos del Ecuador 6, Quito. 576 pp. Ward, A, Hunt, A. Plan de Supervivencia de la Especie : Jaguar (SSP). Pauta para el manejo de Jaguares en Cautiverio. NUTRICIÓN. Forth Worth Zoo pp 56-63. http://www.jaguarssp.org/Espa%F1ol/indice.htm

12. DRA. JANINA SOCOLOVSKI BIAVA 12.1 LAVADO BRONCOALVEOLAR ÀS CEGAS EM EQUINOS: ANÁLISE CITOLÓGICA

LAVC

38

Janaína Socolovski Biava1; Mariane Angélica Finger2; Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; José Paes de Oliveira Filho1; Adriana Spinelli Rino1;

Andreza Amaral da Silva1; Ivan Deconto3; Roberto Calderon Gonçalves4

1. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da FMVZ/UNESP-

Botucatu; 2. Aluna de Iniciação Científica da UFPR- Bolsista CNPq; 3. Docente em Medicina Veterinária da UFPR; 4. Docente em Clínica

Médica da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP Introdução: A técnica do lavado broncoalveolar (BAL) permite avaliar a viabilidade do animal para competições, o status funcional do aparelho respiratório1 e proporciona acesso seguro e não invasivo às vias aéreas distais, permitindo assim a colheita de células1,2, apresentando boa correlação com a análise histopatológica pulmonar1,3. A citologia de eqüinos sadios revela celularidade de baixa à moderada, escassez de muco e ausência de debris necróticos e fibrina. Os Macrófagos e linfócitos apresentam-se aumentados ou equivalentes, poucos neutrófilos presentes, eosinófilos ausentes e pequenas proporções de células epiteliais2

.

Objetivo: Demonstrar que a técnica de BAL é um método sensível e acessível para avaliação citológica to trato respiratório inferior de cavalos de Hipismo, podendo ser útil até na elucidação de doenças. Materiais e Métodos: Utilizou-se 15 cavalos com histórico de participação em competições de hipismo clássico da região de Curitiba, PR - Brasil. Inicialmente, foi realizada anamnese seguida do exame clínico em todos os animais para determinar o histórico destes em doenças respiratórias e seus parâmetros clínicos. Seguiu-se então com o exame endoscópico para uma avaliação mais apurada das vias aéreas. Logo após o exame físico os animais foram contidos e o BAL conduzido às cegas utilizando-se de uma sonda BIVONA®. Esta foi introduzida no trato respiratório de todos os animais até que houvesse resistência à sua penetração. Neste momento, foram infundidos 100 mL de solução fisiológica 0,9% no interior das vias aéreas e, imediatamente após a infusão, foi recuperado o máximo possível do líquido infundido com o auxílio de uma seringa descartável de 60 mL. As amostras de BAL obtidas foram encaminhadas ao laboratório, centrifugadas em citocentrífuga e coradas pela técnica de Papanicolau. A avaliação citológica foi realizada por meio da contagem diferencial de células, sendo contadas 400 células por lâmina. Com relação aos aspectos físico-químicos foram avaliados a turbidez, presença de glicose e/ou

LAVC

39

proeína e pH. Foram considerados ainda a contagem total de hemácias e células nucleadas em câmara de Neubauer. Resultados e Discussão: O exame endoscópico revelou presença de secreção nas vias aéreas de 11 animais (73,33%), entretanto não foi observada nenhuma alteração anatômica. Foram recuperados em média 33 mL do líquido infundido. Com relação aos aspectos físico-químicos, todos os BAL apresentaram aspecto variando de límpido a ligeiramente turvos, pH com média de 5,357±0,408 e ausência de glicose e proteína. A contagem média de hemácias e leucócitos foi de 81,86 μL e 42,73 μL, respectivamente. Na contagem diferencial de células foram notados macrófagos (44,68±10,88); linfócitos (45,12±12,44); neutrófilos (5,23±9,17); eosinófilos (0,5±0,68); mastócitos (0,15±0,27) e células epiteliais (0,62±0,91). Como a contagem diferencial de células pode variar em função da técnica de BAL utilizada, torna-se difícil estabelecer valores de referência. Entretanto, é unanimidade entre os autores que a contagem diferencial de células do BAL de eqüinos sadios revela predomínio de macrófagos e linfócitos2,4. Conclusão: Por se tratar de um procedimento rápido, prático, seguro e pouco invasivo, o BAL deve ser realizado com mais freqüência na clínica de equinos. A citologia realizada a partir do BAL fornece evidências claras sobre a gravidade de processos inflamatórios de etiologia alérgica, fúngica, bacteriana e parasitária e até processos físicos como a Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício. Referências 1. ERICKSON, H.H.; POOLE, D.C. Exercise-induced pulmonary hemorrhage. http//www.ivis.org2. COWELL, R.L; TYLER, R.D. Cytology and hematology of the horse. Goleta: American Veterinary Publications, 1992, 288 p. 3. BIAVA, J.S.; GONÇALVES, R.C.; et al.; Arch.Vet. Sciec., 11, 60-65, 2006. 4. HEWSON, J; VIELH; L. Sampling, Microbiology end Citology of Respiratory Tract. http// www.ivis.org, 5. WESTERMANN, C.M.; LAAN, T.T.; VAN NIEWSTADT, R.A.; BULL, S.; FINK-GREMMELS, American. Journal of Veterinary Research, 66, 1420-1424, 2005. 12.2 AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA, PRATICIDADE E EFICÁCIA DA TÉCNICA DE BIÓPSIA TRANSTORÁCICA PERCUTÂNEA PARA

LAVC

40

AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO PARÊNQUIMA PULMONAR DE OVINOS CLINICAMENTE SADIOS*

Andreza Amaral da Silva1; Roberto Calderon Gonçalves2; Danilo

Otávio Laurenti Ferreira1; Janaína Socolovski Biava3; Camila Dias Porto1; Júlio Lopes Sequeira2

1. Pós-graduando do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP – Bolsista FAPESP;

2. Docente do Departamento de Clínica Veterinária da FMVZ/UNESP-Botucatu/SP.

Introdução: As doenças que afetam o trato respiratório são consideradas a principal causa de perda na ovinocultura1, sendo responsáveis por 10 a 40% das mortes em adultos2 e por 17% das mortes no período perinatal3. A biopsia pulmonar vem sendo empregada como auxílio diagnóstico para as doenças do trato respiratório, com a efetividade confirmada na obtenção de fragmentos adequados para o exame histopatológico e microbiológico4, inclusive na espécie ovina5. Levando em conta a alta ocorrência de doenças respiratórias em ovinos é de suma importância o estudo de métodos que complementem o diagnóstico clínico e auxiliem a realização de um diagnóstico precoce. Este estudo teve por objetivo avaliar o emprego da técnica de biopsia pulmonar transtorácica percutânea em ovinos clinicamente sadios e comprovar a praticidade, segurança, rapidez e sensibilidade na colheita dos espécimes, além de avaliar as possíveis falhas e complicações decorrentes desta técnica. Material e Métodos: Foram utilizados 10 ovinos clinicamente sadios, independentemente de sexo, raça e idade, procedentes da região de Botucatu/ SP - Brasil e destinados ao abate. Os animais foram contidos manualmente e mantidos em estação durante a biopsia que foi realizada com agulha Tru-Cut semi-automática (Biomed Cateters® - BD 14X 16G) no 7º espaço intercostal direito, 5 cm acima do cotovelo. Foram avaliados o número de tentativas para a execução do procedimento e o tamanho dos fragmentos obtidos. As amostras foram encaminhadas ao Serviço de Patologia Veterinária da FMVZ/UNESP - Botucatu para a confecção de lâminas histológicas para exame microscópico do fragmento. Logo após a biópsia os animais foram submetidos a um novo exame clínico. Posteriormente ao abate, foi realizado o exame pos mortem para avaliação de complicações da técnica e das eventuais lesões provocadas. Resultados e Discussão:

LAVC

41

Todos os ovinos toleraram a técnica, sendo obtidos fragmentos pulmonares entre 4 a 17 mm, com média de 2 tentativas cada. Em 6 ovinos ocorreu elevação da freqüência cardíaca (FC) e em 2 da freqüência respiratória (FR). Os parâmetros observados voltaram à normalidade 15 minutos após a biópsia. As elevações das FC e FR, foram observadas por outros autores6,7, provavelmente secundária ao estresse provocado pela contenção e manipulação. Quatro animais apresentaram tosse logo após a execução do procedimento, entretanto esta não foi seguida de epistaxe5. Nenhum dos animais apresentou hemotórax ou pneumotórax, complicações observadas após a biopsia7. As amostras de pulmão mostraram-se adequadas para análise histopatológica. Observaram-se bronquíolos primários, terminais e respiratórios em todas as lâminas e também ductos, sacos alveolares e alvéolos isolados. Em 2 amostras constatou-se a presença de células mononucleares peribronquiolares, sendo um destes animais com lesões compatíveis com pneumonia crônica. Todas as amostras obtidas apresentaram áreas atelectásicas nas extremidades, todavia, sem comprometimento morfológico. Observou-se hemorragia dos músculos intercostais e pleura visceral em todos os animais. Conclusão: A técnica de biópsia pulmonar transtorácica percutânea foi de fácil execução, segura e eficiente na obtenção de amostras de tecido para avaliação do parênquima pulmonar. Outros estudos devem ser conduzidos para confirmar a viabilidade das amostras e a eficiência diagnóstica desta técnica também em ovinos portadores de doenças respiratórias. Referências Bibliográficas: 1. CUTHBERTSON, J.C. Vet. Rec., (112): 219-221, 1983. 2. VIEIRA, F.J.B.; TRIGO, T.F.J.; et al., Vet. Méx., 27 (2): 107-112, 1993. 3. ROOK, J.S. SCHOLMAN, G.; et al., Vet. Clin. North Am. Food Anim. Practice., 6 (3): 531-562, 1990. 4. PORTO, N. In: SILVA, L.C.C. Compêndio de Pneumologia. São Paulo: Fundação FYK, 1991. p.274-276. 5. BRAUN, U.; ESTERMANN, U.; et al., A. Vet. Rec., 146 (18): 525-528, 2000. 6. BRAUN, U.; ESTERMANN, U.; et al., J. Am. Vet. Med. Assoc., 215 (5): 679-681, 1999. 7. GERAGHTY, P.R.; KEE, S.T.; et al., Radiol., 229: 475-481, 2003. 12.3 ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DA DISTROFIA MUSCULAR NUTRICIONAL EM EQUINOS

LAVC

42

Rogério Martins Amorim1; Adriana Spinelli Rino2; Janaína Socolovski Biava2; Andreza Amaral da Silva2; Simone Biagio Chiacchio 1 ;

Alexandre Secorum Borges1; Roberto Calderon Gonçalves1

1. Docente do Departamento de Clínica Veterinária da

FMVZ/UNESP-Botucatu/SP; 2. Pós-graduando do programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da FMVZ/UNESP-

Botucatu/SP Introdução: A Distrofia Muscular Nutricional (DMN) ou doenças do músculo branco é uma afecção miodegenerativa hiperaguda, aguda ou subaguda dos músculos cardíacos e/ou esquelético causada pela carência de vitamina E e Selênio (Se). ,que acomete, potros, cordeiros e suínos com rápido desenvolvimento corporal1. A vitamina E e o selênio atuam como protetores das membranas celulares contra estresse oxidativo, mantendo a integridade da membrana celular. dos vasos sanguíneos e4. a captação de radicais livres e moduação do estresse oxidativo, prevenindo assim a DMN.Ambos evitam a formação de peróxidos 1,2,3. A DMN é caracterizada clinicamente por rigidez muscular, incoordenação motora e fraqueza que levam o animal ao decúbito. Microscopicamente observa-se necrose segmentar com calcificação de segmentos necróticos das fibras musculares1,2,3.À necrópsia observa-se acometimento bilateral da musculatura esquelética com áreas de degeneração de aspecto esbranquiçado ou acinzentado.

Objetivos: O presente trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos histoquímicos das fibras musculares de equinos acometidos pela DMN. Material e Métodos: Os fragmentos musculares foram obtidos de 5 equinos de aproximadamente 24 meses de idade, de uma mesma propriedade com sinais clínicos compatível com DMN, onde um desses apresentava-se em decúbito, por meio de biópsia percutânea por agulha tipo Bergström número 8.05 do músculo glúteo médio esquerdo, a uma profundidade de 60 mm. As amostras foram imediatamente congeladas em nitrogênio líquido, mediante prévio tratamento com talco neutro. Os fragmentos musculares foram submetidos a cortes transversais de aproximadamente 8μm de espessura em criostato a –20ºC e colocados em lâminas histológicas

LAVC

43

que foram armazenadas em freezer - 80ºC para realização das técnicas histológicas de Hematoxilina & Eosina (HE), Tricrômio de Gomori Modificado para a análise da morfologia dos diferentes tipos de fibras musculares. E histoquímicas NADH – tretrazolium redutase (NADH – TR) e Miosina ATPase a pH 9.6, as quais possibilitaram a observação da capacidade oxidativa de cada fibra, diferenciação dos tipos de fibras musculares, respectivamente. Resultados e Discussão: Os animais que não apresentaram sinais evidentes de DMN revelaram pela avaliação histológica HE e Tricômio de Gomory , fibras atróficas e angulares. As amostras do animal que se apresentava em decúbito observou-se áreas de calcificação, necrose, proliferação de colágeno, fagocitose e infiltrado inflamatório. Na avaliação histoquímica NADH e ATPase 9.6 foram encontradas alterações oxidativas, agregados subsarcolemais e fibras atróficas do tipo I (slow oxidative), respectivamente em todos os indivíduos. A DMN ocorre mais comumente em equinos criados sob manejo extensivo estando assim sujeitos à deficiência de vitamina E e Sêlenio. O tratamento com vitamina E e Selênio é bem responsivo na fase inicial da doença. As alterações observadas nas reações histoquímicas de NADH e ATPase 9.6 são possivelmente mais evidentes nas fibras musculares do tipo I, pois estão diretamente relacionadas ao estresse oxidativo decorrente do desequilíbrio do sistema anti-oxidante muscular, por conta da deficiência dos microelementos responsáveis pela integridade tecidual. Referências Bibliográficas: 1. MAAS J., PARISH S.M. & HODOPSON D.R. 1994. Miodegeneração nutricional, p.1335-1351. In: Smith B.P. (ed.) Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. Manole, São Paulo. 2. RADOSTITS, E.M., GAY C.C., et al;. 2002. Deficiência de selênio e vitamina E. Clínica Veterinária. 9 ed. Guanabara Koogan, São Paulo, p.1364-1384. 3. AMORIM, R.M., MARCONDES J.S.,et al., 2003. Distrofia muscular nutricional em bovinos. Anais 11º. Congr. Latinoamericano de Buiatria, Salvador, p.41-42. (Resumo) 4. FETTMAN, M.J. Vitamninas lipossolúveis. In: ADAMS, H.R.Farmacologia e terapêutica em veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 8 ed., 2003. Cap. 35, p. 571-586. 5. LINDHOLM, A.; PIEHL, K. Fibre composition enzyme activity and concentrations of metabolites and electrolytes in muscle of

LAVC

44

Standardbred horses. Acta Veterinary scandinavica.15, 287-309, 1974 12.4 AVALIAÇÃO CLÍNICA, ENDOSCÓPICA E CITOLÓGICA DA HEMORRAGIA PULMONAR INDUZIDA POR EXERCÍCIO (EIPH) EM CAVALOS DA RAÇA QUARTO DE MILHA (QM) SUBMETIDOS A TREINAMENTO* Janaína Socolovski Biava1; Danilo Otávio Laurenti Ferreira1; Adriana

Spinelli Rino1; Andreza Amaral da Silva1; José Paes de Oliveira Filho1; Alexander Welker Biondo2; Roberto Calderon Gonçalves3

1. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da FMVZ/UNESP-Botucatu – Bolsista FAPES; 2. Docente em Medicina Veterinária da

UFPR; 3. Docente em Clínica Médica da FMVZ/UNESP-Botucatu Introdução: A Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício (EIPH) é um processo caracterizado por apresentar sangue de origem pulmonar nas vias aéreas dos cavalos, em particular após exercício físico intenso1. A presença de sangue na árvore traqueobrônquica é o principal sinal clínico desta síndrome, afetando cavalos atletas que participam de exercícios de curto percurso e alta intensidade2. A síndrome está bem documentada em cavalos de corrida, onde a principal queixa é a incapacidade de manter desempenho atlético satisfatório durante a competição esportiva1. Embora o grau de sangramento nesses animais seja variável, até 90% dos cavalos podem apresentar EIPH3,4. Objetivos: Com a finalidade de estabelecer a incidência e intensidade de EIPH, em cavalos atletas da raça QM em treinamento para: Três Tambores (TT), Seis Balizas (SB) e Laço em Dupla (LD), e a necessidade de método diagnóstico complementar para identificar os animais sangradores, são objetivos deste trabalho: relacionar cavalos EIPH positivos pela endoscopia e contagem percentual de macrófagos com hemossiderina intracitoplasmática e pelo escore total de hemossiderina (THS) baseado na impregnação por Azul da Prússia, em citoplasma de macrófagos alveolares. Material e métodos: Foram utilizados, 60 cavalos da raça QM de Curitiba/PR, sendo 40 em treinamento para provas de SB e TT e 20 para provas de LD. Esses animais após treino de uma hora foram submetidos imediatamente ao exame clínico, e depois 30 a 60 minutos, ao exame endoscópico e citológico do lavado broncoalveolar (BAL). A presença e a gravidade

LAVC

45

da EIPH foi pesquisada à inspeção e pelo exame endoscópico5. Avaliou-se o percentual de hemossiderófagos e o escore THS para a verificação de hemorragias anteriores6. As lâminas do lavado foram coradas com Azul da Prússia para adequada avaliação dos hemossiderófagos e com Giemsa e Papanicolau, para a contagem diferencial celular do BAL. Resultados e Conclusões: Baseado nos resultados clínicos, endoscópicos e citológicos obtidos concluiu-se que a incidência de EIPH na raça QM varia com o método utilizado para detectá-la. O exame endoscópico das vias aéreas posteriores realizada entre 30 a 60 minutos após treino de uma hora não detectou a síndrome EIPH nas condições deste experimento. Em compensação a citologia mostrou uma percentagem de hemossiderófagos (22,5%) no grupo de SB e TT e (10%) no grupo LD e pelo no THS escores de 25 e 15 respectivamente. Houve alta correlação entre a porcentagem de hemossiderófagos e o THS (R =0,955).2 A coloração de Giemsa permitiu visualização, identificação e quantificação adequada dos diferentes tipos celulares. A coloração Papanicolau foi melhor que a de Giemsa para a visualização de grumos celulares, bem como da avaliação nuclear. A coloração Azul da Prússia permitiu visualização e contagem dos macrófagos alveolares contendo pigmentos de ferro intracitoplasmáticos (hemossiderófagos) com grande segurança. Referências 1. BIRKS, E. K.; DURANDO, M. M.; STEVE, M. Exercise-induced pulmonary hemorrhage. Vet. Clin. North Am. Equine Pract., v 19, p 87-100, 2003. 2. ERICKSON, H. H.; POOLE, D. C. Exercise-induced pulmonary hemorrhage. In: Equine Respiratory Disease. Ithaca, NY: International Veterinary Information Services. Disponível em: www.ivis.org 3. MOORE, B. R. Lower respiratory tract disease. Vet. Clin. North Am. Equine Pract., v 12, p 457–473, 1996. 4. BIAVA, J. S.; GONÇALVES, R. C.; et al.; Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício em cavalos de diferentes modalidades esportivas. Anais III Simpósio Internacional do Cavalo Atleta. Belo Horizonte e V Semana do Cavalo, MG. UFMG, 2007, p. 58. 5. EPPINGER, M. Hemorragia de esforço e o desempenho de equinos PSI (Equus caballus) em corridas de galope no Jockey

LAVC

46

Club do Paraná. 1990. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 6. DOUCET, M. Y.; VIEL, L. Alveolar macrophage graded hemosiderin score from bronchoalveolar lavage in horses with exercise-induced pulmonary hemorrhage and controls. 1: Journal of Veterinary Internal Medicine/ American College of Veterinary Internal Medicine. 2002 May-Jun;16(3):281-6. 13. DRA JULIANA CARDOSO CITADELLA 13.1 Contribuição ao diagnóstico da mastite caprina. California Mastitis Test (CMT) x Contagem Eletrônica de Células Somáticas (CCS)

Juliana Cristina Cardoso Citadella1, Helio Langoni2, Daniel da Silva Penachio1, Felipe Laurino3, Patrícia Yoshida Faccioli2, Aristeu Vieira da

Silva4

1. Bolsistas de Iniciação Científica FAPESP - FMVZ - UNESP/Botucatu - SP

2. Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública – FMVZ – UNESP/Botucatu – SP

e-mail: [email protected]. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq - FMVZ -

UNESP/Botucatu - SP 4. Mestrado em Ciência Animal – Universidade Paranaense –

UNIPAR – Umuarama - PR

Resumo O leite é de extrema importância na alimentação do homem como fonte de proteínas, carboidratos, gorduras e sais minerais, principalmente o cálcio. O leite caprino é indicado para crianças, idosos e pessoas debilitadas pelo seu elevado valor nutritivo. Estes fatos justificam a preocupação em obter-se um produto de qualidade nutricional e inócuo à saúde humana. A mastite é a principal afecção na pecuária leiteira, causa prejuízos pela diminuição da produção e da qualidade do leite, e ainda oferece riscos à saúde pública. A sua principal forma de apresentação nos caprinos é a subclínica, subestimada na maioria das vezes por não revelar alterações no leite. O presente estudo teve como objetivo avaliar o resultado do CMT (California Mastitis Test) como teste padrão para estimar a CCS (Contagem de Células Somáticas), comparando-se com a CCS aferida em aparelho de citometria de fluxo (Somacount-300, Bentley). Dos 689 tetos avaliados 225 foram positivos ao CMT, com diferentes

LAVC

47

graus de positividade, dos quais ocorreu isolamento bacteriano em 95. Das 96 reações 1+, 42 reações 2+ e 87 reações 3+ ao CMT, houve o isolamento bacteriano em 33 (34,37%), 18 (42,86%) e 44 (50,57%) amostras, respectivamente. Estes resultados mostram que o CMT é uma ferramenta diagnóstica que pode ser utilizada na detecção da mastite subclínica caprina, pois de acordo com o aumento do grau de reação ao CMT, observou-se concomitantemente aumento substancial na CCS de acordo com o teste de Kruskall-Wallis (p<0,0001). Observou-se ainda maior número de isolamento bacteriano, ou seja, amostras de leite com resultado microbiológico positivo de acordo com a intensidade da reação, ou grau de positividade do CMT. Conclui-se, que apesar de não ter se obtido correlação significativa entre CCS e CMT, de acordo com o coeficiente de correlação de Spearmann (p = 1,0000), mas considerando-se o significativo aumento da CCS em animais com escores de CMT mais elevados, o CMT pode ser usado para estimar a CCS, e ser recomendado no diagnóstico de mastite subclínica na espécie caprina, objetivando o controle desta afecção, para produção de leite de melhor qualidade, já que há uma correlação entre CMT, CCS e contagem bacteriana, de acordo com a literatura. 14. DR. LORETO MUÑOZ 14.1 BRONCOSCOPÍA Y LAVADO BRONQUIOALVEOLAR EN UN GATO CON TOS

Loreto Muñoz 1; Faúndez, P. 1; Heresmann, M.11 Clínica de Animales Pequeños, Facultad de Ciencias Veterinarias y

Pecuarias, Universidad de Chile.

[email protected] Caso clinico: Felino, macho, doméstico de pelo corto de 2 años de edad, de 3,8 kg de peso, outdoor, sin manejos previos. A la anamnesis está decaído y no come hace 3 días y presenta episodios de tos muy fuertes donde se ahoga. Al examen clínico se observa un gato con una condición corporal 2/5, deshidratación 8%, temperatura corporal 40,3ºC, frecuencia cardiaca 176, frecuencia respiratoria 42, tiempo llene capilar 2 seg., posición ortopnéica, reflejo tusígeno positivo, respiración por el hocico, con disnea espiratoria, a la auscultación hay sibilancias y crépitos más marcados en el hemitórax derecho y a la percusión el ruido es timpánico. La tos que presentaba era paroxística, húmeda, fuerte y durante el acceso se colocaba cianótico. Los primeros manejos fueron colocarlo en una jaula con oxígeno, colocar una vía endovenosa y administrar dexametazona (2mg/kg EV), aminofilina (5mg/kg EV), diazepam (0,5 mg/kg intrarectal) y realizar una fluidoterapia con

LAVC

48

suero fisiológico (500ml/día). Posteriormente se le realizaron radiografías de tórax, cuyos resultados fueron: hiperinsuflación en lobos derechos, focos neumónicos en lobo cardiaco y diafragmático derecho, desplazamiento caudal de línea diafragmática y aerofagia. Luego se realizó una broncoscopía bajo anestesia (premedicación con acepromazina; inducción con propofol EV y anestesia con isofluorano; previa oxigenación durante 10 minutos), con un endoscopio Storz flexible (11276B de 3,5 mm) donde los resultados del examen macroscópico fueron secreción mucosa en tráquea y bronquios, epitelio inflamado y leve hiperplasia del músculo dorsal de tráquea, se realizó además, un lavado bronquioalveolar con 2 ml/kg de suero fisiológico en el bronquio del lobo caudal derecho y se tomaron 2 muestras, una para cultivo microbiológico y su respectivo antibiograma y la otra para un examen citológico y parasitario. El resultado microbiológico indicó un abundante desarrollo de Bordetella bronchiseptica y el antibiograma (Kirby Bauer) indicó sensibilidad para enrofloxacino, cefotaxima, doxiciclina y cefradina y resistencia para sulfa-trimetropim, gentamicina y azitromicina. El examen citológico mostró como células predominantes a macrófagos, neutrófilos y eosinófilos; y abundante cantidad de neutrófilos vacuolados con bacterias en su interior, además de estar rodeados por bacterias. El examen parasitario fue negativo a Aelurostrongylus abstrusus. Con todos estos resultados el diagnóstico de este paciente fue una bronconeumonia por Bordetella bronchiseptica con un marcado componente asmático. El tratamiento instaurado fue con enrofloxacino (2,5 mg/kg/12 hrs EV), nebulizaciones cada 8 hrs durante 20 minutos (3 ml NaCl+ 0,5 ml salbutamol), dexametazona (0,5 mg/kg/24 hr EV), aminofilina (5 mg/kg/12 EV lento) y fluidoterapia endovenosa. Al 3º día de tratamiento comenzó a comer con bastante apetito y los episodios de tos comenzaron a disminuir paulatinamente, por lo tanto se fue de alta al 5º día de tratamiento con inhalaciones de salbutamol más budesonida y enrofloxacino oral para completar los 14 días de tratamiento, previo control radiográfico. Discusión La enfermedad bronquial felina es un problema relativamente frecuente en los gatos, independiente de la edad y raza; sin embargo, no existen muchos casos reportados de neumonía en esta especie. La inflamación de las vías aéreas es la responsable de las anormalidades clínicas, las cuales se ven acrecentadas cuando está involucrada una bacteria como la Bordetella bronchiseptica, la cual presenta varios factores de virulencia, como hemaglutinina, pili, toxina dermonecrótica y otros. Algunos autores la han aislado de gatos sanos, pero generalmente está involucrada en procesos patológicos y muerte en gatitos pequeños. Debido a lo anterior es de importancia

LAVC

49

realizar lavados bronquioalveolares para realizar el aislamiento bacteriano y ver su sensibilidad antimicrobiana, además de observar la citología, ya que si se acompaña de neutrófilos activos, vacuolados fagocitando bacterias, indicaría que esa bacteria esta causando el problema. La broncoscopía y el lavado bronquioalveolar son una herramienta diagnóstica de excelente rendimiento; ya que permite realizar diagnóstico de procesos infecciosos, como parasitarios y neoplásicos. Referencias

- Adamama-Moraitou,KK; et al. 2004 Feline lower airway disease:a retrospective study of naturally ocurrng cases from Greece. J Fel Med Surg 6:227-233

- Andreasen,CB: 2003 Bronchoalveolar lavage. Vet Clin Small Anim 33:69-88

- Foster, SF; et al. 2004 Lower respiratory tract infections in cats: 21 cases (1995-2000). J Fel Med Surg 6:167-180

- Speakman,AJ; et al.1999 Review Bordetella bronchiseptica infection in the cat. J Small Anim Prac 40:252-256

14.2 RINOSCOPÍAS A PERROS CON PATOLOGÍAS NASALES

Loreto Muñoz 1; Faundez,PP

.1

1 Clínica de Animales Pequeños Facultad de Ciencias Veterinarias. Universidad de Chile lmunoz @uchile.cl

Introducción: La rinoscopia es un procedimiento diagnóstico útil, ya que permite realizar una aproximación diagnóstica con la observación macroscópica de las lesiones o bien tomar muestras para el diagnóstico definitivo. Objetivos: Caracterizar a los pacientes con patologías nasales y describir los hallazgos clínico-patológicos de ellas. Material y Métodos: Los datos se obtuvieron de 21 rinoscopias realizadas en el Hospital Veterinario de la Facultad de Ciencias Veterinarias de la Universidad de Chile entre los años 2000 y 2003. Se consideraron las características del paciente, tipo de secreción nasal que presentaba y el tiempo que llevaba la patología. Se registraron los cambios

LAVC

50

macroscópicos observados al examen rinoscópico y los resultados del análisis histopatológico y cultivos micológicos. Las rinoscopias se realizaron con un endoscopio flexible Störz de 3,5 mm (11276B) ingresando por vía nasofaríngea y luego rostral. Una vez realizada ésta, se tomaron biopsias con pinza forceps y las muestras fueron enviadas para el análisis histopatológico y para el cultivo de hongos. Resultados y Discusión: Sobre las características del paciente se encontró que el 71% de los pacientes fueron machos con un promedio de edad de 4,2 años. El signo más frecuente fue la descarga nasal representada como epistaxis y el tiempo promedio de enfermedad fue de 5 meses. Macroscópicamente los hallazgos más frecuentes fueron 22% masas, 22% mucosas eritematosas, 18% turbinas irregulares y 2% cuerpos extraños. De las biopsias el 42,9% fueron neoplasias malignas, 28% pólipos, 23,8% procesos inflamatorios fúngicos y 4,8 cuerpos extraños. El organismo fúngico más frecuentemente aislado fue Aspergillus fumigatus (80%); dentro de las neoplasias predominó el Tumor Venéreo Transmisible (TVT) (77,8%).

El TVT fue aislado de machos adultos que presentaban epistaxis e incluso hemorragias; en algunos casos había deformación nasal, exoftalmo y fístulas nasales con secreción muco-sanguinolenta. Las masas, generalmente visualizadas por abordaje retrofaríngeo, eran irregulares y friables, pero en algunos casos eran lisas y duras. El mayor porcentaje de TVT se contrapone a lo indicado por la literatura, debido a las diferencias en la tenencia responsable de mascotas.

Los pacientes con rinitis fúngica, presentaron secreción serosanguinolenta, que en algunos casos era esporádica, un solo perro presentó despigmentación nasal y leve asimetría. Este organismo fúngico es el más descrito en las patologías nasales crónicas. Los pólipos fueron diagnosticados en mayores porcentajes a los descritos por la literatura, macroscópicamente se pueden observar como masas lisas y al estudio histopatológico se observa una infiltración linfocítica-plasmocítica con tejido hipertrofiado; lo que indica un proceso inflamatorio crónico pudiéndose asociar a otra etiología. Conclusión: La rinoscopía es una técnica diagnóstica útil, ya que entrega una gran cantidad de información, a través de la observación directa de las estructuras nasales; sin embargo, debe ir acompañada de estudios histopatológicos y cultivos fúngicos. En este grupo de perros se

LAVC

51

encontró con mayor frecuencia el TVT dentro de las neoplasias y el Aspergillus fumigatus dentro de los agentes fúngicos. Referencias:

• Johnson, L. 2007 Nasal discharge in the dog. The North American Veterinary Conference Proceeding pg 1272- 1273

• Knotek, et al. 2001 ACTA. VET. BRNO. (70):73-82 • King 2004 Respiratory Disease in Dogs and Cats. W.B.

Saunders, Missouri USA P665

Mylonakis,M.E., et al. 2008 A retrospective study of 61 cases of spontaneous canine epistaxis (1998 to 2001) J Small Anim Pract 49:191-196 14.3 IDENTIFICACION DE ESPECIES DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASA POSITIVO EN PIODERMAS Y OTITIS CANINA Y ESTUDIO DE SUSCEPTIBILIDAD ANTIMICROBIANA

Muñoz Loreto1; Anticevic S.1; Borie C..1; Ulloa MT2; Silva V.2; Heresmann M.1; Abusleme F1; Molina M1

1 Clínica de Animales Pequeños. Fac Cs Vet y Pec U. de Chile Casilla 2 Correo 15 La Granja Santiago,Chile

2 Programa Microbiología Micología ICBM. Fac. Medicina, U. de Chile lmunoz@ uchile.cl

INTRODUCCIÓN El género Staphylococcus está compuesto por diversas especies, que varían en su prevalencia y relevancia clínica. En perros, Staphylococcus intermedius forma parte de la microbiota cutánea, sin embargo en determinadas circunstancias, es capaz de comportarse como patógeno oportunista en infecciones dérmicas y óticas. Habitualmente se informa como especie S. aureus a aquéllas cepas que son Staphylococcus coagulasa positivo (SCP), sin embargo, existen estudios que han demostrado que estos SCP no siempre corresponden a esta especie. OBJETIVO El objetivo de este trabajo es aislar e identificar las especies de SCP de piodermas y otitis canina, y además determinar la susceptibilidad a antimicrobianos de uso habitual. MATERIAL Y MÉTODO Se realizó un estudio transversal obteniendo 160 muestras desde pacientes caninos que presentaban otitis (83) y/o pioderma (77) que

LAVC

52

fueron diagnosticados en la Facultad de Cs Veterinarias de la Universidad de Chile entre Abril 2007 y Junio del 2008. Para el aislamiento e identificación de Staphylococcus spp, las muestras fueron cultivadas en medios convencionales, observando la morfología de la colonia, tinción de Gram, tipo de hemólisis, prueba de catalasa y coagulasa. A todas las cepas coagulasa positivas se les identificó a nivel de especie mediante el Kit para identificación de Gram Positivo BBL-Cristal®, aceptando resultado de especie con un nivel de concordancia mayor al 95%. A las cepas identificadas se les realizó estudio de susceptibilidad antimicrobiana mediante el método de difusión Kirby- Bauer en agar Müller Hinton, para los siguientes antimicrobianos: oxacilina, eritromicina, clindamicina, kanamicina, tetraciclina, sulfametoxazol-trimetoprim, cefotaxima y enrofloxacino (Oxoid®), utilizando las indicaciones del CLSI 2008. RESULTADOS Y DISCUSIÓN. De 77 casos de piodermas se obtuvieron 54 cepas(70.1%), 50 cepas de S. intermedius (92.6%), 3 Staphylococcus schleiferi (5.6%) y 1 S. aureus (1.8%). La sensibilidad de S. intermedius fue para clindamicina 96%, eritromicina 96%, oxacilina 100%, cefotaxima 96%, tetraciclina 92%, kanamicina 98%, sulfametoxazoltrimetoprim 98%, enrofloxacino 98%. Las tres cepas de S. schleiferi fueron sensibles a todos los antimicrobianos utilizados en el estudio. La cepa de S. aureus presentó resistencia a: clindamicina, eritromicina, kanamicina, sulfametoxazol- trimetoprim y enrofloxacino. En otitis se obtuvieron 38 cepas de 83 casos (45.8%) de las cuales 26 correspondieron a S. intermedius (68.4%), 11 a S. schleiferi (28.9%) y 1 S. aureus (2.7%). La sensibilidad de S. intermedius fue para clindamicina 73.1%, eritromicina 69.2%, oxacilina 100%, tetraciclina 81.8%, kanamicina 73.1%, sulfametoxazoltrimetoprim 76.9%, enrofloxacino 81.8%. De las 11 cepas de S. schleiferi una presentó resistencia a clindamicina, eritromicina, kanamicina, sulfametoxazoltrimetoprim y enrofloxacino. La cepa de S. aureus presentó resistencia a clindamicina, eritromicina, kanamicina, sulfametoxazol-trimetoprim, enrofloxacino y cefotaxima. En este estudio se demostró la presencia de tres especies de Staphylococcus coagulasa positivo involucradas en patologías dérmicas de los caninos, las cuales no se pueden identificar con las pruebas de rutina utilizadas en los laboratorios. Los SPC fueron ligeramente más frecuentes en pioderma y más sensibles a los antimicrobianos estudiados. En cambio las cepas de SCP obtenidas desde otitis presentaron menor frecuencia, pero mayor resistencia a los antimicrobianos de uso habitual. CONCLUSIONES:

LAVC

53

Estos resultados avalan la necesidad de identificar las cepas de SCP a nivel de especie, fundamentalmente porque presentan diferencias en su comportamiento antimicrobiano según especie y cuadro infeccioso. Además, es importante conocer la sensibilidad antimicrobiana de las diferentes especies cómo una forma de monitorear su comportamiento en el tiempo. REFERENCIAS Loeffer, A., et al. 2007 First report of multiresistant, mecA-positive Staphylococcus intermedius in Europe: 12 cases from a veterinary dermatology referral clinic in Germany Vet dermatol 18:412-421 Medleau, L., et al. 1986 frequency and anticrobial susceptibility of Staphylococcus species isolated from canine pyodermas. Am.J.Vet.Res. 47:229-231 Schwarz, S et al. 1999 Aspects of bacterial resistance to antimicrobials used in veterinary dermatological practice. Vet. Dermatol. 10:163 - 176 Scott, J. 2005 Methicillin-resistant Staphylococcus aureus: An emerging pathogen in small animals. J.Am.Anim.Hosp.Assoc. 41:150 -157 * Financiamiento Proyectos Multidisciplinarios en Temas de Interés Nacional MULT 06/03-2 Universidad de Chile. 14.4 ESTUDIO BRONCOSCÓPICO A PERROS CON PATOLOGÍAS RESPIRATORIAS CRÓNICAS

Loreto Muñoz 1; Faundez,PP

.1

1 Clínica de Animales Pequeños Facultad de Ciencias Veterinarias. Universidad de Chile lmunoz @uchile.cl

Introducción: La broncoscopía es una herramienta que permite aproximarse a un adecuado diagnóstico en pacientes con enfermedad respiratoria crónica; mediante la observación macroscópica se puede diagnosticar patologías estructurales, procesos inflamatorios crónicos y parasitarios. Objetivos: Caracterizar a los pacientes con patologías respiratorias bajas crónicas y describir los hallazgos clínico-patológicos de ellas. Material y Métodos:

LAVC

54

Los datos fueron obtenidos de 30 broncoscopías realizadas en el Hospital Veterinario de la Facultad de Ciencias Veterinarias de la Universidad de Chile entre los años 2000 a 2003. Se consideraron las características del paciente, signos respiratorios y el tiempo que llevaba la patología. Se registraron los cambios macroscópicos observados al examen broncoscópico y los resultados del lavado broncoalveolar (citología y cultivo microbiano). Las broncoscopías se realizaron con un endoscopio flexible de 3,5mm (11276 Störz). El lavado broncoalveolar fue a través del canal de trabajo del endoscopio, a razón de 2ml/kg de solución salina estéril. Resultados y Discusión: Al analizar por sexo 63,3% de los pacientes fueron hembras con un promedio de 5,7 años. El signo más predominante fue la tos productiva, seguido de disnea espiratoria. El tiempo promedio de enfermedad fue de 1 año. Los hallazgos macroscópicos observados en la broncoscopía fueron congestión (38,5%), aumento de la mucosidad bronquial (23,1%), hipertrofia del músculo dorsal (15,4%) y nódulos epiteliales (1,3%), entre otros. Del análisis citológico de los lavados broncoalveolares, el 70 % fueron procesos bacterianos, 13,3% procesos eosinofílicos, 10% neoplásicos de origen malignos y 3,3% parasitarios. El parásito diagnosticado fue el Filaroides osleri, siendo un parásito poco frecuente, que la literatura lo describe como hallazgo de necropsia. El 100% de las neoplasias diagnosticadas fueron carcinomas. De los cultivos bacteriológicos realizados a partir de los lavados broncoalveolares, se aislaron en un 58% Pseudomona aeruginosa, 29 % Bordetella bronchiseptica, entre otros. El antibiograma de Bordetella bronchiseptica mostró resistencia en un 80% a cefradina y 70% a sulfa + trimetoprim, y 10% a Doxicilina, no presentando resistencia a azitromicina. La Pseudomona aeruginosa resultó ser altamente resistente a la mayoría de los antibióticos comúnmente utilizados y mostrando resistencia en un 50% a Enrofloxacino y 20% a Gentamicina. Conclusiones: De los procesos respiratorios crónicos se aisló con mayor frecuencia Pseudomona aeruginosa con una resistencia marcada a los antibióticos de uso frecuente en la práctica clínica. Además, se logró identificar macroscópicamente y mediante citología Filaroides osleri. Referencias:

LAVC

55

• Johnson, L. 2001 Small animal bronchoscopy. Vet Clin North Am Small Anim Pract 31:691-705.

• Johnson,L., et al. 2001 Clinical and Microbiologic findings in dogs with bronchoscopicaly diagnosed tracheal collapse: 37 cases (1990-1995). JAVMA 219:1247-1250.

• Muñoz, L., et al. 2007 Tos crónica en un perro asociado a Filaroides osleri Parasitología Latinoamericana 62: 72-75

15. DR. LUIS ANTONIO HOYOS SIFUENTES 15.1 PRIMERA DETECCIÓN HEMATOLÓGICA Y MOLECULAR DE ANAPLASMA PLATYS EN PERÚ Li, Olga (1); Hoyos, Luis (1); Calero, Leoncio (2); Asencios, Juan (2);

López Del Pino, Javier (3); Abarca, Katia (4) RESUMEN Se reporta el hallazgo del primer caso clínico canino de infección por Anaplasma platys en Perú. El animal era un canino hembra de raza Schnauzer adquirido en el extranjero, quien llegó a evaluación clínica presentando un cuadro de letargia, pirexia (39.8ºC) y postración. Al examen clínico se evidenció una marcada esplenomegalia, la cual fue confirmada mediante examen ecográfico inmediato. Se remitieron muestras de sangre con anticuagulante para la realización de hemograma y recuento plaquetario, así como la determinación en suero sanguíneo de BUN, creatinina, ALT, AST y FA. Los resultados hematológicos indicaron trombocitopenia severa (33,000/ul) y hematocrito ligeramente disminuido (36%) y resultados bioquímicos se hallaron dentro de los rangos referenciales para la especie. Por ello el diagnóstico presuntivo del caso clínico fue de Ehrlichiosis, iniciándose la terapia a base de doxiciclina, enrofloxacina, metamizol sódico y administración de solución plielectrolítica. Dos días después de la llegada del animal se solicitó un descarte de anticuerpos contra Ehrlichia canis, la cual resultó negativa, adicionalmente se realizó un segundo examen ecográfico, detectando hepatomegalia leve, esplenomegalia marcada y enteritis leve. Se realizó transfusión de sangre entera al noveno día de tratamiento, debido a la anemia y trombocitopenia persistente. Adicionalmente, se realizó un examen de médula ósea en el décimo día, determinando púrpura trombocitopénica idiopática. Los recuentos plaquetarios, así como el cuadro de anemia fueron evaluados en los días siguientes, encontrando que los niveles decrecieron gradualmente hasta llegar a 10,000 plaquetas/ul. y hematocrito de 33% en el duodécimo día de tratamiento. Finalmente, los niveles plaquetarios se elevaron a partir del décimoquinto día, en el que se halló un recuento de 180,000/ul., llegando a 280,000/ul. en el vigésimo día de tratamiento. Cabe destacar que los niveles de hematocrito y hemoglobina descendieron

LAVC

56

considerablemente, llegando al final del tratamiento a 18% y 6g/dl., respectivamente. Debido a la reciente identificación de Anaplasma platys en Chile, se enviaron muestras de sangre con anticoagulante del paciente al Centro de Investigaciones Médicas (CIM) de la Facultad de Medicina Humana de la Pontificia Universidad Católica de Chile, para la detección molecular de Anaplasma platys mediante PCR, llegando a obtener ADN de dicha bacteria en las muestras evaluadas, estando actualmente en pleno proceso de caracterización molecular (secuenciamiento genético). Este hallazgo representa el primer reporte de Anaplasma platys en caninos domésticos en Perú, bacteria intracelular trasmitida por la garrapata parda del perro (Riphicephalus sanguineus) que infecta plaquetas circulantes, ocasionando anemia y trombocitopenia severa de carácter cíclico.

(1) Laboratorio de Patología Clínica FMV-UNMSM. Lima, Perú. (2) Práctica Privada. Clínica Veterinaria El Polo. Lima, Perú. (3) Práctica Privada. Clínica Veterinaria Alcántara. Santiago

de Chile, Chile. (4) Centro de Investigaciones Médicas FMH-PUC. Santiago de

Chile, Chile. 16. DRA. MARISTELA PALHARES 16.1 ACID-BASE AND ELECTROLYTIC BALANCE IN EQUINE SUBMITTED TO VARIOUS ENEMA SOLUTIONS

MELO, U.P1; PALHARES, M.S2; FERREIRA, C3; OLIVEIRA, J4; LEME, F.O.P2; SILVA FILHO, J.M2

INTRODUCTION:

Enema solutions are used for treatment of small colon and rectum impaction in horses (White e Dabareiner, 1997; Ferreira, 2008), targeting hydration and softening of faeces (Melo et al., 2008). The colon contents in mammals are isotonic to the plasma, and the infusion of hypotonic and hypertonic solutions into the colon may cause systemic electrolytic alterations. However, isotonic solutions minimize this effect (Schmelzer et al., 2004). Hyponatremia, hypomagnesaemia e hyposmolarity are common complications in humans after use of hypotonic enemas (DiPalma et al., 2003). This

1 Aluno de doutorado – Ciência Animal – Escola de Veterinária da UFMG – Brasil – Bolsista CNPq 2 Professor – Escola de Veterinária - Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil – [email protected] 3 Aluno de mestrado – Ciência Animal – Escola de Veterinária da UFMG – Brasil – Bolsista Capes 4 Professor – Universidade Estadual de Maringá; bolsista CNPq doutorado Ciência Animal – EV/UFMG

LAVC

57

study evaluated the effect of various enema solutions on acid-base and electrolytic balance in equine.

MATERIAL AND METHODS:

Fifteen healthy adult equine were alloted into three groups of five animals each: group 1 (GI) - treated with tap water associated with neuter soap; group 2 (GII) - treated with isotonic solution (Na+: 135 mEq/l; HCO-

3: 25 mEq/l; Cl-: 110 mEq/l; K+: 4 mEq/l; Ca++: 5 mEq/l; osmolarity: 285 mosm/l; pH: 7.45); and group 3 (GIII) - treated with tap water associated with vaseline (3 liters water /liter Vaseline; osmolality: 6 mOsm/l). Three enemas were given to each animal, one every three hours. The enemas were given through gravity flow (container was positioned two meters high with an eight mm diameter catheter) in the amount of four liters of solution at 35°C. Haemogasometry was then checked using a portable device (I-Stat Cartridge EC8+, Abott Laboratories) and the serum electrolyte profile was measured with specific sets (Synerned). Samples were taken before the first enema was given (T0), one hour before the second enema (T1) and one hour after the third enema (T2).

RESULTS E DISCUSSION:

The serum concentrations of sodium, potassium, chloride, total calcium and magnesium did not differ (p>0.05) when groups were compared among each other at the same time. The average serum concentrations obtained in the animals in GI, however, showed hyponatremia, hypocalcaemia and decrease in chloride ions, but without characterizing hypocloremia. In GII e GIII decrease in potassium serum concentrations, but without characterizing hypocalemia. The solution with the least effect on the acid-base balance was the electrolytic (GII), while tap water associated with neuter soap (GI) brought about a metabolic alkalosis state characterized by increase (p<0.05) in pH and HCO3

- concentrations. The animals in GIII showed decrease (p<0.05) in TCO2, PaCO2, pH, HCO3

-, base excess and gap anion increase, between T0 and T2, despite the values keeping within physiological limits. The same pattern was observed in animals from GII, except for the pH, that showed numerical variation but did not differ (p>0.05) between T0 and T2. Although rare, the metabolic alkalosis state seen in animals from GI was followed by anion gap increase reflecting either the rise in anion or immeasurable the decrease in cations.

LAVC

58

CONCLUSIONS:

The effect of the solutions on the acid-base and electrolytic balance varied according to each solution composition. The most significant alterations were observed with the use of water and neutral soap, with the development of metabolic alkalosis, hyponatremia and hypocalcaemia, which is not recommended for use in patients with homeostatic unbalances at the risk of increasing those. It is recommended that isotonic solutions be used for causing minor systemic alterations in equine patients submitted to enemas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DiPALMA, J.A.; WOLFF, B.G.; MEAGHER, A. et al. Comparasion of reduced volume versus four liters sulfate-free eletrolyte lavage solutions for colonoscopy colon cleasing. Am. J. Gastroenterol., v. 98, p.2187-2191, 2003 FERREIRA, C.; PALHARES, M.S.; MELO, U.P. et al. Compactações do trato gastrintestinal em 64 equinos: comparação de diferentes tratamentos. In: Conferência Sul-Americana de Medicina Veterinária, 8., 2008. Rio de Janeiro, 2008. 3p. MELO, U.P; PALHARES, M.S.; FERREIRA, C. et al. Efeito de diferentes soluções de enema sobre os parâmetros clínicos de eqüinos. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v. 60, p. 525-535, 2008. SCHMELZER, M.; SCHILLER, L.R.; MEYER, R. et al. Safty and eddectiveness of large-volume enema solutions. Appl. Nurs. Res., v. 17, p. 265-274, 2004. WHITE, N.A.; DABARENER, R.M. Treatment of impaction colics. Vet. Clin,N orth. Am.:Equine Pract., v. 13, p. 243-259, 1997.

16.2 IMMUNOHISTOCHEMISTRY RETROSPECTIVE AND FECAL PCR AND SEROLOGY LONGITUDINAL STUDY OF LAWSONIA INTRACELLULARIS IN EQUINE IN THE STATE OF MINAS GERAIS - BRASIL*

GUIMARÃES-LADEIRA, C.V.5; PALHARES, M. S.6; OLIVEIRA, J. S.V.7; RAMIREZ, M.A.3; VARASCHIN, M.S.4; GUEDES, R.M.C.2

* Apoio: FAPEMIG - Brasil 5EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Brasil 6 Professor - Escola de Veterinária -Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil [email protected] 7 Aluno de graduação - Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil 4 Professor - Universidade Federal de Lavras - Brasil

LAVC

59

ABSTRACT:

Proliferative enteropathy (PE) caused by intracellular bacteria Lawsonia intracellularis, has been reported in equids in Australia, the United States, Canada and European countries, such as Switzerland and Belgium. The disease, however, has not been described in Latin American countries yet. The prevalence of the disease in equids is unknown. The main noted clinical alterations include depression, anorexia, lethargy and diarrhea, occasionally culminating in death. (Williams et al., 1996; Macedo et al., 2008). The objective of this study was to determine the occurrence of proliferative enteropathy in equids within the State of Minas Gerais through a retrospective study of the Pathology archives of the Veterinary Colleges of Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) and Universidade Federal de Lavras (UFLA), in addition to the use of PCR in fecal samples and serology.

MATERIALS AND METHODS:

The retrospective study consisted of immunohistochemical evaluation of paraffin blocks from 51 compiled cases of equids with history of enteric disorders in the Veterinary College pathology archives from 1970 to 2006 and 09 cases from UFLA, also from 1970 to 2006. Histological sections of intestine and stomach samples were prepared into silane impregnated slides and then used for immunohistochemistry (IHQ) (Guedes & Gebhart, 2003) utilizing the Labelled Streptavidina method, a polyclonal antibodies against L. intracellularis and Amino Etil-carbazol (AEC) as a chromogen . For the in vivo study, 202 animals from 13 horse farms within the State of Minas Gerais, Brazil, were evaluated. The PCR technique was used in fecal samples (Jones et al., 1993) and serology was performed using the immunoperoxidase on glass slide technique, as described by Guedes et al. (2002).

RESULTS AND DISCUSSION: No positive samples were identified in the retrospective study. Fifteen out of 202 equids (7.43%) were found to be positive by serology, with 1:60 antibodies titles. The PCR technique identified seven L. intracellularis positive animals (3.47%). Most horse PE reports in the literature are individual cases , with the exception of three outbreaks in three different horse farms in Canada (Lavoie et al., 2000). Al-Ghamdi (2003) found 50,27% (94/187) seropositive samples and 32,14% (9/28) PCR positive for L. intracellularis in feces samples,

LAVC

60

after testing samples sent to the Central Diagnosis Laboratory in Minnesota – USA. These results were far superior than the ones presented in this study. However, animals used in our study were clinically normal. CONCLUSION:

Seropositivity and bacteria fecal shedding foals in the equid population in the State of Minas Gerais indicate the presence of the agent and the possibility of infection and disease, which demands the attention of clinicians to a possible differential diagnosis for enteritis in equids. Despite the small sample size, the retrospective study in the pathology archives demonstrated that this disease has not been a cause of foal death within the cases evaluated. Serology and PCR in fecal samples techniques proved to be efficient methods for the detection of L. intracellularis exposure and infection, respectively, and these tests are available to assist veterinarians in diagnosing the disease, and making it possible to successfully treat the animals for EPE.

REFERENCES AL-GHAMDI, G. Characterization of proliferative enteropathy in horses. 2003. 157f. Tese (PhD em Clínica). Programa de pós-graduação em Veterinary Medicine, Collegue of Veterinary Medicine, University of Minnesota, Minnesota, USA. GUEDES, R.M.C.; GEBHART, C.J.; DEEN, J. et al. Validation of an imunoperoxidase monolayer assay as a serologic test for porcine proliferative enteropathy. J. Vet. Diagn. Invest., v. 14, p. 528-530, 2002. GUEDES, R. M. C.; GEBHART, C. J. Comparation of intestinal mucosal homogenate and pure culture of the homologous Lawsonia intracellularis Isolate in reproducing proliferative enteropathy in swine. Vet. Microbiol., v. 93, p. 159-166, 2003 16.3 HEMOGASOMETRY EVALUATION OF EQUINE SUBMITTED TO HEMODIALYSIS

OLIVEIRA, J.8; PALHARES, M.S.9; SILVA FILHO, J.M.2; LEME, F.O.P.2; SILVA, L.T10.; MELO, U.P.11; BRANDÃO, F.Z.12

8 Professor adjunto do Departamento de Medicina Veterinária – CAU – Universidade Estadual de Maringá; bolsista CNPq durante doutorado em Ciência Animal – Escola de Veterinária da UFMG - Brasil 9 Professor – Escola de Veterinária -Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil [email protected] 10 Residente – Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil 11 Aluno de doutorado – Ciência Animal – Escola de Veterinária da UFMG – Brasil – Bolsista CNPq 12 Professor – Universidade Federal Fluminense - Brasil

LAVC

61

INTRODUCTION:

As many in other species, equine can suffer several illness that can be treated through dialysis. (Guimarães et al., 2002). Veenman et al. (2002) demonstrated pro-inflammatory cytokines depuration through hemodialysis in equine, creating great expectations towards the use this therapy in sepsis and endotoxemia patients. The blood gas and electrolyte analysis is an important evaluation point for the dialysis technique adequation to the equine.

MATERIAL AND METHODS:

Adult crossbred mare were divided into four experimental groups containing six animals each: Group I: animals that were submitted to unilateral central catetherization (14G, 4,8 cm lengh – Angiocath-BD) and sedation protocol (control group); Group II: animals that were submitted to unilateral central catetherization with double- lumen cateter (13F, 30 cm lengh – Joline GmbH & Co) and one six hour hemodialysis session; Group III: animals that were submitted to unilateral central catetherization with double- lumen cateter (13F, 30 cm lengh – Joline GmbH & Co) and two six hour hemodialysis sessions; Group IV: animals that were submitted to bilateral central cateterism with mono- lumen (14G, 4,8 cm lengh – Angiocath-BD) and one six hour hemodialysis session. The mares from group I were reutilized in groups II and IV, after a minimum 21 day interval. The animals utilized in group III were the same ones as in group II, only 48 hours after the first dialysis session. Physical contention was used along with chemical contention using xylazine 10% (0,4 mg/kg/IV – Sedomin, Köning) and acepromazine (0,008 mg/kg/IV – Acepran, Univet). Hemodialysis was done in groups II, III and IV 30 minutes after sedation, and lasting six hours. An individual dialysis machine was used (2008-C, Fresenius Medical Care) connected to a portable water treatment unit (WTU-100, Fesenius Medical Care). Two hemodialysis machines with a 1.8 m2 exchange surface area were used serialized (Fresenius Polysulfone Capillary Dialysers, Hemoflow F8 Low Flux). Adult size blood lines specific standard concentrated hemodialysis solutions, both acidic and basic (bicarbonate) were utilized. Sodic heparin (100 UI/kg pv – primming) was used to prevent blood clotting in the circuit in 53,86 ± 18,61 UI/kg/hour doses. Hemogasometry was done with a portable device (I-Stat Cartridge EC8+, Abott) and the serum electrolite profile was obtained through specific sets (Synerned). Samples were collected before sedation, 30,60,120,240 minutes after the beginning of the dialysis sessions and 15 minutes after sessions ended.

RESULTS AND DISCUSSION:

LAVC

62

The electrolytic composition of the dialysate and the equine blood was similar. The low pH and increased PCO2 caused by decrease in respiratory frequency are explained by the use of xylazine and acepromazine. Decrease in blood bicarbonate levels was a consequence of extracelular liquid tamponing, in response to pH change, according to Carlson (1997). The base imbalance decrease during the first dialysis hour (p<0,05) happened due to the bicarbonate consumption by the extracelular liquid. The chloride concentration varied less than the sodium concentration, showing higher uniformity. This reinforces the dialysis solution adequation and confirms the alteration absence in values obtained from the anionic window. Potassium values were lowered for all groups compared to the control group (p<0,05), probably due to the use of xylazine. Calcium and magnesium concentrations decreased for all groups compared to the control group (p<0,05). Hypocalcemia and hypomagnesimia do not seem to be associated to the sedation protocol used or to the hemodialysis, and the cause to such finding is not yet clear.

CONCLUSION:

The electrolytic composition of the dialysate for humans obtained through the mixture of a concentrated standard solution to ultrapure water is adequate to be utilized in equine hemodialysis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARLSON, G. P. Fluid, electrolyte and acid-base balance. In: KANEKO, J. Clinical biochemistry of domestic animals. 5 ed. London: Academic Press, 1997. p. 485 – 515. GUIMARÃES, P. T. C; VEADO, J. C. C.; PALHARES, M. S et al. Hemodiálise em eqüino: relato de caso. In: Simpósio de nefrologia veterinária. Anais. p.71 - 74. 2002. VEENMAN, J.N.; DUJARDIN, C.L.L.; HOEK, A. et al. High volume continous venocenous haemofiltration (HV-CVVH) in equine endotoxemic shock model. Eq. Vet. J., v. 34, p. 516-522, 2002.

17. DR. PADILLA ARELLANES 17.1 ESTUDIO DE PRUEBAS DE COAGULACIÓN SANGUINEA EN VACAS LECHERAS CON LIPIDOSIS HEPÁTICA

Padilla-Arellanes S*a; Salas-García Ba; Bouda Jb;Constantino-Casas Fb

RESUMEN

LAVC

63

La lipidosis hepática es una enfermedad que se presenta con alta frecuencia en vacas lecheras posparto. El objetivo del trabajo fue comparar los analitos bioquímicos selectos y la prueba de flotación de tejido hepático con las pruebas de coagulación optimizadas para el diagnóstico temprano de alteraciones hepáticas por lipidosis. Se seleccionaron 20 vacas lecheras Holstein en las primeras 4 semanas posparto, divididas en dos grupos con base en la anamnesis, examen clínico, condición corporal, biopsia hepática para la prueba de flotación de tejido hepático (en tres soluciones de sulfato de cobre de diferentes densidades), analitos bioquímicos selectos en el suero y hemograma. El grupo testigo consistió de 10 vacas sanas con una condición corporal promedia 3.2. El grupo problema incluyó 5 vacas con lipidosis hepática ligera y 5 con lipidosis moderada con una condición corporal promedia 2.2. Para corroborar la lipidosis hepática, posteriormente se realizó examen histológico. En el plasma sanguíneo, de las pruebas de coagulación, se determinaron los valores del tiempo de protrombina (TP) y tiempo de tromboplastina parcial (TTP). El perfil hepático en el suero incluyó ácidos grasos libres (AGL), aspartato aminotransferasa (AST), creatina cinasa (CK), triglicéridos, proteína total (PT), albúmina, urea y bilirrubina total. También se realizó un hemograma completo. En el plasma no diluido (100%) y dos diluciones subsecuentes (50%, 25%) utilizando una solución al 0.9% de NaCl se determinaron TP y TTP. Los tiempos de pruebas de coagulación optimizados fueron prolongados en animales con lipidosis hepática y se encontró diferencia en el TP al 50% y 25% entre ambos grupos (P = 0.004 y P = 0.001). En otros analitos se observó diferencia en AGL, AST y albúmina, P = 0.001, P = 0.007 y P = 0.044, respectivamente. La prueba de flotación de tejido hepático y el examen histológico correspondió a tejido normal en las 10 vacas del grupo testigo. De las 10 vacas del grupo problema, 5 tuvieron flotación con la solución de 1.055 de densidad, clasificándose como lipidosis ligera y las 5 restantes, flotaron tanto en la solución con densidad de 1.055 como en la de 1.025, clasificándose como lipidosis moderada. En el examen histológico del grupo problema, 7 fueron del grado 2 o lipidosis moderada y 3 vacas con grado 3 o lipidosis severa. La revisión histológica confirmó la lipidosis hepática diagnosticada a través de la prueba de flotación. El uso de TP optimizado detecta alteraciones hepáticas tempranas en vacas lecheras que no se aprecian al utilizar el TP y TTP de manera convencional. La prueba de flotación se puede utilizar como herramienta diagnóstica de campo cuando se sospecha de lipidosis hepática. De este estudio se concluyó que la prueba de flotación de tejido hepático y los valores sanguíneos de AGL, AST, albúmina y TP optimizado son los analitos importantes para el diagnóstico de hígado graso en vacas lecheras.

aUniversidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia, Clínica Veterinaria de la Universidad Michoacana, Av. Acueducto esq Tzintzuntzan, Col Matamoros,

LAVC

64

Morelia, Michoacán, México. C.P. 58240 Tel y fax (+52) 443 324 87 98. E-mail [email protected], [email protected] bUniversidad Nacional Autónoma de México, Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia, Av. Universidad 3000, Col. Copilco, México, DF.

17.2 NEFROLITIASIS UNILATERAL EN UN PERRO SCHNAUZER

* Padilla-Arellanes S., Salas-García B.

RESUMEN Los nefrolitos son menos frecuentes que los cistolitos en animales pequeños, estos representan menos del 5% de todos los cálculos en el sistema urinario. Con frecuencia los signos clínicos son inespecíficos, pero puede encontrarse depresión, anorexia, hematuria y dolor en el flanco. No todos los nefrolitos requieren intervención quirúrgica, la extracción esta indicada cuando se presenta hidroureter o hidronefrosis. Se reporta el caso de un perro Schnauzer, hembra, de 6 años de edad con historia de anorexia, depresión y hematuria al examen físico se observó vejiga plétora, polaquiuria, hematuria, distensión y dolor en abdomen craneal. Los análisis de laboratorio reportaron leucocitosis por neutrofilia, desviación a la izquierda y linfopenia, en la bioquímica sanguínea se reportó azotemia renal e hipoglucemia, en el urianálisis se reportó infección en vías urinarias. En el estudio ecográfico se reportó nefrolitiasis en pelvicilla renal e hidronefrosis en riñón izquierdo. El estudio radiográfico mostró una estructura radio opaca correspondiendo al nefrolito observado en el ECO. El manejo consistió en dieta comercial baja en proteínas y fósforo, así como terapia de líquidos, analgésico y antibióticos. Se procedió a realizar nefrotomia extrayéndose un nefrolito de aproximadamente 2 cm de aspecto irregular. El objetivo de este trabajo es comunicar el diagnóstico y tratamiento de un paciente con nefrolitiasis. Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia, Clínica Veterinaria de la Universidad Michoacana, Av. Acueducto esq Tzintzuntzan, Col Matamoros, Morelia, Michoacán, México. C.P. 58240 Tel y fax (+52) 443 324 87 98. E-mail [email protected], [email protected]

18. DR. SAL Y ROSAS MAGUIÑA

18.1 AGRESIVIDAD CANINA POR DOMINANCIA A HUMANOS Y SU ASOCIACIÓN AL SEXO

LAVC

65

Eduardo Sal y Rosas M., MV Viviana, Fernández P.

Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Facultad de Medicina Veterinaria-Clínica de Animales Menores.

La agresividad en los perros debe entenderse, en términos

generales, como la consecuencia de la influencia de un conjunto de factores ambientales, genéticos, individuales, fisiológicos, motivacionales, instrumentales y hasta patológicos (Mentzel, 2006).

Desde el punto de vista de salud pública, muchos expertos coinciden en que las lesiones causadas por mordeduras de canes son el principal riesgo que el perro supone para las personas además de fuente de enfermedades infecciosas. La clasificación de la agresividad es importante, pues cada tipo tiene un tratamiento distinto, así se clasifican en: orgánica (debido a diversas patologías) y no orgánica (Manteca, 2002).

Agresividad por dominancia Es cuando el perro trata de ascender dentro de la manada o núcleo familiar humano, aparece una de las causas de mordida frecuente a dueños. Ocurre cuando el animal disputa recurso con un congénere o bien lo hace con el humano (Manteca, 2002). Agresividad por miedo Es dirigida hacia una persona o animal, que amedrenta al perro y este tratando de huir, alejarse o escaparse de quien lo intimide lo ataca (Askew, 2005). Agresividad territorial Se manifiesta solo hacia personas desconocidas y únicamente cuando estas entran en lo que el perro considera su territorio (Manteca, 2002).

LAVC

66

Agresividad redirigida La agresión es dirigida hacia un individuo u objeto diferente al que motiva la agresividad (Manteca, 2002). Agresividad predatoria Es la manifestación del instinto de cacería del perro (Askew, 2005). Algunos perros tiene el hábito de perseguir ciclistas o corredores (Manteca, 2002). Además de Agresividad maternal y agresividad en el juego (Pozuelos Jiménez de Cisneros, 2003). Para diagnosticar el tipo de agresividad y realizar el tratamiento más adecuado es necesario conocer con detalle el contexto en que sucedió esta y así poder tipificarla. Por ello se utilizó además el test de Overall para diagnosticar la agresividad por dominancia y conocer su intensidad. El Objetivo del estudio fue conocer si existe asociación entre el sexo del animal y el tipo de agresividad Se encuestó a los propietarios de 405 caninos machos y hembras (castrados o enteros) mayores de un año y menores de 10, no tomándose en cuenta a machos monorquideos ni criptorquideos que visitaron la CAM - FMV –UNMSM. Durante el periodo de enero a abril del 2007.

Para el análisis de datos se uso la prueba del Chi cuadrado. Se realizó a los propietarios la anamnesis para diagnosticar si su mascota presenta algún tipo de agresividad y cuál era. Así como el test de Overall si se trataba de agresividad por dominancia. Los resultados fueron 1: Que de 397 animales, no incluye a los machos castrados(8), 52 de ellos (13,1%) presentaron agresividad por dominancia; la agresividad por territorio ocupó el 2do lugar 45/397 (11,3%), la siguiente en orden decreciente fue la agresividad depredatoria con 26/397 perros agresivos (6,5%). Existiendo en estos tres casos asociación entre el sexo macho y estos tipos de agresividad. Le siguen en orden decreciente los siguientes tipos de agresividad: por miedo, por juego, maternal y redirigida.

Tabla 1 Asociación entre el sexo del animal y el tipo de agresividad Machos enteros Hembras Total P Tipo de

agresividad Si agresivo

No agresivo

Si agresivo

No agresivo

Si agresivo

No agresivo

Dominante 33 (17,1%)a

160 (82,9%)

19 (9,3 %)b

185 (90,7%)

52 (13,1%)

345 (86,9%)

p < 0.05

Territorial 30 (15,5%)a

163 (84,5%)

15 (7,4%)b

189 (92,6%)

45 (11,3%)

352 (88,7%)

p < 0.05

Depredatoria 19 (9,8%)a

174 (90,2%)

7 (3,4%)b

197 (96,6%)

26 (6,5%)

371 (93,5%)

p < 0.05

LAVC

67

Miedo 3 (1,6%)

190 (98,4%)

8 (3,9%)

196 (96,1%)

11 (2,8%)

386 (97,2%)

p > 0.05

Juego 1 (0,5%)

192 (99,5%)

2 (1,0%)

202 (99,0%)

3 (0,8%)

394 (99,2%)

p > 0.05

Maternal 0 (0,0%)

193 (100 %)

2 (1,0%)

202 (99,0%)

2 (0,5%)

395 (99,5%)

p > 0.05

Redirigida 2 (1,0%)

191 (99,0%)

0 (0,0%)

204 (100%)

2 (0,5%)

395 (99,5%

p > 0.05

2: La intensidad de la agresividad por dominancia esta influenciada por el sexo (p ‹ 0.05), donde los machos enteros son más agresivos que las hembras, con una mayor diferencia porcentual en la dominancia leve y media. No siendo así en la agresividad grave con respecto a las hembras y machos enteros. Cabe resaltar que de 397, 52 animales presentan agresividad por dominancia ( no incluye a los castrados).

Tabla 2 Asociación entre el sexo del animal y la intensidad de la agresividad por dominancia.

Sexo

No dominante Dominancia leve

Dominancia media

Dominancia Grave

Total

Hembra 185 (90,7%) 15 (7,4 %)b 1 (0,5%)b 3 (1,5%)a 204 (100,0 %) Macho entero 160 (82,9 %) 22 (11,4 %)a 9 (4,7%)a 2 (1,0 %)a 193 (100,0 %)

Total 345 (86,9 %) 37 (9,3 %) 10 (2,5%) 5 (1,3 %) 397 (100,0 %)

CONCLUSIONES

El sexo masculino esta asociado a la agresividad dominante, territorial y depredatoria, Así mismo la agresividad por dominancia es más intensa en machos enteros que en hembras. Siendo la agresividad más frecuente la de tipo dominante (50,0 %).

BIBLIOGRAFIA 1.- Askew, Henry R. 2005 Tratamiento de los problemas de comportamiento en perros y gatos. Segunda edición Inter-medica editorial. Buenos Aires Argentina 449 pp 2.- Manteca X. 2002.Etología Clínica Veterinaria. Segunda edición Editorial Multimédica Barcelona España 261 pp 3.- Mentzel R. 2006. I Curso internacional de Comportamiento Animal y Segunda Jornada de la Asociación Veterinaria Latinoamericana de Zoopsiquiatría. Lima Perú

LAVC

68

4.- Pozuelos Jiménez de Cisneros, A. 2003 La etología del perro (como entender su comportamiento). Primera edición. Editorial Ateles Madrid. España 156 pp.

19. DRA. SILVIA FRANCO ANDRADE 19.1 INTRAOCULAR PRESSURE MEASUREMENT WITH PERKINS HANDHELD APPLANATION TONOMETER IN EQUINE

Silvia Franco Andradea, Rodrigo Rolim Duartea, José Ricardo Cecílio Junqueiraa, Daniel da Silva Kupperb, Luiz Fernando Rodrigues de Pinhob, Elisabeth da Cunha Francob, Marcus Vinícius Felix Fabri

Pratavierab. aVeterinary Hospital of the University of Oeste Paulista (UNOESTE),

Rodovia Raposo Tavares, km 572, CEP 19001-970,Presidente Prudente, SP, Brazil

bFaculty of Veterinary Medicine of the University of Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP, Brasil

The glaucoma is characterized by the increase of the intraocular pressure (IOP) that in the equine the symptoms appear about IOP above 30 mmHg. Tono-Pen is the more used portable electronic applanation tonometer in Veterinary, however it possesses high cost that limits his acquisition and the popularization of this exam in the clinical routine. In the Medicine the more used portable applanation tonometer is the Perkins, which has a smaller cost than Tono-Pen, that utilizes the Goldman's methodology, consists of the instillation of anesthetic eye drops and of fluorescein eye drops for the formation of semicircles. The objective of this work was to evaluate and to validate the accuracy of the Perkins handheld tonometer in the equine IOP measurement. They were used 20 eyes of 10 newly euthanatized equine for the in situ study and 20 eyes of 10 clinically normal equine for the in vivo study. IOP readings of the in situ and in vivo studies were correlated by manometry versus tonometry. The manometry was accomplished by the cannulation of the anterior chamber by 25-gauge butterfly needle. In the in situ study curve of calibration manometry versus tonometry was determined rising the IOP artificially of 10 in 10 mmHg to reach 50 mmHg (10-50 mmHg). The mean IOP values of the ocular manometry with Perkins tonometer, in situ and in vivo studies, were compared and analyzed by paired Student t test. The level of significance of 5% was adopted. Regression lines were made for the measured IOP values of manometry versus tonometry and the determination coefficient (r2) was calculated. In the in situ study the correlation coefficient (r2) between the manometry and the Perkins tonometer was of 0.991 and the equation of linear regression was y = 0.079x + 0.57. In the in vivo study the mean values of the IOP in mmHg with the manometry

LAVC

69

was 19.6±1.3 (18.0-22.0 mmHg) and with the Perkins tonometer was 1.8±0.1 (1.6-2.0 mmHg) and corrected by the calibration curve was 16.0±1.0 (13.0-18.1 mmHg). There was an excellent correlation between the values of IOP readings by manometry and Perkins tonometer. The Perkins handheld aplanation tonometer was accurate and could be an appropriate tonometry method for measurement IOP in equine. 19.2 INTRAOCULAR PRESSURE MEASUREMENT WITH PERKINS HANDHELD APPLANATION TONOMETER IN BOVINE Silvia Franco Andradea, José Ricardo Cecílio Junqueiraa, Rodrigo Rolim Duartea, Luiz Fernando Rodrigues de Pinhob, Daniel da Silva Kupperb, Marcus Vinícius Felix Fabri Pratavierab, Elisabeth da Cunha Francob. aVeterinary Hospital of the University of Oeste Paulista (UNOESTE),

Rodovia Raposo Tavares, km 572, CEP 19001-970,Presidente Prudente, SP, Brazil

bFaculty of Veterinary Medicine of the University of Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP, Brasil

The intraocular pressure (IOP) is measured by tonometry mainly by two methodologies in the Veterinary: indentation and applanation. Actually, in the Veterinary, Tono-Pen is the more used portable electronic applanation tonometer. Unhappily the cost of this tonometer is very high what limits his acquisition. In the Medicine, the more popular portable applanation tonometer is the Perkins that uses the Goldman's methodology that consists of the instillation of anesthetic eye drops and of fluorescein eye drops for the formation of semicircles. This tonometer has a smaller cost than Tono-Pen, and could be a cheaper alternative for the IOP routine exam in the Veterinary; however there are few studies of this instrument in the domestic animals. The bovine eyes are very used as experimental model in vitro or in situ studies, due to the ocular physiology to be quite similar to the human and in vivo for study of drugs that affect the IOP. The objective of this work was to evaluate and to validate the accuracy of the Perkins handheld tonometer in the measurement of the IOP in bovine. They were used for the in situ study 20 eyes of 10 newly euthanatized bovine and for the in vivo study 20 eyes of 10 clinically normal bovine. IOP readings of the in situ and in vivo studies were correlated by manometry versus tonometry. The manometry was accomplished by the cannulation of the anterior chamber by 25-gauge butterfly needle. In the in situ study curve of calibration manometry versus tonometry was determined rising the IOP artificially of 10 in 10 mmHg to reach 50 mmHg (10-50 mmHg). The mean IOP values of the ocular manometry with Perkins tonometer, in situ and in vivo studies, were compared and analyzed by paired Student t test. The level of significance of 5% was adopted. Regression lines were made for the measured IOP values of

LAVC

70

manometry versus tonometry and the determination coefficient (r2) was calculated. In the in situ study the correlation coefficient (r2) between the manometry and the Perkins tonometer was of 0.986 and the equation of linear regression was y = 0,0887x + 0.1351. In the in vivo study the mean values of the IOP readings in mmHg with the manometry was 19.7±1.2 (18.0-22.0 mmHg) and with the Perkins tonometer was 1.8±0.1 (1.6-2.0 mmHg) and corrected by the calibration curve was 19.1±1.6 (16.5-21.0 mmHg). There was an excellent correlation between the IOP readings values by manometry and Perkins tonometer. The Perkins handheld aplanation tonometer showed accuracy for IOP measurement in bovine. 19.3 INTRAOCULAR PRESSURE MEASUREMENT WITH PERKINS HANDHELD APPLANATION TONOMETER IN DOGS

Silvia Franco Andradea, Tatiana Cremonezib, Cristiane Aparecida Miranda Zachib, Caroline Ferreira Lonchiatib, Juliana Dalarrosa

Amatuzzib, Keila Priscilla Sakamotob, Paulo Augusto de Arruda Melloc

aDepartment of Small Animal Medicine of Veterinary Hospital of the University of Oeste Paulista (UNOESTE), Rodovia Raposo Tavares, km

572, CEP 19001-970,Presidente Prudente, SP, Brazil bFaculty of Veterinary Medicine of the University of Oeste Paulista,

Presidente Prudente, SP, Brasil cDepartment of Ophthalmology of the University Federal of São Paulo

(UNIFESP), São Paulo, SP, Brazil The glaucoma is one of the most important ocular diseases in dog characterized by increase of the intraocular pressure (IOP) incompatible with the normal functions of the eye. The IOP is measured by tonometry mainly by the applanation method. The Tono-Pen is the portable electronic applanation tonometer more used in the Veterinary. Unhappily the cost of this instrument is very high what limits his acquisition. In the Medicine, the more popular portable applanation tonometer is the Perkins that uses the Goldman's methodology that consists of the instillation of anesthetic eye drops, because the contact of the instrument in the cornea, and of fluorescein eye drops for the formation of semicircles. This tonometer has a cost on average five times smaller than Tonopen, and this could be an interesting alternative for the IOP exam in the Veterinary, however until the present moment there is no studies of the use of this tonometer in dogs. The objective of this work was to calibrate and validate the Perkins handheld tonometer in dogs comparing the IOP values of the invasive ocular manometry (that shows the real IOP) with the aplanation tonometer. Ocular manometry and Perkins tonometer was used for in situ study in 20 eyes of 10 newly euthanatized dogs and for in vivo study in 20 eyes of 10 clinically normal and anesthetized dogs with 0.5 mg/kg i.v. of diazepam and 25 mg/kg i.v. of tiopental sodic. The manometry was accomplished

LAVC

71

by the cannulation of the anterior chamber by 25-gauge butterfly needle. In the in situ study curve of calibration manometry versus tonometry was determined rising the IOP artificially of 5 in 5 mmHg to reach 50 mmHg (5-50 mmHg). The mean IOP readings of the ocular manometry with Perkins tonometer, in situ and in vivo studies, were compared and analyzed by paired Student t test. The level of significance of 5% was adopted. Regression lines were made for the measured IOP values of manometry versus tonometry and the determination coefficient (r2) was calculated. The correlation coefficient (r2) between the manometry and the Perkins tonometer was 0.982 and the corresponding linear regression equation was y = 0.0893x + 0.1105 in the in situ study. The mean IOP readings in mmHg with the manometer was 14.5±2.8 (9.0-18.0 mmHg) and with the Perkins tonometer was 1.5±0.3 (1.0-1.7 mmHg) and corrected by the calibration curve was 15.3±2.9 (10.0-17.8) in the in vivo study. There was an excellent correlation between the IOP readings values by the direct ocular manometry and Perkins tonometer. It was conclude that the Perkins handheld tonometer is an accurate instrument for the IOP measurement in dogs and it could be a new alternative for the diagnosis of the glaucoma in the veterinary ophthalmology.

LAVC

72